Estrada nacional 14, lugar do Chiolo
CastĂŞlo da Maia, 4475-045 Maia
MUNICÍPIO DE VILA DO CONDE
ÍNDICE
PAG 10
PÓVOA DE VARZIM PAG 8
MUNICÍPIO DE VALONGO PAG 76
EDITORIAL VOLTAMOS COM MAIS FORÇA! É com especial orgulho e com a sensação de missão cumprida que levamos até si a primeira edição da Revista Portugal em Destaque. Agora com mais força e dinamismo, queremos ser a consulta mensal de todos os que apreciam boas notícias. Aos que se interessam pelo ar puro do turismo, pelo sabor da gastronomia portuguesa, pela sabedoria do ensino, pela fibra da saúde e aos que buscam bons exemplos de negócio. Queremos, de igual modo, dar a conhecer a alma das nossas regiões nortenhas, a riqueza que ainda há por descobrir, o seu progresso e dinamismo num mundo que por um lado é cada vez mais tecnológico e por outro, cada vez mais viciado na natureza. Queremos ser uma ferramenta essencial na aquisição de novos conhecimentos e queremos, acima de tudo, ser um parceiro fiel de todos os leitores, ao expor em cada edição reportagens que se fazem valer pela garra dos portugueses. Nas próximas páginas apresentamos-lhe um Portugal renascido, com figuras de referência de empresários, médicos, professores, gestores, munícipes, que transformam as suas armas em estratégias para vencer a batalha com que se deparam diariamente. Comprometemo-nos desta forma a dar-vos, mensalmente, notícias que põem Portugal em verdadeiro destaque. A direção editorial Kathleen Araújo FICHA TÉCNICA | PROPRIEDADE: FRASES CÉLEBRES, LDA | DIRETOR: FERNANDO SILVA DIREÇÃO EDITORIAL: KATHLEEN ARAÚJO (KATHLEENARAUJO@PORTUGALEMDESTAQUE. PT) | CORPO REDATORIAL: ELISABETE TEIXEIRA, SÍLVIA PINTO CORREIA | JOANA PAIS, DIANA PEREIRA, LILIANA CLARO | DIREÇÃO GRÁFICA: TIAGO RODRIGUES | SECRETARIADO: PAULA ASSUNÇÃO (GERAL@PORTUGALEMDESTAQUE.PT) | DEP. COMERCIAL: JOSÉ VARELA, LUÍS BRANCO, MANUELA NOGUEIRA, MARÍLIA FREIRE, NÉLSON FARIA, PEDRO DUARTE (COMERCIAL@PORTUGALEMDESTAQUE.PT) | REDAÇÃO E PUBLICIDADE: RUA ENGº ADELINO AMARO DA COSTA Nº15, 6ºANDAR, SALA 6.1 4400-134 – MAFAMUDE / +351 223 263 024 | DISTRIBUIÇÃO: DISTRIBUIÇÃO GRATUÍTA COM O JORNAL DE NOTÍCIAS / DEC. REGULAMENTAR 8-99/9-6 ARTIGO 12 N.ID | NÚMERO DE REGISTO NA ERC: 126615 | PERIODICIDADE: MENSAL | EDIÇÃO DE OUTUBRO ESTATUTO EDITORIAL: A Portugal em Destaque é uma edição mensal que se dedica à publicação de artigos que demonstram a realidade do país | A Portugal em Destaque é uma edição independente, sem qualquer dependência de natureza política, ideológica e económica | A Portugal em Destaque define as suas prioridades informativas por critérios de interesse às empresas nacionais, de relevância e de utilidade da informação | A Portugal em Destaque rege-se por critérios de rigor, isenção, honestidade e idoneidade | A Portugal em Destaque faz distinção entre os seus artigos de opinião, identificando claramente os mesmos e estes não podem confundir-se com a matéria informativa.
HOSPITAIS SENHOR DO BONFIM
MAIOR UNIDADE HOSPITALAR PRIVADA EM PORTUGAL MANUEL AGONIA
A equipa da revista Portugal em Destaque esteve à conversa com o empresário Manuel Agonia, o mentor do projeto dos Hospitais Senhor do Bonfim, em Vila do Conde, para ficar a saber mais sobre a estrutura deste empreendimento e os serviços prestados por esta unidade de saúde.
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Considerado o maior empreendimento feito em Portugal nas últimas duas décadas no setor privado, os Hospitais Senhor de Bonfim foram inaugurados a 2 de Dezembro de 2014 pelo Primeiro-Ministro Pedro Passos Coelho mas, a primeira pedra já havia sido lançada a 22 de Maio de 2009. Atualmente, os Hospitais Senhor do Bonfim são o maior complexo hospitalar privado de Portugal e considerados pela Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) um projeto de interesse nacional com o número 141 datado de 30/01/2008. Com 210 pessoas a trabalhar, neste momento, no Senhor do Bonfim o objetivo desta unidade é chegar aos 850 trabalhadores ao dispor dos seus utentes. O enfoque desta unidade hospitalar está na prestação de cuidados de saúde gerais em ambulatório e internamento privilegiando também as áreas da pediatria, geriatria, neurologia e psiquiatria. Manuel Agonia é o empresário, mentor e detentor, com 78 anos, que está por detrás deste projeto e no qual investiu cerca de 100 milhões de euros. De realçar que Manuel Agonia fundou a rede Clipóvoa há 28 anos (dois hospitais e três ambulatórios), mas acabaria por vender esta unidade, em 2006, à Espírito Santo Saúde. O objetivo? Erguer o Senhor do Bonfim, muito mais atual
em todas as vertentes hospitalares para corresponder às necessidades com a maior qualidade. O complexo hospitalar está implantado numa área de 13 hectares de terreno com três núcleos principais: Ambulatório e Internamento Central com 240 camas disponíveis, Urgência, Bloco Operatório com sete salas cirúrgicas e recobro com oito camas, Bloco de Partos, Unidade de Neonatologia, Clínica de Fertilização, Unidade de cuidados Intermédios e Intensivos, Laboratório de Análises Clínicas, Centro Neurológico e Centro Geriátrico. Com um serviço de atendimento permanente de 24 horas os Hospitais Senhor do Bonfim dispõem de um serviço único de Imagiologia com equipamentos de topo, duas ressonâncias – uma aberta de uma tesla e outra com gaiola de três tesla –, Mamografia digital de micro doses, duas salas com Tomografias Axial Computorizadas, Raio X de baixa radiação e Ecografias de Alta Gama. Estamos a falar de uma unidade hospitalar com um total de 549 camas que acolhe oito edifícios autónomos. As especialidades dos Hospitais Senhor do Bonfim passam, pela anestesiologia, cardiologia, cirurgia geral, cirurgia maxilo-facial, cirurgia plástica reconstrutiva, clínica geral, ginecologia, imagiologia, medicina interna, ortopedia, otorrinolaringologia, pediatria, psicologia, psiquiatria, urologia, um serviço na área da Medicina física e de reabilitação, clinica dentária e serviço de check-up. Para além, do já referido hospital geral e do centro neurológico para patologias do foro mental, como Parkinson, Alzheimer, esquizofrenia e bipolaridade, o complexo é composto, também, por uma unidade residencial, uma capela e um heliporto. Manuel Agonia pretende que a área de influência dos Hospitais Senhor do Bonfim se espalhe a todo o espaço europeu e que aos hospitais cheguem utentes de todo o mundo. Para tal, a proximidade ao aeroporto Sá Carneiro é um fator atrativo suplementar já que fica a 15 minutos de viagem desta unidade hospitalar.
HALL
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O centro neurológico tem três pisos, 193 camas e seis salas de consulta, por sua vez a unidade residencial conta com quatro pisos e 58 quartos duplos. Já a unidade de serviços de ambulatório, oferece serviços de consulta em praticamente todas as especialidades médicas, serviços médicos, pequena cirurgia e serviços de diagnóstico e tratamento. Está instalada no maior edifício do complexo, distribuída por cinco pisos, incluindo aparcamento e piso autónomo destinado aos serviços administrativos. Quem se dirigir a estes hospitais pode beneficiar dos acordos e convenções que o Senhor do Bonfim tem com os seguintes subsistemas: a ADSE, SAD/GNR, IASFA, SAD/PSP, SAMS Norte, SAMS SIB, SAMS QUADROS; Seguradoras: Médis, Medicare, Future Healthcare, RNA Medical, MSH International, Ocidental Seguros, BUPA e Allianz Global Assistance. Os hospitais Senhor do Bonfim beneficiam, igualmente, de acordos como: Serviços Sociais GNR, AOFA, ACP, Clinica dos Navegantes, Fairway, Liga dos Combatentes. Quando questionado pela equipa da revista Portugal em Destaque o porquê do nome Senhor do Bonfim dado à unidade hospital, Manuel Agonia respondeu-nos: “Porquê o nome Senhor do Bonfim? O que desejas para a tua vida? Tudo o que desejas após longa continuidade não é um bom fim?”. Mas, não foi só este o motivo para a escolha do nome. Manuel Agonia contou-nos que onde cresceu e foi criado, em Colheiro, Póvoa de Varzim, há uma capela chamada Senhor do Bonfim onde a sua mãe rezava para que os seus filhos tivessem um bom fim. Assim, em homenagem à sua mãe, “a Deus e à sua terra”, optou por este nome. “Desejo a todos um bom fim”, acrescentou. Com 78 anos e a trabalhar desde o 10 anos de idade, foi a primeira pessoa a fundar a iniciativa privada hospitalar, após o 25 de Abril em Portugal, considerando
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que o setor privado é uma mais-valia para a economia do País, pois gera impostos e lucros ao mesmo tempo que presta melhores serviços, “desde que em sã concorrência”. Para Manuel Agonia a saúde não é um bem geral e gratuito para todos e lamenta que assim não seja. “Basta analisar quanto gasta o Ministério da Saúde no orçamento – o qual poderia ser menos pesado na bolsa esquelética dos portugueses se a coragem de cidadania dos governantes se sobrepusesse aos hábitos malcheirosos da exploração pública. Basta analisar certas misericórdias isentas de impostos, a vender serviços de saúde lado a lado com Hospitais do Serviço Nacional de Saúde utilizando profissionais médicos que nos mesmos hospitais trabalham e nos quais atendem um a dois pacientes por dia e nessas ditas misericórdias atendem 15 a 20 numa tarde”, avança Manuel Agonia. A seu ver, Manuel Agonia considera que “seria interessante e bom para o erário público ver as contabilidades entregues nas repartições de finanças por estas misericórdias cujos serviços gratuitos à Nação se transforma em restaurantes, lares e etc, que todos nós pagamos com língua de palmo. Há de facto Misericórdias de grande qualidade social e com gente muito honesta dirigindo-as, mas torna-se urgente tirar o trigo do joia”, acrescenta o detentor da unidade hospitalar. Também considera que o livre-trânsito de pessoas na Europa devia permitir que os cidadãos pudessem tratar-se em qualquer país europeu. “Assim o especifica a normativa comunitária”. E, adianta Manuel Agonia, numa altura em que o serviço nacional de saúde está fragilizado, foi expresso pelo Primeiro-ministro Doutor Pedro Passos Coelho, aquando da inauguração dos Hospitais Senhor do Bonfim:
Relembre-se que o sistema nacional de saúde é uma estrutura através do qual o Estado Português assegura o direito à saúde – promoção, prevenção e vigilância – a todos os cidadãos de Portugal e, para Agonia, “a iniciativa privada deve ser tratada com o respeito que lhe é devido e que Exmo. Senhor Primeiro Ministro deu exemplo”. A terminar, quanto à sobrelotação dos serviços de urgência, o elevado tempo de espera dos utentes, a falta de médicos “isto é notícia diária da comunicação social e deve-se em grande quota-parte às mil e umas vidinhas cujas riquezas monetárias são conhecidas nos locais onde assentam arraias, não é preciso nenhum óculo de longo alcance”, conclui Manuel Agonia.
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VILA DO CONDE E PÓVOA DE VARZIM A VIDA ENTRE A TERRA E O MAR Em Vila do Conde, os 18 km de praias conjugam-se com a ruralidade das freguesias mais a interior, sendo visíveis legados da pré-história, como o Castro de S. Paio, ou a Cividade de Bagunte, exemplares de arquitetura do românico, como a igreja de Rio Mau, as casas e solares rurais e brasonados ou a tradição monástica de Junqueira, Azurara ou Vairão. Vila do Conde, cidade e concelho, é testemunho de uma imensa riqueza sob o ponto de vista patrimonial. Desde os mais remotos legados provenientes do período pré-histórico até à arquitetura contemporânea, as evidências materiais dessa vivência e dessa riqueza edificada estão constantemente a cruzar-se com quem circula pelas ruas deste concelho.
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A sua gastronomia reflete a sua situação geográfica em relação ao mar e à rica região agrícola. É particularmente apreciada a ‘petinga à moda das Caxinas’ e toda a variedade de peixes e mariscos, o cabrito assado, pratos de saborosa carne e o fresco e natural leite das casas agrícolas concelhias. As raízes da Póvoa de Varzim estão desde sempre ligadas ao mar e a uma enseada acolhedora para a faina da pesca. Ao longo do tempo Póvoa de Varzim assumiu-se, enfeitou-se, usou a talha dourada, os azulejos, o ferro forjado como ornamentos e progrediu, afirmando-se como um importante pólo urbano do norte de Portugal. Com uma frente atlântica de aproximadamente 13 km, a temperatura da água do mar é relativamente baixa, o areal é de uma textura única, a temperatura é amena e a costa é recortada formando enseadas acolhedoras e uma intensa vida marinha nos maciços rochosos perto da praia. A sua gastronomia reflete, por excelência, a combinação da pesca e da agricultura. Aproveitando o melhor das duas atividades e beneficiando da influência minhota, que tem a carne como elemento básico, por aqui se desenvolveu uma interessante fusão de sabores. Nos muitos e bons restaurantes da cidade pode-se saborear os pratos mais tradicionais como a ‘Pescada à Poveira’, a Caldeirada de Peixe’ e o ‘Arroz de Sardinhas’.
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UM CONCELHO DE ELEIÇÃO PARA VIVER No distrito do Porto, existe um território com cerca de 80 mil habitantes, pintado de história, cores e contrastes, constituído pela diversidade da natureza e da obra humana. Falamos de Vila do Conde. Para dar a conhecer a essência deste concelho mergulhado num rico património de história e tradição, ninguém melhor do que a Presidente de Câmara, Elisa Ferraz, para contar à revista Portugal em Destaque as particularidades e atrações da região onde também reside.
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Em traços gerais, Vila do Conde é-nos apresentado como um concelho com uma excelente qualidade de vida, uma cidade onde foi preservada toda a traça histórica e onde encontramos equipamentos culturais, monumentos, museus, igrejas e capelas, que se dizem de extraordinária beleza e retratando a sua identidade, como é o caso da Zona Ribeirinha ou da Nau Quinhentista. Nesta perspetiva, a Presidente não deixa de enfatizar a oferta que há na área do lazer, “temos o rio, o campo e o mar, com 17km de praias e uma vasta extensão dunar com passadiços, na qual se integra a Reserva Ornitológica de Mindelo, que propiciam a quem nos visita uma experiência única na comunicação com a natureza”, explica. Para além disso, Vila do Conde também dispõe de uma programação cultural rica e diversificada, de uma excelente oferta gastronómica, de um mundo rural pujante e ainda da maior comunidade piscatória do país, centrada em Vila Chã e, muito particularmente, na comunidade de Caxinas e Poça da Barca. “Perante todas estas valências, considero que Vila de Conde é um concelho de eleição para viver e visitar” , reforça Elisa Ferraz. Intensificar o turismo Hoje em dia, Vila do Conde é procurada por milhares de pessoas de todas as idades que pretendem gozar da oferta na área do lazer, a qual tem vindo a crescer de forma acentuada. Desta forma, neste mandato, um dos desígnios da Presidente de Câmara é o desenvolvimento do turismo, acrescentando novas valências, melhorando e valorizando as já existentes, e levando a cabo uma forte promoção do nome de Vila do Conde pelos mais diversos meios. Neste âmbito de objetivos, o Executivo vai iniciar a construção de um Albergue para peregrinos, no centro da cidade, que vai proporcionar melhores condições de acolhimento aos que atravessam o concelho em grande número. Por outro lado, para aumentar a capacidade hoteleira, e pelo facto de Vila do Conde ter a capacidade de atrair muitos jovens, Elisa Ferraz adianta que está a ser ponderada a construção de uma Pousada da Juventude, junto à praia, num edifício que é propriedade municipal. Importa ainda referir que Vila do Conde, para além de ser um importante centro industrial, dispõe de um porto de pesca e de uma extensa e qualificada zona balnear, sendo mesmo uma das zonas de praia mais procuradas. Acresce que a sua posição geográfica é privilegiada, quer a nível da proximidade para com o aeropor-
ELISA FERRAZ
to Francisco Sá Carneiro, quer também com o porto de Leixões, onde se situa o novo terminal de cruzeiros, usufruindo de um cruzamento de vias e meios de comunicação que a favorecem. Relativamente à gastronomia, Elisa Ferraz aponta desde logo os pratos de peixe, uma vez que Vila do Conde reflete a sua situação geográfica em relação ao mar, mas não pode igualmente deixar de se incluir no roteiro gastronómico a excelente carne e os produtos das muitas explorações agrícolas existentes em todo o Concelho, incluindo o fresco e natural leite e seus derivados. Tendo ainda em conta a importância do pescado, a Presidente da Câmara revela-nos que tem previsto um projeto que se foca precisamente na relação entre o mercado de compra do peixe e a sua confeção, potenciando, ainda mais, o consumo, o comércio local e uma mais destacada referência do nome de Vila do Conde no roteiro gastronómico nacional. Para os mais gulosos, existe ainda a tentação dos doces conventuais, que são uma tradição secular em Vila do Conde, e cujo desenvolvimento teve origem no impulso dado por conventos e mosteiros, aqui se registando que dois dos mais importantes se situam em Vila do Conde, e que são, como é sabido, os Mosteiros de Santa Clara e Vairão. Deve referir-se que, a nível das atividades agrícolas, é já organizado anualmente o certame Portugal Rural-Feira de Atividades Agrícolas, assim é levada a efeito, sábado sim, sábado não, um mercado rural de produtos agrícolas do nosso concelho, no centro da cidade, e na qual os pequenos agricultores expõem e vendem os produtos das suas explorações. Alguns eventos a destacar No que toca a grandes eventos, e ao longo do ano, Vila do Conde apresenta uma excelente e preenchida agenda, não apenas na cidade, como em todo o Concelho. Destacar alguns eventos, como é solicitado, torna-se uma tarefa complexa e certamente injusta, mas poder-se-á citar alguns dos que decorrem na época de verão, que se juntam a muitas festas e romarias, que se realizam em todas as freguesias, que movimentam as populações e que tornam Vila do Conde um polo de atração para milhares de visitantes. Começo por referir as nossas ancestrais Festas de São João, Padroeiro de Vila do Conde, com tradições específicas, como a participação dos Ranchos das Rendilheiras do Monte e da Praça, a noitada, a tradicional Ida à Praia, a Procissão em honra do Padroeiro e as muitas e variadas ofertas de programação que, ano após ano, são muito bem acolhidas pelos vilacondenses e pelo mar de visitantes que invade a cidade. No campo religioso, não pode igualmente deixar de se falar das festas em honra do Senhor dos Navegantes, nomeadamente a sua imponente Procissão, que une os nossos pescadores e as gentes do mar numa extraordinária manifestação de fé e de invocação da proteção divina para a dura faina do mar, em busca do sustento das suas famílias. De referir também a Feira de Artesanato e a Feira de Gastronomia, duas excelentes e qualificadas realizações, sendo a primeira a mais antiga e importante do país, e que PORTUGAL EM DESTAQUE | 11
teve na origem a defesa e preservação das rendas de bilros, ao passo que a segunda, mais recente, contempla múltiplas ofertas gastronómicas e tem a presença de vários restaurantes de diferentes zonas de Portugal. Para além disso, a oferta cultural tem pontos altos, com alguns eventos a merecer honras de destaque nacional e internacional, como é o caso do Curtas Vila do Conde-Festival Internacional de Cinema, o Cata-Vento Festival de Novo Circo, o Circular Festival de Artes Performativas e, um pouco mais para a frente, o Encontro Internacional de Palhaços de Vila do Conde. Recentemente, o Executivo lançou um grande projeto municipal, designado “Vila do Conde: um porto para o Mundo”, que tem por objetivo dar a conhecer a identidade e a história intrínseca da cidade. Como esclarece Elisa Ferraz, “além da nossa gloriosa história quinhentista, temos algo único que é a construção naval em madeira”, acrescentando a vontade do município em fazer o registo desta arte no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial, bem como a consequente candidatura à Lista Representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade (UNESCO). Neste âmbito, e em agosto passado, a zona ribeirinha, junto à Nau Quinhentista, foi palco do maior espetáculo de rua do país, que teve uma forte adesão da comunidade e que contou com a participação de cerca de duas centenas de atores e figurantes, e a presença de milhares de pessoas. Foram, na verdade, momentos inesquecíveis e de grande emoção.
Renda de bilros gigante entra no Guiness As tradicionais rendas de bilros de Vila do Conde, entraram para o livro de recordes mundiais, depois de ter sido feita e apresentada uma peça gigante, que foi produzida por mais de uma centena e meia de rendilheiras. O ato oficial de medição e anúncio do recorde decorreu junto à Nau Quinhentista, perante o olhar emotivo de milhares de vilacondenses, medindo a peça 53,262 metros quadrados e tendo sido feita com 8 quilos de linha, num total de 437 diferentes quadrados em rendas de bilros, de 30x30 centímetros cada um, todos com cores e formas diferentes. O júri oficial do Guinness World Records, Mrs Fortuna Burke, mediu e comprovou a autenticidade das rendas, tendo feito o anúncio da confirmação do recorde, no meio de uma alegria esfusiante do elevado número de assistentes, e ao som da “Canção da Rendilheira”. Sobre este feito, Elisa Ferraz não esconde a vaidade e a emoção, realçando que “está registada no Guiness book como a maior renda de bilros do mundo e foi um momento de grande orgulho para mim e para todos os vilacondenses”. Não é por acaso que Vila do Conde é considerado, nos dias de hoje, o centro produtor de rendas de bilros mais importante do país, atendendo à comprovada qualidade dos trabalhos e ao considerável número de pessoas que envolve. Sempre preservando o passado, utilizam-se novos materiais, buscam-se novas aplicações nas decorações para as casas e para a moda e estabelecem-se contactos com centros produtores de rendas de bilros espalhados pela Europa. Locais para visitar e admirar A riqueza do património edificado de Vila do Conde é de uma enorme relevância histórica e está constantemente a cruzar-se com quem circula por todo o Concelho. Para além da recuperação paisagística e patrimonial, nomeadamente ao nível da recuperação, reabilitação e preservação, o Executivo Municipal tem procurando fomentar a descoberta e 12 | PORTUGAL EM DESTAQUE
CAPELA NOSSA SENHORA DA GUIA
a fruição pública desses espaços de história e de memórias, devolvendo-os à comunidade e dotando-os dos meios necessários para a promoção de vistas e as mais diversas atividades de âmbito cultural, científico, educativo e recreativo. Elisa Ferraz refere que, por todo o concelho, há uma quantidade enorme de motivos de visita e um manancial de património ainda por descobrir, mas, instada a referir alguns dos locais a visitar na cidade, acaba por dizer que, entre vários outros, podem ser mencionada a Igreja Matriz quinhentista, a Zona Ribeirinha, o Convento e a Igreja de Santa Clara, o Aqueduto, a Capela da Senhora da Guia, a Capela de Nossa Senhora do Socorro e os museus que funcionam em casas com história. Ações importantes da Câmara O executivo tem como prioridade algumas áreas que considera fundamentais para a qualidade de vida dos cidadãos, o que se
constata na promoção de uma comunidade amiga do ambiente, no fomento de práticas solidárias e na preocupação social, nas apostas na educação, no emprego e na juventude, no estímulo pelo desporto e pela cultura. “No capítulo de obras, por exemplo, este Executivo tem promovido grandes investimentos na rede viária, nos equipamentos escolares e no parque de habitação social. São intervenções em todo o concelho e em todas as freguesias, constituindo um contributo decisivo para o incremento da qualidade de vida das pessoas, e é essa a nossa aposta” elucida-nos a presidente. Mas, para além das muitas obras, em curso e a realizar, e dos atrás citados esforços na área do Turismo, tem sido também desenvolvido um grande esforço em diversos outros setores, mormente na área do empreendedorismo e do emprego, onde tem sido dado o máximo ao tecido empresarial concelhio e o que isso significa, como é óbvio, no aumento de oportunidades de trabalho para os vilacondenses. Na área das atividades económicas, deve destacar-se o dinamismo no comércio e serviços, bem como a dimensão total das unidades industriais instaladas. Deve também focar-se o incremento da dimensão e modernização de muitas empresas, bem como a importância de alguns setores fundamentais da intervenção empresarial, como é o caso do leite e derivados. A este setor, que importa defender a todo o custo, está ligada uma parte significativa da atividade de muitas das explorações agrícolas do concelho. Torna-se igualmente obrigatório referir que, ainda no mesmo setor, Vila do Conde alberga a maior atividade industrial de todo o País e uma das maiores da Europa. Futuro de Vila do Conde De acordo com Elisa Ferraz, pretende-se que, num futuro próximo, o Executivo Municipal possa consolidar todo o trabalho de obras públicas que tem sido desenvolvido, sempre com o objetivo de melhorar as condições de todo o concelho, de contribuir para o aumento do bem-estar das populações e de incrementar as capacidades de atração de Vila do Conde, mormente por parte do importante fluxo turístico. Segundo a presidente, “o que vamos continuar a fazer no mandato, e tem sido essa a minha preocupação, é investir em todas as áreas que sejam uma resposta imediata que melhore a qualidade de vida das pessoas”. Como forma de conclusão, Elisa Ferraz não deixa de recomendar aos leitores o que de bom existe em todo o seu Concelho, reforçando que viver e visitar Vila do Conde é um autêntico prazer e um privilégio.
PANORÂMICA SOBRE A CIDADE PORTUGAL EM DESTAQUE | 13
GRANDES EVENTOS NUM AMBIENTE DE BELEZA NATURAL Rodeada de variadas espécies de árvores e plantas, a Quinta Rio Este é um espaço moderno que manteve intactas as suas características rústicas. Foi em Vila do Conde que a Revista Portugal em Destaque encontrou esta propriedade rural, vocacionada para a promoção de uma grande variedade de eventos.
QUINTA RIO ESTE
Foi aos 53 anos que Alice Vieira começou o empreendimento da Quinta Rio Este. Depois de 20 anos com um negócio de velharias, Alice decidiu arriscar e fazer rentabilizar esta propriedade rural do século XIX herdada de seu pai, António Ferreira da Costa. Com gosto por velharias e antiguidades, começou a fazer pesquisa por conta própria, participou em feiras e chegou mesmo a abrir um negócio próprio. Foi só anos mais tarde, em 2000, que se dedicou de corpo e alma ao empreendimento da Quinta Rio Este e, como pessoa de arriscar que é, em oito meses pensou e desenvolveu este projeto. De casa de lavoura a Quinta de eventos Quando esta antiga casa de lavoura, comprada pelo seu pai a um lavrador, chegou às mãos de Alice, esta não soube logo o que fazer com ela. Desde sempre empenhada no voluntariado, começou por dar à beneficência e, para além disso, usava a Quinta para convívio dos seus três filhos com os amigos. Herdando também do pai, António Ferreira da Costa, o gosto por receber, anos mais tarde e com o apoio do marido, decidiu rentabilizar o espaço. Tendo como formação apenas o curso de comercial, Alice Vieira assumiu sozinha este projeto e é com ela que o negócio tem crescido. Ainda hoje é possível vermos vestígios da antiga adega, do lagar, da eira onde se malhava o milho e da vacaria. Como era antiquaria, conservou tudo, sem lhe alterar a traça original. O negócio da Quinta foi crescendo à medida das necessidades, tendo passado por alguma modernização há quatro anos, sempre com o toque de Alice, uma pessoa que gosta de antiguidades.
EU GOSTO DE RECEBER, GOSTO DA CASA CHEIA – ALICE VIEIRA
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Uma grande variedade de eventos Vocacionada para a promoção de uma grande variedade de eventos, a Quinta Rio Este
oferece espaços característicos e distintivos. Casamentos, batizados, jantares de empresa, festas temáticas, cocktails de apresentações comerciais, reuniões de trabalho, entre outros eventos podem ser realizados neste espaço de beleza natural. A Quinta dispõe de um serviço de catering que assegura um serviço de elevada qualidade, a um preço bastante competitivo. Ademais, são diversas as ementas disponíveis, de acordo com o tipo de evento desejado. Tanto as ementas como o catering podem ser personalizados, porque nesta Quinta tudo é pensado tendo em conta as necessidades dos clientes. A Quinta Rio Este organiza qualquer evento na sua globalidade, proporcionando uma vasta gama de serviços de apoio, com destaque para a decoração e animação. Alguns desses serviços de apoio são a animação musical, D.J., karaoke, fogo de artifício, baby sitting, e palhaços. Sendo que todos estes serviços subcontratados são da máxima confiança, tal como a qualidade assegurada de todos os fornecedores com que trabalham. Um espaço de beleza natural Com uma área total de 6 hectares, contando com a mata, apenas ¼ da Quinta é usada para a prestação dos serviços. Mesmo com as adaptações para a prestação dos serviços, Alice Vieira tem conseguido conservar a identidade da propriedade. Hoje,
encontramos ali um espaço com infraestruturas interiores e exteriores, rodeadas de árvores centenárias, tendo capacidade para receber 250 pessoas. Esta Quinta oferece todas as comodidades para a realização de qualquer evento. Caso o evento seja um casamento, existe a possibilidade de os noivos o celebrarem na Igreja Românica de Rio Mau do século XII, apenas a 2km da Quinta Rio Este. Na eventualidade dos noivos optarem por casar pelo registo civil, podem fazê-lo em diversos locais da Quinta Rio Este, nomeadamente a azenha junto ao Rio Este e a sala rústica. Um dos locais mais agradáveis da Quinta Rio Este é mesmo esta azenha do século XIX, que foi restaurada e agora se converteu num local de descontração. Fruto da sua experiência na área do restauro, Alice Vieira fez crescer esta Quinta, conseguindo combinar num mesmo espaço uma moderna piscina exterior, com peças de restauro. A Quinta Rio Este tem um posicionamento privilegiado, enquadrado num ambiente de beleza natural rodeado de espécies variadas de árvores e plantas e uma zona de relvado. O seu salão amplo, equipado com ar condicionado, tem vista para a piscina exterior. Próximo do salão principal, à beira rio, tem um espaço que é ideal para a realização dos aperitivos e outros eventos ao ar livre, e também um parque infantil. Podemos contar ainda com um parque de estacionamento com capacidade para cerca de 140 veículos, localizado perto da zona social. A garantia de um dia exclusivo A Quinta Rio Este proporciona um serviço num local onde se sentirá em casa, sem se preocupar com o horário e com a garantia de um dia exclusivo. Alice Vieira sempre apostou na personalização e exclusividade, garantindo exclusividade de horários e a exclusividade do espaço da Quinta para os eventos. Além de que, possibilita aos seus clientes a experiência de um dia no campo, com o som do Rio Este como pano de fundo. Acresce ainda a sua localização privilegiada para os principais centros urbanos da região Norte de Portugal, através de auto estradas, o que permite um acesso rápido e seguro à Quinta. Situada na freguesia de Rio Mau, em Vila do Conde, a Quinta Rio Este beneficia de excelentes acessibilidades, encontrando-se a apenas a 500m da saída de Rio Mau/Junqueira da A7 - Vila do Conde / Guimarães.
RECANTOS DA QUINTA PORTUGAL EM DESTAQUE | 15
UM EMPREENDEDOR QUE INVESTE NA SUA TERRA Perto da cidade do Porto, Azurara é uma freguesia única no Concelho de Vila do Conde, com rio e mar como pano de fundo. A revista Portugal em Destaque esteve à conversa com o empreendedor Joaquim Silva, que sempre se dedicou à sua terra. Natural de Azurara, Joaquim Silva é um autodidata, constantemente à procura de coisas novas, que sempre investiu na sua terra. Como empreendedor que é, viu em Azurara uma Terra com grande potencial turístico. Café Ponta de Sagres, Avending e Azurara Parque Aventura são três dos projetos a que Joaquim Silva se tem dedicado e tem investido nos últimos anos. Joaquim Silva é um homem que encara as dificuldades e tem vontade de fazer mais e melhor.
