Jornal da Serra - nº 36

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Jornal da Serra Informação - Cultura - Lazer

Ano - 2 - Terras Altas da Mantiqueira - 09 de janeiro de 2015 - nº36 - R$ 2,00

O casarão de Pouso Alto será restaurado

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Itamontenses protestam nas redes sociais e sobre a limpeza da cidade Pág-03

Goleiro do Flamengo visita Virgínia Pág-12

Passa Quatro - Copacabana e São Geraldo mais esporte e lazer para a população O projeto de instalação de academias ao ar Livre possui, também, como meta

incentivar as pessoas com tendência ao sedentarismo, ou que nunca foram adeptas à atividade física, a

praticarem exercícios diariamente, agregando o lazer

à prática do esporte, contribuindo para a melhoria

da qualidade de vida e resguardando a saúde.

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Sexta-feira, dia 09 de janeiro de 2015

EDITORIAL

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Alvaro Pinheiro Mascarenhas - ME Jornal da Serra - CNPJ:18.842.735/0001- 28 Registro Civil: ficha Livro B Reg.Of,Imp, Jornais, Per. e outros do Cart. Reg. Civil de PJ à fls-001 / Ordem- 002 - Passa Quatro -MG Jornalista Responsável: Eder Billota - MTB: 038316 Impressão: S. Billota e Billota LTDA - CNPJ: 06.304.064/0001-62 Lorena - SP.

Jornal da Serra

O casarão de Pouso Alto será restaurado e continuará a abrilhantar o centro da cidade

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niciando 2015... Tivemos posse e pose no primeiro dia deste ano, que promete ser meio difícil, pelo menos segundo os economistas de plantão, é hora de pagarmos as contas de um 2014 também difícil, porém desregrado, gastamos, nós Brasil, mais do que arrecadamos e isso tem uma consequencia séria, ou arrumamos a casa e vamos pra frente, ou vamos regredir a época de Sarneys e outros, onde a cada ano pedíamos “bênçãos” ao nosso velho conhecido FMI para nos “ajudar” a fechar as contas, e enfrentávamos o vexame internacional. Desde já pedimos licença para entrarmos novamente em suas casas, com nossas notícias regionais e locais, passando informação sobre o que está acontecendo em nossa volta, na comunidade em geral e também nos poderes públicos constituídos. Minas Gerais sob novo comando, o novo governador Fernando Pimentel, tem o tom conciliador que os mineiros gostam, contudo, está auditando as contas do Estado, no que ele está certo pois, é a primeira vez, pelo menos nos últimos 20 anos, que a oposição ganha a eleição em Minas , nada mais justo do que ele entender este emaranhado, como estão as contas, as estatais (CEMIG, COPASA...) e responsabilidades do Estado. Os mineiros estão ansiosos para saber “como estão as coisas públicas” em Minas Gerais. “O que é medido é gerenciado” - Peter Drucker, considerado o pai da administração moderna.

Jornal da Serra - Expediente

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O contrato para a realização do Projeto Executivo de Restauração foi assinado no dia 22 setembro de 2014”

casarão municipal, imponente construção do século 19, que foi visitada por dom Pedro II e sua filha, a princesa Isabel, e encanta quem chega ao município integrante do Circuito das Águas e da Estrada Real. O Paço Municipal é um bem tombado pelo município de Pouso Alto, conforme o Decreto nº 09 de 04 de abril de 2003. “A Prefeitura Municipal de Pouso Alto através da Comissão Permanente de Licitações, torna público, para o conhecimento de quantos possam interessar, que iniciou processo de licitação na

modalidade de Concorrências, nos termos da Lei nº 8.666/93. OBJETIVO: Prestação de serviços para elaboração de Projeto Arquitetônico de Restauração e Projetos Complementares, incluindo a elaboração de Planilha Orçamentária e Cronograma Físico Financeiro para restauração e, consequente, implantação do Centro de Referência da Mata Atlântica no Paço Municipal – Antigo Solar dos Barões Paço Municipal, no Município de Pouso Alto – MG.”

A empresa Rede Cidade, da cidade de Belo Horizonte terá um prazo de 06 meses para a realização do projeto, que seguirá todas as recomendações do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais - IEPHA/ MG. Após a aprovação do projeto pelo IEPHA/MG abriremos um novo edital para a realização do processo de Restauração do Paço Municipal. Link:http://www.redecidade-ds.com. br/quem_somos.asp

Link: http://pousoalto.mg.gov.br/licitacao_tipo.php?num=59.00

São Sebastião do Rio Verde - Pouso Alto - Marmelópolis

CNA - FAEMG - SENAR

SINDICATO RURAL DE ITAMONTE TEL:(35)3363-1221

PRAÇA DA BÍBLIA, 117 - CENTRO - ITAMONTE - MG.


Jornal da Serra Sexta-feira, dia 09 de janeiro de 2015

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Itamontenses protestam nas redes sociais e pedem providências em relação à limpeza da cidade

