Recortes 194 14 10 2014

Recortes nº 194 Índice – 14 de outubro de 2014  Comunidade Portuária de Setúbal também está contra terminal no Barreiro  CPS contra terminal no Barreiro  Operadores do Porto de Setúbal contra terminal no Barreiro  Porto de Lisboa perde tráfego e recua para níveis de há doze anos  APL

estudou

quatro

locais

para

novo

terminal

de

contentores  Granéis líquidos crescem 3% no Porto de Lisboa  Porto de Lisboa cresce 3% nos granéis líquidos  Impasse, indecisão ou outra coisa qualquer  Delegação de Moçambique visita porto Sines  Sines

recebe

Directora

Nacional

Moçambique  APS presente na Mar Algarve Expo

APSS, SA Praça da República 2904-508 Setúbal Portugal Nº Reg. Comercial e NPC: 502256869

Tel.: +351 265 542000 Fax: +351 265 230992 Sítio Internet: www.portodesetubal.pt Email: geral@portodesetubal.pt

de

Combustíveis

de

 TLC cresceu 14,6% no mês de setembro  Portos: Carga contentorizada ajuda a crescimento de 2,2% até agosto  Portos e rodovia em queda no 2T; ferrovia cresce  Portos portugueses movimentam menos mercadorias no segundo trimestre  Europa recua na liberalização dos serviços portuários

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Cargo News, 13 de outubro de 2014

Comunidade Portuária de Setúbal também está contra terminal no Barreiro Depois da Comunidade Portuária de Lisboa ter enviado uma carta ao Governo, criticando a possibilidade de um avanço para a construção do novo terminal de contentores no Barreiro, eis que a Comunidade Portuária de Setúbal também se manifesta contra.

Em comunicado, a Comunidade Portuária de Setúbal lembra o subaproveitamento do porto de Setúbal, apresentando-o como a alternativa ideal a uma construção de um novo terminal de contentores no Barreiro.

Assim, a Comunidade Portuária de Setúbal aponta baterias ao estudo comparativo que foi feito, recordando que esse tipo de análise deve "incluir a oferta existente na região" da Grande Lisboa. E vai mais adiante, frisando que qualquer estudo comparativo deverá ser realizado "a um nível superior", no âmbito do IMT ou da própria Secretaria de Estado.

No mesmo comunicado, a CPS destaca a "ampla capacidade instalada, disponível e subaproveitada já existente no porto de Setúbal", assim como as "ligações rodo e ferroviárias e boas acessibilidades marítimas, com capacidade de resposta aos mesmos objectivos".

Assim, entende que estas condições exigem "uma rigorosa análise comparativa não só das capacidades existentes, mas sobretudo das vantagens e desvantagens em rentabilizar estruturas já disponíveis, ainda que passíveis de algumas melhorias a custo reduzido, versus novas construções com custos de investimento globais e de manutenção incomensuravelmente superiores".

"Porque a actividade portuária é fortemente sensível aos benefícios de escala e existindo já no porto de Setúbal uma infra-estrutura com ampla capacidade disponível para servir quer o mercado actual quer o esperado aumento do tráfego de contentores afecto à região da grande Lisboa, entendemos ser Setúbal a opção mais adequada e a mais competitiva para dar cabal resposta àquela tendência de crescimento", acrescenta o comunicado.

"A existir algum potencial na opção Barreiro, deverá ser resguardado para e quando houver aumento da procura que justifique uma nova construção em infra-estruturas portuárias de raiz", salienta ainda.

"Factores de custo associados a dragagens de manutenção e a impactos ambientais de elevada relevância terão sempre de ser rigorosamente equacionados, de modo à salvaguarda de decisões mais realistas e dimensionadas às nossas melhores opções estratégicas", conclui.

