Mercado Público em Campina Grande

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Mercado Público a Estação Velha

Campina Grande - PB


Mercado Público da Estação Velha Centro Universitário - Unifacisa Curso Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo Componente Curricular Projeto Arquitetônico II Docente Irton Pinedo, Oliveira Junior Discentes Lucas Arruda Yohanna Agra Localização Campina Grande - PB Área Construída Coberta 1.486,57 m² Ano do projeto 2018


Sumário Apresentação Localização Análise do lugar Programa de necessidades Matriz de relação | Fluxograma Zoneamento |Implantação Estudo do conforto térmico Partido Arquitetônico Plantas baixas Planta de Coberta Cortes Fachadas Volumetria

03 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 19


Conforme o artigo 25° da Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 “[...] Todo ser humano tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e a sua família saúde e bem estar, inclusive alimentação [...]”. Dessa forma a Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – Decreto 7.272/2010 prevê diretrizes e equipamentos seguradores, tais como o mercado público e a feira ao ar livre.

Esses são responsáveis por contribuir para a segurança alimentar de um município além de promover o comércio varejista em pequena e média escala e incentivar a comercialização de alimentos e utilidades de produtores locais.

Visualizando o potencial de um mercado público como um agente promovedor da circulação de pessoas e de certo grau de permanência das mesmas, torna-se interessante a proposta desse equipamento em ambientes próximos a comunidades carentes e locais degradados ou abandonados, sendo uma oportunidade para promoção da vitalidade urbana juntamente com o cumprimento da função básica desse aparato. Com isso, este anteprojeto propõem um mercado público no bairro da Estação Velha na cidade de Campina Grande - PB.

Contextualizando o porquê da escolha dessa localidade, o bairro mencionado foi criado a partir da ocupação dos trabalhadores que forneciam produtos e serviços para estação ferroviária próxima, a partir do ano de 1980 tornou-se um local degradado após a desativação da malha ferroviária. Atualmente a população de 1.609 habitantes (IBGE, 2010) é menos vista pelo poder público em aspectos como saneamento básico, que lá é inexistente, além de sofrer com edificações como a universidade Maurício de Nassau e o complexo judiciário que não dialogam com a comunidade.

Dessa forma, a proposta de um mercado público na Estação Velha torna possível a adequação da necessidade da segurança alimentar e nutricional do município de Campina Grande além de promover a vitalidade em um espaço degradado e a potencialidade de geração de renda e empregos para os moradores da comunidade.

APRESENTAÇÃO 1


MERCADO PÚBLICO DA ESTAÇÃO VELHA Projeto Arquitetônico II| Docentes Irton Pinedo e Oliveira Junior| Campina Grande-PB | Arruda e Agra


Mapa adaptado Campina Grande Fonte: Seplan, 2011.

Mapa adaptado bairro Estação Velha Fonte: Seplan, 2011.

Mapa adaptado quadra com lotes Fonte: Seplan, 2011.

Mapa adaptado Brasil Fonte: Paixão, 2016.

Mapa adaptado estado Paraíba Fonte: Paixão, 2016.

A edificação proposta está localizada em um lote de 4.225 m² no bairro da Estação Velha na cidade de Campina Grande PB, circundado predominantemente por edificações de uso residêncial e algumas de uso misto. Possui sua fachada leste voltada para via coletora R. Prudente de Morais e demais fachadas para as vias locais R. TV Santa Luzia e R. Antônio Carvalho de Souza. Próxima de marcos referenciais, tais como o patrimônio histórico Açude Velho, Museu do Algodão, Complexo Jurídico da cidade e a instituição educacional Maurício de Nassau.

LOCALIZAÇÃO 5


1

3

2

f.

