Edição 119 | Dezembro | 2015 | ISSN 1414-6517 – Publicação Especializada da Associação Brasileira da Construção Metálica - ABCEM
ABCEM
2016
O Plano Estratégico e a retrospectiva 2015
Sala VIP
O arquiteto Luis Andrade de Mattos Dias: trajetória acadêmica e profissional na militância aço
Arcos Treliçados
Ábaco de pré-dimensionamento no Artigo Técnico e o galpão de Rino Levi no Artigo Histórico
Especial Pesquisa
Fabricantes de Telhas de Aço e Steel Deck e Fabricantes de Perfis Galvanizados para LSF e Drywall
4 Editorial Retomada do crescimento
6 Sala VIP Luis Andrade de Mattos Dias
12 Reportagem Planejamento Estratégico da ABCEM
18 Construindo com Aço
12
Um novo significado 22 A Engenharia que materializa a Arquitetura
24 Aço na Prancheta Teatro Castro Alves renasce
28 Especial Pesquisa Telhas de Aço & Steel Deck 30 Light Steel Frame & Drywall
18
34 Artigo Histórico O aço na obra de Rino Levi e as obras da Tecelagem Parahyba em São José dos Campos
38 Notícias ABCEM Noite de humor
39 Giro Pelo Setor
22
Academias ao ar livre têm equipamentos com aço galvanizado 40 C oncurso CBCA revela jovens promissores
42 Artigo Técnico
Um ábaco para pré-dimensionamento de seções de
coberturas em arco treliçadas de perfis formados a frio
46 Livros&Aço
O futuro da arquitetura em 100 construções
24
46 M anual da construção industrializada – Conceitos e Etapas Volume I: Estrutura e Vedação
47 Sócios&Produtos
Empresas, entidades de classe e profissionais liberais
50 Agenda Eventos do Setor
34
Retomada do crescimento Edição 119 – janeiro 2016
Publicação especializada da Associação Brasileira da Construção Metálica – ABCEM Conselho Diretor ABCEM Presidente César Bilibio (Medabil) Vice-Presidentes Fúlvio Zajakoff (Bemo) Marino Garofani (Brafer) Ulysses Barbosa Nunes (Armco Staco) Vinícius Rodrigues Morais Junior (Gerdau) Diretores Ademar de C. Barbosa Filho (Codeme) Afonso Henrique M. de Araújo (Vallourec) Alan Baldon (Engemetal) Alexandre Guanabara (Bosch) Alexandre Queiroz Schmidt (Brametal) Ascânio Merrighi (Usiminas) Bernardo Rath Garcia (Techsteel Eng.) Edson de Miranda (Perfilor) Eduardo Zanotti (Arcelormittal) James Mauro Fuck (Tuper) José Eliseu Verzoni (Verzoni Adm. Particip.) Marcelo Manzato (Manzato) Norimberto Ferrari (FAM Constr. Metálicas) Raimundo Maia (Projeart) Volmir Supptitz (Nova JVA) Weber Reis (CSN) Diretor Executivo Ronaldo do Carmo Soares ronaldo@abcem.org.br Secretaria Geral Av. Brig. Faria Lima, 1931 – 9o andar – Cj. 91 01452-001 – São Paulo, SP Fone/Fax: (11) 3816-6597 abcem@abcem.org.br www.abcem.org.br Edição Sansei Projetos Paulo Ferrara Filho ferrara@sanseiprojetos.com.br Soriedem Rodrigues Direção de Arte e diagramação Antonio Albino Jornalistas Tânia Ribeiro Soares Nadia Fischer Jornalista Responsável Tânia Ribeiro Soares (MTB 26416) Revisão Tassiana Ghorayeb Resende Contato com a redação ferrara@sanseiprojetos.com.br (11) 98932-5494 Publicidade Sansei Projetos metalica@sanseiprojetos.com.br (11) 97630-8879 Tiragem 5.000 exemplares Capa: Centro Paula Souza, foto de Nelson Kon
Construção Metálica é uma publicação trimestral, editada desde 1991 pela Associação Brasileira da Construção Metálica – ABCEM, entidade que congrega empresas e profissionais da Construção Metálica em todo Brasil. A revista não se responsabiliza por opiniões apresentadas em artigos e trabalhos assinados. Reprodução permitida, desde que expressamente autorizada pelo Editor Responsável.
4 Construção Metálica
Nos últimos anos, a construção em aço no Brasil conquistou avanços significativos. Isso se deve ao reconhecimento do mercado sobre as vantagens dos sistemas industrializados, sobretudo das estruturas metálicas, que têm atendido às muitas demandas do setor. Nesse sentido, há de se reconhecer a importância da ABCEM que, em parceria com outras entidades, promove o desenvolvimento tecnológico do setor, integrando academia, mercado e empresas. Esta é a nossa missão! Além disso, vemos cada vez mais um aumento da profissionalização da cadeia produtiva do aço, confirmada pelas pesquisas aqui divulgadas na seção Especial o Cenário dos Fabricantes de Perfis Galvanizados para Light Steel Frame (LSF) e Drywall, e Telhas de Aço & Steel Deck 2015, complementando a pesquisa divulgada na edição anterior. Tais estudos são essenciais para traçar os rumos do setor. Aliás, no que depender do arquiteto Luis Andrade de Mattos Dias, nosso entrevistado da Sala Vip, um entusiasta do aço, o mercado tende a ser muito próspero. Durante a entrevista, o profissional sintetizou muito bem nossos preceitos: universidade e indústria unidas para evolução do mercado. Aliás, em nosso tão esperado evento, já no próximo ano, o Construmetal - que você pode verificar aqui em nossa Reportagem sobre o balanço das nossas ações durante 2015 e estratégias para os anos vindouros - mostraremos o quanto o meio acadêmico é fundamental para esta evolução. O resultado disso? Bem, vemos em cada canto do país, construções arrojadas, cujo elemento metálico cumpre sua função e ainda imprime personalidade ao partido, como podemos apreciar em Construindo com Aço, que traz o Centro Paula Souza, em São Paulo, de Francisco Spadoni e Pedro Taddei. Já na Bahia, o Teatro Castro Alves, projetado pelo Estúdio América, aplica estruturas metálicas na ampliação e requalificação do patrimônio, veja em Aço na Prancheta. Tem também o tema arco treliçado que aparece em dois artigos: o técnico e o histórico. Enfim, 2015 termina... É certo que não podemos deixar de lembrar que foi um ano atípico e adverso para o cenário econômico, entretanto, estamos confiantes nas boas novas de 2016. E, mais uma vez, reitero: será o momento dos acertos políticos e da retomada do crescimento. Boa leitura e feliz Ano Novo! César Bilibio Presidente da ABCEM
Metaleiro, sim senhor!
Q
uando chamam o arquiteto Luís Andrade de Mattos Dias de “metaleiro”, ele acha um exage-
ro. Modesto, diz que seu conhecimento tem seus limites. “Sim, dediquei minha vida toda e esse trabalho, em projeto, consultoria, os livros, como professor de arquitetura, mas é claro que não sei tudo, continuo a aprender”. Esse aprendizado contínuo está claro em sua trajetória. Atuou em diversos escritórios de arquitetura e foi coordenador do Núcleo de Desenvolvimento do Aço da Cosipa. É autor de diversos livros de referência em arquitetura no Brasil. O primeiro, Edificações em Aço no Brasil (Editora Zigurate), traz um registro histórico da construção metálica brasileira com as obras em aço mais relevantes do País e acaba de ser revisto e ampliado. Outro título importante, Estruturas Híbridas e Mistas de Aço e Concreto (Editora Zigurate e CBCA com o apoio da ABCEM e ABCIC), documenta obras que unem as diferentes tecnologias de construção. Foi professor do curso de Arquitetura da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) até 2014, onde realizou diversas mudanças curriculares para incentivar os estudantes no projeto de estruturas metálicas. É também professor do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, onde ajudou a desenvolver a nova base curricular do curso de arquitetura, com mais horas de aprendizado em estrutura metálica, a partir de 2016. Se isso não é ser “metaleiro”, então ninguém pode dizer o que é. Acompanhe sua entrevista. Arquiteto, autor e professor, Luís Andrade continua a se dedicar ao desenvolvimento da construção em aço 6 Construção Metálica
Luis Andrade de Mattos Dias fala sobre sua trajetória e sua visão para o futuro do aço na construção civil brasileira
SalaVip
Como foi seu início de carreira como arquiteto? Me formei em arquitetura no Mackenzie, em 1968. Na época, a escolha foi quase por exclusão, Engenharia não dava, Medicina também não dava. Não que tivesse “vocação”
Minha primeira experiência com projeto em aço foi muito interessante e me tocou, fiquei meio que “contaminado”.
to interessante e me tocou, fiquei meio que “contaminado”, porque era uma estrutura limpa, bonita, uma outra forma de projetar, pensando já na racionalização da obra e em como cada detalhe seria execu-
para ser arquiteto, mas fui fazer Ar-
tado. Isso foi por volta de 1977/78,
quitetura e lá me encontrei, mesmo
quando surgiu a oportunidade de
tendo sido uma época conturbada.
1974 a 1977, mas, por incrível que
trabalhar na Cosipa (Companhia
Entrei no Mackenzie em 1964, bem
pareça, mesmo já sendo um grande
Siderúrgica Paulista), que vivia um
no início do regime militar, e Arqui-
escritório, nenhum projeto foi exe-
momento de alta produtividade.
tetura era considerada “de esquerda”.
cutado, apenas o concurso da escola
Muitos professores foram demitidos,
Caetano de Campos, no bairro da
porque era aquele negócio, quem não
Aclimação, em São Paulo. Isso serve
era a favor, era contra o regime e era
para compreender um pouco como
A empresa ia construir sua nova sede
tachado de comunista. Então perde-
eram as coisas naquele período.
e fui contratado para coordenar o
mos excelentes professores. Foi um momento da vida muito traumático.
Mas mesmo assim concluiu a faculdade.
foto: tânia ribeiro Soares
riência com projeto em aço foi mui-
Conte um pouco mais sobre sua atuação na Cosipa.
projeto, cuja concepção seria tercei-
Mas ainda não eram projetos em estrutura metálica.
rizada. No começo foi um horror. Escritórios até famosos propuseram
Ainda não. Até então, a estrutura
projetos cujas características não
metálica não aparece. Ela só apare-
eram nada do que a direção espera-
Sim. Apesar de tudo isso, me formei
ceu na minha carreira quando saí do
va. Imagine que tinha até proposta
e tive a oportunidade de trabalhar
Aflalo&Gasperini e fui para o escri-
de edifício em concreto! Como pode
no escritório do arquiteto Maurício
tório de Salvador Candia, arquiteto
uma empresa siderúrgica sediada em
Kogan. Entrei como estagiário e já
conhecido pelo projeto da Galeria
um edifício de concreto? E por conta
tinha um interesse muito grande por
Metrópole, na avenida São Luís, em
dessa dificuldade que se identificou
estruturas. Nesse escritório, partici-
São Paulo, que é considerado até
entre os escritórios de arquitetu-
pei da realização de grandes obras.
hoje um edifício de relevância arqui-
ra, dois anos depois, a Cosipa criou
Uma delas foi o edifício comercial
tetônica para a cidade. Fiquei um ano
o Núcleo de Desenvolvimento do
Pedro Biagi, localizado na avenida
no escritório e não era só um funcio-
Aço na Construção, o qual eu pas-
Paulista, concluído em 1973, com
nário, tivemos um relacionamento
sei a coordenar, para dar assistência
estrutura aparente, um projeto bas-
profissional muito próximo e nos tor-
aos arquitetos e engenheiros para a
tante inovador para a época, tendo
namos amigos. Lá fizemos o projeto
elaboração de projetos em estrutura
sido premiado. Foi nesse escritório
do que seria o primeiro hospital em
metálica. Nesse momento, foi con-
que pude realizar aquele sonho de
estrutura metálica, com perfis lamina-
tratado o escritório Botti Rubin com
fazer projetos que foram executados,
dos, mas infelizmente, no momento
colaboração do arquiteto Wal-
porque, como se sabe, uma grande
da construção da obra, o proprietário
ter Toscano, para realizar o projeto
parte daquilo que a gente faz acaba
teve medo de fazer em aço e acabou
do edifício, concluído em 1989. Lá,
engavetado. Depois fui para o escri-
não executando o projeto. Mas, mes-
atualmente, funciona o Centro Em-
tório Aflalo&Gasperini, fiquei lá de
mo assim, essa minha primeira expe-
presarial do Aço, no bairro do JabaConstrução Metálica 7
quara, em São Paulo. Foi um projeto muito interessante, com aqueles pilares redondos, que trabalham em compressão, aqueles tirantes que mandam a carga lá para cima. A estrutura praticamente desenha o caminho das cargas no edifício. Mas
Já que tenho que ajudar a criar uma cultura do aço na construção, por que não fazer isso por meio de um livro?
Foi com essa ideia de divulgação que surgiu a necessidade de fazer seu primeiro livro? A companhia tinha muitos problemas políticos que interferiam na ação técnica. Foi quando percebi que tinha
foi também um projeto complica-
de fazer algo diferente da minha car-
díssimo, de difícil execução fabril,
reira como arquiteto. Pensei: já que
inclusive, porque na hora em que se
menos. Uma das coisas que acabei
tenho que ajudar a criar uma cultu-
projetou aquelas colunas redondas
sugerindo, por exemplo, foi deixar
ra do aço na construção, mostrar as
de um metro de diâmetro, com qua-
aquela estrutura em “xis” aparente. A
obras já realizadas, por que não fazer
se quatro centímetros de espessura
ideia original era revestir em alumínio
isso por meio de um livro? O primeiro
de chapa, a dúvida era como dobrar
composto, com uma paginação es-
deles, “Edificações de Aço no Brasil”,
aquilo, como curvar. Era quase como
pecial, o que não era ruim, mas não
lançado em 1993, foi o mais gostoso
fabricar um barco e ter de pensar no
diferenciaria a fachada das outras do
de fazer. Levei cinco anos pesquisan-
tamanho da porta na hora dele sair.
entorno. Para tornar a estrutura em
do as obras mais significativas que
E assim aprendemos muito sobre es-
perfis abertos aparente, foi necessá-
empregam estrutura em aço. Uma
trutura metálica desde o desenho, a
rio, depois de tudo pronto, recobri-las
das entrevistas mais interessantes foi
fabricação até a montagem.
com chapas metálicas protegidas por
com o engenheiro Paulo Fragoso, um
pintura intumescente para que com-
homem de vanguarda, de grande im-
binassem com os perfis fechados dos
portância para a construção brasileira.
pilares que apoiam o edifício.
Na época, nos encontramos no bairro
Além da obra da sede, você destaca alguma outra?
da Urca, no Rio de Janeiro onde mo-
Outra obra relevante desse período
rava, para uma entrevista que acabou
da Paulista, onde fiquei dois anos na
Então você trabalhou diretamente com os engenheiros e arquitetos nas obras?
consultoria. A direção da empresa
Sempre. A Cosipa foi uma experiên-
ro Paulo Fragoso, então com 84 anos,
não entendia porque passava tanto
cia muito boa. Lá criamos também
sobre sua realização profissional. Por
tempo naquela obra: “Toda essa as-
vários cursos para arquitetos, enge-
alguma razão, não deixou nenhum
sessoria para vender mil toneladas de
nheiros e construtores para divulgar
registro de suas obras, então tenta-
aço?”. Mas não eram as mil toneladas
a estrutura em aço. A Usiminas vi-
mos preencher parte dessa lacuna.
de aço que interessavam e sim o que
nha à nossa frente, com uma ação
Na nova edição deste título, lançada
representava realizar uma obra em
bastante forte de expansão, porque
agora em 2015, ampliei um pouco o
aço em um dos poucos terrenos va-
na época o mercado de construção
número de obras, com edificações
gos na avenida mais importante da
civil era ainda bem incipiente, por-
de Brasília e obras do Lelé [arquiteto
cidade. E para ser uma obra marcante
que praticamente só se fazia aço
João Filgueiras Lima]. Depois vieram
era necessário dar assessoria, porque
para a indústria automobilística. Já
os livros mais técnicos, com infor-
não havia muito domínio sobre as
se tinha a noção de que era neces-
mações de pré-dimensionamento
estruturas metálicas na construção
sário abrir novos mercados para a
de estruturas para arquitetos, muitos
civil da época. Se nem nós do setor
indústria siderúrgica. E nós íamos
esquemas, ilustrações, etc., sempre
dominávamos tudo, o cliente muito
mais ou menos nesse rastro.
olhando para a engenharia sob o
em que trabalhei na Cosipa, foi a sede do Instituto Cultural Itaú na aveni-
8 Construção Metálica
se transformando num dos raros depoimentos do importante engenhei-
SalaVip
ponto de vista da arquitetura, sempre pensando na formação dos arquitetos também. Alguns dos títulos que produzi são adotados nas escolas. O mais recente é o “Estruturas Híbridas e Mistas de Aço em Concreto”, que realizei com a parceria do CBCA, uma obra que, espero, contribua para
Será que as pessoas não prefeririam ter uma obra em que, para uma pequena reforma, basta tirar um ou outro painel, ao invés de arrebentar tudo?
têm. Por conta da atuação da China, querem se voltar ao mercado interno, mas esse mercado, que já devia existir, vai levar tempo para ser desenvolvido. E vem lá da escola esse trabalho. Onde está o papel da indústria siderúrgica nas faculdades de engenharia e arquitetura? A indústria do concreto fez isso em 1930 na Poli. A tradição
ampliar o conhecimento da construgunda linha. Esses valores culturais
que o Brasil tem com o concreto não
demoram para se transformar. Mas
veio do nada. Tive muita ajuda do
se o conjunto dessa obra ficasse mais
CBCA para fazer esse último livro, não
barato, será que as pessoas não pre-
posso me queixar, mas nos primeiros
feririam ter uma obra em que, para
foi uma luta para encontrar apoio dos
Sim, muita coisa mudou. Muitas
uma pequena reforma, basta tirar um
fabricantes, que não compreendiam a
construtoras já compreenderam que
ou outro painel, ao invés de arreben-
importância desse trabalho para de-
a construção mais rápida e racional
tar tudo? Aí esbarramos em um outro
senvolver o mercado.
é mais lucrativa, daí a mudança. Cla-
velho problema, embora tenha uma
ro que o trabalho de divulgação dos
série de vantagens reconhecidas, a es-
fabricantes foi e continua sendo im-
trutura metálica é cara quando com-
portante, mas ainda tem muito o que
parada com a estrutura convencional,
melhorar. Pelo menos de onde vejo
sem considerar os ganhos financeiros
agora, um pouco de longe, já que dei-
provenientes da entrega antecipada
Não tenha dúvida. Muita coisa mu-
xei de atuar diretamente neste merca-
do empreendimento.
dou, há várias medidas das institui-
ção industrializada no Brasil.
