Recortes nº 241 Índice – 12 de dezembro de 2013
TERSADO faz transhipment directo da China Setúbal faz transhipment de bens da China TERSADO faz transhipment direto da China João Franco sobre o Terminal XXI: "Crescimento de 10% em 2014 já seria muito bom" Elevado investimento e portugueses dos cruzeiros
baixas
receitas
afastaram
MSC desiste da entrada na operação ferroviária O maior “navio” do Mundo
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APP, 13 de dezembro de 2013 PORTO DE SETÚBAL
TERSADO faz transhipment directo da China A Tersado TMS1 fez uma operação inédita de descarga de 2 pás eólicas com 59 metros de comprimento, as maiores alguma vez movimentadas em portos portugueses. As pás chegaram, no dia 10 de dezembro, no convés do M/V Providana, de 213 m de comprimento e 32 m de boca, agenciado pela SeteShipping – Transportes Internacionais, SA a quem foram confiadas todas as operações logísticas. O navio tem procedência na China e as pás vão fazer transhipment no Porto de Setúbal para serem reembarcadas posteriormente em 2 navios, com destino uma para norte da europa e outra para os Estados Unidos. O navio descarregou ainda 1.366 tubos destinados ao mercado português. Estas operações são de relevante importância para o Porto de Setúbal que prova assim a sua capacidade e disponibilidade para novos tráfegos do Oriente.
Revista de Marinha, 12 de dezembro de 2013
Setúbal faz transhipment de bens da China
A operadora Tersado TMS1 fez uma operação inédita de descarga de 2 pás eólicas de grandes dimensões, com 59 metros de comprimento, as maiores alguma vez movimentadas em portos portugueses. As pás chegaram no dia 10 de dezembro, estivadas no convés do M/V Providana, agenciado pela SeteShipping – Transportes Internacionais, SA, a quem foram confiadas todas as inerentes operações logísticas. O navio tem procedência na China e as pás vão fazer transhipment no Porto de Setúbal, pois vão ser reembarcadas posteriormente em 2 navios, com destino uma para o Norte da Europa e outra para os Estados Unidos. O navio em apreço descarregou ainda 1.366 tubos destinados ao mercado português. O M/V PROVIDANA é um navio do armador norueguês Westfal – Larsen Shipping, construido em 2007, de bandeira de Singapura, com 212,5 m de comprimento, uma boca de 32,3 e um calado médio de 12,3m, de 54.694 tons deadweight e 15,5 nós de velocidade. Estas operações são de relevante importância para o Porto de Setúbal, que prova assim a sua flexibilidade e capacidade e a disponibilidade para os novos tráfegos do Oriente.
Rostos, 12 de dezembro de 2013 Porto de Setúbal TERSADO faz transhipment direto da China A Tersado TMS1 fez uma operação inédita de descarga de 2 pás eólicas com 59 metros de comprimento, as maiores alguma vez movimentadas em portos portugueses. As pás chegaram, no dia 10 de dezembro, no convés do M/V Providana, de 213 m de comprimento e 32 m de boca, agenciado pela SeteShipping – Transportes Internacionais, SA a quem foram confiadas todas as operações logísticas. O navio tem procedência na China e as pás vão fazer transhipment no Porto de Setúbal para serem reembarcadas posteriormente em 2 navios, com destino uma para norte da europa e outra para os Estados Unidos. O navio descarregou ainda 1.366 tubos destinados ao mercado português. Estas operações são de relevante importância para o Porto de Setúbal que prova assim a sua capacidade e disponibilidade para novos tráfegos do Oriente.