AZURARA PARQUE AVENTURA 16 | PORTUGAL EM DESTAQUE
Hotelaria, Restauração e Cafés Com alguma experiência no setor da hotelaria, em 1989 abriu um café em sociedade com avô Joaquim Oliveira, um primo e uma tia, na altura como sócio-minoritário. Depois de um interregno, em 1994 regressa, agora como sócio-gerente ao Café Ponta de Sagres. Joaquim Silva fez uma remodelação no estabelecimento, onde destaca o sistema de extração de ar de fumo de tabaco, o que era uma inovação na altura. Hoje, o mesmo está dotado com um sistema de extração e insuflação de ar para cumprir as regras de segurança, mas curiosamente não é permitido fumar dentro do estabelecimento. “O único local onde se pode fumar sem prejudicar terceiros é ao ar livre”, reitera Joaquim Silva. Em 1995 transferiu para o café a Agência da Santa Casa (sistema de registo de apostas mútuas), da qual já era agente numa papelaria que possuía, e em 1997 tornou-se agente Payshop. Não se dando por satisfeito, Joaquim Silva começou a visitar feiras de equipamentos para vendas. Depois de um trabalho de pesquisa inicial, e de fazer uma análise ao mercado, este empreendedor natural de Azurara deu início ao projeto da Avending. Hoje com uma equipa de cinco pessoas, a Avending é uma empresa que disponibiliza produtos alimentares através de máquinas de venda automática com capacidade para funcionarem 24 horas, prestando um serviço de qualidade facilmente acessível, cómodo e rápido. Máquinas de café e bebidas quentes, máquinas de sandes, snacks e bebidas frias, são os serviços oferecidos por esta empresa. Joaquim Silva conseguiu criar infraestruturas e solidificar um leque de clientes em zonas estratégicas. Os seus principais clientes estão em Vila do Conde e Póvoa de Varzim. A Avending tem os seus equipamentos presentes em empresas, escolas, centros de saúde e hospitais, estando presente em quase todas as esco-
JOAQUIM SILVA
CAFÉ PONTA DE SAGRES
las públicas do concelho. Aliou-se a empresas líder de mercado, fornecedores de confiança, que lhe garantem produtos de qualidade para uma melhor satisfação dos seus clientes. As novas tecnologias e os sistemas de software são também uma preocupação na Avending, trabalhando só com máquinas de uma empresa líder de mercado. Joaquim Silva já passou por todos os serviços da empresa, como vendedor, repositor e técnico (mecânico e programação). “Tenho responsabilidade e segurança na prestação de todos os meus serviços”, afirma Joaquim Silva. Oferecer serviços que se adaptem às necessidades dos clientes com excelente qualidade e a preços competitivos, é a missão desta empresa com 15 anos de experiência no mercado. Tendo como objetivo primário a consolidação da sua base de clientes, apostando sempre na qualidade do serviço prestado, Joaquim Silva aponta que a grande dificuldade para o crescimento da Avending é competir com as grandes empresas.
encaminhado à Câmara Municipal que o acarinhou de imediato, dando autorização para explorar o sítio, convertendo-se numa parceria público-privada. Este espaço é de livre acesso a qualquer pessoa, um espaço sempre limpo, que tem um parque de merendas com condições para um piquenique em família. Construído de raiz, a Cidade Radical, Lda procurou sempre respeitar o espaço natural onde se encontra o Parque. Hoje com seis anos de existência, o Azurara Parque Aventura é uma marca de sucesso que tem crescido de forma gradual e sustentada, um projeto com um caráter dinâmico. Aberto diariamente e nos meses de junho, julho, agosto e setembro; nos restantes meses do ano funciona para grupos e por marcação prévia. O Azurara Parque Aventura oferece um grande leque de atividades, tais como arvorismo, rappel, slide, escalada, paintball, canoagem, passeios pedestres, passeios a cavalo, tração à boia, surf e bodyboard, estas duas últimas em parceria com uma empresa local. Campos de férias, festas de aniversário para adultos e crianças, e despedidas de solteiro são outros serviços à disposição no Parque. Tendo como público-alvo as escolas, empresas e famílias, há a possibilidade de marcação para grupos para vários dias, com possibilidade de pernoitar. Aqui podemos encontrar uma equipa jovem, com formação, garantindo um correto funcionamento de todas as atividades. Tem vários protocolos com escolas, recebendo alunos para a realização de estágios. Joaquim faz acompanhamento dos estagiários, estando habilitado a dar formação na área. No futuro, Joaquim Silva pretende continuar a fazer crescer o projeto, especificamente investimentos na modernização, de forma a manter o espaço seguro e atrativo, criando novas atividades. Vindo de uma família de cinco irmãos, Joaquim Silva é um exemplo para toda a família pela sua destreza, persistência e fé. Joaquim não esquece a sua companheira Liseta Maia, que o tem acompanhado desde sempre. “Nada se constrói sozinho, ela está sempre a meu lado e tem-me acompanhado em todos estes investimentos. Bem como todas as pessoas que têm colaborado comigo em todos estes projetos.”, afirma. Joaquim Silva é um empreendedor aventureiro, sempre à procura de fazer mais pela sua terra.
Natureza, Desporto e Aventura Desde novo acostumado a divulgar o artesanato de Azurara, acompanhando os seus pais em feiras de artesanato, nunca mais parou de projetar a sua terra. Foi assim que ganhou gosto pelo turismo, a par do desporto e aventura que foram fazendo parte da sua vida. Depois de um percurso na tropa como atirador especializado, e habituado a andar em cordas e a brincar no meio dos barcos no Estaleiro de Construção Naval do avô na sua infância e juventude, foi no final dos anos 90 que começou a procurar experiências de aventura. Entre 2005 e 2008 Joaquim começou a frequentar vários parques de desporto aventura, levando amigos e familiares com ele, o que lhe permitiu fazer uma pesquisa de mercado enquanto amadurecia a ideia de um projeto ligado à área. Começou por procurar um terreno na sua terra, e conheceu várias pessoas ligadas ao desporto, uma das quais convidou em tom de desafio para criar o projeto. Formou-se então uma empresa de nome Cidade Radical, Lda. A escolha do local recaiu sobre a Quinta de Sant’Ana, pela proximidade ao rio e as atividades aquáticas, pela qualidade das árvores e beleza natural do local; um terreno público, debaixo da alçada da Câmara Municipal. Em 2008, o projeto foi apresentado à Junta de Freguesia. O Presidente da Junta à data viu logo potencial no projeto, sendo este
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DREAMGYM
“ESTE ESPAÇO É O LOCAL ONDE PODES ATINGIR OS TEUS OBJETIVOS” O DreamGym nasceu há 11 anos, da vontade de concretizar um sonho antigo por parte de Sérgio Fonseca, ex-atleta de culturismo, que tinha como missão criar um espaço onde as pessoas pudessem atingir os seus objetivos, em termos de sáude e bem estar. Sediado em Vila do Conde, “Born to Win” é o lema deste espaço. Em entrevista à revista Portugal em Destaque, o empresário fala-nos sobre a dinâmica deste ginásio, uma referência neste setor.
SÉRGIO FONSECA Um sonho concretizado e objetivos por cumprir Hoje em dia, mais do que nunca, a sociedade preserva cada vez mais e melhor a sua saúde e, em termos estéticos, cada vez mais se preocupa com a sua aparência física e bem-estar interior. Em termos de competição, em Vila do Conde, há uns anos, havia um défice de espaços onde os atletas de alta competição pudessem treinar e desenvolver as suas aptências. Assim, Sérgio Fonseca, cria o espaço ideal que não existira até então. “O DreamGym nasceu há quase doze anos, a 1 de dezembro de 2003, foi um sonho tornado realidade por mim e uma das principais característica do meu ginásio acho que é o ambiente familiar, onde quase toda a gente se conhece e se ajuda mutuamente para cumprir os seus objetivos pessoais, sendo para competição ou simplesmente pelo seu bem-estar. O DreamGym não é apenas um ginásio, tão pouco um ginásio de sonho, é o lugar onde cada pessoa pode atingir os seus objetivos”, começa por nos explicar o empresário. Culturismo, uma forma de vida Sendo um ex-atleta de alto rendimento de culturismo, a partilha de experiências e a procura de atletas desta modalidade no DreamGym, surgiram de imediato. “Eu diria que o Culturismo é uma paixão. O meu ginásio está direccionado para o culturismo mas não só. Pessoalmente o que realmente me motiva é preparar atletas para competições desta modalidade, é a minha zona de conforto”, revela. Sendo o principal objetivo deste desporto, a harmonia e perfeição do corpo, o empresário considera que esta variante desportiva começa, só agora, a ser valorizada pela sociedade em geral. “Eu acho que os anos vão passando e a mentalidade da sociedade está um pouco mais aberta para este desporto. Há uns anos era um desporto mal visto pela população, aliada a diversos fatores, normalmente uma pessoa mais musculada é apelidada de pouco inteli-
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gente. As pessoas não sabem ou não têm a noção, que para atingir um determinado nível, têm que possuir conhecimentos não só a nível de treino, como de nutrição, aliada a uma vida regrada”, enaltece Sérgio Fonseca. Em termos de aconselhamento, vários atletas e outros ginásios procuram o nosso entrevistado para aconselhamento posterior derivado à sua vasta experiência na área. “Felizmente, tenho atletas de outros ginásios de várias zonas do país que me pedem alguma ajuda, também posso dizer que tenho amigos em Espanha , França , Suíça, Irlanda e Brasil, que me pedem algumas dicas ou trocamos ideias sobre métodos de treino, dietas, entre outros”. Outras modalidades e métodos de trabalho Para além de culturismo, o DreamGym disponibiliza outras modalidades no seu espaço como manutenção, cardio, step, aeróbica e ginástica localizada e são vários os treinadores especializados nestas áreas no ginásio. Para além disso, disponibiliza ainda cerca de 26 máquinas de treino distribuídas por três amplas salas. “Na sala de musculação, o Bruno Vale e o Paulo Furtado são os treinadores de serviço sendo que aos sábado e domingos, é o Ricardo Rodrigues. Nas aulas de grupo, a professora Paula Lapa assegura
toda a dinâmica da aula. São treinadores com muita experiência nas várias modalidades onde estão inseridos”, explica. Com métodos de trabalho rigorosos e adaptados às necessidades de cada cliente, as perspetivas de futuro deste espaço são de contínuo crescimento a todos os níveis e o empresário promete novidades para breve. “Futuramente, espero que tudo continue a correr, pelo menos como correram estes quase 12 anos, mas acredito que muito em breve haverá novidades do DreamGym, talvez para o ano”, conclui Sérgio Fonseca.
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SORRISOS COM ARTE Sorrisos com Arte. É este o lema da Orto-M, uma clínica dentária espalhada pelo Norte do país que prima pela excelência. Aliando o conhecimento à prática, à alma e à paixão pela ortodontia, a Orto-M promete um tratamento de excelência a preços bastante acessíveis, garantindo um sorriso melhor a todos os que por lá passam.
ORTO-M
Fundada na Póvoa de Varzim, em 1995, com o nome Clínica Médica Dentária Margarida Marques, a clínica foi desde sempre direcionada para a estética dentária. Com a crescente procura de muitos pacientes de outras zonas e com a mesma direção técnica de Margarida Marques, a Orto-M respondeu às necessidades do mercado e alargou as suas instalações, primeiro ao Porto, 2002, e mais tarde a Canidelo - Vila Nova de Gaia, 2003. No final do ano de 2010, a Orto-M voltou a crescer, e assim surge a clínica Orto-M Póvoa Norte. Considerada uma PME Líder e PME Excelência 2014, a Orto-M pretende primar pela qualidade dos seus serviços e pelo atendimento personalizado. “É bom fazermos parte de um projeto com uma dimensão e uma projeção destas. E é motivante trabalharmos para algo que está a crescer e a fazer um trabalho de excelência”, afirmaram três das médicas dentistas, Maria Luís, Joana Lameiro e Filipa Alves da clínica de Canidelo, em conversa com a equipa da revista Portugal em Destaque. Mas não é apenas como PME Líder que a Orto-M se destaca. Esta clínica também conquistou a Certificação de Qualidade ISO 9001:2008 no âmbito de Prestação de Serviços de Medicina Dentária. Uma certificação de garantia de controlo de procedimentos internos a diferentes níveis de higiene, processos, e atendimento. Quando questionadas acerca da saúde oral dos portugueses, as doutoras afirmam que cada vez mais as pessoas se preocupam com a sua saúde e, principalmente, com a estética. “A boca dos portugueses está a melhorar, há um cuidado com a saúde oral que antes não existia. Têm hábitos melhores desde pequenos e são educados de maneira diferente para não terem ‘medo’ dos dentistas. Acho que primeiro o medo era transmitido pelos pais às crianças”, explicaram as médicas. Mas, adiantam que ainda existem casos de pacientes que não têm o hábito incutido de irem regularmente ao dentista. “Continuam a chegar até nós casos de pessoas com um grande descuido e muitos casos de pacientes que só vêm quando o dente dói. Nestes casos, as pessoas preferem tirar o dente do que fazer tratamento”, avançam as médicas cujo trabalho prioritário é implantologia e reabilitação oral. E é neste sentido que a Orto-M tem como filosofia reeducar e elucidar todos os seus pacientes para a importância de criarem hábitos de rotina de visita ao dentista para serem vistas e acompanhadas. “Acho 20 | PORTUGAL EM DESTAQUE
que o nosso trabalho neste sentido de educação está a dar frutos. Porém, ainda está muito enraizada a ideia de que é caro ir ao dentista. Mas há cada vez mais seguros, protocolos, cheques dentários que tornam os preços mais acessíveis a todos”, referem Maria Luís, Joana Lameiro e Filipa Alves. Assim, a Orto-M beneficia de seguros com a Multicare, Médis, Saúde Prime e Medicare, considerados uma mais-valia para os seus pacientes, bem como protocolos com o Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNTQB), Serviços Sociais da Caixa Geral de Depósitos (CGD). A trabalhar com grandes marcas como a Straumann, Voco, The dentalists Inibsa e Ormco, a clínica médico dentária Orto-M dispõe aos seus pacientes serviços de higiene oral, odontopediatria, dentisteria, ortondotia, prostodontia, implantologia, periodontologia, cirurgia oral e branqueamento com a garantia da melhor qualidade. Para a prestação destes serviços a clínica está dotada de uma tecnologia avançada e equipada com câmaras intraorais, ortopantomografo, raio-x portátil, tac oral, software de diagnóstico, software de controlo de esterilização, branqueamento e zoom whitespeed. “Temos as técnicas mais avançadas e material qualificado que nos permitem trabalhar com eficácia e qualidade. Trabalhamos com marcas muito boas e apostamos muito na qualidade dos serviços, das técnicas e do atendimento”, contam satisfeitas as médicas. Outra das grandes preocupações da ORTO-M é a higiene e esterilização do equipamento das suas clínicas. Para tal, têm uma sala de esterilização e procedimentos internos que garantem a conformidade com as normas de segurança a nível de esterilização, conforme o que é recomendado por vários organismos de prestígio nacional. Com cerca de 13 médicos distribuídos pelas quatro clínicas, a Orto-M aposta bastante no atendimento personalizado virado para o paciente para perceber bem quais são as suas necessidades. “Aqui criam-se laços com os nossos
pacientes, não tratamos só dos seus dentes”, avançam. Há nove anos em Canidelo, tiveram mesmo de mudar de instalações porque o espaço já estava a ficar demasiado pequeno para a quantidade de pacientes que tinham e para as suas necessidades. O espaço é composto por uma sala de recobro para os pacientes poderem estar à espera confortavelmente depois das cirurgias, uma sala de prótese, uma sala de espera, cinco gabinetes, sala de raio-x, sala de esterilização e um laboratório, numa área total de 400m2. A clínica Orto-M quer diferenciar-se no exercício da Ortodontia e para tal aposta na melhoria e reforço da qualidade dos seus serviços e instalações de forma a dar resposta aos seus objetivos de crescimento, bem como proporcionar o maior nível de satisfação a todos os seus pacientes. E apesar de algumas pessoas ainda não terem por hábito a ida regular a um dentista, muitas vezes por questões económicas, começa a verificar-se na clínica Orto-M uma procura crescente com preocupações estéticas e a fazerem grandes reabilitações dentárias. “Este setor vai mudar e as pessoas vão começar a recorrer mais aos dentistas, já vemos bastantes crianças e mesmo adultos a usarem cada vez mais aparelhos e a tratarem da sua boca. Temos muitos emigrantes que quando vêm de férias aproveitam para vir fazer os tratamentos à nossa clínica porque é um serviço de qualidade com preços mais
EQUIPA ORTO-M baixos do que lá fora”, adiantam as médicas. A Orto-M aposta fortemente na formação contínua do seu corpo clínico pelo que, todos os meses, organizam reuniões onde os médicos dentistas discutem casos, temas, avanços das tecnologias, expõem dúvidas e, especialmente, partilham experiências. Quanto ao futuro da clínica, a Orto-M não pensa, para já, abrir outra clínica. “Queremos manter a qualidade em que temos vindo a apostar nas clínicas que temos. Estamos sempre atentos às novas tecnologias e às nossas instalações para proporcionar maior conforto aos nossos pacientes. E para nós é importante a relação humana interna e ex-
terna, por isso apostamos bastante nesse aspeto”. Mas, em relação a novos projetos, a clínica tem já em cima da mesa uma proposta para avançarem com um projeto de turismo de saúde dentário, isto porque o elevado custo do tratamento dentário em alguns países da Europa e do mundo tem impulsionado o turismo dentário em Portugal. Trata-se de programas para captar turistas para as suas clínicas enquanto estes vêm em viagem conhecer a cidade, conciliando o lazer com o cuidado da saúde oral.
NOVAS INSTALAÇÕES Canidelo - V. N. Gaia
ACORDOS | PROTOCOLOS
ORTO-M Sede Rua 31 de Janeiro nº 82 R/c. 4490-533 Póvoa de Varzim Telf. 252 624 029 | orto-m@orto-m.com ORTO-M Póvoa de Varzim Norte Avenida do Mar nº 83. 4490-406 Póvoa de Varzim Telf. 252 645 536 | orto-m@orto-m.com ORTO-M Canidelo Rua Bélgica nº 2176. 4400-046 Vila Nova de Gaia Telf. 227 718 036 | canidelo@orto-m.com ORTO-M Porto Rua Pedro Olaio nº 18 R/c. 4150-009 Porto Telf. 226 174 850 | porto@orto-m.com
RECONHECIMENTOS
SERVIÇOS | HIGIENE ORAL | ODONTOPEDIATRIA | DENTISTERIA ESTÉTICA | ORTODONTIA | CORREÇÃO MAXILAR ORTODONTIA LINGUAL | ORTODONTIA SISTEMA DAMON | BRANQUEAMENTO DENTÁRIO | CIRURGIA ORAL PERIODONTOLOGIA | PRÓTESE FIXA | PRÓTESE REMOVÍVEL | IMPLANTOLOGIA | ATM | SORRISOS COM ARTE PORTUGAL EM DESTAQUE | 21
SERVIÇO EDUCATIVO DE RIGOR E QUALIDADE O Grande Colégio da Póvoa nasce em 2001, fruto de uma análise atenta e da constatação da inexistência, na região, de uma estrutura educativa que oferecesse um serviço de qualidade e de continuidade desde a creche ao 12º ano de escolaridade. Em conversa com a revista Portugal em Destaque Rui Maia, diretor da escola, levanta o véu sobre como funciona uma infraestrutura com esta dimensão e complexidade.
GRANDE COLÉGIO PÓVOA DE VARZIM
O Grande Colégio da Póvoa de Varzim é um estabelecimento de ensino particular e cooperativo, integrado num Complexo Colegial do qual fazem parte mais dois estabelecimentos de ensino: o Colégio Jardim das Cores, situado em Vila do Conde, e o Colégio de Amorim na Póvoa de Varzim. A organização do Complexo Colegial visa estabelecer uma articulação sequencial e progressiva entre os diversos níveis e graus de escolaridade, fundamentalmente no que respeita aos currículos e percursos escolares. Com um quadro técnico constituído por 65 profissionais, 26 deles afetos à docência, no presente ano letivo, o Grande Colégio da Póvoa tem, aproximadamente, 370 alunos inscritos. Para além da Creche, do Jardim de Infância e do 1º Ciclo do Ensino Básico, o Grande Colégio dispõe, também, de uma a valência de A.T.L. Para Rui Maia, “a missão e os valores do Colégio projetam-se num futuro que queremos melhor para todos. Perspetivamo-nos como uma força geradora de competências que tornam o aluno no agente dinâmico da sua formação pessoal e social”, afirma. Devido à complexidade desta infraestrutura e para dar resposta às necessidades de todos os seus alunos, o Colégio dispõe de um serviço de transportes, de apoios educativos especializados no âmbito do Serviço de Psicologia e Orientação e da Terapia da Fala, catequese, saúde escolar, clubes de estudo, bem como um
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RUI MAIA
leque diversificado de atividades extracurriculares. De extrêma importância para a formação dos seus alunos, as atividades extracurriculares disponibilizadas abrangem as mais diferentes áreas. A área Pedagógica com um programa de desenvolvimento mental para crianças que potencia a sua inteligência através do cálculo com o ábaco, a aritmética mental e jogos, o programa Aloha Mental Arithmetic. No desporto, o futebol, natação, judo, xadrez, ténis de Mesa, tai chi, yoga, esgrima. As atividades extracurriculares na área artística envolvem o teatro, guitarra clássica, piano, orquestra, ballet clássico, hip hop. Por fim, disponibilizam, ainda, na área cultural, aulas de mandarim e inglês extracurricular. “Em concreto, e em relação ao ensino particular, temos a preocupação constante de prestar um serviço educativo de rigor e qualidade, compatível com o esforço financeiro efetuado pelos pais pelo facto de terem os seus filhos num colégio privado”, avança Rui Maia. Por sua vez, do outro lado, a preocupação dos pais traduz-se na necessidade de os seus filhos usufruírem de um ensino de qualidade, prestado num ambiente seguro e, o Grande Colégio tem vindo a caminhar nesse sentido de corresponder às exigências justificadas dos pais. A formação é a pedra basilar da estrutura do ser humano, enquanto pessoa e cidadão. “É dessa preocupação didática e pedagógica e de uma dedicação a todos os nossos alunos que fazemos a nossa missão: ensinar a ser, ensinar a crescer e ensinar a viver. Com esta missão, centrada em todos os momentos, acreditamos que preparamos um futuro que marcará a diferença”, conclui o diretor.
TRANSFORMAR ALUNOS EM AUTÊNTICOS ‘SABICHÕES’ Foi com grande força de vontade que Maria Teresa Arriscado, Maria Adelaide Gomes da Costa, José Paulo Arriscado e Alexandre Arriscado se uniram em torno de um projeto comum: criar o Centro de Estudos “O Sabichão” na Póvoa de Varzim.
O SABICHÃO JOSÉ ARRISCADO, MARIA TERESA ARRISCADO E MARIA COSTA Tendo como principal intuito colmatar uma lacuna que havia na cidade, nomeadamente a falta de centros de estudo para que os pais pudessem deixar as suas crianças, os quatro fundadores não perderam tempo e arrancaram em 2002 com um espaço que ditasse uma mais-valia para os pais, permitindo que estes fossem trabalhar tranquilamente com a garantia de que os filhos ficariam bem entregues. Deste modo, o centro dispôs, desde logo, de três valências essenciais: o ensino, o apoio na alimentação e o serviço de transporte. “Fomos crescendo sempre de forma sustentada, passo a passo, e conseguimos aumentar não só o espaço físico, como também os níveis de escolaridade” conta-nos Teresa Arriscado. Atualmente, o Sabichão reúne cerca de 100 alunos desde o 1ºano de escolaridade até ao 12ºano e dispõe de 10 docentes. As disciplinas vão desde português, inglês, francês, espanhol, matemática, físico-química, biologia, entre outras. “Decidimos apostar numa classe de docentes bastante alargada para dar resposta às solicitações dos pais dos alunos” justifica José Paulo Arriscado. Relativamente aos alunos de secundário o centro dispõe de aulas de explicações para todas as disciplinas. Já para o básico, há aulas de estudo acompanhado. Importante é que todos os alunos têm o apoio necessário na execução de trabalhos de casa, no estudo e na preparação para os exames.José Paulo Arriscado garante que, aliado à grande dedicação por cada aluno, também apostaram em docentes competentes e a tempo inteiro “porque só assim podem acompanhar e ensinar o aluno de forma eficaz”, conclui. Valores que fazem a diferença Desta forma, o Sabichão apresenta-se como um espaço onde
as crianças e adolescentes podem ficar nas horas livres, sem horários fixos. De acordo com José Paulo Arriscado, um dos aspetos que definem os profissionais deste Centro de Estudos é a total dedicação, “o nosso lema é ensinar até aprender, ou seja, não somos limitados pelo tempo, interessa-nos somente o aluno e os seus resultados” salienta, esclarecendo que a grande missão do Sabichão é proporcionar o melhor acompanhamento escolar para cada jovem. E Teresa Arriscado completa: “Quando eles entram na porta do Sabichão é para ter sucesso, e com o sucesso deles nós garantimos o nosso”. Prova disso é o facto de terem o número zero na tabela de reprovações e alguns alunos de 20 valores. Boas perspetivas para o futuro Para além do rigor e da exigência de ensino - que é imprescindível - os administradores não deixam de realçar que existe quase sempre uma relação de confiança e proximidade para com os alunos, que consideram um aspeto importante no percurso da sua formação. Para o futuro, uma das próximas aquisições do Sabichão será uma nova carrinha para fazer face às crescentes solicitações dos pais no que diz respeito ao serviço de transporte. Outro objetivo a curto prazo é alargar a área de ensino no campo das humanidades, com a implementação das disciplinas de história, geografia e economia. Em conclusão, Teresa Arriscado revela que o balanço do Sabichão é bastante positivo “temos crescido todos os anos desde a fundação do centro, e penso que temos tudo para continuar a crescer”, finaliza.
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LÍDER EM INOVAÇÃO E SOLUÇÕES PARA ELEVADORES Fundada em 1979, a GRUPNOR nasceu com a expansão do mercado habitacional e das obras públicas. A Diretora Financeira Ana Paula Fernandes expôs à revista Portugal em Destaque as políticas que têm feito crescer esta empresa. GRUPNOR - ELEVADORES DE PORTUGAL, LDA
Delineada, inicialmente, para atuar como empresa instaladora de elevadores, a GRUPNOR foi ganhando competência no negócio e passou a integrar o processo de fabrico e o processo de manutenção de elevadores. A atividade de manutenção de elevadores, que surgiu como um complemento da venda, é atualmente a área de negócio responsável pela maior absorção de recursos humanos e técnicos, que gera maior valor e também o negócio da empresa com maior potencial de crescimento. Esta empresa nascida em 1979 conta já com algumas obras de referência, como os Hospitais Senhor do Bonfim, Edifício Tagus Park, Edifício Vodafone Boavista, Hotel Zombo e Hotel Praia Shopping. Os produtos e as novas tecnologias A GRUPNOR oferece indistintamente elevadores standard ou à medida do espaço, do ambiente, da funcionalidade ou da utilidade que é esperada dos mesmos, sempre com elevados padrões de segurança e qualidade. Além de elevadores também instalam escadas e tapetes rolantes, pequenos e grandes monta-cargas, plataformas de carga, monta-autos, plataformas e cadeiras elevatórias de escada. Recentemente também tem apostado na Reabilitação Urbana. Ademais, a Dire-
tora Financeira, Ana Paula Fernandes, destaca que a GRUPNOR está atenta aos lançamentos e às novidades das tecnologias que vão aparecendo, assumindo-se como uma empresa tecnológico-dependente das tecnologias da informação e da comunicação. De momento está em curso um investimento em tecnologias da informação e da comunicação direcionado para a performance da mobilidade dos seus técnicos e para a eficiência dos seus serviços. O know-how e o segredo do sucesso Em 1996 a GRUPNOR deu início ao processo de exportação e atualmente vende e instala elevadores em vários pontos do mundo: Angola, Moçambique, Cabo Verde, Reino Unido, Rússia e Brasil. Ana Paula Fernandes avança mesmo que este ano a exportação ultrapassará os 15% do volume de vendas da empresa, reforçando que alguns dos seus clientes longínquos fazem questão em manter os equipamentos sob a assistência direta dos seus serviços, apesar da distância. Por tudo isto, estão presentes fisicamente no mercado de Angola através da GRUPNOR Angola e no mercado de cabo Verde através da GRUPNOR Cabo Verde. Na GRUPNOR sempre houve a preocupação de crescer de forma sustentada,
GRUPNOR ELEVADORES DE PORTUGAL THINK QUALITY BUY GRUPNOR
A ENGENHARIA AO SERVIÇO DOS TRANSPORTES VERTICAIS
alicerçada na sua capacidade para gerar e criar valor, garante a Diretora Financeira. Em 2007 ampliaram as instalações e atualmente possuem uma infraestrutura com cerca de 4.500 m2. Estão localizados numa zona industrial, beneficiando da proximidade e do fácil acesso a boas vias rodoviárias, ferroviárias, aéreas e marítimas. Os objetivos e expetativas futuras Para a Diretora Financeira Ana Paula Fernandes, o futuro da GRUPNOR passa pela continuidade das políticas que os têm feito crescer: honestidade, ética profissional, transparência, competência, dedicação e capacidade técnica são os valores base desta organização. A empresa conta com uma equipa unida, dedicada, empenhada e muito capaz. São cerca de 90 os colaboradores a fazer com que a GRUPNOR seja cada vez melhor e mais competitiva. A curto-prazo, Ana Paula Fernandes espera que a empresa consiga desenvolver um elevador com preço ainda mais competitivo, indo ao encontro das expectativas de alguns clientes que assentam a sua escolha com base no preço. A médio e longo prazo a GRUPNOR perspectiva assegurar o crescimento do negócio principal de forma sustentável e diversificar a sua atividade para outras áreas de negócio.
PORTUGAL Delegações: Coimbra | Lisboa | Algarve Fábrica/Sede: Urb. Ind. Árvore Rua C – Lugar da Varziela 4480-621 Vila do Conde Tlf.: 252 615 279
REPRESENTAÇÕES Angola – Luanda Cabo Verde – Cidade da Praia www-grupnor.pt
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EXCELÊNCIA NA ENGENHARIA E NO MERGULHO PROFISSIONAL Criada em 2013 por um grupo de profissionais experientes que trabalham no ramo da intervenção submarina, a Ardentia Marine tornou-se, em pouco tempo, numa referência na área da engenharia e do mergulho profissional. Em Portugal, localizada na Póvoa de Varzim, a empresa foi fundada por José Prat, impulsionador deste projeto, com o auxílio de Pedro Silva e Francisco Nolasco, que nos dão a conhecer a chave do seu sucesso.
ARDENTIA MARINE
Primar pela segurança e qualificação dos seus mergulhadores é algo crucial nesta empresa de salvamento marítimo e mergulho profissional, que pertence ao grupo espanhol - com sede na Galiza - e que já se encontra, igualmente, no mercado Angolano. Acreditando que o melhor projeto é aquele que garante melhor segurança, uma das características diferenciadoras desta empresa é o facto de dirigir projetos tendo como suporte a experiência e criatividade, que permitem alcançar resultados a tempo e superar expectativas. Sendo o salvamento marítimo o ponto forte da Ardentia Marine, com equipamento disponível 24h por dia, a aposta na formação dos seus mergulhadores é uma realidade cada vez mais primordial. Neste sentido, os profissionais que integram a equipa contam com um programa de treino durante todo o ano que inclui trabalhos em saturação, corte e soldadura debaixo de água, reflutuamento de naufrágios, controlo de derrames de combustíveis, extração de combustível, assim como a localização de vítimas. Com cerca de 20 mergulhadores e 14 engenheiros, a empresa tem equipamentos e ‘kow-how’ para intervir de forma rápida e segura a grande profundidade. Deste modo, as equipas de inspeção são compostas por engenheiros e mergulhadores qualificados, realizando os relatórios mais confiáveis sobre o estado das estruturas e facultando serviços para manutenção e/ou reparação das mesmas.
GRUPO ARDENTIA MARINE
Adn da empresa A filosofia da Ardentia Marine prende-se, acima de tudo, à segurança, ao fator humano e ao respeito pelo meio ambiente. “Antes de retirarmos uma embarcação do mar, temos a preocupação de tirar primeiro todo o combustível, materiais poluentes e de fazer a descontaminação do navio. Já ganhamos alguns trabalhos pela forma como trabalhamos”, enfatiza Pedro Silva. Nesta ótica, o nosso interlocutor não deixa de salientar a excelência da equipa que compõe o robusto «barco» da Ardentia Marine, primando pela vasta e inovadora experiência no fornecimento de relatórios, peritagens e planos de salvamento para todo o tipo de acidente marítimo. Importa ainda referir que, hoje em dia, a empresa responsabiliza-se por todos os aspetos de salvamento marítimo que vai desde o resgate subaquático, embarcações afundadas e encalhadas, remoção de destroços, remoção de aeronaves, remoção de óleo, remoção de cargas até reparações de emergência, entre outros serviços. Relativamente à segurança, com cinco câmaras de descompressão hiperbárica, kit de oxigénio, fatos de água quente e entre outros, o diretor operacional realça que uma vida humana não tem preço. Completa ainda, que todos os mergulhadores da Ardentia Marine têm seguro, fazem exames médicos e têm registos de todos os mergulhos que realizam. Em relação ao futuro, a empresa vai continuar a investir em equipamentos de mergulho, de forma a que a empresa possa ter capacidade de dar resposta a todo o tipo de serviços solicitados. Outro objetivo delineado incide na contínua aposta em formações, pelo que o diretor operacional, Pedro Silva, adianta que pretende agora investir numa formação específica, tendo em conta a vertente da medicina hiperbárica (medicina responsável pelo estudo e implementação das normas técnicas e de segurança em ambientes sob pressão).
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HÁ 20 ANOS A EQUIPAR AS COZINHAS DOS PORTUGUESES Com aproximadamente duas décadas de existência, a Craveiro Mobiliário, sediada na zona de industrial da Póvoa de Varzim, especialista em fabrico e comércio de cozinhas, tem sido distinguida, desde 2010 pelo estatuto PME Líder. Em conversa com a equipa da revista Portugal em Destaque, Paulo Craveiro conta a história e os objetivos a que se propõe a sua empresa.
