PProjetoAAdoração Sábados de Mordomia 2014
íNDICE A oferta que Deus espera
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Ensina-nos a orar
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O Dízimo
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Pacto de Amor
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Render-se
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Dízimo: assunto espiritual
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Qualidade da vida espiritual e o Dízimo
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É possível enganar a Deus?
38
As três entidades mantidas por Deus
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Subindo a Betel
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A oferta de Deus
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Zaqueu, antes e depois de Cristo
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Sermões adaptados por Pr. Elmir P. Santos.
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OFERTA QUE DEUS ESPERA SERMÃO PREGADO DIA :
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POR:
TEXTO No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade, para que não se façam as coletas quando eu chegar. 1 Coríntios 16:2
I - INTRODUÇÃO “Essa questão de dar não é deixada ao impulso. Deus nos deu instrução a esse respeito. Especificou os dízimos e ofertas como sendo a medida de nossa obrigação. E Ele deseja que demos regular e sistematicamente. ... Examine cada qual suas rendas com regularidade, pois são todas uma bênção de Deus, e ponha de parte o dízimo como um fundo separado, para ser sagradamente do Senhor. ... Depois de ser o dízimo posto à parte, sejam as dádivas e ofertas proporcionais: ‘segundo a sua prosperidade.’.” Conselhos Sobre Mordomia, págs. 73, 80 e 81.
Nossos métodos 1. Damos por impulso; 2. Por simpatia ao projeto ou às pessoas; 3. Muitas vezes damos para coisas. Quando a “coisa” acaba, paramos de dar; 4. Seria porém este método correto para nossas dádivas à causa de Deus? 5. Tem Deus um plano também para as ofertas? 3
PProjetoAAdoração II - Deus tem um plano 1. Este plano pode ser esboçado com poucas passagens: a) Planejada - I Coríntios 16:2. “No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade, para que se não façam as coletas quando eu chegar.” b) Segundo A Bênção - Deuterônomio 16:10. “Depois celebrarás a festa das semanas ao Senhor teu Deus; o que deres será tributo voluntário da tua mão, segundo o Senhor teu Deus te tiver abençoado.” c) Proporcional - Deuterônomio 16:16 e 17. “Três vezes no ano todo o varão entre ti aparecerá perante o Senhor teu Deus, no lugar que escolher, ... porém não aparecerá vazio perante o Senhor: cada qual conforme ao dom da sua mão, conforme a benção que o Senhor teu Deus te tiver dado.” 2. Corroborando com este pensamento diz-nos o livro Conselhos Sobre Mordomia às páginas. 80, 81 e 73: “Essa questão de dar não é deixada ao impulso. Deus nos deu instrução a esse respeito. Especificou os dízimos e ofertas como sendo a medida de nossa obrigação. E Ele deseja que demos regular e sistematicamente. ... Examine cada qual suas rendas com regularidade, pois são todas uma bênção de Deus, e ponha de parte o dízimo como um fundo separado, para ser sagradamente do Senhor. ... Depois de ser o dízimo posto à parte, sejam as dádivas e ofertas proporcionais: ‘segundo a sua prosperidade.’.” “No sistema bíblico de dízimos e ofertas, as quantias pagas por várias pessoas certamente variarão muito, visto serem proporcionais às rendas.” 3. O plano de Deus é que demos, não de acordo com o apelo feito, mas de acordo com as bênçãos recebidas. O dar deve tornar-se um hábito. “O Senhor requer que se dêem dádivas em tempos determinados, sendo arranjado isto de maneira que o dar se torne um hábito, e sinta-se que a caridade é um dever cristão. O coração aberto por uma dádiva, não deve ter tempo de tornar4
PProjetoAAdoração se egoísta, frio e fechar-se antes que a seguinte seja feita. A corrente deve estar continuamente fluindo, mantendo assim aberto o canal por atos de beneficência.” - Testemunhos Seletos, Vol. 1, pág. 373.
III - Quanto dava o povo de Israel? 1. Um segundo Dízimo - 10%: “A fim de promover a reunião do povo para serviço religioso, bem como para se fazerem provisões aos pobres, exigia-se um segundo dízimo de todo o lucro.” Patriarcas e Profetas, pág. 565. Que este não era o dízimo destinado aos Levitas, fica claro com a afirmação de Ellen G. White, no Livro Patriarcas e Profetas, pág. 565: “Com relação ao primeiro dízimo, declarou o Senhor: ‘Aos filhos de Levi tenho dado todos os dízimos em Israel’. Números l8:21. Mas em relação ao segundo Ele ordenou: ‘Perante o Senhor teu Deus, no lugar que escolher para ali fazer habitar o Seu nome, comereis os dízimos... para que aprendas a temer ao Senhor teu Deus todos os dias’. Deuteronômio 14:23 e 29.” 2. Um quarto de suas rendas - 25% “As contribuições exigidas dos hebreus para fins religiosos e caritativos, montavam a uma quarta parte completa de sua rendas. Uma taxa tão pesada sobre os recursos do povo poder-se ia esperar que os reduzisse à pobreza; mas, ao contrário, a fiel observância desses estatutos era uma das condições de sua prosperidade...” - Patriarcas e Proetas, pág. 56. 3. Um terço de suas rendas - 33% “Deus exigia de Seu antigo povo três reuniões anuais. Deuterônomio 16:16 e 17. Nada menos que um terço de suas rendas era consagrado a fins religiosos.” - 3 Testemonies, pág. 337. Além do dízimo, o povo de Israel dava l0%, 15% e, outros, até 23% de todas as suas rendas. Fora essas ofertas regulares, sistemáticas, o povo dava mais algumas coisas. A Bíblia nos fala de algumas delas: Colheita esquecida (Deuterônomio 24). Rebusca dos frutos (Deuterônomio 24). 5
PProjetoAAdoração Rebusca das colheitas (Levítico 19). O ano de repouso da terra (Êxodo 23; Levítico 25). Remissão de dívidas do Ano Sabático (Deuterônomio 15). Servos liberados durante o Ano Sabático (Deuterônomio 15). Ofertas de Ação de Graças (Levítico 22:19). Ofertas de paz (Levítico 17). Resgate pela saúde - usado para o serviço do Santuário (Êxodo 30:12).
IV - Pediria Deus o mesmo de nós hoje? “... Agora Deus requer, não menores mas maiores dádivas que em qualquer outro período da história do mundo. O princípio estabelecido por Cristo é que as dádivas e ofertas sejam proporcionadas à luz e às bênçãos fruídas. Ele disse: ‘A qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá.’ Lucas 12:48.” Testemunhos Seletos, Vol. 1, pág. 371.
V - Como encaramos a oferta dada a Deus? - Como um favor prestado à Igreja? - Para apaziguar um Deus irado? - Para acalmar a consciência? - Para mantermos nossa alta reputação? - Para exigirmos algo em troca? - Ou como uma maneira de expressarmos a Deus a nossa gratidão e participarmos de Seu plano na pregação do Evangelho?
VI - Conclusão 1. A oferta que Deus espera é a aquela que Ele pede. 2. Ele não aceita uma oferta que não pediu - Ex.: Caim. 3. A oferta que Ele espera é voluntária, mas dentro de Sua orientação. 4. A oferta que Ele espera é aquela dada com alegria e não por necessidade. II Coríntios 9:7. 6
PProjetoAAdoração 5. A oferta que Ele espera é aquela dada de acordo com as bênçãos e não para buscar o reconhecimento. “Quão mais ansioso estará cada mordomo fiel de aumentar a proporção das dádivas a serem colocadas na casa do tesouro do Senhor, do que de diminuir suas ofertas um jota ou um til. A quem está ele servindo? Para quem está preparando uma oferta? - Para Aquele de quem depende para alcançar cada boa coisa que goza. ... Todos aqueles que são recipientes de Sua graça, que contemplam a Cruz do Calvário, não porão dúvida quando à proporção em que devem dar, antes sentirão que a mais rica oferta é pobre demais, completamente desproporcional à grande dádiva do Filho unigênito do infinito Deus. Pela abnegação, até o mais pobre encontrará meios de obter algo para devolver a Deus.” - Conselhos sobre Mordomia, págs. 287 e 288. Sejamos fiéis ao Lhe oferecer as nossas ofertas. Amém! Pr. Aerce Marsola
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ENSINA-NOS A ORAR SERMÃO PREGADO DIA :
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POR:
TEXTO “De uma feita, estava Jesus orando em certo lugar; quando terminou, um dos seus discípulos lhe pediu: Senhor ensina-nos a orar como também João ensinou aos seus discípulos”. (v2) Então, ele os ensinou: Quando orardes, dizei: Pai, santificado seja o teu nome; venha o teu reino”;.......O que chama a atenção nesse verso? Os discípulos de Jesus percebem que Ele está saindo de um momento de oração. Jesus estava orando em certo lugar, e quando se aproximou, os discípulos pedem “Senhor, ensina-nos a orar” Lucas 11:1
INTRODUÇÃO Já há algum tempo, os discípulos conviviam com Jesus (uns mais, outro menos) e durante esse período, presenciaram a atuação do mestre ao ensinar, pregar, curar, ouviram sermões maravilhosos e viram milagres fantásticos. Apesar disso, não vemos os discípulos pedindo que Jesus os ensinasse a curar ou realizar grandes milagres, mas o pedido deles é “ensina-nos a orar”. Isso nos faz pensar que, no ministério de Jesus, o que mais impressionava os discípulos não eram os milagres, os grandes feitos, as coisas extraordinárias, mas sim, a vida de oração que Jesus tinha. Era como que eles percebessem que os feitos extraordinários do ministério de Jesus eram o resultado de sua vida de oração, eles viam que a oração era a coisa mais importante no ministério de Cristo, eles percebiam que quando Jesus saía do momento da oração, ele vinha com o semblante diferente, por isso pediram “Senhor, ensina-nos a orar”. Eu não creio que os discípulos não soubessem orar ou que não orassem, imagino que eles soubessem e oravam, porém percebiam que faltava alguma coisa: 8
PProjetoAAdoração 1- A EXPERIÊNCIA DA ORAÇÃO. Em toda a Bíblia, vemos ensinamentos importantes sobre a oração e eu quero dividir com vocês alguns desses ensinamentos. Na oração modelo, quando Jesus diz “Pai Nosso”, Ele enfatiza um ponto crucial da oração: Relacionamento com Deus. A oração é a base do nosso relacionamento com Deus. Não existe religião sem uma vida de oração. A própria palavra religião da ideia de religação com Deus, religião significa relacionamento com Deus, e o relacionamento entre duas pessoas pressupõe comunicação; sem comunicação, não existe relacionamento. A oração é a base do nosso relacionamento com Deus, porque é através da oração que existe comunicação. Deus se comunica conosco de diversas maneiras, através da natureza, das pessoas, da Bíblia, da pregação, do Espírito Santo, das circunstâncias da vida. Deus se comunicou com pessoas até através de animais. Mas Deus estabeleceu apenas um meio pelo qual nós nos comunicamos com Ele. Qual é esse meio? A oração.
2- PERSEVERANÇA NA ORAÇÃO. Alguém pode questionar assim: por que ser perseverante? Por que a gente precisa insistir com Deus? Se Deus me ama, se Deus conhece a minha vida, se Ele sabe das minhas necessidades, por que eu tenho que insistir? Ele já sabe. A Bíblia fala que devemos ser perseverantes na oração, não é pra convencer a Deus a fazer o que eu preciso, a oração não é um instrumento para fazer Deus mudar de ideia, não é nada disso. Você não tem que convencer Deus a abençoar você, Ele já está convencido disso; você não tem que sensibilizar Deus a atender seu pedido, Ele já está sensibilizado mais do que você imagina; você não tem que insistir para Deus preparar a bênção, a bênção para você já tá preparada. A perseverança na oração não é para mudar a Deus, mas para me mudar. Essa é a ferramenta que Deus usa para alargar o espaço em nosso coração para recebermos a bênção, para estarmos prontos a administrarmos a bênção. 9
PProjetoAAdoração Muitas vezes desistimos cedo demais, precisamos aprender com Jacó: não te deixarei ir enquanto não me abençoares. Senhor, ensina-nos a orar: a oração é a base do relacionamento com Deus e a perseverança na oração é a ferramenta que nos prepara para receber a bênção. Finalmente, outra lição importante sobre a oração dentro do mesmo contexto da perseverança, a vida de oração é algo que precisa ser experimentado cada dia, “cristão é aquele que tem experiência diária nas coisas de Deus” cada dia com Deus. Essa talvez seja a lição mais simples, porém a mais importante que devemos aprender. Cada dia com Deus, Jesus disse assim “quem quiser ser meu discípulo, sacrifique-se a si mesmo cada dia, tome a sua cruz e siga-me”. A Bíblia diz: “as misericórdias do Senhor se renovam a cada dia”. As grandes lutas do dia a dia: lutas contra o pecado, com a tentação e tantas coisas que nos levam para longe dos caminhos de Deus, enfim, as grandes lutas da vida, tudo isso pode ser superado simplesmente se acordarmos quinze ou vinte minutos mais cedo pra ter um encontro com Deus. Tão simples, tão simples que é tão fácil de deixar para depois. “Ah, hoje estou tão cansado, amanhã eu começo, e assim vai...”. Senhor, ensina-nos a orar. Eu quero fazer um propósito com você agora, diante de Deus: se você quer ser um vaso de bênçãos, se você quer ver uma mudança na sua vida, no seu coração, se você quer que Deus faça uma obra na sua vida que precisa ser efetuada, se você está lutando com Deus para alcançar bênçãos em sua vida, em primeiro lugar, eu quero lhe dizer: A BENÇÃO ESTÁ PRONTA e Deus já está disposto e pronto para fazer tudo isso na sua vida. E o convite que eu quero fazer é que você faça um propósito com Deus hoje- o propósito de intensificar mais sua vida de oração. Se você já tem o habito de ter um encontro diário com Deus, parabéns! Mas veja se esse encontro não está sendo uma mera formalidade, transforme-o em uma experiência mais viva, mais real, não apenas uma mera formalidade, e se você ainda não tem esse hábito, faça um propósito de começar hoje, não deixe para amanhã. Deus fará a obra. Quantos querem dizer a Deus: “eu quero ter uma nova experiência em minha vida de oração”. Pr. Olair Contesini 10
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O DÍZIMO SERMÃO PREGADO DIA :
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POR:
TEXTO Também todas as dízimas do campo, da semente do campo, do fruto das árvores, são do SENHOR; santas são ao SENHOR. Porém, se alguém das suas dízimas resgatar alguma coisa, acrescentará a sua quinta parte sobre ela. No tocante a todas as dízimas do gado e do rebanho, tudo o que passar debaixo da vara, o dízimo será santo ao SENHOR. Levítico 27:30-32
INTRODUÇÃO Um dia desses, após fazer um sermão sobre fidelidade cristã, ouvi um irmão dizendo: “o sermão foi maravilhoso e teria sido melhor se o pastor não tivesse falado em dinheiro”. Ele sorriu, e tudo pareceu ser simplesmente um gracejo, até mesmo porque é um irmão fiel. Mas é verdade. Há na igreja irmãos e irmãs que ainda não compreendem o verdadeiro significado da mordomia cristã. Falar em mordomia é falar também em dinheiro. É comum ouvirmos um sermão sobre mordomia cristã, que em sua introdução traz a seguinte frase: “mordomia cristã não é dinheiro”. Quem conhece o evangelho entende que a salvação alcança a totalidade do homem, incluindo seu dinheiro. Portanto, mordomia cristã é também dinheiro. Quem quer separar a vida material da vida espiritual ainda não compreendeu o significado do evangelho de Cristo, mesmo em seus conceitos mais básicos. A Bíblia ensina o dízimo como parte importante na prática da mordomia cristã. Levítico 27:30–32. 11
PProjetoAAdoração 1. OS PATRIARCAS DIZIMAVAM SEUS BENS E POSSES. a. Não podemos precisar exatamente quando os filhos de Deus começaram a devolver o dízimo, mas encontramos a primeira referência bíblica já em Gênesis 14:18–20. b. Sabemos que essa era uma prática comum aos patriarcas, pois encontramos essa referência nas palavras de Jacó, em seu voto de fidelidade ao Senhor. Gênesis 28:20–22.
