Impresso Especial
1000012020/2006 DR/MG Associação Beneficente Nhá Chica
CORREIOS
Órgão Oficial da Associação Beneficente Nhá Chica - Baependi - MG / Ano III - Nº 32 - agosto de 2010
“Eu e a minha casa serviremos ao Senhor ”
(Js 24.15)
Informativo Nhá Chica Notícias do Santuário e da ABNC agosto de 2010
Expediente Nhá Chica Informativo
Notícias do Santuário e da ABNC
agosto de 2010 - Ano III - Nº 32 Congregação das Irmãs Franciscanas do Senhor Província Brasil / Bolívia Provincial Madre Cristina Alves Ribeiro Diretora da ABNC Irmã Claudine Ribeiro Vice-Diretora da ABNC Irmã Gertrudes das Candeias Conselho de Comunicação da ABNC Irmã Sandra Aparecida Gontijo Francisco Joaquim de Siqueira Flávia Maria Maciel Neves Yolanda Aparecida Fernandes Eduardo Luiz Magalhães Brochado Programação Visual Nádia Ferreira da Silva Editor / Jornalista Responsável Sérgio Monteiro Mtb 7697/02 Fotolito e Impressão Gráfica e Editora Novo Mundo São Lourenço - MG Tiragem 5 mil exemplares Associação Beneficente Nhá Chica - ABNC Rua da Conceição, 165 - Centro Baependi - MG / CEP: 37.443-000 Tel. (35) 3343-1077 Fax. (35) 3343-1661 E-mail: contato@nhachica.org.br Website: www .nhachica.org.br www.nhachica.org.br
Opinião No Mês das Vocações, lembramo-nos de Nhá Chica, mulher leiga que levou sua vida de forma fiel a Deus, dedicando-se às coisas do Senhor. Viveu uma vida santa, espelhandose nas virtudes cristãs, entre estas, fé, esperança e caridade. Em sua simples casa, recebia aqueles que iam em busca de conforto, de ajuda, da Palavra. Transformou seu lar em um templo de dedicação a Nossa Senhora da Conceição e a Deus. Exerceu o amor ao próximo, numa ampla demonstração de caridade, e depositou todas as suas esperanças em que um dia estaria ao lado do Senhor. Uma vida santa, exemplar, que pode moldar, nos dias de hoje, o jeito de viver de todo ser humano. Segundo o Papa Bento XVI, a santidade é uma tarefa que não é exclusiva apenas dos cristãos, mas de todos. Com efeito, afirmou: “o cristão já é santo, porque o Batismo o une a Jesus e a seu Mistério Pascal, mas, ao mesmo tempo, deve chegar a sê-lo identificando-se com Ele mais intimamente. Às vezes, costuma-se pensar que a santidade é uma condição de privilégio reservado a uns poucos escolhidos. Na realidade,
ser santo é tarefa de todo cristão, de todo homem. Segundo a Epístola de São Paulo aos Efésios: “Deus sempre nos abençoou e nos escolheu em Cristo para sermos santos e irrepreensíveis em sua presença, no amor”. Todos os seres humanos são, portanto, chamados à santidade. Em última instância, a santidade consiste em viver como filhos de Deus, na “semelhança” com Ele, segundo a qual foram criados. Todos os seres humanos são filhos de Deus e todos devem chegar a ser aquilo que são, mediante o exigente caminho da liberdade.” Conhecer as virtudes vividas pelos santos, exercidas também sem temor e com muita dedicação por Nhá Chica, é saber colocar em prática a fé, a esperança e a caridade, o Amor incondicional. Por isso, rezemos com fé, pedindo a ajuda dos santos e sua intercessão junto ao Pai para podermos levar uma vida também santa, justa, voltada a valorizar a existência humana, no amor de Deus. “Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações e intercessões, ações de graças, em favor de todos os homens” (I Tim 2,1).