CRAVEIRO MOBILIÁRIO, LDA
A Craveiro Mobiliário surge pela mão do seu fundador, Paulo Craveiro, que desde cedo se dedicou a este ramo de negócio – fabrico e comércio de mobiliário de cozinha. A sua experiência no território nacional e o saber como chefe de produção de uma multinacional canadiana, deram-lhe o knowhow necessário para lançar a sua própria empresa, primeiro como empresário em nome individual e mais tarde como sociedade por quotas. Assim, em março de 1996, Paulo Craveiro juntamente com o seu irmão, José Craveiro, constituem a empresa Craveiro Mobiliário Lda. O início desta sociedade tinha como principal objetivo aproveitar e desenvolver o mercado existente, baseado numa produção com qualidade e preço, que fosse de encontro às necessidades e expectativas dos clientes. Foi com base nestes princípios que a empresa viu o seu volume de negócios aumentar em cerca de 500% durante a sua primeira década de existência. Nesse espaço de tempo, concretizaram-se ainda outros importantes objetivos, como a aquisição de instalações próprias na zona industrial da Póvoa de Varzim, máquinas, equipamentos de elevada tecnologia, investimento em tecnologia de informação, melhoria dos serviços de higiene, segurança e Medicina no trabalho. Foi promovida a preocupação com o meio ambiente, através da implementação de sistemas de separação e distribuição de lixos e resíduos, fez-se a admissão de pessoal qualifica-
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PAULO CRAVEIRO do, licenciamento industrial com alvarás de EOP e ICC e, ainda, aumento do capital social. Já na segunda década da sua existência, a Craveiro Mobiliário, abriu a sua primeira loja e criou a sua própria marca. Seguiram-se a abertura de novos pontos de venda, expansão das instalações, inauguração de um show-room na sua sede, renovação da frota e maquinaria, que se traduziram num aumento de vendas e início de um novo ciclo – a internacionalização, que se espelha em mais de 35% do seu volume da facturação. O atendimento individualizado e personalizado, associado às novas tecnologias informáticas e à diversidade de produtos existentes no mercado, fazem com que cada cozinha seja um produto específico e único para cada cliente. Na Craveiro Mobiliário, o orçamento é acompanhado de uma imagem em 3D, permitindo dessa forma ao cliente visualizar o aspecto final do espaço que idealizou. Neste momento, a Craveiro Mobiliário tem o seu produto colocado em todo o território continental e ilhas, bem como numa diversidade de países entre, os quais a França, Reino Unido, Suíça, Angola, Moçambique, Cabo Verde e Senegal. O conceito da marca expandiu-se e tornou o seu produto mais abrangente. Hoje, com cerca de 50 colaboradores, a Craveiro Mobiliário Lda. idealiza, produz e instala não só cozinhas, como todo o tipo de mobiliário, desde móveis de banho, roupeiros e toda a variedade de móveis embutidos abrangendo ainda áreas múltiplas que vão desde a hotelaria, carpintaria, mobiliário para hospitais e todo o tipo de lojas e espaços públicos. Desde 2010 que tem sido distinguida pelo Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação, IAPMEI, com o estatuto PME Líder, pela qualidade do seu desempenho, por se assumir como motor da economia nacional e pela sua estratégia de crescimento e liderança competitiva. Crê-se que a aposta na qualidade e na diferenciação permitirá enfrentar os desafios que o mercado exige e o futuro passará, certamente, pela certificação.
“ISTO É UMA VOCAÇÃO, UMA DEDICAÇÃO” Sediada na Póvoa de Varzim, a Criatex é uma conceituada fábrica de bordados com 27 anos de existência. ‘Traga o seu desenho e nós fazemos o bordado’, já que fazem todo o tipo de bordados, desde o ponto normal eletrónico, passando pelo ponto alto, ponto espuma, ponto cadeia, aplicações, bordados cornely, até aos transferes.
CRIATEX FABRICAÇÃO DE BORDADOS JOSÉ CARDOSO
José Cardoso é o homem que está por detrás do nascimento da Criatex, em 1988. Trabalhava na área da farmacêutica quando se apercebeu do ‘boom’ que o mercado têxtil sofreu. Decidiu comprar a primeira máquina e instalou-a na garagem da sua casa começando, assim, a trabalhar no setor têxtil com dois funcionários que ainda hoje trabalham consigo na Criatex. A trabalhar com marcas como a Adidas e a Nike, as quais representavam 90 por cento da faturação da fábrica, a empresa evoluiu bem até meados de 2008. “A partir daqui estas marcas que trabalhavam muito em Portugal de um momento para o outro foram embora para se instalarem no mercado asiático onde a mão-de-obra era mais barata. O nosso setor têxtil começou a cair. Muitas empresas não aguentaram e fecharam”, explicou-nos José Cardoso. Evoluir com os tempos A estratégia de José Cardoso para a Criatex se manter até aos dias de hoje passou pela modernização dos seus equipamentos, tentar acompanhar o que o mercado exigia e procurava, mas, principalmente, garantir a satisfação dos seus clientes cativando-os com a qualidade e rapidez do seu trabalho. “A nossa melhor forma de divulgar e dar a conhecer a Criatex é o ‘passa a palavra’ dos nossos clientes por estarem satisfeitos com o nosso trabalho”. A aposta na formação dos seus colaboradores é outro dos princípios de José Cardoso. Na aquisição de novas máquinas é dada a devida formação a quem lá trabalha para que estes sejam capazes de manejar habilmente qualquer máquina.
Com uma equipa constituída por 24 pessoas, o forte da empresa é a exportação para a vizinha Espanha que representa quase a totalidade da produção da fábrica. A trabalhar das 6h da manhã de segunda-feira até às 14h de sábado, também são procurados por marcas que recorrem a eles para a reposição de coleções, bem como por entidades que procuram a técnica do bordado eletrónico para fazerem alguns trabalhos. Pontualmente fazem, ainda, trabalhos mais específicos com cristais através de técnicas de aplicação a quente ou a frio. Para continuarem a crescer, José Cardoso tem já em vista a aquisição de novas máquinas ligeiramente diferentes para aplicar um novo conceito de bordado. “Estou aqui para trabalhar. Por exemplo, não apareço na fábrica só de vez em quando. Estou sempre aqui para acompanhar e ajudar os meus colaboradores. Isto é uma vocação, uma dedicação. De outra forma já teríamos fechado as portas”, conta-nos o proprietário que considera que tudo é importante na fábrica para continuarem de portas abertas. “Na Criatex não é só o trabalho que fazemos o mais importante, mas também a minuciosidade do trabalho feito pelos nossos funcionários, a competência do nosso designer, a qualidade das nossas máquinas, as pessoas que aqui trabalham e, acima de tudo, estarmos sempre a modernizar e adaptarmo-nos às novas tecnologias e tendências”, acrescenta José Cardoso.
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“A NOSSA MAIOR PREOCUPAÇÃO É A AÇÃO SOCIAL” Desde a constituição da União de Freguesias de Touguinha e Touguinhó, em Vila do Conde, há dois anos, muitos foram os projetos desenvolvidos por Ilídio Gomes e o restante executivo, sendo que a sua principal preocupação é criar as condições necessárias para gerar cada vez mais e melhor qualidade de vida à população.
UNIÃO DE FREGUESIAS DE TOUGUINHA E TOUGUINHÓ
“O nosso enfoque é a ação social e temos que ter muito cuidado com os problemas que nos aparecem diariamente porque temos casos realmente dramáticos. Trabalhamos dia-a-dia no sentido de ver onde podemos ajudar, dentro das nossas capacidades, ou encaminhando certos casos para as entidades específicas em cada área”, começa por nos explicar Ilídio Gomes. Nesse sentido, a proximidade com a população, é na sua perspetiva, essencial nesse apoio bem como a junção de esforços por parte de entidades responsáveis, como a autarquia ou a paróquia da freguesia. “Todos os casos que nos aparecem, com menos ou mais gravidade, devem ser bem analisados para percebermos se as pessoas realmente precisam da nossa ajuda, apesar dessa leitura nem sempre ser fácil. Primeiro, acho que é importante mudar a mentalidade das pessoas porque não podemos criar iniciativas solidárias e a população não participar ou contribuir. Depois, é necessário que as pessoas saibam desfazer-se de certas coisas por outras de bem essencial”, aponta o autarca. No entanto, admite que o trabalho desenvolvido nesse seguimento tem sido positivo e têm cumprido todos os objetivos previemente estabelecidos. “As pessoas não podem falar de forma negativa. Todos os problemas que nos aparecem, tentamos resolver da melhor forma”, destaca. Apoio direcionado a crianças e idosos Na freguesia existe uma IPSS, que segundo ílidio Gomes, res-
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ILÍDIO GOMES ponde prontamente às necessidades das pessoas mais idosas da freguesia e possui ainda uma creche, salvaguardando de certa forma o trabalho de ação social da junta de freguesia. “Para além dessa IPSS temos duas escolas primárias na freguesia, uma em Touguinha e outra em Touguinhó e em termos de apoio, ajudamos no transporte das crianças e no que necessitarem. Lutamos muito para manter estas duas escolas cá e ajudamos com os apoios diretos que nos são dados”. Para além de estar atento quanto às necessidades da população, Ilídio Gomes é perentório em afirmar que todo o trabalho que tem desenvolvido deve-se por “amor à camisola e não pelo dinheiro que se ganha por ser presidente de uma junta deste género”. “Só se apercebe do nosso trabalho e das nossas iniciativas quem precisa mas no geral, reconhecem o nosso trabalho”, remata. Obra e projetos de futuro Uma das grandes obras do autarca é a construção de um passeio, desde a saída de Touguinha até à saída de Vila do Conde que, para além de embelezar as freguesias, beneficia toda a população. “É um projeto antigo e já concluímos as obras. Será certamente uma mais valia, mesmo em termos de segurança, para quem gostar de passear até Vila do Conde. Na divulgação da nossa freguesia torna-se também muito importante porque é passagem dos peregrinos de Santiago, portanto quem visita Vila do Conde e quer retornar o caminho para Santiago, tem que passar por aqui”. Mas as grandes obras que Ilídio Gomes espera concluir nos próximos dois anos, são a ampliação do cemitério em Touguinha e a finalização da obra do saneamento básico e da água na freguesia, apesar de já terem sido feitos alguns melhoramentos. “O nosso objetivo é facilitar a vida às pessoas e que sintam o menos possível os problemas de agregação das freguesias. Queremos lutar pela desigualdade nas acessibilidades entre freguesias e temos feito um bom trabalho nesse sentido. É uma questão de equilíbrio”, conclui.
PERSISTÊNCIA E TRABALHO ÁRDUO CULMINAM EM SUCESSO Iniciou atividade em 1994 com a construção do primeiro posto de abastecimento em Terroso, na Póvoa de Varzim. Hoje, a MJ Vendeiro conta com 18 postos e até final do ano está previsto ficar com 22 na região norte do país. Joaquim Vendeiro é o rosto da empresa que ganhou preferência dos seus clientes pelos serviços que presta e pelas marcas e produtos que representa, tornando-se uma referência no setor.
MJVENDEIRO
Vontade constante de inovar No ínicio, Joaquim Vendeiro admite que sentiu algumas dificuldades nomeadamente nas licenças necessárias e devido a nenhuma companhia querer explorar a sua marca. Essas companhias, como o próprio explica, estavam essencialmente direcionadas para os grandes centros e a zona de Terroso como era periférica, não teria muito interesse. Apesar disso, avançou sem esse suporte e no primeiro ano de vendas alcançou um enorme sucesso e praticamente todas as marcas queriam associar-se ao seu negócio. No ano seguinte o posto passa a ter marca ESSO e em 2005, o posto de Terroso passa a ter a imagem da BP. “O posto em Terroso nos 10 anos seguintes ao início da sua atividade, esteve sempre em obras, em constante construção. Sempre que fazíamos uma obra, os clientes correspondiam ao desafio. Em 2005, terminámos e este posto ganhou outra dimensão também em termos de serviços de lavagens, de loja, etc. Como aqui já tínhamos crescido o suficiente em termos de negócio em si, a MJ Vendeiro começou a adquirir novos postos, uns em propriedade sua, outros em concessão. Numa primeira fase, construir as equipas foi igualmente difícil porque estamos a lidar com pessoas e o objetivo era criar as condições para que se sentissem bem, que estivessem no setor onde se sentissem melhor. Ainda hoje assim é”, começa por contar o empresário referindo-se ao crescimento gradual da empresa e às principais dificuldades que enfrentou. Persistência é, assim, palavra de ordem no trabalho desenvolvido por Joaquim Vendeiro que nunca desistiu do que pretendia.
JOAQUIM VENDEIRO Marcas de referência associadas Hoje, a MJ Vendeiro opera com a BP e a Repsol, marcas de referência e de qualidade no mercado mas no entender do entrevistado, “os nossos clientes valorizam a nossa marca MJ Vendeiro”. Para além dos serviços de abastecimento de combustíveis, de lavagens automáticas ou manuais, aspiração self-service, mudança de óleo, entre outros serviços, a empresa trata também da distribuição de gás e combustível, gasóleo doméstico, agrícola e rodoviário, consoante a necessidade dos clientes, contando com cinco armazenagens em Terroso, Lousada, Lixa, Arcos de Valdevez e Ponte de Lima. “Digamos que, em todos os postos, tentamos sempre que haja a possibilidade de desenvolver o máximo de serviços que prestamos aos nossos clientes. Mesmo nos postos com menor dimensão tentamos sempre que tenham esplanada, parte de café e bar. Nos restantes, temos todos os serviços ligados ao ramo automóvel, nomeadamente, a parte das lavagens e são estes serviços que nos distinguem”, enaltece. Perspetivas de futuro e de crescimento Com mais de 100 colaboradores nos seus 18 postos, 20 só no posto de Terroso, a MJ Vendeiro pretende continuar a crescer, de forma consolidada e sustentável. “Queremos acompanhar aquilo que já temos, sempre atualizados em termos de equipamentos e condições para que o cliente se sinta bem em qualquer local dos nossos postos”, conclui Joaquim Vendeiro.
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FUNERÁRIA MIRANDA
“A EXCELÊNCIA DO SERVIÇO É A NOSSA OBRIGAÇÃO” Ao longo de 40 anos a Funerária Miranda, na Póvoa de Varzim, tem construído a sua reputação orgulhando-se de tratar meticulosamente cada serviço funerário como se de um familiar seu se tratasse, com a dignidade que qualquer pessoa falecida merece e cumprindo todas as vontades das famílias em relação ao funeral do seu ente querido dando extrema atenção aos detalhes que parecem irrelevantes, mas que marcam a diferença.
Pedro Miranda tomou conta da gerência da Funerária Miranda há 12 anos e, desde então, usando a experiencia da casa adquirida ao longo de mais de 40 anos de existência, garante desde o primeiro contacto com a família, que nenhum pormenor ficará esquecido. Para que isso aconteça conta com uma equipa qualificada, experiente, simpática e, acima de tudo, eficiente fazendo tudo para humanizar e dignificar a dor da perda de um ente querido. Quem vai à funerária Miranda tem disponível uma diversidade de serviços como o plano funeral contratado em vida, cremação, exumação e inumação, transladação nacional e internacional, bem como oito veículos modernos e exclusivos de cinco e seis lugares e, ainda, tratamento de toda a documentação. Serviços estes, prestados por uma equipa qualificada, uniformizada e identificada. Dispõem ainda de serviço de canteiro, serviço de florista, serviço de cortesia de água e café durante o velório, sepulturas e jazigos e formação em tanatoestética e tanatopraxia. Preparados para a realidade atual do serviço funerário, a Funerária Miranda está a preparar-se para apostar fortemente nos seus serviços a nível internacional. Pelo que têm já um novo projeto pensado para dar apoio total a funerais de pessoas que estejam no estrangeiro, os Serviços Funerários de Portugal. “Somos muitas vezes contactados por famílias portuguesa emigradas que nos chamam para tratar de funerais dos seus familiares. Percebemos que a prestação dos serviços funerários lá fora até ao momento em que o corpo chega até nós mais os nossos serviços cá acabariam por ficar muito mais caros. Isto porque, são muitos os familiares que querem realizar cerimónias fúnebres no país onde estão
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e só depois é que o corpo vem para Portugal. As famílias contratam, assim, funerárias lá e só depois é que é feito o transporte do corpo até ao aeroporto, por exemplo, e a partir daí nós tratamos do resto cá. Mas, sabemos que, com tudo incluido, vindo o corpo de avião ou de carro, que é o que nós preferimos, para nós fica tudo a um preço muito mais reduzido com o serviço completo”, explica Pedro Miranda reforçando o motivo por apostarem nos Serviços Funerários de Portugal. “De França para Portugal o preço final de um funeral com tudo incluído ronda os 5 mil euros. As famílias não têm que se preocupar com nada. Mesmo a parte da documentação e das pensões, posteriormente, também somos nós que tratamos”, reforça o gerente da Funerária Miranda que realiza já cerca de 200 funerais de repatriamento por ano. Assim, se na Póvoa de Varzim e em Vila do Conde onde a funerária é bastante conhecida o slogan da casa é “a dedicação e o profissionalismo de quem você conhece”, para esta nova funerária internacional o lema é “o profissionalismo e a dedicação que você merece” aliado ao já conhecido slogan “a excelência do serviço é a nossa obrigação”, explica-nos Pedro Miranda. A pensarem, também, em ter um espaço físico no Porto e, posteriormente, em Lisboa e no Algarve, a Funerária Miranda tem acórdãos com algumas funerárias fora do país, bem como pessoas que representam a sua funerária e que contratam os seus serviços. Com um centro logístico na Covilhã rapidamente chegam a qualquer país da Europa com um carro fúnebre para a transladação de um corpo. “Aqui, os familiares não têm de se preocupar porque como temos carros de cinco e sete lugares e como só vão dois motoristas, podem vir com eles para Portugal sem terem que se inquietar com viagens e gastos”, finaliza Pedro.
SABORES COM HISTÓRIA, TRADICIONALMENTE CONFECIONADOS Fundado a 17 de Dezembro de 2009, O Pasteleiro é uma empresa familiar que prima pela qualidade e frescura dos produtos. A Revista Portugal em Destaque esteve à conversa com o seu fundador, que nos mostrou o segredo dos seus 35 anos de experiência no ramo. O PASTELEIRO PADARIA, CAFETARIA E SALÃO DE CHÁ EQUIPA DE ‘O PASTELEIRO’
Incentivado pelos filhos e pela esposa, João Vareiro abriu um negócio próprio depois de 29 anos a trabalhar por conta de outrem. Numa altura de alguma inquietação profissional, em que emigrava ou abria um negócio próprio, João Vareiro decidiu arriscar e apostou num setor que não lhe era estranho, uma vez que em 1980 começou a trabalhar como funcionário numa das mais prestigiadas pastelarias da Póvoa de Varzim. Esta revelou-se uma aposta de sucesso pois, depois de uma primeira casa nas Caxinas (Vila do Conde), em 2014 a empresa expandiu-se, inaugurando a sua segunda casa, com uma decoração moderna simples, no centro de Vila do Conde. João Vareiro é um chef pasteleiro de renome, com mais de 35 anos de experiência no ramo. Foi cedo que este empreendedor percebeu que “quem está neste ramo tem de gostar mesmo daquilo que faz”, pois requer muito esforço, tempo e dedicação. Tinha apenas 13 anos quando começou a trabalhar no ramo, e hoje tem dois filhos a trabalhar com ele, um na gestão e outro no fabrico, que aprenderam tudo com o pai. A trabalhar entre 13 a 14 horas por dia, João Vareiro assegura que entrega “a cara e a alma” ao seu negócio, com a preocupação de oferecer aos seus clientes produtos de qualidade, confecionados diariamente. Consciente das exigências dos seus clientes e da evolução do mercado, o fundador de O Pasteleiro dedica-se, em especialização, a quatro vertentes: cafetaria, pastelaria, padaria e salgados; com a característica distintiva valorizadora de todos os produtos ali comercializados serem de fabrico próprio. Além de que não fazem revenda, tendo sempre como público-alvo o consumidor final. Aberto de segunda a domingo, das 7h00 às 21h00, o leque de artigos que aqui se pode encontrar é bastante diversificado no
ramo da pastelaria, padaria e produtos salgados, sempre tradicionalmente confecionados. Todos os dias são ali confecionadas uma grande diversidade de sobremesas, bem como bolo-rei tradicionalmente português, e toda uma vasta gama de pastelaria. João Vareiro não esconde que a sua imagem de marca são os folhados, tendo como especialidade da casa, e pelo qual são muito procurados, o bolo de aniversário Perestroika. O Pasteleiro é uma empresa que tem crescido de forma natural, acompanhando sempre as solicitações dos seus clientes. Para João Vareiro o segredo para se ser bem-sucedido neste ramo é a boa gestão dos gastos, principalmente numa altura de crise económica. Com a expectativa de vir a ser conhecida como a melhor pastelaria em Vila do Conde, João Vareiro sabe que o futuro passa por continuar a trabalhar como tem feito até hoje.
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INDÚSTRIA TÊXTIL A MOSTRAR A SUA FIBRA Foi em 1994 que Américo Maciel arrancou com a empresa em nome individual, com apenas cinco trabalhadores dedicando-se exclusivamente a trabalhos de confeção a feitio, tendo crescido sustentadamente desde então. Motivo que o levou, em pouco tempo, a aumentar os recursos humanos e também a apostar na mudança de instalações com espaços maiores que ditassem melhores condições. É assim que o administrador Américo Maciel descreve aquilo que foi o início da sua empresa. LEGENDA CETIM, LDA Hoje em dia, já com 20 anos de experiência na industria têxtil, confeciona vestuário em série e trabalha com empresas nacionais exportadoras. Sempre atento ao mercado, conta-nos que não se deixou abater pela crise do setor têxtil e em 2011 arrancou com a Legenda Cetim, tendo atualmente uma equipa feminina que reúne 37 colaboradoras. Assim sendo, o empresário reforça a importante carteira de clientes fidelizados que possui atualmente, salientando que confeciona 3000 peças de malha por dia que se destinam desde ao Grupo Inditex, à Pepe Jeans, à Salsa até à Scorpion, HM, entre muitas outras marcas de renome nacional e internacional. Valores determinantes para o êxito A insistência pela qualidade, pela tecnologia e pelo desenvolvimento, neste setor de atividade são fatores que Américo Maciel considera determinantes no desenvolvimento e crescimento da empresa. Para além disso o empresário defende que é “essencial que qualquer administrador esteja presente na sua empresa, de forma a garantir a qualidade dos seus produtos e do resultado final, sem esquecer a aliança com uma equipa competente e rigorosa” afirma, completando que para o sucesso também é fundamental ter paixão naquilo que se faz. A estratégia de desenvolvimento contínuo e sustentado tem levado a Legenda Cetim a investir progressivamente no parque das máquinas afetas à produção, nas próprias instalações, e na formação dos seus quadros.
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AMÉRICO MACIEL
Bons ventos para a têxtil nacional É sabido que a têxtil nacional passou por anos de crise complicados, e que muitas foram as empresas que tiveram de “abandonar o barco”. Mas felizmente atualmente já se nota uma melhoria significativa neste setor. Segundo os dados da ATP - Associação Têxtil e Vestuário de Portugal, 2014 foi o melhor ano para as exportações portuguesas da indústria têxtil e vestuário nos últimos 11 anos, que aponta para um crescimento de quase 8% face a 2013, para mais de 4,6 mil milhões de euros. Estes números representam mais de 500 empresas, as quais asseguram cerca de 35 mil postos de trabalho e quase 3.000 milhões de euros de faturação, sendo dois terços desse valor destinado aos mercados de exportação, mostrando ainda que a balança comercial da indústria têxtil e vestuário manteve um saldo positivo superior a mil milhões de euros. Perante estes dados, o administrador adianta que o setor da têxtil em Portugal tem qualidade e tem tudo para continuar a “crescer e a dar frutos”. No entanto, ainda há desafios quanto à indústria têxtil portuguesa, Américo Maciel realça a falta de mão-de-obra especializada para trabalhar nas fábricas “e nesse sentido acho que o Estado devia dar mais apoio às empresas, implementando cursos profissionais tanto na área têxtil como na do calçado” salienta. Novidades para 2016 Abrindo a janela do futuro, podemos visionar um conjunto de mudanças que tencionam ditar o contínuo sucesso da Legenda Cetim. A primeira e mais importante, de acordo com Américo Maciel, é trabalhar diretamente com a exportação “é um objetivo que pretendo concretizar num futuro próximo, uma vez que temos mercados com potencial como França, Alemanha e Itália” revela o empresário, adiantando que com isso pretende criar mais postos de trabalho.
“PRIMAMOS PELA RAPIDEZ NOS VÁRIOS SERVIÇOS QUE PRESTAMOS” Quem vai à Casa Fonseca, na Póvoa de Varzim, encontra um pouco de tudo. Desde materiais de construção, drogaria, material de pichelaria, material elétrico (chaves para carros e casas), eletrodomésticos, aluguer de equipamentos, distribuição de gás até à venda de carvão vegetal. Sérgio Fonseca é o sócio-gerente responsável pela abertura deste espaço, onde para além do comércio prestam, igualmente, serviços nos diferentes ramos de atividade. CASA FONSECA – MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO, COMÉRCIO E REPARAÇÃO
Há 17 anos na atividade a fazer pequenos serviços como picheleiro começou a trabalhar na garagem da casa dos sogros. Aos 22 anos abriu a sua primeira loja e em 2000 fez nascer a Casa Fonseca. Hoje tem já três casas abertas e cerca de 10 colaboradores. “Naquela altura havia bastante trabalho, fazia as pequenas reparações que os grandes empreiteiros não queriam fazer. As pessoas foram gostando do meu trabalho”, contou Sérgio Fonseca à equipa da revista Portugal em Destaque. Com cerca de 200 fornecedores prefere investir num stock com uma grande diversidade de produtos do que em grandes quantidades, pois considera que assim presta um melhor serviço aos seus clientes, isto porque quem vai à Casa Fonseca de certeza que irá encontrar o que procura. Uma das estratégias de Sérgio para o crescimento da Casa Fonseca é investir mediante o que tem. “Não gasto mais do que posso. Se só tenho capacidade para 10 não vou investir 20. Invisto conforme as minhas possibilidades. E só compro os produtos aos fornecedores em quantidades que sei que depois consigo escoar o stock”. O atendimento personalizado é uma das estratégias que tem contribuído para o crescimento da Casa Fonseca. “Cada pessoa é uma pessoa. Quando faço os trabalhos é como se fosse para mim e os meus clientes sabem disso, por isso confiam e entregam-me os trabalhos. As pessoas ficam sossegadas quando nos entregam os serviços”, explica Sérgio Fonseca. “A satisfação do cliente é a minha prioridade”.
LILIANA FONSECA E SÉRGIO FONSECA
E é este tipo de atendimento, aliado à qualidade do serviço que prestam, que tem prestigiado o nome da Casa Fonseca no mercado. “Primamos pela rapidez nos vários serviços que prestamos. Tentamos ter sempre tudo o que o cliente vem à procura disponível, nem que seja uma unidade, para que os nossos clientes saibam que na nossa casa encontram o que procuram”, avança o proprietário. Quanto ao mercado neste setor de atividade, Sérgio considera que, devido à conjuntura económica do país, as pessoas cada vez mais procuram os seus serviços para reparações do que compram materiais novos. “Se antes as reparações representavam cerca de 1% do volume da nossa faturação agora subiram para 3%”, afirma Sérgio Fonseca. Adaptando-se sempre à procura do mercado e, com base num crescimento sustentado, a Casa Fonseca prima por cativar o cliente e fidelizá-lo. A trabalhar para um mercado de pequenas e médias empresas, Sérgio Fonseca explica à equipa da revista Portugal em Destaque que para já quer continuar assim, pois as grandes empresas são um mercado que exigem um investimento inicial bastante elevado. Para o futuro, Sérgio Fonseca pretende manter as casas que tem abertas, aumentar o volume de vendas e adquirir novos produtos para satisfazer as necessidades do mercado, visto considerar que este setor é um setor para crescer. E conclui, “quem se dedica ao que faz, seja que atividade for, cresce sempre”.
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SORRIA, ESTÁ NA MAIA! Constituída por 10 freguesias e com cerca de 140 mil habitantes, a cidade da Maia ocupa um papel de destaque na zona norte do país. Podendo considerar-se como, geograficamente, o centro da Grande Área Metropolitana do Porto, a Maia privilegia de um localização de excelência servida pelos principais eixos rodoviários através das várias autoestradas com ligação a qualquer ponto do país, com o Metro de superfície e o Aeroporto Internacional Francisco Sá Carneiro. É também uma terra plena de história e de contrastes. Lado a lado com o crescente desenvolvimento urbano e empresarial, a Maia é uma terra geradora de emprego, composta por várias zonas industriais, onde estão sediadas várias empresas de renome a nível nacional e internacional. Com olhos postos no futuro, a formação é também uma aposta, tendo o ISMAI (Instituto Universitário da Maia) um papel preponderante nesta área. A Torre Municipal de Serviços da Maia, a Torre Lidador, é um dos edíficios mais altos de Portugal e está visível de qualquer uma das freguesias do concelho, sendo um marco caracterizador da cidade. A cidade é conhecida por ser um “Concelho em Família”, oferecendo uma qualidade de vida incontestável, onde não faltam parques e espaços verdes, sem esquecer o famoso Zoo da Maia, único na região norte e de visita obrigatória para quem visita a cidade. Aqui, a atividade cultural é uma constante. Considerada como um importante centro cultural, sendo de realçar variadas atividades ligadas ao teatro, à música ou às tradições locais, são vários os eventos organizados ao longo do ano, de destacar o Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia e a exposição mundial da World Press Photo, realizados no Forúm Maia. A natureza marca igualmente presença na Maia, sendo conhecida pelas muitas e excelentes instalações desportivas que disponibiliza. Estes são apenas alguns dos pontos principais para os quais o convidamos a conhecer e desfrutar desta cidade, seja através dos seus principais pontos turísticos ou pela sua diversidade cultural.
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APRENDER INGLÊS COM QUALIDADE E RIGOR Licenciada em Letras e com Pós-Graduação em Linguística Aplicada em Ensino da Língua Inglesa, Michelle Herculano é a responsável pelo Wall Street English da Maia. Em entrevista à revista Portugal em Destaque, fala-nos sobre a dinâmica deste centro e sobre os projetos de futuro. EQUIPA DO WALL STREET INSTITUTE
WALL STREET INSTITUTE
O Wall Street English é uma referência no ensino da língua inglesa. Como e quando surgiu este centro na Maia? O Wall Street está presente na Maia desde 1999, ou seja, há 16 anos. Surgiu através de uma oportunidade de expansão e alagarmento dos Centros WSE a nível nacional. A Maia foi escolhida por ser, na altura, um concelho com grande crescimento económico e com uma importante zona industrial. Quantos colaboradores trabalham neste centro de inglês atualmente? Como carateriza a sua equipa? Atualmente somos seis colaboradores. Procuramos ter uma aproximação ao aluno de maneira a priorizar os seus objetivos e expetativas em relação à aprendizagem da Línga Inglesa. Por que valores se rege o Wall Street English da Maia? Como caracteriza os vossos métodos de trabalho? Os nossos valores são regidos pelo nosso compromisso e motivação em atender às necessidades de cada aluno individualmente. Tratamos cada aluno de maneira personalizada, pois consideramos que a aprendizagem se dá consoante uma série de fatores peculiares na capacidade de aquisição de cada indivíduo. O nosso método tem, entre outras caraterísticas, grande flexibilidade a nível de horários, atendemos a todos os alunos, mesmo aos que têm disponibilidade limitada. Eu costumo dizer que: se não se conseguir adaptar ao nosso horário e aprender inglês no nosso centro não consegue em mais lado nenhum. Isso realmente posso garantir. Outras características importantes do nosso método é a possibilidade de o aluno gerir a sua preparação individual que pode ser feita em casa, através da Internet, com uma password de acesso individual. As aulas de preparação individual, bem como as aulas presenciais com os professores, são de caráter obrigatório e exigem em média uma dedicação de quatro horas semanais para um curso regular. Que gama de serviços a nível de cursos e formação podemos aqui encontrar? Qual a vossa característica distintiva em relação a outros centros de inglês? Aqui no Wall Street Maia podemos encontrar cursos de inglês geral, empresarial e preparação para os exames de Cambridge,
TELEFONE: 229 477 320 E-MAIL: MAIA@WSI.PT WWW.WSI.PT
nomeadamente Preliminary, First e IELTS. O que distingue o nosso centro em relação a outros é a vasta gama de serviços a nível de cursos, bem como a nossa flexibilidade de horários sem perda de aulas e a colaboração de professores de origem, nomeadamente as nossas professoras Alexandra, da África do Sul e a professora Paula, dos Estados Unidos da América. Quantos alunos têm atualmente e qual é o perfil dos vossos principais clientes? Atualmente temos cerca de 200 alunos e o perfil dos nossos clientes é bastante variado: adolescentes, empresários, executivos, reformados, donas de casa. Como tem crescido o centro e qual a estratégia empresarial adotada para acompanhar as necessidades do mercado? O crescimento do nosso centro nos últimos anos destaca-se através da preparação para os exames de Cambridge. Crescimento este que abrange não só o tipo de formação disponível para os distintos alunos, bem como o nosso desenvolvimento enquanto profissionais na área de ensino. Para os portugueses, hoje em dia é preciso um bom nível de inglês. Na sua opinião, quais são as ferramentas essenciais para quem quer aprender uma língua? Hoje em dia, faz-se necessário um excelente nível de inglês face ao mercado competitivo a nível profissional. As ferramentas essenciais são sobretudo a persistência, o contacto constante com a língua, a prática constante e o “não ter medo de errar”. Por onde passa o futuro do Wall Street English da Maia? Quais são os vossos objetivos a curto e médio prazo? Os nossos objetivos a curto prazo são concretizarmos o projeto já em andamento na renovação das instalações, bem como investirmos nos nossos meios didáticos já presentes no nosso centro. A incrementação das nossas aulas com recursos tecnológicos e atrativos, bem como a diversidade de meios também faz parte dos nossos planos. A médio e longo prazo o nosso objetivo é aumentar o nosso número de alunos, bem como a sua total satisfação. PORTUGAL EM DESTAQUE | 35
REFERÊNCIA NA COMERCIALIZAÇÃO DE PLANTAS E PRODUTOS AGRÍCOLAS Situada no Câstelo da Maia, numa das estradas com maior movimento da zona norte, a nacional 14, a CastelPlantis Viveiros Lda, é uma empresa que se dedica ao comércio de flores, plantas e produtos para a agricultura. Sendo uma empresa familiar, com mais de 20 anos de história, apenas há dois anos foi constituída com o nome atual, quando Joaquim Cardoso decidiu ficar com o negócio dos seus pais.
