INDSET M AGAZINE
| ANO 1 | NÚMERO 6 | 2019
Desenvolvimento Pessoal, Auto-Conhecimento e Espiritualidade
O MEDO DE "SER" DA MULHER Uma sensação de estarmos “aprisionadas” na nossa própria vida!
SER MELHOR HOMEM EM 3 ETAPAS É crucial avançar para a comunicação e desenvolvê-la no seio da relação.
CONSCIÊNCIA DA MORTE Haja tempo para esta preparação, vivamos em constante preparação.
CALA-TE & ESCUTA! Fique em silêncio, ouça o que a outra pessoa está a dizer.
ENTREVISTA A PEDRO NEVES
PRECISAMOS DE EDUCAR PARA HUMANIZAR E AS FERRAMENTAS DE DESENVOLVIMENTO PESSOAL TÊM UM CONTRIBUTO FUNDAMENTAL
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EDITORIAL
DIRECTORA| SÓNIA RIBEIRO
revista@promind7.com PARTILHAS DO LEITOR E SUGESTÕES
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Caros leitores, E chegamos ao final do ano, num ápice foi-se o verão, o Outono e com eles belas memórias de dias de descanso, de saídas da rotina, de aventuras de férias inesquecíveis. Talvez tenha sido também altura para colocarem a leitura em dia e aprenderem algo de novo. O outono trouxe com ele o cair das folhas, os cheiros intensos a castanha assada, o regresso à escola, ao trabalho, o desapego do que fica para trás nas memórias de verão. Outono é também altura de transformar, de deixar cair e deixar ir o que já fez o seu papel. É altura de despir as capas como se fossem folhas das árvores que caem para dar lugar ao novo, ao novo que trará o novo ano depois da reflexão a que nos leva o inverno. O que planeiam para o recomeçar que se aproxima? O que vão querer fazer diferente em 2020? Assim como na natureza, também nós começamos a despir, a desapegar de velhos hábitos, comportamentos, para dar lugar a novas pessoas, a novas aprendizagens, a novos caminhos a traçar. Que o novo ano que se aproxima traga muitas realizações e novas experiências para mais tarde recordar. Desafiem-se!
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NESTA EDIÇÃO
04
O TEMPO CORRE!
06
TREINADORES DE ALTA PERFORMANCE ...
Patrícia Gama
Alexandre Martins
09
A ESSÊNCIA DA ALMA Ana Maria Bispo
10
TER UM CÃO Ana Patrícia Coelho
12
5 CONDIÇÕES QUE INFLUENCIAM A PARENTALIDADE Carla Pinto
14
VIVA O SEU SONHO
16
ESCOLHER O SEU PRÓXIMO LIVRO
18
A LEVEZA DA VIDA
19
AMANHÃ TUDO PODE ACONTECER
21
MUDANÇA: AÇÃO E A CRENÇA
23
ENTREVISTA A PEDRO NEVES
Catarina Carvalho César Ferreira Denise Oliveira Alexandra Almeida Allan Magalhães Sónia Ribeiro
27
QUANDO DECIDES ASSUMIR...
30
O EQUILIBRIO NAS DECISÕES
32
VOCÊ IRÁ MORRER...
33
COMO RECOMEÇAR COM O PÉ ...
Inês Sousa Susana Santos Roberto Vida Nova Andreia Carvalho
36
SER MELHOR HOMEM...
40
DESAPEGO
41
OPOSIÇÕES...
Ricardo Laranjeira Paula Neto Rui Martins
MINDSET MAGAZINE | 2
NESTA EDIÇÃO
44
RELACIONAMENTOS AMOR/ÓDIO
45
O ESCRITOR
46
FAZER AS PAZES COM A COMIDA
Bruno Neves Sérgio Ferreira Angela Carreira
48
MARKETING PESSOAL
50
NÃO FAZES MAIS QUE A TUA....
52
O MEDO DE "SER" DA MULHER
56
O PERIGO DA PERFEIÇÃO
58
A ARTE DE SONHAR
60
CONSCIÊNCIA DA MORTE
62
MEDITAÇÃO E MEIO AMBIENTE
Rui Gabriel Marisa Romero Mónica Correia Cristina Gonçalves Sónia Ribeiro Patrícia Labandeiro Sibila Madzalik de Morais
64
O CAMINHO DA RESILIÊNCIA
66
INSATISFAÇÃO...
68
VIBRAÇÃO É CRIAÇÃO
70
BIODANZA
73
CALA-TE E ESCUTA
Andreia Brandão Patrícia Haidar Nuno Costa Énia Jardim
João Quaresma Carvalho
75
É HOMEM? ETS TEXTO É PARA SI
77
MULHERES QUE AMAM DEMAIS
Vera Bretes Juliana Neves
79 82
ACERCA DE MARKETING Manuel Manero
O PRINCÍPIO DOS 3 A'S Tânia Teodoro
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O TEMPO CORRE! Setembro, o mês de um novo do início de um novo ciclo. O último ciclo até ao fim do ano! É um mês de saudosismo. Saudades das férias. Saudades dos dias longos onde havia tempo para mais coisas. Saudades da sensação que o tempo rende. Aqui deixo uma questão: o que te impede de continuar a fazer? Estarás a fazer uma boa gestão do teu tempo? Será que nas férias o usaste de uma forma realmente útil? Útil para ti? Talvez este artigo tivesse tido mais sentido na anterior edição, até porque foi antes do Boom das férias mas, talvez venha a ajudar a quem ainda deseja aproveitar este verão meio tímido e que pelo que parece se vai prolongar! Ou ainda fazer ou ter impacto para parares, e colocares objectivos para o ano que já se aproxima , Pois é o tempo corre! Levamos um ano inteiro a fazer planos e a alimentar sonhos de chegar ao verão com menos peso, com um corpo tonificado, com menos celulite. Ano após ano oiço em sessões que isto faz parte dos objectivos principais. A prioridade é unicamente a imagem exterior ! É crime? Não! Peço que pares um pouco para pensares: O que te impediu que tal acontecesse, visto ser a prioridade dentro dos teus objectivos? Peço que continues em modo de reflexão.... Quantas vezes adias para o dia a seguir? E há quanto tempo isso acontece? Já foi mesmo tempo suficiente?
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Há quanto tempo te sentes triste, frustrada? Quantas vezes pensas em comida por dia? Em que situações com mais frequência isso acontece? Mais vezes em motivos de alegria? Mais vezes em momentos de angústia, frustração ou mesmo raiva das coisas não correrem como planeado? Bem... Após este momento de introspecção, espero que consigas perceber que o desafio é totalmente emocional, mental e não físico. O físico não é o problema nem a causa mas sim a consequência, entendes?
Neste novo ciclo , deixo-te o desafio: Antes de planear uma dieta, Planeia um objectivo de como estruturar a tua mente: o que fazeres para trabalhar a tua autoestima que vai fortalecer a tua motivação! Nunca te esqueças : Motivação gera motivação! Sugiro pois que faças um exercício. Pega numa folha de papel e indica: 1º As tuas 5 conquistas pessoais (nota: As cincos conquistas que mais te orgulham) 2º As 5 coisas que mais gostas em ti ( cinco , são simplesmente cinco) 3º Os teus objectivos até 31 Dezembro de 2019 (nota: objectivos que sejam concretizáveis, podem até te parecer pequenos mas, não há pequenos nem grandes) Há que festejar as vitórias e vitórias são vitórias
São certamente as tuas crenças limitadoras que te enviam constantemente informações que te fazem estar à anos na mesma situação que não entendes. PATRÍCIA GAMA Não entendes porque não se vê... é emocional! COACH ALIMENTAR Auto-crítica de que és fraca e incapaz, mas que coach@patriciagama.com sentes e não se deve sequer desvalorizar! www.patriciagama.com
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TREINADORES DE ALTA PERFORMANCE DEVEM TER EM CONTA Hoje trago um tema que delicia muitos dos meus clientes, a alta performance não é uma moda, a alta performance é um processo contínuo que vai passando de geração em geração, com atualizações ao tempo em que vivemos e que quando são bem aplicados, os resultados são muito superiores aos obtidos anteriormente. Este texto de opinião é direcionado aos líderes/treinadores e é fundamentado com a minha experiência como Mental Coach de Alta Performance Desportiva. Vamos ao que importa e ao que devem ter em conta ao longo da época; valorizar alguns aspetos específicos do treino atlético, é necessário considerar e valorizar alguns aspetos específicos do treino atlético. Devem incluir os aspetos psicológicos do treino atlético, volume, intensidade do treino e os efeitos do treino no progresso dos atletas, sabendo que os efeitos do treino sobre o progresso dos atletas são informações que, entre outras, ajudam-no a confirmar ou corrigir a direção do processo da formação comportamental, que é o treino atlético.
O Treino atlético, tem 3 tarefas contínuas e mais 4 tarefas alternativas. Etapas contínuas são aquelas que devem ser realizadas ao longo de todo o processo de treino atlético ou seja ao longo do ano desportivo, e são elas: 1. Planeamento do treino. 2. Adesão às sessões de treino e outros métodos complementares. 3. Avaliação do treino. As etapas transitórias são aquelas programadas para um determinado período de tempo devido a circunstâncias de competição, as habilidades funcionais do atleta e o tempo de treino disponível para o treinador.
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Os estágios transitórios do treino atlético são 4 como referi anteriormente: 1. Aprendizagem de habilidades e comportamentos relevantes. 2. Prática repetitiva de habilidades e comportamentos relevantes. 3. Prática e exposição a condições competitivas. 4. Preparação específica para a competição. Quanto ao planeamento desportivo devem ter em conta a necessidade de avaliar o desempenho, pois é crucial saber como medir tanto os recursos existentes como os avanços parciais e, com base neles, tomar as decisões mais adequadas e mais assertivas. Definir um plano de trabalho, o treino atlético não deve apenas expandir os recursos dos atletas, também deve dissipar qualquer incerteza sobre o futuro imediato. A presença de uma estrutura para o trabalho e uma organização funcional ao serviço do desenvolvimento do atleta ajuda a consolidar certezas, dissipando ansiedade dos mesmos, o que melhora notavelmente o processo de assimilação comportamental de cada um. A adaptação do plano de trabalho é necessário aprender a gerir e, a flexibilidade do treinador deve permitir a adaptação do plano de trabalho, a fim de expandir os recursos dos atletas.
Participação quantitativa e qualitativa no treino atlético, deve-se desenvolver o melhor plano e fazer todas as adaptações necessárias que acrescentem valor aos atletas para que os mesmos possam aderir ao programa planeado, pois a adesão é a presença quantitativa e qualitativa, tanto no treino atlético quanto nas sessões complementares que o treinador considere necessárias. A adesão da equipa ao treino é evidenciada quando os atletas são capazes de realizar todo o conteúdo planeado com a intensidade e qualidade exigidas, sem cair em exageros para não estragar o trabalho feito. Nessas tarefas de treino, que também são contínuas, são atividades que devem ser desenvolvidas continuamente pelo treinador e os seus assistentes de forma a desenvolver estratégias para promover um aumento na aderência dos atletas o tempo todo de forma a mantê-los motivados e tirar o máximo proveito no planeamento. Avaliações quantitativas e qualitativas do desempenho atlético, permite determinar o nível de desenvolvimento ou também o nível de transferência de certas capacidades, ao mensurar as avaliações, é possível adaptar os planos de formação ou gerir a adesão dos atletas e, com essas medições contínuas, pode-se passar de uma fase de treino para outra. A avaliação é necessária, é positiva e traz muitos benefícios associados. A avaliação permite realinhar, corrigir ou passar para outras fases posteriores.
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Os métodos quantitativos tem uma função nas avaliações desportivas, permitem determinar com precisão as quantidades, os volumes, os minutos, as distâncias percorridas, a eficácia na execução, o consumo metabólico e os diferentes indicadores que fornecem feedback ao treinador e permitem que tome decisões cada vez mais precisas. Hoje em dia, é inconcebível que os treinadores não contem com métodos quantitativos de avaliação para coletar dados de qualidade que lhes permitam maior eficácia e assertividade na tomada de decisões. Métodos qualitativos incluem entrevistas pessoais, reuniões com o grupo, registos de desempenho e outros métodos complementares que facilitam o acesso a informações cada vez mais precisas e confiáveis sobre o desempenho dos atletas e da equipa como um todo. O registo do modelo comportamental do atleta permite ver o progresso do processo do treino, pois aqui encontram os comportamentos a eliminar, comportamentos que devem ser mantidos, comportamentos que devem ser consolidados e comportamentos que devem ser criados. Estas são algumas das sugestões importantes que vos deixo e que devem ter em conta ao longo da época, ao longo de todo o processo, para que melhores resultados apareçam deve ter uma mente aberta e adaptar-se a novas realidades que incluem o mundo tecnológico. O nosso crescimento acontece quando fazemos crescer os outros, concorda!?
ALEXANDRE MARTINS COACH DE ALTA PERFORMANCE alexandremartins.org@gmail.com www.martinsalexandre.com MINDSET MAGAZINE | 8
A ESSÊNCIA DA ALMA Quando alguém na família não vivência uma dor, ou exprime o seu sofrimento, alguém da família vem a seguir e vai exprimir por esse ancestral esse sofrimento. De uma forma que o movimento se transforma no amor doente, deixando a própria pessoa de viver parte da sua história e alma, em conexão com a história do seu ancestral. A questão, também história pessoal, que tem a ver com partes da alma que ficaram perdidas em algum acontecimento desde o nascimento, vai tornar-se no sentimento que vamos transportar para o momento atual, atuando como se fosse a realidade do momento. Imaginamos que as mulheres da família, por exemplo, não foram felizes e tiveram homens austeros, é provável que venha uma filha ou neta ,que nunca queira casar ou simplesmente ter alguém, honrando de uma forma pouco saudável o que as suas ancestrais não foram capazes de fazer.
ANA MARIA BISPO TERAPEUTA EM PARAPSICOLOGIA
amaria.bispo@gmail.com
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TER UM CÃO Já se questionaram que uma grande percentagem de animais abandonados em Portugal deve-se à falta de informação que existe? Neste momento vivemos uma situação dramática no nosso país, no que diz respeito ao abandono animal, os canis e associações estão completamente superlotados e é urgente alterar esta realidade. A informação, formação e consciencialização da população é fundamental para que haja mudanças na nossa sociedade e, para que num futuro, estas mudanças, se comecem a reflectir na diminuição do abandono animal. Este foi um dos temas da primeira Curanimal Talk, “O que necessita saber antes de ter um cão?!”.
Ter um cão é uma decisão bastante importante e antes de a tomarmos é fundamental fazer “o trabalho de casa” com o objectivo de perceber qual é o cão certo e que melhor se adequa ao nosso estilo de vida. Este “trabalho de casa” começa com uma pesquisa que pode ser feita através da internet, livros, experiência de outras pessoas com cães e consulta da opinião do Médico Veterinário. Também é muito importante falar com todos os membros da família para que esta decisão seja tomada com o conhecimento e aceitação de todos.
Quando adotamos um animal muitas vezes fazemolo de uma forma irreflectida e precipitada sem avaliarmos primeiro todos os prós e contras. Esta é uma decisão que deve ser sempre tomada em consciência e responsabilidade, de forma a estarmos preparados para dar esse passo na nossa vida e na do animal. O nosso objectivo nesse primeiro evento foi fornecer ferramentas às pessoas para se tornarem capazes de escolher o cão ideal para elas, a partir da avaliação de vários parâmetros, antes da escolha final. Mesmo que no futuro não pretendam adotar um cão, que essas pessoas, fiquem aptas a transmitir esta informação a outras, nomeadamente amigos e familiares e assim contribuir para uma mudança de mentalidades e consciências. Neste artigo pretendo focar-me exclusivamente no trabalho de pesquisa que deve ser feito em casa antes desta decisão, deixando para próximos artigos os cuidados de saúde, obrigações legais em Portugal e vantagens emocionais de ter um cão.
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Quando iniciamos esta pesquisa devemos questionar-nos sobre: 1. Raça pura, cruzada ou rafeiro? Esta questão é bastante importante uma vez que existem muitas raças e cada uma delas com as suas características. É importante reflectirmos que tipo de cão queremos e que características se adequam ao nosso estilo de vida. Os cães de raça pura apresentam como vantagem alguma previsibilidade do tamanho, tipo de pelo, carácter, nível de energia e potenciais problemas de saúde associados à raça. Nas raças cruzadas, podemos conseguir avaliar parcialmente como será o animal se conseguirmos identificar quais as raças que resultam o cruzamento. Os cães sem raça definida (“rafeiros”), apesar de ser um enigma em relação às características do animal, em geral, são os cães que menos apresentam problemas de saúde por disporem de uma imensa variedade de genes, ou seja, menos problemas genéticos. 2. Cachorro ou adulto? Escolher um cachorro ou adulto é outra decisão que deve ser avaliada. O cachorro é naturalmente curioso e imaturo e exige tempo para o treinar e bastante paciência e dedicação por parte dos donos. É necessário ensinar tudo desde o início, criar hábitos e rotinas e sociabilizar o animal (fundamental nos primeiros meses de vida). Todo este processo permite criar uma ligação com o cachorro e “formatar” o futuro cão. Um animal adulto já vem com algum treino e sociabilização o que não significa que já não haja trabalho a fazer e que não seja possível criar uma ligação forte com o animal. Infelizmente poderão ter uma história de vida traumática e necessitarem de muito amor e paciência extra que irá ser recompensada com uma amizade para a vida. 3. Cão ou Cadela? Na minha opinião esta questão é muito subjectiva e quase indiferente. Penso que varia muito de animal para animal e muito do carácter e comportamento do cão deriva, da sua personalidade individual e do tempo dedicado ao seu treino e sociabilização.
Muitas situações poderão ser evitadas com a castração ou esterilização atempada (taxa de sucesso aumenta quanto mais cedo for realizada - a partir dos 6 meses), no entanto, no caso das fêmeas esta cirurgia pode ser mais dispendiosa do que nos machos, mas depende do peso do animal. Nas cadelas a esterilização evita a inconveniente perda de sangue durante o cio; evita as infecções uterinas (piómetras) muitas vezes fatais; diminui a incidência de tumores de mama; evita os tumores ováricos; evita a gravidez psicológica comum em algumas fêmeas após o cio. Nos cães a castração diminui/evita a marcação de território; diminui a incidência de patologias da próstata; evita os tumores testiculares; a urina perde o odor forte e desagradável. Em ambos evita o nascimento de ninhadas indesejadas; evita a transmissão de doenças através do acasalamento; evita vocalizações, fugas e lutas que ocorrem neste período tornando-os mais calmos e portanto, aumenta a esperança de vida!! 4. Criador ou centro de acolhimento? Esta é outra decisão que deve ser avaliada com muita consciência uma vez que há um número crescente de animais em canis e associações para adoção em Portugal. Pode ser incrivelmente recompensador adotar um cão de um centro de acolhimento e oferecer-lhe uma segunda oportunidade de ter uma vida feliz. Há muitos cães à espera de um lar que lhes dê amor e carinho. Cada cão tem a sua primeira história e muitos perderam a sua primeira casa sem terem culpa e adorariam fazer parte de uma nova família. Quando decidimos por um criador o ideal é sempre escolher um criador com boa reputação de forma a evitar trazer um animal com problemas genéticos ou com origem em criadores que não prezam pelo bem-estar dos progenitores.
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ANA. PATRÍCIA COELHO MÉDICA VETERINÁRIA info@curanimal.pt Tlf. 916020231
5 CONDIÇÕES QUE INFLUENCIAM O EXERCÍCIO DA PARENTALIDADE “Se há algo que desejamos mudar na criança, devemos primeiro analisar se não é algo que deveríamos mudar em nós mesmos” Carl Jung A maior estrutura que nos influencia é a nossa família, com todos os condicionamentos que esta possa ter. A família é a unidade básica, a partir da qual, nós somos influenciados e que vai ser responsável pelos nossos condicionamentos mais fortes que nos vão fazer atuar na maior parte das vezes por instinto e sem consciência daquilo que na verdade estamos a fazer. O que determina a nossa parentalidade tem a ver connosco e a forma como processamos o nosso passado enquanto filhos. Tomar consciência de como as nossas experiências passadas nos influenciam é fundamental para podermos mudar as nossas crenças limitadoras. Uma relação consciente com o seu filho começa quando o pai/mãe tem uma boa relação consigo própria. Quando passámos a observar a nossa história influencia a forma como exercemos a parentalidade e modela o nosso comportamento, tornámo-nos pais mais conscientes. É uma forma de assumirmos responsabilidade pessoal por quem somos, que é fruto da educação que recebemos. Lisa Firestone, especialista em relacionamento na família, apresenta 5 condições que influenciam a forma como exercemos a nossa parentalidade. 1. Imitação Como é que a imitação se manifesta no meu papel de mãe/pai? O que nos aconteceu na infância aparece inevitavelmente na nossa parentalidade, mas isso não significa que vamos reproduzir todos os padrões dos nossos pais.