Mas não acha que muita coisa tem mudado nesses últimos anos?
do e estou na área acadêmica há mais
Mas as instituições estão voltando a se fortalecer e vemos muitas mudanças nessa relação atualmente.
ções para mudar a conjuntura, mas ainda incipientes e bem frágeis. É
tirarmos obras para a Copa do Mun-
E de que forma o preço poderia se tornar mais competitivo?
do e para as Olimpíadas, pouca coisa
Acredito que a indústria siderúrgica e
nha num novo terreno, e quem veio
foi realizada em estrutura metálica, o
os fabricantes precisam tratar o mer-
depois não tivesse tido o trabalho de
que demonstra que o mercado ainda
cado da construção civil de uma for-
ampliar esse caminho e o mato tives-
considera a estrutura metálica viável
ma diferenciada. Quando trabalhava
se tomado conta de novo. Precisamos
apenas para grandes obras por conta
na Cosipa, sentia falta desse respaldo,
nos voltar para o mercado interno,
da proporção do custo da estrutu-
de estabelecer preços com margens
os fabricantes sempre quiseram isso,
ra em relação ao custo total da obra.
de lucro menores, por exemplo, para
mas a cadeia toda precisa cuidar me-
No setor habitacional, por exemplo,
ganharmos mercado, desenvolver
lhor do segmento da construção civil.
embora há muito tempo tenhamos
mais as tecnologias, criar a cultura da
tecnologias em perfis metálicos mui-
construção em aço entre os clientes.
to eficientes, ainda estamos presos ao
Mas como a indústria automobilísti-
sistema da alvenaria. Por uma ques-
ca absorvia quase tudo, havia pouco
tão cultural, da maneira de morar, as
interesse no segmento da construção.
pessoas ainda querem a tal “solidez”,
Não se tinha essa visão de futuro, e
Não apenas a formação, mas tam-
senão pensam que é uma obra de se-
sinto que muitas empresas ainda não
bém o fortalecimento das próprias
de vinte anos. Nos últimos anos, se
como se tivéssemos traçado uma li-
E, em sua visão, investir na formação de profissionais é importante para ampliar essa trilha?
Construção Metálica 9
SalaVip
escolas. As empresas e as escolas precisam caminhar juntas para fazer as mudanças necessárias. Ainda, em muitas escolas de arquitetura, a disciplina em que os estudantes aprendem sobre estrutura metáli-
A indústria e a universidade precisam se aproximar para que o mercado evolua
bal, não apenas baseado em cálculo, com o objetivo de conduzir o aluno ao entendimento das estruturas para projetar. Na Belas Artes, estamos trabalhando para mudar a maneira de ensinar, menos cálculo e mais conceitos. Claro que os alunos vão aprender
ca ensina aço e madeira. Quando comecei a dar aula na FAAP, há 18
do comecei a trabalhar. Há muitos
a fazer pré-dimensionamento, mas o
anos, era assim. E isso não tinha a
profissionais competentes que, em
aspecto arquitetônico vai ser o foco.
ver com didática, era como separar
sala de aula, não conseguem trans-
Se vai dar certo é o tempo que vai di-
o concreto do “resto” e o resto era
mitir aos alunos de arquitetura, que
zer, mas estou otimista.
aço e madeira. Mas depois de um
têm perfil diferente dos alunos de
ou dois anos consegui mudar isso e
engenharia, o que se passa num sis-
criar uma disciplina separada para
tema estrutural, fica tudo muito abs-
o ensino de estrutura metálica e
trato. O que o arquiteto em formação
outra para estrutura em madeira.
precisa é entender o comportamento
É preciso mais trabalho de médio e
Isso só para citar algo prático que
da estrutura. É essa compreensão
longo prazo nas universidades bra-
pode fazer uma diferença enorme
que ele vai levar para projetar.
sileiras, em parceria com a indústria,
na formação de um arquiteto. Na Belas Artes, onde sou professor, já conseguimos para o próximo ano uma mudança no currículo em que os novos alunos terão pelo menos
E como as empresas podem colaborar com esse processo de mudança?
para que essa evolução ande mais
Nesse aspecto, a criação do sistema Mola, pelo arquiteto Marcio Sequeira, é uma inovação?
rápido. Imagine se um aluno, tendo recebido todo o conceito teórico e prático sobre estruturas metálicas em sala de aula, pudesse complementar
40 horas de aprendizado em es-
Sem dúvida. Marcio foi meu aluno.
esse aprendizado vivenciando o dia a
trutura metálica e ainda considero
Aquilo que ele fez é praticamente
dia da fabricação da estrutura metáli-
pouco, mas foi o possível no con-
uma obra de arte, as molas, os imãs,
ca e da sua montagem num canteiro
junto do curso.
a possibilidade de se visualizar as de-
de obras. É só um exemplo do que
formações. Foi muito bem concebido.
as empresas podem fazer junto com
E com mais tempo e dedicação, aprender estrutura pode ser mais simples para os alunos?
É um instrumento que faz com que o
as escolas, aproximar os estudantes
aluno se interesse pelo aprendizado e
do que acontece no mundo real, nas
não tenha aquela aversão que quase
construções reais. Não podemos es-
Entender o funcionamento de estru-
todos têm, por não compreender ou
quecer da formação dos professores,
turas de uma forma geral não é fácil,
não conseguir visualizar o que acon-
é preciso prepará-los para ensinar
por isso é importante que os profes-
tece com as estruturas. Se você não
nesses moldes, apoiar pesquisas,
sores estejam bem preparados para
entende, na hora de projetar fica difícil
apoiar a criação de laboratórios nas
transmitir esse conhecimento de for-
criar qualquer coisa em estrutura me-
escolas. É preciso investir em várias
ma mais didática. Eu mesmo, quan-
tálica. O ensino deve ser sim divertido,
pontas, palestras, cursos, concursos.
do estudava, tive muita dificuldade
com uso até de exercícios com varetas
E tudo deve ter continuidade porque
de entender como um edifício em
e barbantes, se for o caso. Mas só boas
os resultados são sempre de médio a
aço ficava de pé, para que serviam
ferramentas didáticas não bastam. Os
longo prazo. Em resumo, a indústria
aquelas diagonais, o contraventa-
currículos precisam estar direcionados
e a universidade precisam se aproxi-
mento. Só aprendi de verdade quan-
para promover um aprendizado glo-
mar para que o mercado evolua.
10 Construção Metálica
Planejamento estratégico da ABCEM Balanço das ações de 2015 e metas para os próximos anos
A
construção civil reconhece a im-
a órgãos estaduais e do governo federal
aquém do esperado de um país como o
portância da construção em aço
e às concessionárias de serviços públi-
Brasil. É preciso investir em novos por-
e os benefícios por ela proporcionados:
cos. Neste ano, muitas foram as ações da
tos, aeroportos, ferrovias, soluções de
flexibilidade, compatibilidade com outros
ABCEM, que objetiva continuar o apoio
energia, telecomunicações, para aquecer
materiais, alívio de carga nas fundações e
aos associados, oferecendo informações
e fomentar nossa economia e abrir no-
menor prazo de execução. Mas também
sobre a área, referências técnicas, dados de
vas perspectivas”, afirma César Bilibio,
e, principalmente, por incorporar diver-
mercado e relacionamento com a cadeia.
presidente da ABCEM.
A ABCEM reconhece, no entanto,
A entidade mantém também rela-
tendo em vista a redução de desperdício
que para 2016 serão muitos os desafios
cionamento permanente com a Asso-
de insumos, menor geração de entulho,
não só ao setor de estruturas metálicas,
ciação Brasileira de Normas Técnicas
facilidade logística nos canteiros e extensa
mas aos vários segmentos do merca-
(ABNT), o Instituto Aço Brasil (IABr), a
liberdade de criação para os arquitetos.
do brasileiro. “Será um ano de acertos
Associação do Aço do Rio Grande do Sul
Desde sua criação em 1974, a entida-
políticos e econômicos e de unir esfor-
(AARS), a Associação Brasileira de En-
de tem fomentado o desenvolvimento do
ços para a retomada do crescimento.
genharia e Consultoria Estrutural (ABE-
mercado da construção metálica no País;
É preciso reconquistar a confiança do
CE), o Centro Brasileiro da Construção
a realização de estudos acerca da produ-
mercado nacional e, por meio de incen-
em Aço (CBCA), o Instituto de Metais
ção em aço; o mercado e os suprimentos
tivos públicos e privados, atrair novos
não Ferrosos (ICZ) , o Instituto Nacio-
do setor. Além de oferecer ações estra-
investimentos. Especificamente em nos-
nal de Distribuidores de Aço (INDA) e
tégicas de interesse dos associados, atua
so setor, as oportunidades estão ligadas
a Associação Brasileira de Metalurgia,
ainda como representante do setor junto
à infraestrutura, área que segue muito
Materiais e Mineração (ABM).
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sas questões relativas à sustentabilidade,
12 Construção Metálica
Reportagem
Recentemente, houve coalisão com a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ), entidade com reconhecimento e representação junto ao governo e à iniciativa privada. O objetivo é poder oferecer à ABIMAQ, aspectos específicos da construção civil industrializada, complementando o mapeamento e entendimento de toda a cadeia. “A ABCEM considera fundamental a aproximação não só com divulgação abcem
esta, mas com todas as entidades, como a Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural (ABECE), com o Centro Brasileiro da Construção em Aço (CBCA), com o Instituto de Arquitetos mento importante e enriquecedor para se
2016 será um ano de acertos políticos e econômicos e de unir esforços para a retomada do crescimento.
ter uma visão mais estratégica e clara do
César Bilibio, Presidente da ABCEM
do Brasil (IAB), entre outras. É um movi-
mercado”, acrescenta Bilibio.
Construção Metálica 13
Reportagem
Objetivo
o perfil dos fabricantes é essencial para
alizadas no início do ano, sendo quatro
Representar a indústria da cons-
atuarmos no segmento com segurança e
empresas certificadas. Porém, 22 já estão
trução metálica com a defesa de seus
ser uma referência para a tomada de de-
em fase de alinhamento para também
interesses, fomentando, assim, o desen-
cisão dos nossos associados”, diz Bilibio.
conquistar a certificação. A partir de ja-
volvimento do mercado e de sua cadeia
Com o propósito de qualificar cada
neiro de 2016, as auditorias passam a ser
produtiva. Ano a ano a participação da
vez mais as informações sobre esse merca-
realizadas pela Associação Brasileira de
estrutura em aço na construção civil bra-
do, os dados estão sendo afinados, inclu-
Normas Técnicas (ABNT), que está auxi-
sileira vem aumentando e a ABCEM tem
sive, junto ao IBGE. “Este é um exemplo
liando também no processo de desenvol-
contribuído com a expansão e fidelização
das várias frentes de trabalho que estamos
vimento da norma brasileira de Gestão
desse mercado.
abrindo em parceria com o CBCA, todas
de Execução de Estruturas Metálicas.
com o mesmo objetivo”, finaliza.
Ações estratégicas
A Revista Construção Metálica divul-
2- Normas técnicas
A ABCEM tem desenvolvido diver-
gou o Perfil dos Fabricantes de Estruturas
ABNT NBR 16373:2015
sas ações com foco no protagonismo do
Metálicas na edição 118. Nesta edição di-
Telhas e Painéis Termoacústicos
sistema industrializado em aço junto ao
vulga o Perfil dos Fabricantes de Telhas de
– Requisitos de Desempenho
setor da construção, com a proposição de
Aço&Steel Deck e, também, dos Fabrican-
A norma foi publicada pela ABNT em
atividades e ações, sendo as principais:
tes de Perfis Galvanizados para Light Steel
18 de maio deste ano. O novo texto, que
Frame (LSF) e Drywall (páginas 28 a 33).
passou a valer em junho, estabeleceu os
Estatísticas Para Cesar Bilibio, com o mercado cada vez mais instável, mais do que nunca, a informação é peça fundamental no
requisitos de classificação de desempenho
Qualidade 1- Selo de excelência ABCEM – qualidade no produto
para especificação, encomenda, fabricação e fornecimento de telhas e painéis metálicos. Para a classificação das telhas e painéis
desenvolvimento estratégico e na toma-
O desenvolvimento do Selo de Ex-
termoacústicos, segundo a norma, entre
da de decisão. Por isso, entre os trabalhos
celência ABCEM, num primeiro mo-
outros itens, devem ser realizados cálcu-
desenvolvidos, destacam-se as pesquisas
mento, em parceria com o CTE, foi uma
los de transmitância térmica para cada
sobre o setor. Em 2011, o Centro Brasi-
iniciativa da entidade para instituir uma
configuração manufaturada ou construída
leiro da Construção em Aço (CBCA) e a
referência de qualidade, a fim de fortale-
que demonstre a eficiência de isolamento
ABCEM passaram a divulgar o Perfil dos
cer a imagem do sistema construtivo em
térmico. Os trabalhos foram coordenados
Fabricantes de Estruturas Metálicas. No
aço no setor de construção. Visa também
pelo vice-presidente de Coberturas Metá-
ano seguinte, o dos Fabricantes de Telhas
promover a melhoria da gestão e promo-
licas da ABCEM Fulvio Zajakoff.
de Aço&Steel Deck, e, desde 2014, em
ver uma diferenciação entre as empre-
parceira com o Instituto de Metais não
sas de estrutura metálica, atestando que
ABNT NBR 16421
Ferrosos (ICZ), o CBCA mapeia também
a mesma está em conformidade com as
Telhas-fôrmas de aço colaborante
o cenário dos perfis galvanizados para
Normas Técnicas Nacionais que regem o
para laje mista de aço e concreto
Light Steel Frame& Drywall. “Ter um
processo de projeto, fabricação e monta-
banco de dados mais assertivo, com in-
gem das estruturas de aço.
formações confiáveis e atualizadas sobre 14 Construção Metálica
As primeiras auditorias foram re-
Publicada em 27 de outubro de 2015, o texto estabelece critérios aos quais a telha-fôrma deve atender, seja
Planejamento estratégico da ABCEM
Os associados • Fabricantes de Estruturas de Aço ela revestida, conformada a frio, de seção
• Fabricantes de Torres de Transmissão
transversal trapezoidal, reentrante, re-
• Fabricantes de Coberturas e Fechamentos Metálicos
tangular e ondulada com revestimentos zincado por imersão a quente ou zincado por imersão a quente e revestido por pintura. O objetivo é garantir a padronização dos produtos, assegurando a qualidade e segurança dos materiais com base em suas características e tecnologias. Inédita no Brasil, a norma foi elaborada pelo Co-
• Fabricantes de Perfis para Steel Deck e DryWall • Empresas de Montagem de Estruturas de Aço • Empresas de Arquitetura, Engenharia e Consultoria Estrutural • Produtores e Distribuidores de Aço • Fabricantes de Tubos de Aço
mitê Brasileiro de Siderurgia (CB-028) na
• Empresas de Galvanização
Comissão de Estudos para Aços Planos e
• Empresas Fornecedoras de Material e Serviços
estava em discussão desde 2014. Os trabalhos foram coordenados pelo membro da Comissão Executiva do Centro Brasi-
de Fixação e Pintura • Empresas de Produtos e Serviços de Software
leiro da Construção em Aço (CBCA), o engenheiro Humberto Bellei.
Nesta edição publicamos a lista de associados distribuídos por área de negócio, veja nas páginas 47, 48 e 49.
CE-02:125.05 Comissão de Estudo de Projeto de Pontes de Aço e Mistas
truturas de Aço, iniciado agora no mês de
Parcerias
A comissão teve como objetivo
dezembro é um deles. Têm duração mé-
CBCA: A entidade é parceira do Centro
normalizar a área de pontes e obras de
dia de 10 semanas, cerca de 3 a 4 meses,
Brasileiro da Construção em Aço (CBCA)
aço e mistas para uso rodoviário, no
certificando àqueles que obtiverem parti-
tanto na capacitação de profissionais,
que diz respeito a projetos, requisitos e
cipação em 80% dos módulos. Além das
quanto no apoio à promoção de concur-
terminologia. O coordenador da comis-
aulas com o tutor, são disponibilizados
sos, pesquisas e demais eventos do setor.
são é o engenheiro Fernando Pinho, e
fóruns e propostos trabalhos.
o secretário, o professor Zacarias Cham-
Além da parceria com o CBCA, a
ABECE: A Diretoria de Metálicas da As-
berlain. O texto da norma encontra-se
ABCEM realiza cursos em todo o país,
sociação Brasileira de Engenharia e Con-
disponível para consulta pública no site
cujo foco é o desenvolvimento de ar-
sultoria Estrutural (ABECE) – entidade
da ABNT (www.abnt.org.br).
quitetos, engenheiros, projetistas, cal-
cuja missão, entre outras, é promover a
culistas, estudantes de engenharia, es-
valorização do engenheiro de estruturas
tudantes de arquitetura, entre outros
– foi consolidada no último dia 3 de de-
A ABCEM tem atuado na difusão de
profissionais. Todos os sócios têm des-
zembro. O diretor eleito foi o engenhei-
tecnologias por meio dos cursos de aper-
conto especial nas capacitações. Em bre-
ro Thomás Vieira de Lima, e o secretário,
feiçoamento on-line, em parceria com o
ve, será divulgada no site da ABCEM a
Flávio D’Alambert. A iniciativa é fruto da
CBCA. O curso online Execução de Es-
programação de 2016.
parceria entre a ABCEM, CBCA e ABECE,
Capacitação
Construção Metálica 15
Reportagem
que se juntam em busca de ações de valo-
Integração regional
Ciconelli de Figueiredo, Valter Caldana e Paulo Roberto Corrêa.
rização da Engenharia Estrutural, em es-
A fim de confirmar e divulgar sua
pecial, projetos com estruturas metálicas e
atuação nacional, e buscar adesão de no-
mistas. Entre as ações em discussão estão:
vos associados, a ABCEM realizou neste
• Revisão da NBR 8800:2008;
ano dois encontros: um na sede do Sin-
Desde 2004, a ABCEM organiza o
• Discussão de medidas necessárias para
duscon de Goiás (GO) e o outro na UNI-
Congresso Latino-Americano da Constru-
melhorar a qualificação dos alunos
FOR em Fortaleza (CE). As reuniões tive-
ção Metálica (Construmetal). Consagrado
e dos engenheiros estruturais, na
ram as participações de Fulvio Zajakoff,
como o maior evento da Construção Metá-
especialidade de estruturas metálicas.
vice-presidente de coberturas metálicas;
lica, será realizado de 20 a 22 de setembro
Ronaldo do Carmo Soares, diretor exe-
de 2016 e terá como tema Aço: Protagonista
cutivo da ABCEM; Ulysses Barbosa Nu-
do Crescimento – tecnologia e produtividade
nes, vice-presidente de Galvanização;
para a construção. A sétima edição contará
A ABCEM apoiou o concurso, pro-
Raul Quiroga, diretor da área de torres e
com a presença de renomados conferen-
movido no Brasil pelo CBCA aos es-
Cátia Mac Cord, consultora da ABCEM.