2. O DÍZIMO É SANTO, É DO SENHOR. a. Levíticos 27:30 a 32. NTBLH “A décima parte das colheitas, tanto dos cereais como das frutas, pertence a Deus, o Senhor, e será dada a ele. Se o dono quiser tornar a comprar alguma porção dessa décima parte, pagará o preço marcado, mais um quinto. De cada dez animais domésticos, um pertence a Deus, o Senhor. Quando o dono contar o seu gado e as suas ovelhas e cabras, cada décimo animal pertencerá ao Senhor”. b. “O dízimo de todas as nossas rendas é do Senhor. Reservou-o para Si, para ser empregado em fins religiosos. Santo é. Nada menos que isso aceitou Ele em qualquer dispensação. A negligência ou adiamento desse dever provocará o desagrado divino. Se todos os professos cristãos trouxessem seus dízimos fielmente a Deus, Seu tesouro estaria cheio.” (Conselho Sobre Mordomia, pag. 67).
3. NÃO DEVOLVER O DÍZIMO AO SENHOR É CONSIDERADO POR ELE COMO ROUBO. a. “Roubará o homem a Deus? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas.” (Malaquias 3:8). b. Vejamos o que diz o Espírito de Profecia – “Tem havido grande negligência por parte dos pais em procurar interessar os filhos no desenvolvimento da causa de Deus. Em muitas famílias, as crianças parecem ser postas de lado, como se fossem seres irresponsáveis. A fim de juntar riquezas para os filhos, muitos pais chegam mesmo a roubar a Deus de Seus justos direitos aos dízimos e ofertas, sem pensar que, assim fazendo, abrem a seus queridos, uma porta de tentação que geralmente se demonstrará sua ruína. Removem dos filhos a necessidade de esforço pessoal e, 12
PProjetoAAdoração com ele, o incentivo às realizações nobres.” (Conselhos Sobre a Escola sabatina, pág. 140). c. “Como Abraão, devem dar o dízimo de tudo quanto possuem e de tudo o que recebem. O dízimo fiel é a parte do Senhor. Retê-lo, é roubar a Deus. Deve todo homem trazer livre, voluntária e alegremente os dízimos e ofertas à casa do tesouro do Senhor, pois, em fazê-lo, há uma bênção. Nenhuma segurança há em reter de Deus a parte que Lhe pertence.” (Conselhos Sobre Mordomia, pág. 66,67). d. “Tem-me dado o Senhor, ultimamente, testemunhos especiais para transmitir quanto às advertências e promessas por Ele feitas por intermédio de Malaquias. Depois de haver eu falado com grande franqueza à igreja de Sydney [na Austrália], e estar colocando meu casaco, no vestuário, foi-me feita a pergunta: “Irmã White, acha que meu pai deve devolver o dízimo? “Recentemente, teve grande prejuízo e diz que logo que liquidar sua dívida, devolverá o dízimo.” Perguntei: “Como considerais nossa obrigação para com Deus, que nos dá a vida e a respiração, e todas as bênçãos que desfrutamos? Quereríeis que nossa dívida para com Deus fosse continuamente aumentando? Roubar-Lhe-íeis a parte que Ele nunca nos deu para usar para qualquer outro propósito que não o de fazer Sua obra avançar, manter-Lhe os servos no ministério? Em resposta à vossa pergunta, interroga o profeta Malaquias: ‘Roubará o homem a Deus? Todavia, vós Me roubais e dizeis: Em que Te roubamos?’ como se não houvesse vontade de entender essa questão. Vem a resposta: ‘Nos dízimos e nas ofertas alçadas. Com maldição sois amaldiçoados, porque Me roubais a Mim, vós, toda a nação.’ Mal. 3:8 e 9. Depois de tal declaração, ousaria eu dizer-vos: Não precisais dar o dízimo enquanto estiverdes devendo? Quer que eu vos diga que certamente deveis pagar tudo o que deveis a qualquer homem, embora roubeis a Deus, para fazê-lo?” Se todos aceitassem as Escrituras justamente como rezam, e abrissem o coração para compreender a Palavra do Senhor, não diriam: “Não posso ver a questão do dízimo. Não posso entender que nas minhas circunstâncias eu deva dar o dízimo.” “Roubará o homem a Deus?” Mal. 3:8.” (Conselhos Sobre Mordomia, pág. 92). e. “A décima parte das colheitas, tanto dos cereais como das frutas, pertence a Deus, o Senhor, e será dada a ele. Se o dono quiser tornar a comprar alguma porção dessa décima parte, pagará o preço marcado, mais um quinto. De cada dez animais domésticos, um pertence a Deus, o Senhor. Quando o dono contar o seu gado e as 13
PProjetoAAdoração suas ovelhas e cabras, cada décimo animal pertencerá ao Senhor.” (Levítico. 27:30– 32. NTBLH).
4. A INFIDELIDADE DOS MEMBROS PRODUZ TREVAS NA IGREJA a. “Alguns deixam de educar o povo a cumprir com todo o seu dever. Pregam a parte de nossa fé que não cria oposição ou desagrada aos ouvintes, mas não declaram toda a verdade. O povo aprecia-lhes a pregação, mas há falta de espiritualidade porque os reclamos do Senhor não são atendidos. Seu povo não lhe dá em dízimos e ofertas o que lhe pertence. Esse roubo a Deus, praticado tanto pelos ricos como pelos pobres, traz trevas às igrejas; e o ministro que com elas trabalha, e não lhes mostra a vontade de Deus claramente revelada, é condenado com o povo, por negligenciar seu dever”. (Conselhos Sobre Mordomia pág. 87).
5. UMA QUESTÃO DE BÊNÇÃO OU MALDIÇÃO b. “Nomeie a igreja pastores ou anciãos que sejam dedicados ao Senhor Jesus, e cuidem esses homens de que se escolham oficiais que se encarreguem fielmente do trabalho de recolher o dízimo. Se os pastores não se demonstrarem aptos para o cargo, se deixarem de apresentar à igreja a importância de devolver ao Senhor o que Lhe pertence, se não cuidarem de que os oficiais que estão sob suas ordens sejam fiéis, e que o dízimo seja trazido, estão em perigo. Estão negligenciando uma questão que envolve uma bênção ou maldição para a igreja. Devem ser afastados de sua responsabilidade, e outros homens devem ser experimentados e provados.” (Conselhos Sobre Mordomia Cristã, pag. 106).
6. O DÍZIMO É UM ASSUNTO ESPIRITUAL c. É bom observarmos que o dízimo não é um assunto financeiro, mas espiritual. É o Senhor que diz: “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro”. O Senhor convoca todos os crentes a levar para Ele um dízimo santo. Dez por cento da totalidade de tudo que se possui. d. Quando devolvemos o dízimo aos cofres da igreja, estamos demonstrando que reconhecemos a soberania de Deus e o cuidado que Ele tem para conosco, nos abençoando em todos os aspectos de nossa existência - “Fazei prova de 14
PProjetoAAdoração Mim, diz o Senhor”. e. Muitos estão enganados com respeito ao que constitui assunto espiritual. Pensam que demonstração de fervor e demonstração entusiasta de irrealidades é vida espiritual. Tem crente que ora pelos enfermos, hora de manhã, ao meio dia, à tarde, ora na igreja e anda com a bíblia já desgastada pelo uso constante, mas não consagra a sua vida em todos os aspectos da vida espiritual, sendo então, infiel, não devolvendo ao Senhor um dízimo santo. Espiritualidade é cumprir, pelo poder de Cristo, a vontade de Deus. f. Vamos atentar para a palavra inspirada que nos diz: - “A oração não tem o fim de operar qualquer mudança em Deus; ela nos põe em harmonia com Ele. Não ocupa o lugar do dever. Por mais frequentes e fervorosas que sejam as orações feitas, jamais serão aceitas por Deus em lugar de nosso dízimo. A oração não paga nossas dívidas para com o Senhor.” (Conselhos sobre Mordomia, pág. 99).
7. O AMOR COMO MOTIVAÇÃO PARA A AÇÃO a. “O amor precisa ser o móvel de ação. O amor é o princípio básico do governo de Deus no Céu e na Terra, e deve ser o fundamento do caráter cristão. Isto unicamente pode torná-lo e guardá-lo inabalável; habilitá-lo a resistir às provas e tentações.” b. “E o amor será revelado no sacrifício. O plano de salvação foi estabelecido através de sacrifício - um sacrifício tão profundo, amplo e alto, que é incomensurável. Cristo entregou tudo por nós; e os que aceitam a Cristo, estarão prontos para sacrificar tudo pela causa de seu Redentor. O pensamento de Sua honra e glória terá precedência sobre todas as outras coisas.” (Conselhos sobre Mordomia, pág. 197).
CONCLUSÃO 1. Estamos bem próximo do fim a. “Não tardará muito a terminar o tempo da graça. Se não servirdes agora fielmente ao Senhor, como enfrentareis o registro de vosso trato infiel? Não demorará muito e se fará a chamada para o ajuste de contas, e vos será perguntado: “Quanto deves a meu Senhor?” Se tiverdes recusado lidar honestamente com Deus, eu vos suplico que penseis em vossa deficiência e, sendo possível, façais a restituição. Caso não seja possível fazê-lo, com humilde arrependimento orai 15
PProjetoAAdoração para que Deus vos perdoe, por amor de Cristo, a grande dívida. Começai agora a agir como cristãos. Não vos desculpeis por deixardes de dar ao Senhor o que Lhe pertence. Agora, enquanto ainda se ouve a doce voz da graça, enquanto ainda não é tarde demais para endireitar os erros, enquanto se chama hoje, se ouvirdes a Sua voz, não endureçais o vosso coração.” (Conselhos sobre Mordomia, págs. 100, 101).
CONCLUSÃO 2. Lembremo-nos, queridos: 2.1. Que o Senhor Jesus, na Sua vinda, convidará a subir ao Seu encontro nas nuvens os benditos do Pai, os fiéis; a. “Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: “Venham, vocês que são abençoados pelo meu Pai! Venham e recebam o Reino que o meu Pai preparou para vocês desde a criação do mundo.” (Mateus 25:34). b. “Disse-lhe o Senhor: Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu Senhor.” (Mateus 25:21). 2.2. Que o Senhor tem a Coroa da Vitória, a Coroa da vida para colocar na cabeça de Seus filhos fiéis, dos que forem aprovados; a. “...Sê fiel até à morte e dar-te-ei a coroa da vida.” (Apocalipse 2:10). b. “Bem-aventurado o homem que suporta, com perseverança, a provação; porque depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam.” (Tiago 1:12). 2.3. Para você pensar e responder intimamente diante de Deus agora: a. A depender de sua fidelidade atual na devolução do santo dízimo, você será convidado(a) a subir ao encontro do Senhor Jesus quando Ele voltar? b. A depender de sua fidelidade atual na entrega do santo dízimo na igreja, você será aprovado(a) na vinda do Senhor recebendo a coroa da vida eterna?
Pr. Izaías Mariano 16
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PACTO DE AMOR SERMÃO PREGADO DIA :
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TEXTO “Também todas as dízimas da terra, tanto dos cereais do campo como dos frutos das árvores, são do Senhor: santas ao Senhor” (Lv 27:30).
