Recortes 239 22 12 2014

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Recortes nº 239 Índice – 22 de dezembro de 2014  Porto de Setúbal supera 7 milhões de toneladas  Porto de Setúbal: Crescimento de 61% nos contentores  A Capacidade do Porto de Setúbal para Contentores é suficiente para 20 anos  CPS defende que a Capacidade do Porto de Setúbal para Contentores é suficiente para 20 anos  Governo quer dar 100 anos para privados gerirem terminal do Barreiro  Barreiro volta a chamar pelos contentores de Lisboa  PCP Setúbal defende novo terminal de contentores no Barreiro  Terminal de contentores do Barreiro não inviabiliza a construção da Terceira Travessia do Tejo  Comemorações do Porto de Sines lembram ‘pai’ do Terminal XXI

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Sem Mais Jornal, 19 de dezembro de 2014


APP, 22 de dezembro de 2014


Sem Mais Jornal, 20 de dezembro de 2014


Distrito Online, 18 de dezembro de 2014

CPS defende que a Capacidade do Porto de Setúbal para Contentores é suficiente para 20 anos

A capacidade do Porto de Setúbal para contentores é suficiente para os próximos 20 anos e deverá ser esgotada primeiro, é a posição defendida pela Comunidade Portuária de Setúbal (CPS) e apresentada durante a conferência “Porto de Setúbal – A resposta imediata – Uma estratégia portuária coerente” que decorreu na manhã do dia 4 de dezembro, no Fórum Luísa Todi. A ideia de que Setúbal apresenta todas as condições para complementar a oferta existente e, assim, responder ao desafio do Governo de aumentar o movimento de contentores, em portos nacionais, de 2,2 milhões para 6,5 milhões, até 2020, sem qualquer investimento adicional, foi uma das ideias debatidas durante a sessão. O estudo apresentado pelo Prof. Doutor José Augusto Felício, presidente do Centro de Estudos de Gestão do ISEG, que versou sobre “A análise comparativa de serviços de contentores do Porto de Setúbal com o Porto de Lisboa”, revela que o transporte de carga para a margem norte do Tejo é mais rápido se for feito a partir de Setúbal, do que a partir da Trafaria ou do Barreiro, e que a distância entre Setúbal e Lisboa, por via ferroviária, é mais curta do que a distância entre Barreiro e Lisboa ou Trafaria e Lisboa. Outra das conclusões deste estudo revela que o custo das dragagens necessárias para manter aberto o canal de acesso ao futuro terminal do Barreiro implica um acréscimo de custo da operação portuária superior a 7 euros por tonelada de carga movimentada, tornando a operação no Porto de Setúbal bastante mais vantajosa. Ou seja, para fazer face ao aumento do movimento de contentores de hinterland nos próximos 20 anos na região Sul de Portugal, não é necessário qualquer investimento adicional, mesmo que se


transfiram cargas dos terminais da margem norte de Lisboa. A capacidade atual do terminal de contentores do Porto de Setúbal já responde à procura prevista para os próximos 20 anos na região Lisboa / Setubal, de acordo com o histórico e os estudos de tráfego existentes e não menos importante, sem investimento. Augusto Felício referiu, ainda, que num País de fracos recursos, não esgotar em primeiro lugar a capacidade já existente em Setúbal, é assumir riscos desnecessários para os contribuintes, numa solução ainda mal configurada. A situação pode vir a criar um potencial novo “Elefante Branco”, para um projecto de 700 milhões, dragagens de primeiro estabelecimento entre 100 e 150 milhões de euros e dragagens de manutenção no novo terminal, que alguns estimam até 50 milhões de euros por ano, em face da imprevisibilidade do comportamento do leito do Tejo, na zona do terminal. Se assim for a Taxa de Uso do Porto cobrada aos navios não conseguirá cobrir esses custos, sendo portanto um risco para o Estado e contribuintes. À apresentação do estudo, seguiu-se uma mesa redonda, mediada por Ricardo Costa, Diretor do jornal Expresso, na qual a audiência teve a oportunidade de ouvir a opinião de vários nomes de reconhecido mérito. Pedro Reis, Ex-Presidente do AICEP, falou na vantagem em concentrar investimento em polos de desenvolvimento e questionou: “Haverá massa crítica para mais oferta ?”. Tiago Pitta e Cunha, Consultor da Presidência da República para os Assuntos do Mar, referiu que é necessário um estudo sobre a procura e um EIA que avalie impactes, incluindo uma análise comparativa de soluções. Referiu ainda que o investimento feito em Setúbal com o dinheiro dos contribuintes terá de ser utilizado, referindo-se à capacidade disponível neste porto. José Eduardo Martins, Ex-Secretário de Estado do Ambiente, disse que na zona do Barreiro existe um dos maiores passivos ambientais do país. De destacar que, atualmente, o Porto de Setúbal conta com aquele que é um dos maiores terminais de contentores do país, a trabalhar a cerca de 25% da capacidade neste segmento e a 50% nos segmentos de carga geral e granéis. O terminal movimenta atualmente 70.000 TEU por ano e tem investimentos feitos para uma capacidade de 250.000 TEU/ano e capacidade de expansão para chegar até um ou dois milhões de TEU/ano. Este terminal conta com a vantagem adicional de ter já ligações ferroviárias com ramais dedicados dentro dos principais terminais e com ligação direta à rede nacional, algo de verdadeiramente distintivo. Para consultar o estudo, aceda ao site da Comunidade Portuária de Setúbal, em www.portodesetubal.pt/cps/


