Recortes nº 234 Índice – 15 de dezembro de 2014 Capacidade do porto sadino para contentores é suficiente para 20 anos Capacidade
do
Porto
de
Setúbal
para
contentores
é
suficiente para 20 anos Espanhóis juntam portos de Setúbal, Sines e Lisboa para pedirem linha férrea até Badajoz 'Setúbal não pode apenas estar dependente de grandes empresas' 'Falta formação nas universidades para o que a indústria necessita' Leixões comemora 650 mil TEUS num só ano Sesibal
e
Porto
de
Setúbal
discordam
da
forma
de
exploração no Sado Pesca à sardinha pode recomeçar só em março 'O [Barreiro] é uma localização única não só em Portugal, mas na Península Ibérica' APSS, SA Praça da República 2904-508 Setúbal Portugal Nº Reg. Comercial e NPC: 502256869
Tel.: +351 265 542000 Fax: +351 265 230992 Sítio Internet: www.portodesetubal.pt Email: geral@portodesetubal.pt
Terminal do Barreiro já mexe com o mercado
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Sem Mais, 12 de dezembro de 2014
Logística Moderna, 11 de dezembro de 2014
"Capacidade do Porto de Setúbal para contentores é suficiente para 20 anos" 11 de Dezembro de 2014
A capacidade do porto de Setúbal para contentores é suficiente para os próximos 20 anos e deverá ser esgotada primeiro, é a posição defendida pela Comunidade Portuária de Setúbal (CPS) e apresentada durante a conferência “Porto de Setúbal – A resposta imediata – Uma estratégia portuária coerente” que decorreu na manhã do dia 4 de dezembro, no Fórum Luísa Todi.
A ideia de que Setúbal apresenta todas as condições para complementar a oferta existente e, assim, responder ao desafio do Governo de aumentar o movimento de contentores, em portos nacionais, de 2,2 milhões para 6,5 milhões, até 2020, sem qualquer investimento adicional, foi uma das ideias debatidas durante a sessão. O estudo apresentado por José Augusto Felício, presidente do Centro de Estudos de Gestão do ISEG, que versou sobre “A análise comparativa de serviços de contentores do Porto de Setúbal com o Porto de Lisboa”, revela que o transporte de carga para a margem Norte do Tejo é mais rápido se for feito a partir de Setúbal, do que a partir da Trafaria ou do Barreiro, e que a distância entre Setúbal e Lisboa, por via ferroviária, é mais curta do que a distância entre Barreiro e Lisboa ou Trafaria e Lisboa. Outra das conclusões deste estudo revela que o custo das dragagens necessárias para manter aberto o canal de acesso ao futuro terminal do Barreiro implica um acréscimo de custo da operação portuária superior a 7 euros, por tonelada de carga movimentada, tornando a operação no Porto de Setúbal bastante mais vantajosa. Ou seja, para fazer face ao aumento do movimento de contentores de hinterland nos próximos 20 anos na região Sul de Portugal, não é necessário qualquer investimento adicional, mesmo que se transfiram cargas dos terminais da margem norte de Lisboa. A capacidade atual do terminal de contentores do porto de Setúbal já responde à procura prevista para os próximos 20 anos na região Lisboa/ Setúbal, de acordo com o histórico e os estudos de tráfego existentes e, não menos importante, sem investimento. Augusto Felício referiu ainda que, num país de fracos recursos, não esgotar em primeiro lugar a capacidade já existente em Setúbal é assumir riscos desnecessários para os contribuintes, numa solução ainda mal configurada. A situação pode vir a criar um potencial novo “Elefante Branco”, para um projeto de 700 milhões, dragagens de primeiro estabelecimento entre 100 e 150 milhões de euros e dragagens de manutenção no novo terminal, que alguns estimam até 50 milhões de euros por ano, em face da imprevisibilidade do comportamento do leito do Tejo, na
zona do terminal. Se assim for, "a Taxa de Uso do Porto cobrada aos navios não conseguirá cobrir esses custos, sendo portanto um risco para o Estado e contribuintes". De destacar que, atualmente, o Porto de Setúbal conta com aquele que é um dos maiores terminais de contentores do país, a trabalhar a cerca de 25% da capacidade neste segmento e a 50% nos segmentos de carga geral e granéis. O terminal movimenta atualmente 70.000 TEU por ano e tem investimentos feitos para uma capacidade de 250.000 TEU/ano e capacidade de expansão para chegar até um ou dois milhões de TEU/ano. Este terminal conta com a vantagem adicional de ter já ligações ferroviárias com ramais dedicados dentro dos principais terminais e com ligação direta à rede nacional, algo de verdadeiramente distintivo.
