Stand Up Paddle

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Stand Up Paddle: um estudo sobre perfil e hábitos de consumo esportivo dos membros da ASUPI. 1 Laís Correa dos SANTOS2

Lígia NAJDZION3

RESUMO Um esporte relativamente novo, chamado Stand Up Paddle vem ganhando adeptos no litoral catarinense e brasileiro. Para entender tal evento, este trabalho se propõe a conhecer o perfil e hábitos de consumo esportivo do praticante do esporte localizado em Itapema, com objetivo de identificar o que leva os adeptos deste esporte a praticá-lo. Para tanto desenvolveu-se uma pesquisa com os membros do grupo ASUPI4 no Facebook5, cuja metodologia foi exploratória descritiva, com abordagem quantitativa a partir de dados primários e secundários. Os resultados apontaram que o público que pratica Stand Up em Itapema são homens e mulheres que residem no local ou em cidades vizinhas, tem entre 16 e 50 anos, prezam por qualidade em seus equipamentos e dão preferência a marcas que demonstram responsabilidade social. Os dados revelam ainda que além dos amigos, o que levou os entrevistados a praticarem o SUP foram os benefícios recorrentes da prática, como, o bem estar e o relaxamento. PALAVRAS CHAVE: Stand Up Paddle, Comportamento do consumidor, Consumo esportivo, Itapema. INTRODUÇÃO Novas modalidades de práticas esportivas individuais e coletivas surgiram com o decorrer dos anos, entre eles, o Stand Up Paddle (SUP), que de acordo com o Blog NavalUnivali6 está começando a se difundir no Brasil e já atrai vários adeptos. A mesma fonte explica que o esporte é de origem havaiana e que começou a ganhar espaço no Brasil nos últimos 10 anos. Ainda segundo a mesma fonte, somente a empresa catarinense Mormaii registrou 300% de aumento nas vendas de pranchas para a modalidade nesta temporada (2013/2014). Pela facilidade de acesso, a prática tem se tornado cada vez mais frequente no litoral catarinense, afirma matéria publicada +pelo G17 em dezembro de 2013.

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Trabalho apresentado como quesito parcial para aprovação na disciplina de Iniciação Cientifica (TIC) do 6º período do curso de Publicidade e Propaganda da UNIVALI. 2 Estudante de Graduação 6º. semestre do Curso de Comunicação Social – Habilitação em Publicidade e Propaganda da Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI), SC, e-mail: laissantospp@gmail.com 3 Possui graduação em Comunicação Social Habilitação em Relações Pública pela Universidade Federal de Santa Maria (1985), especialização em marketing pela Universidade do Vale do Itajaí (1998) e mestrado em Turismo e Hotelaria pela Universidade do Vale do Itajaí (2001), e-mail: najdzion@univali.br. 4 Grupo ASUPI no Facebook. https://www.facebook.com/groups/asupi/?fref=ts 5 Facebook é um site de rede social utilizada entre amigos e parceiros para trocar informações diversas. 6 O blog é uma das ferramentas do curso de Tecnologia em Construção Naval da Univali (Itajaí – SC) <http://navalunivali.wordpress.com/quemsomos/> 7 O G1 é um portal de notícias da Globo.com e sob orientação da Central Globo de Jornalismo. <http://g1.globo.com/> 1


Conforme Pitts e Stotlar (2002) a indústria do esporte vem crescendo devido ao aumento do tempo para o lazer, o ócio criativo, do qual De Masi (2000) explica que as máquinas trabalharão num ritmo sempre mais acelerado, mas os seres humanos terão sempre mais tempo para refletir, "bolar" e idear. Segundo Pitts e Stotlar (2002), outro fator que influencia o crescimento da indústria do esporte é a expansão do investimento em marketing e a orientação da indústria do esporte em sua direção. O ambiente de marketing está mudando a um ritmo acelerado, de modo que a necessidade por informações de mercado em tempo real é maior do que nunca, explica Kotler. (2005) Como problema de pesquisa, a inexistência de pesquisas sobre o consumidor praticante de Stand Up Paddle, bem como poucas as fontes sobre o assunto em questão. Seguindo este raciocínio, se fez necessária a seguinte pergunta de pesquisa: Quem e quais são os motivos que levaram a prática do Stand Up Paddle pelos praticantes de Itapema-SC, e como objetivo geral, descobrir quem e quais são os motivos que levaram a prática do Stand Up Paddle, pelos praticantes de Itapema-SC. Para isso, foram desenvolvidos objetivos específicos que buscam responder o objetivo geral, a saber: descrever o perfil demográfico desses praticantes; seus hábitos de consumo esportivo; objetivos buscados com a prática do Stand Up Paddle e os resultados obtidos, esperados e conseguidos com a atividade. Pela afinidade e interesse pessoal da pesquisadora a respeito do tema que é novidade, bem como a inexistência de pesquisas sobre o assunto e sobre seu público, justifica-se o presente trabalho. Soma-se ao fato, a importância do conhecimento de um nicho novo sobre mercado e seus praticantes, que moram ou visitam a cidade de Itapema, apontada como uma das melhores para a prática da modalidade no litoral sul. Acrescenta-se, o fato da região possuir diversas pequenas empresas do ramo esportivo náutico, que buscam sem sucesso, informações e conhecimento sobre o SUP e os seus praticantes em Itapema. Desta feita, o presente trabalho visa além de cumprir uma atividade acadêmica, fornecer a estas empresas e também a quem mais interessar, um estudo completo, fundamentado e conclusivo sobre os hábitos de compra e perfil do objeto de estudo. Quanto à metodologia de pesquisa utilizada, ela foi exploratória. Aconteceu num primeiro momento em dados secundários como livros e sites, e em seguida por meio do questionário, aplicado via Google Docs e presencialmente, com abordagem quantitativa com os membros do 2


