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co m e m o r aç ão

B a lc ão d o p e s a d o s

Jornal Balcão Automotivo

DAF Caminhões

Evento de 10 anos da publicação movimenta profissionais da reposição. PáG. 40

De Ponta Grossa (PR), montadora celebra três anos de produção no Brasil. PáG. 36

Co m pa r ati v o

n o121

Honda HR-V e Nissan Kicks

A disputa do líder do segmento e o novato, respectivamente. PáG. 26

ANO XI

OUTUBRO DE 2016

R$ 6 ,00

Um novo olhar para o Brasil

w w w.balcaoautomotivo.com.br

O País depois do turbulento impedimento Após importante salto histórico, clima de otimismo pós-impeachment propõe novos caminhos para o País retomar seu crescimento, mesmo que a jornada ainda seja longa. PáG. 6

E mA I S

Seminário da Reposição Automotiva 22ª edição reúne a elite do setor automotivo e discute o futuro do aftermarket. PáG. 18

3 | EDITORIAL Cautela e otimismo para 2017 Desde o mês de agosto, o Brasil tomou um novo rumo com a definição do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e a posse de Michel Temer. Ainda que o País viva a pior crise de sua história, somente no primeiro semestre deste ano a retração do PIB foi de 4,6% e, pelo segundo ano consecutivo, ele fechará no vermelho. Contudo, o clima de otimismo já paira no ar e alguns indicadores sinalizam isso. De acordo com entrevistados da reportagem de capa desta edição, a jornada para a retomada do crescimento é longa e muitas mudanças neste momento devem ser feitas. Realizada no dia 11 de outubro no Centro Cultural FIESP, a 22ª edição do Seminário da Reposição Automotiva reuniu toda a cadeia produtiva do setor, entre representantes de entidades, fabricantes e distribuidores de autopeças, varejos e reparadores. Confira os principais temas debatidos sobre o futuro do aftermarket. E mais, Anfavea, Fenabrave, Abeifa e Abraciclo divulgam resultados do segmento do mês de setembro e do acumulado do ano. Grazzimetal comemora importante marco em sua história: 25 anos de atuação no mercado. Sempre focada na qualidade e confiabilidade, empresa oferece ao consumidor um leque de produtos a preços competitivos, além de um atendimento rápido e eficaz. DPK promove na capital paulista seu 1º Fórum da Inovação. Na ocasião foram discutidos os impactos das novas tecnologias e tendências no setor entre

importantes fabricantes, com base em Pesquisa apresentada pela Roland Berger. Em Pérolas da Reposição, Luis Venceslau, hoje diretor da IRB Rolamentos, conta sua trajetória no mercado automotivo, de mais 34 anos. Fala sobre a consolidação da empresa e como está sendo feito o processo de sucessão com seu filho. Na seção Comparativo deste mês, o Honda HR-V e Nissan Kicks, carro oficial dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. Andamos nos dois modelos e contamos os diferenciais da disputa entre o líder do segmento e o novato. Na seção Pesados, DAF comemora três anos de produção no Brasil. Localizada em Ponta Grossa, no Paraná, montadora é reconhecida por sua qualidade, conforto, segurança e durabilidade de seus caminhões. Por fim, o evento de 10 anos do jornal Balcão Automotivo movimentou profissionais de todos os elos da cadeia da reposição independente. Numa iniciativa da Revema Rrepresentações & Vendas, jantar aconteceu na noite de 17 de outubro, nas dependências do CTRA (Centro de Treinamento da Reposição Automotiva), no bairro paulistano da Vila Mascote, zona sul, com a presença de mais de 100 convidados.

í ndice 4................................Tendências 22.............. Perólas da Reposição 32.......................Fique por Dentro 38................................ Fique de Olho 38....................................... Entidades 44......................................... Sindicato 46..........................................Indústria

Até mais!

Anunciantes

O EDITOR

da edição

2/47 �� Ford - Motorcraft 21 ��DS

ANO XI - Nº 121 - OUTUBRO DE 2016 www.balcaoautomotivo.com.br Editor executivo Bernardo Henrique Tupinambá Editor-chefe Silvio Rocha (silvio.rocha@premiatta.net) Redação Simone Kühl (simone.kuhl@premiatta.net) Colaboradores Arthur Henrique S. Tupinambá Fauzi Timaco Jorge / Karin Fuchs Departamento de Arte (arte@premiatta.net) Supervisor de Arte/Projeto Gráfico Fabio Ladeira (fabio.ladeira@premiatta.net) Assistente de Arte - Juan Castellanos (producao@premiatta.net) CTRA Vídeos /Fotos/Depto Audiovisual Wanderlei Castro (wanderlei.castro@premiatta.net) Assinaturas (assinaturas@premiatta.net)

Departamento Comercial (comercial@premiatta.net) Diretor Comercial Edio Ferreira Nelson (edio.nelson@premiatta.net) Executivo de Contas Richard Fabro Faria (richard.faria@premiatta.net) Executivo de Contas Wanderley Klinger (wanderley.klinger@premiatta.net) Executivo de Contas Adalberto Franco (Adalberto.franco@premiatta.net) Marketing On/off-line Guilherme Possari (marketing@premiatta.net) Internet/ Desenvolvimento Aryel Tupinambá (aryel@premiatta.net) Financeiro Analista Financeira / Tatiane Nunes (tatiane.nunes@premiatta.net) Administrativo (contasareceber@premiatta.net)

5 �� Monroe Axios 23 �� Vetor Automotivos 8 �� Remsa Freios 24 �� SK Distribuidora 9 �� Takao 27 �� NGK Impressão Pigma Gráfica Jornalista Responsável Silvio Rocha – MTB: 30.375

TIRAGEM: 20 MIL EXEMPLARES Balcão Automotivo é uma publicação mensal da Premiatta Editora Ltda. com distribuição nacional dirigida aos profissionais automotivos e tem o objetivo de trazer referências ao mercado, para melhor conhecimento de seus profissionais e representantes. Os anúncios aqui publicados são de responsabilidade exclusiva dos anunciantes, inclusive com relação a preço e qualidade. As matérias assinadas são de responsabilidade dos autores.

Diretor Executivo Bernardo Henrique Tupinambá Diretor Comercial Edio Ferreira Nelson

10 �� Hella 28 �� JFlex 11 �� Vetor Automotivos 29 �� Aplic Resolit 12 �� Wix 31 �� Urba

PREMIATTA EDITORA LTDA Jornal Balcão Automotivo Rua Engenheiro Jorge Oliva, 111 - Térreo CEP 04362-060 - V. Mascote - São Paulo - SP Tel (11) 5677.7773 ou contato@premiatta.net

13 �� Grazzimetal 33 �� CHG Distribuidora 14 �� Junta Lima 35 �� Vetor Automotivos 15............... Eletropar Distribuidora 37 �� Lontra 16............. Pellegrino Distribuidora 39 �� Rede Âncora 19 �� Universal 41 �� Motul 20 �� Expedibor 43 �� Isapa 20 �� Juntas Santa Cruz 45 �� Vetor Automotivos 48 �� Cofap

TENDÊNCIAS

| Balcão automotivo | OUTUBRO de 2016 |

DPK promove 1º Fórum da Inovação Impactos das novas tecnologias e tendências no setor são debatidos em evento P or: S ilvio R ocha | Colaboro u: S imone K ü hl | F oto: D iv u lgaç ão

om o objetivo de gerar informações e entender como as mudanças da era digital influenciarão os modelos de negócios, a DPK – Distribuidora de Peças Automotivas -, empresa do Grupo DPaschoal, realizou no dia 6 de outubro, na capital paulista, o 1º Fórum da Inovação DPK, que debateu as novas tendências, tecnologias e carros conectados, e como estas mudanças vão impactar o mercado de reposição e o modelo de negócio. Na oportunidade, Gilmar Meneghini, diretor de Operações da DPK, fez uma breve apresentação sobre a companhia, que atua desde 1949, e suas empresas, citando a DPK, AutoZ (Portal), Rede AutoZ (Varejo) Fundação Educar, Daterra, Maxxi Training e Techno Park. Palestra Roland Berger Em seguida, Frederik Eilers, consultor sênior da Prática Automotiva da Roland Berger na América Latina, mostrou importantes dados sobre o setor automotivo e discutiu as novas tecnologias e tendências no mercado brasileiro de reposição. De acordo com a pesquisa da Roland Berger, o valor gasto pelo consumidor em reposição atingirá R$ 142 bi em 2020. A tendência é de aumento da participação de serviços, isto devido à crescente demanda por conveniência e necessidade de aumento da qualificação dos profissionais de reparo. E o crescimento do mercado será impulsionado pelo comportamento do consumidor e da frota, tendo em vista o cenário de crise como oportunidade.

Em relação aos novos modelos de negócio, como oportunidades, ele destacou: a penetração de smartphones crescendo rapidamente, os novos modelos de negócio online que estão sendo bem recebidos em outros segmentos de mercado, as vendas on-line de acessórios que vêm se desenvolvendo positivamente e os ganhos de eficiência que podem ser atingidos em processos de busca, logística e transação em si. E como desafios, chamou a atenção sobre a digitalização, que pode alavancar os níveis de distribuição. Além de já ter grande relevância no mundo, ainda apresenta grandes desafios ao Brasil, devido à complexidade logística e tributária, diversidade de portfólio e baixo preparo da rede. Além disto, ele comentou que o oferecimento de serviços on-line no momento é pouco maduro, mas tem grande potencial para mudar o papel das oficinas com a modularização das ofertas e grandes players que se estabelecem no mercado. Segundo o executivo, a Roland Berger enxerga o impacto da digitalização nos players de peça de reposição em três dimensões: venda on-line de peça automotiva, oferecimento on-line de serviços e modelos de negócios orientados por dados. Ele ainda alerta que, para capitalizar as oportunidades digitais, os players de reposição terão que estar prontos para um processo de transformação. | 4 |

Inovação em debate Em seguida, foi realizado um debate sobre o tema abordado pela Roland Berger com os executivos das empresas: Mahle Metal Leve, Magneti Marelli Cofap, Petrobras, Nakata, Bosch, Valeo, ZF TRW e Mann-Filter. Para Ricardo Simões, da Mahle Metal Leve, ainda são necessárias muitas melhorias para chegar à evolução e alcançar a inovação. É um trabalho que não deve ser feito sozinho. “Muitas vezes nos esquecemos das coisas simples e, sem o espírito inovador, não será possível fazer diferente. A ideia de mudança deve estar na nossa cabeça”, emenda. Seguindo essa linha, Manuel Farias, da Magneti Marelli Cofap, ressalta a importância de também se atentar aos cuidados do meio ambiente no processo de inovação, em que a empresa se destaca em tecnologia, aliada a conforto e segurança. Na visão de Aurélio A. de Queiróz, da Petrobras, a inovação no campo automotivo tem que ser separada em duas divisas: Público Geral, que busca por conveniência e serviços a mais; e o Frotista, que busca pela rentabilidade. Dois pensamentos diferentes, mas que devem caminhar juntos e serem levados em consideração pelas empresas. Segundo Jorge Schertel, da Nakata, é difícil fazer comparações entre o Brasil e outros países mais desenvolvidos, pois a realidade do País em transporte, logística e comunicação é outra. Contudo, é preciso fazer e tentar ser o melhor todo dia. “Podemos nos orientar a partir dos exemplos, mas ainda há muito trabalho interno a ser feito”, completa. Já Delfim Calixto, da Bosch, destaca que o grande desafio é prover soluções, e que os veículos autônomos, compartilhamento de carros e a conectividade têm grande impacto nos negócios e aconteceram de forma exponencialmente na Companhia. “A conectividade pode também influenciar o usuário final e trazê-lo ao nosso negócio”. Fernando Ribeiro, da Valeo, acredita que o mercado ainda irá demorar um pouco para alcançar todas as inovações. “Estamos cada vez mais evoluindo. O veículo irá deixar de ser produto e irá virar serviço, a ‘frotização’ do veículo vai acontecer. Precisamos olhar para esse mundo”, alerta. Falando sobre investimentos em inovação, Moises Bucci, da ZF TRW, pontua a própria aquisição da TRW como um investimento estratégico da empresa. Para ele, o País precisa acelerar mais devido à rapidez e novidades nesse campo. E, Bert Kempeneers, da Mann+Hummel Brasil, também concorda com seus colegas e enfatiza que a conectividade abre o caminho para diversas ideias, e é necessário criar uma estrutura diferente de negócio dentro do modelo já tradicional. Para concluir, Armando Diniz, diretor de Negócios da DPK, diz que é preciso unir forças para propagar a informação. “Sim, temos desafios, mas temos que gerar mais agilidade para as vendas serem mais assertivas. Tudo começa com um movimento de mercado, temos que olhar para dentro e sermos mais produtivos e eficientes”.