CASTELPLANTIS
Estrada nacional 14, lugar do Chiolo
Castêlo da Maia, 4475-045 Maia
FÁTIMA CARDOSO, JOAQUIM CARDOSO E ELISABETE COSTA Trabalha na área desde muito novo, tendo acompanhado o crescimento da empresa dos seus pais ao longo dos tempos, quando há dois anos, devido a divergência de opiniões com os mesmos, decide criar a CastelPlantis Viveiros Lda, mantendo a mesmo dinâmica e área de atuação da empresa que já existia. Joaquim Cardoso, em conjunto com a sua esposa, Elisabete Costa e a sua irmã, Fátima Cardoso, lideram aquela que é uma das maiores e mais antigas empresas de venda de plantas e produtos agrícolas da cidade da Maia. “A nossa empresa está situada numa zona priveligiada, de passagem de milhares de pessoas, o que ajuda muito o negócio. Comercializamos plantas exteriores, interiores, vasos, produtos agrícolas, como adubos, fertilizantes, sementes, entre outros”, começa por nos contar, Joaquim Cardoso. Serviço especializado As plantas que comercializa provêm de Itália, Espanha, Holanda, Bélgica e a nível nacional, essencialmente do Algarve, sendo que as orquídeas são a espécie mais procu36 | PORTUGAL EM DESTAQUE
rada. Quando o cliente quer uma planta específica e não está disponível no viveiro, é feita uma encomenda e no espaço de dois, três dias, a planta está em Portugal e se for do Algarve, está disponível no dia seguinte. Para além de venda a retalho de plantas, realizam vários trabalhos fora da zona norte. “Fazemos entregas ao domicílio de plantas e tratamos de todo o tratamento do solo para posterior plantação. Para além disso, nos jardins tratamos dos sistemas de rega. Quando as empresas ou o particular já tem o projeto desenvolvido torna-se mais fácil para nós porque apenas temos que o executar e trabalhamos muito com arquitetos paisagistas e jardineiros. Trabalhamos também com particulares, desde a execução do projeto do mesmo, passando pela posterior manutenção. Somos nós que tratamos de tudo. Muitas vezes, somos nós que fazemos o aconselhamos quais as plantas que se adequam melhor ao espaço pretendido, quais esteticamente ficam melhor porque não estão habituados a trabalhar com as plantas e não têm tanta sensibilidade como nós que lidamos com elas diariamente”, explica, por sua vez, Elisabete Costa. Neste momento, trabalham na empresa cinco pessoas, tendo que se desdobrar para conseguirem cumprir todos os serviços que disponibilizam, apesar de serem poucos colaboradores. “Sobrevivemos muito da venda ao público e o objetivo passa por manter a qualidade desse serviço. Para trabalhar neste área é preciso gostar e ter-se gosto por aquilo que se faz. O objetivo é que o negócio melhore e cresça
apesar deste setor estar um pouco estagnado a nível nacional”, realça o empresário. Neste sentido, os administradores da CastelPlantis Viveiros Lda, esperam manter o mesmo ritmo de trabalho sendo que este tipo de negócio varia muito consoante as condições climatéricas, como os próprios explicam. “Se estiver a chover, aparece aqui pouca gente mas se estiver um dia de sol, já é ao contrário e aparece muita gente para comprar plantas. Neste tipo de negócio, em termos de vendas, um dia nunca é igual ao outro”. Neste momento, apesar do objetivo ser a expansão do negócio, “é necessário andar devagar, com os pés bem assentes na terra porque apesar do negócio ser de família, começamos do zero”, ressalva Joaquim Cardoso. Épocas altas do ano A Páscoa, o Dia de todos os Santos, no dia um de novembro, e o domingo de Ramos são as épocas fortes do negócio, sendo que são as épocas que as pessoas mais recorrem à compra de produtos que comercializam, havendo um posterior equilíbrio durante o ano. Clientes esses que já são da casa. “Temos clientes que compram os nossos produtos e plantas há vários anos e que, quando querem fazer uma renovação no seu jardim, é a nós que recorrem. Inclusive, temos clientes que vêm cá todas as semanas e levam sempre alguma coisa, por mais pequena que seja”, revela, orgulhoso, o entrevistado. Perspetivas de futuro Quando os seus pais abriram a empresa, há mais de 20 anos, o setor estava muito melhor, tendo a crise afetado várias áreas. “Em termos de vendas, reduzimos para menos de metade mas isso é geral e alguns colegas nossos já fecharam portas.No nosso setor é fácil as pessoas excluírem porque não é um bem essencial e é neste tipo de produtos que as pessoas tentam poupar”, revela. No entanto, os indicativos de retoma da economia nacional são fatores de motivação para o empresário. “Continuamos com o negócio, apesar das dificuldades porque sempre trabalhamos nesta área e é isto que sabemos fazer e onde somos bons. Nasci nesta área e cada vez mais temos temos atenção aos preços, à apresentação dos próprios produtos, porque são os pormenores que nos distinguem”, finaliza.
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CLÍNICA VETERINÁRIA DO CASTÊLO
15 ANOS A TRATAR DA SAÚDE ANIMAL Situada na cidade da Maia, a Clínica Veterinária do Castêlo, nasceu em Maio de 2000 com o objetivo de colmatar uma certa carência deste setor na região. Carlos Paulos, médico veterinário e fundador da clínica, começou a sua formação académica e profissional em virologia na área de investigação, no IIVA e Faculdade de Medicina Veterinária de Luanda.
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EQUIPA DA CLÍNICA VETERINÁRIA DO CASTELO Em Portugal, esteve ligado ao Laboratório Nacional de Investigação Veterinária durante cerca de cinco anos. Dedicou-se à avicultura industrial, concretamente em aviários de multiplicação e em nutrição animal (fábrica de rações para animais) por quase três décadas. Atualmente, possui a Clínica Veterinária do Câstelo com uma equipa constituída por quatro médicos veterinários e três auxiliares de veterinária onde, com meios de diagnóstico auxiliares como radiografia digital, análises clínicas, ecografia, ECG, endoscopia e dois internamentos, disponibiliza consultas de medicina geral e profilaxia, cirurgia geral e ortopédica, banhos e tosquias, entre muitos outros serviços veterinários, tendo desde sempre disponibilizado urgências 24 horas e consultas domiciliárias, com duas ambulâncias. Columbofilia, o desporto com mais atletas federados a nível nacional. Carlos Paulos pioneiro e uma referência na medicina e patologia aviárias, assegura outra vertente que a clínica dispõe, desde sempre, a columbofilia. Disponibilizando um vasto conhecimento em clínica desportiva, como responsável técnico da Associação Columbófila do Distrito do Porto há 22 anos, fornece apoio técnico e clínico de excelência ligados ao pombo-correio. O que pouca gente sabe é que este é um desporto com mais de dois milhões de atletas federados, enquanto o futebol tem apenas 150.000.. Na perspetiva de Carlos Paulos, este tipo de atividades lúdicas deveria ser mais introduzido nas escolas, já que desenvolve o espírito competitivo, exige dedicação e contribui para alternativas a comportamentos desviantes. Certificação Cat Friendly Clinic Em Maio deste ano, a clínica recebeu o certificado de “Cat Friendly Clinic” pela Internacional Society of Feline Medicine. Em Portugal existem apenas 15 clínicas certificadas, três na região norte. A aquisição deste certificado exige a realização de formações em bem-estar felino, bem como a alteração do ambiente da clínica de forma a torná-la o menos stressante possível. Assim, a clínica possui uma entrada, sala de espera e consultório exclusivos para gatos, bem como uma panóplia de equipamentos específicos, como máquinas de tosquia e balanças próprias para felinos. Mas
ser “cat friendly” não é só isto. Toda a equipa está sensibilizada para a natureza única do gato, proporcionando um atendimento especializado para tal. “Com a Cat Friendly o objetivo é que os animais, neste caso os felinos e seus tutores, venham à nossa clínica com o mínimo stress e possam receber de nós os melhores cuidados. Nestas condições, o diagnóstico e o tratamento serão mais fáceis, a recuperação melhor e a cura mais rápida e mais consistente”, explica Carlos Paulos. Evolução da medicina veterinária ao longo dos tempos Hoje, admite Carlos Paulos, as pessoas têm uma maior preocupação em tratar os seus animais nas mais diversas áreas, nomeadamente a do comportamento animal que tem tido crescente importância na Medicina Veterinária. Foi neste sentido que organizou este ano dois seminários, tendo sido o primeiro exclusivamente direcionado para o comportamento felino e conceito “Cat Friendly”. Dada a boa adesão por parte dos proprietários, o segundo também incluiu o comportamento canino e a vertente do ensino dos princípios de adestramento. Estes seminários, com entrada gratuita, tiveram o intuito de transmitir aos tutores conhecimentos que lhes permitam proporcionar às suas mascotes a melhor qualidade de vida, prevenindo simultaneamente patologias comportamentais bem como comportamentos indesejados no seu dia a dia.. Projetos de futuro A pensar no próximo ano, o objetivo passa por investir nas medicinas alternativas, nomeadamente a acupunctura laser – foto-bio-modulação, já que, acredita, será uma mais-valia no tratamento de algumas doenças, com redução de riscos ou efeitos secundários. Um projeto que a clínica acarinha e quer manter é a realização anual de seminários gratuitos para tutores. Carlos Paulos acrescenta ainda que “Estes seminários tiveram boa recetividade e representam uma excelente oportunidade de troca de conhecimentos e experiências”. Paralelamente, outro objectivo é manter a actualização constante do site da clínica e redes sociais com conteúdos relevantes e conselhos práticos para os donos e seus animais de companhia, estando também em execução uma área dedicada à adoção de animais. PORTUGAL EM DESTAQUE | 39
ECOBRASA COM FORTE APOSTA NA INTERNACIONALIZAÇÃO Sediada no norte do país, concretamente no concelho da Maia e localizando-se em Leiria e Torres Vedras, as suas unidades de embalamento, a Ecobrasa apresenta uma posição consolidada no panorama nacional no setor da comercialização de produtos de queima, na área do churrasco/grelhados e aquecimento do lar. Sérgio Vieira, administrador da Ecobrasa, começa por nos contar a dinâmica da empresa desde que iniciou atividade, em outubro de 2002, até á presente data.
ECOBRASA
Ecobrasa - Trading Unipessoal, “A Ecobrasa acaba Lda. de completar
13 anos e nasceu, tinha eu 22 www.ecobrasa.pt anos…”, explica o empresário. Este propôs-se explorar a venda de carvão vegetal no país, que como o próprio indica, tem grande tradição no uso do churrasco em restauração. A Ecobrasa iniciou a sua atividade na zona norte e presentemente não só alargou a mesma a todo o território nacional, como chegou já ao mercado europeu, nomeadamente Espanha e França. “… A nossa área geográfica era muito reduzida, era feita apenas distribuição nas churrasqueiras e restaurantes da zona norte do país. Fomos alicerçando a nossa posição nalguns clientes e alargando os segmentos de mercado o que conduziu a que nos últimos três, quatro anos surgisse a necessidade de executar o embalamento do produto, quer com a nossa marca quer com multimarcas. Assim, foi possível chegar junto da grande distribuição. Presentemente atuamos sobretudo a nível ibérico, tendo no ano passado, as exportações atingido 15% da faturação global. Este ano, e apenas até final de setembro, as mesmas já evidenciam um crescimento de cerca de 50% face ao ano anterior”, conta Sérgio Vieira, demonstrando a clara aposta da Ecobrasa na internacionalização. Como este nos explica, a grande fatia do carvão vegetal que é consumido em Portugal e na Europa, provém da América Central e do Sul e de África. “O carvão vem por processar porque nos países produtores os meios são muito escassos para assegurar a qualidade no embalamento. Nas nossas unidades, fazemos a triagem, a limpeza e posterior embalamento, desde embalagens de 2 até 20kg, consoante o tipo de segmento de mercado a que se destina. Podemos assim dizer , que estamos presentes em todos os setores de consumo do carvão vegetal, desde o doméstico ao profissional”. O futuro, como o empresário indica, passará pelo incremento das exportações, aproveitando a posição geoestratégica de Portugal na Europa, face aos países produtores. A Ecobrasa pode assim acrescentar valor ao produto através dos seus serviços. Este é um dos objetivos de Sérgio Vieira para a Ecobrasa: ser uma referência entre as empresas de comércio do carvão vegetal no país e na Europa. É também ambição da empresa tornar sustentável o consumo de carvão vegetal através da sua certificação, nomeadamente a ob-
Rua Eng. António Ricca Gonçalves nº 271 Zona Industrial da Maia, Sector VIII 4470 - 298 Maia I Portugal (+351) 229 682 030 info@ecobrasa.pt
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SÉRGIO VIEIRA TELEFONE: 229 682 030 E-MAIL: INFO@ECOBRASA.PT WWW.ECOBRASA.PT
tenção do certificado FSC – Florestal Stewardship Council – que visa promover uma gestão florestal responsável e o uso racional da floresta, através de um conjunto de normas que pretendem garantir a longo prazo, a sua existência. Prova do processo evolutivo referido, é a distinção que a Ecobrasa obteve no passado mês de setembro. Com efeito, o galardão de PME Líder 2015 alcançado, deve-se não só a uma gestão criteriosa, mas também ao empenho dos colaboradores, à fidelização dos clientes, ao compromisso dos fornecedores e demais Stakeholders. “Os sucessos alcançados nestes 13 anos deixam-nos orgulhosos e permitem-nos olhar para o futuro com mais ambição, mas sobretudo com enorme sentido de responsabilidade”, finaliza.
REFERÊNCIA NACIONAL EM PRODUTOS HOSPITALARES Inserida no ramo da saúde, a Factor Plus, Lda é uma empresa nacional que comercializa produtos médicos e hospitalares em todo o território nacional.
FACTOR PLUS
CARLOS RAMOS TELEFONE: 229 479 040 | 229 487 466 E-MAIL: CARLOS.RAMOS@FACTORPLUS.PT WWW.FACTORPLUS.PT
Numa entrevista com o diretor geral, Carlos Ramos, ficamos a conhecer aquilo que define esta empresa e a sua contribuição para o bom funcionamento do mercado hospitalar. Celebrando este ano o seu 23º aniversário, a Factor Plus, Lda desenvolve a sua actividade através de instalações na Maia e em Lisboa (Mem Martins), trabalhando de Norte a Sul de Portugal, incluindo as ilhas da Madeira e Açores. O seu mercado inclui hospitais públicos e privados, clínicas, armazenistas farmacêuticos, clientes institucionais, etc. A empresa representa no mercado português uma gama variada de marcas e empresas com destaque para Halyard Health ( Ex-Kimberly Clark Health Care), Becton Dickinson, CV Medica, Semperit, Fra, Ontex, entre outras. Nos produtos comercializados através destas marcas podemos encontrar uma gama completa de proteção respiratória que inclui máscaras standard, e específicas que incluem fluido resistentes, pediátricas, cirurgias laser, isolamento de partículas, respiradores de partículas e toda uma variedade de dispositivos destinados a ser usados nos blocos operatórios e no combate às infeções como batas esterilizadas, campos e trouxas cirúrgicas, material de esterilização, sistemas de aspiração em circuito fechado, bem como luvas de nitrilo, higiene oral, sacos de gelo, coberturas de botas, toucas, batas para paciente, etc. A maior parte destes produtos são descartáveis de uso único e visam uma proteção da cabeça aos pés a nível hospitalar. A empresa comercializa ainda uma gama de agulhas e seringas para administração de insulina da marca Becton Dickinson. A completar este trio de representações com maior peso na atividade da empresa está a marca espanhola CV Médica através de produtos como imobilizadores de pacientes, manápulas, esponjas e escovas cirúrgicas destinadas à lavagem antisséptica da pele intacta com utilização pré-cirúrgica. Deste modo a Factor Plus, Lda importa todos os produtos que comercializa, sendo que cerca de 50 % vem dos EUA , e o resto de Espanha , Holanda, Bélgica , França e Itália. “Desde o ínicio que apostamos na qualidade dos produtos que são uma referência nos seus países de origem” revela o diretor geral, defendendo que a filosofia da empresa sempre foi fornecer um produto de qualidade acompanhado por um bom serviço aos clientes. No universo de clientes podemos encontrar: Centro Hospitalar do Porto, Centro Hospitalar S.João, Centro Hospitalar do Alto
Alve, Centro Hospitalar do Alto Minho, Centro Hospitalar do Médio Ave, Hospital da Prelada, Unidades CUF, Hospital dos Lusíadas, Centro Hospitalar de Coimbra, Leiria, Lisboa Ocidental, Lisboa Central, Lisboa Norte, Hospital Fernando Fonseca, Garcia da Horta, Centro Hospitalar do Algarve, entre muitos outros. Sabendo que uma percentagem considerável das infeções hospitalares, está relacionada com a via respiratória, Carlos Ramos assegura ter em conta essa preocupação, fornecendo máscaras de alta qualidade. “Daí ser importante que os profissionais de saúde invistam em produtos de qualidade que garantam maior protecção e conforto quer para eles próprios no decorrer da sua actividade quer para os pacientes e os seus familiares/visitas quando expostos a determinados ambientes”. Nesse sentido, a equipa da Factor Plus, Lda tem sempre o cuidado de prestar aconselhamento e formação quando vende um produto a um determinado hospital. Todos os produtos têm uma ficha técnica para que os profissionais de saúde tenham toda a informação de acordo com a legislação em vigor, indicando quais as normas aplicáveis em cada caso, e os resultados dos testes a que foram sujeitos os produtos em conformidade com as mesmas. Outro factor fundamental na empresa é o vasto stock de produtos armazenados nas suas instalações. Carlos Ramos constata: “Recebemos praticamente todos os meses contentores dos EUA, o que apesar de ser um esforço financeiro, implica que consigamos dar resposta imediata aos nossos clientes”. No total a Factor Plus, Lda reúne dentro de portas uma equipa de 11 colaboradores, que o director-geral garante ser polivalente e altamente profissional. Daqui em diante, Carlos Ramos revela que é essencial sedimentar no mercado a gama de produtos lançada recentemente que incorpora os sistemas de aspiração em circuito fechado. Destaca também outra gama que a Factor Plus, Lda está a lançar e que diz respeito a esponjas e escovas que podem ser secas ou impregnadas com clorexidina, com vista a efetuar a lavagem antisséptica dos pacientes antes das cirurgias.
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“ATÉ HOJE AINDA NÃO PERDEMOS A ADMINISTRAÇÃO DE NENHUM PRÉDIO” Há seis anos no mercado, a CDM – Condomínios da Maia é uma empresa que pretende diferenciar-se no setor de atividade de administração de condomínios pela eficácia e qualidade da prestação dos seus serviços privilegiando a comunicação e o contacto permanente entre condóminos e administração. MARIA DE LURDES ALMEIDA REBELO MAIA
CDM CONDOMÍNIOS DA MAIA, LDA
Manuel Gonçalves e António Leitão, sócios-gerentes da CDM, já geriam o condomínio do prédio onde viviam quando foram convidados pelos condóminos de um outro prédio para administrar, igualmente, o seu condomínio. Assim, em 2009, decidiram abrir a CDM e hoje detêm já 330 frações e 18 prédios nos concelhos da Maia e Matosinhos. “Preferimos estar perto para responder com rapidez ao que os nossos condóminos nos pedem”, contam-nos Manuel e António. Focados na gestão de condomínios e com a manutenção dos prédios incluída nos serviços prestados pela empresa, a CDM faz a contratação de serviços mais vantajosos para o condomínio para a manutenção extra dos prédios, limpezas, jardinagem, elevadores. “Quando entramos para a administração de um condomínio o nosso objetivo é sempre diminuir os custos do prédio mantendo a qualidade dos serviços prestados”, explicam os sócios-gerentes. Querem ser diferentes das restantes empresa
Ecobrasa - Trading Unipessoal, Lda. Rua Eng. António Ricca Gonçalves nº 271 Zona Industrial da Maia, Sector VIII 4470 - 298 Maia I Portugal (+351) 229 682 030 info@ecobrasa.pt
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TELEFONE: 916 599 928 | 919 174 023 E-MAIL: CONDOMINIOSDAMAIS@GMAIL.COM WWW.CONDOMINIOSDAMAIA.PT
no que diz respeito aos serviços de manutenção que prestam. “Quem faz os serviços de manutenção é quase sempre um gestor e, por vezes, não passa a mensagem aos administradores das devidas preocupações e necessidades dos condóminos”, referem os sócios. Assim, não é objetivo deles tornarem-se numa grande empresa para poderem continuar a chegar rapidamente a cada um dos seus condóminos e serem eles próprios a poderem fazer a gestão de cada prédio pessoalmente. “Até hoje ainda não perdemos a administração de nenhum prédio e isso é mais importante do que ganhar um novo prédio”, contam satisfeitos os sócios e acrescentam “demos um passo de cada vez e fomos crescendo aos poucos para consolidar a nossa empresa e fidelizar os nossos clientes”, concluem.
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TRÊS DÉCADAS DE COOPERATIVISMO Constituída em outubro de 2002, a Ucanorte XXI é uma empresa do Grupo AGROS, resultante da união entre a AGROS UCRL e a UCANORTE UCRL, que se propõe assegurar a concentração de compras dos fatores de produção necessários para as explorações agrícolas do Entre Douro e Minho, assim como o apoio à comercialização dos produtos oriundos dessas explorações.
UCANORTE
VEÍCULO DA UCANORTE TELEFONE: 229 865 010 E-MAIL: GERAL@UCANORTE.PT UCANORTE.BLOGS.SAPO.PT Com cerca de três décadas de atividade, a Ucanorte XXI atua em quatro grandes áreas de negócio, nomeadamente a vertente industrial, com uma unidade de fabrico de misturas personalizadas para bovinos, o apoio à comercialização dos fatores de produção o apoio à comercialização e escoamento da produção de flores e afins, através do Mercoflores e, por fim, o mercado hortofrutícola, instalado no Mercominho. Para o desenvolvimento destas áreas de atividade, a Ucanorte XXI dispõe de instalações na freguesia de Folgosa, no concelho da Maia, e em Barqueiros, concelho de Barcelos. A empresa distingue-se pelo seu cariz regional, direcionado para a área geográfica onde estão inseridos os produtores das cooperativas acionistas. Para fazer jus ao trabalhado levado a cabo pela Ucanorte XXI, a empresa conta com técnicos especializados nas mais variadas áreas agrícolas, que acompanham e orientam a produção das explorações existentes na região, nomeadamente na alimentação animal (mistura de matérias-primas, alimentos concentrados, matérias-primas, leites de substituição para vitelos, inoculastes para a silagem de milho/erva) e nos fatores de produção – batata de semente (novembro-abril), milho de semente (março-junho), estirável agrícola/rede (março-maio), adubos (março-junho), plásticos agrícolas/ensilar milho (setembro-outubro). Dentro da estrutura da Ucanorte XXI, Ricardo Almeida, relações públicas da Agros, quer destacar o Mercoflores, um espaço gerido pela empresa, que se destina à comercialização de flores e
plantas naturais e artificiais por grosso e é, nos dias de hoje, o maior mercado de flores do país. Fica situado no concelho da Maia, num espaço com 5.000 m2 cobertos e cerca de 15.000 m2 de parque, com cais de descarga coberto e serviço de segurança. A sua inauguração oficial deu-se em março de 1992, altura em que surgiu como alternativa às condições existentes na época. Este mercado reúne mais de uma centena de vendedores – produtores de flores e plantas ornamentais, grossitas, sociedades e outras empresas que se dedicam à exportação e à importação de artigos desta fileira –, provenientes de todas as regiões do país e alguns estrangeiros. O Mercoflores funciona três dias por semana, tendo como clientes os floristas, grossistas e produtores de flores. A visão da direção da Ucanorte XXI e dos seus técnicos, para concentrar num espaço amplo e coberto a oferta e a procura de flores e plantas ornamentais revelou-se de grande sucesso. Aqui vêm desaguar as flores da produção regional, mas também das grandes regiões produtoras do país, como Montijo, Oeste, Algarve e Trás-os-Montes, e ainda flores de outras partes do mundo. Para o futuro, a Ucanorte XXI vai iniciar brevemente a construção de um armazém para agroquímicos e medicamentos para animais, que são áreas vitais para as explorações agrícolas e leiteiras da região. Deste modo, a empresa pretende continuar a intervir e a ajudar a produção regional, como tem feito no passado e irá fazer no presente e no futuro. PORTUGAL EM DESTAQUE | 43
A CAMINHO DO MELHOR ANO DE SEMPRE Sediada na Rua D. Afonso Henriques, em Águas Santas, concelho da Maia, encontramos a Remax Plus, uma agência de referência no setor do imobiliário. Sendo a sua localização um importante ponto de contacto entre os concelhos da Maia, Gondomar e Valongo, são essencialmente estes os concelhos que compõem a sua respetiva área de influência. GERMANO MOURA
REMAX PLUS
A atuar no mercado imobiliário desde 2008, a Remax Plus ocupa atualmente uma posição estratégica dentro do universo Remax no Grande Porto. Universo esse, que existe em Portugal desde 2000, estando precisamente este ano a completar 15 anos de existência e, de acordo com os dados estatísticos, continua a ser líder do mercado nacional. «Para cada cliente, uma solução!», é com este lema que a Remax Plus se apresenta no mercado. À conversa com Germano Moura, proprietário da agência, descortinamos os seus métodos e estratégias que ditam, hoje mais que nunca, o crescimento acentuado das suas vendas. Dedicação e empenho são fatores de sucesso Nasceu precisamente num ano de forte crise financeira mundial, tendo em 2010 registado o seu máximo de vendas. Apesar das dificuldades, Germano Moura explica que houve uma mudança abrupta de 2010 para 2011, devido ao facto dos bancos terem fechado o crédito para habitação. Porém, o nosso entrevistado rapidamente resistiu a esta tendência, seguindo caminhos alternativos, conjuntamente com uma equipa mentalizada para resistir a um mercado cada vez mais exigente e com forte capacidade para acompanhar as tendências do setor, composta por 17 profissionais. “No nosso recrutamento procuramos perceber se a pessoa tem perfil, vontade, objetivos e estratégia de vida. São pontos essenciais para integrarem a nossa equipa”, confessa Germano Moura. E se até à data o ano de referência da Remax Plus foi 2010, o responsável garante que está a caminho do seu melhor ano de sempre, sendo 2015 um ano de grandes expectativas para a empresa. “Temos 17 meses de crescimento contínuo e as vendas deste ano estão a disparar superando os números de 2010”, indica. Deste modo, e de uma perspetiva positiva, os problemas da Banca ditaram uma série de novas oportunidades, as quais foram bem aproveitadas pela Remax Plus como, por exemplo, o facto de muitas pessoas decidirem investir o seu dinheiro em imóveis para arrendamento e a negocição de angariação de imóveis à Banca.
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TELEFONE: 229 748 440 E-MAIL: GMOURA@REMAX.PT WWW.REMAX.PT
“Este nicho de mercado foi muito interessante para nós, adaptamo-nos bem ao modelo de angariação de imóveis à Banca, que não é o da Remax, e essa foi uma das alternativas para a agência crescer. Existem muitos casos de pais que adquiriram casas para ajudar os filhos e, inclusive, a própria Remax Portugal assinou acordos com vários Bancos que tinham ficado com imóveis por incumprimento”, esclarece o empresário. Sobre a situação atual do setor imobiliário em Portugal, Germano Moura assegura que hoje em dia há mais tendência para as pessoas comprarem o imóvel em vez de arrendar. No entanto, não deixa de ressalvar que o mercado do arrendamento continua em alta e que atualmente sente que não há oferta suficiente para o número considerável de procura. Fatores de distinção e perspetivas de futuro Segundo Germano Moura o mercado imobiliário dos concelhos em que atua não apresenta grandes discrepâncias, com um perfil de habitante que aponta, na generalidade, para um segmento médio-baixo, sendo este que compõe grande parte da atividade da Remax Plus. Atingindo um nicho de mercado de 300.000 pessoas em pouco tempo, Germano Moura explica que, “são tipos de mercados de subúrbio que são os que têm sofrido mais” e isso é percetível quando se compara o total de transações que ocorrem nestes concelhos com o que se sucede no Porto, Gaia ou Matosinhos. Outra das características diferenciadoras da agência é o facto de só trabalhar em regime de exclusividade. Aspecto que considera vital nesta área de atividade, uma vez que “há uma verdadeira responsabilidade sobre aquele imóvel, em que cada tem um comercial responsável que se encarrega pela sua venda”. É, por isso, um serviço com mais-valias que sugere maior garantia e segurança ao proprietário. Posto isto, a filosofia da Remax Plus é e continuará a ser “Para cada cliente, uma solução, porque queremos que os nossos clientes sejam para toda a vida”, conclui Germano Moura.
UMA MISSÃO: APOIAR OS MAIS CARENCIADOS A Santa Casa da Misericórdia da Maia tem vindo a desenvolver um trabalho exemplar de apoio às crianças, aos jovens, aos idosos e à comunidade em geral, tendo atualmente um universo de cerca de 1.700 utentes ao seu cuidado. Hoje, passados 60 anos de história, a provedora Maria de Lurdes Almeida Rebelo Maia conta o porquê desta Santa Casa constituir uma referência nas diversas valências que presta.
SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DA MAIA
Como descreve a missão da Santa Casa da Misericórdia da Maia? Promover a realização de atividades e projetos adequados à prossecução do seu fim principal – a satisfação de carências sociais com especial enfoque nos mais carenciados e desprotegidos. O que representa para si, enquanto provedora, dirigir e representar uma instituição com tanta responsabilidade social? Representa orgulho e responsabilidade. Orgulho em poder contribuir para o prosseguimento do trabalho iniciado pelos fundadores há mais de 60 anos e continuado por tantos irmãos (associados) que voluntariamente têm servido a instituição, no apoio aos mais necessitados, às crianças, jovens, idosos do nosso concelho e não só. Pela dimensão que atingiu a Misericórdia da Maia que apoia, diariamente, cerca de 1.700 utentes (não contando com os beneficiários apenas de apoio alimentar regulares ou outros não diários), com cerca de 380 colaboradores permanentes e prestando apoio social a partir de 20 edifícios para além da Sede, espalhados pelo concelho, a responsabilidade é imensa.
MARIA DE LURDES ALMEIDA REBELO MAIA TELEFONE: 229 448 136 | 229 417 844 E-MAIL: GERAL@MISERICORDIADAMAIA.COM WWW.MISERICORDIADAMAIA.COM
Que iniciativas ou projetos gostaria de ver concretizados num futuro próximo? Os projetos vão sendo moldados à medida das necessidades detetadas e da capacidade de investimento e angariação de fundos da instituição e das oportunidades que surjam, quer para a Misericórdia por si só, quer em parceria. Mas, o projeto de maior envergadura desejado é a construção de uma Unidade Especializada em doenças neurodegenerativas/demências, paralelamente promovendo a formação de pessoal especializado nestes cuidados e dos próprios cuidadores, que desejaríamos poder apoiar também através de acolhimento temporário dos cidadãos afetados por estas doenças, de modo a proporcionar aos familiares cuidadores alguns dias de descanso.