cistas nacionais e internacionais, além de
tudantes de arquitetura, intitulado de
Durante os encontros abordou-se, por
um amplo programa de palestras técni-
“Concurso CBCA 2015 para Estudantes
exemplo, o Selo de Excelência ABCEM, a
cas, com apresentação de artigos científi-
de Arquitetura”. O vencedor, que foi uma
formação de profissionais, as estatísticas
cos, onde serão apresentadas tendências,
equipe formada por quatro estudantes da
realizadas no segmento e a necessidade
inovações e práticas do setor. Além disso,
Universidade Federal de Santa Catarina,
de uma maior participação das empresas,
também haverá a exposição que se reali-
representou o Brasil, no “8º Concurso
visando atender os interesses de toda a
za paralelamente ao congresso, momento
ALACERO de Diseño en Acero para Es-
cadeia construtiva do aço.
oportuno para cadeia de fornecimento da
8º concurso ALACERO para estudantes
construção metálica mostrar aos profissio-
tudiantes de Arquitetura 2015”, organizado pela Asociación Latinoamericana
Eventos
Integração com a academia
nais, investidores e formadores de opinião seus produtos e serviços.
del Acero (ALACERO) e realizado de 9
A ABCEM faz parte do pool de en-
a 11 de novembro, na cidade de Buenos
tidades formado pela Associação Bra-
Aires (Argentina). Os estudantes foram
sileira de Cimento Portland (ABCP),
agraciados com a menção honrosa. Este
Associação Brasileira de Distribuidores e
O objetivo é aproximar cada vez mais
ano o concurso reuniu 228 projetos de 87
Processadores de Vidros Planos (Abra-
as academias ao setor de construção me-
universidades de sete diferentes países
vidro), Associação Brasileira do Alu-
tálica, por isso nesta edição contará mais
da América Latina. Com o tema Centro
mínio (Abal) e Instituto do PVC, que
uma vez com as contribuições tecnolcien-
Esportivo e Social, os participantes de-
apoiaram a segunda edição da extensão
tíficas. Os trabalhos aceitos serão apresen-
senvolveram projetos capazes de atuar
universitária Arquitetura e Construção:
tados oralmente nas Sessões Tecnocientí-
como ferramentas para a gestão de áreas
Materiais, Produtos e Aplicações, rea-
ficas e publicados nos anais do congresso
degradadas. O foco foi levar infraestrutu-
lizada no primeiro semestre, na Uni-
na forma de livro eletrônico. Alguns tra-
ra esportiva e coesão social a essas áreas.
versidade Presbiteriana Mackenzie. O
balhos poderão ser apresentados sob a
A ABCEM continuará apoiando o con-
curso é coordenado pelos professores
forma de pôster, a critério dos autores e
curso, pois acredita nessa iniciativa.
Maria Augusta Justi Pisani, Erika
do Comitê Científico. O objetivo é que o
16 Construção Metálica
Contribuições tecnocientíficas
Planejamento estratégico da ABCEM
Por que ser um associado? Construmetal se consolide também como o principal congresso acadêmico da região ligado ao uso do aço, oferecendo aos meios técnico e científico latino-americanos um fórum bianual de alto nível para a discussão e disseminação de novas tecno-
• Participação em comitês técnicos, em processos de absorção de novas tecnologias e modernização voltadas para a construção metálica; • Poder obter o Selo de Excelência ABCEM (qualificação de nosso setor); • Descontos em cursos e seminários oferecidos pela ABCEM;
logias relacionadas à área.
• Uso do auditório e salas de reunião da Associação para palestras, cursos e treinamentos;
As Sessões Tecnocientíficas têm como
• Descontos em avaliações tributárias feitas por empresa conveniada;
referência (mas não se restringem a) os seguintes temas: • Estruturas de aço e mistas de aço e concreto; • Construções leves estruturadas em aço; • Coberturas e fechamentos: materiais, tecnologia e projeto; • Ligações: concepção, projeto
• Participar de solenidades, eventos, reuniões técnicas, conferências, feiras e congressos promovidos pela ABCEM. Integração com outras empresas e associações; • Assinatura da Revista Construção Metálica; • Divulgação da empresa no site da ABCEM; • Possibilidade de divulgação de obras na Revista Construção Metálica.
e elementos de fixação; • Aspectos arquitetônicos das construções de aço; • Sustentabilidade; • Proteção das estruturas:
seguida das palavras-chaves; • Os resumos devem ser submetidos em
sob a forma de pôster ficarão expostos ao público durante todo o evento
MS-Word (ou .odt) e em PDF, e seguir
na Sessão Pôster, não havendo
estritamente o modelo fornecido. Eles
apresentação oral dos mesmos.
Para tanto, os resumos e os trabalhos
serão avaliados pelo Comitê Científico e
Para isso, deverão seguir o modelo
completos devem ser submetidos através
os autores notificados sobre sua aceitação
de apresentação de pôster fornecido
do site do Construmetal 2016, vide link:
e eventuais revisões necessárias;
também no site do Construmetal;
corrosão e incêndio.
www.abcem.org.br/construmetal/
• Os trabalhos aprovados deverão ser
• Os trabalhos completos aceitos,
apresentados oralmente pelo autor ou
após incorporarem as eventuais
Critérios
autores nas Sessões Tecnocientíficas.
revisões apontadas pelos avaliadores,
• Serão aceitos resumos e trabalhos
Vale lembrar que as datas e os horários
serão publicados nos Anais do
completos em português, espanhol e
das apresentações serão estabelecidos
Construmetal 2016, em formato de
inglês. Quando o idioma for o espanhol
pela comissão organizadora e informados
livro eletrônico, que será registrado
ou o inglês, deve-se colocar no final do
oportunamente a todos os participantes;
com ISBN/ISSN e disponibilizado
resumo a sua tradução em português,
• Os trabalhos a serem apresentados
por meio do mesmo site. Construção Metálica 17
18 Construção Metálica
ConstruindoComAço
Um novo significado Centro Paula Souza transforma a experiência de caminhar pelas ruas do Bairro da Luz
A
rquitetos são aqueles profissionais que quando não encontram as cir-
cunstâncias e os materiais de que precisam os criam. Foi assim que os arquitetos Francisco Spadoni e Pedro Taddei resolveram a proteção solar para a fachada do Centro Paula Souza, localizado no Bairro da Luz, em São Paulo. A solução, até então inédita, constitui-se de uma tela reticulada de cabos de aço inox, aplicada sobre a fachada de vidro, afastada um metro nas faces maiores e 30 centímetros nas menores, cumprindo a função de filtragem e transparência. Embora o principal sistema construtivo seja o concreto armado, os complementos metálicos – coberturas, passarela e o mezanino do museu - conferem personalidade ao edifício. Um dos elementos centrais do projeto são as duas coberturas que conectam os volumes na cota de 30 metros,
Nelson Kon
gabarito máximo permitido para o bairro. O Centro Paula Souza tornou-se um marco referencial no entorno, contribuindo também para a requalificação urbana do Bairro da Luz Construção Metálica 19
ConstruindoComAço
As passarelas em estrutura metálica fazem a conexão entres os edifícios e desenham a paisagem interna com leveza
Sede do Centro Paula Souza Cidade: São Paulo, SP, Brasil Data de início do projeto: 2009 Data de término da obra: 2013 Área do terreno: 6.882 m2 Área construída: 29.490 m2 fotos: Nelson Kon
Arquitetura: Francisco Spadoni e Pedro Taddei Neto (autores); Tiago de Oliveira Andrade (coordenador executivo); Bruno Fernandes (coordenador adjunto); André Rua, Carolina Mina Fukumoto, Cristiane Kimie Maeda, Fabiana Benine, Fernando Shigueo Fujivara, George Ferreira, Jaime Vega, Marcos da Costa Sartori, Marina Crespo, Mayra Simone dos Santos, Natalia Turri Lorenzo, Paulo Catto Gomes, Sabrina Chibani, Wellington Teles (equipe) Planejamento e Gestão de Projetos: Fundação para a Pesquisa em Arquitetura e Ambiente (FUPAM) Fundações: APOIO Fundações Estruturas: ESTRUCALC Instalações Elétricas e Hidráulicas: PHE Engenharia Acústica: João Gualberto Baring Luminotécnica: Franco & Fortes
O Centro Paula Souza, instituição responsável pelo ensino técnico paulis-
único volume pré-existente incorporado ao conjunto arquitetônico final.
Paisagismo: Luciano Fiaschi Arqueologia: Zanettini Arqueologia Acessibilidade: Maria Elisabete Lopes
ta, conta com 268 escolas e faculdades
O volume em lâmina abriga as ativida-
por todo o estado de São Paulo, daí sua
des administrativas em cinco pavimentos e
Construção: ENGEFORM
importância estratégica na renovação
um museu no térreo, relacionando-se com
Brises em Alumínio: Hunter Douglas
urbanística do Bairro da Luz, na região
a rua. Os demais edifícios, ligados à esco-
central da capital. O centro foi implan-
la, formam um conjunto mais diverso que
Brise em Tela de Aço Inox: Hunter Douglas/GKD
tado em uma quadra de mais 7.000 m2,
se articula em vários níveis sobre a praça,
Cobertura Metálica: Bemo do Brasil
que antes da renovação era ocupada por
como se fosse uma extensão da rua, criando
Estrutura Metálica: Forte Metal/Useaço
galpões, pequenas casas deterioradas e
uma nova relação edifício-cidade no bairro,
um edifício comercial de sete andares, o
que ainda receberá muitas transformações.
20 Construção Metálica
Forro Metálico: Sul Metais
A Engenharia que materializa a Arquitetura Perfis tubulares de aço viabilizaram a realização do design arrojado de Calatrava para o Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro
O
Museu do Amanhã, projetado pelo
vas e do acesso ao laboratório de experi-
dentro do píer, cercada das águas da Baía
arquiteto espanhol Santiago Ca-
ências em inovação e ao observatório de
da Guanabara –, foram necessários diversos
mapeamento dos sinais vitais do planeta.
fornecedores para a obra. “Por toda essa di-
latrava, construído no Píer Mauá, região portuária do Rio de Janeiro, faz parte do
Segundo o engenheiro Flávio
ficuldade, houve um minucioso trabalho de
plano de reurbanização do Porto Maravi-
D’Alambert, responsável pelo projeto es-
utilização de produtos e serviços nacionais,
lha, realizado pela Prefeitura Municipal,
trutural, o emprego dos perfis tubulares foi
e poucas empresas se encaixaram no perfil
com o apoio dos governos estadual e fe-
fundamental para viabilizar a construção
necessário”, esclarece o engenheiro.
deral. O partido arquitetônico adotado
em razão das características estruturais ar-
por Calatrava responde ao objetivo do
rojadas do projeto. “O projeto da cobertura
Museu, que é promover um roteiro de
e o uso do aço no projeto foram concebidos
A montagem completa do Museu do
visitação pelo mundo da tecnologia que
desde o primeiro momento pelo arquiteto.
Amanhã levou cerca de 24 meses. De acor-
permite aos participantes explorar o pas-
Desta forma, não foi difícil desenvolver os
do com D´Alambert, todos os elementos
sado, conhecer a fundo as transformações
princípios que nortearam os trabalhos do
estruturais utilizados são do tipo caixa, va-
atuais e visualizar cenários possíveis para
projeto estrutural”, lembra D’Alambert.
riando o formato retangular e quadrado de
A montagem
os próximos 50 anos. A proposta é fomen-
Devido às dimensões monumentais, à
acordo com os esforços de posicionamento
tar a cultura e o pensamento científico,
alta complexidade dos detalhes construtivos
no conjunto. “Desta forma, os nós foram
por meio da oferta de atividades educati-
e à logística da obra – a montagem ocorreu
trabalhados para constituir um elemento
22 Construção Metálica
ConstruindoComAço
toneladas de aço em uma estrutura mo-
estrutural, mas também dando um estética
nobloco, com comprimento superior a 330
própria, na conotação de uma grande es-
metros e balanços de 75 metros de ambos
cultura”, explica o engenheiro. “É impor-
os lados, ancorados em somente 2 pontos
tante ressaltar que, no projeto estrutural,
fixos, e os demais apoios móveis, com as
procuramos sempre utilizar a gama de perfis
laterais compostas por treliças inclinadas
e produtos existentes no mercado nacional,
com altura variável. Outro ponto inovador
assim como no uso do sistema mecânico”.
foram as centenas de aletas com placas
Por conta da inserção no mar e so-
de células fotovoltáicas posicionadas nas
mente com uma entrada, foram criadas
laterais e na cobertura, que se movimen-
duas fábricas nas cabeceiras do canteiro
tarão conforme a variação do posiciona-
de obra. “Os perfis chegavam prontos e
mento do sol, para o melhor rendimento
pintados e, de acordo com sua posição
solar, produzindo energia limpa.
final na estrutura, eram levados por um
“Os conceitos estruturais que utili-
pórtico com mais de 30 metros de altura
zamos é a soma de tudo que foi desen-
que corria por todo o Píer para uma ou
volvido e testado no passado. Projetar
outra extremidade”, acrescenta.
para o futuro é atender as necessidades atuais e permitir que o legado seja po-
A grande cobertura
sitivo, de forma a garantir o acúmulo de
O formato e a dimensão da cober-
novas experiências e contínuo aperfeiço-
tura do Museu do Amanhã foram outro
amento tecnológico e humano”, conclui
grande desafio. Foram necessárias 3.800
D’Alambert.
Devido a sua localização mar adentro e grandes dimensões, a obra do Museu do Amanhã teve uma montagem complexa e contou com fornecedores altamente especializados
Museu do Amanhã Cidade: Rio de Janeiro, RJ, Brasil Área construída: 15 mil m² Projeto arquitetônico: Santiago Calatrava Detalhamento do projeto arquitetônico: Ruy Resende Arquitetura Contratante: Fundação Roberto Marinho/ CDURP Projeto das estruturas de concreto: Engeti Engenharia e projetos Projeto de Fundações: Infraestrutura Engenharia Projeto de estruturas metálicas: Projeto Alpha Engenharia de Estruturas Fornecedor de perfis tubulares de aço: Vallourec Aço especificado: ASTM A 588 – ASTM A 572/50
Construção Metálica 23
foto: divulgação
único, fluído, ressaltando não só o aspecto
Imagens: divulgação
Imagem de maquete eletrônica da futura sala de espetáculos: todos os assentos têm boa visibilidade e qualidade acústica para que o público tenha a melhor experiência possível
24 Construção Metálica
AçoNaPrancheta
Teatro Castro Alves renasce Projeto do Estúdio América aplica estruturas metálicas na ampliação e requalificação do Teatro Castro Alves, em Salvador
V
encedor do Concurso Nacional
compreende a reforma do setor da con-
marcante e ousada, não deveria ser ma-
de Arquitetura, organizado pelo
cha acústica e os novos estacionamentos,
culada”, explica o arquiteto Lucas Fehr.
Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB)
deve ficar pronta até o final de 2015. As
“Adotamos como partida a construção
da Bahia, em 2009, o Estúdio América,
principais estratégias dos arquitetos para
para baixo da ‘cota zero’, aproveitando
liderado pelos arquitetos Lucas Fehr e
chegar ao partido foram a preservação
o declive do terreno, originando-se, as-
Guilherme Motta, assina o projeto de
da integralidade volumétrica do edifício
sim, uma placa que intercepta a cons-
ampliação e requalificação do Teatro
pré-existente e a construção de uma nova
trução original e se constitui em uma
Castro Alves, um dos mais importantes
topografia envoltória, em extensão do
extensão da topografia da cidade, pois
centros culturais da capital baiana.
território da cidade, com a ordenação dos
à frente do teatro há a praça 2 de Julho,
fluxos a partir dos acessos e a comunica-
o “Campo Grande”. Esta placa se orga-
bilidade das funções do edifício.
nizou no entorno existente, facilitando
Seguindo a recomendação inicial do concurso, a intervenção deverá requalificar o espaço, redistribuir atividades e am-
“No caso do TCA, nós partimos,
conexões com as funções do teatro. Dois
pliar áreas, sem interromper as atividades
obviamente, do projeto existente e
circuitos foram criados: um público, de
do teatro. A primeira etapa da obra, que
consideramos que sua forma, bastante
visitação, e um funcional”, completa. Construção Metálica 25
AçoNaPrancheta A ampliação de novas áreas compreende uma nova sala de concertos para 600 pessoas, um teatro experimental, cinema, biblioteca e o Centro de Referência em Engenharia do Espetáculo Teatral (CREET). “Este centro Imagens: divulgação
será uma verdadeira fábrica de teatro, com laboratórios para cenografia, figurinos, adereços, etc., cuja produção atenderá não apenas ao TCA, mas a teatros do interior do estado e de outros centros do país”, descreve o arquiteto. adotadas treliças metálicas em função
Muitos projetos em um
do vão necessário. A obra também
Além do anteprojeto, do projeto
exigiu soluções de isolamento acústi-
executivo e complementares, foram re-
co, com uma espécie de amortecedor,
alizados projetos específicos, tais como
para que vibrações não sejam trans-
acústica teatral, cenotecnia, iluminação
mitidas à sala de espetáculos.