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sta semana as manifestações no facebook em relação ao descuido com a cidade de Itamonte por parte da administração ganharam notoriedade de todos. Uma cidade com o potencial turístico e ecológico deveria ser exemplo em sua na coleta de lixo e capina das ruas e praças, mas não é isso que anda acontecendo em Itamonte, o lixo se acumula nas esquinas, e o mato toma conta das calçadas e praças da cidade. Até uma possa de água gigantesca se acumula nas proximidades de uma escola, podendo ser um foco em potencial de dengue. Com isso em pauta nas paginas do Facebook, os itamontenses protestaram e com razão, houve até uma cobrança em cima da prefeitura que tem uma empresa contratada para fazer a limpeza capina e poda das arvores, empresa esta que parece não cumprir o que esta no contrato, pois a cidade de Itamonte, segundo populares, nunca esteve tão suja e mal cuidada. Os posts na rede social são muitos e de diversas pessoas que reclamam e com razão, pois como mostram as fotos ao lado, enviadas por moradores de Itamonte, realmente não tem como negar, algo não vai bem na administração da cidade, pois, o reflexo esta nas ruas. O turista que chegar à cidade não terá a impressão que está em uma região turística do potencial natural de Itamonte, nas suas margens está o Parque Nacional de Itatiaia, que faz fronteira com o município onde a reserva se mistura com as florestas de Itamonte agregando à região um grande valor turístico e ecológico, com importantes nascentes para a bacia hidrográfica da região. Esperamos que a administração consiga reestabelecer a ordem e manter limpa a cidade que é o grande símbolo das Terras Altas da Mantiqueira.


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EM FOCO Sexta-feira, dia 09 de janeiro de 2015

Passa Quatro - Copacabana e São Geraldo mais esporte e lazer para a população Os bairros de Copacabana e São Geraldo (Estádio Municipal) foram beneficiados com parques infantis e academias ao ar livre. Os equipamentos foram instalados em áreas de domínio público pela Prefeitura Municipal de Passa Quatro e vêm fazendo o maior sucesso com a população, principalmente aqueles ávidos por exercícios físicos e pelas crianças que, por sua vez, há muito, não tinham lugar próprio para passar as tardes e brincar com seus amigos. A Administração Municipal já assinou convênio com a Secretaria de Estado de Esportes e Turismo para aquisição de mais 05 (cinco) academias ao ar livre. O recurso de pelo menos três já estão no Município. O processo para compra dos equipamentos será realizado em janeiro. Os próximos bairros a serem beneficiados são: Tronqueiras, São Francisco e Pé do Morro. Os bairros de Pinheirinhos e Santa Terezinha (Feira) também terão suas academias ao ar livre. Com efeito, visando à integração entre esporte e lazer, a Administração vai abrir processo de compra de mais 05 (cinco) parques infantis para futura instalação nos bairros do São Geraldo (Catanga), Tronqueiras, Pé do Morro, Santa Terezinha e Pinheirinhos. Cumpre salientar que as academias ao Ar Livre têm como foco principal a melhoraria da condição física, qualidade de vida e a saúde das pessoas. Os equipamentos não têm peso e usam apenas a força do cor-

po para exercícios de musculação e alongamento. Trata-se de um sistema que se adapta ao usuário utilizando o peso do próprio corpo, criando resistência e gerando benefício personalizado, independente de idade, peso e sexo. São indicados para maiores de 12 anos e principalmente para pessoas da “melhor” idade, que perdem naturalmente um pouco da força muscular com o passar dos anos, mas podem ser usados por qualquer pessoa, funcionando como uma academia de ginástica ao ar Livre. O projeto de instalação de academias ao ar Livre possui, também, como meta instigar as pessoas com tendência ao sedentarismo, ou que nunca foram adeptas à atividade física, a praticarem exercícios diariamente, agregando o lazer a prática do esporte e contribuindo para a melhoria da qualidade de vida e resguardo da saúde. A implantação das academias ao ar livre, em praças e em determinados pontos da cidade, contribuem sobremaneira para o acesso da população ao lazer. As atividades físicas nas academias trazem diversos benefícios à saúde de seus usuários favorecendo o trabalho cardiovascular, a coordenação motora e o equilíbrio, que são capacidades motoras importantes. Ora, as academias passaram a ser o meio mais eficaz de se promover a atividade física que falta na vida diária do ser humano. Daí a relevância do projeto implantado pela Administração Municipal através da Secreta-

ria Municipal de Esportes. Por outro lado, a instalação dos parques infantis nos bairros e em espaços públicos revela-se de suma importância, especialmente para as crianças da cidade. Evidente que a hora do parquinho é o momento mais querido e esperado da criançada que, junto aos pais e amiguinhos liberam a felicidade. O significado do brincar vai além do de se divertir. Brincar capacita a criança a resolver problemas, tomar decisões, explorar, negociar e expressar-se em situações que são importantes e significativas para elas. Ao brincar, as crianças não desenvolvem apenas as suas capacidades físicas, mas, principalmente, as suas competências emocionais e sociais. Daí a importância dos espaços infantis em nossa querida Passa Quatro, como espaços de “brincadeira”, onde as crianças exercem sua imaginação e criatividade, onde convivem, aprendem, descobrem a natureza, o mundo e elas próprias. Enfim, resta trazer o alerta e o pedido à população passaquatrense para que ajude a Administração a as Polícias Civil e Militar, na fiscalização e proteção dos equipamentos das academias ao ar livre e parques infantis contra atos de vandalismo, tão comuns, infelizmente, em nossa cidade. A alegria e os sonhos das crianças dependem do apoio de todos.