Quais as valências que a SCM da Maia têm ao dispor da comunidade? Creches/Educação Pré-Escolar (12), Creche (1), ATL (1), Lares de Idosos (2), Centros de Dia (7), Serviço de Apoio Domiciliário (9 equipas), Centros Comunitários (3), Gabinetes de Inserção Profissional (2), Programa de Emergência Alimentar em 2 locais, Serviço de Transporte de pessoas com deficiência, Equipa do Rendimento Social de Inserção e projetos de intervenção como o Bué d’Escolhas e 5g” e “As Maiatas” – Cooperativa de Solidariedade Intergeracional”. Quais são os principais desafios que lhe são colocados atualmente na gestão da Misericórdia? Atualmente, garantir a sua sustentabilidade, continuar a servir e apoiar com a qualidade que lhe é reconhecida e responder a novas necessidades que surjam. PORTUGAL EM DESTAQUE | 45
500 ANOS A SERVIR AMOR E SOLIDARIEDADE A Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde tem no seu projeto de ação a prática de obras de misericórdia que realiza através de várias atividades de apoio a crianças, jovens, idosos e outros mais vulneráveis ou que padecem de enfermidade. Em entrevista à Revista Portugal em Destaque, o Provedor Arlindo Maia, descreve o funcionamento e a essência da sua prezada Instituição. SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE VILA DO CONDE
Estando desde 1510 ao serviço da Comunidade, como caracteriza a missão da Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde? Conhecemos hoje, através de documentos escritos que constituem parte da “Memória da Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde”, que esta Instituição esteve, desde a sua fundação ao serviço de apoio e ajuda aos mais desfavorecidos. Nessa altura, como hoje, a Nação Portuguesa tem no seu conjunto cidadãos a quem a sorte não favoreceu, que vivem permanentemente em estado de carência de tudo que constitui as suas necessidades primárias para viver com o mínimo de dignidade. A Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde procurou desde essa altura dar a resposta adequada em apoio a esta população marginalizada pelos bafejados pela sorte, pelos que têm tudo que precisam para viverem dignamente. Desde então, a Misericórdia continua a assumir esta nobre missão de ajudar sem nada receber, a não ser a satisfação de um dever cumprido. Atualmente quais as valências sociais a que a instituição dá resposta? A Misericórdia dá resposta a várias valências no âmbito social em: Creche, Jardim de Infância, CATL, crianças em risco; Lar, Centro de Dia, SAD; Lar Residencial, CAO; RSI, Plano de Emergência Alimentar, Cantina Social, Alojamento de Emergência Social num total de 1790 utentes. Sendo que a área da saúde continua a ser uma das vossas mais-valias dada a diversidade e qualidade dos serviços, quais as especialidades que dispõem? A Unidade de Saúde dispõe de 27 especialidades médicas: Cardiologia, Cardiologia Pediátrica, Cirurgia Geral, Cirurgia Maxilo-Facial, Cirurgia Pediátrica, Cirurgia 48 | PORTUGAL EM DESTAQUE
ARLINDO MAIA TELEFONE: 252 249 100 E-MAIL: GERAL@SCMVC.PT WWW.SCMVC.PT Plástica, Cirurgia Vascular, Dermatologia, Endocrinologia, Gastrenterologia, Ginecologia/Obstetrícia, Imuno-alergologia, Medicina Dentária, Medicina Interna, Neurocirurgia, Neurologia, Nutrição, Oftalmologia, Ortopedia, Otorrinolaringologia, Pediatria não Programada, Pneumologia, Psicologia, Psiquiatria, Reumatologia, Urologia. Qual o número total de utentes da instituição? Como caracteriza a equipa dos seus funcionários? A Instituição dá resposta, por dia, a 1860 utentes na área da Saúde mais 1790 utentes na área social, conforme já referido. Estes utentes são servidos por uma equipa de colaboradores de excelência. O extraordinário trabalho que a Misericórdia de Vila do Conde tem desenvolvido nas últimas décadas deve-se principalmente à dedicação e competência dos colaboradores. Enquanto Provedor da instituição, qual o maior desafio que encontra hoje em dia? O maior desafio é igual ao de há 30 anos atrás e traduz-se em melhorar, em cada momento, a prestação do serviço e assistência que a comunidade precisa. A organização, qualidade, motivação e sustentabilidade são os pontos fortes do procedimento de toda a equipa que se en-
tregou a esta causa com confiança num futuro cada vez melhor. Tendo em conta a necessidade da sustentabilidade da Santa Casa, que serviços/ atividades têm para rentabilizar os custos? O trabalho é desenvolvido no campo social e de saúde, tendo como objetivo dar resposta com qualidade aos utentes/clientes de forma a resolver os seus problemas e ao mesmo tempo ficarem fidelizados ao serviço da Misericórdia de Vila do Conde. Procedemos de forma a que o utente/ cliente continue a confiar nos serviços que esta Santa Casa presta. Como Provedor de uma das mais conceituadas Santas Casas do país, quais as suas ambições param o futuro? Que a população que a Misericórdia de Vila do Conde serve com elevada consideração e muito afeto, nunca tenha motivos para deixar de nos procurar quando precisar de apoio e também nos alerte quando no atendimento que prestamos, algo não esteja de acordo com o que deseja e nos incentive a criar novos serviços de que precisam.
SANTO TIRSO CAPITAL DO TÊXTIL E DOS JESUÍTAS
A cidade de Santo Tirso foi o berço da industrialização do têxtil em Portugal. Falamos de uma cidade marcadamente histórica, fundada pelos monges beneditinos no século VIII, que cresceu à volta do antigo mosteiro de São Bento tendo sido, com o passar dos tempos, reconstruído e submetido a profundas alterações. E quando mencionamos o nome de Santo Tirso ninguém esconde a admiração pelos saborosos e inesquecíveis bolos Jesuítas – e também limonetes - que integram a sua mais antiga e tradicional receita e que hoje são um marco dos tirsenses. Enunciamos um concelho que se eleva junto ao rio Ave, e que se faz sentir pelo fascínio das margens do mesmo, bem como dos arvoredos e dos coloridos jardins, caracterizado também pela sua vasta vegetação. Para além dos costumes religiosos profundamente enraizados que conferem ao concelho uma distinta riqueza etnográfica, e as características agrícolas da cidade - como o milho, o vinho e a agropecuária - aliadas à densidade demográfica, Santo Tirso está também estrategicamente posicionado para quem pretende fazer grandes investimentos. Aliado a isso, as romarias e as festas populares, as lendas e práticas religiosas representam um importante papel no quotidiano das gentes da Terra. Importante ainda de referir é que este concelho tem sido um ponto com um forte desenvolvimento na industrialização e de um modo cada vez mais fugaz.
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DESIGN E REQUINTE NOS SEUS BANHOS Foi há exatamente 15 anos que os sócios Sérgio Machado e Mónica Santos deram vida à Macotirso, uma empresa sediada em Santo Tirso que comercializa todo o tipo de artigos para banhos.
MACOTIRSO
MÓNICA SANTOS E SÉRGIO MACHADO
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O tipo de serviço que a empresa presta exige um acompanhamento rigoroso que parte do inicio da construção da casa do cliente, incidindo na decoração da casa de banho – desde a instalação técnica (planeamento dos respetivos locais de todas as peças) até ao acabamento final. Os produtos da Macotirso vão desde torneiras, chuveiros, banheiras, sanitários, móveis de banhos, lavatórios, até aos mais diversos revestimentos. Nas palavras do administrador Sérgio Machado, a Macotirso distingue-se porque confere “um trabalho muito personalizado com cada cliente”. Uma vez que assistimos a um mercado cada vez mais exigente, o casal de sócios não perdeu tempo em investir num sistema que acrescentasse valor ao serviço: o sistema 3D, que desenha e cria o mobiliário de banho por medida que, mais tarde, é apresentado ao cliente para que este possa avaliar a solução através de uma visualização quase real. Relativamente ao mobiliário por medida, o administrador explica: “No fundo são peças únicas fabricadas por nós tendo em conta o estilo que o cliente quer dar ao seu quarto de banho”. Para além disso, a empresa também dispõe de orçamentos grátis, à medida do projeto do cliente, e também de um serviço de entregas ao domicílio. A crescente procura na área da renovação urbana, é algo que Sérgio Machado entende ser positivo, visto que se trata de um mercado com muito potencial a explorar. “Acaba por ser mais desafiante porque trabalhamos com outro tipo de cliente que dá valor a materiais mais nobres e também é entusiasmante porque nesta área temos de fazer o máximo aproveitamento de um espaço limitado” clarifica. Presente em várias feiras internacionais do setor da construção, a Macotirso está em constante inovação. O principal mercado da empresa concentra-se no Grande Porto e trabalha tanto com particulares como com arquitetos e decoradores. Os produtos provêm das principais marcas do mercado como Revigres, Recer, Dominó, Cifial, Ceramic, GATTONI, BRUMA e ASM. Sobre aquilo que considera ser a filosofia da sua equipa, Sérgio Machado realça a honestidade para com o cliente, sendo esta uma chave essencial para uma carteira de clientes sólida. Após estes 15 anos de existência, Sérgio Machado faz um balanço bastante positivo do negócio, uma vez que a empresa cresceu sempre de forma sustentada e isso, segundo o mesmo, “deve-se à dinâmica da empresa, à equipa que a compõe, ao cuidado especial na montagem e ao nosso perfecionismo”. O futuro ditará algumas novidades, uma delas é a criação de uma marca própria que será inserida no setor do mobiliário e decoração. “Iremos criar alguns produtos para colmatar lacunas que existem no mercado” conclui o administrador.
ENSINO DE REFERÊNCIA NA ÁREA AGRÍCOLA Hoje com 102 anos de história, a emblemática Escola Profissional Agrícola Conde de São Bento, sediada no coração de Santo Tirso, é uma das primeiras a ser referenciada quando falamos em formação Agrícola.
Escola Profissional Agrícola Conde de São Bento
Remontando a história, em 21 de Fevereiro de 1894 José Luís Andrade faz uma escritura em que, entre outras disposições, cede o usufruto das Quintas de Dentro e de Fora do Mosteiro e da Quinta de Burgães à Misericórdia de Santo Tirso, para que esta aí crie um Asilo Agrícola. “Como, porém, para dirigir uma instituição de tal natureza é indispensável pessoal técnico devidamente habilitado, tornou-se difícil à Misericórdia, por carência daquele pessoal, cumprir o legado, apesar de toda a sua vontade”. Esta situação levou-o a propôr em Novembro de 1911, a cedência ao Estado, do usufruto daqueles bens. Neste contexto, em entrevista ao diretor da Escola, Carlos Frutuosa, a Revista Portugal em Destaque foi conhecer a essência da mesma e a sua importância no panorama nacional. O diretor começa por ressalvar: “Somos uma escola diferente porque estamos a trabalhar num mosteiro, uma casa que é candidata a património mundial da humanidade, que nos traz muitas vantagens mas também alguns constrangimentos, nomeadamente quando pretendemos adaptar espaços respeitando a estrutura histórica. É um privilégio trabalhar neste mosteiro, principalmente para os alunos que aqui encontram uma tranquilidade que é difícil encontrar noutra escola”. Relativamente à oferta formativa, a Escola Profissional Agrícola Conde São Bento tem neste momento oito turmas no curso de Produção Agrária, que é a sua raiz, a razão da sua existência. De forma a diversificar a oferta formativa, e, tendo em conta as dificuldades por que passou o setor agrícola, com grandes explorações/estruturas abandonadas e a precisar de serem rentabilizadas, a escola decidiu implementar o Curso de Turismo Ambiental e Rural, tendo também em conta, o crescimento do turismo a nível nacional. E finalmente, nos últimos anos sete anos, apostaram também no curso da Restauração, tendo em conta a necessidade de formar quadros intermédios nesta área. Atualmente, este curso funciona em duas vertentes: Restaurante - Bar / Cozinha - Pastelaria. Completam a oferta formativa um Curso Vocacional Básico na Área Agrícola e, em parceria com a Escola Superior de Bragança, o Curso Técnico Superior Profissional de Cuidados Veterinários. Hoje com 370 alunos e 50 docentes, Carlos Frutuosa assegura 52 | PORTUGAL EM DESTAQUE
CARLOS FRUTUOSA que a EPACSB atingiu o limite de admissão de alunos. Neste processo de ensino destaca o facto de todos os alunos fazerem uma parte da sua formação nas diversas empresas com as quais a escola mantém protocolos (cerca de 400). Outro fator importante é a Prova de Aptidão Profissional, em que todos os alunos terão que desenvolver um projeto que depois será defendido perante um júri interno e externo. Carlos Frutuosa explica que a maior parte dos seus estudantes, principalmente os de Produção Agrária, quando procuram esta Escola já sabem o que pretendem e já têm objetivos futuros bem delineados, “ou querem dar continuidade à exploração agrícola da família, adquirir conhecimento para implementar um projeto, já têm em vista um emprego específico naquela área ou querem prosseguir estudos”. Apesar disso, o nosso interlocutor não deixou de realçar que um dos principais desafios/problema é o serviço de Orientação Vocacional que está a ser feito nas escolas. “Verificamos que um número significativo de alunos que nos procura, faz a inscrição e os processos ficam retidos nas escolas de origem durante meses, sem justificação aparente, pois a nossa oferta formativa é muito específica. É imperioso respeitar a vocação dos jovens” afirma. Tendo em conta a excelente fase pela qual atravessa a Área Agrícola e de Desenvolvimento Rural, o diretor não tem dúvidas que os seus alunos saem com maior probabilidade de emprego se compararmos com outras áreas de formação, “a verdade é que neste momento nós encaixamos perfeitamente na realidade do país e isso é um ponto a favor do nosso tipo de ensino”, ressalva. Escola inaugura Complexo para apoiar Turismo e Restauração Uma vez estabelecida a parceria com a Câmara Municipal de Santo Tirso, a Escola Profissional Agrícola Conde de São Bento pode agora usufruir de um espaço reabilitado pela Câmara,
inaugurado no dia 11 de outubro, que deu origem a um “mini Hotel Rural”, com um Restaurante e Bar Pedagógico, tendo como principal objetivo dar apoio aos Cursos de Restauração e Turismo Ambiental e Rural, e onde os alunos poderão tirar partido de toda a componente prática dos mesmos. “Da produção até à Mesa, ou seja, na produção agrária produzimos e transformamos os produtos, a parte da restauração cofcciona-os e serve-os e temos o turismo que dá o apoio final a todo este processo” explica o diretor, que afirma que o ensino praticado na escola proporciona um conjunto de competências que estão favoravelmente interligadas.
missão é manter a qualidade de ensino e o bom nome da Escola que é uma referência nacional na formação agrícola. Esta nova estrutura permitirá incrementar ainda mais a abertura à comunidade, a realização de eventos, a dinamização de um espaço nobre da cidade e, a breve trecho, o fornecimento de refeições e serviço de bar em determinados dias da semana e datas festivas.
Futuro auspicioso Para os próximos tempos, Carlos Frutuosa não tem dúvidas de que o novo equipamento (Hotel Rural) vai proporcionar melhores condições de aprendizagem aos alunos, principalmente aos que frequentam os cursos de Turismo e Restauração. A sua
TURISMO RURAL
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ORIGEM E ARTE EXTRAORDINÁRIA Com mais de 10 anos de experiência, Carlos Soares dispõe em Santo Tirso de um negócio local especializado na comercialização de pedras de xisto de diversas cores. Desde espaços públicos a privados, a pedra de xisto é utilizada essencialmente para fins decorativos e o empresário e os seus colaboradores garantem, em cada trabalho a que se propõem, a maior comodidade e segurança, com o melhor serviço de atendimento.
CARLOS SOARES
CARLOS SOARES, PEDRAS DE XISTO
Uma arte que deve ser preservada Na área há cerca de 12 anos, apenas em 2005 cria a sua empresa dando continuidade ao trabalho desenvolvido ao longo dos anos. Especialistas em cortes e colocação de pedra, Carlos Soares e a sua equipa, preservam assim uma arte extraordinária apesar de todas as contrariedades que advêm desta atividade. “A procura por este tipo de serviço é boa mas a situação em que a construção se encontra não é favorável, o que condiciona todos os setores envolvidos. Apesar disso, as pessoas gostam do nosso trabalho e procuram os nossos serviços. É um trabalho com bastante qualidade”, começa por explicar, em entrevista à revista Portugal em Destaque, Carlos Soares. Qualidade é palavra de ordem, dentro e fora de Portugal Presente em várias obras públicas, nomeadamente na Biblioteca Municipal de Santo Tirso e em várias obras privadas da região, apesar dos mercados onde incide serem essencialmente internos, o seu trabalho está igualmente presente além-fronteiras. “Já forneci pedras de xisto para várias obras públicas e privadas e forneço pedras para várias empresas de construção no país e para o estrangeiro, apesar do nosso melhor mercado ser essencialmente interno. A nível externo, já exportamos para França, Suíça e Espanha e o nosso objetivo é alargar o nosso leque de mercados no estrangeiro”, afirma o empresário. Trabalho exemplar e de futuro O tipo de matéria que utiliza nos vários trabalhos que desenvolve é indiscutivelmente de qualidade irrepreensível e adequado a cada pedido específico dos seus clientes. “Trabalho com vários tipos de pedra, amarela, vermelha, acastanhada e preta. Trabalhamos de forma original no que diz respeito à pedra de xisto e isso denota-se em cada trabalho que realizamos”,
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afirma. Dando um brilho especial a uma casa, tornando-a distinta e diferente, o trabalho efetuado com pedra de xisto natural, é muito manual, passando por vários processos até chegar ao produto final. “Trabalhamos em vários modelos feitos à mão, rústica e serrada, sendo um trabalho muito manual mas depende sempre do cliente. Ele é que manda. Alguns querem a pedra mais trabalhada, outros não. Depende do que seu gosto. Para isso, trabalhamos com materiais típicos, como o martelo ou a marreta”, conta, Carlos Soares. Para o futuro, as perspectivas são de evolução porque as pessoas gostam cada vez mais deste tipo de trabalho e de pedra de xisto. “É um trabalho muito pesado e quem faz isto tem que ser por gosto para se poder manter este tipo de negócio”, conclui.
DESDE 1892 DEDICADA AO FABRICO ARTESANAL DE JESUÍTAS E LIMONETES A laborar desde 1892, a Pastelaria e Confeitaria Moura é uma empresa familiar dedicada ao fabrico artesanal de artigos de pastelaria, nomeadamente os famosos jesuítas e limonetes de Santo Tirso. Em busca do segredo das suas iguarias de receita ancestral, a revista Portugal em Destaque esteve à conversa com uma das sócias gerentes Luísa Pelayo PASTELARIA E CONFEITARIA MOURA É em Santo Tirso que podemos encontrar uma pastelaria e confeitaria onde as receitas e as técnicas de produção são exatamente as mesmas usadas pelo seu fundador. Foi em 1892 que o bisavô de Luísa Pelayo iniciou o negócio, na altura com os chamados “doces de gaveta”. Depois de algum tempo a vender em feiras, festas e romarias, o bisavô de Luísa Pelayo decidiu abrir um estabelecimento e montar uma confeitaria. Começou por enviar o filho – avô de Luísa Pelayo – para uma escola de hotelaria no Porto e, enquanto esperava a conclusão da sua formação, contratou um pasteleiro espanhol (pensa-se que originário da região de Bilbau) que trouxe com ele o segredo da famosa massa folhada dos jesuítas e limonetes. Entretanto o avô assumiu o negócio e começou ele próprio a fazer vários pastéis com essa massa folhada, mas com recheios diversos. Este negócio de família, que tem passado de geração em geração, tem já na gerência a quarta geração e, a trabalhar no fabrico, a quinta geração. Atualmente o negócio que continua na mesma família, está a ser gerido por quatro sócios – Luísa Pelayo, uma irmã, uma prima e um primo. Conhecida pelos seus jesuítas e limonetes, ex-libris desta casa, tem clientes de há muitos anos que não dispensam uma paragem nesta confeitaria. A sua história e a sua fama como pastelaria de ímpar massa folhada já lhe valeu uma “menção” de ouro da Associação de Comerciantes de Santo Tirso, pelos seus 50 anos de vida associativa. Uma grande variedade de iguarias de receita ancestral Mas além dos famosos jesuítas e limonetes, esta casa possui uma grande variedade de iguarias de receita ancestral. Bolo de cho-
LUÍSA PELAYO, FERNANDA PELAYO E ALDA MOURA
SÓ QUEM TEM REALMENTE QUALIDADE É QUE SOBREVIVE – LUÍSA PELAYO
colate, éclaires, jesuítas, limonetes, bolas de pão-de-ló, pastéis salgados, bolo-rei (tão diferente do existente no mercado), bem como outras especialidades regionais, são alguns dos produtos que podemos encontrar neste espaço, onde até as caixas e o papel são ainda todos timbrados com o logótipo de sempre. A receita de massa folhada trazida pelo pasteleiro espanhol ainda se mantém igual. Aliás, as receitas e técnicas de produção usadas são exatamente as mesmas do tempo do bisavô de Luísa Pelayo. É tudo artesanal, pelo que um jesuíta nunca tem o mesmo tamanho, é sempre único. Os cremes são também ali confecionados à maneira antiga, em caldeirões de cobre, com açúcar, leite e ovos. “Tudo é aqui confecionado diariamente.”, avança a sócia-gerente Luísa Pelayo. A autenticidade do fabrico e a seleção criteriosa da matéria-prima É às cinco da manhã que se começa a laborar nesta confeitaria, com várias fornadas a saírem ao longo de toda a manhã. Aos sábados e domingos chegam a produzir cerca de 2000 jesuítas. Para Luísa Pelayo, o segredo por detrás do sucesso desta confeitaria centenária está fundamentalmente na autenticidade do fabrico, na seleção criteriosa da matéria-prima e no ritmo controlado da produção. Recentemente abriram um pequeno espaço no Mercado Bom Sucesso (Porto), onde se podem encontrar as suas principais especialidades. A curto prazo pretendem fazer obras de reestruturação na loja de Santo Tirso, e não descartam a hipótese de abertura de mais um espaço em Braga ou Guimarães.
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ANODFARBE – REVESTIMENTOS DE SUPERFÍCIES METÁLICAS, LDA.
EMPRESA COLMATA ESCASSEZ NO MERCADO NACIONAL No mercado desde 2011, a Anodfarbe tem vindo a crescer e a consolidar-se no mercado nacional no que diz respeito à prestação de serviços no tratamento e revestimento de superfícies metálicas. A trabalhar para um mercado diverso desde as empresas de mecânica de precisão, bicicletas, motas, automóveis até à indústria da madeira, focam-se no revestimento das peças “que os outros não querem ou não têm meios para o fazer”. O seu trabalho consiste na anodização, um revestimento por imersão em um ‘banho’, das peças de alumínio para evitar a oxidação. A Anodfarbe prima pela diversidade de cores que disponibiliza ao cliente para o acabamento destas peças, ficando com um aspeto muito mais atrativo. Tiago Gonçalves e Carla Almeida são os dois jovens inovadores e empreendedores que estão por detrás da criação da Anodfarbe. Tudo começou quando Tiago Gonçalves viu a empresa onde trabalhava fechar portas e, então, começou a pensar e a preparar-se para criar a sua própria empresa. Inicialmente trabalhava na garagem da casa dos pais para algumas empresas, mas a qualidade do seu trabalho levou ao crescimento do número de clientes e, consequentemente, à necessidade de um espaço maior e com todas as condições necessárias para este tipo de trabalho. Mudou-se, assim, para um pavilhão na zona industrial de Santo Tirso, em 2011, formando-se, então, a empresa Anodfabre. Carla Almeida, esposa e sócia, juntou-se a Tiago Gonçalves nesta aventura devido, igualmente, à precaridade do seu trabalho. Trabalhava na indústria do têxtil, mas cada vez mais o trabalho nessa área estava a diminuir. “Antes de virmos para aqui a minha esposa não tinha um emprego estável e eu necessitava de uma pessoa cá de confiança. Juntámos o útil ao agradável. Eu fiquei encarregue da parte da produção e a minha esposa da parte financeira. É uma área diferente, visto que a minha formação é na área da mecânica e ela na área do têxtil, mas vamos apostar fortemente na nossa empresa.” No primeiro ano dedicaram-se inteiramente à remodelação e equipamento do espaço, sendo 2012 o início oficial da empresa. Passados poucos meses admitem um novo colaborador e no ano
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CARLA ALMEIDA E TIAGO GONÇALVES seguinte criam um laboratório contratando um engenheiro para os ajudar no processo dos ‘banhos’ das peças e nas análises, com a finalidade de haver um maior controlo de qualidade do produto final. Com uma equipa constituída por quatro pessoas pensam já num quinto elemento para ajudar na área da produção, isto porque de ano para ano o número de clientes e de faturação têm vindo a aumentar. Quanto à estratégia, essa é muito simples: a satisfação do cliente. “O cliente fica sempre satisfeito e tem a garantia que é feito um bom trabalho e isso vai-se sabendo e comunicado a outros clientes que acabam por vir à procura do nosso serviço. Foi assim que conseguimos crescer”, explica-nos, satisfeito, Tiago. Quando começaram a atividade sabiam de antemão que as empresas portuguesas recorriam a outros países para o revestimento e acabamento das peças, pelo que a Anodfarbe veio colmatar essa escassez no mercado nacional. E se, em 2012, trabalhavam só dentro do país, agora trabalham para empresas espanholas, o que representa 20 por cento da faturação, e prevê-se alargar o trabalho para França. Para o futuro, têm como grande objetivo a certificação da empresa, mas para já pretendem consolidar primeiro a empresa e só depois pensar em mais. Apostar em mais equipamentos e meios para aumentar a capacidade de produção já que estão a ficar um pouco limitados devido à solicitação de serviços, não conseguindo, por vezes, corresponder a todos os pedidos. A certeza é uma: investir fortemente na Anodfarbe para que continue a crescer e se imponha no mercado.
AMOR E DEDICAÇÃO PELOS AMIGOS DE QUATRO PATAS Tendo como foco fazer mais e melhor pela saúde dos animais de estimação, a Clínica Veterinária do Ave, sediada em Santo Tirso, presta um serviço veterinário de excelência, assim como confere aos donos a informação precisa sobre os cuidados a ter com os seus tão estimados companheiros.
CLÍNICA VETERINÁRIA DO AVE
Relembrando o passado, a atual diretora clínica Elena Moreno, conta à revista Portugal em Destaque que a Clínica nasceu em 1998 por dois fundadores. Elena Moreno entrou como colaboradora mas em pouco tempo, dada a sua experiência como veterinária, foi convidada para tomar conta da Clínica. O início confessa ter sido desafiante, mas sempre teve como prioridade dar o melhor que podia de si no tratamento dos animais e, consequentemente, satisfazer os seus clientes. Hoje recorda: “Estabeleci algumas parcerias que me pudessem dar apoio nos tratamentos que precisava mas o essencial para o sucesso foi dedicação a 100%”. Passados 15 anos, esta filosofia ditou um crescimento que gerou sustentabilidade até aos dias de hoje. Em julho deste ano foi a altura certa para a administradora recrutar a veterinária Carla Almeida, de forma a conferir o melhor funcionamento da sua clínica, “é sempre bom trocarmos impressões, partilhar conhecimentos com outros profissionais e, desta forma, acabamos por oferecer um serviço mais equilibrado e com maior qualidade” esclarece. Atualmente, a Clínica Veterinária do Ave dispõe de serviços como a oftalmologia, a ortopedia, a ecografia, a radiologia, cirurgia de tecidos moles, análises, entre outros. Cães e gatos são os animais domésticos que a Clínica trata, com urgências 24horas por dia, prestando também serviço domiciliário quando assim se justifica. “Costumo dizer que para exercer esta atividade é preciso gostar muito do que se faz, porque exige muito de nós”, afirma a diretora clínica.
CARLA ALMEIDA E ELENA MORENO De acordo com Elena Moreno, o perfil do veterinário é distinto dos demais profissionais ligados à saúde: é ter uma sensibilidade acrescida na capacidade de compreender gratidões mudas, mas sem dúvida, únicas e sinceras. É adivinhar olhares e perceber as emoções dos animais, sendo que “o agradecimento do animal é aquilo que mais me motiva, e depois ao ver a alegria e satisfação do dono sinto-me realizada”, confessa. Relativamente às doenças mais frequentes dos cães e gatos, a doutora indica doenças intestinais, constipações, doenças a nível geriátrico, gastroenterites, e salienta que muitas vezes algumas estão relacionadas com a falta de vacinas, “infelizmente desde que se instalou a crise, assistimos a um maior número de doenças ligadas à falta de vacina, porque as pessoas facilitam”. Das várias matérias do mundo veterinário, Elena Moreno enfatiza a importância das desparasitações dos cães e gatos e, nesse sentido, alerta e relembra sempre os seus clientes para levarem o seu animal à desparasitação. Outros dos cuidados que referem nas consultas, incidem sobre a higiene oral, a limpeza de ouvidos e os cuidados com o pelo do animal. Sobre a alimentação, as veterinárias revelam que recomendam sempre que os donos deem ração aos seus cães e gatos, isto porque, conforme explicam, a comida caseira não é completa para o animal, sendo crucial que estes tenham uma alimentação equilibrada com as devidas vitaminas, proteínas e hidratos de carbono, e desta forma prevenirem futuras doenças. Relativamente aos valores que definem a Clínica, a nossa interlocutora enfatiza: honestidade, trabalho a 100% e qualidade no serviço. Este ano a recente novidade centra-se no investimento de uma máquina laboral que é um Digitalizador de raio X, que segundo Elena Moreno tem inúmeras mais-valias: pela maior rapidez e eficácia no resultado, permite uma menor exposição à radiação e “permite que a radiografia saia perfeita, com um diagnóstico muito mais preciso” conclui, completando que se sente otimista quanto ao futuro da sua Clínica.
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COMPRAR CASA NUM PARCEIRO DE CONFIANÇA É uma verdade que atualmente o mercado imobiliário português tem obtido uma evolução significativa e dinâmica, obrigando os seus intervenientes a um cuidado especial para se adaptar às novas realidades. Exemplo dessa adaptação é a agência imobiliária Habitirso, que segundo o administrador Vitor Freitas, dispõe de uma vasta panóplia de propostas e adota alguns valores cruciais para o sucesso.
HABITIRSO
De forma a contextualizar os nossos leitores, começo por perguntar como e quando nasceu Habitirso? A atividade da Habitirso iniciou-se em 2009, em Santo Tirso, inicialmente destinada a suprir as necessidades de mediação imobiliária de clientes de classe média, nomeadamente imigrantes; na atualidade, o mercado de trabalho da Habitirso é já mais elevado, tendo já uma vasta clientela constituída do segmento médio alto. Quantas agências tem no mercado e como é constituída a equipa de colaboradores? A Habitirso, na atualidade, possui duas agências, uma em Santo Tirso e outra em Vila das Aves; no entanto tem vindo ao longo dos anos a estabelecer parcerias pelo país e também no mercado externo, nomeadamente Espanha, França, Angola e Moçambique. Possui um responsável comercial com vasta experiência no mercado imobiliário (cerca de 27 anos de trabalho) e tem colaboradores que estão desde o início da atividade distribuídos por zonas, conhecendo a fundo o mercado em que operam. Qual a oferta de imóveis que a agência tem ao dispor dos seus clientes? Uma das principais preocupações do setor no momento é o défice de novas habitações que se verifica em todo o concelho de Santo Tirso; no entanto e fruto do desenvolvimento de uma vasta carteira de clientes que depositam toda a confiança no nosso trabalho e a capacidade de desenvolver parcerias com novos promotores, a Habitirso possui para comercialização todo o tipo de imóveis, desde terrenos, moradias, apartamentos, pavilhões industriais, armazéns, lojas e empreendimentos.
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EQUIPA HABITIRSO
Nos dias de hoje, qual é o vosso principal mercado? O principal mercado da Habitirso é o mercado de retalho; no entanto e devido ao bom conhecimento do mesmo, conseguimos estar pontualmente estar em projetos ditos “grandes”. Que estratégias é que a Habitirso adota para fidelizar os seus clientes? A principal estratégia adotada pela Habitirso passa acima de tudo pela confiança que consegue granjear junto dos seus clientes; para isso os colaboradores da Habitirso fazem corretas avaliações de mercado desenvolvendo verdadeiros serviços de consultadoria para que os negócios entre compradores e vendedores sejam efetivamente satisfatórios para ambas as partes. Atualmente, como é que vê o setor da mediação imobiliária em Portugal? Existiu uma profunda alteração no setor imobiliário nos últimos anos, fruto de crises financeiras que atingiram o país; alteraram-se também bastantes padrões, não só profissionais e técnicos, mas também de ordem moral. A crise atual exige maior rigor e profissionalismo por parte dos mediadores e também uma maior adaptação às vidas pessoais de todos os nossos clientes. As alterações dos hábitos pessoais, a existência de maior precaridade laboral e os condicionalismos bancários, exigem que os mediadores acompanhem com maior acuidade os clientes. Quais os projetos que ditam o futuro desta agência? Atualmente é extremamente difícil elaborar projetos de longo prazo devido à conjuntura económica que se vive em Portugal; assim a nossa maior atenção está no aproveitamento da oportunidade que a conjuntura oferece, com a menor restrição bancaria que se começa a verificar e com a aposta em novos empreendimentos, fruto das parcerias desenvolvidas ao longo dos anos com os nossos clientes que continuam a ver na Habitirso um parceiro de negócios atual e com capacidade de adaptação às suas verdadeiras necessidades. Acreditamos assim que a Habitirso continuará no mercado por muitos mais anos, com crescente capacidade de renovação e colocando os seus colaboradores ao serviço dos seus muitos clientes. A todos eles, clientes e Colaboradores, o nosso Agradecimento pela Confiança depositada.
Praรงa Conde S.Bento, Galerias S.Bento, Loja 263 | 4780-375 Santo Tirso tel: 252 891 005 e-mail: habitirso_imobiliaria@hotmail.com
Largo Francisco Machado Guimarรฃes, nยบ48 | 4795-016 Vila das Aves tel: 252 875 561 e-mail: habitirso_imobiliaria@hotmail.com
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“DAMOS IMPORTÂNCIA ÀS PESSOAS DA TERRA” No mercado há cerca de três anos, a Funerária da Prelada conta com duas casas abertas. Uma no Porto, na freguesia de Ramalde, denominada Funerária da Prelada e outra em Santo Tirso denominada Funerária de Santa Luzia em Monte Córdova.
FUNERÁRIA DA PRELADA, UNIPESSOAL LDA.
