Distribuição gratuita - Edição 05 Novembro/Dezembro — 2008
#5 PRESENTE ESPECIAL
Presente especial Pets são seres vivos e, embora tragam muitas alegrias, demandam responsabilidades. Portanto, antes de ofertá-los como presente de Natal, avalie a disposição da nova família
E MAIS: PET&FOOD COLUNA SOCIAL PET-À-PORTER
eAGILITY Atividade física e diversão eCOLEIRAS Acessório indispensável eFRATURAS DENTÁRIAS Gatos são mais suscetíveis eCRISE FINANCEIRA Pense bem antes de mudar os hábitos do seu melhor amigo eFESTA ANIMAL Pets comemoram aniversário em grande estilo eCORUJA Tímidas e de fácil adaptação
Índice #05 08 12 16 18
AGILITY
Atividade física e diversão para cães e seres humanos
DE OLHO NO GATO Afinal, por que são tão diferentes?
MIMOS&CO
Seu pet com mais conforto e por dentro da moda
EDUCAÇÃO BRITÂNICA
Cotidiano dos pets que vivem em Londres
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56 FESTA ANIMAL
Pets ganham festas de aniversário em grande estilo
PET-À-PORTER
Declare seu amor através de suas roupas e acessórios
FRATURAS DENTÁRIAS Embora resistentes os dentes dos gatos são mais suscetíveis
DECOR PET
Decore sua casa com peças temáticas
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COLEIRAS
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PET EM TEMPOS DE CRISE
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COLUNA SOCIAL
PET MOVIES
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PET NEWS
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Acessório para adestramento, passeio ou apenas adorno
Avalie o custo benefício e bem-estar antes de mexer no orçamento do seu melhor amigo
Gatos, cães e outros bichos são os astros em DVDs que acabam de chegar ao mercado
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VIAGEM DE FÉRIAS
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FELINOS
PET& FOOD
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PET BOOK
Roteiro reúne hotéis que aceitam cães, gatos, aves e outros pets
Alimentação saborosa para a turminha
Suas brincadeiras e brinquedinhos
Boas dicas para livros de cabeceira
ALOPECIA
Perda de pêlos: lesão cutânea comum em cães e gatos
POLÍTICA
Atuação de parlamentares que defendem a causa pet
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CAPA ??????
LEGISLAÇÃO
Atenção às atribuições do responsável técnico
CORUJA
Animal de estimação popularizado após o filme “Harry Potter”
Famosos apresentam seus melhores amigos
Curiosidades e eventos do segmento
Capa: Shutter Stock Criação e tratamento de Imagem: Diego Bianchi, José Carlos Chicuta e Sérgio C. Meirelles
Comportamento
Cães em movimento Agility: atividade física e diversão entre o homem e seu melhor amigo
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E
xercícios físicos, diversão e interação: essa é a proposta do agility, atividade que tem conquistado cada vez mais adeptos no Brasil. Criado há 30 anos na Inglaterra, o agility assemelhase às provas hípicas, porém o protagonista da modalidade é o cão, que precisa percorrer um circuito com vários obstáculos, no menor tempo possível e com
o menor número de faltas. Nesse tipo de prova a habilidade é tão importante quanto à velocidade, tanto que as faltas técnicas nos obstáculos são mais graves do que as faltas com relação ao tempo. O segredo para o bom desempenho do “autleta” está na sintonia entre o cão e seu companheiro, já que o animal não pode ser conduzido por uma guia. Chamado no esporte de “conduto”, o dono orienta o pet durante todo o percurso através de sinais com as mãos, mas em nenhum momento pode tocá-lo ou carregar qualquer objeto. A princípio o agility é uma atividade bem democrática: todos os cães podem praticá-lo, independente de raça, porte ou idade. Mas antes de iniciar qualquer atividade física, o animal deve passar por um breve treinamento, além da avaliação de um veterinário. No caso de um filhote, ele deve estar com todas as vacinas completas. “A atividade na pista inicia-se com cerca de 5 meses, mas os comandos básicos podem ser ensinados em casa após 50 dias de vida”, explica o veterinário e condutor de agility, Dan Wroblewski. A atividade é indicada inclusive para cães com tendência à obesidade. Nem mesmo raças com menor cernelha, como
Bulldog, são impedidas de praticar o agility. Naturalmente o desempenho não será igual ao de um cão de porte grande, como da raça Bernesse, porém os obstáculos são adaptados, respeitando a estrutura de cada competidor. Cães com idade superior a 8 anos também exigem atenção especial. Como em toda atividade física, o agility também oferece riscos de lesões, principalmente entre raças
de grande porte. Treinos muito intensos podem ocasionar desde lesões nos membros (patas) e coluna, até um superaquecimento, levando o competidor a desmaiar ou entrar em choque. Por isso, moderação é essencial. O ideal são treinos curtos, com algumas sessões durante o dia, em que o cão entra na pista por pequenos períodos, orienta Wroblewski, que também é chefe da equipe brasileira de Agility. 55
Diferente do agility de lazer, nas competições, a velocidade é fundamental. Em países como Finlândia, Inglaterra, Holanda, Alemanha e EUA o agility é bastante popular. Mas apesar da pouca tradição no esporte, o Brasil tem conquistado resultados expressivos em competições internacionais. No Campeonato Mundial de Agility de 2008, realizado na Finlândia, os cães brasileiros venceram a disputa nas categorias mini e standard. Mais de 400 animais de 30 países participaram da competição. De acordo com Wroblewski, o resultado positivo se deve ao esforço do Brasil em aprender sempre com os melhores do mundo, além de muito
treinamento. Segundo ele, em competições os cães com melhor desempenho são o Pastor de Shetland e o Border Collie. Prática no Brasil Um dos entraves para a popularização do esporte no Brasil é a falta de espaços públicos para prática da atividade. No Rio de Janeiro, um convênio entre a Prefeitura da cidade e o Clube do Totó, permitiu a criação do PARCÃO CLUBE DO TOTÓ – Unidade Lagoa Rodrigo de Freitas, situado em frente ao Corte do Cantagalo. É um espaço gratuito de entretenimento voltado exclusivamente para a diversão dos animais de estimação e seus donos. Nos finais de semana o espaço é tomado pelos quatro patas, que participam de exercícios de adestramento, festas de aniversários para os pets, agility, encontros de raças, dentre outras atividades.
“Cães brasileiros das categorias mini e standard vencem o mundial 2008, na Finlândia”
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Se você se animou em conhecer o agility, é preciso atenção
ao escolher uma escola para a prática do esporte. Quem dá as dicas é o Instrutor da Abrafa (Academia Brasileira em Formação de Agility) e Juiz de Agility da CBKC (Confederação Brasileira de Cinofilia), Carlos Correia: • Piso: o ideal é realizar o treino de agility em pista de areia, pois absorve o impacto ao longo do percurso de obstáculos, reduzindo o choque com o solo e, conseqüentemente, o risco de lesões; • Obstáculos: devem estar em perfeitas condições, sem pontas, farpas, e ferrugem, ou algo que possa lesionar o cão no momento do treinamento; • Instrutor: deve ter formação adequada, e visar sempre o bemestar da dupla cão/ condutor. Para o cão, o agility é um esporte saudável que proporciona sua evolução física e mental, pois estimula a socialização. Para o dono, estreita os laços com seu pet, pois ambos se comunicam o tempo todo durante o percurso. E mais do que uma atividade física, o agility é o supra-sumo do dono responsável, à medida que pensa no bem-estar físico e mental de seu pet. É a atividade perfeita para quem não dispensa a companhia do seu melhor amigo!
Agility Corporativo Para reforçar a importância do bem-estar animal, a Bayer criou a “Turminha da Bayer“, uma equipe composta por 10 cães das raças Bernesse, Schnauzer, Cocker, Yorkshire e Border Collie. Com tratamento vip, os pets têm hospedagem em hotel, adestrador, alimentação balanceada, tosa e banho semanal, com direito a motorista particular para levá-los aos compromissos nos finais de semana, como eventos e treinos de agility. São como funcionários da empresa, que ajudam a divulgar a importância de tratar bem da saúde dos animais de estimação.
