Edição nº33

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ÍNDICE

EDITORIAL

NOVEMBRO 2018

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Excelência em Destaque

Uma vez mais, encontramos de norte a sul um país de excelência, disposto a contrariar crises económicas e outras dificuldades com que se vai deparando diariamente. É uma luta afincada e, não raras vezes, desigual, é certo. Mas também é certo que os empresários portugueses têm a capacidade de vencer, de ‘dar a volta por cima’ e continuarem a primar pela sua competitividade, inovação e excelência. Alguns chegam mesmo a ‘carregar’ esse galardão, com o orgulho que lhes é devido, e merecido. Somos conhecidos e reconhecidos em todo o mundo pelo nosso brio profissional, pela nossa capacidade de adaptação e, sobretudo, por sermos bons naquilo que fazemos. E é por isso que a cada edição que passa, temos ainda mais orgulho por trazer às nossas páginas um Portugal em Destaque. Boas leituras.

FREGUESIA DA CHARNECA DE CAPARICA E SOBREDA

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Pastelaria Moinho d’ Água

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Belo Inox

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Município de Trancoso

FICHA TÉCNICA | PROPRIEDADE: FRASES CÉLEBRES, LDA | DIRETOR: FERNANDO R. SILVA DIREÇÃO EDITORIAL: DIANA SILVA (REDACAO@PORTUGALEMDESTAQUE.PT) | CORPO REDATORIAL: JORGE TEIXEIRA, LARISSA PASSOS, MARIA GARCIA, MARIA JOANA, SARA FREIXO, VERA PINHO | OUTROS COLABORADORES: JOANA BÁRBARA, MARIA INÊS MOREIRA | DIREÇÃO GRÁFICA: VANESSA MARTINS (VANESSA.MARTINS@PORTUGALEMDESTAQUE.PT) SECRETARIADO: PAULA ASSUNÇÃO (GERAL@PORTUGALEMDESTAQUE.PT) | DIREÇÃO COMERCIAL: JOSÉ MOREIRA | DEP. COMERCIAL: CARLOS PINTO, EDUARDO NUNES, JAIME PEREIRA, JOSÉ ALBERTO, JOSÉ MACHADO, LUÍS SILVA, MARÍLIA FREIRE, PEDRO DUARTE, SOFIA SANTOS (COMERCIAL@PORTUGALEMDESTAQUE.PT) | REDAÇÃO E PUBLICIDADE: RUA ENGº ADELINO AMARO DA COSTA Nº15, 9ºANDAR, SALA 9.3 4400-134 – MAFAMUDE / +351 223 263 024 | DISTRIBUIÇÃO: DISTRIBUIÇÃO GRATUITA E SECTORIZADA COM O JORNAL EXPRESSO / DEC. REGULAMENTAR 8-99/9-6 ARTIGO 12 N.ID | PERIODICIDADE: MENSAL | EDIÇÃO DE NOVEMBRO’18 ESTATUTO EDITORIAL: A Portugal em Destaque é uma edição mensal que se dedica à publicação de artigos que demonstram a realidade do país | A Portugal em Destaque é uma edição independente, sem qualquer dependência de natureza política, ideológica e económica | A Portugal em Destaque define as suas prioridades informativas por critérios de interesse às empresas nacionais, de relevância e de utilidade da informação | A Portugal em Destaque rege-se por critérios de rigor, isenção, honestidade e idoneidade | A Portugal em Destaque faz distinção entre os seus artigos de opinião, identificando claramente os mesmos e estes não podem confundir-se com a matéria informativa.


O Montijo foi, em tempos, uma terra fortemente marcada pelo setor primário. Quando o país começou a apostar mais na indústria transformadora e nos serviços, esta terra perdeu alguma da sua pujança económica, mas ainda assim contava com a presença de alguns empresários para gerar dinâmica financeira para a região. Felizmente, os serviços conseguiram assegurar trabalho e a qualidade de vida da população manteve-se. Neste momento, o Montijo representa um excelente local para residir, com imóveis de qualidade, garantia de serviços, nomeadamente creches, jardins infantis e dinâmica cultural capaz de levar famílias a mudarem-se para a região. O Montijo está a renascer e a tornar-se num excelente local para viver e trabalhar. Venha conhecer

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esta terra que se soube reinventar e, quem sabe, fique pelo Montijo! Localizada a poucos minutos de Lisboa, Almada distingue-se por ser um concelho dotado de uma ampla rede de parques e jardins, de equipamentos culturais, de infra-estruturas desportivas, de modernas e bem apetrechadas escolas, de um pólo universitário de excelência. A dinâmica das suas colectividades, clubes, grupos e associações, fazem deste um concelho cheio de eventos para todos os gostos e idades. O teatro, a dança, a música, as artes plásticas têm neste concelho um papel de destaque. A solidariedade, o apoio aos mais desfavorecidos, assim como o respeito pelo ambiente e os 100 por cento no tratamento de águas residuais marcam igualmente este território.

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MARGEM SUL

DO LADO DE LÁ DO RIO


FREGUESIA DE CHARNECA DE CAPARICA E SOBREDA

“TEMOS UMA FREGUESIA CHEIA DE POTENCIALIDADES” Estendendo-se por 30 km2, a freguesia de Charneca de Caparica e Sobreda ocupa cerca de um terço do território do concelho de Almada. Venha connosco conhecer esta terra de oportunidades e desafios, pela voz de Pedro Matias, presidente da união de freguesias.

PEDRO MATIAS

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“Temos um vasto território e temos um vasto potencial”. É assim que Pedro Matias começa por nos caracterizar a sua união de freguesias. Com cerca de 50 mil habitantes, Charneca de Caparica e Sobreda são uma freguesia grande em tamanho, em população, em desafios e em oportunidades. Comecemos, portanto, pelo que de melhor esta localidade tem. Falar nesta freguesia é falar de património natural. É aqui que encontramos a Mata Nacional dos Medos, espaço arborizado com cerca de 340 hectares de área. Também conhecida como Pinhal do Rei, foi mandada semear por Dom João V com o objetivo de fixar as areias que invadiam o interior. Hoje, este espaço verde encontra-se classificado como Reserva Botânica devido à sua riqueza florística, com especial destaque para os magníficos exemplares de pinheiro manso e de zimbro. Integrada na Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Caparica, é um agradável espaço de lazer e recreio. Dos seus miradouros, é possível ver toda a linha de costa. A visita não fica, no entanto, por aqui. Charneca de Caparica e Sobreda apresentam um importante património religioso que merece a visita. Falamos da Capela de Nossa Senhora de Monserrate, da Igreja Conventual de Nossa Senhora da Rosa, da Capela de Nossa Senhora do Livramento e da Capela de Nossa Senhora da Assunção. Não podemos esquecer também o Cruzeiro do Vale do Rosal, erigido em 1659, a Quinta de Santo António do Caiado, o Solar dos Zagallos e Monumento à Mulher, inaugurado em 2009, como belos exemplos de património que vem sendo construído nesta localidade desde séculos longínquos até aos dias de hoje. E por falar em modernidade, é nestas freguesias que se encontra a conhecida Herdade da Aroeira, com o seu complexo de golfe – um dos melhores da Europa. A tudo isto junta-se uma população jovem – a mais jovem do concelho de Almada – e uma localização privilegiada: aqui consegue estar próximo de Lisboa e a cinco minutos do


mar. “Temos uma freguesia cheia de potencialidades”, resume Pedro Matias, presidente da União de Freguesias de Charneca de Caparica e Sobreda. Os desafios do mandato Neste que é o primeiro mandato como presidente desta união de freguesias, Pedro Matias revela-se satisfeito e otimista com o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pelo seu executivo. “Faço um balanco muito positivo destes primeiros meses de mandato, tendo em conta o que herdámos. Herdámos uma Junta de Freguesia muito destruturada, com poucos equipamentos, com uma fraca gestão de recursos humanos e com algumas dificuldades. E, neste pouco tempo, conseguimos evoluir na resposta à comunidade”, revela, dando o exemplo do que tem vindo a ser feito no setor da recolha de lixos, anteriormente deficitário na freguesia. “Apostámos, desde logo, no espaço público. Nestas localidades, o lixo é uma realidade quase

surreal e nós conseguimos alterar esse panorama. Tínhamos a recolha de monos e aparas de jardim com um turno das oito às 16 horas e, tendo em conta a situação, sentimo-nos na obrigação de avançar com dois turnos, das sete às 13 horas e das 14 às 20 horas. Em nove meses recolhemos 4.600 toneladas de lixo, mais mil toneladas comparativamente com os meses homólogos do ano anterior”, afirma. Este é apenas um dos exemplos do dinamismo que Pedro Matias quer dar à Charneca de Caparica e Sobreda. Como tal, mostra-se muito satisfeito com a aprovação da recente lei-quadro que estabelece a transferência de competências do Estado central para os municípios, freguesias e entidades intermunicipais. “É um diploma

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que vem ao encontro daquilo que era a nossa expetativa. Acreditamos que nos irá permitir percorrer um caminho, em conjunto com a Câmara Municipal de Almada, que levará ao desenvolvimento da nossa freguesia”, considera. Perspetiva-se, portanto, um conjunto de investimentos que irão redimensionar a localidade e proporcionar à população mais bem-estar e maior resposta naquilo que são as suas necessidades básicas: “o maior desafio que esta União de Freguesias tem é cumprir com aquilo que é, na pirâmide de Maslow, a primeira base, ou seja, as necessidades básicas da população: ter estradas alcatroadas, passeios, luz nas ruas, lixo apanhado e saneamento básico. Note-se que somos uma freguesia que tem milhares de pessoas sem saneamento básico, 44 anos depois do 25 de abril. Quando vou a uma reunião da ANAFRE – Associação Nacional de Freguesias – e os meus colegas de Lisboa e do Porto estão a falar de formas de mobilidade elétrica, por exemplo, eu digo que não cheguei a essa fase. A minha grande ambição é cumprir com a população no que às suas necessidades básicas diz respeito”, salienta Pedro Matias. Charneca de Caparica e Sobreda todo o ano Se até finais de 2007, a Charneca de Caparica e Sobreda (embora esta última em menor escala, visto localizar-se mais no interior do concelho) eram muito procuradas para segunda casa e, portanto, terem maior afluência nos meses de verão, atualmente a realidade é outra. Hoje podemos falar de Charneca de Caparica e Sobreda todo o ano. O nosso entrevistado explica-nos porquê. “As pessoas moravam em Lisboa e vinham aqui passar as férias ou os fins de semana, à sua segunda casa. No entanto, o paradigma mudou e o que agora acontece é que o disparar dos preços em Lisboa fez com que essas pessoas vendessem os seus imóveis na capital e passassem a fazer da Charneca de Caparica e Sobreda a sua primeira casa. Perceberam que aqui gozam de uma melhor qualidade de vida, gozam de boas acessibilidades e beneficiam de melhores

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preços. Isto ajuda a explicar o crescimento populacional que se tem verificado nesta freguesia, a mais jovem de Almada, com mais licenciados e com maior rendimento per capita”. Mas nem só de portugueses se faz o crescimento. São cada vez mais os estrangeiros que procuram a Charneca de Caparica e Sobreda para passar a sua reforma, com especial destaque para os franceses, atraídos pelos benefícios fiscais que encontram em Portugal, pelo clima, pela gastronomia e pela segurança da região: “a Charneca está a um quilómetro da praia e isso tem feito com que o setor imobiliário tenha disparado de forma exponencial. Não há casas para vender, assistimos a muita construção na Charneca e mesmo na Sobreda, que é um pouco mais afastada. Os franceses que começam a dominar na nossa comunidade, adquirindo casas e quintas, têm capacidade financeira. Este é um segmento que importa cultivar”, salienta o nosso entrevistado. Esperança no futuro Pedro Matias termina com um pedido de esperança aos habitantes da Charneca de Caparica e Sobreda e também aos muitos que visitam estas localidades, isto porque o mandato está no início e muito caminho ainda há a percorrer: “tenham esperança naquilo que temos para oferecer. Vamos trabalhar em conjunto com a população, com as coletividades e instituições para que daqui a uns anos esta freguesia seja uma referência tanto no concelho de Almada como a nível nacional. Posso garantir que nas próximas eleições autárquicas a freguesia vai estar melhor do que está hoje”, conclui.

CONTACTOS 212 972 827 (Charneca de Caparica) 212 946 634 (Sobreda) Email: geral@jf-charnecacaparica-sobreda.pt www.jf-charnecacaparica-sobreda.pt


SPORT LION CLINIC

A PAR DA ALTA COMPETIÇÃO A Sport Lion Clinic assume um papel de destaque no âmbito da saúde e bem-estar, desenvolvendo a sua atividade nas áreas de clínica geral, ortopedia, enfermagem, fisioterapia, nutrição e apoio domiciliário.

comum”, explica Alexandre Abion.

S ALEXANDRE ABION

Situada na Praça dos Descobrimentos, no concelho do Montijo, a Sport Lion Clinic é um projeto que surgiu há dois anos e que representa o sonho de Alexandre Abion, reconhecido profissional que conta com um vasto currículo no tratamento e acompanhamento dos mais prestigiados atletas nacionais e internacionais. Com um know-how de mais de três décadas, Alexandre Abion é licenciado em enfermagem e trabalha no departamento médico do Sporting Clube de Portugal deste 1992. Passou por todos os escalões de formação de futebol e, neste momento, faz o acompanhamento da equipa profissional A. Foi com o objetivo de partilhar esta experiência adquirida na alta competição com o público em geral que o nosso entrevistado decidiu apostar num projeto que recria o sonho de há muitos anos. Como tal, em conjunto com a sua esposa, Suzana Rodrigues – licenciada em Contabilidade, Auditoria e Gestão de empresas e responsável por organizar e orientar a empresa a nível financeiro – inaugurou em outubro de 2016 a Sport Lion Clinic e a aposta não se poderia revelar mais positiva: “como trabalho neste segmento há cerca de 30 anos, achei que esta era uma oportunidade para trazer os meus conhecimentos de uma área muito específica, a alta competição, para o cidadão

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“A fisioterapia não se cinge apenas à hora em que os utentes estão connosco, há todo um conjunto de exercícios que se desenvolvem em casa”

A exigência dentro e fora da alta competição Habituado a acompanhar atletas ao longo de todo o seu percurso profissional, o nosso entrevistado confidenciou que esta clínica representa, também, um grande desafio para si: conseguir incutir no cidadão comum a importância de continuar, em casa, o plano de tratamento respetivo. “Em contexto profissional nós acompanhamos os atletas durante várias horas por dia, na clínica isso não acontece. A fisioterapia não se cinge apenas à hora em que os utentes estão connosco, há todo um conjunto de exercícios que se desenvolvem em casa”, alertou o enfermeiro desportivo, ao mesmo tempo que nos deu conta da importância que a técnica manual tem no processo de recuperação, seja ela de que natureza for: “o grande segredo do trabalho é a mão. Claro que a tecnologia ajuda, mas se não houver a componente manual, o sucesso é mínimo. Seja o aparelho que for, isoladamente não cura”, reiterou o


profissional. As valências desta clínica são várias: desde enfermagem geral a enfermagem desportiva, passando por clínica geral (com dois médicos disponíveis, em caso de urgência), fisioterapia, ortopedia, nutrição e apoio domiciliário. Esta última área é de extrema importância, já que a Sport Lion Clinic se preocupa com o bem-estar, qualidade de vida e conforto de todos os seus clientes, sejam eles idosos, doentes ou convalescentes. Por isso, conta com uma equipa profissional para responder às suas necessidades no aconchego do seu ambiente familiar. O objetivo passa, portanto, por “garantir um acompanhamento único, completo, eficaz e inteiramente direcionado para as necessidades específicas de cada cliente”, salientou Suzana Rodrigues. Com dois anos de um projeto em conjunto, o casal fez um balanço positivo: “As pessoas saem daqui satisfeitas, agradadas e agradecidas com o tipo de trabalho que se faz. Em dois anos, temos muitos pacientes que voltaram e outros que nos chegaram referenciados por pacientes que ficaram satisfeitos com o nosso trabalho. E é isso que nos motiva”, concordaram. Para o final do ano estão já previstos novos serviços. São eles a colheita de produtos para análise, assim como exames médico-desportivos, tudo em prol dos utentes da Sport Lion Clinic! MARGEM SUL 11


ADEGA COOPERATIVA DE PALMELA

VINHOS DE QUALIDADE ÚNICA Cada vez mais voltada para o futuro, a Adega Cooperativa de Palmela tem vindo a ser alvo de um conjunto de investimentos que se refletem no aumento das vendas e em prémios arrecadados um pouco por todo o mundo.

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A Adega Cooperativa de Palmela é um dos principais polos de desenvolvimento deste concelho da margem sul do Tejo, que é marcadamente agrícola e onde a vinha e o vinho têm por razões históricas um peso bastante grande. A principal zona vitícola situa-se na planície arenosa que constitui grande parte do concelho de Palmela. A cooperativa conta atualmente com 300 associados que possuem uma área combinada de 1.000 hectares. Uma parte substancial da sua produção é engarrafada através de quatro linhas automáticas com capacidade para 6000 garrafas/hora. A Adega Cooperativa de Palmela tem vindo ao longo dos anos a atualizar a sua tecnologia, quer de fabrico quer de engarrafamento, e hoje é uma unidade certificada (ISO 9001-2000), com a dedicação e esforço dos seus 40 funcionários. “O objetivo é melhorar cada vez mais a qualidade dos vinhos, que já são excelentes”, refere

ÂNGELO MACHADO

Ângelo Machado, recém-eleito presidente do Conselho de Administração da Adega Cooperativa de Palmela. Associado desde 1996 e neto de um dos fundadores da cooperativa, o novo rosto – que afirma conhecer a adega como a palma das suas mãos - assume assim os comandos com o principal objetivo de “continuar a realizar o bom trabalho que tem sido feito pela marca Adega de Palmela”. A valorização constante do produto e a modernização da cooperativa também estão nos horizontes de Ângelo Machado: “estamos já em fase de aquisição de uma nova linha de embalamento, investimento crucial para a cooperativa. Precisamos também de aumentar a capacidade de receção de uvas, que já é de 600 toneladas, de forma a melhorar ainda mais a nossa capacidade de resposta perante os associados”, considera o responsável. Continuar a aposta no vinho engarrafado, em detrimento do vinho a granel, é também uma das grandes estratégias da cooperativa para o futuro. A Adega de Palmela tem já o reconhecimento de múltiplos prémios conquistados em Portugal e no estrangeiro e está presente nos grandes circuitos de distribuição, com gamas de vinhos de referência como os Moscatel de Setúbal, Vale dos Barris, e na restauração com a marca Villa Palma. As últimas medalhas arrecadadas por esta adega cooperativa aconteceram recentemente no ‘China Wine & Spirits Awards’. Neste concurso,

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a Adega de Palmela conquistou duas medalhas de ouro e uma de prata, com os vinhos Adega de Palmela Moscatel de Setúbal 2015, Vale de Barris Branco 2017 e Adega de Palmela Tinto 2016, respetivamente. “O nosso lema passa por ter a melhor relação qualidade/preço”, salienta Ângelo Machado. A Adega de Palmela exporta já os seus produtos para países como o Brasil, China, Estados Unidos da América e Suíça e o futuro passa por aumentar o número de destinos e quantidades: “queremos que a Adega de Palmela seja reconhecida um pouco por todo o mundo”, conclui o nosso entrevistado.

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SEJA RESPONSÁVEL. BEBA COM MODERAÇÃO.

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Vinhos com história

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McDONALD’S DA CHARNECA DE CAPARICA

HÁ 18 ANOS SOB O SOL DA CAPARICA Carlos Cunha abraçou recentemente o desafio de se tornar franquiado da McDonald’s, sendo responsável pela gestão do restaurante da Charneca de Caparica. Uma decisão pautada pelo dinamismo e força da marca, empreendedorismo e parceria na relação com os franquiados, aposta nas equipas e parceiros nacionais, bem como na satisfação dos consumidores e envolvimento com a comunidade.

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O que o levou a querer ser franquiado da McDonald’s? Depois de uma carreira profissional de 20 anos ao nível de gestão em Multinacionais de referência- Procter&Gamble, Sonae/Optimus, Philips e Omega Pharma/Perrigo - decidi apostar na McDonald’s enquanto projeto de vida, como uma oportunidade de ter um negócio próprio de sucesso, obtendo todo o know-how e apoio de gestão de uma multinacional de referência nesta área, consubstanciados pelos seus resultados consistentes, solidez da marca e apoio aos franquiados. Após uma formação intensiva de mais de um ano, em que estive total e exclusivamente dedicado à marca, fui aceite como franquiado, algo de que muito me orgulho. O restaurante da Charneca de Caparica disponibiliza alguns serviços complementares, que o diferenciam. Quais destacaria? O restaurante McDonald’s oferece produtos de elevada qualidade, a par de um serviço de excelência, num espaço limpo e acolhedor, a um preço apelativo. Destacaria a conveniência do serviço McDrive (no caso da Charneca, aberto 24 horas por dia) e para o McCafé, que oferece opções de pastelaria e bebidas com ementas diversificadas, para diferentes ocasiões de consumo, desde o pequeno-almoço às refeições principais ou pausas para refeições mais ligeiras. No restaurante McDonald’s Charneca de Caparica, temos ainda serviço à mesa, para melhor conveniência e atendimento dos nossos clientes, além de um espaço dedicado aos mais pequenos, localizado na esplanada do restaurante. Os clientes podem utilizar ainda os SOK (Self Order Kiosk) – quiosques multimédia, que permitem realizar e pagar o pedido autonomamente e levantá-lo numa área específica para este efeito, para um serviço mais rápido e eficaz. O serviço de pequeno-almoço americano também está disponível no Restaurante McDonald’s Charneca de Caparica, diariamente, das oito às 11 horas, com uma gama de produtos exclusivos como as panquecas, o Big Breakfast Bacon ou Ham & Cheese e o Egg McMuffin com fiambre ou bacon.

Tem tido bom feedback desde que abriram? Foi uma boa aposta abrir aqui na Charneca de Caparica? A McDonald’s está há 18 anos na Charneca de Caparica e está muito bem integrada na comunidade. É o restaurante da marca mais perto das praias da Costa de Caparica, o que acaba por ser um bom motivo para uma paragem após um dia de praia. Apesar de ter assumido, recentemente, a gestão deste espaço, as perspetivas são muito positivas e espero

continuar a corresponder às expectativas dos nossos clientes. Reforço que é importante para nós poder contribuir para a comunidade onde o restaurante está inserido, seguindo a visão do nosso fundador Ray Kroc, de ‘retribuir à comunidade parte do que ela nos dá’. No caso da Charneca da Caparica, estamos a estabelecer pontes de parceria/apoio com as forças vivas locais: - bombeiros de Cacilhas e Trafaria; GNR; Junta de Freguesia da Charneca e Sobreda; centro de apoio social do Pragal e clubes desportivos. Temos sido sempre muito bem recebidos em todas estas instituições de referência e esperamos poder dar sempre um contributo ativo para a nossa comunidade. Querem transmitir que a McDonald’s é mais do que um espaço de refeições? O que torna o vosso estabelecimento mais cómodo para um ambiente familiar? A McDonald’s pretende ser um restaurante de e para as famílias. Queremos proporcionar momentos de partilha e convívio familiar e é nesse sentido que os nossos restaurantes são pensados. Temos carrinhos próprios para colocar tabuleiros para famílias, apoio para as refeições dos bebés, material lúdico (desenhos e lápis de colorir), tablets com jogos educativos para crianças e jovens, além de espaços pensados para as crianças brincarem. No primeiro fim de semana de cada mês disponibilizamos uma revista gratuita e exclusiva, a Happy Kids, com conteúdos lúdicos, contos e dicas de atividades em família. Ser um dos restaurantes preferidos pelas famílias portuguesas também confere à McDonald’s uma maior responsabilidade, pelo que a marca visa apoiar os pais e familiares nesta área, promovendo mudanças de hábitos e

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comportamentos em prol da diversidade alimentar. Exemplo disso é a constante evolução do perfil nutricional do nosso Happy Meal, com o intuito de reforçar a diversidade de opções existentes. É, por esse motivo que, desde 2005, tem introduzindo novas e diferentes variedades de frutas (de acordo com a época) e vegetais nos seus menus (maçã de Alcobaça, uva sem grainha, pêra rocha, meloa ou abacaxi, cenouras baby e diversas receitas de sopa como o tradicional caldo verde, creme de legumes, sopa à lavrador e creme de ervilhas). A nível de pequeno-almoço, introduzimos o Kids Breakfast, que inclui sempre uma opção de fruta e, atualmente, temos ainda uma parceria com a Nutriventures, que visa também promover e premiar o consumo de frutas e vegetais entre os mais novos. A McDonald’s tem também uma grande preocupação com a higiene, segurança alimentar e com o bem-estar animal. Como se traduz essa preocupação e como a partilham com os vossos fornecedores? Quando a McDonald’s chegou a Portugal, em 1991, todos os fornecedores eram internacionais. Atualmente, contamos já com mais de 30 fornecedores nacionais, o que corresponde a cerca de 40 por cento do volume total de compras. A empresa aposta e investe em parceiros e produtores que, tal como a marca, são rigorosos e exigentes, permitindo à McDonald’s oferecer os melhores produtos aos seus consumidores. Todos os fornecedores, nacionais ou internacionais, são auditados e certificados pelo Departamento de Qualidade da McDonald’s, por forma a assegurar o cumprimento de todas as normas legais exigidas

pela empresa. A certificação de fornecedores portugueses possibilita a exportação para outros mercados, o que constitui uma mais-valia efetiva para os seus negócios, facilitando um eventual processo de internacionalização das empresas portuguesas, através da exportação de produtos e matérias-primas. Como caracterizam a equipa com quem trabalham? Como funciona a constante formação dos vossos colaboradores? Ao longo destes 27 anos, a McDonald’s formou líderes que cresceram com a marca em todas as vertentes. As oportunidades de carreira na McDonald’s são uma realidade. Prova disso é que mais de 90 por cento dos gerentes McDonald’s começaram a sua carreira como funcionários nos restaurantes e, cerca de 50 por cento dos colaboradores da sede da McDonald’s em Portugal, iniciaram a sua carreira nos restaurantes e ocupam hoje lugares de destaque em várias áreas da empresa, quer em Portugal quer no estrangeiro. A formação de todos aqueles que trabalham na McDonald’s é um dos pilares de sucesso da empresa, por isso dispõe de um Centro de Formação onde são ministrados cursos para diversos níveis, sendo a formação

certificada pela Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT). O que considera que diferencia a McDonald’s? A McDonald’s introduziu um novo conceito de restauração, baseado nos princípios da Qualidade, Serviço, Limpeza e Valor, focado no cliente e onde toda a família é bem-vinda, num ambiente informal e descontraído, a um preço acessível. Princípios definidos há mais de 50 anos pelo fundador da McDonald’s, Ray Kroc, e que permitiram à marca cumprir o seu objetivo de assegurar a melhor experiência de restauração de serviço rápido no nosso País. Rapidamente os portugueses se envolveram com a marca e se adaptaram a uma nova forma de fazer uma refeição fora de casa. A McDonald’s fez crescer o mercado da restauração e criou um segmento que é hoje cada vez maior e mais relevante para o consumidor português. A McDonald’s sempre apostou numa estratégia de diferenciação no mercado da restauração, quer em termos de variedade de produtos, quer ao nível do conceito de serviço, da rapidez e da conveniência. A diferenciação ao nível de produtos, de serviços e da imagem dos restaurantes tem sido a estratégia chave da marca para a consolidação da liderança no mercado.

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ADEGA DE PEGÕES

VINHOS COM CARÁTER Adega moderna e cooperativa reconhecida tanto a nível nacional como internacional, com inúmeras distinções e prémios nos mais renomeados concursos mundiais de vinhos. Regista uma diversidade de marcas para a sua gama de produtos, que vão desde os vinhos de mesa passando pelos regionais, DOC, garrafeira, colheita selecionada, moscatel e espumantes. Venha connosco conhecer a Adega de Pegões.

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Situada entre duas reservas naturais, a do Estuário do Tejo a noroeste e a do Sado a sudoeste e a poente a Serra da Arrábida, a região de Pegões apresenta condições privilegiadas. Com clima de influência mediterrânea e localizada na mancha de solo plano denominada por ‘Pliocénio de Pegões’, apresenta um solo arenoso formado ao longo de milhões de anos pelo depósito das areias transportadas pelos rios Tejo e Sado. Tudo isto faz com que estejamos na presença de vinhos com características ímpares, próprios de um terroir que só em Pegões existe. Em entrevista à Portugal em Destaque, Jaime Quendera, enólogo e gerente da Adega de Pegões, explica-nos as razões que têm levado, ano após ano, ao sucesso e à arrecadação de mais de mil medalhas nos mais exigentes concursos nacionais e internacionais de vinho. “Pegões tem tantos prémios porque tem bom vinho. Pegões tem bom vinho porque tem boas uvas. Não se faz um bom vinho sem boas uvas. E Pegões só tem boas uvas porque tem um clima único, que faz a diferença. Tudo isto, aliado à tecnologia e ao nosso know-how, resulta num vinho excelente, a custos acessíveis, com uma qualidade constante”, refere. A Adega de Pegões possui uma área vinícola de 1.117 hectares e 11.000 toneladas de uva, sendo 70 por cento tinta e 30 por cento branca. As castas tintas produzidas são o Castelão (Peri-

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EQUIPA

quita), Touriga Nacional, Aragonês, Trincadeira, Cabernet Sauvignon e Syrah. Nas brancas predominam o Fernão Pires, Moscatel, Tamarez, Arinto, Antão Vaz e Chardonnay. Da totalidade da sua produção engarrafada (mais de 9.000.000 litros), cerca de 35 por cento destina-se ao mercado internacional, exportando para mais de 40 países. Esta cooperativa tem na sua presidência uma equipa eleita pelos seus 90 sócios produtores, que renova, mandato após mandato, a confiança

no presidente Mário Figueiredo, há 30 anos à frente da casa. 90 sócios para um volume tão elevado de produção é um fator acrescido no sucesso da Adega: “somos a cooperativa do país com maior área de vinha por associado. São sócios que se modernizaram, estão equipados com tecnologia de ponta e produzem com qualidade”, salienta Jaime Quendera. Para este ano, o enólogo prevê uma colheita menor do que em 2017 (o melhor ano de sempre para a Adega), embora a qualidade seja igual ao maior. Jaime Quendera termina deixando um convite aos nossos leitores para que venham até Pegões, visitem a adega e provem estes verdadeiros “vinhos com caráter”.


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SINTRA

CIDADE ROMÂNTICA Já dizia Vergílio Ferreira: “Sintra é um testemunho de quase todas as épocas da história portuguesa. E vai muito além disso, Sintra é um achado de vestígios da própria história da Humanidade” Sintra é o “Melhor Município para Namorar”, prémio atribuído pela “Escolha do Consumidor” – “Consumer Choice”. Este prémio surge a propósito do estudo lançado pela Escolha do Consumidor, que elegeu os melhores concelhos em Portugal para diferentes fins, segundo a avaliação dos portugueses. Para além disso, Sintra foi classificada Património Mundial, no âmbito da categoria Paisagem Cultural, no dia 6 de dezembro de 1995, durante a 19ª Sessão do Comité do

Património Mundial da UNESCO realizada em Berlim. São, portanto, duas boas razões para que não se perca a oportunidade de passear pelas ruas pitorescas desta cidade, visitando os vários palácios senhoriais existentes e degustando uma deliciosa queijada. No que a potencial empresarial diz respeito, é um concelho muito atrativo, não só por estar localizado na região centro, mas também pelas características que oferece: perto de Lisboa, perto do aeroporto, com população jovem e empreendedora e por ser, desde sempre, um concelho inovador e ativo. Por tudo isto e muito mais, Sintra está em destaque nesta nossa edição.

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A MULTINACIONAL DA INOVAÇÃO Com localização em Sintra, uma filial no Porto e outra no Algarve, a Global International Relocation surgiu no mercado há cerca de 10 anos. Numa visita às instalações e em entrevista ao administrador e CEO, Jorge da Costa, damos a conhecer a história, o presente e o futuro da organização internacional.

