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ENTRE VISTA

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DE BALC ÃO PAR A BALC ÃO

11 ANOS

A IMPORTÂNCIA DO TREINAMENTO

O jornal Balcão Automotivo completa mais um ano de vida com uma entrevista exclusiva do seu diretor Comercial, Édio Ferreira Nelson

Especialista fala sobre a sua relevância na área de vendas para a empresa e no aprimoramento das competências dos profissionais

50 P E S A D O S

JORNAL

FOTON CAMINHÕES

Montadora inicia comercialização de seus primeiros veículos integralmente desenvolvidos e produzidos no Brasil

n o132

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ANO XII

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SETEMBRO DE 2017

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R $ 6 ,00

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/ B A LC Ã O A U T O M O T I V O

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INDÚSTRIA 4.0

DESCUBRA AS OPORTUNIDADES QUE ELA OFERECE Setor de autopeças se reinventa e inova, haja vista que a indústria 4.0, também chamada de Quarta Revolução Industrial, engloba o uso de tecnologias para automação e troca de dados, utiliza conceitos de Sistemas ciberfísicos, Internet das Coisas e Computação em Nuvem. É a chamada fábrica inteligente.

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FEIR A

AUTONOR 2017

Ao todo, mais de 38 mil pessoas estiveram presentes na Feira, que reuniu mais de 700 marcas expositoras e gerou cerca de R$ 42 milhões em negócios

3 | EDITORIAL

ANO XII

A INDÚSTRIA 4.0 EXIGIRÁ UM NOVO PROFISSIONAL Na reportagem de capa deste mês, do conceito à prática, como as empresas do setor de autopeças estão se reinventando e inovando para a indústria 4.0, também chamada de Quarta Revolução Industrial, que engloba o uso de tecnologias para automação e troca de dados, utiliza conceitos de Sistemas ciberfísicos, Internet das Coisas e Computação em Nuvem. É a chamada fábrica inteligente, onde trabalhadores, máquinas, produtos e matérias primas se conectam e se comunicam em período integral.

Vale destacar que no Brasil muitas indústrias nacionais já automatizaram seus processos, mas ainda não chegaram ao patamar da manufatura digital, um dos pilares da Indústria 4.0. E engana-se quem pensa que apenas as médias e grandes empresas avançam nesse sentido. A indústria 4.0 também se aplica a empreendimentos de todos os portes.

Também nesta edição, uma entrevista exclusiva com o diretor Comercial do jornal Balcão Automotivo, Édio F. Nelson, que fala da trajetória e consolidação da publicação, além de revelar o surgimento para breve de uma nova empresa de comunicação.

Na seção De balcão, especialista fala sobre a importância da área de vendas para a empresa e a necessidade de aprimorar as competências dos profissionais. Aliás, aprimorar as capacidades é algo fundamental para

qualquer profissional, independentemente do seu ramo de atuação. De acordo com Carlos Cruz, diretor do Instituto Brasileiro de Vendas (IBVendas), o treinamento diferencia os profissionais mais preparados e prontos para crescer.

Ainda: uma cobertura completa da Autonor 2017, que ao todo reuniu mais de 38 mil pessoas, mais de 700 marcas expositoras e gerou cerca de R$ 42 milhões em negócios, entre os dias 13 e 16 de setembro, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda.

E, por fim, em Balcão dos Pesados, a Foton Caminhões inicia comercialização de seus primeiros veículos integralmente desenvolvidos e produzidos no Brasil, que oferecem mais robustez, sofisticação tecnológica e maior capacidade de carga. Tratam-se dos veículos Minitruck, de 3,5 toneladas, e do caminhão leve, Citytruck, de 10 toneladas.

Até mais!

DA EDIÇÃO

Editor-chefe Silvio Rocha (silvio.rocha@balcaoautomotivo.com.br) Redação Simone Kühl (simone.kuhl@balcaoautomotivo.com.br) Colaboradores Fauzi Timaco Jorge / Karin Fuchs Departamento de Arte (arte@premiatta.net) Supervisor de Arte/Projeto Gráfico Fabio Ladeira (fabio.ladeira@premiatta.net) Depto Audiovisual/ Fotos/ CTRA Vídeos Wanderlei Castro (ctra@balcaoautomotivocom.br) Assinaturas (assinaturas@premiatta.net)

Executivo de Contas Richard Fabro Faria (richard.faria@balcaoautomotivo.com.br) Impressão SerzeGraf Jornalista Responsável Silvio Rocha – MTB: 30.375

Executivo de Contas Adalberto Franco (adalberto.franco@balcaoautomotivo.com.br)

TIRAGEM: 20 MIL EXEMPLARES

Financeiro Analista Financeira / Tatiane Nunes (tatiane.nunes@premiatta.net)

Balcão Automotivo é uma publicação mensal com distribuição nacional dirigida aos profissionais automotivos e tem o objetivo de trazer referências ao mercado, para melhor conhecimento de seus profissionais e representantes.

Administrativo (contasareceber@premiatta.net) Marketing On/off-line Guilherme Possari (marketing@balcaoautomotivo.com.br)

Lontra ..................................... 51

Bacurity .................................. 38

Magneti Marelli ...................60

CHG ......................................... 27

NGK ......................................... 37

Corven ................................... 35

Pathway ................................. 13

Dana ........................................09

Pellegrino .............................. 07

Jornal Balcão Automotivo

Dasa ........................................ 15

Radnaq .................................. 28

Diretor Comercial Edio Ferreira Nelson

Devigili Varity ...................... 06

Remsa ......................................16

Rua Acaraté, 245 - Chác. Inglesa CEP 04139-090 - São Paulo - SP Tel (11) 5677.7773 / 3585.0626

Ford - Motorcraft ........ 02/59

Schulz ..................................... 53

Fiat Mopar ............................ 23

Sincopeças ........................... 57

FTE ........................................... 45

SK ............................................. 30/31

Hipper Freios ....................... 29

Takao .......................................17

Illinois ......................................41

Tecfil .......................................... 5

Isapa ........................................ 49

Universal ............................... 39

J.Flex ....................................... 44

Vetor ......................... 11/25/43/55

Juntalima .............................. 14

Viemar .................................... 22

Juntas Santa Cruz .............. 44

VP ............................................. 36

PREMIATTA EDITORA LTDA

Diretor Comercial Edio Ferreira Nelson (edio.nelson@balcaoautomotivo.com.br)

Executivo de Contas Wanderley Klinger (wanderley.klinger@balcaoautomotivo.com.br)

Aplic Resolit ...........................21

O EDITOR

Departamento Comercial ANO XII - Nº 132 - SETEMBRO DE 2017 www.balcaoautomotivo.com.br

ANUNCIANTES

Os anúncios aqui publicados são de responsabilidade exclusiva dos anunciantes, inclusive com relação a preço e qualidade. As matérias assinadas são de responsabilidade dos autores.

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DE BALCÃO PARA BALCÃO

| BALCÃO AUTOMOTIVO | SETEMBRO DE 2017 |

TREINAMENTOS PARA VENDEDORES:

ONDE E QUANDO DEVEM ACONTECER? | P O R: S I M O N E K Ü H L | F OTO S: D I V U LG AÇ ÃO

Especialista fala sobre a importância da área de vendas para a empresa e a necessidade de aprimorar as competências dos profissionais

A

primorar as capacidades é algo fundamental para qualquer profissional, independentemente do seu ramo de atuação. De acordo com Carlos Cruz, diretor do Instituto Brasileiro de Vendas (IBVendas), o treinamento diferencia os profissionais mais preparados e prontos para crescer. “Imaginem um atleta, ele treina o tempo todo porque sabe que seu oponente estará competindo contra ele, desta mesma forma o vendedor precisa se reciclar constantemente para alcançar bons resultados”, orienta.

Para isso, o diretor afirma que o profissional precisa estar atento às competências fundamentais de um vendedor de alta performance (capacidade investigativa, criatividade, comunicação, empatia, network e tenacidade comercial) e ver quais ele precisa melhorar para buscar uma capacitação.

A profissão A carreira de vendedor é responsável por empregar milhões de trabalhadores e por movimentar grande parte do dinheiro que circula em um País. “Embora poucas vezes nos atentemos a isso, o fato é que a área de vendas é a única a trazer receita para uma empresa, enquanto todas as outras, sem exceção, só trazem gastos ou investimentos – claro que esses outros profissionais exercem funções importantíssimas, mas aqui o assunto é, exclusivamente, o fato de gerar receita. Mesmo Edson Angelo da Cunha, diante desse cenário, da Campos Auto Peças

muitas companhias, simplesmente, ignoram a necessidade de treinar a sua equipe comercial. E, quando resolver treinar, cometem muitos erros evitáveis, desperdiçando tempo e dinheiro com algo tão fundamental”, pontua.

Cruz comenta que o vendedor muitas vezes carrega o “estigma” do profissional que não tem uma carreira definida e acabou na área de vendas por “acidente”, mas é preciso mudar essa imagem e entender que a área de vendas requer muita competência e preparação e o vendedor é o principal agente quando se trata de receita para a empresa. “Hoje existem faculdades de vendas e isso é muito importante. Essa área é uma ciência, que abrange psicologia e comunicação. Por isso, as empresas precisam entender que é necessário treinar seus profissionais. Lembrando que treinamento é prática, teoria, revisão, repetição e melhoria contínua”, alerta.

Treinamento Para o diretor do IBVendas, o treinamento deve ser contínuo. “Não adianta fazer um treinamento uma vez por ano ou em um espaço de tempo distante, esse investimento será perdido, é preciso planejamento pré-treinamento, pós-treinamento e manter essa ação constantemente”, alerta.

Carlos Cruz, diretor do Instituto Brasileiro de Vendas

No balcão Balconista há oito anos, Edson Angelo da Cunha, da Campos Auto Peças, busca sempre se adiantar estudando catálogos online para se manter atualizado, além disto participa de treinamentos organizados pela autopeça e pela PitStop nas áreas de atendimento ao cliente, tendências do mercado, correias, bomba d’água, entre outros, no entanto, o ciclo de treinamentos diminuiu um pouco. “Eu gostaria que existisssem mais treinamentos, isso com certeza nos ajudaria a ter mais segurança na venda e ter uma melhor troca de informações com os mecânicos”, argumenta.

Na profissão há 15 anos, Edson Dantas, da Rede X Auto Peças, também conta que costuma pesquisar bastante na internet para acompanhar as novidades do mercado. “Gosto de trabalhar com Edson Dantas, catálogos online, pois sempre estão da Rede X Auto Peças atualizados, e frequento palestras, onde Agora, caso a empresa não forneça sempre consigo aprender algo novo. A treinamento, é preciso o profissional investir em si mesmo autopeça ainda não fornece treinamentos, mas já temos para a sua formação. Contudo, Cruz frisa a importância da ações planejadas para o próximo ano. Nossa ideia é junto firma ter essa política. “As companhias precisam encarar com o Sebrae fazer alguns cursos de técnicas de vendas e isso como um objetivo necessário e ter parceiros para a coaching”, conclui. realização de treinamentos”, destaca.

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DE BALCÃO PARA BALCÃO

| SETEMBRO DE 2017 |

TREINAMENTOS: O QUE FAZER E O QUE NÃO FAZER

• TREINAMENTO NÃO É “ESTANQUE”: Muitas companhias só decidem submeter a equipe comercial a capacitações quando as metas não são batidas, quando os resultados não aparecem. Claro que corrigir os pontos falhos é fundamental, mas treinar deve ser algo periódico, que aprimore sempre o que já está bom e, mais que isso, que tenha frequência e consistência. Afinal, desenvolver uma equipe não ocorre do dia para a noite, é preciso profundidade nas ações e alinhamento com as metas da empresa.

• GESTOR DEVE TAMBÉM PARTICIPAR DO TREINAMENTO: O foco da capacitação não pode ser apenas os vendedores que estão na “linha da frente”, o gestor deve participar ativamente e se desenvolver para ficar alinhado com as ferramentas apresentadas para a equipe.

Afinal, ele será o responsável por direcionar e apoiar os vendedores na aplicação do aprendizado no dia a dia, além de cumprir o papel de treinador constante da equipe.

• ESTRUTURA ADEQUADA: Não adianta a equipe receber o treinamento sobre uma plataforma, estratégias ou planos de ação se a empresa não proporcionar meios para o vendedor colocar tudo em prática. É necessário garantir as condições de trabalho ideais para que o vendedor esteja motivado e com recursos disponíveis para realizar as vendas, para fechar negociações.

• TÉCNICA OU MOTIVAÇÃO?: É comum a equipe precisar aperfeiçoar as técnicas, as estratégias, os processos, mas a empresa acaba por contratar um treinamento voltado para o lado motivacional - e vice-versa. Esse erro é muito comum e, obviamente, acaba não resolvendo os problemas. O gestor precisa identificar qual, de fato, é a necessidade dos vendedores para ser assertivo no treinamento.

• “CADÊ O RESULTADO?”: Dar treinamento a um vendedor para apenas cobrar o resultado pode ter um efeito inverso caso ele não conte com o apoio do gestor. Nesse caso, o treinamento passa a ser motivo de cobrança em vez de ser uma mola propulsora para o desenvolvimento com foco em resultados.

Claro que cobrar resultados é uma das funções do gestor, mas apenas cobrar não funciona quando a equipe tem um nível de maturidade baixa. O que a equipe precisa é de direcionamento, apoio constante, feedback e recursos necessários para performar, fatores que são de responsabilidade diária do gestor. O vendedor bem treinado, que possui as ferramentas necessárias para o trabalho, certamente vai bater metas. É um processo natural.

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CAPA

| BALCÃO AUTOMOTIVO | SETEMBRO DE 2017 |

POR DENTRO DA

INDÚSTRIA 4.0

DO CONCEITO À PRÁTICA, COMO AS EMPRESAS DO SETOR DE AUTOPEÇAS ESTÃO SE REINVENTANDO E INOVANDO P O R: K A R I N F U C H S | F OTO S: D I V U LG AÇ ÃO

A

indústria 4.0, também chamada de Quarta Revolução Industrial, engloba o uso de tecnologias para automação e troca de dados, utiliza conceitos de Sistemas ciberfísicos, Internet das Coisas e Computação em Nuvem. É a chamada fábrica inteligente, onde trabalhadores, máquinas, produtos e matérias primas se conectam e se comunicam em período integral.

