Recortes 223 27 11 2014

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Recortes nº 223 Índice – 27 de novembro de 2014  Portos portugueses em operação de charme conjunta na Extremadura  Portos de Lisboa, Sines e Setúbal presentes na FEHISPOR  Setúbal lidera crescimento dos portos nacionais  Se Setúbal tiver um porto e o Barreiro também, ainda melhor"  Portos nacionais superam os 2 milhões de TEU  Porto de Lisboa cresce 4% na movimentação de contentores  CMA CGM junta OPDR à Macandrews no short sea  APL incentiva a participação em regatas no estuário do Tejo

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Cargo News, 27 de novembro de 2014

Portos portugueses em operação de charme conjunta na Extremadura Como a CARGO noticiou atempadamente, os portos de Sines, Lisboa e Setúbal estão presentes, desde esta quinta-feira até domingo, na Fehispor – Feria de España y Portugal, numa ação comercial conjunta em Badajoz, Espanha, na qual está também a Plataforma Logística del Sureoste Europeo de Badajoz (PLSWE). Para além de um stand partilhado na Fehispor, com o mote “Direto ao Atlântico/Directo al Atlantico”, o programa inclui, ainda, vários encontros com empresários, entidades oficiais e comunicação social da Extremadura. Esta iniciativa enquadra-se no projeto do Corredor Logístico Portuário do Atlântico, que inclui, como parceiros iniciais e para além dos três portos e da Plataforma de Badajoz, também a CP Carga e outros parceiros privados. Pretende-se construir, em conjunto, uma oferta logístico-portuária mais competitiva e com maior valor para o cliente. O projeto visa facilitar a ligação destes três portos da margem atlântica nacional às indústrias da Extremadura, através de um corredor de transporte de mercadorias, suportado na Plataforma de Badajoz, que possibilitará uma maior consolidação logística. Este projeto tem sido acompanhado por um grupo de trabalho que tem analisado os pontos a melhorar no corredor rodoferroviário atual e, por outro lado, pretende atuar conjuntamente para reduzir alguns constrangimentos nas cadeias de distribuição de mercadorias que utilizam os portos de Sines, Lisboa e Setúbal para exportação/importação de produtos da Extremadura e do Alentejo, incluindo, a médio prazo, o alargamento do hinterland até Madrid. Visa-se ainda contribuir para a eliminação de algumas barreiras operacionais e técnicas, tais como standarts pouco compatíveis com o tráfego ferroviário, procurando acompanhar as tendências tecnológicas. O projeto integra localizações geográficas que fazem parte do Corredor do Atlântico da RTE-Transporte (RTE-T) que liga, para além de cada um dos 28 Estados-Membros entre si, os países vizinhos da União Europeia e ao resto do mundo, promovendo o crescimento e a competitividade.


APP, 26 de novembro de 2014


Transportes & Negócios, 26 de novembro de 2014

Setúbal lidera crescimento dos portos nacionais Outubro foi o melhor Outubro de sempre nos portos nacionais, na movimentação de mercadorias. E com isso, o crescimento acumulado em 2014 acelerou para os 3,3% e um recorde de 68,7 milhões de toneladas. A liderar o crescimento está o porto de Setúbal, com um ganho homólogo de 18,8%, para os 6,88 milhões de toneladas. Aveiro é segundo neste ranking particular, a subir 17,3% até aos 3,82 milhões de toneladas. Seguem-se-lhe a Figueira da Foz (mais 2,4% para 1,83 milhões de toneladas), Sines (mais 2,3% para 31,23 milhões de toneladas) e Leixões (mais 1% com 14,81 milhões de toneladas). A destoar na tendência positiva geral, o porto de Lisboa perde 2,9% (9,76 milhões de toneladas acumuladas) e o de Viana do Castelo 9% (cerca de 385 mil toneladas contabilizadas). Com isto, Sines já pesa 45,5% das cargas movimentadas nos principais portos do Continente. Quase tanto como Leixões (21,6%), Lisboa (14,2%) e Setúbal (10%) juntos. A subir 13%, em termos homólogos, para lá dos 23 milhões de toneladas, a carga contentorizada praticamente iguala as cargas/descargas de granéis líquidos (23,7 milhões de toneladas), a caírem 9,4%. Incluindo a carga fraccionada e a carga ro-ro, a carga geral cresce 11,6% comparativamente ao período homólogo de 2013, atingindo os 29,83 milhões de toneladas. Os granéis sólidos avançam 11,7% até aos 15,22 milhões de toneladas. Em Outubro, os sete portos considerados no relatório estatístico do IMT agora revelado movimentaram 7,63 milhões de toneladas, o que representa um ganho de 15,3% sobre o mesmo mês de há um ano.