Transportes em Revista, 13 de outubro de 2014

Comunidade Portuária de Setúbal

CPS contra terminal no Barreiro A Comunidade Portuária de Setúbal (CPS) revelou, em comunicado, que está contra a construção do Terminal de Contentores no Barreiro. A CPS defende que qualquer estudo comparativo que envolva a região da grande Lisboa, em matéria de infraestruturas portuárias, deve "incluir a oferta existente na região" e que deverá ser realizado "a um nível superior", no âmbito do IMT ou da própria Secretaria de Estado.

A Comunidade Portuária de Setúbal destaca a "ampla capacidade instalada, disponível e subaproveitada já existente no porto de Setúbal", assim como as "ligações rodo e ferroviárias e boas acessibilidades marítimas, com capacidade de resposta aos mesmos objetivos". Por outro lado afirma ainda que "a existir algum potencial na opção Barreiro, deverá ser resguardado para e quando houver aumento da procura que justifique uma nova construção em infraestruturas portuárias de raiz", até porque “a atividade portuária é fortemente sensível aos benefícios de escala e existindo já no porto de Setúbal uma infraestrutura com ampla capacidade disponível para servir quer o mercado atual quer o esperado aumento do tráfego de contentores afeto à região da grande Lisboa, entendemos ser Setúbal a opção mais adequada e a mais competitiva para dar cabal resposta àquela tendência de crescimento".

Concluindo, a CPS refere também que “fatores de custo associados a dragagens de manutenção e a impactos ambientais de elevada relevância terão sempre de ser rigorosamente equacionados, de modo à salvaguarda de decisões mais realistas e dimensionadas às nossas melhores opções estratégicas".

Logística & Transportes Hoje, 13 de outubro de 2014

Operadores do Porto de Setúbal contra terminal no Barreiro A Comunidade Portuária de Setúbal considera que qualquer estudo comparativo que envolva a região da grande Lisboa, em matéria de infraestruturas portuárias, deve "incluir a oferta existente na região". A reação surge depois de terem sido divulgadas algumas notícias que dão conta do estudo da Administração do Porto de Lisboa, que apontou o Barreiro como opção para o projeto de construção de um novo terminal de contentores.

Em comunicado, os operadores do porto de Setúbal destacam a "ampla capacidade instalada, disponível e subaproveitada já existente no porto de Setúbal", assim como as "ligações rodo e ferroviárias e boas acessibilidades marítimas, com capacidade de resposta aos mesmos objetivos".

A CPS defende ainda que "porque a atividade portuária é fortemente sensível aos benefícios de escala e existindo já no porto de Setúbal uma infraestrutura com ampla capacidade disponível para servir quer o mercado atual quer o esperado aumento do tráfego de contentores afeto à região da grande Lisboa, entendemos ser Setúbal a opção mais adequada e a mais competitiva para dar cabal resposta àquela tendência de crescimento".

Para os operadores de Setúbal, "a existir algum potencial na opção Barreiro, deverá ser resguardado para e quando houver aumento da procura que justifique uma nova construção em infraestruturas portuárias de raiz".

Di谩rio Econ贸mico, 14 de outubro de 2014

Di谩rio Econ贸mico, 14 de outubro de 2014

Transportes em Revista, 13 de outubro de 2014

Entre janeiro e agosto de 2014

Granéis líquidos crescem 3% no Porto de Lisboa O porto de Lisboa registou, entre janeiro e agosto de 2014, um crescimento de três por cento no segmento dos granéis líquidos, comparativamente com igual período do ano anterior.

Segundo a administração portuária da capital os terminais que contribuíram para este crescimento foram, o Terminal Multiusos do Poço do Bispo, o Terminal de Combustíveis do Porto dos Buchos, o Terminal do Barreiro, Terminal de Granéis Líquidos do Barreiro e o Terminal de Líquidos da Banática, com aumentos respetivamente de, 200 por cento, 60 por cento, 34 por cento, 22 por cento e 11 por cento.

O porto de Lisboa refere ainda que “dispõe de vários terminais para a movimentação de granéis líquidos especializados neste segmento de carga, destacando-se os produtos petrolíferos e os óleos alimentares”.

