Preview BGT BRAXAUS

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Preliminar ®

estádio nacional mané garrincha brasília 07 de setembro de 2013

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QUANDO

PERGUNTAREM

QUAL É O SEU TIME RESPONDA NA LATA

beba com moderação

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EDITORIAL

Levanta, sacode a poeira Prezado torcedor, Após a vitoriosa campanha na Copa das Confederações em junho, a Seleção volta a jogar em território nacional diante da Austrália em pleno Dia da Independência. Nesta tarde, o time do técnico Luiz Felipe Scolari necessita do seu apoio para alcançar mais uma vitória no Estádio Nacional Mané Garrincha e apagar de vez o tropeço no último amistoso diante da Suíça. O confronto é parte importante da preparação para a Copa do Mundo de 2014 e precede jogo contra Portugal, em Boston. Além dos perfis completos de todos os jogadores convocados para a partida de hoje e análise tática da Austrália, confira nesta edição da revista Preliminar um comparativo entre o momento pré-Copa que vive agora a Seleção e o que vivia durante a preparação que Felipão comandou antes da conquista do penta, em 2002, no Japão e na Coreia do Sul. Além disso, relembre encontros importantes das duas seleções na Copa das Confederações de 1997 e na Copa do Mundo de 2006 e o retrospecto sem derrotas do Brasil em casa desde 2010. Preliminar também preparou uma matéria especial com as caras novas na Seleção, jovens que são destaque e estão mudando a forma do time brasileiro atuar, com toque rápidos e postura ofensiva. Aproveite a leitura e tenha um excelente jogo nesta tarde. Nos encontramos no próximo jogo da Seleção Brasileira.

6 - ATRÁS DE UMA VAGA felipão usa amistosos para testar novos jogadores, em busca do grupo ideal para a copa do mundo

12 - PERFIS conheça os atletas que vão defender o brasil contra a frança

18 - PASSAPORTE CARIMBADO austrália foi um dos primeiros países a garantir vaga na copa do mundo de 2014

24 - NOVO PALCO DO FUTEBOL remodelado, mané garrincha passa a ocupar papel de destaque entre os estádios do país

30 - CURIOSIDADES a maior goleada, o matador australiano, o brasil no 7 de setembro e a despedida de garrincha no df, entre outras histórias

32 - UMA OUTRA SITUAÇÃO momento da seleção é bem diferente do encontrado por felipão antes da copa do mundo de 2002

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ATRÁS DE UMA VAGA FELIPÃO USA AMISTOSOS PARA TESTAR NOVOS JOGADORES, EM BUSCA DO GRUPO IDEAL PARA A COPA DO MUNDO

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lista de convocados para o amistoso deste sábado contra a Austrália, e também para o da próxima terça-feira, contra Portugal, em Boston, nos Estados Unidos, traz algumas novidades no time comandado por Felipão. O zagueiro Henrique, o lateralesquerdo Maicon e o volante Ramires, que ficaram de fora da Copa das Confederações, voltam ao time para serem testados pelo treinador, que busca a formação ideal para os 23 jogadores que serão convocados para a Copa do Mundo do próximo ano. O empenho dos novos convocados na partida de logo mais é fundamental na disputa por uma das vagas no mundial, visto que após o confronto desta tarde estão previstos apenas mais seis jogos antes da lista final de Felipão, sendo cinco ainda nesta temporada, e apenas um no ano que vem, em março. O treinador garante que o grupo pode ganhar novos nomes até a convocação final para o mundial, que deve ocorrer em maio. “Até o último momento, sempre tem situações que podem acrescentar um o outro nome. Normalmente, a base será mantida e no último amistoso, em março, já teremos, dos 23, quase que a definição total. A gente nunca vai deixar uma porta não aberta para um nome que surja e possa preencher uma lacuna que a gente

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paulinho, fred, oscar e luiz gustavo seguem no grupo após a conquista da copa das confederações


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felipão já avisou que irá realizar novos testes antes da copa do mundo


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possa imaginar que exista. Normalmente, vamos convocar até o final do ano, mas fica difícil acrescentar três ou quatro nomes. Podemos acrescentar um e olhe lá”, afirmou Felipão. Se ainda existem dúvidas em relação aos escolhidos, Scolari já sabe o perfil que busca: jogadores versáteis, que possam se adaptar facilmente as variações de esquema tático que sejam necessários durante a Copa do Mundo. “Podemos jogar com um sistema diferente, durante o jogo ir testando um ou outro esquema, para ver se a gente leva jogadores para a Copa que podem jogar em dois ou três sistemas e que sejam os melhores”, explicou o técnico. Apesar do sucesso na Copa das Confederações, com a conquista invicta do tetra, Felipão garante que ninguém tem vaga garantida no grupo para a Copa do Mundo. “Que ninguém espere que vai ganhar a posição porque ganhou a Copa das Confederações. Tem muito chão pela frente. Que cada um faça por merecer a vaga na convocação para a Copa”, disse. A convocação do zagueiro Henrique, que defende o Palmeiras, atualmente na Série B do Campeonato Brasileiro, causou surpresa em alguns torcedores, porém, Felipão foi rápido na resposta, dizendo que observa jogadores de todos os campeonatos nacionais, e não apenas da primeira divisão. “É um recado que eu estou passando a clubes, técnicos e jogadores: não estou observando apenas quem trabalha na primeira divisão. Se o atleta é bom, pode estar na primeira ou na terceira”, avisou Scolari. O volante Ramires, que retorna ao time após ficar de fora das últimas convocações, espera corresponder ao chamado do treinador, e garante que trabalhará forte para permanecer no grupo até a Copa do Mundo. “Não tenho palavras para descrever a alegria de voltar a ser convocado. Estava procurando fazer o meu trabalho da melhor forma possível no Chelsea para merecer isso e agradeço a toda comissão técnica da Seleção Brasileira pelo reconhecimento, confiança e oportunidade. Chego com o pensamento de somar ao excelente trabalho que já vem sendo realizado.

Espero corresponder em todos os sentidos e permanecer no grupo até a Copa do Mundo”, afirmou o jogador, que havia sido convocado pela última vez para os amistosos contra Rússia e Itália, em março deste ano. O atleta também comentou que recebeu com surpresa a convocação. “Estava me preparando para enfrentar o Aston Villa quando o telefone começou a tocar. Ainda reclamei na hora, porque não gosto de ficar falando muito em dia do jogo

“PODEMOS JOGAR COM UM SISTEMA DIFERENTE, DURANTE O JOGO IR TESTANDO UM OU OUTRO ESQUEMA, PARA VER SE A GENTE LEVA JOGADORES PARA A COPA QUE PODEM JOGAR EM DOIS OU TRÊS SISTEMAS E QUE SEJAM OS MELHORES” LUIZ FELIPE SCOLARI, TÉCNICO para não desviar o foco, mas quando vi que eram ligações de familiares e pessoas que trabalham comigo imaginei que poderia ser algo importante. Quando recebi a notícia da convocação foi uma alegria enorme”, revelou Ramires.