grupo ASUPI no Facebook. A população definida foi de 120 pessoas e a amostra não probabilística por conveniência totalizou 106 respondentes. Para análise foram feitas transcrição e categorização dos dados na ferramenta Excel, apresentando-se tanto a logística quando as definições para melhor realização da coleta e avaliação de dados. Este trabalho está assim construído: primeiro a introdução, que apresenta o tema, justifica o trabalho e seus objetivos. A fundamentação teórica é tratada no segundo capítulo, com devidas definições sobre os fatores internos e externos que agem sobre o comportamento do consumidor, apresentado pelos autores Solomon (2002), Karsaklian (2004), Las Casas (2006), Kotler e Armstrong (2007), Moore e Pareek (2008), Cobra (2009), Churchill e Petter (2012). Em seguida, contextualiza-se o marketing esportivo e também o comportamento do consumidor esportivo de acordo com os autores Contursi (2000), Mulin, Hardy e Sulton (2004), e Esteves (2012). Para conclusão da fundamentação apresenta-se o histórico, modalidades, benefícios e perfil geral dos praticantes do Stand Up Paddle no país. O capítulo três descreve a metodologia utilizada. A apresentação dos resultados é o tema do quarto capítulo. O trabalho encerra-se com as considerações finais, seguido das referências. COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR Para Kotler (2007) o comportamento do consumidor sofre influência de fatores culturais, sociais, pessoais e psicológicos. Ainda de acordo com o autor, no processo de compra o iniciador é quem inicia o processo de compra e o influenciador é a pessoa que influencia na decisão de compra. Las Casas (2006) acrescenta, que quando um indivíduo vai comprar pela primeira vez, ele pede opinião de outras pessoas. O processo de compra é apresentado pelos autores em suas obras como tendo cinco passos, o reconhecimento da necessidade, a busca das informações, avaliação das alternativas e por fim a avaliação de compra. (LAS CASAS, 2006 E CHURCHILL E PETTER, 2012) Las Casas afirma que uma das principais fontes de informações é a propaganda. Para o autor elas podem ser internas ou externas, segundo ele as internas vem da própria memória do indivíduo. Porém, quando o produto está sendo adquirido pela primeira vez, é provável que as fontes sejam externas, destaca. O autor assegura que o preço e a marca são alguns dos quesitos de maior relevância na hora da avaliação das alternativas. INFLUÊNCIAS EXTERNAS E INTERNAS 3


No que diz respeito à cultura como influência externa, para Kotler e Armstrong (2007) as mudanças culturais ligadas ao aumento da preocupação com saúde e a boa forma física criaram um enorme setor de serviços relacionados a esses objetivos. Do mesmo modo, Churchill e Petter (2012) ressaltam que os grupos têm maior impacto quando o consumidor não conhece o produto e confia na opinião de algum grupo, que podem ser os amigos. A família é para Las Casas (2006), a principal responsável por integrar as pessoas à sociedade, e por esse motivo, considerados fortes influenciadores. Churchill e Petter (2012) compartilham do mesmo pensamento. Moore e Pareek (2008) por sua vez, resaltam que com o tempo essa importância diminui. Na visão de Kotler e Armstrong (2007), a classe social não é determinada somente pela renda, mas pela combinação de ocupação, riqueza e instrução, entre outras variáveis. Segundo Cobra (2009) é em função da natureza de seus trabalhos e do tipo de atividade social esportiva que as pessoas compram roupas, se alimentam e curtem lazer. Ainda segundo o autor, a preocupação com ecologia predispõe o consumidor a comportamentos de maior responsabilidade social. No que diz respeito às influências exercidas pelo marketing, os produtos de grande envolvimento são expostos pelos autores Moore e Pareek (2008) como consumidos com pouca frequência, e geralmente têm custo maior. Em sequência, os autores Churchill e Petter (2012) retratam que um produto de alta qualidade é associado com alto valor e pode influenciar a compra. Quanto ao preço, para os autores, na tomada de decisão é provável que os consumidores o considerem como apenas um dos atributos relevantes. Para Las Casas (2006), a propaganda bem feita muda a preferência dos clientes. Churchill e Petter (2012) por sua vez, asseguram que a mensagem de uma propaganda pode lembrar o consumidor que ele tem um problema, e que o produto pode resolver esse problema entregando um valor maior que o dos concorrentes. Quanto às influências internas que agem sobre o comportamento do consumidor, de acordo com Solomon (2002), Maslow formulou uma hierarquia de necessidades biogênicas e psicogênicas. O autor ainda cita que devemos primeiro satisfazer as necessidades básicas antes de avançarmos um degrau. Karsaklian (2004) exemplifica essas necessidades. Na base da pirâmide, estão as fisiológicas: básicas para a sobrevivência, como fome, sede e sono. Em seguida estão as necessidades de segurança, logo acima as de aceitação social, depois vem o status e a estima. E no topo da pirâmide, está a auto realização responsável por desenvolver as potencialidades do ser humano. A autora acrescenta que as necessidades não podem ser confundidas com os desejos, 4