No Brasil, muitas indústrias nacionais já automatizaram seus processos, mas ainda não chegaram ao patamar da manufatura digital, um dos pilares da Indústria 4.0. E engana-se quem pensa que apenas as médias e grandes empresas avançam nesse sentido.

A indústria 4.0 também se aplica a empreendimentos de todos os portes.

“Eu diria que é até mais fácil as pequenas e médias empresas se adaptarem às novas tecnologias, pois elas têm mais agilidade para tomarem decisões e fazerem mudanças, do que as de grande porte que têm um processo burocrático de decisão”, compara Paulo Roberto dos Santos, consultor especializado em Indústria 4.0 e sóciodiretor da Zorfatec Consultoria em Inovação Tecnológica.

Nesse universo digital, a conectividade proporcionará acesso às informações em relação a tudo o que estiver instalado/ conectado na empresa, informações essas que irão compor um banco de

dados, o chamado Big Data, e aplicado o conceito de Data Analytics ou análise de dados, possibilitará otimizar muitos processos. “Com essa otimização, estimase que somente a economia de energia elétrica chegue a 20% em uma fábrica já automatizada”, cita Santos.

Na produtividade, com base em dados da consultoria McKinsey, Santos diz que é estimado um aumento de até 25% nas empresas que já adotam práticas de automação. “E nas que não adotam, esse percentual pode chegar a muito mais, em torno de 50% a 60%”, cita, acrescentando que outra vantagem é planejar melhor a manutenção dos equipamentos a partir das informações do seu uso. “Isso significa aumentar a disponibilidade dos ativos”, sintetiza.

Ele lembra que a Indústria 4.0 teve início na virada do milênio em países como Alemanha e Estados Unidos, e deve durar alguns anos e até umas décadas. “Ela está sendo chamada de revolução, primeiramente, porque existe

a disponibilidade e a acessibilidade à tecnologia em todos os aspectos, ao ponto da tecnologia poder integrar coisas, equipamentos, e no ambiente industrial com sensores controladores, todos conectados à internet”.

E o Brasil não desaponta nesse cenário. “O País despertou até que cedo para esta revolução que está acontecendo, há inúmeras iniciativas no Brasil, não somente de indústrias, mas também nas academias e por parte do governo. As discussões são as mesmas das da Alemanha, claro que eles têm maturidade maior, mas aqui já se discute currículo acadêmico, relações de trabalho e como adequar a infraestrutura.

Existem ações concretas sendo tomadas para que possamos chegar ao patamar da Indústria 4.0”, diz.

E o estágio tecnológico depende do setor de atividade. “Quando olhamos para o segmento automobilístico, ele está bastante adiantado, uma montadora usa quase todas as tecnologias que são

Paulo Roberto dos Santos, consultor especializado em Indústria 4.0 e sócio-diretor da Zorfatec Consultoria em Inovação Tecnológica

chamadas de habilitadoras da Indústria 4.0, como os robôs autônomos, Big Data, realidade aumentada, simulação, isso tudo já faz parte do cotidiano delas. Em outros setores isso está menos presente, mas não significa que não possam migrar rapidamente”, compara.

Evolução A 4ª Revolução Industrial acontece após três processos históricos

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CAPA

transformadores: A 1ª marcou o ritmo da produção manual à mecanizada, entre 1760 e 1830, a 2ª, por volta de 1850, trouxe a eletricidade e permitiu a manufatura em massa. A 3ª aconteceu em meados do século XX, com a vinda da eletrônica, da tecnologia da informação e das telecomunicações. A 4ª tem como marco a virada do milênio e se baseia na revolução digital, pautada pela convergência entre as tecnologias da operação e da informação.

Na indústria de autopeças Avançadas no processo de automação, a indústria de autopeças no Brasil caminha para chegar ao patamar e aplicabilidade da conectividade em todos os seus processos, proporcionada pela Indústria 4.0, incluindo a cadeia de fornecedores. A seguir, confira as iniciativas de fabricantes no País. E, devido ao número de entrevistados, esta matéria tem continuidade na edição de outubro com a participação, também, de varejistas de autopeças.

Na Bosch Engenheiro de Aplicações e Especialista em Indústria 4.0 do Grupo Bosch, Fábio Fernandes, conta que a Bosch é uma das precursoras do tema Indústria 4.0, que começou a ser discutido na Alemanha, em 2013. “A Bosch considera a Indústria 4.0 essencial para a sustentabilidade do negócio em todo o mundo e a conectividade faz

BALCÃO AUTOMOTIVO| |SETEMBRO SETEMBRO 2017| | | |BALCÃO DEDE 2017 AUTOMOTIVO

parte do objetivo estratégico do Grupo no sentido de desenvolver “Tecnologia para a Vida” com foco em um mundo conectado”, diz.

Globalmente, a empresa é usuária de tecnologias de Indústria 4.0 em suas operações e também é provedora de soluções para que toda a cadeia produtiva possa estar conectada, especialmente pequenas e médias empresas.

“Diversas tecnologias utilizadas são desenvolvidas dentro do próprio Grupo Bosch e depois são disponibilizadas no mercado. A empresa também é uma líder em Internet das Coisas (IoT) e possui ampla experiência com tecnologias de sensores, softwares e serviços, além de ter sua própria nuvem de IoT”.

Ele comenta que para a indústria de manufatura, por meio de processos mais transparentes e inteligentes, o principal benefício é a identificação de gaps para tornar os processos mais ágeis e robustos.

“Além de reconhecer perdas, reduzir custos e aumentar a produtividade em busca de mais competitividade. Também existe a possibilidade de oferecer produtos customizados, adaptados às necessidades específicas de cada cliente, o que igualmente poderá ser uma vantagem competitiva de mercado”, acrescenta.

Para fabricantes de tecnologia, como a Bosch, ele diz que “existe uma gama infinita de possibilidade para geração

de novos negócios, tanto em serviços como em produtos e inovações. A Bosch entende que todos os investimentos em Indústria 4.0 apresentam um retorno de investimento sustentável para o negócio”, destaca. Como também a comunicação entre unidades fabris, o que já acontece na Bosch no Brasil, e ele exemplifica: “Um exemplo de aplicação é o sistema de comunicação máquina a máquina, o chamado (M2M) onde a linha de produção de freios ABS da Bosch, localizada na planta de Campinas (SP), está conectada com outras 10 linhas em diferentes países. Essas linhas se comunicam para avaliar a qualidade da produção que está sendo executada em tempo real”, especifica.

Com isso, ele explica que “é possível garantir a mesma qualidade do produto independentemente do país onde é fabricado. E caso haja algum tipo de falha envolvendo alguma das linhas, todas as outras serão avisadas e interrompidas automaticamente até que o problema seja solucionado”. Especificamente sobre a planta de Campinas, Fernandes comenta como ela atua com outras aplicações fundamentadas no conceito da Indústria 4.0.

“Na área de Logística foi implantada a tecnologia RFID, um identificador por radiofrequência para agilizar o processo de identificação das peças que saem do estoque e são direcionadas para a fábrica, por exemplo. As caixas de peças contam com uma etiqueta (RFID Tag) que, ao passar por um leitor, é cadastrada no sistema da empresa, mapeando digitalmente toda a cadeia de suprimentos. No passado isso era realizado manualmente, sendo passível de falhas, o que gerava problemas de inventário”, compara.

Outro case é relacionado à manutenção preditiva. “Neste sentido, estão sendo implantados softwares de monitoramento em maquinários da linha de produção para controlar vibração e temperatura com o objetivo de alertar os responsáveis, via e-mail e

mensagem de celular, sobre possíveis falhas antes do equipamento realmente apresentar problemas”, informa.

Segundo ele, “várias máquinas já possuem esse sistema, o qual gerou uma queda de 36% de intervenções com manutenção corretiva e uma queda de 12% com manutenções preventivas na primeira máquina com o sistema implementado em dezembro de 2015. Atualmente, o processo está em expansão para mais equipamentos”, conclui.

Na Zen Nos últimos cinco anos, a Zen iniciou um planejamento estratégico que vai até 2020. O primeiro passo foi a renovação do parque de máquinas. “Em 2013, focamos muito em reduzir a instabilidade do nosso processo, tínhamos problemas graves nesse sentido, seja por problemas de manutenção, de qualidade ou entrega do produto”, conta o diretor Industrial, Eduardo Bertolini.

O planejamento envolveu não apenas a renovação do parque, mas um novo modelo de gestão. “Nós estamos fazendo uma transformação Lean na empresa, de Lean Manufactury e no modelo de gestão”, valida. Lean Manufactury se traduz como manufatura enxuta ou manufatura esbelta, uma filosofia de gestão focada na redução dos sete tipos de desperdícios: superprodução, tempo de espera, transporte, excesso de processamento, inventário, movimento e defeitos.

Até então a Zen investiu cerca de R$ 40 milhões para a renovação do seu parque de máquinas. A ideia é aplicar R$ 36 milhões nos próximos três anos para aprimorar os seus processos de manufatura com a compra de novos equipamentos e na interligação e comunicação dessas tecnologias.

“Estamos nos preparando muito bem para a Indústria 4.0, com investimentos para tornar a empresa bem conectada em termos de equipamentos, automações e sistemas inteligentes”, revela Bertolini.

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inserida na Indústria 4.0, a Continental tem convergência de tecnologias de automação, principalmente robótica, tem o Big Data, com capacidade de dados e apuração para agregar valor no seu processo, tem tecnologias de manufaturas, como a impressão 3D, além da conectividade de tudo isso, que requer uma inteligência artificial”, informa Paul Evans, diretor de Produção - Fábricas Eletrônicas do Grupo Continental.

Neste momento, ele diz que está sendo consolidada a primeira fase de redução de instabilidades e a renovação do parque fez parte disso, com equipamentos mais robustos, de última geração. E os ganhos nesses quatro anos já são notórios: “com a modernização da fábrica, aliada ao Sistema Lean, a produtividade aumentou em 45% e o índice de satisfação do cliente, que era de 77% em 2013, saltou para os atuais 94%”, especifica.

Outro indicador foi na queda dos problemas com a não qualidade que, no mesmo período, passou de 5% para 0,9% e o On Time In Full (indicador que monitora a performance de entrega dos produtos) é de 100% no mercado original. “E este resultado não foi somente pela substituição de máquinas, mas por um trabalho estruturado da gestão da empresa, formação de times, desenvolvimento de pessoas acompanhando o processo todo, desde o início, principalmente focado no desenvolvimento da liderança”, enfatiza.

Atualmente, a Zen tem dez robôs que podem trabalhar conectados, já preparados para serem integrados e se comunicarem. Também foram feitos investimentos em sistemas automáticos de montagem com dispositivos autônomos de identificação de falhas, que se comunicam com o cérebro da máquina, garantindo informações e estatísticas do processo. Estas tecnologias foram implantadas nos processos de conformação, usinagem

e retífica e nas linhas de montagem de impulsores de partida e polias para o mercado original.

Em um segundo momento, antecipa o diretor, “nós vamos trabalhar muito fortemente na questão da informação.

Estamos nos capacitando com consultorias ligadas aos Sindipeças para entender toda a potencialidade que nós podemos ter na Indústria 4.0. Um projeto que com certeza será o nosso piloto é a comunicação das máquinas num sistema online”, revela. Um processo que atualmente se tem a informação, mas que os relatórios ainda são manuais.

“E outro que estamos avaliando é relacionado ao processo interno de logística, movimentação de material, por meio de sensores”, acrescenta.

No ano passado, a Zen iniciou a mudança do layout de sua fábrica.

“Quando os clientes a visitam, eles enxergam todos os processos do começo ao fim, quais são as equipes dedicadas especificamente a eles, àquela linha de produtos. Isso faz parte do planejamento que pretendemos concluir até 2020”.

A fábrica funcionará conforme o fluxo de materiais e fabricação das peças.

A sequência seguirá uma lógica que permitirá que a produção seja mais rápida e eficiente.

No Grupo Continental O tema Indústria 4.0 também faz parte da rotina do Grupo Continental.

“Por ser uma indústria alemã e estar

No Brasil, ele conta que na Continental já são utilizados robôs de última geração, como também o Big Data nos processos de planejamento e execução de materiais, hoje muito integrado na indústria. “Em paralelo a esse controle de materiais, há o próprio sistema de manufatura que permite conectar o almoxarifado com seus processos e no final do processo/expedição”, diz.

Ambiente este que permite a coleta de muitos dados e o rastreamento de processos, mas que ainda não gera a tomada de decisões de forma online.

“A oportunidade é que esse ambiente conectado no processo de manufatura se torne inteligente, aproveitando as habilidades da inteligência artificial para começar a ser ampliada nos processos.

No momento, relatórios são gerados manualmente para a tomada de decisões”, comenta.

Outra oportunidade vista pelo diretor do Grupo Continental é em torno dos fornecedores. “Pela nossa experiência, ainda é muito difícil eles se conectarem com a nossa fábrica, o que é uma solução que esperamos. No Brasil, poucas empresas têm este grau de maturidade.

O que fazemos é buscar experiências da nossa empresa multinacional e tentar copiar o máximo possível para minimizar o risco e melhorar a qualidade do investimento”, revela.

Em relação à Alemanha, Evans compara que há um grande potencial para o Brasil no ramo da robótica, obrigatória na Indústria 4.0. “No País a proporção é de 10.000 funcionários para cerca de 10 robôs. Na Alemanha é

cerca de 400 robôs/10.000 funcionários”, demonstra, acrescentando que também na Alemanha há mais conectividade. “Se eles estão no nível 3, aqui estamos no 1, mas a base está instalada aqui para se investir no futuro”.

Evans destaca que o Brasil se posiciona entre os países mais desenvolvidos em tecnologia. “O País é o próximo da fila, com um grau de investimento rentável.

Empresas de pequeno e médio portes também podem olhar para esse tipo de tecnologia e criar soluções rentáveis para o seu negócio”, orienta. E uma das iniciativas da Continental no Brasil é firmar parcerias com institutos de tecnologia.

“No Brasil há uma fraqueza natural no sistema para que seja aproveitado tudo o que a tecnologia oferece. Ao mesmo tempo, nós estamos falando com instituições de ensino para tocar projetos com os melhores talentos que eles têm. Empresas como a nossa têm que investir em parcerias na educação, em que temos carência. Essa é nossa intenção, fazer parcerias com institutos de tecnologia que se encaixem com o nosso business”, antecipa.

Para finalizar, o executivo faz uma previsão do futuro do trabalho no País.