PRÓXIMOS JOGOS A Seleção Brasileira ainda disputará cinco amistosos até o final do ano. O primeiro ocorre já na próxima terça-feira, contra Portugal, no Gillette Stadium, em Boston, nos Estados Unidos. Já em outubro o time de Felipão embarca rumo à China, onde no dia 15, no estádio Ninho do Pássaro, em Pequim, enfrentará Gana ou Zâmbia. Além desses amistosos estão previstos ainda para este ano um confronto contra a Coreia do Sul, na casa dos adversários, em outubro, em data a ser definida, e mais dois amistosos que serão disputados nos Estados Unidos, em novembro, contra adversários que serão anunciados pela CBF nas próximas semanas. O último amistoso da Seleção Brasileira antes da convocação para a Copa acontece no dia 5 de março, única data disponível no calendário da Fifa para jogos, ainda sem local e adversário definidos.




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LUIZ FELIPE SCOLARI

JÚLIO CÉSAR

JEFFERSON

09/11/1948 Passo Fundo, RS 37 jogos

Queens Park Rangers - ING 3/9/79 - Duque de Caxias - RJ 74 jogos - 1,86 m

Botafogo 2/1/1983 - São Vicente - SP 8 jogos - 1,89 m

Experiente e seguro, Julio César chega aos 33 anos com uma carreira repleta de títulos e passagens marcantes por Flamengo e Inter de Milão – até hoje é considerado um dos melhores atletas de sua posição. A confiança do técnico Luiz Felipe Scolari garantiu ao arqueiro o retorno à equipe nacional. Há dez anos estreou pela Seleção Brasileira, sendo o titular nas conquistas da Copa América de 2004 e das Copas das Confederações de 2009 e 2013. Foi reserva na Copa de 2006, mas assumiu a titularidade no Mundial seguinte.

Aos 30 anos, Jefferson integrou a Seleção nas categorias de base, sendo campeão do Mundial Sub-20, antes de ir para o futebol europeu. Retornou ao Brasil em 2009, e defende o Botafogo desde então. Por conta da forte concorrência no gol, só teve sua primeira chance na equipe principal do Brasil em 2010, credenciado pelas boas atuações na meta do time carioca. O arqueiro esteve presente na Copa América de 2011, como terceiro goleiro. Neste ano, fez parte do grupo campeão da Copa das Confederações.

Luiz Felipe Scolari é um dos poucos treinadores a ostentar em seu currículo a conquista de uma Copa do Mundo – em 2002, o gaúcho comandou a equipe pentacampeã. Aguerrido e dono de um estilo duro, Felipão é conhecido por ir além do planejamento tático – seus grupos se caracterizam pela união, formando autênticas “famílias”. Mesmo com pouco tempo, Scolari já conseguiu dar sua cara ao time que buscará o hexacampeonato. Colhendo os primeiros frutos de seu trabalho, o comandante guiou a equipe ao título da Copa das

Confederações 2013. Felipão também conta com uma história muito rica fora da Seleção Brasileira. Com fama de copeiro, o técnico já venceu duas Libertadores – Grêmio, em 1995, e Palmeiras, em 1999 – e quatro Copas do Brasil – Criciúma, em 1991, Grêmio, 1994, e duas com o Palmeiras, 1998 e 2012. O treinador também conta com uma grande reputação fora do país. Além de ter comandado a Seleção Portuguesa durante cinco anos, Scolari também teve uma passagem pelo Chelsea, da Inglaterra.


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DANIEL ALVES

MAICON

MARCELO

MAXWELL

Barcelona - ESP 6/5/1983 - Juazeiro - BA 71 jogos- 5 gols - 1,70 m

Roma - ITA 26/7/1981 – N. Hamburgo-RS 62 jogos - 5 gols - 1,84 m

Real Madrid - ESP 12/5/1988 - R. de Janeiro - RJ 27 jogos - 4 gols - 1,72 m

Paris Saint-Germain - FRA 27/8/1981 – C. de Itapemirim-ES 1 jogo - 1,77 m

Revelado pelo Bahia, o lateral é conhecido por seu estilo ofensivo e poder de finalização. Na Espanha, se destacou no Sevilla, e hoje está no Barcelona. Defende a Seleção desde as categorias de base, tendo sido campeão do Mundial Sub-20. Pela equipe principal do Brasil, Daniel Alves recebeu sua primeira convocação em 2006, e desde então se firmou como um dos principais nomes da defesa nacional. Em seu currículo, títulos na Copa América de 2007 e na Copa das Confederações de 2009 e 2013. Esteve presente na Copa de 2010.

Campeão em duas Copas América – 2004 e 2007 – e duas Copas das Confederações – 2005 e 2009 –, Maicon está de volta à Seleção Brasileira. O lateral-direito da Roma terá a oportunidade de mostrar a Luiz Felipe Scolari que tem condições de passar experiência para a jovem equipe formada para a Copa de 2014. Atualmenta na Roma, Maicon iniciou a carreira no Cruzeiro, mas brilhou pela Inter de Milão. No clube nerazzurri venceu cinco Italianos, duas Copas da Itália, três Supercopas, e uma Liga dos Campeões.

Aos 25 anos, o lateralesquerdo tem em seu currículo passagens por todas as seleções de base. No Real Madrid desde 2007, Marcelo é conhecido por sua habilidade e chute forte – por conta disso, o jogador também consegue atuar como ala em esquemas com três zagueiros. Pela Seleção, marcou em sua estreia, contra o País de Gales, em 2006. Virou presença constante nas convocações, atuando nas Olimpíadas de 2008 e 2012. Pela Seleção, o craque do Real Madrid conquistou o título da Copa das Confederações 2013.

Maxwell iniciou sua carreira no Cruzeiro, onde conseguiu sua primeira chance na Seleção Brasileira, na equipe sub-23. Após se destacar no pré-olímpico para Atenas, o lateralesquerdo foi negociado com o Ajax. Depois da equipe holandesa, o jogador passou pela Inter de Milão e pelo Barcelona antes de ir para o PSG. Mesmo contando com diversos títulos pelos clubes pelos quais passou, Maxwell não era convocado desde 2004, nas eliminatórias da Copa de 2006. Agora, com Felipão, tem uma nova oportunidade.


