Edição n.º28

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MUNICÍPIO DE ALIJÓ

NO CORAÇÃO DA REGIÃO DEMARCADA DO DOURO

Alijó • Algarve • Alentejo • Aveiro • vale do sousa • Ourém • Braga • Santarém



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ÍNDICE

ALGARVE PÁG 20

ALENTEJO PÁG 40

OURÉM

PÁG 90

EDITORIAL Excelência em Destaque Uma vez mais, encontramos de norte a sul um país de excelência, disposto a contrariar crises económicas e outras dificuldades com que se vai deparando diariamente. É uma luta afincada e, não raras vezes, desigual, é certo. Mas também é certo que os empresários portugueses têm a capacidade de vencer, de ‘dar a volta por cima’ e continuarem a primar pela sua competitividade, inovação e excelência. Alguns chegam mesmo a ‘carregar’ esse galardão, com o orgulho que lhes é devido, e merecido. Somos conhecidos e reconhecidos em todo o mundo pelo nosso brio profissional, pela nossa capacidade de adaptação e, sobretudo, por sermos bons naquilo que fazemos. E é por isso que a cada edição que passa, temos ainda mais orgulho por trazer às nossas páginas um Portugal em Destaque. Boas leituras.

FICHA TÉCNICA | PROPRIEDADE: FRASES CÉLEBRES, LDA | DIRETOR: FERNANDO R. SILVA DIREÇÃO EDITORIAL: DIANA SILVA (REDACAO@PORTUGALEMDESTAQUE.PT) | CORPO REDATORIAL: ANA SOFIA FIGUEIREDO, JOANA GONÇALVES, MARIA JOANA, TERESA MATA, SARA FREIXO, SARA OLIVEIRA, VERA PINHO | OUTROS COLABORADORES: ANA MIGUEL LOPES, DIANA BARROS, JOANA BÁRBARA, JOANA CAPINHA, JOANA QUINTAS, JORGE TEIXEIRA, TELMA MOREIRA | DIREÇÃO GRÁFICA: VANESSA MARTINS (VANESSA.MARTINS@ PORTUGALEMDESTAQUE.PT) SECRETARIADO: PAULA ASSUNÇÃO (GERAL@PORTUGALEMDESTAQUE.PT) | DIREÇÃO COMERCIAL: JOSÉ MOREIRA | DEP. COMERCIAL: CARLOS PINTO, EDUARDO NUNES, JAIME PEREIRA, JOSÉ ALBERTO, JOSÉ MACHADO, LUÍS BRANCO, MANUELA NOGUEIRA, MARÍLIA FREIRE, PEDRO DUARTE, SOFIA SANTOS (COMERCIAL@PORTUGALEMDESTAQUE.PT) | REDAÇÃO E PUBLICIDADE: RUA ENGº ADELINO AMARO DA COSTA Nº15, 9ºANDAR, SALA 9.3 4400-134 – MAFAMUDE / +351 223 263 024 | DISTRIBUIÇÃO: DISTRIBUIÇÃO GRATUITA E SECTORIZADA COM O JORNAL EXPRESSO / DEC. REGULAMENTAR 8-99/9-6 ARTIGO 12 N.ID | PERIODICIDADE: MENSAL | EDIÇÃO DE ABRIL’18 ESTATUTO EDITORIAL: A Portugal em Destaque é uma edição mensal que se dedica à publicação de artigos que demonstram a realidade do país | A Portugal em Destaque é uma edição independente, sem qualquer dependência de natureza política, ideológica e económica | A Portugal em Destaque define as suas prioridades informativas por critérios de interesse às empresas nacionais, de relevância e de utilidade da informação | A Portugal em Destaque rege-se por critérios de rigor, isenção, honestidade e idoneidade | A Portugal em Destaque faz distinção entre os seus artigos de opinião, identificando claramente os mesmos e estes não podem confundir-se com a matéria informativa.


ALIJÓ NO CORAÇÃO DA REGIÃO DEMARCADA DO DOURO Alijó é um concelho marcado por uma grande beleza natural, afirmando-se como destino turístico ideal para quem procura sensações únicas. Terra de contrastes, onde a magnificência das suas paisagens e rios convidam à aventura. Venha conhecer este destino turístico preservado e genuíno, que combina natureza, luminosidade, gastronomia, cultura, história e onde certamente será recebido com grande simpatia e hospitalidade. Alijó é sede de um concelho essencialmente agrícola que se estende desde a margem direita do rio Douro até aos limites do concelho de Murça e, ainda, entre os rios Tinhela, Tua e Pinhão. De resto, rios, montanhas e vales, são a essência da paisagem de Alijó, a que as vinhas dão um toque final de requinte estético, oferecendo a quem as contempla um espetáculo inesquecível. Pelo concelho, existem dispersas várias manifestações do seu povoamento antigo, desde castros a pinturas rupestres e a vestígios de estradas romanas. No campo da arte primitiva, (Neolítico e Idade do Bronze), existem as Pinturas Rupestres da Pala Pinta - Carlão, um dos três únicos exemplares atualmente conhecidos no país. Da cultura Megalítica, destaca-se o Dólmen ou Anta da Fonte Coberta, a cerca de um quilómetro para noroeste da povoação de Vila Chã. O conjunto de arquitetura religiosa nesta vila completa-se com as capelas do Senhor do Andor ou dos Passos; a capela de Nossa Senhora dos Prazeres, no Monte da Cunha, a de Santo António, no monte do Vilarelho. A arquitetura civil, com exceção do Pelourinho, está praticamente circunscrita à existência do edifício da Câmara Municipal - Paços do Concelho - parte do qual construído no século XVIII e outra parte no século XIX. Destaque ainda para a excelente gastronomia regional e excelente vinho da região, em especial o célebre Moscatel de Favaios. À mesa em Alijó reinam o cabrito assado, o cozido à portuguesa, as tripas à transmontana, as carnes fumadas, a célebre bola de carne, e os milhos. De salientar também o famoso Pão de Favaios muito apreciado e procurado por toda a região. Na doçaria, o destaque vai para as célebres cavacas e amêndoas cobertas de Santa Eugénia, quinzinhos, pudim de amêndoa, pão-de-ló de água, bolo borrachão e muitos outros. No capítulo do lazer, o concelho de Alijó tem imensas propostas a oferecer aos visitantes, como o turismo fluvial no rio Douro, o turismo ecológico na foz do rio Tua, local privilegiado para a pesca desportiva e uma riqueza imensa de miradouros e paisagens.

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UM VERDADEIRO ARCO-ÍRIS DE POTENCIALIDADES Com potencialidades ao nível turístico, paisagístico, monumental, gastronómico e cultural, o concelho de Alijó tem um leque de propostas a oferecer aos seus visitantes como o enoturismo em plena rota do Vinho do Porto, o turismo fluvial no rio Douro e o turismo ecológico na foz do Tua, que o transforma num dos mais cativantes concelhos portugueses. Mas Alijó tem muito mais para oferecer, sendo um verdadeiro arco-íris de potencialidades. Deixe-se deslumbrar! MUNICÍPIO DE ALIJÓ O concelho de Alijó faz parte da Região Demarcada do Douro, a qual está reconhecida pela UNESCO como Património da Humanidade, enquanto Paisagem Cultural Evolutiva e Viva. Esta classificação constituiu-se, na última década, como uma marca de atratividade territorial, refletindo-se num aumento significativo de turistas que passaram a visitar a região. Alijó possui um papel de centralidade reconhecida, com uma porta de entrada privilegiada no Pinhão, uma vila onde atualmente chegam cerca de 900 mil turistas por ano, por via fluvial, não contando com os turistas que chegam por via terrestre. Esta enorme oportunidade económica que é o turismo pode efetivamente ser uma grande fonte de receita para o Município de Alijó, “se conseguirmos desconcentrar o fluxo de turistas que chega ao Pinhão e levá-los a percorrer todo o nosso concelho e conhecer as paisagens magnificentes, o património histórico, os nossos miradouros, e tanto mais que Alijó tem para oferecer”, realça José Paredes, presidente da Câmara Municipal de Alijó, sublinhando que a autarquia está a ultimar uma candidatura para a requalificação de todos os miradouros e uma rota dos miradouros, visando ofere-

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cer mais um produto turístico a quem visita o concelho. Por outro lado, “estamos a conceber em conjunto com uma série de entidades públicas e privadas um plano estratégico para a vila do Pinhão, que consiste na sua reabilitação”, refere o autarca, lembrando que se trata de um projeto que enquadra um avultado investimento e, para o qual, conta com uma forte ajuda do Poder Central. Alijó apresenta ainda grande riqueza noutro tipo de produtos, nomeadamente na floresta, enchidos e produtos endógenos que são apresentados em diversas mostras que decorrem por todo o concelho, tendo sido as mais recentes a Feira da Amêndoa em Pegarinhos e a Feira dos Produtos da Terra em Carlão. “Temos um leque de eventos no nosso concelho direcionados para a promoção dos produtos endógenos e do que melhor se faz em Alijó, que constituem uma importante fonte de diversificação dos rendimentos das famílias que importa também promover”, esclarece o autarca, acrescentando que o Município associa-se na comunicação, divulgação e organização destes eventos dos produtos locais que têm grande qualidade e procura.


Um destino de excelência Alijó é um território que oferece experiências únicas e atrai cada vez mais o turista curioso e exigente. A participação em feiras de turismo (nacionais e internacionais) tem sido uma aposta clara para conhecer Alijó como um destino turístico de excelência, exemplo disso são as participações em feiras, nomeadamente Fitur (Madrid), Xantar (Ourense) e a BTL (Lisboa). Cada uma com as suas especificidades, mas centrada numa linha promocional dos produtos endógenos e de oportunidade para os operadores turísticos negociarem e apresentarem nestes espaços a sua carteira de produtos/ serviços. “Ainda este ano, marcaremos presença na B-travel (Barcelona), FIT (Guarda) e Feira Nacional de Agricultura (Santarém). José Paredes deu conta ainda da realização, em maio, de uma farmtrip, ou seja um encontro com 20 agências de turismo nacionais e internacionais, visando a promoção e divulgação de empreendimentos turísticos e a beleza da região.

nacionais e internacionais e misturar diferentes estilos, desde o rock, soul, ao funk, e que tem conquistado a cada edição mais participantes, sendo já um evento de referência, que este ano promete continuar a elevar a fasquia. De 12 a 15 de julho, Alijó será palco de um grande evento - ALIFEIRA - será a primeira edição desta que será uma feira económica, social e cultural, ou seja, “queremos reunir em Alijó toda a economia do nosso concelho, de forma a criar um impulso à economia local. Esta feira terá também uma forte componente dedicada aos vinhos”, sublinha José Paredes, desvendando que, durante a semana vão decorrer um conjunto de atividades diversificadas, mostra e exposição, e o fim de semana será dedicado ao universo dos vinhos. “Queremos uma organização profissional e trazer a Alijó a nata dos produtores e distribuidores e, obviamente queremos que este evento traga um forte impulso à economia vitícola do concelho, para tal faremos uma forte divulgação na imprensa nacional e internacional, visando a projeção do nosso concelho, afirmando a nossa terra e realçando os vinhos de transição”. Já em outubro, de 18 a 20, vai decorrer Um concelho dinâmico São inúmeras as razões para uma visiem Alijó um Congresso Internacional que ta a Alijó e entre paisagens verdejanvai trabalhar temáticas sobre a animates e cenários bucólicos, não podemos ção sociocultural e a educação intergedeixar de salientar a oferta cultural racional no contexto do envelhecimento e a intensa agenda de eventos organo meio rural. Serão três dias, em que nizados pela autarquia. No próximo os congressistas poderão, não só ouvir mês de maio vai decorrer a ALICAÇA comunicações sobre as diferentes pro- a Festa do Caçador, um evento que blemáticas associadas, como também tem como objetivo principal dinamiparticipar ativamente nos diversos worJOSÉ PAREDES zar esta zona de caça promovendo o kshops programados. Esta é uma iniciativa organizada pelo Município de Alijó convívio entre os caçadores e público com a colaboração da UTAD e as IPSS´s do concelho. apreciador destas atividades. Do programa do evento há a realçar a Prova de Santo Huberto, a contar para o calendário regional que Por fim, relembrar que o auditório municipal está de portas abertas reúne caçadores de toda a região norte e também uma mostra de e, por isso está a ser construída uma programação que pretende produtos locais. Ainda no mês de maio, concretamente no dia 4, chegar a todas as idades, bem como diversificar a sua oferta culdecorrerá ainda o VII Encontro de Alunos de Educação Moral e tural, trazendo a Alijó, teatro, música, dança e cinema. Religiosa Católica da Diocese de Vila Real que vai reunir em Alijó cerca de 2500 jovens do distrito. A iniciativa consiste numa sessão “Afirmar a nossa terra” solene alusiva à disciplina e um conjunto de atividades lúdicas Em 2013, José Paredes integrou uma candidatura à Câmara e desportivas. Municipal de Alijó liderada por Carlos Magalhães, e durante o Em julho, Alijó acolherá, o festival de música “Sons do Parque”, mandato de 2013-2017 desempenhou um papel preponderanentre os dias 13 e 14, que tem entrada gratuita e vai juntar bandas te no desenvolvimento do executivo, aprendendo a conhecer a PORTUGAL EM DESTAQUE | 7


gestão autárquica. “Acho que fizemos um excelente trabalho, até porque em 2013 encontramos o Município numa situação de quase bancarrota, com um passivo três vezes superior ao orçamento municipal. Felizmente, fruto do trabalho, rigor e exigência, conseguimos tirar o Município do excesso de endividamento, o que nos trouxe outra autonomia e flexibilidade na gestão autárquica. Após quatro anos como vice-presidente, José Paredes decidiu liderar uma candidatura em coligação com o CDS-PP, porque entendeu que havia ainda muito por fazer, disse, mostrando-se “muito motivado” para o trabalho que se avizinha nos próximos anos, até porque, como faz questão de sublinhar, “esta eleição traz-nos uma grande responsabilidade”. Educação e Juventude O Município de Alijó assume um papel de responsabilidade e acompanhamento na construção de uma escola de qualidade. A

educação das crianças e jovens do concelho é uma matéria prioritária para o atual executivo municipal e, efetivamente, têm vindo a ser desenvolvidas diligênciaS que visam promover condições que potenciem o sucesso escolar e concomitantemente se constituam como fortes medidas de apoio às famílias. “Em 2018 assumimos integralmente o custo dos passes escolares, o que constitui uma perda significativa de receita para o município (300 mil euros anuais), mas considero esta questão um investimento nas famílias, na educação e no futuro dos jovens. Assumimos também que no espaço temporal deste mandato, de forma faseada e progressiva, assumiríamos integralmente o custo dos manuais escolares até ao 12º ano e, já em 2018, vamos suportar cerca de 30 por cento do custo desses manuais, para que possamos chegar ao final do mandato e dizer que cumprimos mais um objetivo. O autarca lembra ainda a criação de uma sala de aula do futuro/laboratórios de aprendizagens, esclarecendo que o Agrupamento de Escolas D. Sancho II será a primeira escola no distrito a ter uma sala com ambiente de aprendizagem criado no desenvolvimento 8 | PORTUGAL EM DESTAQUE

das competências do século XXI. Esta sala visa a promoção da inovação e do sucesso escolar e será constituída por seis zonas de aprendizagem: investigar, criar, apresentar, interagir, partilhar e desenvolver. No âmbito da juventude, Alijó assume como missão a criação de todas as condições que permitam assegurar o futuro dos jovens com autonomia, segurança e responsabilidade, por isso José Paredes sublinha a criação de um Conselho Municipal da Juventude, a criação de um Cartão Jovem Municipal e a participação nos Programas de Ocupação dos Tempos Livres. Compromissos assumidos Com a equipa jovem e coesa que lidera, o presidente da Câmara Municipal, acredita que vai conseguir colocar em prática e cumprir os diferentes compromissos que assumiu durante a campanha eleitoral. José Paredes realçou que um concelho rural como Alijó, com uma orografia tão complexa tem necessidade de investir anualmente na reabilitação e conservação de caminhos agrícolas. Este é um compromisso que representa no global um milhão de euros e, “em 2018 vamos já investir cerca de 200 mil euros”. Outro dos compromissos assumidos concerne com o impulso à fixação de população “nas nossas aldeias”, uma medida que visa isentar de taxas de licenciamento as obras de reabilitação do património edificado, que na maior parte dos casos está devoluto, visando dar um impulso ao repovoamento. Esta isenção contempla também obras de reabilitação desse património desde que destinadas ao pequeno comércio local e investimentos na área de turismo. Alargar a rede de caminhos pedestres, porque há


uma grande apetência por esses circuitos que se encontram no cada vez mais procurado turismo de natureza, é outro dos desideratos. Neste ciclo autárquico, o município pretende dar vida à recuperação de um imóvel histórico em Alijó (antiga mercearia) e a sua conversão num centro de mostra e amostra dos seus produtos regionais, com um forte enfoque nos vinhos que permitirá a quem o visitar provar o que de melhor se faz aqui e uma viagem pelos sentidos do vinho. Ainda no setor do turismo, outro projeto que já está em andamento, é a instalação de três lojas completamente digitais, uma no centro da vila de Alijó, outra no Pinhão e outra em S. Mamede de Ribatua, “onde queremos instalar as chamadas portas de entrada do Parque Natural Regional do Vale do Tua. A ideia é que, o turista, uma vez chegado ao nosso concelho possa ter toda a informação disponível sobre os nossos pontos de interesse e aspetos culturais”, acentua. Por outro lado, o edil pretende criar um Conselho Económico e Social, que reunirá representantes de todas as áreas, “queremos toda a gente a discutir as necessidades do nosso concelho e, desses encontros emergirem recomendações para o executivo municipal atuar de forma consentânea com as necessidades do nosso concelho”. Em entrevista, José Paredes explica que o projeto emblemático da candidatura é uma obra que está projetada para Sanfins do Douro, a segunda maior freguesia do concelho, que consiste na requalificação de um acesso rodoviário que liga o Santuário da Senhora da Piedade à vila e a requalificação do próprio santuário e do seu miradouro. “É uma aspiração antiga da freguesia e prometi esta obra. É um investimento superior a um milhão de euros que será pensado sem comprometer outro tipo de investimentos, porque constituirá um polo de atração de pessoas à freguesia e a todo o concelho. A terminar, o autarca, confessou-se motivado e com uma força extraordinária para reforçar a credibilidade do Município de Alijó e cumprir os objetivos que assumiu junto com a sua equipa.

Apoio às juntas de freguesia Alijó é composto por 14 juntas de freguesia e grande parte delas têm passivos que sem a ajuda do Município “jamais conseguirão avançar e progredir ao mesmo ritmo que outras”. Conhecendo essa realidade, José Paredes prometeu que se empenharia com todas as forças no sentido de resolver esta equação complicada e colocar o concelho a crescer à mesma velocidade. “As transferências do município em 2018 vão quase que duplicar face às do ano anterior, num volume que rondará os 400 mil euros, que tem como objetivo o reforço das competências próprias das juntas de freguesia”, esclarece. Para além deste auxílio financeiro, “vamos também contratar um recurso humano com formação para cada junta, no sentido de garantir o atendimento e uma forma de aproximar a administração dos cidadãos”, advoga.

Alijó é o primeiro Município em Portugal a fazer um Plano Municipal de Ordenamento Florestal. O Município de Alijó, em colaboração com a Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza e com a ANESF – Associação Nacional do Engenheiros e Técnicos do Sector Florestal, será pioneiro na criação dum instrumento de ordenamento da floresta e do território inovador, que virá trazer maior eficácia na sua gestão. Esta colaboração nasce da vontade do Município de Alijó em promover o desenvolvimento regional em segurança e harmonia com a Natureza. O PMOF de Alijó tem quatro objetivos principais: garantir a segurança de pessoas e bens através do ordenamento florestal e territorial; dinamizar a economia local, promovendo a exploração dos diversos recursos naturais, produtos e serviços do ecossistema, capazes de potenciar o rendimento das populações locais e em simultâneo a criação de postos de trabalho; promover a qualidade ambiental e biodiversidade, apostando em floresta autóctone e na promoção e valorização dos serviço do ecossistema, enriquecendo a paisagem e favorecendo a proteção dos solos e da água; e integrar as diversas ferramentas de ordenamento do território, agindo de modo a ser possível implementar no terreno ações concretas que reflitam as politicas municipais de desenvolvimento. Rua General Alves Pedrosa, n.º 13 5070-051 Alijó Telefone:(+351) 259 957 100 Email: geral@cm-alijo.pt

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UM SÍMBOLO DE QUALIDADE E EXCELÊNCIA A Adega de Favaios estabeleceu-se em 1952 e fez com que o nome desta vila duriense não mais se dissociasse deste produto. Quem não conhece o Moscatel de Favaios? Para conhecer melhor esta grandiosa história de sucesso, a Portugal em Destaque esteve em entrevista com Mário Monteiro, presidente da Adega de Favaios. ADEGA DE FAVAIOS

A Adega de Favaios é um player incontornável no mercado e uma das mais prestigiadas adegas do país. Que descrição pode efetuar da dinâmica e essência da marca? A Adega de Favaios é hoje uma empresa moderna, sempre em evolução. Não nos acomodamos ao sucesso. É mais difícil mantermo-nos no topo do que lá chegar. Por isso, todos os anos investimos em novos equipamentos e na formação e conhecimento dos nossos trabalhadores. Os bons resultados desta Adega Cooperativa assentam sobretudo em três pilares fundamentais: Moscatel, agricultores e trabalhadores. A uva Moscatel cultivada no planalto de Favaios, que tem as condições óptimas para o cultivo de uvas brancas, os agricultores da Adega que procuram entregar as suas uvas nas melhores condições fitossanitárias e os seus colaboradores que são inexcedíveis no trabalho desenvolvido para a valorização das uvas entregues na adega. A Adega de Favaios tem como missão prosseguir o desenvolvimento do consumo e a imagem do Moscatel de Favaios como uma das mais importantes categorias de vinhos a nível nacional. Como o têm levado a efeito? Procurando inovar. O facto de a maioria das nossas uvas serem da casta Moscatel Galego branco, levou a que lançássemos no mercado uma série de vinhos feitos só com esta casta. São exemplo disso os espumantes, sparkling e vinhos brancos. Da investigação criámos um sparkling Rosé que já é um sucesso de vendas. Fomos os primeiros a lançar no mercado, vinhos Moscatel de

MÁRIO MONTEIRO

categoria superior, como por exemplo os Moscatéis 1980, 1989, 1999, Moscatel 10 anos e Reserva. Por outro lado, procuramos qualidade para os nossos vinhos, mesmo para aqueles que consideramos de entrada de gama. Esta qualidade resulta não só do investimento que foi feito no setor da vinificação, mas também no setor da vinha. Hoje em dia, os agricultores da Adega de Favaios contam com o apoio de um Gabinete Agrícola para os aconselhar e recomendar as melhores práticas.

passa pela exportação, estamos já a desenvolver um processo de recrutamento para mais um colaborador nesta área. Pretendemos, até ao fim de 2020, atingir os tres milhões de faturação. Estamos convencidos de que atingiremos esta meta porque a qualidade dos nossos vinhos é evidente. Por outro lado, o facto de já nos encontrarmos presentes em cerca de 22 países tornará fácil atingir este objetivo. Os nossos vinhos estão neste momento nos EUA, Canadá, China, Rússia e todos os países da Europa.

A nível internacional que passos têm sido dados? Qual a abrangência do Moscatel de Favaios além-fronteiras? Em 2008, foi criado o Departamento de Exportação na Adega. Nesse ano, o volume de vendas atingiu o valor de 200.000 euros. Em 2017 o volume da nossa exportação atingiu os dois milhões de euros. Representa 15 por cento da nossa faturação. Como sabemos que a estabilidade futura da Adega

A inovação tem sido um pilar fundamental do vosso sucesso? Consideramos que a Investigação+Desenvolvimento+Inovação é fundamental para nos conseguirmos diferenciar num mercado cada vez mais concorrencial. Temos feito um grande enfoque nas parcerias com os espaços do saber que são as universidades. Acabámos um projeto, que visava o estudo das características da nossa casta rainha PORTUGAL EM DESTAQUE | 11


ção pelo Turismo de Portugal e, que neste momento, se encontra 30por cento executado, estando previsto os restantes 70, estarem concluídos até ao final de 2018. Este projeto é bastante inovador tendo a interatividade com os nossos turistas e as experiências sensoriais como algo diferenciador. Ao mesmo tempo, temos em fase de análise um projeto para tornar inclusiva a todas as pessoas com necessidades especiais a visita aos nossos espaços. Este projeto apresenta uma abordagem integrada à proposta de intervenção e valorização da acessibilidade, mobilidade e inclusividade na Adega de Favaios propriamente dita (espaços âncora e respetivos circuitos internos de mobilidade), mas também na ligação à Aldeia Vinhateira de Favaios. que é o “Moscatel Galego”, em parceria com a Universidade Católica – Biotecnologia e que foi alvo de publicação num jornal científico oficial europeu, acrescentando prestigio à nossa marca. No final de 2017, demos por finalizado o projeto com a UTAD que visava a elaboração de um modelo de previsão do desenvolvimento e produção na Região Demarcada do Douro (Model VitiDouro) e que teve a participação das Adegas Cooperativas de Mesão Frio e Freixo de Espada a Cinta. Este é um projeto inovador que pretende dar resposta a uma das necessidades mais prementes do setor vitivinícola, ou seja, o acompanhamento da evolução meteorológica e o seu impacto ao nível das produções de uva através de uma ferramenta de análise objetiva. Estamos envolvidos com vários Institutos Públicos, Universidades, Cooperativas e empresas privadas num projeto de avaliação genética intra-varietale conservação e seleção de variedades tendo como objetivo a conservação e utilização da diversidade do património vitícola nacional. Pretendemos evitar a erosão do riquíssimo património nacional - as castas autóctones. Não vamos parar por aqui e, por isso vamos continuar interna e externamente a dotarmo-nos de maior conhecimento, para continuarmos um trajeto inovador. A Adega de Favaios foi considerada a melhor Adega 2017. A qualidade da adega foi reconhecida pela forma como esta se encontra no mercado e com o sucesso da comercialização do “Favaíto”. O que representa esta distinção? É através da qualidade e da inovação do nosso trabalho diário que nos conseguimos posicionar num patamar de excelência. Este prémio é o reconhecimento do trabalho realizado por todos. Ao mesmo tempo, in12 | PORTUGAL EM DESTAQUE

corpora uma responsabilidade acrescida de continuar a fazer mais e melhor. O Enoturismo é uma aposta da cooperativa que tem vindo a ser dinamizada e diversificada. Que investimentos se avizinham nesta área? Estamos numa zona que sofre com a interioridade e que necessita de se socorrer das forças vivas, nomeadamente as empresas, para que sejam um polo de fixação e atração

de recursos humanos e, ao mesmo tempo, sirva de alavanca para o reconhecimento no exterior da região e de toda a sua oferta. É nesse sentido que a Adega de Favaios tem vindo a fazer um conjunto de investimentos, que constroem novas valências, aumentando a oferta, quer para quadros quer para atrair novos públicos, que na sua maioria serão externos. Temos um projecto que foi alvo de aprova-

Quais serão os próximos capítulos desta grandiosa história? A Adega de Favaios prepara o seu futuro com antecipação. Está em estudo um novo investimento na vinificação, para permitir não só um melhor aproveitamento das uvas dos nossos associados mas também para desenvolver um potencial de Investigação: com as nossas uvas Moscatel Galego branco poderemos fazer vinhos de excelência.

Iremos também investir no incremento da formação dos nossos quadros. Temos consciência quanto maior for o conhecimento dos nossos colaboradores maior será o potencial de desenvolvimento da nossa Adega Cooperativa de Favaios. Qual a palavra que melhor descreve a Adega de Favaios? MOSCATEL de FAVAIOS



MODERNIDADE E TRADIÇÃO DE MÃOS DADAS Favaios é uma aldeia peculiar, encantadora e sublime, que ficou “parada” no tempo, isto porque passou incólume aos desígnios da modernidade, mantendo a sua lealdade às origens, ao natural, sublimando o encanto do Douro. Favaios merece uma visita, uma longa e demorada visita para conhecer a fundo a sua história, as suas tradições, as suas gentes. JUNTA DE FREGUESIA DE FAVAIOS Em entrevista à revista Portugal em Destaque, o autarca Raffaele Batista, deu a conhecer as potencialidades de Favaios, sublinhando que a freguesia deixou de se dedicar apenas à agricultura, para acentuar a sua vocação turística. Hoje, Favaios recebe diversos grupos de turistas que visitam os diferentes motivos de interesse da vila. Deste percurso faz parte a Adega de Favaios, uma das mais prestigiadas adegas de Portugal, a Quinta da Avessada constitui outro local de visita onde poderá encontrar um museu interativo alusivo à história e cultura da vinha e do vinho na região do Alto Douro. Mas nem só de vinhos vive Favaios… Há um tesouro escondido, o apreciado Trigo de Quatro Cantos, confecionado à maneira antiga, por isso as setepadarias da freguesia despertam o interesse dos visitantes. O Museu do Pão e do Vinho interpreta a história do vinho Moscatel e do pão de Favaios, ao mesmo tempo que contribui para a valorização da oferta cultural do concelho de Alijó, e que em 2017, recebeu mais de 17 mil visitantes. Raízes e tradições Nesta terra de encantos, as tradições cultu-

Largo Conselheiro Teixeira Sousa 2 5070-272 Favaios Telefone: 259 949 198

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MANUEL ALVES, MARTA ROCHA E RAFFAELE BATISTA

rais reveem-se nas mais diversas formas, uma delas as festas do Senhor Jesus do Outeiro, que acontecem no primeiro fim de semana de agosto e se estendem por cinco dias, dos quais se destaca o inesquecível fogo de artifício. Em pleno período das vindimas acontece o Festival do Moscatel que tem vindo a elevar a fasquia. “Em 2017, o evento foi um sucesso e o momento alto foi o brinde com o Moscatel, onde estiveram presentes mais de 1500 pessoas”, revelou o autarca, revelando a afirmação do evento. Novo ciclo autárquico Raffaele Batista assumiu a gestão da freguesia, juntamente com Marta Rocha (tesoureira) e Manuel Alves (secretário), com uma vontade positiva de servir a sua população. Em entrevista, o autarca falou das prioridades para o primeiro mandato que se centram na área social, educação e no apoio às associações, assumindo uma política que contrarie a desertificação e a baixa taxa de natalidade, exemplo disso é apoio de 600 euros a cada bebé que nasça na freguesia, uma clara medida de apoio às famílias de Favaios. Para o futuro, o autarca promete olhar para as necessidades do presente garantindo o futuro. Aposta no turismo Raffaele Batista está focado em criar novos motivos de interesse em Favaios, por isso a Junta de Freguesia apresentou uma

candidatura à linha de apoio “ Valorização Turística do Interior “ do programa Portugal 2020 – assentes em tres propostas: implementação de sinalética turística e interpretativa; estruturação de roteiros/ trilhos temáticos; e produção de suportes de comunicação (formato físico / digital) com a criação aplicação para telemóvel do “Guia Virtual de Favaios” e de uma web/site interativo da freguesia. Outro dos projetos ambiciosos assente numa candidatura a fundos comunitários é a requalificação do Teatro António Augusto de Assunção, tendo presente a ligação estreita da freguesia ao teatro e os dois grupos de teatro ativos. De resto, em maio vai decorrer o Festival Cultural “Arte à Volta de Favaios” que trará à freguesia mais dois grupos de teatro, dois grupos de animação de rua e duas peças de teatro.


Um pouso de charme em plena região do Douro...

O encOntrO perfeitO entre O cOnfOrtO e a elegância Estrategicamente localizada em plena Região Demarcada do Douro, a Pousada Barão de Forrester é o local ideal para uma pausa no Douro. No centro da vila de Alijó, mas a apenas 20 minutos do Pinhão, 30 minutos de Vila Real e 1h30m do Porto, a Pousada exalta a personagem do Barão Forrester. À chegada sentimos, desde logo, a magia de um lugar que promete momentos inesquecíveis, com especial predominância para o verde dos jardins e para o espelho de água que se vislumbra na piscina. A atmosfera do Douro está presente em cada um dos 21 quartos da unidade, remetendo o visitante para momentos e paisagens do vale do Douro. Disfrute da tranquilidade desta magnífica pousada de charme e experimente os sabores da região no seu requintado restaurante. Na Pousada Barão Forrester encontrará o ponto de partida e chegada para as suas aventuras no Douro. Venha descobrir e deixe-se encantar!

CONTACTOS: Rua Comendador José Rufino 5070-031 Alijó Tel: +351 259 959 215 E: reservas@pousadabaraoforrester.com www.pousadabaraoforrester.com facebook


O CORAÇÃO DO ALTO DOURO VINHATEIRO A vila do Pinhão situa-se na margem direita do Douro, sendo considerada o coração do Alto Douro Vinhateiro, onde se localizam as muitas quintas dedicadas à produção do vinho do Porto, inserida numa das áreas classificadas pela UNESCO como património cultural da Humanidade. JUNTA DE FREGUESIA DE PINHÃO

A faceta turística da vila tem crescido muito ao longo dos anos, assumindo-se hoje como um verdadeiro ícone turístico da região, recebendo mais de 500 mil turistas por ano, que chegam de barco, autocarro, ou no comboio turístico. Um dos principais motivos de interesse é a estação ferroviária, conhecida pelos 24 painéis de azulejos, datados de 1937, e representativos da produção do vinho do Porto, desde as vindimas, passando pelo pisar de uvas até ao transporte do vinho em barcos rabelo até às caves em Vila Nova de Gaia. A paisagem envolvente é de uma beleza única, “onde se situam as diversas quintas dedicadas à produção do vinho do Porto que apostaram igualmente no enoturismo, como a Quinta

do Bonfim, Quinta das Carvalhas, Quinta de La Rosa, Quinta da Foz, Quinta do Noval, ou a Quinta da Roêda, entre muita outras”, revela Sandra Moutinho, sublinhando que na freguesia fixaram-se diversos operadores turísticos versando os passeios de barcos rabelo e outros de grande porte até 40 pessoas. Por outro lado, no campo do alojamento e restauração, a vila evoluiu bastante com o Vintage House Hotel e, recentemente, com o LBV House Hotel, para além disso existem pequenas unidades hoteleiras. E numa visita à região, não deixe de experienciar os trilhos pedestres e subir ao miradouro de Casal de Loivos, onde terá uma panorâmica memorável sobre a vila do Pinhão.

Rua António Manuel Saraiva, Edificio da Casa do Povo 5085-037 Pinhão Tel: 254 732 343 Fax: 254 731 883 e-mail: jfpinhao@cm-alijo.pt

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Novos horizontes Natural do Pinhão, Sandra Moutinho desde sempre se dedicou à causa pública através de diversas atividades e dando o seu contributo em inúmeras associações e coletividades, por isso a sua entrada na vida autárquica acabou por ser mais uma forma de contribuir para o crescimento e desenvolvimento da terra que a viu nascer. Volvidos seis meses da sua eleição como presidente da Junta, Sandra Moutinho mostra-se bastante focada em dar vida aos projetos que idealizou para o Pinhão. O principal é a requalificação da Rua António Manuel Saraiva, bem como a sua dotação de passeios e condições estruturantes, e a da zona fluvial do cais - Avenida Marginal do Pinhão - para que residentes e visitantes tenham melhor qualidade de vida. Para a requalificação da vila, Sandra Moutinho revela que “o Município e a Junta de Freguesia estão a envidar esforços em conjunto com uma série de entidades, no sentido de conceber um plano para a vila do Pinhão, que consiste na sua reabilitação”, refere, lembrando que este projeto representa um grande investimento e, para o qual, seria essencial um financiamento. Por outro lado e uma vez que a Junta de Freguesia é a responsável pela rede de água, a resolução do abastecimento da mesma assume grande importância, já que esta foi dimensionada nos anos 50, para uma realidade que hoje é completamente diferente atendendo à afluência turística. A presidente espera também que avance a instalação do posto de turismo digital no Pinhão, “para que o turista possa ter toda a informação disponível sobre os nossos pontos de interesse e aspetos culturais”, acentua, sublinhando a importância turística e patrimonial do Pinhão no concelho de Alijó. A terminar, Sandra Moutinho deixou uma mensagem de otimismo em relação ao futuro do Pinhão, esta que é a porta de entrada do concelho e da região que merece cada vez mais e melhor.


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UMA VIAGEM DE SABORES ÚNICOS Apostando na gastronomia tradicional, o Restaurante Cêpa Torta apresenta um serviço requintado e personalizado, proporcionando aos seus clientes um cardápio, recheado de paladares, aromas e cores, capaz de satisfazer as suas mais elevadas exigências. RESTAURANTE CÊPA TORTA

Bem-vindos ao Cêpa Torta, um requintado restaurante situado na simpática vila de Alijó, que oferece o que de melhor tem a gastronomia transmontana, proporcionando-lhe uma viagem de sensações e de sabores únicos, combinados com um ambiente intimista. Vale a pena conhecer este espaço gastronómico por excelência que há 25 anos faz as delícias de todos quantos o visitam e provam as suas iguarias. António Ribeiro é o anfitrião que, juntamente com a sua equipa nos recebe com grande simpatia e um olhar atento a cada detalhe, para que cada refeição se torne num momento ímpar. Há oito anos à frente da gestão do Cêpa Torta, apresenta-nos um conceito que representa um encontro entre a tradição gastronómica e o desafio de novos ingredientes e aromas, realçando a simplicidade e os sabores. O segredo do Cêpa Torta é a aposta na promoção da cozinha tradicional aliada a ideias inovadoras e a uma confeção inspirada no rigor e na perfeição, para que todas as suas iguarias ganhem vida nas mesas do restaurante. O Cêpa Torta é o lugar onde uma refeição significa prazer: de comer, de estar com amigos e de beber um bom vinho. E o espaço ideal para degustar as verdadeiras iguarias, confecionadas com as melhores matérias-primas, os bons peixes e as carnes mais frescas, exaltando a sua máxima de grande qualidade. Uma confeção simples e cuidada, uma apresentação e empratamento aprimorados são outros dos segredos. Este espaço esconde um verdadeiro desfile de sabores desde as entradas às sobremesas, não esquecendo as 125 referências de vinhos, não fosse o proprietário um homem com grande ligação ao Douro, que gosta de dar a conhecer

Rua Dr. José Bulas Cruz, s/n 5070-047 Alijó T.: 259 950 177 geral@douro-gourmet.com cepatorta@douro-gourmet.com www.douro-gourmet.com

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através de cada copo de vinho a história do seu produtor, inclusivamente são vários os jantares vínicos que são organizados no Cêpa Torta. Nas entradas destacam-se os cogumelos gratinados com queijo chèvre e compota de cebola, mão de vaca em tosta crocante, moira caramelizada ou os cogumelos recheados com peixinhos da horta. Mas se falarmos nos pratos de peixe ou carne os motivos de visita são mais que muitos, desde logo o polvo à lagareiro, arroz de línguas de bacalhau, açorda de camarão, medalhão maronês com arroz de cogumelos com legumes e pinhões, bife da alcatra com molho de cerveja, açorda de cogumelos selvagens com bochechas de porco bísaro, sem esquecer os milhos à transmontana com entrecosto. Javali, magret de pato e perdiz de caça com castanhas são outras das propostas gastronómicas com que se poderá deliciar. Todas as iguarias escondem um segredo, para além de serem confecionadas com produtos endógenos, profissionalismo e paixão, todas as ervas aromáticas são provenientes de uma estufa biológica. Se falarmos em sobremesas, o pudim de azeite com gelado de azeite, as canilhas de leite-creme com fruta diversa, ou a mousse de chocolate com amêndoa crocante não deixam ninguém indiferente. Quem conhece o Cêpa Torta fica encantado e quem prova não esquece os sabores, nem o ambiente serpenteado pelo bom gosto e elegância, que se estende ao serviço de catering douro gourmet, outra das mais-valias deste espaço gastronómico. António Ribeiro mostra-se satisfeito com o percurso do restaurante, mas outras ideias estão nos horizontes. O futuro passa por melhorar cada vez mais e satisfazer os gostos dos seus clientes.


EVENTOS E REUNIÕES Business Center O Hotel do Parque dispõe das infra estruturas e dos equipamentos necessários para responder às necessidades de grupos empresariais, na realização de congressos, apresentações, reuniões, workshops, simpósios, seminários ou colóquios. Todas as salas têm luz natural e estão equipadas com retroprojectores, ecrãs, sistema de som, quadros de apoio e Internet sem fios wireless. Dispõem ainda de salas para equipas de secretariado e bares de apoio para coffee break com serviço de catering.

AUDITÓRIO O auditório do Hotel Do Parque é uma sala em anfiteatro, preparada com os mais recentes equipamentos audiovisuais. O auditório tem capacidade para 175 pessoas e está equipado com vídeo projector, retroprojector, quadros de apoio, ecrã, sistema de som, videoconferência e cabine para tradução simultânea.

SALÃO TERRACE O Salão Terrace está preparado para receber vários eventos, com possibilidade de se subdividir em três salas independentes. Capacidade. 150 pessoas com plateia, 45 pessoas em mesa em «U», 100 pessoas organizadas em sala de aula ou 350 pessoas em banquete ( mesa redonda). Cada uma das sub salas recebem 25 pessoas em plateia, 20 pessoas em mesa em «U» e 20 pessoas em sala de aula.