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A Global International Relocation emerge “numa fase da minha vida profissional em que senti uma incapacidade de resposta nas empresas portuguesas do setor do moving e relocation, área em que já trabalhava”, conta-nos o administrador. Entre desabafos com amigos, foi desafiado a construir uma entidade desse mesmo setor em Portugal, país que o viu nascer, apesar de ter vivido por mundo fora toda a vida. “Cheguei a Portugal em 2008, um ano complicado [refere-se à crise económica] com apenas três colaboradores. Nem sequer dominava o idioma e tive de ser resiliente para atingir o que temos hoje”, confessa Jorge da Costa. Em exponencial crescimento, a empresa foi adquirindo notoriedade e hoje são assumidamente líderes absolutos do mercado português. “Faturamos o dobro do nosso segundo concorrente. 10 anos volvidos estamos numa posição bastante confortável, mas não nos contentamos e, por isso, nos próximos anos vamos criar mais unidades de negócio. Neste momento, temos um projeto de ampliação de instalações em mãos que está condicionado, tudo devido às barreiras burocráticas. Confesso que a sensação de frustração é gigante, não conseguimos evoluir nem crescer à velocidade que pretendemos e se não fizermos os investimentos nos timings certos traduz-se em prejuízos financeiros”, refere o CEO. Questionado sobre o tipo de cliente que procura a Global International Relocation, Jorge da Costa esclarece que “78 por cento do core business são empresas e 11 por cento são diplomatas, desde embaixadas, ministério dos negócios estrangeiros, militares e, nos últimos anos, o cliente particular, como por exemplo atletas”. O CEO ressalva que “o cliente está sempre em contacto direto com um colaborador da empresa”. Existe um acompanhamento constante e um investimento muito grande em tecnologia, por forma a que a informação esteja sempre do lado do cliente. Um dos lemas da empresa é superar as expectativas dos clientes, só assim advém o crescimento. Com um volume de transações superior a 2.500 operações por ano e com uma rede de agentes presentes em mais de 186 países no mundo, são considerados o melhor parceiro estratégico para qualquer empresa nacional ou no estrangeiro. A prova é que foram premiados na performance e qualidade, num universo de 4500 agentes, nacionais e internacionais. Inovação permanente A empresa é um dos principais players do setor a nível nacional. Nestes anos de presença no mercado, a Global International Relocation dedicou-se sempre

JORGE DA COSTA

a oferecer serviços de elevada qualidade nas áreas das mudanças internacionais, relocation, embalagens especializadas, seguros, transporte de animais de estimação e de bagagem. À procura da inovação e querendo demarcar-se no mercado, a empresa conta com um serviço de mobilidade em que conseguem colmatar todas as necessidades inerentes aos recursos humanos, ou seja, agilizam todo o processo de constituição de uma empresa quer a nível nacional ou internacional. Para além disso, em janeiro inauguraram a área Global Fair & Events que trata de toda a logística referente ao evento ou feira. Quanto ao segredo do sucesso, o entrevistado esclarece que “existe uma dinâmica de atualização sobre as tendências do mercado, o que nos permite solucionar as carências que vão surgindo. A preocupação da empresa é cada vez ser e fazer melhor pelo cliente e, para isso, procuramos ter um business plan com um clico de vida de sete anos que nos permite inovar”, finaliza.

Sede Principal: Edificio GLOBAL Estrada Principal, 8 - Campo Raso - Lourel 2710-138 Sintra - Lisboa Telefone: (+351) 219 236 550 Email: info@global.pt • www.globalmobility.pt

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F. MARQUES E FILHOS - CITROËN

“SOMOS UMA MARCA DE FUTURO” Se está a precisar de um carro novo e vive no concelho de Sintra, tem de conhecer a F. Marques e Filhos, responsável pela representação da marca Citroën na região. Presente no mercado desde 1981, a empresa reforça a excelência de uma marca que nunca deixou de pensar o futuro. A administradora, Mercês Ferreira Marques, revelou alguns dos segredos por detrás de uma gestão distinta. 20 SINTRA

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Os pais criam os filhos, ajudam-nos a crescer e ensinam-nos, para que possam atingir o auge. Tal como aconteceu com a F. Marques e Filhos, uma empresa criada num seio familiar, representante da marca Citroën no concelho de Sintra. A ligação à região e à marca vinha já de um passado que, em 1981, fez consolidar o início da empresa. “O meu pai trabalhou durante muitos anos na Citroën, e foi no âmbito da sua reforma que a marca lhe propôs a representação no concelho de Sintra. Aceitámos esse desafio pois tínhamos também uma grande ligação com a região, que desde o tempo em que o meu avô foi presidente da Câmara”, começou por referir

ADMINISTRAÇÃO

a atual administradora, Mercês Marques, que conta já com o apoio do seu filho – Rodrigo Ferreira Marques – na administração da empresa (departamento de marketing). “Nunca equacionei representar outra marca porque efetivamente há uma ligação emocional para além dos números e das estratégias da gestão”, prosseguiu. Uma mulher no ramo automóvel poderá romper alguns paradigmas de uma época passada, mas a realidade é que a nossa entrevistada tem vindo a ultrapassar esse contexto de uma forma natural. Para além do papel de administradora, traz na bagagem 18 anos como presidente dos concessionários portugueses


da marca Citroën e sete dos concessionários europeus. Serviços adaptados às novas exigências A atividade da F. Marques e Filhos não se resume exclusivamente à venda de automóveis. Hoje em dia, há todo um leque de serviços que se torna crucial apresentar ao cliente para que este se deixe convencer pelas mais-valias consequentes. As valências estendem-se por toda a área de atividade do ramo automóvel: a oficina abrange todo o tipo de avarias e reparações, depois os serviços de venda de novos, seminovos e usados, são acompanhados por um importante serviço de pós-venda. As atividades da empresa alargam-se às novas exigências do mercado: “o serviço rent-a-car irá evoluir para outros serviços como o free to move e partilha de carros (carsharing). Estamos atentos aos comportamentos das novas gerações e verificamos que estas não são tão apaixonadas pela propriedade da viatura, mas sim pela utilização que lhe dão”, referiu Mercês Marques. Uma marca amiga do ambiente A Citroën é certamente uma marca automóvel que dispensa apresentações, quer seja pelo clássico modelo 2 CV ou pelos seus atuais automóveis. Também no rally os motores robustos da marca ganham relevância com a representação do piloto Sébastien Loeb, nove vezes campeão mundial pela Citroën. Posicionada no coração da oferta generalista, a Citroën investe, mais do que nunca, no espírito de ‘people minded brand’, um espírito hoje sublinhado, de modo natural, com o slogan ‘Inspired By You’. É, portanto, uma marca cada vez mais orientada a evoluir na ótica do consumidor e das suas exigências. Para Mercês Marques, a marca distingue-se pela constante inovação. “É uma marca que corta sistematicamente com aquilo que é tradicional no mundo automóvel e

que cria disrupções a nível estético e de tecnologia. É uma marca jovial em que a pessoa é muito mais importante do que a máquina”. Na F. Marques e Filhos, o cliente pode encontrar uma oferta amiga do ambiente, posição que a Citroën tem vindo a vincar ao longo dos últimos anos. Assim, os motores estão cada vez mais preparados para terem um melhor rendi-

F.MARQUES & FILHOS LDA mento, de forma mais económica e ambientalmente responsável. Uma marca de futuro De olhos postos no futuro, é assim que a administradora Mercês Marques encara o caminho da marca e da empresa. “A crise que existiu, e que ainda não está sarada, ensinou-nos que sobrevive quem se adapta rapidamente. O mundo mudou completamente nos últimos anos e o meu desafio é ter a capacidade de me reinventar e estar atenta às alterações que existem. Felizmente não sou minimamente resistente à mudança”, finalizou.

RUA DAS CAMÉLIAS, Nº 1 2725-222 MEM MARTINS Tel: 219 229 320

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100% FITCLUB

CÁTIA VELEZ E PAULO SANTOS

UM ESPAÇO PARA TREINAR A 100%

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Ainda que associados a uma nova moda, os ginásios vieram para ficar e romper com o sedentarismo português. Quebram-se os paradigmas de serem uma tendência de mercado e começa-se a associar a atividade física à saúde e ao bem-estar. Na elite de bem fazer neste setor, surge o 100% FitClub, localizado em Mem Martins, no concelho de Sintra. “O ginásio sempre foi uma paixão de ambos”, começam por contar os nossos entrevistados, ao recordar o momento em que tudo começou. Foi em 2010 que começaram num espaço de 300 m2. “Na altura, as pessoas associavam os ginásios ao levantamento de ferro e nós quisemos implementar um conceito diferente”, elucidou Paulo Santos. Surgiram como o primeiro ginásio fitness da região, aliaram a oferta diferenciada à aposta na qualidade. Em 2012, mudavam-se para a atual localização e os seus, então, 700 m2. Com mais espaço,

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O 100% FitClub abriu portas em 2010 e, já nessa altura, veio revolucionar o conceito de fitness praticado na região de Sintra até então. Os administradores, Cátia Velez e Paulo Santos, explicaram à Portugal em Destaque, os segredos que estão por detrás do grande sucesso que o ginásio tem alcançado.

melhoraram a oferta das aulas e de equipamentos, cimentando assim o atendimento personalizado. Em 2016, sentiram novamente a necessidade de se expandirem. Hoje o espaço de mais de 3.000 m2 traduz o impacto que este ginásio tem na região e nos 2000 sócios que o escolhem para a sua prática desportiva. Um conceito diferenciado As aulas de grupo são o ponto central da dinâmica deste ginásio onde a mensalidade é paga mediante o número de dias que pretende usufruir. Para Paulo Santos, esta é uma forma de se diferenciarem no mercado e de oferecerem um acompanhamento próximo e personalizado a cada cliente. “Quando o cliente chega tentamos perceber os seus objetivos e recomendamos as aulas mediante as suas necessidades”, aludiu. O amplo espaço do ginásio é por si só um aspeto de diferenciação, mas a sua oferta excede as expetativas de qualquer usuário. No mesmo pavilhão, existe um cabeleireiro, um bar, um spa e um espaço dedicado a crianças. Ainda por referir estão os dois estúdios, situados também em Mem Martins, apenas dedicados a mulheres: “sentimos que algumas mulheres não se sentiam confortáveis para treinar em público, então, para elas, temos dois estúdios so com aulas de grupo e treino personalizado e a funcionarem diariamente”, explicaram. As diversas salas para treino (cinco no total) acolhem uma vasta variedade de modalidades e aulas de grupo como, zumba, afro moves, aulas Les Mills, fightclub, yoga,pilates, treino de suspensão, cycling, treinos localizados, entre outras – o difícil é escolher. “O nosso conceito é a qualidade do serviço, tentamos oferecer o melhor possível, é esse o nosso foco”, reiterou Cátia Velez.


Em dias comemorativos, é recorrente o 100% FitClub criar campanhas de incentivo à atividade física. Implementadas no âmbito do combate ao sedentarismo, são uma forma de atrair novos clientes e de dar resposta à responsabilidade social que este ginásio tem como instituição.

A saúde em primeiro lugar A mais-valia do exercício físico para a saúde tem vindo a superiorizar-se nos últimos anos e é nesse sentido que os ginásios alcançam um valor social acrescido. Apesar da estética ser um fator relevante a quem faz a sua inscrição nestes espaços, a saúde é sempre colocada como prioridade. “Muitas vezes vêm pela estética, mas rapidamente lhes falamos dos benefícios para a saúde”, esclareceu o Paulo Santos. Nesse sentido, a administradora não deixou de destacar que a reabilitação e a saúde são parte do plano de aulas do 100% FitClub: “somos o primeiro ginásio da região a ter electroestimulação. É ótima em vários sentidos, principalmente em pessoas que se encontram em processo de recuperação muscular e perda de peso”. Não esquecendo a alimentação, a administradora prosseguiu: “é importante conjugar a alimentação com o exercício. Mesmo em termos de recuperação, a nossa alimentação faz toda a diferença, por isso temos dois nutricionistas aqui, diariamente”. Um futuro a 100% O 100% FitClub tem como missão proporcionar saúde, bem-estar e experiências únicas aos seus clientes. Em 8 anos, o balanço positivo é inegável e, por detrás desse sucesso, está uma gestão focada na qualidade e nas pessoas: “mais importante do que pensar um ginásio como

um negócio é pensar que ele é feito para pessoas”, confidenciou Paulo Santos. Outro aspeto importante, é a visão e a inovação. “Convém sermos os primeiros para marcarmos pela diferença” continuou. Em final de conversa, Cátia Velez acrescentou: “o objetivo é sempre melhorar. Vamos a formações para ver o que de melhor se faz no mercado europeu e assim conseguirmos dar uma resposta com a qualidade que nos tem distinguido”.

Estrada de Mem Martins, junto ao McDonalds de Mem Martins, Sintra 925 782 861 / 967 986 444 / 216 032 019 Email: info@100fitclub.com

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IRMÃOS PINTO MADUREIRA

ESPECIALISTAS EM CAIXILHARIA DE ALUMÍNIO E PVC Sediada no concelho de Sintra, a empresa Irmãos Pinto Madureira, Lda. dedica-se ao fabrico de caixilharia de alumínio e em PVC. José e Adão Madureira, sócios e irmãos, concederam-nos uma entrevista por forma a conhecermos um pouco mais sobre o modelo de gestão por eles implementado.

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Corria o ano de 2009 quando os irmãos José e Adão Madureira, duas pessoas de trato afável e simpático, decidiram iniciar atividade por conta própria. Vindos de uma família com cinco irmãos e com poucos recursos económicos, estes dois irmãos começaram a trabalhar muito cedo, como aprendizes numa empresa deste ramo. José Madureira trabalhou lá durante 32 anos enquanto Adão 26. Resilientes por natureza, e sem instalações apropriadas, após o seu trabalho laboral diário nessa empresa, iam para o quintal espaçoso da casa de Adão dar aso à arte que os unia. Após muito esforço, conseguiram comprar a primeira máquina de corte e outra de cunho. Começaram então a executar encomendas de caixilharia, angariadas pelos próprios durante as suas horas vagas, satisfazendo assim as exigências dos clientes que arranjavam. As boas referências que tinham juntamente com o know-how, simpatia, humildade e perseverança, eram uma mais valia e o seu cartão

JOSÉ E ADÃO MADUREIRA

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de visita. Ao fim de pouco tempo, conseguiram comprar a primeira carrinha em segunda mão, que os ajudava a transportar os trabalhos que executavam aos seus clientes. Dois anos mais tarde, em 2011, tomaram a decisão de alugar um pequeno armazém no Lourel e, apesar de ser um passo arriscado, compraram uma carrinha maior. Afortunadamente, o volume de trabalho continuava a aumentar e a oficina onde trabalhavam começou a tornar-se pequena para as encomendas que obtinham, até que, em 2013, e como empresário em nome individual, ambos resolveram mudar novamente, para umas instalações maiores e com melhores condições. Dois anos mais tarde, em 2015 e em plena crise económica, José Madureira despediu-se do local onde trabalhava, dedicando-se, assim, a 100 por cento ao projeto que desenvolvia em conjunto com o seu irmão (que, entretanto, lhe seguiu os passos, despedindo-se também da empresa onde laborava). Nesse mesmo ano, contrataram dois colaboradores, hoje contam já com 10: “precisamos de reforçar a equipa, mas falta mão-de-obra qualificada para este tipo de funções. Os jovens querem todos tirar um curso superior e esquecem-se da construção e de todas as áreas que a envolvem. Faltam técnicos no nosso país”, lamentaram os empresários.


Mais recentemente, em março de 2018, os irmãos Madureira adquiriram um novo pavilhão, localizado na rua Fonte da Pedrinha, Terrugem, concelho de Sintra. Estas novas instalações são bastante arejadas, espaçosas e com ótimas condições de acesso e de habitabilidade. Para além da receção e de um hall de entrada com show-room, o pavilhão conta com dois escritórios, sala de reuniões, wc, armazém, secção de estores, secção de serralharia e, ainda, uma sala social totalmente equipada. “Fizemos questão de construir este espaço para que os nossos colaboradores se sintam bem a trabalhar connosco”, afirmaram os nossos anfitriões. O terreno circundante é bastante extenso e conta com um parque de estacionamento destinado a colaboradores, clientes e fornecedores. Da frota da empresa Irmãos Pinto Madureira, Lda. fazem parte quatro carrinhas e um veículo ligeiro, muito úteis para as deslocações necessárias a Lisboa, Cascais e Oeiras – locais onde se encontram a maioria dos seus clientes: “nós trabalhamos maioritariamente com clientes particulares e fabricamos por medida, de acordo com o que eles pretendem”, esclareceram. Em fim de conversa, os nossos entrevistados assumiram que “só foi possível chegar a este ponto na empresa com muito trabalho, persistência, honestidade e a inestimável ajuda dos bons e competentes colaboradores que compõem a nossa equipa”.

“Precisamos de reforçar a equipa, mas falta mão-de-obra qualificada para este tipo de funções. Os jovens querem todos tirar um curso superior e esquecem-se da construção e de todas as áreas que a envolvem. Faltam técnicos no nosso país”

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RESTAURANTE MOINHO IBÉRICO

CARNE TENRA DE RAÇAS AUTÓCTONES NACIONAIS!

N MANUEL PINTO

No Moinho Ibérico a especialidade são as carnes grelhadas. Carne tenra e suculenta, desde o bife da vazia às costeletas mindinhas de vitela barrosã. Manuel Pinto, gerente do espaço, trabalha, exclusivamente, as peças mais nobres dos animais, peças saborosas e requintadas. Esforça-se por servir os clientes com boa carne, entre bifes e costeletas de raças autóctones portuguesas: a barrosã e a mirandesa. De portas abertas há 11 anos, o restaurante de Sintra é gerido por um homem experiente na restauração e perito no tratamento e escolha da carne. Quem visita o restaurante vai certamente encontrar o proprietário na frente das brasas. Apesar de apaixonado pelo atendimento ao público, Manuel Pinto ocupa-se, atualmente, por confecionar carne perfeitamente grelhada que pode ser acompanhada por batata-frita, arroz, brócolos, feijão preto, esparregado, grelos, espinafres, saladas, entre outros. Para quem prefere peixe, o Moinho Ibérico apresenta um conjunto de pratos que não desiludem. Dourada, robalo, polvo, bacalhau ou peixe-espada são algumas das alternativas que estão sempre presentes na carta do restaurante. Amplo e acolhedor, o espaço que compõe o Moinho Ibérico é capaz de acomodar mais de 100 pessoas em simultâneo. Trata-se de um restaurante muito procurado e muito sugerido. Tendo frequentemente a lotação esgotada, especialmente às sextas, sábados e domingos, é recomendado marcar lugar para visitar e degustar as iguarias servidas no Moinho Ibérico. Fumadores e não-fumadores têm espaços a si designados. O restaurante divide-se em duas espaçosas salas destinadas a cada um destes grupos. Acompanhado pela esposa, Edna Pinto, o simpático proprietário assegura um atendi-

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A primeira coisa que se avista, no caminho que leva ao Magoito, em Arneiro dos Marinheiros, é o tradicional moinho pintado de azul e branco. Falamos do moinho que inspirou o nome do restaurante Moinho Ibérico. O gerente, Manuel Pinto, é criador de gado em Lamego e o responsável por garantir a qualidade da carne servida no distinto restaurante sintrense.

mento característico que deixa o visitante a sentir-se em casa. A equipa de profissionais que serve os visitantes do restaurante é composta por indivíduos capazes, desenvoltos e extremamente prestáveis. Por isso, não é de admirar que os clientes se fidelizem. Ao longo dos anos, muitos são os visitantes que se transformaram em clientes habituais do Moinho Ibérico.

Após um período de descanso, que se inicia dia cinco de novembro, o Moinho Ibérico reabre no dia 16 do mesmo mês e convida todos os nossos leitores a visitarem.

Avenida Moinhos Arneiro 110/112 - 2725-000 Magoito - Sintra Tlm.: 916 343 970


REMAX ALIANCE

DOIS ANOS DE REMAX ALIANCE EM SINTRA

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Francisco Coelho foi o porta-voz da Remax Aliance, numa entrevista que deu a conhecer um pouco mais sobre a realidade imobiliária verificada na zona centro do país, bem como as especificidades da sua agência.

Em início de conversa, o broker revelou que o primeiro ano de atividade foi o mais difícil: “nós tínhamos experiência profissional relacionadas com a Engenharia Civil e Informática e não conhecíamos os meandros desta atividade”. A opção de surgir no mercado através de uma marca reconhecida não aconteceu por acaso: “o processo é mais acelerado se assim for, já para não falar de que na Remax temos todo o apoio de que precisamos para iniciarmos o negócio”, garantiu. O papel do agente imobiliário Na Remax Aliance, todos os 12 consultores imobiliários dispõem de apoio logístico e jurídico para o exercício da sua atividade, para além de um aconselhamento e orientação contínuos. Nas palavras do nosso entrevistado: “no ramo imobiliário, a experiência é fundamental, bem como a capacidade de criar empatia quer com o cliente comprador, quer com o cliente vendedor”, anuiu, ao mesmo tempo que destacou a importância de uma ‘procura ativa’, uma vez que “a casa que um determinado cliente quer, e que hoje não existe, pode existir amanhã”, adiantou. No que diz respeito ao perfil do cliente comprador atual e à tendência da procura, Francisco Coelho garantiu que a localização continua a ser o fator de decisão mais importante. Por outro lado, as moradias correspondem a uma classe emergente, em detrimento dos apartamentos. “Com a retoma da economia, as pessoas sentem-se mais confiantes para fazer investimentos de longo prazo e comprarem casas maiores”, afiançou o empresário. Por estar localizada muito perto de Lisboa, esta agência tem de lidar com o elevado número de entidades “concorrentes” na região. No entanto, o conhecimento territorial que caracteriza esta equipa faz

FRANCISCO COELHO

toda a diferença: “esta é uma região coberta por muitas agências porque Lisboa está sobrelotada, mas poucas delas especializadas na zona”. Zona esta em que “os preços têm subido timidamente”, assumiu o porta-voz da Remax Aliance. Processo de recrutamento contínuo Apesar de ser uma profissão bem remunerada, ser agente imobiliário não consta das profissões mais atrativas em Portugal. Francisco Coelho lamentou esta realidade e garantiu que a identidade da sua Remax Aliance passa por promover a retenção de bons agentes imobiliários e não só o seu recrutamento e formação: “só com bons profissionais podemos corresponder às expetativas dos nossos clientes”, finalizou.

Rua Alto do Forte, nº 5, Bloco L, Piso 1 2635-036 - Rio de Mouro - Sintra Telefone: 219 176 108 Email: rh.aliance@remax.pt

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RESTAURANTE ADEGA DAS AZENHAS

UMA ADEGA RECHEADA DE SABORES O restaurante Adega das Azenhas está localizado nas Azenhas do Mar, em Sintra, numa centenária adega de vinho de Colares. Funciona desde 1999 e tem uma decoração rústica com objetos típicos da região. Por forma a conhecermos um pouco mais sobre a história e funcionamento deste tão conceituado ‘local de bem comer’, estivemos à conversa com o proprietário, José Augusto Silva.

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A Adega das Azenhas está prestes a celebrar 20 anos de existência. O negócio que começou em ambiente familiar depressa se tornou numa referência gastronómica da região centro do país: “Fui eu, juntamente com a minha mãe e o meu irmão, que começamos com isto”, contou o nosso entrevistado. De facto, foi a Dona Lurdes (mãe do nosso interlocutor) a responsável pelo sucesso desta casa. Conhecedora profunda da gastronomia portuguesa, prepara todos os pratos com tamanho gosto que só quem já provou a comida é capaz de comprovar. Também o porta-voz da Adega das Azenhas tem uma história por contar. Talhante desde os 13 anos, José Augusto Silva é um apaixonado pela técnica do corte e desmanche da carne. Impedido de praticar a sua arte enquanto talhante (devido à quantidade de trabalho que tem no restaurante), viu na pintura uma forma de se expressar e comunicar com os seus clientes: “Na verdade foi um dos nossos clientes, Carlos Viseu (um reconhecido artista), que me incentivou a pintar. Hoje pinto quadros alusivos ao mar e

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JOSÉ AUGUSTO SILVA, DONA CRISTINA E DANIEL SILVA

exponho-os no restaurante porque gosto da reação que eles provocam nos clientes”, esclareceu o administrador do espaço, garantindo que não pretende vender nenhuma das suas peças. Qualidade das entradas à sobremesa Foram os famosos filetes de pescada da Dona Lurdes que deram nome a esta casa, no entanto, pratos como bacalhau à Azenha, bacalhau com natas, costeletas de borrego, coelho frito à saloia, cabrito à saloia e espetada de lombinhos fazem as delícias de todos quantos se deslocam (vindos de todas as regiões do país) para comer numa das mesas rústicas que fazem parte deste restaurante. Na carta de vinhos figuram referências do


Foram os famosos filetes de pescada da Dona Lurdes que deram nome a esta casa, no entanto, pratos como bacalhau à Azenha, bacalhau com natas, costeletas de borrego, coelho frito à saloia, cabrito à saloia e espetada de lombinhos fazem as delícias de todos quantos se deslocam Douro ao Alentejo, passando pelo Dão e por Colares: “o vinho de Colares é muito antigo e muito bom. Muitos visitantes vêm de propósito para provarem o vinho da nossa região”, confidenciou José Augusto Silva. No que diz respeito às sobremesas, os doces conventuais são as especialidades mais requisitadas. A Adega das Azenhas tem capacidade para cerca de 160 pessoas e, segundo o seu fundador, consegue rodar uma mesa quatro ou cinco vezes ao fim de semana: “as pessoas comem e vão-se embora. Tudo tem a ver com o ritmo que impomos. Não gostamos de deixar as pessoas muito tempo à espera para serem servidas”, frisou o

anfitrião de muitas das personalidades do nosso país, confidenciou-nos orgulhoso. Forte consciência social Naturais da região, os fundadores da Adega das Azenhas fazem questão de promover o bem-estar populacional. Para isso “procuramos juntar uma equipa com pessoas daqui, mesmo não sendo fácil, porque falta mão de obra qualificada no setor”, avançou o líder das já 15 pessoas que compõem o staff do restaurante. Sobre a realidade atual: “as pessoas voltaram a vir comer fora”, assumiu o gerente, ao mesmo tempo que deixou um convite a todos quantos ainda não conhecem a Adega das Azenhas: “estou de portas abertas para receber todos da melhor forma possível. Venham visitar-nos”, finalizou.

Avenida Comissão dos Melhoramentos, 5 2705-095 Colares Azenhas do Mar Tlf.: 219 281 357 ww.adegadasazenhas.pt SINTRA 29


ARRUDA DOS VINHOS

PORTAS DA CAPITAL O Concelho de Arruda situa-se a cerca de 30 km a norte de Lisboa numa zona de confluência entre o oeste, o ribatejo e a região saloia, às portas da capital. Um documento de 1172 de doação da vila de Arruda à Ordem de Santiago, mandado lavrar por Dom Afonso Henriques, parece constituir o documento oficial mais antigo encontrado até ao momento, no que respeita à “fundação” jurídica do Concelho. No âmbito da Leitura dos Forais Novos, Dom Manuel I atribuiu, em 15 de janeiro de 1517, o Foral à vila de Arruda. Terá sido ainda durante o seu reinado, que D. Manuel I, em virtude de se ter instalado nesta vila, “fugindo” de um surto de Peste que assolava Lisboa, em agradecimento à Padroeira, mudou a invocação de Santa Maria de Arruda para Nossa Senhora da Salvação e terá mandado reedificar a Igreja, o que só viria a acontecer após a sua morte, entre 1525 e 1531. Portal da Igreja MatrizArruda dos

Vinhos foi palco de diversos episódios marcantes na História de Portugal, destacando-se a resistência à 3.ª Invasão Francesa a Portugal, para a qual a população se empenhou na construção das estruturas militares que edificaram as Linhas de Torres e adotou a Política da Terra Queimada. Ainda hoje são percetíveis vestígios dos Fortes do Cego, da Carvalha e do Paço (Obras Militares n.º 9, 10 e 12) no território do Concelho. O património mais significativo do Concelho para além da Igreja Matriz e dos Fortes das Linhas de Torres, são o Chafariz Pombalino de 1789, o Aqueduto, o Palácio do Morgado, a Capela de São Lázaro o Hospital e Capela da Misericórdia, a Escola Conde Ferreira, os Antigos Paços do Concelho, a Igreja de S. Lourenço e Santuário de N.ª Sr.ª da Ajuda na Freguesia de Arranhó, a Igreja de S. Miguel Arcanjo na freguesia de Cardosas, e a Igreja de S. Tiago, na freguesia de S. Tiago dos Velhos.


JUNTA DE FREGUESIA DE ARRUDA DOS VINHOS

GOVERNAR DE FORMA TRANSPARENTE E EFICIENTE A Portugal em Destaque esteve à conversa com Fábio Morgado, o presidente da Junta de Arruda dos Vinhos, a maior freguesia do concelho, tendo cerca de nove mil habitantes. O seu território é uma mistura entre o urbano e o rural que forma um desafio para os governantes que tentam gerir as necessidades distintas.

ra, que se encontra o principal motor económico da região, não fosse o nome apropriado ao concelho. No entanto, tem havido um crescimento no sentido de desenvolver outras atividades industriais e comerciais. Com um turismo crescente, Arruda tem sido visitada “principalmente pelos vinhos, pela gastronomia, pelo seu património histórico, destacando o chafariz pombalino e a Igreja Matriz, FÁBIO MORGADO e pelas paisagens de cortar a respiração” que atraem pessoas de diversas origens e nacionalidades. São apenas 20 minutos de viagem que separam a freguesia Fábio Morgado conta que a Junta de Freguesia tem atuado em duas frentes: preservar de Arruda dos Vinhos da capital portuguesa, sendo “re- o trabalho feito até ao momento, através da manutenção do património viário, e, por levante que Arruda não se torne apenas numa zona de sua vez, dar um cunho mais personalizado, tornando a junta mais próxima e moderna. dormitório”, como explica Fábio Morgado, que tem no seu No sentido da modernização, a Junta já avançou com o programa Arruda 4.0, focado trabalho a oportunidade e o desafio de gerir esta proximi- na modernização administrativa. “Um dos primeiros investimentos, assim que iniciádade da melhor forma. mos funções, resultou na profunda modernização dos sistemas informáticos da Junta “O nosso vale encantado, como carinhosamente gostamos de Freguesia e dos canais de comunicação com a população”, destaca o presidente. de apelidar, permite um grande equilíbrio entre a proximida- A Junta de Freguesia também apostou na modernização do seu próprio conceito, de geográfica a Lisboa e a tranquilidade e qualidade de vida através do lançamento de uma nova imagem, diferente do habitualmente visível de um meio semirrural”, destaca. Porém, existe um desafio neste tipo de instituições, acompanhada de uma nova forma de comunicar, com de a tornar apelativa quando comparada com a área metro- o lançamento de uma aplicação de informação de incidências, aproximando os politana: “existe em Lisboa uma oferta cultural bastante rica, cidadãos desta autarquia. difícil de contrariar em meios mais pequenos ou afastado, Existem diversas atividades e eventos a serem desenvolvidos e Arruda é conhecida sendo Arruda um exemplo disso. Queremos inverter essa como uma terra que está sempre em festa. “Quase todos os meses existem eventos tendência, dinamizando as nossas atividades, e a verdade associados quer à freguesia, quer ao município”, explica Fábio Morgado. Na freguesia, é que tem sido um sucesso”, dando como exemplo um destacam-se as tradicionais Festas de Santo António, a inovação do Concerto de dos projetos-bandeira do seu mandato, a criação de uma Verão e o pic-nic comunitário, nas recém requalificadas, pela Junta de Freguesia, incubadora de artistas, a Start-up Cultura de Arruda, numa cascatas de Arruda. zona periférica da Fábio Morgado, apesar de jovem, carrega na bagagem a experiência que adquiriu no freguesia, permi- seu percurso como autarca em Lisboa e na sua passagem pela Assembleia Munitindo às popula- cipal de Arruda, sendo esta presidência a sua primeira experiência ao leme de uma ções mais isoladas autarquia e admite que tem vontade de fazer mais. “Chegar ao final do mandato e ter um novo contacto conseguido mudar algo para melhor e que no futuro deixe um marco desta Junta de com as artes. Freguesia” é o seu maior objetivo. É no setor primá- O percurso está longe de estar concluído, com novos projetos em construção, tendo rio, em especial na como finalidade continuar a tornar Arruda dos Vinhos um pequeno paraíso à beira indústria vinhatei- das grandes cidades.