Fontes: Carlos Correia - Juiz de Agility CBKC. Instrutor e competidor de Agility. www.abrafa.com.br Dan Wroblewski, veterinário, árbitro e condutor de Agility danwr@terra / www.parquecanino.com.br Clube do Totó – Parcão da Lagoa www.clubedototocom.br Endereço: Av. Epitácio Pessoa em frente ao numero 2.120 Lagoa Rodrigo de Freitas - RJ Onde praticar: www.agilitybr.com.br Imagens: Shutter / divulgação - CBA
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Comportamento
A origem do gato doméstico e a correlação com suas particularidades
Q
ue os gatos possuem características ímpares, não existem dúvidas. Seu comportamento independente, hábitos alimentares, instintos de predador e demais características os diferenciam e o destacam como uma espécie única, com aumento crescente em número no Brasil. Mas alguém já se perguntou por que são tão diferentes? A resposta está nos seus ancestrais e tempo de domesticação. O cão, segundo evidências arqueológicas e moleculares, está ao lado do homem, como animal domesticado, há pelo menos 40.000 anos. Recentes pesquisas citam que esse período de tempo pode chegar a 100.000 anos! No entanto, a presença do gato ao lado do ser humano, como animal de estimação, data de muito menos tempo. A primeira evidência da presença do gato junto ao homem data de aproximadamente 8.000 a 10.000 anos. 12
Ou seja, o gato está há muito menos tempo que o cão junto aos humanos. Isso significa que a espécie não teve tempo suficiente para se adaptar às pressões comportamentais e sociais impostas pela civilização humana. Sendo assim, a espécie continua muito mais próxima do seu natural, de seus ancestrais. E é essa a principal beleza e característica da espécie felina: sua independência e proximidade com a forma natural de vivência. Os gatos possuem como antigos ancestrais os grandes felinos. Sendo assim, evoluíram de uma espécie que possui um comportamento carnívoro estrito, predadores de topo de cadeia. Esses animais se alimentavam exclusivamente de presas, vivendo em ambientes quentes como as savanas africanas, ou seja, com escassez de água. Fatos como esses explicam o porquê que nossos gatos, por exemplo, bebem menos água quando comparados aos nossos cães. Evolutivamente, eles se adaptaram 13
Comportamento a conservar e concentrar melhor seu metabolismo hídrico, necessitando de menos água que os cães, quando comparadas as ingestões diárias de ambas as espécies. Isso também explica o porquê da ração dos bichanos serem diferentes das dos cães: gatos são carnívoros estritos, necessitam de uma quantidade maior de proteína na alimentação do que os cães. Entendeu por que seu cão gosta de comer a ração do seu gato? Quando os gatos se escondem, ficam observando suas “presas” (possivelmente a sua perna ou de suas visitas) antes de darem o bote e atacá-las; eles estão seguindo seus instintos herdados dos ancestrais, executando a atividade de caça, mesmo que a “presa” seja você! O ato de “arranhar” o seu sofá também tem uma explicação. Os grandes felinos realizavam o mesmo ato, no entanto, isso era realizado em árvores. Isso possui como finalidade, tanto a marcação visual (com o intuito de demarcar território) quanto à marcação química; os felinos de uma maneira geral, possuem algumas glândulas que secretam substâncias específicas denominadas feromômios, que têm a função de reconhecimento e transmissão de sensações entre indivíduos de uma mesma espécie. Essas glândulas se localizam entre 14
os dígitos, e na região da cabeça (próximo as orelhas) e focinho. Quando os felinos estão arranhando algo, não estão somente realizando uma marcação visual, mas também a marcação química; o ato de esfregar sua cabeça e face contra objetos também tem a mesma finalidade – mostrar que ele gosta daquele objeto, e dizer que “ele já tem dono”. A maioria das peculiaridades de qualquer espécie possui como causas principais o tempo de evolução e domesticação, além das características dos seus ancestrais. Nossos adorados e admirados gatos, tendo evoluído dos grandes felinos, herdaram dos mesmos diversas características. Entenderam um pouco mais o seu gato depois disso?? Esperamos que sim! Fontes: M.V. Alexandre G.T. Daniel – Médico Veterinário formado pela FMVZ/USP. Atendimento especializado a felinos – Hospital Veterinário Santa Inês/SP. Monitoria do curso de especialização em Medicina Felina da ANCLIVEPA-SP. Prof. Dr. Archivaldo Reche Júnior. Professor do Departamento de Clínica Médica da FMVZ-USP. Atendimento especializado a felinos - Clínica Veterinária VetMasters. www.vetmasters.com.br Imagens: Shutter Stock
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Mimos&CO. por Priscilla Merlino priscilla@papodepet.com.br
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Fotos: Divulgação
Preciosidades que prometem deixar o seu melhor amigo mais confortável e por dentro da moda!
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1. Casaco Vintage com capuz (Dog Vintage Hoodie) nas cores azul marinho e vermelho, encontrado nos tamanhos de 10 a 18, na Cecilia Dale (www.ceciliadale.com.br / tel.: 11 3064.2644) 2. Peitoral da linha Disney para pets. Para eles, em azul com tema do Mickey e para elas, em rosa com tema da Minnie (www.petcentermarginal.com.br) 3. Cama em ratan para gatos, alta do jeitinho que eles gostam, à venda na Amazon Zoo (www.amazonzoo.com.br/ tel.: 11 3045.1000) 4. Cama Pet em madeira com duas gavetas e um colchonete, que pode ser lavado, da Casa&Vídeo (www.casaevideo.com.br / Tel.: 21 4002.3535)
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5. Colchonete de ervas aromático na versão Relaxante (camomila, melissa , lavanda e erva cidreira) e Revitalizante (alecrim, eucalipto, hipérico e hortelã), encontrado em diferentes estampas, da Animal Flower (www.animalflower.com.br/ tel: 11 3817.5441) 6. Colônia Tradicional Pet com suave fragrância cítrico-lavanda, sem corantes e sem álcool, da Granado (www.granado.com.br/ tel.:11 3061.0891) 15
Comportamento
Educação britânica: exemplo que serve até para os cachorros!
Q
uem nunca ouviu as expressões: “Esse homem é um gentleman (cavalheiro, em inglês)” ou “chegou com uma pontualidade britânica em tal lugar”? Podemos considerar os ingleses como exemplos de boa educação. Muito rigorosos com horários, vivem de acordo com as regras da monarquia e as crianças, desde cedo, se acostumam a dar nó na gravata para ir ao colégio. Com tantos anos de história, algumas dessas características que representam suas relações sociais foram estendidas à educação dos nossos amigos, os cães. 60
Ao andar pelas ruas de Londres não vemos cães abandonados. Pelo contrário, todos passeiam com seus donos agradavelmente, tanto na coleira quanto soltos nos parques, brincando entre eles. É raro assistir uma briga! As instituições de caridade são numerosas e desempenham um excelente papel resgatando os animais na rua, fazendo um trabalho de reabilitação para entregá-los a famílias com o perfil adequado a cada caso. Outras fazem o papel de treinar cães para trabalho, ou seja, os que conseguem avisar diabéticos quando entram em hiperglicemia, cães que ajudam deficientes físicos, cegos ou surdos,
farejadores de corpos em escombros, entre outros. Existem inúmeros seguros de saúde para pets. Podemos perceber que existe uma grande preocupação com seu bem-estar físico e psicológico comportamental. Então, quando se compra um filhote, todas as medidas são tomadas para garantir sua saúde e a boa convivência. Podemos encontrar, em muitos bairros, estabelecimentos que promovem as famosas “puppy classes”, aulas para filhotes. Nesses encontros os cães e seus donos aprendem grandes lições, como a enorme importância de uma socialização bem feita. Ensina-se sobre como o filhote começa a obedecer e se tornar um cão educado utilizando os princípios do reforço positivo. Desde pequenos, os animais são expostos a um rico ambiente de aprendizado e seus donos se empenham em colocar em prática os conceitos, trabalhando para que seus filhotes tenham convivência saudável em casa, nas ruas e nos parques. A importância de obter informações corretas a respeito de necessidades naturais e do comportamento animal é fundamental para uma boa relação. E isso deve acontecer,
se possível, antes do cão, gato, ou qualquer outro pet entrar em nossa casa, pois eles estão aprendendo a todo segundo, independente da nossa vontade. Isso significa que educação, assim como para nós humanos, é algo que não se aprende só na escola, e sim em casa, na rua, no trabalho, com os amigos, enfim, em todo lugar. Comprometimento, dedicação e informação desde o início é o exemplo que podemos copiar dos ingleses para que um dia a nossa sociedade seja mais responsável com seus animais. Isso será um grande passo para evitar o abandono de cães que atormentaram a vida de seus donos, maus-tratos ou qualquer problema que resulte de uma convivência não harmoniosa. Por Dr. Daniel Svevo — Médico Veterinário. Adestrador e Consultor de comportamento da Organização Cão Cidadão www.caocidadao.com.br Imagens: Shutter Stock
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PET ACESSÓRIOS
Qual é a coleira mais indicada? Passeio, adestramento ou apenas adorno, são alguns dos fatores que devem ser avaliados na escolha do acessório
P
ode parecer simples, mas escolher uma coleira para o seu melhor amigo não é uma tarefa tão fácil assim. Apesar da quantidade de modelos e cores existentes no mercado, é preciso levar em consideração relevantes fatores, antes de optar pelo novo acessório do seu pet. Para que a coleira ofereça segurança e conforto é preciso que esteja na medida certa, não pode ser apertada nem folgada demais. Pelagem longa ou curta, filhote ou adulto, e o porte, uma vez que é preciso definir também a resistência da peça, são algumas das características que devem ser analisadas. Sua finalidade, como passeio, adestramento ou apenas para adorno, também deve ser considerada. Cães de pequeno porte, como das raças maltês, yorkshire e poodle, pedem coleiras peitoral, modelo que também é o mais recomendado para filhotes por oferecer maior segurança. 20
“Os filhotes andam melhor com peitoral, uma vez que ainda não sabem andar direito com coleiras, e, às vezes um movimento mais brusco pode machucar a região cervical do animal. Os dachshund devem sempre usar peitoral, devido sua diferente anatomia as coleiras de pescoço podem causar sérios danos em sua coluna. Além disso, em uma situação de emergência pode ser suspenso pela guia sem se machucar. Já se estiver usando uma coleira de pescoço e for suspenso pode ter danos sérios na cervical, desde luxações, enforcamento ou mesmo asfixia”, orienta a Dra Letícia Costa, médica veterinária do pet shop Planet´S Dog, em São Paulo.