“Trabalhos puramente manuais irão sumir, chegarão os automatizados e semiautomatizados. Mas ainda em muitas tarefas os robôs não substituem o homem. Mas vejo que com a tecnologia, o profissional irá para um outro nível, isso significa ganhos maiores e um avanço para a sociedade”, conclui.

Na Iguaçu Afonso Lopes, gerente Comercial da Iguaçu, conta que eles já estão inseridos neste novo conceito produtivo, da Indústria 4.0. “O que se tornou um caminho sem volta, em virtude do excelente resultado alcançado. Mesmo sendo necessário o investimento em mão de obra ainda mais qualificada, sem dúvida o custo/benefício é extremamente gratificante”, compara.

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Na Iguaçu foram adquiridos maquinários com esta nova tecnologia, “o que nos permitiu ampliar nossa capacidade produtiva com altíssima precisão de execução através de setups inteligentes. Este novo processo nos colocou em posição de destaque, com enorme índice de aprovação pela excelência na qualidade. E, com certeza, a precisão na conclusão das etapas do processo produtivo favorece uma melhor análise para a compra e controle do estoque”.

De maneira geral, Lopes avalia que “as indústrias que conseguirem investir neste processo não serão capazes de retroceder, pois este avanço veio para revolucionar e quebrar os paradigmas da industrialização no Brasil. Sabemos que temos que evoluir muito ainda, porém, aquelas que têm como missão entregar ao mercado produtos que satisfaçam as suas necessidades, entendem que a Indústria 4.0 é o caminho do sucesso e perfeição”, afirma.

BALCÃO AUTOMOTIVO| |SETEMBRO SETEMBRO 2017| | | |BALCÃO DEDE 2017 AUTOMOTIVO

Além dos ganhos, “no momento em que se atinge uma produtividade elevada sem a perda da qualidade exigida, você obtém uma redução de custo em vários quesitos, tais como: redução da perda produtiva, redução do tempo de processo, diminuição da mão de obra e redução da logística reversa por garantia. O ganho de eficiência e qualidade produtiva nos garante uma maior participação no mercado”, finaliza.

Na Eaton Gerente de Suporte às Operações da Eaton, Marcos Baccetto diz que a Eaton está na fase de definição da estratégia que estabelecerá qual estágio de tecnologia na Indústria 4.0 deseja-se atingir, considerando-se uma análise do custo/benefício. “E há várias iniciativas nesse sentido, mas precisa-se estabelecer o estado futuro dentro de um conceito integrado, que agregue valor ao negócio e agilize a capacidade

de decisão, promovendo melhoria de produtividade e qualidade, e redução de custos”, pontua.

Ele cita que na Eaton há automações com sensores aplicados em vários equipamentos para controle de processo, mas de forma localizada, não abrangente. “E aplica-se CAD/CAM e simulações de modelos virtuais com elementos finitos para desenvolvimento de produtos e processos de manufatura, e tem-se monitoramento e controle de produção através de ERP e com sistemas conectados aos fornecedores, os quais estabelecem disparos para envio de componentes”, menciona.

Para ele, “há oportunidade de explorar algumas outras tecnologias, como modelagem ou prototipagem rápida em impressão 3D; sensoriamento de equipamentos e linhas críticas para monitoramento da produção (como exemplo, OEE - Overall Equipment Effectiveness); análise de grande

quantidade de dados, por exemplo de produtos no campo, para indicar oportunidade de melhoria de projeto ou novas oportunidades de negócio. Há na Eaton no Brasil várias oportunidades a explorar”, ressalta.

Recentemente foi aprovado na Eaton o projeto de aquisição de impressora 3D para desenvolvimento de dispositivos e projeta-se que haverá um ganho de 30% em relação ao processo tradicional de desenvolvimento de componentes e conjuntos aplicados em dispositivos e desenvolvimento de protótipos.

Ele também comenta sobre a perda da competitividade da indústria brasileira, de maneira geral, decorrente dos custos crescentes de recursos usados no processo produtivo, onde o custo de mão de obra é um dos principais. “Na indústria manufatureira metalmecânica e de capital intensivo, como a que a Eaton está inserida, tecnologias digitais e de automação que

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apresentam soluções mais baratas, possa ajudar a alavancar a aplicação de tecnologias visando eficiência e produtividade. “Certamente precisamos evoluir para a Indústria 4.0, mas a indústria nacional apresenta desafios mais básicos a serem tratados antes de um enfoque maior nessa direção, como a idade avançada de grande parte dos recursos produtivos e equipamentos, que têm problemas de produtividade, capacibilidade e segurança”, pondera.

venham a ajudar a indústria nacional a se tornar mais competitiva estão sendo analisadas principalmente pelas grandes empresas”, analisa.

E também que a automação de atividades operacionais, o uso de sistemas

que ajudem a reduzir estoque em processo e “lead time” na cadeia de fluxo de valor interno e estendido e sistemas de simulação de projeto e controle de produção, têm sido mais explorados.

“Mas as tecnologias ainda são caras e isso traz um dilema: precisa-se investir

para ser competitivo e não se investe o que se deveria, pois não se é competitivo e normalmente as empresas não têm o budget necessário”, compara.

Ele prevê que, possivelmente, o surgimento de várias start-ups, que

Para Baccetto, é necessário investir em equipamentos com tecnologia mais moderna e manutenção preventiva, que tenham uma plataforma mínima de conexão, a fim de se avançar na introdução das tecnologias digitais que promovam a integração, troca e processamento de dados. “Investimentos em infraestrutura digital e incentivos do governo, como tem sido feito em outros países, a exemplo da China, ajudarão a acelerar esse processo”, finaliza.

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ENTRE VISTA

| BALCÃO AUTOMOTIVO |

11 ANOS

E CONTANDO...

A PUBLICAÇÃO COMPLETA MAIS UM ANO DE VIDA COM UMA ENTREVISTA EXCLUSIVA DO SEU DIRETOR COMERCIAL, ÉDIO F. NELSON P O R: S I LV I O R O C H A | F OTO: WA N D E R L E I C A S T R O / FÁ B I O L A D E I R A

S

em dúvida, a marca de 11 anos de vida empresarial já é algo para se comemorar, some-se a isso uma extensa lista de serviços prestados ao concorrido segmento de publicações do aftermarket automotivo brasileiro. Feito que não é para qualquer um. Aliás, que deve ser bastante comemorado, mas com os pés bem fincados no chão.

Para falar dos 11 anos do jornal Balcão Automotivo, o diretor Comercial Édio Ferreira Nelson, administrador de empresas por formação, mas um apaixonado pela arte de vender e se relacionar, conta a trajetória e consolidação da publicação, e revela o nascimento em breve de uma nova empresa de comunicação.

Jornal Balcão Automotivo - Faça um breve relato da história da publicação. Édio Ferreira Nelson – A publicação estava em sua primeira edição quando fui convidado a participar do projeto, em 2007, vindo de uma outra editora para assumir a diretoria comercial com a promessa de ser um dos sócios no futuro. Para reforçar o time, trouxe o jornalista Silvio Rocha, que havia trabalhado comigo nessa empresa, para o cargo de editor-chefe. Somados a alguns ajustes na política comercial, estávamos prontos para alçar voos mais altos.

sempre a postos, os resultados felizmente não demoraram a vir. Em pouquíssimo tempo, tivemos um crescimento expressivo do número de anunciantes e numa pesquisa realizada à época já éramos leitura obrigatória no setor. Saímos de uma posição de novato para uma de igualdade com os veteranos do segmento. Claro que a briga é diária e todo dia precisamos provar para que viemos, levando sempre em conta as necessidades de nosso público-leitor e anunciantes.

JBA- Quais foram os diferenciais que fizeram o jornal se destacar?

EFN – A tarefa não foi das mais fáceis. Como existiam algumas publicações no setor, precisávamos fazer algo diferente, que realmente impactasse o nosso leitor e fizesse as empresas do segmento acreditarem no projeto. Já circulando há algumas edições, o que fizemos foi desenvolver um novo projeto gráfico e alinharmos o editorial com informações que atendessem a profissionais de indústrias, distribuidores e, principalmente, varejistas de autopeças. A química entre visual moderno, papel diferenciado e conteúdo consistente deu muito certo.

JBA - Na sua opinião, quais foram as principais mudanças do setor ao longo desses anos?

EFN – A entrada de novas montadoras no País, o que ampliou a diversificação da frota nacional e obrigou as empresas a repensarem seus negócios, principalmente no portfólio de produtos; a evolução tecnológica e o crescimento da internet e rede sociais. O comportamento do consumidor também mudou. A conectividade e a evolução dos automóveis devem merecer sempre a atenção por parte do aftermarket.

JBA – Como se deu a consolidação do Balcão Automotivo?

EFN - Com todo esse investimento somado ao comprometimento de uma equipe

JBA – Que ações merecem destaque nesses 11 anos?

EFN – Nesses anos todos de circulação, o jornal Balcão

| SETEMBRO DE 2017 |

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NOSSAS FERRAMENTAS

ABRANGENTE ALINHADO AT UA L I Z A D O CO M P L E TO CO M P R O M E T I D O CO N S I S T E N T E CONTUNDENTE DIRECIONADO EXCELENTE FANTÁSTICO FORTE IMPORTANTE INDISPENSÁVEL INFORMATIVO PARCEIRO PRINCIPAL PROFISSIONAL REFERÊNCIA RELEVANTE RESPEITADO SEGMENTADO SÉRIO

S É R I O S E G M E N TA D O R E S P E I TA D O R E L E VA N T E REFERÊNCIA PROFISSIONAL P R I N C I PA L PA R C E I R O I N F O R M AT I V O INDISPENSÁVEL I M P O R TA N T E FORTE FA N TÁ S T I CO E XC E L E N T E DIRECIONADO CO N T U N D E N T E CO N S I S T E N T E COMPROMETIDO CO M P L E TO AT UA L I Z A D O ALINHADO ABRANGENTE

Automotivo sempre teve como um dos seus desafios levar ao mercado ações que realmente fizessem a diferença para as empresas e seus profissionais.

Nesse contexto, fomos pioneiros em trazer para o nosso setor um centro de treinamento devidamente equipado com produtos de parceiros como Bosch e Raven/King Tony para cursos e palestras teóricos e práticos. Com know how adquirido, iniciamos a produção de vídeos técnicos e institucionais, atividade esta que só faz crescer devido à necessidade de atender uma demanda ávida por informação e cada dia mais exigente. Realizamos diversos fóruns com a cadeia de distribuição de autopeças, além de movimentarmos o segmento discutindo a cada mês temas de relevância. Criamos também há alguns anos, o Prêmio Loja em Destaque, que contempla os principais varejos de autopeças da capital e grande São Paulo escolhidos pelos clientes mecânicos.

JBA – Quais são os planos a curto e médio prazos?

EFN - Em fevereiro passado, me vi obrigado a buscar um novo horizonte para a empresa e também para a família de colaboradores. Fiz uma avaliação do meu negócio e de como ele estava inserido no mercado. Para atender o setor cada dia mais exigente, complementamos o portfólio de produtos e serviços da

Ações Presenciais As publicações realizam várias ações com varejos, oficinas mecânicas e consumidor, como os fóruns visando a integração das fábricas com seu público, e as blitzes, em que estreita o relacionamento direto de indústrias com reparadores em praças estratégicas. Ao final desta ação, os apoiadores recebem mailing das oficinas. (Em 2016, foram mais de 3 mil visitas).

Plataformas Digitais Antenada ao crescimento das mídias sociais em todo o segmento do aftermarket automotivo, o conteúdo impresso das publicações é disponibilizado nas páginas de facebook dos veículos (77,5 mil seguidores na Revista Reparação Automotiva), disparado para 60 mil e-mails cadastrados e nos sites (20 mil acessos/mês - RA).

Produção de Vídeos Com uma extensa lista de trabalhos que supera 100 vídeos feitos, a produtora disponibiliza uma completa infraestrutura para vídeos técnicos e institucionais, além de lives pelo facebook, a partir de captação de imagens em formato Full HD Digital; estação de edição não-linear - Plataforma Mac - Padrão TV, equipes de produção, criação, arte e edição próprias, além de redatores, jornalistas e editores especializados.

Projetos Editoriais Com know how em publicações segmentadas de grande qualidade e relevância, a editora oferece em seu portfólio livros – edições comemorativas ou especiais, que registram a história da empresa e sua trajetória; ou revistas – produzidas em forma de encartes especiais, edição comemorativa, divulgação de produtos ou ação de relacionamento. editora com ações como: Fóruns em cidades estratégicas e blitzes promocionais com varejistas e reparadores, visando uma integração maior de indústrias com seu público. Teremos em breve um novo portal e intensificaremos as ações em nossas redes sociais, como facebook e youtube.

JBA – Fale sobre o futuro do jornal e da editora.

EFN – Muito em breve também formaremos uma nova empresa, que já nascerá grande e levando um conteúdo consistente para mais de 50 mil profissionais do segmento mensalmente (20 mil do Jornal Balcão Automotivo + 30 mil da Revista Reparação Automotiva). Vale ressaltar que essas publicações têm as chancelas do IVC (Instituto Verificador de Comunicação), da ANATEC (Associação Nacional dos Editores de Publicações Técnicas Dirigidas Especializadas) e do Mídia Dados, estas duas últimas com exclusividade em nosso mercado, que atestam a tiragem e distribuição dos veículos.

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INDÚSTRIA

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RNA, RASSINI - NHK AUTOMOTIVE COM FORTE ATUAÇÃO NA LINHA PESADA, MERCADOS ORIGINAL E REPOSIÇÃO, GRUPO FESTEJA 85 ANOS DE ATUAÇÃO E LONGA VIDA PELA FRENTE

| P O R: K A R I N F U C H S | F OTO S: D I V U LG AÇ ÃO

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ra o início dos anos de 1930 quando a Fabrini nasceu, no bairro da Pompéia, em São Paulo (SP), como fornecedora de molas de suspensão para o mercado de reposição. Décadas depois, chegaram as primeiras montadoras no País e, estrategicamente, em 1960 ela foi transferida para São Bernardo do Campo (SP), sendo a primeira fornecedora de molas para a indústria automobilística. Assim, ela passou a atender os dois segmentos: reposição e o original.

Em 1996, a Fabrini foi incorporada pelo grupo mexicano, San Luis Rassini, produtor de sistemas de suspensão e frenagem para o mercado original. No mesmo ano, uniu-se à NHK Automotive, com sede no Japão, também voltada ao mercado original, produtora, por exemplo, de feixes de molas e assentos automotivos, além de um portfólio diversificado que atende outros setores. Resultando, assim, o grupo nipo-mexicano: RNA, Rassini - NHK Automotive.