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DANTE

DAVID LUIZ

HENRIQUE

THIAGO SILVA

Bayern de Munique - ALE 18/10/1983 - Salvador - BA 6 jogos - 1 gol - 1,88 m

Chelsea - ING 22/4/1987 - Diadema - SP 28 jogos - 1,89 m

Palmeiras 14/10/1986 - M. C. Rondon-PR 2 jogos - 1,84 m

Paris Saint-Germain - FRA 22/9/1984 - R. de Janeiro - RJ 41 jogos - 1 gol - 1,83 m

Dante já se estabeleceu no futebol europeu como um dos melhores defensores do continente – saiu do Brasil em 2004, tendo defendido apenas o Juventude. Na Europa, passou por França e Bélgica antes de chegar à Alemanha – hoje, é titular do Bayern de Munique. Dante foi chamado pela primeira vez para a Seleção por Luiz Felipe Scolari, estreando contra a Inglaterra, em janeiro. Contra a Itália, em março, fez sua segunda partida pelo Brasil. Firmouse no grupo e se sagrou campeão da Copa das Confederações 2013.

David Luiz ganhou destaque no futebol mundial nesta temporada, após boa campanha no Chelsea. Além da zaga, também pode atuar como volante e lateral. Antes dos Blues, David já teve bom desempenho pelo Benfica, chegando a ser escolhido o melhor jogador do Campeonato Português. Presente no Mundial Sub20 de 2007, David Luiz foi convocado pela primeira vez para a Seleção principal após a Copa de 2010. Na conquista do título da Copa das Confederações 2013, foi titular absoluto.

Henrique é um dos jogadores de confiança de Felipão. Apesar de contar apenas com duas convocações para a Seleção, o defensor já trabalhou com o comandante no Palmeiras, em 2012. Com apenas 26 anos, o defensor já conta com passagens pelo Barcelona, Bayer Leverkusen e Racing Santander. Iniciou sua carreira no Coritiba, sendo um dos destaques da campanha da conquista da Série B de 2007. Pelo Palmeiras o atleta foi campeão do Paulistão 2008 e da Copa do Brasil 2012.

Considerado um dos melhores zagueiros do mundo, Thiago Silva é um dos brasileiro com maior projeção no futebol europeu. Após passagem marcante pelo Milan, o zagueiro foi contratado pelo Paris SaintGermain. Versátil, também atua como volante. A estreia com a camisa da Seleção aconteceu em 2008, e desde então nunca mais deixou de aparecer nas convocações. Integrou a equipe nas Olimpíadas de 2008 e 2012, além da Copa do Mundo de 2010. Foi o capitão da equipe no título da Copa das Confederações 2013.


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FERNANDO

HERNANES

LUIZ GUSTAVO PAULINHO

Shakhtar Donetsk-UCR 3/3/1992 - Erechim - RS 8 jogos - 1,74 m

Lazio - ITA 29/5/1985 - Aliança - PE 18 jogos - 2 gols - 1,80 m

Wolfsburg - ALE Pindamonhangaba - SP 23/7/1987 -11 jogos - 1,87 m

Tottenham -ING 25/7/1988 - São Paulo - SP 18 jogos - 5 gols - 1,80 m

Volante de marcação forte e com chute potente, o atleta do Shakhtar é o homem de confiança de Felipão no meio-campo. Iniciou a carreira no Grêmio, onde atuou desde as categorias de base, aparecendo para o futebol brasileiro na última temporada. Com passagens pelas equipes Sub-17 e Sub-20, Fernando chegou à Seleção Brasileira em 2012, com a convocação para o Superclássico das Américas. Mas sua estreia aconteceu apenas no mês seguinte, em amistoso contra o Iraque. Fez parte do elenco na conquista da Copa das Confederações.

Hernanes é um jogador de características únicas – volante de origem, sua habilidade faz com que seja também utilizado como armador. Tem passe e finalização de qualidade, ampliando as possibilidades de formação dentro de campo. Revelado pelo São Paulo, chegou à Europa em 2010, jogando pela Lazio. Pela Seleção, estreou em 2008, na equipe olímpica. Pelo time principal, atua desde 2010, tendo retornado à Seleção com a chegada de Scolari, participando com destaque do título da Copa das Confederações 2013.

Luiz Gustavo pouco atuou no Brasil – defendeu apenas os alagoanos Corinthians e CRB. Desde 2007 está no futebol alemão, jogando como zagueiro e volante. Seu desempenho com a camisa do Hoffenheim chamou a atenção do Bayern de Munique. Também em 2011, Luiz Gustavo fez sua estreia pela Seleção, sendo convocado para o amistoso contra a Alemanha, em Stuttgart. As atuações pelo Bayern conquistaram a confiança de Felipão. Após o título da Copa das Confederações 2013, o volante foi para o Wolfsburg.

A passagem pelo Tottenham não é a primeira de Paulinho no exterior – quando jovem, esteve no futebol da Lituânia e Polônia. Mas foi somente após retornar ao Brasil e defender o Corinthians que passou a se destacar. Veloz, dono de um potente chute e bom jogo aéreo, o atleta foi vendido ao Tottenham logo após o título da Copa das Confederações 2013. Chamado pela primeira vez para a disputa do Superclássico, em 2011, Paulinho se firmou na Seleção a partir do ano seguinte, sendo figura constante nas convocações.


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RAMIRES

BERNARD

LUCAS

OSCAR

Chelsea - ING 24/3/1987 – Barra do Piraí-RJ 34 jogos - 3 gols - 1,80 m

Shakhtar Donetsk - UCR 8/9/1992 - B. Horizonte - MG 5 jogos - 1,67 m

Paris Saint-Germain - FRA 13/8/1992 - São Paulo - SP 28 jogos - 4 gols - 1,72 m

Chelsea - ING 9/9/1991 - Americana - SP 23 jogos – 6 gols - 1,80 m

Ramires ficou conhecido por seu físico invejável e as impressionantes investidas ao ataque. Como profissional, iniciou sua trajetória pelo Joinville, mas logo foi contratado pelo Cruzeiro. Na equipe celeste foi destaque durante a campanha do vicecampeonato da Libertadores 2009. Suas boas atuações renderam um contrato com o Benfica. Uma temporada no time português já foi o suficiente para Chelsea se impressionar com as habilidades do volante. Pela Seleção conta com o título da Copa das Confederações de 2009.

Com apenas 20 anos, Bernard teve papel ativo na conquista da Copa das Confederações 2013. Revelado pelo Atlético-MG, estreou nos profissionais em 2011, mas se firmou na equipe a partir da temporada seguinte, sendo eleito a revelação do Brasileirão. Antes de ser vendido para o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, o meia foi determinante para a conquista do inédito título da Libertadores. Em 2012, Bernard foi chamado pela primeira vez para a Seleção, tendo disputado o Superclássico das Américas, contra a Argentina.

