Roteiro fotonovela

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Roteiro – Fotonovela Marina, Gabriel A. , Giovanna, Valonne, Marco Título: A Missa do Galo Gênero: conto Narrador: Senhor Nogueira Personagens: Senhor Nogueira, Conceição, Meneses (citado), Dona Inácia, Chiquinho (citado)

Capítulo 1 – Minha estadia Imagem: Para a abertura, uma imagem do Rio de Janeiro nova, dos dias atuais. Ao longo da fala do narrador – Nogueira – a imagem do Rio de Janeiro atual troca-se para uma antiga. O tempo volta, e a história começa. Quando ele apresenta a casa que estava residindo, a foto de uma casa antiga aparece. Assim que diz que “às 22h todos dormiam”, uma foto de pessoas dormindo em suas respectivas camas aparece. Ao introduzir Conceição, uma imagem desta aparece.

Capítulo 2 – Conceição Ao descrever a mulher, fotos delas de acordo com o que descrito no texto aparecem.

Capítulo 3 – Perdendo-se Senhor Nogueira (Marco) aparece pela primeira vez, na sala da casa desacordada, todo bem vestido, preparado para a Missa do Galo na Corte. Dona Inácia (Vallone), mãe de Conceição está com ele. Ela pergunta: “mas senhor Nogueira, que fará você todo esse tempo?” Nogueira responde: “Leio, dona Inácia”. Ele senta-se e começa a ler, se perdendo no livro dos Três Mosqueteiros.

Capítulo 4 – Quase hora Pouco mais tarde, Conceição entra na sala. Fotos dos atores de Conceição e Nogueira dialogam. Conceição: Ainda não foi?


Nogueira: Não fui; parece que ainda não é meia noite. Conceição: Que paciência! Senhor Nogueira, o que está lendo? Ah, não me diga, é o romance dos mosqueteiros. Nogueira: Exato. É muito bonito. Conceição: Gosta de romances? Nogueira: Gosto. Conceição: Já leu A Moreninha? Nogueira: De Macedo? Tenho lá em Mangaratiba. Conceição: Gosto muito de romances, mas leio poucos, por falta de tempo. Eles se olham em silêncio por um tempo. Nogueira: Dona Conceição, creio que vão sendo horas e eu... Conceição: Não, não, ainda é cedo. Vi agora mesmo o relógio; são onze e meia. Você, perdendo a noite, é capaz de não dormir de dia? Nogueira: Já tenho feito isso. Conceição: Eu não, perdendo uma noite, no outro dia estou que não posso, e, meia hora que seja, hei de passar pelo sono. Mas também estou ficando velha. Nogueira: Que velha o quê, Dona Conceição! Conceição sorri timidamente e temos Nogueira a olhando, com ar apaixonado. Nas cenas em que Nogueira descreve apaixonadamente Conceição, abrir-se-ão balões de pensamento sob a cabeça do mesmo. “Conceição... Que mulher bela! Dada como “santa”, mas... Será que faz jus à alcunha? Sabe ela da infidelidade de seu marido? Estaria ela seduzindo-me agora? Estaria eu deixando-me seduzir?” Saindo de seus pensamentos, Nogueira diz: Nogueira: A missa do galo! Conceição: Vá, que já hão de ser horas; adeus. A culpa foi minha... Adeus, até amanhã. O capítulo termina com ambos despedindo-se.

Capítulo 5 – Triste final

A história acaba com Nogueira contando de seu retorno ao Rio de Janeiro em março, e temos Conceição agora casada com outro homem.


Roteiro – A cartomante e outros contos – Conto de Escola Grupo: Beatriz Vasconcellos, Nathalie Keshia, Beatriz Tieko e Sérgio.

9ª ano B

Capitulo 1ª Falas do narrador 1840, uma segunda-feira do mês de Maio. A escola era na Rua do Costa, um sobradinho de grade de pau.

Falas de personagem O melhor era guiar-se para a escola – Balão de pensamento

Imagem A fachada de uma escola antiga e um menino entrando no local.

Falas de personagem Na semana anterior havia feito dois suetos e descoberto o caso, apanhei de sova de vara de marmeleiro das mãos de meu pai, um homem muito rude. Não era um menino de virtudes- Balão de pensamento

Imagem Um menino andando pelos corredores da escola, em direção à sala.

Falas de personagem

Imagem O menino sentado na mesa da sala, olhando o professor perto da lousa.

Falas de personagem -Seu Pilar, eu preciso falar com você. (Raimundo) - O que é que você quer?(Pilar) -Logo. (Raimundo)

Imagem Dois meninos conversando na sala de aula.

Capitulo 2º Falas do narrador

Capitulo 3º Falas do narrador

Capitulo 4º Falas do narrador -Disse baixinho o filho do mestre para Pilar. Chamavase Raimundo, era pequeno, mole, inteligência tarda.


Capitulo 5º Falas do narrador Com Fraqueza, estava arrependido em ter ido para a escola.- Balão de pensamento

Falas de personagem - Fui um bobo em vir. (Pilar para Raimundo) -Não diga isso. (Raimundo)

Imagem Os dois alunos fazendo a atividade.

Falas de personagem -Seu Pilar... (Raimundo) -Que é? (Raimundo) -Mais tarde nos falamos, seu pai está nos olhando. (Pilar)

Imagem Dois meninos conversando baixinho e o mestre fitandoos.

Falas de personagem -Sabe o que tenho? (Raimundo) -O que? (Pilar) -Uma Pratinha que mamãe me deu. (Raimundo)

Imagem Dois meninos conversando, um mostrando a pratinha para o outro.

Falas de personagem - Você a quer? (Raimundo) -Não sei... (Pilar pensando)

Imagem Os dois meninos olhando a moeda.

Falas de personagem -Tome, tome... (Raimundo) -Dê cá... (Pilar)

Imagem Os dois meninos trocando a moeda.

