RELATOS 5째 ANO C
PROFESSORA:
ANA MARIA HUNGRIA
AUXILIAR:
LEANDRO DO NASCIMENTO
Autores: - ANA LAURA - ARTHUR - CAROLINA BARGIERI - CAROLINA CARDOSO -MARIA EDUARDA - GABRIELA - GUILHERME - GUSTAVO - LAIS - LARA - LEONARDO - LUCAS - LUCAS LAIA - MARIA PAULA - MATHEUS - NICOLE - NICOLIE - PEDRO GOMES - JOÃO PICCINO - PLÍNIO - THIAGO ZANELATTO
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A viagem a Santos Semanas antes da viagem eu e meus amigos assistimos aos vídeos sobre os canais, fizemos exercícios na apostila para conhecer a localização das cidades da Baixada Santista e outras atividades. Não sei como foi essa viagem porque não fui, mas acho que para meus amigos foi bom. No dia da viagem, todos os meus colegas estavam ansiosos pela chegada do ônibus, mas soube que eles tiveram que ficar 7horas no ônibus por causa das manifestações no meio da estrada... Todos achavam que o tempo estaria bom, mas não, os dias foram chuvosos e nublados, e a coisa mais chata da viagem foi ficar 7h dentro do ônibus com o tempo nublado e chuvosos! Mas mesmo assim fizeram jogos, piadas e brincadeiras. Quando chegaram foram direto almoçar, depois foram para o Monte Serrat , entraram no bonde e foram lá para cima do morro e de lá viram uma vista linda, mas continuava nublado.... Depois que saíram do monte eles conheceram outros lugares! Quando foram para Bertioga conheceram o Forte de São João, onde Hans Staden trabalhou. Mas hoje em dia, aquele lugar não funciona mais como forte, e sim como um museu. Meus amigos conseguiram ir à praia, numa noite, e brincaram muito. Eles ficaram hospedados em um lugar que antigamente era um convento que se chama Cefas. Quando eles voltaram, nós estudamos mais, eu peguei a apostila da Laís para copiar o que não fiz. Fui anotando e relembrando algumas coisas: relembrei que estudamos o que é um Patrimônio Histórico, como a Bolsa do Café, por quem foi fundada a cidade de Santos e São Vicente, que Hans Staden trabalhou no Forte de São João, e que depois foi capturado pelos Tupinambás, conheceu e viveu durante 9 meses com eles e descobriu várias coisas sobre eles! Esqueci de falar algumas coisas, em cima do Monte Serrat há uma antiga construção que antigamente foi um cassino para os ricos. O nome completo do engenho que eles visitaram em São Vicente é Engenho São Jorge dos Erasmos, e só é ruínas e lá trabalham os pesquisadores e arqueólogos, eles escavam vários lugares para encontrar vestígios e descobrir a história do passado! Na semana em que meus colegas foram viajar e fiquei estudando na minha casa porque eu tinha que saber algumas coisas para depois poder conversar com eles.
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Apesar de não ter ido conheci um pouco desses lugares que eles foram conhecer lendo as informações que eles anotaram. Queria muito ter ido só que não consegui. Ana Laura Fachada da Bolsa do Café
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Forte de S達o Jo達o
No Engenho dos Erasmos
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Estudos em Santos Antes da viagem para Santos eu e meus colegas fizemos desenhos e outros estudos sobre a Baixada Santista (São Vicente, Santos e Bertioga). Só não gostei dessa viagem porque era uma viagem de estudos, e nós queríamos ir à praia e brincar... E, além disso, choveu e ficamos menos tempo na praia do que o planejado. Chegando a Santos o ônibus foi direto ao restaurante e depois do almoço fomos direto ao Monte Serrat. Subimos ao topo de bondinho. Lá em cima a vista era bonita apesar da garoa fina. Separamos os grupos de estudo e cada um foi para um lado. O meu grupo foi direto para a capela da Nossa Senhora do Monte Serrat, onde vimos a imagem da santa e ouvimos a história da capela que era mais ou menos assim: Um dia durante uma invasão de piratas em Santos, a população subiu o morro e começou a rezar para a Nossa Senhora do Monte Serrat. A população acreditava que a santa poderia ajudálos naquele momento, até que ocorreu um deslizamento que soterrou os piratas invasores. Acontecendo isso a população de Santos construiu a capela no topo do morro que, além de capela, serviu de abrigo em batalhas contra piratas e corsários, pois tinha paredes resistentes e estava em um ponto estratégico porque de lá dava para ver os inimigos chegando. Isso tudo por volta de 1600. Em Bertioga fomos ao Forte São João que foi o lugar onde o alemão Hans Staden ficou quando veio buscar Pau-Brasil e defender a Baixada Santista de ataques piratas e de corsários. Também em Bertioga atravessamos o canal usando a balsa e chegamos a ilha do Guarujá, onde tinha a trilha da mata atlântica. Essa foi a trilha em que Hans Staden foi capturado pela tribo indígena Tupinambá, que era uma tribo canibal, que comia as pessoas não por fome, mas sim por ódio e também acreditavam que comendo uma pessoa iriam adquirir as características dessa pessoa. Não pudemos fazer a trilha por causa da chuva, mas valeu a pena atravessar o canal, pois quando a balsa acelerou tiramos o capuz da capa de chuva e ficamos com a cabeça toda molhada. Foi uma farra total! Hoje em dia o antigo forte é um museu e um espaço para visitação. Em São Vicente fomos até o Engenho dos Erasmos que há mais ou menos 500 anos atrás era um engenho de produção de açúcar que tinha como trabalhadores os índios e em outro momento, os africanos. Lá vimos as ruínas de uma casa que não se sabe o que era e também lá tem outra casa, que está reformada. Só que não sabemos se ela era do jeito que está naquela época passada... Essa casa tem, em uma parte, um buraco feito por arqueólogos e esse buraco tem em seus lados camadas de cores diferentes, uma delas é de cor verde que os arqueólogos acham que foi onde os portugueses pisaram quando chegaram lá. Vimos também uma camada cinza que parece que é um
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solo queimado e por isso acreditam que essa casa pode ter sido, antigamente, a casa da fornalha. Nesse engenho os arqueólogos também encontraram 19 esqueletos, sendo 18 deles de índios e 1 deles o esqueleto de uma africana. Em Santos também fomos a Bolsa do café que antigamente era o lugar onde ocorriam negociações de café, mas hoje em dia lá é um museu que conta a história desse período. No centro histórico também vimos a Casa da frontaria azulejada que tem em sua fachada azulejos importados da Europa. Essa casa era muito grande por dentro, pois lá já moraram várias famílias que moravam no andar de cima e no andar de baixo geralmente era um depósito de açúcar ou café... A casa não tinha mais o andar de cima, mas ainda tinha portas, janelas... Tinha ainda as marcas da escada na parede. Vimos, também no centro histórico, outra casa, vermelha e branca, mas essa só tinha sua fachada reformada, a parte de dentro estava em ruínas e não pudemos entrar lá. Fomos depois ao Bairro do Valongo (Santo Antonio do Valongo) que antigamente era o bairro mais “chique’’ de Santos, pois estava próximo ao porto. Lá vimos a igreja Santo Antonio do Valongo, mas não pudemos entrar. Ao lado da igreja tinha um convento que virou uma estação ferroviária e é hoje em dia é um restaurante e um centro de turismo de Santos. Em frente a esse centro de turismo ainda tem os trilhos, mas hoje em dia nesse trilho não passam mais trens e sim carros. Praticamente em frente a igreja e esse centro de turismo tem dois casarões muito grandes, perecidos com prédios. Eles estão sendo restaurados para abrigar o “Museu Rei Pelé’’.
Arthur
Forte de São João
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Engenho dos Erasmos
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Entrada da Bolsa do CafĂŠ
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A Viagem a Santos Dias antes de ir para Santos fizemos várias atividades, assistimos aos vídeos e usamos a apostila para saber um pouco mais sobre os lugares que iríamos conhecer. Eu arrumei a mala, mas não estava tão ansiosa. Mas aí descobri que estava doente, mas depois melhorei. O assunto do momento era sempre o mesmo, como seria o hotel, os lugares... Só que o que as meninas mais falavam era dos quartos. Fiquei alegre, mas ai a pro disse que isso não era muito importante, que a gente só ia usar os quartos para dormir e que íamos ficar pela cidade conhecendo muitos lugares interessantes, mas para mim e para as meninas era muito!!! O grande dia chegou, era 24 de Junho. Acordei, corri para escovar os dentes, pus a roupa, fui tomar café, pus o tênis, peguei a mala e fui embora. Cheguei na escola, faltavam alguns minutinhos para a nossa partida. Sentei no banco com a minha amiga Carol, éramos uma dupla, Carol e Carol. Acenei aos meus pais e para o meu irmão, que não se importava muito com a minha ida. Até que enfim o ônibus partiu. Houve uns imprevistos no caminho, ficamos 7 horas dentro do ônibus, mas isso valeu porque eu me diverti bastante. Chegamos, fomos almoçar, a comida estava uma delicia!!! Após o almoço fomos ao Monte Serrat, subimos de bondinho, os monitores contaram várias histórias. Ainda em Santos fomos ao centro histórico, onde conheci a Bolsa do Café. É um prédio que conta a história do café em Santos. O café vinha das fazendas e ia para a Bolsa do Café, onde era negociado e vendido para várias pessoas, e era também exportado para vários países. No começo da noite chegamos ao Cefas. Conhecemos algumas regrinhas, tal e tal, mas finalmente fomos ver os quartos. Ficamos com medo porque eles não eram dos melhores. Mas foi legal. Tomamos banho e descemos para o jantar. Depois teve uma brincadeira e uma história e fomos dormir. Eu e a minha amiga Leticia, de outra sala, ficamos com medo e fomos dormir juntas, que medo!!! No dia seguinte trocamos de roupa, tomamos o café e fomos para o ônibus. Chegando a Bertioga, fomos ao Forte São João. Entramos no Forte, tinha algumas armas e armaduras numa das salas. Subimos as escadas que davam para o lugar onde ficavam as guaritas e tiramos foto, vimos coisas e descemos. Pegamos o ônibus e fomos para a balsa que atravessa o canal e vai até o Guarujá. A gente ia fazer uma trilha, mas não deu porque estava chovendo.
