PROFESSOR
Sem saber que era impossível, ele foi lá e fez! ISLAMISMO
Capítulo 01
Os objetivos do Estado Islâmico é expandir o seu califado por todo o Oriente Médio, que se pautaria pela Sharia, a Lei Islâmica interpretada a partir do Alcorão, e estabelecer conexões na Europa e outras regiões do mundo, com o propósito de realizar atentados que lhes possam conferir autoridade através do terror. A concepção de Jihad, ou Guerra Santa para o Islã, que o EI possui é a mesma de outras organizações terroristas, como a Al-Qaeda ou o Hamas: expandir o modelo teocrático radical islâmico de governo pelo mundo, por meio dos métodos terroristas.
O Estado Islâmico, também conhecido pela sigla EI, é um grupo terrorista sunita.Seu líder Abu Al agdhadi se auto proclamou califa de algumas regiões no Iraque e na Síria. O título de califa era dado aos antigos sucessores de Maomé, que possuíam autoridade política legitimada pela religião islâmica. O Estado Islâmico, desde então, vem sendo bastante abordado pela mídia ocidental, sobretudo por conta de suas ações extremas contra a população civil da Síria e do Iraque, como estupros, massacre de cristãos e de xiitas e, também, por conta da decapitação de dois jornalistas, e outros ataques como o de Paris em novembro de 2015.
Origem: O surgimento desse grupo terrorista, Estado Islâmico, está relacionado com o processo de crise política que se desencadeou no Iraque após a guerra iniciada em 2003. Como sabemos, a Guerra do Iraque se deu dois anos após os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, chefiados por membros da organização AlQaeda, então liderada por Osama Bin Laden. A AlQaeda possuía grande espaço de atuação no território iraquiano e em parte da Síria. O grupo Estado Islâmico nasceu como uma derivação da Al-Qaeda, fundamentado nos mesmos princípios desta organização, que representam uma postura radical e extremista contra costumes ocidentais e a favor do expansionismo muçulmano. Contudo, as ações do EI ficaram gradativamente mais radicais, até mesmo para os padrões da Al-Qaeda, o que provocou a separação entre as duas organizações terroristas. www.efivest.com
É curiosa a grande adesão de simpatizantes não islâmicos e, frequentemente, de origem europeia às causas do EI. Muitos jovens do Ocidente se oferecem para integrar o grupo e servir ao seu propósito jihadista. Esse tipo de comportamento preocupa vários chefes de estado da Europa, sobretudo pela possibilidade de infiltração que tais jovens, treinados como terroristas, possam realizar em solo europeu. A crise no Oriente está relacionada também com a crise dos refugiados na Síria, país que sofre com a expansão do EI, que já sofre com a guerra civil desde 2011, com a Primavera Árabe.
Guerra civil na Síria: O sangrento conflito na Síria já deixou mais de 250 mil mortes e desencadeou uma série de problemas em âmbito mundial – o avanço do Estado Islâmico, o aumento do fluxo de refugiados e o acirramento das rivalidades no Oriente Médio (principalmente entre Irã e Arábia Saudita). No final de janeiro, a ONU irá mediar as negociações para tentar encontrar uma saída política para o conflito. As conversas ocorrem em Genebra com a participação das grandes potências, do governo sírio e da oposição. As negociações serão difíceis, principalmente devido à
291
Atendimento ao aluno: (85) 3491 4000