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DIRECTORA
KATIA CONTRERAS SUBDIRECTORA
LOREDANA MATUTE
COORDINADORA EDITORIAL
MARIELA MARTÍNEZ
DIANA GARRIDO
SUBEDITORA DIGITAL
COORDINADORA DIGITAL
ADRIANA GALLEGOS DISEÑO DIGITAL
ARQUITECTURA: STUDIO KOSTER / PAISAJISMO: STUDIO ANTONIO PERAZZI / FOTO: MATTEO IMBRIANI PARA FLEXFORM Y ANDREA MARTIRADONNA / FOTOS: CORTESÍA DE LAS MARCAS.
ARTE
PRISCILA CASAÑAS
DIRECTORA CREATIVA
FERNANDO RUBALCAVA DIRECTOR DE ARTE
FIDEL NÚÑEZ, ANA CECILIA AVILEZ Y KARLA ACOSTA DISEÑADORES SENIOR
Katia Albertos, Karine Monié, Gabriela Estrada, Mónica Barreneche, Rebeca Vaisman, Gina Espinosa, Óscar Valle, Paulina Chávez, Pepe Molina, Fernando Marroquin, Cristóbal Palma, Diego Padilla, Fabián Martínez, Jaime Navarro C O N S E J O E D I T O R I A L Antonio Toca, Claudia Grajales, Rogelio García-Mora, Gloria Cortina, Mario Schjetnan, Joel Escalona, Roy Azar, Diego Villaseñor, Cristina Grappin, Topiltzin Contreras-McBeath
COLABORADORES
PREMIOS HONORARIOS ICONOS DEL DISEÑO
Antonio Attolini, Rafael Mijares, Ramón Torres, Marco Aldaco, José Adolfo Wiechers, Óscar Hagerman, Ernesto Gómez Gallardo, Adán Lozano, Agustín Hernández, Reinaldo Pérez Rayón, Diego Villaseñor, Eduardo Terrazas, Fernando Luna, Alejandro Luna, Andrés Casillas de Alba, Manuel Álvarez Fuentes D I R E C T O R A D E O P E R A C I O N E S E D I T O R I A L E S Y S I N D I C A C I Ó N Virginia Núñez G E R E N T E D E O P E R A C I O N E S E D I T O R I A L E S Y S I N D I C A C I Ó N Ricardo Osorio C O O R D I N A D O R D E S I N D I C A C I Ó N Sergio Ramírez D I R E C T O R A D E C O N D É N A S T D I G I T A L Farah Slim G E R E N T E D E D A T A Y O P E R A C I Ó N D I G I T A L Mario González G E R E N T E D E P R O D U C T O D I G I T A L José Luis Antillón D I R E C T O R A D E I N G R E S O S Kirey Tello D I R E C T O R A C O M E R C I A L Annabel García D I R E C T O R C O M E R C I A L C U E N T A S C L AV E Francisco Vargas E J E C U T I VA S C O M E R C I A L E S Andrea Galindo y Brania García D I R E C T O R A C O M E R C I A L C U E N T A S D E L U J O E N M I A M I María Parets G E R E N T E C O M E R C I A L S E N I O R E N M I A M I Lucía Sotres G E R E N T E D E S O L U C I O N E S C O M E R C I A L E S Mary Carmen Palacios J E F E D E A N Á L I S I S P U B L I C I T A R I O Iván Pérez D I R E C T O R A D E F I N A N Z A S Luis Balbuena G E R E N T E D E P R O D U C C I Ó N Iván Chaparro C O O R D I N A D O R A D E P R O D U C C I Ó N Daniela Rocha D I R E C T O R D E M A R K E T I N G Hervé Baurez G E R E N T E D E M A R K E T I N G A L C O N S U M I D O R Anna Orbezo J E F E D E D I S E Ñ O M A R K E T I N G Tania Valadez A N A L I S T A D E M A R K E T I N G Fernanda Bueno G E R E N T E D E C I R C U L A C I Ó N Y S U S C R I P C I O N E S Alfonso Salgado J E F E D E C I R C U L A C I Ó N Enrique García D I R E C TO R D E R E L AC I O N E S P Ú B L I CA S , C O M U N I CAC I Ó N Y P R O Y E C T O S E S P E C I A L E S Enrique Sánchez-Armas G E R E N T E D E R E L AC I O N E S P Ú B L I CA S , C O M U N I CAC I Ó N Y P R O Y E C T O S E S P E C I A L E S Sergio García C O O R D I N A D O R A D E R E L AC I O N E S P Ú B L I CA S , C O M U N I CAC I Ó N Y P R O Y E C T O S E S P E C I A L E S Libe Krinsky D I R E C T O R D E R E C U R S O S H U M A N O S Javier Canedo G E R E N T E D E R E C U R S O S H U M A N O S Paola García D I R E C T O R A L E G A L Y C O M P L I A N C E Mónica Olivo
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ARCHITECTURAL DIGEST MÉXICO®, D.R. ©, AÑO 22 NÚMERO 251, MAYO 2021, PRIMERA PUBLICACIÓN: MAYO DE 2000, ES UNA REVISTA DE PUBLICACIÓN MENSUAL, EDITADA Y PUBLICADA POR CONDÉ NAST DE MÉXICO S.A. DE C.V. MONTES URALES 415, COL. LOMAS DE CHAPULTEPEC, MIGUEL HIDALGO, CIUDAD DE MÉXICO, 11000, TELÉFONO 5550623710. POR CONTRATO Y BAJO LICENCIA DE ADVANCE MAGAZINE PUBLISHERS INC. EDITORA RESPONSABLE: MARÍA ALCOCER (MARIA.ALCOCER@ CONDENAST.COM.MX), CON NÚMERO DE RESERVA DE DERECHOS AL USO EXCLUSIVO, 04-2018032319351700-102, NÚMERO DE CERTIFICADO DE LICITUD DE TÍTULO Y CONTENIDO, 17129 Y NÚMERO DE ISSN EN TRÁMITE. ESTE EJEMPLAR FUE IMPRESO POR IMPRENTA AJUSCO S.A DE C.V ( MÉXICO) JOSÉ MARÍA Y SÁNCHEZ 223 COL. TRÁNSITO C.P 03820 CIUDAD DE MÉXICO. AD® ES UNA MARCA REGISTRADA PROPIEDAD DE ADVANCE MAGAZINE PUBLISHERS, INC. LAS OPINIONES VERTIDAS EN LA PRESENTE REVISTA REPRESENTAN LA LIBRE OPINIÓN DE QUIENES PUBLICAN EN ELLA. QUEDA PROHIBIDA SU REPRODUCCIÓN TOTAL O PARCIAL. CONDÉ NAST DE MÉXICO, S.A. DE C.V. NO ES RESPONSABLE DEL CONTENIDO DE LA PUBLICIDAD DE SUS ANUNCIANTES.
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Te invitamos a conocer las propuestas de diseño, arte y arquitectura que nos hacen soñar.
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En la Ciudad de México, una casa ideada por Mario Pani resurge como hotel boutique.
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Pasado y presente convergen en Yucatán, en la Hacienda San Antonio Hool.
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esta casona de 1780 plasma los amores y memorias de Jorge Lizarazo (pág. 104). Foto: Andrés Valbuena
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MIRADOR AD 14. HOME Conoce lo más hot de AD online. 16. CLAVE AD Pasión Japandi. 20. BIBLIOTECA Ejemplares que alimentarán tu alma literaria. 22. ESCAPARATE Novedades de diseño. 24. EN ESCENA Lo más relevante del mundo creativo. 26. DISEÑO DE CULTO Nuestras obsesiones del momento. 30. RELOJERÍA Cielo estrellado. 33. ARTE Vidrio reinventado. 36. DISEÑO Nuevos talentos. 38. COLECCIONES Honrar el origen. 40. TEXTILES Alto relieve. 44. PLANETA Un futuro delicado. 50. ARTE La magia de la luna.
AD INSIDER
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64. PREMIO PRITZKER Transformar lo existente. 70. HOTSPOT Statement de impacto. 76. BIENES RAÍCES Savoir-vivre en Florida. 82. ARQUITECTURA Diseño para todos. 120. DE VIAJE Nostalgia viajera.
Destino grosella. 128. LA OBRA MAESTRA Objets enchantées.
ARCHITECTURAL DIGEST
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Presenta el color del año 2021
Banquete 034-07
HOMENAJE PERSONAL n AD siempre hablamos del diseño con alma y de crear espacios que nos hagan soñar y vivir en plenitud. Sin embargo, querido lector, ahora es momento de verlo al revés: de hablar del hogar omo un tributo a nuestra historia, a nuestros anhelos, uestros recuerdos, e incluso a nuestros amores a arquitectura, del mobiliario y de la decoración. ar es el sitio más sagrado e íntimo que el ser humano cuenta como privilegio de vida y por esta razón es que dedicamos el número de mayo a ese diseño que está dictado por el corazón y por los sueños de quienes lo conciben, pero, sobre todo, de quienes disfrutan los espacios. Para mí, el hogar es la piel que habitamos, es donde nuestro espíritu es puro y libre, ajeno al ruido y a la pretensión. Donde se vive a fuego lento y donde el paso del tiempo es bendito. En AD consideramos que la casa es mucho más que muebles, ventanas y paredes, es donde habita nuestro ser al desnudo; es una colección de experiencias que se reflejan a través de los objetos, de la geometría y del arte que hay en ella.
RETRATO: DIEGO PADILLA
QUERIDO lector...
Son las emociones y los sentimientos los que rigen el espacio. Es por ello que en esta edición hacemos una curaduría de residencias que rinden un homenaje a la vida, a la historia y a los amores (por qué no) de sus habitantes, como bien nos comparte nuestro amigo el arquitecto y diseñador textil Jorge Lizarazo, con respecto a su casa en Honda, Tolima, Colombia. Casa Celia es una casona colonial que habla de sus raíces, sus memorias y de sus compañeros de vida por medio de sus muros, sus patios y objetos, en donde cada pieza le recuerda experiencias personales como si se tratase de un álbum fotográfico. Dicho esto, querido lector, te invito a, como Jorge, hacer de tu casa un tesoro de momentos y de vivencias entrañables que se quedarán por siempre en tu memoria y en la de tu familia, a través de piezas decorativas y de mobiliario imperfectos, tal vez de segundo uso o, incluso, sin ser de marca reconocida, pero que sean muy personales y que tengan un significado especial. Toma esta edición como una invitación a diseñar tu hogar desde y con el corazón para lograr un hogar que refleje quién eres en total plenitud. ¡Feliz lectura!
María Alcocer Medina-Mora Directora Editorial
@mariaalcocer
AD Beatrice Rossetti - Photo Federico Cedrone
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# interiorismo Enlistamos los accesorios que no pueden faltar en ningún hogar pequeño para maximizar el espacio.
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Te decimos cómo jugar con tu sofá y sillas para crear un look moderno en tu sala.
# edito s pick Seleccionamos nuestras flores favoritas (y originales) para demostrarle cariño en su día.
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Viajamos por el mundo en busca de los nuevos museos con las propuestas museográficas más interesantes.
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Una estética depurada que habla de la calidad de los materiales, lejos de la opulencia.
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El lenguaje de Kuma El icónico estilo de Kengo Kuma se debe a una combinación entre el uso de materiales sostenibles, un respeto inherente por el mundo, la experimentación tecnológica y el diseño tradicional japonés; como resultado: edificios avanzados y, al mismo tiempo, sencillos y de escala humana. En este libro, Kuma presenta una visión profunda sobre el manejo de la arquitectura en un planeta con severas crisis climáticas. Con ejemplos reales, como FRAC Marseille, Mont Blanc Base Camp o V&A Dundee, el arquitecto japonés profundiza en temas como la transformación de la topografía, la construcción y la representación con pocas o nulas ramificaciones ambientales. Kengo Kuma: Topography. Images Publishing Group. imagespublishing.com
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Una arquitectura simple, sostenible y humana. El trabajo del maestro japonés es un tributo al planeta.
El origen
FOTOS: CORTESÍA DE LA EDITORIAL.
Con la modernidad como única tradición, los nuevos primitivistas buscan recuperar la intensidad y el espíritu de las culturas para crear una sociedad colaborativa con un futuro prometedor. Los arquitectos Iñaki Ábalos y Renata Sentkiewics definen el “nuevo primitivismo” como una lucha por una sociedad colaborativa, basada en la integración de vida y trabajo; en la convivencia de varias generaciones; y en la utilización de los recursos naturales con la máxima economía y sobriedad. En una exploración de más de 30 proyectos en Europa, Asia y América —donde se profundiza a través de dibujos, planos, diagramas y fotografías— se define la resolución de una ecuación esencial entre la forma, la materia y el flujo termodinámico. Nuevo primitivismo. Arquine. arquine.com
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CALIDAD PURA
Bajo un fuerte compromiso de innovación y desarrollo continuo, Castel presenta su colección 2021, una muestra de vanguardia, diseño y calidad, con materiales exclusivos que presentan posibilidades estéticas infinitas. Dentro de esta nueva serie se encuentra Dolomitti, un material que cuenta con mayor resistencia mecánica, 10 mm de espesor, baja absorción (del 3 al 6 por ciento), alta tecnología en impresión, corte recto y esmalte 100 por ciento español. Dolomitti está disponible en dos colores: Ivory, para espacios luminosos y Grey, para aquellos elegantes.
Perfección áurea
A lo largo del tiempo, la firma Montblanc se ha caracterizado por su capacidad para respetar la tradición y reinventarla con la más alta tecnología. El nuevo Heritage Pythagore —edición limitada a 148 piezas— no es la excepción, pues toma su inspiración en el histórico reloj Minerva Pythagore de 1940. Esta reciente versión mantiene el sello secreto de Minerva y sus formas geométricas, e incorpora un calibre de manufactura MB M14.08. Para crearlo, los ingenieros de Montblanc respetaron meticulosamente el teorema de la proporción áurea; desde la ingeniería de sus dimensiones, puentes y movimientos, hasta en los acabados técnicos hechos a mano y en la cuidada decoración.
