NOVIEMBRE 2020 MÉXICO $80.00
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Diseño MEXICANO
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El Quinto Sol I
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ESSENCE of life
Piso: Rodeno Teruel White 25 x 150 cm Muro: Aura Arabescato White 75 x 150 cm y Rodeno Elbro Brown 25 x 150 cm
Series
AURA, HIMALAYAS & RODENO La colección Essence of Life ofrece una fórmula estética que incorpora los cánones de tendencia en línea con el gusto moderno y actual. Tres series combinándose hábilmente en una mezcla bien equilibrada entre Mármol, Piedra y Madera.
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MARÍA ALCOCER MEDINA-MORA DIRECTORA
KATIA CONTRERAS SUBDIRECTORA
LOREDANA MATUTE
COORDINADORA EDITORIAL
MARIELA MARTÍNEZ
ARQUITECTURA: PRASHANT ASHOKA / DISEÑO INTERIOR: NAMUH / FOTO: MAUREEN M. EVANS / FOTOS: CORTESÍA DE LAS MARCAS.
SUBEDITORA AD DIGITAL
PRISCILA CASAÑAS
DIRECTORA DE ARTE
FIDEL NÚÑEZ
DISEÑADOR GRÁFICO SENIOR
DIANA GARRIDO
COORDINADORA AD DIGITAL
ADRIANA GALLEGOS DISEÑO DIGITAL AD
Katia Albertos, Karine Monié, Gabriela Estrada, Mónica Barreneche, Laura Rodríguez, Gina Espinosa, Óscar Valle, Paulina Chávez, Marco Robles, Pepe Molina, Fernando Marroquin, Eduardo Santana, Cristóbal Palma, Diana Arnau, Diego Padilla
COLABORADORES
Antonio Toca, Claudia Grajales, Rogelio García-Mora, Gloria Cortina, Enrique Bardasano, Mario Schjetnan, Joel Escalona, Roy Azar, Diego Villaseñor, Beatriz Peschard, Cristina Grappin, Ezequiel Farca
CONSEJO EDITORIAL
PREMIOS HONORARIOS ICONOS DEL DISEÑO
Antonio Attolini, Rafael Mijares, Ramón Torres, Marco Aldaco, José Adolfo Wiechers, Óscar Hagerman, Ernesto Gómez Gallardo, Adán Lozano, Agustín Hernández, Reinaldo Pérez Rayón, Diego Villaseñor, Eduardo Terrazas, Fernando Luna, Alejandro Luna, Andrés Casillas de Alba
D I R E C T O R A D E F I N A N Z A S Pilar Lassard D I R E C T O R A D E C O N D É N A S T D I G I T A L Farah Slim D I R E C T O R A D E I N G R E S O S Kirey Tello G E R E N T E D E D A T A Y O P E R A C I Ó N D I G I T A L Mario González G E R E N T E D E P R O D U C T O D I G I T A L José Luis Antillón J E F E D E A N Á L I S I S P U B L I C I T A R I O Iván Pérez D I R E C T O R A C O M E R C I A L Annabel García D I R E C T O R C O M E R C I A L C U E N T A S C L AV E Francisco Vargas E J E C U T I VA S C O M E R C I A L E S Andrea Galindo y Brania García D I R E C T O R A C O M E R C I A L C U E N T A S D E L U J O E N M I A M I María Parets G E R E N T E C O M E R C I A L S E N I O R E N M I A M I Pamela Velilla G E R E N T E D E S O L U C I O N E S C O M E R C I A L E S Mary Carmen Palacios D I R E C T O R A D E C O N T E N I D O S E I M A G E N C O R P O R AT I VA Virginia Núñez G E R E N T E D E C O N T E N I D O S E I M A G E N C O R P O R AT I VA Ricardo Osorio C O O R D I N A D O R D E C O N T E N I D O S Sergio Ramírez J E F E D E D I S E Ñ O D E I M A G E N C O R P O R AT I VA Tania Valadez D I R E C T O R D E O P E R A C I O N E S Javier Canedo G E R E N T E D E C I R C U L A C I Ó N Y S U S C R I P C I O N E S Alfonso Salgado J E F E D E C I R C U L A C I Ó N Enrique García G E R E N T E D E P R O D U C C I Ó N Iván Chaparro C O O R D I N A D O R A D E P R O D U C C I Ó N Daniela Rocha G E R E N T E D E R E C U R S O S H U M A N O S Paola García D I R E C TO R D E R E L AC I O N E S P Ú B L I CA S , C O M U N I CAC I Ó N Y P R O Y E C T O S E S P E C I A L E S Enrique Sánchez-Armas G E R E N T E D E R E L AC I O N E S P Ú B L I CA S , C O M U N I CAC I Ó N Y P R O Y E C T O S E S P E C I A L E S Sergio García C O O R D I N A D O R A D E R E L AC I O N E S P Ú B L I CA S , C O M U N I CAC I Ó N Y P R O Y E C T O S E S P E C I A L E S Libe Krinsky D I R E C T O R A L E G A L Y C O M P L I A N C E Mónica Olivo
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Ángeles Wong Tel: (81) 8333 9435 Móvil: (81) 8466 68413 angelesw@prodigy.net.mx
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ARCHITECTURAL DIGEST MÉXICO®, D.R. ©, AÑO 20, NÚMERO 246, NOVIEMBRE 2020, PRIMERA PUBLICACIÓN: MAYO DE 2000, ES UNA REVISTA DE PUBLICACIÓN MENSUAL, EDITADA Y PUBLICADA POR CONDÉ NAST DE MÉXICO S.A. DE C.V. MONTES URALES 415, COL. LOMAS DE CHAPULTEPEC, MIGUEL HIDALGO, CIUDAD DE MÉXICO, 11000, TELÉFONO 5550623710. POR CONTRATO Y BAJO LICENCIA DE ADVANCE MAGAZINE PUBLISHERS INC. EDITORA RESPONSABLE: MARÍA ALCOCER (MARIA.ALCOCER@CONDENAST.COM.MX), CON NÚMERO DE RESERVA DE DERECHOS AL USO EXCLUSIVO, 04-2018-032319351700-102, NÚMERO DE CERTIFICADO DE LÍCITUD DE TÍTULO Y CONTENIDO, 17129 Y NÚMERO DE ISSN EN TRÁMITE. ESTE EJEMPLAR FUE IMPRESO POR IMPRENTA AJUSCO, S.A. DE C.V. JOSÉ MARÍA Y SÁNCHEZ 223, COL. TRÁNSITO, C.P. 03820, CIUDAD DE MÉXICO. DISTRIBUIDO POR DISTRIBUIDORA INTERMEX S.A DE C.V. AD® ES UNA MARCA REGISTRADA PROPIEDAD DE ADVANCE MAGAZINE PUBLISHERS, INC. LAS OPINIONES VERTIDAS EN LA PRESENTE REVISTA REPRESENTAN LA LIBRE OPINIÓN DE QUIENES PUBLICAN EN ELLA. QUEDA PROHIBIDA SU REPRODUCCIÓN TOTAL O PARCIAL. CONDÉ NAST DE MÉXICO, S.A. DE C.V. NO ES RESPONSABLE DEL CONTENIDO DE LA PUBLICIDAD DE SUS ANUNCIANTES.
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Te invitamos a conocer las propuestas de diseño, arte y arquitectura que nos hacen soñar.
CASAS DE ENSUEÑO
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Athena Calderone transformó una ruinosa construcción de los 60 en una casa relajada. RICO RÚSTICO
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El espacio de AD en Design House es una declaración del profundo amor por nuestro México.
120 House reunió diseño de altaDesign costura en
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Esta casa en Tasmania, Australia, da una nueva vida a lo vintage con un espíritu contemporáneo.
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EL QUINTO SOL
REINVENTAR LOS AÑOS 70
ARCHITECTURAL DIGEST
COUTURIERS MEXICANOS
una declaración del saber hacer nacional.
En Nayarit, Palma diseñó un bungalow playero que borra la línea entre arquitectura y artesanía. BELLEZA EN CRUDO
ARCHITECTURAL DIGEST. LA AUTORIDAD EN DISEÑO, INTERIORISMO Y ARQUITECTURA
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AD INSIDER
Intervención colmena Difane presenta una curaduría de piezas de diseño mexicano en donde, a través de espacios minimalistas, busca resaltar los materiales y las formas de cada objeto. PRODUCCIÓN FERNANDA SALAMANCA Y ANDREA GADSDEN | DIFANE ARQUITECTURA JSª ARQUITECTOS • FOTOGRAFÍA FABIÁN MARTÍNEZ
licitaciones de aniversario. 68. HO SPOT Una ola de diseño audaz. 72. EN EL ESTUDIO Arte textil. 76. PLANETA Con la mirada en México. 84. INTERIORISMO Vivir y soñar diseño. 76. ESPACIOS CREATIVOS Déco statement. Oficina en casa. 138. DE VIAJE Escape anónimo. 142. ESCAPARATE Novedades de diseño. 144. LA OBRA MAESTRA Ingenio ucraniano. FE DE ERRATAS En la edición de octubre
El proyecto arqu tectónico El Peñón de JSª arqu tectos l derado por Javier Sánchez fue la locación perfecta para la puesta en escena de las piezas de los diseñadores más aclamados de México Página opuesta Sofá ATO de Luteca mesa 01 Molini los de Colección Estudio para Ángulo Cero tapete Terro de Mest z en colaboración con Difane tótems Neru de Cors y jarrones de cerámica Atzompa de Rrres
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ARCHITECTURAL DIGEST
ASÍ ES EL NUEVO INTERIORISMO NACIONAL: CONSCIENTE, REFLEXIVO Y EMOCIONAL
El Quinto Sol
DESCUBRE NUESTRO ESPACIO EN DESIGN HOUSE; UN TRIBUTO A LA COSMOVISIÓN PREHISPÁNICA DE NUESTRA TIERRA
EN PORTADA En Design House
2020, Lorena Vieyra creó un espacio contemplativo y emocional (pág. 120). Foto: José Margaleff.
MIRADOR AD
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Diseño
2020, en el artículo Intervención colmena, omitimos por error el crédito del fotógrafo Rafael Gamo, autor de la imagen a la izquierda.
14. HOME Conoce las novedades de AD online. 16. CLAVE AD Flor de la tradición. 20. EN ESCENA Lo más relevante del mundo creativo. 24. BIBLIOTECA Ejemplares que alimentarán tu alma literaria. 26. DISEÑO DE CULTO Nuestras obsesiones del momento. 28. DISEÑO Sabor a México. 30. TECNOLOGÍA Innovación à la carte. 34. COLECCIONES Encanto cotidiano. 38. TEXTILES Espíritu escocés. 40. COLECCIONES Encuentro creativo. 46. DISEÑO Pausa y balance. 52. ARTESANAL Tradición reinventada. 56. ZOOM Trazos perenes.
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ESCAPARATE DE DISEÑO ta edición es una ventana al fascinante universo creatio actual de nuestro país para invitarte, querido lector, a onsumir lo hecho localmente y así, entre todos, reactivar la dustria tan afectada por la pandemia del Covid-19. Empezamos con Loredana Matute —Coordinadora Edito— quien nos descubre el quehacer artesanal de Encrudo, apatío, dedicado a la creación de piezas de cerámica, que se manifiesta como un “poema donde los materiales son los protagonistas, las líneas simples son el verso y las manos artesanas, los autores”. También en Guadalajara, visitamos Aytana, firma cuya propuesta textil se encarga de custodiar, representar y exportar los procesos ancestrales empleados por los maestros artesanos de Chiapas. En Oaxaca, el equipo de L’Aviva Home trabajó estrechamente con el artesano Eligio Zárate para experimentar nuevas técnicas a través de la colección de lámparas Atzompa. Por su parte, nuestra Subdirectora Katia Contreras presenta una extraordinaria puesta en escena con la nueva colección de mobiliario Bajío —diseñada por Christian Vivanco para Balsa—, un homenaje emocional y nostálgico al ratán.
