Ford Taylor Toyota

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MEIOS DE PRODUÇÃO Fordismo, Toyotismo e Taylorismo


O QUE SÃO MEIOS DE PRODUÇÃO ?  Meios de produção são, o conjunto formado por meios de trabalho e objetos de trabalho ou tudo aquilo que medeia a relação entre o trabalho humano e a natureza por meio de:  Ferramentas e utensílios utilizados no processo de produção.  São extremamente necessários e importantes para a industrialização e fabricação de mercadorias pois sem eles não haveria como os trabalhadores realizarem a produção.


 Os meios de trabalho incluem os instrumentos de produção: instalações prediais (fábricas, armazéns, silos ), infraestrutura (abastecimento de água, fornecimento de energia, transportes, telecomunicações), máquina s,ferramentas, etc.  Os objetos de trabalho são os elementos sobre os quais é aplicado o trabalho humano - recursos naturais (terra, matérias-primas).  Segundo a teoria marxista, a força de trabalho humana e os meios de produção constituem as forças produtivas, as quais, juntamente com as relações de produção(sociais e técnicas)


 Constituindo o modo de produção: Comunista primitivo, Escravagista, Feudal, Capitalista, Socialista.

 A cada modo de produção corresponde uma estrutura social, ou seja, um modo de organização da sociedade e um determinado padrão de relações entre os membros da sociedade.  Ao modo de produção capitalista, corresponde uma estrutura de classes, na qual a propriedade dos meios de produção determina a posição da burguesia como classe dominante.


FORDISMO  Fordismo é o nome dado ao modelo de produção automobilística em massa.  Instituído pelo norte-americano Henry Ford.  Esse método consistia em aumentar a produção através do aumento de eficiência e baixar o preço do produto.  Resultando no aumento das vendas que, por sua vez, iria permitir manter baixo o preço do produto.


 Essa cadeia de montagem em massa se intensificou na segunda década do século XX .  Destacam-se dois modelos de fabricação: O artesanal, de Rolls Royce, Construção de grandes séries, de Henry Ford.  No modo artesanal, construíam-se e ajustavam-se as peças em cada carro, que compreendia num trabalho mais lento, portanto de maior qualidade, mas de alto preço.  Já no Fordismo, a fabricação em série implicou na queda da qualidade dos veículos.


 O Fordismo é utilizado até hoje na fabricação de automóveis.  Foi e continua sendo o único modelo de produção capaz de atender a demanda exigida pela sociedade atual.


TOYOTISMO  É o modo de produção no qual se acumula mercadorias em uma demanda flexível.  Opõe-se ao fordismo, meio de produção onde há o acumulo em estoque é excessivo.  O Toyotismo foi idealizado por Eiji Toyoda em 1930, que posteriormente foi difundida na empresa automobilística japonesa Toyota em 1970.


 Fica subentendido que, quando a procura por uma determinada mercadoria é grande, a produção aumenta, mas quando essa procura é menor, a produção diminui proporcionalmente.  Podemos dizer que este modo de produção surgiu no Japão devido às condições geográficas do país e transformações históricas decorridas na época.  Eiji Toyoda antes de fundar este meio de produção havia ido aos Estados Unidos e conhecido o Fordismo.


 Toyoda percebeu que a não procura dessas mercadorias poderia ocasionar em Crises Econômicas (assim como vimos na Crise de 1929).  O Toyotismo foi um dos precursores do Crescimento Econômico organizado do Japão.

 O “Just in tine” (tradução: “em cima da hora”) é um modelo que funciona na combinação entre os sistemas de fornecimento de matérias-primas, de produção e de venda.


 Trouxe bastante economia no que diz respeito a estocagem de matéria-prima e agiliza a circulação dos produtos.  Neste modo de produção os trabalhadores são extremamente valorizados desempenhando diversas funções em uma indústria.  O Toyotismo, em linhas gerais, pode ser considerado como o sistema responsável pela terceirização da economia.  Já ocorreu nos países desenvolvidos e que vem se acelerando também nos subdesenvolvidos.


TAYLORISMO  Taylorismo é uma concepção de produção, baseada em um método científico de organização do trabalho, desenvolvida pelo engenheiro americano Frederick W. Taylor (1856-1915).  Em 1911, Taylor publicou “Os princípios da administração”, obra na qual expôs seu método.

 A partir dessa concepção, o Taylorismo, o trabalho industrial foi fragmentado, pois cada trabalhador passou a exercer uma atividade específica no sistema industrial.


 A organização foi hierarquizada e sistematizada, e o tempo de produção passou a ser cronometrado.  Algumas características do Taylorismo: Racionalização da produção; Economia de mão-de-obra; Aumento da produtividade no trabalho; Corte de “gastos desnecessários de energia” e de “comportamentos supérfluos” por parte do trabalhador; Acabar com qualquer desperdício de tempo.

 Desde então, e cada vez mais, tempo é uma mercadoria, e o trabalhador, que ”vende” sua mãode-obra.


 Cumprir com suas tarefas no menor tempo possível, para que possa produzir mais e mais.  Como pode ser observado no filme clássico “Tempos Modernos” de Charles Chaplin, o trabalhador passa a efetuar movimentos repetitivos e bem elementares.  Seus supervisores diretos cronometravam seus movimentos e observavam quais os trabalhadores otimizavam o próprio tempo, e portanto a produção.


 Prêmios eram dados aos trabalhadores com melhor tempo/desempenho.  Essa competição promovida pelos gerentes fez com que a velocidade da produção aumentasse cada vez mais.  Taylor entendia que a hierarquização evitava a desordem predominante do tempo no qual a organização ficava por conta dos trabalhadores.  Separou, dessa forma, o trabalho manual do trabalho intelectual.


 Dividiu os funcionários entre aqueles que eram pagos para pensar de modo complexo (planejar), e aqueles que eram pagos e mal pagos, para executar.  Dessa forma, da mão-de-obra operária, naquela época, não eram exigida a escolarização.  O trabalho sistemático fazia dos trabalhadores peças descartáveis, pois peças de reposição não faltavam.


 Nesse sentido, era grande a economia na folha de pagamento das indústrias, pois a maioria dos trabalhadores era sem qualificação.  À direção, ou aos gerentes, cabia controlar, dirigir e vigiar os trabalhadores, impedindo inclusive qualquer conversa entre os mesmos  Aos trabalhadores só restava obedecer e produzir incessantemente.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS  http: //www.infoescola.com/economia/fordismo/  http://www.mundoeducacao.com/geografia/toyoti smo.htmh  http://www.infopedia.pt/$meios-de-producao/  http://www.infoescola.com/administracao_/taylorismo /


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