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Não leve a faxina tão a sério!
uando iniciar uma faxina pense que a camada de pó vai proteger a madeira que está por baixo dela! Uma casa só vai virar um lar quando você for capaz de escrever "Eu te amo" sobre os móveis! Antigamente eu gastava no mínimo oito horas por dia para manter tudo bem limpo, caso "alguém aparecesse para visitar", mas depois
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descobri que ninguém passa "por acaso" para visitar. Todos estão muito ocupados, trabalhando, passeando, se divertindo e aproveitando a vida! E agora, se alguém aparecer de repente? Não tenho que explicar a situação da minha casa a ninguém. As pessoas não estão interessadas em saber o que eu f iquei fazendo o dia todo enquanto elas trabalhavam, passeavam, se divertiam e aproveitavam a vida. Caso você ainda não tenha percebido: A VIDA É CURTA. APROVEITE-A! Tire o pó se precisar, mas não seria melhor pintar um quadro ou escrever uma carta; assar um bolo e lamber
a colher suja de massa, plantar e regar umas sementinhas? Pese muito
bem a diferença entre QUERER e PRECISAR! Tire o pó se precisar, mas você não terá muito tempo livre; para nadar na praia (ou na piscina), escalar montanhas, ouvir música e ler livros, cultivar os amigos
e aproveitar a vida! Tire o pó se precisar, mas a vida continua lá fora, o sol iluminando os olhos, o vento agitando os cabelos, as gotas da chuva caindo mansamente. E pense bem, este dia não voltará jamais!! Tire o pó se precisar, mas não se esqueça de que você vai envelhecer e muita coisa não será mais tão fácil de fazer como agora. E quando você par-
tir, como todos nós partiremos um dia, também vai virar pó! Lembre-se não é o que você juntou, e sim o que você espalhou que reflete como você viveu a sua vida. Colaboração: Dra. Maria do Vale Oba Especialista em Acupuntura (16) 3234-3862 9196-5217 / 3904-8414 mariaoba@hotmail.com
A repetição do sofrimento familiar é uma compulsão sistêmica
"Se algum dia, de alguma forma, fomos traumatizadas, teremos sempre o (normalmente inconsciente) ímpeto de recriar a situação traumática e, ago-
ra assim, triunfar, ganhar poderio sobre aquilo que nos derrotou anteriormente. Quanto maior o trauma sofrido, mais poderoso o nosso desejo de recriá-lo e, dessa vez, vencê-lo. Esse é o caminho da compulsão." (ROBIN NORWOOD) Sistemicamente, vemos olhamos para as repetições das histórias de um modo transgeracional, também como uma compulsão. Pode-se pular uma ou outra geração, mas,
olhando-se mais profundamente para o sistema familiar, encontraremos os eventos traumáticos em gerações anteriores. Se são casamentos desfeitos tragicamente, esses estarão lá. Violências sexuais, incestos, suicídios, assassinatos, alcoolismo, esses estarão lá. E o que é mais difícil, mudar, não depende só da pessoa que sofre, do movimento individual. Sabemos, hoje, que os maiores sofrimentos são sistêmicos. Portanto, é neces-
sário se quebrar os padrões familiares, sistêmicos, para que se possa conseguir uma liberdade para mudar, para ser feliz. Junto com a Constelação Familiar, muitas vezes é necessária a psicoterapia, pois sabemos que, como afirma a terapeuta Robin Norwood, "toda recuperação é um milagre que acontece por mérito e não por acidente. E, Mudar requer não apenas um ataque extraordinário, dramático e temporário ao problema, mas uma rendição diária e muito comprometimento." Colaboração: Ana Lúcia Braga Constelação Sistêmica Terapia Corporal Neo Reichiana - Psicopedagogia (16) 3021-5490 9994-7224 www.analuciabraga constelacao.com.br
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VOCÊ quer? Você PODE!
