Mountain Prince 1 - Frankie Love PT BR

Frankie Love

Um casamento arranjado é a última coisa que eu quero.

Mas este país é minha casa, e não tem como eu sair desse inferno.

O que significa que eu estou casando com essa princesa que parece pensar que resistir ao meu pau real vai funcionar.

Toda vez que ela se afasta, eu a quero mais.

Eu tenho uma reputação que a assusta.

Mas o que mais me assusta é o fato de que estou me apaixonando por essa garota.

Deixar minha ilha falida por esta montanha gelada é a última coisa que quero.

Quando meu pai me manda para casar com um príncipe selvagem em troca de um dote que pode salvar o país, cumpro meu dever.

Hunter está determinado a dormir comigo, mas a última coisa que eu preciso é que ele me foda e me deixe antes de levá-lo ao altar.

O problema é que minha calcinha está encharcada toda vez que ele olha para mim.

E meu coração? Está correndo no momento em que seus lábios tão traiçoeiramente encontram os meus.

Não é apenas minha reputação em jogo.

Todo o meu país está contando comigo.

Sem pressão.

As pessoas fazem muitas suposições sobre o que significa ser uma princesa. Eu atribuo isso aos filmes e contos de fadas da Disney. A população em geral pensa que ser uma princesa é igual a sapatos de vidro, criados e o Príncipe Encantado.

A realidade - bem, pelo menos minha realidade, é bastante sombria em comparação a isso.

Meu pai, o Rei da Elexia, não exala exatamente um forte estilo de liderança. Ele é generoso demais para ser o Rei frugal que nosso país insular precisa agora, mais do que nunca.

Como país, estamos falidos, desaparecendo.

Realmente na merda.

Claro, a maior parte da população mundial acabou com as monarquias, mas há alguns países que ainda governam a coroa. No entanto, a maioria desses governos são mais saudáveis do ponto de vista fiscal do que Elexia.

Que é uma merda.

Em muitos níveis.

Principalmente porque meu pai acha que ele tem o plano perfeito para salvar nossas bundas reais.

— Violet, Íris, Dahlia, ouçam bem, minhas queridas. — Papai fala com as minhas irmãs e eu enquanto ele se senta em seu trono desgastado, que já viu dias melhores.

— Um segundo, pai — diz Íris, fechando seu aplicativo Snapchat.

Eu estou ao lado dela na sala do trono e posso ver que ela acabou de postar outra selfie, que aparentemente é a única coisa pela qual você usa um telefone.

Como a irmã do meio, ela está disputando a atenção de qualquer maneira, suponho. Ela odeia morar em Elexia, é muito pequena e provinciana para seus gostos, e suponho que a mídia social é o modo como ela pode evitar nossa realidade.

Ela coloca seu velho iPhone no bolso e se concentra em nosso pai.

Um sorriso se espalha em seu rosto e ele bate palmas de excitação.

Ele deve ter grandes novidades.

Eu não o vejo tão feliz há anos.

Bem, não desde antes de minha mãe morrer.

— O que é isso, querido pai? — Dahlia, minha irmã mais nova pergunta.

Seus cachos dourados comportamento quieto.

são

naturais,

assim

como

seu

— Foi decidido que vocês três, minhas adoráveis filhas, vão salvar nosso país da desgraça.

Meu coração bate, é isso que eu estava esperando. Uma chance de ajudar meu amado país, um país cuja costa é repleta de ondas brancas espumosas e céus salgados beijados pelo sol.

Nosso país, com cachoeiras e vistas relaxantes, onde nossos agricultores trabalhadores escapam depois de uma longa semana de trabalho.

Nosso país onde minha mãe nasceu, onde ela foi enterrada.

Nosso país que está em meus ossos e perto do meu coração.

Mas mesmo com toda essa beleza, nosso castelo está desmoronando, nosso povo está com fome, e eu quero fazer algo sobre isso. Eu quero lutar pelo nosso povo e fazer um plano. Eu sei que meu pai é o Rei, mas acho que seria uma boa rainha algum dia.

Sei que não é possível, meu primo Gibraltar herdará a coroa, mas, se puder ajudar, eu o farei. É tudo que eu quero.

— Como, pai? — Dahlia pergunta. — Como posso ajudar? Eu sou apenas uma princesa.

Eu faço uma careta para as palavras dela.

Apenas uma princesa é exatamente o que nos impediu de ser útil por toda a nossa vida. Tenho vinte e três anos, Íris tem vinte e dois anos e Dahlia vinte e um.

Princesas de nascença, agora crescidas, e em todo esse tempo raramente conseguimos fazer algo substancial, embora haja muito trabalho a ser feito.

Trabalho que têm que ser feito.

E mesmo que meus esforços sejam pequenos, acredito que sejam valentes: administrar o banco de alimentos, coordenar campanhas de roupas e oferecer-me como voluntária no abrigo dos sem-teto.

Trabalho necessário que faz a diferença.

— Não é verdade — eu digo a ela. — Há muito que podemos fazer.

Qual é o plano, pai, para ajudar a salvar Elexia?

— Violet — ele se dirige a mim. — Como minha filha mais velha, isso afeta você primeiro.

Meus olhos se estreitam e eu escuto atentamente.

Eu não quero perder um único detalhe sobre o plano.

Eu vou executá-lo sem falhas.

Por Elexia, farei qualquer coisa.

— Você será casada. E, em troca, Elexia receberá um dote.

Incapaz de registrar sua declaração, eu pisco, meus cílios longos roçando minha bochecha, e eu coloco mechas do meu cabelo preto indisciplinado atrás das minhas orelhas.

Não me pareço com minhas irmãs ou pai de cabelos loiros.

Eu sou a imagem espelhada da minha mãe, Deus abençoe sua alma.

E eu sei, tenho certeza, se ela estivesse aqui, isso estaria fora de questão.

Um casamento arranjado para salvar a coroa?

— Do que você está falando na Terra? — Eu pergunto.

Bem, para ser honesta, foi mais um grito.

— Você deveria estar satisfeita. Passei meses, ou melhor, anos, trabalhando para essa aliança. E, para ser franco, é um jogo muito melhor do que eu sonhei para você.

— Isso não está acontecendo. Você não pode simplesmente me casar, pai. Eu prefiro ficar aqui do que ser forçada a casar com algum homem aleatório.

Pai sacode a cabeça.

— Não é nenhum cara velho para minha garota mais velha. Um príncipe.

Minhas irmãs gritam ao meu lado.

Aparentemente esta notícia lhes agrada.

Claro que sim.

Eles devem pensar que me casar é um tumulto.

Eu, a irmã que se recusou a ser cortejada por qualquer homem qualificado no país. O casamento não tem sido minha prioridade.

Salvar Elexia da desgraça é minha maior preocupação.

— E Íris e Dahlia, como elas vão ajudar o reino? — Eu pergunto, economizando um pouco de esperança de que talvez eu possa trocar com as minhas irmãs.

Uma deles pode se casar com esse príncipe e me deixar ficar em casa, onde eu quero estar.

— Elas serão casadas também. Mas a filha mais velha deve se casar primeiro. Honramos a tradição aqui em Elexia. Você vai se casar com seu marido e elas se casarão com os principes delas.

— Um marido? — Eu pergunto, sentindo-me fraca.

Pressionando minha mão no meu coração, sinto meus joelhos se dobrarem, minha saia desmoronando embaixo de mim enquanto afundo no chão.

— Sim. Seu marido, a partir da próxima semana, Hunter Montagne, o Príncipe da Montanha da Cressia, está esperando por sua chegada, Violet.

Eu cubro meu rosto com as minhas mãos quando Íris começa a pirar acima de mim.

— Violet vai se casar com o Príncipe Hunter? — Íris pega minha mão. — Você sabe o quão quente esse homem é? E rico? Oh meu Deus.

Violet, você é tão sortuda.

— Vocês todas são afortunadas, de maneiras diferentes — diz meu pai.

Ele começa a explicar com quem minhas irmãs vão se casar, o Príncipe Garrick e o Príncipe Lukas, mas eu o excluo.

Porque estou doente do estômago.

Eu sei exatamente quem é o Príncipe Hunter, todo mundo sabe. Ele é um idiota completamente arrogante, e isso não é apenas o que os tablóides dizem.

Todo mundo que tem um brasão familiar sabe que Hunter é o epítome de uma dor real no rabo.

E agora ele vai ser meu marido.

Então esse é o negócio: Meu pai acha que eu preciso de uma esposa, mas eu acho que ele provavelmente precisa transar.

Soltar a porra da boca.

Ele esteve solteiro a maior parte da minha vida, e eu não acho que ele tenha trazido uma mulher de volta ao castelo, se você sabe o que quero dizer. Não eu não vou ficar aqui e falar sobre sua vida sexual, porque, diabos, a minha sempre foi muito mais interessante, mas droga.

Agora ele está estabelecendo a lei literal e fudendo com a minha vida.

Eu me sirvo de mais um copo de uísque enquanto recebo as notícias.

Preciso de mais bebida para tentar envolver minha cabeça nisso.

— Você é o único Príncipe da Cressia. A lei determina que você deve se casar no seu vigésimo quinto aniversário. Que é na próxima semana.

— Ninguém cumpriu essa lei em cem anos. De jeito nenhum no inferno você está impondo isso em mim agora.

Eu corro minha mão pela minha barba bem aparada, odiando o jeito que ele está me ordenando como se eu fosse um estudante. É por isso

que nunca venho ao castelo. Quando fico na minha cabana na floresta, posso fingir que minha vida sempre será minha, em vez de ser lembrado de que em algum momento me tornarei uma marionete em um trono como meu pai.

Aparentemente meu pai acha que o show de marionetes vai começar muito em breve.

— Você está errado, Hunter. A lei não foi aplicada durante todo esse tempo porque não tivemos que lidar com um príncipe como você em um século.

— Um príncipe como eu? — Eu faço uma careta, andando pela biblioteca.

Meu pai, o Rei Montagne, senta-se em uma grande poltrona de couro diante de um fogo ardente. Seus amados manuais de código tributário, aqueles que ele constantemente tenta empurrar para mim - o cercam, assim como um livro intitulado Lei Real, que é onde eu estou supondo que ele desenterrou essa jóia de uma regra que ele acha que pode impor a mim.

— Sim, como você — diz ele. — Um príncipe que corre para as montanhas sempre que pode, brinca na floresta como uma criança.

— Brinca na floresta? Você sabe que eu memorizei cada centímetro quadrado deste país? Que quando estou nas montanhas ‘brincando’ estou realmente catalogando os rebanhos selvagens da Cressia?

Meu pai bufa. — É assim que eles chamam de dormir com todas as mulheres que você encontra? Catalogando o rebanho selvagem?

— Não acredite em tudo que você lê, pai.

Ele está de pé, com suas grossas túnicas de pele envoltas em torno de seus ombros, uma coroa dourada empoleirada em sua cabeça.

— Se eu acreditasse em tudo que lia, filho, estaria mandando-o para a prisão, não forçando um casamento. Eu sei sobre as festas que você participa na East Mountain Cabin, sobre os visitantes ilegais que se juntam a você e seus amigos, que fornecem ... favores para festas, se você quiser.

E eu não estou tendo mais nada disso. Nosso país é próspero porque somos sábios e fundamentados. Nossa história é tão rica quanto o solo em que nossas montanhas estão. E você, Hunter, deve levar essa ocasião em consideração.

— Em que ocasião estamos falando exatamente? — Eu levanto meu queixo em direção à porta. — Porque eu tenho lugares para ir.

— Sim — diz meu pai. — Você tem. Você tem que se preparar para conhecer sua esposa.

Eu engasgo com a declaração dele.

— O que? — Ele não pode estar falando sério. Eu realmente pensei que isso era uma manobra para me ameaçar a andar na linha reta e estreita. — Você vai jogar uma mulher em mim e esperar que eu me case com ela?

— Nenhuma mulher, uma princesa. Alguém cuja família não se preocupa com a idéia de sua filha se casar com um tolo como você.

Meus olhos se estreitam.

Ele e eu sabemos que sou mais elegível do que qualquer outro principe do mundo. Meu rosto agrada tablóides por causa das minhas palhaçadas, porque, honestamente, não importa o quão rural eu faça uma festa, os paparazzi sempre seguem.

— Não me olhe assim, Hunter. Você pode ter o seu caminho com as mulheres, mas há apenas um Rei que eu poderia encontrar que deixaria sua filha se casar com você. E você não acreditaria em que tipo de dote

eu concordei em pagar a seu pai para que esse casamento acontecesse.

Eu acho que todo o seu país insular estará fora da bancarrota graças a essa aliança.

— Por que você está tão desesperado para me casar?

— Hunter, nosso nome de família está em nossa honra. Você parece ter esquecido o decoro na porta, mas nosso povo vai se voltar contra nós se não lhes dermos uma coroa que eles possam respeitar. E se algo acontecer comigo, meu maior medo é que você não tenha mais uma monarquia para governar. A partir de agora, as pessoas não têm fé em você. Os rumores vêm voando há meses que você planeja deserdar o trono. Você tem alguma ideia do que isso faz para a opinião pública da coroa?

— E uma noiva irá restaurar sua confiança perdida?

— Pode ser. As pesquisas mostram que um casamento real pode resgatar anos de indiscrição.

Eu sacudo minha cabeça.

Ele está brincando comigo com isso?

Uma esposa?

Eu? — Quem é essa mulher que você comprou para se casar comigo?

— Princesa Violet de Elexia.

Eu levanto meus olhos em surpresa.

— Só pode estar brincando comigo.

A princesa Violet é conhecida entre os membros da realeza por ser uma seguidora de regras. Embora sua irmã mais nova, Iris, esteja constantemente postando coisas nas mídias sociais, eu não tenho ouvido falar em Violet há anos.

Pelo que sei, ela poderia ser uma fera horrenda.

Talvez seja por isso que ela se manteve longe dos bastões de selfie.

— Ela é a filha mais velha aos vinte e três anos, o pai dela não tem herdeiros do trono e ela é exatamente o oposto de você.

— Como ela se parece? Eu não acho que eles participaram de uma festa real em anos. isso está correto?

Meu pai franze a testa.

— Isso é verdade. Sua crise financeira os manteve em ruínas, mas vamos mudar tudo isso. Você vai se casar com a garota e todo mundo ganha.

— Bem desse jeito? — Eu levanto uma sobrancelha, balançando a cabeça. Porém, verdade seja dita, a idéia de ter uma mulher pronta não é a pior idéia de todas, contanto que ela possa lidar com meu pau real. — E quando vou conhecer essa princesa?

Os olhos do meu pai se iluminam, como se ele estivesse se divertindo com o meu cativeiro.

Tenho certeza que ele está.

Eu passei minha vida fazendo o que quisesse, sempre que quisesse.

Eu posso ser um príncipe, mas também sou um homem que não pode ser domado.

— Agora — diz meu pai. — Você vai conhecer sua noiva agora.

— Agora? — Eu olho em volta da biblioteca em confusão.

— Não aqui, claro. Ela está chegando a qualquer momento e vai encontrá-lo na sala de estar. A equipe esteve ocupada se preparando para sua chegada durante todo o mês. Mas eu sabia que se você tivesse algum tempo para pensar sobre isso, você fugiria disso. O pai dela contou sobre o casamento há alguns dias.

— E você está me dizendo que eu não posso fugir?

— Oh, você pode, Hunter. Mas já houve um comunicado de imprensa mundial anunciando seu noivado.

— Eu não vi nada — digo a ele.

— Isso é porque eu tinha entregado enquanto estivemos conversando. — Sorrindo presunçosamente, como se ele tivesse feito tudo isso, meu pai pegou seu telefone e me mostrou o comunicado de imprensa que acabara de ser publicado.

CASAMENTO REAL DO PRÍNCIPE HUNTER! A manchete proclama, e o artigo abaixo consegue transformar esse casamento surpresa na culminação de um caso de amor de longa data.

Porra, não há como escapar dessa bagunça agora.

— Eu fui seu pai tempo suficiente para saber como fazer você fazer o que eu quero.

— Então isso é chantagem? — Eu pergunto.

— Não — ele me diz. — Você ama sua vida encantada como realeza. Você trabalha para o Departamento de Vida Selvagem, pelo amor de Deus, ganhando tostões para percorrer a mata. Ficar longe desse casamento significaria perder tudo isso, junto com sua amada cabana.

— Soa como chantagem para mim.

— Não, Hunter. Não chantagem. Você é o único herdeiro. Preciso de você aqui. Mas esta é uma chance para nós dois conseguirmos o que queremos.

Arrumar minhas malas não demorou muito tempo.

Estar financeiramente amarrada significa que meu guarda-roupa pequeno é fácil de enfiar em algumas malas, e sim, sou eu que faço as minhas malas. Nós tivemos que despedir a nossa pequena equipe no mês passado.

O que foi bom para mim. Íris e Dahlia, no entanto, tiveram mais dificuldade em perder nossos cabeleireiros internos e a limpeza diária. Mas eu? Eu sempre fui uma madrugadora e arrogante, e posso escovar meu próprio cabelo e fazer minha própria cama, pelo amor de Deus.

Além disso, nada disso importa quando o destino de Elexia está descansando nos ombros de minhas irmãs e eu. Casar com um bastardo arrogante é aparentemente a única maneira de eu garantir que minha pátria possa sobreviver.

Caminhando do castelo até a pista de pouso, onde Cressia mandou um jato particular, sinto uma brisa morna de ilha tomar conta de mim.

Eu inalo profundamente, não querendo esquecer nada da minha casa.

Eu pisco.

Estou disposta a me lembrar que isso não é sobre o que eu quero. É sobre Elexia.

— Eu gostaria de ir embora primeiro — Íris geme. — Mas desde que eu não vou, é melhor você fazer o seu trabalho, Violet. — Ela acena um dedo na minha direção, brincando. — Case com ele, então eu posso sair deste país chato. Ah, e você precisa se lembrar de sorrir.

Eu entrego minhas malas para um comissário de bordo.

— Eu vou sorrir — eu digo a Íris, e dou-lhe um sorriso apertado, falso-como-inferno, irritado com ela gosta de Elexia.

Ela revira os olhos.

— O que? — Eu pergunto. — Estou tentando. Isso sou eu tentando.

— Você pode precisar tentar um pouco mais — diz Dahlia, caminhando até nós. Sua voz é suave quando ela pega minha mão. Nossa despedida está sobre nós. Eu nunca estive longe das minhas irmãs em toda a minha vida. — Violet, Cressia não pagará o dote até que você faça os votos de casamento e consuma o casamento.

Calor sobe ao meu rosto, ouvindo minha irmã falar tão francamente.

— Eu sei — diz Dahlia. — Nenhuma de nós já teve um ... parceiro - mas Violet, você não pode se assustar. Nós precisamos disso. Elexia precisa disso. Íris ri.

— Oh, pelo amor de Deus, nós somos muito velhas para estar nervosas sobre sexo. Além disso … — ela diz. — Pelo menos você sabe que seu futuro marido é quente pra caramba. Meu homem? Não há uma

única foto dele em nenhum lugar da Internet. Estou apostando que ele tem três cabeças.

Dahlia e eu trocamos uma careta.

Nós duas sabemos que nossos maridos são pelo menos atraentes.

E, se estou sendo completamente honesta, sei que o príncipe Hunter é mais do que bonito. Ele é robusto da maneira mais real. E enquanto sua personalidade me desanima, completamente, não posso negar que em todas as fotografias que Iris me mostrou, seus olhos verdes, sua aparência majestosa, seus ombros largos e sua altura intimidadora me dão tesão.

Eu estou absolutamente tentando suprimir isso.

Este casamento não é sobre sentimentos, é sobre o que é certo para o meu país.

E meu pai tem me avisado a semana toda para ficar longe de Hunter até o dia do casamento. Aparentemente rumores estão voando que ele não é tão sério sobre seus deveres reais. Se eu dormisse com ele, e depois ele me jogasse de lado, eu não apenas perderia a cara, mas também perderia o dote.

Eu preciso manter o meu tesão longe, e minha cabeça em linha reta.

Não deveria ser difícil, considerando que consegui manter minha virgindade intacta por vinte e três anos.

— Eu amo vocês — digo às minhas irmãs, envolvendo-as em um abraço, desejando poder ficar e vê-las para o casamento.

— Nós amamos você também — as duas me dizem, beijando minha bochecha.

Pai está esperando no pé das escadas que levam ao jato.

Ele balança a cabeça solenemente, e meu peito dói, por ele, por Elexia e por mim.

Isto não é o que eu queria.

— Eu sei que você não está interessada neste plano, minha querida menina … — diz ele, colocando as mãos nos meus ombros — Mas seu casamento é inevitável, você sabe disso. E essa aliança significará grandes coisas para o nosso povo.

Eu escovo uma lágrima do meu olho.

— Eu não sei porque estou chorando. Eu não sou sentimental, você sabe disso, pai. Mas Cressia está muito longe.

— Eu sei. Será um grande ajuste, movendo-se para as montanhas cobertas de neve, mas você enfrentou tudo em sua vida com uma maturidade que ultrapassa a sua idade. O Príncipe Hunter é um homem de sorte. Apenas certifique-se de levá-lo ao altar. Faça o que é necessário, para levá-lo até lá.

— O que você está sugerindo?

— Você é uma mulher inteligente, Violet. Alguns homens querem liberdade, alguns querem… ahem, amantes. Eu não sei. Encontre Hunter e encontre seu ângulo. Capitalize sobre isso. Faça o que fizer, certifiquese de usar a cabeça.

Eu engulo meu medo, querendo deixar meu pai orgulhoso, para fazer Elexia orgulhosa.

— Eu farei o meu melhor — digo a ele, enquanto ele me dá um abraço de despedida.

Quando o avião decola, eu me encontro sentada em uma cadeira de couro macia. Uma atendente me oferece uma taça de champanhe.

— Para você, princesa — diz ela calorosamente.

Eu pego a taça, suspirando enquanto olho pela janela, observando meu país ficar cada vez menor à medida que ganhamos altitude.

Isso tudo seria mais fácil se eu odiasse a minha vida, se eu quisesse fugir.

Mas eu não odeio.

Eu quero ficar.

Em vez disso, estou vendo tudo o que amo desaparecer diante dos meus olhos.

Quando saio do avião em Cressia, penso duas coisas ao mesmo tempo. É frío.

E por que há tantas luzes piscando?

Eu fui levada para dentro de um SUV preto maciço e reluzente. Uma mulher de quarenta e poucos anos, usando um enorme casaco de pele, está sentada ao meu lado. Ela se apresenta como Jemma, a publicista real, mas eu não estou prestando atenção nela. Eu estou olhando para fora das janelas escuras enquanto nós rolamos através de uma montanha de neve em direção a um enorme castelo pairando sobre nós.

— É aí que eu vou morar agora? — Eu pergunto, me voltando para Jemma, que está tocando em um telefone.

Ela levanta as sobrancelhas.

— Talvez — diz ela com um forte sotaque. — Mas o Príncipe Hunter viveu na floresta nos últimos anos.

— Esta não é a floresta? — Eu pergunto, olhando pela janela mais uma vez.

Uma floresta densa é coberta de neve e as torres do castelo são cobertas de branco. Passamos por um conjunto de construções que lembram uma aldeia da Baviera, ou uma história de Natal que eu poderia ter lido quando criança, com telhados de palha. É encantador, de uma forma gelada.

Mas parece muito mais rural do que eu esperava, e se isso não é a floresta, eu não sei o que é.