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INTERMARCHÉ ARRUDA DOS VINHOS

SINÓNIMO DE EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO Luís Pestana e Vânia Miguel casados na vida pessoal e profissional abraçam o negócio do Intermarché de Arruda dos Vinhos lado a lado para fazerem a caminhada como Mosqueteiros orgulhosos.

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Não é a primeira experiência neste grupo, mas é nesta região que vem a oportunidade de voltar às origens ficando assim mais próximos da sua terra natal. Já são 12 anos a defender os interesses e valores do grupo de renome nacional e internacional. O Intermarché de Arruda do Vinhos já conta com 25 anos de existência, mas foi em 2015 que o casal se instalou e foi modernizando o negócio dando uma nova roupagem. Muitas têm sido as alterações que tem vindo a inovar e modernizar o estabelecimento e vêm neste aspeto de empreendedorismo uma das mais-valias de estarem associados a este grupo. “O grupo dá oportunidade aos empresários de terem o seu próprio negócio”, explica Luís Pestana. A palavra-chave é proximidade. Proximidade com o cliente que visita, que compra e que volta. Proximidade com o fornecedor, com o produtor e com o produto. Proximidade com a comunidade e com as suas instituições. É com base na proximidade de tem vindo a desenvolver projetos e eventos com instituições como os Bombeiros Voluntários de Arruda dos Vinhos e outras instituições. Quem entra no Intermarché pode ver uma loja organizada com produtos frescos e locais.

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apostas dos proprietários. Ainda no mesmo espaço apostaram numa bomba de gasolina que tem dinamizado o negócio. Por fim, existe uma aposta quase pioneira no serviço de drive e compras online. “Somos das primeiras lojas a aderir ao serviço de comprar online. Ainda não está enraizada na nossa população, mas é o futuro e tem evoluído ao longo do tempo”. O futuro passa pelas compras online em que as pessoas podem selecionar os produtos que querem adquirir e tem assim acesso a todas as promoções e descontos.

O sucesso é refletido no feedback dos clientes que fazem da sua ida ao Intermarché uma tarefa diária. O proprietário refere que “os clientes são habituais e vem diariamente e até mesmo mais do que uma vez por dia. As pessoas fazem cada vez compras mais pequenas, quase diárias. Já não fazem compras ao mês como antes”. A equipa de colaboradores é parte fundamental do negócio. São cerca de 40 os funcionários que trabalham no estabelecimento de forma a garantirem o bom atendimento. “Temos bastante preocupação com os nossos funcionários e é por isso que existe uma constante formação e acompanhamento da nossa parte”. Para além dos tradicionais setores como a padaria, a pastelaria, a charcutaria, a peixaria e o talho existe neste estabelecimento alguns serviços distintos. Do lado de fora do estabelecimento, ainda no estacionamento do mesmo, os clientes podem usufruir do serviço telepizza, uma das

“Para além dos que se encontram na loja física tem acesso a outros descontos especiais para o online exclusivamente. Tudo o que vai para o online é o mais fresco da loja porque somos nós que fazemos as compras deles e sabemos que não pode correr mal”. O objetivo é manter o negócio autossustentável e rentável para que possa continuar a existir crescimento. “O que esperamos sempre é crescimento ao nível de clientes, de negócio e da própria casa e dos seus funcionários”. O segredo é não se acomodarem ao que já foi feito e continuar a lutar por novas alterações, novos clientes, novos produtos e novos sucessos.


ARRUDA DOS VINHOS

XXXX 33 Casal da Cruz-reta da Fresca | 2630-358 Arruda dos Vinhos | Tlf.: 263979100 | Horário: 08h30 às 21h00 | Email: sodijuncal@hotmail.com


MOTA, MATIAS, FREIRE & LUÍS, LDA

A TRADIÇÃO NA MODERNIZAÇÃO Com 48 anos de experiência e localizados em Alverca, a Mota, Matias, Freire & Luis, Lda, dedica-se ao comércio e retalho de carnes e produtos derivados da carne. Paulo Bogarim e Cátia Bogarim, sócios-gerentes da empresa, estiveram à conversa com a Revista Portugal em Destaque e fizeram um balanço de um percurso de sucesso.

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O projeto surge em finais de 1970, pela mão de quatro sócios: Mota, Matias, Freire e Luís. Os empresários, regressados da tropa e todos eles profissionais do ramo das carnes, decidiram unir esforços e abrir uma sociedade com dois talhos no mercado do Sobral de Monte Agraço e de Alverca. “Entretanto, em 1983 saíram dois dos sócios – o Matias e o Mota e ficaram apenas os outros dois”, conta o gerente. A Mota, Matias, Freire e Luís, em 1991 passa a ser uma empresa familiar, ficando ao encargo do sócio Luís, pai do Paulo Bogarim, atual gerente da firma. Na chefia há cerca de 23 anos, Paulo confessa que “o setor das carnes não é novidade, uma vez que desde muito jovem tive contacto e exerci funções nesta área”. À procura da inovação e de novos clientes “começamos a fornecer as carnes para a indústria metalomecânica aqui em Alverca e, como em tudo, senti necessidade de evoluir e de construir armazéns de armazenamento e distribuição. Para além disso, trabalhamos na revenda de

carne para a Marinha, para a Força Aérea, para a GNR de Portalegre, para a Universidade Nova de Lisboa e Universidade de Évora, incluindo ainda a restauração local”, refere o empresário. Quando questionados sobre o tipo de carnes que fornecem ao seu consumidor, Paulo Bogarim sublinha que “o produto é diversificado, desde carne importada da Venezuela, Uruguai, Brasil, Argentina, EUA, África, entre outros países e nacional, tudo para corresponder às expectativas do nosso cliente que é diversificado.” Mercado Municipal lojas 3, 4 e 5 Alverca - Lisboa Tlf.: 219 580 278 34 ARRUDA DOS VINHOS

A qualidade, higiene e formação especializada são as palavras de ordem que acompanham o percurso da empresa. Os 12 colaboradores, que conhecem todos os clientes pelo nome próprio, são conhecidos na zona e nas regiões limítrofes pela “proximidade, qualidade do produto e preços competitivos”, salienta Cátia Bogarim. Inovadores, contam com uma frota de três pesados e três carrinhas ligeiras de refrigeração, uma das quais com capacidade de separação de congelados e frescos. “Este equipamento permite-nos maior eficiência na distribuição”, conta o entrevistado. O setor e o futuro da empresa A balança comercial portuguesa de derivados de carne tem vindo a agravar-se, e o empresário explica que “a grande parte da produção portuguesa tem como destino os hipermercados. Não existem produtores, não existem incentivos para que haja produto nacional e, para além disso, continuamos bastante atrasados nas técnicas do setor em relação a outros países”. Sobre o futuro, Paulo e Cátia contam que a empresa está bem posicionada no mercado e a preocupação é o crescimento sustentável num caminho que se revela promissor. No entanto, confessam que estão a “realizar um estudo de mercado para Angola e Moçambique como possibilidade de exportação”, ressalvando que “nunca darão um passo maior do que perna, porque um pequeno erro pode arrasar anos de sucesso”, concluem.


RESTAURANTE NAZARETH

UMA EXPERIÊNCIA GASTRONÓMICA IRREVERENTE O restaurante Nazareth em Arruda dos Vinhos foi fundado em 1989 por Laurentino Lopes Agostinho e sempre teve na sua base a valorização da cozinha tradicional portuguesa. Nuno Fernandes e Sónia Vitória largaram as suas profissões para continuar este projeto e o sonho do fundador.

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Quem vê de fora não imagina a relíquia que esconde dentro. No ano de 2000 para além das instalações iniciais houve um alargamento do mesmo para a adega que se encontrava ao lado do estabelecimento. Quem visita pode então ter o privilégio de degustar uma refeição dentro dos lagares e das próprias pipas que foram adequadamente remodeladas. “Um compromisso que mantemos foi manter o restaurante como era o sonho do Sr. Laurentino. Não viemos para alterar pratos nem o conceito. Manter a tradição e envolver o restaurante com a sua envolvência” explica o casal. É com base nessa promessa que os pratos continuam a ser quase na sua maioria os mesmos. Na ementa de carnes podemos encontrar as favas com entrecosto, a língua de vaca estufada, a mão de vaca com grão e a famosa picanha. Nos peixes podemos degustar do bacalhau com natas, o polvo na brasa e outros peixes sempre frescos. “Trabalhamos com peixe quando há peixaria. Ao domingo e segunda não há peixaria por isso nós fechamos” explica Nuno Fernandes. Para além dos pratos principais servem sopas e o tradicional caldo-verde. Para adoçar a boca confecionam o bolo de bolacha (o mais requisitado), arroz-doce, leite-creme e pudim. O objetivo é servir e servir bem. As doses neste restaurante são bem servidas e dão em média para duas pessoas “variando sempre consoante o apetite” refere Sónia Vitória. Para além das doses conseguem fazer um tudo incluído (pão, azeitonas, bebida,

prato, café, sopa/ sobremesa) por 10 euros, idealizado a pensar nos trabalhadores locais. Os fornecedores têm sido parceiros e é com eles que ao longo dos anos conseguem manter a qualidade das refeições. Dão preferência aos produtos da terra e estão ainda hoje ligados a fornecedores que já tinham parcerias com o Sr. Laurentino. As parcerias que fazem têm sido parcerias fortes e consistentes. Apesar de haver uma procura focada no preço existe uma procura que também valoriza a qualidade/preço. Comer com qualidade nem sempre é barato, mas os possíveis são feitos para que uma experiência gastronómica seja muito mais do que o valor pago no final. Quem visita o Nazareth não sai só bem saciado. Sai com a certeza de que experienciou algo único a nível cultural e gastronómico. A verdade é que os clientes são bastantes e para além dos clientes locais recebem também clientes de todos os cantos do país. Apesar de já ser uma referência existe ainda um longo caminho para a consolidação do nome. É com olho nesse objetivo que trabalham em várias frentes de divulgação como as redes sociais, os sites de reserva, as publicações digitais, o trabalho com parceiros ligados ao turismo (Instituto de Turismo, agências de viagens, hotelaria) e muito através do passa a palavra. São 170 lugares e recebem todo o tipo de eventos desde festas de aniversários, casamentos, batizados entre outros. “Só não fazemos o que não conseguimos e modelamo-nos ao que o cliente necessita”. Descrevendo o negócio em cinco palavras os gerentes elegem “tradição, gastronomia, qualidade, simpatia e espaço”. Uma experiência de cozinha tradicional ao lado de Lisboa num local onde se pode afastar da civilização e enfrentar a tradição cultural e gastronómica. Uma experiência única.

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RESTAURANTE CANTINHO D’ ADANAIA

TODO O SABOR RIBATEJANO O Cantinho d’Adanaia, mais do que um restaurante onde excecional comida ribatejana pode ser degustada, é uma homenagem aos fundadores: José Fernando Lopes Pardal e Domitília Lopes. Hoje, a celebrar a segunda década, são os filhos (Cláudia Rigueira e Bruno Pardal) que gerem o espaço e dão continuidade à tradição.

BRUNO PARDAL, DOMITÍLIA LOPES E CLAÚDA PARDAL

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“A nossa história começa em 1997, quando surgiu a oportunidade da minha mãe ficar com uma pequena tasca na localidade da Adanaia”, assim se inicia a nossa conversa com Cláudia Rigueira, “daí o nome O Cantinho d’Adanaia. A minha mãe trabalhava na cozinha num restaurante muito frequentado na altura. Por incentivo nosso, ganhou coragem de começar a trabalhar por conta própria e tomou a decisão de alugar essa tasca”. Inicialmente, serviam pequenos-almoços, petiscos e lanches. Com o passar do tempo, a afluência começou a ser cada vez mais e a gerência teve vontade de modernizar o espaço. Todavia, consideraram que seria um risco fazer um investimento dessa natureza num estabelecimento do qual não eram proprietários. Assim, tomaram a decisão de procurar um outro espaço, desta vez para o comprar. “Até que em 2007 compramos o espaço que temos hoje”, prossegue Cláudia Rigueira. O Cantinho d’Adanaia abriu portas a 8 de fevereiro de 2008 e já teve de proceder a obras de aumento de espaço em 2011, muito devido à afluência, que continua a aumentar desde os tempos em que ainda era ‘apenas’ uma tasca, mas onde já se serviam almoços e jantares. “Temos clientes que vieram aqui pela primeira vez quando eram bebés e agora são homens”, elucida-nos a gerente. Vêm de todos os pontos de Portugal, alguns do estrangeiro (Espanha e Suíça, por exemplo) e até personalidades mediáticas já se sentaram à mesa d’O Cantinho d’Adanaia. O estabelecimento atual mantém a traça rústica que caracterizava a pequena tasca em que Domitília Lopes iniciou o seu percurso. 10 anos volvidos, os clientes reconhecem que a qualidade se mantém, bem como o serviço. Nenhum destes aspetos são por acaso: “quando contratamos alguém providenciamos-lhes formação, no sentido de corresponder à apresentação do restaurante. Temos uma equipa que se adequa muito bem à nossa imagem”. São profissionais capazes, zelosos e que representam o conceito da casa. A grande maioria dos funcionários mantêm-se desde a abertura do estabelecimento. “Alguns não ficaram porque não aguentaram o ritmo e a exigência”, admite-nos, “porque quando gerimos um espaço assim não podemos facilitar, desde a cozinha ao serviço, é um trabalho contínuo”. A mesma exigência é aplicada aos fornecedores, quase todos locais e cujos serviços são utlizados pela gerência d’O Cantinho d’Adanaia desde há 20 anos. “Se vejo que não está nas condições que exijo, devolvo. Também neste aspeto não facilitamos, é a única forma destes


estabelecimentos funcionarem. Há muita responsabilidade inerente a estes serviços. O material recebido é muito, porém todo ele é verificado ao pormenor. Não discuto preços, mas exijo qualidade”. O resultado final são pratos deliciosos, com uma identidade claramente tradicional e que fazem o deleite de quem visita esta casa: bacalhau assado, lascado, servido com batata à murro e azeite de qualidade alentejano, polvo à lagareiro (ambos presentes na carta desde a fundação deste projeto), arroz de polvo, fritadas de gambas, bife à casa e, aquilo que constitui o brasão deste restaurante: coelho. “Coelho à

caçador, frito, grelhado, com pão frito, de todas as maneiras e feitios, são a nossa imagem”. Da mesma forma, também os doces são uma referência: “Todas as sobremesas são confecionadas aqui e só para aqui. Feitas por mim ou por quem ensinei”, afirma Cláudia Rigueira. “O bolo de mousse era uma receita da minha avó, é maravilhoso”. Este só mesmo os visitantes d’O Cantinho d’Adanaia poderão ter o privilégio de o provar: a receita é um segredo de família. Para acompanhar, é escolher da excelente garrafeira, um ex-libris desta casa, onde todas as escolhas estão a cargo do Bruno Pardal, um amante de vinhos, aguardentes e gins, o que faz de si um expert para esta tarefa! “O que nos distingue é a nossa qualidade, os clientes vêm porque gostam, são bem servidos, acarinhados, sentem-se em casa. O que é servido e como é servido faz a diferença”: assim resume a nossa entrevistada, que faz um balanço muito positivo destes 10 anos de trabalho árduo. Encher cerca de 130 lugares não é tarefa fácil, mas

o trabalho árduo da gerência deu frutos. Em jeito de conclusão, a nossa entrevistada declarou-nos que o “grande projeto” que tem para esta casa, em conjunto com o irmão Bruno Pardal, é “trabalhar o melhor possível e manter o funcionamento do estabelecimento tal como está”. “Foi difícil chegar onde chegamos”, refere, orgulhosa, “exige muita dedicação”. Acima de tudo, pretendem “fazer boa figura, como dizia o meu pai, e não manchar a boa reputação da casa”. O Cantinho d’Adanaia, recentemente atribuído com o certificado PME Líder 2018, é uma homenagem aos fundadores, José Fernando Lopes Pardal e Domitília Lopes.

Horário: Aberto de segunda a sábado das 10h00 à 00h00. Encerra ao domingo, páscoa, natal e ano novo. Férias, geralmente, em Agosto. Aconselha-se reserva. Urbanização Malvarosa Parque Lojas 1A/1B 2615-043 Alverca do Ribatejo Telefone: 21 957 4599

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PASTELARIA MOINHO D´ÁGUA

PASTELARIA MODERNA, INOVADORA E CRIATIVA Andrés Cardoso e Paulo Cardoso são os gerentes da pastelaria Moinho d’Água. Situada em Alverca desde 2012 surgiu com a necessidade de procurarem um lugar mais seguro e rentável para abrirem o estabelecimento. Apesar de serem oriundos de Pombal é nas margens da capital que encontram o futuro e o sucesso que ambicionavam.

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O conceito inicial passava por apostar no pão quente. No entanto, como toda a casa que cresce é preciso acompanhar os tempos de mudança com novos produtos. As grandes especialidades são “o croissant de canela que consiste numa massa de brioche com canela, manteiga, calda de vinho do Porto e vários citrinos. Temos também um semifrio francês que é enrolado no crepe e várias fatias de bolo”. Para além destes doces, conta também com outras iguarias que vão fazendo a delícia de quem visita. Um dos produtos mais vendidos é o famoso pão com chouriço. “Por mês somos capazes de gastar meia tonelada de chouriço apenas para a produção deste produto. Quem vem comprar pão sente o cheiro e leva”, contam os sócios. Uma das características da pastelaria é a substituição dos cremes pelas frutas que adquirem nos produtores locais. Os bolos que confecionam, inclusive os de aniversário, vêm decorados com morangos, frutos do bosque,

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laranjas, entre outras frutas e compotas. Os produtores regionais têm vindo a ter um papel fundamental e lamentam o facto de não conseguirem comprar todos os produtos necessários localmente, uma vez que no setor da pastelaria dizem ser quase impossível. A equipa e os clientes fazem a casa A pastelaria Moinho d’Água conta com 30 colaboradores sendo que sete são pasteleiros e dois são padeiros. O esforço e o sorriso no rosto da equipa são os motivos ideais para que os clientes fiquem satisfeitos com a qualidade dos produtos e dos serviços prestados. A formação é feita de forma hierárquica, sendo que os colaboradores com mais anos de casa acabam por passar os seus conhecimentos aos mais novos para que não se perca a essência dos sabores e das tradições. Já tiveram a oportunidade de demonstrar os seus dotes pelo país através da participação no programa de televisão ‘Best Bakery - A melhor pastelaria de Portugal’, fator que lhes permite, seis anos mais tarde, ter novos clientes quase todos os dias. Se inicialmente eram os clientes locais que enchiam os 40 lugares da casa, hoje são clientes de todos os cantos. Nesta medida, um atendimento “rápido, com qualidade e simpatia” é o que podem esperar os clientes que visitem o estabelecimento. Andrés Cardoso explica


que gosta “desse contacto entre o cliente e os colaboradores para que exista uma relação de proximidade entre todos”. É através da inovação e das estratégias de comunicação que o Moinho d’Água tem vindo a conquistar o mercado. Os eventos temáticos têm sido partilhados através das redes sociais e tem vindo a ser um sucesso. “O fim de semana passado foi dedicado aos mil-folhas onde fizemos 12 variedades diferentes. Alguns dos sabores desenvolvidos foram: arroz doce, café, ovos moles, kinder, entre outros. No próximo fim de semana iremos fazer donuts”. A criatividade dos pasteleiros traduz-se na curiosidade dos clientes em experimentar e ao mesmo tempo apelar ao desenvolvimento de novos produtos. Natal com novidades para miúdos e graúdos Para além das broinhas e broas de mel que vão acompanhar o feriado 1 de novembro, a época natalícia já está a ser preparada. O projeto passa por “tentar criar um bolo rei para crianças que não gostam de frutas cristalizadas. Estamos a pensar colocar petazetas que é um produto

A época natalícia já está a ser preparada. O projeto passa por “tentar criar um bolo rei para crianças que não gostam de frutas cristalizadas. Estamos a pensar colocar petazetas que é um produto que depois de estar na boca produz estalinhos que depois de estar na boca produz estalinhos. Esta poderá ser uma forma de as crianças associarem este nosso bolo ao Natal”. Outra das novidades é o bolo rei de alfarroba e chocolate que promete fazer crescer água na boca. Futuro promissor Qualidade, rigor, humildade e inovação são algumas das características que distinguem a pastelaria no mercado. O crescimento acompanhado pelo crescimento é notório e por esses motivos ambicionam abrir um segundo estabelecimento com todo o rigor e perfeição que colocam em cada produto que criam. Andrés deixa ainda uma mensagem para que os clientes visitem o moderno estabelecimento. “Visitem o Moinho d’Água e o nosso Facebook onde podem estar atualizados através das fotografias, dos eventos e das opiniões dos nossos clientes. Quem vê os comentários diz que tem de cá vir”, conclui.

Largo César Alipio Ferreira, 5 Alverca, Lisboa 21 958 9631 pastelariamoinhodeagua@gmail.com

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YASU SUSHI LOUNGE

“A BASE DO NOSSO SUSHI É O PEIXE FRESCO”

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Foi em 2017 que os sócios-gerentes abriram as portas do Yasu, um espaço que prometia ser diferente na zona de Alverca. “Esta ideia começou com o meu sócio que estava ligado à restauração e aceitei o desafio”, revela Tiago Lourenço. Num ambiente intimista, acolhedor e tranquilo (significado da palavra japonesa Yasu) implementaram um conceito de sushi “diferente da generalidade portuguesa”. O peixe fresco, proveniente da costa açoriana, bem como os restantes produtos, são, sem dúvida, a grande preocupação da casa. Para além do salmão e do atum, presença obrigatória, “todos os dias apresentamos uma variedade diferente, ou seja, aquilo que sair do mar nós temos aqui”, destaca Pedro Matono. Embora a carta ofereça uma vasta gama de peças de sushi com combinados e degustações, confecionadas pelo sushiman André Oliveira, o Yasu tem disponível opções para todos os gostos. Hambúrgueres de salmão em bolo do caco e massas são algumas das alternativas. Para acompanhar a elaborada carta não pode faltar um bom vinho do Dão ou do Tejo, preferencialmente rosé ou branco. A sangria de saqué, caracterizada por ser leva e fresca, é uma bebida japonesa fermentada de arroz que vai buscar raízes

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Localizado em Alverca, o Yasu Sushi Lounge nasceu para levar à região um conceito diferenciador. Os gerentes Tiago Lourenço e Pedro Matono conversaram com a Portugal em Destaque sobre o primeiro ano do restaurante aliado à arte de bem receber os clientes.

japonesas, “completamente diferente das que existem nos outros sítios”, salientam. Para finalizar, renda-se às sobremesas japonesas e europeias. O destaque vai para os crepes, o cheesecake de frutos vermelhos e a paixão de chocolate, mas o melhor será mesmo experimentar e deixar-se render aos diversos sabores. Com uma capacidade para receber 30 pessoas, o Yasu Sushi Lounge tem vindo a surpreender de forma positiva os clientes. As boas recomendações fazem chegar pessoas oriundas não só de Alverca, mas também de Loures, Carregado e Santarém. “Estamos a ter uma boa aceitação por parte dos nossos clientes”, revelam. Este ano, a casa Yasu Sushi Lounge completou um ano. O desejo será consolidar o projeto e no futuro fazer florescer um novo espaço. “Era bom expandir e termos outra casa, ainda para mais num meio grande como Lisboa”, confidenciam. Tiago Lourenço e Pedro Matono não terminam a entrevista sem antes deixarem um convite aos nossos leitores: “gostaríamos de convidar as pessoas a virem a Alverca provar o nosso sushi e deixarem o seu feedback”.


RESTAURANTE RETIRO DOS LEITÕES

“DO FORNO PARA A MESA” Não é só na Bairrada que se faz bom leitão. Exemplo disso é o restaurante Retiro dos Leitões que tem vindo a conquistar os portugueses e estrangeiros pela elevada qualidade dos seus pratos. Marília Miguel e Filipe Breia, sócios-gerentes, apresentaram à Portugal em Destaque o conceito diferenciador que quiseram implementar em Alverca.

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Foi em junho de 2018 que Marília Miguel decidiu dar um novo rumo à sua vida e abrir um negócio próprio que fomentasse a grande paixão que tem pela cozinha, principalmente pela tradicional portuguesa. “Resolvi abrir um restaurante que espelhasse aquilo que eu gosto e tudo isso está aqui através dos equipamentos que existem na cozinha, da decoração com um estilo vintage, passando pelo ambiente descontraído”, explica-nos. Se por um lado o tradicional não pode faltar, a novidade também não. Assim, a chegada (no fim do mês de junho) do chefe de cozinha Filipe Breia foi essencial para conferir ao Retiro dos Leitões “uma nota vanguardista com novas técnicas e novas receitas”, refere Filipe. Leitão: o rei da casa “O leitão é um prato espetacular e é a nossa estrela da casa”. É assim que Marília fala da principal especialidade do restaurante. O orgulho, esse não esconde e relembra as palavras de alguns clientes, conhecedores deste prato, quando dizem: “ainda bem que agora já não

tenho de fazer tantos quilómetros para comer bom leitão e o seu ainda é melhor”. A satisfação dos clientes é evidente e estes deixaram de ser apenas locais e passaram a ser nacionais, nomeadamente da Mealhada, e estrangeiros,

acompanhados pelos emigrantes portugueses. Mas afinal qual é o segredo de um bom leitão? Para que o leitão fique saboroso e super crocante é necessário passar por um processo complexo e de extremo rigor. Com confeção própria, “o molho e o recheio são feitos à moda da Bairrada e assados aqui também da mesma forma”, revela Marília. Se ficou curioso e com vontade de experimentar, o leitão sai do forno todos os dias às 12h30 e às 19h30. Para quem não é fã de leitão existem outras opções na carta, nomeadamente os grelhados. Posteriormente e com a colaboração de Filipe, começaram a introduzir cozinhados a baixa temperatura como são exemplo o entrecosto e a barriga de leitão. O chefe afirma que o facto de estes pratos serem feitos a uma temperatura reduzida “com cozeduras de longa duração, permite que a carne fique muita tenra. Já o molho é inspirado no barbecue americano, mas com

típica comida portuguesa. “Em vez de termos muitos pratos na carta, optamos por ter um prato diferente todos os dias e feito com ingredientes frescos”, salientam. O take away também é uma das opções com bastante procura, bem como os jantares de grupos com três menus diferentes. Apenas com quatro meses de casa, os sócios-gerentes apostam toda a concentração neste espaço, mas também realçam que “o balanço tem sido positivo e sempre em crescimento”.

os sabores tradicionais portugueses”. Menus de almoço e jantares de grupos Recentemente, lançaram um menu de almoço, de segunda a sexta, que confere destaque à

Urbanização Malvarosa - Rua Engenheiro José Va zGuedes nº2, loja 1/2 ALVERCA • Tlf.: 219 574 059 • Facebook: O Retiro dos Leitões

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MIRAZEITE

“TRADIÇÃO NO AZEITE DE EXCELENTE QUALIDADE” Fundada em 1977, a Mirazeite dedica-se à comercialização e à exportação de azeites, bem como outros produtos complementares ao azeite. Em entrevista à revista Portugal em Destaque, Carlos Simões, administrador, fala-nos da modernização das instalações sempre ligadas à tradição de bem fazer azeite.

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Apesar de serem naturais de Coimbra, tudo começou em Chaves com o avô de Carlos Simões. Posteriormente, “passou para o meu pai, para os meus tios e entretanto chegamos a estar em Vila Franca de Xira com uma empresa de azeites e mais tarde nasceu a Mirazeite com a primeira marca - Bom Dia”, explica. Há mais de 30 anos no mercado, a Mirazeite prima pela qualidade e pelo rigor na produção, comercialização e exportação dos seus produtos. O azeite é o principal core business da empresa, mas para enriquecer o portfólio utilizam marca própria nos óleos alimentares, no vinagre de vinho, que “funciona para acompanhar o azeite no galheteiro dos restaurantes”, e ainda nas azeitonas. A Mirazeite contém diversas marcas e as que têm maior notoriedade são a “Bom dia, Ouro da Terra, Imperial e Gold”, revela o administrador. Pelos quatro cantos do mundo Foi no ano 2000, altura em que o mercado nacional foi consumido pela força de outras marcas, que a Mirazeite sentiu necessidade de expandir os seus produtos. Hoje em dia, a exportação está presente na empresa na ordem dos 60 por cento. Estados Unidos, Canadá, Brasil, Rússia, China, Macau e ainda diversos países da Europa e África são os locais onde estão presentes a maior parte dos clientes. Os restantes 40 por cento estão em Portugal, incluindo Ilhas (Madeira e Açores), “nas empresas de catering e no pequeno comércio”. Em pleno século XXI é inevitável recorrer à inovação e à modernização dos equipamentos que vieram melhorar todo o processo de produção. Ainda assim, a tradicional arte portuguesa de trabalhar o azeite continua patente na empresa. Desta forma, sabemos que “os produtos Mirazeite centram-se na pureza e na qualidade, garantindo todas as propriedades”. Novas instalações chegam a Arruda dos Vinhos Recentemente, Carlos Simões inaugurou novas instalações em Arruda dos Vinhos. Novos equipamentos, novas tecnologias e novo ambiente são algumas das novidades que irá encontrar neste lugar. O controlo de qualidade aliado às normas de segurança alimentar vieram trazer uma maior garantia de que o produto final merece a confiança do cliente. Tudo isto só foi possível pela exigência e rigor com que toda a equipa trabalha quer seja na colheita, na produção ou no embalamento. Azeite: um produto benéfico para a saúde Está comprovado que o azeite traz benefícios para a nossa saúde e o administrador 42 ARRUDA DOS VINHOS

partilhou connosco a mesma opinião. “O uso de azeite é recomendado devido às suas propriedades características, como a baixa acidez, a presença de triglicerídeos e a riqueza de ácidos gordos monoinsaturados. Tem propriedades benéficas graças à presença de polifenóis, antioxidantes naturais que tornam o azeite Virgem Extra único - é considerado a gordura mais saudável, sendo 100% natural”. Nas variedades virgem e virgem extra, o azeite é muito utilizado na cozinha portuguesa em diversas entradas, pratos principais e até mesmo nas sobremesas para dar um toque e um sabor diferenciador ao prato. Questionado sobre o futuro da Mirazeite, o administrador Carlos Simões pretende aumentar a produção própria, mas também consolidar todo o trabalho realizado durante os últimos anos. O objetivo passa por assegurar a satisfação dos clientes sem nunca descurar da qualidade de cada produto.


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ESCOLA PROFISSIONAL GUSTAVE EIFFEL

“QUEREMOS FIRMAR A ESCOLA PELO MÉRITO DOS SEUS CURSOS” A Escola Profissional Gustave Eiffel foi fundada há 29 anos, e desenvolve um ensino profissional integral em várias localidades. A revista Portugal em Destaque esteve à conversa com José Leal, diretor do pólo/escola de Arruda dos Vinhos, para conhecer a oferta formativa e a evolução notória durante uma década naquela localidade.