E quem conta essa história é Newton Rosset, gerente Comercial da Fabrini para o mercado de reposição. “Quando cheguei em 1991, o neto do fundador (Caetano) estava assumindo o controle, ele mudou completamente a gestão e a equipe. Ele tinha a visão que por vivermos para as montadoras, e eram elas quem endossavam a nossa atuação na reposição, no máximo em cinco ou dez anos perderíamos mercado, pois as montadoras começavam o global search, cotações mundiais, optando por fornecedores que têm plantas em diversos países”, recorda-se.

E foi assim que veio a decisão em unir-se a um grupo global. “A princípio com a Rassini, que tem forte presença no mercado norte-americano e, posteriormente, com a NSK, que tinha um acordo de tecnologia com a Rassini, e plantas em quase todos os continentes. Decidiram, assim, ter uma operação na América do Sul”, esclarece. E com duas unidades fabris: a da NHK, antiga Cimebra, em Nova Iguaçu (RJ), e a da Fabrini, em São Bernardo do Campo (SP).

“Talvez no futuro, uma tendência é termos uma nova planta, uma única fábrica. Não sei se seria melhor em termos de logística, pois é vantajoso ter fábricas em dois Estados. Mas, a logística intercompany deixaria de existir, o que é muito bom, pois reduziria custos”, analisa. As duas plantas somam

35.000 m² de área construída, área total de 55.000 m², e produzem molas helicoidais, feixes de molas e acessórios para suspensões automotivas.

Atualmente, a RNA, Rassini - NHK Automotive tem aproximadamente 850 colaboradores. Localmente, a gestão é brasileira e se reporta aos acionistas mexicanos e japoneses.

Mercados Historicamente, as montadoras tinham uma participação de 80% nos resultados da RNA, Rassini - NHK Automotive, o setor de reposição, 15%, e aproximadamente 5% era a representatividade das exportações. “Com a queda de produção e vendas montadoras, esse cenário mudou.

A reposição passou a ter uma participação de 25%, as exportações, cerca de 10%, e o restante é o mercado de montadoras”, especifica Rosset.

Segundo ele, “Isso não quer dizer que os volumes cresceram na reposição, mas sim que despencaram para as montadoras. Para se ter uma ideia, chegamos a processar 7,6 mil toneladas de molas por mês e hoje estamos próximos a 4 mil toneladas”, compara. No segmento de montadoras, o principal cliente é o da linha pesada, responsável por 70% do total.

Newton Rosset, gerente Comercial da Fabrini para o mercado de reposição

E apesar da produção de veículos pesados ser menor quando comparada à linha leve, Rosset esclarece que o valor agregado é infinitamente maior. “Nós temos o melhor portfólio da linha pesada, com 5.700 itens, que na

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INDÚSTRIA reposição, cada um deles, pode ser transformar em 15 ou 20, pois comumente se troca a lâmina que quebrou e não todo o feixe”, acrescenta.

Na linha pesada, a Fabrini vende onde a operação é severa e a manutenção centralizada. “Vendemos custo por quilômetro”, destaca. “E o nosso principal cliente final, via distribuidor, é o frotista. No passado nós fizemos um trabalho forte com este público, começamos com empresas de ônibus e partimos para outras que tinham características semelhantes, como empresas de coleta de lixo, mineradoras, chegando até as usinas de álcool, e nos consolidamos fortemente neste segmento”, afirma.

| BALCÃO AUTOMOTIVO | SETEMBRO DE 2017 |

Na linha leve, a atuação é junto ao canal tradicional.

“Fábrica, distribuidor, varejo, centros automotivos/oficinas e consumidor final. O distribuidor é o canal pelo qual a peça chega ao real cliente, e ele tem um papel importantíssimo, pois toda a logística é complicada no País”, diz, analisando o cenário atual da configuração do mercado.

“Os dois elos (distribuidor e varejo) se espremem. O que se vê é muitas vezes o distribuidor atuando como varejo, e o varejo comprando diretamente da indústria. As lojas que investiram mais, abriram mais pontos de vendas, passaram a ter um poder de compra maior com as fábricas. Existe também um movimento das menores se uniram em redes,

tipo associativismo, para fazerem o mesmo".

Retomada Neste segundo semestre, Newton Rosset prevê uma retomada do mercado de reposição. “Até em função de uma venda menor de automóveis nos últimos três anos, a tendência é as pessoas fazerem a manutenção dos que têm. Na linha pesada, nosso maior segmento de reposição, a frota está envelhecendo, o que também gera negócios.

Acreditamos que ambos os segmentos irão crescer, em um ritmo de um dígito, e que o mercado de reposição irá crescer pelo menos pelos próximos três anos, com uma pequena melhora da economia e o envelhecimento da frota”.

RNA, RASSINI - NHK AUTOMOTIVE A Fabrini foi fundada em 1932 e incorporada ao grupo San Luis Rassini e à NHK, no ano de 1996, formando, assim, a RNA, Rassini - NHK Automotive. Com duas plantas fabris no Brasil, uma em Nova Iguaçu (RJ) e outra em São Bernardo do Campo (SP), emprega aproximadamente 850 colaboradores, e o seu principal mercado é o da linha pesada, com presença em 70% das montadoras neste segmento.

Atualmente na divisão dos negócios, as montadoras respondem por 65% do total, as exportações por cerca de 10% e a reposição, por 25%, também com forte presença na linha pesada, tendo como principal cliente os frotistas. Na linha leve, responsável por 30% dos resultados no mercado de reposição, o canal de venda é os distribuidores.

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POR: REDAÇÃO | FOTOS: DIVULGAÇÃO

Nakata conta com mix de soluções na linha metal-borracha para sistemas de transmissão e suspensão A Nakata apresenta ampla linha metal-borracha para sistemas de transmissão e suspensão. A linha metal-borracha é fabricada com matérias-primas de alta qualidade, garantindo desempenho e durabilidade aos produtos. O extenso portfólio da linha metal-borracha conta, entre outros, com subconjunto de mancal, que apresenta elevado controle de matéria-prima e formulação, assegurando eficácia no controle da vibração.

Hipper Freios participa da Porsche GT3 Cup Challenge Brasil A Hipper Freios aceitou o desafio de estar presente também como competidora de um campeonato conhecido mundialmente. A Hipper Freios e mais duas grandes empresas do mercado brasileiro formaram uma equipe para participar da Porsche GT3 Cup Challenge Brasil, um campeonato que já acontece há 10 anos no Brasil. A equipe contará com o Pentacampeão Cacá Bueno, garoto propaganda da Hipper Freios, como piloto. A primeira etapa com a participação deste grupo aconteceu no dia 16 de setembro, no autódromo Velo Città, em Mogi Guaçu/SP, e foi transmitido ao vivo pela Band e Sport TV.

C U R TA S Volvo Cars se destaca como referência em serviços de pós-venda no Brasil A Volvo Cars vem implementando uma política ousada de pós-venda que tem trazido muitos benefícios aos consumidores. Com resultados consistentes, o novo vice-presidente global de Customer Service, Martin Persson, veio ao País para conhecer o trabalho desenvolvido pela equipe em programas como o Volvo Personal Service, no qual técnicos da revenda participam de todas as etapas do atendimento ao cliente.

Sistema de ignição: vela em ordem garante bom funcionamento de cabos e bobinas

JAHU É A NOVA DISTRIBUIDORA DA MONROE NA REPOSIÇÃO Desde agosto o mercado de reposição ganhou mais uma opção no fornecimento de peças para o sistema de suspensão. A Jahu, empresa referência na distribuição de borrachas e autopeças para o setor automotivo, é a mais nova distribuidora de produtos Monroe no aftermarket. Com a novidade, os amortecedores para veículos leves e pesados da fabricante passam a integrar o portfólio de mais de 36 mil itens da Jahu.

Essencial para o bom funcionamento do veículo, o sistema de ignição trabalha constantemente em condições críticas. A vela, principal componente desse conjunto, tem desgaste natural, e o seu funcionamento influencia diretamente o comportamento de outros itens. Por esse motivo, é importante a checagem da peça conforme especificação da montadora, a cada 10 mil quilômetros ou anualmente. A dica é da NGK, marca especialista em ignição. Para evitar problemas, a recomendação é que, no momento da checagem das velas, também se faça uma inspeção das bobinas e dos cabos.

Delphi apresenta suas mais recentes soluções de mobilidade no Frankfurt International Motor Show Dentre as novidades apresentas no International Motor Show (IAA) de Frankfurt, na Alemanha, a Delphi divulgou suas tecnologias de ponta no setor para impulsionar a atual indústria de transporte e soluções de mobilidade para o futuro, que tornem possível direção autônoma, conectividade, análise de dados e propulsão avançada, incluindo: a plataforma de detecção, localização e planificação centralizadas (CSLP), o primeiro sistema de satélites ADAS de nova geração da Delphi no segmento, o display multicamada Delphi (MLD®), entre outros produtos.

DPaschoal convida grafiteiros a dar nova cara a suas lojas A DPaschoal organizou o Concurso Arte na Porta aberto a artistas de todo o País que tenham ideias criativas e talento para executar. Quatro lojas da Linha Leve – duas em São Paulo, uma em Guarulhos e outra em Campinas – foram escolhidas para ganhar mais cor e receber desenho e pintura em suas fachadas. A competição foi organizada em parceria com a Sherwin-Williams Brasil, que irá ceder tintas de alta qualidade e durabilidade para a execução dos projetos artísticos. Os grafiteiros interessados puderam se inscrever no concurso cultural por meio do site e redes sociais da DPaschoal. No dia 4 de outubro os finalistas serão revelados.

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SKF REALIZA MUDANÇA ORGANIZACIONAL A SKF do Brasil comunica que desde agosto de 2017 iniciou uma nova estrutura organizacional.

Daniel Leite1 assume a função de diretor Comercial Automotivo para Reposição e OEM, reportando-se à presidência da SKF 2 do Brasil, e Valter Lira2 assume a função de gerente de Vendas Reposição Automotiva, reportando-se ao diretor Daniel Leite.

BALCÃO AUTOMOTIVO | SETEMBRO DE 2017 |

Wix Filters lança novos produtos para motos e linha leve A Wix Filters apresenta dois novos lançamentos para motos. Os novos produtos vão atender modelos das montadoras Kawasaki, Yamaha e Honda. Além disto, a empresa apresenta mais 22 lançamentos ao mercado de linha leve, os produtos vão atender modelos de 14 montadoras: BMW, VW, Hyundai, Ford, Fiat, GM, Citroën, Peugeot, Suzuki, Honda, Mitsubishi, Mercedes-Benz e Renault

ZF e o grupo chinês de internet Baidu firmam acordo de cooperação estratégica A ZF Friedrichshafen AG e a companhia chinesa de internet Baidu anunciaram uma nova cooperação estratégica. As parceiras pretendem desenvolver soluções técnicas para a China nas áreas de condução autônoma, telemetria e serviços de mobilidade. A ZF contribuirá com o ZF ProAI, seu sistema de controle veicular projetado em parceria com a Nvidia, e a Baidu tem know-how em inteligência artificial, big data e soluções de serviços baseados em nuvem e disponibilizará a principal tecnologia para a direção autônoma, incluindo mapas de alta definição.

Viemar passa a oferecer garantia de 70 mil km ou 2 anos A Viemar passa a oferecer 70 mil km ou 2 anos de garantia para as linhas de articulações axiais, terminais de direção e pivôs de suspensão. Para ter direito à Garantia 70 mil km ou 2 anos, o consumidor é obrigado a preencher o Termo de Garantia Contratual, disponível no site da Viemar – www.viemar.com.br/garantia70mil, obedecendo ao prazo de até 30 (trinta) dias após a emissão da Nota Fiscal e/ou do Cupom Fiscal. Com o descumprimento desse prazo, o consumidor perde o direito à Garantia de 70 mil km ou 2 anos, mantendo-se apenas a Garantia Legal, de 90 dias.

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C U R TA S Monroe lança série sobre a troca do amortecedor da Toyota Hilux no YouTube A Monroe lança em seu canal no YouTube, o Monroe Informa, uma série sobre a troca dos amortecedores da Toyota Hilux. As novidades dos canais Monroe Informa e Monroe Axios Informe podem ser conferidas nos sites de cada marca (www.monroe.com.br) e (www. monroeaxios.com.br), diretamente no YouTube ou pela página no Facebook (www. facebook.com/MonroeAmortecedores).

Executivo do aftermarket automotivo inicia novo negócio Após experiência de 25 anos no aftermarket automotivo em empresas como Sabó, Delphi e SKF, o executivo Marcelo Fernandes parte para mais um novo desafio: seu escritório em Jundiaí – SP (Fernandes & Locambo Representações) e torna-se consultor e representante comercial com atuação em distribuidores estratégicos pelo Brasil. Para esse início de projeto, que começou em julho, Marcelo conta com importantes parceiros como FTE, Indisa, IRB Rolamentos e Perfect.

Freudenberg-Corteco lança no mercado de reposição a nova linha de retentores para motos A Freudenberg-Corteco, divisão de reposição automotiva da Freudenberg-NOK Sealing Technologies, traz ao mercado brasileiro uma nova linha de retentores para motos, com a mesma qualidade já conhecida pelos motociclistas e reparadores. Os produtos, que seguem as principais diretrizes de qualidade e tecnologia das montadoras, são destinados para aplicações em motocicletas da Honda, Yamaha, Suzuki, Dafra e Sundown. Antes do lançamento, os itens são testados e aprovados e estão de acordo com os principais requisitos de qualidade e tecnologia estabelecidos pelas montadoras.

Magneti Marelli Cofap Autopeças apresenta os amortecedores do Jeep Compass para o mercado de reposição A companhia anuncia o lançamento dos amortecedores para todas as versões do Jeep Compass, sendo apenas um par para o eixo dianteiro, comum a todas as versões, e três pares para o eixo traseiro, conforme as diferentes versões do modelo. O Jeep Compass, recentemente lançado no Brasil e sucesso de vendas, sai equipado de fábrica com essas peças. Além de amortecedores, a sistemista também oferece outros produtos para suspensões automotivas, como bandejas, bieletas, molas, pivôs e kits de reparo de suspensão.