— Não, princesa. Esta é a capital. E o Príncipe Hunter prefere viver em estado selvagem. Ele tem um bom coração e ama este país. Ele mostra seu amor de uma maneira diferente do que seu pai faz. Viver em sua cabana lhe dá espaço pessoal, err, privacidade. Embora … — ela diz, acariciando meu joelho. — Tudo isso pode mudar agora, ele deve se casar.

— Ele quer se casar?

Jemma sorri com firmeza, um olhar que conheço muito bem. Eu tenho usado um similar a maior parte do dia.

— Isso foi bastante repentino para ele. E ele é ... resistente a mudanças.

— Essa é a maneira diplomática de dizer que ele não me quer como esposa, não é?

Quando ela não atende, minha cabeça cai contra o assento. Nós chegamos ao imponente castelo e um lacaio abre minha porta.

Eu me preparo para um marido que não me quer mais do que eu quero.

Algém definiu um terno real para eu usar. Na lapela está a insígnia da Cressia, com esse terno, eu pareço parte de um Príncipe real.

Um príncipe que nunca pedi para ser.

Eu corro meus dedos pelo meu cabelo escuro e grosso, coloco a pomada na minha barba indisciplinada, e entro na sala de estar formal com uma mandíbula tensa. Casar-me com Violet em poucos dias é a última coisa que quero, mas não estou pronto para fugir de Cressia, e rejeitar a lei que meu pai evocou significaria dizer adeus ao país que amo.

Eu não quero isso.

Meu comportamento significaria que eu não dou a mínima para uma única coisa, mas isso não é verdade. Eu me importo com Cressia, e a última coisa que eu quero é perder a minha casa por causa de alguma lei arcaica.

Além disso, posso ter meu bolo e lamber a cobertura da fatia.

Eu posso casar com Violet, mas isso não significa que eu não possa fazer o que eu quero, viver onde eu quero, ser o homem que eu quero.

— Pronto? — meu pai pergunta.

Eu dou-lhe um aceno conciso.

— Seja gentil com ela. Ela também não esperava isso.

Eu sorrio bruscamente.

— Eu li uma página da Wikipedia descrevendo seu país de origem como pobre, atrasado e desesperado. Tenho certeza de que Violet sabia exatamente o que estava por vir.

Meu pai sorri.

— Ela pode saber que ela precisaria se casar, mas não com você.

Eu zombei de suas palavras, irritado com a sua representação de mim. Muitas mulheres têm suas calcinhas encharcadas, pernas abertas, bocas separadas, depois que eu passo alguns minutos com elas.

As portas da sala se abrem.

Meu pai e eu estamos de pé.

— Aqui eu apresento a Princesa Violet de Elexia.

Em caminhadas Jemma, nossa diretora de relações públicas, rapidamente se move para o lado para dar lugar a Violet.

Uma mulher se aproxima de mim com a cabeça erguida.

Ela é uma coisa pequena, parece leve como uma pena, mas ela exala uma confiança descarada. Seu cabelo é grosso e preto, com camadas brilhantes que emolduram seu rosto. Seus olhos são azuis como as ondas do oceano, sua pele bronzeada e quente como o sol.

Tudo nela lembra as fotos que vi de seu país na Wikipedia. Ela parece um dia de verão, apesar de estarmos no meio de outubro, a neve está em toda parte, e estamos em um castelo enevoado.

Mas a roupa dela?

Bem, está tudo errado - apenas um frágil vestido de verão com um suéter leve.

— Você não está congelando? — Eu pergunto, dando um passo em direção a ela.

Ela franze a testa, caindo em uma reverência.

Quando ela está de pé, ela caminha até meu pai, oferecendo-lhe a mão. Ele beija e sorri largamente antes de ambos se voltarem para mim.

Meus olhos estão nessa contradição de uma mulher.

Ela parece delicada e forte, pequena mas exigente.

Seu olhar é severo, mas sincero.

— Princesa Violet — meu pai diz. — Este é meu filho e seu noivo, o Príncipe Hunter.

Ela abaixa a cabeça e me oferece a mão também.

Eu beijei, meus lábios pressionando contra sua pele macia e beijada pelo sol. Suas mãos estão geladas.

— Você está congelado, Sunshine.

Ela levanta o queixo, lambe os lábios.

Não diz nada.

Eu sorrio.

— Eu posso te aquecer.

Seus olhos se arregalam em descrença.

— Hunter — Jemma repreende enquanto meu pai balança a cabeça. — Violet precisa de um tour pela propriedade, o castelo. Ela também precisa ver seus aposentos para a próxima semana, até o casamento. Eu te enviei um e-mail listando a programação da semana, mas James vai manter você no ponto.

Eu balancei minha cabeça ligeiramente, olhando para Violet. Ela parece absolutamente deliciosa nesse vestido minúsculo, e eu odeio esse pensamento, considerando que ela é a mulher que meu pai escolheu para mim.

Eu quero resistir a tudo o que ele escolhe para mim, por mais juvenil que isso possa ser.

— Eu realmente preciso de um assistente, Vi? — Eu pergunto a ela.

Eu preciso entendê-la, tê-la sozinha para que eu possa entender como ela e eu vamos resolver esse casamento arranjado.

Eu vou transar com ela duas ou três vezes por dia?

Se ela é minha noiva, eu certamente planejo levar meus deveres de marido a sério.

Quando ela não responde, acrescento: — Tenho certeza de que Violet e eu ficaremos bem. Ouvi dizer que as mulheres são boas em quebrar o chicote. — Violet cobre a boca, e eu dou de ombros, sabendo que meu primeiro dever como o príncipe dessa mulher é soltá-la. — Jemma, eu posso dar a turnê a Violet, levá-la ao redor do terreno, mostrarlhe o seu quarto. Quando estaremos prontos para o jantar?

— O jantar é às oito. São duas horas agora, então você tem muito tempo para relaxar antes da refeição. Este será um assunto quieto, mas em poucos dias o palácio será movimentado com a atividade do

casamento. Pensamos em nos certificar de que você tivesse tempo de se recuperar do jet lag, Violet.

— Amanhã você receberá um vestido de casamento e uma jóia real, além de uma avaliação do guarda-roupa. Vocês dois têm um pacote de informações que você precisa passar. Ah, e você precisará responder algumas perguntas antes do próximo anunciado.

Violet morde o lábio inferior e eu a vejo torcer as mãos tensamente.

Isso é sobrecarga de informações.

— É o suficiente por enquanto — digo a Jemma. — Muita coisa para nos fazer começar.

— Tudo bem — Jemma concorda, olhando para a prancheta em sua mão. — Ah, e Violet, para ajudar com o frio, há várias opções de roupas para você no andar de cima. Incluindo um casaco de inverno.

— Eu acho que posso encontrar algumas outras maneiras de aquecê-la — eu digo com uma piscadela.

Meu pai tosse.

— Este casamento é para te dar uma imagem pública melhor, Hunter. Chega com as palhaçadas.

— Você é o único que me lançou nela uma hora atrás.

— Uma hora? — Violet pergunta. — Você sabe do casamento por uma hora? É a primeira coisa que ela me disse desde que pisou nesta sala, mas sua voz não me surpreende. É exatamente como eu esperava: suave, mas clara, forte e doce. Uma melodia perfeita.

— Sim, meu pai pensou que eu poderia fazer algo drástico se eu tivesse tempo para planejar, suponho.

— Mas você não vai fazer nada drástico, vai, Hunter? — meu pai pergunta, seus olhos se estreitaram.

Inferno, ele quer planejar minha vida? Vou fazer com que ele se arrependa.

Eu sorrio, amplamente e com a autoconfiança arrogante com que nasci.

— Oh, eu planejo fazer muitas coisas drásticas, pai.

Eu seguro o cotovelo de Violet, sabendo que é hora de começarmos com essa turnê real.

Eu não quero uma turnê real com o Princípe Hunter. E não porque eu não confie em mim mesma na frente desse homem, esse homem que é mais robusto do que eu pensei que seria, para esse homem que sabe exatamente o que ele quer.

Eu não quero a turnê real, porque vai quebrar meu coração ver o lugar que vai ser a minha casa, um lugar tão longe do meu castelo real. Eu mordo o interior da minha bochecha, determinada a não chorar.

Eu não devo baixar minha guarda.

Se eu tiver que fazer isso, não quero que eles pensem que sou fraca.

Eu me forço a manter meus ombros retos e minha determinação forte.

Eu posso fazer isso.

E então ele se inclina mais perto, sua respiração quente no meu ouvido, meu coração palpita nas minhas costelas, um aviso ressonante de que esse príncipe é um problema.

— Sunshine, deixe-me leva-la a um tour. Podemos terminá-lo em seus aposentos reais.

Solto um suspiro de consentimento enquanto ele me leva para longe de seu pai e para um grande corredor, embora eu absolutamente não tenha intenção de deixá-lo entrar no meu quarto.

Mas ser difícil não vai ajudar minha causa.

Nenhum homem quer uma esposa difícil.

Preciso me casar, garantir que meu pai receba seu dinheiro para Elexia, e então eu vou descobrir o que vou fazer com o resto da minha vida.

O Príncipe Hunter não percebe minha falta de excitação. Ele parece pensar que eu já estou apaixonada, ele deve, do jeito que a mão dele descansa nas minhas costas.

Eu não vou deixar o seu toque me balançar.

— Deixe-me mostrar-lhe o caminho — diz ele no meu ouvido. — Talvez uma mulher como você esteja sobrecarregada com o grande e vasto mundo. Elexia é um país pequeno, não é?

— É pequeno — eu admito. — Embora ela seja pequena, ela é feroz.

Ele sorri.

— Eles ensinam Shakespeare em seu país provincial também?

Chocante.

Eu quero bater nele por isso.

Como ele se atreve a desdenhar quando ele nunca viu Elexia?

Eu preciso casar com um príncipe, isso não significa que eu precise de um marido de verdade. Eu sempre fui a irmã mais velha que cuidou das coisas, especialmente depois que minha mãe morreu.

Eu não preciso de um homem agora para me manter sob controle.

Eu sou completamente capaz disso.

Nós caminhamos pelo corredor juntos, e estou determinada a não baixar a guarda.

— Este é o corredor — ele diz em uma voz falsa e séria como se ele fosse um guia turístico e não apenas um príncipe devastadoramente bonito cuja mão está pressionada contra minhas costas com tanta firmeza.

Meu núcleo aperta quando eu o imagino pressionando contra outras partes de mim.

Meu corpo trai minha mente.

Eu pisco, refocalizando no presente.

— E esta é uma parede. Isso é ... errr, uma pintura. E isso é um vaso de flores. — O Príncipe Hunter aponta para objetos que são bastante óbvios e eu esqueço de estar com os joelhos fracos e lembro que esse homem é apenas um playboy que sabe que colocar a mão na parte de baixo das minhas costas vai ter uma reação de mim. — Isso é uma escada e…

Eu o interrompi.

— Eu posso reunir isso sozinha, mas obrigada, Príncipe Hunter, por sua tentativa na turnê. — Eu chego atrás de mim, agarro seus dedos quentes e removo-os das minhas costas. — No entanto, acho que vou voltar e pedir a Jemma que me leve ao meu quarto, mostrar-me o caminho.

Eu não acho que precisarei de sua ajuda.

Hunter sorri presunçosamente como se ele tivesse me pego. Ele cruza os braços sobre o peito largo e me olha de cima a baixo no corredor vazio. O tapete abaixo de nós parece se mover.

Ele é bonito demais para eu olhar diretamente.

Meus olhos encontram o chão.

Eu vim aqui para casar com um príncipe com a reputação de ser um mentiroso, um playboy, uma criança. A última coisa que eu preciso é começar a esmagar essa imagem e pensar nele como um homem.

Ele é o Príncipe Hunter, ele pode ter qualquer mulher no mundo.

Eu posso ser sua futura esposa, mas eu seria uma tola em pensar que ele me veria por mais do que uma conquista. Meu corpo é tudo em que ele estaria interessado.

Mesmo essa é uma ideia nova.

Eu li tablóides retratando suas amantes como supermodelos, e eu não estou na mesma liga.

Mas então por que ele está me olhando assim?

Não importa. Se eu deixar ele me usar, meu país vai pagar por isso.

O preço é muito alto.

Ele sorri, seu dedo levantando meu queixo, forçando meus olhos a encontrar os dele.

Porra, ele é problema.

Ele se move.

Eu? Eu não tenho nada do tipo.

— Jemma não vai levá-la a lugar nenhum, Violet.

— Ela não vai?

Parte de mim pensa que talvez Hunter não estivesse apenas provocando, de volta à sala de estar, sobre me aquecer.

Talvez ele realmente queira.

Talvez a visão de mim esteja deixando-o tão excitado quanto a visão dele me deixou.

Talvez ele me queira no meu quarto para consumar essa relação depois de dez minutos juntos.

— Não — diz ele. — Você e eu, precisamos conversar.

Engolindo, percebo que ele não estava fazendo um passe.

Claro que ele não estava.

Ele quer falar, não arrancar minha calcinha.

Eu sou um tola.

Assentindo, eu digo: — Tudo bem, posso fazer isso. Nos podemos conversar.

Isso parece satisfazer Hunter. Ele acena, me oferece seu cotovelo de maneira diplomática e me conduz pelo corredor como se fosse uma maneira perfeitamente normal de passar o dia.

— De acordo. Nós vamos para o seu quarto, então você pode mudar para algo mais quente e nós podemos conversar. Particularmente.

Eu dou a ele o maior sorriso que consigo reunir e aceno com a cabeça.

Eu posso fazer isso.

Conversa.

Tour.

Uma coisa de cada vez.

Ninguém está me pedindo para me despir.

Mas então ele diz: — Na verdade, posso ajudá-la com essas roupas.

Eu mordo mais forte no meu lábio, odiando que essas palavras causem um arrepio no meu corpo intocado, odiando que elas sejam palavras que eu gosto de ouvir.

Nenhum homem antes falou comigo desse jeito.

Com as bochechas em chamas, decido que não responder de forma alguma é minha melhor aposta.

Eu caio alguns metros atrás dele, deixando-o liderar o caminho.

Quando entramos no meu quarto, fico impressionada com a decadência. Há uma cama de dossel enorme no centro, um guarda-roupa de madeira escura, uma banheiro enorme e uma lareira brilhante ladeada por cadeiras de couro.

O quarto é grande o suficiente para que eu pudesse imaginar nunca precisar deixá-lo, e meu quarto inteiro em casa em Elexia poderia caber no armário.

— É lindo. — Virando em círculo, eu olho ao redor.

Uma grande janela dá para uma praça coberta de neve, e as montanhas ao longe me lembram como esse lugar é diferente da minha casa.

Não é como um castelo em contos de fadas, com pisos frios de pedra e penicos. Este é um castelo moderno, com lençóis macios na cama e cortinas pesadas.

Pendurado fora do guarda-roupa está um vestido de lã elegante e um casaco de pele, com botas de couro altas abaixo. Minhas malas já foram trazidas e estavam sentadas perto de uma cômoda.

— Bastante diferente do que você está acostumada, eu presumo — diz Hunter, sentado em uma poltrona com a facilidade de alguém que está confortável em sua pele, e confiante com seu papel aqui.

Faz sentido, esta é a sua casa.

— Bastante. Elexia é uma ilha tropical, por exemplo, e nosso castelo é cheio de espaços ao ar livre. Cocos e abacaxis. Areia entre meus dedos ... — Minha frase desaparece quando eu pisco de volta as lágrimas.

Hunter levanta os olhos como se estivesse me considerando, mas não diz nada.

Ele tosse e eu torço meus lábios na estranheza do momento.

Ele vai ser meu marido em questão de dias, mas acabamos de nos conhecer e ele está claramente desconfortável com minhas emoções.

Além disso, não conheço virtualmente nada sobre ele além dos rumores que li.

Eu preciso entendê-lo.

— Jemma diz que você não passa muito tempo aqui, aqui no castelo?

Ele encolhe os ombros.

— Isso é verdade. Eu tenho uma casa na floresta, onde há mais liberdade longe do meu pai, Jemma, e a imprensa. Eu serei Rei eventualmente, mas não tenho nenhum desejo de acelerar o processo em que me torno um chato que se prepara para o dia do imposto e vai a

jantares reais com minha esposa. Embora … — ele sorri, me olhando — Meu pai parece pensar que é exatamente o que precisa acontecer.

Eu zombei.

— Muita imprensa parece encontrá-lo na floresta. Eu juro que há um artigo diferente sobre você a cada semana.

Ele sorri, tristemente? — levantando as sobrancelhas, batendo a mão na cadeira vazia à sua frente.

— Sente. Me conte tudo o que você sabe sobre mim.

Eu rolo meus olhos, incapaz de me conter.

Ele é realmente um bastardo arrogante, querendo que eu distribua detalhes para acariciar seu ego.

Eu tenho meus próprios planos.

Sento-me, cruzo os tornozelos e tento ser o mais diplomática possível.

— Ouça, Hunter. Eu conheço os termos deste casamento. Nenhum de nós teve qualquer palavra neste arranjo.

Seus olhos se estreitam novamente.

— O que você está dizendo?

— Estou dizendo que não preciso que você flerte comigo ou tente dormir comigo. Eu conheço sua reputação, e estou perfeitamente bem em ser sua esposa e nós dois nunca precisamos ... você sabe.

Ele sorri.

— Não, eu não sei. O que você está tentando dizer, Sunshine?

Eu sei que ele está brincando comigo.

Ainda assim, quero que ele entenda que não estou procurando um amante. Eu estou fazendo isso porque Elexia precisa dessa aliança.

Estou fazendo isso por dever.

Nada mais nada menos.

— Estou tentando dizer que não precisamos dormir juntos para ser um casal real. — Eu sei que pareço dura e formal, mas preciso ser.

Tomando uma abordagem prática para isso é a única maneira que vai fazer isso funcionar. Caso contrário, meu coração ficará todo mole, esquecendo o que importa.

O que importa é que eu ajude Elexia de longe, e eu precisarei da bênção do meu marido se eu quiser passar muito tempo no meu país natal.

— Eu posso ser sua esposa e você pode ter uma amante. Ou duas.

Ou o inferno, três. Só estou dizendo ... as insinuações sexuais, aquelas em que você menciona sobre me aquecer e me despir, elas simplesmente não são necessárias.

Ele se endireita, me levando para dentro.

— Você está errada, Violet.

— Sobre o que?

— Sobre isso ser desnecessário. — Ele sorri, afrouxando a gravata e desabotoando o paletó. — Este casamento terá que ser consumado antes que sua preciosa Elexia receba o prometido dote. — Ele fica de pé e sua altura me intimida. É como se ele soubesse exatamente que tipo de homem ele é e que tipo de controle ele tem sobre as mulheres.

— Bem, tecnicamente, suponho. — Eu engulo. Difícil.

— Não tecnicamente. Você só quer dormir comigo uma vez? Bem. Mas é melhor você estar preparada para uma noite da qual você sempre se lembrará.

Seu dedo sobe pelo meu braço, enviando arrepios pelo meu corpo.

— Não até a nossa noite de núpcias — eu digo a ele, inalando o momento, odiando o quanto eu gosto do jeito que a atenção dele está em mim, não dividida.

Ele sorri.

— Eu sei que você é uma seguidora de regras, então eu não estou surpreso que você pense que pode esperar. Mas Violet, não pense que não vou tentar fazer o mesmo com você antes disso. — Ele caminha até o guarda-roupa, olhando a roupa colocada para mim. — Agora, você não acha que é hora de se vestir, então eu posso te levar na turnê real?

— Sim — eu digo, aliviada por mudar de assunto. — E você precisa sair para que eu possa me mudar. — Eu estou andando em direção a ele.

Ele sacode a cabeça.

— Se estamos esperando uma semana para nos consumar, acho que isso significa que você está com medo. Que tal aproveitarmos a semana que vem para chegar a um grande final?

— O final é sexo?

— Sim, Sunshine. Sexo.

Usando as duas mãos, ele me pega pela cintura e me puxa para perto.

Sem pensar, levanto o queixo, encontrando o olhar dele.

E antes que eu possa me afastar, sua boca estรก na minha.

Assim que minha boca bate contra seus lábios não beijados, sei que ela está se esforçando para odiá-lo, mas é impossível. Ela ama o jeito que minha língua passa por seus lábios, separando-os, enquanto solta o menor gemido.

Eu coloco minha mão em volta do rosto em forma de coração, segurando-a contra mim.

Meu pau se contorce e eu já sei que não tem como eu ser capaz de pegá-la apenas uma vez. Porra, ela está tentando jogar duro para conseguir o que precisa, mas eu sei que ela está excitada. Uma mulher não deixaria seu corpo derreter contra o meu tão rapidamente se ela quisesse me recusar.

Em vez de me afastar, ela me beija mais profundamente, com mais força, nós dois explorando a boca um do outro com fogo e intensidade.

Ela pode estar tensa, mas eu planejo soltá-la um beijo de cada vez.

Eu sei que ela quer isso.

Seus peitos pressionaram contra o meu peito, e o que eu não daria para puxar o vestido dela e lamber seus mamilos apertados. Aposto que eu poderia levá-la a gozar com apenas colocando minha boca contra o peito dela.

Porra, eu não vou ter que esperar uma semana se ela estiver disposta a esquecer seus limites. Eu posso tê-la despida na cama, com as pernas abertas, dentro de uma hora.

Assim quando estou pensando em puxar a bainha de seu vestido, ela se afasta. Choque está escrito em seu rosto, seus olhos estão arregalados.

Ela recua e me dá um tapa no rosto.

— Foda-se, mulher. — Eu pressiono minha mão na minha bochecha, fingindo lesão. A verdade é que o tapa dela era apenas um tapinha para um homem como eu. — Então você gosta de jogar duro para conseguir e gosta do que é duro? É bom saber, Sunshine.

— Pare de me chamar de Sunshine. — ela insiste.

— Aww, minha esposa não gosta de apelidos?

— Não, eu não sei. E também não gosto de ser beijada. Não é assim.

Eu passo em direção a ela novamente.

— Oh, sim você gosta, Violet. Você não está pronta, ainda, para admitir isso.

Ela franze os lábios, cruza os braços, determinada a se segurar do que ela claramente quer. Eu sei que ela amou aquele beijo. Seu corpo estava pressionado contra o meu e seus mamilos duros contra o meu peito. Sua boca estava muito aberta para uma mulher que não queria ser levada por um Príncipe da Montanha.

Mas eu não vou empurrá-la mais rápido do que ela quer ir.

A última coisa que eu preciso é que ela se afaste desse negócio.

Porque agora eu quero duas coisas.

Para beijá-la novamente e fodê-la com força.

Em nenhuma ordem particular.

— Compreendo. Deixe-me deixá-la se mudar, se instalar, e eu a encontrarei aqui em uma hora, tá bom?

— Obrigada, Hunter. — Ela pressiona os nós dos dedos nos lábios e se vira de mim.

Eu juro que ela tem suas coxas apertadas uma contra a outra.

Sua vagina deve estar doendo do mesmo jeito que meu pau está.

Eu deixo o quarto dela e vou direto para o meu. Eu preciso de um banho frio antes de pensar em outra coisa.

Entrando na minha suíte, tiro o ridículo terno real e ligo o chuveiro banhado a ouro. A água cai no chuveiro de duas cabeças e tudo o que quero neste momento é que Violet esteja aqui comigo.

