O AMOR ESTร NO AR CONTOS DE AMOR Alunos dos 7ยบs anos
ÍNDICE Apresentação – Cris Sala A indecisão – Guilherme Zorron e Mathias _ 7A A ladra e o policial – Henrique e Guilherme Vertente _ 7A Amor à primeira vista – Gabriela R e João Victor _ 7A Amor contaminado – Pedro Felipe e Rafael Gusmão _ 7B Amor desigual – Bianca e Gabriela _ 7C Amor indestrutível – Agatha e Sabrina _7A Amor ou amizade – Ana Carolina e Paloma _ 7D Amor proibido – Gabriela T, Raiane Emy e Yasmin _7A Amor quase impossível – Pietro e Tiago _ 7D A paixão de Lília e Samuel – Izadora e Pedro Garcia _ 7B A primeira paixão _ Julia Dantas e Julia Esteves _ 7D A traição – Henrique e Ricardo _ 7C A traição – Lucas e Pedro Henrique _ 7B Dear Nerd – Ana Laura e Carol Perez _ 7D Entre a riqueza e a pobreza – Bruno e Pedro Yudi _ 7D Entre o bem e o mal – Felipe e Giovanna _ 7A Entre o céu e o inferno - Giovanna e Taís _ 7C Gregório, o cristão – Matheus e Samuel _ 7A Impossível – Valentina e Gabriela _ 7D
Indecisão - Alexandre, Arthur e Murilo _ 7C Isabel e a paixão secreta – Bruna e Mariana _ 7B Katherynne e Leon – Alessa, Maria Eduarda e Pedro _ 7A Meu coração é seu – Lívia e Marina _ 7D O amor inesquecível – Gustavo e Henri _ 7C O amor nem sempre é feliz - Pedro Zabini e Pedro Guazzelli _ 7C O amor proibido – Carolina e Júlia _ 7C O amor sem volta – Beatriz e Gabriel _ 7B O deus grego – Ana Lívia e Lara Rita _ 7B O duelo – Nicholas e Vinícius _ 7D O mafioso e a empresária – Lucas e Pedro Nardi _ 7C O soldado e a escrava – Samira e Pedro Moniz _ 7B Osvaldo e Júlia – João Pedro e Marcos _ 7B O reencontro – Cinthia e Vitória _ 7C O reencontro – Isabela, Rafael Oshiro e Yasmin _ 7B O viajante e as guerras – Gustavo e Tiago _ 7A Perseu e Helena – Isabella e Vitor _ 7C Planos impossíveis - Annanda e Lara Goldoni _ 7B Pra quem tem fé... - Fellipe e Sophia _ 7B Quando tudo se ilumina – Manuela e Rebecca _ 7C
Senhor – Nara e Wesley _ 7D Uma história baseada em Cris Sala – Paola e Roberta _ 7C Um amor nunca visto – Gustavo e João _ 7D Uma única saída – Ana Paula e Caio _ 7A
Apresentação Neste livro você encontrará histórias de amor que se passam em diferentes épocas e que suscitam sentimentos variados. O trabalho teve início com a leitura do poema “Balada de amor através das idades”, de Carlos Drummond de Andrade e uma pesquisa sobre várias épocas históricas para criar a ambientação. A leitura de contos de amor de distintas épocas e estilo trouxe aos alunos-autores modelos e inspiração para a escrita dos seus contos. Neles, puderam observar como são criadas as personagens e os conflitos, buscaram vocabulários específicos e exemplos de metáforas para utilizarem em seus próprios textos. O processo de revisão textual permitiu aos alunos refletirem sobre os conceitos gramaticais já estudados. Fica, assim, o convite para a leitura. Apaixone-se conosco, leitor. O amor está no ar! Prof. Cris Sala e alunos dos 7ºs anos.
A indecisão Guilherme Saracho Zorron de Paula Mathias Bock Lorençone
Não acreditei no que eu estava vendo ali naquele momento. O homem que tinha combinado de se encontrar comigo estava caindo de bêbado, não quis me dizer o porquê a gente ia se encontrar ali, geralmente eu me encontrava em lugares como escritórios ou restaurantes caros. O lugar era horrível, sujo, comecei a entender menos ainda o porquê eu estava ali. Me aproximei dele e perguntei seu nome, ele disse com uma voz fraca: _ Josh. Ele começou a falar de me contratar para matar sua ex-mulher e seu nome era Megan. Ele ia dizendo as características dela e cada vez mais eu achava que ela era uma mulher linda. Depois de muita conversa eu aceitei a proposta de matá-la. Cheguei ao endereço que ele me passou, uma rua com muitas casas luxuosas e grandes (bem ricas). A casa era a última da rua, e conforme a rua ia chegando ao fim, as casas iam ficando menores e menos luxuosas, até que cheguei ao fim da rua. Era uma casa média e não muito luxuosa. Fiquei um tempo esperando no carro para ver se alguém saia ou entrava. Mais ou menos uma hora depois eu vi uma mulher linda, com cabelos negros como a noite escura, ela vestia um vestido vermelho e salto alto preto com uma bolsa de couro preto. Ela saiu de carro, decidi segui-la para saber sua rotina. Fiz isso durante 15 dias sempre à distância para ela não me perceber e a cada dia eu achava ela mais linda. Decidi me aproximar dela para o serviço ser mais fácil. Quando deu 13h ela
saiu do trabalho para almoçar, fui ao restaurante em que ela estava, o restaurante era o momento para me aproximar dela. Aproximei-me e perguntei se eu podia me sentar lá já que não havia mais nenhuma mesa disponível; ela disse que sim, me sentei, pedi o almoço e comecei a puxar assunto e a cada momento eu via cada vez mais uma linda e pura mulher. Ela falou que não se dava bem com o ex-namorado e decidiu romper, e neste momento veio na minha cabeça o porquê Josh queria ela morta. Após um tempo, eu e a Megan éramos amigos, até que eu recebi uma ligação de Josh perguntando se o trabalho estava feito, falei que não e que nesse dia eu iria fazer o serviço. Quando me encontrei com ela, não sabia se eu a matava ou não, pois neste momento eu descobri que eu tinha me apaixonado por ela. Toda vez que eu me encontrava com ela, eu ia de um homem mal, frio e sério para um homem gentil, agradável que não teria coragem de fazer mal a ninguém. Decidi que não iria ser naquele momento que eu iria fazer o trabalho, tinha que controlar minhas emoções, não podia ser um assassino com aquele tipo de sentimento, porém por aquela mulher valia a pena parar com tudo o que eu fazia e mudar de vida, porém eu já tinha aceitado o trabalho, e um homem que manda matar alguma pessoa pode ser perigoso. Eu tinha que fazer este trabalho ou então eu iria acabar tendo problemas. A todo o momento eu tentava encontrar coisas ruins nela, coisas que me incomodam, mas eu nunca encontrava, e me sentia cada vez mais apaixonado por aquela linda mulher. Passei uns dias pensando no meu trabalho e em meus sentimentos, até que um telefonema me fez voltar para o mundo real, eu precisava executar o serviço, Josh havia me ligado, desta vez muito bravo, pois sabia que eu não havia executado o serviço. Disse para eu fazer logo, se não, eu não iria fazer mais nenhum serviço.
Desliguei o telefone e imediatamente liguei para a Megan dizendo para nós irmos jantar juntos, ela como sempre me disse que sim. Cheguei ao restaurante e fiquei a sua espera, depois de minutos que se passaram como horas, ela chegou. Estava linda como sempre e falou sobre o meu comportamento estranho de nosso último encontro. Eu comecei a suar frio, minha mão estava tremendo, eu peguei a arma e apontei para ela; ela começou a gritar desesperada falando para eu não fazer aquilo. Eu peguei a arma e apontei para ela, ela começou a gritar desesperada falando para eu não fazer aquilo, me aproximei dela e beijei-a, fechei os olhos e atirei, quando abri os olhos todos do restaurante estavam gritando e correndo. Eu comecei a pensar como seria minha vida sem ela, imaginei que meus dias seriam horríveis, não conseguiria passar um momento sem pensar nela, decidi que não precisava passar mais por aquilo e me matei.
A Ladra e o Policial Henrique Miranda Naufal Guilherme da Silva Vertente
Acontece um assalto em um banco em Nova York, a criminosa é uma mulher loira muito bonita chamada Samanta. Um policial chamado James foi convocado para investigar o local do crime. Mas ao olhar para a assaltante ele se apaixona a primeira vista e ela por ele. E então ele se vê obrigado a levá-la para a delegacia, mas estando tão apaixonado ele pensa até em perder seu emprego para ficar com ela e deixá-la fugir. Após fugir ela vai até o esconderijo e fala para seu chefe que quer deixar a vida de crime. Seu chefe então pergunta porque isso, e ela responde que tem alguns motivos. Já na delegacia James não consegue esquecer aquela linda mulher do outro dia; os colegas de trabalho perguntam o que estava havendo com ele e ele responde. Ela então decide ligar para ele e eles se encontram em um galpão abandonado a noite e decidem fugir juntos para algum lugar. Então seus colegas descobrem o que estava acontecendo com ele. Para sua surpresa tinha uma pessoa os vigiando no local do encontro, e ele era um dos colegas de James, chamado Antônio, que havia sido descoberto por ele, após sua chegada. Antônio falou que só havia feito aquilo por que se preocupava com seu amigo; James falou para que ele não se preocupasse, pois estava bem Com tudo isso que estava acontecendo, Samanta continuava preocupada com sua vida, pois seu chefe a estava caçando por aí e
quando a encontrasse ele iria matá-la. Antônio revelou que os outros estavam tentando acabar com seu romance. James então avisou a Samanta do plano de seus antigos colegas e ela falou sobre o que seu ex chefe estava tentando fazer. Eles então pegam o carro e vão para um lugar deserto. Eles chegam em uma casa, e nessa casa eles conversam e decidem fugir para França, Samanta então diz: _ James, nossa vida está muito arriscada, precisamos sair daqui o quanto antes. James fala: _ Eu sei disso, meu amor, mas confie em mim, as coisas irão melhorar quando fugirmos. Após essa conversa eles vão para uma loja comprar roupas e perucas para se disfarçarem, mas um dos vendedores da loja avisa a policia que chegam lá em poucos minutos, eles escapam para o aeroporto. Quando chegam ao aeroporto eles veem muitos seguranças que tentam capturá-los, mas eles evitam os seguranças , entram no avião e escapam para França. Já estando na França Samanta se vira para James e diz: _Meu amor, tivemos muita sorte de escapar de Nova York, eu te amo. E eles se beijam.
Amor à primeira vista Gabriela Rodas Fernandes João Vitor Chizzolini Lonel De todos os meus amigos, por que a minha tem que ser a história mais difícil? Tudo começou quando estava na escola. Eu era uma novata, não conhecia ninguém da minha sala. Como era nova na escola, resolvi me ajeitar, passei maquiagem, coloquei o uniforme da escola e fui embora. Na primeira aula, meu professor falou para montar duplas de meninos e meninas. Eu não tinha dupla quando um menino, alto, loiro, de olhos azuis, corpo atlético, veio falar comigo: _ Olá! Você tem dupla? Eu não sabia o que falar. Em minha opinião ele era tipo um deus grego. Como fiquei sem respondê-lo, perguntou de novo. _ Hein? Você tem dupla ou não? _ Não! _ não pude resistir, com aqueles olhos azuis me olhando. Passamos a aula conversando um sobre o outro. Descobri várias coisas, como seu nome, Gabriel Rodrigues, tinha 14 anos, gostava de futebol. Ele não gostava de rock, odiava menina metida e odiava ir para a escola. Em minha opinião a única coisa que não daria certo é... Ele gostava da Júlia, uma menina morena, alta, de olhos castanhos _ que nunca tinha ido com a minha cara e nem eu com a dela _ que já havia ficado com vários meninos da escola. Um deles era o Ricardo, o menino que Gabriel odiava. Viramos amigos depois dessa aula. Não conseguia parar de pensar nele. Os anos se passaram e continuamos amigos... Até que nos formamos e cada um foi seguir a sua vida.
Eu me formei em medicina e ele virou jogador de futebol. Perdendo o contato de vez, somente vendo ele jogar na TV. Certo dia estava no consultório quando minha secretária falou que tinha uma consulta com um jogador famoso, para semana que vem. Ela também disse que o nome do paciente era um tal de Gabriel Rodrigues. Quando ouvi esse nome... Entrei em pânico! Já tinha ouvido aquele nome, só que não sabia onde. Comecei a pensar quem poderia ser essa pessoa. Fui para casa, não conseguindo parar de pensar nesse nome. Chegando em casa, tomei banho,comi alguma coisa e fui dormir. Rolava para um lado, rolava para o outro... E não conseguia para de pensar naquele nome. De tanto rolar na cama, consegui dormir. Depois de uma semana... Finalmente chegou o dia de descobrir quem era a pessoa com o tal nome Gabriel Rodrigues. Quando cheguei ao consultório, minha secretária estava me esperando, disse que ele ira chegar atrasado. Após uma hora, minha secretária bate na porta e disse que ele chegou. Ele bateu na porta e entrou. Não tinha certeza se era a mesma pessoa que conheci na escola, quando era adolescente. Fiz a consulta, mas não conseguia prestar muita atenção, pois estava pensando em meu passado. Quando consegui perguntar para ele, uma coisa que estava me matando: _ Desculpa pela minha curiosidade, mas você estudou na Alexanderplatz school? Quando perguntei, ele me olhou com uma cara de quem já tinha me visto há anos, só que não se lembrava. _ Sim, na 8ª série. Você me parece familiar, você já estudou lá? _ Sim, eu era aquela menina loira, de olhos verdes que ficava
excluída de todos. Você foi meu primeiro amigo na sala, me ajudou quando estava sozinha... Mas você gostava da Júlia, uma morena e alta de olhos castanhos. Ouvindo tudo o que eu disse... Ele não sabia o que dizer. Depois de tantos anos sem se falar e perder o contato começamos a falar um do outro, colocando o papo em dia. No final do dia pedi o número do celular dele e dei o meu número para ele. Quando achei que tinha chance de reconquistá-lo... Me disse que tinha uma namorada,que se chamava Júlia Mendes. Mesmo sabendo que ele tinha uma namorada, eu fui até o fim para conquistá-lo. Primeiro pensei em chamá-lo para sair, ir em algum bar ou alguma coisa assim. Se isso não desse certo, iria pensar em outra coisa, mas não sabia como chamá-lo para sair. Fiquei pensando nisso por várias semanas... Até que recebi uma ligação dele, não pude não atender: _ Alô! Gabriel é você? _ Sim, eu queria convidar você para sair, dar um passeio para conversar sobre a gente, pode ser? _ Bom... Eu tenho paciente essa semana até às 20h, menos de sexta que vai ate às 18h; pode ser na sexta? _ Ok, eu pego você na sua casa às 19h? _ Então está combinado, às 19h. ... _ Bom... Então, tchau... Depois do telefonema, estava me sentindo uma adolescente, tudo estava brilhando, eu sentia que o mundo estava girando e que tinha borboletas no meu estômago. Na sexta-feira... Sai do trabalho e fui para casa, tomei banho, me arrumei e fiquei esperando ele passar para me buscar. Ele demorou muito, eu
achei que ele tinha desistido de sair... Quando eu estava quase desistindo... Ele chegou! Me pediu desculpas, por causa do atraso. Chegamos ao restaurante,e começamos a conversar... E quando estava menos esperando... Ela aparece, Júlia Mendes. _ Gabi!! O que você está fazendo com essa mulher?! _ Ju...?! Eu... eu... Nada...! Não é isso que você está pensando, nós somos apenas amigos e mais nada... Eu e a Juliana somos só amigos de infância. _ Amigos, sei... _ disse Júlia desconfiada de nós dois _ E por que você não me disse que iria sair hoje? _ Ah... Sabe o que é? _ O quê? _ quis saber Júlia, interessada. _ ... Eu não gosto de você! Só comecei a namorar você por causa do seu corpo... Mas na verdade eu sempre fui apaixonado pela Juliana Marques. Quando ouvi todas aquelas palavras, sabia que ele era o meu amor verdadeiro. _ Ok, se é assim... Então eu vou embora... _ É verdade tudo o que você disse?! _ disse super animada. _ SIM! Você acha que eu brinco com essas coisas? Quando eu ia falar o que pensava... Ele me deu um beijo. Seus lábios quentes encostaram no meu. A partir disso começamos a namorar... E a partir daí eu já não posso contar.
Amor contaminado Pedro Felipe de Novais Borges Rafael Vasconcellos Gusmão
Foi em 2557. O cientista Marcos tem estudado muito tecnologia química, pois pensa em criar uma máquina purificadora de atmosfera, porque a superfície terrestre foi contaminada por uma grande quantia de gás carbônico, e a vida não pode ser sustentada por esse gás, na superfície. Nesse ano, os humanos vivem debaixo da terra à base de tecnológicas máquinas de oxigênio, e a superfície ficou inabitada. Os humanos sonham com o dia em que possam voltar à superfície. Enquanto isso, o cientista Marcos continuava a trabalhar em sua máquina para poder voltar à superfície. Ele está quase terminando, segundo ele, o ar seria renovado. Ele anuncia o projeto, e irá fazer a demonstração de uso esta noite. A notícia corre pela comunidade, todos estão muito ansiosos e preocupados em voltar à superfície, essa hora está chegando... Finalmente, depois de muito alvoroço, chega o momento tão esperado, todos naquela alegria junto ao pânico, pois pode não funcionar, e pior, pode piorar a situação. Depois de muitos ajustes, estão prontos, estão em contagem regressiva, irão ligar a máquina... _ Cinco!... Quatro!... Três!... Dois!..., Um! Zero!! E nada acontece, o silêncio predomina o ambiente. Não se sabe se a máquina não funcionou ou deu um problema no circuito, ou outra coisa. Perguntas eram que não faltavam. Todos ansiosos para saber o que houve. Quando de repente, alguém lá do fundo grita: _ O cientista Marcos sumiu! O
pânico
encheu
a
garganta
de
todos.
Todo
mundo
desesperado pela notícia de onde o Marcos estava, o complexo foi inteiramente vasculhado, por todos, todos mesmo. Onde será que ele estava? Bem, antes de ele sumir, ele estava pensando nas histórias de Idade Média que tinha lido antes, ele adorava essas histórias. Muitos acharam surreal dele ter sumido assim, de repente, mas não acharam outra resposta, achavam que ele tinha morrido. Bem, não foi assim não, ele estava vivo e em um local desconhecido, sim, ele tinha voltado a Idade Média... No momento ele estava inconsciente. Na sombria floresta europeia em um pequeno vilarejo no ano de 1000 d.C. Ele estava desmaiado, e, quando acordou, viu um pequeno conjunto de construções antigas. _ Onde eu estou? _ disse. Estava em Roma, a antiga Roma, de 1000 d.C. Como aquele era o único lugar com abrigo, ele foi para lá. Tudo era muito incomum, ele ainda não tinha uma ideia do que estava acontecendo. Quando chegou lá, viu que todas as construções eram antigas. Pensou: “As histórias de Idade Média que eu estava pensando! Será?” Viu um cidadão passando perto dele, e aproveitou para perguntar: _ Onde estou? Em que ano estou? _ Você está em Roma. Em 1000 d.C. Porque a pergunta? “É isso mesmo! Como?” _ É que eu estava em 2557 d.C. nos Estados Unidos da América, Mas, obrigado. _ Que lugar é esse? Como que você estava a 1557 anos no
futuro daqui? Isso é verdade? Não pode ser. _ Eu estava dentro de uma cápsula que controlava uma máquina purificadora de atmosfera. Eu mesmo que criei. Quando eu liguei a máquina, eu vi umas coisas estranhas e tive umas sensações que também eram estranhas, desmaiei. Quando acordei, estava numa floresta aqui perto. E esse lugar é um país da América, um continente do outro lado do mundo. _ O que é isso? O que isso faz? _ É uma caixa feita de ferro que filtra o ar. _ Inteiramente de ferro? Como? E por que precisa filtrar o ar? _ Inteira de ferro. Naquele ano quase tudo é feito de ferro, porque é fácil de achar. No futuro, no ano que eu falei, a atmosfera vai estar contaminada de gasolina evaporada, um gás muito venenoso. Ninguém conseguirá mais viver na superfície. Por isso, precisa-se filtrar o ar para ele voltar a ficar puro e as pessoas viverem de novo na superfície. _ Ok. Isso é tudo novo para mim. Eu acho melhor levá-lo até a vila aqui perto. A vila ficava a 15 metros dali. Quando chegaram, Marcos avistou uma bela moça, de cabelos loiros, olhos azuis, muito linda. Ela estava olhando nos olhos dele, e ele, nos olhos dela. Começaram a se aproximar, foi amor à primeira vista, ok, ele nunca a havia visto, mas sabia que era a mulher do resto de sua vida. Quando viram, eles estavam um do lado do outro conversando e trocando olhares, Marcos adiantou: _ Qual o seu nome? _ Meu nome é Simone. Eles se cumprimentam. _ Marcos.
Eles se amavam, mas ela sabia que era um amor proibido, pois estava noiva do Rei. Depois de muita conversa solta, Marcos já sabendo da situação falou: _Foge comigo? _ Não posso,mesmo que eu queira,estou destinada a me casar com o Rei, o nosso reino precisa de mim. _ Calma, a gente foge pela floresta, a gente vai para algum lugar lindo, mais bonito do que aqui, ou bosque, isso um bosque, você conhece algum? _ Conheço sim mais fica distante daqui. _ Esta decidido, nós fugimos amanhã de manhã, quando todos estiverem dormindo, vamos sair dessa ilesos, meu amor. _ Mesmo sendo meu dever ficar e proteger meu reino, eu sinto que devemos ir e sermos felizes. Ok, meu amor, nós vamos amanhã de manhã. Foi isso que aconteceu, mas na manhã seguinte quando estavam a partir, um fiel cavaleiro real avista a noiva do rei a caminho da floresta com outro homem. Foi correndo avisar o Rei que ficou muito furioso e mandou toda sua patrulha atrás deles. Isso era ruim, muito ruim, estavam perto deles, iriam capturálos, quando marcos disse: _ Eles descobriram nossa fuga! Vamos meu amor, corra, corra comigo, vamos! Quando avistaram um guarda a frente, viraram para a direita e continuaram a correr,avistaram mais dois para este lado, logo a frente, viraram para a esquerda e a mesma coisa, patrulhas. _Já era marcos meu querido, estamos cercados, nunca sairemos vivos daqui, nosso amor era lindo, mas não vamos conseguir. Adeus meu amor... As
patrulhas
foram
chegando
perto,
eles
iriam
morrer
quando... Puff, sumiram, não estavam mais na floresta cercados por cavaleiros reais. De repente, estavam em uma sala pequena e fechada, aglomerada a uma máquina. Marcos disse: _Isso! Voltamos, estamos de volta!! _Como assim, meu amor, onde estamos? _Estamos na minha terra meu amor, no meu mundo, no futuro! _Como assim, você não tinha me contado nada disto Marcos _Calma meu amor, a única coisa que precisa saber é que fugimos deles e agora podemos nos amar por toda eternidade, ficaremos juntos... _ E agora, o que faremos? E a máquina? O que faremos para melhorar o mundo? – disse um dos homens no subterrâneo. _ Ela precisa de alguns ajustes. – disse Marcos Então, Marcos ajustou a máquina várias vezes, mas não aconteceu como planejado. Tentou arrumar outras estratégias para a máquina funcionar como queria, mas não deu em nada. Parou de ajustar e foi estudar mais. Estudou muito, muito mesmo, sentiu que estava preparado. Foi ajustar mais, mas ainda não deu certo. Tentou de outro jeito. Nada. Tentou, tentou, tentou. Ainda não conseguiu. Foi estudar mais. Estudou por um ano para garantir que nada dê errado. Entendeu seu erro. Ajustou a máquina consultando o livro em que estudava. Depois de muito tempo de ajustes e reajustes, consultas e ajustes, ele conseguiu ajustar completamente. Depois de dois anos de muito trabalho, muito desempenho e muita ralação para fazê-la funcionar (desde que Marcos estava tentando ajustá-la no começo), conseguiram ajustar os sistemas da máquina e renovar a atmosfera. Sua mulher disse que queria relembrar do passado, relembrar seus amigos, seus costumes. Então, Marcos construiu outra
mรกquina, que pegasse imagens relembrasse de sua antiga vida.
do
passado
E viveram felizes por todas suas vidas.
para
que
ela
Amor desigual Bianca Moreira dos Santos Mendes Gabriela Martiny
Era uma tarde quente na Grécia antiga. Perseu e sua mulher Kerensa estavam no Parthenon, Atenas. Perseu estava entediado, apesar de Kerensa estar animada. Estava passando os olhos pelo templo quando viu a mulher mais linda que já tinha visto em toda a sua vida: ela tinha cabelos loiros e longos, olhos azuis da cor do mar e traços perfeitos. Pegou-se admirado por sua beleza, até se lembrar que tinha uma mulher que estava bem ao seu lado e que lhe olhava feio, já que percebeu que esteve admirando a beleza da mulher desconhecida por quase cinco minutos inteiros. A mulher desconhecida saiu do Parthenon elegantemente. Perseu percebeu que havia perdido sua respiração por alguns segundos; aquela mulher era realmente bonita. Bem melhor que Kerensa. Quer dizer, Kerensa era bonitinha, mas nada comparada a moça. _ Kerensa, vou tomar um ar e já volto. Estou com uma dor de cabeça enorme. _ Tudo bem. Saindo do templo, Perseu se deparou com a mulher desconhecida novamente. Ela estava sentada no chão, sem fazer nada. Talvez estivesse com uma dor de cabeça também. _ Olá _ Perseu tomou uma iniciativa. Por algum motivo, se sentiu um traidor, mas não estava fazendo nada errado. Só porque falava com uma mulher bonita, não queria dizer que estava traindo na sua esposa. _ Olá. Eu percebi que você estava me encarando antes. Estou com alguma coisa no meu rosto? _ ela riu. _ Ah _ Perseu se sentiu envergonhado _ Me desculpe. Eu te achei muito bonita _ deixou escapar.
Ela riu novamente. _ Tudo bem. _ Você provavelmente escuta esse tipo de elogio todo o tempo. _ Pois é. Meu nome é Ariadne. E o seu? _ Perseu, Perseu Baker. Um silêncio vergonhoso começou. _ Bom, eu deveria ir indo. Minha mulher está me esperando. Percebeu que havia um leve desapontamento no rosto de Ariadne. _ Você gostaria de me encontrar aqui neste mesmo lugar? À noite? _ Perseu falou. Deveria tentar certo? Perseu sentia seu coração bater aceleradamente. Isso tinha sido estúpido. Será que dava tempo de se desculpar e sair do lugar? _ Claro. Por que não? _ Ariadne sorriu pela primeira vez durante a conversa deles. Seu sorriso era tão lindo quanto Perseu esperava. _ Ótimo! Sabendo que isso lhe traria problemas (e não se importando), Perseu sorriu e voltou ao Parthenon. _ Vamos logo, Kerensa. Quero ir pra casa. _ Mas aqui está tão bom! _ Não me questione. Agora, vamos! Kerensa, sabendo que não tinha direitos suficientes sobre seu marido, concordou e voltou pra casa. Chegando em casa, Kerensa pediu licença ao marido e foi arrumar a casa. Perseu estava extremamente cansado, então
resolveu tirar uma soneca. Quando acordou, já era noite. Não sabia o que Kerensa estava fazendo, mas também não se importava. _ Kerensa, vou sair _ ele berrou, esperando que ela ouvisse e saiu de casa. Era uma noite fria, em contradição com o dia quente que fizera poucas horas atrás. Perseu chegou ao Parthenon e encontrou a bela Ariadne esperando por ele. _ Pensei que você não chegaria... _ ela deu um sorriso fraco. _ Nunca me esqueceria de encontrar uma jovem tão bonita quanto você. Ela ficou vermelha. _ Bom, eu nunca me esqueceria de encontrar um homem tão bonito quanto você _ Ariadne continuava vermelha, sabendo que aquilo era atrevimento demais para uma mulher. Perseu ficou admirado. Como alguém podia ser tão bonita? Ninguém nunca conseguiu fazê-lo sentir-se assim. Sem conseguir se aguentar mais, beijou-a. Sabia que era errado, também sabia que nada disso era amor; era apenas um impulso causado pelo seu charme. E quanto charme aquela mulher tinha! Foi um beijo maravilhoso, principalmente com aquele luar. E teria sido melhor ainda se Ariadne não tivesse o afastado subitamente. Perseu olhou para ela, mas não conseguiu identificar sua expressão. Temeu que tivesse feito algo errado. _ Me... Me desculpe, porém eu não acho que isso seja certo _ ela disse. _ Por quê? Só porque sou casado? _ Não só por isso. Eu... Desculpe- me _ e ela saiu correndo. Perseu ficou bravo. Quem ela pensava que era para beijá-lo tão bem e depois sair correndo? Isso era loucura. Ele tinha traído sua mulher com outra moça só porque a achou bonita! Ele decidiu
voltar para casa e esquecer tudo aquilo. No dia seguinte, Perseu ainda se pegava pensando naquele beijo. Sua boca estava vermelha e um pouco dolorida. Realmente, tinha feito uma loucura. _ Hã... Perseu? _ Kerensa. O que é? _ Tudo bem se.. hum... nós formos no Psirri e Gazi? Eu realmente queria comer em um restaurante... Se tudo bem para você, logicamente. _ Tudo bem. Então foram. Chegando lá, Perseu percebeu que havia um par de olhos o observando. Quem seria? Olhando para os lados, se surpreendeu ao ver Ariadne encarando-o, com muita curiosidade. Ela parecia ressentida. Será que ela estava lá por pura coincidência? Perseu não achava. Kerensa não parecia perceber que a jovem o encarava tão vividamente, e, se percebia, não havia falado nada. _ Vamos comer em outro lugar _ Perseu decidiu. Sabia que a mulher queria discutir, mas também sabia que ele teria a última fala, então simplesmente arrastou-a para fora daquele lugar. Olhou para Kerensa. Ela parecia um pouco desapontada, como se perguntasse o que estava acontecendo com seu marido recentemente. Ele parecia mais bruto, como se algo (ou alguém) o incomodasse. O motivo pelo qual Perseu tinha (supostamente) se apaixonado por Kerensa era que ela o entendia como ninguém. Podiam brigar como cão e gato, mas, no final, ela sabia quando algo estava o incomodando e se importava com ele. _ Perseu, há algo de errado? _ Sabia que a pergunta era um
tanto quanto invasiva, mas não se segurou. Perseu suspirou. _ Não. Só tenho tido algumas dores de cabeça esses dias _ o que não deixava de ser verdade. Kerensa sabia que não era só isso, mas não queria discutir com o homem que amava. Não naquele momento. Não assim. _ Vá pra casa, eu irei dar uma caminhada. _ Perseu... _ Vá! _ Ele não estava realmente irritado com ela, só precisava de um tempo sozinho. E então Kerensa foi para casa. Caminhando pelas ruas de Grécia, Perseu se perguntou porque estava assim. Era apenas uma mulher normal (talvez extremamente bonita, mas ainda assim apenas uma mulher) e ainda assim se sentia... estranho. Como um traíra. _ Pensando? _ alguém falou. _ Ariadne _ não havia sido uma pergunta. _ Eu queria me desculpar... por hoje cedo. Por algum motivo, eu não conseguia parar de pensar em você. Mas, para ser sincera, não acho que você tenha sido justo. _ Justo? Com o que, exatamente? _ Perseu sabia que estava começando a ficar bravo novamente. O que diabos ela estava falando sobre? Ariadne suspirou. _ Eu tenho que te contar algo. _ Eu não quero escutar _ ele queria, na verdade. _ Me escuta! Eu te conheci faz um dia _ na verdade, agora dois, porque já é meia-noite. Eu te conheci faz dois dias e parece que estou em um furacão de sentimentos, como se eu estivesse...
_ e sussurrou a última palavra, parecendo que não queria nem que ela mesma a escutasse _ apaixonada. Perseu não sabia o que falar. Estava com medo de um simples gesto, não sabia o que fazer ou o que sentir. Percebeu que Ariadne estava chorando. O que fazer em um momento tão desesperador? _ Eu tenho que te contar mais uma coisa. Perseu continuou quieto. _ Eu... – ela suspirou. De novo. E de novo. _ O quê? _ Eu não sou um ser humano normal! Eu sou... diferente dos outros. Já se perguntou como eu sou tão irracionavelmente bonita? Como eu pareço tão... anormal? Sim, definitivamente sim. Mas Perseu não queria falar nada naquele momento. _ Olha, eu... tenho o corpo e a mente como qualquer outro humano. Só há uma diferença. Perseu se perguntava se isso era algum tipo de piada estúpida. _ Eu não como carne, ou vegetais, ou qualquer outra coisa que humanos podem possivelmente comer. Eu não consigo; vomitaria se tentasse. Há apenas uma coisa que eu consigo me alimentar: sangue. Ariadne olhou para Perseu. Ele parecia extremamente calmo, como se todas aquelas revelações fossem completamente normais para ele. _ Perseu? _ Sim? _ Eu não sou um vampiro, se isso é o que você acha. Eu só me alimento de sangue.
Perseu continuou calmo e quieto. Alguns minutos desesperada.
inquietantes
passaram.
