Vitamina D - Entendendo Sua Importância Para o Organismo

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o nism ga

ente nde n

â n t c r ia par o p m i ao ua s or do

Vitamina D

P r of e s sora: si m on e p e re i ra fe rn a nd es D i s cip li n a: meta bol i s m o dos n ut r i entes I I A lunas: pri sci ll a fe rn a n da dos sa nto s nut r ição - 2 0 18 / 1


O que é vitamina D? D e scoberta n o s é cul o XX, a v i ta m i na D (c al c i f er o l ) 373 t e m caract e rí s t i ca l i p os s o l ú v el , p r ec u r so r a d e �gado e no rim a 1 a ,25-di-hidroxivitamina D (calcitriol), rânios), b-pineno (pinheiros), limoneno (limões), mentol e carvona (ver Figura 1-24a), para citar alguns. hormônio que regula a captação de cálcio no intes�no e os hormôn i os que re gul a m a níveis c ap taç ão d o c ál c i o e é de cálcio no rim e nos ossos. A deficiência de vitamina D leva à formação defeituosa dos ossos e a uma doença chamada raqui�smo, para a qual a administração de vitamif ormada a pa rt i r de um a r eaç ão f o to q u í m i c a na D produz uma cura dramá�ca (Figura 10-20b). A vitamina D (ergocalcificerol) é um produto comercial formado pelaaradiação com UV do ão ergosterol de levedura. A vitamipAsrovo cada p e l o s ol , on de r a d i aç U V r o m pe a vitaminas A e D são precursoras de hormôniosna D é estruturalmente similar à D , com leve modificação da cadeia lateral ligada ao anel D do esterol. Ambas têm os Durante o primeiro terço do século XX, um grande mesmos efeitos biológicos, e a D éo comumente adicionada foco de pesquisa em ca química fisiológica foi ada iden�ficaligação de r b ono 7-d e s i d r o c o l ester l . ao leite e à manteiga como suplemento alimentar. Como os ção das vitaminas , compostos essenciais para a saúde do PRINCÍPIOS DE BIOQUÍMICA DE LEHNINGER

3

CH

2

CH

3

C

CH

CH

2

Isopreno

2

2

3

2

homem e de outros vertebrados, mas que não podem ser sinte�zados por esses animais e devem, portanto, ser ob�dos da dieta. Os primeiros estudos nutricionais iden�ficaram duas classes gerais desse �po de composto: os que eram solúveis em solventes orgânicos apolares (vitaminas liposso-

hormônios esteroides, o produto do metabolismo da vitamina D, 1 a ,25-di-hidroxivitamina D 3, regula a expressão gênica interagindo com receptores proteicos nucleares específicos (p. 1182-1183). A vitamina A ( re�nol ), em suas várias formas, funcio-


tamina A, ácido re�noico, regula a expressão gênica no desenvolvimento do tecido epitelial, incluindo a pele. O ácido re�noico é o composto a�vo no fármaco tre�noína (Re�n-A), u�lizado no tratamento de acne grave e rugas na pele. O re�nal, outro derivado da vitamina A, é o pigmento que inicia a resposta dos bastonetes e dos cones da re�na à luz, produzindo um sinal neuronal para o cérebro. Esse papel do re�nal é descrito em detalhes no Capítulo 12.

minas A, D, E e K, todos compostos isoprenoides sinte�zados pela condensação de múl�plas unidades de isopreno. Dois deles (D e A) servem como precursores de hormônios. A vitamina D 3 , também chamada de colecalciferol , normalmente é formada na pele a par�r de 7-desidrocolesterol em uma reação fotoquímica catalisada pelo componente UV da luz solar ( Figura 10-20a ). A vitamina D 3 não é biologicamente a�va, mas é conver�da por enzimas no

O que é vitamina D? (a)

21

21 12 11 1 2

HO

19 10

3 4

13

H 5

7

20

18

9 8

H

17 14

22

24 23

H 16

26

13

9

8

25 27

Luz UV

H

2 passos (na pele)

