Recortes nº 231 Índice – 28 de novembro de 2013
Governo deu luz verde a investimento de 3,5 M€ no porto de Setúbal
Porto de Setúbal vai receber investimento de 3,5 milhões de euros
Governo retira terminal da Trafaria e anuncia investimento para o porto de Setúbal
Secretário de Estado defende ligação ferroviária a Espanha como prioridade
Sérgio Monteiro diz estar em curso necessidades portuárias em Lisboa
Sérgio Monteiro Governo reavalia necessidades portuárias em Lisboa
Sérgio Monteiro diz estar em curso reavaliação total das necessidades portuárias em Lisboa
Sérgio Monteiro: "Se tivermos de não fazer aquele investimento [Trafaria] não há nenhum problema"
Sérgio Monteiro diz estar em curso necessidades portuárias em Lisboa
reavaliação
total
das
Sérgio Monteiro diz estar em curso necessidades portuárias em Lisboa
reavaliação
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Sérgio Monteiro diz estar em curso necessidades portuárias em Lisboa
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APSS, SA Praça da República 2904-508 Setúbal Portugal Nº Reg. Comercial e NPC: 502256869
Tel.: +351 265 542000 Fax: +351 265 230992 Sítio Internet: www.portodesetubal.pt Email: geral@portodesetubal.pt
reavaliação
total
das
Trafaria: Governo admite recuar na instalação de terminal de contentores
Sérgio Monteiro diz que manifestação no Ministério da Economia não é motivo de preocupação
Manifestação do Ministério da Economia não é motivo de preocupação
Câmara de Setúbal quer terminal de cruzeiros
APSS, SA Praça da República 2904-508 Setúbal Portugal Nº Reg. Comercial e NPC: 502256869
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Lusa, 26 de novembro de 2013 Governo deu luz verde a investimento de 3,5 M€ no porto de Setúbal Setúbal, 26 nov (Lusa) - O Secretário de Estado dos Transportes revelou hoje que o Governo já aprovou a ampliação do terminal 'roll-on/roll-off' do porto de Setúbal, um investimento global de 3,5 milhões de euros. "É um investimento feito exclusivamente com meios da Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra (APSS), que tem estado a reter parte dos seus resultados para fazer este investimento", esclareceu. O Secretário de Estado dos Transportes, que falava aos jornalistas no final de uma conferência sobre o porto de Setúbal, disse tratar-se de um investimento que vai dar resposta às necessidades do setor automóvel, designadamente, da fábrica de automóveis da Autoeuropa, em Palmela. "É um reforço de capacidade, aproveitando o espaço disponível e que servirá fundamentalmente para o reforço das exportações da Autoeuropa, uma unidade industrial da maior importância no contexto local e nacional", disse Sérgio Monteiro. Sérgio
Monteiro
disse
tratar-se
de
uma
medida
que
se
enquadra
nas
preocupações do Governo em reduzir os custos de contexto para as empresas exportadoras, de forma a que sejam cada vez mais competitivas.