Capitulo 6º Falas do narrador .

Capitulo 7º Falas do narrador

Capitulo 8º Falas do narrador Pilar encanta-se com tanta beleza.

Capitulo 9º Falas do narrador Os dois meninos fizeram uma troca, Raimundo daria a moeda para Pilar e em troca, Pilar explicaria a lição de sintaxe que Raimundo não conseguira reter.


Capitulo 10 Falas do narrador

Falas de personagem - Precisamos ter muito cuidado. (Pilar)

Imagem Raimundo e Pilar sussurrando e Curvelo os observando.

Falas de personagem -Oh! Seu Pilar! Venha cá! (Mestre)

Imagem Pilar indo para a mesa do mestre.

Falas de personagem -Então o senhor recebe dinheiro para ensinar as lições aos outros? (Policarto) -Eu... (Pilar) - Dê cá a moeda que seu colega lhe deu! (Policarto)

Imagem O mestre pegando a moeda que Raimundo havia dado a Pilar.

Falas do personagem - Vocês cometeram uma ação indigna, baixa, uma vilania e irão ser castigados! (Mestre)

Imagem Os dois meninos ouvindo os sermões do professor Policarto.

Falas do personagem -Perdão, seu mestre... (Pilar, soluçando) -Não há perdão! Dê cá a mão! Vamos! Sem vergonha! (Mestre)

Imagem Pilar recebendo o seu castigo do mestre.

Capitulo 11 Falas do narrador Curvelo os observava longe, com inquietação.

Capitulo 12 Falas do narrador Pilar, conquanto não tirava os olhos do mestre sentindo a curiosidade e o pavor de todos.

Capitulo 13 Falas do narrador Policarto examinou a moeda e bufando de raiva, atirou-a a rua.

Capitulo 14 Falas do narrador O mestre pegou a palmatória e foi dando bolos e bolos de palmadas nas mãos, até ficarem vermelhas e inchadas.


Capitulo 14 Falas do narrador Chegou a vez de Raimundo

Falas de personagem

Imagem Raimundo indo até o mestre

Falas de personagem -Tu me pagas! (Pilar para Curvelo)

Imagem Pilar olhando Curvelo que estava com medo.

Falas de personagem - provavelmente se escondera - Pilar

Imagem Pilar procurando Curvelo e ele escondido.

Falas de personagem

Imagem Pilar acordando e se arrumando para sair.

Falas de personagem

Imagem Pilar entrando na marcha com os soldados.

Capitulo 15 Falas do narrador Estou com muita raiva de Curvelo, que nos dedurara. – Balão de pensamento

Capitulo 16 Falas do narrador Veio a hora de sair e Curvelo saio apressado, na Rua do Costa. Pilar foi atrás, mas não o encontrou mais.

Capitulo 17 Falas do narrador De manhã, Pilar acordou cedo e foi à procura da moeda.

Capitulo 18 Falas do narrador Na rua, Pilar encontrou uma campainha do batalhão de fuzileiros, tambor à frente, rufando. Pilar então entrou na marcha com os soldados e não foi para a escola.


Capitulo 19 Falas do narrador Pilar voltou para casa com as calças enxovalhadas, sem a pratinha no bolso nem respeito na alma. Porém, foram eles, Raimundo e Curvelo, que lhe deram o primeiro conhecimento, um da corrupção, outro da delação; mas o diabo do tambor...

Falas de personagem

Imagem Raimundo voltando para casa, contente.


Roteiro- Fotonovela A cartomante Nomes: André, Felipe, Marianne e Victor. Personagens: Villela – Felipe Camilo – André Rita – Marianne A cartomante – Beatriz V.

Legenda: Balão de pensamento: -Expressão: --

Roteiro de fotos CAPÍTULO UM: OS AMIGOS Foto 1- O narrador apresentará a foto 1 dizendo “ Camilo e Villela eram muito amigos desde a infância”. A foto mostra Camilo e Villela quando crianças, ambos brincando juntos e parecendo muito amigos. É nesta situação que Camilo diz a Villela: “Você é o meu melhor amigo”. Foto 2- Narrador: “Mas os dois crescem e as responsabilidades separaram os dois”. Mostramos então ambos já grandes e com Villela de costas como que partindo. Foto 3 – Narrador: “Villela vai cursar direito...”. Mostramos Villela na universidade estudando. Foto 4 – Narrador: “E Camilo arruma emprego em uma repartição pública”. A foto mostra Camilo indo para o trabalho. Foto 5 – Narrador: “Mas o tempo passa rápido e alguns anos depois Villela está cansado da magistratura. Então planeja voltar para casa com sua


noiva... Rita”. A foto mostra Rita e Villela arrumando as malas para voltar para o Rio de Janeiro. Foto 6 – Narrador: ‘“Rita era uma das mulheres mais belas e formosas de toda a corte e é por conta disso que Villela a amava e a tinha como um tesouro. Planejava casar-se com ela assim que chegasse ao Rio de Janeiro”. Mostramos Rita de mãos dadas com Villela, ambos já prontos para partir.

CAPÍTULO DOIS: UM NOVO AMOR Foto 7- Narrador: “Camilo sabendo da vinda do amigo trata logo de arrumar de tudo para sua chegada e apressado vai esperar o coche que trará Rita e Villela para a capital”. Mostramos então Camilo à espera do coche. Foto 8- Narrador: “O coche chega, Rita e Villela são recebidos calorosamente por Camilo”. Mostraremos Camilo cumprimenta Villela e dizendo “Há quanto tempo meu velho amigo”. Foto 9- Os dois amigos estão um de frente para o outro e Rita permanece ao lado de Villela. Camilo: “Já faz cinco anos desde a última vez que nos vimos, e quem seria esta bela dama?”. Villela: “Esta é Rita minha futura esposa”. Foto 10- Camilo e Rita encontram seus olhares, mostraremos um olhando no olho do outro. Camilo Foto 11- Camilo: “Venham comigo, já arrumei um lugar para vocês ficarem”. Mostraremos Camilo segurando a mala de Rita, e os três a caminho da nova casa de Villela. Foto 12- Narrador: “E assim começa um novo amor...”. Na imagem os três aparecerão ao fundo já ao longe, de costas.