RETRATO: ÓSCAR VALLE.
QUERIDO lector...
Asimismo, Joel Escalona —diseñador industrial y miembro del Consejo Editorial de AD— nos devela el tras bambalinas de Ensamble Artesano, una plataforma que busca reforzar el sector artesanal, así como impulsar y dignificar el trabajo de mujeres y hombres en sus comunidades, a través de la producción de piezas hechas alrededor de la República Mexicana. Finalmente, este año Design House reunió a un grupo de arquitectos, paisajistas, diseñadores industriales y de interiores para concebir más de 40 creative rooms en Público, con las propuestas más arriesgadas y emocionantes del diseño mexicano. Por supuesto, AD no podía dejar de ser parte de este esfuerzo de impulsar la economía creativa, por lo que invitamos a Andrés Gutiérrez (A-G Studio) a colaborar con nosotros para diseñar un espacio llamado "El Quinto Sol", un comedor que rinde tributo a nuestras raíces, inspirado en la cosmovisión azteca de la creación del mundo, así como en el recinto ceremonial de Huitzilopochtli. En fin, querido lector, recuerda apostar por el diseño hecho en México, pues en nosotros reside la responsabilidad de fortalecer la industria creativa de nuestro país. ¡Feliz lectura!
María Alcocer Medina-Mora Directora Editorial @mariaalcocer
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# edito s pick
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# interiorismo
OLEG ZAICEV PARA PEXELS
Nos preparamos para la temporada y te decimos cómo decorar tu hogar utilizando follaje navideño.
Recorremos el mundo en busca de los sitios que no sólo no temen a los colores oscuros, sino que los aprovechan al máximo.
# arquitectura GETTY IMAGES
Exploramos la historia de los elementos típicos utilizados en las ofrendas del Día de Muertos.
@ADMexicoLatinoamerica
ARCHITECTURAL DIGEST
@ADMEXICO
Nos adentramos en el hotel Umbral, alojado en un histórico edificio de 1924, en CDMX.
archdigestmex
@admexico
RAFAEL GAMO
# cultura
BANCOS ALACHE DE LA COLECCIÓN BALSA DISEÑADA POR CHRISTIAN VIVANCO / FOTO: FABIAN MARTÍNEZ.
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INSPIRACIÓN DÉCO DE TEMPORADA.
Alumbrar el camino Lámpara de KSL Living.
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Flor de la tradición
EL CEMPASÚCHIL, SÍMBOLO DE LA VIDA QUE NACE DE LA MUERTE, ES NUESTRA INSPIRACIÓN DÉCO DEL MES QUE CELEBRAMOS A NUESTROS MUERTOS.
Luz de sol Tapete Jellybean de Sonya Winner Rug Studio.
El altar Florero de Garden Trading.
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El fuego Sillón y otomán Harmony de Domkapa.
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Renacer Banco Next Stop de Sancal.
Campo ocre Sillón Essex de Brabbu. Flor de veinte pétalos Tapete Envolée de CC-Tapis.
Flor simbólica Banco Gardian de La Manufacture.
Papel picado Biombo de India Mahdavi.
Altar de muertos Cajoneros de Folies.
El camino de regreso Silla Oyster de Audenza.
Nativa de México Tapete Isle de CC-Tapis.
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tradición
Color de otoño Cojín de Pols Potten.
ARCHITECTURAL DIGEST
AD El mundo de los vivos Lámpara de Einrichten Design.
Dulce de calabaza Bowl Melon de Micucci Interiors.
Ramillete Florero de Sweetpea & Willow.
Folclore Jarrón de Zara Home.
Campo silvestre Silla de Audenza.
FOTOS: CORTESÍA DE LAS MARCAS.
El edén Mesa Epic de Gubi.
Retoñar Banco Ali de Collector.
ARCHITECTURAL DIGEST
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Espectáculo floral Cojín de Yorkshire Fabric Shop.
Sin contacto es mejor. Con tecnología Response™, el grifo de cocina sin contacto KOHLER® hace que tu rutina diaria sea más limpia y eficiente. Cocinar, limpiar y otras tareas del hogar son más fáciles e higiénicas con un grifo sin contacto. Interceramic Tel. 01800 - 725 1010 Zenth Tel. (55) 1209 1969 KOHLER.lat
ESCENA
TIENES QUE VER
HASTA SIEMPRE La Casa de México en España dedica su asombroso altar de muertos a las víctimas del coronavirus.
La celebración del Día de Muertos engloba la multiculturalidad mexicana como ninguna otra tradición, ya que abraza la cosmovisión mesoamericana y los ritos católicos que llegaron a México en el siglo XVI. En noviembre, las calles y hogares de nuestro país se pintan de fiesta en honor a aquellos que ya no están con nosotros. Y este año, gracias a la idea original y diseño de Cristina Faesler y Mateo Holmes, la Casa de México en España también se viste de color para rendir tributo a las personas fallecidas a causa del coronavirus. La fachada y la escalinata son adornadas con calaveras y esqueletos de carrizo y bambú, elaborados por el maestro artesano Rodrigo Rojas, de Tepoztlán, Morelos. Mientras que el gran altar se sitúa en el vestíbulo y presume miles de flores de papel, calaveritas de azúcar, velas escamadas y el tradicional papel picado en tonos cálidos, todo hecho por artesanos de Morelos, Puebla y el Estado de México. Si se encuentran en Madrid, vale la pena visitar este pedacito de México en Europa, y revisar su calendario de actividades especiales. Hasta el 8 de noviembre del 2020. Casa de México en España. C/ de Alberto Aguilera 20, Madrid. casademexico.es
ARCHITECTURAL DIGEST
CORTESÍA DE CASA DE MÉXICO EN ESPAÑA
LO MÁS RELEVANTE EN EL MUNDO DEL ARTE, LA ARQUITECTURA Y EL DISEÑO.
Presenta el color del aĂąo 2021
Banquete 034-07
ESCENA
UN BANQUITO MÁS CORTESÍA DE UN BANQUITO MÁS
Como introducción a su clase en la licenciatura de Diseño Industrial del Tec de Monterrey, Jorge Diego Etienne asignó a sus alumnos la tarea de crear un banco usando únicamente un tablón de madera sólida de seis pies, que además respondiera a los siguientes requisitos: ready to assemble y no sobrepasar los 35 centímetros cúbicos. Por sexta ocasión, el resultado del proyecto “Un banquito más” se convirtió en exponente en Inédito Universitario, organizado por Design Week México. Hasta el 08 de febrero del 2021. Espacio CDMX, Ciudad de México. unbanquitomas.com
IN MEMORIAM
TIENES QUE VER CORTESÍA DE BIG (BJARKE INGELS GROUP)
Nueva York y la Ciudad de México reciben “Reclamo de Luto”, un proyecto de Michel Rojkind, Arturo Ortiz Struck y Diego Díaz Lezama, que pretende crear empatía y reconocimiento hacia las víctimas de la pandemia, alrededor del globo. Más que un memorial, se trata de una reflexión materializada sobre la otredad, la muerte y los derechos humanos.
CORTESÍA DE ROJKIND ARQUITECTOS
Rojkind Arquitectos. rojkindarquitectos.com
ARCHITECTURAL DIGEST
Hogar en la luna BIG (Bjarke Ingels Group) colabora con ICON —desarrolladores de tecnología avanzada para la construcción—, SEArch+ (Space Exploration Architecture) y la NASA en Project Olympus, para comenzar el proceso de investigación y desarrollo del primer sistema constructivo espacial, que posibilite la exploración intensiva de la Luna. BIG. big.dk / SEArch+. spacexarch.com / Icon. iconbuild.com / NASA. nasa.gov
Biblioteca AD
Viajar con estilo Un recorrido por los destinos tradicionales y los rincones más exóticos de la Tierra, a través de la visión de los arquitectos y diseñadores que reinan en el universo creativo en este momento, para garantizar un escape de ensueño. En este libro no sólo se muestran imágenes exquisitas, sino que, además, se presentan insider tips, que van desde hoteles y restaurantes encantadores hasta las tiendas más recónditas. Travel by Design. Assouline. assouline.com
ARCHITECTURAL DIGEST
FOTOS: CORTESÍA DE LA EDITORIAL.
Porque no hay mejor fuente de inspiración que viajar, esta guía enlista los lugares más top del mundo.
Vida de artista
Una monografía que explora minuciosamente todas las etapas de la vida de Ai Weiwei. Conocido por sus ideologías políticas, su activismo y sus intervenciones sociales, así como por su aproximación contemporánea al arte ready-made y sus saberes sobre la artesanía tradicional china, Ai Weiwei es un artista tan polémico como prestigioso. Como parte de la edición de coleccionista de Taschen, este compendio explora los periodos de la carrera del artista, desde sus comienzos en Nueva York y hasta su liberación tras el arresto de cuatro años en China. A través de imágenes, planos de producción y un statement de Ai Weiwei, se ofrece una mirada privilegiada a la mente creativa de este gran maestro.
FOTOS: CORTESÍA DE LA EDITORIAL.
Ai Weiwei. Taschen. taschen.com
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CULTO
PRESENTAMOS 10 ELEMENTOS DE GRAN DISEÑO Y CARÁCTER ARTSY, QUE SE DISPUTAN ENTRE PIEZAS FUNCIONALES Y ESCULTURAS.
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1. Inspiración orgánica El platón Heath de Kelly Wearstle 2. Juego de opuestos La intersección de elipses en metal co de Atelier de Troupe. atelierdetroupe.com 3. Efecto tribal El crudas de las decoraciones de las tribus. achcollection.com 4. tres carabelas del explorador Colón, quien salió desde Portu visualmente ligera pero estructuralmente sólida,
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sto la belleza d earstler.com ción con la suavi la silla Eclipse CH Collection r temporales y mesa Caravel de spiración de las o. collectorgroup.pt 5. Pieza escultural La silla Gray es rotagonista del espacio. collectorgroup.pt
FOTOS: CORTESÍA DE LAS MARCAS.
Arte objeto
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6. La fuerza del fuego Con asombro por el vigor de este elemento y la belleza áspera de la roca vo diseñó Umo Roca, para su firma Peca. peca.com.mx 7. Diseño musical Los jarrones Bandura de Faina s folclórico ucraniano de cuerda pulsada y cuerpo en forma de lágrima. yakusha.design 8. Cerrar ciclos compone el tapete Plasterworks, concebido por David/Nicolas para CC-Tapis. cc-tapis.com 9. Encue de La Chance presenta una paradoja en su diseño: cruda y al mismo tiempo muy refinada. lachance.p Los bowls Amón-Ra de And Jacob son tallados a mano en piedra volcánica y con hoja de oro. andjacob.com
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SABOR A MÉXICO Brindemos por la vida eterna con el tequila Clase Azul, edición especial de colección.
FOTOS: CORTESÍA DE TEQUILA CLASE AZUL.