INTRODUÇÃO A Bíblia mostra de uma forma bem clara que o dízimo é propriedade do Senhor. Vamos juntos à luz da revelação de Deus conhecer seu plano de sustento da João 3:16 Cristo Jesus é o nosso exemplo, Ele é o primeiro doador, o primeiro a ofertar. Ele nos dá bênçãos para o nosso bem e para testar nosso caráter. O Senhor não é doador ocasional. Ele doa de forma planejada, sistemática, generosa e abundantemente para atender às necessidades de Seus filhos. Deus é o maior fornecedor de bens e serviços no Universo. Sem as suas dádivas hoje, não estaríamos aqui, Ele nos permite viver para receber obediência. A sua doação é em pura fidelidade – Deus não falha em cumprir suas promessas (Sl 146:6; Sl 46:1), independente da resposta dos seus recebedores, Ele continua a derramar a chuva e dar o sol (Mt 5:45). O ofertante generoso, sistemático, regular e fiel, está simplesmente refletindo o caráter divino. É no ofertar que se demonstra até que profundidade a graça de Cristo operou na alma, pois a “fé sem as obras é morta” (Tg 2;17). Portanto, o ato de ofertar tem sua origem no exemplo do próprio Deus.
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PProjetoAAdoração DEUS CRIOU O HOMEM PARA SER PRÓSPERO Prosperidade cristã é a capacidade do cristão de administrar cada área da vida de acordo com a vontade de Deus. A pessoa pode ter dinheiro e não ser próspera para com Deus. “Assim é aquele que para si ajunta tesouro e não é rico para com Deus” (Lucas 12:21). Quando nascemos, recebemos de Deus uma conta corrente contendo créditos (dons, habilidades, saúde, tempo, bens materiais). Cada pessoa é próspera de acordo com o uso que faz dos créditos que Deus lhe confia. Quanto mais o cristão os usa, mais ele lhe concederá recursos para serem usados. Deus dá prosperidade financeira aos cristão com o propósito de que ela beneficie a salvação de pessoas. Ele não confiou essa tarefa aos anjos, mas ao homem. Devemos colocar Deus em primeiro lugar em nossa vida: “Decerto, vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas essas coisas; mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça e todas essas coisas vos serão acrescentadas” (Mt 6:32-33). Quando compreendemos o plano de Deus para nossa vida, mudamos nosso foco, nossas aplicações terão rendimentos eternos, nossa vida será pela obra de Cristo em favor de salvar seres humanos. Com as nossas dádivas e tocados pelo Espírito Santo nos tornamos “Canais Humanos dos Recursos Divinos”, o Senhor disse: “Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu Senhor” (Mt 25:21). “Não se propõe o Senhor a vir a este mundo e derramar ouro e prata para o avanço de sua obra. Supre os homens com recursos, para que pelas suas dádivas e ofertas conservem Sua obra em avanço” (Ellen G. White, Conselhos Sobre Mordomia, p. 36). “Os que realmente se interessam pela causa de Deus, e estão dispostos a aventurar algo para o seu avanço, verificar-se-ão isto um investimento garantido e seguro. Alguns terão cem vezes tanto nesta vida; e no mundo vindouro, a vida eterna” (Ellen G. White, Conselho Sobre Mordomia, p. 232).
UM PACTO DE AMOR a – Plano para a Igreja: “As igrejas que mais sistemáticas e regulares são em sustentar a causa de Deus, são espiritualmente as mais prósperas. A verdadeira liberalidade no seguidor de 18
PProjetoAAdoração Cristo identifica-lhe os interesses com os de Seu Mestre” (Test. Seletos, vol. 1, p. 385). Aqui, encontramos duas palavras que se tornam chave em nossa forma de ofertar (pactuar) - sistemático e regular. O que vem a ser isso?
DOAÇÃO SISTEMÁTICA Significa que segue um “sistema”, ou seja, segue um padrão. Não é uma oferta dada sem reflexão, mas é o resultado de um pacto de fidelidade para com o nosso Deus. Deut. 16:17 O padrão de Deus é o da proporcionalidade, isso exalta o seu caráter de justiça. “No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá juntando, para que se não façam coletas quando eu for”. I Cor. 16:2. A proporcionalidade é outra característica bíblica das ofertas e do exercício da fé. As dádivas devem ser “conforme a sua prosperidade”, o que indica por si só uma proporcionalidade. Mais próspero, mais dádivas; menos próspero, menor dádiva. Devemos estabelecer uma oferta percentual com o nosso Deus. Isso é ser sistemático. DEUT. 16: 17 Aprendemos duas coisas: 1- A oferta deve ser estipulada conforme as nossas entradas: mais entradas, mais oferta; menos entrada, menos oferta; nenhuma entrada, nenhuma oferta. Esse é o método criado por um Deus justo. 2- É Deus quem dá primeiro “segundo a bênção”. Dessa forma, o método percentual tende acabar com as tentativas humanas e legalistas de comprar a Deus com ofertas. “Eu não dou para ser abençoado, mas dou porque já fui abençoado.”
DOAÇÃO REGULAR Significa que não é uma oferta ocasional, dada em momentos específicos, apenas como resposta a apelos ou necessidades momentâneas da Igreja. Uma oferta regular é uma oferta feita com regularidade, sempre. I Cor. 16:2 Sobre a regularidade podemos separar em duas áreas: 19
PProjetoAAdoração 1- Dar para as coisas: Por muito tempo na igreja, e ainda em muitas igrejas, uma prática vem sendo usada para levantar fundos para os mais variados fins. É o que chamamos de “Campanhas”. Não se está dizendo que não dá certo, a questão é: É certo fazer campanhas? Parece ser uma forma bem rápida de levantar recursos. Mas o que realmente está acontecendo é que, quando promovemos uma campanha, teremos os recursos somente enquanto durar a campanha. Vamos dar um exemplo: - Uma igreja resolve trocar o som. Para isso, promovem uma campanha e vários irmãos fazem suas doações, e boas doações, mas quando a campanha acaba, também acabam as doações. Na verdade, estamos ensinando nossos membros a doarem para as coisas. É para o som, telhado, piso, pintura, etc. - O nosso pacto dever ser regular, dado numa regularidade sempre, com projeto ou sem projetos na igreja o meu pacto é regular.
2- Pseudo-oferta: Embora digamos que a oferta é dada à igreja, a Bíblia ensina que ela é dada a Deus, e não se pode controlar a Deus e nem condicionar o uso do que a Ele pertence. Deus, então, dá Sua oferta para congregação fazer a Sua obra. O adorador pode talvez sugerir, mas jamais impor determinada aplicação das ofertas. Essa prática não tem apoio bíblico. Podemos dividir em duas: - Minha Oferta: é aquela que alguém, apesar de ter dado, não se desapega da doação ou faz uso particular e racionaliza para si mesmo que foi um uso para caridade, trabalho missionário etc. Não é proibido que o crente tenha um projeto missionário ou de caridade, mas o seu pacto deve ser entregue na igreja. Malaquias 3:8-10 diz que: devemos levar nossa oferta à casa do tesouro, ou seja, à igreja. - Direcionada e condicionada: é uma pseudo-oferta, mas a ênfase está no destino. São aquelas que o doador tenta gerenciar, impondo à igreja: quando, onde e como devem ser aplicadas, ou impondo condições para entregá-las. Espiritualmente, a gerência particular das ofertas é uma usurpação do direito que Deus deu à igreja de gerenciar tais recursos sagrados. 20
PProjetoAAdoração Ofertas direcionadas, condicionadas são pseudo-ofertas, enfraquecem e destroem completamente a capacidade da igreja de trabalhar com um orçamento organizado, e isso pode fracassar a obra do Senhor. b- Realizando o Plano de Deus: “Se o plano da beneficência sistemática fosse adotado por cada indivíduo, sendo plenamente levado avante, haveria constante suprimento no tesouro. A renda fluiria para ele qual constante corrente, sem cessar, provida pelas fontes transbordantes da beneficência” (Test. Seletos, vol. 1, p. 389). Hoje, os ofertantes fiéis experimentam a verdadeira revolução em sua vida espiritual e financeira, pois o pacto evidencia o seu amor para com Deus e para com o próximo. Sua abnegação representa o termômetro que mede o nível de seu relacionamento com Deus. Através das ofertas, tornamo-nos condutos de bênçãos para favorecer às pessoas e à igreja de Deus. É por meio dessa fidelidade que subimos para o status de pessoas financeiramente prósperas, pois os recursos do Céu chegam em nossas mãos. “E se os homens se tornarem condutos pelos quais possam as bênçãos dos céus fluir para os outros, o Senhor conservará suprido tal canal”. (Conselhos Sobre Mordomia, 36). c- Quanto devo dar: Quando Paulo chegou à Macedônia, constatou que os irmãos, mesmo sendo pobres, eram bem liberais. Paulo escreve aos coríntios solicitando que fossem liberais, seguindo o exemplo da igreja da Macedônia. Ele queria ensinar: 1- Que o cristão deve dar com alegria (II Co 9:7), pois a oferta é uma expressão da alegria obtida pela salvação; 2- Que é preciso ofertar por amor, “não por necessidade” (II Co 9:7); 3- “Segundo tiver proposto no coração” (II Co 9:7). 21
PProjetoAAdoração Finalmente, o coração deve estar disposto a dar na mesma proporção que esteja disposto a receber, pois “aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia com fartura, com abundância também ceifará”. “A prosperidade espiritual está intimamente ligada à liberalidade cristã. Os seguidores de Cristo devem regozijar-se pelo privilégio de revelar em sua vida a beneficência do seu redentor. Dando ao Senhor, eles têm a certeza de que seu tesouro está indo em sua frente para as cortes celestiais”. (Atos dos Apóstolos, p. 344 e 345) Tudo o que oferecemos ainda é o mínimo diante do que Cristo fez por nós na cruz do Calvário. Que montante Deus estipula para o Seu povo hoje? Qual o percentual ideal de pacto? “Agora Deus requer, não menores, mas maiores dádivas que em qualquer outro período da história do mundo” (Testemunhos Seletos, vol.1, p. 371). Em face dessa declaração e de todo argumento construído até aqui, há base para sustentar um programa de pacto correspondente ao segundo dízimo. O que aconteceria se os membros da igreja de Deus adotassem um pacto percentual e regular com o Senhor? “Quanto mais levarmos à casa do tesouro do Senhor, tanto mais teremos para levar; pois Ele nos abrirá caminhos, acrescentando-nos os rendimentos.” (Ellen White - NAV, 195)
CONCLUSÃO Através do segundo dízimo, os israelitas eram incentivados à generosidade, à caridade e à cidadania. As sagradas escrituras apresentam as ofertas com expressão de amor por Cristo, uma maneira de demonstrar o sentimento de gratidão pelo sacrifício de Cristo Jesus. Faça um teste com Deus, coloque-o à prova! Durante os próximos seis meses, separe um pacto sistemático e regular, em respostas às benção de Deus. Pr. Jim Galvão 22
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RENDER-SE SERMÃO PREGADO DIA :
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TEXTO No ano em que morreu o rei Uzias, eu vi também ao Senhor assentado sobre um alto e sublime trono; e o seu séquito enchia o templo. Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas; com duas cobriam os seus rostos, e com duas cobriam os seus pés, e com duas voavam. E clamavam uns aos outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória. E os umbrais das portas se moveram à voz do que clamava, e a casa se encheu de fumaça. Então disse eu: Ai de mim! Pois estou perdido; porque sou um homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de impuros lábios; os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos. Porém um dos serafins voou para mim, trazendo na sua mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz; E com a brasa tocou a minha boca, e disse: Eis que isto tocou os teus lábios; e a tua iniquidade foi tirada, e expiado o teu pecado. Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim Isaías 6:1-8
INTRODUÇÃO Uma criança, ao ver um grande anúncio à entrada de uma cidade convidando as pessoas a cultuarem na igreja de sua escolha, perguntou ao seu pai: - o que significa cultuar? O pai respondeu-lhe: - significa ir à igreja e escutar o sermão do pregador. (Shedd, Russell. Adoração bíblica. São Paulo: Vida Nova, 2007. Pág. 9.) • Como você responderia a essa pergunta? 23
PProjetoAAdoração • Jesus disse que Deus procura “verdadeiros adoradores que o adorem em espírito e em verdade” (Jo 4:23). • Quem são os verdadeiros adoradores? Quais são alguns elementos e efeitos de uma adoração verdadeira? • Ler o texto de Isaías 6:1-8
I. Contemplação e Comunhão (v. 1-4) 1. Isaías costumava buscar a Deus em adoração em seu templo, e nesse dia do ano 740 a.C., Deus tirou a cortina dos olhos físicos de Isaías e ele teve uma visão de Deus; 2. Num momento de incerteza para a nação de Israel, insegurança quanto ao futuro, pois o rei da nação havia morrido, Deus mostrou a Isaías que estava próximo dele, Isaías e no controle de todas as coisas, “Num alto e sublime trono”; 3. O rei de Israel morrera, mas o Deus de Israel ainda vive; 4. Mesmo que não sintamos ou vejamos, Deus está aqui! Ele deseja nos dar a segurança de que Ele está no controle de todas as coisas, inclusive da nossa vida; 5. Um elemento indispensável da adoração é a consciência de que Deus está próximo de nós, e deseja nos ouvir e Se revelar a nós. Nossa primeira motivação ao vir à igreja não deve ser encontrar nossos amigos ou ouvir nosso pregador preferido, mas termos um encontro com o Senhor, desfrutar de uma comunhão com Ele; 6. Adorar a Deus não é apenas vir à igreja, é submeter-se a Ele e à Sua vontade; 7. No Novo Testamento, a palavra “adorar” (proskuneō e suas cognatas - 58 vezes) é destaque entre os termos relacionados com o culto. Originalmente, significava “beijar”. Entre os gregos, era um termo técnico que significava “adorar aos deuses”, dobrando os joelhos ou prostrando-se. Beijar a terra ou a imagem, em sinal de adoração, acompanhava o ato de prostrar-se no chão. Colocar-se nessa posição comunicava a ideia básica de submissão. O gesto de curvar-se diante de uma pessoa e ir até o ponto de beijar seus pés significa: “ reconheço a minha inferioridade e a sua superioridade, coloco-me a sua inteira disposição”; 24
PProjetoAAdoração 8. Em tudo o que faço estou declarando que Deus governa minha vida ou eu a governo sozinho; 9. A verdadeira adoração é a total submissão a Deus em todas as áreas da vida. Essa foi a atitude de Isaías no seu encontro com Deus, essa deve ser nossa permanente atitude diante de nosso maravilhoso Deus; 10. A Bíblia diz que Isaías contemplou o Senhor (v. 1). A comunhão por intermédio da contemplação preparou o profeta para ouvir a voz de Javé (v. 8);
II. Convicção, confissão e purificação (v. 5-7) 1. Quando contemplamos a Deus, um dos atributos que se destacam diante de nós é Sua santidade. Isaías descreve isso através dos Serafins voando e clamando “Santo, Santo, Santo”. 2. A revelação da glória e majestade do Senhor deu a Isaías um senso da pureza e Santidade de Deus. “Os anjos velam o rosto em Sua presença. Os querubins e os santos serafins aproximam-se de Seu trono com solene reverência. Quanto mais deveríamos nós, seres finitos e pecadores, apresentar-nos de modo reverente perante o Senhor, nosso Criador!”. (Maior Discurso de Cristo, 106) 3. A contemplação da santidade de Deus produz em nós outro elemento indispensável na adoração - a convicção do pecado. “Ai de Mim! Estou perdido!”. (v. 5) “À medida que aprendermos mais acerca de Deus e de nós mesmos, do que somos aos Seus olhos, havemos de temer e tremer diante dEle”. (Ciência do Bom Viver, 435) 4. Somos advertidos pelos exemplos deixados na Bíblia daqueles que se sentiram livres para tratar de maneira comum e até irreverente aquilo que Deus declara santo. Ex. Nadabe e Abiú, Uzá, Moisés ao aproximar da sarça ardente, etc. 5. A verdadeira contemplação de Deus, de Seu amor, de Seu caráter elimina toda presunção, todo orgulho próprio, toda irreverência. Essa contemplação e comunhão com Deus produz humildade convicção do pecado. 25
PProjetoAAdoração 6. Essa convicção produziu confissão em Isaías “sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios”. (v. 5) 7. Confessar significa concordar com o pensamento de Deus. Reconhecer nossa indignidade, nossa impureza. 8. Confessar é reconhecer que erramos e não buscar desculpas, justificativas para os erros. 9. Exemplos: “Meu temperamento é assim, o que tenho que falar fala na cara”; “Menti por uma necessidade, é uma mentira que não prejudica ninguém”; “Não concordo como a igreja administra os recursos, por isso não dizimo”; 10. Isaías confessou a mentira, as palavras torpes (Ef 4:29), piadas sujas, palavras vãs, palavras grosseiras, porque de repente reconheceu como palavras inconvenientes entristecem o Espírito Santo. (Ef. 4:30) 11. A adoração do cristão não se apega no oceano do pecado reconhecido e confessado, mas apoia-se na “fonte aberta para remover o pecado e a impureza”. (Zc 13:1) 12. Os lábios do profeta foram tocados com a brasa viva do altar e ele teve a garantia “a tua iniquidade foi tirada e perdoado o teu pecado”. (Is 6:7) 13. “Cristo morreu pelos nossos pecados”, isso deve ser a pedra fundamental do culto que oferecemos ao Senhor.