OJE, 27 de novembro de 2013
Diรกrio da Regiรฃo, 27 de novembro de 2013, pรกg. 3
Diรกrio da Regiรฃo, 27 de novembro de 2013, pรกg. 14
Negócios online, 26 de novembro de 2013 Sérgio Monteiro diz estar em curso reavaliação total das necessidades portuárias em Lisboa
O secretário de Estado dos Transportes afirmou hoje em Setúbal que o Governo está a fazer uma reavaliação total da reorganização dos espaços portuários da região de Lisboa, entre os quais o terminal de contentores da Trafaria, em Almada. "Estamos mais preocupados em assentar num diagnóstico comum, porque um investimento destes [terminal de contentores da Trafaria] não pode ser imposto por decreto. Não faz sentido nenhum. E se tivermos de não fazer aquele investimento não há nenhum problema", disse Sérgio Monteiro. "Eu queria retirar a Trafaria do nosso léxico - é a mesma coisa que o TGV, porque contamina a discussão. Parece que, de repente, estamos focados no pomo da discórdia, em vez de nos focarmos no pomo de concórdia", frisou. De acordo com o secretário de Estado dos Transportes, será o grupo de trabalho das infra-estruturas portuárias - em que estão representadas a Associação Industrial Portuguesa, a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal e a Associação Nacional de Municípios Portugueses, entre outras entidades - a avaliar se há necessidade de um reforço de capacidade portuária e a respectiva localização, num relatório que deverá estar concluído até final do ano em curso. Sérgio Monteiro falava aos jornalistas depois de presidir à sessão de encerramento da Conferência `Porto de Setúbal, a solução ibérica disponível', que reuniu a comunidade portuária de Setúbal. A construção do terminal da Trafaria, que não reúne consenso entre autarquias, partidos, ambientalistas e moradores, foi anunciada em Fevereiro pelo Governo no âmbito da reestruturação do Porto de Lisboa, que abrange também a margem sul do Tejo. Sérgio Monteiro explicou na altura que o novo terminal obrigaria à construção de uma nova via-férrea para escoamento de mercadorias até ao Poceirão. Na apresentação das conclusões do encontro de hoje, o ex-ministro das Finanças e da Economia, Eduardo Catroga, foi mais assertivo ao garantir que o porto de Setúbal já dispõe de um conjunto de infra-estruturas que lhe permitem afirmar-se como alternativa de futuro ao Porto de Lisboa. "Setúbal é
o futuro do Porto de Lisboa", disse Eduardo Catroga, lembrando que o Porto de Setúbal já dispõe de um conjunto de valências e de investimentos já efectuados, que podem ser mais rentabilizados. Para Eduardo Catroga, o planeamento estratégico para as infra-estruturas portuárias de Setúbal e Lisboa deveria ser feito de forma conjunta, com o objectivo de aproveitar a capacidade instalada nos portos de Setúbal e de Lisboa. "O Porto de Setúbal é hoje uma realidade que movimenta sete milhões de toneladas, que representa 10% do tráfego nacional, que é líder na carga geral fraccionada, com 37%, é líder destacado na movimentação `roll-on, roll-off´, com 95%, e é um porto exportador onde existem investimentos que não estão ainda a ser totalmente aproveitados", disse. "Basta pensar que o terminal de contentores, que são 20 hectares de terrapleno e 725 metros de cais acostável, só movimenta 70.000 TEUS [capacidade de carga de um contentor marítimo normal, de 20 pés de comprimento, por oito de largura e oito de altura] por ano, mas que tem investimentos feitos para uma capacidade de 250.000 TEUS/ano e capacidade de expansão para chegar até um ou dois milhões de TEUS/ano", concluiu Eduardo Catroga.
Notícias ao Minuto, 26 de novembro de 2013 Sérgio Monteiro Governo reavalia necessidades portuárias em Lisboa O secretário de Estado dos Transportes afirmou hoje em Setúbal que o Governo está a fazer uma reavaliação total da reorganização dos espaços portuários da região de Lisboa, entre os quais o terminal de contentores da Trafaria, em Almada.