Não para sempre, obviamente - mas, para ser honesto, sua proposta de eu ter uma amante é a coisa mais distante da minha mente.

Agora, tudo que eu quero é ela.

Talvez seja porque eu sempre quero o que não posso ter.

E agora a coisa que não posso ter é sua submissão.

O que é novidade pra mim.

Eu sempre tenho a mulher que eu quero.

Nenhuma vez uma mulher se afastou de dormir comigo.

Entro no chuveiro e é impossível não pensar em Violet.

Nosso beijo foi tão gostoso, seu corpo contra mim, o jeito que ela deu um tapa no meu rosto quando ela se afastou. Apenas provou que ela está com medo de ceder ao que ela quer.

E eu sei o que ela realmente quer.

Eu. A água escorre do chuveiro, os riachos cobrem minha pele. Eu preciso esfriar a porra da boca. Violet ... seus peitos cheios e redondos naquele minúsculo vestido, o material fino revelando mamilos duros que ela provavelmente desejava que eu não visse.

Porra, aquela garota estava pegando fogo.

Debaixo da água fria, estou em chamas também.

Meu pau está furioso, todos os 25 centimetros de sua enorme glória.

Eu me toco, minhas mãos acariciando minha espessura, sonhando com ela pressionada contra mim. Imagino-a abrindo as pernas enquanto encho sua buceta virgem nua.

Eu sei que ela estava molhada quando nos beijamos.

Nenhuma mulher se afasta de mim e deve haver uma boa razão para isso.

Eu sei que a razão de Violet era medo.

Eu acho que vou ter que explicar para ela que ela não tem nada para ter medo. Eu me acaricio mais rápido, pensando no nosso beijo, meu prégozo sai da ponta do meu pau.

Sua língua deslizou através da minha como se ela nunca tivesse sido beijada antes.

Porra, talvez ela nunca tenha sido.

Claramente a vibe virgem estava forte.

Ela acha que eu sou apenas um playboy, um idiota estereotipado, me dando permissão para ter minha própria mulher ao lado. Violet não parece de todo influenciada por mim. Isso me deixa muito duro por ela.

Disposto a fazer qualquer coisa para tê-la.

Ela não tem ideia de que eu a quero e não quero mais nada.

Um gosto de seus lábios carnudos me disse isso.

Oh, inferno, meu pau está perto de soltar minha carga, minhas bolas apertadas pra caralho. A água gelada cai sobre mim.

Sim, sim, sim ... Eu puxo meu pau com mais força quando penso em sua bunda, como preciso apertá-la.

Eu penso sobre isso quando gozo duro e rápido.

Violet não tem ideia do que ela quer? Ela não viu nada ainda.

Eu planejo mostrar tudo a ela.

Quando Hunter sai do meu quarto fecho a porta, tranco e caio contra ela. Meus ombros caem, meus joelhos ainda estão fracos. Eu toco meus dedos nos meus lábios, querendo sentir se eles estão inchados.

Eles estão.

Eu não posso acreditar que Hunter e eu nos beijamos.

Quando ele me beijou, eu juro que algo dentro de mim acordou.

Claro que não posso admitir isso para ele. É por isso que me afastei, dei um tapa nele. Fingindo que o que ele estava oferecendo não era o que eu queria.

Porque o que eu quero neste momento me apavora.

Eu sempre construí minha imagem em torno de ser responsável, organizar a movimentação de alimentos no Natal, liderando a cobrança para limpar os Parques Nacionais.

Concentrando-me em tarefas importantes.

Mas quando Hunter me beijou, nada disso parecia importante, por mais idiota que isso possa parecer. Tudo o que importava era o jeito que suas grandes mãos me seguravam firmemente no lugar. Tudo o que

importava era o jeito que sua língua enchia minha boca, tão quente, como se ele estivesse me devorando.

Tudo o que importava era nós.

Todo o resto parecia desaparecer. É assim que é estar com um homem?

Isso significa esquecer todo o resto no momento em que você cede?

Eu quero ajudar as pessoas, como minha mãe sempre fez. E eu sabia como fazer isso em casa, com meu voluntariado e levantamento de fundos ... mas agora estou percebendo o que realmente significa servir ao meu país.

Servir Elexia significa estar com Hunter.

E talvez, se eu der o meu corpo a ele, algo que eu sei que vou gostar, eu poderia esquecer todas as coisas que estou perdendo neste negócio.

Eu posso ser capaz de me concentrar no que estou ganhando.

Não importa agora.

Agora, eu preciso mudar para este vestido lindo, um vestido que é consideravelmente mais duro e adequado do que qualquer coisa que eu já usei na ilha.

E eu preciso descer as escadas e pegar o braço de Hunter, e deixar que ele me dê uma visita ao seu castelo. Então eu vou sentar e jantar com estranhos que são minha nova família.

Eu posso fazer isso.

Seria egoísta colocar meus desejos carnais diante das necessidades do meu povo. Eu não sou uma mulher que dá sua boca e seu corpo, e seu coração, para um homem que ela acabou de conhecer.

Isso não sou eu. É isso?

Meu vestido se encaixa perfeitamente. Enfio um colar de pérolas no pescoço, pérolas que trouxe de casa, pérolas que eram da minha mãe.

Coloquei botas de couro macias e flexíveis que me atingiram no joelho e olhei para o vestido descartado, tecido delicado que secava em uma linha ao sol.

Em vez de me debruçar sobre o que não é, levanto o queixo, coloco um sorriso no rosto e desço as escadas.

Por Elexia.

Jemma me intercepta imediatamente.

— Violet, você está linda nessa cor. Hunter está esperando por você na sala de estar. Posso te mostrar o caminho?

— Sim, claro. Obrigada.

— Hunter foi respeitável quando ele trouxe você para o seu quarto?

Eu puxo de volta, surpresa pelo tom dela.

Ela é a ligação de relações públicas da família real, uma empregada, não uma amiga, certo?

Eu olho para ela de perto, me perguntando se ela tem um motivo oculto.

— Não me olhe assim — diz Jemma. — Hunter bate em tudo com um pulso.

— Eu conheço a reputação de Hunter, Jemma. — Eu engulo, tendo experimentado em primeira mão.

A instrução de meu pai para não dormir com Hunter até que um anel esteja no meu dedo ecoa na minha cabeça.

— Hunter é mais do que aparenta, Violet. Eu quero que você dê a ele uma chance, uma chance real.

Eu sorrio com força, me perguntando por que ela está tentando me fazer mudar de ideia sobre o caráter de Hunter.

Hunter está no final do corredor, e o canto da minha boca se agita quando o vejo. Jemma pode achar que conhece Hunter, mas ela não me conhece.

Além disso, eu sou a única que irá casar com ele, não ela.

— Você parece muito linda, Sunshine — ele me diz enquanto eu o cumprimento.

Ele beija minhas bochechas suavemente e eu inalo sua masculinidade recém-lavada. Ele cheira a canela, couro e pinheiros, um cheiro que eu nunca cheirei antes, mas sei que em um instante saberei.

Seus lábios escovam minha pele. Eu não tenho movimentos, mas Hunter me oferece seu cotovelo para segurar e eu sou grata que, assim como Jemma sugeriu, ele tem muita experiência.

Agora, vou contar com isso.

A turnê começa no salão de retratos, é claro. Hunter não sabe os nomes de nenhuma família real, e na maioria das vezes revira os olhos sempre que faço uma pergunta sobre seu tataravô ou o modo como o Parlamento trabalha em Cressia.

— Eu sinceramente não tenho a menor idéia sobre esses detalhes, Violet. — Ele encolhe os ombros. — E não vejo motivo para aprender.

— Mas você será Rei. — Algo parecido. — Ele revira os olhos novamente, e eu me pergunto por que ele é tão irreverente com um papel tão prestigioso, um papel que eu sonhava em ter toda a minha vida em Elexia, mesmo sabendo que nunca o teria.

— Você não quer ser rei?

— Meu pau é grande?

Eu engulo, meus olhos incomodando, porque eu certamente não tenho idéia sobre o tamanho do pau. Mas com a simples menção dele, não posso deixar de desviar meus olhos para sua virilha e apertar minha própria buceta enquanto uma onda de desejo passa sobre mim.

Ele sorri como se tivesse ganhado alguma coisa nos tirando do tópico de sua linhagem real, e sobre o assunto de seu pau.

Mas a conversa está tão fora da minha zona de conforto que paro de falar, e ele também. Nós vagamos pelo imenso castelo, e eu mentalmente anoto o labirinto de corredores, as impressionantes lareiras que aterram todos os cômodos pelos quais passamos, e a maneira como

Hunter parece tenso quando todos os membros da equipe nos cumprimentam. É como se estar aqui fosse um aborrecimento.

Nós paramos em uma varanda e olhamos fora uma janela que negligencia a cidade importante. Finalmente, faço uma pergunta que desperta seu interesse.

— O que é isso? — Eu aponto para uma pequena criatura parecida com cervo atravessando o banco de neve. — Lá.

— Oh, isso é uma gaillia. Eles são incrivelmente comuns nesta parte da Cressia, mas menos povoados nas florestas. Eles são um pouco como alces.

Eu vejo uma manada deles lentamente gravitando em direção à cidade.

— A cidade oferece-lhes forragem que não conseguem encontrar na floresta. Eles adoram lamber o sal nas estradas também. No entanto, esta época do ano é difícil para qualquer gaillia. É tão frio que encontrar sustento é uma tarefa díficil.

— Não é sempre tão frio assim?

— Está sempre frio, mas nem sempre congelando. A neve derreterá na primavera, e teremos quatro meses sólidos, onde o tempo está mais quente, digamos 10 graus Celsius.

— Ainda muito mais frio que Elexia. Nossa estação fria é de 24 graus.

— Eu posso dizer. Sua pele é dourada, está claro que você vive no sol.

— Não por muito tempo, no entanto. Com roupas de mangas compridas como esta e o céu pesado e escuro, não consigo imaginar ver muito sol em breve.

— Você se arrepende de vir?

Sua pergunta me assusta, é completamente inesperado.

Mais cedo ele era um idiota chauvinista com uma coisa em mente, ter o seu caminho comigo, então não antecipei essa pergunta. Você sabe, uma questão que na verdade dizia respeito a mim como ser humano.

Mas eu não posso estar muito vulnerável com ele.

Eu ainda não sei se ele realmente vai se comprometer comigo no final desta semana.

— Eu tive que vir porque minha família precisava da ajuda. O dote de seu pai era generoso. Nem sempre podemos ter o que queremos, não é, Hunter?

Seja qual for a sinceridade que possa ter passado em sua consciência quando ele me perguntou isso desaparece no momento em que insinuo desejos.

Ele se aproxima de mim, e sua expressão me lembra que ele está acostumado a conseguir o que deseja. Seus olhos estão encapuzados, escuros e carentes. Como se ele estivesse pronto para me reivindicar aqui no patamar.

— Talvez nem sempre possamos ter o que queremos, mas que tal nos termos o que queremos esta noite?

— Hunter … — eu começo, balançando a cabeça.

Ele se aproxima de mim, fechando todo o espaço entre nós. Agora não há nada além de seu corpo a centímetros do meu.

Como se estivéssemos de volta ao meu quarto.

Eu não estou pronta para isso. É muito, muito cedo. É demais o que eu quero.

— Oh, vamos lá, Sunshine. Você deve ser tão ...

— Você quer terminar a frase, Hunter?

— Oh, eu ia perguntar se você deve ser tão tímida. Eu sei que você é tentada pelas coisas que você negou a si mesma. Mas eu não estou proibindo você de nada. Na verdade, você pode ter o que quiser.

Eu nunca estive em torno de um homem que descaradamente flertou, que declarou com confiança o que ele queria quando ele queria, que absolutamente acreditava que ele poderia obtê-lo.

Parte de mim quer lutar contra sua abordagem arrogante a mim e para esse arranjo. Ele não está sendo formal ou mantendo sua boca fechada.

Eu sou uma princesa, não sua conquista da aldeia.

Eu preciso ser tratada com dignidade.

Certo?

Ainda assim, meu estômago está repleto de borboletas em resposta à sua abordagem direta. É bom ser tão desejada, mesmo que ele seja a pessoa exata que meu pai me alertou.

Não tenho motivos para confiar nele.

Homens que eu conheço sempre foram para garotas como minha irmã Iris. Uma garota que não tem nada além de sutiãs e calcinhas, uma garota que raspou as pernas antes mesmo de eu considerar uma navalha, uma garota que se candidatou a ser uma participante da Bachelorette, antes que meu pai soubesse do seu chamado e colocasse Kibosh sobre a coisa toda.

A coisa é que eu nunca fui a garota que as pessoas bajulam.

Dahlia é jovem e bonita, Iris é alta e sexy, e eu?

Eu sou apenas ... Violet.

— Tenho a sensação de que não sou única em sua mente, Hunter.

Eu tenho a impressão de que você tem muitas mulheres nas quais você usa essas exatas palavras, e para ser perfeitamente honesta, elas não são as palavras que eu quero. Não estou interessada em um homem que possa falar docilmente com um par de calcinhas.

Hunter bufa, balançando a cabeça.

— E que tipo de homem você acha atraente, minha querida Violet?

Como um homem pode entrar em sua calcinha, exatamente?

Eu rolo meus olhos, odiando que ele não fique ofendido ou distante quando eu o recuso. Em vez disso, parece encorajá-lo.

— Você quer falar sobre que tipo de homens eu quero?

— Oh, são homens agora, é? Então você está procurando por mais de um homem de cada vez para lhe dar prazer?

— Oh minha palavra, Hunter. Você não pode dizer isso.

Ele balança a cabeça para mim.

— Eu não sei, Violet. Eu acho que você precisa de um homem que o force a parar de pensar por um momento. Quem te força a ceder ao momento em questão?

Ele está perto de mim novamente, olhando para minha boca como se estivesse memorizando.

Eu sei que tudo sobre Hunter deveria me desligar. Então ele me diz que preciso de um homem que possa me impedir de pensar, e me lembro do beijo no quarto. Lembro-me de como me esqueci e como o esquecimento parecia tão bom.

Eu inclino meu queixo em direção a ele novamente, meus olhos se fechando, e eu respiro seu perfume viril mais uma vez, pinheiro, seiva e uísque misturado ao couro.

Antes que nossas bocas se conectem, um sino toca e um lacaio aparece.

— Com licença, Príncipe e Princesa. Jantar está servido.

O lacaio se afasta e eu recuo.

Eu mordo meu lábio, meu coração batendo rápido e estremecendo.

Estou percebendo que não preciso que Hunter me beije para que eu escape.

Sua respiração quente perto da minha pele é mais que suficiente para me fazer perder todos os meus sentidos.

Tudo parece ir bem, principalmente porque estou sentado bem em frente a Violet, cujos peitos empertigados parecem tão gostosos naquele vestido apertado.

Tanto dela está coberto de lã escura que eu tenho que imaginar o que está por baixo. Não é difícil, na verdade, a única coisa difícil é o meu pau debaixo da mesa de carvalho. Eu juro, começou a se contorcer no momento em que me sentei.

O jantar é um caso ridículo de oito pratos, onde meu pai bebe bastante merlot que daria para sustentar uma pequena aldeia. Violet bate os cílios, algo que ela faz naturalmente, essa não é uma manobra tímida para chamar a atenção, e murmura quando algo a agrada e agradece quando necessário.

Claro que não falo, porque estou distraído pela boca de Violet, pelo meu desejo de beijá-la. E eu não estou exatamente pronto para o meu pai ver o quanto eu quero a mulher que ele escolheu para mim.

Violet pede licença para ir para a cama logo após a refeição e eu me retiro também. Não adianta ficar com meu pai, que puxa um livro sobre Cressia Tax Code no momento em que o jantar é liberado, e começa a recitar alguns adendos.

E sem minha mulher na minha cama, tento obter uma imagem de Violet no final do corredor. Todos os olhos estão sobre nós por causa do casamento, e sou forçado a cuidar de mim mesmo.

Eu não posso chamar exatamente uma camareira.

E, estranhamente, eu nem quero.

Eu sei que Violet está genuinamente cansada. Ela viajou um longo caminho para chegar aqui, o fuso horário é diferente, e tenho certeza que ela está sofrendo muito com o jet lag. Então eu não escorrego pela porta do quarto dela no meio da noite e a seduzo como uma porra de um lunático.

Talvez a ideia passe pela minha cabeça ... mas eu permaneço no meu quarto.

Eu posso ser um idiota, mas eu não sou um trapaceiro.

Mas quando acordo de manhã, tudo que quero é ver o rosto dela.

Ontem à noite, nós olhamos pela janela juntos para as colinas cobertas de neve, e parecia que nós compartilhamos um maldito momento. Um momento em que fomos pelo menos um pouco sinceros. Eu sei que ela não tem vontade de estar aqui, mais do que eu queria casar.

Quando chego à sala de jantar para tomar café e ovos, prefiro ver o rosto de Violet, mas sou informado de que ela ainda está dormindo. Então sou informado de que ela tem planos o dia todo para escolher um vestido e escolher itens para o nosso casamento. Jemma explica que, se eu

olhasse para o meu itinerário mais de perto, saberia esses detalhes sobre a vida da minha futura esposa.

— Você pode me dar a versão do meu orçamento do Cliff's Notes?

— Príncipe Hunter, você vai precisar cuidar melhor da sua agenda, se você vai ser o Rei um dia.

— Oh, Jemma, não me atrapalhe com os itinerários. Agora estou fazendo o papel perfeitamente. Estou concordando com um casamento e estou aparecendo quando e onde devo. Mas se Violet está dormindo ou experimentando vestidos ou escolhendo talheres o dia todo, não sou exatamente necessário, não é?

Isso a cala.

Eu a vejo saindo do quarto, seus saltos estalando como se ela tivesse algum lugar importante para ir. Boa. Eu não preciso de ninguém microgerenciando meu dia filho da puta.

Estou ansioso para sair do castelo.

Saindo da mesa do café eu vou procurar meu pai.

Ele está em seu escritório, porta aberta, e eu bato meus dedos nela para chamar sua atenção.

— Apenas quem eu queria ver. — Pai vira, fechando o livro que ele está lendo. — Violet é uma beleza, não é?

Eu tensiono o meu queixo, não querendo concordar, embora meu pau perpetuamente duro pareça pensar de outra forma. Aquela mulher está me deixando duro, e eu nem a vi hoje.

— Você gostaria de se juntar a mim para uma reunião com meus consultores fiscais? Eu sei que você não gosta desse tipo de coisa, mas

talvez você possa começar a envolver sua empresa nos negócios da família. — Papai acena com a mão na sala, parecendo não perceber que, se eu passar mais tempo nesta sala, vou morrer de tédio.

Minhas pernas doem para alongar, para sair.

— Eu estava realmente pensando em sair para o dia — digo a ele.

— Saindo quando sua noiva está aqui? Hunter, você precisa passar tempo com ela, conhecê-la. Há uma sessão de fotos acontecendo no dia anterior ao casamento, não quero que ninguém questione a validade do seu amor. Precisa parecer genuíno.

— Realmente, pai? Você não quer que alguém questione meu amor por uma mulher que eu não conhecia até ontem? Você não quer que ninguém questione se eu amo ou não uma mulher com quem nunca quis me casar?

— Oh, não me dê tanto tempo, Hunter. Eu estou fazendo o meu melhor aqui. Você está?

— Você está brincando comigo? Eu estou certamente fazendo o meu melhor. Eu estou aqui agora. Eu poderia ter ido embora.

— Teria ido embora e sem um centavo. Sem coroa.

Meu sangue está fervendo, e eu odeio o jeito que ele joga essas declarações na minha cara como se eu fosse uma criança.

— Ontem à noite eu usei um terno horrível para você. Eu sorri e sentei à refeição com você, por você. Eu certamente teria preferido sentar em frente à lareira na minha própria cabana ...

— Sua cabana? Posso lembrar que é uma casa real? Propriedade da família real.

— Eu sou a família real.

— Talvez você possa começar a agir como tal. Você certamente não está agindo como um príncipe na véspera do casamento dele ...

— Não é a véspera do meu casamento, pai. Isso não acontecerá em cinco dias? Por que você precisa de mim aqui?

— Este é o palácio real. Você é necessário aqui porque o seu rosto ...

— Pai, eu não sou o Rei. Eu não sou necessário aqui até que você morra. Então, até lá, não entendo por que não posso passar o dia fazendo o que me agrada.

— O que te agrada? Quer dizer que você quer desperdiçar o dia na floresta, como um garotinho? Você quer fazer fogo em sua cabana, assar coelho e cortar um pedaço de pau? Isso é o que você quer? Já existem rumores suficientes sobre você que não quer ser o Príncipe, não precisamos falar sobre você deixar o palácio na semana anterior ao seu casamento.

Estou tão fudido.

Eu tive essa conversa com meu pai cem vezes antes.

Ele não me entende, e ele nunca vai, porque ele nem tenta. É por isso que não quero trabalhar, viver e respirar esse ar abafado do castelo.

Eu quero estar ao ar livre.

E eu preciso ir lá agora.

— Eu volto no tempo de um dia. Diga a Violet que eu a vejo então.

— Você nem pensa em sair. Você não pode ter seu bolo e comê-lo também.

— Oh, pai, você não precisa explicar isso para mim. Eu sei o que posso e não posso ter que comer. Você acha que eu quero esse casamento? Você acha que eu quero esse papel? Foda-se isso. Eu não quero ser o maldito Rei. — Você diz coisas que você sabe que vão me machucar. Você é meu único filho. Você é filho da minha amada esposa. Você é o herdeiro.

— Mas você está me dando um reino que eu não quero.

A sala está em silêncio enquanto ele percebe que é a coisa mais verdadeira que eu já disse há muito tempo. O peso é levantado dos meus ombros, de finalmente ser completamente honesto.

Eventualmente, ele fala, sua voz baixa e grave.

— Você deveria ficar fora dois dias, Hunter, e pensar sobre o que está dizendo. Você não quer ser Rei, mas sabe o que isso realmente significa para você, para mim, para o povo da Cressia?

Meu pai balança a cabeça e bate o punho em sua mesa.

Eu entendo porque.

Essa conversa não é algo leve.

Não é algo fácil. É algo que mudará o curso do nosso país para sempre.

— Você pode ir, mas você deve levar Violet com você — diz meu pai, me surpreendendo. — Leve-a com você, e veja se ela pode ser capaz de colocar algum sentido em seu cérebro sobre o que você estaria desistindo se você desistisse de seu título.

— Você quer que eu leve Violet, uma mulher que mal conheço, para a floresta?

Eu balancei minha cabeça, me perguntando o que Violet pensaria sobre mim levando-a embora. Ela deixou claro, no momento em que sugeriu que eu recebesse uma amante, que ela não queria estar comigo.

Mas então nos beijamos.

E eu vi o jeito que o corpo dela doía pelo meu.

Há coisas piores do que levar uma mulher bonita para a floresta.

— Tome Violet — ele repete.

— E é isso que você quer, pai? Você quer que seja batido algum sentido em mim?

— Hunter, eu quero mais do que você entendo tudo isso. Eu quero que você queira isso. Eu quero que você queira o seu legado.

Estamos de volta ao velho jogo em falta.

Qualquer homem pode ter o que ele quer?

Meu pai quer que eu seja casado com uma mulher que mal conheço, com a coroa na cabeça e um título que nunca pedi encadeado no pescoço. É o mesmo para Violet, porém, eu percebo.