PALABRAS GABRIELA ESTRADA
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éxico pinta de fiesta al otoño durante la tradicional celebración de Día de Muertos, la cual es tan rica en simbolismos y trascendencia, que ha sido reconocida por la UNESCO como Patrimonio Oral e Inmaterial de la Humanidad; y qué mejor manera de honrar esta festividad que con otro icono mexicano: el tequila. Clase Azul, casa tequilera de los Altos de Jalisco, fusiona estos dos elementos típicos de nuestro país en una edición especial de Día de Muertos, limitada a dos mil piezas coleccionables, elaboradas artesanalmente por una comunidad mazahua. El elixir ostenta una complejidad aromática de gran cuerpo y sedosidad. Reúne lo mejor de Clase Azul Plata y Clase Azul Reposado con destellos del Clase Azul Ultra, con una fusión igual de especial que su envase color hueso, cuyo diseño conjuga todos los elementos para invitar a las almas que —cuenta la leyenda— tienen permiso para visitar a sus seres amados ese día: flores de cempasúchil para guiar a los difuntos y cráneos que simbolizan firmeza, origen y fuerza. •
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KITCHENAID ENAMORA A LOS TECHIES GASTRONÓMICOS CON DOS IMPRESCINDIBLES PARA LA COCINA. PALABRAS GABRIELA ESTRADA
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FOTOS: CORTESÍA DE KITCHENAID.
Innovación à la carte
a firma estadounidense KitchenAid lleva el diseño de la cocina a otro nivel con el Smart Oven+, el cual fue reconocido entre los 100 mejores inventos del 2019 por la revista Times, gracias al alto grado de tecnología que posee, pues lleva al máximo las habilidades culinarias de profesionales y aficionados. Se trata del primer horno sencillo de pared con aditamentos intercambiables —grill, vaporera y piedra—, los cuales siguen la tradición de la icónica batidora de la marca que revolucionó el mundo culinario. También cuenta con el sistema de convección Even-Heat, que permite fluidez equilibrada en el aire caliente y una pantalla táctil LCD en el exterior, para poder ver y seleccionar la modalidad ideal al momento de cocinar. Es compatible con dispositivos móviles, por lo que se enlaza con la aplicación KitchenAid para controlar el electrodoméstico desde cualquier lugar, así como con la app Yummly para personalizar y explorar una amplia varidad de platillos. Pero la magia no se acaba aquí, las lavavajillas de la firma son las “cerezas del pastel” para lograr la cocina ideal, ya que incorporan un tercer rack FreeFlex que hace posible limpiar todo tipo de utensilios y vajilla en una carga. En específico, la KDTM604KBS presume cinco ciclos de lavado, 16 servicios y operación silenciosa; además del moderno acabado Stainless Steel Black, el cual añadirá un toque elegante y moderno al corazón del hogar. •
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COMEX PROPONE EL COLOR MÁS POSITIVO DEL CÍRCULO CROMÁTICO, BANQUETE, PARA SER EL PROTAGONISTA DE ESPACIOS CON ALMA FELIZ.
Banquete 034-07
ESPACIOS PARA ALEGRAR EL ESPÍRITU El color Banquete es el mejor vínculo para crear ambientes que serán testigos de tiempos felices.
E
n un contexto histórico tan desconocido como desafiante, hoy es más urgente que nunca que las mentes creativas utilicen sus habilidades para desarrollar propuestas en función de un mundo mejor, que favorezcan la calidad de vida de los seres que lo habitamos. Con este propósito como eje rector, los talentosos personajes que definieron las tendencias cromáticas ColorLife Trends de Comex en su edición 2021, se rehúsan a continuar con el panorama negativo y promueven enfrentarse a esta nueva realidad con ánimos positivos y de calma. El nuevo color del año es una declaración radiante y atrevida, y a la vez es un acto de rebeldía que busca la felicidad plena. Se trata de un amarillo orgánico de tonos medios que ha estado presente en lo más profundo de nuestra cultura: el color Banquete es el que viste al maíz, la flor de calabaza y el henequén teñido y, en esta nueva era, simboliza un México fuerte, optimista y maduro, más entero que nunca.
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ENCANTO COTIDIANO La maison Cartier presenta cuatro colecciones de pequeños objetos de lujo, que van de lo más práctico a lo más lúdico.
FOTOS: CORTESÍA DE CARTIER.
PALABRAS KATIA ALBERTOS
ARCHITECTURAL DIGEST
A través de la decoración, la escritura y los viajes,
Cartier experimenta la vida cotidiana mientras explora las culturas del mundo.
Página anterior El arte de escribir cobra un nuevo significado, gracias a las libretas, cajas de lápices, sellos para tinta, cuadernos, papeles y tarjetas que conforman la colección Stationery de Cartier. Esta página (en sentido horario) La colección de objetos de porcelana incluye diversas bandejas, perfectas para colocar accesorios personales. Un estuche de viaje de los años 30 para preparar cocteles. Llavero Diabolo con motivo de sello de cera. Caja para té Panthère.
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En sentido horario Las diversas piezas que conforman las cuatro colecciones de Cartier pueden ser utilizadas en su función más práctica o simplemente como decoración. Cigarrera de los años 30 recubierta en oro, rubíes, zafiros y diamantes, con motivos a manera de pins que representan canciones de Buddy G. DeSylva. Bolígrafo Santos y lapicero Panthère. Juego de backgammon de los años treinta, elaborado en piel con decoraciones de oro, con cubiletes, dados, fichas, palillos y libreta de puntuación, perteneciente a la colección de objetos antiguos de Cartier.
D
esde los comienzos de la icónica firma francesa Cartier, las historias de la joyería y de los pequeños objetos han ido avanzando de la mano. Fue alrededor de 1880 que su fundador, Louis Cartier, desarrolló un creciente interés por los elementos cotidianos, entre los que se encontraban tinteros, los primeros frascos de perfume, polveras y distintos artículos de papelería, bajo la premisa de que algunos de ellos eran tan capaces de ornamentar y deslumbrar como las joyas. En la actualidad, la fascinación de la maison por estos elementos se mantiene intacta y queda de maniARCHITECTURAL DIGEST
fiesto en el reciente lanzamiento de cuatro colecciones, las cuales incluyen piezas relativas a los mundos del juego, de los bebés, de la decoración y de la escritura. Desde lo más práctico hasta lo más lúdico, cada pieza de estas antologías representa la esencia de Cartier a través de sus exclusivos materiales, como porcelanas, metales, pieles, papeles de lujo o cashmere, así como de sus códigos más emblemáticos: la pantera, la doble C o el bestiario, por mencionar algunos. Sin duda, son objetos únicos con estilo y sofisticada belleza, ideales para regalar o para conservar, ya sea para los más pequeños del hogar, para nosotros mismos o nuestros amigos. •
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Espíritu escocés Artell celebra la adhesión de Voyage Maison a su catálogo, con textiles artísticos y frescos. PALABRAS GABRIELA ESTRADA
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FOTOS: CORTESÍA DE ARTELL.
L
a flora y la fauna de las Tierras Altas de Escocia son plasmadas en las creaciones de Voyage Maison, una de las empresas líderes en telas decorativas y tapices del Reino Unido. Ahora, el estilo escocés llega a territorio mexicano de la mano de Artell —firma de textiles con más de 40 años de trayectoria definiendo las tendencias de interiorismo—. Esta mancuerna es posible gracias al diseño de alta calidad que caracteriza a ambas marcas. La maison británica fue fundada en 1998 en Glasgow, Escocia, y destaca por crear espacios acogedores a través de una variedad de texturas y combinaciones, los cuales, en su mayoría, están inspirados en el estilo de vida campestre de su país de origen. Telas de algodón, lino, lanas, terciopelos, sedas, bordados y visillos exhiben motivos coloridos, creados a partir de pinturas y dibujos en acuarela, concebidos por la mente de su talentoso equipo de artistas y diseñadores. A partir de este mes podemos encontrar —en exclusiva— múltiples colecciones de telas y papeles tapiz de la firma, tanto en el catálogo como en los showrooms de Artell. •
Los textiles de Voyage Maison (en exclusiva para Artell) destacan por su charm britรกnico inspirado en la abundante flora y la fauna sorprendente de las Tierras Altas de Escocia.
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ENCUENTRO CREATIVO El proyecto Vissio nace de la colaboración de los diseñadores Héctor Esrawe, Emiliano Godoy y Brian Thoreen con el taller de vidrio Nouvel Studio.
CORTESÍA DE VISSIO
PALABRAS KARINE MONIÉ
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DIEGO PADILLA / CORTESÍA DE VISSIO
EMILIANO GODOY / CORTESÍA DE VISSIO
DIEGO PADILLA / CORTESÍA DE VISSIO
CORTESÍA DE VISSIO
DIEGO PADILLA / CORTESÍA DE VISSIO
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T
odo comenzó cuando los diseñadores mexicanos Héctor Esrawe y Emiliano Godoy, y el estadounidense Brian Thoreen (basado en Los Ángeles y en la Ciudad de México) fueron invitados a producir una serie de piezas para el taller de vidrio Nouvel Studio —que cuenta con más de 25 años de experiencia—, en el marco de una presentación en Zona Maco 2018. Rápidamente, los tres aclamados creativos supieron que valía la pena prolongar esta colaboración para seguir explorando y desarrollando juntos nuevas ideas sobre el diseño de piezas de vidrio. Un año después, Vissio nació como una plataforma creativa de experimentación, conformada por diseñadores, artistas, arquitectos y artesanos que trabajan este material, así como la piedra y el metal para dar vida a objetos escultóricos de edición limitada. A través de este proyecto, el equipo ha logrado desafiar los límites del vidrio, en cuanto a sus posibilidades como a sus formas de expresión; ha conseguido borrar las fronteras entre el arte y el diseño; y ha expandido los horizontes de una ARCHITECTURAL DIGEST
práctica colaborativa donde la variedad de savoir-faire y la creatividad sin límites son clave para concebir piezas únicas. Precarious es una de las colecciones de Vissio; en ella se aprecian formas sensuales e irregulares a través de las frágiles burbujas de vidrio, que se combinan con el acero o el latón. Cada una es soplada individualmente por los artesanos de Nouvel, por ello, todas son distintas e irrepetibles. Las formas de las piezas de la complilación Burnout, creadas con moldes, revelan el proceso manual de su fabricación; mientras que la serie Apricot Dream se basa en celebrar la yuxtaposición de superficies y mostrar la belleza de los materiales a través de arreglos geométricos que juegan con la luz. Exquisite Corpse, Ghost Pendant y 2 Bars 1 Glass también forman parte de las colecciones de Vissio, las cuales reinterpretan el vidrio y se interesan en la relación entre el concepto, la forma y el carácter útil de objetos hermosos. “Cada pieza da vida a nuevas ideas”, expuso Héctor Esrawe. Por esta razón, las posibilidades de alcanzar resultados diferentes, sorprendentes y cautivadores son infinitas. •
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o existe algo tan efectivo como las tonalidades y patrones de la naturaleza para alcanzar un ambiente interior que exude calidez y frescura, sin importar el estilo decorativo predominante. Y si además de la estética orgánica se integran soluciones tecnológicas, sustentables e inteligentes, se logran espacios funcionales de gran diseño ideados —desde el inicio hasta los detalles finales— para ofrecer la más alta calidad de vida para sus habitantes. Arauco, la firma líder en desarrollo de productos forestales renovables, ha creado diversas soluciones innovadoras para proyectos de interiorismo, mientras cuida del medioambiente al ser una empresa carbono neutral. El pasado octubre aumentó su extensa gama de productos con la colección VITTA de Arauco Melamina, que se compone de siete nuevas tendencias inspiradas en el dinamismo de los diferentes estilos de vida, y que además gozan de un nuevo acabado para los diseños maderados: la textura FORESTA, la cual aporta un efecto ultra realista gracias al juego de profundidad y color en cada veta. Disponibles en sustrato de MDF y PBO, y con una protección de cobre antibacterial que elimina hasta el 99.9% de bacterias de su superficie, las colecciones de Arauco prometen ser las aliadas perfectas para cada proyecto de diseño interior.