Ariadne
estava
_ Ariadne? _ Perseu? _ ela brincou, esperando alguma reação do dito cujo. Ele não riu. _ Olha, eu não te conheço e, sinceramente, não sei nada sobre você. A única coisa que eu sei é que você é extremamente bonita e seu nome é Ariadne e você bebe sangue, mas não é um vampiro e eu também sei que estou extremamente confuso e gostaria de nunca ter te conhecido e também preciso de uma pausa para respirar porque eu estou falando sem parar _ ela riu, ele respirou e deu um sorriso de meia boca. _ Eu só quero te dizer que... _ Que? _ Kerensa sempre vai dormir às 9h00, depois de arrumar a casa. E ela tem sono pesado. _ O que isso quer dizer? _ Vamos nos encontrar aqui, toda noite, às 10h00. Vamos passar nossos dias se desejando e entediados com os outros, só esperando a noite chegar. E assim que ela chegar, nós iremos nos encontrar, mais felizes do que nunca; iremos ser realmente felizes, pela primeira vez na nossa vida. _ Perseu, eu não tenho a mínima ideia do que você quis dizer. Eu irei adivinhar que você quer que nós nos encontremos às 10h00 toda noite, depois que a sua mulher vai dormir? _ Exato. _ Perseu, eu acabei de te contar que eu me alimento de sangue. _ Eu me lembro disso, sim.
_ Perseu, eu me alimento de sangue. Silêncio. _ Eu tenho milhões de perguntas no momento, e eu realmente espero que você consiga me tolerar te perguntando coisas estúpidas por duas horas ininterruptas. Ariadne sorriu. _ Claro...
Amor indestrutível Agatha Karolyne N. Goes do Nascimento Sabrina Cristine de Oliveira Santos
Certo dia em uma pequena cidade da França, Paris, uma menina chamada Marie, chorava em um pequeno canto de seu quarto, lembrando-se de seu querido pai que tinha ido para a guerra. Esse grande homem se chamava Jeff e sua mulher Jane. Eram grandes pais, mas em 1740 tudo iria mudar quando chegaria uma intimação para ele ir para a guerra. Marie brincava triste em seu jardim quando viu um lindo menino que se chamava Jean, cabelo loiro, olhos verdes, pele clara e usava um uma camiseta regata, uma boina e um short preto, se aproximando dela e ele a viu chorando e disse “O que aconteceu com você, por que uma menina tão linda está chorando?‟‟ Ela o olhou sem responder e sorriu, então quando notou esse sorriso sentou do seu lado e a abraçou-a. Novamente falou: “O meu pai também foi para a guerra‟‟... Ela o olhou e sem se conter acabou o beijando. Quando voltaram para a casa dela, ele a beijou e disse que na manhã seguinte regressaria para apoiá-la em um momento igual ao seu. Um tempo se passou e um grande bombardeamento se passou . A menina e a mãe foram obrigadas a ir para outro país, mas o pobre menino tinha que ficar para defender o seu país... Um dia depois de ficar sabendo que o seu namorado ficaria em Paris para lutar na guerra, ela foi obrigada a apressar sua mudança para a cidade da Inglaterra chamada Londres. Chegando lá descobriram onde iriam morar. Quando chegaram os vizinhos logo se apresentaram dizendo que as reconheciam e também que conheceram seu marido: “A mãe se chamava Jane, e o pai se chamava Jeff. Após dar essas informações elas tiveram certeza de que poderiam confiar naquele pessoal, e tinha um menino que se destacava nessa multidão.” Esse menino era um pequeno garoto que havia chegado há pouco naquela cidade, por isso se destacava. Marie o viu sentado triste em um pequeno canto de seu vilarejo e pediu educadamente
para se juntar a ele e conversar. Então depois disso ele não se aguentou e se abriu com Marie e começou a contar a sua história e a partir daquele momento ele a considerou como sua mãe que havia morrido um pouco antes de sua chegada. Bom continuando depois que ela se mudou para a outra cidade ela conseguiu de certa forma se ocupar com outras coisas, mas infelizmente sua mãe acabou morrendo um pouco depois. Ela continuou firme e de certa forma cresceu também. Certo dia lá estava passeando quando esbarrou em uma pessoa que lhe parecia familiar olhou bem e pensou em seu amor da infância e aí se lembrou e sem se segurar o abraçou de uma forma tremenda e tascou-lhe um beijo de cinema. Aí depois dessa bela cena eles foram juntos a um restaurante para colocar a conversa em dia. Ele falou sobre a guerra e ela lhe informou da morte de sua linda mãe, mas de qualquer forma os dois estavam juntos novamente. Em seguida eles foram para casa e ele disse que queria se casar com a Marie. Em 21 de Novembro de 1760 Marie e Jean se casaram na igreja Nova Jersey, e tiveram dois filhos chamados Louis e Heloísa.
Amor ou Amizade Ana Carolina Magosso Moredo Paloma Gottschall de Andrade Meu nome é Fernanda, tenho 16 anos e estou voltando de viagem com a minha família. Moro em São Paulo mas vou ter que me mudar para o Rio de Janeiro, pois minha escola vai ser destruída. Minha mãe Adriana está tentando achar uma escola que eu goste; pedi para ela ligar para a mãe da minha amiga Júlia que também iria se mudar para o Rio de Janeiro. A viagem está marcada para a semana que vem. Tenho que me despedir de todos os meus amigos da escola e do meu vizinho, um garoto alto, de cabelo loiro, e de olhos claros. Seu nome é Gabriel. Fui falar com o Gabriel; quando cheguei lá tive a surpresa que ele também iria se mudar para o Rio de Janeiro e estudar na mesma escola que eu. O dia chegou, era hora de partir. Peguei minhas malas e fui para o carro para ir para o aeroporto. Cheguei no aeroporto às 18:30. O voo iria sair às 20h, a viagem demorava 40 minutos. Dormi a viagem toda. Cheguei à minha casa nova, estava muito ansiosa para chegar amanhã, pois queria ir à minha escola nova. Chegou o dia, levantei correndo da cama me troquei, escovei os dentes e corri para não me atrasar. Na à escola e fui falar oi para a Júlia e para o Gabriel que também já tinha chegado na escola. Quando vi a Júlia, ela estava beijando o menino mais lindo que eu já tinha visto: ele tinha olhos azuis da cor do mar, cabelo loiro e o corpo sarado. Estava apaixonada. Gabriel veio falar comigo correndo e me disse que todo mundo
da escola estava falando que o menino que estava beijando minha melhor amiga estava a fim de mim. Fiquei um pouco paralisada, o que eu iria fazer, contar para ela? Ou ficar com ele, pois estava apaixonada? No dia seguinte quando cheguei à escola a diretora veio na minha direção falando que tinha gente no telefone da escola querendo falar comigo. Fui atender e era minha mãe, ela estava com voz de choro, fiquei preocupada. Ela falou que meu pai estava internado e estava muito mal. Fiquei super nervosa e pedi para a Diretora me deixar ir vê-lo no hospital. Ela falou que sim, mas teria que voltar para as duas últimas aulas porque tinha prova de física. Fui andando super rápido no corredor, não via a hora de chegar no hospital; estava de cabeça baixa e sem querer esbarrei no Rafael. Sim, aquele garoto que tinha beijado minha melhor amiga e estava afim de mim. Ele perguntou se estava tudo bem e eu disse que sim, o ignorei o máximo porque minha amiga gostava dele, não queria magoá-la. Fui correndo para o hospital, quando cheguei minha mãe e meu irmão estavam chorando muito; perguntei o estado do meu pai e ela disse que era grave. O que não sabia é que ele tinha câncer, mas ele nunca quis contar. O médico chegou com uma cara horrível, chamou minha mãe e falou que meu pai não tinha conseguido resistir à doença e faleceu. Minha mãe contou a noticia para eu e meu irmão, o pior é que não poderia ficar mais tempo lá, tinha que voltar para escola. Voltei para escola e fui correndo para o banheiro lavar o rosto, Vi Gabriel passando no corredor, fui correndo falar com ele que me perguntou o que tinha acontecido. Disse que meu pai tinha falecido. Ele me abraçou, me beijou sem querer. Sai correndo e percebi que
ele gostava de mim. Quando cheguei à sala da diretora, ela falou para eu voltar para a classe correndo, pois a prova ia começar. Entrei na sala sentei no meu lugar e a prova começou. No meio da prova Rafael me passou um bilhete falando que me amava, mas quando eu estava lendo a professora pegou pensando que era cola e falou para a gente ir para a sala da diretora. Quando chegamos lá estávamos sentados esperando a diretora chamar. Ela falou para a gente entrar na sala que iríamos tomar advertência por ter passado bilhete na prova. Sai da sala da diretora super nervosa com Rafael. Ele me pediu desculpas, quando levantei para falar que tudo bem me perdi no olhar dele e nós nos beijamos. Quando acabamos de se beijar vi Júlia olhando com cara de choro para nós; fui correndo atrás dela explicar o que tinha acontecido. Falei com ela e pedi desculpas, ela não quis me desculpar e disse que não queria mais falar comigo nunca mais. Expliquei o que tinha acontecido e falei que não era a minha culpa e sim do Rafael, pois ele que tinha me beijado, mas ela me ignorou e saiu andando. Fui falar com o Gabriel, ele me disse que Júlia estava brava comigo. Voltei para casa com mau humor, tentei ligar para Júlia para ver se ela me desculpava, mas ela não atendia. Tentei falar com ela pela face e whats. Minha vida estava acabada, minha melhor amiga estava brava comigo porque o namorado dela estava a fim de mim, o meu melhor amigo gostava de mim e tinha me beijado e meu pai tinha falecido. Uma semana passou e não tinha mudado nada na escola. Júlia
não queria falar comigo e Gabriel estava com vergonha de olhar na minha cara já o Rafael não desgrudava de mim. Quando cheguei em casa minha mãe deu a notícia que iríamos voltar para São Paulo, pois não tinha motivo de ficar no Rio. Falei que tudo bem e fui arrumar minhas coisas, pois o voo iria sair amanhã às 19h. Cheguei no meu quarto e liguei para o Gabriel falando que iria voltar para São Paulo, ele começou a chorar e disse que nos nós encontraríamos na escola. Cheguei à escola e dei a notícia que iria voltar para São Paulo; quando fui falar para Rafael ele me disse que já sabia. Quando fui falar para Júlia e Gabriel eles estavam abraçados, mas não liguei e fui falar.
Júlia nem ligou quando eu disse, mas mesmo assim começou a chorar um pouco; dei um abraço bem apertado de adeus. Quando estava indo para o aeroporto vi Rafael gritando meu nome para eu não ir embora. Falei que não dava para voltar no tempo, ele me deu um beijo, fiquei sem palavras e segui o meu caminho. Agora eu estou aqui no avião indo para são Paulo. Queria ter
ficado, pois me desculpei com a minha melhor amiga e agora estou namorando o menino mais lindo do mundo. Eu acho que não vou sobreviver, pois o avião está numa forte turbulência. ... Agora quem está falando é o Rafael. Só queria dizer que Fernanda não conseguiu sobreviver no avião, mas quando uma pessoa que a gente gosta morre, ela não desaparece, fica guardada como uma lembrança. Adeus, Fernanda...
Amor Proibido Gabriela Taveiros Gonçalves Raiane Emy Aikawa Yasmin Rodrigues Reis Santos
Foi no tempo atual em que um amor sobreviveu à negação dos pais. Em uma noite fria e chuvosa, surge uma moça, aparentando ter 35 anos de idade, carregava em uma cesta um bebê, deixou-o em frente a um orfanato, apertou a campainha e foi embora chorando aos prantos. A velha Regina atendeu a porta e encontrou a criança, e o nomeou de Norton, o nome de seu filho morto após o parto. Com três anos de idade, descobriram que Norton era cego, pois perguntavam-no as cores e ele não sabia responder. Norton era alto, tinha os cabelos ruivos e enrolados e sua pele era clara. Ele gostava de sua vida, mas a partir de um momento em que o aceitaram em uma escola, um grupo de meninos começaram a praticar bullying com ele, pois tinham inveja da atenção que os colegas e professores davam-LHE. Certo dia um grupo de garotos começaram a provocá-lo, então uma garota vendo tudo de longe, decidiu defendẽ-lo. _ Não façam isso com ele, só por que ele é cego, vocês NÃO podem discriminá-lo. Imediatamente os garotos saíram reclamando e deixaram Norton e a garota sozinhos. Norton ficou tão deslumbrado com a coragem da garota que instantaneamente se apaixonou, e a cada vez que ela sorria Norton sentia e era como se estivesse nas nuvens. _ Qual é o seu nome? _ Perguntou a menina.
_ É-e-e, N-Norton! _ Disse ele gaguejando. _ E-e-o seu! _ disse Norton ainda gaguejando. _ Angelina! Para Norton isso soou como a música mais bonita do universo, as palavras de Angelina quase derreteram- no, pois era uma voz doce e suave. De Norton e Angelina passou a florescer uma grande amizade, entre um cego e uma garota deslumbrante e acolhedora. A partir desse dia começaram a sentar juntos na sala de aula, e ficavam juntos nos recreios, se encontravam depois das aulas e conversavam. Angelina se descrevia para Norton, assim ele sabia como ela era.
Angelina dizia para seus pais como era Norton; ela dizia que ele era bonito, alto, gentil, com os cabelos ruivos e levemente cacheados, mas Angelina nunca revelou a eles que Norton era cego, pois ela sabia que seu pai não aprovaria nem a amizade e muito menos um encontro ou que eles estariam na mesma sala de aula. Como Angelina, Norton também dizia para Regina que ela tinha cabelos dourados, olhos azuis como o mar, a pele tão macia que era como tocar nas nuvens, ela era baixa,e que toda vez que olhava para ela era como se apaixonar outra vez. ººº No aniversário de 16 anos Angelina, que por um acaso era no mesmo dia em que Norton completava 17 anos, convidou-o para seu aniversário que seria em sua casa no sábado. No sábado os pais de Angelina o esperavam, pois queriam conhecê-lo. Norton foi de óculos para esconder seus olhos e não chamar
atenção dos convidados e do pai de Angelina,que era velho, usava óculos,era grisalho e ao contrário de Angelina ele era alto.
Quando Norton chegou com uma bengala, o pai de Angelina estranhou e foi cumprimentá-lo, e logo percebeu que ele era cego, pois não sabia onde o pai de Angelina estava. _ Norton, não fale a meu pai que você... _ disse Angelina. Neste exato momento Norton tomou-a em seus braços e seus lábios quentes e ardentes se tocaram, a porta se abriu era o pai de Angelina...
Amor quase impossível Pietro Tadeu Loureiro Orlandini Tiago Alquimim Gross
Há muito tempo atrás a família Barros era dona de propriedades, a família Silva não possuía nada. Mas hoje a história é diferente, a família Silva possui uma casa boa, na Barra da Tijuca e a família Barros mora no Complexo do Alemão. Mas tudo isso tem uma explicação. Há vinte anos atrás Adalberto Silva tinha inveja de Sandro Barros, pois ele não tinha muitas coisas e morava na favela e Sandro tinha uma vida que muita gente desejava. Num dia chuvoso, Adalberto combinou com sua esposa Karina de invadir a casa de Sandro e a esposa dele, Kátia. Já estava tudo preparado e os dois estavam somente esperando o horário combinado por eles. Quando deu exatamente 18:00 eles pegaram o busão e partiram para a Barra, desejando cometer o crime. Quando chegaram, ficaram perdidos, pois nunca tinham saído do Complexo. Alguns minutos depois já acharam a casa de Sandro,era a maior da Barra. A casa estava muito escura então acenderam um fósforo e foram andando até a casa de Sandro e Kátia. Depois de andarem bastante, chegaram ao quarto principal e foi lá onde aconteceu o assassinato de Kátia e onde Sandro perdeu tudo que tinha. O que ninguém sabia era que Katia havia deixado uma filha de nome Renata que estava na creche no horário da invasão. Então quando Sandro abandonou sua casa para a família Silva, foi direto para a creche buscar Renata que na época tinha só 1 ano e meio. Karina, no final daquele mesmo ano, ficou grávida de Rodrigo, um menino que nasceu loiro com olhos castanhos. Mesmo com os problemas dos pais, Rodrigo cresceu
sem problemas e hoje tem 19 anos, alto , olhos castanhos, corpo atlético e loiro. Renata cresceu no Alemão, mas ganhou uma bolsa para a faculdade URJ muito cara, mas que dava muitas bolsas para adolescentes pobres. Como os pais de Rodrigo roubaram tudo que a família Silva tinha ele também entrou nessa escola, mas sem uma bolsa. No primeiro dia de aula da faculdade os dois se preparavam ansiosamente. Quando chegaram, Rodrigo ficou perdido e chamou a primeira pessoa que viu, correu para cima dela e sem mesmo perguntar o nome já queria saber onde era a classe 7. O que não sabia é que ela era da mesma classe que ele, então ela foi guiando-o para classe que ele desejava. Quando chegou, Rodrigo olhou a lista de pessoas que havia na classe e viu o nome de uma das poucas meninas da classe, Renata. Rodrigo se sentou perto de Renata, que nem deu bola para ele. Durante as aulas Rodrigo ficou o tempo inteiro olhando para ela. Sentiu o verdadeiro amor dominando sua alma e correndo no seu sangue. Na hora de saírem da URJ, Rodrigo foi para casa sem mesmo pensar na vida, apenas em Renata. Nessa noite, Sandro decidiu contar a Renata sobre o assassinato de Kátia, sua mãe. Renata chorou muito ao ouvir a história, mas na outra semana já havia superado a história. Na universidade os dois estavam entrando quando Rodrigo tomou coragem e foi chamar o seu amor, Renata, para sair. Ele perguntou a ela se gostaria de ir para a casa dele para jantar. Renata falou que tinha que levar seu pai, pois ele só deixava ela namorar alguém se conhecesse a pessoa primeiro. Rodrigo falou que tudo bem, pois seu pai falava o mesmo. Ficou marcado para sexta-feira às 19:30. Chegou o grande dia. Depois da faculdade Rodrigo foi para sua casa, tomou um banho, botou sua melhor roupa e pos perfume em todas as partes do corpo possíveis. Renata. como era mais pobre, tomou banho no lago perto de sua casa. Colocou a roupa menos
feia que tinha e partiu para o seu grande encontro. Ficou impressionada com a casa que um dia já fora sua. E a reação de seu pai foi muito estranha porque ele falou que conhecia aquela casa de algum lugar. Quando tocaram a campainha, Adalberto atendeu a porta, Sandro saiu correndo arrastando a sua filha e decidiu entrar no ônibus e voltar rapidamente para o Complexo. No outro dia, na faculdade Rodrigo, sem saber do ocorrido na noite de ontem, nem olhou na cara de Renata. Ela foi chorar no banheiro e quando chegou em casa foi direto perguntar o que seu pai tinha contra a família Silva. Ele então falou que era aquela a família que os deixara pobres e sem Kátia, sua mãe. Renata ficou arrasada ao saber da revelação e ligou para Rodrigo, marcando um encontro naquele mesmo dia. Como Sandro não podia deixar que sua filha ficasse com Rodrigo, pois ele era filho de uma família assassina e ruim, o encontro tinha que ser escondido.
Quando chegou no lugar marcado, Rodrigo não viu Renata, ficou triste, pois achava que ela não iria comparecer de novo. Frustrado ligou para Renata e perguntou se ela estava a caminho do lugar marcado. Ela falou que estava a poucos metros do lugar marcado. Rodrigo olhou para trás e avistou Renata, muito charmosa e ficou encantado com o vestido curto que ela usava para ocasiões especiais. Eles ficaram corpo a corpo e se beijaram por um longo tempo, quando Rodrigo olhou para trás viu Sandro que avistou Renata. Ele rapidamente a avisou e ela saiu correndo puxando Rodrigo com ela. Eles fugiram para um beco e Sandro, os perdeu de vista. Ficaram se beijando por um longo tempo. Quando Sandro os avistou novamente, percebeu que ele não iria ser um mal para sua filha e falou a Renata que eles poderiam namorar felizes, contanto que Adalberto não soubesse de nada.
A PAIXÃO DE LILIA E SAMUEL Izadora Figueiroa Mastrangelli Pedro Breviglieri Garcia
Há muitos anos atrás, existia uma donzela muito bela, branquinha e lorinha, com os olhos verdes, troiana. Lilia era filha de um general, Lilia tinha apenas 17 anos, e estava em busca de um amor verdadeiro. Do outro lado da história, existia um jovem, filho do rei da Grécia, jovem, lindo, valente, cavalheiro, e muito belo. Moreno dos olhos azuis. Samuel também estava em busca de uma donzela companheira. Samuel que era um grande guerreiro, e numa bela manhã, quando seu pai, o rei da Grécia Agmenon, começou a ter uma grande e séria conversa comseu filho Samuel _ Filho preciso que faça um grande favor para toda Grécia.
mim e para
_ O que aconteceu ? _ Preciso que você comande as tropas num ataque a Tróia. _ Mas Tróia, pai. Temos um acordo de paz com Tróia! _ Não quando o príncipe troiano rouba a mulher do meu irmão! _ Quantos soltados levaremos? _ Verei isso, meu conselheiro. Vá arrumar suas coisas. Então, com todos os sentimentos possíveis, Samuel foi arrumar suas coisas pensativo.
Assim que a notícia chegou em Tróia, Lília pôs-se a chorar, sabia que seria uma batalha perigosa e que tinha chances de perder muitos amigos, até mesmo morrer.
Samuel estava se preparando para entrar uma das naus, quando seu pai o chamou: _ Filho, sei que esta viagem a Tróia é difícil, já que terá que atacar a cidade onde você conheceu seu primeiro e único amor . A verdade e que Samuel e Lilia já se conheciam, eles tinham se visto num jantar que selava a paz. Tinham se visto de relance, mas foi o suficiente para tornar o amor um sentimento recíproco entre os dois . Algumas semanas depois as embarcações gregas já podiam ser vistas das praias troianas o soldados troianas estavam se preparando à pressas. Lilia, que conseguia ver tudo de seu quarto, está pasma com a força que teriam que enfrentar, então seu pai, o general Leonard, entrou no quarto da filha às pressas. _Lilia, quero que você se esconda nos túneis da cidade. A tropa grega já esta atacando! _ Mas, pai ! Não vou deixar o senhor travar essa batalha! _ Não temos outra opção! Ao menor sinal de perigo, fuja! Samuel foi o primeiro soldado a desembarcar, mas também o primeiro alvo de flechas e lanças conseguindo desviar de algumas, mas uma flecha o acertou na perna do príncipe, assim que os soldados viram o seu comandante ser ferido logo pularam e formaram uma falange mas não adiantou os soldados troianos logo dizimaram os soldados gregos . Os soldados troianos o capturaram, levando-o para o centro de Tróia, enquanto Lília observava a ofensiva Grega Quando estava dentro dos muros de Tróia Samuel observava a cidade que não visitava desde garoto que foi quando conheceu Lilia que não nunca esqueceu. Em certo modo estava feliz por estar ali, porque poderia rever seu amor de infância. O sentimento era recíproco entre os dois, mas Lilia tinha o temor que seu amor estava morto.
Samuel, ao ser reconhecido, foi levado até o palácio que ficava ao topo de um morro onde Lilia se encontrava : _ Veja quem dá a honra de vossa presença _ disse o rei de Tróia com ar de deboche _ parece que sua ofensiva não foi muito eficaz. _ Peço que poupe os soldados. _ Disse Samuel com tom de respeito. _Soltem ele _ disse Lilia _ nos não podemos prendê-lo. Ele é da realeza, ele deve ser deportado. _Ou morto. _ Pense um pouco _ disse Lilia puxando o pai para uma conversa reservada _ se nós o matarmos ou o prendermos os gregos irão atacar com mais um motivo. Eu acho que a melhor maneira de ter paz é um matrimônio de ambas as partes. _E quem iria se casar, você ? _ Se for preciso, e sei que o príncipe pensa da mesma forma . Então o casamento foi feito às pressas , sem nenhum capricho. Não era como Lilia imaginava, mas era com quem ela sempre quis casar .
A primeira paixão Julia Dantas Takekoshi Rodrigues Julia Esteves Oliveira Cotta
Querido diário, Hoje foi um dia como todos os outros, fiquei babando o menino mais gato da escola e ele nem me notou! Mas uma coisa aconteceu diferente, eu não costumo conversar muito com a minha mãe, mas hoje me abri com ela, e disse que nunca tinha me sentido mais apaixonada do que esse dia. Ela não pareceu surpresa, pois notou os meus suspiros, olhar distante e sorrisos para o nada. E me deu vários conselhos sobre o primeiro amor. Querido diário, Passei um tempo sem escrever, mas agora, por incrível que pareça eu estou conversando mais com o menino que eu gosto, mas sei que o Leo não sente nada por mim a não ser amizade. Pode ser estranho mas eu gosto de amar ele, ele é MUITO lindo! Ele tem um cabelo castanho escuro, olhos cor de MEL! Ele é perfeito só para mim, porque quando falo para minhas amigas elas acham ele lindo, mas nada demais! E estamos ficando cada vez mais amigos. Ele me chamou para conhecer seu lugar favorito, um campo grande cheios flores coloridas e uma grande arvore na qual nós dois talhamos nossos nomes como melhores amigos... Não sei ainda se estou pronta para me declarar para ele, vai demorar muito tempo para eu ter coragem de fazer isso. Mas sei que nossa amizade se fortalece a cada dia que passa, mas também sei que nesses dias o meu amor por ele só aumenta. Querido diário,
Fiquei muito preocupada mas enfim te encontrei: te perdi no banheiro da escola, acabei te deixando no chão e ao ir embora te esqueci lá! Uma coisa está me preocupando, pois sei que quando colocaram nos achados e perdidos, Leo leu e deixou um recado no final.Sei que foi ele pois sei bem como é sua letra: „‟ Olá, eu não sei quem é você e nem sei o menino do qual você tanto ama sou eu, mas eu sei que você é uma menina fantástica e que ama este menino da forma mais verdadeira que alguém pode amar uma pessoa. Beijos, Leo ‟‟ MEU DEUS!!! Eu fiquei lendo a carta muitas vezes para conseguir acreditar que era verdade. Agora ele sabe que ele pode ser o amor da vida de uma menina, mas não sabe que sou eu.... Não tenho certeza se o fato dele não saber que sou a dona do diário eu é ruim ou bom, pois talvez se ele soubesse, finalmente iria gostar de mim, ou ia acabar estranho e falar que somos apenas amigos. À tarde decidi falar com ele por mensagem.... - Oi 14:10 visualizado -Oi, tb? ;)) 14:11 visualizado -S, e vc ? 14:11 visualizado -Tbm, como foi seu dia ? O meu foi meu diferente... 14:12 visualizado - O meu foi bom, o que aconteceu de diferente no seu? 14:13 visualizado - É que eu estava mexendo no achados e perdidos procurando
minha blusa e vi um diário, confesso que fiquei com curiosidade para saber o que estava escrito e abri para ler...Era uma menina apaixonada e pela descrição que ela fez sobre um garoto, que também se chama Leo, acho que sou eu, mas mesmo sem saber quem é ela eu sinto uma ligação entre nós... 14:15 visualizado Eu não sabia o que responder então mudei de assunto: - Leo, minha mãe tá me chamando para ir com ela no mercado então vou sair bju ;D amanhã podemos nos encontrar no campo? Sim, bj, amanhã a gente se vê. Querido diário, Depois de um dia cansativo de escola estou ansiosa para ver Leo... Cheguei no campo há 15 minutos, mas ele ainda não veio. Estou pensando em contar para ele que gosto dele, mas ainda não tenho certeza disso. Se eu contar isso pode acabar com nossa amizade, mas como eu sonho há tempos, ele poderia corresponder o meu amor e falar que ele sente o mesmo por mim... Estou ouvindo o som de um carro e talvez seja ele chegando, estou ansiosa, não vou mas adiar esse momento... Sim é ele, está vindo para cá...
Paula eu gostaria de te dar este presente para que as pessoas saibam nossa historia. A coisa mais difícil pra mim foi ouvir a palavra, eu te amo, saindo da sua boca, e saber que sempre senti o mesmo, mas eu nunca escutei ao meu coração... Eu nunca me senti mais sozinho do que aquele momento, em que vi sua mão descolando da minha, e vendo nosso amor morrendo aos poucos enquanto você caía naquele rio. Um frio me
gelou por dentro da cabeça aos pés e tudo parecia um pesadelo. Quando acordei, vi que tudo estava acontecendo em minha frente. E quando inclinei a cabeça, te vi com a pele branca e os lábios dóceis, mas pálidos, neste momento vi nosso amor sendo levado pelas correntezas do rio.
A TRAIÇÃO Henrique Coriliano Yasbek Ricardo Santiago Loureiro
Tudo começou num tribunal quando marido e mulher se separavam... A mulher aflita disse que não precisava de tudo aquilo, pois tudo que eles haviam vivido era muito lindo. Em uma bela noite no ano de 2002, Charles e Fernanda se conheceram em um bar depois do trabalho. Fernanda falou tudo o que estava acontecendo em seu trabalho em uma fase ruim de sua profissão de médica. Charles era bem sucedido no que fazia: arquitetura. Eles se falavam diariamente depois daquele encontro, a partir daí Charles e Fernanda se encontravam quase todos os dias. Depois de todos esses encontros eles se apaixonaram, até que começaram namorar. Após 3 anos de namoro eles decidiram ficar noivos. Antes do casamento Charles e Fernanda planejavam sua lua de mel. Após três dias discutindo o lugar que eles iam passar sua noite de núpcias, decidiram ir para o Caribe. Após o casamento eles partiram ao seu destino. Chegando na ilha caribenha eles se encantaram com a linda paisagem. O resort era muito grande e bonito e gente do mundo inteiro estava lá com filhos , avós , tias e etc. Em seu quarto de luxo eles se beijavam apaixonadamente. Após 2 noites maravilhosas eles saíram para conhecer a cidade, chegando no centro ela reconheceu seu ex melhor amigo, seu ex namorado...
Após alguns abraços e um jantar à luz de velas, Fernanda e Vitor se beijaram e por aí rolou um clima. Mas Fernanda não esperava o que estava por vir. Quando chegou à pousada o marido arrumava as malas, ela se questionando perguntou o porquê e ele disse que viu ela e o seu “ex- namorado”. Ela, assustada e nervosa, negava tudo. No outro dia Charles voltou para o Brasil. Fernanda e Vitor ficaram juntos e também voltaram para seu país. Após algumas semanas Charles propôs uma separação. Fernanda estava estranhando seu comportamento após a sua lua de mel com Charles. Ela vomitava muito e tinha desejos de grávidas. Após fazer um teste de gravidez Fernanda descobriu que estava grávida!...
Após Fernanda saber de tudo ela correu e ligou para Charles que quando soube disso falou que o filho era de Vitor e não dele, porém Fernanda disse não ter se relacionado sexualmente com Vitor. E Charles, desconfiado, não acreditou. Após nove meses sofridos de gravidez Fernanda e Charles estavam no tribunal se separando. A bolsa de Fernanda estourou,
todo mundo desesperado levou ela para o hospital. Charles estava prestes a virar pai , por茅m Fernanda havia falecido... Ap贸s o enterro Charles decidiu fazer um exame de DNA com o filho Djalminha Jr, ap贸s o exame, a vida de Charles mudou. O DNA deu certo para Charles: ele acabava de se tornar pai. Djalminha jr e o seu pai foram morar juntos e ficaram felizes para sempre
A TRAIÇÃO Lucas Fiorante Cappellette Pedro Henrique de Castro Golçalves
Maria, uma mulher baixa, loira, magra e muito inteligente, morava em uma casa em uma vila abandonada com seu pai e seu amante Thiago. Em um belo dia pela manhã, Maria disse a seu pai: _ Pai, vou sair para comprar comida no mercado, tudo bem? _ mas é claro, filha, mas tome cuidado, nós não estamos acostumados com as pessoas da cidade. _ Sim, pai, vou tomar todo o cuidado possível. Maria se foi com sua bicicleta para a cidade. ¿ Quando Maria chegou à cidade, parou em um poste perto do mercado. Maria passeava quando viu aquele homem, loiro de olhos azuis. Já tinha percebido que era Thiago; quando ela foi se aproximar dele trombou com um homem baixo, com cabelo moicano, magro e muito forte. O homem pensou em sua cabeça: ”ela é muito bonita, vou pedir desculpas e vou perguntar se ela gostaria de sair comigo.” _ Desculpa, estava distraído com a loja de chuteira e acabei trombando com você. Maria pensou e disse: _ Tudo bem, mas qual é seu nome? _ Ai, que má educação a minha, eu me chamo Osvaldo e você? _ Eu me chamo Maria.
_ Olá, Maria, você gostaria de sair comigo? _ È claro, pode ser no restaurante Outback às 08h? _Sim. _ Disse Osvaldo, ansioso E os dois se afastaram lentamente um olhando para o outro. Quando Maria chegou a casa, ela perguntou se poderia sair de casa as 08h, no Outback. _ Claro que não! Você prometeu para o seu amigo Thiago, lembra, que você iria para o Center Norte ver um filme e depois jantar no Outback. _ Mas, pai... _ Sem, mas... Quando chegou ao sábado a noite, Maria pensou lentamente com quem iria sair e em sua mente pensou: _ Já sei! Eu vou sair com Osvaldo.
Quando eles chegaram ao restaurante, ela viu Thiago, ficou com a maior raiva e ele começou a brigar com Maria. Osvaldo chegou e foi proteger Maria, quando Osvaldo chegou para defender Maria tomou um soco na cara. _ Seu filho da... Eles começaram a bater um no outro, até que Maria decidiu-se que ela não iria namorar nenhum dos dois. No dia seguinte os dois caras viraram amigos e Maria começou a namorar o garçom do Outback chamado Adalberto. E todos viveram felizes para sempre, menos Thiago e Osvaldo...
