Edição nº 35

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ÍNDICE

EDITORIAL

FEVEREIRO 2019

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Competitividade, inovação e foco

Nesta nossa missão de trazer às nossas páginas um país em Destaque, todos os dias encontramos empresas cada vez mais competitivas, que têm como missão primordial o desenvolvimento contínuo das suas competências, com uma forte aposta na inovação e criação de novas soluções. O mesmo acontece com as autarquias portuguesas que se desdobram na criação de projetos em prol dos seus munícipes. Encontramos também projetos com estratégias de expansão além-fronteiras muito bem delineadas, equipas que sabem exatamente o que pretendem para os seus projetos e para aqueles que os acompanham. Em cada nova reportagem notamos uma confiança crescente nos executivos nacionais, com capacidades incríveis para fomentar a competitividade entre as empresas nacionais, mas também entre as suas ‘concorrentes’ internacionais. E são estes exemplos que o convidamos a conhecer através das nossas páginas. Boas leituras.

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ERA VILA REAL

TINTAS 2000

MUNICÍPIO DE TORRES NOVAS

DINEFER

FICHA TÉCNICA | PROPRIEDADE: FRASES CÉLEBRES, LDA | DIRETOR: FERNANDO R. SILVA DIREÇÃO EDITORIAL: DIANA SILVA (REDACAO@PORTUGALEMDESTAQUE.PT) | CORPO REDATORIAL: ANA MIGUEL LOPES, DIANA CORREIA, JORGE TEIXEIRA, LAURA AZEVEDO, MARIA GARCIA, MARIA JOANA COSTA, MARISA VENTURA, SARA FREIXO, SARA OLIVEIRA, TÂNIA PACHECO , VERA PINHO | OUTROS COLABORADORES: ANA SOFIA COELHO, JOANA BÁRBARA | DIREÇÃO GRÁFICA: VANESSA MARTINS (VANESSA.MARTINS@PORTUGALEMDESTAQUE.PT) SECRETARIADO: PAULA ASSUNÇÃO (GERAL@PORTUGALEMDESTAQUE.PT) | DIREÇÃO COMERCIAL: JOSÉ MOREIRA | DEP. COMERCIAL: ANTÓNIO DOS SANTOS, ANTÓNIO MATOS, CARLOS PINTO, EDUARDO NUNES, FILIPE AMORIM, JAIME PEREIRA, JOSÉ ALBERTO, JOSÉ MACHADO, MARÍLIA FREIRE, PEDRO DUARTE, SOFIA SANTOS (COMERCIAL@ PORTUGALEMDESTAQUE.PT) | REDAÇÃO E PUBLICIDADE: RUA ENGº ADELINO AMARO DA COSTA Nº15, 9ºANDAR, SALA 9.3 4400-134 – MAFAMUDE / +351 223 263 024 | DISTRIBUIÇÃO: DISTRIBUIÇÃO GRATUITA E SECTORIZADA COM O JORNAL EXPRESSO / DEC. REGULAMENTAR 8-99/9-6 ARTIGO 12 N.ID | PERIODICIDADE: MENSAL | EDIÇÃO DE FEVEREIRO ’19 ESTATUTO EDITORIAL: A Portugal em Destaque é uma edição mensal que se dedica à publicação de artigos que demonstram a realidade do país | A Portugal em Destaque é uma edição independente, sem qualquer dependência de natureza política, ideológica e económica | A Portugal em Destaque define as suas prioridades informativas por critérios de interesse às empresas nacionais, de relevância e de utilidade da informação | A Portugal em Destaque rege-se por critérios de rigor, isenção, honestidade e idoneidade | A Portugal em Destaque faz distinção entre os seus artigos de opinião, identificando claramente os mesmos e estes não podem confundir-se com a matéria informativa.


Nesta edição, Vila Real ocupa as primeiras páginas. Terra transmontana, onde pra lá do Marão onde já não mandam só os que pra lá estão. Isto porque Vila Real encontra-se aberta ao resto do país, ao mundo, inovadora e dinamizadora em todas as atividades que promove. Quem por lá passa, deseja lá voltar, quem nunca lá foi, deseja lá ir. E é por isso, e por muito mais, que lhe apresentamos em seguida um conjunto de entidades, empresas e instituições desta cidade que tanto tem para contar. Quem visita Trás-os-Montes recorda o espaço pela sua beleza natural, nomeadamente as vistas únicas

que espelham a beleza do rio Douro, assim como pela prevalência que a natureza tem numa região florestal preenchida por várias espécies de flora e fauna. O turismo rural começa aos poucos a ganhar notoriedade na região onde os apreciadores da natureza poderão econtrar paisagens únicas e vários recantos escondidos. Fique pra ver tudo o que Vila Real tem para oferecer nas páginas que se seguem, que se enchem de motivos, razões e desculpas para, em breve, seguir com destino ao ‘Reino Maravilhoso’. Mostramos-lhe os vila-realenses e o que de melhor fazem.

VILA REAL

O REINO MARAVILHOSO


ERA VILA REAL

CONSTRUÇÃO NOVA EM VILA REAL: UMA REALIDADE CADA VEZ MAIS PRÓXIMA Desde 2013 em Vila Real, a ERA tem vindo a conquistar o mercado imobiliário local, uma posição alcançada graças ao trabalho constante e a uma capacidade organizativa distinta no mercado. Os gerentes Victor Gouveia e Teresinha Durão apresentam-nos este desafiante projeto num mercado com tanto de aliciante, como de desafiador.

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Confiança, segurança e profissionalismo são apenas alguns dos muitos adjetivos que fazem da ERA de Vila Real uma máquina a vender casas. A marca, já conhecida internacionalmente, tem vindo a dar passos importantes na capital transmontana e tem-se revelado uma peça essencial, tanto na venda de imóveis, como na procura de investimento para a cidade. Victor Gouveia e Teresinha Durão são os responsáveis por implementar a ERA em Vila Real e traçarem

um caminho de rigor com um destino indissociável do sucesso. Sendo pessoas do norte, apesar de terem passados distintos, o destino cruzou os dois gerentes num negócio no qual partilham a mesma paixão e dedicação. Victor Gouveia trabalhou durante 20 anos como bancário (Banco Millennium 8 VILA REAL

BCP). Já Teresinha Durão deu início à sua carreira profissional como professora do Ensino Secundário; de seguida, passou a exercer funções para o Instituto dos Registos e do Notariado, IP (Conservatória Registo C.P.C. e Notariado) e, para além disso, tinha já alguma experiência

no setor imobiliário, que adquiriu com o seu falecido marido. “Gostava e já estava dentro do ramo, por isso, já tinha algum know-how. Começou a ficar árduo ter que trabalhar durante o dia (C.R.C.P.) e, ao fim do dia, ter de dar assistência numa imobiliária, porque estava a ser bastante requisitada”, explica Teresinha Durão.

Por outro lado, Victor Gouveia encarou o setor imobiliário como uma oportunidade de prosseguir profissionalmente. Depois de uma análise rigorosa, optou por apostar na ERA e, consequentemente, em Vila Real. “Procurei alguns franchisings disponíveis no mercado que tivessem a metodologia que eu pretendia. Vi que a ERA seria viável, justa, honesta, segura e que me poderia dar uma estabilidade superior à que tinha. É também uma marca de grande reconhecimento junto do cliente. Depois dessa escolha, seguiu-se uma análise rigorosa na perspetiva de oportunidade de mercado e de futuro de vendas”. A escolha pela cidade de Vila Real foi, não só, devida à proximidade com a sua naturalidade, mas também associada à sua localização e ao número de fogos que possuía. “A região demonstrava a possibilidade de uma média de vendas rentável e aliciante, além de que era uma das localizações disponível para a venda do franchising”, reconhece o diretor. Como marca internacional, os valores ERA são intransponíveis a qualquer loja e reconhecidos em qualquer parte do globo. A ERA integra uma enorme e bem-sucedida rede internacional de mediação imobiliária, capaz de atrair compradores de todos os lados do mundo. A ERA Portugal é considerada a melhor sucursal em toda a Europa e utilizada como um exemplo de melhores práticas para todos os outros membros da rede.


VICTOR GOUVEIA

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ALÇADO LATERAL ESQUERDO (Alçado Nascente)

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Porquê escolher a ERA em Vila Real? A ERA está presente em Portugal desde 1998, com mais de 200 agências distribuídas de norte a sul do país e ilhas e cerca de 2.200 agentes especializados, 100 por cento dedicados a compreender as necessidades dos seus clientes. A ERA é a marca de mediação imobiliária com mais notoriedade em Portugal, a sua credibilidade e eficácia são os elementos diferenciadores reconhecidos pelos seus clientes. Os imóveis da ERA têm a máxima divulgação de marketing em todo o país através de um conjunto de ferramentas disponibilizadas de forma totalmente gratuitas aos seus clientes. Com a presença nos meios de marketing tradicionais e digitais, a ERA de Vila Real é ‘uma máquina a vender casas’, sempre ligada. Para além da marca como apoio, o pano de fundo é colorido pelo trabalho e empenho de uma loja, neste caso já com duas equipas comerciais e uma gerência dedicada aos clientes. As vantagens pela escolha da ERA Vila Real são inúmeras! Num negócio de pessoas, são igualmente as individualidades que fazem a diferença no sucesso profissional. Os diretores frisam que a apresentação é o primeiro passo para marcar a diferença perante qualquer cliente: “a apresentação da empresa e dos seus serviços faz toda a diferença”. Serviços oferecidos de forma totalmente gratuita e que vão desde a avaliação do imóvel (PEM), a apresentação 445.0

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Reputada pela confiança e profissionalismo, demarca-se pelas vantagens metodológicas. Cada consultor ERA é especializado num território e trabalha para apoiar todos os clientes desse território. “As nossas equipas comerciais são neste momento duas, geridas por diretores comerciais que, por sua vez, tem a seu cargo cinco a seis comerciais, sendo todos apoiados pela agência. Existe um consultor legal e financeiro que trata de todos os processos administrativos para a compra e venda das casas e uma estrutura de marketing nacional e local, que garante a melhor divulgação de cada imóvel”. Além disso, a ERA possui um sistema de operações partilhadas que permite a qualquer agência da rede, vender qualquer imóvel em qualquer localização do nosso país. A comunidade global de agentes ERA combina o conhecimento local de cada região com TERESINHA DURÃO os mais avançados recursos tecnológicos de mediação imobiliária, para conseguir encontrar a casa certa para cada cliente. Na ERA Vila Real, os dois gerentes realizam funções diferentes: Teresinha Durão é também diretora comercial e Victor Gouveia desempenha o papel de diretor processual. O passado profissional ditou que as funções realizadas se completassem de forma natural e vantajosa para o negócio, como referiu Teresinha: “eu e o Victor aliamos a nossa experiência profissional e o nosso trabalho de anos para um bom funcionamento dentro da agência, sendo que, na função pública, sempre tive um bom relacionamento com público, pessoas e imóveis, além do gosto que já tinha em gerir uma grande empresa e liderar pessoas. O Victor tinha experiência profissional de muitos anos com a banca, assim como um bom relacionamento humano, no seu dia a dia, tendo também, um grande domínio na parte da gestão financeira, contabilidade, da área burocrática e, particularmente, do financiamento bancário”.

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ALÇADO LATERAL DIREITO (Alçado Poente)

EDIFÍCIO DE HABITAÇÃO COLETIVA PROJETO DE ARQUITETURA - LICENCIAMENTO DE CONSTRUÇÃO Requerente: Local:

CONSTRUÇÕES HÉLDER RODRIGUES, LDA

Quinta da Carreira Longa - LOTE Nº 5 VILA REAL

ALÇADO LATERAL DIREITO (Poente) e ALÇADO LATERAL ESQUERDO (Nascente)

CREAR- Criação e Estudos de Arquitetura e Engenharia, Lda. Arquitetos: Manuel Ramalho Antunes Fernando G. Machado

JAN 2019

esc.1/100

desenho n.

VILA REAL 9

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EXCLUSIVO ERA VILA REAL comercial, uma foto-reportagem de qualidade e a sua colocação no site ERA, passando pelo abrangente programa de marketing de vendas que inclui revistas, flyers, folhetos, folhas de montra, entre outros. Estes serviços, e outros, visam maximizar a possibilidade de venda e de conseguir o melhor negócio, tanto para o cliente vendedor como para o cliente comprador. “Queremos dar garantias de venda e por isso investimos no cliente antes de fazermos qualquer negociação”. Os gerentes da loja apresentam ainda um produto único, a ‘Garantia ERA’, enquanto uma das muitas ferramentas que têm distintas da concorrência e um serviço oferecido de forma gratuita aos imóveis usados, angariados em exclusividade e vendidos. No ponto de vista financeiro, a ERA Vila Real oferece oportunidades únicas perante a Banca: “nós temos pessoas especializadas e dedicadas a esclarecer e a encontrar junto da Banca, enquanto nossos parceiros, as melhores e mais vantajosas condições de financiamento para cada cliente, um serviço integrado e completo sem que o cliente tenha que se preocupar com qualquer burocracia e com segurança e confiança do melhor serviço prestado por profissionais. O nosso conhecimento e a nossa experiência perante a Banca e parte processual oferecem, também, uma vantagem ao cliente que fica isento de aborrecimentos burocráticos, porque nós tratamos de todo o processo”, acrescentam os gerentes. A escolha de um imóvel é, em grande parte das vendas, a concretização de sonhos e de etapas 10 VILA REAL

pessoais. Perante essa responsabilidade a ERA Vila Real oferece, cuidadosamente, garantias de que cada cliente tem um acompanhamento cauteloso de forma a assegurar a sua satisfação. “O ramo imobiliário é, sobretudo, um negócio de pessoas e nunca podemos esquecer isso. Protegemos quem vende e quem compra, mesmo que por vezes não se apercebam disso”, elucidou Teresinha Durão. O segredo de bem vender O segredo da venda é, muitas vezes, a alma do negócio. No caso de uma agência imobiliária, o segredo vai para além de uma fórmula mágica que justifica qualquer empreendimento ou venda. Muito para além de adjetivos obrigatórios como confiança, honestidade e profissionalismo, os diretores destacam os fatores necessários a quem quer vincar no mercado do imobiliário. “Tudo tem a ver com a apetência natural e os valores intrínsecos à pessoa que vende, tudo o resto advém de muito trabalho e dedicação”. Apesar da ERA ser muitas vezes associada a uma entidade apenas vendedora, a mediação imobiliária é feita em duplo sentido: a angariação e posterior venda. É preci-

samente na angariação que está “o segredo e a segurança do nosso negócio”. Teresinha Durão realçou as vantagens de uma angariação com exclusividade: “damos a todos os clientes que trabalham em exclusivo connosco a garantia de que o imóvel é vendido rapidamente já que, afinal de contas, somos umas verdadeiras máquinas a vender casas”. Uma máquina a vender casas O sistema de trabalho ERA baseia-se na cooperação entre todas as agências, o que possibilita a comercialização dos imóveis em todos os pontos do país. Ao olhar para os consultores imobiliários como pessoas de negócios, a ERA Vila Real está a revolucionar o mercado. O sucesso é um trabalho diário que só pode ser alcançado com foco e determinação. Os sgentes ERA têm formação contínua, trabalham a tempo inteiro e dedicam-se exclu-


sivamente a uma zona geográfica, adquirindo um profundo conhecimento do terreno e do mercado. A assídua formação e treino surgem como elementos essenciais que ligam os agentes à cultura da empresa, garantindo a sua coesão e progressão profissional. “Por alguma razão se diz que a ERA é a melhor escola de vendas em Portugal, reconhecido pela sua concorrência, o que demonstra que o sucesso ERA tem por base o pilar da formação. Quem trabalha com uma remuneração variável, nos primeiros três meses oferecemos ajudas de custo, formação contínua aos nossos gestores comerciais, bem como todos os materiais de marketing para uso diário, o uso do nosso espaço, da nossa rede informática, dos nossos computadores, para além de que garantimos o tarifário de telemóvel ilimitado, referem os diretores da loja. Apesar das condições aliciantes e do mercado imobiliário ser um setor cada vez mais apetecível, têm surgido alguns desafios em encontrar colaboradores. “É realmente difícil formar bons comerciais, mas é uma realidade por todo o país. As pessoas terminam um curso superior e querem vir para a nossa agência com uma garantia de um rendimento base, mas isso não é o que pretendemos. Queremos pessoas dedicadas, ambiciosas, para conseguirem o máximo de rendimento possível, e não podemos dar um rendimento sem garantias de vendas. O plano de carreira da ERA é ter uma formação exigente e contínua. É pertencer a uma estrutura à escala nacional com os melhores recursos ao serviço de cada cliente”. Ser um agente ERA é ser dedicado, rápido, fiável, bem-sucedido. É ter uma missão muito clara: a de ser uma máquina a encontrar a casa certa. ‘Obra Nova ERA’ - O objetivo de atrair investimento Este é o principal mote para a ERA Vila Real: “atrair investimento e criar mais oportunidades de negócio”. Este objetivo destaca a agência no

panorama da economia vila-realense, tornando a ERA num importante polo de dinamização económica. A aposta de Victor Gouveia e de Teresinha Durão revela-se empreendedora e uma mais-valia para a região. “É garantido que uma boa imobiliária atrai investimento a uma cidade, acolhemos investimento e abrimos as portas para que aconteça aqui. Queremos criar condições para que exista investimento em Vila Real. A área imobiliária contribui para o grande desenvolvimento dos conselhos e quem pensar o contrário está enganado. A habitação é um dos fatores mais importantes para o desenvolvimento de uma cidade e para a economia local. Se houver investimento, os preços e as rendas baixam, e queremos atrair e criar condições para que exista esse investimento”. Este objetivo sucede a uma crescente procura por imóveis e uma escassa oferta. A solução passa, portanto, pela construção de novas habitações e de novos imóveis. O novo serviço ERA designado como ‘Obra Nova’ vem apoiar a nossa agência a ultrapassar esse desafio, oferecendo uma solução credível para acolher investimentos na construção de novos imóveis. “Este é o momento certo para investir em Vila Real e confiarem em nós como uma máquina a vender casas, porque é o que somos”, salientou Teresinha. Neste âmbito, a ERA Vila Real tem já alguns projetos em mão. Victor Gouveia revelou que esta iniciativa será uma garantia de sucesso e uma

afirmação da agência no mercado. “Vamos trabalhar com vários construtores e vamos ter muitos imóveis para vender”. É importante salientar que a construção em Vila Real é de luxo e do melhor que se faz em Portugal, até porque o tempo nesta localização é muito exigente e obriga que a construção seja de qualidade. “Salientamos que vamos trabalhar e vender imóveis em exclusividade, com garantia ERA, a maior rapidez e em segurança!”. Vila Real, uma cidade de oportunidades Uma máquina já oleada e afinada pela experiência de cinco anos onde as vendas duplicam a cada ano e são sinónimo da crescente confiança que o mercado e os clientes depositam nos serviços da ERA Vila Real. A segurança de um mercado aliciante tem criado oportunidades pertinentes na compra de imóveis. “Em Vila Real, há espaço para o mercado crescer e temos proporcionado boas oportunidades e bons investimentos, além de ser considerada como uma das melhores cidades para se viver em Portugal”. Para o cliente investidor no mercado de arrendamento, a cidade de Vila Real é uma cidade aliciante, tendo uma população estudantil que supera em muito a oferta existente. “As rendas são certamente mais baixas do que em locais como o Porto e Lisboa, mas com o mesmo investimento tem a oportunidade de adquirir mais imóveis e ter uma maior taxa de rentabilidade”, garantiu Victor. O recente surgimento de novas construções deu à ERA Vila Real uma vasta carteira de oportunidades para os seus clientes. Victor Gouveia concluiu com a capacidade de criar negócios pela agência: “em apenas três dias, conseguimos 20 reservas num prédio de 40 habitações, e isso apenas com a aprovação do projeto da obra. Queremos fazer a diferença na cidade e vamos conseguir. Aliás, já estamos a começar uma mudança em Vila Real”.

Alameda de Grasse, 15 Loja D 5000-703 Vila Real 259 338 660 VILAREAL@ERA.PT ERA.PT/VILAREAL

VILA REAL 11


JUNTA DE FREGUESIA DE FOLHADELA

FOLHADELA, A JÓIA DE VILA REAL

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Manuel Libório, presidente da Junta de Freguesia da Folhadela, Vila Real, apresenta os projetos e o futuro que traça para a freguesia. A cumprir o segundo mandato, Manuel Libório confessa ser um autarca que gosta de estar perto dos seus fregueses e sempre em sintonia com a equipa que o acompanha. A delegação de competências é vantajosa para o funcionamento da Junta de Freguesia da Folhadela? Quando cheguei à Junta de Freguesia, logo no primeiro mandato, tentei implementar a dinâmica e celeridade com que tratava os assuntos nas empresas de que sou gestor, mas depressa me apercebi que não era possível trabalhar desta forma em organismos estatais. A delegação de competências poderá vir a ser útil, na medida em que alguns processos poderão tornar-se mais céleres, mas só se esta delegação de competências vier acompanhada com o devido financiamento. As novas regras ditaram a integração de dois funcionários que prestavam serviços a este nosso organismo e realizámos as obras que considerámos mais prementes para a comodidade dos fregueses. Há algum projeto que idealize concretizar antes de terminar este mandato? Gostava de proporcionar mais e melhores condições para a população sénior da freguesia. Esse objetivo seria mais facilmente concretizado com a criação de uma IPSS na freguesia de Folhadela, servindo toda a população, gerando emprego e ajudando a fixar população jovem na freguesia. Neste momento não temos, por constrangimentos legais, nenhuma estrutura apta para receber a população idosa proporcionando-lhes momentos de descontração e de convívio. A ação social é cada vez mais importante e, por isso, realço este projeto. Mas queremos criar mais e melhores acessibilidades, garantindo a segurança rodoviária, pois entendemos que esta é uma via para a modernização e dinamização da freguesia. Para quem quer visitar Folhadela, quais os locais que recomenda? A freguesia de Folhadela tem diversas infraestruturas, fruto da proximidade com a cidade de Vila Real. Temos o campus da Universi-

dade de Trás-os-Montes e Alto Douro instalado na freguesia e digna de ser visitada, quer pela sua importância académica, quer pela beleza dos seus jardins botânicos. Temos a Igreja Matriz de estilo românico tardio e cuja edificação remonta ao século XV. Orgulhosamente, também temos instaladas na nossa freguesia estruturas importantes para o concelho como a Adega Cooperativa de Vila Real, o Aeródromo de Vila Real, o Kartódromo de Vila Real, a Escola Fixa de Trânsito que atrai (pequenos) alunos de todo o distrito, uma escola equestre, um centro de alto rendimento, o

Clube de Ténis de Vila Real e a Banda de Música da Portela, que é uma das mais antigas bandas filarmónicas do país contando já com 178 anos de existência. Temos também vários restaurantes na freguesia, com uma variedade gastronómica muito típica da região. Podem também provar um doce típico, o ‘pito de Santa Luzia’, que está associado à festa da padroeira de Vila Nova. Temos uma outra tradição, já muito antiga, que é a festa do Carolo onde várias cestas de pão são levadas até ao altar para serem benzidas e oferecidas à população local em

EXECUTIVO

agradecimento pelas colheitas do ano. A oferta é feita através de dois moradores mais velhos da freguesia que sobem até à torre da igreja e atiram o pão para a multidão que se junta à porta da mesma. Considera-se um autarca próximo da população? Faço questão de o ser e de aproximar os fregueses desta instituição. A contratação dos dois funcionários foi precisamente no sentido da população sentir que a Junta de Freguesia está de portas abertas para os receber, perceber as suas necessidades e ajuda-los em questões que podem parecer simples mas que, muitas vezes, para algumas pessoas são processos complexos, nomeadamente na utilização de serviços digitais dos serviços públicos, como por exemplo o e-fatura, o IRS ou mesmo no registo do MySNS. Estamos sempre atentos às questões do dia a dia e tentamos antecipar os problemas antes dos mesmos acontecerem. Infelizmente, o orçamento não nos permite chegar a todo o lado ao mesmo tempo e isso obriga-nos a ter que gerir os recursos financeiros de uma forma rigorosa. Entendemos, por isso, que a antecipação dos problemas nos ajuda a evitar gastos não previstos. Quer deixar uma mensagem para os seus fregueses? Apenas quero reforçar que podem contar sempre com a Junta de Freguesia de Folhadela, pois tudo faremos para garantir o bem-estar da população, contribuindo também para uma melhor oferta desportiva e cultural, com a ajuda das nossas associações desportivas e culturais, que são incansáveis na divulgação da freguesia e das suas tradições e costumes. Na ação social, continuaremos a organizar os eventos e atividades para os jovens e idosos, com atividades de convívio e aprendizagem recíproca.