III. Serviço (v. 8) 1. “Depois disso, ouvi a voz do Senhor”; (v. 8). 2. O coração purificado assemelha-se a ouvidos desobstruídos. Ele se torna sensível à vontade de Deus; 3. Logo depois de Jesus pedir “...santifica-os na verdade”, disse: “Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo; (Jo 17:17,18) 4. Isaías ouviu a indagação celestial “a quem enviarei e quem há de ir por nós?” 26
PProjetoAAdoração logo que recebeu a certeza de que sua iniquidade fora substituída pela justiça divina; 5. Em qualquer culto, o peso da responsabilidade de levar adiante a missão da igreja surge da alegria provocada pela absolvição dos pecados; 6. Um dos efeitos de um real encontro com Deus, que gera convicção do pecado, confissão e purificação na adoração, é responder como Isaías, “eis-me aqui, enviame a mim”. (v. 8)
CONCLUSÃO Podemos aprender na experiência de Isaías que os verdadeiros adoradores são aqueles que se aproximam de Deus em humildade e submissão. A Verdadeira adoração envolve contemplar e desfrutar de comunhão com Deus que gera convicção, confissão e purificação do pecado, levando o verdadeiro adorador ao serviço.
Pr. Fernando Rios
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DÍZIMO: ASSUNTO ESPIRITUAL SERMÃO PREGADO DIA :
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TEXTO E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; e era este sacerdote do Deus Altíssimo. E abençoou-o, e disse: Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra; E bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo. Gênesis 14:18-20
INTRODUÇÃO Ao cumprimentar as pessoas após um sermão sobre o dízimo, numa sexta-feira à noite em uma Semana de Mordomia Cristã, numa importante igreja no Brasil, uma irmã ao apertar minha mão, perguntou - me: “Pastor, o senhor não tinha um assunto mais espiritual para pregar hoje?” Perguntei - lhe: Por que irmã? “É que amanhã vamos ter Santa Ceia e eu esperava ouvir um sermão com um assunto mais espiritual...” - O que a senhora quer dizer por assunto mais Espiritual? - “Que fale sobre Jesus como nosso Salvador.” Como encaramos, irmãos, a questão de dízimo? Dizimar é um assunto menos espiritual que orar, cantar, ler a Bíblia, fazer visitas missionárias? Dizimar é um assunto meramente financeiro? O que tem a Bíblia e o Espírito de Profecia a nos dizer sobre esse tema? 28
PProjetoAAdoração II - O dízimo de Abraão A 1ª referência Bíblica sobre o dízimo está em gên. 14: 18 a 20: “Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; era sacerdote do Deus Altíssimo; abençoou ele a Abrão e disse: Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, que possui os céus e a terra; e bendito seja o Deus Altíssimo que entregou os teus adversários nas tuas mãos. E de tudo lhe deu Abrão o dízimo.” Por que Abraão dizimou? 1. Reconhecimento de que Deus era o Senhor de sua vida - Soberania Divina; 2. Deus altíssimo - A supremacia de Deus; 3. Criador dos céus e da terra - Portanto possuidor de tudo. Em reconhecimento disso, Abraão dizimou. Não dizimou porque queria bênção. Não dizimou para ajudar o pobre. Não dizimou porque o salário do Pastor era pouco Não dizimou porque fosse obrigado Não dizimou para ter uma função na Igreja. Dizimou por uma questão puramente espiritual: Porque reconheceu que Deus era o Senhor de sua vida, Aquele que lhe havia dado todas as coisas. Não desejava que as pessoas dissessem que a fonte de sua riqueza ou prosperidade era fruto do suborno ou de apropriações de guerra por isso disse ao rei de Sodoma o que está escrito no verso 23 de Gênesis 14: “e juro que nada tomarei de tudo o que te pertence, nem um fio, nem uma correia de sandália, para que não digas: Eu enriqueci a Abrão;” O ato de Abraão dizimar foi puramente espiritual. Ele cria nas palavras de Deus: “Também todas as dízimas da terra, tanto dos cereais do campo como dos frutos das árvores, são do SENHOR; santas são ao SENHOR.” Lev. 27: 30.
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PProjetoAAdoração III - Trevas na Igreja quando o povo não dizima Trevas Penetram na Igreja “Alguns deixam de educar o povo a cumprir com todo o seu dever. Pregam a parte de nossa fé que não cria oposição ou desagrada aos ouvintes, mas não declaram toda a verdade. O povo aprecia-lhes a pregação, mas há falta de espiritualidade porque os reclamos do Senhor não são atendidos. Seu povo não lhe dá em dízimos e ofertas o que lhe pertence. Esse roubo a Deus, praticado tanto pelos ricos como pelos pobres, traz trevas às igrejas; e o ministro que com elas trabalha, e não lhes mostra a vontade de Deus claramente revelada, é condenado com o povo, por negligenciar seu dever”. Cons. sobre Mordomia pág. 87 par. 2. “...Se os pastores... deixarem de apresentar à Igreja a importância de devolver ao Senhor o que lhe pertence, se não cuidarem de que os oficiais que estão sob suas ordens sejam fiéis, e que o dízimo seja trazido, estão em perigo. Estão negligenciando uma questão que envolve uma benção ou maldição para a Igreja. Assim queridos , longe do dízimo ser um assunto financeiro - é um assunto altamente espiritual - é Deus quem diz: “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa; e provai-me nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção sem medida.” Malaquias 3: 10. Ele convoca o povo a levar o dízimo e depois fazer prova dEle - Ele vai abrir as janelas do céu e derramar bênçãos sem medidas! Pode haver assunto mais espiritual?!
IV - Espiritualidade é mais que palavras São de Jesus as palavras: “Nem todo que diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos Céus, mas aquele que faz a vontade de meu pai que está nos céus. (Mat 07:21). “Em verdade, em verdade vos digo: Aquele que crê em Mim, esse também fará as obras que eu faço... Se me amardes, guardareis os meus mandamentos... Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama... Quem não me ama, não guarda as minhas palavras...” S. João 14: 12, 15, 21 e 24. 30
PProjetoAAdoração Muitos estão enganados com respeito ao que constitui assunto espiritual., Espiritualidade não é viver sonhando com irrealidade. Não é viver em devaneios.; Espiritualidade é cumprir, pelo poder de Cristo, a vontade de Deus. “...Por mais freqüentes e fervorosas que sejam as orações feitas, jamais serão aceitas por Deus em lugar de nosso dízimo. A oração não paga nossas dividas para com o Senhor.” Cons. sobre Mordomia, Pág. 99.
V - Espiritualidade intimamente ligada com liberalidade “...A prosperidade espiritual está intimamente ligada a liberalidade cristã...” Cons. Sobre. Mor. pág. 49. “O amor precisa ser o móvel de ação. O amor é o principio básico do governo de Deus no céu e terra, e deve ser o fundamento do caráter cristão. Isto unicamente pode torná-lo e guardá-lo inabalável; habilitá-lo a resistir às provas e tentações. O amor será revelado no sacrifício. O plano da salvação foi firmado em sacrifício - um sacrifício tão profundo, amplo e alto, que é incomensurável. Cristo entregou tudo por nós; e os que aceitam a Cristo estarão prontos para sacrificar tudo pela causa de seu Redentor. O pensamento de sua honra e glória terá precedência sobre todas as outras coisas. Cons. Sobre. Mor. Cristã. Pág. 197, Par. 2 e 3”.
VI - Conclusão Em meu primeiro distrito, ao fazer um sermão sobre dízimos e ofertas, um casal recém-batizado retirou-se da igreja e não mais voltou porque “O pastor era dinheirista.” dizia. Assim também pensava o Jovem rico que foi ao encontro de Jesus: “Retirou - se triste”, para nunca mais voltar. Que olhemos para os pedidos do Senhor Jesus não com tristeza, como sendo duros. Mas que os olhemos com a visão da Cruz Àquele que tudo deu para que pudéssemos tudo ter. O dízimo é um assunto altamente espiritual, não tenho dúvidas disso. 31
PProjetoAAdoração Quando o dizimo, estou dizendo: “Eu pertenço ao meu rei; Não tenho nada a ver com o pecado.” Quando o dízimo reconheço que “do Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam.” Salmos 24:01. Somente pode dizimar aquele que for espiritual “pois, as coisas espirituais se entendem espiritualmente.” II Coríntios 2:14 “...Se dermos o coração a Jesus, trar-lhe-emos também as nossas dádivas. Nosso ouro e prata, nossas mais preciosas posses terrestres, nossos mais elevados dotes mentais e espirituais ser-lhes-ão inteiramente consagrados, a Ele que nos amou e se entregou a si mesmo por nós.” Cons. Sobre. Mor, Pág. 198.
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QUALIDADE DA VIDA ESPIRITUAL E O DÍZIMO SERMÃO PREGADO DIA :
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TEXTO “Porque Deus amou o mundo de Tal maneira que deu o Seu Filho unigênito” (Jo3:26)
INTRODUÇÃO É essencial que toda a prática cristã esteja baseada nos sólidos princípios bíblicos. Devolver o dízimo requer, previamente, genuína dedicação a Cristo como salvador e Senhor na vida dos membros da igreja. É através do estudo da palavra de Deus que chegamos ao pleno conhecimento da sua vontade, é pelo estudo da bíblia que acontece um verdadeiro reavivamento em nossa vida. Do contrário, toda a prática, inclusive o ato de dizimar, torna-se uma formalidade destituída de profunda significação espiritual.