Pro

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Av.

amin Cons tant

TV

Rodovia

Canal pluvial

Via arterial

Lote vazio

Via coletora

Praça ou praçeamento

Via local

Residencial

Linha Férrea

R.de baixo padrão habitacional

Ponto de conflito

Comercial

10 BR

R. P rude nte de M orai s

a zi Lu

Corpo de água

4

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Cheios

R.

ian Chateaubr Av. Assis

N

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N

O sítio estudado está inserido em uma região de ventos predominantes sudeste, com desnível aproximado de 2,50 metros distribuídos em sua extensão, com sua fachada principal voltada para o sul, apresentando também um canal de águas pluviais que cruza sua fachada oeste.

Industrial Serviço Armazenamento Misto com habitação Estacionamento Institucional público

POENTE NASCENTE

Institucional privado Edificações construídas

1 Mapa de Cheios e vazios 2 Mapa d Uso e Ocupação do Solo 3 Mapa do Sistema Viário

ANÁLISE DO LUGAR 6


$PELHQWH

UHD GH FDUJD H GHVFDUJD

'HS³VLWR

UHD GH +LJLHQL]D§£R GH DOLPHQWRV

)ULJRU­ILFR

$WLYLGDGHV

&DUDFWHU­VWLFDV GR DPELHQWH 6HWRU GH VHUYL§R H DSRLR

/RFDO GHVWLQDGR SDUD UHDOL]D§£R GDV DWLYLGDGHV GH UHFHSFLRQDPHQWR H GHVSDFKH GH PHUFDGRULDV

/LPSH]D VHOH§£R FRUWH DUPD]HQDPHQWR H GHVLQIHF§£R GH FDUQHV DYHV H SHL[HV

6XEWRWDO Pt

$PELHQWH

$FHVV­YHO RUJDQL]DGR LOXPLQD§£R *UDGHDGR VREUH URGLQKDV HPSLOKDGHLUD QDWXUDO YHQWLOD§£R QDWXUDO DPELHQWH PDQXDO FRQHV DPSOR

/RFDO GHVWLQDGR DR DUPD]HQDPHQWR GH $PSOR KLJLªQLFR RUJDQL]DGR REMHWRV XWLOL]DGRV SHORV FRPHUFLDQWHV

/LPSH]D VHOH§£R H GHVLQIHF§£R GH DOLPHQWRV

0RELOL¡ULRV (TXLSDPHQWRV

(VWDQWHV PHW¡OLFDV FRP SUDWHOHLUDV HVWDQWHV SDUD GHS³VLWR GH SDOOHWHV FDL[RWHV EDQFDGDV HPSLOKDGHLUD PDQXDO HPSLOKDGHLUD FRP JDQFKR H JDUIRV

2UJDQL]DGR DOWR ­QGLFH GH YHQWLOD§£R %DQFDGDV ODYDW³ULRV UHFLSLHQWHV SDUD LOXPLQD§£R QDWXUDO H DUWLILFLDO KLJLªQLFR OL[R SUDWHOHLUDV H DUP¡ULRV

$WLYLGDGHV

&DUDFWHU­VWLFDV GR DPELHQWH 6HWRU GH FRPHUFLDOL]D§£R H FRQYLYªQFLD

6HSDUD§£R GH OL[R SRU FDWHJRULDV GH RUJ¢QLFRV H UHFLFO¡YHLV

2UJDQL]DGR DFHVV­YHO DOWR ­QGLFH GH YHQWLOD§£R QDWXUDO LOXPLQD§£R DUWLILFLDO /L[HLURV P³YHLV EDQFDGDV SLDV H QDWXUDO KLJLªQLFR

UHD GH VHUYL§R

$PELHQWH QD TXDO RFRUUH R DUPD]HQDPHQWR GH PDWHULDLV GH KLJLHQL]D§£R SDUD PDQXWHQ§£R GRV ORFDLV GH XVR

2UJDQL]DGR DFHVV­YHO DOWR ­QGLFH GH %DQFDGD DUP¡ULR SLD OL[HLUDV YDUDO GH YHQWLOD§£R QDWXUDO LOXPLQD§£R DUWLILFDO FK£R H QDWXUDO

