Jornal O Aprendiz Junho 2013

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LANÇAMENTO LIVRO

O Poder e a Promessa da Educação Humanitária E

ste livro oferece ideias e exemplos concretos sobre maneiras de ensinar a respeito dos mais importantes assuntos da nossa época, de forma que você possa ser parte de um crescente movimento que se dedica a construir um mundo mais humanitário por meio d a educação. Se ao menos tivéssemos mais escritores como Zoe Weil expli-

cando a mensagem e a filosofia da educação humanitária. Que verdadeira revolução poderíamos ter em nossas escolas e em nossos corações! Colman McCarthy, ex-colunista do Washington Post, Diretor do Center for Teaching Peace ...Outro sucesso de Zoe Weil: prático, simples e fácil de ler, uma mina de ouro de informações e, sobretudo, inspirador. To-

dos os educadores e ativistas deveriam ler esse livro com muito cuidado e compartilhá-lo amplamente. É muito bom! - Marc Bekoff, autor de Minding Animals, editor da Encyclopedia of Animal Behavior e coautor, juntamente com Jane Goodal, de The Ten Trusts Este livro oferece aos professores sugestões claras para implementar a educação humanitária tanto em salas de aula como em espaços não tradicionais de ensino. Atraente e fácil de usar, ele descreve os quatro elementos da educação humanitária, juntamente com histórias, exemplos, estudos de caso, atividades e fontes de pesquisa. Foi escrito não apenas para os educadores, mas também para ativistas, pessoas interessadas em mudar o sistema educacional e pais que ensinam em casa.

...um livro incrivelmente importante. O desejo de dar e servir é parte da natureza essencial de uma criança, e este livro fornece insights e ferramentas práticas para despertar os mais altos valores nas crianças, ajudando a criar uma nova geração que prospere em servir e cooperar. - Ocean Robbins, fundador, Youth for Environmental Study, autor, Choices For Our Future ZOE WEIL é uma pioneira no campo da educação humanitária. Cofundadora e presidente do Institute for Humane Education, ela desenvolveu o primeiro programa de

pós-graduação em educação humanitária nos EUA e conduz com frequência workshops de educação humanitária. Seus li-

vros anteriores incluem Above All, Be Kind: Raising a Humane Child in Challenging Times e So, You Love Animals.

Valor R$ 40,00 Venda pelo: www.guiavegano.com.br link do produto: http://www.guiavegano.com.br/vegan/institutonina-rosa/instituto-nina-rosa/livro-o-poder-e-a-promessa-da-educacao-humanitaria


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Amo pessoas

mo pessoas que acordam no meio da noite, só para escutar o barulhinho da chuva no telhado. Que fazem do presente um caminho para o futuro, com algumas trilhas secundárias e até alguns atalhos, elas entendem de liberdade. Que escrevem sua história sem ignorar os borrões, mas fazendo deles uma lição de vida, elas jamais serão esquecidas. Que posso chamar de amigos, que vêem mais qualidades que defeitos em mim, elas enfeitam dia a dia o caminho que trilho. Que cantam no chuveiro, que olham o espelho, se acham lindas e sorriem para

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a imagem devolver o sorriso, elas com certeza receberão sorrisos, sem espelho. Que cuidam da natureza, que espalham sementes, plantam árvores e florescem o mundo, elas colherão frutos doces, independente das estações. Amo pessoas de mãos generosas no doar, no afeto e no oferecer, elas entendem que o presente f ica em parte com quem recebe, que fica mais com quem doa. Que não tem medo de se arriscar, de mudanças, de finais nem recomeço. Elas jamais dirão: Como seria, se eu tivesse tido coragem. Que escutam passarinho quando canta, que olha o sol quando levantam e que brincam de faz de conta com crianças, elas sabem que ser feliz é simples. Que soltam bolinhas de sabão, pipas coloridas e param para escutar a música do realejo, elas brincam

com a criança interior da alma. Que estimam os animais, sem olhar a raça, que afa-

gam suas cabeças como um amigo, elas sempre serão recebidas com uma lambi-

dela de carinho. Amo pessoas que iluminam o olhar diante da pessoa amada,

que amam amar o amor. AMO VOCÊ POR FAZER PARTE DA MINHA VIDA.