CAPA

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P or: K arin F u chs | F otos: D iv u lgaç ão

O Brasil pós-impeachment Após importante salto histórico, um novo clima de otimismo propõe novos rumos para a retomada do crescimento no País, mesmo que a jornada ainda seja longa

o mês de agosto, o Brasil tomou um novo rumo com a definição do impeachment e Michel Temer assumindo a presidência da República. Ainda que o País viva a maior crise de sua história, somente no primeiro semestre deste ano a retração do PIB foi de 4,6% e, pelo segundo ano consecutivo, ele fechará no vermelho, certo clima de otimismo já paira no ar e alguns indicadores já sinalizam para isso. “Há um cansaço da desesperança e as pessoas estão ansiosas por acreditarem que algo irá melhorar”, diz Paulo Francini, diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Fiesp, Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, referindo-se a indicadores, como o Índice de Confiança do Consumidor que voltou a crescer em setembro (ver Box). Ponto de vista similar tem Ranieri Leitão, presidente do Sistema Sincopeças/Assopeças (Ce) e do Sincopeças Nacional. “Existe realmente um anseio que se chama expectativa. Havia uma esperança tão grande por um momento melhor que as próprias pessoas estão se induzindo a acreditarem que ele chegou. Percebemos claramente que está havendo uma abertura, uma melhora, que também trará benefícios para o setor automotivo”. Porém, na economia, Francini avalia que o cenário mantém-se similar. “O ritmo de queda diminuiu, mas ainda prossegue (queda), e a taxa de desemprego continua muito alta e assim deve continuar”, prevê. “Em termos de condições macroeconômicas, muito pouco mudou. O que mudou foi a perspectiva, para melhor, baseada nas propostas que a atual equipe econômica e o governo têm mostrado”, comenta Fábio Pina, assessor econômico da Fecomercio-SP. Segundo ele “a disposição do governo em rumar para uma economia de mercado animou os consumidores e empresários. A rigor, a inflação está diminuindo e há sinais de retomada em alguns segmentos, mas ainda incipiente. O que mudou é a luz no caminho a seguir. Ficou mais claro o futuro”, analisa. Alencar Burti, presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), expõe que o final do processo de impeachment, com o afastamento de Dilma Rousseff e a posse definitiva de Michel Temer na presidência, não modificou a gravidade da crise econômica e social que o País enfrenta. “Mas a mudança de governo criou melhores condições para o seu enfrentamento, ao fortalecer o poder do presidente para conseguir o apoio do Congresso para as medidas necessárias ao restabelecimento da governabilidade. Agora é o momento de não falarmos mais de crise e, sim, falarmos de solução. É preciso reestabelecer a confiança no lugar em que vivemos e na nossa capacidade de atuar”, defende. Na opinião de Francisco de La Tôrre, presidente do Sincopeças-SP, muita coisa está mudando e passamos por uma transformação histórica. Como exemplo, ele cita a vitória de João Dória nas eleições municipais de São Paulo. “Tivemos um prefeito eleito da maior metrópole da América Latina no primeiro turno (pela primeira vez), com 54% dos votos, | 6 |

sendo que os votos brancos, nulos e abstenções ficaram acima inclusive da votação do prefeito eleito. Isso mostrou que a população deseja mudança e está insatisfeita”. Ainda de acordo com ele, “tudo que acontece terá reflexo para os próximos 20 anos. O povo despertou e está atento. Vai cobrar. Sem dúvida, houve uma melhora na autoestima do brasileiro que acreditamos que possa também melhorar o cenário econômico daqui para frente, mesmo que isso ocorra lentamente devido à gravidade da situação atual. Mas já é um recomeço”. Dan Ioschpe, presidente do Sindipeças, declara que “a nossa expectativa é que o País enfrente com rapidez a agenda da governança fiscal, fundamental para a retomada do crescimento e, na sequência, dê atenção a medidas que aumentem a competitividade do setor, seu adensamento e a sua integração internacional”, referindo-se ao Brasil pósimpeachment. Especificamente no setor de autopeças, ele conta que “há sinais de melhoria das expectativas, mas até agora não vemos reação dos volumes. Esperamos que em breve essas expectativas tornem-se realidade”, enfatiza. Ainda sobre o tema, Ioschpe comenta que nos últimos anos o segmento de autopeças vive a pior crise de sua história, com enormes quedas nos volumes de produção. “Temos problemas relacionados à falta de competitividade, na maior parte das vezes devido a fatores que estão fora do controle das empresas, como por exemplo, burocracia, elevado custo financeiro e falta de infraestrutura. E temos elevada dependência do mercado doméstico, pela falta de integração do Brasil ao mundo”, pontua. “Acreditamos em melhora daqui para frente. Contudo, o que preocupa é a alta taxa de desemprego. Isso afeta o poder de compra da população e causa efeito em cadeia”, enfatiza. Avaliação semelhante é feita por Paulo Francini. “Tanto a renda como o poder de compra dos consumidores tiveram queda. E mesmo que o índice de confiança do consumidor tenha aumentado, enquanto não materializado, ele é somente uma expectativa”, sintetiza. Confiança Segundo o último levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, a intenção de consumo das famílias cresceu 4,1% de agosto para setembro. E conforme o INC (Índice Nacional de Confiança), feito pelo Instituto Ipsos para a ACSP, em setembro houve um aumento de seis pontos na confiança do consumidor. Apesar do acréscimo, Alencar Burti diz que o índice ainda está em um patamar

C a pa | Balcão automotivo | OUTUBRO de 2016 | muito baixo. “O que se explica pela inflação, especialmente dos alimentos, pelo desemprego e pela queda da renda. Gradativamente, porém, os consumidores retornam às compras, mas até este momento em ritmo muito lento”, acrescenta. Ranieri Leitão analisa que estatísticas como estas impactam no setor de autopeças, mas que elas não serão perceptíveis a “toque de caixa”. “Isso porque as famílias ainda estão endividadas, parte da população está inadimplente com suas contas e é preciso ter uma resposta do governo com austeridade para que as pessoas de fato acreditem, pois o dinheiro não sumiu, ele apenas Paulo Francini, está resguardado, as pessoas até este momento têm do Depecon da Fiesp receio de gastar”. Sobre a confiança dos empresários representados pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Burti pondera que “ela aumentou após o impeachment, mas somente com a aprovação das medidas mais importantes e urgentes pelo Congresso essa confiança vai se transformar em investimentos e aumento de produção”. Segundo ele, o comércio varejista do Estado de São Paulo apresentou queda de 6,4% no primeiro semestre, de acordo com dados da pesquisa ACVarejo, da ACSP, com base em informações da Secretaria da Fazenda. “Apesar da ligeira melhora nos últimos meses, o varejo paulista deve fechar o ano com uma queda de 5% a 6% sobre 2015”, prevê. Para Francisco de La Tôrre, o aumento do índice de confiança do consumidor é positivo, e o que gera demanda no mercado de reposição é a frota circulante que requer manutenção. “Ainda que a situação esteja difícil, é um segmento que consegue se manter estável, mesmo em época de crise, já que a pessoa posterga a troca do carro novo e precisa cuidar do usado”, diz. Já Dan Ioschpe ostenta que “mesmo que tenha crescido o índice de intenção de consumo das famílias, por hora não vemos o impacto material, mas temos a expectativa de que esses indicadores antecedentes favoráveis revertam-se em crescimento dos volumes mais adiante”, otimiza. Na Fecomercio-SP, Fábio Pina pondera que o aumento do índice de confiança do consumidor, por enquanto, é um ponto a ser acompanhado. “É um bom sinal, mas ainda temos que verificar se isso é consistente ou apenas um espasmo de crescimento. O impacto psicológico é bom, mas o quadro vai deixar de ser apenas uma promessa polvilhada de esperanças no futuro para algo efetivo com a aprovação de medidas muito importantes que o governo sinalizou na direção correta, ao menos”. E do ponto de vista dos empresários, diz ele: “a confiança vem crescendo desde abril/ maio com o aumento das chances de mudança da equipe econômica e, portanto, de rumos e diretrizes macroeconômicas. Assim como o indicador de confiança dos consumidores também veio crescendo desde o final do primeiro semestre. Porém, para que esse comportamento se sustente é necessário que o discurso se torne realidade através da aprovação – nada simples – de algumas reformas estruturais”, ratifica. Estatisticamente, Fábio Pina expõe que em São Paulo houve perda de 2% a 3% nas vendas no primeiro semestre e a tendência é de que o ano feche no 0 a 0. “O que chega a ser bom depois de dois anos de crise”, conclui.

Ranieri Leitão, do Sincopeças (Ce) e do Sincopeças Nacional

Desindustrialização precoce O Brasil vem passando pela chamada desindustrialização precoce, com quedas consecutivas de participação do setor industrial no PIB. Precoce, pois além de deixar de produzir produtos com maior valor agregado, o País não está preparado para este processo, pois a indústria não atingiu o seu auge para que perdesse importância para segmentos mais sofisticados, como o de serviços. Na desindustrialização precoce o resultado é a perda de renda média do trabalhador, pois a indústria

tem alto índice de trabalho formal, paga salários mais altos e tem efeito multiplicador na economia. Hoje, a indústria de transformação no Brasil tem uma participação de 9% do PIB, menos da metade que tinha em meados dos anos de 1980. “O processo de desindustrialização deteriora, em muito, o poder de compra e o nível de educação dos trabalhadores, colocando o País em patamar baixo de desenvolvimento social”, analisa Francisco de La Tôrre, explicando que “muito embora a relação capital investido versus emprego gerado é muito baixa para a indústria, os salários médios pagos são muito altos em relação aos demais Fábio Pina, setores da economia. E pela exigência da qualificação da Fecomercio-SP e treinamento da mão de obra, muitas vezes, isso é suportado pela própria indústria”. Paulo Francini é enfático ao dizer que “não há país que chegou ao desenvolvimento sem uma indústria forte”. E, ainda, “há anos falamos sobre a desindustrialização precoce e no Brasil há fases em que ela acontece com mais intensidade. Como consequência, não se tem uma indústria ativa capaz de seguir modernas tecnologias espalhadas pelo mundo”, afirma, acrescentando que muito desse processo é fruto da alta tributação brasileira. Por falar especificamente da indústria automotiva, Dan Ioschpe comenta que a crise mostra que o modelo de crescimento com dependência excessiva do mercado interno não é o mais adequado. “Precisamos nos integrar ao mercado mundial. Para que isso ocorra de forma adequada, devemos elevar nossa competitividade, melhorando as condições de infraestrutura, tributação, relações trabalhistas, custos financeiros, segurança jurídica, entre outros.” Para reverter o processo de desindustrialização, o executivo do Sincopeças-SP defende que é preciso tratar a política industrial como política de estado e não de um governo, tal como é feito na China. “Pois é necessário investimento em educação por décadas, desburocratização dos impostos, investimento maciço em infraestrutura, preferencialmente pela iniciativa privada e não cair na tentação de subsídios, que desarranja todo o tecido econômico ao criar assimetrias entre os setores”, ratifica. Na opinião de Ranieri Leitão, “a desindustrialização é o maior câncer que poderia estar acontecendo no nosso País”, endossa. “É como se o governo tivesse com os olhos totalmente fechados esperando o que acontecerá e isso significa uma grande desindustrialização. Posteriormente, países como a China que estão se industrializando e exportando para o Brasil começarão a ditar as regras do jogo”, evidencia. Ranieri Leitão acrescenta validando que muitas mudanças são necessárias na política industrial. “É preciso ter seriedade e ajuda ao empresariado em relação ao financiamento produtivo. Na realidade de hoje, quem recorre ao Banco para aumentar o seu negócio comete o maior erro, pois o dinheiro está caro. E como o empresário consegue investir?”, questiona, acrescentando que no formato atual, as empresas brasileiras vão ficando para trás. “A desindustrialização é a barreira para o futuro do País”, finaliza. Retomada E não basta um novo governo para dar um novo ânimo. O Brasil precisa de reformas urgentes. Para Paulo Francini, elas começam com a redução dos gastos do próprio governo. “A limitação dos gastos públicos se faz urgente. Dada a penúria a qual se encontram as contas públicas, as amarrações todas que existem, percebe-se que alguma coisa tem que ser feita”, afirma. Mesmo caminho defende Alencar Burti. “Muita coisa precisa ser feita, mas o essencial é começar a equacionar a questão do gasto público. O governo já enviou ao Congresso propostas de limitação do crescimento das despesas ao nível da inflação do ano anterior e vai encaminhar também a reforma da previdência. A aprovação dessas medidas dará Alencar Burti, condições para atacar outros problemas”, prevê. da ACSP e da Facesp | 7 |

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Paralelamente a isso, Burti destaca que a atração de investimentos privados para a infraestrutura e a flexibilização de alguns pontos da legislação trabalhista também são necessários. “A nossa entidade dará todo o apoio para que seja estabelecido um limite para os gastos públicos; na medida que as coisas derem certo, a confiança vai aumentar. Não adianta só pedir confiança: é preciso mostrar que alguma coisa efetiva está sendo feita”, complementa. Dan Ioschpe também prevê que a governança fiscal permitirá a retomada do crescimento. “Na Francisco de La Tôrre, sequência, será importante enfrentar as agendas presidente do Sincopeças-SP da competitividade e da integração ao mercado mundial”, aponta. Para Francisco de La Tôrre, “o governo sinalizou com medidas importantes para o equilíbrio fiscal, propostas de natureza trabalhista que promoverão alterações relevantes na relação capital e trabalho, dando melhor dinâmica e uma pequena reforma política. Esses três pontos são o mínimo necessário para retomarmos o crescimento de forma mais sustentável”, especifica. Para Ranieri Leitão, a prioridade do governo deve ser esquecer a parte política e administrar o País no que ele mais precisa: cortar gastos, priorizar as empresas e as mudanças que têm que acontecer para a retomada do crescimento. “Até porque do jeito que está atualmente não vai gerar confiança por muito tempo. Somente com mudanças drásticas as coisas Índice Nacional de Confiança (INC) O Índice Nacional de Confiança (INC), da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), chegou a 74 pontos em setembro deste ano, seis pontos a mais ante a agosto (68). O INC varia entre zero e 200 pontos, sendo que o intervalo entre zero e 100 é o campo do pessimismo e, de 100 a 200, é o campo do otimismo.

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voltarão como eram”, avaliza. E, para finalizar, Fabio Pina também faz uma análise das mudanças necessárias, a começar pela PEC 241 sobre o teto de gastos. “Na prática será um início de reforma fiscal. O teto dos gastos vai obrigar que o Estado (em todos os níveis) reveja suas prioridades, reduza gastos e aumente a sua eficiência gradativamente. Um bom começo que vai induzir a um Estado menor e mais eficiente ao longo do tempo”. Sobre a reforma trabalhista, diz ele: “para a Fecomercio-SP essa reforma é mais urgente do que a da previdência por dois motivos: a Dan Ioschpe, necessidade de se gerar desde já condições de presidente do Sindipeças recuperação do emprego que atinge 12 milhões de trabalhadores e o fato de que os efeitos da reforma da previdência são de longo prazo. Posteriormente às duas reformas, o governo terá tempo e condições muito melhores para aprovar outras reformas muito importantes, mas que não estão na pauta de uma economia na UTI”, explica. E, saindo do período de UTI, Fabio Pina defende que é preciso mudar o foco da política industrial privilegiando os setores que mais geram emprego e renda (Comércio e Serviços), reformar o sistema educacional, aumentar a produtividade, etc.

Intenção de Consumo das Famílias (ICF) Medida pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) cresceu 4,1% de agosto para setembro deste ano. Em uma escala de 0 a 200, o índice ficou em 72,1 pontos. Quando abaixo de 100 pontos, a ICF indica que os consumidores estão insatisfeitos com a situação atual da economia.