Logística & Transportes Hoje, 13 de outubro de 2014

Porto de Lisboa cresce 3% nos granéis líquidos O Porto de Lisboa registou no segmento dos granéis líquidos um crescimento de 3% no que diz respeito aos valores acumulados desde o início do ano até final de agosto.

Os terminais que contribuíram para este crescimento foram o Terminal Multiusos do Poço do Bispo, o Terminal de Combustíveis do Porto dos Buchos, o Terminal do Barreiro, Terminal de Granéis Líquidos do Barreiro e o Terminal de Líquidos da Banática, com aumentos de 200%, 60%, 34%, 22% e 11%, respetivamente.

Cargo News, 13 de outubro de 2014

Impasse, indecisão ou outra coisa qualquer Pode parecer uma abordagem demasiada simplista, quando se trata, não de uma coisa qualquer, mas de uma coisa deveras importante para o desenvolvimento do país. Trata-se da ligação ferroviária do Porto de Sines à Europa, mais precisamente duma ligação efetiva, destinada a mercadorias, que é preciso concretizar de forma continuada, entre Sines e Elvas/Caia.

Certo é que há uma ligação, mas que é longa e demorada, via Entroncamento, através da Linha do Leste, com um total de 452 km, não eletrificada na sua maior parte e que, tem um tempo médio de percurso de cerca de 8 horas. A qual se julga ineficiente para corresponder à ambição da conquista de mercados na região de Madrid, não nos permitindo ser competitivos face aos portos espanhóis.

Esta constatação confrontada com a necessidade de se construir essa ligação mais rápida e competitiva tem motivado sucessivas manifestações de intenção, atravessando o mandato dos diferentes governos, há mais de 15 anos. E no entanto, continua no plano de intenções e não há meio de se concretizar.

Recentemente, duma forma tímida, o atual governo considerou este projeto como sendo a 25ª prioridade apontada pelo GTIEVA – Grupo de Trabalho para as Infraestruturas de Elevado Valor Acrescentado, integrando o PETI – Plano Estratégico para os Transportes e Infraestruturas. Talvez, ao que julgamos, suportado por estudos elaborados pela REFER, que apontam para a falta de viabilidade financeira deste investimento, embora com sustentabilidade económica, em muito suportada pelos benefícios decorrentes dos impactos positivos em termos ambientais e no domínio do desenvolvimento regional.

Acabámos de ter conhecimento dum estudo elaborado por um grupo de sábios, pessoas de reputado prestígio e grande experiência profissional e política, mais ou menos enquadrados numa ideologia de centro-esquerda e com pensamento keynesiano, que deixam antever na sua douta opinião, o seguinte: “Projetos de investimento na melhoria dos interfaces com a ferrovia devem ser considerados quando se mostre exequível obter custos integrados inferiores aos da rodovia”; “Contudo, os atuais diferenciais de fretes para navios de diferentes tonelagens e os custos dos vários segmentos de transporte terrestre, incluindo os intermodais, levantam muitas dúvidas sobre a competitividade das hipóteses que têm sido avançadas para a movimentação de granéis e contentores. Com os números que dispomos parece pouco provável conseguirmos vantagens para destinos além-Espanha e, mesmo para este país, há que contar com forte concorrência de portos espanhóis bem equipados, com capacidade disponível e protegidos por constrangimentos

dificilmente removíveis (como seja a rigidez na utilização transfronteiriça de tripulações e de equipamento de tração ferroviária). Dado o volume de investimentos envolvidos, especialmente em infraestruturas ferroviárias, e a incerteza dos resultados (flutuações frequentes e significativas nos fretes marítimos tornam os retornos muito aleatórios), é sensato exigir uma fundamentação consistente, realista e independente (isto é, feita por quem não tem interesse nos correspondentes fornecimentos) para justificar a atribuição de fundos ou garantias públicas.”