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Y Las piezas de Encrudo son un poema donde los materiales son los protagonistas, las líneas simples son el verso y las manos artesanas, los autores. PALABRAS LOREDANA MATUTE FOTOGRAFÍA ANA CARINA HERNÁNDEZ Y ÁNGEL ANDRÉS ALEJOS
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“Nos gusta pensar que Encrudo tiene alma propia. Cada una de las personas que estamos detrás tenemos una historia de vida, y lo verdaderamente maravilloso es que todas esas ellas se encontraron en el camino a través de la artesanía”, expresó Ana Paula Isaac, fundadora de Encrudo.
E
n un mundo donde las tendencias duran un instante, la producción es masiva y la información es infinita, las piezas de Encrudo proponen una pausa para apreciar lo verdaderamente esencial. Dos años atrás, la diseñadora Ana Paula Isaac fundó un taller de diseño con la determinación de crear espacios atemporales que, lejos de integrarse a este ritmo apresurado, fueran una propuesta artesanal con un profundo respeto por los recursos naturales, y siempre con el objetivo de mantener vivas las técnicas ancestrales de la región. Así es como nació Encrudo, una firma de tradición mexicana y diseño contemporáneo, originaria de Guadalajara. “Nuestro motivo es crear un balance en donde nuestras piezas son hechas con intención, ya que es la esencia de la artesanía”, describió Ana Paula. Inspirada en la belleza de los materiales crudos y naturales, Ana Paula se propuso crear objetos que hablan de un nuevo lujo; aquel donde la calidad de los recursos y la complejidad
de los procesos son los que dictan la línea del diseño. La arcilla es la materia prima de sus colecciones: “utilizamos un material que no daña al medioambiente y mantiene procesos limpios. Como personas conscientes de nuestro planeta, es nuestra responsabilidad adquirir piezas éticamente elaboradas, que realmente tengan valor y alma, ya que habitan los espacios en donde vivimos”, manifestó la diseñadora. Cada una de las piezas de Encrudo muestra el vaivén de conocimientos y emociones de artesanos-diseñadores y presume ese encanto que sólo lo hecho a mano puede poseer. “Lo que más nos apasiona es trabajar de forma colectiva con los artesanos. La manera en que crean y dan vida a cada pieza es algo mágico; hay una gran conexión entre la arcilla y el tornero; y su proceso es algo poético: nace de la tierra y pasa por el agua y el fuego para llegar a ti. Nuestras piezas son perfectamente imperfectas, únicas como cada uno de nosotros”, finalizó Ana Paula Isaac. • ARCHITECTURAL DIGEST
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EDÉN VERTICAL
A LO ALTO DE LEÓN, GUANAJUATO, SE ERIGE TORRE 40 LUMIÈRE, EL RASCACIELOS PARA UNA VIDA WELLNESS.
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TORRE 40 LUMIÈRE FUE DISEÑADA PARA FOMENTAR EL DESARROLLO INTEGRAL DE SUS HABITANTES.
A
l norte de León, Guanajuato, dentro de uno de los desarrollos de vanguardia al interior de Gran Jardín, grupo INNOVA —con más de 30 años en el mercado inmobiliario— ha desarrollado el primer rascacielos residencial del Bajío. Con 160 metros de altura, Torre 40 Lumière —un nuevo concepto residencial vertical de lujo— ofrece un estilo de vida de glamour, belleza y confort, rodeado de arte, naturaleza y mágnificas vistas de hasta 360 grados hacia la ciudad y las majestuosas montañas. Desde su fachada, demuestra una maestría en su arquitectura depurada; al exterior, el concepto constructivo de la torre se percibe como un esbelto prisma de cristal con una imponente altura, sostenido por columnas de acero y un muro central de concreto expuesto.
La innovadora torre 40 Lumière se despliega en 43 pisos, de los cuales 36 estan conformados por departamentos. En cada uno de estos niveles se encuentran tres diferentes opciones que se adaptan a tu estilo de vida: desde un gran loft, un departamento de dos recámaras con vistas privilegiadas a la ciudad, hasta un amplio departamento de tres habitaciones con panorámicas de 180 grados. Entre sus principales amenidades destaca la terraza con tres albercas (chapoteadero, alberca de nado, jacuzzi y zona de juegos para niños y adolescentes), sky view; gimnasio, salón privado para negocios y comidas, y un impresionante club de ejecutivos de doble altura con un bar tipo inglés, desde el cual se pueden apreciar las hermosas vistas que ofrece la ciudad de León. innovagrupo.com
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TRADICIÓN REINVENTADA La nueva colección de lámparas Atzompa combina el saber hacer artesanal oaxaqueño con la visión fresca de L’Aviva Home. PALABRAS KARINE MONIÉ • FOTOGRAFÍA L’AVIVA HOME Y ANA PAULA FUENTES
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El equipo de L’Aviva Home trabajó estrechamente con el artesano Eligio Zárate para experimentar nuevas técnicas a través de la colección de lámparas Atzompa, creada en Oaxaca. La complejidad cultural y las tradiciones ancestrales de México convencieron a Laura Aviva de desarrollar varias series de su marca en nuestro país.
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D
esde niña, la fundadora de L’Aviva Home (basada en Nueva York) viajaba a menudo a México. Cuando lanzó su marca de decoración hace 10 años, Laura Aviva siempre supo que, en algún momento, querría desarrollar algunos de sus productos en México. Así surgió la nueva colección de lámparas Atzompa, que fue creada en Santa María Atzompa, Oaxaca (a cinco kilómetros de la capital del estado), donde la tradición de cerámica tiene sus raíces en la cultura zapoteca. El equipo de L’Aviva Home hizo una colaboración con el artesano Eligio Zárate, cuya familia trabajó durante generaciones para incorporar innovación a este método antiguo. Por el momento, la colección —que requirió casi un año de trabajo y crecerá en 2021— cuenta con cuatro piezas de dos estilos diferentes y de dos tamaños, Ajedrez y Diamantes. Para cada lámpara se utiliza un barro rojo que proviene de las montañas locales. Las formas se conciben primero en moldes de yeso. Luego los diseños que nacen de ellos se tallan en piedra en el sitio arqueológico vecino de Mitla, y se cortan uno por uno. Cada pieza se pinta con cal antes de cocerse en el horno de leña. Los anillos de madera de tzalam tallada son hechos en Mérida. “Me fascinan la riqueza y la diversidad de todas las tradiciones, los idiomas, las topografías y las culturas del estado de Oaxaca. Actualmente trabajo en 13 países, pero México sigue siendo mi lugar favorito”, confesó Laura Aviva. •
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TRAZOS PERENES
Retratamos a la familia Bajío diseñada por Christian Vivanco para Balsa; un poema emocional y nostálgico al ratán, material que hasta hace poco permanecía en el olvido. PRODUCCIÓN K IA CON AS DISEÑO CHRISTIAN VIVANCO • FOTOGRAFÍA FABIAN MARTÍNEZ
Lo que comenzó como el deseo de hacer una silla de ratán, culminó en una colección robusta y completa. Todas las piezas tienen nombres de especies vegetales. Arriba Silla lounge Camelia. Página opuesta Bancos alto y bajo Alache.
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El uso de materiales naturales es una constante en la obra del diseñador mexicano Christian Vivanco, quien para su más reciente colección trabajó con ratán. Página anterior Silla colgante Cala. En sentido horario Tótems esculturales Guajes. Espejo Azalea. Banco Alache.
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Después de décadas sin trabajar el ratán, el artesano Antonio Cruz de Tequisquiapan decidió colaborar con Vivanco para crear la colección Bajío. Arriba Banco alto Alache. Página opuesta Percheros bajo y alto Galatea.
PARA TIERRAPURA
VIVIR EN EQUILIBRIO
TIERRAPURA, UBICADO EN QUERÉTARO, DEFINE UN NUEVO ESTILO DE VIDA CENTRADO EN EL BIENESTAR Y EL MEDIOAMBIENTE.
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PARA TIERRAPURA
TIERRAPURA ES LA DEFINICIÓN DEL VERDADERO SAVOIR VIVRE.
C
onforme las ciudades crecen y el ritmo de vida se acelera, resulta más evidente la necesidad de habitar rodeados de naturaleza, en espacios pensados para crear un oasis de paz en medio de las metrópolis. Con esta filosofía como eje rector se concibió Tierrapura, un desarrollo inmobiliario que propone una nueva forma de vivir, más serena y dichosa. Tierrapura se ubica en Querétaro —la ciudad donde se fusiona lo colonial y lo contemporáneo de forma excepcional— dentro de Zibatá, la primera comunidad planeada que comprende diversas propuestas: campo de golf, universidad, áreas verdes y hasta centro comercial, entre otras amenidades. Tierrapura emerge como un edén residencial que no sólo cuenta con una localización privilegiada, también posee un enfoque único, centrado en el bienestar tanto de sus habitantes como del entorno.
El proyecto nació con una intención social y también ambiental, para mejorar las condiciones bioclimáticas de los residentes, al tiempo que se respeta y se honra el medioambiente; pues se trata de un ecosistema de 58 casas y 28 townhouses con ecotecnologías y acabados de lujo. La experiencia de Tierrapura comienza desde su orientación, con arrebatadoras vistas al Valle de Chichimequillas. Además, toma en cuenta la incidencia solar necesaria para generar temperaturas agradables todo el año. Asimismo, incorpora un sinfín de ecotécnicas, que van desde captación pluvial, energía solar, diseño bioclimático, hasta el rescate de especies en las áreas comunes y zonas verdes. Este proyecto biofílico se completa con los espacios amplios, luminosos y versátiles, cuyos acabados son premium para alcanzar el máximo confort. Habitar en Tierrapura es vivir entre vegetación, vistas panorámicas y arquitectura sustentable.
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Una ola de diseño audaz
Despojados de reglas, Masquespacio concibió un restaurante inspirado en el barrio que lo abraza y en la cadencia del mar. DISEÑO INTERIOR MASQUESPACIO • PALABRAS GABRIELA ESTRADA FOTOGRAFÍA MASQUESPACIO
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En cuanto a los materiales, cabe destacar el uso de azulejos con impresiones hechas a la medida y diseĂąadas por Masquespacio para el bar, mientras que en el restaurante se usaron azulejos artesanales de barro y cerĂĄmica.
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Los almacenes detrรกs de la cocina se convirtieron en una lonja, como si fuera la de pescado.