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Apresente a Escola Profissional Gustave Eiffel e o pólo de Arruda dos Vinhos. A Escola Profissional Gustave Eiffel existe desde 1989 e conta com seis pólos estrategicamente localizados na Amadora centro, Amadora Venda Nova, Queluz, Lumiar, Entroncamento e este em que nos encontramos, Arruda dos Vinhos. Este Pólo/escola existe desde 2008 e instalámo-nos cá a convite da Câmara Municipal de Arruda dos Vinhos, com o intuito de desenvolver e fomentar o ensino profissional nesta região. Começámos com apenas duas turmas, num total de 50 alunos e temos vindo a crescer. Este ano adquirimos as novas instalações, no edifício da Agrocamprest, onde criámos mais e novos laboratórios técnicos, balneário e Ginásio Desportivo, Auditório, Cafetaria, ampla sala para alunos, novo espaço sob o conceito de “open space”, onde trabalham os professores, os Coordenadores de Curso e os serviços administrativos. Neste pólo funcionam seis turmas do Ensino Profissional e quatro turmas dos cursos de Educação e Formação. A nível da comunidade escolar temos inscritos 214 alunos, cerca 30 docentes e seis elementos entre pessoal administrativo e auxiliar. Apresente a oferta formativa ao nível do ensino profissional. Lecionamos cinco cursos profissionais, divididos pelos três anos, mais três cursos de Educação e Formação. O curso profissional exige que os alunos sejam detentores do 9º ano de escolaridade e terminam com o 12º ano, enquanto que os cursos de Formação e Educação são indicados para os alunos que pretendem concluir o 9º ano. Interessante e compensador é constatar que mais de 50 por cento destes alunos acabam por prosseguir os estudos no Ensino Profissional e aí concluir o 12º ano. Fazemos questão de oferecer uma diversidade de cursos que passam pelas áreas da Eletrónica, Automação e Computadores; Técnico Auxiliar de Saúde; Técnico de Multimédia; Animador Sociocultural e um curso novo, que abrimos este ano letivo, de Pastelaria/Padaria. Considera fundamental privilegiar a componente prática dos cursos? Privilegiamos muito a componente prática, sem descurar da componente sociocultural e científica. O ser humano é composto num todo e faz sentido a formação de todas estas componentes estarem presentes nos cursos. Apesar de lecionarmos cursos profissionais não limita os alunos

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a só ingressem no mercado de trabalho, muitos seguem para o ensino superior. Aqui uma boa formação obtida na componente sociocultural e na científica faz toda a diferença e é relevante e visível o apoio e suporte na componengte técnicas. A área sociocultural é igual em todos os cursos, diferindo na área científica, onde as disciplinas mudam mediante os cursos. Trabalhamos muito a componente técnica tanto no saber, como no fazer porque, para fazer, é necessário ter a sabedoria (saber) e saber aplicá-la na prática (fazer). Ajudam os alunos a encontrar o estágio de final de curso, fomentando a proximidade e contacto com as empresas locais? O primeiro passo é verificar se existem empresas dentro das suas áreas de formação que se possam ajustar ao estágio dos nossos alunos, isto porque nem todas as empresas estão recetivas e preparadas para receber um estagiário, porque existem regras e parâmetros que têm de ser cumpridos. Os alunos/estagiários levam consigo um dossier técnico-pedagógico onde estão definidos todos os parâmetros e tarefas que eles têm de executar, para além disso têm um tutor na empresa para os acompanhar e um orientador, da parte da escola, para ajudar nesta interação entre empresa, aluno e escola. O ensino profissional está direcionado para uma dimensão regional, onde colocamos os nossos estagiários, que vai deste Torres Vedras, a Alenquer até Lisboa. Balanço destes dez anos de atividade do pólo de Arruda dos Vinhos e objetivos para o próximo ano letivo. O balanço é muito positivo e elevado pelo esforço e dedicação de todas as pessoas que trabalham neste pólo/ escola, enaltecendo o permanente apoio de todos os serviços da estrutura central da Cooptécnica Gustave Eiffel, com destaque à Direção Pedagógica e ao seu Conselho de Administração. Uma das grandes dificuldades que temos é a mobilidade, nunca me tinha apercebido da dificuldade que as pessoas desta região têm em se movimentar porque há poucos horários disponíveis: temos situações com um horário de transporte público, de manhã cedo e outro ao fim do dia, e no período não letivo, há localidades que nem transportes públicos têm. No entanto temos a agradecer à empresa de transportes Boa Viagem, o trabalho connosco realizado de forma a ultrapassar estes obstáculos destacando o prolongar dos serviços de transporte para os nossos alunos, os nossos períodos letivos são diferentes do ensino

regular. Queremos firmar a escola pelo mérito dos seus cursos. Não estamos interessados em oferecer muitos cursos. Preferimos ter mais estabilidade de oferta de cursos e sermos excelentes nos que formamos; outro objetivo é o de sermos reconhecidos pela comunidade empresarial como uma referência a formar profissionais. Vamos continuar a apostar forte na área da Eletrónica, Automação e Computadores; no curso de Multimédia (imagem, sonoplastia e web); no de Auxiliar de Saúde; no de Animador Sociocultural e no curso mais recente de Padaria/Pastelaria. O desenvolvimento de Portugal passa pela boa e capaz formação dos seus cidadãos, e a Escola Profissional Gustave Eiffel tem desempenhado e continuará a desempenhar um relevante papel neste propósito.

Rua Elias Garcia, 29 2700-312 Amadora Tel: 214 996 440 Email: direccao.pedagogica@ gustaveeiffel.pt www.gustaveeiffel.pt

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CLÍNICA DA VILLA

A CONFIANÇA NO SEU SORRISO Localizada em Arruda dos Vinhos, a Clínica da Villa tem-se destacado, de ano para ano, como uma referência na região. Em entrevista à Portugal em Destaque, Bruno Pinto, diretor clínico, salienta a inovação que está cada vez mais presente na área da medicina dentária.

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O sucesso explica-se através de uma arte que mistura não apenas a melhor qualidade possível em cada tratamento, mas também pelo modo como – sempre com a simpatia à mistura – é estabelecida uma verdadeira relação de cumplicidade com cada utente. A servir a saúde oral e os sorrisos da região, a clínica tem-se demarcado pela excelência dos seus serviços. O projeto nasceu há sete anos, pela mão do diretor clínico Bruno Pinto, licenciado em Medicina Dentária desde o ano 2000. Em plena crise, decide avançar com a compra da clínica que era de uma colega. “Fiz uma jogada de risco, aumentei o espaço e mudei-me para instalações maiores. Éramos pequenos, apenas dois gabinetes, e fiz o negócio funcionar de forma mais eficiente”, confessa. A Clínica da Villa conta com três gabinetes e um corpo clínico com quase 20 anos de experiência.“É importante ter profissionais que já estão há muitos anos no ramo, mas também ter colegas mais novos para atualizar a equipa”, refere. A sua intervenção tem seis especialidades: a implantologia, ortodontia, cirurgia, prótese fixa, odontopediatria e reabilitação oral. “Tenho especialistas a trabalhar em cada área e o rumo da medicina dentária é este. No entanto,

EQUIPA

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como somos um meio pequeno, os clientes ainda procuram sempre o mesmo profissional, daí não ter um corpo clínico vasto”, admite Bruno Pinto. Quando questionado sobre o sucesso da clínica, o diretor conta que “a confiança é a nossa vantagem. Eu sou de Arruda, trabalho cá e todos os dias me cruzo com os meus pacientes na rua, o que cria uma relação de empatia”. Embora admite que “por um lado, tenho cada vez mais clientes sem ser da região, muito porque no início de carreira trabalhei noutras clínicas e quando as pessoas se sentem bem acompanhadas não procuram outro dentista e, por outro, devido à zona industrial da região que trouxe várias pessoas de fora para trabalhar e acabam por usufruir dos serviços que oferecemos”. A Clínica da Villa para além de diversas áreas de intervenção, da qualidade, do profissionalismo, da inovação e da confiança conta com parcerias com a medis, a

multicare, advancecare e muitas outras, que permitem ao paciente conseguir descontos e não descurar a saúde oral. Para além disso, possui um gabinete de nutrição coordenado pela Dieta 3 Passos e ainda, faculta consultas de psicologia. O futuro e a dentária O setor da medicina dentária em Portugal funciona com base na confiança e humanização, dois fatores que fazem a diferença. “Somos um dos melhores países no mundo com profissionais em medicina dentária distintos. Prova disso é que os colegas recém-licenciados são muito requisitados para fora”, reconhece o diretor. Acrescenta ainda que “o caminho está a ser bem traçado, o ensino e os profissionais são de topo e apesar de ser um meio muito competitivo Portugal consegue dar as ferramentas certas para que os dentistas estejam sempre atualizados”. À Portugal em Destaque, o diretor clínico confessa que os planos futuros passam por “evoluir e manter a sustentabilidade e qualidade da clínica” e, posteriormente, quem sabe abrir o seu próprio laboratório.


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MULTIOPTICAS - ARRUDA DOS VINHOS

ZULMIRA BAPTISTA

“A NOSSA ENTREGA AO CLIENTE, REFLETE-SE NO RETORNO”

Perto das 200 lojas MultiOpticas em Portugal, a loja de Arruda dos Vinhos vem reforçar a estratégia de expansão do maior grupo de óticas europeu e líder no mercado nacional. Situada na rua Cândido dos Reis, número 88, esta loja garante um serviço profissional e personalizado a todos os clientes!

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Zulmira Baptista e Luís Ferro são os sócios gerentes da loja MultiOpticas de Arruda dos Vinhos. Com uma experiência de quase 20 anos no mercado da óptica e iniciada como colaboradores da casa mãe (Multiopticas), os dois sócios abriram em 2008 a sua primeira loja franchisada do grupo em Lisboa. Apaixonados por Arruda, decidem embarcar na aventura de abrir uma loja na vila portuguesa da região centro. A simpatia, o conhecimento e o atendimento personalizado levam tanto os habitantes locais, como os do concelho, a confiar os seus cuidados visuais aos profissionais da loja da Arruda. A caminho dos cinco anos de atividade, a MultiOpticas de Arruda dos Vinhos realiza consultas de optometria e contactologia gratuitas, como todos os serviços de assistência inerentes ao bom uso dos óculos. Com uma vasta oferta de armações, sendo muitas exclusivas do grupo, a loja assegura através das suas campanhas, as melhores soluções do mercado para todas as faixas etárias. Na prevenção e na promoção da saúde ocular, a optometrista Bernardete Santos está ao dispor de todos os clientes que se dirigem à loja. Com os seus conhecimentos académicos, a técnica especialista diagnostica e corrige as necessidades refrativas (graduação) através de lentes ou exercícios apropriados a cada um dos clientes, num serviço profissional e personalizado a cada caso. O mercado da ótica tem vindo a sofrer várias alterações ao longo dos anos e a Multiopticas está muito atenta a isso. A preocupação com a saúde visual ainda está muito centrada nos óculos graduados,

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esquecendo assim muitas vezes os óculos de sol que por ser um acessório de moda e que existem em muitos canais de distribuição, o cliente compra pelo preço acessível, esquecendo muitas das vezes a qualidade das lentes que os compõem. Para garantir uma melhor saúde ocular e prevenir doenças a longo prazo a todos os utilizadores deste tipo de acessório, a Multiopticas criou um preço muito competitivo, onde a partir dos 19.90 euros pode adquirir os seus óculos de sol com proteção aos raios ultra-violeta. Com todos estes desafios, o objetivo que Zulmira Baptista e Luís

Ferro partilham diariamente, é fazer da loja Multiopticas da Arruda a preferência dos habitantes do concelho, tendo como principio “crescer com humildade”. Para tal, vão continuar a dar as melhores soluções a todos os clientes, indo sempre de encontro às suas necessidades apoiados por um conjunto de serviços diferenciados e exclusivos que o grupo Multiopticas proporciona.



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O Algarve (do árabe “Algarbe Alandalus”), foi considerado, durante séculos, e até à proclamação da República Portuguesa em 5 de outubro de 1910, como o segundo reino da Coroa Portuguesa, na prática era apenas um título honorífico sobre uma região/comarca que em nada se diferenciava do resto de Portugal. A região subdivide-se em três grandes faixas, todas elas de grande beleza paisagística: o litoral, onde se concentra a baixa altitude e é, na sua maioria, constituído por relevos aplanados, dispostos por campinas e várzeas; o barrocal é conhecido por beira-serra, esta zona é, tradicionalmente, a principal fornecedora de produtos agrícolas do Algarve, onde se destaca o seu afamado medronho, o mel e a cortiça; e a serra que ocupa 50%

do território. É formada por rochas xistosas e algumas graníticas. Os principais conjuntos montanhosos são a serra do Espinhaço de Cão, a serra de Monchique, o ponto mais alto do Algarve: 902 metros, e a serra do Caldeirão ou de Mú. A posição geográfica do Algarve confere-lhe particularidades bioclimáticas especiais. O clima é temperado, de características mediterrânicas, com mais de 3 000 horas de sol por ano e uma fraca precipitação média anual. No melhor destino de praia da Europa pode fazer muito mais do que estender a sua toalha ao sol. O mar, a singularidade da paisagem, a natureza em estado puro, a cultura e a tradição, as gentes acolhedoras aliam-se para proporcionar experiências únicas e diversificadas.

REUNIR À MESA OS SABORES DO MAR E DA TERRA Reunir à mesa os sabores do mar e da terra Os sócios fundadores vieram de França e entraram na aventura de concretizar o sonho de um dia abrirem um estabelecimento ligado à restauração. Surgiram muitas oportunidades, mas foi na Quarteira que encontraram a oportunidade certa.

O estabelecimento localizado na praça do peixe já era antes um restaurante, mas foi em abril de 2012 que abriu com o nome “A Caravela”. O projeto corre com sucesso tendo já clientes fidelizados. “Clientes que vinham cá antes de estarmos cá continuam a vir. Não alteramos nada. Os colaboradores são os mesmos. Os produtos são os mesmos”. Quem visita pode degustar uma variedade de sabores que abrangem os pratos de carne, de peixe e o tradicional marisco tão procurado nas terras algarvias. A decoração remete para o mar. O azul, o branco, a banca do peixe, o aquário dos mariscos e os barcos em exposição enchem os olhos de quem visita. A qualidade e a vontade de fazer sempre mais e melhor têm sido o segredo para o sucesso.

ALGARVE

TURISMO TODO O ANO


ANTIQUÁRIO DOS LEITÕES

APOSTA NA TRADIÇÃO E NA QUALIDADE João Duarte conta já com 40 anos ao serviço da hotelaria e restauração. É na companhia da sua mulher Conceição Duarte que a 9 de janeiro de 2002 abrem o conhecido “Antiquários dos Leitões”.

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A aposta na qualidade foi sempre o principal objetivo dos proprietários que viram no leitão o produto ideal para se destacarem da restante restauração. Ao contrário da tendência não sentem muito a sazonalidade e referem que “sendo um prato mais invernal é normal que sejamos procurados em alturas menos quentes”. No entanto, no verão também têm bastante saída o que permite que o restaurante esteja aberto todos os dias do ano. Para além do Leitão servem também frango, bife e bacalhau. “Os pratos têm saída e quem nos visita sabe o que há aqui para comer. Preferimos menos opções, mas primar pela qualidade dos produtos que servimos”. Para acompanhar as refeições, João Duarte detêm uma basta coleção de vinhos que se sentam à mesa com os clientes. “Existem pessoas que colocam nos centros das mesas uma decoração de flores. Eu coloco uma garrafa de um dos melhores vinhos”. Desde os vinhos do Douro até aos da região Algarvia podemos encontrar uma vasta variedade que abrange tanto brancos como tintos. O restaurante conta ainda com uma sala própria para o armazenamento dos vinhos onde o produto é mantido sempre fresco e sem estar em contacto com outros

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produtos. Uma das evoluções é o serviço de Take-away também ao domícilio, e a grande vantagem que têm é um serviço de transportes gratuito. “O serviço de transportes permite que o cliente seja transportado do hotel ou apartamento até às nossas instalações e que no final da refeição também seja entregue ao local de onde partiu”. O objetivo é que a qualidade continue a ser o prato forte da casa (o leitão). Os colaboradores têm vindo a desenvolver um trabalho excelente na manutenção das tradições que os proprietários tanto apreciam. João Duarte deixa também uma mensagem para os clientes habituais e para os que queiram visitar o seu estabelecimento: “os que

conhecem e que tem vindo eu fico grato por isso. Os que vierem que provem e de certeza que vão ficar clientes da casa”.


ADEGA COOPERATIVA DO ALGARVE

UMA NOVA PÁGINA, UM NOVO RUMO Maria Alice Saraiva (presidente) é filha de um dos produtores fundadores da Adega Cooperativa do Algarve. Dezembro de 2017 foi quando tomou posse a nova direção que conta também com Jorge Matias (vogal) e Cintra Seromenho (tesoureiro). Os três embarcaram na aventura de escrever mais uma página da história da adega, uma página de mudança.

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A Adega era outrora a única produtora de vinhos de todo o Algarve e “chegou a ter 40 a 50 funcionários e a produzir uns bons milhões de litros de vinho. Tinha um cariz que não era de um vinho refinado e das elites, mas sim de um vinho mais popular”. O pulo qualitativo dos anos 90 e início deste século foi grande, o que se traduziu na atribuição de vários prémios aos vinhos produzidos pela adega, refletindo o empenho dos sócios e a excelência dos produtos. Atualmente sob a orientação do enólogo João do Ó Marques, a Adega, para além da produção dos seus vinhos, presta também serviços a outros produtores da região que elaboram o seu vinho nas instalações. Umas das medidas de 2018 foi “tirar os anéis e ficar com os dedos”, ou seja, vender as instalações da Adega e pagar uma renda de uma parte de todo esse espaço. “Nós não precisávamos de todo este espaço da Adega. Já não se produz tanto quanto antes. O espaço que arrendamos é suficiente para produzirmos vinhos mais qualificados, mais premiados, com maior valor acrescentado, direcionados para mercados específicos”, explica a presidente. O trabalho que tem sido desenvolvido pela nova direção é exatamente o de mostrar que vale a pena confiar na Adega. Trabalho este, que já deu os seus frutos na campanha de 2018 com a reconquista de sócios antigos e a criação de parcerias com novos sócios.

MARIA ALICE SARAIVA

“Algo que conseguimos implementar é o pagamento da uva contra entrega. Quem coloca aqui o produto merece receber o dinheiro pelo trabalho e empenho”, explica. A colheita deste ano foi o espelho de todo o esforço. Foram entregues cerca de 260 toneladas de uva (entre vinificação própria e prestação de serviços) o que se vai traduzir em cerca de 200 mil litros de vinho. Se um dos estrangulamentos da direção, ao longo deste ano, foi não ter vinho para responder a todas as solicitações, no próximo ano não terá o mesmo problema. A presidente, destaca os vinhos

das coleções ‘Lagoa Reserva’ e ‘Porches’. Para além destes, que considera serem dos melhores, destaca também a experiência do vinho ‘Water Wine’, um vinho que ficou submerso e que ganhou gostos e características diferentes, bem como os três Licorosos e a Aguardente, produtos estes únicos na região Algarvia. O futuro está a ser construído de forma calma mas com muitos projetos em vista. O primeiro é aumentar a distribuição dos vinhos para Lisboa e para o Porto, projetos estes que já estão a ser negociados e espera-se que até ao final do ano já exista vinho da Adega nas duas cidades para “estarem presentes na mesa de Natal”. O segundo e mais ambicioso é a exportação dos vinhos para os mercados internacionais. Para além destes dois projetos é “necessário que exista uma renovação dos estatutos, dos modus operandi e uma modernização de algum do equipamento existente”, explica. Sendo a terceira cooperativa vitivinícola mais antiga do país, mantém até hoje a sua estrutura arquitetónica original inalterada. Apostada no reafirmar e no dinamizar da sua atividade enquanto a mais antiga entidade produtora e comercializadora de vinhos na região do Algarve, pretende desenvolver parcerias no âmbito do turismo e da cultura. Exemplo disto é a criação de uma área museológica a inaugurar brevemente, bem como a parceria criada com a maior galeria de arte privada do país, com mais de 60 artistas de diferentes nacionalidades e mais de 600 obras dos mais diversos estilos artísticos, que se estendem pelas imensas paredes centenárias, numa união harmoniosa acalentada pelos aromas envolventes de uma adega, porque o vinho também é uma arte. A direção deixa ainda um convite a todos para uma visita à Única – Adega Cooperativa do Algarve onde se sentirão integrados numa “adega dos anos 50, muito diferente do que é uma adega atual. Provem os vinhos do sul que são vinhos extremamente aromáticos, quentes e ricos”. Um ótimo lugar para a realização de eventos ligados à cultura, à gastronomia e ao lazer.

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ZOO DE LAGOS

UM MUNDO DE ESPÉCIES ANIMAIS A VISITAR E A PRESERVAR Paulo Figueiras dedicou toda a sua vida ao gosto que tem pelas espécies animais. O Zoo de Lagos nasceu em novembro de 2000 e vem concretizar o sonho do proprietário de criar um espaço onde pudesse “fazer algum trabalho na educação do público, na conservação das espécies e na investigação”.

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Sabia desde o início que o projeto não seria fácil, mas desistir nunca fez parte do vocabulário, muito pelo contrário. O caminho fez-se de forma ascendente e após quatro anos de ter surgido a ideia o Zoo tinha as portas abertas ao público. Muitas foram as alterações que foram surgindo que vieram a dinamizar o espaço e a dar a atenção merecida ao projeto. O Zoo de Lagos entrou para a AIZA (Associação Ibérica dos Zoológicos e Aquários) que vem trazer uma importante forma de reconhecimento e que faz com que em 2015 o projeto entre para a EAZA ( European Association of Zoos and Aquaria). A EAZA é uma associação “muito rigorosa e é necessário corresponder a diversas qualidades” e que tem vindo a lutar pelos ideais de todos os que se preocupam com o futuro das espécies animais. A entrada para esta associação acarreta uma responsabilidade não só com o próprio Zoo, mas com o mundo animal. “Eles têm os programas de reprodução e conservação em cativeiro. Trabalhamos segundo as regras europeias de que não há compra nem venda de animais e que os animais não são só para

exposição temos de trabalhar a conservação das espécies”. É no sentido de preservar as espécies, em especial as espécies em via de extinção que entram em projetos de reprodução e acasalamento em que as crias posteriormente são devolvidas ao seu habitat natural. Em Lagos tal já aconteceu com as Rolas de Socorro que foram reproduzidas e encaminhadas para o México. O proprietário realça a importância da consciência e da educação de mentalidades. “Visitar um Zoo não é só ver elefantes, leões ou girafas. É conseguir apreciar as espécies distintas e interessantes que estão à nossa volta”. Há neste Zoo uma preocupação com a preservação da natureza e em não colocar muitos entraves à deslocação dos animais desde que estes não vão para os habitats uns dos outros como é o caso dos “primatas que têm água a separa-los das restantes espécies porque eles têm medo da água”. Todos os anos o Zoo recebe cerca de 70 mil visitantes que vem conhecer a coleção de aves e primatas sem esquecer os hipopótamos, os crocodilos, os pinguins alguns deles entre as 140 espécies existentes no Zoo. Para promover uma maior relação entre o público e o Zoo existe um cartão do amigo do zoo com o custo de 45 euros por ano “o que faz com que alguns dos visitantes venham cá quase todos os dias nem que seja para ler um livro, estudar, ouvir música e estar integrado com este tipo de natureza” explica o proprietário. A preocupação do ano de 2018 foi tentar cativar o público a passar mais tempo no espaço e a visitar em dias de maior calor. A medida “foi criar uma nova atração: a piscina com vista para a piscina dos pinguins” e convidar também os visitantes a desfrutar de refeições no restaurante onde todas as semanas são promovidos concertos de fado. No futuro Paulo Figueiras tenciona também abrir uma Savana Africana onde se possam

visitar animais típicos como: girafas, leões, zebras, entre outros. Na época de natal o Zoo entra no espírito natalício e decora todo o espaço, tendo inclusive uma casa do Pai Natal. Os algarvios contam com um desconto de 50 por cento, mas o convite para visitar é feito a toda a população.

Medronhal-Quinta Figueiras 8600-013 Barão de São João, Lagos, Portugal Telefone: 282 680 100 Email: geral@zoolagos.com www.zoolagos.com


Uma das principais cidades do Norte de Portugal, Barcelos é um verdadeiro reservatório de profunda e arreigada cultura. A cidade do galo é distinta por um vasto espólio de monumentos e costumes que têm sido preservados ao longo de gerações. As igrejas medievais de Abade de Neiva e Manhete, a ponte que liga Barcelos a Barcelinhos, o majestoso Paço Condal, o Pelourinho da cidade, o Solar dos Pinheiros, dos Carmonas e a Torre da Porta Nova, são alguns testemunhos vivos da história que guarda este pólo do norte do país. As manifestações culturais são imensas. Em Barcelos não é só o galo que canta. Grupos folclóricos, trajes do Minho e espectáculos de música são hábitos, orgulhosamente, preservados pelos barcelenses. A tradicional Festa das Cruzes de

Barcelos, festa centenária que remonta ao séc. XVI, celebra os costumes e as tradições das 89 freguesias do concelho. Artes e ofícios populares, como é o caso da olaria, são expostos e conservados neste contexto festivo, mas não só. Em Barcelos, a actividade económica está fortemente marcada pela presença industrial. A cidade ocupa o quarto lugar no pódio que distingue os municípios com maior número de empresas a nível nacional. O têxtil e o vestuário são os sectores com maior relevância, sendo que 65% da força de trabalho está focalizada na indústria. A Portugal em Destaque esteve em Barcelos para conhecer e acompanhar as forças económicas que favorecem a locomoção crescente da cidade do galo.

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BARCELOS

UM RESERVATÓRIO DE PROFUNDA E ARREIGADA CULTURA


MARTINS SEGUROS

UMA REFERÊNCIA HÁ 45 ANOS Um percurso de desafios, lutas e glórias fez da Martins Seguros o que é hoje: uma referência no setor segurador. Em conversa com o fundador da empresa, Francisco Martins, a Revista Portugal em Destaque passou a conhecer a origem e o que faz da MS um negócio de renome.

de responsabilidade civil. Estes números aumentaram e, hoje, 7.290 mil é o mínimo e 50 milhões o máximo” explicou o administrador. Mais do que cuidar dos bens materiais, a Martins Seguros cuida do lado moral, tem um caráter pedagógico. Está atenta e sensível às necessidades dos clientes, e é nestas componentes que difere dos demais concorrentes.

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A história da Martins Seguros confunde-se com a própria história de vida do seu pioneiro - são, afinal, muitos anos de dedicação. Quem vê a empresa hoje, não sabe o quão longo foi o percurso até aqui. Francisco Martins é o fundador de um negócio que é uma referência em Barcelos há 45 anos. No entanto, a história começa muito antes, quando o entrevistado tinha 10 anos e não teve outra alternativa que não fosse trabalhar. Francisco fez de Barcelos a sua nova casa, daí em diante não sabia o que lhe estava reservado. A vida apresentou-lhe muitos desafios e a exigência de anos consecutivos de muita luta. Quis o destino que numa das suas leituras de jornal, o empresário tivesse conhecimento de uma companhia de seguros Argus em que estavam à procura de agentes de seguros. O contacto foi imediato e a resposta direta. No entanto, a sobrecarga de horário de Francisco era uma preocupação: “O senhor trabalha no comércio de dia, estuda de noite, como pode fazer seguros?”, interrogou o senhor da companhia. Foi sem hesitar que Francisco Martins respondeu: “Aos domingos”. Foi o primeiro passo naquela que seria a grande jornada do empreendedor e, diga-se de

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FRANCISCO MARTINS

passagem, um caminho de muito sucesso. As seguradoras nos anos 70 Naquela altura, eram poucos os que tinham automóveis. A verdade é que só quem tivesse mais capital é que poderia usufruir deste ‘luxo’. Os seguros neste setor não eram obrigatórios - neste e em muitos outros - e, para além do aconselhamento, convencer e incentivar as pessoas, era também o papel do agente de seguros. “Naquela época, o mínimo que aceitavam eram 100 contos

Os serviços Martins Seguros e um aconselhamento perfeito A trabalhar no mundo das seguradoras os riscos acabam por estar inerentes à profissão e, de uma forma ou de outra, não escolhem quem, nem quando - acontecem a qualquer momento, a qualquer pessoa. É nesse sentido que Francisco destaca a efemeridade da vida e a apreensão de “viver um dia de cada vez”. Este é o cuidado que atribui também aos seus negócios, de modo a encontrar soluções adequadas a cada risco e a cada cliente, sem esquecer o essencial: a qualidade. Desde 1973 a estabelecer relações seguras e a acompanhar as novas tendências de mercado, a Martins Seguros tem cativado clientes e crescido ano após ano. As atividades que desenvolvem passam pelos seguros particulares, seguros empresariais e seguros financeiros, bem como as campanhas que facilitam e se adequam a cada cliente e aos seus descontos. Um trabalho profissional e eficiente que trouxe à empresa o primeiro lugar de ‘Vidas Seguras’ brindado pela Liberty Seguros. O empreendedor ressalva a importância do aconselhamento correto, de ouvir e perceber o cliente e só então depois fazer as coberturas: “Os seguros de automóveis são muito procurados, os condutores pensam nos acidentes e em quem está no automóvel, mas esquecem-se dos outros danos causados e das outras pessoas não envolvidas diretamente no acidente”. Outro ponto destacado diz respeito aos valores: “Uma grande parte dos clientes procuram o seguro pelo preço, pois preferem pagar cada vez menos. O nosso papel passa por questionar se o principal interesse é o valor ou a resolução do problema”, conclui o entrevistado. Segundo o Francisco, hoje, mais do que


“Uma grande parte dos clientes procuram o seguro pelo preço, pois preferem pagar cada vez menos. O nosso papel passa por questionar se o principal interesse é o valor ou a resolução do problema” nunca, os seguros são necessários e devem ser utilizados, mas mais importante do que isso é “encontrar quem perceba do assunto”. O empresário sublinha a sua preocupação: “Quero estar bem comigo próprio, informar os clientes e saber que eles estão em segurança”. Para rematar, deixou um recado aos nossos leitores “Venham falar com a Agência Seguradora de Barcelos, com o Senhor Martins ou com os seus funcionários que estão devidamente preparados para aconselhar e dizer o que realmente precisam”, finaliza o empreendedor.

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DS SEGUROS BARCELOS

A FORMA MAIS SEGURA DE FAZER SEGUROS

PEDRO LOPES

Há menos de um ano no mercado, a DS Seguros Barcelos tem-se expandido no setor. Pedro Lopes, diretor, revela à Portugal em Destaque a sua trajetória e o motivo pelo qual a agência, em tão pouco tempo, já é uma referência na região.

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Uma história de sucesso Iniciou a carreira profissional na área da gestão das empresas, nos últimos anos esteve ligado a um grupo empresarial associado a um fundo de investimento e chegou a recusar propostas para Lisboa e internacionais. Escolhas fundamentais que fizeram Pedro Lopes enveredar por um caminho na altura desconhecido, que exigiu muita coragem, mas tudo com um objetivo: realizar o sonho de construir o próprio negócio. As raízes bracarenses não impediram o empreendedor de alçar novos voos e em 13 de abril de 2018, em Barcelos, deu o primeiro passo naquela que seria uma jornada de sucesso. A localização foi escolhida pela dinâmica económica e quantidade de serviços que oferece. Aliado a isso, o profissionalismo e dedicação da equipa tem trazido retorno positivo e, atualmente, a carteira de clientes é composta por pequenas empre-

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clientes”, ressalva o empreendedor. Outro ponto a destacar são os preços. De acordo com o entrevistado, estes variam mediante o tipo de seguro “A opção dos clientes é determinada quase sempre pelo fator preço. Alguns preocupam-se com a qualidade, mas a maior parte valoriza o preço. Entretanto, temos vários exemplos de pessoas que pouparam milhares de euros”, sublinha Pedro Lopes. A dinâmica do setor associada à evolução das atividades económicas exige a atualização de competências e do conhecimento contantes. Posto isto, uma das apostas da agência e do grupo DS tem sido a formação contínua dos colaboradores, que decorre todos os meses. “Para todos os colaboradores. Há a formação inicial com o diretor, depois, para a qualificação de mediadores, existe uma formação específica realizada por uma entidade certificada”, conclui o diretor. A agência que é ainda recente em Barcelos, conta com 12 parceiros e tem seguros em Lisboa, Porto, Aveiro, Braga e Viana do Castelo. A sua expansão é, sem dúvidas, um projeto para a equipa que também ambiciona crescer e consolidar-se. “Os projetos a curto prazo passam pela dinamização da equipa, bem como aumentar a carteira. Esta tem sido uma aposta intensiva. Este não é um dos sectores mais fáceis”, sublinha Pedro Lopes que acrescenta: “as pessoas acabam por ter algumas ideias preconcebidas que precisam ser desmistificadas”, finaliza.