pois estes são influenciados pelas ações mercadológicas, enquanto a necessidade surge no começo do processo, dando lugar em um segundo momento, ao desejo. Para Cobra (2009), a percepção é a interpretação baseada nas sensações de experiências passadas. Para Las Casas (2006) são as atitudes que permitem avaliar as marcas de forma favorável ou desfavorável, auxiliando-os na decisão de compra. Churchill e Petter (2012) por sua vez, afirmam que atitude é o grau de satisfação dos consumidores com alguma coisa, a avaliação geral dos mesmos a respeito de um comportamento, objeto ou conceito. MARKETING ESPORTIVO E O SEU CONSUMIDOR No mix de marketing esportivo, o produto é qualquer serviço, bem, pessoa ou ideia com atributos tangíveis ou intangíveis que satisfaça os desejos e as necessidades do consumidor com relação ao esporte (PITTS e STOTLAR, 2002). Para os autores Mullin, Hardy e Sutton (2004) existe um conjunto de elementos que distingue o produto esportivo, entre os quais estão as instalações e os equipamentos especiais. No esporte, produtos em forma de serviços, devem ser transferidos de forma diferente do mercado para o consumidor. Como exemplo, Pitts & Stotler (2002) citam um jogo esportivo, onde o esporte não existe até que um indivíduo o produza. Neste caso o consumidor é o participante. Mullin, Hardy e Sutton (2004), enfatizam que cada esporte tem um ciclo de vida anual e tendência a rápidas mudanças de interesse. Para Pitts e Stotler (2002), existem quatro fatores a serem considerados na análise do consumidor esportivo, como demografia: idade, sexo, ocupação, nacionalidade, localização geográfica, informações sobre o estilo de vida pessoal e educação, psicografia, preferências de mídia, e por fim, o comportamento de compra. Neste caso, os hábitos de compra do consumidor: como compra, o que compra, com que frequência compra, onde, e quanto gasta. Mullin, Hardy e Sutton (2004) adicionam aos fatores culturais, (que pra eles são classificados como ambientais) as condições climáticas e geográficas que desempenham papeis importantes nas culturas esportivas regionais e demandam análise. Para Contursi (2000), o gosto dos indivíduos pelas atividades físicas, roupas e recreação está relacionado com a sua idade. Mullin, Hardy e Sutton (2004) classificam como etapa da vida ou ciclo familiar as etapas que correspondem às transformações dos valores do indivíduo, identidade e atitudes. Essas transições têm um profundo envolvimento no comportamento esportivo. Eles chamam os fatores psicológicos de percepção, e afirmam que os consumidores estão constantemente filtrando e interpretando informações sobre 5


produtos esportivos. Segundo os autores, a aprendizagem é parte dos fatores individuais, pois uma pessoa aprende a ser um atleta competente ou habilidoso a despeito da falta do jeito inicial. Eles ainda citam que classificam o envolvimento do consumidor com o esporte de três formas. São elas, a comportamental, participando das competições ou treinos, e também assistindo, escutando ou torcendo. A cognitiva, aquisição de informações e conhecimento sobre o esporte; e a afetiva, sentimentos, atitudes e emoções que o consumidor tem em relação a uma atividade. Esteves (2012) explica que existem duas novas formas de consumir o esporte hoje, a mídia e a internet. Ainda segundo ele, é a internet que predomina entre hábitos dos internautas, principalmente no que diz respeito as buscas e as redes sociais. STAND UP PADDLE (SUP) O Blog NavalUnivali afirma que o Stand Up Paddle como é conhecido atualmente, popularizou-se no Hawaí no começo da década de 1960, quando os instrutores nativos de surf da praia de Waikiki, conhecidos como Beach Boys, utilizavam grandes pranchas impulsionadas por remos para fotografar surfistas na praia. Casey (2011) diz que o Stand Up Paddle tem estado ao redor do mundo por anos. Porém, ainda de acordo com ele, o entusiasmo de estar ao ar livre intensificou-se e apenas no séc. XXI o SUP ficou mais popular. Ele explica esse entusiasmo afirmando que as pessoas querem estar imersas na natureza, em comunhão com os elementos. Essa simples combinação é equilíbrio para corpo e mente. (CASEY, 2011) De acordo com o autor, o SUP permite a versatilidade de remar em rios, no surf, ou simplesmente remando ao redor de suas casas. O site Webventure8 exemplifica as modalidades de SUP da seguinte forma, o Stand Up Paddle Wave: características das provas de surfe, com regras e juízes avaliando o desempenho dos atletas, que se desafiam em baterias por tempo. O Stand Up Paddle Race: O vencedor é o atleta que realiza o percurso estabelecido para prova em menor tempo, e ultrapassa a linha de chegada à frente dos demais. O Stand Up Paddle Freestyle: modalidade que tem como objetivo avaliar a variedade de manobras realizadas sobre a prancha de Stand Up Paddle, e o Stand Up Paddle Rafting.