Tendo presente este caldo de opiniões, adensa-se a incerteza de que possa ser construída uma ligação ferroviária para mercadorias, entre o Porto de Sines e Elvas/Caia, moderna e eficiente, mais curta e célere, que permita ganhos de competitividade em relação aos portos espanhóis.

E no meio deste impasse, indecisão ou de outra coisa qualquer, atrevemo-nos a sugerir que ao menos se faça, e é urgente, o troço entre Évora e Elvas/Caia (89,5 Km com um investimento estimado de 220 Milhões de euros), o qual já nos permitia ganhos substanciais em tempo e distância (menos cerca de 125 km, correspondendo a menos 2 horas). Permitia-nos, no curto prazo, poder corresponder a um setor agrícola exportador da Extremadura espanhola, que revela bastante vitalidade.

Não nos percamos em impedimentos vários, de qualquer natureza, no traçado da via que estando construída pode e deve ser melhorada. Nem tão pouco em repor a questão do ótimo no trajeto total, enrolados na discussão se devemos ir via Poceirão ou se será mais conveniente fazer uma ligação nova entre Grândola e Évora.

Mesmo sabendo da tal falta de viabilidade financeira deste projeto e duvidando de algumas valorações que contribuem para a sua viabilidade económica, quebre-se este impasse, não se pactue com mais indecisão e faça-se. Esta é uma obra que só poderá ser realizada com o contributo de fundos comunitários e de fundos públicos, não remeta como desculpa para a esfera do investimento privado.

Não se crie mais um costumeiro ciclo vicioso: Não se constrói a ferrovia porque não temos volume e capacidade; não podemos aumentar volume e capacidade porque não temos ferrovia.

José António Contradanças - economista -

Transportes em Revista, 13 de outubro de 2014

Combustíveis

Delegação de Moçambique visita porto Sines O porto de Sines recebeu uma delegação da Direção Nacional de Combustíveis de Moçambique que visitou o complexo portuário e industrial de Sines com o intuito de tomar conhecimento da evolução do setor dos combustíveis em Portugal. Liderada por Felisbela Cunhete, diretora Nacional de Combustíveis do Ministério da Energia de Moçambique, a delegação integrou ainda dois técnicos do Ministério da Energia de Moçambique, bem como representantes das empresas Petromoc – Petróleos de Moçambique e Imopetro - Importadora de Combustíveis e Petróleo de Moçambique.

Após uma visita à Refinaria de Sines, Eduardo Bandeira, Administrador da APS recebeu a comitiva e apresentou as principais características do porto de Sines, realçando o seu papel enquanto “principal porto energético do país”. A administração explica ainda que o “Terminal de Granéis Líquidos do Porto de Sines (TGL), diretamente ligado à Refinaria, é a principal porta de entrada de crude no nosso país, sendo ainda responsável pela exportação de Gasolina, principalmente para o mercado Norteamericano, enquanto o Gasóleo tem como principais clientes Espanha e França”.

Revista Eurotransporte, 13 de outubro de 2014

Sines recebe Directora Nacional de Combustíveis de Moçambique Uma delegação da Direcção Nacional de Combustíveis de Moçambique visitou o complexo portuário e industrial de Sines.

Liderada por Felisbela Cunhete, Directora Nacional de Combustíveis do Ministério da Energia de Moçambique, a delegação integrou ainda dois técnicos do Ministério da Energia de Moçambique, bem como representantes das empresas Petromoc – Petróleos de Moçambique e Imopetro Importadora de Combustíveis e Petróleo de Moçambique.

A visita teve como principal objectivo tomar conhecimento da evolução do sector dos combustíveis em Portugal.

Após uma visita à Refinaria de Sines, Eduardo Bandeira, Administrador da APS,SA, recebeu a comitiva e apresentou as principais características do Porto de Sines, realçando o seu papel enquanto principal porto energético do país. O Terminal de Granéis Líquidos do Porto de Sines (TGL), directamente ligado à Refinaria, é a principal porta de entrada de crude no nosso país, sendo ainda responsável pela exportação de Gasolina, principalmente para o mercado Norte-americano, enquanto o Gasóleo tem como principais clientes Espanha e França.

