PORTUGAL NIGHT MAG MAIO 2010 by Portugalnight Mag

SUMÁR!O

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Editorial Stars Moments Capítulo V - Albufeira Life is Life Alcântara Café - Lisboa

17 18 20 22 26 28

Preto & Branco Pop - Porto Gossip - Lisboa Real Shaker Jézebel - Estoril Praxis - Évora

30 34 36 38 40 42 44 46

Summer is now! BBC - Lisboa 9elle Kapital - Lisboa Buddha Club - Póvoa de Varzim Rs Dreams - Corroios Dolce - Vilamoura Party People Vila Louise - Lisboa

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Libertos Club - Albufeira Quanto Baste - Almeirim Entrevista a Dj Jiggy Breves Djs Kiss - Albufeira NB - Viseu Absorv - Lisboa Companhia - Covilhã Automóvel Hotel Breves Marcas

editorial

Aberração turístico cultural

A crise, é latente no mercado nocturno e embora algumas teorias definam como garantido que em época de crise, a noite tem tendência a crescer, seja “pelo tudo ou nada” ou pelo “que se lixe” existindo aí, exemplos que caracterizam outras épocas, pelos resultados, há que constatar, que ou a crise ainda não atingiu o patamar de rotura que atire com a malta para os copos, ou então, algo mudou e muito. Com a noite do Porto sitiada na Baixa e na Foz e Lisboa a viver de Grupos que teimam em trabalhar para destrocar dinheiro por dinheiro na ânsia que chegue o Agosto da salvação para recolocarem algum de lado, o mercado, algo incaracterístico, vive essencialmente de fantasias e fetiches salvaguardando raras e honrosas excepções. Pelo meio, há desertos a instalarem-se. Um pouco em regime de aquecimento global, a outrora agitada Costa de Caparica, a Rua Direita e Largo do Poeta em Cascais ou a zona de bares de Albufeira, para não falar de tudo o resto, desertificam-se, através de teorias de concentração da agitação nocturna numa só área ou da completa falta de noção que existe, no quanto o mercado nocturno pode ou não influenciar o turismo, seja ele luso, francês alemão ou russo. Só não vê, quem não quer. Nós por cá, somos o que somos. Quando o Turismo de Portugal opta por financiar a promoção turística ao Algarve no Algarve como aconteceu no Verão passado, ao invés de mandar todos esses ilustres Promotores mundo fora fazer igual trabalho, quanto mais não seja, para dar mais algum alento à TAP, algo vai mal, digo eu! Em época de viagens low-cost de 40€, discutimos a crise entre investimentos em TGVs ou novos Aeroportos e tudo isto, depois de a zona ribeirinha de Lisboa, que deveria ser um dos nossos maiores pólos turísticos, senão mesmo baluarte, ser parcialmente concessionada a parque de contentores! Ok, que seja o turismo do contentor! Mais, quando em qualquer país do mundo, o “parque de contentores” seria construído nos arredores da cidade, possuindo para isso uma excelente ligação ferroviária. Um país, para quem o Turismo é o pão para a boca, a maravilha da capital, o rio, que Jorge Sampaio garantiu ir entregar aos lisboetas vira agora gigantesco parque de contentores. Um aberrante luxo da arte contemporânea! Como são modulares e alterados diariamente, em breve podem ser classificados de obras de arte, turísticas é claro, e quem sabe, com visitas guiadas pelo guias lusos. A maioria desconhece, que por exemplo, um evento à beira rio tem que pagar uma pequena fortuna ao Porto de Lisboa, a maioria desconhece, que um metro quadrado de aluguer, por uma noite e à frente de uma das raras esplanadas junto ao Rio Tejo exige, para

Editorial_

além de uma dificilíssima autorização, o pagamento de uma quantia choruda e já nem comento o facto, de que para uma das discotecas situadas na Zona Ribeirinha de Lisboa, como por exemplo Docks, Indochina, Gossip, Blues entre outras, poderem fazer obras ou alterarem ligeiramente as suas esplanadas, o mesmo requerer projectos e contra projectos, pagamentos leoninos e ainda, terem que se submeter à inquisição dos pareceres não raras vezes ilógicos dos técnicos superiores. Pelo meio, um pouco mais à frente, em Belém, ali mesmo bem junto ao rio, nasce um mausoléu gigantesco de não sei quantos andares que dá pelo nome segundo me dizem de Fundação Champalimaud! É a chamada arte à beira rio, que diga-se, felizmente ainda não foi desta que entrou rio adentro, mas há que aceitar, que esta arte, por ser à beira rio é de facto notável pois retirou aos domingueiros a possibilidade de desfrutarem como antes faziam do rio. E a Docapesca? Calma, vem a caminho! Todos estes contra-sensos, inquestionáveis nesta sociedade turística, começaram por aceitar a EMEL e suas congéneres que apareceram para nos livrar dos malditos arrumadores de automóveis que enriqueciam abruptamente, existindo até alguns, que hoje vivem faustosamente rendimentos no Brasil, sendo de prever, que em breve, para que os portugueses andem mais leves e não se cansem tanto, sejam colocadas cancelas em cada Concelho para que a história se cumpra e os Presidentes da Câmara virem de facto senhores feudais. Eis-nos chegados ao Turismo histórico! Aqui chegado, cumpre-me agradecer a paciência dos nossos leitores. Meio a brincar meio a sério, a noite continua a ser o parente pobre, de um sistema que quando não tem para malhar, malha na noite, é ali que os gatos dizem, são pardos, embora até agora, não tenha visto nenhum empresário do sector conseguir erguer à beira rio um mausoléu, licenciar impossíveis ou erguer estruturas impossíveis. De concessões lunáticas nem vale a pena falar, isso é coisa do dia, por cá, só multas pelo som estar alto de mais, os CDs serem piratas ou os seguranças não terem dísticos. E tudo há noite é mau? Claro que não. Felizmente hoje, andar à noite é mais seguro que o fazer de dia e perante isto, só há que sorrir pois em Portugal, o Turismo do papel permite cada vez mais a obra de arte de contemplar as estatísticas e registos como se quer ou seja, há quem os leia na vertical, horizontal e até de pernas para o ar. Depende do momento e do objectivo. Eis o Portugal cultural!

P.F. p.f@portugalnight.com

magem

Dj Sexation @ Gossip

moments

Naturalmente na diferença

Chupa chupa night

A missa das cinco

O compasso das estações do ano

A festa das palminhas

Naturalmente que Papa, mas da Luz

Finalmente, convertido ao Islão

Life is a moment!

A segunda de mão a caminho de Lisboa

moments 9

Jiggy Fashion Marquez

Sempre Magnum e nada abaixo de Magnum

Dou duas, duas fortes, duas de uma só vez, duas R´n´B Sessions.

Há duvidas sobre o Grey ou sobre o Goose

Sócios do Face? Mas que face´s !

Quando há seriedade ninguém precisa de mudar de esquina

MastikBomb e LorenaBull em o regresso de Ivan, o terrível

Ai chega, chega, chega aqui o teu pezinho!

Me Thai, Tu Bilato. Lol... Chamem o Barreto lol lol lol

Armada Bacardi

ultrapassa todos os limites no

CAPÍTULO V 10

tour da armada Bacardi Martini Portugal encerrou com chave de ouro rumando para sul e assentando arraiais no Capítulo V para uma noite magistral, quase indescritível de tão brutal que foi! Se pensávamos que não poderia melhorar a média excelente de quase um ano de festas, eis que a armada nos desarma com uma equipa de Djs constituída apenas pela “crème de la crème” a fazerem um line up irrepreensível e contrariando a máxima de que juntar vários bons Djs no mesmo espaço faz com que uns se anulem aos outros. Pois, de Jackspot a Diego Miranda, de Soul_Mates a Miguel Rendeiro, todos estiveram afinados pelo mesmo diapasão da alta qualidade, mantendo a pista algarvia absolutamente cheia e ao rubro desde as primeiras horas da madrugada até depois das nove e meia da manhã! Uma nota especial, portanto, para todos eles e para a energia dos presentes neste memorável acontecimento que o próprio Rui Caralinda resume deste modo: “Em dezasseis anos, nunca havia visto nada assim!”.Mais palavras para quê?

CapĂtulo V_ 11 11

LIFE IS A LIFE

ais de uma década depois, Bé de Melo Laranjo regressou ao convívio da arte de cantar. Poucos saberão, que este empresário – um dos sócios do Grupo Faces que actualmente explora a discoteca Kapital em Lisboa – outrora foi o magnífico vocalista da banda residente do Paradise Garage Lisboa. O tempo passou, pelo meio, enveredou por outros ritmos e rotinas mas no passado mês, mostrou a quem quis ver que embora longe dos tempos áureos, ainda aguenta entrar pelos holofotes da ribalta sem qualquer preparação. É como andar de bicicleta, a ver vamos, é se nenhum dos restantes sócios se sente inferiorizado e também resolve fazer birra até poder cantar. O seu a seu dono!

rederico Rocha, João Figueiredo e Phillippe Dewerbe arrancaram com as “Lets dance until Sensation Lisboa” em todas as frentes e diga-se, contra este mundo e outro demonstrando uma prova de vitalidade verdadeiramente impressionante. Arriscar um evento desta natureza numa casa altamente sazonal, foi um risco, pelos vistos assumido e superado, embora se denote que a diferença entre as duas estruturas está no facto de pelo lado de Frederico Rocha e João Figueiredo, tudo se poder negociar enquanto pelo lado de Dewerbe, os sonhos de cada um jamais se hipotecam.Feitas as contas, entre o assumir do risco pelos primeiros e a identidade e conceito do segundo, mais um sucesso.

oube a José Carlos Pereira dar o rosto na apresentação do novo tema do Dj Diego Miranda, baptizado de “Just Fly” e que conta para além de Diego, com a assinatura do Dj Hugo Vilanova e a voz de Liliana Almeida. Como parece estar a tornar-se tradição entre nós, o vídeo de “Just Fly” também empancou à primeira, o que vem garantir a necessidade dos Djs lusos começarem a apertar com a produção, o que no entanto permitiu a José Carlos Pereira que não anda aqui por acaso.Para remate, este tropeção em casa cheia permitiu ter Liliana Almeida acapela, momento de que certamente nenhum dos presentes se irá esquecer pois deu tudo. O “Just Fly” já roda e promete novas explosões nas pistas.

K 12

iko Periculi é um dos nomes sobejamente conhecidos da nossa Praça. Barman por vocação, veio de Milão para Lisboa para nos dar a diferença e por onde passa, é festival garantido situação que lhe permite hoje ser dos nomes mais requisitados do mercado. Com o seu trabalho completamente direccionado para o cliente, Kiko onde chega, rapidamente se torna a paixão do mercado, principalmente o feminino, situação que com a sua graça e saber lá vai permitindo que bata recordes de vendas de cocktails. Num mercado feito essencialmente por despejadores de copos, haja quem domine a ciência do álcool, dos sabores e da decoração com simpatia.

amuel Lopes, Dj Chus e Milton Pinto, juntaram-se na cabine do RS Dreams em animado festim. Embora pelo volume de som não tenhamos conseguido perceber se este era um anúncio para o canal um, se publicidade ao RS como número um, ou se Dj Chus era o número 1, certo mesmo, é que esta foi mais uma noite de festim por terras de Santa Marta de Corroios. Se quanto a Chus, prossegue o trajecto com uma carreira imaculada, já Samuel Lopes e Milton Pinto, dois dos sócios do RS Dreams de Corroios parecem decididos a este próximo Verão repetirem a dose, sempre, sempre, à sua maneira.

scobar, que não o Pablo, senhor que durante parte essencial da década de ouro da discoteca Kapital em Lisboa reinou como bem quis, passou pela discoteca RS Dreams e claro, virou a casa de pernas para o ar já que por si, os anos parecem não pesar e por um festim, vale tudo. Como a gerência da casa possui um telefone directo ao gabinete de Luís Filipe Vieira, a movimentada claque benfiquista fez questão um a um, de ligar ao Presidente da Luz e dizer que não estavam bêbados e que era apenas para informar que iam mesmo ser campeões. No meio de tanta algazarra e perante a questão de como sabiam, Escobar foi peremptório, um discípulo de zandinga. Mais nada!