Cargo News, 12 de dezembro de 2013
João Franco sobre o Terminal XXI: "Crescimento de 10% em 2014 já seria muito bom" Teve lugar, esta quinta-feira, a Conferência Internacional 'Gestão Portuária em diferentes países e sistemas logísticos', evento promovido em parceria pelo ISEG (CEGE - Centro de Estudos de Gestão) e pela ADFERSIT, e que contou com a CARGO como media partner. A Conferência contou com representantes dos maiores portos nacionais. Uma das intervenções de maior destaque foi a de João Franco, presidente da Administração do Porto de Sines, realçando uma vez mais os extraordinários resultados anuais do porto mas antecipando um ano de 2014 com crescimento muito mais moderado no que aos contentores diz respeito. "Para o próximo ano não teremos um crescimento tão acentuado porque não temos capacidade para acostagem dos navios. Se tivermos um crescimento de 10% já será muito bom dada a capacidade instalada, que é de 1,1 milhões de TEU's", referiu João Franco, recordando que a expansão de 210 metros do cais só começará a ser realizada no início de 2014 e deverá levar "cerca de 10 meses", pelo que é de esperar que só para o final do ano possa contribuir para elevar ainda mais os números. João Franco abordou também a entrada em operação da P3 network, prevista para meados do próximo ano, que englobará a MSC, CMA CGM e Maersk, antecipando ameaças mas também oportunidades. "Por um lado o P3 preocupa porque aglutina a operação dos três maiores operadores e isso significa, em termos teóricos, uma não redução de preço e talvez até uma subida de preços", antecipou o presidente da APS, ressalvando porém que "por outro lado é positivo para Sines que é o grande hub em Portugal" e está ligado à MSC. Só que, alertou, há que criar condições para que "a P3 network opere em Sines com a capacidade que essa rede exige, pelo que temos que trabalhar, no mínimo, num patamar de 1,5 ou 1,7 milhões de TEU's, nunca menos que isso". Marisa Ferreira, presidente da APL, José Luís Cacho, presidente da APA e da APFF, Braga da Cruz, vogal da APDL, e Vítor Caldeirinha, presidente da APSS também marcaram presença enquanto oradores, com intervenções muito interessantes e complementares que serão atempadamente noticiadas na CARGO. Aos intervenientes portugueses juntaram-se atores importantes internacionais. Carlos Costa (Secretário Estadual da Indústria Naval e Portuária do Brasil), Alessio Tei (Universidade de Génoa), José Llorca Ortega (Puertos del Estado, Espanha), Ioannis Tsamourgelis (Universidade do Egeu, Grécia) e Daniel Moon (Universidade Marítima Mundial, Suécia) LEIA AS INTERVENÇÕES DE TODOS OS ORADORES E A REPORTAGEM DO EVENTO NA ÍNTEGRA NO PRÓXIMO NÚMERO DA REVISTA CARGO!
Jornal de Neg贸cios, 13 de dezembro de 2013, p谩g. 14
PĂşblico, 13 de dezembro de 2013, pĂĄg. 18
Revista de Marinha, 12 de dezembro de 2013
O maior “navio” do Mundo
Foi posto recentemente a flutuar na Coreia do Sul o maior “navio” do Mundo, o PRELUDE LNG da Shell. Com 488 metros de comprimento ultrapassa o gigantesco MAJESTIC MAERSK com 399 metros. O comprimento do PRELUDE LNG corresponde a quatro campos de futebol e é superior à altura do Empire State Building. Contudo, há quem não o considere verdadeiramente um navio, apesar de poder navegar e estar construído como um navio, porque não se destina a fazer viagens propriamente ditas. Os seus tanques têm a capacidade de 175 piscinas olímpicas e destinam-se a receber 600.000 toneladas de gás natural, liquefeito no próprio navio, fundeado no mar em plena área de exploração do gás natural. Por ano poderá liquefazer 3,6 milhões de toneladas de gás natural, arrefecendo-o a uma temperatura de menos 162ºC. O navio ou esta instalação industrial vai ficar ancorado ao largo da Austrália, a 475 km a noroeste de Broome, durante 25 anos, onde receberá o gás natural que será comprimido a bordo para 1/600, para depois carregar navios de transporte de gás natural líquido, naturalmente muito mais pequenos. Segundo os engenheiros coreanos, o navio deverá resistir a ciclones da categoria cinco e o seu custo é bem menor que o conjunto de um gasoduto e uma instalação em terra para liquefazer o gás natural. Estas coisas fazem-se por causa dos custos, mas os técnicos devem ter contado com as enormes explorações de gás natural nos EUA e Canadá que têm embaratecido o gás natural. Todavia, as explorações americanas de petróleo e gás são relativamente caras por resultarem de xistos betuminosos sobre os quais se injeta vapor de água aquecido a 150ºC, fazendo sair quantidades enormes de gás e petróleo, que tornaram os EUA nos maiores produtores do Mundo de hidrocarbonetos líquidos e gasosos. Só em petróleo os EUA produzem por dia mais 300.000 barris que a Arábia Saudita e mais 2 milhões de barris que a Federação Russa e, como possuem gigantescas empresas químicas, não exportam o produto natural, mas sim as matérias-primas fabricadas, como polietileno, poliestireno, vinilos, etc. Os EUA não cruzaram os braços com a crise, acreditando que a austeridade poderia resolver alguma coisa. Emitiram moeda para trabalhar e hoje tornaram-se quase independentes de fontes externas de energia, precisamente 40 anos depois da OPEC ter feito o primeiro embargo de exportações de petróleo para o Mundo Ocidental, importa recordar, em Outubro de 1973.