"Estamos mais preocupados em assentar num diagnóstico comum, porque um investimento destes [terminal de contentores da Trafaria] não pode ser imposto por decreto. Não faz sentido nenhum. E se tivermos de não fazer aquele investimento não há nenhum problema", disse Sérgio Monteiro. "Eu queria retirar a Trafaria do nosso léxico - é a mesma coisa que o TGV, porque contamina a discussão. Parece que, de repente, estamos focados no pomo da discórdia, em vez de nos focarmos no pomo de concórdia", frisou. De acordo com o secretário de Estado dos Transportes, será o grupo de trabalho das infraestruturas portuárias -em que estão representadas a Associação Industrial Portuguesa, a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal e a Associação Nacional de Municípios Portugueses, entre outras entidades - a avaliar se há necessidade de um reforço de capacidade portuária e a respetiva localização, num relatório que deverá estar concluído até final do ano em curso. Sérgio Monteiro falava aos jornalistas depois de presidir à sessão de encerramento da Conferência `Porto de Setúbal, a solução ibérica disponível', que reuniu a comunidade portuária de Setúbal. A construção do terminal da Trafaria, que não reúne consenso entre autarquias, partidos, ambientalistas e moradores, foi anunciada em fevereiro pelo Governo no âmbito da reestruturação do Porto de Lisboa, que abrange também a margem sul do Tejo. Sérgio Monteiro explicou na altura que o novo terminal obrigaria à construção de uma nova via-férrea para escoamento de mercadorias até ao Poceirão. Na apresentação das conclusões do encontro de hoje, o ex-ministro das Finanças e da Economia, Eduardo Catroga, foi mais assertivo ao garantir que o porto de Setúbal já dispõe de um conjunto de infraestruturas que lhe permitem afirmar-se como alternativa de futuro ao Porto de Lisboa. "Setúbal é o futuro do Porto de Lisboa", disse Eduardo Catroga, lembrando que o Porto de Setúbal já dispõe de um conjunto de valências e de investimentos já efetuados, que podem ser mais rentabilizados. Para Eduardo Catroga, o planeamento estratégico para as infraestruturas portuárias de Setúbal e Lisboa deveria ser feito de forma conjunta, com o objetivo de aproveitar a capacidade instalada nos portos de Setúbal e de Lisboa.
"O Porto de Setúbal é hoje uma realidade que movimenta sete milhões de toneladas, que representa 10% do tráfego nacional, que é líder na carga geral fracionada, com 37%, é líder destacado na movimentação `roll-on, roll-off´, com 95%, e é um porto exportador onde existem investimentos que não estão ainda a ser totalmente aproveitados", disse. "Basta pensar que o terminal de contentores, que são 20 hectares de terrapleno e 725 metros de cais acostável, só movimenta 70.000 TEUS [capacidade de carga de um contentor marítimo normal, de 20 pés de comprimento, por oito de largura e oito de altura] por ano, mas que tem investimentos feitos para uma capacidade de 250.000 TEUS/ano e capacidade de expansão para chegar até um ou dois milhões de TEUS/ano", concluiu Eduardo Catroga.
Ecofinanças, 26 de novembro de 2013
Sérgio Monteiro diz estar em curso reavaliação total das necessidades portuárias em Lisboa O secretário de Estado dos Transportes afirmou hoje em Setúbal que o Governo está a fazer uma reavaliação total da reorganização dos espaços portuários da região de Lisboa, entre os quais o terminal de contentores da Trafaria, em Almada. "Estamos mais preocupados em assentar num diagnóstico comum, porque um investimento destes [terminal de contentores da Trafaria] não pode ser imposto por decreto. Não faz sentido nenhum. E se tivermos de não fazer aquele investimento não há nenhum problema", disse Sérgio Monteiro. "Eu queria retirar a Trafaria do nosso léxico - é a mesma coisa que o TGV, porque contamina a discussão. Parece que, de repente, estamos focados no pomo da discórdia, em vez de nos focarmos no pomo de concórdia", frisou. De acordo com o secretário de Estado dos Transportes, será o grupo de trabalho das infraestruturas portuárias -- em que estão representadas a Associação Industrial Portuguesa, a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal e a Associação Nacional de Municípios Portugueses, entre