Rua Senhor do Bonfim, nº1 5000-103 Vila Real | Tel.: 259 331 736 email: freguesiafolhadela@sapo.pt | www.folhadela.freguesias.pt 12 VILA REAL


DUAL PROJECTOS

A REFERÊNCIA VILA-REALENSE NA ARQUITETURA E ENGENHARIA

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ARQ. JOSÉ CARLOS FIGUEIREDO

Todas os projetos desenvolvidos pela Dual Projectos são o resultado da conjugação composta por três fatores: Inovação, Criatividade e Modernização Tecnológica. Reconhecendo uma conjuntura onde o “mercado é mais competitivo, informado e exigente”, a Dual Projectos compromete-se a um acompanhamento constante e eficaz, tanto dos projetos desenvolvidos, como das transmutações inerentes ao mercado da construção. Carlos Matos e Tiago Martins são os responsáveis pela criação da Dual Projectos. A empresa vila-realense surge da competência, do desejo e da firmeza desta dupla de profissionais. A afluência do know-how do engenheiro civil Carlos Matos, com as habilitações de Tiago Martins, formado em medição, orçamentação e desenho, resultou numa empresa ambiciosa e capaz de desenvolver todo o tipo de projetos. Atualmente, a Dual Projectos conta com a colaboração de uma equipa de profissionais multidisciplinares, aliando os saberes de um arquiteto, três engenheiros, um designer e um desenhador, empenhados em idealizar e desenvolver projetos ousados e sagazes. O acompanhamento do cliente é fundamental. Os profissionais da Dual Projectos orgulham-se de prestar serviços com qualidade, de forma conscienciosa e dedicada. Desde o levanta-

Desenvolver um trabalho competente e de qualidade passa por ouvir e concretizar os desejos do cliente, aconselhando-o sempre sobre as melhores alternativas

Situada naquela que é apelidada como a ‘Corte de Trás-os-Montes’, a Dual Projectos é uma empresa de referência na cidade de Vila Real, com mais de dez anos de experiência na área de projetos de arquitetura e de engenharia.

mento topográfico no terreno, passando por toda a arquitetura e planeamento do edifício, até ao licenciamento camarário, os profissionais desta empresa não faltam aos compromissos assumidos com os clientes. Desenvolver um trabalho competente e de qualidade passa por ouvir e concretizar os desejos do cliente, aconselhando-o sempre sobre as melhores alternativas. Neste gabinete é assegurado ao cliente o melhor serviço de consultoria e acompanhamento. Também a necessidade de programas eficazes, rápidos e inovadores, a aquisição de

tecnologia de ponta e o constante acompanhamento da morfologia conceptual das múltiplas áreas que trabalha, são características que diferenciam a Dual Projectos. Acompanhar o mercado significa estar recetivo a mudança e, principalmente, evolução. Os profissionais da Dual Projectos estão preparados para aceitar qualquer tipo de desafio, materializando visões e sonhos. Em Vila Real, esta é a empresa a visitar para o desenvolvimento de projetos de arquitetura e engenharia, distintos e variados.

A R Q U I T E T U R A

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E N G E N H A R I A

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ADEGA COOPERATIVA DE SABROSA

VINHOS DA ADEGA DE SABROSA DÃO CARTAS NA INTERNACIONALIZAÇÃO A Adega Cooperativa de Sabrosa deixou um marco histórico em 2018: a celebração de 60 anos de atividade. Há 18 anos na direção, o presidente José Gouveia procurou, desde cedo, criar novos desafios para a Adega, nos quais está inserida a exportação.

C JOSÉ GOUVEIA

Com seis décadas de história e com infraestruturas reformuladas, a Adega Cooperativa de Sabrosa tem tido um reconhecimento nacional e internacional notório na sua linha de vinhos. Dela fazem parte os vinhos de mesa Brancos, Tintos, Rosés, DOC Douro e reservas vinhos do Porto, Bagaceira (que vai ter uma nova edição), Moscatel licoroso Douro e Espumante DOC. Modernização das infraestruturas “Sem ter boas condições para produzir vinho, é difícil atingir a qualidade”. Assim, tornou-se imprescindível inovar nos equipamentos que estão ligados a todo o processo de produção. Recorrendo aos apoios financeiros disponíveis, a Adega conseguiu modernizar-se e investir em termos de “maquinaria, design, exportação, e nas redes sociais, que têm como função dar a conhecer melhor o que é a Adega”. Exportação ganha terreno Há cerca de cinco anos, o conselho de administração considerou essencial serem presença assídua em mais países. Para isso e associados “à imagem de Fernão de

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Magalhães”, começaram a participar em feiras e concursos internacionais que trouxeram visibilidade aos vinhos da Adega. Se inicialmente 90 por cento do vinho era vendido localmente, nos dias de hoje a exportação está prestes a atingir os 15 por cento (meta defendida pelo conselho de administração até ao fim de 2020). Por conseguinte, não é difícil de perceber que a qualidade inegável dos produtos levou à premiação dos mesmos em vários concursos. Brasil e Equador e países europeus são as apostas principais para exportar, uma vez que a divulgação e a aceitação dos vinhos “tem sido excelente”. O sucesso resulta da qualidade dos seus vinhos, que associado ao facto de serem provenientes da Região Demarcada do Douro tem permitido a sua expansão. “O Douro está na moda. Felizmente, houve um boom do turismo (que faz toda a diferença e teve uma enorme dinâmica). Com isso, tivemos muitas visitas de turistas e provas de vinhos também”, refere. Criatividade em cima da mesa Fernão de Magalhães é, indiscutivelmente,

o nome dos vinhos com maior destaque. Como complemento surgiu a ideia de criarem um rótulo sobre o poeta Miguel Torga que potencializasse e diferenciasse a marca. “Como tinha uma ligação com Fernão de Magalhães, a quem dedicou um poema, falamos com a filha do poeta Miguel Torga (Drª Clara) que gentilmente nos autorizou a fazer um vinho reserva (edição

limitada) com um rótulo idealizado por um artista também de Sabrosa”, alusivo às suas obras literárias. Ainda assim, não podemos esquecer que este ano se vai dar início às comemorações dos 500 anos da viagem de circum-navegação de Fernão de Magalhães, motivo pelo qual terá a participação da Adega em vário eventos. Objetivos traçados para a Adega Cooperativa Para José Gouveia, os objetivos estão claramente definidos. Atingir entre os 20 e os 25 por cento de exportação e procurar vender todos os vinhos em garrafa são duas das metas a conquistar. Porém, “ainda temos de vender alguns vinhos a granel, mas a valorização do vinho está dentro da garrafa. Queremos vender o máximo possível dentro das nossas marcas DOC Fernão de Magalhães”, assegura. O presidente não conclui sem antes garantir que “para termos uma boa qualidade, também precisamos de ter um bom produto”. Desta forma, é de realçar a constante preocupação que a Adega Cooperativa de Sabrosa tem em valorizar ao máximo as uvas de todos os seus associados de forma a que estes nos entreguem as suas colheitas com a maior qualidade possível.


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TINTAS 2000

PINTAMOS PORTUGAL O sucesso de uma empresa depende consideravelmente das capacidades de liderança dos seus gestores e chefias António Ambrósio

A ANA E ANTÓNIO AMBRÓSIO

A Fábrica de Tintas 2000, S.A. foi fundada em 1980 na Zona Industrial da Maia, local onde mantém a sede social da empresa e onde produz, comercializa e distribui uma gama de produtos direcionados para a Construção Civil, Indústria de Mobiliário e Indústria Metalomecânica, tendo apresentado desde sempre resultados positivos e crescimento consolidado nos negócios. O Grupo Tintas 2000 é composto por quatro empresas: a Fábrica de Tintas 2000, Tintas Marilina, Tintas Norticor e Ambrósio & Filha, e disponibiliza todas as soluções de pintura para construção civil, indústria de mobiliário e indústria de metalomecânica. Ambrósio & Filha foi fundada em 1994, vocacionada sobretudo para a comercialização de produtos e assistência técnica à indústria de mobiliário. O Grupo Tintas 2000 tem como missão pintar, proteger, colorir e embelezar edifícios, equipamentos, estruturas metálicas e mobiliário de madeira, com soluções inovadoras, de qualidade e com resultados de excelência, promovendo o bem estar e a satisfação dos clientes, dos colaboradores e demais parceiros de negócio.

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A Tintas 2000 possui mais de 100 produtos com o selo ‘Portugal Sou Eu’, promovendo assim a produção, distribuição, comercialização e consumo de produtos e serviços nacionais. A empresa tem dado particular importância à

Evoluir sempre, é o que procuramos, para de forma ajustada, acompanharmos os clientes com soluções que ofereçam mais conforto, mais modernidade, mais economia Ana Ambrósio

certificação de produtos e esquemas de pintura, sendo que conta já com alguns produtos homologados pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), Laboratório de Engenharia e Geologia (LNEG) e pelo Centro de Apoio Tecnológico à Indústria Metalomecânica (CATIM) . No ano passado renovou, mais uma vez, o estatuto de PME Líder atribuído pelo IAPMEI, a qual vem “na sequência da qualidade do desempenho e perfil de risco da Fábrica de Tintas 2000, S.A.”. O Grupo Tintas 2000 possui 33 delegações distribuídas pelo território de Portugal Continental, para além de uma vasta rede de revendedores. Todas as lojas possuem um vasto portfólio de produtos e acessórios de pintura que, aliados às sugestões e conhecimentos dos seus colaboradores, ajudam a encontrar a melhor solução para qualquer esquema de pintura, sendo que estão ainda equipadas com sistema de afinação automático - 2000 Mix - que permite afinar mais de 10 mil cores no momento, entre cores leves, médias e fortes.


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SEDE

O Grupo Tintas 2000 é o terceiro maior grupo de tintas e vernizes de capital 100 por cento português e é líder no mercado nacional de produtos para acabamentos de mobiliário de madeira António Ambrósio Contactos: FÁBRICA DE TINTAS 2000, S.A. Zona Industrial Maia Rua Joaquim Silva Vicente | 4470-434 MAIA Tel.: 229 436 800 | Fax: 229 436 819 tintas2000@tintas2000.pt | www.tintas2000.pt GPS: 41º 15’ 12” N 8º 38’ 2” W

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ESPECIAL TINTAS 2000 17


ALGARVE

TURISMO E DESENVOLVIMENTO Falar de Algarve é associar imediatamente a esta região portuguesa o Sol, a praia, o tempo quente e os turistas. Portugueses e estrangeiros enchem o sul do país durante os meses de verão, à procura de boa gastronomia – sobretudo muito ligada ao peixe, com as cataplanas de marisco a representarem excelentemente a região, bem como o arroz de lingueirão ou de polvo, também muito bem confecionados naquelas terras. Para acompanhar a comida, nada melhor que um ótimo vinho algarvio, o qual lhe daremos a conhecer mais adiante. A Portugal em Destaque procurou dar destaque a toda uma panóplia

de atividades económicas, que nasceram no Algarve e têm ali o seu mercado. Outras há cuja dimensão já ultrapassa a fronteira montanhosa que separa o Algarve do restante país e que têm o mercado nacional e o internacional como realidade diária. Os citrinos merecem destaque nesta ltura, a propósito da 3ª Edição da Capital da Laranja, que decorre em Sines, e nesta edição vai poder conhecer bons exemplos de gente empreendedora e criativa. Estes e outros temas para ler e, mais tarde, reler, na Portugal em Destaque.



CACIAL

UM SÍMBOLO CHAMADO LARANJA DO ALGARVE Da terra nascem produtos que animam a economia da região. O verde contrasta com os tons fortes de um dos citrinos produzidos naquele que é considerado o maior pomar de Portugal. O Algarve não é apenas um destino de turismo. Também a agricultura tem um lugar de destaque. A Laranja algarvia ganhou prestigio no país e além fronteiras. Entre os seus produtores destaca-se a CACIAL, cooperativa que comercializa mais de 25 milhões de quilos por ano, e um volume de faturação de 17 milhões de euros.

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A 6 de agosto de 1964, um grupo de produtores de citrinos do Algarve, constituíram a CACIAL (Cooperativa Agrícola de Citricultores do Algarve). A mesma foi reconhecida como Organização de Produtores em 15 de fevereiro de 1995, com jurisdição para a toda a Província Algarvia. Tendo sido a primeira unidade do país a higienizar e embalar citrinos de forma industrial. Desta cooperativa, criada há mais de 50 anos, saem mais de 120 toneladas de citrinos por dia, das quais cerca de 20 por cento se destinam à exportação para países como a Suíça, Luxemburgo, Canadá, Costa Rica, Dinamarca, Noruega, França, entre outros. Por sua vez, os restantes 80 por cento da produção destinam-se às cadeias da grande distribuição. A sede da CACIAL, à entrada de Faro, vista de fora aparenta ser apenas um conjunto de armazéns. Porém, no seu interior, tudo funciona como uma linha de montagem de uma ‘fábrica’, onde a fruta é separada, lavada, encerada e embalada. Os antigos métodos manuais de seleção e tratamento deram lugar à automatização e utilização das mais modernas tecnologias, atá a laranja ser inserida em caixas à medida da exigência do cliente. José Oliveira, presidente do conselho de administração e Horácio Ferreira, diretor geral, estiveram à conversa com a Portugal em Destaque, de forma a dar a conhecer esta cooperativa nos seus diversos domínios. Sendo a única cooperativa de citrinos do Algarve, a CACIAL, tem, por si só, uma posição de grande reconhecimento na região, uma posição apenas conquistada pelo trabalho constante. “Um caminho com mais de meio século é um marco que nos orgulha, é um percurso que valorizamos. Hoje temos credibilidade, temos crédito, somos organização bem estruturada e fornecemos praticamente todas as grandes cadeias e isso é apenas fruto de muito trabalho” e vontade de bem servir os clientes, destacaram.

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Divulgar e valorizar a Laranja A Laranja do Algarve tem vindo a conquistar um prestígio tanto a nível nacional como internacional. Cada vez mais demarcada pela qualidade José Oliveira sublinhou as particularidades que diferenciam os citrinos algarvios: “o que torna a Laranja do Algarve distinta são as condições, não só do terreno, mas também climáticas, entre outros fatores que conferem à Laranja do Algarve um misto de acidez, sumo e brix, que a diferencia da generalidade das laranjas europeias e mundiais. Essas características fazem da Laranja do Algarve um produto de reconhecida excelência, quer para ser consumida na mesa, quer para ser consumida em sumo, pela sua cor, pelo teor de açúcar e pela elevada percentagem de sumo que contém”. Para além destas características, a laranja tem por si só atributos benéficos por serem ricos em fibra vegetal, vitaminas e minerais e nutrientes antioxidantes e reguladores do organismo. Apesar de todas as qualidades naturais dos citrinos algarvios, a CACIAL tem como intenção a valorização deste produto através da presença em feiras internacionais e usufruindo também da distinção do Algarve como destino turístico. Para complementar a missão da divulgação, a CACIAL e mais nove operadores de citrinos no Algarve, criaram a AlgarOrange: “com essa divulgação e promoção todos lucram, os produtores, a região e o país e a sua economia. A CACIAL é uma das organizações fundadoras, desta nova entidade, formada no verão passado e estamos já a dar os primeiros passos.”, realçou José Oliveira. Vantagens para os associados Para além do trabalho realizado pela CACIAL, parte fundamental do sucesso está nos cerca de meia centena de associados, que, podem encontrar nesta cooperativa uma solução credível e viável para escoar os seus produtos. “Oferecemos a garantia da comercialização. Outra mais valia é um corpo técnico que dá o apoio na produção e execução dos diversos trabalhos a realizar nos pomares. A apanha da fruta é também feita pela CACIAL e isto são fatores que oferecem confiança e levam a uma mais valia substancial para as pessoas”.


Qualidade reconhecida Apesar de ao longo dos anos ter vindo a ser reconhecida como PME Líder, o ano de 2018 deverá proporcionar à CACIAL a atribuição da certificação de PME Excelência, uma distinção que reconhece a organização e a sua metodologia enquanto empresa. José Oliveira salientou também as certificações: “somos a empresa com mais certificações do Algarve. Hoje para qualquer peça de fruta comprada é possível identificar quem a vendeu, o lote em que foi distribuída e a parcela em que foi produzida. Naturalmente que isto é uma mais valia para o consumidor.

“Oferecemos a garantia da comercialização. Outra mais valia é um corpo técnico que dá o apoio na produção e execução dos diversos trabalhos a realizar nos pomares. A apanha da fruta é também feita pela CACIAL e isto são fatores que oferecem confiança e levam a uma mais valia substancial para as pessoas”

Inovar para crescer A CACIAL foi a primeira unidade do país embalar citrinos de forma industrial. Atualmente, a inovação mantém-se na sua génese. “Todas as empresas devem procurar inovar, privilegiando a melhoria continua, por forma a acompanhar as constantes exigências dos mercados e dos consumidores. Um dos fatores que nos colocou onde estamos hoje tem a ver com o continuo investimento em novas tecnologias e equipamentos cada vez mais modernos. Outro fator importante é o quadro de pessoal que trabalha empresa. Mudamos também a nossa imagem, porque faz parte do crescimento e da inovação inerente à nossa forma de trabalhar”, explicou José Oliveira. Para o futuro, os objetivos definidos para dar continuidade à progressão da CACIAL são a internacionalização e a aposta em aumentar a produção com pomares próprios de forma a controlar a qualidade da produção.

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CRÉDITO AGRÍCOLA DE SILVES

90 ANOS AO LADO DOS ASSOCIADOS A propósito da celebração dos 90 anos do Crédito Agrícola de Silves, a Portugal em Destaque conversou com a futura Administração da instituição, que continua a desempenhar um papel fundamental no apoio aos empresários e empreendedores de Silves e Lagoa.

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DIOGO CABRITA, CLÁUDIA BENTO, JOSÉ MANUEL GONÇALVES, JOÃO GONÇALVES E MANUEL NUNES

O CA Silves é conhecido como sendo um banco que apoia a população portuguesa, sempre muito ligado aos agricultores e empresários rurais. Esta é a génese desta casa? No livro que iremos apresentar no nosso 90º aniversario, no próximo mês de abril, fica evidente que a génese do CA Silves está no setor agrícola. Algo que muito nos orgulha. Porém, ao longo destes 90 anos de historia, temos expandido além do setor primário, em especial nos últimos 25 anos. Atualmente, cerca de 80 por cento do crédito concedido, está associado ao apoio a outros setores de atividade, consubstanciando a nossa natureza de banco universal que somos, com soluções para as necessidades financeiras de qualquer tipo de cliente, agricultor ou não. O facto de existirem agências Caixa Agrícola em regiões do interior do país permite-lhe ser um “banco de proximidade”? A proximidade ao cliente é, realmente, um dos traços diferenciadores da nossa forma de estar no mercado, indissociável do elevado número de agências que temos em localidades onde mais nenhum banco investe. Mas também, e acima de tudo, inseparável do modelo cooperativo que seguimos. Um modelo de negócio que é, por natureza, mais participativo e in-

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vermelhos e outras culturas, para onde muitos empresários têm diversificado. Algo que tem permitido, pelo menos na nossa área de atuação, emprego e alguma atração pela população mais jovem, ainda que em menor número do que no passado, o que tem obrigado a contratação de mão de obra estrangeira. Uma realidade que queremos ver como positiva, permitindo produzir, à medida que o setor investe em mais mecanização. Há 90 anos que o CA Silves acompanha a vida das pessoas em Silves. Enquanto instituição integrada no panorama social da região, qual a importância deste banco para a região e a população? Somos um banco cooperativo no qual as pessoas confiam, como o demonstra a quota de mercado de mais de 20 por cento que detemos, localmente. Vemo-lo com orgulho, mas cientes da elevada responsabilidade na guarda de depósitos e na concessão de financiamento, que pela nossa dimensão na zona, acabam por ter um grande peso e importância, nos nossos dois concelhos de atuação. Como agentes de apoio ao desenvolvimento, temos estado ao lado de dezenas de instituições e entidades locais ao longo da última década, com donativos a patrocínios, que ascendem a um total de mais de 500.000 euros.

A proximidade ao cliente é, realmente, um dos traços diferenciadores da nossa forma de estar no mercado

clusivo, das pessoas, empresas e instituições que residem na nossa área de atuação (Silves e Lagoa). Esta realidade coloca mais perto o cliente e associado, de quem toma as decisões na Caixa Agricola. Na nossa opinião, é esse o pilar maior da proximidade que caracteriza do Grupo CA.

Os apoios que estão a ser preparados para os produtores de citrinos são fundamentais para este setor? A atividade agrícola pela sua natureza, sujeita aos caprichos da natureza, bem como aos crescentes custos dos fatores de produção, retira preciosa ajuda de todos os apoios financeiros concedidos, ainda que com condicionalidade cada vez mais crescente. Sem tais apoios estamos certos, que alguns projetos nunca se desenvolveriam, apesar de criadores de produção e emprego. A agricultura nesta região está novamente a crescer? O setor está rejuvenescido? No que respeita ao concelho de Silves e Lagoa, sempre verificamos a existência de dinamismo empresarial, em especial nos citrinos e vinha, mas também nos abacates, floricultura, frutos

Com uma longevidade tão grande, o CA Silves apresenta-se como um banco sólido e de valores reconhecidos. Como se querem posicionar nos anos vindouros? A missão do CA Silves, com a qual nos comprometemos, é continuar a ser motor de desenvolvimento das comunidades locais e procurar ser o melhor banco nos mercados onde operamos, dentro de um modelo de governação do Grupo CA que desejamos descentralizado, dotado de elevada capacidade de atuação a nível local. Iremos continuar focados nas necessidades financeiras dos clientes, que já verificam uma mudança de preferências, associada à digitalização. Tomar parte na transformação digital, sem perder a presença física através das agências, será um dos nossos maiores objetivos.


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PASTELARIA DUO DOCE

SABORES GENUÍNOS A pastelaria Duo Doce é uma casa com história e tradição. Um espaço com sabor e inovação que, ao longo de 20 anos, se tem tornado numa referência no coração da Quarteira. Vários são os motivos para entrar e experienciar uma pastelaria que tem como lema de trabalho a simpatia e a qualidade.

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Intervenções Sociais Quem prova as especialidades da Duo Doce garante querer repetir, mas a casa vai além do negócio como pastelaria. Demarca-se pela constante intervenção social, e a dinamização que dá a Quarteira. A Duo Doce garante o apoio a praticamente todos os desportos da região e diversos eventos que por lá decorrem. Destaca-se ainda por ter produzido o primeiro bolo rei gigante em Portugal. “Não é só bem servir e conceber os melhores produtos. É importante ter uma intervenção social, o que para mim faz falta pois é cada vez mais importante o inter-apoio comunitário, porque acima de tudo estamos aqui para ajudar o próximo. Fazemos muitos eventos e damos muitos apoios”, concluiu o gerente.