Revista Eurotransporte, 14 de outubro de 2014

APS presente na Mar Algarve Expo A Administração dos Portos de Sines e do Algarve (APS ) esteve presente na Mar Algarve Expo, que decorreu na Arena de Portimão, entre 9 a 11 de Outubro. O evento foi inaugurado pelo Secretário de Estado do Mar, Manuel Pinto de Abreu, que visitou o stand da APS acompanhado por José Pedro Soares, Administrador da empresa.

Este evento pretende ser um marco no panorama regional e nacional, com vista à promoção de todos os agentes que se relacionam com a economia do mar, tendo contado com uma vertente de exposição e outra em formato de seminários técnicos.

Neste âmbito, o Presidente do Conselho de Administração da APS, João Franco, participou no seminário “A integração de políticas públicas no modelo de desenvolvimento do mar Algarvio” onde apresentou o modelo de desenvolvimento integrado dos três portos Sines, Faro e Portimão.

Cargo News, 13 de outubro de 2014

TLC cresceu 14,6% no mês de setembro O TCL tem vindo a crescer ao longo do ano, batendo sucessivos recordes, e no mês de setembro movimentou 54.794 TEU, o que representou um ganho homólogo de 14,6%. Se o termo de comparação for o número de contentores movimentados, o crescimento ainda foi maior: 15,9%.

Assim, nos primeiros três trimesres do ano, o TCL acumulou 491.373 TEU movimentados (310.773 contentores), marca que constitui um novo máximo, superando em 10,2% o realizado nos primeiros nove meses de 2013.

O TCL espera, no seguimento destes resultados, que em 2014 um novo máximo de movimentação de contentores seja alcançado.

Cargo News, 13 de outubro de 2014

Portos: Carga contentorizada ajuda a crescimento de 2,2% até agosto De acordo com os dados divulgados pelo IMT, até ao mês de agosto, os portos nacionais movimentaram mais 2,2% de carga do que nos primeiros oito meses do ano passado, resultado alavancado pelo crescimento de 12,4% da carga contentorizada.

Assim, entre janeiro e agosto, os portos nacionais movimentaram um total de 54,5 milhões de toneladas. A carga contentorizada foi responsável por 18,2 milhões de toneladas.

No mesmo período, foram movimentados 1.659.059 TEU, o que significa um crescimento homólogo de 15,3%.

Já os granéis líquidos caíram 10,1% para os 18,8 milhões de toneladas, os granéis sólidos subiram 6% para os 11,9 milhões de toneladas, a carga geral fraccionada avançou 8% para os 5,3 milhões de toneladas e a carga ro-ro acelerou 131,5% até às 399 mil toneladas.

Cargo News, 13 de outubro de 2014

Portos e rodovia em queda no 2T; ferrovia cresce O relatório de outubro sobre 'Atividade dos Transportes' do INE foi divulgado e demonstra que, no segundo trimestre do ano, o movimento de mercadorias nos portos nacionais diminuiu face aos primeiros três meses do ano. A modalidade de transporte rodoviário também perdeu peso, enquanto que a ferrovia cresceu.

Assim, no segundo trimestre (2T), o movimento de mercadorias nos portos nacionais diminuiu 0,7%, isto depois de um crescimento de 5,2% no trimestre precedente. O declínio resultou "de uma redução de 12,3% no tráfego nacional, embora o movimento internacional tenha aumentado 1,4%", explica o INE. Já "o peso das mercadorias movimentadas por veículos rodoviários pesados de matrícula nacional decresceu 2,7%, invertendo a tendência crescente verificada desde o segundo trimestre de 2013".

Quanto ao transporte de mercadorias por ferrovia, registou acréscimos de 8,6% em termos de toneladas (+20,3% no 1ºT14) e 13,5% relativamente a toneladas-quilómetro (+30,4% no 1ºT14).