outras entidades - a avaliar se há necessidade de um reforço de capacidade portuária e a respetiva localização, num relatório que deverá estar concluído até final do ano em curso. Sérgio Monteiro falava aos jornalistas depois de presidir à sessão de encerramento da Conferência `Porto de Setúbal, a solução ibérica disponível`, que reuniu a comunidade portuária de Setúbal. A construção do terminal da Trafaria, que não reúne consenso entre autarquias, partidos, ambientalistas e moradores, foi anunciada em fevereiro pelo Governo no âmbito da reestruturação do Porto de Lisboa, que abrange também a margem sul do Tejo. Sérgio Monteiro explicou na altura que o novo terminal obrigaria à construção de uma nova via-férrea para escoamento de mercadorias até ao Poceirão. Na apresentação das conclusões do encontro de hoje, o ex-ministro das Finanças e da Economia, Eduardo Catroga, foi mais assertivo ao garantir que o porto de Setúbal já dispõe de um conjunto de infraestruturas que lhe permitem afirmar-se como alternativa de futuro ao Porto de Lisboa. "Setúbal é o futuro do Porto de Lisboa", disse Eduardo Catroga, lembrando que o Porto de Setúbal já dispõe de um conjunto de valências e de investimentos já efetuados, que podem ser mais rentabilizados. Para Eduardo Catroga, o planeamento estratégico para as infraestruturas portuárias de Setúbal e Lisboa deveria ser feito de forma conjunta, com o objetivo de aproveitar a capacidade instalada nos portos de Setúbal e de Lisboa. "O Porto de Setúbal é hoje uma realidade que movimenta sete milhões de toneladas, que representa 10% do tráfego nacional, que é líder na carga geral fracionada, com 37%, é líder destacado na movimentação `roll-on, roll-off´, com 95%, e é um porto exportador onde existem investimentos que não estão ainda a ser totalmente aproveitados", disse. "Basta pensar que o terminal de contentores, que são 20 hectares de terrapleno e 725 metros de cais acostável, só movimenta 70.000 TEUS [capacidade de carga de um contentor marítimo normal, de 20 pés de comprimento, por oito de largura e oito de altura] por ano, mas que tem investimentos feitos para uma capacidade de 250.000 TEUS/ano e capacidade de expansão para chegar até um ou dois milhões de TEUS/ano", concluiu Eduardo Catroga.
Cargo News, 27 de novembro de 2013
Lusa, 26 de novembro de 2013 Sérgio Monteiro diz estar em curso reavaliação total das necessidades portuárias em Lisboa
O secretário de Estado dos Transportes afirmou hoje em Setúbal que o Governo está a fazer uma reavaliação total da reorganização dos espaços portuários da região de Lisboa, entre os quais o terminal de contentores da Trafaria, em Almada. "Estamos mais preocupados em assentar num diagnóstico comum, porque um investimento destes [terminal de contentores da Trafaria] não pode ser imposto por decreto. Não faz sentido nenhum. E se tivermos de não fazer aquele investimento não há nenhum problema", disse Sérgio Monteiro. "Eu queria retirar a Trafaria do nosso léxico - é a mesma coisa que o TGV, porque contamina a discussão. Parece que, de repente, estamos focados no pomo da discórdia, em vez de nos focarmos no pomo de concórdia", frisou. De acordo com o secretário de Estado dos Transportes, será o grupo de trabalho das infraestruturas portuárias – em que estão representadas a Associação Industrial Portuguesa, a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal e a Associação Nacional de Municípios Portugueses, entre outras entidades - a avaliar se há necessidade de um reforço de capacidade portuária e a respetiva localização, num relatório que deverá estar concluído até final do ano em curso. Sérgio Monteiro falava aos jornalistas depois de presidir à sessão de encerramento da Conferência `Porto de Setúbal, a solução ibérica disponível’, que reuniu a comunidade portuária de Setúbal. A construção do terminal da Trafaria, que não reúne consenso entre autarquias, partidos, ambientalistas e moradores, foi anunciada em fevereiro pelo Governo no âmbito da reestruturação do Porto de Lisboa, que abrange também a margem sul do Tejo. Sérgio Monteiro explicou na altura que o novo terminal obrigaria à construção de uma nova via-férrea para escoamento de mercadorias até ao Poceirão.