“Os enforcadores devem ser usados corretamente, sempre atrás do osso da mandíbula do animal e nunca no meio do pescoço, pois quando o animal puxa o dono para os passeios, podem ocorrer lesões na cartilagem da traquéia do animal”, alerta Dra Letícia. Cães com pelagem longa não devem permanecer com coleira por extensos períodos, pois o uso constante pode ocasionar problemas de pele ou irritação. Além de embaraçar os pêlos e causar muitos nós, difíceis de serem removidos sem deixar falhas na pelagem. “A coleira deve ser sempre colocada e retirada
Para as raças consideradas de médio e grande porte, o mais indicado é o uso de coleira de pescoço ou enforcador, que embora seja um modelo mais utilizado para adestramento, permite conter animais que possuem muita força no momento do passeio. 21
PET ACESSÓRIOS seguida por escovação para não embaraçar o pêlo ou causar abafo na pele”, sinaliza a Dra Renata Araújo, médica veterinária e proprietária do Instituto de Beleza Canina, em São José dos Campos. Escolha Certa “Os materiais usados hoje em dia são couro, nylon e tecido. Cada material possui uma propriedade específica: o couro tem maior resistência, segurança e durabilidade; o nylon oferece flexibilidade e adaptação e o tecido mais conforto”, destaca Luciene Abud Silva, sóciaproprietária da Petmell, fabricante de coleiras. Escolher a peça de acordo com o material também vai depender da finalidade, afinal vale lembrar que o couro é ideal para passeios mais sofisticados que pedem um pet mais elegante, enquanto o nylon torna-se uma boa opção para os dias mais quentes. Resta ainda um último desafio antes de definir o acessório: o tamanho. Afinal, nem sempre o melhor amigo está por perto no momento da compra. Embora exista uma numeração, ela varia de acordo com o molde de cada 22
fabricante, assim como acontece em roupas para humanos não há padronização, o “P” de uma marca pode ser o “M” da outra. “A escolha do tamanho sempre foi um problema para quem compra, pois cada marca tem sua medida e isso acaba dificultando para o proprietário. Sempre pensei em um dia ser regulamentado entre os fabricantes, para que não houvesse trocas e confusões na hora da compra”, argumenta Deborah Goes, sócia-proprietária da Petmell. Segundo a Dra Bruna Masiviero,
médica veterinária do pet shop Au Pet Store, o ideal é que o animal esteja presente no momento da compra da coleira, para evitar riscos e ainda adquirir uma peça que possa causar desconforto. Porém, para aqueles momentos onde é impossível contar com a presença do melhor amigo, como por exemplo, durante aquela comprinha de última hora ou em plena viagem, vale anotar as dicas da Dra Letícia Costa: “é melhor medir o peito do animal para saber qual tamanho se ajusta melhor, lembrando sempre de deixar pelo menos dois furos a mais por medida de segurança, abotoando sempre todos os passantes da coleira. Nunca se esqueça de conferir também o mosquetão da guia, se estiver frouxo ou soltando, não utilize a coleira”.
Dra Letícia Costa Médica veterinária do Planet´S Dog Tel.: 11 3045-4837 Dra Renata Araújo Médica veterinária e proprietária do Instituto de Beleza Canina Tel.: 12 3933-7654 / www.belezacanina.com.br Luciene Abud Silva e Deborah Góes Proprietárias da Petmell Tel.: 51 3593-3535 / www.petmell.com Dra Bruna Masiviero Médica veterinária do Au Pet Store Tel.: 11 3088-0838/ www.aupetstore.com.br Imagens: Divulgação – Petmell / Shutter Stock
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Marketing Pet
Ser dono de pet em tempos de crise, o que fazer?
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em, todos sabem que sou um médico veterinário que atua no universo da gestão e do marketing, e em nossos encontros aqui na Papo de Pet procuro dar a vocês dicas sobre como melhor aliar o universo da posse responsável e o relacionamento com os profissionais da Medicina Veterinária que garantem a saúde de nossos melhores amigos. E como analista de mercado não poderia fechar os olhos ao cenário estranho e angustiante que tem tomado conta dos noticiários do mundo inteiro, a crise econômica mundial. E então você se pergunta: “Mas Sérgio, o que a crise econômica tem a ver com minha querida Lili?” Simples, e direto ao ponto: Você como proprietário de um animal de estimação está inserido dentro da economia de mercado como um 22
consumidor de produtos e serviços veterinários ! Ou seja, você compra ração, medicamentos, você leva seu melhor amigo ao banho e tosa, você marca consultas e revisões, além de manter a vacinação em dia para evitar doenças que tragam sofrimento ao seu amigo, e riscos à sua família. E é nesse ponto que quero chegar. O mundo inteiro fala em retração do consumo, em aumento da taxa de juros, e como isso vai se aplicar em meu dia a dia como proprietário de animal de estimação? Em um primeiro momento pode-se pensar: “ Vou reduzir o número de idas ao banho e tosa!” “ Vou comprar uma ração mais barata!” “Vou deixar de comprar os petiscos que ele tanto gosta” “ Vou comprar vacina na loja e aplicar eu mesmo em casa” Será que essa seria a melhor solução? Existe um ditado muito antigo que diz que o barato sai caro meu amigo leitor, e é nesse ponto que eu quero chegar . Uma coisa é você reduzir o número de ossinhos, ou de brinquedos e roupinhas, mas outra coisa é você diminuir drasticamente a qualidade
de produtos e serviços de primeira necessidade para seu animal de estimação. Vamos à alguns exemplos? Comprando uma ração mais barata... o risco de uma adaptação complicada a essa nova ração é grande à curto prazo, com presença de quadros diarreicos e indisposição em muitos casos, e o padrão de nutrientes de menor valor energético e/ou nutritivo poderá a médio e longo prazo trazer problemas de saúde ao seu animal como diminuição da vitalidade, perda de peso e de qualidade de pelagem...O que você irá fazer então? Terá que suplementar essa alimentação, tendo um gasto que não estava previsto no seu orçamento muitas vezes... Vou comprar vacina e eu mesmo aplicarei em casa ... A não ser que você tenha estudado cinco anos em uma faculdade de Medicina Veterinária , esse é um procedimento totalmente inadequado que poderá trazer sérios riscos, mas o principal dele é a sua “vacina” ser totalmente ineficaz em razão de problemas com conservação e mesmo com o estado clínico de seu animal no ato da aplicação, estado este que somente um Médico Veterinário poderá atestar com segurança! Dando banho em casa eu 23
Marketing Pet economizarei... pode ser uma verdade inicial, mas será que você saberá usar o produto certo, secará bem seu animal (evitando o surgimento de problemas dermatológicos decorrentes dessa umidade) e evitará que caia água em seus ouvidos (causando uma otite)? Um resultado comum a todas essas situações é que os problemas que podem surgir a partir da aplicação dessas “medidas emergenciais” podem acarretar muito mais custos que um planejamento correto e uma conversa franca e direta com seus prestadores de serviços poderiam evitar, pense nisso!
de suas atitudes é o passo fundamental para passar por essa crise sem muitos problemas no exercício da função de responsável pelo bem estar e pela saúde de seu animal de estimação. Minha dica? Converse com seu Médico Veterinário, com seu Centro de Estética, estabeleça prazos de pagamento parcelado se for o caso, mas nunca deixe de tentar uma solução, pois como diria minha querida avó... Economia porca nem pensar! Por Dr.Sérgio Lobato — Soluções em Pet Marketing www.sergiolobato.com.br Imagens: Shutter Stock
Analisar bem a relação custo benefício
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por Ricardo Mangold
A edição especial do DVD “Aristogatas” (E.U.A / 2008 / 78min.) conta uma emocionante história que começa em Paris, quando uma carinhosa e excêntrica milionária faz seu testamento deixando toda sua fortuna para seus gatos de estimação. Porém, ao descobrir sua intenção, o mordomo Edgar rapta a elegante Duquesa e seus filhotes, abandonando-os no interior da França. Tel: 21 4002-3535 / www.casaevideo.com.br
Fotos: Divulgação / Reprodução
ricardo@papodepet.com.br
Depois do recorde de vendas do CD “A Arca dos Bichos” a Califórnia Filmes está lançando sua versão em DVD duplo. Idealizado e produzido por Marco Camargo, a animação infantil vai divertir a criançada com as performances da turma formada pelo elefante, gambá, coelho, gato, macaco, porco, leão, cachorro, canguru, ovelha, panda e vaca. Acompanha ainda um livro com brincadeiras, videokê e CD. www.californiafilmes.com.br 11
Comportamento
Comemoração em grande estilo, com direito a presentes, bolo personalizado e “cãovidados” animadíssimos
T
oya, a poodle da empresária Cláudia Moura, comemorou seus oito anos em grande estilo. O local escolhido foi “seu” pet shop, o Toya´s Place, inaugurado em
Em contrapartida, a anfitriã ofereceu aos “aumiguinhos”, um bufê canino composto por quibes e pizzas, além de bolo personalizado e bombons. Já para a outra turma, foram servidos refrigerantes, vinho espumante, patês, torradas e damascos. Durante a festa, os “cãovidados” viveram momentos de glamour ao desfilarem com as criações da recém lançada grife Pet à Porter, na passarela especialmente montada para o evento, para orgulho e delírio de seus familiares. Esta não é a primeira vez que Claudia disponibiliza o espaço de seu pet shop para festas caninas. Já ocorrem duas desde o mês de agosto.