é Paulo do Carmo e Bruno Banha, são dois dos cérebros que fazem dos Sábados da Gossip a alternativa dos alternativos e com isso, têm conseguido semana após semana jogar para o campeonato. O acerto é tal, que Zé Paulo do Carmo, naturalmente que da cátedra de música electrónica já se dá ao luxo de deixar a matéria escrita para que os furriéis de serviço cumpram e os resultados se mantenham. Para fechar o baile, Zé Paulo do Carmo, naturalmente que em lista de espera para obter um telefone vermelho na cabine, mas desta feita, com ligação directa ao balneário benfiquista fez questão de afirmar; deixem-se lá de graças, mas para aprenderem, Paul Kalkbrenner na Gossip para um adeus até ao meu regresso. Quem fala assim, não é gago.

ui Cardoso, proprietário da discoteca Companhia na Covilhã, optou por primeiro fazer e depois sorrir. Após uma abertura com Dj Vive, Rui Cardoso, que em tempos foi Dj e que portanto sabe do que fala, optou por não dizer uma palavra até atingir o pleno. Tendo os Sábados garantidos, viu que as sextasfeiras, por mais que investisse em trazer do melhor que o mundo tem...nada. O tempo passou, a Companhia foi limada e principalmente, procedeu-se à parte essencial que foi montar uma boa máquina de divulgação, os Sábados explodiram e num momento de recepção a Carlos Manaça, outro dos históricos da Praça que teima em manter-se no meio da tabela, Rui Cardoso lá foi dizendo, como vêem, tudo é possível, é preciso é trabalho.

acambira em silêncio, é terramoto garantido que se aproxima. Sem que se dê por ele, aquele que já foi uma das cornetas mais explosivas da nação, anda mudo e logo, garantidamente a preparar terramoto. Numa destas noites e perante a insistência do povo, Macambira lá foi dizendo que agora, era hora de bater palminhas e nada mais, certo mesmo, é que está demasiado confiante situação que apenas havíamos visto na época do Voice Porto.Como o mundo é redondo e fala-se muito, Bernardo Macambira tem ainda perdido algum tempo a mandar sms a exigir o silencio de quem o rodeia. Quem diria!

festa era nobre, nada mais, nada menos que o aniversário de Anthony Pereira e presentes, como sempre, um sem número de ilustra figuras, onde se destacou Zé Black, um dos senhores da nação. Verdadeiro relações públicas do Algarve, Zé Black, de novo pai babado, perante a ideia de ensinarem ao seu filho o caminho para a praia, fez questão de afirmar alto e bom som, que antes do da praia, teria que saber o da escola. Em terra de cordeiros, haja um leão que explique a esta gente que festa é festa, mas que o saber não ocupa espaço. Um luxo!

Alcântara Café in love with

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Os “Amici” regressaram ao Alcântara Café para mais uma já mítica “Friday I’m in love”, desta feita com dez meninas futuras Djs trazidas pela mão do experiente Dj Baratta. Marta Batista, Maria Ramadas, Ana Vasconcelos, Carolina Pinheiro, Joana Custódio, Rafaela Araújo, Alexandra Couto, Drica Mendes, Carina Soares e Isabel Capoulas foram as convidadas da noite para animar cabine e pista em mais uma “Friday” reservada apenas a quem é convidado e não a quem quer. Apesar de não serem festas de enchente ou de grandes lucros, são plenamente mágicas e repletas de glamour estas passagens pelo Alcântara com o carimbo dos Amici, que fazem deste espaço uma sala para receber amigos, cada vez mais in love por este modo diferente e caloroso de serem acolhidos!

AlcĂ˘ntara CafĂŠ_ 15

preto branco O Tamariz promete um Verão verdadeiramente fantástico. Garantida que está a presença de Ana Paula, Carlos Canto Moniz e Gonçalo Barreto em mais uma temporada, não há quem não se movimente na ânsia de obter um lugar ao sol. À cabeça das festas de quinta-feira do Tamariz já está João Figueiredo, que como sempre, tem na Linha do Estoril o seu refúgio estratégico, já que sendo da zona, aplica a técnica do “para lá do casarão, mandam aqueles que lá estão”. É garantido, o Indústria prepara-se para rebentar na Invicta pelas mãos de Tó Pereira e Merche Romero. De ideias bem tolhidas o agora casal está decidido a meter a sua assinatura na casa e com isso, ninguém tem olhado para o lado na hora de pedir o melhor, o que naturalmente vai acabar por impressionar. Cientes de que meio Portugal vai fazer fila para ver o que são capazes de criar, Tó e Merche, dizem-se prontos para abrir a boca do país, até pelo facto das responsabilidades que o primeiro tem para com o mercado serem mais do que muitas.

A discoteca Q.B de Almeirim, prossegue a sua caminhada com razões para sorrir, sendo que 2010 se está a revelar bastante melhor 2009, até pela vontade dos seus proprietários ser bastante superior. Mário Boavida e Francisco Calheiros têm vindo lentamente a apostar na mudança. Diego Miranda primeiro e Pete Tha Zouk a seguir foram o garante da mudança. Promete! Não misturar ou tentar vender gato por lebre é a arte que agora se exige, como é que o mercado vai ver.

A discoteca Bela Cruz da Foz que tem em Pedro Garcia o cabeça de cartaz tem vindo a manter o caudal a que se propôs, sem fugir das regras pré estabelecidas por Sá Couto, proprietário do espaço. O conceito, baseado na amizade e família tem cada vez mais adeptos e de forma interessante, o Bela Cruz está a segurar muitas das caras que não se revêem na debandada para a Baixa da cidade.

Rui Cardoso, proprietário da discoteca Companhia na Covilhã anda de sorriso de orelha a orelha, já que, depois de garantir o investimento impressionante realizado nesta casa, está a conseguir comprovar, que quando alguns homens sonham, com trabalho e arte chegam lá. Se as sextas-feiras da Companhia foram desde a primeira hora um problema, com teimosia, trabalho e investimento revelam-se agora mais do que garantidas, com Rui Cardoso a questionar, afinal, onde está o urso? Uma casa de luxo, um som de primeira e condições de trabalho de elevado nível estão a permitir à Covilhã ter um museu para Portugal ver. Diz quem sabe, que este empresário não irá ficar por aqui, Portugal aguarda, desde que ao mesmo nível.

O projecto Lollipop, que se encontra em Lisboa a aguardar luz verde para dar luz à cidade, está definitivamente a trilhar o sue rumo, com Frederico Rocha a garantir que ainda este ano, para alem de mais um espaço no Algarve, o Porto irá receber o conceito. De ideias bastante fixas quanto ao objectivo a atingir, Frederico Rocha acredita que existe presentemente no mercado espaço para algo de novo como bem se viu no ano em que o Lollipop Lisboa brilhou, sendo que um outro exemplo, de características bastante mais sazonais é o espaço da Praia Verde. O aviso foi feito, agora segurem-se!

Roberta Medina volta a ser em 2010 o rosto de um Rock in Rio fantástico. Num Portugal cada vez mais necessitado de chamar até si gentes de fora, o Rock in Rio cumpre um percurso notável e de qualidade. A 21 de Maio tem início a festa.

Phillipe Dewerbe aí está como o rosto de mais um Sensation White, uma das melhores festas do mundo. Contra os poderes há muito instituídos, Dewerbe e a sua equipa teimam em manter Portugal na lógica do melhor. É a 19 de Junho o Sensation Ibérico.

Pedro Lorena, fará este ano a sua entrada no Verão algarvio e é de acreditar que com ele, a novidade surja. Profissional de dedicação total, possui na arte de receber uma forma única de estar na vida. Desfrutar da sua companhia em Agosto será mágico.

António Marante, é o empresário que perante a apatia de Albufeira assumiu as rédeas da festa com o seu BANK de Albufeira. Aceitar honrar as despesas de promoção que deveriam ser do Município de Albufeira é de homem. Tem muito trabalho pela frente.

Nuno Valente, o homem forte do Absorv Lisboa, depois de um erro de entrada tem vindo a tentar corrigir a trajectória. A leitura, estando a dar resultados, parece errar no factor de perceber que a casa tem duas áreas, gigantes diga-se e que assim sendo, é preciso mais, muito mais.

Tiago Pinto Leite, está a pagar o preço de um feitio à Batata Cerqueira Gomes e sendo certo que foi feito à imagem deste, terá obrigatoriamente que moderarse. Por mais voltas que o mundo dê, o futuro, mais ou menos longínquo irá passar pela junção, depende tudo do homem e nada mais.

João Magalhães, cometeu o pecado de acreditar que um bom número dois pode ser líder e a questão que fica, é de onde surgiu tão brilhante ideia. Jogar com as necessidades e existências é uma arte, passar por cima dos seus princípios, será garantidamente uma loucura. A amizade tem preço?

POP

põe Porto a Dançar até à

“Sensation Lisbon”

discoteca Pop na Invicta foi palco de mais uma festa “Let’s dance until Sensation Lisbon”, evento que está a marcar presença nas grandes casas nocturnas nacionais até ao grande dia, a 19 de Junho no Pavilhão Atlântico em Lisboa. Neste warm-up para a “Wicked Wonderland” de Junho, Pinto Leite e Cláudia Jacques receberam Dj Poppy e Miguel Rendeiro na cabine, a dar seguimento ao som do residente Alberto Resende numa noite de muito boa música, com destaque para Rendeiro que se superou a si mesmo e surpreendeu os que ainda tinham dúvidas de que é, de facto, um Dj da linha da frente nacional! Mais uma vez, uma noite de excelência na Pop a deixar tudo e todos com água na boca para o festão que se avizinha na capital! Garantam os vossos lugares… nós avisámos!

POP_

Gossip

Recebe première do Videoclip “Just Fly”

Gossip em Lisboa foi o cenário escolhido para a apresentação do videoclip do novíssimo tema de Diego Miranda, Liliana Almeida e Vilanova, “Just Fly”, protagonizado por Valter Carvalho e Filipa Castro a que se juntaram alguns nomes fortes do panorama nocturno nacional na celebração do acontecimento. Com a apresentação a cargo do talentoso José Carlos Pereira, a casa apresentou-se notavelmente cheia de VIP’s fazendo augurar uma noite fantástica, que o foi, excepção feita ao VJ que se classificássemos de mau era pouco, já que as falhas técnicas com o vídeo durante a festa foram inqualificáveis. Valeu a perícia e o desembaraço de Liliana para cantar a música “a capella”, enquanto o vídeo não saía, e o engenho de Miranda para fazer a pista suar até passar a pasta a Vilanova transformando esta festa numa data memorável e salvando a noite da desgraça em que o VJ a poderia ter transfigurado!