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O Webventure é um portal especializado em esportes de aventura, turismo de aventura e ecoturismo. Com atualizações diárias, oferecemos conteúdo, serviços e produtos relacionados à prática de esportes de aventura. <http://www.webventure.com.br/h/> 6


PERFÍL DOS PRATICANTES E BENEFÍCIOS O site Usina da Cultura9, afirma que os praticantes buscam qualidade de vida, e que devido ao Stand Up Paddle ser praticado ao ar livre, contribui para que o corpo se exercite proporcionando melhorias a saúde e sensação de bem estar. Para o site Abdômen Sarado 10 o SUP pode ser praticado por qualquer pessoa, pois a adaptação é rápida, e com a prática regular os participantes evoluem fisicamente. O psicólogo Ferraro Junior, especialista em perícia e auditoria ambiental, praticante do esporte, em entrevista ao site SUP Club explica o ECO SUP, uma forma de consciência ambiental que visa a conservação e a preservação do meio ambiente. Segundo ele, por ser um esporte fácil, o praticante observa o meio em que está inserido. Esta percepção ambiental proveniente da prática do esporte é salientada pelo psicólogo como desencadeadora do interesse em ações pontuais para a preservação ambiental. Neste caso, um fato que fica evidente se relacionarmos a fala do psicólogo com os projetos existentes, o SUP Social. O Site projeto SUP Social afirma que o Stand Up é um esporte de consciência ecológica, fazendo assim com que a preocupação ambiental de preservação da natureza se torne um hábito dos praticantes. O projeto SUP social surgiu há aproximadamente três anos, no Paraná, e objetiva levar a inclusão social e a acessibilidade para jovens e crianças. O site Abdômen Sarado afirma que o esporte é uma excelente opção de trabalho cardiovascular que auxilia na saúde e na condição física, além de fortalecer o corpo como um todo. O fisioterapeuta Ricardo Barbosa Caixeta, em depoimento ao site Clube do Vento, 11 cita como exemplos de benefícios da prática, a definição muscular, a postura, o sistema cardiovascular, e da coordenação motora. Ele explica que o SUP é uma terapia para a mente pois durante sua prática são produzidas substancias responsáveis pelas sensações de bem estar e felicidade, que ao longo do tempo proporcionam qualidade de vida. O site WSCON12, afirmou que o esporte proporciona bem-estar, e que em uma pesquisa realizada pela Universidade de Chiba, (Japão) em 2006 observou que pessoas que têm contato com ambiente natural contaram com uma concentração de cortisol (hormônio relacionado ao estresse), menor do que de pessoas que ficaram em ambiente urbano. A educadora física de São José dos Campos, Fernanda 9

No site Usina da Cultura encontram-se as edições online da revista Usina da Cultura, cuja distribuição é gratuita. Os temas abordados são referentes a cultura, esporte e diversos. <http://usinadacultura.com/> 10 O site Abdômen Sarado é um site que apresenta e divulga dicas de saúde e de academia. <http://www.abdomensarado.com> 11 O site Clube do Vendo apresenta vídeos e diversas informações referente a Stand Up Paddle, Kitesurf e Windsurf. <http://clubedovento.com/index.php> 12 O site WSCON é uma fonte de informação online de notícias diversas sobre esporte, política, mídia e muitos outros. <http://www.wscom.com.br/> 7


Monteiro da Silva declarou ao site Educação Física,13 que o esporte traz bem-estar e benefícios a saúde mental. METODOLOGIA Quanto ao tipo de pesquisa realizada neste trabalho, ela em primeiro momento caracterizou-se como exploratória. Para Mattar (2005) “a pesquisa exploratória é conduzida para explorar a situação do problema, ou seja, para obter ideias e informações quanto ao problema de gerência que o pesquisador esteja enfrentando”. A pesquisa classifica-se como quantitativa, pois, busca uma evidência conclusiva, que é baseada em amostras grandes e representativas. (MALHOTRA, p. 114, 2005) Quanto ao método escolhido para a captação de dados, neste caso foi o questionário, para tanto foi aplicado um pré-teste com os administradores do grupo, e também com a orientadora geral da pesquisa. O questionário foi aplicado virtualmente via Facebook com os praticantes de Stand Up Paddle de Itapema membros do grupo ASUPI. No que diz respeito à aplicação dos questionários, a tipologia de pesquisa é considerada descritiva. Malhotra (2005) afirma que a pesquisa descritiva é indicada para desenvolver o perfil de um mercado-alvo. Para a definição da população da pesquisa, que de acordo com (McDaniel e Gates, p. 364, 2003) é o “grupo total de pessoas do qual necessitamos obter informações”, foi utilizado o grupo do Facebook ASUPI, cuja sigla significa Amigos do Stand Up Paddle de Itapema. É neste grupo que se encontra grande parte dos praticantes do esporte em Itapema. O grupo conta com incentivo da prefeitura de Itapema e das pequenas empresas do ramo da região. Durante o período da pesquisa (12 a 20 de Abril de 2014) aconteceu o primeiro encontro da ASUPI. O evento contou com patrocínio e apoio, de empresas, e da própria prefeitura. A delimitação da população foi feita com o número de participantes do grupo até o dia 19 de Abril de 2014, que no caso eram 120 pessoas. Essa delimitação foi feita exatamente visando a data do evento, pois desde o dia 12 de abril o questionário esteve disponível e foi enviado para todos os membros do grupo tendo como data final a data do evento (20 de abril), considerando que se caso algum participante não tivesse respondido via Facebook poderia responder no dia do evento. A amostra final foi de 106 respondentes.