Henrique Graça é o gerente e o criador da pastelaria Duo Doce. Decorria o ano de 1999 quando decidiu abrir um negócio pelo qual se apaixonou à primeira vista, ou, neste caso, à primeira experiência. “Durante as minhas férias escolares, trabalhava numa padaria em Loulé. Comecei a gostar e a ganhar uma paixão por isto” começou por contar Henrique Graça. O gosto pela confeitaria começava a crescer e, nesse sentido, prosseguiu os estudo nesse ramo. Foi depois de se formar como pasteleiro na escola de hotelaria que começou a traçar o caminho da icónica pastelaria Duo Doce. “Depois de me formar trabalhei durante três anos como empregado e, após essa experiência, decidi arriscar sozinho no meu próprio negócio. Aluguei um estabelecimento em 1999 e dez anos depois, com o sucesso alcançado, aluguei um outro e mais tarde um terceiro, que é onde estamos hoje e que de momento é o único”, assim resumiu uma aventura de 20 anos. A pastelaria Duo Doce apresenta-se pelo seu espaço leve, simpático e acolhedor, um local ideal para degustar algumas das doçarias que caraterizam a mesma e para desfrutar

de algum tempo de lazer. A localização, no coração da Quarteira é essencial para a fluidez do negócio. Henrique Graça destacou o sol, característico da região, e também a esplanada da Duo Doce: “durante o verão temos praticamente 12 horas de sol direto. A localização acabou por ser o fator principal, paara atrair os clientes”. Com a tradição dos sabores servidos à mesa, o espaço que é também próximo dos seus clientes diferencia-se pela confeção dos seus produtos como destacou o gerente: “temos fabrico próprio e várias qualidades de bolos, alguns regionais e outros conventuais que vamos buscar a receitas tradicionais. Tentamos ter a maior variedade possível, porque aqui no Algarve há uma mistura de muitos povos e por isso não podemos ter algo único, temos de ter especialidades de todas as zonas do país. Temos também a panificação, com variados tipos de pães e fornecemos alguns restaurantes locais e um hospital que nos

Rua Vasco Da Gama - Quarteira, Faro • Telefone: 289 302 892 Email: duodoce.lda@gmail.com DuoDoce

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pede pão sem glúten”. Com o mote de bem servir, Henrique graça destacou a simpatia, uma das bandeiras da casa. “O serviço e o atendimento é essencial e é na simpatia que nos moldamos. Nós temos de bem servir o cliente, pois é esse cliente que vem cá e também nos dá o ganha-pão, ou seja, no fundo é por ele que aqui estamos”.


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LEITÃO QUENTINHO DA SERRA ALGARVIA

COMER LEITÃO A SUL Deolinda e Florival Guerreiro são casados desde 1976 e criadores de leitão desde então. Apesar de estarem ainda no ativo, foi pela voz da filha, Rosa Guerreiro, que a Portugal em Destaque teve a oportunidade de conhecer o negócio e o segredo por detrás do tão afamado Leitão Quentinho da Serra Algarvia.

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Corria o ano de 2001 e a família Guerreiro já vendia leitões por toda a zona de Silves. Na altura, a Dona Deolinda já era conhecida pelos seus dotes culinários e era convidada para assar leitões para os maiores eventos que aconteciam na região. Nesse seguimento, o negócio familiar evoluiu e, para além da criação e venda de leitões, começaram a assar esta iguaria por encomenda. Como fazer um bom leitão Este foi o mote de toda a conversa que a nossa revista teve com Rosa Guerreiro. A nossa entrevistada, formada em Engenharia Zootécnica, começou por salientar o rigor que impera na parte da criação. “Trabalhamos com leitões de raça bísara cruzada com a raça alentejana melhorada e com a raça Duroc, de forma a conseguirmos um leitão com a quantidade de gordura e tamanho desejados. Controlamos toda a fase de produção e, por isso, conseguimos garantir a rastreabilidade do produto, identificando a sua origem”. Parte do segredo do Leitão Quentinho da Serra do Algarvia reside no Cerro de Portugal, local onde os leitões são criados entre a serenidade campestre onde existe um controlo total de todo o seu desenvolvimento. Garantida a qualidade do leitão, seguem-se procedimentos singulares que fazem deste uma referência depois de cozinhado. “O tempero é totalmente diferente do utiliza-

que durante todo o ano se rendem ao sabor do Leitão Quentinho da Serra Algarvia. Para além da criação de leitões, garantem também a criação de gado bovino e ovino, embora em menor escala. Leitão de boca em boca A participação em feiras é já uma ação habitual para esta empresa familiar, que vê o seu negócio ser cada vez mais conhecido, correndo de boca em boca. Convém salientar que o transporte é garantido pela empresa (bastando para isso fazer a encomenda com um dia de antecedência) e a qualidade do leitão servido, também: “nós temos consciência de que o leitão é um prato muito importante em qualquer mesa e, na maioria das vezes, símbolo de celebração. Por isso mesmo, procuramos fazer sempre um leitão que agrade e surpreenda até os paladares mais exigentes”.

ROSA GUERREIRO E OS PAIS

“O tempero é totalmente diferente do utilizado noutras zonas do país e, a juntar a isso, temos o tempo de assadura e a temperatura do forno a lenha que são essenciais para obter uma carne muito tenra e com pele estaladiça, como se deseja”

do noutras zonas do país e, a juntar a isso, temos o tempo de assadura e a temperatura do forno a lenha que são essenciais para obter uma carne muito tenra e com pele estaladiça, como se deseja”, esclareceu. Apesar de contarem com 200 porcas reprodutoras, esta empresa recorre a pequenos criadores locais para conseguir responder às encomendas feitas quer por hotéis, restaurantes, supermercados, talhos e particulares (localizados um pouco por todo o Algarve e Baixo Alentejo), Sociedade Agro-Pecuária do Cerro de Portugal, Criação de Animais lda. Corte Peral - São Marcos da Serra - Silves - Algarve | 917 253 394 - 918 709 383 - 282 361 141

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Como projetos futuros, Rosa Guerreiro salientou o desejo (partilhado por família e clientes habituais) de abrir um restaurante, onde o leitão seria o rei da casa. A par disso, a possibilidade de transformação do leitão (vendendo-o em vácuo, por exemplo), não está posta de parte.


INTERMARCHÉ MONTEMOR-O-NOVO

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ART´ASKA

A ARTE COMO PANO DE FUNDO

É em Silves, junto ao rio Arade, que está localizado o Art’aska. Considerado um dos Patrimónios de Silves, ‘As Casas Grandes’, do periodo islâmico (séc. XVIII a XII) exatamente entre 1791 e 1811,em frente à ponte velha, conhecida por Ponte Romana, junto a via principal e zona nobre da cidade que em finais 2003 nasce o Art’aska Lounge Caffé. Um espaço inovador e criativo. A Portugal em Destaque entrevistou Ana e Nicolau Matias (mãe e filho) para conhecer um projeto que junta vários conceitos, tendo por base a arte e a tasca à moda antiga, aliada à qualidade e diversidade de produtos. Ana juntamente com o filho, medidor orçamentista de profissão, decidiram abrir aquele que é o Art’aska. O conceito visa juntar o universo das artes com as tradicionais tapas. Assim, é possível usufruir da parte cultural com exposições, livraria (em que trazem um livro e levam outro) e música ao vivo. Sexta, sábado e domingo à noite são os dias que podem usufruir de um bom ambiente musical. As bandas são sempre diferentes mas têm em atenção aquilo que os clientes gostam de ouvir. “Nós adaptamo-nos às necessidades dos clientes”, asseguram. A acompanhar o mundo artístico têm para oferecer ao cliente uma vasta gama de produtos. Entre eles estão os vinhos de diversas regiões, as cervejas artesanais, os chás naturais, o chocolate quente, as deliciosas bruschettas, famosas tostas e produtos regionais de varios pontos do país entre estes, o nosso Algarve. Ana explica que o objetivo “passa por termos produtos diferentes de excelência, qualidade e diversidade. Queremos que as pessoas venham ver arte, acompanhadas de um bom vinho e uma tapa”. Três em um Com uma capacidade para 200 lugares sentados (interior e esplanada), Art’aska apresenta três vertentes: Art’aska, Art` Sweet e Retrosaria`Art. O Art`Sweet é gelataria e creparia, e apresenta ainda uma diversidade de iogurtes grego com uma vasta escolha de fruta da época e cerais. A Retrosaria`Art é um espaço recente, “um sonho

NICOLAU MATIAS

tornado realidade. Eu mostro a minha arte (tudo feito à mão) e como complemento artigos de retrosaria”, refere Ana. Do português ao estrangeiro Além dos portugueses e dos estrangeiros residentes, existem também os de passagem que visitam o Art’aska. As nacionalidades que mais força têm são a inglesa, holandesa, alemã, espanhola, francesa e brasileira. A boa adesão deve-se a fatores como a simpatia, boa disposição, qualidade e seleção de produto, “tentando satisfazer o cliente mais exigente”, salientam. Um ano que promete ser promissor 2019 ainda agora começou, mas os projetos para este ano já estão em cima da mesa. Além das modificações a nível de decoração que aconteceram no final de 2018, mãe e filho pretendem acrescentar novos conceitos ao espaço. Além de uma carta variada de vinho do Porto, aqui encontra também as famosas conservas de Aveiro, que os clientes podem degustar ou comprar, num ambiente rustico e diferente. O espaço está aberto de terça a domingo, das 10 da manhã às quatro da manhã.

Largo Coronel figueiredo | 8300 Silves, Faro | Tlm.: 962 969 222 Email: artaskalougecaffe@gmail.com | Facebook: @artaskacaffe

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UM RESTAURANTE COM A PRETENSÃO DE HONRAR A HISTÓRIA DE SILVES

RESTAURANTE TABERNA ALMEDINA

No coração de Silves, na entrada do coração da cidade, há um restaurante que oferece um conceito diferenciado. No restaurante Taberna Almedina combina-se a tradição com a criatividade numa ementa que se inspira nos sabores genuinamente portugueses, mas com a promessa de uma cozinha moderna. Em sintonia com a natureza, neste restaurante utilizam-se produtos regionais, aliando a sofisticação da cozinha de autor à simplicidade da cozinha tradicional.

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O restaurante Taberna Almedina surgiu em 2015 com a pretensão de honrar a história de Silves e de elevar o que de melhor se faz na gastronomia algarvia. O espaço define por si só o caráter e a personalidade distinta do restaurante. Destaca-se a arquitetura andaluza com tradições mouras e alguns retoques portugueses. A decoração simples e rústica remonta às tradições. A música jazz e fado complementam a primazia de um ambiente acolhedor para conviver e desafiar o paladar com os sabores da casa. António Macedo foi o responsável por criar um espaço que faz um tributo à cultura e

ANTÓNIO MACEDO

Rua Mouzinho De Albuquerque Nº2 Silves - Algarve Tel: 282442008 taberna.almedina@gmail.com www.tabernaalmedina.com

gastronomia de Silves. Formado em Gestão Hoteleira e natural de Lisboa decidiu abrir o seu próprio restaurante. Movido pela paixão pela gastronomia e pela história, optou por se desafiar num projeto por conta própria. “Achei que este projeto poderia ser uma boa aposta pela fusão entre a história, a cultura e a gastronomia da cidade”, contou o gerente. O nome do restaurante é também uma referência histórica: “uma medina é uma cidade antiga rodeadas por muralhas, normalmente com cinco portas e uma porta de entrada principal. A nossa ideia era ser uma porta de entrada da Silves e que as pessoas que visitassem a cidade tivessem uma experiência gastronómica diferente, enriquecedora e distinta”, explicou António. A gastronomia portuguesa é no Taberna Almedina reinventada e recriada pelo chef Pedro Moura, oferecendo uma carta variada da terra ao mar. “A nossa cozinha é demarcada por utilizarmos os produtos da região, sabemos que têm qualidade e ao mesmo tempo promovemos o que de melhor oferece Silves e o Algarve. Tentamos inovar porque nos dias de hoje é importante não fazer igual e criar ao cliente uma experiência autêntica de novos sabores. Temos a vantagem de estar próximos da costa e, ao mesmo tempo, perto da serra, criando a

oportunidade de conseguir oferecer o melhor de cada parte”, esclareceu António Macedo. O porco preto é rei no que diz respeito às carnes mas é referente ao mar que estão as principais bandeiras da casa: a cataplana de polvo com batata doce e a cataplana de peixe com marisco. Os pratos vegetarianos incorporam também o leque de escolha do cliente. Num cardápio distinto pela variedade, o ideal é visitar várias vezes o Taberna Almedina para se deliciar de diferentes maneiras. Também importante é a harmonização, onde pode viajar pelos aromas dos vinhos da região algarvia: “o importante é que a experiência seja autêntica e ligada à região. São vinhos que não se encontram facilmente e que se demarcam por serem diferentes”. Para adocicar e finalizar a refeição, as sobremesas em que a amêndoa, a laranja, a alfarroba e o figo figuram nas mais variadas formas. Apesar da conquista sucessiva dos mais exigentes paladares que passam pelo o Taberna Almedina, António Macedo garantiu que “o futuro é continuar a aprender e a inovar para satisfazer e surpreender os clientes”. ALGARVE 29


TORRES NOVAS

DE ONDE VEM O MELHOR VINHO TINTO DO SUL O município de Torres Novas encontra-se como um dos principais concelhos do distrito de Santarém, fazendo jus à fronteira com Tomar, Ourém, Santarém, Golegã, Alcanena, Entroncamento e Vila Nova da Barquinha e à proximidade que mantêm com infraestruturas de acesso rápido que lhes permite estabelecer laços amigáveis com a vizinha Espanha. Com cerca de 36 mil habitantes distribuídos por uma área de 280 km2 (aproximadamente), é um município que se tem vindo a destacar, com grande enfoque nas vertentes da inovação - procurando que vários setores industriais se instalem nas suas proximidades e desta forma contribuam para o seu desenvolvimento; da ação social e religiosa - que auxilia os mais carenciados mantendo as tradições e valores da região e para que mantenham a sua integridade num contexto acolhedor; da gastronomia torrejana, rica e diversificada,

complementada com o tradicional setor vitivinícola - fazendo jus à agricultura biológica que pratica e, fruto disso a congratulação de “melhor vinho tinto do sul”; da produção e comércio de azeite, típicos desta região e da qualidade do seu ensino. Todos os seus habitantes procuram investir sempre num município mais cuidado para que registe gradualmente um desenvolvimento significativo na sua área urbana, complementando com as infindáveis histórias e paisagens verdes que possuí. Assim, Torres Novas merece um especial enfoque nesta edição pelas palavras e presença acolhedora que possui não só pela evolução registada a olho nu mas também pela qualidade dos seus serviços e primazia dos seus profissionais. Todos estes elementos contribuem ao que em simultâneo se demonstram como alavancas para o desenvolvimento do concelho e pólo de atração para os concelhos limítrofes.

TORRES NOVAS, um interior por descobrir

Localizada na margem direita do Tejo e atravessada por um seu afluente, o rio Almonda, Torres Novas é o típico exemplo de cidade do interior, que conjuga na perfeição a vida e animação citadina com a tranquilidade rural. O Centro Histórico de Torres Novas é marcado pela memória do seu passado medieval, com o traçado das ruas e o Castelo. Mas esta região guarda também registos arqueológicos da presença humana desde a época pré-histórica, assim como importantes vestígios romanos.

Património histórico

Ruínas romanas da Villa Cardillio, Castelo medieval, inúmeras igrejas na cidade e no concelho, Museu Carlos Reis, Casa-Memorial Humberto Delgado, as Grutas das Lapas...

Património natural

Reserva do Paúl do Boquilobo (UNESCO), Parque Natural das Serras d’Aire e Candeeiros, Monumento Natural das Pegadas dos Dinossauros e as Grutas do Almonda

Praça 5 de Outubro (praça principal) Reservas: Tel. 249.819.370 Hotel com 60 quartos e Restaurante

Auditório para 150 pessoas

Gastronomia

Com tradições situadas entre a serra e o rio, tem especialidades como cabrito assado, fataça e petinga fritas, enguias, morcela de arroz, couves com feijão ou o figo …


DSH

AS DEMOLIÇÕES NÃO SÃO UM OBSTÁCULO A DSH está no mercado há oito anos, mas conta com uma equipa experiente, com mais de 20 anos de trabalho na área das demolições. O método utilizado é inovador – as demolições são feitas através de um sistema hidráulico – que traz vantagens, em comparação com outros métodos tradicionais. Nuno Rendeiro esteve à conversa com a Portugal em Destaque, para explicar como se concretiza este trabalho e quais os desafios do setor.

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Fundada em 2011, a DSH tem no nome a abreviatura do trabalho que desenvolve – Demolições por Sistema Hidráulico. Esta é uma técnica utilizada em estruturas onde se exige o mínimo de constrangimento durante a sua demolição. “As demolições com sistemas hidráulicos são feitas através do corte de betão com serras, discos ou fios diamantados e trazem vantagens em relação aos métodos tradicionais, sobretudo no que diz respeito ao menor constrangimento ao redor da obra”. No caso das demolições por sistema hidráulico, é evitado o barulho e a poeira causados pelo uso de martelos pneumáticos, manuais ou automáticos. “Além disso, este tipo de demolições funciona por zonas, sendo que são controladas de tal forma que as pessoas e o equipamento podem circular tranquilamente na zona circundante aos trabalhos”. Serviço otimizado para instalações industriais, comércio e turismo Este tipo de demolições é executado faseadamente. O edifício não precisa de ser totalmente demolido, podendo apenas ver requalificada uma parte da sua estrutura, devido à manuten-

Na área do turismo, isso também acontece, nomeadamente no que respeita a clínicas, hotéis e empreendimentos turísticos, que sofreram de um enorme aumento de turistas e onde se tornou ne-

“Queremos crescer em qualidade, no que respeita à capacidade de resposta dos nossos profissionais perante as necessidades dos clientes...”

ção das mesmas, que se torna necessária ao final de alguns anos, ou por questões de adaptar edifícios mais antigos à realidade tecnológica atual: “fazemos demolições por sistema hidráulico em instalações industriais, quando a estrutura de betão já precisa de ser reabilitada na totalidade, ou mesmo quando só precisamos de uma reabilitação parcial”. O mesmo acontece quando se trata de lojas, em grandes superfícies comerciais. “O público tem de poder continuar a ter acesso ao espaço comercial. Por isso, este método de demolição é o mais seguro.

cessário, por isso, fazer as devidas adaptações”. Desde 2015 que o turismo é um setor onde a DSH é, cada vez mais, solicitada para pro-

mover demolições seguras e sem constrangimentos para o público. Com um efetivo de 10 colaboradores, a DSH tem a equipa necessária para dar resposta aos desafios colocados pelos clientes: “trabalhamos a nível nacional e já realizámos, também, trabalhos em Angola”. Ágil e sustentável, a empresa não pretende crescer em dimensão: “queremos crescer em qualidade, no que respeita à capacidade de resposta dos nossos profissionais perante as necessidades dos clientes. Dois aspetos fundamentais para a execução do nosso trabalho são a proximidade que a nossa equipa coloca em cada projeto, que faz questão de acompanhar, e o respeito pelo cumprimento de prazos”. Recentemente a DSH fez a aquisição de armazéns na Zona Industrial de Torres Novas, cujas obras de remodelação estão a ser finalizadas, com o objetivo de serem arrendados espaços para armazenamento. Dado a sua localização, na zona Centro, com acesso imediato à autoestrada A23, que faz a ligação ao interior do país e a Espanha, e autoestrada A1, que liga o Norte ao Sul de Portugal, torna-se assim uma oferta interessante enquanto base logística para vários setores de atividade.

TORRES NOVAS 31


MUNICÍPIO DE TORRES NOVAS

“SOMOS A PORTA NORTE DE LISBOA E O QUILÓMETRO ZERO PARA A EUROPA”

L

Pedro Ferreira, presidente da Câmara Municipal de Torres Novas, esteve à conversa com a Portugal em Destaque para contar como a política surge na sua vida e quais são os seus planos para o concelho de Torres Novas. Ligado às suas raízes, o atual presidente conta que desde novo sempre teve uma posição proativa na sua região. Começou a vida associativa nos escuteiros, mas para além de vestir a capa de explorador de lenço branco e verde vestiu também muitos outros símbolos da região. “Aí comecei a ter o espírito de viver Torres Novas”, afirma. A um passo da Presidência Frequentou o curso comercial da Escola Comercial e Industrial de Torres Novas e licenciou-se em Ciências Sociais começando aí o seu sonho de “trabalhar para e com os outros”. No âmbito desta paixão, em 1977 cria o Centro de Reabilitação e Integração Torrejano (CRIT) destinado a ajudar crianças e jovens com incapacidades físicas e financeiras. Desvenda ainda que esta iniciativa foi o que permitiu que conhecesse cada canto e recanto do concelho e desse a conhecer as suas ambições e sonhos a cada pes-

soa que com ele se cruzou. A oportunidade não tardou a aparecer e foi em 1993 que António Rodrigues se candidatou à presidência da Câmara Municipal de Torres Novas tendo como braço direito Pedro Ferreira. De vice-presidente a presidente foram apenas alguns anos visto que “quando o presidente já não se podia candidatar novamente eu avancei e ganhei”, conta. Atualmente já conta com um mandato terminado

e avança a todo o gás no segundo mandato para tentar corresponder às expectativas dos que o apoiaram.

PEDRO FERREIRA

32 TORRES NOVAS

A indústria, a agricultura e os serviços Os tempos vão mudando e se outrora eram a indústria do papel, dos tecidos e da metalurgia que constituíam as bases do concelho, hoje, a história é bem diferente. A área da logística cresceu significativamente, com a chegada de muitas marcas que

instalaram as suas plataformas logísticas no concelho. Pedro Ferreira realça ainda outras indústrias, enquanto pilares económicos da região, como, a título de exemplo a ‘Renova’ e a Digidelta, esta com grande expressão mundial na produção de painéis eletrónicos ou a AGROMAIS no campo agrícola. Porém, não foi apenas na indústria que o concelho se destacou. “Fomos grandes na produção vinícola, mas após problemas tivemos de reformular a produção e apostar no figueiral em vez da vinha”, explica. Foi através dessa mudança que o figueiral se desenvolveu e se tornou o ganha-pão de muitos produtores. De tal forma aceite por todos, veio trazer a designação de ‘Capital dos Frutos Secos’, nome esse registado pela então Associação Nacional dos Produtores de Frutos Secos e Passados e hoje património imaterial do município. “O nosso rei é o figo que é único a nível nacional. O figo preto utilizado muito em Espanha e Portugal na produção de chocolates, água-ardente e licores”. Apesar das diversas mudanças existentes a Feira Nacional dos Frutos Secos nunca deixou de se realizar desde a primeira edição em 1986. “Quando os produtores começaram a não conseguir aguentar financeiramente a produção, as suas famílias mantiveram o figueiral por tradição e continuaram a produção. As figueiras podem não corresponder ainda ao tecnicamente desejável para um mercado mais ambicioso, mas a tradição manda que a feira se realize e que todos mostrem os seus produtos, também aos familiares e amigos que visitam as suas casas. É uma questão de honrosa tradição”. Aliada a estas tradições há jovens que têm vindo a desenvolver novas iniciativas para


levar esta produção além-fronteiras, como uma recente candidatura aos fundos comunitários designada por GOFIGO. O azeite é outro dos potenciais agrícolas do concelho e como foi referido por diversas vezes pelo ‘Chefe Silva’ é o melhor do mundo… Hoje a produção vinícola está a regressar com nova tecnologia com os mais jovens no comando e já com vinhos medalhados a nível nacional e internacional incluindo o vinho biológico. Bem apetrechado com serviços o concelho conta com estação dos correios, tribunal, serviços de saúde incluindo um hospital integrado no Centro Hospitalar do Médio Tejo, PSP e GNR, conservatório de música, Escola Profissional, escola de polícia e ainda um polo de educação agregado ao Politécnico de Tomar. De destacar também o facto de se localizar em Torres Novas a sede do NERSANT. As grandes mais-valias do concelho É na localização privilegiada que está uma das maiores virtudes do concelho: “somos a porta norte para Lisboa e o quilómetro zero para a Europa”. Torres Novas ganhou um papel importante na criação de lares e centros de dia, também para servir os familiares idosos dos novos lisboetas e com as novas indústrias passou a ser também um importante ponto de passagem. Agora, o maior desafio, segundo o presidente, é fazer parar em Torres Novas os milhares de pessoas que passam pelas vias rápidas que se entroncam por ali: “estamos a trabalhar no turismo, mas sinto que chegou finalmente a altura de a comunidade perceberem que é preciso união para se vencer a barreira do turismo. Torres Novas precisa de Alcanena, precisa de Fátima, precisa de Santarém, precisa de Tomar assim como todos precisam de Torres Novas”, explica. Há toda uma oferta cultural e patrimonial que consegue cativar turistas se for bem usada. Quem visita pode apreciar o Castelo de Torres Novas, o Jardim das Rosas, as Grutas de Lapas, as Ruínas Romanas de Villa Cardílio, assistir a um espetáculo no Teatro Virgínia, visitar o Museu Municipal Carlos Reis, ou o Agrícola de Riachos, entre outros locais.