ZEN inicia fornecimento de polias de roda livre de alternador para o mercado original

Agora os veículos das principais montadoras instaladas no Brasil são equipados com polias de roda livre de alternador produzidas pela ZEN. Para atender ao aumento da demanda na fabricação desse componente, a ZEN fez investimentos em novos equipamentos e no aprimoramento dos processos para assegurar os níveis de qualidade e segurança.

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ARTIGO

| BALCÃO AUTOMOTIVO | SETEMBRO DE 2017 |

QUEM PODERÁ SER O ARQUITETO DO NOVO BRASIL? UM JOVEM PEDIU AO MESTRE JESUS, ANTES DE SEGUI-LO, PARA IR ENTERRAR SEU PAI. JESUS RESPONDEU:

“DEIXE QUE OS MORTOS ENTERREM OS MORTOS”

A

literatura mundial sempre proporcionou à humanidade frases que atravessaram os séculos pela força do seu simbolismo, e que continuam nos alimentando até hoje.

roupa velha com um pano novo”. O que está morrendo é uma maneira de governar de costas para a sociedade, pensando apenas em tirar proveito dos privilégios que o poder oferece.

Quando os tempos urgem e as circunstâncias históricas já não se sustentam, não há tempo para esperar, para ver se a tempestade passa, se a Lava Jato acaba, se as novas eleições absolverão os corruptos. São mortos-vivos. É preciso deixar para trás o que não tem mais valor.

Uma sociedade que hoje está dividida e que também precisa deixar que os mortos enterrem os mortos. Para tanto, é urgente alguém que em vez de inflamar o fogo da discórdia, se mostre como pacificador. Mais do que um Trump, criador de conflitos, o Brasil parece necessitar de um Mandela, que foi capaz de convencer seu país, dividido e confrontado entre brancos e negros, a abandonar a arma do ódio para empunhar a do diálogo e da persuasão capaz de criar uma nação nova. (adaptado de Juan Arias/El País).

Mortos são os que desejam se conformar com o status quo. Vivos são os que sabem que os remendos não servem, os que compreenderam que “não se remenda uma

| Por: Irineu Toledo, Jornalista, radialista, autor do livro “Feliz Dia Novo” (Matrix) e co-autor do livro “Acertar é Humano”. Lançou o best seller “Insight, de Daniel Carvalho Luz e atua como facilitador, mediador e palestrante inspiracional em eventos corporativos há mais de 20 anos

FEIR A

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| SETEMBRO DE 2017 |

AUTONOR 2017 Ao todo, mais de 38 mil pessoas estiveram presentes na Feira, que reuniu mais de 700 marcas expositoras e gerou cerca de R$ 42 milhões em negócios | T E X TO: S I LV I O R O C H A / CO L A B O R O U: S I M O N E K Ü H L | F OTO S: D I V U LG AÇ ÃO/ D I E G O G A L B A

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ntre os dias 13 e 16 de setembro, o Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda, foi palco de mais uma edição da Autonor – Feira de Tecnologia Automotiva do Nordeste, que reuniu em seus quatro dias de evento indústrias, distribuidores, representantes, fornecedores do segmento de reparação e reposição de peças de veículos do Brasil e do exterior e um público formado por varejistas, donos de oficinas, mecânicos e apaixonados por carros, que vieram de vários estados do País, inclusive por meio de inúmeras caravanas organizadas por empresários e entidades de classe.

Em sua 9ª edição bienal, a Feira proporcionou aos visitantes a participação

Emanuel Luna, diretor da Autonor

em cursos e workshops de capacitação.

No total, mais de 38 mil pessoas estiveram presentes para prestigiar e conhecer as principias novidades e tendências de mais de 700 marcas expositoras, gerando cerca de R$ 42 milhões em negócios.

do Sincopeças Nacional e do Sistema Sincopeças/Assopeças-CE. “Os estandes estavam bem trabalhados e o público muito focado. Os relacionamentos construídos na feira vão ditar os novos caminhos para os meses seguintes do ano e os expositores colherão os frutos destes relacionamentos.

Além disto, também tivemos a oportunidade de estar presentes às reuniões da Andap e do Sincopeças Brasil”, salienta.

Organização e resultados Segundo Emanuel Luna, diretor da Autonor, a feira deste ano marcou a retomada do crescimento de autopeças que, desde o primeiro semestre, vinha dando sinais de recuperação. “A indústria do setor demonstrou que está confiante na expansão das vendas utilizando o evento como plataforma para lançamentos de seus produtos e consolidação de seus canais de distribuição nos mercados do Norte e Nordeste”, afirma. Diante dos resultados obtidos em 2017, Emanuel prevê uma Autonor ainda maior na próxima edição. “Em 2019 completaremos 20 anos de existência e esperamos realizar uma feira para entrar para história”, completa.

Flávio Portela, gerente geral de Vendas da SK Automotive e membro da organização da Autonor, comenta também que a feira foi planejada em todos os detalhes.

“Conseguimos fechar o evento com 100% dos estandes preenchidos. Fortes indústrias tradicionais do Brasil somadas a novos grupos que iniciam no mercado fizeram a feira ter um toque refinado de tecnologia e

Flávio Portela,

gerente geral de Vendas da SK Automotive

inovações”, ressalta.

Mesmo em ano de dificuldades, a Feira surpreendeu e se mostrou muito profissional na visão de Ranieri Leitão, presidente

Para José Carlos de Santana, presidente do Sincopeças-PE, a Feira conseguiu superar todas as expectativas, em relação ao público e ao seu perfil, que foi totalmente voltado para o segmento. “Os expositores trouxeram muitos lançamentos e o setor varejista teve a oportunidade de consolidar sua rede de relacionamento com representantes

Dirigentes locais na cerimônia de abertura da 9ª edição da Autonor

| SETEMBRO DE 2017 |

das indústrias e distribuidores a fim de ampliar suas alternativas de negócios como forma de alcançar condições competitivas para consolidar suas posições no mercado", emenda.

Pedro Paulo Medeiros de Moraes, presidente Sindirepa-PE, conta que a entidade teve o suporte do Sebrae em quatro frentes durante a Feira. “Montamos a Oficina do Futuro com importantes equipamentos; fizemos a arena da sustentabilidade com esculturas feitas através de sucata automotiva; conseguimos também custos melhores para expositores que não podiam arcar com tantas despesas, onde o Sebrae entrou com 70% e os empresários com 30%, valor este dividido em 10 vezes, e tivemos um estande que abrigava um espaço ecológico. Estamos ainda trabalhando num projeto para regulamentar e normatizar as

Novidades e atrações Este ano, na área de capacitação, profissionais do varejo e do segmento de reparação tiveram a oportunidade de participar de cursos e palestras organizados pelo Sebrae/PE e pela Revista Balconista S/A, que no pavilhão de estandes montou a arena do conhecimento.

O evento também proporcionou oportunidades para as entidades de classe reunirem os empresários ligados ao segmento para troca de informações, avaliação das novas tendências do mercado e das perspectivas de negócios para 2018.

Na abertura da Autonor, Portela falou dos 18 anos da feira e do momento político pelo qual o País atravessa. Em seu discurso, Emanuel Tenório Luna, fundador e organizador, disse do quão gratificante era fazer mais uma edição e revelou algumas das novidades reservadas. Houve ainda uma palestra com o vice-presidente da Baterias Moura, Paulo Salles, que falou da empresa e do momento em qual está inserida.

A Autonor 2017 também ficou marcada por atrações especiais na área de sustentabilidade do meio ambiente como a mostra do artista plástico Luiz Carlos Santos.

Ele levou para o pavilhão de exposições suas esculturas gigantes feitas com sucata que chamaram muito a atenção do público.

Vicente Lopes, da Vicente Autopeças, Recife (PE)

oficinas com base nos pilares: ética, técnica, social, administrativo e ambiental”, adianta.

Para Vicente Lopes, da Vicente Autopeças, de Recife (PE), e também membro da organização da Feira, havia uma preocupação diante do cenário e para o deleite de todos foram poucos os que sentiram o efeito da crise. “Com criatividade sempre temos alternativas. É preciso aprender a ‘surfar’ conforme o momento e a feira é de suma importância para os negócios”, aponta.

Cenário brasileiro Para Portela, agora as expectativas começam a virar realidade. “Com a redução das taxas de juros, o mercado de veículos

José Carlos de Santana, presidente do Sincopeças-PE

novos começa a aquecer, fortalecido pelo crescimento da produção nacional de automóveis. A reposição continua otimista e empresários já voltam a investir acreditando em um excelente 2018, independentemente da crise política, pois o País está sendo passado a limpo e o mundo voltando a enxergar o Brasil como uma nação que pode ser levada a sério”, pontua.

Na opinião de Moraes, em comparação aos anos de 2013 e 2014, o mercado ainda está com uma defasagem de 20%, o que levará aproximadamente dois anos para retomar ao que era. “De um lado há uma enorme demanda reprimida e do outro um problema grave de falta de recursos do

Francisco Wagner De La Tôrre, presidente do Sincopeças-SP, destaca que os dados econômicos e a presença maciça de grandes fabricantes confirmam as expectativas otimistas para o futuro do setor. “A Feira é um retrato desse momento”, avalia.

Opinião esta que também compartilha Ranieri Leitão. “É importante vermos os fabricantes prestigiando o Nordeste, uma região que tem crescido muito. Eu enxergo um cenário bem positivo para os próximos meses, pois já é possível ver um crescimento em nossa economia”, frisa.

Estandes: Sebrae, Oficina do Futuro (Senai/Sindirepa-PE/Sebrae) e Arena do Conhecimento

Pedro Paulo Medeiros de Moraes, presidente Sindirepa-PE

dono do carro e de desemprego. Contudo, o crescimento é notado e o nosso setor vibra por isso, a Feira provou que as pessoas estão acreditando nessa retomada e que cada um deve fazer a sua parte”, analisa.

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FEIR A

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Apoiadores do evento

GERALDO RUFINO,

O CATADOR DE SONHOS

A

ntecedendo a abertura da Autonor, na noite do dia 11 de setembro foi realizada uma palestra do projeto Reparação em Foco ministrada pelo empreendedor Geraldo Rufino, promovida pelos jornais Balcão Automotivo e Nordeste Automotivo e pela revista Reparação Automotiva, no Hotel Manibu, em Recife (PE).

Exemplo de sucesso Conhecido pelo livro “O catador de sonhos”, Geraldo Rufino, empreendedor e presidente do conselho da JR Diesel, de Osasco (SP), trouxe aos profissionais do setor automotivo

que estavam presentes seu exemplo de vida, contando mais da sua trajetória de catador de latinhas a empreendedor de sucesso, ensinando o que é preciso sobre otimismo, superação e determinação.

Para o empresário, foi um grande prazer estar presente em um evento deste segmento. “Tenho muito orgulho de participar deste setor que transporta e abastece nosso mercado, é um segmento que vai crescer cada dia mais. E esta mostra proporcionou a oportunidade dos convidados fazerem novos relacionamentos e se conectarem, pois junto somos mais fortes e esse evento fez a diferença”, complementa.

Convidados Entre os presentes, Pedro Paulo Medeiros de Moraes, presidente do Sindirepa-PE, ressalta a energia positiva e verdadeira transmitida pelo empreendedor. “O Geraldo Rufino é o tipo de ser humano que deveríamos ouvir uma vez por semana, pois nem todos possuem a capacidade de se reinventar como ele, saí muito motivado após a palestra”, diz.

Fato este, que também aconteceu com José Carlos de Santana, presidente do Sincopeças-PE. “Quero parabenizar a organização do evento. Ter um palestrante como ele foi muito enriquecedor para o nosso setor”, conclui.

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2º ENCONTRO NORDESTE EM FOCO, PROMOVIDO PELA BORGWARNER

No dia 13 de setembro a BorgWarner realizou o 2º Encontro Nordeste em Foco, que reuniu cerca de 50 pessoas entre clientes, distribuidores, executivos da BorgWarner e imprensa no hotel Courtyard by Marriott Recife, em Boa Viagem, para apresentar mais sobre os lançamentos e novidades da empresa para a região Estratégias e investimentos De acordo com Ronaldo Lipari, gerente de Vendas Aftermarket Brasil PowerDrive Systems, o Nordeste é uma região estratégica para os negócios focados na reposição e promover este encontro foi importante para reunir o mercado local e apresentar mais sobre as ações da empresa.

“A região se tornou muito representativa em nosso faturamento e temos fortalecido cada vez mais nossa parceria com os distribuidores. Esperamos aumentar nosso número de representantes regionais e pretendemos chegar aos dois dígitos de crescimento na reposição”, completa. À

ocasião também estavam presentes Daniel Ricardo Guiso, analista de Vendas Emissions Systems, e Leandro de Souza Cunchertt, supervisor Nacional de Vendas Aftermarket.

Tendências e novidades Entre os lançamentos BorgWarner para o mercado de reposição apresentados no encontro com foco na região Nordeste, as aplicações turbo para picapes, os novos motores de partida Reman Delco Remy para a linha de pesados da Volkswagen e as válvulas termostáticas Wahler para os motores dos modelos mais vendidos no País, agora disponíveis para o aftermarket.

3ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA

ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS SINCOPEÇAS DO BRASIL Promovida pelo Sindicato Nacional do Comércio de Autopeças – Sincopeças, na manhã do dia 15 de setembro aconteceu a 3ª reunião ordinária da Associação Nacional dos Sincopeças do Brasil, que reuniu presidentes e representantes das entidades congêneres estaduais. “Tivemos a participação de importantes estados nessa reunião e conseguimos discutir muitos assuntos relevantes para o nosso setor. E uma nova pauta está sendo preparada para o próximo encontro”, adianta Ranieri Leitão, presidente do Sincopeças Nacional e do Sistema Sincopeças/Assopeças-CE. Na opinião de Francisco Wagner De La Tôrre, presidente do Sincopeças-SP, a nova legislação trabalhista impõe novos desafios para o sindicato, que terá que se reinventar. “Aproveitando a oportunidade da Feira, pudemos discutir na reunião o fim das contribuições compulsórias, a lei do desmanche e as iniciativas para tratar deste tema, entre outros assuntos importantes”, comenta.

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AUTO NORTE

PROMOVE TRADICIONAL FEIJOADA No dia 15 de setembro, a Auto Norte Distribuidora promoveu sua tradicional feijoada em sua matriz, na cidade de Recife. O evento reuniu cerca de 450 pessoas, entre colaboradores, fornecedores, representantes comerciais e clientes, e contou com o patrocínio de indústrias parceiras da empresa

E realizar esse evento durante a semana da feira foi muito importante. “A Autonor se tornou um elo perfeito entre os fabricantes e o segmento de reposição da região Nordeste. Passam por ela distribuidores, varejos, lojas de serviço, frotistas, aplicadores e praticamente toda força de vendas da região, consolidando a relação entre fabricante e mercado regional”, enxerga Carlos Eduardo Monteiro de Almeida (Cacai), diretor da Auto Norte Distribuidora.