O aconselhamento individualizado é efetuado pelos consultores que tentam percecionar os riscos e a melhor solução

sas, passando pelos clientes particulares e visando, também, as grandes empresas num futuro próximo. Os serviços DS e a busca pela excelência Responder às exigências do mercado nem sempre é uma tarefa fácil, mas este tem sido o grande foco da equipa, que atua através de um aconselhamento personalizado na mediação de seguros nos ramos Não Vida e Vida. “Os primeiros, englobam mormente os seguros autos, os multirriscos, acidentes pessoais, saúde e os segundos, principal enfoque, passam, nomeadamente, pelos seguros de vida crédito habitação, vida proteção e financeiros”. O aconselhamento individualizado é efetuado pelos consultores que tentam percecionar os riscos e a melhor solução. “Assim a formação dos nossos consultores é fundamental e faz a diferença, para responderem às necessidades dos



FRANCISCO DUARTE - ADMINISTRADOR JUDICIAL

O PAPEL DO ADMINISTRADOR JUDICIAL

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Francisco Duarte é administrador judicial, com escritórios em Barcelos e Lisboa. Em entrevista à Portugal em Destaque explicou qual o papel desta figura do Direito e falou do que o futuro reserva a estes profissionais.

As mentalidades têm vindo a alterar-se. Sente que as pessoas estão mais consciencializadas acerca das competências de um profissional administrador judicial ou que existe algum tipo de receio a aderir a estes tipos de serviços? Nos últimos anos tem-se notado uma maior consciencialização das pessoas/sociedades que se encontram em dificuldades económicas e financeiras na ‘adesão’ aos vários tipos de processos/procedimentos previstos e regulados quer no Código de Insolvência, quer em legislação avulsa. Por exemplo, as pessoas singulares têm maior consciência de que poderão beneficiar do instituto de exoneração do passivo restante no âmbito de um processo de insolvência e de que este instituto permite que, após cinco anos de bom cumprimento de obrigações, recomeçar a sua vida (porquanto o mesmo prevê o perdão das dívidas com exceção das dívidas tributárias - trata-se de um fresh start) ou até da existência do processo especial para acordo de pagamento que permite nego-

As empresas têm um ‘ciclo de vida’ e as pessoas têm de se consciencializar disso

FRANCISCO DUARTE

ciar o pagamento das suas dívidas com os credores através de um acordo de pagamento.

Qual o atual panorama do setor e quais as maiores dificuldades que os profissionais enfrentam? Os profissionais que possuem uma estrutura física e humana com funcionários habilitados a tramitar processos volumosos e complexos correm o risco de ter de despedir esses funcionários uma vez que, com a entrada em vigor das nomeações aleatórias, não se privilegia os profissionais habilitados e com estrutura. Em que valência atua e o que difere o trabalho de um administrador judicial? O signatário exerce funções de Administrador Judicial a tempo inteiro. Para o exercício dessas funções é muitas vezes necessário possuir conhecimentos em várias áreas, referindo-se a título de exemplo em economia, direito, recuperação de empresas, etc. Qual a mensagem que gostaria de deixar aos leitores?

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Era importante continuar a esclarecer, elucidar e consciencializar as pessoas/empresas da existência de vários procedimentos legais (Processos de Insolvência, Processos Especiais de Revitalização, Processo Especial para Acordo de Pagamentos) a que poderão recorrer consoante a sua situação específica. As empresas poderão recorrer aos procedimentos de recuperação que existem para tentar ultrapassar uma fase mais negativa que atravessam ou poderão apresentarem-se a um processo de insolvência com a finalidade de cessar a atividade e encerrar o estabelecimento. As empresas têm um ‘ciclo de vida’ e as pessoas têm de se consciencializar disso. E o futuro da profissão, por onde passa? Na opinião do signatário, o futuro da profissão passa, como tem acontecido noutras profissões, pela especialização em áreas específicas de atuação, por exemplo na área de recuperação através das ferramentas dos PER´s (Processos Especiais de Revitalização) ou PEAP´s (Processos Especiais para Acordo de Pagamento) o permitirá prestar um serviço de melhor qualidade aos seus beneficiários.


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INSTITUTO DE LÍNGUA INGLESA DE BARCELOS

PIONEIRO NO ENSINO DE INGLÊS EM BARCELOS percurso que gradualmente conduzirá os alunos a serem cada vez mais autónomos e proficientes no uso da língua inglesa.”

DRA. MARIA JÚLIA AZEVEDO

O Instituto de Língua Inglesa de Barcelos nasceu há 38 anos, numa época em que o ensino do inglês não estava ainda disseminado. Pioneira no ensino desta língua, têm sido muitos os alunos que nas últimas décadas têm apostado nesta escola para a aprendizagem de uma língua, que lhes tem aberto portas, quer pessoal, quer profissionalmente. São muitas as razões que levam os alunos a procurarem o Instituto de Língua Inglesa de Barcelos, seja com o intuito de fazerem a preparação para o exame de Cambridge, seja pelo nascer e desenvolver do gosto e aptidão para a aprendizagem da língua inglesa. A Portugal em Destaque esteve à conversa com a diretora deste estabelecimento, Maria Júlia Azevedo, para perceber a génese e os objetivos atuais desta escola.

“Presentemente, as crianças já têm uma maior familiaridade com a língua inglesa, devido à música, aos filmes, à internet e toda a abertura mundial ao turismo e à circulação de pessoas de diferentes nacionalidades. O inglês continua a ser uma língua muito importante”

“A escola foi fundada em 1980 e foi a primeira do género”, começa por contar Maria Júlia Azevedo. “Eu não sou fundadora, mas fui chamada para dar aulas logo nos primeiros anos e depois acabei por assumir a direção até aos dias de hoje”. Esta escola leciona apenas a língua inglesa e tem capacidade para receber crianças ainda em idade de pré-escolar e acompanhá-las até ao final do percurso de aprendizagem. “A língua inglesa pode e deve ser apresentada desde muito cedo, portanto o percurso no Instituto inicia-se com as turmas de Infantil, proporcionando às crianças, mesmo antes de saberem ler ou escrever, uma aproximação através de jogos, desenhos e canções. Este será o início de um 62 BARCELOS

Relação institucional entre o Instituto de Língua Inglesa de Barcelos e o Instituto Britânico de Braga “O Instituto de Língua Inglesa de Barcelos trabalha em parceria pedagógica com o Instituto Britânico de Braga, uma parceria antiga e bastante frutífera, que acompanha o funcionamento do instituto em todo o percurso seguido pelos alunos, inclusivamente na realização de exames finais.” Atualmente, o Instituto de Língua Inglesa de Barcelos dispõe de turmas com um número reduzido de 10 alunos. “O objetivo é sempre formar turmas pequenas, para facilitar o ensino da língua e o à-vontade do aluno em sala de aula. Neste sentido, consegue-se uma maior aproximação e interação com os alunos privilegiando o indivíduo e as suas características.” Para classificar o nível de conhecimentos de inglês dos alunos que chegam ao Instituto e saber em que turma serão colocados, são feitos testes de diagnóstico. “Os alunos são submetidos a um teste, proveniente do Instituto Britânico de Braga, de forma a podermos classificar o seu conhecimento da língua. Posto isto, são colocados na turma que corresponde ao seu real nível linguístico, com outros alunos cujo conhecimento é semelhante, para que a aula seja produtiva e eficaz. A idade das crianças não define a turma onde são colocados”. O exame de Cambridge é ainda muito procurado por quem quer ir trabalhar para Inglaterra e pelos estudantes que, cada vez mais, em viagens de intercâmbio e mesmo para o próprio exercício académico. “A maioria dos adultos que nos procuram vem com o objetivo de aprender inglês, mas também fazer o exame e obter um diploma. Por outro lado, os jovens, ainda em idade escolar, veem neste exame um instrumento importante para participar em programas de intercâmbio, para a preparação e execução de trabalhos académicos e prosseguimento de estudos superiores”. As viagens, que estão também muito mais acessíveis a todos, são outro motivo pelo qual o Inglês é ainda muito necessário. “Presentemente, as crianças já têm uma maior familiaridade com a língua inglesa, devido à música, aos filmes, à internet e toda a abertura


mundial ao turismo e à circulação de pessoas de diferentes nacionalidades. O inglês continua a ser uma língua muito importante”. Apesar do inglês ser uma língua mais familiar, as crianças e os jovens ainda têm alguma dificuldade inicial para compreender o funcionamento deste idioma. Porém, quando começam a frequentar o Instituto as dificuldades esbatem-se: “contamos com a colaboração de excelentes professores. Neste momento, o corpo docente é constituído por cinco professores, dois deles native speakers, oriundos do Canadá e dos Estados Unidos da América, com a devida formação pedagógica e linguística, o que facilita a interação entre os alunos e a língua. O nosso corpo docente é, sem dúvida, uma mais-valia no despertar e motivar dos alunos para o despertar e manutenção de um caminho contínuo de aprendizagem”. O futuro do Instituto de Língua Inglesa de Barcelos passa por manter a qualidade de ensino e evoluir, acompanhando as necessidades dos alunos da nova geração: “aquilo que nos define não é o quanto, mas o como. O Instituto prima pela qualidade e pela certificação dos resultados e é assim que se vai manter.”

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CENTRO CLÍNICO-EDUCACIONAL PERSONALIZAR

“CONTRIBUIR PARA O BEM-ESTAR DOS OUTROS” Inaugurado em 1996, o Personalizar – Centro Clínico-Educacional responde às necessidades de crianças, jovens e adultos, que procuram uma resposta personalizada. Maria do Sameiro Araújo, psicóloga especialista, é a diretora do serviço de consulta do centro, situado na cidade de Barcelos. Com mais de 25 anos de experiência, fala-nos dos serviços especializados e dos programas pioneiros e exclusivos que desenvolvem. Este centro tem um serviço de neuropsicologia de topo, no que de melhor se faz a nível nacional.

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A paixão com que fala do seu trabalho e dos programas que tem vindo a desenvolver com o intuito de contribuir para a melhoria da qualidade de vida e para o bem-estar dos seus pacientes é notória, nas palavras de Maria do Sameiro Araújo. Começou pelo curso ligado ao Ensino Básico, mas logo sentiu que tinha de ir mais longe na sua formação. Assim, no início dos anos 90, finalizou o curso de Psicologia na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto e, mais tarde, fez mestrado e doutoramento na Universidade do Minho, entre outras formações especializadas que tem vindo a concluir. Ainda nos anos 90, emerge o Centro Clínico Educacional – Personalizar, como nos conta a nossa interlocutora. “O projeto começou em 1996, eu já tinha experiência em trabalhar num contexto semelhante. Como moro cá, fazia sentido trabalhar aqui num projeto na mesma linha”. Ao criar o Centro tinha bem definido o que queria: “a ideia foi criar uma equipa que pudesse responder às dificuldades de uma forma multidisciplinar. Nesta fase, estamos a apostar nas diferentes valências da psicologia de acordo com as especializações reconhecidas recentemente pela Ordem dos Psicólogos”. Os principais serviços são consulta psicológica, terapia da fala, consulta de nutrição e consulta de psicomotricidade. Mas as ofertas não ficam por aqui, já que “a grande marca do nosso trabalho são os programas que temos vindo a desenvolver”, como nos fala a diretora. Os programas disponíveis são essencialmente sete. Estes denominam-se ‘Eu controlo o medo e a ansiedade’, ‘Educar olhando em frente’, ‘Eu controlo o stress e a ansiedade’, ‘Eu controlo a dislexia’, ‘Eu controlo o corpo e a atenção’, ‘Eu controlo o meu estudo´ e `Fitness cerebral’. Existem as modalidades individual ou em pequeno grupo, com sessões personalizadas e exercícios adaptados às necessidades de cada criança, jovem ou adulto. Contudo, confessa: “a minha grande área de investigação e de intervenção está ligada à família, a minha área de doutoramento e na qual tenho publicado

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MARIA DO SAMEIRO ARAÚJO

mais. E isso tem sido notório enquanto dimensão trabalhada na maioria dos nossos programas em que muitas das problemáticas apostam no trabalho da componente emocional tendo em conta a abrangência da família. O centro tem uma grande procura para esse tipo de dificuldades, especialmente ligadas à ansiedade que, juntamente com as dificuldades de aprendizagem são o género de casos que mais procuram ajuda”. Um dos programas - Educar Olhando em Frente – foi desenvolvido especificamente a pensar em pais e educadores, contribuindo para uma parentalidade mais consciente, até porque “o programa ajuda-os a olhar para si próprios e também a perceberem melhor como funcionam os cérebros das crianças”. Este programa, que deu origem a um livro, publicado em junho, tem recebido uma grande aceitação por parte do público e foi apresentado no último congresso da Ordem dos Psicólogos Portugueses. O que distingue este Centro são três fatores essenciais: “ter profissionais de grande qualidade do ponto de vista técnico e académico; conseguirmos recorrer a diferentes especialidades para termos respostas mais completas e abrangentes e; a aposta no trabalho em equipa”. Muito ainda haveria que mencionar numa entrevista rica de conhecimento. Maria Sameiro Araújo confidencia para finalizar, que o seu lema é, sobretudo, “contribuir de uma forma muito profissional para o bem-estar dos outros e para a procura de respostas que ajudem a criar melhores formas de estar na vida”.


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A Portugal em Destaque volta a Guimarães nesta edição. A cidade berço não pára de crescer e o tecido empresarial não cessa em surpreender. É uma cidade histórica, com um papel crucial na formação de Portugal, e que conta já com mais de um milénio desde a sua formação, altura em que era designada como Vimaranes. Guimarães é uma das mais importantes cidades históricas do país, sendo o seu centro histórico considerado Património Cultural da Humanidade, tornando-a definitivamente um dos maiores centros turísticos da região. As suas ruas e monumentos respiram história e encantam quem a visita. Porém,

a cidade do Vale do Ave não só é rica em história, como também em inovação e empreendedorismo. Por isso, tendo em linha de conta a capacidade de empreendedorismo dos Vimaranenses, a Portugal em Destaque visitou várias empresas e falou com vários empresários. A cutelaria, a restauração, o turismo, a joalharia ou o têxtil, são algumas das razões que nos trazem de volta ao Minho. O intercâmbio de experiências e a troca de informações entre empresários, a afirmação e promoção do tecido económico e cultural do concelho, são as motivações que trazem até si o testemunho de um conjunto empresários de excelência.

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DO BERÇO PARA O MUNDO


BERÇO DO PAPEL

“QUEREMOS CRESCER COM OS NOSSOS CLIENTES” Localizada em Guimarães, a empresa Berço do papel, é também o berço de uma aposta empresarial de sucesso de António Jorge e de Manuel Mendes. Criada em 2013, atravessa ainda aquele que é o início de um percurso promissor já marcado pela qualidade e inovação. Para além do papel a empresa oferece soluções de ao nível de produtos químicos e alimentares na área da restauração, hotelaria, gelataria e lavandaria. do cliente, levam os administradores a procurarem constantemente respostas inovadoras e únicas. “Inovamos para crescer e ter respostas exclusivas. Se não temos alguma resposta tentamos arranjar”, destacou António Jorge.

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MANUEL MENDES E ANTÓNIO JORGE

António Jorge e Manuel Mendes são os mentores da Berço do Papel, uma empresa que decidiram criar no ano de 2013. Na bagagem tinham já 20 anos de experiência no setor da comercialização de papel e, fruto desse trabalho, uma vasta carteira de clientes. Foi, aquando o encerramento da empresa em que trabalhavam que viram a oportunidade de criar o próprio negócio, e assim, começaram juntos um caminho que tem sido marcado pelo sucesso. A empresa oferece um grande portefólio de soluções embora tenha começado por comercializar apenas o produto que apadrinha o nome da empresa: “no início comercializávamos papel, mas, por necessidade dos nossos clientes e do mercado, decidimos apostar noutros produtos. Oferecemos toda a logística necessária no canal horeca”, explicou

António Jorge. Para além da comercialização, a assistência, distribuição e a formação são serviços complementares que reforçam a qualidade da Berço do Papel. Oferta diferenciada “Temos muitas ofertas exclusivas. Tentamos perceber a necessidade que o nosso cliente tem e vamos à procura de o satisfazer”, contou Manuel Mendes. Foi na preocupação em dar uma boa resposta ao cliente que a empresa se começou a focar a sua atividade não só na área de hotelaria e restauração, mas também na indústria alimentar e lavandarias industriais. A qualidade inerente ao serviço é também associada ao produto que comercializam: “procuramos sempre a qualidade. A restauração é um negócio com cada vez mais exigências por isso temos o cuidado de procurar um produto de qualidade. Fazemos testes dos nossos produtos em laboratórios creditados e temos uma ficha técnica que comprova a qualidade do nosso produto. Não somos por isso os mais baratos, mas uma coisa é certa, provavelmente somos os melhores”, sublinhou Manuel Mendes. A inovação é parta da génese e do lema de trabalho desta empresa. A ânsia em querer responder às necessidades

Uma equipa à altura Para o sucesso da empresa têm contribuído o empenho e o trabalho diário de excelência de 17 colaboradores. “Temos uma equipa soberba. Desde a equipa de comerciais à equipa de distribuição, temos os melhores profissionais do mundo que fazem de tudo para que o cliente nunca fique desagradado”, realçaram os dois sócios. Futuro Apesar dos apenas cinco anos de existência da Berço do Papel tem já uma posição consolidada no mercado. A aposta em novos produtos e marcas exclusivas tem diferenciado a empresa e a aposta futura passa pelas áreas da gelataria e food service. O objetivo é continuar a crescer: “queremos continuar da mesma maneira, com honestidade e seriedade”, concluíram António Jorge e Manuel Mendes.

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JÓIAS DO REI

A JOALHARIA DA CIDADE BERÇO Jóias do Rei é uma ilustre joalharia da cidade Guimarães. Devido à diversidade de produtos que tem à disposição dos clientes, a loja localizada no Guimarães Shopping recebe visitas de clientes de todo o país e conta com mais de 23 anos de história.

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A loja vimaranense começa por estar situada no centro histórico da cidade, na rua D. João I (rua que serve de inspiração para o nome Jóias do Rei). No ano 2000, muda-se para o Centro Comercial da Alameda Dr. Mariano Felgueiras. Aqui, num ambiente mais comercial, o cliente é convidado a entrar num espaço luminoso e acolhedor, repleto de expositores que ostentam artigos de alta qualidade. Relógios, peças de prata, peças de ouro, platina ou artigos em filigrana (trabalho ornamental cada vez mais procurado), são exemplos de alguns dos aparatos ornamentais que é possível encontrar na loja. “Tentamos estar atualizados em relação às tendências. Todas as marcas e todos os produtos têm um público-alvo e são distintas pelas suas coleções”. Assim, tendo em consideração a grande tradição da cidade de Guimarães na arte da ourivesaria, a loja Jóias do Rei orgulha-se por apresentar várias soluções

fabricadas e conceptualizadas na cidade berço. “Grande parte do que vendemos, em termos de jóias, é fabricado em Guimarães, porque queremos contribuir para a cidade que nos acolhe. Mas vendemos peças fabricadas em todo o país, pois a joalharia portuguesa é de extrema qualidade”. A loja Jóias do Rei é a representante oficial de múltiplas marcas, nacionais e estrangeiras, distintas por coleções que aprazem o mais rigoroso critério. Na loja vimaranense é possível encontrar as peças mais clássicas e tradicionais de jóias e ornamentos, até às linhas mais modernas da joalharia contemporânea. No amplo e níveo espaço que compõe a loja, estão expostas marcas como a One – Watch Company, Ti Sento Milano, Romantis, Eternis love.story, Filgold, Eugénio Campos, entre outras. Com um serviço de atendimento personalizado, a loja de Guimarães garante encontrar a melhor solução para o cliente. Reinaldo Oliveira começa a trabalhar na ourivesaria ainda

em criança. Tinha apenas 11 anos de idade quando se iniciou no fabrico de jóias de ouro, passando então para o atendimento ao balcão e para a venda de peças por todo Portugal. Hoje em dia, proprietário da loja Jóias do Rei, Reinaldo Oliveira é a cara que se encontra ao balcão da loja localizada no Guimarães Shopping. Juntamente com Tânia Oliveira, seguidora e atual responsável pela loja, é aqui assegurado um atendimento de proximidade, onde se alia a sabedoria com a inovação, garante Tânia: “esta dinâmica familiar é a perfeita aliança entre o conhecimento e a escola do meu pai e o meu espírito de inovação”. O objetivo é preservar e fortalecer a dinâmica familiar que enriquece e estimula o serviço prestado pelos profissionais que representam a loja Jóias do Rei. “Atender o cliente da melhor forma possível, dar a cara e prestar um serviço de qualidade” são, segundo afirma Reinaldo Oliveira, o segredo da longevidade da loja. Desta forma, os proprietários orgulham-se de fidelizar clientes e ser merecedores da sua confiança: “temos clientes que têm continuado connosco ao longo dos anos, desde a primeira localização da loja”.

REINALDO E TÂNIA OLIVEIRA

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HOTEL MESTRE DE AVIS

DORMIR COM CONFORTO E ARTE Encontra-se localizado em pleno Centro Histórico de Guimarães e assume-se como um hotel onde os traços tradicionais do edifício se fundem com a contemporaneidade da decoração, numa simbiose única entre o conforto e o bem-estar ao alcance de todos os que queiram visitar a cidade-berço.

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Maria Rosa, proprietária e gerente do Hotel Mestre de Avis, desvendou um pouco da história que está por detrás deste empreendimento e, numa conversa informal e intimista, confidenciou-nos a sua paixão pela arte. Tudo começou no final dos anos 90 quando a nossa entrevistada, na altura a residir na Alemanha, voltou à terra natal, Guimarães, e reacendeu a sua paixão pela arquitetura e património da cidade, sentindo um grande pesar ao perceber que a mesma estava a desaparecer. Quis o destino que mais tarde, em 1997, surgisse a oportunidade de Maria Rosa adquirir um edifício com as características que anteriormente a tinham cativado. Criaram-se condições e, no final de 1998, estava aberta ao público a Residencial Mestre de Avis. Sempre com olhos postos na inovação, modernização e diferencia-

ção do serviço que prestava, a gerente do hotel conseguiu, em 2011, converter a residencial em hotel e implementar nele uma galeria de arte. A partir desse momento, Guimarães ganhou mais um ponto de interesse e Maria Rosa viu a sua paixão pela arte ser materializada numa galeria própria onde são expostas obras de vários artistas nacionais e internacionais, com destaque para o artista Orlando Pompeu, de origem minhota e reconhecido internacionalmente. Requinte e conforto de mãos-dadas O Hotel Mestre de Avis dispõe de 16 quartos, dois deles individuais, um familiar e os restantes duplos, sendo que alguns duplos têm a possibilidade de acolher uma terceira pessoa através de uma cama extra. Todos eles oferecem wc privativo, tv e internet. No entanto, o que os une (e ao mesmo tempo os distingue) é a sua decoração intimamente ligada com a especificidade que rege todo o hotel: a arte. Nesse seguimento, diversos quartos são temáticos, com nomes de artistas plásticos e alguns deles com obras originais. Uma completa homenagem à arte contemporânea e um deleite apaziguador para todos os visitantes. Para além do empenho que já havia demonstrado em salvar edifícios em declínio e em preservar o património histórico e cultural que caracteriza a região, a proprietária teve o cuidado de, na decoração do hotel, recorrer a mobiliário de fabrico nacional e executivo, num encontro perfeito entre o moderno e o tradicional dando-lhe um ambiente leve e acolhedor. A história ali ao lado Classificado pela Unesco como ‘Património Cultural da Humanidade’, o Centro Histórico de Guimarães conta um pouco do que foi a história de Portugal. Entre monumentos e edificados únicos, entre a hospitalidade minhota e a boa gastronomia, encontra-se o Hotel Mestre de Avis. A sua proximidade com ‘o coração da cidade’ permite visitas (a pé) diurnas e noturnas e experiências únicas a todos os “portugueses, espanhóis, franceses, brasileiros e italianos” que maioritariamente visitam o concelho. A propósito do número alargado de turistas estrangeiros que escolhem Portugal como o destino das suas férias, Maria Rosa deixou-nos a sua perspetiva: “receio que este ‘boom’ turístico tenda a abrandar nos próximos anos, uma vez que países como a Turquia e Grécia começam a ser novamente mais atrativos. A verdade é que as nossas

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pessoas e gastronomia correram o mundo, no passa-a-palavra, e isso não acabará”, afirmou a empreendedora. No entanto, alertou para um constrangimento que atinge a nossa hotelaria: “continuamos a ter muita dificuldade em ter mão de obra qualificada na área da hotelaria. Penso que os cursos têm de ser otimizados por forma a corresponder melhor às necessidades que temos, nomeadamente no que diz respeito à obrigatoriedade do ensino de línguas estrangeiras”, frisou. De referir igualmente que o hotel foi galardoado pela Green Key, pelo segundo ano consecutivo, pois “a proteção do meio ambiente e a sustentabilidade ambiental é uma especial preocupação minha. Desde 2010, tenho investido sucessivamente na sustentabilidade ambiental, de acordo com as nossas possibilidades financeiras e sem recorrência a incentivos. Isso implica um enorme esforço para uma pequena empresa, como nós a somos. Mas somos ambiciosos e perseverantes”. Em fim de conversa, a anfitriã do Hotel Mestre de Avis confidenciou a possibilidade da ampliação do hotel e dos serviços que presta, mas sem nunca descurar o atendimento que a caracteriza: “O cliente necessita de sentir que é uma pessoa bem-vinda, devendo ser tratado com toda a correção, de forma calorosa, para que se sinta parte do hotel em que se encontra. A atenção aos seus desejos deve ser uma constante e, se ele se tornar num cliente assíduo, temos a obrigação de o distinguir. Tudo para tornar toda a sua experiência na nossa unidade hoteleira em algo único e perfeito”, finalizou a nossa entrevistada. GUIMARÃES 71


BELO INOX

A SIMPLICIDADE FAZ A BELEZA Em entrevista exclusiva à Portugal em Destaque, Manuel Castro revelou os principais segredos que fazem da Belo Inox uma das mais prestigiadas fábricas portuguesas de cutelarias de mesa: transparência, qualidade e excelência na produção. O empresário orgulha-se do percurso que construiu, relembrando a passagem de um pequeno edifico para uma nave com mais de 6000 metros de área coberta.

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Falar de cutelaria de mesa é referir uma das tradições artesanais portuguesas. Guimarães, berço de Portugal, é também um dos principais núcleos desta arte a nível europeu. É nas Caldas das Taipas, a capital da cutelaria de mesa, que está localizada a Belo Inox, uma empresa com uma experiência de mais de 65 anos que pautou sempre o seu caminho pela qualidade, inovação e arte na elaboração dos seus produtos. Recorrendo sempre à utilização exclusiva de matérias-primas de primeira qualidade de origem europeia, cria a simbiose perfeita entre a inovação trazida pela maquinaria e a tradição perpetuada pelas mãos dos mais exímios artesãos. Contudo, a tradição mantém-se sempre no trabalho, garante o empresário: “o toque tradicional e artesanal está sempre presente nas nossas peças, por muito que inovemos na forma de as produzir, a alta qualidade das nossas peças, só é possível devido ao elevado nível de trabalho manual que incorporam. É nas mãos dos nossos

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artesãos mais experientes que todas as peças são finalizadas”. A Belo Inox tem uma equipa de excelência, formada por 65 colaboradores. A Belo Inox é reconhecida no mercado internacional, atua unicamente no setor de excelência, com gamas de média e alta qualidade, exclusivamente com modelos e coleções com o carimbo cem por cento nacional. A empresa está sempre atenta ao mercado global e às exigências dos mesmos, aposta na diferença e, por isso, desenvolve design próprio e parcerias estratégicas, com estilistas e designers portugueses e europeus. A sua coleção é extensa e completa pois engloba desde os modelos mais clássicos às linhas mais vanguardistas, nunca esquecendo a elegância e a ergonomia de cada peça, “são autênticas peças de arte”, referiu o administrador. A história do proprietário O iníco da atividade profissional de Manuel Castro não foi nenhum ‘conto de fadas’, começou no árduo trabalho da agricultura, passando depois a vendedor de automóveis, e só mais tarde concretizou o seu sonho de se tornar empresário no ramo da cutelaria de mesa. Aos 27 anos, o atual proprietário da Belo Inox abriu a sua própria empresa juntamente com um sócio. Ambos abraçaram o projeto de uma antiga cutelaria que tinha falido e, assim, iniciaram o seu caminho empresarial. Após dez anos, Manuel Castro optou por trabalhar a título individual, separando-se assim do sócio. O calendário marcava o ano de 1989 e Manuel Castro juntamente com a sua esposa, Julieta Castro, adquiriam a Belo Inox e iniciaram este projeto. Sempre focado nos valores que acredita serem fundamentais e no tipo de cutelaria que queria alcançar, bem como no modelo e formas de produção, transformou a Belo Inox na empresa que hoje administra. Mais tarde, e tendo em conta o sucesso crescente da empresa, comprou o terreno e construiu o edifício com mais de 6.000 metros de área coberta. É em agosto de 1997, que faz a mudança de instalações. “Desenhei a empresa que hoje aqui está. Foi tudo idealizado ao pormenor, desde a produção, armazém, área administrativa até à expedição. Foi um investimento de centenas de milhares de euros, sem recurso a qualquer fonte de financiamento, apenas com capitais próprios, que me permitiu fazer da Belo Inox a empresa que hoje é”, referiu o administrador.


RAQUEL E MANUEL CASTRO

A aposta na modernização Não é sustentável “reduzir na mão de obra e apostar na maquinaria”. É importante ter a noção de que os “colaboradores são fundamentais, cruciais mesmo, para o sucesso de uma empresa, nunca esquecendo o indispensável apoio da modernidade e de inovação tecnológica dos equipamentos”. As máquinas automatizadas e os robôs “são sempre uma constante na empresa: “Todos os anos faço investimentos avultados nesse sentido”, expôs. A Belo Inox exporta para cerca de 30 países, está presente em diversos continentes, com a Europa, a Ásia e a América a ocuparem os lugares de destaque nas vendas da empresa. Manuel Castro explica que sempre apostou em material de alta qualidade, estando, por isso, “num patamar de excelência a nível nacional”. A união faz a força “Tenho uma equipa soberba”, expressou Manuel Castro, destacando o património mais importante da Belo Inox: as pessoas que trabalham na sua empresa. Apesar de estar localizada no coração das cutelarias (Caldas das Taipas), a procura por colaboradores qualificados tem sido um desafio. É por essa razão que Manuel Castro acredita que é fundamental “existir uma aposta na formação de profissionais qualificados, porque efetivamente essa é uma lacuna que já sentimos”. Só com o respeito merecido por todos os colaboradores que trabalham diariamente a seu lado, “e com a grande estima e cuidado que tem com cada um eles, talvez por isso, dificilmente um colaborador sai da empresa. Sem eles eu não ia a lado nenhum”, denotou. Com uma posição sólida no mercado destacada pela excelência da sua marca, o futuro passa imperativamente por continuar a trabalhar e a investir na inovação e na qualidade. A sucessão está assegurada, Raquel Castro é quem seguirá as pisadas do pai, pois para além de ter crescido nestes meandros, já integra os quadros da empresa há mais de uma década, partilhando o mesmo espírito empreendedor. “Estou certo que a minha filha terá muito sucesso”, concluiu.

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RESTAURANTE TALENTO

O TALENTO DE BEM SERVIR Uma visita à cidade que viu nascer Portugal não precisa de ter como mote as atrações históricas e culturais que lhe são reconhecidas. Também vale a pena ir a Guimarães pela comida. O restaurante Talento, dedicado à cozinha tradicional minhota é um dos incontornáveis da região.

