Recortes 173 09 09 2013

Recortes nº 173 Índice – 09 de setembro de 2013  Efeito do congestionamento e capacidade rodoviária nos portos  Venda de veículos automóveis crescem 4,9%  Porto de Setúbal cresce 42%  APSS apoia Mundiais de Pesca  APSS, REFER e SAPEC desenvolvem estudo para a ligação ferroviária à Termitrena  Porto de Lisboa cresce de 36,5% na movimentação de granéis sólidos em agosto  Contentores perdem força em Leixões  Portos e infra-estruturas devem marcar agenda da concorrência em 2014  A Lisnave e o Cluster do Mar Português

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Cargo News, 5 de setembro de 2013

Efeito do congestionamento e capacidade rodoviária nos portos No seu novo artigo publicado no volume 40 da edição de Setembro de 2013 da revista Maritime Policy & Management, Yulai Wan , Anming Zhang e Andrew Yuen analisam detalhadamente o tema do efeito do congestionamento e da capacidade rodoviária no movimento de contentores e na concorrência inter-portuária.

Consideram que os carregadores e os armadores procedem a um processo de seleção dos portos também com base nos atributos deste relativamente à componente terrestre, em especial o transporte

terrestre,

a

proximidade

ao

hinterland,

o

congestionamento rodoviário e a capacidade das estradas de acesso.

Os respetivos estudos incidiram sobre os portos dos Estado Unidos: Baltimora, Boston, Charleston, Hampton Roads, Jacksonville, Los Angeles, Maiami, NYNJ, Oakland, Portland e Sea Tac, entre 1982 e 2010.

Os resultados apontam para o facto de o movimento de contentores dos portos estar significativamente associado em termos estatísticos com os atrasos por congestionamento rodoviário nas suas estradas urbanas de acesso, bem como com os congestionamentos nos acessos dos portos rivais.

Especificamente, o aumento de 1% no congestionamento rodoviário de um porto implica uma redução de 0,9% a 2,48% no movimento de contentores desse porto, enquanto o crescimento de 1% no congestionamento rodoviário de um porto rival implica um aumento no movimento de contentores em 0,62% a 1,69%.

Verificaram ainda que uma maior capacidade rodoviária urbana está positivamente relacionada com o movimento dos portos próximos e negativamente relacionada com os portos rivais.

Fonte: Rodrigue

http://people.hofstra.edu/geotrans/eng/ch4en/conc4en/portsiteconstraints.html

Daqui resulta que a necessidade de ação do porto para aumentar a sua competitividade dever passar também pela melhoria das suas acessibilidades terrestres, em especial rodoviárias, compensando também com as acessibilidades ferroviárias e fluviais.

O tema das acessibilidades terrestreste portuárias é uma questão fundamental à competitividade dos portos. A vertente das acessibilidades terrestres é uma questão considerada muito importante para estender o hinterland a maiores distâncias, contribuindo para um maior desempenho dos investimentos que tenham sido realizados nos portos.

A dimensão do hinterland terrestre e da área de influência do porto está condicionada pelos custos de transporte, pelo número de alternativas, capacidade das vias, custos e qualidade dos prestadores de serviços de transportes, pela qualidade da via e pelo seu custo de utilização, pela integração direta do porto com as redes de transporte sem congestionamentos e pela interligação entre as vias rodoviárias, ferroviárias e fluviais.

A dimensão do hinterland está assim determinada pela acessibilidade terrestre ao porto e condiciona, por sua vez, a capacidade de crescimento do porto e o seu desempenho em termos absolutos e relativos.

A Massificação das acessibilidades, implica a criação de corredores específicos rodo ou ferroviários, não congestionados, para centros de distribuição no hinterland.

Fonte: Rodrigue http://people.hofstra.edu/geotrans/eng/ch4en/appl4en/inland_massification.html Turner, Windle e Dresner (2004) estudaram o impacto das acessibilidades terrestres e marítimas e Gaur (2005) identificou seis fatores que afetam o desempenho do porto, entre eles a conectividade com o hinterland.

As acessibilidades são a entrada e a saída do porto, que permitem que os fluxos sejam realizados de forma mais eficiente, sendo fator que parece ser determinante na escolha do porto e, assim, está relacionado com o desempenho portuário.

Expresso Economia, 7 de setembro de 2013, pรกg. 19

Sem Mais Jornal, 7 de setembro de 2013, pรกg. 15

Sem Mais Jornal, 7 de setembro de 2013, pรกg. 16

Websails.pt, 5 de setembro de 2013 APSS, REFER e SAPEC desenvolvem estudo para a ligação ferroviária à Termitrena

A APSS – Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra, S.A., a Rede Ferroviária Nacional, REFER E.P.E e a SAPEC, Parques Industriais, S.A. assinaram um protocolo que tem por objetivo a promoção e o desenvolvimento de um Estudo de Viabilidade Económico- Financeira, Técnica e Operacional para a ligação ferroviária entre a estação de Praias Sado e os terminais Teporset e Termitrena, na Península de Mitrena.

A ligação ferroviária aos terminais portuários Termitrena e Teporset, que movimentam cerca de 2 milhões de toneladas anualmente, poderá potenciar a competitividade do Porto de Setúbal, através do aumento da intermodalidade marítimo-ferroviária, e alargar o seu hinterland, a par do desenvolvimento sustentável dos transportes e das cadeias logísticas, criando valor para as empresas parceiras do porto. fonte. APSS

Cargo News, 5 de setembro de 2013

Porto de Lisboa cresce de 36,5% na movimentação de granéis sólidos em agosto O porto de Lisboa resgistou pelo segundo mês consecutivo um crescimento acima dos 30% na movimentação de granéis sólidos, correspondendo em agosto a 36,5%, de acordo com números provisórios já apurados.

Em agosto foram movimentadas mais 117 000 toneladas, comparativamente com igual período de 2012, tendo-se registado um forte contributo da movimentação de granéis agro-alimentares, que representam mais de 67%.

O crescimento no mês de agosto, veio reforçar o aumento da quantidade de granéis sólidos movimentados que já se registava, em termos acumulados, situando-se agora nos 8,5%.

Transportes & Negócios, 9 de setembro de 2013

Contentores perdem força em Leixões Nos primeiros oito meses do ano, Leixões movimentou 398 410 TEU, mais 2,9% do que o registado no mesmo período de 2012, o ano de todos os recordes.

Em Agosto, a TCL processou 51 203 TEU, um resultado em linha (0,2% abaixo) com o conseguido há um ano, quando a produção atingiu um crescimento de 26%.

Depois de um arranque de 2013 muito forte, este é o segundo resultado mensal a evidenciar um abrandamento do mercado ou, numa perspectiva mais optimista, um desacelerar do crescimento da movimentação de contentores em Leixões.

Resta esperar para ver como se irá comportar a TCL no que resta o ano, sendo certo que os últimos meses de 2012 foram absolutamente excepcionais por força da greve dos estivadores de Lisboa.

Diรกrio Econรณmico, 9 de setembro de 2013, pรกg. 8

Cluster do Mar, setembro de 2013, pรกg. 50 a 53