Dear Nerd Ana Laura de Carvalho S. G. Beio Maniá Carolina Perez Como nos conhecemos? Foi Na escola. Ele era o nerd e eu a popular, tinha um namorado, muito ciumento, Nialler. Lembro como se fosse hoje... #Flashback Hanna on# Estava entrando no colégio, quando vejo aquele grupinho de nerds, e vejo ELE. Admito ele era bonito, mas eu tinha namorado. Saio dos meus pensamentos quando sinto uma mão em minha cintura, em um movimento rápido me virei e encontrei o meu loirinho, dos olhos azuis, a primeira coisa que fiz foi beijá-lo. Ha: Oi amor. N: Oi, minha loirinha_ e me beija de novo. Atrás dele vinha Caroline e Hazza. C: Dá pra pararem de se agarrar no meio do pátio? Ha: Dá pra parar de me amar? A partir desse momento começamos a discutir. H: Essas meninas só sabem discutir por bobagens. _ Disse Hazza para Nialler. _ A gente não tá discutindo! _ Dissemos juntas. Nessa hora o sinal tocou e todos nós fomos para a sala. Caroline, Hazza e Nialler foram para a mesma sala, pois estudavam juntos, e eu fui para a minha. Quando entrei na sala vi aquele nerd lindo de olhos claros olhando para mim. “Admito ele era maravilhoso e eu comecei a ficar com vergonha.” Sentei em minha cadeira e o professor Jack, de química, falou: J: Hoje iremos fazer as duplas para o trabalho final, eu irei
escolhê-las, então não reclamem. A sala inteira estava ansiosa por esse trabalho porque iríamos fazer sozinhos, sem nenhum adulto. J: Bom, as duplas são: José e Maria, Rosana e João, Clara e Amanda, Pedro e Paola e por último Hanna e Marcel. Ha: O QUÊ? _ Eu gritei sem querer e todos olharam para mim. J: Algum problema, senhorita Hanna? Ha: Não nenhum, desculpa, professor Jack _ eu disse ficando roxa. Nesse momento o sinal do almoço tocou e quando eu ia sair Marcel me chamou #Flashback Hanna off# M: Err... Oi...Onde nós faremos o trabalho? Ha: Oi... Huum... Pode ser na minha casa? M: Pode ser... Então quando? Ha: Quando temos que entregar o trabalho? M: Daqui a 2 semanas. _ Ele disse olhando em meus olhos. Ha: Então pode ser semana que vem? _ eu falei desviando o olhar. M: Claro, então combinado _ ele disse, me passando seu celular para que eu ligasse para ele mais tarde. Ha: Ok _ quando disse isso Nialler apareceu atrás de mim. N: Vamos, amor? Ha: Claro, então tchau, Marcel. M: Tchau, Hanna _ ele disse tímido. Fomos para o refeitório para encontrar o pessoal
#Flashback Marcel on# Ela era linda, loira e tinha olhos verdes. Era graciosa, fofa, e um pouco tímida. Não entendi porque ela era tímida, ela era popular... Eu estava totalmente apaixonado por ela, mas ela tinha namorado. #Flashback Marcel off# N: Por que você estava conversando com aquele nerd? Ha: Porque eu vou fazer um trabalho com ele! _ disse meio que óbvia. N: e por que você vai fazer um trabalho com ele? Ha: Porque o professor me colocou com ele... N:E porque o professor te colocou com ele? Ha: NIALLER, PARA DE PERGUNTAR QUE SACO! N: Responda-me, e eu paro. Ha: NIALLER, PERGUNTA PRA ELE, EU NÃO SEI POR QUE ELE ME COLOCOU COM O MARCEL! C:Nossa, Hanna, por que você tá gritando? Ha: Cacau...por nada, bobagens... C: Você tÁ gritando que nem uma louca, com voz de gralha, e isso não é nada? Ha: Ei eu não estou gritando, com voz de gralha! H: Pior que tá, Hanna _ Disse Hazza se intrometendo na conversa. Ha: Não se intromete, Hazza! A conversa ainda não chegou na cozinha! _ Hanna disse já super revoltada
C: Calma, Hanna! Não precisa ser grossa! Ele está falando a verdade, se você não quer ouvir a verdade pede para gente mentir que a gente mente! _ Caroline disse já super revoltada com a atitude de Hanna. N: Calma, gente, não é nada demais! Vamos parar que não quero treta hoje! _ Nialler já disse quase tão revoltado quanto Caroline e Hanna juntas. As meninas concordaram com a cabeça e forma almoçar com os meninos. #Flashback Hazza on# Eu e Caroline fomos os primeiros a sair da sala de aula para o recreio, vimos Hanna e Marcel conversando. Não sabíamos do que se tratava, mas ele parecia apaixonado por ela e ela por ele. Não falamos nada porque logo atrás de nós veio Nialler. O Marcel, era um nerd com cabelos castanhos, olhos castanhos e óculos pretos. Ele era realmente fofo, mas não achei que Hanna seria capaz de trair Nialler com aquele nerd. Hanna era linda, com cabelos loiros e olhos verdes. Nialler, era extremamente apaixonado por ela e acho que ele morreria se ela o traísse. #Flashback Hazza off# Logo quando eles acabaram de almoçar eles foram para casa. A semana passou rápido, rápido até demais. Para todos foi um espanto, essa semana foi tão rápida que todos ficaram até meio perdidos no tempo. #Flashback Hanna on# A semana passou super rápido. Era a hora de fazer o trabalho do professor Jack, com quem? Marcel. #Flashback Hanna off#
M: Ha - Hanna quando vamos fazer o trabalho? _ Disse ele tímido. Ha: Não sei... envergonhada.
Quer
fazer
quarta?
_
Eu
disse
meio
M: Cla-claro na sua casa né? Ha: Sim. Então tá combinado, tenho que ir. _ Eu disse saindo. M: Ok então, tchau. _ Ele disse também saindo. #Flashback Nialler on# Mais uma vez, vi Hanna e Marcel conversando. Acho que era sobre o trabalho, tenho que admitir que eu estou e naquele momento tive muito ciúmes, mas confio na Hanna e acho que ela me ama o tanto que amo ela. Ai, ai, ai, tô tendo muitas ideias... #Flashback Nialler off# Esses dias passaram tão rápidos que logo chegou à quarta... Ah quarta o dia em que acontecerá coisas... #Flashback Hanna on# Nialler disse que teria que fazer um trabalho com uma garota da sala dele. Admito que fiquei com ciúmes, mas fazer o que, nós não escolhemos com quem iremos fazer os trabalhos, eu não escolhi fazer o com o Marcel, assim como ele também não escolheu fazer com a Verônica, bem eu acho. O dia passou rápido, mais rápido que um foguete. Me despedi de Nialler com um selinho, eu e Marcel fomos para casa para começar o trabalho logo. #Flashback Hanna off# Ha: Quer começar agora?Ou quer comer alguma coisa primeiro? _ Eu disse querendo que ele respondesse que fosse comer.
M: Tanto faz... _ Ele disse tímido como sempre. Nessa hora a barriga de Hanna ronca auto. M: Melhor nós comermos, parece que você está com fome. _ Ele disse querendo rir um pouco. Ha: Tudo bem então. _ Eu disse passando a mão na barriga. #Flashback Nialler on# Depois que Hanna foi embora com Marcel fui procurar Verônica para irmos fazer o “trabalho”. N: Vamos Verônica? _ Disse com a voz mais sensual que consegui fazer. V: Claro! _ Disse ela com vergonha. Estávamos chegando em minha casa, ela estava muito tímida, e eu me fazia uma pergunta: como eu iria fazer Hanna sentir ciúmes de mim com a Verônica? #Flashback Nialler off# Eu e Marcel estávamos indo ao restaurante Nando´s, sem saber que Nialler e Verônica também estavam indo para lá. Quando Nialler passou pela porta do restaurante, me viu conversando com Marcel animadamente sobre o projeto de química. N: Oi, amor! Não sabia que viriam aqui! _ Disse Nialler vindo em minha direção. Ha: Oi! Resolvemos parar para comer e aqui era o lugar mais próximo... Então não querem se sentar com a gente? _ eu disse com um sorriso fofo. V: Claro! Porque não? Vai ser divertido! _ Disse Verônica se sentando do lado Marcel e em minha frente. M: Tudo bem, então, vai ser legal! _ Disse Marcel animado, mas com um jeito tímido dele.
Começamos a conversar e vi a cara de Nialler me olhando a cada minuto, com um olhar bem esquisito, bom continuamos conversando e fingi que nem vi aquela cara. V: Então, Marcel, quais são suas matérias favoritas? _ Disse Verônica olhando fixamente para o rosto de Marcel. M: Bom... Eu gosto de muitas, mas a que mais gosto, acho que é Química porque adoro fazer experiências, acho que é isso, não sei. – Ele disse olhando para ela como se houvesse sintonia entre eles. V: E a sua, Hanna? Ha: Bom adoro Inglês e Artes, mas acho que gosto mais de inglês. _ Eu disse olhando para Nialler com uma carinha de quem queria que ele fale também. N: Bom já que insiste, eu adoro inglês, acho que é isso. _ Disse Nialler rindo um pouquinho e me dando um abraço. Nessa hora a comida chegou, nossa estava com muita fome. Bom comemos, nos despedimos e fomos fazer o trabalho. #Flashback Nialler on# Eu estava com muita fome e convidei Verônica para ir ao Nando‟s comigo, quando cheguei lá vejo minha loirinha conversando animadamente com Marcel. Não sabia o que era e fiquei com ciúmes admito, mas ela é minha loirinha eu não conseguiria perdê-la. Eu sei que o que eu estou fazendo com ela é errado, mas o ciúmes fala mais alto, e eu tenho medo de perdê-la. #Flashback Nialler off# Quando chegamos em minha casa falei para Marcel ir para o quintal enquanto eu ia pegar algo para nós bebermos e pegar os materiais pra o trabalho. ... Quando estava virando para levar as bebidas trombei em
Marcel e caímos no chão, nessa hora fiquei o encarando e ele também. Tirei seu óculos e vi aquele olhos verdes lindo, começamos a nos aproximar... #Flashback Marcel on# Eu e Hanna já havíamos feito o trabalho inicial na escola, era um mini vulcão que soltaria “lava”. Coloquei o bicarbonato de sódio no nosso vulcão, enquanto Hanna ia pegar Energy Juice para nós ficarmos bem acordados. Como Hanna estava demorando então decidi ir procurá-la, quando cheguei lá ela virou e caiu em cima de mim. Estávamos molhados, ela tirou o meu óculos, e fomos nos aproximando, e nos beijamos. Nessa hora o vulcão explodiu e nos separamos. #Flashback Nialler on# Fiquei o caminho inteiro “do Nando´s até minha casa” pensando se era certo o que estava fazendo, se estava sendo um bom namorado ou se estava com ciúmes de uma coisa que não era realidade, uma coisa da minha cabeça e o pior de tudo, não estar confiando na minha própria namorada. O amor bateu mais forte e eu desisti de tudo que ia fazer. Quando cheguei em casa fiz o trabalho e Verônica foi embora, nesse momento que ela saiu liguei para Hanna e fui correndo para sua casa. Precisava dizer o que tinha que ser dito. #Flashback Nialler off# N: Hanna, preciso admitir uma coisa! _ Nialler disse correndo em minha direção. Ha: Admitir o quê?_Eu disse morrendo de medo. N: Quando você me disse que iria fazer o trabalho com o nerd eu fiquei com ciúmes, admito, mas eu fiquei com mais medo de te perder. Esse medo e esse ciúmes falaram mais alto e eu escolhi fazer esse trabalho com a Verônica para tentar te fazer ciúmes, mas depois eu me arrependi mesmo. Desculpa amor, me perdoa,
por favor. Ha: Nini, eu tenho que pensar depois eu falo com você, ok? N: Hanna, por favor, me perdoa, por favor_ nessa hora do campeonato ele já estava chorando um mar, e de joelhos me pedindo perdão.
Eu não conseguia ver ele assim, me corroía tudo. Mas ele quis me colocar chifres, eu não sei o que fazer perdoo ou não perdoo
Entre a riqueza e a pobreza Bruno Henrique Arakari Pedro Yudi Kitamura
Ele estava flutuando sobre um mar negro e gélido, onde estava só, sozinho em um mar desconhecido. Mas bem no horizonte ele avistou um barco branco e luminoso. Que qualquer um poderia o ver, mesmo bem distante que estava. O barco ia se aproximando lentamente, até que chegou ao seu lado e nele ele embarcou, como que aquele barco fosse sua única chance de sobreviver. Foi andando pelo barco até a proa e avistou uma garota, de sua idade. Era linda, cabelos castanhos olhos azuis, um pouco mais baixa do que ele. Tinha um corpo perfeito com traços prefeitos. Usava um vestido branco com decotes que valorizavam ainda mais sua beleza. Foi se aproximando mais dela e quando estavam quase com os corpos juntos, tudo desapareceu. Daniel acordou com a luz do sol em sua cara e sua mãe o chamando. Saiu de sua cama que ainda rangia e foi para o banheiro escovar os dentes. Abriu a porta de seu quarto e foi para a cozinha onde sua mãe, Maria, preparava o café da manha. Seu pai, Roberto, já estava saindo de casa para trabalhar. Daniel comeu seu café da manhã. Seu pai Roberto foi trabalhar em sua em sua mecânica, Daniel era filho único. Ele se trocou e saiu de casa, se despedindo de sua mãe. Foi até a esquina para esperar o ônibus que passaria pontualmente às 7:10. O ônibus estava lotado como sempre, pois muitos alunos também iam para a mesma faculdade, a Universidade do Rio de Janeiro.
Estava estudando para turismo, por isso, além do curso também tinha que estudar inglês. O dia começou normalmente com o professor Dr. Cesar, o seu predileto. No dia tiveram aula de Ed. Física adorava esportes além de ter um corpo atlético, grande, seu cabelo era preto, olhos claros e muito inteligentes e atraia muitas garotas interesseiras e gananciosas. Mas Daniel era muito humilde, sempre focando primeiramente em seus estudos e no trabalho. Ele era um garoto muito trabalhador e sempre ajudava seus pais com contas de luz ou água. A aula estava prestes a acabar, quando o diretor Osvaldo chegou em sua sala e o chamou. O diretor o tirou da sala e o levou até sua sala, e começou a falar: _ Daniel, sabemos que você está se esforçando o máximo que pode e suas notas do ano foram as melhores possíveis, por isso junto com o governo do Rio De Janeiro decidimos lhe dar uma oportunidade de fazer um intercâmbio para estudar um pouco mais da língua inglesa e terminar o curso de turismo que está fazendo. Instantaneamente Daniel pulou de alegria, uma reação que o diretor já esperava. Este lhe entregou um folheto onde tinham algumas informações para onde iria e o que deveria levar consigo. **** Katy,ou Kathrine(chame-a do que achar melhor) estava de noite em sua casa prestes a dormir quando se lembrou de que tinha uma lição de sua faculdade para fazer. Foi até sua mesa em seu loft e abriu um livro que na capa tinha um símbolo de sua escola, Cambridge University onde estudava advocacia. Estava em seu primeiro ano naquele lugar. Kathrine era filha de Sr. Jonh e Sra. Annie. Muito ricos, eram herdeiros de uma família muito importante e poderosa de Londres. Sr e Sra. X eram muito conservadores e queriam que sua filha seguisse o desejo que seu pai tanto queria que ela fosse uma
famosa advogada. Katy era perfeita: tinha cabelos castanhos e olhos claros, um corpo perfeito. Adorava todos os tipos de animais e sempre que podia os recolhia da rua, mas seus pais não gostavam disso nem um pouco. Falavam que pegariam doenças como raiva ou algo do tipo. Katy era uma garota pura e queria ajudar as pessoas ao máximo. Ela, diferente de outras meninas não ficava se admirando no espelho o dia todo, ela estudava ou lia seus livros. Seus prediletos eram os de amor. Apesar de seus pais serem muito ricos, não desfrutava disto. Sempre achava que dinheiro não era tudo. Todas suas amigas da faculdade diziam que ela tinha que arranjar um namorado logo, ou se não ficaria com os piores para ela. Mas Katy não achava isso, pensava que ainda não havia chegado o momento, além do mais não admirava nenhum dos garotos de sua classe. Todos vaidosos e se achavam o máximo. Nenhum com quem ela se desse. Ela sabia que o momento certo estava por vir. Depois de ter terminado as lições e deveres de casa estava cansada e resolveu ir para a cama. Pôs sua camisola velha e escovou os dentes. Deitou-se, e seus olhos claros foram se fechando e caiu em um sono pesado e profundo e sabia que só acordaria depois de uma boa descansada. **** Um mês se passou e Daniel já estava preparado para a longa aventura que tinha pela frente. Nunca havia pensado que poderia ir para o exterior e estudar direito na Cambridge University. Sua mãe o chamou mais cedo do que o normal para acordar aquele era o seu grande dia. Faria sua primeira viagem de avião e iria direto para Londres. Sentiu um ar diferente e doce pelo ar, sua mãe tinha feito um bolo para comemorar o seu último dia no Brasil. Só voltaria depois de três anos.
Fez suas rotineiras ações de manhã. Foi para a cozinha e seus pais os aguardavam para comemorar uma vitória. Comeram o bolo e Daniel foi se preparar para a viagem. Trocou-se pegou toda sua papelada para o aeroporto e pegou sua enorme mala onde estavam suas poucas roupas onde sua mãe havia arrumado. Seu pai havia arranjado uma carona para o aeroporto com o João, um vizinho e amigo. Antes de sair se despediu da mãe e foram para o aeroporto. Chegando lá despachou a mala e foi para o embarque. Despediu-se do pai e foi em frente. Agora o desafio era aguentar treze horas num avião que iria para Londres. **** Katy havia começado seu dia normalmente. Pegou a mochila e saiu. Pegou seu carro, que seus pais haviam dado de presente e saiu. Chegando à universidade estacionou o carro e viu que logo a aula ia começar. Foi em direção da sala de aula para ter mais um longo dia.
**** Daniel, no seu voo sobrevoou Londres e se encantou com tudo, tudo mesmo. E pensou que aquela seria sua cidade por três anos. Decolou e saiu do avião. Foi pegar sua mala e foi para a área de desembarque, onde disseram que haveria um homem o esperando. Logo como foi previsto havia um homem de paletó fino, gravata e calça social, com uma placa escrita: “Sr. Daniel”. Daniel muito sem graça foi até o senhor que aparentava ser um homem muito importante. O homem então falou: _ Sr. Daniel, bem vindo a Londres, gostaria de me apresentar. Sou Sr. Smith, diretor da Cambridge Univesity e vim pessoalmente até aqui para lhe apresentar a faculdade e o local onde o Senhor
ficará. Muito tímido e educado acompanhou Sr. Smith até um carro preto que lhes aguardavam. Passaram pelo centro da cidade e Daniel ficou impressionado com toda a cidade. E finalmente ele viu uma das principais torres da universidade. Parecia um castelo, ou melhor, uma igreja antiga da idade média. Tudo tão perfeito, em um enorme jardim onde estudantes liam ou faziam suas lições. Entraram por um portão antigo, mas bem detalhado. Daniel, assim que o carro parou, desceu e ficou olhando aquela beleza de arquitetura que era aquele lugar. Então Sr. Smith disse: _Lindo aqui, não? _ disse ele com um toque de exibicionismo. _ Sim, como tudo aqui fosse tão mágico. _ Respondeu ele quase sem fala. Sr. Smith foi andando por corredores e Daniel o seguindo pela escola enorme que era. Até que ele entrou em uma sala que em sua porta estava escrito “Diretor Smith”. Daniel se sentou em uma cadeira de couro, muito confortável. E então o diretor disse: _Bem, Daniel, sabemos que você é um aluno muito esforçado e você terá a oportunidade de estudar em uma das universidades mais impressionantes do mundo. Aqui estão alguns folhetos da escola e suas aulas começam daqui três dias. Assim dito Daniel se levantou e saiu. Pegou um táxi e foi até o endereço indicado, que o Sr Smith havia o dado. Chegando lá pegou sua mala e entrou. Era uma casa grande e roxa escuro. Haviam muitas janelas e davam para ver algumas pessoas no quarto. Entrou e lá dentro a casa era mais espetacular do que do lado de fora. O primeiro a recebê-lo foi um garoto alto de
cabelo marrom e usava um suéter roxo, quase da mesma cor do que a casa. E o garoto disse: _Olá, você deve ser Daniel. Bem vindo a república domiciliar da Cambridge University _Olá, sim sou eu mesmo. _Disse Daniel tímido, ainda impressionado com seu novo lar. _Venha vamos conhecer sua nova casa, meu nome é Jonathan, mas me chame de John. Bem aqui moram os estudantes da Univercidade de Cambrigde. Todos somos estrangeiros e estamos aqui para fazer uma boa faculdade. Acho que você vem do Brasil. Também vim de lá, era de Curitiba. _Sim, vim do Brasil, Rio de Janeiro. Primeiro foram para sala de estar, grande e aconchegante com uma lareira que aquecia a sala inteira. Daniel seguiu John até o segundo andar, onde ficavam os quartos de cada aluno. Entraram em um quarto médio, não tão grande, e John disse: _ Este é seu quarto. O café da manha é pontualmente às sete horas e o jantar às sete horas. E assim foi o emocionante dia de Daniel e ele sabia que o próximo dia seria uma grande aventura.
***** Katy acordou mais cedo do que o normal, não conseguiu dormir de noite, teve pesadelos estranhos. Trocou-se, colocou seu uniforme da universidade e desceu as escadas. Foi para a cozinha onde a empregada havia feito o café da manha. Escovou os dentes, pegou o carro e saiu. Em quinze minutos a aula começaria. ****
Daniel havia pegado o ônibus para a universidade. A mochila estava muito pesada, pois estava carregando todo o material das aulas. Em poucos minutos a aula começaria. Chegando lá ele foi acompanhado, novamente, pelo Sr. Smith, até a sala de aula. Sua sala era grande, circular e com escadas. Seu professor era Sr. Marcos. A aula estava indo normalmente e tocou o sinal para o intervalo. Pegou um pouco de dinheiro e foi para a cantina da escola. Depois foi para o campo comer. Tinha pegado um livro na biblioteca e iria o ler no campo também. Estava andando tranquilamente até que, quando algo bateu nele, parecia não ser de propósito. Havia batido em uma garota muito bonita, sabia que reconhecia de algum lugar, mas não sabia de onde, pensou que tinha visto ela na cantina ou algo do tipo. Daniel pensou em ajudar a garota, que carregava alguns livros. Os dois levantaram e Daniel se desculpou. Não haviam percebido que haviam trocado os celulares. **** Katy ficou encantada com o menino e sua educação. Foi como um calor havia preenchido seu corpo. Foi quase um amor à primeira vista, mas tinha um problema, não sabia nada sobre o garoto que havia se apaixonado. Na semana que se passou Kathrine só ficou pensando no garoto, como era bonito e forte. Ficou pensando em que estava estudando e queria o encontrar novamente. Foi pegar seu celular para ligar para a sua amiga e contar a novidade. Foi só então que viu que aquele não era seu celular, era o do garoto que havia esbarrado. ****
Em seu novo lar, da escola de Cambrigde. Estava fazendo suas lições quando ouviu um celular tocando, como não era seu toque decidiu não atendê-lo, ninguém atendia e a pessoa continuou persistindo a ligar para o celular. Então Daniel foi atender e não sabia de onde vinha o toque, foi procurar e o achou em sua mala, achou estranho, mas lembrou de que tinha se esbarrado com uma garota. Chegando a noite Daniel já se preparava para ir dormir, e ainda continuava pensando na garota, ela era muito bonita e queria se lembrar de onde a vira. Então seus olhos foram fechando lentamente até que caiu em um sono pesado...
Daniel estava novamente flutuando sobre um mar negro e gélido onde só havia ele, sozinho em um mar desconhecido. Mas bem no horizonte ele avistou um barco branco e luminoso. Que qualquer um poderia o ver, mesmo bem distante que estava. O barco ia se aproximando lentamente, até que chegou ao seu lado e nele ele embarcou como aquele barco fosse sua única chance de sobreviver. Foi andando pelo barco até a proa e avistou uma garota, de sua idade. Era linda, cabelos castanhos, olhos azuis, um pouco mais baixa do que ele. Tinha um corpo perfeito com traços perfeitos. Usava um vestido branco com decotes que valorizavam ainda mais sua beleza. Foi se aproximando mais dela e quando estavam quase com os corpos juntos, tudo desapareceu. Quando acordou havia se lembrado de onde havia visto a garota, com isso ficou mais apaixonado ainda. **** Katy acordou mais cedo do que o normal, não conseguira dormir mais. Estava tão ansiosa para rever o garoto que não conseguira dormir. Trocou-se e foi muito bem arrumada, coisa que quase nunca fazia, com esperança de encontrar o garoto. Saiu e
parou em uma cafeteria para comprar um café, para aguentar acordada a aula. No recreio avistou o garoto que também a procurava. Ele foi se aproximando e ela foi ficando mais tímida, mas conseguiu falar: _ Oi, ontem nós nos esbarramos e trocamos os celulares. _ Ah sim, meu nome é Daniel, prazer. Katy ficou tímida, o que a deixou vermelha. Daniel viu e perguntou: _ Em que curso você está? _ Em direito e você? _ perguntou Katy quase não quase sem fala. _ Sou Kathrine, mas me chame de Katy. E eles ficaram lá conversando sobre a vida e os planos até que Daniel falou: _ Vamos sair algum dia, tipo tomar um café. Na sexta você está livre? Katy disse que sim e marcaram em uma cafeteria no centro de Londres, perto do Tamisa. **** No dia marcado Katy foi até o local onde haviam falado. Ela foi de carro e ele foi de táxi. Pegaram uma mesa perto do rio. O sol estava abaixando e os barcos por, muita raridade não estavam fazendo tanto barulho. Pediram as comidas. Conversaram muito e beberam. Depois foram a um cinema perto de lá. Assistiram a um filme. Quando saíram havia começado a chover. O tempo havia mudado de repente. Daniel com um ato muito gentil emprestou a blusa para Katy. Ela ofereceu uma carona, foram até a casa dela, o
abrigo era perto. Na despedida Daniel e Kathrine se beijaram, mas de repente ela olhou para e viu o seu pai olhando e esperando-a em casa. Os dois se despediram e Katy entrou e logo deu cara seu pai perguntou: _ Quem era esse garoto, seu namorado? _ Não, ele é da minha escola veio do Brasil. _ O quê?! Do Brasil mais ele é rico pelo menos, né?! _ Não ele veio de uma região pobre do Brasil. _ Fique longe deste garoto, ouviu! Arranje alguém melhor. _ Mas pai, o dinheiro não importa. _ Filha, me obedeça sou seu pai! Katy subiu para seu quarto bravo com seu pai, Daniel era seu único amigo. **** Daniel, assim que chegou na República, foi para o chuveiro. Só ficou pensando em Katy, como era bonita, a sua simplicidade, mesmo tendo uma família tão rica. Ele achava que Katy era a garota perfeita para ele. Mas sabia de alguma forma que o pai de dela não iria gostar dele. No dia seguinte eles se viram como de costume no recreio no parque. Abraçaram-se e começaram a conversar. Katy contou a ele o que seu pai havia achado sobre ele. Daniel não se incomodou com isso, sabia que eles poderiam se livres para e fazer o que bem interessasse. Então Daniel perguntou finalmente, com muita vergonha: _Katy, namoraria comigo?
Foi então que em, sua perfeita face, apareceu um grande sorriso, parecia que haviam acertado seu coração com uma grande flecha. E ela disse: _Mas é claro que sim! Eles comemoraram, Daniel sabia que eram feitos um para o outro. Como almas gêmeas que nunca iriam se separar.
**** Daniel e Katy não eram nem um pouco parecidos, ela era filha de um pai e mãe ricos que queriam que ela se formasse em advocacia e ele era filho de um pai mecânico e uma mãe costureira. Aquele amor que eles sentiam não era um simples amor, era um amor diferente, impossível, que não podia ser simplesmente sentido, tinha que ser feito. Os dois eram feitos um para os outros. Katy era muito inteligente e sempre ficava falando sobre a conservação do meio ambiente, magia e meditação e coisas assim. Daniel só queria saber de curtir a vida. O primeiro mês de namoro havia passado com apenas uns beijos e uns simples ois, nada de passeios pelo parque ou diversão. Tudo porque o pai de Katy, Sr. John, não queria que os dois ficassem juntos, mas como dizem o amor rompe barreiras. Como o namoro não andava, Daniel resolveu que iria fazer algo. Convidou Katy para um passeio, só iriam ao cinema, às oito da noite, na sexta. Logicamente Sr. John não iria deixar, por isto falou para seu pai que iria à casa de sua amiga para fazer um trabalho para a aula de ciências. Às sete horas da noite Katy foi ao local combinado. Foram para o Green Park que ficava perto de uma estação de metrô. O parque estava iluminado por uns piscaspiscas que estavam nas arvores. Compraram como de costume um bom copo de café. Sentaram em um banco e
ficaram lá somente observando os músicos de rua que tocavam Bob Marley. Mesmo sem fazer quase nada somente por estarem juntos faziam a noite ficar incrível. Depois de meia hora se abraçando, Daniel pensou como seria a reação do pai de Katy. Ele não iria admitir que sua filha ficasse com um garoto como ele. Por um curto momento pensou que nunca mais poderia a rever. Depois se levantaram e se despediram, foram para a estação de metrô. Ficaram tanto tempo lá que nem perceberam que eram quase onze horas! Com uma rápida despedida pegaram os metrôs e cada um foi para sua casa. Katy esperava que seu pai iria a matar se descobrisse que estava saindo com Daniel. Chegou em casa bem silenciosamente, mas seu pai já a esperava na porta. E ele disse: _ Filha, pensei que iria fazer um trabalho de ciências na casa de sua amiga, mas liguei lá e sua amiga me disse que não havia trabalho algum. Então o que foi fazer? Katy engoliu o seco, se seu pai descobrisse que estava saindo com Daniel... _ Kathrine _ Nunca a chamava assim, só em casos de muita gravidade _ Você esteve andando com aquele garoto? Avisei-te que quero que fique longe deste garoto, se for para namorar algum garoto que seja alguém decente! _ Mas pai ele não tem nada de errado. Nós nos amamos! Não pode fazer nada para impedir. _ É o que veremos. **** Logo depois que havia chegado em casa, Daniel avistou um carro parando na frente da calçada, estranhou ver um carro na rua tão tarde. Um homem familiar desceu e foi em
sua direção. Ele então começou a falar: _ Ei, você deve ser o Daniel, sou o Sr. John, pai da sua namorada. Vim aqui lhe avisar pessoalmente que não quero um intrometido na vida da minha filha, principalmente um garoto do Brasil! Espero que fique longe dela. Fui claro? _ Sim senhor. Mas saiba que não irei interferir na vida de sua filha se o sr. não desejar. Assim ele foi para o carro e foi embora. **** No dia seguinte como de costume Katy foi encontrar Daniel no parque, mas não o encontrou. Ficou o procurando quando o achou em um canto com os amigos. Ela estranhou e perguntou: _ Por que está deste jeito, tão quieto? _Ontem mesmo, seu pai veio até em casa e falou para não nos falarmos, mas acho que não gostou muito de mim, acho que ele pensa que como sou do Brasil sou ladrão ou algo assim. Katy saiu de lá com muita raiva, mas não por fora, mas por dentro. De noite teria uma pequena conversa com seu pai.
Quando chegou em casa, foi diretamente a sala de seu pai, onde estava digitando alguns documentos para algum cliente. Quando a avistou perguntou: _ Olá, filha, o que foi? _ Pai, não me venha com estas conversas complicadas, não sou um de seus clientes. Por que ontem de noite foi até a casa de Daniel e disse para ficar longe de mim? A expressão da cara de seu pai mudou, sabia que aquele
garoto era o amor de sua vida. Sabia que não a poderia segurar por muito tempo. _ Filha, você sabe que Daniel não é a pessoa certa para você. Olhe para si própria, é bonita alta rica, existem muitos outros que podem ser muito melhores para você. _ Mas como você é ganancioso! Tudo o que vale para você é o dinheiro. Daniel foi o único com quem fiquei, pois ele não olha minha beleza ou riqueza, olha quem eu sou de verdade, me olha por dentro. Todos que tentam namorar comigo são todos ricos e só querem saber do que eu tenho. Farei tudo para que este amor de certo. Pra mim isto é tudo que importa agora. Ouvindo estas palavras o pai ficou chocado. Mas por cima de tudo ficou bravo. Se aquele relacionamento desse certo a família poderia ir ao fim. Depois Katy subiu as escadas chorando e só pensou em uma coisa, que não queria uma vida como aquela.
**** Com o passar dos anos, a vida continuou, Katy e Daniel estavam felizes, muito felizes, passeavam juntos, mas sempre escondido do Sr. John. Tudo o que queria eram se formar. Daniel toda a semana escrevia cartas para seus pais, no Rio. O tão esperado dia da formatura havia chegado. Primeiro foi Katy e depois Daniel. Os dois estavam muito felizes, mas ele não ficaria para sempre em Londres.
Em um dia ensolarado de verão, Londres era um forno. Katy pediu para que sua mãe e seu pai se sentassem na sala
de estar. Ela os acompanhou e disse: _Mãe, pai, irei sair de casa. Morarei com Daniel, em uma casa no centro de Londres, perto do Green Park. Imediatamente seu pai se levantou do sofá e protestou como nunca havia feito, gritou e berrou tão alto que todos os vizinhos poderiam ouvir. _ Kathrine, não irá para lugar algum! Não com aquele garoto! Não permitirei! Ficará aqui! Ficará com o meu posto de advogado no meu consultório. Katy que já imaginava isto já havia feito as malas e estava pronta para fugir. Ela e Daniel viveriam uma vida com paz, ela arranjaria um emprego como advogada e ele como guia de turismo. Quando eram quase meia noite desceu as escadas e abriu a porta, olhou para a enorme casa que morara tantos anos e se despediu. Respirou fundo e saiu. Chamou um táxi e foi para o centro de Londres, uma pequena casa com três quartos. Tinha uma vista enorme para o Green Park, onde eles havia passado vários momentos juntos. Daniel já estava lá, arrumando as coisas na nova casa. Finalmente poderiam ter um amor tranquilo, aquele amor que eles sentiam que tanto ardia. Esta foi a história de Kathrine e Daniel, um garoto da favela e uma garota rica, que se amaram pelo resto de suas vidas.