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Nós almoçamos em um Hotel. Escureceu, fomos ao CEFAS, jantamos e fomos a praia, fizemos jogos e quem quisesse podia fazer esculturas na areia. Fui muito legal! Voltamos e fomos dormir. Também fomos conhecer o lugar onde foi o Engenho dos Erasmos. Ou melhor, as ruínas, porque pouco sobrou dele. Os engenhos eram lugares onde transformavam “cana” em “açúcar”. Os arqueólogos descobriram que naquele lugar tinha 19 ossadas de mortos enterrados: 18 índios e 1 negra. Hoje em dia esse lugar é cuidado pela USP e as pessoas que vão lá podem assistir a um vídeo que eu assisti, sobre como se fazia o açúcar. Agora eu não sei se foi mais legal a ida ou a volta!!!!!! Carol
Duda e eu no ônibus
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Forte de S達o Jo達o, em Bertioga
No Engenho dos Erasmos
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A viagem a Santos Uma semana antes de irmos para Santos nós estudamos muito. Vimos vídeos, fizemos registros coletivos, e soubemos quais lugares íamos estudar e conhecer lá em Santos, São Vicente e Bertioga. Dentro e fora da classe o assunto era o mesmo, como seria a viagem, o que iríamos ver e conhecer, com quem iríamos sentar no ônibus, e com quem ficaríamos no quarto. Arrumamos as malas, compramos as coisas que precisávamos mais. Fui para a escola de mala e tudo. Quando cheguei fiquei nervosa e aí quando vi todas aquelas malas fiquei mais nervosa ainda. Respirei contei até três e fui falar com minhas amigas. Quando entrei no ônibus fui rápida e já sentei no fundo. Foi uma pena porque pegamos 7 horas de viagem... Azar, não?... Mas, mesmo com esse imprevisto, a ida até Santos foi legal porque brincamos , conversamos ,ouvimos música e nos divertimos muuuuito! Chegamos e mais imprevisto... Estava chovendo. Todo mundo estava com o estômago nas costas, então fomos almoçar no Point 44. Leitores, se forem à Santos, almocem nesse restaurante, tem um ótimo camarão e um macarrão delicioso. E depois fomos ao Monte Serrat, com capa de chuva e tudo. Lá no Monte Serrat subimos em um bondinho e vimos a trilha que ia até lá no alto. Fiquei com o coração na boca. Lá em cima fomos separados em 3 grupos, e de lá fomos para a cobertura, de onde a vista é maravilhosa, apesar da chuva. Comecei a lembrar do nosso estudo, que falava que os portugueses que usavam o Monte Serrat para avistar os navios de corsários e piratas. Mas naquele momento eu via, de verdade, os navios no porto, os prédios, a Bolsa do Café, o Mar aberto, Bertioga e São Vicente. Descemos do Monte Serrat, ótima experiência. Lá também conheci uma capela, a da Nossa Senhora do Monte Serrat e ouvimos uma historia que era assim: Lá, havia mais de 500 anos, piratas e corsários estavam invadindo a cidade. Os cidadãos subiram lá no Monte e foram rezar na capela para a Nossa Senhora do Monte Serrat salvá-los dos inimigos. Dizem que aconteceu um milagre: os corsários e piratas começaram a subir o Monte e o morro desabou. Dizem que era uma lenda... Depois fomos ouvir outras histórias. E vocês sabiam que no Monte Serrat era um Cassino? Mas hoje é um lugar de estudos, visitas e festas. E chegou a hora que todos esperavam: a chegada ao CEFAS !!! Quando chegamos pegamos as malas e vupt! Fomos para os quartos tomar banho. Brincamos a noite toda até altas horas e fomos dormir. No outro dia tomamos café e fomos para o Forte São João, em Bertioga. Quando chegamos vimos um jardim, mas estava chovendo, azar...
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No jardim tinha 2 esculturas, uma do Padre Anchieta catequizando os índios e a outra de um índio muito famoso chamado Cunhambebe com Hans Staden. Entramos em uma sala que mostrava as armas e armaduras que os portugueses usavam. Vimos um mapa também que mostrava algumas travessias e pontos de ataques. Depois vimos uma parede, mas não era uma parede qualquer, era uma construção antiga. Subimos a escadaria e demos de cara com as guaritas e alguns canhões. Fiquei imaginando a cena de um ataque... Também fomos a Bolsa Do Café, um prédio muito bonito, cheio de texturas, e muitos detalhes. Vimos quadros do Benedito Calixto que mostram a chegada dos portugueses e a catequização dos índios. Sentamos no chão de um salão com muitas cadeiras e aprendemos que lá era a sala principal, onde os negócios eram feitos. Subimos as escadas e entramos em uma sala, cheia de objetos usados com os grãos de café e muitas fotos antigas. Era o museu. Voltamos para o hotel e tivemos uma surpresa, íamos à praia, mas só depois de jantar e trocar de roupa. Que comida gostosa! Franguinho, arroz, feijão e sobremesa deliciosa! Na praia, fomos logo brincar de pic-bandeira e de fazer castelos de areia, só não podia entrar na água. E começou a chover, azar de novo. Ficamos mais meia hora e depois fomos embora. Á noite fizemos uma baladinha no meu quarto. LEGAL ☺ De manhã tivemos que ser rápidos porque íamos ao Engenho dos Erasmos, em São Vicente . Demorou, mas chegamos. Lá vimos um vídeo de como poderia ter sido aquele lugar, como faziam e produziam o açúcar, qual tipo de mão-de-obra que usavam. Depois “fingimos’’que éramos arqueólogos achando objetos em uma caixa. Cada grupo achou duas coisas como ossos, azulejos e pedaços de vasos. A monitora ia explicando as dúvidas. Depois fomos ver onde os índios faziam seus vasos para coletar o melado depois que já tinha colocado na moenda e tinham mexido por muito tempo. Chegamos num outro lugar que poderia ter sido uma capela, porque encontraram 18 ossadas de índios e um de 1 negra. Fizemos registros e fomos embora. Fomos à estação ferroviária. Muito legal ☺!Ela foi construída perto do porto para descarregar as sacas de café que iam direto para os navios. Depois vimos uma casa grande, amarela. Primeiro pensei que fosse um museu, mas não, explicaram que hoje ela é, em cima, a secretaria de turismo e na parte de baixo um restaurante muito bom. Continuamos andando e vimos
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um casarão, que em breve será o Museu do Pelé. Tinha também 2 prédios o primeiro foi construído em 1.872 e o segundo em 1.867. Continuando o percurso pela Rua do Valongo, vimos que nas calçadas tinha detalhes de grãos de café e tinha uma igreja que se chama Santo Antonio do Valongo, construída em 1640. Depois começamos a caminhar por uma rua muito antiga, mas daquelas antigas mesmo. É uma rua muito usada para filmar novelas e filmes. Entramos em uma casa que se chama Casa da Frontaria Azulejada, e quem morava lá era o comendador Ferreira Neto. Na verdade eles moravam na parte de cima da casa, e embaixo tinham o comercio. Mas hoje é um lugar usado para de eventos. A casa por fora é grande, tem portas e janelas altas. A monitora explicou que as portas eram grandes para as mercadorias poderem entrar. Bom, depois foi só ir para o Cefas e voltar para São Paulo, mesmo com a chuva e tudo a viagem foi legal. Enfim no ônibus, todos cansados, mas fomos conversando, assistindo a filmes e dormindo. Leitores, espero que tenham gostado do texto, e se vocês também puderem fazer essa viagem, espero que gostem e que seja divertida e engraçada como a minha, ou se já foram, lembrem-se das coisas legais que aconteceram com você . Não esqueçam, essa viagem é de estudo, mas também de diversão . Carol Cardoso
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No 担nibus com a Maria Paula
Parte interna da Casa da Fontaria Azulejada
Canh達o do Forte de S達o Jo達o
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Viagem a Santos Eu já conhecia a cidade de Santos, mas nunca tinha ido para estudar, não fomos para ir à praia e tomar sorvete, mesmo porque pegamos chuva todos os dias... Uma semana antes da viagem estudamos muito para chegarmos lá sabendo um pouco sobre a cidade. Na classe e no recreio, o assunto era a viagem e a escolha dos quartos do hotel. Na véspera da viagem arrumei a mala com muita ansiedade e nervosismo e mal consegui dormir. Finalmente chegou o grande dia, despedi dos meus pais e cumprimentei meus amigos. Na hora do embarque olhei pela janela e fiquei imaginando como seria a viagem. No ônibus fizemos muitas coisas, gritamos, brincamos, tiramos fotos... Passamos 7 horas dentro do ônibus por causa de uma manifestação em Cubatão, mas valeu a pena! Durante a viagem o monitor foi nos informando sobre a altitude, na escola, estávamos a 789m do nível do mar, pois estávamos em São Paulo, que uma região de planaltos. No início da Serra do Mar estávamos a 728m, na Serra a 444m, em Cubatão a 16m. Quando chegamos em Santos fomos direto almoçar, no melhor restaurante da cidade. Depois fomos para o Monte Serrat. No pé do monte estávamos à 10m do nível do mar. Ouvimos algumas histórias sobre o lugar, como a de Nossa Senhora de Monte Serrat. Vimos também um lugar onde antigamente era um cassino e hoje em dia é um espaço para festas e baladas. Depois fomos para o hotel, jantamos, fizemos brincadeiras, ouvimos histórias que os monitores contaram e fomos dormir. No outro dia levantamos cedo, tomamos café da manhã e fomos para o Forte de São João, em Bertioga. Lá vimos algumas esculturas como a do Hans Staden, que foi um alemão que veio para o Brasil com alguns objetivos, padres portugueses e alguns índios. Também vimos muitos armamentos que eles usavam nas guerras e entramos em um lugar onde eles se protegiam de piratas e corsários que chegavam pelo mar, e dos índios. Depois almoçamos em outro hotel, pegamos a balsa e fomos para o Guarujá onde faríamos a trilha na Mata Atlântica, mas não conseguimos, pois a chuva nos atrapalhou, então os monitores nos explicaram um pouco sobre o lugar. Logo depois fomos para a Bolsa do Café, no centro histórico de Santos. A Bolsa do Café é um prédio que antigamente foi usado para a negociação do café. Lá vimos obras de um artista chamado Benedito Calixto. Vimos também algumas cadeiras e mesas onde os negociadores de café se sentavam para negociar os preços das sacas. Então subimos ao segundo andar, onde vimos
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alguns mapas, muitos objetos usados nas plantações de café, esculturas... Depois voltamos para o hotel, jantamos e fomos para a praia já que não estava chovendo. Foi muita diversão, brincamos, fizemos esculturas de areia e muito mais! Só não fomos ao mar porque com toda aquela galera não ia dar muito certo. No dia seguinte levantamos, tomamos café e fomos ao Engenho dos Erasmos, em São Vicente. Lá assistimos a um vídeo que contava um pouco sobre a história engenhos, para que serviam e algumas transformações que aconteceram. Depois fizemos um jogo: em grupos, recebemos uma caixinha com areia, e nessa caixinha tivemos que encontrar algumas coisas que os arqueólogos acharam nas ruínas (restos). Depois apresentamos o que achamos. Vimos pedaços de porcelana, talheres em geral, ossos, pedaços de parede... Nesse momento tínhamos nos transformado em verdadeiros arqueólogos! Depois subimos um morrinho e fomos ver as ruínas onde antigamente o açúcar era produzido. Foi a primeira “fábrica” de açúcar. Naquela época eles não tinham energia elétrica, então usavam a energia da água, manual e animal. Fomos ao lugar onde eles esquentavam o caldo da cana-de-açúcar que se transformava em um melado. Depois esse melado era colocado em formas chamadas de formas de pão de açúcar por 10 dias, até endurecer. Observamos a cana-de-açúcar e até pudemos segurar um pedaço dela. Depois que fizemos anotações na apostila voltamos para o ônibus e fomos a uma igreja chamada Igreja Santo Antônio do Valongo, no centro de Santos, que infelizmente estava fechada, então a monitora nos explicou um pouco sobre a história da igreja. Conhecemos uma estação ferroviária que não funciona mais como estação. Em frente a estação tem dois casarões, um deles será o museu do Pelé. Essa casa foi construída em 1872 e a outra casa em 1867. Depois entramos em uma casa que era de uma pessoa chamada Comendador Ferreira Neto, essa casa é chamada de Casa da Frontaria Azulejada. Lá vimos algumas fotos de como ela era antigamente. Essa casa tinha dois andares, a família morava na parte de cima e embaixo trabalhava, tinha seu comércio. Depois que fizemos anotações e observamos mais um pouco da casa, começamos a nos preparar para voltar a São Paulo. Não sei o que foi mais legal, a ida ou a volta. A volta foi mais rápida, e fizemos muita farra! Tudo que se pode imaginar nós fizemos. E assim foi nossa viagem a Santos. Duda
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No 么nibus
Vista do topo do Monte Serrat
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Fachada da Bolsa do CafĂŠ
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Viagem a Santos Minha primeira viagem de estudos foi para Santos. O 5º ano inteiro estudou para chegarmos preparados lá. Eu estava ansiosa e só pensava em uma coisa: Santos. Minha mala já estava arrumada, eu estava preparada. No dia seguinte, já seria a viagem. Sai voando para mesa, escovei os dentes, troquei de roupa e desci pelo elevador. Chegando a escola, fiquei um tempo esperando o ônibus. Entrei no ônibus e sentei com a minha dupla. Durante a viagem o monitor contou varias histórias engraçadas e nós nos divertimos muito. Depois de 2 horas e já estávamos reclamando da demora, então foi explicado que, havia uma manifestação logo a frente. Foi assim que começou a nossa “manifestação” que era mais ou menos assim: “Manifestação, porque estamos presos no busão!”. Sete horas, sete horas no ônibus e, para piorar ainda mais, estava chovendo. Descemos do ônibus para almoçar, a comida era muito boa. Entramos de novo no busão e fomos até uma estação de bondinho para subir até o topo do Monte Serrat. Chegamos lá ,vimos uma paisagem incrível de Santos e ainda fomos em uma capelinha chamada Nossa Senhor do Monte Serrat. Diz a lenda que quando houve um ataque de piratas em Santos, as pessoas correram para a capela e começaram a rezar para a Nossa Senhora do Monte Serrat, depois disso, houve um desmoronamento que soterrou os piratas e aqueles que não morreram, fugiram. No dia seguinte, visitamos um forte em Bertioga. Foi muito legal! Vimos armas de fogo, bestas, armaduras, lanças e etc. Mesmo com o tempo ruim, me diverti, Principalmente por causa do Bob, Bob é um cachorro que encontramos no jardim do forte São João, ele nos acompanhou em todos os lugares que a gente ia! Seguiu o ônibus até um local perto da balsa, fomos até a balsa e pensamos que ele não viria, mas ele foi! Mas, infelizmente Bob não podia entrar no ônibus então ele ficou lá no forte que o encontramos porque íamos pegar uma estradinha e seria impossível de Bob nos seguir . No caminho para o centro histórico de Santos pude ver o porto. O Porto de Santos trazia doenças antigamente, porque vinham pessoas de todos os países. Teve até uma epidemia que matou a metade da população de Santos! Mas graças ao nosso “amigo” Saturnino de Brito, as epidemias acabaram! Porque ele que construiu os famosos canais de Santos que... Chegamos no prédio da Bolsa do Café! Lá tinha pinturas do Benedito Calixto. As pinturas são como fotos! Lá também vimos objetos antigos que se usavam na época que o café chegou ao Brasil!
