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Associação Beneficente Nhá Chica
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Órgão Oficial da Associação Beneficente Nhá Chica - Baependi - MG / Ano VI - Nº 70 - outubro de 2013
Informativo Nhá Chica - Notícias do Santuário e da ABNC - outubro de 2013
Expediente Nhá Chica Informativo
Notícias do Santuário e da ABNC
outubro de 2013 - Ano VI - Nº 70 Congregação das Irmãs Franciscanas do Senhor Província Brasil / Bolívia Provincial Madre Cristina Alves Ribeiro Diretora da ABNC Irmã Claudine Ribeiro Vice-Diretora da ABNC Irmã Gertrudes das Candeias Conselho de Comunicação da ABNC Irmã Sandra Aparecida Gontijo Francisco Joaquim de Siqueira Flávia Maria Maciel Neves Yolanda Aparecida Fernandes Eduardo Luiz Magalhães Brochado Programação Visual Nádia Ferreira Vilas Boas Editor / Jornalista Responsável Sérgio Monteiro Mtb 7697/02 CTP e Impressão Gráfica e Editora Novo Mundo São Lourenço - MG Tiragem 10.000 mil exemplares Associação Beneficente Nhá Chica - ABNC Rua da Conceição, 165 - Centro Baependi - MG / CEP: 37.443-000 Tel. (35) 3343-1077 Fax. (35) 3343-1661 E-mail: contato@nhachica.org.br Website: www.nhachica.org.br
Irmãs Franciscanas do Senhor 127 anos promovendo a Paz e o Bem
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Opinião Nas palavras do Papa Emérito Bento XVI, a caridade é a alma da missão “Na jubilosa experiência de ser missionário do Amor com humildade e coragem, onde a Providência o colocou, servindo os pobres sem segundos fins e encontrando na oração a força da caridade feliz e concreta” – disse ele. Neste mês dedicado às Missões, encontramos importantes admoestações para cumprirmos nossa missão como verdadeiros e legítimos cristãos: “Missão não é escolha, mas parte da identidade cristã” (DA 144). ”Missão possibilita-nos prestar ao mundo o serviço da salvação” – afirmou o hoje Bem-Aventurado João Paulo II. Jesus Cristo, nosso Salvador, deixou um mandamento claro para nossa missão cristã: ”Ide e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt 28,19). Por isso, neste mês, é tempo de lembrarmos, de maneira especial, todos os missionários que dedicaram suas vidas pelo bem do próximo, a começar pelos padroeiros das Missões, São Francisco Xavier e Santa Teresinha do Menino Jesus, e os que ainda hoje deixam suas terras e partem para lugares desconhecidos e necessitados, levando ajuda humanitária e o amor de Deus. E, sempre que falamos em Missão e amor ao próximo, não podemos deixar de nos lembrar de São Francisco, o homem da Paz e do Bem, que recebeu a missão de reconstruir a Igreja, que deveria ser mais voltada ao humano, à caridade e ao fazer o bem. Mensagem seguida e compartilhada por milhares de franciscanos e franciscanas em todo o mundo, nas mais diferentes missões. Na mensagem deste ano para o Mês Missionário, o Papa Francisco, que escolheu este nome para seu pontificado como sinal da busca da humildade e das mudanças, exorta: “A tudo isto se soma o fato de que ainda uma ampla parte da humanidade não foi alcançada pela boa notícia de Jesus Cristo. Vivemos, então, em um momento de cri-
se que toca vários setores da existência, não somente aquele da economia, das finanças, da segurança alimentar, do ambiente, mas também aquele do sentido profundo da vida e dos valores fundamentais que a animam. Também a convivência humana é marcada por tensões e conflitos que provocam insegurança e cansaço de encontrar o caminho para uma paz estável. Nesta complexa situação, onde o horizonte do presente e do futuro parece caminho de nuvens ameaçadoras, torna-se ainda mais urgente levar com coragem em toda realidade o Evangelho de Cristo, que é anúncio de esperança, de reconciliação, de comunhão, anúncio da proximidade de Deus, da sua misericórdia, da sua salvação, anúncio de que o poder de amor de Deus é capaz de vencer as trevas do mal e guiar no caminho do bem”. O mês também é dedicado à memória litúrgica da Senhora do Rosário. É como se todos os anos Nossa Senhora nos convidasse a redescobrir a beleza desta oração tão simples e tão profunda. Maria é a grande missionária, continuadora da missão de seu Filho e formadora de missionários. Como fez Nhá Chica, que em tudo colocava a Mãe de Jesus à frente, o mesmo possamos fazer hoje, buscando forças para completar nossa missão maior de levar adiante a esperança de salvação através do Reino de Deus. Também temos o dia 12 de outubro, dia de Nossa Senhora Aparecida, a Padroeira do Brasil. Por tudo isto, outubro torna-se momento marcante para todos os fiéis católicos que têm uma missão batismal de divulgar o Reino de Deus. “Que ‘a Palavra do Senhor se propague e seja glorificada’ (2Ts 3,1)! Possa este Ano da Fé tornar sempre mais equilibrado o relacionamento com Cristo Senhor, porque somente Nele está a certeza para olhar para o futuro e a garantia de um amor autêntico e duradouro” (Papa Bento XVI, Carta Apost. Porta Fidei, 15).