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Pouso Alto - MG


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OPINIÃO - CELSO MOTA Blog: www.passfour-city.blogspot.com

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De volta a dura realidade

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assado as festividades de final de ano, agora vem a conta. A nova equipe econômica que tomou posse e que tem a incumbência de colocar a casa em ordem, muito combatida pelos políticos do PT, agora vai ter de engolir os tucanistas que em outra época já pertenceram aos quadros do governo FHC. O novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy e o ministro do Planejamento Nelson Barbosa já deixaram claro que haverá aumento de impostos e vai controlar com lupa as contas publicas do Governo. Tudo isto com a intenção de colocar o Brasil no ciclo de crescimento junto de outras nações, e claro, não se referindo a países da America Latina, como Argentina e Venezuela, que já entraram em processo de recessão econômica. Considerado um dos países que tem uma das mais elevadas cargas tributárias do mundo, ainda assim apresentando os piores IDH – Índice de Desenvolvimento Humano, por oferecer serviços públicos (saúde, educação, transportes, saneamento básico...) de baixa qualidade para a população, os gastos públicos sem precedentes e a corrupção foram a marca registrada do Governo Dilma. Os índices econômicos sempre mascarados quando eram divulgados pelos órgãos de pesquisas, como ocorreu com os dados do IBGE e foram proibidos de serem noticiados antes das eleições presidenciais, e fizeram coro às desculpas esfarrapadas do Mantega (ex-ministro da Fazenda), não foram suficientes para conter e tornar público uma inflação galopante que superou a meta estabelecida atingindo 7%, e de um “pibinho” (PIB) de menos de 1%. Agora, com prenúncios de aumento de impostos, o setor empresarial já acendeu a luz amarela. Os empresários que já sofrem com uma tributação excessiva de impostos na produção de bens e serviços, bem como de contribuições trabalhistas e previdenciárias e uma estrutura de escoamento caótica no transporte, já prevêem o caos, ficando quase impossível evitar

a demissão de empregados que começam a ensaiar um período de greve geral nos grandes centros. A volta de impostos e contribuições como a CIDE (imposto do combustível) e da CPMF (imposto da saúde) já estão sendo preparadas, assim como acabar com a isenção do IPI sobre a venda de carros novos e ouros produtos como TVs, geladeiras..., - um artifício utilizado pela Dilma para incrementar as vendas com financiamentos a perder de vista, mas que provocou uma enxurrada de inadimplência, e uma falsa sensação de aumento do poder aquisitivo da população. Além da corrupção reinante na Petrobras, o que coloca as empresas envolvidas na operação Lava Jato como responsável por uma série de fatores negativos na rede de fornecedores de equipamentos e serviços, e na economia do país como um todo, para quem investiu nas ações da Petrobrás, com o preço mundial do barril de petróleo que também contribuiu para isso, a situação é a seguinte: de 2006 a 2015 o valor das ações na Bolsa de Valores despencou de R$ 18,00 para os atuais R$ 8,00. Um prejuízo e tanto para o brasileiro que tinha a empresa como o maior orgulho do Brasil. Quanto aos municípios, segundo pesquisa da Confederação Nacional dos Municípios – CNM, a política fiscal e econômica do governo federal está afetando fortemente as suas finanças, que já eram críticas. Muitos deles, inclusive no Sul de Minas, atrasando o pagamento do 13º salário dos servidores municipais. O atraso nos repasses da União aos Municipios se deve a desonerações (como o IPI, por exemplo) promovidas pelo governo federal e que provocou o baixo crescimento da receita, e às “pedaladas” desse governo que impõem a outros entes federativos as conseqüências de uma política fiscal que beira a irresponsabilidade. Bem vindos 2015, com a ajuda de Deus.


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Toma posse a nova mesa diretora da Câmara Municipal de Pouso Alto

A nova mesa diretora da Câmara Municipal de Pouso Alto tomou posse nesta segunda feira, 05/01, tendo como presidente da Casa o Vereador Rogério Marcos Medeiros, Paulo Sérgio da Silva como Vice-Presidente, e José Passos Teixeira como Secretário. A solenidade foi marcada com a presença de autoridades da cidade como o Prefeito de Pouso Alto o Sr.Paulo Mancilha Rangel e o vice Sr. João Carlos Ribeiro Rabelo. A mesa diretora de Pouso Alto foi uma das primeiras a tomar posse em 2015 na região, a solenidade foi marcada com discurso do presidente. Rogério conduzirá a casa de Leis de Pouso Alto pelos próximos dois anos até as próximas eleições para prefeitos e vereadores em 2016.

Vereador Rogério Marcos Medeiros

CAMINHÕES E ULTILITÁRIOS

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Estabelecimentos comerciais de Passa Quatro precisam melhorar atendimento ao consumidor

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Cidade turística tem deficiência no atendimento nos pontos comerciais alimentícios. Por Petterson Rodrigues

abaixo foram vividas. Em novembro, durante visita a Passa Quatro, ao encontrar amigos em um restaurante recente inaugurado no centro da cidade, começamos tomando uma marca de cerveja. Após sermos avisados de que a tal marca acabara, mudamos para uma segunda marca, mas logo também acabou e fomos para uma terceira. Poucos minutos depois, funcionários da casa anunciavam que a cerveja acabou. Era cerca de 1h30 da madrugada. Para finalizar, a conta estava errada, e para menos, o que demonstra total vulnerabilidade do local. Acabar “algo” nos pontos comerciais da cidade é comum. E não se toma cuidado para que o fato de faltar algo hoje seja um indicador para que não se deixe faltar o mesmo item da próxima vez. Acontece sempre, sem ação corretiva. Manter itens no cardápio que não são servidos mais, também é algo que se encontra em mais de um estabelecimento. Em outro ponto da cidade, é muito comum, após as 23 horas, faltar isso ou aquilo. Os funcionários, e até mesmo o proprietário, tratam a situação com naturalidade, sem incomodo. No fim, conta errada, com cobrança de itens que foram pedidos mas não foram servidos. Não se observa má fé na situação vivida, mas descontrole mesmo. Uma diferença de quase R$ 20,00. Numa outra visita a Passa Quatro, ao sentar para comer um lanche, pedimos cerveja, mas não tinha. “Não deu tempo de comprar”, me disse o garçom. Como assim não deu tempo de comprar? Ao ouvir a conversa minha com o garçom, a proprietária imediatamente interveio e se ofereceu para buscar em um estabelecimento para nos servir. Já estávamos levantando para ir embora pela falta de cerveja, mas ela resolveu, de