APP, 22 de dezembro de 2014


Cargo News, 22 de dezembro de 2014

Barreiro volta a chamar pelos contentores de Lisboa A Câmara Municipal do Barreiro (CMB) entregou, na passada sexta-feira, o parecer do Município face à Proposta de Definição de Âmbito relativo ao Estudo de Impacte Ambiental para a instalação do Terminal de Contentores no conselho. Antes de remeter o documento para a Agencia Portuguesa do Ambiente, num encontro com jornalistas, Carlos Humberto, presidente da CMB, voltou a abordar o projeto portuário. O autarca reiterou o interesse na “ampliação da atividade portuária no conselho Barreiro”, que considerou ser acarinhado pela cidade há vários anos e uma “oportunidade para o desenvolvimento económico e das acessibilidades” da cidade e da região. No quadro económico começou por enquadrar o interesse de uma nova infraestrutura portuária na região de Lisboa. O autarca assinalou que está previsto um “aumento para o dobro do transporte [marítimo de carga] contentorizada na Europa”, e que Portugal tem de se preparar para esse “novo ciclo”. Nesse contexto a área metropolitana de Lisboa tem de se posicionar como região com porto e atividade portuária, apresentando-se o Barreiro com condições para acolher o Novo Terminal de Contentores da Administração do Porto de Lisboa, referiu. Condições que, para Carlos Humberto, para além da área disponível para a instalação Terminal, passam por 300 ha de Área Logística, Industrial e Tecnológica Anexa (ALITA), tuteladas pela Baía Tejo. Um lugar que considera poder ser ocupado por empresas, e transformar-se num pólo agregador de emprego. Sendo que o alargamento da actividade portuária, entre Terminal e ALITA e sem contar com acessibilidades, ronda um investimento de cerca de 600 milhões de euros. Já no quadro de acessibilidades, sublinhou o facto da terceira travessia do Tejo estar equacionada nos estudos dos protocolos assinados. E a intenção de promover as ligações rodoviárias entre Barreiro e Almada, via Seixal, e o estudo para ligar o Barreiro à Ponte Vasco da Gama via Montijo. No encontro com jornalistas estiveram ainda presentes a Vice-presidente da CMB, Sofia Martins, e Rui Lopo, Vereador do Planeamento, Ambiente e Mobilidade. O prazo de Consulta Pública da “Proposta de Definição do Âmbito” para o Projecto do “Terminal de Contentores do Barreiro”, proposto pela Administração do Porto de Lisboa à Agência Portuguesa do Ambiente, terminou no dia 19 de dezembro. Pode ser acedido em: http://siaia.apambiente.pt/AIADOC/DA186/pda18620141124101911.pdf


Setúbal na Rede, 19 de dezembro de 2014

PCP Setúbal defende novo terminal de contentores no Barreiro O Partido Comunista Português (PCP) de Setúbal defende a “instalação do novo terminal de contentores no Barreiro”. Os comunistas acreditam que o “seu reforço no estuário do Tejo é um imperativo para o desenvolvimento” e o “progresso económico e social da região”, que “passa pela aplicação da actividade portuária no Barreiro instalando aí um terminal de contentores, sem desactivação das actividades instaladas na margem norte”. O PCP considera que “as actividades portuárias assumem um papel estratégico no funcionamento” e “dinamização da economia”, pelo que se “impõe a sua dinamização no todo do território nacional”. A direcção regional de Setúbal do PCP defende também a “concretização da terceira travessia do Tejo, Barreiro Chelas, com as valências rodoviária”, considerando ainda que a “solução para o novo aeroporto é o Campo de Tiro Alcochete”. Os comunistas esclarecem que “as questões que esta hipótese coloca, obrigam a ter presente que na ponderação” e “escolha da localização do NAL-Alcochete, estiveram presentes questões de diversa complexidade técnica”. Quanto à hipótese Montijo, o PCP sublinha que a “sua operação para fins civis apresenta limitações na gestão de tráfego aéreo” e no “número de horas que permite operar livre de limitações”.