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O restaurante Talento é a história e a obra de Afonso Correia, que em 1990, com apenas 18 anos, decidiu abandonar a sua terra natal, Terras de Bouro, e rumar até Guimarães. Poucas eram as coisas que trazia na mala, mas albergava dentro de si uma grande vontade em fazer a diferença. Começou por trabalhar na pousada da Costa e foi cedendo aos encantos da restauração. “Nessa altura criei a ideia de ter o meu próprio restaurante e decidi arriscar”, relembrou Afonso Correia. Em 1996, assumiu o compromisso de criar uma marca incontornável da gastronomia regional, o restaurante Talento. Com raízes humildes, começou a traçar o sucesso de uma casa que hoje é uma referência na região do Minho. Para além de um espaço único, gere uma equipa de 10 colaboradores, altamente profissionais e preparados para proporcionar a todos os que visitam o restaurante, uma experiência única. O restaurante Talento oferece uma particularidade: uma sala de reuniões que concilia negócios e a gastronomia. Uma cozinha tradicional A contemporaneidade do espaço e a tradição servida no prato fazem do restaurante Talento uma experiência única. A decoração é leve, de cores claras e com muita luz. A simplicidade cria o conforto caseiro e faz prever o requinte que é servido à mesa. “Queremos recriar um

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ambiente familiar e dar o conforto de casa. O objetivo é entrar aqui e esquecer o que se passa lá fora”, explicou o gerente. Na carta há pratos que chegam da terra e outros do mar. Os grelhados de carnes barrosãs e os cozinhados no forno a lenha são a bandeira da casa e a essência de Afonso Correia (que manteve Terras de Bouro presente na carta). As carnes têm a garantia de frescura, forma de salvaguardar a qualidade exigida por Afonso Correia. O peixe fresco é uma aposta recente da casa e tem vindo a conquistar cada vez mais clientes: “temos um bom assador de peixe que nos destaca”, referiu. No restaurante valorizam-se os produtos e sabores locais, destacam-se os legumes, produzidos na horta de Afonso, que garantem a frescura e um palato ímpar. Para harmonizar a refeição a carta de vinhos é extensa e abrange as várias regiões de Portugal – para qualquer gosto ou ocasião, o difícil é escolher. Nas sobremesas pode deliciar-se com uma grande variedade de doces típicos como o pudim, o toucinho do céu ou o quindim. O doce da casa, conhecido como Doce à Talento, não deixa nenhum cliente indiferente. Bases do Sucesso A restauração é um negócio exigente, todavia, é, acima de tudo, um negócio feito para pessoas. É nessa perspetiva que Afonso Correia cria todas as suas bases de trabalho: “os segredos para o sucesso é sermos corretos e não enganarmos o cliente. Temos de ser justos e servir com qualidade e simpatia. O objetivo é que o cliente, hoje venha aqui comer um cabrito ou uma posta e amanhã volte”.


A Guarda está situada no centro da região beirã, entre o Planalto Guarda-Sabugal e a Serra da Estrela. Esta localização privilegiada permite-lhe que os seus cerca de 712,11 quilómetros quadrados de área sejam partilhados com os rios Mondego, Zêzere e Côa. A cidade da Guarda – que teve o seu primeiro foral a 27 de novembro de 1199, concedido por D. Sancho I, o Rei Povoador – é capital de Distrito e pela sua área, número de habitantes e número de freguesias, é um dos maiores concelhos portugueses. Herdeira de um património cultural rico e único, a Guarda encerra nas suas muralhas mais de 800 anos de História. A localização excecional no contexto de toda a área Centro - Norte do País, afirma a Guarda como uma importante plataforma na rede de acessibilidades da região, para além de potenciar a sua moderna Plataforma Logística de Iniciativa Empresarial e o seu renovado Parque Industrial. A pureza do ar que aqui se respira justifica a tradição de cidade de saúde e bem-estar, o que, a par dos equipamentos culturais, desportivos e de lazer fazem desta terra de montanha um dos melhores locais para se viver e visitar. Situado na zona interior da Beira Alta e pertencendo ao distrito da Guarda, Trancoso é uma das 12 Aldeias Históricas de Portugal. Está rodeado pelos concelhos de Aguiar da Beira, Celorico da Beira, Fornos de Algodres, Meda, Penedono, Pinhel e Sernancelhe. O concelho de Trancoso, com uma área de 364,54 quilómetros quadrados e uma altitude média de 750 metros tem cerca de 10 mil habitantes e é constituído por 21 freguesias. Esta cidade amuralhada possui um dos mais belos castelos de Portugal oferecendo ainda um vasto património classificado. O mercado semanal das sextas-feiras, um dos maiores da Beira Alta e a feira anual de São Bartolomeu, a mais antiga do país, são apenas dois exemplos da dinâmica de Trancoso.

GUARDA

UM DESTINO DE HISTÓRIA


CÂMARA MUNICIPAL DA GUARDA

GUARDA: AFIRMAÇÃO E VALORIZAÇÃO Guarda, a cidade mais alta, assume-se cada vez mais como uma cidade dinâmica e empreendedora, que pretende estar na linha da frente do desenvolvimento do país, esbatendo as sombras da interioridade, através de um conjunto de potencialidades que a tornam única.

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CARLOS MONTEIRO

Implantada na paisagem montanhosa da Serra da Estrela, a Guarda encerra nas suas muralhas mais de 800 anos de História e detém um dos mais belos patrimónios construídos de todo o país, constituindo uma porta de entrada de um distrito a descobrir, onde se cruzam a rota das Aldeias Históricas com os Castelos de Fronteira, a rota das Judiarias e a Pré-História do país. A pureza do ar que aqui se respira justifica a tradição de cidade de saúde e bem-estar, apresentando todas as condições para se afirmar nacional e internacionalmente como cidade bioclimática, como avançou Carlos Monteiro, vice-presidente da Câmara Municipal, realçando que a estratégia da aposta no ar da Guarda também implica uma proposta “da reabertura e classificação do Hotel de Turismo, até 2021, como o 1º hotel bioclimático da Península Ibérica”. Mas falar da Guarda é também falar de uma cidade acolhedora que apresenta um conjunto de estruturas do ponto de vista da saúde, do ensino, da cultura, do apoio às famílias, do apoio aos idosos e da aposta na mobilidade, ambicionando tornar-se uma cidade cada vez mais inclusiva e atrativa, que gosta e quer receber cada vez mais pessoas e que oferece um conjunto de eventos como a Feira Farta, Feira Ibérica de Turismo, ou o Guarda Cidade Natal. A par disso, a sua localização excecional no contexto de toda a área Centro - Norte do País, afirma a Guarda como uma importante plataforma na rede de acessibilidades da região, sendo o principal polo urbano numa malha de direções onde se entrecruzam importantes ligações rodoviárias (A25 e A23) e ferroviárias, da Beira Baixa e da Beira Alta, que potenciam a moderna Plataforma Logística de Iniciativa Empresarial, do seu Parque Industrial e do Terminal Ferroviário. “Hoje, a Guarda está mais atrativa e mais amiga dos investidores”, dados os esforços envidados na captação de novos investimentos, mas também na criação de condições para as empresas que ali estão localizadas possam alargar os seus investimentos. Desde logo, importa referir

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que nos últimos cinco anos registou-se “um aumento em 500 postos de trabalho em empresas” que já tinham as suas raízes na Guarda e que assumiram o desafio de fazer crescer os seus negócios, fruto também do ambiente de confiança criado pela autarquia. O autarca realça por isso a relação entre o poder político, o Instituto Politécnico da Guarda e as empresas, quer do cluster automóvel, quer da logística que tem sido determinante. “Este é um motivo de grande satisfação e permite-nos ter a resiliência necessária para continuarmos a fazer as apostas que são essenciais para que estas cidades do interior se mantenham vivas, atrativas, competitivas, fazendo com que o país seja mais equilibrado”, ressalva o autarca. E em cinco anos de mandato muitas foram as políticas de afirmação e valorização da Guarda desenvolvidas pelo executivo, desde logo recuperando o equilíbrio financeiro da Câmara Municipal e estabilizando em termos económicos a saúde financeira de muitas empresas. Paralelamente, foi lançado um conjunto de ações que têm visibilidade nacional, nomeadamente, a Guarda foi a primeira cidade a assinar um contrato interadministrativo de delegação de competências do Museu regional e que está agora sob o domínio exclusivo do Município. “Assumimos competências, e estamos disponíveis para assumir mais responsabilidades e competências, porque também temos hoje instrumentos e estabilidade necessária para projetar as politicas adequadas ao desenvolvimento do território”, refere o vice-presidente, dando como exemplo o investimento no processo de despoluição de dois rios altamente poluídos (Diz e Noéme), que se insere num conjunto de medidas de valorização ambiental da região. A Guarda, hoje, chegou a um patamar de liderança regional, dinamismo e organização com os pés assentes no presente, mas com os olhos claramente a apostar no futuro.


ÀLVARO AMARO

Políticas diferenciadas Carlos Monteiro defende a densificação de políticas de valorização do interior e apesar do trabalho que tem sido feito, entende que há ainda um longo caminho a percorrer, por isso define ser essencial que esta matéria esteja no centro da discussão política e na agenda nacional, no sentido de travar a desertificação, criar políticas de coesão do território e equilibrar o crescimento do país. Por outro lado, e na sequência da visita do primeiro-ministro à Coficab para assinar um contrato de incentivos fiscais ao projeto de investimento da nova unidade da empresa, o autarca reafirma a importância do apoio e do investimento nas empresas do Interior de forma diferenciada, para que à semelhança da Coficab, outras empresas possam alargar os seus

negócios e criar mais postos de trabalho, e assim por via do emprego captar e fixar pessoas. Com forte expressão no concelho, a indústria automóvel está a mudar e as necessidades de pessoal qualificado são reais, por isso mesmo quatro empresas da indústria de fabrico de componentes automóveis (ACI, SODECIA, COFICAB e DURA) em conjugação com a autarquia da Guarda e o Instituto Politécnico da Guarda decidiram criar o curso de TeSP Indústria Automóvel para suprir a carência de técnicos com formação superior nas suas unidades fabris. “Queremos que seja um curso superior a breve trecho e que seja uma referência a nível nacional”, referiu, salientando ainda a formação do Cluster Automóvel da Guarda que dará origem a um centro de excelência na investigação na área da Indústria Automóvel. Carlos Monteiro entende que as empresas do cluster automóvel e do sector da logística que também se evidencia na Guarda são verdadeiras bandeiras do que se faz no interior, com grande sucesso, que poderá ser extensível a qualquer outro investidor”, avalia o autarca. Estratégias para o futuro Com o intuito de fazer mais e melhor pela Guarda, o executivo estabeleceu um conjunto de linhas estratégicas que permitam a valorização e a atratividade da região. “Gostaríamos que o cluster do automóvel fosse um pilar ao nível da investigação, industrial e científico, no sentido de criar cada vez mais atratividade ao nosso território”, mas também a promoção da fixação de empresas através da Plataforma Logística. Por outro lado, indica um conjunto de estruturas relevantes para a cidade e para a sua mobilidade, nomeadamente duas vias estruturantes, um pavilhão multiusos e um processo de reabilitação urbana, “para que as pessoas que se sintam bem no usufruto do espaço urbano e através dessa ações sermos um living lab do que se faz bem na nossa cidade. Este bom exemplo seria um fator para atrair pessoas a fixarem-se. Se a Guarda conseguir oferecer essas condições e sentirmos que há opção pela Guarda, seria motivo de orgulho e regozijo. Por isso, a Guarda por si!”

Praça do Município 6300-854 Guarda 271 220 200 | 965 92​0 660 Email: geral@mun-guarda.pt

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COFICAB

O FUTURO DA INDÚSTRIA AUTOMÓVEL TAMBÉM É ESCRITO NA GUARDA É líder global e mundialmente reconhecida no fabrico de fios e cabos para a indústria automóvel. A sua presença global assim como os serviços de logística que oferece aos seus clientes tem permitido um crescimento exponencial ao longo dos seus 25 anos de atividade. Falamos da Coficab, uma empresa do Grupo Elloumi, que tem na cidade da Guarda implantado um centro tecnológico que desenvolve novos e inovadores produtos para aplicação na indústria automóvel.

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A Coficab recebeu, no passado dia 23 de outubro, a visita do primeiro-ministro, António Costa, para a assinatura do contrato de incentivos fiscais ao projeto de investimento ECAD, a nova unidade da Coficab, em Portugal. A nova fábrica vai dedicar-se ao desenvolvimento de cabos de dados e de alta voltagem para automóveis com a tecnologia 4.0 (eletrificação, conetividade, multimédia, internet e condução autónoma) e resultará de um investimento de 38 milhões de euros. Segundo o diretor-geral da multinacional na cidade mais alta, João Cardoso, a nova unidade irá criar “uma importante quantidade de postos de trabalho”, sendo 129 novos empregos numa primeira fase, mas até 2020 podem chegar aos 200. Por outro lado, permitirá um incremento de cerca de 70 milhões de euros no volume de negócios. Este apoio do Governo prova que “o interior não é um fardo, não é um problema e tem um grande potencial por explorar e desenvolver”, como afirmou o primeiro-ministro no seu discurso. Ciente da importância da valorização do interior, António Costa realçou a internacionalização da economia e a Coficab como exemplo de “dupla internacionalização”, uma vez que capta investimento estrangeiro, mas também exporta a sua produção. Foi em 1993 que a Coficab chegou à Guarda e, desde

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então, que “a cidade é muito especial para nós”, afirmou Hichem Elloumi, CEO da Coficab, também presente na sessão. Os números falam por si e a unidade sediada em Vale de Estrela tem dado ao grupo multinacional uma boa rentabilidade. É por isso que Hichem Elloumi não hesita em assegurar que o “futuro do mundo da tecnologia automóvel é escrito na Guarda”. Uma característica observada pelo ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, que em visita à fábrica confirmou ser altamente inovadora e um excelente exemplo de qualidade, excelência e de empreendedorismo. Já o presidente da Câmara da Guarda, Álvaro Amaro admite que a forma de trilhar este caminho, é “pela via do emprego”, realçando que só assim será possível “estimular as pessoas a ficarem no interior”. Qualidade e Inovação Localizada na Guarda desde 1993, a Coficab surge aqui localizada de forma estratégica de forma a fornecer facilmente a maior fábrica da Delphi Automotive Systems que existia na Europa. Ao longo dos seus 25 anos de atividade, algumas mudanças estruturais foram definindo o rumo da Coficab, como “a aposta no


HICHEM ELLOUMI, ANTÓNIO COSTA E JOÃO CARDOSO

VISITA À COFICAB

fabrico de produtos especiais com grande valor acrescentado, taylor made, competindo diretamente com os franceses e alemães”, refere João Cardoso. “Fomos crescendo, ganhando confiança e know-how e começámos a direcionar-nos para produtos cada vez mais tecnológicos, até que em 2006 demos o salto para um produto completamente diferente a competir diretamente com duas empresas, uma francesa e outra suíça, as únicas que utilizam a tecnologia de aceleração de eletrões para fazer reticulação”. Esta é chamada tecnologia de irradiação, que a empresa começou a utilizar, contando com o conhecimento e experiência de um dos fundadores do instituto nuclear francês, um dos primeiros cientistas que trabalhou no CERN para desenhar o acelerador de partículas com quem a empresa estabeleceu uma parceria. Este cientista e académico “propôs-nos uma solução inovadora, ou seja fazer este processo de irradiação em linha com a extrusão, juntando dois processos, resultando no mesmo produto, fabricado de forma diferente e com um decréscimo de 30 por cento no seu custo”, avança João Cardoso, realçando que com este produto de alta qualidade a empresa começou a conquistar mercado muito rapidamente. Hoje, a empresa que é líder mundial no fabrico de fios e cabos para automóveis pertence ao Grupo Elloumi, assumindo um know-how incontestável na área automóvel, facto que lhe permitiu implementar-se globalmente. E nos últimos anos, a Coficab introduziu mais produtos novos no mercado do que os seus concorrentes todos juntos, o que “me deixa bastante orgulhoso da minha equipa e da nossa empresa”. Cultura de excelência Para João Cardoso, CTOO (Chief Technology Operations Officer) da Coficab a nível mundial, o que fez a diferença no crescimento e desenvolvimento da empresa foi o seu capital humano e a cultura de excelência implementada. “Nós eramos praticamente desconhecidos no mercado da indústria automóvel, éramos uma pequena empresa e, hoje, somos lideres mundiais. O que fez a diferença foi o capital humano e a minha preocupação é manter o espírito de alcateia”, apesar

JOÃO CARDOSO

de hoje em dia na Guarda a empresa ter 600 colaboradores e globalmente cerca de quatro mil. Por outro lado, João Cardoso referencia a importância dos stakeholders e da sua visão, porque praticamente todos os lucros obtidos na Guarda têm sido reinvestidos e a nova unidade é um exemplo disso mesmo. Grupo Coficab Com unidades industriais nos quatro continentes, o Grupo Coficab trabalha para dar o melhor aos seus clientes e parceiros através de uma cultura de excelência baseada em valores e práticas comuns. João Cardoso, na empresa há 25 anos foi o primeiro funcionário da Coficab e é hoje o responsável das operações do grupo a nível global. “O crescimento do grupo tem sido impulsionado pela preocupação constante em garantir aos nossos parceiros excelentes serviços, produtos de alta qualidade e inovadores”. A constante inovação e o crescimento sustentável traduzem-se em números impressionantes. De resto, em 2017, a Coficab produziu nas suas unidades industriais, espalhadas pelo mundo, 25 milhões de quilómetros de fio para a indústria automóvel, sendo uma empresa líder mundialmente reconhecida pela apresentação de soluções de excelência no desenvolvimento e fabrico de fios e cabos para o automóvel.

ASSINATURA DE CONTRATO DE INVESTIMENTO PARA A NOVA UNIDADE DA COFICAB

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MUNICÍPIO DE TRANCOSO

TRANCOSO, TERRA DE SONHO E MARAVILHA…

Situado num vasto planalto, Trancoso impõe-se na paisagem raiana, com o seu castelo medieval e cintura de muralhas, acolhendo os seus visitantes num cenário medieval que os transporta para um tempo de sonho e maravilha. Amílcar Salvador, presidente, quer afirmar Trancoso enquanto destino turístico de qualidade pelas suas potencialidades singulares.

T

Terra de lendas e factos históricos, Trancoso cedo ganhou proeminência com o foral outorgado por D. Afonso Henriques, nos primórdios da nacionalidade, assumindo-se já uma das principais povoações da região. Seria, também, um relevante centro mercantil, onde a partir

AMÍLCAR SALVADOR

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de D. Afonso III (1273) se passou a realizar a mais antiga feira franca do reino, perpetuada nos dias de hoje pela afamada Feira de S. Bartolomeu. Também aqui se realizaram as bodas reais entre D. Dinis e a Rainha Santa, D. Isabel de Aragão, em 1282. Mas falar de Trancoso é também falar da Batalha de Trancoso em 29 de maio de 1385, que confrontou trancosenses e castelhanos e que teve um contributo extremamente importante na manutenção da independência. Herdeira de um património cultural rico e único, Trancoso encerra mais de 800 anos de história e detém um dos mais belos patrimónios do país, quer a nível arquitetónico, ambiental e paisagístico. Entre as muralhas medievais, destacam-se as Portas d’El Rei, e o traçado da rua da Corredoura com a praça e largo D. Dinis e com o imponente castelo. Uma forte marca do concelho é o património judaico, que justificou a construção do Centro de Interpretação Isaac Cardoso e a Casa do Bandarra. Mas os motivos de interesse não se ficam pela sede de concelho, também as freguesias têm muitas razões para uma visita, nomeadamente Moreira de Rei com três monumentos classificados, Albufeira da Teja, Torre do Terrenho com o Solar dos Brasis, o Museu do Azeite em Freches, ou o Centro de Interpretação da Cogula. Amílcar Salvador, presidente da Câmara, evidencia a localização geográfica privilegiada de Trancoso entre a Serra da Estrela e o Douro, uma porta de entrada para toda a zona norte e um eixo importante e próximo a Espanha. De salientar ainda as boas acessibilidades de ligação ao Porto, Lisboa e Madrid, bem como um terminal ferroviária em Vila Franca das Naves, que faz com que todo o fluxo turístico para o Douro passe por Trancoso. Valorização do território O turismo e o comércio têm contribuído para um forte desenvolvimento de Trancoso, mas também os serviços assumem grande relevância. “Em Trancoso, mesmo em tempos de crise, não fechámos nenhum serviço público e pugnamos pela defesa do interesse coletivo, para que serviços como os correios não se deslocalizem da nossa terra”, avança. A Escola Profissional de Trancoso assume grande relevância já que tem conseguido captar alunos de 27 concelhos, permitindo


contribuir para a dinamização do concelho. Outro indicador apontado pelo autarca é a presença de oito instituições bancárias no concelho, para além de um conjunto de equipamentos desportivos e culturais de referência. A área social e o apoio às associações e juntas de freguesia são outros fatores desta política de proximidade. Iniciativas e eventos Trancoso é uma terra de feiras e mercados. A Feira de S. Bartolomeu é sem dúvida a maior e a mais antiga feira franca do país, mas “o nosso mercado semanal de 6ª feira já se tornou bastante forte, sendo mesmo o maior da região”. A par desta iniciativa, o Município tem envidado esforços para promover o que de melhor se faz, nomeadamente a Feira do Fumeiro (fevereiro/março), as Bodas Reais (junho), o Festival de Música no Castelo (julho), Feira S. Bartolomeu (agosto), a Feira das Vindimas em Vila Franca das Naves, a Feira da Castanha (novembro) e o chamado Magia de Natal, que decorre de 7 a 31 de dezembro, no seio do centro histórico. Economia e Empreendedorismo Segundo o autarca, os projetos que se seguem são uma área de acolhimento empresarial com financiamento comunitário, uma obra de 844 mil euros, que permitirá a disponibilização de mais 15 lotes de terreno às empresas e empresários. Por outro lado, “uma incubadora de empresas e um espaço empresarial, para tal estamos a requalificar o edifício onde outrora estava a GNR e que albergará uma cozinha laboratorial, uma loja de sabores e um pequeno auditório. Estamos ainda a elaborar o projeto do museu da cidade, tendo assinado um protocolo com a Universidade da Beira Interior. A cooperação tem em perspetiva a recuperação do Palácio Ducal, onde será instalado o

núcleo museológico e um auditório municipal”, esclarece o presidente. Amílcar Salvador dá nota do protocolo de colaboração com a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), com vista a melhorar e aumentar a produção de castanha no concelho, já que a fileira da castanha tem uma grande importância numa terra com mais de 900 produtores. A aposta na agropecuária, nomeadamente ovinos, caprinos e bovinos assume igual destaque. Um concelho com futuro Com esta panóplia de potencialidades de Trancoso, Amílcar Salvador pretende continuar a apostar no desenvolvimento económico do concelho, atrair investimento, criar postos de trabalho e fixar pessoas, porque Trancoso é sinónimo de qualidade de vida, segurança, boa gastronomia e excelentes produtos endógenos. Visite e descubra Trancoso!

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RESTAURANTE AQUARIU’S

O ENCONTRO PERFEITO ENTRE ARTE, GASTRONOMIA E OS MELHORES VINHOS

JORGE SILVA

O Restaurante Aquariu’s é um espaço elegante e acolhedor, situado na cidade da Guarda, onde o ambiente familiar e o elevado grau de atenção ao cliente garantem todo o conforto e tranquilidade. Conjugando arte com néctares e sabores, aliando a mestria da confeção aos mais genuínos produtos da cozinha portuguesa, este espaço gastronómico oferece um menu único, com uma oferta rica e variada. Uma verdadeira delícia para os cinco sentidos!

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Bem-vindos ao Aquariu’s, o restaurante na cidade mais alta, que oferece o que de melhor e mais saboroso tem a cozinha tradicional portuguesa, proporcionando-lhe uma viagem de sensações e de sabores únicos, combinados com um ambiente acolhedor e intimista. Com uma decoração requintada, elegante e um atendimento personalizado, no Aquariu’s encontra os ingredientes necessários para passar momentos inesquecíveis. Este é um espaço criado à imagem de

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Jorge Silva, com um conceito que marca a diferença, uma vez que combina gastronomia com arte e com os melhores vinhos da região e do nosso país. Fomos conhecer este espaço gastronómico e fomos recebidos pelo seu anfitrião, um homem carismático e empreendedor, que deu a conhecer a história do restaurante de uma forma verdadeiramente apaixonada. A entrevista fez-se à mesa, provando os sabores e saberes da região, percebendo que a arte gastronómica há muito que é uma das grandes paixões de Jorge Silva. “A minha vida sempre foi dedicada à restauração, continuando a herança do meu pai, mas também porque a gastronomia e restauração são uma

verdadeira paixão”, esclarece o proprietário do restaurante, referindo que o seu pai teve uma taberna e que iniciou o seu percurso na restauração há 45 anos. O Aquariu’s nasceu há 26 anos com o propósito de disponibilizar na cidade da Guarda, um espaço gastronómico com um conceito inovador aliando a gastronomia a uma galeria de arte, onde ao longo dos anos decorreram exposições de pintura, escultura e fotografia. A galeria era a sala de receção do restaurante e um polo de divulgação de cultura no concelho e na região. Com os ecos da crise, a vertente artística dimi-


nuiu e Jorge Silva decidiu apostar em produtos endógenos, entre os quais, os vinhos. “Conhecedor e apreciador, o nosso anfitrião assume-se um amante de vinhos, por isso ‘construíu’ uma garrafeira rica e diversificada com vinhos de todas as regiões do nosso país, assente no bom gosto e nas tendências do mercado, e que conta já com 1076 referências. “O Aquariu’s tem um leque diversificado de vinhos para ir ao encontro dos gostos e exigências dos nossos clientes e, por outro lado, é uma forma de divulgar os produtos portugueses juntos dos turistas estrangeiros que nos visitam, que na sua maioria são franceses, alemães e suíços”, confidencia o proprietário do restaurante, ao mesmo tempo que revela a procura dos seus vinhos por chefs de cozinha de outros países para utilização culinária.

menus representam um encontro entre a tradição culinária e o desafio de novos ingredientes e aromas, realçando a simplicidade e os sabores. A viver o presente, mas sempre a pensar no futuro, Jorge Silva manifestou o objetivo de manter a qualidade com que habitou os seus clientes, bem como o conceito de marcar a diferença que lhe permitiu granjear um lugar de destaque no universo gastronómico da região de Guarda.

Uma delícia para os cinco sentidos Quem visitar o Aquariu’s tem ao seu dispor três espaços distintos, desde logo o wine bar onde se conjuga a arte com os vinhos, um espaço mais reservado para jantares mais intimistas e uma sala de jantar ampla decorada ao pormenor, onde os tons frios e quentes se mesclam na perfeição, tornando a experiência gastronómica um verdadeiro momento de prazer. Aquariu’s é sinónimo de catedral dos sabores e dos néctares de Baco, onde não podemos deixar de destacar a carne jarmelista, o borrego ou cabrito certificado da Serra da Estrela, os produtos micológicos (arroz de míscaros), os peixes do Atlântico e os mariscos de eleição, não descurando outras opções gastronómicas como a vegetariana. “Colocamos ao dispor dos clientes uma oferta diversificada, com a premissa da seleção das melhores matérias-primas”, realça Jorge Silva. Sem sombra de dúvidas, o Aquariu’s é o lugar onde uma refeição significa prazer: prazer de comer, de gostar de estar com amigos e de beber um bom vinho. Assumindo a cozinha tradicional portuguesa e levando os seus clientes numa viagem gastronómica, na qual os seus

Avenida Cidade de Salamanca, 3 A-B 6300 - 538 Guarda Telefone: +351 271 230 157/ 966 039 115 Email: geral@restaquarius.com www.restaquarius.com

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HOSPITAL VETERINÁRIO ANIMALVET

27 ANOS DE DEDICAÇÃO À SAÚDE ANIMAL Na Beira Interior, no concelho da Guarda, a Portugal em Destaque foi ao encontro do Hospital Veterinário Animalvet, um centro de referência que promove o melhor tratamento dos nossos amigos de quatro patas, está equipado com tecnologia avançada, aposta na especialização da sua equipa, dignificando a profissão e fazendo por merecer a confiança daqueles que o procuram porque acreditam na competência, dedicação, profissionalismo e transparência da equipa.

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Ana Cristina Correia é uma médica veterinária empreendedora e dinâmica, que em entrevista deu a conhecer este projeto de vida que nasceu há 27 anos. “O Animalvet nasceu em 1991, logo após a conclusão do curso de Medicina Veterinária, através de uma parceria com um colega, prestando serviços de saúde animal, quer na área dos pequenos animais, quer nos animais de produção”, refere, salientando que durante quatro anos desenvolveu a atividade de prestação de serviços clínicos e cirúrgicos em horário restrito de duas horas ao fim da tarde. Esta unidade foi crescendo à medida das necessidades e, em 1997, foram inauguradas as novas instalações como clínica veterinária, onde foram iniciados serviços de radiologia, análises clínicas, ortopedia, odontologia e petshop e o horário de funcionamento foi alargado. Ao longo do seu percurso, o Animalvet apostou num crescimento sustentado e responsável, sempre impulsionado pelos seus clientes e colegas, que depositaram nesta unidade toda a confiança para tratar e prevenir as doenças dos seus animais. Este crescimento deu-se pelo gosto de crescer, pelo empreendedorismo e pela vontade de prestar novos serviços.

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“Em 2012, as nossas instalações aumentaram, foram criadas áreas de nutrição e zonas adaptadas para gatos”, revelou, sublinhando que a área hospitalar aumentou substancialmente. Em 2016, a Clínica Veterinária passou a

Hospital Veterinário, “este upgrade resultou na presença contínua e ininterrupta no hospital de pessoal médico e de enfermagem 24 horas por dia 365 dias por ano, sempre com um único objetivo: a saúde e o bem-estar dos animais. Das valências e serviços desta unidade de saúde animal, destacamos a Urgências 24 horas, Medicina Preventiva, Vacinas, Clínica Geral/Consultas de Especialidade, Cirurgia Geral e Ortopedia, Domicílios, Internamento, Serviços de Enfermagem Veterinária, Radiografia Digital, Ecografia/Ecocardiografia, Tratamentos Laser, Hospedagem e Banhos e Tosquia. Este ano nasceu o Fisiovet – Centro de Fisioterapia e Reabilitação Animal que vem permitir que os animais possam recuperar a sua mobilidade, condição corporal e saúde física. “Esperamos ser uma referência em fisioterapia na Beira Interior”, realça, lembrando que a medicina veterinária evoluiu muito em termos de meios auxiliares de diagnóstico, conhecimento e especialidades, porque o mercado assim o exige e há pessoas que tratam muito bem os seus animais. “Só podemos prestar um serviço de qualidade se o tutor o reconhecer”, avalia a diretora clínica, ressalvando o trabalho de sensibilização que tem sido feito, bem como a multidisciplinariedade, coesão e estabilidade da sua equipa. Ana Cristina Correia acredita que houve uma mudança de paradigma e que hoje os animais são um membro da família, por isso a medicina veterinária ainda tem muito por onde crescer.

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VISEU

HÁ MUITO PARA DESCOBRIR… No centro de Portugal, rodeada por serras e pelos rios Vouga e Dão, ergue-se a cidade de Viseu, berço de Vasco Fernandes e importante marco da arte sacra e da arquitetura religiosa, como comprovam as inúmeras igrejas que adornam o centro histórico. Eleita, por várias vezes, “a melhor cidade para viver”, Viseu é já uma marca de bem-estar e cada vez mais atrativa quer para visitar, morar ou investir. É, nesse seguimento, que nesta edição damos destaque a este concelho caracterizado como um centro administrativo, de comércio e de serviços. Aqui, o setor agrícola ocupa apenas 2 por cento da população ativa, em especial na produção hortícola, frutícola (maioritariamente a maçã) e viticultura, especialmente os vinhos maduros

O Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD), em vigor desde 25/5/2018, aplica-se a todas as organizações, obrigando-as à adoção de medidas de proteção dos dados pessoais que tratam. A FERREIRASOARES Consulting surge exatamente neste contexto, oferecendo as soluções mais claras, viáveis e funcionais, adaptadas à dimensão da sua organização. Especialistas em Data Protection Officer (Encarregados de Proteção de Dados) são hoje um importante recurso para garantir às organizações o cumprimento da Lei, protegendo-as de coimas que podem atingir 4% do volume de negócios.