%LFLFOHW¡ULR

(VSD§R GHVWLQDGR SDUD JXDUGDU DV ELFLFOHWDV

$EULJDU TXDOTXHU WLSR H WDPDQKR GH ELFLFOHWD

(VWDFLRQDPHQWR SDUD FOLHQWHV

(VSD§R SDUD HVWDFLRQDU RV YH­FXORV

(VSD§R FRP YDJDV SDUD IXQFLRQ¡ULRV H FOLHQWHV FRP DUERUL]D§£R H &RQHV OL[HLUDV FDUULQKRV GH FRPSUDV DFHVVLELOLGDGH

(VWDFLRQDPHQWR SDUD IRUQHFHGRUHV

(VSD§R FRP YDJDV SDUD IXQFLRQ¡ULRV H (VSD§R SDUD HVWDFLRQDU RV FDPLQKµHV IRUQHFHGRUHV FRP DUERUL]D§£R H &RQHV OL[HLUDV WUXFNV ELWUXFNV H FDPLQKRQHWHV DFHVVLELOLGDGH

%DQKHLUR IDP­OLD IUDOG¡ULR

+LJLªQLFR LOXPLQD§£R DPELHQWH 8VRV ILVLRO³JLFRV H KLJLHQH SHVVRDO GH DJUDG¡YHO DOWR ­QGLFH GH YHQWLOD§£R DFRQFKHJDQWH FRQIRUW¡YHO IDP­OLD H FULDQ§DV HUJRQ´PLFR DFHVV­YHO

%DQFDGDV ODYDW³ULRV WRUQHLUDV YDVRV VDQLW¡ULRV FHVWR GH OL[R SUDWHOHLUDV

%DQKHLUR IHPLQLQR H PDVFXOLQR DFHVV­YHO

+LJLªQLFR LOXPLQD§£R DPELHQWH DJUDG¡YHO DOWR ­QGLFH GH YHQWLOD§£R 8VR SDUD DWLYLGDGHV ILVLRO³JLFDV H KLJLHQH SHVVRDO GRV IHLUDQWHV H FOLHQWHV DFRQFKHJDQWH FRQIRUW¡YHO HUJRQ´PLFR DFHVV­YHO

%DQFDGDV FRP FXEDV WRUQHLUDV YDVRV VDQLW¡ULR FHVWR GH OL[R SUDWHOHLUDV

%LFLOHW¡ULRV GH WXER FRP YDJDV

6XEWRWDO Pt

(VSD§R GH FRQYLYªQFLD

,OXPLQD§£R YHQWLOD§£R QDWXUDO HVSD§R 3RQWR GH HQFRQWUR HQWUH SHVVRDV ORFDO %DQFRV PHVDV FRP JXDUGD VRO OL[HLUDV DEHUWR FRP ¡UHDV YHUGHV DFRQFKHJDQWH SDUD UHDOL]D§£R GH HYHQWRV H OD]HU SOD\JURXQG SDUD FULDQ§DV H DWUDHQWH

3UD§D GH DOLPHQWD§£R

,OXPLQD§£R YHQWLOD§£R QDWXUDO HVSD§R (VSD§R SDUD UHDOL]D§£R GH UHIHL§µHV GH %DQFRV PHVDV OL[HLUDV H EDUUDFDV GH DEHUWR FRP ¡UHDV YHUGHV DFRQFKHJDQWH FOLHQWHV H IHLUDQWHV DOLPHQWD§£R H DWUDHQWH

UHD OLYUH SDUD FLUFXOD§£R RUJDQL]DGR %DQFDV GH IHLUD OL[HLURV FHVWDV GH (VSD§R GDV EDUUDFDV GH IHLUD SHUHQH H (VSD§R GHVWLQDGR FRPHUFLDOL]D§£R GH HVSDFLDOPHQWH DUHMDGR FRP LOXPLQD§£R VXSHUPHUFDGR FRP H VHP URGLQKDV HIªPHUR