Taxa de desemprego Em outubro deste ano, a taxa de desemprego teve redução, ficou em 10,8%, ante 11,4% em setembro. O levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos (Dieese) e da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) abrange sete regiões metropolitanas (Distrito Federal, Salvador, Recife, Porto Alegre, Belo Horizonte,

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Fortaleza e São Paulo), que, juntas somaram 2,4 milhões de desempregados no período. E pela última estatística do IBGE, referente ao trimestre encerrado em julho, há 12 milhões de pessoas nessa situação no País. Mercado de veículos usados Segundo levantamento da AutoAvaliar, de janeiro a agosto deste ano, as vendas de veículos usados e seminovos totalizaram aproximadamente R$ 7,8 bilhões, representando um crescimento de 84% em comparação a igual período de 2015, com uma média de R$ 22,5 mil por automóvel. Na conta, a plataforma AutoAvaliar considera os dados do sistema de gestão de vendas e estoques utilizado em mais de 1,3 mil concessionárias de veículos e cerca de 20 mil revendedores multimarcas no Brasil. Mercado de veículos novos Dados da Fenabrave revelam que, no período de janeiro a setembro deste ano, houve uma queda de 22,7% no número de veículos vendidos no País, passando de 1,95 milhão de unidades para 1,55 milhão de unidades, quando comparado a igual período de 2015. A estatística inclui automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. E, segundo a Anfavea, trata-se do pior resultado do setor, desde 2006.

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Troca de veículo Uma pesquisa do Ipsos indica que 42% dos entrevistados proprietários de veículos com até cinco anos de uso têm a intenção de trocar seu carro nos próximos dois anos, sendo

que 60% desejam fazê-lo em no máximo 12 meses e 22% pretendem trocar de veículo nos próximos seis meses. A pesquisa foi divulgada no Congresso Perspectivas 2017, da Autodata, e contou com a participação de 31.096 entrevistados.

Desempenho do varejo

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Fatos e perspectivas pós-impeachment De acordo com o Prof. Marco Antonio Villa, historiador, escritor, comentarista da Jovem Pan, TV Cultura e Veja, para falar sobre as perspectivas do Brasil pósimpeachment, é preciso relembrar os fatos históricos que marcaram e influenciaram a política do País até os dias atuais. Na edição deste ano do Seminário da Reposição Automotiva, o Prof. apontou alguns pontos importantes, entre eles: • Crise de 1923: Atingiu duramente o Brasil e gerou tempos difíceis (Mas ainda não se compara à crise de hoje). • Anos 50: Intensificação do processo de industrialização e desenvolvimento do setor automobilístico. • Governo Juscelino Kubitschek (1956-1961): Marcado pelo êxito econômico, otimismo e expansão do mercado interno. Mudança da capital para Brasília acontece em seu governo. Kubitschek é conhecido por sua eficácia como administrador. • Anos 60: Início desse período apresenta problemas que geram uma crise política forte em 64, que teve como principais motivos: rápido crescimento econômico, disparada de preço, desorganização das contas públicas, tensão política muito grande que havia no mundo, guerra fria, intensificação da guerra do Vietnã, entre outros fatores. • Golpe 1964 e instauração do regime militar (1964-1985): O golpe e a intervenção das forças armadas eram processos rotineiros no País para a resolução de crise política. Nesse período, apesar da supressão das liberdades públicas, houve crescimento econômico, expansão e organização da infraestrutura. Contudo, o

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Brasil passa por uma leve queda com a primeira crise do petróleo. • 1985: Tancredo Neves conquista a vitória nas eleições indiretas do País, mas José Sarney assume o cargo, devido aos problemas de saúde e posterior morte de Tancredo Neves. Governo de Sarney é marcado por corrupção e inflação. • 1988: Em setembro foi promulgada a Constituição brasileira, considerada a maior e com muitos pontos

“absurdos”. Constituição sofre várias emendas. • 1989: Ocorre a eleição direta para presidente, considerada a eleição que teve mais candidatos à presidência. Fernando Collor e Luiz Inácio Lula da Silva disputam segundo turno. Collor é eleito. • Governo Collor (1990-1992): Marcado por medidas radicais. Governo da modernização. Presidente sofre processo de impeachment e em dezembro renuncia ao cargo.

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• Governo Itamar Franco (1992-1994): O vice-presidente Itamar Franco assume. Marcado por um governo “confuso”, destaque na quantidade de ministros de fazenda (6). Itamar Franco consegue mudar a história do Brasil. Em 1993, Fernando Henrique Cardoso encarrega-se do Ministério da Fazenda e chefia a elaboração do Plano Real. • Governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002): Com o sucesso do Plano Real, Fernando Henrique vence as eleições no primeiro turno. Seu primeiro mandato foi marcado pela modernização, que foi importante para a estabilização econômica, visto que o candidato assumiu em um momento de algumas crises internacionais complicadas, mas conseguiu fazer grandes avanços nas reformas do País, uma delas foi a questão das telecomunicações. Em seu segundo mandato acabou por se perder com “poucos esforços” e escolhas “duvidosas” nos ministérios. • Mito: Antes de assumir a presidência já se havia a “lenda” que um operário chegaria ao Poder. Luis Inácio Lula da Silva passou pela presidência da previdência, do sindicato e do partido PT. • Governo Lula (2003-2010): Após as derrotas anteriores à presidência, Lula consegue a vitória no segundo turno das eleições. Lula assume o País em uma conjuntura econômica favorável e realiza programas

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que melhoram sua popularidade como “Fome Zero” e “Bolsa Família”. Figuras como José Dirceu, Sarney e Renan Calheiros tiveram destaque em seu governo. Lula constrói uma “estrutura de corrupção” que nunca foi vista antes e aos poucos os escândalos começam a aparecer em seu governo. Em 2005, o Mensalão se torna público. Brasil atravessa uma terrível crise em 2007 e passa por uma recessão em 2009. • Governo Dilma Rousseff (2011-2016): A partir de 2008, Lula começa a construir a figura de Dilma Rousseff como sua sucessora. Dilma vence as eleições. Figura da presidente é criticada por sua “irresponsabilidade e incapacidade”. Governo é marcado por crise econômica, política e de ética, além da parceria em relações “duvidosas” e “dinheiro sujo”, principalmente em sua reeleição, com o dinheiro do “Petrolão”. • Operação Lava Jato (2014-2016): Operação Lava Jato pela Polícia Federal teve papel essencial para desencadear o impeachment. • Manifestações (2015-2016): As manifestações em todo o País, que ganharam abrangência nas redes sociais, foram fundamentais também para os novos rumos do Brasil. Pela primeira vez na história a sociedade civil se organizou longe do Estado para enfrentar o governo. • Impeachment (2016): Com um novo clima no País e

mobilização popular, a comissão se reúne e o pedido de impeachment de Dilma é aprovado, a presidente Dilma é afastada do cargo e Michel Temer assume. • Governo Temer (2016): Michel Temer assume em uma situação única vivenciada no País. Atual crise econômica é a pior recessão da história republicana do Brasil. A tarefa do governo será árdua para a recuperação, esta que será lenta, mas tudo indica que no próximo ano haja uma leve retomada na economia. E agora? De acordo com o Prof. Marco Antonio Villa, a grande tarefa para todos no País é continuar a exigir justiça, a começar pela condenação e prisão dos personagens que contribuíram com a “destruição” do Brasil, o que servirá de exemplo a todas as figuras públicas que praticam a corrupção, sejam elas políticos, jornalistas, assessores ou ocupantes de outros cargos. Além disso, é necessário apoiar as medidas contra a corrupção e continuar a exigir de partidos e poderes públicos (executivo, legislativo e judiciário) que haja mudança. É preciso conquistar a república com direitos iguais para todos, sem privilégios. Com o esforço de todos, o País já deu um salto histórico em 2016, e se for mantida a mesma mobilização desses últimos anos, em 2017 o Brasil irá caminhar para um rumo melhor.

mercado

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22º Seminário da Reposição Automotiva Evento reúne a elite do setor e debate o futuro do aftermarket P or: S imone K ü hl | F otos: D iv u lgaç ão

ealizado no dia 11 de outubro no Centro Cultural FIESP, a 22ª edição do Seminário da Reposição Automotiva reuniu toda a cadeia produtiva do setor, entre representantes de entidades, fabricantes e distribuidores de autopeças, varejos e reparadores, para debater importantes assuntos, como o aftermarket do amanhã, novas tecnologias, garantia, evolução da frota, geração de demanda, manutenção preventiva, inspeção veicular, cenários econômico e político e a força do mercado. Promovido pelo Grupo Photon e organizado pelo GMA – Grupo de Manutenção Automotiva – formado pelas entidades: Sindipeças, Andap, Sicap, Sincopeças-SP e Sindirepa-SP e Nacional, o evento também destacou as mudanças que estão acontecendo no setor automotivo em vários países e seus reflexos para o mercado de reposição, como novos combustíveis (hidrogênio, nitrogênio líquido, ar comprimido, entre outros), carros híbridos, elétricos e autônomos, além da valorização da conectividade. Para iniciar, Francisco De La Tôrre, presidente da edição 2016 do Seminário e do Sincopeças-SP; abriu o evento chamando a atenção para o fato de que ainda não se sabe quanto tempo vai demorar para que os carros autônomos, híbridos e elétricos cheguem ao Brasil, no entanto, o setor precisa estar preparado para atendê-los. Dan Iochpe, presidente do Sindipeças; comentou que com a queda abrupta das vendas de veículos novos nos últimos dois anos, houve aumento da participação da reposição no setor de autopeças. “Aftermarket e exportação ganharam participação nesse período. A intenção é promover a inserção do Brasil nas exportações, o que também beneficiará a reposição, pois é um canal para as empresas negociarem os seus produtos em outros países”. Segundo Antonio Fiola, presidente do Sindirepa Nacional, devido à postergação da troca do veículo usado por um novo, a oficina entrou na programação dos gastos da família, o que não acontecia até então porque o consumidor preferia trocar de carro em um período mais curto. Já Rodrigo Carneiro, vice-presidente da Andap/Sicap, representando o presidente Renato Giannini, disse que há um mês esteve na feira mais importante da Alemanha observando os avanços tecnológicos e os novos modelos de negócios que estão chegando, como a comercialização cooperativa, bem como as fusões que estão acontecendo. Ele também viu, de forma positiva, a bem elaborada articulação do governo para retomada de crescimento do Brasil e pontuou que o mercado de reposição pode colaborar para isso. Palestras A primeira palestra com o tema “Cenários Econômicos e Ambiente de Negócios foi feita por Antonio Evaristo Teixeira Lanzana, mestre e doutor em Economia pela Universidade de São Paulo e presidente do Conselho Superior de Economia da | 18 |

Federação do Comércio do Estado de São Paulo - FecomercioSP. A apresentação abordou a situação do País. “O PIB estimado para 2017 será de 1,5% positivo contra 3,2% em 2016 e 3,8% em 2015 negativos, a maior recessão dos últimos 100 anos”. Mas, para garantir a retomada de forma consistente ainda que lenta, ele enfatizou a aprovação da PEC - Proposta de Emenda Constitucional dos gastos públicos, como iniciativa importante e necessária. Contudo, também será imprescindível fazer a reforma da previdência, o que, em sua análise, não será tarefa fácil para o governo. “As despesas com INSS subiram de 3,3% do PIB em 1991 para 8% do PIB em 2016”. Na sua avaliação, a fase de transição difícil está se encerrando e a recuperação será modesta em 2017,

as manifestações da população e a operação Lava Jato da Polícia Federal foram essenciais para desencadear o impeachment de Dilma Rousseff, propiciando a condenação e a prisão de empresários influentes e políticos. Prof. Marco Antonio Villa

mas a política econômica está no caminho correto. Em seguida, Luiz Sergio Alvarenga, diretor executivo do Sindirepa Nacional, e Salvador Parisi, coordenador da Comissão de Estudos de Serviços, Manutenção e Reparação do Comitê Brasileiro Automotivo da ABNT, falaram sobre o “Sistema de garantia de autopeças orientado pela Norma ABNT”, em que apontaram que para reduzir o fluxo de garantia na reparação e minimizar custos da operação a solução seria criação de norma técnica ABNT de garantia de peças no Brasil. Entre os benefícios resultantes da iniciativa, citaram a melhoria da imagem do setor de reparação com relação aos consumidores, diminuição do risco dos fabricantes devido a possíveis garantias indevidas, redução do fluxo de fontes de envio e marcas de autopeças junto aos varejistas e distribuidores, e criação da cultura da garantia técnica e não comercial, valorizando a qualidade dos fabricantes.