Na apresentação das conclusões do encontro de hoje, o ex-ministro das Finanças e da Economia, Eduardo Catroga, foi mais assertivo ao garantir que o porto de Setúbal já dispõe de um conjunto de infraestruturas que lhe permitem afirmar-se como alternativa de futuro ao Porto de Lisboa. "Setúbal é o futuro do Porto de Lisboa", disse Eduardo Catroga, lembrando que o Porto de Setúbal já dispõe de um conjunto de valências e de investimentos já efetuados, que podem ser mais rentabilizados. Para Eduardo Catroga, o planeamento estratégico para as infraestruturas portuárias de Setúbal e Lisboa deveria ser feito de forma conjunta, com o objetivo de aproveitar a capacidade instalada nos portos de Setúbal e de Lisboa. "O Porto de Setúbal é hoje uma realidade que movimenta sete milhões de toneladas, que representa 10% do tráfego nacional, que é líder na carga geral fracionada, com 37%, é líder destacado na movimentação `roll-on, roll-off´, com 95%, e é um porto exportador onde existem investimentos que não estão ainda a ser totalmente aproveitados", disse. "Basta pensar que o terminal de contentores, que são 20 hectares de terrapleno e 725 metros de cais acostável, só movimenta 70.000 TEUS [capacidade de carga de um contentor marítimo normal, de 20 pés de comprimento, por oito de largura e oito de altura] por ano, mas que tem investimentos feitos para uma capacidade de 250.000 TEUS/ano e capacidade de expansão para chegar até um ou dois milhões de TEUS/ano", concluiu Eduardo Catroga.
Destak, 26 de novembro de 2013
RTP, 27 de novembro de 2013
Sérgio Monteiro diz estar em curso reavaliação total das necessidades portuárias em Lisboa O secretário de Estado dos Transportes afirmou hoje em Setúbal que o Governo está a fazer uma reavaliação total da reorganização dos espaços portuários da região de Lisboa, entre os quais o terminal de contentores da Trafaria, em Almada.
"Estamos mais preocupados em assentar num diagnóstico comum, porque um investimento destes [terminal de contentores da Trafaria] não pode ser imposto por decreto. Não faz sentido nenhum. E se tivermos de não fazer aquele investimento não há nenhum problema", disse Sérgio Monteiro. "Eu queria retirar a Trafaria do nosso léxico - é a mesma coisa que o TGV, porque contamina a discussão. Parece que, de repente, estamos focados no pomo da discórdia, em vez de nos focarmos no pomo de concórdia", frisou. De acordo com o secretário de Estado dos Transportes, será o grupo de trabalho das infraestruturas portuárias -- em que estão representadas a Associação Industrial Portuguesa, a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal e a Associação Nacional de Municípios Portugueses, entre outras entidades - a avaliar se há necessidade de um reforço de capacidade portuária e a respetiva localização, num relatório que deverá estar concluído até final do ano em curso. Sérgio Monteiro falava aos jornalistas depois de presidir à sessão de encerramento da Conferência `Porto de Setúbal, a solução ibérica disponível`, que reuniu a comunidade portuária de Setúbal. A construção do terminal da Trafaria, que não reúne consenso entre autarquias, partidos, ambientalistas e moradores, foi anunciada em fevereiro pelo Governo no âmbito da reestruturação do Porto de Lisboa, que abrange também a margem sul do Tejo. Sérgio Monteiro explicou na altura que o novo terminal obrigaria à construção de uma nova via-férrea para escoamento de mercadorias até ao Poceirão. Na apresentação das conclusões do encontro de hoje, o ex-ministro das Finanças e da Economia, Eduardo Catroga, foi mais assertivo ao garantir que o porto de Setúbal já dispõe de um conjunto de infraestruturas que lhe permitem afirmar-se como alternativa de futuro ao Porto de Lisboa. "Setúbal é o futuro do Porto de Lisboa", disse Eduardo Catroga, lembrando que o Porto de Setúbal já dispõe de um conjunto de valências e de investimentos já efetuados, que podem ser mais rentabilizados. Para Eduardo Catroga, o planeamento estratégico para as infraestruturas portuárias de Setúbal e Lisboa deveria ser feito de forma conjunta, com o objetivo de aproveitar a capacidade instalada nos portos de Setúbal e de Lisboa. "O Porto de Setúbal é hoje uma realidade que movimenta sete milhões de toneladas, que representa 10% do tráfego nacional, que é líder na carga geral fracionada, com 37%, é líder destacado na movimentação `roll-on, roll-off´, com 95%, e é um porto exportador onde existem investimentos que não estão ainda a ser totalmente aproveitados", disse. "Basta pensar que o terminal de contentores, que são 20 hectares de terrapleno e 725 metros de cais acostável, só movimenta 70.000 TEUS [capacidade de carga de um contentor marítimo normal, de 20 pés de comprimento, por oito de largura e oito de altura] por ano, mas que tem investimentos feitos para uma capacidade de 250.000 TEUS/ano e capacidade de expansão para chegar até um ou dois milhões de TEUS/ano", concluiu Eduardo Catroga.