Para manter a integridade arquitetônica do conjunto, que é tombado como patrimônio histórico, os arquitetos projetaram as ampliações abaixo do nível da rua, combinando os sistemas concreto e metálico como estrutura
Projeto para a Requalificação e Ampliação do Teatro Castro Alves
cênica, num total de 25 projetos. Pela
O Teatro Castro Alves, projetado
complexidade da obra e orçamento,
pelo arquiteto José Bina Fonyat Filho,
o projeto prevê etapas de execução,
foi construído em frente ao maior espa-
iniciando-se pela reforma do setor da
ço público da cidade de Salvador, a Pra-
Áreas: Reforma 25.050,00 m² Áreas novas 38.250,00 m² Área total 63.300,00 m²
concha acústica e estacionamento; de-
ça 2 de Julho. Com seus espaços livres
Arquitetura: Estúdio América
pois virá a construção do CREET, a sa-
e seu volume harmonioso, o edifício é
las de concertos e a requalificação da
sem duvida um dos pontos altos da ar-
sala principal e demais equipamentos.
quitetura e da cultura de Salvador. Às
Segundo Lucas Fehr, o projeto
vésperas de sua inauguração, em julho
emprega mais de uma solução cons-
de 1958, um incêndio o destruiu com-
trutiva. “Alguns setores foram proje-
pletamente. Veio a primeira restaura-
tados em estrutura de concreto, tanto
ção e, em 4 de março de 1967, o Grande
pelo aspecto desejado como conveni-
Teatro foi finalmente inaugurado. Após
ência desse sistema. Em outros locais,
anos de espetáculos memoráveis, em
adotamos estruturas metálicas de ma-
julho de 1989 o Teatro fechou para re-
neira preponderante, por conta da ra-
forma, sendo reinaugurado em julho de
pidez e facilidade com que poderiam
1993. A nova intervenção resultará em
ser executadas, além de aspectos di-
um complexo cultural, com a Sala Prin-
mensionais, pois uma grande carga –
cipal, com capacidade para 1554 luga-
como a caixa da sala de concertos, em
res, a Concha Acústica, com capacidade
concreto - deveria ser suportada”.
para 5000 expectadores, a Sala do Coro,
Autores: Lucas Fehr /Guilherme Lemke Motta /Carlos Eduardo Bueno Garcia / Marcus Vinicius Damon Martins de Souza Rodrigues / Mario Arturo Figueroa Rosales Características principais do projeto: • Sala principal de espetáculos para 1.554 espectadores; • Centro Técnico de Engenharia para o Espetáculo Teatral (CREET), com área de 2.400,00 m²; • Sala de concertos para 600 espectadores; • Sala do coro para múltiplos arranjos para 200 espectadores; • Teatro laboratório; • Concha Acústica para 5.000 espectadores; • Sala de cinema para 150 espectadores; • Estacionamento para 300 veículos; • Instalações outras, tais como memorial, biblioteca, administração, restaurante, instalações da OSBA - Orquestra Sinfônica da Bahia e do Ballet do Teatro Castro Alves, espaços de ensaio, produção e exposições.
Na cobertura técnica da concha
o Centro Técnico, salas de ensaio e as
acústica, que abrigará todas as facili-
dependências que abrigam a Orquestra
Início Etapa 1: 16/12/2014
dades para as apresentações, além de
Sinfônica da Bahia (OSBA) e o Balé do
Construção: AXXO Construtora Ltda
permitir o acesso dos técnicos, foram
Teatro Castro Alves (BTCA).
26 Construção Metálica
Telhas de Aço & Steel Deck Realizada pelo CBCA e ABCEM, a edição 2015 da pesquisa aponta um crescimento no número de pequenos fabricantes
A
ssim como os demais itens da cons-
– Associação Brasileira da Construção Metá-
ção de 52 empresas fabricantes, dando con-
trução industrializada, o segmento
lica, mais uma vez realizam a pesquisa com
tinuidade ao processo de atualização sobre a
de telhas de aço e fôrma colaborante ste-
fabricantes de coberturas em aço e fôrma co-
localização das empresas; volume de produ-
el deck tem acompanhado o crescimento
laborantes steel deck. Assim como a análise
ção; capacidade produtiva instalada; tipos de
do setor e mostrado sua capacidade para
realizada com os Fabricantes de Estruturas
revestimentos do aço; tipos de certificações;
atender a demanda em todo o território
de Aço (divulgada na edição 118), neste ano,
número de funcionários; faturamento bruto
nacional, contribuindo tanto com o de-
foram atualizadas as informações da pesqui-
anual; e expectativa de crescimento.
senvolvimento desta área quanto com o
sa anterior e inseridas novas questões, com
Além disso, como nas demais, foi
cenário produtivo e econômico do país.
o objetivo de traçar um panorama atual do
feito um comparativo dos números co-
Com base nisso, o CBCA – Centro Bra-
segmento e acompanhar sua evolução. A
letados de 2012 a 2014, o que permite
sileiro da Construção em Aço e a ABCEM
edição 2015 (ano base 2014), teve a participa-
acompanhar a evolução deste mercado.
TAMANHO DO MERCADO O tamanho total do mercado de coberturas, em 2014, foi estimado em 659 milhões m2.
28 Construção Metálica
PARTICIPAÇÃO DAS TELHAS DE AÇO Em 2014, as telhas de aço representaram 18,9% do mercado brasileiro de coberturas, com cerca de 124 milhões m2 do mercado, que equivalem a 65% do segmento industrial e comercial.
LOCALIZAÇÃO DAS EMPRESAS Os fabricantes de telhas de aço e de steel deck estão presentes em todas as regiões do país, com a maioria das empresas localizada na região sudeste (56%), seguida pela região sul (27%). Já o estado de São Paulo é o que concentra o maior número de fabricantes (44%).
PRODUÇÃO Em 2014, a produção total de telhas de aço foi de 349.522 toneladas. A produção total de steel deck foi de 15.180 toneladas. Do universo das empresas que produzem tanto telhas de aço como steel deck, 58% concentram-se na faixa de produção de até 5 mil toneladas por ano.
FABRICAÇÃO POR TIPO DE TELHAS Foi levantada a fabricação por tipos de telhas de aço, em relação ao total da produção em 2014. Constatou-se que as trapezoidais e/ou onduladas foram responsáveis por 66% da produção total.
EspecialPesquisa
tipos de obras de 2012 a 2014.
Para se ter ideia, em 2014, o segmento re-
setor em 2014, realizou-se uma pesquisa
presentou 18,9% do mercado brasileiro de
exclusiva em que foram consultados pro-
As informações apresentadas de-
coberturas, aumentando sua atuação nes-
fissionais, associações, indústrias forne-
monstram também que o segmento fatu-
te mercado em mais de 6% em dois anos.
cedoras e formadores de opinião.
rou cerca de 1,3 bilhão de reais em 2014 e
Das empresas participantes, ao todo
empregou aproximadamente 5,6 mil traba-
foram produzidas 350 mil toneladas de
lhadores. Ambas as entidades apostam que
O mercado brasileiro de coberturas
telhas de aço no ano de 2014, alcan-
a produção total de telhas de aço (364.702
é composto pelos seguintes tipos de te-
çando uma participação expressiva nos
mil toneladas) represente apenas parte do
lhas: fibrocimento, cerâmica, aço, con-
segmentos comercial e industrial, 65%
total, já que o mercado de telhas contempla
creto, alumínio, ondulada betuminosa,
do mercado brasileiro de coberturas, e
um grande número de pequenos fabrican-
PVC, outros. Para estimar o total desse
aumentando sua atuação em 13% nesses
tes, o que dificulta a sua apuração.
Pequenos fabricantes
TIPOS DE ACABAMENTOS Foi levantada a participação dos diferentes tipos de revestimentos/ acabamentos utilizados na fabricação dos produtos em 2014. O galvalume sem pintura representa 60% do total da produção.
CAPACIDADE PRODUTIVA INSTALADA E VOLUME DE PRODUÇÃO Segundo a pesquisa, as empresas fabricantes tanto de telhas de aço quanto steel deck registraram, em 2014, uma capacidade produtiva instalada de 669.900 toneladas.
TIPOS DE CERTIFICAÇÕES
NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS
FATURAMENTO BRUTO ANUAL
Na pesquisa de 2015 concluiu-se que 56% das empresas possuem algum tipo de certificado, sendo que 85% delas possuem sistema de gestão da qualidade ISO 9001.
Das empresas participantes da pesquisa, tanto de telhas de aço como de steel deck, 52% informaram o número de funcionários em 2014 e 48% informaram a média do número de funcionários por porte da empresa. Estima-se que as empresas pesquisadas mantiveram aproximadamente 5,6 mil funcionários.
Levando em consideração a média do faturamento bruto anual por porte de empresa, uma vez que as empresas participantes da pesquisa não divulgaram seu faturamento exato, estima-se que tanto os fabricantes de telhas como de steel deck faturaram aproximadamente 1,3 bilhão de reais em 2014.
EXPECTATIVA DE CRESCIMENTO
Das empresas participantes, 98% projetam crescer, sendo que nenhuma pretende crescer mais de 10%. Construção Metálica 29
Minas Minas Gerais Gerais 8,0% 8,0% RioRio de de Janeiro Janeiro 4,0% 4,0%
SulSul 27,0% 27,0%
Norte Norte 2012 2012 - 16% - 16%
GRAF2 1 GRAF GRAF2 1 GRAF
RJRJ
2,0% 2,0% 2013 - 7% - 7% Telha Telha Zipada Zipada 2013 2014 2014 - 10% - 10% 10% 10% Nordeste Nordeste Outras Outras 2,0% 2,0%
2% 2%2012 2012 - 3% - 3%
2013 2013 - 2% - 2% Fabricantes Fabricantes dede Telhas Telhas dede Aço Aço e de e de Steel Steel Deck Deck2014 2014 - 2% - 2% Localização Localização regional regional das das empresas empresas Fabricantes Fabricantes de de Telhas Telhas de de Aço Aço e de e de Steel Steel Deck Deck Fabricação Fabricação de de Telhas Telhas porpor tipo tipo
atéaté 500 500 t t
até até até até 500 500 500 500 tt tt
dede 500 500 a a 1 mil 1 mil t t
de 500 500 dede de 500 500 aa aa 11mil 1mil 1mil tt tt mil de 1 1mil aa5a5amil 5mil tt tt dede de 1mil 1mil mil 5mil mil de 5 5mil dede de 5mil 5mil aa10 a10 mil a10 mil mil 10 tt tt mil mil
lt
de 10 dede de mil mil 1010 10 aa20 a20 mil mil a20 mil mil 20 tt tt mil mil
GRAF GRAF 5 4 GRAF GRAF 5 4
lt
de 20 dede de mil mil 2020 20 aa30 a30 mil mil a30 mil mil 30 tt tt mil mil
Fabricantes Telhas Aço e de Steel Deck Fabricantes dede Telhas dede Aço e de Steel Deck Produção Telhas e Steel Deck por faixa Produção Produção dede Telhas eTelhas Steel por dede Produção Fabricantes de de Aço efaixa de Steel Deck Fabricantes de Telhas deDeck Aço e de Steel Deck Capacidade Produtiva Instalada Capacidade Produtiva Instalada
>>30 >30 >30 mil mil 30 tt tt mil mil
dede 1 mil 1 mil
a 5a mil 5 mil t t ISO ISO Ambiental Ambiental de de 5 5 mil mil a a 10 10 mil mil t t 14001 14001 1010 9% 9% dede milmil a 20 a 20 milmil t t
GRAF 65 GRAF GRAF 65 GRAF
a lt
2012 2012
dede 20Segurança/ 20 milmil a 30 a 30 milmil t t OHSAS OHSAS 18001 18001 Segurança/ Gestão Gestão > 30 > 30 milmil t t 6% 6% Saúde Saúde
Fabricantes Telhas Aço e de Steel Deck Fabricantes dede Telhas dede Aço e de Steel Deck Capacidade Produtiva Instalada Capacidade Produtiva Instalada Fabricantes Fabricantes de de Telhas Telhas dede Aço Aço e de e de Steel Steel Deck Deck Tipos Tipos de de Certificações Certificações 2012 2012
2012 2012 41% 41%
13% 13%
46% 46%
Light Steel Frame & Drywall 28% 28%
10% 10%
46% 46%
2013 2013
16% 16%
28% 28%
10% 10%
46% 46%
16% 16%
2013 2013
2013 2013
Pesquisa mostra o perfil dos fabricantes e o crescimento do setor 4%4%
46% 46%
41% 41% 11% 11% 2014 20143030 milmil funcionários funcionários
O
42% 42% 35% 35%
8%8%
11% 11%
7%7%6%6%
41% 41%
35% 35%
7%7%6%6%
2014 20141,31,3 Bilhões Bilhões dede Reais Reais
de Metais Não Ferrosos (ICZ), com o obje-
alto padrão), empreendimentos industriais
Galvanizados para Light Steel Fra-
tivo de facilitar o entendimento da atuação
e shoppings, alcançando uma participação
e da19% capacidade produtiva do segmento. 19% 6%6%
62% 62%
me (LSF) e Drywall 2015 (ano base 2014) 73% 73% 2%2% foi4%também 4%
62%pesquisa realizada o tema62% da
27% 27% Micro Micro <9 <9
GRAF 8 GRAF 8
Cenário dos Fabricantes de Perfis
2014 20141,31,3 Bilhões Bilhões dede Reais Reais
GRAF GRAF8 7 GRAF GRAF8 7
lt
Capacidade Capacidade produtiva produtiva Instalada Instalada Telhas Telhas + Steel + Steel Deck Deck 669.900 669.900 toneladas toneladas
Qualidade Qualidade
té 0t
lt
4%4% 4%4% 37% 37% 8%8% ISO ISO 9001 9001 25% 25% 12% 12% 85% 85% 10% 10%
Produção Produção Total Total Telhas Telhas 349.522 349.522 toneladas toneladas Capacidade produtiva Instalada Capacidade produtiva Instalada Steel Steel Deck Deck 15.180 15.180 Telhas +toneladas Steel Deck Telhas +toneladas Steel Deck 669.900 toneladas 669.900 toneladas
13% 13% 4% 4% 8%4% 8%4% 37% 37% 37% 37% 8%8% 15% 15% 25% 25% 17% 17% 12% 12% 8% 8% 10% 10% 2% 2%
2014 - 2% 2014 - 2% 2014 - 2% - 2% Fabricantes Fabricantes dede Telhas Telhas dede Aço Aço e de e de Steel Steel Deck Deck 2014 Fabricação Fabricação de de Telhas Telhas por por tipo tipo Fabricantes Fabricantes dede Telhas Telhas dede Aço Aço e de e de Steel Steel Deck Deck Tipos Tipos de de Acabamento/Revestimentos Acabamento/Revestimentos dodo Aço Aço
4%4%
3%3% 4% 4% Segundo o estudo, o Drywall tem sido Pequeno Pequeno 10 10 a 99 a 99
expressiva de 44% nos27% edifícios comer3%3% 27% 4%4% ciais. Já os fabricantes de perfis para LSF e Micro Micro Pequeno Pequeno
Médio Médio
Fabricantes Fabricantes dede Telhas Telhas dede Aço Aço Fabricantes Telhas deda Aço e de Fabricantes de Telhas de Aço e de 2,4 a16mi 2,4 a16mi de 16 a143 16 90mi a 90mi <2,4<2,4 mi mi Drywall produziram juntos cerca mil aplicadoMédio em diferentes tipologias, como edipelo Centrode Brasileiro Construção em Médio Micro Micro Pequeno e de e de Steel Steel Deck Deck Pequeno Médio Médio Grande Grande Steel Deck Steel Deckdede Fabricantes Fabricantes Telhas Telhas dede Aço Aço dede Funcionários Funcionários eNúmero de eNúmero de Steel Steel Deck Deck Aço (CBCA), em parceria com o Faixa Faixa de de Faturamento Faturamento Bruto Bruto Anual Anual
30 Construção Metálica
Médio Médio Grande Grande
Grande Grande
<2,4<2,4 mi mi100100 Faixa Faixa dede Faturamento Bruto Bruto Anual Anual a 499 a 499 >500 >500 >300mi >300mi toneladas, empregaram901.600 trabalhadores fícios comerciais e residenciais (alto eFaturamento médio Instituto a90 300mi a 300mi Médio Médio Grande Grande 2,4 a16mi 2,4 a16mi
16 a16 90mi a 90mi
Grande Grande
90 a90 300mi a 300mi
>300mi >300mi
GRAF 6
%
lt
2012 2012 38% 38% 2013 - -16% 2013 --16% Telha Telha Pré-Pintado Pré-Pintado 2013 2013 24% 24% 2014 - -22% 2014 --22% Termo isolante 2014 Termo isolante 2014 - 25% - 25% 25% 25% 22% 22% 2012 2012 - 17% - 17% 13% 13% 2012 2012 - -16% --16% 2013 2013 26% 26% 2013 - -7% --7% Telha Zipada 2013 Telha Zipada 2014 2014 13% 13% 2014 10% 2014 10% Galvanizado Galvanizado 10% 10% zinco zinco puro puro Outras Outras Pós Pós Pintado Pintado 2% 2012 2% 2012 - 3% - 3% sem sem 2012 2012 3% 3% 2013 --2% --2% 2%2013 pintura pintura 2% 2013 2013 - 2% - 2%
Telha Telha 2014 2014 - 22% - 22%13% Centro-oeste 13% GO GO Termo Termo isolante isolante Centro-oeste Goiás Goiás 7% 7% 22% 22%
RSRS
GRAF 3 2 GRAF GRAF 3 2 GRAF
%
2012 - 30% 2012 - 30%
R.Grande R.Grande do do SulSul 15% 15% Paraná Paraná 2012 2012 -6% 30% -6% 30% Santa Santa Catarina Catarina 6%6% 2013 2013 - 16% - 16%
MG MG
GRAF 3
Telha Telha Trapeziodal Trapeziodal SP SP e/ou e/ou Ondulada Ondulada 66% 66%
2012 - 51% 2012 - 51% 2013 - -75% 2013 --75% 2012 2012 42% 42% 2014 - -66% 2014 --66% 2013 2013 48% 48% 2014 2014 - 60% - 60%
Telha Telha Trapeziodal Trapeziodal Galvalume Galvalume sem sem e/ou e/ou Ondulada Ondulada Pintura Pintura 66% 66% 60% 60%
Sudeste Sudeste 56,0% 2012 2012 - 51% -56,0% 51% 2013 2013 - 75% - 75% São São Paulo 44,0% 2014 2014 -Paulo 66% -44,0% 66%
Fabricantes Fabricantes de de Telhas Telhas de de AçoAço e de e de Steel Steel Deck Deck Localização Localização regional regional dasdas empresas empresas 2012 - 42% 2013 -Total 48% Produção Produção Total 2014 - 60% Telhas Telhas 349.522 349.522 toneladas toneladas Steel Steel Deck Deck 15.180 15.180 toneladas toneladas
Galvalume sem Pintura 13%13% 8% 8% 60% 37%37% 15%15% 17%17% 8% 8% 2% 2%
2012 - 38% 2013 - 24% 2014 - 25% até até 500500 t t 2012 - 17% 13% 2013de - 26% de 500 500 a a 2014 - 13% 1 mil 1 mil t t Galvanizado de de 1 1 mil mil a a 5 5 mil mil t t zinco puro Pós Pintado sem de 5de 5 mil mil 2012 3% a -10 a mil 10 mil 2% 2013 - 2% t t pintura de 10 de2014 10 mil mil a -20 a 20 mil mil t t 2% de 20 de mil 20 mil a 30a mil 30 mil t t Fabricantes de Telhas de Aço e de Steel Deck Tipos de Acabamento/Revestimentos do Aço > > 30 30 mil mil t t Fabricantes Fabricantes de de Telhas Telhas de de AçoAço e de e de Steel Steel Deck Deck Produção Produção de Telhas de Telhas e Steel e Steel Deck Deck porpor faixa faixa de Produção de Produção
até até até 500 tt t 500500 de 500 aa a de 500 de 500 11 mil 1 tmil mil t t de 1 mil a 5 mil t de 1demil 1 mil a 5 amil 5 mil t t de mil de 55de 5 amil mil a 10 10a mil 10 tmil mil t t
2012 2012
GRAF 6 5 GRAF GRAF 6
de de 10 de mil 10 10 amil mil a 20 20a mil 20 tmil mil t t de 20 mil a 30 mil de 20 de mil 20 mil a 30a mil 30 tmil t t >> 30 Fabricantes de Telhas de Aço e de Steel Deck > mil 30 30 tmil mil t t Produção de Telhas e Steel Deck por faixa de Produção Fabricantes Fabricantes de de Telhas Telhas de de AçoAço e de e de Steel Steel Deck Deck Capacidade Capacidade Produtiva Produtiva Instalada Instalada
GRAF GRAF 5 4 GRAF 5
GRAF 4 GRAF GRAF4 3
2012
41% 41%41%
13%13% Qualidade
46%46%
2013
2013 2013
2
13%
46%
28%28%
10%10% 16%16%
46%46%
2
2013 2013 46%
4% 46%46%
2014 2014 30 mil 30 mil funcionários funcionários
2% 2%
F C
2012 2012
ISO 9001 85%
73%73%
42%42% ISO 14001 9%
OHSAS 18001 6%
8% 8%
2014 11% 11%
Ambiental
Segurança/ Gestão
19% 19% 6% 6% Saúde
Pequeno Micro Micro Pequeno 99a 99 Deck<9 <9 10 a10
Fabricantes de Telhas de Aço e de Steel Fabricantes Telhas e de Fabricantes de de Telhas de de AçoAço e de Tipos de Certificações Médio Médio Grande Grande Steel Deck Steel Deck 100 100 a 499 a 499 >500 >500 Número de Funcionários Número de Funcionários
8%
42%
41%41% 30 mil funcionários
6% 6% 7% 7%
35%35%
2
2014 2014 1,31,3 Bilhões Bilhões de de Reais Reais
2% 4% 4%
73% 62%62%
Fabricantes de Telhas de Aço e de Steel Deck Fabricantes Fabricantes de de Telhas Telhas de de AçoAço Número de Funcionários e de e de Steel Steel Deck Deck Faixa Faixa de Faturamento de Faturamento Bruto Bruto Anual Anual
19%
6%
Micro 3% 3% 27%27% Pequeno 4% 4% 10 a 99 <9 Médio Micro Micro Pequeno Pequeno Grande Médio Médio 16>500 a 90mi 16 a 90mi
100 2,4 a 499 a16mi 2,4 a16mi <2,4 mi <2,4 mi
Médio Médio Grande Grande Grande Grande 90 a 300mi 90 a 300mi
>300mi >300mi
e faturaram cerca de 400 milhões de reais,
mindo 14,4% do consumo aparente de gal-
instalada de cada perfil; revestimentos de
em 2014, e estão otimistas com o desenvol-
vanizados na construção, em 2014.