CAPÍTULO TRÊS: AMOR E DESCONFIANÇA Foto 13-Narrador: “Após o casamento a vida de Villela ficou mais tranquila, atendia poucos clientes e passava a maior parte do tempo em longas conversas com Camilo e Rita”. Mostraremos os três sentados na sala de Villela. Foto 14- Narrador: “Já a vida de Camilo ganhou uma agitação incrível após a chegada de Villela. Não conseguia tirar Rita da cabeça. Já Camilo sempre após o trabalho ia à casa de Villela, só para ficar perto de Rita”. Mostraremos Camilo batendo a porta de Villela. Foto 15- Narrador: “Rita estava cada vez mais apaixonada por Camilo .Foi por esse amor que os dois começaram as encontrar as escondidas”. Rita e Camilo estarão juntos escondidos perto de um muro. Foto 16- Narrador: “Esses encontros ficavam cada vez mais frequentes e isso aumentava a desconfiança de Villela”. Mostraremos Rita chegando em casa, Villela sentado no sofá pergunta: “Aonde esteve?”. Rita: “Fui ver uma amiga”. Foto 17- Narrador: “E são essas desconfianças que amedrontam Camilo e o afastam da casa de Villela”. Mostraremos Rita segurando uma foto de Camilo e olhando para ela bem triste.

CAPÍTULO QUATRO: A CARTOMANTE Foto 18- Narrador: “Com a ausência de Camilo, Rita fica preocupada. pensa que Camilo não a ama mais”. Rita está sentada com a cabeça baixa chorando. Foto 19- “vou pedir ajuda”. Mostramos Rita entrando numa casa, ou numa sala com um cartaz que informa: “LEITURA DE CARTAS”. Foto 20- Rita está sentada numa pequena cadeira com uma mesa a sua frente, a cartomante está do outro lado com um baralho nas mãos. Rita: “Eu gostaria que a senhora me informasse se...”. Cartomante: “Vejo


amor,traição,desconfiança no ar, você gostaria de saber se quem você ama ainda ama você, não é?”. Rita: “Nossa a senhora é boa, adivinhou” Foto 21- A foto mostra a cartomante dando um pequeno sorriso. Cartomante: “Não se preocupe criança, seu amado ainda lhe pertence” Foto 22- Mostraremos Rita saindo da casa da cartomante Foto 23-: “Por coincidência ou não, nesse mesmo dia Camilo faz uma visita a Villela,”. Foto 23.1- depois acaba conversando com Rita, que conta a ele sua visita a cartomante. Mostraremos Rita conversando com Camilo. Foto 24- “Camilo ri da atitude de Rita e da sua crença na cartomante”. Mostramos Camilo rindo e Rita olhando Brava para ele. Rita: “Ria, ria. Os homens são assim não acreditam em nada. Pois saiba que eu fui e que ela adivinhou o motivo da consulta antes mesmo de eu lhe dizer”. Foto 25- Mostraremos Camilo ainda com um sorriso no rosto explicando para Rita. Camilo: “Não fique nervosa, é que você se expôs demais alguém poderia descobrir sobre nós”. Rita: “Não se preocupe tive muita cautela, não sou boba, e além domais não passava ninguém na rua”

CAPÍTULO CINCO: OS BILHETES Foto 26- “Outro motivo de Camilo ter se afastado de Villela foi que em certa manhã encontrou um bilhete de baixo de sua porta”. Nesta foto mostraremos o bilhete: “SEI DE TUDO, ISTO QUE ESTÁ FAZENDO NÃO É CERTO. SE NÃO TOMAR JEITO EI DE TER UMA CONVERSA COM VILLELA” Foto 27- Narrador: “Este bilhete deixou Camilo muito mais cauteloso, e a todo momento temia que alguém fosse contar a Villela seu segredo”. Mostraremos Camilo com medo.


Foto 28- “ Em uma manhã, Camilo trabalhava tranquilamente quando um entregador chegou com um bilhete para Camilo”. Mostraremos o entregador dando o bilhete a Camilo. Foto 29- Mostraremos o bilhete endereçado a Camilo. “VILLELA” Foto 30- “ Camilo abre o bilhete e paralisa ao lê-lo”. Mostramos o bilhete: “Vem já, já, à nossa casa; preciso falar-te sem demora”

CAPÍTULO SEIS: O FIM Foto 31- Narrador: “Camilo sai apressado e inquieto do trabalho, e parte para a casa de Villela”. Mostramos Camilo andando e pensando: “ Será que ele sabe de tudo?, Será que vai me matar?” Foto 32- Narrador: “Seu medo e apreensão são tão grandes que ele quer retardar o máximo a ida até a casa de Villela, mas ao mesmo tempo sua curiosidade o faz querer ir o mais rápido possível até a casa de seu amigo”. Mostramos Camilo andando e refletindo o melhor a fazer: “Será que vou ou não vou?” Foto 33- Narrador: “Camilo estava nessas reflexões quando passa em frente a casa da cartomante e tem uma ideia” mostramos Camilo a frente da casa da cartomante. Camilo: “Por que não consulto a cartomante? Ela me dirá o que fazer”. Foto 34- Mostramos Camilo já dentro da casa da cartomante, sentado diante dela que põe cartas sobre a mesa. Cartomante: “vejamos o que temos aqui, o senhor teve um grande susto”. Camilo: “Isso mesmo”. Cartomante: “E quer saber se lhe acontecerá alguma coisa”. Camilo: “A mim e a ela”. Foto 35- Mostramos a cartomante re-embaralhando as cartas. Cartomante: “As cartas dizem-me que você não precisa temer nada, o outro não conhece seu segredo, mas é preciso cautela fervem invejas por ai”