Entre o bem e o mal Felipe Pandolfi Ricci Giovanna Viana Sant'Anna
Você pode não acreditar em mim, mas tudo o que vou lhe contar é verdade. Eu sei que é complicado tocar nesse tipo de assunto, principalmente quando há uma vampira envolvida. Sim, uma vampira. Vou contar um dia aparentemente comum para mim, mudou totalmente o rumo que esperava para minha vida. Era um dia comum, ou até aquele momento. Eu estou estudando ainda, pretendo ser médico. Estudei muito para passar nas provas e testes, fiz cursos e aqui estou eu, um futuro médico. Já tinha acabado meu 1º ano de faculdade; confesso é muito chato, mas mesmo assim não desisto do meu sonho. Estava voltando para minha casa depois de mais um dia cansativo. Já estava noite em Boston e estava um vento que mesmo fino me arrepiava por inteiro. Não havia muita claridade na rua, apenas alguns pontos de luz vindos de postes altos que iluminavam pouco. Do outro lado da rua vi uma mulher muito branca com cabelos pretos soltos jogados em seu ombro. Olhei de novo e não tinha mais nenhuma mulher, apenas eu na rua. Fiquei assustado e voltei para casa correndo. Cheguei em casa tomei um banho e fui direto para a cama. Não consegui dormir pensando no que tinha acontecido. No dia seguinte fui para faculdade à noite novamente, mas sem esquecer o que vi ontem à noite. Voltando para a casa fui mais atento ao caminho para ver se encontrava novamente aquela mulher. Olhei para todos os lados, para todas as ruas, mesmo escuras, e não a avistei. No dia seguinte cheguei cedo à faculdade, estava com olheiras marcadas e com muito sono, já que não consegui dormi na noite passada. Quando cheguei sentei no fundo e fiquei imaginando o
que vi. Apenas me lembrei da mulher branca de cabelos pretos que rodeava meu bairro. Fiquei olhando pra baixo já que aula não havia começado. Quando meu professor chegou avistei com ele uma moça. Confesso: à primeira vista achei realmente atraente. Era alta, de pele bem clara, cabelos negros e soltos um pouco abaixo dos ombros. Usava um vestido azul marinho, minha cor favorita, na altura dos joelhos. Seus olhos castanhos me deixaram extremamente atraído. Sua beleza era de outro mundo. Ela entrou, parou ao lado do professor e ficou lá, olhando para baixo. Fiquei olhando pra ela com cara de bobo, ela parecia envergonhada, o que me deixou mais atraído. _ Pessoal essa é Rose Marie... _ disse o professor apontando para ela. _ Mas podem me chamar de Rose _ disse ela envergonhada. _ Pode se sentar, Rose. Ela foi caminhando para o fundo da sala e sentou duas cadeiras na minha frente. Reparei que algumas meninas ficaram a encarando com uma cara estranha. Dias se passaram e eu não a tirava da cabeça. Ela não parecia muito a vontade na sala, e aparentemente ainda não tinha feito nenhum amigo. Ela era quieta, não falava muito, achei melhor ir falar com ela. _ Olá! _ disse tentando fazer amizade. _ O-oi _ ela se virou e disse gaguejando, pra variar com vergonha. _ E aí, tudo bem? Gostando da escola? _ É... Me acostumando... _ disse com sorrisinho bobo no canto da boca _ Qual seu nome? _ É Harry! Somos da mesma sala... _ ela me olhou com cara
de interrogação _ Do professor Mick! _ Ah, sim! Nunca reparei em você me desculpa... _ Tudo bem, mas eu reparei em você, e se me permite te achei bem bonita! Ela sorriu e sem querer derrubou os livros que estava segurando. _ Ai ,me desculpa! _ Não tem problema, toma aqui _ disse lhe dando alguns livros. Fui pegar o ultimo e percebi que era um livro de poemas. Me impressionei, também sou apaixonado por poesia. _ Muito obrigado... _ Harry! Muito bacana esse seu livro, sou apaixonado por poesia... _ Amo poesias, escrevo algumas também, mas nunca mostrei para ninguém, sabe, coisa pessoal... _ Ah... sei como é... Mas prazer em te conhecer, Rose, espero que sejamos amigos. _ Também, Harry... Sentei na minha cadeira e tentei prestar atenção na aula, não faltava muito para acabar. Antes que pudéssemos sair da sala o professor disse que teríamos que fazer um trabalho em duplas e ele iria montá-las. Foi falando muitos nomes, e nada do meu. _ Alice e John, Harry e Rose e, por fim, Rubi e Petter. Todos de acordo? Vocês têm um mês para fazer e terão que elaborar uma apresentação. O quê? Eu e Rose, fazendo um trabalho juntos? Olhe para ela e sorri, estava feliz. Então disse: _ Olha eu não gosto muito de fazer trabalhos, mas vou me esforçar, ok? – Ela riu, deve me achar um idiota, mas fazer o quê?
_ Ok, eu também não gosto, mas temos que fazer... Amanhã podemos começar? _ Sim! Na biblioteca municipal? _ Pode ser, te vejo amanhã Harry... Sai e fui para casa, nada de mais no caminho, também nem prestei atenção, estava ocupado demais pensando no trabalho. Ou melhor, com a minha dupla de trabalho. No dia seguinte fui para escola, animado. Nem prestei atenção na aula praticamente. Resolvi ir falar com ela, para saber se realmente iríamos começar o trabalho hoje. _ Oi, Rose, vamos fazer o trabalho, né? _ Bem, Harry, eu não vou poder hoje, tive alguns problemas e não vou poder ir hoje... Amanhã pode ser? _ Ok... _ disse meio chateado _ mesmo lugar e horário? _ Sim, combinado? _ Ok, então. _ Te vejo amanhã então Harry... _ disse e saiu. É claro que fiquei chateado, por dois motivos, queria fazer o trabalho logo para me ver livre dele, porém queria passar mais tempo com a Rose admito, ela mexe um pouco comigo. Mas amanhã o dia vai ser melhor, espero. O dia passou, achei que seria melhor, mas de novo ela remarcou. Muitos dias se passaram e ela continuou remarcando, remarcando e remarcando... Era sempre a mesma desculpa “tenho problemas e não vou poder ir hoje...” até que um dia resolvi ir falar com ela: _ Então, temos que fazer esse trabalho, mas você só remarca... _ Me desculpa, eu realmente gostaria, mas meu pai anda meio
doente e eu tenho que cuidar dele. _ Oras, estamos em uma escola de medicina, posso ir à sua casa, fazemos o trabalho e ainda te ajudo com seu pai. _ NÃO! _ disse com os olhos arregalados _ não vai dar... _ Por quê? _ Simplesmente não dá... Mas porque ela não me deixaria ir até sua casa? Somos amigos e temos que fazer um trabalho, ou será que ela tem alguma coisa a esconder? O dia acabou e resolvi segui-la. Eu achava que era perto da faculdade, mas não, umas duas horas de lá. É no meio de uma floresta, longe de tudo e de todos, uma casa grande, com aparência de antiga. Mas o mais estranho era de como ela conseguia viver naquele lugar,medonho e assombroso. Ela entrou, eu queria ver se conseguia entrar e espiar sem ser percebido, a porta estava trancada, dava para subir no telhado havia uma fresta em que eu podia ver lá dentro. Tentei escalar, consegui, alguns machucados, mas nada grave. Então foi quando vi umas das coisas mais medonhas que já vi em minha vida: ela estava em plena cozinha sugando sangue do pescoço de um animal. Foi quando o telhado deu um estalo e caiu. Cai junto e saí dos destroços espalhados pela cozinha. _ Eu não sei o que dizer... A moça não falou nada. Levantei-me e sai correndo de volta para casa. Na volta para casa voltei com medo, pensando no que aconteceu naquela cozinha. O que ela era, como conseguia fazer aquilo, mas estava com medo e apertei o passo. Quando cheguei em casa, tomei um banho demorado pensando em tudo o que havia acontecido; então fui pesquisar o que ela poderia ser e achei o pior: vampira. Pele gelada, seu
alimento sangue claro, gostava mais de sair à noite. Pensei: “estou apaixonado por uma vampira”. No dia seguinte cheguei e ela foi me procurar. Confesso que morri de medo, ela podia tentar alguma coisa, mas fui do mesmo jeito, a curiosidade era maior. _ Antes que você fale alguma coisa, eu quero que você saiba que... _ Você é uma vampira! _ ele disse me interrompendo. _ Sim, mas... _ ela parecia sem jeito _ eu não sou do jeito que você deve estar pensando! Eu sou diferente, sou do bem, mas minha família tem sido perseguida, eu estou me preparando para o pior... _ Pior? _ Ele me olhou com cara de exclamação. _ Sim, o pior está por vir, vamos sofrer um ataque, e não posso deixar que aconteça a mim e nem a você... _ O que iriam querer comigo? _ Você mantém muito contato comigo e pode ser que eu esteja gostando de você e usem isso para me atingir. _ Mas como eu vou me proteger? _ Eu sei que é meio arriscado, mas você vai ter que ficar comigo, apenas eu e minha família podemos te proteger... Amanhã você irá para minha casa. _ Disse e saiu. Meu Deus, não sei o que sentir, não sei se fico feliz por ela gostar de mim ou se fico com medo por saber que nossas vidas estão por um fio. Fui para casa e fiz minhas malas, não tinha noção do que levar ou mesmo o que iria acontecer, mas estou pronto para qualquer coisa! Logo de manhã acordei em um lugar estranho, não sabia onde
estava. _ Bom dia! _ Uma voz doce me acordou _ Está bem? Eu sei que deve estar se perguntando onde está e para te dizer, essa é minha casa, onde vai ficar durante um tempo e sendo protegido e treinado para o “pior”. _ Bom dia... Rose? _ Sim, sou eu! Se prepare que nosso treino vai começar. Levantei-me e fui trocar-me. Escovei meus dentes e fui para onde todos estavam. _ Pai, mãe, esse é o Harry, eu sei que não vão gostar da ideia de ter um mortal entre nós, mas é o único jeito de mantê-lo seguro. _ Você deve gostar muito mesmo desse rapaz... Prazer Ed e essa é minha esposa Katy. _ falou seu pai. _ Muito prazer... _ sua mãe disse estendendo a mão _ Harry! _ Então vamos começar! Nosso treino foi pesado, e foi assim durante dias. Impressionava-me como eram diferentes do que pensava, eles não eram maus, pelo contrário, pareciam até pessoas comuns, menos nos treinos, é claro. Para ficamos menos vulneráveis, resolvemos fortificar a casa, deixá-la mais forte para resistir a ataques inimigos. E assim fizemos. Durante dias ficamos à espera, mas nada acontecia. E assim ficamos, treinando e esperando. ... _ ELES ESTÃO CHEGANDO!!! _ disse uma voz vinda do portão de entrada.
Você deve estar se perguntando, mas por que eles estariam sofrendo um ataque? Pois bem, eu vou explicar. Durante anos a família da Rose teve uma espécie de acordo com a família Jackson (a que veio ao nosso “encontro”), porém eles quebraram esse acordo e, por algum motivo que não entendi ao certo, querem aniquilar a família Carter. Para nossa sorte eles não estavam em muitos, mas para garantir, o senhor Ed convocou mais alguns vampiros para lutar a nosso favor. Corremos para os fundos e ficamos lá, esperando que eles nos achassem. Chegaram destruindo tudo que viam pela frente. Nossa casa havia sido destruída, mas o mais importante era nos mantermos vivos. _ Ora, ora, olha quem está aqui... _ disse um dos vampiros do exército inimigo. _ Se não é o traidor Ron! _ O senhor está preparado? _ Para que tanta violência senhores? – disse Rose no meio da multidão. Aparentemente, Ron, não era um homem muito paciente, estava com os olhos cheios de sangue. _ Rose, esconda-se com seu namorado! _ disse Katy em tom baixo, para ninguém ouvir. Saí de fininho com ela, para que ninguém nos visse. Fomos para o meio da floresta. Ficamos lá durante uma meia hora, apenas ouvindo alguns barulhos da “guerra”. _ Estou com medo... _ Rose disse aflita, em voz baixa e olhos fechados. _ Vai ficar tudo certo... _ disse e a abracei.
_ Não quero te perder Harry... _ e foi chegando seu rosto cada vez mais perto meu. Cada vez mais conseguia sentir sua respiração. Seus lábios tocaram os meus e, confesso, foi o melhor e talvez mais triste beijo de toda minha vida. Ficamos lá, até uma hora que percebi que ela havia adormecido. Resolvi ir ver se a poeira tinha abaixado, mas antes que pudesse espiar por uma fresta do portão senti alguém me puxando, e não era Rose, nem Ed, era uma mulher, que nunca tinha visto na vida. Puxou-me para o meio do nada e me prensou entre uma árvore. _ Então temos um mortal entre nós... Seria uma pena se alguma coisa acontecesse com você, não é mesmo? – disse e cravou seus caninos no meu pescoço.
Durante alguns segundos ela ficou sugando meu sangue, até a última gota. Não iria aguentar muito. Quando parou não tinha mais forças para ficar em pé. Caí no chão e vi a mulher olhando para mim com cara de satisfeita. _ NÃÃÃÃÃO! _ ouvi uma voz e quando percebi a mulher
estava morta. Rose havia a matado e nesse momento não parava de chorar. Ela começou a sugar meu pescoço, mas por incrível que pareça não tinha mais sangue no meu corpo. Ela estava tentando sugar o veneno. Não aguentava mais, até um momento que não vi mais nada... _ HARRY! desesperada.
HARRY
ACORDA
POR
FAVOR!
_
Rose
dizia,
Abri os olhos e a vi em minha frente. Um grande sorriso abriu em seu rosto. _ Você conseguiu! _ disse ainda fraco e a beijei. _ É... Mas eu tenho uma notícia, você é um vampiro!
Entre o céu e o inferno Giovanna Santos Siliprandi Taís Pinto Alves Hayar
Quando Deus criou o universo, ele criou o céu, um lugar sagrado, lar de deuses e semideuses, que viviam na mais plena paz. Criou também o inferno, onde depois das más almas passarem pelo purgatório, seriam encaminhadas. Mirella era filha de Maximus. Ela tinha uma beleza deslumbrante. Seu rosto era delicado, sua pele era macia e tinha olhos azuis, tão azuis que qualquer um que os olhasse, se perdia na mais bela magia de seu olhar. Maximus era o deus grego mais respeitado da Grécia. Era forte, bonito, alto e corajoso. Ele casou-se com Clarisse quando tinham apenas 18 anos. Eles viveram a mais célebre história de amor, até que esse romance foi rompido pela morte de Clarisse. Esta foi a maior tristeza de Mirella. Perder a mãe para ela, com apenas 5 anos de idade, foi como perder a própria vida. Passados 15 anos da morte de sua mãe, Mirella tem um sonho, apaixonar-se por alguém. Mas ela não quer qualquer amor, ela quer um amor verdadeiro, com alguém que lhe dê atenção, que queira ficar cada segundo de sua vida ao seu lado. Claws, diferente de Mirella, morava no inferno. Verônica e Evandro, seus pais, haviam morrido em uma guerra contra o céu. Foi a guerra mais violenta e sangrenta de todos os tempos. Seus pais queriam dominar os dois lados: o céu e o inferno. Maximus lutou contra eles para proteger o seu lado, e para isso precisou os matar. Claws era filho único e era posta sobre ele a obrigação de governar o inferno após a morte de seus pais. Apesar de ser do inferno, ele não fazia o mal a ninguém, mas tinha uma vontade enorme de vingar-se de Maximus. Na vontade de se vingar, Claws decidiu invadir o céu. Reuniu todo o seu exército e foram. Ao se aproximarem, Mirella os viu e foi
logo avisar o pai de que uma nova guerra se aproximava. Maximus preparou seu exército de serafins e querubins. No instante em que a luta começou, Mirella começou a chorar, com medo de que seu pai morresse como sua mãe. Claws estava concentrado na luta, quando olhou para o lado e avistou Mirella. Foi amor à primeira vista. Sua pele empalideceu, ele ficou vidrado em sua beleza, e se perdeu na mais bela magia de seu olhar. Mesmo sabendo que ela pertencia a outro mundo, ele não conseguiu resistir. Nada ao redor fazia mais sentido, além da paixão que ele sentia por Mirella. Com Mirella foi a mesma coisa. Ela apaixonou-se no mesmo segundo em que seus olhos voltaram-se para Claws. Ela parou de chorar repentinamente e nada mais importava além de Claws. Como se de repente Claws perdesse totalmente o controle de seu corpo, foi em direção à Mirella. Ele saiu da luta, levado pela magia do olhar de Mirella. Ao se aproximarem, Mirella não pensou em mais nada; não pensou na reação de seu pai ao ver aquela cena, não pensou nas diferenças entre eles e entre os seus mundos. Apenas deixou seu coração falar mais alto. Foi o beijo mais verdadeiro que Mirella e Claws já tinham sentido. Quando Maximus viu aquela cena, ficou pasmo. Seus olhos pareciam estar pegando fogo de tanta raiva. Maximus não pensou duas vezes ao tomar a decisão de matálos. Iria enforcá-los em praça pública. Quando Mirella descobriu a decisão do pai, tentou resistir. Ela jurou que nunca mais iria ver aquele homem, que nunca mais seria tocada por ele. Ao Mirella falar isso, Maximus começou a perdoar a filha e a desistir da ideia de matá-los. Mas Mirella disse uma coisa que pôs tudo a perder. Ela apenas pediu ao seu pai que se ele voltasse atrás com a intenção de matá-los, apenas matasse ela, e não matasse Claws. Isso quase fez Maximus matá-la naquele exato momento. Agora estava decidido: Maximus os mataria após 7 dias.
Uma semana depois, todos estavam reunidos na praça central, para que a sentença fosse executada. As forcas já estavam montadas. Claws e Mirella foram trazidos, algemados, por dois soldados de Maximus. Maximus não teve dó. Foi tudo muito rápido. Claws foi o primeiro a ser morto, depois Mirella. Uma grande tristeza tomou conta do reino todo, após a morte de dois jovens, mais apaixonados do reino inteiro.
Gregório, o cristão Matheus Mattoso Mitushima Samuel Cerqueira Guterman
_ Prepare-se, Mohamed! _ Veremos. E os dois iniciam a batalha no corredor do Vaticano, onde ao lado havia janelas abertas com contornos de mármore. Do lado de fora da janela via-se claramente o caos. Giovanni passa a espada na área do baço de Mohamed. Mohamed revidou e acertou o rosto de Giovanni, o que lhe causou um corte profundo. Giovanni então deu um golpe fatal em Mohamed, que o fez cair no chão. Não teria mais chance de vencer. Giovanni foi dar o golpe vencedor, quando Mohamed se levantou e se dirigiu ao corredor, em direção ao quarto de Giovanni e sua esposa, Antonieta. Ela estava lá, cuidando de seu filho, Gregório, ainda um bebê. Mohamed em um golpe violento arrancou Gregório das mãos de Antonieta e arremessou o bebê na parede ao lado da cama, o que fez o bebê Gregório cair no colchão. Apontou a espada na altura da cabeça de Antonieta e disse: _ Suas últimas palavras, senhorita. _ Morra, Mohamed. _ Seu marido tentou conceder este seu desejo. Levantou sua espada, e cravou-a em sua cabeça, deixando cair no chão. Fria e morta. Mohamed saiu rapidamente do quarto. Giovanni entrou no quarto logo depois, e viu Antonieta no chão. Ajoelhou-se diante de seu corpo frio e lágrimas começaram a sair de seus olhos. Viu o filho na cama, totalmente ileso e correu em direção a ele. Pegou-o no colo, e sua sede de vingança era total. Correu até o corredor
novamente, e olhou pela janela. Era o início das Cruzadas. 15 anos depois, Gregório já crescido, ouvia atentamente a história que seu pai contava da morte de sua mãe. Era um garoto fechado, não falava com ninguém, não tinha amigos e nunca teve um grande amor. Seu único momento em que falava com pessoas era nas suas aulas de confronto de espadas e com o seu pai. Só saia de casa quando havia ocasiões especiais. Porém, ficava isolado de todos em um canto enquanto os outros se divertiam. Quando se formou na sua aula de espadas, estava pronto para ter sua vingança contra Mohamed. _ Pai, preciso de uma frota de navios para a Arábia Saudita. _ Para quê? _ Para finalmente termos a nossa vingança contra Mohamed. _ Cuidado, agressivo.
Gregório.
Ele
é
um
homem
sanguinário
e
_ Não tem problema, pai. Eu levo Aramis comigo. Ele é formado na escola de armas comigo! _ Tudo bem, tudo bem. Vou pedir a autorização do Papa para sua partida. _ Ah, pai! Mas por quê? Papa isso, Papa aquilo! Que saco! _ Mas ele é quem comanda o Vaticano. Eu sou só um cardeal! _ Dane-se! Você é o cardeal! É o segundo da hierarquia católica! _ Tudo bem, tudo bem. Comunico o Papa assim que você partir. _ Excelente. Obrigado, pai. Naquele mesmo dia, foi providenciada uma frota de navios em direção à Arábia Saudita. O barco era velho, quase caindo aos pedaços. Precário, quase impossível de chegar inteiro no Oriente
Médio. Pegaram uma forte tempestade perto do Mar Mediterrâneo, o que causou um furo no barco e ele foi afundando. Rapidamente trocaram de barco, e seguiram viagem, deixando o barco afundando para trás. Quando chegaram, se hospedaram em casas simples, com direito a comida e água potável. Gregório decidiu visitar a cidade, meio desconfiado de tudo. Era um calor do inferno. Estava andando em uma feira quando esbarrou em uma mulher, que a fez cair no chão. Gregório, apesar de desconfiado, foi ajudála. Ele a levantou e disse: _ Qual o seu nome, Senhorita? _ Amira. E o seu? _ Gre... Gréfarie. _ É um nome italiano? _ Sim, é. _ Você não é daqui, é? _ Eu sou do Vati...Vietnam. _ Quem nasce no Vietnam e vem tão bem vestido e com senso de humanidade para as Arábias com dinheiro para uma viagem a barco? _ Sou de uma família com muitas heranças, senhora. _ É católico? _ Sou. _ Como pôde perceber, sou muçulmana. Gregório não podia ver o rosto de Amira, por ser muçulmana. Mas os olhos de Gregório olhavam fascinados pelos olhos de Amira. “Não posso me apaixonar por uma muçulmana”, pensou baixo. _ Meu pai quer conquistar a terra santa. Quer unir-se a nós? _ Disse Amira.
Gregório gelou. _ Quem poderia ser seu pai, senhora? _ O poderoso Mohamed. O coração de Gregório subiu para a boca. Ficou sem palavras. Como um mau-caráter como Mohamed poderia ter uma filha de tal beleza e simpatia? _ Que tal comermos alguma coisa em meu palácio? Parece exausto, senhor Gregório. _ Disse Amira. _ Pode ser. Mas Mohamed mal desconfiaria que Gregório, Giovanni, seu inimigo mortal, estava em sua terra.
filho
de
_ Fillipe! Fillipe! Aonde foi parar aquele grumete?! Fillipe!!! _ Gritou o Papa. Então, Fillipe apareceu. Um grumete de roupas arrebatadas e rasgadas, com aproximadamente 15 anos de idade. _ Sim, senhor. _ Traga vinho para mim e para o cardeal Giovanni! _ Sim, senhor. É pra já. _ Formidável. Mas então Giovanni, o que veio dizer para mim? Qual é o recado? _ Gostaria de comunicar para Vossa Majestade que meu filho, Gregório, saiu para as Arábias para impedir que Mohamed invada a Terra Santa. _ Disse Giovanni _ Mas o quê?! Você tem nozes na cabeça?! A minha frota INTEIRA pode impedir aquela raça! Eles não merecem! Ele sozinho não pode combater todo o Islã! Ele é só um... um... um estrupício! Fillipe! Esqueça o vinho! Beba você!
Enquanto isso, Gregório entrava no palácio de Mohamed, com Amira ao seu lado. Não sabia com qual sentimento estava naquele momento, se era ódio ou repulsa. Então, Mohamed apareceu, e estranhou aquela pessoa que estava ao lado de sua filha. _ O...o...o...olá. _ gaguejou Gregório. _ Olá. Eu o conheço? _ perguntou Mohamed. Gregório estava com tanta raiva que mal conseguia falar. Então Amira disse: _ Não, papai. Ele é Gréfarie, do Vietnam. _ Gréfarie? Do Vietnam? Ora se eu o conheço! Na verdade, conheci mais o seu pai! Lembra dele? Coitado! Morreu enforcado! Mas, como vai a vida? A primeira vez que eu te vi, você era um bebezinho! Gregório suava. Não sabia o que dizer. Então, lembrou de uma velha técnica de chorar à força, ensinada por Aramis. Gregório começou a chorar, e abraçou Mohamed. _ Calma, calma. Eu sei. Seu pai era uma ótima pessoa. Está com fome? Comer o delicioso pato assado feito pelo nosso mestre cuca vai te fazer melhor. Nessa hora, Gregório se lembrou de Aramis. Onde ele foi parar? "Porcaria! Não me lembro de nada! Lembro-me de ter chegado aqui normalmente, apesar de um navio ter afundado e... espera um minuto... o navio que afundou! Aramis estava nele, mas pulou antes que ele afundasse! Preciso encontrá-lo!" pensou Gregório. Depois de ter entrado no palácio, comeu o tal pato assado com batatas e saiu correndo. _ Desculpe-me, Amira! Preciso encontrar um amigo!
_ Deixe-me ir com você! Gregório pensou um pouco, e respondeu: _ Tudo bem. Mas use um cavalo para você! E os dois saíram do palácio. Gregório olhava para Amira admirado. Parecia que uma flâmula em coração estava apagada, e fora reacendida por Amira. O problema, é que os olhos de Amira eram os únicos visíveis, o resto estava todo coberto. Depois de dias cavalgando, encontraram uma restinga. Mas a restinga estava toda coberta por corpos mortos, cada um com um terço. _ Aramis! Aramis! _ gritava Gregório. _ Esqueça-o, Gréfarie. Você nunca vai encontr... Espere, o que é aquilo?! _ disse Amira. Um braço ensanguentado se levantou em meio aos corpos. Era Aramis. _ Um milagre! _ disse Amira. Gregório desceu do cavalo e saiu correndo para encontrar o seu amigo à beira da morte. Retirou as tábuas de madeira que sobrepunham o corpo de Aramis e o levantou. Gregório pôs o braço de Aramis sobre suas costas e o ajudou. Foi a partir daí, que Amira, Gregório e Aramis começaram uma grande amizade. Um dia, Aramis ainda estava se recuperando do acidente. Gregório e Amira deixaram o local onde Aramis estava hospedado. Quando chegaram ao palácio de Mohamed, Amira se despediu de Gregório de uma maneira diferente. Ela o beijou e o convidou para entrar. No outro dia, Aramis já havia se recuperado, e logo foi visitar Gregório. _ Entre, por favor, Aramis. _ disse Gregório. _ Não, obrigado. Quero conversar com você um instante. _ Lá fora. _ respondeu Aramis.
Então os dois saíram, mas Amira os viu e os seguiu sem que eles percebessem. E ouviu toda a conversa. _ Você tem o que na cabeça, Gregório?! Nessa hora, Amira ficou confusa. _ Como você pode ficar hospedado no palácio do maior inimigo de seu pai?! Você sabia que ele vai “conquistar” a Terra Santa?!?! Maomé ! JESUS foi crucificado ali, e é ali que os católicos devem ficar! Não essa raça inferior cheia de...de...de animais! _ Mas Amira é diferente, Aramis! Ela não é como as outras! _ Mas ela é muçulmana! Ela cobre o corpo todo! Isso é inaceitável! Ou você se livra daquela muçulmana, ou eu volto para a Itália e mando matar todos vocês! Nessa hora, Amira não aguentou. Entrou no castelo, empunhou uma espada e voltou para o local. Os dois continuavam brigando quando Amira saiu de seu “esconderijo” e correu na direção de Aramis. Antes que Gregório pudesse gritar para avisar o seu amigo, Amira decapitou Aramis sem piedade. Logo em seguida, Amira foi em direção a Gregório. Iria matá-lo também. Gregório tirou sua espada da bainha e apontou para Amira. Não pôde impedir as lágrimas. _ Você matou Aramis...por que você fez isso? _ disse Gregório _ Ele iria nos separar! _ respondeu Aramis _ Ele só discordava do nosso amor. Se você o matou, e ia me matar por uma razão tão banal, então acabou tudo! _ Gréfarie, eu não... _ É Gregório! G-R-E-G-Ó-R-I-O. Não venho do Vietnam coisa nenhuma! Sou filho do cardeal do Vaticano!
_ Gregório... Mas porquê? _ Vamos encarar os fatos, Amira. Não posso ficar com você. Sou católico e você muçulmana. Não podemos ficar juntos. Adeus. Gregório virou as costas e seguiu reto, sem ao menos virar para trás.
Gregório então se vira para trás, e vai em direção ao castelo de Mohamed, sem ao menos olhar para Amira. Com sua espada em punho, entrou no castelo gritando: _ Onde está o crápula do Mohamed? Digam-me ou torturarei todos vocês até a morte! _ S-s-senhor... _ disse o baronete do castelo. _ Fale! Anda! Desembucha! _ Mohamed saiu em busca da Terra Santa, para reivindicar as terras conquistadas por Maomé... _ Maomé?! Maomé?! Este escroto não merece a Terra Santa! Jesus foi crucificado lá, então quem deve ter a Terra Santa reivindicada somos NÓS. Os católicos! Não vocês! Então Amira entra no castelo. _ Gregório! Não tome decisões precipitadas! Amira
_ disse
_ Deverei fazer isso! Matarei seu pai, ou te matarei. Você escolhe. Amira pensou um pouco e, em meio a tanta pressão, disse: _ Mate-me! _ Você é quem manda.
Amira se agachou, e Gregório mirou a espada sobre o pescoço dela. Ele levantou a espada para dar o golpe final, quando Amira gritou: _ Espere! Gregório parou a espada. _Deixo você me matar, se passar uma última noite comigo. Gregório parou e ficou ali parado por uns dois minutos. Depois de um tempo, ele se agachou e deixou a espada cair no chão. _ Não te matarei. Nunca. Mas não perdoarei o seu pai. Você sabe aonde eu posso encontrar um navio? _ Sim. Siga-me. E os dois partiram no navio pelo mar. Quando chegaram no porto da Itália, Gregório chamou a atenção de Amira. _ Você vai precisar mostrar o seu rosto. _ Mas, eu não posso. _ Então eu tive uma ideia. Eu peço um carro e vou até o Vaticano. Lá, eu peço para que o meu pai te leve em segurança para lá. _ Pode ser. Gregório pegou um carro e foi até o Vaticano. Quando chegou lá, Giovanni olhou para Gregório com uma cara de poucos amigos. _ Onde você estava?! Você tem ideia de quanto tempo você ficou nas Arábias?! _ Depois eu abro para perguntas, pai. Preciso que você leve uma amiga em segurança para cá em um carro.
_ Essa sua amiga é muçulmana que eu sei! _ Desculpe? _ Gregório, preste atenção: quando Urbano pediu navios para atacar as Arábias, dizendo que você não conseguiria impedir uma raça inteira de conquistar Jerusalém, Fillipe, o servo, saiu do Vaticano e pediu que convocasse essa tal frota para as Arábias. Mas na verdade, era uma frota para te matar! _ Para me... MATAR?!
_
Aramis. Ele era um informante. Todos os dias ele mandava-me relatórios do seu romance que essa tal “Amira”. EU mandei que Aramis pedisse a Amira para matá-lo! Ela não te ama, Gregório! Ela NUNCA te amaria! _ Eu..,não...não compreendo, pai. _ Eu já sabia de seu sonho de matar Mohamed! Então,
tracei um plano para que você fosse às Arábias com Aramis, e ele contratasse uma menina qualquer da Itália para se passar por muçulmana e contracenar esse amor! Foi tudo planejado, o tempo todo! _ Mas pai, por quê? _ Eu não sou seu pai! E Giovanni desembainhou sua espada cravou sob a cabeça de Gregório, que caiu morto no chão. Mohamed saiu de trás de uma pilastra e disse a Giovanni: _ Muito bom, Giovanni. Você terá seu saco de moedas de ouro. Só que Mohamed tinha em punho uma adaga, escondida em suas costas. _ Vamos, querido. Temos a Terra Santa para conquistar. E os lábios de Mohamed tocaram nos lábios de Giovanni, e um beijo formou-se. Os dois saíram do Vaticano, em direção ao porto. Mohamed ainda estava com a adaga em punho, esperando a hora certa.