Transportes & Negócios, 26 de novembro de 2014

“Se Setúbal tiver um porto e o Barreiro também, ainda melhor" Um novo terminal de contentores no Barreiro será compatível com o desenvolvimento do porto de Setúbal, defende o presidente do IMT, que diz compreender que as várias comunidades portuárias tratem de defender os seus interesses. No final de uma visita ao Barreiro, João Carvalho insistiu em que haverá vários interessados no novo terminal de contentores, e sublinhou que foram os agentes económicos que reclamaram a necessidade de mais terminais. “A Administração do Porto de Lisboa está a fazer os estudos ambientais necessários e o que posso dizer é que o Barreiro tem condições excepcionais e não há dúvidas de que há vários investidores interessados. A autarquia já falou com alguns, eu também já estive com alguns deles e o Governo sabe disto”, salientou. “Se Setúbal tiver um porto e o Barreiro também, ainda melhor”, reforçou. “Foram os agentes económicos que transmitiram ao Governo a importância de um novo terminal em Lisboa e em Leixões. Existe um grande mercado composto pela União Europeia, Estados Unidos e Canadá, de 900 milhões de pessoas, e os nossos portos são importantes para as trocas comerciais”, acrescentou o presidente do IMT, citado pela “Lusa” João Carvalho explicou que Espanha já tem 30 quilómetros de cais construído e que Portugal não pode ficar para trás, lembrando que Lisboa, Leixões e Sines são as três zonas que estão na rede principal definida pela Comunidade Europeia e que vão ter acesso a mais fundos dos programas comunitários. “O estudo ambiental deve estar feito até ao final deste ano e a decisão política ser tomada no primeiro trimestre. Depois será lançado o concurso até ao final de 2015 e em 2016/2018 será feita a primeira fase, estando tudo concluído em 2022”, rematou.


Transportes & Negócios, 26 de novembro de 2014

Portos nacionais superam os 2 milhões de TEU Os portos nacionais estão a ter o melhor ano de sempre na movimentação de contentores. Excepto Lisboa, que tem o pior resultado dos últimos 12 anos. Entre Janeiro e Outubro, os portos do Continente movimentaram 2,1 milhões de TEU, o que representa um novo recorde absoluto e um ganho de 15,8% face aos primeiros dez meses de 2013. Só em Outubro, o movimento foi de 230 558 TEU, mais 9,1% que há um ano. Sines lidera destacadíssimo, com um ganho acumulado de 34,5% para 1 035 923 TEU. Novo máximo. Mas é Setúbal quem cresce mais em termos relativos: 64,2% para 87 865 TEU. Um recorde. Leixões mantém o segundo posto no ranking nacional, com 556 485 TEU, mais 9,1% que há um ano e o melhor resultado de sempre no porto nortenho. Inédito é ainda o resultado registado na Figueira da Foz, com16 982 TEU (mais 26,5%). Ao arrepio da tendência geral, Lisboa continua em terreno claramente negativo, com uma perda acumulada de 12,8% e apenas 415 807 TEU movimentados. É a pior performance dos últimos 12 anos, sublinha o IMT. Em Outubro, porém, o porto da capital ficou praticamente sobre a linha de água (quebrou 0,5%), com 49 541 TEU movimentados. Setúbal avançou 71,6% para os 10 859 TEU e Sines cresceu 40,3% até aos 109 392 TEU. Leixões repetiu os 59 mil TEU de há um ano. E a Figueira da Foz cedeu 14,8% para 1 339 TEU. As estatísticas divulgadas não detalham os tráfegos de cabotagem, de import/export e de transhipment.


Logística & Transportes Hoje, 26 de novembro de 2014

Porto de Lisboa cresce 4% na movimentação de contentores por Ana Rita Costa26 de Novembro – 2014 O Porto de Lisboa registou em outubro um aumento de 4% na movimentação de carga contentorizada, mais 21 mil toneladas, face ao período homólogo.

“Com três terminais especializados neste segmento de mercado, infraestruturas e acessibilidades modernas, e com uma capacidade global na ordem de um milhão de TEU, o Porto de Lisboa assume-se como uma das principais referências, a nível nacional, no segmento de carga contentorizada”, refere a administração do Porto de Lisboa em comunicado.


Transportes & Negócios, 26 de novembro de 2014

CMA CGM junta OPDR à Macandrews no short sea O grupo CMA CGM anunciou a compra da OPDR para reforçar a sua presença no short sea europeu, onde já actua com a MacAndrews. Com mais esta aquisição, o grupo francês dá seguimento à estratégia de desenvolvimento do eu network regional, que em 2002 ditou a compra da MacAndrews. E tal como aconteceu então, a estratégia passa por manter a OPDR e desenvolvê-la. A OPDR opera cinco serviços entre o Norte da Europa, a Península Ibérica, as Canárias e Marrocos. A sua frota é constituída por oito navios porta-contentores (cinco próprios e três fretados) e dois navios con-ro. A companhia germânica é uma das mais antigas no mercado português (ostenta no seu nome a referência a essa relação centenária). No final de 2012 estabeleceu escritórios próprios em Lisboa e Leixões. No passado recente a MacAndrews e a OPDR já colaboraram em vários serviços, momeadamente nas ligações entre Portugal (e a Península Ibérica) e o Norte da Europa. No futuro, é de admitir alguma cooperação mais estreita ao nível da oferta de capacidade. Este ano, a OPDR espera transportar 240 mil TEU, ao passo que a MacAndrews deverá transportar 290 mil TEU. Os pormenores do negócio com o grupo Bernhard Schulte Group não foram revelados. A conclusão da operação fica dependente da autorização das autoridades da Concorrência.


APP, 26 de novembro de 2014


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