No entanto, há momentos, os mais desafiantes, que reparamos que dizemos palavras que são exatamente as mesmas ditas por quem nos educou. Por exemplo: o nosso filho deixa cair um objecto e nós exclamamos: “És sempre o mesmo desastrado!!” Outro exemplo extremo é a punição corporal. Muitos pais justificam as palmadas com o facto de também as terem levado dos pais. Existem inúmeros estudos que comprovam que a punição corporal tem apenas e unicamente efeitos prejudiciais e que se os pais se “saíram bem” não foi por causa das palmadas. É congruente termos a intenção de sermos pais que quebram um ciclo e criam um novo hábito. 2. A Compensação Exagerada Quando nos tornamos pais surge a necessidade de quereremos fazer algo completamente oposto ao que os nossos pais fizeram. Por exemplo, se os nossos pais foram controladores tornamo-nos demasiados permissivos ou também pode acontecer a situação inversa. Continuamos a deixar que o nosso passado molde o nosso comportamento em vez de definirmos intenções claras para o exercício da nossa parentalidade. 3. A Projeção Ao compensarmos demasiado pelos erros dos nossos pais (salientando que todas as pessoas fazem o melhor que podem com os recursos que têm disponíveis em cada situação e agem sempre a partir de uma intenção positiva) estamos a projectar nos nossos filhos o que sentimos quando éramos crianças. Ao olharmos para os nossos filhos enquanto uma extensão de nós mesmos, pressionamo-los para serem como nós e ainda melhores. Colocámos a expectativa (inconsciente) que persigam os nossos sonhos, que façam o que não conseguimos fazer e que tenham os nossos interesses. Impedimo-los de seguir o seu próprio caminho. Não conseguimos ver quem os nossos filhos realmente são, pessoas diferentes de nós.
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4. Os Gatilhos Nesta viagem da parentalidade vai haver momentos em que parece que os nossos filhos carregam num determinado “gatilho” dentro de nós. Confesso que o meu filho já acionou alguns. Quando somos confrontados com os comportamentos dos nossos filhos, não sabemos o que vão provocar em nós. Podemos sentir amor, raiva, frustração e agressividade, e nestas situações lembra-nos momentos difíceis do passado e de interações com os nossos pais. Torna-se relevante tomar consciência dos seus gatilhos. 5. O Crítico Interno Peggy O´Mara disse: “A forma como falamos com os nossos filhos torna-se a sua voz interior”. O que o seu crítico interno lhe diz, as palavras que usa são o resultado das coisas que mais ouviu ou que mais impacto tiveram na sua infância. Nós aprendemos a ser pai/mãe, pois a relação parental não é estática, é uma relação de transformação e de auto-conhecimento. Os desafios com que nos deparamos nas relações que estabelecemos com os nossos filhos manifestam para desafios que temos connosco. É necessário assumirmos a nossa responsabilidade pessoal por quem somos e refletir sobre o que nos aconteceu no passado para construirmos realações mais conscientes, autênticas e coerentes. Como é que nós queremos que os nossos filhos se lembrem da sua infância? Esta é uma caminhada de Amor, de autoresponsabilização, de compaixão e de SER CAPAZ DE VER O OUTRO.
CARLA PINTO FUNDADORA DA TRIBO DOS AFECTOS
carlaabpinto@gmail.com facebook.com/tribodosafetos/
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VIVA O SEU SONHO Quantos caminhos demora um sonho a chegar ao destino? Ser Humano é um ser dotado de dons e de talentos. Cada um, na sua individualidade, tem os seus. Quais são os seus dons e os seus talentos? Já em algum momento o leitor se questionou acerca daquilo que realmente o apaixona na Vida? Quem é o leitor? Quem é verdadeiramente o Ser Humano que está desse lado a ler estas palavras? O que faz aqui na Terra? Que legado quer construir e deixar? Está a viver O SEU SONHO? É de elevada importância que se considere o Ser Humano em todas as suas dimensões. Porquê? Porque somos bem mais do que o nosso corpo físico. Somos bem mais do que seres racionais. O Ser Humano é bem mais do que a sua mente pensante, que de tão pensante por vezes tolda a própria razão. Somos também seres espirituais, emocionais e intuitivos. Todas estas dimensões interligam-se entre si. Não somos apenas uma parte. Somos “O TODO”. Muitos Seres Humanos sonham durante o sono. Poucos são aqueles que, quando acordam, despertam também para “o seu sonho” e para a Vida. Sonhamos para viver? Ou vivemos para sonhar? Num dos meus momentos de reflexão trouxe para a consciência que sonhar, por si só, não basta. A verdade é que pensamos nos sonhos de uma Vida com um total automatismo, só quando os trazemos à consciência é que compreendemos verdadeiramente a sua genialidade, a sua mestria. Sou uma sonhadora e considero que é maravilhoso sonhar. Acredito que o sonho comanda a Vida. No entanto, caro leitor, o sonho representa apenas 1% do caminho. Considero-o apenas como um primeiro passo rumo à acção, que constitui os restantes 99%. Sem acção não há construção do sonho. Sem construção do sonho não há realização – quer seja pessoal ou profissional.
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E para que o Ser Humano se sinta realizado tem, efetivamente, que DESPERTAR para “o seu sonho” e para a Vida. Caso contrário, um dia será tarde de mais… Porque um dia sabemos que não voltaremos a acordar – nem para sonhar, nem para viver. Compreendi que passar ao lado dos sonhos se resume a isto: MORRER em Vida. O dia em que lancei o meu primeiro livro foi o dia em que RECOMECEI A VIVER. Foi o dia em que senti o início do meu “regresso a casa”. E a Vida tem-me ensinado tanto desde então… Não é um caminho fácil, desengane-se quem pensa que é. É um caminho repleto de muitos desafios, com algumas desilusões e frustrações – fazem parte do caminho, é inevitável; mas acima de tudo é um caminho extraordinário de superações, de inúmeras lições e de sublimes aprendizagens que nos permitem SER, ACEITAR, CRESCER e EVOLUIR… O “segredo” do caminho está no próprio caminho… Descubra o seu. Silencie. Mergulhe no seu interior. Mergulhe no que de mais profundo há em si. Conheça-se. Aceite-se. Abrace a sua essência. Reconstrua-se. Viva “o seu sonho”.
Não somos perfeitos, aperfeiçoamo-nos a cada dia que passa. No dia em que cada um de nós estabelecer a ligação da sua essência, dons e talentos com o seu sentido de missão e de propósito, cada um, na sua individualidade, estará mais perto de alcançar a sua suprema realização… Permita-se viver a melhor versão de si mesmo. Se tem um SONHO… a única pessoa que tem realmente que ACREDITAR nele É O LEITOR… VIVA O SEU SONHO. CATARINA CARVALHO * AUTORA, ENFERMEIRA E TERAPEUTA catarina.i.n.carvalho@gmail.com Catarina Carvalho, licenciada em Enfermagem , com Pós-Graduação em Urgência e Emergência. Frequentou o Curso Breve em Ciências Forenses. A paixão pelas terapias complementares levaram-na a frequentar o curso de Quiromassagem, de Reflexologia Podal e de Reiki, sendo terapeuta nessas áreas. É Cronista no Jornal Diário de Aveiro e no Jornal de Albergaria e . Autora dos livros: "Instantes no Tempo" e "Até que a morte nos separe".
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ESCOLHER O SEU PRÓXIMO LIVRO PARA LER NÃO TEM DE SER UMA DOR DE CABEÇA Se é das pessoas que sente dificuldade em escolher um livro para ler leia este texto até ao fim. Existem muitas hipóteses e, partindo do princípio de que o seu próximo livro tem uma mensagem para si, certamente não quererá pertencer ao grupo de pessoas que “abandona” a leitura de um livro por considerar que o mesmo é aborrecido ou até inútil. Em última análise, quando põe de parte um livro que lhe pode ajudar está, na verdade, a colocar-se a si de parte. Todos os livros podem ter algo para nós. Resta-nos escolher de acordo com alguns requisitos, nomeadamente internos, o que mais e melhor nos serve. Temos à nossa disposição milhões de livros sobre tantos assuntos. Para qualquer questão que se pretenda desenvolver há um número infinito de obras literárias que possuem a resposta. Mas, na verdade, nem todos esses livros são os mais indicados para nós e, em muitos casos, podem nem estar disponíveis. O ato de escolher um livro para ler é mais do que ir a uma livraria ou a uma biblioteca ou mesmo seguir uma recomendação de um amigo. Escolher um livro para um determinado resultado é decidir que conhecimento queremos obter, e como, para que nos seja possível alcançar o resultado que ambicionamos. É algo nosso, íntimo e, em muitos momentos, arriscado, dado que o lemos determinará a forma como pensamos, sentimos e agimos. Independentemente do que adquirimos quando nos dedicamos a aprender, teremos sempre de investir energia, tempo e dinheiro. Mesmo que de forma indireta estes três fatores estarão sempre presentes. Portanto, quando escolher o seu próximo livro para ler tenha em atenção que o seu objetivo é o que vai mudar em si através dessa leitura (impacto). Há muitas formas de se escolher um livro. Um livro ao qual fiquemos ancorados e que nos possibilite rentabilizar e aplicar ao máximo a mensagem que tem para nós. Tem de acontecer qualquer coisa
dentro de nós assim que lemos um livro. Neste artigo vou partilhar consigo quatro simples dicas que deve considerar quando selecionar a sua próxima leitura. Tenha claro os seus objetivos de leitura Este aspeto é dos mais importantes que deve considerar. Ter objetivos de leitura claros é saber que impactos quer que aconteçam. Saiba o quer antes de passar ao como. Muitas pessoas investem muito dinheiro em livros que nunca irão ler. O motivo? Não tinham a sua intenção de leitura bem definida. Quando temos objetivos de leitura bem definidos, facilmente teremos acesso aos assuntos e subassuntos que nos ajudarão quer na pesquisa dos melhores livros para determinada área, quer a atingir os resultados que queremos. Neste passo já estamos a direcionar a nossa leitura. Saiba como pode rentabilizar a leitura Rentabilizar um livro não tem só a ver com a questão da aplicabilidade, mas também com o ambiente/ contexto em que vamos ler o livro. Potenciar um livro depende do que fazemos no ato da leitura e na forma como vamos tornando a informação prática. Rentabilizar um livro é saber retirar dele o melhor de acordo com as nossas necessidades. Defina um momento de leitura no seu local preferido. Este será o seu refúgio em que estará totalmente disponível para o que o livro tem para si. Procure impactos de pessoas que já leram o livro e de especialistas Certamente que muitas pessoas já tiveram objetivos semelhantes aos seus. Dessas, algumas leram livros que foram cruciais. Saiba o que essas pessoas leram e que impactos tiveram. Procurar especialistas também é uma mais-valia, visto que já têm por referência os livros mais impactantes. Alerto para que não dê total ênfase aos “ratings”. Muito são colocados por impulso e pouco acrescentam.
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Um primeiro contacto com o livro Quando lhe for possível estabeleça um primeiro contacto com o livro. Leia a contracapa, o índice, dedique alguns minutos a uma seção que lhe tenha chamado a atenção. Facilmente saberá se a informação, o tipo de escrita e a organização é aquilo que procura. Existem muitas outras dicas. Mas com estas já fica habilitada(o) a escolher um livro que certamente irá ler e usufruir. Mesmo que vá à descoberta aumente o seu nível de exigência. Dedique tempo na escolha e estará a poupar energia, tempo na leitura e dinheiro. O livro certo, no momento certo, para o resultado certo é algo que deve ter sempre em consideração antes de iniciar qualquer leitura. Escolher um livro é escolher, por entre muitos mestres, o melhor mestre para nós.
CÉSAR FERREIRA MENTOR PARA A APRENDIZAGEM, MENTOR DE AUTOR E BIBLIOTERAPEUTA cesar@cesarferreira.pt www.cesarferreira.pt
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A LEVEZA DA VIDA A leveza da vida é hoje associada à ideia de felicidade. No entanto, há que realçar que a leveza que se possa sentir tem muito a ver como vemos e atuamos no palco da existência. Com isto, quero dizer que é fundamental aliar aqui o conceito de responsabilidade inerente às atitudes que tomamos e separar e leveza por si, da leviandade de atos inconsequentes. Olhando para estes conceitos mais como uma direção de futuro e não tanto como atuações momentâneas, devemos associar a leveza com as escolhas dos objetivos a atingir. Foco, determinação, metas, tudo tem que existir para saber se se está a encaminhar para os resultados a que se propõe. Pense, no entanto que peso está a dar a esse lado da realização e se está feliz com o caminho que percorre para atingir o que quer. O sapato que calça é o seu número? Ou seja, consegue aproveitar a viagem com a leveza de quem aproveita a vida? Metas são fundamentais, obsessões não. A vida pode ser mais leve, o foco não tem que ser só um ponto a atingir uma vez que temos várias áreas a dar atenção. Se tomamos uma delas como único alvo o mais provável é que descuremos uma outra. Então o que acontece? Atingimos um objetivo e arranjamos um problema numa outra área. É importante estar atento à vida como um todo, perceber onde encontrar o equilíbrio nos seus vários
parâmetros. A leveza, de que falo, vem desse equilíbrio. Vem do processo de autoconhecimento e da clareza do que o faz feliz. Já o filósofo Aristóteles dizia que “todo o homem deseja naturalmente ser feliz” e até agora não encontrei uma só pessoa que me diga que não é importante ser feliz. Pelo contrário, “o que eu quero é ser feliz.” E o que é, para si, ser feliz? Onde se encontra a chave? É preciso ser assertivo, fazer um trabalho de autoconhecimento sem descurar a beleza da vida. Aproveitemos a experiência com leveza, disfrutando do caminho, mesmo que não estejam planeadas, poderão chegar ideias e pessoas que ajudarão na concretização do objetivo final. Em jeito de sugestão, concilie e harmonize o que de bom chegue até si e viva com leveza a viagem da vida, deixando fluir sem perder o foco. Desejo-lhe, por agora, um proveitoso momento de reflexão, depois de alinhado o sorriso genuíno virá como recompensa da leveza de ser.
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DENISE OLIVEIRA COACH E FORMADORA seragora.do@gmail.com
AMANHÃ TUDO PODE ACONTECER, INCLUSIVE O NADA… Porque é que adiamos as mudanças? Os sonhos? A vida? Que perversidade é essa que afeta a nossa sociedade e que nos leva a deixar sempre para segundo plano aquilo que mais ambicionámos. Será medo? Comodismo? Preguiça, porque dá trabalho? ou mera estupidez? Passamos uma vida a adiarmos as coisas e a acharmos que o tempo nos pertence, mas quando ele decide mostrar quem manda aqui, trememos… É nessa fração de segundos que ganhámos consciência das coisas, e é aí que toda a nossa estrutura é abalada. Convence-te de uma coisa, não há máquinas para viajar no tempo, se queres fazer acontecer é no Aqui e no Agora, e é aí que o teu futuro é construído e os teus sonhos ganham vida. Quero te fazer umas perguntas: Como te vês daqui a cinco anos? Como idealizas a tua vida? O que farás acontecer? E do que desistirás por achares que não era para ti? Tira um tempo para pensar nelas, pois elas podem ter um efeito mágico para alterar o rumo dos acontecimentos e transformar o teu futuro, quiçá a tua vida. Quero que saibas que por vezes os nossos sonhos, aqueles que nos fazem sentir vivos, realizados, demoram tempo para serem alcançados. Nem sempre o tempo se verga à nossa vontade e é aí que é fundamental persistir, e resistir à tendência comum de desistir, de achar que não era para nós, que não era suposto acontecer. Aprende de uma vez por todas que se te faz sentir vivo, só tem de acontecer. Convence-te que não estás aqui neste mundo apenas para sobreviver. Para isso tens de ter garra, foco, coragem, resiliência, e sobretudo fé para contornar os obstáculos, porque por vezes eles são enormes mas, nunca podem ser maiores que a tua vontade e sede em lá chegar. Tens de os encarar de frente, com determinação, de peito aberto e cabeça levantada. Cabe a ti encontrar a solução para os vencer, e compete-te a ti desbravares outros MINDSET MAGAZINE | 19
caminhos para lá chegar se sentires que o atual não é o melhor, mas sobretudo nunca desistires. Não importa o tempo que demores em lá chegar, porque o tempo passará na mesma, o importante é te manteres sempre em ação, e prosseguires sempre a marcha, porque isso sim, é o que te permitirá lá chegar. Lembra-te que somos feitos de uma fibra de Conquistadores que desbravaram o mundo, que sonharam e que acreditaram que o sonho poderia vir a ser real. A Fé…foi ela que os fez triunfar, tal como te fará a ti, pois é no teu acreditar que deverás ir buscar a força necessária para prosseguir a marcha quando o caminho se tornar demasiado penoso. É importante teres consciência da existência de “emboscadas” pelo caminho, elas serão um teste à tua paciência, à tua garra à tua resiliência e determinação em lá chegar. Serão um teste à tua fibra, então sempre que te cruzares com elas mostra que quem manda nesta “porra toda” és tu. Grava na tua memória, na tua pele ou no teu ADN que ” o impossível foi uma palavra inventada por alguém que desistiu cedo demais”, e que o “impossível” é apenas uma mera opinião, e que nunca deverá ser a tua. Grava isso em letras grandes na tua mente, e sempre que pensares em desistir pergunta-te: Esse sonho faz-me vibrar? Faz sentir vivo? Realizado? Se a resposta for positiva, descansa, recupera o fôlego, e mais tarde volta ao trilho, revigorado e convicto de que “O sonho comanda a Vida, e que sempre que um Homem sonha, o Mundo pula e avança” in pedra Filosofal, António Gedeão Amanhã TUDO pode acontecer. Então, por favor, não deixes vencer o nada…
ALEXANDRA ALMEIDA PSICÓLOGA CLÍNICA alexandralmeida.alex@hotmail.com
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MUDANÇA: AÇÃO E A CRENÇA “Eu começarei minha dieta na segunda-feira!” Em algum momento, se você não falou, pelo menos pensou assim. Dessa forma, assim como muitas outras promessas que nos fazemos, há uma grande probabilidade de um não cumprimento efetivo daquela. Em alguns casos, chegamos a começar, porém sem darmos a continuidade necessária, outras vezes nem sequer começamos. Se você se identificou com o padrão, com certeza, você não está sozinho. O que ocorre é que a mudança de crença é mais fácil do que a mudança de conduta. Aproveitemos o exemplo do Neurocientista brasileiro Pedro Calabrez, Doutor em Ciências (Ph.D) em Psiquiatria e Psicologia Médica: o que seria mais fácil de fazer, começar uma dieta imediatamente, ou somente crer que você começará uma dieta amanhã? As pessoas têm uma tendência de mudarem suas crenças diante da dificuldade de determinadas ações ou obtenção de resultados, uma vez que uma ação difícil demandaria muita energia, sendo certo que a mente funciona sempre na ideia de gasto do mínimo possível de energia. Muitas pessoas procuram meu consultório para que possam operar as mais diferentes mudanças: perda de peso, problemas de timidez, compulsões, etc. A primeira coisa que procuro colocar na mente dessas pessoas é que para que haja mudança, é necessário que haja ações, muitas vezes repetidas e consistentes. Percebo vários profissionais trabalhando somente em nível de mudança de crença, seja individualmente ou em imersões e palestras motivacionais. Contudo, costumo comparar esses “banhos de motivação” a uma droga de efeito rápido, ilusória, que estimula as emoções mas não trabalha as crenças em um nível maior de profundidade. Não é raro as pessoas e processos de uma empresa voltarem a seus estados anteriores, após curtos efeitos surtidos após um treinamento ou uma palestra motivacional. A questão é que a ação, a meu ver, é fundamental MINDSET MAGAZINE | 21
para qualquer processo de mudança: uma intenção clara diante de determinados gatilhos emocionais e tendências intrínsecas é a grande chave para uma mudança duradoura e real. O simples acreditar em uma mudança, por mais simples que ela possa parecer, não é o bastante para a mudança. Logicamente, por ser mais fácil somente crer na mudança, a grande maioria das pessoas prefere parar em frente à escada à começar a subila. Muitos desejam o resultado, mas não querem pagar o preço por ele. Uma boa alternativa para o alinhamento da crença com o novo comportamento é descobrir um “por que” poderoso. Um motivo que esteja congruente com a pessoa que você deseja ser e com a vida que supõe que mereça ter. Uma razão forte e plausível é capaz de alterar completamente o cenário para a mudança. Um exemplo no emagrecimento: é bastante diferente você querer começar a correr somente por fatores estéticos e começar a correr porque a saúde está por um fio, ou mesmo porque com o nascimento de seu filho, você quer dar para ele um bom exemplo, bem como ter fôlego para brincar com ele. Consegue perceber o poder de um bom “por que”?