Gossip_

rederico Rocha, no meio de um 2010 que será quase para esquecer, principalmente se tivermos em conta o seu mapa de planeamento de actividades previsto para este ano, não deixa mesmo assim, de ser pivô central na movida da capital e até do país. Habituado a liderar e a impor o ritmo a que pretende que Lisboa vive, teve no encerramento compulsivo do seu Lollipop Lisboa a primeira derrapagem e sendo verdade que a seguir ainda tentou colmatar os resultados com a entrada em grande plano da Gossip, tal tem vindo a revelar-se complexo, essencialmente por ter apadrinhado o projecto mas recusado lidera-lo, o que demonstra bem a complexidade de gerir opiniões, critérios, agendas e até influências nos dias que correm. Como um bombom vem sempre em caixa, tem estado a gerir como pode a indecisão que ainda se verifica no Sasha Portimão, situação que certamente o obrigará a adquirir ou alugar mais um qualquer espaço a sul, pois não existindo Sasha nas mãos de Luís Evaristo, o Lollipop Praia Verde é muito curto para o trabalho e ritmo habituais. Está na hora da concorrência meter barbas de molho, vem certamente aí um novo ritmo.

anuel Reis, proprietário da discoteca Lux Lisboa e uma das figuras com maior influência no mercado continua a ser de uma eficácia estonteante. Com o mercado a dar de si, Manuel Reis readaptou algumas lógicas há muito estabelecidas no mercado e sem fugir do conceito que há muito norteia os seus espaços, voltou a garantir a linha da inovação para o seu Lux Lisboa. Pouco dado a andar nas luzes da ribalta, Manuel Reis, que hoje se mistura a par com Pedro Luz e João Rocha na história contemporânea da noite da capital continua a ser quem através da inovação e excelência programa tendências futuras. Como sempre, o Lux Lisboa continua a passar ao lado das convulsões vividas no mercado. Como todos, estará naturalmente a sentir o impacto dos tempos, mas é dos espaços do país que garantidamente melhor ultrapassará as vicissitudes já que sempre teve a arte de se reinventar seja em termos de técnicos, seja de conceito.

anuel Faria, proprietário da discoteca The Loft em Lisboa é mais um dos nomes que está confirmado no Verão de 2010 em Vilamoura, contando como sempre com o seu braço direito, Pedro Lorena, situação que lhe vai garantidamente permitir projectar um banho de novidade, seja pelo facto de Pedro Lorena anualmente acompanhar in loco o que se passa mundo fora, seja pelo seu conhecimento, que ao fim de mais de vinte anos lhe permite evitar o óbvio. Existindo quem garanta que Manuel Faria é um dos nomes na pool estabelecida para Portimão e que garantiria a permanência de Luís Evaristo no projecto, essa é uma situação difícil de crer, já que Faria, tem como principal característica gostar de ter tudo à sua e só à sua maneira. Passo a passo, Manuel Faria continua a revelar-se um dos mais consistentes empresários da capital. Não é de flores e salamaleques, mas é eficaz como muito poucos.

RealShaker

na Paula, Carlos Canto Moniz e Gonçalo Barreto encerram na noite de 15 de Maio mais uma temporada da discoteca Jézebel Estoril e vão fazê-lo, com a garantia de que conquistaram mais um campeonato. Contra muitas das expectativas do mercado, principalmente do de Lisboa, a Jézebel Estoril teve direito a uma temporada histórica, já que não tendo sido a melhor de todas, ficou no pódio e se a isso somarmos o facto de não existir casa em Portugal que não tenha levado um forte abanão na época 2009/2010, há que constatar ser de campeonato e talvez por isso, Barreto por exemplo, ande nas nuvens de cachecol de lampião ao pescoço. Mantendo um público selecto, um conceito limpo e ideias bonitas, Ana Paula, Carlos Canto Moniz e Gonçalo Barreto têm realmente uma forma de fazer noite diferente, onde as ideias não se hipotecam a vontades dúbias e onde tirando um ou outro pormenor, jogar para o pleno é o seu fim. O Tamariz aí está, novamente para o campeonato desta vez de Verão.

atrício Vairinhos, o homem forte da discoteca Black Jack Vilamoura preparase para dar mais um safanão no mercado, desta feita, aceitando a tendência de que o Verão requer um espaços ao ar livre e para isso, aí está o La Paz Vilamoura. De projecto bem definido e aprovado, Patrício Vairinhos promete entrar este Verão na loucura que está a colocar Vilamoura novamente no epicentro de todas as congeminações, não sendo de estranhar se em breve o metro quadrado nocturno triplicar. Mantendo a Black Jack aberta, o La Paz, promete vir a ser um complemento para a festa, permitindo aos homens da Black Jack posicionarem-se num segmento que tem cada vez mais adeptos e que neste caso, pelo conhecimento do mercado e condições que possui pode vir a baralhar completamente as contas que muitos têm feitas até ao momento. Promete!

osé Matos, já é figura central do panorama da capital, já que passo a passo, está a conseguir dobrar qualquer um que se aproxime. Tendo conseguido manter o seu In Seven Club num patamar invejável ao longo dos últimos meses e principalmente a trabalhar na estabilidade que ele mesmo criou, José Matos, teve ainda tempo para sem estrelas, colocar o seu In Club também das Docas a trabalhar como se deseja às sextas-feiras e Sábados, o que naturalmente lhe permitiu passar a fazer uma leitura mais próxima da noite da cidade. Numa altura em que muitas das grandes casas se dedicaram a trabalhar para manter a porta aberta, já que, pagando grandes rendas se viram impossibilitadas de fazer como a formiga, José Matos já é sócio de José Gouveia no W Lisboa e promete para breve ajudar a inverter alguns ritmos através do mesmo estilo; trabalhar, trabalhar, trabalhar e meter de lado para o assalto final. Se de acções se falassem, haveria que constatar que o único handicap da estrutura deste empresário, que pelo ritmo, em breve terá um Grupo seu, será a impossibilidade da sua omnipresença. Ou arranja os reforços certos, ou esbarrará na curva de outros.

osé Manuel Trigo, empresário que durante muitos anos fez toda a diferença no mercado nocturno da capital parece decidido a manter a agitação no reino, quanto mais não seja, para demonstrar que esta não é terra de ninguém. Havendo quem garanta ser a guerra José Manuel Trigo versus Luís Evaristo pessoal, o certo é que a diferença de conteúdo apenas se acentuou fruto dos tempos, sendo que, se JMT no momento certo tem assumido o acto de gestão de crescer para junto do mar, teria muito certamente continuado como imbatível num target que sempre foi seu por natureza. O Castelo de Evaristo na Galé, foi a lufada na evolução, pelo espaço, pelo posicionamento e principalmente pelo mar e nem na mudança, o empresário JMT aceitou pensar em aproximar-se da costa, o que obviamente permitiu a Evaristo dar a segunda de mão, agora em Portimão e com o selo Sasha. O “T” levou grandes obras, é verdade, rejuvenesceu, é verdade e hoje, de cadeirão, JMT pode afirmar que não cresceu pois previu a hecatombe pois o negócio já não é o que era, é possível. Eis uma guerra que promete manter o Verão 2010 em temperatura escaldante.

oão Meneses, proprietário do Piazza di Mare e BBC Lisboa, é mais um dos nomes que saiu do Inverno na linha da frente e há que afirmar por ser assim, que bateu a concorrência apenas pela sua cabeça e experiência, já que ao ser dado como o grande lerpa no final do Verão, foi quem entrou na Primavera de forma positiva. Sem cometer loucuras, a descoberta da equipa de trabalho baptizada de “Sinner`s in Heaven” que é liderada por Pedro José deu-se ao luxo de obter um pleno e hoje, é de acreditar que Lisboa se viu obrigada a passar a beijar a mão ao novo mestre. Tendo a seu favor o facto de ser um empresário feito, já que os espaços que trabalha são seus, o seu escritório, tem sempre a mesma porta e a sua presença é assídua na casa, Menezes, jogou na estabilidade e surpresa e com isso, mandou tudo e todo para canto, tendo até tido margem para fazer um pouco mais, tendo-se notado que sentiu não ser o momento. Eis um empresário com “E” bastante grande. Dificuldades todos passam, mas dar a volta em época de seca é só mesmo para quem sabe.

oão Magalhães o homem forte do Grupo Faces que explora a discoteca Kapital em Lisboa, anda cada vez mais dividido entre a noite e o dia e com isso, está a braços com a rebelião que ele mesmo criou.Estrategicamente, Magalhães decidiu não abdicar do dia, com isso abriu em Cascais e Lisboa dois novos projectos de restauração diferenciados, mas pelo meio, viu-se forçado a entregar a noite, neste caso, a gestão da exploração da discoteca Kapital à cabeça de Bé de Melo Laranjo e à vaidade de Hugo Tabaco o que naturalmente, um por feitio impulsivo e o outro por impetuosidade acabou por levar o Grupo para longe do seu estilo habitual que se pautava pela diplomacia, educação e principalmente cordialidade. Uma vez mais, nota-se que com o líder fora, os resultados resvalam e as situações proliferam, mas como a importância do Verão no Grupo Faces é vital para todos, não haverá a esta hora quem não implore a Nª Srª de Fátima que faça desaparecer os meses de Maio, Junho e Julho do calendário da empresa.

amuel Lopes, mantém o seu RS Dreams em velocidade cruzeiro e numa altura em que já é garantido que não haverá concorrência este Verão por parte do seu vizinho HK, a tendência está longe de ser dar o campeonato da Season como garantido. Tal como o fez desde a primeira hora, é certo que Samuel Lopes continuará a investir fortemente na programação, cabendo-lhe agora a arte de conseguir sem ser repetitivo, manter na sua esfera tudo aquilo que há de melhor em Portugal. Para já, tendência mantém-se. Samuel Lopes está a conseguir segurar a margem sul e a chamar muita gente de Lisboa pesem os ataques de espaços de ambos os lados do Tejo, restando agora apenas, saber como irá ultrapassar a concorrência dos bares de Praia e Costa de Caparica, que depois da requalificação verificada sobrevivem à mingua ao Outono, Inverno e Primavera. Para já, é tudo dele e assim se espera que se mantenha.

uís Evaristo, depois de ver a possibilidade de perder por três anos a exploração do Sasha Beach Portimão, é hoje um dos alvos da cobiça de meio Portugal, que vê neste projecto a possibilidade de, mesmo que em bicos de pés, tomar o poder alavancando com isso outros nomes, outros projectos e outras marcas. Embora esta seja uma altura em que muita coisa se joga nos bastidores, é por demais evidente que a solução nunca chegará aos resultados obtidos por este empresário, seja em termos de números, seja mediática, essencialmente pelo facto do Pai do projecto ser quem o conhece no melhor e pior e daí ter a capacidade para fazer a diferença. Pelo meio, o factor Promotores, que estão naturalmente alicerçados na qualidade que impera no seu circuito próximo são quem pode fazer e desfazer um qualquer evento e será exactamente aqui, que vai residir a diferença do Sasha 2010. Sendo que neste momento ainda nada nem ninguém conhece os resultados – por mais que não falte quem afirme o contrario – é de acreditar que não existe ninguém em Portimão que queira Evaristo no Município vizinho...seria o caos.