Lucas é uma das principais peças do setor ofensivo da Seleção – capaz de atuar como meia ou ponta, o atleta do Paris Saint-Germain é visto como um nome que defenderá a camisa nacional por bastante tempo. Revelado pelo São Paulo, foi negociado com os franceses por valores milionários. Desde 2011 na Seleção, Lucas esteve presente na Copa América, nos Jogos Olímpicos de Londres e no título da Copa das Confederações 2013. Dentro do grupo de Felipão, sua versatilidade é vista como chave.

Aos 21 anos, Oscar já se firmou como um dos destaques do Chelsea. Revelado pelo São Paulo, o jogador se destacou pelo Internacional, conquistando a Taça Libertadores e chamando a atenção dos clubes europeus. Rápido, o meia tem boa visão de jogo e passes precisos. Com a camisa da Seleção, Oscar brilhou na final do Mundial Sub-20, em 2011, marcando três gols. Na equipe principal, está presente há dois anos, integrando o elenco dos Jogos Olímpicos de Londres e da conquista da Copa das Confederações 2013.


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FRED

HULK

NEYMAR

Fluminense 3/10/1983 - Teófilo Otoni - MG 31 jogos - 16 gols - 1,85 m

Zenit - RUS 25/7/1986 - Cam. Grande - PB 28 jogos - 6 gols - 1,80 m

Atlético-MG 20/3/1987 – São Paulo-SP 7 jogos – 2 gols

Barcelona - ESP 5/2/1992 - Mogi das Cruzes - SP 40 jogos - 24 gols - 1,74 m

O centroavante do Fluminense é o nome mais experiente do ataque brasileiro – aos 29 anos, o jogador tem em seu currículo a participação na Copa do Mundo de 2006, tendo marcado um gol. Dono de uma finalização precisa, Fred é conhecido pela capacidade em balançar as redes adversárias de praticamente qualquer ângulo. No entanto, após 2007, ficou quatro anos sem ser convocado, só retornando em 2011. Na atual temporada, é o artilheiro da equipe de Felipão, incluindo cinco gols marcados na conquista da Copa das Confederações 2013.

Quem acompanha o futebol europeu sabe do conceito que Hulk goza no Velho Continente. Desde 2008, quando chegou ao Porto, o atacante se destaca por sua velocidade e chute potente - por conta das características, pode atuar como centroavante ou pelas pontas. Atualmente defende o Zenit, da Rússia. Sua estreia pela Seleção aconteceu em 2009, contra a Inglaterra. Integrou a equipe dos Jogos Olímpicos de Londres como um dos atletas com mais de 23 anos. Tem a Copa das Confederações 2013 como seu primeiro título pelo Brasil.

Formado na base do Corinthians, Jô teve um início de carreira promissor. Aos 16 anos, se tornou o atleta mais jovem a atuar pelos profissionais do Timão. Em 2005 se aventurou no futebol russo defendendo o CSKA. Antes de voltar ao Brasil, no Internacional, o jogador ainda atuou pelo Manchester City, Everton e Galatasaray. Em 2012, foi contratado pelo AtléticoMG, onde conquistou o Campeonato Mineiro e a Libertadores. Pela Seleção, o goleador contribuiu com o título da Copa das Confederações 2013.

Neymar conquistou seu espaço na Seleção sem precisar atuar na Europa. Atuou pelo Santos desde 2003, onde não decepcionou os que apostaram em seu futebol – com 16 anos, já defendia a equipe principal. Foi chamado pela primeira vez para a Seleção em 2010, logo após a Copa. Com 21 anos, já marcou 20 gols pelo Brasil. Esteve presente nas Olimpíadas de 2012 e conquistou a Copa das Confederações. Atualmente defende o Barcelona, com o status de principal contratação da temporada.


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os socceroos, como são chamados os jogadores da seleção australiana

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xiste um projeto ambicioso no futebol australiano e o jogo desta tarde faz parte disso. Enfrentar o Brasil significa um grande passo para a seleção que se prepara para disputar sua terceira Copa do Mundo depois de um jejum que durou 32 anos. Os Socceroos - apelido dos jogadores da seleção, são comandados pelo alemão Holger Osieck e vivem de grandes apostas depois dos Mundiais de 2006 e 2010: a mudança para a Federação Asiática de Futebol e a

valorização do campeonato local, com investimentos na A-League e em jogadores que fazem intercâmbio com o futebol asiático. Em 2006, Guus Hiddink levou para a Copa da Alemanha apenas três atletas locais, com outros vinte “estrangeiros”. Em 2010 o número caiu para seis e atualmente a seleção está mesclada, porém os grandes nomes que saíram para o exterior já eram realidade no campeonato local. “Já joguei em dois campeonatos asiáticos e eles são realmente bons”, disse ao jornal “New York Times”,

em julho, o meio-campo Matthew McKay. “Tecnicamente, podemos aprender muito jogando lá, e fora do campo também é uma experiência muito boa. Jogar na Ásia com jogadores asiáticos está mudando o futebol australiano”. “Estar na Ásia significa jogar partidas mais competitivas contra boas equipes, o que tem sido a coisa mais importante para a seleção principal”, revela Aurelio Vidmar, assistente técnico dos Socceroos. “Com esse nível de Eliminatórias para a Copa do Mundo, não passamos pelo


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PASSAPORTE CARIMBADO AUSTRÁLIA FOI UM DOS PRIMEIROS PAÍSES A GARANTIR VAGA NA COPA DO MUNDO DE 2014

velho caminho da Oceania. Temos muitos jogos difíceis e que nos ajudam a melhorar“. A mudança aconteceu em 2006, quando a Austrália se tornou o 46º membro da Federação Asiática. Tamanho é o prestígio local que em 2015 o país sediará a Copa da Ásia, que dá vaga à Copa das Confederações de 2017. Em nova fase, os placares monstruosos contra seleções amadoras se tornaram meras marcas históricas. Já em relação ao campeonato local, depois de muita discussão,

“JOGAR NA ÁSIA, COM JOGADORES ASIÁTICOS, ESTÁ MUDANDO O FUTEBOL AUSTRALIANO” MATHEW MCKAY, MEIA

em fevereiro de 2013, a Associação de Futebol Australiana anunciou a criação da National Premier League, uma espécie de segunda divisão australiana. O torneio substitui os estaduais e permite aos times, 58 nesse ano e 118 a partir de 2014, ampliar o processo de profissionalização e revelação de jogadores. “Cada clube terá um diretor técnico qualificado, com caminhos consistentes para os jogadores se desenvolverem. Daremos compensações financeiras


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adequadas às equipes que venderem atletas para a A League”, afirmou na época David Gallop, responsável pelo projeto. Enquanto a evolução em longo prazo não se confirma, a seleção de Osieck chega ao país confiante para uma vitória em pleno Dia da Independência. “Eu assisti ao jogo (Brasil x Suíça) na Basileia e também revisei todos os jogos da Copa das Confederações. Não é nenhum segredo que é uma equipe de qualidade, estamos conscientes do que podem fazer”, disse o técnico.