forme pitoresca, mas resolveu. Não é uma ação comum que se vê por aí. E o motoboy que entrega os lanches foi buscar a cerveja. São vários os problemas no atendimento, desde os casos citados acima até a falta de tato com o turista, padronização, asseio, agilidade e preocupação em fazer de maneira satisfatória. E o que se espera de uma cidade turística é que, ao visitá-la, esqueçamos do mundo, do trabalho, dos problemas e tenhamos tranquilidade. Passa Quatro nos dá isso nas suas belezas naturais e pela hospitalidade do seu povo, porém, falha no atendimento e precisa mudar para alcançar um lugar de mais destaque, como referência turística no Brasil. Segundo uma pesquisa da empresa norte-americana US News And World Report, especializada em comportamento dos consumidores, aproximadamente 68% dos clientes não voltam ou não continuam a comprar determinado produto ou serviço pelo mal atendimento e pela má qualidade dos serviços prestados. É preciso, urgentemente, que os empresários da cidade trabalhem e deem atenção ao tema, a ponto de considerar investir em treinamentos aos seus funcionários para que saibam tratar os clientes, a ponto dos mesmos saírem satisfeitos com o atendimento recebido. Assim, os colaboradores das organizações devem atuar para encantar os clientes, obtendo um melhor retorno financeiro a todos. Superar as expectativas sempre, esse é o caminho! Lembrando que cliente insatisfeito conta para dez pessoas e as satisfeitas para apenas duas pessoas.

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Petterson Rodrigues é jornalista, com MBA em Gestão Empresarial. Presta consultoria e treinamento na área empresarial e em Recursos Humanos. Fundador e editor do site: www.sulminas146.com.br

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s encantos de Passa Quatro, no Sul de Minas, são reconhecidos pelos seus moradores e por muitos turistas que visitam a cidade que fica na Serra da Mantiqueira. Montanhas, belas paisagens, cachoeiras, passeio da Maria Fumaça e muita tranquilidade são algumas das riquezas reconhecidas por quem vive e passa por este local. A variedade da culinária nos estabelecimentos comerciais também costuma ser outro atrativo, tendo como tradicional evento o Festival Gastronômico, que deve ter em 2015 sua sétima edição. Além da já conhecida comida mineira, é possível apreciar comida japonesa, italiana e árabe, várias opções de pizzas, lanches e aperitivos. Porém, na hora que o assunto é o atendimento, há uma dificuldade enorme em tratar o consumidor de maneira satisfatória e com qualidade. Sem generalizar, porque há sim pontos comerciais com atendimento de qualidade, esta abordagem tem como principal objetivo alertar e mostrar de que há algo errado e de que é possível melhorar. Para que Passa Quatro realmente almeje um ganho econômico mais sustentável com o turismo, se faz necessário melhorar a qualificação de mão de obra e dos estabelecimentos comerciais no ramo alimentício. Experiências vividas recentemente por quem escreve este texto são exemplos de que o turista levará uma imagem diferente da que ele leva dos recursos naturais da cidade. O intuito não é a critica pela crítica, mas refletir em onde se pode melhorar quando o assunto é o atendimento ao consumidor e ao turista. Desta forma, não haverá citação neste texto dos estabelecimentos que as situações

É preciso, urgentemente, que os empresários da cidade trabalhem e deem atenção ao tema, a ponto de considerar investir em treinamentos aos seus funcionários para que saibam tratar os clientes, a ponto dos mesmos saírem satisfeitos com o atendimento recebido.”


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Jornal da Serra

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MG 158- tragédia anunciada O perigo esta atrás de cada curva na MG 158, que liga a divisa de estado SP a Passa Quatro e Capivarí

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om a chegada do final de ano a MG 158 torna-se um obstáculo a ser superado pelos motoristas que se aventuram pelas estradas do Sul de Minas, um trecho relativamente pequeno mas, com inúmeros problemas e acidentes. Esse belo trecho de estrada com visual único de montanhas e belas paisagens esconde em cada curva a morte, pronta pra dar o bote aos mais ousados e desatentos motoristas. Isso mesmo, não estou exagerando, esses 29km são um desafio aos que não os conhecem bem, os motoristas que passam por aqui nessa época são vítimas do descaso de nossos governantes que, mal e porcamente fazem a conservação das rodovias. Esse trecho de rodovia não tem uma sinalização adequada, não tem acostamento e muito menos redutores de velocidade nos pontos críticos, os motoristas que passam nessa rota a noite tem que se virar para manterem-se na pista sinuosa e sem sinalização noturna de qualidade, aos que já estão acostumados com esse trecho, podem até achar que exageramos nas críticas, mas os que passam nessa rodovia pela primeira vez concordam com o que dizemos. Os acidentes ocorridos recentemente

comprovam a deficiência da rodovia. O guard rail é uma segurança que a rodovia nunca teve, se você pudesse ver em determinados pontos a que altura você está passa a correr o risco de cair, da vertigem só de olhar. Nesse período de fim de ano só não tivemos mortes por conta do atendimento rápido dos serviços de socorro de Passa Quatro e Itanhandu que trabalharam em conjunto em acidentes ocorridos na MG-158, que com uma simples sinalização e proteções como guard rails poderiam evitar vários destes acidentes e assim preservar vidas. Os impostos cobrados dos proprietários de veículos que deveriam ser revertidos em estradas mais seguras provavelmente são usados de forma errada, pois nessa estrada onde famílias são perdidas por conta de acidentes não vemos o bom emprego dos impostos, que no início do ano vão engordar as contas de prefeituras e estados, onde o empego dessas verbas possívelmente será usado para outros fins. E enquanto isso, mais um acidente grave pode estar acontecendo e vidas preciosas se perdedo nas curvas de uma rodovia qualquer, e a gente nem fica sabendo.