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“PRAIAAAAAAAAAA!” Era o que todos berravam no meu ônibus. Chegamos na praia e saímos em disparada para a areia (porque não podia entrar na água ) fizemos castelos, fortes, até vilas de areia! Voltando para o hotel, fizemos várias brincadeiras e fomos dormir. Visitamos o Engenho dos Erasmos, uma ruína, em São Vicente. Lá fizemos um jogo de procurar objetos em uma caixa de areia e vimos como o açúcar era produzido. Quando fomos dormir uma amiga minha entrou no meu quarto. Ela achava que a festa era no meu quarto, mas era o quarto ao lado. Quando ela ia sair já era tarde demais, os monitores já estavam batendo de porta em porta para ver se não tinha nenhuma criança de outro quarto. Ela não sabia o que fazer, eu falei brincando que ela podia entrar na mala, e pior que ela entrou mesmo! O monitor passou no nosso quarto e nem notou! Depois que os monitores haviam passado, ela fugiu para o quarto dela. No dia seguinte, fomos à Rua do Valongo, vimos uma secretaria de turismo que antigamente foi uma Estação ferroviária, também entramos na Casa da Frontaria Azulejada que era linda por fora e por dentro estava detonada. Ah! Também vimos um casarão que futuramente vai ser um museu do Pelé. Bom, chegando em São Paulo novamente, esperei meus pais e voltei para casa. Foi assim a viagem a Santos. Foi divertido, eu gostei muito! Vi forte, canhões, ruínas e etc. Gabi No ônibus
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Fachada da Bolsa do CafĂŠ
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No Engenho dos Erasmos
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A viagem a Santos Na escola aprendemos sobre a Baixada Santista e nessa Baixada visitamos três lugares: Santos, São Vicente e Bertioga. E quanto mais tocávamos nesse assunto, mais interessado eu ficava. Finalmente chegou o dia. Peguei minha mala e fui. Quando chegamos falamos sobre quem ia com quem e etc... Depois de um tempo subimos para a sala de aula para pegar os crachás e entramos no ônibus. Eu estava eufórico pensando nos lugares que iríamos visitar. O ônibus começou a andar e não demorou muito para ele parar. Olhei pela janela e vi que todos os carros estavam parados! Então um dos monitores do caminhar chamado Cabeludo disse que havia um engarrafamento por conta de uma manifestação em Cubatão. Nesse momento fiquei com muita raiva, mas o que ia adiantar ficar bravo? Conversei com meus amigos, joguei vídeo game portátil e nem vi o tempo passar. No ônibus lanchamos. Ainda me lembro de que a professora nos informou que o primeiro dia iria ser o mais cansativo, mas felizmente não foi. Enquanto estávamos sem fazer nada aproveitei para lembrar o que aprendemos em classe: O porto de Santos também era conhecido como porto maldito porque os marinheiros traziam doenças que passavam para os moradores da cidade; Hans Staden foi um alemão que veio para o Brasil para conseguir o comércio do pau-brasil e proteger a cidade de Santos e Bertioga dos piratas, corsários e índios no Forte de São João. Um dia ele foi caçar na floresta, mas no meio do caminho foi pego pelos índios Tupinambás conhecidos pelo seu costume de comer seus inimigos, mas não por fome e sim por ódio. Hans foi levado ao chefe da tribo que o levou para sua aldeia onde aprendeu muitas coisas sobre seus costumes, como que tinham medo de um espírito chamado Anhangá, dormiam em redes, cada homem tinha apenas uma mulher mas o chefe tinha 13 ou 14 mulheres, cada casa tinha sua própria plantação de mandioca, quando matavam alguém da tribo a família do morto poderia matar quem o matou e que a maior honra para um homem era ter muitos nomes porque quem matava muito levava o sobrenome do morto. Nove meses depois Hans foi libertado pelos portugueses que pagaram uma fiança para ele. Finalmente chegamos a Santos e fomos almoçar no Point 44. Se algum dia você for a Santos, recomendo esse restaurante. Ao final do almoço fomos ao Monte Serrat com receio de não aceitarem a gente porque deveríamos estar lá às 9:00h da manhã... Mas felizmente aceitaram. Vestimos as capas de chuva
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e subimos. Ao chegar um professor muito divertido moreno de cabelo BLACK POWER com o apelido de Jamaica disse: BEM VINDOS AO CÉU. Estávamos em um dos pontos mais altos da cidade de Santos. Olhei pela janela e vi, estávamos o mais longe possível do chão. Se você tiver medo de altura e for a Santos venha ao Monte Serrat, Mas não olhe pela janela do bondinho... Ao chegar no terraço vi que era um lugar aberto, com apenas uma pequena parte fechada onde abrimos a apostila, tiramos as capas de chuva, pegamos lápis, borracha e começamos a anotar o que falavam sobre Mont Serrat e sobre o milagre que foi o seguinte: Os corsários (pessoas contratadas por países inimigos dos portugueses para roubar o rei de Portugal e outros portugueses) estavam atacando e os portugueses não conseguiam se proteger. Então rezavam e aconteceu um desabamento que soterrou a grande maioria deles e os que não morreram fugiram. A santa ficou conhecida como Nossa Senhora de Mont Serrat. Então aprendemos sobre o porto novo e o velho. Depois descemos um andar e estávamos numa sala que foi um cassino. Quando chegamos no convento CEFAS entramos e lá você pode ver ao entrar uma pequena sala de estar onde nos reunimos para ir de um lugar a outro eu e meus amigos subimos aos quartos. Não era o maior quarto que já vi,3 camas que ficavam entre quatro paredes pequenas, apenas uma tomada que fiavam no meio do corredor pequeno, um banheiro pequeno e úmido com uma privada, um chuveiro e uma janela de onde conversávamos com os colegas do quarto do lado. Não eram nossos quartos, mas conseguimos deixar do nosso jeito com uma mala cheia de doces. Ao anoitecer, depois do jantar, voltamos aos quartos, abrimos a mala e comemos doritos e conversamos e comemos. Ouvimos os monitores mandando o quarto ao lado dormir e o mais rápido possível, escondemos o doritos e fingimos que estávamos dormindo. Deu certo e logo que estavam longe o bastante para não nos ouvir conversar, levantamos e comemos até acabar. No dia seguinte trocamos de roupa, escovamos os dentes colocamos o tênis e saímos para o cento de Santos onde fomos a Bolsa do café e aprendemos que lá era o lugar onde negociavam o preço do café. E fomos embora, valeu pessoal! Guilherme
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No 么nibus
Capela da Nossa Senhora do Monte Serrat
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Bolsa do Café
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Viagem para estudo do meio Era madrugada, não conseguia dormir porque estava ansioso, ia viajar com a escola para a Baixada Santista, três lugares, Santos, é claro, São Vicente e Bertioga. Avistei minha mala, já pronta. Resolvi acordar, tomar o café, pois minha mãe já estava acordada, fui para a cozinha, enquanto tomava o café relembrei todos os dias e semanas de estudos sobre Santos, usamos apostilas, assistimos a vídeos, lemos textos, tudo sobre Santos. Também imaginei como seria a viagem, como seriam os quartos, o hotel, os monitores, as brincadeiras e até mesmo os ônibus. Terminei o meu café, fui escovar os dentes, ainda estava com muita ansiedade, e duas vezes mais de sono. Coloquei meu tênis, verifiquei se meu irmão estava dormindo, sim ainda estava dormindo. Peguei minha mala e perguntei para minha mãe se podia ir a escola, e ela confirmou. Saímos de casa, chegamos. Na escola vi vários e enormes ônibus, entrei, dei “tchau” para minha mãe. Quase todos os alunos estavam na quadrinha do fundo, os professores chamaram classe por classe para o embarque, nós o 5º C, ficamos com o 5º E no mesmo ônibus. Sentei com meu amigo Matheus, que já chegou meio dormindo, então conversei com as pessoas do meu alcance. Ninguém passou mal, eu acho. Ainda na serra, perto da cidade de Cubatão havia muito trânsito por causa de uma manifestação. Para chegar a Santos demorou sete horas, mas aguentamos. Pra mim aquela manifestação foi divertida, pudemos “brincar” um com os outros, e sabia que era um dos poucos momentos que poderíamos nos divertir, por isso aproveitei cada segundo no ônibus. Quando chegamos fomos direto ao restaurante. As mesas eram para quatro ou cinco pessoas, sentei com mais três amigos: Matheus, Guilherme e Plínio. A comida estava muito boa. Acabei de comer e fui para o ônibus. Em Santos fomos para o Monte Serrat, pegamos nossas capas de chuva, estava chovendo, subimos de bondinho, era alto, mas não dava medo. Quando chegamos ao topo vi um prédio enorme, entramos nesse prédio e subimos as escadas, os monitores nos separaram em cinco ou quatro grupos. Subimos mais um andar. Um monitor explicou que ali era um antigo cassino, para os mais ricos da época, é claro. Enfim chegamos ao último andar, uma vista linda e longa, o monitor explicou que ali era o lugar mais alto de Santos , por isso servia para vigiar a região. Descemos do prédio e pegamos o bondinho, entramos no ônibus e fomos para o CEFAS.