DOC Dão e os verdes de Lafões. Até à década de 1980, houve a extração de minério de tungsténio e quartzo na exploração mineira do Monte de Santa Luzia, para alimentação da ENU - Empresa Nacional de Urânio e dos Fornos Elétricos de Canas de Senhorim, entretanto desativada. O setor secundário, com uma atividade centrada em empresas de média dimensão, ocupa 16 por cento da população. A indústria viseense produz, essencialmente, têxteis e têxteis-lar, mobiliário, metalurgia, máquinas e equipamentos industriais, agroquímicos e componentes automóveis. Importante é, igualmente, a indústria da construção civil. O setor dos serviços ocupa 83 por cento de uma população cada vez mais jovem que faz de Viseu uma potência nacional.

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MOTEL TERRA CÁLIDA

DISCRIÇÃO E CONFIDENCIALIDADE Alfredo Azevedo, diretor do Motel Terra Cálida, recebe a equipa da Portugal em Destaque e apresenta a unidade hoteleira que gere praticamente desde que esta foi inaugurada, em 2013. Num negócio em que a discrição, confidencialidade e higiene são rainhas reforça que, apesar da desconfiança inicial, o Motel Terra Cálida foi muito bem recebido pela população e já estão a estudar a possibilidade de ampliar esta unidade hoteleira.

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O Motel Terra Cálida veio apresentar uma oferta de serviços que não existia na cidade de Viseu. A que se deveu a escolha desta cidade? A aposta em abrir esta unidade hoteleira partiu de fora, nomeadamente de duas pessoas, de nacionalidade espanhola, que viram um grande potencial na cidade de Viseu e

decidiram apostar num projeto inovador e diferenciador que surpreendesse os viseenses. A ideia inicial era para ser instalada em Coimbra, mas a escolha acabou por cair em Viseu uma vez que não havia nenhum motel nas proximidades. Os proprietários estiveram, durante bastante tempo, emigrados no México, país onde é normal encontrar motéis espalhados pelas cidades e com diversas temáticas para satisfazer as fantasias de todos os hóspedes e foi esse conceito que quiseram trazer para Portugal. A aposta e o investimento corresponderam às expectativas? O Motel Terra Cálida foi inaugurado há cinco anos e, apesar de alguma desconfiança e curiosidade normais de quando um serviço novo se instala numa cidade, fomos bem recebidos pela população e isso reflete-se na afluência que continuamos a ter. Por outro lado, cedo nos apercebemos de que era necessário aumentar o número de quartos, porque a afluência tem vindo a aumentar desde o primeiro ano de atividade, e esse projeto já está a ser estudado pela direção. A discrição e confidencialidade são fatores fundamentais para o sucesso do Motel Terra Cálida? Para além da discrição e da confidencialidade elejo a higiene como o fator fundamental para o nosso sucesso. Primamos por manter os nossos quartos e suites higienizados como os melhores produtos do mercado e são sempre arejados antes de voltarem a ser utilizados. A discrição e confidencialidade são fundamentais

desde a entrada até ao fim dos nossos serviços. O check in é confirmado como os nossos funcionários, sempre através de um vidro que não permite que as pessoas se vejam, os hóspedes escolhem o tipo de quarto, comodidades e tempo que pretendem usufruir dos nossos serviços e efetuam o pagamento. No quarto, disponibilizamos serviço de bar, um catálogo de óleos e de produtos direcionados para o bem-estar físico dos nossos hóspedes que podem escolher e, com um simples telefonema, encomendam o que pretendem. A entrega é feita sem que os hóspedes e staff se cruzem? Os hóspedes entram e saem sem nunca se cruzarem com o nosso staff. A entrega e pagamento dos pedidos são feitas através de uma janela que não permite que as pessoas se vejam, sempre como máximo de discrição e comodidade. Existem vários tipos de suítes. O que as difere e quais são as temáticas? Existem várias suítes, 20 no total, e o que as difere, para além do tamanho, são os jacuzzis, o varão e o sofá erótico. Apostámos em cinco temáticas: Natureza, Terra, Água, Madeira, Fogo, Ouro; as outras suítes são idênticas, inclusivamente no preço, o que pode diferir será a utilização do jacuzzi. Na passagem de ano e no dia dos namorados apresentamos campanhas com ofertas especiais para os nossos hóspedes, basta consultarem a nossa página para ficarem a par das novidade e aceitamos reservas via internet, sempre com discrição e confidencialidade. Qual o segredo do sucesso? Sem dúvida a discrição, a higiene e a dedicação dos funcionários.

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ENCONTRE O IMÓVEL DOS SEUS SONHOS Em Portugal, desde 2000, a RE/MAX Portugal tem vindo a consolidar a sua liderança. Em Viseu, conversámos com Liseta Vidal, da Re/max Inovação, a referência no imobiliário em terras de Viriato.

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Apresente a Re/max Inovação e o posicionamento que tem no mercado imobiliário da região de Viseu. A Re/max Inovação, como o nome sugere, surge em Viseu para se afirmar como agência inovadora, capaz de levar aos seus clientes um serviço padrão Re/max, alicerçado numa determinação em se afirmar com a mediadora de referência nos resultados para os seus clientes. A determinação e exigência de qualidade de serviço que transmitimos aos profissionais que integram a nossa equipa, é garante de um percurso que nos permitirá atingir um posicionamento único no mercado imobiliário local, de tal forma que cada cliente sinta ser único para nós! O nosso posicionamento é corolário da visão que temos para a nossa agência: reconhecimento com a mediadora de excelência nos resultados para o proprietário, com uma especialização num serviço ao investidor. Como descreve o mercado imobiliário e as preferências dos viseenses? O mercado em Viseu, à semelhança do país e como consequência do período de estagnação de construção nova, sofre de um desajustamento entre a oferta e a procura. Este desajustamento pressionou os preços em alta permitindo a recuperação necessária que tem vindo a animar os promotores imobiliários. Desta forma, é nossa convicção de que até final de 2020 o mercado tenderá a ajustar e desta forma também conduzirá as preferências dos viseenses de imóveis usados para imóveis mais recentes e de valor mais elevado. Este ajustamento com consequente renovação do parque imobiliário, está a ser fortemente alavancado pela banca, não obstante as recentes alterações à concessão de crédito habitacional.

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Existe procura por parte dos investidores? São exclusivamente nacionais ou já se nota o interesse dos estrangeiros? A Re/max Inovação vem fazendo um trabalho sistemático de divulgação dos apoios existentes com vista à localização de atividades nas chamadas zonas de baixa densidade populacional. Estamos convictos de que a crescente saturação das cidades de Lisboa e Porto, fará com que as chamadas cidades de segunda linha como Viseu, beneficiem de alguma canalização de investimento, em especial com destino a atividades turísticas. De momento, esta procura de investidores estrangeiros não é ainda algo de notório, havendo, no entanto, sinais de que será uma tendência num futuro de dois a cinco anos. Sendo a Re/max uma marca internacional considera uma vantagem para os clientes estrangeiros? Sem dúvida que sim, esta vantagem está reforçada pela recente novidade de que a Re/max Portugal assumirá responsabilidades na condução dos negócios da Re/max em França e na Alemanha. Esta responsabilidade aproximar-nos-á dos investidores estrangeiros, e ajudará a potenciar a tendência que em especial os franceses têm pela Região Centro. O que distingue a Re/max das outras marcas presentes no setor imobiliário nacional? Tudo! O nosso dia a dia assenta numa paixão genuína pela marca, que primeiro se estranha e depois se entranha! Esta paixão impele-nos a um ritmo de trabalho e consequentemente de resultados que fazem da Re/max a líder do mercado e que permite aos nossos consultores ter o céu como limite, entrando num balão que os pode levar a onde quiserem chegar. Os nossos processos sistematizados e testados em vários países, fazem da nossa marca de mediação de retalho um caso único em Portugal.


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FUNDAÇÃO MARIANA SEIXAS

“UM NOVO OLHAR PARA O FUTURO” A Fundação Mariana Seixas nasceu para receber preferencialmente a população de Ranhados, no concelho de Viseu, e continua a sua missão com a força e determinação que tão bem a carateriza. O Conselho de Administração, eleito há cerca de três anos e liderado pelo estimado Adelino Botelho, adotou uma forma diferente de comandar esta instituição impondo uma gestão financeira rigorosa e abrindo o coração praticando solidariedade dentro e fora da instituição. Na visita que realizámos à instituição foi visível o trabalho realizado, bem como a emoção no olhar, muitas vezes pautado por lágrimas de emoção, do nosso entrevistado Adelino Botelho, presidente do CA enquanto nos guiava pelos corredores da Fundação Mariana Seixas.

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Há cerca de 34 anos que a Fundação Mariana Seixas acolhe e auxilia a população de Ranhados quanto às suas necessidades mais prementes. O que levou à sua instituição? Este espaço foi inaugurado no dia sete de janeiro de 1984, mas a benfeitora, que dá nome à fundação, começou este trabalho muito antes desta data. Esta casa foi criada em memória de Mariana Loureiro de Almeida e Vasconcelos – Dona Mariana Seixas – que sempre pautou por ter especial cuidado e disponibilidade para com a população de Ranhados tanto com apoio moral,

ADELINO BOTELHO, LUÍS SANTOS E JOSÉ FRANCISCO - MEMBROS DA COMISSÃO EXECUTIVA

como material. Neste sentido instalou, numa das suas propriedades, um espaço onde toda a população pudesse recorrer em caso de necessitarem de assistência. O seu filho, Francisco José de Vasconcelos Peixoto, querendo perpetuar a memória e caridade da sua mãe, instituiu uma Fundação com o seu nome dando, por consequência, continuidade ao trabalho iniciado pela Dona Marina Seixas. Apresente a Fundação Mariana Seixas. Somos uma IPSS – Instituição Particular de Solidariedade Social que tem com

Somos uma IPSS – Instituição Particular de Solidariedade Social que tem com principal fim apoiar a população de freguesia de Ranhados, e arredores, nas mais variadas valências

FACHADA DA FUNDAÇÃO

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principal fim apoiar a população de freguesia de Ranhados, e arredores, nas mais variadas valências. Tomámos posse no dia três de junho de 2015 e encontrámos a instituição com saldo negativo, a necessitar de obras interiores e exteriores urgentes, equipamentos a necessitar de manutenção e outros de serem substituídos, falta de pessoal, etc. A nível institucional apoiamos 80 utentes na

Estrutura Residencial Para Idosos (ERPI), 16 nas 12 casinhas construídas dentro do espaço da instituição e 13 no Centro de Dia, para além destas valências temos quadro para receber 25 utentes no Serviço de Apoio Domiciliário (SAD), perfazendo a soma de 134 utentes. As crianças dispõem de espaços educativos específicos desde os três meses (no berçário), passando pela creche, pré-escolar e ATL, num total de 172 crianças. Para fazer face às especificidades e exigências destas valências temos um quadro de pessoal que ascende às 80 pessoas, mais o pessoal contratado para situações especiais e de reforço, como os médicos, enfermeiros, psicólogo, etc.


A presente direção tomou posse há pouco mais de três anos e as alterações são visíveis mesmo para quem passa do lado de fora da instituição. Quem faz parte da direção e quais foram as mudanças mais pertinentes que implementaram? A comandar a instituição está o Conselho de Administração (CA), composto por cinco elementos, sendo que o presidente, secretário e tesoureiro são, por inerência, os mesmos três elementos que compõem a Comissão Executiva (CE) que resolve as situações correntes e do dia a dia. Eu, Adelino Botelho sou o presidente, Luís Santos é o secretário e José Francisco é o tesoureiro. Quando iniciámos o nosso mandato, no dia três de junho de 2015, a Fundação Mariana Seixas tinha uma dívida que ascendia aos 700 mil euros, dívida essa que neste momento já está saldada e, para além disso, realizámos várias obras e compras urgentes da qual a instituição estava

tituição. Em suma, conseguimos fazer obras e saldar dívidas anteriores com um milhão e 700 mil euros e, para além disso, criámos um fundo de maneio no valor de 500 mil euros.

Alienamos, de maneira assertiva e ponderada, alguns terrenos que estavam demasiado longe da instituição. Tínhamos um médico de medicina geral e familiar e passámos para dois, de dois enfermeiros passámos para três

TRABALHO REALIZADO PELOS UTENTES DA ERPI

e, consequentemente, aumentámos o horário deste serviço em 80 horas mensais e ainda

passámos 11 funcionários para o quadro de pessoal da instituição. Realizamos passeios de

A RELVA ARTIFICIAL VEIO SUBSTITUIR UM ESPAÇO DE TERRA E PEDRAS JUNTO AO ATL

necessitada. Refiro-me, mais especificamente, ao autocarro da instituição que atingiu os 16 anos, que tinha obrigatoriamente que ser substituído, e no qual gastámos 120 mil euros; aos telhados de amianto existentes na instituição que foram substituídos por telhados novos, excetuando uma pequena parte dos anexos e da lavandaria, obra que já está adjudicada e que vai começar muito em breve. A manutenção do elevador, a pintura do edifício e de algumas salas de utilização dos idosos e das crianças, dos equipamentos de apoio ao recreio das crianças, substituição do chão de algumas salas, entre outras obras de manutenção e de reparação do edifício e dos espaços exteriores. Estas obras e compras custaram cerca de um milhão de euros à ins-

autocarro e de barco, organizamos festas de aniversário, temáticas e, muitas delas interinstitucionais, mas exalto o trabalho e elevada participação de todos os nossos funcionários.

Desde há dois anos que escrevemos ao Papa

PANORÂMICA DE ALGUMAS DAS 12 CASINHAS DISPONÍVEIS PARA HABITAR DENTRO DA FUNDAÇÃO MARIANA SEIXAS

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primeiros cinco minutos de vida reduz o risco de morte em cinquenta por cento. Somos a única instiruição deste

cariz que tem esta formação e este kit na zona centro.

O AUTOCARRO DA INSTITUIÇÃO, UMA DAS COMPRAS MAIS ELEVADAS QUE A DIREÇÃO CONCRETIZOU

Francisco, a desejar Bom Natal e todos os anos recebemos uma resposta. Felicitamos todos os funcionários pelo seu aniversário e têm direito a folga, atribuímos um subsídio de nascimento no valor de 250 euros, emprestamos, em caso de necessidade urgente, até um terço do ordenado ilíquido a pagar até três meses

O cuidado para com os utentes, a população em geral, com os vossos funcionários e a manifesta preocupação em valorizar as instalações, promovendo a qualidade de vida dos mais novos aos mais idosos é visível e louvável. Como conseguiram concretizar tanto a obra física e humana em tão pouco tempo? Conseguimos concretizar todas estas obras porque gerimos esta casa como se tratasse da nossa e, sem dúvida, que a recuperação financeira da Fundação Mariana Seixas se prende única e simplesmente com a boa gestão interna que impusemos quando iniciámos o nosso mandato há três anos. Temos de ter em consideração que a despesa corrente anual ascende a um milhão e 700 mil euros,

após a data do empréstimo, tudo isto em apenas três anos de mandato.

O espaço exterior não ficou esquecido... O espaço exterior também necessitava de ser intervencionado de forma a reduzir o risco de queda dos nossos idosos e crianças, facilitando o acesso das pessoas com mobilidade reduzida e o trabalho dos nossos funcionários. Construímos novas rampas e passadiços ao longo dos caminhos exteriores e plantámos diversas espécies de árvores, plantas e flores. Fechámos um lago desativado, que estava no centro do jardim, e transformámos essa área numa zona de lazer onde atuam os grupos que se deslocam à nossa instituição. Apostámos na relva artificial para embelezar e prevenir quedas das crianças nas zonas onde anteriormente existia terra e pedras. Tudo pelo conforto e bem-estar dos nossos idosos, das nossas crianças e dos nossos funcionários.

JARDIM CUIDADO E EMBELEZADO COM VARIADAS PLANTAS E FLORES

A comunicação para o exterior já é promovida online? Foi uma das alterações marcantes que fizemos ao nível de comunicação com o exterior, os nossos utentes e curiosos quando à nossa missão. Posto isto, mandámos construir uma página com o nome da Fundação Mariana Seixas e a procura, a nível estatístico, foi muito mais elevado do que o esperado: nos primeiros seis meses deste ano tivemos uma média diária de 33.3 visitas, incluindo sábados, domingos e feriados. Através da página da Fundação promovemos e divulgamos o nosso trabalho, as obras, a nossa história e comunicamos quem somos e qual a nossa missão para todos os que tiverem curiosidade em saber. São, sem dúvida, uma instituição de reconhecido valor social e solidário e o vosso trabalho certamente não passou despercebido às entidades locais. De que forma tem sentido esse reconhecimento? Felizmente sentimos esse reconhecimento de várias formas e por diversas entidades, nomeadamente pela Câmara Municipal de Viseu. O Agrupamento de Escolas Grão Vasco, que recebe mais de 2.500 alunos, tem de convidar três entidades externas para fazerem parte do Conselho Geral e nós fomos agracia-

dos com esse convite, a par com o Hospital e o Conservatório. Posteriormente fomos alocados ao Conselho Permanente. Fomos a entidade escolhida para a

implementação do Projeto Salva-vidas, ação promovida pela Fundação Nacional de Cardiologia em parceria com o INEM, a Auchan e a Senilife. Ficámos muito honrados com a escolha e recebemos as formações que nos propuseram de braços abertos. Formaram pessoal da casa em SBV - Suporte Básico de Vida e seis pessoas receberam formação para saber trabalhar com o desfibrilhador. Deram-nos um desfibrilhador e um kit de primeiros socorros no valor de três mil euros, mas o mais importante é salvar vidas e o uso de um desfibrilhador nos

A CASINHA E A IGREJA DA CRECHE RECEBERAM PINTURAS NOVAS

que as instalações contam com mais de 30 anos e que necessitam de manutenção constante, não só do edifício, como das canalizações, equipamentos, acessos exteriores, acessibilidades, etc. Mas, mesmo assim, não desistimos de promover a ação social e de prestar o melhor serviço aos nossos utentes e comunidade. Restam-nos sete meses de mandato para concluir as obras que referi, mais as pequenas obras que queremos fazer na lavandaria e anexos, algumas pinturas, entre outros pequenos arranjos e reparações. Não queremos comprometer a próxima direção ao iniciar obras que sabemos que não podemos concluir dentro do tempo deste nosso mandato.

Rua do Cruzeiro, n.º 106 | 3500-621 Ranhados - Viseu | Telefone: 232 467 070 | Email: funda.d.marianaseixas@gmail.com | www.fundacaomarianaseixas.pt

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LEIRIA/ ANSIÃO

DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL O concelho de Ansião pertence ao Distrito de Leiria e situa-se entre o Litoral e o Interior, na zona do Pinhal Interior Norte. É sede de um município com 176,09 km² de área e 13 128 habitantes, subdividido em 6 freguesias. Ansião é um concelho rural, mas com grande tradição histórica. As mais remotas formas de vida nesta região respeitam aos tempos zoológicos. Há 190 milhões de anos todas estas terras estavam submersas. Na Pré-história a região foi sempre habitada, havendo inúmeros vestígios da presença humana (foram encontrados, vários exemplares de machados de pedra polida e outros

materiais do Neolítico). E, desde então, por aqui passaram todos os povos que ocuparam a faixa ocidental da Península Ibérica. As pequenas cidades e vilas, dispersas em territórios predominantemente rurais, são indispensáveis para garantir a coerência de um sistema urbano equilibrado, e para constituir pólos de desenvolvimento nos territórios. Esta é a base para estratégias de ação, para que as pequenas cidades e vilas desempenhem eficazmente o seu papel como pontos fulcrais de desenvolvimento regional e contribuam para a qualidade de vida e fixação das suas populações.


TABERNA À CAUTELA

O AMOR POR ENTRE SABORES Há três anos, Gentil Guedes e Sara Abreu, marido e mulher, concretizaram um dos seus sonhos e abriram a Taberna À Cautela na cidade de Pombal. Um restaurante com um nome peculiar, pensado por ser uma expressão recorrente da cidade é hoje um nome sonante.

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Apesar de tenra idade, três anos, é um dos restaurantes mais conhecidos na cidade por comida tradicional de qualidade. Aqui, tudo na cozinha é feito com paixão. Gentil, todos os dias de manhã vai comprar o peixe, a carne e os legumes biológicos para garantir a qualidade do que confeciona, “Não conseguiria ter outro tipo de restaurante se não fosse assim”. O Alentejo é presença assente neste restaurante, o chef Gentil Guedes, é um aficionado pela cultura e gastronomia alentejana e isso é notório no espaço, desde os candeeiros em forma de chapéu de palha às toalhas de mesa com versos de prosas e cantigas e à arte, tudo foi pensado ao pormenor para ser um espaço acolhedor e familiar. Sem uma ementa fixa, todos os dias, pode saborear novos pratos e sobremesas divinais confecionadas com a dedicação do casal. “Temos pratos regionais e depois muitos pratos alentejanos porque sou apaixonado pelo Alentejo”, diz-nos Gentil. Desde lampreia, perdizes com couve lombarda frita, sopa de peixe, feijoada de búzios, enguia, bacalhau, bochecha de porco preto, petiscos e, muitos mais, aqui só encontra qualidade.

O amigo Paulo, ajuda na logística do restaurante, a filha do casal trata do design, Gentil é um bom anfitrião e Sara mantém a tradição de família e faz uns doces conventuais de comer e chorar por mais. Em jeito de confissão, Sara conta-nos que tem um livro de receitas manuscritas da Avó São desde os 15 anos, foi uma herança familiar que recebeu. Até já a questionam quando vai escrever o seu livro de sobremesas, mas como tudo o que faz é por paixão, não segue à risca as receitas e torna-se difícil passar para o papel aquilo que é feito ao sabor do que de melhor sabe fazer. A esposa de Gentil diz que o importante é cultivar a tradição familiar, embora admita que passa horas a confecionar uma só sobremesa e que isso a desgasta, acredita que pela satisfação dos clientes vale a pena o esforço.

SARA ABREU E GENTIL GUEDES

“No restaurante, os clientes dizem-nos que a comida parece os cozinhados das avós, e há maridos que fogem às mulheres para virem comer os doces que a minha mulher faz”, confessa Gentil. Na Taberna À Cautela, não entram quaisquer aditivos que não sejam naturais, é política da casa. O chef colhe os coentros, o manjericão, a salsa e todas as especiarias nos produtores biológicos. Com cautela, tudo passa por uma seleção afinada para que, posteriormente, os sabores sejam caracterizados e os pratos sejam divinais. Determinado a ser um espaço familiar, acolhedor, com comida que nos transporta para os sabores tradicionais, este é um restaurante de comida poética que começou pela nossa paixão, confessa Gentil.

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RESTAURANTE O POTE DO LEITÃO

SABOR ÚNICO DO LEITÃO

ANA, SÍLVIO, BRUNA E KATIA RAMOS

O Pote do Leitão Restaurante Lda, é um local especial e uma referência no Pombal. Aqui vai-se mesmo por paixão e pela experiência bem-sucedida de investidas anteriores. Sílvio Ramos é o mentor de uma casa onde o leitão é rei e servido com excelência.

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Todas as razões são boas para provar leitão. Mais do que uma especialidade regional, é um símbolo da gastronomia nacional. No restaurante Pote dos Leitões, comer o leitão é uma experiência de sabores únicos. Situado em Pombal, na estrada nacional do Louriçal, combina o melhor do ambiente de restaurante, descontraído e despretensioso, com a elegância de uma decoração moderna e confortável, para dar vida a um espaço de convívio onde o leitão e vinhos regionais são convidados de honra. De notar as paredes, decoradas com fotografias de figuras públicas que por ali passam habitualmente. Na sala, circula a simpática equipa, sempre pronta a oferecer um sorriso. Equipam-se com um uniforme peculiar, com o símbolo da federação portuguesa de futebol ao peito e os nomes nas costas. “Estes uniformes são uma homenagem à nossa seleção depois de terem sido campeões europeus.”, explicou-nos o Sílvio Ramos. Foi nas palavras do gerente que ficamos a conhecer a história que está por de trás desta casa emblemática.

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Uma casa com história Foi em 2007 que o Pote do Leitão abriu portas, mas a sua história tem muitos mais anos. Sílvio Ramos trabalhou na restauração desde muito novo e foi alimentando ano após ano a paixão que tem por este sector. A grande experiência começou no restaurante Manjar do Marquês (localizado no Pombal), com aquele que considera ter sido o seu grande mentor e o seu maior ídolo: “o Senhor Graça foi uma referência para mim, foi com ele que aprendi e cresci. Era um segundo pai e um amigo, que me ensinou tudo da vida empresarial, e o mais importante, a respeitar o cliente, conseguindo com isso preservar o cliente e ganhar um amigo. Sei que a minha saída do Manjar do Marquês o deixou triste, tal como me deixou a mim. Parti e foi como se naquele momento eu perdesse um alicerce da minha vida, um pedacinho do meu coração.

Hoje, passados tantos anos sei e sinto que, num dos cantinhos do Céu, ele continua a olhar por mim com um sorriso nos lábios, aquele sorriso com que tantas vezes me fez sorrir e emocionar, aquele olhar de pura amizade, completamente feliz por me ver um homem que apesar de tudo nunca desistiu e alcançou o sucesso”, recorda Sílvio Ramos. 18 anos depois partiu para uma nova aventura em Albufeira e daí para uma outra experiência em Inglaterra. Foi precisamente em terras da Rainha, Sua Majestade que se formou e ajuntou à sua vasta experiência de ‘sala’ e de relações públicas, os segredos da cozinha. Dois anos depois, com o apoio do irmão, Vítor Pote, regressou a Portugal, para abrir o seu próprio negócio. “Quando vim de férias vi com o meu irmão esta casa, que era uma taberna de camionistas e comecei logo a pensar que aqui era um local excelente para abrir um restaurante de leitões. Vamos de Coimbra à Boavista e não há nada de leitão, e talvez ti-


vesse sucesso.”, relembrou Sílvio. Hoje, 11 anos depois de abrir portas, o Pote do Leitão é uma referência da gastronomia do centro do país. “Com a parceria do Hélio dos Leitões que nos garante o fornecimento, desde o abate ao assamento, assegurando-nos sempre a melhor qualidade do leitão.” Uma ementa única Criação própria e seleção rigorosa, é quase tudo o que é preciso para ter uma boa oferta de leitão. Mas falta tudo o resto, que aqui não se explica, mas se sente de forma excelsa. A horda que diariamente passa pela casa sabe bem ao que vai e nunca sai defraudada. As entradas são feitas com o leitão como base. Feijoada de leitão, pastéis de leitão, empadas de leitão, chamuças de leitão, chouriças de leitão e camarão enrolado em massa folhada

espetada de lombo com gambas. Para harmonizar a refeição, um vinho frisante da casa, suave, mas ligeiramente encorpado. A finalizar e para adocicar o paladar, as sobremesas, ali confecionadas. Tudo isto com um preço fixo de 20 euros, um preço bem simpático, até porque a qualidade é garantida.

(este sem qualquer envolvência com o leitão). É tudo criado por Sílvio Ramos, e destaca-se o chouriço de leitão, uma iguaria deliciosa idealizada pelo próprio. Devoram-se as entradas e vem o esperado leitão. Admira-se a crocância da pele e uma excecional, texturada e saborosa carne, que se desfaz na boca. Junta-se o molho que torna o recheio inconfundível que mergulha a carne na tradição. Para acompanhar as batatas fritas, finas e estaladiças. O leitão é de porco bísaro e nunca passa os 10 quilos vivo, revelou-nos o gerente. A quem não quiser o leitão, tem a alternativa do tradicional bacalhau ou da

Uma casa de família para a família A restauração é um negócio exigente e rigoroso em que por vezes se torna difícil gerir o trabalho e a família. Precisamente por essa razão, Sílvio Ramos deu ênfase à importância em ter conseguido reunir a família em volta do restaurante. “Hoje, tenho as minhas filhas e a minha ex-mulher a trabalhar aqui comigo e isso faz de mim a pessoa mais feliz do mundo”. Orgulhoso do que conseguiu conquistar só se sentiu realizado quando conseguiu envolver as filhas num negócio que hoje é delas também: “são elas o futuro desta casa”, referiu. Cada cliente que ali entra, passa também ele a pertencer aquela família: “eu adoro a minha profissão e tenho muito respeito pelo cliente porque é ele que faz a casa e o negócio andar. Quando aqui entram passam a ser um amigo e a nossa família”, concluiu Sílvio Ramos.

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FILINATA

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O SABOR ÚNICO DO CARDALINHO DE POMBAL Na região de Pombal não há quem não conheça a Filinata e o seu famoso Cardalinho ou as suas queijadas Ti Maria Rata. Trata-se de uma pastelaria localizada no largo do cardal, lugar que apadrinhou o nome do delicioso pastel de nata que ali é confecionado.

A suavidade do creme, a massa estaladiça, o tamanho ideal e a paixão pelo fabrico são os segredos para o sucesso do Cardalinho, um ex-líbiris da cidade de Pombal e a bandeira da Filinata. Filipe Neves é o responsável por criar uma das casas que hoje faz parte da gastronomia da região. Começou por trabalhar aos 15 anos, na hotelaria, e nunca mais parou. “O meu antigo sócio tinha um café e, na altura da escola, eu vinha ajudar durante os feriados e as férias. O bichinho da hotelaria criou-se aí e depois continuei”, contou Filipe Neves. Foi durante esse período que decidiu aventurar-se na cozinha e na doçaria. Começou por fazer alguns testes, foi melhorando aqui e ali até que criou a receita dos aclamados Cardalinhos. Aproveitando o balanço do sucesso desta especiaria, decidiu criar um negócio por conta própria e assim, em 1997, fez alçar a notória casa Filinata. “Era uma época difícil e não havia nada. Encontrei este espaço e tive a sorte de conseguir continuar com aquilo que melhor sabia fazer”, relembrou o gerente. Hoje a imagem da Filinata são os pastéis artesanais (confecionados ali mesmo) e a serventia que é feita de sorriso esboçado, num espaço simples e agra-

dável. Os cardalinhos e as queijadas Ti Maria Rata, são os principais atrativos e podem também ser comprados em caixa de seis e de 12. O Cardalinho É normal que não pense nisso quando entra numa pastelaria e pede um bolo, mas a verdade é que cada um daqueles bocadinhos de cor e doçura tem uma origem, uma história, uma evolução - e muitas curiosidades em torno do seu surgimento. Neste caso falamos do Cardalinho, um género de pastel de nata. Diferencia-se pelo tamanho, pela massa e pelo creme. “O sabor é espetacular e o creme, comido morno ou frio tem o mesmo sabor”, referenciou Filipe Neves. Na história deste pastel estão as vivências e as experiências que Filipe foi fazendo até alcançar a receita final, já o nome é inspirado no largo do Cardal, que se situa no coração de Pombal. O sabor é único, a massa folhada é crocante, embora suave, uma contradição que se harmoniza no paladar. O creme não é muito espesso nem muito liquido e o sabor

Hoje a imagem da Filinata são os pastéis artesanais (confecionados ali mesmo) e a serventia que é feita de sorriso esboçado, num espaço simples e agradável FILIPE E CELESTE NEVES

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Responsabilidade Social A Filinata não passa ao lado das causas sociais. Os bombeiros são os grandes visados deste ato filantrópico. “Gostamos muito de ajudar. Quando há incêndios, por exemplo, tenho o cuidado de levar ao quartel os doces que eles quiserem. Estou sempre em contacto com o comandante para perceber como posso ajudar”, declarou Filipe Neves. Como agradecimento e reconhecimento, os Bombeiros de Pombal batizaram uma ambulância com o nome de Filinata.

é equilibradamente fabuloso. Confecionado de forma tradicional e integralmente artesanal. Se por ali há quem diga que se trata de um dos melhores pasteis de nata do país, depois da prova, não o podemos negar. Na tentativa de revelar os segredos dos paladares únicos do Cardalinho o gerente desvendou: “faço sempre da mesma maneira e com a mesma paixão”.

Futuro A Filinata é hoje uma pastelaria com uma posição firme. O aclamado Cardalinho conquistou a região e é já uma referência da região centro de Portugal. Recentemente Filipe Neves optou por abrir uma nova pastelaria, também em Pombal: “foi uma oportunidade que surgiu num bom local e tem se revelado uma grande aposta. Não queria parar já por aqui porque há projetos que tenho na minha cabeça, sempre pensei em expandir para outras cidades como Évora ou Leiria, mas a concretizar-se será feito de forma preponderada”. Em jeito de conclusão, Filipe Neves deixou um convite aos nossos leitores: “venham provar os cardalinhos que são únicos”.