Impossível Gabriela Hripsime Kenchian Rodrigues Valentina Solato
_ Pai, a mamãe nunca vai voltar né? _ Acho que você tem idade suficiente para saber a verdade... ღ Há seis anos, eu morava na Índia e tinha muito dinheiro, porque meu pai era dono da International Kirtan. Mas ele morreu atropelado por um elefante desgovernado, deixando sua herança para mim, porque ele e minha mãe não se davam bem. Dediqueime muito ao trabalho, não precisava, porém, prometi ao meu pai que eu não seria vagabundo por ter muito dinheiro. Um dia recebi um comunicado de meu secretário: um grupo de estudantes dos EUA iria fazer intercâmbio na Índia. Fiquei muito feliz com isso, pois a Índia estava crescendo cada vez mais internacionalmente. Foi aí que eu conheci sua mãe: uma estudante dedicada, com uma família simples que dizia que a menina devia se dedicar aos estudos e não pensar em namorar, e muito menos ir ao Japão (por motivos que não contaram a ela). Uma loura, olhos azuis radiantes, sorriso com dentes perfeitos que brilhavam como as estrelas. _ Papai, você se apaixonou por ela né? _ Claro, meu filho ela era a mulher mais linda que eu já vi em toda a minha vida. Foi assim que tudo começou: depois dela chegar à Índia, nos apaixonamos, mas era aquele amor divertido, sabe. E os seis meses de intercâmbio dela chegaram ao fim tão rápido. Ela tinha que ir embora... Implorei muito para ela ficar, mas precisava ver sua família e antigos amigos, então ela se foi, deixando uma marca no meu coração. É muito difícil esquecer uma pessoa que você ama, porém, segui em frente na esperança de vê-la novamente. Depois de mais ou menos uns quatro meses, recebi a noticia que minha namorada voltaria.
Chegou o grande dia, fui para o aeroporto esperar a loira que não via há quatro meses, foi o reencontro perfeito. Sua mãe ainda trouxe uma noticia, iria ficar três meses ao meu lado, sem dúvida chamei-a para ficar na minha casa. Passado duas semanas, cheguei do trabalho com uma ideia na cabeça, ir viajar para o Japão, meu sonho, com a namorada ainda, seria perfeito. Mas ela não queria, tinha um motivo que não falou, mas não aceitou o convite de ir pra lá. Após muito insistir, pedia-a em casamento, numa noite escura com a lua cheia que refletia seus olhos. Ela, no começo, não queria aceitar nem meu pedido, como ir ao Japão, mas neste dia ela me contou que poderia casar comigo, mas não iria de jeito nenhum para o país que eu sempre quis ir, por motivos pessoais de seus pais. Ela não queria desapontá-los. Marcado o casamento. Estava super feliz, contava os dias pra chegar, mas não chegava. Estava ansioso, até que chegou grande dia. _ Pai, você gostava muito dela mesmo, mais onde seria sua lua de mel? Ai, a lua de mel, meu filho, foi após muito lutar com sua mãe, nossa lua de mel foi... No Japão. _ Por que, você está chorando? Filho, após o casamento fomos ao Japão. Estávamos passeando pelas cidades, comendo comidas típicas, dançando, e fomos para o hotel depois de um dia cansativo. Ela foi dormir e eu fui à varanda observar as estrelas. Quando vi acima de tudo, destruindo as coisas, uma onda, um tsunami. Pensei na mesma hora: Será que era por isso que os pais dela não queriam que ela fosse ao Japão? Bom, sem tempo de pensar na resposta, sai correndo para acordá-la, ela ficou em pânico, e saímos correndo pelas portas dos fundos, que por sorte estávamos hospedados no primeiro andar, mas não foi suficiente. A água chegou em questão de segundos , nos separando muito rápido. Durou um tempo o tsunami, não sei como, mais sobrevivi a esse horrível episódio em nossas vidas. Eu não estava acreditando, depois de engolir tanta água, bater em árvores caídas, pedras no chão, eu estava ali, deitado em um
estrado, que sobreviveu junto a mim. Não tinha forças para levantar, esperei que as águas me levassem para um lugar seguro. _ Meu Deus, e a mamãe? Sua mãe, uma guerreira, foi encontrada primeiro, e levada a um hospital ali perto, que no caso estava muito cheio, pessoas desesperadas em achar sua família, sangue em quase todo lugar. Chegando ao hospital, ela foi internada as pressas em COMA, e direcionada a uma cirurgia na perna, porém na correria, trocaram as fichas da cama dela, colocando o nome de outra mulher, declarada morta. Depois de umas 3 horas fui encontrado pelo resgate de helicóptero, e levado ao mesmo hospital, em pânico. Procurei-a em todo lugar, mas fui olhando as fichas , penduradas nas camas , e olhei um rosto , muito parecido com o de sua mãe , porém ela estava com os olhos fechados e intacta , fui diretamente olhar a ficha dela, onde estava escrito : faleceu no tsunami .
Entrei em desespero, e quando me lembrei que ela estava grávida, eu sai gritando, aos berros, por todo o hospital com meu braço sem cor, eu tinha certeza que era minha mulher. Quando eu vi uma enfermeira, gritei para pedir informações
sobre você, um pequeno herói, que sobreviveu a um dos maiores tsunamis do mundo. Sua mãe estava em coma, e eu desesperado. Enfim a enfermeira avisou que sua mãe não estava em bons estados, mas que você poderia nascer. Umas 3 horas depois chegou a notícia que você viria ao mundo, com toda aquela tristeza pelo fato de sua mãe estar quase morrendo , consegui sorrir, estava na hora. O parto foi difícil, muito demorado porque sua mãe estava machucada, mas ocorreu tudo bem, tirando um grande detalhe, sua mãe não conseguiu sobreviver ao parto, falecendo com a sua chegada. _ Então tudo isso é culpa minha? _ Não filho, sua mãe já não estava muito bem, não se culpe.
Indecisão Alexandre Wensko Martins Arthur do Amaral Aquino Murilo Freire Marques
Na idade Média existiam dois reinos que estavam em guerra: Gália e Nebulina. A princesa de Nebulina era Paloma. Ela era linda, deslumbrante, todos homens a admiravam, porém ela se sentia sozinha por sua mãe ter morrido quando Paloma ainda era criança. Filha do rei Diego, rei da Nebulina, ela teria um casamento arranjado, porém ela queria se casar por amor. Diego era um rei muito possessivo, ganancioso. Queria ter todas as terras dos reinos vizinhos ao seu, e também era muito rancoroso. ☼ Jonathan era príncipe da Gália. Seu pai era dono de muitas terras, ótimas para a agricultura, então Diego estava interessado nessas terras. Diego começou uma guerra em busca das terras do reino de Jonathan. ☼ Durante uma batalha entre os dois reinos, o pai de Jonathan morreu, num duelo pelo seu reino, que estava perdendo a guerra. Jonathan, apesar de muito triste e deprimido, foi forçado a comandar o seu reino. Ele, apesar de muito novo, começou a virar essa guerra, e ao final conseguiu armar um cerco no castelo de Diego.
☼ Paloma, junto com seu pai, resolveu se render. Então uma comitiva comandada por Paloma e Diego foi pedir rendição para os soldados de Nebulina. E assim fecharam um acordo, de nunca mais haver confrontos entre Gália e Nebulina. Enquanto o acordo era formado, Jonathan e Paloma se encantaram por si mesmos, e uma paixão foi nascendo entre eles. ☼ Certo dia, após algum tempo, sem esquecer de Jonathan, Paloma, que estava loucamente apaixonada por este mesmo, mandou seu fiel mensageiro, um homem de muita confiança, a Gália, para fazer um convite a Jonathan, para um jantar num feudo afastado. ☼ Jonathan, quando recebeu o convite, ficou surpreso e encantado e claro aceitou, pois estava apaixonado. Achava Paloma linda e deslumbrante, mais que isso, mas não era só por sua beleza, também a achava muito inteligente, admirava o modo que ela negociou o acordo de paz. ☼ Quando se encontraram, num feudo muito distante, não disseram nada. Havia apenas o amor entre eles. Se beijaram intensamente. Porém não estavam sozinhos. Um soldado, ainda rancoroso pelo exército da Gália ter matado seu rei, decidiu seguir Jonathan até o local do encontro. Quando viu Paloma e o rei junto, decidiu tirar proveito disso. Como Paloma era deslumbrante, quando os dois já estavam indo embora, ele se mostrou. Disse que, se Paloma não se casasse com ele, ele deduraria tudo para o rei Diego. Logicamente, Diego não ficaria feliz, pois havia perdido uma guerra para Jonathan. ☼
Paloma, embora amasse Jonathan, não tinha outra opção. Se não aceitasse o acordo, os dois reinos entrariam em guerra novamente, e para proteger o seu reino, que já perdera uma vez, foi forçada a aceitar. O soldado, Juvenal, muito feliz com a chantagem sucedida, decidiu anunciar seu casamento a ambos os reinos: Gália e Nebulina. Todos estranharam, e o rei Diego, boquiaberto, decidiu brigar com a sua filha, pois queria que ela se casasse com algum nobre. ☼ Paloma estava muito triste. Iria se casar com uma pessoa desconhecida, que não amava, e perdera o amor da sua vida. Quando seu pai foi brigar com ela, ela decidiu contar tudo sobre seu amor a Jonathan. Diego ficou furioso, pois sua filha tinha se apaixonado pelo rei do reino vizinho, hostil a Nebulina, e disse: _ Nunca deixarei você casar com Jonathan, você só casará com um homem de nosso, como aquele soldado, o qual você irá casar, qual o nome dele mesmo? _ O nome daquele cafajeste é Juvenal. _ Cafajeste? Por quê? _ Ele me viu beijando Jonathan e me chantageou para casar com ele. _ Antes esse soldado a Jonathan. Concederei a Frank um título de nobreza, e daí você poderá casar com ele. _ Não, eu não quero... _ E eu não ligo. *** E o casamento foi arranjado. Juvenal, muito feliz, não entendia como o rei aprovara o seu casamento. Jonathan, quando descobriu sobre isso, se suicidou, e matou Frank junto com ele. E
Paloma, ao descobrir isso, se matou tambĂŠm
Isabel e a paixão secreta Bruna de Almeida Conceição Mariana Rodrigues Jaquinto
Isabel, uma menina humilde, de bom coração, rica, perdidamente apaixonada por um simples camponês, mas esse amor não poderia ser realizado, Isabel estava prestes a se casar... Tudo começou na idade média, quando naquela época só os pais podiam escolher o marido de suas filhas. Os pais de Isabel queriam ficar mais ricos, ou seja, Isabel teria que se casar com um homem rico, que se chamava Jorge, ele era alto, tinha mais ou menos 2 metros, branco ,cabelo preto e muito rico. No momento do casamento Isabel estava deslumbrante, morena, olhos verdes, cabelo preto, e um vestido lindo, fino, leve, branco com rendas, etc. Tudo que uma mulher sonha, mas tinha um problema Isabel estava apaixonada por um camponês que se chamava Leonardo: um homem forte, branco, olhos azuis, cabelo loiro, um homem de bom coração, que também era apaixonado por Isabel. A cidade onde eles moravam era muito pequena, todos foram convidados. No casamento tudo ocorreu bem. Leonardo se segurou para não falar nada, mas não aguentava ver Isabel casada com outro homem e Isabel não parava de olhar para Leonardo, que estava sempre de cabeça baixa, triste, com razão. Naquela madrugada Isabel foi passar a noite com Jorge, mas só pensava na sua paixão secreta. No dia seguinte Isabel foi passear pelo seu castelo e acabou encontrando Leonardo. Ele disse que não conseguia viver sem ela, então arrumou um emprego no castelo, ele iria cozinhar. Eles combinaram de se encontrar todo dia de madrugada naquele lugar; era um lugar escuro, ninguém passava por lá, o lugar perfeito para eles terem uma bela conversa todo dia. Passaram-se três dias, eles se encontravam lá sempre, mas um
dia Jorge sentiu falta de sua esposa. Procurou-a por todo canto, quando estava perto de achar o casal, Isabel reconheceu a voz de seu marido, ele não podia descobri-los. No dia seguinte Jorge perguntou a Isabel por que não estava presente na noite passada, ela não sabia o que falar, então logo inventou que estava com dores pelo corpo e foi a procura de um médico, mas não achou. Jorge não se convenceu, mas deixou passar. E agora? Isabel não poderia mais se encontrar com Leonardo, o que ela faria? Tinha que falar com ele o mais rápido possível. Como Leonardo cozinharia no castelo, Isabel foi o mais rápido possível para a cozinha ela precisava conhecer o novo cozinheiro... Quando entrou na cozinha foi direto falar com Leonardo, ela o avisou que teriam que parar de se encontrar por um tempo, Jorge estava desconfiado. Leonardo era um ótimo cozinheiro, fez escargot para a rainha, queria que ela comesse tudo do bom e do melhor, mas não sabia que a rainha era alérgica. Isabel comeu com o maior prazer, mas depois do almoço não se sentia bem, começou a ficar muito mal, Jorge chamou um médico com urgência, mas Isabel era muito alérgica, não conseguiria aguentar muito tempo... Não tinham muitas coisas para fazer, Izabel poderia morrer naquele minuto, Leonardo não permitiria a morte de sua amada, foi correndo ver ela, tinha que ter alguma coisa para fazer, não tinha... O médico chegou, disse que Izabel não iria aguentar, não tinham muitos métodos para cura de Izabel, naquela época não tinham muitas curas, Izabel morreria... Leonardo não conseguiu aguentar a triste notícia, o amor da sua vida, a beira da morte? Ele não conseguiria ver Izabel morta, não conseguiria ir ao seu funeral, não conseguiria mais viver... Leonardo resolveu tomar o rumo de Izabel, antes dela, ele teria que morrer. Quando Izabel recebeu a notícia da morte de seu amado, não aguentou, eles seriam felizes em outro mundo...
Katherynne e Leon Alessa Assunção Oliveira Maria Eduarda de Abreu Rios Barcellos Pedro Rosengarten Baptista
Na antiga Inglaterra vivia uma linda jovem chamada Katherynne Romanoff, uma camponesa vinda da Rússia com sua família. A família real estava organizando um baile no castelo para apresentar o novo membro da família real, o pequeno príncipe Máximos. Este baile era aberto ao público. Passando duas semanas chegou o dia do baile. Katherynne já estava pronta e eufórica. Já o jovem príncipe Leon não queria ir ao baile, só iria por seu irmão mais novo.
Chegou a hora do baile. Todos estavam à espera do novo membro da família real. Após a apresentação, Katherynne chegou, o príncipe bateu os olhos nela e se apaixonou pelos lindos e brilhantes olhos castanhos, pelos seus cabelos morenos e lisos, seus lábios vermelhos e pele pálida. E logo tirou-a para dançar. E lhe perguntou: _ De onde vem a tão bela donzela que nunca a vi nos arredores de nossa cidade? _ disse o príncipe a Katherynne. _ Vim da Rússia; minha família achou melhor nos mudarmos já que lá não tínhamos uma boa casa _ respondeu Katherynne. _ Uma jovem tão bela, com estes cabelos morenos e pele tão branca e olhos castanhos tão belos, deve ter um pretendente _ disse o príncipe. Antes que ela pudesse responder, a rainha chamou o filho para o palco. Quando chegou ao palco, o rei falou: _ Apresento, a vocês a noiva de meu filho, a princesa Victoria Del Rio _ Neste momento o príncipe perdeu o fôlego e Katherynne saiu do salão. O príncipe pediu a seu pai para retomar o fôlego e foi atrás de Katherynne, que estava sentada no jardim. Leon sentou ao seu lado e lhe disse. _ Eu não sabia deste noivado, foi novidade tanto para mim como para você _ disse Leon. Katherynne não sabia como reagir e antes que pudesse responder o príncipe lhe roubou um beijo. Deste momento em diante ninguém mais poderia os separar. Victoria era uma bela moça, com cabelos ruivos e lisos, olhos cor do mar. Voltando ao castelo o príncipe foi obrigado a dançar com Victoria. Victoria, que havia visto os dois se beijando, falou:
_ Eu vi que vocês se amam e tenho uma ideia para vocês ficarem jutos para sempre. O sorriso do príncipe se estendeu de orelha a orelha. Passado alguns dias, chegou o dia do casamento, o rei notou que por algum motivo muito estranho o príncipe estava feliz demais. Na hora da noiva entrar o sorriso do príncipe se estendeu de novo. No casamento deu tudo certo e eles estavam casados. Ao chegar ao castelo a noiva tirou o véu e todos no salão se assustaram: era Katherynne e não a princesa Victoria e querendo ou não todos tiveram que aceitar a nova rainha, que se mostrou muito boa para todos no reino.
Meu coração é seu Lívia Nunes Andrade Marina Borges de Oliveira Santos
_ Bateu o sinal!_Disse Sacha para Ketelen ! _ Não quero chegar atrasada no meu primeiro dia de aula! _ Eu também não , então vamos! Ao saírem correndo, Sacha esbarrou em Pedro, e disse: _ Desculpa! _ Desculpa-me, mas estamos atrasadas para a aula de Matemática. Pedro era alto ,forte, seus olhos eram azuis,seu cabelo era loiro e curto ,no mesmo instante ,Sacha se apaixonou por ele . _ Então vamos, também vou para a aula de Matemática! _ disse Pedro. Ao chegarem a classe, a professora disse: _ Já no primeiro dia de aula chegando atrasados?! _ Desculpe-nos! _disse Ketelen. _ OK! Por favor se apresentem para a classe. _ Me chamo Ketelen e tenho 15 anos. _ Sou Pedro e tenho 17 anos _ disse envergonhado. _ E eu sou Sacha e tenho 16 anos. _disse animada. _ Agora sentem-se, vou continuar a minha aula. Bateu o sinal para o intervalo. Sacha, Ketelen e Pedro foram para a lanchonete. Chegando lá Ketelen viu Lucas, ele era forte, moreno, com olhos castanhos escuros e cabelo curto com um
pequeno topete, mas infelizmente logo atrás dele Ketelen viu uma garota abraçando-o pelas costas. Ela era loira, alta, seus olhos eram azuis, cabelos ondulados ,com bochecha rosada e um batom rosa bebe. Ketelen fala: _ Quem é ela? _ Juliana, a namorada do Lucas _ disse Pedro. _ Ok, vamos sentar,estou com fome _ disse Ketelen, chateada. Ao terminar a aula Sacha e Ketelen voltaram para casa. A casa era perto da escola uns 2km ,era uma casa pequena com 8 cômodos com um quintal grande e um carro do pai . _ Oi, mãe, chegamos! _ Oi, filhas, estou na cozinha, fazendo o almoço. _Nós estamos lá em cima, ok, mãe?! _ Ok, filhas, quando o almoço sair eu chamo vocês ! Elas subiram e Ketelen disse: _ Achei o Lucas muito lindo! _ Mas acho que não tenho chance com ele._disse chateada. _ E eu achei o Pedro mais bonito que o Lucas! _ O almoço está pronto! _ gritou a mãe delas. _ Estamos indo, mãe _ falou Sacha. Elas desceram e a Sandra (mãe delas) ela era alta morena com olhos pretos, com cabelo curto e castanho e liso. Ela disse: _ Como foi o primeiro dia de vocês na escola? _ Foi bem mãe, quase chegamos atrasadas, mas Sacha esbarrou num menino que se chama Pedro e ai ele nos levou a aula de Matemática !
_ E a escola, como é lá dentro? _ Sandra perguntou. _ Ah, tem umas duas, três salas de aula para cada matéria. E a cantina é muito grande... _ Uma coisa que eu não gostei que a cantina é dividida em grupos. Acabaram de almoçar e foram para o quarto, e ficaram conversando até a noite, depois dormiram. No dia seguinte elas acordaram tomaram o café da manhã e saíram rapidamente, estavam atrasadas. Ao chegarem na escola viram Pedro com o outro menino e ketelen disse: _ Oi, Pedro, tudo bem? _ Sim , esse é o Giovane meu amigo. _ Oi _ disse ketelen e Sacha. _ Vamos, já bateu o sinal. _ disse Pedro.
Ketelen depois da aula, ficou na escola para fazer um trabalho de História, em grupo com Juliana e Lucas: _ E aí, vamos começar? _ disse Lucas _ Vamos meu amor ! _ disse Juliana _ Ok. _ disse Ketelen Na verdade Ketelen não fez o trabalho nenhum ficou quase o trabalho todo fixada no Lucas. Juliana estranhou e disse: _ Menina, você tá bem ? _ Ahahan , po-por - quê? _ disse Ketelen gaguejando.
_ É, que você esta tão quieta _ disse Lucas preocupado. Ketelen deu um sorrisinho bem discreto para Lucas, quando Juliana resolve aparecer falando que quer ir embora, e puxa Lucas para fora da sala: _ Vamos Lucas, já quero ir! _ Juliana, me solta ainda não ter... _ disse Lucas calmo. _ ...mas, já quero ir _ interrompeu Juliana. _ Então vá, por que ainda não terminamos o trabalho _ Tá. _ Deu um beijo de despedida em Lucas. Lucas voltou à sala para terminar o trabalho, e Ketelen estava na porta esperando ele para o projeto, quando os dois se deram uma cabeçada. Ketelen ficou desesperada, perguntava se estava tudo bem , pedia desculpas, falava que não devia estar na porta. Lucas tampou sua boca levemente e falou a ela para ficar calma, não tinha o que se preocupar, estava bem. Lucas queria beijá-la, mas tinha medo que Ketelen ficasse com vergonha, mas Ketelen o beijou. E não parava de pensar naquele beijo . No dia seguinte Ketelen estava indo para a escola com a Sacha e ela viu Lucas, mas não se falaram . Na aula de Educação Física Keleten estava de costas. DO NADA Lucas apareceu e beijou Ketelen, não aguentava mais ficar longe dela, pensou a noite toda nela também; mas na arquibancada Juliana viu eles se beijando e gritou: _ LUCAAAAS!!! Lucas não respondeu. O time de futebol o chamou e ele foi embora. Ketelen ficou toda vermelha no meio da quadra. O professor dispensou todas e Ketelen foi ao banheiro e sua irmã, Sacha, a seguiu e disse:
_ Não tê acreditando no que vi! Lucas namorado da Juliana beijando você, na frente da sala toda! _ sem acreditar no que disse. _ Já tínhamos nos beijado antes. _ Você vai me contar tudo! _ Foi ontem, na escola, quando a Juliana teve que ir ao salão de beleza. Ele se aproximou e me beijou, mas achei que não tinha gostado, por que ficou mudo quase o tempo todo. _ Então aí está a prova que ele gostou
Juliana estava com muita raiva de Lucas, estava procurando ele na escola toda, até que encontrou: _ Porque você fez isso? _ Fiz o quê? _ Beijou aquela menina na frente de todo mundo! _ Primeiro, o nome dela é Ketelen e segundo estou... _Está o quê?! _ Estou apaixonado por ela. _ disse ficando vermelho de vergonha. _ Você que dizer que está terminando comigo!? _ Sim,estou terminando com você. _ Você não pode fazer isso! _ Posso e já fiz, desculpa. _ Com dó dela, saí andando sem olhar para trás.
Ketelen e Sacha chegaram em casa e sua mãe estava na
cozinha fazendo o jantar. Depois de 30 minutos o jantar estava pronto, Ketelen não estava com fome, terminou e subiu para o quarto para vestir o pijama, até que ouviu um barulho em sua janela. Um atrás do outro. Abriu a cortina para ver o que estava acontecendo. Era Lucas que estava atirando pedras para que ela abrisse: _ O que você está fazendo aqui essa hora?_Disse preocupada, olhando para trás pra ver se não vinha ninguém. _Vim te ver! _ Escalando seu muro para chegar até a janela _ Estava com saudades! _ disse vermelho. _ Não sobe, tenho medo que te vejam ou que você se machuque, pode deixar que eu desço aí. _Não tem problema. E eu vou aí. E continuou subindo. Chegando lá em cima a primeira coisa que fez foi dar um beijo em Ketelen. Quando, Sacha entra no quarto e toma um susto com Lucas lá ! _Ai meu Deus, como você subiu aqui?_ e dá um sorrisinho discreto. Ketelen e Lucas se separaram na hora.
_Eu vou dormir ali naquele quarto de visita, mas juízo, heim!_Disse Sacha querendo deixar a irmã com mais vergonha do que já estava. _Eu tenho um pedido a te fazer, Ketelen, você... _ Sacha, Ketelen descam já daí, preciso falar com vocês agora!_ disse a mãe gritando. Correndo Ktelen falou para Lucas ir embora antes que sua mãe subisse. No dia seguinte, quando estava tendo aula Sacha recebe um
bilhete de Lucas que dizia:
Eu tinha que escolher e... Escolhi você. Por que eu te amo. Não importa o que aconteça... É a melhor escolha que já fiz. Aceita namorar comigo pois meu Coração é seu ?
Ketelen aceitou o pedido de Lucas, ficaram juntos e Juliana jurou se vingar dos dois, mas a família dela se mudou para o Canadá . Lucas e Ketelen nunca mais viram ela, fizeram a faculdade de direito juntos e foram para a cidade do Rio de janeiro .
O Amor Inesquecível Gustavo Rosa Dobon Henri Yugo Gushikem
Em tempos distantes em Roma, numa casa de madeira revestida no teto de palha, vivia um menino chamado Felipe e em sua vizinhança morava numa casa de madeira sua melhor amiga Maria. Eles eram amigos desde que tinham 7 anos e ambos já estavam com 12 anos e nunca tinham namorado e eram conhecidos como OS SOLITÁRIOS. Um dia enquanto brincavam de caça com seus arcos, o rei dos Hunos (povo que mantinha aliança com Roma) chegou e disse que iria precisar de 9 tributos. Infelizmente Maria fora escolhida, pois tinha uma habilidade surpreendente com arco e flecha. Assim Maria iria partir em dois dias para a tribo dos Hunos que se localizava a meia hora de Roma. Maria começou a se arrumar e se despediu de todos, principalmente de Felipe. Mas Maria não sabia que Felipe a amava e do mesmo jeito Felipe não sabia que Maria o amava. E é aí que começa a história deles. Então quando Maria foi se despedir de Felipe, ele deu um beijo nela, que abriu um sorriso só que foi puxada pelos hunos. Como combinado 15 servos do rei dos Hunos vieram levar Maria e as outras 8 pessoas. Demorou 40 minutos para eles chegarem, quando chegaram já era noite. Maria notou que aquele povo era muito diferente de Roma, ao invés de ter casas de madeira, só havia cabanas com panos sendo erguidos por pedaços de bambus. Eles foram recebidos com um jantar magnífico, após o jantar Maria foi para cama, e ela só conseguia pensar no amor dela: Felipe. Passaram-se 15 anos, desde que Maria foi embora de Roma. Nesses 15 anos Felipe já tinha sido treinado no exército, mas o
inesperado aconteceu... Roma iria enfrentar o povo dos Hunos, ou seja, Felipe iria ter que invadir o povo dos hunos onde Maria morava. Mas Maria já sabia dessa guerra um dia atrás, então fez um plano para encontrar–se com Felipe. Faltava uma hora para o começo da guerra, os dois povos já estavam posicionados. Após se passar 45 minutos a guerra começou, estava sangrenta. Muitos homens morriam em segundos, Felipe, enquanto acabava de matar um homem, avistou Maria saindo de uma cabana. Ele saiu correndo, chamou Maria, que o viu. Então os dois saíram correndo para longe do campo de batalha. _ Você está bem? _ Disse Maria. _ Sim _ Disse Felipe. _ Mas,para onde vamos? _ Perguntou Maria. _ Não sei,que tal irmos para o Império da Roma do Oriente? _ Opina Felipe. _ Parece uma boa ideia. _ Respondeu Maria. Assim os dois percorrem a mata fechada até encontrar uma estrada de terra , depois de meia-hora caminhando os dois avistaram uma carroça com cinco pessoas. Correram até a carroça pedindo ajuda, o dono da carroça generosamente deixou os dois entrarem. No meio do percurso Felipe falou uma coisa que mudaria a história: _ Maria,eu tenho que te falar uma coisa, eu te amo. _ Ele admitiu. Maria por um estante ficou imóvel... _ Sendo assim,depois de tudo que passamos, quer se casar comigo? _ Pergunta Felipe. _ Sim!Sim! _ Responde Maria.
Então os dois se abraçaram e se beijaram,mas isso não queria dizer que a paz iria voltar. Depois de duas horas eles chegaram ao império romano do oriente, mas a esse ponto, os Hunos já tinham tomado todo império Romano do ocidente. No império romano do oriente as pessoas viviam sem tranquilidade todos estavam com medo de serem invadidos pelos Hunos,então foram para o império Romano do oriente. Passou um ano no qual Felipe e Maria moravam juntos, já tinham tido dois filhos : um chamado Pedro e a outra Anna. Só que eles não sabiam que os hunos estavam atacando a fronteira do império romano do oriente, Felipe só percebeu isso quando os hunos já haviam penetrado a fronteira, então só deu tempo de Felipe gritar: _Corram!Os hunos estão atacando! Assim os quatro saíram correndo em disparada, subiram numa carroça e foram embora o mais rápido possível.
Quando eles já saíram do império romano do ocidente, Felipe abraçou e beijou o amor da vida dele. _O melhor beijo da minha vida..._Diz Maria. _Até agora. _Diz Felipe com um sorriso.
A família de Felipe e Maria conseguiu fugir para as redondezas de Roma. Eles estavam vivendo tranquilamente quando um pequeno povo germânico matou Felipe. Pedro e Anna, se vendo numa situação difícil, se mataram. Maria sorriu, pegou uma faca e a enfiou no seu peito, com esperança de reencontrar o amor de toda sua vida e seus filhos.
O amor nem sempre é feliz Pedro Michellin Guazzelli Pedro Zabini de Moraes
Um dia ensolarado em 1920, nos desertos do oeste um homem chamado Cloody, um cowboy dos desertos, não possuía nenhum amigo. Ele era sozinho, era mais conhecido como O SOLITÁRIO DO DESERTO. Vivia numa pequena cidadezinha, como um vilarejo, que tinha como seu nome Buried Town. E é aqui que nossa história começa . ... Neste pequeno vilarejo existia um bar, na verdade o único bar que existia nessa cidade, que tinha como sua dona Hodie Allen. Hodie tinha três irmãos que se chamavam Willis Allen, Woody Allen e Clark Allen. Estes três eram os mais briguentos e os mais violentos de Buried. Um dia ensolarado,como sempre no Oeste, houve uma briga entre os irmãos Allen e os Folks. Estes eram de Giorgi Town, uma cidade muito pequena perto de Buried; a briga foi porque Buried fornecia bebida, entre elas cervejas e uísques, para Giorgi Town, porém em Buried, a lei seca já tinha começado e o xerife de Buried já estava investigando. Foi por isso que pararam de fornecer bebidas para Giorgi e foi por isso que começou a briga. Quando os disparos altos de pistolas chamaram a atenção de Cloody e do xerife Bruce, os dois foram correndo para ver o que estava acontecendo. Um dos irmãos Allen, Clark, levou um tiro na perna. Foi quando policiais pegaram os irmãos Folks pelas costas e perguntaram em um tom de voz alto e bravo o porquê da briga. Os Folks falaram que era por causa da bebidae como era lei seca, os quatro Folks foram presos. Mas já estavam esquecendo de Clark, que levou um tiro. Perguntaram onde era a casa dele, para levá-lo e parar com sangramento. Ele falou que era para levá-lo ao bar da cidade. Ao chegar no bar,com Clark sangrando no colo de seus irmãos que o seguravam, Cloddy reparou com Hoddie. Quando puseram Clark numa mesa do bar Cloddy foi pegar alguma coisa para tirar a bala da perna de Clark e Hoddie foi pegar um pano para amarrar na perna de seu irmão e parar com o sangramento. Quando Hoddie foi amarrar o pano e Cloody tentar
tirar a bala,os dois puseram a mão uma do lado da outra,foi quando um olhou para o outro. Depois de uma ou duas horas, quando já tinham tirado a bala de Clark e o curativo estava pronto, Cloody foi beber uma água. Como Hoddie era a dona e garçonete do bar, Cloody foi pedir a ela. Quando Cloody já estava com o copo de água na mão, Hoddie falou: _ Obrigado por ajudar a salvar meu irmão. _ Após um gesto na cabeça, Cloody perguntou: _ Qual é seu nome? A moça respondeu: _ Hoddie.E o seu? _ Cloody. Depois os dois ficaram conversando um pouco sobre a lei seca e muitas outras coisas. Depois deste dia Cloody começou a ir diariamente ao bar,começaram a sair os dois. De pouco em pouco, estavam ficando apaixonados, não saiam um da vista do outro, se gostavam muito. Cloody, porém, não conseguia fazer nenhum tipo de amizade com os irmãos de Hoddie, e no lado dos irmãos, os três detestavam a ideia da irmã namorar Cloody. Mas como era inevitável, os dois começaram a namorar, não ligavam para opinião dos irmãos de Hoddie. ... Já estavam namorando há sete meses, estavam muito felizes juntos. Finalmente Cloody achou um lugar onde queria pentencer, queria ter alguma coisa séria com Hoddie: uma família com filhos e ser feliz em umas das primeiras vezes. Queria ter uma vida... Em um certo dia, apareceu um folheto preso nos postes da cidade, com a informação de que os irmãos Folks conseguiram fugir da cadeia. Mas ninguém ligou,pois achavam que os Folks não ofereciam perigo. Após terem completado um ano de namoro Hoddie descobriu que estava grávida. Hoddie e Cloody estavam muito felizes e com a esperança de que a criança fosse um menino. Faltando apenas um semana para o bebê de Hoddie e Cloody nascer, Cloody foi chamado pelo xerife para ir prender um grupo de ladrões que estavam saqueando as pessoas que passavam pela estrada. Cloody aceitou a oferta e avisou para Hoddie: _ Meu amor, tenho que sair da cidade, existem um ladrões
saqueando a estrada “56” e o xerife me pediu ajuda para ir prendê-los. Tudo bem para você? Hoddie disse: _ Sim,mas volte logo. _ Pode deixar meu amor _ e beijou os lábios de Hoddie com suavidade e muita paixão. Quando o xerife e Cloody estavam chegando ao lugar onde ocorreram todos os saques, avistaram três homens montados em fortes cavalos pretos e marrons. Quando conseguiram ter uma vista melhor dos homens, perceberam que eram os irmãos Folks. Logo os três sacaram suas armas e o xerife e Cloody também. Começou o tiroteiro, Cloody conseguiu matar um dos irmãos, porém o outro acertou o xerife no peito e, pouco depois,com a desvantagem de um homem, Coody levou um tiro abdômem, caiu de seu cavalo,que logo saiu correndo.