Há 10 anos faço um trabalho de formiguinha, aqui em São Paulo, divulgando nossa amada Nhá Chica, a “Santinha de Baependi”. Posso dizer que ela faz muitas graças e milagres em minha casa e junto às pessoas a quem a apresento. As pessoas chegam a mim trazidas por ela, não sou eu quem as escolhe. Compro, aí na lojinha, medalhas, fitinhas, relíquia, tercinhos e um pôster com a foto de nossa Nhá Chica - que traz a oração que ela fez para Nossa Senhora da Conceição - e dou a essas pessoas que necessitam de graças. Muitas delas vêm me contar que conseguiram graças, graças essas que relato e envio aí para os livros de registro. Passo o fim de ano em São Lourenço (MG) há muitos anos e, todo dia 30 de dezembro, eu e minha família vamos até aí visitar a casinha e a Igreja. Aos domingos, acompanho pela internet a missa das 11 horas, transmitida aí da Igreja de Nossa Senhora da Conceição. Coloco aqui em cima da mesa a foto dela, água, flores e pedidos de
saúde para pessoas que me pedem ajuda. Meu marido e três filhos são também muito devotos e trazem para mim pessoas, amigos deles que necessitam de ajuda. Os nomes ficam na caixinha, num altarzinho que tenho aqui na sala e que fiz para ela. Há quatro anos fiquei sabendo, casualmente, por intermédio de um exame de urina, que sofro de insuficiência renal. Apenas 40% dos meus rins funcionam. Mas, graças e glória a Deus, não sinto nada. Tenho 60 anos e peço, mui humildemente, para nossa Nhá Chica, minha Nhazinha (como carinhosamente a chamo), para que meus rins possam voltar a ter mais funções. Tenho certeza que ela me ouvirá como tem ouvido a tantos. Bem, fico por aqui, pedindo a nossa Nhá Chica que nos abençoe e abençoe o trabalho na ABNC. Um grande abraço da amiga,
Espaço dos Leitores
Fale Conosco Irmãs Franciscanas do Senhor 125 anos promovendo a Paz e o Bem
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Wanda Vergara Godoy Moreira São Paulo – SP
Associação Beneficente
Nhá Chica
Rua da Conceição, 165 - Centro - Caixa Postal 15 - CEP:37443-000 - Baependi - MG - Brasil Fone: (35) 3343-1077 - Fax: 3343-1661 www.nhachica.org.br / e-mail: contato@nhachica.org.br
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AULAS DE CAPOEIRA: trabalhando pela integração social e formação humana A capoeira ficou proibida no Brasil durante muitos anos, pois era vista como uma prática violenta e subversiva. Em 1930 um importante capoeirista brasileiro, Mestre Bimba, apresentou a luta para o então presidente Getúlio Vargas, que gostou tanto que a transformou em esporte nacional. De lá para cá, a capoeira se tornou um esporte popular, sem distinção de cor ou nível social, e vem ganhando o mundo. Seguindo a tendência nacional, a Associação Beneficente Nhá Chica implantou a capoeira como disciplina na grade curricular da entidade. As aulas estão sob responsabilidade do professor Éder Diniz Brito. Aos 31 anos de idade e com 19 de prática do esporte, o Mestre garante que a capoeira soma ao desenvolvimento escolar das crianças: “A disciplina, o preparo físico e o conhecimento histórico são algumas das vantagens, sem falar que ajuda na formação do ser humano, tornando-o capaz de lidar com a diferença, deixando a pessoa mais livre de preconceitos e mais tolerante” – afirma Éder. O professor explica que a contextualização histórica do que representa a capoeira no Brasil é uma forma também de mostrar aos jovens alunos as origens de cada um. E os detalhes não são esquecidos. Até mesmo o uso de um apelido pelo professor Éder, conhecido como Mestre Macarrão, tem uma razão na origem do esporte: “O apelido é parte do folclore, pois, quando os capatazes dos senhores buscavam por alguns dos praticantes da capoeira, procuravam pelo nome e nunca