Um segundo passo importante é que você determine pequenas mudanças diárias e se comprometa com elas. Faça a sua palavra valer ouro para você. Somente assim, a sua mente perceberá que algo efetivamente está mudando na realidade. Programe-se no sentido de que uma vez que você se compromete a fazer algo, você cumpre, custe o que custar. A evolução é lenta e progressiva. Vá adicionando novos desafios aos seus fatores de mudança. É importante que você compreenda que as habilidades precisam ser exercitadas constantemente, para que possam se incorporar em seu jeito de agir e pensar (ação e crença). Não se olvide de policiar e viver de forma congruente, ou seja, pense, sinta e aja em alinhamento. Como diz o Mental Coach inglês, Alan Whitton: be/do/get: Você imagina quem você quer ser, age como essa pessoa deve agir e enfim, obtém o resultado desejado. Portanto, o que você está esperando para fazer a sua mudança? Luz, câmera..Ação! ALLAN MAGALHÃES HIPNÓLOGO CLÍNICO E DESPORTIVO
allan.magalhaes@gmail.com www.hipnoserj.com.br
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ENTREVISTA
Lembro perfeitamente como conheci o Pedro Neves. Foi em 2014 (se não me falha a memória) num mini espetáculo que ele deu na Lionesa. Achei-lhe imensa piada mas só nos conhecemos pessoalmente passado algum tempo. O Pedro para além de ser humorista é um excelente profissional empreendedor, CEO da Like a Pro corporate events. É trainer internacional, Produtor executivo do TECNET e criador da Certificação em Business e Political Coaching. Tem vindo a fazer, desde 2013, várias certificações internacionais em coaching e programação neurolinguística. Aliás, em 2018 fez o Trainer Internacional com Jack Canfield. Através da Like a Pro – Corporate Events, também tem desenvolvido inúmeras ações de formação e teambuilding com algumas das melhores empresas portuguesas. É através desta “junção de stand up comedy com coaching PNL que trabalha motivação, liderança, gestão de stress e conflitos nas organizações”. E fálo “de forma disruptiva, muito divertida e, por vezes, nonsense, até!”. É dos seres humanos mais íntegros que conheço e tive o privilégio de o ver apresentar o meu primeiro livro em 2018. Tenho a certeza que o mundo vai ouvir falar muito deste grande homem que tenho o privilégio de chamar amigo. Um pai babado, um homem ligado à família, que tem sempre um sorriso, uma palavra bonita para quem o procura. Um professor estimado pelos alunos. Conheçam melhor o Pedro Neves nas próximas páginas.
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MINDSET MAGAZINE: Se tivesses que te definir em 3 palavras, quais seriam e porquê? PEDRO NEVES: Comunicador, Solidário, Sonhador. Sou um gestor de sensibilidades e um homem de ação. Gosto de pessoas, adoro comunicar, ligo-me frequentemente a causas e luto diariamente para transformar os meus sonhos em planos que possa concretizar. MINDSET MAGAZINE: Que importância tem o Desenvolvimento Pessoal na tua vida? PEDRO NEVES: Toda a importância. Quanto mais estudo, quanto mais aprendo, quanto me envolvo nesta curiosa busca por conhecimento nas áreas do comportamento humano, mais me conheço, melhor me compreendo e mais ferramentas ganho para poder comunicar mais harmoniosamente com todos aqueles com quem me relaciono. Sou uma pessoa mais consciente, congruente e equilibrada desde 2013 (altura em que fiz a minha primeira certificação em PNL).
MINDSET MAGAZINE: Como nasceu a "Like a Pro" e de que se trata? PEDRO NEVES: A LIKE A PRO - CORPORATE EVENTS é um projeto que se encontra sediado na Oliva Creative Factory, em S. João da Madeira (uma incubadora de empresas de base criativa). É um projeto que trata da produção de eventos, de ações formativas, de palestras e ações de Teambuilding para grupos empresariais, essencialmente. É também responsável pela produção de um dos melhores festivais de humor do nosso país, o Gargalhão.
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MINDSET MAGAZINE: O que te atrai no trabalho com líderes e equipas empresariais? Que impacto tem o teu trabalho nas empresas por onde passas? PEDRO NEVES: Temos empresas fantásticas em Portugal, em várias áreas de atividade, da Industria aos serviços, e eu tenho tido o privilégio de trabalhar com algumas das melhores. As nossas empresas têm evoluído muito, têm dotado os seus Recursos humanos com as melhores ferramentas técnicas, com os melhores equipamentos, com as melhores máquinas e tecnologias que existem no mundo. Curiosamente, não têm acompanhado este desenvolvimento no que respeita à comunicação interna e à inteligência emocional dessas organizações. Acredito que pessoas motivadas geram mais e melhor valor para as instituições em que trabalham, e que (se eu fizer um trabalho bem feito) essas organizações, a par do contributo inestimável que têm para o PIB (produto interno bruto), passarão a ter um contributo gigantesco para os índices de FIB (felicidade interna bruta). MINDSET MAGAZINE: Para além do trabalho na área do ensino, consultoria, desenvolvimento pessoal, és também Humorista. Como surgiu a paixão por esta área? PEDRO NEVES: Naturalmente. Sempre fui um "palhacito". Sempre fui fascinado pelo que o Herman José fazia (trato-o sempre por Mestre, sabiam?), pelo que via o Mr. Bean fazer, ou pelos Scetches de Benny Hill. Representava e imitava isso para meus amigos na escola. Mais tarde, nas Tunas Académicas, comecei a ter um papel mais interventivo e humorístico na apresentação de Festivais e depois, em 2002, quando o fenómeno da Stand up Comedy surge em Portugal comecei a participar em noites
humorísticas, a escrever textos e versões de músicas... e nunca mais parei. MINDSET MAGAZINE: Como surgiu o festival "Gargalhão"? Que impacto acreditas ter nos diversos públicos a que chega? PEDRO NEVES: O Gargalhão foi o primeiro projeto que criei na Oliva Creative Factory. A cultura, os negócios e os grandes eventos não podem acontecer, apenas, nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto. Acredito que o Concelho mais pequeno de Portugal pode ter um evento de extraordinária qualidade, que chegue a todos os públicos, que seja disruptivo e diferenciador. Foi o que criei, na área que domino, o Humor. Na minha terra; é a minha homenagem ao Humor e a tudo o que me deu. É um Festival que se reveste de uma enorme componente de responsabilidade social. Tem performances gratuitas de humor para todas as crianças do pré-escolar e do 1º ciclo do ensino básico. Faz uma peregrinação humorística pelas fábricas do concelho, interrompendo o processo de fabrico e atuando para os funcionários das fábricas ao longo de 20 minutos. Vai a Lares e Bombeiros. Por último, tem duas noites de festival (pagas), com alguns dos melhores comediantes do nosso país. MINDSET MAGAZINE: Se tivesses que dizer a uma pessoa algo que a fizesse avançar na Transformação da sua vida, o que seria? PEDRO NEVES: Começaria com um pensamento que me surgiu a primeira vez que fiz stand up padle (aquando do Master em PNL com o Pedro Vieira) e acabaria com uma pequena frase do meu Mestre Jack Canfield (com quem fiz o Trainer nos EUA). "Lembra-te que até nas águas mais turvas podes encontrar o reflexo do sol" e vai "tudo o que tu queres está do lado de lá do medo"!
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MINDSET MAGAZINE: Acreditas que no futuro veremos cada vez mais pessoas interessadas no seu desenvolvimento pessoal? Porquê? PEDRO NEVES: Espero, sinceramente, que sim. Porque estamos a precisar de humanização, mais do que nunca. Precisamos de educar para humanizar e as ferramentas de desenvolvimento pessoal têm um contributo fundamental para que isso aconteça. MINDSET MAGAZINE: Já chegaste aonde querias? Como visualizas a tua realidade daqui a 5 anos? PEDRO NEVES: Ainda não, felizmente. Daqui a 5 anos vejo-me consciente do que a vida me proporcionou, contente com os resultados que obtive, com os olhos a brilharem a cada novo sonho, com imensa vontade de estabelecer novos objetivos e muito curioso com o que o futuro me reservará.
Entrevista de Sónia Ribeiro a Pedro Neves
MINDSET MAGAZINE: Qual é para ti o Mindset para o sucesso? PEDRO NEVES: Experiencia o medo e mesmo assim, age. E já que é para fazer, faz bem feito, com talento, ousadia, atitude e criatividade.
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QUANDO DECIDES ASSUMIR A TUA RESPONSABILIDADE Estamos em setembro, o que significa que, muitos de vocês, estão ainda no rescaldo das férias, naquela fase de organização e reestruturação após um período de pausa e lazer. Também há imensas pessoas que não tiveram este período de descanso como gostariam e/ou têm férias em outras alturas do ano; independentemente de qual for o caso, em setembro existe uma espécie de energia de recomeço, de reestruturar a vida, a casa, o trabalho e por aí adiante… estamos a entrar no terceiro trimestre do ano e começa a pesar na nossa mente um balanço subtil, uma voz muito ténue que começa a lembrar que mais um ano está a terminar! Normalmente é no final do ano e início do seguinte que as pessoas pensam nas suas resoluções, ponderam nos seus objetivos, fazem planos para o ano seguinte… “ano novo, vida nova!”, “este ano é que é!”, “vai ser desta que vou concretizar os meus sonhos e realizar todos os meus objetivos!”, “tenho que pensar no que quero este ano, porque este será O ano!” e normalmente estes planos caem por terra, vão sendo esquecidos, vão-se alterando, enfim...muita coisa acontece num ano e em pouco tempo aqueles objetivos e sonhos que tanto ambicionámos tornam-se longínquos, tornam-se quase inalcançáveis! Há várias razões para este fenómeno acontecer, um dos quais vos quero falar, e dos mais importantes, é a Responsabilidade Pessoal. Quantas vezes deixamos de assumir a responsabilidade pela nossa vida? Pelos nossos resultados? Pelos nossos pensamentos? Quantas vezes durante o ano, mascarámos esta responsabilidade e ainda a atribuímos aos outros, ao tempo, ao vizinho, ao trânsito, ao patrão, ao pai, à mãe, ao mundo?? A responsabilidade pela tua vida é tua! E responsabilidade significa ter habilidade para responder. Se assim é, todos nós como seres únicos e independentes, temos esta habilidade connosco. Quando descartas a responsabilidade pela tua vida, tornas-te vítima, entregas o teu poder MINDSET MAGAZINE | 27
pessoal e basicamente emites a mensagem de que não és capaz de realizar, escolher, fazer o que quer que seja por ti e pela tua vida, se assim é, também não te deves queixar que a vida não corre como gostarias, pois, abdicaste do teu poder! Assumir a responsabilidade é saberes que és responsável pelos teus resultados, seja de forma mais direta ou indireta, a tua responsabilidade está aqui implícita! Custa assumi-la? Muitas vezes dói? Às vezes sofremos com isso? Saímos da zona de conforto? Temos que aparecer, dar a cara e talvez falhar? Tem um sabor inigualável? A resposta é Sim a todas as questões! Não existe outro caminho, outra forma para teres a vida que queres, para veres os teus objetivos realizados e sonhos concretizados senão ao assumires o teu poder e a responsabilidade pela tua vida! Muitas vezes recebo pessoas que expressam a sua vontade em mudar de vida e aquilo que gostariam de conquistar! Algumas destas pessoas querem genuinamente fazer esta transformação, outras querem querer…há uma diferença entre aquelas pessoas que realmente querem, e estas vão à luta, assumem o seu poder, trabalham, escolhem, decidem, sofrem também, mas seguem O Plano, o seu objetivo, a sua transformação; e depois há as pessoas que até gostavam por um lado, mas por outro não…o medo do que poderá vir, o desconforto, o desconhecido, o esforço que têm que fazer…o compromisso que têm que assumir consigo próprios e, Assumir a responsabilidade, torna-se tão doloroso e trabalhoso que se adia no tempo e na vida. E que peso pode ter esta responsabilidade! Porque uma vez que a assumimos formalizamos um compromisso connosco e nesse instante, o queixume acaba, a vitimização acaba, a atribuição de culpas a tudo e a todos acaba! Poder ser muito duro lidar com isto… ou pode ser extremamente libertador e transformador! Já imaginaste viveres a vida com total responsabilidade sem culpares nada nem ninguém? Esta ideia tem tanto de mágico como de aterrorizador…depende da pessoa! Em qualquer processo de mudança que oriento, pergunto sempre pelo grau de compromisso e vontade genuína que a pessoa tem efetivamente para o processo de transformação! É importante, pois há pessoas que, consciente ou inconscientemente, nos procuram para
provar que não conseguem, não são capazes, é difícil de mais, ou ainda como bodes expiatórios, colocando em nós a tal responsabilidade pelo processo, pela mudança que não aconteceu! Não acontece quando a pessoa está dividida, havendo parte de si que quer mudar e outra não e/ou quando a pessoa gostaria de querer mudar (por ser expectável), quando na verdade não é isso que se verifica! Acontece muito com os fumadores, muitos deles gostariam de querer parar, mas na verdade não querem. Para estar no ponto de mudança é necessário assumir para si mesmo/a a responsabilidade, assumir um compromisso e honrá-lo, não pelo profissional, mas por si, pela sua vida, pois em última instância é para isso que trabalhamos, para realizar processos de mudança e transformação de vidas sustentadas e verdadeiras! Se queres realmente mudar e transformar a tua vida, assume a tua responsabilidade, assume o compromisso contigo, sê verdadeiro/a contigo, vai para a arena, falha, tenta novamente, luta, trabalha, decide, escolhe, assume o teu poder e garantidamente irás concretizar os teus desejos ano após ano, fazendo check na tua lista de objetivos. Isto porque estarás totalmente comprometido contigo mesmo/a, sabendo que os teus resultados dependem de ti e não dos outros! Quer acredites que és capaz de algo, ou não, tu estás certo/a! Haverá sempre uma tendência para quereres comprovar a tua crença de que é possível, ou pelo contrário, de que não consegues e não é viável! Em qual destas compensa acreditar? A que grupo queres pertencer, ao das pessoas que acredita que é possível? Ou ao das pessoas que não acredita que é possível e se tornam vítimas do mundo? Queres passar mais um ano a adiar sonhos, concretizações? Ou queres começar já a assumir a tua responsabilidade e poder pessoal pela tua vida? Não esperes pelo último dia do ano para refletir e fazer um balanço…o momento é Agora! O que vais fazer Agora para assumir a responsabilidade pela tua vida? E, já sabes, uma coisa é querer, outra coisa é fazer! INÊS SOUSA PSICÓLOGA E COACH ines_sousa3@outlook.com www.inesdesousa.pt
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NÃO ESPERES PELO ÚLTIMO DIA DO ANO PARA REFLETIR E FAZER UM BALANÇO…O MOMENTO É AGORA! O QUE VAIS FAZER AGORA PARA ASSUMIR A RESPONSABILIDADE PELA TUA VIDA? E, JÁ SABES, UMA COISA É QUERER, OUTRA COISA É FAZER! INÊS SOUSA
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O EQUILÍBRIO NAS DECISÕES
A vida está cheia de escolhas difíceis e as possibilidades são tantas que por vezes não sabemos bem o que fazer. Por muito que investamos tempo e energia a pensar em qual o caminho a seguir, seguindo uma abordagem ponderada e racional, a verdade é que na grande maioria das vezes as decisões são tomadas com base no coração. Pois é. Não tenha ilusões. Se se sentir desconfortável com uma decisão, o mais provável é que não a siga, mesmo que racionalmente tudo encaixe na perfeição. Em geral as pessoas tendem a considerar a razão como o vilão e considerar a emoção como o herói bonzinho. Isto porquê? Porque maioritariamente associamos a ideia de uma pessoa excessivamente racional a uma pessoa fria e calculista, e as pessoas
demasiado emocionais como explosões imponderadas mas movidas pelo amor. A realidade, no entanto, nem sempre corresponde a esta visão romanceada que paira pela nossa cabeça. Nem o racional tem de ser obrigatoriamente mau, nem o emocional é eternamente bom. Como em quase tudo na vida, é no equilíbrio que está a resposta. Uma dieta equilibrada pauta-se por um regime alimentar em que se pode comer um pouco de diversos alimentos para conseguir todos os nutrientes que o nosso organismo precisa. Da mesma forma, nas decisões precisamos encontrar uma relação de harmonia entre o lado racional e o emocional, de modo a conseguirmos alcançar uma resposta que sirva da melhor forma os nossos
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objetivos e necessidades. Os dois lados do cérebro complementam-se e as informações de ambos estão profundamente interligadas. As experiências e dados estruturados no lado esquerdo do cérebro, chegam até nós já um pouco complementados pelo lado direito do mesmo, uma vez que já são registados à luz da nossa avaliação e entendimento. Este equilíbrio entre o emocional e o racional aumenta a nossa probabilidade de tomar decisões bem sucedidas. No entanto a experiência e vivência anteriores que tanto nos ajudam a ser inteligentes nesta procura de equilíbrio resulta de alguns sucessos passados bem como de alguns erros. Por isso não se esqueça de agradecer também os tropeços da sua caminhada, pois eles também enriquecem a sua segurança e ajudam a selecionar o que funciona ou não para si.
Como dizia Mahatma Gandhi “ Não existe caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho”, por isso não se deixe vencer pelo medo de tomar decisões e não se envergonhe das que não resultaram tão bem como desejava. Aproveite todas as oportunidades para praticar a arte de decidir e orgulhe-se de si pois é essa caminhada que leva à sua felicidade.
SUSANA SANTOS COACH TRANSFORMACIONAL, TERAPEUTA HOLÍSTICA geral@su-coach.pt www.su-coach.pt
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VOCÊ IRÁ MORRER, MAS PARECE QUE VOCÊ NÃO SABE Lembro Buda: você vive como se não fosse morrer e morre como se não tivesse vivido. E passa o tempo... As oportunidades... A empolgação... Você. Que pena! Sabe, não há melhor remédio para o Coração do que pirar de vez em quando. Pois então, pire. Enlouqueça para manter-se saudável e feliz. Uma mente feliz é uma mente fora dos trilhos, imprevisível, sem regras, indomesticável. Um corpo saudável é, antes, um corpo que caminha próximo das alegrias simples da vida. Portanto, realize seus sonhos. Coma essa fruta ou doce que você gosta. Coma saboreando, vendo, sentindo. Essa porção sempre será a última. Se não for, é amor de Deus por você, graça da vida. Chance. Perca tempo com coisas que não te trazem benefícios materiais. Gaste seu dinheiro numa loucura que te faça altivo, único, o máximo. Mas faça isso por você; não para aparecer para alguém. Experimente algo novo. Faça coisas que te espante e que surpreendam os outros. Demore um pouco mais no banho, na mesa, no abraço. Comece a materializar a voz incessante que martela no seu cabeção. Ligue para aquela pessoa. Cante suas músicas. Dance na festa como você dança no seu banheiro. Escreva seus bilhetes. Entregue-os. Seja real, único, verdadeiro. Era lindo ver minha mãe, no final da vida, pedir todos os dias um picolé de limão. Algo tão simples, e para ela era um banquete.
Ela sabia que estava chupando o último, o penúltimo, o só mais um. Às vezes ela chupava o picolé em três etapas, e naquilo existia tanta vida, tanta vontade, tanto deleite. Um simples picolé de limão, e a vida já vale a pena. Um simples picolé de limão e todas as feras começam a ninar se estivermos conscientes. Quantas vezes deixamos o Amor para mais tarde? A alegria. O encontro. O fazer nada. A loucura. Sabe por quê? Porque acreditamos que estaremos aqui amanhã. Estamos sempre perdendo o melhor do picolé e de cada momento por acreditar que estaremos aqui no próximo amanhecer. Não estaremos. Só o agora é importante. Só o agora é real. Tudo é um grande milagre, mas somente quem comete as suas próprias loucuras é capaz de decifrar a Vida que pulsa nas entrelinhas do cotidiano.