SozinhoCloody estava nas mãos dos Folks. Após os dois irmãos terem parado em pé, bem em frente a Cloody, ainda vivo,
os Folks olhavam diretamente para os olhos de Cloody. Um dos irmãos não hesitou ao atirar na cabeça de Cloody... Após três dias, a cidade de Burried mandou equipes de busca para procurar o xerife e Cloody. Hoddie estava muito preocupada, porém não recebeu boas notícias: a equipe de busca chegou carregando dois corpos, um do xerife e outro de Cloody e anunciou a morte de ambos. Dava para ver a tristeza nos olhos de todos os cidadãos,principalmente no de Hoddie, que não aguentou e caiu aos choros... Dois dias depois o filho de Hoddie nasceu, era um menino. Hoddie decidiu que o nome do menino será Cloody...
O Amor Proibido Carolina Francez Oliveira Júlia Domene Galano
Há muito tempo, na Grécia Antiga, vivendo em mundos separados, Hércules, filho de Zeus o rei dos céus, estava cansado de viver em seu mundo, queria conhecer coisas novas, mas seu pai o proibia de se aproximar dos humanos. Enquanto isso, em nosso mundo vivia Jade, uma camponesa pobre, que morava com sua mãe e irmãos. Sempre foi muita curiosa para descobrir coisas novas. Era a mais linda de toda a aldeia, olhos de cor azul que brilhavam feito diamante, cabelos dourados radiantes como o Sol, mas nunca tinha interesse em conhecer alguém, pois sempre trabalhava para poder sustentar sua família. Certo dia, Hércules, o semi deus mais forte e belo de todos os céus, não estava mais aguentando tanta curiosidade. Decidiu desobedecer seu pai e visitar o mundo dos mortais. Subiu em seu cavalo Pégaso. A viagem não era longa. Jade estava caminhando em direção ao poço para pegar mais água, quando uma luz brilhante começou a ofuscar sua vista, desceu Hércules. Ela ficou encantada com tamanha beleza. Hércules ficou maravilhado ao vê-la. Logo ficaram apaixonados. _ Sou Hércules – disse envorgonhado _J ade _ disse toda tímida _ Hércules? Filho de Zeus? _ Sim ,sou eu. Passaram horas e horas daquela bela tarde conversando. Hércules nunca tinha sentido isso por alguém e, quem diria, Jade nunca esperava achar alguém. _ Tenho que ir – disse Jade _ Por quê? _ Meus pais estão a minha espera. _ Espere! Podemos nos encontrar amanhã? _ Claro, estarei esperando você. Todos os dias Hércules inventava uma nova desculpa para fugir e ir encontrar sua amada. Zeus estava estranhando toda essa felicidade, então certo dia resolveu seguir seu filho para ver por que tanta alegria. Hércules já estava de saída e Zeus foi seguindo até se deparar que estava a caminho da terra. Pensou em chamar seu filho, mas ao ver ele com uma mortal, resolveu olhar para ver o que se passava. _ Estava com saudades _ disse ele _ Também estava. Logo que Zeus viu eles se beijando... _ HÉRCULES!!! Ele ficou tão bravo que quase atirou um raio em sua direção. _ Não a machuque. _Com uma condição: nunca mais se aproxime do mundo dos mortais, principalmente dessa menina, ou matarei ela e toda sua família.
_ Sim, mas irei fazer isso pelo bem da Jade, antes deixe me despedir dela; _ Teremos que nos separar, mas juro que irei lhe encontrar. _ Eu te amo – disse ela chorando. _Também te amo. Os dias foram se passando e Hércules mau tocava em sua comida. Não bebia nada e nem saía de sua cama. Estava em um estado crítico, nem os melhores médicos conseguiam identificar o que ele tinha Mas Zeus sabia o que era, e já sabia o que era preciso fazer para ajeitar tudo isso. Então montou em Pégaso e foi para a Terra encontrar Jade. Quando chegou, foi procurá-la, achou uma casinha e então resolveu bater na porta para ver quem morava lá. _ Quem é? _ Zeus . Então uma mulher de cabelos brancos, com olheiras. _Procuro uma mulher de cabelos loiros e olhos azuis _ Mãe? Quem está na porta? _ perguntou Jade, indo em direção à sua mãe. _ Estava te procurando. _ O que está fazendo aqui? Não irei permitir que faça algo a minha família _ disse ela, desesperada. _ Calma, eu preciso de você. Hércules está à beira da morte. _ Claro que vou _ disse Jade. Então os dois montaram no Pégaso. Quando chegaram Hércules estava deitado em sua cama, seu rosto estava pálido e magro, não conseguia falar e nem se mexer direito. Jade chegou perto de sua cama, uma lágrima caiu no rosto de Hércules que percebeu a presença de sua amada. _Falei que iríamos nos ver de novo _ quando terminou de dizer suas últimas palavras, fechou os olhos e se pôs em um profundo e eterno sono.
O AMOR SEM VOLTA Beatriz Candido Silva Cruz Gabriel Codognato Ruiz da Costa
Era um dia frio perto das fronteiras da Alemanha em 1943. Phillip segurava uma foto de Melissa, sua noiva lembrando-se de seus olhos claros e seu cabelo loiro enquanto John, seu melhor amigo limpava sua arma no interior do tanque. O batalhão esperava uma mensagem de rádio de um espião inglês para atacar Windhelm, aquela cidade dominada que servia de base para os alemães. Depois de longos minutos de espera o operador de rádio deu sinal positivo. _ Ok, já podemos atacar. Neste momento um mensageiro entrega uma carta a Phillip, era de Melissa. Phillip guardou-a junto com seu cantil para ler depois. Phillip carregou seu rifle M1 enquanto John colocava um novo carregador em sua Thompson. O capitão Hawking passou com o tanque por cima da fraca tela de ferro que cercava a base inimiga. Phillip tomou uma posição de vantagem no alto de uma colina, sempre pensando em Melissa que carregava seu filho, ele queria estar junto dela neste momento. A cidade estava destruída, tudo estava quieto e suspeito demais. Sem nenhum aviso, as metralhadoras inimigas começaram a rugir e vomitar balas, era uma emboscada, todos preparam suas armas, o fogo inimigo vinha de todas as direções, o caos havia começado. John se escondeu nos escombros de uma construção, ele
escutou o som de morteiros e pensou: “Estão indo na direção de Phillip”. John se levantou correndo em meio ao fogo cruzado por seu amigo, mas era tarde demais; Phillip estava agonizando no chão, havia estilhaços da explosão em seu peito. John não acreditou, seu amigo de infância estava morrendo em sua frente. Phillip segurou a gola da farda de John e disse: _ Por favor, amigo, cuide de minha família e de minha amada Melissa... _ Phillip, não diga isso. você vai ver seu filho crescer com Melissa a seu lado. _ Cuide deles... _ Meu deus, MÉDICO! Ajude ele! John suspira e diz: _ Adeus, amigo... John volta para o tanque, o médico segue John e diz: _ Phillip se foi. Então John pega a carta de Melissa e abre, nela estava escrito: Querido Phillip, nossa filha nasceu! E finalmente podemos ser felizes juntos, o seu pelotão sairá da Alemanha neste final de semana, aguardo muito a sua chegada. Os olhos de John encheram de lágrimas, ele nem lembrava que finalmente sairia daquele inferno congelado. Nos dias restantes ele não falou com os colegas, sua vida havia perdido o propósito, uma amizade de infância havia acabado em poucos segundos, não teve tempo de dizer tudo o que queria. John, mesmo com tanta tristeza, tinha que seguir sua vida, cuidar de Melissa e cumprir sua promessa que era sua razão para seguir em frente.
Depois de alguns dias de caminhada haviam chegado ao pequeno aeroporto militar, era hora de voltar para casa. O clima no avião era pesado, todos os soldados estavam traumatizados pela guerra, muitos estavam feridos, mas as piores feridas estavam em suas almas, pois nunca se curariam. O voo foi longo e estressante, mas enfim pousaram. Havia várias pessoas esperando pelos soldados; Melissa estava lá esperando por seu amado com sua filha no colo. John saiu do avião e olhou nos olhos de Melissa. Ela logo entendeu o que havia acontecido, então lágrimas encheram seus olhos, Phillip não voltaria. John sempre havia gostado de Melissa, ela sempre foi muito doce e carinhosa com todos, seus olhos azuis eram extremamente profundos, ela sempre mantinha uma expressão sorridente. Então John disse a ela: _ Eu cuido de você, foi o último desejo dele. _ Ele está em um lugar melhor. _ Disse Melissa. No caminho para casa Melissa não disse nada, quando chegaram a casa, ela olhou profundamente nos olhos de John e o abraçou, chorou em seu ombro. Ela sentiu algo estranho por John, Ela não sabia, mas era amor. O bebê chorava muito de madrugada e John dormia no sofá, queria evitar ficar muito próximo a Melissa. Ele também gostava muito dela, pensava no bebê que nunca conheceria seu pai de verdade, isso era terrível. Tentar evitar se apaixonar por Melissa era difícil, mais que isso, era impossível. Ela era muito gentil com ele. Em uma bela manhã Melissa estava observando o nascer do sol, lágrimas escorriam em seus olhos, John se aproximou de Melissa, olhou fundo em seus olhos e o beijou.
John e Melissa se olharam, por alguma razão aquilo não era estranho. Izabel, o bebê, acordou e os fitou com uma expressão calma, aquilo era fora do comum, pois ela sempre acordava chorando. Depois de alguns meses eles se casaram e vivem felizes até hoje.
O DEUS GREGO Ana Lívia Jovino Gonçalves Lara Rita Froes
Ela imaginava que seria uma volta as aulas normal como as de sempre, mas um acontecimento inesperado e incrível mudou tudo naquele outro semestre de 2º ano de faculdade de química... Com lindos olhos verdes, cabelos cor de ouro, um corpo deslumbrante, pele branca como a neve e um sorriso de encantar a todos, Julie arrasava os corações. A melhor aluna da sala,vinha de uma família importante, rica e muito bem falada no estado de São Paulo. Embora seus pais quisessem que fosse assim como eles, ela se importava com todos à sua volta, sempre humilde e honesta. Sempre se dava bem com todos, mas havia apenas uma pessoa neste mundo que a odiava, Carolina. Desde pequena, não gostava do jeito que a tratavam,gostaria de ser igualzinha a ela, só não sabia que bastava muito pouco para ser assim. Julie sempre quis encontrar um grande amor em sua vida, assim como seus pais gostariam ,mas nunca dava sorte... Naquela volta as aulas, depois das férias de julho, acabara de descobrir que um garoto novo iria entrar em sua classe. No começo,achava que nada iria mudar, dizia “Ai,vai ser igual antes...”
*** Enfim o despertador tocou para o primeiro dia de aula. Às 7 horas em ponto todos os alunos estavam na sala, todos muito felizes com o reencontro. Quando de repente, uma figura maravilhosa entra na sala, todas as garotas estavam com os queixos caídos, garotos com ciúme das namoradas... Era o aluno novo, se chamava André, era um deus grego. Tinha mais ou menos 1, 80 de altura, lindos olhos azuis, cabelos
pretos com um penteado maravilhoso, com um sorriso tão lindo quanto o de Julie e um corpo mais que perfeito. O professor entrou na sala e acalmou os alunos: “Gostaria de lhes apresentar o novo aluno, por favor, André...” Disse ele. “Olá, meu nome é André” Disse ele numa voz encantadora. Após se apresentar André se dirigiu ao seu lugar, que era ao lado do de Julie. Quando Julie caiu na real, (depois de um bom tempo) percebeu que o “deus grego” estava exatamente do seu lado. “ Oi...” disse ela meio tímida. “Oi, por acaso você é a Julie?” “Sim, por quê?” “Disseram-me que havia uma aluna muito boa e atra...” “ Atra o que? “ “Atarefada! E que poderia me ajudar com algumas coisas...” “Ok! Podemos nos encontrar no parque, e eu te ajudo, assim também nos preparamos para a prova.” “Tá bom, hoje às duas?” “Claro!”
*** No parque eles se encontraram e começaram os estudos. Quando perceberam, já era noite, e iria começar a “Sessão Cinema” que toda Quarta acontecia no parque. Eles começaram a assistir no gramado, igual a todos, era um filme de terror. Julie tremia de medo, quando André percebeu a situação, resolveu acalmá-la com um abraço. Eles se olharam e não houve como se conter, se beijaram, e pela primeira vez Julie sentiu
o amor correndo em suas veias. Desesperada, Julie rapidamente e disse:
se
afastou,
juntou
seus
materiais
“Isso nunca aconteceu! NUNCA!” “Mas por quê? Foi tão bom!” “ A-a... Tchau!” Ela saiu correndo como se estivesse fugindo de algo, o que na verdade estava acontecendo. André permaneceu admirando Julie indo embora, mas logo se viu chateado e confuso. Era um garoto sensível, só não demonstrava. Julie correu estacionado:
até
chegar
onde
seu
motorista
estava
“O que houve, minha senhorita?” “Nada...Nada...” Julie quando chegou em casa, correu para o seu quarto, não deu boa-noite aos pais e logo se jogou na cama. Começou a pensar se havia feito algo errado, se deveria ter ficado com ele, se... Pronto, já estava chorando, espremida em seu travesseiro. ***
No dia seguinte, André chegara na faculdade mais cedo, esperava por Julie, queria poder falar com ela. Quando chegou: “Julie, Julie, espera! Eu quero falar com você!” “Parece que você não entendeu... NADA aconteceu, NADA!” Disse Julie com aquela cara de cansaço, com olheiras debaixo dos olhos inchados, que serviam como prova de seu choro. “Mas Julie, por quê?” “Aliás, o que aconteceu com VOCÊ?” O sino tocou. Julie saiu batendo os pés como uma criança.
André, permaneceu novamente observando-a num canto, mas agora não a admirava, se enchia de mágoa cada vez que lembrava da noite passada. Carolina, ao perceber a situação, resolveu se meter , já havia umas ideias em sua cabeça: “É... Vai ser difícil sem Julie...” “Como assim? Sem Julie?” Perguntou André assustado, não queria perdê-la. “Para seus lugares! Quero começar logo a aula...” Gritou o Professor. Julie olhou para André e virou o rosto. André olhou para Julie e também virou o rosto. Várias vezes esta cena se repetiu, mas uma hora... Julie procurava André com o olhar, se paralisou ao achá-lo. Ficou um bom tempo reparando em suas características mais que perfeitas, quando André também parara para reparar em seu sorriso, seu corpo... Os dois se entreolharam. E a raiva de Carolina fervia sua mente ao perceber o clima entre os pombinhos. Na hora do intervalo André correu para falar com Carolina: “Carolina! Eu preciso saber uma coisa!” “Fala, garoto, o que você quer?” “Você disse que seria difícil sem a Julie... Como assim?” “Você não sabe? Ela tem uma família muito rica, o que já não combina com você, não acha? Bom, os pais dela são muito ocupados e terão que fazer outra viagem, além das outras mil que eles já fizeram, para Nova York!” “Ma-a-as, quando ela volta? “Preferia nunca...” “Ela embarca hoje, depois do intervalo” “Preciso achá-la!” “Se fosse você, corria agora para o aeroporto e a esperava para tirar satisfações!”
Sem mais palavras, o garoto correu, pegou o ônibus, foi para o aeroporto e ficou sentado, bem na entrada, esperando por Julie. Quando a viu entrando, gritou desesperado: “Julie, não vá! EU TE AMO! Não me deixe aqui sozinho! Os pais de Julie o fritaram com o olhar: “Julie, quem é este imprestável?” “Ninguém!” “Não minta para nós!” “Não estou mentindo! Confiem em mim, deve ser um doido, VAMOS, já estou com medo!” “Então tá, desconfiança.
vamos...”
disse
sua
mãe
com
um
ar
de
André foi correndo comprar passagens só que foi informado que nenhum deles tinha comprado passagens neste voo e em nenhum outro desta companhia aérea. Ele ficou super revoltado, saiu correndo até o estacionamento, pegou o ônibus e foi direto ao Campo de Vênus, onde todos os voos particulares saiam. Ele pegou o uniforme e o crachá de seu tio, que trabalhava lá e correu até o primeiro avião que viu com destino a Nova York. *** No avião estava sentada ao lado da janela, não parava de pensar no André, em seu sorriso, seu jeito e também no beijo que havia acontecido. Seus pais estavam preocupados e com um pouco de culpa, pensando que tinham estragado um grande amor que poderia durar uma vida inteira... *** No dia seguinte Julie e seus pais chegaram em sua nova casa em Nova York. Julie decidiu passear no parque. Quando chegou lá, decidiu comer um hot-dog, quando ela percebeu, viu que era André quem estava vendendo hot-dog. Ele segurou em seu braço antes que ela fugisse:
“ Por favor, não me deixe novamente, POR FAVOR, eu te imploro! Me leve para conhecer seus pais, sua família, não tenho medo do jeito que eles me olham do jeito que eles me tratam, eu te amo e só isso importa!” “ Você não sabe a razão desta viagem.” “ Bom eu acho que sim.” “Não você não sabe. Eu estou de casamento marcado com Eduard Tincher.” “Aquele apresentador do programa mais visto do mundo...” “Sim, ele mesmo, meus pais são amigos dos pais dele e como ele é rico e eu também meus pais acharam o casamento ideal.”
Ela saiu andando e jogou o hot-dog no lixo, ele, no entanto ficou paralisado em estado de choque.
No dia seguinte Julie contou toda a história a seus pais, como previsto, eles ficaram super estressados, com a notícia, porém, eles olharam para elas e lembraram de quando eram jovens e acabaram conversando com ela para chegar a um acordo. Este acordo foi o seguinte: No dia seguinte ela iria conversar com Eduard para “discutir a relação”. *** “Minha filha, não se esqueça de tomar cuidado com a gripe” disse sua mãe “ Pode deixar!” “ Boa sorte, Julie...”
O DUELO Nicholas Soato Bold Vinícius Precioso Sanchez
_Eu era um saxão, minha missão era clara e direta , ir até a montanha do Deus da Tempestade a adquirir o anel dos ventos . Era uma bela tarde, estava treinando meu combate com espada na fazenda do meu pai já falecido. Era uma linda e grande fazenda com mato alto e dourado. Um mago apareceu na fazenda montado em um cavalo branco segurando uma espada, era Merlim, e ele falou: _ Tenho uma missão para você, Waldorf. _ Mas e a tribo? Eu preciso cuidar dessas pessoas. _ Não se preocupe, tenho um substituto para você. A sua missão será adquirir o anel dos ventos na montanha da tempestade. _ Ok, eu vou quando? _ Agora! Rapidamente, peguei meus equipamentos e parti para a montanha. No meio da jornada estava cavalgando quando alguém me atacou. Estava completamente de preto, mas consegui ver que era um godo, por causa de seu símbolo. Dei-lhe uma madeirada na cabeça que ele desmaiou na hora; quando tirei sua máscara percebi que não era “ele” e sim “ELA”. Notei que ela tinha lindos cabelos loiros e cacheados. Na hora me apaixonei por ela, mesmo sendo de uma tribo inimiga. Ela tinha um lindo rosto e me sentia cada vez mais esquisito por dentro, como se tivesse uma cachoeira dentro
de mim. Então eu pensei „isso que eles falam que é o amor?‟ Eu tinha que matá-la, mas não consegui. Eu não sabia o que acontecia eu já havia matado várias pessoas a sangue frio, mas de repente ela acordou e atirou uma pedra na cabeça e eu desmaiei. Acordei com ela me olhando de um jeito sinistro. Eu estava tonto. Ela me encantava cada vez mais que olhava para ela eu me apaixonava mais. Ela me assustava um pouco. Quando saí daquela tenda eu vi que acordei numa tribo diferente da dos saxões... godos. Estava cercado de soldados, os habitantes me olhavam de um jeito esquisito, me deram uma madeirada na cabeça, de novo. Dessa vez não acordei num quarto com uma menina linda cuidando de mim, mas sim em uma prisão fedida, com um rato roendo meus dedos do pé como se fosse um queijo. Espantei-o. aassou um guarda e perguntei para ele o porquê deu estar ali, ele me respondeu que era secreto. Graças ao criador eu já havia treinado como arrombar fechaduras, mas havia treinado há muito tempo e esquecido. Eu estava há trinta dias naquela masmorra... Cada segundo era uma vida inteira até que ela veio ,com uma cesta de uvas e tâmaras. Perguntei a ela: _ Por quê!? Ela não respondeu e fugiu. Depois disso, todo dia ela me trazia uma fruta ou pão. Dois anos na prisão... Acredito que falhei em minha missão, minha tribo já deve me considerar morto e o anel deve estar com outro. Então decidi passar o tempo tentando conquistar a moça. Saí a procura dela. A vila era até que simpática, muitos
comércios principalmente vegetais e vestimentas. Comprei capa de viajem e fui em busca dela.
uma
Achei-a depois de um tempo de mãos dadas com um guerreiro da vila. Eu fui pela primeira vez ao inferno, eu torrava de ciúme, mas não tinha razão. Ciúme, essa palavra me torrava aos poucos , resolvi fazer meu plano sórdido mais uma vez . (Eu duelaria pela mão de uma moça que nem sei o nome, e a amo.) Eu, tomado pela raiva, cheguei ao homem gritando. _ Eu duelarei com você pela mão da moça!_ ele respondeu: _ Ela é minha esposa! Cale-se!_ respondi: _ Depois do nosso duelo será minha!_ observei que ela tinha uma cara feliz. _ Eu aceito!_ disse ele. Saquei minha espada da bainha, começou a luta. Golpes dele eram fortes e difíceis de desviar. Uma hora ele me acertou, sangrou um pouco, mas eu aguentei, sua espada era um tanto estranha, era bifurcada. Eu não estava em boa forma. Eu o desarmei e o fiz ajoelhar, (ela estava mais feliz ainda)... e o matei. (ela quase pulou de ALEGRIA). ela me disse: _Meu nome é Ella, eu estou feliz por você o derrotar, ele era meu marido, com quem fui obrigada a casar. Eu te conheci em uma missão minha. E eu... _ não deixei Ella terminar e a beijei. O povo aplaudiu. (Pelo jeito eles também o odiavam). _ E foi assim que conheci a sua mãe, Lance_ que disse: _Te amo, pai!
O mafioso e a empresária Lucas Ben Schwarz Bagli Grensztein Pedro Nardi Quito
Em uma noite de 1970, em Las Vegas, um mafioso chamado Luigi foi a um cassino jogar roleta. Na saída Luigi viu uma mulher loira de olhos azuis, o formato de seu rosto era perfeito. Foi amor à primeira vista, foi direto falar com ela e descobriu que ela era uma empresária bem sucedida e se chamava Ana Depois daquele dia eles começaram a se encontrar em restaurantes e festas. Um dia num restaurante de frutos do mar Luigi disse a Ana tudo sobre seu trabalho de mafioso. Ana ficou muito surpresa e furiosa com ele porque ele nunca tinha contado a verdade sobre seu trabalho. Ela pensou comunicar a polícia, mas Luigi a impediu. _ Não conte a ninguém _ ele disse _ Por favor! Ana ficou indecisa e fugiu. Precisava de um tempo sozinha, namorar com um mafioso não era uma boa ideia, ela poderia ficar envolvida nos crimes. Ainda no restaurante Luigi pensava como foi burro em contar a verdade. Quando Luigi estava voltando para casa de repente um Mercedes preto barrou sua passagem e quatro homens de terno desceram dele. Luigi os conhecia, eram os mafiosos. Ele desceu do carro para dar um oi e perguntar o porquê da parada repentina. Mas assim que os mafiosos o viram, o nocautearam e o colocaram dentro do carro. Quando Luigi acordou estava no quarto da casa de um dos mafiosos, sua cabeça doía e ele ouvia vozes vindas da sala. Ele se levantou e foi até lá, na sala estavam os quatro homens que o sequestraram.
_ Ora, ora, vejam quem apareceu – disse um deles. _ Nosso amiga traíra _ disse o outro. _ Do que vocês estão falando? _ perguntou Luigi. _ Sabemos que você contou sobre nossa agência para aquela sua namorada. _ Calma, gente, ela não vai nos denunciar – falou Luigi. _ Não podemos nos arriscar, ela tem de ser morta – retrucou um dos homens de terno. _ Não! Tudo menos isso!!! – gritou Luigi. _Desculpe, foram as ordens do chefão. _ E, além disso, como seu castigo você vai presenciar a morte dela _ disse o outro mafioso.
Nesse momento três homens armados entraram. Um deles estava carregando um corpo. Era Ana. Eles haviam invadido sua casa e a raptaram. O outro amarrou Luigi a uma cadeira para ele não fugir. Ele tentou gritar, mas sua boca estava amordaçada, era
o fim. O amor de sua vida iria morrer bem na sua frente. Um dos homens pegou uma seringa com um líquido verde e injetou na mulher. No mesmo instante ela acordou e começou a se contorcer, mas depois de um minuto o corpo dela ficou pálido, frio e imóvel. Depois disso um dos mafiosos se aproximaram de Luigi e o desamarraram. Ele se ajoelhou ao lado de Ana e começou a chorar. No dia seguinte o corpo de Luigi foi encontrado morto abraçado a uma foto de Ana. Ela era o único motivo de sua vida.
O Soldado e a Escrava Samira Atala Beraldo Pedro Moniz Canto
Um jovem cavaleiro espanhol liderava uma forte na fronteira da Espanha, mas foi mandado pelo grande rei da Espanha, para defender um navio de escravos vindo da Palestina, atravessando o mediterrâneo. Chegando a bordo do navio ele viu um grupo de escravos e escravas, entre elas havia uma escrava que era simplesmente encantadora, ela tinha cabelos morenos que iam até a cintura, seu corpo era bem definido, e seus olhos eram azuis da cor do mar. Mas quando me aproximei dela ela estava muito magra, então ele lhe ofereceu um pouco de pão e água. _Meu senhor, eu não posso aceitar coisas que são de vocês. _ Com um forte sotaque. _ Se a senhora não pode aceitar vou deixar aqui, do seu lado. _ Disse o cavaleiro com uma tristeza. _ Meu senhor, antes de você ir embora, qual é seu nome? _ disse a escrava. _ Meu nome é Gregori, e o seu? _O meu nome é Lúcia. Então o cavaleiro se retirou e foi Chegando aos seus aposentos ele ficou como iria tirá-la da escravidão. Já Lúcia falar com um “assassino”, que matou e mas no fundo ela sentiu que o amava.
para o seu “quarto”. pensando na Lúcia e sentiu-se culpada por escravizou seu povo,
Ao longo da viagem, o cavaleiro começou amar cada vez aquela escrava chamada Lúcia. Quando finalmente chegou à Espanha, foi logo falar com o rei, o único que poderia libertar
Lúcia. _ Vossa senhoria, eu conheci uma jovem escrava muito encantadora, inteligente e sabe arrumar uma cama, cozinhar, e arrumar uma casa muito bem, mas eu não gosto de ter escravos. Você poderia a libertar, Vossa realeza. _Não! _ disse o rei com uma voz raivosa _ Um cavaleiro não irá casar com uma escrava, que nesse reino é considerada ninguém. Tu poderás se casar com qualquer mulher desse reino, menos escravas. _ Então eu poderei, pelo menos, comprá-la? _ Não! Se eu te deixar comprar ela, tu quererás casar com ela e isso fará a honra da tua família ser jogada na lama. _ Disse o rei, levantando do trono. _ Soldados, acompanhem esse jovem cavaleiro ao portão da cidade. _ Disse o rei, com uma cruel voz _ e levem essa escrava imunda ao leilão; mas antes façam uma marca de fugitiva nela, com ferro quente. _ Nunca deixarei fazer mal algum a ela _ disse empunhando a espada, uma fina lâmina dada pelo antigo rei do reino para o pai de Gregori. _ Tu nunca poderás impedir-me de levá-la, irei ter certeza que ela será vendida por uma moeda cortada de cobre. Então um cavaleiro sai com uma decepção, mas logo começa a pensar em um meio de salvar a jovem escrava. Então durante a noite ele, com um colete de malha preto, a espada do pai, um arco e um pouco de flechas, e um punhal de aço negro, decidiu invadir a prisão aonde colocam os escravos. Entrando pela porta de trás, ele logo viu um guarda dormindo um sono leve, Decideiu matá-lo com o punhal,
atravessando a garganta dele, rapidamente e fácil. Mas ao sair da sala do vigia, logo viu quatro guardas, um em cada torre, e os mata com seu arco, escondendo logo em seguida em um barril qualquer. Logo viu seu alvo principal, o comandante. Ele caminhou com leveza através do pátio, e segurando a espada com as duas mãos, cortou a cabeça dele, sentido uma frieza doentia, mas era um boneco de palha. _Surpreso? Não deveria ter escondido o corpo do guarda na porta de trás. Você me custou cinco homens do turno da noite, e eu te quero morto, mas vou dar uma chance de se proteger.... Um duelo à luz da lua, até a morte. Se eu morrer, tu poderás pegar sua escrava e fugir pra algum lugar distante... Mas se eu ganhar, a sua honra morrerá com você e vou ter o prazer de torturar até a morte sua amiguinha _ e ele mostrou a escrava, machucada e suja de lama e sangue seco em uma cela mal-cheirosa. _ Por favor, Gregori, vai embora, se salva _ com o mesmo sotaque forte do qual ele se apaixonara, mas a voz estava fraca, sumindo. _ Eu aceito _ disse Gregori, determinado, mas com um olhar frio. E o duelo começou. O comandante era novo, mas gigantesco. Cada ataque parecia que uma casa desabava sobre ele, enquanto Greg só defendia, ele logo iria ficar cansado. O guerreio gigante fingiu uma investida, Greg recuou, mas o gigante deu lhe um soco no olho e um chute no pé e ele caiu, sem saber o que aconteceu, derrubando a espada na frente da cela de Lúcia. Greg logo se esquivou no chão de um ataque do gigante e se levantou, mas guando se abaixou, o gigante o segurou. Greg bateu o cotovelo nas costelas do gigante e quando ele o deixou sair, ele deu uma mordida que arrancou um pedaço da orelha do gigante.
Greg, banhado no sangue do gigante, pegou a espada do pai, e enfiou a espada no pescoço do homem. Mas quando olhou para trás, Lúcia estava chorando. _ Por quê? _ Ele merecia morrer, ele falou em torturar você. _ Ninguém merece morrer. _ Vamos embora. Agora _ Disse, com um tom frio. _ Não _Ela desabou no chão e chorou litros. Então ele a pegou pelo braço e a arrastou até a entrada. Ele pegou o arco e a aljava do barril. Ela não estava mais chorando, nem de joelhos. _Eu vou te perdoar, se você não matar mais ninguém _ recomeçando a chorar. _ Então me perdoa lá fora. _ Disse, com desprezo. Logo na saída ele matou quatro com seu arco. _Faltam mais quatro. _ Disse como se fosse algo normal. Então ele os matou com uma espada e um punhal. O último tendo morrido com um corte na barriga, mostrando as tripas. _ Vá e se esconda no porto 10, no barco “Fantasma”. _ Aonde tu vais?-Disse com medo. _ Matar o rei e roubar seu ouro. _ Disse com um tom assassino. _ Não vá, por favor _ disse ela, com um tom de choro _ por favor, não vá, você já matou muitos homens que não estavam envolvidos, por favor. _ Eu não vou, por você _ Ele disse, caindo aos braços dela.
Os dois subiram no navio e foram para a Itålia, vivendo como donos de uma companhia de navegação, fazendo dinheiro levando soldados para as cruzadas.
Osvaldo e Júlia João Pedro Daloia Gaspar Marcos Hirai Catão
Era uma bela tarde de verão, eu estava caminhando no Central Park e quando o vi foi amor à primeira vista. ele era lindo, alto, em boa forma física, cabelo loiro e ondulado, lindos olhos azuis que estavam olhando para mim. Ai meu Deus, ele estava vindo em minha direção; quando começou a conversar comigo eu corei, de perto ele era ainda mais lindo. _ Oi, meu nome é Osvaldo _ disse ele. _ Oi, o meu é Júlia. _ Onde eu posso encontrar um restaurante? Acabei de me mudar para Nova York, sou de São Francisco e vim para trabalhar na empresa do meu tio. _ Claro, se quiser posso te levar a um restaurante. _ Sim, por favor. Nós fomos para um restaurante de frutos do mar lá perto e ficamos conversando. Descobri que tínhamos muito em comum: a mesma idade, vinte anos, os mesmos gostos e muitas outras coisas. Marcamos para nos encontrar dois dias depois, fomos ao cinema. Após um mês, eu e Osvaldo nos amávamos, depois de seis meses éramos o casal mais apaixonado do mundo e depois de um ano havíamos nos casado. Fomos viajar para a França de avião, porém no meio da viagem fomos avisados de uma turbulência, mas quando eu olhei pela janela vi que estava saindo fumaça de uma das turbinas e o piloto nos avisou que iríamos fazer um pouso forçado no meio de uma planície. O avião caiu, mas quando eu acordei estava em um hospital; perguntei para as pessoas se Osvaldo estava bem, eles
me disseram que não havia nenhum Osvaldo no Hospital. Entrei em pânico quando recebi essa notícia, comecei a ficar preocupada: se Osvaldo estava bem. Estava suando frio, minhas mãos estavam fervendo, não sabia o que fazer. Perguntei para uma enfermeira onde estava, ela me respondeu que estava em Londres na Inglaterra, disse que eu poderia sair do hospital em cerca de três dias. Quando saí do hospital a primeira coisa que fiz foi procurar um hotel; consegui um bem simples, pois não tinha muito dinheiro. As minhas malas haviam sido perdidas no acidente. Na manhã seguinte fui procurar por notícias do acidente. Descobri que cinco pessoas haviam sobrevivido, as outras estavam mortas ou desaparecidas. Quando soube disso fiquei aflita, pois restaram poucas pessoas do acidente. Após ficar ciente disto saí correndo, passei em vários hospitais mas não conseguia achar Osvaldo.