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O site Educação Física possui diversas informações sobre saúde no meio esportivo, além de notícias e vídeos explicativos e didáticos sobre a área. <http://www.educacaofisica.com.br/index.php> 8


Definiu-se então a amostra a ser utilizada, a qual foi não probabilística por conveniência. Segundo Malhotra (2005), a amostragem por conveniência identifica uma amostra de elementos com base na conveniência do entrevistador. Para a análise de dados foi feita uma tabulação de dados codificados nos questionários impressos e também por aqueles aplicados em meio online para o computador, onde foram organizados em gráficos com o programa Excel dando-se então a análise de acordo com os objetivos da pesquisa. OS ASUPIANOS14 Para a leitura e análise dos resultados, foram construídos quatro blocos. A saber: o primeiro bloco, “A” teve como objetivo descrever o perfil demográfico do consumidor. Com relação ao sexo dos entrevistados, a quantidade de homens e mulheres é muito próxima, notou-se também variedade neste quesito. Os homens entrevistados totalizaram 52% da pesquisa. Com idades entre 16 e 50 anos. Como explica Contursi (2000), o gosto dos indivíduos pelas atividades físicas, roupas e recreação está relacionado com a sua idade. As respostam estão de acordo com o que foi declarado pelo site Abdômen Sarado, sobre o fato do Stand Up Paddle poder ser praticado por qualquer pessoa a partir dos quatro anos de idade. Quanto ao estado civil ficou eminente nas respostas a opção “solteiro” (50%). A maioria afirmou possuir ensino superior completo (58%), o que indica que os entrevistados contam com maior base acadêmica. Esses dados demonstram, de acordo com Mullin, Hardy e Sutton (2004), a etapa da vida ou ciclo familiar que correspondem às transformações dos valores dos indivíduos, competência e atitudes. Ainda para os autores, todas essas transições têm um envolvimento no comportamento esportivo. De acordo com o que foi abordado pelos autores, os fatores ambientais, desempenham papeis importantes nas culturas esportivas regionais e demandam análise. Para tanto, foi questionado aos praticantes qual a sua naturalidade, tendo se registrado a maior procedência de catarinenses. Além disso, foi lhes questionado a cidade onde residem atualmente, 58% dos entrevistados afirmou residir na cidade de Itapema. De acordo com Casey (2011), o SUP permite a versatilidade de se remar próximo de casa, o que explica o fato da maior parte dos entrevistados morarem na cidade onde praticam o esporte. Para Cobra, a profissão do indivíduo faz relação direta com seus hábitos de consumo. A maioria respondeu ser assalariado (44%). Durante o período de aplicação da pesquisa, observou-se que dentre os respondentes havia diversos 14

Nomenclatura adotada pelos membros do grupo. 9


empresários do ramo esportivo, pois se identificaram e demonstraram interesse pela pesquisa. Esse grupo representou 22% dos respondentes. O segundo bloco da pesquisa, identificado como “B”, corresponde aos hábitos de consumo esportivo dos praticantes. Os entrevistados responderam comprar artigos esportivos com pouca frequência: apenas uma a duas vezes ao ano (57%). Tal constatação corrobora com Moore e Pareek (2008) segundo os quais, os produtos de grande envolvimento são os consumidos com pouca frequência, uma vez que para adquiri-los buscamos mais informações para decisão de compra, pois geralmente têm um custo maior. Considerando que os equipamentos para a prática do Stand Up duram um bom tempo, os produtos podem ser classificados como de grande envolvimento. Com relação às influências exercidas na decisão de compra, para os entrevistados, os membros da família exercem pouca influência. A afirmação de Moore e Pareek (2008) adequa-se mais a questão, pois de acordo com os autores, por mais que essa influência seja forte, com o tempo ela diminui. Para os entrevistados, os amigos também não apresentaram poder de influência na hora da compra. De acordo com suas respostas, por outro lado, as propagandas exercem influência intermediária na hora da compra. Já o conhecimento próprio do indivíduo é exposto por Cobra (2009) como a interpretação que consiste no julgamento que as pessoas têm de certo produto baseada nas sensações de experiências passadas. Esse conhecimento próprio, para os entrevistados, é o fator que mais influi na hora compra, uma vez que afirmaram não se deixar influenciar nem pela família, nem pelos amigos, apenas um pouco pelas notícias e pela propaganda, pois acreditam seguir o seu próprio conhecimento, independente das influências externas. Esse conhecimento próprio é conceituado como fonte interna para Las Casas (2006). O percentual de respostas nos leva a crer, que os influenciadores do processo de decisão de compra dos entrevistados são eles mesmos, pois como afirmaram Cobra (2009) e Solomon (2002), influenciadores são aqueles que mais induzem na hora da compra. Para Pitts e Stotlar (2002), no mix de marketing esportivo, o produto é qualquer serviço, lugar ou ideia com atributos tangíveis ou intangíveis que satisfaça os desejos e as necessidades do consumidor com relação ao esporte. Para tanto, questionou-se aos entrevistados sobre qual a sua marca esportiva preferida. Em primeiro lugar, escolheram a marca brasileira Mormaii, que possui forte presença no sul do Brasil de onde se originam e moram a maioria dos respondentes. Quando questionados sobre a responsabilidade social das marcas, os entrevistados apontaram, em sua maioria, a preferência por aquelas que têm projetos voltados ao meio ambiente. Neste quesito se observa que os praticantes têm consciência ambiental, e como salientado pelo psicólogo Ferraro Junior no site SUP Club, por ser um esporte fácil, o praticante observa o meio em que está inserido sendo um esporte que pode desenvolver a consciência ecológica. Neste caso, o ambiente 10