A Queijada Ti Maria Rata Outra das especialidades que encanta quem passa pela Filinata são as queijadas. Distintas pelo sabor e pela massa. Surgiram por sequência do popular cardalinho: “foi uma receita oferecida pelo doutor Rocha, proprietário da farmácia Paiva, que quando era pequeno morava ao lado da tia Maria Rata que fazia as queijadinhas. Como ele adorava aquelas queijadas, a sua mãe, doutora Maria Antónia, ficou com a receita. Hoje faço de forma rigorosa como ela me indicou”, revelou o gerente. Certo é que sabor e a textura são inegavelmente delicados e saborosos.

Largo do Cardal nº13 | 3100 Pombal | Tlf.: 236 211 559 LEIRIA/ ANSIÃO 101


AZEITE GALGAS

MAIS DE UM SÉCULO DO MELHOR AZEITE

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A cultura do azeite em Portugal confunde-se com a própria história do país. Conta-se que os primeiros vestígios desta ‘jóia’ mediterrânica remontam à época do bronze, mas que só por volta do século XV é que esta Iguaria passou a ser cultivada em todo o país. Sabe produzir um bom azeite quem conhece a própria terra, a cultura, quem sabe selecionar a melhor matéria prima e a época ideal de plantio e colheita. Neste contexto, nasce o Azeite Galgas que surge de uma experiência de sucesso em família. Experiência de mais de 100 anos que iniciou com o Lagar do Vale do Boi e que expandiu para o Lagar Camporêz, originando a marca Galgas. A preocupação desde então tem sido “manter as características da sua génese, mesmo que num processo industrializado” de modo a responder a exigências do mercado em que a qualidade e o rigor predominem. O melhor azeite como motor da economia local O segredo do melhor azeite, segundo os

Distinguido como um produto típico, de qualidade superior, de intensidade e sabor frutado, o azeite Galgas é uma referência na região de Ansião. A equipa da Portugal em Destaque em conversa com José Carrasqueira, Artur Domingos, Conceição Carrasqueira e Paula Rocha, responsáveis pela empresa, pode conhecer, experimentar e comprovar que se trata de um azeite de excelência. A entrevista a seguir dá a conhecer a empresa, o conceito de seus produtos e os segredos do melhor azeite da região.

entrevistados, está, para além do clima, na matéria prima. A azeitona galega, usada neste processo, é uma variedade de azeitona mais resistente e que se adapta muito bem à região. De sabor intenso, permite produzir um azeite de paladar frutado único, ideal para comer cru, mas também, útil para a culinária. São

JOSÉ CARRASQUEIRA, CONCEIÇÃO CARRASQUEIRA, PAULA ROCHA E ARTUR DOMINGOS

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produzidos, por hora, no Lagar Camporêz, 300 litros de azeite. “O dinamismo da agricultura local tem vindo do azeite e de facto os lagares estão a acompanhar os produtores”, sublinham os entrevistados que acrescentam: “fazemos o azeite e o excedente que eles querem vender, nós compramos”. Deste modo, os produtos fornecidos ( azeite, azeitonas, tremoços e picles) são para comercialização, nomeadamente, para o sector da restauração e para o consumidor final. A comercialização da marca Galgas já se faz presente em grandes mercados internacionais nomeadamente Suíça, França e Bélgica, mas a presença, força e referência no mercado nacional é o grande mote da equipa. A mudança de instalações, no último ano, foi um investimento neste sentido, responder à demanda de mercado e “fazer a produção para apoiar o outro lagar”, ressalvam. Processo de produção O processo inicia quando as azeitonas chegam ao lagar, quando não se verificam as condições de sanidade e/ ou organoléticas desejadas, estas não são utilizadas. Em seguida, as selecionadas, são colocadas em tegões


de espera e em seguida passa por uma lavadora e desfolhadora para que possam ser retiradas todas as impurezas e a partir daí as azeitonas serão pesadas. Depois deste procedimento, inicia-se a fase de transformação em que a azeitona é triturada, dando origem a uma massa de onde será extraído o azeite. Após a moagem, a massa é batida e aquecida a temperaturas baixas e controladas para não alterar as qualidades do azeite . Por fim, a azeitona é separada em duas partes, a sólida (bagaço) e a líquida (azeite), este azeite é centrifugado e está pronto para ser comercializado. E aqui, até o bagaço da oliva é reutilizado, segundo os intervenientes. Solidificar-se, produzir o melhor azeite, ser referência nacional e internacional e dinamizar a economia têm sido os propósitos da empresa e marca, que se tem expandido ano após ano,pela excelência de seus produtos e por se saber diferenciar no mercado.

Azeite

Lugar de Vale do Boi 3240-699 Santiago da Guarda Telefone (+351) 914 647 477 (+351) 236 679 508 Email: geral@azeitegalgas.com

www.azeitegalgas.com

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RESTAURANTE ALQUIMIA

SABORES TRADICIONAIS COM UM TOQUE MODERNO No coração de Ansião, há um restaurante que oferece um conceito diferenciado. No Alquimia destaca-se a cozinha pelas mãos de José Mateus, onde a tradição se combina com a criatividade numa ementa que se inspira nos sabores genuinamente portugueses, mas que promete uma cozinha moderna e sustentável. Pautando o ritmo das estações e em sintonia com a natureza, neste restaurante utilizam-se produtos locais, aliando a sofisticação da cozinha de autor à simplicidade da cozinha tradicional.

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O restaurante Alquimia destaca-se pela oferta diferenciada. Das tapas aos petiscos, da carne ao peixe, terminando no marisco, a carta é variada, preparada para satisfazer qualquer cliente. O Alquimia abriu portas em 2002, pelas mãos de José Mateus. Apesar de estar ligado à informática decidiu criar um conceito diferente na região. Juntou a paixão pela gastronomia e pela restauração e decidiu aventurar-se neste negócio. Começou como marisqueira, mas com o passar dos anos foi-se adaptando ao mercado da região e às exigências dos clientes. Atualmente, o conceito envolve as tapas, os pratos de carne, de peixe e o marisco. “Este é um conceito mais dinâmico e mais jovem. Aproveitamos os produtos tradicionais da nossa terra e adaptamos a uma cozinha mais moderna. Foquei-me nos nossos petiscos portugueses e tentei fugir à norma do que outros restaurantes oferecem”, explicou o gerente. A gastronomia portuguesa é no Alquimia reinventada e recriada por José Mateus, que para além de gerente é também chef de cozinha. “Sempre gostei de cozinhar e este é um negócio onde há muito espaço para inovar, vai da criatividade de cada um. Fui criando e melhorando alguns pratos. Se não errarmos não sabemos o que vai daí reRua Bombeiros Voluntários, 13 | Ansião - Leiria Tlm.: 919 460 106 Email: geral@alquimia.pt

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sultar”, mencionou. O espaço do restaurante traduz a qualidade da cozinha, simples e elegante, com pequenos toques de sofisticação. A carta é variada. Nas tapas destaca-se os queijos, a alheira e o bacalhau - a oferta é variada seja para petiscar ou para criar uma refeição com sabores variados. No peixe destaca-se o polvo e o bacalhau. Na carne a referência é o bife à Alquimia. Depois no marisco, a feijoada, a açorda e a paelha são uma oferta de excelência. “A carta é equilibrada. Não está focada nem só em carne, nem só em tapas nem só em marisco. O objetivo é abranger o máximo de pessoas. Há pessoas que só aqui entram pelo marisco, outras pelas tapas”, explicou o administrador. Para harmonização pode viajar pelos aromas dos vinhos portugueses, de todas as regiões, para todos os gostos. Também a imperial é de excelência: “arrisco-me a dizer que temos a melhor imperial

daqui da região e é um dos fortes da casa”, destacou José Mateus. Para adocicar e finalizar a refeição, as sobremesas tradicionais: “temos a tarte de amêndoa, tarte de pinhão, cheesecake, bolo de chocolate, requeijão com mel e doce de abóbora. Todas elas são feitas aqui”. No restaurante Alquimia promove-se também o convívio. Ocasionalmente, realizam alguns serões de música ao vivo para dar cor à refeição. Se gosta de experiências gastronómicas, trace na sua rota este simpático restaurante, onde se valoriza o sabor intrínseco dos produtos locais e os sabores mais tradicionais

da beira litoral.


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Situado no núcleo central da Área Metropolitana do Porto, o Município da Maia possui cerca de 136 mil habitantes e uma área de 83 km2. A Maia comporta uma dualidade resultante da interseção de um passado histórico com uma nova era de desenvolvimento. Se, por um lado, existem fortes identidades individuais de cada parte do município, derivadas de raízes culturais, históricas e religiosas milenares, principalmente nas zonas rurais, onde predomina a agricultura; Por outro lado, o Município possui o maior parque industrial do país, destacando-se na área das infraestruturas tecnológicas, o TECMAIA-PARQUE de Ciência e Tecnologia da Maia, com condições para a instalação e incubação de empresas e que assume um papel

importante na indústria, inovação e novas tecnologias, constituindo-se num modelo de desenvolvimento económico e ambiental. Atendendo à sua localização e ao elevado nível das suas acessibilidades, de que se destaca o Aeroporto Francisco Sá Carneiro, o concelho da Maia é uma verdadeira plataforma para todo o Norte de Portugal, bem como um dos mais importantes destinos de negócios do país. Rica em testemunhos patrimoniais de revelo, a Maia assume-se como cidade vanguardista, marcada por obras de grandes nomes da moderna arquitetura portuguesa, em especial da famosa escola do porto como Álvaro Siza, Souto Moura, Álvaro Rocha, João Leal, Alfredo Ascensão, com reconhecimento mundial.

Avenida do Eng. José Afonso M. de Figueiredo, 28 - Cidade da Maia Tlf.: 965 505 930 - Email: flowstudiopt@gmail.com

MAIA

A PLATAFORMA DO NORTE


RESTAURANTE LA COSTA BRAVA

OS SABORES DA COZINHA TRADICIONAL PORTUGUESA Se estiver na cidade da Maia e quiser deleitar-se com iguarias da cozinha tradicional portuguesa, já sabe, marque o seu encontro no restaurante La Costa Brava. Estes foram os pioneiros a oferecer aos seus clientes, menus diários tanto ao almoço como ao jantar. António Sousa é o gerente e tem uma equipa de 13 colaboradores, há quase uma década e contou-nos tudo sobre as inesquecíveis propostas gastronómicas.

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Como é que se iniciou neste projeto? Este restaurante surgiu porque o meu tio esteve em Inglaterra, muitos anos, e era cozinheiro lá. Entretanto veio para Portugal de vez, e quando chegou investiu na área da restauração. No início de 2010 abriu este restaurante e em janeiro do ano seguinte decidiu passá-lo e eu assumi o restaurante. Como a minha esposa trabalhava com ele e eu trabalhava num talho, ambos decidimos assumir e ficamos aqui. E o nome é herança do tio? Sim, porque ele como estava em Inglaterra, ao passar por Espanha via muitos cafés e restaurantes La Costa Brava, La Riviera e era os nomes que ele ia utilizando em Portugal e optou por La Costa Brava. Do menu o que gostaria de destacar? Os pratos fortes são todos. Têm muita saída as francesinhas, o bife à casa, a posta à casa, cabrito e a vitela assada. O Bacalhau à Zé do Pipo, que é um bacalhau com puré,

só fazemos ao domingo, porque não usamos puré instantâneo, mas sim uma receita tradicional. Os pratos fixos são as Tripas à Moda do Porto, à quinta feira e à sexta temos o arroz de cabidela. Já são sete anos de experiência. Que balanço é que faz? É um balanço muito bom a todos os níveis, de clientes e de funcionários. Tem havido muito trabalho, isso é bom e é muito gratificante, porque temos sempre a casa cheia. Por outro lado, quais têm sido as maiores dificuldades? A maior dificuldade é manter os funcionários, isso é o mais difícil. Muita gente não quer trabalhar, nem à noite, nem ao fim de semana. Ando à procura, já há algum tempo, de uma funcionária para ajudante de cozinha e não aparece ninguém. Há muito oferta na restauração, de que forma é que se distinguem dos demais? O nosso objetivo número um nunca foi ser mais um restaurante, mas sim ‘O’ restaurante, pelo que decidimos servir em preço e qualidade. Fomos

os pioneiros a inserir o menu do dia, tanto na hora do almoço, como na hora do jantar,o que também atrai muita gente, a qualidade também e o ‘passa a palavra’ dos clientes, que é a maior publicidade que nós podemos ter. Projetos para o futuro? Se houver oportunidade de alargar o espaço será um objetivo futuro, já sinto essa necessidade há três ou quatro anos até porque fazemos todo o tipo de eventos, só não reservo mesas.

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DS SEGUROS MAIA

UM SERVIÇO DE EXCELÊNCIA

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A DS Seguros é uma marca especializada em mediação de seguros que faz parte do Grupo Decisões e Soluções, a maior rede de consultadoria imobiliária e financeira a atuar em Portugal e que conta com 15 anos de experiência no mercado. Aberto ao público desde janeiro do ano passado, o balcão DS Seguros Maia é já uma referência no concelho. Ana Pinto e Vasco Pinto são jovens empreendedores e decidiram juntar-se ao grupo Decisões e Soluções por ser um grupo com credibilidade no mercado. Com uma equipa de quatro colaboradores, demarcam-se como uma mediadora de excelência onde, sem qualquer tipo de custo associado, estão disponíveis para avaliar e analisar a carteira de seguros de cada cliente e procurar as reais necessidades respondendo com soluções adequadas. No entanto, realçam que “se o cliente estiver bem protegido, com coberturas adequadas às suas reais necessidades, aconselhamos a manter o mesmo seguro, mas, quando nos apercebemos que tem proteções desajustadas à pessoa procuramos oferecer uma solução apropriada ao cliente”. A DS Seguros Maia tem um método díspar de outros mediadores, disponibilizam-se a ir ao encontro do cliente ou potencial cliente e apresentar os serviços que oferecem sem qualquer tipo de compromisso ou custo. Ou seja, contam com um amplo leque de ofertas, desde o ramo do seguro automóvel, do seguro de saúde, do seguro de vida, do seguro multirriscos habitação,

do seguro de capitalização (financeiros) e PPR, do seguro de acidentes pessoais e de trabalho, do seguro multirriscos comercial e do seguro de proteção jurídica, destacando-se pela parceria com 15 companhias diversificadas. A diretora Ana Pinto conta que “oferecem ANA E VASCO PINTO um seguro de vida associado ao crédito de habitação que permite poupanças significativas, na ordem dos 50 a 60 por cento, para além disso, desmistifica a ideia de que este género de seguros têm de estar por norma associados aos bancos e desde 2009 que já não é obrigatório existir este elo de ligação. A mediação de seguros em Portugal Para os nossos interlocutores o papel do mediador é ir de encontro às necessidades do cliente e trabalham nesse sentido, no mercado de referências, o que cria outra sinergia. “O tratamento é personalizado e a nossa imagem de marca é este cuidado de olhar para o cliente como pessoa, compreender as necessidades e os objetivos e, depois, construir um enquadramento que vá de encontro ao que o cliente necessita”, expõe a diretora da DS Seguros Maia. Contudo, atualmente, em Portugal confessa que no mercado das seguradoras “existe muita oferta, muitos mediadores, é um mercado muito competitivo, mas também, em contrapartida, existem muitas pessoas e como uma grande percentagem de seguros são obrigatórios, torna este mercado inesgotável”. A DS Seguros Maia acredita que o mercado das mediadoras está num caminho diferente, “procuramos cons-

ciencializar o cliente para procurar seguros com coberturas adequadas às necessidades e ojetivos de cada caso especifico, promovendo uma busca de qualidade e não só a preocupação com o fator financeiro”. Ana Pinto, ressalva que num “mercado competitivo como é o das mediadoras, a DS Seguros Maia distingue-se por um tratamento particularizado a cada cliente o que cria uma sinergia diferenciadora”.

SEGURO AUTOMÓVEL SEGURO DE SAÚDE SEGURO DE VIDA SEGURO DE MULTIRRISCOS HABITAÇÃO SEGURO DE CAPITALIZAÇÃO E PPR SEGURO DE ACIDENTES PESSOAIS SEGURO DE ACIDENTES DE TRABALHO SEGURO DE MULTIRRISCOS COMERCIAL SEGURO DE PROTEÇÃO JURÍDICA

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AXIS ARTE

QUEREMOS SEMPRE EVOLUIR COM A SATISFAÇÃO DO CLIENTE” Axis Arte é uma empresa especializada em reabilitação urbana, sediada na Maia. Não obstante, atua sobretudo na cidade do Porto. Fundada em 2012, ano de crise profunda, vai somando experiências, com superação de obstáculos com distinção desde o momento em que os sócios resolveram arriscar e andar em contraciclo. Sónia Ferreira e Sérgio Oliveira são os fundadores e os responsáveis pelos projetos que estão a decorrer no momento. Com os leitores do Portugal em Destaque, Sónia Ferreira partilha o percurso, os desafios e os novos projetos da Axis Arte.

SÓNIA FERREIRA

SÉRGIO OLIVEIRA

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Como é que tudo começou? A Axis Arte foi criada 2012, por mim e pelo meu sócio Sérgio Oliveira, ambos engenheiros civis. Na altura, trabalhávamos noutra organização, que entretanto abriu insolvência e resolvemos arriscar. Estabelecemos uma parceria, em pleno ano de crise, em 2012. A situação económico-financeira do país ainda não tinha batido no fundo. Tínhamos o know-how, porque executávamos obras de grande dimensão e experiência adquirida noutras empresas. Realizar obras não era complicado, a isso já estávamos habituados. O problema inicial foi montar a empresa, criá-la e toda a logística associada. Conhecia umas colegas proprietárias de uma empresa de construção e resolvemos fazer uma parceria. Gozávamos da experiência e beneficiávamos dos contactos. Elas tinham o know-how de saber gerir um negócio, ou seja, todos aqueles assuntos, que nós não dominávamos. A parceria aconteceu, mas ao final de algum tempo, percebemos que não era esse o caminho. A partir daquele momento, foquei-me mais na parte da gestão da empresa, da logística, da faturação e da parte financeira, dado ser mais organizada. O Sérgio continuou dedicado à produção. Em 2015, ficamos totalmente autónomos e aí avançamos, fomos crescendo. Resolvemos arriscar quando tudo estava mal e andar um pouco em contraciclo. Felizmente, tem corrido bem e as perspetivas mantêm-se positivas. A vossa equipa é formada por quantas pessoas? Em 2016, contratamos a primeira engenheira. Atualmente, já somos oito funcionários diretos. Temos diretores de obra, oficiais e parte administrativa que me dá mais apoio no escritório. Sozinha estava a ser complicado e eu tinha deixado praticamente de fazer engenharia. Sentia-me desaproveitada, embora aprecie a parte da organizacional. O Sérgio está mais focado nas áreas comercial e produção. Complementamo-nos. E como tem sido o crescimento, desde 2015? A empresa tem crescido, temos progredido. A faturação de ano para ano tem duplicado consecutivamente.


A nossa aposta é executar melhor, com maior brevidade possível, sem descuidar a qualidade e não ter prejuízo, além de satisfazer o cliente e se for o caso, assumir a perda/erros, porque sabemos que aquela solução não vai dar problemas

Qual é o segredo do vosso crescimento sustentado? O nosso segredo é que o que fazemos, fazemos bem. Da experiência que adquirimos das outras empresas, sabíamos de antemão, o custo que está associado com as garantias. Ou seja, quando as coisas não são bem feitas, anda-se sempre a correr para reparar o que não foi bem executado. Como nos sai do bolso, quando orçamentamos, temos essas preocupações. Estamos sempre em concorrência, logo, o preço é um fator importante. Contudo, nunca descuidamos a qualidade. Alguns clientes já nos demonstraram que mesmo com orçamentos de valor inferior em mãos, dão-nos preferência, dadas as boas experiências anteriores. A nossa aposta é executar melhor, com maior brevidade possível, sem descuidar a qualidade e não ter prejuízo, além de satisfazer o cliente e se for o caso, assumir a perda/erros, porque sabemos que aquela solução não vai dar problemas. Já adquirimos essa experiência. Quando o cliente não aceita mudar, por vezes, alteramos por nossa conta e risco. Jamais desejamos voltar à obra depois de concluída e estragar o que está novo. Não é a nossa política. Mais vale prevenir. Tentamos, ao máximo, minimizar falhas e manter uma relação de confiança, proximidade e empatia. Temos clientes que repetem pela segunda e terceira vez. Neste mercado há alguma concorrência. Como é que se distinguem? Fomos praticamente os pioneiros a fazer a reabilitação na baixa do Porto. Na altura, havia muito receio porque era uma área nova. Mas de facto, estavam-se a abrir muitas portas e nós aproveitamos. As coisas têm corrido bem e os clientes repetem-se, o que acaba por confirmar, a existência da tal relação de proximidade. Eu e o Sérgio damos sempre a cara. Ele marca presença diária nas obras e eu estou no backup. Conhecemos e relacionamo-nos com todos os fornecedores e clientes o que é facilitador, até na hora de pedir auxílio. Neste último fenómeno meteorológico, telefonaram-nos à meia-noite. No meio do temporal, auxiliamos no que foi preciso e acho que este tipo de particularidade, distingue-nos do restante mercado. Mesmo quando se verifica que o preço é um pouco mais elevado, acabam por nos entregar a obra, dada a confiança entretanto adquirida. Perante

algum problema, sabem que têm alguém do lado de cá, que dá a cara e os ajuda quando necessitam. Que tipo de cliente vos procura? Trabalhamos, praticamente, só com clientes privados que investem na área da reabilitação. Há uma necessidade extra da nossa parte em nos encaixarmos no perfil dos mesmos. Apresentam, por norma, perfis diferentes e peculiares. Não são raras as vezes em que temos que nos esforçar para nos moldarmos e irmos de encontro ao pretendido, seguindo os nossos princípios. Outra situação complicada são obras públicas por convite. Ou seja, estamos perante um programa do Estado, em que quando o valor máximo é determinado e limitado pelo mesmo. Fazem adjudicação através de convite, a três empreiteiros e ganha o que reunir as melhores condições. Em função disso, trabalhámos para a Universidade do Porto, já é a quarta obra de reabilitação que concretizamos. Também laborámos para o Gabinete de Obras do Município do Porto, nomeadamente nos Bombeiros Sapadores do Porto. Ao longo destes anos, que obra considera ser de referência? A obra que nos deu mais trabalho foi no final de 2015. Na altura foi uma referência, dado o desafio. Não foi pelo valor, porque já tínhamos opeMAIA 111


acaba por tudo se encaixar. Na reabilitação é perfeitamente normal haver supresas desagradáveis. Não obstante, gostamos mais, é sempre mais desafiante. A engenharia é isso, saber antecipar problemas, conseguir

rado obras de valores superiores, mas por aquilo que podia implicar. Se as coisas corressem mal, podíamos acabar logo por ali, morrer praticamente à nascença, como se diz na gíria popular. Criou-nos um grande estímulo e permitiu-nos ver que pontos tínhamos de melhorar. Tivemos de recrutar mais pessoas, o que também nos fez crescer. Outra construção foi realizada no ano passado e foi pioneira, além de que assumimos o papel de promotores, ou seja, reabilitamos e vendemos o edifício. É nosso objetivo continuar a investir neste segmento. Ainda há muito para reabilitar e tem-nos surgido muitas solicitações nesse sentido. Eu diria que todos os clientes são importantes, porque nas obras todos os dias há desafios e há situações de difícil resolução. Grande parte das vezes, conseguimos antecipar devido à experiência acumulada, especialmente na área da reabilitação. De facto, ao fazer novo, se ninguém falhar,

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resolvê-los controladamente e dentro do orçamento. Esse é o nosso verdadeiro desafio: efetuar, satisfazer o cliente e obter retorno na empreitada. As empresas só conseguem sobreviver se apresentarem bons EBITDA’s (Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization, em português lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) e se obtiverem

resultados líquidos positivos. Para finalizar, projetos de futuro? Passa por continuar a aumentar a faturação, dentro de um ambiente de crescimento e evolução, controlado. Explorar e crescer a outra vertente da Axisarte, os investimentos e sermos promotores das obras que executamos. O mercado já nos identifica e descortina as diferenças e qualidade dos nossos trabalhos. Conforme já referi anteriormente, o cliente abdica de um orçamento mais barato, dando preferência à nossa qualidade de serviço. E isto, com uma frequência significativa. Reconhecem de antemão, que acrescentaremos valor aos imóveis e que poderão vender por um preço mais elevado. O cliente de hoje em dia tem acesso à informação com muita facilidade e rapidez, é atento e acaba por nos selecionar. Pretendemos que nos associem à qualidade e ao cumprimento de prazos, pois detemos kow-how e executamos do princípio ao fim e um produto de qualidade tem sempre mercado.


SKREY

“DESENVOLVEMOS SOLUÇÕES DE E-COMMERCE END TO END” Skrey é uma marca que se dedica ao desenvolvimento de soluções e sistemas para retalho digital, ou como é conhecido no meio: Digital Retail, localizada na cidade da Maia, sem esquecer a área da consultoria. Os seus maiores parceiros são os seus clientes, que levam a marca mais longe, marcando presença de norte a sul do país, e além fronteiras. Mário Bessa está no departamento técnico e Hélder Rocha responsável pela parte comercial. Ambos são os rostos desta marca, que surgiu em 2015, e revelam à Portugal em Destaque os seus ‘projetos de 360º graus’, assim como os objetivos futuros.

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Em traços gerais, como apresentam a Skrey? Helder Rocha: Desenvolvemos soluções e sistemas para o retalho digital (Digital Retail), nomeadamente sites e-commerce, aplicações para mobile commerce, assim como outros produtos e serviços específicos para o retalho digital. Somos uma empresa completamente especializada nesse domínio. Atuamos em diversas áreas de negócio, tais como eletrónica de consumo, joalharia & relojoaria, desporto, suplementos, têxtil, materiais de construção, papelaria e consumíveis, entre outros. Falem-nos da solução Skrey Integrator e a sua aplicabilidade. Mário Bessa: O integrador de e-commerce - Skrey Integrator, é uma aplicação do chamado ‘middleware’ que permite interligar os vários sistemas, que qualquer empresa do setor do comércio a retalho, ou de distribuição necessita usar, para apresentar os seus produtos ao mundo e processar de forma eficiente as encomendas que recebe, através do canal e-commerce. Tirando partido do Skrey Integrator é possível, em ‘near real-time’, automatizar completamente a sincronização do catálogo de produtos, das imagens de produto, dos stocks por cada armazém, das encomendas recebidas no e-commerce e das atualizações de

HÉLDER ROCHA E MÁRIO BESSA

estado que essas encomendas vão sofrendo ao longo do seu processo de tratamento e envio. Permite também integrar o processamento de pedidos RMA (garantias, trocas e devoluções), assim como a consulta de dados de faturas. Vocês acabam por trabalhar em parceria com outras empresas, correto? H.R: Temos parcerias com todas as entidades envolvidas nos processos ligados ao comércio eletrónico, desde gateways de pagamento, transportadoras (logística e distribuição), redes de publicidade, agências de marketing digital, Influenciadores, etc. É obrigatório! Nós queremos estar no centro dessas interações e ser os facilitadores dessas interligações entre os nossos clientes e todos os recursos necessários ao sucesso dos seus negócios. Desenvolvemos projetos de 360º graus para os nossos clientes, contando com parcerias estratégicas para um trabalho de maior qualidade. Há muita concorrência no vosso mercado. De que forma se distinguem dos demais? M.B.: Há muita concorrência, mas somos uma equipa que tem background, e que mistura ex-

periência prática, com conhecimentos sólidos de engenharia de software. Misturamos consultores, marketeers, engenheiros de software e designers gráficos. Apostamos na qualidade do nosso trabalho e não na quantidade. E por onde passa o futuro? H.R: Acima de tudo, queremos crescer de forma sustentada, quer em volume de negócio, quer em colaboradores. M.B.: E ainda desenvolver ferramentas que acrescentem valor à atividade dos nossos clientes e que sejam mais eficientes. Além disso, ser o player de referência em Portugal e continuar a investir em R&D em áreas de Machine Learning e Inteligência Artificial (AI) com tecnologias State of the art, sem nunca descurar o nosso foco, o comércio eletrónico.

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APLOAD

PEQUENA A EMPRESA, GRANDES AS REALIZAÇÕES Aqui cada projeto é único. Foi assim desde o início e continua a ser. A APLOAD emerge no mercado em 2010. A arquiteta Luísa Almendra Roque e o sociólogo José Carlos Bronze, dois sócios fundadores, são quem hoje gere o destino da empresa.

LUÍSA ALMENDRA ROQUE E JOSÉ CARLOS BRONZE

“A criação da empresa surge única e exclusivamente com a vertente de Arquitetura Paisagista. Mas, com um crescimento exponencial começamos a angariar cada vez mais clientes e a sentir necessidades que exigiam respostas complementares”, confessa-nos a arquiteta. Neste contexto deficitário, em 2013, o sociólogo, que até então era apenas sócio mas não trabalhador na empresa, apercebe-se da necessidade de formar especificamente profissionais que correspondessem às exigências do mercado. “O Programa Europeu Aprendizagem ao Longo da Vida, foi a nossa primeira tentativa para responder ao problema. Mas a verdade é que a candidatura não foi aprovada e tivemos de deixar cair a ideia por terra. Nesse período, já em plena crise económica e com o dilema por resolver, decidimos criar o departamento de Avaliação e Planeamento Social. A partir desse momento, temos dois departamentos em funcionamento com trabalhos que muitas vezes se cruzam”. conta-nos o sociólogo. E Luísa Almendra Roque corrobora: “esta simbiose que existe entre as duas áreas de intervenção não é comum nas pequenas empresas, e é também por isso que conseguimos demarcar-nos no mercado”.

Apload Lda.

Apload Lda.

Uma pequena empresa, é assim que se caracteriza a APLOAD. No entanto, o profissionalismo transporta-a para um lugar de destaque no mercado. “O cliente é tratado como parceiro desde o primeiro contacto. Para além disso, existe a preocupação em cumprir os prazos”, sublinha a arquiteta. Na área da Arquitetura Paisagista o cliente é diversificado: “trabalhamos com todo o tipo de cliente desde o privado, ao comercial, ao institucional, tendo já um vastíssimo portefólio”, conta-nos Luísa Almendra Roque. No que diz respeito à Avaliação e Planeamento Apload Lda. Social, o cliente “é sempre institucional, sobretudo Organizações Não Governamentais, Instituições Particulares de Solidariedade Social e Instituições públicas e privadas de educação e formação, dos mais variados domínios e países”, confessa o sociólogo. Projetos de sucesso Na APLOAD, tudo é sinónimo de sucesso. Multifacetados, presentes em diversos projetos e concursos e a representar Portugal pelo mundo. “A título de exemplo, neste momento promovemos, em parceria com instituições de dezenas de países, projetos que versam sobre temas tão díspares como empregabilidade de pessoas com deficiência, igualdade de género, motivação escolar de crianças e jovens, ou ainda relativos à problemática do acolhimento de refugiados. Na ligação entre os nossos dois departamentos, acabamos de assumir este ano a coordenação a nível Europeu de um projeto que visa, por exemplo, colmatar lacunas de formação em domínios relativos à construção civil”, diz-nos José Carlos Bronze. “Por sua vez, na Arquitetura Paisagista, é também forçoso considerar a vertente humana pois ela é inalienável, está sempre lá, seja em projetos de regeneração ou requalificação urbana, de frentes marítimas ou ribeirinhas, zonas escolares ou industriais ou mesmo nas áreas de estudo no âmbito do Ordenamento da Paisagem”, acrescenta Luísa Almendra Roque. A empresa é muito solicitada e nunca diz não a um bom projeto. “Nos projetos europeus somos muito mais que uma empresa, muito mais que a APLOAD, estamos a representar Portugal e é essa responsabilidade e partilha que traduz o conhecimento que aplicamos”, confessa a arquiteta.

José Campos Architectural Photographer

APLOAD Lda - Rua Dr. Augusto Martins, nº 90, 2º Andar, Sala 4, 4470-145 Maia • www.apload.pt 114 MAIA


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