onçalo Rocha, acabou por se revelar uma das raposas velhas do sistema. Depois de viver ciclos e contra ciclos anos sem fim, até por durante a maior parte deles ter sido o líder incontestado da noite do país, teve saber para aguentar o impacto, aceitou que por vezes é necessário abdicar para mais tarde ir buscar e “pufa”, repentinamente e de uma assentada só, deixou as concorrentes Kapital e Gossip a abanar. Falar em sorte, como não falta quem o diga à boca cheia no mercado é um erro crasso. Gonçalo Rocha teve arte, conhece como ninguém a zona e os ciclos e como este é um circo de feras, onde não faltam as araras da desgraça, usar a informação detida permitiu ao Urban no momento certo passar para a linha da frente indo buscar a um alguns dos seus excelentes promotores e a outro, a capitalização do sonho. Com as obras em velocidade cruzeiro, o K prepara-se para apresentar em Lisboa o seu mausoléu que vai ao encontro do sonho e que certamente irá continuar a incidir na monumentalidade. Segurem-se, Lisboa candidata-se a ficar de facto à mingua!

atata Cerqueira Gomes, muito provavelmente fruto de uma leitura precipitada acabou por agitar a estrutura do seu Grupo Twin`s e com isso, abalou primeiro Lisboa e mais recentemente a casa do Porto. Projecto de indiscutível qualidade e que nos atrevemos a firmar de garante, de um sem número de valores que permitem a um determinado segmento médio alto continuar a viver a noite até mais tarde com assiduidade, acabou por ter na dispensa de Tiago Pinto Leite o início de uma convulsão que certamente provocou uma tremenda crise de crescimento, já que, goste-se ou não, Pinto Leite foi e será sempre um elemento de Batata Cerqueira Gomes já que foi criado à sua imagem por ele mesmo. Batata, ao abrir a frente sul, com a dispensa de Daniel Mantinhas e Eduardo Carvalho da Silva e consequente nomeação de Pinto Leite para Lisboa, entregou este às feras e há que afirma-lo, com tempo, Pinto Leite sarou feridas, explanou acolhimento e inseriu-se na vivencia da capital situação que muitos davam como impossível. É claro, que o tempo é sempre o mesmo e com isso, ao perder a rédea habitualmente curta de Pinto Leite, Batata arriscou tudo e como esta é época de interesses e não de lealdades...um castelo de cartas que urge reerguer já que o Twin`s é essencial para Portugal.

aulo Covas, o homem forte do projecto Hit Club, viu no passado dia 24 de Dezembro o seu conceito comemorar quinze anos de vida, situação que naturalmente o colocou numa galeria de exemplos raros. Desde a abertura, o primeiro It Club, mais tarde convertido em Hit Club foi sempre um motor de inovação, festa e liderança, situação que naturalmente o fez bater-se entre os melhores. De ideias bastante fixas sobre o caminho a seguir, Covas, que como contratempo teve que lidar com a guerra do crescimento, foi mais um dos empresários que acabou por pagar o preço da singularidade apenas pelo facto de no momento certo, não ter optado por contratar um Dj a menos para ter um gestor profissional na empresa. No momento de apagar as velas, Covas teve razões para sorrir. Não só o Verão se aproxima velozmente, como ao invés de um Hit Club, foi possível pela primeira vez ter dois Hits a funcionar, respectivamente na Póvoa de Varzim e Guimarães. Produtor de créditos firmados, Paulo Covas, é um dos nomes que nasceu e morrerá na noite, etsá-lhe no sangue e faz sempre a diferença.

uan Pereira, o homem forte do Grupo Oper, parece ter optado por uma estratégia de maior consistência e menor velocidade. Depois de ter perdido a mão no Buddha Lisboa, muito por culpa das pessoas por quem se rodeou, Juan Pereira, naturalmente que sempre acompanhado por Benito Malvar mantiveram o ritmo a norte, sendo que o sonho Pacha, pode ter sido um dos maiores erros cometidos. Embora a força fulgurante de fazer estrada tenha diminuído de forma abrupta, até pelo facto de a quebra de laços com o seu ponta de lança Cesário Pinto ter sido corrosivo, é de crer que pelo formato ideológico seguido ao longo dos anos Juan Pereira e Benito Malvar não aceitem largar o Art Lisboa de ânimo leve pois têm por tradição vencer. Com os restantes espaços do Grupo a funcionar em pleno – La Movidas, Buddha e Art – esta parece ser uma altura de ao melhor estilo da formiga arrecadar para mais tarde agitar.

iberto Mealha, depois de durante largos anos ter feito as despesas de Albufeira, cabendo-lhe o mérito de muita da promoção feira ao Algarve e em particular a Albufeira durante duas décadas, parece ter decidido que como o seu objectivo não é o de ser presidente de câmara, chegou a hora de outro dar o passo em frente pois não daria mais para esse peditório. Mantendo o bar Liberto`s Bar, o restaurante e bar Wild&Co ambos em Albufeira e o bar Irish Pub em Vilamoura e tendo dado à exploração da discoteca Kiss em Albufeira, Mealha, aguarda agora que o seu rebento mais velho se decida se quer ou não manter o ritmo do Grupo na noite, já que para si, o que há na área é bom e chega. Perante este cenário, é de acreditar que 2010 seja para Liberto Mealha um ano de trabalhar os espaços que tem fugindo de qualquer loucura, não sendo no entanto de estranhar que com a sua força e fama não tenha arriscado numa esplanada à beira mar plantada já que sempre foi um nome da linha da frente.

enrique Vieira, o homem forte do Capítulo V em Albufeira terá que ser considerado uma das grandes máquinas do burgo. Habituado a mexer apenas naquilo que sabe, tem vindo a cumprir o sonho de ter o seu espaço aberto ao longo dos doze meses do ano e à falta de melhor, decidiu e bem, que seria proprietário de uma casa de topo no Algarve e daí o Capítulo V ser hoje uma referência absoluta na noite nacional em detrimento da facturação, já que, como casebre de “camones”, estaria certamente doze meses do ano lotado. Os anos foram passando, a equipa é sempre escolhida a dedo e a manutenção de Rui Caralinda ao leme da casa tem-se vindo a revelar altamente profícua já que, com ele, a casa da Oura ganhou o estatuto de poder gabar-se do facto de que todos aqueles que passam o teste da sua cabine, entram num patamar maior do djing luso. Para o Verão de 2010, Henrique Vieira tem mais algumas surpresas na manga. De cadeirão, principesca e legalmente instalado na Oura com vista para o mar já viu passarem-lhe muitos cruzeiros à frente, certo mesmo, é que continua a ser o farol da nação algarvia. Pelo meio, é exemplo como empresário; mexe no que sabe (é a quem cabe a gerência da empresa), escolhendo para mexer em tudo o resto quem sabe da poda, seja gerente, ou a empresa de limpezas. Notável!

lberto Cabral, depois de uns anos na liderança da noite, foi mais um dos empresários que sofreu o colapso do crescimento e viu-se este ano obrigado a baixar a fasquia, quando se encontrava numa posição bastante confortável. Homem de noite de mão cheia e exemplo disso é tudo aquilo que conseguiu construir do nada, derrapou ao ter mais fome que barriga e com isso, a partir do Verão passado, viu a diferença entre si e Isilda Azevedo acentuar-se de forma absoluta, já que de uma situação de braço dado passaram para a realidade do binóculo, com a proprietária da Lagar`s a continuar ao seu ritmo alucinante e Cabral, a ver-se obrigado a arrear por falta de verbas. Embora seja de louvar a forma como continua a mexer no mercado, tudo fazendo para agitar, a sua Andromeda perdeu este ano o estatuto de referência ao ter que trabalhar essencialmente com nomes de grau de dificuldade B, quando já era um marco nacional. O sonho de sempre de conquistar a cidade Invicta certamente que se desvaneceu e se não, pelo menos esta deverá ser uma altura para repensar na estratégia, pois o Porto, tirando a Baixa, é hoje como se sabe a Foz e pouco mais.

Parabéns a

Gonçalo Barreto Na Jézebel

Jézebel Estoril recebeu a festa de mais um aniversário desse grande senhor da Linha de Cascais, o prezado Gonçalo Barreto. Rodeado de muitos amigos a perfazerem um animado grupo, e após visitarem muitas capelinhas da movida nocturna em jeito peregrino, afluíram naquele que seria o único sítio imaginável, dada a hora. Não houve, por ser uma noite para companheiros e companhia de Barreto, enchente, mas os presentes não se fizeram rogados e cumpriram todos os passos da festa ao som de Gipsy, o Dj encarregue de agitar a pista, numa versão muito Santini 1960 para júbilo das hostes! Barreto teve o festim merecido por ser um símbolo de bons princípios e excelência que o levam a ser um aclamado candidato à Câmara Municipal de Cascais. Uma merecida confirmação da sua capacidade de ser especial!

JĂŠzebel_

Liliana Filipa e Andrea

deram cartas no 7º

aniversário da Praxis

sétimo aniversário da discoteca Praxis Évora foi celebrado numa grande noite de festa com o cunho do ausente (por motivos de saúde) Francisco Rafael e João Pedro Queiroga que brindaram os convivas com a presença de três belas vozes do panorama nacional feminino de música de dança. Andrea, Liliana Almeida e Filipa Baptista como cabeças de cartaz foram sinal de mais uma enchente na casa desde bem cedo, com os Djs residentes a animar as hostes com uma onda mainstream na pista principal, sempre ao máximo, e uma vertente mais alternativa na pista secundária que, se começa muito bem, baralha-se um pouco a meio do êxtase. Liliana encetou a festa com o seu novo single “Just Fly” e o já líder dos tops “Ibiza for Dreams”, mostrando a todos que merece estar na linha da frente. Seguiu-se um outro vozeirão, uma mulher cheia de garra e postura, Filipa Baptista ao som do seu “My First Luv”. Para rematar, subiu ao palanque Andrea que fechou em grande estilo esta magnifica noite, como, aliás, sempre se espera dela! Mais um aniversário em alta, com muitas caras bonitas, bom ambiente, boa música e até a PSP de Évora a marcar presença a dois passos da saída da Praxis… é tudo o que se pode querer, não é?

Praxis_ 29

SUMMER IS NOW!

Let´s Celebrate

O Verão aproxima-se e com ele, a maioria dos empresários começa a despertar para a realidade, que não raras vezes tem servido nas suas empresas de bóia de salvação. Este ano, por tudo aquilo que se tem constatado, é já certo que a bóia será curta para tanto desespero o que naturalmente irá deixar alguns ilustres de calças na mão. Desde sempre, o mercado é feito de tribos. Se há não muitos anos, betos, freaks, punk`s e surfistas dividiam entre si os alinhamentos, que seguidamente eram definidos pelos bairros ou zonas, fossem eles do Restelo, Avª de Roma, Linha ou Foz, com os anos, empresários como Pedro Luz, Manuel Reis, João Rocha, José Manuel Trigo e Liberto Mealha fizeram o favor de democratizar a noite, tornando tudo bastante mais liberto deixando a que a música, os espaços e mais recentemente os grupos de amigos ganhassem uma posição preponderante, pese o facto, de hoje o Bairro Alto ou a Baixa do Porto terem batido aos pontos cafés como Magestic no Porto ou Vá-Vá e Mexicana da Avª de Roma. Se Pedro Luz e Manuel Reis optaram por perfilhar da moda do Lisboa e pára o

baile, repetindo Liberto Mealha o lema a sul, nomes como José Manuel Trigo, Batata Cerqueira Gomes, João Rocha, Juan Pereira, Benito Malvar e Luís Evaristo tudo fizeram para fazer acreditar que a ocasião permite o negócio e daí a montar a tenda num local convenientemente escolhido, foi tudo uma questão de ultrapassar burocracias. Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades e alguns dos baluartes de sempre, por mudanças de hábitos ou pés de barro caíram acabando por alguns búfalos sagrados da confraria hoje, já nada fazerem temer e nada serem que não mais um nome. O bom tempo chama à praia e ao campo, requer-se ar livre, liberdade. O Grupo K espevitou vontades por terras de Vilamoura, Luís Evaristo fez acreditar ser possível sonhar e o Forte de s. João, esticou a bandeira e marcou bem alto a sua posição a norte, matando com isso algumas das vacas sagradas do mercado nocturno. Num ano em que gente até há e muita, mas os hábitos e os sms`s levaram meio país ao reino dos bares abertos, onde para estar cheio, vale tudo, como por

exemplo oferecer o que se tem que pagar, já ninguém pensa nos que tiveram que debandar mundo fora carregados da lembrança das famosas letras e cheques ou dos tetos carregados de facturas por liquidar. Assim, prepara-se agora mais uma época de caça, não da perdiz, sequer do leiiii, e muito menos das pessoas, tão só dos euros. O sul, ainda no recanto da memória comum trás o cheiro a maresia, bronzes e gentes sorridentes, pelo que este ano, mais do que nunca, está tudo de malas aviadas para trinta dias que se requerem uma “abusação”. Do sul, as vozes que há pouco mais de um ano se levantaram sob a bandeira de uma Associação nem querem acreditar, há melhor de três, surgem agora trinta e três e das duas uma ou os advogados do sul vão ter trabalho suado ou a corrida mais longa do mundo irá começar. Para dar uma pequena noção daquilo que aí vem, até pelo facto de dificilmente nos ser possível falar de todos e muito menos com a precisão que as cambalhotas do tempo ainda permitirão dar, aqui fica a magia de 2010

