Recortes 233 02 12 2013

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Recortes nº 232 Índice – 02 de dezembro de 2013  Expansão to terminal rol-on/rol-off vai custar à APSS 3,5 milhões  Câmara de Setúbal estuda com APSS reafectação de terrenos  Governo risca Trafaria do papel e pisca o olho ao porto de Setúbal  Trafaria anda para trás  Sérgio Monteiro diz estar em curso reavaliação total das necessidades portuárias em Lisboa  VW Autoeuropa produz este ano menos 20% devido à crise europeia

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Sem Mais Jornal, 30 de novembro de 2013, pรกg. 12


Sem Mais Jornal, 30 de novembro de 2013, pรกg. 6


Sem Mais Jornal, 30 de novembro de 2013, pรกg. 12


Expresso, 30 de novembro de 2013, pรกg. 17


Sábado online, 26 de novembro de 2013

Sérgio Monteiro diz estar em curso reavaliação total das necessidades portuárias em Lisboa O secretário de Estado dos Transportes afirmou hoje em Setúbal que o Governo está a fazer uma reavaliação total da reorganização dos espaços portuários da região de Lisboa, entre os quais o terminal de contentores da Trafaria, em Almada. "Estamos mais preocupados em assentar num diagnóstico comum, porque um investimento destes [terminal de contentores da Trafaria] não pode ser imposto por decreto. Não faz sentido nenhum. E se tivermos de não fazer aquele investimento não há nenhum problema", disse Sérgio Monteiro. "Eu queria retirar a Trafaria do nosso léxico - é a mesma coisa que o TGV, porque contamina a discussão. Parece que, de repente, estamos focados no pomo da discórdia, em vez de nos focarmos no pomo de concórdia", frisou. De acordo com o secretário de Estado dos Transportes, será o grupo de trabalho das infra-estruturas portuárias - em que estão representadas a Associação Industrial Portuguesa, a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal e a Associação Nacional de Municípios Portugueses, entre outras entidades - a avaliar se há necessidade de um reforço de capacidade portuária e a respectiva localização, num relatório que deverá estar concluído até final do ano em curso. Sérgio Monteiro falava aos jornalistas depois de presidir à sessão de encerramento da Conferência `Porto de Setúbal, a solução ibérica disponível', que reuniu a comunidade portuária de Setúbal. A construção do terminal da Trafaria, que não reúne consenso entre autarquias, partidos, ambientalistas e moradores, foi anunciada em Fevereiro pelo Governo no âmbito da reestruturação do Porto de Lisboa, que abrange também a margem sul do Tejo. Sérgio Monteiro explicou na altura que o novo terminal obrigaria à construção de uma nova viaférrea para escoamento de mercadorias até ao Poceirão. Na apresentação das conclusões do encontro de hoje, o ex-ministro das Finanças e da Economia, Eduardo Catroga, foi mais assertivo ao garantir que o porto de Setúbal já dispõe de um conjunto de infra-estruturas que lhe permitem afirmar-se como alternativa de futuro ao Porto de Lisboa. "Setúbal é o futuro do Porto de Lisboa", disse Eduardo Catroga, lembrando que o Porto de Setúbal já dispõe de um conjunto de valências e de investimentos já efectuados, que podem ser mais rentabilizados. Para Eduardo Catroga, o planeamento estratégico para as infra-estruturas portuárias de Setúbal e Lisboa deveria ser feito de forma conjunta, com o objectivo de aproveitar a capacidade instalada nos portos de Setúbal e de Lisboa. "O Porto de Setúbal é hoje uma realidade que movimenta sete milhões de toneladas, que representa 10% do tráfego nacional, que é líder na carga geral fraccionada, com 37%, é líder destacado na movimentação `roll-on, roll-off´, com 95%, e é um porto exportador onde existem investimentos que não estão ainda a ser totalmente aproveitados", disse. "Basta pensar que o terminal de contentores, que são 20 hectares de terrapleno e 725 metros de cais acostável, só movimenta 70.000 TEUS [capacidade de carga de um contentor marítimo normal, de 20 pés de comprimento, por oito de largura e oito de altura] por ano, mas que tem investimentos feitos para uma capacidade de 250.000 TEUS/ano e capacidade de expansão para chegar até um ou dois milhões de TEUS/ano", concluiu Eduardo Catroga.


Diรกrio Econรณmico, 2 de dezembro de 2013, pรกg. 30 e 31



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