pelo apelido. Assim, era uma forma deles se salvarem de castigos impostos pelos senhores devido à prática da capoeira, que era proibida” - conta o professor. Em janeiro de 1973, a capoeira foi oficializada como uma luta eminentemente brasileira, sob a Regulamentação Nacional da Capoeira. “O ensino de capoeira representa uma oportunidade para a integração entre diferentes componentes curriculares como História, Educação Física, Geografia, Física, Artes Plásticas, Música e outros” – conta Éder. Ele mesmo foi influenciado pelo gingado, ritmo e beleza da luta, que mais parece uma dança. “Na época, eu treinava outro tipo de luta e, quando vi uma roda de capoeira, me interessei de imediato. Achei diferente, com todos cantando, pulando, batendo palmas. Entrei no dia seguinte e já são 19 anos praticando capoeira e 16 anos dando aulas. Estou, sem dúvida alguma, profissionalmente realizado” – conta Mestre Macarrão. As aulas na Associação Beneficente Nhá Chica acontecem todas as quintas e sextas-feiras. As crianças atendidas pela entidade se dividem por idade e série. Tem parte teórica, com história da capoeira, dos instrumentos, como surgiram; o nome de cada golpe, quem foram os principais mestres,
entre outros detalhes. E, na parte prática, são os movimentos, como luta, dança, defesa pessoal e acrobacias. “Hoje a capoeira está voltada para todos os públicos. Buscamos passar o máximo possível para cada pessoa. Mesmo que, por alguma razão, o aluno não possa fazer todos os movimentos, acaba aprendendo outras fases do treinamento, como tocar um instrumento, enfim, fica mais aculturado” garante Éder. Na ABNC as aulas para as crianças menores têm um lado mais lúdico, em forma de brincadeira, para deixá-las mais à vontade. Com os adolescentes, segundo explica Mestre Macarrão, é aplicado um treinamento mais efetivo. “O grau de interesse das crianças aqui na ABNC me surpreendeu. No começo, elas estavam tímidas, mas agora já aguardam o momento das aulas com ansiedade. E a resposta tem sido muito satisfatória” – garante o professor. Formando em Educação Física, Éder Brito explica ainda que na faculdade já são ministradas aulas específicas onde a capoeira consta da grade curricular. E, já pensando no futuro e em repassar tudo o que aprendeu, Mestre Macarrão sempre ministra as aulas com um auxiliar. Na Associação Nhá Chica, o aluno Hugo o acompanha e o auxilia nas aulas, já colaborando na formação dele como futuro professor. “Aqui na ABNC as aulas de capoeira têm tudo para crescer. As crianças se dedicam, mostram interesse, algumas já com grande talento, tanto entre os meninos como entre as meninas. Tenho certeza de que, no futuro destas crianças, as aulas de hoje terão um efeito positivo na formação delas como cidadãos” – finaliza Éder.
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CASA DE NHÁ CHICA: templo de uma vida dedicada a Deus
Mais do que um local de referência, a casa onde Francisca de Paula de Jesus viveu tem uma importante representação no modo de vida escolhido por Nhá Chica. Foi naquele pequeno espaço, preservado até hoje, que Nhá Chica pôde exercer sua vocação leiga cristã, vivendo sua vida em santidade e atendendo quem a procurava. E viver essa vocação, atender a esse apelo que Deus faz a cada pessoa para cumprir uma função, serviço ou missão no mundo foi a razão de vida de Nhá Chica. Coube a ela escutar, descobrir o chamado de Deus e estar disponível para seguir este caminho, deixando um exemplo de vida. Em sua casa, Nhá Chica estava sempre disponível para atender todos aqueles que a procurassem. Mulher de forte fé, devota de Nossa Senhora da Conceição, rezava e pedia graças. Levava uma rotina de simplicidade, cozinhava em um pequeno fogão a lenha, dividia com quem chegasse o que tivesse ali para comer, sem se importar se os visitantes eram ricos
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ou pobres. Ajudava quem precisava material e espiritualmente. Todas as sextas-feiras isolava-se, retirava-se do convívio com os demais e ficava trancada em casa. Lavava suas vestes, rezava ainda com mais fervor. Francisca de Paula de Jesus vivia seu chamado, sua vocação, com dedicação exemplar. Uma vida de virtudes cristãs, exemplo de fé seguido pelo povo naqueles longínquos anos de 1800, lembrado e vivido até os dias de hoje em forma de devoção plena pelos milhares de fiéis que rezam por sua beatificação. Quando se olha para a simples casa, pode-se pensar apenas como sendo um lugar de moradia. Mais do que isso, a casinha de Nhá Chica foi um grande templo, um verdadeiro lugar de oração, de vivência da fé, de busca pelo Senhor. E assim ainda é possível sentir até hoje que o lugar é especial. Um silêncio acolhedor arrebata quem ali entra para conhecer o local. Há um forte clima de fé, de devoção. Hoje, na casa onde morou Nhá Chica, estão preservados pelas Irmãs Franciscanas do Senhor os objetos pessoais da Serva de Deus, como a Imagem da Imaculada Conceição, panelas e o fogão a lenha onde