“COM ESSA PARTIDA, OS JOGADORES SERÃO CAPAZES DE SE FAMILIARIZAR COM FATORES QUE VÃO EXPERIMENTAR NO PRÓXIMO ANO” HOLGER OSIECK, TÉCNICO

Holger Osieck, técnico da Austrália, quer aproveitar o amistos para adaptar aos jogadores ao clima da Copa do Mundo

A convocação reservou algumas novidades no elenco dos Socceroos. Mitchell Duke, que atua no Central Coast Mariners, tem apenas 22 anos e é uma das promessas do futebol local, está na lista. Rhys Williams, do Middlesbrough, da Inglaterra, voltou a ser chamado. Entre os principais destaques estão Tim Cahill, um dos grandes atletas da história do país, Mark Bresciano, Robbie Kruse, Mitchell Langerak, Mark Schwarzer e Luke Wilkshire. São quatro “locais”, dez que jogam na Europa, sete que atuam na Ásia e Cahill, que joga nos Estados Unidos. A seleção é experiente (média de idade de mais de 25 anos) e deve jogar com apenas um jogador mais adiantado hoje, como na partida fora de casa diante do Japão pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo. Kruse, do Bayer Leverkusen, deve exercer a função. Cahill, Bresciano, Oar, Milligan e McKay controlam o meio-campo, com possível entrada de Jedinak. Neill, Wilkshere, Ognenovksi e Holman cuidam da defesa e o experiente Mark Schwarzer do gol. A Austrália ainda quer desempatar o histórico de confrontos contra o Brasil. Em duas Copa das Confederações (1997 e 2001) são três embates, com uma vitória para cada lado e um empate sem gols. A equipe também quer chegar perto da melhor colocação de sua história no ranking da Fifa (20º) – atualmente a seleção ocupa a 46ª posição. “Com essa partida, os jogadores serão capazes de se familiarizar com vários fatores que vão experimentar no próximo ano. Também será interessante ver como somos recebidos pelo país anfitrião, e sua enorme torcida”, disse Holger Osieck antes de embarcar.


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14/12/1997

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BRASIL X AUSTRÁLIA

riad arábia saudita

AFP

GOLEADA E TÍTULO

Equipe comemora a conquista do primeiro título da Copa das Confederações.

6x 0 GOLS ronaldo (3) romário (3)

A Seleção Brasileira pouco enfrentou a Austrália na história – a primeira vez que as equipes entraram em campo juntas aconteceu em 1988. Nove anos depois, em 1997, a edição inaugural da Copa das Confederações reservou dois duelos entre as seleções. Na primeira fase, um empate sem gols nem grandes emoções, mas os dois países se classificaram e venceram suas semifinais, chegando à grande decisão, sete dias depois. O palco foi o estádio Rei Fahd, em Riad,

na Arábia Saudita. E quem esperava um duelo equilibrado acabou vendo um passeio brasileiro, em jornada inspirada de Ronaldo e Romário. Os australianos tinham uma geração talentosa, contando com o meia Harry Kewell e os atacantes Mark Viduka e Aurelio Vidmar. Mas o trio pouco pôde fazer diante da grande atuação da Seleção – aos 15 minutos, Ronaldo puxou um contra-ataque, deixando Denílson livre pela esquerda. O ponta avançou e cruzou, devolvendo para o Fenômeno, que abriu o marcador na decisão. A expulsão de Viduka abriu caminho para uma goleada histórica – e foi o que efetivamente se pintava quando, aos 27, Ronaldo aproveitou um vacilo do zagueiro adversário e tocou mansamente na saída de Bosnich. Aos 38, Cafu cruzou para Romário que, livre, marcou o terceiro gol brasileiro. E assim a final chegou ao intervalo.

Quem esperava ver a Seleção diminuir o ritmo no segundo tempo, acabou se enganando: aos oito minutos, Ronaldo ajeitou para Romário marcar seu segundo gol, quarto do Brasil. Seis minutos depois, o Fenômeno recebeu um lançamento, tocando na saída de Bosnich e ampliando a vantagem para cinco gols. Aos 30, o camisa 9 foi derrubado na área, Romário converteu a penalidade, também chegando ao terceiro gol, seu sétimo na competição. Com o apito final, festa dos brasileiros, que garantiram a conquista da Copa das Confederações, dando início a uma trajetória vitoriosa na competição. Desde então, o Brasil já conquistou a Copa das Confederações em outras três oportunidades. Em 2005, contra a Argentina, em 2009, contra os Estados Unidos, e este ano, jogando em casa e derrotando a Espanha, atual campeã do mundo.


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12/6/2006

BRASIL X AUSTRÁLIA

munique alemanha

AFP

MAIS UMA VITÓRIA

Fred marcou o segundo gol da Seleção, aos 45’ do segundo tempo.

2x 0 GOLS adriano fred

Após três duelos pelas Copas das Confederações de 1997 e 2001, brasileiros e australianos tiveram seus caminhos cruzados novamente na Copa do Mundo de 2006 – a Seleção, credenciada pelo pentacampeonato de 2002, teria pela frente uma equipe que enfrentava uma grande mudança. A Austrália, em 2006, teve aceito seu pedido para integrar a Confederação Asiática, em busca de adversários de melhor nível técnico, para desenvolver o futebol no país.

Os dois países começaram bem no Mundial alemão – o Brasil bateu a Croácia por 1 a 0, enquanto os australianos derrotaram o Japão por 3 a 1. No dia 18 de junho de 2006, a Arena de Munique receberia o duelo das duas equipes, pela segunda rodada do grupo F. Da equipe que decidiu a Copa das Confederações de 1997, ainda defendiam a Austrália três atletas: John Aloisi, Harry Kewell e Mark Viduka. Pelo Brasil, quatro jogadores estiveram presentes na final da Arábia Saudita: Dida, Cafu, Roberto Carlos e Ronaldo. Pela evolução australiana, o duelo prometia mais dificuldades, e foi o que efetivamente aconteceu durante o primeiro tempo – sem encontrar espaços diante da forte retranca adversária, os brasileiros pouco conseguiram produzir, chegando a ouvir vaias dos torcedores presentes em Munique. Precisando

mudar o panorama, a Seleção conseguiu enfim abrir o marcador na etapa complementar. Aos três minutos, Adriano bateu rasteiro, sem chances para o goleiro Schwarzer. O gol fez com que a Austrália mudasse sua postura, passando a atacar – a estrela de Dida brilhou, com várias defesas importantes. Mesmo quando o camisa 1 falhou, em duas saídas pelo alto, o ataque australiano acabou finalizando para fora. Nos contra-ataques, a Seleção levava perigo, até que, nos acréscimos, Fred aproveitou rebote de chute de Robinho na trave, tocando para o fundo das redes e decretando o placar final. Com o 2 a 0, o Brasil garantia sua vaga nas oitavas de final do Mundial, enquanto a Austrália confirmou a vaga na segunda fase apenas na última rodada, depois de um empate diante da Croácia.