Foto 36- Narrador: “Depois dessa previsão o coração de Camilo ficou muito mais leve, Villela não suspeitava de nada”. Camilo: “A senhora restituiu-me a paz de espírito, muito obrigado, quanto lhe devo?”. Cartomante: “Quanto o senhor achar que me deve”. Mostraremos Camilo dando um alto dinheiro à cartomante. Foto 37- Narrador: “Foi leve desse jeito que Camilo chegou a casa de Villela, empurrou a porta e foi entrando”. Camilo: “Desculpe não pude vir antes, o que aconteceu?”. Villela: “Me siga, por favor,”. Nesta imagem mostraremos Camilo abrindo a porta e se deparando com Villela. Foto 38- Villela: “Entre aqui”. Mostramos Villela indicando uma porta entreaberta. Foto 39- Mostramos Camilo com uma expressão de horror ao ver Rita morta e ensanguentada. Foto 40- Camilo vira-se para Villela que atira e mata-o também. Foto 41- Mostramos os dois mortos no chão cheio de sangue Foto 42- Encerramos com Villela apontando o revólver para a própria cabeça. Foto 43- FIM


Planejamento – A causa secreta Nome do grupo: Rafael Pousada, Rafael Ifuki, Marcos, Letícia e Gabriel Martins Gênero: Fotonovela Narrador: Personagens: Letícia (Maria Luisa), Ifuki(Médico), Rafael(García), Martins(Fortunato) e Marcos(Gouveia).

1) dois se cruzando na santa casa

2) Gouveia chega em casa apunhalado pelos capoeiras

Capitulo 1-(Fortunato e Garcia se conhecem) Garcia, estudante de medicina, sai de sua faculdade e cruza com um homem que viria a ser seu melhor amigo Já em sua casa, Garcia descansava tranquilamente, quando...

-Garcia -Fortunato figurantes Gouveia Fortunato - “Rápido, acudamno” ”Chamem um medico, rápido.” Garcia - “O que está acontecendo?” “Coloquem-no aqui.”

3) Chega o medico e cuida de Gouveia

O médico é chamado e então Gouveia é tratado

Pessoas que carregam Garcia Médico - “O que aconteceu com ele?” “Pressione a barriga dele.” Fortunato - “Foi atacado pelos capoeiras.” Gouveia - “Minha barriga dói.” Garcia - “No que posso ajudar?”

Capitulo2-(aproximamento do Garcia com a família) 1) Fortunato volta alguns Dias depois, Fortunato volta para dias depois para ver saber da recuperação do homem Gouveia e acaba que salvara a vida e acaba convidando o Garcia convidando Garcia para jantar em para jantar na casa dele sua nova casa

Gouveia - “Muito obrigado por tudo, sem você eu teria sido morto” “Até mais, vou trabalhar.” Fortunato - “Disponha, estou aqui para o que


precisar” “Garcia, por que você não vai lá em casa jantar comigo e com minha mulher?”

2)Garcia jantando na casa de Fortunato

NADA

Garcia – “É uma ótima ideia. Irei lá hoje à noite.” Maria Luisa - “Bem-vindo a nossa casa e prazer em conhecê-lo.” Fortunato - “Esta aqui é minha mulher Maria Luisa.”

3)Fortunato e Garcia conversando após a janta e decidem fundar uma casa de saúde

Após a janta, Garcia e Fortunato conversam e...

Garcia - “E uma honra estar esta noite aqui com vocês.” Fortunato - “Você é médico, certo?” “O que acha de abrirmos uma clínica juntos?” Garcia - “Sim, eu sou um médico recém formado” “Ótima ideia” Fortunato

4) Garcia se apaixona pouco a pouco por Maria Luisa

A convivência com Maria Luisa se tornou comum e Garcia passou a amar a mulher com o tempo

4) Fortunato fazendo suas experiências e Maria Luisa e Garcia observam

Garcia Garcia é chamado por Maria Luisa, Maria Luisa - “Peça para e entende o desespero da mulher ele parar. Não aguento mais estas experiências exóticas.”

Maria Luisa

Fortunato - “Agora morra, rato infeliz”

5) Maria Luisa e Garcia conversam durante experiências de Fortunato e Garcia percebe doença de Maria Luisa.

Os dois se afastam, deixando Fortunato a sós.

Garcia - “Não adianta, eu já falei com ele antes, mas ele continua a fazer estas experiências” Maria Luisa - “ Não sei mais o que fazer, simplesmente não sei” “TOSSE, TOSSE Desculpe, estou meio doente.” Garcia - “Não faz mal, mas


você deveria fazer exames. Esta tosse não aparenta ser uma tosse de uma gripe ou resfriado, pode ser algo mais sério.” CAPITULO 3 – A MORTE DE MARIA LUISA

1) Fortunato chama Garcia para ir a sua casa

2) Garcia chega e vê Maria Luisa morta

No meio da noite, Fortunato manda chamar Garcia

Chegando à casa do amigo...

Fortunato - “Garcia, venha rápido.” “Explico-te quando chegar, agora venha rápido.” Garcia - “O que aconteceu?” Garcia - “O que aconteceu? Por que me chamou a esta hora da noite?” Fortunato - “Eu acordei para beber água durante a noite e percebi que ela não respirava mais. Ela morreu dormindo.”

3) No velório, Garcia se despede de Maria Luisa e Fortunato observa tudo, saboreandose pelo sofrimento do amigo

No velório, Garcia vai se despedir de Maria Luisa.