Espaço dos Leitores Nhá Chica além das fronteiras Bom dia, quero contar-lhes o que me aconteceu. Uma amiga fez uma viagem e contou-me de Nhá Chica. Eu, no instante que ela me falava, sentia muita fé em tudo que ela me contava. Desde esse instante acreditei nela e estou orando pela saúde de minha mãe, da minha família e pela economia da Argentina que está muito ruim. Lhes envio um forte abraço daqui da Argentina. Adriana Godoy - Argentina (enviado via e-mail)
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4 de outubro
Dia de São Francisco de Assis Este mês de outubro é, por excelência, muito importante no calendário da Santa Igreja. No dia 4 celebra-se o homem do milênio. Neste ano, cristãos católicos de todo o mundo têm a graça de celebrar Francisco de Assis justamente no primeiro ano do Pontificado do Papa Francisco. Um momento especial, quando o Sumo Pontífice afirma que deseja “uma igreja pobre para os pobres”. É notório que a escolha do nome Francisco pelo então Cardeal Bergoglio reflete que o seu pontificado tem inspiração nas pegadas do homem de Assis, que se despojou dos bens materiais, da vaidade e, principalmente, de si mesmo, para atender ao pedido que ele ouviu do Cristo: “Francisco, restaura a minha Igreja”. Esse “restaurar a Igreja” passa pelo amor ao pobre, vítima das mais diversas pobrezas para as quais todos os cristãos, missionários que são neste mundo, devem ter suas mãos estendidas.
Inspirar-se em São Francisco significa abraçar a Cruz e, principalmente, viver o Evangelho plenamente. Neste momento de relembrar São Francisco de Assis, cada cristão pode refletir, baseado no modo de vida deste jovem, que, sob a inspiração, mudou seu estilo de vida, dedicando-se com todo ardor a trabalhar pelo Reino de Deus: O que temos feito para restaurar a Igreja de Cristo? Buscar na Palavra de Deus os caminhos que levem até Ele e não perder esta Palavra recebida, mas, sim, permanecer com ela. Relembrar São Francisco de Assis é renovar um compromisso de “frequentar a Palavra”, ficar perto dela, rondá-la e cortejála, silenciar diante dela, escutá-la, familiarizar-se com ela, guardá-la como um tesouro na arca da memória. Se cada um dos cristãos imbuídos de sua missão em busca da santidade nesta
caminhada se deixar surpreender pela Palavra, certamente se permitirá mover ao ritmo da música de Deus, assim como Francisco, e a vida se rejuvenescerá. E, ao buscar este encontro com Deus, as palavras da oração do homem de Assis, simples como ele, profundas como sua fé, elevam o homem comum para mais perto do Senhor: “Glorioso São Francisco, Santo da simplicidade, do amor e da alegria. No céu, contemplais as perfeições infinitas de Deus. Lançai sobre nós o vosso olhar cheio de bondade. Socorrei-nos em nossas necessidades espirituais e corporais. Rogai ao nosso Pai e Criador que nos conceda as graças que pedimos por vossa intercessão, vós que sempre fostes tão amigo dele. E inflamai o nosso coração de amor sempre maior a Deus e aos nossos irmãos, principalmente aos mais necessitados. São Francisco de Assis, rogai por nós. Amém.”
12 de outubro
Viva a Mãe de Jesus e nossa! Neste dia 12 de outubro celebra-se a festa de Nossa Senhora Aparecida, a Padroeira do Brasil. Atento aos sinais de Deus, cumpre a cada devoto refletir o porquê dos pescadores, por volta do ano de 1757, no Rio Paraíba do Sul, terem encontrado a imagem de Nossa Senhora da maneira como aconteceu. Sabe-se, segundo a história, que primeiro encontraram o corpo e, só depois, a cabeça da imagem de nossa Mãe. O que teria querido dizer Nossa Senhora ao povo fiel com esta sua aparição? Será que a Virgem quis nos remeter às Sagradas Escrituras, nas quais está escrito: “Eu sou a videira e vós, os ramos” (João 15,5). O Cristo, o filho que Maria concebeu em seu ventre virginal, é a cabeça da Igreja e o povo fiel forma o seu corpo. Os verdadeiros cristãos devem refletir que, assim como o corpo e a cabeça necessitam um do outro para terem vida, a Igreja e seu povo, formado por leigos e leigas ligados a Jesus Cristo, podem alcançar a salvação se estiverem unidos pela Palavra. Uma longa caminhada na qual todos são peregrinos rumo ao Pai.