“Normalmente são pessoas que têm uma relação de muito amor, cuidado e amizade com o seu animal”, explica a empresária. Embora a locação de espaços para comemorar o aniversário de um animal de estimação seja uma proposta recente, festas para pets são mais comuns do que se imagina. O gato persa Abou, da jornalista Patrícia Spínola, comemorou seus dois anos de vida com festa realizada em casa mesmo, mas nem por isso o evento mereceu menor atenção. A riqueza dos detalhes começou pelo convite, cujo texto fazia uma ressalva: o presente deveria ser
sua homenagem, no Jardim Paulista, em São Paulo. Com duração de aproximadamente duas horas, a festa reuniu cerca de cinqüenta convidados, entre humanos e cães de raças distintas, que compareceram educadamente munidos com presentes para a animada aniversariante. 28
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Comportamento uma lata de atum light da marca preferida do bichano! A casa recebeu decoração temática, com direito a salgadinhos de atum, de ração, bolo, vela em forma de gatinhos e painel fotográfico gigante com uma retrospectiva dos dois anos do aniversariante. Kit Festa Quem pretende organizar uma festa para seu pet pode contar também com a praticidade das lojas especializadas em guloseimas para cães e gatos, como a padaria The Dog Bakery, em São Paulo. O kit festa é composto por bolo de chocolate ou frutas, quibe, esfihas e torta doce e salgada. A loja, que há seis anos comercializa alimentos para animais, também conta com pão de queijo, de alho, de azeitona, donut, chocolates e diversos sabores de biscoitos, embalados em porção individual. “Os produtos foram elaborados por zootecnistas e desenvolvidos pelo SENAI na área de alimentação com os mais rígidos critérios, desde quantidade diária a calorias”, explica o proprietário da padaria especializada, Rodrigo Justino da Silva. Há cinco anos no mercado a Panetteria di Canni, em São Paulo, é outra opção para encomendar quitutes diferenciados e 30
façam mal ao animal”, esclarece o médico veterinário e proprietário da empresa, Ângelo Carotta. Foi em uma destas lojas diferenciadas que a assessora jurídica do Tribunal de Justiça da Bahia, Ana Helena Fonseca, encomendou o bolo de aniversário para seu cão da raça shih tzu, Leão. “Já comprei bolos de padaria para pets, de laranja, de chocolate, panetones, além de chocolate e biscoitos de sabores diversos, mas tudo sempre especial para cães”, ressalta. Com apenas três anos e alguns meses, Leão comemora todos os seus aniversários e outras datas, como Natal e Páscoa. As festas dos dois primeiros anos de vida foram realizadas no Rio Grande do Sul. Já
o terceiro ano foi comemorado na Bahia, onde Leão reside atualmente. A cada edição um local abriga o evento: o salão de festas do prédio, o apartamento da família e na casa de uma “madrinha” do peludo. O clássico Rei Leão e caranguejos em alusão ao signo do aniversariante, já foram alguns dos temas escolhidos para compor a decoração das festas. A beagle Shana e o pug Boy, de Monique Arruda, também ganham festa temática, com direito a chapeuzinho e pratinhos combinando. “O primeiro aniversário do Boy foi do ursinho Pooh. Coloquei vários
Convidados devem levar atum light da marca preferida do aniversariante
exclusivos para os pets. Além dos biscoitos e bolinhos, há também panetone, colomba pascal, cookies, grissinis e ovos de páscoa. “O cardápio foi desenvolvido por médico veterinário e os critérios adotados são ingredientes que não
Kit festa preparado pela The Dog Bakery 31
Comportamento
Habituado com aniversários desde o primeiro ano de vida, Leão faz questão de abrir todos os presentes
ursinhos para decorar a mesa”, relembra orgulhosa. De olho nesse nicho de mercado, a Rica Festa, loja especializada em enfeites e decoração para festas infantis, aposta em temas de bichinhos, com fantasia para gatos e cachorros, além de convites, pratos, copos, guardanapos e acessórios em geral. Com o mercado repleto de boas opções, que vão de quitutes personalizados a decoração temática, basta definir a data e preparar uma festa pra lá de “animal” ! 32
Rica Festa oferece decoração temática para festas dos pets
Serviço: Panetteria di Canni Tel.: 11 2589- 4614 / www.panetteriadicanni.com.br Rica Festa Tel.: 11 3045-4700 / www.ricafesta.com.br The Dog Bakery Tel.: 11 3399-6291 / www.dogbakery.com.br Toya´s Place Pet Shop Tel.: 11 3141-1106 Imagens: Divulgação/ Arquivo Pessoal/ Shutter Stock
Pet-à-Porter
Preciosidades que vão deixar os pequenos ainda mais fofos! Essa é a proposta da marca Baby Couture que desenvolveu kits para os recémnascidos confeccionados com o mais puro algodão e com detalhes que remetem ao tema canino. Para a praia, piscina ou simplesmente um passeio sob o sol, a grife aposta no Beach Time II, que traz body para banho de sol, nécessaire e toalha. Nos tamanhos RN (50 cm), 1M (54 cm) e 3M (60 cm). www.babycouture.com.br / Tel.: 11 3661-4105
por Priscilla Merlino çã ivu lga :D to s Fo
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Gatos e cães, dentre outros bichos, estampam a linha de alpargatas bordadas que a grife Maria Simone acaba de lançar com exclusividade. A marca, que tem como característica o bordado manual, destina parte da renda de suas peças temáticas a duas ONGs de proteção animal: Adote um Gatinho e Projeto Bicho no Parque. www.mariasimone.net/ Tel.: 11 3811-9335/ 3815-5392
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Fraturas Dentárias Embora resistentes, os dentes dos gatos são mais suscetíveis a lesão
C
omo cães e gatos fraturam seus dentes? Geralmente ao roer brinquedos muito duros, durante brigas ou em decorrência de algum acidente. Embora bastante resistentes, os dentes dos gatos são mais suscetíveis às fraturas, pois cerca de 70% deles são acometidos pela lesão de reabsorção, que promove seu enfraquecimento. A doença é caracterizada
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pela destruição gradual do(s) dente(s), conforme esclarece o médico veterinário e mestre em cirurgia, da Odontovet – Centro Odontológico Veterinário, Dr. Herbert Corrêa em entrevista concedida à Papo de Pet. PP — Quais são as particularidades da dentição dos gatos? Dr. Herbert — Os gatos também apresentam duas dentições como nós seres humanos. Com aproximadamente seis meses de idade, eles já têm todos os 30 dentes permanentes na boca. É, exatamente o que você está pensando... é rápido mesmo. Em menos de 3 meses os 26 dentes de leite são substituídos pela dentição permanente. Eles não mastigam como nós seres humanos. Os seus dentes são pontiagudos, adaptados para rasgar os alimentos e não para moê-los, como os nossos. Isto não quer dizer que um gatinho doméstico deva caçar, não. Hoje, os alimentos do tipo ração são desenvolvidos para
suprir todas as suas necessidades. Eu até diria que muitos gatos comem melhor que muitos seres humanos. Portanto, eles não mastigam os alimentos como nós, mas sim, quebram a ração seca em pedaços menores para serem engolidos. Além disso, os dentes ajudam na preensão dos alimentos. PP — Os dentes dos gatos são mais suscetíveis a fraturas? Por quê? Dr. Herbert — Não exatamente. Os dentes dos gatos são bastante resistentes. O que acontece é que existe uma doença chamada lesão de reabsorção que acomete cerca de 70% dos gatos, e quanto mais velho maior a possibilidade de ter dentes com problema. Esta doença é caracterizada por destruição gradual do(s) dente(s). Geralmente começando na região da gengiva
podendo ir em direção à raiz ou à coroa do dente, tornando-o frágil. PP — Qual profilaxia deve ser aplicada, a fim de evitar as fraturas e eventuais perdas dos dentes? Dr. Herbert — As fraturas dentais 37
são comuns nos gatos, principalmente nos que têm hábito de sair para a rua, envolvendose em brigas ou acidentes. Mantê-los em casa é a melhor forma de prevenção. Em relação à reabsorção dentária que acabamos de citar, na verdade, não descobriram ainda a causa desta doença. Portanto, não existe uma forma de prevenção específica. Mas, uma das suspeitas é que esteja relacionada com inflamação da gengiva, dessa forma, é recomendável a escovação dos dentes que ajuda a manter a gengiva saudável, evitando assim as lesões de reabsorção. 38
PP — Qual é o tratamento indicado para dentes fraturados? Dr. Herbert — É o tratamento de canal. Isto se faz necessário porque com o canal exposto, a parte viva do dente, a polpa, que as pessoas conhecem como “nervo do dente” está exposta, levando a dor e também ao risco de infecção. PP — Há alguma diferença entre os dentes de gatos de raça, como persa, siamês, ou sem raça definida? Dr. Herbert — O número de dentes é o mesmo, mas o que difere é o
tamanho e o posicionamento dos dentes. Isto tem a ver com o tamanho e tipo de crânio. No caso dos Persas, por exemplo, o crânio é do tipo braquicefálico (“focinho achatado”) e geralmente, nesta raça os dentes são mais apinhados (encavalados) e muitas vezes, fora de posição. PP — Como identificar quando um gato está com dor de dente? Dr. Herbert — Esta nem sempre é uma tarefa fácil, pois os gatinhos não falam. Por isso que é importante fazer uma avaliação odontológica pelo menos uma vez ao ano. No entanto, existem alguns sinais que podem mostrar que eles estão com dor, como, dificuldade para comer, mastigar, começar a babar, começar a comer ou chegar perto da comida e sair correndo ou gritar, dentre outros. Fonte: Dr. Herbert Corrêa - médico veterinário e mestre em cirurgia Odontovet – Centro Odontológico Veterinário Tel.: 11 3816-2450 www.odontovet.com Imagens: Divulgação – Odontovet/ Shutter Stock
Canino Superior com Fratura Dental 39
Capa
Presente Especial Pets são seres vivos e, embora tragam muitas alegrias, demandam responsabilidades. Portanto, antes de ofertá-los como presente de Natal, é preciso avaliar muitos fatores
“N
o dia 24 de dezembro de 1997 por volta da meia noite o interfone tocou e ao abrir a porta lá estava o “presente”. Dentro de uma cesta de palha com fitas vermelhas o filhotinho todo branquinho de apenas 40 dias. Hoje o maltês Théo tem 11 anos”, orgulha-se Rúbia Prado. Na época com 15 anos, a adolescente aprendeu na prática que aquele pequeno ser vivo era muito mais do que um emocionante presente de Natal. A partir daquele momento ele estava sob sua total responsabilidade, que dentre outras tarefas, incluí: muita dedicação, amor, carinho, cuidados com saúde, higiene e recursos financeiros para arcar com despesas médicas, alimentação, entre outras exigências básicas para seu bemestar e qualidade de vida.