local de orações: altar localizado no interior da casa de Nhá Chica cozinhava, entre outros. No local também estão expostas as dádivas dos fiéis pelas graças recebidas. Mas, acima disso tudo, está seu legado espiritual. Foi ali, de forma humilde, simples, com fé, devoção e amor ao próximo, que Nhá Chica deixou um exemplo de vida, de dedicação a Deus, de vivência espiritual baseada na Palavra do Senhor - que ela não lia, pois era analfabeta, mas que escutava atentamente e aplicava em sua vida. A Serva de Deus tinha pleno conhecimento de que o ser humano foi criado à imagem e semelhança de Deus e de que a vida é a grande vocação. Tinha certeza Nhá Chica, por seu modo de viver, que Deus nos chama para a vida e também que Jesus veio para que todos a tenham em abundância. (Jo 10,10)
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Servir a Deus em nossa casa: desafio de fé Quando morreu Moisés, escolhido por Deus para liderar Seu povo, abateu uma crise terrível sobre Josué, homem íntegro, que sempre estava ao lado de seu líder. Ele ficou perdido, sem saber o que fazer. Achava que o povo de Israel iria morrer no deserto. Entretanto, durante a crise, Deus ministrou uma palavra de consolo, de segurança e de vitória. Josué, junto com o povo de Israel, havia atravessado com Moisés, por quarenta anos, todo o deserto e cruzado o Rio Jordão. Em toda a sua vida, foi um homem de fé. Quando discursou ao povo naquele momento crucial de escolhas, buscava admoestá-lo de que a hora era de decisão, de deixar de lado uma vida que poderia ser de adoração a ídolos, de volta à vida da qual aquele povo havia sido liberto, ou então de continuar firme no serviço ao verdadeiro Deus. Ao declarar “… eu e minha casa serviremos ao Senhor”, Josué sabia que Deus é fiel. Em nossos dias, com a evolução humana, com o intenso desenvolvimento das condições de vida, o homem muitas vezes se distancia de Deus. Fixa-se no que o homem mesmo criou. Mas o exemplo deixado por Josué ensina-nos que momentos de crise poderão atingir a vida de qualquer um e deixá-lo arrasado, até desanimado. Entretanto, como Deus agiu na vida de Josué e na vida de milhares de cristãos em todos estes séculos, pode agir
também na vida de cada um daqueles que O buscam. Não importa qual o tamanho ou a gravidade da crise, mas, sim, se acreditamos que em Deus ela passará. Nunca é tarde para voltar a buscar o Senhor, para transformar a vida de cada um em experiências de fé e amor ao próximo. E começar esta escolha é fácil, está ao alcance de todos. Cada cristão deve fazer de sua casa um pequeno lugar de fé, não só por ter ali objetos que representam esta crença em Deus, mas por praticar virtudes cristãs, como a fé, a esperança e a caridade; lembrar os exemplos dos santos que viveram na forma que Deus deseja ver em cada um de seus filhos. Até mesmo Nhá Chica, sendo mulher pobre, filha de escrava, negra, analfabeta, teve em sua existência leiga uma vida exemplar de virtudes para quem busca um modo santo de viver. Mesmo com as exigências do mundo moderno, o ser humano pode e deve buscar Deus. E começar a percorrer este caminho em casa é buscar a harmonia do lar, num modo de amor familiar que transborda para os demais compromissos da vida secular.
Mas a escolha deve ser de coração, real, fundamentada numa fé sólida, numa opção definitiva. Servir ao Senhor, começando em casa, no lar, na família, é, sem dúvida, uma vocação, um chamamento de Deus. Mas a escolha é humana. Na própria palavra, Deus deixa claro que o homem é livre para escolher o bem ou o mal, o certo ou o errado. Mas também não deve o ser humano se esquecer de que cada pessoa é responsável por si mesma diante de Deus. Assim o diz a Escritura: “Cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus” (Rom 14,12).