Quando eu já não tinha mais esperança surgiu uma luz no fim do túnel: havia apenas mais um hospital que eu ainda não tinha visitado, um hospital bem ao sul de Londres. Peguei um trem, pois era bem longe do centro. Eu estava cheia de esperanças, não conseguia viver sem ele; estava ficando louca. Ficava a noite inteira esperando por ele em uma praça, achava que algum dia ele iria aparecer lá. Ao chegar em meu destino tive uma surpresa: Osvaldo tinha acabado de receber alta do hospital e estava saindo. Corri em sua direção e dei–lhe um abraço forte e um beijo, foi o dia mais feliz da minha vida. Hoje tenho 57 anos e lembro-me desse dia como se fosse ontem.
O Reencontro Cinthia Mitiko Sakugawa Vitória Aulicino Lopes
Lá estava ela, na sua casa. Com seus amigos se divertindo, mas seu melhor amigo não tinha vindo por razões pessoais, como a que os seus pais estavam completamente loucos com o futuro dele, então não pensavam em outra coisa. E sempre diziam: _ Filho, você vai ser advogado, não é? – Ou falavam _ Você vai ser empresário... E aí vai. Mas a única profissão que ele queria seguir, era a única que seus pais nunca perguntaram: era ser médico. Em sua vida inteira em Nova Iorque, sempre pensava em ser médico, porque ajudava pessoas a sobreviver, mas nunca disse pra seus pais, pois seus pais sempre falavam que fazer faculdade de medicina era muito difícil e também eram muitos anos de estudos. William não desistiu, mas ficou pensando. Era melhor ele se distanciar de seus amigos para se acostumar. ... Nesse tempo, como William estava ignorando todas as chamadas que ela mandava, decidiu ir mesmo para Paris fazer sua faculdade de gastronomia. _ Ele não deve ligar mais pra mim; bom pra ele, não vamos nos ver por muito tempo. ... No dia seguinte a viagem de Alice, William foi para a casa de Alice, contar a que estava querendo ir cursar medicina na Inglaterra. Ao chegar, viu a mãe da menina um pouco triste, e foi perguntar qual era o problema. E respondeu que ela tinha viajado
para estudar em Paris por alguns anos. William ficou muito triste e decidiu aceitar a proposta de seus pais. Começou a arrumar suas malas, decidiu levar uma velha foto da Alice . Despediu-se de sua família e foi para a Inglaterra. Ao chegar, conheceu um guia turístico muito desastrado, chamado Robert, que por muita coincidência estudava perto de sua faculdade. ... Já Alice estava muito ansiosa em conhecer seus novos colegas. Conheceu uma menina chamada Annie muito exigente com o sabor dos pratos mais famosos de Paris. Annie podia ser muito exigente, mas Alice gostava muito dela, gostava de gente que falava sua opinião. Depois de dois anos, Alice estava quase conseguindo completar a faculdade, quando recebeu uma notícia de sua mãe muito triste. Ela falava que sua irmã, tia de Alice, morreu atropelada e que seu sobrinho, primo dela, estava no hospital. Alice, muito triste, conseguiu terminar a faculdade, antes de todo mundo, até de sua amiga, que ficou muito decepcionada com ela, mas quando ouviu a notícia ficou completamente sem palavras. Alice voltou pra casa, perguntou para sua mãe onde seu primo estava morando agora e em que hospital estava sendo tratado. ... Enquanto isso, William estava fazendo estágio em um hospital perto de sua casa, quando viu seu melhor amigo, Robert, em uma maca com vários ferimentos. Começou a se desesperar, perguntou para todos os médicos que levavam ele, mas ninguém respondeu, isso significava que seu amigo estava morrendo. ... Alice foi para o aeroporto, viu seu passaporte e falou:
_ É! Eu acho que agora pelo menos ele vai fazer uma faculdade em um lugar decente! Inglaterra? Pelo menos, ouvi falar que existem faculdades boas, lá. ... Ao ver seu melhor amigo em uma maca, começou a chorar, quando viu uma pessoa não muito estranha entrar no quarto. Ela estava com uma cara de quem teve a mesma impressão, mas viu que ele era um médico e perguntou qual era o estado de seu primo. _Primo? _ pensou. Por que o Robert nunca falou que tinha uma prima tão bonita? ... Alice, quando chegou ao quarto de seu primo, viu uma pessoa muito familiar, mas não ligou, pois pensava que ele era um médico, e só estava ali para cuidar de Robert, seu primo. ... Ao vê-la Robert ficou alegre. Tentou se levantar, mas estava fraco demais depois de sua cirurgia, e ainda seu amigo estava o acalmando para não se levantar. _ William!Não precisa cuidar de mim, já estou bem! Eu só quero ver minha prima!_ exclamou Robert. _ William? _ perguntou Alice. _ É, Alice esse é meu melhor amigo da Inglaterra _ respondeu. _ Alice? _ perguntou William. _ Mas, você por aqui? _ perguntaram juntos. _ Vocês se conhecem? _ É, Robert, nós somos grandes amigos desde a infância!
_ Legal! _ disse Robert, tentando se levantar. Robert chamou seu amigo,que estava ficando com dor no lugar da lesão. William ao ver que seu amigo estava com dores, correu pra fora do quarto e começou a gritar para chamar médicos. Os médicos o levaram para o quarto de urgência, pois estava com complicação pós-cirurgia, por se esforçar demais. ... Alice estava começando a chorar de angústia e medo de perder seu primo, como também perdeu sua tia. William também estava a se desesperar, mas decidiu que iria acalmar Alice, já que Robert era o primo dela e pra ele era só um amigo. ... Tempos depois, médicos saíram do quarto e disseram que Robert teve uma hemorragia, após teve um ataque cardíaco e morreu. A noticia foi desastrosa para a Alice que começou a chorar desesperadamente. William ao ver sua melhor amiga, pela qual tinha se apaixonado loucamente, chorar, tentou não chorar também e acalmar ela. Mas, Alice não quis saber, e saiu correndo que nem uma louca para fora do hospital. William tentou alcançar-lá, mas ela corria muito rápido, e William não estava mais em forma para correr. ... Na rua, em que Alice estava, passavam muitos carros. Mas Alice conseguiu se desviar de todos eles.
O Reencontro Isabela Mafra Rafael Pinheiro Oshiro Yasmin Ishida Correa
_ Bernardo! Me ajuda a fechar essas malas! – Minha mãe estava com muita pressa, nós precisávamos chegar ao aeroporto em menos de duas horas e meu pai estava fechando toda a casa, para ninguém entrar. Estávamos indo para a Irlanda. Meus pais são donos de uma empresa muito grande e abririam uma filial lá, junto com os pais de uma grande amiga minha, Maria Luiza, que eu amo desde que a conheci, quando éramos bem pequenos.
Quatorze anos depois...
Meus pais e eu só falávamos com os pais de minha amiga pela internet. Até que eles resolveram tirar férias juntos, no melhor lugar do mundo, o Havaí.
...
Estou no aeroporto. Contando os minutos para embarcar no avião e ver a minha Maluzinha... Dormi muito durante o voo, nem percebi quando aterrissamos. Fui direto para o hotel. Chegando lá, reconheci os pais de Malu. Estão como me lembrava. Fui até lá junto com meus pais. Tantos abraços, risadas, lembranças... Quase
como quando morávamos no Brasil. Exceto por uma coisa: Malu não estava lá. Para meu desespero, claro. Perguntei aos pais dela onde ela estava. Me disseram que estava por aí, curtindo o Havaí. Fiquei muito triste por não tê-la visto e fui dar uma volta na praia. Estava pensando em qualquer coisa até que me deparo com uma silhueta perfeita, cabelos loiros longos e encaracolados caídos sobre seu ombro, era quase como ter a visão de um anjo. A garota falava ao celular: _ Ai, Lena! Você não sabe como estou ansiosa pra ver ele, aqui é tudo tão lindo... Acho melhor desligar. Papai me disse que queria eu desse toda minha atenção ao Bê... Beijos e obrigada, fofa! Era uma voz tão doce... Lembrava dela de algum lugar... _ Malu? Ela virou-se para mim: _ Bê? Eu ia correr para abraçá-la quando um garoto apareceu do nada, ergueu-a no ar e beijou-a. Queria morrer de tanto ódio. Todos esses meus sentimentos por ela, de quando eu tinha seis anos, tinham voltado. Eu queria matar aquele desgraçado! Mas não. Eu simplesmente saí correndo, com os olhos lotados de lágrimas. Tranquei-me no quarto. Fiquei pensando: precisava aproveitar essa viagem. Se ela está, porque eu não estou? Desci para jantar e soube que haveria um luau. Malu veio em minha direção com seus pais. Eu a cumprimentei. Confesso que fui frio, devido àquela cena de algumas horas antes. Ela também iria ao luau. Chegando ao luau, vi três garotas bem bonitas. Essa era minha chance de dar o troco. Não sei bem o porquê de dar o troco sendo que nós não tínhamos nada, mas me lembro como se fosse
ontem quando ela me disse, antes de eu partir: “Bê, eu sei que pode parecer estranho porque eu só tenho cinco anos, mas eu te amo e vou te esperar pra gente poder namorar igual gente grande... Você me ama também?” Eu disse que sim, e dei um selinho nela!
Voltando à tristeza dos dias atuais...
Uma dessas garotas lindas veio falar comigo, seu nome era Fernanda. Eu não quis saber. Já cheguei beijando. Vi que Malu já havia chegado no luau e quando me viu com essa garota, saiu chorando. Como pude ser tão tolo a ponto de querer, por vingança, magoar a garota que amo? Larguei Fernanda na hora, e fui correndo atrás de Malu. Depois de algum tempo à procura dela, encontrei-a no chão, sentada, chorando na beira do mar. Eu apenas caí de joelhos ao seu lado e abracei-a muito forte, como quando eu a deixei... Após uns segundos ela me abraçou também e chorou mais. Eu simplesmente a olhei. Como podia ser tão bela? Depois, já sem controle sobre mim, eu beijei-a. O melhor beijo do mundo. Ela levantou e eu levantei junto, e fomos, um aconchegado no abraço do outro, em direção ao meu quarto. Eu a guiava, sem nenhuma palavra, apenas carinhos e olhares apaixonados. Amanhecendo com ela nos meus braços depois de uma longa noite, me deparei com meus pais e os dela nos olhando com cara de horror. Eu a olhei e percebi que ela também me olhava... _ Temos uma notícia para dar, tomem banho e se troquem. A gente se encontra logo mais no restaurante. Nós tomamos banho e nos divertimos muito, se é que você me entende...
Fomos ao restaurante, mas Malu já parecia mais distante, não queria abraços, nem beijos, e se afastava de mim o tempo todo. Na mesa de café, ela estava inquieta, e seus pais também. Até que o pai de Malu resolveu falar: _ Filha, já contou para o Bê que está noiva? Eu não acreditei. Meu mundo desabou em menos de um segundo. Como eu pude ser tão tolo? Era óbvio que nós nunca teríamos uma chance. E, para eu ficar mais desesperado ainda, chega o tal noivo. E era aquele cara que agarrou ela na praia. _ Oi, gente. – Ele disse – Amor, onde você estava ontem noite? Não apareceu para dormir, fiquei muito preocupado... Ela respondeu: _ Eu estava sem sono, passei a noite na praia. A propósito, este é o Bê! Eu, muito educado, porém com olhos marejados respondi: _ Prazer, Bernardo! _ Sou o Danilo! – eu não me contive. Saí andando para lugar nenhum, chorando e pensando: “Ela só tem dezoito anos, o que pensa estar fazendo? E se fosse comigo já estaríamos noivos, não é?” Mas depois de muito pensar e refletir cheguei a conclusão que ela nunca me amou, para não me machucar preferi acreditar que esse amor era loucura, coisa de criança, e que talvez estivéssemos loucos ao pensar que daria certo ou que era real, por mais que soubesse que era verdadeiro.
O viajante e as guerras Gustavo Solato Tiago Neiva Andrade
Itália, 20 de Outubro, 1790. Putnam, um general estrangeiro que viajou para o país em busca de se livrar das suas memórias do passado. Depois da dificuldade de passar despercebido pela fronteira francesa, chegou à Itália para buscar uma vida normal, longe de guerras. Quando foi visitar sua nova moradia, encontrou uma carta: “Seu fim ou o de alguém amado, está próximo...” O resto fora rasgado. Ficou assustado, mas não abalado, iria viver sua vida normalmente como um cidadão italiano. Foi almoçar num bar, lá encontrou uma mulher que trabalhava lá. Quando eles se viram, conversaram e ela perguntou a Putnam: “Qual o seu nome?” “Meu nome é... “Eu me chamo Lúcia.”
é...
Charlie...
E
o
seu?”
Era uma mulher baixa, loira e muito magra, comparada a ele, eram muitos diferentes fisicamente. Putnam era alto, forte e um pouco acima do peso. Seu físico de homem militar já não era o mesmo, estava velho, com 45 anos. Lúcia tinha 28. Putnam não revelou seu nome verdadeiro para ninguém, com medo de que fosse procurado e deposto. Lúcia passou seu endereço e se despediram. Começaram a se encontrar com frequência, até que um dia Putnam iria pedir sua mão em casamento. Foi a casa de Lúcia, bateu na porta e nada. Então abriu à força; na casa não havia
lampiões, estava toda revirada e escura, não havia ninguém. Subiu as escadas e foi em direção ao quarto principal. Deserto, também. Havia uma carta com manchas de sangue: “Charlie, vou ter que fugir, estão me perseguindo, irei à casa de minha mãe em Nápoles. Talvez nunca mais nos vejamos.” “Devem ser os Franceses (templários)” – pensou Putnam – “Eles estão atrás de mim para retornar à guerra” Estava determinado a se casar com Lúcia. Procurou um cavalo, até que andou bastante e achou uma fazenda com muitos. Pegou qualquer um e foi à busca de Lúcia. Depois de 3 horas de viagem, encontrou uma vila aonde ia se alimentar, estava tonto de fome. Não conseguia falar. Chegou a um dos moradores tentando dizer: “Estou com fome!”, pois não conseguia falar. O morador entendeu: “nbhjfgfjsdghjhajgsijgwhiokgh” e o levou para dentro de sua casa onde o abrigou até recuperar a sanidade. Dias depois agradeceu ao morador e se despediu. Seguindo viagem chegou a Nápoles. Procurou pelas características escritas por Lúcia na carta. Finalmente encontrou... ...A cidade estava deserta e a casa da mãe de Lúcia estava toda revirada. Putnam entrou na casa, e não havia nada, sem móveis, o chão estava sujo de sangue e todo quebrado. Ele subiu as escadas, quando pisou no segundo degrau, o degrau quebrou. Não conseguia subir, então procurou algo para subir e pular para outros degraus. Conseguiu subir as escadas e só viu dois corpos jogados no chão. Um deles era Lúcia, estava viva, pois estava chorando e estava com a barriga sangrando. Putnam a levou ao médico da cidade, mas não chegaram lá. No meio do caminho foram pegos numa emboscada. Os franceses, que esperavam num beco, os pegaram pelas costas enquanto andavam em direção ao médico. Foram mortos em plena rua na
frente de todos. LĂşcia nunca soube a verdade sobre o homem que amava.
Perseu e Helena Isabella de Barros Vitor Aroma
Perseu estava em pânico. Desde que fugira de casa, vinha sendo atacado constantemente _ primeiro o homem touro, depois as mulheres-cobra e agora, a senhora do cabelo de cobra. Ele estava preso em uma casa grande abandonada, provavelmente o covil da senhora, e após algum tempo fugindo, foi obrigado a ir para os jardins. Sua toga estava imunda e chamuscada, em alguns lugares com buracos de ácido. Estava escuro nos jardins e logo o garoto se deu por perdido com uma mulher com cobras na cabeça, que provavelmente não o convidaria para comer ou passar a noite em seu encalço. Corria como um louco, mas caiu no chão de pedra ao topar com algo grande e duro, preso no solo. Ouviu a mulher chegar perto dele, e entrou em um pânico maior ainda (se é que isso era possível). Então, a garota apareceu. Estava em cima de algo que parecia uma fonte e empunhava uma adaga de bronze. Assim que a mulher das cobras na cabeça surgiu, a menina rasgou a pele da senhora, que se dissolveu em pó dourado. Perseu então percebeu o quanto estava cansado, e não conseguiu manter as pálpebras abertas. Caiu no sono quase instantaneamente. No dia seguinte, acordou em um lugar branco e limpo e por um instante pensou que estava morto. Até olhar para frente e encontrar os olhos da mesma garota que o salvara na noite anterior. Eram cinzentos e tempestuosos, porém agradáveis. Ela tinha cabelos loiros, que caíam sobre seus ombros e usava uma toga curta cor de creme (talvez facilitasse no combate?). O garoto tentou se levantar, mas seu corpo recusou-se a obedecer.
_ Fique calmo_ disse a garota. _ Sou Helena. Qual seu nome? _ Hã... Perseu. Helena sorriu. Perseu percebeu uma coisa: estava imundo e fedendo a sangue de cobra. E na frente daquela garota, tão linda... “Ela deve me achar ridículo”, pensou o rapaz, sentindo um misto de admiração a Helena e vergonha. _ Você é um semideus? _ O quê? _ Semideus. É uma criança filha de um mortal com um deus olimpiano. Eu sou uma semideusa filha de Atena. E você? _ Hum... Eu sou filho de Marcus e Penélope. Ela riu de novo. Foi arranjar algo para Perseu comer, e enquanto isso ele ficou pensando. Então, algo luminoso surgiu sobre a cabeça do rapaz. Ele olhou para cima e viu um caduceu dourado acima dele. Ele gritou e Helena veio correndo, assustada. Então, sua expressão mudou de susto para encanto. _ Hermes _ disse, num sussurro quase inaudível.
Helena ensinou Perseu a lutar e sobreviver. Diariamente, de manhã cedo, os dois saiam em busca de monstros para matarem, adquirirem técnica na luta. Dessas aulas, sempre tão alegres, surgiu uma paixão forte que um sentia pelo outro. Passaram a morar juntos e o amor foi crescendo. Os dois jovens se apaixonaram do mesmo modo como alguém cai no sono: devagar e repentinamente. Certo dia, durante a aula de combate, Helena foi atingida pela lâmina de Perseu e caiu um pouco longe do local de batalha, próximo da floresta. Perseu, preocupado, foi procurá-la. Porém a garota havia desaparecido. No lugar de sua queda, havia um ponto
de terra recém remexida. E o rapaz, desesperado, percebeu uma realidade esmagadora: sua amada havia sido capturada por Hades, o deus da morte. Helena o havia contado sobre mitos e histórias desse tipo: uma garota está colhendo flores ou correndo, certo dia a garota cai e BUM: é capturada pelo deus da morte, deixando apenas terra remexida. Perseu saiu correndo, gritando por ajuda. De repente, um garoto, aparentando cerca de 14 anos com pernas de bode, surgiu do mato ; um sátiro adolescente. Perseu não conseguiu parar a tempo: garoto e sátiro foram ao chão. _Ei!_ o sátiro disse, irritado. _ Olhe por onde anda! _ Desculpe!_ Perseu gritou, já saindo a toda novamente. O sátiro ficou para trás, porém logo estava na frente do garoto, trotando feliz. _ Quem é você?_ perguntou, animado e curioso. _Eu sou, Arf, Perseu, filho de Hermes. _ Um semideus? Legal! Sou Periclimeno, mas meus amigos me chamam de Peri. _Olá, Peri. Peri, o sátiro, e Perseu começaram a conversar, até Peri saber de tudo _ desde a górgona até a captura de Helena. Após alguns segundos em silêncio, Peri decidiu que ia junto com Perseu até o Mundo Inferior. Os dois amigos viajaram por três dias, até alcançarem o que chamavam de Portas da Morte. Peri se recusou a entrar lá, mas Perseu o convenceu prometendo alguns dracmas de ouro. Encontraram algumas almas perdidas, e centenas de vezes caíram ou tropeçaram por causa da escuridão do corredor de pedras negras interminável.
Então, o corredor se alargou e os dois colegas se viram em um lugar imenso, feito totalmente de pedras negras e roxas. À sua frente, haviam três campos distintos: à direita, um lugar horrível, com almas gritando, cheio de fogo e dor; à esquerda, campos intermináveis de árvores, grama, plantas e pequenos templos negros, como tudo no local; e ao centro, havia um lugar iluminado, com almas felizes, andando calma e alegremente. Dividindo os três, haviam estradas (também negras) e algumas placas. As placas mais próximas indicavam ASFODÉLOS (indicando os campos negros), PUNIÇÃO (indicando o campo de fogo), ELÍSIO (indicando a ilha iluminada), SUPERFÍCIE (indicando o topo da clareira), PALÁCIO (indicando uma das estradas) e MORTE CERTA: VOCE ESTÁ AQUI! _Palácio? _ perguntou Peri. _Palácio. – respondeu Perseu. Foram andando pela estrada, até um ponto onde tinha algo grande e mais negro do que o resto bloqueando a estrada. Em um primeiro momento, os viajantes pensaram em subir e passar por cima do objeto, porém ele se mexeu sozinho. _ Ah, não _ baliu Peri. Eles haviam encontrado Cérbero, o cão infernal de três cabeças. Perseu sacou sua única arma _ uma adaga de bronze celestial, o único material capaz de matar monstros _ e se esquivou de uma das patas do enorme cão, enquanto Peri pegou uma flauta de bambu e começou a tocar. Inicialmente, nada aconteceu, porém de repente ramos negros saíram da terra, envolvendo o monstro. Cérbero, surpreso, parou por um instante _ o tempo exato necessário para Perseu rasgar sua pele espessa e transformá-lo em pó. A dupla correu pela sinuosa estrada até uma construção
negra, de paredes altas e janelas de vidros escuros. Adentraram o jardim do palácio, determinados a chegar rápido no palácio, porém a beleza deslumbrante do jardim era irresistível, com suas árvores escuras carregadas de frutos brilhantes e maduros. Perseu percebeu o quanto estava faminto, e estava prestes a experimentar uma linda romã, quando levou um tapa de seu companheiro. _ Ficou maluco?? Se você comer qualquer coisa desse jardim, nunca mais sairá daqui! Perseu ainda estava atordoado, mas obedeceu o amigo e largou a romã, lembrando-se de Helena e do perigo que ela corria. *** O palácio era ainda mais incrível por dentro. Chamas azuladas brilhavam em braseiros de pedras negras como tudo em volta. As enormes janelas, com vista para o Campo de Ásfodelos, pareciam estar vivas, como se aprisionassem almas desesperadas. As paredes eram cobertas de tapeçarias ricas, mostrando imagens de execuções públicas, guerras, pessoas sofrendo e sendo torturadas. Os companheiros pararam para observar uma especialmente perturbadora, onde demônios circundavam uma cama com um jovem deitado, açoitando-o e atirando-lhe fogo. Uma voz grave e calma, porém aflitiva, falou atrás deles: _ Aterrorizante, não? Os dois olharam para trás, em busca do dono da voz. Viram um homem ricamente vestido com uma toga escura e em movimento, com gritos vindos de dentro do tecido. O senhor possuía pele tão branca que parecia azulada, e era possível ver suas veias por debaixo dela. Mas o mais aterrorizante nele era seu grande amuleto, com um brilho esverdeado vindo de sua grande bola de cristal pendurada na corrente de prata. Dentro da bola, estava Helena, sentada no fundo, parecendo em transe. A jovem estava suja de terra e sua toga estava rasgada.
_Helena! _ gritou Perseu. _ Você consegue me ouvir?Helena! _Ela não vai ouvi-lo, filho de Hermes _ disse o homem. _V-você é Hades? _ perguntou Perseu, pelas lágrimas.
a voz embargada
_Sim, meu jovem. Eu sou Hades, senhor dos mortos, rei do Mundo Inferior, e o dono de sua amada instrutora. *** Perseu atacou o deus, derrubando a bola de cristal onde Helena estava aprisionada. A névoa verde que a envolvia se esvaiu, e ela arfou, estendida no solo frio de mármore. O rapaz foi imediatamente em sua direção, pegando-a no colo e a beijando. Viu de relance Hades se levantar, recompondo-se do ataque do semideus, que, em pânico, saiu correndo com a menina ainda em seu colo. Lembrou-se de como Hades o chamou: Filho de Hermes. Não era esse o deus dos viajantes? Perseu fez um pedido silencioso ao pai, pedindo ajuda para salvar a si e aos amigos. Então, o chão desapareceu. Em alguns segundos, Perseu sentiu um solo mais macio sob seu pés, algo que lembravam nuvens. Parou de correr e olhou em volta. Estavam em frente a um palácio de ouro e mármore, com um ômega dourado no portão de prata. Por toda parte haviam seres flutuando para todos os lados, e braseiros de bronze iluminavam o lugar. _ O Olimpo_ disse Peri, recobrando o fôlego da corrida. Os portões se abriram para eles, que entraram sem pensar duas vezes na terra dos deuses. Se dirigiram ao palácio dourado, maravilhados com tudo. Na metade do caminho, encontraram um homem de cerca de três metros de altura, com uma barba branca e espessa cobrindolhe parte do rosto. Usava uma toga branca e irradiava uma aura
brilhante, e estava armado com um raio de 2m de comprimento. O homem os observou, e então seu rosto calmo encheu-se de raiva e pânico. _Zeus? _ Helena murmurou, ainda no colo de Perseu. _Pelo Olimpo!Um filho de Hermes e uma filha de Atena,acompanhados de um sátiro? Seus pais não vão gostar disso, nem um pouco. *** Os deuses estavam tendo uma reunião no Olimpo, que foi interrompida pela chegada dos viajantes. Um dos deuses sorriu ao ver Perseu, mas ao ver Helena seu sorriso se transformou em uma expressão mista de fúria e desentendimento. Uma deusa fez o mesmo. Perseu imediatamente pensou que deveriam ser seu pai Hermes e a mãe de Helena, Atena, mas não compreendeu a fúria de ambos. Hermes se levantou rapidamente. _ raiva. vi...
Perseu! _ disse em um tom alegre, mas sem esconder a _ Meu filho! Você cresceu tanto desde a última vez que te
Ele começou a andar na direção do jovem, as foi interrompido por Atena. _ Não toque na minha filha! _ disse, com desgosto e amargura na voz. _ Helena, desça dos braços deste rapaz. Agora!_ ordenou. Helena, tremendo, obedeceu a mãe. Desceu do colo de Perseu, mas continuou próxima dele. Perseu olhou para ela, perguntando em silêncio: “Hermes e Atena sempre foram inimigos?” Ela respondeu, também em silêncio: “Não, eles sempre foram amigos, mas... acho que houve algo entre eles...”. Perseu olhou para os deuses, disposto a enfrentar qualquer coisa pela sua amada, tão frágil, postada atrás dele. Mas os olimpianos não
estavam interessados nele, nem em seus companheiros, e sim em uma discussão entre os pais do casal. _ Sua filha matou meu menino! _ gritava Atena, em plena fúria. _ E seu filho destruiu a vida de minha filha, matou a família dela e mandou o próprio Minotauro atrás dela! Que filho é pior? _ respondia Hermes. A deusa estava prestes a responder, mas Zeus bateu no chão com o raio mestre. _ Chega!Nenhum de vocês está certo, mas nenhum está errado. Ambos tem direito de estarem nervosos, mas isso foi há 150 anos! Vocês devem fazer as pazes, e isso é uma ordem! Atena olhou para Hermes, que retribuiu o olhar. Relutantes, deram um aperto de mãos e ficaram se encarando por alguns minutos. Então soltaram as mãos e passaram a observar os filhos. Parte de Atena se desfez em várias corujas, até ficar do tamanho de um adulto humano, e se aproximou de Helena. _
Minha filha, você ama esse jovem?
_
Sim, mãe, muito.
_
Você quer passar sua vida junto dele, para sempre?
_
Sim, mãe.
_
Pode viver com ele, Helena.
_ Respondeu Helena, de imediato.
Helena arfou, emocionada. Pulou em cima de Perseu e o beijou, chorando de alegria. Perseu pegou-a no colo e começou a descer as escadas do Olimpo, mas foi parado por Hermes, que o abraçou com força e recebeu o abraço de volta, antes do filho e sua namorada descerem de volta ao mundo mortal. Perseu e Helena voltaram para casa, e passaram a viver junto com Peri na casa de sua família.
Anos depois, se casaram com uma festa grande e alegre, com comida e vinho em abundância. Tiveram muitos filhos juntos, e todos foram abençoados pelos deuses, sendo sábios, equilibrados e felizes até o fim de suas vidas.
Planos impossíveis Annanda Fraga de Medeiros Lara Vasselo Goldoni
“8 de dezembro de 1550 De William Para Emma Querida Emma, ontem recebi uma carta de meu capitão e infelizmente fui convocado para a guerra contra a Itália. Sentirei mais saudades do que já estou sentindo agora, mas espero te ver novamente. Não gostaria de dizer isso, mas não sei se voltarei. Infelizmente a nossa patrulha tem o número menor de pessoas do que eu esperava. Com amor, William. ‟‟ Me doeu muito ler aquilo, mas infelizmente era verdade, havia o perdido, mas eu não podia deixá-lo , já estava longe demais dele. Podíamos viver longe, mas não um sem o outro. Eu não poderia deixar isso acontecer.
2 meses antes...
Hoje acordei sem ânimo, pois iria conhecer meu noivo e sua família. Enquanto pensava, minha mãe entrou em meu quarto com um vestido na mão, o vestido era até bonito, mas tinha muitas rendas, era de seda azul e dourado. Enquanto tomava meu banho com ajuda de Anne, minha mãe
comentava comigo como a família de meu noivo, Philips, era nobre. Não entendi muito bem porque estava tão animada, pois também somos da nobreza. Saí do banho coloquei meu corpete, que minha mãe apertou muito, coloquei o vestido e enquanto minha mãe penteava meus longos cabelos castanhos eu colocava minha joias. Quando desci as escadas me deparei com um jovem muito bonito, aparentemente não o reconheci, não podia ser o Philips. Não disse nada, apenas olhei em seus olhos cor de mel. Não sei o que aconteceu comigo, de repente minhas mãos começaram a suar , minhas pernas tremiam, fiquei paralisada olhando para aquele jovem com cabelos loiros e olhos cor de mel; ele retribuiu o olhar que eu lançava para ele. Até que um homem um pouco mais velho entrou na frente do jovem, era bonito, não tanto quanto o outro. Tinha cabelos ruivos quase loiros e olhos pretos. Rapidamente me deu um beijo na mão, e disse: _ Boa tarde, a senhorita é a bela moça com casar?
quem vou me
_ Boa tarde, se o senhor é Philips. Sim, irei me casar com o senhor _ disse eu desviando o olhar para o outro jovem. _ Sim, senhorita, sou Philips, qual seria o nome dessa bela dama? _ disse ele olhando diretamente para mim. Nesse momento olhei para os lados com se estivesse procurando outra pessoa. _ Não sei, não estou vendo nenhuma moça além de mim _ disse como se não entendesse, sabia que estava falando de mim, mas não fui com a cara dele. _ Esmeralda!Seja gentil _ irritada.
disse minha mãe com uma cara
_ Bom, este é o meu irmão William _ disse Philips apontando para o jovem.
_ Prazer _ disse William beijando minha mão. _ Muito prazer _ eu disse. _ Bom, acho melhor nós irmos almoçar _ disse meu pai. Fomos para a mesa onde Philips sentou ao meu lado e William em minha frente. Após o almoço meus pais ficaram conversando com Philips na sala enquanto eu fui tomar um ar no jardim. Quando cheguei lá vi William sentado em um banco, estava me virando para voltar para casa quando William olhou para mim e disse: _ A senhorita pode se sentar aqui _ disse William, assim fiz, sentei ao seu lado. _ O senhor pode me chamar de Emma _ eu disse um pouco corada. _ A senhorita pode me chamar de Will _ disse ele olhando em meus olhos _ Bom, então eu já vou indo _ eu disse me levantando. Quando sinto Will pegando em minha mão, o que vez eu me virar e ficar a poucos centímetros de distância, olhando em seus olhos, até que nosso lábios já estavam juntos um beijo, quando nos separamos ele disse: _ Me desculpa não devia ter feito isso _ disse ele abaixando a cabeça- _ eu não me controlo perto de você, te conheci hoje e acho que já estou apaixonado. _ Melhor eu ir _ eu disse me virando e entrando em casa. Rapidamente subi para meu quarto, não conseguia parar de pensar em William, será que eu estava apaixonada pelo irmão de meu noivo?Não podia ser, meu noivo não era o homem que eu amava. Como eu conseguia pensar em um homem que não era meu
noivo?O problema era que eu só pensava em William. Estava tão longe com meus pensamentos, que não ouvi minha mãe bater na porta. _ Esmeralda abra esta porta!Você nem se quer se despediu dos seus convidados! _ disse minha mãe com uma voz enfurecida _ Abra esta porta! Não disse nada, sabia que ela ia desistir, nem se quer consegui me levantar de minha cama para abrir a porta. _ Abra a porta sou eu, Anne. _ disse ela bem calma, estava aliviada por minha mãe já ter desistido. Saí correndo em direção a porta, Abri desesperada procurando o abraço de minha amiga. Anne me abraçou com força, o que me confortou muito, eu estava abalada,pois não iria me casar com o homem que eu mais amava. _ Por que você está assim? _ disse Anne, bem calma. _ Está tudo errado! _ eu disse enxugando minhas lágrimas. _ O que é tudo? _ disse ela, me fazendo soltar uma risadinha. _ Eu não posso me casar com Philips!Eu não o amo! _ disse.
eu
_ Mas é um casamento arranjado, você já sabia disso. _ Eu sei, eu sei... Mas não é só isso. _ eu disse. _ Fala logo, estou começando a ficar nervosa! _ disse Anne, alterando o tom de sua voz. _ Tá bom! Eu estou completamente... _ eu disse, bocejando. _ Fala logo! _ disse Anne, um pouco irritada.