ALGARVE “O SEGREDO MAIS FAMOSO DA EUROPA” A região algarvia é conhecida pelo sol, pelas temperaturas agradáveis, pelas praias de cortar a respiração, pela gastronomia local, pelo património histórico e por receber um grande volume de turistas. Considerado um dos melhores destinos de praia da Europa, o Algarve dispõe de diversos eventos, nomeadamente festivais de marisco, concertos de música clássica, feiras e mercados locais e até mesmo a famosa e maior exposição de escultura em areia do mundo - FIESA, localizada em Silves. A natureza calma e ao mesmo tempo selvagem permite que se façam variadas atividades ao ar livre, tais como caminhadas, observações de aves e de cetáceos, passeios de bicicleta, de barco e de cavalo. Existem várias opções, o difícil é mesmo escolher. Mas não é só isto que há para oferecer. O tecido empresarial corresponde a uma grande fatia para que seja possível fazer a economia local circular. Foi assim que no passado dia 20 de fevereiro decorreu a cerimónia de entrega dos prémios PME Excelência, em Gondomar. No total foram destacadas 1947 empresas que, ao longo de 2017, foram reconhecidas pela solidez financeira, pelo dinamismo, pelo desempenho e desenvolvimento económico de Portugal, tendo em conta o elevado número de criação de postos de trabalho, cerca de 156 mil. Apesar das empresas PME Excelência estarem presentes em todos os distritos do país, um dos que mereceu maior atenção foi Faro com 148 empresas. Exemplo de alguns municípios do distrito de Faro que estão em destaque na revista são: Albufeira, Portimão, Silves e Tavira. Nesta edição, a Portugal em Destaque quer dar-lhe a conhecer algumas das entidades que fazem girar a economia do país e da região algarvia. Venha descobri-las connosco!

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O HOTEL COM A MELHOR VISTA PANORÂMICA DE ALBUFEIRA Localizado bem na zona histórica de Albufeira, o Hotel Baltum está a comemorar os 50 anos de existência. Miguel Neto, administrador, conversou connosco sobre o crescimento e as remodelações que trouxeram à cidade um novo terraço. HOTEL BALTUM O Hotel Baltum foi construído em 1968 pelas mãos de Teófilo Fontainhas Neto, “um dos grandes empresários na década de 60/70 no ramo de comércio e exportação de frutos secos”, conta Miguel Neto. De olhos postos no turismo e com uma visão empreendedora, viu uma janela de oportunidade neste setor e assim nasceu “um dos primeiros hotéis, tanto no Algarve como em Albufeira”. A necessidade de renovação sempre esteve incutida nesta unidade hoteleira. Mas foi na década de 80, quando Teófilo Neto, pai de Miguel, assumiu a gerência que se deu a grande mudança. De 21 quartos passaram para 51 e hoje em dia ainda disponibilizam mais cinco apartamentos Baltum. Posteriormente, na década de 90 adquiriram o estatuto de hotel 3 estrelas. O crescimento foi sucessivo e há cinco anos, o atual administrador juntou-se ao grupo TEÓFILO E MIGUEL NETO para trazer sangue novo ao hotel. Miguel Neto afirma que “ao longo das várias décadas sempre tivemos a capacidade e sensibilidade de adaptármo-nos às necessidades do setor e exigências do mercado, “tanto a nível comercial como a nível de posicionamento da unidade . Ultimamente centramo-nos muito no cliente,

na qualidade do produto e na arte do bem receber”. Com as cheias de 2015, dá-se uma mudança muito grande no hotel. Fizeram a maior renovação até à data. No que diz respeito à decoração, não dispensaram a autenticidade de Albufeira e procuraram dar ao espaço uma mistura do clássico com o contemporâneo, sem esquecer o mar e a praia. Mas a grande construção foi o B-rooftop cocktail bar com zona de espreguiçadeiras e open air jacuzzi, “uma área de lazer, criada a pensar no nosso cliente sendo neste momento um dos espaços de eleição de Albufeira”. Questionado sobre a sazonalidade, Miguel Neto acredita que esta problemática vai ser sempre sentida. O grande desafio passa pela captação de novos mercados e reforçar a nossa posição face ao mercado britânico nos meses de menor procura (de novembro a abril) . Isso só será possível através da obtenção de mais rotas aéreas para o Algarve, e isso é competência das entidades competentes do setor( Turismo de Portugal). Não chega o Algarve ter um

dos melhores climas da Europa, praias paradisíacas, segurança e boa gastronomia se as pessoas não têm como chegar cá. Fruto de toda a dedicação e crescimento de volume de negócios foram galardoados com o prémio PME Excelência. Para o administrador este prémio é visto como um sinal de reconhecimento pelo trabalho investido. “Para mim, pessoalmente, é muito gratificante receber este prémio. Foi uma grande alegria para mim e para o meu pai”. No seio de um hotel familiar, Miguel sempre acompanhou este projeto como sendo “a menina de olhos azuis” do pai, onde revela que “se este hotel existe hoje é graças a ele”. Numa perspetiva sobre o futuro do Hotel Baltum, o administrador ambiciona manter a qualidade e estar muito atento “na parte comercial”, proporcionando, ano após ano, “dar sempre algo novo ao cliente”.

Avenida 25 de Abril, 26 8200-014 Albufeira, Portugal Telefone: (+351) 289 589 102 Email: reservas@baltumhotel.com Skype: hotel_baltum www.baltumhotel.com

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SATISFAÇÃO MÁXIMA DO CLIENTE Situado na Av. Infante Dom Henrique, em Albufeira, o Hotel Alísios distingue-se, não só pelo nome original, mas também pela sua gestão. A Portugal em Destaque esteve em Albufeira à conversa com José Carlos Leandro, presidente do Conselho de Administração, que nos falou sobre a sua visão do negócio da hotelaria e da importância que este representa para a economia do país. HOTEL ALÍSIOS Em 2017, o hotel sofreu uma renovação total. Fale-nos sobre o conceito, a decoração e o ambiente do mesmo. De facto, podemos considerar que terminamos a renovação do Hotel Alísios, dando-lhe uma imagem mais atual e mais agradável, para satisfação pessoal e naturalmente de todos os nossos estimados clientes, muito em particular para a elevada percentagem daqueles que fazem o favor de nos visitar ano após ano e portanto nos motivam para continuar com esta estratégia de renovação gradual mas constante, tendo terminado em dezembro de 2017, com as seguintes intervenções: renovação total da piscina interior de água salgada aquecida, com tratamento da água sem a utilização de cloro e devidamente climatizada e com diferentes tipos de massagens com jactos de água; atualização na parte de decoração do nosso restaurante panorâmico, com vista sobre o mar e praia, onde podemos disfrutar não só da maravilhosa vista, mas também de uma ementa bastante apelativa; da nossa sala de pequenos almoços, ‘Alísios’, completamente renovada; da modernização da fachada do edifício; do lobby da re-

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ceção com imagem mais atual e com mais conforto, não esquecendo naturalmente os 112 quartos e suites, respetivas casas de banho, contribuindo para uma vivência excelente e confortável, existindo mais de 50 por cento com vista mar, onde o ‘ruído’ das ondas em muito contribui para passar uma estadia mais relaxante e agradável, falta só realçar a renovação total do parque de estacionamento bem como da parte dos jardins circundantes. Podemos afirmar que será uma boa surpresa para os nossos clientes, encontrarem o hotel globalmente renovado, com um novo look muito agradável e ambiente aprasível. A sazonalidade e a mão de obra são dois temas com que se debatem diariamente. Enquanto unidade hoteleira, o que procuram fazer para colmatar esses problemas? Quanto à sazonalidade não há muito a acrescentar ao que todos sabemos, a não ser constatar que felizmente tem vindo a esbater-se embora de forma tímida. Porém, enquanto não existir uma clara vontade e estratégia definida em conjunto com todos os intervenientes considerados importantes na resolução deste velho tema, a mesma será difícil terminar… e que bom seria se terminasse a bem de todos e consequentemente para o Algarve. Acabar com a sazonalidade é, sem dúvida, muito importante, como atrás referi, contudo considero muitíssimo mais urgente encontrar soluções rápidas para resolver a drástica situação da falta de mão de obra no sentido geral e em particular, da mão de obra dita qualificada. Este é o problema no momento atual. Quando o país foi recentemente eleito como o melhor do Mundo no âmbito turístico, ou seja, somos os melhores… e sem mão de obra adequada ás necessidades, só por ‘milagre’ até quando? Com esta responsabilidade de termos sido eleitos os melhores, temos de ter igualmente a responsabilidade de muito rapidamente encontrar as soluções desejadas e necessárias, caso contrário…

JOSÉ CARLOS LEANDRO

Em fevereriro realizou-se a cerimónia da entrega dos prémios PME Excelência. Que importância/valor tem para o hotel este prémio? Diria que o principal impacto se situa ao nível da imagem do hotel, quer junto de clientes e fornecedores, quer ainda junto da comunidade onde nos inserimos incluindo organismos oficiais regionais e nacionais. É nossa convicção de que só seremos competitivos no futuro, através de uma melhoria constante da qualidade dos serviços prestados, o que exige de todos nós um esforço acrescido, visando aumentar o grau de satisfação dos nossos clientes e, por essa via, uma maior fidelização e promoção do hotel junto de novos potenciais consumidores, como já atrás referi. O facto da empresa ter sido distinguida várias vezes seguidas, por parte de entidades cuja idoneidade e independência não estão em causa, constitui não só um motivo de orgulho e satisfação para a administração do hotel, mas também para todos os seus colaboradores. Esta distinção representa, igualmente, o reconhecimento profissional, dedicação da nossa equipa, e também a capacidade de gestão da empresa. Por onde passa o futuro do Hotel Alísios? O futuro do Hotel Alísios será, como sempre apostámos, com uma equipa fantástica, devidamente consciente das suas responsabilidades - confirmado pelas dezenas de prémios e distinções - continuar a proporcionar e potenciar a nossa qualidade em bem receber, com vista a satisfação de quem nos visita, potenciando a sua fidelização. Essa é aliás, a política da empresa como sendo a primeira do país, na hotelaria a obter a certificação integrada de qualidade, (ISO 9001,ISO 14001 e HACCP),requisitos indispensávei que desde o primeiro dia deliniámos: Satisfação máxima do cliente.


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UMA PÉROLA ESCONDIDA O Restaurante Pezinhos N’Areia é a combinação perfeita entre a natureza e a gastronomia, proporcionando uma experiência única a quem visita a isolada e tranquila Praia Verde, em Castro Marim. RESTAURANTE PEZINHOS N’AREIA

Com 35 anos de história, o Restaurante Pezinhos N’Areia proporciona uma experiência gastronómica aliada a uma oferta de conforto e tranquilidade ideal para umas férias inesquecíveis. Afirmando-se como referência, o conceito atual resulta de um trabalho dedicado e evolutivo. Segundo Mafalda Bastos, “o crescimento deveu-se à vontade das pessoas que sempre dirigiram este espaço com a exigência dos clientes”, que considera serem os fatores-chave para tal evolução. Situado numa localização privilegiada, o Restaurante Pezinhos N’Areia é uma autêntica “pérola escondida numa praia isolada e tranquila” o que se torna diferenciador do atual Algarve, bastante massificado: “não trabalhamos para as quantidades, mas em prol da qualidade”, refere a gerente do espaço. Com um conceito lounge e informal, o Pezinhos N’Areia disponibiliza um serviço de férias integrado, onde as pessoas podem desfrutar desde que chegam à praia de manhã até à noite. Cria-se uma espécie de ritual: chegam ao início da manhã, tomam o pequeno-almoço; nos toldos situados no areal, tomam cocktails e fazem massagens; almoçam no restaurante, voltam à praia e, no final do dia, jantam. “Este serviço com24 | PORTUGAL EM DESTAQUE

pleto e de qualidade permite a fidelização dos nossos clientes que nos recomendam com toda a confiança”, explica Mafalda Bastos, responsável pela gestão do espaço. Restaurante de comida portuguesa, especializado em peixe grelhado e marisco e outros pratos regionais. “São experiências gastronómicas que procuram agradar os três principais públicos que nos visitam, os portugueses, os vizinhos espanhóis e os ingleses sempre com a componente frescura confecionada por uma mão regional”, assevera. O ano de 2017 foi um ano atípico no melhor dos sentidos. Já sob a administração de Silva Guerreiro, o ano transato é considerado “o melhor em 35 anos”. Desde sempre um apaixonado pelo Pezinhos N’Areia, o empresário algarvio não perdeu a oportunidade de investir neste histórico projeto. “Mantivemos o conceito construído ao longo de 35 anos e que é já uma imagem de marca da Praia Verde”, refere o atual proprietário. No balanço do primeiro ano como administrador, Silva Guerreiro está muito satisfeito com os excelentes resultados obtidos. Devido a uma conjugação de fatores externos e internos como a meteorologia, os recursos humanos e a praia, 2017 foi um “ano feno-


menal” e, por isso, as expectativas para o presente ano são elevadas. Outros espaços e projetos futuros Antes de adquirir o Restaurante o Pezinhos N’Areia, o empresário Silva Guerreiro já detinha dois estabelecimentos de restauração, em Almancil. O Sr. Frango recebe milhares de visitantes desde 1992, cheios de vontade de provar aquele que é considerado “o melhor frango de churrasco” da autoria de Silva Guerreiro e distinguido em 1988 no Concurso Internacional em Sydney. Além disso, também em Almancil, é proprietário do restaurante italiano Villa Da Vinci, um espaço requintado acompanhado por uma piscina exterior, onde se pode desfrutar de um fresco cocktail na espalanda. Aqui reina a gastronomia italiana, com pratos de altíssma qualidade e confeção requintada. Para o futuro, Silva Guerreiro tem em mãos um projeto de expansão com dois estabelecimentos de gastronomias distintas, mas filosofias de trabalho semelhantes. Um dos espaços a abrir brevemente localiza-se em Monte Gordo, o La Terrazza. Já o segundo está numa fase mais embrionária e o em-

presário prefere não desvendar muito mais. “A expansão deste conceito de serviço de qualidade e dedicação, mas com gastronomias diferentes”, assumem. A formação das novas equipas qualificadas estará a cargo dos próprios, visto que os recursos humanos são a grande dificuldade na área da restauração.

SILVA GUERREIRO

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UMA FUSÃO GASTRONÓMICA, ONDE O POLVO É PROTAGONISTA Na vila de Santa Luzia, em Tavira, o tradicional polvo algarvio é cozinhado e servido com um toque moderno pelo chef Almeida. Convidamos o leitor a conhecer o restaurante Polvo & Companhia, do empresário Rui Martins, que tem conquistado o gosto de portugueses e estrangeiros. RESTAURANTE POLVO & COMPANHIA

tronómica nesta região. Mas o que torna o polvo da costa do Sotavento, e em especial o polvo de Santa Luzia, tão saboroso na hora de o provar? Foi isso que tentamos descobrir junto de Rui Martins e do chef Almeida, atualmente co-proprietário do estabelecimento. “A nossa costa é basicamente arenosa e o polvo torna-se diferente muito pela alimentação que faz,

Desde a abertura, em 2015, que Rui Martins traçou o conceito do seu restaurante, localizado em pleno centro de Santa Luzia e com vista para a Ria Formosa. “Os nossos pratos caracterizam-se por uma fusão gastronómica dos produtos e pratos típicos da região com um toque de modernidade aplicado na confeção e no empratamento, com a exigência natural da utilização de produtos de primeira qualidade”, refere o dono do Polvo & Companhia. Um projeto que se destacou, desde o início, por ser um restaurante temático numa zona já famosa pela sua boa gastronomia. Sendo a freguesia de Santa Luzia conhecida como a ‘Capital do Polvo’, imperava o surgimento de um restaurante dedicado ao tema, e que não se baseasse apenas em petiscos e tapas. Com uma filosofia distinta onde impera a qualidade e a originalidade, são estes os fatores que elevam o Restaurante Polvo & Companhia ao estatuto de referência gas26 | PORTUGAL EM DESTAQUE


à base de moluscos e crustáceos, acabando por ser um polvo muito mais ‘limpo’, tenro e saboroso”, revela o empresário. Chegado ao restaurante, o chef Almeida coordena todo o processo que termina numa refeição deliciosa. “Fazemos uma primeira limpeza para retirar alguma areia dos tentáculos e depois preparamos a sua cozedura, que é a parte mais importante de todo o processo. É no cozer do polvo que lhe vamos realçar o seu sabor natural e a sua textura”. Após este processo, o polvo toma várias formas e sabores por forma a criar pratos variados e inovadores, mantendo sempre o toque tradicional. De entre as várias propostas, o chef Almeida destaca o Polvo com Mel e Mostarda “com um sabor agridoce, diferente de tudo o que existe e sua criação original”, o tradicional Polvo à Lagareiro, o Polvo Confitado com Xarém, “que junta dois ingredientes típicos do Algarve, conjugando o melhor da terra e do mar”, e o Risotto de Polvo com Lagosta, uma recriação sua. Não podemos esquecer o Polvo Camponês, outro original, que conjuga os sabores da serra (grelos e cogumelos) com o famoso polvo, bem como o tradicional Polvo com Ameijoas, um prato típico de Santa Luzia, baseado na tradicional carne de porco à alentejana. Apesar de, inicialmente ter pouco experiência a cozinhar polvo, o chef Almeida aceitou o desafio de Rui Martins para este projeto, tendo-se tornado hoje, num verdadeiro expert na arte de confecionar e apresentar o polvo. A criatividade, para este profissional, passa por recuperar as receitas do passado e dar-lhes um tom mais moderno: “as pessoas procuram a história da vila e acabamos por lhes proporcionar

CHEF ALMEIDA E RUI MARTINS

isso mesmo, com um outro visual e sabor”. “O polvo é rei, em Santa Luzia, e nesta casa, mas oferecemos muitas outras alternativas, desde Risotto de Corvina e Espargos, cataplanas, pratos vegetarianos, pratos de carne e naturalmente de peixe. Queremos que todos se sintam confortáveis no nosso restaurante, mesmo que não sejam amantes de polvo”, assume o chef Almeida. “Gosto de conhecer os clientes, conversar com eles e perceber como posso surpreendê-los. Pego nas várias ideias e tento criar algo que os satisfaça e surpreeenda”, conclui. Decorridos três anos desde a abertura, o projeto de Rui Martins tem tido um feedback bastante positivo, espelho do trabalho e dedicação da equipa e da própria satisfação do cliente tanto com a qualidade do produto como com o serviço prestado. “A consequência natural é a crescente afluência de clientes, tanto portugueses como estrangeiros, ao longo de todo o ano, e especialmente nos meses de verão”. Segundo o empresário, a vila de Santa Luzia e o concelho de Tavira são locais que mantêm a naturalidade do Algarve antigo e por isso têm conquistado cada vez mais turistas, nacionais como estrangeiros. Aberto todo o ano (à exceção de um mês para férias), o Restaurante Polvo & Companhia pretende contrariar a sazonalidade para cumprir a sua filosofia de qualidade com base num processo anual, garantindo uma equipa fiável e duradoura em termos de trabalho e experiência. Segundo Rui Martins, cabe aos empresários locais dar os passos no sentido de garantir oferta que atraia visitantes o ano todo, e não só nos meses de verão, claro está, “auxiliados pelas instituições públicas naturalmente, com vista ao desenvolvimento comum e sustentado da região”. O sucesso deste projeto permite ao empresário algarvio perspetivar a expansão do mesmo no futuro. Apesar de se confrontar

com a falta de recursos humanos na restauração, a ideia está a ser desenvolvida com tranquilidade e sustentabilidade. “Não queremos apressar nada, pois a nossa maior preocupação é que a qualidade se mantenha a mesma, apenas num outro local…”. Até lá, fica o convite do chef Almeida a visitarem o Restaurante Polvo & Companhia, em Santa Luzia, Tavira.

CHEF ALMEIDA

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UM PONTO DE ENCONTRO FAMILIAR Em Portimão, o ‘frango assado à Guerreiro’ já faz as delícias de gerações oriundas de todos os lugares de Portugal e do mundo. À conversa com Paula Mendonça Zalubnyk descobrimos uma história de superação com um presente feliz e de excelência. CHURRASQUEIRA GUERREIRO

PAULA MENDONÇA ZALUBNYK, SACHA ZALUBNYK, JOANA ISABEL E JOÃO NUNO GONÇALVES

“O frango com melhor relação qualidade/preço em Portimão é sem dúvida o nosso”, afirma veementemente Paula Mendonça Zalubnyk, gerente do espaço. A Churrasqueira Guerreiro vive atualmente o seu expoente máximo e tudo se deve à qualidade dos ingredientes e do serviço de proximidade entre os clientes e os colaboradores. Há 20 anos, a empresária algarvia abraçava este projeto sem qualquer experiência na área da churrascaria. “Foi o contacto com as pessoas que me apaixonou por este negócio”, assume. No entanto, o início desta história contou com dificuldades acrescidas que a nossa interlocutora teve de superar com muita força e apoio dos seus colaboradores. “Não me esqueço desses tempos e do que ultrapassei para chegar até aqui. Sei que sem a minha equipa não teria conseguido traçar o mesmo caminho. Somos uma verdadeira família”, afirma. Ao fim de 38 anos na Direção Regional da Agricultura e Pescas do Algarve, Paula Mendonça Zalubnyk passou a dedicar-se a 100 por cento à churrasqueira com a colaboração fundamental do seu marido. “Somos uma dupla que se completa. Eu trato da gestão financeira e ele da gestão dos recursos humanos e da limpeza”, conta-nos. Uma dupla de gestores que alavancou o sucesso que

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equipa. Alcançar o estatuto de PME Líder e de PME Excelência, ambos pelo segundo ano consecutivo é um motivo de orgulho e do reflexo da boa e intensiva gestão ao longo dos últimos 21 anos: “é o resultado do empenho de toda a equipa”. Depois de fases de maiores dificuldades, a Churrasqueira Guerreiro traçou um caminho de sucesso e tem por trás uma história vivida a pulso firme para que o negócio se mantivesse. Hoje, Paula Mendonça Zalubnyk olha para trás e admite que vive um presente feliz, reconhecendo que a sua casa é especial. “Guerreiro não é apenas a denominação de um espaço, é a definição de cada um que aqui trabalha”, conclui.

se pode comprovar hoje. Churrasqueiras há muitas, mas igual à Guerreiro não. O molho original com uma receita secreta tem conquistado cada vez mais clientes portugueses e estrangeiros. Além disso, “o fator diferenciador está também no atendimento e na relação de proximidade e confiança que criamos com os nossos clientes”, refere, enaltecendo o profissionalismo da equipa Guerreiro. Nos últimos anos, a Churrasqueira Guerreiro tem crescido a olhos vistos com reservas completas e listas de espera. Em Portimão, o preço do frango de churrasco está inflacionado, mas Paula Mendonça Zalubnyk não tem o intuito de o fazer sem um motivo válido. “O feedback dos clientes tem sido excecional e não exploramos as pessoas só por serem turistas”, assevera a empresária algarvia, que nota um volume crescente de visitantes tanto estrangeiros, como portugueses, especialmente nos almoços. Esta afirmação no setor da restauração portimonense é, assim, fruto de muito trabalho e dedicação por parte de Paula Mendonça Zalubnyk, do seu marido, filhos e da sua

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Restaurante Dona Barca

JOÃO VEIGA

Restaurante Dona Barca

HOMENAGEAR A DONA BARCA “É preciso ter coragem e segurança naquilo que fazemos ao dar o passo de abrir um restaurante. O que nos dá um certo estatuto é a qualidade do nosso peixe – os nossos clientes sabem que é aqui que vão encontrar o melhor peixe fresco da região”. RESTAURANTE DONA BARCA

E o ambiente no Dona Barca? Peixe e mar. Uma decoração que concorda com a oferta na carta. Entre as paredes do restaurante encontramos símbolos de visitantes e também objetos que nos transportam ainda para mais perto desta que será uma experiência exclusiva da gastronomia algarvia. Decoração ligada ao mar, como por exemplo os alcatruzes, com 100 anos encontrados nas redes dos pescadores. Como é muito frequentado por vários atletas e diversas equipas de futebol e outros desportos, têm também objetos representativos desses fiéis clientes do restaurante.

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Quer uma feijoada de buzinas? Venha pela feijoada de buzinas, pelo marisco fresco ou pelo peixe acabado de chegar do mar. A qualidade e a frescura são a imagem do Restaurante Dona Barca. É com grande orgulho que João Veiga nos revela a história deste restaurante Portimonense tão bem sucedido, sendo um negócio que partilha com o seu primo Jorge Veiga. Jorge Veiga carrega consigo o know-how inerente a anos ligado à pesca e à lota, nas quais foi iniciado pelo seu pai.


A iguaria conhecida como feijoada de buzinas é um prato característico da zona e especial da casa, que surge do aproveitamento do marisco que vinha nas redes e que os pescadores deitavam foram. João conta-nos que o seu tio inventou esta feijoada com os pescadores, e guarda os segredos da receita na gaveta. Há também cataplanas, carapau alimado e sardinha assada feita pelos métodos tradicionais. Experimente o peixe assado, sendo a sardinha a maior especialidade. Para completar a oferta são feitos vários pratos de arroz, tais como: marisco, lingueirão, tamboril, cherne, corvina e safil. Em termos de público, João refere que principalmente tem no seu restaurante portugueses, e relativamente aos turistas são de várias nacionalidades. Pois bem, parece que

Taverna Zé Morgadinho

os nossos vizinhos reconhecem, lá está, que o sul de Portugal tem uma cozinha irresistível, e trocam facilmente a paella por cherne grelhado com arroz da cabeça e alhetas. Tantos anos na área tornam João Veiga uma pessoa bastante rigorosa e exigente em relação à qualidade do peixe e do marisco selvagens. Não é por acidente que recebem o prémio PME Excelência, um reconhecimento merecido do rigor e da qualidade do Restaurante Dona Barca. O restaurante já representou várias vezes, a região algarvia na Feira de Gastronomia de Santarém e na Bolsa de Turismo de Lisboa, tendo obtido vários prémios. Reconhecimento disso é a qualidade do restaurante comprovada pela assiduidade dos clientes locais. Restaurante Dona Barca: Rua da Barca 22 | 8500-588 Portimão | Tlf.: 282 484 189

Taverna Zé Morgadinho

Taberna Zé Morgadinho: Rua Padre Mendes | 8500-022 Alvor - Portimão Tlf.: 929 058 153

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O SEU HOTEL 4 ESTRELAS NA CAPITAL DO ALGARVE HOTEL FARO Como e quando surgiu o Hotel Faro? Em 1946 abriu ao público, o Hotel Aliança em frente à doca de Faro. Veio colmatar a lacuna que existia então, em termos de infraestruturas hoteleiras na capital do Algarve, continuando hoje a ser uma referência na cidade. Alguns anos depois, sofreu algumas adaptações e passou a chamar-se Hotel Faro. No final dos anos 90, o antigo edifício foi demolido e deu lugar a um edifício mais moderno, que inaugurou em 1999, com o rés do chão e 1º andar a albergarem galerias comerciais e na cave um parque de estacionamento. Em 2002, os restantes três pisos abriram as suas portas ao Hotel de 4 estrelas, com um restaurante panorâmico no último andar. Até hoje a arquitetura do Hotel Faro mantém-se, mas as atualizações e melhorias são uma constante. As galerias comerciais deixaram de existir em 2004 e em sua substituição foram feitos mais quartos. Mais recentemente os cinco pisos destinados ao Hotel, passaram a contar com 90 quartos e suites, um restaurante panorâmico, um rooftop bar, uma piscina de hidroterapia, um pequeno SPA, ginásio, salas de conferências, um Beach Club na praia de Faro e barcos. Como descreve o conceito do hotel e o ambiente que o envolve? O Hotel Faro é um hotel multicultural e cosmopolita, com uma localização privilegiada no centro da cidade e uma vista esplendorosa para a Ria Formosa. Ideal para executivos, não descura a importância do lazer e acaba por ser ótimo para quem deseja fazer Bleisure Travel (Business + Leisure). Aliás, cada vez mais, a importância da componente de lazer se tem afirmado no Hotel Faro, sobretudo desde que tem ao dispor dos clientes, barcos para passeios na Ria Formosa e um Beach Club na Praia de Faro. A sua localização permite aos hóspedes usufruírem de quatro vertentes turísticas muito interessantes: • Por um lado a proximidade ao centro histórico, confere uma componente cultural riquíssima, a quem se aloja no hotel. • O conforto de poder sair do hotel a pé e fazer compras, é certamente apreciado pelos hóspedes, uma vez que encontram tudo o que necessitam a curta distância. • A localização privilegiada em frente

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a uma das 7 maravilhas naturais de Portugal, o Parque Natural da Ria Formosa, confere ao hotel uma componente de lazer extraordinária. A vista deslumbrante do restaurante e bar do hotel são de cortar a respiração, os passeios de barco às ilhas da Ria Formosa, são uma experiência inigualável e o Beach Club oferece todo o conforto e apoio para quem deseja ter umas férias descontraídas, na belíssima Praia de Faro. • Finalmente, mas não menos importante, o Hotel Faro é muito procurado para eventos, principalmente por empresas, sejam elas grandes ou pequenas, de renome ou ilustres desconhecidas, mas também por famílias para eventos privados. Que serviços complementares à estadia oferecem aos hóspedes? O restaurante Ria Formosa no rooftop do Hotel, tem uma vista deslumbrante que pode ser apreciada, não só pelos hóspedes mas também por turistas e locais, que se queiram deslocar ao espaço. Aqui misturam-se várias nacionalidades e idiomas, mas todos concordam quanto à beleza da paisagem que se avista. A cozinha é elegante e sofisticada, mas mantém o toque de autenticidade, que se procura num restaurante algarvio. Os brunchs de domingo (todo o ano exceto no verão) são já o ex-libris da cidade e é necessário efetuar reserva, uma vez que esgotam rapidamente. No Cosmopolitan Rooftop Bar, são servidos cocktails originais, alusivos ao tema da aviação, não estivesse o hotel a curta distância do aeroporto. Ainda no último piso do edifício, existe uma piscina hidroterapêutica, aquecida todo o ano. Para os apreciadores da saúde e bem-estar, o hotel tem ao dispor, um ginásio e um pequeno SPA. Direcionadas para as conferências e eventos, as quatro salas de reunião com luz natural, são uma mais-valia para o sucesso de qualquer negócio. O barco, que navega na Ria Formosa e dá a conhecer as suas deslumbrantes ilhas, pode também levar os hóspedes a ver os golfinhos. Na praia de Faro, o Beach Club (com transfer gratuito a partir do Hotel) serve refeições e possuí um espaço reservado de espreguiçadeiras, apenas para os hóspedes do Hotel. Por último, um parque de estacionamento coberto complementa a oferta


Quarto em remodelação

de alojamento do Hotel, que está neste momento a terminar a renovação de todos os seus quartos. Quem são os vossos principais clientes? Quais as nacionalidades que mais vos visitam? O mix de nacionalidades no Hotel Faro é vasto. Os portugueses e os ingleses estão lado a lado e são sem dúvida os mercados com maior expressão, mas o mercado francês tem-se destacado muito nos últimos anos e ocupa já o 3ª lugar, seguido da Alemanha, Espanha, Estados Unidos, Irlanda, Brasil, Holanda e Suiça. Também o Japão e a China estão a conquistar um lugar de destaque no Hotel Faro, com ocupações que crescem ano após ano. O atendimento personalizado é fundamental para atrair novos clientes. Têm a preocupação de aconselhar o turista para visitarem Faro? Faro é hoje uma cidade cheia de vida, onde a azáfama dos locais convive com a curiosidade dos turistas. Finalmente a capital de um dos maiores destinos turísticos de Portugal, entrou no mapa do turismo, pelo seu excelente património e virtudes e não apenas pelo seu aeroporto. Os colaboradores do hotel têm essa realidade bem presente e estão informados em relação ao que podem sugerir aos hóspedes. Cada cliente é atendido com um sorriso e disponibilidade total para que todas as suas dúvidas se esclareçam e as várias atrações da cidade, são repetidas diariamente a todos os que se mostrem interessados. Um dos problemas do Algarve é a sazonalidade. Enquanto unidade hoteleira, o que procuram realizar para combater esta problemática? Por ser um hotel localizado na capital do Algarve, o turismo de lazer não está presente em exclusivo nesta unidade hoteleira e o turismo de negócios tem um enorme impacto, tanto a nível de reservas individuais como de grupos, o que por si só diminui a sazonalidade. A diversidade de mercados (já mencionámos o aumento do mercado chinês e japonês) e a aposta no Turismo senior que viaja fora da época alta, bem como no turismo de natureza, têm-se

mostrado mais-valias importantes no combate à sazonalidade. Recentemente receberam o prémio PME Excelência. Que valor atribuem a este reconhecimento? O prémio PME Excelência é um prémio isento, atribuído de acordo com o desempenho de cada empresa e por essa razão, é uma enorme satisfação podermos fazer parte de um grupo restrito que o conseguiu alcançar. No entanto, não cruzámos os braços por o termos recebido, queremos continuar a fazer sempre mais e melhor, pelo hotel, pelos nossos clientes, pelos nossos colaboradores, pelos nossos fornecedores e pela comunidade em geral. Que projetos futuros têm para o Hotel Faro? Os projetos são sempre muitos. Neste momento estamos a finalizar um dos grandes investimentos feitos no hotel, com a renovação por completo dos quartos, introduzindo novas categorias e por consequência mais added value em cada um dos alojamentos. O Beach Club também está a ser intervencionado, com obras de renovação e vai aumentar o número de lugares de esplanada. Está previsto ainda o aumento da frota de barcos do Hotel, novidades surgirão no piso 0 e importantes inovações tecnológicas irão acontecer, num futuro não muito distante. A palavra de ordem é sempre melhorar, mesmo aquilo que já parece ser excelente!

Praça D. Francisco Gomes, Nº2 8000-168 Faro +351 289 830 830 Email reservas@hotelfaro.pt comercial@hotelfaro.pt http://hotelfaro.pt/

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DE PORTAS ABERTAS PARA UM PARAÍSO NATURAL É em Cabanas de Tavira que se localiza o Parque de Campismo Ria Formosa. Teresa, Rosário e Jorge Rocio são os atuais administradores que assumiram o lugar no negócio desenvolvido pelo pai, Fernando Rocio, fundador do Parque. Com uma área total de cinco hectares, o Parque de Campismo tem vindo a ter um crescimento notório de clientes. PARQUE DE CAMPISMO RIA FORMOSA

deles e, posteriormente, instalam-se aqui e pagam uma renda. A nível de caravanas, autocaravanas e tendas de campismo oferecemos cerca de 250 espaços. Apesar de haver outras áreas em grande destaque, o turismo de autocaravanas e caravanas é o nosso forte.

TERESA E JORGE ROCIO

Fundado em 2008, como surge este projeto familiar? A nossa família é natural do Barreiro e viemos para o Algarve em 1985 para laborar no setor da construção civil. Como este setor de atividade sofreu um decréscimo abrupto ao longo os anos, o nosso pai, Fernando Rocio, decidiu direcionar-se para outra área de negócio. Em 2008 nasceu o Parque de Campismo Ria Formosa devido ao gosto que tinha pelo campismo. O sonho do meu pai era construir um espaço dedicado a esta atividade e hoje este Parque está aberto para servir aqueles que nos queiram conhecer e visitar. Com o falecimento do meu pai, em 2012, assumimos a gerência. A partir daí, e ao longo dos anos, temos dinamizado este parque e começamos a ter ainda mais clientes do que aqueles que já tínhamos. A principal prioridade é melhorar sempre o serviço que damos ao cliente.

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Quais são as áreas que compõem o Parque de Campismo? E quais as mais utilizadas? Temos espaços para tendas, caravanas, autocaravanas, bungalows e mobile homes. Neste momento, dispomos de nove bungalows nossos e, em relação a mobile homes de clientes, temos cerca de 55, ou seja, alugamos o espaço e eles trazem a mobile

Para além da estadia, que serviços complementares oferecem aos clientes? No Parque temos um restaurante que não é explorado por nós, mas sim por outra empresa. Servem pequenos almoços, fazem festas, encontros, exposições, jantares, almoços, aniversários, caso o cliente solicite. Temos ainda um mini-mercado, que é importante aqui para o parque, uma sala de convívio, um pequeno ginásio, uma biblioteca, um espaço para fazerem reuniões, dois blocos sanitários e piscinas com apoio de bar, nomeadamente para adultos e crianças. Todos estes serviços são realizados por uma equipa de staff competente e dedicada. Como descrevem os vossos clientes? Temos duas fases distintas: a de inverno e a de verão. Na fase de verão, o principal cliente é o português e também muitos espanhóis, mas 90 por cento são portugueses. Depois temos os clientes de inverno, que são aqueles que visitam Portugal, nomeadamente o Algarve e dão um maior movimento à região, tais como os ingleses, que são o número um, os franceses, os alemães e os holandeses. São pessoas que fogem


do frio para vir passar um inverno mais ameno e contamos com mais de 50 famílias residentes. Em março/abril começam a regressar aos seus países de origem, sendo uma época de transição. Desta forma, conseguimos ter clientes todo o ano, o que é ótimo para a dinâmica do nosso Parque. A tendência de fazer campismo tem vindo a aumentar? Sim. A crise afetou todos, não só os portugueses como os estrangeiros, o que acabou por ajudar neste negócio. Sendo um pouco mais barato do que as outras unidades hoteleiras, escolhem esta opção. Notámos que há um aumento da tendência de procura nos portugueses, mas um crescimento muito grande a nível de estrangeiros. E, na sua opinião, porque é que há mais procura? Portugal é um país seguro. Não temos, por enquanto, os problemas e a instabilidade que os turistas têm nos seus países, e isso é uma mais-valia para nós. Tudo conta, nomeadamente o clima e a alimentação, ou seja, se o Parque estiver em constante modernização, se prestar um bom serviço ao cliente, nota-se um certo retorno. Temos notado um acréscimo de procura por parte do turista francês, que visitava os países do norte de África, pois temos um clima muito similar. Os campistas estão a aumentar no Algarve, logo o setor também está em crescimento. Como pretendem dar aos clientes o conforto que necessitam para ter uma estadia perfeita? O conforto que nós podemos dar é em termos de equipamento, porque o verdadeiro conforto depende daquilo que a pessoa traz. Procuramos dar ao cliente a melhoria dos nossos serviços. Para isso, reforçamos a zona de barbecue. Tínhamos 12 e aumentamos para 42, porque notamos que o cliente de verão gosta de fazer uns grelhados com o espaço que tem ao ar livre. Assim, percebemos que tínhamos de aumentar essa zona, visto que o cliente gosta de vir, estar a conviver, fazer um almoço ou um jantar e comer com a família e amigos. Necessariamente, temos que criar essas condições. Outro aspeto que melhorámos foi a zona da piscina. Estamos sempre a melhorar e temos sempre essa preocupação constante. Em conjunto com outros Parques de Campismo do Algarve e do Alentejo, a APCAA, Associação de Parques de Campismo do Alentejo e Algarve tem vindo a trabalhar para acabar com algumas lacunas que ainda existem neste setor. Fale-nos de alguns exemplos. O estacionamento ilegal de autocaravanas em áreas de serviço ilegais, criam uma concorrência desleal que, embora não ofereçam os mesmos serviços de um Parque de Campismo, têm tido

bastante procuradas pelos turistas estrangeiros por ser muito mais barato, e tem sido um motivo de revolta e desagrado da nossa parte. Como proprietários de parques de campismo, onde nos são exigidos tantos requisitos, com grandes investimentos e pesadas cargas fiscais, esperamos que com a criação desta Associação seja possível resolver este assunto, obrigando assim que estas áreas de serviço se legalizem e paguem os respetivos impostos como todos nós. Que significado tem para vocês a entrega do prémio PME Excelência? Ficamos satisfeitos. É um reconhecimento do nosso trabalho e em termos de clientes é importante para a empresa. Estamos numa zona agradável para se passar férias. Ria Formosa, perto de Tavira. Cabanas de Tavira é um paraíso. Tem zonas calmas e seguras e uma natureza espetacular. Independentemente do sítio onde estamos, a nossa postura é sempre melhorar. Quais são os vossos principais projetos e objetivos para o futuro do Parque de Campismo Ria Formosa? No nosso parque falta a segunda fase, o aumento do número de bungalows para 30, que será concluída com o terreno que temos disponível. Por acréscimo e face à constante preocupação que temos, estamos a reforçar o sistema de combate aos incêndios. Relativamente aos nossos objetivos baseiam-se sempre na melhoria do serviço, renovando o que já existe, pois uma empresa não pode estagnar. A título de exemplo, estamos sempre a investir na rede wi-fi, uma vez que hoje é muito importante sobretudo para o turista estrangeiro que é muito exigente. Achamos que o turismo na região do Algarve tem ainda margem de crescimento futuro e mesmo em termos de qualidade de serviço e oferta, a região tem crescido muito. O balanço deste projeto, iniciado pelo meu pai, é excelente. Ainda sobre o futuro, queremos fazer uma ampliação do Parque de Campismo.