I – DEVOLVER O DÍZIMO PRECISA SER PRECEDIDO DE VERDADEIRA CONVERSÃO. Quando falamos de dízimo, algumas pessoas pensam que é apenas um ato de levar dinheiro para os cofres da igreja, donde vem a expressão “pagar o dízimo”. Deus, em seu grande amor, estabelece uma forma do homem mostrar fiel arrependimento dizendo que confia em Deus e em sua providência. Isso significa que “a aprovação da verdade não é suficiente”, devemos aceitar a 33
PProjetoAAdoração verdade, buscar a Deus e se converter. (João 8:32) Não podemos apenas olhar para uma questão de sustendo financeiro da igreja, pois a base do ato de dizimar vai além. A bagagem da verdadeira conversão é recheada de experiências marcantes com Deus. No processo de uma verdadeira conversão, o coração do crente se abre para reconhecer e conhecer a bondade e o amor de Deus que alicerça o fundamento prático do ato de dizimar. É em virtude da Sua bondade e amor que Ele nos tem livrado de tantas coisas terríveis. Na parte mais íntima de seu amor, está a constante disposição de Deus para dar. Não há nada do que temos que não encontre sua fonte ou origem em Deus. A maior dádiva que recebemos Dele, não é algo que Deus criou e partilha alegremente conosco. Na obra redentiva de Cristo em nosso favor, Deus deu-se a Si mesmo em seu filho. “Porque Deus amou o mundo de Tal maneira que deu o Seu Filho unigênito” (Jo 3:26). Deus deu o maior Dom do céu. Somos, portanto, propriedades do Senhor, e precisamos reconhecer essa maravilhosa soberania em nossa vida devolvendo o dízimo fiel. Mediante os méritos de Cristo, pode aquele se restabelecer à harmonia com o Criador. O coração deve ser renovado pela graça divina; deve receber nova vida de cima. Essa mudança é o reavivamento com base no estudo da palavra de Deus. O primeiro passo para a reconciliação com Deus é a convicção do pecado. “Pecado é transgressão da lei” (IJo 3:4). “Pela lei vem o pleno conhecimento do pecado” (Rom 3:20). Unicamente o evangelho de Cristo o pode livrar da condenação ou contaminação do pecado. Deve ele exercer o arrependimento em relação a Deus, cuja lei transgrediu, e fé em Cristo, seu sacrifício expiatório. Obtém assim “remissão dos pecados passados” (Rm 3:25), e se torna participante da vontade divina. No novo nascimento, o coração é posto em harmonia com Deus, ao colocar-se em conformidade com Sua lei. Quando essa poderosa transformação se efetua no pecador, passou ele da morte para vida, do pecado para a santidade, da transgressão e rebelião para a obediência e lealdade a Deus. Somente com oração, estudo da Bíblia e humildade no coração é que iremos reconhecer nossas falhas e nos tornar fiéis dizimistas.
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PProjetoAAdoração II – DEVOLVER O DÍZIMO E O RESULTADO DE UMA VIDA SANTIFICADA. Uma experiência religiosa formal poderá incluir o ato de devolver o dízimo, mas carece de significação espiritual. O texto é bem claro ao dizer: “a religião não consiste meramente num sistema de áridas doutrinas, mas de fé prática, que santifica a vida e corrige a conduta no círculo familiar e na igreja. Muitos podem dizimar a hortelã e a arruda, mas negligenciar as questões mais importantes - a misericórdia e o amor de Deus”. Testemunhos para a Igreja v. 4 pg. 337. A verdadeira santificação é doutrina bíblica. O apóstolo Paulo, em carta à igreja de Tessalônica , declara: “Esta é a vontade de Deus, a vossa santificação”. E roga: “O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo” (I Ts 4:3; 5:23). A Bíblia ensina claramente o que é santificação, e como deve ser alcançada. O Salvador orou pelos discípulos: “ Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade” (Jo 17:17). E Paulo ensina que os crentes devem ser santificados pelo Espírito Santo (Rm 15:16). Qual é a obra do Espírito Santo? Disse Jesus: “Quando vier, porém, o Espírito da verdade, Ele vos guiará a toda a verdade” ( Jo 16:13). Essa obra unicamente pode ser efetuada pela fé em Cristo, pelo poder do Espírito de Deus habitando em nós. Paulo admoesta aos cristão : “Desenvolvei a vossa salvação com temor a tremor; porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a Sua boa vontade” (Fp 2:12, 13). O cristão sentirá as insinuações do pecado, mas sustentará luta constante contra ele. Aqui é que o auxílio de Cristo é necessário. A fraqueza humana se une à força divina, e pela fé exclama: “Graça a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo” ( ICo 15:57). As escrituras claramente revelam que a obra da santificação é progressiva. Quando na conversão o pecador acha paz com Deus mediante o sangue expiatório, apenas iniciou a vida cristã. Deve agora aperfeiçoar-se; crescer até “a medida da estatura da plenitude de Cristo” (Ef 4:13). Esse crescimento deve ser harmônico na busca constante do poder de Deus. Essa vida proporcionará o verdadeiro ambiente espiritual dentro do qual o ato de dizimar funcionará corretamente.
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PProjetoAAdoração III – DEVOLVER O DÍZIMO REQUER SENSIBILIDADE ESPIRITUAL. “estivessem espiritualmente despertos, ouviriam na renda de cada semana, quer seja muita quer pouca, a voz de Deus e a da consciência, requerendo com autoridade os dízimos e ofertas devidos ao Senhor”. (Testemunhos para a Igreja v. 4 pg. 337). “Para ouvir essa voz, as pessoas precisam ser espiritualmente sensíveis e atentas. Tal sensibilidade conduz ao ato de devolver o dízimo, e isso demonstra “ que a graça de Deus está operando no coração”. (Conselho Sobre Saúde, pg. 590). O mundo está entregue à satisfação de si mesmo. “A concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos, e a soberba da vida” (I Jo 2:16) dominam as massas populares. Os seguidores de Cristo, porém, possuem uma vocação mais elevada. Aos que satisfazem as condições: “Sai do meio deles, e apartai-vos, e não toqueis nada imundo”, a promessa de Deus é; “Eu vos receberei; e Eu serei para vós Pai e vós sereis para Mim filhos e filhas, diz o Senhor todo poderoso” (II Co 6: 17, 18). É privilégio e dever de todo cristão ter uma experiência rica e abundante nas coisas de Deus. É privilégio de cada um viver de tal maneira que Deus o aprove e abençoe. As ricas benção de Deus serão derramadas “sem medidas” (Mal. 3;10) na vida daquele que realmente busca a Deus constantemente. “Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos” (Fp 4:4). “regozijai-vos sempre. Orai sem cessar. Em tudo, dai graças, porque esta é a vontade de Deus em cristo Jesus para conosco” (I Ts 5: 16-18). “Far-nos-ia bem passar diariamente uma hora a refletir sobre a vida de Jesus. Deveremos tomá-la ponto por ponto, e deixar que a imaginação se apodere de cada cena, especialmente as finais. Ao meditar assim, em Seu grande sacrifício por nós, nossa confiança nEle será mais constante, nosso amor vivificado, e seremos mais profundamente imbuídos de Seu espírito. Se queremos ser salvos afinal, teremos de aprender aos pés da cruz a lição de arrependimento e humilhação”. (O Desejado de Todas as Nações, p. 83).
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PProjetoAAdoração CONCLUSÃO O verdadeiro ato de devolver o dízimo define quem realmente somos no plano de redenção. Quando devolvemos o dízimo, reconhecemos que Deus é o Criador e aceitamos a Jesus cristo como nosso salvador. Devolver o dízimo a Deus é a demonstração prática de quão profunda a graça de Cristo penetrou em nosso coração.
Pr. Jim Galvão Soares
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É POSSÍVEL ENGANAR A DEUS? SERMÃO PREGADO DIA :
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TEXTO PRINCIPAL “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um, e amar ao outro; ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas” – Mateus 6:24.
INTRODUÇÃO Não é possível “servir a dois senhores”, assim como não é possível enfocar a visão em dois objetos diferentes ao mesmo tempo, ou concentrar-se em duas idéias de uma única vez. Aquele que tenta servir a Deus com o coração dividido é instável em todos seus caminhos. Não se pode servir a duas pessoas cujos caracteres e interesses são diferentes. A Bíblia usa o nome de “Mamóm” para referir-se às riquezas de todo tipo, como um ídolo sedutor, que exige serviço e adoração. Quando a Bíblia diz: “ou há de aborrecer-se de um, e amar ao outro”, quer dizer que o “outro” é diferente em classe ou qualidade, discrepando totalmente em seus caracteres e interesses. “Não podeis servir a dois senhores”, isto quer dizer que não há posição neutra, ou você serve a um ou serve ao outro. Aquele que não está inteiramente servindo a Deus, está servindo ao Diabo. As trevas e a luz não podem ocupar o mesmo espaço em um mesmo momento. É impossível servir a Deus e às riquezas ou 38
PProjetoAAdoração dinheiro, porque suas exigências são incompatíveis. Os que servem as riquezas são seus escravos e adoradores, obedecendo cegamente a todas as suas exigências. – Romanos 6:16
I - O CASO DE ANANINAS E SAFIRA – Atos 5:1-11. A - QUEM ERAM ANANIAS E SAFIRA? Eles eram um casal cristão, pertencentes à Igreja de Jerusalém. Uniram-se voluntariamente ao espírito de generosidade de outros membros de sua igreja.
B - TOMARAM UMA DECISÃO MUITO BOA E DUAS MÁS 1. A primeira decisão foi boa; Decidiram vender uma propriedade que tinham, e dar todo o dinheiro desta venda aos crentes necessitados de Jerusalém. 2. A segunda decisão foi equivocada; Demoraram em fazer sua doação e isto fez com que seu egoísmo e avareza aparecessem com força, foram persuadidos de que não necessitavam entregar todo o dinheiro da venda, senão somente uma parte. 3. Na terceira decisão, chegaram a estar tão equivocados, que esta os levou à morte; – Atos 5:3. Os desejos de ambos, sem dúvida, era obter a aprovação da Igreja. Por isso, aparentaram ser muito generosos quando se apresentaram aos apóstolos, entregando sua doação como se fosse todo o valor recebido da venda. Isto encerrava uma mentira, avareza e hipocrisia, porque em realidade, estavam dando somente uma parte do valor da venda. Assim mentiram ao Espírito Santo e morreram. 4. Pedro lhes disse que haviam mentido ao Espírito Santo e a Deus, e Ananias morreu no ato; “Então disse Pedro: Ananias, porque encheu Satanás teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, reservando parte do valor do campo? Conservando-o, 39
PProjetoAAdoração porventura, não seria teu? E, vendido, não estaria em teu poder? Como, pois, assentaste no coração este desígnio? Não mentiste aos homens, mas a Deus” – Atos 5:3-4.
II - TODAS AS PROMESSAS FEITAS A DEUS DEVEM SER CUMPRIDAS A - AS PROMESSAS QUE FAZEMOS A DEUS DEVEM SER SÉRIAS E DEVEMOS DAR-LHES TODA A IMPORTÂNCIA QUE MERECE “Quando a Deus fizeres algum voto, não tardes em cumpri-lo; porque não se agrada de tolos. Cumpre o voto que fazes. Melhor é que não votes do que votes e não cumpras” – Eclesiastes 5:4-5 “Um voto feito a Deus, doador de todas as dádivas, é ainda de maior importância; então, por que havemos nós de buscar ser dispensados de nossos votos a Deus? Considerará o homem seu voto menos obrigatório pelo fato de ser feito ao Senhor? Porque esse voto não será levado a juízo nos tribunais de justiça, é ele menos válido?” – EGW, Conselhos sobre Mordomia, p. 315. “Mas quando o coração é tocado pela influência do Espírito Santo, e é feito um voto de dar certa importância, aquele que fez o voto não tem mais nenhum direito sobre a porção consagrada” – EGW, Idem, p. 318.
B - RETER TUDO OU PARTE DA PROMESSA FEITA A DEUS É UM PECADO DE FRAUDE “No caso de Ananias, o pecado de fraude contra Deus foi rapidamente percebido e punido. ... Já foi dada a advertência, Deus claramente manifestou Sua aversão a esse pecado, e todos os que seguem idêntico procedimento podem estar certos de que estão destruindo sua própria alma.” – EGW, Conselhos sobre Mordomia, p. 313.
C - QUANDO FIZER PROMESSAS A DEUS NÃO TARDES EM CUMPRI-LAS, PARA QUE NÃO TE ARREPENDAS MAIS TARDE “O coração de Ananias e o da esposa, foram movidos pelo Espírito Santo a dedicar 40
PProjetoAAdoração suas posses a Deus, como seus irmãos o tinham feito. Mas depois de terem feito o voto, recuaram, e determinaram não cumpri-lo. Embora professassem dar tudo, retiveram parte do preço. Haviam praticado fraude para com Deus, haviam mentido ao Espírito Santo, e seu pecado foi visitado, com juízo rápido e terrível. Não somente perderam a vida presente, mas também a vida eterna” – EGW, Conselhos sobre Mordomia, p. 312.
III - PODEMOS ENGANAR A DEUS? A - COMO ANANIAS, PODEMOS ENTRAR NA VÃ PRETENSÃO DE QUERER ENGANAR A DEUS 1. Para Deus não há nada que seja oculto, que Ele não saiba. “Pois nada está oculto, senão para ser manifesto; e nada se faz escondido senão para ser revelado” – Marcos 4:22. “Porque tudo o que dissestes às escuras, será ouvido em plena luz; e o que dissestes aos ouvidos no interior da casa, será proclamado dos eirados” – Lucas 12:3. “Porque Deus á de trazer a juízo todas as obras até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más” – Eclesiastes 12:14.
2. Deus esquadrinha a mente e prova o coração. “Eu, o Senhor, esquadrinho o coração, eu provo os pensamentos; e isto para dar a cada um segundo o seu proceder, segundo o fruto das suas ações” – Jeremias 17:10. “Esquadrinhas o meu andar e o meu deitar, e conheces todos os meus caminhos Ainda a palavra me não chegou à língua, e tu, Senhor, já a conheces toda” – Salmo 139:3-4.