A vida noturna também tem vindo a trazer mais dinamismo oferecendo novas propostas para os mais jovens que procuram ambientes animados e mais agitados. “Já elaboramos uma aplicação para smartphone onde as pessoas poderão conhecer a cidade. Aos pouco vamos introduzir todos os lugares. Começamos pelo Castelo que é um dos ex-libris do concelho”. O património histórico e arqueológico é riquíssimo. Com entusiasmo repetiu com alguma graça que “o primeiro português era torrejano” já que o crânio descoberto na Gruta da Oliveira em Zibreira, com mais de 400.000 anos, será o mais antigo descoberto em Portugal. A cultura e o desporto não são esquecidos.

A começar pela loja do cidadão que quer implementar em breve passam também pelos planos ampliar e melhorar os espaços verdes, a criação de uma praia fluvial na Ribeira Branca, tornar a cidade mais bonita e mais atrativa ao nível turístico, promover a recuperação do centro histórico através da reabilitação de edificado para novas habitações e espaços de comércio, melhorar as acessibilidades, construir ringues desportivos por todo o concelho, aumentar a oferta hoteleira (projeto “Porta Norte” já está em execução) para possibilitar receber mais visitantes e continuar a melhorar a qualidade de vida da população. Um dos próximos passos e talvez um dos mais aliciantes é transformar o antigo pavilhão

Existem oito bandas filarmónicas e cinco ranchos folclóricos, assim como associações culturais (escolas de música, escolas de dança, grupos de teatro) e desportivas ligadas ao futebol, ao judo, ao triatlo, ao motocross, entre outros. “Inclusive há campeões nacionais provenientes das nossas associações e nós temos orgulho disso”, afirma. Conta ainda que são vários os eventos que vão promovendo como forma de reconhecimento do mérito desportivo e cultural, sejam eles a Gala do Desportos ou o Encontro de Bandas Filarmónicas. “Um dos projetos a manter continuará a ser o financiamento que damos a todas as associações para que estas consigam sobreviver e apostar nos atletas de alto rendimento”.

da NERSANT num centro tecnológico. “A ideia é agregar às startups já existentes para dar formação em profissões técnicas mais habilitadas e desenvolvendo tecnologia de ponta”. Dentro das áreas industriais e agrícolas o presidente garante que os melhoramentos em infraestruturas já estão em marcha e que não vão baixar os braços no que toca à prevenção de incêndios e da qualidade ambiental por via de uma grande aposta na Proteção Civil já em curso. Torres Novas é um concelho que aposta na inovação e no empreendedorismo. “Estamos a trabalhar já em novos projetos como é o caso das Smart Cities. O país tem de se desenvolver e tem de haver uma competição saudável com os outros municípios para que queiramos estar sempre a assumir novos desafios e procurarmos ser cada vez melhores”. Pedro Ferreira não deixa de referir que todo este trabalho só tem sido possível com a entreajuda de todas as juntas de freguesia que são “exemplares no cumprimento dos seus deveres e de um valioso e saudável espírito de grupo”.

O futuro que se constrói “Torres Novas tem boa qualidade de vida e tem muita população jovem com vontade de fazer mais pela região inovando sempre e trazendo animação para os locais”, explica o presidente que acaba por enumerar muitos dos projetos que tem para o concelho.

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VIBEIRAS

A QUALIDADE E INOVAÇÃO TEM UM NOME

V

A Portugal em Destaque apresenta-lhe a Vibeiras, uma empresa que se dedica à conceção, construção e manutenção de projetos de arquitetura paisagista. Para conhecer melhor este projeto, estivemos à conversa com Luís Pereira, arquiteto paisagista e mentor da empresa, e Cristina Veríssimo, diretora comercial, que abordaram a sua génese, crescimento e expansão, bem como os objetivos que a empresa pretende alcançar no futuro. Vibeiras é um nome a ter em conta no que à arquitetura paisagista diz respeito. No mercado há 30 anos, a sua história remonta o ano de 1988. Nascida no seio do Grupo Visabeira, sediado em Viseu, ganhou uma nova vida graças ao espírito empreendedor e visão estratégica do arquiteto paisagista Luís Pereira que, na década de 80, reconheceu o potencial do setor que hoje gere. Um conceito inovador Desde a sua génese, a Vibeiras surge com um novo conceito: interpretar cada obra na sua globalidade, de forma interdependente e interdisciplinar. “Somos uma empresa de projeto, obra e manutenção de arquitetura paisagista”. Assume-se como a primeira empresa, em Portugal, a definir o projeto e obra de arquitetura paisagista como o seu objeto de trabalho. Luís Pereira admite que a Vibeiras é inovadora e que “não há muitas empresas assim”. Sendo capaz de realizar um projeto “global integrando equipas interdisciplinares” a Vibeiras tem, na visão do interlocutor, um conceito visionário que lhes tem permitido “crescer e trabalhar este caminho”. Entrada do Grupo Mota-Engil Fruto de uma vasta experiência, Luís Pereira conseguiu que a empresa alcançasse uma posição assinalável, sustentada pelo profissionalismo, know-how e qualidade, e que há muito atraiu as atenções de vários grupos económicos nacionais, sendo que, desde 1990, a Mota-Engil, o maior grupo construtor nacional, se assume como o seu acionista maioritário. Desta feita, a empresa ganha nova dimensão e peso, sem nunca deixar de gerir o seu negócio de forma independente. “Acabou por ser sempre uma empresa com uma gestão autónoma, mas integrada num grupo económico. A Mota-Engil tem permitido à Vibeiras gerir o seu negócio de forma independente. O que de certa forma, permitiu à empresa ter um rosto, ter uma presença e uma marca própria”, ressalva Luís Pereira.

AMELKIS III - MARRAKECH (MARROCOS)

Percurso marcado por grandes projetos Demarcando-se, desde o início, do mercado existente, a Vibeiras realizou a primeira obra em 1990 e nunca mais parou. Atualmente, conta com mais de mil intervenções, que podem ir desde o pequeno jardim ao grande parque urbano. Cristina Veríssimo ‘veste a camisola’ da Vibeiras há cerca de 17 anos e é com agrado que, a diretora comercial, avalia os últimos anos da empresa, cujo sucesso se mede pelo historial de projetos executados. Cristina Veríssimo não tem dúvidas ao afirmar que a Expo’98 constitui “um dos pontos altos” da empresa. Assumindo-se assim, não apenas como o evento que colocou Portugal no mapa dos grandes eventos internacionais, mas também, como um marco na história da Vibeiras, que beneficiou da notoriedade do evento. O Passeio Ribeirinho Sul e o Jardim Triangular foram alguns dos espaços alvo de interferência da Vibeiras, que foi responsável por grandes intervenções em quatro frentes de trabalho. “Foi num dos momentos áureos da empresa e foram logo das nossas primeiras obras”, conta a interlocutora, que destaca ainda os jardins do Centro de Arte Moderna da Fundação de Serralves como outra obra emblemática da empresa. Ao nível da conceção, a Vibeiras tem elaborado projetos por todo o país e atualmente encontra-se a desenvolver, entre outros, o projeto de requalificação da zona histórica da Cidade de Torres Novas comportando o Nogueiral, que requalifica o Largo José Lopes dos Santos, da Rua do Caldeirão e da Avenida dos Bombeiros Voluntários e o Parque Almonda. Uma empresa, vários serviços No caminho do crescimento nacional e diversificação de serviços a Vibeiras, abraçou, com o passar dos anos, novos mercados, tendo sempre em vista o crescimento sustentado e sem nunca sair da sua área de atuação. “A nossa perspetiva de diversificação foi sempre dentro da nossa área e a expansão que fizemos também foi na nossa

REQUALIFICAÇÃO DA RIBEIRA DAS NAUS - LISBOA

REQUALIFICAÇÃO DOS ACESSOS À PRAIA DE FARO

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área. Sendo uma expansão muito direcionada para os relvados desportivos, para o golfe e mais recentemente para as florestas”, conta o arquiteto paisagista. É nesta diversificação de serviços e constante procura de adaptação às necessidades do mercado, que Luís Pereira encontra o diferencial da Vibeiras e a fórmula para o seu sucesso. “Consideramos que as empresas são mais resilientes se tiverem várias fontes de negócio. Se estivéssemos só dependentes de uma área de negócio, eventualmente, a Vibeiras já não existia”, ressalva. Na busca da diversificação Atenta à evolução do mercado, a Vibeiras implementou desde 2006 um plano de expansão, explorando novas áreas de aplicação do seu vasto know-how. “Chegámos a uma altura em que consideramos estratégico diversificar. Foi assim que nos direcionamos para a vertente do golfe, que é uma área mais específica”, conta Cristina Veríssimo. É neste contexto, e com o objetivo de garantir profissionais qualificados a nível da construção, manutenção e consultoria técnica, que criaram a Áreagolfe, uma empresa especializada na construção e requalificação de campos de golfe e que já garantiu à empresa uma vasta carteira de projetos, consolidando a sua atividade. “Fomos nós que fizemos o campo de golfe do Jamor e somos nós que fazemos a sua manutenção”, conta o interlocutor, que considera ainda o golfe uma vertente “estabilizada em Portugal”. “A floresta está a ser bem-sucedida” Mais recentemente, a Vibeiras alargou os seus serviços à área das floretas. Os serviços florestais prestados pela empresa têm, segundo Luís Pereira, registado bons resultados nesta área. “A floresta está a ser bem-sucedida. Cerca de 10% da faturação da Vibeiras em 2018 foi resultado da área florestal”, conta. No entanto, o interlocutor assume que não pretendem parar por aqui, uma vez que considera que “há espaço para a Vibeiras crescer ainda mais na área das florestas”. Aposta na internacionalização A Vibeiras não limita o raio geográfico dos seus serviços a Portugal. A internacionalização é uma realidade para a empresa que, em 2010, abraçou este desafio. “Inicialmente, criámos uma empresa em Angola, depois seguiu-se Moçambique. Mais tarde, abrimos uma sucursal em Marrocos e outra no Qatar”, conta Luís Pereira, que assume que este foi

um passo estruturado e pensado ao pormenor. Para além dos mercados onde já tem empresas estabelecidas, a Vibeiras tem vindo a executar trabalhos em diversas partes do mundo, atualmente encontra-se a realizar a construção de dois campos de futebol e pistas de atletismo sintéticas nos Camarões. No caminho do crescimento As três décadas de dedicação e trabalho árduo colocam a empresa num patamar de qualidade e reconhecimento nacional que Cristina Veríssimo considera só ser possível graças à exigência no trabalho desenvolvido. “Temos que ser exigentes, porque senão não nos conseguiríamos diferenciar das restantes empresas”, assume. O caminho ainda está longe de estar terminado, mas o balanço dos últimos 30 anos de atividade é positivo e deixa vontade de continuar a ser cada vez mais uma referência na qualidade e inovação. “Acho que nos devemos orgulhar do nosso percurso. Temos feito obras que marcaram e que são referências para nós, mas também são referências nacionais. Isso é motivo de orgulho. Temos um currículo de que nos orgulhamos. Conseguimos deixar uma marca”, assume, com satisfação, o mentor do projeto. Com uma vasta carteira de clientes, Luís Pereira mostra-se confiante no que o futuro reserva para a Vibeiras. “Temos uma carteira de obras confortável para 2019, neste momento equivalente à produção de 2018 o que nos permite encarar o ano de 2019 com alguma tranquilidade. Para além disso, acreditamos que vai haver espaço para melhorar o que já temos e para desenvolver outros negócios que venham”, conta o arquiteto, que assume também que o futuro da Vibeiras passa ainda por “tentar continuar a diversificar os serviços, dentro da nossa área”.

REQUALIFICAÇÃO DO EIXO CENTRAL - AVENIDA DA REPÚBLICA - LISBOA

ARRANJOS EXTERIORES DA FUNDAÇÃO CHAMPALIMAUD

CAMPO DE GOLFE DE PALMARES - ARQº ROBERT TRENT JONES

FUNDAÇÃO DE SERRALVES - PORTO - 1999

Quinta da Silvã Rua Dr. José Maria Raposo, Lote 153 R/C Esquerdo 2350-085 Lapas, Torres Novas CONTACTOS vibeiras@vibeiras.pt T:(+351) 249 819 550

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TASQUINHA TORREJANA

OS SABORES DE ANTIGAMENTE ESPERAM POR SI EM TORRES NOVAS

A Tasquinha Torrejana nasceu há sete anos, pela mão de Maria Luísa e do filho. Inicialmente dedicada a petiscos e com um horário contínuo de funcionamento, a Tasquinha reinventou-se e é atualmente um restaurante indicado para todos aqueles que tenham saudades da comida tradicional, com sabores e cheiros que façam lembrar os pratos cozinhados pela avó e a mãe. A comida portuguesa ganhou uma nova vida com Maria Luísa, que esteve à conversa com a Portugal em Destaque, para explicar as razões do sucesso.

E

Em novembro de 2011, a Tasquinha Torrejana abriu pela primeira vez as portas. Maria Luísa e o filho arriscaram e criaram um conceito que os próprios torrejanos diziam que fazia falta na terra. “Faltava uma casa de petiscos em Torres Novas e foi isso que quisemos criar. Tínhamos refeições, mas estávamos abertos todo o dia, para quem quisesse vir lanchar ou sair do trabalho e petiscar com os amigos”. Infelizmente, Maria Luísa rapidamente percebeu que o conceito, outrora desejado, não faria sucesso: “vivemos uma época em que todos levam marmita para o trabalho, por isso a ideia de vir petiscar no final do dia não se coloca”. Foi quando percebeu isso que Maria Luísa resolveu alterar a ideia inicial e, assim, surgiu o Restaurante Tasquinha Torrejana. O renascer dos sabores de outros tempos O conceito da Tasquinha Torrejana baseia-se na comida tradicional portuguesa: “a minha avó cozinhava maravilhosamente e eu lembro-me de a ver fazer muitos pratos típicos da nossa gastronomia. Quando iniciei este projeto, decidi que toda a minha cozinha seria baseada nos sabores antigos, aqueles que fazem lembrar a comida da mãe ou da avó”. As pataniscas com arroz de feijão, ou arroz de tomate, são muito procuradas pelos clientes, bem como o bife à Tasquinha. “Todos os nossos bifes são ótimos, mas o bife à Tasquinha tem um molho criado por mim, cuja base é mostarda e vinho do Porto”. A Carne de Alguidar (uma carne de porco cortada em pedaços pequenos e marinada) e lombinhos

36 TORRES NOVAS

LUÍS SILVA E MARIA LUÍSA

forma como eram confecionados os pratos. Assim, tenho a certeza que todas as refeições chegam aos clientes como eu gosto”.

de porco na frigideira com redução de vinho do Porto são outros pratos de excelência. No que respeita às sobremesas, todas são confecionadas na casa, diariamente: “o meu filho era o responsável pelas sobremesas e foi ele que criou todas estas receitas ou as adaptou. O nosso leite-creme é a estrela da casa e é confecionado segundo uma receita muito antiga”. O bolo de bolacha, o arroz doce, a panacota e o pudim caseiro também são grandes tentações para quem gosta de saborear boas sobremesas. Para garantir a qualidade dos produtos, Maria Luísa não confia nas grandes superfícies comerciais: “a minha carne vem do talho, o peixe vem da Nazaré e os legumes vêm do mercado. A qualidade dos produtos frescos, comprados diretamente aos produtores não tem comparação com os produtos adquiridos nas grandes superfícies. O sabor é diferente”. Além disso, quem cozinha todos os pratos é a proprietária do restaurante. “Não confio em mais ninguém na cozinha. Já tive a experiência de ter uma cozinheira, mas não gostava da

Quem vem à Tasquinha Torrejana regressa sempre Os clientes deste restaurante não são clientes do “menu diário”. Maria Luísa demarcou-se dessa situação e, quem vem almoçar, tem acesso a uma “sugestão do dia”, cuja carta é elaborada semanalmente, mas a refeição é contabilizada ao item. “A nossa casa trabalha muito bem aos jantares. É o nosso ponto forte. Somos um restaurante de classe média, cujos clientes não se importam de pagar, mas reconhecem a qualidade do que consomem e do atendimento”. O responsável pelo serviço de sala é Luís Silva, mas Maria Luísa faz questão de vir também cumprimentar os clientes: “quando acabo de cozinhar, venho para a sala, mas o Luís Silva tem sempre tudo muito bem organizado. Os clientes esperam cerca de 30 minutos, mas sabem que isso acontece porque a comida é confecionada na hora”. Com um ambiente acolhedor e muito tradicional, a proprietária faz questão de explicar que a decoração e o mobiliário foi quase todo herdado da sua mãe e da avó, o que ajuda quem vem ao restaurante a identificar-se com o conceito tradicional, simples e de qualidade da comida que ali se confeciona. Para o futuro, Maria Luísa ambiciona apenas continuar a trabalhar com os colaboradores que conseguiu – ao todo são três pessoas – e com a qualidade suprema a que já habituou os clientes da Tasquinha Torrejana.


Loures é sinónimo de tradição, cultura, património e modernidade. Vertentes de uma só raiz que conferem ao município uma identidade única. A ponte perfeita entre o antigo e o moderno traduz-se na capacidade de gerir, dentro do seu território, tudo aquilo que são as tradições de um povo e os desafios de futuro. A riqueza do seu património histórico e cultural, aliada à modernidade que hoje em dia se evidencia no concelho, conferem-lhe um papel de destaque entre os municípios com melhor qualidade de vida, emprego e com grande potencial turístico. A proximidade do concelho de Loures a Lisboa, bem como a sua ligação a toda a zona Oeste de Portugal, colocam-no num lugar central de uma oferta turística diversificada e alternativa. A riqueza dos valores das suas gentes é o seu melhor cartão de visita.

LOURES

TERRA DE TRADIÇÕES


UNIÃO DE FREGUESIAS DE CAMARATE, UNHOS E APELAÇÃO

AFIRMAÇÃO E VALORIZAÇÃO DE UMA UNIÃO DE FREGUESIAS COM IDENTIDADE A Junta de Freguesia foi constituída em 2013 na sequência da reforma administrativa que agregou as antigas Freguesias de Camarate, Unhos e Apelação, do concelho de Loures. Reforçar a coesão social deste vasto território tem sido o desafio da autarquia num trabalho de afirmação das identidades locais e do orgulho de ser de Camarate, de Unhos e da Apelação.

R

Renato Alves assumiu a liderança da União de Freguesias de Camarate, Unhos e Apelação com verdadeiro espírito de missão, com o intuito de pugnar pela defesa dos interesses dos seus concidadãos. Desde sempre esteve ligado ao movimento associativo da terra que adotou como sua, “não nasci em Camarate mas sou de Camarate, com muito orgulho!”, responde Renato Alves sempre que lhe perguntam de onde é. Vive aqui desde os oito anos e foi aqui que sempre trabalhou e desempenhou funções políticas e cívicas. Todos lhe reconhecem os serviços prestados nos Escuteiros, Bombeiros Voluntários, Casa de Repouso dos Motoristas de Portugal e Profissões Afins e outras instituições, porque, diz, “a vida não faz sentido se não estivermos ao serviço dos outros”. Em entrevista à Portugal em Destaque, recorda que convidado a ingressar no mundo da política por várias forças partidárias, decidiu abraçar o desafio do Partido Socialista, ao qual

três anos já se vai notar RENATO ALVES esse cunho contrariando aquilo que não se fez durante décadas”. Com um projeto que visa valorizar todo o território, o seu património e espaço público, os seus bairros e os centros das localidades, bem como recuperar as identidades locais e o orgulho de ser de

OBRAS DE REQUALIFICAÇÃO

FÁBRICA - ESPAÇO MULTIUSOS

tem muito orgulho em pertencer, tendo estado durante 12 anos na oposição, dando o seu contributo para uma freguesia melhor. Mas na verdade, Renato Alves queria fazer muito mais, nomeadamente “colocar o meu cunho pessoal e socialista na gestão desta freguesia”, sublinha, lembrando que tal aconteceu já com esta realidade de União de Freguesias, o que constitui um desafio maior, mas que “está a resultar e estou convencido que em mais 38 LOURES

Camarate, de Unhos e da Apelação, Renato Alves elegeu como metodologia a proximidade e o diálogo. “Proximidade às populações, associações, clubes, serviços, comerciantes e empresas, diálogo com a Câmara Municipal, o

Governo e todas as instituições que servem a nossa comunidade”, realça o autarca. Volvido pouco mais de um ano do seu primeiro mandato, Renato Alves traça um balanço positivo, porque “estava tudo por fazer, quando cheguei à autarquia, encontrei uma freguesia muito desorganizada até a nível administrativo e com o encerramento iminente de serviços importantes para os cidadãos”, avalia. A União de Freguesias assumiu a gestão do posto de correios de Camarate, do Catujal e inaugurou um novo posto em Unhos, assegurando assim a continuidade da prestação dos serviços postais à população. De acordo com o presidente, tudo isto fez acrescer “mais trabalho que não estávamos à espera, mas cria uma riqueza tão grande em termos de dinâmica, o gosto que dá sabermos que estamos mais próximos dos nossos fregueses” salienta, lembrando a lacuna de caixas multibanco em alguns pontos da freguesia, que brevemente será colmatada. “Eu só não tenho aquilo que não me permitirem, porque com a minha equipa vou continuar a trabalhar para conseguir o melhor para as pessoas desta freguesia”, sustenta o nosso entrevistado, acrescentando que para fazer face ao encerramento da farmácia da Apelação, a Junta de Freguesia está disponível para, em parceria, ceder graciosamente um espaço para quem queira abrir, com luz e água a expensas da autarquia. “Estamos dispostos a fazer estes sacrifícios e investimentos para que as pessoas da Apelação não fiquem sem um serviço de proximidade muito importante”, avança o autarca. Visão e estratégia Durante o primeiro ano deste ciclo autár-


quico, muito trabalho foi desenvolvido, com o intuito de catapultar as freguesias para um desenvolvimento mais sustentado. Desde logo o ‘Projeto Comércio +’, iniciado em maio de 2018, que visa criar um espaço de diálogo com os comerciantes sedeados na União de Freguesias, valorizando a sua função económica e o seu importante papel social junto da comunidade. É uma marca de mudança e o presidente salienta que, ao contrário daquilo que o Executivo anterior fazia, os cabazes de Natal a ofertar aos funcionários da Junta de Freguesia e os produtos para o movimento sócio caritativo a distribuir junto das pessoas mais carenciadas têm sido sempre adquiridos em vários espaços do comércio local dispersos pela União de Freguesias. “Sem gastar muito dinheiro fazemos serviço com qualidade, funcionalidade e proximidade”, advoga sublinhando ainda o apoio ao movimento associativo e às escolas. A Câmara Municipal estabeleceu vários protocolos de

POSTO DE CORREIROS DE CAMARATE

DELEGAÇÃO DO CATUJAL

delegação de competências, mas a junta de freguesia vai muito mais além, faz muito mais do que as pequenas reparações, “ainda no último verão investimos na pintura e em trabalhos de reparação, alguns profundos, em diversas escolas da União de Freguesias. No entanto, há uma escola que está na alçada do Estado onde fazemos muito trabalho, a EB2/3 Mário Sá Carneiro, que precisa de uma intervenção de fundo”, salienta o autarca em entrevista. O ‘Projeto Limpeza 360’ constitui outra das apostas do atual executivo, através do qual pretende resolver os problemas que afetam as três zonas mais carenciadas da União de Freguesias no que diz respeito à limpeza urbana: o bairro da Quinta da Fonte, na Apelação, o centro de Camarate e o centro dos Fetais. Para além dos serviços de varrição semanal em todo o território, o ‘Projeto Limpeza 360’ permite reforçar a limpeza urbana, “uma medida inovadora em todo o concelho de Loures”, que para já incide

MOINHO DA APELAÇÃO

nas zonas mais críticas, mas que poderá ser alargada a outros pontos do território. Neste percurso também a Assembleia de Freguesia ganhou uma nova sala de trabalho, ou seja, foi cedida uma sala de trabalho no edifício sede da Junta de Freguesia, com o intuito de assegurar dignas condições de trabalho aos eleitos, “valorizando assim a democracia e o trabalho meritório dos nossos autarcas que é o que pretendemos”, afirmou orgulhosamente Renato Alves. Futuramente, o autarca quer aumentar o investimento com a construção das capelas mortuárias, de uma nova delegação da Junta de Freguesia em Unhos, da Olaria, de um Business Center e da Fábrica do Pão, bem como dar continuidade a um conjunto de atividades que orgulham a freguesia – Desfile de Carnaval Infantil, Feira do Livro, Feira do Fumeiro – e a primeira Feira Medieval na freguesia. A culminar, Renato Alves deixa uma mensagem de esperança e otimismo, esperando que em 2019 “a Junta de Freguesia possa ir ao encontro dos anseios de todos os seus habitantes”.