DOLPHQWRV QDWXUDO H DUWLILFLDO PHVDV H FDGHLUDV

2UJDQL]DGR DOWR ­QGLFH GH YHQWLOD§£R %DQFDGDV ODYDW³ULRV UHFLSLHQWHV SDUD LOXPLQD§£R QDWXUDO H DUWLILFLDO OL[R SUDWHOHLUDV DUP¡ULRV FDUULQKRV KLJLªQLFR DFHVV­YHO RUJDQL]DGR F¢PDUD IULJRULILFD

&ROHWD VHOHWLYD GH OL[R

0RELOL¡ULRV (TXLSDPHQWRV

6HWRU $GPLQLVWUDWLYR

$GPLQLVWUD§£R

(VSD§R GHVWLQDGR D IXQ§£R DGPLQLVWUDWLYD GR 0HUFDGR

(UJRQ´PLFR RUJDQL]DGR LOXPLQD§£R QDWXUDO H DUWLILFLDO YHQWLOD§£R QDWXUDO

0HVD FDGHLUDV VRI¡ SHTXHQR FHVWRV GH OL[R DUP¡ULRV FRPSXWDGRUHV LPSUHVVRUDV

6DOD GH UHXQLµHV

(VSD§R GHVWLQDGR UHDOL]D§£R GH UHXQLµHV

(UJRQ´PLFR RUJDQL]DGR LOXPLQD§£R QDWXUDO H DUWLILFLDO YHQWLOD§£R QDWXUDO

0HVD FDGHLUDV FHVWRV GH OL[R DUP¡ULRV SDLQHO SDUD DSUHVHQWD§µHV

PROGRAMA DE NECESIDADES 7


MATRIZ DE RELAÇÕES $FHVVR GH VHUYL§R

$FHVVR GH YH­FXORV

$FHVVR GH SHGHVWUHV

(VWDFLRQDPHQWR GH IRUQHFHGRUHV

(VWDFLRQDPHQWR GH FOLHQWHV

%DUUDFDV GH IHLUD

UHD GH FDUJD H GHVFDUJD

%LFLFOHW¡ULR

'HS³VLWR

%DQKHLUR IDP­OLD IUDOG¡ULR

(VSD§R GH FRQYLYªQFLD

UHD GH VHUYL§R

%DQKHLUR IHPLQLQR H PDVFXOLQR DFHVV­YHO

3UD§D GH DOLPHQWD§£R

Depósito A. higienização de alimentos Frigorifico Coleta seletiva de lixo Àrea de Serviço

&ROHWD VHOHWLYD GH OL[R

$GPLQLVWUD§£R

)ULJRU­ILFR

6DOD GH UHXQLµHV

Bicicletario E. para clientes E. para fornecedores Banheiro familia\fraudario Banheiro Fem.\ Masc. Lanchonete Espaço de convivência Praça de alimentação Barracas de feira

UHD GH KLJLHQL]D§£R GH DOLPHQWRV $FHVVR YHUWLFDO

Área de carga e descarga

6HWRU GH VHUYL§R H DSRLR

Ciclovia

$FHVVR UHVWULWR SDUD IXQFLRQ¡ULRV

6HWRU DGPLQLVWUDWLYR

$FHVVR OLYUH SDUD FOLHQWHV

6HWRU GH FRPHUFLDOL]D§£R H FRQYLYªQFLD

Administração Sala de reuniões

Desnecessário

Indispensável

Desejável

Indesejável

FLUXOGRAMA | MATRIZ DE RELAÇÕES 8


A partir da elaboração do programa de necessidades foi realizado a setorização dos ambientes, resultando assim nos setores administrativo, serviço e apoio, comercialização e convivência. No momento do zoneamento desses, priorizou-se o melhor NASCENTE aproveitamento dos recursos naturais existentes visando uma edificação eficiênciente energeticamente a fim de reduzir o custo de manutenção. Desse modo, uma das estratégias utilizadas foi implantar o setor de comercialização e convivência como um grande bloco horizontal, voltando suas maiores faces para as fachadas predominantemente sombreadas e receptivas aos ventilação característica do local, e as menores faces para as fachadas voltadas para o poente e nascente. Já no setor administrativo devido suas dimensões, foi alocado em um segundo plano acima do térreo do setor de comercialização e convivência. Um dos desafios no processo de implantação foi desmistificar a implantação de setores de serviço em locais voltados para insolação da tarde, assim o setor de serviço e apoio foi implantado como um único plano térreo na fachada norte do lote, ao lado do setor de comercialização e convivência.

