Revista Fotonovela 9° Ano

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Fotonovela Ler contos machadianos e conhecer a fotonovela foram motivadores para escrita de roteiros e para criação de um texto que faz uso de imagem e do texto verbal. A expressividade comunicativa está presente tanto nas feições faciais e gestuais, quanto na escolha da linguagem. Aprecie esse novo olhar que os alunos dos 9ºs. anos imprimiram sobre contos de Machado de Assis, após a leitura do livro “A cartomante e outros contos.” Profª Elenice Rodrigues e Prof. Rodrigo Lima



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A escola era na Rua do Costa. O ano era 1840.


Em um dia deixei-me estar na rua princesa para ver onde ia brincar a manhテ」. Hesitava entre o morro de Sテ」o Diego e o campo de Sant窶連na.


Na semana anterior tinha feito dois suetos. E recebi o pagamento das m達os de meu pai, que sonhava para mim uma grande posi巽達o social e n達o gostava de me ver com elementos mercantis.


Meu mestre chamava-se Policarpo e tinha perto dos cinquenta ou mais.


Raimundo, filho do mestre, era mole, aplicado, inteligência tarda. Era também uma criança fina pálida e com cara de doente, raramente estava alegre. Seu pilar preciso falar com você. Logo.

O que é que você quer?


Perguntei-lhe o que era, e disse-me para que esperasse um pouco, pois era algo particular.

Que ĂŠ?

Seu pilar...


De tarde não, não pode ser de tarde. papai está olhando.

de tarde você me conta.

Então agora?


No fim de algum tempo – dez ou doze minutos – Raimundo meteu a mão no bolso das calças e olhou para mim.

sabe o que tenho aqui?

Não. Uma pratinha que mamãe me deu. Hoje? Não, outro dia, quando fiz anos... Pratinha de verdade? De verdade.


Era uma moeda do tempo do rei, e Raimundo perguntou-me se a queria para mim.

Mas então você fica sem ela?

Mamãe depois me arranja outra. Ela tem muitas que vovô lhe deixou, numa caixinha; algumas são de ouro. Você quer esta?


Minha resposta foi estender-lhe a mão disfarçadamente. Em seguida propôs-me um negócio, uma troca de serviços; ele me daria à moeda, eu lhe explicaria um ponto da lição de sintaxe. Não conseguira reter nada do livro, e estava com medo do pai. E concluía a proposta esfregando a pratinha nos joelhos...


Tome, Tome...

Não queria recebê-la, e custava-me recusá-la.

Dê cá...


Raimundo deu-me a pratinha, sorrateiramente; eu meti-a na algibeira das calรงas, com um alvoroรงo que nรฃo posso definir. Diga-me isto sรณ

Precisamos muito cuidado.



Dê cá a moeda que este seu colega lhe deu!


meti a mão no bolso, vagarosamente, saquei-a e entreguei-lhe. Ele examinou-a de um e outro lado, bufando de raiva; depois estendeu o braço e atirou-a a rua.


Estendi-lhe a mĂŁo direita, depois Ă esquerda, e fui recebendo os bolos uns por cima dos outros, atĂŠ completar doze.


Veio à hora de sair, e saímos; ele foi adiante, apressado, e eu não queria brigar ali mesmo, na Rua do Costa, perto do colégio; havia de ser na Rua larga São Joaquim. De tarde faltou à escola. Em casa não contei nada, é claro.


De manhã, acordei cedo. A ideia de ir procurar a moeda fez-me vestir depressa. O dia estava esplêndido. E, contudo a pratinha era bonita e foi eles, Raimundo e Curvelo, que me deram o primeiro conhecimento, um da corrupção, outro da delação; mas o diabo do tambor...


 Luah, Nina, Cadu e Matheus F. 9A












Professor Rodrigo Vitor Padovani Izabel Maria Beatriz


“Férias, uma palavra que tanto gostava, até que ...”


“Nossa imaginação estava solta. Eu e Felícia não sabíamos o que falar”.


Ou uma comemoração...Um jantar

“E nós andávamos , até que outra curiosidade nos fazia deter o passo.”

Talvez seja uma festa...


Mas o que estรก acontecendo aqui ?


Tio Zeca ... O que é isso ?


Meus Filhos, vosso pai morreu !



A cartomante e outros contos – Conto de Escola Grupo: Beatriz Vasconcellos, Nathalie Keshia eBeatriz Tieko .

9ÂŞ ano B


1840, uma segunda-feira do mĂŞs de Maio. A escola era na Rua do Costa, um sobradinho de grade de pau.