vivo que necessita de cuidados e atenção. Não é apenas um presente como outro qualquer. A responsabilidade é enorme. Alimentação, vacinas, passeios diários, atenção, carinho são apenas alguns fatores que devem ser levados em consideração antes de pensar em oferecer este “presente”, mesmo que tenha sido pedido. “A pessoa que está ofertando esse presente pode e muito contribuir com que recebe. Em primeiro lugar, verificar para que o animal seja um presente, uma “dádiva” e não, um ônus, um “problema”. É preciso saber se a pessoa que receberá deseja o animalzinho e terá condições de cuidá-lo. Essa é uma decisão que, as vezes, envolve mais pessoas que não somente o presenteado,
“Eu não tinha noção das responsabilidades que estava para enfrentar. Aprendi a cuidar, e me programar, pois diversas vezes tive que adiar viagens para não deixar o animalzinho sozinho. Algumas madrugadas no veterinário também foram surpresas que não estavam programadas. Qualquer trabalho, noite de sono perdida, passeio na chuva, não é o bastante para me arrepender de ter um ser, tão carinhoso, companheiro e fiel ao meu lado. Uma motivação para chegar em casa. Um filho, com as alegrias e tristezas que podem render”, avalia Rúbia. Escolher um pet como opção de presente em datas comemorativas como o Natal, não pode ser um ato impulsivo. O pet é um ser 40
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Capa mas aqueles que vivem com ele. Portanto, é uma decisão coletiva, uma responsabilidade conjunta”, alerta o Dr. Eduardo Fava Schmidt, médico veterinário e diretor clínico do Hospital Veterinário Rebouças. A chegada do novo membro implica em mudanças irreversíveis na rotina da família. Portanto, após certificar-se de que o presenteado e seus familiares estão realmente cientes e dispostos a enfrentar as responsabilidades, é preciso avaliar ainda quesitos sobre o perfil e características deste lar. “Devemos levar em conta itens que pesarão na simbiose que envolve o dono e o pet, tais como espaço, índole que
caracteriza a raça do animal; idade e necessidade do presenteado, pois pessoas idosas precisam de animais tranqüilos, crianças de animais mais dispostos a brincadeiras, assim como pelagem, as longas demandam mais trabalho, e finalmente, qual a espécie, cão, gato, aves peixes ou répteis”, orienta Dr. Schmidt. Com base em diferentes questões é possível definir a espécie e o perfil comportamental que melhor se encaixa à família. É fundamental avaliar todos os fatores, pois se apenas um detalhe escapar, algumas decisões serão inevitáveis. “Eu ganhei a Nina, uma cachorra da raça bernese linda, no Natal de 2004 quando
Mudança de Hábito Para não se tornar um “presente de grego”, a médica veterinária e especialista em comportamento animal, Dra. Daniela Ramos, dá dicas de como avaliar previamente o presenteado e orientá-lo sobre suas novas atribuições: • O presenteado está 100% certo de que quer adquirir um animal de estimação? • Tem condições de ter e manter um animal de estimação em casa? • Tem espaço físico adequado? • Tem tempo para se dedicar ao animal? • Tem condições financeiras para arcar com os custos de se ter um animal?
• Faça a pessoa pensar e re-pensar a respeito de tudo o que está envolvido na propriedade e manutenção de um animal de estimação; • Envolva a pessoa em todo o processo de seleção, aquisição e introdução do animal na família; “Dê a chance da pessoa mudar de idéia no meio deste caminho. Pode ser que à medida que a pessoa conheça mais detalhes sobre o que significa, de fato, ter e manter um animal de estimação, ela desista. Não fique frustrado... é melhor isto a correr o risco de uma rejeição no futuro!”
• Tem condições psicológicas para suprir a demanda deste animal (digo: reconhece que um animal tem suas necessidades físicas e também grandes exigências emocionais?) • Tem empatia e interesse por animais de estimação e não somente apreciação pela sua beleza física? • O que a pessoa espera de um animal de estimação? Extrovertido e bastante ativo, tímido e mais quieto? • Só presenteie se a pessoa, de fato, estiver certa de que quer um animal de estimação;
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Capa
perdi uma gata que eu amava muito de câncer. Meu noivo deu a Nina para eu não sofrer tanto com a perda da Pink”, relembra Yara Rocca. Embora ciente das responsabilidades, pois Yara sempre teve animais de estimação e quando a Nina chegou já morava com mais dois gatos, o convívio diário entre ambas durou pouco tempo. “Depois que a Nina cresceu e passou a pesar 53 kg, não dava para levá-la em qualquer lugar e muito menos mantê-la dentro de um apartamento. Ela mora na casa do meu noivo atualmente”, revela Yara. Considerando o grande número de animais abandonados em nosso país, pois nem todos têm a sorte de Nina, torna-se ainda mais importante à avaliação de todos os requisitos antes da iniciativa de adquirir um animal de estimação. 44
A proprietária da casa, que já tinha outros três cães, não hesitou em recolher o pequeno. Hoje Preto, como é chamado, dividi a atenção da família ao lado de Frida (dogo argentino), Jonnhy (schnauzer) e Pierre (cocker).
Vale lembrar que ao oferecer um pet como “presente” você é tão responsável quanto o presenteado. “Há muito tempo nos E.U.A existe um slogan em letras garrafais, nos grandes pet-shops: Toys ain`t us ou seja, Não somos brinquedo. A pessoa dar um animal como presente de Natal implica em “coisificar” o próprio animal, pois ele nunca pode ser doado como presente num dia onde, por influência mercantilista se trocam presentes, sem que se tenha em mente o verdadeiro espírito de Natal”, argumenta a Dra. Hannelore Fuchs, médica veterinária e psicóloga de cachorros.
“O Pierre, que hoje tem 16 anos, foi presente de Natal de uma tia que o trouxe todo embrulhado em uma caixinha de sapato. O Jonnhy foi presente do meu marido ainda quando namorávamos. Todos são meus filhos. É muito triste saber que muitas pessoas se empolgam na aquisição de um animal e quando percebem o trabalho, se livram deles, como se fossem objetos. Foi o que aconteceu com o Preto, abandonado no portão de casa, enquanto ainda era apenas um filhote”, lamenta Verônica Guimarães. Segundo a Dra. Hannelore, o arrependimento de quem adquiriu um animal de estimação ocorre porque o presenteado, muitas vezes pediu um animal, sem medir as conseqüências reais deste convívio.
Vale a pena insistir, fazer um levantamento das razões para o desamor, conversar com especialistas, o médico veterinário, comportamentalistas e adestradores”, orienta a Dra. Hannelore. E para quem pretende “pedir” ou adquirir por conta própria um animal de estimação o Dr. Schmidt indaga: “Está preparado para se responsabilizar por toda a vida do pet, que poderá ser de até 20 anos? Na alegria e na tristeza? Na doença e na saúde? Amando-o e respeitando-o até que a morte os separe?