POENTE



TÉRREO

POENTE

NASCENTE

LEGENDA

Setor de Serviço e Apoio Setor de Comercialização e Convivência

Setor Administrativo 

Árvores existentes Árvores propostas

1° PAVIMENTO

ZONEAMENTO | IMPLANTAÇÃO 9


01

02

39°

+ 4.00

03

- 1.00

44° 0.00 -2.00 -3.00

CORTE LONGITUDINAL AA

 



LEGENDA 02

04

64°

01 Espaço de convivência

+4.00

03

02 Praça de alimentação

-3.00

0.00

03 Área de comercialização

+4.00

39°

0.00



64°

02

CORTE TRANSVERSAL BB



04 Sala de reuinões

A fachada sul encontra-se protegida do sol devido sua localização privilegiada em relação ao sol. A presença de uma grande coberta metálica permite a proteção de um dos primeiros elementos visíveis da fachada principal, uma rampa com 3 metros de largura e 4 metros de altura que conecta a feira a praça de alimentação e espaço de convivência. 02 Com a leitura da carta solar a partir da angulação de 64º entre o final da coberta e início da rampa, pôde-se03 observar um período de sombra das 09:00 horas ás 15:00 horas da tarde, trazendo proteção solar aos usuários da rampa. Na fachada norte não foi realizado proteção solar devido a     localização da mesma e essa ser marjoritariamente fechada. A partir do estudo da carta solar no anteprojeto arquitetônico do Mercado Público da Estação Velha foi possível projetar uma edificação visando o melhor aproveitamento dos recursos naturais que o sítio fornece, com uma forma arquitetônica ampla e aberta que permite aproveitar os ventos predominantes do local (sudeste) e simultaneamente proporciona proteção solar a todo o interior da edificação.

A fachada oeste tornou-se um desafio devido sua localização voltada para o poente. Desse modo, teve-se como um dos objetivos projetuais a proteção solar da mesma por um período das 12 horas às 15:30 horas. Isto foi possível devido o recuo de uma esquadria de vidro, onde essa estratégia resultou na criação de um novo ambiente, na qual identificou-se para tal situação uma oportunidade de implementar -2.00 um espaço de convivência aberto e integrado a praça de alimentação, já previsto no partido arquitetônico. A partir do estudo da carta solar para cidade de Campina Grande - PB de latitude -7°, pode-se observar que a angulação de 39° entre o final da coberta e a esquadria recuada permite ao espaço de convivência um período de sombra das 06:00 h as 15:30h.

39°

03

01

+ 4.00

Frente ao exposto, a edificação proposta possui uma volumetria agradável para o clima tropical com estação seca presente na região de Campina Grande - PB, onde o partido arquitetônico visa proporcionar o conforto ambiental às pessoas que irão frequentar o mercado.

0.00

44°

Na fachada leste foi identificado que a disposição das barracas dos feirantes no no pavimento térreo com a distância original de 5 metros entre a barraca e o final da coberta, não gerava a proteção solar necessária para os usuários da edificação. Assim foi realizada a ampliação de três metros da coberta, resultando na modificação da modulação do telhado, que atualmente apresenta uma extensão de 60 metros. Com a análise da carta solar foi identificado que a angulação de 44° entre a última barraca do mercado e o final da coberta, permite ao espaço de comercialização um período de sombra de 09:00h às 18:00h onde tal característica é fundamental tendo em vista que esse local apresenta o maior fluxo de pessoas na edificação.