Maria Luisa Garcia - “Por quê? Por que você se foi, meu amor?” Fortunato - “Ah... Acho que a vida já respondeu a traição que sofri.” Maria Luisa

Figurantes - “Ah, era uma mulher tão boa” “Descanse em paz” OBS.: Cada uma das passagens citadas acima podem assumir uma ou mais imagens. OBS. 2: As falas serão adaptadas para contemplar a linguagem da época e também para contemplar as qualidades e especificações colocadas no conto por Machado de Assis.


Planejamento- Umas Férias Ricardo, Larissa, Gabriela e Isabelle Menino: Ricardo

Mãe: Isabelle

Professora:Gabriela

Diretora: Larissa

Menina:Isabelle Tia:Larissa Irmã: Gabriela PRÓLOGO IMAGEM Cemitério

NARRADOR -

PERSONAGEM Menino: Vou contar-lhes uma história...

CAP. 1 Escola

José Martins estava na escola, era um dia comum

Menino: Que aula entediante Menina: Concordo, estou precisando de umas férias.

Professora segurando a colher de pau

Professora pega a palmatória para ameaçar os alunos

Professora: Fiquem quietos!

Porta fechada Porta aberta diretora do lado de fora

TOC...TOC...TOC... Diretora chama José

Professora: Que entre. Diretora: Senhor José Martins, pode sair.

Menino caminhando em direção à porta

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CAP.2 Menino encontra sua Tia Cristina fora da escola

José Martins encontra sua Tia e irmã do lado de fora da escola

Tia: Olá querido! Menino Olá Tia! Irmã Olá José.

Tia na frente, irmãos atrás

A Tia foi caminhando na frente e os irmãos atrás

Tia: Andem!

Irmãos cochichando

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Irmã: Não acredito que sejam anos de Tia Cristina. Menino: Tia Cristina parece triste... Irmã: Mas há de haver jantar grande

CAP. 3 Imaginação dos irmãos sobre o grande jantar, comida,

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pessoas sorrindo... CAP. 4 Os três chegando em casa

Tia Cristina, Felicia e José Martins chegam em casa.

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Família reunida (caras tristes)

Todos pareciam tristes...

Menino: O que aconteceu?

Tia Cristina começa a chorar

Felicia: Parece até que alguém morreu.

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Mãe: Meus filhos, teu pai morreu.

Todos se sentem muito tristes

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Felicia, Menino e Cristina Família chorando Todos abraçam a mãe

CAP. 5 Volta imagem do cemitério

José Martins, teve na verdade férias forçadas, depois de alguns dias de luto retornou a escola.


Conto de Escola

Quadrinho um: Narrador: A escola era na Rua do Costa. O ano era 1840. Quadrinho dois: Narrador: Em um dia deixei-me estar na rua princesa para ver onde ia brincar a manhã. Hesitava entre o morro de São Diego e o campo de Sant‘Ana. Quadrinho três: Narrador: Na semana anterior tinha feito dois suetos. E recebi o pagamento das mãos de meu pai, que sonhava para mim uma grande posição social e não gostava de me ver com elementos mercantis. Quadrinho quatro: Narrador: Meu mestre chamava-se Policarpo e tinha perto dos cinquenta ou mais. Quadrinho cinco: Narrador: Raimundo, filho do mestre, era mole, aplicado, inteligência tarda. Era também uma criança fina pálida e com cara de doente, raramente estava alegre. Raimundo: Seu pilar preciso falar com você. Narrador (fala): O que é que você quer? Raimundo: Logo. Quadrinho seis: Narrador (fala): Fui bobo em vir. Raimundo: Não diga isso. Quadrinho sete: Narrador: Perguntei-lhe o que era, e disse-me para que esperasse um pouco, pois era algo particular. Raimundo: Seu pilar... Narrador: Que é? Raimundo: Você..


Narrador: você quê? Quadrinho oito: Narrador (fala):de tarde você me conta. Raimundo: De tarde não, não pode ser de tarde. Narrador (fala): Então agora? Raimundo: papai está olhando. Quadrinho nove: Narrador: No fim de algum tempo – dez ou doze minutos – Raimundo meteu a mão no bolso das calças e olhou para mim. Raimundo: sabe o que tenho aqui? Narrador (fala): Não. Raimundo: Uma pratinha que mamãe me deu. Narrador (fala): Hoje? Raimundo: Não, outro dia, quando fiz anos... Narrador (fala): Pratinha de verdade? Raimundo: De verdade. Quadrinho dez: Narrador: Era uma moeda do tempo do rei, e Raimundo perguntou-me se a queria para mim. Narrador (fala): Mas então você fica sem ela? Raimundo: Mamãe depois me arranja outra. Ela tem muitas que vovô lhe deixou, numa caixinha; algumas são de ouro. Você quer esta? Quadrinho onze: Narrador: Minha resposta foi estender-lhe a mão disfarçadamente. Em seguida propôs-me um negócio, uma troca de serviços; ele me daria à moeda, eu lhe explicaria um ponto da lição de sintaxe. Não conseguira reter nada do livro, e estava com medo do pai. E concluía a proposta esfregando a pratinha nos joelhos... Quadrinho doze:


Narrador: Lição era difícil, e que o Raimundo, não o tendo aprendido, recorria a um meio que lhe pareceu útil para escapar ao castigo do pai. Se me tem pedido a coisa, por favor, alcançá-la-ia do mesmo modo, como de outras vezes, mas parece que era lembrança das outras vezes, o medo de achar a minha vontade frouxa ou cansada, e não aprender como queria. Quadrinho treze: Narrador: Não queria recebê-la, e custava-me recusá-la. Raimundo: Tome, Tome... Narrador (fala): Dê cá... Quadrinho quatorze: Narrador: Raimundo deu-me a pratinha, sorrateiramente; eu meti-a na algibeira das calças, com um alvoroço que não posso definir. Narrador (fala): Precisamos muito cuidado. Raimundo: Diga-me isto só. Quadrinho quinze: Mestre: Oh! Seu Pilar! Narrador: Estremeci como se acordasse de um sonho. Mestre: Venha cá! Mestre: Dê cá a moeda que este seu colega lhe deu! Quadrinho dezesseis: Narrador: meti a mão no bolso, vagarosamente, saquei-a e entreguei-lhe. Ele examinou-a de um e outro lado, bufando de raiva; depois estendeu o braço e atirou-a a rua. Narrador (fala): Perdão, seu mestre... Mestre: Não há perdão! Dê cá a mão! Dê cá! Vamos! Sem-vergonha! Dê cá a mão! Narrador (fala): Mas, seu mestre... Mestre: Olhe que é pior! Quadrinho dezessete:


Narrador: Estendi-lhe a mão direita, depois à esquerda, e fui recebendo os bolos uns por cima dos outros, até completar doze. Mestre: sem vergonhas! Narrador: Eu, por mim, tinha a cara no chão. Não ousava fitar ninguém, sentia todos os olhos em nós. Quadrinho dezoito: Narrador: Veio à hora de sair, e saímos; ele foi adiante, apressado, e eu não queria brigar ali mesmo, na Rua do Costa, perto do colégio; havia de ser na Rua larga São Joaquim. De tarde faltou à escola. Em casa não contei nada, é claro. Quadrinho dezenove: Narrador: De manhã, acordei cedo. A ideia de ir procurar a moeda fez-me vestir depressa. O dia estava esplêndido. E, contudo a pratinha era bonita e foi eles, Raimundo e Curvelo, que me deram o primeiro conhecimento, um da corrupção, outro da delação; mas o diabo do tambor...


Projeto Machado Grupo: Maria Beatriz, Vitor Padovani, William e Izabel. Conto: Umas Férias Gênero: Fotonovela Personagens: Tio Zeca, Narrador (José), Felícia, Mãe. Narrador: 1a Pessoa Capítulo 1: Tio Zeca e seus sobrinhos. FOTO 1 Imagem: Homem (Tio Zeca) indo buscar um adolescente(parado na frente da escola). Narrador: “Férias, uma palavra que tanto gostava, até que...” Personagens: Tio Zeca e José Martins Capítulo 2: Caminhada. FOTO 2 e 3 Imagem: Felícia, José e Tio Zeca, andando em uma calçada, Felícia e José questionam Tio Zeca sobre o destino. Personagens: Tio Zeca, Felícia e José Martins. Narrador: Nossa imaginação estava solta. Eu e Felícia não sabíamos o que falar. FOTO 3 Imagem : Felícia e José curiosos sobre o porque da caminhada ate casa com o Tio Zeca andando e conversando com Tio Zeca. Felícia: Talvez seja uma festa! José: Ou uma comemoração... Um jantar. Narrador: E nós andávamos, até que outra curiosidade nos fazia deter o passo. Felícia: Não creio que seja o ano do Tio Zeca... José: Quem faz anos tem a vara alegre. Capítulo 3: Pensamentos a solta FOTO 4 E 5 FOTO 4 : Imagem: Uma casa, com pessoas em volta. Personagens: Pessoas alheias, Felícia, José e Tio Zeca. Narrador: Nas janelas, fronteiras e laterais, cabeças aglomeradas. Felícia: Mas o que está acontecendo? José: Não era para ser um jantar? Porque estão todos tão tristes? FOTO 5 : Imagem: Em frente a porta da casa pessoas chorando e vestidas a preto. Tio Zeca com cabeça baixa, José e Felícia sem entender nada. José : Para que tanta gente ? Felícia: E ainda mais de preto ? OS DOIS : Tio Zeca ... O que é isso ?

Capítulo 4: Choque! FOTO 6


Imagem: Dentro da casa, a mãe de Felícia e José começa a chorar conta que o pai deles faleceu, os dois se ajoelham e choram. Personagens: Mãe, José e Felícia. Mãe: Meus filhos, vosso pai morreu!

Capítulo 5: Escola X Férias FOTO 7 Imagem: José e sua Mãe, conversando no quarto sobre a escola. Personagens: Mãe e José Martins Narrador: Esqueceram as férias, e achei uma grande alegria sem férias. Mãe: Sábado meu filho. José: Antes de Sábado Mãe: Pois sim.


A Cartomante-Planejamanto Gênero:Rádio novela Narrador:Fabiano Personagens: Rita-Marina Cartomante-Marina Camilo-Vitor Augusto Vilela-Yuri Falas: Personagens Capítulo 1-A cartomante Rita-Pode rir. Os homens são assim, não acreditam em nada. Pois saiba que eu fui, e ela adivinhou o motivo da consulta antes mesmo que dissesse o que era. Apenas começou a botar as cartas e disse que eu gostava de uma pessoa, disse que sim. Camilo-Errou Rita-Não diga isso, Camilo, se você soubesse como eu tenho andado por sua causa...não ria de mim,não ria.... Rita-Qual saber, tive muita cautela ao entrar na casa. Camilo-Onde é a casa? Rita-Aqui, perto na rua da velha guarda, não passava ninguém no momento. Fica tranquilo, eu não sou maluca. Camilo-Você acredita mesmo nessas coisas? Rita-É o senhor? Camilo sempre fala de você Rita-Bem... eu levo os senhores para comparar a letra com a das cartas encontrada:se for igual eu as rasgo. Narrador: Hamlet observa a Horacio que há mais coisas no céu do que na terra do que sonha a nossa filosofia. Era a mesma explicação que dava a bela Rita