CONCLUSÃO A - AQUELES QUE QUISERAM ENGANAR A DEUS TIVERAM UM FINAL TRISTE 1. Satanás foi expulso do Céu. Apocalipse 12:7-8. 2. Nadabe e Abiu, morreram no ato. Levítico 10:2. 41
PProjetoAAdoração 3. Acã e seus cúmplices morreram. Josué 7:20-26. 4. Ananias e Safira morreram no ato. Atos 5:2-10. B - SE VOCÊ MANTÉM A PALAVRA COM DEUS, ELE MANTERÁ A DELE “Mas se o homem é tão indiferente no que tange as suas promessas a Deus, poderá ele esperar que o Senhor cumpra uma promessa feita sob condições que nunca foram cumpridas? É melhor tratar honestamente com os vossos semelhantes e com Deus” – EGW, Conselhos sobre Mordomia, p. 318. “Quando fizeres algum voto ao Senhor teu Deus, não tardarás em cumpri-lo; porque o Senhor teu Deus certamente o requererá de ti, e em ti haverá pecado. Porém, abstendo-te de fazer o voto, não haverá pecado em ti. O que proferiram os teus lábios, isso guardarás, e o farás, porque voltaste livremente ao Senhor teu Deus o que falaste com a tua boca” – Deuteronômio 23:21-23. C - QUANDO ANANIAS E SAFIRA MORRERAM, GRANDE TEMOR SE APODEROU DA IGREJA 1. Apoderou-se dos membros grande reverência a Deus; 2. Deveríamos também experimentar um temor santo , saudável para qualquer que não seja completamente sincero em sua vida cristã; 3. A Igreja Primitiva aprendeu a cumprir suas promessas, movida pela triste experiência de Ananias e Safira. Se você decidiu entregar a vida a Deus, porém entregou somente uma parte, comete o mesmo pecado de Ananias e Safira. Se você está retendo algo que prometeu a Deus, cumpra-o agora. Pr. Arnaldo Enriquez
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AS TRÊS ENTIDADES MANTIDAS POR DEUS SERMÃO PREGADO DIA :
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TEXTO Jó 1:9-11 – “Então respondeu Satanás ao Senhor: Porventura Jó debalde teme a Deus? Acaso não o cercaste com sebe, a ele, a sua casa e a tudo quanto tem? A obra de suas mãos abençoastes, e os seus bens se multiplicaram na terra. Estende, porém, a tua mão, e toca-lhe em tudo quanto tem, e verás se não blasfema contra ti na tua face.”
INTRODUÇÃO Neste texto que acabamos de ler, vemos Satanás insinuando que Jó servia a Deus somente por motivos egoístas, como por exemplo: • Pelo benefício material que Deus lhe permitia acumular como uma recompensa por seu serviço e adoração a Ele; • Procurou negar que a verdadeira religião que emana do amor e de uma apreciação inteligente do caráter de Deus; • Satanás, tenta demonstrar que Jó não havia passado por nenhuma prova sinceramente severa para revelar o seu verdadeiro caráter; • Formulou a teoria de que cada pessoa tem seu preço. Ele não pode admitir que alguém pudesse manter sua lealdade a Deus, tendo sua vida em jogo.
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PProjetoAAdoração I - SATANÁS RECONHECE E MENCIONA AS TRÊS ENTIDADES MANTIDAS POR DEUS Jó 1:10 – “Acaso não o cercaste com sebe, a ele, a sua casa e tudo quanto tem?” “Não o cercaste com sebe”. O cerco, a proteção, as defesas que Deus coloca ao que é Seu, são inexpugnáveis, totais, completa, porque são poderosos anjos que cuidam dos filhos de Deus e de tudo o que eles possuem. Salmo 91:11. Sobre o que Ele colocou um muro de proteção? A - “A ele”. Jó, como pessoa pertencia a Deus por causa da entrega de seu coração. Por isso, a Bíblia diz que Jó era um “homem integro e reto, temente a Deus, e que se desviava do mal”. Jó 1:1. B - “A sua casa”. Quer dizer, sua família, seu lar, que era formada por sua esposa, sete filhos e três filhas. Jó 1:2. Como um fiel sacerdote da família, ele santificava sua esposa e seus filhos, oferecendo sacrifícios a Deus por cada um deles. Jó, implorava o perdão divino em favor deles. Jó 1:5. C - “E a tudo o que tem”. Todas as suas posses que eram: 7.000 ovelhas, 3.000 camelos, 500 juntas de bois, 500 jumentas, muitíssimos criados; e era o varão mais rico de todo o Oriente”. Jó 1:3
II DEUS ACEITA O DESAFIO DE SATANÁS PARA DESBARATAR O SEU ARGUMENTO EQUIVOCADO A - Este foi o desafio de Satanás a Deus: “Estende, porém, a tua mão, e toca-lhe em tudo quanto tem, e verás se não blasfema contra ti na tua face”. – Jó 1:11 B - Deus aceita o desafio de Satanás. “Disse o Senhor a Satanás: Eis que tudo quanto ele tem está em teu poder; somente contra ele não estendas a tua mão. E Satanás saiu da presença do Senhor.” – Jó 1:12. Deus, deixou de proteger tudo o que Jô possuía; 44
PProjetoAAdoração 1. Satanás imediatamente começou a destruir todos os bens de Jó, e depois matou seus filhos. – Jó 1:14-19. A tudo isto, disse Jó: “E disse: Nu sai do ventre de minha mãe, e nu voltarei; o Senhor o deu, e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor!” – Jó 1:21 2. Satanás, não estava satisfeito, e por fim feriu Jô com uma praga maligna. – Jó 2:7. Mas Jó disse: “Temos recebido o bem de Deus, e não receberíamos também o mal? Em tudo isto não pecou Jó com seus lábios.” – Jó 2:10.
III - DEUS DEMONSTRA QUE TEM FILHOS E FILHAS QUE O SERVEM POR AMOR – Colossenses 3:23 A - A Integridade de Jó – havia demonstrado que alguém pode perder sua propriedade e ainda sua saúde, e ainda assim, servir a Deus por amor. B - Deus tem filhos e filhas nos quais a verdadeira religião emana do amor. Que os verdadeiros adoradores amam a religião pela religião mesma e não pela recompensa. C - Deus tem filhos e filhas que O servem, porque um serviço tal é correto em si mesmo, e não somente porque o Céu está cheio de glória; e que amam a Deus porque Ele é digno de seu afeto e confiança, e não somente porque os abençoa.
IV - QUEREIS QUE DEUS COLOQUE SEU MURO DE PROTEÇÃO EM VOSSOS BENS? “Quereis tornar segura a vossa propriedade? Colocai-a na mão que traduz os sinais de cravos da crucifixão. Retende-a em vosso poder, e ela servirá para vossa perda eterna. Dai-a a Deus, e deste momento em diante ela terá Sua inscrição. Está selada com a Sua imutabilidade. Quereis desfrutar vossos bens? Usai-os, então, de modo que sejam uma bênção para o sofredor.” – EGW, Conselhos sobre Mordomia, p. 329. A - PRIMEIRO – CONSAGRE-SE A VOCÊ MESMO A DEUS. Entregue-se a Deus, inteiramente. Converta-se a Ele. 45
PProjetoAAdoração B - CONSAGRE SUAS PROPRIEDADES A DEUS – Coloque suas propriedades nas mãos que levam a marca da crucifixão. Como?
1. Devolva a Deus o que Lhe pertence, os santos dízimos. “... Porque tudo vem de ti, e das tuas mãos to damos”. – I Crônicas 29:14. 2. Dê ofertas de gratidão e sacrifício para Deus, sistematicamente, em sua Igreja. 3. Ao fazer seu testamento em vida, coloque uma parte para a Causa de Deus.
“Ao dispor de vossos bens por testamento a favor de vossos parentes não vos esqueçais da obra de Deus. Sois Seus instrumentos, incumbidos de zelar por Sua propriedade; e Suas reivindicações devem merecer-vos a preferência, e ser tomadas em consideração antes de quaisquer outras. Vossas mulheres e filhos não devem naturalmente ficar ao abandono, cumprindo prover também a suas necessidades.” – EGW, Conselhos sobre Mordomia, p. 328.
CONCLUSÃO Fazendo um pequeno repasse do que apresentamos: A - Deus protege nossa vida pessoal, a vida de nossa esposa, e a vida de nossos filhos, quando nos entregamos inteiramente a Ele. B - Deus coloca um muro de proteção em nossas propriedades, quando cumprimos com os requisitos de Deus, como o devolver os dízimos e as ofertas. C - Deus coloca um muro de proteção em nossas propriedades, quando as dedicamos a Ele. Em nosso testamento feito em vida, podemos colocar uma parte para a causa de Deus, de tal maneira que nossas propriedades estejam nas mãos de Cristo.
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Pr. Arnaldo Enríquez
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SUBINDO A BETEL SERMÃO PREGADO DIA :
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TEXTO Depois disse Deus a Jacó: Levanta-te, sobe a Betel, e habita ali; e faze ali um altar ao Deus que te apareceu, quando fugiste da face de Esaú teu irmão. Então disse Jacó à sua família, e a todos os que com ele: Tirai os deuses estranhos, que há no meio de vós, e purificai-vos, e mudai as vossas vestes. E levantemo-nos, e subamos a Betel; e ali farei um altar ao Deus que me respondeu no dia da minha angústia, e que foi comigo no caminho que tenho andado. Então deram a Jacó todos os deuses estranhos, que tinham em suas mãos, e as arrecadas que estavam em suas orelhas; e Jacó os escondeu debaixo do carvalho que está junto a Siquém. Gênesis 35:1-5
INTRODUÇÃO • Usar cartão de Gratidão – Cada membro escreverá algo específico que Deus fez por ele durante o ano, algo que o marcou. • Usar no final o cartão de confissão, onde cada membro irá colocar aquilo que deseja abandonar. • Na introdução, descreva como foi seu encontro com Deus, sua conversão: (seja breve) Antes de Conhecer a Cristo: Circunstâncias que se encontrava; Estado emocional, financeiro, familiar, etc. Como conheceu a Cristo: informações de como Deus te alcançou, pessoas que 47
PProjetoAAdoração usou, circunstâncias que Deus usou para te alcançar. Depois que conheceu a Cristo: Como sua vida mudou, falar um pouco de seu primeiro amor e das mudanças que Deus fez. *** Lembre-se: o testemunho precisa mostrar a graça de Deus e não exaltar o pecado. • O objetivo desse testemunho é levar cada membro a pensar em como foi seu encontro pessoal com Deus.
I. O CHAMADO DE DEUS – SUBIR A BETEL (REAVIVAMENTO) 1. Jacó estava em Siquém – Canaã 2. Sua filha havia sido violada e seus filhos assassinaram todos os homens de Siquém – Gên. 34 3. Jacó estava ferido pela situação de sua família; Diná fora violada porque procurou amizade íntima com pessoas que não deveria. Seus filhos agiram sem seu consentimento num ato traiçoeiro de vingança. 4. O patriarca já estava velho e cansado e, ao invés de ter descanso, estava vivendo uma velhice atribulada. 5. Jacó sabia que a atitude Cruel e falsa dos filhos não agradara a Deus e atrairia o ódio dos povos vizinhos. 6. Além disso, outro fator que angustiava o velho patriarca era a decadência espiritual de sua família. 7. Jacó sabia que se Deus os tratasse segundo seus méritos, seriam destruídos pelas nações vizinhas. 8. Como Jacó, nosso coração pode estar pesado, angustiado por decisões erradas que tomamos, pela situação espiritual de nossa família, por hábitos que têm nos afastados de Deus.
48
PProjetoAAdoração 9. É exatamente nesse momento de angustia e perplexidade que Deus revela Sua graça maravilhosa a nós. 10. Ele nos convida a Subir a Betel. A palavra Betel significa “Casa de Deus”. 11. No contexto do texto, Betel significa reavivamento: Betel significa: • Onde Deus se revelou a Jacó: Encontro pessoal com Deus onde recebemos misericórdia e Graça; • Onde Jacó decidiu deixar Deus ser o seu Deus: decisão de obedecer a Deus e deixá-lO ser nosso Deus. 12. Em Gênesis 28:20-22, Jacó fez um voto a Deus em Betel. Semelhante ao voto batismal, Ele prometeu que Deus seria o seu Deus e ele reconheceria isso devolvendo o dízimo de tudo que Deus lhe desse. 13. Da mesma forma, hoje, Deus nos convida a subir a Betel: receber Seu perdão e graça e deixá-lO ser nosso Deus. 14. O Senhor tem cumprido seu concerto de amor para conosco. Como Davi, podemos dizer que Deus nos “tirou de um poço de perdição, de um tremedal de lama; colocou-me os pés sobre uma rocha e me firmou os passos” (Sal. 40:2). 15. Deus havia tornado Jacó, o enganador, fugitivo errante, num príncipe. Dera a ele dignidade, respeito, bens. Mas Jacó precisava reafirmar, renovar sua decisão de deixá-lO ser o seu Deus, colocá-lO em primeiro lugar. 16. Hoje, Deus nos chama para uma renovação. Hoje é dia de deixar Deus ser o nosso Deus, de subir para Betel.