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UM NOVO PALCO DO FUTEBOL BRASILEIRO REMODELADO, MANÉ GARRINCHA PASSA A OCUPAR PAPEL DE DESTAQUE ENTRE OS ESTÁDIOS DO PAÍS

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alco da abertura da Copa das Confederações 2013, o Estádio Nacional Mané Garrincha vem aos poucos ocupando um espaço importante na história do futebol do país. O antigo estádio foi inaugurado em 1974, com capacidade para 45.200 pessoas. Inicialmente, o local teve o nome de Estádio Governador Hélio Prates da Silveira e apenas no início da década de 80 passou a homenagear o “anjo das pernas tortas”, Garrincha. Erguido em uma cidade com pouca tradição no futebol, o estádio conta com a campanha de acesso do Gama para a primeira divisão do Campeonato Brasileiro de 1999 como um dos momentos esportivos mais marcantes de sua primeira fase. Na fase final da Série B de 1998, contra o Londrina, cerca de 51 mil torcedores presenciaram a vitória do time da casa por 3 a 0. O grande público era o recorde do estádio antes da reconstrução para a Copa do Mundo de 2014. Durante os poucos anos que o Gama participou da elite do Brasileirão, o estádio do Distrito

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o novo mané garrincha: entre os mais modernos do mundo


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Federal contou com a presença de diversos times grandes e, consequentemente, com públicos melhores que os presentes no Campeonato Brasiliense. Mas com a queda da equipe distrital e o surgimento do Brasiliense, que mandava seus principais jogos no Serejão, o Mané Garrincha voltou a ser pouco visitado, panorama que mudou apenas neste ano. Em 2009, Brasília foi anunciada como uma das 12 sedes da Copa do Mundo de 2014. Já no ano seguinte, o antigo Mané Garrincha iniciou o processo de demolição para a reforma. O local só foi reaberto no dia 18 de maio de 2013. Com o pontapé inicial dado pela presidente Dilma Rousseff, o estádio foi reinaugurado na final do Candangão, entre Brasiliense e Brasília, duelo vencido por 3 a 0 pelo Jacaré. O lateral Bocão foi o

responsável pelo primeiro gol da arena após a reforma. Depois da decisão do torneio regional, o Mané Garrincha só recebeu mais um evento-teste antes da Copa das Confederações. O confronto escolhido foi o jogo de abertura do Campeonato Brasileiro, entre Santos e Flamengo. Para a infelicidade dos 63.501 torcedores presentes, a partida com o mando do Peixe terminou em um empate sem gols. Já na competição da Fifa o estádio conseguiu o seu recorde de público. Na abertura do torneio, entre Brasil e Japão, o local acomodou 67.423 pessoas. Os felizardos acompanharam o show da Seleção Brasileira na vitória por 3 a 0 contra os asiáticos. Depois de ser palco do início da trajetória campeã da equipe de Luiz Felipe Scolari, a arena voltou a receber grandes jogos e públicos no Brasileirão.

COM O PONTAPÉ INICIAL DADO PELA PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF, O ESTÁDIO FOI REINAUGURADO NA FINAL DO CANDANGÃO, ENTRE BRASILIENSE E BRASÍLIA


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Juntos Somos Imbatíveis BRASIL NÃO PERDEU NENUMA PARTIDA JOGANDO EM CASA DESDE A COPA DO MUNDO DE 2010

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esde a Copa do Mundo de 2010, a Seleção Brasileira disputou 14 partidas em território nacional, entre amistosos e competições (confira os jogos na página ao lado), como o Superclássico das Américas e a Copa das Confederações. Ao todo, foram 11 vitórias, três empates e dois títulos conquistados diante da torcida brasileira. Parte do sucesso do time jogando em casa é creditada ao apoio dos torcedores durante os jogos. Essa relação de amor do torcedor com a Seleção foi ainda mais evidente durante a disputa da Copa das Confederações, deixando impressionados não apenas os atletas brasileiros, mas também os adversários. Durante o período de treinos para a competição, os próprios atletas e Felipão fizeram questão de pedir o apoio dos torcedores na disputa da Copa das Confederações. Depois dos apelos, os torcedores acataram e iniciaram a grande festa rumo ao título logo na abertura da competição, no Mané Garrincha, contra o Japão. Logo de cara os torcedores mostraram seu cartão de visitas ao mundo. Como a Fifa não executa o Hino Nacional inteiro em seus jogos, os brasileiros fizeram questão de seguir a letra mesmo após o fim da melodia tocada pelas caixas de som do estádio. O efeito do cântico emocionou todos que estavam presentes no estádio. Mesmo antes de a bola rolar, os rivais asiáticos já sentiram o peso de enfrentar o time da casa. “Gostei do apoio que nós tivemos, da atmosfera que estava reunida em todo o estádio. Foi gratificante poder jogar diante de nossa torcida, de nosso povo”, exaltou o zagueiro David Luiz, após a vitória. Scolari também revelou ter se emocionado com o apoio vindo da arquibancada. “O que vi hoje no Hino Nacional foi fantástico. É assim que tem que ser, cantar, vibrar.” Nos jogos seguintes, a animação por parte dos torcedores continuou. No Castelão, contra o México, foram a maioria das 67.423 pessoas presentes apoiando a equipe pentacampeã. Na Arena Fonte Nova, contra a Itália, e também no Mineirão, na

Jogadores comemoram com a torcida no maracanã, na final da copa das confederações


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semifinal contra o Uruguai, a torcida não decepcionou e jogou junto com a Seleção. Na final, a festa ficou por conta dos 73.531 torcedores presentes no Maracanã. Os gritos dos brasileiros foram tão incríveis que até mesmo o árbitro da decisão, Howard Webb, ficou impressionado. “Eu fui cumprimentar o árbitro, porque ele sempre foi um árbitro que, quando eu estava na Europa, na Inglaterra ou em Portugal, me respeitou muito e que eu tinha uma boa relação. Ele me revelou que nunca na vida dele ele tinha visto algo igual, o hino parar e a torcida continuar com um tom mais alto ainda. Disse que ficou emocionado”, revelou Felipão. O show nas arquibancadas também mexeu com os rivais espanhóis. Companheiro de clube dos finalistas Juan Mata e Cesar Azpilicueta, David Luiz revelou que os craques da Fúria ficaram muito impressionados com a torcida brasileira. “Me falaram que, quando o Hino Nacional foi executado, o Brasil começou com 1 a 0”, afirmou o zagueiro, que confessou ter sentido a “melhor atmosfera da vida” durante tal momento. Jogando junto com a torcida, a Seleção entra em campo mais uma vez esta tarde, de olho na Copa do Mundo do próximo ano, onde mais uma vez devemos fazer bonito nas arquibancadas e ajudar a seleção na luta pelo hexa.