NUNO E INÊS CARNEIRO O objetivo? Responder às necessidades da população local, de onde cada um dos proprietários é natural, com serviços e profissionais qualificados para o efeito. Nuno e Inês Carneiro, casados, decidiram, assim, abrir uma agência funerária nas terras natal de cada um, onde são bastante acarinhados e considerados “filhos da terra”. Com o propósito de não serem “apenas mais uma agência funerária” rapidamente trataram de se tornarem técnicos profissionais da atividade através da frequência de vários cursos profissionais certificados, incluindo formação em psicologia de luto, para se diferenciarem de outras agências. “Acompanhamos todo o processo de luto das famílias vigiando sinais que possam ter necessidade de uma ajuda mais especializada para que não se tornem em lutos patológicos”, explicou-nos Inês Carneiro. Sabendo de toda a fragilidade da família enlutada ajudam a dar seguimento a todos os processos da Segurança So-
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cial, Caixa Geral de Pensões, heranças, serviços de finanças, etc.“. Durante este processo ajudamos a família a enfrentar a ausência criada pela pessoa falecida”, acrescentam os proprietários da funerária. Nos serviços que prestam, funerais, cremações e transladações garantem que a sua filosofia passa por dar a mesma dignidade a todas as pessoas falecidas, independentemente das condições económicas de cada família. “A diferença está apenas na qualidade do material da urna, nas flores, nos anúncios de jornal e também nas despesas das igrejas e dos cemitérios, de resto prestamos sempre o melhor serviço, unindo-nos à família para uma última homenagem”. Com formação em tanatopraxia e tanatoestética pretendem ser uma funerária diferente das demais agências primando por um serviço de acompanhamento à família e fazer de cada ato fúnebre uma homenagem a cada pessoa que parte. “É a parte da relação humana que garante a qua-
lidade dos nossos serviços, a satisfação dos nossos clientes é importante para nós. Queremos primar nesse aspeto”, explicam os proprietários à equipa da revista Portugal em Destaque. E acrescentam que “cada família para nós é como fosse a nossa família, por isso os acompanhamos sempre, estamos presentes no velório, participamos nas cerimónias religiosas. Quando sorriem é o sinal que parte do nosso trabalho está concluído”, conta-nos Inês Carneiro. Quando é realizado um serviço em Monte Córdova “fazemos questão de ajudar os negócios e as gentes da terra, assim contratamos os serviços do comércio local”, no Porto distribuem os serviços por alguns parceiros de negócio. Apesar de estarem a trabalhar há apenas três anos têm vindo a crescer. Parceiros da Liberty Seguros no produto Liberty Saudade fazem os seguros de funeral. “Desta forma a família não terá de liquidar qualquer valor à funerária, pois o seguro paga o total do capital segurado” informam. Tal como outro serviço, a funerária tem vindo a realizar alguns protocolos de colaboração e já contam como seus parceiros o Clube PT, o Ramaldense Futebol Clube, o Viso Futsal, a Cooperativa de Consumo de Pereiró, entre outros, estando ainda vários por assinar. Desta forma, os associados, trabalhadores e colaboradores terão um desconto no serviço de funeral, minimizando também desta forma os encargos para as famílias. “Continuamos a formar-nos para aprender novas técnicas, estamos atentos ao que se vai fazendo nesta área, estamos a fazer tudo para que cada vez mais as pessoas se sintam confiantes e optem pelo nosso serviço de 24 horas durante todo ano, que está sempre pronto para ajudar as famílias” concluem.
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UNIÃO DE ADEGAS VENDE 25% DA SUA PRODUÇÃO PARA OS MERCADOS INTERNACIONAIS Tendo celebrado em Outubro do ano passado 50 anos de existência, a VERCOOPE está longe de se manter conformada com seu historial. Este ano, a VERCOOPE marcaria pontos na inovação lançando no mercado os primeiros Espumantes de Vinho Verde de método Charmat, o Espumante de Vinho Verde VIA LATINA, e o Espumante de Vinho Verde TERRAS DE FELGUEIRAS. “O método Charmat permite potenciar toda a frescura e expressividade aromática do Vinho Verde.” Afirma o enólogo da Vercoope João Gaspar. O lançamento destes novos produtos no mercado, reforça a aposta que a VERCOOPE tem vindo a fazer em produtos de maior valor acrescentado, dotados de um elevado factor diferenciador, e que sejam capazes de ir de encontro a consumidores mais exigentes, curiosos e sofisticados. Aposta esta que permitiu satisfazer uma procura latente de Espumantes de Vinhos Verde de um perfil realmente fresco e jovem. “Estes novos produtos conquistaram um enorme sucesso no mercado internacional, tendo a procura superado largamente as nossas expectativas iniciais” Acrescenta o Presidente da Vercoope, Casimiro Alves. Se a VERCOOPE, com o VIA LATINA Alvarinho, tinha sido já duplamente consagrada com Best Of Vinho Verde em 2014 e em 2012 pela CVRVV, com a medalha de Ouro e Trophy Award no International Wine Challenge em 2013, conquistaria já este ano inúmeros prémios tais como medalhas de Ouro e de Prata nos concursos Baccus – Concurso Internacional de Viños 2015, no Asia Wine Trophy 2015, no Portugal Wine Trophy 2015, e no International Wine Challenge 2015, para mencionar alguns. Como resultado, a VERCOOPE acumula só nos últimos 4 anos mais de 80 prémios e distinções nos mais prestigiados concursos nacionais e internacionais. A Vercoope, União de Adegas Cooperativas da Região dos Vinhos Verdes, foi fundada em 1964 com o objectivo de engarrafar, promover e comercializar os vinhos produzidos nas Adegas Cooperativas de Amarante, Braga, Guimarães, Famalicão, Felgueiras, Paredes e Vale de Cambra, unindo mais de 5000 viticultores da Região dos Vinhos Verdes. Esta União de Adegas, com uma produção média anual de 8 milhões de garrafas, afirma-se hoje como um dos maiores produtores da Região dos Vinhos Verdes e uma referência no sector, sendo que a sua presença nos mercados internacionais seja cada vez mais relevante. Neste momento exporta cerca de 25% da sua produção de Vinho Verde para mais de 30 países em 5 continentes, assumindo mesmo um lugar de grande destaque em países como Alemanha, Angola, Brasil, EUA, Japão, Noruega e Rússia, e tendo para breve a entrada em novos mercados como o México, Cazaquistão, Malásia, Singapura e Taiwan. Marcas como Via Latina, Terras de Felgueiras e Urbe Augusta são já bastante conhecidas por consumidores e especialistas dentro e fora do país, e começam já conquistar o reconhecimento por parte do público como sendo vinhos de excelente qualidade a preços justos. 62 | PORTUGAL EM DESTAQUE
COOPERATIVA DE FELGUEIRAS CONTRIBUI COM MAIS DE METADE DA PRODUÇÃO DA VERCOOPE
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erante uma vindima 2015 prometedora, Casimiro Alves, presidente da Cooperativa Agrícola de Felgueiras refere que “felizmente a colheita foi boa em quantidade e a nível de qualidade foi excelente”. Esta vindima permitir-nos-á produzir vinhos aromáticos, frescos, equilibrados, com teores alcoólicos ideias e com uma grande diversidade de estilos”. Segundo o presidente desta Adega Cooperativa, “a vindima deste ano vai permitir engarrafar 5 milhões de garrafas das diversas referências dos vinhos de Felgueiras – Terras de Felgueiras Branco e Espadeiro, Cooperativa de Felgueiras Branco, Tinto e Azal, Fonte de Santa Quitéria Branco, Tinto e Rosado. Vamos com toda a certeza colocar à disposição do consumidor Vinhos Verdes Excepcionais” A Cooperativa de Felgueiras, entidade que conta com dois mil associados efectivos, é um dos maiores produtores da Região dos Vinho Verdes e representa na Vercoope mais de metade da sua produção. “A capacidade em dar resposta ao mercado nacional e internacional é determinante quer a nível de volumes quer a nível de padrões de qualidade que são cada vez mais exigentes” afirma o Presidente da Cooperativa de Felgueiras. Casimiro Alves realça que o negócio de Vinhos Verdes na Cooperativa, para ser viável, deve assentar em “três premissas” fundamentais – “Nível de qualidade irrepreensível”, “qualidade constante e consistente” e “grandes volumes”. “ Só assim seremos capazes de satisfazer a procura e as expectativas dos nossos parceiros internacionais, muitos deles clientes que nos compram centenas de milhares de garrafas/ano e que são muito exigentes. A percentagem de vendas ao exterior ronda os 25% mas deverá chegar aos 30% até final do ano”, somando mais de 30 países nos 5 continentes, sublinha. Quando se fala no mercado interno, “os Vinhos Verdes de Felgueiras já estão fortemente implantados no mercado nacional, tendo já atingido a maturidade de vendas que faz com que o crescimento não seja tão em notório em termos de volumes. O crescimento é mais significativo no valor, na escalada nas categorias, nos Vinhos Verdes de melhor qualidade”, afirma. Casimiro Alves destaca o quanto têm sido decisivas as iniciativas da CVRVV na construção da notoriedade e reputação dos Vinhos Verdes dentro e fora do país e que permitiram dar uma visibilidade e uma sofisticação ao Vinho Verde que é ímpar no país. O Vinho Verde é já uma categoria e isso foi conquistado graças à CVRVV e, claro, também ao trabalho levado a cabo pelos produtores desta Região. O Presidente da Cooperativa de Felgueiras concorda com a linha orientadora da CVRVV de que tudo começa na vinha, de que é necessário assegurar a reconversão da vinha de forma progressiva e profissional, assim como é fundamental valorizar o Vinho Verde nos mercados externos. “Os preços devem ser mais justos para que toda a cadeia de valor seja adequadamente remunerada e constitua um estímulo para prosseguir”, salienta. “É bem visível um aumento da procura e da reputação do Vinho Verde nos mercados externos, e isso constitui um grande estímulo para os produtores desta Região única e fantástica”, conclui Casimiro Alves.
MATOSINHOS OFERTA GASTRONÓMICA SEM PARALELO
O mar à mesa, a nova arquitetura, as peregrinações, os monumentos, as recriações históricas, tudo isto é Matosinhos. Da gastronomia, poder-se-á dizer que é a âncora deste concelho. O peixe, o marisco, as receitas de carne do Matosinhos interior, o tom e aroma de eterno arraial são desarmantes. A reconhecida gastronomia de Matosinhos, cada vez mais apreciada e elogiada pelos amantes da arte de bem comer, é já considerada um dos principais produtos turísticos do concelho, ilustrando roteiros turísticos e guias de promoção gastronómica do Município. A não perder durante os meses de verão a Festa do Mar, evento gastronómico, onde os principais ingredientes são a gastronomia, a animação, os restaurantes e os espetáculos. O concelho é fruto da sua abertura ao mar. Por ele partiram muitos mareantes na época dos descobrimentos, assim como os emigrantes que demandavam as terras do longínquo Brasil. São nomeadamente os mareantes deste lugar de Matosinhos que no século XVII fundam a Confraria do S. Salvador de Bouças e organizam o culto do Bom Jesus, cuja devoção cresceu como uma invocação protetora para todos os que andavam sobre o mar. Por ele chegou, mais recentemente, uma importante comunidade piscatória que se fixou em Matosinhos e que, conjuntamente com a indústria conserveira, formaram o principal motor de desenvolvimento do concelho ao longo do século XX. A par de todos estes motivos para querer conhecer este concelho, fique a saber que Matosinhos vai ser a Capital da Cultura do Eixo Atlântico em 2016 e, autarquia tem já em preparação um ambicioso programa que dará sequência à aposta que tem feito na área da cultura e da criatividade. Criada em 2007, a Capital da Cultura do Eixo Atlântico visa potenciar as expressões culturais das cidades do Norte de Portugal e da Galiza que compõem esta organização de cooperação transfronteiriça, contribuindo para consolidar os valores comuns e para promover os artistas portugueses e galegos das mais diversas áreas. PORTUGAL EM DESTAQUE | 63
RESTAURANTE MAURITÂNIA REAL
UM BOM PRATO DE MARISCO? SIM, POR FAVOR Aberto há 20 anos, o Restaurante Mauritânia Real distingue-se, em Matosinhos, pela sua especialidade em marisco. Quem vai ao restaurante encontra uma grande variedade de pratos tradicionais portugueses de qualidade e a bom preço, bem como um ambiente familiar. Quanto aos pratos de marisco, estes são sempre preparados na hora. Artur Moreira, sócio-gerente do Mauritânia Real está nesta casa desde a sua abertura, “Sou um apaixonado pela restauração. Comecei muito cedo e muito novo nesta atividade. Quando me foi feito um convite pelo grupo Mauritânia para gerir esta casa eu aceitei de imediato. Desenvolvi-a ao máximo, dando tudo de mim, todo o meu empenho e dedicação”, afirmou-nos Artur Moreira. De referir, que o Mauritânia Real é um dos cinco restaurantes, distribuídos por Leça da Palmeira e Matosinhos, pertencentes ao grupo Mauritânia. Com capacidade para 120 pessoas, sendo os lugares repartidos por dois pisos, os preços dos pratos do Mauritânia Real variam entre os 12 e 13 euros por pessoa. Pratos estes que, nas palavras do sócio-gerente, acompanham os tempos para ir ao encontro dos gostos dos clientes. Desde a sua abertura, o restaurante tem alternado entre picos altos e menos altos, mas em todas as situações a gerência soube sempre reagir à situação em que se encontrava. Artur Moreira explicou à equipa da Portugal em Destaque que “fomos remodelando o espaço para ir ao encontro dos mais jovens para não permitir que o restaurante envelhecesse com o cliente”. Fazendo assim, com que conseguissem dar uma resposta capaz às situações de crise e captar um grupo de clientes mais jovens, na faixa etária dos 30 anos, os quais “podem garantir mais 20/30 anos de fidelização à casa”, afirma Artur Moreira. E adianta, “fomos crescendo e quando a crise chegou e se acentuou já estávamos equilibrados e preparados para aguentar toda esta fase”. Situado numa zona central da cidade de Matosinhos, o Restaurante Mauritânia Real está aberto todos os dias do ano das 12h às 00h30, com serviço de restauração, snack-bar e take-away e com parque de estacionamento privativo. Os pratos mais procu-
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ARTUR MOREIRA
rados no Mauritânia Real são o bacalhau à Mauritânia, frito com cebola, presunto e uma camada de maionese, acompanhado de batata frita, a francesinha e os já famosos preguinhos em pão. O arroz de lagosta e o arroz de marisco também são os pratos ex-libris desta casa. A qualidade do Mauritânia Real prima-se, igualmente, pelo tratamento que é dado ao cliente, “tentamos fidelizar o nosso cliente e sempre que chega um cliente novo, queremos que goste do nosso serviço e do nosso atendimento para que volte uma segunda vez. E se voltar, temos de estar extremamente atentos porque significa que gostou de alguma coisa. É um teste e temos de corresponder de novo às suas expectativas”. Assim, o restaurante Mauritânia Real é uma casa com um número considerável de clientes habituais de há muitos anos e bastante reconhecido em Matosinhos. A equipa também é ela constituída por 19 pessoas com bastantes anos de casa que vão mantendo as receitas tradicionais, mas evoluindo conforme a necessidade, “há alguns pratos que temos de manter porque são a imagem da casa, mas a ementa foi-se adaptando com o tempo e com a procura que se tem sentido na cidade”, explica-nos o sócio-gerente. Para além de uma página no facebook e do site do restaurante, Artur Moreira considera que a divulgação da casa e dos seus serviços é feita maioritariamente pelo ‘boca a boca’. “A imagem da casa, a imposição da nossa qualidade e do nosso serviço é o suficiente para divulgarmos o Mauritânia Real”. Quanto ao futuro do Restaurante Mauritânia Real, “para já não tenho nenhum projeto em cima da mesa mas posso dizer que não vou ficar por aqui. Todos nós temos sonhos e projetos. E eu sou um ambicioso”, conclui Artur Moreira.
UM BAR COM O MAR COMO PANO DE FUNDO Em plena praia de Matosinhos, o Bar Lais de Guia oferece um ótimo ambiente a quem lá se dirige. A Revista Portugal em Destaque foi conhecer este espaço, que é já uma referência na noite do grande Porto.
BAR LAIS DE GUIA
Inspirado nos nós mais usados na faina marítima para atracar os barcos que chegam ao porto, nasceu o Lais de Guia. São vários os programas oferecidos neste bar construído “em cima do areal”, com o mar como pano de fundo. Numa zona marítima onde os bares de praia são sazonais, este foi o primeiro bar a funcionar durante todo o ano em Matosinhos. Destaque para a lareira que aquece o espaço no inverno, dando um ar acolhedor à sala. Este é um bar que sempre trabalhou com base na qualidade, quer no serviço quer no atendimento, como nos adiantou o proprietário Manuel Costa. Foi em 1996, a repto do seu irmão, que o Lais de Guia chegou às mãos do atual proprietário Manuel Costa. Com formação em Economia, e trabalhando na altura num banco, Manuel Costa nunca pensou em abrir um negócio deste tipo mas aceitou o desafio lançado pela sua esposa e filhos. Movido pela apetência da sua esposa para questões comerciais, Manuel Costa acabou por aceitar. O que começou por ser só uma experiência de três meses de verão, acabou por se estender. No ano seguinte perspetivaram mesmo abrir uma sala que pudesse estar aberta todo o ano e, assim, avançaram para a construção desse edifício. Numa altura em que se projetava a reestruturação da marginal, Manuel Costa reconhece que foi um risco. Na sequência dessa reestruturação da marginal, tiveram mesmo de refazer o bar um pouco mais à frente, e as coisas foram crescendo de tal forma que a esposa Ana Maria e mais tarde Manuel Costa acabaram por ter de se dedicar totalmente ao bar. O negócio foi evoluindo, em 2010 fizeram obras de reabilitação e hoje têm muitas pessoas a trabalhar no espaço. Com uma capacidade para 250 pessoas, no Lais de Guia podemos desfrutar de sugestões diárias de carne e peixe, comida tradicional, pratos tipo snack e no verão tem uma grande oferta de refeições mais leves. Crepes salgados, saladas, assim como bifes de lombo e francesinhas fazem também parte do menu deste bar. O serviço de cozinha está disponível até às 11H da noite, todos os dias, servido quer dentro na sala acolhedora ou na esplanada. Aqui encontramos um espaço com música ambiente selecionada, com a presença de um DJ quase todos os dias e pontualmente organizam-se espetáculos. O Lais de Guia faculta ainda a possibilidade de organização de festas, almoços, jantares de grupos ou outros eventos. Neste espaço já se organizaram grandes eventos, como passagens de modelos e concertos com bandas de música ao vivo. Este bar é já uma referência na noite do Grande Porto, frequentado por pessoas de todas as faixas etárias e também por caras bem conhecidas. Envolvido pela brisa marítima,
QUERO MANTER A TRADIÇÃO, APOSTANDO NA QUALIDADE – MANUEL COSTA
ao som de música ritmada e agradável, o Lais de Guia oferece um ótimo ambiente aos seus clientes. Pela sua localização privilegiada, este bar é muito frequentado pelos turistas que por ali passam. Manuel Costa define o Lais de Guia como um espaço de lazer e de relaxe, onde a música e a vista são os principais atrativos. Trata-se de um bar que pauta pela qualidade do seu serviço e pela simpatia, sempre apostado na proteção do meio ambiente e na limpeza das praias. Para Manuel Costa, o maior desafio que este setor de atividade enfrenta no momento é a crise económica, que conduziu ao aumento do IVA na restauração. No futuro, Manuel Costa não pensa em novos projetos, desejando apenas manter o que conseguiu construir até à data.
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RESTAURANTE A BADALHOCA DO FREDO
O SEGREDO DAS SANDES Há 50 anos na zona histórica do Porto, a casa mãe, A Badalhoca, é bastante conhecida pelas sandes do presunto apreciados por miúdos e graúdos de todas as zonas do país. Há cerca de um ano, o filho da Dona Lurdes, assim conhecida, decidiu levar os petiscos d’ A Badalhoca até Matosinhos e, posteriormente, até Vila do Conde. A equipa da revista Portugal em Destaque foi falar com Alfredo Zuzarte, responsável pelo ‘tasco’ A Badalhoca do Fredo.
ALFREDO ZURARTE
“Todas as zonas históricas exigem um espaço assim”, começa por nos dizer Alfredo, conhecido por todos como Fredo. As famosas sandes de presunto acompanhadas do vinho verde Espadal andam, literalmente, nas bocas de pessoas de várias partes do mundo. Aqui, onde se comem pratos de comida tipicamente portuguesa e caseira como o bucho, a orelheira, os rojões ou as bifanas, vêm pessoas de todo o lado. “Desde que abrimos este espaço em Matosinhos temos tido bastante adesão, a verdade é que já temos nome no mercado, mas ganhei muitos clientes novos que nunca foram ao tasco da minha mãe”, avança Fredo. A par dos clientes habituais e fidelizados que já têm, vão à Badalhoca do Fredo muitos turistas, estrangeiros e estudantes que trocam o fino pela caneca do vinho sempre acompanhada pela sande de presunto. “Temos clientes habituais, os trabalhadores da lota, que todos os dias às 7h30 quando abrimos vêm aqui “jantar”, afirma o proprietário. O segredo do sucesso, guardado durante 50 anos pelo pai e, posteriormente, passado à família, passa pela maneira como é desossado e fatiado o presunto e pelo pão estaladiço e crocante de fabrico próprio. “Não vamos apostar em produtos novos porque estes é que são a imagem da casa. Vou manter a tradição de há 50 anos da Badalhoca”, esclarece Fredo. Mas o sucesso também se deve ao esforço e dedicação que os proprietários da Badalhoca dispensam ao que fazem. “O nosso negócio envolve muito trabalho. Fechamos às 20h, mas ficamos a preparar tudo para o dia seguinte porque quando abrimos às 7h30 começamos temos de ter logo sandes de presunto prontas para servir. Isto tem que se ter muita dedicação por parte do patrão para se ter sucesso. O patrão tem de estar presente e dedicado à casa. Esta é a base do sucesso, o nosso esforço. Exige muito de nós de manhã à noite”, afirma o proprietário. Alfredo acrescenta que, inclusive, já tiveram convites para participar em alguns eventos, mas que tiveram de recusar. “Para isso tínhamos de fechar a nossa porta durante o dia, coisa que não faço porque os meus clientes são como família já e são eles que vêm cá todos os dias do ano e não ia fechar assim as portas de repente”, explica. Com 49 anos, Alfredo afirma que já tem 50 anos desta atividade, isto porque “estava na
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A BADALHOCA DO FREDO barriga da minha mãe e já lidava com este negócio”. Quanto ao sucesso desta casa, no Porto chegam mesmo a confundir a Badalhoca com outro espaço aberto com o seu logotipo “O povo pediu, a Badalhoca aderiu”. No entanto, Alfredo quer realçar que esse espaço não é deles, “apenas os ajudamos no início da atividade, e fornecemos-lhe apenas o pão e o vinho. Só temos unicamente um tasco no Porto, o da minha mãe, A Badalhoca. Nunca iria investir numa casa que não acompanhasse todos os dias”, realça. O futuro da Badalhoca do Fredo passa por expandir o negócio até Lisboa para se levar este conceito para o sul do país, mas, para já Alfredo pretende só investir ainda mais e consolidar as duas casas que tem em Matosinhos e Vila do Conde.
CAFÉ-LOUNGE APOSTA NA DIVERSIDADE DOS SEUS SERVIÇOS O estabelecimento situado em Matosinhos, em frente à praia, quer diferenciar-se pela qualidade dos produtos e do seu serviço, bem como pelo bom ambiente. Em conversa com Deolinda, sócia-gerente, a equipa da revista Portugal em Destaque foi saber um pouco mais sobre este café-lounge que aposta fortemente em eventos, festas temáticas e música ao vivo para os seus clientes.
CAFÉ-LOUNGE ONDAS DO MAR
Matosinhos é considerado o maior cluster europeu de restaurantes por metro quadrado, reunindo uma oferta gastronómica sem paralelo. Desde a tradicional sardinha assada na brasa à mais requintada cozinha internacional, sem esquecer o marisco, aqui encontram-se, aproximadamente, 600 restaurantes, muitos deles com aprazíveis esplanadas. O Ondas do Mar reúne num só sítio o bom prato a preços acessíveis, a vista para o mar, o bom ambiente e os eventos diários acompanhados de um refrescante copo de gin ou sangria. Deolinda Oliveira, sócio-gerente do Ondas do Mar há quatro anos, está a modificar aos poucos o seu espaço para o tornar ainda aprazível para os seus clientes. “Estou a tentar modificar o bar a nível de oferta de refeições e bebidas, bem como promover eventos e festas como a prova de vinhos, festas de Halloween e de Natal, por exemplo, para promover e chamar clientes. Porque se no verão funcionamos naturalmente, no inverno temos de inovar e captar clientela com música ao vivo e dj´s, por exemplo”, adianta Deolinda que acrescenta “vamos trabalhando para nos mantermos equilibrados durante o ano inteiro. Para estas festas e eventos fazemos menus para grupos para atrair o maior número de clientes possível”. Situado em frente à praia e aberto das 8h às 2h da manhã, o Ondas do Mar tem capacidade para 250 pessoas, contando com a esplanada que oferece uma vista agradável para o mar. Com pratos diários ao almoço por volta dos 6.50 euros, são servidas refeições, principalmente de peixe como a dourada, o robalo e o salmão acompanhados de legumes frescos. A par destas refeições o espaço oferece ainda um serviço de grill. “Adaptámo-nos sempre às tendências e à procura do mercado. Neste momento há uma grande procura do gin e da sangria e é o que temos vendido bastante bem, tal como os crepes de nutella. Temos as noites das caipirinhas, sunset com poncha, jantares temáticos, por exemplo, preparamos sempre um evento para a noite do São João e nas noites de futebol, tentamos ter sempre música ao vivo para criar um bom ambiente”, explica-nos a gerente do café-lounge. Quanto aos seus clientes, Deolinda afirma que com o “wifi” do social hotspot consegue saber que tipo de clientes tem através das informações demográficas, assim sabe que tem clientes do Porto, Matosinhos, Maia, bem como um pouco por todo o mundo. Com um grande forte nos almoços e festas de aniversário, o Ondas do Mar tem cer-
DEOLINDA OLIVEIRA ca de 12 colaboradores, dependendo das condições meteorológicas, isto porque no inverno a esplanada não está sempre a funcionar. Deolinda considera que fazem, igualmente, bastantes jantares de acordo com espaço interior que têm disponível. Para o futuro, com a certeza de que quer destacar-se e diferenciar-se neste setor de atividade, a gerente do Ondas do Mar vai apostar na remodelação do interior com um espaço reservado inteiramente aos vinhos e ao serviço de vinho ao copo. Para além disso, pretende modificar a esplanada para que tenha uma cobertura no inverno para não perderem a capacidade de lugares que têm para os seus clientes. Para finalizar, Deolinda afirma que o número de clientes estrangeiros diminuiu, embora as estatísticas demonstrem o contrário. “Esse facto deve-se à dinamização da cidade do Porto. Os turistas chegam ao terminal e são levados para o centro histórico do Porto. É necessário fazer renascer Matosinhos”, conclui.
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RESTAURANTE O FERNANDO
ESPAÇO DE PEIXE FRESCO E DE QUALIDADE
Conhecido pela qualidade e frescura do peixe e marisco, o Restaurante O Fernando aposta na cozinha tradicional portuguesa. A Revista Portugal em Destaque esteve neste espaço requintado em Matosinhos para conversar com o sócio-gerente.
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Para quem aprecia os sabores marítimos, o Restaurante O Fernando é um dos mais conceituados restaurantes de peixe em Matosinhos. Este restaurante que conta já com alguns anos de história encontra-se no seu segundo espaço, consequência do crescimento do negócio e da procura, como nos explicou o sócio-gerente André Ferreira. Instalado na Rua Heróis de França desde outubro de 2002, o Restaurante O Fernando é uma referência em Matosinhos. Conhecido na cidade sobretudo pela qualidade do seu peixe grelhado e o marisco, no Restaurante O Fernando a confeção do peixe é muito rigorosa, como nos revela o sócio-gerente André Ferreira. Sabores genuínos e originais são garantia desta casa que expõe diariamente, logo à entrada, a sua oferta de peixe fresco para que o cliente possa escolher o que vai consumir e como o quer cozinhado. Localizado bem perto da Praia de Matosinhos, mas inserido no meio de uma zona urbana, este é um restaurante de peixe fresco, onde tudo é bem confecionado e bem servido. No Restaurante O Fernando nada é deixado ao acaso: das várias especialidades de peixe diárias, à decoração, sem esquecer os mariscos. É neste local que mãos experientes fazem chegar ao prato os melhores produtos vindos diretamente do mar, dando primazia à cozinha tradicional portuguesa. Para além disso, a preocupação pela segurança alimentar não é descurada. A aposta na qualidade dos produtos é primordial nesta casa, pelo que o sócio-gerente André Ferreira mantém os mesmos fornecedores (locais e não locais) de há alguns anos. Também aqui podemos encontrar um serviço eficiente, profissional e de qualidade. O Restaurante O Fernando dirige-se a um público exigente, tanto na confeção como no serviço, sempre com o cuidado de ir ao encontro das necessidades dos seus clientes. Sendo um restaurante calmo, com uma decoração moderna simples, é um espaço apropriado tanto para encontros familiares, como para uma reunião de negócios. Com capacidade para cerca de 120 pessoas, com uma zona mais privativa, neste espaço também se fazem eventos de grupos. No Restaurante O Fernando a sazonalidade de um negócio em zona marítima não é sentida, pelo que a afluência se mantém ao longo de todo o ano. Fiel à sua matriz culinária portuguesa e à excelência no serviço de atendimento, o Restaurante O Fernando tem conseguido manter os seus clientes, tendo já muitos clientes habituais na casa que ali almoçam todos os dias. É com a aposta neste tipo de filosofia, e com a política de não se aumentar os preços, que o sócio-gerente André Ferreira tem conseguido manter o negócio e fazer face à crise sentida nos últimos anos neste setor de atividade. No momento, a grande preocupação do sócio-gerente deste espaço é manter o serviço atual, não perspetivando novos projetos para o futuro.
UMA EXPERIÊNCIA DE PALADARES, NUM AMBIENTE MODERNO O Restaurante O Valentim conjuga um ambiente requintado com o melhor que Matosinhos tem para oferecer. A Revista Portugal em Destaque esteve à conversa com o sócio-gerente Rui Sousa Dias que nos mostrou este espaço renovado.
RESTAURANTE O VALENTIM
Situado num local com grande tradição piscatória, o Restaurante O Valentim é um espaço com ambiente acolhedor e moderno, excelente para os apreciadores de peixe. Recentemente este espaço passou por uma remodelação, com vista à melhoria das condições das instalações, aumento da capacidade dos lugares sentados, e uma melhor climatização. A decoração foi também ela renovada e apresenta linhas modernas. Foi há 11 anos atrás que começou a aventura de Rui Sousa Dias pelo sector da restauração. Inicialmente ligado ao setor têxtil pelos negócios de família, em 2004 surgiu a oportunidade de abrir uma sociedade na área da restauração. Tudo começou com a possibilidade de comprar o prédio da esquina, onde hoje se encontra o restaurante O Valentim. A sociedade surgiu em 2004, e em maio desse ano os três sócios abriram o restaurante. Com o passar dos anos, e com a aposta em novos projetos, com a saída dos sócios iniciais, acabou por ficar Rui Sousa Dias à frente do restaurante liderando uma nova sociedade com a mulher os filhos e uma família amiga, que também abriu o restaurante Dom Peixe em março de 2011. Foi em 2013 que se concretizou finalmente o projeto inicial do O Valentim, com a compra do edifício ao lado que tinha acontecido uns anos antes, permitiu o alargamento para duas salas, uma esplanada ao nível do terceiro andar com uma vista privilegiada sobre o mar e está em marcha a última fase do projeto que é uma pequena unidade de alojamento, um Boutique Hotel, no primeiro e segundo andar que se prevê venha a ficar concluído no início do próximo ano. O Valentim é um restaurante que se posiciona pelos processos simples de confeção do peixe. Neste restaurante o cliente escolhe o peixe na montra e pode acompanhar todo o processo de confeção até o ter no prato. Foi a pensar na confiança e na transparência que na remodelação do espaço se perspetivou a cozinha como a “montra” do restaurante. Este restaurante de cozinha regional tem como imagem de marca o peixe fresco grelhado, sendo que o peixe que aqui mais se vende é o robalo. Rui Sousa Dias diz ainda que os seus clientes não dispensam um arroz malandro de grelos, de legumes ou de tomate a acompanhar o peixe. É, de facto, a especialização na confeção do peixe fresco que faz com que este restaurante seja tão procurado. Aberto diariamente em horário contínuo das 12h às 23h, O Valentim dispõe de estacionamento gratuito na Docapesca, o que o torna no local ideal para um jantar de negócios, um jantar de grupo ou um encontro especial. Consciente das necessidades dos clientes e das exigências do mercado, Rui Sousa Dias tem ainda grande cuidado com
ESPECIALIZAÇÃO É UMA DAS PRIORIDADES PARA A NOSSA GESTÃO – RUI SOUSA DIAS
a experiência proporcionada, no acolhimento e atendimento atencioso. Ademais, há também uma grande aposta por parte de O Valentim no envolvimento com a comunidade, marcando presença em alguns eventos da região, como por exemplo as Festas do Mar, o Port Wine Day, a Rota do Gosto e o Festival “Nos Primavera Sound”. Hoje, com 11 anos de experiência, Rui Sousa Dias revela que os elementos para o sucesso neste sector de atividade são a qualidade das matérias-primas, a forma de preparação do peixe, a relação com o cliente, e o equilíbrio na relação preço/qualidade. Foi a aposta nestes elementos que valeu ao O Valentim em 2014 um certificado de excelência TripAdvisor e uma distinção do IAPMEI e do Turismo de Portugal como PME Líder 2014. Apesar da incerteza e da instabilidade neste setor, Rui Sousa Dias diz que este é um dos setores onde se deve apostar. A relação qualidade/preço, o atendimento, a modernização e o aumento da oferta ao cliente são as premissas por onde passa o futuro do O Valentim.