HO

6

7-Desidrocolesterol

FIGURA 10-20A produção da vitamina D

23

H

25

16

H

26

25

15

H

H

3 2

10 1

1 passo no �gado 1 passo no rim

Colecalciferol (vitamina D 3)

e o metabolismo. (a) O colecalciferol (vitamina D3) é produzido na pele pela radiação UV sobre o 7-desidrocolesterol, que rompe a ligação que está em cor salmão. No �gado, um grupo hidroxila é adicionado ao C-25; no rim, uma segunda hidroxilação em C-1 produz o hormônio a�vo, 1a ,25-di-hidroxivitamina D3. Este hormônio regula o metabolismo do Ca21 no rim, no intes�no e nos os3

H

27

19

5

4

24

7

6

15

17 14

22

20

18

12 11

H

HO

1

OH

1a ,25-Di-hidroxivitamina D 3 (calcitriol)

OH


solar necessário para a produção da vitamina D3 na pele. Neste detalhe de um grande mural de John Steuart Curry,Os bene�cios sociais da pesquisa bioquímica (1943), as pessoas e os animais à esquerda representam os efeitos da nutrição pobre, incluindo as pernas arqueadas de um menino com raqui�smo clássico. À direita estão as pessoas e os animais mais saudáveis com os “bene�cios sociais da pesquisa”, incluindo o uso da vitamina D para prevenir e tratar o raqui�smo. Este mural está no Departamento de Bioquímica na (b) Universidade de Wisconsin-Madison.

apresentação

D2 ( ergo cal ci fe rol ) que é a f o r m a c o m er c i a l da vitami n a D, s i n t e t i za da p el a r a d i aç ão U V d o e r go stero l de l e v e dura ( orig em v eg eta l ); D3 ( co lecal ci fe rol ) que n ão é b i o l o g i c a m ente ati va , mas si m, co n v e rt i da p or e n zi m a s d o f í ga d o e r i ns, no q ua l regu la o m e ta bol i s m o d e c á l c i o p el o i ntesti no.

Nelson_6ed_book.indb 373

02/04/14 18:45


deficiência de vitamina d - raqu i ti smo ( ca l c i fi c aç ão i n a d eq u a da d o s o sso s) - osteomalác i a ( os s os m ol e s ) - osteopo ros e ( p e rda de c á l c i o no s o sso s p rovo can do frat uras ) d oen ças com un s e m cl i m as fr i o s d ev i d o a fa lta da r adi ação U V do s ol


excesso de vitamina d - co n cen tração e l e va da de c á l c i o no sa ng u e - calci fi cação de t e c i dos m o l es ( va so s sa ng u í neo s, r ins, coraç ão, p ul m õe s e de tec i d o s ao r ed o r da s ar ti cu laçõe s ) - mi cção freque n t e


recomendação ingestão di á ri a re com e n da da p el a s d r i ’s: - Cri an ças e adult os : 1 5 µ g/ d i a o u 6 0 0 U I - Idoso s >7 0 an os : 20 µ g/ di a o u 8 0 0 U I - Upper Level : 1 00 µ g ou 4 00 0 U I


nĂ­veis sĂŠr icos de vitamina d


“recomendação” da indústria

5 µ g p or c áp sula


Int J Cardiovasc Sci. 2018; [online].ahead print, PP.0-0 Artigo de RevisĂŁo

Jorge et al. Vitamina D e doença cardiovascular

2

P revalĂŞnc ia mundi a l da de f iciĂŞ nc i a d e vi tam i n a D e m ad ult os

Figura 1 - PrevalĂŞncia mundial da deficiĂŞncia de vitamina D em adultos. Adaptado de: Palacios C, Gonzalez L. Isvitamin D deficiency a major global public health problem? J Steroid Biochem Mol Biol. 2014 October; 144PA: ă GRL M MVEPE


Fisiologia e mecanismo de ação Nos seres humanos, apenas 10% a 20% da vitamina D provém da dieta, sendo os 80% restantes sintetizados endogenamente. 10 Poucos são os alimentos que apresentam quantidades significativas dessa vitamina, dos quais os principais estão listados na Tabela 1.

de radiação, diminuindo a disponibilidade de fótons para fotólise do 7-DHC, daí a observação de níveis mais baixos de vitamina D em negros.11

hipertensão arterial A estrutura molecular das vitaminas D2 e D3 é muito semelhante. O ergocalciferol difere do colecalciferol por possuir uma dupla ligação entre os carbonos 22 e 23 e um grupo metil no carbono 24, como mostra a Figura 2. Ambos são sintetizados por intermédio da energia proveniente da fotólise (radiação solar) sobre os seus precursores: ergosterol (vitamina D2) e 7-DHC (vitamina D3). Após a ingestão pelo homem, ambas seguem a mesma via de metabolização no fígado para dar origem à 25-hidroxivitamina D.11

