Panorama Atual da Vacina Pneumocócica e Rotavírus Introduzidas no Programa Nacional de Imunizações

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Panorama atual DA VACINA PNEUMOCÓCICA e Rotavírus introduzidas no PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES (pni)


Í NÍ NDICE DICE PÁG.PÁG. 3 3 • O que • Oéque doença é doença pneumocócica? pneumocócica?

P Á G.P ÁG. 4 4 • Qual• é Qual a importância é a importância da doença da doença pneumocócica pneumocócica no mundo? no mundo? • Incidência • Incidência da doença da doença pneumocócica pneumocócica na América na América LatinaLatina

P Á G.P ÁG. 5 5 • A vacina • A vacina pneumocócica pneumocócica conjugada conjugada 10-valente 10-valente (VPC10) (VPC10)

P Á G.P ÁG. 6 6 • O impacto • O impacto da vacinação da vacinação com acom VPC10 a VPC10

P Á G.P ÁG. 7 7 • Paridade • Paridade técnica técnica entre entre as vacinas as vacinas pneumocócicas pneumocócicas conjugadas conjugadas

P Á G.P ÁG. 8 8 • A vacina • A vacina rotavírus rotavírus humano humano da GSK da GSK


O OQUE QUEÉ ÉA ADOENÇA DOENÇA

PNEUMOCÓCICA? PNEUMOCÓCICA? A doença A doença pneumocócica pneumocócica é causada é causada pelo Streptococcus pelo Streptococcus . O indivíduo . O indivíduo infectado infectado pode pode desenvolver desenvolver pneumoniae pneumoniae 1,2 1,2 otite média, otite média, pneumonia, pneumonia, bacteremi bacteremi a ou meningite. a ou meningite. Algumas pneumonias, a bacteremi a e a meningite Algumas pneu monias, a bacteremi a e a meningite são são consideradas consideradas Doenças Doenças Pn eu mocóci Pneumocó cas ci Invasivas cas Invasivas (DPI), (DPI), 1,2 1,2 pois acometem pois acometem tecidos tecidos primari priamente mariamente estéreis. estéreis. OutroOutro s tipos s tipos de pneumonia de pneumonia e oti te e média oti te média são Doenças são Doenças Pneumocócicas Pneumocócicas Não Invasivas, Não Invasivas, consideradas consideradas mais leves, mais leves, porém porém com gcom rande grande i mpacto i mpacto econômico econômico e sociealsoci . 1,2 al . 1,2 A Doença A Doença Pn eu mocócica Pneumocócica Invasiva Invasiva pode pode deixardeixar sequel sequel as as graves graves ou atéoulev até ar lev o paciente ar o paciente a óbito. a óbito. As complicaçõ As complicaçõ es es relacionadas relacionadas à pneu à monia pneu monia envolvem envolvem pericardite, pericardite, obstru obstru ção endobrônquica ção endobrônquica e abcesso e abcesso nos pulmões, nos pulmões, 1 1 en tre en outras. tre outras. A bacteremia A bacteremia e a meningite e a meningite são assão formas as formas mais mais graves grav d a es doença. da doen Cerca ça. Cerca de 1 em de 1100 emcrian 100 ças crianças com com bacteremi bacteremi a v ão aa vão óbito. a óbito. Já com Já acom meningite, a meningite, este este número número é ainda é ainda mais impactante, mais impactante, sendosendo 1 óbito 1 óbito a a 1 1 cada 15 cada casos 15 casos de infecção. de infecção.

3

3


A nível mundial, a pneumonia* foi a maior causa de mortalidade infantil por doenças infecciosas ** em 2017.3 18% 16% 14% 12% 10% 8% 6% 4% 2% 0% Pneumo nia

M e nin gite/S epse

Dia r reia

M a l á r ia

Sa r a m po, AIDS e Téta n o

* Devido a qualquer patógeno ** Em menores de 5 anos Gráfico adaptado da referência 3

Doença Pneumocócica Estimativa para a América Latina

Meningites

S I NV

AS

IV

AS 2

3.637 casos4

Bacteremia

AS 2

DO

EN

ÇA

14.548 casos4

Otite Média

5.637.367 casos4

DO

EN

ÇA

S N ÃO

INV

AS

IV

192.761 - 318.238 caso4 Pneumonia

Gráfico adaptado da referência 4

O Streptococcus pneumoniae é a bactéri a resp o n sáv el p or gran d e parte d o s casos d e o tite méd i a, p n eu mo n i a e D PI n a A mérica Lati n a. 4 Nos p aíses em d esenvo l vi mento , o p n eu mococo é esti mado como respon sáv el p or mais de 1 milhão d e óbitos p or ano em crian ças meno res d e 5 an o s. A mai ori a dos ób i tos ocorre p or p n eu mon ia. 5 Estima-se q ue, anualmen te, oco rram 182 mi l h osp i tal i zações e 1,4 mi l h ões de v i si tas cl í n i cas na América Lati n a p or cau sa d o p n eu mococo. 6

4


A vacina pneumocócica conjugada 10-valente Ind icada p ara a i munização ativ a d e beb ês e crian ças d e 6 seman as a 5 ano s d e id ad e, co ntra d oen ça p neu mo cócica invasiva, p neumo n i a e otite méd ia agud a causad as po r S treptococcus pneumoni a e d os so roti pos 1 , 4 , 5 , 6 B , 7 F, 9 V, 1 4 , 1 8 C , 1 9 F, 2 3 F e p ara o so rotip o 1 9 A ( p roteção cru z ada) . 7