- É melhor guiar-me para a escola – Disse Pilar


Na semana anterior havia feito dois suetos e descoberto o caso, apanhei de sova de vara de marmeleiro das m達os de meu pai, um homem muito rude. N達o era um menino de virtudes.



-Seu Pilar, eu preciso falar com você. - Disse o filho do mestre para Pilar. Chamavase Raimundo, era pequeno, mole.

-Logo. (Raimundo)

- O que é que você quer?(Pilar)


Começou a lição escrita. Não era um dos mais inteligentes, mas também não era dos que tinham maior dificuldade.

-Não diga isso. (Raimundo)

- Fui um bobo em vir. (Pilar)


-Sabe o que tenho? (Raimundo)

-Uma Pratinha que mam達e me deu. (Raimundo)

-O que? (Pilar)


- Você a quer? (Raimundo)

-Não sei... (Pilar encantado)


Raimundo daria a moeda para Pilar e em troca, Pilar explicaria a lição de sintaxe que Raimundo não conseguira reter.

-Tome, tome... (Raimundo) -Dê cá... (Pilar)


Pilar trocou um olhar com Curvelo, que os observava.

- Precisamos ter muito cuidado. (Pilar)


-Oh! Seu Pilar! Venha cรก! (Mestre)


-Eu... (Pilar)

-Então o senhor recebe dinheiro para ensinar as lições aos outros?

- Dê cá a moeda que seu colega lhe deu! (Policarto)


Policarto examinou a moeda e bufando de raiva, atirou-a a rua.


- Vocês cometeram uma ação indigna, baixa, uma vilania e irão ser castigados! (Mestre)


O mestre pegou a palmatória e foi dando bolos e bolos de palmadas nas mãos, até ficarem vermelhas e inchadas.

-Não há perdão! Dê cá a mão! Vamos! Sem vergonha! (Mestre)

-Perdão, seu mestre... (Pilar, soluçando)


Chegou a vez do filho do mestre, Raimundo e foi a mesma coisa, n達o lhe poupou nada.


Pilar voltou ao seu lugar, não ousando fitar ninguém. Sentou-se em seu lugar, soluçando. Estava com muita raiva de Curvelo, que os dedurara.

-Tu me pagas! (Pilar para Curvelo)


Veio a hora de sair e Curvelo sai apressado, na Rua do Costa. Pilar foi atrĂĄs, mas nĂŁo o encontrou mais, provavelmente se escondera.


De manhĂŁ, Pilar acordou cedo e foi Ă procura da moeda.


Na rua, Pilar encontrou uma campainha do batalhão de fuzileiros, tambor à frente, rufando. Pilar então entrou na marcha com os soldados e não foi para a escola.


Pilar voltou para casa com as calças enxovalhadas, sem a pratinha no bolso nem respeito na alma. Porém, foram eles, Raimundo e Curvelo, que lhe deram o primeiro conhecimento, um da corrupção, outro da delação; mas o diabo do tambor...


Fim


A cartomante BASEADO NO CONTO DE MACHADO DE ASSIS


Camilo e Villela eram muito amigos desde a inf창ncia


Mas os dois crescem e as responsabilidades separaram os dois

Vou cursar direito


Já Camilo arruma emprego em uma repartição pública

PREFEITURA


Vamos voltar para o Rio ?

Villela, ent達o, planeja voltar para casa com sua noiva... Rita

Cansei de direito


Vamos nos casar assim que chegarmos.

Rita era uma das mulheres mais belas e formosas de toda a corte e ĂŠ por conta disso que Villela a amava e a tinha como um tesouro.


Camilo sabendo da vinda do amigo trata logo de arrumar de tudo para sua chegada.


Há quanto tempo meu velho amigo

Já faz cinco anos desde a última vez que nos vimos


E quem seria esta bela dama?

Prazer, Rita


Venham comigo, jĂĄ arrumei um lugar para vocĂŞs


E assim comeรงa um novo amor...


Ap贸s o casamento a vida de Villela ficou mais tranquila, atendia poucos clientes e passava a maior parte do tempo em longas conversas com Camilo e Rita


Não consigo parar de pensar em você !

Já a vida de Camilo mudou completamente com a chegada de Rita. Foi amor à primeira vista, e por conta desse amor eles começaram a se encontrar as escondidas.


Onde você estava?

Essas ausências de Rita geraram desconfiança em Villela


Outro motivo de Camilo ter se afastado de Villela foi que em certa manh達 entregaram-lhe um bilhete


Camilo se assustou com o bilhete que dizia:



Esse bilhete deixou Camilo muito mais cauteloso, e a todo momento temia que alguĂŠm fosse contar a Villela seu segredo.