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CASA MARIAZINHA
UMA CASA REPLETA DE HISTÓRIAS E PRATOS DELICIOSOS Situado em Matosinhos, a Casa Mariazinha é um dos espaços mais emblemáticos e tradicionais da região. Repleto de histórias, é no reconhecimento da qualidade dos seus pratos que reside a distinção deste restaurante. Alexandre Costa, proprietário conta-nos a história deste espaço e fala sobre a sua experiência de 30 anos na restauração. “Trabalhava numa casa de eletrodomésticos em Matosinhos, quando decidi casar com uma funcionária da Mariazinha, onde fazia parte das minhas refeições diárias. A então proprietária do restaurante, a senhora Maria da Glória, depois do seu marido falecer, queria passar o espaço e propôs-me explorá-lo em conjunto com a minha esposa”, começa por nos contar o empresário. Apesar das dificuldades, aceitou o desafio e alguns anos mais tarde abre o segundo espaço, a Casa Mariazinha. Esforço e dedicação foram palavras de ordem e hoje é uma referência incontestável em Matosinhos. “Na altura, ganhava 30 contos, a minha mulher 10 e não tinha possibilidades de ficar com o restaurante. Conversamos com a senhora Maria da Glória e com os seus filhos e chegamos a um acordo: se continuassemos com a casa não pagavamos o seu valor total e eles iam nos ajudando conforme íamos precisando. No ínicio foi muito complicado, trabalhamos muito, mas com o tempo fomos ganhando algum dinheiro e conseguimos abrir um segundo espaço que é este, a Casa Mariazinha”, explica. Peixe fresco e a especialidade, arroz de tamboril Na Casa Mariazinha trabalham, essencialmente, com peixe fresco, do dia, grelhado ou como o cliente pretender, vindo da lota de Matosinhos, sendo que a especialidade da casa é o arroz de tamboril. “Temos um pouco de tudo e o prato que mais tem saído ultimamente é o peixe galo frito com a açorda das ovas mas trabalhamos com todo o tipo de peixe fresco. A nossa especialidade é o arroz de tamboril e temos clientes que dizem que não comem este prato em mais lado nenhum”.
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ALEXANDRE COSTA
Qualidade é primordial Com capacidade para cerca de 104 pessoas e 12 funcionários, na Casa Mariazinha apenas são servidos peixes nobres, com qualidade. “Trabalhamos com peixe nobre, hoje até a sardinha é um peixe nobre. Há quatro anos tive a coragem de numa véspera de São João colocar um papel com a informação ‘não há sardinha para assar’ porque nesse ano a sardinha não tinha qualidade. Como não estou habituado a servir mal, preferi não servir sardinha mesmo na época em que estávamos e optar por outros peixes.Umas pessoas entraram, outras não, mas mais tarde as pessoas que não entraram vieram a dar-me razão”, declara, orgulhoso, Alexandre Costa. Com clientes de vários anos, já da casa, o empresário admite que “os nossos clientes não são meros clientes, são amigos e quando cá vêm ficam satisfeitos e nós também”. Para o futuro, os objetivos são simples: manter os mesmos clientes, continuar a servi-los bem e continuar o bom trabalho realizado até então, sempre com gosto e dedicação. “Temos clientes que já escolheram a sua mesa e é sempre lá que querem almoçar/jantar. A longo dos anos fui recebendo várias personalidades, como Sousa Sintra, ex-presidente do Sporting, Miguel Cadilhe, ex-ministro das Finanças, Glória Pires, atriz brasileira e o falecido Lauro Corona. Os brasileiros quando vão ao seu restaurante tiram fotografias e ficam bastante admirados. Queremos manter a qualidade que nos carateriza e os clientes que já nos conhecem”, finaliza Alexandre Costa.
RESTAURANTE S.VALENTIM
DE TRÁS-OS-MONTES PARA O MUNDO Com uma decoração moderna que contrasta com alguns toques rústicos em cada canto do espaço, o restaurante S. Valentim é uma referência na restauração de Matosinhos, cidade com grande tradição piscatória e com alguns dos melhores restaurantes do país. Oriundo de Montalegre, Valentim Santos cedo partiu para Paris, França, iniciando-se num dos melhores restaurantes da cidade, direcionado para pratos de peixe e com uma estrela Michellin. Começou por trabalhar como empregado de mesa, servindo personalidades como Yves Saint Laurent, inserindo-se noutros setores do restaurante e aprendendo com os melhores da área. Ainda muito jovem e passados seis anos em França, decide regressar a Portugal e abrir o seu próprio espaço. Depois de muitos restaurantes, abre há uma década aquele que é um dos restaurantes mais procurados de Matosinhos, o S. Valentim. Neste espaço, é possível vivenciar uma experiência de paladares num ambiente acolhedor e renovado. Grande parte dos pratos que confecionam são de peixe fresco, como sardinha, robalo, peixe galo, entre outros, tendo posteriormente outras opções com grande saída, como o bife do lombo ou mariscos como lavagante, sapateira ou amêijoas e percebes, como entrada. Primar pela qualidade do produto e atendimento Tendo clientes de todo o país e há vários anos, quem visita o S. Valentim, promete voltar. “Não temos só clientes do Porto e arredores mas sim de Portugal inteiro, de Chaves, de Braga, por exemplo, e que nos ligam a avisar que dentro de uma hora estão aqui no restaurante. Segundo os críticos, estamos na rua com melhor peixe fresco de Portugal e isso também ajuda a que haja uma afluência muito grande a estes restaurantes”, explica Valentim Santos. Há cerca de 20 anos reinava na região a predominância de marisqueiras mas essa questão alterou-se porque, no entender do entrevistado, as pessoas foram aprendendo a comer e apreciam peixe fresco também por uma questão de saúde. “Os restaurantes hoje têm mais opções, antigamente as marisqueiras apenas disponibilizavam marisco, hoje vemos pratos cada vez mais diversificados, seja de peixe ou carne. Isto deve-se essencialmente à mentalidade das pessoas que mudou e querem sempre provar coisas
VALENTIM SANTOS
novas. A inovação, nesta área, quer em termos de pratos, quer em termos do próprio espaço, é essencial”, refere. Com cerca de 20 colaboradores, a grande experiência adquirida além-fronteiras, foi essencial no sucesso alcançado em Portugal. “Quando ia à lota, há 20 anos, sabia distinguir um bom peixe de um mau peixe e as pessoas ficavam admiradas. Isso deve-se aos anos que trabalhei fora e na experiência que adquiri. Tive muita sorte”. Aposta necessária no turismo da região Distinguido por outros chefes como um dos 100 melhores restaurantes em Portugal, Valentim Santos admite que são este tipo de distinções que consolidam Matosinhos como paragem obrigatória para o turismo em massa que cada vez mais invade o país, em termos de restauração. Hoje, até os próprios colaboradores de um restaurante têm que ter formação e experiência. “Matosinhos deveria ser paragem obrigatória para os turistas que visitam a região norte muito devido aos vôos low cost e à causa principal, a Primavera Árabe. Para isso, é necessário requalificar a nossa rua, que não transmite aquilo que os restaurantes são no seu interior. Existem vários projetos mas é necessário dar prioridade a este tipo de questão porque é a nossa imagem que está em jogo”, reconhece o empresário. Com capacidade, na parte inferior, para 90 pessoas, abrindo posteriormente o primeiro andar com capacidade para 55 pessoas, ao fim de semana disponibiliza ainda uma sala, quando necessário, num edifício ao lado do restaurante. “Os clientes recordam-se sempre onde comem bem ou mal e queremos que quando eles venham cá se sintam satisfeitos. Sou amigo de toda a gente que trabalha neste setor porque é uma área muito agressiva porque trabalham quando a maior parte das pessoas esta a descansar. Queremos continuar a manter a mesma qualidade”, finaliza.
HÁ 16 ANOS NA ARTE DE ADMINISTRAR CONDOMÍNIOS Com uma sólida experiência na administração de condomínios, a MTSAGI é uma empresa de Administração e Gestão de Imóveis que se destaca pelo atendimento personalizado e procedimentos diferenciados de acordo com as necessidades de cada condomínio, e tendo como preocupação principal a boa conservação e valorização do património dos condóminos.
ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DE IMÓVEIS Sediada em Matosinhos, a MTSAGI iniciou a sua atividade em 1999 e dedica-se em exclusividade à administração e gestão de condomínios na zona do grande porto, nomeadamente Matosinhos, Maia, Vila Nova de Gaia e Porto. O nome deve-o a Matosinhos – o anagrama MaToSinhos – e as siglas A.G.I – Administração e Gestão de Imóveis. “A arte de bem gerir condomínios” é assim que se posiciona a MTSAGI. A revista Portugal em Destaque esteve à conversa com o proprietário José Carvalho que está nesta atividade há 16 anos. Hoje conta com uma equipa de colaboradores nos departamentos administrativo, jurídico e financeiro, bem como um engenheiro civil como consultor externo e um colaborador na rua a tempo inteiro com ‘viatura oficina’ que faz, diariamente, a inspeção dos edifícios. Com cerca de 70 edifícios a seu cargo, pretende continuar a expandir-se sem comprometer a excelência do seu trabalho e a boa reputação que conquistou. “Prefiro manter os edifícios que tenho e não crescer pela simples ganância de ter mais. Queremos crescer, mas sustentadamente. Construímos o nosso crescimento com base em resultados sólidos, procurando manter proprietários satisfeitos, uma vez que o seu bem-estar e qualidade de vida é o nosso sucesso, porque afinal, zelamos pelas suas casas ”, explica-nos José Carvalho. Quanto à filosofia da empresa, esta assenta em pilares fundamentais como a seriedade, honestidade, compromisso e justo valor nas relações profissionais com os proprietários dos imóveis que administra. Desafios atuais do setor Para José Carvalho a conjuntura atual do país reflete-se bastante neste setor de atividade. “Em caso de dificuldades económicas as famílias começam por adiar o pagamento do que consideram ser menos urgente, por exemplo, o condomínio. A luz e água são serviços fundamentais e a alimentação um bem essencial pelo que começam logo por cortar nas contas que podem ser pagas mais tarde”, conta-nos José Carvalho. Esta situação acaba por se transformar num ciclo, pois se os condóminos não pagam, também os administradores não terão liquidez para a gestão diária que um prédio necessita. Além das dificuldades económicas, José Carvalho sente a necessidade de regulação para o setor, pois este precisa
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JOSÉ CARVALHO
de mais transparência. “Veja-se só o facto de os imóveis que constituem os condomínios, tendo em conta o seu elevado valor patrimonial e os diversos fluxos financeiros gerados na assistência e funcionamento das partes comuns, não possuírem a obrigatoriedade de contabilidade organizada. Também é necessário qualificação e esclarecimento profissional para o setor. Por exemplo, e tal como noutros setores, alvará para exercício da atividade, capitais mínimos para a constituição das sociedades gestoras, quadro técnico exigível e seguros de responsabilidade civil obrigatórios”, explica José Carvalho. Expectativas Contudo, José Carvalho tem boas expectativas para este setor de atividade, mas sente que é necessário que as empresas, que já estão implementadas no mercado, se unam mais, que defendam e lutem pela causa que serve a todos. E sobretudo os condóminos pela qualificação da sua atividade, pois dado o grande número de famílias que dispõem de habitação própria em propriedade horizontal, as empresas de administração de condomínios têm assumido maior importância no país e cada vez mais são o recurso dos proprietários dos imóveis que procuram profissionalismo. José Carvalho deixa este pensamento, “O valor patrimonial de todos os imóveis geridos e cuidados pelas empresas de gestão de condomínios é certamente de uma dimensão equivalente ou superior ao resgate a que Portugal foi sujeito nos últimos anos”.
FRANCISCA RAMIREZ E ISABEL RIBEIRO SILVA
SOCIEDADE DE TRADUÇÕES E TEXTOS, LDA
“É UM MERCADO COMPLEXO MAS DESAFIANTE” Francisca Ramirez e Isabel Ribeiro Silva são duas amigas que, em parceria, decidiram criar a STT – Sociedade de Traduções e Textos, Lda. Trata-se de uma empresa fornecedora de serviços de tradução e interpretação com várias combinações linguísticas, sedeada em Matosinhos.
Depois de se conhecerem e trabalharem juntas numa outra empresa, fundaram a STT a 17 de setembro de 1997 com o objetivo de garantir a satisfação total do cliente e assegurar a qualidade dos trabalhos de tradução e o rigoroso cumprimento dos prazos solicitados. Francisca e Isabel começaram sozinhas nesta atividade da tradução, mas rapidamente constituíram a sua equipa que hoje conta com seis colaboradoras internas, entre as quais tradutoras e gestoras de projetos, e um vasto leque de freelancers especializados que dominam diferentes línguas, permitindo, assim, que esta empresa responda a um maior número de trabalhos de diversos países. Internamente, os trabalhos que predominam são em inglês, francês ou espanhol. Desde o primeiro contacto com o cliente até à entrega do trabalho é assegurada a qualidade do mesmo. Trabalham para o mercado interno e externo, mas é o mercado externo que tem mais peso, representando cerca de 95% da faturação da STT. Lá fora trabalham essencialmente com gabinetes de tradução, enquanto que em Portugal os clientes vão desde sociedades de advogados, passando por empresas de publicidade, companhias de seguros, tribunais até empresas de equipamento médico e eletrodomésticos. “Traduzimos muitos manuais técnicos e documentos jurídicos, de tudo um pouco e de diferentes setores, o que torna o nosso trabal-
ho diversificado. Estamos sempre a aprender”, contaram Francisca e Isabel à equipa da Portugal em Destaque. Com um volume de trabalho muito grande, já tentaram expandir o seu trabalho para outros ramos, nomeadamente o ramo da legendagem. Mas contam que é um nicho muito difícil de entrar pelo que para já vão manter o trabalho na base de traduções de textos e algumas legendagens de DVD. Para Francisca e Isabel, atualmente, no estado em que está o país, qualquer empresa enfrenta desafios, pelo que também elas já sentiram dificuldades a nível de faturação. “Raro foi o cliente que não pediu que baixássemos as tarifas e, no início, adotámos essa estratégia para nos adaptarmos ao mercado e conseguirmos crescer. Tivemos de reajustar”. Com um crescimento da empresa equilibrado, consideram ter um balanço positivo da empresa, “fomos crescendo aos poucos e achamos que é o melhor, um passo de cada vez”, explicam as proprietárias da STT. A pensar já em projetos futuros, têm como prioridade a certificação da empresa e a sua consolidação, pois “num mercado em que existem muitas empresas de tradução e muitos freelancers, os passos têm de ser pensados”. Consideram que o setor da tradução não é um trabalho fácil, pois não se trata apenas de traduzir textos, “não é só traduzir, mas sim ver o contexto em que o texto se insere, do que se está a falar. Mesmo quando os nossos clientes nos enviam três frases para traduzir, pedimos que enviem o contexto para não falharmos na tradução. E, em tradução, não há tempo, tem tudo de ser feito para ontem. Não é fácil, implica trabalhar fora de horas, com prazos apertados, e muita exigência por parte dos nossos clientes”, explicam as sócias, que acrescentam “é um mercado complexo, mas desafiante”. Quanto à divulgação do seu trabalho, este passa essencialmente pelo “passa a palavra”, pois apostam fortemente na qualidade dos serviços prestados e na satisfação total dos clientes. “As pessoas, quando gostam de um trabalho e da maneira como são tratadas, mantêm-se. Quando criámos a nossa empresa fizemos imensos contactos, foi um trabalho árduo para angariar clientes. Quem nos respondeu, gostou e ficou até hoje connosco”, concluem satisfeitas Francisca e Isabel.
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VALONGO UM TERRITÓRIO A DESCOBRIR
Com cerca de 100 mil habitantes, onde convivem as cidades de Alfena, Ermesinde e Valongo e as vilas de Campo e Sobrado, o Município de Valongo, do distrito do Porto, possui uma localização estratégica na região litoral norte de Portugal. O concelho é atravessado por vias rápidas e caminhos-de-ferro, que o colocam a poucos minutos do Aeroporto Francisco Sá Carneiro e do Porto de Leixões. Descobrir Valongo é desfrutar de um local que a natureza bafejou com riquezas únicas, distribuídas pela geologia, fauna e flora, que o Homem soube explorar, criando uma paisagem única, onde se destacam a Serra de Santa Justa e Pias, integrada na Rede natura 2000. Dotado de infraestruturas museológicas que espelham a sua cultura, no concelho, pode-se encontrar o Museu Municipal que possui um património único com acervos representativos das tradições e atividades económicas mais antigas do concelho Valongo tem para oferecer a quem o visita desde os mais singelos cruzeiros e alminhas aos mais magníficos templos e luxuosos palacetes, passando pelas construções vernaculares mais modestas e edifícios mais imponentes da arquitetura industrial, educacional e habitacional. Valongo tem ainda singulares pontes, portais brasonados, quintas e núcleos rurais, bem como romarias que primam pela sua exuberância e singularidade, como é o caso da Bugiada e Mouriscada. De realçar, as tradições gastronómicas que contam com excelentes produtos, resultado da ancestral arte da panificação, tão enraizada em Valongo. Uma terra conhecida pela regueifa e pelos seus biscoitos, de tradição secular; o pudim de pão, as sopas secas e os doces brancos de Sobrado. Venha à descoberta deste concelho conhecido, fortemente, pela indústria da extração e transformação da ardósia. As lousas e as penas escolares resultantes desta indústria são os exemplos mais simbólicos da aplicação desta versátil matéria-prima, porque permitiram que milhares de pessoas pudessem ter aprendido a ler e a escrever, usando um material ecológico e em constante reciclagem.
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MELHORAR A VIDA DE CRIANÇAS ESPECIAIS O Centro Hípico de Valongo, no distrito do Porto, nasceu há seis anos, em plena crise. Enquanto a maioria destes centros aposta nos campeonatos e concursos este inside, sobretudo, nas parcerias para proporcionar às crianças, com algum tipo de deficiências, uma maior qualidade de vida.
CLUBE HÍPICO DE VALONGO
Miguel Brandão dá a cara pelo projeto e acha que estar perto da natureza é uma mais-valia. Enquanto os outros centros estão na cidade, este está afastado permitindo um maior contacto com a mesma. “Estamos perto da cidade, temos uma serra fantástica, paisagens magníficas, temos o rio Couce e a vila mais antiga de Portugal aqui ao lado e conseguimos fazer isso tudo a cavalo.” Começou, este mês, o Campeonato de Outono Inverno de Obstáculos e o primeiro Campeonato de Equitação Terapêutica a nível nacional. Esta iniciativa dá a conhecer o que de melhor se faz no hipismo e conta com a presença de crianças com deficiência. “Tivemos 40 crianças que, pela primeira vez, se sentiram incluídas com as outras crianças” refere Miguel Brandão. No final do mês de outubro, perto de uma centena de crianças, do ensino especial, vai fazer equitação terapêutica, também, conhecida por Hipnoterapia. O evento tem lugar nos últimos domingos, de cada mês, e acaba a 20 de dezembro. A iniciativa tem a parceria do Pony Clube do Porto e da Câmara Municipal de Valongo. As crianças das escolas de Valongo são as únicas, no norte, a terem equitação como desporto escolar, sendo uma alternativa a outros desportos como o futebol ou natação. As parcerias com a câmara incluem, ainda, a Vila Natal, o Dia Mundial da Criança, o Dia das Pessoas com Deficiência e a Expoval. O centro tem pareceria com o Hospital de S. João, na parte de psiquiatria. Outra atividade passa pela vigia a cavalo, das serras de Valongo, no verão, pelos meninos mais carenciados. A iniciativa vai no quarto ano e tem o apoio da Proteção Civil e do município. “É um dos projetos que nós lhes incutíamos, a parte de obrigação
MIGUEL BRANDÃO e de zelar com tudo o que era preciso: sair a horas, os telemóveis, as coordenadas, e os miúdos, faziam isso ao milímetro” diz Miguel Brandão. O centro hípico tem campos de férias onde as crianças trabalham com póneis, cavalos e todo o tipo de animais de quinta. Tem uma quinta pedagógica e biológica onde é possível plantar e colher produtos. “Todos fazem, ajudam e partilham. Aprendem a ter regras, não há telefones. Se quiserem jogar tem outros jogos. Tem tudo mais natural e didático. Eu sinto que os pais deixam os filhos cá porque confiam em nós e na equipa que nós cá temos. Os meninos andam cá e sentem-se felizes”, refere. O centro realiza também festas de aniversário que permitem aos mais pequenos o contato com animais proporcionando um dia diferente. Para além de continuarem a proporcionar equitação, como desporto escolar às crianças da freguesia de Campo, em Valongo, a ideia é expandir a outros locais. Os passeios equestres, por trilhos, em Couce, são as novas apostas. “Acho que temos tudo, aqui em Valongo, para fazer, a nível norte, uma das partes mais engraçadas do turismo equestre”, conta Miguel Brandão à Portugal em Destaque. Neste contexto, Miguel Brandão não deixa de frisar o importante apoio que recebe tanto da Junta de Freguesia de Campo e Sobrado como da Câmara Municipal de Valongo, que é essencial para o dinamismo e desenvolvimento do Centro Hípico. O centro é frequentado por habitantes de Gondomar, Penafiel e do grande Porto. Há crianças, adolescentes e até uma equipa de masters a frequentarem o centro que, nos campeonatos, tem oportunidade de demonstrar o que aprendem. Miguel Brandão garante: “não há uma idade limite para começar a montar a cavalo. Todas as pessoas são bem-vindas”.
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Município de Valongo
“VALONGO TEM UM PATRIMÓNIO QUE VALE MUITO” Quem o diz é o Presidente da Câmara Municipal, José Manuel Ribeiro, que salientou à revista Portugal em Destaque a vasta riqueza que está ainda por descobrir em Valongo. JOSÉ MANUEL RIBEIRO
SERRA DE SANTA JUSTA 76 | PORTUGAL EM DESTAQUE
De um modo sucinto, o presidente começa por descrever Valongo como um município metropolitano, onde começam as primeiras serras do Grande Porto e onde residem quase 100.000 habitantes, tendo 75km2 de área, constituído por três cidades: Valongo, Alfena, Ermesinde, e duas vilas, Campo e Sobrado. Falamos, por isso, de um concelho com vistas para o mar, em que mais de metade do território é floresta e serra e o cenário divide-se entre a vida urbana e a rural. Com uma localização estratégica “extraordinária”, José Manuel Ribeiro afirma ser este o motivo pelo qual, o ano passado, o concelho conseguiu atrair o maior investimento da sua história: o Centro de distribuição Logística da Jerónimo Martins “que vai ser inaugurado em outubro de 2016 e que para além das muitas vantagens, como a criação de centenas de novos postos de trabalho, vai dar maior visibilidade ao nosso território” realça. Do ponto de vista estratégico, o concelho possui uma infraestrutura muito amiga do esforço económico, vocacionada para a internacionalização: é o caso do Terminal Rodoferroviário SPC, na freguesia de Campo, autêntico “Porto Seco” que tem a mais-valia de ser o único que existe entre o Entroncamento e o Rio Minho, e que possibilita a todas as empresas que lá coloquem os seus produtos, passarem a estar mais ligadas ao mundo. Modernização administrativa Um passo importante para o Presidente da Câmara foi estabilizar o PDM (Plano Diretor Municipal), instrumento de gestão do território que esteve em revisão mais de 15 anos, mas que finalmente foi concluído e já está em vigor, “e agora estamos a preparar a alteração do regulamento das taxas, sobretudo no sentido de incentivar a vinda de empresas e famílias para o concelho, através de uma proposta que passa pela redução considerável dos custos para todos os que nos procurem”, salienta. Neste contexto, o executivo tem vindo a fazer uma aposta muito forte na modernização administrativa, prova disso é que hoje mais de 50% dos serviços municipais são acessíveis online, e até ao final do ano, José Manuel Ribeiro espera alcançar os 100%. Deste modo, será ainda importante referenciar o processo relativo à implantação de uma loja do cidadão em Ermesinde e de cinco espaços do cidadão que vão ficar localizados em todas as freguesias do concelho, “a lógica é simples: queremos que deixem de ser as pessoas a procurar a Câmara e ser a própria Câmara a procurar as pessoas!” explica o presidente, reforçando que será uma mudança revolucionária e muita vantajosa para toda a comunidade, designadamente em termos de tempo e custos.
IGREJA MATRIZ DE VALONGO
O desporto também é algo que o presidente faz questão de evidenciar. O hóquei, o ciclismo, as inúmeras provas de Trail Running, as caminhadas, e uma grande parte da atividade desportiva, entre outras modalidades, fazem com que o concelho seja ainda mais procurado. O perfil demográfico de Valongo é muito jovem, sendo o segundo mais jovem dos concelhos que integram o Grande Porto, com um índice de envelhecimento de 93%. Tal significa que existem 93 idosos para cada 100 jovens com idade inferior a 15 anos. Esta é uma das várias conclusões do mais recente Diagnóstico Social do Concelho. Potencialidades de Valongo Percebendo a necessidade de olhar para os recursos do concelho de forma diferente, nomeadamente, os recursos naturais e patrimoniais, o presidente adianta: “tendo em conta a importância das nossas serras, com vista para o mar, assinamos um compromisso com os municípios de Gondomar e Paredes e com a Área Metropolitana do Porto, a fim de avançar com a criação do futuro Parque das Serras do Porto” explica. Nestas serras realizam-se já diversas atividades desportivas, nomeadamente, Parapente, Trail Running, caminhadas, BTT, descida às minas romanas de extração de ouro (com mais de 2000 anos), passeios a cavalo, entre outras. Mediante a panóplia de tradições que di-
BRINQUEDO TRADICIONAL
tam a identidade do concelho, foram criadas seis marcas emblemáticas que são utilizados pela comunidade para promover a riqueza do território: a Regueifa / Pão e Biscoito, que retrata a tradição centenária da panificação no concelho que ainda hoje se destaca pelas regueifas e pelos biscoitos deliciosos; a Lousa (dos famosos “iPedras”) símbolo da ardósia num concelho que tem uma importante indústria ligada à extração dessa pedra em Campo; as Bugiadas e Mouriscadas, uma festa que se realiza no dia de S. João e que ocorre há séculos na freguesia de Sobrado e que é uma poderosa manifestação cultural envolvendo danças singulares e fantásticas máscaras representando mouros e cristãos; o Brinquedo Tradicional Português, em Madeira, Chapa e Plástico, que já só é fabricado em pequenas unidades das cidades de Alfena e Ermesinde; o Património Religioso, onde de destaca o Santuário de Santa Rita em Ermesinde, um dos sete existentes na Área Metropolitana do Porto, a Igreja Matriz de Valongo; e as Serras e Rios já referidas. Perante esta realidade, José Manuel Ribeiro esclarece que o município de Valongo pretende ser um catalisador, “com o objetivo de que a comunidade participe, valorize e divulgue a sua própria região e património” frisa. As preocupações sociais são o principal assunto que José Manuel Ribeiro coloca diariamente em cima da sua mesa. Sobre
as soluções encontradas para estes problemas, foi criado um Fundo de Emergência Social, reforçado o Programa de Emergência Alimentar, e foram já criadas três da futura rede de Plataformas Solidárias, espaços de partilha de bens e recursos, para apoiar os problemas sociais das famílias. A par disso, também tem vindo a fazer uma aposta muito grande na área da educação, nomeadamente, na qualidade e manutenção das escolas, e nos apoios ao esforço das famílias. Futuro de Valongo Com um conjunto de projetos a concretizar que estão ainda dependentes dos fundos comunitários, o presidente desvenda alguns dos mais pertinentes: as oficinas de promoção da regueifa e do biscoito e do brinquedo tradicional português. Outro dos planos que também ambiciona um dia poder concretizar, através dos fundos comunitários, é uma intervenção profunda nos bairros sociais, nomeadamente, casas com alguns anos que necessitam de requalificação. Por fim, uma necessidade que José Manuel Ribeiro aponta como prioritária é a intervenção nos passeios do concelho, de forma a melhorar a mobilidade suave da comunidade.
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HOSPITAL PRIVADO DE ALFENA GRUPO TROFA SAÚDE
UMA “SOLUÇÃO DE SAÚDE” INTEGRADA E ÚNICA Acessibilidade, disponibilidade e proximidade, é assim que se posiciona o Hospital Privado de Alfena, unidade hospitalar do Grupo Trofa Saúde. A Revista Portugal em Destaque esteve à conversa com o Administrador Bruno Silva e o Diretor Clínico José Vilarinho, que nos mostraram a razão deste Hospital ser uma aposta de sucesso do Grupo Trofa Saúde.
BRUNO SILVA E JOSÉ VILARINHO
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PISCINA TERAPÊUTICA - UNIDADE DE FISIOTERAPIA
O Hospital Privado de Alfena, unidade hospitalar do Grupo Trofa Saúde, assume-se como uma unidade de saúde privada de referência na cidade de Valongo e na região Norte, disponibilizando um conjunto variado de valências médicas, cirúrgicas e de diagnóstico. A cada mês são mais de 13.500 atendimentos de consulta externa, mais de 3.500 atendimentos de serviço de urgência geral e pediátrico, e mais de 400 diárias de internamento, números avançados pelo Administrador Bruno Silva. Em funções administrativas há cerca de dois anos, Bruno Silva deixou patente que a prioridade foi transformar Alfena num local de paragem, com as pessoas a terem agora solução de saúde na sua zona geográfica de circulação. Foi a constante aposta na acessibilidade e na disponibilidade que fizeram do Hospital Privado de Alfena um local de paragem; acessibilidade conseguida através dos acordos com a maioria dos Seguros e Sub-sistemas de saúde, e disponibilidade com o alargamento do agendamento de exames e consultas (pós-laboral), destaque para o serviço de urgência adultos e pediátrico 24 horas/365 dias. Este que é um dos hospitais mais recentes do Grupo Trofa Saúde é já o segundo Hospital do Grupo com o maior número de consultas no momento, o que para muito contribuiu a sua qualidade clínica e administrativa. Um conceito inovador de organização, centrado no cliente/ doente Inaugurado em janeiro de 2012, fomos encontrar em Alfena um edifício de sete pisos construído de raiz, com uma capacidade atual de 97 camas, 55 consultórios, 6 salas de bloco operatório, uma estrutura pensada de forma a facilitar os procedimentos clínicos. Aliado a isso, em Alfena encontramos uma equipa de especialistas experientes, com capacidade técnica e diagnóstica, e jovem, com entusiamo e capacidade de trabalhar a pensar no futuro. Ademais, verifica-se aqui uma proximidade às populações locais, diferente da lógica de centralização dos outros
grupos de saúde privados. É esta proximidade às populações que leva a que em Alfena se constituam equipas e se construam serviços para reforçar a autonomia do Hospital, possibilitando assim que as pessoas encontrem ali respostas às suas necessidades. O Hospital Privado de Alfena, à semelhança de todo o Grupo Trofa Saúde, está apostado em trabalhar com equipas coesas e em subespecialização, com uma cobertura e presença diária muito constante. As consultas especializadas dentro das especialidades são disso exemplo. Depois de uma carreira de 18 anos na função pública, o Diretor Clínico José Vilarinho mostrou ter uma grande confiança no projeto do Hospital Privado de Alfena e no Grupo Trofa Saúde. “É este pensamento de trabalho em equipa e de solidariedade que lhes permite transferir doentes entre médicos, no sentido de dar o melhor atendimento possível”, adiantou o Diretor Clínico José Vilarinho. Para isso, todo o processo clínico é informatizado, o que permite que a informação clínica dos doentes circule internamente de Hospital para Hospital. Uma “solução de saúde” integrada e única, que vai ao encontro das necessidades A filosofia do Hospital Privado de Alfena, e a maior preocupação do Administrador Bruno Silva, é perceber aquilo que as pessoas necessitam a cada momento. Foi neste sentido que, e confrontados com a necessidade de comunicar melhor ao nível da saúde, introduziram este ano a figura de gestor de cliente, um interlocutor que ajuda em todo o processo, dando até apoio ao nível da estimativa de valor a pagar pelos atos médicos. Em Alfena, há a preocupação de retirar complexidade à linguagem médica, preferindo-se uma linguagem mais acessível. “O nosso discurso e a nossa atitude tem de se adaptar a pessoas muito diferentes”, reforçou o Diretor Clínico José Vilarinho. Há também uma tentativa de que a experiência administrativa seja o mais harmonizada e padronizada possível entre as unidades, patente na colocação de um balcão de atendimento único em todos os hospitais. O Hospital Privado de Alfena pretende ser uma “solução de saúde” integrada e única, disponível para as necessidades de qualquer família. Foi nesse sentido que lançaram, por exemplo, as aulas de desenvolvimento pediátrico para bebés a partir dos seis meses, respondendo às solicitações dos pais que pretendiam o desenvolvimento físico e cognitivo do bebé, bem como fortalece os laços entre mãe/pai e o bebé.
BLOCO DE CIRURGIA REFRATIVA
Unidade hospitalar com equipamento e tecnologia de ponta A nível clínico tem havido um esforço grande para introduzir a diferenciação no Hospital, contando com ferramentas de diagnóstico bastante evoluídas. Recentemente introduziram a possibilidade de cirurgia refrativa (Lasik), sendo o único Hospital do grupo com essa cirurgia. Trata-se de uma cirurgia oftalmológica feita com o objetivo de melhorar o estado refrativo do olho e diminuir ou eliminar o uso de óculos ou lentes de contacto, efetuada com uma tecnologia laser muito avançada, com um índice geral de satisfação superior a 95%. A destacar também o equipamento de ressonância cardíaca, uma novidade para o estudo cardíaco através de ressonância magnética cardíaca, que permite realizar uma avaliação morfológica e funcional das estruturas cardíacas. O Hospital Privado de Alfena está equipado com os meios tecnológicos mais avançados, com capacidade de realizar todo o tipo de exames necessários a complementar o diagnóstico clínico. Neste momento o Grupo Trofa Saúde está a trabalhar num projeto na área da oncologia, numa tentativa de encontrar soluções para o aumento dos números deste tipo de patologia. Transformar Alfena numa referência de saúde privada No seu quarto ano de atividade, Alfena tem-se revelado uma aposta de sucesso do Grupo Trofa Saúde. Tendo em atenção que a maior parte dos clientes do setor privado são convencionados, seja por seguros ou sub-sistemas de saúde, têm-se apercebido que no geral as pessoas ficam surpreendidas com os valores acessíveis que ali encontram. De realçar ainda o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido por António Vila Nova, atual presidente do Grupo Trofa Saúde, que levou a que o Grupo fosse considerado marca de eleição dos consumidores na categoria “Hospitais Privados” do Grande Porto e zona Norte, num estudo realizado pela Consumer Choice em 2013. O Grupo Trofa Saúde, com Hospitais presentes em Gaia, Alfena, Boa Nova, Trofa, Braga, Famalicão, Maia, Braga-centro, apresenta um plano de expansão em que todas as unidades estão próximas entre si, sendo o objetivo criar uma série de hospitais geograficamente situados em zonas estratégicas, constituindo eixos de passagem. Imbuído no prestígio da marca Trofa Saúde, o Hospital Privado de Alfena tem como ambição transformar-se numa referência de saúde privada. Conscientes de que há sempre problemas, tal como em todos os hospitais, a ideia é crescer de forma progressiva, organizada e realista.