A GS K registrou a v acina em 2 0 0 9 , e, em 2 0 1 0 f oi inserid a no cal en dári o p úb lico d e v acinação atrav és d e uma tran sf erência d e tecno logia entre a GS K e a B io- M anguinhos/Fiocruz. 8 - 1 0 ,3 6

A vacina está d isp onível no Prog rama N aci onal d e I munizações, no esqu ema d e 2 d oses primárias, p referen cial men te aos 2 e 4 meses e u ma d ose d e refo rço aos 1 2 meses. 1 1

C o m 8 ano s d e inclusão no PN I, a vacina d emo nstrou imp acto na red ução de Do ença Pneu mocóci ca em d iverso s estud os. 1 4 - 2 1

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O IMPA CTO DA VACI N A Ç Ã O C O M A VPC 1 0 DA GS K

BRASIL REDUÇ ÃO NA DPI

O ano com o maior número de casos notificados foi 2013, com 1.082 relatos. A partir deste ano, houve uma queda n a q u a n t i d a d e d e c a s o s r e p o r t a d o s a n u a l m e n t e . 24 A efetividade da vacina observada após sua introdução no Programa Nacional de Imunizações foi de 84% para D P I c a u s a d a p o r s o r o t i p o s v a c i n a i s . 17

EFETIVIDADE EM DPI CAUSADA PELOS SOROTIPOS V A C I N A I S : 17

84%

Já para DPI independente do sorotipo, a redução foi de 44,2%, quando avaliada em crianças de 2 a 23 meses ( f a i x a e t á r i a a l v o d o p r o g r a m a ) . 19

REDUÇ Ã O DE OTI TE MÉDIA AGUD A ( OMA)

REDUÇÃO DAS VISITAS AMBULATORIAIS P O R O M A : 35

43% 5 anos após a introdução da VPC10 no calendário nacional de vacinação, foi observada uma redução de 43% no número de visitas ambulatoriais por otite m é d i a a g u d a , i n d e p e n d e n t e m e n t e d a c a u s a . 35

REDUÇ Ã O DE PN EUMONIA

EFETIVIDADE DA VACINAÇÃO C ON TRA A PN EUM ON IA Redução de até 26,5% nos índices de hospitalizações p o r p n e u m o n i a n a p o p u l a ç ã o a l v o d a v a c i n a ç ã o . 25

REDUÇÃO DE HOSPITALIZAÇÕES P O R P N E U M O N I A : 25 ATÉ

27,1%

Redução de até 27,1% nos índices de hospitalizações por pneumonia na população não-alvo da vacinação ( e n t r e 1 0 e 4 9 a n o s ) . 25

O UTRO S DA DO S N O M UN D O : PERU, CO LÔ MB I A E A RGENTI NA 2 7 Red u ção de até 47% nos casos de meningite pneumocócica;

ESQUEMA 3+ 1

Red u ção de 49% nos casos de bacteremia;

ESQUEMA 3+ 1

*indep ende ntemente da cau sa

6

FIN LÂN DIA 2 6 Ef etividad e vacinal de 4 7 % nos casos de pneumonia consolidada*;

ES QUEM A 3+1

Ef etividad e vacinal de 4 3 % nos casos de pneumonia consolidada*;

ES QUEM A 2+1

* consol i d ad a ap ós d i agnósti co rad i ol ógi co


PARIDADE TÉCNICA ENTRE AS VACINAS PNEUMOCÓCICAS CONJUGADAS

O QUE ISSO SIGNIFICA?

Significa que não foram encontradas evidências de superioridade entre as duas vacinas pneumocócicas conjugadas disponíveis no mercado (VPC10 e VPC13) nos estudos de impacto n a r e d u ç ã o d a c a r g a g l o b a l d e d o e n ç a p n e u m o c ó c i c a . 6,38

38

38

O impacto e a efetividade observados na redução dos números de hospitalizações em crianças menores de 5 anos de idade foram equivalentes. 6

As duas vacinas levaram a uma substancial redução no número d e h o s p i t a l i z a ç õ e s e n a m o r t a l i d a d e p o r D P I e p n e u m o n i a . 6,28

Baseado nos dados de impacto e de paridade técnica, alguns países optaram pela VPC10 da GSK em seus programas nacionais de imunização:

M A R R O C O S 29

EL SALVADOR38, 39

NOVA Z E L Â N D I A 22,30

CANADÁ

2012

2018

2017

2018

2010 - 2012: VPC13

2010 - 2018: VPC13

2014 - 2017: VPC13

2011 - 2018: VPC13

2012 - atualmente:

2018 - atualmente:

2017 - atualmente:

2018:

VPC10

VPC10

VPC10

Q U E B E C 31

VPC10

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CONHEÇA MAIS UMA VACINA DE SUCESSO DA GSK QUE FAZ P A R T E D O P N I 11

VACINA ROTAVÍRUS HUMANO A vacinação contra o rotavírus é recomendada pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e pelo Ministério da Saúde.11-13 A vacina rotavírus humano da GSK está indicada a partir de 6 semanas de idade, no esquema de duas doses com um intervalo mínimo de 4 semanas entre elas.32