Segundo Cacai, o evento teve como objetivo principal, agradecer e valorizar a presença dos fornecedores, imprensa do setor e clientes na Autonor.“É com muita satisfação que realizamos mais uma feijoada. Recebemos todos com muita alegria e procuramos promover a confraternização entre nossos colaboradores, clientes, fornecedores e amigos da empresa. A Auto Norte está sempre de portas abertas a todos”, finaliza.

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EXPOSITORES

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AU TONO R 2017

AGEL

APEX

BOSCH

BROKIT'S

C4 AUTO IMPORTADORA

CABOVEL / TANCLICK

CARTER / ELRING

CINPAL

COBREQ

CONTINENTAL

DAYCO / NYTRON

DEVIGILI / SINTECH

DSC

ECKISIL FREIOS

FANIA

FINDER

FREMAX / SAMPEL / AMPRI

GATES

GAUSS

GPEC

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EXPOSITORES

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AU TONO R 2017

HESCHER

ILLINOIS / PYSCO / SERRAT

IRB / FTE

IRMA CESTARI

ISAPA

KITSBOR / EFRARI

LNG

LONTRA / REMSA

MANN FILTER

MARFLEX / SPEED BRAKE

MERITOR

MOBENSANI

MOLAS TIGRE

NEW KAR

RADIBRAS / TRITTON

RADIEX

RADNAQ

RAINHA DAS SETE

RANALLE

REDIESEL

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EXPOSITORES

AUTONOR 2017 RUFATO

SABÓ - SKF

SCHADEK / HELLA

SCHAEFFLER

TAKAO

TARANTO

TC CHICOTES

TECFIL

TENNECO

TOTAL

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EXPOSITORES

AUTO NOR 2017 TSA

TUBA

URBA BROSOL

V&B AUTOPEÇAS

VALCLEI

VETOR / GONEL / DRIVEWAY

VP

WEGA

ZAP

ZEN

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DISTRIBUIDOR

| BALCÃO AUTOMOTIVO |

SERRAF:

HÁ 25 ANOS DE OLHO NO FUTURO | P O R: S I M O N E K Ü H L | F OTO S: D I V U LG AÇ ÃO

LINHA D

O TEMP

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Caminhando rumo ao crescimento, distribuidora acredita no potencial do País e revela seus investimentos em pessoas e em novas filiais

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Com 25 anos e muitos desafios ainda pela frente, a história da Serraf, especialista em peças automotivas, é marcada por investimentos na equipe de trabalho, na qualidade e parceria com os fornecedores, na inovação e na estrutura física e digital para melhor atender a todos os clientes.

Através da matriz localizada em São Paulo, na Av. José de Brito de Freitas, 132, Casa Verde, a distribuidora conta com 15 filiais para atender o estado de São Paulo e um e-commerce para o atendimento em todo o território brasileiro. Além de contar com peças para motores, seu portfólio passou a agregar há um ano peças para suspensão e freios para as linhas leve e pesadas e, em breve, novos itens serão integrados.

História de desafios e conquistas | Após trabalhar com sua família desde os 13 anos de idade, Julio C. Baeta P. Serra Filho, aos 26 anos, parte para o seu negócio próprio e inaugura a Serraf Especialista em Peças Automotivas

A trajetória da Serraf no setor inicia com o seu fundador, Julio C. Baeta P. Serra Filho, que após trabalhar com sua família desde os 13 anos de idade, decidiu abrir seu negócio próprio. “Os primeiros 12 meses foram bem desafiantes, mas com o apoio de amigos e parceiros a empresa começou a prosperar e, aos poucos, as prateleiras foram sendo montadas e as primeiras distribuições tiveram início”, recorda o empresário.

Muitos foram os acontecimentos que fizeram a diferença na história da empresa, entre eles, Julio destaca a parceria com grandes fabricantes, onde uma delas autorizou que ele fosse retirar as

peças direto na fábrica, pagando a ele o frete que seria direcionado à transportadora; outra o ajudou com suporte através de um cheque em branco para começar, e também a fé de outro importante parceiro, que mesmo com um distribuidor exclusivo na região, acreditou na Serraf e liberou a distribuição de seus produtos pela empresa.

Três anos depois da abertura da distribuidora, a primeira sede própria foi adquirida na rua Pirineus/ Barra Funda e, em 2002, com o crescimento do negócio, a empresa se mudou para uma estrutura maior na Rua Roma/Lapa. “Nesse período tentei abrir uma filial na cidade de Santos, mas infelizmente não deu certo por causa da privatização do Porto, que acabou prejudicando muitos empresários locais. No entanto, eu não desisti, logo em seguida abri uma unidade em Campinas e na sequência novas filiais foram sendo inauguradas”, conta

Principais características e diferenciais De acordo com o fundador, a Serraf é uma empresa que se preocupou muito em se estruturar e construir uma marca forte nos quesitos atendimento e qualidade. “Temos nos preparado para o crescimento através de uma base sólida, que é a nossa estrutura interna, estoque, treinamento de profissionais, história e investimentos. Nossos passos são planejados e organizados sempre rumo ao futuro”, ressalta.

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Novos investimentos

Hoje, a distribuidora tem um trabalho forte em ações e treinamentos com a equipe de liderança, de forma a integrar os departamentos e transformar os líderes em multiplicadores de informações. “Para mim, o maior patrimônio de um negócio são as pessoas, elas são as responsáveis pelo sucesso do negócio, por isso, minha maior preocupação é investir no meu time e proporcionar uma boa qualidade de vida a todos”, emenda.

Serraf Fácil Criado há cinco anos, o Projeto Serraf Fácil visa atender melhor e mais rápido o consumidor através de unidades mais próximas e um formato mais dinâmico.

“Para mim, a regionalização já era uma tendência há 25 anos. Eu acreditava nessa movimentação do mercado, sentia que as autopeças estavam em crescimento e era preciso ter estoque, pois os clientes iriam querer entregas rápidas e pontuais”.

E ao perceber que o custo fixo de montar filiais bem | SERVIÇO:

Matriz: Av. José de Brito de Freitas, 132 - Casa Verde Espaço: 5 mil m2 de terreno e 4 mil m2 de área construída Equipe: 140 colaboradores e 20 profissionais terceirizados Site: www.serraf.com.br Facebook: @SerrafOficial

estruturadas era muito alto e a tendência estava voltada à regionalização, o empresário decidiu abrir unidades menores e fazer uma melhor alimentação do estoque, com o mesmo conceito do ‘Extra Fácil’ e ‘Minuto Pão de Açúcar', para os mercados varejista e atacadista. Através desse projeto, mais cinco filiais serão abertas no estado de São Paulo.

Participação de mercado Com atuação no setor por meio de unidades físicas e da loja virtual, 75% do faturamento da distribuidora correspondem às linhas leves e a tendência é aumentar ainda mais. “O e-commerce da empresa foi criado há um ano e já crescemos 50% nesse primeiro semestre, nossa previsão é chegar a 100% em dois anos”, adianta.

Segundo Julio, os últimos três anos de instabilidade da economia brasileira apresentaram uma oportunidade para aqueles que não se deixaram abater pela crise e conseguiram se planejar. “Nós soubemos aproveitar os espaços que foram deixados por falta de estrutura da concorrência e conseguimos crescer nesse período em torno de 30%. E neste ano não será diferente. Através dos nossos investimentos e projetos, esperamos crescer entre 10% e 15% até o final de 2017”, revela.

O empresário anuncia que nos próximos dois anos a distribuidora irá se mudar para um novo local, ampliando assim sua estrutura física. “Hoje estamos em um espaço (sede própria) de 4.000 m2, em um prédio de dois andares. A nova sede será em uma estrutura maior e verticalizada para ter mais dinamismo e integração entre os departamentos, nossa ideia é dobrar de tamanho”, declara.

Para isto acontecer, Julio enfatiza que acreditar no Brasil é fundamental para alcançar a longevidade do negócio.

“Sem dúvida, eu acredito no País, tenho certeza que em algumas décadas ele estará entre os melhores. O Brasil tem um potencial maravilhoso, um povo solidário, uma grande gama religiosa, várias colônias e não temos problemas sérios climáticos. Temos muitas riquezas naturais, gerando uma potencialidade em nossa economia. É claro que ainda estamos aprendendo na área de política, mas há 15 anos nos encontros de família e amigos, os assuntos giravam em torno de futebol, carnaval e outros temas. No entanto, hoje, existe uma mudança e se fala muito em política, e isso faz com que o brasileiro se conscientize cada vez mais e escolha melhores candidatos”, diz.

Família e futuro Para Julio, chegar a esse importante marco da Serraf só foi possível graças ao apoio e à experiência adquiridos ao longo de sua vida. “Eu gostaria de dedicar esses 25 anos à minha esposa, aos meus dois filhos, ao meu pai e principalmente ao meu avô Armando Baeta, mentor da minha jornada de empreendedor”, completa.

Ao pensar no futuro da distribuidora, o empresário revela que ainda está longe de se aposentar, mas que seus dois filhos, Julio Neto e Juliana, já desenvolvem um trabalho de capacidade de sucessão familiar no negócio.

“Acredito que um dia a transição ocorrerá de maneira natural, mas eu não me vejo parando de trabalhar no momento. Tenho certeza de que sempre farei parte do negócio”, finaliza.

INDICATIVOS

| BALCÃO AUTOMOTIVO | SETEMBRO DE 2017 |

ÍNDICE DE DESEMPENHO

do varejo automotivo * Economista, pós-graduado em Marketing e professor universitário. Há 30 anos atua no mercado de reposição de autopeças

| P O R: S É R G I O D U Q U E*

PARA O MÊS DE SETEMBRO, ESPERA-SE UMA DEMANDA LEVEMENTE SUPERIOR A AGOSTO, MAS AINDA INFERIOR A JULHO.

O

INC – Índice Nacional de Confiança do Consumidor, medido em agosto pelo Instituto Ipsos, registrou leve queda em relação a julho, atingindo 63 pontos (o cálculo contempla variação de 0 até 200 pontos), expressando um forte pessimismo da sociedade provocado, de acordo com analistas do mercado, pela incerteza na condução das questões da política nacional.

O INC revela um agravamento do pessimismo do Nordeste na passagem de julho para agosto (de 72 para 63 pontos), em função do desemprego mais agudo na área. No grupo de regiões Norte/Centro-Oeste houve alta de cinco pontos (de 63 para 68). No Sudeste, a confiança ficou estável em 63. Por fim, o Sul surpreendeu com grande elevação, de 49 para 62 pontos, possivelmente pela normalização climática na região, estabilizando a atividade agropecuária.

Entre as classes sociais, o que se observou foi a confiança das classes D e E cair cinco pontos na passagem de julho (68) para agosto (63), enquanto as classes A, B e C ficaram estáveis em 63 e 65 pontos.

na visão do empresariado, com ações portentosas para controlar a inflação e criar cenários propícios para a retomada do crescimento e, como consequência, do PIB – Produto Interno Bruto, hoje previsto para atingir a marca positiva de 0,39% no ano de 2017, segundo última previsão divulgada pelo BC, ante ainda uma alta na inflação estimada para 3,45% no ano. Ou seja, a previsão do PIB cresceu e a da inflação reduziu.

O quadro do IBGE que mede a variação do varejo ampliado em junho, segue abaixo: Em análise no quadro nota-se que o País consumiu 15,6% (diferença de 84,4 e 100) menos do que no mesmo período de 2014, sendo que das regiões da federação a Sul continua a expressar recuperação mais consolidada da demanda, com 87,9%. As demais regiões reagem timidamente. A região Nordeste apresenta maior resistência na recuperação, com 80,3% da meta ideal, que é 100,0%, seguida de perto pela região Centro-Oeste, com 80,7%. O Sudeste está 16,5% abaixo e o Norte devendo 18,3% de melhoria em resultados.

O que esperar para o próximo mês de setembro?

O cenário mais provável para setembro será o IBGE confirmar números positivos do comércio ampliado em agosto (tivemos dia dos pais no mês), com o varejo automotivo recuperando parcialmente seus números negativos, lembrando que os números do quadro acima são consolidados dos cálculos do IBGE do varejo ampliado, que inclui o setor de autopeças.

As projeções do boletim FOCUS do BC apontam o dólar estável, com previsão de fechar o ano cotado em R$ 3,30 e a balança comercial atingindo um superávit no ano de US$ 60 bilhões. De positivo ainda, mesmo com as dificuldades, o investimento externo no País deve atingir US$ 75 bilhões.

Para o mês de setembro, no varejo automotivo, esperase uma demanda levemente superior a agosto, mas ainda inferior a julho.

Cenário Atual Nem a contínua ação determinada pelo COPOM – Comitê de Política Monetária do BC – que autorizou nova redução da taxa básica de juros (Selic), hoje estabelecida em 9,25%, tem estimulado o aumento das vendas no comércio varejista, como se esperava. O mercado ainda projeta redução para até 7,50% antes do fim do ano.

| F OTO: D I V U LG AÇ ÃO

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Este cenário representa muito bem o pensamento do próprio governo, de que a retomada será lenta e gradual.

Que não se espere mês com resultado positivo em escala contínua para daqui até o próximo ano, pois ora será bom, ora será ruim, até que as bases que sustentam as estruturas econômicas e políticas se consolidem no País, sem prazo para que isso ocorra, antes que a definição do plano de sucessão presidencial fique definido, em fins de 2018.

Mas nem tudo é o que parece. Deve-se reconhecer o esforço da equipe econômica, comandada pelo ministro Henrique Meirelles, que tem feito um trabalho correto,

(1) Base 2014 = 100.

(2) Índice mês a mês = igual ao mês do ano anterior.

(3) Índice acumulado = (a) no ano igual ao mesmo período do ano anterior; e (b) compara acumulado no período de 12 últimos meses, em relação ao mesmo período do ano anterior.