Dra. Daniela Ramos - médica veterinária, especializada em Comportamento Animal/ daniela.ramos@psicovet.com.br - www.psicovet.com.br Dr. Eduardo Fava Schmidt- médico veterinário e diretor clínico do Hospital Veterinário Rebouças Tel.: 11 3062-3011/ www.vetreboucas.com.br/ vetreboucas@vetreboucas.com.br Dra Hannelore Fuchs - médica veterinária e psicóloga de cachorros/ afuchs@amcham.com. Imagens: Shutter Stock
“Muitas vezes ocorre uma dissonância cognitiva, a pessoa tem uma outra imagem do que viria a ser o animal, o convívio com ele, uma fantasia, o animal não corresponde às expectativas “irreais”.
Espírito Natalino No ano de 2005, em plena véspera de natal, um “presente” inesperado foi abandonado no portão. Dentro de uma caixa de papelão havia um filhote de cachorro SRD (Sem Raça Definida), com pelagem preta. 45
Decor Pet ricardo@papodepet.com.br
A nova linha exclusiva de esculturas criadas pela Amsterdam Sauer resgata elementos da fauna brasileira, com sua riqueza de cores e detalhes. Dentre as preciosidades destacam-se araras e tucanos elaborados em pedras como água-marinha, ametista, quartzo rutilado, quartzo, rubi-zoizita, ágata, turmalina, granada e rubi. Tel.: 21 2525-0033 www.amsterdamsauer.com
Fotos: Divulgação
por Ricardo Mangold
Nada melhor do que receber as pessoas e demonstrar, logo na entrada de casa, seu carinho pelos animais. Uma boa opção aos tradicionais capachos é a alegre versão da Linha Bélgica. No formato de 40 x 70 cm, a peça é confeccionada em fibra de coco na cor natural e, além do cão, pode ser encontrada também com motivos divertidos de gatos e sapos. SAC 0800 77 33 862 – www.etna.com.br. Nem mesmo na hora da refeição você se esquecerá do seu pet. O retratista de pets Lionel Falcon inova mais uma vez e lança uma série de porta copos com fotos de sua autoria com cães e gatos. Também é possível personalizar o produto enviando a foto do seu animal de estimação. Cada embalagem vem com seis unidades. www.lionelfalcon.com.br 22
O aspirador Pet Lover, que acaba de ser lançado pela Electrolux, promete aspirar pêlos deixados por animais domésticos em carpetes, tapetes, sofás, cortinas e outros tipos de pisos. Graças aos acessórios diferenciados, o aparelho intensifica a performance na limpeza e aspira pêlos de animais com desempenho singular, de acordo com a empresa. O bocal mini turbo possui uma escova com cerdas adequadas para carpetes, estofados e almofadas que limpam profundamente as fibras dos tecidos, retirando pêlos menores. Já o bocal com fitas de velcro “gruda e prende” pêlos espalhados pelo chão, geralmente difíceis de limpar por causa da textura e que, eventualmente, poderiam entupir bocais, tubos e sacos descartáveis. SAC 41 3340-4321 - www.electrolux.com.br
Preparar coquetéis e caipirinhas promete ser uma tarefa mais divertida neste verão, graças à simpática coqueteleira pingüim da loja Benedixt. Com design diferenciado em aço inox, seu bar ficará completo. É encontrada em duas opções de tamanho, com 20 e 25cm. Tel.: 11 3081- 5606 www.benedixt.com.br
Se você está sem tempo para fazer compras de produtos indispensáveis, imagine os mimos! Por isso a dica é aproveitar as lojas virtuais como a Laris, que para os amantes dos felinos oferece simpáticas canecas em porcelana, com capacidade para 300ml. Tel.: 11 5521-1326 - www.laris.com.br
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Animais Silvestres
Coruja: de má sorte a símbolo de sabedoria
O
sucesso do filme “Harry Potter” gerou aumento na procura de corujas como bicho de estimação, principalmente nos Estados Unidos, já que o personagem principal tem um exemplar como animal de companhia. Porém, por ser um espécime da noite, a coruja sempre esteve associada à má sorte. ”Na Idade Média eram, além desses preconceitos, símbolos de feiúra e
roubo. Mas foi durante a Antigüidade Clássica que os gregos viram seu real valor, dando-lhes o título de ave símbolo de Atena, a deusa da Sabedoria”, explica Antonietta Ficucella, bióloga da Amazon Zoo, loja especializada em animais silvestres e exóticos, em São Paulo. Tímidas e discretas, quando criadas desde o nascimento em cativeiros, as corujas se adaptam muito bem aos seres humanos. No Brasil só é possível adquirir corujas legalizadas junto ao Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). “A ave vem com uma anilha (pequena argola) e um número de registro. Isso prova que o animal é legalizado e não tem origem do tráfico. A espécie que se encontra normalmente a venda é a Tyto Alba, conhecida como coruja da igreja”, revela “O pescoço tem área de “giro” de 270° para compensar os olhos imóveis”
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Thiago Rodrigo Salvador, médico veterinário especializado em clínica médica e cirúrgica de animais silvestres e exóticos do Breeds Pet Shop, em São Paulo. Com cabeça grande, devido à plumagem volumosa, as corujas são aves de médio porte. Medem de 30 a 45 cm quando adultas, e seu peso varia de 250 a 700 gramas. As fêmeas são geralmente 25% maiores que os machos. A coloração de suas penas vai do branco amarelado até o preto, passando pelo cinza, castanho claro e escuro. “Acreditase que essas cores ajudam a ave a se esconder e se prevenir de predadores (mimetismo)”, explica Antonietta. Possuem grandes olhos frontais cônicos com excelente visão, tanto diurna quanto noturna. “As linhas lacrimais seguem dos olhos até o bico, que tem forma de gancho. O pescoço tem área de “giro” de 270° para compensar o fato de seus olhos serem imóveis. A cauda é utilizada como estabilizador durante o bote. As pernas longas e poderosas amortecem o impacto das aterrissagens. Os ouvidos assimétricos permitem localizar as presas no escuro”, conta Thiago. Apesar da boa adaptação em cativeiro, as corujas não são recomendadas para convívio com
crianças, pois quando irritadas suas garras podem ferí-las. “As crianças podem também não entender que uma coruja é um pet com algumas diferenças de cães e gatos. Não é recomendado criar uma coruja juntamente com cães e gatos por inúmeros motivos, desde uma zoonose, até um ataque tanto da coruja ao cão, ou vice-versa, causando danos físicos a ambos”, Thiago. As corujas são rapinantes, ou seja, caçam para se alimentar na natureza, o que significa que são carnívoros e possuem um manejo alimentar diferenciado das demais aves. Seus principais alimentos são pequenos mamíferos (como camundongos), pequenos répteis e até mesmo outras aves de menor porte. De acordo com Thiago quando criados em cativeiro a maioria dos exemplares são alimentados com camundongos abatidos ou mesmo vivos, conforme preferência de seus proprietários. “De 8 a 10 horas após a alimentação, elas regurgitam uma única pelota do material que não conseguiram digerir. Essa pelota, úmida e preta (chamada de cast ou pellet, em inglês) geralmente contém ossos, dentes, restos de carapaça de invertebrados, penas e pêlos. Também é comum a Tyto Alba nunca beber água, retirando todo 51
Animais Silvestres o líquido que necessitam da carne que consomem, lembrando que é muito importante sempre servir camundongos inteiros, e não apenas pedaços de carne. O camundongo além de hidratar a ave, é uma ótima fonte de cálcio e vitaminas essenciais a sua sobrevivência.” Acostumadas a voar muito, as corujas devem viver em recintos grandes, pois precisam sentir como se estivessem na natureza, praticando o vôo. “É importante haver galhos para a ave se empoleirar e uma toca para que o animal possa se esconder. Sua localização tem que ser sempre em um lugar arejado, mas com possibilidades de proteção quanto ao frio e chuva quando houver necessidade”, explica Thiago. Outra questão importante
Tyto Alba, conhecida como “coruja da igreja”, é espécie mais comum à venda no Brasil 52
quando se fala em corujas é a falcoaria, arte de criar, treinar e cuidar de falcões e outras aves rapaces para a caça. Esporte popular entre os nobres da Europa medieval e do Japão feudal, a falcoaria é importante caso você queira manter uma coruja solta em casa. “É necessário colocar a falcoaria em prática para que essa ave não venha a fugir ou atacar algo sem que seja sob um comando de seu proprietário. Com isso, a coruja pode ser criada livre em casa ou mesmo em um recinto com saídas periódicas”, avalia Thiago. E para quem pretende criar uma ave, principalmente uma coruja, o médico veterinário Thiago aconselha: “Temos que pensar na responsabilidade que estamos adquirindo com a compra da ave. Ela será totalmente dependente de você, que terá que arcar com os custos de alimentação, recinto, cuidados veterinários, entre outros”. Fontes: Antonietta Ficucella — bióloga e gerente da Amazon Zoo, loja especializada em animais silvestres e exóticos Tel.: 11 3045-1000 / www.amazonzoo.com.br Thiago Rodrigo Salvador — médico Veterinário especializado em clinica médica e cirúrgica de animais silvestres e exóticos do Breeds Pet Shop Tel.: 11 2219-2000 / www.breeds.com.br Imagens: Divulgação – Breeds/ Shutter
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COLUNA SOCIAL
Fotos: Divulgação
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2 1 - JNo Pão de Açúcar, cartão-postal da cidade do Rio de Janeiro, a apresentadora de TV Ana Maria Braga posa com sua poodle Belinha. 2 – O papagaio fêmea Loreta e a golden Nicole são companheiras inseparáveis do cantor Xororó.