Ao atingir o fígado, as vitaminas D2 e D3 sofrem hidroxilação pelo citocromo P450 e dão origem à 25-hidroxivitamina D, que é a forma predominante na circulação. No sangue, cerca de 85 a 90% da 25-hidroxivitamina D se encontra ligada à proteína ligadora de vitamina D (VDBP), 10 a 15% se encontra ligada à albumina e o restante, menos de 1%, circula na forma livre. Na literatura, há poucos dados sobre a biodisponibilidade da vitamina D ligada à albumina, portanto, a expressão “biodisponibilidade da vitamina D” é utilizada para a forma da 25-hidroxivitamina D que não está ligada à VDBP.12

- asso ci ação t e m s ua bas e n o s is tema reni n a-a n gi ot e n s i n a a l d o ster o na (SR A A ). - A vi tami n a D at ua i n i bi n do a ex p r essão g êni c a da r e n i n a, di mi n ui n do s ua s í n t e s e e, c o m i sso, i m p ed i nd o a h i peresti m ul aç ão de s s e s i s tem a . A síntese endógena da vitamina D inicia-se nas camadas profundas da epiderme, onde o precursor 7-DHC está armazenado na camada bilipídica das membranas

Ao atingir os tecidos-alvos, a 25-hidroxivitamina D é convertida pela enzima 1Į-hidroxilase em 1Į,25di-hidroxivitamina D, que é a forma metabolicamente ativa da vitamina.


hipertensão arterial - E m 2 0 15 , van Bal l e gooi je n et a l . ac o m pa nh o u 5 .0 6 6 p e ssoas por 6, 4 an os s e m H AS da c i da d e h o l a nd esa d e Gron i n gen q ue t i v e ra m n í v e l sér i c o d e v i ta m i na D me nsu rado. Ao fi n al do s e g u i m ento, 1 .0 3 6 (2 0 , 5 %) d e sen volvera m H A S e , com o esp er a d o, b a i xo s ní v ei s d e vi tami n a D.


obesidade - um estu do fe i t o p or M cG i l l A t et a l em 2 0 0 8 , ap on tou que a obe s i dade está a sso c i a da c o m a d e fi ci ên ci a de v i tam i n a d, a l ém d e o u tr o s compon en te s m e ta ból i cos. - indi ví du o s obe s os a p re s e n ta r a m B a i xo s ní v ei s d e 25-h i droxi vi tam i n a D


obesidade - o qu e n ão s e s abe , é s e o c o r r e o seq u estr o d e vitami n a d p e l o t e ci do a d i p o so (p o r el a ser lip ossolú vel ) ou; - e stari a rel ac i on a da ao vo l u m e d e d i str i b u i ç ão da vitami n a, o qua l é m a i or n os i nd i v í d u o s o b eso s e q u e j usti fi cari a os n í v e i s s é ri cos m a i s b a i xo s.


Tabagismo e estilo de vida - Sk aaby e t a l fi n al i zou em 2 0 1 6 u m estu d o lon gi tu di n a l c om 4 . 1 85 i n di v í d u o s d u r a nte 5 a no s, onde an ál i s e s m ult i va ri a da s d e m ensu r aç õ es s é ri cas rep e t i das de 25-h i d r ox i v i ta m i na D f o r a m ut il i zadas, as s oc i a n do a def i c i ênc i a d e v i ta m i na d com I MC, ativ i da de fí s i ca , t i p o d e d i eta e ta b ag i sm o.


Tabagismo e estilo de vida - o resu ltad o m os t rou que n ív ei s sér i c o s m a i s b a i xo s d e vi tami n a D fora m as s o c i a d o s c o m m a i o r I M C, me nor n í vel de at i v i dade físi c a , c o nsu m o d e d i eta me nos saudáv e l , m a i or c o nsu m o d e á l c o o l e tabagi smo.