Após, Thiago Nogueira, analista de mercado de reposição do Sindipeças, e Marcelo Gabriel, diretor da CINAU, Central de Inteligência Automotiva, fizeram uma apresentação sobre a frota de veículos automotores do Brasil, o geoposicionamento de oficinas leves e o extrato de consumidores finais através do aplicativo Carro 100%”, mostrando que o estudo da frota circulante realizado pelo Sindipeças indica que o número de veículos dobrou nos últimos 15 anos, atingindo 42,5 milhões de unidades. Na sequência, Paulo Otavio, vice-presidente da Reed Alcântara Machado, também deu mais detalhes sobre a Automec 2017, que acontecerá de 25 a 29 de abril, e volta a unir linhas leve, pesada e comercial leve, desta vez em novo local, no São Paulo Expo Exhibition & Convention Center, na Rodovia dos Imigrantes, em São Paulo, um espaço totalmente adaptado para feiras, climatizado e com estacionamento fechado para 4.500 veículos. A feira será setorizada por áreas para facilitar a visitação: peças e sistemas, acessórios, reparação e manutenção e serviços. Além da Oficina Modelo serão implementadas a Loja Modelo e a arena de capacitação e qualificação. Já Ricardo Awad Saad, sócio da Deloitte, discutiu sobre a inovação na mobilidade. Com o consumidor mais fortalecido por causa das redes sociais, as montadoras deverão estudar meios para atraí-lo para a compra, seja por um modelo que polui menos, personalização dos veículos ou conectividade; já que o conceito do carro próprio deverá perder relevância em um ambiente cada vez mais conectado e com pessoas preocupadas com questões que podem minimizar o impacto ao meio ambiente. Saad contou que o setor automotivo precisa repensar a forma de atuar a partir das mudanças de comportamento do consumidor. “As causas que levam à transformação do mercado são encarecimento do transporte tradicional, desperdício de tempo com congestionamentos, cidades poluídas e barulhentas, longos percursos e uso de transportes alternativos como bicicleta em detrimento da baixa fluidez e ineficiência do transporte público. “Tudo isso, na visão dos jovens, leva ao desapego pelo carro próprio”, complementou. Para concluir o Seminário, o Prof. Marco Antonio Villa, historiador, escritor, comentarista da Jovem Pan, TV Cultura e Veja, fez uma breve apresentação sobre o cenário político brasileiro, em que retratou fatos importantes da política brasileira e falou a respeito da atuação de vários governos até chegar ao momento atual. O professor contou fatos marcantes e como o governo Lula e Dilma atuaram para se manter no poder e as consequências deixadas pelas duas gestões nos últimos 13 anos e cinco meses. Villa ressaltou também que “as manifestações da população e a operação Lava Jato da Polícia Federal foram essenciais para desencadear o Impeachment de Dilma Rousseff, propiciando a condenação e a prisão de empresários influentes e políticos”.

mercado

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Painel: Mobilidade Urbana Foi promovido também um painel com o tema “Mobilidade Urbana – Expectativas e Desafios para os próximos anos”, mediado por Antonio Fiola, presidente do Sindirepa-SP e Nacional, e que teve as participações dos representantes dos elos da cadeia: Francisco De La Tôrre, presidente do Sincopeças-SP; Antonio Carlos de Paula, diretor do Sicap/Andap; Elias Mufarej, coordenador do GMA – Grupo de Manutenção Automotiva; e José Arnaldo Laguna, vice-presidente do Sindirepa-SP e presidente do Conarem, Conselho Nacional de Retífica de Motores. De La Tôrre afirmou que a maior preocupação com relação a essas mudanças, que já são realidade em outros países, é a falta de uma legislação específica no Brasil que determine e dê o direito ao consumidor de reparar o seu veículo onde desejar. “Com a conectividade cada vez mais presente nos automóveis, a montadora terá todas as informações com relação à frota e, consequentemente, terá mais interatividade com o dono do carro. Não se pode esquecer que o mercado de reposição está presente em todos os munícipios do País e é responsável pela manutenção de 80% da frota em circulação, estimada em 42,5 milhões de unidades. Na Europa e Estados Unidos, por exemplo, existe legislação que garante ao proprietário fazer a revisão em qualquer lugar que desejar, seja no canal da montadora ou do mercado independente”. Segundo ele, é preciso unir forças e agir. “Ou criamos um marco legal que também nos dê garantia de acesso às informações que o automóvel – já na mão do usuário final – passará a fornecer diretamente para as montadoras ou corremos sério risco de perder muito espaço dentro do negócio da reposição. É papel do mercado, através de suas

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entidades representativas, desenvolver um trabalho junto ao poder público, para constituirmos uma legislação que dê ao consumidor final poder de decisão e a livre escolha de onde fazer a manutenção do seu veículo, onde consertar seu carro e comprar suas peças”, completa. Em uma visão otimista, Fiola acrescentou que, se a frota de carros elétricos se tornar uma realidade no Brasil, é viável que as oficinas independentes, que possuem capilaridade e estão presentes em todo o território nacional, possam ser postos

de abastecimento e serviços para atender esses veículos. “Não podemos esquecer que quando chegou a injeção eletrônica nos veículos, no começo da década de 90, o setor de reparação se deparou com algo novo na época e conseguiu transpor todas as barreiras, adaptando-se rapidamente à nova forma de reparar, e isso é uma constante com a evolução e diversificação da frota”, apontou. Mufarej relembra que, em 2002, foi convidado para participar de um evento da Oracle, nos Estados Unidos, porque

a empresa de tecnologia estudava o desenvolvimento de serviços para a indústria automobilística. Uma apresentação chamou sua atenção justamente porque destacava a relevância dos aplicativos na vida das pessoas. “Aquilo parecia distante, mas hoje é totalmente factível e faz parte da nossa rotina. Quem é que não tem aplicativo no celular, seja para serviço bancário, gastronomia, viagem e outras infinidades de coisas?”, pergunta. Para Laguna, o segmento de retíficas de motores será bem afetado com a chegada de veículos híbridos e elétricos. Ele relatou que quando ouviu a palestra de Lúcia Moretti, à época presidente global da Delphi, durante uma edição do Seminário, em que ela destacava a interatividade cada vez mais presente no carro e novos combustíveis, resolveu conhecer melhor esse assunto e nos dois últimos anos visitou várias fábricas de autopeças e montadoras na Europa, Estados Unidos e Japão, e pôde conferir de perto como essas novas tecnologias avançam. Em sua opinião, o segmento de veículos leves mudará rapidamente nos próximos anos, quando os carros elétricos e híbridos entrarem no mercado, e as retíficas terão menos serviços. Para os veículos pesados, a tendência mundial é seguir com o diesel, ainda que cada vez mais evoluído para diminuir as emissões de poluentes. “O setor precisa estar fortalecido e, para isso, é importante preservar o associativismo e ter as lideranças unidas para estudar soluções que envolvem as necessidades de cada elo para garantir que o aftermarket permaneça com os 80% de participação na manutenção da frota circulante dos veículos”. Fiola aproveitou para complementar que associativismo pode ser, neste caso, sinônimo de conectividade.

P é r o l a s da R e p o s i ç ão

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‘Rolamenteiro com muito orgulho’ Luis Venceslau conta sua trajetória no mercado automotivo, fala sobre a consolidação da empresa e processo de sucessão P or: S ilvio R ocha | Colaboro u: S imone K ü hl | F otos: D iv u lgaç ão Luis acumula mais de três décadas de experiência no setor de autopeças

á mais de 34 anos no setor automotivo, Luis Venceslau é hoje diretor da IRB Rolamentos, empresa especialista em rolamentos e cubos de roda. Mas sua trajetória no mercado começou quando foi trabalhar em uma autopeça como vendedor de parafusos, serviço este que a princípio não foi nada fácil, mas abriu as portas para muitas oportunidades que viriam adiante. Mudança de ares Na época em que trabalhava com a venda de parafusos, Luis conta que recebeu a visita de um amigo, parceiro nos jogos de futebol, que comentou que a empresa na qual trabalhava, a Ginjo, era grande e boa e podia carecer de novos talentos. Ao fazer a entrevista, um dos diretores de lá havia dito que a equipe estava completa, mas que possuía outra empresa chamada Leopardo Distribuidora de Peças, que se utilizava do mesmo catálogo e dos mesmos produtos. “Fiquei por volta de 12 anos nesse trabalho como representante comercial. Foi uma oportunidade excelente para que eu pudesse aprender”, ressalta. Com o passar dos anos, ele continuava a se profissionalizar e buscar novos desafios. “Saí da Leopardo e comecei a trabalhar em uma empresa chamada RPR, pertencente ao Grupo Car Central, onde fiquei por mais ou menos sete anos na representação. Lá, fui chamado a ter uma participação na Vippers, onde fiquei por volta de três anos. Logo em seguida decidi abrir meu próprio negócio”, relembra.

Estande da empresa na Autonor 2015

Construção de um legado Em 1998, com uma dedicação especial à linha de rolamentos, Luis iniciou sua carreira solo com a abertura da Fênix. “O segmento de rolamentos sempre me cativou muito, lembro que em minhas viagens para a praia eu levava os catálogos e estudava os rolamentos. Apesar de a profissão estar em extinção, me considero rolamenteiro com muito orgulho”, destaca. Venceslau lembra também que começou a ser procurado por grandes fábricas para atuar na distribuição e um grande fabricante de rolamentos teve um importante papel em sua história. “Passei a fazer vários desenvolvimentos e linhas de produtos com a empresa e criei muitos laços de amizade”, emenda.

Caio segue os passos do pai na IRB

A oportunidade de dirigir a IRB, segundo o diretor, aconteceu em uma viagem para a Argentina, onde conheceu a marca. “Procurei os donos dela e propus negócios para trazê-la ao Brasil. No início me chamaram de louco pelo volume de produtos que eu queria trazer. Mas persisti e comecei a fazer importações com a Fênix usando a marca IRB, da Espanha, e ao poucos chegamos a um volume surpreendente. Fomos crescendo e com o passar do tempo veio a chance de patenteá-la no Brasil”. Luis também notou uma brecha no mercado de rolamentos, em que para ser um distribuidor era necessário comprar de diversas fábricas e, através da concessão da patente da IRB, percebeu que poderia oferecer ao setor soluções em uma só marca. “Nesse momento, entendi que como o universo de rolamentos era grande eu precisava focar e decidi por investir em rolamentos de rodas dianteiros e traseiros”, explica. Segundo o diretor, o grande sucesso da IRB é

trabalhar com produtos de qualidade, prezando o relacionamento com seus clientes. De pai para filho Atualmente na gestão da empresa, Luis revela que seu filho está sendo preparado para assumir seu legado, o que traz muito orgulho e satisfação. “Meu filho não era do setor, era jogador de futebol, então nem passava pela minha cabeça que ele pudesse ter aptidão para esse trabalho”, recorda. Após parar de jogar bola, seu filho, Caio Venceslau, teve a iniciativa de vir trabalhar na empresa. “Quando ele se decidiu, passei para ele algumas determinações e disse que para construir um prédio era necessário começar pelo alicerce e foi onde ele começou: varrendo estoque, descarregando container, separando peças e pedidos, embalando, e ele ficou por dois anos nessa área conhecendo bem os produtos”, comenta. Depois desse período, Caio ficou seis meses na área de Administração vendo como eram os processos da empresa e, ao ver seu pai nas vendas, optou por seguir esse caminho. “Meu pai sempre foi um grande exemplo para mim, como pessoa e como profissional, e quando temos bons exemplos, seguimos. Quero continuar dando sequência ao trabalho dele”, pontua. De acordo com o diretor, a entrada de Caio nessa área foi essencial para a consolidação da IRB no mercado. “Antes éramos fortes só em São Paulo, mas o Caio tomou a iniciativa de explorar novas regiões e expandir a marca. Ele começou a viajar para outros estados e se tornou um grande profissional. Graças a ele, hoje a IRB tem representação comercial em todos os lugares do Brasil e estamos crescendo a cada dia”, completa.

Luis e as promotoras IRB

Mercado Com lançamentos constantes, Luis Venceslau conta que a IRB tem como objetivo estar sempre preparada para atender o consumidor. “Sempre saímos na frente nos lançamentos. Ao chegar um novo modelo de carro, buscamos estudá-lo e ir até a concessionária quando necessário, para desenvolvermos o produto e seu ferramental. Mesmo sendo um lançamento, acreditamos na importância de já ter o produto, pois se em uma eventualidade o veículo vai para a oficina o cliente não irá ficar | 22 |

esperando a peça ficar pronta e já terá o produto em mãos. Com essa postura estamos crescendo ainda mais”, comemora. Em relação à concorrência, o diretor comenta que ela é sempre bem-vinda, pois serve de incentivo para o aprimoramento constante da empresa. “Tenho muito respeito e amizade pelos meus concorrentes, quero chegar ao nível das grandes companhias e continuar firme no mercado. Sempre digo que as empresas que não tiverem qualidade não

conseguirão permanecer no setor”, alerta. A participação em feiras também é um ponto de grande importância para a IRB. “Fazemos questão de participar das feiras do setor que, para nós, é um momento de grande confraternização, serve para o reencontro e aproximação dos clientes de todos os estados. Gostamos de receber bem todos os visitantes, independentemente da empresa que trabalha e cargo que ocupa. Esse é um grande diferencial que temos”, finaliza.

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Honda HR-V

Nissan Kicks

Nosso Comparativo deste mês é sobre o líder do segmento contra o novato Por: Silvio Rocha | Colaboraram: Simone Kühl e Wanderlei Castro | Fotos: Estúdio Premiatta / Divulgação

Honda lança a linha 2017 do HR-V. O modelo traz mais equipamentos que aumentam o conforto e a comodidade para motorista e passageiros. São aprimoramentos nos itens de acabamento, segurança, tecnologia e design. O utilitário esportivo HR-V, modelo mais vendido da Honda no Brasil e líder de vendas no segmento, recebeu melhorias em todas as versões. Como aprimoramentos para toda gama, o veículo recebeu na linha 2017 um novo revestimento para as laterais de portas, mais resistente e refinado, controles de som no volante também na versão LX e ganchos para a fixação dos tapetes no assoalho. O HR-V EX foi o que mais recebeu alterações: ganha ar-condicionado digital automático, paddle-shifters para a troca de marchas (sete marchas simuladas no CVT) e aprimoramentos no sistema de áudio, com a adição de dois tweetters nas colunas dianteiras. A versão EXL passa a trazer, além dos itens de série que já possuía, faróis com acendimento automático. Completando o pacote de melhorias, o LX manual passa a trazer rodas de liga leve de 17 polegadas de série. A Nissan reforça ainda mais sua liderança no segmento de crossovers com a chegada

Motor

O HR-V traz o propulsor i-VTEC 1.8 SOHC, que adota a moderna tecnologia FlexOne, dispensando o tanque auxiliar para partida a frio. O Nissan Kicks é equipado com a segunda geração do confiável motor HR16DE 1.6 de 16 válvulas. Para o mercado brasileiro, esse motor é flex fuel e utiliza o sistema Flex Start System (FSS)