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A INVENCIBILIDADE 04/06/2011 - Goiânia

Brasil 0x0 Holanda

07/06/2011 - São Paulo

Brasil 1x0 Romênia

28/09/2011 - Belém

Brasil 2x0 Argentina

07/09/2012 - São Paulo

Brasil

1x0 Á. do Sul

10/09/2012 - Recife

Brasil

8x0 China

19/09/2012 - Goiânia

Brasil

2x1 Argentina

24/04/2013 - Belo H.

Brasil

2x2 Chile

02/06/2013 - Rio de J.

Brasil

2x2 Inglaterra

09/06/2013 - P. Alegre

Brasil

3x0 França

15/06/2013 - Brasília

Brasil

3x0 Japão

19/06/2013 - Fortaleza

Brasil

2x0 México

22/06/2013 - Salvador

Brasil

4x2 Itália

26/06/2013 - Belo H.

Brasil

0x0 Uruguai

30/06/2013 - Rio de J.

Brasil

3x0 Espanha


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A NOVA CARA DA SELEÇÃO

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JUVENTUDE E TALENTO SÃO A MARCA DOS JOGADORES QUE DOMINARAM O MEIOCAMPO E O ATAQUE DA EQUIPE

o futebol, o meio-campo é um setor normalmente relacionado à experiência, com atletas mais velhos e rodados comandando a marcação e a criação. Na Seleção Brasileira, esse cenário mudou, por conta da chegada de uma geração de jovens talentosos. Na conquista do tetracampeonato da Copa das Confederações, cinco jogadores tinham 21 anos ou menos – o volante Fernando, os meias Lucas, Oscar e Bernard, além do atacante Neymar. O quinteto já está no futebol europeu – Lucas e Oscar são destaques do Paris Saint-Germain e Chelsea, respectivamente, enquanto Neymar se tornou a maior contratação do Barcelona na temporada. Fernando e Bernard foram recém-integrados ao Shakhtar Donetsk, maior equipe do futebol ucraniano, após boas atuações com as camisas de Grêmio e Atlético-MG. Em comum entre os cinco jogadores está o fato de todos terem despontado bastante jovens – Oscar e Lucas foram revelados pelo São Paulo, mas o primeiro deixou o Morumbi, se destacado com a camisa do Internacional. Por sua vez, Bernard foi lançado pelo Galo durante o Brasileiro de 2011, se firmando no ano seguinte e tendo papel fundamental na conquista da Taça Libertadores de 2013. O caso de Neymar é ainda mais emblemático: desde o início da adolescência, o atacante era tido como um fenômeno, fazendo com que o Santos o protegesse do assédio de clubes europeus. O grande desempenho dele com o Peixe e a Seleção Brasileira fez com que seu valor disparasse, a

ponto do Barcelona enfim convencer os alvinegros a liberar sua maior estrela. Não tão jovens, mas com potencial para disputar não somente a Copa de 2014, mas a edição seguinte, são o zagueiro David Luiz (26 anos), o lateral-esquerdo Marcelo (25), além dos volantes Paulinho (25) e Luiz Gustavo (26). Todos tiveram papel destacado durante a campanha vitoriosa na Copa das Confederações – Neymar levou a Bola de Ouro, enquanto Paulinho ficou com a Bola de Bronze. Lucas, Oscar e Bernard rejuvenesceram a parte de criação, dando uma cara nova à Seleção Brasileira, em um futebol de velocidade

bernard, lucas, neymar e oscar, deram novo estilo à seleção brasileira, com um futebol de velocidade e toques curtos e toques curtos, com Neymar chamando a responsabilidade no ataque. Apesar de contar com jogadores experientes na defesa, como o goleiro Julio Cesar e o zagueiro Thiago Silva, a maior esperança do torcedor brasileiro para a Copa do Mundo de 2014 – e até mesmo para a edição de 2018, que será disputada na Rússia – está depositada nesta nova geração de craques.


Bernard, Lucas, Neymar e Oscar conquistaram seu espaço na Seleção com boas atuações

FOTOS:MOWAPRESS

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A AUSTR ÁLIA FICA NA ÁSIA? Desde 2006 a Austrália deixou a Confederação de Futebol da Oceania (OFC) e passou a fazer parte da Confederação Asiática de Futebol (AFC). A mudança ocorreu devido a grande superioridade técnica dos australianos sobre os adversários de seu continente. Com isso, a Seleção Australiana invariavelmente terminava as eliminatórias da OFC em primeiro lugar, porém, com poucas chances de chegar à Copa do Mundo, visto que precisariam participar de uma repescagem contra adversários europeus, asiáticos e sul-americanos para garantir a vaga. Desde a mudança, os australianos já carimbaram o passaporte para as copas de 2010 e 2014.

O MATADOR Não bastasse os australianos conquistarem o recorde de maior goleada em uma partida internacional sobre a Samoa Americana, o atacante Archie Thompson também bateu o recorde de maior número de gols anotados por um jogador em uma partida entre seleções. Thompson, que nasceu na Nova Zelândia e foi naturalizado australiano, marcou 13 gols na partida. O recorde chegou a ser ameaçado pelo seu companheiro de equipe David Zdrilic, que anotou oito tentos no mesmo jogo.

AFP

O QUARTO MUNDIAL Com a conquista de uma das vagas da AFC para a Copa de 2014, a Seleção Australiana disputará o seu quarto Mundial. Em 1974, enfrentou Alemanha Ocidental, Alemanha Oriental e Chile, com derrotas para os dois times alemães e um empate contra os sul-americanos. Em 2006, surpreendeu e chegou às oitavas-de-final, após garantir o segundo lugar no grupo que também tinha Brasil, Japão e Croácia. Na fase eliminatória caiu diante da Itália. Já em 2010, também não passou da primeira fase, após terminar em terceiro lugar no grupo de Alemanha, Gana e Sérvia.