Tabagismo e estilo de vida

Endocrine

Table 1 Serum vitamin D at the four different examinations according to baseline characteristics Participants % (n)

Vitamin D (ng/ml), median (p25, p75)

Baseline

Baseline

1 yeara

3 yearsa

5 years

Male

50.9 (2131)

20.1 (13.4, 28.1)

22.0 (14.7, 29.9)

23.5 (17.1, 31.7)

23.3 (16.1, 31.0)

Female

49.1 (2054)

21.5 (14.8, 28.9)

22.5 (15.3, 30.0)

24.7 (17.5, 33.6)

25.7 (17.8, 32.9)

30–35

12.4 (519)

20.8 (12.8, 28.9)

19.6 (11.1, 30.0)

22.6 (13.4, 29.0)

22.7 (15.3, 31.8)

40–50

62.8 (2626)

20.4 (13.8, 28.1)

22.0 (14.8, 29.8)

23.6 (16.9, 31.8)

24.0 (16.2, 31.6)

55–60

24.8 (1040)

22.1 (15.3, 29.2)

22.9 (16.2, 30.6)

26.0 (19.1, 34.0)

26.4 (19.1, 33.0) Endocrine

22.1 (14.6, 31.2)

24.2 (15.5, 32.4)

24.2 (18.4, 32.7) 24.7 (18.1, 33.6)

24.9 (17.1, 31.9) 24.8 (17.6, 32.0)

24.2 (17.1, 29.5) 3 yearsa

24.2 (16.7, 32.1) 5 years

21.9 23.5 26.2 24.7 24.0

25.5 23.3 25.7 25.7 24.2

Study point Gender

Age (years)

Education Noneb 13.0 (544) 19.3 (12.5, 27.7) 19.9 (13.3, 28.8) Table the(1153) four different examinations according characteristics Low 1 Serum vitamin D at 27.6 21.6 (14.4, 29.3) to baseline 23.4 (16.0, 30.8) Medium 42.9 (1797) % (n) 20.9 (14.9, 28.6) median 22.1(p25, (15.6,p75) 30.5) Participants Vitamin D (ng/ml), High 9.8 (412) 20.9 (14.0, 27.7) 20.6 (12.7, 28.3) Study point Baseline Baseline 1 yeara 2 Body mass index (kg/m ) Gender \18.5 0.8 (33) 17.9 (11.5, 31.4) 13.7 (8.3, 25.7) Male 50.9 (2131) 20.1 (13.4, 28.1) 22.0 (14.7, 29.9) 18.5–24.9 43.6 (1823) 22.1 (15.2, 30.1) 23.0 (15.6, 31.7) Female 49.1 (2054) 21.5 (14.8, 28.9) 22.5 (15.3, 30.0) 25–29.9 40.4 (1688) 20.8 (14.2, 28.2) 23.1 (15.5, 30.8) Age (years) C30 15.3 (639) 17.7 (11.9, 24.9) 20.9 (13.8, 27.7) 30–35 12.4 (519) 20.8 (12.8, 28.9) 19.6 (11.1, 30.0) Physical activity 40–50 62.8 (2626) 20.4 (13.8, 28.1) 22.0 (14.8, 29.8) Sedentary 19.5 (801) 17.9 (11.3, 25.1) 19.8 (12.3, 27.7) 55–60 24.8 (1040) 22.1 (15.3, 29.2) 22.9 (16.2, 30.6) Light 62.4 (2571) 21.2 (14.6, 28.5) 22.6 (15.4, 29.9) Education Moderate/vigorous 18.1 (745) 23.7 (16.2, 31.6) 25.7 (17.1, 34.1)

(10.8, (17.1, (19.5, (17.5, (17.4,

31.1) 31.7) 34.2) 33.6) 32.5)

(13.9, (16.1, (17.7, (17.8, (16.8,

33.1) 31.0) 33.1) 32.9) 31.7)

22.0 (16.2, 29.3) 22.6 (13.4, 29.0)

22.1 (15.1, 28.8) 22.7 (15.3, 31.8)

23.6 22.1 26.0 24.2

24.0 21.8 26.4 24.7

(16.9, (15.1, (19.1, (18.0,

31.8) 30.6) 34.0) 32.2)

27.0 (18.1, 35.1)

(16.2, (14.7, (19.1, (17.2,

31.6) 29.7) 33.0) 31.9)

26.7 (19.6, 34.4)