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Chegamos ao CEFAS, descarregamos nossa bagagem. O CEFAS era bem grande, porém, eu acho que não o conheci inteiro. Meus companheiros de quarto eram Matheus e Guilherme, arrumamos as malas e a cama, tomamos banho e fomos para o jantar. Jantamos e fomos para o quarto, ficamos conversando, não sei como, mas fomos dormir á meia-noite. Acordamos às sete horas, os monitores estavam acordando todo mundo. Fomos tomar o café da manhã, estava com muito sono. Comi meu café, pegamos nossas coisas e fomos para o ônibus. Fomos a Bertioga, Forte São João. Lá havia várias estátuas, uma delas era a do padre Anchieta catequizando os índios. Fomos para uma “cabana” e lá havia uma canoa. Logo depois fomos ao “museu“ do forte, lá havia poucas coisas: Armas, armaduras, canhões. Subimos as escadas, as escadas eram difíceis de subir, justamente para os piratas e corsários não conseguirem subir. Vi alguns canhões. Enquanto estava no forte lembrei-me de um alemão, chamado Hans Staden de Homberg, que pretendia ir para as Índias. Em Lisboa, conheceu um proprietário chamado Leuhr e era alemão, ficou um tempo com ele e contou que tinha largado suas terras para navegar para as Índias. Leuhr disse que tinha chegado tarde demais, pois o navio que tinha destino rumo às Índia já tinha zarpado. Hans pediu para que o colocasse em outra oportunidade de viagem. Leuhr o colocou num navio, o destino era ao Brasil para capturar navios que negociavam com piratas, navios franceses que negociavam com selvagens do Brasil e levar alguns prisioneiros para o Brasil. Quando Hans chegou ao Brasil ficou no Forte São João. Depois de um tempo estabelecido, Hans foi caçar. Durante a caça, foi capturado por uma tribo indígena chamada de Tupinambás, ficou preso por nove meses com esses selvagens, aprendeu muito sobre eles, até que um grupo de portugueses o encontrou e o libertou. Depois de ver o forte fomos á uma balsa. Quando chegamos ao outro lado, percebi logo que havia uma mata atlântica. O monitor explicou quase tudo sobre matas atlânticas. Voltamos a Santos, dessa vez para o centro de Santos, o Centro turístico de Santos, fomos primeiro á Bolsa do Café, entramos, vimos uma “sala” com cadeiras em volta, parecia um tribunal, mas era para o negócio do café, olhamos para o teto e vimos uma pintura feita pelo Benedito Calixto, era Brasil Colonial, Imperial e República. Vimos outros quadros de Benedito Calixto vimos “fotos” de “campeonatos” de quem conseguia carregar mais sacas de café por mais tempo.
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Fomos para uma Igreja, Igreja Santo Antônio do Valongo, foi construída em 1640, não conseguimos entrar, pois estava fechada. Ao lado havia uma Estação Ferroviária que foi construída em 1867 e hoje pertence à Prefeitura de Santos. Hoje em dia, ela não é mais uma Estação, é a secretaria de turismo. Depois vimos um prédio que pertencia ao Comendador Ferreiro Neto e foi construído entre 1867 e 1872 e vai ser o museu Rei Pelé. Depois de ver esses três lugares, fomos para o último lugar do Centro de Santos, a Rua do Valongo. Pudemos ver várias casas, meio destruídas e outras que foram restauradas, as casas tinham dois andares, o primeiro era para o comercio, e o segundo, era para morar. Só pudemos ver uma casa, por dentro era enorme, feita de taipa de pilão, havia dois andares, como já tinha falado antes, por causa das marcas das escadas para o próximo andar e havia muitas plantas. Fomos para o ônibus, não demorou muito para chegar. “ENGENHO DOS ERASMOS“ li numa placa, entramos passamos por duas salas, paramos na segunda, era um tipo de cinema, assistimos a um vídeo mostrando o processo que a cana passa até transformar em açúcar. Após o vídeo fomos para a primeira sala, havia caixas de areia, fiquei com um grupo de cinco ou quatro colegas, era uma representação de uma escavação, havia duas pás, três pincéis, uma prancheta, uma folha de papel e um lápis, fiquei com uma das pás, achei um osso, um fêmur de um animal ou de um humano. Fomos até as ruínas, lá havia várias marcas, algumas partes da ruína foram restauradas. As marcas verdes eram mais antigas, então era o chão em que os portugueses pisavam. Quando a monitora acabou de explicar tudo fomos para um gramado, no sol, sentamos, os monitores leram cartas que os portugueses tinham mandado para o Rei de Portugal sobre o Brasil. O meu grupo, o 5º ano C conseguiu adivinhar dois animais, o resto só um . Voltamos ao SEFAS, nos mandaram arrumar as malas, pois íamos embora, arrumamos nossas malas e fomos para o ônibus, e o ônibus partiu bem na hora que entramos, demorou mais ou menos duas horas para chegarmos a escola, liguei para minha mãe. Quando minha mãe chegou despedi dos meus amigos e fui embora. Gustavo
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No 么nibus, com meu amigo Matheus
Engenho dos Erasmos
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Bolsa do Café
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A MINHA PRIMEIRA VIAGEM A SANTOS
Minha primeira viagem de estudo do meio foi para Santos. Um dia antes arrumei a mala e saí para comprar as coisas, naquele dia fui dormir tarde. Acordei cedo, me arrumei e fui para o carro. Chegando lá entrei na escola e depois de um tempo nos despedimos de nossos pais e partimos No caminho aconteceram alguns imprevistos, houve uma manifestação e ficamos 7 horas dentro do ônibus, mas nós brincamos e nos divertimos. Eu nem acreditei que esse dia tinha chegado então fiquei pensando nos preparativos que nós tivemos antes de irmos a Santos. Nós assistimos a vídeos, lemos textos, conversamos e escrevemos sobre Santos. Finalmente chegamos, em vez de irmos primeiro ao hotel fomos ao Monte Serrat, subimos de bondinho, em cima do Monte Serrat havia uma construção que antigamente era um cassino freqüentado por pessoas ricas, foi bem legal. Escrevemos um pouco, a vista era linda e tirei várias fotos. A monitora nos contou que no ano passado até lamberam o monte para ver se tinha gosto de açúcar mesmo, mas é lógico que não tinha, nós morremos de rir Havia uma igreja em cima do Monte Serrat. Eles acreditavam que havia uma santa chamada Nossa Senhora do Monte Serrat. Um dia houve um ataque de piratas e corsários e a população foi se proteger no Monte e quando eles subiram aconteceu um desabamento de terra que soterrou muitos deles e os que não morreram fugiram. Os santistas acreditam que foi milagre da Nossa Senhora do Monte Serrat. Descemos de bondinho também, era bem inclinado parecia que ia despencar, mas foi bem devagar nem deu para sentir o ventinho no rosto. Saímos de lá e fomos ao restaurante eu estava morrendo de fome e a comida de lá era ótima. Também fomos para o Centro, ele é bem diferente do Centro de São Paulo, lá é bem menos movimentado. Fomos a Bolsa do Café, foi legal ver os materiais ao vivo, os moedores, trituradores, balança... Já era tarde e fomos ao hotel que antigamente era um convento de freiras. Lógico que as meninas inventaram de fazer uma balada no quarto, só entrava quem tinha comida.
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Na balada as meninas e eu nos divertimos, mas a monitora ouviu a gritaria e foi lá reclamar, voltamos para o quarto, mas logo que a monitora saiu voltamos todas para lá, mas eu errei o quarto da balada e fui para o quarto da Gabi e tive de me esconder na mala da Lara porque a monitora estava passando de quarto em quarto. De manhã após o café fomos a Bertioga. Lá vimos o forte de São João e aprendemos bastante. Voltando para o ônibus encontramos 3 cachorrinhos e demos nomes a eles: Bob, Alfred e Pintadinho. Outro lugar em que fomos foi ao Engenho dos Erasmos que fica em São Vicente. Fizemos uma experiência como se nós fossemos arqueólogos. Tinha uma caixa com areia, uma pá, um pincel e uma prancheta. Divididos em grupos, cavamos até achar alguns objetos. O meu grupo achou um garfo bem antigo e uma concha. Em Santos nós vimos muitos patrimônios históricos. Á noite, fomos brincar na praia, ficamos 1 hora lá e começou a chover, que azar, mas deu para aproveitar. O lugar que eu mais gostei foi o Engenho dos Erasmos por causa da experiência e do monte Serrat por causa da sua altura e porque foi bem legal. Então voltamos para São Paulo e no ônibus nos divertimos muito, brincamos e conversamos, e sinceramente eu voltaria para lá, mas não para estudo e sim para diversão com a minha família e os meus amigos.
No ônibus
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Vista do topo do Monte Serrat
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Fachada da Bolsa do CafĂŠ
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A viagem a Santos Tudo começou na escola, na sala de aula, já fazia um tempinho que os professores estavam falando dessa viagem a Santos, eu estava animada, fiquei pensando em como seria a viagem. A professora estava falando um pouco do que havia em Santos, tinha que prestar bastante atenção porque eu só tinha ouvido falar de Santos, sabia pelo menos que era que era praia e sua localização (no litoral, lógico). A professora passou algumas informações também, como a distância aproximada de São Paulo a Santos (algo que eu também não sabia) pelo menos estimava, achava que a distância era de 100 km aproximadamente, mas a distância real era de 71 km, errei feio! Bom, não tivemos apenas isso, assistimos a vídeos sobre os canais de Santos, que hoje são usados para a localização em Santos, mas a função real deles mesmos é dar saneamento a Santos, quem os criou foi o engenheiro Saturnino de Brito. Depois dessas semanas sem parar de falar sobre Santos, eu até estava boa nas informações. Um dia antes da viagem, nós já havíamos decidido quem ia ficar com quem nos quartos, estava contando tudo a minha mãe, enquanto isso, arrumávamos a minha mala, eu estava adorando! Depois da mala pronta decidi escovar os dentes, deitar e dormir. Na segunda-feira acordei rapidinho, troquei de roupa, escovei os dentes, peguei o que precisava e pronto! Fui direto para a escola. A escola estava uma bagunça! Cheia de gente! Pessoal de todos os anos, 5ºA, 5ºB, 5ºC, 5ºE e 5ºD! Organizamos a fila e partimos para o ônibus, lá conhecemos um monitor chamado Cabeludo, ele era muito engraçado! Nós cantamos no ônibus, brincamos, conversamos, dormimos e ficamos 7h no trânsito! Fomos viajar bem no período de manifestação, pegamos manifestação perto de Cubatão. Mas ficamos bem, o problema mesmo foi que nos atrasamos e por isso perdemos os horários. Ao chegar deveríamos ter ido ao Monte Serrat, mas na verdade fomos direto ao restaurante eu se chama Point 44. Se um dia você, leitor for a Santos, tente visitar esse restaurante, onde serve-se massas com o molhos, e alguns ingredientes que você queira acrescentar, ou você pode comer uma comida comum, como arroz, feijão, salada, e outros. Nós visitamos vários lugares, visitamos o Monte Serrat. O monte de Nossa Senhora do Monte Serrat, é o ponto mais alto de Santos! Quando nós fomos eu estava morrendo de medo, porque descobri que a gente ia subir de bondinho, e estava chovendo muito, eu ficava pensando ‘’ se o bonde parar’’, ou ‘’se ia subir e do nada descer de novo’’, ou algo do tipo. Bom, mas foi tudo bem. Assim que subimos nos separamos em grupos, fomos visitar os locais do Monte Serrat, fomos visitar a igreja, que apesar de simples era muito bonita! A construção que tem em cima do Monte Serrat, já
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foi um cassino, e era freqüentado por pessoas ricas. Também tem salões onde acontecem muitas festas. Hoje em dia, o Monte Serrat é um ponto turístico da cidade de Santos. Também visitamos o centro Histórico de Santos, conhecemos a Rua do Valongo, vimos a Igreja Santo Antônio do Valongo, que foi construída em 1640. Muita coisa mudou no centro. O prédio que hoje pertence à prefeitura, como secretária de Turismo, já foi uma estação ferroviária e um convento. Fomos á Bolsa do Café, que no passado foi construída para negociar o café, hoje é um lugar turístico, onde as pessoas têm a oportunidade de conhecer mais da história do Brasil. Na Bolsa há um quadro lindo, no teto da Sala do Pregão, que foi feito por um artista que estudamos bastante, ele representou três épocas que o Brasil passou: Colonial, Imperial e República, o quadro é lindo e todo detalhado, em cima da Sala do Pregão. Visitamos a cidade de Bertioga, fomos ao Forte de São João, que é um lugar bem grande, o forte fica virado para a praia, pois foi construído pra proteger a Vila de Santos de ataques de piratas e corsários, também de índios da tribo tupinambás, que eram canibais. Se não estivesse chovendo imagino que a vista seria linda... Dentro do forte, vimos vários instrumentos, como espadas, escudos, armaduras, etc. Tinha um que eu nem conhecia, chamado manguau. Fizemos um passeio de balsa, para fazermos uma trilha na Mata Atlântica, mas estava chovendo muito, portanto fizemos apenas o passeio de balsa. Em São Vicente, visitamos o Engenho dos Erasmos, um lugar lindo! Lá trabalham os arqueólogos. Fizemos lá algumas atividades, brincadeiras e nos divertimos. Na hora de ir embora, fiquei pensando em toda a nossa viagem, os lugares, os momentos com meus amigos, o CEFAS, que antes era um convento e hoje, é um hotel, que foi onde nós ficamos, e olha, senti bastante saudade da noite na praia, das brincadeiras no ônibus, das comidas deliciosas e tudo mais! Quando estávamos chegando a São Paulo, eu não sabia se a ida no ônibus foi melhor que a volta, fico feliz, porque amei toda a viagem!Não só por estar com meus amigos, mas também por conhecer um lugar novo, com uma história linda, cheio de lugares lindos e históricos. Eu adorei!