A vacina rotavírus da GSK foi lançada em 2005 e incluída no Programa Nacional de Imunizações em 2006 através do contrato de transferência de tecnologia entre a GSK e a Bio-Manguinhos/Fiocruz.9,33,34,36 A IMPLEMENTAÇÃO DESTA VACINA NO BRASIL PROPORCIONOU UMA REDUÇÃO DE *34 :

48% dos casos

de hospitalizações por gastroenterite em crianças menores de 1 ano;

54% dos óbitos

em crianças menores de 1 ano. *Avaliação feita 7 anos após a implementação da vacina

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SYNFLORIX® CONTRAINDICAÇÕES: Synflorix® não deve ser administrada a indivíduos com hipersensibilidade conhecida a qualquer um de seus componentes. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Synflorix® pode ser administrada com qualquer uma das seguintes vacinas monovalentes ou combinadas (incluindo DTPaHBV-IPV/Hib e DTPw-HBV/Hib): vacina hepatite B (VHB), vacina inativada poliomielite (VIP), vacina oral poliomielite (VOP), vacina Haemophilus influenzae tipo b (Hib), vacina varicela, vacina rotavírus, vacina sarampo-caxumba-rubéola (SCR), vacina conjugada meningocócica do sorogrupo C (conjugada com CRM197 e toxoide tetânico [TT]), sorogrupos meningocócicos A, C, W-135 e Y da vacina meningocócica ACWY (conjugada ao TT), vacina difteria-tétano-pertússis de célula inteira (DTPw) e vacina difteria-tétano-pertússis acelular (DTPa). Vacinas injetáveis diferentes sempre devem ser administradas em locais de injeção diferentes. A administração profilática de antipiréticos antes ou imediatamente após a aplicação de vacinas pode reduzir a incidência e a intensidade de reações febris pósvacinação. Entretanto, há dados que sugerem que o uso profilático de paracetamol é capaz de diminuir a resposta imune a vacinas pneumocócicas. A relevância clínica dessa observação continua desconhecida. A utilização de medicamentos antipiréticos profiláticos é recomendada para: todas as crianças que receberem Synflorix® simultaneamente com vacinas que contêm pertussis de célula inteira devido à taxa superior de reações febris; crianças com crises convulsivas ou com antecedentes de convulsões febris. Deve-se iniciar o tratamento antipirético de acordo com as recomendações de tratamento locais. Assim como ocorre com outras vacinas, é possível que não haja resposta adequada em pacientes que utilizam imunossupressores. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES: Tal como com qualquer vacina, Synflorix® pode não proteger todos os indivíduos vacinados contra doença pneumocócica invasiva ou otite média causadas pelos sorotipos dessa vacina. Espera-se que a proteção contra a otite média causada por sorotipos pneumocócicos da vacina seja substancialmente inferior à proteção contra a doença pneumocócica invasiva. Além disso, como a otite média é provocada por muitos microorganismos, além dos sorotipos de Streptococcus pneumoniae presentes na vacina, é de se esperar que a proteção global contra a otite média aguda seja limitada. REAÇÕES ADVERSAS: Reações muito comuns (>1/10): sonolência, perda de apetite, dor, rubor, edema no local da injeção e febre retal ≥38°C (idade < 2 anos), irritabilidade. Reações comuns (>1/100 e <1/10): reações como enduração no local da injeção, febre retal >39°C (idade < 2 anos). Reações incomuns (>1/1.000 e <1/100): apneia em bebês muito prematuros (≤28 semanas de gestação), diarreia, vômito, reações como hematoma no local da injeção, nódulo no local da injeção, hemorragia, choro anormal, rash. Reações raras (>1/10.000 e <1/1.000): convulsões febris e não-febris, urticária, reações alérgicas (tais como dermatite alérgica, dermatite atópica e eczema). Reações muito raras (<1/10.000): angioderma, doença de Kawasaki. Adicionalmente, após vacinação de reforço ou catch-up, foram observadas as seguintes reações: Reações muito comuns (>1/10): febre retal (≥38°C) (de 2 a 5 anos de idade). Reações incomuns (>1/1.000 e <1/100): dor de cabeça (de 2 a 5 anos de idade), náusea (de 2 a 5 anos de idade), reações como prurido no local da injeção, febre retal >40°C (< 2 anos de idade), febre retal >39°C (de 2 a 5 anos de idade), inchaço difuso no membro que recebeu a injeção, às vezes envolvendo a articulação adjacente. Dados pós-comercialização: Reações muito raras (<1/10.000): episódios