Medium 42.9 (1797) Average 70.3 (2849) High 9.8 (412) Healthy 15.5 (628) 2 Body mass index (kg/m ) Alcohol (drinks/week) \18.5 0.8 (33) 0 18.0 (330) 18.5–24.9 43.6 (1823) B7 20.7 (1820) 25–29.9 40.4 (1688) B14 21.8 (931) C30 15.3 (639) [14 22.4 (948) Physical activity Smoking habits (g/day) Sedentary 19.5 (801) Never smoker 40.1 (1665) Light 62.4 (2571) Former smoker 27.8 (1152) Moderate/vigorous 18.1 (745) Occasional smoker 3.9 (161) Diet Current 0–\15 9.4 (391) Unhealthy 14.2 (577) Current 15–\25 14.0 (580) Average 70.3 (2849) Current C25 4.8 (199) Healthy 15.5 (628) p25 25-percentile, p75 75-percentile Alcohol (drinks/week)

20.9 20.7 20.9 23.6

(14.9, (14.1, (14.0, (16.9,

28.6) 28.4) 27.7) 30.4)

22.1 22.0 20.6 25.4

(15.6, (14.8, (12.7, (18.9,

30.5) 29.9) 28.3) 33.0)

24.7 24.4 24.2 27.3

(18.1, (17.6, (17.1, (18.7,

33.6) 32.3) 29.5) 34.2)

24.8 24.8 24.2 25.9

(17.6, (17.1, (16.7, (18.7,

32.0) 31.9) 32.1) 33.9)

17.9 18.0 22.1 20.7 20.8 21.8 17.7 22.4

(11.5, (12.0, (15.2, (14.1, (14.2, (15.1, (11.9, (15.2,

31.4) 25.6) 30.1) 27.6) 28.2) 29.9) 24.9) 31.2)

13.7 19.0 23.0 22.4 23.1 23.0 20.9 23.2

(8.3, 25.7) (10.7, 25.8) (15.6, 31.7) (14.7, 29.2) (15.5, 30.8) (16.0, 31.0) (13.8, 27.7) (15.7, 31.7)

21.9 22.5 26.2 24.0 24.0 26.1 22.0 24.6

(10.8, (14.4, (19.5, (17.3, (17.4, (18.4, (16.2, (18.2,

31.1) 28.5) 34.2) 32.5) 32.5) 33.3) 29.3) 32.3)

25.5 20.8 25.7 24.5 24.2 25.6 22.1 24.6

(13.9, (14.4, (17.7, (17.4, (16.8, (18.4, (15.1, (16.5,

33.1) 28.9) 33.1) 31.9) 31.7) 32.6) 28.8) 33.2)

17.9 20.8 21.2 22.0 23.7 20.9

(11.3, (14.5, (14.6, (15.1, (16.2, (15.4,

25.1) 28.2) 28.5) 29.6) 31.6) 30.2)

19.8 21.8 22.6 24.0 25.7 21.3

(12.3, (14.3, (15.4, (16.0, (17.1, (15.5,

27.7) 29.1) 29.9) 32.4) 34.1) 30.0)

22.1 23.8 24.2 24.7 27.0 26.9

(15.1, (16.8, (18.0, (19.4, (18.1, (20.0,

30.6) 32.1) 32.2) 32.8) 35.1) 32.0)

21.8 24.6 24.7 25.6 26.7 23.3

(14.7, (17.0, (17.2, (18.2, (19.6, (18.5,

29.7) 31.8) 31.9) 33.1) 34.4) 31.8)

21.4 18.7 19.2 20.7 18.0 23.6

(14.3, (12.1, (12.5, (14.1, (10.6, (16.9,

29.4) 27.8) 27.4) 28.4) 26.6) 30.4)

23.2 20.5 21.9 22.0 18.5 25.4

(16.5, (13.5, (14.7, (14.8, (12.3, (18.9,

31.5) 28.9) 29.5) 29.9) 29.3) 33.0)

24.9 22.2 23.3 24.4 21.3 27.3

(18.2, (16.0, (16.9, (17.6, (15.2, (18.7,

33.1) 31.1) 32.2) 32.3) 31.8) 34.2)

25.9 21.9 22.1 24.8 19.9 25.9

(17.1, (14.6, (14.8, (17.1, (14.4, (18.7,

32.8) 29.8) 31.3) 31.9) 29.1) 33.9)