Sem Mais, 12 de dezembro de 2014
Jornal de Neg贸cios, 15 de dezembro de 2014
PĂşblico, 15 de dezembro de 2014
APP, 15 de dezembro de 2014
Leixões comemora 650 mil TEUS num só ano O Conselho de Administração da APDL – Administração dos Portos do Douro e Leixões e o Conselho de Administração do TCL – Terminal de Contentores de Leixões promovem, esta terça-feira, 16 de Dezembro, pelas 11:30, uma cerimónia comemorativa da movimentação de 650 mil TEU’S num só ano, em Leixões. A cerimónia decorre na Estação de Passageiros. O acesso de viaturas à Estação de Passageiros deverá ser efectuado pela Portaria do Porto de Leixões, em Leça da Palmeira, por baixo da ponte móvel.
Data: 2014-12-15
O Setubalense, 15 de dezembro de 2014
Sem Mais, 12 de dezembro de 2014
Distrito Online, 12 de dezembro de 2014
“[O Barreiro] é uma localização única não só em Portugal, mas na Península Ibérica” Dezembro 12, 2014 Economiaadmin
Apesar de ainda não ter sido anunciada, formalmente, a opção do Governo de construir um novo terminal de contentores no Barreiro parece irreversível. O secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Silva Monteiro, em declarações exclusivas ao Distritonline garantiu que o Governo quer partir rapidamente para a fase de decisão, uma vez que prolongar no tempo a discussão sobre a localização do futuro porto de águas profundas pode implicar a “perda de oportunidade” e um atraso do desenvolvimento da atividade portuária nacional em relação aos outros estadosmembros da União Europeia, nomeadamente a Espanha. No sentido de levar esta decisão a “bom porto”, entenda-se à sua efetivação, o município do Barreiro, a APL – Administração Portuária, a Baía do Tejo, entidade que gere os terrenos da antiga Quimiparque, e a Ordem dos Arquitetos celebraram esta quinta-feira a assinatura de um Protocolo de Colaboração para promover este projeto. À margem da assinatura do protocolo, a presidente da Administração do Porto de Lisboa, Marina Ferreira, sublinhou, ao Distritonline, que este não é um projeto “contra ninguém”, mas sim “a favor”, e que o novo terminal de contentores no Barreiro “terá características impossíveis de reproduzir em Setúbal”, uma vez que “irá situar-se numa área com cerca de 350 hectares e tem
uma barra de 17 metros e meio, quando já existe uma declaração de impacto ambiental favorável para 18 metros e meio”. “Associando as características em terra às características marítimas, [o Barreiro] é uma localização única não só em Portugal, mas na Península Ibérica”, acrescentou. Marina Ferreira voltou a desmentir as estimativas divulgadas quer pela Ordem dos Engenheiros, quer no estudo de José Augusto Felício que defendiam que o custo das dragagens será, certamente, superior a 30 milhões de euros. “O canal do Barreiro é um canal natural que já existe e que tem, atualmente, uma profundidade de -10 metros, o nosso objetivo é alargá-lo para -16 metros e o que estimamos é que do ponto de vista da manutenção seja necessário duplicar a necessidade de dragagem anual. Se tivermos em atenção que será um terminal que irá quadruplicar a carga, torna-se uma equação fácil de resolver”, explicou. Este será um projeto alicerçado numa “profunda transparência e completamente aberto”, nesse sentido a responsável da APL garantiu que “os estudos de viabilidade já foram enviados pelo Governo à Comissão Parlamentar de Economia” e será lançado também um concurso de ideias para que este “não seja um processo hermético, ou seja, discutido apenas entre os técnicos”. “As decisões só serão tomadas, à medida que o trabalho de todas as entidades viabilizar o projeto e demonstrar que podemos avançar com segurança”, assegurou Marina Ferreira, acrescentando que o facto de estarmos no século XXI “obriga-nos a aprender com tudo o que já fizemos e sermos capazes de fazer melhor daqui para a frente e, principalmente, fazer melhor, com menos meios económicos, menos