ROBERTO VIDA NOVA PSICÓLOGO, PALESTRANTE, ESCRITOR contato@robertovidanova.com.br
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COMO RECOMEÇAR COM O ‘PÉ DIREITO’… EM FAMÍLIA Esta fase do ano é muito marcante para as famílias, porque aqui reside o real início de ano com o início do ano letivo e a respetiva calendarização escolar. Esta determina muito da vida das famílias – horários a gerir e integrar no todo, adaptar as atividades extracurriculares, onde acontecem as refeições, quem vai levar e buscar, etc… Muito mais haveria a enumerar fruto deste recomeço e o que ele envolve. Para mim, tudo começa na família. Este é o primeiro espaço que nos vê crescer - dá vida e acolhe. Sabemos que nem sempre é um espaço saudável e estruturado, o que traz muitas consequências penalizantes a cada pessoa – criança, adolescente ou adulto. Olhar as relações dentro da família é olhar o todo que está presente e ausente. Por isso, as escolhas que fazemos nestes recomeços definem em muito o percurso do ano, tal como a forma como começo o dia determina a qualidade do mesmo. A forma como a família, através dos seus cuidadores responsáveis – pais ou com o papel de - , assumem e olham esta etapa é determinante no estado das crianças e adolescentes envolvidos. Por isso, afirmo que há razões para não gostar da escola e deste reinício e o quanto é importante ativar transmutação dessa perspetiva para bem de todos. Saliento 3 razões centrais que levam (ou podem levar) a não gostar deste recomeço e da escola: 1) Falar mal da escola e dos respetivos elementos humanos envolvidos, nutrindo ideias preconcebidas e generalistas sobre A Escola. Este mecanismo promove um descrédito e desvalorização desta entidade de utilidade social. Quando olho assim é esta a energia que vibro e que passo para os meus filhos. 2) Alimentar esta etapa com base nos episódios (menos felizes) do(s) ano(s) anterior(es) acentua
ainda mais a ansiedade e resistência à escola, pois mantêm-se vivos na memória os equívocos, injustiças e frustrações. Estes estados emocionais vividos pedem para ser soltos e abrir espaço ao novo. 3) As crenças que temos relativas à educação, escolas, professores e afins: não se aprende nada – é uma seca – são todos uns baldas – é só marrar – escola é para ensinar e a família para educar – as escolas públicas são menos boas, entre outras. Observe aquelas que estão presentes em si e no seu padrão educativo. Como viu a escola e como se falava da escola na sua família? Factor extra de base: A escola e a sua dinâmica ‘manda na nossa vida’ sem nos pedir opinião e lá vamos nós, mais uma vez, adaptar a vida de toda a gente à volta dos horários escolares…Todo este panorama mexe connosco de forma consciente e inconsciente. Identifica-se com algum destes padrões ou todos? Se sim, vou apoiar a Como transformar, pois traz muitas penalizações para todos, em especial os nossos filhos que são ‘esponjas’ das nossas crenças e estados – mentais, emocionais e energéticos. Exemplo: Ainda hoje uma mulher-mãe, minha cliente, dizia que se irritou na reunião da escola por causa do horário… e seguramente que terá mantido alguma partilha com os filhos desta sua perceção. Questões para ponderação e superação: Esta irritabilidade de que serve e a quem serve, e de onde vem? – será apenas sobre este horário? - O que está no meu domínio face a tal evidência? - O que posso fazer para criar os reajustes? – O que é realmente importante Agora? Independentemente da escola, tal como em qualquer outra organização de muitas pessoas, ter coisas para melhorar e a melhorar, é importante ver-lhe as virtudes a nível pessoal, familiar e coletivo.
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A escola são as pessoas que a integram e dinamizam. A escola é feita de pessoas com histórias de vida como você e eu. É vivida por gente com pensamentos e emoções. Pessoas com famílias, tal como qualquer um de nós. Na escola pulsa vida de forma muito concentrada, onde nós – pais – também pertencemos. Sinto que é preciso estar ao lado da escola e não contra a escola. Termos um olhar atento e contributivo é mais útil do que o sistema, por vezes gratuito e até leviano, de críticas e julgamentos regulares. Não defendo isto porque fui professora de história durante 25 anos. Defendo isto porque conheço bem a realidade vivida e o quanto se move nestas organizações de alta utilidade social. Defendo isto porque é um propósito de todos. Alterar a forma como olho é um ponto de partida fundamental para toda A Mudança pedida. É preciso amá-las, às escolas, e não continuarem a ser o alvo fácil da mudança social. A mudança é feita por todas nós. Pessoas que se responsabilizam por si e pelo seu contributo. ‘É fácil falar. Difícil é ter a coragem de agir’. Aqui ficam 3 dicas para passar a gostar da escola: 1) Ver o que há de positivo nela e realçar nas conversas deste recomeço. A sua geografia – proximidades -, espaço físico, pessoas - amigos presentes e professores, dinâmicas, desportos disponíveis e outros projetos … 2) Preparar com entusiasmo e alegria esta etapa – compras de materiais e reutilização de outros, encadernamentos, lavagem de mochilas, ida a reuniões, ter o quarto com ordem e espaço para chegada do novo, entre outras ações possíveis e alinhadas com o que é pedido aqui. Ao invés de verbalizarmos ‘que chatice ter que ir… ok. Vamos em tal dia ver o que precisas. Começa a fazer a lista, OU bolas! Que despesa do caraças! Os manuais são carísssimos’ - vamos tratar de pedir emprestado alguns livros…, ou internamente agradecer conseguir pagar este investimento, resgatando espaço à Gratidão de estarmos vivos e com funcionalidade e paz para desfrutar de mais espaço ao crescimento. MINDSET MAGAZINE | 34
3) Promover a importância das aprendizagens que a escola proporciona. Valorizar com e aos nossos filhos o papel da escola na evolução e progresso das sociedades. Sem a escola a democratização do acesso ao saber e consequentes oportunidades de (mais) qualidade de vida não teria sido possível. A proposta é questionar-se sobre o que está presente no seu padrão e na sua vida pessoal e familiar. Depois disso, procurar ações que transformem, começando por alterar as crenças e a forma como olha esta etapa. Para cada padrão limitante ou contrativo procure o seu contrário e avance. Somos o recomeço e a escola. Somos o que dizemos dele e dela.
ANDREIA CARVALHO COACH E MENTORA EDUCACIONAL E RELACIONAL info@andreiacarvalho.com www.andreiacarvalho.com
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SER MELHOR HOMEM EM 3 ETAPAS A qualidade da comunicação entre homens e mulheres é um dos temas mais falados entre casais amigos quando confraternizam e têm a coragem de ser autênticos relativamente às fases que estão a atravessar. Geralmente elas queixam-se que eles não falam, pouco expressam o que sentem e muito menos reagem às situações que as mulheres querem falar. Por seu lado, eles normalmente nem percebem especificamente ao que elas se estão a referir, argumentam que as coisas não são bem assim ou que elas estão a fazer um drama com cenas que não fazem sentido. Seja homem ou mulher reconhece isto, certo? O que acontece é que a natureza de cada um é tão diferente que aquilo que os devia aproximar (a comunicação) parece separá-los. Literalmente, no limite através de um divórcio ou então, para aqueles que aguentam o prolongar desta situação, através de uma apatia inicial que depois vais tendendo para a indiferença em relação ao outro. O padrão é típico, os mais ativos e expressivos na relação esforçam-se por comunicar, ser entendidos, partilham as suas emoções e os seus estados de ser que variam ao longo das semanas, meses ou anos. Os que têm mais dificuldade em tomar consciência do que se passa dentro de si, de lidar com a expressão do que sentem, não dão conta do que se passa, procuram resolver as coisas sozinhos ou então têm esperança que se resolvam com o tempo. Geralmente, no primeiro caso temos as mulheres e no segundo os homens. Isto parece fazer parte da natureza de um e do outro. Vencer este padrão que frequentemente é causa de mau estar, desarmonia, infelicidade e em extremo pode levar à ruptura da relação deixando filhos sem a presença frequente do pai, exige uma grande tomada de consciência e evolução por parte de um homem. Vamos tentar procurar resolver isso em três etapas. MINDSET MAGAZINE | 36
Compromisso Na minha perspectiva, o mais importante que qualquer homem deve assumir numa relação logo desde cedo é o Compromisso. É assumir dentro de si que vai estar naquela relação aconteça o que acontecer. Significa que não vai fugir às primeiras dificuldades assim que surjam as montanhas russas emocionais dela, pedidos de atenção, presença no quotidiano (especialmente na divisão das tarefas), partilhas de emoções e estados de espírito. O que quer que sejam para si esses dragões (medos e receios) seus e dela, há que assumir o compromisso que os vai enfrentar, com presença e acolhendo com amor e compaixão com o que se deparar. Custe o que custar. E que, como consequência de uma relação que quer saudável, os vai partilhar com ela. Isto é o que eu chamo de uma boa base de partida. Com este compromisso assumido não há por onde fugir. E isto leva-nos à etapa seguinte. Ser capaz de nutrir e cuidar Desde o início da sua vida, na relação com as mulheres, um homem habitua-se a receber mais do que dar. É assim que as coisas começam com a relação com a mãe, a tia, a avó, uma irmã mais velha. Elas tratam da comida, da roupa, de tudo. O estereótipo vigente para os homens com mais de 30 anos neste momento, foi este. Já adultos, quando estão numa relação com outra mulher, trazem os padrões enraizados de receber mais do que dão. E o papel do homem evoluído no Séc. XXI (e desde sempre) é o de no início da adolescência autonomizar-se dessa energia nutridora da mãe e assumir ele, gradualmente, o papel de aprender a ser aquele que provê e nutre a mulher que no futuro vai ter na sua vida, os filhos e a família. Daqui resulta a importância do papel e presença do pai.
Dantes, havia um processo – o ritual de iniciação – que marcava o final de um ciclo e ensinava o caminho de menino a homem. Em algumas tribos e culturas à volta do mundo isso ainda existe, mas no mundo Ocidental desapareceu quase pela totalidade. Mesmo sem a existência destes rituais, é importante aprender a noção de interdependência. Só quando o fazemos estamos prontos para a proximidade exigida pela relação. Isso implica ajudar nas tarefas do dia a dia e retirar à mulher o peso que ela sente e que leva à alteração frequentemente do seu humor por falta de paciência e sentir-se sobrecarregada.
Um rapaz aproxima-se de uma mulher querendo receber. Um homem aproxima-se de uma mulher querendo dar. Vamos conversar um pouco É crucial avançar para a comunicação e desenvolvêla no seio da relação. Providencie e reserva tempo para estar a conversar com ela. Desligue a TV, a tecnologia, deite as crianças, ajude a arrumar a cozinha e convide-a para estarem a falar um pouco na sala. Pode começar por falar sobre ela e uma simples pergunta – como é que te tens andado a sentir? – pode levar a uma conversa longa, mas importante e nutritiva para a relação. Acima de tudo, disponha-se a ouvir e faça-o genuinamente, sem deixar que nada interfira no seu nível de presença e atenção. Isto é o milagre que pode dar à sua mulher. Mas recordo que tem que ter integrado bem fundo as duas etapas anteriores – estar comprometido na relação e querer dar mais do que receber.
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Consoante a conversa se for desenrolando chegará uma altura, nesse dia ou outro, em que as coisas viram para o seu lado e será muito importante partilhar também o que sente. Enquanto lê isto, parece ser apavorante. Verá que depois de a ouvir com dedicação e verdadeira empatia, será mais fácil falar das suas coisas (mesmo que não consiga inicialmente o nível de profundidade dela – isso só vai lá com o tempo). O aumento da qualidade da comunicação entre vós permitirá aumentar os níveis de intimidade e cumplicidade. Será possível falar mais abertamente da vossa relação sem quaisquer receios. Aí deixará de ser igual a todos os outros e nunca mais ouvirá a sua mulher dizer “os homens são todos iguais”.
RICARDO LARANJEIRA SECOND LIFE COACH ricardo@ricardolaranjeira.com www.ricardolaranjeira.com
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DESDE O INÍCIO DA SUA VIDA, NA RELAÇÃO COM AS MULHERES, UM HOMEM HABITUA-SE A RECEBER MAIS DO QUE DAR... O ESTEREÓTIPO VIGENTE PARA OS HOMENS COM MAIS DE 30 ANOS NESTE MOMENTO, FOI ESTE. JÁ ADULTOS, QUANDO ESTÃO NUMA RELAÇÃO COM OUTRA MULHER, TRAZEM OS PADRÕES ENRAIZADOS DE RECEBER MAIS DO QUE DÃO. RICARDO LARANJEIRA
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DESAPEGO Estes meses que passaram foram meses de perda, choque, superação e muito crescimento pessoal. Buscando o equilíbrio constante na natureza, claro! Um poema que me ajudou muito a levar o desapego como um processo, lento e doloroso, mas ao mesmo tempo consolador, porque são nos momentos em que se perde alguém, importante na nossa vida, que percebemos o quanto essa pessoa nos encher. E, conseguimos perceber com todo o nosso ser, o poder da eternidade. O legado que ela nos deixou – “ o verdadeiro amor reside na simplicidade que nos ensinaste”! Qual o legado que queremos deixar? Será material, para que todos vejam e comentem ? Ou será um legado sobrenatural, e eterno, que ficará nos corações e nas vidas dos que ficam cá, para contar a história e manter esse circuito eternamente ligado. O artigo deste mês é dedicado, com muito amor, à eternidade das pessoas nas nossas vidas. Neste artigo pretendo somente partilhar um poema, um poema que diz tudo, que é cheio de tanto e tem tanto sumo, cujo autor é Santo Agostinho. PAULA NETO ENGENHEIRA DO AMBIENTE neto.paula78@gmail.com www.instagram.com/luaacriativa/
"A morte não é nada. Apenas passei ao outro Mundo. Eu sou eu. Tu és tu. O que fomos um para o outro ainda do somos. Dá-me o nome que sempre que deste. Fala-me como sempre me falaste. Não mudes o tom a um triste ou solene. Continua rindo com aquilo que nos fazia rir juntos. Reza, sorri, pensa em mim, reza comigo. Quer o meu nome se pronuncie em casa como sempre se pronunciou. Sem nenhuma ênfase, sem rosto de sombra. A vida continua significando o que significou: Continua sendo o que era. O cordão de união não se quebrou. Porque estaria eu fora dos teus pensamentos, apenas porque estou fora da tua vista? Não estou longe, Somente estou do outro lado do caminho. Já verás, tudo está bem. Redescobrirás a ternura mais pura. Seca as tuas lágrimas e se me amas, Não chores mais."
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OPOSIÇÕES: ABORDAGEM E ESTRATÉGIA Em cada negócio existem oposições que lhe são distintas. Se não estiver determinado para as defrontar irá perder mercado para alguém que esteja. Adote a postura certa, organize-se em teoria e faça!
é, muito frequente, a distância entre a Prosperidade e o Fiasco de um negócio. Lidar com oposições de forma bem-sucedida passa, inevitavelmente por 3 medidas:
Cada um de nós já sentimos o entusiasmo e o calafrio de um novo emprego, ou uma nova tarefa ou mesmo a lançar a nossa própria atividade. Temos o nosso projeto claro e acreditamos plenamente no valor que temos para proporcionar. A prosperidade esta à distancia das nossas atitudes. Aquilo de que nos esquecemos de elaborar, refletir sobre ou apreciar são as imprescindíveis oposições: “TEM UM CUSTO ELEVADO”; ” NÃO TEMOS ORÇAMENTO” ; ” NÃO TEMOS AGENDA PARA O RECEBER”, “NÃO ESTAMOS A CONSIDERAR NOVOS FORNECEDORES…”, poderia continuar interminavelmente. Na verdade, lidar com oposições de forma eficiente
1. Prestar atenção a toda história: Uma oposição é, quase sempre, uma convicção /opinião, que pode não ser muito abrangente ou não ter um cariz definitivo, mas ainda assim, é um parecer que outra pessoa tem numa determinada altura. Sendo uma oposição, é uma opinião que está em diferendo direto com a nossa. A única forma de conseguirmos a conformidade pela nossa opinião é começando por respeitar a dos outros. Preste atenção a toda história; só através da audição ativa e do aprofundamento das perceções adversas poderá ter uma visão completa e encontrar as respostas adequadas ás oposições que lhe foram suscitadas.
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2. Avaliar e refletir antes de responder: Não há nada mais desconcertante do que ter alguém a tentar convencer-nos da legitimidade das suas alegações, sem ouvir, analisar ou ponderar os nossos argumentos. As oposições podem ser, por vezes, muito intrincadas! Não é possível criar uma opção eficaz sem analisar todos os elementos do assunto em pormenor. Sempre que oportuno, tome o seu tempo para olhar em pormenor para as objeções antes de entrar em disputa que podem não trazer possibilidades, apenas disputas. 3. Não tente superar TODAS as oposições: A forma mais competente de ganhar fiabilidade e de gerir as oposições que lhe vão surgindo, é assumir aquelas que são relevantes. Em algumas alturas a atitude mais certa é a de aceitar a outra pessoa. Lidar oposições não é um estratagema para obter sempre aquilo que esperamos ou precisamos. É um método que permite às duas partes revelarem e abordar as suas convicções, antes de deliberarem qual é a melhor ação a tomar. Seguir este método de forma consistente contribuirá para reforçar a sua fiabilidade que depositam em si. Os grandes líderes aceitam oposições que são pertinentes. Mesmo as grandes visões recebem reiteradamente oposições. Ser capaz de lidar com essas mesmas oposições é uma parte vital do desenvolvimento profissional e do percurso para se converter um grande líder.
RUI MARTINS COACH TRANSFORMACIONAL rui@coachbyrui.com www.coachbyrui.com
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A PROSPERIDADE ESTA À DISTANCIA DAS NOSSAS ATITUDES. AQUILO DE QUE NOS ESQUECEMOS DE ELABORAR, REFLETIR SOBRE OU APRECIAR SÃO AS IMPRESCINDÍVEIS OPOSIÇÕES. RUI MARTINS
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RELACIONAMENTOS AMOR/ÓDIO Eckart Tolle em "O poder do Agora" diz-nos que todos os relacionamentos ,e particularmente os relacionamentos íntimos, serão profundamente imperfeitos e até mesmo disfuncionais. Poderão parecer perfeitos durante algum tempo, como por exemplo, quando estás " apaixonado", mas invariavelmente essa perfeição aparente será destruída à medida que começam a ocorrer com repetida frequência, as discussões, os conflitos, a insatisfação e a violência emocional e até mesmo física. Dir-se-ia que,na sua maioria e a curto prazo,os "relacionamentos de Amor" se transformam em relacionamentos amor/ódio. O amor poderá então num abrir e fechar de olhos, transformar-se em ataques selvagens, sentimentos de hostilidade e perda total do afecto. ISTO É CONSIDERADO NORMAL. Não é raro os casais tornarem-se viciados nestes ciclos? O drama fá-los sentirem-se vivos. Podem pensar que, se pelo menos conseguisse eliminar os ciclos negativos ou destrutivos, então tudo correria bem. Mas, infelizmente, tal não é possível. As polaridades são interdependentes. Estou a falar aqui daquilo a que NORMALMENTE se chama de relacionamentos românticos - e não de amor verdadeiro, o qual NÃO TEM OPOSTO. Porque a sua origem transcende a mente. O amor como estado permanente, é ainda muito raro- tão raro como os seres humanos conscientes. É mais fácil reconhecer no seu parceiro a fonte da negatividade do que em si próprio. Pode revestir se de muitas formas: sentimento de posse, ciúme, repressão, introversão e ressentimento não expresso, exigência e manipulação emocionais, desejo incontrolável de discutir, criticar, julgar, acusar ou atacar, ira, vingança inconsciente por sofrimentos infligidos no passado, raiva e violência física. No lado positivo estás "apaixonado" o que te dá muitíssima satisfação, sentes-te vivo, é como se de repente a tua existência fizesse sentido. Alguém te faz sentir especial. Quando estão juntos estão completos, parece que o mundo se torna insignificante. Ficam viciados um no outro, existe
alguma necessidade de apego. Parece uma droga, e está bem quando ela está ao teu alcance mas a mera possibilidade ou mesmo a hipótese de que ela poderá deixar de estar, vai levar ao ciúme, ao sentimento de posse, a tentativas de manipulação através da chantagem emocional, a culpar e a acusar o outro- ao medo da perda. Se o outro te deixar, isso poderá dar origem a mais intensa dor profunda, um sofrimento e desespero. Num instante a ternura amorosa poderá transformar-se numa agressividade feroz ou num desgosto terrível. ONDE ESTÁ AGORA O AMOR? Pode o amor transformar-se no seu oposto em tão pouco tempo? E, no fundo, era amor ou apenas um vício de avidez e apego? Retirado do livro " O poder do Agora de Eckart Tolle e alguma interpretação minha.
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BRUNO NEVES EMPRESÁRIO abreatuamente2018@gmail.com Instagram: abreatuamente
O ESCRITOR Escrever é uma das minhas grandes paixões. Nunca pensei que expor os meus pensamentos numa folha branca, me ajudasse a crescer em todos os sentidos, enquanto ser vivo. Expor tudo o que nos vai na alma, numa simples folha, tem um poder inimaginável; por isso, convidote a ti caro leitor, a fazeres o mesmo do que eu, a escreveres. Costumo dizer que todos nós somos escritores, uns com mais talento que outros, mas somos o autor principal da nossa vida. Ao longo da nossa existência, vamos escrevendo pelos caminhos que atravessamos: as nossas conquistas, os nossos sonhos, os nossos objetivos, os nossos momentos de felicidade e alegria, as nossas lições, os nossos ensinamentos, as nossas perdas, as nossas tristezas, as nossas culpas, os nossos perdões e sobretudo os nossos agradecimentos. Hoje, o que escreveste para o Universo? Sim é a ele que deves escrever. Imagina a tua folha branca ou o teu caderno como todo o espaço que te envolve com os seus planetas e estrelas. Não tenhas receio de colocar nesse espaço, tudo o que imaginas, o que anseias e desejas. Está nas tuas mãos concretizares o que sonhas. Escreve com atos, atitudes e pensamentos positivos. A tua vida será do tamanho do teu Universo. Mostra-me o escritor que há em ti, nasceste com esse dom. SÉRGIO FERREIRA* AUTOR nickvermoim@hotmail.com Sérgio Ferreira, licenciado em Economia, é um sonhador, acredita no dom do ser humano. Jamais pensaria ter que lavar pratos ou descascar legumes para ter o seu salário ao fim do mês, mas fê-lo. A natureza contacta-o diariamente através dos Alpes Vaudoises que rodeiam o seu ser. A escrita é um refúgio, tudo serve de inspiração. Em 2012 editou “Ao Encontro do Teu Silêncio”. Em 2019 edita o segundo livro “Permite-te Ser”. MINDSET MAGAZINE | 45
FAZER AS PAZES COM A COMIDA
Foi no dia 10 de Abril de 2016 que tive o insight mais importante da minha vida, através da leitura de um artigo sobre uma mulher que foi dos 58 aos 115 kilos. O seu livro tinha acabado de ser lançado com a sua história e descrição de todo o processo de luta, guerra e paz com a comida. Eu encontrava-me num período particularmente difícil, pois tinha acabado de ser dispensada do meu trabalho, no qual trabalhava por turnos e estava muito desgastada física e psicologicamente. Além disso, tinha chegado ao maior peso da minha vida, aos belos 98.8 kg! A minha vida era comer, trabalhar, comer, dormir, comer, trabalhar… Durante os meus 29 anos tinha experimentado inúmeras dietas, consultas em endocrinologistas, nutricionistas e nada tinha tido resultados duradouros.