E eu quero levá-la comigo.

Agora, ela pode ser a única mulher na terra que realmente entende como me sinto.

— Tudo bem, eu vou levá-la comigo, mas não por você. Por ela.

Antes que eu possa encontrá-la, no entanto, um guarda do castelo entra no escritório, com o rosto cheio de preocupação.

— Príncipe Hunter, venha rápido.

Na manhã seguinte, há duas mulheres puxando minhas cortinas de cama e abrindo as cortinas. O sol da manhã inunda a sala.

— Levante e brilhe, princesa — Mattie me diz.

Ela me ajudou a me preparar para a cama ontem á noite - porque, aparentemente, como princesa neste país, preciso de ajuda para entrar e sair da cama.

Nós não temos isso em Elexia.

Principalmente porque em Elexia nós tinhamos zero funcionários, por causa de toda a questão da falência. Mais uma vez, lembro-me de como a falta de frugalidade do meu pai me levou até aqui, casando com um homem que não quero.

Como teria sido viver todos os meus dias como solteirona no castelo, vendo meu primo liderar o país?

Eu ainda teria sido capaz de ajudar a alimentar os pobres e ajudar no hospital, aparecendo onde pudesse.

Eu poderia não ter liderado Elexia, mas poderia ter ajudado.

No entanto, isso não era uma opção.

Elexia precisava de dinheiro.

Eu era uma noiva que poderia ser vendida.

E agora estou nesta terra estrangeira com esse ar frio e essas mulheres estranhas que estão me guiando para um banheiro onde já tinham um banho fumegante pronto na banheira de cobre. Meu cabelo está amarrado no topo da minha cabeça para ficar seco.

Eu olho em volta para a matriz de sais de banho e cremes.

O banheiro está preenchido com top de linha de maquiagem e escovas.

Todo este palácio é abundante, tão elegante e refinado.

No jantar de ontem à noite, juro que quase derrubei meu garfo quatorze vezes porque cada prato era mais surpreendentemente decadente do que o anterior.

Foi como se eu nunca tivesse visto uma refeição gourmet na minha vida.

Mas, para ser honesta, eu nunca tinha visto nada parecido com o que eles servem aqui.

Em Elexia comemos pratos de frutas frescas e espetadas de peixe, arroz e grãos. É comida simples, mas comida adorável da nossa terra. Mas esta é uma terra nova e os alimentos são completamente diferentes.

Batatas cremosas.

Bifes de javali.

Couve cozida.

Cerveja pesada e vinho tinto escuro em taças.

Sentei-me por sete cursos - espere, pode ter sido oito cursos.

Oito cursos em que ouvi um Rei tagarelar sem parar de nada que eu possa lembrar. Eu acho que ele é um daqueles homens que fica animado com as coisas menos interessantes.

No final, eu estava exausta, mas, para ser franca, fingia minha sonolência.

Principalmente porque eu estava completamente viciada em Hunter.

Sobre o nosso segundo momento sozinhos.

Quando nossas bocas estavam mais uma vez a centímetros uma da outra.

Acho que ele teria me beijado de novo, se aquele lacaio não tivesse chegado. Eu não sei se estou feliz que ele veio ou com raiva porque ele apareceu.

Eu queria ser beijada? À luz da manhã, parece que sim.

Eu entro na água fumegante, deixo meu corpo relaxar no banho quente. Mattie começa a lavar meu cabelo. Eu não tenho vergonha de ficar nua na frente dessas mulheres que estão esfregando meu cabelo e meu corpo.

Eu não fico nervosa com coisas assim, porque eu cresci com duas irmãs que parecem conhecer cada centímetro quadrado da minha pele.

Nós compartilhamos quartos e nós compartilhamos roupas e compartilhamos nossos sonhos.

E agora estamos espalhadas pelo mundo.

Ou pelo menos, nós estaremos.

Íris e Dahlia ainda estão em casa em Elexia.

E elas estarão em casa até eu casar com o Príncipe Hunter.

Depois que termino o banho, estou seca e sou levada de volta para o quarto, onde meia dúzia de pessoas estão vagando pelo meu quarto, aparentemente preparando-me para o meu traje de casamento real.

Mas antes que eu possa me apresentar, ouço gritos do pátio.

Correndo para a janela, eu vejo quando Hunter corre para fora.

Eu aperto o cinto do meu roupão apertado em volta da minha cintura e abro a pesada vidraça. Uma rajada de ar gelado corre em minha direção.

— Afaste-se da janela, princesa — diz Mattie.

Eu aceno e olho para a cena que se desenrola abaixo.

Eu vejo o Príncipe Hunter correndo para um animal caído chorando de dor na neve. Há um alto miado da criatura, sua dor ecoando no ar gelado da manhã.

Hunter se inclina para o que parece ser uma gaillia como a que ele identificou para mim na noite passada. Está presa em um ramo de árvore caída.

— Levante o galho — Hunter chama para os guardas.

Eles começam a arrastar o galho do corpo da gaillia em sua instrução.

— É ruim — grita Hunter.

Suas mãos se estendem até o animal, alisando seu pelo enquanto chora de dor. Com a árvore em movimento, posso ver que a neve branca está coberta de sangue e é óbvio que o animal foi esmagado pelo peso.

Eu cubro minha boca.

A cena é tão triste, tão inesperada.

Hunter está instruindo os homens, e logo chega um veículo para todos os tipos de terreno, uma maca é puxada da plataforma e a gaillia é erguida sobre ela.

O animal parou de gritar e os gemidos se abrandaram a nada.

Mattie suspira atrás de mim enquanto todos olhamos pela janela, testemunhando os últimos suspiros deste animal.

Hunter se ajoelha ao lado da criatura e eu o vejo cortar um dispositivo de rastreamento. Ele enfia no bolso e passa a mão pela mandíbula.

Ele dá um tapinha no animal antes que o veículo se afaste.

Ele olha para o céu e eu tento imaginar esse playboy, esse príncipe oferecendo uma oração silenciosa em nome da criatura, as duas metades dele se cruzando de uma maneira que eu não entendo.

Quando ele olha para cima, seus olhos encontram os meus.

Eu levanto a minha mão, acenando fracamente para ele.

Surpreendendo-me, eu pressiono a minha mão nos meus lábios, oferecendo-lhe o mais suave dos beijos.

Ele acena com a expressão tensa, depois se vira e caminha de volta para o castelo.

Eu me volto para as pessoas que me esperam para exprimentar o vestido, tentando encontrar um pé neste momento.

— Desculpe, isso foi ... inesperado — digo ao quarto, abaixando a janela, coletando minhas emoções.

— O Príncipe Hunter acompanha todas as gaillias, ele conhece os rebanhos. Faz sentido ele ir ajudar um ferido. — Um homem em um terno da moda me oferece uma leve explicação. — Eu sou Freddy, e estou aqui para ajudá-la hoje, para ter certeza de que seu vestido se encaixa corretamente.

Tento passar pelo que aconteceu no pátio e sorrio quando Freddy me mostra meu vestido.

— É lindo, não é? — ele pergunta. — Era o vestido de casamento da Rainha, embora, é claro, tenha sido alterado um pouquinho. Um ponto aqui, um pequeno ponto lá. Este projeto final é uma obra de arte. Agora, minha querida, você deve experimentá-lo para que possamos fazer quaisquer alterações. O dia do casamento está chegando. Apenas cinco dias daqui. Você consegue acreditar? Eu certamente não posso.

Ele descansa a mão na testa como se estivesse prestes a desmaiar.

Então ele começa a rir, me levando pela mão e me levando a um vestido.

E o vestido é lindo.

Completamente deslumbrante.

Nada que qualquer noiva sonharia em usar em Elexia, mas nós não estamos em Elexia.

Estamos na Cressia coberta de neve.

O vestido é de mangas compridas e com bordas em pele. A saia está cheia e é tão comprido que parece uma montanha em si mesma. O corpete é coberto com cristais.

Pode ter parecido que meia dúzia de pessoas aqui para me ajudar a vestir era um pouco demais, mas uma vez que eu começo a tentar colocar o vestido, percebo o quão importante as mãos extras realmente são.

O vestido é enorme e pesa uma tonelada.

Logo os botões são apertados, a cauda de cetim alisada, a saia afofada. Eu pareço ... a Princesa da Cressia.

— Melhor do que eu imaginava — Freddy me diz, virando-me para enfrentar o enorme espelho de corpo inteiro.

A equipe bate palmas com prazer.

Mattie arruma meu cabelo na base do meu pescoço e, pela primeira vez na vida, eu me descreveria como elegante.

Estou me olhando no espelho, chocada com a minha própria transformação, quando uma batida na porta me surpreende. A porta se abre e me viro para ver quem está entrando.

Todo mundo começa a gritar de uma vez, correndo ao redor, as mãos agitando.

Meus olhos se estreitam em confusão.

Qual é a comoção?

Então eu o vejo, seus ombros largos ocupando tanto espaço, seus olhos penetrantes fixos nos meus.

Hunter está aqui.

— Estou aqui para falar com a princesa.

— Você deve sair imediatamente — Freddy exige, mesmo que ele seja um pé sólido mais curto do que o meu noivo. — Você não pode ver a noiva antes do dia do casamento em seu vestido de noiva. Você não tem respeito pela tradição? Decoro? Propriedade?

Conheço Hunter menos de vinte e quatro horas, e até eu sei a resposta a perguntas de Freddy poderia ser resumido em uma palavra de quatro letras.

Em segundos, duas das mulheres pegaram um lençol e o seguraram na minha frente para que Hunter não pudesse ver o vestido.

Eu sorrio para sua ingenuidade, mesmo que eu não me importe se Hunter me vê no vestido. Este casamento não é sobre tradição ou devoção, este casamento é sobre dinheiro, sobre apenas reputação.

Para ele e eu.

Ele me vendo no vestido não vai mudar os fatos.

— Violet — diz Hunter, caminhando em minha direção como se estivesse em uma missão.

Suas roupas estão muito mais relaxadas esta manhã, sem terno, sem sapatos brilhantes. Ele está na roupa que eu o vi usando no pátio: botas de couro e jeans escuros e uma camisa de botão feita de algo grosseiro.

Talvez flanela?

— Você está bem? — Eu pergunto. — Quero dizer.... — Meu queixo se projeta para a janela.

— Estou bem. O ciclo da vida e tudo mais.

Ele encolhe os ombros e eu tomo a sugestão para não chamar atenção para suas emoções.

Tentando iluminar o clima, mudo de assunto.

— Bem, como você pode ver, estou bastante ocupada. — Eu finjo seriedade, mas um sorriso me escapa.

Ele levanta uma sobrancelha enquanto observa a sala.

Ele sabe que estou provocando, e seu sorriso faz meus joelhos ficarem fracos.

Eu não posso evitar.

Hunter me desarma.

— É verdade. Estou muito ocupada. Não sei se você já ouviu falar, Hunter, mas vou me casar em cinco dias.

— Alguém está com um humor atrevido. — Ele pára a poucos metros na minha frente, apenas capaz de me ver do pescoço para cima.

— Estou de bom humor. Eu dormi bem. Obrigada por perguntar.

— Violet, não seja dura comigo. Na verdade, eu estava pensando em levar você para passear essa noite. Você precisa ver o país de Cressia antes de ser a Princesa da coroa.

Eu engulo, não querendo ser intimidada por sua sugestão.

Pernoitar com Hunter? Eu não estou pronta para isso.

Eu tenho uma desculpa pronta, uma válida.

— Bem, eu já revisei meu itinerário e pareço estar bastante ocupada hoje e amanhã. Não sei se Jemma me permitirá ir a um encontro com você.

— Jemma não consegue ditar o que fazemos. Lembre-se, você será minha esposa - e, como minha esposa, insisto que eu e você tenhamos algum tempo sozinhos juntos.

Eu mordo meu lábio inferior, tentando descobrir o ângulo dele. Eu sei que ele não está no humor leve e despreocupado que ele está tentando apresentar para mim. Eu vejo a tensão em sua mandíbula, e mesmo que eu nem tenha passado um dia inteiro com ele, vejo que todo o seu corpo está lutando contra alguma coisa, talvez até algo mais do que o incidente com a gaillia do lado de fora.

Seus olhos ... eles estão escuros.

Ele parece irritado, e ele cruza os braços como se estivesse sinalizando isso para mim. Minhas sobrancelhas se levantam em preocupação. Eu quero saber o que está incomodando, mas é claro que eu nunca sonharia em fazer tal pergunta na frente de tantas pessoas.

E assim, vendo sua vulnerabilidade, meu medo de estar com ele desaparece e é substituído pelo desejo.

Não desejo de calcinha molhada, quero dizer o desejo de consolálo, cuidar dele.

Ficar perto dele.

Eu engulo, não estou acostumada com essa onda de emoções, e sabendo que é exatamente esse tipo de onda pela a qual tenho que lutar contra não ajuda. Se eu durmo com ele antes do casamento, estou colocando tudo na linha.

Ainda assim, é uma faca de dois gumes.

Eu tenho que ir com ele.

— Muito obrigada por perguntar. Eu adoraria me juntar a você.

— Bem desse jeito? Eu esperava uma briga de você.

— Estou cheia de surpresas, não estou? — Estou tentando flertar e nem sei por que quero flertar com Hunter, ou como. Mas eu quero que ele pense em mim como mais do que uma garota assustada, mesmo que seja exatamente o que eu sou.

Eu quero ser uma garota com quem ele quer se casar.

— Eu acho que vou ver exatamente quantas surpresas você tem hoje à noite, não vou? — Ele pisca para mim.

Sim, ele literalmente pisca.

Mas não é uma piscadela estranha ou assustadora. É uma que deixa minha calcinha completamente encharcada. o que é um pouco estranho, considerando que em breve serei despida por seis pessoas diferentes.

Agora, tudo que eu quero é que todos eles saiam.

Porque, com toda honestidade, gostaria de explorar minha reação física a estar na presença de Hunter.

Eu gostaria de explorá-lo com outro banho quente e meus dedos pressionados entre as minhas pernas.

Talvez eu gostaria de explorar isso com ele.

Balanço a cabeça, lembrando quem sou e onde estou.

— Hunter — eu franzo a testa. — Há pessoas ao redor. — Eu levanto meu braço, acenando para a meia dúzia de pessoas ao nosso redor que estão ouvindo cada palavra que trocamos.

Eles riem e uma das garotas que está segurando o lençol a deixa cair. A sala fica imóvel enquanto o lençol voa para o chão. Ela se inclina para pegá-lo, mas o perde.

Estou exposta, em toda a minha glória vestida de noiva.

Hunter faz uma pausa, me olhando de cima a baixo. Espero algum comentário insolente sobre me levar como virgem na minha noite de núpcias, um comentário irreverente que provocaria um suspiro das pessoas que estavam ouvindo.

Mas ele me surpreende dizendo simplesmente: — Sunshine, você está linda.

Eu pressiono minhas mãos no meu peito.

Seus olhos encontram os meus.

— Obrigada — eu administro. Eu respiro fundo, pisquei. — Agora, Hunter, você deve esperar do lado de fora e me deixar mudar. Se você vai me levar embora, você deve me dar alguns momentos para me preparar.

— Tome todo o tempo que você precisa, princesa. — Hunter sai da sala, mas antes de sair, ele olha por cima do ombro, me levando pela última vez.

Não é até que ele feche a porta que eu lembro de respirar.

Eu me mudei para uns jeans de grife, lindas botas de fivela de ouro e um suéter grosso. Todos os funcionários saíram, o vestido está agora preso por algumas pequenas alterações que Freddy insistiu. Ainda estou tentando descobrir o que aconteceu entre Hunter e eu.

Ele não foi de todo um babaca idiota.

Na verdade, ele foi ... sincero?

Ainda assim, como no mundo eu vou embora com ele por uma noite?

Quer dizer, eu não acho que estou pronta para isso.

Eu preciso ligar para Íris, talvez ela possa me dar o impulso de confiança que eu preciso.

Discando o número dela no velho telefone rotativo do meu quarto, seguro o fone no ouvido e espero que ela atenda.

— Olá? — ela pergunta.

Poucas pessoas teriam o número de telefone da minha irmã.

— Íris? Sou eu, Violet.

— Claro que é você, eu conheço sua voz a qualquer hora do dia.

Além disso, você foi embora literalmente um deles.

— Eu sei, mas parece que eu estou fora há um ano.

— Você está bem? É Hunter ...

— Não diga isso. Não diga que ele é gostoso, ou que ele é um idiota, ou que ele é ... meu. Isso tudo é tão intenso. Íris, eu não sei como você vai fazer isso. Quero dizer, você provavelmente ficará bem. Na verdade, considerando ...

— Considerando o que? Caso você tenha esquecido, Violet, eu ainda sou virgem também. Eu não sou exatamente uma mulher experiente aqui. Mas o céu sabe que estou pronta para ganhar alguma experiência.

Casem-se já, para que eu possa pegar meu Príncipe Não-tão-Encantado.

Eu me encolho, sabendo que seu noivo é o Príncipe Garrick, que tem uma reputação de ser um idiota recluso, recusando-se a mostrar seu rosto na alta sociedade.

— Eu sei que você não é experiente assim, mas você é tão extrovertida e fácil de se conviver. E eu? Eu sou exatamente o oposto de Hunter em todos os sentidos.

— Oh querida. O que aconteceu?

— Ele me beijou.

Eu ouço gritos da minha irmã através do oceano.

— Violet, você beijou o Príncipe Hunter. Você sabe quantas mulheres no mundo morreriam para estar em seus sapatos agora? Quero dizer, eu estou morrendo de vontade de estar no seu lugar.

— Não diga isso. É assustador. Ele deveria ser seu cunhado. Além disso, ele não é como você esperaria.

— Não é como eu esperaria de um jeito bom ou ruim?

— De uma boa maneira, suponho.

— Então qual é o problema? Por que você parece tão completamente aterrorizada?

— Porque ele me pediu para ir embora com ele por uma noite. Antes do casamento. Conhecer um ao outro. Sozinhos.

— Oh, meu Deus, você vai dormir com ele, não vai?

— Íris, não diga coisas assim.

— Não diga coisas como o que? Querida, você é uma mulher crescida. Você tem vinte e três anos de idade. Você está com o homem mais gostoso do mundo. E você vai se casar com ele. É basicamente todas as coisas.

— Pai me disse para esperar até o casamento, que eu precisava ter certeza de que o Príncipe Hunter não desistisse e me deixasse no altar.

Você conhece os rumores sobre ele. E uma noite sozinha com ele ... Eu não acho que é com ele que estou preocupada. É comigo. Quando ele me beijou, eu esqueci porque eu estava infeliz em me casar com ele, porque eu não queria estar aqui. Quando ele me beijou, Íris, esqueci porque ele era ruim.

— Oh, querida — diz Íris, suavizando a voz. — Eu sei que é muito para absorver. Essa situação toda surgiu em nós e é meio insana. Mas você é a mulher mais forte que conheço. E sei que falo isso com certeza, eu não sei disso, não mais do que você. Sim, eu gosto de flertar e uso roupas mais sexy do que você. Mas você é inteligente e sábia, você tem

paixão e honra. Hunter tem sorte de ter uma mulher como você e você não precisa ouvir o papai. Por que você não escuta seu coração?

— Íris, obrigada. — Eu pisco de volta as lágrimas nos meus olhos.

— É que quando eu sair com ele hoje, estou com medo de cair em um estado esquecido e feliz - porque, sério, ele me faz derreter. Mas e se ele me machucar? Tipo, e se ele cancelar e partir meu coração? Estou tentando evitar que isso aconteça.

— Como você pode se proteger contra o desgosto?

— Bem, em primeiro lugar, eu poderia evitar realmente dormir com ele até o casamento, como uma filha obediente. E, em segundo lugar, eu disse a ele que ele poderia ter uma amante e que eu nem me importaria, então ele pensaria que eu era uma mulher progressista que seria uma esposa indulgente.

— Você não disse isso a ele! — Íris começa a rir do outro lado. — Só você faria isso, Violet, quando seu marido é o príncipe mais elegível do mundo. Querida, você está com muito medo para o seu próprio bem.

Escute, não estou em condições de lhe dar bons conselhos, mas suponho que você não me chamou, sua irmãzinha, para eu poder te dar conselhos.

Acho que você me ligou hoje porque queria permissão. Então deixe-me dizer isso. Vá em frente durante a noite com o seu futuro marido. Deixe-se esquecer por dois dias.

— Então o que? — Eu pergunto.

— Então … — ela diz — Você pode se lembrar disso.

Uma hora depois, Violet está me esperando no foyer do castelo. Eu a vejo conversando com meu pai enquanto ando na direção deles. Não posso deixar de me sentir um pouco tenso, imaginando sobre a troca deles. Não dei exatamente a Violet a impressão de que aquilo era ideia do meu pai.

Eu queria que ela pensasse que eu a queria comigo.

E eu quero, especialmente depois que a vi no vestido de casamento da minha mãe.

Ela parecia mais que uma princesa.

Nesse vestido ela parecia uma Rainha. É loucura pensar que uma mulher, em um vestido, pode me fazer repensar toda a minha vida filha da puta, mas, caramba, quando vejo Violet, vejo um futuro que nunca imaginei. Quando a vi, foi a primeira vez que pensei que poderia querer ser um Rei. Então olho para o meu pai ao lado dela e pisco, lembrando-me de todas as razões pelas quais não quero essa vida.

— Então, Sunshine, você está pronta para ir? — Eu pergunto a ela.

— Sim, estou pronta. — diz ela baixinho, com os olhos no chão.

Eu me pergunto o que meu pai disse para fazê-la não querer encontrar o meu olhar. Eu duvido que eu queira saber.

— O snowmobile está pronto para nós, e o porteiro guardou nossas malas.

— Maravilhoso. — Ela sorri com força.

— Eu tenho algumas luvas. — Eu entrego a ela um par de luvas de couro macio, luvas que eram da minha mãe, luvas que eu quero em suas mãos.

Meu pai deve reconhecê-las, porque ele limpa a garganta.

— Isso foi legal da sua parte, filho — diz ele rigidamente. — Viaje com segurança e nos veremos amanhã à noite. Suas agendas foram limpas e Jemma vai resolver tudo. O casamento não é algo que você precisa se incomodar de qualquer maneira, não é?

— Isso é legal da sua parte. — Violet dá ao meu pai um rápido abraço.

Depois que ele sai, eu pego a mão dela, querendo que ela saiba disso, mesmo que essa viagem tenha sido ideia de meu pai, estou feliz que ela esteja comigo.

O snowmobile não é bem o que os outros pensam quando ouvem a palavra. Claro, ele tem a capacidade de atravessar bancos de neve em um impressionante trecho, mas o meu veículo difere porque o motorista e o

acompanhante estão seguros em uma carruagem espaçosa e confortável, não em uma ‘utilidade esportiva’.

Nós nos sentamos lado a lado em assentos de couro macio. O aquecedor está ligado e minhas mãos estão no volante. O snowmobile pode alternar de pneus para esquis com um único interruptor, dependendo do terreno que estamos cobrindo.

No momento, estamos em esquis que estão nos movendo através dos bancos de neve inclinados a leste do castelo, a direção oposta da praça da cidade. Não tenho intenção de ir em direção ao público.

Neste momento, quero sair da merda do castelo.

Nossa bagagem está guardada na parte de trás da cabine e Violet está sentada ao meu lado, com as mãos entrelaçadas no colo.