hipotônicos-hiporresponsivos, anafilaxia. SYNFLORIX® INDICAÇÕES: Synflorix® é indicada para a imunização ativa de bebês e crianças de 6 semanas a 5 anos de idade contra doença pneumocócica invasiva, pneumonia e otite média aguda causadas por Streptococcus pneumoniae de sorotipos 1, 4, 5, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19F, 23F e para o sorotipo 19A (proteção cruzada). O uso de Synflorix® deve ser determinado com base nas recomendações oficiais, considerando-se o impacto da doença invasiva nas diferentes faixas etárias, bem como a variabilidade epidemiológica dos sorotipos nas diversas áreas geográficas. POSOLOGIA: Bebês de 6 semanas até 6 meses de idade: Série primária de três doses: A série de imunização recomendada para garantir proteção ideal consiste de quatro doses, cada uma de 0,5 mL. A série primária para o bebê consiste de três doses, sendo a primeira administrada, em geral, aos 2 meses de idade, com intervalo de pelo menos um mês entre as doses. A primeira dose pode ser administrada já às 6 semanas de idade. Recomenda-se uma dose de reforço pelo menos seis meses depois da última dose primária. Prematuros nascidos após pelo menos 27 semanas de idade gestacional: A série de imunização recomendada consiste em quatro doses, cada uma com 0,5 mL. A série primária consiste de três doses, administradas com intervalo de dois meses entre as doses, a primeira delas aos 2 meses de idade. Recomenda-se uma dose de reforço no segundo ano de vida. Bebês e crianças mais velhas não vacinados anteriormente: Bebês de 7-11 meses de idade: o esquema de vacinação consiste em duas doses de 0,5 mL com intervalo de pelo menos um mês entre as doses. Recomenda-se uma dose de reforço no segundo ano de vida, com intervalo de pelo menos dois meses. Crianças de 12 meses a 5 anos de idade: o esquema de vacinação consiste em duas doses de 0,5 mL com intervalo de pelo menos dois meses entre as doses. Esquemas de vacinação: Deve-se levar em consideração as recomendações oficiais na imunização com Synflorix®. Recomenda-se que os pacientes que receberam a primeira dose de Synflorix® completem todo o ciclo vacinal com a mesma vacina. CONTRAINDICAÇÕES: Synflorix® não deve ser administrada a indivíduos com hipersensibilidade conhecida a qualquer um de seus componentes. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES: É uma norma das boas práticas clínicas que a vacinação seja precedida de avaliação de histórico médico (principalmente quanto à vacinação prévia e à possível ocorrência de eventos indesejáveis) e de exame clínico. Da mesma forma que ocorre com todas as vacinas injetáveis, tratamento médico e supervisão apropriados devem estar sempre prontamente disponíveis caso haja um evento anafilático, que é raro, após a administração da vacina. Como com outras vacinas, deve-se adiar a administração de Synflorix® a indivíduos que estejam com doença febril aguda grave. No entanto, a presença de infecção de menor gravidade, como resfriado, não constitui impedimento à vacinação. Synflorix® não deve, sob nenhuma circunstância, ser administrada por via intravascular ou intradérmica. Não há nenhum dado disponível sobre a administração subcutânea de Synflorix®. Pode ocorrer síncope (desmaio) depois ou mesmo antes de qualquer vacinação como resposta psicogênica à agulha da injeção. É importante que o material para os procedimentos necessários esteja disponível de modo a evitar lesões causadas pelos desmaios. Assim como outras vacinas aplicadas por via intramuscular, Synflorix® deve ser usada com cautela em indivíduos com trombocitopenia ou qualquer outro distúrbio de coagulação, já que pode ocorrer sangramento após a aplicação intramuscular nesses pacientes. Embora ocorra resposta de anticorpos ao toxoide diftérico, ao toxoide tetânico e à proteína D (presente em todas as cepas de Haemophilus influenzae, inclusive NTHi), o uso de Synflorix® não substitui a imunização de rotina com vacinas contra a difteria, o tétano ou o Haemophilus influenzae tipo b. Também deve-se seguir as recomendações oficiais relativas às imunizações contra a difteria, o tétano e o Haemophilus influenzae tipo b. Tal como com qualquer vacina, Synflorix® pode não proteger todos os indivíduos vacinados contra