Comprei o livro e fiz questão de o degustar, ou seja, foi lido com tempo, o tempo necessário de ser assimilado e digerido. Ao lado do livro, fazia-me acompanhar por um caderno onde escrevia o que cada leitura me fazia sentir. Foram dias de grandes descobertas, parecia que aquela história era a minha, tudo fazia sentido, e que sentido! Foi um misto de emoções! Felicidade, por tomar consciência de que era possível emagrecer, e permanecer magra, que era possível deixar de fazer dietas e viver em paz com a comida. Tristeza e vergonha, em admitir que tinha um problema! Dei assim início a um profundo mergulho interno, pois para compreender o que me fazia comer da forma como comia era necessário ir fundo. Comia
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inconscientemente grandes quantidades de comida num curto espaço de tempo. Por vezes, ia de propósito ao supermercado comprar 1kg de gelado para devorar assim que chegasse a casa. Em outras ocasiões, eram as batatas fritas as minhas melhores amigas. Pacotes inteiros devorados. Por vezes, dois seguidos se a “neura” fosse maior. Comer de uma forma desmedida, comer até ficar completamente enjoada, sem nunca ficar saciada… Mas porquê? O que me fazia falta? O que era necessário resolver? Hoje percebo que não foi um livro que me transformou, mas sim a minha capacidade de retirar do livro as ferramentas necessárias e coloca-las em ação. Pois, qualquer que seja a nossa intenção se não a acionarmos não vai passar de uma ilusão. Uma das ferramentas usadas foi a observação. A auto-observação olhar-me de fora para dentro, conhecer e reconhecer as minhas emoções. Sem atrasos, no momento em que as estava a viver e sentir. Parece simples, mas não foi, de todo. Eu nunca tinha observado as minhas emoções, quanto mais reconhecê-las (estarei triste? Ou apenas com vergonha de mim? Será raiva?) digamos que foi todo um processo de autoconhecimento.
Esta foi a parte mais complexa e também mais gratificante. Esta análise interna que foi necessária ser feita. Entender quando e como isto começou. Assim como, ao longo do meu crescimento, o que foi fazendo agravar a situação e aumentar o meu refúgio na comida. Quando percebi que o verdadeiro problema não era a comida, quando consegui fazer as pazes com ela e transformei a minha vida, cresceu dentro de mim uma enorme vontade de inspirar outras pessoas e ajudá-las a tal como eu vencer esta guerra com a comida e foi assim que em Abril de 2019 comecei a partilhar a minha história. No próximo artigo irei falar detalhadamente de uma das ferramentas que me ajudou neste processo de transformação. ÂNGELA CARREIRA * ENGENHEIRA ALIMENTAR angelascarreira@gmail.com fb.com/venceracompulsaoalimentar *Ângela Carreira, Licenciada em Engenharia Alimentar e apaixonada pelo desenvolvimento pessoal. Criou o instagram “venceracompulsãoalimentar” onde partilha a sua história de transformação
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O QUE É MARKETING PESSOAL E QUAL O SEU SIGNIFICADO PARA O TEU SUCESSO PROFISSIONAL? Marketing Pessoal é a ferramenta número um para profissionais liberais, empreendedores e líderes de organizações. Será que basta ter valor para ser valorizado? Bastará saberes muito, dedicares-te, dares-o-litro para ganhares o que mereces em apreço, reconhecimento e dinheiro? Para teres o impacto que desejas? Quantas pessoas cheias de valor passam necessidades económicas? Sabes Porquê? Se um produto é bom, será que se vende sozinho? Quantos produtos fantásticos fracassaram? Quantas pessoas fenomenais fracassaram e continuam fracassadas? Porquê? Será que uma pessoa de valor, com vontade de aprender, uma dedicação apaixonada e sem medo de trabalhar terá sucesso só por isso? Entendo sucesso como realização do seu ideal, expressando o seu valor, influenciando e mobilizando as pessoas necessárias e recebendo de volta o feedback necessário em reconhecimento, apreço e dinheiro que lhe permitam perpetuar o desenrolar da sua missão. AS respostas são Não, a tudo acima. Vamos falar disto: de Marketing Pessoal, começando pelo que não é. O que o Marketing Pessoal Não é: · – Branding. “Brand” em inglês significa “marca”, como “coca-cola” ou “MacDonald’s” são marcas. Quando usamos fotos da nossa cara e tratamos de nos diferenciar com logótipos, monogramas, ou pelo uso do nosso nome, quando cuidamos a qualidade dos nossos vídeos, ou das nossas fotos, o aspeto do nosso blog, estamos a colocar a nossa “marca pessoal” em evidência e a diferenciar-nos do resto das pessoas da nossa área de atividade. Isso é “branding pessoal”. MINDSET MAGAZINE | 48
Marketing Pessoal, usa o branding mas não se limita a isso. Também não é: – Saber vender-se, significando isto com “falar de si mesmo como a última bolacha do pacote”. – Aparecer em todo o lado (ou tentar). – Assumir crédito por sucessos alheios (e normalmente não assumir erros próprios) – Tentar agradar a todos. – Mostrar uma imagem coincidente com o que se pensa que as pessoas querem ver. Marketing Pessoal, ou “Marketing de Personalidade” o que é: Marketing Pessoal é um conjunto de técnicas, estratégias, hábitos e ferramentas (Imprescindível dominar o uso das redes sociais e outros mecanismos do marketing digital) que criam canais de comunicação e reciprocidade no mercado com uma audiência colaborante: Tu dás energia na forma do teu valor, produtos ou serviços e recebes energia na forma de cooperação, apreço, reconhecimento e dinheiro. Deste conceito derivam muitas implicações sendo que a primeira delas é que o teu marketing mexe com a tua vida: 1. Não há diferença entre “vida pessoal” e “vida profissional” porque uma coisa é a outra. Na realidade tu não és muitas pessoas, és uma somente. És a mesma quando és pai ou mãe e quando és terapeuta ou músico ou professor ou desportista ou líder de uma organização ou de um projeto. 2. A segunda implicação é que tu precisas ser líder, dar o exemplo, ser o melhor cliente dos teus produtos, viver apaixonado pelos teus ideais. Esta é a única forma de conectares com as pessoas da tua audiência e as poderes inspirar a tomar ação (aderir, comprar, mobilizar-se, etc…). 3. A terceira implicação é que “Tu és a tua própria empresa ou organização”. a. 1º Tu és a tua própria empresa. Tu és a tua própria organização. O melhor no teu nicho. (quando alguém pensa em ti, como te poderia definir uma pessoa numa frase curta)?
b. 2º O tamanho dos teus resultados depende do tamanho do teu valor. O teu valor mede-se em autoridade, soluções e inspiração c. 3º A importância de ser autónomo mas não estar só. O marketing pessoal melhora com o marketing de uma comunidade. Tudo começa com “credibilidade emprestada”, em que usas, em teu benefício, a credibilidade de pessoas mais credíveis, do que tu e dás por tua vez credibilidade a outras pessoas, que são de momento menos credíveis do que tu, e continua a crescer assim. Uma pessoa pode iniciar do zero uma actividade que a apaixona, mas a paixão e a competência não são sinónimos de impacto, nem de sucesso, nem de realização pessoal. O que determina, mais do que qualquer outra coisa, o impacto, sucesso e realização pessoal é a forma como colocamos o que somos e sabemos ao serviço dos outros, e a forma como os outros nos retribuem por isso. E isto é, em um parágrafo, Marketing Pessoal e a receita para o teu Sucesso Pessoal e Profissional.
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RUI GABRIEL BUSINESS TRAINER E MENTOR rui@ruigabriel.com www.Ruigabriel.com
NÃO FAZES MAIS QUE A TUA OBRIGAÇÃO
Esta é a frase que, diria, a maioria das crianças e jovens em idade escolar já ouviu. Mais do que uma vez, e talvez alguns, só a deixem de ouvir quando deixam de partilhar aquilo que julgavam ser conquistas. Com quase duas décadas de atividade profissional na área da psicologia, são inúmeros os casos que vou acompanhando e que relatam este comportamento e estas verbalizações por parte dos seus educadores ou figuras de referência. Ora então, isso mesmo!! São figuras de referência, meus caros! E as figuras de referência ensinam pelo exemplo (e não ensinamos todos??). E é tão certo que esta frase pronunciada e repetida, deixa marcas na estrutura psicoemocional de quem a escuta. Foi exatamente por ter escutado, mais uma vez, da boca de um jovem, há bem pouco tempo, esta frase que hoje é uma “ferida” no próprio, que decidi escrever sobre ela, a frase.
É certo que as crianças e jovens devem esforçar-se perante o que está preparado para ser vivido na sua faixa etária, (mediante a educação que lhes é oferecida), é certo que os seus direitos devem ser respeitados, é certo que cada criança tem características muito próprias, é certo que a escola, as aprendizagens e os bons resultados escolares são pronuncio de mais e melhores objetivos alcançados no futuro a curto e médio prazo. Será assim tão certo? (Fica este tema para desenvolver noutra ocasião). Será que temos sempre ou muitas vezes de ser os melhores? A competição deve estar presente desde cedo nos ambientes onde as crianças e jovens crescem? Tudo com peso e medida, por favor! As expectativas, essas, são muito difíceis de contornar ou controlar. Mas a forma como lidamos com elas, pode ser determinante para a nossa segurança
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interna. A forma com que o adulto gere as suas expectativas perante si próprio ou perante os seus educandos, é fundamental para o equilíbrio e estabilidade psicoemocional de todos. Sim, devemos ter uma linha condutora que nos encaminha neste tão sensível caminho que é o da Vida (terrena, digamos). Esta linha condutora deve ser orientada pelas figuras de referência mencionadas anteriormente. As expectativas são criadas, e as pressões são sentidas. Porém, nada é linear. Porém, nada se controla. Temos esta constante ideia de que controlamos a nossa vida (há quem acredite até que controla a vida do outro). Não controlamos nada... quando achamos que “temos tudo controlado”, vem de lá a Vida, e desafia-nos, mais uma vez. Mas é necessário um fio condutor. Se não soubermos para onde vamos, qualquer caminho serve. É necessário que as crianças e jovens recebam orientações seguras e padronizadas (até fora da zona de conforto para haver mudança e desafio), orientações motivadas pelo amor e pela sabedoria de quem as guia. E é ai que, posteriormente, quando a criança ou o jovem corre para essa figura e, no seu olhar leva orgulho, no seu peito leva paixão, na sua voz leva convicção, partilha o seu grande feito, ou o seu espetacular resultado (seja ele qual for, foi sentido dessa forma) e da parte de quem o escuta, recebe uma mensagem tão dura, desprovida de afeto ou contenção, como sendo esta mesma frase “não fazes mais que a tua obrigação”, que é como quem escuta: “só tens de estudar, essa é a tua profissão e todos conseguem”.... meus caros educadores e encarregados de educação, não cortem as asas a quem ainda nem sabe voar muito bem.
Quem escutou, ou escuta tal pronuncio, desmotiva, fica descrente, zanga-se e tem tendência a se fechar perante os próximos desafios (e como são constantes estes desafios...). Se a criança ou jovem vem partilhar uma conquista, é porque se superou, é porque, à partida, julgou até não conseguir tão bom resultado, é porque o observa a si como exemplo e quer retribuir todo o investimento (a todos os níveis) que foi feito no crescimento do próprio. É porque lhe faz sentido dar e receber, partilhar e sentir que é aceite, amado, orgulhosamente acompanhado (reitero que o resultado, seja ele qual for, merece sempre um feedback construtivo). Páre de verbalizar frases que desmontam, que enfraquecem, que desmotivam (quer a partilha, quer no esforço). Querido(a) estudante, eu acredito em ti, estou aqui para ti, sei que és capaz de um bom desempenho, e de alcançar grandes feitos, se não fores, não faz mal. Não desistas, és respeitado(a), és escutado(a), és único(a), tens muito valor, aguardo os teus resultados, sejam eles quais forem, não desisto de ti. Preocupo-me contigo, o teu sucesso é o meu sucesso. Estou aqui para comemorar contigo os sucessos e te encorajar nos resultados menos bons, para ajudar se houver insucesso. Estamos juntos, e és a razão pela qual escrevo estas palavras!
MARISA ROMERO PSICÓLOGA psicologia@marisaromero.pt www.marisaromero.pt
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O MEDO DE "SER" DA MULHER Quando pergunto a outras mulheres também elas mães, companheiras, profissionais, empreendedoras, artistas, amigas, filhas e muito mais, por vezes cansadas de conciliar todos estes papéis, embrenhadas numa vida sem tempo, serenidade e entusiasmo: “O que te impede de mudares a tua vida e viveres aquilo que realmente desejas?” As respostas são muitas e, à primeira vista, parecem distintas: “Não sei!”, “Nunca pensei nisso!”, “Não tenho tempo para pensar nisso!”, “É impossível mudar, tenho tanta coisa para fazer”, “Porque a vida é mesmo assim!”. E quando nós mulheres entramos neste discurso, rapidamente nos perdemos no meio do esparguete mental à procura de justificações fora de nós que tanto nos bloqueia. Resumindo, as inúmeras respostas à minha pergunta têm um denominador comum: falta de consciência de nós mesmas e da nossa vida. O que é natural, porque não temos o hábito de nos observarmos e autorefletirmos diariamente. Há momentos na vida que nos fazem parar à força, são estes momentos que representam derradeiras oportunidades que podemos ignorar, deixar passar ou aproveitar. Neste momentum tomamos consciência de que passamos grande parte do nosso tempo a fazer coisas pouco alinhadas com aquilo que nos apaixona e nos define. Este despertar ao mesmo tempo que mexe connosco e despoleta uma energia poderosa de mudança, também nos frustra. Uma sensação de estarmos “aprisionadas” na nossa própria vida! E é exatamente aqui que a transformação pode acontecer quando ganhamos coragem e assumimos a liderança da nossa vida. Esse momentum de transformação para mim foi a maternidade…quebrei padrões, (re)descobri a minha essência, uma nova identidade e parei de procurar a responsabilidade dos acontecimentos da minha vida fora de mim. Hoje desfruto de uma busca constante do meu equilíbrio e do que me mantém fiel à minha essência. MINDSET MAGAZINE | 52
Há um padrão que atualmente observo com mais atenção em muitas mulheres desde amigas, colegas, clientes, parceiras e seguidoras: existe um desejo intrínseco nestas mulheres de se descobrirem, de voarem, de se libertarem de uma vida em que facilmente nos colocamos no papel de vítima, porque fazemos aquilo que é suposto, que alguém nos ensinou, que a dita sociedade impõe, que as outras pessoas também fazem. Contudo, a “culpa” da sobrecarga, da falta de tempo e estabilidade a vários níveis da nossa vida é transposta para fora de nós, para a envolvente externa como a sociedade, a família, o parceiro/marido, o sistema político e empresarial, etc. Da minha experiência pessoal e do acompanhamento de muitas mulheres e profissionais, tanto em processos de coaching como a nível de desenvolvimento pessoal nas organizações - A verdadeira transformação só acontece quando assumimos a responsabilidade total pelos acontecimentos da nossa vida! “Life begins at the end of your comfort zone.” – Neale Donald Walsch Falo sobre este tema com conhecimento de causa e também uma pitada de ironia, porque durante muito tempo procurei inconscientemente a responsabilidade das situações da minha vida, boas e más, fora de mim: era sorte ou azar do destino, culpa ou virtude da minha educação, do melhor ou pior sistema escolar e político, das adequadas ou desadequadas atitudes e personalidades de quem me rodeava a nível pessoal e profissional. Abstraindo-me da minha experiência pessoal, são muitas as discussões, os artigos e estatísticas subjacentes em torno dos motivos para a sobrecarga das mulheres e famílias modernas, em que a responsabilidade dos cenários de desequilíbrio focam, maioritariamente, fatores externos e, muito pouco, a importância do crescimento pessoal. MINDSET MAGAZINE | 53
O foco está em desresponsabilizar e vitimizar a mulher no contexto atual e não na responsabilização de cada uma de nós pelas suas escolhas pessoais. Em tom provocador (e contra mim falo) gostaria de deixar aqui outra perspetiva no âmbito da temática do equilíbrio e bem-estar da mulher na sociedade moderna, tendo em conta os seus vários papeis a nível pessoal e profissional: Não será cada uma de nós 100% responsável pela situação de vida em que se encontra numa sociedade mais livre, hoje, do que o era há 50 anos atrás? Podemos escolher ser solteiras ou não, ter filhos ou não, apostar mais ou menos na carreira profissional, viver em Portugal ou fora em contextos e condições diferentes, trabalhar por contra de outrem ou ser empreendedora, ser mais dependente ou independente, aprender mais ou não, pedir ajuda ou não…a lista de opções é infinita o que só por si hoje é uma dádiva. Atrevo-me a dizer que o segredo da (re)conquista do nosso equilíbrio como mulheres do século XXI é usarmos a liberdade que hoje temos nas sociedades ocidentais para, sem medo, assumirmos a responsabilidade pela nossa vida. Só depende de nós.
"Nunca subestimes a tua importância. A História temnos mostrado que a coragem pode ser contagiosa e que a esperança pode ter vida própria" MÓNICA CORREIA * - Michelle Obama COACH & MOMPRENEUR Na sua génese a palavra responsabilidade deriva da junção da palavra responder e habilidade, ou seja, responsabilidade não é mais nem menos do que a habilidade para responder/agir a uma determinada situação. É fundamental, termos consciência que temos total responsabilidade pela nossa vida, assumi-la é o primeiro passo para a transformação. Reitero e deixo-vos para um momento de reflexão a pergunta com que iniciei esta partilha sobre a nossa autorresponsabilidade como mulheres: O que te impede de mudares a tua vida e viveres aquilo que queres realmente?
mc@monicacorreiacoach.com www.monicacorreiacoach.com *Mónica Correia é licenciada em Administração e Gestão de empresas, com mestrado executivo de Gestão de Recursos Humanos. É no entanto a área de Desenvolvimento Pessoal aquela que mais a apaixonou até hoje. Fez uma certificação de Coaching Transformacional e lançou o seu programa de transformação «Free to BE.», um projeto paralelo à sua atividade principal nas empresas. Esse projeto está ligado à sua missão de vida: inspirar e despertar mulheres, apoiando-as na busca do equilíbrio entre os vários papéis da mulher moderna – mãe, esposa, profissional e tantos outros.