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“Be On The Right Side of History” invita a unirnos a la lucha por la equidad de género y el empoderamiento femenino, a través de carteles sorprendentes. DISEÑO DE BE ON THE RIGHT SIDE OF HISTORY
Se trata de un proyecto de diseño gráfico canadiense (sin ánimo de lucro) que cobró vida después de la marcha conmemorativa al Día de la Mujer en 2018. A través de frases poderosas e inclusivas —que incorporan temas como migración o racismo— buscan unificar la lucha y difundir mensajes positivos sobre empoderamiento de la mujer, ya que muestran a feministas que han cambiado el rumbo de la historia. Las piezas están disponibles en su página web para descarga gratuita, en múltiples tamaños y formatos.
El nuevo spot verde
El proyecto original de Juan Sordo Madaleno, fundador de Sordo Madaleno Arquitectos, se viste de verde con el recién inaugurado Parque Plaza Satélite, una continuación de su expansión previa. Se trata de un espacio de cuatro hectáreas, que lo posiciona como el más grande de Latinoamérica. Cuenta con un área gastronómica, múltiples zonas recreativas, así como con lago y una gran variedad de vegetación, entre muchas otras amenidades. Parque Plaza Satélite. Naucalpan, Estado de México. plazasatelite.com.mx Sordo Madaleno Arquitectos. sordomadaleno.com
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FOTO: JAIME NAVARRO / © SORDO MADALENO ARQUITECTOS.
beontherightsideofhistory.org
FOTO: THOMAS LEDOUX / © SOTHEBY›S.
TIENES QUE VER
OBRA MAESTRA DEVELADA
“Escena callejera en Montmartre” de Vincent van Gogh es expuesta al mundo por primera vez y subastada en 13.1 millones de dólares por Sotheby’s. La obra pintada en 1887 por el old master pasó más de un siglo en la colección privada de una familia francesa, hasta que este año fue exhibida por la casa de subastas Sotheby’s y vendida en una cifra que superó por ocho millones de dólares lo que habían estimado. “La aparición en el mercado de una obra de este calibre, y de una serie tan icónica, es sin duda un acontecimiento muy importante”, compartió Sotheby’s.
FOTO: R:R MAROON SYSTEM III DE V. MITCH MCEWEN EN COLABORACIÓN CON KRISTINA KAY ROBINSON Y PRINCETON BLACK BOX (JULIA MEDINA, SALLY JANE RUYBALID, SAMUEL WRIGHT II) / CORTESÍA DE THE MUSEUM OF MODERN ART, NEW YORK.
Sotheby’s. sothebys.com
“Reconstructions: Architecture and Blackness in America” forma parte de la serie “Problemas en la arquitectura contemporánea”, del Museo de Arte Moderno de Nueva York, un importante acercamiento a la interseccionalidad desde la arquitectura. A partir de 10 obras inéditas de arquitectos, diseñadores y artistas, la muestra visibiliza cómo la violencia del racismo sistémico en Estados Unidos impacta el tejido social a un nivel tan profundo que modifica la manera de pensar y habitar el entorno para la población afroamericana. Hasta el 31 de mayo. Reconstructions: Architecture and Blackness in America. MoMA, Nueva York, Estados Unidos. moma.org
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GRAN DISEÑO E INGENIERÍA FUNCIONAL PARA QUE TU ESPACIO DE TRABAJO SEA UNA FUENTE DE INSPIRACIÓN CONSTANTE. 1. Bossy El print de Albert Moon es un friendly reminder de motivación pura sobre quién es el jefe en tu vi creación. @AlbertMoonArt 2. Luz puntual La belleza de la lámpara de mesa CTR02 de Bandido Studio est trazos. bandidostudio.com 3. Momento de introspección El escritorio Akira de Schönbuch fue ideado para de escritura en un retiro acogedor. schoenbuch.com 4. Escalera al éxito El lapicero Scala de Doiy está ins rectas y geométricas de la arquitectura moderna. doiydesign.com 5. Glamour contagioso La credenza M Stranger fue creada recordando la gloriosa década del Art Déco. royalstranger.com
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Home office
10 6. Entre líneas El espacio para guardar los libros se convierte en una escultura para la pared, con el librero Rocky de Sancal. sancal.com 7. La joya de la corona Como un trono para trabajar, las ideas reinarán en el escritorio Allegory de Gebrüder Thonet Vienna. gebruederthonetvienna.com 8. Tiempo de concentración Diseñado por Garth Roberts, el escritorio Myself & I de Dante es perfecto para las largas horas de trabajo. dante.lu 9. Sobre ruedas El clásico e icónico diseño de la silla de los Eames, para Vitra, se adapta a la era del home office. vitra.com 10. La hora del break Porque siempre se nececita un descanso entre las jornadas laborales, Flexform asegura confort absoluto y materiales exquisitos en el sillón Sveva. flexform.it
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ARLETTE SALAS, FUNDADORA DE ARQUITECTURA FLORAL, ENCONTRÓ EN LOS COLORES DE LA NATURALEZA UN MEDIO DE EXPRESIÓN PODEROSO Y EMOCIONAL.
HONGO PROTEA , CREACIÓN DE ARLETTE SALAS Y LUIS MUÑOZ /FOTOS: CORTESÍA DE COMEX Y ARLETTE SALAS.
EL LENGUAJE DE LAS FLORES
“LAS FLORES INTRODUCEN UN JUEGO DE TEXTURAS TAN COMPLEJO Y VISUAL QUE ES DIFÍCIL NO SENTIRSE ATRAÍDO POR ELLAS”, ARLETTE SALAS, FUNDADORA DE ARQUITECTURA FLORAL.
Para Arlette, entender el color es tan importante como saber cuidar las flores, o manejar la composición en el espacio. De esta forma, las tonalidades y texturas rigen la línea de diseño en cada una de sus creaciones.
L
as flores son la materialización más pura del color. Tanto en el diseño de interiores como en el paisajismo, no sólo son capaces de transformar un espacio, además tienen un sinfín de cualidades que transmiten emociones. “Soy una ferviente defensora de la arquitectura biofílica como método sostenible, con el cual diseñar lugares que incorporen a la naturaleza como motor de bienestar físico y mental. Rodearnos de vegetación nos aporta positivismo y energía, despeja nuestra mente y, sin duda, nos hace más felices”, explicó Arlette Salas, fundadora de Arquitectura Floral y experta en introducir ricas gamas cromáticas a través de paletas florales.
Este juego de posibilidades infinitas y su potencial para mejorar un interior es lo que llevó a Arlette a explorar el lenguaje de las flores, y así comunicar experiencias a través de instalaciones efímeras. “Es muy poderoso. Te atrapan con sus tonos, formas, texturas y aromas. Cada especie tiene su propia personalidad, igual que las personas. Cuando se mezclan crean su propio ser, el cual se comporta y mueve de manera autónoma”, continuó. Arlette fue parte del grupo de expertos del programa ColorLife Trends de Comex y, desde su trinchera, ayudó a definir las tendencias cromáticas que rigen el interiorismo en 2021.
AD
Cielo estrellado
Los nuevos Code 11.59 by Audemars Piguet Tourbillon Volante Automático fusionan refinamiento y tecnicidad. PALABRAS KARINE MONIÉ
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ara la manufactura de alta relojería suiza, Audemars Piguet, cada pieza nueva es una oportunidad de reflejar el nivel más alto de precisión, innovación y belleza. Los modelos del Code 11.59 by Audemars Piguet Tourbillon Volante Automático son prueba de ello. El primero reúne una esfera esmaltada de aventurina negra y una caja de oro rosa de 18 quilates, mientras que el segundo cuenta con una esfera esmaltada de aventurina azul con efecto ahumado y una caja de oro blanco de 18 quilates. En las dos versiones, que incluyen el calibre de manufactura automático 2950 —el cual combina el mecanismo del tourbillon volante con un rotor central—, la caja de oro fue acabada a mano y destaca
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por su diseño entrelazado de bisel extraplano, carrura octogonal, fondo redondo de la caja y asas estilizadas. La naturaleza orgánica de los materiales, la técnica de elaboración artesanal y el tiempo de cocción hacen que cada esfera de esmalte Grand Feu sea única. “Sobre el polvo de aventurina, se aplica manualmente una capa muy fina de arena de cristal mezclada con agua, que se cuece a más de 800°C en un horno especial. El procedimiento se repite varias veces hasta alcanzar un grado extraordinario de transparencia, profundidad y luminosidad”, explicó el equipo de Audemars Piguet. Con sus finos efectos de cielo estrellado, estas piezas de alta relojería fascinan por su elegancia discreta y su complicación sofisticada. •
FOTOS: CORTESÍA DE AUDEMARS PIGUET.
El Code 11.59 by Audemars Piguet Tourbillon Volante de carga automática cuenta con un par de nuevos modelos: uno es de color negro y oro rosa; y el otro es azul ahumado y de oro blanco. Los dos cuentan con un fondo de cristal de zafiro que destaca la jaula del tourbillon volante.
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FOTOS: UNSPLASH.
Después de más de un año de confinamiento y de empezar a recuperar poco a poco la vida social y los espacios de nuestras ciudades, hemos aprendido lecciones que se quedarán con nosotros para siempre. Uno: es urgente crear conciencia y hacernos responsables del cuidado de nuestro planeta, así como adoptar un estilo de vida amigable con él. Dos: La casa es nuestro templo más sagrado y, por ello, debemos dedicarle la atención que merece. Nos quedó más clara que nunca la importancia de habitar en un sitio agradable, creativo, con luz natural, ventilación, buen diseño y mobiliario confortable. Tres: No hay mayor lujo que contar con una zona al aire libre en nuestro hogar, en la cual poder estar en contacto con la naturaleza y recargar energía mientras la admiramos. Gracias a esto, la arquitectura biofílica es y será la tendencia universal de la actualidad y del futuro. Querido lector, con estos conceptos en mente, creamos una guía práctica para inspirarte a invertir en la felicidad y motivarte a diseñar un área outdoor que te conecte contigo mismo y con el maravilloso mundo que nos rodea. La firma mexicana Muebles Pergo es nuestro mejor aliado para conseguir un oasis de ensueño, ya que su curada propuesta de mobiliario y decoración fusiona calidad, gran diseño y el más pleno confort, la tríada perfecta para un espacio estilo AD .
EL ELIXIR DE LA FELICIDAD
La creencia de que los seres humanos poseemos una tendencia innata a buscar conexiones cercanas con la naturaleza y otras formas de vida es llamada “biofilia”. El término fue utilizado por el psicoanalista estadounidense Erich Fromm en The Anatomy of Human Destructiveness (1973), quien describió la biofilia como “el amor apasionado por la vida y por todo lo que está vivo”. Más adelante, en 1984, el biólogo estadounidense Edward O. Wilson propuso que la inclinación de los humanos a relacionarse con la naturaleza y otras formas de vida tiene, en parte, una base genética. Ya sea por los miles de estudios que existen o porque lo hemos experimentado en carne propia, resulta innegable que tenemos una conexión inherente con el mundo natural, pues somos parte de él. Sin embargo, en los siglos XIX y
FOTOS: UNSPLASH / GETTY IMAGES.
EL CONTACTO CON LA NATURALEZA ELEVA N U E S T R A C A L I D A D D E V I D A, E N E R G Í A Y F E L I C I D A D. I N V Í T A L A A T U H O G A R Y S É T E S T I G O D E S U S B E N E F I C I O S.
XX —debido a los rápidos avances tecnológicos— perdimos interacción con ella. Esta separación se hizo más grande con nuestras casas, espacios de trabajo, autos y todo tipo de “refugios” para protegernos y aislarnos de la naturaleza. Afortunadamente, en la actualidad se ha hecho cada vez más evidente nuestra necesidad de relacionarnos con la Madre Tierra y la importancia de conservarla. Asimismo, ha aumentado la conciencia de incorporarla a nuestros hogares, espacios de trabajo y ciudades. Por ello, la arquitectura y el diseño biofílicos han tomado mucha fuerza a nivel global. Esta corriente —que se centra en el bienestar de las personas y de todos los seres vivos— considera que al contar con un área al aire libre o introducir vegetación, agua, luz y ventilación naturales en casa se estimulan los sentidos y, con ello, se consigue una vida más saludable, feliz y sostenible. Los beneficios son incluso físicos; el neurólogo británico Oliver Sacks escribió en su libro Everything in Its Place : “En 40 años de practicar la medicina, he descubierto que sólo dos tipos de terapia no farmacológica tienen una relevancia especial para los pacientes con enfermedades neurológicas crónicas: la música y los jardines”. Confía en el poder de tu unión esencial con el mundo natural, alimenta tu amor por los seres vivos y apuesta por diseñar un hogar que eleve tu calidad de vida y que promueva tanto tu salud física como mental y emocional.
Camastro doble Marbella.
DESCUBRE CÓMO CREAR UN OASIS RODEADO DE N A T U R A L E Z A, E N E L Q U E L A C A L I D E Z, E L C O N F O R T PLENO Y LA COMUNIÓN CON EL ENTORNO I N M E D I A T O S O N E L E J E R E C T O R. Sin duda, no hay algo más inspirador que el mundo natural y sus formas perfectas. Idear el diseño interior de una casa de campo o cabaña comienza por observar nuestro alrededor, contemplar las vistas verdes, percibir los sonidos y los aromas del bosque, para invitarlos al espacio a través de grandes ventanales y zonas que se prolonguen al aire libre, como terrazas, jardines o patios. Los materiales naturales, como la piedra, el barro y la madera, así como el mobilario para outdoors de Muebles Pergo serán un acierto para conseguir un estilo cottage moderno. Sumados a accesorios tejidos, como tapetes, puffs , y cojines, crearán un mood cálido y acogedor. La iluminación también es clave, por ello, sugerimos optar por luz cálida y combinar formatos distintos como lámparas colgantes, arbotantes y un fire pit .