aço utilizados para LSF; qualificação no PSQ
vimento do segmento, uma vez que 100%
Conforme poderá ser observado nos
do PBQP-H; expectativa de crescimento; e
das 29 empresas pesquisadas projetam cres-
gráficos a seguir, as informações referem-se
acrescentadas novas questões referentes ao
cer em 2015. Este segmento mostra também
à localização das empresas; volume de pro-
número de funcionários, faturamento bruto
relevância no próprio setor do aço, consu-
dução de cada perfil; capacidade produtiva
anual e tipos de obras que utilizam Drywall.
Construção Metálica 31
GRAF 8
GRAF 7 GRAF76 GRAF
10%
Pré-Pintado 25%
4% 4%
F F F T
Produção Total Telhas 349.522 toneladas Capacidade Capacidade produtiva produtiva Instalada Instalada Steel Deck Telhas 15.180 Telhas +toneladas Steel + Steel Deck Deck 669.900 669.900 toneladas toneladas
13% 4% 4% 8%4% 4% 37% 37%37% 15%8% 8% 25%25% 17% 8% 12%12% 2% 10%10%
GRAF 87 GRAF GRAF 8
GRAF 1 GRAF 1
Nordeste Nordeste 2,0% 2,0%
Nordeste 2,0% Outras Outras 2%2%2012 2012 - 3% - 3% 2013 - 2% - 2% Fabricantes de Telhas de Aço e de Steel Deck 2013 2014 2014 - 2% - 2% Localização regional das empresas Fabricantes Fabricantes de de Telhas Telhas de de AçoAço e de e de Steel Steel Deck Deck EspecialPesquisa Fabricação Fabricação de Telhas de Telhas porpor tipotipo
GRAF 3 GRAF GRAF 3
GRAF GRAF 2 GRAF 2
10% 10%
4
PRODUÇÃO LSF Das empresas participantes da pesquisa, 21 produzem perfis para LSF e 19 informaram sua produção anual. A produção total, em 2014 ,foi de 45.360 toneladas.
Foram levantados na pesquisa os tipos de revestimento de aço utilizados para LSF em 2014, sendo o Z275 o mais empregado (62%).
Sudeste 62,0%
SãoSão Paulo Paulo 42,0% 42,0% RioRio de de Janeiro Janeiro 10,0% 10,0% Espírito Espírito Santo Santo 7,0% 7,0% Minas Minas Gerais Gerais 3,0% 3,0%
atéaté 1,21,2 milmil t t
dede 1,21,2 milmil aa 3 mil 3 mil t t
SulSul 25,0% 25,0%
PRPR
RJRJ
Paraná Paraná 14% 14% R.Grande R.Grande dodo SulSul 11% 11%
Nordeste Nordeste 10,0% 10,0%
PEPE
MG MG
Centro-Oeste Centro-Oeste 3% 3% Goiás Goiás 3% 3%
Norte Norte 0,0% 0,0% Fabricantes Fabricantes dede Perfis Perfis para para Light Light Steel Steel Frame Frame e Drywall e Drywall Localização Localização regional regional das das empresas empresas
AZ150 AZ150 - 15% - 15% até 1,2 mil t Z275 Z275 - 60% - 60% de 1,2 mil a 3 mil t
Somente Somente Z275 Z275 Revestimento Revestimento zinco zinco puro puro 275gr/m 275gr/m Instalada Capacidade Produtiva
41% 41%
Nordeste 10,0% 32% 32%
MG
PE
0%0%
Pernambuco 10%
16%
46%
37%
Fabricantes Fabricantes dede Perfis Perfis para para Light Light Steel Steel Frame Frame Norte 0,0% Produção Produção dede Perfis Perfis para para LSFLSF emem 2013 2013 e 2014 e 2014 Fabricantes de Perfis para Light Steel Frame e Drywall Localização regional das empresas Produção Produção Total Total Produção Total Produção Total Em Em 2013 2013 - 69.960 - 69.960 toneladas toneladasEm Em 2014 - 97.860 toneladas 2014 - 97.860 toneladas
24%
26%
21%
Fabricantes Fabricantes dede Perfis Perfis para para Light Light Steel Steel Frame Frame Revestimento Revestimento dede Aço Aço Utlizado Utlizado para para LSFLSF Fabricantes de Perfis para Light Steel Frame Capacidade Produtiva Instalada de Perfis para LSF em 2013 e 2014 Fabricantes Fabricantes dede Perfis Perfis para para Light Light Steel Steel Frame Frame Capacidade Produtiva Instalada Capacidade Produtiva Instalada Em 2013 - 123.720 toneladas Em 2014 - 148.080 toneladas Nível Nível dede Utilização Utilização dada Capacidade Capacidade emem 2013 2013
Capacidade Capacidade Produtiva x Volume x Volume dada Produção Produção (2013 (2013 x 2014) x 2014) 32 Construção Metálica Produtiva
AZ150 - 15% dede 1,21,2 milmil aa Z275 - 60% 3 mil 3 mil t t
42% 42%
dede 3 mil 3 mil aa 6 mil 6 mil t t
8%8%
dede 6 mil 6 mil aa 1212 milmil t t Em 2013
AZ150 AZ150 - 14% - 14%
Z275 Z275 - 62% - 62%
5%5% Centro-Oeste 3% Goiás 3%
GO
atéaté 1,21,2 milmil t Ambos t - 25%
Ambos Ambos UsoUso de de Z275 Z275 e AZ150 e AZ150
GRAF 12 GRAF GRAF 13 13
GRAF 12 GRAF GRAF 11 12
de 6 mil a Em Em 2014 12 mil t2014
dede 6RS 6 mil mil aa 1212 milmil t t
Somente Z275 Revestimento zinco puro 275gr/m
Revestimento Revestimento gavalume gavalume (alumínio (alumínio zinco)150gr/m zinco)150gr/m
6%
24%
Paraná 14% 26% 26% R.Grande do Sul 11%
Somente Somente AZ150 AZ150 Em 2014 - 93.960 toneladas
Ambos Ambos - 24% - 24% de 3 mil a Em Em 2013 2013 6 mil t
dede 3 mil 3 mil aa 6 mil 6 mil t t
Sul 25,0% 12% 12%
Pernambuco Pernambuco 10% 10%
GO GO
Capacidade Produtiva Instalada Em 2013 - 78.468 toneladas Ambos Ambos - 25% - 25%
ES
GRAF 9 GRAF GRAF 10 10
GRAF GRAF 9 9
RSRS
PR
RJ
ESES
6%
otal das
São Paulo 42,0% Rio de Janeiro 10,0% Espírito Santo 7,0% 37% Minas Gerais 3,0%37%
SP
7%
5%
A capacidade produtiva instalada, informada por 26 das empresas pesquisadas que produzem perfis para Drywall, foi de 148.080 toneladas no ano de 2014.
47% 47%
tal as
2%
Das empresas participantes da pesquisa, 27 produzem perfis para Drywall e 26 informaram sua produção anual. A produção total foi de 97.860 toneladas, em 2014.
Produção Total Produção Total Produção Total Produção Total Em 2013 - 36.720 toneladas Em Em 2013 - 36.720 toneladas Em 2014 - 45.360 toneladas 2014 - 45.360 toneladas
Sudeste Sudeste 62,0% 62,0%
SPSP
CAPACIDADE PRODUTIVA INSTALADA
PRODUÇÃO drywall
GRAF GRAF 1011 GRAF 11
As empresas que produzem perfis para LSF e Drywall estão presentes em quatro regiões do país. Porém, a região Sudeste comporta a maioria das indústrias (62%) e o estado de São Paulo concentra o maior número de fabricantes (42%).
REVESTIMENTO DE AÇO UTILIZADO PARA LSF
acima acima dede 1212 milmil t t
Somente AZ150 Revestimento gavalume (alumínio zinco)150gr/m 35% 35% Ambos Uso de Z275 e AZ150 11% 11%
35% 35%
Ambos - 24%
38% 38%
AZ150 - 14% 4%4% 8%8% Z275 - 62%
11% 11% 8%8%
Em 2014 Fabricantes Fabricantes de de Perfis Perfis para para Drywall Drywall Produção Produção dede Perfis Perfis para para Drywall Drywall emem 2013 2013 e 2014 e 2014 Fabricantes de Perfis para Light Steel Frame Revestimento de Aço Utlizado para LSF
Fabricantes Fabricantes dede Perfis Perfis para para Drywall Drywall Capacidade Capacidade Produtiva Produtiva x Volume x Volume dada Produção Produção (2013 (2013 x 2014) x 2014) Fabricantes de Perfis para Light Steel Frame Nível Nível dede Utilização Utilização dada Capacidade Capacidade emem 2013 Capacidade Produtiva x 2013 Volume da Produção (2013 x 2014)
GRAF GRAF 1314 GRAF 14
LOCALIZAÇÃO DAS EMPRESAS FABRICANTES
Fa Ca
EspecialPesquisa
TIPOS DE OBRAS
QUALIFICAÇÃO PSQ DO PBQP-H
NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS
PARTICIPAÇÃO DO LSF E DRYWALL NO CONSUMO APARENTE
Revestimento zinco puro 275gr/m Somente AZ150 Revestimento gavalume (alumínio zinco)150gr/m
Ambos até até1,2 1,2 mil milt t - 25% AZ150 - 15%
GRAF GRAF 13 13
Em 2013
de de66mil milaa 12 12mil milt t acima acimade de 12 12mil milt t
11% 11%
8% 8%
38% 38%
Ambos - 24%
de de1,2 1,2mil milaa milt t de 1,2 mil a 33mil 3 mil t de de33mil milaa milt t de 3 mil a 66mil 6 mil t
35% 35%
4% 4%
Em 2014 Fabricantesde dePerfis Perfispara paraDrywall Drywall Fabricantes Produçãode dePerfis Perfispara paraDrywall Drywallem em2013 2013ee2014 2014 Produção Fabricantes de Perfis para Light Steel Frame Revestimento de Aço Utlizado para LSF
Fabricantes Fabricantesde dePerfis Perfispara paraDrywall Drywall Capacidade CapacidadeProdutiva Produtivax xVolume Volumeda daProdução Produção(2013 (2013x x2014) 2014) Fabricantes de Perfis para Light Steel Frame Capacidade Produtiva x Volume da Produção (2013 x 2014) Nível Nívelde deUtilização Utilizaçãoda daCapacidade Capacidadeem em2013 2013 Nível de Utilização da Capacidade em 2013 57% 57% 47% Nível Nívelde deUtilização Utilizaçãoda daCapacidade Capacidadeem em2014 2014 Nível de Utilização da Capacidade em 2014 66% 66% 48%
11% 11% 8% 8%
GRAF 11
23% 23%
AZ150 - 14% Z275 - 62% 8% 8%
21% 21%
35% 35%
GRAF GRAF 14 14
de de33mil milaa 66mil milt t
até até1,2 1,2mil milt t até 1,2 mil t
GRAF 13
de de1,2 1,2mil milaa Z275 - 60% 33mil milt t
42% 42% Ambos Uso de Z275 e AZ150
5%
0%
Fabricantes Fabricantesde dePerfis Perfispara paraLight LightSteel SteelFrame Frame Capacidade CapacidadeProdutiva ProdutivaInstalada Instaladade dePerfis Perfispara paraLSF LSFem em2013 2013ee2014 2014 Fabricantes de Perfis para Light Steel Frame Produção de Perfis para LSF em 2013 e 2014 Capacidade CapacidadeProdutiva ProdutivaInstalada Instalada Capacidade CapacidadeProdutiva ProdutivaInstalada Instalada Em Em2013 2013- -123.720 123.720toneladas toneladas Em Em2014 2014- -148.080 148.080toneladas toneladas Produção Total Produção Total Em 2013 - 69.960 toneladas Em 2014 - 97.860 toneladas
de de66mil milaa 12mil milt t de 6 mil a12 12 mil t acima acimade de 12mil milt t acima de12 12 mil t
25% 25%
8%
38%
4%
C E
até 1,
de 1,2
de 3
de 1
Fabrican Capacida
C E
até 1,
35%
42%
19% 19% 11%
25% 25%
de
35% 17% 17% 12% 12%
8%
de 1,
34% 34%
12% 12% 11% 8%
GRAF 14
Produção ProduçãoTotal Total Produção ProduçãoTotal Total Em Em2013 2013- -69.960 69.960toneladas toneladas Em 2014 - -97.860 Em 2014Z275 97.860toneladas toneladas Somente
GRAF GRAF 11 11
Norte Fabricantes Fabricantesde dePerfis Perfispara paraLight LightSteel SteelFrame Frame 0,0% Produção Produção de de Perfis Perfis para para LSF LSF em em 2013 2013 e e 2014 2014 Fabricantes de Perfis para Light Steel Frame e Drywall Localização regional das empresas
GRAF 10
GRAF GRAF 10 10
Neste ano, a pesquisa A pesquisa levantou Das empresas A pesquisa sobre os fabricantes de perfis para LSF e levantou também que 44% das empresas pesquisadas, 72% Drywall apresentou o volume de produção de perfis os tipos de obras estão qualificadas no informaram o número galvanizados que totalizam 143.220 toneladas. em que o Drywall é Programa exatoTotal de funcionários Capacidade Relacionando osInstalada dados doCapacidade estudo, oProdutiva total doInstalada Produção Total Produção Total Setorial da Produção Produtiva Capacidade Produtiva Instalada Produção Total Capacidade Produtiva Instalada Em toneladas Em2013 2013- -36.720 36.720Qualidade toneladas (PSQ) Em 2013 - de toneladas Em 2013 -78.468 78.468 toneladas Em Em Em2014 2014 45.360toneladas Em2014 2014 - -93.960 93.960 toneladas toneladas utilizado. Levando do- -45.360 etoneladas 28% informaram a volume açoTotal consumido para perfis de Total Drywall Produção Produção 36.720 toneladas 14,4% Sudeste 62,0%média. Levando em Em 2013e -LSF Em 2014 45.360 toneladas em consideração a PBQP-H, que contempla representou do -consumo aparente de produção de 2014, o todos os componentes consideração o número galvanizados na construção. Em função da atual São Paulo 42,0% até até1,2 1,2mil milt t até até1,2 1,2mil milt t 6% de Janeiro 10,0% uso um real informado, normalização, em perfis6% para Drywall (NBR 15217), SP de Drywall foi maior envolvidos emRio 16% 16% até 1,2 mil t Espírito Santo 7,0% nas obras de edifícios sistema Drywall. acrescido da média do é empregado somente o aço galvanizado revestido 47% 47% Minas Gerais 3,0% 37% 37% comerciais (44%). número de funcionários com em perfis de LSF (NBR 15253) de de1,2 1,2 mil milaazinco puro, e47% de de1,2 1,2mil milaa 37% 46% 46% 3são 3mil miltempregados t 33mil pelas empresas que não os galvanizados revestido com 37% milt t 37% de 1,2 mil a Sul 25,0% informaram, estima-3 mil t zinco puro e liga alumínio-zinco. Com base nisso, PR RJ Paraná 14% 26% 12% 12% R.Grande do Sul 11% EXPECTATIVA DE CRESCIMENTO se que26% os fabricantes dede33estima-se, portanto, que os perfis para Drywall mil milaa de de33mil milaa 6representam 6mil 12%do24% milt t 66mil milt t ES mantiveram em torno 18,6% consumo aparente26% dos aços 24% de 3 mil a 26% 26% 100% das empresas pesquisadas projetam 6 mil t revestidos com zinco puro na construção e os perfis de 1.600 funcionários. Nordeste 10,0% crescer, sendo que 55% delas 41% 41% um 32% 32% para LSF representam 5,1% do consumo aparente RS dede PEesperam Pernambuco 10% de de66mil milaa 66mil milaa 24% 24% crescimento de 5,1% a 10%, em 2015. Nenhuma 41%com 32% 12 12 mil mil dos aços revestidos zinco puro e liga alumíniot t 12 12mil milt t 21% 21% de 6 mil a Centro-Oeste 3% 5% 5% maior. zinco na construção. MGdas empresas estima crescer percentual GO 12 mil t 0% 0% Goiás 3%
12% 12%
Fabricantes Fabricantesde dePerfis Perfispara paraDrywall Drywall Capacidade CapacidadeProdutiva ProdutivaInstalada Instaladade dePerfis Perfispara paraDrywall Drywallem em2013 2013ee2014 2014 Fabricantes de Perfis para Drywall Produção de Perfis para Drywall em 2013 e 2014
Fabricantes de Perfis para Drywall Capacidade Produtiva x Volume da Produção (2013 x 2014) Nível de Utilização da Capacidade em 2013 57% Nível de Utilização da Capacidade em 2014 66%
Construção Metálica 33
de 1
aci 1
Fabrican Capacida
O aço na obra de Rino Levi e as obras da Tecelagem Parahyba em São José dos Campos Por Ademir Pereira dos Santos*
A
s obras projetadas por Rino Levi
tal, no tradicional Vale do Paraíba, Levi
para Máquinas Agrícolas (1957), a Usina
(1901-1965) para as empresas da
pode experimentar e lançar mão de sis-
de Leite (1963) e o Hangar para Aviões
família Gomes, proprietária da Tecela-
temas e recursos estruturais engenhosos
(1965). Nestas obras, Levi usou o aço com-
gem Parahyba e da Fazenda Sant´Anna
para responder aos desafios estéticos e
binado ao concreto e à madeira, porém, o
do Rio Abaixo, certamente integram o
aos programas demandados pela expan-
aço conhecido pela resistência e pela ver-
conjunto de obras que conferiram noto-
são dos investimentos no pós-guerra.
satilidade, assumiu comportamento es-
riedade internacional ao arquiteto paulis-
Destacamos para este artigo três
trutural diferente em cada obra, exigindo
ta, filho de italianos, que estudou em Mi-
edificações de uso industrial nas quais o
atenção, caso a caso, para que possamos
lão e Roma. Rino Levi, antes do retorno
uso do aço teve papel definidor do parti-
compreender suas especificidades.
ao Brasil, em 1926, publicou o artigo Ar-
do estrutural e na plasticidade ou discurso
quitetura e Estética das Cidades no jornal O
estético de maneira exemplar. Estas obras
Estado de S. Paulo, em 1925, considerada
refletem o caráter inovador da prática pro-
A primeira obra, O Galpão para
uma das primeiras manifestações em de-
jetual do Escritório Rino Levi Arquitetos
Máquinas Agrícolas, foi projetada para
fesa da Arquitetura Moderna.