O zumbido do motor é o único ruído, e quanto mais avançamos, mais silencioso o ambiente se torna.

— O que meu pai estava falando com você, exatamente?

Não posso deixar de perguntar a ela.

Ela está em silêncio desde que entramos no snowmobile, e não sei se é porque ela odeia a neve, ou se é por causa de algo que meu pai disse, ou se é por causa de algo completamente diferente.

Eu nunca estive com uma mulher que eu realmente gostaria de fazer essas perguntas. Geralmente estou nas montanhas com qualquer mulher que me agrade.

— Ele estava me dizendo que esta noite foi sua idéia.

Meus ombros caem enquanto eu libero minha energia reprimida, aliviado que meu pai não estava falando merda sobre mim com a minha noiva.

— Está com frio? — Eu pergunto.

— Um pouco. Mesmo com essas luvas e esse casaco, e o aquecedor explodindo a toda velocidade ... é diferente aqui.

— É engraçado, será que você e eu estamos falando sobre o clima?

Não é isso que velhos casais fazem?

— Eu não tenho certeza — diz ela. — Honestamente, eu nunca estive com muitos casais casados.

— Eu acho que não, também. Eu nunca conheci meus avós e não temos muitos parentes. A irmã do meu pai se casou com um homem em Trulana, então eu não vejo meus primos desse lado com frequência. E você? Você tem muita família?

— Minhas irmãs, é claro, Íris e Dahlia. Estamos tão próximas quanto as irmãs podem ser. Mas minha mãe faleceu há alguns anos e a verdade é que ela era a cola que mantinha a família unida. O irmão mais novo do meu pai vive na Elexia. E ele e a esposa têm um filho. Gibraltar herdará o trono, já que meu pai nunca teve um filho.

— E como você se sente sobre isso? — Eu mantenho meus olhos no banco de neve à frente, sabendo que vamos atravessar uma montanha perigosa.

Mas sei que, do outro lado, valerá a pena viajar. Ela vai adorar ver a água. Na verdade, é fodidamente sentimental da minha parte estar até pensando assim, mas parte de mim quer provar a Violet que meu país é tão bonito quanto o dela.

— Eu teria sido… não importa. Eu não deveria dizer isso.

— Dizer o quê? Conte-me, agora eu tenho que saber. Você teria sido o quê?

— Isso nem importa. — Ela me afasta e tenta redirecionar a conversa. — Conte-me sobre onde estamos agora. Eu não sei nada sobre Cressia, e você parece saber muito bem sobre isso. Por todo meu amor por Elexia, ainda acho que me perderia se me envolvesse muito nas florestas tropicais. Não que meu pai me deixasse sair sozinha.

— Seu pai é um pouco ‘a moda antiga’, então?

— Não é assim que todos os Reis se comportam? — Violet suspira profundamente. Ela balança a cabeça e então diz: — Eu ia dizer, há um segundo, que acho que seria uma boa rainha. Eu amo Elexia com todo meu coração e alma, e eu odeio a forma como as coisas foram acontecendo lá. Eu poderia ter feito algum trabalho poderoso se tivesse me dado espaço para derramar todo o meu coração e alma no país. Para ser honesta, estou um pouco amarga porque nunca vou ter a chance de provar isso, provar a eles que uma mulher pode ser a governante.

— Bem, eu não acho que ter uma coroa é o fim de tudo, ser tudo.

— Ah, você é um porco chauvinista como meu pai? Eu o amo em pedaços, mas ele está vivendo seriamente no século 18.

— Não, não é isso que estou dizendo, acho que uma mulher pode ser uma grande rainha, a melhor. Eu não tenho problemas com isso. A coroa pode ir para quem quiser. A questão para mim é que eu não quero a coroa. É minha para ser tomada, e é a última coisa no mundo que eu quero.

Violet não responde, e a energia no snowmobile muda à medida que a vejo absorver a injustiça de tudo isso.

Ela não pode ter o que quer porque é uma mulher.

Eu começo a governar mesmo que eu não queira, porque eu sou um homem.

Pela primeira vez na minha vida me sinto como o idiota que todos sempre me condenaram a ser.

— Lá — eu digo, levantando uma mão do volante e apontando para a colina que estamos prestes a arrebentar. — Aquele pico da montanha é o meu lugar favorito em todo o país. Chama-se Monte Alkali. Sal e pedra.

A Terra. E toda a neve desta montanha desce até o lago abaixo.

Desligo a ignição, destranco as portas e pulo para fora. Caminhando até a porta de Violet, abro para ela e pego a mão dela.

A neve é profunda e espessa, mas estamos em casacos e botas.

Nós ficaremos bem.

Eu pego uma garrafa térmica e um cobertor na parte de trás. Há um banco de pedra, e eu escovo a neve que está sobre ela desde que eu estive aqui por último.

— Eu paro nesse ponto exato toda vez que venho para a cabana na montanha. — Eu digo isso a Violet.

— Por que você ama tanto isso aqui? — ela pergunta.

Eu sorrio, sabendo que ela não se virou para ver a água abaixo.

— Abaixo do Monte Alkali está o Lago Alkali. Lá.

Eu pego a mão enluvada de Violet e a puxo para a beira do penhasco. Eu quero que ela veja o que eu vejo, e uma parte de mim quer que ela ame o que eu amo.

— É majestoso — ela respira, balançando a cabeça para a beleza da água brilhante e cintilante, cercada por tanta neve.

— Eu amo as montanhas. Eu poderia dirigir aquele snowmobile por dias. Eu faço isso. Eu adoro vir aqui e rastrear animais selvagens, os rebanhos. Eu conheço todos os seus padrões de migração. Assim como a gaillia que vimos na noite passada, rastreei essas criaturas por todo o país.

Passei minha vida inteira fazendo isso.

— Esta manhã deve ter sido difícil para você, então. — ela diz suavemente.

Eu pego a mão dela e a conduzo de volta ao banco, onde eu estendo o cobertor e despejo chocolate quente para nós dois.

— Duro, mas realidade. Nós moramos nas montanhas, é um clima severo. Eu amo esta terra, mas nada é perfeito aqui.

Violet concorda com a cabeça e depois pergunta: — Então, quando você acompanha os rebanhos, para que você usa as informações?

— É incrivelmente útil para os departamentos florestais da Cressia.

Tornou-se minha área de especialização, embora meu pai não ache totalmente valioso. Para ele, um governante deve estar em um trono ou atrás de uma mesa.

— Eu vejo — diz Violet, sorrindo. — Então você é realmente devotado ao seu país, por trás de a atitude que você dá, as respostas fáceis aos paparazzi que vêem você tendo suas festas selvagens. Eles não fazem muitas reportagens sobre o trabalho das nove às cinco, não é?

— Nove ás cinco? Eu não faço essa besteira. Na verdade, a razão pela qual eu gosto desse show é porque me mantém livre, me mantém em estado selvagem, exatamente onde eu quero estar. Mas morar em um castelo? Porra, me mataria.

Violet toma um gole de seu chocolate quente e eu vejo sua mente trabalhando.

Ela é uma leitura fácil.

Não estou falando mal disso.

Eu quero dizer isso de uma maneira bonita. Ela não está se escondendo atrás de nada. Ela não está fazendo falsas alegações sobre o desejo do seu coração, nem eu.

Talvez seja por isso que temos uma conexão maior do que os nossos títulos.

— Como isso vai funcionar, Hunter? — ela me pergunta. — Quero dizer, como vai ser o Príncipe, casado comigo, a Princesa? Como é que um dia seremos o Rei e a Rainha, se você nem quer morar no castelo?

— Eu não sei, Sunshine. Temos um problema.

— Você realmente vai se casar comigo?

A pergunta me pega desprevenido.

— Inferno, de onde veio isso?

— Eu estou pensando, quão sério você é sobre tudo isso? Sobre mim? Meu pai acha que você pode desistir no último minuto.

— Você é sempre tão tensa?

Ela ri baixinho.

— Você me pegou ai. — diz ela, balançando a cabeça para si mesma. — Liguei para minha irmã depois que você me convidou para pernoitar, principalmente porque eu estava com muito medo de ficar sozinha com você, se posso ser completamente honesta?

— Oh, seja honesta.

— Ok, bem, a coisa é… meu pai me avisou sobre dormir com você antes de fazermos nossos votos. Porque a verdade é que você pode se afastar e me deixar no altar.

— Eu não vou fazer isso. — Eu bufo. — Inferno, eu honestamente não tinha considerado isso. É claro que não gosto que meu pai tenha escolhido minha noiva, mas a verdade é que ele fez um ótimo trabalho.

As sobrancelhas de Violet se juntam enquanto ela me estuda.

— Eu quero confiar em você.

— Boa. Você deve. Eu posso ser um idiota, mas eu não sou um filho da puta que vai machucar a princesa virginal. Deus. — Eu corro minhas mãos pelo meu cabelo, odiando que minha reputação me trouxe aqui.

— Minha irmã Íris me disse que eu deveria aproveitar esse momento com você e não pensar demais nisso.

Eu levanto uma sobrancelha, não esperando este adendo de Violet.

— E agora? Você está pensando demais?

Minha mão se move para o rosto dela e eu enfio esse fio de cabelo atrás da orelha.

— Não — ela sussurra. — Eu não estou pensando demais em nada agora. Agora eu quero parar de pensar completamente.

— Isso é algo que eu posso ajudá-la.

Eu a beijo. É diferente, porém, daquela vez quando nos beijamos em seu quarto, porque, agora, ninguém está por perto.

Neste momento, o céu está azul claro e cristalino, e o ar está limpo, e o momento certo.

Agora, sua boca encontra a minha, e não é a luxúria que estamos procurando. Estamos procurando por algo mais profundo, uma conexão, uma faísca.

Eu juro, estamos procurando por algo que já encontramos.

Quando ela fala comigo, eu não estou tentando ser um bastardo, um idiota, um fodido arrogante.

Quando estamos juntos, posso ser eu mesmo.

Eu a beijo e acho que não sei como parar.

Beijar Hunter é como cair no mar azul profundo.

Eu estou nadando.

Não consigo respirar.

Estou indo mais fundo do que já fui antes. Mas eu não estou com medo.

Eu amo nadar. Meu pai brincava que, quando eu era bebê, ele me jogou na água salgada e eu era como um peixe, meus braços sabiam como se mover e comecei a empurrar meu corpo pela água ondulante.

Então eu nasci nadando.

Isso, beijar Hunter, não é algo que eu cresci fazendo, mas parece tão fácil quanto meus primeiros golpes. Parece tão natural quanto se mover pelo mar salgado.

Ele mordisca meu lábio inferior e eu gemo embaixo dele. E então suas mãos estão no meu rosto, empurrando meu cabelo para trás. Ele está me beijando mais profundo e ainda mais forte.

Meu corpo inteiro está quente, não, risque isso.

Não é quente.

Meu corpo está em chamas.

Meus dedos se desenrolam em minhas botas forradas de pele, meus joelhos estão fracos, e fico feliz por estarmos sentados neste banco gelado, porque acho que não suporto.

O espaço entre minhas pernas vibra traiçoeiramente. Quero algo que sempre considerei perigoso, tabu, algo que sempre considerei proibido.

Agora, quero o que não deveria ter.

Eu quero o que é meu.

Como se estivesse em uma experiência fora do corpo, eu rastejo no colo de Hunter. Eu não posso nem racionalizar essa escolha no meu cérebro. É um desejo e meu corpo responde.

Enquanto eu o monto neste banco frio, seus braços envolvem minha cintura e ele agarra minhas bochechas como se fossem dele.

Eu fecho meus olhos, saboreando a ideia de que eu sou dele.

Só dele.

Eu não sou mais a filha do meu pai.

Agora estou prometida ao Príncipe Hunter.

Eu sei que continuo dizendo que me sinto longe de casa, mas neste momento me pergunto, talvez, se Hunter poderia ser minha casa.

Talvez o lar não seja um lugar, mas um estado de espírito.

E meu estado de espírito diz sim, sim, sim.

Meu estado de espírito diz mais, mais e mais.

Os dedos de Hunter se movem sob o meu casaco, sob o meu suéter, debaixo do meu top ... e eu me pergunto por que eu tenho tantas malditas camadas.

Suas mãos estão nas minhas costas, quentes, grandes e seguras.

Ele me beija novamente.

Sua língua está na minha boca, entrelaçada com a minha, e eu afundo mais fundo no beijo. Ele deixou a minha calcinha úmida, meus mamilos duros.

Eu quero que suas mãos se movam por toda a minha pele nua.

— Eu preciso de você nua. — Ele segura meu rosto com as duas mãos, olhando nos meus olhos. — Eu preciso de você nua e eu preciso de você agora.

Acho que ele diz isso diretamente porque está com medo de resistir.

Ele acha que eu sou uma garota assustada, mas isso foi antes de ele fazer amor com minha boca.

Neste momento não vou resistir a nada que Hunter solicite.

Eu quero dizer sim para ele.

Eu quero dar a ele tudo o que ele deseja, mesmo que eu não tenha ideia de por onde começar.

Ele é o único com experiência.

Eu sou a virgem

— Então me dispa. — digo a ele. — Leve-me para algum lugar quente e tire todas as minhas roupas. Me leve a algum lugar que eu nunca estive antes.

Ele rosna, me puxando de seu colo e me levando para seu snowmobile. Ele me deixa no banco e fecha a porta antes de pular para o lado do motorista.

Em questão de segundos, estamos atravessando as encostas, ricocheteando sobre as montanhas brancas.

O movimento faz com que meu núcleo fique mais quente e vivo.

Tão pronta.

Disposta.

— Diga-me como sua buceta está molhada — diz ele. — Diga-me como sua buceta está molhada para mim.

— Tão molhada — eu sussurro, nunca tendo falado sujo para ninguém na minha vida. Parece libertador. Eu quero usar mais palavras, mais descrições que o excitem. Eu quero que seu pau fique duro por minha causa. Eu nunca tive poder assim em minha vida. — Minha buceta dói, dói para ser tocada.

— Temos uma viagem de quinze minutos, Sunshine.

— Eu não posso esperar, Hunter. Minha buceta está encharcada e quente. Precisa ser cuidada. Precisa ser acariciada.

Hunter geme e ajusta as calças. Eu olho para sua virilha e vejo uma haste grande e grossa em sua calça jeans. Ele parece desconfortável. Eu mordo meu lábio inferior pensando no fato de que eu o fiz crescer para esse tamanho.

Isso me deixa ainda mais molhada.

— Desabotoe suas calças — ele me diz. — Puxe-as até os joelhos.

Eu faço o que ele diz sem qualquer dúvida.

Eu desabotoo minhas calças e as puxo de joelhos.

— O que agora? — Eu pergunto, apertando minha buceta latejante.

— Agora o que você quer que eu faça, Hunter?

— Agora eu quero que você tire essas calcinhas.

Eu puxo meu lábio inferior, sabendo que Hunter está me guiando para um território desconhecido. Mas eu quero me perder na floresta com ele. Eu quero seguir seu rastro de migalhas de pão e entrar na floresta escura e profunda que ele conhece tão bem.

Eu puxo minha calcinha, minhas bochechas contra o interior de couro. Minha buceta está bem depilada, quando você cresce em uma ilha, você usa um maiô com mais frequência do que qualquer outra coisa. Eu sempre me deparei com o propósito de um biquíni, não para agradar um homem.

Mas o jeito que Hunter está rosnando ao meu lado quando ele vê minha buceta nua, eu sei que ele ama o que eu fiz.

Isso faz com que todo o meu corpo se ilumine com excitação.

Eu quero agradar o Hunter.

— Sunshine, essa buceta vai ser minha em breve.

— Já é sua. — eu digo a ele, pegando a mão dele, tirando-a do volante e pressionando-a no espaço que treme de desejo, o espaço que está se infiltrando de prazer.

— Você não sabe o que está fazendo comigo, Violet. — diz ele, com o pé pressionando com mais força o acelerador, como se precisasse chegar a algum lugar rápido.

— Mais, Hunter … — eu lamento.

Seus dedos pastam minha abertura.

Eu separo minhas pernas, dando-lhe mais acesso a mim.

— Você é o único a fazer isso comigo.

Ele mergulha um dedo no meu buraco gotejante, e agita-o para frente e para trás contra o meu clitóris. Estou em chamas. Ele move o dedo médio contra mim, colocando a menor quantidade de pressão na minha abertura.

— Oh, oh, oh, Hunter. Meu corpo ... é como ...

Minha cabeça cai de volta para o assento, meus joelhos se afastam e minha bunda arqueia no ar, tudo incontrolavelmente.

Ele esfrega dois dedos em círculos rápidos sobre a minha entrada, mais e mais rápido até que eu começo a gemer mais alto.

Eu corro minhas mãos pelo meu cabelo.

— Você tem que parar. — eu imploro a ele. — Eu não sei o que está acontecendo.

Meu corpo está em chamas e meus sucos saem de mim.

Ele se move mais contra mim. O snowmobile pára, e ele vira seu corpo para mim. Seus dedos começam a esfregar ainda mais rápido, até que eu fecho meus olhos enquanto a sensação mais deliciosa passa por todo o meu corpo.

Eu grito em liberação enquanto ele esfrega contra a minha buceta intocada.

Finalmente, o prazer alcança sua altura e eu afundo no assento, meu corpo gasto.

Ofegante, abro os olhos.

— O que você fez comigo? — Eu pergunto, pressionando minha mão no meu coração.

— Isso é chamado de orgasmo, Sunshine. — Ele sorri com confiança, em seguida, puxa os dedos da minha buceta e lambe-os.

Meus olhos se arregalam.

Eu estou excitada novamente por seu completo desejo descarado pelo meu corpo.

— Você tem um gosto delicioso.

— Você quer mais? — Eu pergunto, olhando para cima e vendo uma linda cabana no cume de uma montanha. — Porque, Hunter, você pode tê-lo. Você pode ter qualquer coisa minha.

— Bom, porque estamos em casa.

Meu pau está em chamas, pronto para filho da puta explodir. Eu quero puxar Violet deste veículo, arrastá-la para minha cabana, jogá-la no tapete de pele de urso, arrancar suas roupas e transar com ela agora.

Mas há um milhão de razões pelas quais não posso fazer isso.

Por um lado, eu gozaria em cerca de dois segundos. Claro, eu tive muitas conexões, muitas mulheres oferecendo seus corpos, e eu as peguei.

Mas nenhuma dessas mulheres, nem uma, chega perto do jeito que Violet me faz sentir.

Quando estou com ela, me sinto como um homem.

Ela me diz que quer que eu a toque, ela me diz que quer que eu a leve. Sua inocência escorre de sua vagina e sua pureza está escrita em seu rosto.

Mas quando a toquei, quando a fiz gozar pela primeira vez em toda a sua vida, senti que o que estávamos fazendo não era sujo, o que estávamos fazendo era mais do que um jeito de gozar.

O que estávamos fazendo era algo ... mais profundo.

E observando-a agora, enquanto ela puxa sua calça jeans, com os olhos na cabine, cheia de carência, cheia de esperança e expectativa, eu quero fazer o certo com ela.

Olhando para Violet, vejo que ela tem uma inocência e um lado selvagem que nunca foi desencadeado. Eu estou supondo que está sendo bloqueado porque ela tem sido a cola que manteve sua família unida.

Não houve espaço para ela ser nada além de responsável.

Isso me faz respeitá-la, porra muito, porque ela é exatamente o que eu não sou. Ela tem esta parte dela que ela claramente quer explorar, esta parte que a deixa de pernas abertas e coração disparado, mas ela não se permitiu aproveitar nada disso.

Então sim, eu quero transar com ela e quero transar com ela rápido.

Mas mais do que isso, quero que ela saiba que, quando olho para ela, vejo uma mulher que merece mais do que uma foda dura.

Eu vejo uma mulher que merece o maldito reino.

Eu engulo de volta um medo que é bem real: o medo de que eu não sou o homem para ela.

Violet merece um homem honrado e honesto.

Não um homem que gosta de foder tudo indiscriminadamente. Não um homem que tenha dado ao pai o dedo do meio, metaforicamente e de outro modo.

Mas agora eu tenho que lutar contra esse medo.

Eu não quero que Violet se sinta rejeitada por mim, porque a minha pergunta sobre se sou ou não o homem para ela não tem importância se eu quero ou não agradá-la hoje à noite.

— O que você está esperando, Hunter? — Violet pergunta, olhando para mim.

Sua mão está na maçaneta da porta.

Ela está pronta para sair do snowmobile e entrar na minha cabana.

— Eu não estou esperando por nada — digo a ela, embora eu esteja.

Eu estou esperando a minha ereção amolecer um pouco, porque ela vendo os vinte e cinco centímetros do meu pau duro iria tê-la correndo para as montanhas.

Nós não podemos ter isso.

Então vamos levar isso com calma e devagar.

Eu saio do carro e caminho para o lado dela, abro a porta e, em seguida, pego sua bagagem no porta-malas. Eu pego a mão dela e a levo para minha casa, nossas pegadas marcando nosso caminho na neve branca.

Eu amo minha casa.

Eu construí bastante com minhas próprias mãos e desenhei o lugar inteiro eu mesmo.

Um guarda de segurança está aqui, é claro, patrulhando a propriedade real. Mas aqueles filhos da puta podem ficar do lado de fora hoje à noite.

Nenhum deles está ultrapassando esse limite.

Nenhum deles vai testemunhar Violet aqui, nua diante de mim.

— Você fica onde está — digo ao comandante da tripulação.

Ele levanta as sobrancelhas, depois balança a cabeça. Ele tem o rifle nas costas, porque há muitos ursos aqui, e usa um casaco de pele e um gorro de lã, luvas grossas e botas de couro.

— Entendi isso, Principe. — O comandante se vira para sua tripulação, preenchendo-os em logística que eu não tenho que me preocupar.

— Eles só fazem o que você diz? — Violet pergunta. — Eles ficarão aqui a noite toda no frio congelante?

Eu pego a mão dela e a conduzo para a entrada.

— Esses garotos vão ficar bem. Há um esconderijo no final da pista, e toda essa propriedade é cercada. Há um grupo trabalhando neste sitio 24/7. Claro que é a minha casa, mas eu sou um príncipe. Os guardas de segurança é importante, não importa o quanto eu seja um homem da montanha. Eu tento ser um solitário aqui fora, mas você sabe que a imprensa encontra um caminho para essas colinas, tira fotos das mulheres que meus homens ...

Eu paro.

Dizer à minha futura esposa que tenho mulheres que me foram entregues não contribuirá muito para a opinião dela sobre mim, não que ela provavelmente tenha muito de uma neste momento. Ainda assim, eu não quero que ela pense que sou tão fodido quanto eu realmente sou.

Sim, eu tive muitas mulheres trazidas para mim ao longo dos anos, mulheres ansiosas para ter um pau real, mas Violet não precisa se preocupar com isso, ou mesmo saber sobre isso.

Eu não tenho certeza se ela acreditaria em mim se eu dissesse a ela que eu não queria aquelas outras mulheres de qualquer maneira.

Inferno, ela me ofereceu a oportunidade de ter minha própria amante no momento em que nos conhecemos.

Mas, caramba, um sabor de seu suco de buceta doce e eu sei que não preciso de nenhuma outra buceta para o resto da minha vida.

— Eu conheço as histórias, Hunter. Você não precisa se envergonhar ou ficar na ponta dos pés ao meu redor. Eu sou uma mulher de bunda crescida.

— Mulher de bunda crescida, hein? — Eu rio, um pouco chocado com o uso da palavra bunda.