Klube

Os de sempre! Em Albufeira, o slogan capital da noite algarvia parece ter sido metido na última gaveta do Presidente deste Município. Assim, Liberto Mealha, optou por retirar o seu cavalo de jogo, garantindo que apenas irá jogar para a manutenção até pelo facto, de o seu Kiss, estar agora nas mãos do inglês Matt`s que cheio de força promete fazer estragos, mas através de euros importados. Com o rei de férias, os olhares viraram-se de imediato para Henrique Vieira, o homem forte do Capítulo V e António pereira do Le Club Santa Eulália. Se o primeiro continua a

acreditar que quer ser um caso à parte e o Capítulo V, é o seu hobbie já que durante a semana possui outros interesses e tem Rui Caralinda para manter a chama, já António Pereira, ao aplicar o luxo a Santa Eulália, desfez o seu sonho de transformar a Locomía no Algarve Ibizenco para criar um Le Club, onde quer tudo menos confusão. Pelo meio, Florival, o rei dos bares de Albufeira sabe como ninguém, que de sapato pele de crocodilo ou descalsos, o mealheiro não pára e como este foi o primeiro ano em que foi forçado

a alimentar a teoria do deserto...a cede é muita, sejam os euros lusos ou não. Pelo meio, um caso à parte surge em Albufeira. Dá pelo nome de António Marante, possui o Bank e abriu a temporada a investir algum a informar que Albufeira existe. Caso para dizer, Liberto Mealha encontrou um sucessor e claro o Presidente da Câmara agradece. Por estes lados, a evolução está contida. Com o Clube Casa do castelo encerrado e o Salt Beach Club bloqueado o futuro já se vê Inverno após Inverno.

Libertos Bar

A ferro & fogo

Club Casa do Castelo

as coisas evoluem, Patrício Vairinhos e sócios prometem avançar com um La Paz, ao que se diz nos jardins do Casino de Vilamoura e que vai certamente mexer com as regras estabelecidas. De Lisboa, João Magalhães, o homem forte do projecto Faces tem garantido o regresso aos palcos Nikki Beach e Faces, sendo que este ano, à sua espera terá um Dolce que já mostrou não ter vindo para ver passar bonecos, mais ainda, por ser de pessoas da terra e que conhecem o mercado noite. Ao lado, do outro lado da saída da Marina, o Grupo NoSolo Àgua senhor da Praia da Falésia com o Moment`s, com ou sem barco, promete nova loucura com João Queiroga e António Melara Dias a projectarem

o melhor, num ano em que Vilamoura promete ferver. Sem que alguém desse por isso, Manuel Faria e Pedro Lorena avançaram para a Praia do D. Pedro e vão garantidamente agitar. Nunca perderam, não seria agora que o iriam fazer, pelo que, será mais uma dor de cabeça e uma novidade. Nos recantos, Paulo China continua a ter a sua esplanada, menos social é certo, mas sempre procurada e badalada e tudo, quando no Tabuinhas da Falésia Guisepi passou a ter lugar assegurado como boss. Embora ainda ser garantir seja o que for, o ex Boi na Brasa é fruto apetecido e estando certa a entrada de Frederico Rocha na roda viva de Vilamoura...até arrepia a combustão.

Ali ao lado, em Vilamoura, terra onde há muito reina a Kadoc de Lucas Castelhanos e a Black Jack de Vilamoura, coube aos clã “K” inicialmente infernizar a vida aos de sempre com os seus Klube e Kasablanca. Projectos de sucesso, que enquanto duraram reinaram, viram-se obrigados a adiar a contenda e constando que a Vilamoura é para regressar, há quem afirme que Sagres é agora o sonho sem que se saiba algo de concreto. Falar do interesse “K”, é especular pelo que quem quer que olhem para si, apenas tem que falar. Com meio país a babar-se por Vilamoura, a Black Jack optou por assumir as despesas da casa e enquanto a Kadoc reservou-se para mais um ano a ver como

Faces Beach club

No Solo Agua Falesia

Sopas & banhos No Barlavento, o Manta Beach revela-se imune à algazarra que tomou conta do mercado algarvio e depois da entrada do Sasha Portimão na boca do mundo, Maya, apresenta-se como a honra do convento ao conseguir não andar na boca do mundo, manter o seu projecto e principalmente sem deixar que lhe toque a “malapata”. Por estas bandas, Frederico Rocha,

dificilmente pode competir com a força do Manta e quando não podes com eles, junta-te a eles lá diz arte da guerra tão defendida por Rui Caralinda ao longo dos anos. Sendo certo que o Lollipop Praia Verde se irá manter a bom ritmo, caberá à nova Monarquia Club de Tavira fazer as honras da casa, sendo certo que passo a passo conquistou o seu estatuto e colocou cabanas na agitação obrigatória.

Nikki Beach Vilamoura Capítulo V

À minha maneira Pelos lados da Quinta do Lago, José Manuel Trigo com o seu T Club é o Sr. do Monopólio, é certo que não detém as casas, mas a maioria das suas gentes são seus clientes, conhece-os pelo nome, desenha festas a pensar em si e não fosse a recusa em tentar inovar, seja através de Djs seja de festas e a esta hora, até pela estabilidade e já teria enviado uma caixa de bigodes para casa de todos os seis concorrentes da região.

Ao lado, a também sua discoteca Trigonometria garante a diversão de todos aqueles que vivem ali a sua juventude e como tem sempre uma bateria de relações públicas, será deles que muito dependerá, isto para não falar do cartaz que venha a ser desenhado. Ao lado em Vale do Lobo, haverá mais do mesmo e sem barulho como mandam as regras.

Kadoc No Solo Agua Portimão

Lollipop Praia Verde

A convulsão Por Portimão, a coisa promete. Sem entrar ainda no tão sonhado Sasha Beach que tanto sono tem retirado a tanta gente, o empresário Tomé Mangas deu uma monumental reviravolta na sua famosa Katedral e com isso, deu mostras ao mercado que tal como o seu Pai, está para ficar, impor e mudar. Lá em baixo, o tão cobiçado Sasha Beach terá dois trilhos, com ou sem Luís Evaristo, sendo de prever que mesmo sem, o vencedor venha a prestar vassalagem sob pena, de seja quem for, se vir a ver com um bebé nos braços e sem leite para o alimentar. Pelo meio, os pontos controversos vão certamente ser as mega percentagens para os Promotores e a Agencia Oficial de Djs, coisa que promete proporcionar-nos um forrobodó.

Ao lado, o fantástico NoSolo Água pode vir a fazer um Verão de campeonato. É certo, que desde sempre sem licenças para a festança, Franco Lorrenzi, foi-se vendo obrigado a três festitas e a contentarse com os trocos do Sasha e este ano, perante a democracia forçada, pode ser que haja decoro e venha a conquistar um lugar que naturalmente merece. Pelo meio, sem importunar grandemente a movida da zona o bar Capicua, responsável por ter dado a Portimão um novo alento, irá continuara a ter em Simone Bertoncini o Ás que faz a diferença, pelo que por aqui, a visita será sempre obrigatória. A uns quilómetros, o paradisíaco Lounge Zero pode vir a ser a surpresa. Portual aguarda

Manta Beach club

BBC

Continua a fazer dançar até à Sensation Lisbon

BBC, em Lisboa, recebeu mais uma TGI Friday de David Portugal, desta vez com a “Let’s dance until Sensation Lisbon”, o evento que está a marcar presença nas principais casas nocturnas nacionais até à data do esperado acontecimento, a 19 de Junho no Pavilhão Atlântico. Com a poderosa DJ Poppy e o surpreendente Jackspot a liderarem na cabine até altas horas da madrugada, o ambiente do BBC manteve a excelência quer na música, quer na clientela que ali pára, justamente a confirmarem que este espaço continua a fazer por se pôr ao nível dos melhores espaços nocturnos europeus. Não fosse a PSP fazer com que a noite de muitos daqueles que se entusiasmaram nas doses de álcool terminasse na esquadra mais próxima, teria sido perfeito!

BBC_

Ballantine´s

Clubbing Season

mobiliza para a 9elle Kapital

discoteca 9Elle Kapital foi palco de mais uma Ballatine’s Clubbing Season, festa que contou com Abigail Bailey como cabeça de cartaz. Esta voz que conhecemos já de vários hits, surge agora como Dj em busca do seu lugar ao sol. Em noite de mudança de horário nacional, a casa não encheu tão rapidamente como o esperado, mas a festa aqueceu com Hugo Tabaco a liderar a cabine no warm-up. Bailey assinou, em seguida, os momentos de ouro da noite, acompanhado ainda pelos bailarinos animadores da Ballantine’s. Entre óculos e jogos oferecidos como recordações desta noitada de festa, o público foi presenteado ainda com bastante diversão, corroborando a premissa: “Leave your impression”. Mais um belo evento da marca a mobilizar as hostes da capital!

Kapital_

Eddie Ferrer

discoteca Buddha na Póvoa de Varzim recebeu o Dj Eddie Ferrer para mais uma noite de arromba, já apanágio desta casa.Com um warm-up a cargo de Dj Rjunior, que não nos parece fazer jus à linha que esta discoteca segue, a noite fez-se festa, ainda assim, com Ferrer a fazer cumprir a tradição de qualidade a que esta casa nos habitua desde há muito. Se bem que não é, ainda, um Dj que mova grandes massas, conquistou já o seu mercado e tem vindo a convencer por onde toca. Apesar disto, a Buddha é, por ela própria, significado de enchentes com bom ambiente, qualidade ao mais alto nível e, em conjunto com as qualidades inerentes a Ferrer, apresentou uma noite de alto gabarito, provando que de tudo faz para se manter na linha da frente!

convence na Buddha Póvoa de Varzim

Richard Grey

mantém RS Dreams no Top 40

RS Dreams em Santa Marta de Corroios foi cenário de mais uma festa memorável, desta feita com a pista de dança a cargo do Dj Richard Grey que é já sinónimo de noites explosivas. Com uma localização privilegiada, na margem sul do Tejo, esta é uma casa que, sendo construída de raiz para o efeito, monopoliza hoje as preferências dos peregrinos nocturnos, não só locais, mas de toda a zona lisboeta. Mais uma vez, a RS Dreams mostrou que não deixa os créditos em mãos alheias e jogou os seus trunfos Rozz & Passos no warm-up de um espaço já repleto de “party people”, que deixaram o ambiente bem aquecido antes de passar o lugar no palanque a Grey. Foi mais um festão a durar até o sol raiar numa discoteca que tem vindo a comprovar a bom ritmo que está aí para ficar e se afirmar na linha dianteira do panorama nocturno português.