Tabagismo e estilo de vida

a

b

include fewer participants (see Fig. 0Observe that these time points 18.0 (330) 18.0 (12.0, 25.6)1) Only basic education B7 20.7 (1820) 20.7 (14.1, 27.6)

19.0 (10.7, 25.8)

22.5 (14.4, 28.5)

20.8 (14.4, 28.9)

22.4 (14.7, 29.2)

24.0 (17.3, 32.5)

24.5 (17.4, 31.9)

B14

23.0 (16.0, 31.0)

26.1 (18.4, 33.3)

25.6 (18.4, 32.6)

21.8 (931)

21.8 (15.1, 29.9)

22.4Our (948) 22.4 (15.2, 31.2) in[14 the vitamin intake [38]. data suggest that changes to Smoking habits (g/day) a healthier diet—as assessed by intake of vegetables, fruit, Never 40.1 (1665) 20.8 (14.5,The 28.2) fish, andsmoker saturated fat—may increase vitamin D status. Former smoker 27.8 (1152) significant 22.0 29.6) association was still statistically after(15.1, adjustOccasional smoker in BMI3.9which (161) suggests that 20.9 (15.4, ment for changes diet has30.2) an Current 9.4that (391) 21.4 effect on0–\15 vitamin D status is not mediated by(14.3, BMI.29.4) Current 15–\25 Current C25

23.2 (15.7, 31.7) of our 24.6study (18.2, include 32.3) (16.5, 33.2) The strengths the24.6 longitudinal population-based design, inclusion of both genders, a 21.8 follow-up; (14.3, 29.1) the detailed 23.8 (16.8,information 32.1) 24.6 (17.0, 31.8) 5-year on covariates 32.4) 24.7 (19.4, and 32.8) the use 25.6of(18.2, 33.1) and24.0 the(16.0, multivariable analyses, repeated 21.3 (15.5, 30.0) 23.3depicts (18.5, 31.8) measurements of vitamin26.9 D, (20.0, which32.0) more clearly the 23.2trend (16.5,than 31.5)only a 24.9 (18.2, 33.1) 25.9 (17.1, 32.8) actual single measurement. Also, vitamin

14.0 (580)

19.2 (12.5, 27.4)

21.9 (14.7, 29.5)

23.3 (16.9, 32.2)

22.1 (14.8, 31.3)

4.8 (199)

18.0 (10.6, 26.6)

18.5 (12.3, 29.3)

21.3 (15.2, 31.8)

19.9 (14.4, 29.1)

123

p25 25-percentile, p75 75-percentile a

Observe that these time points include fewer participants (see Fig. 1)

b

Only basic education

Adaptado de: Skaaby T, Husemoen LLN, Thuesen BH, Pisinges C, Hannemann A, Jorgensen T, et al. Longitudinal associa�ons between lifestyle and vitamin D: a general popula�on study with repeated vitamin D measurements. Endocrine. 2016;51:342-50.


ment for changes in BMI which suggests that diet has an effect on vitamin D status that is not mediated by BMI.

measurements of vitamin D, which more clearly depicts the actual trend than only a single measurement. Also, vitamin

Doença arterial coronariana 123

- e m 2 0 13 C orre i a e t a l . , e s tu da r a m 2 0 6 pac i entes com sí n drom e c a rdi ova s c ul a r , o nd e i nd i v í d u o s q u e ap resen tava m n í v e i s s é ri c os d e v i ta m i na D a b a i xo d e 10 µg/mL, t e n do um a ta x a d e m o r ta l i da d e cardi ovascu l ar i n t ra-h os p i ta l a r d e 2 4 %. Coronary Artery Disease/Serum Vitamin D and Mortality in ACS

325

Table 1 Comparison of clinical characteristics and in-hospital treatment according to the presence or absence of severe vitamin D deficiency to identify potential confounding variables for its relation with cardiovascular death Variable

Vitamin D Deficiency Severe ( 10 ng/ml) (n ¼ 21)