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CAMPING COM GLAMPING

A celebrar 40 anos de existência no dia 17 de julho deste ano, o Parque de Campismo de Armação de Pêra representa o local ideal para desfrutar de umas merecidas férias. PARQUE DE CAMPISMO DE ARMAÇÃO DE PÊRA

Situado numa área de 120.000 m², no distrito de Faro, concelho de Silves, está o parque de campismo de Armação de Pêra. O clima apetecível do Algarve chama anualmente uma imensidade de turistas portugueses e estrangeiros à região. Trata-se de uma tendência que se tem vindo a sentir desde o ano de 1978, data que correspondeu à primeira aposta turística na vila de Armação de Pêra, afirma a administradora do Parque de Campismo de Armação de Pêra, Margarida Borges Ferreira, em entrevista à Portugal em Destaque, assegurando: “fomos a âncora que começou com a explosão turística aqui na terra!”. A atual administração deste parque de campismo de Armação de Pêra é constituída por Rui Claro e Margarida Borges Ferreira, a segunda geração que continua a fazer prevalecer os valores

e ideais impostos originalmente pelos, ainda em atividade, três sócios dos quatro fundadores do parque de campismo.

RUI CLARO E MARGARIDA BORGES FERREIRA

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Está próximo de tudo! Numa das mais ancestrais vilas de Portugal, a 10 minutos a pé de uma maravilhosa e convidativa praia, o parque de campismo de Armação de Pêra é um lugar garrido e fascinante que sugere descanso e descontração a quem o visita. Muito próximo das cidades de Albufeira e Portimão, tem acessos fáceis à Estação Ferroviária de Alcantarilha e ao Aeroporto Internacional de Faro, facto que descomplica a deslocação dos campistas e favorece o turismo.


Glamping Inicialmente, a grande massa campista optava pelo conceito tradicional das tendas e caravanas. No entanto, hoje a tendência é outra. O turista atual tem uma predileção pelo glamping – um conceito que envolve o glamour e o campismo e subentende a comodidade do turismo hoteleiro num contexto selvagem.

Autocaravanas aparcadas ilegalmente Sendo o Algarve uma região que recebe, todos os anos, milhares de autocaravanas vindas de toda a Europa é por isso, também, um lugar propício ao aparcamento ilegal destas viaturas. Neste sentido, em jeito de desabafo, a administração revela à Portugal em Destaque que a falta de legislação que permita cobrar a multa no ato da infração é um problema que facilita a prevalência deste problema. Trata- se de uma ocorrência que acontece repetidamente e que vem prejudicar os parques de campismo e a pertinência da existência destes locais, criados especificamente para este tipo de fins. Parque livre Rodeado por eucaliptos, amendoeiras e alfarrobeiras, o parque de campismo de Armação de Pêra possui dois restaurantes, piscina exterior, parque infantil, campo desportivo, 25 bungalows, quatro mobile homes, um minimercado local, um bar, um snack-bar e, ainda, serviços de câmbio, de bilheteira e de lavandaria. Este parque de campismo tem a facilidade de possuir um parque livre onde os utentes podem escolher onde encontrar o local perfeito para montar a tenda, atracar a caravana ou estacionar a autocaravana. É um lugar que preza pela qualidade do atendimento e dos serviços. O utente é aqui recebido por um sorriso e simpatia não falha. Para além da facilidade e beleza relacionadas com a localização do parque, também o ambiente criado e incentivado pelos colaboradores é razão, mais que suficiente, para visitar Armação de Pêra.

Mobile Homes e Tendas tipi ou Teepe Para responder às exigências do contexto atual, no parque de campismo de Armação de Pêra os utentes têm a possibilidade de escolher entre o tradicional bungalow, ou as mais recentes mobile homes. Mobile Homes, explica Rui Claro, são infra-estruturas “mais espaçosas, mais robustas e, ainda mais confortáveis que os bungalows” sendo que “a mais pequena tem 45 m²”. O administrador continua a entrevista acrescentando que futuramente é pretendida a instalação de tendas tipi ou teepe no perímetro do parque de campismo. Estas são tendas de madeira, que lembram as arcaicas tendas dos índios americanos e que transportam os utentes para um ambiente íntimo e acolhedor oferecendo, também, a comodidade de estarem previamente montadas e prontas para utilização. O convívio e o conforto encontrado no parque de campismo de Armação de Pêra é justificação para a procura que tem, quer na época alta de julho, agosto e setembro, quer nos restantes meses do ano. Os administradores revelam, ainda, que são muitos os turistas estrangeiros que optam por passar longas temporadas hospedados nas instalações fornecidas pelo parque da Vila de Armação de Pêra.

8365 – 184 Armação de Pêra - Algarve | Tlf.: 282 312 260 | Email: geral@camping-armacao-pera.com http://camping-armacao-pera.com

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A EXCELÊNCIA DOS CITRINOS ESTÁ NO SOL DO ALGARVE Desde cedo que aprendeu a lição sozinho. Viu o negócio nascer, viu a qualidade crescer e viu-se a enfrentar e a superar as facilidades e as dificuldades que a vida lhe pôs. Fernando Serdeira é o proprietário da F.S Frutas que começou do zero a manobrar os citrinos. F.S FRUTAS

FERNANDO SERDEIRA

De Moçambique diretamente para Portugal, Fernando Serdeira desbravou terreno à procura de um negócio. Foi há 30 anos que abriu a empresa F.S Frutas dedicada exclusivamente à cultura de citrinos, nomeadamente laranjas, limões e tangerinas. Juntamente com outras produções, o proprietário também cultiva citrinos e neste momento conta já com 80 hectares. “Faço o arrendamento de árvores. O que eu cultivo e o que arrendo é tudo canalizado para aqui e, posteriormente, transformado e depois segue para os mercados”. É no armazém que tudo acontece. Com 15 colaboradores efetivos e três na apanha da fruta, faz-se a limpeza, a seleção do produto, o embalamento e, do armazém, segue para o mercado. A média de produção anual de laranjas varia de ano para ano. “Em termos de faturação ronda os dois milhões de euros”, mas diariamente saem da empresa cerca de 12 toneladas de fruta. Apesar de ser muito procurado por outros mercados, a empresa está vocacionada, essencialmente, para Lisboa, Coimbra e Porto e também para Espanha. A qualidade do produto e a a forte ligação com os clientes fazem da F.S Frutas uma empresa que procura a fidelização. “É quase uma família, daí não mudar para mais nenhum cliente”, sublinha.

Rua do Moinho, Braciais, Patacão | 8005-424 FARO | Telefone: 289816541

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É por isso que em Portugal tem dois grandes clientes no Mercado Abastecedor da Região de Lisboa (MARL): fruticril e frutas asthari e no Porto Alexandre Soares. Já no mercado espanhol conta com Florez, o principal cliente. “Tudo o que tiver de fazer em Espanha é para ele”, refere. Pelas palavras do produtor, a grande diferenciação em relação a outros produtores é o facto de estarem localizados no Algarve, nunca esquecendo o “bom trato. Saber tratar, saber cultivar, saber selecionar. Acho que isso tem muita influência. E depois, por excelência, o sol do Algarve, que é o que destaca aqui a qualidade. Em termos de citrinos não temos mais nenhum lugar em Portugal e mesmo na Europa como o Algarve”, assinala. Fernando Serdeira vê com bons olhos este setor. “Encaro bem. Acho que hoje no Algarve é um dos setores que tem mais futuro. O trabalho em citrinos está para ficar e isso será para os futuros vendedores trabalharem esta cultura. Embora haja um aumento do cultivo de frutos vermelhos e abacate, “que também estão por excelência no Algarve”, explica. Mas os problemas nesta área existem e têm acompanhado a região algarvia. “A maior dificuldade que nós temos é a mão de obra. Não temos mão de obra nacional para este tipo de trabalhos. E alguma que aparece, no caso da imigração, não é qualificada, mas é por essa via que temos de ir”. Em relação aos prémios PME Excelência, atribuídos pelo IAPMEI em conjunto com o Turismo de Portugal, o produtor encara este reconhecimento com um sorriso. “O banco apresentou-me esse prémio, sinal de que sou um bom cliente, que o meu trabalho é bom e em termos financeiros também. Não estava à espera, mas foi bom”, afirma. Um dos sonhos de Fernando Serdeira para o futuro da empresa era ver o negócio brilhar como tem acontecido até aqui. “Enquanto tiver forças irei continuar com a empresa. Um dia irei fechar atividade por não ter seguidores. Até lá irei trabalhar com a mesma dedicação”, conclui.



ALENTEJO ESPECIAL SANTIAGO DO CACÉM Região do centro sul de Portugal, o Alentejo está rodeado de uma grande diversidade de atividades. Desde passeios pedonais, btt, jipe, atividades aquáticas, até às visitas a museus. Há muita oferta, o que corresponde à procura que existe por parte dos turistas. As empresas têm merecido uma distinção pela excelência dos trabalhos que têm desenvolvido, não só para a região mas para a economia nacional. Santiago do Cacém e Sines são duas cidades portuguesas localizadas no distrito de Setúbal e inseridas na região do Alentejo. Em Santiago do Cacém existe uma forte preocupação com a ação social. A nível territorial estão a ser reabilitadas zonas históricas com o objetivo de melhorar as condições de utilização. Para atrair os turistas têm pontos de interesse como o Castelo de Santiago do Cacém, Igreja da Matriz e as ruínas romanas de Miróbriga na periferia de Santiago do Cacém. Noutra região, em Sines, nasceu uma das figuras mais míticas e emblemáticas da história de Portugal, Vasco da Gama, que foi um grande navegador português que descobriu o caminho marítimo para a Índia, daí salientar a sua importância na cidade. Falar de Sines, é falar também da excelência das praias que, com paisagens protegidas, fazem parte do dia a dia de quem reside e visita a cidade. Esta essência permite a que haja uma vasta gama de experiências marítimas, nomeadamente surfar em S. Torpes, praticar vela e mergulho, andar de barco e até mesmo pescar. No que diz respeito ao património histórico e cultural, destacam-se o Museu de Sines, Centro de Arte de Sines, Igreja e Tesouro de N.ª Sr.ª das Salas, Castelo de Sines, entre outros. É nesta edição, mais uma vez, que queremos continuar a mostrar o melhor de Portugal e do que cada região tem para dar. Acompanhe-nos e venha conhecer connosco o tecido empresarial destas localidades.

269 823 257 restaurante@mercadoamesa.pt www.facebook.com/mercadoamesa ENCERRA À SEGUNDA-FEIRA Mercado Municipal Santiago do Cacém

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DO ALENTEJO PARA A SUA MESA A Fairfruit, multinacional presente em Espanha, França, Suíça, Áustria e Hungria, nasce em Portugal em 2013, atraída pelas oportunidades de negócio originadas pela construção da Barragem do Alqueva, a qual criou o maior reservatório artificial de água da Europa. A disponibilidade de água aliada à qualidade do solo e ao clima, reúne condições apelativas para o core business do grupo: a produção de fruta de caroço. FAIRFRUIT

JOÃO SERRANO

A situação económico-financeira de Portugal nessa altura era bem conhecida, porém o grupo não se intimidou, uma vez que “a agricultura sempre foi um setor em crescimento, mesmo com a crise”, explicou João Serrano, CEO em Portugal. Para além disso, “as oportunidades de fundos europeus aqui a serem implantados era algo a aproveitar”. Assim, em Portugal, a Fairfruit dedica-se maioritariamente à produção de fruta de caroço, cujos pomares são ainda jovens, e de azeite. O grupo é proprietário de cerca de 190 hectares de fruta, 160 de olival e ainda 26 hectares de espargos, os quais fizeram nascer a marca ‘A Bela Portuguesa’. “Temos produtores parceiros que estão a produzir para nós e temos conseguido escoar o produto. Com a nossa consultoria temos à volta de 70 hectares plantados e temos possibilidades de vir a ter 300 ou 400 em parceria com outros agricultores”, expõe o

empresário. De facto, a aposta desta empresa em Portugal tem-se revelado certeira e isso revela-se em números. Apesar de estar a iniciar a sua produção, já há resultados à vista: “a nossa produção deste ano foi de 200 toneladas de azeite e de fruta estamos à espera entre 700 e mil toneladas. Este ano vamos embalar pela primeira vez a fruta, porque já vamos ter uma produção muito maior que justifique isso mesmo. Começamos a plantar em janeiro de 2016. Em maio de 2017 foi a primeira produção e agora haverá outra em maio de 2018”, declara João Serrano. Azeite de qualidade superior Das azeitonas produzidas pela Fairfruit resulta um azeite de qualidade superior, posicionado numa gama média-alta. A marca, denominada O’zeite, tem a assinatura do chef Henrique Sá Pessoa, o qual também expõe esta gama num dos seus restaurantes. O mercado francês é um ponto de venda significativo da produção portuguesa de azeite. O produto oriundo de Portugal tem uma aceitação muito elevada nesse e noutros mercados internacionais. Aliás, o CEO em Portugal assegura que os compradores preferem o que é português em relação ao que vem de outros países. “Esse é o feedback que temos das feiras internacionais que fazemos: toda a gente quer produto português”. De 2016 para 2017 as vendas triplicaram.

Fábrica de transformação de fruta Está em projeto uma nova fábrica na região de Beja, a qual consiste num investimento de alguns milhões de euros por parte da Fairfruit. “Serve para deixar valor acrescentado aqui na zona”, divulga João Serrano, “em termos logísticos é preciso frio e embalamento perto dos locais de produção e é nisso que consiste o investimento, uma nova fábrica, desta forma a fruta não perde qualidade”. Apesar de existirem noutros países europeus fábricas de embalamento de fruta em fresco, este projeto tem uma particularidade única: “vamos desidratar fruta, congelar e fazer corte e embalamento em atmosfera controlada. Esta é uma fábrica de transformação de fruta”, algo que não existe em mais nenhuma das filiais europeias Fairfruit. A barragem do Alqueva abriu portas a um mundo de possibilidades, diversificando as culturas e dinamizando a economia local. Nesse aspeto, a Fairfruit dá um relevante contributo.

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“MAIS DO QUE UM PROJETO EMPRESARIAL, É REGIONAL” São mais de 200 associados e o número está continuamente a aumentar. A Associação de Empresários da Região da Vidigueira nasceu há pouco tempo, mas já vê que contribuiu para o desenvolvimento da região através do apoio aos empresários locais.

ASSOCIAÇÃO DE EMPRESÁRIOS DA REGIÃO DA VIDIGUEIRA

Maria João Roque admite ser uma saudosista e acredita na capacidade das pessoas em promover mudança efetiva. Serão essas as qualidades que fazem desta mulher de convicções fortes a pessoa certa para o cargo que ocupa: diretora geral da Associação de Empresários da Região da Vidigueira. Como porta-voz da entidade, revelou à Portugal em Destaque quais os princípios que movem a associação. Percurso pessoal Depois de uma infância e adolescência “muito feliz no Alentejo”, como a própria confessa, Maria João Roque estudou em Lisboa, onde estabeleceu contactos e ligações privilegiadas aos meios culturais da capital, como o Centro Nacional de Cultura, a Fundação Calouste Gulbenkian, o Gabinete de Estudos Olissiponenses, a EGEAC, entre muitos outros. A dado momento, sentiu-se impelida a contribuir para que se organizassem em Vila de Frades, freguesia do concelho da Vidigueira, eventos de qualidade diferenciada associados a causas que adotou. Assim o fez, chegando a trazer ao Alentejo, de diversas formas, pessoas ilustres, como Guilherme d’Oliveira Martins, Eduardo Lourenço, José Augusto França, Eunice Muñoz, entre muitos outros. Simone de Oliveira foi uma das figuras públicas que esteve igualmente presente. “Se estou a levar os meus amigos de Lisboa para Vila de Frades, por que é que eu não regresso?”, questionou-se a nossa interlocutora. Regressou, então, em 2011, “com a perspetiva de promover dinâmicas sociais, culturais e empresariais no Alentejo que fomentassem desenvolvimento económico e coesão económico-social e territorial”, algo que só é possível com ambição dos envolvidos. Fundação “Já tinha em mim o bichinho do associativismo, da necessidade de fazer a diferença e de promover o desenvolvimento e empregabilidade por via desta ação”, admitiu Maria João Roque. Tinha mesmo ocupado cargos diretivos em Associações de Mulheres Empresárias. No ano do seu regresso, deitou mãos à obra e apresentou ao município um projeto de desenvolvimento económico para a região da Vidigueira. Faltaram meios necessários ao empreendimento. Esse obstáculo não a fez desistir, uma vez que considerava este “um projeto necessário”. Entrou em contacto com os empresários regionais com o intuito 42 | PORTUGAL EM DESTAQUE

MARIA JOÃO ROQUE


de averiguar a sua disponibilidade para criar um movimento associativo e encontrou terreno fértil. “Formou-se uma comissão administrativa, constituiu-se a associação por escritura pública e redigiram-se os estatutos”, expôs. A Associação de Empresários da Região da Vidigueira (AERV) nasce no final de 2014 e inicia trabalho no início de 2015. Juntamente com a nossa entrevistada, outros nomes partilhavam da sua visão e são importantes para a

fundação da AERV: José Manuel Baião é o nome que se destaca e que hoje compõe o corpo diretivo. Missão Definir a missão da AERV não é tarefa fácil, porém, Maria João Roque identificou alguns objetivos orientadores. Um deles será perscrutar, no território, através do trabalho com as escolas e com as empresas, quem tem apetência para ser empreendedor; “identificando-os podemos apoiar e estimular o desenvolvimento dos projetos apresentados, estando presentes em todas as fases do mesmo, garantindo-lhes solidez. Um dos projetos que temos em desenvolvimento prende-se com a recuperação de hortas. Este é um projeto emblemático e que exige o envolvimento de vários setores de atividade”. Outro propósito da AERV passa por adquirir imobiliário degradado e recuperá-lo, com uma equipa polivalente, recorrendo aos fundos comunitários e colocá-lo no mercado de venda ou arrendamento. O intento é fixar novos habitantes oriundos de fora do território alentejano e fixar os que aqui nasceram. Não tem sido fácil reter os habitantes naturais da Vidigueira, apesar de esta região abarcar “mais potencial do que as pessoas se apercebem”. Quem se apercebe desse potencial e arrisca encontra, muitas vezes, ainda mais possibilidades do que seria de esperar. A associação dirigida por Maria João Roque pretende divulgar isso mesmo. Maria João Roque confidencia-nos o seu projeto pessoal: atrair casais jovens e menos jovens, nacionais e estrangeiros para a região, de forma a estabelecerem um exemplo a seguir e demonstrarem que a Vidigueira é um local onde morar, trabalhar e viver com qualidade; é uma realidade de que todos podem usufruir. Acima de tudo, a AERV pretende colaborar com os empresários e desenvolver a região. Ser um “berço de projetos, uma orientação e motivação para empreendedores, bem como uma fonte de informação” e, ainda, pretende “despoletar paixão pela região e demostrar o seu potencial”. A nossa entrevistada refere já ter sentido a confiança que os associados depositam na instituição, a qual é “conquistada pela disponibilidade e pelo

acreditar nas pessoas”. E o sucesso de projetos que já apoiou é um estímulo para continuar. Petição Beja Merece+ Lançada no início de março, a petição Beja Merece+ foi uma iniciativa da ADP Beja, à qual a AERV também se associou, e que, como não podia deixar de ser, pretende gerar investimento e dinamizar a região. Uma parte considerável deste plano necessita de investimento público. A petição exige a recuperação da via ferroviária, que se encontra degradada, a retoma e conclusão das obras do IP8/A26, o total aproveitamento do aeroporto de Beja e providenciar melhores serviços de saúde para a região. Estes requisitos procuram facilitar o acesso local a investidores interessados em instalar novas empresas e a possíveis moradores, atraídos pela qualidade de vida do Baixo Alentejo. Além do mais, é de esperar que a melhoria das acessibilidades contribua para o aumento do turismo. “Ambiciona-se 20 mil assinaturas para poderem ser entregues na Assembleia da República e, até agora, está a decorrer a bom ritmo”, considera Maria João Roque. Futuro a curto-médio prazo Quanto às pretensões futuras, a nossa entrevistada refere que tem muitas, por isso indica as que pretende aplicar a curto-médio prazo. Uma passa por apoiar a incubadora de empresas que está a ser criada na Vidigueira; a valorização mais eficaz dos recursos dos associados; estabelecer parcerias bilaterais com os concelhos limítrofes; criar um novo centro de formação (ou usar o que já existe) para promover cursos que recuperem as técnicas tradicionais de construção, promovendo formação diferenciada, entre outros, e construir uma fábrica de extração de citrinos na Vidigueira para apoiar a recuperação das hortas. A recuperação do património, a custos controlados, terá múltiplos propósitos. Além da fixação de população, sénior e jovem, já referida, deverá potenciar um maior fluxo de visitantes que saiba desfrutar daquilo que na região é identitário e singular.

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SORRISOS SAUDÁVEIS ACESSÍVEIS A TODOS Informar, consciencializar e sensibilizar a população é parte da missão da Clínica Médica Dentária do Alentejo, fundada há três anos por Bruno Costa, médico dentista. CLÍNICA MÉDICA DENTÁRIA DO ALENTEJO

Sabia que a primeira consulta dentária de uma criança deverá ser feita ainda durante a gestação? Sabia que o fio dentário deve ser sempre utilizado antes da lavagem final com a escova de dentes, e nunca ao contrário? Que há formas fáceis e eficazes de minimizar a dor na sua ida ao dentista? Estes são apenas alguns exemplos de dicas que receberá nesta clínica. Bruno Costa é alentejano, e decidiu após ter várias experiências, em várias clínicas, fundar o seu próprio negócio. Esta iniciativa ousada foi motivada por lacunas que identificou na área e nesta zona em específico. “Não conseguia encontrar o conceito que queria aplicar em nenhuma das outras clínicas onde trabalhei”. A sua clínica destaca-se por se basear num conceito mais focado na prevenção, por pretender acompanhar e não só tratar – fazer parte de todo o processo do início ao fim de cada tratamento. Característica marcante desta clínica é então este cuidado, onde pretendem tratar de uma forma consistente os pacientes, apresentando-lhes alternativas de financiamento e compreendendo que a disponibilidade financeira de cada um poderá fazer a diferença na sua disponibilidade para avançar com determinados tratamentos. “Um paciente chega aqui com medo, alguma ansiedade… nós tratamos das prioridades, considerando sempre as possibilidades de 44 | PORTUGAL EM DESTAQUE

cada um. Estamos cá para ajudar”. A comunicação clara e aberta com os pacientes é também a chave para uma melhor consciencialização e otimização do serviço: pretende informá-los relativamente a todos os passos de cada tratamento, sem minimizar aspetos relevantes. À disposição têm tratamentos de todas as áreas, pretendem nesta clínica responder a todas as necessidades dos pacientes sem que se tenha de recorrer a outras especialidades. Higiene oral, implantes, ortodontia, estética e desvitalizações são alguns dos serviços prestados pela equipa de profissionais da Clínica Médica Dentária do Alentejo. A sua intervenção tem três pilares representativos do conceito inovador desta clínica: a primeira consulta, onde se avaliam todas as necessidades especiais do paciente, estabelecendo-se um plano personalizado; outro fator diferenciador é a nível de organizacão, sendo cada paciente

BRUNO COSTA

acompanhado por um elemento da equipa que será responsável por todo o seu processo. Mas é o último pilar que é, de facto, um dos passos mais inovadores no meio – o plano Best Health, uma seguradora criada pela própria clínica por forma a permitir o financiamento daqueles clientes que procurem outras formas de pagar as suas despesas dentárias. A ideia é tornar os serviços de saúde oral acessíveis a todos. Relativamente à dor, garante que são honestos e tentam incluir o paciente na decisão e informá-lo bem de todos os passos a dar: há vários tipos de anestesias, e utilizam aqui uma técnica diferente para os pacientes mais ansiosos, a da sedação. Para os mais ansiosos e para os que temem os dentistas, Bruno Costa promete facilitar ao máximo utilizando as técnicas de que dispõem. Há, segundo ele, uma abordagem perfeita para cada um nesta clínica. Com um corpo clínico especializado em todas as áreas, aqui poderá tratar da sua higiene oral em segurança, confortavelmente, recorrendo, se necessário, a prestações de pagamento para os tratamentos mais dispendiosos. Esta maravilhosa equipa contribui desde 2015 para os sorrisos e bem-estar de Santiago do Cacém.



“AQUI, OS CLIENTES FAZEM PARTE DA NOSSA FAMÍLIA” No litoral alentejano há um supermercado que dá prioridade às relações com o consumidor. O Intermarché de Santiago do Cacém partilha de uma filosofia muito própria; promover os produtos e produtores locais e privilegiar o bem-estar dos clientes faz parte da visão do seu responsável. INTERMARCHÉ DE SANTIAGO DO CACÉM

Armindo Neves é o gerente desta superfície desde setembro de 2017 e no início da nossa conversa relembra outros tempos: “o Intermarché sempre foi uma insígnia muito próxima das populações, pois em zonas onde não havia nada, era o Intermarché que chegava a todos.” Armindo Neves acredita ainda que as relações humanas que se criam com as pessoas, neste caso, com os clientes são o fator diferenciador de todo o negócio. E os seus colaboradores partilham desta ideia. É uma política transversal, “toda a gente que faz parte da minha equipa sabe que esta é a minha maneira de trabalhar e também a minha forma de estar na vida. Por outro lado, respeito e valorizo bastante a equipa que aqui trabalha e veste a camisola desta casa. É preciso termos a noção de que sozinhos nunca chegamos a lado nenhum. Necessitamos sempre uns dos outros para seguir em frente. O que faz realmente a diferença hoje em dia são as pessoas, pois de resto já está tudo inventado, e caímos no erro de gerir tudo por e-mail, à distância, sem olharmos nos olhos uns dos outros. A mensagem que tento passar todos os dias é que o Intermarché é diferente; nós não estamos aqui só para vender. Para mim e para esta equipa que aqui trabalha diariamente, os clientes fazem parte da nossa família, tal como acredito que também nós fazemos a diferença na vida dos clientes que nos visitam”. Em linha com a importância dada aos clientes estão os preços, e na opinião do gerente, “não se deve nunca entrar numa guerra desenfreada de preços, isso não nos leva a lado nenhum, a não ser à perda de qualidade. Mas deve tentar obter-se, isso sim, o melhor produto ao preço mais justo do mercado. Por outro lado, procuro colaborar sempre com as instituições de Santiago e dou preferência aos produtos e produtores locais. Compro a fruta e os legumes da zona, pastelaria, mel, queijos, enchidos, enfim. Tudo o que são produtos locais faço questão de ter aqui nesta loja – é esse também o nosso contributo para a economia e para o desenvolvimento local”. Mais concorrência é sinónimo de mais motivação Armindo Neves relembra que sem concorrência quem sofre é 46 | PORTUGAL EM DESTAQUE

o consumidor. E a concorrência não o assusta. Pelo contrário, motiva-o. “A concorrência é quem me faz vir para aqui todos os dias, desde que seja saudável, faz com que haja no dia a dia ARMINDO NEVES cada vez melhores produtos e serviços para os clientes. É sempre o cliente que sai a ganhar. Sem os clientes o Intermarché não existia”. É esta a sua forma de pensar – valoriza-os, escuta atentamente as suas opiniões e orienta os seus colaboradores por forma a corresponderem sempre às suas expectativas. O seu objetivo é “oferecer uma qualidade de excelência a um preço justo.” As apostas da nova gerência – imagem renovada, qualidade de excelência Desde que chegou, Armindo Neves fez um grande investimento no Intermarché de Santiago do Cacém. Foram substituídos equipamentos, balcões de frio, a loja está agora mais moderna e com uma nova imagem, o espaço de cafetaria está revitalizado, existe também uma maior gama de produtos e novos serviços estão disponíveis, como o take-away e a papelaria. Os clientes reagiram bem e valorizaram o esforço. “Espero ainda ter antes do verão um parque construídwo para as autocaravanas recarregarem as baterias antes de seguirem viagem, enquanto os seus proprietários fazem as compras na loja”. Sobre a zona, não poupa elogios: “sou alentejano e estou no Alentejo, sinto-me bem aqui. Santiago do Cacém é uma cidade litoral, é interessante, as pessoas têm uma mentalidade aberta – este é um Alentejo Litoral, é uma zona espetacular para se viver, as pessoas são bastante hospitaleiras. Fui muito cauteloso nas previsões para esta loja – mas as pessoas estão a reagir bem, estão a voltar a esta casa e isso é bastante motivador para todos os que aqui trabalham. Espero que quem por aqui passe, saia daqui satisfeito e com vontade de voltar”, conclui.



“O INTERMARCHÉ É UMA FAMÍLIA” Com uma forte ligação ao país e ao grupo Os Mosqueteiros, Françoise Deregnaucourt, gerente do Intermarché de Sines, esteve à conversa com a Portugal em Destaque para dar a conhecer os serviços que dispõem e o espírito que concerne o grupo. INTERMARCHÉ DE SINES

Foi em Espanha, no ano de 1999 que Françoise Deregnaucourt entrou para o Grupo Intermarché, como gerente. Após vários anos de trabalho dentro do grupo, chegou “a uma determinada altura que a minha irmã comprou várias lojas no Algarve. Nessa altura, trabalhei sete anos com ela, como responsável de loja”, assinala. Mas foi em 2015 que deu o verdadeiro salto e voltou a entrar no Intermarché e “abri a loja em 2016”. A loja, tem uma grande diversidade de serviços para oferecer aos clientes, nomeadamente lavandaria, take away, cafetaria, parafarmácia, parque para autocaravanas, que tem sido muito procurado, posto de combustível e gasóleo aditivado. Com uma forte movimento por parte da gerência, a loja de Sines participa em vários projetos de apoio social, bem como de apoio à economia local. Exemplo disso é a participação no Programa Origens, que incentiva o apoio à produção nacional. Face às parcerias que têm com produtores, principalmente locais, conseguem dar aos clientes produtos frescos e de qualidade a preços bastante competitivos. A nível de associações, “tenho um parceria com o Vasco da Gama, relacionado com o futebol. Depois trabalhamos muito com a Santa Casa da Misericórdia. Têm um papel

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grande a nível social e damos muitos produtos”, acrescenta Françoise Deregnaucourt. Para além disto, entregam também equipamentos aos bombeiros. No que diz respeito à economia local, procuram ajudar a região onde se inserem. Participam em caminhadas de solidariedade social, fornecem alimentos, mas também dão patrocínios para as mais vastas ativi-

FRANÇOISE DEREGNAUCOURT

dades que possam surgir em Sines. Para poder assegurar o melhor do mundo Intermarché, a gerente aposta na relação de proximidade com os clientes, uma das formas de os fidelizar. “O que gosto na minha profissão é o contacto com o cliente e acho que é isso que nos diferencia da concorrência. As pessoas sabem que eu sou a

gerente, até porque estou na loja a ajudar, a fazer mudanças e as pessoas veem que trabalho”, salienta. São uma loja solidária e “é isso que supera a nossa força. É nos podermos adaptar à aldeia ou à cidade sem despersonalizar e com o apoio de um grupo forte em Portugal. Foi por isso que escolhi o Intermarché”. Apesar de gostar deste projeto, sente que existem algumas dificuldades pelo facto de a loja estar inserida na localidade de Sines. “Aqui, a minha dificuldade, são os concorrentes”, afirma. Há um sentimento de que o turista, naquela região, não é valorizado. “Na minha opinião, estamos num local muito bonito e acho que as ofertas para os turistas são muito reduzidas. É uma região que merece uma melhor descoberta”, salienta. Mas Françoise, para combater a concorrência que considera ser muito forte, aplicou vários investimentos, sempre com o intuito de dinamizar a loja. Para isso, vão renovando a imagem da loja e até mesmo o próprio conceito a nível de decoração e exposição dos produtos na loja, nunca esquecendo a parte publicitária. Como perspetivas futuras, a gerente gostava de ter uma oficina automóvel Roady. “Tenho espaço e estamos a tratar dessa possibilidade. Têm um serviço rápido e prático. Penso que seria uma boa aposta e era mais um serviço para oferecer aos clientes”, revela. O foco da loja é continuar a crescer, porque “o sucesso da empresa é o nosso dinamismo. Todo o processo se reflete no gerente que está à frente”, conclui.


SINES

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A NOVA CARA DO INTERMARCHÉ DE VILA NOVA DE SANTO ANDRÉ A história de José Pereira, o gerente do Intermarché Vila Nova de Santo André, é parecida com a de vários colegas da área. Aos 30 anos chega a este lugar de liderança no grupo que o acompanha desde os 16 anos de idade. Em agosto de 2016, abrem-se as portas deste novo desafio ao qual tem respondido com um sorriso na cara e um bonito arregaçar de mangas – trabalha com gosto, e dedicação pela área, acreditando que esta super-mercearia tem o potencial de melhorar a vida dos locais. INTERMARCHÉ VILA NOVA DE SANTO ANDRÉ

cia-se exatamente por este fator– cada loja é uma família, comprando produtos locais, movimentando a economia, associando-se sempre a loja a uma cara, neste caso a de José Pereira, e têm uma vertente social muito forte. Em termos de apoio social – a rede Intermarché apoia, com o programa Origens, produtores nacionais – e o Intermarché Vila Nova de Santo André conta com cincoprodutores de frutas e legumes locais, num raio de 50 quilómetros. Fazem reuniões com pessoas da zona para trabalhar e movimentar a zona, respondendo às necessidades locais – é por isso uma super mercearia, uma mercearia em ponto grande. Ajudam os bombeiros, a equipa de triatlo, Santo André é uma cidade bastante jovem. É um ano de desafios, e transições. Em termos de planos do futuro, há serviços que gostaria de disponibilizar – a partir de julho haverá um cabeleireiro e mais uns dois serviços – e vão desenvolver uma dinâmica interna com algumas farmácias regionais. JOSÉ PEREIRA

Passou várias fases de recrutamento até conseguir atingir este objetivo que, admite humildemente, teve desde o início da sua carreira como vendedor nas lojas Intermarché. José Pereira gosta bastante do espírito e dos objetivos do grupo, ao qual se dedica diariamente através do apoio incansável da sua forte equipa de 58 colaboradores. Nesta loja em Vila de Santo André, todos os serviços de lavandaria, bomba de gasolina e papelaria que encontramos já existiam antes da nova gerência – o que mudou foi a abordagem com os colaboradores. Apesar de ser uma loja de grandes dimensões, com muitos colaboradores, está muito próximo da sua equipa – não acredita na liderança autoritária, é apologista da liderança por exemplo. Para José, que já passou por essa experiência em primeira mão, a partir do momento em que uma pessoa se sente valorizada, está mais motivada. Consciencializar os colaboradores, deixá-los fazer parte dos processos e ensiná-los sobre toda a orgânica da empresa é muito importante – a par do foco no excelente atendimento ao publico. Cresceu no terreno – e não gosta de se fechar no escritório. Há uma grande proximidade de José com o cliente final. Foco na produção local – parcerias regionais A cadeia Intermarché diferen50 | PORTUGAL EM DESTAQUE

Intermarché é um negócio com um cunho familiar Querem manter a sua responsabilidade no desenvolvimento económico e social da Vila. O intuito dos supermercados Intermarché é manter esta forte ligação com os seus clientes, respeitando a sua posição no mercado como facilitador e um apoio extra com que os locais poderão sempre contar. Dão igualmente valor à cultura – anualmente, têm participado num ciclo de teatro, e promovem livros de autores da região, que vendem no seu espaço. Fica aqui o apelo de José Pereira: “autores da região, é com todo o gosto que divulgaremos aqui o vosso trabalho.” No Intermarché há um extraordinário trabalho de equipa, com uma dinâmica e génese muito pessoais, um carinho especial e gosto pelo desenvolvimento sustentado da região, para o qual, no dia a dia, José Pereira e os seus colaboradores contribuem.



DESFRUTAR DOS SABORES DO ALENTEJO NUM AMBIENTE ACOLHEDOR E INFORMAL O restaurante Solar dos Leitões é uma referência em Santiago do Cacém, no que respeita a leitão e aos grelhados de porco preto. Em janeiro deste ano, mudou de gerência e está atualmente nas mãos de Dina Chaínho, que introduziu novidades na ementa do estabelecimento. O arroz de pato faz agora parte da ementa e a aposta está a resultar. A Portugal em Destaque esteve à conversa com a gerente do estabelecimento. RESTAURANTE SOLAR DOS LEITÕES “Já trabalhava aqui há dois anos, como ajudante de cozinha”, começa por contar Dina Chaínho. “Em outubro do ano passado, a minha patroa começou a sentir-se muito cansada e a pensar em fechar o restaurante. Eu disse-lhe que quando ela pensasse nisso, eu ficaria com o estabelecimento. Em dezembro, isso veio efetivamente a acontecer. Mantive alguns funcionários e o meu marido e os meus filhos vieram trabalhar comigo. Ao todo, somos 11 a trabalhar”. Dina Chaínho assumiu a gerência da casa em janeiro de 2018, com um contrato de cinco anos. “Este tipo de trabalho é muito cansativo. Os meus patrões estavam cansados e eu fiz um contrato de cinco anos, para garantir que, caso eu também acabe por me sentir muito cansada, possa entregar o estabelecimento aos donos. Neste momento, todavia, estamos a ter sucesso”. Os três primeiros meses deste ano correram muito bem no que diz respeito à faturação. Dina Chaínho considera que as mudanças efetuadas na ementa do estabelecimento contribuíram para este aumento de clientes. “Temos muitos clientes fixos. Há pessoas que vêm aqui todos os sábados e há já muitos anos que os pratos se mantinham iguais. Neste momento, para além do leitão assado e dos miolos de porco com carne frita, temos também um dos pratos de bacalhau, que foi recentemente acrescentado

DINA CHAÍNHO

à ementa, e isso agrada a quem vem. Só o facto de haver uma novidade já faz com que mais gente queira vir”. No restaurante Solar dos Leitões existem pratos diários fixos. À segunda-feira, Dina Chaínho continuou com o bacalhau cozido com grão. Às terças mantém-se o leitão e o frango assado no forno. Quarta-feira está em destaque um prato conhecido como jantarinho, que tem uma confeção muito

Rua da Fábrica | 7540-515 Santiago do Cacém | Tlf.: 269 471 008

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semelhante ao cozido à portuguesa, com a diferença de que a única carne que leva é a de porco. À quinta-feira, os clientes têm à sua disposição frango de molho e sexta-feira podem deliciar-se com uma sopa da pedra e coelho de molho. “Ao sábado, acrescentámos ao leitão e aos miolos, o arroz de pato e um prato de bacalhau. Domingo é o nosso dia de descanso”. Os grelhados de porco preto completam a ementa e também têm muitos adeptos: “o leitão, os miolos com carne frita e os grelhados de porco preto são os pratos com mais procura. Há quem venha de Lisboa à procura destes pratos e são nossos clientes há muitos anos”. O restaurante é um sucesso e Dina Chaínho só deseja continuar neste caminho: “Temos boa comida, vinhos de todas as gamas, para agradar a todos os clientes, inclusivamente o Castiço, que acompanha o leitão. No que respeita às sobremesas, elas são todas feitas aqui. Tudo o que experimentar é feito por nós”. Como complemento ao restaurante, Dina Chaínho tem um alojamento local, situado por cima do restaurante. O espaço é composto por cinco quartos, dois deles de casal e os restantes duplos e está aberto ao público durante todo o ano. “Só peço que este projeto se consolide e que o restaurante continue a ter sucesso. Está a ser fantástico”.