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l galardonado estudio español de interiorismo, Masquespacio, develó su más reciente creación en el barrio marítimo Cabanyal-Canyamelar de Valencia: La Sastrería. El espacio concebido por la dupla creativa irradia un efecto eye candy imposible de ignorar, como era de esperarse. El diseño toma su inspiración inicial del sueño del chef Sergio Giraldo y el mixólogo Cristóbal Bouchet de abrir su propio restaurante, como una búsqueda para ofrecer una nueva experiencia culinaria y sensorial en esta pintoresca ciudad de la costa sureste de España. La Satrería se divide en dos zonas. En la primera, se encuentra un bar que rinde homenaje al mismo barrio en el que se erige, no sólo a través de sus referencias arquitectónicas —claramente reflejadas en los azulejos, con interesantes juegos geométricos que cubren las paredes—, también en la forma de vivir de sus vecinos. Ana Hernández, directora creativa de Masquespacio, representó en el restaurante el tradicional acto conocido en Valencia como “tomar la fresca”, en
el que, en los días más calurosos, las personas salen a las calles con sus sillas y se reúnen con los vecinos para una tertulia. “Hemos buscado recrear esta costumbre de los habitantes del Cabanyal-Canyamelar, reinterpretando las sillas de plástico que suelen llevar a la calle, entre otros guiños”, explicó Ana. Además de los azulejos en patrones que rememoran los tradicionales edificios del barrio, la barra simula una fachada en sí, con sus ornamentos y remates singulares. Por su parte, en la segunda área del restaurante, la comida de mar del chef Giraldo es claramente la inspiración y la protagonista. Ahí, Ana creó una gran ola que crece hacia la cocina y se traduce en una escultura de cerámica. El piso, también de cerámica artesanal en blanco y azul, recrea la línea entre la arena y el agua, mientras que las sillas (diseñadas para el proyecto) hacen referencia a las barcas de pescar. “Queríamos hacer un escenario enfocado en la cocina; que todo el restaurante se sumergiera en el mar, haciendo al comensal enfocarse en lo más importante del restaurante. Es pura fantasía como la comida de Sergio”, concluyó. • ARCHITECTURAL DIGEST
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Arte textil Porque lo que se hace a mano está hecho con el corazón, las piezas de Aytana custodian el alma de México y sus artesanos. PALABRAS LOREDANA MATUTE • FOTOGRAFÍA CAMILA URREA
La firma de diseño Aytana comenzó exclusivamente con elementos para la decoración del hogar, y ha ido creciendo con piezas de moda y proyectos personalizados.
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Los estándares de calidad para los productos Aytana están cuidadosamente verificados; todos sus hilos son industrializados y teñidos en fábrica, por lo que no se despintan ni pierden su composición.
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autivadas por la riqueza artesanal de los textiles mexicanos durante un viaje a Chiapas, las tapatías Paola Madero y Alexia Almada creyeron necesario exportar estas técnicas y procesos ancestrales bajo una colección de diseño contemporáneo y, de esta manera, lograr que el fino y delicado trabajo de los artesanos mexicanos se conozca en el mundo entero. Así fue como comenzó la travesía de Aytana, una firma de diseño textil que busca enaltecer la cultura nacional por medio de piezas actuales, pero también a través de la sensibilización de la belleza y complejidad del trabajo hecho a mano. El estudio, que comenzó exclusivamente con decoración para el hogar, ahora también elabora objetos de moda y realiza proyectos personalizados, trabajando mano a mano con los artesanos, para crear —en conjunto— obras únicas con alma. “El principal reto ha sido unir los dos mundos: por un lado, concientizar a nuestra comunidad sobre la gran labor y hermosura que los procesos artesanales representan, en cualARCHITECTURAL DIGEST
quiera de sus técnicas y modalidades; y pensar en las horas de trabajo, los kilómetros recorridos, los hilos bordados y la experiencia que significa compartir paso a paso el saber hacer de nuestras raíces, que ha sido heredado y conservado a través de la cultura. Y, por otro lado, que los artesanos comprendan los tiempos de entrega, la logística, la calidad y el diseño que necesitamos en Aytana para lograr ser una marca reconocida a nivel internacional”, explicaron las fundadoras. El nombre es una combinación de las palabras “ay ta najh” en dialecto maya tseltal —hablado por los creadores de las piezas—, que significa “está en la casa”, y el nombre vasco Aitana, que expresa “nuestro pueblo”. Así, Aytana quiere decir: “nuestro pueblo está en la casa”. Con un diseño tan metódico como único, cada obra de la colección lleva el alma de los artesanos. Más de 80 artistas indígenas de cuatro comunidades diferentes tardan en promedio 15 horas para elaborar cada objeto de Aytana, un trabajo que decora los espacios y emociona el espíritu. •
Los productos se pueden encontrar tanto en su página web como en plataformas nacionales e internacionales, como Amazon, Espacio Mexicano, Enchufarte, Shop Élha, Barrio México y Brandboom, entre otros.
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CON LA MIRADA
EN MÉXICO
Ensamble Artesano apunta los reflectores del mundo del diseño hacia las comunidades de nuestro país. DIRECCIÓN CREATIVA JOEL ESCALONA • PALABRAS GABRIELA ESTRADA FOTOGRAFÍA MARIANA ACHACH
Arriba Panel Asta Hexagonal hecho en Yucatán y tallado en cuerno de toro, de la colección de Taller Maya para Ensamble Artesano. Página opuesta Lienzo Índigo hecho en Campeche con fibra de henequén en telar de pedal de la colección de Taller Maya para Ensamble Artesano.
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Arriba Clutch Media Luna —hecho en Campeche— tejido con fibras de jipijapa y sansevieria, de la colección de Taller Maya para Ensamble Artesano. Página opuesta Lienzo Atardecer —hecho en Campeche— con hilo de algodón en telar maya, de la colección de Taller Maya para Ensamble Artesano.
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Nos interesa hablar de acompaĂąamiento y autogestiĂłn. No nos inspiramos en la artesanĂa, los artesanos no son nuestros proveedores y Taller Maya no trabaja con artesanos,
Taller Maya trabaja para los artesanos JOEL ESCALONA.
AD INSIDER planeta
Esta foto Paneles Ciénega fabricados con tejido de palma y hechos en Campeche, otra pieza de la colección de Taller Maya para Ensamble Artesano. Página opuesta (en sentido horario) Lienzo Balché, contenedor Chaká y panel Puuc Hexagonal, hechos en Yucatán.
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uando el sector artesanal se integraba con pasos de gigante a la modernidad, llegó un reto aparentemente invencible, la pandemia. Sin embargo, con ella llegó también un recordatorio de que a los mexicanos nada nos detiene. Así es como surgió Ensamble Artesano, una plataforma que busca reforzar la economía del sector artesanal nacional afectado por el distanciamiento social, así como impulsar y dignificar el trabajo de mujeres y hombres en sus comunidades. Sólo un proyecto así de ambicioso —cuya médula espinal fuera la colaboración— podía responder a la emergencia. Hasta hoy, Ensamble Artesano se conforma por 36 organizaciones aliadas y más de 2 mil 700 artesanos provenientes de más de 170 localidades en 18 estados de la República, que trabajan con 16 técnicas artesanales, aproximadamente. Fundación Haciendas del Mundo Maya AC y Taller Maya, en colaboración con México Territorio Creativo, Design Week México, Caralarga y Estafeta, son los artífices de esta plataforma de intercambio entre la industria, el artesanado y los diseñadores, quienes dieron vida a colecciones que, aún antes de ser develadas, han enloquecido la web. “A Taller Maya y a mí, como su director creativo, nos interesa hablar del talento, la creatividad y, sobre todo, de la autogestión de las empresas sociales artesanales, donde, desde hace más de 20 años, FHMM ARCHITECTURAL DIGEST
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De izquierda a derecha Lienzo Cascada hecho en hilo de sansevieria en Campeche. Panel Laguna hecho de henequén costurado en Yucatán. Página opuesta Hamaca Ensamble Artesano, hecha en Yucatán en urdido con hilo de algodón.
trabajó por crear programas de desarrollo integral (social, económico, de salud y oficios, entre otros tantos)”, afirmó el diseñador industrial Joel Escalona. Éste es el primer proyecto que lidera Escalona como cabeza de Taller Maya, marca colectiva de diseño mexicano que, desde 2002, trabaja para recuperar técnicas propias de la cultura maya. Está compuesto por diversos objetos coleccionables que van desde lienzos y paneles decorativos, hasta bolsos y contenedores de fibras naturales, creados con técnicas y materiales propios de la península de Yucatán. José Saramago en su novela “La caverna” denuncia la decadencia de las técnicas artesanales por el consumismo y la producción en masa, que caracterizan al capitalismo. El escritor ARCHITECTURAL DIGEST
hace un nudo el estómago de los lectores, mientras Cipriano, alfarero y protagonista de la historia, batalla al ver su oficio y modo de vida perdidos. Sin embargo, México está cada vez más lejos de “La caverna”, gracias a que los reflectores apuntan hacia la multiculturalidad y la riqueza de sus comunidades, mediante plataformas como Ensamble Artesano. La mirada del mundo siempre ha estado ahí, pero hoy experimentamos un momento clave en el que los líderes del diseño generan mancuernas para acompañar al sector y así generar verdaderas sinergias creativas, alejadas de las pretensiones y la apropiación cultural. Se trata de iniciativas de comercio justo, que pretenden visibilizar la labor del artesanado y funcionar como un puente entre éste y el cotizado mundo del diseño. •
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Vivir y soñar diseño Los arquitectos Fernanda de la Torre y Armando García Okada nos abren las puertas de su paraíso personal, hogar y lugar de trabajo: Casa Ztudio. PALABRAS GABRIELA ESTRADA • FOTOGRAFÍA ALDO C. GRACIA Y AT ZTUDIO
Casa Ztudio está ubicada en Mexicali, Baja California, y fue desarrollada en 2018 como un proyecto personal de ATZ, ya que funciona como residencia y zona de trabajo para los arquitectos.
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T Ztudio es una firma de arquitectura e interiorismo mexicana fundada en 2012 en Baja California por los arquitectos Fernanda de la Torre y Armando García Okada. Bajo la premisa: “cada espacio debe contar una historia”, han conseguido impregnar de originalidad y estilo sus diversos proyectos comerciales, que van desde boutiques, hoteles y oficinas, hasta restaurantes y cafeterías. Su trayectoria también presume residencias, sin embargo, quizá la labor más compleja y especial que han concebido es Casa Ztudio: una fusión de vivienda y estudio, cargada con la esencia ATZ, que brinda una experiencia completa al usuario. “Casa Ztudio es un proyecto personal que se sitúa en Mexicali. Mientras que la casa se desarrolla en un solo nivel, el estudio se pensó como un lugar totalmente independiente y desarrollado en dos plantas”, compartieron los arquitectos. El reto fue crear un sitio que en su totalidad reflejara sobriedad y serenidad y que, al mismo tiempo, delimitara las áreas de vivienda ARCHITECTURAL DIGEST
El eje rector del proyecto es la simplicidad y luminosidad traducidas en volumetría definida y en distribución de espacios, cuya paleta cromática es neutra para ofrecer un efecto sobrio y relajante.