doença pneumocócica invasiva ou otite média causadas pelos sorotipos dessa vacina. Espera-se que a proteção contra a otite média causada por sorotipos pneumocócicos da vacina seja substancialmente inferior à proteção contra a doença pneumocócica invasiva. Além disso, como a otite média é provocada por muitos microorganismos além dos sorotipos de Streptococcus pneumoniae presentes na vacina, é de se esperar que a proteção global contra a otite média aguda seja limitada. Em ensaios clínicos, Synflorix® conferiu resposta imune a todos os dez sorotipos nela incluídos, mas a magnitude de resposta variou entre eles. A resposta imune funcional aos sorotipos 1 e 5 foi inferior em magnitude à oferecida contra todos os outros sorotipos da vacina. Não se sabe se essa resposta imune funcional inferior contra os sorotipos 1 e 5 resultará em eficácia protetora inferior contra doença invasiva ou otite média causadas por esses sorotipos. O esquema de doses de Synflorix® deve ser adequado à idade das crianças na época que iniciam a série de vacinação. A resposta imune após duas doses de Synflorix® em crianças de 12-23 meses de idade é comparável à obtida depois da administração de três doses a bebês. Contudo, um esquema de duas doses em crianças de 12-23 meses de idade com risco elevado de doença pneumocócica (como aquelas com doença falciforme, asplenia, infecção por HIV, doenças crônicas ou que estejam imunocomprometidas) pode não ser suficiente para conferir proteção ótima. Essas crianças devem receber uma vacina pneumocócica polissacarídica 23-valente a partir dos 2 anos de idade, quando recomendado. O intervalo entre Synflorix® e a vacina pneumocócica polissacarídica 23-valente não deve ser inferior a oito semanas. Não existe informação disponível que indique se a administração da vacina pneumocócica polissacarídica a crianças após a imunização primária com Synflorix® origina resposta diminuída a doses adicionais de pneumococos polissacarídicos ou de vacina pneumocócica conjugada. Não estão disponíveis dados de segurança e imunogenicidade em crianças que correm maior risco de contrair infecções pneumocócicas (doença falciforme, disfunção esplênica congênita e adquirida, infecção por HIV, malignidades, síndrome nefrótica). Crianças com resposta imune prejudicada devido a tratamento com imunossupressores, a anomalia genética, a infecção por HIV ou a outras causas podem apresentar resposta de anticorpos reduzida à imunização ativa. Deve-se considerar o risco potencial de apneia e a necessidade de monitoramento respiratório por 48-72 horas ao administrar o esquema de imunização primária a bebês muito prematuros (nascidos com ≤ 28 semanas de gestação), particularmente àqueles com histórico prévio de imaturidade respiratória. Como o benefício da vacinação é alto nesse grupo de bebês, ela não deve ser suspensa nem adiada. Gravidez e lactação: Synflorix® não se destina ao uso em adultos. Assim, não há dados disponíveis sobre a utilização na gravidez ou durante a lactação em seres humanos. Uso em idosos, crianças e outros grupos de risco: Synflorix® não se destina ao uso em adultos ou idosos. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Uso com outras vacinas: Synflorix® pode ser administrada com qualquer uma das seguintes vacinas monovalentes ou combinadas (incluindo DTPa-HBV-IPV/Hib e DTPw-HBV/Hib): vacina hepatite B (VHB), vacina inativada poliomielite (VIP), vacina oral poliomielite (VOP), vacina Haemophilus influenzae tipo b (Hib), vacina varicela, vacina rotavírus, vacina sarampo-caxumba-rubéola (SCR), vacina conjugada meningocócica do sorogrupo C (conjugada com CRM197 e toxoide tetânico [TT]), sorogrupos meningocócicos A, C, W-135 e Y da vacina meningocócica ACWY (conjugada ao TT), vacina difteria-tétano-pertússis de célula inteira (DTPw) e vacina difteria-tétano-pertússis acelular (DTPa). Vacinas injetáveis diferentes sempre devem ser administradas em locais de injeção diferentes. Estudos clínicos demonstraram que as respostas imunes e os perfis de segurança das vacinas coadministradas não foram afetados, com exceção da resposta à vacina de poliovírus inativado tipo 2, sobre a qual se observaram resultados inconsistentes entre os estudos (soroproteção com variação de 78% a 100%).