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150 ANOS DE TRADIÇÃO E INOVAÇÃO

A Herdade do Cebolal está na mesma família há cerca de 150 anos. Isabel e Luís Mota Capitão, mãe e filho, quarta e quinta geração, são os atuais responsáveis deste projeto polivalente. Desde sempre duas gerações trabalharam em conjunto desde que Caio de Loureiro, um professor, homem culto e empreendedor, bisavô de Isabel e beirão de Cebolais de Cima, em Castelo Branco, foi para Santiago do Cacém, na Costa Alentejana, em finais do século XIX. Em entrevista à Portugal em Destaque, Isabel Mota Capitão disse que a paixão pelo vinho está inscrita no ADN dos membros da família. O conhecimento e a tradição foi passando de geração em geração. Luís Mota Capitão é o atual enólogo e responsável pela vitivinicultura. HERDADE DO CEBOLAL

Dos 85 hectares da herdade, 20 hectares são de vinhas e 65 hectares são de floresta e prados para gado ovino. A unidade de apicultura existente no montado de sobro e o rebanho de ovelhas que passeia livremente por entre as vinhas e os prados, comendo as ervas e deixando adubo natural, complementam o projeto agrícola dentro de uma filosofia ecológica e defensora dos ecossistemas, procurando ser um projeto globalmente sustentável. A Herdade do Cebolal tem vindo a colocar no fundo do mar de Sines lotes de garrafas de vinho branco e tinto, para que aí estagiem durante um ano - Projeto inovador iniciado há três anos, que surgiu em consequência de uma parceria para o uso de algas como fertilizante para a viticultura. “Neste momento, temos vinhos a 15 e 25 metros e

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LUÍS E ISABEL MOTA CAPITÃO

vamos tentar colocar garrafas a 50 metros. O tempo de envelhecimento do vinho em terra é muito mais lento do que na água. Experimentámos com pequenos lotes de garrafas que ficam cerca de um ano debaixo de água. O vinho do mar vai passar também por uma lógica artística; as garrafas não vão ter rótulos porque o vidro atrai grande variedade de fauna e flora marítima que a ele fica aderente; assim não há duas garrafas iguais. Se a garrafa é tão personalizada, a pessoa vai querer guardá-la, nem que seja para decoração. Fomos dos primeiros em Portugal e incentivamos quem queira a

seguir o nosso exemplo, numa lógica de desenvolvimento para a região”. Na Herdade do Cebolal há uma atividade de enoturismo relevante – é com prazer que se recebe quem quiser visitar a herdade, a sua adega e demais instalações. Por marcação fazem-se provas de vinho, almoços e jantares vínicos, workshops – como por exemplo – “seja enólogo por um dia e faça o seu próprio vinho”, Festa da Vindima, Magusto… Os vinhos da Herdade do Cebolal podem ser encontrados em garrafeiras, restaurantes e hotéis. Também são vendidos na loja da adega. As marcas dos vinhos produzidos pela Herdade do Cebolal são Vale das Éguas branco e tinto; Surfista branco e tinto; Herdade do Cebolal branco, rosé, tinto e reserva; Herdade do Cebolal Xisto, Calcário e Xisto e Calcário; Castelão branco de uvas tintas; Zedda tinto; Caios branco e tinto. A variedade de referências de vinhos é justificada pelos 12 solos diferentes e cinco microclimas registados dentro dos 20 hectares de vinha. Passe um dia na Herdade do Cebolal, em Santiago do Cacém, pois será seguramente bem recebido e onde desfrutará de vinhos apelativos e diferenciadores, numa paisagem rural encantadora, a 10 km das praias da Costa Alentejana.


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UM BIFE COM ALMA José Valente assumiu a gerência d’O Castelo há nove meses. De regresso a Portugal após trabalhar na área da publicidade, os últimos 10 em Londres, fez do espaço a sua casa. “Em minha casa, aprendi com os meus pais a arte de receber bem. Aqui, faço o mesmo. Apenas em vez de serem três ou quatro amigos, são 30”, explica José em entrevista. E se há quem acredita que o tempo dos reis já não existe, O Castelo prova como a arte de bem servir e bem comer ainda está bem presente. RESTAURANTE O CASTELO “Venho a Sines há 20 anos, quer seja em férias, fim de semana, verão e praia”, começa por contar em entrevista à Portugal em Destaque. “Comecei a cá vir, graças a um amigo meu que é de cá”, relembrando ainda os tempos da faculdade em que visitava a cidade para conhecer os seus encantos. O espírito de aventura e de carreira levou-o a terras de Sua Majestade (Inglaterra), e foi em Londres que fez vida durante 10 anos. Hoje, com 40 anos, afirma que foi “uma crise de meia-idade” que o fez abdicar de uma carreira com mais de 20 anos e mudar o rumo. Regressou ao país que o viu nascer. “Comecei a pensar no que queria fazer com a segunda metade da minha vida”, confessa. Facilmente percebeu que “escritórios e as grandes cidades não eram o ideal para mim”. Encontrou no Sudoeste Alentejano o seu lugar. Casado de fresco em junho de 2017 e ainda em lua-de-mel, descobriu que “O Castelo, o mítico restaurante de Sines, estava para venda”. Numa terra onde o “marisco e o peixe fresco reinam”, o fundador d’O Castelo, Sr. Guerreiro, já há muitos anos, decidiu remar para outras marés. Optou por con-

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trariar a tendência local e virou-se “para o lombo de vaca, o borrego, e o porto preto”, as carnes nobres. “Eu já era cliente d‘O Castelo, sempre que queríamos boa carne ou comemorar algo especial, era aqui que vinha”, relembra. E a oportunidade de compra do espaço foi a “oportunidade de entrar no mundo da restauração porque adoro comida, tenho uma relação muito especial”. A vida de emigrante ensinou-me a “apreciar e a dar valor às nossas comidas e riquezas. Manter as mesmas cozinheiras e ser introduzido aos fornecedores que já cá forneciam”, foi a premissa obrigatória de José. Manter a qualidade do espaço era por isso um ponto fundamental do qual não abdicaria. “Não vendo só bifes, vendo experiências”, acrescenta o atual gerente do restaurante que, com a experiência adquirida em publicidade, sabe que mais importante do que vender é proporcionar ao cliente um momento agradável e saboroso. “Quero que se lembrem onde comeram o melhor bife do lombo das suas vidas!”. Com clientes “que são capazes de fazer centenas de quilómetros de propósito só para

comer o meu bife de lombo ou as minhas costeletas de borrego”, O Castelo tem sido uma aventura, mas que tem tido um retorno positivo. Costuma dizer que “O Castelo é como ter um carro clássico: ele anda, mas precisa sempre de ser melhorado e mantido”. Poderia ter “fechado o restaurante durante quatro meses e ter feito uma grande reformulação, mas não seria o mesmo espaço”. José Valente salienta que “o que eu quero é manter o mesmo espaço, apenas mais moderno e atual. Que o nome e a qualidade que está associada, se mantenha”, ainda que saiba que a “mudança de gerência possa ter causado alguma estranheza e receio de que os bifes já não sejam iguais”, mas de forma natural “a qualidade mantém-se mesmo com uma nova gerência”.

JOSÉ VALENTE


Contactos Rua Joao de Deus 22, Sines 7520-215, Portugal Tlm.: 934 399 705


DAS TERRAS ALENTEJANAS PARA A MESA O Restaurante Armazém Central encontra-se integrado num lugar ímpar para visitar (Minas do Lousal, em Grândola) onde se conjuga a Ciência com o conhecimento e as ideias com as produções populares...sem esquecer a oferta gastronómica. Um ponto de encontro para quem aprecia boa comida e cultura popular e onde se canta e conta-se a Mina e o Alentejo todos os sábados, domingos e feriados ao almoço. RESTAURANTE ARMAZÉM CENTRAL Fernanda Calado foi a porta-voz daquele que é já um ícone gastronómico alentejano, numa entrevista concedida à nossa revista: “O Armazém Central fazia parte das infraestruturas mineiras e surgiu de um projeto de reconversão turística. Assim, antes de ser restaurante era um armazém onde se depositava a pirite”, começou por nos contar. O restaurante, aberto ao público há cerca de 20 anos, sofre da chamada “sazonalidade” (atingindo o seu pico de trabalho no verão e aquando as épocas festivas), no entanto, é já considerado um ponto de paragem obrigatória por muitos dos que visitam terras alentejanas. Aqui é prestado um tributo aos tempos áureos mineiros ali vividos anteriormente: “Fizemos uma pesquisa sobre a história mineira e decidimos recriá-la neste espaço. Todos os mineiros tinham as suas hortas, por exemplo, e, por isso, fazemos questão de trabalhar com produtos da terra, cultivados por pro dutores da nossa inteira confiança”, deu-nos conta a nossa FERNANDA CALADO E INÊS BATISTA entrevistada.

Menu mineiro Fernanda Calado admitiu ser o porco preto o ex-libris do restaurante que representa. Mas muitas mais iguarias se destacam neste menu original composto por nomes alusivos aos cargos mineiros: porco à capataz, feijoada à pincha, bacalhau à Santa Bárbara (padroeira dos mineiros) e sopa do mineiro são alguns exemplos dos pratos servidos. O restaurante encontra-se aberto todos os dias (de terça a domingo) ao almoço e serve jantares apenas nos meses de julho e agosto (ou então por encomenda). De salientar, ainda, que todos os sábados, domingos e feriados (ao almoço) os clientes do restaurante Armazém Central podem deliciar-se com cantar que vem do fundo da sala, dos homens aí sentados à mesa, que elevam vozes e cantam e contam o Alentejo e a Mina, recriando o espírito da cultura e património Alentejano alimentando a alma dos comensais.

“Uma dose dá para dois citadinos e sobra, uma dose dá para um alentejano e sobra”. Também nos meses de verão, a nossa entrevistada incrementa um outro conceito no seu restaurante: o sirva-se e coma/buffet, ao mesmo tempo que mantem o serviço à carta: “Assim, os nossos clientes podem

Gastronomia Tradicional Alentejana Tlf.: 269 508 400 • Email: encontrosculturais@hotmail.com Site: www.armazemcentral.net • 7570-006 MINAS DO LOUSAL

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escolher o serviço que melhor lhes convier”, evidenciou a responsável, ao mesmo tempo que desvendava um pouco do segredo por detrás do sabor dos pratos que ali serve: “Trabalhamos muito com ervas aromáticas e é tudo confecionado aqui, desde os molhos às sobremesas”, reiterou. Sangue novo no restaurante “Antes da Ciência Viva existir aqui, já existia o Museu e eu negociava diretamente com as agências de viagens. Atualmente, e como o público-alvo da Ciência Viva é escolar, é mais difícil atrair visitantes. Felizmente, já começam a existir pacotes mais vantajosos para nós (pacotes familiares, por exemplo)”, confidenciou-nos Fernanda Calado acerca das mais-valias conseguidas devido à sua localização no polo cultural das Minas do Lousal. Sobre o futuro do restaurante Armazém Central, Fernanda Calado foi perentória: “está nas mãos da Inês Batista”. A jovem, de 23 anos, é o braço direito da nossa entrevistada e será ela que dará continuidade a este negócio: “Sempre mantendo o conceito até aqui implementado. Privilegiamos a comida caseira e tradicional e isso não mudará. No Trato e no Prato, com Saberes e Sabores, tudo fazemos para agradar os Convivas que no Armazém Central marcam encontro com comida, pessoas e cultura”, finalizou.


RUSTICIDADE E SOFISTICAÇÃO NO LITORAL ALENTEJANO Localizado em local bucólico entre a Cidade de Santiago do Cacém e o Cercal do Alentejo, em Vale das Éguas, a duas dezenas de quilómetros das inigualáveis praias da Costa Vicentina, o Monte Xisto Hotel Rural**** apresenta-se como uma unidade hoteleira elegante, cheia de charme entre o campo e mar e onde reina a arte de bem receber. Beneficia de uma localização geográfica estratégica entre Lisboa e o Algarve, de bons acessos rodoviários e oferece todas as comodidades modernas. MONTE XISTO HOTEL RURAL

ANA MOTA E JOÃO ROMEIRAS

Ana Mota (lisboeta de 57 anos) e João Romeiras (lisboeta de 60 anos com raízes em Montemor-o-Novo), unidos pela paixão do Alentejo e pelo prazer de viajar, embarcaram num novo projeto de vida cujo conceito assenta no conforto, requinte e bem estar. Assim nasceu o Monte Xisto, um espaço que surpreende pela elegância e atenção aos pormenores que o transformam num dos alojamentos de qualidade do litoral alentejano. Diz Ana Mota que “as experiências e as viagens são o que recordamos para sempre e nos levam a paraísos”, e foi sob esse mote que fizeram a “sua casa” um espaço onde cada cliente usufrui de uma experiência única e que deixa o desejo de a reviver sempre que possível. Projetado e edificado entre 2008 e 2011 o Monte Xisto Hotel Rural**** pretende afirmar-se na região como uma alternativa turística sustentável sem nunca descurar a excelência. A unidade possui 10 quartos amplos e uma casa de campo (T2) decorados sob vários lemas e com diferentes tonalidades, dando a cada espaço um toque

especial e único . Atenção especial foi dada aos espaços quer ao nível dos materiais de construção quer às acessibilidades, fazendo de cada lugar um espaço único de conforto e beleza onde a paixão de Ana Mota aos pormenores marcam a diferença. Ao nível das infraestruturas o Monte Xisto possui condições únicas na região. A herdade dispõe de uma unidade de hidropressão, fossas biológicas, microetar e painéis fotovoltaicos que minimizam o seu impacto ambiental e lhe permitem a vida

Se a Ana Mota a apaixona a decoração e arte de bem receber, João Romeiras não é menos apaixonado pela gastronomia e no seu restaurante ‘Salpicos’ oferece uma experiência gastronómica única através de um Menu Degustação, que deixa rendidos até os visitantes mais exigentes. Deste projeto de vida sonhado e planeado a dois nasce uma unidade hoteleira de qualidade e conforto irrepreensíveis que merece estar na rota do turismo nacional e estrangeiro como lugar de paragem obrigatória no litoral alentejano. Parafraseando novamente Ana Mota, os paraísos existem!

em harmonia com a natureza. Há no Monte Xisto uma preocupação com o lugar que incita ao estar, quer nos interiores quer nos espaços envolventes, nada é descurado, desde a piscina aquecida para adultos e crianças, massagens, o campo de Padel o ginásio, o circuito de manutenção e a disponibilização de bicicletas para passeios, ao confortável salão recheado de livros, revistas e jogos, tudo nos convida a ficar e usufruir do espaço.

Todos os caminhos vêm dar ao Monte Xisto...

Herdade do Juncalinho Vale das Éguas CP 3018 7540-610 Vale de Água Santiago do Cacém Alentejo

E-mail: geral@montexisto.com Tlf.: (+351) 269 900 040 Tlm.: (+351) 927 586 484

www.montexisto.com

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COMER À MODA D´O CHICO O restaurante O Chico, localizado em Ferreira do Alentejo (distrito de Beja), é um restaurante que preza pelo seu ambiente familiar, atendimento afável e comida de grande qualidade. Francisco Soares é o proprietário deste estabelecimento e foi com ele que estivemos à conversa por forma a conhecermos um pouco mais sobre este espaço que preza a tipicidade dos pratos alentejanos. RESTAURANTE O CHICO

O nosso entrevistado estreou-se na restauração há 35 anos. Depois da tropa (onde trabalhava na cozinha), abriu um café com petiscos em Ferreira do Alentejo, mais tarde explorou um bar numas bombas de gasolina (na mesma vila) e, nos últimos 15 anos, dedicou-se por inteiro ao restaurante a que deu nome e o qual a nossa revista teve o gosto de visitar. O Alentejo no prato Francisco Soares admitiu trabalhar maioritariamente com comida tradicional alentejana. Na sua ementa destacam-se pratos como açordas, sopas de tomate, migas, bacalhau frito à casa e grelhados de porco preto. Tudo de fornecedores locais e tudo escolhido com a maior qualidade possível. Nas sobremesas, podemos ressalvar o pudim de ovos, a siricaia e a queijada quinhentista, ambos confecionados no restaurante do ‘senhor Chico’. Da garrafeira, que se encontra sempre “bem composta”, consta um vinho muito especial: “o vinho Restaurante O Chico é da Vidigueira e o logotipo é feito no Algarve”, deu-nos conta.

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Para além de apreciado localmente, o restaurante O Chico é visitado por centenas de pessoas vindas de fora. “Nos fins de semana, 90 por cento dos nossos clientes são turistas estrangeiros e nacionais”, esclareceu o nosso entrevistado, ao mesmo tempo que nos dava conta de um espaço localizado mesmo ali ao lado: “temos um bar onde vendemos produtos regionais, tais como queijos, vinhos, folares, queijadas e empadas”. São 35 os lugares que compõem a sala deste restaurante e todos eles são ocupados, quase todos os dias, muito devido às parcerias que Francisco Soares mantém com os estabelecimentos de dormidas da região. Também a constante participação em concursos e eventos ligados à gastronomia trazem a este restaurante o mérito e o reconhecimento merecidos. “Distingo-me pela qualidade dos pratos que sirvo”, afirmou o gerente, que é também o chef de cozinha deste restaurante regional. Um novo ‘ponto gastronómico’ a caminho Está prevista para daqui a um ano a inauguração de uma nova casa de Francisco Soares. Localizado, também, em Ferreira do Alentejo o novo restaurante contará com 50 lugares, com funcionários formados nas Escolas Profissionais de Hotelaria e com novidades na ementa: “começa a surgir a necessidade de introduzir algum prato vegetariano na ementa do restaurante”, assumiu. O objetivo deste novo investimento prende-se com a família: “tenho dois filhos e quero deixar-lhes um bom legado para que possam dar continuidade”, finalizou.



AVEIRO A VENEZA PORTUGUESA Aveiro é o distrito ideal para afirmar que o antigo e o moderno se interligam. Atravessada por um longo canal é na Veneza portuguesa que se destacam as mais variadas paisagens, sendo considerada uma costa arenosa com imensos parques e jardins. A arquitetura desta cidade é inconfundível. Os seus edifícios únicos correspondem ao estilo art nouveau ou arte nova, daí Aveiro ser distinguida como a cidade-museu da arte nova em Portugal. Exemplo disso são o Edifício da Casa dos Ovos Moles, a Casa do Major Pessoa, o Edifício - Bar do Hotel “As Américas”, entre muitos outros. Num passeio pela cidade, não se esqueça de visitar o mercado tradicional que alberga alguns dos melhores restaurantes da região, o mercado do peixe. Para além destes restaurantes, irá ainda encontrar uma alargada oferta de cafés, bares e lojas. Quando for dar um agradável passeio pelos famosos moliceiros, não perca tempo e vá até uma das pastelarias tradicionais e prove os tão conhecidos e prestigiados ovos moles. Se viajar até Aveiro escolha os principais locais que são de visita obrigatória, nomeadamente o Museu de Aveiro, Estátua das Pontes, que é formada por quatro estátuas em que cada uma tem um significado diferente, a Oficina do Doce, onde vai poder descobrir todos os segredos dos ovos moles, a Sé de Aveiro, Museu de Arte Nova, Fórum de Aveiro e as praias privilegiadas como é o caso da Praia da Costa Nova. É desta forma que queremos dar a conhecer que esta cidade tem muita oferta para dar. Mas as empresas também são um fator importante para fazer circular a economia. Esteja atento às próximas páginas e explore connosco o que de melhor se faz no distrito de Aveiro.

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PORQUE COZINHAR É UM ATO DE AMOR! Aqui, é como voltar a casa. Aqueles sabores únicos, o pão crocante com que se ensopa o azeite no prato, espesso de paladar forte, e mesmo assim, escorre pelo canto da boca. Os aromas de uma cozinha quente, o regresso a casa da avó. O mimo de quem nos sabe sempre receber, mesmo quando estamos muito tempo longe. Anna´s Restaurant é quem nos espera sempre de braços abertos. Em Aveiro! ANNA’S RESTAURANT Foi um sonho trazido da Venezuela, onde Ana Pinto viveu 24 anos. A alegria de viver, o jardim, a felicidade das coisas simples, o amor foi o mote para um paraíso gastronómico que balança entre o verde e tons ocre com os materiais a fazer lembrar a terra e o mar. Portugal à mesa, a ementa num correr de dedo desde do Algarve a Trás-os-Montes. O país dos múltiplos sabores é a viagem que nos prppõem no Anna´s Restaurant. Num espaço físico que convida a celebrar a vida, podemos encontrar uma mesa rotativa onde as cadeiras são baloiços, aqui pode-se partilhar a refeição com a diversão num almoço ou jantar. Desde o xisto ao bambu, ícones de um Portugal, são a imagem do restaurante numa homenagem a elementos típicos do nosso país. No Anna´s cada pormenor foi desenhado para mimar os clientes, mas também, dar a conhecer a produção nacional e local. A folha de faiança verde que carrega o doce de Cacau para saborear com o café; a loiça Vista Alegre personalizada com o nome e logotipo. Aqui, cada elemento de decoração foi escolhido com alma. A equipa produz desde a maionese, mostarda, polpa de tomate, banha, aos caldos sempre com produtos selecionados e biológicos. “A simplicidade e a qualidade dos produtos é a nossa maior riqueza. Os alimentos são confecionados como eram na casa das nossas mães ou avós, quando havia tempo, com produtos naturais sem utilizar aditivos químicos. Tento trazer para a mesa o que de melhor há aqui na região de Aveiro: o peixe, o marisco, o sabor a mar. A carne marinhoa, característica da região da Bairrada, uma raça alimentada em pastagens do Baixo Vouga, criada de uma forma sustentada. Uma ementa com cheiro a Portugal, na carta temos dois pratos internacionais: um venezuelano, arepas com carne desfiada e um tempero característico; e a paella valenciana, um

prato típico espanhol, que tem tido uma excelente recetividade. Como homenagem ao nosso país, em menu temos a chanfana e o polvo assado com batatas e grelos, que os clientes adoram”, explica Ana Pinto, mentora do projeto. As sobremesas são de criar água na boca, onde mais uma vez, a gastronomia portuguesa é rainha. E continua: “em homenagem à doçaria tradicional temos o pudim Abade de Priscos, o leite- creme confecionado com massa filó, não podendo divulgar a receita, mas o resultado final é estaladiço; a massa desfaz-se e mistura-se com o leite-creme a acompanhar com canela e gelado, é uma delícia. Nos produtos procuro os mais naturais e promover os artigos regionais; o azeite o menos destilado, com cor, paladar e encorpado. E vemos isso quando um cliente saboreia molhando o pão no azeite que ficou no prato. Também a carta de vinho é 99 por cento portuguesa. O chef José Cordeiro faz-nos assessoria em algumas questões relacionadas com o menu. Um ser humano fantástico, de muita experiência e com quem podemos aprender imenso. Para o futuro Ana Pinto tem um sonho: “Que as pessoas venham ao Anna´s; descobrir o sabor de uma comida com alma, confecionada com os melhores ingredientes e conhecer este espaço que parece um jardim. E claro, desejo abrir mais Anna´s em outras cidades, há um projeto para levar este conceito até à cidade Invicta ”,conclui. É à mesa que celebramos os momentos mais importantes da vida, por isso, o Anna´s já foi palco de pedidos de casamento, aniversários, despedidas de solteiro, bodas de casamento e despedidas de casados. Ninguém sai sem experimentar as cadeiras de baloiço, mesmo que se sinta algo tonto. Afinal a vida é para levar a brincar. Celebrar a vida! Esse é o lema de Anna´s.

Rua Lauro Corado, 28, Aveiro | annas.exp.lounge@hotmail.com | reservas: 911 037 087

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RIGOR, QUALIDADE E RAPIDEZ A Mirapack é uma empresa de referência a nível nacional na área da embalagem, sobretudo no fabrico de sacos de papel personalizados. MIRAPACK Para melhor contextualizarmos os nossos leitores, elabore uma pequena apresentação sobre a Mirapack. Como e quando surgiu? Começou em 1998, na pequena garagem da casa da gerente, Maria Clara dos Santos Menacho, em Portomar. A mesma fazia CLARA MENACHO E ANTÓNIO PERNAS a venda porta-a-porta de sacos de plástico. A primeira sede oficial foi numa rua próxima, com a instalação das primeiras máquinas. Sendo assim, com o aumento de trabalho, a mudança era inevitável, e de malas e bagagens instalou-se na Zona Industrial de Mira. Neste momento, com o aumento no investimento de máquinas, já que há que acompanhar a exigência do mercado e diversificar os produtos, a Mirapack encontra-se num espaço com cerca de 4.000 m2, a pouco metros do anterior armazém. Quais os produtos que esta empresa fabrica e comercializa? E quais as suas mais-valias num mercado cada vez mais competitivo? Os clientes da Mirapack vão desde a pequena loja de roupa da esquina até às maiores multinacionais, no entanto todos eles são tratados da mesma forma e cuidado. A Mirapack fabrica e comercializa sacos de papel e plástico, assim como embalagens em cartão. Neste momento, existe a aposta em caixas rígidas. O que distingue a Mirapack é o seu rigor, qualidade e rapidez na entrega da encomenda. Cada vez mais conseguimos ter curtos prazos de entrega, mesmo para encomendas de grande volume. A Mirapack encontra-se de parabéns pois celebra este ano 20 anos de presença no mercado. Qual o segredo do sucesso? O sucesso fica a dever-se ao forte empenho e espírito de camaradagem de toda a equipa Mirapack. Ao longo do tempo fomos habituando clientes e fornecedores a um contacto de muita proximidade. Em cada patamar do sucesso, as relações profissionais chegaram mesmo a criar laços de amizade que foram perdurando ao longo dos anos. A grande maioria desses clientes e fornecedores, continuam connosco e sem dúvida alguma que é com eles que tem de ser dividido o nosso êxito comercial. Nos momentos difíceis, e têm sido muitos, o envolvimento da Mirapack na indústria

Zona Industrial de Mira, Polo II, Lote 6 3070-492 Seixo Email: geral@mirapack.pt Fax:+351 231 452 947 Tlf.:+351 231 452 624 Tlm.:+351 932 664 331 www.mirapack.pt

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transformadora do papel converteu-se num patamar de sucesso equilibrado dentro de portas e além fronteiras, graças a um forte investimento naquilo que é o core business da empresa: sacos de papel com asa de cordão. Construímos novas instalações, acompanhámos a evolução da maquinaria, formámos novos funcionários e, sobretudo, ganhámos novos clientes. Foi com esta simples receita que chegámos ao sucesso e à celebração dos 20 anos. Como pode caracterizar a equipa da Mirapack? A equipa da Mirapack é composta por diversas valências: produtivas, comerciais, tecnológicas e administrativo-financeiras, entre outras. A equipa caracteriza-se numa só. A união e o esforço conjunto resultam numa massificação de resultados positivos que acabam por desmistificar a importância do sucesso. Cada pessoa da equipa percebe a sua importância no desenvolvimento de determinada tarefa. O resultado final é depois determinado por um esforço coletivo, onde a liberdade e disciplina no trabalho resultam em pleno na percussão feliz do objetivo principal da empresa: ter sucesso e causar felicidade a todos os que nela trabalham. Quais as vantagens e desvantagens da localização geográfica em que se encontram sediados? Não existem desvantagens relevantes em relação à localização da empresa, até está bem localizada em termos estratégicos, visto que estamos entre Aveiro e Coimbra e sobretudo, à porta de uma autoestrada, A17. Estão presentes em cada vez mais países do mundo. A exportação e internacionalização da Mirapack é o caminho a seguir? Porquê? O desafio é cada vez maior, e a capacidade de resposta é evidente. Em termos de internacionalização o principal concorrente é a China. No entanto, estamos na Europa e temos vindo a constatar que os europeus exigem cada vez mais qualidade. Para um mercado cada vez mais exigente e sem tempo para esperar a Mirapack está muito bem lançada. São os desafios que fazem mover o mundo e a internacionalização é o desafio e a exigência que coloca qualquer empresa à prova. A Mirapack só pretende mostrar que sabe verdadeiramente fazer bem e que está preparada para tal: oferecer qualidade dentro e fora de portas. Assim o digam os espanhóis, franceses, ingleses, holandeses, suecos entre outros, para onde exportamos.



SÃO BEM-VINDOS COLABORADORES QUE DESEJEM ABRAÇAR ESTE PROJETO EM PLENO CRESCIMENTO Uma gigante indústria de pás eólicas fabrica para o mundo, cada vez com mais valências em Portugal. Esta unidade no Parque Empresarial de Soza, Vagos, cria condições de empregabilidade de longa duração. O diretor geral, Paulo Silva, explica-nos a estratégia desta empresa. RIABLADES À chegada é-nos dado um cartão e uma planta onde nos indica a entrada para a zona da administração, contornamos o gigante edifício proporcional em tamanho ao que ali se fabrica, pás eólicas. Tudo é metódico, estrategicamente estudado e aplicado, só assim, se explica que a RiaBlades tenha nascido e crescido em plena crise económica em Portugal. Remar contra a corrente requer saber tirar partido das fases negativas e direcioná-las a nosso favor: Como? Fazer as parcerias certas e apostar na maior riqueza que uma empresa pode ter; os seus colaboradores. Neste momento, em fase de recrutamento, é ampla a abertura desta empresa a quadros indiferenciados. A formação é o maior trunfo para o sucesso; numa equipa todos dependemos do trabalho uns dos outros. Um bom desempenho da produção resulta num produto com qualidade, a base desta cadeia, onde todos os colaboradores são a chave certa para a eficiência e bons resultados da RiaBlades. O capital humano é a maior riqueza, criar condições de trabalho mais ‘confortável’ e ergonómico é um investimento que esta empresa faz com muito orgulho, defende Paulo Silva, diretor geral.

Desde 2009 em Vagos (Aveiro), exporta toda a sua produção para a sede, a multinacional alemã Senvion GmbH. A sua instalação foi fruto de um contrato que existia entre a Galp, Martifer, Efacec e a REpower antigo nome da Senvion (atualmente casa mãe da RiaBlades) com o objetivo de entrega de 400 megawatts de energia. Esta é a única unidade do país com acesso direto à autoestrada, a A17, este meio é imprescindível quando se fabrica peças com 74 metros. Atualmente, conta com 1.311 colaboradores, uma empresa de grandes dimensões, com planos concretos para crescer e expandir no volume de negócios. Por isso, há uma incessante procura de colaboradores. Toda a formação é dada na empresa: “estamos à procura, também, de quadros na área de engenharia. O mais importante é ter vontade de fazer parte deste grande e ambicioso projeto”, refere Paulo Silva. Existe um acordo com a Universidade de Aveiro, muitos dos atuais colaboradores começam na RiaBlades através de um estágio e depois acabam por ficar.

PAULO SILVA

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“Graças à nossa demonstrada competência, estamos a integrar novas áreas de negócio da Senvion, tais como a área de contabilidade que agora é gerida em Portugal, um prémio conquistado pelos índices de produtividade realizados em Portugal, que engloba vários setores. Estou certo que será invariavelmente uma tendência, é aí que nós estamos no mercado. Uma das nossas preocupações é conseguir captar quadros de diversos domínios e retê-los. Porque contratar é diferente da continuidade de colaboradores numa empresa, para isso, há uma política de bem-estar, no sentido de ir de encontro às necessidades das equipas, para que se promova um ambiente de felicidade no local de trabalho. Esta postura é essencial por parte das chefias”, adianta o diretor da empresa, empregado número um da unidade em Portugal, que com a multinacional distante, na Alemanha, teve de começar do zero: a escolha do projeto arquitetónico, o plano de negócios, a estrutura da empresa, o local de implementação até ao primeiro telefone. Tudo foi criado de raiz. “Poucas multinacionais delegam tanto na gestão local a definição de todos os aspetos logísticos, o setor produtivo, o recrutamento, até aos pormenores de decoração. Tudo foi delegado em mim, o que me orgulha,” salienta o gestor. Essa confiança tem como sinónimo o reconhecimento das competências dos portugueses, valorizar a capacidade que possuímos em rentabilizar um setor, otimizando uma unidade de fabrico para que o volume de negócio aumente e se consiga atrair para o nosso país mais valências de negócios da nossa empresa


ginástica laboral diariamente e adequada às diferentes operações. Dispomos de médicos, fisioterapeutas e enfermeiros em praticamente todos os horários, incluindo noite por forma a garantirmos a segurança e saúde dos colaboradores”, revela o administrador.

mãe. Esse será o grande desafio para o futuro, que se quer próximo. “ A produção é a base essencial desta unidade, espera-se de um administrador que crie condições para as pessoas serem felizes. Este conceito é o alicerce desta família.” Aos colaboradores e aos novos que venham fazer parte desta grande equipa, a direção da RiaBlades quer oferecer bem-estar, uma empresa com uma sólida estrutura para permanecer neste mercado a médio e longo prazo. Esta unidade foi criada com objetivo de entregar 400 megawatts, até agora fabricaram 5.5 gigawatts, um número superior ao contratualizado. De uma indústria de mono produto, hoje esta unidade é responsável pela entrega a nível mundial de pás eólicas. A Senvion está a otimizar a sua pegada de produção da Alemanha, descentralizando a sua presença a nível global. A pegada da Senvion em Portugal está alinhada com esta estratégia global devido à qualidade, ciclos de tempo e muitos outros aspetos que tornam o crescimento desta indústria uma realidade. Há uma preocupação com um desenvolvimento sustentável, mas a meta é ir o mais longe possível, não há limites para o sonho, assim como para a realidade, só se consegue com esforço e acreditando numa equipa que trabalha em uníssono: se um falhar, todos falham. O valor acrescentado é o potencial humano. São os pormenores, os mimos que ditam a política de recursos humanos desta empresa, os pequenos gestos que fazem toda a diferença para que os colaboradores se sintam motivados no seu local de trabalho. E onde podem conviver independentemente da função ou hierarquia quando tomam o pequeno-almoço ou almoçam no refeitório da unidade. “Outra das nossas preocupações é o fardamento, que é usado por todos. Aqui o que está implicado não é o custo, mas o conforto das pessoas. Nesta empresa somos todos iguais”. A RiaBlades não descura as questões ambientais, bem pelo contrário: “a vertente do ambiente faz todo o sentido que seja primordial para nós, faz parte da política da empresa. Para além disso, ao fabricarmos um produto que faz parte das energias renováveis, não seria lógico se não nos preocupássemos com a redução da nossa pegada. Alguns dos produtos que utilizamos não são reciclados, não existe no mercado a nível mundial quem o faça, temos uma parceria com a Universidade de Aveiro para que sejam desenvolvidas soluções técnicas com esse objetivo, esta área requer um trabalho contínuo de inovação tanto ao nível ecológico, como tecnologia que facilite e melhore as condições de trabalho dos colaboradores de forma a diminuir a sua exposição ao ruído e vibrações. Essa é a nossa preocupação. Temos uma ergonomista para fazer a avaliação de riscos dos postos de trabalho; fazemos

Uma empresa virada para os quatro cantos do mundo “Fabricamos para Austrália ou Japão. Hoje, estamos a fazer peças que vão para onshore e offshore. O que é isto? Existem dois tipos de energia eólica; onshore (em terra) e offshore (no mar). Somos das poucas unidades da Europa que possui maior variedade de referências de pás, uma organização complexa que permite fabricar diferentes referências que são produzidas paralelamente. Cada referência é destinada a um tipo de aerogerador,” explica Paulo Silva. Orgulhoso por estar a liderar uma unidade que tem a capacidade de fazer todas as peças em menos de 24 horas, tendo em conta o tamanho e complexidade do produto, trata-se de quase um ‘milagre’. O segredo do sucesso está na equipa eficiente com as parcerias certas. Perguntamos a Paulo Silva “como se sente mais à vontade, como gestor de uma unidade industrial ou como gestor de pessoas?”. Defende que deve existir um equilíbrio. “Numa indústria qualquer desvio na qualidade paga-se caro, por outro lado, a gestão de pessoas e de carreiras é fulcral e tem um grande peso na organização. Toda a robotização ou semi-robotização que estamos a presenciar atualmente, foi implementada por nós, porque no mercado não existia, foi criada por nós com fornecedores locais, que desenvolveram para a RiaBlades e agora estão a comercializar para outras empresas concorrentes”, conclui. Cabe-nos a derradeira pergunta: quais os próximos projetos da RiaBlades? Num sorriso aberto surge a resposta imediata. “Estamos em fase de recrutamento. No ano passado recebemos novos produtos, alguns dos quais tivemos de os desenvolver internamente. Este ano é de consolidação com crescimento e estamos na fase de preparação das novas pás eólicas que iremos produzir para o ano. A RiaBlades é a maior fábrica do grupo, acresce a responsabilidade de dar suporte às outras todas. O nosso futuro é desenvolver capacidades noutras unidades, de forma a se tornarem mais eficientes, para que assim possamos melhorar, igualmente, a nossa performance. Sempre a pensar num futuro com mais inovação, na melhoria contínua com as ideias dos nossos colaboradores e parceiros, num trabalho em equipa com o maior dos recursos que uma empresa pode ter: as pessoas”. Para os candidatos que desejem fazer parte desta equipa, poderão enviar o seu currículo para recrutamento@powerblades.pt

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NO MERCADO PARA GERAR MAIS ENERGIA Após cinco anos na implementação da estratégia de internacionalização a marca está presente em 60 países. Situada no Parque Empresarial do Soza, Vagos, a Grupel continua a crescer para dar energia ao mundo. GRUPEL

A Grupel nasceu em 1976 em Albergaria (Aveiro).No entanto, há nove anos foi adquirida por Marco Santos que revolucionou a estratégia da empresa. Desde a sua fundação a empresa produz geradores a diesel. Com a mudança de instalações veio acoplada uma transformação com que a Grupel abraça o mercado: a capacidade produtiva aumentou com o princípio de fazer mais e melhor; a implementação do plano de internacionalização que proporcionou o crescimento do seu know how ampliando a rede numa vertente global; mais colaboradores; maior produção; na exigência da qualidade do produto; novos equipamentos e um aumento no volume de vendas.Não há fórmula secretas, mas o trabalho de investimento fez aumentar o crescimento anual em 25 por cento. Em 2017, o valor foi de 34 por cento, o que é notável, prova que o método usado funciona e traz para a Grupel vantagens competitivas com conquista de mercado. Os valores conquistam-se com talento, trabalho, método na escolha do melhor percurso dependendo do objetivo que se pretende alcançar. Avançar com uma meta definida subindo degrau a degrau com aspirações realistas e concretizáveis. Esse é o segredo do sucesso. Este processo é como uma viagem, depois de escolher a rota, avaliar os meios e os obstáculos, constrói-se o plano mais eficaz de forma rentabilizar o tempo, aproveitar a maré e os ventos a favor do grande propósito. A força de vontade e determinação ditam o êxito quando alcançado o próximo passo é sempre crescer mais, assim é o papel de um empresário. “Foi o melhor ano da nossa história. As perspetivas para 2018 são que se ultrapasse todos os valores, a conquista de mercado pela Grupel tem sido muito dinâmico. Atualmente, cobrimos toda a América do Sul, com distribuidores em todos os países, exceto Brasil. África também é um mercado forte, até porque existe uma aproximação 68 | PORTUGAL EM DESTAQUE

cultural. Continuamos com grande foco na expansão internacional com incidência para a Europa de Leste e Central, Médio Oriente, com a presença em feiras como divulgação da nossa marca e produtos. Como exemplo dessa experiência, estivemos recentemente numa feira no Dubai, considerado o melhor evento mundial do setor onde fechamos um volumoso contrato com uma empresa daquele país. Isto traduz um crescimento real que a Grupel continua a ter”, explica orgulhoso João Pintado, Marketing Manager da empresa. E como se gere essa logística de distribuição para mercados tão longínquos e distintos?

JOÃO PINTADO

“ A Grupel tem três canais de distribuição. O contato direto com profissionais da área da construção e projetistas que indicam a nossa marca. Isto acontece no mercado português. Neste caso, a promoção dos nossos produtos junto dos responsáveis pela elaboração dos cadernos de encargos com o objetivo de mostrar as vantagens qualidade/preço dos nossos equipamentos. Existe, igualmente, uma estratégia digital musculada com intuito de chegar ao cliente final e na verdade tem existido um retorno com o aumento de encomendas via online. Assim estamos mais perto do cliente. Em

Espanha funciona de uma forma distinta: temos agentes distribuídos pelas regiões, estes representantes também asseguram o suporte técnico e comercializam os nossos produtos. No país vizinho 35 por cento das nossas vendas são através dos canais digitais; através de anúncios, do website e anúncios online (Google e Facebook.) No resto do mundo, apostamos em empresas que possam fazer a representação, distribuição e apoio técnico. Procuramos empresários com know-how nesta área, para que possam garantir competência no setor comercial com o objetivo de expandir a marca, assegurar capacidade de assistência técnica e com iniciativa para promover ações de marketing. No ano passado vendemos para 60 países. Para o futuro a nossa meta será que cada um desses representantes deixe de ter marca própria e se tornem numa ‘Grupel Chile’, por exemplo, com uma intenção de ampliar a rede e o nosso mercado”, refere o responsável de Marketing. A Grupel possui uma vasta gama de produtos, desde potências dos 3 até 3500 kVA. Esta realidade posiciona a empresa com capacidade para acompanhar o crescimento de projetos, assim como, responder às solicitações de todos os tipos de necessidades do cliente; desde o consumidor doméstico até ao grande empreendimento. Pronta para vencer desafios a Grupel está atenta ao mercado global, escolhendo os pontos de implementação e onde a empresa tem mais potencial para o desenvolvimento. Tudo é avaliado, estrategicamente pensado e definido com o intuito de “acertar sempre à primeira”. Assim tem acontecido. E como se conquista esse patamar? João Pintado é perentório: “quando existe um crescimento económico, proporcionalmente é alavancado um boom no investimento na área da construção tanto no setor privado como público. Em infraestruturas como hospitais ou hotéis ou centrais de energia é obrigatório a existência de gera-


dores, porque em caso de falha de energia há mecanismos que não podem parar. Esta realidade potencia o crescimento do mercado”. E continua: “apostamos energicamente na qualidade do produto, somando ao fato a vantagem de ser uma marca europeia, nesta área devido à legislação da CE fase à exigência de homologação e certificação dos equipamentos, esta é uma garantia no mercado internacional em relação a outras empresas congéneres”. Presente no parque de campismo ou numa central elétrica para abastecer uma ilha. Os cenários de fornecimento de energia mudam conforme o continente ou país, as realidades são bastantes diferentes nos vários cantos do globo. Em países africanos, por exemplo, a falta de rede elétrica chega muitas vezes às seis horas de duração. Neste contexto o gerador pode colmatar a falha e permitir que a vida volte ao seu ritmo normal. Em Portugal, um gerador irá estar em funcionamento um número de horas completamente distinto, do que acontece em Angola. Nesse caso, a capacidade e a potência do motor são fundamentais para a sua atividade. O mercado tem particularidades geográficas que fazem toda a diferença, a Grupel tem de investir nessas múltiplas realidades. A Grupel produz desde o gerador portátil até ao equipamento para alimentar uma central elétrica. É das poucas empresas no mundo que tem disponível no mercado e capacidade de produzir uma gama tão ampla. “Há cerca de dois anos lançamos o gerador a gás. Mas uma das nossas principais preocupações é diminuir a pegada ecológica, por isso, está em planeamento um gerador de energia híbrido. A Grupel tem de estar um passo à frente da realidade e otimizar os seus produtos, não só para satisfazer o cliente, mas sobretudo com o intuito de responder a todos desafios. Um dos exemplos mais visíveis é a Ilha de São Tomé e Príncipe, como a rede elétrica da ilha é insuficiente, geradores nossos (projeto em parceria com a

Efacec) permitem o abastecimento de eletricidade ininterrupto. Todos aqueles equipamentos são fabricados, testados e controlados, aqui, nas nossas instalações. O mercado nacional é sempre um foco na política comercial da Grupel, as grandes empresas nacionais utilizam os nossos equipamentos, por exemplo, nos seus Data Center, onde são armazenados ao segundo informações de clientes e o desempenho de todo um sistema, a existência de uma falha elétrica seria o caos”, conclui João Pintado. A estratégia rumo ao futuro passa por ampliar a rede internacional em mercados muito diversificados. Assim como, o desenvolvimento de equipamento “amigo do ambiente”, as novas gerações estão atentas a esse fato e a Grupel tem a capacidade de se adaptar às novas realidades. No mercado empresarial o futuro é hoje.