E cabe ainda aos cristãos lembrar, no mês dedicado às Missões, que Maria é a maior Missionária. Assim diz o Documento de Aparecida, escrito em 2007 durante V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe: “Maria é a grande missionária, continuadora da missão de seu Filho e formadora de missionários. Ela, da mesma forma como deu à luz o Salvador do mundo, trouxe o Evangelho à nossa América. No acontecimento em Guadalupe, presidiu, junto com o humilde Juan Diego, o Pentecostes que nos abriu aos dons do Espírito. A partir desse momento, são incontáveis as comunidades que encontraram nela a inspiração mais próxima para aprenderem como ser discípulos e missionários de Jesus. Com alegria constatamos que ela tem feito parte do caminhar de cada um de nossos povos, entrando profundamente no tecido de sua história e acolhendo as ações mais nobres e significativas de sua gente. Os diversos títulos e os santuários espalhados por todo o Continente testemunham a presença próxima
de Maria às pessoas, e ao mesmo tempo manifestam a fé e a confiança que os devotos sentem por ela. Ela pertence a eles e eles a sentem como mãe e irmã” (Documento de Aparecida, 2007). Que Nossa Senhora da Conceição Aparecida, a quem também a BemAventurada Francisca de Paula de Jesus, Nhá Chica, dedicou sua vida de amor e devoção, abençoe todos nesta caminhada missionária de propagação do Reino de Deus!
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Rosário: um autêntico caminho de santificação dia 7 de outubro é dedicado à festa da Bem-Aventurada Virgem do Rosário. Momento de contemplar a oração do Rosário, modo simples e profundo de entrar em sintonia com Deus e também uma forma de encontrar, neste mês dedicado às Missões, sustentação na fé para cumprir a missão deixada por Jesus Cristo. Durante seu pontificado, o hoje Bem-Aventurado João Paulo II tornou-se um grande apóstolo do Rosário. Ele disse certa vez: “Mediante o Rosário, o povo cristão aprende com Maria a contemplar a beleza do rosto de Cristo e a experimentar a profundidade do seu amor”. Inspirado na doutrina de São Luís Maria Grignion de Montfort, João Paulo II recorda que “toda a nossa perfeição consiste em sermos configurados, unidos e consagrados a Jesus Cristo”. E, como Maria é, entre todas as criaturas, a que mais se configura a Cristo, “quanto mais uma alma for consagrada a Maria, tanto mais será a Jesus Cristo”. O Papa diz mesmo que “nunca como no Rosário o caminho de Cristo e o de Maria aparecem unidos tão profundamente. Maria só vive em Cristo e em função de Cristo”.
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Como surgiu A oração do Santo Rosário surgiu aproximadamente no ano 800 nos mosteiros, como Saltério dos leigos. Naquela época, os monges rezavam 150 Salmos, mas os leigos, que em sua maioria não sabiam ler, aprenderam a rezar 150 orações do Pai Nosso. Com o passar do tempo, se formaram outros três Saltérios com 150 Ave-Marias, 150 louvores em honra de Jesus e 150 louvores em honra de Maria. No ano 1365, fez-se uma combinação dos quatro saltérios, dividindo as 150 Ave-Marias em 15 dezenas e colocando um Pai nosso no início de cada uma delas. Em 1500, ficou estabelecida, para cada dezena, a meditação de um episódio da vida de Jesus ou Maria, e assim surgiu o Rosário de quinze mistérios. A palavra Rosário significa ‘Coroa de Rosas’. A Virgem Maria revelou a muitas pessoas e de diversas maneiras que cada vez que rezam uma Ave-Maria lhe é entregue uma rosa e em cada Rosário completo lhe é entregue uma coroa de rosas. A rosa é a rainha das flores. Sendo assim, o Rosário é a rosa de todas as devoções e, portanto, a mais importante.
O mês do Rosário O Papa S. Pio V (1565-1572) foi o primeiro a instituir a devoção, em comemoração à grande vitória contra os muçulmanos, na Batalha de Lepanto, pois havia pedido, na batalha anterior, que toda a cristandade rezasse o Rosário. Também por este motivo, ele criou a invocação “Nossa Senhora, Auxílio dos Cristãos”. Em 1716, o Papa Clemente XI instituiu a festa de Nossa Senhora do Rosário no primeiro domingo de outubro, que coincide proximamente com esta grande vitória. A devoção expandiu-se em todos os tempos, sendo rezada inteira ou em três terços. No Brasil, a partir do fim do período colonial, as irmandades do Rosário passam a ser constituídas pelos homens afrodescendentes,
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tendo sido adotadas também pelos então “senhores”, sendo que, no caso dos escravos, elas tinham o objetivo de aliviar-lhes os sofrimentos infligidos pelos brancos. Os escravos recolhiam as sementes de um capim, cujas contas são grossas, denominadas “lágrimas de Nossa Senhora”, e montavam terços para rezar.