CAPA

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T E X TO: R E DAÇ ÃO | F OTO S: D I V U LG AÇ ÃO

FOTON CAMINHÕES INICIA COMERCIALIZAÇÃO DE SEUS PRIMEIROS VEÍCULOS INTEGRALMENTE DESENVOLVIDOS E PRODUZIDOS NO BRASIL Novos caminhões oferecem mais robustez, sofisticação tecnológica e maior capacidade de carga

A

Foton Caminhões iniciou a comercialização ao mercado brasileiro de duas novas famílias de caminhões desenvolvidas especificamente para atender às necessidades de logística urbana e interurbana do País. Tratam-se dos veículos Minitruck, de 3,5 toneladas, e do caminhão leve, Citytruck, de 10 toneladas, e agora ambos “made in Brazil”.

Desenvolvidos pela engenharia brasileira da Foton Caminhões em cooperação com a engenharia da Foton chinesa, estes novos caminhões já estão em produção no Brasil com elevado índice de componentes nacionais.

A empresa alugou uma linha completa da fabricante Agrale, de Caxias do Sul (RS), para agilizar a nacionalização de seus produtos.

“Este é um importante marco na história da Foton no Brasil uma vez que, a partir de agora, já temos produtos nacionais e que podem ser beneficiados pelo programa Finame”, comemora Luiz Carlos Mendonça de Barros, CEO da Foton Caminhões, empreendedor que trouxe a marca para o Brasil em 2010.

Novas famílias Com as famílias Minitruck e Citytruck, a Foton Caminhões traz ao mercado brasileiro alternativas de veículos para transporte de cargas com características técnicas inovadoras e únicas. Além disso, a marca também cria um novo sub segmento, o do mini caminhões Minitrucks – veículos robustos e com configurações adequadas para atender com mais eficiência o transporte urbano de cargas mais volumosas e com mais peso.

Com o Foton Citytruck 10-16 a empresa criou o caminhão leve com a maior capacidade de carga útil e a maior capacidade de carga no eixo dianteiro do País: 3.600 kg. “Estas características devem facilitar as implementações de caminhões de bebidas. Além disso, sua capacidade técnica, com 10.700 Kg, torna-o o caminhão leve com maior capacidade deste segmento”, destaca Eustáquio Sirolli, gerente de engenharia de produto da Foton Caminhões.

Os novos modelos nacionais das duas famílias Foton

são veículos configurados com itens de série como ar-condicionado, vidros elétricos, travas elétricas das portas, rádio com MP3/USB, defletor de teto e embreagem servo-assistida. Componentes estes normalmente oferecidos como opcionais entre as marcas que competem com a Foton neste segmento.

Com elevado diferencial técnico, itens de segurança e conforto, e conteúdos exclusivos, os novos caminhões Foton se posicionam na categoria Premium e não encontram similares em seu segmento competitivo.

“Tanto os modelos Minitruck 3.5-12 DT e 3.5-14 ST/DT como o Citytruck 10-16 chegam para estabelecer um novo patamar dos veículos Premium para a distribuição urbana de carga, VUC e transportes de curta e média distâncias”, diz Sirolli.

De acordo com o executivo, os transportadores de carga e autônomos poderão agora contar com veículos que oferecem de fato algo a mais: caminhões para obter maior produtividade nas operações, que entregam conforto, economia de combustível, potência e robustez.

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FIQUE DE OLHO

T E X TO: R E DAÇ ÃO | FOTOS: DIVULGAÇÃO

Umicore destaca cuidados com o filtro de partículas em motores a diesel De acordo com os técnicos da Umicore, filtros desgastados, entupidos ou em mau funcionamento podem afetar o desempenho do veículo, aumentar o consumo de combustível e causar perda da potência do motor. Para evitar o desgaste precoce da peça, alguns cuidados devem ser observados. Um deles refere-se à troca do óleo lubrificante, que deve ser feita sempre no período indicado, utilizando a especificação correta. O abastecimento também requer atenção dos motoristas. Os veículos equipados com motores de última geração devem receber diesel S10, que contém uma quantidade menor de enxofre em sua composição.

Campanha interna marca nova era da Volkswagen Caminhões e Ônibus Os mais de três mil colaboradores da MAN Latin America, fabricante da marca Volkswagen Caminhões e Ônibus e também MAN, são protagonistas na maior ação de lançamento da empresa na última década. Pela primeira vez na história da montadora, o público interno teve a oportunidade de conhecer a nova família Delivery, antes de concessionários, importadores e, principalmente, clientes. A estreia oficial do novo portfólio será na Fenatran, o maior salão de veículos comerciais da América Latina, de 16 a 20 de outubro, em São Paulo.

Ford Caminhões lança o novo Cargo 1719 vocacionado para o segmento de bebidas

Philips apresenta novos modelos para o mercado de pesados

A Ford Caminhões lançou o Cargo 1719 vocacionado para o segmento de distribuição de bebidas, com preparação especial que facilita a implementação. O novo modelo é resultado de um desenvolvimento conjunto com implementadores e clientes para atender as necessidades do setor. Como os demais veículos, o novo caminhão dispõe do programa completo de serviços da Ford Caminhões para garantir a operação e rentabilidade da frota, que inclui os planos de manutenção Ford Service, o sistema de rastreamento e monitoramento FordTrac, a assistência SOS 24 horas e o suporte técnico Disk Ford Caminhões.

Para o segmento dos pesados, o mercado de iluminação automotiva oferece algumas opções de lâmpadas que zelam pelo “bolso” dos frotistas e/ou de seus usuários. Nas principais lojas de autopeças do País, é possível encontrar a linha 24V Philips MasterDuty com durabilidade de até 500 horas - referente ao modelo H7, ideal para elevar a produtividade dos veículos, evitando paradas frequentes em oficinas. Para oferecer a máxima performance mesmo em condições severas de uso, a gama Philips MasterDuty recebe melhorias no filamento, com duplo espiral reforçado, além de apoios no suporte e na base da lâmpada.

| BALCÃO DOS PESADOS | SETEMBRO DE 2017 |

Schulz registra um crescimento recorde e comemora a marca de 400 mil componentes vendidos no Brasil No início de 2012, poucos acreditavam que uma marca com apenas alguns produtos e recém-chegada ao mercado de reposição automotiva seria capaz de criar um novo padrão de atendimento e se tornar um sucesso de vendas. Em apenas cinco anos, se tornou uma das principais fornecedoras de autopeças para a manutenção. Após sentir os efeitos da crise em 2015, reorganizou sua atuação e fechou o último ano com um crescimento de 20% na reposição automotiva. No final de agosto, ultrapassou a marca de 400 mil peças vendidas no País, e a expectativa é atingir um faturamento recorde até dezembro.

Meritor anuncia aquisição de carteira de produtos e de tecnologia da Fabco Holdings, Inc. A companhia anuncia a aquisição do portfólio de produtos e tecnologia relacionadas da Fabco Holdings, Inc. ("Fabco") e suas subsidiárias. Os termos da transação não foram divulgados. Com a adição da série de produtos da Fabco, a Meritor terá um portfólio ampliado de produtos complementares, incluindo caixas de transferência, transmissões auxiliares e unidades de tomada de força (PTO) para veículos médios, pesados e extrapesados destinados a aplicações rodoviária, fora-deestrada, construção, defesa, ferroviária e outras utilizações industriais. Estes produtos estão disponíveis para as montadoras (OE) e mercado de reposição.

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FIQUE DE OLHO

| BALCÃO DOS PESADOS | SETEMBRO DE 2017 |

MWM expande parceria com a JAN e inicia a comercialização dos motores MAR–I

Nova família Volkswagen Delivery e fábrica ampliada geram mais 300 empregos em Resende

Hengst Filter lança novos filtros de combustível para a linha pesada

A MWM inicia a comercialização dos motores que atendem a legislação MAR–I para seu cliente JAN, uma das mais importantes empresas de máquinas e implementos agrícolas brasileira. Os motores fornecidos serão os da Série Acteon 4.12TCE de 160cv para os pulverizadores JAN Power Jet 2650L e Power Lancer 4000L e de 190cv para os equipamentos JAN Spartan 2650L e Spartan 3000L, ambos emissionados MAR-I. O início do fornecimento ocorrerá durante o segundo semestre de 2017. Além da revitalização das linhas JAN com motores MWM que atendem a legislação MAR I, a parceria com a montadora está em franca expansão.

A MAN Latin America está abrindo mais 300 vagas de trabalho em seu complexo industrial em Resende (RJ), de olho na recuperação dos mercados e também graças à inauguração do Customer Forum, o novo centro para atendimento a clientes das marcas Volkswagen Caminhões e Ônibus e MAN. Das 300 vagas anunciadas, duzentas estão sendo abertas para a produção de caminhões e ônibus.

Outros cem colaboradores serão necessários à operação do primeiro centro de atendimento ao cliente do novo Customer Forum, instalado em sua principal fábrica.

A Hengst Filter está lançando no Brasil seis novos filtros de combustível e separador para linha pesada direcionada às montadoras: Mercedes, Scania, Volvo, Iveco e Volkswagen.

Marca de destaque no fornecimento às montadoras, a Hengst também oferece uma gama completa de filtros para o mercado de reposição em diferentes países.

Linha Sprinter cresce 13% no volume de vendas em 2017

Fábrica da Cummins ganha mais uma linha de produção

Brakeline apresenta pastilhas de freio para a linha pesada

A fábrica da Cummins Turbo Technologies (CTT), localizada em Guarulhos (SP), ganha mais uma linha de produção, agora dedicada aos turbocompressores Heavy Duty para motores Diesel. Com capacidade atual de 44 mil unidades por ano e investimento na ordem de US$ 600 mil, a linha Heavy Duty da fabricante de turbos Holset, inaugurada em 14 de setembro, chega para completar a gama Light Duty e Mid Range, ampliando a capacidade produtiva da CTT em 50%. A nova linha segue o modelo de produção que a companhia busca globalmente, com tecnologias que integram o conceito da Indústria 4.0.

A empresa é 100% brasileira e surge no cenário nacional com o propósito de produzir pastilhas de freio da mais alta qualidade e com preços competitivos, buscando incansavelmente a plena satisfação dos seus clientes e amigos, sempre com profissionalismo e muita responsabilidade. Para conhecer mais sobre os seus produtos, solicite uma visita com algum de seus representantes através dos telefones: (48) 3658-4146 e (48) 99809-9353.

Ao mesmo tempo em que completa 20 anos de amplo sucesso de sua Linha Sprinter no mercado brasileiro, com mais de 127 mil unidades vendidas no País, a Mercedes-Benz cresceu 13% no volume de vendas na categoria de “Large Vans” (3,5 a 5 toneladas de PBT), com 3.743 unidades emplacadas de janeiro a agosto de 2017, ante 3.299 em 2016 no mesmo período. Com isso, a empresa atinge mais de 33% de participação no segmento. As principais aplicações que estão puxando as vendas da Sprinter são: ambulância, e-commerce, transporte executivo, turismo e distribuição geral de produtos nos grandes centros urbanos.

ARTIGO FOTO: DIVULGAÇÃO

A REVOLUÇÃO DIGITAL E A CADEIA PRODUTIVA POR: MARCELO MARTIN* *É co-chairperson do Comitê Manufatura, Logística e Qualidade do Congresso SAE BRASIL 2017

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o dinâmico mundo das operações dentro das empresas o futuro já está presente. A Internet das Coisas chegou e começa a ocupar lugar de destaque em toda a cadeia produtiva.

Além da interação homem-máquina, implantada há algum tempo por meio de softwares avançados, a interação entre as peças a serem agregadas ao produto final e o processo necessário para esta ação atualmente também “conversam” entre si.

O Warehouse Management já se consolidou nas empresas, portanto a garantia da disponibilidade de peças e sua correta alocação nos depósitos não é motivo de preocupação.

Agora o processo produtivo começa a se conectar com essa base de dados e realiza a chamada das peças no tempo correto.

Depois de agregadas ao produto final, este, por sua vez, envia informações necessárias para sua rastreabilidade, bem como faz a conexão com o sistema de entrega até o cliente final.

Os equipamentos consequentemente avaliam sua performance e informam antecipadamente problemas que

possam ocorrer, enviando as informações ao sistema de gerenciamento de manutenção que emite ordens de compra de peças de reposição no tempo adequado.

Como base de apoio para o desenvolvimento dessa realidade, a digitalização tem lugar de destaque no planejamento e simulação de todas as interfaces do processo produtivo.

A fábrica virtual tem o percurso entre a concepção e sua aplicação cada vez mais reduzido, comprovando a necessidade de atualização das cadeias como forma de reduzir custos e potencializar a produtividade.

Esse cenário nos processos operacionais é observado em muitos países desenvolvidos em maior ou menor grau, dependendo dos investimentos realizados para adequar recursos.

No Brasil, também em grau infelizmente menor, se observam tais práticas em algumas indústrias e segmentos. Pelos investimentos e interfaces indispensáveis à concretização desse panorama dificilmente veremos em curto espaço de tempo a abrangência que todas as tecnologias juntas podem alcançar.

Como exemplo de ações em prática nas indústrias brasileiras a questão do Warehouse Management é bastante conhecida e utilizada, bem como a interface entre equipamentos dedicados ao processo produtivo. Sistemas de aparafusamento com rastreabilidade há muito habitam nossas linhas de produção.

Contudo, certamente a infraestrutura de Internet no Brasil ainda pode ser um fator crítico no desenvolvimento e aprimoramento das interfaces. Em qualquer segmento que se queira apontar, a idade média dos equipamentos na maioria das empresas também poderá restringir suas interconexões.

A questão dos investimentos também é um fator a ser analisado na efetividade das ações, embora na existência de uma infraestrutura adequada os valores requeridos não sejam de grande monta. Sensores e hardware são encontrados com preço acessível e muitas software houses conseguem desenvolver boas soluções de integração.

Dada a sua importância, esse é precisamente o tema a ser discutido por especialistas no Painel de Manufatura e Logística do Congresso SAE BRASIL, em novembro próximo, que certamente nos trará uma visão bem diferente do futuro em que nos acostumamos a pensar.