ao moço Camilo, numa sexta-feira de novembro de 1869, quando este ria dela, por ter ido na véspera consultar uma cartomante; a diferença é que o fazia por outras palavras. Camilo: Juro que gosto muito de você, quando tiver algum receio, eu sou a melhor cartomante para isso. E também, andar por essas casas é imprudente Rita! Rita: Há muita coisa misteriosa e verdadeira neste mundo. Se você não acredita, paciência, mas o certo é que a cartomante adivinhou tudo. E a prova agora é que eu estou tranqüila e satisfeita. Narrador: Camilo ia falar, mas se reprimiu. Não queria arrancar as ilusões de Rita só porque não acreditava em nada disso. Camilo: Então ta, já vou embora, boa noite. Rita: Também já vou, boa noite! Narrador: Vilela, Camilo e Rita, três nomes, uma aventura, e nenhuma explicação das origens. Vamos a ela. Os dois primeiros eram amigos de infância. Vilela seguiu a carreira de magistrado. Camilo entrou no funcionalismo, mas o pai morreu, e Camilo preferiu não ser nada, até que a mãe lhe arranjou um emprego público. No princípio de 1869, Vilela voltou da província, onde se casou e abandonou a magistratura, e veio abrir banca de advogado. Camilo arranjou-lhe casa para os lados de Botafogo, e foi a bordo recebê-lo. Um dia, porém, recebeu Camilo uma carta anônima, que lhe chamava imoral e pérfido, e dizia que a aventura era sabida de todos. Camilo teve medo, e, para desviar as suspeitas, começou a rarear as visitas à casa de Vilela. Este notou as ausências. Camilo respondeu que o motivo era uma paixão frívola de rapaz. As ausências prolongaram-se, e as visitas cessaram inteiramente. Pode ser que entrasse também nisso um pouco de amor-próprio, uma intenção de diminuir os obséquios do marido, para tornar menos dura a aleivosia do ato. Foi por esse tempo que Rita, desconfiada e medrosa, correu à cartomante para consultá-la sobre a verdadeira causa do procedimento de Camilo. Vimos que a cartomante restituiu-lhe a confiança, e que o rapaz repreendeu-a por ter feito o que fez. Correram ainda algumas semanas. Camilo recebeu mais duas ou três cartas anônimas, tão apaixonadas, que não podiam ser advertência da virtude, mas despeito de algum pretendente. Camilo: Ainda acho que pode ser Vilela esse anônimo... Rita: É, pode ser... Capítulo 2- Desconfiança


Rita: Camilo, Vilela esta muito sombrio, falando pouco, como desconfiado... Narrador: No dia seguinte, Camilo recebeu este bilhete de Vilela: "Vem já, já, à nossa casa; preciso falar com você sem demora." Era mais de meio-dia. Camilo saiu logo na rua, bem desconfiado. Imaginariamente, viu Rita subjugada e lacrimosa, Vilela indignado, pegando na pena e escrevendo o bilhete, certo de que ele acudiria, e esperando-o para matá-lo. Camilo estremeceu, tinha medo... Camilo: “Vem já, já, à nossa casa; preciso falar com você sem demora.” Repetia várias vezes, pensando sobre isso. Camilo: Será que isso de cartomante funciona? Acho que vou dar uma passada lá. Capítulo 3-A Cartomante Cartomante: Espere um minuto, por favor. Narrador: Rápido pegou as cartas e baralhou-as, com os longos dedos finos, de unhas decoradas; baralhou-as bem, e depois começou a estendê-las. Camilo tinha os olhos nela, curioso e ansioso. E então contou sua história à cartomante. Cartomante: Não precisa ter medo, nada acontecerá à você e Rita. Vilela está ignorando tudo. Porém, é indispensável cautela, certo? Pois fervem invejas e despeitos. Camilo: Então não preciso me preocupar com o bilhete? Cartomante-Relaxe, você estará salvo. Agora vá! Vá, rapaz apaixonado!

Capítulo 4- Verdade Camilo: Ah! Tudo me parece melhor agora, o céu parece mais límpido e os rostos mais joviais. E que besteira essa, Vilela deve ter alguma coisa grave mesmo para me contar! Narrador: Então, bateu na porta Camilo-Desculpa, não pude vir mais cedo, o que aconteceu?


Narrador: Vilela não lhe respondeu; tinha as feições decompostas; fez-lhe sinal, e foram para uma saleta interior. Entretanto..... Camilo: (Grito de terror) Narrador: Ao fundo sobre o canapé, estava Rita morta e ensangüentada. Vilela pegou-o pela gola, e, com dois tiros de revólver, estirou-o morto no chão.


A Cartomante e Outros Contos

A Causa Secreta RADIONOVELA Grupo: Gustavo, Leonardo, Pedro.W, Fábio – 9ºA Prof.: Rodrigo Lima

Capítulo 1: Narrador: Garcia tinha formado-se em medicina, no ano anterior, 1861. Em 1860, encrontrou-se com Fortunato pela primeira vez, à porta da Santa casa. Uma das suas raras distrações era ir ao teatro de São Januário. Uma noite, estando nas cadeiras, apareceu ali Fortunato, e sentou-se ao pé dele. A peça era um dramalhão, cosido a facadas, ouriçado de imprecações e remorsos, mas Fortunato ouviu-a com singular interesse. Nos lances dolorosos, sua atenção redobrava, os olhos iam avidamente de um personagem a outro, a tal ponto que o estudante suspeitou haver na peça reminiscências pessoais do vizinho. No fim do drama veio uma farsa mas Fortunato não esperou por ela e saiu, Garcia saiu atrás dele. Ia devagar, cabisbaixo, parando às vezes, dava uma bengalada em algum cão que dormia, que ficava ganindo, e voltava a andar. Garcia voltou pra casa sem saber mais nada.

Capítulo 2: Narrador: Decorreram algumas semanas. Gouveia: Ai! Como dói! Narrador: Era o empregado do arsenal de guerra, que vivia no primeiro andar de onde Garcia vivia. Era este, que alguns homens conduziam, escada acima, ensanguentado. O preto que o servia acudiu a abrir a porta. Garcia: Chamem um médico! Servo: Já aí vem um. Narrador: Era o próprio homem da Santa Casa e do teatro. Servo: Senhor Garcia, poderia ficar para ajudar o médico, já que estuda medicina?