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do novíssimo Nissan Kicks. O modelo foi apresentado mundialmente ao público, de maneira oficial, no dia 3 de maio, primeiro dia do Revezamento da Tocha Olímpica Rio 2016, que foi patrocinado pela montadora e começou em Brasília. O Nissan Kicks, automóvel oficial dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Paralímpicos Rio 2016, foi o carro comando do revezamento e rodou 95 dias por todo o Brasil acompanhando de perto os condutores da tocha. As linhas da carroceria do Nissan Kicks são resultado de um trabalho conjunto entre as equipes de design da Nissan em várias partes do mundo, com participação do estúdio de design mundial da Nissan em Atsugi, no Japão, o Nissan Design América (NDA), de San Diego, nos EUA, e o estúdio-satélite da marca no Brasil, o Nissan Design América – Rio (NDA-R). O desenvolvimento foi gerenciado em conjunto pelas equipes de engenharia do Japão e da América Latina. Com estilo marcante, o novo crossover foi feito para os moradores de grandes cidades, que levam uma vida agitada e têm de encarar todos os desafios da selva urbana. Destaques das marcas Desenvolvido sob a filosofia “Máximo para o Homem, Mínimo para a Máquina”, o HR-V revoluciona o aproveitamento do espaço interno, graças ao sistema ULT (Utility Long Tall– Utilitário Longo Alto) de arranjo dos assentos, que possibilita flexibilidade total na configuração de bancos, mantendo ótimo espaço no porta-malas, com 437 litros. O posicionamento central do tanque de combustível proporciona ainda melhor distribuição de peso e também favorece o espaço interno. O HR-V teve sua segurança comprovada ao conquistar classificação máxima nos testes do Latin NCAP, com cinco estrelas em relação à proteção dos ocupantes adultos e de crianças. Todas as versões trazem, de série, controle de tração e estabilidade VSA (Vehicle Stability Assist) e o sistema de direção MA-EPS (Motion Adaptive Electric Power Steering). Esse dispositivo analisa o comportamento do carro em uma saída de trajetória em uma curva, auxiliando o motorista na retomada do controle do veículo, favorecendo ou enrijecendo o esterço da direção. O modelo é equipado com assistente de partida em rampa HSA (Hill Start Assist), que mantém o veículo freado por alguns segundos para auxiliar a saída em aclives. A versão EXL é equipada com airbags frontais e laterais do tipo cortina. A frente do Nissan Kicks é destacada pela grade “V-motion”, flanqueada pelos faróis exclusivos em formato arqueado, que se estendem para trás sobre os para-lamas dianteiros. Outro detalhe característico é o teto em estilo cupê, que se alonga até os vidros, dando a impressão de estar ‘flutuando’. Por isso, na visão de perfil, os vidros parecem ser um grande

co m pa r ati v o

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Painel

O interior do Honda HR-V, com console central elevado e painel de instrumentos moderno e de fácil leitura, transmite a sensação de um cockpit. O uso de materiais macios ao toque proporciona uma atmosfera elegante. O Display Colorido do Nissan Kicks coloca nas mãos do motorista o comando de tudo. O painel digital de instrumentos oferece 12 funcionalidades para-brisa, que vai da frente até a traseira, remetendo ao visor dos capacetes de corrida. As lanternas em formato de bumerangue têm muito estilo e acompanham o formato do vidro traseiro até a tampa do porta-malas. O conjunto é realçado por outros itens de estilo que proporcionam ainda mais dinamismo ao design, como os modernos aros de roda com acabamento preto fosco, que se harmonizam com as soleiras que se estendem de uma roda a outra até o para-choque traseiro e que, por sua vez, também tem acabamento preto fosco. Os para-lamas de grandes dimensões conferem uma aparência musculosa ao Nissan Kicks, enquanto as linhas pronunciadas, com uma cintura de carroceria mais alta, contribuem para a sensação de segurança e bem-estar dos passageiros. O requinte, com toques de esportividade, fica por conta da direção tipo flat bottom revestida em couro, enquanto que a carroceria crossover oferece um campo de visão mais alto ao motorista, proporcionando uma sensação de segurança. Conforto e tecnologia O interior do Honda HR-V, com console central elevado e painel de instrumentos moderno e de fácil leitura, transmite a sensação de um cockpit. O uso de materiais macios ao toque proporciona uma atmosfera elegante e, na versão EXL, o ar-condicionado é digital, com comandos touch screen, o que confere ainda mais requinte ao modelo. Nesta opção, o

Filtro de óleo

Os elementos filtrantes de óleo dos dois modelos são de fácil acesso e não apresentam dificuldade para a substituição

sistema multimídia com monitor multi touchscreen de 7” e navegador integrado ao painel com software de última geração, contendo informações de trânsito das principais capitais do País. Do lado de dentro, o design futurístico e sofisticado da cabine combina detalhes inovadores feitos especialmente para os consumidores ávidos por tecnologia. O interior mantém a promessa de oferecer o melhor espaço para os passageiros na categoria – mesmo com uma linha de teto que remete a um cupê – assim como uma das maiores capacidades de carga do segmento. O HR-V é o primeiro veículo produzido no Brasil a trazer freio de estacionamento eletrônico (EPB) e sistema Brake Hold de série. Com essa tecnologia, se o motorista acionar o freio e mantiver o carro parado por um longo período, como em um congestionamento, o controle elétrico do freio de estacionamento é automaticamente ativado. Mesmo que o condutor tire o pé do pedal, o veículo permanecerá freado e, ao acelerar, o freio é automaticamente liberado, oferecendo mais conforto em trânsito urbano. Uma série de itens da linha de ‘Mobilidade Inteligente’ da Nissan foi incluída no Nissan Kicks, como a câmera 360º e o Detector de Objetos em Movimento (Moving Object Detection). As quatro câmeras localizadas na frente, na traseira e em embaixo de ambos os espelhos retrovisores oferecem uma vista “aérea” de 360° do veículo, que pode ser exibida no monitor central e utilizada como assistente de estacionamento. Outra inovação para o segmento está no conforto e na tecnologia dos bancos dianteiros e traseiros com tecnologia Zero Gravity®. A base de desenvolvimento desse tipo de bancos veio de pesquisas da National Aeronautics and Space Administration (NASA), a agência espacial norte-americana, que indicaram que assentos cansam menos quando se aproximam da chamada “postura neutra”, posição relaxada que o corpo humano assume em ambiente sem gravidade. Assim, utilizando um novo formato articulado, com o apoio contínuo da pélvis ao tórax e com a distribuição da deformação, os chamados assentos “gravidade zero” ajudam a reduzir as cargas musculares e na coluna vertebral, melhorando o fluxo de sangue, o que contribui para a menor fadiga. O Nissan Kicks também conta de série com o Sistema de Auxílio de Partida em Rampa (Hill Start Assist), que “segura” o carro no freio automaticamente (por cerca de 5 segundos) em subidas sem a necessidade de intervenção do motorista.

Suspensão e freios

O Honda HR-V tem suspensão dianteira tipo McPherson e traseira com barra de torção, e quatro freios a disco, sendo dois ventilados. Já o Nissan Kicks tem suspensão traseira (de torção), com travessa de maior rigidez e nova estrutura de isolamento e dianteira independente (McPherson com barra estabilizadora), com dois freios a disco e dois ventilados Desempenho O HR-V traz o propulsor i-VTEC 1.8 SOHC, que adota a moderna tecnologia FlexOne, dispensando o tanque auxiliar para partida a frio. Esse motor gera potência máxima de 139 cv a 6.300 rpm e torque de 17,44 kgfm a 5.000 rpm com a utilização de etanol – quando | 28 |

co m pa r ati v o abastecido com gasolina, são 140 cv a 6.500 rpm e 17,34 kgfm a 4.800 rpm. Além da opção de transmissão manual com seis velocidades (exclusiva para a LX), o HR-V traz a opção de transmissão do tipo CVT (Continuously Variable Transmission – Transmissão Continuamente Variável) para as demais versões. A EXL possui paddle shift (aletas no volante) e sete marchas simuladas, para uma condução ainda mais dinâmica. O Nissan Kicks é equipado com a segunda geração do confiável motor HR16DE 1.6 de 16 válvulas. A nova versão do propulsor entrega 114 cv de potência máxima a 5.600 rpm e torque máximo de 15,5 kgfm a 4.000 rpm e conta com controle de abertura das válvulas continuamente variável (CVVTCS). Para o mercado brasileiro, esse motor é flex fuel e utiliza o sistema Flex Start System (FSS). Com tração dianteira, o trem de força oferece a última versão da transmissão XTRONIC CVT® com “D-Step” e modo Sport, que proporciona melhor performance mesmo em rotações mais baixas, além de baixo consumo e, consequentemente, menores emissões. Esse câmbio é mais leve e produz menos atritos na comparação com a geração anterior. Modelos e Valores O HR-V na versão LX com transmissão manual tem preço sugerido a partir de R$ 79.900,00 e nessa mesma opção com transmissão automática CVT o valor vai para R$ 86.800,00. Já na versão EX automática CVT o valor proposto é de R$ 93.000,00 e na opção EXL com transmissão automática CVT passa a ser R$ 101.400,00. Disponível inicialmente na versão SL 1.6 CVVTCS (ETANOL/GASOLINA), o Nissan Kicks tem preço inicial a partir de R$ 89.000,00. O veículo tem as opções de cores: Preto Premium, Branco Diamond, Cinza Rust, Prata Classic e Cinza Grafite (teto sunset orange).

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Custos de peças e serviços Honda HR-V 2017

Nissan Kicks 2017*

Peças Serviços Amortecedor dianteiro:............R$ 484,85 - cada ...........R$ 310,00 - cada Amortecedor traseiro:...............R$ 340,66 - cada ...........R$ 155,00 - cada Disco de freio dianteiro:............R$ 818,72 - o par ......................R$ 310,00* Jogo de pastilhas dianteiras:..R$ 316,04 - kit.............................R$ 310,00* Pastilhas de freios traseiras:.....R$ 320,16 – o jogo....................R$ 310,00 Óleo / litro: ........................................R$ 47,36 ......................................................R$** Filtro de óleo:...................................R$ 41,74.......................................................R$** Filtro de ar:.........................................R$ 86,18....................................................R$*** Filtro de combustível:..................R$ 39,95.............................................R$ 62,00 Filtro anti-pólen:..............................R$ 60,51.................................................R$**** Velas:......................................................R$ 127,86 - cada.........................R$ 155,00

Peças Serviços Amortecedor dianteiro:............R$ 219,00 - cada .........R$ 250,00 - cada Amortecedor traseiro:...............R$ 175,00 - cada......R$ 325,00 - os dois Disco de freio dianteiro:............R$ 120,00 - cada..... R$ 250,50 - cada** Jogo de pastilhas dianteiras:..R$ 199,00...........................R$ 250,00 - kit** Lonas de freios traseiras:...........R$ 254,00.............................. R$ 250,00 - kit Óleo / litro: ........................................R$ 39,90.....................................R$ 125,00*** Filtro de óleo:...................................R$ 39,90.....................................................R$*** Filtro de ar:.........................................R$ 35,00..............................................R$ 60,00 Filtro de combustível:..................R$ 29,90*...........................................R$ 60,00 Filtro anti-pólen:..............................R$ 69,00..........................................R$ 100,00 Velas:......................................................R$ 109,00**** - cada................R$ 500,00

*O serviço de troca conjunta dos discos de freio e jogo de pastilhas dianteiras saem no mesmo valor do serviço unitário, R$ 310,00 **O serviço de troca conjunta do óleo e filtro de óleo saem no valor de R$ 93,00 ***O serviço de troca do filtro de ar não é cobrado, já é embutido no valor do produto ****O serviço de troca do anti-pólen não é cobrado, já é embutido no valor da peça

*Valores de mão de obra estão inclusos no Pacote de Revisão da montadora de acordo com a quilometragem do veículo **O serviço de troca conjunta dos discos de freio e jogo de pastilhas dianteiras saem no mesmo valor do serviço unitário, R$ 250,00 ***O serviço de troca do óleo e filtro de óleo saem no valor de R$ 125,00 ****Valor para troca recomendada em R$ 100 mil km

Em breve a análise técnica destes veículos em nosso portal: www.ctra.com.br/videos Colaboraram: Honda Automóveis, Concessionária Honda Daitan Pompéia, Nissan do Brasil e Concessionária Nissan Sinal Japan Aricanduva.

fiquepor dentro Hyundai comemora quatro anos de HB20 e chega às 650 mil unidades vendidas

A Hyundai Motor Brasil celebra quatro anos de vendas do HB20, modelo desenvolvido exclusivamente para o consumidor brasileiro e produzido na fábrica da montadora em Piracicaba (SP). No período consolidado de outubro de 2012 a setembro de 2016, o volume total de vendas do HB20 chega a 642.904 unidades. Com média de vendas mensais superior a 13 mil carros ao longo do ano, a marca de 650 mil unidades ainda será atingida em outubro. No acumulado dos nove primeiros meses deste ano, a Hyundai Motor Brasil contabiliza 119.770 unidades do HB20 emplacadas, sendo 85.898 da versão hatch e 33.872 da versão sedã.

por: Redação | Fotos: Divulgação

Chevrolet revela versão brasileira do Novo Tracker

Depois de destacar a presença das novas gerações do Camaro e do Cruze Sport6 na edição 2016 do Salão do Automóvel de São Paulo, a Chevrolet confirma mais um importante lançamento: o Novo Tracker. A versão 2017 do SUV de entrada da marca chega às concessionárias até o fim deste ano no Brasil, mesma época que em outros importantes mercados globais. Para isso, o Novo Tracker vem repleto de novidades. Há mudanças mecânicas, visuais, de conteúdo e acabamento. Uma configuração específica para o mercado nacional foi criada para atender as particularidades do consumidor local.

Fábrica da Volkswagen do Brasil em São Carlos (SP) comemora 10 milhões de motores produzidos ao completar 20 anos de atividades No dia 12 de outubro de 1996, a montadora iniciava suas atividades na fábrica de São Carlos produzindo o motor EA111 1.0l, que equiparia a segunda geração do Gol. De lá para cá, a fábrica duplicou seu tamanho em área construída, recebeu mais de R$ 1 bilhão em investimentos e passou a produzir as mais modernas tecnologias e inovações. No dia 11/10 a unidade conquistou mais um marco, com a produção do motor de número 10 milhões, simbolizado pelo EA211 1.0l TSI, que equipa o recém-lançado Golf TSI 125 cv. | 30 |

C URTA S Ford cria novo tipo de camuflagem para esconder seus protótipos de espiões e selfies A Ford desenvolveu um novo padrão de camuflagem para poder testar protótipos nas ruas sem revelar seus segredos antes da hora. Chamado “3D Brick”, o novo disfarce cria uma ilusão de ótica e impede que espiões da indústria, ou simplesmente pessoas usando a câmera do celular, mantenham o foco nas linhas do carro. A nova camuflagem cria um padrão caótico com milhares de pequenos cilindros pretos, cinza e brancos combinados de forma aparentemente aleatória. Isso dificulta a definição das linhas externas do carro, seja olhando diretamente ou através das milhões de fotos e selfies publicadas na internet.