A devoção de João Paulo II ao Rosário A relação de João Paulo II com Nossa Senhora começou em criança. Órfão de mãe com 7 anos, Wojtyla habituou-se a rezar diariamente junto à imagem de Nossa Senhora da sua paróquia. Todos os dias, o jovem Karol desabafava as suas alegrias, tristezas e esperanças, tal como se o fizesse com a sua mãe. Esta relação cresceu ao longo da sua vida e, quando foi eleito bispo, assumiu como lema o que há muito já vivia: Totus Tuus (Todo Teu; Todo de Maria). E, por fim, em sua Carta Apostólica Rosarium Virginis Mariae, disse: “Meditar com o Rosário significa entregar os nossos cuidados aos corações misericordiosos de Cristo e da sua Mãe”. Eleito Papa, declarou: “O Rosário é a minha oração predileta Oração maravilhosa! Maravilhosa na simplicidade e na profundidade”. Quanto às meditações, ressaltamos, porém, que até o ano de 2002, cada Rosário, que era composto de três terços (150 AveMarias) passou a ser composto de quatro terços (portanto, 200 Ave-Marias no total). Foi quando o Papa João Paulo II inseriu aos Mistérios já existentes (Gozosos, Dolorosos e Gloriosos), os Mistérios “Luminosos”, que retratam a vida pública de Jesus, que contemplam a revelação do Reino de Deus já personificado em Jesus. E, como exortação final para que cada cristão no mundo não deixe de rezar o Rosário como busca pela santificação, Nossa Senhora, em sua última aparição em outubro de 1917, quando, naquela oportunidade única, a Virgem Maria disse por fim o seu nome, conclamou: “Sou a Senhora do Rosário” e voltou a lembrar a recomendação já feita antes:”Continuem a rezar o terço todos os dias”.
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Congregação das Irmãs Franciscanas do Senhor: 128 anos evangelizando pelo mundo O trabalho missionário realizado pela Congregação das Irmãs Franciscanas do Senhor em todo mundo, sempre em consonância com a Santa Igreja, é exemplo de amor ao próximo e de resgate dos mais necessitados. São 128 anos de fundação completados em 15 de outubro. Durante todos estes anos, diversas obras sociais e de evangelização foram abertas pelo mundo, seguindo o modelo de amor ao próximo deixado por seu fundador, também franciscano, seguidor de Maria, Frei Angélico Lipani. A obra da Congregação das Irmãs Franciscanas do Senhor foi iniciada em Caltanissetta, na Itália, quando Frei Angélico, ao ver a difícil situação na qual viviam os trabalhadores nas minas de enxofre da região, começou a acolher os doentes, ajudar os pobres, cuidar dos órfãos, sempre apoiado por um grupo de jovens, então chamadas de Terceiras Franciscanas. Com o carisma de acolher, cuidar, resgatar e promover a vida, aos pés do Crucifixo Senhor da Cidade e de Nossa Senhora da Pompéia, em 15 de outubro de 1885 a Congregação foi formada. O Cristo Negro, o Senhor da Cidade, inspirador da Congregação das Irmãs Franciscanas do Senhor, foi encontrado nos escombros de
Caltanissetta, no Sul da Itália, por volta de 1840, após uma guerra local. Tornou-se símbolo máximo e passou a ser referência na fé daquele povo e para as novas religiosas. Os anos passaram e, a convite da Diocese da Campanha (MG), algumas das primeiras religiosas que haviam chegado ao Brasil em 1954 foram recebidas com grande alegria em Baependi (MG). Na cidade onde viveu a Bem-Aventurada Francisca de Paula de Jesus, implantaram a obra social que vem a ser hoje a Associação Beneficente Nhá Chica, ABNC, além da coordenação dos trabalhos na Igreja de Nossa Senhora da Conceição. Uma feliz providência que uniu uma Congregação que nasceu para ajudar os mais pobres e necessitados - construída visando acolher a vida, especialmente de crianças desamparadas - com um legado espiritual como o deixado por Nhá Chica, uma vida também dedicada ao próximo. Em todo o mundo a obra continua a crescer. As Irmãs se fazem presentes na Itália, nas Filipinas e na África. Na Província de Nossa Senhora de Guadalupe (Brasil-Bolívia) são realizadas ações sociais, educacionais e de cuidados com a melhor idade nas mais variadas cidades e regiões. No Brasil, a Congregação atua no Rio de Janeiro; em Minas Gerais, nas cidades de Belo Horizonte, Coronel Fabriciano, Baependi, Uberlândia e Mantena; em Nova Almeida, no Espírito Santo; em Alcobaça e Teixeira de Freitas, ambas na Bahia; em Dom Feliciano, no Rio Grande do Sul, e em Ourinhos, São Paulo. São mais de setenta religiosas envolvidas nos mais diversos trabalhos sociais e educacionais, dirigidas pela Madre Provincial Irmã Maria Cristina Alves Ribeiro. Neste mês dedicado às Missões, as Irmãs Franciscanas do Senhor, unidas à Igreja em todo o mundo, reafirmam seu compromisso de evangelização, de levar sempre a quem mais necessita não só a ajuda material, mas a Palavra de Deus como única chance de salvação, lembrando as palavras de São Paulo: “Ai de mim, se eu não evangelizar!” (1 Cor 9,16).