FOTOS: UNSPLASH / GETTY IMAGES.
l a , a r e v a m i r p a l n “E a r e l o s e b e d , a í d final del ood. tw A t e r a g r a M , tierra”
La sabiduría de la naturaleza
Escuadra Divine, con estructura de aluminio y tela 100% para intemperie, mesa de centro de teca.
Así como ocurre de forma natural en el bosque, mezcla en casa materiales, siluetas y texturas distintas para crear composiciones ricas visualmente. Proponemos esta selección de piezas de Muebles Pergo para lograr un look atemporal en tu ambiente exterior.
s e s a ñ a t n o m s a l a “Ir Muir. n h o J , ” a s a c como ir a
Silla Peacock, con patas de teca y tela importada 100% para intemperie.
Maceta Miguel cuadrada mediana, de madera sólida de teca.
Mesa Bel Air, de madera de teca.
Cojín Batrik musgo.
Comedor cuadrado York, de aluminio, teca y tela importada poliéster 100% para exterior.
Carro de servicio York, con estructura de aluminio y detalles de teca.
Sillón lounge Peacock, con patas de teca y tela importada 100% para intemperie.
FOTOS: UNSPLASH / GETTY IMAGES / CORTESÍA DE PERGO.
Macaron gris, de cuerda tejida y núcleo de espuma de secado rápido.
Paleta cromática En la casa de campo estilo AD reina el verde, no sólo en la vegetación que la rodea, sino salpicado en los elementos decorativos y el mobiliario de Muebles Pergo. Mézclalo con colores cálidos claros para crear una atmósfera luminosa y pacífica en la cual puedas pasar el día entero. La fórmula: voltea hacia la naturaleza y elige tres o cuatro tonos en ella para formar tu paleta de color.
Escuadra Tulum, de madera de teca premium, y cojines de tela Sunbrella.
Silla Vitali, de aluminio y cuerda de barco entrelazada. Cojín Arvense musgo.
La mader será tu a mejor alia d para un a espacio co zy.
Paleta de materiales Elige maderas resistentes a la intemperie, como la teca, y combínalas con metales y piedras —si es posible de la región— para lograr una estética contemporánea. El mobiliario y los accesorios de Muebles Pergo, hechos de cuerda, añadirán texturas al ambiente. Las telas de los asientos deben ser suaves y aptas para exteriores.
Paleta vegetal Para elegir las plantas que formarán parte de tu jardín o terraza es primordial investigar las especies nativas, de esta manera podrás saber cuáles se adaptan mejor a las condiciones del sitio que habitas. Una vez hecho esto, te proponemos crear una zona de hierbas aromáticas —como romero, tomillo, lavanda y cedrón— que podrás usar para preparar tés orgánicos y cocinar platillos frescos.
FOTOS: UNSPLASH / GETTY IMAGES / CORTESÍA DE PERGO.
Set Altoro, con estructura de aluminio y tejidos de cuerda; tela oleína, resistente a rayos UV y repelente al agua. Mesas Strada de teca.
Banco de bar Ávila, con tejido de mimbre sintético y estructura de acero inoxidable.
Sombrilla Hacienda, con base de granito de 125kg y cubierta de poliéster.
Muf�in verde, de cuerda de barco entrelazada.
Escuadra Divine.
EL ESPACIO OUTDOOR SERÁ EL NUEVO CORAZÓN D E L H O G A R. R E N U É V A L O P A R A C O N V E R T I R L O E N UN SITIO MULTITASK DONDE DISFRUTAR DE LOS C Á L I D O S D Í A S D E V E R A N O A L A I R E L I B R E. En la actualidad, a raíz de la crisis sanitaria mundial, los espacios a cielo abierto de nuestros hogares han cobrado un nuevo significado. Hoy, valoramos más que nunca cualquier área —por más pequeña que sea— que nos permita estar en comunión con el mundo natural y con el exterior. Por ello, es momento de concebir el oasis en medio de la ciudad con el que siempre soñaste, el cual se convierta en escenario de las múltiples actividades que acontecen en casa. Transforma tu roof garden o terraza en la zona ideal para home office , ejercicio, meditación, descanso e introspección o para reuniones con amigos, con el decálogo de Muebles Pergo que presentamos.
FOTOS: UNSPLASH / GETTY IMAGES.
a m a , a z e l a r u t a n “Estudia la a c r e c e t n e t n a m , a la naturalez e t a c n u N . a z e l a r de la natu right. W d y lo L k n a r F , fallará”
Total black El negro es sinónimo de sofisticación y atemporalidad. Además, genera un efecto que, en vez de centrar la atención en él, guía la vista hacia otros elementos para que sean los protagonistas. Por ello, decimos ¡sí! a este pigmento en el mobiliario exterior, para un ambiente con mucho estilo en el que destaque el buen diseño y el azul del cielo.
Crea un m glamouro ood s las piezaso con Muebles de Pergo.
Camastro Marbella, de acero inoxidable y cuerda.
Mesas triangulares Axel, de aluminio y teca.
Cojín Dracena negro.
Donut anthracite, de mimbre de alta calidad e interior de espuma de secado rápido.
Silla Cottage, con marco de aluminio y recubrimiento en polvo.
Paleta cromática Del negro profundo al blanco más puro, pasado por distintos tonos de gris. Una gama de colores monocromáticos en el mobiliario, así como en muros, formará un ambiente ultra contemporáneo y chic. Combina esta paleta con toques de madera, para que el espacio se sienta cálido y estimule el goce de los días y noches bajo el cielo de la gran ciudad.
Sombrilla Azzurro, con base de granito de 40kg y cubierta de poliéster.
Mesa de apoyo Axel, de aluminio y teca.
FOTOS: UNSPLASH / GETTY IMAGES / CORTESÍA DE PERGO.
Mesa extensible Doha, con base de aluminio y recubrimiento en polvo; y cubierta de laminado de alta presión.
a l a e u g i s a m r o f a “L an. iv ll u S . H is u o L , función” Mesa de comedor Basso, con cubierta de teca y patas de acero.
Escuadra York, con estructura de aluminio anodizado, teca y tela resistente a la intemperie.
Puff anthracite grande, de tela resistente a la intemperie.
Silla Barista anthracite, de aluminio y cuerda de barco entrelazada.
Cojín Oporto negro.
Paleta de materiales Estructuras de aluminio, mesas de madera de teca, sillas y puffs de cuerda de barco o asientos y cojines de telas para exterior; el mobiliario de Muebles Pergo está hecho con los materiales idóneos para un ambiente sofisticado y resistente a la intemperie. Combínalos con pisos artesanales de pasta en patrones geométricos o de losetas de barro para crear un efecto ¡boom!
Paleta vegetal Existe una inmensa variedad de vegetación que puede adecuarse a las condiciones de las grandes ciudades, sin embargo, te proponemos elegir plantas amigables con los polinizadores para contribuir con el cuidado del medioambiente. Bugambilias, mirtos, aretillos, muicles y toronjiles silvestres, entre otras, llenarán de flores el lugar, mientras atraen colibríes, mariposas y otras especies.
Cojín Equus negro.
FOTOS: UNSPLASH / GETTY IMAGES / CORTESÍA DE PERGO.
Macetas Miguel redondas, de madera sólida de teca.
Silla Elba, de aluminio con tejido de PVC y asiento de tela resistente a la intemperie.
e c e n e t r e p a t c e “La línea r ; la curva, a los hombres toni Gaudi. a Dios”, An Mesa Valetta, de aluminio.
Maceta York.
I M A G I N A U N E S P A C I O J U N T O A L M A R A C I E L O A B I E R T O, DONDE CADA ELEMENTO FOMENTE EL DISFRUTE DE L O S D Í A S D E S O L Y L A S N O C H E S E S T R E L L A D A S. En la aclamada arquitectura de playa mexicana predominan el uso de palapas, el diseño orgánico y los ambientes relajados y sin pretensiones. Ya sea para un hogar costero con esta estética o una minimalista, presentamos los musts de Muebles Pergo para concebir tu edén outdoor . Es importante recordar que, al diseñar un santuario de descanso y reunión al aire libre, lo primero que hay que tomar en cuenta es la durabilidad: los materiales resistentes al sol y a la humedad son la clave para una casa de playa, y las piezas de mobiliario y decoración de esta firma mexicana completan nuestra check list de forma y función. Inspírate en el cielo, en los tonos del mar, la arena, las rocas y en los verdes de la flora, así como en las formas caprichosas de la vida silvestre para elegir los objetos decorativos, colores y patrones que coronarán el espacio. Advertencia: Nunca querrás dejar la terraza.
u s a z n a l e u q z e v “El mar, una e a uno en su hechizo, mantien ara siempre”, p s a l l i v a r a m e d red steau.
FOTOS: UNSPLASH / GETTY IMAGES.
Jacques Yves Cou
Lujo descalzo El diseño con allure playero se caracteriza por las siluetas simples, los materiales naturales y los colores luminosos. Elige piezas que inviten al descanso y crea spots de sombra. La sombrilla Siesta, de Muebles Pergo, es ideal para conseguirlo con estilo.
Escuadra Conic, de tela Sunbrella antibacterial y de secado rápido.
Mesas de centro Ceylon, de madera sólida de teca.
Cojín Arvenese aqua.
Muf�in azul, de cuerda de barco entrelazada.
FOTOS: UNSPLASH / GETTY IMAGES / CORTESÍA DE PERGO.
e t n e m a d n u f o r p “Mira s e c n o t n e y a z e l a r u la nat Einstein. t r e lb A , ” o d o t comprenderás
a m a g a l n Inspírate de el océano. de azules
Set de comedor Santorini, de aluminio, teca y tela resistente a la intemperie.
Sombrilla Siesta premium, con base de granito de 125kg.
Taburete Carthago Frozen, con base de teca y estructura de aluminio; tela oleína, resistente a rayos UV y repelente al agua.
Paleta cromática La Madre Tierra es nuestra inspiración para la paleta de colores que amamos para una casa de playa: arena, turquesa, azul ultramar, amarillo y naranja. Tonalidades apacibles, cálidas y radiantes que nos recuerdan en todo momento la alegría de vivir junto al mar.
Escuadra Santorini, con estructura de aluminio y detalles de teca; mesa de centro con cubierta de cerámica.
Par de mesas Gabor, de madera de teca.
Mesa de centro Zucca, de madera sólida de teca.
Cojín Equus amarillo.
Paleta de materiales La madera de teca, la palma, los perfiles de aluminio y los textiles frescos y resistentes que ofrece Muebles Pergo son perfectos para el mobiliario y los accesorios de tu hogar de descanso y disfrute. No te limites a elegir un par de opciones, combina diversas texturas, formatos y patrones para crear un juego visual en el ambiente.
Paleta vegetal Introducir vegetación abundante y frondosa en tu terraza es un must, ya que creará un sitio fresco con zonas de sombra al tiempo que añade color y vida. Para elegir la paleta vegetal ideal, observa las especies que crecen de forma natural en la playa, pues éstas serán las más adaptables a las condiciones del lugar.
Cojín Batrik amarillo.
“La vida te lleva por much caminos, os favoritos pero mis conducen a la playa ” , a
FOTOS: UNSPLASH / GETTY IMAGES / CORTESÍA DE PERGO.
nónimo.
Sillón Carthago Frozen, con base de teca y estructura de aluminio; tela oleína, resistente a rayos UV y repelente al agua; detalles tejidos con cuerda de barco.
Camastro Santorini, con estructura de aluminio y detalles de teca.
Escuadra Avalon.
C R E A U N A M B I E N T E D E A U T O R, D O N D E E L S A B E R HACER ARTESANAL DE MÉXICO SE ENCUENTRE CON L O M Á S H O T D E L D I S E Ñ O C O N T E M P O R Á N E O. En nuestro país existen miles de poblados pintorescos y más de 100 Pueblos Mágicos que, con su historia y cultura, cautivan a viajeros de todo el mundo. Si tienes la fortuna de llamar hogar a uno de estos territorios, te proponemos diseñar en él un espacio exterior que honre el folclore del sitio donde se erige. Una fórmula déco infalible es plasmar las tradiciones a través de objetos artesanales de la región y combinarlos con mobiliario contemporáneo de líneas simples y francas —de Muebles Pergo—, para crear un estilo ecléctico y atemporal. Elige una paleta vegetal de especies nativas y una gama de colores alegres. Así, tu paraíso al aire libre exhibirá una colección de arte popular y diseño moderno curada por ti mismo e imposible de ignorar.
FOTOS: UNSPLASH / GETTY IMAGES.
u s e d o t n e i m i c o n o c “Un pueblo sin el y cultura es como historia, origen es”, Marcus Garvey. un árbol sin raíc
Encanto natural Presentamos nuestros favoritos de Muebles Pergo para un espacio outdoor que transmita serenidad. En esta antología para los amantes del buen diseño reinan los colores crudos y los trazos sencillos, un mix ideal para tu hogar lejos de la ciudad.
Banco de bar Moviti, de aluminio y tejido con cuerda de barco.
Mesa Endless, de madera de teca.
Silla Santander, con patas de teca, tejido de cuerda de barco y marco de aluminio.
FOTOS: UNSPLASH / GETTY IMAGES / CORTESÍA DE PERGO.
Escuadra Avalon, de aluminio, teca, tejido de cuerda y tela oleína.
Escuadra Santander, con marco de aluminio, cuerda de barco y patas de teca.
e m r a d e u q s e o e s “Mi de o d n e i v i v , í s a e r siemp n ó c n i r n u n e e t n tranquilame Monet. e d u la C , ” a z e l de la natura
Silla Palma, con estructura de acero inoxidable y tejido de mimbre sintético.
Mesa lateral Strada, de aluminio y madera de teca.
Paleta cromática Atrévete a usar colores expresivos y alegres en los muros —que serán los lienzos— de tu terraza o patio. Los pueblos mexicanos son el mejor ejemplo de cómo emplearlos sin miedo. El siguiente layer es el mobiliario que, en una gama neutra, hará que el ambiente no resulte muy saturado. Por último, agrega piezas de arte y objetos artesanales con patrones y colores audaces.