Além disso, quando os sorogrupos meningocócicos A, C, W-135 e Y da vacina meningocócica ACWY (conjugada ao TT) foram coadministrados com a dose de reforço da vacina pneumocócica 10-valente (conjugada) durante o segundo ano de vida em crianças vacinadas com três doses da vacina pneumocócica 10-valente (conjugada), concentrações médias geométricas (GMT) baixas e GMT por OPA foram observadas para um sorotipo pneumocócico (18C). Não houve impacto na coadministração com os outros nove sorotipos pneumocócicos. Observou-se aumento da resposta de anticorpos ao conjugado HibTT e aos antígenos diftérico e tetânico. A relevância clínica dessa observação continua desconhecida. A administração profilática de antipiréticos antes ou imediatamente após a aplicação de vacinas pode reduzir a incidência e a intensidade de reações febris pós-vacinação. Entretanto, há dados que sugerem que o uso profilático de paracetamol é capaz de diminuir a resposta imune a vacinas pneumocócicas. A relevância clínica dessa observação continua desconhecida. A utilização de medicamentos antipiréticos profiláticos é recomendada: a todas as crianças que receberem Synflorix® simultaneamente com vacinas que contêm pertussis de célula inteira, devido à taxa superior de reações febris; e a crianças com crises convulsivas ou com antecedentes de convulsões febris. Deve-se iniciar o tratamento antipirético de acordo com as recomendações de tratamento locais. Uso com medicações imunossupressoras sistêmicas: Assim como ocorre com outras vacinas, é possível que não haja resposta adequada em pacientes que utilizam imunossupressores. REAÇÕES ADVERSAS: A avaliação da segurança de Synflorix® foi baseada em estudos clínicos envolvendo a administração de aproximadamente 64.000 doses de Synflorix® a aproximadamente 22.500 bebês sadios e 137 prematuros como vacinação primária. Aproximadamente 19.500 bebês e 116 prematuros receberam uma dose de reforço de Synflorix® no segundo ano de vida. Synflorix® também foi avaliada em aproximadamente 400 crianças de 2 a 5 anos de idade. Em todos os estudos, a vacina foi administrada simultaneamente com as vacinas infantis recomendadas. Não se observou nenhum aumento na incidência ou na gravidade das reações adversas com doses subsequentes do ciclo de vacinação primária. A reatogenicidade foi superior nas crianças que receberam concomitantemente vacinas que contêm pertússis de célula inteira. Num ensaio clínico, as crianças receberam Synflorix® (n=603) ou a vacina pneumocócica 7-valente (conjugada) (n=203) junto com a que contém DTPw. Após o esquema de vacinação primária, relatou-se febre ≥38°C e >39°C, respectivamente, em 86,1% e 14,7% das que receberam Synflorix® e em 82,9% e 11,6% das que receberam a vacina pneumocócica 7-valente (conjugada). Em ensaios clínicos comparativos, a incidência das reações adversas locais e gerais relatadas nas quatro semanas após cada dose de Synflorix® apresentou níveis semelhantes aos observados no mesmo período após a vacinação com a vacina pneumocócica 7-valente (conjugada). As reações adversas mais comuns depois da vacinação primária foram vermelhidão no local da injeção e irritabilidade, que ocorreram aproximadamente após 41% e 55% de todas as doses, respectivamente. Depois da vacinação de reforço, as reações adversas mais comuns foram dor no local da injeção e irritabilidade verificadas em 51% e 53% dos vacinados, respectivamente. A maioria das reações relatadas foi de intensidade leve ou moderada e não teve longa duração. Os relatos (para todos os grupos etários) são listados de acordo com a seguinte frequência: Reações muito comuns (>1/10): sonolência, perda de apetite, dor, rubor, edema no local da injeção e febre retal ≥38°C (idade <2 anos), irritabilidade. Reações comuns (>1/100 e <1/10): reações no local como enduração no local da injeção, febre retal >39°C (idade <2 anos). Reações incomuns (>1/1.000 e <1/100): apneia em bebês muito prematuros (≤ 28 semanas de gestação), diarreia, vômito, reações no local como hematoma no local da injeção, hemorragia, nódulo no local da injeção, choro anormal, rash. Reações raras (>1/10.000 e <1/1.000): convulsões febris e não febris, urticária, reações alérgicas (tais como dermatite alérgica, dermatite atópica e eczema). Reações muito raras (<1/10.000): angioedema e doença de Kawasaki. As seguintes reações adversas foram adicionalmente relatadas após a vacinação de reforço de séries primárias ou vacinação catch-up: Reações comuns (>1/100 e <1/10): febre retal (≥38°C) (de 2 a 5 anos de idade). Reações incomuns (>1/1.000 e <1/100): dor de cabeça (de 2 a 5 anos de idade), náusea (de 2 a 5 anos de idade), reações no local de injeção como prurido, febre retal >40°C (<2 anos de idade), febre retal >39°C (de 2 a 5 anos de idade), inchaço difuso no membro que recebeu a injeção às vezes envolvendo a articulação adjacente. Após a vacinação de reforço, crianças acima de 12 meses de idade são mais propensas a reações locais comparado às taxas observadas em recém-nascidos durante a série primária com Synflorix®. Após a vacinação catch-up em crianças entre 12 e 23 meses de idade, urticária foi reportada com maior frequência (incomum) comparada às taxas observadas em recémnascidos durante a série primária e a vacinação de reforço. Dados pós-comercialização: Reações raras (>1/10.000 e <1/1.000): episódios hipotônicos-hiporresponsivos. Reações muito raras (<1/10.000): anafilaxia. Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente podem ocorrer eventos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, notifique os eventos ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em portal.anvisa.gov.br/notivisa, ou à Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal. SUPERDOSE: São insuficientes os dados disponíveis de superdosagem de Synflorix®. Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001 se você precisar de mais orientações. Reg. MS: 1.0107.0273. Registrado e importado por: GlaxoSmithKline Brasil Ltda. Estrada dos Bandeirantes, 8464 – Rio de Janeiro – RJ. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. A bula completa do medicamento e outras informações estão à disposição, sob solicitação, ao Departamento de Informações Médicas da GSK (0800 701 22 33 ou medinfo@gsk.com). mBL_Synflorix_susp inj_GDS013_L1001. Julho/2017.