Associados que, a partir de 1945, contou
ser um espaço versátil que combinas-
Em São José dos Campos, cidade
com a participação de Roberto Cerqueira
se armazenamento de produtos com a
emergente no cenário da industrializa-
Cesar e depois, em 1965, com Luis Rober-
manutenção e abastecimento da frota
ção paulista, situada a 100 km da capi-
to Carvalho Franco. Trata-se do Galpão
de máquinas utilizadas nas fazendas
34 Construção Metálica
O arco treliçado em aço
ArtigoHistórico
Galpão para Máquinas Agrícolas Detalhes da solução estrutural adotada por Rino Levi, em 1957, para o arco treliçado da cobertura hiperbólica
TERÇA DE MADEIRA TELHA ONDULADA
A
45 cm
do grupo. O Galpão fora objeto de pelo
A-A
45 cm
PERFIL L= 2”x 2”x 3/16“
A
menos dois estudos, de 1953 e de 1954,
BARRA REDONDA - (VERGALHÃO)
mas foi em 1957 que foi definida sua configuração, formada pela combinação de dois segmentos de curvas, arcos, com
Ampliação
segmentos de reta na sua finalização exmento que limitaria a altura do vão. O destaque desta obra é o uso do
8m
terna, aspecto que dispensou o traciona22,5m
aço e a solução adotada para a estrutura da cobertura, de telhas metálicas, formada por arcos feitos com cantoneiras unidas pela solda a uma serpenteante barra de ferro liso, formando uma sequência de 21 arcos armados por um sistema engenhoso de terças de madeira, fixadas nos arcos por tirantes metálicos em forma de “V”. As ventados por tirantes metálicos tensionados e rosqueados numa peça de madeira. Combinam-se aqui três materiais: concreto, metal e madeira. Trata-se de um sistema estrutural híbrido que ex-
Fotos: Rosa Carlos, 2015
terças combinam pares de caibros contra-
Construção Metálica 35
plora os potenciais de cada material.
nhas de telhas translúcidas que percor-
O Galpão para Máquinas Agríco-
A forma que resulta dessa combinação
rem toda a extensão do galpão na parte
las foi executado pela Sociedade Tek-
possibilitou atender o programa de ma-
menos iluminada naturalmente. Para o
no Ltda. e foi adquirido pela Prefeitura
neira exemplar, permitindo considerável
fechamento frontal e posterior do volu-
Municipal de São José dos Campos, em
pé direito para manobras de máquinas e
me, combinou-se os mesmos materiais e
1996, para integrar o Parque da Cidade
caminhões em seu interior.
o mesmo sistema híbrido de aço e ma-
Roberto Burle Marx que, desde então,
deira usado na cobertura.
sedia eventos de grande porte.
O Galpão de aproximadamente 130 metros de comprimento é formado por
Na face voltada para a via, que dava
duas sequências de arcos hiperbólicos,
acesso para as demais dependências da
apoiados em suas extremidades por uma
fábrica, foi acoplado um volume formado
viga de concreto inclinada para anular o
por uma só água, também coberto pelo
A segunda obra aqui destacada é a
empuxo dos arcos. Esta geometria deu-
mesmo sistema de vigas metálicas e terças
Usina de Leite (1963). Ela integrava um
-lhe aspecto peculiar, lembrando as asas
de madeiras contraventadas. Para supor-
projeto ambicioso de expansão do setor
de um pássaro, o que motivou, por certo,
tar esta cobertura, Levi uniu duas canto-
agropecuário das empresas da Família
sua denominação popular como “galpão
neiras invertidas por solda, obtendo um
Gomes que envolvia mercado, centro de
gaivota”. Para arrematar, foi utilizado aço
pilar de secção cruciforme, muito esbel-
exposições e inseminação artificial e era
liso de secção circular para ancorar a co-
tos pela altura que atingiram, conferindo
vinculada à sede do clube para os seus
bertura nas suas extremidades laterais,
extrema leveza ao conjunto. Esse corpo
funcionários. Só a Usina e o estádio do
como prolongamento dos arcos até o seu
anexo abrigava bombas de gasolina e óleo
clube foram construídos.
engastamento no solo, evitando assim a
diesel para abastecer a frota de máquinas
O programa compunha-se dos es-
ação dos ventos ascendentes.
e automóveis, além do espaço necessário
paços necessários para a pasteurização, o
O encontro das duas “asas” na par-
para a manutenção e troca de óleo. Na dé-
engarrafamento do leite, a produção e o
te central repousa sobre uma estrutura
cada de 1960, esse ambiente foi coroado
armazenamento de queijo e manteiga, e foi
de concreto (vigas e pilares) mais elevada
pela instalação de um painel de grandes
distribuído em dois blocos retangulares e
que as laterais. Há uma calha e duas li-
dimensões de Roberto Burle Marx.
paralelos, porém, parcialmente alinhados.
O aço tencionado como protagonista
Os blocos foram interligados em dois pontos apenas, lugar onde a passagem era protegida por um passadiço sui generis, uma laje de concreto, suportada por tirantes de aço, relativamente delgados para o peso da peça suspensa.
Rino Levi Arquitetos Associados, in RINO Levi, 1974, p. 139
Eis aí o foco da leitura aqui proposta
36 Construção Metálica
que recai sobre a criatividade no uso do aço. Na Usina de Leite, Rino Levi lançou mão novamente de um elemento de uso corriqueiro, mas para desempenhar uma função nobre e de grande importância estética. O pesado passadiço de concreto parece pairar sobre os passantes que não tinham como ver os tirantes, sequer onde Usina de Leite Há mais de 50 anos o uso dos tirantes de aço possibilitou ao arquiteto uma inédita solução
ArtigoHistórico e como estavam engastados. Constituem adaptado de Rino Levi Arquitetos Associados
aquilo que Bruno Zevi denominou como a “dissonância”, o elemento perturbador da ordem instituída. Levi reuniu as salas com usos afins em cada um dos blocos, destinando um deles à produção. Não há corredores centrais e acessos envolvidos por paredes. A circulação é perimetral e é feita sob a proteção do avanço das lajes que formam a cobertura. Os blocos foram suspensos
Hangar para aviões Rino Levi maximiza o desempenho de cada elemento construtivo (aço x concreto)
do solo para configurar uma plataforma de carga e descarga dos caminhões. As instalações e os respectivos dutos (água, vapor, eletricidade e esgoto) foram em-
de e da espacialidade obtida. Combinou a
Rino Levi teve a possibilidade ímpar de
butidos sob essa plataforma.
cobertura formada por uma sequência de
experimentar o aço, mas combinando-o
Nesta obra, os quatro elementos bá-
seis abóbadas de tijolos cerâmicos vazado,
com outros materiais e abrindo, assim,
sicos de uma construção (o piso, a estrutu-
suportadas por quatro vigas centrais ala-
uma perspectiva crítica e criativa como
ra, as paredes e a cobertura) são destaca-
vancadas por tirantes, que foram ancora-
um caminho próprio para o Movimento
dos e tratados de maneira independentes
dos na face posterior do Hangar, liberan-
Moderno nos países tropicais e em de-
e distintos pelas funções e materiais. Mas,
do totalmente o vão na parte frontal para
senvolvimento. Fundem-se aí os traços
ao mesmo tempo, são integrados na
o acesso das aeronaves.
da busca por uma estética pautada na
composição formando outro organismo,
Usou para o fechamento do hangar de
estrita observação da funcionalidade,
no caso, a Usina de Leite. Destacam-se
cinco metros de pé direito um portão des-
sem, no entanto, abrir mão da compo-
a leveza e a ventilação natural constante,
lizante de madeira, formado por cinco par-
sição e do rigor formal.
obtida pela suspensão da cobertura por
tes e suspenso por um sistema de trilhos,
pilares esbeltos e pela vedação por telas de
rodízios e molas metálicas que reduziam o
Fontes:
nylon que unem as paredes à cobertura.
esforço necessário para movimentá-lo.
LEVI, Rino Arquitetura e Cidade Renato Anelli, Abilio Guerra e Nelson Kon. São Paulo, Romano Guerra, 2001.
O uso do aço no Hangar, assim
O aço colaborando no arrojo estrutural
como no Galpão para Máquinas Agrícolas e na Usina de Leite, constitui-se em docu-
A terceira obra é o Hangar para avi-
mentos arquitetônicos representativos das
ões, datado de 1965, e talvez tenha sido
experiências e da habilidade técnica do ar-
o último projeto elaborado por Rino Levi
quiteto para resolver problemas estrutu-
para a família Gomes. Trata-se uma obra
rais nos quais combinava diferentes ma-
de proporções modestas, cujo programa
teriais, técnicas e sistemas construtivos. O
consistia em prover o abrigo para dois ou
aço foi utilizado por Rino Levi Arquitetos
três aviões, uma oficina, uma sala de es-
Associados de uma maneira exemplar e
pera, um escritório, banheiros e um bar.
econômica, pois obtinha do material o seu
Apesar do pequeno porte da cons-
melhor desempenho, combinando-o com
trução, o arquiteto usou um requintado
outros materiais em função da estrita ob-
sistema estrutural onde o aço comparece
servação dos aspectos funcionais.
como principal protagonista da estaticida-
Nas obras de São José dos Campos,
PENEDO, Alexandre Arquitetura Moderna São José dos Campos, SJC, Ed. do autor, 1997. SANTOS, Ademir Pereira Arquitetura Industrial São José dos Campos, SJC, Ed. do autor, 2005. RINO Levi Milano: Edizioni di Comunità, 1974. *Ademir Pereira dos Santos é Arquiteto pela UEL, Londrina, PR., e doutor pela FAUUSP. Autor do livro “Arquitetura Industrial: São Jose dos Campos” (2005) e “Theodoro Sampaio: nos Sertões e nas Cidades” (Versal, 2010). Professor dos cursos de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Belas Artes e da UNITAU, Universidade de Taubaté, onde atua no Mestrado em Planejamento e Desenvolvimento Regional. Construção Metálica 37
Noite de humor A confraternização 2015 da ABCEM celebrou o otimismo para o próximo ano 1
A
confraternização da ABCEM contou
mos mais próximos de nossos associados
com um novo formato este ano . Os
e por isso precisamos que todos partici-
jantares formais com palestras de econo-
pem mais”, ressaltou Bilibio.
mistas deram lugar a um happy hour des-
O novo diretor executivo Ronaldo Soa-
contraído, animado pela apresentação do
res apresesentou os planos para o Constru-
humorista Diogo Portugal. A ideia da mu-
metal 2016, a 7ª edição do Congresso Lati-
dança foi aproximar mais os associados,
no-americano. “Estamos trabalhando desde
promover mais contatos e conversas, já
agosto de 2015 para tornar esse próximo
que em boa parte do ano há poucas opor-
Construmetal ainda melhor que o de 2014,
tunidades de todos se encontrarem.
que já foi excelente, com convidados espe-
Durante o evento, o presidente César
ciais, palestras técnicas, cursos e a abertura
Bilibio fez um resumo das principais ações
para a participação de outros setores, como
estratégicas desenvolvidas em 2015 que
bancos, seguradoras, entre outros na feira”,
terão continuidade em 2016. “A ABCEM
adiantou. “O Construmetal é um dos pou-
se fortaleceu muito politicamente em 2015
cos eventos que reúnem Congresso e Feira,
e temos boas perspectivas para 2016, esta-
o que faz dele uma oportunidade única de
mos trabalhando cada vez mais para ficar-
iniciar bons negócios”, encerrou o diretor.
2
3 1. O show do comediante Diogo Portugal animou a confraternização
4
2. O presidente César Bilibio faz uma restrospectiva das ações da ABCEM em 2015 3. O novo diretor executivo Ronaldo Soares apresenta os planos para o Construmetal 2016 4. Os executivos da ABCEM e das entidades parceiras: 2015 foi um ano de alianças e fortalecimento para o setor de construção como um todo e em 2016 as parcerias continuarão ainda mais fortes
38 Construção Metálica
fotos: Aguinaldo Pedro/Oficina da Imagem
NotíciasABCEM
GiroPeloSetor
divulgação icz
Academias ao ar livre têm equipamentos com aço galvanizado
A
s academias ao ar livre são ótimas
receber cerca de 200 mil pessoas por fim
opções para quem quer começar
de semana, assim como na Unicamp,
a fazer atividade física, principalmente
cuja visitação de pessoas aos sábados e
quando se deseja estar em contato com
domingos também é intensa.
a natureza. Atualmente, existem muitas
“Há um tempo vínhamos pensan-
delas espalhadas Brasil afora, mas duas
do em uma ação efetiva para a divulga-
ganharam destaque há cerca de um ano.
ção institucional do aço galvanizado. Até
Uma no Parque do Ibirapuera, em São
que li uma matéria sobre academias ao ar
Paulo e a outra na Praça da Paz, localizada
livre, observei os equipamentos e tive a
na Universidade Estadual de Campinas
ideia de procurar a GINAST”, conta Ri-
(Unicamp). O motivo do sucesso são os
cardo Suplicy Goes, gerente executivo do
tipos de aparelhos adotados para a prática
ICZ. De acordo com ele, a galvanização
de exercícios. Fabricados em aço, os equi-
foi feita pela BBosch Galvanização e a
pamentos passaram pelo processo de gal-
opção por não pintar as peças foi estra-
vanização a fogo, que protege o aço contra
tégica, pois o objetivo foi mostrar a dura-
a corrosão por meio do revestimento de
bilidade do material com a proteção, que
zinco, porém não receberam pintura.
pode chegar a 40 anos. Para tanto, insta-
A iniciativa foi do Instituto de Me-
lou-se uma placa com informações sobre
tais não Ferrosos (ICZ), juntamente com
a galvanização, a fim de mostrar às pes-
a empresa GINAST, fabricante de equi-
soas a segurança no uso. Ainda segundo
pamentos para academias ao ar livre, que
Goes, a intenção é, a partir de 2016, levar
coordenaram a doação das peças em 13
a ideia para as demais capitais brasileiras,
pontos do Ibirapuera, local que costuma
principalmente às regiões litorâneas.
Benefícios dos equipamentos de ginásticas galvanizados • Redução do custo de manutenção; • Maior segurança aos usuários dos equipamentos; • O aço e o zinco são 100% recicláveis, atendendo os aspectos da sustentabilidade.
Estimativa de durabilidade do equipamento galvanizado O cálculo considera a espessura do aço utilizado e a categoria de corrosividade onde será exposto. Sendo a espessura do aço empregado nos aparelhos de 2 mm< e <= 4 mm. Já a categoria de corrosividade em que será exposto o material pode variar entre C1 e C5. C1 Muito baixa: ambiente seco - tempo de vida útil: 140 anos; C2 Baixa: ambiente com condensação ocasional - tempo de vida útil: 80 anos; C3 Média: ambiente com umidade elevada- tempo de vida útil: 31 anos; C4 Alta: ambiente urbano marítimo tempo de vida útil: 18 anos; C5 Muito alta: elevado grau de salinidade - tempo de vida útil: 8 anos. Construção Metálica 39
Concurso CBCA revela jovens promissores Equipe da Universidade Federal de Santa Catarina vence 8º Concurso CBCA para Estudantes de Arquitetura e recebe menção honrosa no concurso latino-americano
O
s estudantes Giulia Aikaw, Thiago Steffen, Umberto Violatto e Yuri Rodrigues, da Universidade Federal de Santa Catarina,
foram os ganhadores da oitava edição do Concurso para Estudantes de Arquitetura do Centro Brasileiro da Construção em Aço (CBCA) e menção honrosa no 8º Concurso Alacero de Diseño en Acero para Estudiantes de Arquitectura, promovido pela Alacero - Asociación Latinoamericana del Acero. O grupo foi orientado pelo professor Almir Francisco Reis, que auxiliou a equipe no desenvolvimento de um projeto de Centro Esportivo e Social, tema da competição este ano. Além de participarem da competição internacional, a equipe e o Professor Orientador receberam R$ 5 mil, manuais e livros sobre arquitetura e construção em aço, e três anos de assinatura da revista Arquitetura&Aço, publicada pelo CBCA. A equipe de estudantes propôs um Centro Esportivo e Social na cidade de Florianópolis (SC), em um local de elevada altitude, conhecido como Morro da Cruz. O aspecto do concurso que mais os interessou e motivou para elaboração do projeto foi a escolha do local de implantação e o uso a ser dado ao edifício. “Encontramos uma área de extrema importância para a cidade de Florianópolis, mas um tanto esquecida pelas autoridades públicas municipais. Então, decidimos implantar nosso complexo esportivo e social nesse contexto urbano, o qual acreditamos que seria uma ferramenta essencial para
40 Construção Metálica
As pranchas do projeto vencedor do Concurso: ideias coesas, com aplicação adequada das estruturas metálicas e apresentação de nível profissional
GiroPeloSetor
a construção de uma cidade mais justa e urbanamente mais de-
Bons resultados
mocrática”, conta Thiago Steffen, um dos membros da equipe.