Donut Pebble, tejido con mimbre sintético de alta calidad y relleno de espuma de secado rápido.
Paleta de materiales Elige materiales que envejezcan bien, de eso trata la filosofía Wabi-Sabi: valorar la belleza de la imperfección y el paso del tiempo. Te sugerimos elegir barro, maderas y fibras naturales, así como telas especiales para exterior cuando se trata de la tapicería del mobiliario. Muebles Pergo cuenta con un gran abanico de opciones que fusionan durabilidad, confort y gran diseño.
Cojín St Tropez taupe.
Mesa de centro Strada, de aluminio y madera de teca.
Mesas de centro Strada, de aluminio y madera de teca.
FOTOS: UNSPLASH / GETTY IMAGES / CORTESÍA DE PERGO.
Set Airport, con estructura de aluminio, detalles de teca y tela resistente a la intemperie.
Sombrilla Shanghai, con base de granito de 40kg y cubierta de poliéster.
Incorpor fibras nat a u como pal rales, m henequén a, y ratá
Mesa de Derby, con b de alumi o y
Sofá Tulum, de madera de teca premium y cojines de tela Sunbrella.
Paleta vegetal Si las condiciones climáticas de la zona son adecuadas, una casa ubicada en un pueblo mexicano es el sitio perfecto para exhibir una compilación de cactáceas y suculentas. Nuestro país alberga la mayor riqueza de esta familia vegetal con alrededor de 850 especies; así que, explora las opciones hasta descubrir tus favoritas.
U N A V E Z Q U E E L E G I S T E E L L O O K , E L M O B I L I ARIO Y LOS ACCESORIOS IDEALES PARA TU ESPACIO O U T D O O R , E S M O M E N T O D E D A R L E E L T O Q U E F I N A L: E L P A I S A J I S M O. R E C O P I L A M O S A L G U N O S C O N S E J O S D E D O S M A S T E R S D E L T E M A: M A R I O S C H J E T N A N Y K A T H R I N G R I M M, P A R A Q U E L O S P O N G A S E N P R Á C T I C A Y C O N S T R U Y A S U N E D É N D E E N S U E Ñ O.
1
Si es posible, integra a un arquitecto paisajista al proyecto, quien originará un sitio más rico en ideas y sustentabilidad.
2
Investiga en qué región climática está ubicado tu hogar (lluvia, temperaturas medias y extremas, tipos de suelo, vientos, exposición solar, etc.) para elegir las plantas que se adapten a las condiciones.
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Escoge plantas con bajo requerimiento de agua e incorpora un sistema de riego.
FOTOS: UNSPLASH.
7
6
4
Prepara el suelo, ya que las plantas son más resilientes en uno sano.
Haz una composta para nutrir la flora con los desperdicios orgánicos.
8
¡Olvídate del pasto! Atrévete a transformar los jardines en hábitats más diversos, es decir, modifica el típico modelo de jardín de césped por el de plantas diversas.
Regresemos a lo local, a sentirnos orgullosos de lo nuestro. Esto se puede transmitir de forma asombrosa a través de la paleta vegetal.
Es un error pensar que los jardines se deben ver perfectos e iguales durante todo el año. La estacionalidad posee belleza propia.
Para aquellos que no son profesionales del diseño, la tarea de vestir el hogar puede significar un quehacer titánico, sobre todo cuando se conoce que el interiorismo no solamente debe dar como resultado espacios agradables al ojo, sino también brindar cambios drásticos en el modo de vida y el bienestar de sus habitantes. Con expertise en este entendido, Muebles Pergo dispone de un área de diseño interior para guiar a sus clientes durante la creación de ambientes con armonía absoluta. Se trata de tres etapas, en las que los especialistas podrán conocer tus necesidades y acompañarte a crear un hogar a la medida. La primera fase es poner en claro tus gustos y requerimientos saber é l
FOTOS: PLANOS Y RENDERS : CORTESÍA DE PERGO / FOTOS: GETTY IMAGES.
L O S E X P E R T O S D E L Á R E A D E P R O Y E C T O S D E I N T ERIORISMO DE MUEBLES PERGO SERÁN TUS GUÍAS P A R A M A T E R I A L I Z A R L A C A S A D E T U S S U E Ñ O S.
e d ia r o t is h la r a t n o “Tu casa debería ca colección de lo quien eres y ser un erkus. que amas”, Nate B
Oda a la geometría Los expertos de Muebles Pergo han recorrido el mundo entero en busca de las piezas más bellas para el hogar. Dentro de su curada oferta revelan la nueva colección Outdoor, la cual reúne mobiliario de trazos limpios y alta calidad, como el set de comedor con seis sillas York —fabricado en aluminio, madera de teca y tela poliéster—, que brillará en cualquier espacio exterior donde se pose.
Una de nuestras obsesiones déco del momento es la silla Peacock de Muebles Pergo. Gracias a su estrucura de madera, su cómodo asiento fabricado en tela 100% apta para ntemperie, su silueta tipo pavorreal un estilo alegre y contemporáneo será la masterpiece de la terraza.
FOTOS: CORTESÍA DE PERGO.
Diseño estelar
E N C O L A B O R AC I Ó N C O N
AD
Vidrio reinventado La diseñadora Juli Bolaños-Durman transforma objetos encontrados en piezas coloridas y alegres que cuentan una historia.
SHANNON TOFTS
PALABRAS KARINE MONIÉ
GABRIELA SILVEIRA
ARCHITECTURAL DIGEST
GABRIELA SILVEIRA
SHANNON TOFTS
Página anterior Colección “Wild Flowers” (2019), en colaboración con Jorum Studio. En sentido horario “Our Common Humanity” (2016-2021). Instalación en colaboración con GRAS. Julie crea piezas esculturales de vidrio desde su taller en Edimburgo. Serie “Ode to Intuición” (2013-2015).
SHANNON TOFTS
O
riginaria de Costa Rica, Juli BolañosDurman estudió Diseño Gráfico en su país, antes de fascinarse por el vidrio. Este material la llevó a Escocia —donde hoy vive y trabaja—, al Edinburgh College of Art, en donde adquirió los conocimientos necesarios para especializarse en esta técnica tan cautivadora. Juli Bolaños-Durman refleja la luz a través del vidrio y usa el color para transmitir emociones mediante el uso de materiales recuperados, transformándolos en algo precioso y dándoles nuevos valores y significados. A la artista le asombra ver el potencial de lo ordinario. Para ella, es importante alejarse del modelo de consumo actual y proponer creaciones con un espíritu más sostenible —que desprenden movimiento y diversión—, gracias a sus formas ondulantes y su variedad de tonos. “A través de mi trabajo, quiero invitar a la gente a entrar
en el mundo mágico de las segundas oportunidades, donde el material de desecho es el punto de partida. Me interesa cómo el vínculo visceral entre el creador y el objeto se refleja a través del proceso creativo, guiándolo para volverse algo nuevo. Además, estas piezas honran la necesidad instintiva de crear algo con nuestras manos y cuyo acto nos conecta a la humanidad, a nuestros antepasados y al futuro”, destacó Juli. La versatilidad del material traslúcido le permite a Juli Bolaños-Durman tallarlo, pulirlo o grabarlo, entre muchas otras posibilidades, lo que además le da absoluta libertad para expresarse de formas diferentes y sorprendentes con cada proyecto. “Quiero crear piezas crudas de manera intuitiva, a través de la alegría de jugar y de la exploración de varios materiales e ideas, para así desafiar los límites del arte y de su significado”, concluyó la diseñadora. • ARCHITECTURAL DIGEST
AD
NUEVOS TALENTOS “Emergentes” es el proyecto reciente de Blu Dot dentro de Zsona Maco. Un escaparate para el diseño de jóvenes creadores nacionales.
FOTOS: CORTESÍA DE BLU DOT.
PALABRAS LOREDANA MATUTE
ARCHITECTURAL DIGEST
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“Nuestra meta es llevar el buen diseño cada vez a más personas, lo que significa crear productos útiles, asequibles y deseables. Para que suceda, nuestro proceso de diseño se basa en la colaboración”, expusieron los fundadores de Blu Dot, Maurice Blanks, John Christakos y Charlie Lazor.
sona Maco se ha convertido en la muestra de arte y diseño más importante en Latinoamérica. Desde sus inicios en el año 2002, se buscó crear una plataforma con impacto internacional para proyectar en un mismo lugar las propuestas de arte contemporáneo más emocionantes. La sorprendente y amplia oferta de expositores aunada al hambre creciente por arte del mercado nacional han llevado a Zsona Maco a desarrollarse exponencialmente y a evolucionar de una feria de arte contemporáneo a una plataforma de ferias con espacios para otras disciplinas, como el diseño, la fotografía y las antigüedades. Este año, la semana del arte se enfoca en la escena local —con la intención de impulsar el mercado del arte y el diseño en México—, fomentando el espíritu de colaboración y fortaleciendo desde lo esencial las relaciones con coleccionistas, profesionales y el público. En este contexto, Blu Dot, la divertida firma de diseño originaria de Minneapolis, ha impulsado un proyecto que busca promover el trabajo de jóvenes diseñadores. Se trata de “Emergentes”, una exhibición curada por la diseñadora Cecilia León de la Barra —directora artística de Zsona Maco Diseño—, junto a los diseñadores industriales Joel Escalona y Jorge Diego Etienne. Consiste en invitar a creadores no mayores de 35 años a presentar proyectos o ediciones limitadas de piezas funcionales y de alta calidad productiva, discursiva y conceptual. Con esta nueva iniciativa, Blu Dot reafirma su legado artístico, su alma joven y propositiva y, por supuesto, su esfuerzo por reactivar y fomentar un futuro del diseño cada vez más interesante y diverso. • ARCHITECTURAL DIGEST
Honrar el origen
Con la colección Galeana, elaborada en alabastro, el diseñador Jorge Diego Etienne y el maestro Francisco Charles crean un puente entre modernidad y tradición. PALABRAS KATIA ALBERTOS
ARCHITECTURAL DIGEST
FOTOS: CORTESÍA DE JORGE DIEGO ETIENNE.
AD
Página anterior (en sentido horario) Florero Bola. Lápiz, cincel, lijas y cuñas fueron las herramientas con las que Charles resolvió las modelaciones digitales propuestas por Etienne. Para el diseñador, el banquito es la pieza central de Galeana. Cada objeto es un ejemplo de artesanía contemporánea útil y trascendente. Esta página (de izquierda a derecha) La colección Galeana está conformanda por seis objetos. Piezas comunes, como el florero Tubo, son deconstruidas para generar un lenguaje de formas racionales que se interponen en un orden “calculadamente inverosímil”.
C
rear con un material como el alabastro es estar en contacto con la profundidad de la Tierra; es conocer sobre minerales, yacimientos y extracciones, pero, ante todo, se trata del entendimiento de las manos que lo trabajan. En la población de Galeana, Nuevo León, se encuentra uno de los yacimientos de alabastro más importantes del mundo, pues de ahí se obtienen sedimentos de sulfato de calcio de color blanco y vetas, con una apariencia similar al mármol, pero con una gran diferencia: se trata de una piedra suave y traslúcida. Galeana es justamente el nombre que lleva la nueva colección del diseñador Jorge Diego Etienne en colaboración con Francisco Charles, experto en este material. “El proceso de trabajo con el maestro Charles fue fascinante; siempre me encuentro aprendiendo cosas nuevas sobre el alabastro con él. Al mismo tiempo,
mantiene una actitud abierta, logrando un puente entre modernidad y artesanía”, explicó Etienne. Así, el concepto de la compliación de objetos parte de investigar y detonar cuestionamientos alrededor de la artesanía contemporánea. “Para cada una de estas piezas, imaginé un bloque sólido al cual fui restando volumen para develar formas geométricas básicas, las cuales se han vuelto distintivas en obras previas de mi estudio”, apuntó. Esta intersección entre las formas y la manera en que se complementan es lo que le permite a Jorge Diego crear objetos funcionales, como un banquito, floreros y tazones, sencillos y complejos a la vez. “Tal y como el alabastro, con sus vetas y detalles, tiene diferentes vistas, busqué crear piezas que tuvieran una apariencia diferente en cada uno de los ángulos desde donde se observen”, concluyó Jorge Diego Etienne. • ARCHITECTURAL DIGEST
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ALTO RELIEVE
La colaboración entre el artista visual Miguel Aguirre y la maestra artesana Elvia Paucar pone de manifiesto la riqueza expresiva y contemporánea del textil.
FOTOS: CORTESÍA DE MIGUEL AGUIRRE Y ELVIA PAUCAR.
PALABRAS REBECA VAISMAN • RETRATO JOHANA CABAÑAS
ARCHITECTURAL DIGEST
Página anterior Elvia Paucar ha representado a Perú en el Programa de Excelencia de la UNESCO; Miguel Aguirre recibió el primer premio del Concurso Nacional de Pintura del BCRP, entre otros reconocimientos. Izquierda “Mi país es libre 1”, de la serie Paroliberalismo. Arriba “Cola”.
A
mediados del 2012, el artista peruano Miguel Aguirre recibió una comisión de la consultora suiza Fraport, que lanzó una convocatoria privada para financiar seis proyectos de gran formato, los cuales se expondrían permanentemente en el nuevo edificio del aeropuerto de Frankfurt. Uno de los parámetros era que se debía establecer una identificación inmediata con el país de procedencia del artista. Aguirre, quien para ese momento tenía obra en pintura y fotografía —desarrollada entre Perú y España—, decidió que solamente el textil podría darle a su proyecto una conexión cultural y profunda. Para llevar a cabo los tejidos, trabajó con seis artesanos de distintas localidades peruanas; una de ellas fue Elvia Paucar. Elvia es hija y heredera de Santiago Paucar, reconocido con el título nacional de Gran Maestro de la Artesanía Peruana. Su familia es de las más ilustres de San Pedro de Cajas, en la sierra central. De don Santiago aprendió el arte del telar a pedal y doña Jovita Orihuela, su madre, le enseñó sobre tintes naturales. ARCHITECTURAL DIGEST
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El arte popular tiene una fuerza
que a veces no se encuentra en el arte contemporáneo MIGUEL AGUIRRE.