Dia Mundial das Missões – Uma Igreja terna, pobre, para os pobres Neste ano de 2013, o Dia Mundial das Missões, celebrado em 20 de outubro, acontece ao longo do Ano da Fé. Momento marcante para a Igreja, conforme destaca o Papa Francisco em sua mensagem especial para essa data: “O anúncio do Evangelho faz parte do ser discípulos de Cristo e é um empenho constante que anima toda a vida da Igreja. ‘O ardor missionário é um sinal claro da maturidade de uma comunidade eclesial’ (Bento XVI, Exort. Ap. Verbum Domini, 95). Toda comunidade é “adulta” quando professa a fé, celebra-a com alegria na liturgia, vive a caridade e anuncia sem cessar a Palavra de Deus, saindo do próprio recinto para levá-la também às “periferias”, sobretudo a quem não teve ainda a oportunidade de conhecer Cristo. A solidez da nossa fé, em nível pessoal e comunitário, é medida também pela capacidade de comunicá-la aos outros, de difundi-la, de vivê-la na caridade, de testemunhá-la a quantos nos encontram e partilham conosco o caminho da vida”. A Campanha Missionária acontece durante o mês de outubro e procura envolver todos os cristãos com os grupos e as comunidades nas dioceses e regionais. O objetivo é incentivar os cristãos a viverem a solidariedade, a partilha e a ajuda mútua em todas as partes do mundo, seja na oração, no testemunho e na generosidade com a oferta. No Brasil, as Pontifícias Obras Missionárias (POM) têm sua sede em Brasília (DF) e, entre as suas atividades na área da formação, animação e cooperação, assumem a responsabilidade de organizar a Campanha Missionária, tarefa re-
alizada em colaboração com a CNBB através do Conselho Missionário Nacional (COMINA). Em sintonia com a Campanha da Fraternidade (CF 2013) e a Jornada Mundial da Juventude (JMJ Rio 2013), o tema da Campanha Missionária deste ano é “Juventude em Missão”. O lema é tirado do livro do profeta Jeremias: “A quem eu te enviar, irás” (Jr 1,7b) e recorda que Deus continua a chamar e a enviar pessoas para anunciar a Boa Notícia de Jesus a todos os povos. A Campanha Missionária deste ano visa também ajudar a despertar nos jovens o espírito de abertura, de desapego, de missão. A Juventude Missionária se propõe a ajudar os jovens a viverem o carisma da Missão voltada para toda a humanidade e não só olhar ao seu redor. Ainda nas palavras do Santo Papa Francisco, em sua mensagem para o Dia Mundial das Missões, encontramos uma admoestação de coragem e alegria por viver a Missão: “Devemos ter sempre a coragem e a alegria de propor, com respeito, o encontro com Cristo, de fazer-nos portadores do seu Evangelho. Jesus veio em meio a nós
para indicar o caminho de salvação, e confiou também a nós a missão de fazê-lo conhecer a todos, até os confins da terra. Muitas vezes vemos que são a violência, a mentira, o erro a serem colocados em destaque e propostos. É urgente fazer resplandecer no nosso tempo a vida boa do Evangelho com o anúncio e o testemunho, e isto a partir do interior da própria Igreja. Porque, nesta perspectiva, é importante não esquecer nunca um princípio fundamental para todo evangelizador: não se pode anunciar Cristo sem a Igreja. Evangelizar não é nunca um ato isolado, privado, mas sempre eclesial. Paulo VI escrevia que “quando o mais desconhecido pregador, missionário, catequista ou pastor anuncia o Evangelho, reúne a comunidade, transmite a fé, administra um Sacramento, mesmo se está sozinho, cumpre um ato de Igreja”. Ele não age “por uma missão atribuída a si mesmo, nem em força de uma inspiração pessoal, mas em união com a missão da Igreja e em nome dessa” (Papa Paulo VI, Exort. ap. Evangelii Nuntiandi, 60). E isto dá força à missão e faz cada missionário e evangelizador sentir que não está nunca sozinho, mas faz parte de um único Corpo animado pelo Espírito Santo”. A Missão é a principal razão de ser da Igreja, e seus missionários e missionárias representam uma grande riqueza. Pela Campanha Missionária, toda a comunidade cristã é convidada a renovar seu compromisso batismal em conformidade com o mandato de Jesus Cristo: “Ide e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt 28, 19).