preservado proporciona melhores condições à prática, fazendo com que a preocupação ambiental, quanto à preservação da natureza se torne hábito dos praticantes. Seguindo com os resultados, 89% das escolhas apontaram a qualidade com principal critério na escolha dos equipamentos. Mullin, Hardy & Sutton (2004) afirmam que os consumidores estão constantemente filtrando e interpretando informações sobre produtos esportivos. Os respondentes afirmaram anteriormente que têm marcas preferidas, porém não é um fator determinante na compra e sim a qualidade do produto em questão, contrapondo a afirmação feita por Las Casas (2006) sobre serem preço e marca os quesitos de maior relevância na hora da seleção. No bloco C, o intuito foi identificar quais são os objetivos buscados pelo consumidor com a prática do Stand Up Paddle. A diversidade nas respostas sobre o tempo de prática variaram de 21 a 29% sendo respectivamente escolhidas as opções: mais de três anos; entre seis meses e um ano; entre um e seis meses; e entre um e dois anos. Com relação à forma como conheceram o esporte, a maior parte dos entrevistados afirma ter conhecido o SUP através dos amigos (62%). Percebe-se que hoje, de alguma forma, as fontes são praticantes do esporte devido aos amigos, o que contradiz de certa forma a pergunta com relação à influência dos mesmos. Assim como foi afirmado pelo site Usina da Cultura, os praticantes buscam qualidade de vida, proporcionando melhorias à saúde e sensação de bem estar. O que ficou evidente quanto ao que levou os entrevistados a praticarem o esporte foi a região propícia e a escolha de um hobby. Prezar pela saúde, entretenimento e diversão, são para Contursi (2000) as atitudes que podem constranger ou encorajar o envolvimento do consumidor com os produtos esportivos. A maioria afirmou ter aprendido a praticar o SUP sozinho (55%). As modalidades praticadas pelos respondentes são em maioria o freestyle (51%) ou seja, a modalidade que se pratica apenas com a mobilidade do corpo e o auxílio do remo como afirmou o site Webventure. Quando questionados a respeito da frequência com que praticam o esporte, a maior parte das respostas indicou os finais de semana. Esses dados demonstram que o Stand Up é um esporte que diferencia-se dos apresentados por Mullin, Hardy e Sutton (2004) nos quais os membros ou praticantes trocam de atividades durante o ano, pois cada esporte tem um ciclo de vida anual. Graças à relativa estabilidade de temperaturas na região do litoral catarinense exposta pelo site Climatempo15 e aos equipamentos como roupa de neopreme que mantém o calor do corpo, o Stand Up é praticado 15

O Clima no litoral sul do Brasil, pode ser definido como: Clima temperado sem estiagem, onde a temperatura média no mês mais quente é superior a 22 graus, e no mês mais frio, não ultrapassa os 18 graus. <http://climadeviagem.com.br/litoralsul.html> 11