MORADA Largo Eng.º Armando Bandeira Vaz, 5 Apartado 1065 – 2680-103 Camarate Tlf.: 219 484 160 Fax: 219 470 459 junta@jf-camarate-unhos-apelacao.pt

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SEDE DA UNIÃO DE FREGUESIAS

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JUNTA DE FREGUESIA DE BUCELAS

BUCELAS: O REINO DO ARINTO Bucelas é a freguesia mais a norte do concelho de Loures, faz fronteira com três concelhos – Vila Franca de Xira, Mafra e Arruda dos Vinhos – e comemorou, no dia 8 de dezembro, 496 anos de passagem a freguesia e 91 anos de elevação a vila. Com 34 km2, a freguesia apresenta-se como um arco-íris de potencialidades que tem na sua ligação ao vinho um dos seus expoentes máximos.

U

Um dos vinhos mais famosos e internacionalmente conhecidos da região de Lisboa é o Bucelas, um vinho branco, leve e frutado, conseguido através da casta Arinto. Eça de Queirós, William Shakespeare, Charles Dickens e Lord Byron guardavam este vinho único no seu imaginário. 2.200 anos de experiência na cultura de vinho têm um resultado único, pois é aqui em Bucelas que o Arinto tem o seu terroir e um microclima que lhe confere características únicas. Por isso, foi com orgulho que Bucelas recebeu em 2010 a designação de Capital do Arinto, fruto do trabalho da Confraria do Arinto e da Junta de Freguesia de Bucelas.

ÉLIO MATIAS

Promoção e divulgação Com o objetivo de exaltar a excelência de Bucelas, do seu vinho e dos seus produtos endógenos, a Junta de Freguesia organiza a Festa do Vinho e das Vindimas que se realiza há 32 anos. O certame realiza-se no segundo fim de semana de outubro (salvo em ano de eleições) através da parceria da Junta de Freguesia com a Câmara Municipal de Loures e o movimento associativo, assumindo-se como uma mostra vitivinícola e de produtos regionais que inclui prova de vinhos, artesanato,

folclore e um desfile de carros alegóricos, que percorre as ruas da vila evocando o ciclo completo do vinho. A Junta de Freguesia e o Município criaram também o Arinto & Sabores Saloios, no qual provas comentadas, vinho a copo, degustação de produtos saloios, animação de rua, sushi com Arinto, harmonizações de sabores, conversas sobre vinho e a música são alguns dos ingredientes, refere Élio Matias, presidente da Junta de Freguesia de Bucelas. Com uma vivência campestre, mas a cinco minutos da cidade de Lisboa, em Bucelas não pode deixar de visitar o Museu do Vinho e da Vinha, o núcleo museológico da Igreja Matriz de Bucelas, o núcleo museológico Luís Serra e o dos Bombeiros Voluntários, bem como os fortes, inseridos na Rota Histórica das Linhas Defensivas de Torres, o Reduto da Ajuda Grande, da Ajuda Pequena e o Forte do Arpim. Afirmação e Valorização Élio Matias está à frente dos destinos da Junta de Freguesia de Bucelas pelo segundo mandato consecutivo. 25 anos de movimento associativo e a paixão pela terra que o viu nascer levaram-no a aceitar o convite para encabeçar uma lista, revela o autarca, salientando que “proximidade dá-nos outra sensibilidade para resolver os problemas”. A conquista de duas maiorias absolutas é explicada pelo exercício de políticas inclusivas e abrangentes que vão ao encontro das pessoas. “No concelho de Loures, somos a única freguesia com Bandeira Verde da Eco Freguesias muito por políticas que adotamos, desde a redução de perdas de água à requalificação de espaços verdes de forma a reduzir consumos”, refere o autarca. Trabalhos de requalificação, pavimentações, bem como o reforço do apoio financeiro ao movimento associativo, a disponibilização de aconselhamento jurídico aos fregueses e de uma psicóloga infantil à comunidade são pontos incontornáveis do primeiro ano deste ciclo autárquico.

Largo Espírito Santo - Adro da Igreja | 2670-655 Bucelas | Tlf.: 219 694 353 Email: executivo@jf-bucelas.pt | www.jf-bucelas.pt

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Com os olhos no futuro Élio Matias falou do futuro e relembrou os projetos que a freguesia tem pela frente, mostrando-se satisfeito com a aprovação do projeto ValoRio, que vai permitir executar trabalhos de limpeza, desobstrução, restauro ecológico e implementação de corredores ribeirinhos para aproximação da população e dos visitantes ao rio Trancão e ainda com a concretização do percurso pedonal e ciclovia entre a Bemposta e Bucelas. “Espero que este percurso pedonal seja executado ainda neste mandato”, disse Élio Matias, realçando: “acredito que beneficiará a comunidade e tornará Bucelas numa terra muito mais apetecível”.


UNIÃO DE FREGUESIAS DE MOSCAVIDE E PORTELA

AS PESSOAS EM PRIMEIRO LUGAR A União das Freguesias de Moscavide e Portela é composta por duas freguesias com grande potencial de crescimento, a primeira com uma dinâmica muito própria, tipicamente ‘lisboeta’, onde se destacam as acessibilidades, uma vasta oferta de transportes públicos, a proximidade ao Parque das Nações e uma grande dinâmica comercial. A segunda é um espaço público único com grande potencialidade essencialmente pela qualidade de vida. São suas realidades distintas que Ricardo Lima, presidente da Junta, acredita poderem ser complementares.

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O mote da candidatura de Ricardo Lima a esta união de freguesias foi construir um novo futuro para as duas freguesias, ou seja tornar Moscavide e Portela de novo relevantes no contexto municipal e metropolitano. “Parece-me claro que, em termos de freguesia, temos tudo para ser uma referência do ponto de vista do que são as dinâmicas de comunidade, não só no concelho de Loures, mas também da Área Metropolitana de Lisboa”, sublinha realçando a importância da localização estruturante, privilegiada e estratégica. De resto, num estudo efetuado recentemente que abrangia 67 freguesias da região de Lisboa, “Moscavide e Portela surge no 5º lugar entre as melhores para viver”. Ricardo Lima diz não ter dúvidas que as dinâmicas implementadas durante o primeiro ano de mandato contribuíram e muito para este resultado, relevando o trabalho de promoção da freguesia, sempre através do envolvimento da população. Esta forma de encarar a gestão autárquica representou um corte com o passado, na medida em que a chegada de Ricardo Lima e da sua equipa permitiu acabar com a inércia que a freguesia estava votada, elegendo como principais eixos as palavras agir, fazer, construir e trabalhar. O primeiro ano de mandato foi a altura de “assumir que tínhamos que fazer sem desculpas”, pese embora a situação financeira complexa que encontrou na junta de freguesia. E por isso, Ricardo Lima quis deixar uma palavra de apreço ao executivo e aos seus colaboradores por todo o seu esforço e dedicação, salientando que, desta forma, tem sido possível o aumento da produtividade e o cumprimento das promessas eleitorais tendo como mola nuclear a reorganização dos serviços administrativos, reorganização dos serviços operacionais, a modernização administrativa, o que veio “credibilizar os órgãos autárquicos e promover o envolvimento

das pessoas”. Colocar as pessoas em primeiro lugar foi o lema da campanha e continuará a ser trazer as pessoas para o centro da decisão, dando-lhes um enquadramento e estrutura necessários a um compromisso para com a comunidade. Neste contexto, a autarquia implementou alguns novos eventos, reestruturando outros, que granjearam grande sucesso, como é exemplo a Feira do Chocolate e da Doçaria (fevereiro), a Festa Medieval na Portela, o Sunset em Moscavide, a Feira dos Sabores (maio), o Street Food da Portela, ou as Festas da Portela que mudaram de espaço e tipologia, entre uma diversificada programação cultural. A vertente social também se apresenta como um dos vetores de trabalho da autarquia, designadamente o combate à solidão, por isso “implementámos vários projetos, como o Envelhecimento Ativo e Saudável que inclui ginástica, dança, ateliers de costura, teatro, passeios mensais, workshops, bem como o Espaço de Saúde e Bem-Estar que inclui fisioterapia, terapia da fala, psicologia, medicina chinesa, entre outras. Em entrevista, Ricardo Lima salienta ainda o conjunto de equipamentos sociais geridos pela junta de freguesia “sem qualquer apoio”, nomeadamente o jardim de infância, o centro de convívio, a componente de apoio à família, a lavandaria social, a oficina do reformado e a loja social (vestuário e alimentar), de resto “apoiamos diariamente 50 famílias”. Em pouco mais de um ano, muito foi feito, faltam agora as obras de

maior dimensão que incluem a construção de um parque de estacionamento subterrâneo, a demolição do antigo mercado para edificar um mercado de futuro, a construção do edifício autárquico e a requalificação total do Jardim Público de Moscavide, no entanto a maior vitória foi criar dinâmicas de comunidade promovendo o sentimento de pertença, de gosto e de ser de Moscavide e Portela.

RICARDO LIMA

PORTELA: Centro Comercial da Portela, 1.º Andar, Loja 66, Apartado 608 | 2685-232 Portela-LRST | T.: 219 431 233 | Email:geral@jf-moscavideportela.pt MOSCAVIDE: Rua Antonio Maria Pais, nº 6 | 1885-001 Moscavide | T.: 219 458 670 | Email:geral@jf-moscavideportela.pt www.jf-moscavideportela.pt

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JMA RESIDÊNCIAS & CUIDADOS DE SAÚDE

UM PROJETO DE QUALIDADE, EXCELÊNCIA E DISTINÇÃO Qualidade, excelência, distinção, confiança… estes são apenas alguns dos muitos predicados da JMA Residências & Cuidados de Saúde, que tem a sua génese no seio da família Alves e que pretende assumir-se como uma referência incontornável na esfera social.

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Com um conceito assente na promoção do respeito e da dignidade das pessoas, numa das alturas mais frágeis da sua vida, este projeto nasce em Loures de uma forma muito natural, com o intuito de colmatar uma evidente lacuna no concelho, e ser uma extensão do seio familiar de cada um, assumindo-se um espaço de partilha: de vida, de histórias e de respeito pelo outro. Ao abrir os portões da JMA Residências & Cuidados de Saúde, vislumbra-se o seu universo implementado numa área de 5.000 m2 onde se destacam os espaços verdes e uma magnífica queda de água, convidando o residente à fruição de várias valências particularmente a marcha, o lazer e o convívio. A unidade contempla duas construções, a primeira com capacidade para residirem 20 pessoas e a segunda com capacidade para acolher 30 utentes. Todos os quartos são de tipologia individual, no entanto pela generosidade de espaço alguns recebem a designação de duplos e triplos. Cada quarto dispõe de camas articuladas para maior conforto do utente, todos são climatizados, têm amplas janelas e casa de banho privativa. O apartamento (T1) tem um hall de entrada, sala com kitchenette, quarto com cama de casal, closet, instalação sanitária e um terraço privado, estando vocacionado para pessoas com maior autonomia e mobilidade. Em conversa com José Manuel Alves e Filipa Alves Tavares, administrador e diretora geral da JMA Residências & Cuidados de Saúde, sentimos que houve muita atenção ao detalhe neste projeto familiar, isto porque “tudo o que uma organização faz é uma afirmação da sua identidade”. E 42 LOURES

nesta afirmação de identidade destaca-se a iluminação, a decoração sóbria e elegante, a cor das paredes, os espaços envolventes e o cuidado colocado em cada pormenor. O projeto de arquitetura é familiar, por isso tudo foi desenhado com muito carinho e atenção. A questão não é o que a JMA Residências & Cuidados de Saúde faz, mas sim como o faz. Apostando numa equipa coesa e multidisciplinar, criando uma cultura e um ADN assentes em valores familiares, será proporcionado o apoio e os cuidados que todos gostaríamos de receber, e respeitando o indivíduo e toda a sua história de vida. Na JMA Residências ser acarinhado não é uma escolha, é um modo de vida, sem esquecer a vertente lúdica e social dos residentes que terão ao seu dispor uma panóplia de atividades: fisioterapia de grupo, aulas de yoga, workshops e tertúlias temáticas, organização de atividades culturais e ocupacionais, atividades de desenvolvimento pessoal, aulas de dança para seniores, serviços de cabeleireiro e estética, teatro, entre muitas outras. Sem descurar também os cuidados de saúde permanentes com o apoio de uma equipa diferenciada e especializada. “Venha sentir a excelência do que nos comprometemos a realizar” e descubra um espaço que projeta uma visão moderna de uma unidade social onde a qualidade, distinção e confiança andam de mãos dadas com o respeito, dignidade, simpatia e o carinho pelas pessoas. Um projeto familiar para abraçar outras famílias A revista Portugal em Destaque foi ao encontro da família Alves, um casal e os seus dois filhos, que são os promotores


próprios residentes e os seus familiares. De resto, salienta que está a tirar uma pós-graduação em Comunicação e Psicologia Positiva, que tem sido importante “para aquisição de ferramentas que possam ajudar os nossos seniores a conversar, interagir e a enfrentar os seus desafios/ problemas”. Através desta estrutura residencial para pessoas idosas, que também poderá funcionar na modalidade de centro de dia, da JMA Residências & Cuidados de Saúde. Com um percurso de sucesso ligado à Implantologia e Medicina Dentária, José Manuel Alves, um homem carismático e dinâmico, decidiu juntamente com a sua família criar uma resposta social que além de dar continuidade, nas suas instalações, à vida apoiada e assistida das pessoas seniores, presta ainda cuidados de saúde, garantindo que se sentirá num ambiente respeitador, seguro e familiar. Em entrevista, José Manuel Alves clarifica que o ponto de partida é responder a uma simples questão: como gostaríamos de ser tratados? A resposta é simples: “o nosso propósito enquanto organização consiste em proporcionar o melhor bem-estar possível a uma franja da nossa população que tem um percurso e uma história de vida que merecem ser dignificados, respeitados e valorizados”. Filipa Alves Tavares, diretora geral salienta que “a questão que colocamos a nós próprios não incide no que fazemos, mas sim como fazemos aquilo que nos propomos fazer. É aqui que reside a nossa diferença em relação a outras unidades existentes no mercado”, esclarece, realçando que a ambição neste projeto é a diferenciação pela qualidade. Visivelmente entusiasmada, Filipa Alves Tavares realçou que gosta muito de lidar com as pessoas, por isso entende que o seu papel de diretora tem que espelhar uma relação de proximidade e diálogo, quer com os colaboradores, quer com os

JOSÉ MANUEL ALVES, ELISABETE ALVES, FILIPA ALVES TAVARES E BRUNO ALVES

esta família pretende abraçar outras famílias, ou seja “levar entusiasmo à vida daqueles que são o nosso propósito, criar estados de espírito positivos, criar familiaridade e vínculos afetivos para que as pessoas se relacionem, de forma a combater o isolamento e assumir a nossa singularidade e autenticidade”, sublinha Filipa Alves Tavares. Enquanto organização viva e empreendedora, a JMA Residências & Cuidados de Saúde, liderada por José Manuel Alves, Elisabete Alves, Bruno Alves e Filipa Alves Tavares, assume um caráter identitário, no qual os promotores destacam uma equipa dinâmica e qualificada para o atendimento integrado, com cuidados de saúde, cuidados especializados em reabilitação e dinâmicas sociais e de animação. De salientar que Bruno Alves, licenciado em Medicina Dentária, terá a responsabilidade de introduzir no mercado, neste domínio etário, a prevenção e o bem-estar na saúde oral, através de um gabinete médico-dentário, “promovendo assim a profilaxia e a saúde numa área onde as patologias são uma evidência”, clarifica José Manuel Alves. E para que tudo funcione “há um conjunto de princípios operativos que norteiam a nossa ação”, ressalva destacando essencialmente: transparência relacional, verdade, integridade, confiança, proximidade, ética, respeito, educação, humildade e simplicidade, compromisso, cooperação, responsabilidade e foco no idoso e na sua família.

Na JMA Residências ser acarinhado não é uma escolha, é um modo de vida, sem esquecer a vertente lúdica e social dos residentes que terão ao seu dispor uma panóplia de atividades

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VALONGO

TERRA EM CRESCIMENTO Situado na região Norte e sub região do Grande Porto, num vale rodeado de Serras, o concelho de Valongo consegue-nos oferecer uma paisagem tipicamente urbana e a tranquilidade do mundo rural. A cidade possui uma das maiores pedreiras de lousas do país, mas também é bastante conhecida pela indústria panificadora que abastecia toda a região. Daí o município ser conhecido como “a terra do pão e da lousa”. Entre o património natural destaca-se o Parque Paleozóico que pode ser explorado a pé, os parques e jardins e ainda, as áreas protegidas. A riqueza cultural da cidade é enorme, como por exemplo as festividades das Bugiadas onde entram em exibição danças, fantásticas máscaras representando mouros e cristãos que ainda hoje, constituem um fenómeno de expressão cultural que atraí todos os anos milhares de visitantes ao concelho. Atualmente candidata a Património Cultural da Humanidade.

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UNIÃO DE FREGUESIAS DE CAMPO E SOBRADO

PRESIDÊNCIA DE PROXIMIDADE Em entrevista à Portugal em Destaque, Alfredo Sousa, presidente da Junta de Freguesia de Campo e Sobrado apresenta os projetos e ambições que tem para estas duas vilas.

A ALFREDO SOUSA

Apresente-nos a sua opinião sobre a agregação das freguesias de Campo e Sobrado. Sempre me opus à agregação das freguesias e estou com a esperança de que o atual Governo efetue alterações à Lei nesse sentido. As vilas de Campo e Sobrado são díspares quanto ao número de habitantes, equipamentos, área e ao nível social e cultural, pelo que não faz sentido que continuem unidas. Na altura em que foi implementada a União das Freguesias, o meu Executivo fez um levantamento das áreas que necessitavam de maior intervenção em Sobrado, procurando colmatar as dificuldades sinalizadas. Em Campo, o projeto já seguia em velocidade cruzeiro, uma vez que estava a concluir o mandato que tinha como presidente da Junta de Freguesia de Campo, quando ocorreu a agregação. As vilas de Campo e Sobrado são, no geral, muito diferentes? Sobrado tem uma área muito extensa e com menos população que, na sua maioria, se dedica à agricultura. Comparativamente a Campo, tem algumas pequenas empresas e sofre de alguns atrasos estruturais e de investimento. Estamos a tentar nivelar essa

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Em Sobrado, iremos iniciar o projeto de construção dos novos nichos no Cemitério Paroquial de Sobrado, a criação do Parque de Lazer da Lomba e da Gandra e proceder à requalificação do Campo e Jogos de Fijós diferença com intervenções conjuntas entre este Executivo e a Câmara Municipal de Valongo. Campo tem uma área mais pequena, servida por uma zona industrial que dinamiza a economia local e fomenta a empregabilidade, além disso, é a mais populosa das duas vilas. É servida por duas autoestradas e atravessada por uma linha de caminho de ferro. O facto destas duas comunidades serem as menos desenvolvidas do concelho apresenta-se em forma de de-


safio para este Executivo. Somos uma equipa ciente das nossas capacidades e enfrentamos os obstáculos como desafios a superar, tentando sempre evitar erros urbanísticos e de investimento, comuns noutras freguesias do nosso país. Com estas medidas, espero que Campo e Sobrado sejam as comunidades que, nos próximos 20 anos, apresentem uma qualidade de vida superior, com excelentes comodidades para toda a população no universo do concelho de Valongo. O rio Ferreira atravessa as duas localidades, representando um dos pontos em comum entre Campo e Sobrado. No meu primeiro mandato, anterior à agregação das freguesias, eu e a minha equipa considerámos que era necessário concretizar várias intervenções, nomeadamente ao nível das infraestruturas e dos equipamentos, promovendo novas dinâmicas funcionais e de trabalho. Este trabalho manteve-se aquando da agregação das duas freguesias. Foram adquiridos novos equipamentos para os funcionários poderem desempenhar melhor as suas funções, nomeadamente uma carrinha para transporte de funcionários e mercadorias e novos instrumentos e máquinas de trabalho. Sobrado está, atualmente, a receber o mesmo nível de investimentos, muito por força do trabalho conjunto realizado entre a Junta de Freguesia e a Câmara Municipal de Valongo. Concretizou vários projetos e fez avultados investimentos em prol do bem estar da população de Campo e Sobrado. Quais os que destaca? Dentro dos investimentos efetuados destaco o Centro Cívico, onde se realizará a feira semanal da vila de Campo, está instalado um parque infantil e um conjunto de máquinas de manutenção. Recentemente, foi adquirido mais um dos terrenos anexos, por forma a realizar projetos de ampliação da área de lazer e bem estar das freguesias de Campo e Sobrado. Todos estes avanços foram realizados com um grande esforço financeiro desta Junta de Freguesia. A relação com a Câmara Municipal de Valongo mantém-se saudável e profícua. Um bom exemplo desta parceria foi o investimento, de cerca de 265 mil euros, realizado no Estádio de Campo - António Jorge da Costa, dividido em parcelas de 50 por cento a cada entidade. A construção do Centro Cívico e a concretização da obra da Alameda em frente à Igreja Matriz de Campo foram investimentos divididos entre a Junta de Freguesia e o Município, permitindo que estes espaços sejam utilizados por toda a comunidade. A aquisição dos terrenos envolventes do Centro Cívico tem como principais objetivos o alargamento do Centro Cívico de Campo/Parque de Lazer à Estrada Nacional 115, concretizando a união de cerca de nove hectares de terreno de parque de lazer disponível para toda a população e a quem nos vier visitar. Ambicionamos ainda, no decurso deste mandato, iniciar e concluir uma passagem paralela (passadiços) ao rio Ferreira, desde a Ponte 25 de Abril até à Ponte dos Arcos, um aqueduto da idade média.