Vemos el espacio como un lugar donde
podemos probar nuestras ideas de cómo queremos vivir y quiénes queremos ser AT ZTUDIO.
y trabajo sin perder la armonía. Lo que consiguieron fue llevar la definición del home office a otro nivel, a través de la volumetría definida y de una estratégica distribución de los ambientes. La casa destaca por la simplicidad del interiorismo, donde el verdadero protagonista es el espacio: “era de suma importancia que el área común —conformada por sala, comedor y cocina— y la recámara tuvieran luz y ventilación naturales con vistas hacia el patio,
donde todo se conectara visualmente”, afirmó ATZ. Para el estudio, optaron por un diseño diáfano compuesto por sala, área trabajo, estación de café, medio baño, un gran librero, mesa de juntas, zona de trabajo y una pequeña terraza. Para conseguir la sensación de uniformidad, eligieron una paleta de tonos neutros con diversas texturas y matices en madera; esta selección dotó de equilibrio a todos los componentes, gracias a sus atinados descansos visuales. • ARCHITECTURAL DIGEST
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Déco statement El estudio Ashō reflejó la esencia de la firma de moda Troquer, a través del diseño interior fresco y femenino de sus oficinas en la Ciudad de México. DISEÑO INTERIOR ASHŌ • PALABRAS KARINE MONIÉ • FOTOGRAFÍA ALDO C. GRACIA
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T
roquer empezó como una idea sencilla: un grupo de amigas intercambiaban las prendas de sus clósets para sentir que siempre se vestían con algo nuevo. Hoy, la marca representa a una comunidad de 280 mil personas que venden, compran e intercambian ropa y accesorios de marcas de lujo como Chanel, Gucci y Hermès, entre otras. Esta forma de consumo sustentable y economía cíclica es parte de la cultura de Troquer, cuyas oficinas en la Ciudad de México fueron diseñadas para honrar este espíritu. Concebidos por el despacho mexicano Ashō —fundado en 2016 por Anette Askenazi Shor, quien busca dar vida a experiencias a través del diseño—, los espacios dedicados al equipo de Troquer se extienden en una superficie de 313 metros cuadrados y se organizan en varias secciones: recepción, administración y finanzas, mercadotecnia, sistemas, operación, área creativa, sala de juntas, cabinas telefónicas, cocina, almacén y baños. “La propuesta de diseño parte del concepto de generar lugares abiertos, con el fin de crear integración e interacción física entre las distintas áreas de la empresa, desarrollando así una comunidad laboral dinámica y proactiva”, expuso Ashō. ARCHITECTURAL DIGEST
El rosa resalta la feminidad y la alegrĂa de la comunidad, y los verdes hablan de la renovaciĂłn y el equilibrio, mismos
que reflejan los ideales de Troquer ANETTE ASKENAZI SHOR.
El punto de partida fue el organigrama de la empresa, que ayudó a establecer jerarquías espaciales. El grado de privacidad depende de las necesidades de los equipos y fue logrado gracias a la instalación de cortinas y plafones, que también contribuyen a proporcionar un aislamiento acústico. Las zonas públicas, que son las de mayor intercambio y convivencia, fueron diseñadas de forma abierta, mientras que en las privadas se introdujeron grandes muros de vidrio para crear espacios individuales para los directores de la empresa y para llevar a cabo reuniones privadas. “La selección de materiales y colores se realizó junto con los clientes, para expresar una identidad única y potente que reflejara la filosofía de la empresa y, al mismo tiempo, fomentara un ambiente cálido y femenino”, destacó la fundadora de Ashō. El rosa evoca a la alegría y la feminidad que caracterizan a la comunidad de Troquer; el verde hace referencia a los ideales de la marca, como el equilibrio; y el negro genera contrastes visuales. “El corazón del proyecto es abierto, colorido y previsto para encuentros casuales entre los usuarios, a fin de reforzar los valores fundamentales de la empresa”, concluyó Anette Askenazi Shor. • ARCHITECTURAL DIGEST
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GERMÁN SÁIZ
OFICINA EN CASA
El nuevo Espacio AD en Condé Nast España es un oasis doméstico que alberga la editorial, pensado para trabajar en equipo y fomentar la inspiración. Así lo han diseñado. PALABRAS ENRIC PASTOR • FOTOGRAFÍA SALVA LÓPEZ Y GERMÁN SÁIZ
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PĂĄgina anterior Enric Pastor, Director Editorial de Architectural Digest EspaĂąa. Esta foto Sobre la encimera, set de bandejas y ensaladera de Zara Home.
GERMÁN SÁIZ
GERMÁN SÁIZ
Página anterior Zona de reunión informal con sofá Outline de Muuto con tapicería de Kvadrat y manta Colour Block de Hella Jongerius para Vitra, mesita de Antable, taza de Oaxaca, lámpara Copérnico de Marset y revistas de AD España. Arriba (de izquierda a derecha) Vasos de Ichendorf, en Vitra. El arquitecto Carlos Tomás.
“L
ocal donde se hace, se ordena o trabaja algo”. La RAE se ha quedado corta para definir cómo debe ser hoy la oficina. El confort y flexibilidad son ahora las nuevas claves para colaborar en equipo, concentrarse o relajarse, recibir a colaboradores y fomentar la creatividad. En AD España, además, queríamos reflejar la estética de la revista y, al ser nuestra especialidad, sentirnos como en casa. Junto al arquitecto Carlos Tomás, de Estudio Reciente, transformamos estos deseos en el Espacio AD en Condé Nast, una oficina versátil, adaptable y de escala doméstica, ubicada en Madrid. “La continuidad espacial es su punto fuerte, logramos un interior abierto sin divisiones estrictas –explicó Tomás–. La redacción, la sala de reuniones y el despacho de dirección se conectan de forma circular a través de un doble muro de cortinas que permite una transición suave entre ellas. Esta piel textil puede cerrarse y crear privacidad”. La reforma, con una demolición selectiva, buscó reducir los residuos y muchos materiales elegidos, como el piso vinílico IQ Surface de Tarkett, son reciclables y sin
emisiones. Los puntos cromáticos del pavimento marcaron la elección de colores y el hilo conductor del interiorismo. En la redacción, el gris piedra, con sillas, armarios y mesas de Ikea personalizadas por Cubro Design y la luz cálida tamizada por cortinas o con lámparas de Muuto crea una atmósfera de trabajo relajada y atemporal. “Partimos de esa imagen de oficina monótona de las películas de los 50 y fuimos añadiendo otros tonos. La profundidad del azul noche en la entrada y el office nos saca de este pequeño oasis visual y el total look granate de la sala de juntas le confiere una apariencia teatral con el fin de liberar las ideas y el intercambio de opiniones”, apuntó Tomás. La oficina de dirección en beige claro con un gran escritorio colaborativo toma elementos y tonos de las otras zonas para adoptar una identidad propia. Al igual que en nuestras casas, las plantas aportan la vida natural necesaria, las taquillas para elementos personales permiten despejar las mesas comunes y el office es un punto de encuentro espontáneo para que surja la chispa creativa. Es la oficina en casa, o la casa en la oficina. • ARCHITECTURAL DIGEST
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Nos inspiró la oficina gris de los 50 pero añadimos
azul noche, rojo teja y gris piedra
buscando liberar las ideas y el intercambio de opiniones CARLOS TOMÁS.
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ESPACIO DISEÑADO POR DÓRICA EN DESIGN HOUSE 2020 / FOTO: JOSÉ MARGALEFF.
Casas AD
Architectural Digest y Andrés Gutiérrez diseñaron un espacio en Design House que rinde tributo a México y nuestras raíces. DISEÑO INTERIOR ANDRÉS GUTIÉRREZ PALABRAS LOREDANA MATUTE • FOTOGRAFÍA JOSÉ MARGALEFF Y MANUEL ZÚÑIGA
MANUEL ZÚÑIGA
El Quinto Sol
Los dos libreros fueron diseñados por Andrés Gutiérrez en colaboración con Foam, y son adornados por la colección personal de vasijas de barro del diseñador.
MANUEL ZÚÑIGA
MANUEL ZÚÑIGA JOSÉ MARGALEFF
Página anterior y abajo A los costados del espacio resaltan las credenzas Quetzalcóatl —en forma de serpiente de dos cabezas y en color Descanso de Comex— fueron diseñadas por Andrés Gutiérrez y fabricadas por Shelf, de Ricardo Casas. Las lámparas de mesa Moon son de Slamp, y están disponibles en Diez Company. Arriba Como un remate en el centro del comedor, se ubica la escultural lámpara colgante Aura, de la firma Shelter Bay, disponible en Diez Company.
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JOSÉ MARGALEFF
l
La leyenda azteca de los Cinco Soles narra la cosmovisión mesoamericana sobre la creación de la Tierra, el universo y la humanidad. Bajo la creencia de que antes de ellos existieron cuatro mundos —o soles, como les llamaban—, cada uno destruido catastróficamente por sus propios dioses creadores, los aztecas vivían en constante agonía esperando la amenaza que acabaría con el último Sol, el quinto. Tenían la creencia de que la existencia del universo dependía de los sacrificios humanos que se ofrecieran a Huitzilopochtli, su máxima deidad asociada con el Sol, para asegurar que después de cada día surgiera un nuevo amanecer. Esta mágica y apasionante leyenda fue la inspiración para el creative room de Architectural Digest México en Design House 2020, El Quinto Sol, concebido en colaboración con el diseñador Andrés Gutiérrez. Se trata de un comedor pensado como espacio ceremonial, que evoca el recinto de Huitzilopochtli —una de las dos cámaras ceremoniales que se encontraban en la cima del Templo Mayor—, donde precisamente se realizaban los sacrificios en honor al astro mayor. La concepción de una intervención artística que rindiera tributo a la herencia cultural de México y que, al mismo tiempo, reflejara la mirada disruptiva y vibrante de AD y A-G, requirió de una profunda investigación de las culturas azteca y mexica por parte de Andrés. Ejemplo de ello es la gama de colores para
JOSÉ MARGALEFF MANUEL ZÚÑIGA
JOSÉ MARGALEFF
“Creo que lo que compartimos AD y A-G es el amor por nuestro país, las ganas de mostrarle al mundo lo que sabemos hacer aquí, el valor para reinventarnos todo el tiempo y, por último, el esfuerzo y la pasión con la que todo el equipo lleva a cabo su trabajo, igual que nosotros”, declaró el diseñador Andrés Gutiérrez.
el espacio, que eligió partiendo de la interpretación en 3D desarrollada por el arquitecto David Romero con apoyo del INAH, en la que visualizaba la ciudad de Teotihuacán con su arquitectura y colores originales. El color predominante es un violeta empolvado (Calzada, de Comex) que viste los muros, el plafón y dos libreros curvos al fondo —diseñados por Andrés en colaboración con Foam—, los cuales flanquean al protagonista del lugar: la gran chimenea terracota que rememora las imponentes pirámides prehispánicas. A los costados del ambiente, sobresalen las credenzas Quetzalcóatl con forma de serpiente de dos cabezas —diseñadas por Andrés y fabricadas por Shelf— sobre las que se posan un par de lámparas Moon, de la marca Slamp, disponibles en Diez Company. Al centro, una mesa circular de mármol, de la firma Casa Quieta, es acompañada por una escultural silla negra de Gloria Cortina y un banco de Xavier Lloránd, rematada por la lámpara colgante Aura de la firma Shelter Bay, disponible en Diez Company. Finalmente, como telón de fondo, las cortinas de tela Luny de Artell en color Caldera completan la propuesta mística y vibrante. El aroma a copal y la música prehispánica nos transportan a un viaje en el que colisionan diferentes eras, generando una explosión multisensorial y dando forma a la visión de AD y Andrés Gutiérrez de apostar por el diseño vibrante, hecho en México. • ARCHITECTURAL DIGEST
ALMA SETENTERA
En Tasmania, esta casa familiar da una nueva vida a lo vintage desde una mirada muy contemporánea. DISEÑO INTERIOR FLACK STUDIO • PALABRAS KARINE MONIÉ • FOTOGRAFÍA ANSON SMART
Arriba Obras de artistas como Toby Raine, Peter Davidson, Sean Bailey, Kate Tucker y Joel Crosswell adornan la sala. Página opuesta La lámpara de suspensión y la coffee table son de Castorina and Co., el sofá Big Ben es de Arflex (Poliform), el sillón colorido Utrecht diseñado por Gerrit Thomas Rietveld es de Cassina (Space Furniture) y la alfombra 66 Caramel es de Halcyon Lake.