durante o ano todo. Os entrevistados afirmaram com 58% das respostas que não viajam para praticar o esporte, dado este que, como já citado, que está ligado a região dos respondentes já ser propícia para a prática do esporte, não havendo necessidade de sair da região. Ainda assim, pode-se analisar a resposta sim, que obteve 42% dos votos, opção escolhida por quem leva o esporte mais a sério e não somente como um hobby, ou diversão, e também para participar de campeonatos Neste caso o consumidor é o participante como afirmam Pitts & Stotler (2002), ele provavelmente terá que ir ao campo para jogar, ou realizar o esporte, assim como os praticantes de Stand Up, que responderam viajar para praticar o esporte, precisam se dirigir a outras cidades ou locais para participar de campeonatos. Os equipamentos que os praticantes afirmaram usar para a prática do Stand Up são em maior parte prancha, leash e remo (37). Como se pode perceber, os artigos esportivos são equipamentos especiais, assim como explicaram Mullin, Hardy & Sutton (2004). A maior parte dos entrevistados (81%) afirmou possuir seus próprios equipamentos para a prática do SUP. Os poucos que não possuem os alugam e costumam fazê-lo em lojas especializadas (52%). O nível de experiência mais frequente entre os entrevistados foi o amador (39%), seguido pelo intermediário (36%). Quando indagados sobre com quem eles praticam a modalidade, 43% deles afirmaram praticar com os amigos e 25% com a família. Com relação à quantidade de amigos que também praticam o esporte a opção de “um a cinco” foi a de maior representatividade. Isto demonstra que mesmo que a quantidade de amigos não seja muito grande, eles fazem parte de importantes momentos e etapas para a prática do SUP. A maioria dos entrevistados (93%) afirmou já ter influenciado alguém a praticar o Stand Up. Os resultados demonstram ainda que os influenciados são em maior parte amigos. Eles dizem não terem sido influenciados pelos amigos, porém se dizem influenciadores dos amigos. É certamente uma contradição. Assim como apresentado por Contursi (2000), conhecer o consumidor esportivo não é simples, pois eles podem declarar suas necessidades e desejos, mas agir de forma diferente. Os entrevistados, em sua maioria (39%) asseguram que sempre costumam convidar amigos para praticar o esporte em Itapema. Sobre o que os praticantes buscam com a prática do SUP, o bem estar, o relaxamento e a saúde foram as opções mais escolhidas. Neste caso, novamente se fizeram presentes as necessidades exaltadas pela pirâmide de Maslow, citada pelos autores. Para Casey (2011) o esporte é uma terapia de equilíbrio para corpo e mente, ou seja, o bem estar 12


exposto nos resultados da pesquisa. Dos esportes que praticam além do SUP, a maioria (31%) dos entrevistados apontam o Surf ou nenhuma outra modalidade. Em um primeiro momento, para responder ao quarto objetivo de pesquisa questionou-se os entrevistados sobre quais eram os benefícios que eles já tinham ouvido falar ou conheciam que eram provenientes deste esporte. Eles foram: bem estar (91), postura (65) e coordenação motora (62). Nota-se que os praticantes têm buscado na prática, os benefícios que conhecem ou ouviram falar sobre o esporte. Isso demonstra, de acordo com Contursi (2000), os fatores psicológicos dos consumidores mais precisamente a percepção envolvida, pois estão constantemente interpretando e filtrando as estimulações sobre produtos ou serviços esportivos. Dentre os benefícios que os praticantes já puderam perceber até agora, em primeiro lugar foi o bem estar (40%). As respostas dos entrevistados fazem jus a afirmativa feita pelo fisioterapeuta Ricardo Barbosa Caixeta segundo o qual o SUP é uma terapia para a mente, pois durante sua prática são produzidas substâncias responsáveis pelas sensações de bem estar e felicidade, que ao longo do tempo proporcionam qualidade de vida. Quanto ao motivo que os leva à praticar o esporte, os entrevistados responderam que é para melhorar a saúde e aproveitar o tempo livre. Todos os dados obtidos durante a análise estão de acordo com as afirmações apresentadas pelo site WSCON e pela educadora física Fernanda Monteiro, sobre o esporte proporcionar bem-estar. Novamente, quando questionados a respeito de viajar para longe com o objetivo de praticar a modalidade, a maioria dos entrevistados (42%) negou. Viajar é considerado um desejo neste caso, pois os desejos são influenciados pelas ações mercadológicas, ao contrário da necessidade que surge no começo do processo, dando lugar em um segundo momento ao desejo, explica Karsaklian (2004). Apenas 32% dos respondentes participam de campeonatos A maioria dos entrevistados (68%) afirmou buscar saber mais sobre o Stand Up Paddle, o que demonstra o interesse deles em obter informações sobre o esporte. Essa busca pelas informações é exposta por Mullin, Hardy & Sutton (2004) como envolvimento cognitivo com o esporte, quando a aquisição de informações e o conhecimento do esporte por meio de jornais, revistas e televisão são elementos fundamentais para esse envolvimento. Esteves (2012) explica que a forma de consumo que predomina entre hábitos dos internautas no que diz respeito as buscas e que representa 86%, é a internet. Ela foi a opção com maior incidência de respostas (74%), também por ser o meio onde atualmente se encontram mais informações sobre o SUP.