Garcia: Sim, claro. Narrador: Sentaram os dois para acudir ao ferido. Garcia: Conhecia-o antes? Fortunato: Não, nunca o vi. Quem é? Garcia: É um bom homem, empregado do arsenal de guerra. Chama-se Gouveia. Fortunato: Não sei quem é. Narrador: Médico e subdelegado vieram daí a pouco, faz-se o curativo, e tomaram-se as informações. A ferida foi reconhecida grave. Fortunato: Jovem, me desculpe, não me apresentei. Sou Fortunato Gomes da Silveira, capitalista e solteiro. Garcia: É um prazer. Sou Garcia. Capítulo 3: Narrador: Os olhos eram claros, expressão dura, fria, rosto magro e pálido. Fortunato saiu pouco antes de uma hora, voltou nos dias seguintes, mas a cura fez-se depressa. Gouveia: Dr. Fortunato não deixou seu endereço. Você sabe? Garcia: Rua Van Erven, 1675. Gouveia: Vou agradecer-lhe a esmola que me fez, logo que possa sair. Narrador: Correu a Catumbi daí a seis dias. Fortunato o recebeu-o constrangido. Gouveia: Dr. Fortunato, muito obrigado pela ajuda. Fortunato: Disponha. Gouveia: Tenho de ir, Dr. Fortunato. Até mais, tenha um bom dia. Fortunato: (RINDO) Cuidado com os capoeiras! Narrador: Tudo isso assustou Garcia. Tempos depois, estando já formado, encontrou Fortunato em uma gôndola, encontrou-o ainda outras vezes, e a frequência trouxe a familiaridade. Fortunato: Garcia, apareça lá em casa quando puder. Garcia: Sim.


Fortunato: Sabe que estou casado? Garcia: Não sabia. Fortunato: Casei-me há quatro meses, podia dizer quatro dias. Vá jantar conosco domingo. Narrador: Garcia o fez. Garcia: Que ótimo jantar, Fortunato! Fortunato: Gostaria de um charuto? Garcia: Claro. Narrador: Fumavam e conversavam a companhia da esposa de Fortunato, Maria Luísa. Garcia: (PENSANDO) Mas que mulher esbelta e airosa! Parece ter dezenove anos. Capítulo 4: Fortunato: (RINDO) Aquele tal de Gouveia estava cheio de sangue! Nem conseguia pronunciar as palavras devido a falta de ar que tinha! Narrador: Garcia e Maria Luísa estavam assombrados com a conversa. Fortunato: Garcia, vamos fundar uma casa de saúde? Garcia: Não. Narrador: Essa ideia ficou em sua cabeça a noite inteira. No dia seguinte visitou Fortunato novamente. Garcia: Andei pensando na sua proposta e admito que não é uma ruim. Fortunato: Então valeu? Garcia: Valeu, sim! Capítulo 5: Narrador: Garcia tornou-se familiar na casa, onde jantava quase todas as noites, e passou a observar Maria Luísa. Sua solidão moral como que lhe duplicava o encanto. Garcia: (PENSANDO) Como é bela esta Maria Luísa. Acho que sinto algo por ela. Narrador: Garcia estava apaixonado. Fortunato metera-se a estudar anatomia e fisiologia, e ocupava-se em rasgar e envenenar gatos e cães.


Capítulo 6: Garcia: Fortunato, pare com esses experimentos, por favor. Fortunato: Tudo bem, Garcia. Narrador: Não se sabia se ele ainda os fazia às escondidas, pode ser que sim. Maria Luísa: Obrigado, Garcia. Era terrível assistir àquelas cenas. Garcia: Disponha. Narrador: Garcia observou Maria Luísa apreensivo. Ela tossia de quando em quando. Garcia: Você tem alguma coisa? Maria Luísa: Não, não tenho nada. Garcia: Deixe-me ver seu pulso. Maria Luísa: Não. Já disse que não tenho nada.

Capítulo 7: Narrador: Dois dias depois Garcia foi visitar o casal para um jantar. Maria Luísa: Fortunato está no gabinete. Narrador: Os dois se dirigiram ao gabinete. Maria Luísa: O rato! O rato! Narrador: Fortunato estava sentado á mesa, sobre a qual havia um prato com espírito de vinho, que flamejava. Segurava um rato pela cauda, cortando suas patas, até que o largou em chamas.

Capítulo 8: Fortunato: (PENSANDO) Castiga sem raiva, pela necessidade de achar uma sensação de prazer, que só a dor do alheia lhe pode dar: é o segredo desse homem. Narrador: Quando Maria Luísa voltou ao gabinete o marido foi ter com ela.


Fortunato: Fracalhona! Há de crer que quase desmaiou? Maria Luísa: Sou nervosa e mulher!

Capítulo 9: Narrador: Ficaram em siêncio. Pouco depois foram jantar, mas este não foi alegre. Maria Luísa tossia muito e não se passou muito tempo que a moléstia não tirasse a máscara. Era a tísica, que chupa a vida toda, até deixar um bagaço de ossos. Fortunato: Tísica?! Não pode ser! Capítulo 10: Narrador: De noite, indo repousar uma parenta de Maria Luísa, ficaram na sala Fortunato e Garcia, velando o cadáver, ambos pensativos. Fortunato, foi repousar a pedido do amigo. Garcia inclinou-se e beijou o corpo na testa. Foi nesse momento que Fortunato chegou à porta. Garcia inclinou-se ainda para beijar outra vez a moça, mas não pôde mais. O beijo rebentou em soluços, e os olhos não puderam conter as lágrimas. Fortunato esqueceu a tristeza ao ver o sofrimento de Garcia, e, observando a cena, deliciou-se.


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