Colaboração: Profa. Dra. Maria do Vale Oba Especialista em Acupuntura (16) 3234-3862 / 9196-5217 / 3904-8414 - mariaoba@hotmail.com

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Educar é... "extrair aquilo que está dentro"

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erbo originário do latim "educare", educar quer dizer "extrair", "sacar fora". Tal perspectiva está de acordo com a visão de grandes educadores (como Paulo Freire), segundo os quais "ninguém educa ninguém". O que se pode é fornecer elementos - em especial, o exemplo, a força da "imagem" para que a educação se desenvolva a partir da consciência do próprio educando, fazendo emergir sua "luz interior". Países cujos governantes priorizam a educação são certamente privilegiados. E pessoas que têm amigos também. De um deles, o teósofo Raul Branco, recebi o texto abaixo, de 14 séculos atrás. Apesar de tão antigo, traz em sua narrativa uma certeza contemporânea: se a sociedade enfatizasse o Ser em sua prática educativa em lugar do intelecto e da competitividade -

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haveria drástica redução dos gastos públicos com segurança, controle de drogas, saúde e outros tantos aspectos onde o desregramento impera. A partir dos lares, tais conflitos iriam se minimizar. As guerras provavelmente cessariam. Segue-se a história: "No século VII a.C. viveu em Esparta um legislador chamado Licurgo. Conta-se que Licurgo foi convidado a proferir uma palestra a respeito da educação. Aceitou o convite e pediu o prazo de seis meses para se preparar. Esse pedido causou estranheza, pois todos sabiam que ele tinha capacidade e condições de falar a qualquer momento sobre o tema. Passados os seis meses, Licurgo compareceu perante o povo em expectativa. Postou-se à tribuna e logo em seguida entraram dois criados, cada qual portando duas gaiolas. Em cada uma havia um animal, sendo duas lebres e dois cães. A um sinal previamente estabelecido, um dos criados abriu a porta de uma das gaiolas e a pequena lebre, branca, saiu a correr espantada. Logo em seguida o outro criado abriu a gaiola em que estava o cão e este

saiu na correria atrás da lebre. Alcançou-a com destreza e a matou rapidamente. A cena chocou a todos. Um grande silêncio tomou conta da assembléia e os corações pareciam saltar do peito. Ninguém conseguia entender o que Licurgo desejava com tal agressão. Licurgo nada falou. Tornou a repetir o sinal e a outra lebre foi libertada. A seguir, o outro cão. O povo mal continha a respiração. Alguns, mais sensíveis, levaram as mãos aos olhos para não ver a reprise da morte bárbara do indefeso animalzinho que corria e saltava pelo palco. No primeiro instante, o cão investiu contra a lebre. Contudo, em vez de mordêla, bateu-lhe com a pata e ela caiu. Logo a lebre ergueu-se e se pôs a brincar com o cão. Para surpresa de todos, os dois ficaram a demonstrar tranqüila convivência, saltitando de um lado a outro do palco. Então, Licurgo tomou a palavra: - Povo de Esparta. O que acabais de assistir é uma demonstração do que pode a educação. Ambas as lebres são filhas da mesma matriz, foram alimentadas igualmente e receberam os mesmos cuida-

dos. Assim, igualmente, os cães. A diferença entre os primeiros e os segundos é, simplesmente, a educação que lhes dei - E prosseguiu vivamente o seu discurso, dizendo das excelências do processo educativo: - A educação, baseada numa concepção exata da vida, transformaria a face do mundo. Eduquemos nossos filhos, esclareçamos sua inteligência, mas, antes de tudo, falemos aos seus corações, ensinemos a eles a se despojarem de suas imperfeições. Lembremo-nos de que a sabedoria por excelência consiste em nos tornarmos melhores. Percebe-se, portanto, que a educação não se constitui em mero estabelecimento de informações, mas sim em se trabalhar as potencialidades interiores do ser, a fim de que floresçam". Aí, perguntamos: Que projeto educacional poderia "trabalhar as potencialidades interiores do ser"? Que tipo de educação nos lares poderia gerar melhor convivência entre nós, com os demais reinos de vida e com o planeta - este que, de tão vilipendiado, parece caminhar irremediavelmente para o colapso, levando junto a raça humana?

Colaboração: Walter S. Barbosa Membro da Sociedade Teosófica e da Universidade Livre para a Consciência


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Estar no agora

stou aqui. Foco é o que dizem. Usufrua o momento. Educo meu pensamento para estar presente nas coisas que faço. Acalmo meu pensar. Procuro evitar projeções que me tirem do instante. Inútil. Coisas palpáveis, afazeres sucedem-se em seqüência. Canso. Preciso de quietude. Silencio. Um pensamento começa atormentar-me. O expulso. Outros cenários aparecem. Fantasmas rodeiam minha impassividade. Algo passado fura a redoma de vidro do aqui. É lembrança gostosa de um dia que nunca sai da memória. Volto. Fica, não saia daqui, ouço dentro de mim! Obedeço. Amanhã recebo alguém importante. Policio-me, embora a cena me seduz volto para o agora. Nada a fazer, observo meu dedo nas teclas do computador. Ela não gostou da minha atitude. Foi impensada? Quis agredi-la. Culpa pegajosa não me larga. O invisível a rondar-me. Teimo em materializá-lo, transformo em imagens o que me povoa a mente como se tivessem vida. Percebo meus