II. A NECESSIDADE DO HOMEM – PURIFICAÇÃO (REFORMA) 1. Diante do chamado de Deus para ir à Sua presença e deixá-lo ser nosso Deus, precisamos passar por uma reforma. 2. Jacó reconhece que é hora de, junto com a família, colocar a vida em ordem com Deus. 49
PProjetoAAdoração 3. Abandonar os falsos deuses, os pecados secretos. 4. É hora de lavar as vestes no sangue do Cordeiro; 5. É hora de trazer os falsos deuses, aquilo que tem tomado o lugar de Deus em seu coração, que é contrário à vontade de Deus. 6. Para subir a Betel, precisamos de uma reforma. 7. Isso significa que não podemos progredir, até que, voluntariamente, deixemos de lado tudo o que o Espírito Santo ou a Bíblia nos têm mostrado que é ofensivo a Deus. 8. Pode ser algo diferente para cada um, mas o ponto é que não podemos avançar em nossa vida espiritual, sem deixar algo para trás. Por exemplo, algumas dessas coisas poderiam ser nossos planos: atitudes ímpias, objetivos que não sejam de Deus, práticas pecaminosas, etc. 9. Hoje é o momento de entregar a Deus para ser queimado tudo o que tem nos afastado dEle, tudo que é contrário à Sua vontade. 10. Voltar para Betel é se reconsagrar a Deus. Consagração é o ato de separar, ou dedicar-se a Deus. Vamos fazer como Jacó disse a seu povo “vamos levantar e ir embora”. Vamos voltar a Betel. 11. Entregar e explicar os cartões de confissão
III. O IMPACTO DA OBEDIÊNCIA 1. Impacto do retorno a Betel: • O impacto sobre sua família: eles abandonaram seus deuses e ouro; • O impacto sobre a comunidade: os seus inimigos o temiam; • Segurança; Deus reapareceu para ele (V.9). Deus mudou o seu nome (V.10). 50
PProjetoAAdoração IV. CONCLUSÃO 1. Deus está chamando cada um de nós de volta ao nosso Betel, para um reavivamento e uma reforma. Ao fazê-lo, teremos um impacto em nossa vida e nos outros para Glória de Deus e de Seu Reino. 2. Apelo Convidar as pessoas para que tragam seus cartões de confissão para serem queimados.
Pr. Fernando Rios
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A OFERTA DE DEUS SERMÃO PREGADO DIA :
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TEXTO Porque este mandamento, que hoje te ordeno, não te é encoberto, e tampouco está longe de ti. Não está nos céus, para dizeres: Quem subirá por nós aos céus, que no-lo traga, e no-lo faça ouvir, para que o cumpramos? Nem tampouco está além do mar, para dizeres: Quem passará por nós além do mar, para que no-lo traga, e no-lo faça ouvir, para que o cumpramos? Deuteronômio 30:11-13
INTRODUÇÃO Transcorria o ano 1405 a.C. Moisés havia concluído seu período de serviço e agora tinha de se despedir do povo. Foi então que escreveu o livro de Deuteronômio. O capítulo 30, versos 11, 12, 13, apresenta a súplica de um líder que percorreu o caminho com eles e que lhes disse: “Porque este mandamento que, hoje, te ordeno não é demasiado difícil, nem está longe de ti. Não está nos céus, para dizeres: Quem subirá por nós aos céus, que no-lo traga […]. Nem está além do mar, para dizeres: Quem passará por nós além do mar que no-lo traga […]?” E então ele apresenta o solene apelo que se encontra nos versos 15 e 16: “Vê que proponho, hoje, a vida e o bem, a morte e o mal; se guardares o mandamento que hoje te ordeno, que ames o SENHOR, teu Deus, andes nos seus caminhos, e guardes os seus mandamentos, e os seus estatutos, e os seus juízos, então, viverás e te multiplicarás, […].” Assim seguiu redigindo seu apelo final ao povo. Desde então, e através da história, o ser humano tem a opção de decidir entre a vida e a morte. Os judeus, que eram um povo especial, tiveram a preocupação de investigar e de analisar as instruções de Deus.
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PProjetoAAdoração I. A OFERTA DA SALVAÇÃO E DA VIDA ETERNA A. A história do jovem rico. 1. O evangelho de Marcos relata a história de um jovem rico que perguntou a Jesus: “Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?” (Mc 10:17). Esta pergunta vem de um homem que havia dedicado sua vida ao estudo das Escrituras hebraicas. Ao que tudo indica, ele não tinha certeza de sua salvação. Queria estar seguro de que aquilo que vinha fazendo e praticando por anos era o correto diante de Deus e que o qualificava para que Deus lhe outorgasse a vida eterna. “Respondeu-lhe Jesus: Por que me chamas bom? Ninguém é bom senão um, que é Deus.” (v. 18). Então lhe apresentou o parâmetro da vida que, nas Escrituras hebraicas, é constituído pelas instruções de Deus nos mandamentos, estatutos e decretos. 2. Os eruditos judeus descobriram, depois dos dez mandamentos magistrais sobre a moral, que havia 603 adicionais que abrangiam os aspectos civis, sociais, litúrgicos, econômicos e fisiológicos, totalizando 613, dos quais 365 mandamentos estão redigidos na forma negativa. Para se condensar a totalidade dos mandamentos de Deus, o resumo seria os dez mandamentos. É por isso que Jesus faz essa referência: “Sabes os mandamentos: Não matarás, não adulterarás, não furtarás, não dirás falso testemunho, não defraudarás ninguém, honra a teu pai e tua mãe.” (v. 20) O jovem rico ia avaliando sua vida e coração e sentia-se feliz por estar esclarecendo tudo isso. “Então, ele respondeu: Mestre, tudo isso tenho observado desde a minha juventude.” Nesse momento o que esperava era tão somente a aprovação final do Mestre, mas Jesus, “fitando-o, o amou e disse: Só uma coisa te falta: Vai, vende tudo o que tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu; então, vem e segueme.” (v. 21). Faltava ao jovem rico o principal de sua vida, Deus. 3. Em sua mente os bens materiais haviam tomado posse e ocupado o lugar de Deus; na mente do jovem rico, o importante eram as posses, e estas regiam-lhe a vida. Isso não quer dizer que as posses materiais sejam más ou inconvenientes. A Bíblia apresenta homens ricos como Abraão, Jó e Jacó. O problema não estava nas posses; mas sim em qual era o centro da vida, e isso determinou o que lhe tinha valor. É lamentável que depois de passarmos muitos anos pensando que estamos bem, venhamos a descobrir que estávamos mal, sem o saber e por isso falhamos na prova final. 53
PProjetoAAdoração II. CONCEITOS SOBRE A ETERNIDADE NO MEIO ORIENTE A. Conceitos na Síria e no Egito. 1. O tema da vida eterna não era importante unicamente para os judeus. O Egito, império que se desenvolveu nos vales do Nilo, tinha um governo centralizado no Faraó. Por contraste, os povos que habitavam no vale da Mesopotâmia estavam organizados em cidades e estados. Umas eram cidades autônomas e independentes, enquanto outras eram cidades dirigidas por um governo central. Havia também diferenças nas crenças e na religião. A religião egípcia era uma religião politeísta, cujo deus principal era Amón-Ra. Os povos do vale da Mesopotâmia também eram politeístas e os deuses eram deuses locais; estes competiam uns com os outros. Quando uma cidade obtinha vitória sobre outra, significava que o deus dessa cidade era mais poderoso que o deus da cidade vizinha. 2. Os conceitos sobre a vida na Assíria eram diferentes dos conceitos no Egito. Os assírios tinham uma filosofia baseada no conceito de que “não há vida depois da morte”. A filosofia no Egito era o contrário: “Há vida depois da morte”. O conceito filosófico assírio poderia ser resumido na frase: “Comamos e bebamos porque amanhã morreremos”. Ou seja, o que conta é o presente. Esse conceito foi adotado pela filosofia grega e chegou até Roma, incorporando-se na cultura greco-latina. Viver de acordo com essa filosofia significava que o que conta é o presente e que, quando a morte chega, tudo acaba. Lamentavelmente, essa filosofia foi aceita em Israel e o profeta Isaías chamou a atenção do povo. “O Senhor, o SENHOR dos Exércitos, vos convida naquele dia para chorar, prantear, rapar a cabeça e cingir o cilício. Porém é só gozo e alegria que se veem; matam-se bois, degolam-se ovelhas, come-se carne, bebe-se vinho e se diz: Comamos e bebamos, que amanhã morreremos.” (Is 22:12, 13) Não entendemos como o povo de Deus podia estar vivendo com critérios e conceitos do mundo e não com os critérios de Deus que lhe foram entregues no monte Sinai. 3. Os egípcios sim criam que havia vida depois da morte. Eles afirmavam que quando uma pessoa morria, na realidade iniciava uma nova vida que nunca teria fim. O faraó que em vida era o deus Horus, quando morria, convertia-se no deus Osiris e era ele quem determinava os que se qualificavam para viver eternamente. 54
PProjetoAAdoração Para os egípcios, o importante era como passar na prova diante do tribunal. Os sacerdotes egípcios escreveram um livro no qual constavam as perguntas que o deus Osíris faria. Por exemplo: Você defraudou alguém em sua vida? ou “Você mentiu muito durante a sua vida?” Os sacerdotes egípcios redigiram as respostas para que a pessoa que houvesse mentido ou defraudado alguém pudesse ser aprovada. O povo conhecia o livro como O Livro da Morte, mas seu título oficial era O Caminho que Conduz à Luz e à Vida. Apreciados irmãos, esses critérios sobre a vida ainda existem em nosso mundo. Mencionei que isso havia chegado até mesmo ao povo romano. Uma escola filosófica greco-romana, chamada os epicureus proclamava o mesmo: “Não há vida depois da morte”.
III. O REQUERIMENTO DE DEUS. A. Clareza nos requerimentos divinos. 1. Quando Moisés escreveu o livro de Deuteronômio, no qual repassou todos os ensinamentos dos quatro livros anteriores, apresentou ao povo o desafio: “Agora, pois, ó Israel, que é que o SENHOR requer de ti? Não é que temas o SENHOR, teu Deus, e andes em todos os seus caminhos, e o ames, e sirvas ao SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração […]?” (Dt 10:12) 2. Prezados irmãos, a oferta que Deus nos faz é uma oferta de exclusão. O Senhor diz: “Esta é a oferta. É pegar ou largar! Tudo ou nada!” Quando o Senhor diz: “Para que me ames de todo o teu coração”, a palavra usada se refere a algo que foi totalmente cheio. Caso se acrescente uma gota mais, irá transbordar. Esse é o requerimento de Deus. Encher nossa vida com a totalidade de Deus e isso não é fácil, mas é a condição. 3. Às vezes, ocorre que andamos neste mundo percorrendo os caminhos que acreditamos sejam os caminhos de Deus, andando de acordo com nossos próprios critérios que julgamos sejam os critérios de Deus; utilizando nossos próprios métodos que pensamos são os métodos de Deus. O jovem rico se deu conta dessa realidade quando o Senhor lhe disse: “Uma coisa te falta”. 4. Alguns perguntam por que Deus é tão exigente? Por que Deus não me permite amá-Lo parcialmente? Por que Deus exige a totalidade? Simplesmente porque 55
PProjetoAAdoração a história de viver seis mil anos regidos pelo orgulho e pela autossuficiência demonstraram como funciona um reino regido pelo egoísmo. Para Deus, apenas o amor verdadeiro, autêntico, altruísta é o seguro e correto e isso se alcança quando Deus é apenas Deus, quando Ele é o principal na vida. É meu dever hoje esclarecer a vocês a oferta de Deus e vocês têm a opção de aceitá-la ou não. Esta é uma oferta a todos os filhos de Deus, independentemente da filiação religiosa de que façam parte. Alguns poderão decidir seguir vivendo com seu egoísmo, mas não poderão viver pela eternidade. Deus disse que porá um ponto final no egoísmo, no orgulho e na autossuficiência. Um ponto onde a historia conclui, e os princípios, valores e requerimentos de Deus são recuperados para viver em um reino de amor e paz. Aqueles que tomam a difícil decisão de permitir que Deus seja seu Deus, viverão por toda a eternidade.
B. A grande decisão. 1. Quando Eva teve de decidir entre Deus e Lúcifer, colocou-se do lado de Lúcifer. Quando Adão tomou a decisão entre Deus e Eva, colocou-se do lado de Eva, que estava do lado de Lúcifer e então também ficou do lado do inimigo. Nessas decisões, cada vez que colocamos Deus de lado, estamos negando-Lhe a oportunidade de nos conceder a vida eterna. Irmãos, ninguém pode estar seguro nos domínios do egoísmo. Nossa única segurança está em Deus. É o viver diário que nos permitirá prosseguir, concluir, triunfar. 2. Quero compartilhar com vocês a fórmula que aparece no Antigo Testamento e que nos oferece a segurança da salvação. Ela se encontra no livro de Miquéias, um profeta que viveu no ano 740 a.C. Ele pergunta: “Com que me apresentarei ao SENHOR e me inclinarei ante o Deus excelso? Virei perante ele com holocaustos, com bezerros de um ano? Agradar-se-á o SENHOR de milhares de carneiros, de dez mil ribeiros de azeite? Darei o meu primogênito pela minha transgressão, o fruto do meu corpo, pelo pecado da minha alma? Ele te declarou, ó homem, o que é bom e que é o que o SENHOR pede de ti: [1] que pratiques a justiça, e [2] ames a misericórdia, e [3] andes humildemente com o teu Deus.” (Miquéias 6:6-9) Aqui são mencionados os princípios reguladores do governo de Deus: A justiça e a misericórdia são os princípios que devem estar no ponto de equilíbrio. Quando 56
PProjetoAAdoração a justiça excede esse ponto, torna-se injustiça. Quando a misericórdia excede e passa do ponto do equilíbrio, converte-se em injustiça.