ocê é feliz? Acredita estar no caminho certo para realização de seus sonhos? Você acredita que tem o poder de mudar e conseguir realizar seus desejos? Ou ainda acha isso papo de autoajuda e não tem vontade nem mesmo de continuar a leitura! Você tem o poder de fazer com que a felicidade prevaleça no seu dia a dia! A escolha é totalmente sua! Você pode continuar na inércia, com aquele desejo
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enorme de mudar, porém sem ânimo para agir, ou pode usar um pouquinho do seu tempo para REAPRENDER o quanto você pode construir e conquistar suas alegrias! Acredite! Você pode e tem todo o potencial para mudar o direcionamento de sua vida e conseguir realização pessoal, prof issional, amorosa e financeira. Descubra quais são suas crenças limitantes. Descubra o que te impede de seguir adiante e o que tanto limita seu sucesso. Descubra seus verdadeiros potenciais. Venha para um fim de semana sem limites, onde você vai descobrir mais sobre você mesmo (a). Mude sua maneira de ver o mundo. Próxima Vivência – 14 e 15 de setembro
BAILE DE INVERNO 5° Baile de Dança Circular Julho, 21 das 19.30 às 23.30h O inverno chegou, e um frio de leve com a brisa suave faz a árvore balançar. O vento sopra assobiando e o céu escuro vai ficando! As nuvens chegam de mansinho e cai a chuva devagarzinho. Esse é o nosso inverno chegando. Venha comemorar com a gente na roda dançando! Colaboração: Cristiane Lombardi Sampaio Focalizadora de Dança Circular Terapeuta Reikiana – EFT – Mesa Cristalina Tels: (16) 3995-1362 / 9261-7355 www.espacoubuntu.com.br
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“Insight” no Yoga
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oucas coisas são mais gratificantes do que um belo “insight”. Aqueles momentos em que as idéias, que antes estavam confusas, num repente se encaixam perfeitamente, como num passe de mágica, e nos dão a felicidade da perfeita compreensão de seu sentido. É algo tão delicioso que queremos compartilhar com todo mundo. Mas é justamente aí que surge o problema. O “insight” é uma experiência absolutamente pessoal e dificilmente surge de um modo que possa ser transferido ou compartilhado com outra pessoa. Esse é o seu charme e a sua maldição – ele é o resultado de uma atitude de busca ativa. Não pode ser recebido passivamente de alguém que desfrutou dele anteriormente. Mesmo assim, fica-
mos ansiosos por compartilhar. A condição do portador do “insight” é a mesma de uma criança diante do processo do aprendizado – e não apenas aquele da escola formal, mas também, e principalmente, o aprendizado que a vida oferece aos que não têm vergonha de admitir que ainda não sabem. A criança diz – “não sei” e fica olhando para a gente com aqueles olhinhos que pedem para ser surpreendidos com um belo truque de mágica. Ela não quer adivinhar e dar uma resposta esperta – coisa de adulto – mas se diverte com não saber e ter a chance de uma nova descoberta. A vida é muito gratificante na infância, enquanto ainda não temos o desejo de parecer melhores que os outros e entrar na competição que transforma nossos antigos amigos em adversários que devemos temer. Para que eu ia querer ser melhor que os outros, e não ter mais alguém com quem dividir a minha curiosidade e talvez compartilhar o “insight”? Só temos “insights” quando estamos humil-
des e reconhecemos que alguém mais pode nos oferecer a pecinha que falta para concluir nosso quebra-cabeças. Quando ainda somos capazes de extrair alegria por juntar idéias ou por ler uma poesia. Porque a poesia, quando é poesia de verdade, é a mais incrível fonte de “insights”. Os hindus chamam os seu maiores sábios – aqueles que trouxeram a revelação dos Vedas, de “poetas”. De poesia é feito o próprio Universo, onde os deuses são apenas mantras – e por isso mesmo são tão poderosos… Se você quer encontrar a felicidade digna de um grande yogui, o primeiro passo é olhar para sua própria ignorância como uma oportunidade de aprendizado. E olhar para o aprendizado como uma oportunidade de encontrar a alegria do “insight”. E olhar para o “insight” como um retorno à inocência da infância, como se você houvesse bebido do néctar da imortalidade. Aquele que já sentiu o prazer de um único “insight” sempre estará atento para não perder o próximo. Mãos à obra,
portanto. Pergunte alguma coisa para alguém, com um desejo verdadeiro de elucidar alguma dúvida. Ou, se preferir, abra um livro de poesias. Faça uma meditação ou cante um mantra – e fique atento ao que se passa dentro de seu coração. E vamos deixar, mais uma vez, cair a ficha… Colaboração: Carlos Eduardo G. Barbosa Fonte: yogaforum.org