TSF, 27 de novembro de 2013
Trafaria: Governo admite recuar na instalação de terminal de contentores
O Governo admite recuar na instalação do terminal de contentores na Trafaria. A infraestrutura anunciada em fevereiro pode afinal, admite o Executivo, não ser a melhor. O secretário de Estado dos Transportes garante que o Governo está a fazer uma reavaliação total da reorganização dos espaços portuários da região de Lisboa, entre os quais o terminal de contentores da Trafaria, em Almada. «Estamos mais preocupados em assentar num diagnóstico comum, porque um investimento destes [terminal de contentores da Trafaria] não pode ser imposto por decreto. Não faz sentido nenhum. E se tivermos de não fazer aquele investimento não há nenhum problema», disse Sérgio Monteiro. «Eu queria retirar a Trafaria do nosso léxico - é a mesma coisa que o TGV, porque contamina a discussão. Parece que, de repente, estamos focados no pomo da discórdia, em vez de nos focarmos no pomo de concórdia», frisou. De acordo com o secretário de Estado dos Transportes, será o grupo de trabalho das infraestruturas portuárias - em que estão representadas a Associação Industrial Portuguesa, a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal e a Associação Nacional de Municípios Portugueses, entre outras entidades - a avaliar se há necessidade de um reforço de capacidade portuária e a respetiva localização, num relatório que deverá estar concluído até final do ano em curso. A construção do terminal da Trafaria, que não reúne consenso entre autarquias, partidos, ambientalistas e moradores, foi anunciada em fevereiro pelo Governo no âmbito da reestruturação do Porto de Lisboa, que abrange também a margem sul do Tejo.
Jornal de Notícias, 26 de novembro de 2013 Sérgio Monteiro diz que manifestação no Ministério da Economia não é motivo de preocupação O secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, afirmou-se esta terça-feira surpreendido com a manifestação de sindicalistas do setor no Ministério da Economia por já ter reunido com 17 sindicatos do setor, mas diz que não é motivo de preocupação. "A principal preocupação que foi colocada foi reunir comigo, enquanto Secretário de Estado dos Transportes, para manifestar as preocupações relativamente às medidas do Orçamento de Estado. Ora isso já aconteceu no passado dia 15 de novembro", disse. "Não era preciso este sinal passado hoje, que, do meu ponto de vista, tem um significado, uma razão mais política e não tanto de agenda laboral na área dos transportes", acrescentou Sérgio Monteiro. O Secretário de Estado dos Transportes, que falava à Lusa antes de presidir à sessão de encerramento Conferência "Porto de Setúbal, a solução ibérica disponível", numa unidade hoteleira de Setúbal, considerou, no entanto, que o protesto dos sindicalistas não é motivo de preocupação. "O sinal político não é preocupante. Acho é que há uma agenda política por detrás desta pretensa agenda laboral, que se nota, aliás, neste conjunto de greves na área dos transportes, que muitas vezes não têm a ver com reivindicações específicas, têm a ver com uma agenda política por detrás", disse. "E não é aceitável que os utentes da área dos transportes sejam tão prejudicados como têm sido com estas ações e sucessivas greves", frisou Sérgio Monteiro.
Açores 9, 26 de novembro de 2013
Manifestação do Ministério da Economia não é motivo de preocupação O secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, afirmou-se hoje surpreendido com a manifestação de sindicalistas do setor no Ministério da Economia por já ter reunido com 17 sindicatos do setor, mas diz que não é motivo de preocupação.