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...O SEGREDO DA (RE)CONQUISTA DO NOSSO EQUILÍBRIO COMO MULHERES DO SÉCULO XXI É USARMOS A LIBERDADE QUE HOJE TEMOS NAS SOCIEDADES OCIDENTAIS PARA, SEM MEDO, ASSUMIRMOS A RESPONSABILIDA DE PELA NOSSA VIDA. SÓ DEPENDE DE NÓS. MÓNICA CORREIA
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O PERIGO DA PERFEIÇÃO É frequente encontrarmos pessoas perfeccionistas na nossa vida. Provavelmente até somos uma delas. Confundimos perfeccionismo com uma qualidade de personalidade, até achamos que é uma grande virtude. O que muitas vezes não temos consciência é o grau de desconforto e infelicidade que esta “virtude” traz às nossas vidas. Segundo a psicologia, o perfeccionismo é um distúrbio psicótico no qual a pessoa sente constante insatisfação com o seu desempenho e dúvidas sobre a qualidade do seu trabalho. A origem e motivação desse comportamento é essencialmente inconsciente. Como podemos identificar se sofremos de perfeccionismo? Se acreditas que não tens direito a errar. Se tens medo da desaprovação e crítica alheia. Se exiges demais de ti mesmo. Se acreditas que deverias ou poderias ter feito melhor. Se analisarmos bem as consequências deste tipo de comportamento, podemos concluir que o perfeccionismo em vez de uma virtude é um grande obstáculo ao sucesso e bem-estar. Conduz muitas vezes à depressão, ansiedade, dependências e bloqueios devido à auto culpabilização. A culpa a respeito das oportunidades que perdemos por termos demasiado medo de mostrar ao mundo algo que pode ser imperfeito. A culpa a respeito de todos os sonhos que não seguimos devido ao nosso profundo medo de falharmos e desapontarmos outros. O perfeccionismo esconde um desejo inconsciente de AGRADAR e sua origem prende-se com questões de educação na infância. Ao querer agradar seguimos duas linhas opostas. Por um lado queremos ser valorizados e, por outro queremos evitar ser julgados. Se crescemos a ser louvados pelos nossos feitos e concretizações, associamos o amor que recebíamos a “fazer bem feito”. MINDSET MAGAZINE | 56
Se crescemos a ser criticados e castigados, associamos a perda de amor a não fazer o que os adultos esperavam de nós. Ambas as direcções levam-nos a QUERER AGRADAR. A primeira, para receber elogios e sentirmo-nos nutridos e valorizados. A segunda, para evitar a dor de sermos rejeitados. Ao sermos perfeccionistas e só fazermos o que for agradável para os outros, continuamos à procura de reconhecimento externo como fazíamos em criança. Hipotecamos as nossas verdadeiras vontades, desejos e ambições para receber as migalhas da aceitação externa. Desta forma estragamos tudo o resto, porque o perfeito é inimigo do bom, do possível e do divertido. Impede-nos de avançar com os nossos projectos ou pior ainda, impede-nos de sequer começarmos. A necessidade de estar perfeito esconde sempre
medo. Medo de não sermos bons o suficientes, medo de sermos rejeitados, medo de não sermos amados pelo que somos. Depois de tomar consciência da origem e consequências deste padrão de comportamento tão esgotante e castrador, só te resta uma alternativa. Tornares-te mais imperfeito. Isso não quer dizer que façamos as coisas mal feitas e sem qualidade. Não quer dizer que não nos comprometamos nem dediquemos a atenção necessária. Significa apenas não esperares até estar tudo no nível de perfeição seguro para avançar. Decide, prepara-te, experimenta e aprende. Acima de tudo diverte-te. Se em algum ponto começar a ficar tudo sério e pesado demais, é porque já passaste para o lado patológico da perfeição.
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CRISTINA GONÇALVES COACH, TERAPEUTA, AUTORA E FACILITADORA info@crisgoncalves.com www.crisgoncalves.com
A ARTE DE SONHAR Quando somos crianças somos livres e alimentamos todos os sonhos: os mais incríveis e imaginários, sem limites. Nada nos faz duvidar de que vamos ser capazes, mesmo que para os adultos pareça algo absurdo. Não temos filtros, não temos crenças limitadoras. Somos um espírito livre e assumimos as nossas verdades sem medos, nem culpas. Certamente muitos de nós se recordam de querer ser astronautas, bailarinos, jogadores de futebol. Nada nos impedia de sonhar, esse era o nosso propósito: sonhar sem limites. Conforme crescemos, motivados pela educação, aprendizagem e pelas crenças, fomos desenvolvendo talentos e deixando alguns sonhos para trás. Os nossos pais, professores, educadores, tentaram sempre mostrar-nos o melhor caminho para termos uma vida equilibrada e confortável. À medida que o tempo foi passando, deixamo-nos influenciar pelos outros, pelo ambiente externo, abandonando a atenção dos sinais que a vida nos tinha dado, para ir ao encontro ao nosso propósito. Abraçamos, assim, os sonhos que os outros criaram para nós e, com frequência, abraçamos propósitos que não são os que queremos. Por necessidade ou falta de coragem, acabamos por ficar infelizes em empregos que não gostamos, em atividades que não nos definem. Por isso ser tão importante fazermos o que gostamos: ser fundamental sonhar. O que te torna especial? Pensa naquilo que fazes e que te faz perder a noção do tempo sempre que lhe dedicas atenção. Que te dá borboletas na barriga do primeiro ao último minuto. Que te distingue entre os outros e se revela ser um talento inato. Características destas todos temos e, às vezes, são coisas que a nós parecem insignificantes, embora tenham tanto valor.
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“Ganha asas e voa”: tantas são as vezes que ouvimos esta frase. Tantas ou mais as que teimamos ficar pregados ao chão, cravando as nossas raízes e agarrando-nos com unhas e dentes, para não sair da zona de conforto e não explorarmos os nossos talentos. Fazemos isso por medo, insegurança, hábito, conforto. “Já conheço a vida como está agora, para quê arriscar o desconhecido”- diz-nos a nossa mente, na tentativa de nos sabotar. A verdade é que, muitas vezes, consegue mesmo fazê-lo. Se queremos manter a vida sem grandes aventuras, sem picos de adrenalina, sem surpresas: ficar no nosso canto, no nosso quadrado, é o caminho. Será para isso que aqui estamos? Será para isso que temos o privilégio de viver neste Universo cheio de oportunidades? Acredito que não, acredito que nascemos para voar, brilhar e inspirar. Creio que TODOS temos essa oportunidade. Esse propósito dependerá, mais uma vez, das escolhas que fizermos. Olha à tua volta e vê onde podes abrir as asas e voar. Descola, mesmo que com medo, e reconhece a adrenalina de fazer algo que te fará sentir capaz de tudo. Acredita em ti, descobre os teus talentos, os teus super-poderes e voa. Qual o voo que andas a adiar?
SÓNIA RIBEIRO COACH, HIPNOTERAPEUTA E AUTORA CRIADORA DA MINDSET MAGAZINE coach@promind7.com www.promind7.com
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CONSCIÊNCIA DA MORTE Uma das questões que, enquanto psicóloga, me coloquei a dado momento (quando me confrontei com a realidade dos lutos mal resolvidos e os impactos nefastos e prolongados que podem ter em inúmeras dimensões da vida), foi “de que forma poderemos viver as perdas e integrar a inevitabilidade da morte como fatores de valorização da vida e motivação para a procura da felicidade”. Quando iniciei consulta clínica depareime com uma realidade para a qual não estava preparada: quadros de patologia psicológica no adulto que decorriam de experiências de perda e luto traumáticas, camufladas e bloqueadas. Luto não é depressão e isso eu havia aprendido, mas questionei-me sobre os mecanismos que levavam a que um luto disfuncionalmente vivido se pudesse transformar num suposto quadro de depressão crónica, de ansiedade generalizada ou de alterações de personalidade (ou de comportamentos que levavam a colocar a hipótese diagnóstica de um traço latente de disfunção mais estrutural). Estudei então sobre a relação entre a vivência de uma perda significativa e o nível de auto realização no jovem adulto. Questionei se não poderiam existir experiências em que perda resultava em “ganho” e considerei que se conhecesse melhor esses processos de resiliência e reconstrução pós trauma da morte, poderia ajudar os clientes no processo oposto a reestruturar as suas experiências de luto e rebuscar esses potenciais impactos positivos não vividos. As conclusões foram de que os impactos positivos dependiam mais de características de personalidade e mecanismos de coping anteriores do que das características da perda em si. Apesar de não ser possível viver experiências passadas validando impactos que exigiriam competências não existentes à data, é possível orientar na reconstrução da narrativa e aproximá-la da narrativa que essas pessoas mais resilientes constroem. O facto de passarmos pela morte de MINDSET MAGAZINE | 60
alguém próximo, confronta-nos com a finitude de uma forma impactante e se tivermos a maturidade emocional necessária e permitirmos o processo de reflexão existencial e espiritual que daí pode decorrer, poderemos integrar formas diferenciadas de viver o dia a dia, as relações, os objetivos profissionais e a própria existência humana. Em países como o Japão podemos encontrar cursos de preparação para a morte. Este seria um processo natural e inevitável que estranhamente é adiado, evitado e por vezes totalmente anulado, tal é o desconforto e medo de encararmos a nossa própria finitude. Será mais fácil viver sem esta consciência mas quando assim se permanece, não se vive na intensidade de tudo o que a experiência da vida tem para nos oferecer. Viver é, também, prepararmo-nos para a morte. Para que esse
momento tão importante do nosso ciclo (ou a aproximação a) seja vivido com a aceitação, com gratidão pela dádiva da vida e com esperança. Se mantivermos a consciência do tempo limitado, será mais fácil manter o foco no essencial do que queremos absorver da vida e poderemos prepararnos para uma despedida mais preenchida, mais pacífica, mais benevolente… haja tempo para esta preparação, vivamos em constante preparação.
PATRÍCIA LABANDEIRO PSICÓLOGA CLÍNICA E COACH gerencia@despertar.com.pt www.despertar.com.pt
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MEDITAÇÃO E MEIO-AMBIENTE No dia 20 de Setembro 2019, participei na greve do clima em Colónia, na Alemanha. A ideia inicial da greve com o intuito em chamar a atenção para a defesa do meio-ambiente vem do grupo de jovens alunos "Fridays for Future". Entretanto os jovens notaram que precisam da participação conjunta dos adultos para que possam ser realmente ouvidos. E é isso que se vai passar pela primeira vez nesta greve. A greve mundial une jovens e adultos no apelo comum pela causa da defesa do meio-ambiente. Para que o tratado de Paris seja consequentemente posto em ação pela política. Esse dia é muito importante não só na Alemanha, como também, mundialmente. Nessa sexta-feira vai ser discutido e votado no governo alemão a política ambiental que este país com grande poder financeiro irá adoptar nos próximos tempos. Isso influencia em primeiro lugar a própria Alemanha, mas também, o resto do mundo na medida em que esse país mantém relações comerciais internacionalmente. Li há pouco tempo o livro com a tradução alemã dos discursos proferidos pela aluna sueca de 16 anos Greta Thunberg que se tornou num ícone do activismo cívico pelo meio-ambiente. A leitura dos discursos impulsionou em mim a necessidade acrescida em fazer algum em prol da causa ambiental. E porque escrevo aqui tendo o artigo como título Meditação e Meio-Ambiente ? Pela simples razão de que a acima referida leitura despoletou em mim uma consciencialização acrescida sobre o tema do meio-ambiente. Este tema já me acompanha há anos mas efetivamente mais como uma semi ativista, ou seja, sim, eu não uso mais sacos de plástico nas compras e não possuo um carro. Que os leitores não me entendam mal, o carro é uma invenção incrível e como tal pode ser usado com medida regrada. Eu tenho eletricidade verde e ando de bicicleta ou ando de transportes públicos. Tento ter uma alimentação regrada sem excessos (fast-food), tentando manter um equilíbrio o quanto mais saudável possível para o
meu corpo. Faço desporto igualmente sem excesso, p.ex. natação. Vejo que no dia-à-dia nem sempre é fácil praticar todos os objetivos propostos para salvaguardar o meio-ambiente mas vale definitivamente a pena tomar consciência disso e tentar melhorar sempre a performance para a próxima ocasião. Há uma frase da Greta Thunberg que não me sai da cabeça, „os políticos sabem que não fizeram os seus trabalhos de casa mas nós, os alunos, fizé-mo-los“ (Greta Thunberg, Ich will, dass ihr in Panik geratet! Eu quero que fiquem em pânico!, pág. 57). É verdade que a política não acompanha adequadamente os acontecimentos catastrofais que assolam o nosso lindo planeta azul. Por exemplo, os carros todo-oterreno são um veneno para o ar e continuam a ser produzidos e comprados em grande número. A lista pouco aconselhável poderia continuar indefinitivamente mas em contrapartida a lista com projetos a emergir por todo o lado para tornar a Terra um lugar sustentável vai aumentando e é aí que entra a consciencialização ou atenção plena de cada um de nós em jogo. Já nos meus tempos de estudante participei numa greve estudantil naquela altura por causa da questão das propinas e o estado da educação. Mas 25 anos mais tarde não calculava que o que agora está em jogo é o futuro sustentável da Humanidade numa escala a nível mundial. Segundo os cientistas que estão cansados de chamar a atenção com estudos e números alarmantes sobre a degradação do ecosistema da Terra, devemos começar já com mudanças radicais, isto é, por exemplo, menos dióxido de carbono na atmosfera, preservar e aumentar a florestação e produzir menos plástico. O ano 2030 está indicado como um ano de viragem, ou seja, se até lá não houver realmente mudanças eficazes a nível mundial (!) que possam ter impacto na sustentabilidade da natureza, então continuarão os efeitos tipo dominó irreversíveis dos danos já causados durante décadas.
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Sejamos conscientes nas nossas escolhas na nossa vida diária, ou seja, nas compras diárias da alimentação, do vestuário, da cultura. Estamos todos „no mesmo barco“, como referiu o filósofo alemão Peter Sloterdijk e cuja expressão é título de um livro dele. O treino da mente, ou seja, a prática da meditação reforça a consciencialização e a atenção plena que desemboca numa atitude consciente na vida diária. Isso tem automáticamente consequências
benéficas para a pessoa que medita, como também, para o seu meio. Essa consciencialização serve de base ética para a ação humana. Fechando o círculo deste artigo menciono que vou participar na greve do clima dia 20 de Setembro 2019 em Colónia com o meu marido e esperançadamente com muitas outras pessoas. O resultado seja qual for que sairá da reunião dos políticos terá consequências. Estou confiante que a greve pacífica terá um efeito positivo.
SIBILA MADZALIK DE MORAIS LICENCIADA EM FILOSOFIA info@simamo.de www.simamo.de
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O CAMINHO DA RESILIÊNCIA Resiliência como comummente falamos dela, é um conceito importado da física para a experiência humana. Na sua definição original da física, Resiliência é a propriedade de um corpo recuperar o seu tamanho e forma original após ser deformado. Contudo na experiência humana é muito mais do que recuperar a “forma” que tínhamos antes de sermos “deformados” pela vida. Resiliência é a capacidade de nos transformarmos em alguém diferente daquela pessoa que existia antes do desafio. Alguém resiliente é alguém com uma mala de ferramentas físicas, mentais, emocionais e espirituais capaz de dar resposta aos desafios da vida. Segundo a HeartMath Institute é “a capacidade de um individuo se preparar, recuperar e adaptar-se face ao stress, à adversidade ou ao desafio”. (1) Esta perspetiva faz da resiliência uma forma de viver o dia-a-dia, muito para além dos eventos pontuais de grande stress. A verdade é que prestamos muito mais atenção aos grandes desafios da vida: grandes conflitos, perdas, escassez , doença de grande risco de vida e sofrimento, para citar alguns, contudo o que deixa a sociedade ocidental atual, em massa, sem recursos é o stress crónico: aumento dos erros laborais, acidentes, reações negativas, doença crónica, conflitos e compromisso da performance no geral. É como se estivéssemos a cozinhar em lume brando sem nos apercebermos e por isso não criando estratégias práticas de mudança num mundo atual, em que as estratégias do passado desenhadas para situações agudas, não são adequadas nem suficientes para os desafios contínuos do dia-a-dia. Em certas áreas da vida há uma tendência para acreditar que o stress é inevitável. Lido com essa perspetiva frequentemente no meu trabalho como Coach. Esta crença tende a levar ao desinvestimento em possíveis soluções mantendo o
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“não há nada a fazer “ como pano de fundo para a vida e assim, um indivíduo que já lida com um níveis elevados de stress crónico, despoleta ainda mais stress pela sensação de impotência perante a vida. E se o leitor pensar como eu, ao saber que ser resiliente é ter essa mala de ferramentas cheia de recursos para lidar com os desafios, vai concerteza querer ter uma! Eu quis há muito tempo e entre outras coisas pude perceber que, se quiser, continuo a torná-la maior à medida que as experiências da vida acontecem. As perguntas inevitáveis são: “o que tem essa mala?” “Que características são essas que possui um indivíduo resiliente?”… A primeira que gosto de referir é auto-consciência: começar por perceber a cada momento como me estou a sentir e onde está a minha atenção. A verdade é que passamos habitualmente tempo a pensar sobre a vida, no entanto, em diversas situações orientados apenas para os acontecimentos em si, para o que perdemos, sofremos, não fomos capazes de ser ou fazer. Ficamos apenas a reviver mentalmente acontecimentos que nos desafiaram os limites do bem estar, absortos nas emoções limitadoras que deles derivam. Quem nunca deu por si tomado pela raiva, tristeza, insuficiência por um acontecimento para depois perceber que conseguia soluciona-lo? E não é que o individuo resiliente deixe de ter pensamentos e emoções negativas, a grande diferença reside na autoconsciência sobre eles, que abre a possibilidade de mudança. Citando novamente dados do Heartmath Institute o grande skill da pessoa resiliente é a capacidade de se auto-regular emocionalmente a partir dessa consciência de como se está a sentir. Poder transformar em tempo real uma emoção limitadora noutra mais possibilitadora, adequada e útil ao contexto é altamente transformador. Destas duas capacidades nascem depois outras, como a perspetiva ampla do desafio onde cabem significados positivos, aprendizagens e inevitavelmente uma abordagem centrada nas
soluções em vez de nas dificuldades ou no impacto negativo que ela teve na nossa vida. Quando nos centramos nas soluções, ainda que nos pareça que o nosso campo de influência é muito pequeno, tendemos a realizar ações que modificam o contexto e tornam esse campo de influência maior – uma intenção global de resolução mas com uma abordagem “step by step” em que cada pequena mudança é reconhecida e valorizada. Frequentemente oiço de pessoas que superaram doenças frases como “aprendi muito”, “sou uma pessoa diferente hoje depois disto”. Está também habitualmente presente um sentido de responsabilidade sobre o seu bem-estar e recursos como a proatividade: passamos do “já fiz de tudo” para o “será que posso fazer algo mais?”. Criatividade, aceitação e confiança estão presentes, o que torna a comunicação mais autêntica e corajosa permitindo uma melhor conexão aos demais. É difícil determinar que recursos destes chegam primeiro. O que é certo é que uns levam aos outros e o caminho é diferente para cada ser humano. Acredito que a resiliência é mais como uma capacidade que resulta do ”funcionamento” integrado de um universo de recursos internos. Ao invés de estanque é mais uma dinâmica, o que faz com que tenhamos momentos e circunstâncias onde acedemos a ela facilmente e outros nos quais nos é exigido mais treino e consciência. Maravilhoso é conhecer as ferramentas e usá-las numa base regular, numa atualidade em que já percebemos que mais do que fórmulas mágicas ou eventos únicos a transformação parece-se mais com um caminho, que dura a vida toda, do que com um bilhete de lotaria com que sonhamos.
ANDREIA BRANDÃO HEARTMATH COACH E HIPNOTERAPEUTA info@andreiabrandao.com www.andreiabrandao.com
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INSATISFAÇÃO: É ALGO LEVE OU PESADO? .... tempos atrás enquanto meu mindset pendia (passado) para sempre ser um fardo, pesado, negativo e por algumas vezes pessimista, me dou conta que não só eu, mas uma grande maioria das pessoas agem ou agiam assim, a insatisfação pode sim ser algo denso e negativo. Por outro lado sabemos que a neurociência nos conta hoje , algo que até bem pouco tempo eles (os cientistas ) descobriram hoje que o nosso cérebro tem uma “nova característica” que é a da neuroplasticidade , huum... isto é a capacidade que o nosso cérebro tem de até o final dos nossos dias conseguirmos sempre estar aprendendo algo novo, aprender um novo idioma, aprender a jogar gamão, aprender um novo estudo sobre um especifico assunto, aprender a nadar e por ai segue. No passado os cientistas acreditavam que o nosso cérebro ao chegar a uma certa idade (biológica), qualquer tipo de aprendizado cessaria e os neurônios se atrofiariam.