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Tres graves acidentes com vítimas sendo transferidas em estado grave para outros centros de atendimento

Os impostos cobrados dos proprietários de veículos que deveriam ser revertidos em estradas mais seguras provavelmente são usados de forma errada”


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Ponto de Vista

Feminino Você ensina seu filho a incluir ou a odiar? por Ligia Moreiras Sena, do www.contioutra.com Todo mundo que tem filhas ou filhos, e mesmo quem não tem mas convive muito com crianças, sabe: toda criança reage ao que é diferente. Se nós, adultos, dotados de capacidade de análise e reflexão, reagimos às diferenças, imagine as crianças… Diferente de que? Diferente de si, do que é mais comum no meio em que vive, daquilo que vê com mais frequência. Por estarem ainda em desenvolvimento – cerebral, emocional, cognitivo – muitas vezes as crianças ainda não conseguem frear sua curiosidade natural, bloquear um comentário ou esconder o que pensam – a tal espontaneidade infantil. Ao contrário do que muitos acham, isso não é ruim. Isso é muito bom. E aí está uma das riquezas da infância: agir tal e qual se pensa. Conforme a vida vai passando, vamos aprendendo estratégias e adquirindo ferramentas para “driblar” essa tal espontaneidade e chamamos isso de “viver em sociedade”. Mas penso que, muitas vezes, também se transforma em “viver uma grande hipocrisia“. Criamos máscaras. Dissimulamos. Criamos palavras que confundem, damos a impressão de que estamos sendo bacanas quando na verdade estamos apenas acobertando uma outra opinião. Aprendemos a mascarar o que de fato pensamos. Muita gente acha que essa espontaneidade e curiosidade natural das crianças, que emerge do reconhecimento do que é diferente de si e dos com quem se convive, é terrível e precisa ser cerceada desde cedo, pois nos coloca tantas e tantas vezes em saias justíssimas. Eu discordo totalmente. Não precisa ser assim. Não deveria ser assim. Pois é justamente nesses momentos que reside a imensa riqueza de se orientar uma criança pelo caminho da empatia. De abrir para ela as portas da aceitação, do acolhimento e da inclusão. De iniciá-la nos caminhos da equidade. E aí está um ponto importantíssimo: não da IGUALDADE, mas sim da EQUIDADE. Do reconhecimento de que todos somos diferentes. Todos. E que, ainda assim, temos direitos iguais. Direito de ir e vir. De viver uma vida plena. De amarmos. De sermos respeitados. Cada um segundo sua diferença. E que diferença é o que nos torna ricos. Ser diferente de você é o que, também, me aproxima de você, pois somos iguais nisso, na diferença. Tenho vivido isso na prática desde que me tornei mãe de uma criança questionadora e que pergunta sobre tudo o que vê. Não crio mentiras. Não trabalho com dissimulações. Não crio segundas explicações para o que de fato está acontecendo. Fiz isso uma única vez, quando nosso gatinho – por quem ela era completamente apaixonada – morreu vítima do ataque de um cachorro que mora em nossa rua. Não banquei a decisão de contar para ela, então com 3 anos, que seu Haroldo havia morrido. Não consegui. Disse que os gatos gostam mais de viver na rua e, portanto, era para a rua que ele havia ido. Arrependi-me para

sempre… Na verdade, ela já sabe que ele morreu, porque seu melhor amigo, amigo desde seu nascimento, já contou: “Claclá, o Haroldo morreu, Claclá…“. Eu ouvi a conversa. Ela argumentou que ele estava na rua e seu amigo disse que não. E eu passei por mentirosa – o que de fato fui. E ela, tão nobre, ainda me poupa do confronto com minha mentira… Não contradiz quando eu digo que ele está na rua. E eu passo por ainda mais tola, para minha imensa, gigantesca vergonha… Por uma ironia da vida, alguns meses depois ela perdeu seu avô querido, meu pai. Aprendida a lição, decidi que contaria para ela a verdade. Com carinho, com amor, com palavras de acordo com o entendimento que sua idade permite, mas contaria. Filhos merecem a verdade. Logo após a morte do avô, ela presenciou uma forte crise de choro minha. Daquelas fruto do desespero de se perder alguém muito amado inesperadamente. Não pedi para alguém levá-la embora ou apartá-la de mim. Não me escondi. Não bloqueei. Ao contrário. Pedi que a trouxessem até o quarto, para que ela entendesse, para que eu contasse, com amor, carinho e respeito. Seu pai a trouxe até mim. E então eu disse: “Filha, mamãe está chorando porque estou muito triste“. Ela: “Está triste porque o vovô morreu, mamãe?“. Eu não havia dito. Ninguém havia dito. Mas crianças aprendem ouvindo os adultos até quando os adultos se acham muito espertões em dissimular. “Sim, filha, porque o vovô morreu“. “Tudo bem, mamãe. Eu vou ficar aqui com você“. E então dormimos juntas a tarde inteira… Sabe… Às vezes nos falta humildade para reconhecer a sabedoria da infância. Nesse mundo de adultismos, onde as crianças são tomadas como pequenos seres ignorantes que precisam ser adestrados, não se percebe que muitas vezes é ali que se encontra a sabedoria, o discernimento, a simplicidade, que advêm de não se estar viciado na