ROTARIX CONTRAINDICAÇÕES: Rotarix® não deve ser administrada a indivíduos que já apresentaram hipersensibilidade a esta vacina ou a qualquer componente da sua fórmula; a indivíduos com história de intussuscepção; a crianças com malformação congênita não corrigida do trato gastrointestinal (como divertículo de Meckel) que predisponha à intussuscepção; a indivíduos com transtorno de Imunodeficiência Combinada Grave (SCID) e a crianças com conhecida imunodeficiência primária ou secundária, incluindo crianças HIV-positivas. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES: A administração de Rotarix® a lactentes com diarreia ou vômito deve ser adiada. Estudos de segurança pós-comercialização indicam uma incidência maior transitória de intussuscepção após a vacinação, principalmente dentro de 7 dias após a primeira dose, e em menor extensão, após a segunda dose. A incidência global de intussuscepção permanece rara. Não foi estabelecido se Rotarix® afeta o risco global de intussuscepção. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: A administração concomitante de Rotarix® com a vacina pólio oral (OPV) não afeta a resposta imune aos antígenos da poliomielite. Embora a administração concomitante de OPV possa reduzir ligeiramente a resposta imune à vacina de rotavírus, a proteção clínica contra gastroenterite grave causada por rotavírus é mantida. REAÇÕES ADVERSAS: As seguintes reações adversas foram identificadas com a administração da vacina Rotarix®: Reações comuns (>1/100 e <1/10): diarreia e irritabilidade. ROTARIX® [vacina rotavírus humano G1 P[8] (atenuada)]. INDICAÇÕES: Rotarix® é indicada para a prevenção de gastroenterites causadas por rotavírus. POSOLOGIA: O esquema de vacinação consiste de 2 doses: a primeira dose deve ser administrada a partir de 6 semanas de idade com intervalo mínimo de 4 semanas entre as doses. O esquema de vacinação deve ser administrado preferencialmente antes de 16 semanas, mas pode ser completada até 24 semanas de idade. Rotarix® pode ser administrada a crianças prematuras nascidas pelo menos com 27 semanas de gestação. No evento improvável de um lactente cuspir ou regurgitar a maior parte da dose da vacina, uma única dose de reposição pode ser administrada na mesma consulta de vacinação. É fortemente recomendado que lactentes que receberem uma dose de Rotarix® completem o esquema com a segunda dose da mesma vacina. Não há nenhuma restrição ao consumo de alimentos ou líquidos pelo lactente, entre eles o leite materno, antes ou após a vacinação. Portanto, a amamentação pode ser mantida durante o esquema de vacinação. CONTRAINDICAÇÕES: Rotarix® não deve ser administrada a indivíduos que já apresentaram hipersensibilidade a esta vacina ou a qualquer componente da sua fórmula. Rotarix® não deve ser administrada a indivíduos com história de intussuscepção. Rotarix® não deve ser administrada a crianças com malformação congênita não corrigida do trato gastrointestinal (como divertículo de Meckel) que predisponha à intussuscepção. Rotarix® não deve ser administrada a indivíduos com transtorno de Imunodeficiência Combinada Grave (SCID). Rotarix® não deve ser administrada a crianças com conhecida imunodeficiência primária ou secundária, incluindo crianças HIV-positivas. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES: A administração de Rotarix® deve ser exclusivamente oral. Rotarix® não deve, sob nenhuma circunstância, ser injetada. É um princípio das Boas Práticas Clínicas que a vacinação seja precedida por uma avaliação do histórico médico (principalmente com relação à vacinação prévia e à possível ocorrência de eventos indesejáveis) e por um exame clínico. Assim como com outras vacinas, deve-se adiar a administração de Rotarix® em crianças com doença febril grave aguda. No entanto, a presença de infecção branda, como um resfriado, não deve ocasionar o adiamento da vacinação. A administração de Rotarix® a lactentes com diarreia ou vômito deve ser adiada. Não há dados sobre a segurança e a eficácia de Rotarix® em lactentes com doenças gastrointestinais. A administração de Rotarix® pode ser considerada com cautela nesses lactentes quando, na opinião do médico, a não administração acarretaria risco maior. O risco de intussuscepção foi avaliado em um grande estudo de segurança (que incluiu 63.225 crianças) conduzido na América Latina e na Finlândia. Nesse estudo clínico, não foi observado risco de intussuscepção maior em comparação com placebo. Nesse ensaio clínico, tal risco não se mostrou elevado após a administração de Rotarix®. Entretanto, estudos de segurança pós-comercialização indicam uma incidência maior transitória de intussuscepção após a vacinação, principalmente dentro de 7 dias após a primeira dose, e em menor extensão, após a segunda dose. A incidência global de intussuscepção permanece rara. Não foi estabelecido se Rotarix® afeta o risco global de intussuscepção. Portanto, profissionais de saúde devem fazer o acompanhamento de quaisquer sintomas indicativos de intussuscepção (forte dor abdominal, vômito persistente, fezes com sangue, inchaço abdominal e/ou febre alta). Os pais devem ser aconselhados a relatar imediatamente esses sintomas. Para indivíduos com predisposição à intussuscepção, ver o item Contraindicações. Devido ao número restrito de casos dos sorotipos G2P[4] e G3P[8] observados nos estudos, o intervalo de confiança foi amplo e não foi possível demonstrar a significância estatística. A administração de Rotarix® em crianças imunodeprimidas, inclusive nas que recebem terapia imunossupressora, deve ser baseada na consideração cuidadosa dos potencias benefícios e riscos. Sabe-se que a eliminação do vírus da vacina nas fezes ocorre após a vacinação e dura 10 dias, em média, com pico de excreção em torno do sétimo dia. Em estudos clínicos, foram observados casos de transmissão do vírus da vacina excretado para contatos soronegativos de vacinados sem causar sintomas clínicos. Rotarix® deve ser administrada com cuidado quando o paciente tem contatos próximos imunodeficientes, por exemplo, devido a malignidades ou que estejam de outra forma imunocomprometidos ou recebendo terapia imunossupressora. As pessoas que têm contato com crianças recentemente vacinadas devem ser aconselhadas a observar cuidadosamente a higiene (o que incluiu a lavagem das mãos) quando trocarem as fraldas dessas crianças. Como com qualquer vacina, uma resposta imune protetora pode não ser induzida em todos os vacinados. Não se conhece a extensão de proteção que Rotarix® pode fornecer contra cepas de rotavírus que não estavam circulando nos estudos clínicos. Rotarix® não protege