Not Severe (>10 ng/ml) (n ¼ 183)

p Value


Doença arterial coronariana

e/Serum Vitamin D and Mortality in ACS

ncen-

Diabetes mellitus Hypertension Smokers Troponin >99th percentile ST-segment deviation Killip class >I Left ventricular systolic dysfunction* Creatinine clearance (ml/min)† C-reactive protein (mg/L) Blood glucose (mg/dl) GRACE score Gensini scorez Hospital treatment Aspirin Clopidogrel Full dose of any heparin b blocker Statin therapy Percutaneous coronary intervention Coronary bypass

325

Table 1 Comparison of clinical characteristics and in-hospital treatment according to the presence or absence of severe vitamin D deficiency to identify potential confounding variables for its relation with cardiovascular death Figure 1. Histogram indicating normal distribution of the serum concenVariable tration of vitamin D. The mostVitamin Deficiency p frequentDvalues are around the threshold for deficiency, indicating a high prevalence of the condition. Value Severe Not Severe ( 10 ng/ml) (>10 ng/ml) (n ¼ 21) (n ¼ 183)

a central laboratory, on a same day, by the immunoassay

Age (yrs)method of ADVIA Centaur 70 12(Siemens 68 13 0.46 Healthcare DiagnosWomen 14 (68%) 84 (45%) 0.06 tics Inc., Tarrytown, New York), with a limit of detection of African Brazilians 7 (33%) 84 (45%) 0.29 3.5 ng/ml and 2 a coefficient of variability ranging from 4.8% 25.6 4.5 26.9 5.0 0.33 Body mass index (kg/m ) to 11.1%. Patients were followed during hospitalization and Diabetes mellitus 10 (48%) 66 (36%) 0.28 after discharge to identify clinical154 end(83%) points. 0.77 Hypertension 18 (86%) According to standard definition, Smokers 2 (9.5%) 20 severe (11%) vitamin 0.86 D defi2 was classified13 as(62%) a serum concentration 10 Troponinciency >99th percentile 111 (60%) 0.87 ng/ml. ST-segment 5 (24%) 47 (25%) 0.87 during Thedeviation primary end point was cardiovascular death Killip class >I (29%) when 24death (13%) was mediated 0.06 hospitalization. It was6defined by 4 (20%) 27 (17%) 0.72 failure, Left ventricular systolic 1 of the following 5 mechanisms: acute ventricular dysfunction* arrhythmias, complications of urgent revascularization, and † Creatinine (ml/min) 29 0.11 Adaptado de: Correiaclearance LC, Sodré F, Garcia G, Sabino M, Brito47 M, Kalil F. Rela�on of 56 25 bleeding or renal dysfunction, both due to percutaneous severe deficiency of protein vitamin D to(mg/L) cardiovascular mortality acute C-reactive 7.9during (1.6e34) 3.2 (1.0e10) 0.20 coronary intervention. Otherwise, death was defined as coronary syndromes. Am J Cardiol. 2013;111(3):324-7. Blood glucose (mg/dl) 142 69 150 82 0.67 In134 addition, follow-up discharge GRACE noncardiovascular. score 54 122 36 after0.14

wasz performed by telephone contact at 30 days, 6 months,

10 18 2 13 5 6 4

(48%) (86%) (9.5%) (62%) (24%) (29%) (20%)

47 29 7.9 (1.6e34) 142 69 134 54 105 (61e179) 20 17 18 15 20 5

(95%) (81%) (86%) (71%) (95%) (24%)

2 (10%)

66 154 20 111 47 24 27

(36%) (83%) (11%) (60%) (25%) (13%) (17%)

0.28 0.77 0.86 0.87 0.87 0.06 0.72

56 25 3.2 (1.0e10) 150 82 122 36 109 (68e169)

0.11 0.20 0.67 0.14 0.80

182 168 167 128 174 62

(99%) (92%) (91%) (70%) (95%) (34%)

0.20 0.11 0.41 0.92 0.98 0.37

17 (9.5%)

0.94

Data are expressed as mean SD, as number (percentage), or as median (interquartile range). * Ejection fraction <45% by echocardiography. † Creatinine clearance calculated according to Cockcroft-Gault equation. z The Gensini score measures the extent of coronary disease by angiography; as the score increases, the complexity of coronary disease increases.

included in a logistic regression analysis to determine whether severe deficiency was independently associated


ssay noson of 4.8% and

defiml.2 uring d by lure, and eous d as arge nths, cular oint, was S or obal d the usly

was ncies on’s ment the ent’s t for

b blocker 15 (71%) of disease 128 (70%) sudden death. As measures severity, 0.92 the Global