“A principal preocupação que foi colocada foi reunir comigo, enquanto Secretário de Estado dos Transportes, para manifestar as preocupações relativamente às medidas do Orçamento de Estado. Ora isso já aconteceu no passado dia 15 de novembro”, disse. “Não era preciso este sinal passado hoje, que, do meu ponto de vista, tem um significado, uma razão mais política e não tanto de agenda laboral na área dos transportes”, acrescentou Sérgio Monteiro. O Secretário de Estado dos Transportes, que falava à Lusa antes de presidir à sessão de encerramento Conferência “Porto de Setúbal, a solução ibérica disponível”, numa unidade hoteleira de Setúbal, considerou, no entanto, que o protesto dos sindicalistas não é motivo de preocupação. “O sinal político não é preocupante. Acho é que há uma agenda política por detrás desta pretensa agenda laboral, que se nota, aliás, neste conjunto de greves na área dos transportes, que muitas vezes não têm a ver com reivindicações específicas, têm a ver com uma agenda política por detrás”, disse. “E não é aceitável que os utentes da área dos transportes sejam tão prejudicados como têm sido com estas ações e sucessivas greves”, frisou Sérgio Monteiro.
Setúbal na Rede, 27 de novembro de 2013
Câmara de Setúbal quer terminal de cruzeiros A presidente da Câmara Municipal de Setúbal quer encontrar “uma zona onde se possa construir um cais para navios turísticos” e lembra que “está a decorrer um programa de ação territorial para modernizar a cidade e a frente ribeirinha”. Vítor Caldeirinha, presidente da Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra (APSS), garante que o porto de Setúbal tem condições para receber cruzeiros, mas defende que é preciso “desenvolver um mercado que chegue à cidade por via marítima” apostando-se em “atividades náuticas, de recreio e lazer”. Durante a conferência “Porto de Setúbal, a Solução Ibérica Disponível”, o dirigente da autoridade portuária considerou que o turismo não pode ter destaque só nos meses de verão, porque “os setubalenses ligados ao turismo e indústria precisam de ganhar dinheiro o ano inteiro”. Vítor Caldeirinha entende que “o Porto de Setúbal deve ser rentabilizado através de pequenos investimentos, para aumentar a sua competitividade e atrair outro tipo de embarcações”. O Secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações manifesta vontade “de reforçar as infraestruturas portuárias e fazer investimentos no sector”. Sérgio Silva Monteiro afirma que “Setúbal tem excelentes condições para se reafirmar no sistema portuário nacional”. O administrador da AICEP acentua que o transporte marítimo “é fundamental para os produtos portugueses chegarem aos outros países a preços competitivos”. José Vital Morgado lembra a importância de colocar Portugal “no top dos cinco países onde é mais fácil fazer negócios” e destaca a “necessidade do transporte marítimo para se fazer exportações”. José Crespo de Carvalho, professor catedrático do ISCTE, garante que “o futuro do porto de Lisboa não pode ser se não o porto de Setúbal” e realça que este “é navegável 365 dias por ano e tem ligação direta aos portos de 75 países”, movimenta sete milhões de toneladas por ano, “encontrando-se no topo das preferências internacionais”. O professor reforça a ideia de se aumentar um terminal, que tenha capacidade para receber cruzeiros, porque “oitenta por cento dos navios que chegam a Portugal, passam por Setúbal”. Sérgio Silva Monteiro lembra que o Governo já autorizou a APSS a expandir um terminal, porque é necessário “o sector portuário ser competitivo e não limitar as atividades das empresas”. Maria das Dores Meira afirma que “é tempo de passar dos grandes planos estratégicos para a ação” e um novo terminal para cruzeiros vai “dar mais rio a uma cidade, que tem o seu suporte nas atividades portuárias”, como a pesca. A autarca setubalense salienta que a câmara e a APSS têm trabalhado em conjunto “para garantir uma maior articulação entre a cidade e o porto”. Maria das Dores Meira destaca que “já se conseguiu aproximar o mar à cidade”, com a requalificação do Parque Urbano de Albarquel e da praia da Saúde. “A área para o porto turístico está a ser pensada, em conjunto com a APSS”, refere. A presidente lembra que é preciso aproveitar as potencialidades da região, uma vez que, “Setúbal tem uma frente ribeirinha de tamanha beleza, com uma das mais belas baías do mundo”, por isso, “é urgente promover atividades náuticas e apoiá-las”.