Com esta nova possibilidade, isto nos afere a certeza de que teremos mais e mais para sempre aprendermos e ficamos então com mais esta generosa vantagem a nosso favor, que poderemos de fato , realmente, transformar o nosso conjunto mental , o qual nascemos com ele e transformar o nosso mindset ao longo das nossas vidas... Ebaaaa.... Vamos falar sobre a insatisfação que por vezes nos assola, se instala em certos períodos da nossas vidas, insatisfação com o nosso trabalho, com o relacionamento afetivo, com as nossas relações de amizade, a insatisfação com a convivência familiar, eu sei eu sei... existe uma lista que poderíamos não parar por aqui nas vezes que nos sentimos insatisfeitos com a nossa atuação e com os assuntos ao nosso redor. Como estamos falando de mudança de mindset, então por este lado, veja se isto faz razão e faz sentido para você. A insatisfação é sem a menor sombra de dúvida o termômetro a nos dizer que
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que estamos com febre e uma ação terá que ser tomada; a insatisfação também poderá nos traz uma uma visão ampliada e alargada de algo não está bem , não está legal, pode ser também a mola propulsora que fará com que você saia da estagnação e parta para o movimento, parta para a ação, parta para buscar algo satisfatório para criar uma nova realidade. Gostaram desta outra perspectiva? Que muitas vezes poderá passar desapercebida? Se as nossas escolhas criam a nossa realidade, segundo os físicos quânticos, isso é fato, você tem total livre arbítrio de permanecer nesse espaço, nessas relações, nesse trabalho, nesse emprego pelo tempo que desejar e muitos vezes em caso de trabalho, de emprego permanecemos por conta do retorno financeiro que nos traz, porém saiba que com o passar do tempo , a permanência aumentará a toxicidade sobre a sua pele e sobre o seu ser.... A escolha é sua , definitivamente de permanecer onde está, sentado no sofá em suas tardes e assistir aos seus filmes preferidos.... Quanto mais atento você se auto perceber que está com “febre”, mais rápido será o seu movimento, mais rápido irá partir para se auto acionar, reduzirá sua toxicidade, prevenindo a você mesmo de não chegar em estágios mais avançados de doença física e muito vezes mental. Em nossa vida dita “moderna”, “corrida”, onde buscamos ser os “the best”, paradigmas que compramos da sociedade e nos auto impusemos,
vivemos em um estado físico, mental e muito triste de “piloto automático”, sempre estamos fazendo algo pensando na próxima “coisa”, desta forma só aumentamos a nossa “febre”, nos separamos a cada dia da nossa real essência, do nosso verdadeiro ser. O piloto automático é sem a menor sombra de dúvida o vilão de tudo, quando digo tudo é tudo mesmo, pauta para próximo bate papo, rsrs.... Uma das chaves de prata então recaí sobre o quanto dedicamos a nossa atenção aos nossos sentimentos e a nossas emoções e sempre ao nosso corpo, simmmm... o nosso corpo traz o saber interno das nossas emoções, e espero que isso aconteça muito antes de deixarmos que a “febre se instale”... Então, sentir insatisfação é ruim? sentir insatisfação de algo, por algo, é bom? Fica aqui uma pergunta para sua própria reflexão... Para mim há 3 anos atrás foi o q modificou em 360 a minha vida. A atenção em você mesmo, aumenta sua própria percepção em se notar insatisfeito com algo, gera o movimento e faz você partir para ação, tomar atitude para transformar a sua realidade.
PATRÍCIA HAIDAR * FACILITADORA BARRAS ACCESS pc.hj@hotmail.com www.accesscounsciousness.com
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VIBRAÇÃO É CRIAÇÃO Tanto se escreve e ouve dizer sobre Vibrações (boas ou `más´) e tão pouco se sabe o que estamos de facto a dizer, ou a VIBRAR. Do ponto de vista Quantum é Simples: Vibração é o resultado final e combinado de um determinado conjunto/ mistura de diferentes (muitas) Frequências. CORES adicionaram Frequências (luz/ informação) e Vibrações adicionaram Dimensões, Multiverso, Universo Total ou Existência. Vibrações ou diferentes Dimensões são o único sistema preciso de coordenação da Realidade Total ou Quantum. Tempo simplesmente não existe já que tudo é Interminável AGORA. O ponto de vista de `apenas Energia´ ou Divino é menos simples, já que faz extenso uso da nossa ambiguidade e ilusão de separação. Esta fórmula de aprendizagem é de queda vibracional e manutenção de mais ou menos caos (falta de propósito), que todos partilhamos e co-criamos como um só ser. A contracção vibracional é muito simplesmente o resultado avançado da nossa intenção ÚNANIME de expansão e definição da Nova Realidade/ Agora. Quando escolhemos partilhar, verbalmente ou não, um assunto ou momento, podemos fazê-lo de Forma Cheia (coração/ presença) ou Vazia (mente/ ego/ consciência). Ou seja: o que actualmente SOMOS (interioridade/ Amor) ou o SER versus o que parecemos ou `acreditamos´ que somos (exterioridade/crenças), `não-ser´ ou `para-ser´. Pensamentos, sentimentos, acções e reacções CHEIAS são de Conexão. Aqui estamos sempre linearmente (geometria) mais próximos da nossa verdade/ realidade Interior ou do nosso `Eu Total´, em Auto-Escolha CONSCIENTE por mudança de comportamentos. A fórmula cheia é de acentuada aceleração da nossa própria EVOLução (amor/verdade/ espírito), e todos os dias e noites são de melhoramento dos parâmetros de Ser: `rapidez´, `facilidade´, `precisão´
e `liberdade´. Os resultados lógicos são de Harmonia, visíveis e invisíveis, sempre na direcção de uma experiência de vida gradualmente mais equilibrada, saudável e positiva, incluindo menos stress diário e acumulação de toxinas, mais alegria de viver e felicidade geral. Simplesmente Vibramos Mais Alto. Vibras o que És, És o que Escolhes SER. Somos sempre resultado da manifestação individual do nosso actual equilíbrio entre Luz (toda informação) e o nosso Amor-próprio, para mais maturidade/prontidão interior, como único factor de crescimento pessoal ou Espiritual. A Auto-Escolha pela fórmula vazia é, na maioria das vezes, subconsciente ou programática (crenças falsas) já que, sem correspondência factual com a nossa verdade interior, prolongamos ou aprofundamos o actual sistema de crenças. Este processo é de conexão remota, digital e via holograma com a nossa realidade/ amor interior, e sempre incluirá as habituais distorções do Ego e caos emocional resultantes da profunda subeducação da nossa própria multidimensionalidade de Ser, ou diferentes Verdades Vibracionais. Esta ilusão de separação ou auto fragmentação, será sempre amplificada pelo stress consciente e subconsciente a que estamos expostos 24 sobre 24 horas. O stress cria toxinas, o que sempre resulta na acumulação vital de venenos nas muitas camadas dos nossos principais sistemas energéticos e na modificação e poluição da nossa Água Total. Menos stress é por isso chave para uma crescente clareza no processo de escalada vibracional, e uma maior e sempre melhor purificação/ hidratação celular profunda, é fundamental na facilitação da redução da toxicidade dos nossos corpos.
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Vibrações ou emoções `negativas´ são `crença falsas´. Existem apenas vibrações baixas, médias e altas. Criação é movimento e movimento é Vibração. Criamos o que vibramos, vibramos o que somos e somos sempre o que escolhemos Agora Ser, em todos os momentos, presente, passado e potenciais futuros dos nossos dias e noites. Somos simultaneamente Criadores e Criação e únicos responsáveis, por Total e Livre Auto-Escolha, na intenção ou negociação diária, mais ou menos consciente, do nosso actual nível de vibração. Todas as nossas escolhas são POSITIVAS. Ser sempre mais positivo é a fórmula mais simples e completa de Auto-Escolha por Vibrações cada vez mais altas.
NUNO COSTA PRATICANTE / TERAPEUTA QUANTUM ununosc@gmail.com facebook/NMSSC130972
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MAS O QUE É ISTO DA BIODANZA? É onde arte e ciência se encontram. Biodanza, é um sistema de integração humana e reeducação afetiva. Criado nos anos 60, por um antropólogo e psicólogo chileno chamado Rolando Toro, o seu objetivo principal é a promoção de saúde através da dança. A ideia de integração parte da vontade de incluir dimensões esquecidas na nossa vida quotidiana. Na nossa sociedade ocidental, tendemos a super-enfatizar a razão como único meio efetivo e confiável de se aprender e tomar decisões. Observamos, ao final das contas, uma quantidade imensa de pessoas em conflito: sentem uma coisa, pensam outra e agem de uma terceira forma ainda diferente. É possível aprender a confiar e respeitar a nossa corporeidade e, portanto, modificar essa estrutura que leva a um estilo de vida bastante difícil. O ponto aqui é o que se chama de dissociação, a sensação de ser ou ter diferentes partes não integradas e conflituosas. A dissociação aparece no nosso comportamento quotidiano, nos nossos esquemas cognitivos e também na nossa estrutura corporal: a maneira como o nosso corpo se constrói para lidar com as experiências da socialização. A ideia de tensões musculares que se constroem com o tempo e geram consequências emocionais e somáticas, por impedir o fluxo muscular-energético em partes do corpo, não é nova. Foi William Reich, um psicólogo alemão do século passado que percebeu esse fenómeno. Essas tensões musculares, segundo ele, são resultados de experiências educacionais impressas no corpo. Partes tensas perdem sensibilidade e também conexão com outras partes do corpo - e se tornam dissociadas. Um corpo tenso tende a restringir a experiência do mundo e diminuir a sensibilidade em relação à própria vida. Esse corpo rígido não está aberto à sua própria informação e à informação dos outros e se torna menos pronto MINDSET MAGAZINE | 70
para viver. Perde a conexão com seu próprio sistema e também com o ambiente. A ideia de Rolando, criador do sistema Biodanza, era promover através da dança, grupo e música, a possibilidade de uma pessoa recuperar sua integração. As danças são todas baseadas em categorias universais de movimento. Movimento que todo ser vivo é capaz de realizar. O outro ponto importante a retomar é a autorregulação: ao invés de atuar de acordo com princípios externos de eficiência ou avaliação, retomar o corpo e seus sinais. Isso permite que pessoas de diferentes idades, com diferentes possibilidades possam dançar. Todos podem fazer Biodanza. O convite é que a/o dançarina/o transcenda os padrões aprendidos do certo e do errado, ganhando um modo mais livre e espontâneo de se manifestarem. Essa congruência pode ser levada para a vida quotidiana quando se recupera a coragem de simplesmente se expressar com coerência: mover-se livremente sem a preocupação de acertar as coisas, conectar-se e expressar sentimentos e poder conectar-se com os outros e a natureza. Nenhum movimento é exclusivamente muscular, quando nos movemos, temos um fenómeno psicoafectivo-motor. Essa dança, portanto, tem consequências existenciais: quantos mais integrada/os, em contato connosco mesmo/as, aberta/os aos outro/as e à natureza; as capacidades existenciais provavelmente serão ampliadas. A Biodanza, é praticada em grupos regulares (assim, chamados os grupos que se reúnem semanalmente por 2 horas para biodançar). Uma aula de Biodanza varia de 12 a 14 exercícios, orientada por uma facilitadora ou facilitador (assim, são chamadas as pessoas que coordenam os grupos praticantes). Cada dança terá seu significado existencial. As músicas, o movimento e o intercâmbio entre as pessoas do grupo serão sempre uma oportunidade para explorar possibilidades que levarão à integração.
Quanto mais integrada for uma pessoa, mais potente será para expressar sua própria identidade. Além dos grupos regulares, há também as escolas que se encarregam de formar faciltadora/es. Através de um curso profissionalizante que dura 3 anos, as pessoas, ao concluir, são autorizadas a dar aulas em qualquer lugar do mundo. Para isso, há uma Federação Internacional que regula o ensino e pratica da Biodanza em todo o mundo – a International Biocentric Foundation. Atualmente, Biodanza é um sistema difundido na Europa, América do Sul, América do Norte, Rússia, Japão e Austrália com mais de 200 escolas de formação em todo o mundo e milhares de grupos regulares. Em Portugal especialmente, a Biodanza teve uma grande ascensão nos últimos anos, com centenas de nova/os facilitadora/es e três escolas de formação em Lisboa, Porto e Algarve. Recentemente abriu um novo polo: a Escola de formação de facilitadora/es na Ilha da Madeira. Estimular a saúde e o bem-estar, motivar alunos a serem únicos e criativos, apaixonados e inteligentemente afectivos é uma das orientações da nova Escola de Biodanza SRT da Ilha da Madeira. Como o próprio nome fala, Bio - danza, a dança da vida, tem o objetivo e desenvolver capacidades para viver melhor, como afetividade e comunicação sincera, criar e expressar-se no mundo, sentir a própria potência de viver, de fazer escolhas na vida considerando e confiando em seu sentir, em desenvolver a capacidade ética e o cuidado com a vida, entre muitos outros temas abordados e dançados. Muitos dizem que Biodanza é o lugar onde ciência e arte se encontram e também onde se encontram a psicologia e educação. Afinal de contas, a Biodanza se apresenta como potente sistema terapêutico-pedagógico, promovendo meios para que cada pessoa expresse seus potenciais. A/O dançarina/o é empoderada/o e respeitada/o em suas próprias possibilidades e, a partir daí, estimulada/o em um ambiente enriquecido. Uma
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classe Biodanza é esse ambiente enriquecido que estimula tendências saudáveis do organismo. É uma mudança radical na maneira como vemos processos de desenvolvimento humano. Rolando Toro, criador do Sistema e Modelo Teórico de Biodanza, costumava dizer: «Não há qualquer razão para estarmos deprimidos: todos nós somos espermatozóides triunfantes!» Verdade, entre milhões de espermatozóides e outros tantos óvulos, houve um encontro singular e ÉNIA JARDIM* aqui estamos nós. FACILITADORA DE BIODANZA Ele referia: «Biodanza é mais que uma pedagogia, mais que uma terapia. A Biodanza, na sua definição mais profunda e ampla, é a arte de viver e de aprender a ser feliz. Atingir a eudaimonia – assumir a pulsação do amor como um compromisso com a vida e com a felicidade - é descobrir no universo cósmico o nosso lugar, o nosso encaixe, o nosso instante soberano».
escoladebiodanzamadeira@gmail.com www.espaco4u.com Énia Jardim, Facilitadora de Biodanza e responsável pela Escola de Biodanza na Ilha da Madeira. Facilito as aulas de um grupo regular já com 6 anos, no Espaço 4U, que também gere.
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CALA-TE & ESCUTA! O Italiano Ernesto Sirolli colaborou em projetos de cooperação técnica com países Africanos representando uma ONG. Certa altura decidiram ensinar os Zambianos a cultivar alimentos e plantaram tomates Italianos no vale do rio Zambeze. Os locais não tinham interesse pelo projecto, mas foram pagos pela ONG para trabalharem nessas plantações. Quando os tomates ficaram grandes e maduros, durante a noite, cerca de 200 hipopótamos vieram do rio e comeram tudo. Mais tarde, os responsáveis disseram aos Zambianos – “Meu Deus, os Hipopótamos comeram tudo!” Os locais responderam – “É por isso que não temos agricultura aqui.” Assim, durante os últimos 50 anos, dois triliões de dólares americanos foram gastos em África em projetos similares, que falharam. Isto acontece constantemente, porque as pessoas estão obcecadas pela sua agenda pessoal e não se sentam e ESCUTAM com a devida dignidade. Certamente, isto parece familiar para a maioria de nós, certo? É de natureza humana ter dificuldade em ouvir, acontece todos os dias! As nossas mentes são naturalmente distraídas com pensamentos o tempo todo. Para comprovar esse facto, a especialista em comunicação Rebecca Shafir, estima que uma pessoa em média, lembra-se entre 17% e 25% do que alguém disse, apenas alguns minutos após uma conversa. Portanto, torna se evidente que a prática de “Mindful Listening” é muito importante. O objetivo é silenciar o ruído interno dos nossos próprios pensamentos e julgamentos, para que possamos ouvir a mensagem completa dos outros. Da minha experiência em “Mindful Listening” fiquei totalmente espantado com a simplicidade e o resultado, de como ao fim de dois minutos de concentração intencional no orador, se melhora o relacionamento entre ambos. Agora, imagine como
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isto pode ajudar gestores a aproximarem-se das suas equipas de trabalho, ou como a empatia com os seus clientes pode melhorar uma negociação. E sabe uma coisa? Não precisa pertencer a nenhum tribo ZEN ou beber chá mágico para chegar lá. A única coisa que necessita é de praticar a escuta ativa. Agora o meu desafio para si é de praticar nas próximas três conversas que tiver com amigos ou membros de família. Fique em silêncio, ouça o que a outra pessoa está a dizer, faça perguntas e resumos, para garantir que o seu entendimento é o correto e não julgue. Mesmo se não concordar com a outra pessoa, não a julgue. Se houver pessoas na sua vida com quais se preocupa, certifica-se que lhes dá alguns minutos de sua atenção todos os dias!
JOÃO QUARESMA CARVALHO * COACH, FORMADOR E CONSULTOR jqcarvalho@gmail.com fb.com/LisbonLAB **João Carvalho é casado com 2 filhos adolescentes, experienciou grande parte da sua vida pessoal e profissional dividido entre os continentes da Europa, África e América do Sul. Formado em Engenharia mecânica e com 20 anos de experiência corporativa, descobriu na sua 2ª vida a necessidade de uma maior performance. Graças ao autoestudo e acompanhamento dos seus mentores tornou-se um Coach certificado pelo Instituto de Eneacoaching. Os seus desafios mais recentes incluem a criação de vídeos com conteúdos motivacionais e podcasting.
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É HOMEM? ESTE TEXTO É PARA SI… De há uns anos a esta parte que a mulher tem marcado pontos na sociedade, luta pela sua independência, liberdade, escolha e à sua espera uma panóplia de profissionais dispostas a ajudar na sua transformação quer seja na área laboral, pessoal, e ate mesmo social. A olhos visto uma constante mudança de paradigma em que se espera que homens e mulheres estejam em pé de igualdade. Só que os homens também mudaram e, felizmente. Hoje, demonstram maior sensibilidade, mais conscientes dos benefícios do auto conhecimento, curiosos e preocupados com as suas relações, nomeadamente afetivas, porque as laborais, essa, foi onde nunca permitiram que ninguém colocasse em causa a sua performance - já na era do homem Sapiens era pela força do trabalho que o homem se valorizou. Contudo, a maioria dos relacionamentos de hoje em dia, são caracterizados por menor durabilidade, menor tolerância aos conflitos, menos paciência e mais imediatismo. Há ainda a ideia de que nada dura para sempre, (crença) e a rapidez com que as pessoas constituem vínculos afetivos é proporcional ao tempo que levam para os descartar. É, por isso, que apelo sempre ao auto conhecimento, conhecer-se e reconhecer-se a si, e, ao outro, vai fazer com que a troca, as relações estabelecidas sejam muito mais reconhecidas, compreendidas e a vontade consciente de lutar e as manter aumentará. Ninguém pode conhecer as pessoas em profundidade rapidamente. Isso requer conhecimento, tempo, autenticidade, cumplicidade, verdade e momentos chave que nos façam abrir os olhos. Até os véus caírem, a loiça partir ou o brilho estalar…o que não mudou, por certo um dia há de se revelar, tudo é uma questão de tempo. Então é, tomar consciência de que somos diferentes fisiologicamente, que homens e mulheres percecionam de forma díspar. Se não houver respeito pelas diferenças de género no aspeto da maneira como percecionam e expressam
as emoções e os sentimentos, pode acontecer um acidente com direito a cuidados paliativos, muitas das vezes com mazelas irreversíveis. Ambos necessitam de reconhecimento, segurança e amor, mas o caminho para chegar até lá é trilhado de forma diferente. Quando tentam dialogar, concluem que: sentem, pensam e expressam-se de forma diferente. A mulher poderá fazer cobranças que estão fora do alcance do homem . Poderá sentir frustração pelo que faz e, o pouco que ele entrega. O homem, por sua vez assume uma responsabilidade de cada vez e, ela muitas ao mesmo tempo. A mulher necessita de falar exprimindo o que a frustrou no seu dia de trabalho, o homem prefere fechar-se na sua gruta e pensar na forma como resolver os seus desafios. O homem quer conexão e intimidade, ela também. Só que de formas diferentes. E, está tudo certo! Aprender mais sobre o seu Mundo Interno e do outro e transformar para melhor o seu relacionamento, é o receituário. Não acredite em mudar pessoas. Enquanto acreditar nisso a sua Vida passa! Não insista, mude-se a si. Se mudar, o mundo à sua volta vai mudar. Esta é a verdade! Existe um preconceito com a palavra “mudar”, porque sempre que se associa que se tem de mudar é porque existe um erro. Nem sempre. A Vida não é estática. É dinâmica. Tal como o nosso ritmo cardíaco. Com altos e baixos que nos fazem saborear o que é verdadeiramente a Vida. Logo, é necessário movimento, ajustes, mudança. Que mal há nisso? Se insiste ou espera que alguém vai mudar por si, tudo continuará igual. Lembre-se que, entre homens e mulheres há condições. Ambos não têm de antecipar as necessidades do outro, esperem pelo pedido de ajuda, é uma relação horizontal, sem hierarquia e, com divisão de deveres e direitos. Sejam, amigos, companheiros e parceiros. Não esperem obediência mas sim, cooperação. Para que
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os relacionamento sejam um êxito, essencialmente os valores têm de ser comuns e o projeto de vida semelhante, tem de se libertar de medos, crenças, controlo e cobrança. Só com um mergulhar profundo em si mesmo e, investir em auto conhecimento é que alcançará a solidez numa relação, porque não há forma de ter um relacionamento coeso e feliz se não estiver bem consigo, para estar bem com a sua parceira. Só assim conseguirá posicionar-se no relacionamento e não aceitará menos do que merece e deseja.
VERA BRETES * COACH DE RELACIONAMENTOS PARA HOMENS mudar@verabretes.com www.verabretes.com **Vera Bretes é Licenciadae mestre em Psicologia, Coach e Terapeuta e Especialista em perfis comportamentais. É determinada, uma mulher de projetos, trilhando o seu caminho de objetivo em objetivo tocando os sonhos a que se permite materializar. Adora as pessoas, compreende-las e ajuda-las a chegar mais longe.