Rs Dreams_

DOLCE

Imparável!

epois de uma fantástica inauguração, o Dolce de Bruno Oliveira soma e segue com mais uma noite em grande! Casa cheia e um óptimo ambiente começam a ser apanágio e regra para Alberto Macedo e Rui Borja que se têm empenhado na boa gestão do calendário. De notar, também, o óptimo trabalho de Flávia Moreira e Rita Mendes a ajudarem a manter os níveis de qualidade nos picos, sem terem de ser por em bicos de pés! O Dj Christian F tomou conta da pista, pondo as gentes a dançar, acompanhado por um “live act” de violino, que só ajudou a elevar a fasquia da noite. Uma grande casa está aqui a nascer, agregando público que ruma a Vilamoura vindo de todo o lado, não obstante a limitação do horário da mesma, facto que tem sido muito bem volteado iniciando a party mais cedo! Aguardamos ansiosos os tempos de Verão e até apostamos que todos os caminhos irão dar ao Dolce!

Dolce_

PartyPeople

Doriana Sousa

Foi Playmate em Dezembro de 2009, manequim, estudante de Medições e Orçamentos e Rp do Liberto’s Bar em Albufeira. Actualmente, vive no Porto, mas vai-se dividindo entre a invicta e a Madeira, onde tem, como praia preferida, a maravilhosa praia de Porto Santo. Eis Doriana Sousa Quantas vezes por semana frequenta o ginásio? Três vezes por semana. Cuidar do visual é essencial? Claro que sim. Para uma mulher se sentir bem, tem de cuidar do seu visual. Tem noites em que apanhe grandes “secas”? Sim, mas evito que isso aconteça.

Qual a bebida, que garantidamente nos coloca bem-dispostos? Poncha ou Vodka.

Não penso. Aproveito ao máximo.

O que faz nas horas livres? Adoro ler, estar com as amigas, rir…

O final de uma noite é… … é sempre uma grande bebedeira! (risos)

A noite é… … um vício!

Qual o Dj que nos garante sempre grandes noites? Vibe, Ricci Ferdinand, Diego Miranda e Miguel Rendeiro.

Um jantar tem que ter vinho? De preferência.

De dia, adora… … passear.

Branco ou tinto? Depende do que é o jantar.

Nas férias, não perde… …uma grande noite, na companhia do Portugalnight. (risos)

As mulheres, perdem-se com … …shopping! E os homens? Carros, motas e mulheres. (risos)

Se, de repente, lhe oferecerem flores, no que pensa? Depende da pessoa e do momento, mas penso que é um bonito gesto.

E refilam quando? Quando são pressionados.

E o que diz? Obrigada.

Nas noites mortas, em que pensa? Não perco tempo com noites mortas. Nessas adormeço cedo. (risos)

O Champanhe é a bebida certa para quê? Para uma noite bem passada, ou para brindar.

Ganhar ou perder é igual? Ganhar sempre, mas também aceito perder.

Qual é o melhor whisky? James Martin, sem dúvida.

Uma “ladies night” é uma noite… … de farra feminina.

E nas de enchente?

Propostas indecentes, aparecem? Algumas. Para tirar as olheiras de uma grande noite, o melhor é… … uma boa base. No Verão, em que praia a podem encontrar? Porto Santo. A melhor praia do mundo!

Onde se janta bem em Portugal? No Porto. Qual foi o filme da sua vida? Fortaleza Voadora.

Qual é a personagem, que sempre que aparece, altera as suas noites? André Camões.

É a favor ou contra o casamento entre homossexuais? Sou a favor. Que tem o sexo a ver? Desde que as pessoas se amem, porque não casar?

O que lhe falta fazer? Tanta coisa… Ainda agora comecei..

E agora que acabou, como se sente? Ufa! Cansada!

R&B

Royal Sessions

a dar cartas

na Villa Louise

pouco mais de um mês da abertura, a discoteca Villa Louise na Lx Factory em Lisboa, começa a dar cartadas pela mão de Miguel Galão, promotor já conhecido das delirantes “R&B Sessions” do Paradise Garage, em noites que se vão repetir todas as sextas-feiras até ao Verão: as “R&B Royal Sessions”. A pista abriu cedo com Dj Pistol Pop e coube, depois, ao Dj Kwan gerir a festa ao sabor do público presente, numa leitura muito perspicaz, fazendo-o viajar entre o Hip-Hop comercial, o R&B, o Crunk e a Soul. Nas horas mais tardias, e já com as hostes a arrefecerem, Kwan alargou-se para o Dancehall,Kuduro e rematou numa onda Rap para júbilo dos resistentes. Encontrámos uma Villa Louise com um ambiente muito cuidado, urbano e agradável, bastante “trendy” até, e sem as confusões típicas das enchentes… ainda. Com Galão a definir assim a alta fasquia da oferta desde o primeiro momento, não duvidamos que num ápice se façam filas para lá entrar!

Libertos_

Aniversário

do menino de ouro

do Liberto´s

Liberto’s Bar em Albufeira, na sua estupenda versão 2010, foi o cenário para mais um aniversário de Anthony Pereira, o menino de ouro da noite algarvia. Para as festividades, foram chamados à cabine os Djs Eddie Ferrer e Miguel Barros que num “back to back” puseram a pista do Liberto’s ao rubro, como já era de esperar, mantendo esta casa nos anais da história dos grandes acontecimentos nocturnos! Liberto Mealha marcou presença, deixando bem claro, mais uma vez, que Anthony é por demais acarinhado pelas gentes que trabalham e convivem com ele. Do bar em si não se podia esperar mais e melhor: óptimas condições, decoração cuidada e um serviço a primar pela qualidade hoje e sempre. Com estes ingredientes, é fácil obter noites memoráveis!

PETE THA ZOUK 48

foi abuso

Q.B em Almeirim recebeu, pela mão de Mário Boavida e Francisco Calheiros, o Dj Pete Tha Zouk numa aposta que valeu todo o risco corrido. Com a casa cheia e o fiel público seguidor deste ícone no djing nacional ao rubro, a festa aconteceu a fazer jus ao acontecimento e a justificar o preço de cada pulseira. Tha Zouk não defraudou as expectativas, teve a pista sob o comando da sua batuta e provou, mais uma vez, que merece estar nos lugares cimeiros do top dos melhores Djs nacionais. De notar, também, a excelente capacidade de trabalho do staff e da segurança da casa que tudo fizeram para que a Q.B. seja um lugar onde apetece sempre voltar! Excelente!

Quanto Baste_

DJ JIGGY

UM PIONEIRO MINIMALISTA

Dá pelo nome de baptismo de Ricardo Marques e é um dos Djs mais conhecidos e aclamados dos últimos anos no panorama nacional. Ninguém fica indiferente à música deste artista precursor da onda minimal e do techno, que continua a evoluir através da produção. Eis Dj Jiggy! Como começaste a interessar-te pela O Carl Coxx no final dos anos 90 aclamou-te como um dos melhores Djs que tinha visto música? actuar. Como te sentiste? Desde muito pequeno que sinto uma queda para a música. Por volta dos seis anos já fazia Uma pessoa sente-se sempre bem porque Cox coisas como parar o gira-discos da minha é uma referência para toda a gente. Mesmo família ou falar como ouvia na rádio, portanto que hoje em dia não seja aquele ícone que era há uns anos atrás, continua a ter muita força e a já é uma mania antiga. Hoje em dia é um bocado moda e há muita qualquer sítio que vá, garante casa cheia. gente que nunca imaginou ser Dj, e que Isso foi em 1999, salvo erro. Foi uma situação depois acha giro e começa, mas os verdadeiros, gira, pois tínhamos estado os dois a tocar no aqueles que têm verdadeira vocação para isto, Rocks. Ele tinha tocado quatro horas, das duas às seis da manhã, mais ou menos, e eu até as é desde criança. Depois, há aquela fase dos convívios na escola, onze. Como toquei mais uma hora, ele ficou lá a tipo discoteca à tarde, com tudo escuro, só com ouvir-me umas três horas, e eu vi que ele estava umas luzes e bolas de espelhos e eu, já nessa a gostar. Daí que, quando lhe perguntaram por uma coisa gira que se pudesse fazer no ano altura, era o Dj de serviço. Daí até começar a trabalhar mesmo à noite seguinte, ele tenha referido o meu nome, o que foi um passo. Comecei num bar na Costa da me fez sentir muito bem. Caparica, cujo dono era amigo do dono do Alcântara-Mar. Eles acharam piada e fiquei por Diz-se que és um dos pioneiros da música lá. Actualmente já não é assim. Os Djs caem das electrónica minimalista em Portugal e um dos mais inovadores. A que se deve esse árvores! título? Nasceste para o mundo do djing no antigo Alcântara-Mar, onde passaste por uma Quem diz isso é que deveria responder... (risos) ampla gama de sons. Conta-nos como tudo Hoje em dia fala-se muito de minimal, mas já em 1995,1997, eu e outro Dj, o A. Paul, se processou. passávamos muito minimal e em certos sítios Na altura era tudo muito diferente. Agora, até nos chamavam malucos. Diziam que era estamos na era da electrónica que engloba um estilo de música muito estranho, mas já muitos estilos diferentes. Na altura, havia a tínhamos seguidores daqueles que gostavam música de dança e, basicamente, era isso. Não de festejar a sério. havia grande separação entre techno, house Nunca achei muita piada àquele estilo de set ou acid house…ou era música de dança ou era todo igual, então sempre pus vários estilos nos meus. Os Djs que me fascinam são aqueles que rock. Nesse tempo, tinha eu 18 anos, ainda tive que contam uma história, que podem tocar discos fazer algumas quartas-feiras daquelas de rock, de house, break beat, drum´n´bass num só set. que para mim eram pior do que sei lá o quê, pois Daí terem falado de mim como inovador, ou eu já estava muito agarrado à música de dança talvez porque em Portugal estava tudo muito mesmo antes de ser Dj profissional. Qualquer agarrado a um estilo e eu a vários. disco que fosse feito com uma caixa de ritmos, mesmo que fosse muito mau, para mim era Tu começaste no Techno, sendo um dos grandes nomes desse estilo, mas neste maravilhoso porque dava para acertar! momento encontras-te numa linha mais “soft”. O que te leva a isso? O que se deu a seguir? Eu só fui residente a semana toda em duas casas: no Alcântara-Mar, onde estava de quartafeira a domingo, e, depois, no Kremlin durante mais um ano, de terça a domingo. Após a saída do Kremlin deu-se aquele “boom” das festas, ou raves, como muita gente lhes chamava, e depois disso nunca mais fui residente, para além daquelas residências mensais, como há agora e que são totalmente diferentes. Comecei, assim, a minha carreira de Dj itinerante.

fazer uma mudança tão radical, após tantos anos na área do techno? Eu penso que não porque mesmo quando comecei a tocar mais house, nunca deixei de passar techno. Como é óbvio, há pessoas que se queixam de que gostavam mais, o que é normal, mas eu sinto-me bem a tocar todos os estilos. Aliás, hoje em dia, se formos a ver, há discos de techno e tech-house mais calmos do que alguns de tribal house, que muitas vezes se tornam muito mais pesados e menos melódicos. Há, mesmo, muitos artistas que eram do techno, a fazer tech-house e coisas muito mais calmas, como o minimal, e, portanto, nunca me senti desamparado. Eu próprio, tanto toco deep-house como techno, dependendo da festa. Vejo isso como um complemento e nem me imagino, sequer, a viver com um só estilo de música. Entretanto, começaste a produzir...