UNIDADE DE CUIDADOS NEONATAIS PORTUGAL EM DESTAQUE | 79
Quinta das Arcas
PRODUÇÃO DE VINHOS VERDES DE QUALIDADE NA REGIÃO NORTE Considerado um dos maiores produtores de vinho verde da zona norte, a Quinta das Arcas é uma empresa familiar que se dedica à Produção Vitivinícola. A revista Portugal em Destaque foi até Sobrado perceber o que está na base da qualidade dos seus vinhos e de todo o seu processo de produção.
MÁRIO MONTEIRO E ANTÓNIO MONTEIRO
VINHAS 80 | PORTUGAL EM DESTAQUE
É a sensivelmente 20 minutos do Porto, nos limites do concelho de Valongo com Paredes, que encontramos a Quinta das Arcas, um espaço com cerca de 70 hectares, onde se destacam os 65 hectares de vinha dos cerca de 150 hectares que possui na região. Com cerca de 30 anos de história, e sob a influência de um microclima muito particular, nesta Quinta obtêm-se uvas de elevada qualidade das castas Loureiro, Trajadura e Arinto. Esta Quinta pertence a uma empresa familiar e destaca-se por ser um processo criado de raiz, sendo que todas as vinhas foram “plantadas” pelo fundador António Esteves Monteiro, no início da sua atividade em 1985. Hoje tem a trabalhar com ele os seus dois filhos, um responsável pelo mercado nacional e outro pelo mercado externo. Foram a formação e a descendência que o levaram a criar a Quinta, numa altura em que a situação fundiária do país e a forma como era explorada não fazia sentido para ele. Para Mário Monteiro, o seu pai tem sido uma pessoa pró-ativa, inovadora e pioneira ao plantar vinhas no concelho de Valongo a esta escala de produção. A estratégia implantada por António Esteves Monteiro conduziu a um crescimento sustentado da empresa, contando atualmente com cerca de 80/90 colaboradores. Um solo e um microclima com características distintivas Situada nas encostas do vale de Sobrado, beneficia de um solo e de um microclima com características distintivas. A Quinta das Arcas encontra-se numa zona de xisto-argiloso, muito semelhante aos solos que encontramos na região do Douro, com uma pedra mais acinzentada, amarela, castanha, solos que favorecem o desenvolvimento da vinha. O responsável pelo mercado nacional Mário Monteiro explica que, a qualidade deste solo acrescenta caráter aos vinhos aqui produzidos. Para além disso, tem a acrescer o calor que esse solo consegue absorver durante o dia e que liberta durante a noite. A evolução da vinha tem sido feita no sentido do aumento da qualidade, ressalvando que as vinhas são praticamente todas novas ou replantações. O espaço da Quinta das Arcas alberga toda a estrutura administrativa da empresa, bem como a adega, armazenamento e engarrafamento de todos os produtos. Também aqui, está localizada a vacaria e a unidade fabril para produção de queijo. Os queijos Quinta das Arcas são de produção artesanal a partir de leite de elevada qualidade e de produção própria. São utilizados apenas o
leite de produção própria, o que assegura uma grande qualidade da matéria prima. No seu leque de produtos podemos encontrar, para além do Queijo, o Vinho do Alentejo, o Vinho Verde e o Azeite. Nos Vinhos do Alentejo destacam-se as marcas Penedo Gordo e Tapada de Villar, vinhos frutados, bem estruturados e macios. Já o Vinho Verde é um vinho com características únicas, repleto de jovialidade e frescura; aqui a oferta recai nas marcas Arca Nova e Conde Villar, bem como aguardentes. Estamos perante uma empresa altamente premiada, movida pela qualidade. Em 2015 podemos destacar a Medalha de Ouro para o Vinho Conde Villar Branco no Concurso International de Lyon 2015, e a Arca Nova Branco e o Monte Penedo Gordo Reserva Tinto também receberam Medalha de Ouro no Concurso Wine Masters Challenge 2015. Com uma estratégia sempre pensada a curto prazo, dada a constante mudança e evolução do mercado, o fundador António Esteves Monteiro revela que o segredo é ter respeito pelos colaboradores e pelos clientes. “As coisas vão acontecendo, os objetivos vão-se estabelecendo e é um dia atrás do outro”, avança António Esteves Monteiro. São também uma empresa comprometida com a qualidade e satisfação dos seus clientes, estando a iniciar um processo de certificação ISO 9001. Os processos de vinificação e a preocupação com o ambiente A equipa de técnicos da Quinta das Arcas, liderada pelo Enólogo Fernando Machado, tem uma preocupação constante não só com a qualidade das uvas, mas também com o ambiente. As suas uvas são produzidas em modo de Produção Integrada, sendo que seis hectares já o são em modo de produção biológico. Em fim de vindi-
VACARIA 82 | PORTUGAL EM DESTAQUE
ma, as expectativas de produção para este ano preveem uma colheita com vinhos muito equilibrados. O Enólogo Fernando Machado estima mesmo cerca de 3 milhões de litros em vinho branco. Este ano tiveram cerca de 60 pessoas a trabalhar nas vindimas num dia da vindima manual, e cerca de 10 num dia da vindima mecânica. Fernando Machado explicou que as uvas são colhidas manualmente e transportadas em pequenos contentores de aço inoxidável e vinificadas num curto espaço de tempo de modo a preservar os aromas primários. Ainda no âmbito das vindimas, a Quinta organizou um evento aberto à comunidade para dar a conhecer a sua realidade, permitindo o contacto direto com a produção. Este evento possibilita que as pessoas tenham a experiência da vindima e percebam todo o percurso do vinho, desde a colheita até à venda. Para além deste tipo de eventos, a Quinta das Arcas investe em algumas atividades ligadas ao enoturismo, como visitas e provas, um percurso pedestre e uma loja na Quinta. Produção de vinhos de qualidade na região dos Vinhos Verdes Numa região em que os vinhos verdes representam 21 000 hectares, a empresa tem como objetivo atingir 1% da área de produção. Mário Monteiro, responsável pelo mercado interno, não deixa esquecer que são uma empresa jovem, considerando-se ainda um bebé no mundo dos vinhos perante um setor onde há empresas com séculos de história. Num setor em que todos os investimentos são de rentabilidade de longo prazo, e num mercado onde todos os equipamentos são muito caros, a empresa tem-se debatido para tornar o negócio rentável. Para o fundador António Esteves Monteiro o maior desafio que enfrentam na atualidade é a
hegemonia nas cadeias de distribuição, tal como aconteceu com os preços do leite. O consumo abaixo do preço de custo pode destruir a criatividade e a capacidade de produzir com qualidade. A grande diferenciação, segundo Mário Monteiro, é que são uma empresa que fazem tudo do início ao fim, nomeadamente a venda e a distribuição. Cedo perceberam que era mais vantajoso criar a sua própria equipa de vendas e a sua própria equipa de distribuição, fazendo hoje venda e distribuição desde Aveiro até Viana do Castelo. O foco na venda direta permite-lhes perceber o que o cliente quer, evitando as barreiras entre eles e o consumidor final. As exportações têm crescido, bem como o volume de vendas no mercado nacional; este ano estão com um crescimento de 12% no mercado nacional, em comparação com os 18% no ano passado. Nas exportações os valores de crescimento 25% em 2014 e com expectativas de atingir os 30% este ano. Para além da Quinta das Arcas, fazem parte do espólio desta família a Quinta da Gandra, a Quinta de Villar e a Herdade Penedo Gordo. Sempre a pensar na qualidade do produto final, a estratégia defendida pelo fundador António Esteves Monteiro é o acompanhamento atento do mercado. Nesta empresa as estratégias são todas pensadas a curto prazo, crescendo “sempre com os pés assentes na terra”, palavras do próprio fundador; é a conjuntura do mercado que lhes dita as regras de trabalho. Numa região onde o verde da paisagem impera, estão a planear fazer uma reestruturação ao nível das infraestruturas da Quinta das Arcas já para o início do próximo ano, bem como já iniciaram a plantação de mais 30 hectares de vinha.
ARMAZÉM
UMA INSTITUIÇÃO SOCIAL GERIDA COM CORAÇÃO A Santa Casa da Misericórdia de Valongo surgiu em 1906 por vontade de um grupo de senhoras que sentiram a necessidade da existência de um espaço para acolher doentes. Em 1990 começa a funcionar como lar de idosos, com cerca de 50 idosos inscritos. Provedor da Santa Casa da Misericórdia desde 2003, Albino Martins Poças contou à equipa da revista Portugal em Destaque a responsabilidade que acarreta uma instituição desta dimensão.
SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE VALONGO
A Santa Casa da Misericórdia de Valongo começou a sua atividade numa casa de habitação, mas rapidamente o espaço se tornou pequeno para o apoio prestado. Foi então que a doação de um terreno para a Santa Casa resultou na construção da primeira ala do primeiro hospital de Valongo, gerido, nos dias de hoje, pelo Centro Hospitalar de São João. Mais tarde, com edifício próprio começam a funcionar como lar de idosos, depois surge a necessidade da criação de um centro de dia, uma creche-infantário, apoio domiciliário e, por fim, um centro de acolhimento, Mãe de Água, que acolhe crianças abandonadas, crianças em risco ou crianças vítimas de maus-tratos. “É a valência mais preocupante em termos de custos e de responsabilidade. Temos custos muito elevados e receitas reduzidas, isto porque só temos a compartição da segurança social e um subsídio anual da câmara para as 28 crianças que acolhemos. É a valência que tem um peso muito grande para qualquer instituição, mas é a que nos traz mais prestígio pelo trabalho social que temos vindo a desenvolver”, começa por explicar o Provedor Albino Martins Poças. Com um total de 250 utentes, atualmente, distribuídos respetivamente por 60 pessoas no lar de idosos, 25 idosos no centro de dia, 105 crianças na creche-infantário, 40 pessoas a beneficiarem de apoio domiciliário e, por fim, 30 crianças no Centro de Acolhimento Mãe de Água, a Santa Casa consegue responder às necessidades e dar a assistência necessária a todos os seus utentes. Mas é o Centro de Acolhimento, Mãe de Água, que o Provedor quer realçar por ser uma valência muito sensível. “Temos cerca de 23 crianças do centro que frequentam o ensino primário, básico e secundário em três estabelecimentos distintos”. Assim, a matrícula e os custos inerentes da educação dos seus jovens é totalmente suportada pela Santa Casa. “Só para material escolar gastamos mais de 2.000 mil euros no início do ano letivo. Temos ainda o transporte dos nossos jovens que é feito por um motorista sempre acompanhado de uma funcionária, o que acresce os custos desta valência”, refere Albino Poças. O provedor salienta o facto de terem crianças dos zero aos 14 anos de idade, o que implica um acompanhamento de um quadro técnico de 24 horas. A par destas necessidades têm, igualmente, os cuidados de saúde com cada uma das crianças do centro de acolhimento a seu cargo, a alimentação, roupa e calçado. “Para mim seria um peso tremendo na consciência se no futuro uma das nossas crianças tivesse algum problema de saúde porque nós não respondemos a essa situação atempadamente”, afirma o Provedor. Com 92 funcionários e três cozinhas, a funcionarem de forma autónoma, são servidas diariamente cerca de 350 refeições para os idosos do lar, do centro dia e do apoio domiciliário, 130 refeições na creche-infantário e servidas 57 refeições no centro de acolhimento aos jovens e funcionários. No que diz respeito à alimentação, denota-se uma importância acrescida, isto porque são servidos diariamente pratos de comida e
ALBINO MARTINS POÇAS
sopas diferentes de acordo com o regime alimentar de cada utente. “Tudo o que for essencial e necessário tentamos adquirir para dar uma qualidade de vida razoável a todos os nossos utentes. Temos a obrigação de dar uma qualidade de vida a quem chega até nós igual ou melhor à que tinham”, afirma o provedor. Assim, a Santa Casa dispõe de serviço de lavandaria independente para o lar, o centro de dia e o centro de acolhimento, um autocarro para transporte de crianças e três carrinhas sendo uma delas adaptada para transporte de pessoas em cadeira de rodas e, por fim, um médico que se desloca à instituição duas vezes por semana e enfermeiros que dão assistência diariamente. “Ser responsável por uma instituição desta dimensão implica disponibilidade, gosto no que se faz e sensibilidade para abraçar uma obra com este alcance solidário”, conclui o Provedor Albino Martins Poças. Com o apoio de:
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A TERRA DO BRINQUEDO É através deste título que Alfena se apresenta aos inúmeros visitantes que por ela passam. Considerada a Terra que deu vida ao brinquedo tradicional português, hoje em dia, ali, ainda encontramos os poucos ou raros fabricantes que têm a técnica de fabrico deste tipo de brinquedos que era transmitida de pais para filhos, e de onde concluímos tratar-se de um precioso artesanato.
Junta de Freguesia de Alfena
EU SONHO COM GRANDES OBRAS E SONHO EM DINAMIZAR ALFENA, MAS PRIMEIRO ESTÃO AS PESSOAS - ARNALDO SOARES
À conversa com o Presidente da Junta de Freguesia, Arnaldo Soares, conhecemos a vitalidade e desenvolvimento que está a acontecer na sua cidade. Retomando a matéria da famosa ligação aos brinquedos tradicionais que fazem parte da infância de muitos, o Presidente menciona o famoso pião, o «ciclista», o «passarinho andarilho», o «papagaio», brinquedos originais PEPE/JATO, Manuel Encrenca ou AML, entre outros. Tendo em conta que esta é a grande imagem da cidade, o Presidente adianta que uma das suas grandes ambições “é ter um dia uma oficina de brinquedo onde possamos mostrar não só como estes são produzidos, mas que as crianças possam levar para casa um brinquedo feito por elas” enfatiza. Projeto que não é brincadeira para Arnaldo Soares, uma vez que quer fazer deste conceito a grande atração de miúdos e graúdos e trazer mais visitantes à sua localidade. Falando em termos de características gerais, Alfena é hoje uma cidade próspera, singular no seu nome e na forma de estar da sua população. Com cerca de 13km2, com 18.000 habitantes, é capaz de fazer o misto entre urbanidade e ruralidade, entre o passado e o presente. O que faz com que Alfena seja atrativa em termos de procura de habitação, acrescendo o facto de geograficamente estar situada numa encruzilhada de vias rápidas – A3, A4, A41, A42; “e isso faz com que Alfena seja, de longe, a freguesia que maior investimento atrai no concelho de Valongo” garante Arnaldo Soares. É o caso da plataforma logística da Jerónimo Martins, que está a investir 60 milhões de euros em Alfena e que, por sua vez, arrastará mais riqueza, mais dinamismo, mais desenvolvimento em termos habitacionais e criará cerca de 500 postos de trabalho. Investimento esse, que nas palavras do Presidente, é, desde já, a mola real do forte crescimento/desenvolvi84 | PORTUGAL EM DESTAQUE
mento que se verifica na cidade. Por outro lado, associado à natureza, Alfena abraça uns quilómetros do Rio Leça que atravessam o coração da região. Neste momento, o grande desafio da autarquia é “devolver este rio à população”, criando condições para que esteja acessível a todos. E porque Alfena acompanhou a crescente construção de apartamentos, o Presidente considera essencial que as pessoas tenham espaços de lazer públicos com ligação à natureza, de forma a proporcionar um equilíbrio e uma qualidade de vida superior. “Quando tivermos oportunidade pretendemos aproveitar o quadro comunitário 2020 para criar condições no meio ambiental, com infraestruturas que façam com que o Leça seja fator de união” frisa o Presidente. Relativamente aos pontos de maior relevo, Arnaldo Soares menciona a Zona de São Lázaro, o Centro Social Paroquial, que é uma das maiores obras do país – com unidades ligadas às crianças, à terceira idade e aos cuidados especiais na deficiência. O complexo desportivo do Atlético Clube Alfenense, que é também uma infraestrutura de elevada qualidade, com dois campos relvados, quatro campos de ténis, pavilhões indoor, pistas de atletismo e cerca de 12 modalidades desportivas. Para além destas infraestruturas, uma grande obra de destaque é o Hospital Privado de Alfena, do Grupo Trofa Saúde, que eleva maior dinamismo e movimento. Em termos de Junta de Freguesia, há uma obra que o Presidente menciona com especial enfoque que é a «Plataforma Solidária», que funciona num jardim de infância desativado, onde todos os dias cerca de 100 idosos praticam atividades que vão desde a ginástica, hidro ginástica, aulas de inglês, informática, até ao lazer e convívio. O mesmo local onde também funciona a «Loja Solidária», espaço onde a comunidade partilha bens essenciais que
são, posteriormente, distribuídos às famílias mais carenciadas, o banco alimentar local, o banco de horas, o atendimento da ação social, o atendimento a desempregados, etc. Um cenário de desenvolvimento e qualidade de vida Brevemente será inaugurado um espaço Multiusos construído em colaboração com a Câmara Municipal, que será utilizado para realizar feiras semanais, feiras de antiguidades, e onde as coletividades alfenenses vão poder também realizar os seus eventos. Quanto às obras previstas, Arnaldo Soares adianta que a primeira grande promessa da autarquia é a construção de um novo Centro de Saúde, sabendo que o atual reúne cerca de 14 mil utentes e que, mediante as degradadas condições, esta é uma obra de extrema urgência. Para além da famosa Festa do Brinquedo, Alfena organiza um conjunto de eventos que enaltecem tradições. E é neste sentido que as associações desempenham, na opinião do Presidente, um papel importantíssimo. Tão importante que a Junta de Freguesia não perdeu tempo em adquirir um espaço com o propósito de criar a conhecida «Casa das Associações», em que todas elas sendo de caráter musical, cultural, desportivo, podem usufruir para realizar os seus planos de atividades. Concluindo a entrevista, Arnaldo Soares avança que o futuro de Alfena passa essencialmente pela melhoria da qualidade de vida da população, e para que haja essa melhoria “temos que lutar pela manutenção e aperfeiçoamento de um conjunto de infraestruturas fundamentais”. Isto abrange as áreas de ensino, saúde e ambiente. Mas acima de todos os planos, o Presidente diz continuar a dar prioridade ao aspeto social, sendo que outro projeto social que já se encontra em andamento incide sobre as pessoas que estão no desemprego: “estamos a tentar criar condições e espaços partilhados (com custos quase nulos) para que estas pessoas montem o seu próprio negócio, promovendo assim o empreendorismo”, finaliza.
FESTA DA CRIANÇA
CENTRO CULTURAL DE ALFENA
PLATAFORMA SOLIDÁRIA DE ALFENA
PONTE MEDIEVAL DE SÃO LÁZARO E RIO LEÇA PORTUGAL EM DESTAQUE | 85
JUNTA DE FREGUESIA DE CAMPO E SOBRADO
CAMPO E SOBRADO INAUGURA CASA DAS ARTES E VAI TER CENTRO CÍVICO Alfredo Sousa, presidente de Junta de Freguesia de Campo e Sobrado, com a reorganização administrativa e consequente união das Freguesias, voltou ao início de mandato. A sua candidatura deveu-se, sobretudo, à possibilidade de ajudar as comunidades de Campo e Sobrado.
ALFREDO SOUSA 86 | PORTUGAL EM DESTAQUE
Para o Presidente da Junta de Campo e Sobrado o início não foi fácil pois deparou-se com profundas carências na comunidade de Sobrado “a freguesia, não se desenvolveu tão rapidamente como as outras freguesias do resto do concelho”. Como uma das principais causa, indica os fortes condicionalismos de mobilidade da população, não havendo, por exemplo, um serviço de transportes públicos ao serviço da comunidade com horários e linhas adequadas às necessidades de mobilidade das pessoas. O presidente de junta de Campo e Sobrado, tem como principal objetivo conseguir proporcionar uma maior qualidade de vida aos seus habitantes. Segundo ele: “é muito importante adquirir ferramentas de trabalho fundamentais para conseguir esse objetivo, bem como, fazer um correto planeamento das principais prioridades a desenvolver, junto das nossas comunidades, nomeadamente ao nível da aquisição e construção de novos equipamentos (armazém, veículos de trabalho), requalificação dos espaços degradados, bem como a definição e concertação das dinâmicas sociais e culturais”, refere. Por isso, um dos grandes objetivos passa pela requalificação de alguns espaços públicos. Em Sobrado, a antiga casa do Povo, agora Casa das Artes foi requalificada. Este projeto, iniciado pelo anterior executivo, foi concretizado neste mandato com um avultado investimento e requalificou um espaço bem no centro da comunidade de Sobrado, tornando-o um espaço acolhedor. Em Campo, a Casa das Associações, iniciado no mandato anterior, vai ser inaugurada antes do final do ano. “É um local destinado a todas as Associações e Coletividades da freguesia (associação de reformados, culturais, desportivas, IPSS e outras), onde estas se podem encontrar e desenvolver as suas várias atividades de promoção cultural e inclusão social”. O espaço conta com uma área de 233m2, estando a parte inferior destinada para armazém. Novo Projeto: Centro cívico Em Campo, vai ser construído um Centro Cívico que visa criar uma nova centralidade que, além de promover a ligação das pessoas ao Rio Ferreira, sobretudo desde a “Ponte Ferreira à Ponte dos Arcos”, e dos espaços norte e sul da freguesia, criará também condições para a realização da feira semanal e outros eventos fundamentais para a comunidade, nomeadamente a Semana das Associações, as comemorações do 25 de Abril, do Dia Mundial da Criança, entre outras. Construído ao lado do edifício da junta de freguesia, este é um projeto que tem vindo a ser desenvolvido há, sensivelmente, quatro anos e, para Alfredo Sousa, o principal entrave foi a morosidade burocrática: “é um processo,
em termos técnicos, bastante difícil mas que agora começa a evoluir de forma bastante favorável. Por vezes sentia que estava a puxar um comboio, sentia que tudo estava a condicionar o avanço deste Centro Cívico.” O terreno com certa de 7000m2 para a construção deste espaço foi adquirido há três anos. Atualmente, estão a ser negociados os terrenos adjacentes, com vista à continuidade e alargamento do Centro Cívico. Prevê-se ainda a celebração de um protocolo com a Paróquia de Campo, para a cedência de mais um espaço a incluir neste projeto. O novo Centro Cívico de Campo irá da Rua 25 de Abril até à Estrada Nacional 15, e desta, até ao espaço cedido pela Paróquia. Será uma zona com vários hectares, junto ao rio Ferreira e servirá as populações que tanto dela necessitam. Um dos grandes condicionalismos urbanos da freguesia de Campo deve-se ao facto de esta se ter desenvolvido de forma disforme ao longo da Estrada Nacional 15. Também as autoestradas A4, A41 e a linha de caminho-de-ferro, que atravessam a freguesia, promovem algum desequilíbrio em termos de crescimento urbano. Campo, terra mineira conhecida pela ardósia (Lousa) e Sobrado conhecido pelo seu S. João e pelos seus vinhos, dispõem de 40 Associações. “Muitas das responsabilidades do Estado, quer a nível cultural e desportivo quer a ní-
vel social, são asseguradas e desenvolvidas por essas associações, substituindo-se ao próprio Estado em muitas das suas funções”, considera o presidente. A população faz questão de preservar as suas tradições. Uma das mais conhecidas realiza-se por altura do São João, em Sobrado, uma luta entre Cristãos e Mouros ou Bugios e Mourisqueiros, como são conhecidos pelas suas gentes. É uma forma de representar, simbolicamente, o bem e o mal. Em Sobrado, em termos sociais é o evento com maior destaque. Há pessoas que o visitam de todo o Mundo, desde a América, África e Ásia. Para Alfredo Sousa, o balanço de metade do seu mandato tem sido positivo. Contudo, novas realizações estão a ser preparadas e implementadas. Até ao final do seu mandato, quer em Campo quer em Sobrado, está previsto um investimento entre 600.000 a 700.000 euros. Para o Presidente, “isto é um investimento muito significativo que será efetuado não só em grandes obras, mas, também, em pequenas obras e requalificações, muito significativas na melhoria do dia-a-dia da população”. Na Vila de Sobrado, a ligação da Gandra à Costa está prevista para o próximo ano. Segundo o Presidente, “para nós, Junta de Freguesia, esta é uma obra muito importante para Sobrado, uma vez que, sendo a grande via de acesso a Sobrado a Estrada Nacional 209, esta ligação pode ser uma
boa alternativa, em qualquer situação”. Com uma extensão de, aproximadamente, dois quilómetros, esta ligação terá um investimento total entre os 400 e 500 mil euros, suportados pela Junta de Freguesia e a Câmara Municipal. Proceder-se-á ainda à continuidade das obras de requalificação do Cemitério Paroquial, em Sobrado. Um grande investimento, face às necessidades de criação de melhores condições para os seus utilizadores. A continuidade da requalificação do Passal, um espaço partilhado entre a Junta de Freguesia e a Paróquia de Sobrado, será outra das obras a realizar. Na Vila de Campo, além da construção do Centro Cívico e de pequenas requalificações e alargamentos de ruas, está previsto ainda a instalação de um relvado sintético no campo de jogos, do Sport Clube de Campo, cujos custos serão partilhados com a Câmara Municipal. Para Alfredo Sousa a crise que o país está a atravessar “é muito profunda em termos sociais e económicos e está a levar as nossas famílias a carências absolutas e muitas vezes escondidas. A Junta de Freguesia tem de estar sempre próxima destas situações. Quando as conhece tem que contribuir para a sua resolução.” Contudo, o mesmo salienta “é fundamental que as pessoas tenham confiança no futuro. Todos temos de trabalhar nas nossas comunidades para que todos possamos ter um Portugal melhor”.
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A CONSTRUIR UM ERMESINDE AINDA MELHOR Ermesinde é uma cidade com valores bem diferentes da grande maioria das cidades. A revista Portugal em Destaque esteve à conversa com o atual Presidente da Junta para perceber o que faz de Ermesinde uma “cidade apetecível”.
JUNTA DE FREGUESIA DE ERMESINDE
LUÍS RAMALHO Fixada na parte noroeste do concelho de Valongo e a 15 minutos da cidade do Porto, Ermesinde oferece uma rede de transportes muito eficaz, com transportes públicos em qualquer ponto da cidade. Luís Ramalho, atual presidente da Junta, afirma que Ermesinde reúne condições que fazem dela “uma cidade apetecível”. Com mais de 55 mil habitantes, distribuídos por 7 km², Ermesinde é das freguesias do país com maior densidade populacional, procurada pela qualidade de vida e pela proximidade à cidade do Porto. Crescimento e desenvolvimento Declarada como cidade em 1990, Ermesinde tem hoje mais de 50% da população do concelho, sendo a maior cidade do Concelho de Valongo. De facto, Ermesinde é uma cidade que teve sempre um crescimento significativo. A proximidade com o Porto, a construção dos caminhos-de-ferro e a implementação do «Programa Polis» são apontados pelo atual presidente da Junta 88 | PORTUGAL EM DESTAQUE
NOITE BRANCA E DOS BOMBOS como os fatores que mais contribuíram para esse crescimento. As pessoas que vinham das aldeias da linha do Douro e da linha do Minho à procura de trabalho no Porto, e os expatriados que vieram de Angola em meados anos 60/70 foram-se fixando na cidade. Isto conduziu a um crescimento rápido e desordenado, o que provocou um problema estrutural, pela falta de infraestruturas. O «Programa Polis», iniciado em 2003, veio reordenar a zona central da cidade, trazendo também um ar de modernidade. A par da reordenação, houve uma aposta na requalificação da antiga Fábrica da Cerâmica – um dos ícones da cidade, que estava ao abandono – e da Estação. Esta que começou por ser uma cidade de produção, tornou-se numa cidade de prestação de serviços. A Fábrica da Cerâmica, conhecida como “fábrica da telha” de onde saía telha-tijolo para todo o país, foi durante anos o maior empregador da cidade. Com a industrialização e o crescimento exponencial do consumo, a cidade foi-se transformando. Luís Ramalho avança mesmo que, hoje o comércio e os serviços são o setor de atividade que mais absorve postos de trabalho na cidade. É neste sentido que a Junta de Freguesia tem tentando dinamizar o comércio tradicional, juntamente com os comerciantes. Embora Luís Ramalho reconheça que os comerciantes ainda estão céticos relativamente a estas iniciativas, há um esforço da Junta de Freguesia para criar essa dinâmica nas ruas, numa tentativa até de despoletar alguma competitividade. A Noite Branca e dos Bombos são apenas dois exemplos das várias atividades que têm sido promovidas em parceria com diversas associações do concelho. Responsabilidade social e envolvimento com a comunidade A crise económica instalada no país também se fez sentir em Ermesinde, com a classe média a atravessar dificuldades. Para fazer face a esta situação, a Junta de Freguesia abraçou um projeto com uma perspetiva diferente, com a abertura de uma Loja Social, onde as pessoas podem colocar bens à venda, à consignação. Luís Ramalho confessa que no início foi difícil lutar contra o estigma do conceito da loja social, mas a aposta revelou-se um sucesso tendo comercializado mais de 20 000 artigos no ano passado, e também levou à abertura de uma segunda loja. A par disto, criaram um Fundo de Emergência Social também canalizado para a classe média e lançaram projetos de Bolsas de Estudo e Bolsas de Investigação, que apoiam os alunos ao longo de todo o seu processo académico e, também, no seu primeiro contacto com o mundo de trabalho. O Presidente da Junta de Freguesia de Ermesinde viu aqui uma oportunidade para, ao mesmo tempo, os jovens beneficiários das Bolsas de Investigação contribuírem para a cidade. Todos os anos são escolhidas duas áreas de investigação pertinentes para a cidade, tendo este ano sido eleito Direito e Arquitetura Paisagística. Ermesinde é uma cidade que
TROFÉU OFICIAL DA CIDADE DE ERMESINDE tem muitos jovens, mas a média de idades da população está na faixa dos 40 anos. A Junta de Freguesia tem feito um grande investimento na área da juventude e na área da cultura, “para que as pessoas percebam que Ermesinde tem vida” afirma o Presidente Luís Ramalho. Daí que a Junta de Freguesia sempre procurou estabelecer uma relação de parceria com as escolas, sendo a Escola Secundária de Ermesinde um dos seus principais parceiros na atualidade. Luís Ramalho destacou o desenvolvimento do protótipo do Troféu Oficial Cidade de Ermesinde, em parceria com a Escola Secundária de Ermesinde e o CENFIM - Centro de Formação Profissional da Indústria Metalúrgica e Metalomecânica. Um projeto que foi abraçado por todos, feito em tempo record, é hoje “a menina dos olhos” do Presidente da Junta de Freguesia de Ermesinde. Apresentado no dia da cidade, na comemoração dos seus 25 anos, esta peça representa a indústria, a Estação e a Fábrica da Cerâmica. Este é o tipo de projetos a que a Junta de Freguesia de Ermesinde dá primazia, projetos para que os alunos se identifiquem com a cidade e com os ícones da cidade, e ao mesmo tempo se orgulhem do seu trabalho.
Património, tradições e valores Tendo S. Lourenço de Asmes como santo padroeiro, a cidade de Ermesinde é rica em património histórico e cultural. Luís Ramalho lembra a organização anual da Romaria de Santa Rita, um ícone religioso que atrai milhares de peregrinos pela forte devoção à Santa Milagreira. Em Ermesinde não se pode deixar de visitar também a casa senhorial Vila Beatriz, uma propriedade que o município adquiriu os anos 90 e que hoje alberga diversos serviços da Câmara Municipal utilizada, para além de ter um largo espaço exterior de utilização desportiva e lazer. A destacar os painéis que se encontram nas diversas fachadas desta casa senhorial. Depois numa aposta mais contemporânea, o Presidente Luís Ramalho aconselha o Parque Urbano de Ermesinde como um espaço de lazer para fazer um programa em família. Não esquecer ainda o Rio Leça, onde a Junta de Freguesia tem feito um investimento significativo na renaturalização das margens do rio. Luís Ramalho sente que as tradições se foram perdendo e tem havido um esforço por parte da Junta de Freguesia para envolver os ermesindenses novamente na cidade. No ano passado voltaram a organizar as corridas de São Silvestre, bem como os festejos carnavalescos, uma encenação com crítica social que junta centenas de pessoas a assistir à leitura do testamento e enterro do João. Para Luís Ramalho o grande desafio é que “os ermesindenses sintam a cidade como deles, vivam a cidade e participem das atividades”. Ermesinde foi perdendo a sua identidade e a Junta de Freguesia está empenhada em fazer com que as pessoas se voltem a identificar com a cidade. Neste que é o seu segundo mandato como presidente da Junta de Freguesia de Ermesinde, Luís Ramalho espera que as novas gerações adquiram os valores da cidade e que ajudem a construí-la.
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