Arriba “Cola para comprar pan... o leche o aceite o arroz o kerosene o…”, de la serie Imaginarios del subdesarrollo. Página opuesta Tejido realizado con lana de oveja cardada a mano, y producido en un telar de dos pedales.
Con los años, y tras el fallecimiento de su padre, Elvia ha incorporado nuevas técnicas de relleno, lo que le ha permitido explorar distintos diseños y colaborar con artistas de otras disciplinas, sin dejar de lado el ritual tradicional. Miguel Aguirre quedó fascinado con el tejido y con el conocimiento de Elvia y su precisa forma de trabajar. Empezaron una colaboración que partía de la mesa de trabajo de Miguel: los conceptos y bocetos eran suyos, y Elvia les daba forma en el telar, haciendo observaciones técnicas. Surgieron series como Imaginarios del subdesarrollo y Políticas de lo psicosocial, que entienden el poder simbólico y metafórico del soporte. “Mi pintura es plana; en cambio, el tejido tiene la textura de la lana de oveja o de alpaca, emite un olor y provoca sensaciones completamente distintas”, describió el pintor. “El tejido invita a ser tocado. Se crea una relación distinta con la pieza”, agregó. “Es un gran orgullo representar a mi padre, sigo sus pasos”, ARCHITECTURAL DIGEST
relató Elvia. “Mi papá quería que estudiáramos… pero de un artista sale otro artista”, agregó con una sonrisa. Cuando la feria de arte tradicional peruano Ruraq Maki —que tiene lugar dos veces al año en Lima— convocó a Miguel y a Elvia para la sección “Cocreación” en diciembre de 2019, decidieron que el primer trabajo firmado por ambos debía ser un homenaje a don Santiago Paucar, y así justamente titularon la serie de cinco tejidos, que son una abstracción de piezas originales del maestro artesano. La familia de Elvia participó en la producción de la muestra, donde la carga emotiva es palpable. “Destaco el vínculo con la tradición, y la relación entre historia y memoria”, reflexionó Miguel Aguirre. “Aprender del padre, quien a su vez aprendió de alguien mayor… Esta formación que se recibe en el ámbito doméstico le da al arte popular una fuerza que a veces no se encuentra en el quehacer contemporáneo”, concluyó Miguel. •
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Un futuro delicado
Activista e investigador del medioambiente, el israelí Erez Nevi defiende el diseño vegano para cambiar el mundo.
DOR KEDMI Y KLAU ROTHKEGEL
PALABRAS REBECA VAISMAN
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DOR KEDMI Y KLAU ROTHKEGEL
Página anterior Bloques de sal, parte del estudio de nuevos materiales naturales para diseño y arquitectura. Esta página (de arriba a abajo) Sillón hecho con tallos y hojas de plátano. Esta mesa forma parte de Bleached, proyecto de cinco años de investigación en el que las piezas de madera y esponja se sumergieron en el Mar Muerto.
CORTESÍA DE EREZ NEVI
E
l Mar Muerto siempre ha fascinado a Erez Nevi. En sus aguas saladas, el diseñador israelí ha encontrado una visión del futuro, sin olvidar que sus propiedades medicinales y místicas cuentan una historia antigua y son parte de otro mundo. Nevi creció en el vivero que sus padres tenían en la ciudad ortodoxa de Bnei Brak, al sur de Tel Aviv. “Crecer rodeado de flores y plantas es algo que realmente ha formado mi vida”, recordó el diseñador. Estudió Arte y Diseño en el Instituto de Tecnología de Holon y después obtuvo un master en la Academia de Diseño de Eindhoven, en Holanda, con una tesis sobre la recristalización de la sal. El gran cambio en su vida llegó hace siete años, cuando decidió volverse vegano. “Este estilo de vivir me ha enriquecido en todos los niveles, me ha llevado de una falta de reflexión y conocimiento —sobre mi cuerpo, el sufrimiento de los animales y el daño a nuesto planeta— a una conciencia mayor que se alimenta de alternativas que son justas y dignas para todos”, aseguró Erez. En sus proyectos, Nevi no utiliza productos que contengan moléculas de animales —como pegamento o ARCHITECTURAL DIGEST
FOTOS: CORTESÍA DE EREZ NEVI.
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Arriba Banco del proyecto Salts. Abajo Erez Nevi está investigando los alcances del diseño vegano en el doctorado de la Universidad de Arte y Diseño de Linz, en Austria.
ARCHITECTURAL DIGEST
romper con las convenciones tiene que ser
La intención de
fomentada, especialmente en la arquitectura del siglo XXI EREZ NEVI.
Si el Mar Muerto en su natal Israel le da insumo y lo conecta a una energía natural, su educación holandesa lo ha hecho más crítico y le ha dado la simplicidad, aseguró el diseñador.
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CORTESÍA DE EREZ NEVI
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DOR KEDMI Y KLAU ROTHKEGEL
Arriba Banca Desierto. Abajo Erez Nevi cultiva platanares para que sus materiales sean sostenibles y hayan crecido de manera responsable. Página opuesta Parte del montaje de “Crystalline”, exhibición para la Trienal NGV en Australia.
SEAN FENNESSY DOR KEDMI Y KLAU ROTHKEGEL
papel de lija— ni lana o piel, lo que le valió el Premio a la Innovación 2018 de PETA (la famosa organización por los derechos de los animales). Hace apenas unas semanas culminó la NGV Triennial en Australia y, con ella, su muestra en la National Gallery de Victoria, donde las piezas de “Crystalline” mostraron las posibilidades de la sal en la arquitectura, como revestimiento, masa y relleno, a través de distintas técnicas constructivas. Asimismo, en “Bleached” Nevi sumergió en el Mar Muerto estructuras de madera envueltas en esponja vegetal; y en “Soilid” creó un material ligero con la mezcla de tierra y hongos. Hay una belleza cruda y escultórica en sus piezas, un encuentro entre arte, diseño e ideas, que puede ser entendido como creatividad al servicio de la conciencia. El diseño vegano, en su opinión, es una práctica que no debe confundirse con una tendencia, sino que tiene que ser absolutamente auténtica. “El covid-19 es una llamada de alerta para la humanidad. Debemos cambiar la forma en que habitamos este planeta”, reflexionó Nevi. “Personalmente, este periodo me ha fortalecido y me ha demostrado la importancia de la forma en que he decidido vivir y crear. Necesitamos menos productos y más principios”, finalizó. • ARCHITECTURAL DIGEST
La magia de la luna Para el primer comité artístico de Audemars Piguet en Asia, la artista Phoebe Hui presenta una instalación que invita a reflexionar sobre la ciencia y el mundo.
PALABRAS KARINE MONIÉ
ARCHITECTURAL DIGEST
FOTOS: CORTESÍA DE AUDEMARS PIGUET Y PHOEBE HUI.
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Arriba La artista Phoebe Hui (izquierda) y la curadora Ying Kwok (derecha) estuvieron a cargo de la instalación. Abajo A través de su obra “The Moon is Leaving Us”, Phoebe Hui reflexiona sobre nuestra comprensión del Universo.
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Arriba Estudios previos de la obra “The Moon is Leaving Us” que Phoebe Hui realizó en el marco de la quinta comisión artística Audemars Piguet. Página opuesta La artista Phoebe Hui en su estudio, en Hong Kong.
L
a creadora multidisciplinaria Phoebe Hui se sintió fascinada por la luna y sus complejidades desde la infancia, cuando descubrió el poema Preludio a la melodía del agua, de Su Dongpo, en el que el protagonista contempla la luna y piensa en el hermano del que está separado. Su interés se reavivó recientemente en un contexto completamente diferente, y dio vida a una instalación que se presenta en Hong Kong durante cuatro semanas, desde el 23 abril, en el Centro Tai Kwun para el Patrimonio y el Arte. “La inspiración para “The Moon is Leaving Us” vino durante mi visita a la sede de Audemars Piguet en Le Brassus. Fui invitada a un restaurante familiar, e hicimos una caminata en las montañas después de la cena, lo que fue una experiencia completamente surreal para mí. El contraste entre la noche oscura, la nieve que nos rodeaba y la luna llena —increíblemente luminosa— fue asombroso y totalmente diferente a lo que estoy acostumbrada a ARCHITECTURAL DIGEST
ver en Hong Kong, donde vivo. Me sentí conectada a la Tierra”, describió Hui. Phoebe Hui fue seleccionada para el quinto comité artístico de Audemars Piguet (el primero en Asia), en colaboración con la comisaria independiente Ying Kwok —basada en Hong Kong—. Phoebe entrevistó a científicos y astronautas en el marco de su investigación y reflexión, sobre las formas en que la representación visual juega un papel en la ciencia. “Mi objetivo con esta obra es invitar a las personas a ver más allá de nuestra comprensión limitada del entorno inmediato, y cuestionar nuestro lugar en el Universo”, expresó la creadora. Para Ying, siempre es apasionante aprender de los artistas y de su visión. “Admiro el trabajo de Phoebe desde hace mucho tiempo y quería trabajar con ella en una comisión de larga escala. Su práctica reinterpreta artísticamente la investigación científica de gran complejidad técnica en una experiencia tangible y cercana”, destacó Ying Kwok. •
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HECHO EN MÉXICO
El taller de luminarias Filamento pone los reflectores sobre el artesanado nacional. PALABRAS GABRIELA ESTRADA • FOTOGRAFÍA PABLO GARCILITA SÁINZ
Filamento es un taller de luminarias artesanales, establecido en Guadalajara, que colabora con artesanos originarios de Santa Clara del Cobre, Tonalá y San Lucas Evangelista, Jalisco.
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E
n la escena del diseño existe una fuerte y celebrada tendencia por retomar técnicas artesanales y honrar lo hecho en México, sin embargo, la iluminación parecía un terreno poco explorado, pero ahora Guadalajara nos regala a los creativos Sofía Contreras y Enrique Tripp, fundadores de Filamento. Se trata de un taller de luminarias artesanales, cuyas piezas destacan en cuanto a materialidad, estética y proceso de diseño —en el que los arquitectos colaboran con diversas comunidades—. “Todo empezó con la búsqueda de luminarias para un proyecto arquitectónico cuando los dos todavía estábamos estudiando la carrera de Arquitectura. En ese momento buscamos lámparas que fueran hechas en México, que de alguna manera lo reflejaran y que se volvieran parte del espacio, pero no las encontramos”, compartieron los arquitectos sobre el inicio de la firma, la cual lanzaron en 2015 a raíz de su pasión y admiración por el legado artesanal mexicano. El proceso creativo surge desde la selección del material y las técnicas artesanales. Actualmente trabajan con artesanado de Santa Clara del Cobre para los objetos de cobre martillado, con Tonalá para el vidrio soplado y con San Lucas Evangelista, Jalisco, para la piedra volcánica. ARCHITECTURAL DIGEST
“Nuestro diseño se basa en formas simples, en donde buscamos que el trabajo hecho a mano resalte. Nos interesamos por la labor que hacen, nos adentramos en ella, y estudiamos los tiempos, el esfuerzo y el conocimiento que conlleva para la elaboración de cada objeto”, afirmaron Tripp y Contreras. Bajo esta misma premisa y por la precarización del trabajo artesanal, Filamento pide a los artesanos que fijen el precio de sus piezas. “Buscamos ser una marca humana, mantener este vínculo bajo el principio de honestidad, trabajo en equipo y autenticidad”, añadió Filamento. Las siluetas simples de sus obras ofrecen propuestas atemporales que destacan la funcionalidad y el material de cada una, lo cual las hace no sólo adaptables a cualquier ambiente, sino un elemento que ilumina en más de un sentido el sitio donde se coloca. Su belleza es indiscutible. Filamento, además de ser una firma de diseño auténtica, funciona como una plataforma importante para la visibilización de la manufactura artesanal hecha en México, pues pone los reflectores sobre la riqueza cultural de la nación. “Creemos que nuestras luminarias cobran vida en donde habitan, transmitiendo armonía. Nuestras lámparas son un reflejo de la riqueza de nuestro país y su folklore”, finalizaron los fundadores de Filamento. •
PEZ NOCTURNO
Luminaria Sierra II por Filamento, en Casa Montore.
Trabajamos con artesanos y generamos un
vínculo entre la expresión cultural
y el valor comercial FILAMENTO.
CORTESÍA DE FILAMENTO
Luminaria Sierra I, de la Colección Tastoán, está instalada en el Hotel Maxanab de Tulum, cuyo diseño interior es obra de Rodrigo López y Valeria Reynoso.
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ESENCIA SUTIL
Diseño contemporáneo y procesos artesanales se mezclan en Casa Quieta Pop Up, un espacio en el que los objetos y accesorios son protagonistas.
FOTOS: CORTESÍA DE CASA QUIETA.
PALABRAS KATIA ALBERTOS
Página anterior Diversas marcas mexicanas se encuentran en este espacio, como las piezas de mármol de Casa Mineral, creadas por Maritza Lara y Daniel Cruz, así como la cerámica de Things get broken, por mencionar algunas. Arriba A diferencia del showroom de la firma, Casa Quieta Pop Up es un espacio único —expuesto a manera de galería— en el que las obras se muestran a puerta abierta.
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De izquierda a derecha Baron&Vicario, proyecto de objetos de resina —creado por Raúl de la Cerda durante la pandemia—, forma parte de la colección de Casa Quieta Pop Up. La tienda se encuentra en el ya clásico Pasaje Polanco, un edificio concebido por el reconocido arquitecto Francisco Serrano en 1938.