A produção cada vez mais ocupa o meu espaço. Hoje em dia há tanta música que é necessário perder mais tempo a ouvi-la e a filtra-la toda, mas basicamente parte do meu dia é ocupado a produzir. Tanto na produção, como no djing, não tenho muitas coisas cá fora mais calmas, mas, de qualquer das maneiras, também não produzo aquele techno pesado. Há agora um projecto com a editora que tenho com o Carlos Fauvrelle, que é uma editora mais conceptual, não obedece a regras de mercado e não somos obrigados a vender. Quem gosta compra, quem não gosta não compra, Penso que a produção é um complemento do djing, pois acabas por extravasar alguns sentimentos para as tuas músicas. É giro ser Dj, mas também é muito giro tocares uma faixa feita por ti, ver a adesão das pessoas ou ver a música nos charts. Actualmente, continuo a trabalhar como Jiggy no estúdio e tenho também uma parceria Penso que é algo que acontece com quase todos como Nuno Clam, chamada Mitch Boys que os Djs, menos com aqueles “fundamentalistas” não é tanto a minha onda, mas, ao fim e ao que ainda ficam mais pesados, mas acho que cabo, também a toco. É dentro do estilo que isso vem com a idade e tem a ver com muitas vende muito nos EUA e na América do Sul, e coisas. Não é que eu não tenha discos pesados, não na Europa. mas têm alma, algo que eu considero essencial A Alemanha e a França estão a dar-nos os quer seja no techno, quer no house, e isso melhores produtores, como Oxia, Jerome vem com o amadurecimento do Dj enquanto Sydem, Dennis Ferrer, que são, no fundo, os pessoa e enquanto músico. gurus, e que têm músicas que eu acho cinco estrelas e quentes, mas se perguntarmos a um Não te sentiste um pouco desamparado ao produtor americano se gosta, ele vai responder

que é “porreiro e tal”, mas que é uma cena fria. Para eles uma música quente é algo que leve uma conga ou que lhes faça lembrar Salsa, portanto cada sítio tem o seu ponto de vista. Para os americanos, tudo o que é europeu, é muito frio, o que eu não acho.

Em que ponto é que se encontra, neste momento, a tua carreira?

um Dj residente, a noite corre-te melhor. O que eu acho é que não deve ser nem tanto ao mar, nem tanto à terra. Deve agradar-se o Estou com novos discos a sair e não toco tanto público, mas daí a ser quase uma sessão de como tocava há uns anos atrás. rádio dos 20 super êxitos, com paragens e eles Em Portugal não havia, antigamente, uma “club a cantarem tipo rock sem música, isso não. Mas scene” tão comercial só com Djs a passarem a é só a minha opinião, não digo que eu é que Como caracterizas o teu estilo de música das rádios. estou certo e eles errados. O que acontece é produção? Isto agora dos telediscos é quase uma guerra que eu quero apresentar ao público uma coisa de quem é o mais comercial, o que não critico. mais cool, para miúdas, sem serem esses clichés Isso é complicado porque tenho projectos de Se analisarmos, essa parte da noite reflectiu- da moda ou um safe set, com aquelas faixas vários estilos. se nos Djs que eram mais underground e que nunca falham. Prefiro ir por outro caminho, Mitch Boys, que referi há pouco, é uma onda obviamente hoje em dia não têm os trabalhos e sei que vou levar a água ao meu moinho na mais América, Nova York. que tinham, mas eu sempre vi isso como um mesma. Se eu fizer um disco sozinho, tanto pode ser alargar do mercado. dessa onda como pode ter mais influências Acho que há espaço e público para todos, mas Dá-nos alguns artistas teus de referência. techno, como no projecto com o Carlos não é do meu feitio fazer música só para passar Fauvrelle, a nossa editora, que é assumidamente na rádio e chegar a uma discoteca e fazer um Jerome Syden e o Dennis Ferrer são dois mais techno, apesar de ser um techno cool. set com aquela música dos Black Eyed Peas artistas de referência, e também Oxia e Também já fiz um disco de house tribal, aquela da selecção e esse tipo de coisas. Isto é uma Collective Strum Strass. Há tantos! Hoje em dia remistura para a Lula, a Twilo, na mesma linha questão de gosto pessoal, pois sei que há nascem nas árvores a fazer música, mas estes de Mitch Boys. muita gente que vai à discoteca e quer cantar quatro, nestes últimos anos, têm sido as minhas Portanto, até eu acho difícil caracterizar-me essas músicas comerciais. melhores referências. nesse aspecto. Eu acho que apesar de poder ter uns vocais Dos portugueses, numa onda diferente desta, Se reparares, o Oxia, por exemplo, aqui há ou qualquer outra coisa, um Dj pode inovar. gosto do Carlos Fauvrelle, do Nuno Clam, que quatro anos atrás, era mais techno, agora é mais Alguns Djs itinerantes que andam aí, e que também está a fazer umas coisas “porreiras”, house. O Jerome Sydem tanto faz um disco mais trabalham imenso, muitas vezes parecem e do Vibe, que não tem feito muita coisa, mas forte, como um de deep house. Muitos Djs que que fazem o trabalho dos residentes, não os os discos dele tinham muita qualidade e eu tocavam techno minimal há uns anos, estão, descurando, pois com um bom warm-up de sempre gostei. Também não consumo muito agora, numa onda de house e deep house, mas mais coisas portuguesas. uns chamam-lhe minimal, outros maximal. Não gosto da palavra evolução, mas penso que Em termos de espaços nacionais onde te isto é cíclico. Já assistimos a isto há uns tempos sentes bem a tocar? atrás, estamos agora numa fase mais cool e háde vir uma mais pesada novamente. Eu sinto-me bem onde vou.

Tens vários singles e compilações editados ao longo da tua carreira. Fala-nos um pouco dos teus temas de eleição. Andando um pouco para trás, gostei muito de fazer uma remistura para o Stefano Greppi, “Freedom Is”, uma coisa que eu fiz para a Kaos, mas o disco não foi muito falado e não teve grande aceitação do público. Hoje em dia já estamos todos muito mais ligados pela internet. Já temos o Myspace e essas coisas onde uma pessoa está à distância de um clique para falar com qualquer artista, mas, na altura, achei piada pois recebi alguns nomes que eu considerava importantes e foi o primeiro disco que eu fiz mesmo sozinho. Mais recentemente, talvez do projecto Mitch Boys, a “Barbarella”, que foi uma loucura, saiu em várias compilações e vendeu muito e foi muito tocada. É muito bom chegares a um sítio e ouvires os teus próprios temas a tocar e as pessoas a vibrarem. Aquele tema que fiz com o Carlos Fauvrelle, a remistura para a Lula, que esteve em 6º lugar do top do Beatport, vendeu muito bem também. Para um disco daquela onda, estar em 6º ou 7º no top do Beatport geral a combater com coisas comerciais e não no top do estilo, foi engraçado. Acho que esses dois temas, um com o Carlos Fauvrelle e o outro com o Nuno Clam foram os mais fortes.

E gigs que tenham marcado a tua carreira? Já tive vários, tanto em Portugal, como no estrangeiro. Gostei muito do Fuse na Bélgica, há quatro ou cinco anos, onde já fui duas vezes e achei muita piada. Em Outubro passado fiz o aniversário do Womb, em Tóquio e também me marcou, pois foi um sítio onde nunca tinha estado nem tocado. É engraçado porque em consequência de uma pergunta de há pouco, nós tínhamos lá ido fazer o aniversário da editora, por causa do disco “Barbarella”. Estivemos lá uma semana com eles e há uma história curiosa em que eles disseram que, quando lá tocava a “Barbarella”, era o fim do mundo. Mal começavam a ouvir o beat a entrar era tudo aos gritos! O mesmo se passava com a remix que eu fiz da Twilo, para a Lula. É giro não conhecer uma discoteca, um país e ver o

alarido que uma coisa que foi feita em tua casa, no teu estúdio, provoca e isso marcoume. Como é, para ti, a noite perfeita?

É imprescindível ser num sítio com um grande sistema de som. A capacidade da discoteca tanto pode ser para cem pessoas, como para mil, desde que o público seja cinco estrelas e eu me sinta à vontade para tocar o que quiser.

Foste recentemente convidado para actuar no Rock in Rio Lisboa 2010. Como é que viste e sentiste este convite?

Para finalizar, gostaríamos que deixasses uma mensagem para os leitores da revista.

Senti-me bem. É uma festa que é sempre bem organizada, o sítio onde tocas é muito bem decorado, o som é bom, é uma coisa muito badalada, muito falada nas televisões, com muita publicidade e, obviamente, uma pessoa sente-se honrada com o convite e lá estarei dia 30 de Maio.

Continuem a ler a revista, a sair à noite e experimentem outros estilos de música. Há muita gente que só vai ouvir techno e não vai ao house (e vice-versa) e, se calhar, tinham uma agradável surpresa porque os estilos musicais e os ambientes estão cada vez mais fundidos.

Pete Tha Zouk, um dos grandes nomes do djing nacional encontrase de malas feitas e após uma breve passagem no dia 22 de Maio pelo Mad Club em Lausanne, voará rumo ao Brasil, país por onde tem passado frequentemente e onde irá realizar mais uma tour de divulgação do seu ultimo trabalho “I´m Back Again” que conta com a fabulosa voz da Inglesa Abigail Bailey. Pete tha Zouk, é sem duvida um dos nomes que apesar de nos últimos meses ter quebrado um pouco, por onde tem passado faz a festa, e agrada tanto as casas como aos promotores, provocando na maior parte das casas, casos sérios de enchente

Diego Miranda, um dos tops nacionais que tem visto a sua carreira a explodir de uma forma fantástica, após o lançamento do seu tema “Just Fly” em parceria com Villanova & Liliana, tem mostrado de norte a sul porque é que neste momento é um campeão de audiências, virando tudo o que é festival de pernas para o ar. Conhecedor do seu público como ninguém, Diego Miranda é um nome que dia após dia através dos seus set´s únicos e simpatia, tem criado verdadeiros momentos de euforia por onde quer que passe. Fantástico.

Mário Marques, um dos djs e produtores mais requintados do nosso pais, encontra-se já a preparar o seu Verão 2010 e irá assinar durante todas as TerçasFeiras do mês de Agosto no Dolce em Vilamoura as festas “Back to the Groove”, nome que vêm do seu rádio show que vai para o ar todos os Sábados as 22 horas. Mário Marques encontra-se também a preparar o lançamento de alguns temas no mercado que prometem dar que falar, tanto a solo como em parceria com outros artistas.

Miguel Rendeiro, o empresário, dj e produtor, natural de Chaves, após o lançamento do seu mais recente EP, intitulado “Journey”, encontra-se com a sua agenda cheia, e apesar de não levantar o véu, apuramos que este ano o cartaz do seu Festival Azurara Beach Party ira ter verdadeiras surpresas que irão espantar os Portugueses. Um dos djs que ano após ano tem visto a sua carreira a crescer, não abdicando do seu estilo alternativo, embora se note que tem se vindo a tornar mais abrangente nos últimos tempos. Miguel Rendeiro ira também marcar presença na área deluxe daquele que muitos intitulam de evento do ano, o Sensation 2010.