Sabia que… • Um gerador (elétrico) é um equipamento utilizado para a conversão de energia mecânica, química ou outra em energia elétrica. • O primeiro gerador foi inventado em 1866 por Werner von Siemens, um inventor e industrial alemão que também criou o telégrafo de ponteiro e o elevador.

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“QUANDO A ALMA DO EMPRESÁRIO VENCE VICISSITUDES, AS EMPRESAS CRESCEM” A empresa de reciclagem de plástico foi devastada pelos incêndios, que assolaram a região centro do país no dia 15 de outubro de 2017. A Tecplásnova opera no setor da reciclagem, reprocessamento e injeção de plásticos e foi uma das empresas mais afetadas pelos incêndios de 15 de outubro de 2017. Porém, esta empresa familiar não se rendeu e fez da dificuldade uma oportunidade de se reerguer ainda mais forte. Num cenário pós catástrofe, onde a opção de desistência seria a mais obvia mediante todas as adversidades, a Tecplásnova não se rendeu e fez das dificuldades uma oportunidade para se reerguer mais forte, permitindo-lhe alcançar novos mercados e uma melhoria dos seus produtos e serviços. A Portugal em Destaque esteve à conversa com Henrique Regalado, diretor industrial e um dos filhos do fundador Américo Regalado. Contamos-lhe esta história de sucesso, luta e determinação. TECPLÁSNOVA

Américo Regalado iniciou a empresa Tecplásnova em 2001. Sendo uma pessoa com grande experiência na indústria de plásticos de injeção, percebeu que faltava uma área importante neste setor: “com vasta experiência no setor dos Plásticos, ele percebeu que seria importante criar empresas que fizessem a reciclagem da matéria-prima plástica e que transformasse em produtos de valor acrescentado os desperdícios da indústria da injeção”, explica Henrique Regalado. A empresa surgiu ligada a processos de reciclagem mais simples, com seleção, triagem e moagem. Depois, a evolução da empresa permitiu avançar para processos mais complexos: “foram-se criando um conjunto de infraestruturas, seja com soluções laboratoriais, ou de extrusão e de reprocessamento de matérias-primas, que nos permitiram começar a ter como clientes as indústrias automóvel, alimentar, eletrónica e farmacêutica”. Atualmente, a Tecplásnova fornece as maiores empresas nacionais do setor automóvel, bem como algumas das maiores companhias do setor alimentar e farmacêutico: “foi um trabalho de continuidade que nos permitiu crescer. Essa confiança que os nossos fornecedores nos depositam permite-nos também garantir aos clientes matéria-prima de qualidade. O nosso objetivo é sempre ir abrindo mercados, de uma maneira eficiente e segura. Graças ao facto de termos produtos inovadores e diferenciados, conseguimos ter soluções que nos permitem chegar a mercados como o Médio Oriente ou a Ásia”. Na Europa, a Tecplásnova exporta para países como a Espanha, a França, a Alemanha, o Reino Unido ou a Itália. Presente em países com economias muito fortes, a Tecplásnova tem de apresentar boas razões para que os clientes apostem no seu serviço: “temos circuito combinado e integrado em Economia Circular, isto é, nós não vendemos apenas produtos, também ven-

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demos serviços. Compramos às empresas de injeção de plástico os resíduos e as suas quebras de processo produtivo e escolhemo-las, transformamo-las, processamos e desenvolvemos novamente um produto, neste caso matéria-prima granulada, que pode ser depois usada pelos nossos Clientes, também eles Fornecedores, para desenvolverem um novo produto”. A segunda razão apontada por Henrique Regalado para que a Tecplásnova seja escolhida é a existência de equipas técnicas, que permitem personalizar um produto ao máximo: “as nossas Equipas técnicas conseguem fazer o produto com a cor que o cliente quer, a resistência e a elasticidade necessárias, tudo com base nas fichas do produto e nos requisitos técnicos. Todo esse trabalho é feito nos nossos laboratórios. Um cliente em qualquer ponto do mundo pode pedir-nos informações técnicas sobre uma matéria-prima específica, seja para produzir um telemóvel ou um carro. Nós temos capacidade para fornecer essas especificidades. A juntar a isso, conseguimos manter a qualidade da matéria-prima e do produto a preços que são muito competitivos face às matérias-primas virgens e face àquelas que são substratos diretos da matéria-prima original”. A Tecplásnova tem clientes que, por eles próprios, abrem caminho no mercado internacional, e acabam por levar também o nome da empresa além-fronteiras: “as relações de confiança querem-se contínuas. Quando se faz um bom trabalho, o Cliente volta e começa a trabalhar connosco, para além de nos proporcionar novas relações empresariais com outras empresas do setor”. Os mercados onde a Tecplásnova está inserida permitem-lhe uma competitividade acima da média. O segredo concentra-se em três pontos: “a primeira razão é o facto de sermos muito ativos no processo de compra e seleção. Conseguimos escolher e trabalhar bem


as nossas equipas de fornecedores e isso permite-nos ter qualidade no produto que iremos transformar no processo. A segunda razão está ligada à qualidade do nosso corpo técnico, seja da experiência dos engenheiros, seja de excelência dos colaboradores técnicos no processo produtivo. É difícil formar colaboradores com bons conhecimentos, de forma a não termos perdas no nosso processo de transformação e nós conseguimos isso com a sustentabilidade e a consistência das nossas equipas”. Finalmente, a Tecplásnova tem a capacidade de juntar inovação à parte laboratorial: “isso acrescenta qualidade aos nossos produtos, que têm cada vez um valor mais acrescentado no mercado. A título de exemplo, somos uma das poucas empresas europeias que consegue transformar poliamidas. Este é o tipo de matéria-prima que, se não for transformada, tem de ser enterrada, ou incinerada, sob pena de demorar mais de 25 anos a decompor-se. Estas matérias-primas são muito difíceis de transformar e, por esse motivo, têm um valor de mercado muito alto. Além disso, tem ainda anexa a possibilidade de protegermos o ambiente sempre que reciclamos este material”. Uma forte especialização na reciclagem de plásticos técnicos, sobretudo termoplásticos (PP-polopropileno, PA-poliamida, ABS-acrilonitrila butadieno estireno, PC -policarbonato, PE- polietileno, PBT-polibutileno tereflatado, PET-polietileno tereflatado, PMMA-

-polimetacrilato de acrílico, entre outros) é uma das principais referências da Tecplásnova, aliada à qualidade obtida do plástico reciclado, de elevado grau de pureza. A atividade da Tecplásnova, permite a partir de resíduos, criar novos materiais plásticos (30 por cento na EU-28), evitando o seu aterro (31 por cento na EU-28) e contribuindo para o incremento da taxa de reciclagem deste tipo de materiais (crescimento de 64 por cento de 2006-2014). Os fornecedores e a mão de obra qualificada podem ser difíceis de encontrar: “para termos bons fornecedores, temos de ser capazes de transformar a matéria-prima e os resíduos que nos entregam e dar valor a esses resíduos. A ideia é comprar todos os resíduos deles, e não apenas aqueles que nos interessam, porque eles têm de nos ver como um parceiro”. A mão de obra precisa de ser bastante qualificada e existem processos nos quais os colaboradores são formados dentro da empresa: “nós sentimos que há uma enorme procura, mas temos muita dificuldade, porque precisamos de 12 a 15 meses para formar um colaborador, numa linha de seleção ou numa linha técnica de seriação ou de reciclagem, e temos de ser nós a formá-los. Apesar de ser bastante demorado, temos a vantagem de estarmos inseridos numa zona geográfica em que existe grande tradição nesta indústria do plástico e dos moldes. No que respeita ao nosso corpo de engenheiros, temos consciência que estes são recursos humanos escassos e fazemos questão de

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os manter connosco. Esta empresa é uma empresa familiar e os nossos colaboradores são todos muito envolvidos com a empresa. Nós fazemos questão de conhecer a família, os respetivos cônjuges ou os namorados. Essa envolvência é importante e isso ficou evidente aquando dos incêndios”. A Tecplásnova foi atingida pelos incêndios de dia 15 de outubro de 2017 e a reação a esta catástrofe fez a diferença: “perdemos tudo. Tínhamos cerca de 10 mil metros quadrados de área industrial e social, que desapareceu totalmente. Perdemos todas as linhas de extrusão, de reciclagem e de seleção, mas decidimos logo na altura comprar equipamentos novos. Tivemos apoios dos nossos clientes e dos nossos fornecedores, que até nos emprestaram equipamentos, e fizemos questão de deixar claro perante os nossos colaboradores que contávamos com todos no processo de reconstrução”. O mais difícil é explicar aos colaboradores que, apesar de a empresa ter ardido completamente, é necessário começar a trabalhar o mais rapidamente possível. A Tecplásnova recebeu emprestados e arrendou espaços, usou outros de dimensão menor, que já pertenciam à empresa e que escaparam ao incêndio, para poder voltar a laborar o mais rapidamente possível: “estivemos apenas uma semana sem vendas. Depois, voltámos ao trabalho, mesmo que o trabalho de remoção dos escombros do incêndio tenha demorado mais de um mês. Esse trabalho também foi realizado pelas nossas equipas. É importante que as pessoas se sintam úteis, saibam que contamos com elas e, sobretudo, que contam connosco. Nesta empresa, sempre foi uma questão de honra ajudar todas as pessoas ou empresas que sejam recomendadas por colaboradores nossos. Assim, as pessoas são parte de uma cadeia de valor e estão integradas num projeto”. Em pleno processo de reconstrução, a Tecplásnova vai nascer melhorada e pretende continuar a crescer: “estamos a fazer um investimento total de 11 milhões de euros. Neste momento, temos 1.500 metros quadrados de infraestruturas e iremos avançar para os cinco mil metros quadrados. O objetivo é que, no final do processo, tenhamos uma empresa com uma área de 12 mil metros quadrados. Queremos chegar ao final de 2019 com 30 linhas de seleção e de moinhos e 12 linhas de extrusão, reprocessamento e reciclagem combinada. Esperamos vir a ter o mesmo nível de automatização, de circuitos, de indústria 4.0 e de digitalização que tínhamos na indústria que ardeu”. A empresa estima ainda aumentar o número de colaboradores. Atualmente, conta com 30, mas até 2020 a previsão é de tenha pelo menos mais 10. A trabalhar 24 horas por dia, cinco dias por semana, a Tecplásnova está ainda a 35 por cento da sua atividade normal: “estamos cada vez mais a trabalhar com a mesma qualidade que tínhamos antes do incêndio e esperamos que, até ao final de 2018, consigamos trazer a atividade produtiva para cerca de dois terços da nossa atividade de 2017. O nosso objetivo é sermos capazes de transformar seis mil toneladas de resíduos de plástico, até 2019, o que representa um aumento face a 2017. Isso significa uma

Rua Principal, Nº 157 3840-326 Ponte de Vagos

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produção de 500 toneladas por mês, em função daquilo que é a estratégia europeia para a indústria dos plásticos. Pretendemos ser um elemento ativo na valorização do ambiente e criar valor em desperdícios e resíduos”. Reconhecendo que os incêndios do centro do país não foram tratados da mesma maneira que o incêndio de Pedrógão, e que os apoios não foram igualitários, Henrique Regalado não fica preso ao passado e projeta um futuro promissor: “gostaríamos de crescer de uma forma sustentada, com o volume de exportações a ser 50 por cento do nosso volume de negócios, conseguir contratar mais pessoas e aumentar em cerca de 25 a 30 por cento a nossa base de colaboradores. Seria também importante criar, na lógica da industria 4.0, o ciclo combinado completo, em que além dos laboratórios, pudéssemos ter zonas de ensaio, com injeção, com equipas próprias, para que os nossos clientes pudessem sentir que não vendemos só a matéria-prima, mas também os testes dos produtos que eles próprios injectam para os seus clientes. A médio prazo, olhamos para o mercado europeu para criar novas instalações, nomeadamente no Centro e Leste europeu, onde se concentra a grande indústria automóvel”.


MUITO ALÉM DO SORRISO Com mais de 20 anos de história, a Clínica Dentária Dr. Rui Vilela conta com uma carteira de clientes de quase 16 mil pacientes. A equipa é constituída por seis médicos especializados, seis assistentes dentárias e pela gerente, Ana Paula Bosso, que nos apresenta este projeto. CLÍNICA DENTÁRIA DR. RUI VILELA

Como e quando surgiu a Clínica Dentária Dr. Rui Vilela? Há 21 anos atrás, Rui Vilela, médico dentista, com um olhar empreendedor e arrojado, ambicionou ter um espaço próprio onde pudesse exercer as suas funções e dar as melhores condições possíveis aos seus pacientes. O espaço escolhido, situado na Gafanha da Nazaré, conforta todas as necessidades que Rui Vilela sempre tivera. Ao longo do tempo este projeto tem vindo a crescer sempre dentro das nossas expectativas. Fazemos por ser uma clínica de excelência através do nosso empenho diário e melhorias contínuas. Que tipo de serviços apresentam? A clínica desenvolve serviços relacionados com a implantologia, ortodontia, estética dental, reabilitação oral e mais recentemente, o Atelier do Rosto. Rui Vilela é pioneiro na implantologia bem como em tratamentos ortodônticos, tendo uma vasta experiência nos serviços que presta. Os implantes têm uma extrema importância para as pessoas que por algum motivo perderam os seus dentes naturais, o que acaba por acarretar insegurança para ações simples do dia a dia. Relativamente à ortodontia, sabemos que o posicionamento correto dos dentes influi diretamente no bom funcionamento e beleza do sorriso.

Quanto à estética dental, na nossa opinião, a beleza só faz sentido com saúde e por isso, fazemos questão de utilizar tecnologia e materiais de última geração. Na reabilitação oral, a grande finalidade é reestabelecer a função da mastigação, estética e saúde. Uma dentição completa e bem articulada evita problemas de saúde que se podem tornar graves no futuro. Em 2016, decidimos apostar em algo inovador e que estivesse inserido no segmento da estética. Desta forma surgiu o Atelier do Rosto que conta com os seguintes recursos: preenchimento com plasma rico em fatores de crescimento, ácido hialurónico, toxina botulínica e microagulhamento. Como é a procura do Atelier? A procura é grande e com elevada tendência de crescimento. As pessoas encontram-se bastante recetivas. A procura crescente e a satisfação dos nossos pacientes com os resultados alcançados dá-nos confiança e a certeza que o Atelier do Rosto nasceu/ surgiu no momento certo. É com esta determinação que estamos a trabalhar em novos projetos. Ver o agrado dos nossos clientes com os resultados e benefícios na sua pele é uma mais valia para nós e uma satisfação imensa. Como é que a clínica se destaca perante

ANA PAULA BOSSO E RUI VILELA

a opinião do público? O objetivo principal e que levamos em grande consideração é o nosso atendimento diferenciado e personalizado, contudo cada caso é único. Procuramos sempre atender às necessidades especificas de cada cliente, por mais rigorosas que possam ser. Que clientes procuram os vossos serviços? Temos clientes de todas as faixas etárias, residindo a sua grande maioria na nossa localidade, contando também com clientes de outros países, como por exemplo: Brasil, Estados Unidos da América, Canadá, Inglaterra, Suíça, França, Espanha, País de Gales, Guiné-Bissau, entre outros. É muito agrado que também recebemos diariamente clientes novos. Qual é o vosso lema de ação? É uma satisfação muito grande para nós devolver a cada pessoa a capacidade de uso pleno e o bom funcionamento dos seus dentes. A medicina dentária vive um grande momento tecnológico e social.

Av. José Estêvão nº377 R/c | 3830-555 Gafanha da Nazaré - Aveiro Email: geral@ruivilelamedicinadentaria.com Contactos: 234 366 434 / 919 216 138

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BEM-VINDO À

Localizada numa área de excelência da zona urbana da cidade de Aveiro, ergue-se como um empreendimento único no antigo quartel de Aveiro, com vista privilegiada para o parque da cidade Infante D. Pedro, a 500 metros do Hospital Público e a 800 metros do Centro de Saúde. BELLA VIDA AVEIRO O grupo privado Bella Vida já iniciou a sua atividade em maio de 2009, com a Unidade de Viana do Castelo, e é um dos maiores players nacionais no setor das Residências para Seniores e Unidades de Saúde, orientadas para a prestação de Cuidados Continuados de Convalescença e Reabilitação, em regime de internamento e ambulatório. Distingue-se pela localização premium, a generosa dimensão das instalações e espaços envolventes de qualidade hoteleira, o vasto leque de serviços e cuidados personalizados à condição clínica e preferências de cada Residente, assim como o ambiente familiar proporcionado por uma equipa multidisciplinar dedicada, competente e vocacionada para trabalhar com a população sénior. A Bella Vida Aveiro, com mais de 7.000 m2 de construção e capacidade para 110 camas, beneficia do know-how e experiência de reabilitação de mais de 2.000 utentes na unidade de cuidados continuados de convalescença de Viana, assim como da experiência de prestação de cuidados geriátricos e gerontológicos de elevada qualidade, com respostas diferenciadas e evolutivas para residentes autónomos, frágeis ou dependentes. Aliado a um exímio suporte médico e de enfermagem, a Bella Vida Aveiro encontra-se a desenvolver as seguintes valências de negócio: 80 camas destinadas a Residência Sénior (com acolhimento permanente ou programas temporários de férias, de reabi-

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litação pós-operatório e descanso do cuidador), Serviço de Fisioterapia para clientes externos e, brevemente, o Serviço de Apoio Domiciliário e 30 camas em Unidade de Cuidados Continuados de Convalescença. A Bella Vida Aveiro apresenta um design moderno, sofisticado, forrado com madeiras claras, tendo como inspiração o parque da cidade. Os quartos estão equipados com telefone, TV de 40 polegadas com oferta de 40 canais, rede wi-fi disponível em todo o edificado e, os dois apartamentos exclusivos existentes, possuem sala e kitchnette, tendo um deles terraço privativo com sistema de som. O empreendimento contempla ainda um Espaço Wellness & Spa, com sala de Snoezelen (para estimulação sensorial), ginásio e piscina interior aquecida (90 m2), onde se efetuarão os tratamentos de manutenção e reabilitação (incluindo aquática). Os Residentes ou Clientes externos podem estacionar o seu carro no parque interior de 40 lugares e disfrutar do circuito de hidroterapia, sauna, turco, sala para massagens terapêuticas, duche escocês e vichy e zona de relaxamento com ritual de chá. Na Bella Vida Aveiro encontrará soluções personalizadas à medida das necessidades de cada Cliente. É comum acolher Clientes na vertente do turismo sénior, que usufruem de progra-

mas lúdico culturais pelas praias e cidade de Aveiro ou de tratamentos wellness no nosso spa; assim como acolher Residentes que, fruto de episódio de AVC ou operação ortopédica, se encontram a fazer um tratamento de reabilitação intensivo. Os serviços Bella Vida incluem fisioterapia, terapia da fala, terapia ocupacional, serviços médicos e de enfermagem, para além do alojamento, nutrição e alimentação, cuidados pessoais e de imagem, cabeleireiro, gestão e acompanhamento à consulta e exames externos, gestão da medicação e atividades lúdico-recreativas e de estimulação conduzidos por técnicos superiores especializados. A abertura à comunidade faz parte do ADN Bella Vida, pelo que os nossos Residentes poderão convidar os seus familiares e amigos para almoçar no Restaurante ‘Terra’.

A Bella Vida Aveiro está a preparar um Open Day onde a comunidade será convidada a integrar dinâmicas de hidroginástica e pilates clínico, rastreios de terapia da fala, consulta médica e de enfermagem, massagens terapêuticas e dinâmicas de terapia ocupacional e fisioterapia. Contacte-nos pelo número 234 004 463, para efetuar a sua visita ou inscrição e venha viver a Bella Vida, na Rua Castro Matoso, nº 33, Aveiro! *artigo da autoria da Bella Vida Aveiro


RIGOR ENERGÉTICO Ligada ao setor elétrico e das energias, a Diferencial é uma empresa cada vez mais prestigiada e reconhecida no mercado. Com mais de 35 anos de experiência e com um serviço de rigor e de excelência, tem-se destacado ao longo dos últimos anos como uma referência na instalação e comercialização de material elétrico, eficiência energética e automação industrial. Alfredo Rodrigues, o atual administrador, é o rosto do rigor que representa a empresa e, em entrevista à Portugal em Destaque, falou sobre a história e know-how da Diferencial. DIFERENCIAL

ALFREDO RODRIGUES

Situada em Oliveira do Bairro, a Diferencial faz jus a esse nome, é uma empresa diferente que utiliza a excelência dos seus serviços como o “diferencial” do seu sucesso. Recuamos até 1981, ano em que nascia a Diferencial. Na altura, as instalações elétricas e correspondente manutenção eram feitas por empresas de Lisboa e do Porto, o que demonstrava existir uma lacuna nesse setor. Fruto dessa necessidade no mercado da região centro de Portugal surgiu a Diferencial. Alfredo Rodrigues, atual administrador, entrou na empresa em 1983 após terminar a sua formação em engenharia eletrotécnica na Universidade de Coimbra. Começou como funcionário e foi subindo gradualmente até chegar à administração. Hoje é o rosto de uma empresa onde a equipa de 35 pessoas e os seus valores são o principal património: “a equipa é a principal razão do sucesso da empresa, as empresas não são nem o seu nome nem as paredes, são as pessoas que lá trabalham e procuramos fazer essa valorização diariamente”, destacou o administrador. A Diferencial abrange um conjunto diversificado de valências ligadas ao setor elétrico, mas focada em quatro áreas fundamentais: distribuição de produtos elétricos, montagens elétricas de média e baixa tensão, fabrico de quadros elétricos e automação industrial. O ‘core business’ da empresa é o desenvolvimento de soluções do tipo ‘chave na mão’ à medida de cada cliente. O cumprimento de prazos é a imagem de marca construída ao longo dos 35 anos - são já vários os projetos realizados em tempo record que têm vindo

Apartado 46 Estrada da Murta 3770-909 Oliveira do Bairro Telefone: 234 730 360 Email: diferencial@diferencial.pt www.diferencial.pt

a reforçar a imagem de excelência. “Somos uma empresa com uma grande responsabilidade social, queremos valorizar cada vez mais os nossos colaboradores e simultaneamente transmitir uma imagem de seriedade e credibilidade aos nossos clientes, e fornecedores. Esta é a chave do êxito de qualquer negócio”, considera Alfredo Rodrigues. Para além do acompanhamento pós-venda que a empresa julga ser essencial, Alfredo Rodrigues destacou também a importância de acompanhar a evolução tecnológica do setor: “desenvolvemos alguns softwares/ aplicações para diminuir a fatura energética dos nossos clientes. O avanço tecnológico é uma área importante e temos tido um acompanhamento sustentado e a preocupação de ter pessoas altamente qualificadas e especializadas para dar respostas a essas novas solicitações”. A Diferencial tem marcado presença no mercado externo, com a execução de projetos industriais relevantes para empresas de referência na Europa, em África e na América. Apesar deste crescimento no mercado externo, o futuro estará reservado para o desenvolvimento tecnológico e a criação de novas ferramentas: “Estamos muito focados na automação industrial, na robótica, eficiência energética e domótica, potenciando cada vez mais essas valências internamente. Temos alguns projetos tecnológicos a ser desenvolvidos em colaboração com outras entidades, nomeadamente com a Universidade de Aveiro”, concluiu o administrador.

Instalações elétricas Automação Domótica

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VALE DO SOUSA ENTRE O ROMÂNICO E O CONTEMPORÂNEO Num total de 144 freguesias e uma área que corresponde a 3,6 por cento da região Norte, Vale do Sousa é uma sub-região que agrupa os municípios do vale do rio Sousa – Felgueiras, Paredes, Penafiel e Lousada -, bem como Paços de Ferreira e Castelo de Paiva. São cerca de 770 quilómetros quadrados de território heterogéneo entre a área Metropolitana do Porto e o interior da região Norte. Em 1989 nasce a Valsousa – Associação de Municípios do Vale do Sousa, entidade que desempenhou um papel relevante. Uma curiosidade acerca deste local é a quantidade de juventude que aqui habita (20 por cento da população), em valor superior à média nacional (15,5, por cento). Da mesma forma, também o envelhecimento demográfico é muito inferior ao registado em Portugal Continental. A indústria transformadora emprega cerca de metade da população ativa, sendo predominantes os setores do calçado, em Felgueiras, têxtil, em Lousada, madeira e mobiliário, em Paços de Ferreira («Capital do Móvel») e Paredes, e exploração de granitos, em Penafiel. Castelo de Paiva evidencia uma lógica de desenvolvimento semelhante às áreas de predominância rural. Situado a pouco mais de 20 quilómetros do Porto, o Vale do Sousa desde sempre representou um papel preponderante na ocupação e organização do território, localizando-se no coração de um triângulo classificado pela UNESCO como Património Mundial da Humanidade, composto pelo Porto, Guimarães e o Vale do Douro. O Vale do Sousa está dotado de boas acessibilidades, o que fornece uma boa justificação para visitar a Rota do Românico, um importante património arquitetónico de origem românica em terras dos vales do Sousa, Douro e Tâmega. Aqui encontram-se lendas e histórias nascidas com a fundação da nacionalidade e que testemunham o papel relevante que este território outrora desempenhou na história da nobreza e das ordens religiosas em Portugal. Ancorada num conjunto de 58 monumentos de grande valor e de excecionais particularidades, esta Rota pretende assumir um papel de excelência no âmbito do turismo cultural e paisagístico, capaz de posicionar a região como um destino de referência do românico, estilo arquitetónico que perdurou entre os séculos XI e XIV. Não deixe também de provar o ‘pão de ló de Margaride’ em Felgueiras e os ‘bolinhos de amor’ em Lousada.

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Somos uma empresa dedicada ao comércio de automóveis novos e usados com mais de 20 anos de experiência no mercado, tendo como objetivo satisfazer os nossos clientes com a melhor oferta preço/qualidade, dispondo de cerca de 50 viaturas. Não deixe de nos visitar, estamos no centro de Felgueiras e em Celorico de Basto. ACREDITAMOS QUE A QUALIDADE DAS NOSSAS VIATURAS IRÁ EXCEDER AS SUAS MAIORES EXPECTATIVAS!.

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AO RITMO DO SUCESSO O Berço do Ritmo é uma construtora sediada em Lustosa, Lousada. Romeu Costa é o proprietário deste projeto que celebra este ano uma década de existência, com um portfólio de referência no setor em Portugal, tais como a construção do pavilhão industrial do Laboratório Eurofins, em Paredes, o Hospital de Felgueiras e ainda, o edifício destinado ao Instituto de Investigação em Engenharia, na Universidade do Minho, além de várias obras na Bélgica, com especial destaque o Ecodut de Mol.

BERÇO DO RITMO

A empresa deu início à sua atividade em março de 2008 e o seu mercado-alvo são as infraestruturas industriais que representam 90 por cento dos projetos da firma. Inicialmente, o Berço do Ritmo começou com trabalhos como subempreiteiro até meados 2013 e desde então, aplicou uma política baseada na autonomia e portanto, a construção total das obras e acompanhamento das mesmas, apostando também no investimento de equipamento de demolição, pois é uma das áreas em que a empresa também tem vindo a desenvolver ao longo destes anos e tendo-se destacado sempre pela modernização dos seus equipamentos. O Berço do Ritmo pretende oferecer um serviço completo aos seus clientes associando à empresa um projeto já há algum tempo pensado, a sua exclusiva imobiliária Romeu Ferreira, para venda própria das suas obras.

Em 2015, o público-alvo sofre alterações e além da construção nova, a empresa começou a apostar em projetos de restauro para acompanhar as necessidades do mercado atual, a nível industrial e privado. Este foi o marco de um momento positivo onde foram criados novos parceiros com uma cooperação contínua a fim de garantir a fidelização dos seus clientes. Jorge Alves, em entrevista à Portugal em Destaque, explica que manter a carteira de clientes depende do fator diferenciador da empresa: “O Berço do Ritmo tem como principal preocupação dar uma resposta rápida, bem como entregar os trabalhos nos prazos contratados. Sabemos que é importante acompanhar a obra e oferecer sempre uma garantia pós-empreitada”. O administrativo da empresa acrescenta que este empenho se traduziu no reconhecimento da empresa como sendo PME Líder em anos consecutivos. Contudo, o reconhecimento tem cara e nome, este sucesso deve-se essencialmente à dedicação de 50 funcionários que trabalham diariamente neste projeto. Deste modo, o jovem administrador falou-nos da relação que a equipa mantém e que privilegia o bem-estar e a produtividade. Assim, a procura do equilíbrio é constante e a aposta na mão de obra qualificada sente-se através das várias formações aos quais os trabalhadores são submetidos. A compo-

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EQUIPA

nente prática é a força presente e Jorge Alves confessa: “no mundo da construção tende a existir rotatividade nas equipas de trabalho. Por isso, a nossa empresa pretende criar estabilidade para fortalecer laços e simultaneamente, formar um grupo por etapas e acima de tudo variado. Procuramos adaptar cada formação a cada pessoa sendo que, tentámos ao máximo incluir cada funcionário na área que mais se identifica, fazendo com que se sintam mais motivados e realizados nos seus trabalhos”. Paralelamente a este espírito de equipa, surge a necessidade de uma grande capacidade de gestão de recursos humanos através de controlo de conduta, responsabilização a nível material, reconhecimento e consciencialização da importância em defender o equipamento que é adequado para equacionar o desgaste físico e a produtividade dos trabalhadores. Contrariando as estatísticas do contexto nacional, a entidade empregadora sente-se orgulhosa por proteger os interesses dos seus empregados, pagando vencimentos acima da média e ainda programar as construções tendo em conta as condições climáticas e a comodidade dos seus colaboradores. Desta forma, recorrem às superfícies internas no inverno e às externas no verão, assegurando trabalho em todas as épocas do ano. Ainda em entrevista à nossa revista, o jovem não poupa elogios ao fundador deste projeto que ambiciona manter-se no mercado por muitos anos e criar postos de trabalho seguros: “o Romeu é um verdadeiro líder! Ele é uma pessoa motivadora, está sempre ativo no desenvolvimento das empreitadas e mais do que orientar como se deve fazer, mostra como se faz. Não tem problemas em trocar o ‘fato e gravata’ pela farda de trabalho. É um ótimo chefe, como gosta que lhe denominem!”. Apesar de terem sofrido períodos menos

positivos e de mudança, a máxima vigente foi sempre a preparação antecipada para os tempos de crise como confirma o nosso interlocutor: “o segredo é preparar-se e adaptar a empresa para o mercado que possa surgir, essa é a nossa política. Não pretendemos fazer investimentos impulsivos mas sim dar passos racionais. E como prova disso, é a nossa presença no mercado e a estabilidade da equipa de trabalho. Houve funcionários que se foram embora, mas que, entretanto, regressaram”. Em jeito de retrospeção à década vivida, explicamos a razão desta denominação ‘O Berço do Ritmo’ que sugere um novo início a dinâmica exemplar do quotidiano deste projeto, que ganha sentido atualmente devido ao crescimento e sucesso que tem conquistado o mercado. E, como 10 anos de existência são notórios, a administração deseja comemorar o aniversário junto dos funcionários oferecendo-lhes um dia completamente diferente, onde possam conviver fora do contexto laboral e esquecer as responsabilidades por uns momentos. Em resposta a um apelo aos nossos leitores, o entrevistado conclui: “devemos sempre pensar antes de fazer essencialmente no ramo da construção. Podemos arriscar, até porque não podemos estar sempre dependentes dos ‘mas’ e dos ‘se’s’, mas pensar muito bem nos passos que são dados. Antes de fazer o que quer que seja, perceber se há uma estrutura estável para aguentar os obstáculos que possam surgir no nosso caminho. Arriscar mas de forma racional”. E é em circunstância de trabalho e corrida contra o tempo que terminamos este trabalho que destaca a racionalidade, o empenho, o respeito por todas as partes intervenientes nesta empresa e acima de tudo a confiança, que são as palavras mestras para abrir a porta do sucesso e tornar possível a concretização do sonho.

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EM LOUSADA HÁ PREÇOS BAIXOS, MESMO DE VERDADE O E.Leclerc é um grupo de distribuição francês de hipermercados que está presente em Portugal há 23 anos. As instalações de Lousada foram inauguradas há 11 anos e, desde aí, que se diferenciam dos demais super e hipermercados da região pela prática de preços baixos e pela grande variedade de produtos existente. Manuel Casal é o diretor desta loja e foi com ele que estivemos à conversa, por forma a conhecermos um pouco mais sobre este grupo e sobre a gestão que ele administra no mesmo. E.LECLERC LOUSADA

O nosso entrevistado trabalha no grupo E.Leclerc desde o início da sua atividade em Portugal. “Comecei em Valongo, estive no Algarve e há 11 anos que estou aqui, em Lousada”, começou por contar o diretor. Manuel Casal começou como repositor e rapidamente foi ascendendo num grupo que, segundo ele, “privilegia os recursos humanos internos, permitindo-nos evoluir”. Ser diretor de uma loja que conta com 64 funcionários acarreta grandes responsabilidades e uma postura que represente, diariamente, os ideais de um grupo sólido no mercado. “A nossa função é estar próximo dos nossos colaboradores, ajudando-os a evoluir. Pela manhã, dou sempre a volta pela loja, cumprimento todos os colaboradores e incentivo-os a serem melhores a cada dia”, confidenciou-nos.

MANUEL CASAL

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Produtos locais são bem-vindos O hipermercado E.Leclerc de Lousada encontra-se aberto ao público 13 horas por dia, todos os dias do ano e, segundo um estudo recente (levado a cabo pela Nielsen), é considerado o hipermercado mais barato da região. Para além das grandes instalações que este “pequeno centro comercial” possui – onde exercem funções lojistas dos mais diversos ramos de atividade como por exemplo comunicação, restauração, cabeleireiro, vestuário e lavandaria


– destacam-se o posto de combustível e o amplo parque de estacionamento (superfície e subterrâneo) que dele fazem parte. Os preços baixos são uma prática corrente do grupo e a diversidade de produtos também. “Nós temos umas instalações amplas que nos permitem ter uma maior variedade de produtos de todas as categorias e conforto aos clientes”, elucidou-nos o nosso entrevistado. No entanto, e apesar de nesta loja poderem ser encontrados alguns produtos locais, Manuel Casal lamentou a escassez de produtores a efetuarem parcerias com a sua loja: “não temos na nossa loja tantos produtos da região quanto gostaríamos de ter. Aproveito para fazer um apelo aos produtores locais para que nos procurem por forma a selarmos parcerias benéficas para ambas as partes”, sublinhou o diretor que acrescentou: “a nível social nós já efetuamos diversas parcerias. Frequentemente, aliamo-nos a ações em conjunto com a Câmara Municipal, Liga Portuguesa Contra o Cancro, AMI ou outras instituições”. Escassez de mão de obra Devido ao horário alargado e à obrigatoriedade de trabalho, por turnos, durante toda a semana (inclusive ao fim de semana), o hipermercado E.Leclerc tem dificuldades aquando dos períodos de recrutamento que realiza. “É muito difícil arranjar mão de obra quando necessário. Principalmente por causa dos fins de semana porque nem todos estão dispostos a trabalhar nesses dias”, lamentou o diretor de loja. Segundo ele, é muito difícil completar equipas nas

secções de talho, peixaria e padaria (que conta com fabrico próprio). No entanto, e apesar deste constrangimento, o E.Leclerc de Lousada consegue manter-se competitivo relativamente aos demais concorrentes existentes na região e bem posicionado dentro do grupo a que pertence. Manuel Casal partilhou o sucesso com a administração central do grupo: “a central dá-nos ferramentas para chegarmos ao sucesso”, assumiu. No que concerne ao futuro, o nosso entrevistado admitiu encontrar-se a trabalhar em novos projetos “sempre em prol dos Lousadenses” e que pretende “continuar a servi-los bem, fazendo com que esta loja prospere”, finalizou.

LOUSADA

HIPERMERCADO LOUSADA Estrada Nacional 106 - Km1, 2120D Boim, Nespereira 4620-031 Lousada Tel: 255 820 370 • Fax: 255 812 112

Domingo a Quinta-Feira e Feriados: 09:00 às 22:00 H Sexta-Feira e Sábado: 09:00 às 23:00

ESTAÇÃO DE SERVIÇO Domingo a Quinta-Feira: 07:30 às 22:00 Sexta-Feira e Sábado: 07:30 às 23:00

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20 ANOS DE SABORES NO VALE DE SOUSA A marca Pizzarias Ricardo é um grupo de referência no ramo da restauração com quatro restaurantes presentes ao serviço da região Vale de Sousa. Comemora, este ano, duas décadas de existência e em entrevista à Portugal em Destaque, o administrador, Óscar Novais, fala sobre o conceito e desenvolvimento do negócio e ainda projetos reservados para um futuro próximo. PIZZARIAS RICARDO

A história do Projeto “O projeto começou em 1998 com a abertura do nosso primeiro restaurante em Paredes. Destacámo-nos desde cedo por ter um menu diversificado que consegue satisfazer os gostos de cada um, especificamente a nível de snack-bar e pizaria, e além disso, é acessível para todas as carteiras. Obtivemos uma resposta muito positiva do mercado, conseguindo uma carteira de clientes abastada, e tudo isso impulsionou a nossa implantação da marca pela região do Vale de Sousa. Temos quatro restaurantes presentes em Penafiel, Lousada, Felgueiras e Lordelo (Paredes)”. Um conceito pioneiro “A nossa marca tem um ponto muito forte que é o serviço de entregas ao domicílio. Fomos os primeiros da região a implantar esse préstimo pois queremos satisfazer todas as necessidades dos nossos clientes e aliar o prazer de estar a comer no conforto da sua casa. É agradável estar sentado no sofá a ver televisão e a comer uma piza, sem aquela confusão gerada pelo fluxo de clientes que normalmente os restaurantes estão associados. No inverno, os pedidos de entrega disparam especialmente nas lojas de Lordelo e Lousada. No caso da pizzaria de Penafiel, não existe uma corrente tão forte dado que os clientes preferem ir ao estabelecimento para as crianças usufruírem do parque de diversões que temos na sala”. Jovialidade e espírito de equipa “A nossa equipa de trabalho é sobretudo

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ÓSCAR NOVAIS

jovem que representa o dinamismo que a nossa marca sugere. O serviço em restauração requer esforço, muita dedicação e acima de tudo amar o que se faz. O acompanhamento ao cliente, as sugestões, o atendimento personalizado, a atenção comedida, a climatização da sala, limpeza, a música ambiente… estes aspetos obviamente que podem ser trabalhados mas também tem de partir da pessoa e no nosso grupo eu sinto isso. Também existe muito trabalho da nossa parte, enquanto formadores, da transmissão de certas filosofias. Por exemplo, ensinámos sempre que só servimos o que acharmos que está bom para nós. E é a partir desse cunho pessoal que oferecemos um bom atendimento. Eu tenho noção de

que eles são o cartão de visita da casa, por isso eles têm um peso enorme na fidelização de um cliente ou não, e o nosso papel é formá-los nesse sentido e providenciar todas as condições para que exerçam um bom trabalho. Na pirâmide de prioridades, os nossos funcionários ocupam a segunda posição, deixando a primeiro lugar que é a prioridade de todos nós”. Homenagem como agradecimento “Todos os anos, pela altura do natal, o nosso grupo realiza o jantar de natal de toda a equipa. Somos cerca de 80 pessoas e para nós, é sem dúvida, o dia mais importante do ano: o dia em que homenageamos o todo trabalho desempenhado ao longo das épocas. Nesse dia esquecemos todas as responsabilidades ou problemas. Esse é o único momento que temos para estarmos todos juntos e desfrutar das relações de amizade que aqui criámos. Esses laços são fortes pois passámos muitas horas juntos,… É uma segunda família. Por isso é que todos os anos temos uma ocasião temática. O tema do ano passado foi o Jantar de Gala mas


ainda há dois anos, alugámos autocarros e fomos passar o dia na Serra da Estrela com direito a diversas atividades. Eles merecem este reconhecimento. Sem eles, não fazíamos nada”. Perfil do cliente “Uma das nossas preocupações é ter uma relação estreita com o nosso público e portanto projetamos um ambiente harmonioso para todas as classes, faixas etárias e género. Temos por um lado, um leque de clientes muito familiar, ou seja, os pais que levam as crianças ao estabelecimento e conseguem reunir-se ali e ter um momento em família, por outro lado, temos os jovens que escolhem o nosso espaço para comemorar o aniversário, jantares de turma, despedida de solteiros, reuniões de amigos… Nesta panóplia de clientes não conseguimos traçar um perfil, nós temos de tudo um pouco. E claro, na época balnear recebemos sempre muitos turistas que vêm conhecer a região do Vale de Sousa e nós estamos preparados e disponibilizamos recursos para que não sintam dificuldades. Por exemplo, temos o cardápio disponível em inglês que é uma mais-valia para apoiar a escolha do cliente”.