A festa junina na Associação Beneficente Nhá Chica marcou o encerramento das atividades pedagógicas do primeiro semestre deste ano. Alunos, funcionários, colaboradores e Irmãs Franciscanas do Senhor confraternizaram-se num clima de muita alegria e diversão. As crianças da entidade, em especial, aproveitaram a tarde dançando quadrilha, participando de apresentações artísticas e se deliciando com as guloseimas especialmente preparadas para o evento. A festa foi marcada por ampla participação de toda a equipe ABNC, formada por profissionais que executam o atendimento diferenciado na obra educacional da Associação e coordenada pelas Irmãs Franciscanas do Senhor Senhor..
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Relatos de Graças Alcançadas Achei uma foto de Nhá Chica na rua e alcancei uma graça Há quatro anos encontrei na rua da minha cidade, Taubaté (SP), um retrato de Nhá Chica. Na ocasião, eu não sabia que se tratava da imagem de Nhá Chica, mas, imediatamente passei a rezar para que a Serva de Deus intercedesse por minha irmã, Terezinha Maria de Lima, que estava com suspeita de câncer no intestino. Os médicos indicaram uma intervenção cirúrgica e eu continuei rezando, pedindo a intercessão de Nhá Chica. Ao realizar a biópsia, minha família ficou apreensiva. Naquele momento, uma voz feminina falou ao meu ouvido: “Ela não tem nada!” Eu senti uma grande alegria e a tristeza desapareceu completamente do meu coração. Os médicos, ao abrirem o laudo, viram que ela não estava com câncer e não tinha mais nada. Hoje trago o laudo médico aqui no Santuário. Venho cumprir a promessa que fiz e relatar esta grande graça alcançada. Baependi, 04 de junho de 2010
Rezo na casa de Nhá Chica: Peço e agradeço as graças alcançadas A avó de meu marido teve uma infecção muito grande na perna depois de colocar uma prótese. Corria risco de perder a perna e morrer. Depois de meses internada e sem ter antibiótico que fizesse efeito fui à casa de Nhá Chica e fiz a promessa de retornar com uma perna de cera se a bactéria não se manifestasse mais. Hoje a avó de meu marido, apesar da perna estar 9cm mais curta que a outra, anda e não sente mais dores. Nhá Chica sempre atendeu aos meus pedidos e pelo menos duas vezes no ano vou a sua casa rezar. Denise Rabello de Souza Vaz Rio de Janeiro - RJ
Fui atendida por intermédio de Nhá Chica Em janeiro de 2010, eu e toda a minha família estivemos no Santuário da Imaculada Conceição, conhecido como Igreja de Nhá Chica. Minha mãe, Conceição, é muito religiosa e, em suas orações, sempre reza para esta estimada Serva de Deus. Portanto, com muita devoção fui à Igreja, conheci todo o trabalho social e, com grande fervor, rezei com bastante fé, pedindo sua intercessão para que pudesse me alcançar a graça de que tanto necessitava naquele momento. Voltei para casa, continuei rezando e fui atendida. Nhá Chica me ajudou e tenho certeza que outras graças virão, pois quero fazer o “bem”, trabalhar para os mais necessitados e continuar ajudando o próximo. Obrigada! Voltarei para participar da missa e agradecer sempre.
Benedita Maria Bueno Taubaté - SP
Cláudia Neri Teixeira de Oliveira Dores de Campos - MG
Parabéns Irmã Cristina Grandes maravilhas fez o Senhor Deus por nós! Através de sua graça e bondade Ele nos permite celebrar e festejar seu testemunho de vida. A senhora possui a mansidão dos humildes, o coração dos justos e reflete a luz de Deus a todos.
Irma Cristina Alves Ribeiro, Madre Provincial
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As Irmãs Franciscanas do Senhor, as crianças e toda equipe da ABNC a parabenizam pelo júbilo de seu natalício. 12/08/2010
Relate você também sua graça alcançada. Visite o Santuário de Nossa Senhora da Conceição, reze com fé. Conte ao mundo como sua fé em Deus está trazendo santidade para sua vida e transformando o seu caminhar. Nos procure para que sua história seja registrada no livro de graças.