MÍSSEIS: Vá, largue a serie da “Netflix” que finge estar a acompanhar e, deite-se ao mesmo tempo que a sua companheira. Não fuja! Um homem que se sinta bem em casa, não troca horas extraordinárias pro bono passadas no escritório, pela presença que não dá. Lembre-se que adotar uma parceira como filha, ou querer uma mãe ao seu lado, revela muito mais sobre si: as suas necessidades, inseguranças e carências. Ame-se a si, à RELAÇÃO que construiu, à sua parceira e depois os seus filhos. Sem ela, eles não teriam nascido. Se a sua relação acabou, aceite! Mas, pode optar por ser infeliz o resto da vida. A liberdade ainda nos assiste, e a escolha é sua!
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MULHERES QUE AMAM DEMAIS – 9 SINAIS DE QUEM SOFRE DE DEPENDÊNCIA AFETIVA Assim como o jogador que passa noites em claro e 8- Ataques de violência contra si e contra os outros o alcoólico que bebe perfume, os viciados em amor 9- Sente ódio de si mesma fazem tudo para viver este sentimento. São mulheres (e homens também) emocionalmente De volta ao Amor Próprio instáveis e têm dificuldade em ver suas qualidades Neste contexto a terapia e os processos de pessoais, não se importando de continuar a coaching são fundamentais para ajudar estas conviver com pessoas que minam a sua automulheres a regressarem a si e a resgatarem a sua estima. Submissas, vivem pelo e para o outro. essência pisoteada pelos várias experiências menos Quem não suporta ficar sozinho e aceita qualquer agradáveis adquiridas ao longo da vida, em coisa por uma companhia é um dependente afetivo. especial na infância. Para compensar a solidão, os dependentes afetivos 1) Assumir a dependência perseguem o amor. A falta de amor próprio coloca O primeiro passo para qualquer dependente é o dependente afetivo em situações de abuso. Quem assumir o vício. A mudança fica mais fácil quando identifica este comportamento, aproveita-se dele nos observamos e tomamos consciência do que para obter vantagens. O dependente é capaz de necessita ser transformado. assumir o lugar do outro em várias tarefas do 2) Assumir as rédeas da vida quotidiano para ser “recompensado” com a O mulher toma para si o controle da sua vida. amizade/amor do seu abusador. Assume responsabilidades pelos seus atos. Aprende O problema afeta muito mais as mulheres. Elas a dizer “não” e encerra comportamentos também não receberam atenção e amor na infância. destrutivos. É a passagem de vítima a protagonista. Não conseguiram encontrar alento nas amizades. O 3) Consciência da personalidade tiro de misericórdia foi encontrar o príncipe Cada indivíduo possui uma personalidade. Cada encantado. Os relacionamentos amorosos são pessoa é um universo diferente. Algumas pessoas marcados pelo medo de ficarem sozinhas. Quando são mais expansivas. Outras são mais num relacionamento são abandonadas, entram em introspectivas. O eneagrama das personalidades é pânico e fixam-se em qualquer pessoa que uma poderosa ferramenta de diagnóstico de tipos demonstre um pouco de atenção. de personalidade e ajuda tanto no autoA seguir enumero os 9 Sintomas das mulheres que conhecimento como no desenvolvimento de amam demais: conexões mais saudáveis. 1- Desejam exageradamente ter um parceiro 4) Estabelecer metas 2- O fim de um relacionamento representa um Todos nós precisamos de metas. Quem é viciado trauma em amor terá como objetivo encontrar a sua 3- Não sossegam até encontrar um novo parceiro essência e desenvolver o amor-próprio. Quando 4- Esquecem os elogios que recebem e temos objetivos a cumprir, ganhamos força sobrevalorizam as críticas para acordar e caminhar rumo à transformação. 5- A vida é baseada exclusivamente em fatores 5) Desintoxicação externos Aqui, a pessoa aprende a viver a própria vida. As 6- Passam a vida à espera do homem dos seus pessoas ao redor perdem o ar de “essenciais para a sonhos e da amiga perfeita existência” e ganham o status de “companheiros de 7- Tem picos depressivos, ira, culpa e jornada”. ressentimentos MINDSET MAGAZINE | 77
Conversar com alguém de fora traz clareza às ideias. O profissional resgata as pendências que tornaram o indivíduo um dependente afetivo. Neste processo, o paciente descobre as suas qualidades, aprende a superar as limitações e a cuidar das feridas. A pessoa interrompe comportamentos destrutivos e impede abusos de pessoas manipuladoras. É difícil encontrar quem não tenha expectativas irreais sobre o outro. Mesmo quem não apresenta os sintomas citados, vez ou outra espera por pessoas mágicas que as livrará de todo o mal. Podemos ficar decepcionados por não sermos correspondidos. Não é pecado querermos ter amigos ou viver relacionamentos amorosos. Redes de relacionamentos, como já dissemos é ótimo para a saúde psicológica e física. Entretanto, cada um é responsável pela sua felicidade.
JULIANA NEVES * COACH DE RELACIONAMENTOS info.juliananeves@gmail.com www.juliananeves.pt *Juliana Neves é formada em Psicologia, Coach de relacionamentos e especialista em Eneagrama de personalidades. Criadora do Programa “ Re-Encontra o Amor”, desenvolveu o Método do Amor Consciente para ajudar mulheres a atraírem relacionamentos de qualidade, sem terem medo de se entregar. Mãe de dois belos rapazes e duas formosas raparigas.
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ACERCA DE MARKETING, NEGÓCIOS E SUCESSO... Antes de passar ao tema que aqui me trás e que, por acaso, foi-me dada total liberdade para o escolher, quero iniciar esta partilha por uma das partes mais importantes de qualquer projecto - o reconhecimento. Neste contexto, para além de agradecer de forma sentida o convite para participar nesta revista, quero reconhecer a coragem que a Sónia teve em “pensar diferente” juntamente com a ousadia de colocar as suas ideias em prática dando vida a esta pérola de sabedoria e partilha de conhecimento grato mesmo amiga! Quem sou eu e porque deves investir o teu precioso tempo nesta leitura? Bem, o meu nome é Manuel Manero e antes de ser conotado a um qualquer Coach ou palestrante motivacional, como a maior parte me julga, sem ter nada contra, deixa-me dizer-te o seguinte: Não tenho muito bem a certeza se deves ou não investir o teu tempo - escasso recurso de extrema importância - na leitura do meu texto… Mas para que a “viagem” não seja em vão, aquilo que vou “falar” (que é também o que costumo expor nas minha intervenções) é de marketing, mais especificamente de estratégia de marketing, e tenho 2 objectivos muito específicos com esta exposição - Consciencializar-te com alguma informação acerca deste tema, e dar-te algumas dicas simples e práticas para começares a “afinar” a tua comunicação neste ambiente. Por esta altura deves estar a pensar: Mas o que é isto tem a ver com Marketing ou, como referiste acima, com estratégia de marketing? -TUDO! Tudo o que fazes na tua vida é Marketing. Quer tu tenhas ou não a consciência disso. A forma como
falas, olhas, te vestes, andas, escreves e te relacionas com o meio é Marketing, assim como as escolhas que fazes. Mas calma, não te quero dar nenhuma aula de marketing nem de estratégia. Apenas quero que, para além de teres mais e melhores resultados na tua vida, sejam eles em que área for, percebas que na génese dessa equação está o Marketing. Quer tenhas um negócio, uma actividade, um projecto que querias dar vida ou, até mesmo, possas trabalhar por conta de outrem representado a melhor marca do mundo - o teu nome - vais certamente beneficiar com o que aqui vou escrever. Vamos ao que interessa. A melhor definição que li algures sobre marketing é a seguinte: Marketing é a forma que temos de educar o mundo com a nossa mensagem. Sabendo disto, a pergunta que se coloca é a seguinte: Que mensagem andas a passar para a mundo? Não necessito nem quero que me respondas, apenas que te consciencializes e reflitas sobre a questão para que, dessa forma, consigas evoluir. Aliás, e é disso mesmo que se trata - da tua / nossa evolução! Passemos então à parte chata do tema, mas extremamente necessária para que consigas compreender o caminho que quero fazer contigo - a técnica. Sempre que olhamos para o Marketing de uma perspectiva mais profissional e com intenções de tirar o maior proveito dele, devemos considerar sempre 2 estágios: A estrutura; A estratégia Caso tenhamos uma empresa é simples perceber o que é a estrutura de marketing, é todo o departamento que se ocupa das ações a levar a cabo para um determinado objetivo. Este exemplo serve também para o empreendedor, ou pessoa
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comum, que luta diariamente em prol dos seus sonhos e que, ainda que não tenha o “arcaboiço” para ter um departamento de marketing, seja ele o próprio a executar essas acções - tenha a sua própria “estrutura”. Quando chegamos a esta descrição, surge-nos uma questão pertinente: “Então porque é que existem grandes empresas com grandes estruturas marketing que não tem os resultados que ambicionam?” Bom, entre muitos outros factores que certamente podem estar a condicionar esses resultados, um dos principais que tenho detetado nesta minha vida de consultor, é a ausência de uma estratégia… de uma boa estratégia! O exemplo mais flagrante que temos nos dias que correm aparece com frequência em ambiente digital. Quantos de nós conhece empresas com websites maravilhosos que não trazem absolutamente nenhuns resultados para “dentro de casa”? Uma das queixas que ouço com mais frequência por parte dos meus clientes é o avultado investimento que fizeram nas suas estruturas digitais sem qualquer tipo de retorno financeiro! Agora vem a melhor parte - o que fazer e como para inverter a situação? É difícil expor aqui em “meia dúzia” de palavras o que envolve uma estratégia de marketing, até porque cada caso é um caso e uma intervenção desta natureza envolve sempre um importante trabalho de investigação para aferir o que está por detrás dos desafios do empreendedor ou da empresa. Ainda assim, e porque gosto de terminar as minhas partilhas com algum “sumo” para que possas colocar em prática e inicies o teu processo de evolução o quanto antes, vou-te dar 5 dicas de extrema importância para que a tua estratégia, não só tenha pernas para andar como ganhe asas para poder voar! 1º - Define objetivos claros e com um timing certo. Não adianta dizer que queres aumentar a facturação da tua empresa este ano, isso é muito vago. É necessário que especifiques em quanto queres aumentar e até que data queres que esse aumento se manifeste. Pois a estratégia que é MINDSET MAGAZINE | 80
necessária montar para um objetivo a 3 meses é totalmente diferente da que é usada para o mesmo objetivo a 1 ano. 2º - Conhece a tua estrutura. Lido diariamente com gestores de empresas que não tem a mínima noção da sua estrutura de marketing… Este desconhecimento faz com que, na maior parte dos casos, se tenham gastos supérfluos com programas e sistemas que eram absolutamente dispensáveis. 3º - Monta o teu acampamento base. Hoje é muito mais simples e económico ter um negócio. Falar deste tema há 50 anos atrás era mais complicado, pois os investimentos inerentes a um negócio passavam maioritariamente por uma estrutura física e todos as custas a ela associadas. No momento em que les isto basta teres um simples site (ou uma landing page para começar), um sistema de e-mail marketing que, para além de automatizar todo o processo de envio de e-mails faça o armazenamento dos contactos capturados e, por último, marcares presença em 2 ou 3 redes sociais (Facebook, Instagram e Youtube, dependendo do negócio e do objetivo), e tens o teu “acampamento base” montado! 4º - Entrega valor ao mercado Este deveria ser um dos elementos a ser levado em consideração logo que tenhas o teu “acampamento base” montado - entregar conteúdo de valor ao mercado. Aqui trabalhamos o melhor marketing que eu conheço - o marketing de atração! Utiliza o blog que tens no site para produzires conteúdo de qualidade sobre o teu tema (a tua praia) e oferece esse conteúdo aos teus seguidores que se encontram nas redes sociais. Em pouco tempo vais perceber que tens uma legião de pessoas a gostarem e a partilhar o teu conteúdo com os seus círculos de influencia! 5º - Pede ajuda. Sim, ainda que os recursos sejam insuficientes para teres uma estrutura e possas
delegar algumas tarefas deves ter alguém, que conheça o “jogo”, a observar a tua “movimentação” de fora. Se não tiveres a humildade para pedir essa tão importante e necessária ajuda rapidamente vais ficar totalmente absorvido/a por um cem numero de tarefas que te vai ocupar o tempo todo deixando-te sem espaço para fazeres aquilo que realmente importa e faz o teu negócio crescer. O resto é uma afinação continua da tua estratégia !
MANUEL MANERO * ESCRITOR, FORMADOR, ESTRATEGA DE MARKETING DIGITAL info@manuelmanero.pt www.manuelmanero.pt *Manuel Manero, considera-se uma pessoa livre e apaixonada pela sua existência. Percebeu que tudo aquilo que queria fazer e da forma como o queria fazer tinha o seu destino no mercado digital. Pelo caminho fez amigos, escreveu livros, desenhou cursos, e impactou centenas de vidas com a sua mensagem e forma de viver. Descobriu que viver é muito mais do que simplesmente existir, e que cada um de nós tem a preciosa oportunidade de fazer com a sua vida algo de verdadeiramente mágico e contagiante.
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O PRINCÍPIO DOS 3 A'S: AUTOCONHECIMENTO / AUTOCONSCIÊNCIA/ AUTOCURA Estes três princípios e por esta ordem são extremamente importantes no nosso crescimento espiritual , físico e mental. Quando começamos nesta procura do Autoconhecimento somos inundados de questões, do porquê? como? porquê eu? A razão pela qual isto persiste na minha vida!? Quem sou eu? O que ando aqui a fazer?! Que sentido tem a vida? Nesta busca começamos a perceber que afinal as perguntas estavam mal formatadas. Estas questões surgem pela incessante procura de respostas, mas somos incapazes de parar e analisar tudo o que já vivemos. Passamos muito tempo no passado e no futuro e nem apreciamos o momento presente. Que experiências já vivemos e ultrapassamos, mesmo as mais dolorosas. Aí a questão a colocar é: O que aprendi ao longo de todas estas experiências? O que tenho de melhorar em mim? Qual a razão e o resultado desta pessoa A B ou C ter feito parte da minha vida? Mesmo para os mais cépticos que apenas acreditam no que vêem, exemplo- Como conseguem ver a energia? Conseguem ver o Vento? Apenas o conseguem sentir! Vêem o Calor? Não, apenas o sentem. Tudo é energia e tudo tem uma intenção, nada é ao acaso, não existe acaso. Esta intenção da tua alma, consegues sentir através de emoção, esta emoção irá fazer parte das tuas memórias, memórias que trazes contigo através dos corredores do tempo. E são estas memórias que causam uma energia no teu ser e que atrai a ti todas as experiências para poderes transmutar e evoluir e curar as mesmas. Através da Numerologia tens acesso a essa informação , tens acesso à energia que vibra no teu ser, a intenção da tua existência, da tua alma e o que vieste cá melhorar, curar, desenvolver, viver.
Inclusive alguns de nós, trazemos deveres kármicos, algo muito positivo ao contrário do que a maioria interpretou ao longo destes anos. A famosa frase” Que grande karma o meu!” Karma é apenas algo que vem em aberto de outras passagens, vidas como queiras chamar e foi-te dada a possibilidade de as curares e de fechares esses ciclos (Karma). Ter o conhecimento de quais e o que podes fazer para melhorar faz toda a diferença. Aí entra o segundo princípio A, a Autoconsciência, esta ajudate a mergulhar no teu ser e a tomares uma consciência profunda das tuas experiências, o que provocou, que comportamentos tiveste, se continuas com o mesmo padrão. Todos sabemos que toda a acção terá uma reacção, se a conseguirmos antecipar e controlar através do autocontrole e o detectar a emoção que nos leva a reagir de determinada forma acabamos por quebrar esse padrão Fácil, não, não é. Este é um trabalho de melhoria constante e até defendo que é um trabalho e desafio até ao nosso último dia da nossa vida, a morte física. Aproveita então todos os dias para vivermos cada vez mais autoconscientes dos teus atos, atitudes, pensamentos, sentimentos, emoções. Gostaria de lhe dar um nome diferente em vez de trabalho diário, daria o nome de Reconhecimento diário dos 3 A`s. O facto de o fazeres diariamente e com um propósito fará, sem dúvida alguma a diferença na tua vida. Tudo o que fazemos sistematicamente e de forma consciente torna-se um hábito ao nível do nosso inconsciente até que chega o dia em que já está no teu automático, aí substituir a tua programação já desatualizada, imposta pelos teus pais e sociedade e começas a sentir e a viver mais consciente e claramente o resultado faz-se sentir progressivamente no teu quotidiano.
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A Autoconsciência permite-te ter a consciência que tudo o que está na tua realidade, pertence-te. Muitos dos meus pacientes perguntam: Como posso ser eu responsável do que aquela pessoa me fez, se não fui eu? A questão é mesmo essa. Tudo o que está na nossa realidade foi sincronizado de forma a proporcionar-nos crescimento através da experiência. Exemplo, como podemos saber o que é traição ou ser roubados/assaltados se nunca fomos? Trabalho mais do que outros! Como sei o que é queimar-me se nunca me queimei. Sou controlado por um marido ditador... Nesta vida se passares por estas experiências ou outras a questão é, limpeza cósmica, lei do retorno, ou como queiras chamar, esta pode estar ligada a vidas passadas ou a experiências do passado. Terás de viver essas experiências porque algures nos corredores do tempo, também roubaste, traíste ou não quiseste trabalhar e abusaste dos outros, foste um possível ditador noutra vida e abusavas do poder... Para evoluirmos como seres humanos ao nível espiritual, físico e mental, temos de viver a experiência em autoconsciência, desenvolveres, transformares e passares a ser o resultado positivo do que viveste e não a vítima, o culpado e seres inundado pelo medo que te bloqueia de viver descontraidamente.. Através desse processo começas a entrar no principio da Autocura. A autocura inicia-se através da aceitação, o perdão e o desapego. Falo por experiência própria, os maiores milagres/ bençãos da minha vida aconteceram quando deixei o registo onde me encontrava. Era uma pessoa que vivia no passado, ligada às injustiças que me aconteceram, à vítima porque dava tudo de mim e não era reciprocamente recompensada, achava que conseguia mudar o mundo, que sem mim a minha família não sobreviveria, sobrecarregava-me com os meus afazeres e assumia responsabilidades que não eram minhas, um desgaste enorme ao nível emocional e em consequência o físico. Como dizia à pouco esta evolução é constante é um processo longo. O início da Autocura dá-se quando assumes a 100% que o MINDSET MAGAZINE | 83
que está na tua realidade é tua responsabilidade. Sim , é isso mesmo! Somos especialistas em colocar a culpa nos outros, se não sou feliz é culpa do outro! Se perdi o emprego é culpa do outro! Estou com stress e sobrecarregada,é culpa dos outros! Repara, como podes culpar alguém de não seres amada, colocares essa responsabilidade no outro, em primeiro desenvolve o AMOR por ti própria/o ,ama-te acima de tudo. Trabalha de dentro para fora do teu ser, essa falta. Quando te sentes inteira , amada, aprecias a tua companhia, não irás sentir essa necessidade de cobrar do outro/a , este/a apenas está na tua realidade para evoluírem os dois, para serem o espelho um do outro e tudo o que não gostamos no outro é o que precisamos curar em nós. E isto relativamente a todos os que fazem parte da tua vida. Estás com stress e sobrecarga, delega tarefas, acredita, podes morrer a qualquer momento achas que vais ser insubstituível ? Todos os que dependem de ti, esposo, família, filhos, patrões, colegas, eles vão viver e continuar a experiência deles, mesmo sem ti. Desapega-te, ainda achas que consegues controlar o que se passa na tua vida a 100%, obviamente que não, 90% do que te acontece está fora do teu controle. Tens o sonho de mudar o mundo? Relaxa e começa a focar-te em ti, tudo o que conseguires melhorar em ti, se cada um fizer o seu melhor, um todo, deixará sim a marca.
Mas essa responsabilidade é apenas tua e contigo. Todos estamos aqui nesta dimensão em diferentes estados de evolução e respeitar o outro mesmo que não concordemos a realidade do outro será sempre do outro. Aprende a aceitar e a respeitar os outros tal e qual como são, sem uma vontade louca e a certeza ilusória de que podemos mudar alguém. Esse alguém terá o seu tempo e o tempo do outro não é o teu tempo. Desapega-te, vive o momento presente, sente, sente a tua respiração, o teu coração. Se viveres no presente o que é que o passado te acrescenta? Podes mudar alguma coisa no passado? Mas hoje podes! Saberes a intenção da tua presença aqui faz toda a diferença. Todos nós estamos aqui com umamissão, com a intenção de evoluir e o propósito de superarmos a nós mesmos. TÂNIA TEODORO* NUMERÓLOGA INTUITIVA tania.numerologa.intuitiva@gmail.com fb/taniateodoronumerologia *Tânia Teodoro, em Novembro 2014 teve o primeiro contacto com a Numerologia numa consulta. Despertou uma paixão que foi crescendo dia após dia. Em 2017 iniciou um estudo mais profundo sobre esta área e tirou a formação em Numerologia Intuitiva.Dá ou consultas desde Fevereiro de 2018
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