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Relatos de Graças Alcançadas Que Nhá Chica continue intercedendo por nós A paz de Cristo e o amor de Maria! Chamo-me Maria Aparecida Cruz, moro em Bom Jesus do Querendo, 3º distrito de Natividade/RJ, sou católica, casada e mãe de dois filhos. Meus pais, embora já falecidos, eram muito católicos e nos deixaram o exemplo da fé. Muito emocionada escrevo e envio este testemunho, para contar o que se passou comigo no mês de setembro do ano de 2012, após terminar minhas orações, entre as quais uma em que eu pedia a intercessão de Nhá Chica. Já há algum tempo sou devota de Nhá Chica e, por sua intercessão, obtive duas graças. Mas a que mais me deixou surpreendida foi a que ocorreu nesse dia em que após fazer minhas orações de costume, eu disse: ‘Nossa, Nhá Chica, a senhora é tão devota da Imaculada Conceição e eu não tenho nenhuma estampa, nenhuma imagem da Imaculada Conceição aqui na
minha casa. Mas pode deixar que vou providenciar...’ Assim, imediatamente após ter dito estas palavras, ao descer a escada da minha casa, olhei para o chão e disse: ‘Nossa! Acabei de varrer o chão e já sujaram de barro aqui...’ Estava vendo um pedacinho de alguma coisa no chão que parecia barro. Mas, quando esbarrei nele com o pé para ver o que era, para minha grande surpresa, eu exclamei: “O manto azul!”... Era uma medalha!!! Tomada de muita emoção, não sabendo muito bem o que estava acontecendo, peguei o objeto do chão, olhei e era realmente uma medalha... Mas não uma medalha qualquer. Era a medalha com a estampa de Nossa Senhora, mas não qualquer título de Nossa Senhora...Era a Imaculada Conceição elevada ao Céu! Ao ver o anverso da medalha, estava escrito em letras grandes: “Imaculada Conceição, protegei-me!”... Era mesmo a Imaculada Conceição!!! A mesma que há minutos atrás eu lamentava por não
Graças à intercessão de Nhá Chica meu amigo voltou à vida! Meu colega de serviço, Reginaldo Malaquias, tentou suicídio. Saí correndo com ele para o médico e fui direto para o CTI. O médico disse que o cérebro havia parado e estava esperando apenas a família. Este fato ocorreu em 1º de maio de 2013. Então me ajoelhei e pedi a Nhá Chica que intercedesse a Deus por um milagre, salvando meu colega. No dia 3 de maio, à noite, ele mexeu a cabeça e no dia 4 de maio, dia da Beatificação, ele se sentou na cama e conversou com a família. Viemos hoje agradecer pela graça. Doraci Inácio Martins Pouso Alegre – MG
tê-la em minha casa e dizia que ia providenciar uma imagem... Mas antes de eu ir a Ela, Ela mesma quis vir a mim e à minha casa, pela intercessão de Nhá Chica. Como uma medalha, justamente da Imaculada Conceição e naquele exato momento, apareceu ali? E como ser coincidência encontrar justo uma medalha da Imaculada Conceição dentro da minha casa, pois eu não tinha nenhuma medalha, ninguém a perdeu lá? Enfim, como católica praticante, não acredito em coincidências, mas na Divina Providência, que se manifesta a nós através destes sinais, que, embora simples, enchem cada vez mais o nosso coração de fé e confiança em Nossa Senhora, na intercessão dos Santos e no Amor Misericordioso de Jesus! Que Nhá Chica continue intercedendo por nós, nos obtendo junto com a Imaculada Conceição graças cada vez maiores! Amém! Maria Aparecida Cruz Natividade - RJ
Agradeço pela intercessão de Nhá Chica Em 2011, visitei a Igreja de Nossa Senhora da Conceição, em Baependi, e conheci a vida de Nhá Chica. Uma amiga já tinha me orientado várias vezes para que, quando eu fosse a São Lourenço (MG), não deixasse de ir visitar a Casa de Nhá Chica em Baependi (MG). Chegando lá, senti uma forte emoção. Agradeci pelas bênçãos recebidas e fiz um pedido para meu filho, que muito me preocupa pela indecisão profissional e dificuldades emocionais. Pedi muito por ele e, no ano seguinte, em 2012, quando retornei a São Lourenço, pude agradecer a Nhá Chica pelo emprego para o qual meu filho foi chamado e por ele estar se sentido mais confiante. Obrigada. Agradeço pela intercessão de Nhá Chica e peço suas bênçãos espirituais para toda a minha família e para todas as pessoas. Vânia Maria Machado de Araújo Campo Grande - RJ
Doraci Inácio junto ao amigo Reginaldo Malaquias