TERR A DO RUGBY E DO CRÍQUETE

A BOA SORTE NO DISTRITO FEDER AL

O futebol é apenas o terceiro esporte em preferência dos australianos, fato que os dirigentes do país querem alterar com as seguidas participações da equipe nacional na Copa do Mundo. Na liderança no ranking de preferências dos australianos estão o rugby, e o críquete, esportes ainda pouco praticados no Brasil.

A Seleção Brasileira já disputou 11 partidas no Distrito Federal, colecionando nove vitórias, um empate e apenas uma derrota. A primeira partida ocorreu em 1974, contra o Haiti, vitória por 4 a 0. Já a última apresentação do Brasil na capital federal ocorreu na abertura da Copa das Confederações deste ano, vitória por 3 a 0 sobre o Japão.


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REPRODUÇÃO

PALMEIR AS FOI A SELEÇÃO Como hoje, em um feriado de 7 de setembro, no ano de 1965, a então Confederação Brasileira de Desportos decidiu chamar toda a equipe do Palmeiras, incluindo sua comissão técnica, para representar o Brasil no amistoso de inauguração do estádio Mineirão contra o Uruguai. A escolha diferente deu certo, e o entrosado Palmeiras/Brasil venceu os uruguaios por um ótimo 3 a 0, com gols de Rinaldo, Tupãzinho e Germano.

OS BR ASILEIROS NA AUSTÁLIA

O dia 25 de dezembro de 1982 ficou marcado como a data da última partida disputada por Mané Garrincha antes de sua morte, ocorrida em 20 de janeiro de 1983. O Anjo das Pernas Tortas participou de um jogo exibição em Planaltina, entre o time local do Londrina e uma seleção do AGAP-DF. Garrincha defendeu o Londrina, e ficou em campo por 60 minutos, antes de deixar o gramado pela última vez.

REPRODUÇÃO

DIVULGAÇÃO

O FIM DE GARRINCHA NO DF

Em 2004 foi criada a A-League, principal competição de clubes da Austrália. Buscando valorizar a disputa, os dirigentes investiram em craques estrangeiros, como Romário, que disputou 4 jogos e marcou um gol pelo Adelaide United, na temporada 2006/2007 da A-League. Além do Baixinho, os brasileiros Juninho Paulista, que defendeu o Sidney FC na temporada 2007/2008, e o volante Amaral, que jogou pelo Perth Glory em 2008/2009, também atuaram no futebol australiano. Ao todo, 34 jogadores brasileiros já defenderam equipes da A-League.

O MAIOR CHOCOLATE

JOGOS DO FERIADO

A maior goleada em uma partida internacional pertence aos australianos. Nas eliminatórias da Copa de 2002, a Austrália recebeu, em Coffs Harbour, a seleção da Samoa Americana, e aplicou inacreditáveis 31 a 0. O recorde anterior pertencia ao Tahiti, que havia feito 30 a 0 sobre as Ilhas Cook, nos Jogos do Pacífico de 1971.

O Brasil jogou cinco vezes no feriado da Independência, e venceu todos os jogos. As vítimas do time brasileiro foram Uruguai, Argentina, Colômbia e Chile. Três partidas foram realizadas no país na data. A primeira, contra o Uruguai, em 1965, no Mineirão, e a segunda contra a Argentina, em 1999, em Porto Alegre. A última ocorreu ano passado, contra a África do Sul, em São Paulo.


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UMA OUTRA SITUAÇÃO AFP

MOMENTO DA SELEÇÃO É BEM DIFERENTE DO ENCONTRADO POR FELIPÃO ANTES DA COPA DO MUNDO DE 2002

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á aproximadamente doze anos, Luiz Felipe Scolari fazia a sua primeira convocação pela Seleção Brasileira para a sequência da disputa das eliminatórias da Copa do Mundo de 2002. A equipe tinha perdido a Copa das Confederações de 2001 sob o comando de Emerson Leão com Romário como grande craque daquela equipe. Da primeira lista, em estreia com derrota para o Uruguai, em partida válida pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 2002, apenas Dida, Lúcio e Emerson ficaram na equipe para o Mundial. Emerson teve que ser cortado dias antes por um problema no ombro. O ataque da primeira família Scolari também foi totalmente reformulado e nomes como Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho, Rivaldo, Denílson, Luizão e Edílson foram decisivos no time que conquistou o pentacampeonato mundial na Coreia do Sul e Japão. A preparação para a Copa de 2002 foi bem equilibrada, com cinco vitórias e cinco derrotas,

Ao lado Felipão comanda treinamento com o grupo que conquistou a Copa do Mundo de 2002.


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mas a surpreendente eliminação na Copa América de 2001 para Honduras deixou o país temeroso, longe do favoritismo encarado em 1998. Felipão foi totalmente decisivo nesse ciclo de recuperação da equipe, com aposta em novos talentos, como Kaká e Ronaldinho, além de craques como Ronaldo, que voltava após sofrer uma grave lesão no joelho enquanto jogava pela Inter de Milão. No dia 3 de junho de 2002, o Brasil estreava na Copa contra a Turquia, na Coreia do Sul. Depois da final contra a Alemanha a campanha era de sete vitórias em sete jogos, com 18 gols marcados e apenas 4 sofridos. Já a preparação para a Copa do próximo ano reserva mais tranquilidade, mas também desafios bem complicados. Com a conquista da Copa das Confederações, Felipão conseguiu definir um modelo de futebol compacto, forte e eficiente, com destaques

Em 2002 foram diversas mudanças até a Copa do Mundo, mas a expectativa do ciclo que se encerra em 2014 é a de continuidade do grupo de felipão. individuais e grandes atuações coletivas, como na final contra a Espanha. Desta vez Neymar e Fred comandam o ataque, Oscar e Paulinho o meio e Thiago Silva e David Luiz a zaga. Em 2002 foram diversas mudanças até a Copa, mas a expectativa nesse novo ciclo é de continuidade. Na nova era Felipão são sete vitórias, duas derrotas e quatro empates, e o reencontro com uma identidade nacional. A equipe é jovem e correspondeu à altura em uma competição de alto nível como a Copa das Confederações. Em 2014, em casa, será a vigésima participação da Seleção em mundiais da Fifa, uma marca recorde na história do futebol. Felipão e todos os torcedores estarão juntos com a equipe até a estreia no dia 12 de junho, em São Paulo.

Rivaldo, um dos destaques na conquista do Penta em 2002, foi reconduzido ao time por felipão em 2001.


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ESTÁDIO NACIONAL DE BRASÍLIA MANÉ GARRINCHA BRASÍLIA SHOPPING

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HOSPITALITY (VIP)

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CAMAROTES / TRIBUNA DE HONRA

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CENTRO DE CONVENCÕES

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ARQUIBANCADA INFERIOR

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AUTÓDROMO

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