Quem se acostuma com o ódio, Dificilmente reconhece o amor;... E se o reconhece se revolta por Não haver condição de amar... Pensemos!... Colaboração: Jesus Conde Massoterapeuta (16) 3011-4745 3011-3305 8125-6640
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Autoconhecimento
ual é meu rosto original? A autoobservação tem o poder de revelar a pergunta que insiste em obter resposta? Que angústia é essa que me faz confundir, o que está Dentro com o que está Fora de mim? Fundir essa dualidade primária revelará o que sou? O que é conhecerse? É esmiuçar a moldagem que recebi ao ser instalado no mundo, ensinamentos, muitos deles preciosos, de família, escola, Igreja, todo um manual de instruções do que é e como deve de comportar um homem? Tudo isso ser-
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viu para moldar a minha face original, ou não passou de suporte para construir a minha personalidade? O que sou por debaixo dessa fábrica de personas? Filho e introjeção de Pai e Mãe? (Psicologia), um punhado de dogmas como objetos de crença e salvação definindo-me como filho de Deus (Teologia), ou não seria o primo do homem macaco (Biologia)? Tudo isso conectado revelam-me o que sou? O homem de Dentro clama por lucidez e uma definição precisa, mas ela acaba por se tornar turva, visto que ele é um poço de subjetividade e dualismo. Quando busco o homem de Fora, (o filho da História) chocome ainda mais ao me ver protagonista de tanta brutalidade e barbárie, tendo o seu ápice no século XX, o da luzes. E a pergunta insiste: o que sou, qual é a minha face original? Algumas ferramen-
tas podem me dar pistas. A sabedoria do Oriente sugere que um dos caminhos para se conhecer melhor é começar com o processo de desidentif icação: “Não sou só meu corpo, pensamentos e emoções”. Tudo isso é transitório, acaba engolido pelo Tempo. Mas o que em mim é eterno e original? A Teosofia se posiciona, o retrato original do homem é a mônada divina; aquela chama imortal, que, inconsciente, vinda do seio do Grande Pai, serve-se do seu corpo com todos os seus requisitos em mutação, como alma, emoções e pensamentos, para o seu processo de aprendizagem. Esse aperfeiçoamento pode durar várias encarnações. A evolução se difere de homem para homem, dependendo do seu esforço e eu diria da Graça que pode possuí-lo num instante, abreviando o seu desenvolvi-
mento. É eterna, centelha divina dentro de nós. É nossa face original, que nos impulsiona, não obriga, visto que temos o livre-arbítrio, a descobri-la dentro dos nossos corações. Como dizia São Paulo apóstolo: “Não sou eu quem vive, mas, é Cristo (o espírito crístico), que vive em mim”. Como produto do Ocidente, ávido para tocar e mensurar tudo, quem sou? Sou transição, questionamento, ausência de resposta def initiva, dualidade, luz e sombra habitamme. Minhas perguntas e respostas, já carregam no bojo a sua contradição. Sou esse Agora acontecendo, um vislumbre de consciência cósmica e atemporal trans-substanciado no corpo. Colaboração: Marcos Zeri Ferreira Advogado, Empresário (16) 3237-3696 ferreirajoias@terra.com.br
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Ôfuro de Bebê A
grande maioria dos bebês sente grande prazer ao realizar um banho de imersão no balde, o chamado ôfuro de bebê. Atualmente 75% dos bebês holandeses e 60% dos bebês alemães já desfrutam do banho de balde. O sucesso deste
tipo de banho esta no fato de que naquele ambiente, cercado de água, o bebê revive o ambiente uterino, o que lhe proporciona mais segurança e prazer. Este banho já tem seu valor reconhecido por profissionais de saúde e até mesmo por hospitais maternidades, especialmente na Europa, onde é realizado já há alguns anos. As vantagens do banho de balde - Em prematuros, este tipo de banho reduz a nociva perda de calor e facilita a manutenção da frequência cardíaca e respiratória, diferente do banho de banheira comum. -Em bebês de zero a seis meses, o banho de balde se mostrou benéfico na redução de cólicas, gases e da indigestão. Além de, ser uma importante forma de relaxamento, propiciando a redução de choro e noi-
tes de sono mais tranquilas. - Em bebês maiores, o banho de balde é pura diversão, um momento especial com o bebê, onde toda a família se diverte e fortalece o vínculo afetivo. Além de ser uma forma mais segura de higienizar o bebê, pois como nesta idade os bebês desenvolvem o hábito de levantar-se na hora do banho, no balde o risco de queda acaba sendo menor do que na banheira tradicional. Dicas práticas para o banho de balde - Inicie o banho de balde assim que puder, desde o primeiro dia de vida do bebê. Não há nenhuma contraindicação, desde que você tome os cuidados necessários com o coto umbilical, utilizando álcool a 70%, após o banho e a cada troca de fralda. - Esteja 100% presente de corpo e alma durante o ôfuro de seu bebê.