Foto: André Vicente/ MD Assessoria
Foto: Divulgação / Noely Lima
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3 – Luiza Ambiel tem dez cachorros, entre eles as rottweilers Naja e Tina. 4 - Fernando Muylaert, o apresentador do programa Vida Loca Show, do canal Multishow, batizou seu cão com o nome 4 de Shopenhauer, em homenagem ao filósofo alemão. 53
Pet News
Bicho no Parque O Projeto Bicho no Parque – responsável pela castração, vacinação, alimentação, microchipagem e, no caso de animais dóceis, adoção, de gatos não domesticados que vivem em parques urbanos– acaba de lançar o calendário de mesa 2009. Em sua terceira edição, a iniciativa tem como objetivo captar recursos para o trabalho desenvolvido, além de conscientizar as pessoas sobre a importância do respeito a todos os seres vivos. São 26 imagens, clicadas com muita sensibilidade, que retratam histórias de gatinhos já atendidos pelo projeto. www.bichonoparque.com.br/lojinha
Anote na Agenda Todo primeiro domingo do mês Ramos. Biominas são importantes acontece em São Paulo, o Encontro moléculas do sistema nervoso. de Branquelos. Organizado pelo Clube Inscrições gratuitas, pelo e-mail Paulista do West Highland White sbpcsp@sbpcnet.org.br ou pelo telefone Terrier, o evento ocorre na Praça 11 3259-2766. Vinícius de Moraes, em frente A União Protetora dos ao Palácio do Governo. Animais de Campinas Informações pelo site (UPA) realiza no dia 13 www.clubepaulista de dezembro um jantar dowestie.com.br beneficente na sede A SBPC (Sociedade Campo do Clube de Brasileira para o Cultura Artística, em West H ighland White Terrier Progresso da Ciência) Campinas(SP). realiza nos dias 26 e Além de saborear 29/novembro o Simpósio a comida vegetariana, Biominas – Vozes do Sistema Nervoso. os participantes concorrerão a A “Saúde Mental dos Nossos Animais – o diversos brindes. Os convites podem que revelam as biominas” é o tema da ser adquiridos pelo palestra da médica veterinária Daniela telefone 19 3295-1772.
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Anjo da Guarda Preocupada com a relação entre os animais e seus donos, a Bayer desenvolveu um serviço para localizar mascotes de todo o país. O “Anjo da Guarda” tem como objetivo encontrar cães e gatos cadastrados no portal que por acaso estejam perdidos. Lançado há mais de um ano, o serviço já registrou 204 animais perdidos, sendo que 153 foram
encontrados e voltaram para seus donos. O sistema funciona da seguinte forma: o site envia um e-mail para todos os usuários cadastrados que residem no mesmo bairro e nas redondezas onde o cão ou gato está desaparecido, com foto e informações sobre o pet. www.anjodaguardapet.com.br
(11) 3641.8478 www.caesmaravilhosos.com.br
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Ventura
Tel.: 11 3884-7758 - www.venturavet.com. br / e-mail: ventura@venturavet.com.br / cães e gatos / animais separados por porte em área de 140m² / capacidade para 20 animais.
Armazém De Bichos
Tel.: 11 3733-2030 – e-mail: wallvet@gmail. com / cães pequenos e médios, gatos, aves em gaiolas, hamsters e répteis / canis de alvenaria com 3 m² / capacidade para 07 cães e 10 gatos.
Bicharada
Tel.: 11 3663-4904 - www.bicharada.com. br / e-mail: bicharada@bicharada.com.br / cães, gatos e outros animais / possui baias em São Paulo e canis com 10 m² no campo, em hotel parceiro / capacidade para 07 animais em São Paulo e 70 no campo.
Clinica Veterinária da Vila
Tel.: 11 5083-4689 - www.veterinariadavila. com.br / cães, gatos e outros animais, exceto aves / separados em canis com 5 m² / capacidade para 13 animais.
Hotel da Dona Vera
Tel.: 11 5672- 6673 – e-mail: ghisfilhotes@ gmail.com / cães e gatos / ficam separados / capacidade para 20 animais.
Campinas (SP) Estimma
Tel.: 19 3579-9109 - www.estimma.com.br / e-mail: contato@estimma.com.br / cães, gatos e outros animais / separados em canis com 2 m² / capacidade para 13 animais.
Taubaté (SP)
Latidos e Miados
Tel.: 12 3682-1405 – e-mail: latidosmiadosclin@hotmail.com / cães pequenos e médios, grande somente das raças labrador e boxer. Aceita também gatos / animais separados em chalés / capacidade para 15 animais.
Ribeirão Preto (SP) * É o Bicho
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Porto Alegre (RS) Mundo Animal
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Imagens: Shutter Stock/Divulgação
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Pet & Food
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Alopecia
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lopecia é um termo que se refere á perda de pêlos e conseqüente falha na cobertura pilosa. Não se trata de um diagnóstico, mas sim de uma lesão cutânea extremamente comum em cães e gatos e que pode estar presente em diversas doenças diferentes. Ela pode ser parcial ou envolver grandes áreas do corpo; pode ser primária como a alopecia observada em doenças hormonais e displasias foliculares (má formação dos pêlos, geralmente
congênito) ou secundária à trauma (prurido) e inflamação. No caso de doenças hormonais, as mais freqüentes em cães são o hipotirodismo (produção insuficiente de hormônios pela tireóide), o hiperadrenocorticismo (excesso de produção de cortisona pelas adrenais) e alopecia X (nome dado a uma série de doenças cutâneas de etiologia indefinida, mas possivelmente englobando hormônios sexuais e seus receptores nos pêlos). Nas doenças de
origem hormonal, geralmente a alopecia não acompanha prurido ou muita inflamação e muitas vezes, observa-se um padrão simétrico de distribuição. As causas secundárias, sem dúvida, incluem as doenças cutâneas mais comuns em pequenos animais, como as alergias, as sarnas e as infecções por bactérias e fungos. Neste grupo de doenças, a pele geralmente encontra-se inflamada e juntamente com o prurido há perda de pêlo localizada ou generalizada. Dentre as alergias, a mais importante para os pequenos animais é a alergia à picada de pulgas, onde as lesões de alopecia e outras se localizam principalmente na região dorsal lombar e cauda. A escabiose é uma sarna comum que afeta principalmente animais de rua ou em canis e abrigos. A doença é altamente contagiosa para outros animais e também para o ser humano. As lesões, incluindo alopecia, começam geralmente nas bordas das orelhas e cotovelos. As infecções por fungos são mais comuns em gatos do que cães, porém, são altamente contagiosas, inclusive para os donos dos animais acometidos. Normalmente as áreas de alopecia
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são circulares e não se nota muito prurido. As infecções por fungos superficiais são denominadas dermatofitoses e são popularmente conhecidas como micoses. As infecções bacterianas são as mais comuns na espécie canina e além de causar alopecia observam-se lesões com pus, de aspecto amarelado ou até mesmo com sangue. Estas infecções muitas vezes acompanham as doenças hormonais, alérgicas e sarnas que mencionamos acima. Devido à grande variedade de doenças que podem causar alopecia, fica claro que o clínico deve recorrer a exames complementares como raspados de pele, culturas e biópsias, praticamente sempre que se defrontar com casos clínicos de alopecia, na intenção de obter o diagnóstico definitivo. Como para qualquer doença recomenda-se sempre que o proprietário traga informações precisas e completas e que o clínico as associe a um bom e extenso exame físico a fim de apontar as principais afecções. Por Prof. Paulo Salzo Universidade Metodista de São Paulo Universidade Bandeirante de São Paulo Pet Care Hospital Veterinário Imagens: Divulgação/ Shutter Stock
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Política
Representação política para os pets Fique por dentro da atuação de vereadores e deputados que propõem medidas em defesa dos animais
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o último dia 05 de outubro milhares de brasileiros foram às urnas para definir novos prefeitos e vereadores. Embora nossos amigos pet não possam votar, muitas das leis que são elaboradas ao longo dos anos podem interferir direta ou indiretamente em sua qualidade de vida e bem-estar. Vale lembrar que entre as atribuições dos vereadores estão: propor leis que regulam a vida do município, autorizar ou vetar projetos enviados pelo Executivo, além de fiscalizar as
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Aurélio Miguel (PR)
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Após conquistar duas medalhas olímpicas (ouro/1988 e bronze/1996) o judoca Aurélio Miguel assume o mandato como vereador em janeiro de 2005, data em que comandou a derrubada do veto do então prefeito José Serra ao Projeto de Lei que proibia animais em circo na cidade de São Paulo. “Apresentei Projeto de Lei que proíbe a prática de eutanásia como método de controle populacional de cães e gatos. Outras ações foram o Projeto de Lei que cria os Centros de Atendimento Veterinário (CAVET’s) nas Subprefeituras. Enviei ofício ao prefeito Kassab denunciando o descumprimento da Lei 11.146, no que tange a utilização de eqüinos como força motora de carroças no perímetro urbano da cidade e apresentei Projeto de Lei que dispõe sobre a criação no âmbito da estrutura da Guarda Civil Metropolitana, a Inspetoria de Proteção Animal”.
ações do prefeito, dos secretários e dos subprefeitos. Não é de hoje que políticos são reeleitos e conquistam cada vez mais eleitores graças à militância a favor do meio ambiente, da defesa da fauna e flora. Atenta a atuação de parlamentares cujas propostas são pautadas em defesa dos animais, a Papo de Pet apresenta três nomes que estão movimentando o cenário e que à sua maneira, representam o melhor amigo do homem.