Esses fatos amedrontam Camilo que se afastou da casa de Villela. Onde estarĂĄ Camilo? Por que ele nĂŁo vem mais me ver?


Com a ausĂŞncia de Camilo, Rita fica preocupada.

Ele nĂŁo me ama mais...


Assim Rita decide ir consultar uma cartomante


Eu gostaria que a senhora me informasse se...

Vejo amor,traição,desconfiança no ar, você gostaria de saber se quem você ama ainda a ama , não é?


Nossa , a senhora é boa.

Não se preocupe criança, seu amado ainda lhe pertence


Muito obrigada ! Por nada, volte sempre !


Por que você não vem mais aqui? Eu fiquei tão preocupada que fui consultar uma cartomante para ter certeza do seu amor.

...

Por coincidência ou não, nesse mesmo dia Camilo faz uma visita a Villela, e depois acaba conversando com Rita


Hahahahahahahah ahahahaha

Ria, ria. Os homens s達o assim n達o acreditam em nada. Pois saiba que eu fui e que ela adivinhou o motivo da consulta antes mesmo de eu lhe dizer.


Não se preocupe tive muita cautela, não sou boba, e além domais não passava ninguém na rua.

Não fique nervosa, é que você se expôs demais alguém poderia descobrir sobre nós.


Certa manh茫, Camilo recebe outro bilhete, s贸 que desta vez de Villela



Camilo sai apressado e inquieto do trabalho, e parte para a casa de Villela.

Serรก que ele sabe de tudo? Serรก que vai me matar?


Por que não consulto a cartomante? Ela me dirá o que fazer.

Camilo estava nessas reflexões quando passa em frente a casa da cartomante e tem uma ideia.


vejamos o que temos aqui, o senhor teve um grande susto...

Isso mesmo !

E quer saber se lhe acontecerรก alguma coisa.

A mim e a ela.


Hmm, As cartas dizem-me que você não precisa temer nada, o outro não conhece seu segredo, mas é preciso cautela fervem invejas por ai.


quanto lhe devo?

O quanto achar que me deve ? Depois dessa previs達o o cora巽達o de Camilo ficou muito mais leve, Villela n達o suspeitava de nada


Desculpe,n達o pude vir antes, o que aconteceu?

Venha comigo !

Foi leve desse jeito que Camilo chegou a casa de Villela, empurrou a porta e foi entrando.


Entre aqui...



Morra traidor !!





FIM


ANDRÉ COMO: CAMILO FELIPE COMO: VILLELA MARIANNE COMO: RITA PARTICIPAÇÕES ESPECIAIS DE: LARISSA E GABRIELA DINIZ APOIO TÉCNICO: VICTOR

9°B 2013


Larissa, Isabelle, Ricardo e Gabriela 9ano B



JosĂŠ Martins estava na escola, era um dia comum.


Concordo, estou precisando de umas fĂŠrias

Que aula entediante.


FIQUE QUIETO!

A professora se zanga e decide pegar a palmat贸ria.


TOC... TOC... TOC...

De dentro da classe a professora responde: “Que entre.”


A diretora entra na classe e chama JosĂŠ. Senhor JosĂŠ Martins, pode sair.


O que houve?

O menino muito confuso sai de classe



Olá Tia! Olá querido. Olá José.

José encontra sua tia, Cristina, e sua irmã, Felícia, ao lado de fora da escola.


A tia foi caminhando Ă frente e os irmĂŁos a seguiram. ANDEM! Andem!


NĂŁo acredito que sejam anos da tia Cristina, ela parece triste.

Contudo hĂĄ de haver jantar grande.



Há de haver muita música...

Há de haver muita comida...


Tia Cristina, Felícia e José chegam em casa.



Todos na casa de JosĂŠ pareciam muito tristes.


Tia Cristina cai em prantos, e os irmãos se sentem a cada momento mais confusos. Parece até que alguém morreu.


Mas o que aconteceu?


MEUS FILHOS, TEU PAI MORREU.

Os irm達os se sentem extremamente tristes.


Tia Cristina cai em prantos. Os dois irmão não estavam entendendo a situação.

Parece até que alguém faleceu...

Todos abraçam a mãe de José e Felícia, percebendo que estava muito abalada.



José Martins, teve na verdade férias forçadas. Depois de alguns dias de luto, mesmo que ainda muito triste, o garoto retornou à escola.



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