Lara
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A viagem Minha primeira viagem de estudo do meio foi para Baixada Santista e conheci Santos, São Vicente, Cubatão e Bertioga. Uma semana antes da viagem a Santos todos os alunos estavam estudando, assistindo a vídeos sobre os famosos canais de Santos para quando chegar lá saber mais ainda. Dois dias antes da viagem eu estava muito ansioso, o assunto no recreio era só sobre Santos, os quartos e as duplas do ônibus. No grande dia eu acordei atrasado, tomei o café rapidamente, escovei os dentes, troquei de roupa, peguei a minha mala, corri para o carro e fui para a escola. Quando estava saindo do carro vi o ônibus começando a andar fiquei chateado, porque ia perder a viagem... Corri com a minha mala até a porta do ônibus, pedi para o motorista do ônibus abrir a porta e guardar a minha mala. Quando entrei no ônibus e sentei do lado da minha amiga Maria Eduarda fiquei aliviado. Quando nós chegamos a Santos, com o estômago nas costas, nem descarregamos as malas e fomos comer no restaurante Point 44, que é um lugar muito bom para se comer, tem uma mesa só de saladas, tem outra mesa de molhos para macarrão, outra pequena mesa de doces caseiros. Depois do nosso belo almoço fomos para o monte mais alto de Santos. Monte Serrat tem um bondinho que nos leva para o salão central, lá os monitores separam grupos para conhecer o espaço. Primeiro o meu grupo subiu até o topo do Monte Serrat, pena que choveu e a visão mais bonita de Santos não conseguimos ver porque estava nublado. Depois descemos para o andar de baixo que antigamente era um cassino e hoje em dia é uma sala normal de visita. Depois nós fomos para uma igreja chamada Nossa Senhora do Monte Serrat, lá uma monitora contou a história do Monte Serrat, a história é assim: todos os habitantes de Santos se refugiaram no Monte Serrat para se proteger de um ataque de piratas lá em cima do monte, todos rezando para Nossa Senhora do Monte Serrat. Quando os piratas quase estavam no topo aconteceu um milagre, a Nossa Senhora do Monte Serrat fez uma avalanche que soterrou os piratas. No Centro de Santos a gente andou por ruas de pedras, vimos fachadas de casas, como a casa vermelha e branca e a Casa da Frontaria Azulejada. Nós caminhamos pela Rua do Valongo, vimos a Igreja Santo Antonio do Valongo, que foi construída em 1.640. Os Ingleses queriam construir uma ferroviária e derrubar a igreja e o convento de freiras, só que não conseguiram derrubar a igreja e ela está lá até hoje. A Bolsa do Café foi inaugurada no dia 7/9/1922 e foi construída para negociar o preço das sacas de café, as pessoas que freqüentavam a Bolsa do
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Café desde o momento em que foi inaugurada eram os fazendeiros, corretores, e os compradores de café. Hoje em dia turistas e estudantes vão até lá para estudar e conhecer um pouco da história de Santos. Na sala central que se chama sala do pregão, tem um vitral no teto, feito por Benedito Calixto e que retrata o Brasil Império, Brasil Colonial e Brasil República. Fomos para o CEFAS, um antigo convento de freiras que hoje em dia é uma hospedaria, chegamos cansados e já estava de noite. Tomamos banho e fomos para o jantar. A gente ficou no CEFAS só para dormir, tomar café da manhã e jantar. Acordamos no dia seguinte bem cedo, trocamos de roupa, tomamos café e fomos para o Forte São João, em Bertioga. Lá no forte Hans Staden, um navegador alemão, foi recrutado para trabalhar. Esse forte era usado para defender as primeiras povoações dos ataques de índios tupinambás, que hostilizavam os portugueses e os tupiniquins que estavam na região. Foi durante uma caçada que Hans Staden virou prisioneiro dos tupinambás e só foi libertado depois de nove meses. Durante esse período, conviveu com os tupinambás e conheceu os hábitos e a cultura dessa tribo. Eles eram muito agressivos. Hoje em dia o Forte São João é um museu e foi construído por Martin Afonso de Sousa. Fomos pegar a balsa até Guarujá para fazer a trilha na Mata Atlântica, mas não pudemos fazer a trilha porque estava chovendo. Voltamos com fome e até fomos almoçar num hotel três estrelas. E também fomos para São Vicente, no Engenho São Jorge dos Erasmos. O Engenho São Jorge dos Erasmos foi construído em 1533 ou 1534 e foi uma das primeiras fábricas de açúcar. Lá no engenho vimos um vídeo falando sobre como fazer açúcar, e trabalhamos como arqueólogos procurando objetos. No engenho existem somente ruínas, ruínas são restos do local. Diziam que quem tinha mais açúcar era mais rico porque o açúcar era para eles um ouro branco. Eles também diziam que quem fosse enterrado mais perto da igreja ia mais rápido para o céu e depois de toda historia fomos embora para São Paulo. Essa foi a minha viagem a Santos. Leonardo
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No 么nibus
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Bolsa do Café
Forte de São João, em Bertioga
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A VIAGEM PARA SANTOS Dias antes da viagem a Santos, eu estava muito empolgado, mas fiquei meio triste quando minha mãe falou que eu não ia porque eu estava ficando bem gripado. Eu chegava na aula triste, desanimado e quando nós assistimos aos vídeos para os estudos eu não ficava muito ansioso, pois eu não ia a essa viagem com meus colegas, mas para minha sorte eu melhorei e consegui convencer minha mãe a deixar eu ir para a viagem. No tão esperado dia da viagem eu acordei muito cedo e já fui para o banheiro escovar os dentes. Não tomei café e ficava apressando minha mãe. Eu não queria perder a hora. E também confesso que eu estava meio com medo dela mudar de ideia sobre eu ir... Já na escola, cumprimentei meus amigos e dei tchau pra minha mãe. Entramos no ônibus, não demorou muito e nós partimos. De São Paulo a Santos são uma hora e meia de viagem, mas aconteceu um imprevisto na estrada e ficamos sete horas dentro do ônibus. Nesse período nós brincamos, conversamos, olhávamos para a estrada, fizemos até baladinha. Você acredita? Ah! Quase que me esqueço de dizer que essas sete longas horas que ficamos dentro do ônibus foram por causa de uma manifestação que ocorria lá em Cubatão. Depois desse tempão dentro do ônibus chegamos. Fomos direto ao Monte Serrat e lá subimos de bondinho e enquanto o bonde subia eu ficava com medo, pois estava chovendo, quanto mais o bonde subia, mais medo me dava! Quando chegamos ao topo do monte, tivemos uma vista linda, mas tenho certeza que a vista seria melhor se não estivesse chovendo. Bom, depois do Monte Serrat fomos almoçar, a comida do restaurante era maravilhosa, a propósito o nome do restaurante é Point 44, lá eles fazem o macarrão na hora! E se você tiver oportunidade, almoce lá algum dia desses se for a Santos. Depois do maravilhoso almoço, fomos para o CEFAS que é um antigo convento, mas pra gente ele só serviu para dormir, tomar café, jantar e almoçar. Mas a nossa programação era de ir para o Engenho dos Erasmos, só que infelizmente a chuva atrapalhou mais uma vez e acabamos não indo. Ainda no CEFAS nós fizemos varias brincadeiras que os monitores tinham preparado pra gente e quando fomos dormir já era um pouco tarde. Quando nós acordamos tomamos café e fomos para Bertioga. Em Bertioga, atravessamos o canal de balsa e fomos para o Guarujá e fomos para lá com a intenção de fazermos uma trilha na mata, mas todos os
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alunos inclusive eu ficamos tristes de não termos feito a trilha. Depois do Guarujá fomos para o forte de São João. Na entrada do forte tinha um jardim e nesse jardim tinha duas imagens: a primeira o padre Anchieta catequizando os indígenas e a segunda, índio Cunhambebe e o alemão Hans Staden. Depois do forte fomos almoçar só que desta vez no restaurante de um hotel. Quando saímos deste hotel fomos para a Bolsa do Café e lá na sala principal da Bolsa vimos um vitral feito por Benedito Calixto, retratando Brasil Império, Brasil Colônia e Brasil República. Quando saímos da Bolsa do Café pegamos um trânsito e depois de 2 horas chegamos ao CEFAS. Lá ouvimos algumas histórias que os monitores leram e representaram para nós. No terceiro dia nós fomos ao Engenho dos Erasmos. E lá no engenho assistimos a alguns vídeos de como as pessoas faziam açúcar e alguns doces naquela época. Depois disso fizemos uma atividade que imitava o trabalho dos arqueólogos. Quando saímos do engenho fomos almoçar no Point 44. Saímos do restaurante e fomos ver o centro histórico de Santos, as casas azulejadas que eram usadas para o comércio na parte de baixo e como moradia na parte de cima. Logo depois que saímos do centro, viemos embora para São Paulo e hoje estamos aqui escrevendo esses textos. Lucas Dias
No ônibus
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Forte de S達o Jo達o, em Bertioga
Bilheteria do Monte Serrat
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A minha primeira viagem com a escola Uma semana antes da viagem a Santos vimos vídeos e estudamos sobre a localização da cidade de Santos, os canais e sobre o que era patrimônio histórico. Eu estava muito animado e esperava o dia 24 de junho. No dia tomei meu leite muito rápido e escovei meus dentes e já estava pronto! Cheguei já pensando com seria a viagem: com quem me sentaria no ônibus, o que iríamos fazer e etc. Ficamos sete horas dentro do ônibus, tudo culpa da manifestação que aconteceu em Cubatão, mas mesmo com o ônibus parado fizemos brincadeiras e conversamos. Em Santos foi uma dureza porque choveu todos os dias, mas fizemos coisas legais mesmo sendo para estudar. Falamos sobre o alemão Hans Staden. Ah! Esqueci-me de contar o que eu fiz nos lugares que visitei. Em São Vicente eu fui ao Engenho dos Erasmos, patrimônio histórico, e em Santos conheci a igreja Santo Antônio do Valongo e a Estação Ferroviária. A igreja foi construída em 1640 e a estação ferroviária em 1867 e hoje pertence a prefeitura. Lá no Engenho dos Erasmos vimos um vídeo sobre a história do patrimônio histórico e fizemos uma atividade como se fôssemos os arqueólogos fazendo escavações para achar coisas sobre o nosso passado. Depois fomos comer no restaurante Point 44, era uma delicia, tinha massas e fomos embora. Lucas Laia
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Engenho dos Erasmos
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Casa da Frontaria Azulejada