PIZZARIA RICARDO - FELGUEIRAS RUA D. GOMES D ACIEGAS 4610-178 FELGUEIRAS

Responsabilidade Social “Na nossa perspetiva é fulcral cumprir com o nosso dever social, não podemos esquecer da envolvente contextual que nos rodeia e há que assumir esse papel. No que toca a apoios, faz parte da nossa ética cooperar com diversas instituições sociais, culturais e desportivas e ainda focar na preocupação ambiental. Nós dispomos de um programa de contenção de emissão de gases poluentes e de proteção das estradas, adotando uma conduta correta e responsável”.

255924299 | GERAL.PIZZARIASRICARDO@GMAIL.COM

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PIZZARIA RICARDO - LOUSADA

O balanço de duas décadas “Esta data significa acima de tudo muito trabalho, dedicação e muitas horas perdidas em prol desta empresa. Não é possível conseguir chegar até este ponto sem muito trabalho… Não falo por mim, pois só faço parte da administração há 16 anos mas falo pelos que estavam desde o início. Dei continuidade ao trabalho deles e chegámos aos 20 anos. Como em todas as empresas existem períodos menos bons, mas é importante prepararmos esses possíveis acontecimentos e portanto preparar uma retaguarda segura para subsistir às adversidades. Queremos continuar no mercado por muitos mais ano, queremos acompanhar as tendências a assistir ao crescimento dos nossos clientes, é muito gratificante ver que certos clientes frequentavam os restaurantes quando eram jovens e continuam a ir, mas agora, com família já formada. É muito compensador, é ver o resultado do nosso trabalho neles”.

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A nova imagem “O grupo anda a preparar a nova imagem já há algum tempo… Vivemos um período de remodelações nas instalações, a mais recente foi na loja de Lousada que fizemos uma mudança drástica. O nosso próximo foco é trabalhar nas lojas de Felgueiras, Lordelo e Penafial, simultaneamente, e alterar as mobílias, toalhetes… A nova imagem é muito objetiva, clara, mais atual! Não criámos nada de raiz, mas adaptamos a um novo modelo. O grupo celebra 20 anos e portanto, consideramos que este é o momento certo para uma nova linha”. PORTUGAL EM DESTAQUE | 83


GPL: O COMBUSTÍVEL DO FUTURO A empresa Auto Irmãos Ferreira, Lda tem como atividade a reparação automóvel, tendo também como objetivo principal, a transformação de veículos a GPL, tornando-os mais económicos e amigos do ambiente. AUTO IRMÃOS FERREIRA

Em 1994, os irmãos José e Fernando Ferreira criaram a empresa O negócio foi crescendo e em 2000 mudaram-se para as atuais Auto Irmãos Ferreira, que se dedicava unicamente e exclusiva- instalações. Atualmente empregam 11 funcionários e com uma mente à reparação automóvel, mas sempre com a ambição de a faturação anual de 500 mil euros prestam um variado leque de empresa crescer surgiu a oportunidade da instalação de viaturas a serviços. Dos 11 funcionários, a empresa já conta com a segunda GPL(Gás de Petróleo Liquefeito), com o passar dos anos a empresa geração, quatro são da família. Além de José e Fernando Ferreira especializou-se nesta área. O início foi conturbado, em parte pelas também trabalham na empresa Susana Ferreira, filha de Fernando deficiências de uma tecnologia ainda recente. “O GPL só tinha Ferreira, contabilista e técnica de gás e Hélder Ferreira, filho de começado em 1991 e por isso ainda existem certas dificuldades José Ferreira também especialista na instalação de GPL. na instalação, os próprios equipamentos ainda não estavam bem Além da instalação de GPL, a empresa Auto Irmãos Ferreira cobre desenvolvidos”, conta Fernando todas as áreas de mecânica geral, Ferreira. chaparia, pintura e eletricidade. Contudo, os dois irmãos conti“Dispomos também nas nossas nuaram a trabalhar e certificainstalações um posto de abasdos na instalação de GPL, foram tecimento de GPL. O início foi reunindo cada vez mais clientes. complicado, mas hoje estamos “Começamos a instalar cada vez bem no mercado”, afirma Fermais viaturas, aproveitamos o imnando, associando tal à qualipulso e fomos crescendo”, explica dade do serviço prestado sendo Fernando Ferreira, acrescentanobjetivo principal a satisfação do que “o GPL era uma tecnologia do cliente. muito nova na altura, e se hoje existem poucos instaladores creUm combustível seguro, barato denciados a fazer a sua instalação, e amigo do ambiente há mais de 20 anos o cenário era Existindo em Portugal milhares FAMÍLIA FERREIRA ainda muito pior”. de veículos com esta tecnologia, 84 | PORTUGAL EM DESTAQUE


daram a Associação Nacional dos Instaladores e Consumidores de GPL, ANIC. A qualidade dos serviços prestados é o marco da diferenciação desta empresa. José e Fernando Ferreira pretendem que tal continue igual e que o trabalho seja feito com o mesmo rigor e empenho. Contudo, tal acarta custos adicionais e José considera que a regulação do mercado de instalação de GPL deveria ser mais apertada porque existem diversos instaladores ilegais, que por não terem os mesmos custos, fazem preços mais baixos, praticando assim concorrência desleal. “Efetuamos regularmente formação, renovações periódicas e temos um seguro de responsabilidade civil, o que obviamente representam custos acrescidos”, concluem. Fernando e José Ferreira, eles próprios seus utilizadores, consideram este ser um bom investimento. “Alguém que faça entre 15 a 20 mil quilómetros anuais recupera o investimento feito na instalação do equipamento inicial ao fim do primeiro ano”, explica José. Em termos regulamentares, “todo o veículo transformado após julho de 2013 pode circular e estacionar em todos os parques de estacionamento subterrâneos. Já não se coloca o dístico azul na retaguarda do veículo como antes desta data mas, atualmente, necessita de um selo verde no pára-brisas”, explica Fernando. Quem fez a instalação antes da data atrás referida, terá mais restrições, nomeadamente, uma nova vistoria B, que dará a possibilidade da troca para o novo selo. Na opinião de José Ferreira, o GPL é o combustível “mais seguro, mais barato e amigo do ambiente”, por isso considera que se devia apostar muito mais neste tipo de combustível, além disso deveriam existir incentivos fiscais. Em 2004, os dois irmãos com a ajuda de outros instaladores, fun-

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EMPRESA QUE SE DEDICA AO RESTAURO DE MÓVEIS ANTIGOS O meu nome é Ângela Moreira, tenho 41 anos e sou formada em design de interiores e mobiliário pela ESAD. Quando concluí o meu curso, fui trabalhar para Paços de Ferreira, onde abri uma empresa de fotografia e aí dediquei 14 anos da minha vida a fotografar móveis. Gosto muito do que faço, mas a maternidade trouxe novidades. A pensar na Tiara e no Salvador, eu e o meu marido comprámos terrenos na zona de Macedo de Cavaleiros, onde construímos uma quinta para produzir azeite chamada “Quinta das Tiarinhas”. Como apoio ao nosso negócio, comprámos uma casa com mais de 300 anos, numa destas caricatas aldeias de xisto no interior de Macedo. A casa situa-se numa freguesia chamada Salselas e era a antiga casa do falecido padre Acácio. As crianças adoram a casa e chamaram-lhe a “Casa do Amor”. Quando comecei a desenvolver o projeto de restauro, deparei-me com aquelas lindas paredes de xisto, contudo percebi que mobiliário moderno não fazia sentido naquele espaço. Comecei a procurar mobiliário de século, encontrei peças lindíssimas, mas eram muito escuras e a casa ficaria sinistra e pesada…

ÂNGELA MOREIRA

GLAMOUR

O mobiliário antigo Quando disponibilizamos algum do nosso tempo a observar um móvel com mais de 30 anos confrontamo-nos com algo de surpreendentemente nobre , quer pela utilização da excelência e qualidade das suas madeiras maciças, como pelos apontamentos em talha, baixos relevos ou maqueterias utilizadas. Nalguns, visualizamos autênticas esculturas. É mesmo isto o que eu quero, trabalho genuíno, nobre e original. Nos dias de hoje, já não é permitido o fabrico de mobiliário em madeira maciça, devido a questões de desflorestação e ecologia. A lei, estabeleceu, e bem, na minha opinião, limites para a utilização destes materiais. Com o “acelarar” do ritmo de vida, as famílias também começaram a optar por móveis mais lisos, económicos e fáceis de gerir. Mas, voltemos

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ao Glamour dos móveis antigos… Antigamente, não existiam vernizes. Os móveis eram encerados e assim conservados por quem os adquiria. As cores e desenhos que nalguns existiam eram em geral tristes ou pesados… Há cerca de 35 anos aparecem as primeiras peças envernizadas. Normalmente em peças dos anos 70 e D. Maria com belíssimas maqueterias. Contudo, estes vernizes, ao fim destes anos perderam qualidade e estalaram. Decidi pegar em algumas peças que descobri em lojas de antiguidades e penhoras, onde estes se amontoavam, com um cheiro de mofo esperando um fim misericordioso. Se visitarem o meu site mobiliarioantigo.com, vão ver estas peças… algumas delas custaram apenas 25€. Enviei-as para polidores meus conhecidos, cujo trabalho era de confiança…


As peças ressurgiram em todo o seu esplendor com uma nova vida preparando-se para brilhar por mais uma centena de anos. É verdade que este trabalho foi pensado para mobilar a casa que eu deixarei um dia aos meus filhos, foi sem dúvida um trabalho feito com amor… Quando os móveis chegaram toda a gente pediu para os divulgar. Em Agosto de 2017 decidi acatar as preces dos amigos e profissionais que se envolveram no restauro das peças e apresentei-os na feira da Capital do Móvel em Paços de Ferreira. Foi uma agradável surpresa!!! Existem muitas pessoas que possuem móveis antigos, peças muito belas, que lhes trazem recordações dos seus antepassados, peças que eram demodés e tinham um ar pesado. Agora, com o meu trabalho, os clientes enviam-me os seus móveis mais queridos e em conjunto discutimos cor e acabamento para eles. Ao que parece, vim salvar os móveis antigos que ninguém queria, da fogueira. Ficam tão giros! - dizem novos e velhos. As crianças descobriram o quarto de princesa/príncipe que procuravam. A casa reveste-se de cor e os nossos “velhos” são agora glamorosos que vestem a casa das minhas clientes de luxuosas peças únicas, de madeiras resistentes e valiosas, com elevada qualidade e ainda feitos à mão. “Tinha uma casa velha e agora tenho uma casa de rica!”-dizem-“Adoro impressionar as minhas amigas com os meus móveis!” O mais gratificante deste trabalho foi devolver a dignidade destas peças magníficas e poder fazê-lo a um preço muito económico. Tenho encomendas de mães, que desejam recuperar peças que herdaram da família para deixar às filhas. Quando alguém me solicita um orçamento via e-mail, eu tento sempre identificar o tipo de madeira, estilo e data de produção. Estas peças são valiosas, não só por todos os factores que enumerei, mas também porque atravessam gerações, contam histórias e encerram em si um misterioso Glamour, como que se uma moeda de ouro se tivesse descoberto. Adoro móveis antigos! Têm personalidade, as linhas

direitas que tomaram conta dos nossos espaços revelam-se apáticas no nosso dia-a-dia. As minhas clientes divertem-se a visitar estas lojas de velharias com lindas pechinchas que irão conhecer uma desafiante e divertida paleta de cores. Os velhos móveis desfilam agora, todos vaidosos, irradiando alegria e anunciando um renascer na vida de cada família. Recicle os seus móveis, dê-lhes o seu cunho, já que temos que viver com eles, ao menos que fiquem ao nosso gosto!!! Divirta-se, economize dinheiro e valorize o seu património. Beijinhos, Ângela Moreira

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A ACOMPANHAR TENDÊNCIAS DESDE 1975 A Bernardino Neto e Filhos, empresa de mobiliário, já tem mais de quatro décadas de experiência marcadas pela constante inovação e orientação para o cliente. BERNARDINO NETO E FILHOS

GERÊNCIA

A Bernardino Neto e Filhos foi fundada em 1975 pelo patriarca da família, que na altura, já trabalhava no ramo do mobiliário e ocupava os seus tempos livres com a criação de diferentes peças em madeira. Bernardino elaborava arcas, pipas e outros tantos objetos, na altura muito solicitados pela população em geral. O desejo de evoluir tornou-se cada vez mais forte e deste modo, Bernardino profissionalizou-se e fundou a Bernardino Neto e Filhos que acabou por se transformar em negócio de família. Atualmente, a empresa presta todo o tipo de serviços na área da carpintaria, mobiliário e decoração. “Idealizamos, criamos e personalizamos todo o tipo de mobiliário e decoração solicitado pelo cliente”, explicam os filhos Agostinha Neto e Vítor Neto que recentemente, em conjunto com dois genros, António Gomes e José Baptista, se tornaram líderes da empresa. O leque de produtos oferecidos pela BNF é muito variado e a razão é fácil de

compreender. “A BNF é das poucas empresas com a capacidade de entrar numa habitação em construção e realizar todo o tipo de serviços em madeira, desde revestimentos, carpintaria, cozinhas, móveis de casa de banho, quartos e salas de estar. No fundo, todo o tipo de mobiliário idealizado pelo cliente”, completam os novos gestores da empresa. Uma empresa que prima por acompanhar as tendências Deste modo, a BNF – Mobiliário transformou-se numa verdadeira empresa de cariz familiar conduzida por uma gestão coesa, unida e inovadora. “Quando a criatividade é aplicada no ambiente organizacional, os funcionários são estimulados de diferentes maneiras, mantendo-se sempre comprometidos, empenhados e motivados”, explicam os novos líderes. Contudo, o espírito inovador não chegou à empresa apenas com os novos líderes. O fundador, Bernardino, sempre se preocupou com as exigências do mercado. Assim, tentou criar mobiliário de acordo com as tendências, gostos e preferências do cliente final, durante toda a história da empresa. Regra esta que ainda atualmente se aplica e, talvez isso, explique que os serviços da BNF-Mobiliário sejam muito requisitados por arquitetos, designers e construtores civis e já tenha inclusive chegado ao mercado internacional. “Atualmente, 80 por cento da produção é realizada para o mercado nacional e os restantes 20 por cento repartem-se pelo mercado europeu e africano”, explicam os atuais líderes. Recentemente, a BNF- Mobiliário sensível às questões ecológicas, resolveu apostar

numa linha de fabrico de pellets reutilizando todo o tipo de desperdícios de madeira que a empresa produzia. Atualmente, para além de reutilizar os seus desperdícios também reutiliza os desperdícios de outras empresas, contribuindo, assim, para um ambiente mais limpo, saudável e sustentável. Foco no cliente O método de trabalho da BNF – Mobiliário está bem estruturado e é orientado para o cliente. “Após contacto por parte dos nossos clientes, um responsável por orçamentos e designer de interiores faz uma visita ao respetivo cliente, no sentido de o ajudar a definir o que pretende. A fase de produção dar-se-á apenas quando o cliente tiver a certeza daquilo que deseja”, explicam Agostinha e Vítor. “São vários os nossos pontos fortes, nomeadamente o know-how, agilidade e qualificação dos colaboradores”, mas a honestidade para com os clientes e o atendimento personalizado marcam definitivamente os valores da BNF – Mobiliário. “Os nossos clientes são únicos e especiais”, concluem.

O futuro “Atualmente, as empresas necessitam de acompanhar as mudanças velozes do mercado”, explicam os filhos do fundador e, por isso, a constante inovação continua a ser o princípio orientador da empresa. Tal significa que a empresa pretende “quebrar padrões, encontrar novas formas de realizar as tarefas e fazer diferente.” Além da inovação, manter os elevados padrões de qualidade é também objetivo. Cada vez mais, os consumidores aproximam-se das empresas, estabelecendo um relacionamento estreito e vínculo afetivo com elas. Nesse sentido, a qualidade dos produtos passa a ter forte peso nas decisões de compra”. Cozinhas • Carpintaria Diversa • Mobiliário Diverso • Porta de entrada - Carpintaria • Roupeiros e Closet • Salões e Hotelaria Rua Santa Helena, 50 - A • 4590-186 Figueiró - Paços de Ferreira • Contactos: 926404745 /937649730/926404683/938751950

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Travessa da Ribeira, 629 (Mesão Frio) 4810-235, Guimarães, Portugal

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O Open Village Sports Hotel & SPA Club, é um hotel de 4 Estrelas e está localizado em Guimarães. Uma cidade de origem medieval do século X, a nossa unidade caracteriza-se por oferecer aos seus clientes uma vasta gama de serviços de alta qualidade e instalações magníficas para que tenha uma estádia inesquecível na cidade berço de Portugal. Temos ao seu dispor um total de 48 quartos e 3 suites, estão totalmente equipados e decorados em tons claros para lhe proporcionar uma sensação de como estivesse em sua própria casa. A nossa equipa de profissionais, coloca a sua disposição uma vasta gama dos melhores serviços e tem a versatilidade de se adaptar a todas as suas necessidades. As modernas instalações do Open Village Sports Hotel & Spa Club conta com um SPA de luxo, campos de ténis, campo de futebol, 2 piscinas interiores, parque de estacionamento exterior gratuito, restaurante, ginásio, sauna, banho turco e 3 salões para celebrar os seus eventos sociais ou corporativos. Não deixe de nos visitar, teremos muito gosto em proporcionar-lhe momentos inesquecíveis.

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OURÉM Ourém é uma cidade portuguesa pertencente ao Distrito de Santarém, região Centro, é uma cidade próspera, antiga - tem um castelo - e moderna, com avenidas extensas. Ali repousa o Castelo de Ourém, com data de fundação imprecisa, mas certamente muito antiga porque em 1178 já se falava de um castelo com planta triangular. Este monumento nacional, exemplar no domínio territorial, seria a alma do burgo amuralhado e erguido no alto do morro de Ourém, por sua vez agraciado ainda com um Palácio, uma Igreja Colegiada e Cripta, Fonte Gótica, Pelourinho, ruas estreitas e paredes caiadas. O terramoto de 1755 abateu-se fortemente sobre o velho burgo, arrasando-o quase por completo e as invasões francesas também não deixaram o concelho ileso. Mas o espírito dedicado e as mãos laboriosas dos seus habitantes devolveram-lhe um semblante rejuvenescido. Em 1841 a sede de concelho era transferida para o sopé do morro, que em 1991 recebeu o título de cidade juntamente com a antiga Ourém, passando ambas a constituir o coração do concelho. Hoje Ourém é composto por duas cidades (Ourém e Fátima), três vilas (Caxarias, Freixianda e Vilar dos Prazeres), 18 freguesias e recomenda-se vivamente! Se tiver oportunidade, não deixe também de visitar o Museu de Ourém, o edifício associa-se à história das Aparições de Fátima por ter acolhido os três videntes, Jacinta, Francisco e Lúcia entre 13 e 15 de Agosto de 1917. Essa ocorrência teve como mediador Artur Oliveira Santos, figura da história local que ocupava o cargo de administrador do Concelho, e por isso interferiu no fenómeno religioso interrogando as crianças e alojando-as em sua casa.

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OURÉM, UMA TERRA NOBRE Entrevista ao Presidente da Câmara Municipal de Ourém, Luís Miguel Albuquerque. MUNICÍPIO DE OURÉM

Ourém é reconhecido como um Município próspero e moderno. O meu executivo procura fazer tudo o que estiver ao seu alcance para transformar Ourém numa terra conhecida e desejada pelos empreendedores, um local onde as empresas se sintam compreendidas e apoiadas. Isso implica que teremos de ser exigentes e rigorosos, porque Ourém é uma terra nobre, uma terra que sabe o que vale. O concelho de Ourém foi bafejado por esse extraordinário fenómeno de fé chamado Fátima e somos nós os anfitriões das maiores multidões de crentes, que Portugal acolhe e o mundo inteiro reconhece. Constitui prioridade do Município promover melhorias nas infraestruturas em todas as freguesias que delas necessitem, propiciando condições de desenvolvimento humano equilibrado em todo o concelho e assim, a fixação das populações nas suas terras é determinante nas nossas decisões, porque não queremos um concelho que seja um arquipélago de pequenos desertos ligados por boas estradas. Duas cidades, quatro vilas e 13 freguesias compõem o Município de Ourém. Falamos de um concelho diversificado? O nosso maior desafio é transformar os projetos importantes em obrigações urgentes e não deixarmos LUÍS MIGUEL ALBUQUERQUE que as urgências se imponham como programa político. A atenção às pessoas constitui um fator relevante na decisão política municipal e, para isso, estamos atentos à palavra e aos conselhos das juntas de freguesia e dos deputados municipais. Ourém está no centro geográfico de Portugal e quere-mos que ganhe também um lugar central político e na economia portuguesa. No campo económico privilegiamos a finalização dos instrumentos de planeamento, concluindo a revisão do PDM, e instaurando princípios de certeza e nessa linha, a requalificação, modernização e ampliação das zonas industriais constitui o primeiro passo no âmbito de uma enormíssima e muito difícil batalha pela captação de investimentos e instalação de empresas. Sempre afirmámos que é nossa convicção que só com mais emprego teremos mais habitantes e esse é um dos princípios fundamentais do nosso projeto. Não é por acaso que o Município de Ourém, em estreita colaboração com o mundo empresarial tem em curso um processo de criação de Startups, que se espera venha a merecer grande acolhimento às escalas local e regional. No que concerne a apoios e incentivos por parte do município, que programas merecem destaque? Queremos transformar Ourém numa terra conhecida e desejada pelos empreendedores, um local onde as empresas se sintam com92 | PORTUGAL EM DESTAQUE

preendidas e apoiadas. Ourém é um município vasto, com assimetrias muito acentuadas e com situações bem distintas umas das outras. Uma parte sul, mais desenvolvida por força do turismo, religioso, histórico e patrimonial e do emprego que existe na zona de Fátima e é obviamente uma zona mais desenvolvida, em contraponto com uma zona norte não tão desenvolvida. Obviamente que esta assimetria que se regista num concelho com mais de 400 km2, nos causa alguns problemas em termos de consolidação de infraestruturas. É uma situação que nos preocupa e que tentaremos ultrapassar. Se a parte sul está mais vocacionada para o turismo, a parte norte tem que estar mais vocacionada para o meio empresarial, pois todos sabemos que existem ali muitas empresas, mas que necessitam de ser apoiadas. Estamos a implementar um serviço, que terá como objetivo, não só que os empresários tenham um interlocutor na Câmara Municipal, que possibilitará saber quem o recebe, atende, ou que o encaminha e a quem se deve dirigir, assim como contribuirá para desburocratizar alguma da documentação. Trata-se de uma medida que o Município assume como grande prioridade no contexto do apoio às empresas e ao empreendedorismo local e que se traduz na implementação de um ‘Espaço Empresa’. Este espaço vai trabalhar em estreita articulação com os diferentes serviços da Câmara Municipal e terá um conjunto de parceiros tais como o IAPMEI, AMA e AICEP Portugal Global. Este projeto visa desenvolver um novo modelo de atendimento empresarial centrado nos interesses e necessidades do empresário, concentrando as respostas às empresas num ponto único de contacto e facilitando o acesso à informação e a interação com a administração pública central e local, promovendo assim a competitividade e a internacionalização da economia local, além de potenciar recursos e competências para impulsionar a criação de emprego. Ainda neste âmbito estabelecemos um protocolo com a Junta de Freguesia de Urqueira, para elaboração de um projeto de loteamento que permita dinamizar a Zona Industrial de Chã (Caxarias). Está também delineado melhorar o acesso e a sinalização da zona industrial de Casal dos Frades (Ourém), nomeadamente em relação à acessibilidade proporcionada pelo IC 9. Falar de Ourém é também falar da Vila Medieval, uma referência do concelho. Como tem corrido essa aposta? A Vila Medieval de Ourém é uma das joias da coroa do nosso Município e terei de realçar a recente apresentação pública do projeto de reabilitação do castelo e paço dos condes de Ourém, que resultou de um rigoroso processo de pesquisa, diagnóstico e delineação de programa de intervenção. Nessa oportunidade, foram apresentadas as obras de reabilitação do castelo e paço dos condes, vários estudos e caraterizações, em diversas áreas, bem como a adaptação de alguns setores para espaços museológicos. Os investimentos na Vila Medieval cifram-se em 2.5 milhões de euros, dedicados à requalificação da zona histórica de Ourém. Mas a Vila Medieval de Ourém possui outros motivos de atração como a Via Sacra ao vivo, tendo este ano a Vila Medieval recebido a 20ª edição, na tarde de Sexta-feira Santa, uma recriação que todos os anos atrai muito público, de todo o


país. A tradição cumpriu-se com as ruas históricas da Vila Medieval de Ourém a tornarem-se palco das últimas passagens da vida terrena de Jesus Cristo, numa encenação que envolveu cerca de 100 atores e figurantes locais. Mas Ourém é também religião, uma importante componente na área turística. Como é que o Município de Ourém lida com essa realidade? Fátima é um instrumento de promoção de Portugal e também um símbolo como um país tolerante, aberto a todos, ecuménico e isso é um sinal político, que consegue ligar continentes e mostrar-se aberto ao mundo. É nessa linha de atuação que a Câmara Municipal de Ourém se envolve na realização de eventos marcantes na esfera do turismo religioso, como é o caso dos workshops temáticos, eventos que têm por objetivo promover uma bolsa de contactos de negócios entre os participantes, promover internacionalmente Portugal enquanto destino privilegiado de turismo religioso e reforçar a importância do turismo religioso no contexto do setor turístico mundial. Estas ações registam a presença regular e participada de operadores com interesse e experiência na temática do turismo religioso e, como é natural, vários operadores turísticos internacionais e nacionais, empresários do setor turístico e hoteleiro, líderes de opinião e outros profissionais do trade. O setor do turismo religioso movimenta diariamente 3,2 mil milhões de dólares (dados da OMT) e Fátima registou em 2017 a cifra considerável de 9 milhões de visitas, um aumento considerável de peregrinos. Impõe-se, porém, melhorar as acessibilidades em Fátima o que obriga a um comprometimento e envolvimento acrescido do poder central nas políticas de promoção do turismo religioso, pois o município isoladamente não tem capacidade para concretizar esse objetivo. No contexto das iniciativas promocionais de Fátima e dos seus Caminhos, o Município de Ourém aderiu ao projeto ‘Rota das Carmelitas’, percurso a pé proposto aos peregrinos entre o Convento das Carmelitas, em Coimbra (local onde viveu a irmã Lúcia), e o Santuário de Fátima. Em Ourém o traçado terá a distância de 5,3 km com início na Vila de Freixianda. Este projeto tem subjacente a proposta de proporcionar aos peregrinos a visita a locais de imenso valor patrimonial, arquitetónico, histórico e cultural e no Município de Ourém esses locais são engrandecidos com a particularidade da forte ligação às aparições de Fátima, que se estendem em vários pontos do trajeto, mesmo antes de se chegar a Fátima. Na sede do Município o antigo Hospital de Santo Agostinho (onde foi cuidada a Beata Jacinta), o antigo edifício dos Paços do Concelho, a Casa do Administrador e o memorial no cemitério de Ourém onde repousou o corpo de Jacinta Marto, são disso exemplo. A Rota das Carmelitas está inserida num projeto diferenciador e inovador, na medida em que pretende associar a espiritualidade com espaços naturais ou patrimoniais, associado a um conceito que distinga esta rota das demais, pelos ganhos evidentes resultantes da passagem por lugares de elevado interesse patrimonial, natural e cultural. Qual o futuro do Município de Ourém? Acreditamos que o futuro está nas gerações mais novas e também nesse particular o Município de Ourém quer estar na linha da frente estando já a desenvolver um programa de apoio à natalidade, que visa auxiliar os casais jovens a fixarem-se no nosso espaço territorial e dessa forma incrementar a população oureense. Considerando o envelhecimento populacional e a baixa taxa de natalidade registados nas últimas décadas, designadamente desde 1960 e o consequente impacto na inversão da pirâmide geracional, designadamente no território norte do concelho, com consequências negativas no desenvolvimento deste território e sabendo-se que as atuais tendências demográficas e as previstas para as décadas vindouras, se traduzem num decréscimo significativo da taxa de natalidade, parece-me fazer sentido implementar medidas especificamente direcionadas para as famílias, criando incentivos adicionais que ajudem a contrariar esta realidade. PORTUGAL EM DESTAQUE | 93


APOSTA CLARA NO DESENVOLVIMENTO EMPRESARIAL E NO TURISMO Situada no concelho de Ourém, Seiça é uma freguesia plantada na lezíria, que comunga de uma natureza e história ímpar. Considerada uma das freguesias mais antigas do Município, com data de fundação em 1517, o património cultural e religioso marca a história das gentes de Seiça, sendo um dos principais marcos a passagem de Dom Nuno Álvares Pereira em 1385, apelando à vitória da Batalha de Aljubarrota. A comandar os destinos da freguesia, Custódio Henriques apresenta como principais objetivos: o melhoramento das condições de vida da população, assim como a aposta no desenvolvimento empresarial, no turismo e na dinamização das associações locais. JUNTA DE FREGUESIA DE SEIÇA

Devido à estagnação e abandono em que se encontrava a freguesia, decidiu concorrer como oposição em 2009, entendendo que a freguesia não estava a ser liderada da forma adequada, pretendendo contribuir para uma eleição participativa, onde estivesse em destaque o desenvolvimento da freguesia de uma forma equilibrada e sustentada, sendo este o seu terceiro mandato. Para surpresa do candidato e da sua equipa, este acabou por ganhar as eleições com maioria, tentando a partir desse momento, desenvolver um trabalho virado para as necessidades da população. “Queremos que Seiça conquiste o seu espaço enquanto freguesia centenária, dado que se trata de uma das freguesias mais antigas do concelho”, refere o edil. As referências documentais mais antigas remontam a 1225 onde se fala da Ermida de Santa Maria de Seiça, onde terá passado Dom Nuno Álvares Pereira, que apelou à vitória tendo mais tarde, retornado para agradecer a conquista alcançada e ordenou a realização de uma peregrinação anual a Santa Maria de Seiça.

CUSTÓDIO SOUSA HENRIQUES

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Do ponto de vista geográfico, Seiça apresenta um conjunto de eixos rodoviários e ferroviários importantes, que fazem desta uma zona privilegiada para a fixação de empresas, situando-se a apenas 30 km de Leiria e a 100 km de Lisboa. “Nesta perspetiva torna-se importante executar um trabalho em conjunto com o Município de Ourém, com vista a criar condições para que a freguesia seja atrativa para os jovens. A revisão do PDM é fundamental para que a freguesia se desenvolva, de modo a possibilitar a criação de emprego e a afixação da população nomeadamente dos jovens”, salienta Custódio Henriques. A par com o incremento do investimento empresarial, Seiça procura potenciar a agricultura e a atividade florestal. “Estamos numa zona de minifúndio, onde estes dois vetores estão em destaque. A nível rural temos desperdiçado as oportunidades, nomeadamente na criação de gado e na produção de novas culturas. Aqui a legislação tem de permitir que as pessoas continuem o seu caminho, havendo um estímulo ao comércio e à produção nacional. Por outro lado, na vertente florestal foi criada uma Zona de Intervenção Florestal(ZIF) e simultaneamente temos estimulado a produção e recolha de resina bem como realçamos os investimentos já efetuados nas plantações de mirtilos, ervas aromáticas e outras atividades agrícolas”, completa. O apoio à terceira idade e às crianças é do mesmo modo salientado, devido a um cada vez maior envelhecimento da população e à diminuição dos valores da natalidade. “Queremos aumentar os níveis de natalidade, fixando a população jovem nesta região. Nesse sentido, criamos apoios à natalidade para as famílias, assim como na comparticipação nas diversas atividades do Centro Escolar Ourém Nascente”, destaca o edil. A importância do turismo Situada num dos mais importantes eixos do turismo religioso, num dos caminhos para o Santuário de Fátima bem como na Rota das Carmelitas, a Freguesia de Seiça pretende alavancar esse


FREGUESIA DE SEIร A Estrada Nacional 113-1 2435-614 Seiรงa Tel. 249 545 197 Fax 249 545 197 Email: freguesiaseica@gmail.com


potencial, mas ao mesmo tempo complementar a oferta turística desta localidade. Esse é um dos próximos objetivos do autarca que pretende potenciar as características da freguesia, nomeadamente o seu património natural, gastronómico e arquitetónico, como nos explica: “a Ribeira de Seiça é inigualável, a que se junta um diversificado património florestal. Neste âmbito temos um projeto em mente que passa pela recuperação das margens da ribeira e por construir um percurso pedonal até Ourém, de modo a fazer a ligação com percurso já existente na freguesia Nossa Senhora da Piedade. Outro dos locais de interesse são as nossas quintas seculares e casas brasonadas, assim como a Igreja Matriz que data do século XIII. No que se refere às quintas seculares existentes na freguesia (Quinta de Seiça, Quinta da Mota, Quinta da Olaia, Quinta da Sorieira, Quinta Colina dos Piscos e a Quinta de Chão Maçãs), pretendemos dinamizar roteiros diferenciados em função dos interesses dos turistas. Portanto, estamos convictos que esta região tem muito mais para oferecer, e é necessária uma aposta do Município na divulgação destes roteiros, que mostrem a gastronomia tradicional, o património e os costumes da região, diversificando a oferta hoje existente”. Por outro lado, realça o papel importante das associações locais, salientando com satisfação que o Grupo Desportivo e Cultural de Seiça é campeão nacional e mundial do Inatel de futebol, do seu Grupo de Teatro e diversas atividades anuais, da Associação Social e Cultural das Fontainhas, que tem um grupo de cantares e um conjunto diversificado de atividades virado para os seus associados, Centro Recreativo e Cultual de Peras-Ruivas com o Grupo de Teatro Apollo, e ainda das associações de apicultores, vespas e caçadores. Refere a importância de apoiar estas associações: “este apoio é fundamental, pois são as associações que dão uma resposta próxima às necessidades da comunidade, e infelizmente nalgumas são o único local de convívio do lugar. Daí a razão do nosso apoio crescente a estas instituições”, reforça o edil. De salientar a nível cultural e religioso as festas e romarias da freguesia, nomeadamente a Festa dos Pinhões Nossa Senhora da Purificação em Seiça (2 de fevereiro ou domingo seguinte), a Festa de Nossa Senhora do Sagrado Coração de Jesus nas Fontainhas (3º fim de semana de julho), a Festa Nossa Senhora do Desterro nos Cristovãos (último fim de semana de julho), Festa de Nossa Senhora da Penha de França (1º fim de semana de agosto), a Festa de Nossa Senhora da Salvação em Peras-Ruivas (2º fim de semana de agosto), a Festa do Sagrado Coração de Jesus em Seiça (2º

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fim de semana de setembro), e ainda a comemoração do dia da Freguesia a 15 de agosto, havendo outra das festividades em que as associações locais realizam com o apoio da Junta de Freguesia. Pensar no futuro Quanto ao futuro, o edil apresenta objetivos bem delineados, que passam pela ampliação da zona Industrial do Casal dos Frades e a da Lameirinha visando melhorar a empregabilidade, construção de um parque de lazer enquanto espaço que consideram muito importante para o convívio da comunidade; pela edificação da casa mortuária enquanto projeto fundamental para a freguesia, constituído por duas salas independentes e áreas de apoio; pela criação de uma cozinha comunitária com vista a apoiar os fregueses; e pela requalificação das ruas do núcleo central de Seiça. Outro dos grandes objetivos centra-se no investimento na cultura e nas associações locais, com o intuito de promover o trabalho efetuado pelas mesmas. “Fundamentalmente, gostava que o turismo se desenvolvesse, mas neste âmbito é necessário um trabalho mais afincado na requalificação das vias de comunicação, nomeadamente na ligação do centro aos lugares. Por outro lado, a criação de novos postos de trabalho e a valorização da floresta são dois pilares onde iremos centrar atenções ao longo deste mandato. É importante desenvolver a região e esse trabalho tem sido feito ao longo dos anos, contudo, existe um conjunto de exigências a que gostaríamos de responder, pois a população tem muitas expectativas, até diria exigências de obra a realizar, e é esse o nosso trabalho. Estamos esperançados que com este Executivo Camarário, também possamos realizar as nossas propostas pois muitas delas estão também no seu programa eleitoral. Portanto, estamos a aguardar serenamente e com espírito solidário, na expectativa de desenvolvermos a nossa freguesia, respondendo assim às reivindicações da população de Seiça”, termina Custódio Henriques.


ACISO FÁTIMA E OURÉM ALÉM FRONTEIRAS Um concelho em franco crescimento – principalmente devido ao boom turístico na região, motivado pela crescente relevância que o Santuário de Fátima tem vindo a ganhar nos últimos anos a nível mundial. ACISO A visita papal foi um dos desafios desOrganizam também ações formativas e tacados pelo presidente da Direcção da informativas para as empresas associaACISO – um evento que foi um êxito, e das, como é o exemplo da Conferência muito em parte graças ao envolvimento sobre a Lei de Proteção de Dados, no pase preparação que a ACISO deu aos seus sado dia 9 de abril. associados. “Fátima está num caminho muito ambiNa ACISO, tentam promover o destino cioso, e por esta via a ACISO encontra-se Fátima além-fronteiras, através de inicianuma posição desafiante neste momento”. tivas como a participação em várias feiras Quanto ao crescimento acelerado do turismo, Domingos Oliveira assume que “é de turismo no estrangeiro, apostando em destinos que têm bastante interesse importante estarmos preparados para em viajar até Fátima, como por exemplo receber”, e explicou à Portugal em Desas Filipinas, a Coreia do Norte, o Brasil, taque que Fátima dispõe de momento entre outros. Os peregrinos vêm para de “12 hotéis de 4 estrelas , um total de ficar normalmente mais tempo, e têm um cerca de 72 unidades hoteleiras, 3.500 grande poder de compra, o que faz com camas registadas em hotelaria, e ainda que tenham a capacidade de investir na há cerca de 15.000 camas destinadas a zona e contribuir para a economia local. receber turistas em Fátima”, assumindo A importância de Fátima como destino assim que esta região está pronta, com o para tantos peregrinos de todo o mundo apoio imprescindível da ACISO, para dar é bastante valorizada pelo turismo de uma resposta rápida às exigências previsPortugal e pela secretária de Estado do tas pelo crescimento da atratividade do Turismo, que têm por isso apoiado ativaSantuário por este mundo fora. DOMINGOS NEVES mente a ACISO na promoção do turismo “Vamos à procura de espalhar a nossa de Fátima, reconhecendo a sua atuação oferta de turismo pelo mundo – os países fulcral neste processo de contínuo crescimento. emergentes, principalmente o mercado asiático, têm sido muito O turismo é um dos pontos fortes desta área, e os visitantes têm significativos no turismo em Fátima. Todo este processo mundiadinamizado esta região. Domingos conta-nos como o Turismo liza o destino – e o concelho de Ourém tem de acompanhar este de Portugal e a própria secretária de Estado têm marcado a sua crescimento, promovendo-se por exemplo a visita às pegadas de presença nos Congressos de Turismo organizados pela ACISO dinossauro e ao castelo de Ourém – o desafio nos proximos anos em Fátima nos últimos anos – congressos estes que contam com será destacar este concelho”. a presença de empresários e intervenientes de mais de 39 países, Destaca também o forte apoio da Câmara, que sempre manteve em que na última edição houve cerca de 4.500 reuniões – um uma forte ligação com a ACISO no sentido de se encontrarem ritmo alucinante e representativo da importância do turismo de respostas comuns aos desafios que surgem na área – e acredita Fátima no mundo. que tal relação se manterá assim por muito tempo, tendo em O trabalho da ACISO tem sido muito focado em promover a região, conta que partilham o interesse em promover a região e as suas dando o devido e necessário apoio aos empresários a si associados. potencialidades.