Ela sai com um floreio e parece adequado.

— Hunter, você não se lembra do que acabamos de dizer um ao outro no snowmobile? Tenho certeza de que as palavras que trocamos foram um pouco mais ásperas nas bordas do que B-U-N-D-A. — Porra, mulher, você está certa. Você gosta de falar sujo. Eu não esperava isso de você, é tudo.

— Há muita coisa que eu não esperava sobre você também. — Os olhos de Violet encontram os meus quando abro a porta da frente. — Para começar, eu não esperava que você tivesse a mente aberta.

Eu levanto uma sobrancelha para ela enquanto ela entra na minha casa.

— Mente aberta?

— Sim, Hunter. Mente aberta. Sobre mim. Eu sinceramente pensei que você iria me ver como essa garota inexperiente que estava tentando se meter em seu caminho. Mas você tem sido bom para mim. Você não me tratou mal, ou me fez pensar que você quer que eu vá embora, embora eu saiba que você quer. Eu aprecio o jeito que você está disposto a

expandir seus horizontes, se você quiser. Eu sei que você poderia me forçar a dormir e consumar esse casamento no final da semana, mas lá atrás, quando você me beijou e me tocou? Não parecia que esse casamento era algo contra o que você estava lutando. Parece algo que você realmente quer.

Violet me surpreende mais uma vez.

Ela não está fingindo, ou tentando ser nada além de si mesma, e é revigorante estar perto de uma mulher assim. Na verdade, eu acho que nunca estive com uma mulher assim em toda a minha vida, uma mulher que está tão completamente bem com quem ela é.

— Violet, acho que você tem muitas idéias erradas sobre mim. Essa coisa entre você e eu não é algo que eu possa querer. É algo que eu absolutamente quero. Meu pai me disse que eu estava casando com você ontem, e essa foi a última coisa que eu queria ou esperava. Mas não por sua causa. Por causa da porra da situação. Eu não quero ser Rei. E não quero morar no palácio e não quero estar preso a uma vida que não escolhi. Mas querida, você e eu? Isso não tem nada a ver com o meu pai.

O que está acontecendo entre nós é nossa própria coisa. Então, o que fazemos juntos não é da conta de ninguém. Quaisquer que sejam os acordos, seja qual for o acordo que venhamos a seguir, é a nossa vida.

Nenhum de nós escolheu isso. Mas o que fazemos com isso, o que fazemos a seguir? Ninguém consegue escrever essa parte da nossa história.

Eu ando até ela, largando nossas malas no chão de madeira.

Chutando a porta maciça de carvalho, eu a puxo em meus braços, não querendo que ela pense por um segundo filho da puta que eu não quero isso.

Eu quero governar o corpo dela.

Eu quero ser o Rei do seu filho da puta de castelo.

Novamente eu sou puxada para os braços de Hunter, e não quero que ele me deixe ir. Essa onda de emoções me abalou tanto e tão rápido.

Eu não esperava nada quando cheguei aqui ontem. Eu não esperava que ele fosse tão vulnerável, tão real.

Os tablóides que eu li nos últimos anos descreveram Hunter como um playboy completo. É claro que há uma parte de mim que se pergunta se ele está completamente interpretando, mas não acho que ele esteja.

Seus braços envolvem minha cintura e me sinto preciosa em seus braços. Como algo frágil, como algo valioso. Eu me derreto nesse sentimento. É um sentimento que eu não sabia que queria ou desejava, mas claramente eu tenho porque todo o meu corpo responde instantaneamente.

Nós nos beijamos enquanto ele me leva para sua casa.

Ele me levanta e minhas pernas envolvem sua cintura.

Seus dedos pressionam contra a minha bunda.

Meus braços envolvem seu pescoço.

Ele me tem.

Nenhum de nós quer deixar ir.

Esta casa é um lugar que eu nunca estive antes, mas eu não quero olhar em volta ainda. Ele me coloca no balcão e nossas bocas se separam, meus braços ainda em volta do pescoço e as suas mãos ainda na minha cintura. Nós olhamos nos olhos um do outro.

— O que acontece depois? — Eu pergunto.

— Você quer um tour?

Eu vejo como ele se ajusta em seus jeans.

Ele parece um pouco desconfortável, e eu tenho esse desejo animalesco de acalmá-lo, mesmo que eu não saiba exatamente o que isso implica.

Eu acho que isso envolveria em ficar de joelhos e puxar aqueles jeans e pegar seu pau, o que há rumores de ser majestosamente grande, e colocá-lo na minha boca.

Eu quero fazer coisas com seu pau, coisas que eu só li sobre.

Eu quero lambê-lo e saboreá-lo.

Eu quero ser preenchida com ele.

Mas ele está falando sobre me dar uma turnê nessa cabana.

Ok, não exatamente na terceira base.

E eu não vou ser aquela a assumir a liderança nesta parte da noite.

— Claro — eu digo a ele, colocando minhas mãos no balcão. — Me conte tudo sobre esse lugar. É seu?

Hunter dá um passo para trás e me tira do balcão.

Estamos em sua cozinha, que é linda e completamente diferente de qualquer coisa em Elexia. Elexia é cheia de paredes caiadas de branco e madeiras suaves, pisos de bambu e salas ao ar livre, clarabóias e coberturas de seda sobre pátios que levam ao oceano.

— Eu construí isso com as minhas próprias mãos, é claro, mas um homem não poderia construir esse lugar inteiro. São oito mil pés quadrados de conveniências modernas misturadas com o interior rústico.

— Não parece rústico para mim. Quero dizer, Hunter, este lugar é insano. Você projetou também?

— Sim eu fiz. Eu sei que não parece rústico necessariamente, mas comparado ao castelo é. Eu não sei sobre sua casa em Elexia, mas você ficou a noite no castelo, é tudo de ponta. Este lugar não tem uma piscina coberta ou banheira de hidromassagem. Embora tenha uma sauna.

Eu rio, ainda não entendo.

— Hunter, esta cabana é tudo de ponta também. Você tem uma TV de tela plana e mobiliário lindo. Esta cozinha sozinha tem aparelhos mais sofisticados do que qualquer casa em Elexia.

— Mas Elexia é considerado, o que, vinte anos atrás no tempo? — Hunter encolhe os ombros. — Espero que isso não pareça rude. É o que as pessoas dizem sobre o seu país. Eu nunca estive lá por mim mesmo.

— Estou ciente de que as pessoas têm muitas opiniões sobre o Elexia. Eu sei que não é considerado um país em potêncial, mas é o lugar mais incrível do mundo. Quero dizer, Hunter, imagine uma brisa oceânica, uma temperatura perfeita de 35 graus o tempo todo. O cheiro de abacaxis frescos flutuando no ar, e todo mundo sorrindo o tempo todo porque não há nada para ficar realmente chateado. Mesmo que o castelo tenha WiFi e sistema elétrico, ainda é o lugar mais feliz do mundo. As pessoas não

estão preocupadas com os mais novos telefones celulares, carros ou roupas. As pessoas em Elexia estão contentes.

— Exceto por toda a coisa 'estar falida'. E o seu sistema educacional está em mau estado. Ouvi dizer que a única faculdade do seu país nem tem pessoal completo.

— Ok — eu digo balançando a cabeça, irritada com o tom de Hunter. Ele não sabe nada sobre Elexia. — Sim, não temos a melhor estrutura educacional, mas não é porque não queremos um. É só que não tivemos o apoio financeiro para que isso aconteça. Eu tenho tantas idéias sobre como podemos consertar as coisas. O primeiro passo é reformular a infraestrutura para maximizar nossos portos. Nós temos muito potencial …

— Estou impressionado — diz Hunter. — Eu não sabia que você era tão cívica.

— Eu sou. Se eu pudesse ser qualquer coisa, fazer qualquer coisa com a minha vida, eu ficaria em Elexia e trabalharia ao lado do meu primo e o ajudaria a colocar as coisas em ordem.

— Por que você não explica tudo isso para o seu pai? Ele não poderia começar a fazer um pouco disso agora? Quero dizer, ele ainda pode estar governando seu país pelos próximos trinta anos.

— Meu pai é um homem amoroso com boas intenções, mas ele não valoriza minha opinião quando se trata de administrar um país. Nós brincamos sobre isso antes, sobre como ele é antiquado? E ele realmente é. Eu odeio dizer isso, porque eu o amo, eu realmente amo… mas ele é um chauvinista.

— E você é uma feminista? — Hunter levanta uma sobrancelha.

— Eu não gosto de rótulos. Mas eu acho que as mulheres têm boas ideias. E você Hunter? Você acha que as mulheres devem ter uma palavra a dizer no funcionamento de um país?

Eu cruzo meus braços e olho para ele.

Entramos em sua sala de estar e estamos diante de uma enorme lareira de pedra. Ele se abaixa e adiciona alguns troncos a ela, então procura por um fósforo. Encontrando um, ele a atinge e a adiciona à madeira. Ele amassa alguns jornais e acende e faz o fogo começar rapidamente. É impressionante, e honestamente, é atraente.

Ele enrola as mangas da camisa e seus antebraços flexionam, os músculos grandes evidentes. Mais uma vez me lembro de que Hunter é capaz, confiante e seguro.

O fogo ruge.

Ele fica de pé, limpando as mãos no jeans, e olha para mim como se não tivesse feito algo do nada.

— Sou feminista, com certeza — ele me diz. — Olha, eu acho que a maioria das coisas sobre dirigir um país é besteira de qualquer maneira.

Eu honestamente não me importo. Eu quero ficar aqui fora e rastrear a vida selvagem, certificar-me de que o ambiente natural da Cressia permaneça intacto. Eu sabia disso sobre o seu país porque estou sempre procurando informações sobre como outros governos criam leis para preservar suas florestas. Às vezes essa pesquisa me leva a um buraco de coelho. Elexia pode ser um país falido, mas suas reservas de floresta tropical são espetaculares. Nenhum outro país manteve tantas terras intocadas. A maioria dos países acaba vendendo porções de suas florestas para grandes conglomerados. Elexia não se envolve com essa merda.

Eu sorrio, impressionada que Hunter saiba disso.

Há muito sobre ele que eu não sei.

— Minha mãe foi realmente a razão pela qual essas reservas estão no lugar, — eu digo a ele. — Ela amava Elexia e sua beleza.

— Mesmo? Isso é incrível. Então você é mais parecida com sua mãe do que com seu pai?

— Isso é o que meu pai me diz. — Eu mordo meu lábio inferior, lembrando-me nostálgica do modo como minha mãe colocou seu coração e alma em seu papel de Rainha. Lembro-me de ir com ela para dar comida aos pobres, para ajudar a construir poços e escolas para as pessoas que vivem na periferia do país. Ela era uma boa mulher. — E você, Hunter?

Quem é você?

Hunter sacode a cabeça, o calor do fogo não parece aquecê-lo.

— Eu não sei, Sunshine. — ele me diz. — Eu sempre quis ser eu mesmo.

— Então me fale sobre você, Hunter.

Ela quer para saber sobre mim.

As coisas que não conto a mais ninguém.

— O que você vê é o que você ganha comigo, Sunshine. Eu não sou complicado.

— Eu não sei, Hunter. Parece que você diz a si mesmo e a qualquer um que escute que você não dá a mínima, mas então você começa a falar sobre o ambiente, seu país e sua pesquisa. Parece que você realmente se importa muito com Cressia. Por que você está lutando tanto contra isso?

— Violet, você está me matando. Acho que você está lendo demais nas coisas.

Ela sacode a cabeça.

— Eu não estou. Eu acho que você está fazendo sua própria vida mais complicada do que precisa ser. Você ama este país. Você pode servir, e você pode ser o Rei um dia. Você pode ter tudo o que quiser. Pare de lutar tão duramente.

— Sério? — Eu balancei minha cabeça, não querendo discutir com Violet. — Isso significa que eu posso consumar esse casamento iminente também? Porque agora, Sunshine, é o que eu mais quero.

— Hunter, eu estou falando sério. — Ela geme. — Olha, o que eu sei sobre governar um país? Eu sou apenas uma princesa. — Violet balança a cabeça, sorrindo com um toque de vermelho no rosto. — Na verdade, não estou tentando ser intensa com você. Sério, Hunter, eu não sou. Eu principalmente quero voltar para aquele lugar onde estávamos no snowmobile. De volta para quando você me disse que queria me despir e fazer todo tipo de coisa para mim. Eu não estou tentando te julgar ou mudar você. Eu estou sendo bem honesta sobre de onde estou indo. Eu vim aqui para casar com você, porque meu pai pediu isso. E você não quer se casar comigo. E eu entendo, somos ambos forçados a algo que não escolhemos. Mas quando estamos juntos ... as coisas não parecem ... possíveis? Você parece alguém para quem eu poderia dar tudo de mim.

— Então você está dizendo que você poderia nos ver juntos?

Eu dou um passo em direção a ela.

O fogo arde atrás de nós e a noite se espalha á nossa volta. Suas palavras causam uma onda de desejo de cruzar meu coração.

— Acho que sim. Isso é loucura? — Ela ri nervosamente. — É uma loucura dizer isso. Quero dizer, você é Hunter, o Príncipe mais procurado do mundo, e eu sou Violet, uma Princesa sem experiência de um país falido. No papel, somos um casal terrível. Mas pessoalmente? Talvez não fosse assim ...

— Não fosse tão ruim?

Eu coloquei minhas mãos ao redor de sua cintura e a agarrei.

Enquanto eu a puxo para mim, minhas mãos cobrem suas bochechas, as que estão redondas e prontas para serem espremidas.

Eu preciso dessa mulher.

— Porque, Sunshine, eu me lembro do jeito que você puxou sua calcinha no snowmobile. Você foi ruim. Nós éramos ruins.

— Então talvez eu queira ser ruim com você. Talvez sejamos ruins, juntos?

Meu pau está duro novamente, seus olhos estão vivos com paixão, e eu não posso mais me segurar.

Eu não quero e não preciso.

Eu estou tomando ela agora.

Eu tiro a minha camisa, observando enquanto ela pega meu peito sólido e esculpido. Ela geme, em um sussurro, mas eu a ouço, e quando ela me olha, seus olhos pousam no meu pau endurecido.

A ascensão e queda de seu peito me provoca.

Ela abre o zíper da jaqueta e a joga no chão.

Eu levanto a bainha de seu suéter e ponho sobre sua cabeça.

Sua pequena regata está no caminho, eu preciso ver seus seios grandes e redondos, e eu preciso tocá-los, sugá-los, enterrar meu rosto neles.

Eu também tiro o top, e ela está diante de mim com um sutiã de renda, seus mamilos eretos sob o tecido transparente.

Porra, eu quero lamber esses mamilos.

Girar a minha língua em volta dos pequenos e duros botões.

Deixar um rastro de beijos em sua pele.

Desabotoo minha calça jeans, chuto-a e fico na frente dela em minha cueca boxer, pronto para vê-la em sua calcinha, pronto para vê-la escorregá-la de seus quadris, pronto para cair no chão.

Ela tira a calça e nós somos deixados em nossas roupas de baixo.

Seu estômago é liso e bronzeado. Ela é beijada pelo sol por toda parte.

Seus quadris são bonitos e cheios de curvas, e eu já estou imaginando suas coxas enroladas em volta do meu rosto enquanto lambo sua buceta de cima a baixo.

— Você está pronta para isso? — Eu pergunto. — Porque uma vez que começamos, não há como voltar atrás. Você disse que queria esperar até a nossa noite de núpcias. Ainda faltam três dias. Não quero que você tenha arrependimentos, Violet.

— Eu não acho que eu poderia me arrepender disso.

— Há um benefício de consumar nosso casamento hoje à noite.

— Apenas um benefício, hein? — Violet brinca.

Seus dedos engancham no cós da calcinha e sei que elas estarão no chão em um momento. Então eu poderei ver sua buceta nua em toda a sua glória.

Estou pronto para cair de joelhos e lamber sua glória depilada.

Eu quero seus sucos doces em todo o meu rosto.

Eu quero beijá-la até que ela escorra.

— Um benefício é que ninguém vai ouvir enquanto você goza uma e outra vez. Na nossa noite de núpcias no castelo, todos estarão escutando.

Mas aqui, na floresta, não há ninguém além de nós.

— Então não me faça esperar mais. Hunter, me faça gritar. Me faça gozar. Me faça uma mulher. E me faça sua.

Eu caio de joelhos e tiro sua calcinha.

A renda preta bate no chão e minhas mãos estão em sua bunda, puxando sua buceta para o meu rosto. Beijo sua barriga e beijo sua entrada, inalando seu cheiro, memorizando sua loção de coco e sua pele clara.

Ela tem um gosto bom.

Minhas mãos alcançam seus seios, rolando-os em minhas mãos como eu sonhei. Eu me levanto e solto seu sutiã, gemendo quando eu tomo seus seios cheios, alegres e maiores do que eu posso segurar em minhas mãos.

Eu puxo seus mamilos.

Então eu puxo um na minha boca, sugando suavemente.

Meu pau estica na minha cueca boxer enquanto eu giro minha língua sobre o seu broto duro. Minha ereção pressiona contra sua barriga, implorando para ser livre.

— Eu quero você deitada. — digo a ela. — Eu quero lamber você corretamente.

Ela concorda com a cabeça, querendo ser informada sobre o que fazer.

No chão, ela fica deitada no tapete de pele de urso, os cabelos escuros dela em torno dela, seus peitos subindo e descendo com cada respiração que ela toma, seus joelhos levantados. Eu gentilmente separo suas pernas, persuadindo-as, e eu juro que vou explodir com a visão diante de mim.

— Violet, você é tão foda perfeita. Cada centímetro da sua pele é como um presente.

— Não, Hunter — diz ela, cobrindo o rosto com as mãos.

— Não o que? Falar a maldita verdade?

— Você esteve com tantas mulheres ... você realmente me vê assim?

— Você é mais que um presente. Você é um tesouro.

Eu seguro suas mãos, abaixo-as de seus olhos e me inclino sobre ela, beijando-a suavemente. Meu corpo pressiona contra o dela, nossa pele se conectando enquanto o desejo nos envolve.

Ela geme contra a minha boca.

Mordo o lábio inferior dela, me contendo, porque o que eu quero é enchê-la completamente sem olhar para trás.

Porque neste momento, quando olho para ela, vejo apenas um futuro.

As mãos do Hunter cobrem a minha pele. O peso do seu corpo pressiona contra mim e ele descansa seus antebraços no chão de ambos os lados de mim. Neste momento, me sinto protegida por ele, tão perto dele. Mas a dureza maciça que pressiona minha barriga me lembra que em breve estarei cheia dele ainda mais completamente.

Eu fecho meus olhos, tentando memorizar este momento.

— O que é? Você quer que eu pare? — Hunter pergunta.

— Não, não pare. Eu quero tudo isso tanto. Quero muito você.

Meus dedos cavam no cós da cueca dele. Eu as puxo e minhas mãos correm sobre as bochechas de sua bunda firme. Mesmo elas são esculpidas e formadas com a perfeição muscular. Seu corpo é uma obra de arte.

Suas aventuras físicas através da floresta de Cressia fizeram com que seu corpo fosse tão esculpido quanto os cumes das montanhas ao nosso redor.

Meu núcleo está pegando fogo, e ele me ajuda tirando sua boxer.

Ele se senta e descansa de joelhos diante de mim.

Eu me levanto nos cotovelos, para poder olhá-lo melhor.

E, oh minha palavra, tudo que vejo é tudo que eu imaginei.

Vezes dois.

Talvez vezes três.

Tudo o que sei é que o pau dele é enorme.

Eu sorrio e uma risada me escapa enquanto tento imaginar isso dentro de mim.

— Não tem jeito, Hunter. Eu não acho que isso possa fisicamente funcionar.

— Sua buceta é quente e apertada, Sunshine, mas eu vou ir com calma e devagar. Eu vou entrar no seu corpo um centímetro de cada vez, e uma vez que eu encher você, uma vez que a ponta do meu pau bater contra a parte mais profunda de você, você ficará feliz pelo o que eu fiz.

Hunter acaricia seu eixo e eu também o alcanço, ambas as mãos envolvendo o comprimento dele. Sua haste suave e sedosa me surpreende. É tão dura e tão suave.

— Você gosta disso? Você gosta de me tocar?

Os olhos de Hunter estão encapuzados.

A tensão sexual entre nós está pronta para se romper.

Nós dois estamos preparados para este momento.

— Eu gosto. Eu gosto muito de te tocar. Eu quero mais.

Hunter sabe o que eu quero, e ele estende a mão para as calças e tira um papel de embrulho.

Meus olhos se estreitam, surpresos por ele estar pegando um preservativo.

— Eu não vou bater em você antes de casar, Sunshine. E eu sei que no momento em que me colocar em você, sem uma barreira, minha semente vai inchar dentro de você, e você será preenchida com o herdeiro da Cressia. Não tenho dúvidas sobre isso. Então hoje à noite, Violet, eu vou fazer o certo por você.

Eu exalo, percebendo que não é porque ele não quer me encher com sua semente. É porque ele quer fazer isso da maneira mais honesta possível.

Ele enrola a camisinha em sua espessura, e eu juro que o látex vai explodir, ele é tão grande.

Mas consegue encaixar.

Olho para o invólucro descartado, vendo XXL impresso na embalagem.

Ele se acomoda em mim, lentamente no início, e meus lábios da buceta parecem derreter ao redor dele. Meu corpo o leva como se fosse a coisa certa a se fazer.

Eu estremeço quando ele pressiona além da minha parede virginal, mas uma vez que seu pau se rompe, é como se todo o inferno tivesse se soltado. Ele me enche completamente, aparentemente de uma só vez.

Eu grito de prazer e surpresa.

— Oh meu Deus, Hunter, isso é bom.

Eu gemo, meus braços envolvendo seu pescoço e meus dedos enfiados em seus cabelos enquanto eu puxo sua boca para a minha, beijando-o profundamente.

Beijando-o completamente.

— Viu, eu te disse. — Hunter sorri e beija minha orelha, meu pescoço, meus ombros.

Suave e doce.

Meu. Ele balança dentro e fora de mim, uma e outra vez, acendendo-me em chamas, despertando todas as facetas do meu corpo que estão dormindo por toda a vida.

Seu pau bate contra a minha parte mais profunda, explodindo contra o meu núcleo. É bom e muito certo.

Hunter coloca minhas mãos sobre minha cabeça, entrelaçando nossos dedos.

Conectados.

Juntos.

Ele se move em mim mais profundo, e mais profundo ainda, até que não haja mais espaço para prazer ou dor.

Até que não haja mais espaço para nada, exceto uma explosão.

Juntos, gozamos em êxtase.

Quando caimos no tapete de pele de urso, com a sua cabeça apoiada no peito, meus braços a embalam.

Quando acordo de madrugada, escorrego de seus braços, querendo tomá-la de novo, mas não querendo acordá-la.

Ela parece tão pacífica.

Em vez disso, saio de debaixo dela e ponho o cobertor que encontramos depois de rolar por horas, explorando um ao outro, sobre o corpo dela. Com passos tranquilos, ando até o banheiro para tomar banho.

Antes de abrir a porta do banheiro, porém, ouço barulho lá fora.

Meus olhos se estreitam e eu volto para o sofá para pegar minha calça jeans. Puxando-as, eu ando até a porta da frente e olho pela janela no vestíbulo.

Lá fora, há homens com câmeras, apenas alguns paparazzi, mas alguns demais.