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pensamentos, vão para um lixão como energia estéril ou tem força de transformação? Volta! Vai prá frente, pensa nas coisas que poderá viver. Mas isso é delírio, inexiste futuro, essas cenas encontram-se apenas nos neurônios rebeldes que me seduzem com clichês de felicidade. Mas sonhar não é futurar no aqui? Retorna rápido! Presente é estar pleno, inteiro, experienciando cada instante que se desenrola. Tudo se avoluma de repente. Emoções me fazem explodir num choro convulsivo sem reclamar autoria. Cenas tristes, obscenas, outras de alegria aparecem, como se fossem um maná a mim oferecido no deserto das contradições, emoções intoxicadas, pensamentos emaranha-

dos. Volta! Seja feliz agora, venha sem medo! Só o presente vale! Ensaio difícil esse. Prefiro deliciar-me numas culpas grudentas, alimentar fantasias, até as mais grotescas. Presente chato, fugidio. Não sei ficar nele. É um sem jeito de ser. Vazio. Dói. Alguém disse que é preciso suportá-lo, que aí há luz. Quero re-

sultado, agora. Lembrome de Sta. Teresa DÀvila: "gozo de um entendimento tão perdido, que não parece outra coisa senão um louco furioso que ninguém consegue amarrar e eu não sou senhor dele para fazê-lo ficar quieto pelo tempo que leva para rezar um Credo". Volto para o presente e fico, ensaio...

Colaboração: Marcos Zeri Ferreira Membro do Grupo de Estudos Teosóficos Ahimsa (16) 3237-3696 ferreirajoias@terra.com.br

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O Monge e o Escorpião

m monge e os seus discípulos iam por uma estrada e, quando passavam sobre uma ponte, viram um escorpião arrastado pela água. O monge correu pela margem do rio, meteu-se na

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água e apanhou o animal com a mão. Quando o trazia para fora, o escorpião picou-o e, devido à dor, o monge deixou-o cair novamente no rio. Foi então à margem apanhou um ramo de uma árvore e voltando a

entrar na água, recolheu o escorpião de novo e salvou-o. De novo o monge juntou-se aos discípulos que se encontravam na estrada a assistir à cena perplexos e pesarosos. "Mestre, deve estar a doer-lhe muito! Porque salvou esse bicho ruim e venenoso? Que se afogasse! Seria um a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda! Picou a mão que o salvara! Não merecia a sua compaixão!" O monge ouviu tranquilamente os comentários e respondeu:

"Ele agiu de acordo com a sua natureza, e eu de acordo com a minha." Este conto faz-nos reflectir sobre a forma de melhor compreendermos e aceitarmos as pessoas com que nos relacionamos. Não podemos e nem temos o direito de mudar o outro, mas podemos melhorar as nossas próprias reacções e atitudes, sabendo que cada um dá o que tem e o que pode. Devemos fazer a nossa parte com muito amor e respeito pelo próximo.


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Educação, Ciência e Espiritualidade sta obra contém conferências realizadas pelo autor no período de 1993 e 1995 na Universidade da Califórnia, Santa Barbara; na Oak Grove School, em Ojai, California; e nas "Krishnamurti Gatherings", em Saanen, Suíça. Seu conteúdo permanece muito atual e induz à reflexão e a uma investigação sobre nossas crenças e valores. Os temas apresentados são instigantes: Podemos criar uma mutação na

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consciência? Podemos produzir uma nova cultura? Como a pesquisa científica se diferencia da busca espiritual? Que tipo de educação pode ir ao encontro dos desafios do mundo atual? Nosso sistema educacional está preparando os alunos para uma sociedade melhor e menos violenta? Como nos relacionamos

com o mundo, com o nosso próximo e conosco?

P. Krishna, conviveu durante muitos anos com o filósofo

indiano J. Krishnamurti, de quem recebeu uma bagagem extraordinária. Foi diretor da escola Rajghat Besant em Varanasi, Índia, durante 16 anos. É conferencista internacional e escri-

tor, com livros publicados sobre temas relacionados com educação e os ensinamentos de Krishnamurti. Ele é cientista e membro da Academia Nacional de Ciências da Índia.

Autor: P. Krishna Valor: R$ 35,00 Páginas: 184 Informações e Televendas:

0800-610020 www.editorateosofica.com.br

Já nas bancas

Revista SOPHIA Informações e Televendas

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