Distrito Online, 22 de dezembro de 2014

Terminal de contentores do Barreiro não inviabiliza a construção da Terceira Travessia do Tejo

A fase de consulta pública da Proposta de Definição de Âmbito do estudo de impacto ambiental do futuro terminal de contentores do Barreiro terminou na sexta-feira. O presidente da CM do Barreiro, em conferência de imprensa, defendeu que o projeto, a verificar-se, será “um importante contributo para o desenvolvimento económico do país” e reiterou que a ampliação da atividade portuária no concelho não inviabiliza a construção da Terceira Travessia do Tejo. Nas próximas décadas está previsto um aumento muito significativo de transportes de contentores na Europa, particularmente quando o acordo entre a União Europeia, os Estados Unidos da América e o Canadá estiver ultimado. Nesse sentido, para Carlos Humberto é urgente que “o país se prepare para este novo ciclo”, para que a Área Metropolitana de Lisboa possa ser “uma referência à escala europeia” e se afirme, efetivamente, como uma “Cidade-Região”, acrescentando que o mar e a língua portuguesa podem ser, definitivamente, mais-valias no desenvolvimento económico de Portugal. O presidente do município sublinhou que o futuro porto de águas profundas deve ser analisado “numa perspetiva alargada” porque os impactos da atividade pretendida extravasam, largamente, a zona portuária e o terminal terá associada uma área anexa – designada de Área Logística Industrial Anexa (ALITA) – de 300 hectares que “pode voltar a transformar-se num polo de riqueza nacional”. “A localização de uma infraestrutura desta dimensão no Barreiro terá inerente impactos positivos e negativos, e é nossa responsabilidade fazer tudo o que esteja ao nosso alcance para potenciar os impactos positivos e reduzir ao mínimo os impactos negativos”, sublinhou o edil.


Carlos Humberto explicou que o parecer enviado pela autarquia para a Agência Portuguesa do Ambiente sobre a Proposta de Definição de Âmbito releva as preocupações da autarquia com questões ambientais. “É preciso garantir que tanto em fase de obra, como em fase de funcionamento do terminal as questões ambientais sejam precavidas, designadamente as referentes aos contaminados na zona anexa, ao que eventualmente possa existir no leito do rio”, explicou o responsável máximo da autarquia do Barreiro, afiançando que “é preciso construir por razões ambientais e urbanas um conjunto de corredores verdes”. Em relação às acessibilidades, Carlos Humberto alertou que um projeto com a dimensão do terminal de contentores deverá ver acauteladas as questões do aumento de tráfego, pelo que será necessário o reforço das acessibilidades, designadamente no IC21, admitindo, no entanto, a eventualidade de existir “um canal dedicado ao porto”. “É indispensável existir acessos que liguem os territórios do Arco Ribeirinho Sul e que, consequentemente, potencializem a atividade empresarial, por isso defendemos que é preciso construir a ponte para o Seixal e, posteriormente, terminar o troço que falta para Almada, bem como concretizar o que falta da CREM – Circular Regional Externa da Moita”, afiançou o autarca, reiterando que deve, ainda, ser estudada uma ligação Barreiro/ Montijo/ Ponte Vasco da Gama”. No que respeita aos acessos ferroviários, Carlos Humberto explicou que estão em análise duas soluções: a utilização do ramal existente até à Estação Barreiro-Mar de onde irá partir em direção ao terminal; ou a utilização do canal anteriormente previsto para a Terceira Travessia do Tejo, ou seja, que ao chegar à Estação do Lavradio penetre, diretamente, para o território da Baía do Tejo, acrescentando que a autarquia defende “a solução que estava estudada para a TTT” e afasta a outra hipótese “pelos impactos que tem no território”. O presidente da Câmara Municipal do Barreiro aproveitou ainda para esclarecer que “todos os estudos que estão a ser feitos – quer pela administração central, quer pela autarquia – incluem o corredor da Terceira Travessia do Tejo”. No parecer enviado pela autarquia à Agência Portuguesa do Ambiente sobre a Proposta de Definição de Âmbito, a autarquia defende que “o trabalho de estudo e avaliação não deverá ficar cingido, apenas, à área de terrapleno a conquistar ao Rio, uma vez que os impactos da atividade pretendida extravasam, largamente, a zona portuária”. Para o município, o projeto deve ser, simultaneamente, “potenciador de condições para o investimento, fixação de empresas, geração de emprego direto na atividade portuária, bem como emprego indireto através de atividades complementares e secundárias, e uma oportunidade para a promoção da coesão territorial, para a salvaguarda da qualificação da cidade e para a correta integração desta atividade no território”.


Sem Mais Jornal, 19 de dezembro de 2014


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