Porra.

Eu não quero essas pessoas aqui, mas sei que é principalmente o que eu faço. Eu nunca forcei a imprensa a sair quando eles bateram na minha porta. Inferno, eu nunca me retive quando se trata de publicidade,

sempre achando que quanto mais gráfica a história, mais provavelmente meu pai ficará desinteressado em mim herdando o trono.

Claro, algumas pessoas podem psicanalisar isso como autosabotagem.

Eu chamo isso de senso filho da puta.

Exceto que não parece estar funcionando dessa maneira, não é?

Meu pai me encontrou uma mulher precisamente por causa das minhas travessuras. A lei que ele promulgou obrigando-me a ter uma noiva nunca teria sido invocada se eu não tivesse pisado a linha de um príncipe decente.

Mas eu nunca tive uma princesa por quem lutar.

Agora eu tenho.

Eu abro a porta, me perguntando onde está meu guarda de segurança, mas depois lembro que ontem eu disse ao comandante que ficasse longe. Os guardas provavelmente estão todos deitados no bunker dormindo. Ainda é cedo, apenas cinco da manhã, e aposto que todos estão desmaiados.

Inferno, depois que eles perceberam que Violet e eu estávamos nos escondendo, eles provavelmente decidiram ficar longe também.

— Príncipe Hunter — grita um homem com uma câmera. — Diganos, o sexo com a princesa é melhor do que as garotas que você costuma mencionar aqui?

Um estrondo baixo já está crescendo na minha barriga, e estou pronto para mastigar esses filhos da puta. Esta questão não está ajudando seu maldito caso.

— A buceta da princesa é melhor? — O outro paparazzi pergunta.

Mas eu não acho engraçado.

Eu não quero que ninguém fale sobre minha mulher dessa maneira.

— É melhor você entregar os cartões de memória nessas câmeras agora. — eu exijo, não planejando recuar.

— Oh, Príncipe Hunter, você sabe que gosta de nós aqui — diz o primeiro paparazzi. — A imprensa está sempre trabalhando a seu favor.

Isso vai mudar agora que você tem uma esposa?

— Você praticamente nos implorou para vir aqui e escrever uma história sobre você há um mês — diz outro. — Você precisa nos avisar se você está mudando seus caminhos. Se você foi domado por uma buceta.

— As coisas são diferentes agora.

— Diferentes como? — O primeiro paparazzi me ataca. — Violet é uma amante aventureira? — Os dois homens riem conspiratoriamente, e isso me coloca na beira.

Eu levanto o punho.

Atacando em direção a eles, eu grito: — Eu não estou brincando! É melhor você recuar, sair da minha propriedade e deixar minha mulher em paz.

As câmeras piscam, não perdendo um único momento da minha raiva.

Atrás de mim eu ouço Violet.

— Hunter, não faça isso! — Ela grita enquanto meu punho colide com a mandíbula desse idiota.

Eu empurro um fotografo para a neve.

Eu tirei sangue.

Eu volto para ver Violet, ela cobriu a boca em choque. Ela está enrolada em um cobertor e eu sei que cada centímetro de sua pele está nua. Eu fico duro no momento em que coloco meus olhos nela, e espero que seja assim pelo resto da minha vida.

Mas o momento é tudo errado para ela andar para fora sem roupa.

Ela parece assustada, seus olhos estão cheios de medo.

Eu sei que coloquei esse medo dentro dela.

— Está tudo bem. Volte para dentro, Violet — eu grito.

A última coisa que quero é um desses fotografos tirando fotos da minha mulher.

Nua. Antes da nossa noite de núpcias.

Eu sei que Violet valoriza a integridade, e encontrar uma princesa virgem foi parte da razão pela qual meu pai foi capaz de oferecer um dote tão grande para ela.

Ela se afasta, claramente chateada, e fecha a porta. Bom. — Você pegou isso? — pergunta.

o homem com um lábio sangrando

— Ah, porra — diz ele, olhando para sua câmera, que aparentemente está quebrada.

Acho que isso significa que eles não tiraram as fotos.

— Eu vou processá-lo se você deixar qualquer vazar. Violet é intocável, voce entende?

Eu puxo o homem para fora da neve e empurro-o em direção ao seu amigo.

— Você precisa dar o fora desta propriedade real.

Eles se afastam.

Eu os vejo sair.

Quando eles saem da propriedade, eu volto para dentro, sentindo que estraguei tudo. Fotografias dela vestindo nada nunca devem ser tiradas. Eu deixei isso acontecer. Eu não estava pensando em sua reputação quando a despachei para o meio do nada na noite passada.

Eu odeio que eu assustei Violet, mas o que eu odeio ainda mais é o meu passado disruptivo.

Eu não sou bom o suficiente para ela.

Eu posso ser o mais procurado Príncipe Real do mundo, mas ainda não sou bom o suficiente para Violet.

— Hunter — diz Violet, correndo até mim quando eu tranco a porta atrás de mim.

Ela observa quando eu alcanço o rádio e chamo os guardas de segurança para contar sobre o que aconteceu. Estou chateado que eles não estavam mantendo um olho melhor nas coisas.

— Você está bem? — ela pergunta. — Acordei e ouvi você e aqueles homens gritando. Está tudo bem?

— Sim — eu digo balançando a cabeça. — Eles se foram, Violet.

Mas você deveria ir embora também. Você não merece essa merda. E

estar comigo isso sempre vai estar na sua cara. As pessoas vão julgar você, questionar você e falar merda sobre você. Isto não é como um casamento real dos anos 1800. Hoje em dia, essa merda estará nos feeds de mídia social de todos em minutos. Nos fodidos Snapchats e posts no Instagram sobre como você se envolveu com o maior babaca do mundo antes do seu casamento. Você vai se tornar uma piada. Os tablóides gostam de falar sobre o tamanho do meu pau e quantas mulheres eu trouxe para essa cabana. Você não pode estar envolvida nisso. Você merece mais. Melhor que eu.

Violet pisca para conter as lágrimas enquanto segura o cobertor em volta do corpo. Seu cabelo escuro cai sobre os ombros nus.

Ela parece uma deusa grega, ela parece divina.

Afirma tudo o que eu disse a ela.

— Sou uma piada? — ela pergunta. — Eu sou uma piada para você?

Porque eu pensei que essa coisa entre nós ... fosse algo real. Mas agora o que você está dizendo?

— Eu estou dizendo que não sou bom para você.

— Você quer dizer isso, Hunter? Ontem à noite nós dissemos que talvez se fôssemos ruins um para o outro seriamos bons.

— Ontem à noite eu estava conversando com meu pau.

— Hunter — ela suspira.

E eu sei que minhas palavras são duras.

Mas como vou conseguir que ela entenda que eu não sou bom para ela?

Eu vou dirigir esse ponto para casa.

Como eu disse, a auto-sabotagem foi minha tática antes.

Pode ser minha tática novamente. É só porque eu quero o que é melhor para ela.

E eu sei que não sou isso.

— Eu estou tomando um banho — eu digo a ela, incapaz de encontrar seus olhos. — Então devemos voltar para o castelo. — Eu me virei, sabendo que, se eu olhar para ela novamente, olhar para o rosto angelical dela e seu corpo imaculado, não serei capaz de manter essa resolução.

E eu preciso.

Para ela.

— Mas ainda estamos nos casando, certo? — ela sussurra.

— Não, Violet. Eu não posso casar com você. Você merece algo melhor do que eu posso oferecer.

Eu ando até o banheiro, tranco a porta.

Pisei no chuveiro e ligo a água gelada.

Eu não mereço nada de quente.

Não quando estou com tanto frio.

Hunter bate a porta do banheiro.

Eu ouço a água correndo, ouço a cortina fechar.

Eu me sinto destruída, pega de surpresa e exposta.

Eu estou literalmente de pé nua na casa de um estranho.

E como ele se tornou um estranho? Eu dormi na noite passada em seus braços, depois de dar todo o meu eu para ele.

Eu imaginei ele como meu marido.

Meu parceiro.

Mais do que um amante ou uma noite.

Eu imaginei ele como meu para sempre. E sim, há muito de mim que ainda doi pelo o fato de que eu não posso estar em Elexia. Essa é minha primeira escolha. Isso é o que eu quero, o desejo do meu coração.

Mas eu tenho que desistir desse sonho de infância.

Eu nunca serei rainha de Elexia.

Mas agora, parece que nem vou ser Princesa da Cressia.

Ou Princesa de qualquer coisa.

Eu dei a ele minha virgindade.

Eu ofereci isso.

E eu não me arrependo ontem à noite ... mas meu coração se rompe hoje.

Minhas bochechas estão manchadas de lágrimas e eu começo a respirar com dificuldade, a realidade do que quer que tenha acontecido me lavando.

Eu sou uma tola.

Eu envolvo o cobertor em torno do meu corpo, desesperada para ouvir uma voz familiar.

Eu nunca me senti tão sozinha na minha vida. Eu me sinto tão estúpida por ter acordado esta manhã imaginando tomar banho com Hunter, imaginando nossos corpos sob a água quente, lavando o prazer da noite passada.

Como eu poderia ir dessa fantasia para essa realidade tão rapidamente?

O que aconteceu no espaço de uma noite para fazer o Hunter não mais me querer?

Para me afastar?

O sexo que eu ofereci a ele não foi bom o suficiente?

Meu corpo não era o que ele queria?

Eu sou muito inexperiente para um homem como ele?

Porque esses eram muitos dos meus medos, e parece que talvez eles tenham se concretizado.

Eu não sou mulher suficiente para ele.

Porque se eu fosse, eu não estaria aqui sozinha, chorando.

Eu ficaria com ele, beijando-o, acariciando-o, aprendendo a amá-lo.

Na minha bagagem, me atrapalho com meu telefone. Ligando, eu rezo por um sinal e espero com a respiração suspensa até que um apareça.

Obrigada, Deuses da Montanha, quem quer que esteja olhando para mim neste momento, porque preciso falar com minhas irmãs como se nunca tivesse precisado de nada antes.

Eu pressiono para chamar o número de Íris, tentando calcular que horas são, mas não me importando se o toque a acorda. Preciso ouvir uma voz familiar, porque tudo que ouço é aquela água corrente, do outro lado da porta sólida que separa Hunter de mim.

Ele me disse que ia me levar para casa.

Isso é verdade?

Porque se for, sinto como se tivesse falhado duplamente. Não só não sou suficiente para Hunter, mas arruinei as coisas para meu pai.

Para o meu país.

Estou envergonhada.

— Olá? — A voz de Íris enche meus ouvidos.

— Íris? — Eu suspiro. Minha voz se quebra sob o peso desta chamada, o embaraço me inunda. — Tudo está arruinado. Tudo acabou.

Ele não me quer. Eu não sou suficiente.

— Oh meu Deus, querida, você está bem?

— Não, eu não estou bem. Eu sei que sempre pareço que tenho tudo organizado, mas agora tudo está desmoronando.

— Deixe-me colocar você no viva-voz. Dahlia está aqui. Tudo bem, querida, tudo bem.

— Não está tudo bem, no entanto. Hunter não me quer.

— O que aconteceu? — Dahlia pergunta. — Eu sei que quando você falou com Íris ontem, você estava nervosa. As coisas não correram como você imaginou? — A voz da minha irmãzinha é suave ao telefone.

Tão inocente e pura.

E essa mulher arruinada nem deveria estar falando com ela.

Ontem à noite eu dei tudo para o Hunter. E para quê?

Para ele jogá-lo no chão.

Para assisti-lo bater e queimar.

— Dormimos juntos, o que foi inesperado, mas parecia certo. Eu pensei que tudo estava indo perfeitamente. Mas nessa manhã os fotógrafos estavam aqui tentando tirar fotos de nós juntos, dizendo todo tipo de observações lascivas sobre nós. Eu não fiquei surpresa. Quero dizer, eu sei que Hunter tem um passado complicado, e eu não estou julgando por isso. Eu realmente não estou. Mais do que tudo, estou impressionada com sua capacidade de ser fácil. Tipo, ele não está tentando ser nada nem provar nada, e é por isso que nos conectamos em

algum nível. Mas naquela manhã, depois que as câmeras saíram, ele voltou para dentro e me surpreendeu completamente. Ele quer cancelar o casamento. Assim como o pai temia.

— E você não tem idéia do por quê?

— Ele diz que eu mereço mais do que ele.

— Você acha que ele quer dizer isso?

— Eu não sei. Isso tudo é inesperado. E eu estou frustrada comigo mesma, porque ao entrar nisso eu disse que isso não era sobre amor, esse casamento era sobre alianças. O que era melhor para o meu país e o seu país. Nada mais e nada menos. Foi um negócio. Eu fui a transação. Mas então no espaço de dois dias eu me apaixonei por ele. Eu me apaixonei por ele.

Estou chorando agora, no telefone.

— Você se apaixonou em dois dias? — Dahlia pergunta.

— Se você tivesse me perguntado ontem à noite, sim. Eu teria dito que meu coração era dele para a tomada. Mas isso não é amor, o que sinto agora? Agora eu me sinto sozinha.

Eu choro, sufocando nas minhas lágrimas.

— Oh, querida, vamos conversar com o pai — diz Íris. — Vamos ver se podemos fazer você voltar para casa.

— Íris, é muito mais complicado que isso. E nem sei se seu marido vai se casar com você se eu não for casada primeiro. E ninguém vai me querer agora que não sou virgem.

— Acalme-se, respire fundo — diz Dahlia. — Você não está arruinando nada. Não há nada a arruinar. Você ainda é uma princesa.

Você pode manter a cabeça erguida e enxugar essas lágrimas, e lembrese de que vale mais do que a estimativa de um Príncipe.

— Por que você é tão boa em dar conselhos? — Eu fungo, enxugando os olhos. — Você deveria ser a irmã mais nova aqui, não aquela com conselhos sobre amor.

— Dahlia sempre foi quem acreditou no amor verdadeiro. Eu sempre fui a rebelde. E você, Violet, sempre foi a responsável. Mas agora, vamos cuidar de você. Conversaremos com o pai e ajudaremos a resolver tudo isso.

— Eu amo tanto vocês duas — eu digo a elas. — Tenho sorte de ter irmãs como você.

— Limpe os olhos, lave o cabelo e sorria — diz Dahlia. — Porque agora você ainda é a Princesa de Elexia. Você ama tanto esse país, e este país foi construído com olhos brilhantes, grandes sorrisos, corações abertos e pessoas generosas. Lembre-se disso. Se Hunter decidiu ter uma mudança de coração, isso é culpa dele. Não é culpa sua. E isso não reflete seu valor. Íris acrescenta: — E você ainda fez algo em que 99% de todas as mulheres do mundo morreram para ter uma chance de fazer.

Ouço o sorriso de Íris no oceano e pego a isca.

— E o que é isso, irmã?

— Você dormiu com o Príncipe Hunter. Então me diga, o pau dele é tudo que eles dizem que é?

Eu balancei minha cabeça, um pequeno sorriso escapando da minha boca, e isso é uma vitória.

— Eu estou desligando agora.

— Eu te amo — diz Íris.

— Eu te amo mais — acrescenta Dahlia.

— E eu amo vocês duas.

Eu a ouvi falando no telefone com suas irmãs. Eu descanso a minha testa contra a porta do banheiro, uma toalha enrolada na minha cintura, meu coração batendo rápido.

Eu sei que eu estraguei tudo.

Eu tive esse lampejo de insegurança e voltei a ser o homem que sempre fui.

No momento, porém, enquanto escuto Violet chorar, não quero ser o homem que sempre fui.

Eu quero ser mais, melhor.

Eu quero ser dela.

Abro a porta e atravesso a sala até onde Violet está enrolada no sofá.

O telefone ainda está na mão dela e seus olhos estão em vermelho.

— Desculpe — diz ela, sentando-se, enxugando os olhos. — Eu só ... eu vou me vestir bem rápido. — Ela se levanta e tenta se afastar rapidamente.

Mas eu agarro seu pulso e a puxo de volta para o sofá.

— Não, Hunter. Não faça isso mais difícil do que já é.

Ela começa a chorar de novo, cobrindo o rosto com as mãos.

Eu pego nelas.

Eu quero ver o rosto dela.

Eu quero ver esses olhos.

Eu quero que eles encontrem os meus, porque é o meu caminho para o coração dela, e espero que seja o caminho dela até o meu.

— Eu sou tão idiota — eu digo a ela. — Eu não posso acreditar que eu disse essas coisas para você. Eu disse essas coisas por medo. Aqui estava eu, todo esse tempo, pensando que você era a única que está apavorada demais para fazer qualquer coisa. Mas sou eu quem tem medo.

Foi eu quem fugiu na primeira vez que as coisas ficaram difíceis.

— O que você está dizendo? — Ela pergunta, balançando a cabeça, confusa. — O que você quer dizer?

E eu entendo. Eu confundi a merda fora dela.

— Eu sinto muito. Você merece mais de um homem, e eu quero dizer isso. Você merece isso. Mas droga, Violet, eu quero tentar ser esse homem para você. Eu quero ser aquele homem que você merece. Não sei se sou capaz disso, mas quero tentar. Farei qualquer coisa para conquistar seu coração.

Eu seguro suas mãos, precisando que ela acredite em mim.

Eu nunca fui mais sincero da minha vida.

— Hunter, você se afastou de mim tão rapidamente — diz ela, com a voz embargada. — A noite passada foi perfeita. Eu não entendo o que aconteceu. Ajude-me a entender. Porque eu quero acreditar em você. Eu

quero confiar em você. Eu quero estar com você. Mas tenho que te entender.

— Eu te disse antes, eu não queria ser um Rei. Violet, você é da realeza. Você quer ajudar as pessoas, melhorar suas vidas. Você quer devolver. Você nasceu para ser Rainha. Eu odeio que você não possa ser a Rainha de Elexia, e eu não posso mudar isso. Mas eu posso mudar outra coisa.

— O que? O que você pode mudar, Hunter?

— Você pode me ajudar a governar Cressia com sua paixão e força.

Este país não é uma ilha com golfinhos e palmeiras. Eu não posso te oferecer isso. Mas eu posso lhe oferecer majestosas montanhas brancas, e o por do sol tão brilhante que faz seus olhos queimarem com a possibilidade. Não posso te dar uma ilha quente, mas posso te dar braços quentes para te abraçar. Talvez isso possa ser o suficiente? Talvez eu possa ser o suficiente para você.

— Hunter — ela consegue antes de seu rosto ser inundado de lágrimas novamente. — Isso é mais que suficiente para mim.

Eu a puxo para mim, envolvo meus braços ao redor dela como prometi que iria.

Eu a beijo com um beijo que ela merece.

Eu a beijo profundamente, nossas bocas se conectando e nossos corações colidindo.

O cobertor em volta dela cai e a toalha na minha cintura está desfeita. Nossos corpos nus estão quentes assim como o calor desta cabana que nos rodeia, mas mais do que isso, o calor do momento nos enche.

Minhas mãos se movem para baixo sobre a bunda dela, e ela me atravessa no sofá. Eu movo meus dedos entre suas coxas, sentindo sua boceta já molhada, meus dedos subindo e descendo sua fenda.

Ela me beija mais profundamente, mais forte.

Me beija como se ela precisasse disso.

Eu mergulho um dedo nela, meu polegar circulando sobre seu clitóris. Ela rola contra mim de prazer, e eu movo um segundo dedo para dentro dela, entrando e saindo contra seu ponto G, com calma e devagar, provocando-a.

Sua buceta me deixa saber que quer mais e eu pressiono um terceiro dedo nela.

Ela geme e eu começo a mover meus dedos dentro e fora dela.

Ela derrama sobre minhas coxas. Sua liberação é rápida e furiosa, como uma comporta aberta, e eu quero lamber sua buceta limpa.

Eu a puxo para mim e aperto sua bunda boa e forte. Os peitos dela pressionam contra o meu peito. Meus dedos pastam ao longo da fenda da bunda dela, meu dedo médio pressionando seu pequeno rabo apertado, e ela geme enquanto eu pressiono o dedo mais fundo nela, enchendo ambos os buracos de um jeito que ela não estava esperando.

De joelhos, ela me oferece mais acesso ao seu corpo. Eu pressiono meu dedo mais fundo em sua bunda, e continuo a foder com o dedo até que sua umidade esteja escorregadia em suas coxas.

Então eu puxo minha mão para trás e bato na bunda dela.

— Eu me sinto completa, da melhor maneira.

— Vou te encher um pouco mais, Sunshine. Está na hora de você ficar de joelhos.

Eu aperto sua bunda novamente com as duas mãos.

Ela está de joelhos diante de mim, seu corpo excitado pelo meu dedilhado, e meu pau duro está pulsando em sua linha de visão.

Ela parece saber o que fazer.

Ela passa as mãos pelo meu pau, acariciando-me.

Uma mão rola minhas bolas, apertando-as com delicadeza.

Sua cabeça abaixa, sua boca se amplia em volta da minha ponta.

Eu já vejo a liberação do pré-gozo, e eu vejo quando a língua dela passa pela minha cabeça, lambendo meu gozo. Então ela lambe os lábios e eu juro que meu pau está vazando. Tudo que eu quero é encher sua boca com isso.

Minha cabeça cai de volta nas almofadas do sofá enquanto sua boca me leva. Seus lábios estão apertados em volta de mim, e ela balança a cabeça para cima e para baixo, para cima e para baixo, como uma boa amante deveria.

Eu coloquei minha mão na parte de trás de sua cabeça, encorajando-a a tomar mais de mim. Eu sei que ela é hesitante porque isso é tudo novo, mas quando meu pau bater na parte de trás de sua garganta, é quando o animal selvagem dentro dela será desencadeado.

Eu estou certo.

Ela começa a me chupar mais e mais forte.

Ela quer mais de mim, e me puxa para fora da boca, deixa a língua correr para cima e para baixo nas minhas cristas duras.

Ela me acaricia com a mão enquanto ela deixa minhas duas bolas caírem em sua boca. Ela rola ao meu redor, chupando suavemente, em seguida, coloca meu pau de volta em sua boca, me chupando até que eu esteja pronto para explodir.

— Eu vou gozar, Sunshine. — digo a ela. — Você está pronta para isso?

Ela não responde, ela me chupa mais vigorosamente. Minha liberação dispara do meu pau em sua boca quente e disposta. Ela me engole, mas eu venho mais e ela continua chupando.

— Deixe-me gozar em cima de você — eu digo a ela.

Ela obedece, move a cabeça, mas continua a acariciar meu eixo, enquanto o meu gozo dispara fitas em seus peitos lindos. Ela continua me acariciando até que ela esteja coberta com o meu gozo.

Ela olha para mim e sorri.

— Você ainda está duro. — ela me diz. — Isso significa que você pode me foder agora?

Eu sorrio, balançando a cabeça para esta mulher perfeita.

Essa mulher que é minha.

Enquanto ele dirige de volta ao castelo o ambiente está cheio de olhares de soslaio, dedos entrelaçados e risos nervosos. É como se tivéssemos que passar por essa briga para sair do outro lado.

O outro lado de entender um ao outro. É claro que conversar com minhas irmãs esta manhã me lembrou de quão longe eu estou de casa, e meu coração sofre por Elexia. Mas eu quero dar uma chance a essa nova vida aqui com Hunter.

Não é como se eu tivesse outra escolha ... então é claro que isso facilita a decisão.