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La chimenea de origen (colocada en una pieza de Austral Bricks), la pared de ladrillo y el techo de madera fueron preservados en el marco de la renovación. El sillón Togo diseñado por Michel Ducaroy es de Ligne Roset (comprado en Domo) y la pequeña mesa Arcolor es de Arflex (Poliform).
Arriba El sofรก Belladonna y la silla Charlottenborg de Sika Design fueron comprados en Domo. Las mesitas vintage son de Castorina and Co. La obra de arte Bitter Springs es de Prudence Flint (Bett Gallery).
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Derecha Los muebles de la cocina de roble americano fueron pintados con el color Dulux Drive Time.
“Los colores fueron elegidos para de los años 70 y el paisaje natural circundante”, DAVID FLACK. Derecha La obra de arte A Genoa Pair (2018) es de Jane Giblin (Colville Gallery) y el mármol Arabescato Vagli es de CDK Stone.
“Esta casa
Es familiar, da y sin pretensiones”, DAVID FLACK.
“Es a a quitarte lo expresó David En vienda en la is años en Melbo lo contactaro lmente, pero sa eño, ya que E onfesó David F do va a Tasmania de vacaciones con su pareja. Como la residencia ya existía desde hace cinco décadas, ésta necesitaba una transformación. El diseño tomó seis meses y la construcción, 12. “Presentamos una propuesta y los clientes la rechazaron porque no correspondía con la estética blanca y negra de uno de nuestros conceptos anteriores que les había encantado. Tuvimos varias reuniones para regresar a nuestra idea inicial”, recordó David Flack. Inspirados en la arquitectura de los años 70 que caracteriza a la propiedad, el diseñador y su equipo sabían perfectamente cómo hacer la renovación para resaltar los elementos de origen y, al mismo tiempo, crear espacios contemporáneos que se adecuaran a las necesidades cambiantes de la familia. Situada en una colina, ofrece vistas ininterrumpidas al ARCHITECTURAL DIGEST
La silla lounge vintage Soriana es de Castorina and Co., el tapete Aisha Escape Velour es de SuperTuft y el mueble fue diseñado a la medida por Flack Studio.
Izquierda La lámpara Shogun es de Artemide, la mesita Arcolor es de Arflex (Poliform) y la cabecera Joe es de MCM House, con una manta de Loom Towels. Derecha La silla Botolo de Arflex es de Poliform, la tina Bliss Duo Oval Kaldewei es de Mary Noall y las baldosas son de Signorino.
puerto de Hobart. Se organiza en una planta principal y un nivel inferior —inicialmente utilizado como una sala de juegos, por ser muy oscuro—. Sin embargo, esta configuración fue cambiada completamente por Flack Studio para responder al deseo de los propietarios de concebir un lugar para toda la vida, donde los dos hijos de Emma y Josh pudieran vivir con sus parejas una vez adultos. Ahora, el nivel inferior que aloja el ala de los padres cuenta con un dormitorio, una sala de baño, una oficina y un gimnasio. El nivel principal está enfocado en la familia y el entretenimiento, por lo que reúne tres habitaciones con sus salas de baño propias (incluyendo dos zonas separadas para cada uno de los niños), el área de vida principal, una cava y un cuarto para invitados. Materiales de alta calidad fueron elegidos para asegurar la durabilidad del proyecto y las tonalidades fueron selec-
cionadas para resonar con el entorno. “Nos inspiramos en el paisaje natural circundante y en la capacidad del color para mezclarse con la madera, que además nos encantó restaurar en la vivienda”, destacó David. El terrazo (empleado en abundancia en los años 70) y el roble americano en la cocina —que fue pintada de un gris azulado profundo para atraer la mirada hacia los árboles que se admiran a través de las ventanas— dan vida a una atmósfera cálida donde se logró un equilibrio entre lo antiguo y lo nuevo. Piezas de diseño vintage como las sillas Monk de Afra y Tobia Scarpa, la lámpara de suspensión Nuvolo de Mario Bellini y la silla Botolo de Cini Boeri combinan con obras de arte contemporáneo coloridas en todas las áreas interiores, las cuales desprenden una sensación de alegría y de dinamismo. “Se trató de interpretar el brief del cliente, escuchar a la casa y crear algo actual y fluido”, destacó David Flack. • ARCHITECTURAL DIGEST
RICO RÚSTICO Athena Calderone convirtió una ruinosa construcción de los 60 en una casa relajada, donde vivir en otro tempo. ESTILISMO COLIN KING • PALABRAS ROCÍO LEY FOTOGRAFÍA NICOLE FRANZEN
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Página anterior La interiorista y chef Athena Calderone junto a una consola Green River Project LLC con jarrón de Jeremy Anderson, maceta en Las Pulgas y taburete estilo Royère. En la pared, apliques Median de Apparatus y pintura de Ethan Cook. Esta foto En la sala, sofá de Caravene, mesita de travertino de Angelo Mangiarotti y butaca de bambú, de los 60, de Giovanni Travasa. Junto al olivo, escandinava de los 50 de pelo y pintura de Freddie Lurche, en Oliver Gustav.
“La cuerda, tan simple y básica, l l entre arquitectura y decoración”, ATHENA CALDERONE.
Página anterior En la sala, sofá de Restoration Hardware, mesita francesa de los 60, peana de los 70 de Milo Baughman, tapete de Tali Roth para Empire Collection Rugs, aplique Vence diseño de Athena y Simone Bodmer-Turner y obra de Marilina Marchica. Arriba Los muebles de la cocina son de Ikea con puertas y frentes Semihandmade y encimeras de mármol calacatta. Taburetes españoles de ratán de los 70, en Pamono. La isla de yeso estriado es de Kamp Studios, que también se encargó de enyesar las paredes.
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En la cocina, al fondo, destaca la cerámica verde de Jeremy Anderson. Página opuesta En el comedor, mesa de roble de un granero, sillas de los 70 de Sapporo y lámpara de Rogan Gregory, en R & Company.
“Esta casa ha sido el catalizador de mi vida, el ancla emocional que la ha transformado. Nos exigió que redujéramos la velocidad, nos conectó con la naturaleza, suscitó nuestro amor por el surf, nos animó a pasear por la bahía al atardecer... Nos unificó como familia y puso todo lo demás en perspectiva. También ha sido mi taller de creación. EyeSwoon, mi web de estilo de vida, nació aquí y ahora es donde desarrollo recetas y grabo colaboraciones de diseño y comida”. Athena Calderone, creativa multidisciplinaria, interiorista y chef (la nueva Martha Stewart, han dicho de ella), habla de su refugio en Los Hamptons, en el tranquilo pueblo costero de Amagansett, que forma parte de su libro Live Beautiful, una selección de viviendas de decoradores top, su último proyecto. “Es la antítesis de la vida urbana y a sólo dos horas de Nueva York”. Una construcción de los años 60 de casi 200 metros cuadrados en la que vive con su marido e hijo, y que remodeló por completo con la ayuda de su vecino el arquitecto Paul Masi, de Bates Masi. “Cuando la compramos en 2008 se estaba desmoronando, tan envuelta en árboles que no se podía distinguir y desde el patio no se veía el cielo. El interior era húmedo, lleno de mosquitos y moho. Pero la arquitectura limpia era un sueño: un solo nivel, techos de doble altura con ventanas altas ARCHITECTURAL DIGEST
y puertas corredizas de vidrio. Casi no encuentras casas de estilo moderno aquí. Nos mudamos de inmediato y sólo pintamos de blanco para disfrutar del primer verano y comprender mejor la luz y el espacio. En otoño lo renovamos todo. Para mí era importante integrar la cocina en la zona principal. ¡Con la de tiempo que paso en ella!”, aseguró Athena Calderone. Tiene cuatro dormitorios, tres salas de baño y una gran área central abierta de uso común. Respecto a la decoración, Athena la cambió el pasado inverno. Sustituyó madera rústica y antigüedades industriales por artesanía, luz, pátina, colores hueso, óxido y terracota. ARCHITECTURAL DIGEST
“Resulta que algo tan simple como la cuerda se convirtió en el elemento unificador. Masi diseñó un ingenioso techo con ella”. Lo tosco y táctil (ratán, lino, cerámica, el yeso de las paredes) se mezcla con el mármol de la cocina, muebles de los 60 y 70, y piezas de diseño, como las de Apparatus o el aplique Vence que ella misma ha creado junto a la ceramista Simone Bodmer-Turner. “Quise suavizarla con materiales naturales, no especialmente preciosos, lograr una atmósfera de comodidad y despreocupación. Creo que es elegante y bien diseñada pero también playera y accesible”, finalizó Calderone. •
Lo artesanal y táctil
con rico mármol, muebles vintage y gran diseño.
Arriba (de izquierda a derecha) Obra de Kate Zimmerman Turpin, bañera de Signature Hardware y persiana de cuerda. En el dormitorio, mesita Drum de Apparatus, butaca de lb Kofod-Larsen, lámpara de pie de Paavo Tynell para Gubi y de mesa y de techo, vintage francesas; alfombra Boxes de Beni Rugs.
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Espacio Sublime, diseĂąado por Vieyra Arquitectos.
Couturiers mexicanos Design House 2020 reunió diseño y arquitectura de alta costura en una declaración del esplendor del saber hacer nacional. PALABRAS GABRIELA ESTRADA • FOTOGRAFÍA JOSÉ MARGALEFF
Página anterior La instalación Reconocer es obra de Cuaik + Telas de Pani, y representó el palíndromo del día 02 02 2020. Esta página (en sentido horario) C Cúbica Arquitectos concibió un espacio de trazos geométricos y bañado de luz natural, como un homenaje a la arquitectura de Barragán y Villagrán García. Candy Shop es la propuesta de Carlos Faci y Marina Leboreiro –de Faci Leboreiro– que ofrece un espacio de alegría en medio de tiempos difíciles. Al centro de Público Coworking, se desplegó la exhibición de la plataforma colaborativa Ensamble Artesano.
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Arriba El creative room de Studioroca celebró el diseño, los materiales y los procesos auténticos que los caracterizan. Página opuesta Dos Veintinueve fue el creador de esta cocina con pared recubierta de barro.
Como parte del programa de Design Week México 2020, en octubre se abrieron las puertas de la extraordinaria Design House, el sitio de intervención colectiva, transformado por talentosos arquitectos, paisajistas y diseñadores industriales y de interiores, donde se conjugan las propuestas más arriesgadas y emocionantes del diseño nacional. En la doceava edición, se aliaron con Público Coworking para hacer una serie de creative rooms dentro de su sede más nueva en Lomas de Chapultepec. Ahí, se crearon más de 40 espacios con la intención de propiciar el comercio y la economía local de las industrias creativas, las cuales se han visto muy afectadas por la pandemia del Covid-19. Las atmósferas presentadas en Design House bien podrían definirse como el equivalente en diseño interior al haute couture, que, de acuerdo con el Diccionario Cambridge, es “la ropa marcada por una artesanía superior, generalmente hecha a mano por un equipo de artesanos, cada uno con su propia especialidad y para un cliente específico”. Ejemplo claro de la alta costura del interiorismo es Sublime, una zona contemplativa que diseñó Lorena Vieyra, de Vieyra ARCHITEC
En Design House los diseñadores se encargan de materializar la emoción.