E
s innegable que la contingencia por el covid-19 ha traído incontables cambios en todos los aspectos de la vida humana. Por ello, no resulta extraño el giro que se le ha dado a diversos proyectos para responder a esta situación, y la industria del diseño no es la excepción. Es así como surgió Casa Quieta Pop Up —un nuevo formato de la firma mexicana—, esta vez dedicado a los objetos, los accesorios y el arte, a diferencia del showroom cuyo foco está en el mobiliario. “Originalmente lo pensamos como un spot temporal; sin embargo, al no tener certidumbre de cuándo podríamos abrir, decidimos quedarnos con el espacio de fijo. Lo que será ‘itinerante’ son las colecciones, que estarán alternando entre piezas únicas y objetos de edición limitada con nuestra serie permanente de objetos”, explicó Maritza Lara, cofundadora de Casa Quieta. El local, relajado y sencillo, se encuentra expuesto a modo de galería a puerta abierta y está ubicado en el centro de Polanco. ARCHITECTURAL DIGEST
“Queríamos un espacio que tuviera un valor histórico y cultural y encontramos una oportunidad en Pasaje Polanco, que fue uno de los primeros proyectos de usos mixtos en México. Se trata de un edificio patrimonial que fue diseñado en 1938 por Francisco Serrano, y que representa la arquitectura y el diseño de los tiempos en que se creó la colonia”, explicó el diseñador Daniel Cruz, socio fundador del proyecto. Este escenario a pie de calle resulta ideal para albergar la fusión de trazos actuales y procesos artesanales que distingue a la compañía mexicana, y que se materializa en objetos de mármol y madera de creación propia, así como en piezas concebidas por otros estudios que complementan el universo y la filosofía de diseño de Casa Quieta. “Es una tienda de objetos únicos con propuesta, valor artesanal y diseño contemporáneo; una tienda que amaríamos si la encontráramos en cualquier lugar del mundo”, aseguró Lara. •
MERCADO DE ARTESANÍAS TLAXCO. ARQUITECTURA: VRTICAL / FOTO: RAFAEL GAMO Y ENRIQUE MÁRQUEZ.
AD insider i
l i l i n u
Transformar lo existente Bajo el precepto de “nunca demoler”, los franceses Anne Lacaton y Jean-Philippe Vassal, galardonados con el Premio Pritzker 2021, practican a cabalidad una arquitectura consciente y sustentable. PALABRAS MÓNICA BARRENECHE • FOTOGRAFÍA PHILIPPE RUAULT
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LAURENT CHALET
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Página anterior Los arquitectos Anne Lacaton y Jean-Philippe Vassal. Arriba FRAC Nord-Pas de Calais.
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Galería FRAC Nord-Pas de Calais en Dunkerque, Francia. Página opuesta Transformación del G, H, I Buildings, Grand Parc, 530 Units, vivienda social en colaboración con Frédéric Druot y Christophe Hutin.
E
n recientes ediciones, el Premio Pritzker —conocido internacionalmente como el Nobel de Arquitectura— ha enviado un mensaje claro hacia el futuro del oficio, al reconocer la obra de creativos que se caracterizan por desarrollar una práctica incluyente, social y sustentable; y este año no fue la excepción. La obra de los arquitectos franceses Lacaton y Vassal reexamina el concepto de sostenibilidad al honrar las estructuras preexistentes sobre las
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que conciben sus proyectos, ya que a partir de ellas dan prioridad al bienestar social, ecológico y económico del ser humano, dentro de un nuevo diseño que aprovecha al máximo los recursos. “Nuestro trabajo consiste en resolver limitaciones y problemas, y en encontrar lugares que puedan crear usos, emociones y sentimientos. Al final de este proceso —y de todo este esfuerzo— debe haber ligereza y sencillez”, explicó Vassal. Es decir, al aumentar el espacio habitable de manera
La transformación es la oportunidad de hacer
‘más y mejor’ con lo que ya existe ANNE LACATON.
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En sentido horario Casa en Burdeos. Escuela Nacional Superior de Arquitectura de Nantes. Casa Latapie.
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exponencial y económica, los creadores reafirman la arquitectura que predican, por ejemplo, a través de jardines de invierno y balcones que permiten conservar energía y acceder a la naturaleza durante todas las estaciones del año. Los arquitectos lo han logrado también con proyectos como la torre de Bois-le-Prêtre en París, Francia, en donde el aumento de los metros cuadrados interiores de cada unidad —mediante la eliminación de la fachada de hormigón original (construida en los 60)— permitió ampliar la huella del edificio para formar balcones bioclimáticos. Las transformaciones del Palacio de Tokio, del FRAC Nord-Pas de Calais, la casa Cap Ferret y las viviendas sociales de Jardins Neppert son ejemplos de la complejidad de un ejercicio de arquitectura que resuelve problemas reales. Según el arquitecto chileno Alejandro Aravena, presidente del jurado
y Premio Pritzker 2016, “debido a los acontecimientos mundiales, este año nos hemos sentido parte de la humanidad en su conjunto”. Ya sea por motivos sanitarios, políticos o sociales, es necesario crear un sentido de colectividad. Aravena también afirmó que “Anne Lacaton y Jean-Philippe Vassal son radicales en su delicadeza y audaces en su sutileza, al equilibrar un enfoque respetuoso pero directo del entorno construido”, lo que los convierte en un vivo ejemplo de las necesidades arquitectónicas actuales y futuras de la humanidad. “La transformación es la oportunidad de hacer ‘más y mejor’ con lo que ya existe. El derribo es una decisión de facilidad y de corto plazo, pero es un desperdicio de muchas cosas: energía, material e historia. Además, tiene un impacto social muy negativo. Para nosotros, es un acto de violencia”, finalizó la arquitecta Anne Lacaton. • ARCHITECTURAL DIGEST
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Statement de impacto La remodelación de la nueva tienda de Louis Vuitton en Ginza Namiki, Tokyo, conjuga la sugerente arquitectura de Jun Aoki con los interiores vibrantes de Peter Marino.
FOTOS: CORTESÍA DE LOUIS VUITTON.
PALABRAS REBECA VAISMAN
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Página anterior Silla Bulbo en cuero y tela de los hermanos Campana, y lámpara Espiral de Atelier Oï. Esta página Jun Aoki es la mente maestra detrás de la arquitectura de la nueva tienda insignia de Louis Vuitton en Ginza Namiki, Tokio.
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L
as nuevas paredes ondulantes e iridiscentes reflejan como pocas el espíritu atrevido y lujoso de Ginza. La reciente reapertura de la tienda insignia de Louis Vuitton en Tokio ha dado a conocer la ambiciosa transformación del edificio que ya existía en la misma esquina del distrito comercial, desde 1981. La arquitectura de la nueva torre pertenece a Jun Aoki, responsable de muchas de las tiendas de Louis Vuitton en Japón y el mundo; los interiores, al famoso y excéntrico Peter Marino. Por fuera, la superficie que asciende siete niveles tiene una doble capa de vidrio con efecto perlado y aspecto acuático, como guiño a la cercana bahía de la ciudad. Por dentro, la fluidez y los reflejos acompañan los acabados, la paleta de colores y los elementos arquitectónicos y decorativos. ARCHITECTURAL DIGEST
El arquitecto y diseñador Peter Marino ha trabajado con casas de moda como Fendi y Valentino, y ha mantenido una estrecha relación con las marcas de lujo del grupo LVMH. Marino es conocido por la asociación que establece entre el arte visual y el diseño como eje medular de sus proyectos: en este caso, esa relación se hace evidente de manera protagónica en las escaleras centrales, una gran pieza en madera de roble que se despliega casi como una cinta rodeada por vidrio. Unas segundas escaleras están enmarcadas por el muro de cuatro niveles que reinterpreta una pintura de 1977 del artista Kimiko Fujimura. La fluidez de la línea curva continúa en el mobiliario de Pierre Paulin y Stefan Leo; y el arte incluye piezas de Ed Moses, Vik Muniz, Ida Tursic y Zhang He. El color es otro gran factor en la propues-
Página anterior El techo cubierto de flores de origami contrasta a la perfección con el tono vibrante turquesa que prima en el café. Esta página Sillas Dolls de Raw Edges, de la colección Louis Vuitton Objets Nomades, bajo la escultural escalera central.
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Una tienda de lujo es una mezcla de
experiencias, emociones humanas y respuestas estéticas PETER MARINO.
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Página anterior Sillas y sofá de Pierre Paulin. Arriba Las ondas persisten en los mostradores y paneles de los techos. Abajo Al fondo, silla colgante Cocoon de Fernando y Humberto Campana, de la línea Objets Nomades.
ta de Marino: resaltan las gamas de rosa, las paletas cálidas de naranjas y rojos, y los ácidos verdes y turquesa a manera de toques pop. Esa fuerza cromática contrasta con los paneles y pisos en tonos neutrales. “Hace veinte o treinta años, el propósito de una tienda era la compra”, expresó Peter Marino en una entrevista hace dos años, poco después de inaugurar la tienda de Louis Vuitton en Seúl, en la que trabajó con Frank Gehry. “Ahora las boutiques son experiencias. Una tienda de lujo es una mezcla de vivencias, emociones humanas y respuestas estéticas, en donde quieres pasar un momento agradable. Se trata de
inspiración. Incluyamos arte y demos un mensaje sobre la marca”, reflexionó el arquitecto. La experiencia de la tienda de Ginza Namiki culmina en el séptimo nivel con Le Café V, dirigido por el chef Yosuke Suga. El bar de doble altura; los ventanales del claristorio, que dejan entrar la luz natural; el origami de papel blanco en el techo y las líneas de bronce del piso se encuentran con piezas de la colección Objets Nomades de Louis Vuitton, firmadas por diseñadores como los hermanos Campana, Marcel Wanders y el estudio Barber & Osgerby. En resumen, el espacio es todo un statement visual y de estilo de vida. • ARCHITECTURAL DIGEST
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Savoir-vivre en Florida
La oferta residencial en Florida es más vibrante que nunca, conoce las propuestas más emocionantes. PALABRAS LOREDANA MATUTE
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FOTO: CORTESÍA DE ASTON MARTIN RESIDENCES.
“Es un momento increíble por la gran oferta de propiedades en Miami, y el mejor momento para comprar es ahora”, Carmen Casadella, VP of Development Sales Fortune International.
A STO N M A RT I N R E S I D E N C E S
Legado icónico UNA VIVIENDA SOFISTICADA CON INGENIERÍA DE PRECISIÓN. El símbolo británico del mundo automotriz, Aston Martin, traduce su elegancia y su lujo artesanal al universo residencial, en una torre que realza y contribuye al nuevo paisaje urbano de Miami. Ubicada en el centro de esta vibrante ciudad, en Biscayne Boulevard, y proyectada para abrir en 2022, Aston Martin Residences será una torre de 66 pisos y 391 residencias de lujo, entre las que se incluyen siete penthouses y un penthouse tríplex, con piscinas privadas y terrazas espaciosas. Éstas se completarán con viviendas y dúplex de una a cinco habitaciones, además de espléndidas amenidades que van desde un centro fitness de dos niveles con estudio de spinning, sala de box y golf virtual, hasta galería de arte, spa y cocina de chef.
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FOTO: CORTESÍA DE THE RITZ-CARLTON RESIDENCES.
T H E R I T Z - C A R LT O N R E S I D E N C E S
WORLD TROTTER LAS VENTAJAS DE UN RESORT DE CINCO ESTRELLAS SIN EL TRÁFICO DE UN HOTEL. La excelencia absoluta en servicio es lo que ha llevado a The Ritz-Carlton a destacar en el mundo de la hotelería y en las ubicaciones más arrebatadoras del mundo. Bajo este expertise, el grupo presenta The Residences, una torre residencial de lujo que se enfoca en crear experiencias a la medida, acompañadas por el nivel de atención al detalle, el confort y la elegancia que caracteriza a la legendaria marca. El edificio de 52 pisos fue diseñado por el arquitecto Bernardo Fort-Brescia, mientras que los interiores fueron concebidos por Michele Bönan. Una de las estrellas es el club del piso 33 con amenidades como restaurante, alberca, spa y gimnasio, así como ocho suites para invitados de los habitantes. La opción ideal para aquellos que disfrutan de la vida de lujo de clase mundial. ARCHITECTURAL DIGEST
FOTO: CORTESÍA DE ONDA RESIDENCES
ONDA
Encontrar la paz ESPACIOS PARA LA INTROSPECCIÓN Y UNA VIDA EN ARMONÍA. Inspirado en el significado de fuerza interior y en las conexiones con la naturaleza —y su capacidad para vivir con mejores posibilidades—, se creó el concepto de Onda, una torre residencial ubicada frente a la marina de Bay Harbor Islands. Los creativos detrás del proyecto (con orígenes italianos), buscaron imprimir la excelencia de calidad y estilo de Italia en esta torre residencial con alto detalle. El edificio de siete niveles fue diseñado por la firma Arquitectonica, y el paisajismo del espectacular rooftop es de Enzo Enea. Con el mar como patio trasero, maravillosas vistas rodeando el edificio y amenidades que se centran en el bienestar, cada detalle de Onda busca conectar con la vida interior. ARCHITECTURAL DIGEST
FOTO: CORTESÍA DE AMBIENTA RESIDENCES.
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A M B I E N TA
Vivir en plenitud UN SITIO QUE UNE EXPERIENCIAS TAILOR-MADE Y AMENIDADES DE LUJO. Ubicado en una de las islas más encantadoras de Miami, Bay Harbor, lejos de turistas y cúmulos de gente, e inundado de un espíritu relajado y sofisticado, Ambienta es el complejo residencial para una vida tranquila y chic. La arquitectura —ideada por Revuelta Architecture International— toma su inspiración en el icónico legado Art Déco de Miami: minimalista, con curvas sinuosas y rodeado de vidrio. Siete niveles que alojan 30 departamentos y un rooftop con impresionantes vistas permiten un estilo de vida tan exclusivo como despreocupado, y definen el buen vivir: cerca de la playa, vistas al horizonte, ambiente isleño, interiores de gran diseño y comodidades impecables.
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FOTO: CORTESÍA DE 160 MARINA BAY.
