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Cabo Lince
enigma O mistério DAS MÁSCARAS DESAPARECIDAS O mistério O cabo Lince DAS MÁSCARAS DESAPARECIDAS descobre como era feito o roubo
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A fábrica de máscaras de proteção antivírus dava emprego a muita gente. Todas as semanas, saía do armazém da fábrica para as farmácias e os hospitais uma carrinha com máscaras novas. Mas, a certa altura, o diretor da fábrica começou a notar que havia menos máscaras no armazém do que as que tinham sido produzidas. Alguém andava a desviá-las para lucrar com a venda. Mas quem? E como? – Desconfio do Aguiar, o motorista da carrinha – disse o diretor ao cabo Lince. – Ele pode levar às escondidas mais máscaras do que as que são declaradas. Na semana passada, acompanhei-o, fingindo que tinha de ir a Lisboa, e não notei nada de especial... – Fez paragens pelo caminho? – perguntou Lince. – Parou uma vez para ajudar um colega que tinha um pneu furado. Gostava que o sr. cabo o acompanhasse. Amanhã há uma saída... Na manhã seguinte, o cabo Lince fingiu pedir boleia e partiu com Aguiar na carrinha, ambos de máscara e mantendo a distância de segurança. Às tantas, depararam com outra carrinha, parada na berma. Aguiar travou. O motorista da outra carrinha dirigiu-se a ele: – Não me pode desenrascar? Tive um furo e logo por azar estou sem roda sobresselente... – Por caso está com sorte – respondeu Aguiar. – Trago duas rodas sobresselentes. Para ajudar, Lince pegou numa das rodas, que pareciam iguais, mas o seu gesto foi interrompido por Aguiar. – Essa não – disse o motorista da fábrica. – A outra. Substituíram a roda que tivera o furo por essa outra. Lince reparou que havia uma tirinha branca junto da jante. Passou então com a mão pelo queixo e disse a Aguiar: – Posso ver melhor essa roda? Acabo de fazer uma descoberta...