Balcão automotivo | OUTUBRO de 2016 |

por: Redação | Fotos: Divulgação

Sabó renova embalagens da “Série Clássicos” e de retentores As novas embalagens são resistentes, de papel reciclado, fáceis de manusear e, para os lojistas, diferenciar dos demais itens da Linha Leve no estoque. A “Série Clássicos” é um sucesso entre os donos de carros mais antigos. Composta por jogos de juntas, atualmente a linha conta com mais de 200 itens. Para as embalagens de retentores, a novidade está na forma de identificação, que agora é impressa no verso da embalagem para a maioria dos itens, ao invés da anteriormente usada etiqueta adesiva.

Canal da Peça fecha parceria com a Bosch O Canal da Peça firmou parceria com a Bosch. A presença no ambiente virtual é parte da estratégia da marca para proporcionar ainda mais facilidade aos reparadores de todo o País, que poderão adquirir diversos itens de reposição automotiva através do site e, também, pelo aplicativo. Esta iniciativa conta com a participação de lojas de autopeças que integram o Programa InterAção da Bosch, pois são os varejos os responsáveis pela comercialização de produtos no shopping virtual.

Por um ar melhor Em 1991, a Umicore inaugurava a sua fábrica de catalisadores na cidade de Americana (SP) para atender a recente legislação em vigor, o Programa de Controle da Poluição do Ar paraVeículos Automotores (Proconve). Em comemoração aos 25 anos de Brasil, a Umicore lançou um livro durante coletiva à imprensa no início do mês de outubro. Segundo Stephan Blumrich, vice-presidente e diretor da Umicore Brasil, nesses 25 anos foram fornecidos 47 milhões de catalisadores para o mercado.“É um volume surpreendente”, afirmou, acrescentando que“o programa de renovação da frota poderia contribuir ainda mais para reduzir as emissões de poluentes na atmosfera”. Para Gabriel Murgel Branco, consultor da Environmentality, o fim da inspeção veicular em São Paulo foi um crime.“O programa teve um legado com a redução de 50% de emissão de monóxido de carbono e de 30% de material particulado. Foi um erro a suspensão do programa”, afirmou.

C URTA S Mercado de veículos seminovos cresce 84% na crise e registra negócios de R$ 7,8 bi em 2016 Levantamento da AutoAvaliar mostra ainda que o custo médio com as transações saltou de R$ 19,9 mil em 2015 para R$ 22,5 mil em 2016. Segundo Daniel Nino, diretor da AutoAvaliar, o mercado de seminovos foi, de certa forma, beneficiado com a crise, à medida que os gastos dos brasileiros foram direcionados para itens mais baratos.

Tenneco tem novo vice-presidente de aftermarket no Brasil A divisão voltada ao aftermarket da Tenneco no Brasil está sob novo comando. O executivo de origem canadense, Antonio Jose Teodoro, assumiu a função de vice-presidente da área para a América do Sul e deve conduzir, juntamente com o presidente da Tenneco para América do Sul, Josep Fornos, os negócios de todas marcas da Tenneco para o mercado de reposição. Formado em Ciências da Engenharia pela University of Western Ontario, no Canadá, Teodoro chega à Tenneco em um momento especial para a empresa, que comemora 100 anos da marca Monroe e 20 anos da Walker em 2016, com o desafio de manter o contínuo crescimento e desenvolvimento dos produtos do Grupo no aftermarket.

Mann-Filter lança novos elementos filtrantes do ar para Toyota e VW A Mann-Filter, uma das marcas do Grupo Mann+Hummel, apresenta ao mercado os novos elementos filtrantes do ar para os modelos Toyota Etios, VW Saveiro e Fox. Para os modelos da japonesa Toyota, a Mann-Filter desenvolveu os elementos filtrantes C 34 007 que atende os veículos Etios 1.3 e 1.5. Já os modelos da VW, Fox e Saveiro, o filtro C 21 014 atende os motores 1.6 16v, garantindo melhor desempenho aos veículos. O filtro do ar tem como função reter as partículas contidas no ar aspirado pelo motor e cuidar para que somente ar limpo entre na câmara de combustão, evitando desgaste excessivo nas partes móveis do motor como pistão, anéis, bielas, camisa, etc.

Dayco recebe o Prêmio Melhores do Ano do Sindirepa, pelo 7º ano consecutivo

A Dayco recebeu pelo sétimo ano consecutivo o Prêmio Melhores do Ano no segmento Correias, organizado pelo Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo. O “Prêmio Sindirepa-SP - Melhores do Ano” - elege as marcas preferidas de 27 segmentos automotivos. Desde que o prêmio foi criado, a Dayco conquistou todas as edições. “A melhor premiação que podemos receber é o reconhecimento do trabalho que estamos realizando. Continuaremos investindo, inovando e buscando alternativas para que isso se repita por muitos anos! Agradecemos ao Sindirepa e aos reparadores por nos proporcionarem esse momento”, conclui Silvio Alencar, diretor Comercial para a América do Sul.

Catálogo KYB

Agora o consumidor pode ter acesso ao portfólio completo de amortecedores KYB direto do computador de forma simples. Basta acessar o endereço (www. baixecatalogo.com.br) e digitar a palavra KYB na barra de pesquisa e baixar o catálogo da empresa. Para mais informações, entre em contato com a empresa através da central de atendimento (0800 9400 592) ou acesse o site (www.kyb.com.br).

Expedição CG 40 anos celebra o aniversário de produção do modelo Com o nome Expedição CG 40 anos – Quilômetros de Histórias, a jornada percorrerá pequenas cidades e grandes capitais do Brasil, nas quais mais de 11 milhões de brasileiros guardam lembranças e boas histórias com o modelo. A Expedição CG 40 anos pode ser acompanhada pelas páginas oficias da marca no Facebook: Honda Dream Brasil e Honda Brasil.

Balcão automotivo | OUTUBRO de 2016 |

Prêmio Sindirepa-SP destaca as melhores marcas eleitas por reparadores Em sua 7ª edição, o Prêmio Sindirepa-SP – Melhores do Ano – elegeu as melhores marcas de 27 categorias de fornecedores, entre autopeças, produtos e serviços, conforme pesquisa realizada pela Cinau, que contou com a participação de 375 reparadores que avaliaram vários critérios. Os três melhores de cada categoria e as empresas parceiras receberam premiação em evento realizado no dia 3 de outubro. Para conferir a lista completa dos ganhadores, acesse o site (www.portaldareparacao.com.br/index. php/2016/10/05/2007/).

Bosch lança relés de acendimento automático de faróis A Bosch apresenta ao mercado de reposição automotiva mais uma novidade: os relés de acendimento automático de faróis, que são acionados em aproximadamente sete segundos após a partida do veículo. Com este lançamento, disponível em duas versões - 12 e 24 volts, o motorista não precisa mais se preocupar em ligar os faróis. O dispositivo também é desativado automaticamente assim que o motorista desliga o veículo. O produto oferece ampla cobertura da frota circulante, é desenvolvido com a qualidade da marca alemã e tecnologia que proporciona longa vida útil, menor ruído na execução de sua aplicação, além de chaveamento de alta potência e funcionamento sob diversas temperaturas.

Magneti Marelli amplia seu portfólio de componentes de suspensão com a marca Cofap A Magneti Marelli Cofap Autopeças, empresa do Grupo Magneti Marelli, expande sua linha de produtos destinados ao sistema de suspensão, com novas bandejas e molas helicoidais da marca Cofap, reconhecida pela qualidade e liderança no mercado de amortecedores, tanto na reposição como no mercado de equipamento original. Os lançamentos de bandejas de suspensão destinamse aos modelos Ford Novo KA e New Fiesta, Honda CRV, Hyundai HR e Toyota Etios. Os novos códigos de molas são destinados a diversos modelos das fabricantes Ford, Toyota e Volkswagen. Mais informações estão disponíveis no site da companhia: www.mmcofap.com.br.

Vencedores categoria Ouro

Vetor Automotivos apresenta lançamentos Constantemente apresentando itens de qualidade e custo acessível ao mercado, a Vetor Automotivos divulga três novos itens na linha de cubos de roda. São eles: B0017-Volvo Xc60 TS 4X2 C/abs, B0419 - Chery Face 10> C/abs e B4242- Jac motor J2 C/abs. Para saber mais sobre a empresa e acompanhar seus lançamentos, acesse o site (www.vetorauto.com.br).

NGK lança catálogo eletrônico Para aperfeiçoar ainda mais a comunicação com reparadores e clientes, a NGK disponibiliza ao mercado, a partir desse mês, o seu novo catálogo eletrônico. Com a nova plataforma, disponível para download no site da NGK (www.ngkntk.com.br), é possível ter acesso rápido e prático às aplicações dos componentes da marca, por meio de buscas efetuadas com o código do produto, nome da montadora ou modelo do veículo. Além disso, com essa ferramenta, a inclusão de novas peças no portfólio acontece de forma muito mais ágil, mantendo o consumidor sempre atualizado. Além do novo catálogo eletrônico, diversos informativos estão disponíveis no site, além de cursos com vídeos técnicos que emitem um certificado NGK em nome do aluno.

Takao chega acelerando no Prêmio Sindirepa-SP Em apenas cinco anos no mercado de reposição de peças para motor, a Takao já recebe o reconhecimento de quem mais entende do assunto: os aplicadores. A qualidade do portfólio de produtos recebeu destaque no Prêmio Sindirepa e foi referenciada como uma das melhores marcas na categoria pistão e bronzina. Essa premiação somada à garantia e suporte técnico diferenciado destaca o crescimento da marca. Para a empresa, tão importante quanto pensar em desenvolver produtos de qualidade é também atender o aplicador na hora que ele mais precisa com a peça que vai se encaixar perfeitamente, garantindo sucesso em sua aplicação.

C URTA S MDS Indústria de Peças Automotivas se destaca em suas ações em 2016 Milton Benittes, diretor Comercial da MDS, explica as ações que estão sendo tomadas para superar o atual momento do Brasil, entre elas, a expansão da atuação no mercado de reposição automotiva, assim como o fortalecimento dos negócios nos principais sistemistas do País. Ele ainda promete trazer novidades ao setor, que serão apresentadas nos próximos encontros com sua rede de distribuidores e representantes.

ZEN é uma das 150 melhores empresas para trabalhar no Brasil A indústria de autopeças ZEN está entre os empregadores com melhor desempenho no Ranking 2016 da revista Você S/A. Os resultados foram tão expressivos que, já em sua primeira participação no ranking, a empresa alçou o segundo lugar dentre todas as premiadas do ramo siderúrgico, à frente de grandes e expressivas corporações, reforçando a solidez de suas ações em gestão de pessoas.

Copa Continental Pneus do Brasil anuncia patrocínio inédito da Fiat em sua 28ª edição A Copa Continental Pneus do Brasil anuncia patrocínio inédito de uma das maiores fabricantes de automóveis do mundo, a FIAT. O acordo irá ativar o lançamento do Uno 2017 nos estádios que recebem as partidas da competição nacional, por meio de um diversificado plano de mídia, que inclui placas estáticas, leds frontais, backdrops e ações digitais, além de acesso a cotas de ingressos dos jogos.

capa texto: S imone K ü hl | F otos: D iv u lgaç ão

DAF comemora 3 anos de produção no Brasil Companhia apresenta fábrica, fala sobre investimentos e promove test-drive em seus modelos Modelo CF85 em linha de produção

ocalizada em Ponta Grossa, no Paraná, a DAF Caminhões sem dúvida provou que está no País para ficar. Reconhecida pela qualidade, conforto, segurança e durabilidade de seus caminhões, a empresa celebrou em outubro três anos de operação da fábrica. Neste período, foram mais de 1.400 caminhões vendidos, sendo 436 unidades no acumulado de janeiro até julho de 2016. Esse volume garante o crescimento de 59% nas vendas, isso em relação ao mesmo período do ano anterior. Para comemorar este importante marco em sua história, a montadora convidou a imprensa especializada para conhecer sua fábrica nos dias 5 e 6 de outubro. Ao final do evento, os convidados puderam testar os modelos da marca e comprovar os benefícios e diferenciais que fizeram a DAF crescer e se consolidar no Brasil. Na ocasião, os diretores da empresa fizeram um balanço dos últimos anos e revelaram algumas das estratégias para 2017. Dentre elas, Michael Kuester, presidente da DAF Caminhões Brasil, disse que a companhia pretende aumentar sua produção, ampliar sua rede de concessionárias e postos de serviços autorizados, focar no pós-venda, desenvolver novos fornecedores e ainda revelou que já tem estudo para a exportação e que em breve apresentará um novo produto off-road. “Queremos crescer mais, de maneira sustentável”, emenda. Com este foco, Luis Gambim, diretor Comercial da DAF Caminhões Brasil, destaca que a montadora tem ampliado sua cobertura com mais três Postos de Serviços Autorizados em operação. As novas unidades estão localizadas em Minas Gerais, Bahia e Tocantins. No total, já são cinco distribuídos pelo Brasil, todos com equipe qualificada pela DAF Academy e equipados com ferramentais e estoque de peças para atender aos clientes. Outro importante investimento da companhia é no time DAF, representado por seus colaboradores e equipes de concessionários. Eles têm recebido constantes treinamentos relacionados aos produtos e serviços da marca, assim como do mercado de pesados. O investimento nas equipes também inclui a ampliação do time comercial, com profissionais qualificados e atualizados com o setor. Michael Kuester, presidente da DAF Caminhões Brasil 36