1 6 0 M A R I N A B AY
Smart living
TECNOLOGÍA DE PUNTA AL SERVICIO DEL BIENESTAR Y EL BUEN VIVIR. Con el océano y los deportes marítimos como mayor inspiración y bajo los estándares de la más alta tecnología residencial, los 16 departamentos que componen 160 Marina Bay redefinen los estándares de la vida en el siglo XXI. Amplias terrazas, ventanas de piso a techo y amenidades frente al mar permiten disfrutar de su exclusiva ubicación en Fort Lauderdale. El concepto de smart home rige el diseño del edificio: cada vivienda podrá controlar cerraduras de entrada, iluminación, termostatos y duchas desde la distancia o mediante activación por voz; los dispositivos domésticos serán inteligentes para controlarse desde una aplicación; y cada departamento contará con un kit médico digital para facilitar los exámenes remotos con un profesional de la salud.
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Diseño para todos
Vrtical apuesta por una arquitectura inclusiva en el Mercado de Artesanías Tlaxco, ubicado en una zona patrimonial de Tlaxcala. ARQUITECTURA VRTICAL • PALABRAS GABRIELA ESTRADA • FOTOGRAFÍA RAFAEL GAMO Y ENRIQUE MÁRQUEZ
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El andador se compone de una serie de arcos y un marco rectangular, como diálogo entre un lenguaje contemporáneo y vernáculo, donde el espacio sirve como punto de encuentro.
AD INSIDER arq itectura
L
a primera idea que llega a la mente al hablar de sostenibilidad es el medioambiente, sin embargo, los aspectos sociales y económicos también deben tomarse en cuenta para gestar propuestas integrales que aseguren el bienestar a largo plazo de las personas y su entorno. El Mercado de Artesanías Tlaxco fue diseñado por Vrtical y es modelo en la materia, pues recurre a tecnologías sustentables y reciclaje de espacios para lograr no sólo una obra bella y de bajo consumo, también un punto clave para la reestructuración del tejido social. Se trata del primer proyecto construido bajo el Plan Municipal de Desarrollo Urbano de Tlaxco. “El mercado ya existía. El problema era que estaba inactivo, ya que funcionaba como bodega y no entraba buena luz. Por ello, su localización fue vital en este renovado mercado de artesanías, ARCHITECTURAL DIGEST
porque no llegamos a meter algo nuevo, sino que reutilizamos lo que había”, narró Andrew Sosa, socio-fundador de Vrtical, quien habló de la médula espinal del proyecto: el reciclaje de espacios. La virtuosidad arquitectónica del complejo es admirable ya que presume un balance entre lo vernáculo y lo contemporáneo. Se recuperaron los muros laterales y los cimientos se mimetizaron con las vigas de alma abierta —a base de madera de pino laminado, material local—; asimismo los dos domos creados posibilitaron la entrada de luz natural. Además, las soluciones estructurales intervinieron en múltiples niveles, pues ahora ofrecen mayor seguridad a los usuarios, así como un lugar digno para que el diverso artesanado de Tlaxco se reúna y se apropie del mercado. “Queríamos crear un edificio del que se pudieran sentir orgullosos”, Luis Beltrán, socio-fundador del estudio, cuyo objetivo fue más que exitoso. •
Buscamos democratizar la arquitectura, que todo el mundo tenga acceso al buen diseño VRTICAL.
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DISEÑO INTERIOR: JORGE LIZARAZO / FOTO: ANDRÉS VALBUENA.
Casas AD
La casa antigua, diseñada por Mario Pani en los años 70, se descubre desde la fachada del edificio, con un lenguaje propio de la época.
Utopía moderna
En la Ciudad de México, una casa ideada por Mario Pani resurge como un hotel boutique que glorifica su arquitectura visionaria. ARQUITECTURA ESTUDIO ATEMPORAL + MIGGI HOOD • DISEÑO INTERIOR MIGGI HOOD + YOLA PALABRAS GABRIELA ESTRADA • FOTOGRAFÍA PIA RIVEROLA Y SAM YOUKILIS
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auraron y conservaron se aprecian las bóvedas, muros lados y pisos de madera y mármol.
El legado del maestro Mario Pani (1911-1993) abarca más de un centenar de proyectos que perpetúan una visión que rompió paradigmas. Su mente brillante y pragmática concibió una arquitectura social guiada por el funcionalismo y el estilo internacional, siempre al servicio de las personas. Pani dejó huella en todas las escalas y tipologías; desde multifamiliares y casas, hasta hospitales, universidades y hoteles. Afortunadamente, en la Ciudad de México se descubren estas joyas que el arquitecto y urbanista imaginó, las cuales revelan un lenguaje propio. Es el caso de esta construcción de la década de los 70 para uso unifamiliar, que hoy resurge como un hotel boutique en la colonia Cuauhtémoc, llamado Casa Pani. Estudio Atemporal en colaboración con Miggi Hood fueron los responsables de la respetuosa intervención y restauración del edificio, que se encontraba en completo deterioro, para así recuperar un pedazo de la historia de la arquitectura mexicana. A través de la adecuación de un nuevo programa y de necesidades, lograron dar un ambiente distinto y contemporáneo al edificio que se divide en dos volúmenes: por un lado, la ARCHITECT
Cada material y elemento arquitectónico es
Página anterior El piso hecho de trozos de mármol de distintos colores es, sin duda, el elemento que más destaca en el espacio. Arriba La escalera de acero en espiral, que conecta los tres niveles, es la protagonista de la casa nueva.
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Gracias a la arquitectura icónica de Mario Pani y la intervención de Estudio Atemporal, se creó un espacio ecléctico, atemporal y etéreo.
residencia original en la parte frontal —la cual fue adaptada para alojar cuatro habitaciones con baño y el área común en la planta baja— y, por otro lado, un nuevo edificio posterior que contiene dos recámaras y un roof garden. “Este volumen busca una relación espacial de forma respetuosa, pero con un carácter propio, cuya escalera de caracol en la fachada conecta los niveles superiores con dos habitaciones adicionales”, explicaron Paul Curuchet y Luciana de la Garza, fundadores de Estudio Atemporal. Durante la intervención, se conservaron los acabados originales y se restauraron pisos, herrerías y elementos centrales, como chimeneas y detalles arquitectónicos. “En la vivienda original encontramos muchos materiales en su aspecto aparente, muros de ladrillo, bóvedas, pisos de mármol y madera, repellados, una paleta de color intensa y otro piso elaborado con diferentes piezas de mármol de varios colores, que es uno de los elementos más importantes. En la nueva, de una manera más simple, ubicamos cementos aparentes, aplanados finos y detalles en madera y acero, que nos remiten al momento actual, pero también dialogan con la preexistencia”, expuso Luciana. La arquitectura funcionalista de mediados del siglo XX se entrelaza con pinceladas contemporáneas, mientras que el mobiliario repite esa misma simbiosis. Visitar Casa Pani es como transitar por un museo. “Sólo quieres caminar lento, ver hacia todos lados y recorrer uno a uno los pasillos y las salas. Cada espacio es diferente; los materiales y elementos son únicos y dignos de generar pausas que invitan a vivir el lugar”, finalizó la arquitecta. • ARCHITECTURAL DIGEST
ESPLENDOR RENOVADO Pasado y presente convergen en Hacienda San Antonio Hool, una edificación yucateca del siglo XVIII restaurada por Reyes Ríos + Larraín. ARQUITECTURA REYES RÍOS + LARRAÍN ARQUITECTOS • DISEÑO INTERIOR FRANCISCO HANHAUSEN • PALABRAS KATIA ALBERTOS • FOTOGRAFÍA PIM SCHALKWIJK Y ALBERTO CÁCERES
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Modernidad e historia se encuentran presentes en el amplio espacio que ocupa la terraza de la noria.
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De arriba a abajo La casa y el jardín conforman una inconfundible estampa de la Hacienda San Antonio Hool. Colores brillantes, texturas y patrones brindan armonía y contraste al comedor principal.
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La terraza de la casa principal, con sus muebles de materiales naturales y elementos tejidos, es perfecta para relajarse por completo.
El paso del tiempo ha dejado una clara huella en cada rincón de la Hacienda San Antonio Hool. Negarlo sería desestimar también la esencia misma de este conjunto arquitectónico del siglo XVIII, ubicado a unos 16 kilómetros al norponiente del centro de Mérida. El entendimiento profundo de la relación entre esta hacienda yucateca y su historia fue clave para Josefina Larraín y Salvador Reyes Ríos, quienes estuvieron a cargo del proyecto de renovación y adaptación de la edificación, con el fin de darle una nueva vida y otros usos, como el hospedaje y la realización de eventos. “Partimos de la idea de revelar y conservar las principales capas o huellas de la historia del edificio, dejando testigos visibles en vez de borrarlos completamente. De esta manera, el trabajo de investigación se centró en la preservación tanto de las cualidades arquitectónicas, constructivas y decorativas de los ARCHITECTU
Página anterior El jardín y la alberca privados hacen de la master suite un lugar perfecto para disfrutar en plena serenidad. Esta página (en sentido horario) Con sus techos altos, vigas de madera, puertas dobles y pisos de mosaico de pasta, cada espacio de Hacienda Hool es un homenaje actual al esplendor del pasado. La belleza de los jardines puede ser admirada desde la sala estar de la suite principal. La cava es uno de los rincones más sorprendentes de la hacienda.
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Esta foto Tonalidades neutras y mobiliario ecléctico son parte esencial de la propuesta de interiorismo. Página opuesta Uno de los ejes del diseño interior fue crear espacios que transmitieran la sensación de hogar.
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espacios, como de su materialidad original”, explicó Reyes Ríos. Con más de 25 años de experiencia en la renovación de haciendas y casonas antiguas —tanto en Yucatán como en otras zonas de México—, la intervención de Reyes Ríos + Larraín Arquitectos implicó un detallado análisis de la preservación de las cualidades arquitectónicas, constructivas y decorativas de los espacios, así como de sus materiales originales. “Se trata de un edificio de gran calidad arquitectónica, catalogado como Patrimonio histórico por el INAH. Fue esta institución la que nos dio las principales pautas de restauración y adaptación y, a partir de ellas, planteamos una propuesta multidisciplinaria de intervención, donde coordinamos a todos los involucrados”, apuntó Larraín. Restauradores de pintura mural, albañiles con décadas de experiencia en obras de este tipo, ingenieros especializados en instalaciones e infraestructura, así como profesionales de la obra civil y la iluminación, entre otras especialidades, trabajaron en conjunto para lograr un resultado extraordinario. Adicionalmente, el proyecto de interiorismo, encabezado por el diseñador Francisco Hanhausen, constituye un elemento fundamental para hacer de la Hacienda Hool una propuesta redonda desde donde se le mire. “Nuestra intervención tuvo como principal premisa el respeto al lugar y a la brillante colaboración de los colegas. El trabajo del interior debía ser espectacular, pero ciertamente discreta, tratando siempre de resaltar la magnificencia del lugar”, comentó Hanhausen. Por ello, el mobiliario y los accesorios fueron elegidos por su neutralidad y eclecticismo, con el objetivo de crear una sensación íntima y acogedora, sin competir con la arquitectura, y con los colores originales del edificio en mente. “Realizamos calas en muros para identificar las distintas capas de pintura, según las épocas del inmueble. A partir de ello, recuperamos toda la cromática detectada, la restauramos en los muros originales y la aplicamos también en los nuevos elementos de pisos y techumbres”, afirmó Larraín. A partir de este diálogo constante entre pasado y presente, la renovada Hacienda San Antonio Hool emerge como un puente que resplandece entre tradición y modernidad. “Es un ente irrepetible que evoluciona en el tiempo. El patrimonio histórico, a través de otros usos compatibles, construye su nueva identidad”, concluyó Reyes Ríos. • ARCHITECTURAL DIGEST
El tapiz Dragón de Hechizoo cuelga sobre el sofá y corona el salón principal. Honda es una de las joyas coloniales del país y es parte de la red de pueblos declarados Patrimonio de Colombia.
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HOMENAJE A LA MEMORIA Visitamos el refugio del arquitecto y diseñador textil Jorge Lizarazo en Colombia, una casona colonial que habla de sus amores y raíces. DISEÑO INTERIOR JORGE LIZARAZO • PAISAJISMO GERMÁN CASTELLAÑOS PALABRAS GABRIELA ESTRADA • FOTOGRAFÍA ANDRÉS VALBUENA
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El jardín se desenvuelve en tres terrazas; la más alta presume una vista panorámica al pueblo. Junto a la piscina Jorge Lizarazo diseñó una zona dedicada al descanso y al disfrute del sol.
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Arriba La cocina ocupa uno de los corredores que rodean la alberca. Página siguiente (de arriba a abajo) En el patio se encuentra un largo comedor. El baño principal está resguardado por un exuberante jardín y se conecta con la pileta y la terraza.