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Quando questionados se começaram a praticar outros esportes em decorrência do SUP, a maior parte (88%) afirmou que não. Seguindo essa premissa, percebe-se que a prática do SUP não desencadeia a prática de outros esportes. A grande maioria (80%) dos praticantes afirmou ter começado a se preocupar mais com o meio ambiente após começar a praticar o SUP, indicando novamente que esta atividade pode estimular a consciência ambiental. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Em que pese à existência de poucos estudos sobre o SUP no Brasil, a partir da pesquisa com a Associação de Praticantes de Stand Up Paddle de Itapema foi possível obter os resultados pretendidos por este trabalho. O cenário da amostra é claro ao descrever que o público que pratica Stand Up Paddle em Itapema são homens e mulheres que residem no local ou em cidades vizinhas, e têm entre 16 e 50 anos; prezam por qualidade em seus equipamentos e dão preferência a marcas que demonstram responsabilidade social. Os dados revelam também que além dos amigos, o que levou os entrevistados a prática do SUP foram os benefícios decorrentes da prática, como bem estar e relaxamento. Dado a qualidade das informações obtidas, entende-se que os resultados deste trabalho poderão servir como parâmetro para futuras intervenções acadêmicas, bem como para referenciar decisões do mercado atual no que diz respeito ao assunto em questão. Assim como foi salientado no decorrer do presente relatório tanto pelos autores que explicam o comportamento do consumidor, quanto pelos que o evidenciam em meio ao marketing, a principal contribuição desta pesquisa para a área de publicidade e propaganda está na possibilidade dela ser usada para o desenvolvimento de ações voltadas para o público e a modalidade estudada. Cita-se como exemplos o comércio de SUP e as empresas do ramo esportivo náutico que crescem cada vez mais na região litorânea devido as condições propícias para lazer e relaxamento. Entende-se que a principal limitação encontrada pela pesquisadora foi o recorte da amostra, que inicialmente contemplaria toda a região da Costa Esmeralda, porém, devido as limitações de tempo, justificou-se a escolha da cidade de Itapema por possuir uma associação composta pelo público alvo buscado pela pesquisadora. Inclui-se neste contexto, o fato da aplicação ter sido feita via Google Docs com 85 pessoas e pessoalmente com 21 pessoas. Como sugestão para futuras pesquisas, indica-se ampliar o universo da amostra para a região da

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Costa Esmeralda e na sequencia para os restantes do litoral catarinense que apresentem águas propícias para a prática. 6. REFERÊNCIAS ARMSTRONG, Gary., KOTLER, Philip. Princípios de Marketing. 12ª ed. São Paulo: Pearson, Prentice Hall, 2007. CASEY, Rob. Stand Up Paddling: Flatwater to Surf and Rivers. Seattle: The Mountaineers Books, 2011. CHURCHILL, Gilbert A. Jr., PETTER, Paul Jr. Marketing: Criando valor para os clientes. 3ª ed. São Paulo: Saraiva, 2012. COBRA, Marcos. Administração de Marketing no Brasil. 3ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. CONTURSI, Ernani. Marketing esportivo. 2ª ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2000. DE MASI, Domenico. O ócio criativo: entrevista a Maria Serena Palieri. Rio de Janeiro : Sexante, 2000 KARSAKLIAN, Eliane. Comportamento do consumidor. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2004 KOTLER, Philip. Marketing Essencial: Conceitos, estratégias e casos. 2ª ed. São Paulo: Pearson, Prentice Hall, 2005. LAS CASAS, Alexandre L. Administração de marketing: conceitos, planejamento e aplicações à realidade brasileira. São Paulo: Atlas, 2006. MALHOTRA, Naresh. Pesquisa de Marketing: uma orientação aplicada. 4ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2004. MANSUR, Thiago, ZANETTE, Rafael, (orgs.) Marketing esportivo no Brasil. Florianópolis: IBME - Instituto Brasileiro de Marketing Esportivo, 2012. MATTAR, Fauze N. Pesquisa de Marketing. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2000. MCDANIEL, Carl Jr., GATES, Roger. Pesquisa de Marketing. São Paulo: Thomson,2003 MOORE, Karl, PAREEK, Niketh. Marketing. São Paulo: Ática, 2008. MULLIN, Brenda J., HARDY, Stephen, SUTON, William A. Marketing esportivo. 2ª ed. Porto Alegre: Bookman/Artmed, 2004. PITTS, Brenda G., STOTLAR, David K. Fundamentos de Marketing Esportivo. São Paulo: Porthe Editora, 2002. SOLOMON. Michael R. O comportamento do Consumidor: Comprando, Possuindo e Sendo. 5ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2002. Pranchas Stand Up Paddle nas aulas práticas de construção naval com compósitos de madeira. Disponível em <http://goo.gl/12Q6Zp> Acessado em 25 de março de 2014. Stand Up Paddle - O esporte do verão. Disponível em <http://goo.gl/TASqbT> Acessado em 25 de março de 2014. As modalidades básicas do stand up paddle (e as exóticas, como o SUP ioga) Disponível em <http://goo.gl/0v1MN3> Acessado em 25 de março de 2014. Stand Up Paddle: benefícios e dicas para praticar o esporte. Disponível em <http://www.abdomensarado.com/blog/825/> Acessado em 13 de abril de 2014. Benefícios da Prática do Stand Up Paddle. Disponível em <http://goo.gl/kktcwn> Acessado em 03 de abril de 2014. Cinco benefícios do Stand Up Paddle para a saúde. Disponível em <http://goo.gl/5Ua35Q> Acessado em 05 de abril de 2014. Stand up paddle fortalece barriga, pernas e melhora a postura. Disponível em <http://goo.gl/ahCThC> Acessado em 05 de abril de 2014. Conheça os benefícios do Stand Up Paddle. Disponível em <http://goo.gl/orcDTu> Acessado em 05 de abril de 2014. Projeto SUP Social. Disponível em <http://goo.gl/jGCitQ> Acessado em 05 de abril de 2014. Stand Up Paddle e meio ambiente no Paraná. Disponível em <http://goo.gl/H8K2ig> Acessado em 06 de abril de 2014. Stand up paddle: esporte da moda nas praias e lagoas ganha mais adeptos. Disponível em <http://goo.gl/ZwdQWO> Acessado em 06 de abril de 2014.

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