_ Eu estou completamente apaixonada por outro homem e esse homem é o William! _ eu disse tão rápido que nem sei se ela entendeu. _ O quê!?!? _ disse Anne de boca aberta. _ Eu... Estou .... Completamente... Apaixonada ...por … _ eu disse super devagar até que Anne me interrompeu. _ Eu já entendi essa parte! _ Qual parte você não entendeu? _ Como você se apaixonou por ele? Acabou de conhecê-lo. _ Não sei! A culpa não é minha se eu me apaixonei por ele! _ Calma! Só queria saber como você não se apaixonou por aquele lin... Homem que você irá se casar? _ Ele é um mesquinho, fresco, arrogante, que me irrita só de olhar... Eu posso falar mais, mas irá demorar. _ Eu já entendi, não precisa continuar! _ Melhor eu ir descansar, boa noite. _ Boa noite. No dia seguinte, eu acordei com um pulo, pois ouvi a voz de William lá embaixo. Logo depois minha mãe entrou em meu quarto: _ Se arrume, pois William te levará para encontrar Philips. Me arrumei bem bonita, pois iria encontra o meu amor, não Philips, mas sim William. Desci e William estava me esperando; estava tão lindo, pelo menos para mim. Ele não disse nada, simplesmente pegou em minha mão e me levou para o jardim em frente a casa, onde estava a suposta carruagem , fomos andando até ela. Fui entrando nela
sem ajuda nenhuma, mas William me puxou de volta e disse: _ Onde a senhorita vai? Não vamos de carruagem. _ Não? _ Não, venha comigo. _ Onde vamos? _ Silêncio, não podem ver a gente. Ele me puxou pela mão até a floresta onde tinha um cavalo amarrado em uma árvore. Me colocou em cima do cavalo, subiu logo depois e fomos andando a cavalo até um belo lago, quando desci do cavalo eu disse: _ Onde está Philips? _ Eu menti, só queria te encontrar a sós. _ Ah... Eu estava normal por fora, mas pulando de felicidade por dentro. Ele foi se aproximando de mim cada vez mais, até nossas respirações se confundirem e nosso lábios se encontrarem. William me levou para casa, onde tive que inventar uma mentira para os meus pais: _ Por que demorou tanto para voltar? _ perguntou meu pai. _ Houve umas complicações com a carruagem. _ Que complicações? _ perguntou minha mãe. _ Ah mãe... O cavalo não queria andar, rápido. _ Tá bom... agora vá descansar _ disse meu pai.
_ Boa noite _ disse minha mãe. _ Boa noite _ eu disse, subindo as escadas. Me troquei, deitei na cama e só conseguia pensar em William. No dia seguinte , Anne bateu na porta e perguntou se estava tudo bem: _ Sim , está tudo ótimo! _ eu disse indo a direção da porta. _ O que aconteceu ontem? _ perguntou Anne. _ Venha , vou te contar! Sentei, e contei tudo a ela: _ Como assim!? _ O que você ouviu Anne! _ Mas e se os seus pais souberem? E se Philips souber!?! _ Eles não vão ficar sabendo de absolutamente nada! _ Mas... _ Mas nada! Se você não contar eles não vão descobrir. _ Tudo bem! _ disse Anne abaixando a cabeça. _ Pois bem! Ajude-me no banho, hoje quero estar bem bonita. _ Eu disse me levantando. _ Está bem!Vou separar o vestido... _ disse Anne abrindo o meu guarda roupa. Arrumei-me, pus minhas joias e desci. Para minha surpresa, Philips estava na escada me esperando: _ Por que você não foi me visitar ontem? _ falou ele. _ Como assim? Você saiu ontem _ disse minha mãe.
_ Sim, mas como eu disse ontem houve complicações com a carruagem! _ Que complicações? _ disse Philips. _ O cavalo não queria andar! _ ajudou o meu pai. _ Exatamente! _ eu disse confirmando. _ Pois bem, mas eu vim avisar que nós iremos nos casar amanhã _ disse Philips _ Como assim? _ nessa hora gelei. _ A senhora não se lembra? _ Ah, sim, estou tão animada... _ falei mentindo _ Vou tomar um ar _ disse indo em direção ao jardim. _ Vou com a senhora! _ disse Philips. _ Não!Quer dizer... _ eu disse olhando para minha mãe _ obrigada, gostaria de ficar sozinha _ disse olhando diretamente para ele _ Anne irá comigo. _ Se você quer assim... _ Vamos Anne! Quando chegamos no jardim William, estava sentado no banco, falando sozinho. Pedi para Anne deixar a gente conversar um pouco. _ Por que está falando sozinho, senhor? _ Bom... _ disse olhando para mim _ Emma, não poderemos mais nos ver e você sabe muito bem disso! Você irá se casar amanhã e não podemos continuar assim... Adeus. _ Disse indo embora. _ William, volte aqui! William!
Voltei para casa, tentando ser discreta, quando estava subindo as escadas.... _ Emma?! _ Não estou me sentindo muito bem , Philips, é melhor eu descansar um pouco. _ Tudo bem _ beijou minha mão e foi embora. Deitei em minha cama e comecei a chorar. Era melhor assim, não iria dar certo com William aqui. No dia seguinte Anne , me acordou dizendo: _ É HOJE! É HOJE! _ Que bom, pelo menos alguma de nós está feliz! _ Olhe! _ Disse indo no meu armário _ Não é lindo este vestido?! _ É tem razão , é bonito mesmo Anne. O vestido era realmente bonito, tinha poucas rendas calda longa, mangas compridas e um véu muito bonito.
, uma
Tomei banho, sentei em minha penteadeira, coloquei minhas joias e um colar especial, que William me dera naquela noite no lago. Arrumei o cabelo em um penteado que Anne fizera. Coloquei o vestido e quando estávamos quase saindo do quarto , minha mãe bateu na porta. _ Esmeralda? _ disse ela abrindo a porta _ Meu Deus, você, como você está linda! _ Obrigada mamãe, os convidados já chegaram? _ Sim! Estão todos lá no jardim. _ Bom, não podemos deixá-los esperando, não é mesmo! _ Então vamos _ disse minha mãe. Quando descemos as escadas , meu pai me entregou uma carta e disse que era anônimo , talvez desejando os parabéns pelo casamento. Sentei e comecei a ler: “Para Emma Querida Emma, Sei que você está brava , mas era o melhor a se fazer... E se descobrissem?! Poderiam nos matar... Felicidades... Com amor William” Não me importava se para ficar com William , precisava morrer. _ Emma vamos, está na hora _ disse meu pai.
Fomos para o jardim , olhei e vi Philips no “altar”. Segurei em meu pai e fomos caminhando, até que ele minha mão para Philips. _ Você, Philips, aceita Esmeralda para ser sua esposa? _ Sim! _ Você, Esmeralda, aceita Philips para ser seu marido? _ S.... _ Estavam todos olhando para mim.
deu
PRA QUEM TEM FÉ... Fellipe Martins Procópio Argentati Sophia Bock de Araújo Cintra
Minha vida não foi fácil, mas não tenho o que reclamar. Tinha um pai e uma mãe e morava em uma casa razoável no estado do Maranhão. Minha casa não era de gente rica, mas até que dava para sustentar eu e meus pais. Minha rua era em uma vila isolada da cidade. Era uma noite nebulosa, estava chovendo muito, meu pai chegou em casa todo molhado porque estava na chuva e quando entrou disse para arrumarmos as malas naquele exato momento, pois iríamos viajar para o Rio de Janeiro. Não fazia ideia para que iríamos para lá. Fique com medo de perder as minhas amizades e nunca mais voltar para o Maranhão. Logo depois eu cheguei a ele e disse porque iríamos viajar, foi muito complicado entender, pois só tinha 12 anos. Meu pai disse que tinha recebido uma proposta de emprego. Minha vida iria mudar muito... No dia seguinte nos despedimos de nossos familiares e amigos. Não ia ser fácil, mas tinha que concordar que ia melhorar minha vida e iria deixar meus pai felizes, para isso eu faço qualquer coisa. Chegando no aeroporto comecei a chorar muito. Todo mundo olhava para mim foi a pior coisa do mundo sim, mas eu tinha que ser forte até o fim. Chegando no Rio, conheci minha nova casa, já estava mobiliada e tudo mais. Era uma casa muito diferente da que eu estava antes, era grande, tinha janelas enormes e em uma delas tinha vista para o mar. Era a coisa mais bonita que eu já tinha visto! Passaram duas semanas, e nesse tempo fui conhecer minha
nova escola. Todos me acharam esquisito pelas minhas roupas e pelo meu sotaque. Quando a professora me apresentou para a classe todos riram de mim. Existiam muitas pessoas diferentes de mim, todas tinhas celulares bons, roupas de marca e perfumes caros. Lá não fiz amigos e para piorar conheci uma menina muito linda. Quando olhava para ela todos os meus problemas iam embora, mas ao mesmo tempo me sentia envergonhado e ficava vermelho. Ficava todo quente, meus olhos brilhavam. Era a melhor coisa do mundo olhar para ela, mas sabia que ela não gostava de mim. Agora eu não tinha nada, nada mesmo, não tinha amigos, uma casa conhecida, vizinhos legais e ninguém para amar. Ah, esqueci de apresentá-la, ela se chamava Jade e tinha 12 anos. Perguntei a meu pai o que tinha que fazer para ter Jade ao meu lado. Ele disse que eu tinha que ter atitude. Eu fui lá e pedi ela em namoro. Ela ficou assustada e saiu correndo. Me senti super mal e chorei. Ela falou que nunca mais ia falar comigo. Eu já não aguentava mais todo esse tormento. Todos me zombando e me xingando. Falei para meu pai que queria voltar para o Maranhão com meus amigos, mas finalmente fiz amizades Jade me perdoou... Já chegara meu aniversário de 14 e nem um dia sequer falei com ela! Nesse tempo já fizera amigos e amigas, sim já estava me sentindo em casa. Fiquei feliz por alguns amigos me darem parabéns e outros me darem até presentes. Não eram aqueles PRESENTES, eram presentes pequenos, mas o que valia era a intenção. Fiquei surpreso, um dos meus melhores amigos marcou uma festa pra mim e a garota mais linda do mundo foi convidada! Esperava muito que ela fosse. Chegou o grande dia e sim, ela foi! Me chamou no canto para conversar e me dar parabéns! Fui percebendo que ela estava acabando de gostar de mim. Meu coração acelerou, fiquei vermelho e suei frio.
... Passaram- se anos e já estava com 19. Nesse meio comecei a encontrar Jade. Fomos passeando e conversando, é tive que tirar meu medo, finalmente tive coragem e pedi ela em namoro! A resposta me surpreendeu muito, ela disse sim. Namoramos, casamos e tivemos um lindo filho chamado Miguel. Ele era lindo! Tinha uma mãozinha tão pequena e seus olhos eram azuis cor do mar. Seu cabelo era maravilhoso, era loiro cor de ouro e era lisinho... Sim ele era o nosso orgulho !
Quando tudo se ilumina Manuela Rebecca Dormi na maior parte do caminho, foram 3 horas de desconforto na cadeira do ônibus, meu nome, Ana Carolina, mas me chamem de Ana é mais fácil e mais fofo, eu acho. Minha idade? 14 anos, nova eu sei, para viajar sozinha, mas fazer o que se estou de mudança. Meus pais morreram em um acidente de carro, quando eu tinha apenas 3 anos de idade, fiquei órfã e depressiva por alguns anos, até agora. Fui a única sobrevivente graças a cadeirinha de bebê que guardo até hoje como lembrança. Estou a caminho de uma cidade pequena e pacata onde espero que minha vida melhore. -------------------------------------------------------Um portal de aproximou e meu coração acelerou, comecei a soar frio. O ônibus depois de 15 minutos parou em uma pequena estação, havia quatro vagas, lugar pequeno, pouca pessoas e alguns cachorros perambulando por ai sem dono e sem um propósito, as lojas estavam fechadas, não estavam em tão boas condições, mas convidativas com os objetos da região. O céu estava azul e bem claro. Peguei minha mala e caminhei até o banheiro, olhei-me no espelho, meu cabelo loiro estava armado e despenteado com vários nós nas pontas, meus olhos cinzaesverdeados estava vermelhos por causa das horas mal dormidas e minha pele dourada como ouro, estava com a marca do banco de tanto ficar pressionada. Joguei água em meu rosto, respirei fundo e sai à procura de um taxi. No canto esquerdo havia um carro azul parado com uma placa em cima, me aproximei rapidamente para não perder a chance, sei que não havia muitas pessoas lá, mas é sempre bom garantir.
_ Bom dia senhorita, quer uma carona? _ o senhor estava sentado na mureta com um chapéu de cowboy, óculos escuros e uma pele escura, cor de barro, sua barba era grande e branca como a do Sr. Noel. Sua voz era fraca e suave, ideal para um homem. Aos seus pés havia um cachorro gordo com o pelo cor de mel, estava sendo acariciado pelo velinho. _ Ah, muito obrigada, vou para a Rua Prefeito Emílio Mantovani número 15. O motorista pegou minha mala e colocou no porta-malas, entrei no carro e sentei no banco da frente. Havia um adesivo de Jesus Cristo colado no painel, o carro cheirava a incenso, o homem com certeza acreditava em Jesus e sua fé deveria ser grande. Dirigiu pelas ruas sinuosas e simples, com casas baixas e bonitas do jeito que eu nunca havia visto antes, não havia muitas pessoas e carros, a maioria andava a pé em baixo da vegetação bonita e verde da cidade. Duas carroças passaram por nós, com um cavalo branco como neve e outro marrom com o pelo escovado e liso. Fazia calor na cidade e o vento que entrava pela janela era revigorante, seu cheiro era de plantas recém regadas. Águas de Lindóia é linda e foi o primeiro pensamento que veio em minha mente. Cheguei a uma casa amarela e bonitinha, não era muito grande. Mal apertei a campainha e logo apareceu uma senhora, ruiva, de meia estatura e olhos grandes e azuis. Ela usava um vestido longo e florido, me abraçou e para minha surpresa lágrimas rolaram por sua face. _ Como você está grande e bonita menina! _Oi... _Não me reconhece? Sou sua tia. _A sim, Carla não é? Sabe o por que vim atrás de você, não?
_Sei sim, você veio para saber mais sobre sua família e para morar comigo. Entre queridinha, vamos conversar. A casa era bem bonita e aconchegante, com vários objetos e quadros com fotos da família. Um deles me chamou a atenção, estava em cima da estante da TV, eram duas mulheres, um bebê e um homem. A mulher que carregava o bebê era muito parecida comigo. _Parece que sua mãe chamou a atenção. Vocês duas eram muito parecidas mesmo._ meus olhos encheram de lágrimas e um vazio tomou meu coração_ É melhor você se deitar, amanhã sua escola começa bem cedo e não tem nada melhor do que um primeiro dia bem descansada. A cama era boa e muito confortável. Deitei aliviada depois de um banho quente. Fechei meus olhos e pensei em minha mãe, pensei em tudo que havia passado em minha vida até aquele momento, e rezei para que a partir de agora tudo desse certo e que minha vida realmente fosse boa. -
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Respirei fundo e entei na escola, havia muita gente desconhecida olhando para mim, abaixei a cabeça e deixei o cabelo cair em meu rosto. Caminhei com passos rápidos e trombei com alguém. Levantei os olhos cambaleando para trás, meu fôlego sumiu por um instante e comecei a ficar ofegante. O garoto que estava olhando para mim era lindo, tinha o cabelo castanho com mechas claras em um tipo de topete, os olhos que me fitavam eram castanhos puxados para o preto, sua pele era de um tom moreno bem forte e seus músculos transpareciam pela blusa. _Me desculpe. – Senti meu rosto queimar. _Oi novata. Está muito vermelha._comecei a tremer_ Não precisa tremer igual bambu em vendaval. Sou o Victor, capitão do time de futebol.
_Prazer, sou a Ana Carolina. _Lindo nome, como a sua dona. Em que turma está? _Primeiro ano “b” e você? _Olha que sorte a minha, sou da mesma turma!_ele sorriu para mim e retribui.
Fui com ele até a sala, estava tudo uma maravilha e eu não podia estar mais feliz. Uma garota alta e magra, perfeita para ser modelo internacional se aproximou e tascou um belo de um beijo em Victor. Meu mundo desmoronou e senti meu coração partido em mil pedaços. - Olá querido, quem é esta ai? – a garota apontou para mim sem ligar se eu estava ouvindo ou não. - Esta é Ana, aluna nova na escola. - Não quero que você se misture com ela, por favor. Venha
comigo, quero contar uma novidade a todos. – encarei-a. Victor foi puxado pela dondoca, e eu novamente estava sozinha. Algo tocou minhas costas, me empurrando para dentro da sala, um perfume masculino delicioso exalou, me virei e deparei com dois olhos amarelos e um sorriso encantador, era um garoto meigo e amigåvel. - Oi. - Oi. -Como vai? Nova aqui, nÊ? -Sim... Sim...
Senhor Nara Rosa Ramos Wesley de Souza Sabino da Silva Me chamo Malu e, na voltas às aulas, fiquei chocada ao o encontrar, mas não vou estragar a história então vou começar do começo. Rafael, o cara mais gato e carinhoso que já vi. Eu o conheci pela internet, mas não esperava vê-lo pessoalmente, e vê-lo daquele jeito. No primeiro dia de aula ele estava lá, na mesma escola em que eu estudava, mas ele não estava nas carteiras. Não esperava isso dele; eu o vi lá, lá na frente, de costas. Naquela hora eu não só tive vontade de sair correndo de vergonha, como eu fui e ainda bem que ele não me viu, não me imagino o chamando de senhor Rafael. Passei o dia inteiro no banheiro, pensando se devia ou não ficar lá, mas é claro que antes de sair correndo da sala eu olhei para ver se ele estava usando um anel de casado. Ainda bem que não, porque realmente havia uma queda pela internet, mas pessoalmente fiquei desesperada, não sabia o que fazer. Não podia me apaixonar. Ele era moreno de olhos castanhos, meio cor de mel. Como não me apaixonar por alguém com aqueles brilhos nos olhos? E ainda para me desesperar mais, eu teria que aguentar as outras meninas o elogiando. Como ia ter aula com ele sem parecer uma boba apaixonada? Não queria sair do banheiro pois de lá já ouvia os elogios que as garotas davam para ele. Todos iam me ver vermelha, com um olhar desesperado, mas por que estava assim? Por que eu estava tão mal ao ponto de escorrer mil lágrimas só de mim? Acho que estava pensando demais lá dentro. Pensava se ele ia gostar de mim, se ele ia me achar uma criancinha infantil, como iria
encará-lo sendo eu mesma. Nas aulas dele eu sempre tentava sair antes dele me ver. Não sei se posso chamar de sorte, mas ninguém vinha a minha procura, já que era a excluída. Só ficava na frente por causa da escolha de lugares, cada dia pesava porque faziam isso, mas a resposta não me vinha. Passaram-se dias e eu ficava esperando ele falar comigo pelo computador, mas ele não ficava on line, nunca. Acho que ele tinha me percebido e achou que não queria mais conversa com ele. Estava chegando a semana de provas e eu não sabia nada da matéria do Rafael, pois faltava em todas as aulas dele. Quando cheguei em casa, entrei no computador para perguntar a alguém sobre a matéria dele. Eu tinha entrado no computador e estava online, o primeiro passo já tinha passado. Pensava para quem perguntar, mas não me dava bem com ninguém e enquanto pensava eu recebi uma mensagem. Tava louca para ver quem era e lá estava eu paralisada com um olhar petrificante e era ele lá me perguntando se não iria parar de faltar nas aulas dele. Naquele momento parei e respirei, fiquei pensando por horas, e não consegui estudar nem dormir. Ficava pensando se devia comparecer as aulas dele ou continuar sendo fraca e faltar de novo. Lá estava eu de novo no banheiro durante na aula dele. Naquele momento não parava de me chamar de idiota, eu tinha que ir, mas falar e fácil, fazer é que é difícil. Passaram-se quinze minutos. Após eu fugir novamente, tinha me esquecido de trancar a porta, pois tinha um braço à mostra a abrindo.Final 3 _ Ahh, mil desculpas, não sabia que você estava aí. _A n... n... não, tudo bem eu já estava saindo. _Mas, o que você está fazendo aí? Todos deviam estar dando
as boas vindas ao novo professor. _o... o... que, ele substituiu desesperada para a diretora.
quem?
_
eu
perguntei
_ O senhor Rafael, você não sabia, ele foi transferido Nova York. Ele não disse na aula?
para
_ Ah... a..., disse sim, eu devia estar disper..._mal tinha terminado a minha frase e saí correndo para ver se era verdade. Não podia acreditar em uma velha, ele nunca faria isso comigo. Eu esperava que não, mas ele não estava lá. Eu tinha entrado desesperada e visto a cara do novo professor, o senhor Osvaldo. Então pedi desculpas e me sentei, não via a hora de chegar em casa para repensar tudo novamente. A aula tinha acabado e fui correndo em direção para minha casa, passei correndo e na hora vi que tinha recebido uma mensagem no meu computador. Corri para vê-la e lá dizia: “Desculpa por ter saído, mas acho que o fiz para o bem do seu aprendizado. Se quiser me dizer algo estarei no aeroporto de Manjuba no voo 097 e vou embarcar às 13:45. Eu saía da escola às 13:30, mas pensava que ia dar tempo, o voo poderia ter atrasado. Então fui correndo para fora, mas ao sair do meu quarto, ouvi na televisão que o voo 097 do aeroporto Manjuba tinha caído na decolagem e não houvera nenhum sobrevivente.
Uma história baseada em Cris Sala Paola Melissa Choque Valero Roberta Laia Manentti
Tudo começou quando Crisolda estava à beira de sua morte... Tamclóvis acabou de chegar aos Estados Unidos. Pegou o jornal para ver se encontrava um trabalho. Ele demorou muito tempo para achar um trabalho, finalmente encontrou um trabalho em um restaurante. No mesmo dia pegou o telefone e ligou para o restaurante Cacilda e no outro dia ele foi trabalhar. No primeiro dia ele fez tudo certinho, atendeu os clientes muito bem, conheceu o gerente. Esse gerente tinha uma filha que se chamava Crisolda, ela tinha um namorado, Ronaldo. Tamclóvis estava saindo do restaurante e encontrou Crisolda. E ficou todo apaixonado por ela e ela apaixonada por ele. Nesse segundo Crisolda se esqueceu de tudo principalmente de seu namorado. No segundo dia de trabalho Tamclóvis estava todo distraído e não parava de admirar a beleza da Crisolda. Estava servindo uma comida para Beyoncé; ela tinha um filho chamado Matheus que não gostou de Tamclóvis, então enquanto ele servia o prato, Matheus colocou o pé na frente para Tamcloves cair, mas não viu que Crisolda estava indo na direção de Tamclóvis. Os dois caíram juntos no chão e sem querer se beijaram, mas eles não perceberam que Ronaldo estava na porta do restaurante e os viu se beijando. Ronaldo ficou muito bravo com Crisolda e, no dia seguinte, deixou um bilhete no restaurante para Crisolda avisando que precisava encontrá-la no Bairro do Limão às 15:00. Crisolda se arrumou para pedir desculpas, pegou seu caro e foi para lá. Quando ela chegou, percebeu que a casa estava escura
e parecia que não tinha ninguém. Entrou na casa e viu uma sombra. Sentou-se no sofá e ficou esperando enquanto Ronaldo preparava sua arma para atirar nela. Crisolda gritou: _ Socorro, Socorrooooooooo. Tamclóvis estava procurando Crisolda quando viu o bilhete. Foi ver a hora eram 15:15. Pegou sua moto e foi para o Bairro do Limão. Enquanto isso, Crisolda estava prestes a morrer, mas o tiro que ele deu na Crisolda falhou. Tamclóvis chegou a tempo para salvá-la. Ele entrou na casa pegou o celular e ligou para o policia (190), falou para Crisolda ir na moto esperar. Ele entrou na casa e bateu em Ronaldo. Tamclóvis disse: _ Nunca se bate em mulheres, seu covarde. Segundos depois a policia chegou, tamcloves contou tudo para a policia e levou ele preso. Lá fora Crisolda estava com medo mexendo nos seus cabelos pretos e com leve tom rosa. Tamcloves não parava de olhar para Crisolda, ele a abraçou e disse para ela se acalmar. Ele levou-a na sua moto e foi para a casa dela. Quando chegou, falou para ela se sentar no sofá. Tamclóvis foi para a cozinha fazer um chá para ela. Então foi para a sala sentou-se do lado dela e deu o chá para ela se acalmar e depois acendeu a lareira para ela se esquentar, ligou a TV e viu que estava passando um filme romântico. Eles se aproximaram um do outro, mas a prima dela (Jasmyn) chegou e atrapalhou o momento romântico. Ela se aproximou do sofá e viu um homem lindo, perfeito e ideal para ela; então sentouse do lado do Tamclóvis e se apresentou para ele. Jasmyn ficou muito apaixonada por ele e o beijou na frente da Crisolda que ficou muito brava e deu um tapa na prima e saiu correndo para o seu
quarto. Tamcloves foi atrás dela, quando chegou no quarto e a beijou e a abraçou. Tamclóvis juntou muito dinheiro trabalhando no restaurante, resolveu comprar um anel para Crisolda, para pedi-la em casamento. Numa tarde ele a encontrou no jardim de sua casa Crisolda o abraçou. Então Tamclóvis virou-se e pediu-a em casamento. Crisolda ficou muito feliz e disse: “Sim, claro que aceito.”, Tamclóvis se sentiu com o coração feliz: o resultado inevitável de um coração ardente de amor.
Um amor nunca visto Gustavo Moreno Mantuani Reis João Pedro da Silva Ribeiro
Numa cidadezinha de Roma há uma família de nobres patrícios que se achavam os bons e eram arrogantes com os de menores classes. Wilkson, um homem arrogante e bravo, parecia que nunca tinha dado um sorriso sequer. É muito alto e feio, tem uma cicatriz muito semelhante a um trovão, é casado com uma bela camponesa que era um doce, porém se tornou muito brava. Pelo menos É o que dizem: que só mudou de personalidade para poder conviver com o marido e ganhar riquezas e presentes, ou seja, foi um amor por interesse. Juntos tiveram a Felícia, uma bela menina pela qual me apaixonei. Uma menina doce, gentil e maravilhosa, mas isso vocês irão ver mais pra frente. Bom, vamos falar de mim; me chamo Osghodo, tenho um porco que chamo de Porpeta. Ele é muito especial para mim e se acontecesse algo com ele não sei o que eu faria. Sou um bárbaro considerado asqueroso,mas na verdade não é bem o que eu queria ser; gostaria de ser adorado por todos, ser um nobre cavaleiro. Fui abandonado por meus pais quando pequeno, daí por diante passei fome e tive que roubar as pessoas para poder sobreviver. Consegui entrar para o exército germânico, pois desde cedo gostava de lutar no que, por sinal, era muito bom. Me convocaram para uma invasão em Roma, aceitei pois se a missão desse certo ganharia riquezas e não passaria mais fome. Estávamos invadindo Roma, meu grupo se separou para roubar armas dos soldados romanos. Eu estava dando cobertura quando vi um mulher na varanda da casa. Ela também me viu e acho que sentiu o mesmo que eu: amor verdadeiro. Era a mulher mais linda do mundo, com cabelos loiros, com olhos azul piscina e o
corpo esculpido perfeitamente. Essa é Felícia que eu havia falado. Acredito que foi amor à primeira vista, mas eu fiquei triste quando percebi que esse amor nunca ia dar certo, pois era um bárbaro asqueroso e ela uma perfeita dama da classe alta de Roma. Pegamos riquezas e roupas, voltamos para minha vila. E eu não conseguia tirá-la da minha cabeça. Dias se passaram e eu resolvi penetrar-me em Roma junto com meu amigo Porpeta, para poder vê-la de novo, pelo menos mais uma vez . Chegando lá percebi que ela nunca iria querer me ver, mas eu precisava tentar, esse amor estava me corroendo por dentro . Decidi que para agradá-la deveria dar-lhe uma flor. Peguei do melhor jeito, roubando. Finalmente cheguei até ela, fiquei a observando de longe e cada vez me apaixonava mais. Tomei coragem, fui falar com ela, cheguei dando-lhe a flor. E ela me disse: _Quem é você... O que você quer comigo, seu bárbaro asqueroso ? _ Sou Osghodo, e não sou asqueroso; me colocaram esse apelido, pois não tomo banho diariamente e não tive pai e mãe para cuidar de mim, por isso fui obrigado a roubar para viver! _ O que você quer comigo, me responda? _ Estava passando por aqui dias atrás e me deparei com uma jovem moça maravilhosa, desde então não consegui tirá-la da cabeça e vim em busca de conhecê-la melhor ou vê-la pela última vez . _ E quem seria essa moça maravilhosa que você tanto fala?
Eu me ajoelhei e disse: _ É você, minha linda, posso lhe conhecer melhor? Você irá ver como sou uma pessoa pura. _ Meu pai nunca aceitaria e nossa conversa acabou por aqui. _ Mas... Ela não me deixou acabar a fala, impediu-me com um beijo de despedida, pois ela também tinha se apaixonado por mim, só que sabia que esse amor nunca poderia acontecer.
Para mim não foi um adeus e sim um até logo. Mas indo embora ouviu uma voz estranha falando:
_ Vá embora e nunca mais volte, se não eu te mato. _ Quem seria você? _ Sou o marido da mulher pela qual você está apaixonado! _ Eu vou ficar e você não vai fazer nada contra isso. _ Irei sim, vamos duelar até a morte, o que ganhar fica com a mão da garota. Nós dois sacamos as espadas para lutar. Ferdinando deu um golpe rasteiro que eu defendi, devolvi um no alto que outra vez foi defendido. A luta se estendeu por muito tempo até que o desafiado escorregou e dei um golpe final cortando a cabeça dele. Agora eu poderia pedir a mão da linda menina romana, mas será que ela irá aceitar ? Eis a questão ...
Uma Única Saída Ana Paula Lescano Scandola Caio Olivette Pompeu
Depois de muito tempo de viagem estávamos chegando à cidade sagrada de Jerusalém, muitos dos meus colegas faleceram durante a trajetória, mas a maioria dos soldados estavam vivos, tínhamos soldados suficientes para a batalha que iria começar. Os muçulmanos já estavam nas trincheiras nos esperando. Quando nos aproximamos mais um pouco escutamos o som de uma corneta: a batalha havia começado. Nos minutos seguintes vi muitas mortes diante dos meus olhos, tanto de amigos quanto de inimigos. Estava lutando com um muçulmano quando fui atingido na perna, antes que ele me matasse meu amigo me salvou, levando-me para um lugar seguro. Depois de algumas horas minha consciência voltou por completo. Então chegaram três homens que me confundiram com um soldado muçulmano. Eles me levaram para seu acampamento onde fui tratado por uma bela mulher, com seus cabelos negros sobre seus ombros, sua voz doce e protetora, olhos verdes como uma esmeralda e pele clara. A guerra cessou, fui ajudar os feridos e retirar mortos do campo de batalha, mas só conseguia pensar naquela mulher, quando me lembrei de meu pai, olhei em volta. Encontrei-o morto. Depois de uma semana já conseguia andar, então me dei conta de que deveria voltar para o acampamento cristão. E assim fiz. No dia seguinte fui à luta novamente, quando ela acabou me esgueirei até o acampamento muçulmano atrás da mulher e
encontrei-a sentada observando a Lua. Aproximei-me, já havia aprendido míseras palavras em árabe, então perguntei: _ Qual é o seu nome? _ Sasha. E o seu? _ Jesus. Conversamos a noite inteira e nos demos muito bem, gostávamos das mesmas coisas, apesar de sermos de mundos de diferentes. Antes que amanhecesse tive que voltar para o acampamento. Mais um dia de batalhas incessantes, mais uma noite sonhando com o meu amor. Mal conseguia esperar o sol se por para eu poder vê-la. Estava a caminho de nosso local de encontro, perto do acampamento muçulmano, quando meus colegas cristãos me encontraram. Fizeram muitas perguntas e acabei confessando que ia me encontrar com uma mulher muçulmana. Todos começaram a rir e zombar de mim, dizendo que eu iria para o inferno, então me amarraram a uma pedra e me deixaram lá por cerca de uma semana. Disseram que eu tinha de pagar por ter traído Deus com uma seguidora de Maomé. Depois dessa semana sem água e sem comida eles finalmente acabaram com minha dor, que achava que seria eterna. Colocaramme na frente de uma grande pedra me apontaram uma flecha, ouvi um grito de dor, Sasha havia entrado na linha de tiro e morrido em meu lugar. Como eles tinham me desamarrado para me matar, consegui lutar contra eles e matá-los, só pensava em ir para um lugar seguro e enterrar Sasha e depois... Fui para longe daquele lugar infernal e cavei um túmulo com
minhas próprias mãos, coloquei Sasha dentro da cova e enterrei-a. Peguei a flecha que havia matado minha amada e a apontei para minha cabeça. Havia chegado a hora...