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Casa bicada al norte del rada, que data de 1 es el sitio donde Jo pedición botánica la Colonia, por l portante. Apas ontáneo que la ca r del atelier de di entonces pareja. “Nunca imaginamos que tierra caliente sería el sitio que elegiríamos, pero la vida nos encontró con esta maravilla de hogar, así que decidimos crear un homenaje a Mutis. Los primeros años nos dedicamos a investigar la flora endémica de la región y la combinamos con otra que nos gustaba, para poder contemplar la vegetación desde cualquier punto de la vivienda”, recordó Jorge. La casa posee cuatro habitaciones, una generosa sala y corredores alrededor de la piscina, que han adaptado como comedor, cocina y zona de asoleadero. Cuando adquirieron la propiedad, al centro se encontraban una palmera y un espejo de agua muy desafortunado, así que lo primero que hicieron fue “eliminar todo lo que no le hacía honor al sitio. Decidimos sembrar una jungla tropical donde pudieran llegar colibríes y otras aves, para que nos acompañaran durante el día”, continuó Lizarazo. Cada planta fue seleccionada con relación a qué especies animales atraería y cuáles podían convivir en armonía. “La intención fue traer a la casa ese trópico que se había ido de viaje; hacer ARCHITECTURAL DIGEST
La sala es el espacio donde Jorge pasa más tiempo. Ahí trabaja, escucha música y lee durante los días apacibles en el pueblo. Debido a la pandemia, ha pasado menos tiempo en Bogotá y más en su segunda casa: “me siento muy cómodo en decir que actualmente vivo la mitad del tiempo en Honda”, comentó.
que empacara las maletas y regresara a su tierra natal”, añadió. Además, diseñó una nueva cocina abierta a un de los costados de la alberca. La sala fue convertida en una zona de relajación y de contemplación de la alegre vida en la plaza de mercado de Honda, pues se encuentra justo frente a la vivienda. Asimismo, la habitación principal fue rediseñada para dialogar con el entorno: “pensamos cómo hacer que, al despertar, admiráramos un espectáculo natural”. En uno de los corredores que flanquean al patio central, se ubicó una recámara en la que se duerme prácticamente rodeado del jardín. Alrededor de Casa Celia se descubre la colección de textiles que Jorge Lizarazo ha ido formando a lo largo del tiempo, algunos de ellos pertenecen a su aclamado taller, Hechizoo, como el tapiz Dragón, que es protagonista de la sala. En cuanto al mobiliario, muchas de las piezas vienen de su familia o fueron adquiridas con anticuarios. “Quería crear también un homenaje a la memoria. Esta casa es casi como un álbum de fotografías familiares que transmite recuerdos personales a través de cada objeto”, agregó Jorge. ARCHITECTURAL DIGEST
Los textiles y el mobiliario son acompañados por obras de arte de autores contemporáneos, como Aldo Chaparro, Mario Vélez y Jim Amaral, y unidos forman un lenguaje íntimo y propio. “Como siempre digo, nosotros somos mestizos; el éxito de Hechizoo es tejer lo que supuestamente nunca debió haberse tejido junto. Al fusionar técnicas resulta algo maravilloso”, agregó. El día en Casa Celia comienza temprano, con una caminata por el campo con Frida, Mango, Chavela, Maxi y Mariana (sus perros). “A veces en el camino hay sorpresas como monos o tapires”. Este tiempo es sagrado. A su regreso los recibe una mesa al aire libre con el desayuno, para después trabajar juntos o acompañarse en silencio admirando el jardín, mientras se escucha de fondo a Chavela Vargas, Juan Luis Guerra, jazz, soul o rock. El almuerzo es un disfrute de sabores del que prosigue una siesta en el salón. Después, probablemente encontraremos a Jorge y a Juan trabajando en alguna pieza escultórica en el taller. Por la tarde recorren el pueblo, exploran nuevos lugares y apoyan los comercios locales. El día termina en la calma y el silencio de la casona, donde aguarda un nuevo día y una nueva aventura. •
En la habitación principal, la escultura de Aldo Chaparro parece flotar sobre la cama. Al frente, Frida sobre la banca.
Brutalismo mexicano Casa Aviv fue diseñada para una vida bohemia, donde el entorno natural rige su arquitectura y el trabajo artesanal, su carácter.
ARQUITECTURA Y DISEÑO INTERIOR CO-LAB DESIGN OFFICE • PALABRAS LOREDANA MATUTE • FOTOGRAFÍA CÉSAR BÉJAR
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Gran parte del mobiliario es de diseño propio. Algunas piezas se fabricaron en colaboración con carpinteros locales, como los bancos de la cocina, el comedor, la banca y las sillas Steltman; mientras que otros muebles, como la mesa central, luminarias, macetas, jarras y bases de cama, fueron fabricados en su propio taller.
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l JOANA GOMES.
Hay varios tragaluces que bañan de luz natural indirecta a las habitaciones, creando suaves contrastes y juegos de luz y sombra, que se reflejan por todo el lugar.
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Tulum, el paraíso tropical que se ha convertido en uno de los destinos más codiciados de México, es testigo de una creciente ola de propuestas de diseño tallado a mano, donde los materiales de la región y la labor artesanal son protagonistas de experiencias de lujo descalzo. Encabezando esta nueva tendencia, se encuentra el taller CO-LAB Design Office, un estudio de arquitectura, diseño y construcción, cuyos proyectos abrazan la naturaleza como parte del espacio, y exhiben un minimalismo crudo que presume la belleza de los materiales en su versión más pura. “El entorno en el cual trabajamos es de por sí variado y rico, lleno de belleza natural. Así que nos limitamos a proporcionar una plataforma que pueda tanto enaltecerlo como generar un diálogo; un escenario en el cual el ambiente es el protagonista”, describió Joana Gomes. Con esta filosofía la firma diseñó Casa Aviv, respetando y honrando la naturaleza selvática del sitio, y buscando mimetizarse con su contexto, como si perteneciera ahí. “El terreno presentaba varios árboles adultos, entre ellos uno de tzalam de 60 años, ubicado en la parte trasera; una familia de árboles chechén a un costado; y varios más al frente que quisimos preservar. De esta manera, la casa se posicionó estratégicamente para integrarlos como elementos fundaARCHITECTURAL DIGEST
mentales de la arquitectura, y aprovechar sus vistas, luces filtradas y sus sombras proyectadas en los muros, además del sonido del movimiento de las hojas”, expresó la arquitecta. La residencia se compone de dos volúmenes paralelos truncados. El primero es de dos niveles y aloja las áreas privadas: baños, servicios, cuatro recámaras con vista a la jungla y la recámara principal con acceso directo a la alberca y al jardín. El segundo presume una imponente doble altura, y contiene las áreas sociales, la cocina, la sala y el comedor, que se abren a la alberca extendida hacia el jardín. En general, los materiales utilizados responden a la necesidad de durabilidad y de bajo mantenimiento que requiere el clima tropical. Los acabados en los muros de cemento pulido fueron realizados artesanalmente, la carpintería está hecha en madera de cedro quemada (una técnica ancestral japonesa), y gran parte del mobiliario fue hecho a la medida y diseñado por CO-LAB.
La sala principal, abierta de piso a techo por ambos costados —a través de grandes ventanales—, permite una inmersión absoluta a la rica naturaleza de Tulum, al tiempo que promueve la ventilación e iluminación naturales. Al igual que su arquitectura, la decoración se rige por una línea de diseño cálida y artesanal, como un Wabi-Sabi tropicalizado, pues se cultiva todo lo auténtico, se aprecian los materiales naturales que cambian con el paso del tiempo, y se honra a la imperfección de las cosas. “La describiría como una casa bohemia. Es la vivienda perfecta para reuniones con amigos o para disfrutar de las variadas actividades cotidianas. Al mismo tiempo, es perfecta para disfrutar de la tranquilidad, escuchando el canto de los pájaros que llegan de visita para comer de sus árboles —incluyendo una pareja de tucanes—, y del sonido del viento pasando por las hojas de los árboles, o simplemente relajarse con el sonido del agua proveniente del sistema Infinity”, finalizó Joana. • ARCHITECTURAL DIGEST
De VIAJE
Nostalgia viajera Ubicada en la Ciudad de México, Aposento es una casa de huéspedes que ofrece una experiencia emocional inolvidable. DISEÑO INTERIOR JONATHAN VIZCARRA • PALABRAS KATIA ALBERTOS • FOTOGRAFÍA JOSÉ MARGALEFF
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Página anterior Aposento está ubicada en la colonia Condesa y data de mediados de los años 40; cuenta con detalles estilo Art Déco y colonial californiano. Esta página (en sentido horario) Sus terrazas son perfectas para desconectarse del caos urbano. La paleta de colores tiene una inspiración un tanto nostálgica, la cual se refleja en los tonos vino, mostaza o palo de rosa de los muros. Además de ser una casa de huéspedes, Aposento fue concebida también como una galería de arte-objeto, en la que se exponen piezas de arte, fotografía, artesanía y diseño mexicano.
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Aposento es un espacio
de contrastes donde convergen el pasado y el presente, y también cuenta nuevas historias JONATHAN VIZCARRA.
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De arriba a abajo Aromas, iluminación, texturas y diseño se conjugan para dar lugar a una experiencia de alojamiento inolvidable. El terrazo fue uno de los materiales principales de la propuesta interior, el cual se encuentra en las escaleras originales del primer piso, y además sirvió como inspiración para los baños y las tinas de las habitaciones.
iajar jamás nos deja indiferentes, nos mueve profundamente, nos nutre, nos confronta y nos cambia. La idea detrás de Aposento —una casa de huéspedes con cinco habitaciones tipo suite , ubicada en la colonia Condesa de la Ciudad de México— emerge de la interpretación de ese abanico de vivencias que los viajes generan: cómo se disfrutan, desde dónde se experimentan, cómo se sienten y qué se llevan sus protagonistas al volver a casa. “Cuando termina la travesía surge una sensación de nostalgia, de querer regresar a un momento del viaje que fue feliz, y cualquier aroma, textura, imagen o sabor nos transporta a ese estado de felicidad”, comentó Jonathan Vizcarra, el diseñador interior a cargo del proyecto. El concepto es simple: crear un híbrido entre un hogar y un hotel boutique, que ofrezca un balance perfecto entre la tranquilidad de estar en casa, pero con las comodidades de un hotel; enfatizando la experiencia sensorial en donde los aromas, la iluminación, la textura y el diseño permiten una vivencia emocional que perdura después del viaje. La propuesta de Vizcarra está inspirada tanto en la riqueza cultural de la zona en la que se encuentra Aposento como en la casa misma que lo alberga. “Es una construcción de mediados de los años 40, con acentos de diferentes estilos característicos de la época y de la zona, como algunos detalles de lo colonial californiano y del Art Déco, cuya base es una arquitectura ecléctica”, explicó Jonathan Vizcarra. Por ello, gran parte del proyecto consistió en recuperar, restaurar, reinterpretar y conjugar los detalles existentes en la construcción, para aportar más valor estético a los espacios. En el proceso se utilizaron diversos materiales y acabados para contrastar y lograr una conexión entre pasado y presente. “Uno de los más importantes fue el terrazo de las escaleras originales del primer piso, el cual tuvo un proceso de restauración y sirvió como inspiración para los baños y las tinas de las habitaciones”, aseguró el diseñador. Con una sofisticación serena que habita en cada rincón, Aposento se perfila como uno de los lugares que, indudablemente, será predilecto entre los amantes de las experiencias emocionales de viajar. “Es un proyecto que inició casi como un lienzo en blanco, en el que se plasmaron emociones y sentimientos de todo un proceso, y donde tuve libertad para diseñar, pensar y escoger cada detalle desde cero”, concluyó Vizcarra. • ARCHITECTURAL DIGEST
VIAJE
Destino grosella Bañada por las aguas del mar Jónico en Grecia, en una de las playas más bellas del Peloponeso occidental se aloja el hotel Dexamenes Seaside. ARQUITECTURA K-STUDIO • PALABRAS GABRIELA ESTRADA FOTOGRAFÍA CLAUS BRECHENMACHER & REINER BAUMANN
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Página anterior Los protagonistas del hotel son los tambores de acero que, de almacenar vino, pasaron a ser un espacio de meditación y contemplación. Esta página La arquitectura original permitió un juego dicotómico entre lo industrial y lo relajante; la innovación y tradición.
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VIAJE
La disposición de los grandes tanques frente al mar —que ahora funcionan como habitaciones— permite una conexión inmediata con la playa.
U
na antigua fábrica de vino es hoy un premiado alojamiento reconocido con el Ultimate Accolade Award y el Best Creative Conversion de Ahead Global Awards 2020, así como con el Best Resort de 100% Hotel Design Awards, entre otros. Su historia se remonta a la “Era de las grosellas”, época posterior a la liberación de Grecia en 1830, donde el cultivo de dicho fruto se convirtió en el principal producto de exportación del país. Sin embargo, 80 años más tarde el comercio colapsó y fue necesario convertir las frutas no vendidas en otros productos, entre ellos, vino. Ahí comenzó la vida de Dexamenes, pues la antigua fábrica se erigió junto al mar para que los barcos pudieran cargar directamente de los tanques. Diez años más tarde fue abandonada hasta hace un par de años, cuando Nikos Karaflos —el “imagineer” detrás del concepto— convocó a K-Studio para convertir las estructuras olvidadas en un atrevido hotel. ARCHITECTURAL DIGEST
“Desde el principio nos quedó claro que la marcada historia y la belleza cruda de los edificios existentes no sólo debían conservarse, sino mostrarse en un diseño que infundiera una nueva vida a sus paredes”, compartió la firma griega que, a través de elegantes intervenciones, pensamiento estratégico y un virtuoso uso de la materialidad, consiguió un espacio de gran diseño. El sitio está dominado por dos bloques de concreto divididos en dos filas de 10 tanques de almacenamiento de vino, los cuales se convirtieron en habitaciones cómodas. En medio, transformaron lo que solía ser un depósito de chatarra industrial en un patio contemplativo, y el highlight del lugar son los icónicos tambores de acero que se alzan sobre el agua. Los huéspedes pueden ingresar a ellos y experimentar la forma en que la luz y la acústica juegan sobre sus paredes cóncavas a lo largo del día, gracias a sus gruesas losas de hormigón (trozos de la pared del tanque para las puertas), que funcionan como trampolines. •
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OBJETS
enchantées
Originaria de Niza, al sur de Francia, la artista Olivia Cognet desarrolló su carrera creativa como diseñadora para firmas de moda de lujo y con reconocimiento internacional, como Lanvin, Isabel Marant y Sonia Rykiel, entre otras. Gracias a su pasión y admiración por los objetos que embellecen los alrededores, decidió trasladar su expertise artístico a la cerámica. En este nuevo universo, Cognet aplica su maestría técnica a la escultura y al arte-objeto, bajo una visión clara: un mix entre brutalismo moderno y feminidad absoluta. La colección Totem es la definición de su filosofía, pues sus formas orgánicas y colores de la tierra son los que dictan el diseño de un jarrón, una lámpara o una escultura.
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