Defendo o poder autárquico, não pelo poder em si, mas pela proximidade com a população, a facilidade de execução de medidas, na sua maioria, prementes e que devem surtir efeitos imediatos. Somos entidades mais pequenas, por isso, mais fiscalizadas, nomeadamente pelos contribuintes que são os nossos fregueses, daí que os investimentos realizados a partir das juntas de freguesia são mais cirúrgicos, realizados nos locais corretos e com custos mais baixos. Quero continuar o meu trabalho de proximidade e a apoiar as entidades locais, as associações, a manter a tradição com as festas das nossas gentes, assim como a dinamizar a cultura e o desporto, do qual é exemplo a equipa de Basquetebol da Junta de Freguesia, que abrange os jovens de Campo e Sobrado. Ao nível das infraestruturas e dos equipamentos, espero ainda neste mandato iniciar as obras da segunda fase do Cemitério Municipal de Campo, iniciar as obras de construção da nova Capela Mortuária de Campo e continuar a trabalhar no alarga-

mento e desenvolvimento do Centro Cívico de Campo. Em Sobrado, iremos iniciar o projeto de construção dos novos nichos no Cemitério Paroquial de Sobrado, a criação do Parque de Lazer da Lomba e da Gandra e proceder à requalificação do Campo e Jogos de Fijós.

SEDE: Rua dos Moirais T.: 22 411 04 71 E.: campo@jf-campoesobrado.pt

Quer deixar uma mensagem para os seus fregueses e leitores?

www.jf-campoesobrado.pt

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CHIORINO

113 ANOS DE QUALIDADE E DE LIDERANÇA A Chiorino nasceu em Itália, há 113 anos e está presente em Portugal há sete anos. Líder mundial em correias de transmissão e transporte, muito utilizadas nos setores da indústria têxtil, papeleira, impressão, litografia, logística e manutenção geral. O gerente da Chiorino Ibérica, Carles Bartomeus, contou à Portugal em Destaque a razão para a longevidade da empresa italiana, bem como a razão pela qual as correias Chiorino são líderes no seu segmento.

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Como, quando e por iniciativa de quem surge a Chiorino Portugal? A Chiorino Portugal foi constituída em 2012, com o objetivo de estar presente fisicamente no nosso país. Nessa altura, o produto Chiorino já estava implantado a nível nacional, há mais de três décadas, através de um distribuidor. Aliás, foi por incorporação da maioria dos ativos desse distribuidor que se iniciou a atividade desta empresa em Portugal. O que faz da Chiorino a líder mundial na produção de correias de transporte e correias de processo? A Chiorino foi fundada em 1906, em Itália e atualmente, após 113 anos de existência é dirigida pela quarta geração da família. Presentemente, o Grupo Chiorino dispõe de 21 filiais próprias, distribuídas pelos cinco continentes. Conta com mais de 1.200 trabalhadores em todo o mundo e trabalha com mais de 60 distribuidores a nível mundial. Oferece, a partir das suas filiais, um serviço de instalação de 24 horas, a todos os seus clientes espalhados pelos cinco continentes. É por tudo isto a empresa mais antiga

do mercado mundial de produção de correias transportadoras e de transmissão, bem como líder mundial neste setor. Porquê este setor de atividade? Aquando da sua fundação em Itália, a Chiorino iniciou a sua atividade na indústria têxtil, fabricando correias para as unidades fabris localizadas na região italiana de Piemonte, mais concretamente em Biella. Na altura, abundava a lã de ovelha nesta região e era por isso que aí se encontrava a maior parte das indústrias têxteis mais importantes de Itália. Alguns anos mais tarde, fruto da diversificação do negócio, começaram a ser aplicadas correias em todo o tipo de indústria, desde a indústria papeleira, transformação de cartão e papel, impressão, litografia até à distribuição logística e manutenção geral. Exemplos disso são os armazéns inteligentes de conhecidas plataformas logísticas, de referência mundial. O que distingue as correias transportadoras e as correias de transmissão Chiorino das restantes existentes no mercado? As correias de transmissão e transporte Chio-

CARLES BARTOMEUS

rino destacam-se pela sua qualidade e eficiência, uma vez que aliam cada vez mais um baixo consumo energético e uma maior durabilidade. Destacamos ainda a especificidade da nossa gama de correias para a indústria têxtil, papel e cartão, bem como para a indústria alimentar, onde a Chiorino conta com vários produtos patenteados, que visam sempre a máxima eficiência e higiene, rentabilizando o investimento do cliente. Quais os mercados com que trabalham e o que caracteriza o cliente que procura a Chiorino? Conforme já fui adiantando ao longo desta entrevista, a Chiorino tem presença mundial. Especificamente falando, no caso da Chiorino Portugal, para além do mercado nacional, existe um volume importante de transações com Espanha, Roménia, Hungria, França, Costa Rica, África do Sul e Austrália. O cliente que procura a Chiorino tem necessidade de uma garantia de qualidade, mas também procura uma maior eficiência e rentabilidade e valoriza o serviço globalmente oferecido, que inclui a montagem e assistência técnica 24 horas.

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As correias de transmissão e transporte Chiorino destacam-se pela sua qualidade e eficiência, uma vez que aliam cada vez mais um baixo consumo energético e uma maior durabilidade

Na produção de soluções procuram desenvolver produtos ecologicamente eficientes? Porquê? Como forma de estar sempre um passo à frente no mercado, a Chiorino sempre apostou na inovação, investigando junto com os seus clientes, com o objetivo de produzir artigos mais eficientes e sustentáveis e que contribuam para a preservação do meio ambiente. Há uma preocupação permanente de desenvolver produtos de elevada qualidade, com preços competitivos, oferecendo todas as garantias de certificação UE, como por exemplo na indústria alimentar, com certificação FDA, HACCP e USDA, para além de ISO 9000, entre outras. Qual o segredo da longevidade da Chiorino? A empresa mãe do Grupo Chiorino - a Chiorino SPA (Biella) – fabrica todos os seus artigos em Itália, sendo

assim o único centro de produção. A partir de Itália, distribui às suas filiais e distribuidores oficiais, que através da sua estrutura e recursos, manipulam, transformam e apresentam um produto à medida de cada cliente, como se de um alfaiate dedicado se tratasse. No caso em concreto da Chiorino Portugal, são oferecidas soluções para todos os setores industriais e de distribuição logística, com um serviço complementar de aplicação das correias e telas nas próprias instalações dos clientes, com serviço de empalmes 24 horas. Quantos colaboradores tem e que características deve possuir um colaborador da Chiorino? A Chiorino Portugal tem uma estrutura constituída por 20 pessoas, distribuídas entre a sua sede, em Alfena, e a sua delegação de Lisboa. Um colaborador da Chiorino deve possuir como características

essenciais a polivalência e a disponibilidade para melhorar permanentemente, em linha com as orientações estratégicas do Grupo Chiorino. Objetivos e ambições para o futuro? No negócio de correias e telas transportadoras, estimamos uma projeção crescente, de ano para ano. Por essa razão, no final deste ano, a Chiorino Portugal inaugurará umas novas instalações de 1.500 m2, na Zona Industrial de Alfena, com um investimento em instalações e máquinas superior a 600.000 euros. Acreditamos que este investimento contribuirá para elevar a um nível superior a eficiência e o serviço prestado, em resposta à crescente exigência do mercado português.

Rua do Caulino 50-56 4445-259 ALFENA - PORTUGAL Telf: +351 22 9684442

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CENFIM - NÚCLEO DE ERMESINDE

UM CENTRO DE APOIO À INDÚSTRIA A Portugal em Destaque conversou com Dário Pinto, diretor do Núcleo de Ermesinde do CENFIM. Começou, nesta casa, o seu percurso há 22 anos, como formando. Conheça esta instituição pela voz de quem esteve dos dois lados da instituição: foi formando, depois formador e hoje é diretor.

C DÁRIO PINTO

Como se caracteriza o CENFIM, enquanto projeto de âmbito nacional? É direcionado para as áreas da Metalurgia e Metalomecânica? O CENFIM - Centro de Formação Profissional da Indústria Metalúrgica e Metalomecânica é um centro protocolar de âmbito nacional, que promove a formação, orientação e valorização profissional dos Recursos Humanos do Setor Metalúrgico, Metalomecânico e Electromecânico. O CENFIM possui 13 núcleos distribuídos por todo o país, sendo um deles o Núcleo de Ermesinde, localizado no concelho de Valongo.

sendo que sou um antigo formando e hoje estou como diretor do Núcleo de Ermesinde do CENFIM. Os jovens e as empresas procuram estes cursos, no sentido da sua formação contínua? Quem mais procura? Estas opções profissionais têm necessidade de mão de obra? Temos uma taxa de empregabilidade altíssima e todos os dias recebemos solicitações do tecido empresarial, de técnicos formados pelos CENFIM.

Quantos cursos têm, atualmente? Temos uma oferta muito ampla que cobre todas as necessidades das empresas, incluindo prestações de serviço onde as empresas podem definir a formação à sua medida. Qual a sua ocupação aqui, no núcleo de Ermesinde? Estou no CENFIM há 22 anos,

NÚCLEO DE ERMESINDE Rua da N.ª S.ª da Mão Poderosa 4445-522 ERMESINDE Telefone: 22 978 31 70 Fax: 22 978 31 79 ermesinde@cenfim.pt www.cenfim.pt

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A Metalurgia e a Metalomecânica estão a evoluir no sentido em que a tecnologia faz cada vez mais parte integrante de todos os processos de produção. Os profissionais da área têm necessidade de se atualizar frequentemente? O nosso setor é sinónimo de tecnologia ‘state of the art’ o que obriga a uma constante atualização. No entanto, não descuramos a formação para as áreas mais tradicionais, dado que requerem formação muito específica e altamente qualificada. Na área do CNC estamos equipados com tecnologia de maquinação a 5 eixos, temos protocolos com várias

entidades para a formação e certificação com software de modelação paramétrica CAD/CAM. Estamos também equipados com impressão 3D. A grande novidade é a parceria com uma empresa de Scanners 3D e de verificação dimensional, que nos permite já possuir estes equipamentos no nosso centro. Quais são as capacidades que os alunos adquirem, no final destes cursos? Estão aptos para entrar no mercado de trabalho? Podemos afirmar que estão preparados para entrar no mercado de trabalho, mas temos consciência que a experiência que adquirem nas empresas é que lhes sedimentará o conhecimento que adquiriram na formação. É possível aos jovens prosseguir para a Universidade, já com este know-how? Hoje, muitos dos nossos formandos quando iniciam a sua formação, já têm esse objetivo, com especial incidência nos que frequentam a formação dos CET – Cursos de Especialização Tecnológica (pós-secundários). O acesso ao Ensino Superior é possível como a qualquer outro formando. Acresce que poderão solicitar a equivalência a algumas cadeiras. O mercado de trabalho está em constante mudança. Como se mantém o CENFIM atualizado? O CENFIM tem uma ligação muito estreita com as empresas do setor e parcerias com empresas e associações empresariais, a quali-

dade da nossa formação é aferida e identificada através de uma contínua avaliação e na participação ativa nos Campeonatos Nacionais, Europeus e Mundiais das profissões da WorldSkills, onde estamos ao nível dos melhores do mundo, o que muito nos regozija, mas também que nos incute uma responsabilidade acrescida e, sem dúvida, uma ferramenta de ‘benchmarking’. Estamos envolvidos em projetos de cooperação abrangentes e inovadores a nível nacional e internacional, temos parcerias com 30 países da Europa, com o intuito de promovermos e fomentarmos estágios dos nossos formandos e formadores no estrangeiro, e temos uma forte presença nos PALOP’s em que cooperamos com as suas maiores empresas. Este tipo de Centros Formativos são essenciais para garantir competências aos jovens, no âmbito técnico? Temos um cariz muito prático, com recurso a equipamentos industriais, o que faz com que o CENFIM ocupe um espaço único na área da formação. Publicamos livros de âmbito técnico que são uma referência e somos uma entidade essencial para a formação dos jovens e ativos, pois recorremos às mais recentes e inovadoras técnicas de formação.


METALÚRGICA DE VALBOM

UM FABRICANTE DE SOLUÇÕES Manuel Marçal é o gerente de um dos principais fabricantes de mobiliário hospitalar em Portugal, a Metalúrgica de Valbom. Nesta edição, a Portugal em Destaque desvenda-lhe o segredo da longevidade do negócio que prevalece há mais de seis décadas sobre as rédeas da família Marçal.

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De Valbom para Ermesinde A Metalúrgica de Valbom muda-se para Ermesinde, freguesia do concelho de Valongo, em 2001. Inserida num mercado extremamente competitivo, a Metalúrgica de Valbom aposta na inovação e sustenta-se em anos de experiência e conhecimento do ramo. Atualmente, a empresa de Ermesinde trabalha para o mercado nacional, através da revenda em concursos públicos, e exportam para países Luso Africanos, Iraque ou França. Com mais de 60 anos de atividade inin-

camas, marquesas, biombos ou carros de apoio.

MANUEL MARÇAL

terrupta, a empresa fixada em Ermesinde é responsável pela materialização de requisitos específicos das classes médica e clínica, bem como pela produção de soluções que conferem a maior comodidade aos pacientes. Nesta empresa é produzido mobiliário hospitalar como

Dinâmica familiar na Metalúrgica de Valbom Quando questionado sobre o que o conduziu para este ramo de negócio, Manuel Marçal (sócio-gerente) simplesmente responde: “sou filho do meu pai”. Uma resposta, cedida sem rodeios, que traduz a dinâmica familiar induzida na Metalúrgica de Valbom desde a década de 70. Um ofício que corre no sangue da família Marçal há mais de 60 anos, a metalurgia faz parte do dia a dia dos seus membros. Hoje em dia, a Metalúrgica de Valbom está estritamen-

te vocacionada para a criação de mobiliário hospitalar. A atenção d a d a a o d e s e n vo l vimento técnico de cada solução é uma das maiores vantagens desta empresa. Neste campo, a experiência e o know-how resultam em produtos hospitalares de inegável qualidade que se ajustam às exigências dos profissionais das áreas que servem. Cumprimento de prazos e fiabilidade na produção É no pormenor que está aquilo que distingue as soluções desenvolvidas pela Metalúrgica de Valbom. Nesta empresa é assegurada a qualidade da produção e assumida a responsabilidade inerente ao setor. O cumprimento de prazos e a fiabilidade das produções são características que fazem a Metalúrgica de Valbom estar na topo da preferência na hora de decisão dos seus clientes. Perita na produção de mobiliário técnico hospitalar, a Metalúrgica de Valbom é uma empresa familiar que acompanha a evolução dos tempos, através de um trabalho de desenvolvimento contínuo. O segredo da longevidade desta empresa está na produção por medida de mobiliário hospitalar de excelência que se apoia nos seus experientes e qualificados recursos humanos que estão em contínua formação. PME Líder 2018 Recentemente, a Metalúrgica de Valbom obteve o estatuto PME Líder 2018 atribuído pelo IAPMEI, vendo assim reconhecida a qualidade do seu desempenho e perfil de risco, é, sem dúvida uma mais-valia para o seu desenvolvimento e crescimento.

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MARTA COSTA RESTAURANTE

QUALIDADE SERVIDA À MESA EM VALONGO

(carne arouquesa fornecida pela ANCRA - Associação Nacional dos Criadores de Carne Arouquense), fazem parte da carta do Marta Costa Restaurante o coração de alcatra, o flor de sal (consiste num naco de carne grelhado com flor de sal e alecrim fresco), bacalhau com cebolada, bacalhau com broa e a famosa salada que combina os tradicionais legumes e vegetais, com fruta. MARTA COSTA (AO CENTRO) E EQUIPA

Marta Costa deu nome ao restaurante do qual é proprietária e cozinheira. Localizado em Valongo, este espaço é reconhecido não só pela frescura dos produtos utilizados, como pela forma inovadora como os mesmos são confecionados.

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A nossa entrevistada descobriu na restauração uma paixão e um “escape ao trabalho de secretária”. Há cerca de dois anos e meio decidiu investir por conta própria num espaço à sua imagem, onde pudesse trabalhar os alimentos como acredita que eles devem ser trabalhados. Surgiu assim o Marta Costa Restaurante, localizado em Valongo. Um conceito diferenciador de todos os outros restaurantes que existem no concelho e com um requinte e imagem que sobressai ao olhar de todos os que ali passam. Produtos certificados e agricultura biológica O que mais distingue este restaurante dos demais localizados no concelho é, sem dúvida, a frescura dos alimentos utilizados na confeção dos pratos servidos a cada cliente e a preparação dos mesmos, com uma apresentação de comer e chorar por mais. Marta Costa faz questão de ter fornecedores diários e mantém uma horta biológica onde produz os legumes que são confecionados no restaurante. “É uma forma de conseguirmos fazer sempre pratos diferentes, com os legumes da época que trazem outra particularidade”, revelou-nos. Para além da costela mindinha Rua D. Pedro IV, 237/255 | 4440-633 Valongo 932 879 876 | 932 954 234 martacosta.restaurante@gmail.com

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Inovar na restauração Num mercado “pequeno e conservador”, como é caracterizado o concelho de Valongo, é essencial manter-se um padrão distinto e alguma inovação. Para isso, Marta Costa organiza, três vezes por ano, jantares vínicos (em parceria com conceituadas marcas de vinhos portugueses), por forma a atrair um público mais atento e interessado em experienciar momentos únicos com a típica qualidade a que já estão habituados no restaurante. Para além disso, o Marta Costa Restaurante dispõe de pratos do dia (durante a semana) e de um serviço de take-away à carta para “respeitar o conceito do restaurante”, explicou-nos. A equipa liderada pela proprietária do espaço é composta por oito pessoas, quatro responsáveis pela cozinha e quatro pela sala e atendimento ao público. No entanto, e apesar de confiar na sua equipa, Marta Costa revelou-nos que “nenhum prato sai da minha cozinha sem passar por mim, nem que seja para dar um toque final”, confidenciou-nos a cozinheira que admitiu exercer uma profissão “exaustiva, mas compensadora”. Aberto entre as 12 e as 15horas, para o almoço, e das 19 às 23 horas, para o jantar, o Marta Costa Restaurante convida todos os leitores a visitarem o espaço onde poderão conciliar um bom ambiente, com uma excelente refeição. Às sextas e sábados desfrute de música ambiente, tocada ao vivo, ao piano, durante o jantar.

“Nenhum prato sai da minha cozinha sem passar por mim, nem que seja para dar um toque final”, confidenciou-nos a cozinheira que admitiu exercer uma profissão “exaustiva, mas compensadora”


Penafiel é a segunda cidade mais antiga do norte de Portugal. Rica em monumentos pré-históricos, é neste município que pode encontrar a Citânia de Monte Mouzinho, o Dólmen da Portela e as gravuras rupestres de Lomar. Há ainda a salientar os monumentos da Rota do Românico do Vale do Sousa, como o Mosteiro Beneditino de Paço de Sousa, onde está o túmulo de Egas Moniz, a igreja de S. Gens, Gândara, o Memorial da Ermida e a ponte de Espindo. Seguimos para Esposende. Estende-se ao longo de 14 quilómetros de costa e situa-se no norte de Portugal. Esposende privilegia de uma beleza ímpar com algumas das melhores praias do norte de Portugal (entre elas a praia da Apúlia e de Ofir), estando todas elas inseridas na Área de Paisagem Protegida do Litoral de Esposende. Já em Viana do Castelo, e do Mon-

te de Santa Luzia pode observar-se a situação geográfica privilegiada da cidade, junto ao mar e à foz do rio Lima. Temos ainda tempo de passar por Castelo Branco. As potencialidades desta região vão muito além da gastronomia. A vasta oferta turística, o crescente empreendorismo, os projetos inovadores, as oportunidades de emprego, o dinamismo das associações, as festividades e eventos tradicionais, são algumas mais-valias que contribuem para o bem-estar de quem vive e visita a cidade. Finalmente, em Viseu, cidade que para muitos, é a ‘Senhora da Beira’. Para outros, será sempre reconhecida como a ‘Terra de Viriato’. A verdade é que esta cidade do centro do país, a segunda maior, tem ganho consecutivamente o galardão de cidade portuguesa com melhor qualidade de vida.

OUTRAS REGIÕES

UM PAÍS EM DESTAQUE


AIMMP

7.500 EMPRESAS NA FILEIRA DA MADEIRA A AIMMP é a única associação empresarial no setor de âmbito nacional e com uma perspectiva de Fileira, representando todas as indústrias de base florestal, excepto a celulose, papel e a cortiça. Vitor Poças, conversou com a Portugal em Destaque sobre o que aconteceu em 2018 e o que reserva 2019.

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Como surge a Associação das Indústrias da Madeira e Mobiliário de Portugal e com que identidade se tem afirmado no mercado? A 12 de junho de 1957, nascia o Grémio dos Industriais de Serração de Madeira dos Distritos do Porto e de Aveiro com a aprovação dos estatutos, emissão do respetivo alvará e nomeação da Comissão Diretiva. Em 1995, são publicados os novos estatutos e a Associação, depois reconhecida de utilidade pública, passa a denominar-se Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal (AIMMP). Mantendo a sede no Porto e delegações em Lisboa e Leiria. Com que parceiros se tem associado e quais são as ds principais áreas de atuação? A AIMMP está ligada à indústria da Madeira e Mobiliário desde a Floresta à exportação, passado por corte, serragem e embalagem de madeira; painéis e madeira com painéis, carpintaria e afins; móveis e afins; exportação, importação e distribuição de madeira e derivados. O volume de exportações nesta área é 2.5 mil milhões de euros por ano. Os nossos parceiros institucionais são as maiores

associações e federações nacionais e internacionais. VITOR POÇAS

Que projetos tem vindo a dinamizar e quais os que destacam? Ao abrigo de importantes programas PROGRAMA 2020, temos o INTERWOOD & FURNITURE. O InterWood & Furniture apoia as empresas que pretendam desenvolver estratégias de expansão internacional e diversificação para mercados de elevado potencial, através de um programa estruturado de intervenção. Este programa promove o aumento das exportações nas PME da Madeira e Mobiliário. Esta iniciativa já apoiou mais de 250 empresas em mais de 18 mercados e conta atualmente com incentivos até 50 por cento. A ASSOCIATIVE DESIGN: a marca Associative Design da Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal tem, como objetivo, a promoção de produtos Nacionais e, com isto, desafiar designers, indústria e artesãos na busca da inovação aliada ao design e tecnologia. Como marca de excelência, o Associative Design apoia, representa e divulga empresas que partilham uma visão de inovação, levando os seus produtos a novos e entusiasmantes 2018 foi um ano importante para a concretização de tudo o que projetaram?