No concurso CBCA, foram recebidos 65 projetos de 38 fa-
O emprego da estrutura em aço foi uma resposta às próprias
culdades de arquitetura de todo o País, totalizando a participa-
condições do terreno, de topografia bastante acidentada. “Devido a
ção de 215 alunos. O projeto vencedor destacou-se pelo aten-
singularidades do próprio terreno só conseguimos alcançar nossos
dimento ao programa, que foi bem coordenado com a solução
objetivos com a utilização da estrutura de aço. Detalhando os porme-
estrutural, pela boa implantação no terreno escolhido, pelo uso
nores da estrutura, tentamos criar um projeto que viabilizasse o má-
de solução adequada dos espaços públicos e privados e por uti-
ximo possível uma representação realística da edificação”, esclarece.
lizar boas soluções de fechamento.
Para os jovens da equipe, um dos maiores desafios pelo qual
Já o concurso Alacero reuniu este ano 228 projetos de 87
passam os estudantes de arquitetura em geral, é a falta de con-
universidades de sete diferentes países da América Latina. Com
cordância do conteúdo ministrado nas disciplinas de estrutura e a
o tema Centro Esportivo e Social, os estudantes trabalharam
real informação necessária da estrutura para a prática de projeto.
no desenvolvimento de projetos que funcionassem como fer-
“Outro ponto relevante a se destacar é a dificuldade de se encon-
ramentas para a gestão de áreas degradadas através de infraes-
trar professores com uma boa prática construtiva. Acreditamos que
trutura esportiva, promovendo maior coesão social. O primeiro
devido à atual situação da maioria dos professores das universida-
lugar ficou com a equipe da Colômbia, seguida pela equipe do
des federais ser de dedicação exclusiva, impossibilite um frequente
Chile. Além do Brasil, foi atribuída também menção honrosa
contato com as práticas de projetos mais atuais”, consideram.
para os estudantes argentinos.
Confira as equipes ganhadoras e menções honrosas do Concurso CBCA 1º Colocado
2º Colocado
3º Colocado
Menção Honrosa
Menção Honrosa
Universidade Federal de Santa Catarina Professor Orientador: Almir Francisco Reis Participantes: Giulia Aikawa da Silveira Andrade, Thiago Steffen, Umberto Violatto Sampaio e Yuri Rodrigues de Medeiros Wagner
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo Professor Orientador: Helena Aparecida Ayoub Silva Participantes: Luis Guilherme Alves Rossi, Nicolas André Mesquita Cerino Carrillo Le Roux e Paula Cerqueira Lemos
Universidade Presbiteriana Mackenzie Professor Orientador: Pedro Paulo de Melo Saraiva Professor Co-Orientador: Paulo Olivato Participantes: Felipe de Azevedo, Eric Bellonsi de Freitas e Gabriel Rao Calux Grossi
Centro Universitário Franciscano Professor Orientador: Estevan Barin Participantes: Uilian da Luz Marconato, Gabriela Mozzaquattro Fernandes, Gustavo Murilo Pessine e Thaís Ferreira da Silva
Univates Professor Orientador: Alex Carvalho Brino Participantes: Alexandre Engel Budiner Hollermann, Lucas Rogério Sulzbach, Lucas Richardt Medeiros e Henrique Luis Viecelin Caumo
ArtigoTécnico
Um ábaco para pré-dimensionamento de seções de coberturas em arco treliçadas de perfis formados a frio Pollyanna Fernandes Bianchi Eng. Civil, MEDABIL, pollyana.bianchi@gmail.com Marinês Silvani Novello M.Sc., Prof. assistente Eng. Civil, Universidade de Passo Fundo, marinesnovello@upf.br Zacarias Martin Chamberlain Pravia D.Sc., Programa Pós graduação em Engenharia Civil e Ambiental, Universidade de Passo Fundo, zacarias@upf.br
INTRODUÇÃO
Nessas publicações são dados parâmetros de pré-dimen-
O pré-dimensionamento de uma estrutura é o procedi-
sionamento da altura da treliça, da relação entre o arco e fle-
mento que precede a análise estrutural, verificação de resis-
cha, porém nenhuma informação sobre qual seção definir para
tência e estabilidade e de limites de deslocamento e é uma
cada um dos elementos, banzos, diagonais e montantes. Esse
preparação para o seu detalhamento, projeto e execução, pois
é o objeto deste trabalho, determinar a partir de vários mode-
é a partir desta etapa que se consegue determinar as dimen-
los definidos quais os perfis que podem ser usados para iniciar
sões das barras usadas. O pré-dimensionamento é feito a par-
um projeto com seções próximas da solução real.
a partir de gráficos. Existem diversas publicações para pré-dimensionamento de coberturas em arco e para treliças. Segundo REBELLO (2007, p.61), o pré-dimensionamento através de fórmulas empíricas não apresenta a mesma precisão do que feita através de gráficos.
Segundo REBELLO (2007, p.62) a flecha ideal (f) será aquela que resulte no menor volume de volume de material, ou seja: • A flecha deve estar entre os seguintes limites: L ≤ f ≤ L 10 5 • A largura do arco (b) deve estar entre h ≤ b ≤ h 10 5 • A espessura do arco (h) será igual a 2% do vão.
Segundo Ching et. Al. (2010) para o pré-dimensionamento da altura de uma viga de aço, pode-se adotar para perfis I de aço altura igual ao vão sobre 20 e para perfis tubulares
L <_ <_ L f 10 5
de aço, altura igual ao vão sobre 15. E considera ainda que a largura da viga varia de 1/3 a ½ da altura da viga. O grande objetivo de se determinar o perfil ideal para a utilização na estrutura consiste na escolha do perfil de aço mais leve capaz de resistir aos esforços de compressão, flexão
L
FONTE: ADAPTADO DE REBELLO (2007, P.62).
tir da utilização de fórmulas empíricas, experiências prévias ou
Figura 1: modelo de pré-dimensionamento de arco
e de cisalhamento dentro dos limites permissíveis de esforços
Neste trabalho procurou-se estudar quais seções pode-
e sem uma deflexão excessiva considerando-se o uso previsto.
riam ser usadas como ponto de partida de composições de ar-
(CHING et. Al., 2010).
cos treliçados para coberturas, com seções de duplas cantonei-
42 Construção Metálica
Dimensões padrões para análises dos modelos L - Vão Livre (m)
Altura da coluna H (m)
Distância entre pórticos - B1 (m)
Comprimento (m)
15,00
6,00
6,00
60
f - flecha do arco (m) 3
0,30
1,20
25,00
9,00
9,00
63
5
0,5
1,20
35,00
12,00
12,00
60
7
0,7
1,40
9
0,9
1,70
45,00
h - altura da treliça (m)
Et - espaçamento das terças (m)
ras ou perfis U, ambos perfis formados a frio. Se trabalhou com as seções padronizadas pela ABNT 6355:2012. A escolha dos
Et h
modelos levou em conta aqueles estudados por D´Alembert
f
(2014). Quanto as contenções laterais foram consideradas as seguintes situações:
L
• Colunas: sem contenções laterais;
•V igas de cobertura (arcos): contenções relativas
Figura 2: configuração e dimensões dos arcos
inferiores aproximadamente a cada 04 nós. Os nós superiores possuem travamento a cada nó da treliça
Para a análise estrutural dos pórticos e dimensionamen-
onde são instaladas as terças de cobertura.
to dos elementos de aço considerou-se as normas técnicas:
De posse dos resultados dos esforços de cálculo atuantes
ABNT NBR 6120 (ações nas edificações), 6123 (ações devidas
na estrutura, todos os elementos que compõe os modelos es-
ao vento), 8681 (segurança nas estruturas), 8800 (projeto de
truturais foram dimensionados considerando-se o tipo de aço
estruturas com perfis laminados e soldados), 14762 (projeto de
definido neste trabalho (ASTM A572 Grau 50), sendo que nas
estruturas com perfis formados a frio).
verificações a meta era obter a menor quantidade de massa de
Para as ações e combinações foram consideradas as ações
aço possível para tornar o projeto mais viável economicamen-
permanentes, incluído o peso próprio da estrutura, uma ação
te dentro dos padrões normativos.
acidental mínima de 0,25kN/m², e o vento para velocidades
Nas análises e dimensionamento das estruturas de aço
básicas de 30, 35, 40 e 45 m/s. As combinações usadas foram
considerou-se como sistema estrutural: na direção transversal,
conforme a ABNT NBR 8800 para estados limites e as frequen-
pórticos com conexões consideradas rígidas e bases engastadas.
tes para as de estado limite de serviço. Foram verificadas todas
Na direção longitudinal foram pórticos com contenções laterais
as flechas dos elementos e do conjunto.
dispostas verticalmente com bases rotuladas. As seções transversais dos perfis de cobertura em arco foram compostos por perfis U e modelos compostos por cantoneiras duplas, ambas de chapas dobradas a frio considerando diferentes posições.
RESULTADOS A partir da análise dos resultados obtidos os itens que tiveram menor influência nas variações das seções transversais ado-
Nos modelos estruturais que foram analisados utiliza-
tadas para os perfis foram a pressão do vento, e a distância entre
ram-se um conjunto de dados de vãos dos pórticos, altura da
pórticos. A cobertura em arco treliçada tem a característica de su-
coluna e distância entre pórticos, conforme a configuração da
portar cargas elevadas sem necessitar de um perfil com grandes
Figura 2 e dados contidos na tabela 1.
espessuras, como observado nos resultados, nos quais se obteve como maior espessura a de 3,35mm, o que garante fácil fabricação,
Dimensões padrões para análises dos modelos
montagem e transporte, e não acarreta num acréscimo de peso na
L - Vão Livre (m)
Altura da coluna H (m)
Distância entre pórticos - B1 (m)
Comprimento (m)
15,00
6,00
6,00
60
3
0,30
1,20
25,00
9,00
9,00
63
5
0,5
1,20
35,00
12,00
12,00
60
7
0,7
1,40
9
0,9
1,70
45,00
f - flecha do arco (m)
h - altura da treliça (m)
Tabela 1: dimensões padrões para análises dos modelos
Et - espaçamento das terças (m)
estrutura. Este trabalho buscou analisar dados e facilitar a aplicação do dimensionamento dos perfis obtidos, garantindo a segurança da estrutura e obtendo o perfil mais econômico para cada situação. A partir dos resultados do dimensionamento foram estruturados e elaborados ábacos para auxiliar no pré-dimensioConstrução Metálica 43
Et
namento da cobertura em arco. Os mesmos foram elaborados do vento, vão dos pórticos, espaçamento entre pórticos e pé-direito. Foram elaborados dois ábacos, um para perfil em cantoneira dupla e outro em perfil U, ambos em perfil formado a frio. Para estruturação dos ábacos, primeiramente determi-
Arco em Perfil U
V(m/s) Velocidade do Vento
considerando 4 (quatro) incógnitas, que são: a velocidade básica
B3
B2
B3
B2
B2
• Velocidade do vento – Mapa de Isopletas: Vo=40m/s
B4
B4
B8
B5 B6
B5
B7
B7
B8
B8 B5
B7 B8
B6
B4
B5
B4
B2
B4
B5
B8 B8
B5
B8
B5
B6 B4
B4
B1
B3
B6
B5
B7
B7
B8
B8 B5
B4
B2
B2
B4
B3
B2
B4
B7 B8
B6
B2
B4
B5
B4
B4
B2
B8
B2
B4
B8
B5
B8
B5
B6 B4
B4
B1
B5
B6
B4
B5
B7
B8
B8 B5
B7
G B8
B6
B8 B8
35 B3
Para dimensionar um pórtico com as seguintes características:
• Espaçamento entre pórticos: B=6,0 m
B5
40
30
E
B6 B4
B4
B4 B2
B2
B2
B4
B3
B4
B2
B4
B5
B4
B4
B2
• Altura da coluna: H = 9,0 m
B5
B4
B2
B2
B4
B3
B2
distância entre os pórticos e o eixo x´ o pé-direito.
• Vão do pórtico, largura: L= 35,0m
B4
B4
B2
B1
com os eixos ovacionados em 45°, no sentido anti-horário em
B4
45
tes pontos surge um novo sistema de coordenadas (Figura 5),
EXEMPLO DE USO
B4
B4
B2
(x), tal como observado nas Figuras 3 e 4. Na intersecção des-
relação ao primeiro sistema, neste sistema local o eixo y´ é a
B2
B3
B2
nou-se um eixo ortogonal de coordenadas globais, considerando a velocidade no eixo (y) e a largura do pórtico no eixo
B2
B2
B4
B5
B8
B5
B6 B4
B4
B5
B6
B5
B7
B8
B8 B5
B7
B7 B8
B8
B1
B4
B6
B8
15
25
35
45 L (m) Vão do Pórtico
Figura 4: ábaco para determinação das seções com perfis U para arcos
Nesta intersecção encontra-se o ponto de origem do
Pré-dimensionamento pelo Ábaco:
novo sistema de coordenadas globais com 9 opções, varian-
do o pé-direito (H=6, 9 e 12m) e a distância entre pórticos
• Primeiramente encontrar a largura de L=25m no eixo de
(B=6, 9 e 12m), linhas estas que estão rotacionadas em 45° a
coordenadas cartesianas horizontal (x);
partir do eixo global (Figura 5). Rotacionando esta figura em
•N o eixo de coordenadas (y) encontra-se a velocidade básica do vento V=40m/s sendo assim formada a primeira
45° encontra-se os novos eixos globais a partir da origem da
intersecção no eixo das coordenadas cartesianas.
intersecção de L e V;
=
H 9m
=
12
m
B5 B4
B5
45 B3
B3
B3
B5
B3
B3
B6
B5
B3
B3
B7
B5
B7
B7
B5
B4
B7
B4
B3
B4
B2
B5
B3
B5
B4
B6
B5
B7 B7
B5
B7
B3
B3
B5
B3
B2 B2
B3
B3
B6
B5
B4 B3
B3
B4
B1
B3
B5
B4
B5
B7
B5
B7
B7
B7 B6
B7
35
B7 B7
B5
(b)
B7 B7
H
35 B3
B3
B5
B3
B2 B2
30
B3
B3
B3
B6
B5
B4 B3
B3
B4
B3
B5
B7
B6
B5 B5
B5
B5
B4
B5
15
25
35
B5
B7
H
=
H 9m
=
12
m
B3
B3
B7 B7
B7
45
B5
B4
B7
Figura 3: ábaco para determinação das seções com dupla cantoneira para arcos
6m
B5
L (m) Vão do Pórtico
44 Construção Metálica
=
B7
B7
B7 B6
B1
Ponto de origem do novo sistema de coordenadas.
B7
B6
B5 B5
B5
B3
B4
40
40 B3
B5
B7
B7
m
B3
B6
B5
12
B2
B5
B4
=
B3
B2
6m
B2
6m
H
=
6m
9m
=
B7
=
B7 B7
B
B5
H
B7
B7 B6
=
B5
(a)
B7
B
B3
B7
B
B6
B5 B5
B7
9m
B4
B5
=
B3
B5
m
B5
B4 B3
B6
B
B2
B3
12
B3
B2
B3
=
B5
B3
B
B3
B
V(m/s) Velocidade do Vento
Arco em Cantoneira Dupla B3
B4
B5 B4
40
35
B3
Intersecção dos eixos H=9m e B=6m.
Figura 5: ponto de origem do novo sistema de coordenadas
ArtigoTécnico
Encontra-se então a intersecção entre o eixo que representa o pé-direito, H=9m e o eixo que representa o espaçamento entre pórticos, B=6m, vide Figura 5(b). Esta intersecção define o ponto no qual se encontra o perfil pré-dimensionado para a cobertura em arco para as características admitidas anteriormente, para Vo=40m/s, L=25m, B=6m e H=9m. Portanto, o perfil requerido para este exemplo é o correspondente ao código B5, que conforme a Tbela 2, o perfil é 2L 50x2,25x50. Se for usado para os mesmos parâmetros iniciais, porém prevendo o uso de perfis U nos banzos e nas diagonais, o perfil usado seria o U100x75x2,65.
Identificação de perfil por código do ABACO Cantoneira Dupla
Perfil U
B1
2L 30x25x2,25
U 50x40x2,25
B2
2L 30x40x2,25
U 75x40x2,25
B3
2L 30x50x2,25
U 80x40x2,25
B4
2L 30x50x2,65
U 100x40x2,25
B5
2L 50x50x2,25
U 100x75x2,65
B6
2L 50x50x2,65
U 125x50x2,25
B7
2L 80x50x3,35
U 125x75x2,65
B8
U 150x50x2,65
AGRADECIMENTOS A Stabile Engenharia pela licença do programa MCalc 3D concedidas para a realização da pesquisa.