- 1.00

ESTUDO DO CONFORTO TÉRMICO 10


Esquema de circulação térreo 02

.00

<12%

<12%

<12%

03 <12%

<12%



Esquema de circulação pavimento superior

<12%

<12%

<12%

<12%

<12%



LEGENDA CIRCULAÇÃO DE PEDESTRES CIRCULAÇÃO DE VEÍCULOS CIRCULAÇÃO DE CAMINHÕES DE CARGA

A partir de estudos sobre a função do mercado público e visitas a feira do Agricultor no bairro da Estação Velha, para a qual a edificação é proposta, vislumbrou-se uma oportunidade para promoção da vitalidade urbana de um local degradado, juntamente com o cumprimento da função básica desse aparato. Desse modo, a edificação adota o 44° princípio do mercado público como ponto de encontro entre 0.00 pessoas, com isso a volumetria proposta baseia-se na integração horizontal e vertical dos três setores zoneados, por meio da interposição de um mezanino, com a praça de alimentação, espaço de convivência, sala administrativa e sala de reunião; sobre um piso térreo, com a área de comercialização, a qual o volume do setor de serviço e apoio está ao lado, voltado para fachada norte do lote. Todo o edifício busca por meio da sua implantação aproveitar ao máximo a ventilação natural predominante, para os locais de maior permanência de pessoas e simultaneamente proteger o seu interior da irradiação solar forte, que é uma das características do clima tropical com estação seca. Utilizando como elementos estratégicos esquadrias recuadas, espaços abertos e uma grande coberta metálica de modulação de vãos de 5 metros e vigas calhas em “I”, apoiada por cinco grandes pilares em “V” que transpõem o mezanino. Priorizando o conforto dos usuários do mercado público, desde feirantes, clientes, fornecedores e visitantes, toda estrutura foi desenvolvida de modo a suprir as necessidades exigidas e apontadas pelos feirantes por meio de entrevistas, buscando assim não perder as características autênticas do mercado

CIRCULAÇÃO DE BICICLETAS ÁREA RESTRITA PARA FUNCIONÁRIOS

PARTIDO ARQUITETÔNICO 11


B

-3.00

02

10 03

-1.00

-1.00

04

05

06

02

07

08

R.

- 1.00

TV

01

nt Sa

<12%

<12%

a 09 <12%

A

<12%

A

a

zi

Lu

0.00



B

<12%

R. P rude nte de M orai s

-2.00

R. Antônio Carvalho de Souza

 

 

LEGENDA 01 Área de Comercialização

06 Frigorifico

02 Banheiro

07 Higienização de Alimentos

03 Fraudário

08 Coleta Seletiva

04 Área de Serviço

09 Estacionamento para Clientes

05 Deposito

10 Estacionamento para Fornecedores

PLANTA BAIXA TÉRREO 12


B

-3.00

-2.00 06 -1.00 -1.00 01

04

R.

+4.00

TV nt Sa

02

0.00

<12% <12%

<12% <12%

<12% <12%

a <12% <12%

<12% <12%

A

A

B

a

zi

Lu

05

R. P rud ente de M orai s

03

R. Antônio Carvalho de Souza  

 

LEGENDA 01 Área de convivência 02 Praça de Alimentação 03 Sala de Reunião 04 Sala Administrativa 05 Estacionamento para Clientes 06 Estacionamento para Fornecedores

PLANTA BAIXA PAVIMENTO SUPERIOR 13


 

R. TV nt Sa

Telha metálica i=10% <12%

<12%

<12%

a <12%

zi

Lu <12%

a

R. P rude nte de M orai s

Laje impermeabilizada i=1%

R. Antônio Carvalho de Souza  

 

PLANTA DE COBERTA 14


01

02 + 4.00

03

- 1.00

0.00 -2.00 -3.00





LEGENDA 

01 Espaço de convivência 02 Praça de alimentação 03 Área de comercialização

CORTE LONGITUDINAL AA 15


02

03

+4.00

01

0.00





LEGENDA 01 Área de Comercialização 02 Praça de alimentação 03 Sala de reuniões

CORTE TRANSVERSAL BB 16


 





FACHADA SUL



FACHADA NORTE

FACHADAS 17










 

FACHADA LESTE

FACHADA OESTE

FACHADAS 18


VOLUMETRIA 19


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