A dupla de djs femininas Verónica Larrene & Simone, as WLG, outrora modelos profissionais, são outros dos nomes que já têm carimbado o passaporte para a zona deluxe do Sensation 2010. Naturais do Porto, as W.L.G têm vindo a destacar-se essencialmente pelo seu estilo único com influências deep juntamente com a voz electrizante da Mc Verónica que tem já um currículo invejável tendo sido a voz do tema oficial do Elektro Parade, tendo actuado no Rock in Rio 2008 e em vários vídeos da MTV.

D´JAY RICH

W.L.G.

MIGUEL RENDEIRO

MARIO MARQUES

DIEGO MIRANDA

PETE THA ZOUK

BREVES DJS

João Reis aka D´Jay Rich após algum distanciamento por doença reaparece no mercado nacional refinado como nunca antes. Senhor e conhecedor como ninguém da história e evolução da musica de dança em Portugal, não fosse ele campeão de vendas de compilações de musica de dança, João Reis, têm vindo a assinar nas pistas de dança momentos verdadeiramente fantásticos e requintados. Este dj da margem sul, que será um dos nomes que tem garantida presença na zona Deluxe do Sensation 2010, encontrase numa forma verdadeiramente fantástica e ai está para dar cartas. Muito bom!

O Renascer

da Kiss

discoteca Kiss, em Albufeira, já começa a mostrar efervescência nesta Primavera, num estágio que deixa antever um ponto de ebulição de grau elevado no Verão, com a chegada do público-alvo, vindo de todo o mundo um pouco. Adivinhamos um ano em tudo novo para esta casa que, desde já, mostra sinais de grandes e boas mudanças. E, apesar de estar direccionada para o cliente de além-fronteiras, já apresenta casa cheia e apetecível, depois de uma renovação total, com a entrada no novo ano. Com a dupla Men2b Djs, o som revela-se em ritmos um pouco mais duros, embora acreditemos que, com o aproximar do tempo quente, Matt’s &Ca apostem também em Djs de renome nacional de forma a garantir a atracção quer do público turista, quer do nacional. Para já, podemos confirmar que a Kiss arrancou em força. Aguardamos desenvolvimentos mais do que positivos para esta casa algarvia!

Kiss_

Purpurina

Na NB Club

até de manhã

discoteca NB ClubViseu recebeu,mais uma vez,a festa Purpurina da Antena 3 com o Dj Rui Estêvão na cabine de som,como é regra. Foi mais uma noite memorável, com casa cheia e a pista absolutamente rendida ao engenho deste Dj, como sempre, igual a si mesmo, mostrando, a bom ver, porque é, já, um elemento de relevo do djing nacional. E se ele já garante enchentes no espaço, destacamos a própria estrutura em si, cujo staff rápido e eficiente, continua a destacar-se pela simpatia que contagia o público que se desloca em romaria à NB, festa após festa. São motivos mais do que suficientes para que cada noite destas seja sempre diversão garantida, até o sol levantar!

NB Viseu_

As boas-vindas ao novo

ABSORV! O

Absorv, em Lisboa, reabriu portas com nova cara e sob a gerência de Nuno Valente. Se é verdade que o espaço é o mesmo e no mesmo sítio, por dentro, quer a alma, quer a decoração são, em tudo, novíssimas! Valente, com caminho livre para mudar o que havia de ser mudado, trouxe para a porta Sílvia e para a estreia teve Dj Sérgio Delgado a brilhar na cabine e a encantar os presentes. Se muitos esperavam um grande prego, ficou provado que, não só tiveram uma boa noite de abertura, como possuem todas as condições para fazer aqui uma grande casa! A ver vamos as apostas futuras nos cartazes de eventos e promoção. Para já, gostámos do que vimos!

Absorv_

CAZANOVA

a bater recordes

na Covilhã

discoteca Companhia, na Covilhã, acolheu a estreia do Dj Pedro Cazanova nesta casa reconhecida nacionalmente por ter uma cabine de som com uma mesa concebida por Dj Vibe e aclamada por ser detentora de um dos melhores sons do país, segundo os experts no assunto. Com o warm-up a cargo do residente Dj River Deck, seguido de Eddie Ferrer, a casa atestou desde cedo de fiéis peregrinos, crentes na festa que se adivinhava, já, fenomenal! E assim o foi. Cazanova pegou no público, logo em seguida, acompanhado pela voz de Andrea, com quem já faz dupla desde o mega hit “Selfish Love”, sendo estes, também, os culpados por uma enchente recorde desta discoteca. Será mais do que justo afirmar que, logo na sua “première” na Companhia, Cazanova pôs a um canto quer Dj Vibe, quer Pete Tha Zouk ou mesmo Diego Miranda! Grande!

Companhia club_

5BY PEUGEOT

Genebra foi o palco para a Peugeot expor as suas ideias sobre o que deve ser uma berlina de luxo num futuro pouco distante. Assim nasce o 5 by Peugeot.

A Peugeot serviu-se do Salão de Genebra para mostrar ao mundo que os tempos de austeridade a que as economias globais dos nossos dias se tiveram que adaptar, não são um entrave à criatividade, nem tão pouco à sugestão para as novas tendências que aí vêm. Prova disso é a apresentação ao mundo de um concept que antevê a chegada para muito breve de um novo conceito de berlina de alto estatuto. O 5 by Peugeot, designação deste estudo da casa de Sochaux, mostra ambição, subtileza e um design contemporâneo que cativa à primeira troca de olhares. Ainda que a sigla do leão pretenda “assaltar” novos mercados, estudos estilísticos como este revelam a segurança de quem sabe como se manter em alta nas economias em que o historial de sucesso é já uma referência.

Performance… E ar puro! Se as linhas deste concept respiram fluidez e harmonia, já a sua dinâmica transportanos para a coerência que visa satisfazer, na sua plenitude, quem procura um automóvel atraente, performante e limpo no respeito pelo ambiente, que tanto urge preservar. Mecanicamente, este estudo assimila as últimas tendências tecnológicas da Peugeot. Por isso, acaba por não surpreender a adopção da tecnologia Hybrid4, a mesma que vai estrear no 3008, em 2011. Também no que toca a motorizações o 5 by Peugeot propõe soluções que garantam o prazer de condução e a conservação do meio ambiente. Prova disso é a adopção de um bloco 2.0 HDi FAP de 163 cv colocado na dianteira, associado a um motor eléctrico (27 kW) de 37 cv, na traseira. O resultado final deste protocolo de motores corresponde a 200 cv e notáveis consumos (3,8 lt/100 km e 99 g/km de CO²), mesmo se estamos a falar de um automóvel de tracção integral. Pois, imagine-se a curiosidade! Agora resta esperar pelas cenas dos próximos capítulos.

Texto: Jorge Cabrita/OnWheels Fotos: Peugeot

Motor eléctrico (27 kW) de 37 cv Consumos - 3,8 lt/100 km e 99 g/km de CO²

Desfrute da Natureza

Uma janela para o quadro natural proporcionado pela Ria Formosa desperta o sentido de quem procura apenas o cenário mais idílico para momentos de lazer e bem-estar. Conheça o Real Marina Hotel & Spa.

Se o Algarve é a nossa zona de excelência, nacional e internacionalmente, como um destino de férias em território continental europeu, há ainda certas áreas desta região que só agora começam a ser alvo de apostas em termos de desenvolvimento turístico de luxo. Neste caso, falamos especificamente de Olhão, onde a paisagem natural proporcionada pela Ria Formosa e sua especificidade evidenciam claras valências para a criação de espaços turísticos de qualidade superior. Por isso, sem querer perder mais tempo, o Grupo Hotéis Real, lançou mãos à obra, dotando aquela região de uma unidade hoteleira de 5 estrelas, que está em fase de construção e que vai redimensionar todo o enquadramento turístico deste bela cidade costeira. Designado de Real Marina Hotel & Spa, este espaço de qualidade superior representa um investimento de 46 milhões de euros e está preparado para abrir portas em Maio deste ano, bem a tempo de proporcionar um Verão inesquecível a todos quantos o visitem.

Hotel, Spa e Apartamentos bem junto à nova Marina

Texto: Jorge Cabrita/OnWheels Fotos: Oficiais

BrevesMarcas A WDB Management, responsável ao longo dos anos pela gestão de cartaz do Sasha Beach, é nesta altura uma das empresas que certamente aguarda de forma ansiosa a decisão do Município de Portimão à adjudicação da exploração deste espaço no Verão de 2010. Responsável pelas carreiras de Pete Tha Zouk e Pedro Casanova, a força da gestão em exclusivo do cartaz do Sasha Beach em apenas trinta dias, possui naturalmente resultados internos e externos que podem recolocar ou retirar qualquer agência lusa do mapa, situação que no caso da WDB é agravada por ao longo dos últimos anos ter baixado a guarda por ter esta concessão garantida. Para já, tem-se constatado que José Manso e João Miguel, tentam a tudo o custo reposicionar-se de forma bastante mais abrangente, mesmo sabendo que a tarefa a esta altura do campeonato não é fácil.

A Heart&Soul, que é hoje indiscutivelmente a maior agência de Djs nacional, depois de algo apagada no defeso, surge abruptamente de novo a marcar o compasso, como que a dizer à concorrência; agora corram atrás. Para além de ter em Luís Montez da Música no Coração um parceiro de primeiríssima linha, vencer o Concurso que a colocou à frente da Optimus Hype, deu-lhe naturalmente a força, que a pode vir a colocar como um dos colossos do mercado. Embora ainda não se tenha percebido de que forma aguentará a Heart&Soul a época baixa, já que trabalha essencialmente com nomes topo o que evidentemente, se repercute em valores próximos do proibitivo será de realçar que tem no Dj Frank Maurel, o luso que parece decidido a explodir mundo fora. Sem que se desse por ela e mantendo-se a leste das guerras sem quartel, a Heart&Soul calou o país.

A Vidisco de Carlos Nazir possui cada vez mais força no mercado do djing luso, sendo até de crer, que no espaço de muito pouco tempo, este empresário venha a tomar uma posição de juiz no mercado, já que, para alem de ser o único a trabalhar a música de dança, está principalmente a revelar-se o único, que sabe trabalhar a música de dança. Possuindo a obrigatoriedade de tratar todos por igual e de ser imparcial, Carlos Nazir, agora decidido a exportar, mas ciente que um pouco como no futebol, Portugal dificilmente pode ter dez equipas por falta de massa critica, terá agora que repensar como lidar com nomes, como por exemplo MastikSoul que é quem maiores lucros lhe tem de facto dado pois é o único que até esta altura possui vendas no estrangeiro dignas desse nome. Para quem ainda não tem trinta anos e lidera desta forma, esta é tarefa que promete.

Perante algum desgoverno na guerra de titãs que opõe a WDB e Heart&Soul, Helder Vilas Boas, António Cunha e João Chiotte reapareceram a conquistar mercado no booking de artistas. Mercado com especificidades a raiar o delirante, já que por aqui, todos se dizem detentores de exclusivos que pelo que se constata, tirando raras e honrosas excepções, ninguém possui, é por demais explicito, que o trio de segunda linha não tem vindo a parar de crescer, até por aplicar a estratégia do porta a porta em que possuem tudo dentro da mala. Embora do alto do poleiro as suas grandes empresas olhem para baixo com algum desdém, é claro, que Helder Vilas Boas só não atingiu em 2009 o estatuto de gigante pelo facto do Salt Beach Club de Paulo Pescada ter rebentado antes de efectuar pagamentos.

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