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Relatos de Graças Alcançadas Nhá Chica estava comigo durante a cirurgia Em quatro de março de 2010, após uma mamografia, fui submetida a uma biópsia da mama direita. O exame anátomo-patológico indicou tumor maligno com ramificações, sendo muito invasivo. Pedi à Nhá Chica força e proteção. Minha filha, que é medica, ficou muito desolada. A cirurgia foi indicada imediatamente e realizada em 08 de abril de 2010. Hoje faz três dias e já estou em minha residência, continuando a novena de Nhá Chica. Coisas inexplicáveis aconteceram nesse período. Minha filha e familiares sentiram grande tranquilidade para enfrentar esse período. Minha
filha, que dizia não ter condições de acompanhar a cirurgia, no momento em que eu estava para subir para a sala de cirurgia, sentiu uma sensação inexplicável que a impeliu a me acompanhar e assistir o ato cirúrgico. Seu pensamento e orações acompanharam os médicos, que conseguiram superar a dificuldade durante o processo de recuperação da anestesia. Foi uma grande graça. Tenho certeza de que, com nossa fé e com a intercessão de Nhá Chica, esse desafio será vencido com um grande milagre. Amém!!! Cida Campinas - SP
Hoje venho agradecer pela intercessão de Nhá Chica Há muito tempo venho a esta cidade visitar a Serva de Deus Nhá Chica, no Santuário de Nossa Senhora da Conceição. Já alcancei inúmeras graças e hoje senti uma necessidade de agradecer, pois tudo o que peço à Nhá Chica ela intercede a Nossa Senhora por mim! Baependi, 13 de junho de 2010
ORAÇÃO PELA BEATIFICAÇÃO DE
NHÁ CHICA
Ó Pai, que mostrais a Bondade e a Sabedoria do Vosso Filho Jesus, naquelas pessoas que O procuram seguir, e que “ocultais as novidades do Reino aos sábios e inteligentes, e as revelais aos pequeninos”, nós Vos pedimos que a Igreja possa reconhecer oficialmente as virtudes de amor ao próximo, de fé profunda e de grande sabedoria de vida que concedestes à Vossa filha e servidora Francisca de Paula de Jesus, Nhá Chica. Por ter sido de uma vida exemplar, fiel seguidora de Jesus Cristo, devota de Maria Santíssima, e de grande amor à Igreja, nós Vos pedimos que, pela sua valiosa intercessão, Vós nos concedais a graça de que mais temos necessidade. Concedei-nos também, ó Pai, que a seu exemplo, o nosso coração esteja cheio de ardente amor a Vós e ao nosso semelhante. Tudo isso Vos pedimos por intermédio de Jesus Cristo, Vosso Filho, em união com o Espírito Santo. Amém.
+ Dom fr. Diamantino Prata de Carvalho, ofm. Bispo Diocesano de Campanha MG, 04/10/1998 Iolanda Papini Mendes São Gonçalo do Sapucaí – MG
Lembre-se das palavras de Nhá Chica: ”Isto acontece porque rezo com fé”.
Rosário de Nossa Senhora da Conceição Reza-se nas contas do Pai Nosso Aflita vos vistes Senhora, Aflita aos pés da Cruz, Aflita estou eu agora, Valei-me ó mãe de Jesus! Reza-se nas contas da Ave Maria Ó Virgem da Conceição, Valei-me nesta ocasião! Oração a Nossa Senhora da Conceição Ó Maria Imaculada, Senhora da Conceição, Filha predileta do Eterno e Divino Pai, Mãe Santíssima do Eterno Divino Filho, Esposa Imaculada do Espírito Santo, Nossa Senhora pela devoção e amor terníssimo que para convosco teve a serva de Deus, Francisca Paula de Jesus, erguendo em vossa honra uma capela, intercedei junto à Santíssima Trindade e alcançai-nos as graças que com viva fé vos pedimos.Ó nossa boa mãe do Céu, não nos abandoneis. Protegei-nos, defendei-nos, salvai-nos. Assim seja.