MARCA CNUF – URNA CERTIFICADA UMA ESCOLHA SUSTENTÁVEL E ECOLÓGICA AIMMP – Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal, associação de utilidade pública com quase 60 anos de história, representa, em Portugal, as indústrias da Fileira de Madeira e Mobiliário, entre as quais se incluem os fabricantes de urnas funerárias. Conscientes das atrocidades ambientais que são cometidas diariamente nos nossos cemitérios, a maioria das vezes sem respeito pela Lei e pelos princípios mais básicos relacionados com a proteção dos solos, dos lençóis freáticos e da sustentabilidade do planeta, fomos à procura de uma solução técnica e de compromisso com as empresas associadas fabricantes de urnas funerárias que possam melhorar esta situação e oferecer a todos, designadamente aos cidadãos, Câmaras Municipais, Juntas de Freguesia, Crematórios, Agentes Funerários e Paróquias, a oportunidade de contribuírem para um mundo mais equilibrado, ecológico, sustentável, amigo do ambiente e de melhor saúde pública.

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2018 foi um ano de concretizações nos projetos de internacionalizações, de grandes feiras de apoio aos nossos associados, por exemplo, a criação dos Parques de Madeira Queimada, apoio à indústria depois dos incêndios. Este ano foi também tempo de comemoração dos 60 anos da AIMMP e de importantes eventos como os seminários internacionais percetivas e desafios da Indústria da Madeira na Europa, VI Congresso AIMMP, 1º Seminário CNUF e Colóquio CNUF. Que objetivos estão previstos para o ano de 2019? No próximo ano a grande aposta é o desenvolvimento dos projetos e marcas AIMMP bem como a organização da V Edição do PNAM.

Definimos com as empresas dos sector apoiar a adoção de práticas de ecoeficiência ambiental de forma a acompanhar a tendência de desenvolvimento económico centrado na sustentabilidade e contribuir para o cumprimento da LEI e das Normas nacionais e Internacionais, nomeadamente as relativas às questões ambientais tendo em conta a natureza, finalidade e destino das urnas. A AIMMP registou a marca CNUF, e criou um sistema de certificação para o fabrico de urnas ecológicas, em parceria com uma entidade independente, o CERTIF, e, por outro, propõe a aplicação de novos regulamentos e tabelas de preços pelas entidades gestoras dos cemitérios que sejam diferenciadores para as urnas ecológicas ou não ecológicas, para que se possa incentivar o uso de urnas que protejam os cemitérios e o ambiente. Atualmente, através do projeto cofinanciado e designado por ECOWOOD&FURNITURE, permitiu-se a certificação de 8 empresas aderentes ao sistema em conjunto com a entidade certificadora CERTIF, devidamente acreditada pelo IPAC as urnas funerárias, de acordo com a Norma NP 4474-1:2008 e com a ET.CNUF.01:2016, proporcionando a todos o cumprimento do Decreto-Lei nº 44220 de 3 de Março de 1962 e a proteção ambiental dos solos e dos lençóis freáticos, num mundo que se pretende cada vez mais sustentável. A AIMMP acredita que este sistema CNUF, Urna Ecológica Certificada poderá dar um enorme contributo, podendo até ser decisivo, para combater este problema da transformação dos cemitérios numa espécie de “caixote de lixo”. Para mais informações consulte o site: www.cnuf.pt e www.aimmp.pt paula.barroso@aimmp.pt +351 927 963 959


“O ISCE DOURO É UM PROJETO QUE NASCE A PENSAR NAS PESSOAS DO TÂMEGA E SOUSA”

Prestes a completar quatro anos de atividade fomos conhecer o ISCE DOURO, a mais recente resposta ao nível do Ensino Superior na região do Vale do Tâmega e Sousa. Mário Gandra, presidente da instituição abriu-nos as portas da mesma e fez um balanço dos primeiros anos de atividade perspetivando um futuro que acredita ser “d’ouro” ou não fosse o ISCE Douro um projeto nascido a pensar nesta região.

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Quando estamos a pouco menos de três meses de completar o 4º aniversário do ISCE Douro, que balanço faz destes primeiros anos de atividade? O balanço é francamente positivo e prova claramente que o projeto ISCE DOURO vem responder a necessidades de formação superior dos cerca de 433.000 habitantes residentes na CIM Tâmega e Sousa e, em especial, à premente necessidade de qualificação das nossas camadas jovens. O crescimento gradual do número de alunos reflete isto mesmo. Nas licenciaturas em Desporto, Educação e Multimédia, bem como nos Cursos Técnicos Superiores Profissionais, em que continuamos a apostar, mostra-se um crescimento equilibrado, mas cheio de energia, que impele à construção de um futuro melhor para toda a região. Ter apenas três anos de existência não terá, de certa forma, um efeito contrário junto dos potenciais clientes? Primeiro, não podemos esquecer que o GRUPO PEDAGO, entidade instituidora do ISCE Douro, tem 48 anos de atividade no ensino. A marca ISCE tem 34 anos de experiência ao nível do ensino superior - tantos quantos a idade do ISCE em Odivelas - em várias zonas geográficas e áreas de estudo. O Tâmega e Sousa conhece-nos bem, ou não tivéssemos estado durante cerca de 25 anos em Felgueiras, tendo sido a primeira IES a organizar-se em toda esta região. O ISCE Douro é uma instituição nova, cheia de energia - com muito entusiasmo e empenho dos nossos docentes, dos nossos funcionários, e também dos

ISCE DOURO

MÁRIO GANDRA

nossos estudantes - mas com a bagagem de muitos anos de ensino superior em Portugal e na região. Também ao nível do tecido empresarial, o ISCE Douro tem apresentado uma grande dinâmica. É um sinal de que esta instituição é de certa forma, o parceiro que faltava a algumas entidades locais? O ISCE Douro tem procurado colaborar ativamente com variadas entidades locais e regionais e com toda a comunidade, como compete a uma instituição de Ensino Superior, juntando valor e qualificação nas ações que organizamos e em que tem sido possível participar. Numa ótica mais ampla, salientamos a recente campanha de formação para dirigentes desportivos, dinamizada pela CIM Tâmega e Sousa, e outra da mesma índole voltada para o Município de Penafiel, com a Câmara Municipal de Penafiel; ainda no capítulo desportivo, enfatizamos a parceria com o FC Penafiel, de longa data e muito profícua. Salientamos, também, noutro setor diferente, a participação na organização de exposições de Arte Digital, conjuntamente com o Museu Municipal de Penafiel, que trouxeram à região o contacto com esta realidade artística. Há ainda projetos pensados com parceiros estratégicos em empresas de ‘primeira linha’, ao nível local e regional, começando na Associação Empresarial de Penafiel. Só para acomodar os estágios profissionais dos vários cursos técnicos profissionais que temos em oferta (CTSP), temos dezenas de protocolos de parceria com empresas da região das várias áreas que trabalhamos. Em todas estas intervenções é fácil perceber que o ISCE Douro é uma instituição preocupada com as pessoas e com a dinamização económica e social da região. Mas é uma instituição de ensino superior privada. Certo. Mas também aí devo dizer que somos uma instituição muito preocupada com o apoio aos alunos, quer promovendo o acesso às bolsas de estudo do Estado, quer em outras condições de apoio dos estudantes. 50 por cento dos nossos alunos recorrem às bolsas de apoio social, numa das regiões mais jovens do país e também mais carentes de qualificação superior. Fazendo bem as contas, as famílias poderão constatar que compensa frequentar o ISCE Douro a outras situações que implicam deslocações com pagamentos de alojamentos caríssimos, mais refeições e mais viagens. O Porto é um grande centro do Ensino Superior mas torna-se inacessível para muitos estudantes, devido aos preços exorbitantes das acomodações, entre outros fatores. Há outra coisa a nosso favor - a grande maioria dos nossos alunos é autóctone desta região e, por isso, sente e veste ‘Tâmega e Sousa’. Muitos deles têm o sonho de fazer a diferença aqui mesmo - e para isso têm o ISCE Douro. Facilitaria melhorar a rede de transportes públicos no interior da região.

Rua Vitorino da Costa, n.º 96 | 4560-708 Penafiel | Tel: 255 318 550 | Email: geral@iscedouro.pt | secretaria@iscedouro.pt | www.iscedouro.pt

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JANELA EXÓTICA

CASA QUENTE COM JANELA EFICIENTE

Pioneiro na fabricação, desenvolvimento e instalação de janelas eficientes, José Gomes – gestor da Janela Exótica - apostou na formação profissional e ao autodidatismo para prestar o melhor serviço aos seus clientes. Atualmente com 17 anos de atividade, a Janela Exótica, é uma empresa de referência nacional na fabricação de caixilharia de alumínio, PVC e inox.

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Os instaladores estão aptos para informar os consumidores de qual é a janela mais adequada ao edifício que vão equipar? Em Portugal, poucas são os trabalhadores que têm formação técnica nesta área e estão habilitados a prestar aconselhamento quanto à escolha da janela eficiente mais adequada ao local onde vai ser colocada. Para além da formação, os materiais utilizados na fabricação e as características das janelas são fatores fundamentais para lhes tirar o melhor rendimento; por outro lado, a dimensão e a resistência de um vidro devem ser tomadas em consideração para calcular o coeficiente de energia e resistência quanto ao impacto de objetos e do corpo humano evitando acidentes. A responsabilidade de equipar a casa com as janelas corretas, para usufruir da eficiência energética e da proteção contra acidentes também passa pelo instalador, uma vez que este deve aconselhar qual a melhor opção para a infraestrutura, mas a última palavra é sempre do cliente final.

A sua paixão e dedicação a esta área de atividade surge em que altura do seu percurso profissional? Comecei a trabalhar noutro ramo de atividade, mas quando descobri a eficiência energética e fabricação de caixilharia decidi que deveria continuar a apostar nesta área. Tenho várias formações e adoro estudar sobre a eficiência energética, formas de poupança e como fabricar caixilharia que potencie essa eficiência. Concluí um curso profissional, através da Academia ADENE, de formação de Peritos Qualificados e Técnicos de instalação e manutenção do Sistema Nacional de Certificação Energética – SCE, curso que me habilitou a fabricar a janela eficiente. Além disso, posso aconselhar qual a janela mais indicada para cada edifício, quanto ao seu coeficiente energético e resistência, tendo em consideração a dimensão e peso da caixilharia a instalar. Zona Industrial do Bouro - Travessa Ernestino Miranda, Pavilhão E | 4740 - 531 Marinhas - Esposende (+351) 253 983 187 | (+351) 917 596 663 | Email: geral@janelaexotica.com | www.janelaexotica.com

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Até que ponto uma janela mal colocada influencia a fatura da eletricidade? Um estudo indicou que cerca de 90 por cento das janelas estão mal instaladas, o que representa uma perda de 20 a 30 euros em cada compartimento, mas o cliente final não tem noção desta realidade senão estaria mais atento e informar-se-ia melhor sobre as janelas que adquire e quanto à formação do instalador. Outro estudo aponta que apenas 1 por cento dos portugueses liga o aquecimento durante o inverno, quando a percentagem de pessoas que têm aquecimento central instalado nas suas residências é muito superior à percentagem dos que o utilizam. Uma janela com um vidro normal perde 44 por cento, um vidro de baixa emissividade perde apenas 22, mas há que ter em consideração que o investimento numa boa janela com um vidro adequado à exposição solar e temperaturas médias da região onde se encontra, representa menos perdas de calor e aumenta o conforto e qualidade de vida dos seus habitantes. As pessoas precisam de ser formadas e informadas de que o simples ato de mudar as janelas de casa pode aumentar muito o seu conforto e diminuir a fatura mensal de energia no inverno e no verão. JOSÉ GOMES


LIMAPOLYS

FAZER A DIFERENÇA NUM DISTRITO DO CORAÇÃO Perto do mar e da capital de Viana do Castelo, a localidade de Amorosa conta com uma imobiliária que junta o melhor de dois mundos: o ambiente familiar e a modernidade. Pai e filho falaram à Portugal em Destaque do passado e do futuro da Limapolys.

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Seria de esperar que o amor de Serafim Teixeira pela Amorosa, em Viana do Castelo, tivesse nascido com ele, mas não foi o caso. Foi uma paixão que cresceu ao longo dos anos com este famalicense de gema. O antigo escriturário contabilista costumava passar férias naquela pequena localidade com praia, muito apreciada pelas famílias e pelos praticantes de surf e bodyboard, até que decidiu juntar o útil ao agradável. “O meu pai comprou cá um apartamento de férias há mais de 30 anos”, começa por contar Rui Teixeira, gerente e filho do fundador da imobiliária Limapolys, também ele natural de Famalicão e igualmente apaixonado pela Amorosa. Serafim, atualmente com 70 anos, começou por desfrutar da região como veraneante e depois como trabalhador. “Após uma formação profissional efetuada em gestão de empresas, despertou e motivou-me a mudar de área. Comecei como vendedor de uma empresa de construção até à criação da Limapolys”, disse o antigo escriturário. O sonho de ter a sua própria empresa, “onde pudesse concretizar a minha visão e as minhas ideias sobre o mercado imobiliário”, era antigo e concretizou-se ao fim de alguns anos de experiência no ramo. A escolha da localidade e da localização da loja foi mais que natural. “Na Amorosa conhecia bem o mercado, sabia como se trabalhava e senti o potencial de oportunidades que oferecia, sempre acreditando que podia fazer a diferença”, garante Serafim. E assim foi. Criou a imobiliária a 26 de novembro de 2003, juntamente com a empresa de construção para a qual trabalhava como comercial, tendo depois comprado a empresa e ficado como gerente. O nome Limapolys surgiu “da proximidade a Viana do Castelo, nomeadamente ao seu rio, o rio Lima. Daí o Lima do rio e o Polys de cidade”. Em 2006 entrou na equipa o Carlos Marques, que ainda hoje se mantém, “faz parte da família e muito contribuiu para a imagem de confiança e respeito que a Limapolys tem hoje”, afiança Rui. Já este, de 37 anos, veio para a Limapolys em 2014. Formado em Economia, quando decidiu abraçar este projeto, “sempre com o meu pai”, foi com o objetivo de

CARLOS MARQUES, SERAFIM TEIXEIRA E RUI TEIXEIRA

dar um toque de modernidade. “O maior contributo que consegui dar foi atualizar a empresa para a exigência do mercado de agora. Antes o mercado funcionava de modo diferente, as pessoas vinham passear até à Amorosa e tinham conhecimento dos imóveis para venda. Atualmente, as coisas já se processam de forma diferente, nomeadamente através do uso da internet. Se não estivermos presentes digitalmente, é quase como se não existíssemos. Outrora, era tudo tratado manualmente e tivemos necessidade de informatizar tudo. Assim, conseguimos chegar um pouco mais longe”, garante Rui. Esse objetivo foi cumprido e a ligação entre pai e filho fortaleceu-se. “Trabalhar com o meu filho é muito positivo, há uma passagem da experiência e de conhecimento que depois é aplicado seguindo as novas exigências do mercado para as quais o meu filho está mais preparado”, reforça Serafim Teixeira. Estas mudanças fizeram com que o negócio se renovasse com sucesso. Tendo em conta que há anos o tipo de clientes que tinham eram veraneantes de agosto ou emigrantes e agora são jovens que procuram “bons imóveis com boa qualidade de construção para viver à beira-mar” e fugir das cidades, o futuro só pode ser risonho. No caso da Limapolys, conseguem essa projeção pelo foco que colocam na publicidade, no mundo digital e na loja física. “Procuramos sempre servir o cliente da melhor forma possível, respondendo e superando as suas expectativas e fazendo das suas preocupações as nossas. Com isto, criamos laços muitos fortes e duradoiros de amizade e confiança, que vejo como a nossa grande imagem de marca”, salienta o fundador. “Mudamos a loja e o design há pouco tempo. Fomos a primeira empresa em Viana a ter os expositores em LED em plena crise e teve resultado. São pequenas coisas que fazem a diferença. Em agosto, quando Amorosa está com mais de 90 por cento das pessoas que no inverno, as pessoas vêem que a empresa mudou, pensam que mexeu e vêm cá investir”, continua o filho. Quanto ao futuro, Serafim e Rui Teixeira ponderam a abertura de uma agência imobiliária em Famalicão, dependendo da evolução do mercado, querem continuar a “ser sempre uma referência” e deixam uma mensagem aos leitores. “As pessoas quando sentem que estão a fazer as coisas bem, têm que continuar e acreditar porque as coisas vão dar”, assegura o mais novo.

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DINEFER

A EXPERIÊNCIA RECONHECIDA AO SERVIÇO DO CLIENTE Nesta edição da Portugal em Destaque fomos conhecer a Dinefer, uma empresa com mais de três décadas de atividade. Durante a visita à empresa albicastrense percebemos todo o processo de conceção, desenvolvimento e fabrico das mesas de teste destinadas aos principais grupos da indústria automóvel. Ter uma abrangência global e mudar de instalações são os projetos a curto prazo para o futuro.

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Fundada em 1988, a Dinefer é uma empresa vocacionada para o fabrico e comercialização de mesas de controlo para a indústria automóvel. Com equipamentos espalhados por todo o mundo, a empresa distingue-se pelo elevado know-how, que permitiu desde cedo a internacionalização para outros mercados. Sediada em Castelo Branco, a Dinefer prima pela qualidade do produto e por acrescentar valor aos seus clientes. “A empresa nasceu devido à instalação da Delphi em Castelo Branco, em finais da década de 80. Este é um belo exemplo no que toca à atração de investimento para um concelho, que não se resume à instalação do grupo em si. Numa primeira fase a Dinefer tinha apenas quatro colaboradores e desenvolvia um produto bastante simples”, recorda o administrador. Com o passar dos anos a empresa foi evoluindo, procurando novos produtos e novos mercados, que a fizeram subir na cadeia de valor. Assim, em apenas dois anos, a Dinefer começou a desenvolver e a fornecer à Delphi da Guarda a primeira mesa de teste integral. A partir desse momento, a expansão da empresa no mundo foi exponencial, iniciando o processo de internacionalização em meados da década de 90, devido à necessidade premente de chegar a novos mercados. “Atualmente temos produção na Tunísia, em Marrocos e na Eslováquia, bem como equipas de suporte técnico por toda a Europa. Paralelamente temos ainda espaços técnicos na Índia e na Roménia, que fazem alguns projetos de integração nesses locais. Mais recentemente, tivemos uma experiência no mercado brasileiro, a qual já terminou”, sublinha João Pedro Conceição e acrescenta: “neste momento estamos a consolidar a nossa estratégia interna e a preparar a nossa abordagem futura para novos mercados externos”. A origem do sucesso Ao longo da visita à Dinefer percebemos que a força de trabalho diversificada e especializada faz desta empresa um verdadeiro caso de sucesso. Aqui desenvolve-se toda a pesquisa, prototipagem e integração de todas as capacidades inovadoras aproveitando as tecnologias existentes e focando o design nas intenções do cliente, procurando as melhores soluções. Hoje, a empresa está posicionada como fabricante de mesas de controlo, módulos de controlo, e ainda, produtos e soluções de

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engenharia desenvolvidos por encomenda. “Numa primeira fase recebemos a cablagem do nosso cliente, cuja função no automóvel é a de garantir a correta conexão e alimentação dos vários componentes elétricos e eletrónicos presentes num veículo automóvel. Depois a partir de um processo rigoroso e controlado, fabricamos e fornecemos as mesas de teste para os nossos clientes validarem, verificarem e testarem o produto deles”, explica João Pedro Conceição e continua: “basicamente a mesa confirma se os circuitos estão devidamente conectados nos módulos certos, o que se denomina de malha elétrica. Por outro lado, existe uma outra componente cada vez mais complexa destinada a testar e/ou verificar a integridade de algumas características da cablagem e/ ou dos respetivos conectores – teste de estanquicidade, presença de elementos especiais, garantia da força de fecho de travões, entre outros”. Os formatos das mesas podem ser standard, ou desenvolvidos à medida do cliente, demorando entre quatro a seis semanas de execução, tendo em conta a dimensão ou a complexidade do projeto de engenharia. “Idealizamos o layout possível e ergonómico, a pedido do cliente para facilitar o manuseamento. Tudo isto está ainda condicionado com o grau de conhecimento do projeto, porque muitas vezes temos de construir os módulos do zero”, completa. No que diz respeito às mesas de teste destinadas aos veículos elétricos, estas têm ainda um grau de complexidade e atenção mais elevado, devido à necessidade de utilizar tensões de teste que podem ir até 2000V. Todos os módulos são testados e validados durante um processo minucioso que passa por várias fases de produção. A excelência e a fiabilidade são características intrínsecas da empresa, que através de um sistema informático feito à medida, consegue controlar e gerir o projeto em todos os quadrantes e para todo o grupo, a partir de Castelo Branco. Há cerca de seis anos a Dinefer iniciou uma nova vertente, vocacionada para o desenvolvimento de projetos especiais na área da engenharia, procurando soluções à medida para diferentes problemas. “Queremos acima de tudo diversificar a nossa área de atividade e aumentar o leque de clientes a longo prazo, dinamizando uma vertente com elevado potencial de crescimento”, assegura o administrador. Com uma equipa composta por 100 colaboradores, a formação é complementada internamente, permitindo ter um grupo de trabalho experiente e que acompanha o processo completo desde o fabrico das diferentes peças à entrega do equipamento ao cliente.

Dinefer, João Pedro Conceição reconhece a dificuldade na fixação de pessoas especializadas, que estejam familiarizadas com esta área de atividade. Com o objetivo de continuar a apresentar soluções de valor acrescentado e que são uma mais-valia para cada cliente, a Dinefer está a terminar as novas instalações, que irão melhorar as condições de trabalho, permitir o crescimento desejado e, ao mesmo tempo, proporcionar a criação de um cais destinado às cargas e descargas de modo a que as atividades logísticas associadas à atividade se adequem à realidade atual e futura. “Queremos ainda crescer de forma articulada em Portugal assim como nas subsidiárias, consolidando o mercado Europeu e Norte de África, para posteriormente podermos equacionar outros mercados. Claro que tudo isto depende da estabilidade política e económica mundial e das suas constantes mutações”, termina o administrador.

Os formatos das mesas podem ser standard, ou desenvolvidos à medida do cliente, demorando entre quatro a seis semanas de execução, tendo em conta a dimensão ou a complexidade do projeto de engenharia

Um Futuro Promissor Embora a interioridade não seja um problema para a

ZONA INDUSTRIAL - RUA H, LOTE Q - 10-C | APARTADO 1111 6000-997 CASTELO BRANCO TEL: 272 340 990 | EMAIL: MAILBOX@DINEFER.COM WWW.DINEFER.COM

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A COZINHA RESTAURANTE

A QUALIDADE QUE SE PROVA

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N’ A Cozinha o dia inicia-se bem cedo. Pelas primeiras horas da manhã, João Moreira começa os preparativos para o almoço com a preparação das matérias primas que irão dar forma à ementa do dia. Aqui, a seleção dos ingredientes e a arte de confeção são essenciais para que cada prato servido n’ A Cozinha adquira um sabor difícil de esquecer. Com 22 anos de história, este restaurante familiar é o resultado da garra e persistência da família Moreira, que construiu um negócio de sucesso em Castelo Branco, com o selo de excelência, empenho, dedicação e proximidade junto do cliente. “Na altura, éramos proprietários de uma pastelaria na cidade e, por casualidade, surgiu o desafio de um nosso conhecido empresário algarvio para abrirmos um espaço de restauração com o conceito de churrasqueira e takeaway”, conta Fátima Moreira e continua: “devido ao nosso espírito aventureiro, fomos a Portimão conhecer o negócio e elaboramos o projeto. Este espaço foi construído de raiz para o efeito e desde sempre que trabalhamos com o sistema de peso no takeaway”. Um conceito inovador para a época, que foi difícil de implementar, mas que resultou numa receita de sucesso. Para a proprietária o seu percurso também não foi simples, pois 60 OUTRAS REGIÕES

É no coração da cidade de Castelo Branco, localizada em pleno centro do país, que descobrimos um espaço acolhedor, versátil e de cariz familiar, que prima pela excelência dos sabores. A Cozinha preconiza um modo de estar e bem servir há mais de duas décadas, onde se destaca a boa disposição da família Moreira. passou de um negócio de pastelaria para a exigente profissão de cozinheira. “A restauração é uma área difícil, onde as premissas saber comprar, saber transformar e saber vender estão sempre presentes. Há que ser exigente durante todo o processo para corresponder às solicitações dos clientes”, explica, acrescentando: “por outro lado, tive a necessidade de aprender mais, porque quando falamos do nosso negócio, as responsabilidades são ainda maiores. Inicialmente fui aprendendo com as cozinheiras e, mais tarde, acabei por fazer a certificação de cozinha, através da Nercab. Hoje dedico-me a cem por cento a esta área”. Chegados ao início da hora de almoço, a azáfama é grande com a chegada dos primeiros clientes que querem levar para casa os pratos confecionados por Fátima Moreira. Aqui sobressai a gastronomia tradicional por-

“As pessoas sentem o toque do nosso trabalho e a alegria com que diariamente procuramos servilos e isso para nós é primordial. Criamos uma relação de proximidade e de confiança com cada cliente...”