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DISTRIBUIDOR/IMPORTADOR

| BALCÃO AUTOMOTIVO | SETEMBRO DE 2017 |

ISAPA COMEMORA RESULTADOS

DE SUA 15ª CONVENÇÃO DE VENDAS Empresa reúne equipe de vendas e parceiros lojistas para a discussão de novas perspectivas de mercado através da troca de experiências P O R: S I LV I O R O C H A | F OTO S: D I V U LG AÇ ÃO

De acordo com Roland Setton, diretor da empresa, essa iniciativa mais uma vez proporcionou estreitar o relacionamento com os parceiros e entender suas necessidades e perspectivas de mercado. No evento, os convidados puderam discutir o futuro da reposição e ainda trocar experiências. Além disto, a Isapa teve a oportunidade de capacitar seus profissionais e compartilhar seus objetivos e estratégias. “O investimento para a realização das convenções é alto, no entanto é muito compensador, pois podemos reunir nossa equipe de vendas de todo o País”, emenda.

| Bate-papo com lojistas parceiros durante a convenção

Tempo de crescer

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e 31 de agosto a 3 de setembro, a Isapa reuniu mais uma vez sua equipe comercial para a 15ª Convenção de Vendas, desta feita no Hotel Refúgio Vista Serrana, em Mairiporã (SP). Como vem acontecendo há algumas edições, nesta, além do seu time, a empresa convidou na sexta-feira, dia 1º de setembro, parceiros lojistas de autopeças de todo o Brasil para o evento.

Com o tema “Tempo de Crescer – A hora é agora”, o evento teve como objetivo destacar a retomada do mercado e mostrar que os investimentos e lançamentos da Isapa continuam. “Temos observado que a economia se ‘descolou’ da política e o setor está reagindo, por isso decidimos abordar esse tema na convenção”, conta.

Em relação aos últimos oito meses do ano, Setton ressalta que a Isapa sentiu uma melhora nos resultados.

| Roland Setton, diretor da Isapa, fala aos representantes da empresa

“Em 2016 estávamos estabilizados, mas agora voltamos a crescer dois dígitos”, afirma. “Ano que vem deveremos ter um novo depósito em Guarulhos, grande São Paulo, com 12 mil m2 de área construída, estamos duplicando nossa capacidade de estocagem e, em meados de 2018, este depósito estará pronto”, completa.

No evento, os clientes contaram mais sobre suas histórias, os caminhos para o crescimento e como cada empresa se prepara para o futuro. E com essa troca de informações os convidados pontuaram as principais tendências e o necessário para acompanhar o futuro do setor.

PARCERIAS DE SUCESSO “Há 20 anos com a Isapa, temos uma parceria muito sólida, que vem se consolidando cada vez mais. A empresa está sempre com lançamentos no mercado e isso é muito importante para nós. Acredito que nosso ramo tem sido privilegiado nesse período que passamos e esperamos crescer entre 10% e 15% em 2017”.

Leandro Machado, da Auto Peças Padre Cicero, de Fortaleza (CE)

“A relação do Grupo Bezerra Oliveira com a Isapa ficou mais forte há mais ou menos cinco anos, com a entrada do Alan na empresa, e desde esse momento vimos na importadora uma grande parceira de negócios. Temos conseguido fazer um bom trabalho e crescer ainda mais”.

“Com uma parceria boa desde 2008, a Isapa sempre nos ajudou bastante com seus representantes e temos tido um crescimento e um relacionamento bons com eles, o que nos passa ainda mais confiança. O evento foi bem construtivo e saímos com ideias boas e novas”.

Camila Pinheiro e Alan Ribeiro, da Nosso Estoque – Grupo Bezerra Oliveira, de Fortaleza (CE)

Marcos André Braga e Luiz Fernando, da Tigrão Auto Peças, do Rio de Janeiro (RJ)

“Para nós a Isapa é mais que um fornecedor, é um parceiro nosso, uma empresa sólida que traz produtos de qualidade. Essa troca de ideias que o evento possibilitou foi muito importante, pois aprendemos com eles e eles conosco.

Com certeza muito do que foi falado aqui iremos agregar no nosso negócio”.

“O evento foi muito bom, pudemos fazer benchmarking que será muito relevante para o nosso negócio. Vou sair daqui com uma excelente bagagem. Mesmo não crescendo como gostaríamos (Jocar), acredito que o mais importante hoje é crescer de forma sustentável e é isso que temos feito”.

José Alberto Salustiano e Marcos Furlan, da Auto Peças Furlan, de São José do Rio Preto (SP)

Moisés Sirvente , da Jocar Auto Peças, de São Paulo (SP)

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ENTIDADES

|| BALCÃO BALCÃO AUTOMOTIVO AUTOMOTIVO || SETEMBRO SETEMBRO DE DE 2017 2017 ||

NÚMEROS do setor

P O R: R E DAÇ ÃO | F OTO: D I V U LG AÇ ÃO

ENTIDADES DIVULGAM PERSPECTIVAS E ANUNCIAM RETOMADA DO MERCADO

Anfavea A previsão de licenciamento de autoveículos da Anfavea foi revisada.

A expectativa atual é que o total comercializado em 2017 atinja 2,20 milhões de unidades, cerca de 70 mil acima da previsão do começo do ano, que era de 2,13. Os veículos leves foram alterados para cima, saindo de um aumento de 4,0% para 7,4%, enquanto os pesados para baixo, caindo de 6,4% para 3,6%. As novas previsões da entidade demonstram que a indústria caminha para um cenário de retomada.

No oitavo mês de 2017 a produção de autoveículos alcançou 260,3 mil unidades, alta de 45,7% sobre as 178,7 mil do mesmo mês do ano anterior e de 15,4% ante as 225,5 mil de julho passado.

Fenabrave De acordo com levantamento feito pela Fenabrave, as transações de veículos usados, considerando todos os segmentos somados,

apresentaram crescimento de 8,79% em agosto, na comparação com o mês anterior. Foram transacionadas 1.360.191 unidades de carros usados em agosto, contra 1.250.217 em julho. Já na comparação com o mês de agosto/2016, o resultado geral apresentou alta de 7,86% nas transações. Também houve crescimento no acumulado do ano. Entre janeiro e agosto de 2017 houve alta de 7,93% sobre o mesmo período de 2016.

Se avaliados os setores, as transferências de automóveis e comerciais leves usados apresentaram alta 8,66% em agosto, na comparação com o mês anterior.

Abeifa As dezessete marcas filiadas à Abeifa, com licenciamento de 18.822 unidades, anotaram nos primeiros oito meses do ano baixa de 23,1% ante igual período de 2016, quando foram vendidas 24.473 unidades. No comparativo mensal, agosto de 2017 ainda registra queda de 3,9% em relação a igual período de 2016. Foram comercializadas 2.821 unidades contra 2.936 licenciamentos em agosto do ano passado. Em agosto último, com 4.774 unidades

licenciadas (importados + produção nacional), a participação das associadas à Abeifa foi de 2,27% do mercado total de autos e comerciais leves (209.871 unidades). No acumulado, o market share foi de 2,19% (30.211 unidades, do total de 1.380.298 unidades).

Abraciclo Dados da Abraciclo mostram que foram produzidas 80.192 motocicletas em agosto, o que representa alta de 12% sobre o mês de julho (71.582). Apesar deste avanço, na comparação com o igual período de 2016 (92.725) houve recuo de 13,5%. O desempenho de vendas no atacado também foi superior a julho, com 72.778 motos enviadas às concessionárias, aumento de 12,3% com relação as 64.830 unidades do mês anterior. Os resultados de produção e vendas de agosto são animadores, pois representam sinais concretos de estabilidade dos negócios no mercado nacional de motocicletas. Com base nestes indicadores, a indústria de duas rodas já considera a perspectiva do retorno de resultados mais animadora até o final do ano.

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INDÚSTRIA

| BALCÃO AUTOMOTIVO | SETEMBRO DE 2017 |

VP: REFERÊNCIA EM QUALIDADE E TECNOLOGIA Com ferramental próprio, empresa investe em novas linhas e na capacitação dos profissionais do setor P O R: R E DAÇ ÃO | F OTO: D I V U LG AÇ ÃO

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resente hoje nos principais distribuidores de autopeças do Brasil e em alguns países da América Latina, a VP é uma fabricante que surgiu muito antes de ser oficialmente fundada. De acordo com Ana Cláudia Varelo, assistente de Marketing, a empresa iniciou sua produção na casa do diretor e aos poucos foi crescendo e se tornando referência em tecnologia e controle de qualidade.

Principais diferenciais Com aproximadamente 80 colaboradores, a empresa possui um ferramental próprio, sendo responsável por todo o desenvolvimento de seus produtos, o que faz com que a mesma possa lançar com rapidez novos itens e atender de forma eficaz as necessidades do mercado. A VP conta com a certificação ISO 9001 (Sistema de Gestão da Qualidade), dois catálogos amplos de produtos, na linha de injeção e acessórios, e a produção vai desde kits de vidro elétrico a módulos de combustíveis completos.

Para se manter atualizada e por dentro das tendências, a empresa está sempre atenta às solicitações do mercado

através de seus canais de atendimento, buscando sempre escutar seus clientes e realizar pesquisas. “Nosso relacionamento com os clientes vai além dos negócios, costumamos dizer que temos parceiros”, ressalta.

Participação e iniciativas no setor Entre as iniciativas da empresa, Ana Claúdia conta que a VP possui um técnico de produtos que viaja pelo Brasil, focado na linha de injeção eletrônica que é a mais procurada, de forma a realizar um trabalho em conjunto com distribuidores e mecânicos, oferecendo palestras e sanando dúvidas sobre a aplicação dos produtos.

“Focamos no marketing de conteúdo, sempre indo atrás de matérias e reportagens que agregam conhecimento, divulgando as mesmas nas nossas redes sociais”, emenda.

Além disto, a companhia faz questão de participar de todas as feiras do setor, além das maiores e mais divulgadas como Automec, Autopar, Autonor, etc.. “Participamos também de feiras menores em diversos lugares do País, como por exemplo a Autolig - Feira de Autopeças e Acessórios do Interior de SP, que participaremos em

| VP Localização: Rua das Macieiras, 181, Casa Verde Metragem: 4000 m2 Site: www.vp.ind.br Facebook: @VirtualPlasticosVP

novembro. Acreditamos que esses eventos são grandes oportunidades para reencontrar e conquistar novos clientes, divulgar nossa marca, nos informar sobre as novidades do mercado e trocar experiências”, avalia.

De acordo com a executiva de marketing, a VP atingiu as metas de lançamentos nos primeiros meses do ano e está em constante evolução. “Pretendemos lançar mais produtos e fechar 2017 da melhor maneira possível.

Estamos também investindo em maquinário e ferramentas para produção, implantando um novo sistema interno e desenvolvendo novas linhas”, completa.

FOTO: DIVULGAÇÃO

ARTIGO

6 DICAS PARA FUGIR DO ESTRESSE POR: CHRISTIAN BARBOSA*

*O maior especialista no Brasil em administração de tempo e produtividade e CEO da TriadPS, empresa multinacional especializada em programas e consultoria na área de produtividade, colaboração e administração do tempo. Ministra treinamentos e palestras para as maiores empresas do País e da Fortune 100. Autor dos livros “A Tríade do Tempo”; “Você, Dona do Seu Tempo”; “Estou em Reunião”; co-autor do “Mais Tempo, Mais Dinheiro”; e “Equilíbrio e resultado – Por que as pessoas não fazem o que deveriam fazer?”. Sua mais recente obra: “60 Estratégias práticas para ganhar mais tempo”. www.triadps.com.br e www.maistempo.com.br

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stresse todo mundo tem, é uma reação natural do corpo a alguma ameaça externa. Desde o tempo das cavernas, ele atua em benefício do ser humano, já que, quando o homem precisava caçar, o estresse preparava o seu corpo para que tivesse mais foco e mais reflexos. É isso mesmo: nos momentos certos, o estresse é positivo. O grande problema é que, atualmente, ocorre com tamanha frequência que acaba sobrecarregando o organismo e prejudicando a saúde.

Os fatores que geram o estresse já são bem conhecidos por muitos. Os mais comuns são as preocupações, a falta de tempo e os problemas familiares. Já os efeitos são bem variados: dor de cabeça, tensão ou dor muscular, fadiga, distúrbios de sono, raiva, ansiedade, falta de motivação, falta de foco, irritabilidade, etc.

Sempre digo que o estresse pode ser bem leve, mas que, se acumulado e não receber nenhuma intervenção, ele acaba com a nossa saúde. É uma preocupação aqui, outra ali, dificuldades na carreira, problemas financeiros ou de relacionamentos que fazem com que o problema se agrave. Não espere chegar ao mais elevado nível de estresse para começar a pensar em qualidade de vida. Crie um plano de ação na sua agenda e estipule tarefas para melhorar o seu dia a dia. Para ajudá-lo a

colocar isso em prática, selecionei algumas ações: 1 - Aceite o problema Ter estresse não é o fim do mundo, qualquer pessoa está sujeita a momentos de estresse na vida. Portanto, é fundamental que você aceite isso e previna-se. Deixar para mudar só depois que está doente pode ser tarde demais.

Admitir o problema ajuda a tomar a atitude de mudar. Negar só vai te prejudicar; 2 - Seja mais produtivo Quanto mais tempo você tiver para aquilo que você realmente gosta de fazer, menos estresse você terá. Com tempo disponível, consegue ir ao médico, praticar esportes, sair com os amigos, se dedicar mais à família e aos sonhos. É outra vida!; 3 - Invista nos seus hobbies ou na sua fé Você precisa ter uma válvula de escape, algo que te ajude a se sentir melhor ao investir o seu tempo. Pode ser um hobby, um esporte, uma prática religiosa, meditação ou qualquer outra coisa que o deixe mais concentrado. Só você pode descobrir o que fazer, portanto não espere isso cair do céu. Saia do lugar e tente encontrar o melhor “remédio natural” para você;

4 - Faça diferente De nada adianta saber que está estressado e continuar insistindo naquilo que está minando sua resistência. É necessário fazer alguma mudança, pode ser na alimentação, no seu estilo de vida ou no trabalho. A regra é óbvia, se você fizer as coisas do mesmo jeito, seu estresse permanecerá.

Defina as suas áreas de mudança e comece algo novo; 5 - Procure ajuda Não tente enfrentar estresse sozinho. Cercado de pessoas que gostam de você, fica mais fácil resolver o problema. Converse com o seu chefe, familiares ou amigos. Peça ajuda para marcar médicos, para acompanhá-lo nos exames, para fazer algo diferente, para ir com você à academia ou simplesmente para aproveitar mais a vida; 6 - Nem tudo é tão grave quanto parece Que muita gente faz tempestade em copo de água é inegável.

Quantas tarefas urgentes não são tão urgentes assim? Quantas situações que até então eram pouco complicadas tomaram proporções gigantes de repente? A próxima vez que surgir um problema, analise com objetividade em vez de alimentálo. Um pouco de leveza ajuda muito a reduzir o estresse e a focar os pensamentos em atitudes mais relaxantes.