REFERÊNCIAS • ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 6120:1980 Cargas para o cálculo de estruturas
Tabela 2: Identificação de perfil por código do ABACO
CONCLUSÕES A análise dos diversos modelos estruturais adotados neste trabalho teve por objetivo fornecer resultados para que o leitor que não está acostumado com o assunto consiga entende-lo e utilizá-lo no dia a dia, norteando-o na etapa de pré-dimensionamento para que este atribua o perfil mais próximo da realidade, conseguindo ter uma base para a determinação do peso da estrutura, a curto prazo. Diante dos resultados apresentados verifica-se que os objetivos deste trabalho foram atingidos, de forma que foram desenvolvidos ábacos para aplicação direta e simplificada para a escolha dos melhores perfis para diferentes situações de projeto. A vantagem deste estudo é a determinação de um perfil de projeto o mais próximo da realidade possibilitando um orçamento mais preciso e de forma rápida para ser entregue ao cliente. Na continuação deste artigo estão sendo preparadas os ábacos para as colunas treliçadas de arcos, assim como tesouras para coberturas.
para edificações. Rio de Janeiro: 1980. • NBR 6123:1988. Forças devidas ao vento em edificações. Rio de Janeiro: 1988. • NBR 8800:2008. Projetos de Estruturas de Aço e de Estruturas Mistas de Aço e Concreto de Edifícios. Rio de Janeiro: 2008. • NBR 14672:2010 Dimensionamento de estruturas de aço constituídas por perfis formados a frio. Rio de Janeiro: 2004. • CARVALHO, Paulo Roberto M. de.; GRIGOLETTI, Gladimir.; DALTROZO BARBOSA, Giovana. Curso Básico de perfis de aço formados a frio. 3ª edição. Porto Alegre [s.n.], 2014. 370 p. • CHAMBERLAIN PRAVIA, Zacarias. M., Drehmer, G. A., Galpões para usos gerais. 4ª ed. Instituto Aço Brasil. Rio de Janeiro: IAB/CBCA, 2010. 74p. • D’ÁLAMBERT, Flávio Correa. Galpão em pórticos com perfis estruturais laminados. Instituto Brasileiro de Siderurgia / Centro Brasileiro da Construção em aço. Rio de Janeiro, 5ª ed. 2014. 68p. • REBELLO, Yopanan Conrado Pereira. Bases para projeto estrutural na arquitetura. 5ª ed. São Paulo: Zigurate, 2007. 286 p. • STABILE ENGENHARIA LTDA. Manual Mcalc3D. 3ª versão. Construção Metálica 45
Livros&Aço
O futuro da arquitetura em 100 construções Autor: Marc Kushner Nº de páginas: 176 Formato: 13,7 x 18,5 cm Capa dura, sobrecapa com orelhas, miolo colorido com fotografias ISBN:978-85-7881-315-4
O futuro da arquitetura em 100 construções
O
livro do arquiteto americano Marc Kushner apresenta o que ele consi-
dera o melhor da arquitetura contemporânea por meio de 100 construções, projetos diversificados que simbolizam como a ar-
Manual da construção industrializada Conceitos e Etapas Volume I: Estrutura e Vedação Publicado pela ABDI Nº de páginas: 205
Manual da construção industrializada - Conceitos e Etapas Volume I: Estrutura e Vedação
A
publicação tem como objetivo dis-
ção Brasileira da Construção Industriali-
seminar o uso de sistemas indus-
zada de Concreto (ABCIC), entre outras.
trializados na construção civil brasileira.
Com 205 páginas, essa primeira edição
panhada de pelo menos uma foto e de um
Lançado no último dia 24 de novembro
tem como foco os sistemas para aplica-
texto que destaca as características que as
pela Agência Brasileira de Desenvolvi-
ção em estruturas e vedação, voltada aos
tornam representativas de uma nova era
mento Industrial (ABDI), em parceria
profissionais e às instituições públicas e
de inventividades. O leitor pode ler o livro
com o Ministério do Desenvolvimento,
privadas em empreendimentos de edifi-
todo de uma só vez, em sequência, ou es-
Indústria e Comércio Exterior (MDIC),
cações e obras de infraestrutura.
colher projetos ao acaso, de acordo com seu
o Manual da Construção Industrializada,
No próximo ano, os volumes 2 e 3 de-
interesse. Marc Kushner divide seu tempo
Conceitos e Etapas – Volume 1: Estrutura e
vem abordar as etapas de montagem e acei-
entre projetar edificações na HWKN, a em-
Vedação é fruto de um trabalho em con-
tação, sistemas racionalizados, subsistemas
presa de arquitetura de que é cofundador,
junto de várias entidades do setor, entre
de instalação e revestimento, componentes
e inventariar a arquitetura mundial no site
as quais estão a Associação Brasileira da
volumétricos e desempenho ambiental dos
Architizer.com. A empresa e o site têm a
Construção Metálica (ABCEM), o CBCA
sistemas construtivos industrializados.
mesma missão: restabelecer o contato en-
(Centro Brasileiro da Construção em
tre o público e a arquitetura.
Aço), o Instituto do Aço Brasil, a Associa-
quitetura pode contribuir para solucionar questões sociais e ambientais da atualidade. Cada uma das 100 construções é acom-
46 Construção Metálica
O manual está disponível para download no site: www.abcem.org.br.
(42) 3220-2666
ALPHAFER
(11) 4606-8444
ALUFER
(11) 3022-2544
ARMCO STACO
(11) 3728-3250
ASA ALUMÍNIO
(19) 3227-1000
BIMETAL
(65) 2123-5000
BLAT
(18) 3324-7949
ANDRADE & REZENDE (41) 3342-8575
BRAMETAL
(27) 2103-9400
EMPRESA
TELEFONE
ARTSERV
(11) 3858-9569
BRAFER
(41) 3641-4613
ACCIAIO
(11) 4023-1651
ASA ALUMÍNIO
(19) 3227-1000
CAW
(41) 2102-5600
ALPHAFER
(11) 4606-8444
BIMETAL
(65) 2123-5000
CODEME
(31) 3303-9000
ALUFER
(11) 3022-2544
BRAFER
(41) 3641-4613
COMPOSITE
(11) 4362-4333
ARTSERV
(11) 3858-9569
CARLOS FREIRE
(11) 2941-9825
CONTECH
(11) 2213-7636
BEMO
(11) 4053-2366
C.A.W. projetos
(41) 2102-5600
CPC
(61) 3361-0030
BIMETAL
(65) 2123-5000
CODEME
(31) 3303-9000
DAGNESE
(54) 3273-3000
BRAFER
(41) 3641-4613
DÂNICA
(11) 3043-7883
DAMP
(31) 2126-7874
C.A.W. projetos
(41) 2102-5600
EMMIG
(34) 3212-2122
DINÂMICA
(19) 3541-2199
CODEME
(31) 3303-9000
EMTEC
(17) 3818-7330
ENGEMETAL
(11) 4070-7070
COMPOSITE
(11) 4362-4333
Engeduca
(11) 3522-7694
EMMIG
(34) 3212-2122
CONTECH
(11) 2213-7636
FAM
(11) 4894-8033
EMTEC
(11) 5184 2454
CPC
(61) 3361-0030
Fhecor
(41) 3029-9190
FAM
(11) 4894-8033
DAGNESE
(54) 3273-3000
H. PELLIZZER
(11) 4538-0303
Ferralumi
(11) 4534-3371
DÂNICA
(11) 3043-7883
ICEC
(11) 2165-4700
FORTE METAL
(15) 3238-2800
DINÂMICA
(19) 3541-2199
inoservice
(11) 3766-8347
Frisomat
(19) 3208-2025
EMMIG
(34) 3212-2122
Kofar
(11) 4161-8103
H. PELLIZZER
(11) 4538-0303
EMTEC
(11) 5184-2454
loyman
(54) 3342-2525
ICEC
(11) 2165-4700
FAM
(11) 4894-8033
MARFIN
(11) 3064-1052
Incomisa
(12) 2126-6600
H. PELLIZER
(11) 4538-0303
MBP
(11) 3787-3787
JOCAR
(19) 3866-1279
ICEC
(11) 2165-4700
MEDABIL
(54) 3273-4000
MARFIN
(11) 3064-1052
MARFIN
(11) 3064-1052
NOVA JVA
(54) 3371-0200
MARTIFER
(12) 3604-6330
MARKO
(21) 3282-0400
PERFILOR ARCELORMITTAL (11) 3065-3400
MEDABIL
(51) 2121-4000
MBP
(11) 3787-3787
PLASMONT
(11) 2241-0122
METASA
(51) 2131-1500
MEDABIL
(54) 3273-4000
PROJEART
(85) 3275-1220
Metálica 3D
(47) 3521-9779
Metálica 3D
(47) 3521-9779
RMG
(31) 3079-4555
MULTI-STEEL
(16) 3343-1010
METASA
(51) 2131-1500
SANSEI PROJETOS
(11) 5184-0993
NOVA JVA
(54) 3371-0200
MULTI STEEL
(16) 3343-1010
SANTO ANDRÉ
(11) 3437-6373
PLASMONT
(11) 2241-0122
NOVA JVA
(54) 3371-0200
Seccional do Brasil (41) 3317-2200
PROJEART
(85) 3275-1220
PERFILOR ARCELORMITTAL(11) 3065-3400
SIDERTEC
(16) 3371-8241
SAE TOWERS
(31) 3399-2702
PLASMONT
(11) 2241-0122
SOROCABA
(15) 3225-1540
Seccional do Brasil (41) 3317-2200
PROJEART
(85) 3275-1220
SULMETA
(54) 3273-4600
SIDERTEC
SEMITH
(11) 4990 0050
TECNAÇO
(34) 3311-9600
SH Estrut. Metálicas (51) 3594-3922
SIDERTEC
(16) 3371-8241
TECHSTEEL
(41) 3233-9910
SIGPER
(11) 4441-2316
SIGPER
(11) 4441-2316
TIBRE
(54) 3388-3100
SOROCABA
(15) 3225-1540
SOROCABA
(15) 3225-1540
TUPER
(47) 3631-5180
SULMETA
(54) 3273-4600
SULMETA
(54) 3273-4600
USIMINAS MECÂNICA (31) 3499 8500
TECNAÇO
(34) 3311-9600
Tecmont
(11) 4493-2684
Verzoni Adm.
TIBRE
(54) 3388-3100
TECNAÇO
(34) 3311-9600
EMPRESA
TELEFONE
ACCIAIO
(11) 4023-1651
(51) 3076-3450
(16) 3371-8241
W.P.ENG° METÁLICA (11) 99272-2688
Usiminas Mecânica (31) 3499 8500
TIBRE
(54) 3388-3100
ZANETTINI
Vão Livre
TUPER
(47) 3631-5180
(11) 3849-0394
(83) 3331-3000
Coberturas
(11) 4023-1651
ÁGUIA SISTEMAS
Estruturas
(11) 2207-6700
ACCIAIO
Consultoria - Planejamento
TELEFONE
AÇOBRIL
Projeto de Arquitetura
EMPRESA
Torres para telecomunicação e energia
Montagem
Pré-Engenharias
Torres para telecomunicação e energia
Defensas metálicas
Sistemas espaciais
Obras especiais
Pontes e viadutos
Mezaninos, escadas, corrimãos
Edifícios comerciais
Projeto de Engenharia Estrutural
Edifícios industriais
Fabricantes de Estruturas
Serviços Técnicos
Galpões, silos e armazéns
Sócios&Produtos
Construção Metálica 47
(16) 3371-8241
trifer
(11) 4084-1750
Fornecedores de outros Produtos e Serviços
Produtos de alumínio
EMPRESA
TELEFONE
ACCIAIO
(11) 4023-1651
AÇOTEC
(49) 3361-8700
ANANDA
(19) 2106-9050
ARMCO STACO
(11) 3728-3250
ART SERV
(11) 3858-9569
BRAFER
(41) 3641-4613
EMPRESA
TELEFONE
CAW
(41) 2102-5600
ASA ALUMÍNIO
(19) 3227-1000
COFEVAR
(17) 3531-3426
AVEVA DO BRASIL
(21) 3094-9850
EMPRESA
TELEFONE
ANANDA
(19) 2106-9050
CONTECH
(11) 2213-7636
IPEUNA
(19) 3534-5681
ARTSERV
(11) 3858-9569
CPC
(61) 3361-0030
VVTW
(11) 3042-3755
BIMETAL
(65)
CSN
(11) 3049-7162
TEKLA CORPORATION (11) 4166-5684
BRAFER
(41) 3641-4613
DÂNICA
(47) 3461-5303
TUPER
BEMO
(11) 4053-2366
EMMIG
(34) 3212-2122
VOTORANTIM METAIS (11) 3202-8699
CAW
(41) 2102-5600
FAM
(11) 4894-8033
CODEME
(31) 3303-9000
FEREZIN MARTINS
(18) 3421-7377
COFEVAR
(17) 3531-3426
H. PELLIZZER
(11) 4538-0303
DAGNESE
(54) 3273-3000
HARD
(47) 4009-7209
DÂNICA
(11) 3043-7883
ICEC
(11) 2165-4700
EMTEC
(11) 5184-2454
ISOESTE
(62) 4015-1122
FAM
(11) 4538-7848
IVI IPEÚNA
(19) 3534-5681
ISOESTE
(62) 4015-1122
Kofar
(11) 4161-8103
IFAL
(21) 2656-7388
MANZATO
(54) 3221-5966
EMPRESA
TELEFONE
JOCAR
(19) 3866-1279
MARFIN
(11) 3064-1052
CSN
(11) 3049-7162
Kofar
(11) 4161-8103
MBP
(11) 3787-3787
GERDAU LONGOS
(11) 3094-6552
MARKO
(11) 3577-0400
MEDABIL
(54) 3273-4000
VALLOUREC
(31) 3326-2447
MBP
(11) 3787-3787
NOVA JVA
(54) 3371-0200
VOTORANTIM SIDERURGIA (11) 2575-6700
OCEL
(41) 3064-3000
PERFILOR (11) 3171-1775
PERFILOR
(11) 3065-3400
PIZZINATTO
(19) 2106-7233
PIZZINATTO
(19) 2106-7233
PROJEART
(85) 3275-1220
REGIONAL TELHAS (18) 3421-7377
SANTO ANDRÉ
(11) 3437-6373
SANTO ANDRÉ
(11) 3437-6373
SEMITH
(11) 4990-0050
SEMITH
(11) 4990-0050
SOROCABA
(15) 3225-1540
SIDERTEC
(16) 3371-8241
TECNAÇO
(34) 3311-9600
SOUFER
(19) 3634-3600
TEKNO
(11) 2903-6000
SULMETA
(54) 3273-4600
TIBRE
(54) 3388-3100
EMPRESA
TUPER
(47) 3631-5180
TUPER
(47) 3631-5180
ALGE METALÚRGICA (11) 2721-2006
Laminados planos
Laminados não planos
Tubos
Rufos
Produtos Metalúrgicos
Siderurgia
Calhas
(47) 3631-5180
steel frame TELEFONE
Drywall
Stell Deck
Telhas termoacústicas
Telhas zipadas
Telhas autoportantes
Torres metálicas
(11) 4066-6466
SIDERTEC
Telhas em geral
Serviços de galvanização
(12) 2126-6600
LUMEGAL
Ventilação industrial
(41) 2102-5600
INCOMISA
Pintura contra fogo
(27) 2103-9400
CAW
Serviços de pintura e acabamento
(41) 3641-4613
BRAMETAL
Isolamento termoacústico
BRAFER
Parafusos, porcas e arruelas
(11) 4636-8798 Grade de piso, piso industrial, gradil
(65) 2123-5000
Ficep S.p.A.
Estruturas para coberturas
Zinco e ligas de zinco
(11) 2152-7988
BIMETAL
48 Construção Metálica
Fornecedores de MP (zinco)
(11) 3728-3250
B. BOSCH
TELEFONE
2123-5000
Ferramentas e Maquinário
TELEFONE
ARMCO STACO
EMPRESA
Coberturas
Ventilação industrial
EMPRESA
Softwares
Galvanização
Produtos pláticos
Insumos e Implementos Máquinas CNC
Máquinas de Perfuração
Máquinas de Corte
mÁquinas e equipamentos
Sócios&Produtos
BIMETAL
(65) 2123-5000
COFEVAR
(17) 3531-3426
CPC
(61) 3361-0030
FAM
(11) 4894-8033
GERDAU
(11) 3094-6552
KOFAR
(11) 4161-8103
MBP
(11) 3787-3787
METASA
(51) 2131-1500
PIZZINATTO
(19) 2106-7233
REGIONAL TELHAS (18) 3421-7377 SANTO ANDRÉ
(11) 3437-6373
SIGPER
(11) 4441-2316
SOUFER
(19) 3634-3600
TECNAÇO
(34) 3311-9600
TIBRE
(54) 3388-3100
TUPER
(47) 3631-5180
Centrole serviços
(19) 2106-9050
Tubos com e sem costura
ANANDA
Perfis soldados
(11) 2207-6700
Perfis dobrados
AÇOBRIL
Perfis laminados
TELEFONE
Bobinas
EMPRESA
Entidades de classe
Chapas planas
Distribuição
AARS
CDMEC
Associação do Aço do Rio Grande do Sul
Centro Capixaba de
telefone: (51)3228.3216
Desenvolvimento Metalmecanico
e-mail: aars@aars.com.br
telefone: (27) 3227.6767 e-mail: cdmec@ebmet.com.br
ABECE Associação Brasileira de Engenharia
IABr
e Consultoria Estrutural
Instituto Aço Brasil
telefone: (11) 3938.9400
telefone: (21) 3445.6300
e-mail: abece@abece.com.br
e-mail: acobrasil@acobrasil.org.br
ABM
ICZ
Associação Brasileira de Metalurgia,
Instituto de Metais Não Ferrosos
Materiais e Mineração
telefone: (11) 3214.1311
Telefone: (11) 5534.4333
e-mail: contato@icz.org.br
e-mail: abm@abmbrasil.com.br INDA CBCA
Instituto Nacional de Distribuidores de Aço
Centro Brasileiro da Construção em Aço
telefone: (11) 2272.2121
telefone: (21)3445-6332
e-mail: contato@inda.org.br
e-mail: cbca@acobrasil.org.br NÚCLEO INOX Associação Brasileira do Aço Inoxidável telefone: (11) 3813.0969 e-mail: contato@nucleoinox.org.br
Agenda
13 a 15 ABRIL 2016
2016 NASCC – THE STEEL CONFERENCE incorporando:
15 A 17 JUNHO 2016
INFRAESTRUTURA
ANNUAL STABILITY CONFERENCE
Local: São Paulo – SP, Brasil
Local: Gaylord Palms Convention
Site: www.constructionexpo.com.br
Center, Orlando, Florida, EUA 26 a 30 junho 2016 11 A 13 maio 2016
FEIRA E CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDIFICAÇÕES & OBRAS DE
WORLD STEEL BRIDGE SYMPOSIUM e
Site: www.aisc.org/nascc
CONSTRUCTION EXPO
IABMAS2016 Local: Foz do Iguaçu – PR Site: www.iabmas2016.org
ENIC - ENCONTRO NACIONAL DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO Local: Foz do Iguaçu, Paraná Site: www.cebic.org.br/enic
20 a 22 setembro 2016
Construmetal Local: Centro de Convenções Frei Caneca, São Paulo – SP Site: www.construmetal.com.br
18 A 20 maio 2016
IX Congresso Brasileiro de Pontes e Estruturas Local: Everest Rio Hotel
14 A 16 JUNHO 2016
50 Construção Metálica
19 A 21 OUTUBRO 2016
FEICON BATIMAT NE - SALÃO INTERNACIONAL DA CONSTRUÇÃO
Rio de Janeiro – RJ, Brasil
– NORDESTE
Site: www.cbpe2016.com.br
Local: Recife – PE, Brasil
EXPO CONSTRUÇÕES - FEIRA DA CONSTRUÇÃO DO ESPÍRITO SANTO
Site:www.feiconne.com.br 17 a 21 ABRIL 2017
XXI CONGRESSO BRASILEIRO DE ARQUITETOS – 2017
Local: Carapina Centro de Eventos
Local: Centro de Convenções
Serra - ES, Brasil
Ulysses Guimarães
Site: www.expoconstrucoes.com.br
Brasília - DF, Brasil