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Obrigado! Obrigado, Nhá Chica, por rogar pelo emprego do Rafael. Muito obrigado por esta graça! Luiz Carlos Capinzal - SC
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Relatos de Graças Alcançadas Pela vida do meu sobrinho, Heitor: obrigado, Nhá Chica! No dia 26 de abril de 2013, nasceu em Uberlândia (MG) o Heitor, prematuro, vindo de gravidez de risco. Nasceu com problema no esôfago, tendo que, logo ao nascer, ser levado para a UTI, ficando lá por mais de mês, e ainda passar por uma cirurgia de grande risco. Enquanto era aguardada a cirurgia, minha esposa e eu (tios do Heitor) vivíamos em oração para que tudo desse certo. E aconteceu o dia da cirurgia e tudo correu bem; foi uma grande alegria para todos. Infelizmente, logo depois teve uma complicação em que ficamos todos muito preocupados e aflitos com esta situação e minha esposa, Nilza, não parava de chorar. Certo dia, ela chegou em casa num desespero, porque tinha recebido uma ligação dizendo que o Heitor não estaria nada bem. Isto era à noite e eu estava vendo jornal e tinha acabado de ver uma reportagem sobre a Beatificação de Nhá Chica com testemunho de várias pessoas que receberam graças através dela. Aí então peguei o terço, entrei para o quarto e rezei o terço, pedindo a Nhá
Nos conte a sua Graça
Chica que já tinha alcançado a graça de curar tantas pessoas que intercedesse pelo Heitor, que pedisse a Deus a cura dele. Na outra noite, o telefone da minha esposa tocou. Como ela não estava perto do telefone, pediu que eu o atendesse. Era a mãe do Heitor. Quando perguntei para ela como ele estava, ela me disse com uma alegria muito grande que tinham sido retirados todos os aparelhos e que ele estava respirando totalmente sem a ajuda dos mesmos. Eu logo passei o telefone para a Nilza, peguei o terço, entrei no quarto e fui rezar em agradecimento a Nhá Chica por sua intercessão, porque eu tive a certeza de que tinha recebido uma grande graça. Donizete Messias Cardoso Coromandel - MG
Oração Deus nosso Pai, vós revelais as riquezas do vosso Reino aos pobres e simples. Assim agraciastes a Bem-Aventurada Francisca de Paula de Jesus, Nhá Chica, com inúmeros dons: Fé profunda, Amor ao próximo e grande Sabedoria. Amou a Igreja e manteve uma filial devoção à Imaculada Conceição. Por sua intercessão, concedei-nos a graça de que precisamos (pedir a graça). Por Cristo, Nosso Senhor. Amém. (+ Dom fr. Diamantino Prata de Carvalho, OFM. Bispo Diocesano de Campanha-MG)
Comunicar as graças alcançadas por intercessão de Nhá Chica: Associação Beneficente Nhá Chica Rua da Conceição 165, Cx. Postal 15 CEP: 37443-000 - Baependi-MG - Tel: (35) 3343-1077 www.nhachica.org.br - contato@nhachica.org.br
Rosário de Nossa Senhora da Conceição
Visite o
Santuário Nossa Senhora da Conceição, reze com devoção. Conte ao mundo como sua fé em Deus está trazendo santidade para sua vida e transformando o seu caminhar. Nos procure e relate sua história para que ela seja registrada no livro de graças do Santuário.
Agradeço pela intercessão da ‘Santa’ Nhá Chica Pedi a intercessão de Nhá Chica por Joaquim Caruzo de Souza. Ele estava com um tumor enorme no estômago e foi encaminhado para Jaú (SP) para a retirada do mesmo. Qual não foi a surpresa: o resultado foi que era um tumor benigno. Fiquei muito feliz por ele e também agradeço pela intercessão da Santa Nhá Chica, porque assim a considero. Elizabete Aparecida da Silva Muzambinho - MG
Reza-se nas contas do Pai Nosso Aflita vos vistes Senhora, Aflita aos pés da Cruz, Aflita estou eu agora, Valei-me ó mãe de Jesus! Reza-se nas contas da Ave Maria Ó Virgem da Conceição, Valei-me nesta ocasião! Oração a Nossa Senhora da Conceição Ó Maria Imaculada, Senhora da Conceição, Filha predileta do Eterno e Divino Pai, Mãe Santíssima do Eterno Divino Filho, Esposa Imaculada do Espírito Santo, Nossa Senhora pela devoção e amor terníssimo que para convosco teve a serva de Deus, Francisca de Paula de Jesus, erguendo em vossa honra uma capela, intercedei junto à Santíssima Trindade e alcançai-nos as graças que com viva fé vos pedimos.Ó nossa boa mãe do Céu, não nos abandoneis. Protegei-nos, defendei-nos, salvai-nos. Assim seja.