contra gastroenterite causada por outros patógenos diferentes do rotavírus. Uso em adultos e idosos: Rotarix® não se destina ao uso em adultos ou idosos. Assim, os dados de humanos sobre o uso durante a gravidez ou a lactação não estão disponíveis e não se realizaram estudos de reprodução em animais. Atenção diabéticos: contém açúcar. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Rotarix® pode ser administrada concomitantemente com qualquer uma das seguintes vacinas monovalentes ou combinadas [incluindo-se as hexavalentes (DTPa-HBV-IPV/Hib)]: vacina difteria-tétano-pertussis de célula inteira (DTPw), vacina difteria-tétano-pertussis acelular (DTPa), vacina Haemophilus influenzae tipo b (Hib), vacina pólio inativada (IPV), vacina hepatite B (VHB), vacina pneumocócica conjugada e vacina meningocócica de sorogrupo C conjugada. Estudos clínicos demonstraram que as respostas imunes e os perfis de segurança das vacinas administradas não foram afetados. A administração concomitante de Rotarix® com a vacina pólio oral (OPV) não afeta a resposta imune aos antígenos da poliomielite. Embora a administração concomitante de OPV possa reduzir ligeiramente a resposta imune à vacina de rotavírus, a proteção clínica contra gastroenterite grave causada por rotavírus é mantida. REAÇÕES ADVERSAS: O perfil de segurança apresentado a seguir baseia-se nos dados de estudos clínicos conduzidos tanto com a formulação liofilizada como com a líquida de Rotarix®. Em um total de 4 estudos clínicos, aproximadamente 3.800 doses da formulação líquida de Rotarix® foram administradas em cerca de 1.900 crianças. Esses estudos têm mostrado que o perfil de segurança da formulação líquida é comparável ao da formulação liofilizada. Em um total de 23 estudos clínicos, foram administradas aproximadamente 106.000 doses de Rotarix® em pó liofilizado ou líquidas a cerca de 51.000 lactentes. Em 3 estudos clínicos controlados com placebo nos quais Rotarix® foi administrada isoladamente (a administração de vacinas de rotina foi escalonada), a incidência e a gravidade dos sintomas solicitados (coletados após 8 dias da vacinação), diarreia, vômito, perda de apetite, febre, irritabilidade e tosse/coriza não foram significativamente diferentes no grupo que recebeu Rotarix® em comparação com o que recebeu placebo. Nenhum aumento da incidência ou da gravidade desses eventos foi observado com a segunda dose. Em uma análise agrupada de 17 estudos clínicos controlados com placebo, entre eles estudos nos quais Rotarix® foi coadministrada com vacinas pediátricas de rotina, as reações adversas relacionadas adiante (coletadas após 31 dias da vacinação) foram consideradas como possivelmente relacionadas à vacinação. Reações comuns (>1/100 e <1/10): diarreia, irritabilidade; Reações incomuns (>1/1.000 e <1/100): flatulência, dor abdominal, dermatite. Avaliou-se o risco de intussuscepção em um estudo clínico de grande porte conduzido na América Latina e na Finlândia, com 63.225 indivíduos recrutados. Esse estudo forneceu evidências de que não houve aumento do risco de intussuscepção no grupo que recebeu Rotarix® em comparação com o de placebo. Segurança em lactentes prematuros: Em um estudo clínico, 1.009 lactentes prematuros receberam Rotarix® em pó liofilizado ou placebo (198 estavam com idade gestacional de 27-30 semanas e 801 com idade gestacional de 31-36 semanas). A primeira dose foi administrada a partir de 6 semanas após o nascimento. Eventos adversos graves foram observados em 5,1% dos que tomaram Rotarix®, em comparação a 6,8% dos que receberam placebo. Os dois grupos apresentaram taxas similares dos sintomas solicitados e não solicitados que foram observados no estudo. Não foi relatado nenhum caso de intussuscepção. Deve ser considerado um risco potencial de apneia e a necessidade de monitorização respiratória durante 48 a 72 horas quando se administra a primeira dose em lactentes muito prematuros (nascidos ≤28 semanas de gestação) e particularmente para aqueles com história prévia de imaturidade respiratória. Dados pós-comercialização: Reações raras (>1/10.000 e <1/1.000): hematoquezia, gastroenterite com eliminação do vírus vacinal em crianças com transtorno da Imunodeficiência Combinada Grave. Reação muito rara (<1/10.000): intussuscepção. Atenção: este produto é um medicamento que possui nova indicação terapêutica no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, notifique os eventos adversos pelo Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em portal.anvisa.gov.br/notivisa, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal. SUPERDOSE: Alguns casos de sobredosagem têm sido reportados. Em geral, o perfil de reações adversas nestes casos foi similar às observadas após administração da dose recomendada de Rotarix®. Em caso de intoxicação, ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações. Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. USO PEDIÁTRICO A PARTIR DE 6 SEMANAS. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. MS: 1.0107.0243. GlaxoSmithKline Brasil Ltda. Estrada dos Bandeirantes, 8464 - Rio de Janeiro/RJ. A bula completa do medicamento e outras informações estão à disposição sob solicitação ao Departamento de Informações Médicas da GSK (0800 701 22 33 ou medinfo@gsk.com). mBL_ Rotarix_susp oral_GDS015_ L1085. Fevereiro/2018.

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Material dirigido aos profissionais de saúde prescritores. Mais informações à disposição através do SAC (DDG 0800 701 2233). Para notificar informações de segurança, incluindo eventos adversos, ocorridos durante o uso de medicamentos da GlaxoSmithKline/ Stiefel, entre em contato diretamente com o Departamento de Farmacovigilância da empresa pelo e-mail farmacovigilancia@gsk.com ou através do Representante do Grupo de Empresas GSK.

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