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VIRTUDES TEOLOGAIS: sopro divino na alma humana As virtudes aplicadas no modo de viver e colocadas verdadeiramente em prática aproximam o ser humano de Deus. Na verdade, Deus oferece esta grande ajuda, soprando dentro da alma de cada um de seus filhos as virtudes e os dons do Espírito Santo. Um modo de vida que busca a retidão, que pratica o bem e evita o mal. Segundo a Igreja Católica Apostólica Romana, existem duas categorias de virtudes: as teologais, cuja origem, motivo e objeto imediato são o próprio Deus. São elas: fé, esperança e caridade. Existem também as virtudes humanas, que são perfeições habituais e estáveis da inteligência e da vontade humanas: prudência, justiça, fortaleza, temperança. Cada uma destas virtudes traz consigo mais virtudes, tais como: castidade, humildade, entre outras. As virtudes teologais fundamentam e animam o agir moral do cristão, vivificando as virtudes humanas. Para os cristãos, elas são o penhor da presença e da ação do Espírito Santo nas faculdades do ser humano. É através da fé que os cristãos creem em Deus, nas suas verdades reveladas e nos ensinamentos da Igreja, visto que Deus é a própria Verdade. Pela fé, o homem entrega-se a Deus livremente. Por isso, o que crê procura conhecer e fazer a vontade de Deus, porque “a fé opera pela caridade” (Gal 5,6). É na esperança que os crentes, por ajuda da graça do Espírito Santo, esperam a vida eterna e o Reino de Deus, colocando a sua confiança perseverante nas promessas de Cristo. E a caridade ou amor é “o vínculo da perfeição” (Col 3,14) e, logo, a mais importante, o fundamento das virtudes. São Paulo disse que, de todas as virtudes, “a maior destas é o amor” (ou caridade). É com esta virtude que o verdadeiro cristão pode amar Deus sobre todas as coisas e o próximo como a si mesmo por este amor de Deus. Jesus faz desta virtude o mandamento novo, a plenitude da Lei. Ao ter as virtudes vividas em sua existência humana reconhecidas pela Santa Igreja, Francisca de Paula de Je-
sus mostra ao mundo como uma vida cheia de atos de amor ao próximo leva o ser humano de encontro a Deus. Exerceu Nhá Chica sua fé em Deus, a crença no TodoPoderoso, em tudo o que Ele nos revelou e que a Santa Igreja nos ensina como objeto de fé. Uma vida vivida cheia de esperança, desejando e esperando por Deus, com uma firme confiança, uma fé intensa na vida eterna e nas graças para merecê-la, porque Deus prometeu. Atitudes e exemplo de vida de Nhá Chica que a levaram, sem dúvida, à caridade, ao amor ao próximo com o mesmo amor filial e fraterno que Cristo enviou. Na caminhada da vida, o homem recebeu a graça das virtudes no Batismo. Com o pecado, essas verdadeiars jóias podem se afastar da alma humana. A possibilidade de recuperação é através da Confissão e do perdão de Deus. Por isso tudo, a fé, a esperança e a caridade são como três estrelas que se acendem no céu da vida espiritual, para guiar a humanidade rumo a Deus. São, por excelência, as virtudes teologais que colocam o homem em comunhão com Deus, que o conduzem a Ele. Disse São Paulo: “Agora, portanto, permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e o amor. A maior delas, porém, é o amor” (I Coríntios 13,13).
Virtudes vividas por Nhá Chica
Nas próximas edições, o “Informativo Nhá Chica” continuará abordando as virtudes vividas pela Serva de Deus Francisca de Paula de Jesus. São elas: castidade, obediência, fortaleza, prudência, temperança, justiça, pobreza e humildade, além de fé, esperança e caridade, apresentadas nesta edição. Os Teólogos que estiveram reunidos no dia 8 de junho, no Vaticano, deram parecer favorável às virtudes da Serva de Deus Nhá Chica. Este foi mais um passo em direção à beatificação. A próxima etapa deverá acontecer em breve com o estudo do milagre da cura, por intercessão de Nhá Chica, de uma professora de Caxambu que sofria com problemas cardíacos. Após aprovada nesta etapa, Nhá Chica pode receber o título de Venerável, estando assim mais próxima da beatificação pela Santa Sé.