• Projetos aprovados: “Além da lei que promulguei na condição de presidente interino da Câmara Municipal proibindo a utilização de animais em circos na cidade de São Paulo, aprovei em 1º votação a criação dos Centros de Atendimento Veterinário (CAVET’s)”. • Para o novo mandato, que se inicia em 2009: “Pretendo aprovar a criação dos Centros de Atendimento veterinário (CAVET) nas Subprefeituras que descentralizará e dará mais agilidade no cuidado com os animais da cidade; implementar a Inspetoria Animal ligada a Guarda Civil Metropolitana, além de continuar mantendo estreito contato com as comunidades de proteção animal espalhadas pelo município e que são sempre fontes de novas idéias para melhorar cada vez mais as condições de vida dos animais que vivem em São Paulo”.
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Política
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Roberto Tripoli (PV)
Feliciano Filho (PV-Campinas) Feliciano Nahimy Filho, eleito deputado estadual em 2006 com 43.643 votos, foi o vereador mais votado em Campinas nas eleições de 2004, com 11.598 votos. Economista é também presidente da UPA (União Protetora dos Animais). “Tenho 20 cães vira latas, um jegue que resgatei atropelado e um carneiro que salvei 10 minutos antes de virar churrasco”. É de sua autoria a Emenda que permitiria transportar animais no colo em ônibus urbano: “Com essa iniciativa que foi aprovada pela Câmara e vetada pelo prefeito, as pessoas de baixa renda também poderiam levar seus animais ao veterinário”. • Projetos aprovados: Como Vereador: “Lei sancionada pelo prefeito municipal acaba com a matança indiscriminada de animais capturados pelo CCZ – Centro de Controle de Zoonoses, pois o uso da eutanásia só será permitido em casos irreversíveis. Lei sancionada que proíbe as carroças de tração animal de circularem no perímetro urbano da cidade
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de Campinas. Projeto de Lei que consiste na Implantação de chip em animais, aprovado na Câmara e sancionado pelo prefeito para identificação eletrônica nos animais”. Como Deputado Estadual: “Foi sancionado pelo governador José Serra, o Projeto de Lei número 117/08, agora lei número: 12.916, que dispõe sobre a regulamentação da eliminação da vida de cães e gatos em todo o território estadual. Segundo a proposta apresentada, aprovada por unanimidade pela Assembléia Legislativa e sancionada pelo governador, o poder executivo poderá desenvolver programa que vise o controle reprodutivo de cães e gatos e à promoção de medidas protetoras por meio de identificação, registro, e esterilização cirúrgica”. • Para o novo mandato, que se inicia em 2009: “Temos vários projetos revolucionários sendo elaborados que irão minimizar o sofrimento dos animais e atenderão ao clamor popular”.
Eleito pela primeira vez vereador do município de São Paulo em 1988, o publicitário Roberto Trípoli é ambientalista e protetor dos animais há 30 anos. Tramita na Câmara Municipal o projeto de lei 665/07 de sua autoria, que dispõe sobre a exclusão dos veículos utilizados por médicos veterinários, laboratórios veterinários de análises, clínicas veterinárias e hospitais veterinários da restrição determinada pelo “Programa de Restrição ao Trânsito de Veículos Automotores no Município de São Paulo” (rodízio). A proposta estende aos médicos veterinários o benefício já existente para os médicos humanos. Uma vez liberados do rodízio, os veterinários poderão socorrer animais cujas famílias possuem dificuldade de locomoção. • Projetos aprovados: - Lei 12.055/96 – implantação do CETAS (Centro de Triagem de Animais Silvestres) e do CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres) no Parque Anhanguera. Lei regulamentada pelo Decreto 37.653/98;
• Lei 12.327/97 – conhecida como Lei Tripoli da Castração, institui campanhas de esterilização de cães e gatos; • Lei 13.131/01 – posse responsável de cães e gatos, aprimorada pelas Leis 13.531/03 e 14.262/07 (aumenta a multa por abandono de animais) do próprio autor. Lei regulamentada pelo Decreto 41.685/02, modificado pelo Decreto 45.568/04; • Lei 13.943/04 – proíbe a entrega de animais capturados pelo CCZ, nas ruas, para instituições e centros de pesquisa e ensino; • Lei 13.767/04 – regula o PSA – Programa Saúde Animal; • Lei 14.146/06 - proibi o tráfego de carroças e de animais montados ou não em ruas e avenidas calçadas e asfaltadas da cidade, abrangendo eqüinos, muares, asininos, caprinos, ovinos e bovinos. Regulamentada pelo Decreto 49.525/08; • Lei 14.483/07 - proíbe o comércio de animais em ruas, avenidas, praças da cidade; e estabelece regras rígidas para pet shops, canis e gatis que comercializam animais; além de regular eventos de doação. Esta lei foi regulamentada pelo Decreto 49.393/08. Ainda em 2007, a lei 13.131/01, volta a ser aprimorada, com a criação da lei 14.262/07, que aumenta a multa por abandono de animais.
Acompanhe a atuação de cada parlamentar www.aureliomiguel.com.br www.felicianofilho.com.br www.robertotripoli.com.br 67
Brinquedos & Brincadeiras B
rincalhões e inocentes os gatinhos aprontam suas travessuras. Tudo é motivo para começarem a brincar e rolar pela casa. Mas nesse momento é preciso ter muito cuidado. Um simples cordão pode ser fatal para os gatos, que são extremamente curiosos. Foi-se o tempo em que eles brincavam sozinhos ou apenas com bolinhas feitas com papel amassado. Hoje seus proprietários exercem posse responsável e já sabem que existem produtos específicos e brinquedos interativos. Gatos adoram qualquer coisa que tenha brilho, reflexo, penas, plumas e guizos. Mas é importante procurar produtos que não soltem esses
adereços. A ingestão desses artigos pode ocasionar acidentes graves e muitas vezes a morte do animal. Procure brincar com ele e depois guardar os brinquedinhos em locais onde o gato não tenha acesso, afinal são espertos e observadores. Por isso não se engane, ele vai fazer de tudo para localizar onde você guardou o brinquedo e é aí que mora o perigo. Bolinhas saltitantes e ratinhos de todo os tamanhos pode ser deixados para eles brincarem sozinhos. Nada de brinquedos minúsculos. Tenha cuidado também com os alfinetes, agulhas, novelos de linhas e de lã. Isso é muito perigoso, principalmente com fios. Gatos têm mania de ir lambendo e quando menos se espera já engoliram metros de linha. Cabe observar também as plantas e insetos. Estão na mira dessas brincadeiras os acidentes com felinos em lanças e quedas. Por isso é preciso colocar telas nas janelas e sacadas de apartamentos e nos sobrados. Gatos não têm noção de perigo.
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Algo a se observar: até no corte de unhas; caso o proprietário ainda não saiba cortar as unhas afiadas, leve o cat mascote a um pet shop ou clínica veterinária para que um profissional possa apará-las. Arranhadores são excelentes para aparar as unhas, além de serem brinquedos que eles adoram. Encontrados em diferentes tamanhos, há modelos com guizos, penas, plumas, brilhos e também ocas. Gatos que moram em casas procuram ainda árvores e troncos para afiar as unhas naturalmente. Já existe protetor de unhas para gatos, recomendado para protegê-los em suas inocentes travessuras; unhas grandes podem machucar e até causar danos nos olhos e lesões na pele, sem contar que podem enroscar em cortinas ou estofados durante as brincadeiras. Gatos se apavoram em situações de estresse e nem sempre o proprietário pode estar por perto. Parece simples, mas antes de ter um animal de estimação é necessário ler e estudar o comportamento de cada raça. Alguns são mais pacatos enquanto outros são hiper ativos.
Imagens: Shutter Stock
Gatos
Uma dica super importante: procure higienizar periodicamente os brinquedos dos bichanos e os troque sempre que possível. Também procure presenteá-los em datas especiais e claro sempre que você desejar. Nunca se esqueça! Brincar faz bem para o crescimento dos filhotes e para os mais adultos também ajuda manter a boa forma. Lembrando que eles amam ser acariciados. Por Cecy Passos Consultora de felinos www.cecypassos.com www.nikole.com.br www.gatopersa.com.br gatanikole@gmail.com 69
Gatos
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