Faça deste banho um momento só de vocês dois; - Escolha um horário que seja adequado a você, mas também ao seu bebê. Para que o banho seja prazeroso o bebê não deve estar irritado ou choroso, por isto, evite horários de pico de fome, ou de sono. Um bebê alerta e tranquilo aproveita melhor de seu ôfuro; -Realize o banho de balde após uma sessão de shantala, pois esta é com certeza a forma mais perfeita de concluir uma sessão de massagem relaxante; -Saiba que muitos bebês relaxam tanto durante o banho de balde que podem acabar dormindo ou até evacuando. Não
se aborreça caso isto aconteça, pois ter que trocar a água e reiniciar o banho é muito melhor do que noites de choro por cólicas. Dica Legal: A Aninhare oferece palestra prática sobre ôfuro, assim como, cursos práticos de shantala e de cuidados com bebês, onde a família tem a oportunidade de aprender com a mão na massa como oferecer este delicioso banho para o seu pequeno (a), com segurança e alegria. Beijos. Colaboração: Dra. Luciana M. Herrero Pediatra, Educadora Perigestacional (16) 3019-0011 8179-7000 www.dralucianaherrero.com.br
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A Tatuagem como Inscrição e Elaboração de um Luto
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arte de tatuar o corpo é um comportamento que se faz presente na cultura universal desde tempos remotos da humanidade. “A palavra tatuagem origina-se do inglês tatoo, que por sua vez é oriunda da polinésia tatau, uma onomatopéia que significa bater.” (Revista Art Book Tatoo) O significado do “bater” vem do comportamento de nativos, que utilizavam um instrumento de osso para tatuar, no qual batiam com um pedaço de madeira. Sua origem remonta às primícias do desejo de um tratamento simbólico diferenciado, através da cultuação estética do corpo, com suas marcas representando os significa-
dos de um povo ou cultura ao longo da história. Simbolizar certas passagens da vida sempre foi um dos principais apelos para a tatuagem. No que concerne a essas marcas de passagem, vinculou-se a isso a necessidade de representar a morte e seu respectivo luto, para potencializar a tarefa árdua de elaborá-lo. E não só o luto pela morte de um ente querido pode exemplif icar esse tratamento para certas passagens da vida, mas também o luto de um ideal, de algo desgastado pelo tempo no indivíduo, e que deve sofrer uma transformação. De aspecto simbolizador, com o passar dos anos, a tatuagem foi adquirindo status de Arte. Uma arte viva; Explico: Nada melhor uma arte que, apesar de estar def initivamente impressa no corpo, também se transforma com o tempo; A luz do sol que incide na pele, a introdução de novos desenhos complementando um já existente, a transformação do próprio corpo ao longo do tempo, tudo isso pode interferir no desenho e expressão original.
Se tudo o que se procura na sociedade atual é o superficial, a aparência, o artificial, e satisfações rápidas e sem esforço, a tatuagem pode ser um modo até paradoxal (por usar a aparência como mote) de ir contra tudo isso e demonstrar a profundidade de expressão humana, já que está concretamente representada na forma que é realizada: de maneira subcutânea, não superficial, refletindo as marcas profundas de uma existência. Isso dá à tatuagem e seu símbolo uma existência perene junto à pessoa que a carrega consigo. O trabalho do luto trata de elaborar a perda e liberar os antigos investimentos libidinais para que possam arquivar-se como figura enlutada, e assim escaparem em direção a novos “objetos”. A demarcação de uma passagem bem sucedida por um luto representa e reconstitui o “objeto” perdido. E tudo se trata de uma constante formação e renovação da identidade. A formação de nossa identidade é vinculada à formação de nossa autoimagem. Como se dá então a in-
tegração corpo e imagem no psiquismo da pessoa que se tatua para elaborar um luto? Nada mais integrativo do que interagir de forma direta e completa com o corpo, como fazendo um desenho no mesmo, e que além; vai fazer parte do corpo e da identidade por toda a vida, até que a morte os separe. E um sujeito que se tatua na expectativa de elaborar um luto e de reintegrar-se com seu mundo interno desarranjado, precisa de um espaço limítrofe externo, sua pele, para então dizer a si mesmo o que pode entrar e o que pode sair, e além, o que pode e o que não pode se perder. Está propondo para si mesmo uma tentativa para reativar e reavivar uma ligação com um ente querido, uma parte de si perdida. Pretende com isso traduzir em imagem, a Falta, a ausência, tornando-a presente, de uma vez por todas... Para “sempre”. Colaboração: Caio Garrido Psicanalista (16) 3623-5786 / 9153-9136 http:// ucleotavola.com.br/ clinicasocial/
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