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Informativo Nhá Chica - Notícias do Santuário e da ABNC - outubro de 2013
Associação Beneficente Nhá Chica Missão: acolher, promover e reconstruir a vida A Associação Beneficente Nhá Chica, entidade filantrópica que há 59 anos trabalha como garantidora dos direitos e garantias de crianças e adolescentes, tem à sua frente a Congregação das Irmãs Franciscanas do Senhor, que veio para Baependi a convite da Mitra Diocesana em maio de 1954. A obra de acolhimento - construída pela congregação durante estes 59 anos - cresceu e se mantém até aqui através da providência divina e da ajuda de benfeitores. Considerando que o Direito é dinâmico e que é preciso acompanhar as exigências da Lei, a instituição vem se adequando, em todos os níveis, para bem desenvolver seu trabalho. A assessora jurídica, Yolanda Aparecida Fernandes, explica a necessidade de algumas mudanças. “Nos dias de hoje, com o advento do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, manter uma criança abrigada é condição excepcionalíssima.” Por isso a ABNC, entendendo as atuais necessidades e a demanda, vem atendendo, além do regime de internato, também no regime de semi-internato. As mudanças ensejaram a expansão do trabalho. As crianças são abrigadas quando o Judiciário entende pela suspensão ou destituição do poder familiar. Na medida mais drástica, que é a destituição, essa criança passa a integrar o Cadastro Nacional de Adoção, situação na qual a instituição não tem a menor interferência, por quanto o seu trabalho é o de abrigar e acolher o menor. No caso de suspensão, a ABNC estende esse trabalho às famílias. “Na maioria das vezes é possível resgatar essa família. E é esse o espírito da Lei” – diz a advogada.
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Assim, a Associação Beneficente Nhá Chica tem feito o trabalho de se aproximar da família para atuar no seu resgate. “É um trabalho muito recompensador”- garante Yolanda. Em muitas situações, é uma família que padece de falta de assistência, ou é um caso de dependência química de um dos pais. Controlada a situação, é possível que essa família possa seguir em frente... Muitas vezes tirar uma criança de sua mãe é uma verdadeira punição. O foco deve ser sempre este: o que se pode fazer para reestruturar essa relação? Já no regime de semi-internato, a criança recebe todas as atenções dispensadas aos abrigados. A criança é recebida pela equipe multidisciplinar de educadores às 7:00 h, retornando a sua casa às 17:00 h. É bom ressaltar ainda que cada criança frequenta a escola regular. No período em que permanece na instituição, recebe atendimento psicológico, aulas de reforço escolar, de educação física, utiliza a brinquedoteca, participa de projetos de leitura e escrita, além de receber alimentação balanceada e higiene pessoal, contando, além da equipe, também com os cuidados das Irmãs Franciscanas do Senhor. A forma de lidar hoje com as situações da criança e do adolescente acompanha as imposições legais. “A Congregação tem se preparado para realizar esse trabalho de excelência, que eu tenho o privilégio de testemunhar ao longo dos anos” – afirma Yolanda. A comunidade religiosa, que também tem cuidado ao longo desses anos do legado espiritual de Nhá Chica, além deste trabalho, tem em seu quadro uma religiosa com formação em Psicologia e outra em Serviço Social. Assim, a congregação vem cumprin-
do com o mister para o qual foi convidada a trabalhar em Baependi. “É bom enfatizar que a Associação Beneficente Nhá Chica está evoluindo em seu trabalho e se adequando ao que determina a Lei. Segundo o artigo 92 do ECA (Lei 8069 /1990), as entidades que abrigam crianças devem adotar os seguintes princípios: preservação dos vínculos familiares, atendimento personalizado e em pequenos grupos, não desmembramento de grupo de irmãos, preparação gradativa para o desligamento da criança que está abrigada” – explica Yolanda, que completa: “A atenção e os cuidados são redobrados. Todas as ações são fiscalizadas pelo Ministério Público, inclusive com visitas “in loco”. É ainda enviado mensalmente um relatório ao Juiz da Comarca, que remete o mesmo ao Conselho Nacional de Justiça. Podemos afirmar, com certeza, que hoje a Associação Beneficente Nhá Chica, com ambos os atendimentos, seja no semiinternato e no abrigamento, é uma garantidora fiel dos direitos da criança e do adolescente, cumprindo sua missão básica de acolher, promover e reconstruir a vida “- conclui Yolanda.
Dra. Yolanda