meios financeiros e com mais capacidade humana, intelectual, de criação, de desenvolvimento e de efetivação de projetos”. Para o presidente da Câmara Municipal do Barreiro, Carlos Humberto, o novo protocolo de colaboração – assinado cerca de uma semana depois do protocolo de cooperação assinado pelo município, a APL, a Baía do Tejo, a Refer e a EP – Estradas de Portugal – é “mais um passo numa direção que serve, naturalmente, o concelho do Barreiro, mas também a região e, no sentido lato, o país” e que “pode marcar o desenvolvimento da cidade nos próximos 100 anos”. Carlos Humberto sublinhou a palavra “qualidade” – conceito que pretende que resulte do projeto em múltiplos âmbitos: na atividade económica, no emprego e criação de riqueza, na acessibilidade e na solução urbanística, que considerou dever ser “inovadora” e “tem de marcar”. Para o edil, o porto de águas de profundas tem de “ajudar a requalificar a cidade, a alargar o centro e a recuperar toda a zona ribeirinha do Tejo”. “Admito que o próximo passo será a nossa apreciação da Proposta de Definição de Âmbito do Estudo de Impacto Ambiental (PDA), que será tornada publica no próximo dia 19”, afiançou, sublinhando que o futuro diálogo com a Ordem dos Engenheiros – que tem colocado publicamente várias reservas à localização do Barreiro – poderá também resultar num “futuro acordo e/ ou protocolo” e ser, efetivamente, “mais um passo”. Carlos Humberto confirmou ainda que já houve uma conversa, informal, com o Embaixador da Dinamarca que foi convidado pela autarquia a visitar o Barreiro, garantindo que os operadores dinamarqueses da Maersk são “um dos grandes investidores interessados no futuro terminal de contentores do Barreiro”.
O administrador executivo da Baía do Tejo, Sérgio Saraiva, defendeu que o futuro terminal poderá ser a “alavanca para dinamizar a atividade económica” no território, no concelho e em toda a Região de Setúbal, integrando o Plano Estratégico do Arco Ribeirinho Sul, e assim, permitir uma visão da Área Metropolitana de Lisboa como uma “cidade de duas margens”. “Só com o anúncio de que a opção Barreiro está a ser estudada – que espero que se concretize – temos sentido uma procura comercial crescente nos espaços da Baía do Tejo”, reiterou Sérgio Saraiva, sublinhando que “há empresas que pretendem posicionar-se já”, com as quais estão, presentemente, em “processo negocial” e “outras que querem, primariamente, conhecer o modelo de negócio da Baía do Tejo e só depois da decisão do Governo avançar”. “Os territórios da antiga Quimiparque são um fator de emprego e criação de riqueza no Barreiro, atualmente, no parque da Baía do Tejo existem 153 empresas instaladas, não é um território abandonado, é um território que já tem atividade económica que o porto pode, obviamente, potenciar”, acrescentou. O protocolo tem como objetivo criar condições para a concertação “dos termos da colaboração, por parte da OASRS, na definição das linhas estruturantes para a elaboração do estudo e das abordagens de planeamento e projetual para a requalificação urbana, ambiental e paisagística do território do Quimiparque e áreas envolventes, no contexto da articulação entre a cidade, o terminal e a Área Logística Industrial e Tecnológica Anexa (ALITA)”, “dos princípios da colaboração entre a OASRS e as entidades subscritoras do presente protocolo, tendo em vista a colaboração n elaboração dos estudos e enquadramento das peças concursais ou outros procedimentos enquadrados na construção do Terminal de Contentores do Barreiro e da ALITA”, bem como “dos termos do apoio, por parte da OARS, na divulgação e debate público que possam fazer sentido ou que as partes considerem pertinentes e que envolvam os processos supra indicados”. O protocolo entrou em vigor esta quinta-feira e vigorará “até se considerarem totalmente realizadas” as ações a desenvolver.
Expresso, 12 de dezembro de 2014