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hipocrisia do mundo dito “adulto”. Nessas oportunidades, quando contamos a verdade com amor, quando os respeitamos por conversar sobre a vida real, ensinamos mais que lidar com a verdade. Ensinamos que somos confiáveis. Que ali há uma pessoa em quem se pode acreditar. E também ensinamos respeito às diferenças, empatia, acolhimento e inclusão. Sabe… Às vezes nos falta humildade para reconhecer a sabedoria da infância. Nesse mundo de adultismos, onde as crianças são tomadas como pequenos seres ignorantes que precisam ser adestrados, não se percebe que muitas vezes é ali que se encontra a sabedoria, o discernimento, a simplicidade, que advêm de não se estar viciado na hipocrisia do mundo dito “adulto”. Nessas oportunidades, quando contamos a verdade com amor, quando os respeitamos por conversar sobre a vida real, ensinamos mais que lidar com a verdade. Ensinamos que somos confiáveis. Que ali há uma pessoa em quem se pode acreditar. E também ensinamos respeito às diferenças, empatia, acolhimento e inclusão. Vejam. Quando uma criança de pele branca, que vive com crianças de pele branca, em uma família de pele branca, encontra uma pessoa de pele negra, ela poderá, sim, reagir à diferença (e pego o exemplo nesse sentido, do branco para o negro, porque afinal é nesse sentido que repousa toda a opressão de uma história de preconceito nesse país…). E essa reação é no sentido de: ” Opa! É diferente de mim. É diferente da minha mãe, do meu pai, dos meus tios“, enfim, das pessoas com quem convivo. Mas essa reação ao que é diferente de si não implica em um juízo de valor, entende? Ela não está dizendo: “Opa! Essa pessoa é menos que eu“. Portanto, se um dia essa criança fizer um juízo de valor a partir de

uma simples diferença, foi porque APRENDEU a fazer. Porque, na hora do direcionamento e da explicação de uma dúvida de criança, um adulto que – sim – atribui juízo de valor a uma diferença de cor de pele, transmite esse desvalor à criança. Notem a diferença: - Mãe, ele é escuro. - Sim, filha, a pele dele é mais escura que a sua e a minha, mas é da mesma cor que a de muitas outras pessoas. - Nossa pele, então, é mais clara? - Sim, nossa pele é mais clara, ou a dele que é mais escura, não importa. Pergunte o nome dele. ou - Mãe, ele é escuro? - Para, filha! Não fala nada, fica quieta, mamãe te explica em casa. Por que não lidar com naturalidade com aquilo que é natural? Diferenças não são valores! São apenas diferenças. No primeiro caso, trabalhou-se com a realidade, e a explicação que se dá pode ser aprofundada de acordo com a idade da criança. Não é preciso explicar isso em voz baixa, como demonstrando vergonha pela pergunta que a criança fez, como se fosse um segredo, como tanta gente faz. Não há vergonha em termos cores de pele diferentes. No segundo caso, fica muito claro que há um julgamento de valor. Tanto que a pessoa não se sente à vontade sequer para explicar a diferença na frente da outra pessoa. Mais um exemplo: - Pai, elas moram juntas? - Sim, filha, moram juntas. - Como você, a mamãe e eu? - Sim, como eu, mamãe e você. - Elas são um casal? - Sim, são um casal. - São namoradas? - Sim, são namoradas. - Elas se amam? (afinal, aprendeu-se que casais e namorados se amam, não é?) - Sim, elas se amam. - Que bom, né? - Sim. Muito bom. Amor é uma coisa boa. Tratar com naturalidade aquilo que é natural. E quer você queira ou não, nada mais natural que o amor. Não importa entre quem. Amor é amor e é por mais amor que todos lutam desde que o tempo é tempo. Outro dia li uma frase incrível no Facebook: “Abominam

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Av. Laura Hess, 406 - B. São Geraldo - Passa Quatro - MG

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os homossexuais dizendo que isso não é natural. Claro. Porque o que é muito natural é transformar água em vinho, multiplicar pão e peixe e andar sobre a água. Super natural, faço isso todo dia”. Esse é o tom da coisa. Chega a ser caricato. Notem a diferença: - Pai, elas são namoradas? - Cale a boca, menin@. Em casa a gente conversa. O que há no interior dessas casas, desses lares, que não pode ser conversado fora deles? Seria esse o reconhecimento ainda que inconsciente de que se é limitado e se vive segundo orientações bastante rígidas, artificiais, baseadas em ódio, discriminação e preconceito? Parece bem óbvia a consequência dessas duas formas de se educar. Quando se educa com empatia, voltado para a promoção do respeito, pensando em criar seres humanos para o bem, para o amor, para uma coletividade menos violenta, mais acolhedora e inclusiva, as diferenças são naturais e naturalizadas e sobre elas conversamos muito abertamente com as crianças. Explicamos. Damos exemplos. Aproximamos de nossa realidade. Trazemos a situação para dentro de casa. Mostramos tudo em termos de respeito a essa imensa e rica diversidade que a vida nos proporcionou e sem a qual não teríamos triunfado como espécie biológica. Se bem que nem acho que triunfamos… Veja bem ao seu redor a quantidade de ódio que existe. Esse é o triunfo do bem sobre o mal? Obviamente que não. Isso é O MAL. Ele purinho. Se há de fato um anticristo, ei-lo: no interior de cada pessoa que propaga o ódio às diferenças. Esse sim é o mal que pode disseminar a morte, a tristeza e toda espécie de praga. Negar as diferenças entre as pessoas ao invés de ensinar a respeitá-las e acolhê-las é o cerne de muitas doenças sociais: a medicalização da infância e da vida em geral, homofobia, discriminação de gênero, de cor de pele, de lugar onde se nasce e vive, bullying, entre outros. Que tipo de filho e filha você quer criar? Alguém que veja beleza e amor nas diferenças ou alguém cheio de ódio? Mais uma vez, a escolha é sua. Não se abstenha dela.