Statin Registry therapy of Acute Coronary 20 (95%)Events174 (95%) 0.985 and the (GRACE) score Percutaneous coronary (24%) (34%) 6 Gensini angiographic 5score were 62 calculated, as0.37 previously intervention defined. Coronary bypass 2 (10%) 17 (9.5%) 0.94

Insuficiên cia cardíaca Cardiovascular mortality during hospitalization was Data are expressed as between mean SD, patients as number (percentage), or as median compared with severe deficiencies (interquartile range). ( 10 ng/ml) and the remaining patients using Pearson’s * Ejection fraction <45% echocardiography. chi-square test.by Baseline characteristics and treatment † Creatinine clearance calculated according to Cockcroft-Gault during hospitalization were compared equation. between the z The Gensini score measures the extent of coronary disease by angi2 groups to search for confounding variables. Student’s ography; as the score increases, the complexity of coronary disease t test for numeric variables and Pearson’s chi-square test for increases. categorical variables were used. Variables associated with severe vitamin D deficiency with p values <0.10 were included in a logistic regression analysis to determine whether severe deficiency was independently associated with death. Regardless of their significance levels, the GRACE score and the Gensini score were included in the logistic regression model, on the basis of their clinical relevance. Long-term mortality since study admission was compared between the 2 groups using Kaplan-Meier analysis and the log-rank test, while hazard ratios were calculated using a Cox proportional model. In this analysis, noncardiac death was censored as loss to follow-up at the point it took place. SPSS version 9.0 (SPSS, Inc., Chicago, Illinois) was used for data analysis, and final statistical significance was defined as a p value <0.05.

ysis and the log-rank test, while hazard ratios were calculated using a Cox proportional model. In this analysis, noncardiac death was censored as loss to follow-up at the point it took place. SPSS version 9.0 (SPSS, Inc., Chicago, Illinois) was used for data analysis, and final statistical significance was defined as a p value <0.05. Results

hundred sixvaç patients were d included in A theAstudy - A h i povi ta m i n os e D l e va à (mean hTwo i pageer ati ão o SR , 70 13 years, 52% men, 52% African Brazilians), 93% of whom were admitted with noneST-segment elevation ACSna and thep remaining q ue propo rc i on a um aum ento r o d u çwithãoST-segment e lib eração de c i t oci n as i n fl a m ató r i a s q u e p o d em ter e f ei to n egat i vo di re t o ou i nd i r eto no m i o c á r d i o, le van do a i ns ufi c i ê n ci a c a rd í ac a (J o r g e et a l , 2 0 1 8 ).

Results Two hundred six patients were included in the study (mean age 70 13 years, 52% men, 52% African Brazil-


suplementação de vitamina d - os estudos apontam a associação da hipovitaminose d com diversas doenças. - sem resultados satisfatórios com a suplementação. - o estudo record obteve bons resultados na suplementação de vitamina d com o fator protetor na insuficiência cardíaca.


conclusão - o s níveis sé r ic os de vita min a s d m u da m d e ac o rd o c o m a lo calização d o in divíduo. - s ab e-se q u e há l igaç ão en tr e a d e f i c i ê n c a d e v i ta m i n a d e d i versa s doen ç a s, em es p ec ia l , a s qu e ac o m e t e m o si st e m a cardíaco. - li mitação de es tudos imp edem u m a d e t e rm i n aç ão a d e qu a da d e su plementaç ão.


referências bibliográficas - CORREIA, LC et al. Rela�on of severe deficiency of vitamin D to cardiovascular mortality during acute coronary syndromes. Am J Cardiol. 2013;111(3):324-7. - JORGE, et al. Vitamin D Deficiency and Cardiovascular Diseases. Interna�onal Journal of Cardiovascular Sciences. 2018; - NELSON, David L; COX, Michael M. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. -SKAABY, T et al. Longitudinal associa�ons between lifestyle and vitamin D: a general popula�on study with repeated vitamin D measurements. Endocrine. 2016;51:342-50. -WHITNEY, Ellie; ROLFES, Sharon Rady. Entendendo os Nutrientes. 10.ed. _: Cengage Learnin, _.


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