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UM AGRUPAMENTO DE TODOS E PARA TODOS Com 19 estabelecimentos de ensino, 230 docentes e 2.400 alunos, o Agrupamento de Escolas de Ourém é o maior do concelho. Com excelentes instalações ao dispor dos alunos, Sandra Pimentel, diretora do Agrupamento, aborda diversas temáticas sobre a realidade escolar.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE OURÉM

Descreva a realidade do Agrupamento de Escolas de Ourém. O Agrupamento de Escolas de Ourém estende-se a todo o concelho, desde a zona mais a norte, Freixianda, até Fátima. Estas duas regiões do Agrupamento têm realidades muito diferentes, não só a nível social, mas também de perspetivas de família e de alunos. E quais são essas perspetivas? Para alguns alunos, a escola acaba por não ser a saída ideal. Neste sentido, considero que há um trabalho muito grande a fazer com estes alunos. É preciso mudar algumas práticas, nomeadamente ofertas de outro tipo de ensino e de outros projetos que possam trazer estes alunos mais difíceis para dentro da escola, para que possam ver nela uma melhor saída. Neste momento, conseguimos gerir a situação até porque quando os alunos não se enquadram naquele percurso, aconselhamos um percurso mais vocacional ou mais técnico e profissional, no caso do ensino secundário. Posteriormente, tentamos que as famílias percebam essa importância de ter estudos e de conseguir ter uma formação. Há uma oferta formativa adequada a essas realidades? No ensino profissional procuramos abrir os cursos profissionais que, no nosso entender, podem dar resposta àquilo que são as expectativas dos alunos

e que possam ter mercado de trabalho no concelho. Os cursos estão ligados a quatro áreas: informática, eletrotecnia e eletrónica, comércio e serviços e, por fim, saúde. Fomos percebendo que o mercado pedia isso. Tentamos fornecer cursos com que eles próprios se identifiquem. A nossa preocupação é que os alunos tenham sucesso no curso que escolhem primeiro e que tenham saída no mercado de trabalho. Para além das aulas, que outras atividades complementares têm para oferecer aos alunos? Os alunos que vêm para a nossa escola têm a possibilidade de se inscreverem numa série de clubes. Fazemos questão que funcionem em alturas não letivas para poder dar resposta às tardes livres. Depois há uma série de projetos que vão ao encontro daquilo que eles gostam mais. Por exemplo, o clube do jogo, o clube de inglês, o clube de robótica, o desporto escolar, entre outros. Com uma responsabilidade acrescida em termos ambientais, por sermos uma eco-escola, dinamizamos também atividades nesse sentido.

ENTREGA DE DIPLOMAS

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Como avalia o projeto de autonomia e flexibilidade? Eu gosto do projeto. Se os nossos docentes, que têm as crianças nas mãos, perceberem o contexto do projeto de autonomia e flexibilidade e quiserem


EQUIPA

envolver-se, vão permitir criar uma nova perspetiva de escola, mais prática, inovadora e inclusiva. Possibilita a articulação de disciplinas, conteúdos e níveis de ensino. É necessário mudar a prática pedagógica de sala de aula, criar novos instrumentos de avaliação e adequar estratégias ao público-alvo. A flexibilidade permite a mudança de paradigma e de práticas na escola. Qual é a reação dos alunos face à flexibilidade? Os alunos têm que sentir que o professor acredita naquilo que está a fazer. Quando transmitimos aos alunos e lhes explicamos a dinâmica, eles gostam, isto porque podemos fazer um trabalho completamente diferente. O feedback que eu tenho dos alunos é que percebem que estão a fazer algo diferente. A ligação que há entre as disciplinas é enriquecedora para o aluno. Mesmo em relação aos encarregados de educação e após uma explicação do projeto têm percebido a sua mais-valia, tendo reações positivas. Na sua opinião, considera que a mudança nas escolas é necessária? Precisamos de uma mudança e o projeto flexibilidade permite isso em sala de aula e fora dela, o que é importante. É necessário interioriza-lo, acarinhá-lo e perceber que nos pode abrir novas perspetivas. É fundamental passar a barreira no que diz

respeito à aplicação do projeto em sala de aula e com o entusiasmo dos docentes. Sendo um Agrupamento forte no apoio a crianças com necessidades educativas especiais, fale-nos um pouco sobre as unidades que têm.

PARLAMENTO DOS JOVENS - SECI

Temos 13 docentes inseridos num núcleo muito forte de educação especial. Como é um Agrupamento muito grande, os docentes espalham-se pelas várias escolas que temos, distribuídos por todos os níveis de ensino. Para além disto, temos três unidades: duas unidades de multideficiência, uma na escola sede e outra num centro escolar em Fátima e ainda uma unidade de autismo também em Fátima. Sentimos esta necessidade, uma vez que recebíamos muitos alunos com necessidades educativas especiais. Uns menos graves e outros

com necessidades educativas que comprometem um pouco mais o percurso escolar, nomeadamente autismo grave e alunos com comprometimentos a nível cerebral e físico, aos quais necessitamos de dar resposta, o que nos levou a criar esta unidade de multideficiência. O Agrupamento de Escolas de Ourém é o maior do concelho, o que exige uma grande responsabilidade. Que projetos pretendem desenvolver? Quero continuar a fazer da Escola de Ourém uma escola pública de qualidade, em termos de conteúdos escolares, e de competências de cidadania, preparando os alunos para o que vem depois. Quero que esta escola continue a ter resposta nas mais diversas vertentes e este espírito de equipa que nos permite fazer mais e melhor. HORÁRIO: 8.30-13.30 14.30-17.45 19.15-23.00 TELEFONE: 249 540 570 EMAIL: agrupamento.escolas.ourem@gmail.com MORADA: Parque Municipal Apartado 35 2494-909 Ourém SITE: http://aeourem.pt

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BRAGA CAPITAL DO MINHO Braga encontra-se no norte de Portugal e foi fundada pelos romanos há mais de 2 mil anos, sendo uma das mais antigas cidades portuguesas e uma das cidades cristãs mais antigas do mundo. Considerada como a capital do Minho, Braga é a terceira maior cidade do país, depois de Lisboa e Porto. Mas, apesar de ser uma cidade marcadamente histórica, é também uma cidade bastante jovem, com muita dinâmica em várias áreas. Exemplo disso, foi a nomeação da cidade, em 2012, como Capital Europeia da Juventude. A nível de património histórico, Braga é conhecida pelas suas igrejas e monumentos, gastronomia, artesanato, tradições e festividades. Em termos históricos, uma das principais atrações da cidade é o Santuário do Bom Jesus do Monte, no alto de uma colina. Diariamente, recebe centenas de turistas, sendo o segundo ponto de turismo religioso mais visitado de Portugal, atrás apenas de Fátima. Também o Jardim Santa Bárbara, um jardim público da cidade, junto à ala Medieval do Paço Episcopal Bracarense, é um dos pontos mais visitados. No centro há uma fonte do século XVII encimada pela estátua de Santa Bárbara, daí o nome do jardim. O Santuário do Sameiro, a Fonte do Ídolo, as Termas Romanas do Alto da Cividade, a Torre de Menagem, o Arco da Porta Nova, a Arcada da Lapa, o Museu dos Biscaínhos, o Theatro Circo, o Complexo das Sete Fontes, a Sé de Braga e o Mosteiro de Tibães, são o esplendor do melhor que pode e deve conhecer na região. A par de uma forte identidade histórica, PORTUGAL EM DESTAQUE | 101


VINHOS BIOLÓGICOS SÃO UMA DAS GRANDES APOSTAS DA GARRAFEIRA BRAGA WINES Atendimento personalizado, vinhos diferenciados e degustações periódicas, são alguns dos segredos da garrafeira Braga Wines. Está localizada em Braga, cidade que inspira o nome deste espaço. Fernando Carvalho, o proprietário, fala-nos da variedade de produtos e desta aventura, que teve início no ano passado. BRAGA WINES Braga Wines foi inaugurada em agosto do ano passado, antes conhecida como garrafeira Magnata. Fernando Carvalho, proprietário deste espaço, aposta no atendimento personalizado. O lema da garrafeira é “atender o cliente de uma forma diferenciada. Um cliente, mesmo que seja menos entendido na área dos vinhos, vem cá e recebe o devido apoio. É esse o cuidado que temos nas degustações que fazemos, como por exemplo, a degustação do Pinking que foi acompanhada por sushi e alguma variedade de queijos, ou seja, existiu um cuidado em mostrar ao cliente qual a forma mais agradável de saborear aquele vinho. Cada cliente é tratado de uma forma única, porque cada pessoa é única. O melhor feedback que temos é quando o cliente volta e diz que gostou mesmo daquele vinho que sugerimos e pergunta-nos o que mais recomendamos.” O leque de clientes é variado, “desde de particulares a proprietários de restaurantes e até de supermercados. Temos também um comercial, que ajuda nessa parte”. O cliente vem à procura “de um vinho diferente que não haja nos hipermercados. É isso que procuram e é aquilo que eu quero oferecer nesta garrafeira, um leque de vinhos com qualidade que não se encontrem à venda nas grandes superfícies. Naturalmente tenho uma ou outra marca mais comercial, porque o cliente chega aqui e pede”. Sugestões de vinhos e novidades Para 2018, existem duas novidades: a primeira é o lançamento da loja online, bragawines.pt onde qualquer cliente, em qualquer parte, pode adquirir os produtos; a segunda é o lançamento da própria marca registada. “Irei ter vinhos maduros e vinhos verdes, da zona de Ponte da Barca, com preços mais acessíveis”.

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Fernando Carvalho fala-nos das suas apostas para esta primavera: “estou apostar nos vinhos base de Castelo Rodrigo e também no Pinking, que FERNANDO CARVALHO é da mesma adega, mas é um vinho único no mundo, uma qualidade de vinho descoberta recentemente. Um outro destaque são os vinhos da Adega Camolas, dos quais, neste momento, sou o único representante na zona Norte, já que tanto quanto sei só em Lisboa é que é vendido”. Outra novidade são os vinhos biológicos, onde acrescenta: “tive clientes que me deram excelente feedback e dizem que são vinhos maravilhosos. Só em Lisboa e no Algarve é que existem. A marca é Herdade Dos Lagos (HDL), de 2014 da região do Alentejo e é devidamente certificada”. Fernando Carvalho partilha: “o vinho biológico também significa para a garrafeira ir ao encontro daquilo que o mercado procura neste momento. O consumidor procura, e quando estamos a falar de consumidor falamos desde os restaurantes alternativos, que gostam de ter essa opção para o seu cliente, como o próprio consumidor final, como o caso dos vegan ou vegetarianos, e que em tudo, inclusive no vinho que acompanha a refeição, gosta de manter essa atitude. Este vinho biológico é devidamente certificado e vai de encontro a tudo aquilo que esses clientes, diferenciados, procuram. Na linha dos espumantes as sugestão são Maria Valduga, do Brasil e a nível nacional o espumante do Convento D´Aguiar”. Para 2018 os objetivos estão bem definidos: aumentar o volume de vendas, cobrir a zona norte, alargar para a zona centro e sul e, também, ir para o Brasil. Fernando Carvalho faz o convite: “aguardamos a sua visita! Fica a promessa de um atendimento personalizado acompanhado de uma vasta gama de vinhos de excelência, para todos os gostos”.


MOBILIÁRIO MACIÇO COM DESIGN PERSONALIZADO Safermóvel é uma empresa familiar que se dedica à construção de móveis em madeira, localizada na freguesia de Tebosa, no distrito de Braga. Distingue-se pela fabricação de mobiliário maciço, concretizando o desejo dos seus clientes mais arrojados. Armindo Ferreira é o fundador da empresa e Frederico Neiva, sobrinho, o responsável pela área do marketing. Ambos partilham o passado, o presente e o futuro. SAFERMÓVEL

ARMINDO FERREIRA, FILHAS E FREDERICO NEIVA

Em 1990, Armindo Ferreira foi um dos fundadores da Safermóvel, uma empresa reconhecida como PME. Desde o início, a paixão pelos móveis esteve presente no ADN da empresa. O lema tem sido “servir o cliente da melhor forma, a andar na vanguarda”, afirma o fundador. Ao longo dos tempos, os clientes têm diversificado, como nos conta Armindo Ferreira: “começamos por ser fabricantes de mobiliário para feirantes, depois surgiram alguns armazéns, que já vendiam a feirantes e começamos a trabalhar mais para armazéns. Seguiram-se as lojas e depois a exportação, até chegarmos ao patamar onde nos encontramos hoje”. Neste momento, estão presentes no mercado nacional, mas também em França, Espanha e nos Estados Unidos da América, representando o mercado internacional, sendo 45 por cento do volume de negócios da Safermóvel.

Frederico Neiva conta-nos o que distingue a Safermóvel das restantes empresas existentes no ramo: “fabricamos todo o tipo de mobiliário e trabalhamos muito com madeira maciça. É algo que se vê cada vez menos”. Armindo Ferreira acrescenta, que o cliente Safermóvel “quer um design próprio, por medida, personalizado e quer a diferença além da excelência da qualidade e que perdure. Para nós, torna-se mais complicado, porque temos menos produção, mas também tem outro valor pela diferença”. Tal facto acabou por se tornar uma vantagem nos momentos de crise, uma vez que, “uma das coisas que nos segurou quando os mercados estavam maus, foi a inovação de tudo aquilo que os nossos clientes precisavam. Os nossos clientes querem e nós executamos”. Neste momento, a Safermóvel quer alargar os horizontes: “queremos criar um pouco

mais de produção na empresa e é por isso que direcionamo-nos mais para os armazéns, participamos em várias feiras para conseguirmos mais clientes e também uma maior produção na empresa. Estamos a pensar em criar o armazém para expor o que produzirmos, mais em série, e a partir daí apresentarmos os nossos catálogos aos clientes. Tendo mais clientes para o mesmo artigo, vamos produzir mais e vamos entregar mais rápido”, conta-nos Armindo Ferreira. Com esse objetivo, a Safermóvel lançou a sua própria marca, que foi aprovada no passado mês de março, a Escaninho do Baú, “no sentido aumentar a produção e a rentabilidade”, afirma Frederico Neiva. “A marca foi pensada há dois anos, pois queremos ter um produto próprio e apresentarmo-nos como marca e, desta forma, afirmarmo-nos no mercado com a nossa própria identidade. Frederico Neiva conta-nos ainda sobre os projetos de futuro: “estamos à espera das notificações do Portugal 2020, em duas candidaturas, também no sentido de dar continuidade e evoluir”, acrescentando que “estamos a pensar em participar em mais certames de referência para profissionais. Os nossos clientes são as lojas, e os profissionais lojistas procuram as novidades nas feiras, daí a importância para a comercialização e prospeção do próprio mercado e de novos países”. Como mensagem final a Safermóvel convida: “venham ter connosco! Concretizamos o sonho de qualquer cliente!”.

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CARNES DE QUALIDADE DE PORTUGAL PARA O MUNDO Meatrading - Comércio de Carnes, Lda., é o nome da empresa detentora da marca Fortuna. Uma marca que se dedica ao comércio, importação, transformação, exportação e distribuição de carnes de bovino. André Araújo é o fundador da empresa que está presente no mercado desde 2011 e foi com ele que estivemos à conversa para esta edição da nossa revista. MEATRADING

O setor das carnes não é novidade para o empresário uma vez que desde muito jovem exerce funções nesta área: “Ainda eu era pequeno e já ajudava o meu vizinho no seu talho. Tomei-lhe o gosto e quando tive oportunidade investi por conta própria”, começou por contar o nosso entrevistado. Conhecimento e informação são os valores que regem quer a administração, quer a equipa da Meatrading. A vasta experiência no estabelecimento das ligações entre os melhores produtores e os mais dinâmicos operadores da moderna distribuição, juntamente com a identificação das melhores e mais competitivas oportunidades do mercado são o segredo do sucesso desta empresa. A Meatrading conta com uma equipa constituída por mais de 50 colaboradores, essencialmente jovens, no entanto, com uma vasta experiência no setor. Esta é enriquecida ainda com as qualidades que os colaboradores externos assumem diariamente. Apesar de contar com uma equipa completa e extremamente profissional, André Araújo lamentou à nossa revista a escassez de mão-de-obra verificada no setor: “Conto com colaboradores que trabalham comigo há muitos anos, mas deparo-me com uma juventude muito pouco interessada nesta área”.

A maciez é o principal atributo da qualidade da carne e está relacionada com vários fatores, nomeadamente o posicionamento do músculo e a sua transformação. Daí a importância extraordinária de um conhecimento profundo da técnica de corte.

Rua da Venda, Lote 6 | 4705-629 Sequeira -Braga M.: 914 771 615 | T.: 253 304 180 F.: 253 304 189 Email: comercial@fortunna.pt

www.meatrading-pt.com 104 | PORTUGAL EM DESTAQUE

A Fortuna no mundo Com produtos provenientes não só do mercado nacional mas também de toda Europa e América do Sul, esta empresa promove a internacionalização de pequenos e grandes produtores (nacionais e estrangeiros), colocando os seus produtos no mercado global. Neste seguimento, a Meatrading encontra-se preparada para assegurar a comercialização de carnes de bovino, com origem em qualquer parte do mundo, promovendo a sua entrega em qualquer lugar indicado pelos seus clientes. No nosso país, os produtos desta marca visitada pela revista Portugal em Destaque podem ser adquiridos nas principais cadeias de supermercados bem como em diversas lojas de comércio tradicional. Em final de conversa, André Araújo reiterou que o futuro da sua empresa passará por uma maior conquista no mercado nacional e internacional, sempre privilegiando a qualidade dos produtos que comercializa.


PROXIMIDADE, DEDICAÇÃO E CONFIANÇA COM O CLIENTE A Coroas Imobiliária facilita o processo de venda e compra de imóveis ao ter um ponto de contacto único – saber em quem confiar e com quem contar é algo que simplifica e agiliza todo este processo. Rui Coroas não pretende modificar nem alargar o seu modelo de negócio, pois receia que se torne mais uma agência imobiliária, impessoal. Consigo, tem apenas o seu irmão, Vítor Coroas, que recentemente se juntou ao seu projeto. Acredita no contacto direto com o cliente:é esta a sua diferenciação: tendo em conta o feedback dos clientes, a sua aposta pessoal é a transparência. O clienRUI COROAS te faz a primeira abordagem, e a partir daí o só tem um contacto e saberá sempre com quem falar, é com o Rui. Acompanha assim cada processo pessoalmente, até ao dia da escritura. A flexibilidade é inerente ao seu trabalho e o cliente faz um pouco o seu horário, pois nunca se sabe quando será necessário – até de férias, admite, já vendeu imóveis. É uma escolha, que faz, com muita dedicação, esforço e paixão. É assim que Rui Coroas quer manter o seu negócio: próximo de si, próximo do cliente, disponível e atento aos requisitos de cada um. O mercado está bastante dinâmico e em franco crescimento. Rui, vendedor desde sempre, começou em 2009 a sua experiência no ramo imobiliário, e em 2013 decide apostar no negócio por conta própria, onde teria liberdade de formatar à sua imagem exatamente aquilo que esperava encontrar numa empresa de mediação imobiliária. A imagem da Coroas Imobiliária é distinta, marcante, e transmite aos clientes a ideia de que estão perante um serviço personalizado e exclusivo. A Coroas Imobiliária passa por um tratamento de imagem cuidado, sempre nas mãos do seu fundador, Rui Coroas. “Neste momento estou muito satisfeito. Tive de arriscar e sacrificar imenso no início para chegar aqui. Mas agora tem chegado o devido reconhecimento e sucesso, já trabalhamos praticamente só com base em referências de clientes. o que é óptimo pois a confiança é, neste ramo, imprescindível”. “A construção está a retomar, já se vê mais gruas na paisagem em Braga” Sobre a inflação dos preços em Braga, sabe que terá sempre de se adaptar ao fazer a avaliação dos imóveis. É um negócio com oscilações de mercado, e o mercado é que manda. Destaca 2016 como um ano

COROAS IMOBILIÁRIA

de viragem no mercado e na empresa: a banca abriu as sua portas, tudo começou a alterar-se, com mais financiamentos e vendas. Havendo estabilidade económica e social no país, manter-se-ia este crescimento. Em termos de estratégia: apostar mais ainda nos meios publicitários, e aumentar a intensidade com que o fazem estão na sua mente no momento. O que lhe continua a abrir portas são as referências dadas pelos seus clientes. No início, para criar a sua imagem, bateu de porta em porta para dar-se a conhecer, distribuiu milhares de flyers, gastou o apertado orçamento que tinha em papel, placas e autocolantes. No entanto, em contraste, hoje em dia a sua carteira de clientes é baseada em referências de clientes que veêm em Rui Coroas o ideal na consultoria imobiliária. O atendimento único e personalizado que Rui fornece, é uma das mais-valias que o têm mantido num caminho de sucesso. Diversificação de apostas no mercado imobiliário “Em 2018, a ideia é continuar a crescer. Vamos continuar a investir num crescimento ponderado. Vamos aumentar o número de imóveis próprios e também iniciar um projeto de Alojamento Local”. Esta ideia surge para acompanhar o crescimento do turismo em Braga. Está para breve oferecer um novo produto aos seus clientes, a mediação de seguros, área na qual se está a formar para fornecer o melhor serviço aos seus clientes no futuro. Destaca-se no setor imobiliário pela sua presença única, e pela exclusividade que os clientes têm ao lidarem sempre diretamente consigo, ou com o seu irmão, e não terem de passar por vários intervenientes para acompanharem o seu processo. Na Coroas Imobiliária, a chave do sucesso e a chave da sua casa estão na mão de uma pessoa só: Rui Coroas. PORTUGAL EM DESTAQUE | 105


PAIXÃO PELA INFORMÁTICA QUE DURA HÁ 25 ANOS Nuno Silva começou como freelancer na área que é a sua paixão, a informática, há muito tempo. É um autodidata, que deu os primeiros passos com os computadores mais básicos: desde os oito anos que a informática se tornou a sua grande paixão. STUDIONUNOSILVA No entanto, pôs de lado esta paixão, pois não encontrou logo uma forma de a rentabilizar. Emigrou, mas a sua experiência no estrangeiro serviu, exatamente, para perceber que era, em terras lusas, que queria investir. Nuno Silva e Iara Lima, administradores da empresa, acreditam que “nós, portugueses, devemos dar a ganhar é ao nosso país”. Estamos num studio, e não numa típica empresa informática. E começamos por aqui: ao entrar na StudioNunoSilva, o cliente será acompanhado ao detalhe em todos os aspetos que se refiram à sua marca e requisitos de negócio. A StudioNunoSilva oferece desde o design do logotipo ao webdesign, passando pela videovigilância e segurança da sua loja ou estabelecimento comercial. A Portugal em Destaque falou com a mente que está por trás deste projeto. Clientes satisfeitos, um cartão de visita ideal “Um número considerável das empresas com que trabalhamos têm parte da sua vida nas nossas mãos – não só temos de passar uma imagem de confiança, como temos de manter uma relação de confiança com os nossos clientes”. O leque de empresas para quem trabalha é extenso. A StudioNunoSilva já é reconhecida na área pela capacidade técnica, rapidez e eficácia em resolver problemas de gestão de sistemas informáticos e de hardware. “Queremos que as empresas e os particulares encontrem, no mesmo espaço, tudo o

que precisam para desenvolver a sua atividade: desde a criação do logotipo, passando por soluções de design gráfico e web design, publicidade, software de gestão, estrutura completa da rede informática, até sistemas de videovigilância e alarmes”. Cada cliente é acompanhado minuciosamente pela StudioNunoSilva, que está sempre a par de cada novo desafio que surge no mercado e que possa vir a afetar os seus clientes. Saber priorizar e dar soluções eficazes é o mais importante A StudioNunoSilva está a preparar os seus clientes para o processo de centralização da informação, em concordância com a nova Lei de Protecção de Dados, que entra em vigor ainda este ano. Sendo o responsável pela parte informática das empresas clientes, Nuno Silva está sempre um passo à frente neste tipo de assuntos. Aquilo que distingue a StudioNunoSilva é o cuidado e atenção especiais, e num mercado bastante competitivo os administradores acreditam que o seu fator diferenciador é o feedback positivo de todos os seus clientes, em linha com a capacidade de fazerem todo o acompanhamento do processo de formação e gestão informática de uma empresa. Nuno Silva é um homem dedicado, focado e que tem uma determinação única em distinguir-se nesta área, que desde cedo se tornou uma paixão. Constatamos, também, que a missão de Nuno Silva é contribuir com a sua cria-

Rua José António Cruz nº37 | 4715-387 Braga Tlm.: 967 850 154 Tlf.: 253 254 099 E.: geral@studionunosilva.pt www.studionunosilva.pt

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NUNO SILVA E IARA LIMA

tividade nesta área das empresas. Vemos isso quando nos mostra os seus trabalhos de criação de logotipos para empresas reconhecidas na região de Braga. Alia à informática um pouco de arte, gosta de criar, no sentido lato da palavra, soluções para as empresas: “não pretendemos ficar só pela assistência técnica às empresas, queremos também contribuir para a gestão informática das mesmas.” Para além disso, Nuno Silva e Iara Lima esperam investir, no futuro, em projetos com um cariz social e humano, sempre ligados à informática: “mas sobre estes projetos não podemos, para já, revelar nada”, dizem. O volume de negócios da StudioNunoSilva tem aumentado nos últimos anos, não tendo os administradores, neste momento, mãos a medir. Recentemente, a empresa aderiu ao programa Erasmus, que possibilita a jovens estrangeiros realizarem um estágio (atualmente acolhem dois estudantes da República Checa). “Tem sido uma experiência enriquecedora partilhar o meu conhecimento com os mais jovens” explica Nuno Silva.


HONESTIDADE E PROFISSIONALISMO ALIADOS À TECNOLOGIA Há quase sete anos Braga viu nascer a Clínica Médico Dentária do Campo das Hortas. Desde então a equipa clínica tem cuidado do sorriso dos seus pacientes, disponibilizando um acompanhamento ímpar, abraçando todos os tratamentos da Medicina Dentária contemporânea. CLÍNICA DENTÁRIA DO CAMPO DAS HORTAS

LUÍS CAETANO

CATARINA SANTIAGO

Catarina Santiago e Manuel Machado não se conheciam, mas partilhavam a vontade de expandir os seus horizontes e a paixão de seguir os seus valores profissionais. “Fomos apresentados por terceiros e compreendemos que tínhamos a oportunidade de fundar o nosso próprio projeto”. Um “salto de fé”, como os próprios o descrevem. Em Braga encontraram uma localização com acessibilidade privilegiada, no cerne de uma das zonas mais emblemáticas da cidade. Do sonho à realidade assim nasceu a Clínica Médico Dentária do Campo das Hortas pela mão destes dois sócios. A clínica disponibiliza tratamentos em diversas especialidades e encontra-se totalmente preparada para aconselhar e resolver o seu problema. Além do trabalho como generalistas, Catarina Santiago dedicou a sua especialização à Cirurgia Oral; enquanto Manuel Machado, Diretor Clínico, é especializado em Implantologia e um apaixonado pela Prótese Fixa. Colegas de outras especialidades visitam regularmente o espaço, providenciando os tratamentos adequados às necessidades de cada paciente. O papel da estética “Em Portugal ainda se descura a saúde oral e há falta de sensibilização. Contudo, existem sinais de mudança. A boca é uma

MANUEL MACHADO

MARTA MACHADO

parte fundamental do nosso organismo e deve ser encarada como tal”, admitem os dois profissionais de saúde, enfatizando que a prevenção e a ida regular ao médico dentista evitam o agravamento de qualquer problema oral. Para aqueles que usam o ‘medo’ como desculpa para falhar nas consultas de rotina, Catarina Santiago e Manuel Machado garantem que a sua experiência permite-lhes agir em conformidade, adaptando-se a todo o tipo de pacientes. “Tudo se torna mais fácil depois de se estabelecer uma base de confiança”, referem. Ocasionalmente aparecem casos complicados, quando há maior preocupação com estética em detrimento da saúde; ou quando existem expectativas irrealisticamente elevadas, causadas pelo excesso de informação não filtrada. Nesses casos, impera o bom-senso e dedicação destes profissionais, informando o paciente qual a melhor forma de abordar o seu caso. Esclarecendo-o das várias opções com honestidade, qual o plano de tratamento mais realista e bem-sucedido a longo prazo. Inovação tecnológica Uma boca bem cuidada é fundamental para satisfazer necessidades básicas, como a alimentação e a fala, também se relaciona com a saúde sistémica. Já para não falar do papel de um sorriso bonito na autoestima

MARTA NASCIMENTO

pessoal. Para melhor estudar cada caso e apresentar tratamentos fiáveis a clínica adquiriu recentemente num aparelho de captação de imagens em 3D, que permite uma visualização mais exata da área que se pretende tratar. O objetivo primordial é garantir a segurança e previsibilidade dos procedimentos cirúrgicos. “Em termos práticos, permite-nos planear melhor a cirurgia, não ir ao desconhecido. Providencia mais conforto ao paciente, tendo acesso a informação mais fidedigna acerca do seu caso e ajuda-nos a facultar o melhor cuidado médico possível”. Aliado a este investimento a clínica está munida de vários aparelhos de diagnóstico e tratamento de vanguarda que providenciam abordagens seguras e atuais em qualquer área de tratamento. Equipa profissional e dedicada “Esta é uma clínica humana. Dedicamo-nos em receber e tratar bem, até porque a empatia é fundamental para estabelecer confiança, seja com o médico dentista ou com a assistente que o recebe”, asseguram-nos. A Clínica Médico Dentária do Campo das Hortas é recomendada por quem a frequenta. Catarina Santiago e Manuel Machado têm todos os motivos para estarem orgulhosos do seu “salto de fé”.

Praceta Padre Diamantino Martins, nrº 38 | 4700-438 Braga | +351 253 270 498 | +351 911 925 559 | +351 935 347 117 |+351 965 684 488 geral@clinicacampodashortas.pt | www.clinicacampodashortas.pt

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SANTARÉM CAPITAL DO GÓTICO PORTUGUÊS Santarém esteve sempre presente nos principais momentos da história de Portugal. Aqui nasceram príncipes, viveram reis, reuniram-se cortes do reino, decorreram batalhas, construíram-se torres e mosteiros, templos e palácios dos mais belos do país. Situada num planalto, rodeada pelos cumes de Alcáçova, Capuchos, Outeiro da Forca, Sacapeito, S. Bento, Senhora do Monte e Monte dos Cravos, banhada pelo majestoso Rio Tejo, a cidade de Santarém, também chamada cidade das sete colinas, é capital de Distrito, capital da província do Ribatejo e considerada, pelo seu passado artístico imponente e glorioso ‘capital do gótico português’. A cidade de Santarém possui igrejas cheias de interesse e o conhecido Jardim das Portas do Sol, jardins rodeados pelas muralhas medievais da cidade, com vistas magníficas sobre o rio e as vastas planícies. Neste jardim ainda se preserva parte das muralhas defensivas da cidade, que teve grande importância na Idade Média, período em que adquiriu a maioria do seu rico património artístico e cultural. Vale a pena visitar a Igreja romano-gótica de S. João de Alporão, onde está instalado o Museu Arqueológico de Santarém, e alguns dos tesouros góticos desta cidade, como a Igreja da Graça, a igreja de Santa Clara ou a Igreja de Santa Maria de Marvila. Merece também visita o Santuário do Santíssimo Milagre e o Núcleo Museológico do Tempo, instalado na Torre das Cabaças e uma das primeiras gerações de torres-relógio construídas no país.

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O MELHOR SABOR DA COZINHA PORTUGUESA Um restaurante que é mais do que um espaço de gastronomia. Comer, beber e conviver. Em doses generosas e a preceito. No Montagreste, no centro de Benavente, é assim. O conforto que traz vale a pena, mas há mais para provar neste espaço que serve boa comida e bom ambiente. Apela ao bom gosto do tradicional português e à fieldade das raízes da região ribatejana. RESTAURANTE MONTAGRESTE

tém o sucesso da casa. O ambiente é descontraído e familiar que prima pela simplicidade requintada. O restaurante cheira a boa disposição e a sala rapidamente se pode transformar na extensão de uma sala de estar caseira (livre do fumo do tabaco). O Montagreste está aberto todos os dias. E todos os podem ter pratos diferentes no menu do dia. Parece uma simples casa escondida, mas pode encontrar esta casa devido ao fácil acesso, além de que tem estacionamento.

JOSÉ MENDES E MARÍLIA

Surgiu da vontade de marcar a diferença e de ser diferente. O lote 3, no Bairro Caixa Previdência, em Benavente está com as porta abertas há cerca de 22 anos. É aqui que encontra o Montagreste, um projeto de vida do casal Marília – a cozinheira de serviço – e José Mendes – o sócio-gerente. Apesar de manterem um registo familiar, mas o que distingue este restaurante é o requinte do espaço, a qualidade dos produtos e também, o atendimento, fazendo desta casa uma referência na região Ribatejana. Tendo como principal objetivo manter-se a par das novas tendências e das necessidades dos clientes, continuam a trabalhar diariamente para o sucesso do projeto. Nesta cozinha tradicional portuguesa podemos encontrar sabores tradicionais (passa-se a redundância) que se misturam as maravilhas que rica gastronomia da região do Ribatejo pode oferecer. O conceito do restaurante passa por ser um bom ponto de encontro e de, inevitavelmente, de regresso. O espaço oferece uma panóplia de pratos diários que vão ao encontro dos gostos dos clientes, capaz de os levar às melhores sensações no paladar. E como se a gastronomia não chegasse, também a arte de receber man-

Humildade, trabalho e ambição de deixar água na boca Aqui, o cliente está em primeiro lugar. E sobre este ponto há a referir que para além da qualidade que tentam apresentar, é preciso ter disponibilidade. Depois vem a intensidade do sabor dos pratos confecionados. No fim o preço (bastante convidativo), como seria de esperar! Só tendo em conta este triângulo, qualidade, sabor e preço, é que se torna possível surpreender os clientes. E por isto, rapidamente, percebemos que não é apenas um tradicional restaurante, mas também um espaço com história e alma. O que lhe permite crescer a cada ano que passa. A boa disposição e o profissionalismo da equipa contribuem para que o espaço seja cada vez uma referência. Sem dúvida que é por estas qualidades que o restaurante se distingue, mostrando ser um restaurante com tanto sucesso e comentado com tanto amor. A equipa é pequenina, mas percebe-se que o segredo do sucesso passa por estarem todos unidos a mover o barco a bom porto. Este fator acaba por transparecer para o lado de fora, melhorando o ambiente e a relação com quem os visita. A prova de que tudo é “ótimo”, “muito bom” e “nunca é demais” – dando-lhes a qualidade que lhes é reconhecida – o restaurante Montagreste vai marcar presença no festival do Arroz carolino das Lezírias Ribatejanas. Sobretudo para mostrar o sabor dos pratos de arroz, mas também para estar mais próximo do cliente.

Travessa Caixa de Previdencia, Benavente 2130-276, Portugal | Tlf.: 260519270

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“UMA EMPRESA QUE FAZ A DIFERENÇA” A Tagusgás, empresa de Gás do Vale do Tejo, SA, é uma empresa de distribuição regional de gás natural. A sua área de concessão inclui os distritos de Santarém e Portalegre, o que equivale a cerca de 15 por cento do território nacional. Miguel Henriques, administrador executivo da Tagusgás (desde 2014), deu-nos a conhecer a empresa, os seus valores e o seu impacto na região ribatejana. TAGUSGÁS

A empresa Tagusgás, fundada em 1997, “surge da vontade das forças económicas locais para concorrer ao concurso – da altura – de distribuição e comercialização de gás natural na região de Lisboa e Vale do Tejo” começa por explicar Miguel Henriques. “O gás natural é uma fonte de energia muito mais barata para as empresas e por isso mesmo permite-lhes uma competitividade muito superior”, justifica. Sendo uma das seis concessionárias nacionais de distribuição de gás natural em regime de serviço público, a sua principal razão começa por ser a de acelerar o crescimento do mercado de distribuição de gás natural, neste caso nos distritos onde mantém presença, garantindo de forma eficiente e segura a exploração, manutenção e desenvolvimento da rede de

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distribuição. Como o CEO da empresa nos explica: “o nosso papel é investir nas redes de distribuição e nas infraestruturas, nos ramais que levam o gás até aos clientes e na angariação desses clientes, no fundo é criar as condições necessárias ao abastecimento da forma mais segura e eficiente”. Uma das características particulares desta empresa é o facto de se encontrar no Parque de Negócios do Cartaxo, no primeiro edifício em Portugal com certificado ambiental BREEAM – Building Research Establishment Environmental Assessment Method – o sistema de avaliação de sustentabilidade ambiental mais exigente em todo o mundo.

A empresa – o ambiente – as pessoas Uma empresa não se faz apenas de números. E por isso mesmo, os fatores essenciais para a sustentabilidade e competitividade da Tagusgás passam pela satisfação dos clientes, pela motivação dos colaboradores e pela prevenção para minimizar impactos ambientais. Comecemos pelo último ponto: a Tagusgás é certificada no âmbito de Ambiente, Qualidade e Segurança, pela entidade certificadora APCER desde abril de 2004. A partir daqui podemos perceber, claramente, que esta empresa é pautada tendo em conta um triângulo que engloba a empresa, o ambiente (a sua preservação) e as pessoas. No entanto, para alcançar uma geometria perfeita do triângulo é fundamental fazer apostas dentro e fora


MIGUEL HENRIQUES

da empresa. Dentro da empresa, e para que os objetivos da organização sejam cumpridos de forma mais eficiente, há uma grande aposta na formação contínua (alinhada com o desenvolvimento do setor) dos seus quarenta colaboradores, todos alinhados com o foco na satisfação dos clientes e na criação de um ambiente interno eficaz e positivo. A evolução tecnológica dos recursos promove um forte investimento no desenvolvimento e aperfeiçoamento dos conhecimentos individuais, “para assegurar que tudo funciona perfeitamente e também para diminuir o tempo de resposta” afirma Miguel Henriques. “Somos obsessivos com o cumprimento da satisfação dos prazos regularmente estabelecidos para a prestação dos nossos serviços. Fazemos com regularidade inquéritos de satisfação aos clientes e o índice obtido varia entre os 95 e os 100 por cento de satisfação”. Também a gestão por objetivos leva a uma maior motivação das pessoas, uma ferramenta importante para atingirem resultados positivos. Significa isto que a estabilidade dos colaboradores permite desenvolver conhecimentos não só aliados à experiência, mas que também ajudam na adaptação à mudança, que é cada vez maior neste setor. Por outro lado, fora da empresa, para a Tagusgás, pensar no cliente é pensar num compromisso. A relação com o cliente é necessária para aumentar a transparência do setor. O importante é servir os clientes com segurança, para lhes poder dar as melhores condições de vida. Sobre este ponto, torna-se relevante referir que os números da população abrangida pela concessão é superior a meio milhão de habitantes, aproximadamente 5 por cento da população portuguesa (representando 15 por cento do território nacional). Ou seja, há um forte investimento para aumentar o acesso ao gás natural de muitas famílias e empresas, permitindo, assim, proporcionar um conforto adicional e melhorar a competitividade do seu tecido empresarial. Sendo que um dos grandes objetivos desta empresa

é assegurar a capacidade da rede a longo prazo para atender pedidos de abastecimento de gás natural e o fornecimento a todos os clientes. Este triângulo, empresa – ambiente – pessoas permite marcar a diferença. Mas não só. Há a preocupação a nível social nos apoios a iniciativas que têm como objetivo reforçar a proximidade da empresa e dos colaboradores à sociedade e no sentido de compromisso de compartilhar e praticar valores (morais e sociais). Pensar no futuro O futuro deve ser pensado a partir de avaliações continuadas. Para Miguel Henriques, que está à frente da Tagusgás o balanço que faz dos anos precedentes, é francamente positivo. “Nascemos com zero clientes em 1998 e hoje temos 40 mil clientes. Aumentamos de zero para mil quilómetros de rede. Apesar dos eixos principais estarem feitos há novas oportunidades que estamos interessados em explorar, investindo todos os anos vários milhões de euros e ligado mais e mais clientes industriais e residencias”, refere. De ressaltar que o mais importante não é pensar nas vitórias do passado, mas sim nas estratégias a longo prazo que serão capazes de responder da melhor forma e com as soluções mais eficazes aos desafios do presentes.

LINHA DE ATENDIMENTO A CLIENTES

808 505 152 HORÁRIO: 10h00 – 13h30 e das 14h30 – 18h30

E-MAIL: apoio.a.clientes@tagusgas.pt SEDE Parque de Negócios do Cartaxo EN 114-2 – Lote 26 a 29 Apartado 191 2070-046 Cartaxo HORÁRIO: 09h00 – 13h00 e das 14h00 – 17h30

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O PRIMOR DO TOMATE E DO MELÃO BRANCO DE ALPIARÇA Com 11 anos de existência enquanto sociedade agrícola, a Herdade do Caldas é uma casa que se distingue, especialmente, pela forma meticulosa e diligente com que realiza o cultivo de tomate e melão branco na região do Vale do Tejo.