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Jornal da Serra Sexta-feira, dia 09 de janeiro de 2015

Pequena crônica matinal por Alípio Soares

O lixo

Na noite da semana entre o Natal e a passagem de ano, caminhando pela cidade, tive uma oportunidade, que me levou ao passado e me inspirou esta reflexação. Um caminhão recolhendo o lixo! Lembrei-me da maneira pejorativa como é visto o lixo, e seus trabalhadores. Com o grande desenvolvimento do planeta e a devastadora ganância do homem na ânsia pelo poder e riqueza, grandes transformações aconteceram. O lixo não ficou de fora. Ou se fazia alguma coisa para amenizar o problema ou seriamos engolidos pelos nossos próprios detritos. Os países mais desenvolvidos criaram modernas e rentáveis usinas de beneficiamento de lixo. A Espanha desenvolveu de tal forma sua indústria de coleta e tratamento de lixo, que hoje exporta para o mundo sua tecnologia. E já existem hoje no Brasil parcerias públicas privadas com a Espanha para implantação desta tecnologia em várias regiões de nossa terra.

São projetos fantásticos de transformação de resíduos de esgoto em bicombustível. “O uso de algas como biocombustíveis não é uma novidade no segmento de energias renováveis, mas sua tecnologia geralmente está associada ao mar. Uma cidade espanhola, no entanto, resolveu aproveitar esgoto para produzir o vegetal e gerar energia. A estação de tratamento de águas de Chiclana de la Frontera será a primeira do mundo a ser usada para transformar água residual em biocombustível, segundo o Inhabitat. A partir da água utilizada no banho, da lavagem de pratos e limpeza da casa, serão cultivadas as algas, e com a ação do dióxido de carbono esse material vai se transformar em biomassa. Em seguida, a biomassa gera gás, que é convertido em energia elétrica ou combustível.” Mas no Brasil a coisa não aconteceu como nos países do primeiro mundo, até porque somos um país jovem e em desenvolvimento. E nossa estória segue segundo nossos próprios passos. Fomos crescendo segun-

do nossas condições, primeiro com os catadores autônomos, depois com formação de cooperativas, e foi nascendo uma indústria de reciclagem. O lixo é hoje uma fonte de riqueza, produzindo papeis, folhas de alumínio, laminas de borracha, fibras e energia elétrica. Estamos produzindo riqueza através de algo que, em passado não muito distante, era simplesmente um problema. Isto é a capacidade humana de transformação, um dom legado ao homem pelo Poder Superior, que conhecemos cada qual pela sua maneira; para uns Jeová, para outros Deus, e tantos outros nomes, mas sempre cultuado pelo homem, desde os tempos mais primordiais, quando entendemos que uma inteligência superior estava acima de nossos destinos. E assim vamos caminhando para o nosso futuro, na busca de dias melhores. E se um dia entendermos que somos todos irmãos e dermos as mãos faremos uma grande cerca e nos fecharemos no paraíso.

Câmara Municipal de Itanhandu

Uma Adeus a grande amiga Ana Paula Nogueira

Ana Paula Nogueira, na tribuna da Câmara Municipal de Itanhandu

Ana Paula Nogueira, nossa querida amiga, no primeiro dia de 2015, com apenas 36 anos de idade, passou a ocupar uma das moradas de que o Senhor disse: “Na casa de meu Pai há muitas moradas”. Deixou como marca de sua passagem por nossas vidas a generosidade, a alegria e a competência. Os Vereadores de Itanhandu apresentam sinceras condolências aos seus pais, Manuel e Lourdes e à irmã Vanessa. Foi a primeira Secretária Executiva da Câmara Municipal de Itanhandu, após a independência administrativa e financeira, ocorrida no ano de 1999, deixando o cargo por ter sido aprovada em concurso público para a Prefeitura de São Lourenço. Naquela época, ainda bem jovem, já havia concluído curso superior de Pedagogia e sonhava em ser advogada. Sabemos que realizou seu sonho, deixando sempre um rastro de luz por onde passou. Fique com Deus, Ana Paula!


Jornal da Serra Sexta-feira, dia 09 de janeiro de 2015

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O cotidiano de nossas cidades por Vandenberg Roberto da Silva Qual a nossa participação no cotidiano das nossas cidades? Qual de nós cumpriu com o dever de educador e educado? Fazemos sempre o melhor por nós? São perguntas difíceis de serem respondidas, mas que reflete o comportamento de todo egoísta. Sim até involuntariamente cometemos egoísmo. Em tudo só queremos que prevaleça nosso conhecimento e não damos ao próximo o direito de também aprender. Quando ensinamos é sempre de forma reduzida. Estamos sempre usando o jargão se aprendi, ele que aprenda. Tivemos entre nós Aquele que nos ensinou e se quer damos atenção a ELE. Sabemos de sua passagem, mas vivemos da maneira que queremos, somos uma grande multidão de egoísta.