NUNO, FÁTIMA E JOÃO MOREIRA

tuguesa, com um aspeto e um sabor de encher água na boca, assim como a boa disposição no atendimento, a cargo de João e Nuno Moreira. “Todos os dias abro a porta como se fosse o primeiro dia, nunca esquecendo o empenho da minha família e da minha equipa, composta por nove colaboradores, que nos ajuda a manter o foco”, sublinha a proprietária. Qualidade do produto e do serviço, atendimento de excelência e atenção aos pormenores são as mais-valias d’ A Cozinha, que promove a satisfação total do cliente. “As pessoas sentem o toque do nosso trabalho e a alegria com que diariamente procuramos servi-los e isso para nós é primordial. Criamos uma relação de proximidade e de confiança com cada cliente. Este tem de se sentir bem e satisfeito, tanto com a ementa, como com o atendimento, daí a nossa boa disposição e os cinco minutos de conversa”, salienta Nuno Moreira. Detentor de um conceito único na cidade, o restaurante A Cozinha aposta numa ementa rotativa e variada,

que vai desde a gastronomia tradicional portuguesa, à seleção de pratos típicos de outras regiões do país, como a francesinha. Da mesma forma todas as sobremesas são elaboradas e confecionadas por Fátima e pelo filho Nuno Moreira, que tem vindo a aperfeiçoar-se nessa área. Paralelamente, na época do Natal e Ano Novo, foi implementado uma nova área de negócio, com a elaboração e confeção das receitas de peru e bacalhau, bem como das sobremesas, para a consoada das famílias, que tem vindo a crescer ano após ano. Continuar a receber a confiança dos clientes é o principal objetivo da proprietária d’ A Cozinha para o futuro, que deixa o convite a todos os leitores para visitarem a cidade de Castelo Branco e deleitarem-se com os sabores desta verdadeira ‘casa’ portuguesa.

RUA DR. JOÃO MOURATO GRAVE LOTE 153 R/C ESQ. 6000-241 CASTELO BRANCO TEL: 272 323 677 WWW.A-COZINHA.COM

OUTRAS REGIÕES 61


ERA MARCO DE CANAVESES/ BAIÃO

SERIEDADE E PROFISSIONALISMO

Os rios Douro e Tâmega engrandecem a invejável beleza da região e é certamente por isso que muitas individualidades, nacionais e estrangeiras, adquiriram imóveis nas paisagens do Marco de Canaveses, em Cinfães e Baião. Hélder Moreira, experiente gestor imobiliário e CEO da ERA Marco de Canaveses/ Baião, Sérgio Ferreira, profissional que transitou os conhecimentos que tinha da banca para melhor servir os clientes da imobiliária e Gabriel Moreira, gestor imobiliário de sucesso da região, compõem o trio que gere a ERA Marco de Canaveses/Baião. Em entrevista à Portugal em Destaque, os interlocutores apresentaram a ERA Marco de Canaveses/Baião, a região e os objetivos para o novo ano de 2019.

O

O concelho do Marco de Canaveses tem vindo a mudar e de forma positiva. Quais são as suas caraterísticas primordiais? O concelho do Marco de Canaveses tem mudado drasticamente devido à criação das infraestruturas de acesso dentro e fora do concelho. Há alguns anos, estávamos a uma hora e meia de distância do Porto, agora chegamos à Invicta ou a Guimarães em 30 minutos, passámos a ser um concelho com excelentes acessibilidades para o norte e centro do país, bem como para Espanha e com muita qualidade de vida para oferecer à população. As pessoas que residem nas grandes cidades, como o Porto, ainda não se aperceberam da potencialidade e da qualidade de vida que os concelhos limítrofes têm para oferecer, para além de habitação e custo de vida mais baixo. Os marcoenses procuram caraterísticas específicas nos imóveis? Quais são as suas preferências? 62 OUTRAS REGIÕES

Os nossos clientes são de classe média e são estes que fazem mover a balança económica deste setor de atividade. Procuram qualidade e sabem que não podem exigir demais, porque também procuram um bom preço de compra. O que seria necessário para estimular as transações era o aumento do número de fogos, que estes fossem construídos com qualidade e com lugares de garagem ou garagem fechada e bons arrumos. Para além destas caraterísticas, também procuram boas áreas, sendo que a cozinha é a assoalhada que determina a escolha final, uma vez que é onde a família, por norma, passa mais tempo. Roupeiros, varandas e bons acabamentos fecham o leque das preferências dos marcoenses. Defina a carteira de imóveis da ERA Marco de Canaveses/Baião. A nossa carteira de imóveis acaba por ser escassa porque, apesar de conseguirmos concretizar muitas angariações, os imóveis são transacionados quase de imediato, tanto no Marco de Canaveses como em Baião. Um apartamento novo, médio, no centro do Marco de Canaveses, ronda 700 e os 1.000 euros/m2. Traduzindo em valores, um apartamento T2 com 80 a 100m2 é transacionado entre os 80 e 100 mil euros, um T3 posiciona-se nos 110/130 mil euros, isto se forem apartamentos novos que, para já, ainda existem apenas em projeto. Os apartamentos T2 ou T3 usados são comercializados no intervalo de valores entre os 70 a 120 mil euros, mas, como referi, não existe muita oferta.

HÉLDER MOREIRA, SÉRGIO FERREIRA E GABRIEL MOREIRA


O mercado de compra é mais forte que o de arrendamento ou estão equiparados? Nos últimos dez anos, o mercado imobiliário manteve a mesma linha dado que, por norma, são as pessoas que não podem comprar ou têm medo de o fazer que procuram este tipo de transação. Aí entra o papel do consultor imobiliário que tem de se disponibilizar a reunir e apresentar, a esses clientes, as vantagens da compra do imóvel versus o arrendamento porque é, sem dúvida, mais rentável comprar do que arrendar. Na maioria das vezes, a conclusão a que chegamos é que as pessoas têm capacidade financeira para concretizar a compra, mas têm medo de o fazer. Para agravar esta situação, praticamente não há oferta de imóveis para arrendamento e depois da criação da lei do arrendamento a situação piorou. Os proprietários preferem vender ou ter os apartamentos vazios do que arrendar porque 28 por cento da renda é para o Estado, o que os deixa com pouca margem de lucro e de fundo de maneio para os proprietários. O que distingue a ERA, ‘uma máquina a vender casas’? A ERA tem uma metodologia vencedora e isso reflete-se no volume de vendas das agências. Trabalhamos com zonas exclusivas quer para as agências, como para os gestores imobiliários. A vantagem deste método é que podem focar-se no contacto porta a porta de forma a conhecer

MARCO DE CANAVESES/ BAIÃO

A ERA tem uma metodologia vencedora e isso reflete-se no volume de vendas das agências. Trabalhamos com zonas exclusivas quer para as agências, como para os gestores imobiliários

bem essa zona de trabalho, as pessoas que lá residem, quais as suas necessidades e expectativas. Por norma, as pessoas não querem comprar nem vender naquele momento, mas um dia vão precisar e nós já estamos bem posicionados porque as pessoas já nos conhecem. Apresente as expectativas para 2019. Vai ser um ano diferente e com novas ideias: aumentar a faturação e a equipa são objetivos que estão no topo das nossas prioridades para o ano de 2019, bem como entrar noutras vertentes de negócio como a construção do imóvel de sonho das pessoas. Celebrámos uma parceria com empresas que ajudam as pessoas que pretendem construir a sua casa ideal ou reconstruir um imóvel (por exemplo) que herdou, a realizar esse

projeto tratando de toda a burocracia, sem que o proprietário tenha de estar constantemente preocupado com a evolução da obra e prazos legais. O mercado externo representa cerca de 30 por cento do mercado imobiliário desta região e, obviamente, também queremos apostar nesse nicho de mercado.

IMO HSG - Sociedade de Mediação Imobiliária, Lda AMI: 11524 Avenida Manuel Pereira Soares, 213 4630-296 Marco de Canaveses Telefone: 255 020 390 marcodecanaveses@era.pt

OUTRAS REGIÕES 63


RE/MAX INOVAÇÃO

ENCONTRE O IMÓVEL DOS SEUS SONHOS Em Portugal, desde 2000, a RE/MAX Portugal tem vindo a consolidar a sua liderança. Em Viseu, conversámos com Liseta Vidal, da Re/max Inovação, a referência no imobiliário em terras de Viriato.

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Apresente a Re/max Inovação e o posicionamento que tem no mercado imobiliário da região de Viseu. A Re/max Inovação, como o nome sugere, surge em Viseu para se afirmar como agência inovadora, capaz de levar aos seus clientes um serviço padrão Re/max, alicerçado numa determinação em se afirmar com a mediadora de referência nos resultados para os seus clientes. A determinação e exigência de qualidade de serviço que transmitimos aos profissionais que integram a nossa equipa, é garante de um percurso que nos permitirá atingir um posicionamento único no mercado imobiliário local, de tal forma que cada cliente sinta ser único para nós! O nosso posicionamento é corolário da visão que temos para a nossa agência: reconhecimento com a mediadora de excelência nos resultados para o proprietário, com uma especialização num serviço ao investidor. Como descreve o mercado imobiliário e as preferências dos viseenses? O mercado em Viseu, à semelhança do país e como consequência do período de estagnação de construção nova, sofre de um desajustamento entre a oferta e a procura. Este desajustamento pressionou os preços em alta permitindo a recuperação necessária que tem vindo a animar os promotores imobiliários. Desta forma, é nossa convicção de que até final de 2020 o mercado tenderá a ajustar e desta forma também conduzirá as preferências dos viseenses de imóveis usados para imóveis mais recentes e de valor mais elevado. Este ajustamento

VISEU: A MELHOR CIDADE PARA VIVER, VISITAR E INVESTIR!

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com consequente renovação do parque imobiliário, está a ser fortemente alavancado pela banca, não obstante as recentes alterações à concessão de crédito habitacional. Existe procura por parte dos investidores? São exclusivamente nacionais ou já se nota o interesse dos estrangeiros? A Re/max Inovação vem fazendo um trabalho sistemático de divulgação dos apoios existentes com vista à localização de atividades nas chamadas zonas de baixa densidade populacional. Estamos convictos de que a crescente saturação das cidades de Lisboa e Porto, fará com que as chamadas cidades de segunda linha como Viseu, beneficiem de alguma canalização de investimento, em especial com destino a atividades turísticas. De momento, esta procura de investidores estrangeiros não é ainda algo de notório, havendo, no entanto, sinais de que será uma tendência num futuro de dois a cinco anos. Sendo a Re/max uma marca internacional considera que isso é uma vantagem para os clientes estrangeiros? Sem dúvida que sim, esta vantagem está reforçada pela recente novidade de que a Re/max Portugal assumirá responsabilidades na condução dos negócios da Re/max em França e na Alemanha. Esta responsabilidade aproximar-nos-á dos investidores estrangeiros, e ajudará a potenciar a tendência que em especial os franceses têm pela Região Centro. O que distingue a Re/max das outras marcas presentes no setor imobiliário nacional? Tudo! O nosso dia a dia assenta numa paixão genuína pela marca, que primeiro se estranha e depois se entranha! Esta paixão impele-nos a um ritmo de trabalho e consequentemente de resultados que fazem da Re/max a líder do mercado e que permite aos nossos consultores ter o céu como limite, entrando num balão que os pode levar a onde quiserem chegar. Os nossos processos sistematizados e testados em vários países, fazem da nossa marca de mediação de retalho um caso único em Portugal.


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FUNDAÇÃO MARIANA SEIXAS

“UM NOVO OLHAR PARA O FUTURO” A Fundação Mariana Seixas nasceu para receber preferencialmente a população de Ranhados, no concelho de Viseu, e continua a sua missão com a força e determinação que tão bem a carateriza. O Conselho de Administração, eleito há cerca de três anos e liderado pelo estimado Adelino Botelho, adotou uma forma diferente de comandar esta instituição impondo uma gestão financeira rigorosa e abrindo o coração praticando solidariedade dentro e fora da instituição. Na visita que realizámos à instituição foi visível o trabalho realizado, bem como a emoção no olhar, muitas vezes pautado por lágrimas de emoção, do nosso entrevistado Adelino Botelho, presidente do CA enquanto nos guiava pelos corredores da Fundação Mariana Seixas.

H

Há cerca de 34 anos que a Fundação Mariana Seixas acolhe e auxilia a população de Ranhados quanto às suas necessidades mais prementes. O que levou à sua instituição? Este espaço foi inaugurado no dia sete de janeiro de 1984, mas a benfeitora, que dá nome à fundação, começou este trabalho muito antes desta data. Esta casa foi criada em memória de Mariana Loureiro de Almeida e Vasconcelos – Dona Mariana Seixas – que sempre pautou por ter especial cuidado e disponibilidade para com a população de Ranhados tanto com apoio moral,

ADELINO BOTELHO, LUÍS SANTOS E JOSÉ FRANCISCO - MEMBROS DA COMISSÃO EXECUTIVA

como material. Neste sentido instalou, numa das suas propriedades, um espaço onde toda a população pudesse recorrer em caso de necessitarem de assistência. O seu filho, Francisco José de Vasconcelos Peixoto, querendo perpetuar a memória e caridade da sua mãe, instituiu uma Fundação com o seu nome dando, por consequência, continuidade ao trabalho iniciado pela Dona Marina Seixas. Apresente a Fundação Mariana Seixas. Somos uma IPSS – Instituição Particular de Solidariedade Social que tem com

Somos uma IPSS – Instituição Particular de Solidariedade Social que tem com principal fim apoiar a população de freguesia de Ranhados, e arredores, nas mais variadas valências

FACHADA DA FUNDAÇÃO

66 OUTRAS REGIÕES

principal fim apoiar a população de freguesia de Ranhados, e arredores, nas mais variadas valências. Tomámos posse no dia três de junho de 2015 e encontrámos a instituição com saldo negativo, a necessitar de obras interiores e exteriores urgentes, equipamentos a necessitar de manutenção e outros de serem substituídos, falta de pessoal, etc. A nível institucional apoiamos 80 utentes na

Estrutura Residencial Para Idosos (ERPI), 16 nas 12 casinhas construídas dentro do espaço da instituição e 13 no Centro de Dia, para além destas valências temos quadro para receber 25 utentes no Serviço de Apoio Domiciliário (SAD), perfazendo a soma de 134 utentes. As crianças dispõem de espaços educativos específicos desde os três meses (no berçário), passando pela creche, pré-escolar e ATL, num total de 172 crianças. Para fazer face às especificidades e exigências destas valências temos um quadro de pessoal que ascende às 80 pessoas, mais o pessoal contratado para situações especiais e de reforço, como os médicos, enfermeiros, psicólogo, etc.


A presente direção tomou posse há pouco mais de três anos e as alterações são visíveis mesmo para quem passa do lado de fora da instituição. Quem faz parte da direção e quais foram as mudanças mais pertinentes que implementaram? A comandar a instituição está o Conselho de Administração (CA), composto por cinco elementos, sendo que o presidente, secretário e tesoureiro são, por inerência, os mesmos três elementos que compõem a Comissão Executiva (CE) que resolve as situações correntes e do dia a dia. Eu, Adelino Botelho sou o presidente, Luís Santos é o secretário e José Francisco é o tesoureiro. Quando iniciámos o nosso mandato, no dia três de junho de 2015, a Fundação Mariana Seixas tinha uma dívida que ascendia aos 700 mil euros, dívida essa que neste momento já está saldada e, para além disso, realizámos várias obras e compras urgentes da qual a instituição estava

tituição. Em suma, conseguimos fazer obras e saldar dívidas anteriores com um milhão e 700 mil euros e, para além disso, criámos um fundo de maneio no valor de 500 mil euros.

Alienamos, de maneira assertiva e ponderada, alguns terrenos que estavam demasiado longe da instituição. Tínhamos um médico de medicina geral e familiar e passámos para dois, de dois enfermeiros passámos para três

TRABALHO REALIZADO PELOS UTENTES DA ERPI

e, consequentemente, aumentámos o horário deste serviço em 80 horas mensais e ainda

passámos 11 funcionários para o quadro de pessoal da instituição. Realizamos passeios de

A RELVA ARTIFICIAL VEIO SUBSTITUIR UM ESPAÇO DE TERRA E PEDRAS JUNTO AO ATL

necessitada. Refiro-me, mais especificamente, ao autocarro da instituição que atingiu os 16 anos, que tinha obrigatoriamente que ser substituído, e no qual gastámos 120 mil euros; aos telhados de amianto existentes na instituição que foram substituídos por telhados novos, excetuando uma pequena parte dos anexos e da lavandaria, obra que já está adjudicada e que vai começar muito em breve. A manutenção do elevador, a pintura do edifício e de algumas salas de utilização dos idosos e das crianças, dos equipamentos de apoio ao recreio das crianças, substituição do chão de algumas salas, entre outras obras de manutenção e de reparação do edifício e dos espaços exteriores. Estas obras e compras custaram cerca de um milhão de euros à ins-

autocarro e de barco, organizamos festas de aniversário, temáticas e, muitas delas interinstitucionais, mas exalto o trabalho e elevada participação de todos os nossos funcionários.

Desde há dois anos que escrevemos ao Papa

PANORÂMICA DE ALGUMAS DAS 12 CASINHAS DISPONÍVEIS PARA HABITAR DENTRO DA FUNDAÇÃO MARIANA SEIXAS

OUTRAS REGIÕES 67


primeiros cinco minutos de vida reduz o risco de morte em cinquenta por cento. Somos a única instiruição deste

cariz que tem esta formação e este kit na zona centro.

O AUTOCARRO DA INSTITUIÇÃO, UMA DAS COMPRAS MAIS ELEVADAS QUE A DIREÇÃO CONCRETIZOU

Francisco, a desejar Bom Natal e todos os anos recebemos uma resposta. Felicitamos todos os funcionários pelo seu aniversário e têm direito a folga, atribuímos um subsídio de nascimento no valor de 250 euros, emprestamos, em caso de necessidade urgente, até um terço do ordenado ilíquido a pagar até três meses

O cuidado para com os utentes, a população em geral, com os vossos funcionários e a manifesta preocupação em valorizar as instalações, promovendo a qualidade de vida dos mais novos aos mais idosos é visível e louvável. Como conseguiram concretizar tanto a obra física e humana em tão pouco tempo? Conseguimos concretizar todas estas obras porque gerimos esta casa como se tratasse da nossa e, sem dúvida, que a recuperação financeira da Fundação Mariana Seixas se prende única e simplesmente com a boa gestão interna que impusemos quando iniciámos o nosso mandato há três anos. Temos de ter em consideração que a despesa corrente anual ascende a um milhão e 700 mil euros,

após a data do empréstimo, tudo isto em apenas três anos de mandato.

O espaço exterior não ficou esquecido... O espaço exterior também necessitava de ser intervencionado de forma a reduzir o risco de queda dos nossos idosos e crianças, facilitando o acesso das pessoas com mobilidade reduzida e o trabalho dos nossos funcionários. Construímos novas rampas e passadiços ao longo dos caminhos exteriores e plantámos diversas espécies de árvores, plantas e flores. Fechámos um lago desativado, que estava no centro do jardim, e transformámos essa área numa zona de lazer onde atuam os grupos que se deslocam à nossa instituição. Apostámos na relva artificial para embelezar e prevenir quedas das crianças nas zonas onde anteriormente existia terra e pedras. Tudo pelo conforto e bem-estar dos nossos idosos, das nossas crianças e dos nossos funcionários.

JARDIM CUIDADO E EMBELEZADO COM VARIADAS PLANTAS E FLORES

A comunicação para o exterior já é promovida online? Foi uma das alterações marcantes que fizemos ao nível de comunicação com o exterior, os nossos utentes e curiosos quando à nossa missão. Posto isto, mandámos construir uma página com o nome da Fundação Mariana Seixas e a procura, a nível estatístico, foi muito mais elevado do que o esperado: nos primeiros seis meses deste ano tivemos uma média diária de 33.3 visitas, incluindo sábados, domingos e feriados. Através da página da Fundação promovemos e divulgamos o nosso trabalho, as obras, a nossa história e comunicamos quem somos e qual a nossa missão para todos os que tiverem curiosidade em saber. São, sem dúvida, uma instituição de reconhecido valor social e solidário e o vosso trabalho certamente não passou despercebido às entidades locais. De que forma tem sentido esse reconhecimento? Felizmente sentimos esse reconhecimento de várias formas e por diversas entidades, nomeadamente pela Câmara Municipal de Viseu. O Agrupamento de Escolas Grão Vasco, que recebe mais de 2.500 alunos, tem de convidar três entidades externas para fazerem parte do Conselho Geral e nós fomos agracia-

dos com esse convite, a par com o Hospital e o Conservatório. Posteriormente fomos alocados ao Conselho Permanente. Fomos a entidade escolhida para a

implementação do Projeto Salva-vidas, ação promovida pela Fundação Nacional de Cardiologia em parceria com o INEM, a Auchan e a Senilife. Ficámos muito honrados com a escolha e recebemos as formações que nos propuseram de braços abertos. Formaram pessoal da casa em SBV - Suporte Básico de Vida e seis pessoas receberam formação para saber trabalhar com o desfibrilhador. Deram-nos um desfibrilhador e um kit de primeiros socorros no valor de três mil euros, mas o mais importante é salvar vidas e o uso de um desfibrilhador nos

A CASINHA E A IGREJA DA CRECHE RECEBERAM PINTURAS NOVAS

que as instalações contam com mais de 30 anos e que necessitam de manutenção constante, não só do edifício, como das canalizações, equipamentos, acessos exteriores, acessibilidades, etc. Mas, mesmo assim, não desistimos de promover a ação social e de prestar o melhor serviço aos nossos utentes e comunidade. Restam-nos sete meses de mandato para concluir as obras que referi, mais as pequenas obras que queremos fazer na lavandaria e anexos, algumas pinturas, entre outros pequenos arranjos e reparações. Não queremos comprometer a próxima direção ao iniciar obras que sabemos que não podemos concluir dentro do tempo deste nosso mandato.

Rua do Cruzeiro, n.º 106 | 3500-621 Ranhados - Viseu | Telefone: 232 467 070 | Email: funda.d.marianaseixas@gmail.com | www.fundacaomarianaseixas.pt

68 OUTRAS REGIÕES


INTERMARCHÉ MONTEMOR-O-NOVO

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