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Torre da Estação Ferroviária
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A viagem do ano
Eu já tinha ido a Santos com a minha família, mas foi a primeira vez que eu viajei com a escola para estudar e quando a prô disse que nos íamos para Santos eu fiquei muito alegre. Mas essa viagem não foi para ir a praia, tomar sorvete, se bronzear... A viagem era para estudar! Eu como sempre atrasada, arrumei a mala um dia antese fui dormir bem cedo. Então comecei a sonhar com tudo que tínhamos estudado em sala como: os canais de Santos, a importância deles na cidade, as cidades da Baixada Santista que iríamos visitar, os vídeos a que assistimos em sala, os nomes de pessoas muito importantes para a história do Brasil, o porto que foi e é um marco para a história da cidade, os alimentos que deram dinheiro para a Baixada Santista etc. Eu acordei, comi um lanchinho, escovei os dentes, e fui. Mas eu muito atrapalhada como já disse, estava na dúvida se era para chegar às 8h ou 7h, então na dúvida liguei para mãe da minha amiga, ela disse para mim que o ônibus tinha saído fazia pouco tempo. Eu não queria perder a viagem de jeito nenhum, e fique tão desesperada que comecei a chorar. A mãe da minha amiga me deu o telefone da coordenadora, foi assim, minha mãe no volante e eu só ligando. Até que enfim o ônibus parou no acostamento para eu subir. O professor Jamaica veio me ajudar a pegar as malas. Eu saí do carro e nem deu tempo de me despedir da minha mãe. Quando eu entrei no ônibus todos gritavam “aí Maria, até que enfim!”. Mas eu nem liguei. Foi uma viagem demorada, de 7h até Santos. Demorou tanto porque no ano de 2013 está ocorrendo várias manifestações, porque a população estava pedindo em forma de protesto que reduzissem o valor da passagem de ônibus, que não tivesse mais corrupção etc. Apesar de concordar com isso, atrapalhou a nossa viagem. Mas 7 h foram bem divertidas e animadas Quando chegamos estávamos morrendo de fome e fomos direto para o restaurante, o “melhor da cidade”, pelo menos foi o que os monitores disseram. A comida estava ótima, você fazia o seu maçarão na hora. Por causa do trânsito tivemos que mudar todos os planos. Depois de comer, fomos direto para o Monte Serrat. As apostilas foram entregues, e subimos. No bondinho dava um medo, mas foi bem divertido. O Monte Serrat é o ponto mais alto da cidade de Santos. Conhecemos a história do lugar, a sua importância para a cidade de Santos. Uma história muito conhecida pelos moradores da cidade é que um dia, há muito tempo, a população da vila de Santos subia no monte para se defender do ataque de
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corsários e piratas que estavam invadindo. Subiram o Monte Serrat e começaram a rezar, os invasores vinham subindo logo atrás. Eles rezavam muito até que o Monte desbarrancou todo em cima dos invasores, e eles morreram soterrados, e os que não morreram fugiram. E a população acredita que foi Nossa Senhora do Monte Serrat que fez esse milagre, e ela é a padroeira de Santos. Em Santos também conheci a Bolsa do Café, que era um local onde se negociava o preço das sacas de café das grandes fazendas. E lá também tem uma sala central linda. E no teto tem um vitral feito por Benedito Calixto, que foi um grande pintor para o Brasil. O desenho do vitral retrata as três épocas do Brasil: Brasil colônia, Brasil império e Brasil república. Lá também tinha três quadros de Benedito Calixto. Um deles mostrava os padres jesuítas catequizando os índios. Hoje em dia a Bolsa do Café é patrimônio histórico. Em Santos há um centro histórico, onde se localiza a Bolsa do Café e o Bairro do Valongo, que já foi o bairro mais chique de Santos. Nesse bairro tem uma famosa igreja chamada Santo Antônio do Valongo, que é uma das igrejas mais antigas da cidade. Ao lado dela há uma estação ferroviária que antes de ser estação era um convento, e hoje em dia é uma secretaria de turismo e um restaurante. O convento e a igreja iam ser demolidos para que pudessem construir a estação ferroviária, mas a população não deixou que a igreja fosse destruída e contam que a imagem do santo ficou tão pesada que ninguém conseguiu tirá-la da igreja e assim não conseguiram demolir a igreja. Depois desse longo dia fomos para o CEFAS onde nos hospedamos, mas não era um hotel de cinco estrelas, era bem simples, mas era só para dormir. Jantamos e fomos para os quartos. Minhas colegas de quarto eram a Duda e a Carol C. Tomamos banho e “dormimos”. No dia seguinte fomos para uma casa chamada Casa da Frontaria Azulejada, no centro de Santos, que era de um homem muito rico chamado Comendador Ferreira Neto. A casa estava caindo aos pedaços e a prefeitura restaurou, mas como os azulejos eram da Europa, tiveram que mandar para a Europa para fazerem novos. Naquela época, as casas onde moravam as famílias tinham um comércio na parte de baixo, e na parte de cima eram os quartos e a cozinha. Em Bertioga tem um lugar muito legal chamado Forte São João, um lugar onde um alemão, forte, corajoso e muito destemido chamado Hans Staden foi trabalhar como artilheiro. Certo dia ele estava andando na floresta em busca de alimentos, quando foi capturado pelos índios Tupinambás! (uma tribo que era contra a colonização do Brasil e eram canibais.). Hans Staden foi levado para tribo onde ficou aprisionado por nove meses. Durante esses nove meses ele observou a cultura dos índios. Depois de um tempo bem longo seus amigos da tripulação o resgatou. E depois ele escreveu um livro sobre a cultura
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dos indígenas. Voltando ao forte ele trabalhou defendendo o local. Hoje lá é um local de visita, tem um museu bem pequeno onde tem armaduras muito legais! Do lado de fora tem canhões e tudo mais, a vista era linda, mas eu acho que seria mais linda se o tempo não estivesse tão ruim. Você sabe o que é um engenho? Um engenho é um lugar onde se fazia açúcar. Você já foi a um? Eu nunca tinha ido, o primeiro Engenho que conheci foi Engenho dos Erasmos! Hoje não se produz mais açúcar lá, virou um patrimônio histórico cuidado pela USP e UniSantos. Produzir açúcar não é tão simples com hoje, dava muito trabalho e quem fazia o trabalho primeiramente eram os índios e depois os escravos negros. Vimos um vídeo sobre como era a produção de açúcar e também vimos as ruínas. Os arqueólogos escavaram e descobriram que no solo supostamente ficava a “panela”, não é uma panela que conhecemos como é hoje, era parecida com uma banheira bem grande onde era jogada a cana já moída e o caldo virava um mel que chamavam de melado e depois o melado ia para forma chamada forma “Pão de açúcar”. Descobrimos que o morro pão de açúcar tem esse nome porque parece com a forma. Conhecemos também um lugar que servia para guardar armas, este lugar fica em um lugar bem fundo com uma tampa. E os arqueólogos encontraram em outro ponto que escavaram dezoito esqueletos de índios e de um negro e para descobrir isso eles mandaram os ossos para um centro de pesquisa em Miami. Nós não pudemos pisar nesse local a onde estavam os ossos porque poderia danificar ou até quebrar os ossos. Eu também descobri que se sabia se a pessoa era rica quando ela tinha dentes podres porque era sinal que comia açúcar, e só comia açúcar quem tinha muito dinheiro porque o açúcar era muito carro. Depois nós almoçamos no restaurante de um hotel, a comida estava muito boa e de sobremesa tinha bolo de chocolate com chantili, o bolo estava ótimo! Ao terminar o almoço pegamos o ônibus, e fomos rumo a São Paulo. Quando chegamos dei um pulo no colo de meu pai e um abraço muito forte na minha mãe. E quando vi a minha Irmã dei um beijão nela. E FOI ASSIM A NOSSA VIAGEM A SANTOS. Maria Paula
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No 么nibus
Casa da Frontaria Azulejada
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Vista que se tem do topo do Monte Serrat, perto da capela
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Viagem para estudo do meio
Algumas semanas antes da nossa primeira viagem de estudo do meio para Santos tivemos muitas atividades para ir desenvolvendo o nosso conhecimento sobre as cidades da Baixada Santista. Um desses estudos foi sobre Hans Staden, um alemão que foi navegar com os portugueses, e chegou ao Brasil, e trabalhando no Forte de São João, em Bertioga, foi capturado por índios tupinambás quando estava na mata caçando. Um dia antes da viagem a Santos acabei de arrumar a mala com a minha mãe e fui para a minha cama, quase não consegui dormir de tão ansioso que eu estava, mas depois de um tempo consegui dormir e acordei só no dia seguinte. Troquei de roupa, tomei café e fui para o carro e 25 minutos depois já estava na escola. Falei OI para meus amigos e tchau para minha mãe e entrei no ônibus e partimos rumo a Santos. No meio do caminho parecia que estava ocorrendo tudo bem, mas de repente, já no meio da serra, parou tudo, por causa de uma manifestação em Cubatão. Foram 7 horas dentro do ônibus e quando chegamos perdemos o horário da visita ao Monte Serrat, mas depois do nosso almoço fomos direto para o Monte Serrat, correndo o risco de não conseguirmos entrar, mas deu tudo certo e subimos o monte usando o bondinho. E lá de cima olhamos pela janela, a vista era linda, mas seria ainda mais linda se não tivesse chovendo, mas do mesmo jeito tinha uma bela vista da cidade de Santos, enquanto olhávamos pela janela os monitores da Caminhar montavam os grupos para andar pelo espaço e conhecer o Monte Serrat. Durante o caminho os monitores explicavam algumas coisas sobre o Monte, uma delas foi que antigamente, bem no mesmo lugar, foi um cassino que faliu depois que proibiram os cassinos no Brasil. Outra história, bem não era uma história, foi uma lenda que aconteceu há muito tempo atrás ali mesmo no Monte Serrat... Os corsários e piratas holandeses estavam atacando a vila de Santos, os santistas subiram ao Monte Serrat, e ocorreu um desabamento que matou mais que a metade dos holandeses e os que não morreram, fugiram. Falam que isso foi um milagre da Nossa Senhora do Monte Serrat, a padroeira da cidade de Santos Depois fomos para o forte de São João, que foi construído em 1532. Lá tinha muitas armas: crosbow, espadas, machados e um mangual (bola de espinhos). O forte foi construído para proteger o povoado dos ataques de índios e dos piratas.