Por fim, no transporte aéreo, os movimentos de aeronaves, passageiros e carga/correio aumentaram 7,4%, 11,4% e 6,8%, respetivamente (+3,3%, +6,5% e +3,4% no 1º T de 2014).

Logística & Transportes Hoje, 14 de outubro de 2014

Portos portugueses movimentam menos mercadorias no segundo trimestre Os portos de Lisboa e Sines movimentaram menos mercadorias no segundo trimestre do ano, contrariando a tendência verificada desde o primeiro trimestre de 2013. De acordo com os dados divulgados esta semana pelo INE, o número de embarcações que deram entrada nos portos nacionais também caiu.

Segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística, o porto de Sines, o que mais movimenta mercadorias em Portugal, registou um tráfego 8,2% inferior ao registado no segundo trimestre de 2013. Esta quebra deve-se, sobretudo, à redução de 29% nas movimentações dentro do território nacional entre abril e junho.

O porto de Lisboa, por sua vez, também registou uma diminuição nas mercadorias movimentadas neste período devido ao tráfego internacional. Nos portos de Setúbal e Leixões, por outro lado, os movimentos foram positivos: Setúbal verificou uma subida de 16,1% no movimento de mercadorias e Leixões registou um aumento de 7,4%, impulso dado pelo tráfego internacional.

De acordo com o INE, “a evolução negativa no segundo trimestre do ano contraria os aumentos que se tinham sentido desde o primeiro trimestre de 2013”.

O IMTT, por sua vez, que analisa os movimentos de mercadorias nos portos portugueses entre janeiro e agosto de 2014 num relatório agora publicado, refere que o movimento de mercadorias registado nos sete principais portos nacionais do continente durante este período, “atingiu um volume de 54,5 milhões de toneladas e mantém o registo de valor mais elevado de sempre face aos períodos homólogos, sendo superior em 2,2% ao verificado em 2013.”

“No posicionamento relativo entre os vários portos, Sines mantém a posição cimeira sendo responsável por 44,7%, seguindo-se Leixões com 21,8%, Lisboa com 14,4% e Setúbal com 10,1%”, conclui o IMTT.

Transportes & Negócios, 13 de outubro de 2014

Europa recua na liberalização dos serviços portuários A Comissão Europeia cedeu às pressões dos estados-membros e a liberalização dos serviços portuários não será mais obrigatória.

O recente Conselho de Ministros dos Transportes, Telecomunicações e Energia da UE fixou as orientações gerais para as novas regras de acesso ao mercado dos serviços portuários na UE e a transparência financeira nos portos.

Os ministros acordaram que a nova regulamentação se aplicará a todos os portos da RTE-T, sejam da rede core, sejam da de compreensiva. Mas os estados-membros poderão decidir autonomamente deixar de fora os portos das regiões ultraperiféricas, casos da Madeira e dos Açores.

Do mesmo modo, os governos nacionais poderão não aplicar as normas sobre a separação contabilística aos pequenos portos da rede compreensiva, cumpridas que sejam algumas condições.

No que toca aos serviços portuários, a movimentação de cargas e o atendimento de passageiros estarão sujeitos às regras da transparência financeira, mas não se lhes aplicarão obrigatoriamente as disposições de acesso ao mercado – caberá a cada país decidi-lo.

Do mesmo modo, os estados-membros poderão não aplicar as regras de acesso ao mercado aos serviços de reboques, mas terão de cumprir com as normas da transparência financeira.

Entre as alterações à proposta da Comissão avulta também a possibilidade de os estados-membros limitarem o número de prestadores de serviços, por exemplo, nos casos em que o volume de tráfego não viabilize economicamente vários prestadores de serviços.

O objectivo da nova regulamentação é promover uma concorrência mais justa e reduzir as incertezas jurídicas, promovendo serviços portuários eficientes, incentivando o investimento nos portos e favorecendo a redução de custos.