Testes da marca Ricardo Coelho, diretor de Desenvolvimento de Produto, ressaltou que desde a chegada da DAF

ao País foram contabilizados quase 6 milhões de quilômetros de ambos os caminhões em testes. Segundo ele, os testes da engenharia são realizados em três etapas (teste funcional, teste de durabilidade acelerada e teste de campo). Os testes acontecem em campo, em atividades severas e com diversos tipos de climas e topografia de todas as regiões do Brasil. Para isso, a DAF conta com todo o time de engenharia, de transportadoras e clientes parceiros. O objetivo é atender bem a demanda do mercado brasileiro, com ofertas cada vez mais assertivas. O executivo ainda adiantou que na Fenatran, em 2017, a empresa apresentará novos projetos e fará um importante lançamento. Centro de Distribuição de Peças De acordo com Carlos Tavares, diretor da PACCAR Parts Brasil, a divisão do Grupo PACCAR tem sede em Ponta Grossa (PR) e utiliza a rede de concessionárias DAF como principal canal de vendas. O portfólio de produtos da empresa é composto pelas marcas: Peças Genuínas DAF, Peças Genuínas PACCAR e as linhas multimarcas TRP. Um dos principais objetivos da TRP é facilitar o dia a dia do transportador, com o oferecimento de peças e serviços de alta qualidade em um só lugar, por preço justo. Outra vantagem é que oferecemos garantia de 1 ano com qualidade PACCAR. A localização do Centro de Distribuição de Peças da PACCAR é devido à sinergia com a linha de produção dos caminhões CF85 e XF105 e dos motores PACCAR MX, o que garante alta disponibilidade de peças. O CD conta com mais de 7 mil itens, equivalente a R$ 10 milhões, capazes de atender qualquer necessidade dos caminhões DAF, desde reparos simples até trocas mais complexas como, por exemplo, a cabine. O índice de disponibilidade imediata ultrapassa 99,5%, torna-se um diferencial no mercado brasileiro e atende os padrões mundiais exigidos pela PACCAR. Segundo o executivo, os planos para o próximo ano envolvem a consolidação e expansão da marca no Brasil. O planejamento também inclui o lançamento de linhas estratégicas, como peças para transmissão e motor, e adaptação para os Luis Gambim, diretor Comercial lançamentos da DAF no próximo ano. Seguindo da DAF Caminhões Brasil essa proposta, a marca pretende chegar à cobertura

capa

| Balcão dos pesados | OUTUBRO de 2016 | 37

Ricardo Coelho, diretor de Desenvolvimento de Produto da DAF Caminhões Brasil

Executivos em coletiva de imprensa

Modelo XF105

Carlos Tavares, diretor da PACCAR Parts Brasil

total dos componentes dos caminhões no País. Conquistas A linha de produção está desde o início em constante evolução. Desde outubro, a fábrica paranaense passa a produzir quatro caminhões por dia. Na mesma data, em 2015, eram registrados dois veículos por dia. A linha de motores, inaugurada no final do ano passado, acompanha o aumento na produção diária. As conquistas até o terceiro ano são bem representadas pelos números, porém, também incluem o reconhecimento da marca no Brasil. Em 2016, a DAF Caminhões foi eleita como “Marca do Ano”, na categoria de Caminhões e Ônibus, pela Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores). Atualmente são produzidos na fábrica de Ponta Grossa todas as versões dos caminhões XF105 e do CF85. Desde a chegada da DAF ao País, foram contabilizados quase 6 milhões de quilômetros de ambos os caminhões em testes. Essa quantidade é devida ao rigoroso ciclo de avaliação da marca, aproximadamente três vezes maior que o praticado no mercado.

Objetivo da TRP é facilitar o dia a dia do transportador, oferecendo peças e serviços de alta qualidade em um só lugar

FIQUE DE OLHO

| texto: Redação | Fotos: Divulgação

Randon lança nova família de basculantes Dentro de sua estratégia de permanente desenvolvimento e inovação, a Randon Implementos realizou o lançamento oficial de novos produtos no segmento de basculantes, em sua Rede de Distribuidores. A nova família, já disponível na rede e introduzida gradativamente no mercado desde março de 2016, conta com diferenciais relevantes em seu projeto, alcançando a menor tara do mercado, com redução de até 8% quando comparado com os produtos similares do projeto anterior da Randon, entre outros benefícios.

Mann-Filter apresenta novos filtros para linha pesada

A Mann-Filter, uma das marcas do Grupo Mann+Hummel, lançou em outubro novos filtros para veículos da linha pesada. Os produtos foram desenvolvidos para atender as montadoras Volkswagen, Mercedes-Benz, Volvo e New Holland. Atentos às altas exigências da indústria automotiva e para manter o alto padrão de qualidade, os filtros Mann-Filter passam regularmente por rigorosos testes de qualidade e seus processos de produção por auditorias de certificação de um instituto independente.

| Balcão dos pesados | setembro de 2016 | 38

Allison apoia os novos padrões de economia de combustível e de emissões para veículos comerciais

Dana comprará ativos estratégicos da Sifco S.A. no Brasil

Bridgestone lança novo pneu para o mercado agrícola

Ônibus da Continental Pneus já viajou mais de 8 mil km pelo Brasil

A Allison Transmission (NYSE: ALSN) anunciou seu apoio às novas normas emitidas pela U.S. Environmental Protection Agency (EPA) e pela National Highway Traffic Safety Administration (NHTSA) no que se refere à eficiência de combustível e emissões de gases de efeito estufa (GHG) para veículos médios e pesados. As tecnologias mais recentes permitem que os clientes da companhia tenham redução do consumo de combustível e das emissões sem sacrificar o desempenho do veículo.

A Bridgestone, fabricante de pneus e detentora da marca Firestone, está lançando no mercado seu novo pneu: o modelo Firestone IF710/70R38 Radial All Traction DT. O pneumático chega à linha de produtos da empresa para atender tratores com potência acima de 180 HP no segmento agrícola. Suas características foram desenvolvidas para proporcionar maior capacidade de carga, maior poder de tração, maior economia de combustível e menor compactação do solo. Modelo conta com a exclusiva tecnologia AD2.

A Dana Incorporated (NYSE: DAN) anuncia o acordo definitivo para a compra de ativos estratégicos da SIFCO S.A., líder na produção de componentes forjados e usinados localizada no Brasil. A aquisição permitirá à Dana o fortalecimento de sua cadeia de suprimentos integrada verticalmente, aprimorando ainda mais a estrutura de custos e a satisfação dos clientes da empresa por meio do aproveitamento da grande experiência e conhecimento da SIFCO em componentes forjados sofisticados.

O ContiRoadShow, ônibus da Continental, que está cruzando o Brasil para apresentar as novas tecnologias, produtos e serviços da marca a clientes e parceiros, já iniciou na região Norte o seu terceiro ciclo de viagens após contabilizar exatos 8.254 km rodados pelos estados do Sul e CentroOeste. Totalmente renovado, o ContiRoadShow visitou 49 revendas oficiais da marca e recebeu mais de 2.800 visitantes. Também está em exibição o sistema de monitoramento ContiPressureCheck.

e nti da d e s

Números do setor

Entidades divulgam resultados do mês de setembro e do acumulado do ano texto: R edaç ão

Anfavea Os dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Anfavea, apontam retração de 13% nas vendas de veículos novos, com 160 mil unidades comercializadas no último mês e 183,9 mil em agosto. Na análise contra as 200,1 mil unidades licenciadas em setembro do ano passado, o setor registrou baixa de 20,1%. No acumulado no ano, com 1,51 milhão de unidades, a queda foi de 22,8% – em 2015 foram vendidos 1,95 milhão no mesmo período. O setor automotivo produziu no acumulado deste ano 1,55 milhão de unidades, o que mostra contração de 18,5% no comparativo com as 1,90 milhão do ano anterior.

Abeifa As dezoito marcas filiadas à Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores, Abeifa, comercializaram em setembro 2.754 unidades importadas, total que representou queda de 6,2% em relação ao mês anterior, quando foram emplacadas 2.936 unidades. Ante o mês de setembro de 2015, o desempenho do setor também é negativo, com redução de vendas de 38,3%. Foram 2.754 unidades contra 4.461 veículos. No acumulado, o setor de veículos importados chegou a 27.227 unidades emplacadas, queda de 42,2% em relação aos 47.107 veículos licenciados nos primeiros nove meses do ano passado.

Fenabrave De acordo com o levantamento realizado pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, Fenabrave, em setembro, foram emplacadas 159,9 mil unidades novas no País. Com relação a agosto, que registrou 178 mil unidades, houve queda de 13%, considerando 2 dias úteis a menos. No acumulado do ano, o mercado brasileiro encolheu 22,7%, de 1,95 milhão para 1,5 milhão, na comparação com os 9 primeiros meses de 2015. A entidade agora espera queda de 19,5%, com 1,99 milhão de unidades emplacadas. Mesmo com a queda mais profunda prevista para este ano, a Fenabrave destaca que o patamar de vendas está melhorando.

Abraciclo Segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares, Abraciclo, foram fabricadas 80.489 motos em setembro, ante 92.791 em agosto, o que representa uma retração de 13,3%. As vendas no atacado – para as concessionárias – seguiram a mesma tendência e registraram queda de 8,4% no período, passando de 83.236 motocicletas, em agosto, para 76.268 unidades, em setembro. No acumulado do ano (janeiro a setembro) a queda da produção é de 31%, passando de 1.032.715 (2015) para 712.870 (2016) – atingindo o menor patamar desde 2003, com 741.929 unidades.

co m e m o r aç ão

| Balcão automotivo | OUTUBRO de 2016 |

Paella, amigos e comemoração Os 10 anos do jornal Balcão Automotivo movimentam profissionais de todos os setores da reposição independente em noite de total congraçamento P or: S ilvio R ocha | F otos: ed uardo portella amorim

Revema Representações & Vendas promoveu na noite de 17 de outubro, nas dependências do CTRA (Centro de Treinamento da Reposição Automotiva), no bairro paulistano da Vila Mascote, zona sul, um jantar em comemoração aos 10 anos do jornal Balcão Automotivo, que teve a presença de mais de 100 convidados, entre representantes de entidades do setor de autopeças, de indústrias, distribuidores, varejos e oficinas mecânicas. Além do ambiente de total congraçamento, a noite reservou aos presentes uma deliciosa Paella, um dos pratos mais famosos do mundo, e um bom vinho, oferecidos pelos sócios da Revema R&V, João e Gustavo Mancini e Marco Antonio Calin Lao, que inclusive arregaçou as mangas e foi o chef do dia. O evento teve o apoio das empresas: Aplic, Fabrini, GT Oil, Hella, MDS e Sinter Freios.

Segundo João Mancini, amigo de longa data dos sócios da Editora, “a contribuição que o jornal Balcão Automotivo tem dado ao nosso mercado é sem dúvida muito grande. Como leitor assíduo, noto a cada edição a responsabilidade e a ética no jornalismo. Sinceramente, espero que a Editora continue trilhando esse caminho por muitos. Afinal, pra mim, ele é a principal referência do setor”, enfatiza. O reconhecimento do Jornal também aconteceu com o recebimento de algumas placas homenageando a publicação pelos seus 10 anos de circulação e compromisso com a evolução de todo o setor. Aliás, os sócios do Balcão Automotivo, Bernardo H. Tupinambá e Edio F. Nelson, ficaram bastante felizes com as homenagens e também com a casa cheia, principalmente por estarem cercados de pessoas queridas.

Marco (Revema) entre Édio e Bernardo (Balcão Automotivo)

Rodrigo (Continental), Josias (Car Central), Édio (Balcão Automotivo), Douglas e José Roberto (Car Central)

Cláudio (Urba Brosol) e Catirica (Cobra)

Jane (Ampri) e Debora (Perfect)

| 40 |

Jane (Ampri) entre Édio, Bernardo e Richard (Balcão Automotivo)

Debora (Perfect) entre Richard, Bernardo e Édio (Balcão Automotivo)

Lobão (Car Central), Oscar (Wega) e Douglas (Car Central)

Junior e Lucio (Lucios), João (Revema), Roberto e Newton (Fabrini)

Joel (Gates) e Josias (Car Central)

Keli (Gates) e Tatiane (Hella)

Juliana (Delphi – 3ª da esq. p/ dir.) entre Karin, Simone e Édio (Balcão Automotivo)

Francisco (Sincopeças-SP) e Silvio (Balcão Automotivo)

Bruno e João Sales (Bacurity) e Édio (Balcão Automotivo)

Catirica (Cobra) e Ailton (Renotech)

Romualdo e Francisco (VillaFranca), Douglas e Josias (Car Central), e Sidney (Grupo Comolatti)

Catirica (Cobra), Francisco (Sincopeças-SP) e Paulo (Contitech)

co m e m o r aç ão

| Balcão automotivo | OUTUBRO de 2016 |

Carlos (Raven/ King Tony), Fabio (Balcão Automotivo), Silvio (Raven/ King Tony) e Mauricio (Liba)

Arnaldo (Universal) e Kazuo (Auto Shine)

Artur, Márcio, Regina e Claudio (GT Oil)

Marcio (Revema), Bernardo (Balcão Automotivo), Francisco (Sincopeças-SP) e Claudio (AutoToki)

Keli (Gates), Marco (Revema), Marcos e Tatiane (Hella), e Jane (Ampri)

Roberto e Luisinho (AutoToki) e Juan e Guilherme (Balcão Automotivo)

Carlinhos (Carbwel), Marcos (Revema) e Marcos (Hella)

Aurelio Nunes, Bernardo (Balcão Automotivo), Kazuo (Auto Shine) e Marcelo (Correios)

Arnaldo (Universal), Tatiane (Hella), Silvio (Calil) e Leonardo (Auto Shine)

Sandra e Marcos (Odapel)

Wanderlei (Balcão Automotivo) e Daniela (Nakata)

Adalberto (Balcão Automotivo), Nilton e Roberto (Fabrini), Bernardo e Édio (Balcão Automotivo)

Carlos (Zmix), Mauricio (Map), Marcos (Aplic Resolit) e Marcio (Revema)

Ranieri (Sincopeças-Ce e Nacional), Fabio (Real), Debora (Perfect) e Francisco (Sincopeças-SP)

Marcos (Aplic Resolit), Nilton (Pellegrino), Édio (Balcão Automotivo) e Romualdo (VillaFranca)

Édio (Balcão Automotivo), Simone (Aplic Resolit) e Fabio (Grupo Real)

Carlos (Sinter Freios), Junior (Lucios), Martins (Map), Roberto (Fabrini) e Lucio (Lucios)

Renato Zimerman, Bernardo (Balcão Automotivo) e Francisco (Sincopeças-SP)

João (Revema), Plinio (Castro), Édio (Balcão Automotivo) e Carlinhos (Carbwel)

Richard, Adalberto, Édio e Wanderley (Balcão Automotivo)

Édio (Balcão Automotivo), Marcelo e esposa (Rolucar)

Fabio e Simone (Balcão Automotivo), Marcos (Aplic Resolit), Karin (Balcão Automotivo) e Simone (Aplic Resolit)

Marco (Revema), Bernardo (Balcão Automotivo), João e Gustavo (Revema)

Renato, Ranieri (Sincopeças-Ce e Nacional), Bernardo (Balcão Automotivo), Plinio (Castro) e Francisco (Sincopeças-SP)

Madalena e Carlinhos (Carbwel), Alexandre (Braskape), Bernardo (Balcão Automotivo), Daniela (Nakata) e Francisco (Sincopeças-SP)

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Wanderley (Balcão Automotivo) e Juliana (Delphi)

s in d i c ato

Notícias Sincopeças-SP Fale com o Presidente

Sincopeças-SP fecha acordo com comerciários de Sumaré e Hortolândia

O empresário varejista tem linha direta com a Presidência do Sincopeças-SP no Portal da Autopeça. A íntegra das notícias e legislações citadas abaixo pode ser encontrada em www.portaldaautopeca.com.br

P or: R edaç ão | F oto: D iv u lgaç ão

Francisco Wagner de La Tôrre, presidente do Sincopeças-SP

O Sincopeças-SP celebrou Convenção Coletiva de Trabalho com o Sindicato dos Empregados no Comércio de Sumaré e Hortolândia. O reajuste salarial acordado foi de 9,62%, a partir de 1º de setembro de 2016, incidente sobre os salários já reajustados em 1º de setembro de 2015. Também assinam o acordo o Sicap - Sindicato do Comércio Atacadista, Importador, Exportador e Distribuidor de Peças, Rolamentos, Acessórios e Componentes para Indústria e para Veículos no Estado de São Paulo - e Sicop - Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Pneumáticos do Estado de São Paulo.