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No dia seguinte fomos para o Engenho do Erasmos, e foi muito legal para aprender muitas coisas. Primeiro vimos um vídeo sobre a produção de açúcar e de rapadura no Brasil. Depois fizemos o trabalho que os arqueólogos fazem, só que não em um espaço enorme, nós fizemos em caixas de areia, foi divertido porque tinha um que cavava, outros dois que limpavam o objeto que achávamos, e um que fui eu que desenhava o que achamos e onde achamos, onde achamos porque a caixa estava dividida em quatro. Com meu grupo achamos um osso e uma parte de uma forma de pão de açúcar. Depois fomos para a parte das ruínas do engenho onde a monitora explicou as regras e uma delas foi não “lamber” as pedras para ver que tinha gosto de açúcar. Na primeira ruína que vimos ocorreu uma reforma nas paredes dos lados e na metade da parede de trás (dos fundos), a antiga entrada para o lugar era marcada pelas duas maiores árvores que ainda existem. Na outra ruína que tinha os cientistas descobriram que era uma igreja porque foi achado uma moeda e um quadro de um santo, a outra ruína era um buraco no chão que eles achavam que servia para guardar armas ou o açúcar produzido. No outro dia fomos para o centro histórico de Santos, aonde vimos uma parte do porto de Santos. Os casarões que ainda estão por lá estão detonados e um deles está sendo restaurado e será o museu do Pelé. Eu acho que nenhuma dessas construções vai ficar pronta até o prazo de 2014. Ali por perto tinha uma estação de trem, que há muito tempo foi a Estação Ferroviária. Hoje em dia a estação ferroviária é a secretaria de turismo. Matheus
Vista do topo do Monte Serrat
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Forte de São João
No ônibus
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Viagem a Santos
Essa foi minha primeira viagem de estudo do meio. Uma semana antes de irmos a Santos, estudamos bastante para conhecer melhor a cidade. Nesse estudo vimos vídeos, lemos alguns textos sobre o porto e os canais e fizemos textos. Eu ajudei minha mãe a arrumar minha mala. Faltavam dois dias para a viagem e minha ansiedade aumentava. No dia de partir para a Baixada Santista eu estava nervosa e ansiosa. Quando chegamos, na Serra do Mar aconteceu um grande imprevisto: manifestação em Cubatão. Isso fez com que nós ficássemos sete horas no ônibus. Fomos direto para o almoço e depois e em seguida fomos para o Monte Serrat. Subimos o Monte usando o bondinho, foi muito divertido. Esse é o ponto mais alto de Santos. Outro problema da viagem foi a chuva... Passamos três dias embaixo de chuva... No fim do primeiro dia, quando chegamos ao hotel, confesso que fiquei meio assustada, mas logo me acostumei. Lembro-me que o número do meu quarto era 81. No hotel tinha um corredor para meninos e outro para as meninas. E as professoras ficavam no corredor do meio. A comida era simples, mas uma delícia! Ah! Vou contar dos lugares que conheci! O Monte Serrat tem mais de 147 metros de altura. Lá ouvimos histórias, vimos o porto e apreciamos uma paisagem maravilhosa da cidade de Santos. No centro histórico de Santos conhecemos a Rua do Valongo. Lá vimos muitos casarões, uma igreja, estação ferroviária e a Bolsa do Café. Á noite fomos brincar na praia. Fizemos muitas brincadeiras: futebol, salto na areia, castelo de areia, etc. Em outro momento da viagem fomos a Bertioga, fomos visitar o Forte de São João e o museu. Também “viajamos” de balsa para Guarujá. A ideia era fazer uma trilha pela Mata Atlântica, mas como estava chovendo não fizemos... Voltamos a Santos para visitar a Bolsa do Café. Antigamente lá era um lugar de compra e venda de sacas de café. No salão central da Bolsa do Café tem um belo vitral que representa as três épocas do Brasil: Colonial, Imperial e República. Esse vitral foi feito pelo Benedito Calixto. Aliás, tem muitas outras obras dele. Além disso, lá tem muitas fotos da época em que homens trabalhavam no porto, carregando mercadorias. Tinha também marcas de café.
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E em outra foto mostrava homens e mulheres que adquiriram a cultura dos portugueses. Os homens usavam ternos e gravatas e mulheres usavam vestidos “gordos”, rosas, e usavam chapéus e guarda-chuvas. Em outro momento da viagem fomos a São Vicente para conhecermos o Engenho São João dos Erasmos. Nesse Engenho tem uma parte onde foram enterradas 19 pessoas, sendo que 18 são índios uma negra. Esse Engenho foi construído entre 1533 e 1534.Tem uma parte que era provavelmente usada para se defenderem dos piratas e corsários, para que eles não roubassem o açúcar, que naquele tempo valia muito dinheiro. O hotel em que ficamos era bem simples. A comida a mesma coisa, só que uma delícia. Os quartos eram pequenos, com apenas três camas. O banheiro também era pequeno, igual a qualquer outro. Nós almoçamos no melhor restaurante de Santos. É self-service.Tem uma mesa só de macarrão, onde você podia escolher o molho e o que queria no molho.Tem também uma mesa com arroz, feijão, camarão, coxinha, quibe, batata frita, carne, etc. E a última mesa era de salada e tem frutas também. A bebida era servida na mesa de cada criança. Esse restaurante chama Point 44. Ah! Lembrei-me de contar sobre a altitude. Quando saímos da escola estávamos a quase 800 metros de altitude e quando chegamos na serra a altitude começou a diminuir, diminuir e no pé do Monte Serrat estávamos a 10 metros de altitude. Uma outra coisa que aprendi foi sobre Hans Staden. Esse alemão fez duas viagens ao Brasil e em 1548, já aqui, foi trabalhar no Forte São João em Bertioga. Num certo dia, quando foi caçar na mata foi capturado por uma tribo de índios canibais, os tupinambás, e ficou preso durante 9 meses, convivendo com eles. Durante esse tempo ele conheceu alguns costumes da tribo e nós lemos uns relatos que descreviam esses costumes. Esses costumes são: a) Dormiam em redes de algodão, que por eles eram chamados de “ini”. b) Cada cabana tinha um superior, “os chefes”. c) As mulheres faziam vasos para a tribo usar depois. d) As bebidas eram feitas de mandioca e eram preparadas pelas mulheres. e) Cada chefe podia ter entre 13 e 14 mulheres. Quando algum chefe se cansava da irmã, da filha ou da mulher dava de presente para outro chefe.
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f) Essa tribo não sabia o que é dinheiro nem comércio, então, suas únicas preciosidades eram penas de pássaros. Era considerado rico aquele que tinha muitas penas e belas pedras para lábios e bochechas. g) A maior honra deles era capturar inimigos e abatê-los. Quem matasse mais inimigos, teria uma quantidade maior de nomes. h) Os tupinambás comiam seus inimigos, pois tinham ódio deles. Se você gostou dessas informações sobre a Baixada Santista, só falta ir para lá e conhecer esses lugares! Nicole
No ônibus
Forte de São João
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No Engenho dos Erasmos
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A primeira viagem a Santos A minha primeira viagem de estudo do meio foi para a Baixada Santista, nela há muitas cidades, mas só conhecemos Santos, São Vicente e Bertioga. Mas antes de ir a essas cidades aprendemos muitas coisas sobre Santos, fizemos mapas, assistimos a vídeos e lemos apostila, tudo nas aulas. Um dia antes da viagem já estava com a mala pronta, a ansiedade era tanta que nem consegui dormir. Cheguei, encontrei meus amigos, despedi da minha mãe e fui. Mas aconteceu um imprevisto: levamos 7 horas de São Paulo até Santos por causa de uma manifestação em Cubatão, mas aguentamos bem. Chegando lá fomos para o restaurante, pois todo mundo estava com fome. Ele era ótimo, o Point 44. Vale a pena conhecer. Após o almoço, fomos ao Monte Serrat, o lugar mais alto de Santos. O Monte Serrat tem uma lenda que diz que a Nossa Senhora de Monte Serrat fez desabar as pedras em cima dos corsários e piratas que certa vez estavam atacando a cidade, alguns morreram, mas outros não morreram, mas não foram encontrados ai começaram a falar que foi o milagre da Nossa de Monte Serrat. Lá em cima do monte tem uma capela para essa santa que virou padroeira da cidade. Quando saí do Monte Serrat eu fui ao centro histórico da cidade, eu soube que lá gravam as cenas para novelas, em casas velhas, a eu também soube que tinha um convento que foi demolido e virou uma estação de trem, que transportava o café do interior para Santos. Agora abriga a secretaria de cultura da cidade. Ah! Tinha uma casa que era de uma pessoa que se chamava Comendador Ferreira Neto, em 1867 e 1876, que agora vai ser o museu Rei Pelé. Vi também a Bolsa do Café na Rua 15 de Novembro, no centro, aquele museu foi inaugurado no dia 7/9/1922, lá era negociado o café, só os que eram ricos iam lá, para comprar as sacas de café. Vi o vitral feito pelo Benedito Calixto, esse vitral falava de três épocas do Brasil, colônia, império, e república. Aí fomos ao CEFAS, então conhecemos nossos quartos, fomos tomar banho, arrumamos as malas e fomos jantar. Brincamos bastante e fomos dormir. Após acordar, tomamos banho, tomamos café e fomos embora para Bertioga visitar o Forte de São João, você acredita que foi construído no século 16,e ainda esta em boa forma? Ele foi construído para proteger a Vila de Santos de ataques de piratas e corsários. Nesse dia, fomos almoçar no restaurante de um hotel, lá em Bertioga. Aquela comida era deliciosa!