HERDADE DO CALDAS, LDA by João Geada

Herdade do Caldas by João Geada João Geada foi “apontado a esta vida”- uma vida dedicada ao cultivo de produtos agroalimentares excecionais - no ano de 1998. Atualmente, o empresário agrícola, natural de Alpiarça, é responsável pela exploração de uma propriedade agrícola situada na Lezíria Grande de Vila Franca de Xira: a Herdade do Caldas. Uma sociedade unipessoal que surge no ano de 2007 por iniciativa do empresário que garante: “Faço o que gosto e não faria mais nada!” O Melão Branco de Alpiarça Tudo começou com o melão. O conhecido melão branco de Almeirim que, afinal de contas, começou por ser produzido por seareiros de Alpiarça, entre eles, o avô paterno de João Geada. Uma história familiar da qual João se orgulha e que decidiu estender a um outro fruto. Considerado o Melhor Produtor de Tomate pela AGROMAIS Trata-se de uma produção que começou por iniciativa de João Geada, uma cultura comercial muito significativa nesta exploração: o tomate. 430 dos 560 hectares da propriedade explorada pela Herdade do Caldas é reservada ao cultivo do tomate. Toda a produção deste fruto é escoada para a organização de produtores ou entreposto comercial agrícola, AGROMAIS. Daqui, o produto sai com grande qualidade, tendo uma cor e teor de licopeno excepcionais, razões pelas quais, a Herdade do Caldas terá sido considerada a melhor produtora de tomate pela AGROMAIS. Inovação na agricultura Mas de melão e tomate não se faz a propriedade da Herdade

Contacto Telefónico: 932 798 034

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do Caldas! A exploração agrícola do Vale do Tejo também se dedica ao cultivo de milho, cevada, girassol, pimento, ervilha, feno, entre outros produtos agroalimentares. Com 11 profissionais qualificados e dedicados, a Herdade do Caldas é uma referência da região pela qualidade dos produtos que gera. Em períodos que compreendem picos de campanha, 30 especialistas no cultivo laboram arduamente os numerosos hectares da herdade. A drenagem do terreno é parte fundamental do método de inovação dos agricultores da Herdade do Caldas. Na agricultura a inovação é JOÃO GEADA realizada através da aposta na tecnologia avançada e maquinaria actual. Com sondas que calculam a humidade do solo, GPS introduzido nos tractores que calculam, com precisão, a sobreposição do cultivo, a procura de novos métodos de laborar a terra, procurar alternativas “amigas do ambiente” ao rentabilizar a água utilizada. Para João Geada a agricultura continua a ser uma boa aposta, nas palavras do empresário: “temos que ser cada vez mais empresários, pessoas empresariais com visão de futuro e negócio!”


Venha descobrir a tranquilidade em pleno Parque Natural Serras Aire & Candeeiros., em qualquer época do ano. No Inverno reconforte-se à lareira, junto da família ou amigos, prolongando o dia num serão campestre, no Verão refresque-se e divirta-se no extenso jardim e piscina, ou aventure-se numa caminhada em pleno Parque Natural. Contactos O Pátio do Judeu Rua Principal EN 362 n.º11 Valverde 2025-201 Alcanede E-mail: patiodojudeu@gmail.com Telefone: 243400012 www.opatiodojudeu.pt

Turismo de Requinte em Espaço Rural, um Segredo Bem Guardado…


OS SABORES DA GOLEGÃ O restaurante Lusitanus fica situado no centro da Golegã, e desde que abriu portas que se dedica a servir verdadeiros pratos típicos do Ribatejo. A localização é privilegiada para uma refeição demorada, servindo o restaurante de ponto de partida para conhecer ao pormenor a localidade. Ganhe forças começando a refeição com uma farinheira frita, siga depois para a caldeirada de peixe ou, se preferir a carne, aposte num cabrito assado no forno, no entrecosto com migas ou nos lombinhos no loureiro. RESTAURANTE LUSITANUS degustar o Arroz Doce, o Gelado de Requeijão c/ Morango, a Tarte de Chocolate Crocante. Tudo é confecionado por vocês? Claro que sim. Apostam em fornecedores locais? Sim! Sendo a Golegã uma terra essencialmente agrícola apostamos nos fornecedores de hortícolas da nossa terra. Todos os outros fornecedores ( Peixe e Carne) são da região.

FERNANDO RODRIGUES

Conte-nos um pouco da história que deu origem a este restaurante. Foi uma oportunidade que surgiu em 2000 e como já estava dentro desta área aproveitei. Que iguarias podemos aqui saborear (desde as entradas às sobremesas)? As entradas estam relacionadas com a estação do ano, no inverno é a base de entradas quentes, como o Misto de Enchidos, os Cogumelos Salteados, os Lacinhos de Farinheira e os Espargos com Ovos de Coderniz, na época quente é á base de Saladas Frias como a Saladinha de Ovas, a Salada de Feijão Frade e Atum e também o Melão c/ Presunto, de pratos principais temos no Peixe, Açorda de Sável c/ Sável Frito, Massinhas de Tamboril e Filetes de Linguado c/ Arroz de Berbigão, na Carne podemos saborear o Boi no Tacho c/ Vinho Tinto, o Tornedó á Lusitanus, o Lombo Assado no Forno c/ Migas de Bacalhau, nas Sobremesas há para 114 | PORTUGAL EM DESTAQUE

Como descreveria a equipa de colaboradores deste restaurante? São um dos fatores chave para o sucesso? Sim, uma boa equipa faz toda a diferença, são uma das bases para uma casa de sucesso. E eu, felizmente tenho essa equipa. Por onde passa o futuro deste projeto? Há novidades que nos possam adiantar? Pretendemos melhorar a qualidade e o serviço ainda mais para que o cliente saia sempre com vontade de voltar. Que mensagem deixaria aos nossos leitores para que venham à Golegã e ao Restaurante Lusitanus? Além de saborearem as nossas iguarias, têm uma vista privilegiada sobre o Picadeiro Central, onde os cavalos são treinados, visto que uma das razões para visitar a Golegã é o facto de ser a Capital do Cavalo.

Largo Marquês de Pombal - Golegã 969 095 226 rest.lusitanus@hotmail.com

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5 milhões de euros para reabilitar ex libris termal em Portugal Termas de Vizela voltam a ser referência nacional Já foi a Rainha das Termas de Portugal e agora volta a catapultar se como uma das principais estâncias termais do País. As Termas de Vizela reabriram as portas e voltaram a receber todos aqueles que buscam a qualidade termal das suas águas (hipertermais e sulfuricas). “As nossas águas termais são indicadas para doenças do aparelho locomotor / doenças reumáticas, bem como doenças de Otorrinolaringologia e dermatológicas” explica o Diretor Clínico das Termas de Vizela. Pereira Mendes acredita que Vizela voltará a ter umas Termas de referência nacional e internacional, até porque a empresa gestora está a fazer um avultado investimento em todo o complexo. “Começamos por reabilitar o Hotel Bienestar Termas de Vizela**** que é hoje uma referência na região. Temos em pleno funcionamento o Mourisco Hammam Turkish Spa, onde aliamos o benefício termal à medicina estética, uma piscina termal de 25 metros e parte do balneário termal. Até julho iremos concluir o Clube Termal, uma piscina dinâmica única nesta região do País, bem como a nova entrada do balneário termal” explica Sandra Guimarães, diretora da Tesal em Vizela. Ao todo, a empresa espanhola está a investir cerca de 5 milhões de euros, dinheiros provenientes do Qren e capitais próprios. “É um grande esforço financeiro que iniciamos em plena crise. Pegamos num projeto que estava obsoleto e estamos a transforma lo num complexo hoteleiro e termal do século 21” conclui Sandra Guimarães. R. Dr. Abílio Torres 855, 4815-552 Caldas de Vizela RESERVAS reservas@hotelbienestarvizela.com 253 589 150 hotelbienestarvizela.com

Unidade hoteleira de referência desportiva O Hotel Bienestar Termas de Vizela**** dispõe de 65 quartos, restaurante, bar lounge e uma pequena sala de conferências. Devido à sua localização, é uma unidade hoteleira muito procurada pelas equipas desportivas que militam nos vários escalões, bem como por turistas espanhóis, belgas, franceses, ingleses e alemães. “Estamos muito bem centralizados. Distamos a 25 minutos do aeroporto Francisco Sá Carneiro e da cidade do Porto. Estamos a 10 minutos de Guimarães e 20 minutos de Braga, pelo que trabalhamos com imensos grupos de turistas que aproveitam para conhecer toda esta região”. O turismo termal é, igualmente, uma outra vertente comercial. “Ainda há muitos turistas que passam cá temporadas de 15 dias para efetuarem os seus tratamentos termais. Prevemos um aumento significativo deste tipo de turismo, porquanto o Estado vai voltar a comparticipar os tratamentos termais, o que se traduzirá em algo muito positivo para as Termas em Portugal” ressalva Sandra Guimarães. À margem da unidade hoteleira e do balneário termal, o grupo Tesal tem ainda em funcionamento outras unidades de negócio como um SPA com Clínica de Medicina Estética, uma piscina termal de 25 metros e, a partir de Julho, uma piscina dinâmica (clube termal).


OUTRAS REGIÕES

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UMA CASA QUE VALE OURO São uma referência com mais de um século de existência e de histórias sem fim para serem contadas. Em pleno centro histórico de Lamego perdura a Ourivesaria Oliveiras, uma casa que abriu portas no princípio do século XX e que ao longo dos seus mais de 100 anos de existência foi traçando um caminho de sucesso. OURIVESARIA OLIVEIRAS Transcendem histórias pelas ruas da cidade que viu as Cortes de Lamego aclamar D. Afonso Henriques como primeiro rei de Portugal. No centro de Lamego, bem próximo do Castelo, a Ourivesaria Oliveiras acompanha as tradições e a riqueza histórica que se transpõem naquelas ruas. É das mais antigas do distrito de Viseu e contra todas as adversidades, resistiu aos tempos difíceis que o negócio do ouro foi atravessando. É certamente uma casa que vale ouro, não apenas pela área de negócio em que atua, mas principalmente pela longevidade e histórias que por ali perduram. Hoje está diferente, com mais quatro lojas para além da inicial e procura outro posicionamento no mercado, fazendo-se valer de todo o know-how que lhe garantiu o sucesso ao longo de todos estes anos. Um negócio familiar que vai já na quarta geração onde está Victor Oliveira e seus filhos sucessores das empresas. Há aproximadamente 40 anos juntou-se a este ramo o das óticas. Agora franquiada Multiopticas que mantém ainda a sua sede na rua de Almacave. No entanto, a Óptica Oliveiras já se estendeu para outras localidades como a Régua , S. João da Pesqueira e Albergaria- a- Velha. De 1914 até 2018, quais os principais pontos temporais que marcaram o trajeto da Ourivesaria Oliveiras? A partir do momento que Víctor Oliveira pegou na gestão da ourivesaria progrediu com mais uma loja na galeria do Eleclerc que abriu há 21 anos, comprando depois mais negócios de familia de forma a não parar. Portanto, a partir desta terceira geração é que houve mais devolvimento até 2018. Como é atualizar um negócio com mais de um século? É adaptar-se aos tempos, apostar em todas as marcas com notoriedade de forma a modernizar e de forma exclusiva , não impondo nada que começa a ser ‘démodé’. O atendimento personalizado ligado à experiência comercial também são uma grande chave para

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FILIPA E VICTOR OLIVEIRA

seu desenvolvimento. A seleção de recursos humanos é rigorosa e uma parte da equipa já nos acompanha há muito tempo com o rigor que o comércio exige. Qual o segredo da longevidade da empresa? O maior segredo é o gosto, o amor pela área comercial e a experiência adquirida ao longo de anos de atividade. Nós, filhos, apesar de formação superior em áreas diferentes, sempre fomos habituados a estar nas lojas desde pequenos, a conviver com clientes e a fazer diversas formações nas áreas de ótica e ourivesaria e, daí, o nosso pai nos dar a possibilidade da continuidade. A maior parte dos empresários nestes ramos não têm nas novas gerações quem lhes dê continuidade. O negócio da Ourivesaria acabou também de se expandir para o ramo das óticas. Tem sido uma aposta de sucesso? Sim. Como Óptica Oliveiras com o seu profissionalismo e associada há quase 30 anos ao maior grupo de ótica em Portugal- a Multiopticas- a marca de confiança dos portugueses. Temos oportunidades de ir para outras localidades sempre com um grande nome associado. Além disso, a nossa formação nesta área é uma mais-valia pelo avanço muito rápido na saúde visual. Quais os principais objetivos e projetos para o futuro? Continuar sempre com a ética e valores da nossa empresa Oliveiras havendo possibilidade de ir para outras localidades que ainda estão a ser projetadas. RUA DE ALMACAVE - LAMEGO TEL: 254 612 770 | TLM: 96 7198371 HIPERMERCADO CONTINENTE-LAMEGO TEL: 254 688 100 | TLM: 92 4462977 HIPERMERCADO E.LECLERC-LAMEGO TEL: 254 656 550 | TLM: 96 3829974

www.ourivesariaoliveiras.pt


www.bemyguest.com.pt

GUESTHOUSE DE CHARME, UM NOVO CONCEITO EM VISEU Um conceito diferenciado, um espaço confortável e pacato, mesmo no centro da cidade de Viseu. As comodidades são as mesmas de uma casa normal, a decoração é marcada pelos traços que foram preservados de uma antiga casa senhorial. Falamos da “Be my Guest”. Era uma antiga casa senhorial deixada ao abandono e consequentemente com as marcas naturais que o tempo deixa num edifício entregue apenas a ele mesmo. Estava de tal forma maltratado que quando Maria João Melo e Joel Faria se apaixonaram pela ideia de ali criar uma Guest House, a solução que se lhes apresentava seria a sua demolição. Apaixonados pelo traço histórico que a casa mantinha e fazia perdurar, o casal de engenheiros civis escolheu a opção mais avultada e difícil, manter tudo aquilo que se aproveitava, uma área que tinha tudo a ver com aquilo que sabem fazer. Com um negócio na área de decoração de interiores (as empresas Be Solution e Be Design, em Viseu), aventuraram-se com o objetivo de voltar a dar vida a um edifício que tinha sido esquecido bem no centro da cidade de Viriato. O esforço e trabalho de restauro de Maria João e Joel Faria acabaram por se tornar compensadores, atribuindo a paixão que tinham pelo projeto inicial ao esforço que dispensaram para o erguer. De certo é que o edifício da “Be my Guest” é uma referência, um prédio encantador com traços de uma arquitetura mais antiga, no interior alberga nove apartamentos devidamente preparados e decorados. Escadas de madeira a lembrar aquelas que perduram em casas mais antigas e paredes forradas a tijolo burro e de pedra. Um ambiente que mistura a tradição e traços de modernidade. Os móveis antigos contrastam agradavelmente com a tecnologia das comodidades dos dias de hoje. A decoração criativa aproveita rigorosamente cada espaço atribuindo o conforto necessário a cada recanto de cada apartamento. Esta guesthouse é um dos mais recentes lugares para ficar em Viseu, tendo surgido para criar uma alternativa à hotelaria tradicional. O conceito é simples – fazer com que os hóspedes se sintam em casa com todo o conforto e acessibilidade de uma casa normal. Para esquentar a estadia, tem à disposição várias garrafas de vinho do Dão produzidas em quintas das proximidades e com a qualidade já conhecida desta zona demarcada. A localização central da “Be my Guest” é também um dos fatores primordiais. Situada bem no coração de Viseu, está bem próxima da Sé e da praça histórica, a poucos metros do edifício os hóspedes podem contemplar os traços arquitetónicos típicos do centro da cidade, ou correr a calçada do centro histórico - pedras que poderiam contar anos de história e tradições se pudessem falar. Não o podendo, cabe a cada hóspede vislumbrar a história que o tempo fez prevalecer nas ruas de Viseu, acabando a descansar na “Be my Guest”, uma experiência que certamente o irá fazer voltar e repetir a estadia.

Rua Soar de Cima, n.41, Viseu, Região do Centro 3510-273 • E. booking@bemyguest.com.pt M. +351 966 144 878 | +351 919 664 126 | +351 232 103 302


PARCEIRO PARA A SUSTENTABILIDADE Fundada há oito, mas com know-how acumulado de 20 anos, a TRIUNFOVIVO prima por inovar no setor termal e hoteleiro. O projeto de aquecimento de instalações termais e hoteleiras, através da geotermia, veio alavancar o arranque de outros projetos que se quererão ver replicados por outros setores. Conversámos com Miguel Mendonça, sócio gerente da TRIUNFOVIVO. TRIUNFOVIVO

PISCINA H2OTEL

SAUNA GINÁSIO BREATHE - MATOSINHOS

SAUNA PARTICULAR PERSONALIZADA

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Apresente-nos a TRIUNFOVIVO. A TRIUNFOVIVO é uma empresa recente, fundada em 2010, e que conta com corpo profissional com mais de 20 anos de experiência e know-how adquiridos ao serviço das maiores empresas do setor. Unindo estas premissas foi fundada a TRIUNFOVIVO. Somos atualmente oito pessoas, com diversas áreas de formação, desde a contabilidade, soldadores, canalizadores e engenharia. Toda a produção é controlada pelo outro sócio gerente, Paulo Salgado, que é uma pessoa com grande experiência neste setor. A empresa de onde viemos estava muito focada no setor do termalismo. Com a criação da TRIUNFOVIVO decidimos diversificar um pouco o mercado, abraçando o setor hoteleiro, com soluções inovadoras e personalizadas para as piscinas e SPAS´s dos hotéis. Para além deste setor tivemos a oportunidade de começar a trabalhar com uma grande cadeia de ginásios, no fornecimento e instalação de equipamentos de piscinas, sauna, banho turco e jacuzzi. Outro passo importante para a consolidação da TRIUNFOVIVO neste mercado foi a aquisição de uma empresa de fabrico de saunas e representação de uma marca finlandesa de equipamentos de sauna e banho turco, a TYLOHELO. Para o setor do termalismo, mantemos também a representação da marca francesa STASDOYER, que é um dos maiores fabricantes mundiais de equipamentos de hidroterapia. Para além da representação destas marcas, asseguramos todo o serviço de manutenção e pós-venda, com técnicos devidamente qualificados. Vamos também iniciar o processo de certificação da empresa, na área dos gases fluorados, designadamente para a instalação e manutenção de equipamentos de climatização.

A experiência e conhecimento permitiram apresentar um processo inovador. Em que consiste? Juntamente com outras entidades, estamos a desenvolver um projeto inovador de aproveitamento geotérmico que consiste, basicamente, em aproveitar a temperatura da água mineral natural, com temperaturas na captação/nascente superior a 60°C, para aquecer o ambiente e as águas sanitárias, bem como para a produção de energia elétrica. Um bom exemplo da aplicação desta solução, são as Termas de São Pedro do Sul. Esta estância termal tem dois balneários em que só utilizam a geotermia para aquecer o ambiente. Na realidade, como a água não é utilizada à temperatura a que nasce (67°C), é possível fazer o aproveitamento dessa temperatura, através da permuta de calor, para aquecer o ambiente, tornando desnecessário o uso de caldeiras como é comum encontrar noutras estâncias termais. Um dos balneários das Termas de São Pedro do Sul tem cerca de cinco mil m2 e outro cerca de 2.500, em que a única fonte de calor provém da geotermia. O sucesso da geotermia já fez nascer outro projeto... Estamos a trabalhar num projeto inovador nas Termas de São Pedro do Sul, com o intuito de ampliar a rede geotérmica existente para criar uma vila termal geotérmica, ou seja, pretende-se criar um aglomerado de infraestruturas que recorra apenas ao aproveitamento da temperatura da água mineral natural para aquecer o ambiente e as águas sanitárias. Com a dinamização deste projeto, promovido pela empresa municipal responsável pela gestão dos balneários termais das Termas de São Pedro do Sul, está abrir-se um pouco mais o mercado


TRIUNFOVIVO , Lda. TRIUNFOVIVO, Lda.

Instalações e Equipamentos Termais, Sauna e Banho Turco Instalações e Equipamentos Termais, Sauna e Banho Turco Sistemas de Tratamento de Água e Animação de Piscinas Instalações Electromecânicas Sistemas de Tratamento de Água e Animação de Piscinas Instalações Electromecânicas

e a denotar-se a recetividade por parte do Governo no sentido de criar uma portaria que permita apoiar este tipo de projetos e legalizá-los. Portugal é um país muito rico nesta área mas os recursos não estão a ser bem explorados e há falta de legislação e apoios à dinamização de novos projetos.

As alterações governamentais que apontam para que os tratamentos termais possam voltar a ser participados, poderão vir a alavancar os negócios da TRIUNFOVIVO? O mercado termal cresceu muito entre os anos de 2000 e 2008, com a construção nova e obras de remodelação profunda de vários novos balneários termais. O termalismo começou a decair, em grande parte, devido aos cortes em 2011 na comparticipação dos tratamentos termais pelo Serviço Nacional de Saúde. Houve casos em que o número de aquistas caiu para metade, o que quase levou à inviabilidade económica de muitas estâncias termais. Acredito que voltando a comparticipação nos tratamentos termais pelo SNS, que se prevê ainda para este ano, o setor vai crescer e cimentar a sua posição na saúde em Portugal. Penso que será uma grande oportunidade para dinamizar os negócios da TRIUNFOVIVO. Exponha o leque de serviços disponibilizados pela TRIUNFOVIVO. O nosso leque de serviços está essencialmente dividido em duas áreas: a área do termalismo e a área das piscinas/SPAS´s. Na área do termalismo fazemos todo o trabalho desde o projeto, instalação de equipamentos nas captações, bombagem, instalação das tubagens de distribuição da rede de água termal, centrais térmicas e técnicas, rede de ar comprimido e instalação de equipamentos termais, incluindo salas de ORL. Garantimos todo o serviço de manutenção e pós-venda. Na área das piscinas/SPAS´s, para além da conceção de espaços e desenvolvimento dos projetos de

CENTRAL TÉCNICA TERMAL

VISEU Av. Tenente Coronel Silva Simões Zona Industrial de Abraveses, Armazém 2

execução, fazemos toda a instalação eletromecânica dos equipamentos de piscina, sauna, banho turco, jacuzzi e equipamentos de hidroterapia. Tal como no setor termal, garantimos nesta área todo o serviço de manuTRIUNFOVIVO tenção e pós-venda. , Lda. Instalações e Equipamentos Termais, Sauna e Banho Turco PAULO SALGADO E MIGUEL MENDONÇA Estamos também a Sistemas de Tratamento de Água e Animação de Piscinas Instalações entrar naElectromecânicas área das instalações de climatização, tendo já nesta perder a qualidade que nos carateriza e área, alguns contratos de manutenção, es- a disponibilidade/capacidade de acompasencialmente com autarquias. Trabalhamos nhar e personalizar os projetos. Esta área um nicho de mercado e evitamos ao máxi- de atividade tem ciclos de trabalho intenso mo a expansão para outras áreas que estão e outros em que ele escasseia, por isso, é saturadas e nas quais se praticam preços difícil traçar objetivos de crescimento ou de demasiado baixos. É a competitividade, mas aumento de volume de negócios. O nosso que apenas favorece uma parte do negócio, valor de faturação é muito variável. O sesendo normalmente os instaladores os mais tor do termalismo, representa atualmente cerca de 30 por cento do nosso volume de prejudicados. faturação, no entanto, basta participarmos numa obra de construção ou grande remodelação de um balneário termal, que este valor duplica e isto tem acontecido ano sim, ano não. Somos essencialmente uma empresa de prestação de serviços, pelo que é fundamental manter a qualidade e disponibilidade que nos caracteriza. A mais-valia da nossa empresa é sem dúvida o empenho e dedicação de todos os colaboradores para além, claro, do profundo conhecimento que temos nesta área. Temos uma forte CORREDOR DE MARCHA relação com a maioria dos nossos clientes e são estes o nosso melhor cartão de visita. Por onde passa o futuro da TRIUNFOVIVO? Pretendemos continuar a linha que temos seguido até aqui, oferecendo inovação, qualidade e fiabilidade dos serviços que disponibilizamos. Não queremos subcontratar, preferimos desdobrar-nos para concluir os trabalhos dentro dos prazos estabelecidos, mantendo a qualidade que nos é reconhecida. Acreditamos que ampliando muito a estrutura da empresa acabaríamos por VISEU Av. Tenente Coronel Silva Simões Zona Industrial de Abraveses, Armazém 2 3515-151 VISEU Telf: +351 232 452 213

ALFENA Rua S. Vicente Nº 3251, Piso 3, Sala Y

ALFENA Rua S. Vicente Nº 3251, Piso 3, Sala Y 4445-210 ALFENA Telf: +351 226 001 281

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Email:geral@triunfovivo.pt

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OS MELHORES BOMBONS DE FAMALICÃO! Susana Azevedo é a proprietária da mais recente chocolataria de Famalicão. De portas abertas desde 2 de dezembro de 2017, a SimSabores tem vindo a adoçar o quotidiano dos famalicenses. SIMSABORES - FAMALICÃO

SimSabores: um projeto que nasce de uma brincadeira! Na SimSabores, chocolataria e casa de produtos gourmet, é exposta uma vasta gama de produtos que representam um estilo de gastronomia elaborada e requintada que procura atender as mais exigentes expectativas dos clientes. Uma autodidata na arte de criar bombons de chocolate, Susana Azevedo, proprietária da loja, começou em 2014 a comercializar os seus chocolates, em feiras por todo o país: “as pessoas compravam, gostavam e voltavam”. “Arrisquei!”, afirma a proprietária que, com o carrinho SimBombons, começou a vender os bombons que criava com minucia: “sempre gostei de ser minuciosa”, confessa. Um desafio que a famalicense agarrou porque a dificuldade é, para si, motivação.“Se é difícil, eu faço! “e apressa-se a acrescentar que“adoro desafios”. Hoje, com a colaboração de Ana Daniela, funcionária da casa, a proprietária da loja Sim abores está em fase de crescimento e expansão, procurando encontrar parcerias e aumentar o número de clientes regulares. Com uma formação superior em música e anterior experiência laboral numa empresa metalomecânica, as aptidões artística e empresarial da proprietária foram o fusível para o nascimento da loja SimSabores e da marca SimBombons. Atualmente é detentora de duas marcas registadas, a Sim Bombons - marca de chocolates – e a SimGourmet - marca de produtos gourmet, como as compotas feitas por Susana Azevedo e comercializadas na loja. “SimBombons: todos provam e dizem que são bons!” Os chocolates da marca SimBombons são bombons constituídos por chocolate venezuelano de alta qualidade e um qualquer recheio. Atual-

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mente, Susana Azevedo é criadora de uma panóplia de sabores e combinações inesperadas: mais de 24. Bombons que apresentam diferentes formatos e consistências. Nesta casa de Famalicão é possível encontrar bombons com recheios de combinações improváveis como rum e laranja, mel e canela, manga e ananás, coco e lima e conteúdos distintos como vinho maduro e verde, queijo da serra, cogumelos, flôr de sal, entre outros. Em entrevista à Portugal em Destaque, a empresária feita chocolateira admite que agradar os clientes é o que a motiva a criar sabores únicos e autênticos, nas palavras de Susana: “a reação das pessoas a provar os bombons é o que me dá mais prazer”. A procura e a fidelização dos clientes foram mote para a criação do lema da marca Sim Bombons que Susana Azevedo fez questão de partilhar com os nossos leitores: “SimBombons, todos provam e dizem que são bons!”.


SimGourmet – Uma marca de produtos groumet Numa casa que serve os desejos mais doces dos clientes, é possível adquirir vinhos, queijos, produtos de charcutaria, cogumelos desidratados com chocolate, entre outros. São produtos gourmet que traduzem a cultura regional e nacional, ao mesmo tempo que representam a arte da gastronomia ao serem confeccionados de forma criteriosa e degustados por palatos apurados.

Gelados artesanais que virão a ser comercializados na loja de Famalicão O próximo projeto está direcionado para a criação de gelados artesanais e a expansão do espaço de fábrica, de forma a aumentar a produção e a capacidade de resposta. Também a dinamização do site www.simsabores.pt é uma pretensão da proprietária que espera, o mais rápido possível, dar ao cliente a possibilidade de encomendar todos os produtos sim bombons e sim gourmet, através desta plataforma, de forma simples e eficiente.

Rua Barão Trovisqueira, 19 4760-126 V. N. Famalicão Tlf. 252213337 - 912206334 Email: gera@simsabores.pt SUSANA AZEVEDO

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ÉLEBÊ, SIMBIOSE ENTRE O TRADICIONAL E O CONTEMPORÂNEO O éLeBê é um projeto singular, que leva a gastronomia tradicional a outro nível: chega-nos à mesa uma fusão entre o contemporâneo e tradicional, com um look elegante. A modernidade acolhe a tradição de uma forma única em cada restaurante do grupo éLeBê. éLeBê A história de Pedro e Carlos Torres é marcada pela tradição de família na área da gastronomia que remonta a 1969, tendo os dois irmãos crescido “envolvidos na restauração, que desde muito miúdos fazia parte do seu quotidiano.” É nos festivais de gastronomia que o pai sempre frequentara que Pedro Torres aprende mais sobre a gastronomia tradicional, de norte a sul do país, estabelecendo contactos com outros chefs do país que lhe permitem até hoje partilhar iguarias oriundas de todos os cantinhos de Portugal. Uma viagem pelos sabores portugueses tradicionais em cada espaço éLeBê “Queremos pôr o cliente a viajar de norte a sul do país ao experi-

éLeBê Entre Paredes

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éLeBê Entre Paredes

mentar cada prato da nossa Carta; estando num só restaurante éLeBê o cliente alcança através do paladar várias especialidades e tradições de várias terras de Portugal”. Tal, segundo Pedro Torres, também se sentirá na carta de vinhos, que maioritariamente se foca na região do Douro mas que também segue esta lógica de exploração das principais regiões do país, fator característico do projeto éLeBê. Acompanhando o boom turístico no Porto nos últimos anos, os espaços do centro da cidade – éLeBê Baixa e éLeBê Centro – têm-se consagrado como favoritos entre os melhores restaurantes da cidade.


éLeBê Centro

Diversificaram a sua oferta de espaços – inaugurando em 2016 o éLeBê Póvoa de Varzim – espaço complementar a todos os outros éLeBês, onde mantêm a génese do projeto aliada a uma parte complementar, a organização de eventos. Este está inserido no interior da Fortaleza de Nossa Senhora da Conceição, em frente ao mar, ou seja, um local único. O projeto mais desafiante até hoje abriu portas há cerca de dois meses – o éLeBê Entre Paredes, com uma decoração arrojada que tenta seguir a linha de inovação latente na sua nova carta. Segundo Pedro Torres, as pessoas ficam maravilhadas com a beleza do espaço, e a comida e serviço têm também acompanhado as expectativas que têm ao entrarem neste novo e ousado éLeBê. A amabilidade e delicadeza da equipa éLeBê “Nós fazemos o que gostamos. O cliente está no seu momento de lazer, e nós fazemos o nosso melhor para o acolher. Um dos nossos pontos fortes é esse mesmo: a nossa equipa, profissional e humana, a nossa forma distinta de receber.”

éLeBê Centro

éLeBê Baixa

O éLeBê prima pela estabilidade – têm colaboradores no grupo desde o primeiro dia – desde os tempos do éLeBê Leça do Balio – o original éLeBê onde tudo começou, explica Pedro Torres. “Agora estamos numa fase de consagração da nossa marca. No futuro teremos certamente a capital e outras cidades em vista”, conclui Pedro. Amor, dedicação e inovação são a assinatura do éLeBê. éLeBê Póvoa de Varzim

éLeBê Póvoa de Varzim

www.elebe.pt PORTUGAL EM DESTAQUE | 125


UMA RESIDÊNCIA QUE ‘BEM TE QUER’ Encontra-se localizada na Maia, há já seis anos, uma residência sénior inovadora, responsável e com um ambiente familiar, onde todos os que lá residem são tratados como se estivessem em casa. A Portugal em Destaque esteve no local, falou com os proprietários: Ana Porto e João Pereira, que nos explicaram o conceito e os serviços prestados por esta instituição. RESIDÊNCIA SÉNIOR BEM TE QUER

É constituída por oito suites privativas, de charme, com acabamentos de luxo, cómodas e funcionais e pode ser utilizada por diferentes formas de alojamento: utilização vitalícia, utilização temporária ou utilização diária. A arquitetura, essa, foi pensada ao pormenor e adaptada a todas as necessidades que uma residência desta envergadura solicita. Ana Porto, arquiteta de profissão e João Pereira, engenheiro civil, nunca estiveram ligados à geriatria e este projeto surgiu por acaso nas suas vidas: “isto aconteceu por influência familiar. Há seis anos não existia este conceito, a minha mãe está ligada à área há 30 anos e em conversas com ela surgiu esta ideia. Começamos por procurar um espaço que desse para adaptar e eu com os meus conhecimentos de arquitetura consegui adaptar a casa àquilo que pretendíamos. Tentamos inovar fazendo uma adaptação da casa para aquilo que eu gostava que a minha família tivesse. Aliado a isso está o aspeto um pouco diferente, não mantendo o tradicional padrão de residências geriátricas”. Criar um ambiente familiar, acolhedor, capaz de satisfazer todas as necessidades dos

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idosos e proporcionar um lugar que “nós próprios gostávamos de usufruir um dia”, é a missão da Bem te Quer. Para isso, são várias as atividades realizadas e as medidas tomadas, inovadoras e a pensar na felicidade dos que escolhem este local para morar. “Nos nossos eventos, festividades e aniversários, convidamos toda a família e amigos dos nossos idosos a estarem presentes. Essas pessoas gostam do nosso serviço e acabam por recorrer a nós para os seus familiares também. A nossa melhor publicidade é o passa a palavra. Nós aqui tentamos tirar o maior peso possível do ombro dos familiares, acompanhamos nas consultas, tratamos de tudo, mas eles continuam a ter família e promovemos muito as relações familiares. Nós não temos horários de visitas, por exemplo, precisamente para a família se sentir à vontade para visitar os seus entes queridos na hora que melhor lhes convier. Somos muito transparentes”, afirma a administradora. A par destes serviços acrescem-se diversas atividades de


desenvolvimento cognitivo e motor, fisioterapia adaptada a pessoas acamadas, hidroginástica, música, literatura, workshops, jogos e trabalhos manuais. Tudo com o objetivo de dinamizar e alegrar a vida dos utentes. Com serviço de enfermagem disponível 24 horas por dia, Ana Porto aproveitou a entrevista para denunciar um constrangimento com que se deparou nesta atividade. “Lamento que os enfermeiros não façam parte do quadro de uma residência sénio. Eu própria fiz uma exposição à Segurança Social, dando a minha opinião sobre este facto. Aqui só trabalhamos com profissionais de saúde, ou seja, médicos e enfermeiros e isso serve para nós estarmos mais descansados e sabermos que os nossos utentes são acompanhados o melhor possível. Quando o nosso doente é encaminhado ao hospital, vai sempre acompanhado por alguém da instituição e leva um relatório com todas as informações sobre o seu historial médico”, evidencia a arquiteta. Com uma média de idades acima dos 80 anos, os utentes da Bem te Quer têm a possibilidade de realizar análises e vacinas nas próprias instalações da residência. No entanto, João Pereira alerta para as consequências de uma institucionalização tardia dos idosos: “na nossa cultura o que está errado é prolongar as situações até já não dar mais. Não se intervém quando se devia. Demora-se muito tempo a dar os devidos cuidados aos idosos. A institucionalização dos idosos é feita muito tarde”, reiterou o engenheiro. Como balanço dos seis anos de atividade, Ana Porto refere: “durante estes seis anos já chorei muito, mas também já me ri muito. Foi muito difícil chegar onde estamos agora. Temos a equipa formada, mas foi penoso chegar até aqui. Tivemos muito trabalho. Mas o balanço é positivo”. João Pereira completa: “lutamos todos os dias para que o último dia dos nossos utentes tarde em chegar. Da nossa parte queremos continuar a crescer. Estamos a pensar em alargar os nossos serviços, com a valência de apoio domiciliário. Queremos crescer não de forma megalómana, mas sim de forma sustentável”, finalizou.

INFORMAÇÕES Telefone: 224 900 556 Email: admin@bemtequer.com www.bemtequer.com

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Avenida Barão de Almeida Santos, 7 | 2710-525 Sintra, Lisboa | T +351 21 923 4504 | E.: reservas@sintramarmoris.com

UMA CASA DE FAMÍLIA TRANSFORMADA NUM ALOJAMENTO LOCAL DE LUXO O Sintra Marmòris Palace é um alojamento local de luxo, que promete oferecer o melhor de dois mundos – aqui terá acesso à serenidade da serra de Sintra a uma distância bastante aceitável para caminhar até ao centro da cidade. Longe e perto da confusão do centro, deixe-se mergulhar no chilrear dos pássaros e sons das natureza ao invés de buzinas de carros e zumbidos citadinos. SINTRA MARMÒRIS HOTEL

Estamos em Sintra, na Quinta dos Cedros, à conversa com Cipriana Alves. A família decidiu rentabilizar este espaço que pertencia aos seus avós já há 25 anos – conta-nos tudo, cada detalhe desta bonita história entre a sua família e este local. O seu avô, sempre atento a cada pormenor, decide comprar este palacete e renová-lo com o cuidado que lhe é tão característico. “O meu avô tinha muito gosto em tudo o que fazia.”, relembra docemente Cipriana. Uma localização priviligiada na Serra de Sintra Enquanto fala, ouvimos no background o som dos sinos da igreja a confirmar esta tal proximidade à vila. Dando uns passos até à vila poderá provar uma das maravilhosas queijadas de Sintra, 128 | PORTUGAL EM DESTAQUE


enquanto toma o seu pequeno almoço. Durante o inverno, não há tanto movimento, mas a cada ano que passa há mais turismo no país e isso sente-se aqui também. No verão, este é o sítio ideal para passar as suas férias. Terá também o ano todo disponível a piscina aquecida do hotel com vista para a serra de Sintra; relaxar é a palavra de ordem no Sintra Marmòris Hotel. Reconstruída totalmente por dentro – mas com a traça original intacta. Manteve-se assim a história de outros tempos assinada nas paredes deste hotel. Adicionaram-se três novos quartos reaproveitando um espaço que noutra altura terá sido o casebre dos serviçais. Quartos luxuriosos num hotel cheio de personalidade O Sintra Marmòris Palace oferece nove quartos, cada um com a sua própria identidade. O projeto pretende acolher hóspedes de uma forma única e especializada, com especial atenção ao detalhe e às necessidades de cada cliente. Oferece-se um serviço de excelência, com produtos e amenities de requinte, em equilíbrio com a vontade de receber de uma forma tradicionalmente portuguesa os hóspedes – de uma forma mais familiar, e mais acolhedora. “Queremos que os nossos hóspedes se

sintam em casa, e isso faz-se sentir pela frescura dos produtos que oferecemos no pequeno almoço, que constantemente fazemos questão de garantir que é do agrado dos nossos visitantes. Readaptámos várias vezes a nossa oferta para correspondermos sempre às expectativas dos nossos hóspedes. Tentamos fazer a diferença no serviço, ao interagir com os nossos clientes. Por exemplo, recentemente começámos a levar os croissants à mesa durante o pequeno almoço. O nosso objectivo é comunicar

CIPRIANA ALVES

mais com o cliente enquanto está aqui hospedado”. É com carinho que Cipriana Alves nos explica os contrastes entre cada suíte e quarto do seu hotel: do quarto que fora da irmã, ao escritório do avô – afinal, esta foi a casa dos seus avós durante muito tempo. E não quiseram que perdesse esse espírito acolhedor – manteve alguns elementos do escritório, agora transformado no Quarto Vermelho, que outrora fora a biblioteca do Palácio. A Suíte panorâmica tem a melhor vista para a Serra de Sintra – e há até um quarto com kitchenette que decidiram manter. Quando questionada relativamente aos seus projetos para o futuro, Cipriana Alves disse-nos que iria em setembro abrir no Sintra Marmòris Palace um espaço para eventos – em breve irá partilhar mais informação sobre o mesmo, mas este espaço irá permitir que se prepare vários eventos em simultâneo com a ocupação do hotel. Atualmente o Sintra Marmòris Palace dá prioridade a eventos de pequena magnitude, Cipriana preza a tranquilidade e satisfação plena. “Em julho temos o próximo casamento; não tem sido difícil com nove quartos fazer o full booking para os casamentos – é perfeitamente possível e até mais elegante e intimista”. Têm uma carta de snacks para os clientes, mas não pretendem ter serviço de restaurante, e apenas ocasionalmente organizam

jantares, como foi o caso do evento que organizaram no dia de S. Valentim. Não é o foco do Sintra Marmòris Palace fazer refeições, “preferimos oferecer um excelente pequeno almoço aos nossos clientes, e durante o dia alguns snacks se os nossos hóspedes quiserem”. Em termos de público, acolhem maioritariamente estrangeiros, 95 por cento dos hóspedes, concretamente. A maior parte são americanos, canadianos e australianos, que se encontram na lista dos mais satisfeitos com o serviço prestado pelo staff do Sintra Marmòris Palace. Marmòris – a ligação entre a família e a indústria de mármore Este não é o primeiro Hotel Marmòris. No Alentejo, em Vila Viçosa, em 2013, surge o Alentejo Marmòris, no seguimento da paixão dos pais pelo mármore. Este último é um autêntico museu de mármore, tem um spa, restaurante e muitos serviços extra. A exploração da mármore é parte da história de família há já duas gerações. Curiosamente, todo o mármore rosa e branco que vemos no Sintra Marmòris Palace vem das pedreiras de família. Um toque pessoal neste hotel luxuoso no coração de Sintra.

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