Os salários normativos para 44 horas semanais de trabalho nas empresas com até 10 empregados ficam assim: - Empregados comerciários em geral R$ 1.215,00 - Operador de caixa R$ 1.412,00 - Faxineiro e Copeiro R$ 1.106,00 - Office-boy e Empacotador R$ 965,00 - Garantia do Comissionista R$ 1.473,00 Os salários normativos para 44 horas semanais de empresas com mais de 10 empregados ficam assim: - Empregados comerciários em geral - Operador de caixa - Faxineiro e Copeiro - Office-boy e Empacotador - Garantia do Comissionista

trabalho nas R$ 1.322,00 R$ 1.486,00 R$ 1.166,00 R$ 965,00 R$ 1.548,00

O comerciário que exercer a função de Operador de caixa terá direito à indenização por “quebra-de-caixa” mensal, no valor de R$ 64,00 (sessenta e quatro reais). As empresas que não descontam de seus empregados comerciários as eventuais diferenças de caixa não estão sujeitas ao pagamento de indenização por “quebra-de-caixa”. A Convenção Coletiva terá vigência de 12 meses, contados a partir de 1º de setembro de 2016 até 31 de agosto de 2017.

Veja a íntegra da CCT no Portal da Autopeça – Convenções (www.portaldaautopeca.com.br) Aditamento em CCTs do Interior Aditamento nas Convenções Coletivas com sindicatos de Americana, Nova Odessa, Cosmópolis e Santa Bárbara D’Oeste dá nova redação à cláusula 16, que trata da Contribuição Assistencial dos Empregados. Por essa cláusula, os empregadores de Americana, Nova Odessa e Cosmópolis se obrigam a descontar em folha de pagamento e recolher de seus empregados comerciários beneficiários da CCT, integrantes da categoria profissional, a título de contribuição assistencial, o percentual de 7% de sua remuneração do mês de competência Outubro/2016 e 7% de sua remuneração no mês de Julho/2017, limitado cada um desses descontos ao valor de R$ 92,00 (noventa e dois reais). No caso de Santa Bárbara D’Oeste, o desconto não poderá ultrapassar R$ 110,00 (cento e dez reais) e acontecerá nos seguintes meses e percentuais: Mês de desconto Outubro/2016 Janeiro/2017 Abril/2017 Junho/2017 Agosto/2017

Percentual (%) 7% (sete por cento) 3% (três por cento) 3% (três por cento) 3% (três por cento) 3% (três por cento)

Veja a íntegra dos Aditamentos no Portal da Autopeça – Convenções (www.portaldaautopeca.com.br) - Aditamento Americana, Nova Odessa e Cosmópolis - Aditamento Santa Bárbara D’Oeste

Tire dúvidas sobre aviso prévio proporcional A Lei nº 12.506, que regulamentou o aviso prévio proporcional previsto pela Constituição Federal, gerou muitas dúvidas em face dos inúmeros aspectos polêmicos de seu texto. Confira a análise da Assessoria Jurídica do Sincopeças-SP. Proporcionalidade do Aviso Prévio Demissão de Empregados nos 30 dias que antecedem à Data-Base da Categoria Com a promulgação da Lei nº 12.506, de 11 de outubro de 2011, que regulamentou o aviso prévio proporcional previsto pela Constituição Federal, muitas dúvidas surgiram em face dos inúmeros aspectos polêmicos de seu texto. Em um primeiro momento, o Ministério do Trabalho e Emprego[1] tratou do assunto por meio do Memorando Circular nº 10, de 27 de outubro de 2011. No entanto, alguns dos entendimentos e interpretações ali abordados foram alterados com a edição da Nota Técnica nº 184 2012/CGRT/SRT/TEM, também do Ministério em questão. Todavia, por meio da referida Nota Técnica, rompendo com o entendimento anterior, o Ministério passou a entender que o acréscimo de 3 (três) dias por ano de serviço prestado ao mesmo empregador computa-se a partir do momento em que a relação de emprego supere 1 (um) ano na mesma empresa. Um questionamento que pode ser levantado a respeito da proporcionalidade do aviso prévio trazida pela Lei nº 12.506/2011 é sobre a incidência dessa proporcionalidade na caracterização do direito à indenização possuído pelos empregados dispensados nos 30 (trinta) dias que antecedem à data-base de uma determinada categoria profissional, conforme referência na Lei nº 7.238/84. Ponderando que o aviso prévio, ainda que indenizado, é considerado para fins do cálculo da indenização estabelecida pela Lei nº 7.238/84[2], a proporcionalidade a que se refere a Lei nº 12.506/2011, segundo a nova interpretação dada pelo Ministério do Trabalho e Emprego através da Nota Técnica nº 184/2012, deverá ser observada em sua integralidade para verificação da incidência da indenização. Em outras palavras, a cada ano trabalhado devem ser acrescidos 3 (três) dias adicionais no cômputo do período do aviso prévio do empregado dispensado. Diante disso, e dependendo do tempo de serviço do empregado, diversas situações podem ocorrer, deixando as empresas à mercê de autuações ou de recusas nas homologações rescisórias junto ao respectivo sindicato profissional. Tendo por base a data-base dos comerciários (São Paulo e Interior), que ocorre anualmente em 1º de setembro, verificamos a ocorrência das seguintes situações, conforme segue: a) Empregado que tenha atingido o limite máximo da proporcionalidade do aviso prévio, ou seja, que tenha 20 (vinte) anos de serviço, terá direito ao aviso prévio de 90 (noventa) dias (60 dias de aviso proporcional + 30 dias de aviso prévio previsto na CLT). Logo, caso tenha sido dispensado entre os dias 04/05/2016 a 03/06/2016, por exemplo, fará jus à indenização adicional equivalente a uma remuneração, porquanto o término de seu aviso ocorrerá dentro do mês de agosto de 2016. b) Agora, se o mesmo empregado utilizado no exemplo acima foi dispensado em 15 de junho de 2016, ele não fará jus à indenização adicional. Contudo, terá direito ao reajuste salarial com base no índice que for negociado, porquanto o aviso prévio, como dito, projeta-se para o futuro[3] [4]. Em casos como o aventado, é comum, no ato da homologação das verbas rescisórias, ser exigido que elas estejam corrigidas ou ser feita uma ressalva no TRCT para acerto futuro. Ou seja: quando a norma coletiva for assinada após a data-base, os valores da rescisão devem ser corrigidos. c) Tendo o empregado menos de 1 (um) ano de vínculo, aplicar-se-ão as disposições previstas na CLT. Deve-se se levar em conta, para fins do término do contrato de trabalho, o aviso prévio de 30 (trinta) dias. Caindo nos 30 (trinta) dias que antecedem à data-base, o empregado terá direito à indenização adicional. Conclusão: Em conclusão, a partir da publicação da Lei nº 12.506/2011 e da atual interpretação dada pelo Ministério do Trabalho e Emprego com a Nota Técnica nº 184/2012, as empresas que dispensarem funcionários com considerável tempo de serviço (mais de 1 ano) deverão observar o quadro divulgado como parâmetro para apurar se o funcionário tem ou não direito ao adicional por dispensa ocorrida nos 30 (trinta) dias que antecedem à data-base da categoria. Lembramos que as regras acima posicionadas se aplicam também às ditas categorias diferenciadas. As notas técnicas do Ministério do Trabalho e Emprego são instrumentos que servem para orientar os auditores-fiscais do trabalho nas homologações de rescisões de contratos de trabalho. Ainda que não sejam documentos com força vinculante, sua inobservância pode ocasionar implicações às empresas, como, por exemplo, a impossibilidade de finalizar um contrato de trabalho. Sendo assim, recomendamos que não adotem posicionamentos diversos ao já consolidado. Sendo o que tínhamos para o momento, nos colocamos à disposição para demais esclarecimentos, renovando os protestos de estima e apreço. (Fonte: Assessoria Jurídica SINCOPEÇAS-SP)

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in d ú s t r i a

| Balcão automotivo | OUTUBRO de 2016 |

Grazzimetal completa 25 anos Qualidade, confiança e um amplo portfólio são as principais razões para o seu crescimento constante no setor P or: R edaç ão | F otos: D iv u lgaç ão

onsiderada a maior fabricante de bandejas de suspensão da América Latina, a Grazzimetal comemora neste ano um importante marco em sua história: 25 anos de atuação no mercado, oferecendo ao consumidor um leque de produtos de qualidade a preços competitivos, além de um atendimento eficaz e rápido na hora da entrega. Sempre focada na qualidade e confiabilidade de seus itens, a empresa impõe estrito controle a todo processo produtivo, por meio de testes e inspeções, assegurando assim seu crescimento contínuo no volume anual de produção e vendas.

Crescimento Fundada em 1991, Luiz Carlos Giannòccaro, diretorpresidente, conta que a empresa nasceu com base no pioneirismo e espírito empreendedor, dedicada originalmente à fabricação de bandejas de suspensão. “Desde o seu início, a Grazzimetal tem investido em recursos humanos e tecnológicos para diversas famílias de produtos (tubos de refrigeração, suporte para motor, barras axiais de direção, tirantes do estabilizador, braços pitmans e auxiliares, braços oscilantes da suspensão, kits de amortecedores e pivôs de suspensão), enfrentando todos os desafios para alcançar a elite do mercado de

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reposição de peças automotivas, de veículos nacionais e importados”. Hoje a capacidade técnica e operacional da Grazzimetal está concentrada em um amplo parque industrial de 20.000 m², sendo que 5.000 m² são disponibilizados para o Centro de Distribuição e Logística na cidade de Guarulhos, que integra a Região Metropolitana da Capital do Estado de São Paulo, empregando uma força de trabalho com mais de 300 profissionais. Seu crescimento no mercado provém, além do controle do processo produtivo, de uma estrutura de vendas totalmente integrada à fabril, cobrindo integralmente o território nacional pela atuação de representantes e distribuidores. “E mais, rompendo as fronteiras nacionais, a Grazzimetal alcançou o segmento de reposição dos demais países da América Latina, da Europa, México e Estados Unidos, exportando ao mundo produtos 100% brasileiros”, emenda. Destaques Com a filosofia de ‘ter a maior gama de produtos em um curto espaço de tempo’, a Grazzimetal comprova essa afirmação através de seu histórico de lançamentos. “Em setembro de 2013, lançamos 190 produtos; em maio e junho de 2014, 145; em abril e maio de 2015, lançamos 163; e em junho de 2016, 134. O que num total chega a 632 novos itens em menos de três anos, e não vamos parar por aqui, ainda temos mais novidades por vir”, adianta. Além disto, a empresa conta com uma gestão de atendimento diversificada para atender às necessidades de seus clientes, tanto no mercado interno como externo, de maneira a oferecer todo o material de apoio para o seu desenvolvimento. “Realizamos também palestras técnicas com farto material promocional e um catálogo eletrônico sempre atualizado, além da visita de nossa gerência de Vendas a todas as regiões do País”, complementa. Outro importante diferencial responsável pela consolidação da empresa, de acordo com Giannòccaro, é a desenvoltura em perceber as mudanças inusitadas que o mercado ao longo do tempo vem projetando, em que

ela tem feito grandes voos, ampliando assim seus leques de produtos e lançamentos com um atendimento rápido na entrega de seus pedidos, considerando plenamente a satisfação dos clientes. Expectativas Para o diretor-presidente, a Grazzimetal não parou diante do atual cenário do País. “Não podemos colocar a culpa na crise como alguns fizeram, pois desenvolvemos novos critérios para passarmos o nosso barco além dessas ondas e melhor nos posicionarmos, de modo a obter uma melhor visibilidade do horizonte de nossos projetos dentro

dos objetivos, mantendo o nível do faturamento e vendas”. Em relação ao crescimento no mercado, a meta da empresa era de atingir 15% no ano, a qual já foi contemplada através do faturamento do primeiro semestre. “Sendo assim, acreditamos na melhora da economia do setor em nosso País, que elevará ainda mais nossa confiança e nos trará a certeza de alcançarmos nossos objetivos programados”. Para comemorar seus 25 anos de atuação no segmento, a empresa desenvolveu um novo catálogo de utilitários com toda sua linha de caminhonetes, vans, SUVs e pick-up’s, para importados linhas europeia, asiática e americana, além do Mercosul.