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Fomos andar de balsa para fazer a caminhada na Mata Atlântica, mas por causa da chuva, não conseguimos caminhar. Depois fomos para o ônibus, e fomos ao CEFAS, tomamos um banho, fomos comer e fomos brincar na praia, brincamos bastante! Mas começou a chover e tivemos que voltar ao CEFAS e fomos dormir. Acordamos, tomamos banho e tomamos café, e fomos ao Engenho dos Erasmos, eu descobri que as mulheres sabiam que os homens eram ricos por causa dos dentes, porque o homem que tivesse os dentes mais podres era o mais rico, por causa do açúcar, que naquela época era muito caro e era considerado ouro branco. Ah! Tinha um lugar que eles enterravam mortos e tinha uma lenda que quem fosse enterrado mais perto de uma igreja tem mais chance de ir ao céu. Depois voltamos. Nicolie
No ônibus
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Forte de S達o Jo達o
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Bolsa do Café
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Viagem a Santos
Nós fizemos uma viagem a Santos junto aos outros quatro 5° anos. Algumas semanas antes, recebemos uma apostila para estudarmos um pouco mais a história de Santos. Fizemos algumas atividades, o texto que eu mais gostei foi o de um navegador alemão chamado Hans Staden que trabalhou em um forte protegendo o que hoje é uma cidade chamada Bertioga, e foi feito prisioneiro por uma tribo chamada de Tupinambás. Eu iria conhecer esse lugar. Enfim chegou o último dia de espera para a viagem, quase não dormi de tento entusiasmo que eu tinha. No dia seguinte acordei, me troquei rápido como de costume e fui tomar café e nisso comecei a falar com minha mãe sobre os estudos que eu havia feito em sala de aula, terminei de tomar café escovei os dentes e desci para o carro cheguei. Despedi-me de minha mãe e cumprimentei meus amigos. Depois de um tempo embarcamos no ônibus e seguimos viagem, mas se você não está lendo este texto em 2013 vou te contar uma coisa, no Brasil houve várias manifestações contra o aumento do custo do transporte público e na cidade de Cubatão houve uma, bem quando estávamos passando por lá, o que fez o trânsito parar e nos deixou parados ou andando devagar por 7 horas... No ônibus, nós brincamos que um garoto ficou traumatizado porque ficou olhando a mesma ponta da estrela de um caminhão de carga por 1 hora... Depois de 7 longas horas chegamos a Santos e fomos direto para um restaurante, o Point 44. Quando terminamos o almoço fomos ao Monte Serrat. O Monte Serrat é considerado o ponto mais alto da cidade de Santos e para subir usamos um bondinho. Muitas pessoas tiveram medo, mas eu não, só frio por causa da chuva e do vento. Já lá em cima visitamos uma igreja, da Nossa Senhora do Monte Serrat e diz uma lenda que um certo dia a cidade foi atacada por holandeses e todos da cidade subiram no monte e começaram a rezar para a nossa Senhora do Monte Serrat e houve uma avalanche de pedras que soterrou os holandeses e os não soterrados fugiram. Um dos outros lugares que fomos visitar foi o Engenho São Jorge dos Erasmos, onde vimos as ruínas do engenho e descobrimos várias coisas como: eles deixavam o monte que tem atrás do engenho sem mato nem árvores para se algum índio escapasse conseguir pegá-lo ou algum pirata ou corsário atacasse eles o matavam, arqueólogos acharam num terreno do lado de uma capela, ossadas de 18 nativos e uma negra africana Depois do engenho fomos para o centro de Santos que é muito diferente do centro de São Paulo, muito menos movimentado, vimos uma igreja chamada Santo Antonio do Valongo que fica na Rua do Valongo e esta igreja foi fundada em 1640 e ao lado desta igreja havia um convento que foi
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derrubado. Depois vimos casas onde até novelas da rede globo foram gravadas ali, uma das casas que tinha o nome de CASA DA FRONTARIA AZULEJADA porque a frente dela é azulejada e naquela época quem tinha azulejo na frente de casa era declarado rico. Ainda no centro, fomos conhecer a Bolsa do Café. Lá dentro tem várias pinturas do famoso pintor Benedito Calixto no teto deste edifício tem um vitral que retrata as épocas do Brasil colônia, império e república, também conhecemos como naquela época se moía o café, como torrava o café, e como o colhia. Já no CEFAS fomos para os quartos, arrumamos as coisas e tomamos banho para ir jantar. Depois disso fizemos uma brincadeira e fomos escovar os dentes, mas as crianças, inclusive eu comeram doritos, tubes de morango e coca-cola. No dia seguinte fomos ao forte São João onde aquele alemão chamado Hans Staden trabalhou, depois íamos fazer a trilha na mata atlântica, que não fizemos por causa da chuva, mas valeu a pena pelo passeio de balsa e os cachorros que foram conosco. Voltamos para o CEFAS e fomos jantar, conversar e brincar. Depois disso fomos brincar na praia, à noite, onde muitos colegas jogaram bola e fizeram esculturas na areia. Achamos que poderíamos ficar até tarde brincando, mas tivemos que dormir cedo para aguentar a viagem de volta para São Paulo. Chegamos bem e esperamos nossos pais na escola. Pedro No ônibus
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Bolsa do Café
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Engenho dos Erasmos
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Viagem a Santos
Era 23 de junho, véspera da minha primeira viagem de estudo. Nós nos preparamos, vimos vídeos e escrevemos textos. No recreio o assunto era a viagem a Santos. Finalmente o dia chegou, acordei cedo tomei café e fui. Cheguei à escola, dei tchau para meus pais, entrei no ônibus e fui. De São Paulo até Santos demora uma hora e meia, mas por causa de uma manifestação demorou sete horas no trânsito. Fomos ao Monte Serrat e subimos ao topo usando o bondinho. Lá nós vimos a capela de Nossa Senhora do Monte Serrat, também fomos onde era o cassino, também fomos lá em cima na cobertura, não deu para ver quase nada por causa da chuva, mas imaginei que a vista era linda. Depois fomos almoçar num lugar chamado “Point 44”. Comida boa! Fomos ao Engenho dos Erasmos, que é muito legal, lá nós vimos um filme que fala sobre os engenhos de Pernambuco. Nós vimos como os arqueólogos trabalham. E também fizemos uma espécie de trabalho dos arqueólogos, usando umas caixas com areia onde tínhamos que escavar e encontrar vestígios. Depois fomos ao convento, jantamos e fomos dormir. No outro dia fomos a Bertioga, lá nós fomos ao forte de São João, no jardim tinha uma estátua de Hans Staden com Cunhenbebe e em seguida visitaríamos à ilha de Guarujá onde iríamos fazer uma trilha, mas porque estava chovendo não pudemos fazer. De novo. No terceiro dia nós visitamos o centro histórico de Santos, a Rua do Valongo e o Museu do café, aonde vimos pinturas de Benedito Calixto, vimos também um vitral que mostra as três épocas do Brasil: colonial, imperial e república. Voltamos e fui para minha casa. João
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No 么nibus
Bolsa do Caf茅
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Engenho dos Erasmos
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A viagem a Santos Oi, meu nome é Plínio e estou no 5º ano C da escola Projeto Vida e vou falar um pouco sobre nosso estudo de Santos nesse ano. Estudamos sobre várias coisas de Santos em classe e íamos viajar para lá para fazer um estudo do meio. Uma semana antes da viagem, nós assistimos a vídeos, fizemos atividades na apostila e conversamos sobre SATURNINO DE BRITO e o HANS STADEN que foram importantes para a história de Santos. Era 24 de maio de 2013, dia de nós irmos para Santos, eu abri meus olhos e vi minha mala, tomei o café ,assisti TV e fui para a escola Conversei com os meus amigos, dei tchau para mina mãe e entrei no ônibus. No ônibus, conversamos sobre um jogo, brincamos com os monitores e apesar de nós ficarmos 7 hs no ônibus e de ter chovido muito, aproveitamos este tempo para brincar e conversar. Quando chegamos a Santos, alguns dos meus colegas estavam enjoados, e posso garantir para você que quase todos estavam com muita fome. Para compensar todas as horas que ficamos dentro do ônibus, fomos comer em um restaurante, que acredito que de tão bom que era todos esqueceram o tempo que perdemos parados no trânsito. Depois fomos para o mais alto ponto de Santos, o Monte Serrat. Para chegar lá fomos de bondinho e eu queria ir na frente, mas não consegui porque já tinha gente na minha frente. Quando chegamos ao topo fomos divididos em três grupos e meu grupo estudou sobre várias coisas, algumas delas são: Nossa senhora do Monte Serrat, um cassino e até uma igreja. Depois do Monte Serrat fomos para uma pousada chamada CEFAS. Nós nos reunimos na recepção da pousada e fomos para o quarto No dia seguinte fomos para o Forte em Bertioga chamado de Forte de São João e falamos sobre Hans Staden. Ah! Vou resumir para vocês a história dele. Hans Stadem era Alemão e veio para o Brasil e foi capturado por uma tribo de índios canibais, chamada Tupinambás. Imagina você, em um pais que pouco conhecia, com pessoas com costumes diferentes e preso! Posso
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imaginar o medo que ele passou. Mas para a sorte dele foi salvo após nove meses, pelos portugueses. Seus escritos serviram para nossos estudos. Após os estudos fomos para um restaurante e logo em seguida para a Mata Atlântica e estudamos sobre lá. No dia seguinte fomos para Engenho São Jorge dos Erasmos. É um local que foi construído entre 1.533 e 1.534 para ser uma das maiores fábricas de açúcar do Brasil. Os trabalhadores do Engenho eram índios e escravos, mas hoje é um lugar para turistas e estudantes visitarem e quem toma conta dele é a USP. Depois fomos para a Bolsa do Café, um lugar usado para negociar o preço das sacas de café. Andamos um pouco no centro e conhecemos alguns outros locais. No dia seguinte voltamos pra São Paulo e só pegamos 2 horas de trânsito, ao chegar aqui encontrei minha mãe que estava morrendo de saudades e voltamos para a casa. Plinio
No ônibus, com o Arthur
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Forte de São João
Bolsa do Café
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Minha primeira viagem a Santos Em junho nós fomos conhecer Santos com a escola, mas antes assistimos a vídeos, fizemos registros, atividades e descobrimos como era a cidade de Santos antigamente, sofrendo com várias doenças por causa da água parada acumulada na região de planície. O engenheiro Saturnino de Brito resolveu o problema construindo os Canais de Santos que escoavam as água da chuva, prevenindo doenças que eram causadas pela água parada das inundações. Conhecemos também um homem chamado Hans Staden, que era um alemão que veio ao Brasil e acabou indo trabalhar no Forte de São João, em Bertioga. Entrando no ônibus demos tchau para os pais e fomos, mas quando descíamos a escarpa da serra, pegamos uma manifestação e ficamos sete horas parados no trânsito, em nossa volta só tinha caminhões que levavam a soja para o porto de Santos, mas enquanto isso nós brincamos, tiramos fotos, ouvimos músicas, cantamos e é claro dormimos. Quando chegamos lá fomos direto almoçar em um restaurante bem grande e lá comemos bastante, fizemos uma brincadeira e vimos um jogo de futebol. Como o nosso tempo estava acabando fomos voando para o Monte Serrat, mas o tempo não colaborou e fomos de capa de chuva, subimos de bonde e fomos para uma sala bem legal, todos nós fomos divididos em grupos. Primeiro fomos a capela bem legal, cheia de detalhes e com paredes bem grossas, após a capela visitamos uma sala imensa com detalhes no chão e uma escadaria maior ainda, lá nós aprendemos que Brás Cubas recebeu de Martim Afonso de Sousa uma parte do Monte Serrat para plantar cana de açúcar, mas não ficou feliz, pois tudo desbarrancava e destruía a plantação, então foi para Portugal e quando voltou veio com muito poder comprou metade da ilha de São Vicente e fundou a cidade de Santos. Pronto, acabou o dia e nós fomos para o SEFAS, todos exaustos, mas ao mesmo tempo animados para saber como era o quarto, nós fomos os primeiros e de 71 quartos estávamos no 70. Juntamos todas as besteiras e doces e percebemos que era muita coisa para nós comermos, então comemos um pouco e deixamos o restante para o ônibus, os meus companheiros eram o Leo e o João, somente um monitor entrou em nosso quarto, mas nós demos um chocolate para ele para ele não pegar no nosso pé! No fim da noite teve uma brincadeira muito legal e depois fomos dormir.
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Nós visitamos as três cidades da Baixada Santista, ou seja, Santos, São Vicente e Bertioga. Quando fomos para Bertioga estava chovendo então fomos de capa de chuva para o forte de São João. Lá vimos armaduras, armas, bestas e brasões, vimos também uma escada projetada para escorregar e atrasar os inimigos que atacavam. De lá dava para ver a praia e o mar. Nós iríamos ao Guarujá onde íamos fazer a trilha, mas como estava chovendo não fomos. Na Bolsa do Café, vimos várias obras do Benedito Calixto, que ilustrava aquela época. Também descobrimos várias coisas que o café conseguiu evoluir no nosso país em somente 100 anos. A Bolsa tinha vários detalhes e cheiro de café por causa da cafeteria que tem lá. Em São Vicente visitamos o Engenho dos Erasmos, de todos os engenhos só foi encontrado este. Tinha uma casa que estava em ruínas e foi reconstruída e reformada e maquiada. Era muito legal porque vimos como era diferente o jeito de fazer açúcar de hoje em dia. Nessa época usavam-se vários tipos de engrenagens, movidas a água, vapor, manualmente, com animais. O processo de transformação da cana em açúcar era longo, derreter, mexer muito, deixar esfriar e retirar dos vasos para serem transportados para o Porto e às vezes era embalado já no vaso. Muitas coisas foram encontradas escavando as terras do engenho como pratos, vasos, azulejos, ossos. Lá no anfiteatro assistimos a um vídeo e fizemos uma simulação de como os arqueólogos trabalham, nós pegamos uma caixa com areia e eles colocaram várias coisas para nós acharmos. No centro de Santos visitamos o Bairro do Valongo, onde vimos uma igreja chamada Santo Antonio do Valongo e ao seu lado, a antiga estação ferroviária, que hoje é a secretaria de turismo do estado de São Paulo, na frente da estação tem um casarão que esta sendo reformado para virar o museu Rei Pelé. Depois disso fomos observar a fachada da Bolsa do Café e se fôssemos observar cada detalhe de lá nós íamos ficar 1 ano lá.
Thiago
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No ônibus
Forte de São João
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Estação Ferroviária