V - CONCLUSÃO Se você permitir que Deus seja seu Deus e que Seus princípios regulem a sua vida, esses dois princípios o irão guiar, passo a passo, para que você faça somente o que é certo. Você fará o bem apenas porque isso é bom. Vocês conseguem notar como o pôr Deus no devido lugar transforma a vida das pessoas? Quando eu coloco Deus como meu Deus, as coisas mudam. Um interesse é gerado no conhecimento de Deus, cria-se um novo interesse pelo estudo da Palavra de Deus, a vida de oração já não é de duas, três ou cinco vezes, mas você estará conversando o dia todo com Deus, até concluir a jornada. Ir à igreja é o meu deleite porque aí vou para ser alimentado, inspirado e motivado. Minha participação na evangelização não é uma repetição mecânica de um grupo de doutrinas, mas minha experiência de relacionamento pessoal com Deus. Não questiono meus dízimos e ofertas porque eles foram determinados por Deus. Oremos: Nosso Deus e Pai que está nos céus, damos-Te graças porque as Escrituras nos descrevem quem é o Deus a quem servimos. Sabemos que Tu nos ofereces a oportunidade de recuperarmos a vida por toda a eternidade, com a condição de que Tu recuperes a Tua posição como Deus. Que Teu Espírito Santo nos ajude a nos voltarmos para Ti. Toma novamente a direção de nossa mente, de nosso coração e de nossos sentimentos. Que no final da jornada todos Teus filhos que tomaram essa decisão possam viver contigo por toda a eternidade.
Pr. Mario Niño
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ZAQUEU, ANTES E DEPOIS DE CRISTO SERMÃO PREGADO DIA :
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POR:
TEXTO E, tendo Jesus entrado em Jericó, ia passando. E eis que havia ali um homem chamado Zaqueu; e era este um chefe dos publicanos, e era rico. E procurava ver quem era Jesus, e não podia, por causa da multidão, pois era de pequena estatura. E, correndo adiante, subiu a um sicômoro bravo para o ver; porque havia de passar por ali. E quando Jesus chegou àquele lugar, olhando para cima, viu-o e disse-lhe: Zaqueu, desce depressa, porque hoje me convém pousar em tua casa. E, apressando-se, desceu, e recebeu-o alegremente. E, vendo todos isto, murmuravam, dizendo que entrara para ser hóspede de um homem pecador. E, levantando-se Zaqueu, disse ao Senhor: Senhor, eis que eu dou aos pobres metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, o restituo quadruplicado. E disse-lhe Jesus: Hoje veio a salvação a esta casa, pois também este é filho de Abraão. Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido. Lucas 19:1-10
INTRODUÇÃO Maria Duran tinha apenas 15 anos quando, em 1730, foi sentenciada à infamante Torre da Rainha... O comando militar esperava ensinar tanto a ela como a outros a necessidade de ceder às leis sociais e religiosas do país. Maria, porém, não cedia. Ventos frios sibilavam através das estreitas aberturas na parede de mais de 58
PProjetoAAdoração cinqüenta centímetros de espessura da torre redonda. Mosquitos transmissores de febre enxameavam nos pântanos ao redor. A grande umidade destruía tanto quanto podia apodrecer. Outros na prisão se retratavam. Maria, não... Por 38 anos viveu nessa prisão infestada de vermes, só sendo libertada com a idade de 53 anos. Sete anos e meio antes de sua morte, Maria escreveu: “Deus nos deu as preciosas verdades da Bíblia; a estas importa que eu seja fiel, e não me demonstre traidora como Judas.” Que clara visão a de Maria! Temos estado preocupados em apresentar-nos fiéis a Deus? Somos fiéis? Temos sido fiéis? Queremos analisar a vida de um homem infiel que, ao encontrar-se com Cristo, demonstrou seu desejo de ser uma pessoa diferente. Este homem era Zaqueu.
II - Quem era Zaqueu? Lucas 19:1-10 O nome Zaqueu quer dizer “puro”, mas assim como outros, o nome da pessoa nem sempre revela seu caráter. No caso de Zaqueu, posteriormente esta realidade se cumpriu. Zaqueu era um homem detestado pelo povo de Jerico, pois seu ofício, “cobrador de impostos”, tornava-o insensível às necessidades humanas, ao sofrimento, à miséria e fome; e acima de tudo o tornava ganancioso. Como chefe dos publicanos, quem sabe, estabeleceu um convênio de modo que todos os demais publicanos oprimissem o povo, apoiando-se uns nos outros em suas práticas fraudulentas. Na realidade, toda essa extorsão tornava-se um costume geral. Com isto havia um enriquecimento ilícito e desonesto. Porém, este rico funcionário da alfândega não era de todo endurecido para não sentir as influências divinas em seu coração. Ouvira falar de Jesus, pois por toda parte a fama de Cristo era evidente. Como Ele se dirigia a todas as pessoas independente de classe e como Ele era bondoso e cortês! Foi aí que Zaqueu sentiu o desejo de ter uma vida melhor. Zaqueu conhecia as escrituras e estava convencido de que era injusto. 59
PProjetoAAdoração Queria ver a Jesus. E sempre no encontro de um homem injusto, pecador, com o “Todo Justo”, algo de bom acontece. Quão bom seria se nós reconhecêssemos as nossas limitações e sentíssemos o desejo de ver a Cristo. Lucas 19:4 - “Então correndo adiante, subiu a um sicômoro a fim de vê-lo...” Zaqueu estava tão desejoso de ver a Cristo, que estava disposto a fazer qualquer coisa, até mesmo subir numa árvore. Um homem rico, uma autoridade que não era benquista, poderia ser ridicularizada; mas ele não se importava, ele só queria uma coisa, ver a Jesus. É interessante notarmos que o sincero desejo de ver a Cristo leva a criatura a um comportamento e a uma atitude diferentes das que o mundo conhece e desenvolve.
III - Zaqueu e Cristo O sicômoro onde Zaqueu subiu é um tipo de árvore cujas folhas se parecem com as folhas da macieira e os frutos com os da figueira. São árvores de galhos baixos, que proporcionam uma boa sombra. Era comum encontrar estas árvores a caminho das portas da cidade. E exatamente neste tipo de árvore Zaqueu subiu. Naquela estrada, debaixo da árvore, exatamente ali, Cristo passava e provavelmente, alguém deve ter dito a Cristo: “Olhe para cima, veja aquele homem, é Zaqueu o cobrador de impostos.” Quem sabe, alguém deve ter criticado: “Onde já se viu, subir numa árvore!” O que você faria e diria se visse seu pastor deitado no galho de uma árvore? Se fosse o ancião ou qualquer membro que ocupasse um cargo de responsabilidade em sua igreja, o que você diria e pensaria? Com certeza diria: “Ele não está regulando bem”, “Ele está com algum problema mental” ou quem sabe: “Ele está louco.” Pense um pouco nas observações que se levantaram ao verem Zaqueu trepado no galho da árvore. Estamos mais propensos a fazer observações e críticas, do que 60
PProjetoAAdoração investigar as razões que levam o ser humano a se comportar de forma diferente. Mas Cristo não vê assim. Ele viu aquele homem na árvore, mas muito mais do que um estranho, Cristo viu a necessidade do homem, por isso rapidamente disse: “Zaqueu, desce depressa, pois me convêm ficar hoje em tua casa.” Cristo vê o interior, sonda o nosso coração e pensamentos. Ele sentiu que estava ali um homem que se via como um pecador, mas que também compreendia a necessidade de encontrar um ser santo. Quão bom seria se nós também sentíssemos essa necessidade! Quando Cristo viu a Zaqueu e sua necessidade, solicitou que descesse depressa, pois é desejo de Deus colocar-se rapidamente ao lado da criatura, para satisfazerlhe o anseio da alma. Zaqueu desceu depressa e Jesus foi à casa desse pecador. Zaqueu só queria ver a Jesus. No entanto, algo mais aconteceu, encontrou-se com Jesus. Recebeu-O em seu lar. No encontro da criatura, do ser humano com o Criador, o Redentor, as bençãos alcançadas são as maiores do que pensamos e esperamos. Quem sabe o que nos falta para sermos pessoas diferentes, é a pessoa de Cristo. Por que Cristo faz a diferença.
IV - Cristo no coração de Zaqueu “Todos os que viram isto murmuravam, dizendo que Ele se hospedara com um pecador.” Cristo não se importou e não se importa com isto, pois Ele quer estar no lar, na vida, no coração da criatura, mesmo que esta venha a ser o maior pecador. Pelo fato de Cristo expressar seu desejo de ir à casa de Zaqueu, este homem foi tocado pelo poder do Espírito Santo. Nosso Senhor não o acusou, não o criticou, não fez observações quanto a sua falta de honestidade, mas somente pelo fato de estar diante de um Ser santo, Zaqueu foi impressionado quanto à necessidade de ser fiel a Deus e a seu semelhante: “Senhor, resolvo dar aos pobres a metade dos meus bens, e se nalguma cousa tenha defraudado alguém, restituo quatro vezes 61
PProjetoAAdoração mais.”(verso 8) Quando Jesus entra na vida de uma pessoa, Ele afugenta o egoísmo. Quando Jesus entra na vida de uma pessoa, Ele afugenta o orgulho. Quando Jesus entra na vida de uma pessoa, Ele afasta a exaltação. Quando Jesus entra na vida de uma pessoa, Ele afasta a ganância. Quando Jesus entra na vida de uma pessoa, Ele afugenta o desejo de poder. Quando Jesus entra na vida de uma pessoa, há arrependimento. Quando Jesus entra na vida de uma pessoa, há confissão. Quando Jesus entra na vida de uma pessoa, há abandono do pecado. Por que Zaqueu assim procedeu? Porque Jesus estava em seu lar, em sua vida, em seu coração. Quem sabe deixamos de viver como deveríamos, deixamos de fazer o que Deus deseja, porque Cristo não está presente em nossa vida. Quem sabe o que nos falta, para sermos pessoas diferente, é a pessoa de Cristo. Porque Cristo faz a diferença. Quando Jesus entra na vida da pessoa há fidelidade. “... Senhor, resolvo dar aos pobres a metade dos meus bens.”(verso 8) Ele havia furtado explorando os pobres; agora Cristo em seu coração fizera com sentisse a necessidade de ser fiel. Cristo em nosso coração proporcionará uma vida de fidelidade. Deus espera isso de mim e de você. “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento em Minha casa.” Mal. 3:10 Quando Jesus entra na vida da criatura, há gratidão, há liberalidade. “... restituo quatro vezes mais.”(verso 8) Jesus não lhe pedira que devolvesse alguma coisa, muito menos estabeleceu condições para restituir aquilo que extorquira. O que aconteceu então? Quando Cristo entra no coração, na vida da pessoa, transforma a tal ponto, que o viver dessa pessoa passa a ser de total gratidão e liberalidade. Nossas ofertas são provas de gratidão a Deus. E como Deus nos ama de forma extraordinária e inigualável, e por termos usufruído este amor, provamos nossa gratidão sendo liberais com as nossas ofertas. 62
PProjetoAAdoração Zaqueu, por ter visto e sentido tão grande prova do amor de Cristo para com ele, disse: “restituo quatro vezes mais.” Lucas 19:8 “Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade, porque Deus ama a quem dá com alegria.” II Cor. 9:7 “...visto como, na prova desta ministração, glorificam a Deus pela obediência de vossa confissão quanto ao evangelho de Cristo, pela liberalidade com que contribuis para eles e para todos...” II Cor. 9:13 “Santidade ao Senhor” deve se achar escrito nos diários e razões, nas escrituras, recibos e letras de câmbio. Os que professam ser seguidores de Cristo, e são injustos nos tratos, estão dando falso testemunho do caráter de um Deus santo, justo e misericordioso. Toda alma convertida, como Zaqueu marca a entrada de Cristo no coração pelo abandono das práticas injustas que lhe assinalaram a vida.” DTN, pág. 529 No momento em que reconhecemos a Cristo como tudo, tudo aquilo que possuímos e somos, veremos que é nada. E este nada estaremos dispostos a colocá-lo nas mãos de Deus para que o Todo-Poderoso transforme este nada, tão insignificante, em algo grandioso, para Seus honra e glória. Todo aquele que procura ver a Cristo, e O contempla e O encontra, não sai deste encontro sem receber o poder que tanto necessita para vencer o pecado. Se não temos vivido como Deus espera, como verdadeiros e fiéis mordomos, quem sabe, o que nos falta é encontrarmos a Cristo na estrada da vida, e ouvirmos e seu chamado, solicitando que desçamos depressa do sicômoro de nossa vida, para Ele vir e estar em nosso lar, em nossa vida e em nosso coração.
V - Conclusão “Hoje houve salvação nesta casa...”(verso 9) Jesus disse: “Houve”, no passado. Ele não disse: “Há” no presente. Porque o que Zaqueu falou e fez não era um meio para a sua salvação e sem uma evidência de já estar salvo. Não fazemos algo para alcançar a graça, realizamos porque já fomos agraciados. 63
PProjetoAAdoração “É quando se recebe Cristo como Salvador pessoal, que sobrevem salvação à alma. Zaqueu recebera a Jesus não somente como um hóspede de passagem em sua casa, mas como alguém que vinha habitar no templo da alma.” DTN, pág. 530 Quando Cristo habitar em nós haverá: entrega, arrependimento, confissão, conversão, abandono do pecado, fidelidade, liberalidade e o desejo de cumprir a vontade de Deus. “Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido.” Lucas 19:10 Nós somos os perdidos, mas a salvação que Cristo oferece, começa quando você e eu permitimos que Cristo entre em nosso coração, e comece a operar a transformação que tanto necessitamos, em todos os aspectos de nossa vida. Cristo na vida de Zaqueu transformou-o em um novo homem. Cristo em nós, a certeza da salvação.
Pr. Hélio Coutinho Costa
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