Achamos que só o nosso lado é certo. Assistimos em muitas vezes alguns quês se intitula Líder religioso e vende as palavras e até orações em busca de seus ganhos materiais. Em quase toda religião, em nossas cidades apenas se apega ao materialismo, não fazem nada sem o viu metal na frente. Há tudo vendem em nome do nosso Criador, fazendo de nosso Deus uma forma de moeda. Queremos sempre o melhor, buscamos o nosso bom viver, até onde estamos chegando? Podemos dizer que somos felizes? O que é felicidade? Somos verdadeiros religiosos? Como prosperar religiosamente se fazemos tudo errado, deixando de lado todo o legado do Nosso Salvador para criamos o nosso próprio legado, buscando com nossa ignorân-

Entregas em toda a região

cia uma vida quê dizemos em Cristo , mas estamos sim repleto de egoísmo e vaidade. Somos todos iguais, nós somos mesmo defeituosos. Sempre procuramos o melhor para nós, e usamos a retórica que cada um busque o seu melhor. Isto é correto? Vedem tudo em nome da religião que pregoa, buscando a felicidade deles, buscando uma boa e pomposa conta bancaria usando o que

Disk

imãs

deveria passar sem cobrar. Mas temos que nos policiar para não cair também no julgar, deixemos isto para a consciência de cada um, sem expressar o nosso julgamento, a melhor forma é nos julgarmos, como somos o que fazemos em fim o que verdadeiramente somos, e como classificamos nossas cidades, progressistas ou retrógadas Espiritualmente, somos muito mais materialis-

tas, pois o egoísmo nos abraça trazendo sempre nossa marca de individualidade, não somos cooperativista, somos individualistas trazemos isso projetado em nossa consciência, estamos na hora da mudança, vamos crescer para melhor servir. LOUVADO SEJA DEUS, ABENCOADOS SEJAMOS NÓS NO AMOR EM CRISTO JESUS.

R Ângelo D´lessandro Centro Passa Quatro


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Jornal da Serra Sexta-feira, dia 09 de janeiro de 2015

Goleiro do Flamengo visita Virgínia por José Afonso

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uiz Felipe Ventura dos Santos, o goleiro Felipe do Flamengo, nasceu em 22.02.1984, na cidade do Rio Janeiro. De passagem pela cidade de Virgínia, no Hotel Vale da Mantiqueira, distribuiu simpatia por onde passou; o jogador rubro-negro não deixou de ser destaque na pacata e acolhedora cidade Coração do Sul de Minas. Começou sua carreira nas divisões de base do Vitória da Bahia e em 2001 foi campeão com

a seleção brasileira sub-17 no campeonato Sul-Americano. Em 2002 foi promovido ao time profissional e conquistou o campeonato Baiano nos anos de 2002, 2003, 2004 e 2005. Também conquistou a Copa do Nordeste em 2003. Em 2006 foi contratado pelo Bragantino onde chegou a semi final contra o Santos pelo paulistão. Depois de dois empates em zero a zero foi eliminado pela melhor campanha do alvi-negro praiano. Disputou no mesmo ano a serie B pela Portuguesa de Desportos. Em 2007 foi contratado pelo Corinthians. Foi titular na maioria dos jogos, embora não tenha evitado o rebaixamento para a Série B. Mesmo com o rebaixamento foi indicado ao prêmio Craque do Brasileirão em três categorias: Craque da torcida, melhor goleiro e revelação do campeonato. Em 2008 foi destaque na campanha do vice campeonato da Copa do Brasil vencida pelo Sport Recife e no titulo da

Série B. Foi campeão paulista de forma invicta e também da Copa do Brasil de 2009 pelo Timão, sendo que nesta competição nacional não tomou nenhum gol jogando em casa. Em 2010, na parada para a Copa do Mundo, pediu para ser colocado a venda, depois de desentendimento com o presidente Andrès Sanches,saindo para o Braga, de Portugal. Após curta passagem pelo Braga foi contratado pelo Flamengo onde está até hoje, atuou 176 vezes com a camisa do time da Gávea. Caiu nas graças da torcida rubro negra ao ser herói da classificação do time para a final da Taça Guanabara e defender duas cobranças de pênaltis diante do Botafogo. Foi também campeão da Taça Rio e, consequentemente, campeão carioca de 2011. Campeão da Taça Guanabara e depois campeão carioca de 2014 naquela partida contra o Vasco que “GANHAR ROUBADO É MAIS GOSTOSO”. Não podemos esquecer-nos da Copa do Brasil de 2013 quando foi campeão e escolhido o melhor goleiro do Brasil. Eu como flamenguista fico feliz em receber esse ilustre jogador em minha cidade. Além de atleta e um fanático torcedor do mais “QUERIDO DO BRASIL”.

Escolinha de futebol Star Soccer inaugurou sua nova unidade de treinamento em Virgínia

por José Afonso O que mais fez acreditar no projeto foi a honestidade do professor “Guinho”. A sociedade está carente de pessoas que façam a ligação caráter-homem. A escolinha de futebol “STAR SOCCER” inaugurou neste sábado último a sua nova unidade de treinamento e capacitação de crianças e adolescentes em Virgínia. Foi uma manhã festiva com a presença de professores das Estrelas do Futuro e autoridades locais. Foi mais uma iniciativa do vereador “Tonho” que faz um trabalho ímpar perante a sociedade virginense. O que mais fez acreditar no projeto foi a honestidade do professor “Guinho”. A sociedade está carente de pessoas que façam a ligação caráterhomem. Quando se fala em escolinha de futebol, logo vem a bola como principal objeto. Vamos ensinar nossas crianças e jovens a fazerem gols. O que percebi com as sábias palavras do mestre, se assim posso chamá-lo, foi primeiro a educação, o respeito ao próximo e a integração do homem com a disciplina. Um “- Bom dia” e um aperto de mão não custam nada a ninguém, muito pelo contrario, trazem paz e sabedoria aos filhos de Deus”. Os sonhos são vividos a cada dia. Basta acreditar! A inteligência está nos atos e o engrandecimento está em realizá-los. Saí do Estádio José Gastão de Carvalho Brito acreditando mais nos seres humanos. O sorriso de uma criança é a verdadeira paz em nossos corações. O Olhar de um adolescente é sempre voltado às incertezas do futuro. Parabéns a todos, confio no trabalho a ser realizado. Onde há amor, Deus está presente abençoando os que trabalham em seu nome.


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