Página anterior Una de las propuestas más sobresalientes fue la de ADHOC y Raúl de la Cerda, quienes fusionaron materiales naturales (como la raiz de zacatón), técnicas tradicionales y mobiliario escultural. Arriba (de izquierda a derecha) Covadonga Hernández concibió este espacio colmado de elementos esculturales. Axoque Studio presentó un diálogo entre lo antiguo y lo contemporáneo que nos reconecta con la naturaleza y nuestra cultura.
Arquitectos, con la idea de crear una experiencia sensorial para los visitantes; en éste, la interacción entre la luz y el color fue la protagonista. En Pausa, AD HOC y Raúl de la Cerda reinterpretaron un material de uso cotidiano, la raíz de zacatón —con la que se elaboran las típicas escobetas—, para recubrir el muro principal. Asimismo, introdujeron otras técnicas artesanales y mobiliario de siluetas esculturales para componer un ambiente cargado de belleza, silencio y serenidad. Poniendo de manifiesto el encuentro entre el diseño y el comercio local justo y responsable, la escalinata central fue ocupada por los objetos artesanales de la plataforma colaborativa Ensamble Artesano. Por su parte, C Cúbica Arquitectos dio vida a una atmósfera íntima y de geometría impoluta, que rindió homenaje a la arquitectura de Barragán y de Villagrán
García. Mientras tanto, Faci Leboreiro presentó Candy Shop, un área divertida y lúdica, como un regalo para la comunidad del diseño en estos tiempos difíciles. Algunas revelaciones que sorprendieron este año fueron Axoque Studio, Arudeko + LIA y Perch. Otra de las propuestas destacadas fue la del colectivo Ruinas —integrado por Juskani Alonso, ILWT, R.O.C.A y estudio/taller mUcHo—, que imaginó el espacio vacío que dejó la pandemia, y mostró cómo la naturaleza vuelve a reclamar su lugar. En medio de esa exuberancia natural, el equipo creó un remanso de paz para detenernos a pensar hacia dónde vamos. Los grandes couturiers de la escena creativa mexicana conjugaron ingenio, manufactura y talento en Design House 2020, para concebir ambientes que materializaron la emoción. • ARCHITECTURAL DIGEST
En sentido horario Ciento / Once + Jiména Fernández Navarrom diseñaron este ambiente como un espacio para encontrarse a sí mismo. Laberinto de cenizas es el nombre del espacio creado por Sulkin Askenazi en colaboración con Valvo. Las diseñadoras de Arudeko + LIA presentaron un ambiente de introspección con un gran textil que recorre el muro y remata bajo el sillón. El colectivo Ruinas concibió un remanso de paz entre vegetación para reflexionar hacia dónde vamos. Página opuesta Pirwi reunió en su espacio algunos de sus diseños icónicos y piezas nuevas.
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Aunque es un proyecto de sĂłlo 50 metros cuadrados, se percibe amplio, luminoso y aĂŠreo.
BELLEZA EN CRUDO En Nayarit, Palma diseñó un pequeño bungalow playero que borra los límites entre arquitectura y artesanía. ARQUITECTURA Y DISEÑO INTERIOR PALMA PALABRAS GABRIELA ESTRADA • FOTOGRAFÍA LUIS YOUNG
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El patio es un espacio de transición entre la zona privada y la social del bungalow en Litibú.
E a Nayarit, se encue casi vírgenes y veg ario natural cauti ienes encontraro nso. E n la Ciudad de M nas, Regina de H arquitectos egres omienda, ya que s de Sayulita y alrededores captaron la atención de la pareja. Para cumplir con los requerimientos de bajo presupuesto y poco mantenimiento —ya que los propietarios pasan temporadas fuera de México—, decidieron dejar la superficie de construcción muy compacta y funcional, en tan sólo 50 metros cuadrados. El equipo optó por una reducida paleta de materiales: concreto para elementos estructurales, muros de estuco verdoso, carpintería de madera primavera (muy utilizada en la región) y techos de palapa, para añadir otro toque cálido al espacio. Como solución al tema de la fácil conservación y para reforzar el concepto simple y crudo del diseño, introduje-
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Las cancelerías y puertas que fueron hechas de primavera —un tipo de madera muy utilizado en esta región del Pacífico mexicano—, aportan calidez al espacio. Para los techos optaron por palma para reforzar los elementos cálidos.
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“En la casa destacan la sencillez en la concepción del espacio, la selección de materiales y la paleta de colores simple”, comentó la arquitecta Ilse Cárdenas.
ron piezas fijas de mobiliario. “Decidimos destacar ciertos elementos estructurales, de esta forma, los interiores de concreto como la encimera de la cocina, los estantes o los dinteles se muestran impresos en la fachada como una ruptura lúdica a la simetría del proyecto”, explicó Diego Escamilla. Casa Litibú se distribuye en dos volúmenes, uno resguarda la sala, el comedor y la cocina; y el otro, el dormitorio y el baño. Estas dos zonas se comunican a través de un pequeño patio con una apertura circular en el techo, la cual rompe con la rigidez de la vivienda. “Sentimos que es un proyecto juguetón y de contrastes. De pronto las cubiertas de palma podrían parecer sombreros sobre una cara muy seria, pero
esto es, quizás, sólo una percepción simpática después de verla mucho tiempo”, compartió Ilse Cárdenas entre risas. La casa posee una sencillez admirable, un fino contraste entre lo frío del concreto y lo cálido de la madera y la palma; un diseño despojado de ornamentos o pretensiones que resulta cautivador. Sin embargo, el verdadero encanto de Casa Litibú reside en la manera en la que Palma estudió las fronteras entre la arquitectura y otras materias. “Nos gusta explorar los procesos y la artesanía detrás de una pieza arquitectónica, descubriendo cómo específicamente algunos materiales, o la forma en que se ensamblan, pueden convertirse en el corazón de un proyecto”, puntualizó Diego Escamilla. • ARCHITECTURAL DIGEST
De VIAJE
Escape anónimo
Entre arquitectura colonial, arte y diseño contemporáneo, el Hotel Sin Nombre propone una experiencia de lujo descalzo en Oaxaca. ARQUITECTURA JOÃO BOTO CAEIRO • DISEÑO INTERIOR ELLIOTT COON PALABRAS LOREDANA MATUTE • FOTOGRAFÍA HANS VALOR
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De VIAJE
E
n el corazón de una ciudad tan mágica como histórica, Oaxaca, y a tan sólo unos metros del zócalo, la catedral y la Alameda de León, se encuentra una casona del siglo XVII que aloja el nuevo hotspot. Se trata del Hotel Sin Nombre que, como su nombre lo indica, deja de lado los títulos para ceder el protagonismo a la experiencia artesanal que diseñará —a su gusto y forma— cada uno de los huéspedes que lo visiten. A través de la restauración, el arquitecto portugués João Boto Caeiro buscó mantener el resplandor colonial del edificio, al recuperar los huesos de la antigua casona con un tratamiento en muros y techos, cuyos procesos son ancestrales: pintura a base de carbón, cal y barro molido. Asimismo, sostuvo un minimalismo impecable a lo largo de la edificación, que contrasta con las obras de arte y las piezas de diseño contemporáneo que visten el espacio. Al cruzar la puerta de la fachada —cuidadosamente recuperada—, emerge un imponente patio rodeado de arcos y dominado por tonos neutros. Éste es rematado en lo alto por un domo de vidrio, que baña de luz natural todo el interior y genera un ARCHITECTURAL DIGEST
Además de las fotografías en blanco y negro de Alberto “el Negrito” Ibáñez, en el hotel se encuentra la obra Chimalli Yanhuitlán en neón, del artista visual juchiteco Sabino Guisu, así como diferentes textiles artísticos de la región.
juego de luces y sombras en cada rincón. Las estrellas del lugar son los tapetes oaxaqueños que adornan el piso, acompañados por mesas de madera natural y rodeados de macetas con cactus. Al fondo, la escalinata central enmarca la obra textil del artesano Rey David, de Teotitlán del Valle, comisionada especialmente para este proyecto. Las 22 habitaciones del hotel continúan con la línea de diseño minimalista que rige todo el concepto: mobiliario de diseño contemporáneo de maderas tropicales y obras de arte de artistas locales, como las fotografías de desnudos en blanco y negro de Alberto “el Negrito” Ibáñez. El hotel aloja diferentes experiencias que tienen su propio encanto, como la Bibliotekita, una estantería secreta debajo de una de las escaleras de piedra caliza, que resguarda una curada selección de libros antiguos; la terraza con alberca y arrebatadoras vistas a Monte Albán y San Felipe, y el restaurante Sin Nombre a cargo del chef Israel Loyola, quien reinterpreta la gastronomía local con recetas veganas. El Hotel Sin Nombre propone una experiencia única para descubrir Oaxaca. • ARCHITECTURAL DIGEST
Escaparate AD
La colección indoor 2020 de la firma italiana de gran diseño, Flexform, fue inspirada en un estilo de vida caracterizado por una elegancia relajada, sin importar el tiempo y las modas. Así, el mobiliario que propone la marca presume una fuerte personalidad, junto con un alto nivel de comodidad. Para esta colección, el espacio doméstico se concibe como un verdadero ecosistema de elementos —sofás, sillones, mesas de centro, poufs, mesas y sillas— que dialogan armoniosamente entre sí y componen una atmósfera acogedora y protectora en la cual poder sentirse en un cálido hogar.
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FOTOS: CORTESÍA DE FLEXFORM.
CONFORT ABSOLUTO
FOTO: CORTESÍA DE PORADA.
DISEÑO VERSÁTIL
FOTO: CORTESÍA DE VISIONNAIRE.
Concebido por la dupla creativa de Gabriele y Oscar Buratti, el sillón Abacus refleja todo lo que representa la firma italiana Porada: diseño versátil, de líneas sofisticadas y con una calidad fuera de lo común. Se trata de un sofá con estructura de nogal canaletta macizo y pies de metal en cromo negro o latón cepillado. Las bases, disponibles en seis tamaños diferentes, se pueden intercambiar para crear un sinfín de combinaciones y, así, adaptarse a cualquier espacio y estilo decorativo.
Fuera de este mundo
Inspirados en la fuerza y grandeza que simboliza el nombre Amos, el satélite espacial, los diseñadores del estudio multidisciplinario y originario de Italia, Draga y Aurel, concibieron este magnífico comedor para la firma Visionnaire. El mix de materiales dota al diseño de una riqueza de texturas extraordinaria: concreto erosionado con sal marina, elementos metálicos que recuerdan superficies lunares y vidrio, cuyo reflejo y brillo aparentan un aura de luz.
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DESDE U RANIA
con a or
Inspirada en su tierra natal, en sus imperfecciones y en las tradiciones artesanales, la diseñadora Victoria Yakusha crea colecciones de objetos auténticos y honestos para interiores emocionales. Cada una de las piezas que presenta en su firma, Faina, representa una expresión o artesanía típica de su país. En esta composición, la silla Toptun (en ucraniano “la que pisotea fuerte”), las lámparas Strikha (“techo de paja”) y la mesa Hryb (“hongo”) manifiestan la visión única de Yakusha para crear ambientes donde se viva, se respire y se perciba el diseño artesanal.
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