De volta ao castelo, o Rei tem o prazer de nos ver de mãos dadas, nossos rostos brilhantes e encharcados de amor. Mas eu diminuo o meu entusiasmo, sabendo que vou corar se eu começar a pensar muito sobre o jeito que Hunter fez amor comigo.

Exceto que abaixar meu rosto não faz nada para esconder o que fizemos. Todo mundo sabe o que aconteceu na cabana de Hunter.

Quando chegamos, Jemma entra na sala de estar e nos entrega um tablet.

Uma notícia acabou de romper, me apresentando, envolta em um cobertor, boquiaberta com um Hunter meio vestido, que está na neve em cima do paparazzi.

O punho de Hunter está levantado, e o olhar de horror no meu rosto e no rosto do paparazzi é inestimável.

Bem, não é inestimável, aparentemente, toda história tem um preço.

— Não é a publicidade que esperávamos, mas todo mundo está animado que você vai se casar com essa megera não tão virgem. — Os lábios do pai de Hunter pressionam em um sorriso sombrio, enquanto ele tenta girar a história.

— Eu jurava que sua câmera estava quebrada. — Hunter anda pela sala de estar, passando a mão pela mandíbula. — Eu pensei que a filmagem estava arruinada. Eu deveria ter confiscado por segurança, mas fiquei perturbado com Violet.

— Oh, não há nada para se preocupar — diz Jemma, olhando para o tablet. — Todo mundo gosta de um escândalo, especialmente alguns dias antes de um casamento. Na verdade, ele vende todo o verdadeiro ângulo do amor. É uma coisa boa.

— Então isso não vai mexer com a percepção do público sobre Hunter ou eu? — Eu pergunto, mordendo meu lábio inferior, mortificada que meu pai e irmãs verão aquela fotografia.

Calor sobe ao meu rosto enquanto falamos.

— Coisas como essa acabam rapidamente — diz o Rei. — Quantas histórias sobre Hunter você leu ao longo dos anos? Provavelmente dezenas ou mais.

— É surpreendente o quão descontraído você está sobre toda essa situação — diz Hunter, olhando para seu pai. — Uma semana atrás, você teria ficado furioso com essa imagem.

— Sim, mas agora eu sei que você está se casando com ela. Tudo é diferente. E, esperançosamente, em breve, haverá um novo Principe Real correndo por este castelo.

Eu engulo, inquieta com toda essa atenção.

Percebendo, é melhor eu me acostumar com isso, se eu vou ser princesa deste país.

Ninguém jamais teria vindo a Elexia para uma história real. Nós éramos princesas empobrecidas, não exatamente o material da primeira página. Agora meu rosto está espalhado em todos os meios de comunicação do mundo.

Hunter aperta minha mão e sussurra no meu ouvido.

— Você quer que eu envolva você em um lençol depois?

Eu coro, me sentindo exposta. Sentindo-me muito longe de casa.

Os próximos dois dias são gastos em reuniões, treinamentos e preparativos para o grande dia.

Jemma me tem em um SPA onde meu corpo é depilado, polido e massajado. Meu cabelo é cortado e colorido, extensões são aplicadas e minhas sobrancelhas são arrumadas com precisão.

Meu guarda-roupa é entregue, e o closet está cheio até a borda com capas de veludo e casacos forrados de pele, botas de couro e vestidos de lã, todos em verde-caçador. Quase tudo que possuo é essa sombra, na verdade.

Eu sorrio, gostando desse detalhe, gostando do fato de que, como esposa de Hunter, serei reividicada como dele. É bom ser reivindicada por alguém assim.

Afinal, eu poderia ter sido mandada para um casamento arranjado para um homem que não me queria.

Mas Hunter está me mostrando que ele me quer, de um milhão e um modos. Com beijos roubados, com longos olhares, com o jeito que ele cobre minha bunda toda vez que ele passa por mim.

Nós passamos os próximos dois dias cheios de energia sexualmente forjada. Não podemos dormir juntos aqui no castelo, seria óbvio demais e não teria a propriedade que um casamento real deveria ter. É claro que minha buceta dói para ser preenchida com Hunter de novo, mas devo admitir gostar da maneira como sua cabeça cai para trás quando ele tem que se ajustar depois que eu o puxo para dentro de um armário e o beijo.

Ou quando eu o puxo para um armário mais discreto, abro as calças e encho minha boca com seu pau novamente.

E agora o casamento está a um dia de distância.

Sentada no meu quarto, estou desejando que minha família possa estar aqui comigo, mas sei que seria muito ruim para todo mundo voar para o meu casamento quando o resto do país é tão necessitado.

Quando o telefone toca, reconheço o número do meu pai.

Sou grata por ouvir da minha família, mas também estou um pouco nervosa. Minhas irmãs ignoraram minhas ligações por dois dias e quero explicar que as coisas estão melhores com Hunter, que o casamento está acontecendo.

Acho que minha família deve ter vergonha das minhas fotos.

Eu sou uma desgraça.

Estou assumindo que o pai está ligando para me dar um pedaço de sua mente.

— Olá, pai — eu digo.

— Minha querida, Violet, você está bem?

— Eu estou bem, pai. — Eu engulo meus nervos. — Eu não posso acreditar que vou ser uma esposa amanhã.

— Bem, é sobre isso que eu estou chamando.

— Oh? — Meu estômago cai.

— Acontece — diz ele. — Você não precisa se casar com ele.

Meus olhos se estreitam em confusão e tento lidar com as palavras que meu pai está falando.

Eles não fazem sentido.

— Eu não preciso casar com Hunter? Mas não foi para isso que você me mandou para aqui pai?

— Foi sim, mas falei com suas irmãs. Parece que você teve uma conversa sincera com elas recentemente, não é mesmo?

— Sim, eu tive. — eu digo a ele, lembrando da conversa chorosa na cabana de Hunter.

— Depois da ligação, eles ficaram muito chateados e quando me disseram que você estava perturbada, isso partiu meu coração. E depois de ver a ... sua foto, você e ele confirmou que ele não é o homem para você.

Eu não sei o que dizer sobre isso, então não digo nada.

— Violet, você sempre foi uma jovem tão responsável. Desde que sua mãe morreu, sempre pude contar com você para fazer a coisa certa.

Você nunca briga, você nunca discute ou resiste. Na verdade, acho que nunca vi você fazer birra na sua vida. E acho que sabia disso quando te ofereci ao Hunter. Eu sabia que você não resistiria a um casamento com um homem que poderia ser menos que ideal. Todo mundo conhece a reputação de Hunter, e todo mundo já viu a disseminação de você em sua cabana.

A voz do meu pai é baixa e grave.

Ele não soa como o alegre homem feliz que ele geralmente é, o homem que é alheio à situação em Elexia.

O homem que é alheio à situação com suas filhas.

Parece que agora ele entende o peso da situação.

Exceto que desta vez ele está tão errado.

— Me desculpe, eu coloquei você através de tudo isso — ele me diz.

— É por isso que falei com o Rei e a Rainha do país cujo Príncipe sua irmã Íris está prometida. A verdade é que ela está se casando com um homem que talvez seja menos desejável que Hunter. Ele mora sozinho na floresta, não mostra seu rosto em público há anos. E eu fiz uma barganha difícil, mas os convenci a dobrar o dote que eles ofereceram para a mão de Íris.

— O que você está dizendo, pai?

— Estou dizendo que você não precisa se casar com Hunter. Você pode voltar para Elexia, me ajudar a governar aqui. Deus sabe que eu preciso da sua ajuda, e eu fui muito teimoso para pedir isso antes. Você não precisa se casar. Íris está a bordo com este plano. Ela quer deixar Elexia e quer se casar. Mas você, Violet, você nunca quis. Eu não posso te pedir para fazer isso, para fazer algo que você não quer fazer quando a coisa que você quer está bem aqui esperando por você.

Eu engulo, pega de surpresa por essa conversa. É literalmente a última coisa que eu esperava.

Tudo o que eu queria estava sendo oferecido para mim. Uma oportunidade para governar o país que amo, com a bênção de meu pai, e ainda teríamos todo o dinheiro que precisamos do dote fornecido pela aliança de Íris.

— Você está dizendo que eu posso cancelar este casamento, e mover para casa e governar Elexia com sua bênção, e …

— Sim, Violet. Você pode viver feliz para sempre.

O casamento é em um dia.

Um dia antes, este playboy Príncipe da Montanha pode recitar seus votos e prometer seu amor a Violet para sempre.

Tenho certeza que essa porra não vi isso chegando.

Eu amo essa mulher.

Eu a amo e preciso que ela saiba disso.

Esse casamento pode ser um casamento de conveniência, organizado por nossos pais e posto em ação por dois países, mas em algum lugar os nossos corações se envolveram.

Em algum lugar ao longo da linha, meu coração se tornou dela.

— Pai — eu digo, entrando em seu escritório. É louco como uma semana atrás, quando eu entrei no mesmo espaço eu estava chateado. Eu pensei que ele estava arruinando a minha vida, em vez de dar significado.

— Como está indo com os preparativos do casamento? — Ele pergunta, de pé em sua mesa e caminhando em minha direção.

Ele bate a mão nas minhas costas, como eu estou agora em suas boas graças.

Eu vou continuar.

A última coisa que quero é causar algum problema.

Não quero que nada estrague o dia do casamento de Violet.

— Eu vim porque queria pedir o anel da mamãe — explico. — Eu sei que nós estávamos dando a Violet as jóias reais, as esperadas. E quero que ela use as jóias da coroa, é claro, mas também quero que ela tenha algo que signifique algo para mim. Algo sentimental.

— Você sabe o que você está me pedindo?

— Eu sei. Eu sei que é um item que você estima, então eu entendo se você não pode se separar dele. Mas eu aprecio Violet e quero mostrar isso a ela.

— Eu não achei que você fosse sentimental, Hunter. Eu valorizo esse anel com tudo o que sou. Mas é claro que sua mãe gostaria que sua noiva a usasse. Ela teria querido que fosse usado pela mulher que ama seu filho.

Hunter, isso é mais do que um casamento de conveniência?

— É, pai. Eu amo Violet e acredito que ela me ama, no verdadeiro sentido. Amor sacrifical e tudo isso. E eu sei que pareço um idiota, falando assim. Mas é a verdade. E eu acredito que é a verdade dela também.

— Claro que você pode ter o anel, filho. Não há nada que eu gostaria mais no mundo.

Eu sorrio amplamente para Jemma, que ajudou a organizar a proposta. Nós estamos em uma pequena tenda circular branca. O chão é coberto com areia branca e um projetor criou um panorama de 360 graus do oceano. Palmeiras em vasos e flores tropicais estão espalhadas, e pássaros do paraíso e papagaios conversam ao nosso redor.

Não posso dar-lhe Elexia a este curto prazo, mas posso dar-lhe uma promessa.

Uma promessa de que vou trazê-la de volta à sua terra natal o mais rápido possível, que farei tudo o que estiver ao meu alcance para fazer alianças com seu país, para apoiar a infraestrutura que ela quer desesperadamente construir lá.

Eu prometo apoiar seus sonhos e paixão, e mostrar suas maneiras de amar Cressia também.

— Ela vai se surpreender, Hunter. — Jemma bate palmas, vendo que seu trabalho aqui está feito. — Eu vou buscá-la agora, então?

— Seria perfeito.

Jemma sai da tenda e, quando abre a porta, vejo a neve branca e espumante do lado de fora. Eu vejo as montanhas ao longe, e respiro fundo, inalando o ar com aroma de abacaxi que flutua pela tenda.

Aquecedores bombeiam naquele ar perfeito de 30 graus que Violet tanto ama.

Minha mão está no meu bolso e ela roça a faixa dourada que contém uma enorme esmeralda incrustada de diamantes.

Eu não posso esperar para colocar isso no dedo de Violet.

Eu penso através das palavras que eu pretendo dizer a ela, e estou tão perdido em pensar que quando a porta da tenda se abre novamente, eu me assusto.

Mas uma vez que vejo Violet entrar, vejo seus olhos se arregalarem de surpresa, eu sorrio amplamente.

— Hunter, o que está acontecendo? — Ela olha para mim intrigada, tentando descobrir a situação.

Suas botas de couro afundam na areia quente quando ela entra na tenda.

— Você provavelmente deveria tirar seus sapatos. Deixe seus dedos se desenrolarem na areia.

Ela olha para os meus pés e vê que meus jeans estão enrolados acima dos meus tornozelos. Não estou usando meias e minha camisa de flanela de mangas compridas também está enrolada.

Porra, está quente aqui.

Eu não me importaria se ela enrolasse algumas coisas também, essa saia pode ser alguns centímetros mais curta.

— Ok, eu posso tirar minhas botas, mas sério, Hunter. Isso é sobre o quê? Como você conseguiu o oceano projetado nesta barraca? É como um filme.

— Eu fiz para nós uma ilha. Só é grande o suficiente para você e eu.

— Hunter, você fez isso por mim? — Ela caminha em minha direção descalça e tira o suéter, deixando-o cair na areia. Sua blusa por baixo é branca, seu sutiã branco rendado óbvio através dela.

— Violet, eu sei que nossos pais organizaram este casamento. E é algo pelo o qual briguei, mas eu briguei por causa de um monte de coisas na minha vida. Eu nunca aceitei quem eu era, o homem que eu poderia ser, até te conhecer. Em questão de dias, você mudou a maneira como eu vejo tudo. Você me mudou.

— Hunter — diz Violet em um sussurro. Ela sacode a cabeça, pressionando a mão contra o meu peito. — Espere …

— Eu não posso esperar. Eu preciso que você saiba disso. Eu preciso que você saiba que, embora este casamento tenha sido organizado para nós, é o que eu escolheria.

— Eu tenho que te dizer uma coisa, Hunter. Falei com meu pai hoje.

E… — E o que? O que é isso, Violet?

Agora que ela está na minha frente, posso ver que ela está chateada.

Meu estômago cai, algo está errado.

— Está tudo bem, Violet? Aconteceu alguma coisa com seu pai, suas irmãs? — Eu pego suas mãos, puxando-a para mim, odiando a ideia de algo machucando-a.

— Algo aconteceu, Hunter. Tudo mudou.

É doloroso olhar nos olhos de Hunter.

Ele está claramente dividido no momento em que acha que algo aconteceu com minha família.

Eu não estou querendo assustá-lo. Na verdade, essa é a última coisa que quero fazer. Mesmo sabendo que tenho o poder de quebrá-lo.

— Meu pai está bem e minhas irmãs também. Na verdade, as perspectivas são melhores para a Elexia do que nunca.

— Por causa do dote que você receberá amanhã? Porque pensei nisso e posso enviar o dote hoje.

— Não, Hunter, isso não é necessário. Na verdade, não é necessário em tudo. Meu pai falou com a família a quem Íris está prometida, os VonAhren de Alpinweiss. Ela está se mudando para Alpinweiss na semana que vem, para o casamento. Ela só está esperando até o meu casamento acontecer antes dela ir embora. Mas isso nem é mais necessário.

— O que você quer dizer com isso não é necessário, que não temos que nos casar antes dela? — Os olhos de Hunter piscam enquanto ele tenta entender minhas palavras.

Eu odeio ver a carranca no rosto dele.

Eu não quero confundi-lo.

— Certo, eu não tenho que ser casada para ela se casar. Esse era o plano originalmente, mas meu pai conseguiu mudar os termos daquele acordo. Aparentemente, o Príncipe Garrick é meio que ...

— Um idiota? — Hunter termina. — Eu não sabia que Íris deveria se casar com Garrick de Alpinweiss. Eu não desejaria isso a ninguém. Ele se recusa a ir ao tribunal, acha que é perda de tempo. — Ele sacode a cabeça.

— Eu sei, mas Íris está bem com isso. Ela quer deixar Elexia e começar sua vida. Ela não se deixa intimidar pelo desafio.

— O que é isto então? O que o dote da sua irmã tem a ver conosco?

— Meu pai foi capaz de mudar os termos para que eu não precise me casar com você.

O ar quente que claramente está sendo bombeado para essa barraca parece estar sendo sugado no momento em que minhas palavras são ditas.

O rosto de Hunter se afrouxa e sei que meu rosto está branco.

— Por que ele fez isso? — Hunter pergunta. — Por que ele teve todo esse trabalho para tirar você deste casamento?

— Alguns dias atrás, quando estávamos na cabana e liguei para minhas irmãs? Eu estava chorando e confusa. Eu disse que você não me queria e estava me afastando e ...

— E você queria me deixar? — apertada, os ombros tensos.

A mandíbula de Hunter está

Tudo o que eu quero fazer é passar minhas mãos por suas omoplatas e aliviar toda a sua preocupação.

— Eu não pedi nada, Hunter. Eu estava chorando e você estava chateado. Minhas irmãs sabiam disso e conversaram com meu pai.

Honestamente, meu pai nunca foi tão gentil em sua vida. Quando ele me ligou esta manhã, eu não pude acreditar no que ele estava dizendo porque ele nunca foi um homem que ouve suas filhas. Você e eu brincamos sobre ele ser antiquado, mas você sabe que não é um exagero. Mas quando ele me ligou hoje ... ele disse que eu poderia voltar para casa e ajudá-lo a governar Elexia.

Eu mordo meu lábio inferior, observando a reação de Hunter.

— O que você disse para ele?

— Você conhece o desejo do meu coração. Eu amo Elexia com tudo o que eu sou … — eu enxugo as lágrimas em meus olhos, meu peito queimando com a realidade do que eu estou dizendo adeus. Eu não quero machucar ninguém. Eu não quero decepcionar ninguém. Mas tem que fazer o que é certo para mim. — Desde que eu era uma garotinha, eu imaginava ser a Rainha. E quando eu tive que dizer adeus àquele sonho, achei que a segunda melhor coisa seria ajudar quem quer que estivesse governando o país. Se meu primo se tornasse Rei um dia, a ideia de ajudálo era suficiente. Mas então eu vim aqui. E eu conheci você.

Estou chorando agora, lágrimas caindo dos meus olhos mais rápido do que eu posso afastá-las.

Hunter estende a mão para limpá-las da minha bochecha.

— Eu conheci você, Hunter, e tudo mudou.

— Apenas diga isso, Violet. Se você vai partir meu coração, faça rápido.

— Não, Hunter, não é isso que estou dizendo. Antes de te conhecer, achei que meu sonho de ficar na ilha era o suficiente. — Eu giro ao redor da tenda, na ilha que Hunter fez para mim. — Eu não quero estar em uma ilha sem você. Eu não quero estar em lugar algum sem você. Eu amo você, Hunter, apesar de sermos o casal mais improvável. Nossos corações se uniram e eu nunca poderia estar longe.

Suas mãos envolvem minha cintura, me puxando para ele.

Eu estou segura em seus braços.

Eu estou segura aqui.

Ele me ama.

— Violet, eu não posso deixar você fazer um sacrifício se você olhar para trás e se arrepender. Se o seu coração pertence à Elexia, não posso viver com a ideia de tirar o seu sonho.

— Mas, Hunter, essa é a coisa. Elexia não é mais minha casa. Você é. Hunter, você é a minha casa.

Seus lábios estão nos meus, me beijando com paixão, com calor.

Suas mãos estão nos meus longos cabelos negros e nossas bocas se fundiram, nossos corpos se tornam um.

— Eu te amo, Violet — ele me diz, afastando-se. — Eu te amo e quero casar com você.

— Bem, bom. — Eu rio baixinho, balançando a cabeça enquanto ele olha nos meus olhos. — Porque vamos nos casar amanhã.

— Não, assim não. Eu quero casar com você. Não porque meu pai pagou por você, ou porque seu pai lhe enviou aqui. Eu quero casar com

você porque eu amo você. Porque você é minha mulher. Quero me casar com você e fazer de você minha noiva da montanha.

Ele cai em um joelho e do bolso ele tira um anel, oferecendo-o para mim.

— Casa comigo, Violet. Seja minha esposa. Leve meu coração. Eu confio em você com isso. Eu confio em você com tudo.

— Claro que vou casar com você. Hunter, sou sua. Completamente.

— Usando seu joelho como um banquinho, me coloquei em seu colo, envolvendo meus braços em volta de seu pescoço e abraçando-o com força. Ferozmente.

Ele pega minha mão, desliza o anel no meu dedo.

Ele brilha na luz artificial e eu pisco de volta as lágrimas, sabendo que não há nada de artificial neste momento.

O amor de Hunter é real.

Meu amor é real.

Nosso amor é para sempre.

Duas semanas mais tarde ...

Violet e eu estamos na última etapa da nossa lua de mel.

Estou esparramado em uma cama de dossel com Violet em cima de mim. Minhas mãos estão em sua bunda enquanto sua boca envolve meu pau duro. Ela está me chupando como se sua vida dependesse disso, e sua buceta está na minha cara. Estou comendo ela como se fosse minha última refeição.

Ela é a coisa mais doce que eu já provei, ainda melhor do que o nosso bolo de casamento.

— Oh, Hunter … — ela geme, puxando a minha dureza dela — Você está tão perto. E eu quero que você venha na minha buceta. Coloque um bebê real em mim.

Eu lambo o comprimento dela.

Sua buceta está molhada e eu giro minha língua sobre seu clitóris.

— Oh meu Deus, isso é tão bom.

Violet choraminga acima de mim, sua bunda na minha cara, e eu seguro firme.

Eu quero fazê-la gozar antes que eu a encha.

Antes que eu a encha com a minha semente.

Eu agito minha língua sobre seu comprimento, é agradável e apertada, e sinto a pulsação dentro dela enquanto sua umidade penetra minha boca.

Eu aproveito.

Ela tem um gosto tão bom.

— Sim, oh sim é isso, Hunter. — Violet segura minhas coxas, arqueando as costas quando um orgasmo rola através dela. Ela geme de prazer, e minha vara dura está pronta para sua buceta quente. Eu trabalhei sua buceta e está pronta para ser preenchida.

Eu bato na bunda dela de brincadeira e ela se vira, com os olhos fechados. Ela balança a cabeça, mordendo o lábio inferior, seus seios saltando enquanto ela se move.

— Eu amo você, Hunter, tanto. — Ela levanta sua bunda levemente e começa a me levar para dentro dela.

— Eu também te amo, Sunshine.

Eu a vejo ofegar quando ela me pega completamente, sentando em mim, balançando para frente e para trás sobre a minha dureza.

Não vai demorar muito.

Nós dois sabemos que estou pronto para explodir.

Tão pronto para encher seu ventre com minha semente.

Eu vou colocar um bebê na minha mulher.

Um herdeiro real.

Eu não me importo se é um príncipe ou princesa. Já cobrimos o fato de que sou um feminista babaca. Eu quero ver a barriga de Violet crescer enquanto ela carrega a criança feita do nosso amor.

Eu gozo nela duro, meu gozo dentro dela, e nós dois gememos quando eu termino.

As mãos de Violet pressionam contra o meu peito enquanto ela se inclina e me beija. Isso é um sonho e eu nunca quero acordar.

O telefone toca e nos leva de volta à realidade.

— Quem ligaria? — Violet geme enquanto me inclino e alcanço o receptor na cobertura.

— Olá, é Hunter.

— É Íris, eu sei que você está em sua lua de mel, mas é uma emergência. Eu preciso da minha irmã. Muito.

Eu entrego o telefone para Violet. — É Íris.

Violet pega o telefone de mim. Eu vejo seus olhos se arregalarem.

— O que é? — Eu pergunto.

Violet cobre o bocal e sussurra para mim.

— Íris precisa que a gente vá ao palácio Alpinweiss. Agora.