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Paróquia do Sagrado Coração de Jesus Petrópolis/RJ

137 anos de história em nossas mãos!

BOLETIM da PARÓQUIA do SAGRAdo CORAÇÃO de JESUS

www.franciscanos.org.br/noticias PETRÓPOLIS-RJ

AGOSTO | SETEMBRO | 2012

ANO IX • Nº 166

toda

vocação é uma

graça

Eis-me aqui, Senhor... que a Tua vontade se faça em mim!

| 2 DE SETEMBRO | BINGÃO DO SAGRADO | PRÊMIO MÁXIMO: UM AUTOMÓVEL CORSA WIND. CARTELAS ANTECIPADAS A R$ 12. NÃO PERCA!!!


S

SantodoMês • 10 de a g o s t o

São Lourenço • Era diácono da Igreja Romana e morreu mártir na perseguição de Valeriano, quatro dias depois do papa Sisto II e seus companheiros, os quatro diáconos romanos. O seu sepulcro encontra-se junto à Via Tiburtina, no Campo Verano. Constantino Magno erigiu uma basílica naquele lugar. O seu culto já se tinha difundido na Igreja no século IV.

• 30 de s e t e m b r o

São Jerônimo • Nasceu em Estridão (Dalmácia) cercado ano 340. Estudou em Roma e aí foi batizado. Tendo abraçado a vida ascética, partiu para o Oriente e foi ordenado sacerdote. Regressou a Roma e foi secretário do papa Dâmaso. Nesta época começou a revisão das traduções latinas da Sagrada Escritura e promoveu a vida monástica. Mais tarde estabeleceu-se em Belém,onde continuou a tomar parte muito ativa nos problemas e necessidades da Igreja. Escreveu muitas obras, principalmente comentários à Sagrada Escritura. Morreu em Belém no ano 420.

Daqui a um ano, a Jornada! • A partir dessa edição, o Laços e Passos começa uma serie de artigos acerca da Jornada Mundial da Juventude. Faltando um ano para esse grande momento católico em nosso país, começamos com o artigo oficial do Arcebispo Metropolitano do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempeste. • Estamos a um ano do grande acontecimento que deverá unir o mundo jovem aqui no Rio de Janeiro. Exatamente daqui a um ano estaremos em plena Jornada Mundial da Juventude. Aos poucos estamos nos preparando! A Cruz das jornadas e o Ícone de Nossa Senhora entregues pelo Papa Beato João Paulo II aos jovens já percorreram mais da metade do país, com belas e solenes manifestações por onde passaram. Esses símbolos não só nos preparam para a Jornada, mas estimulam a participação e o protagonismo jovem na Igreja e na Sociedade. Já temos a logomarca e a oração oficial divulgadas. Estamos ultimando a escolha do Hino Oficial. As inscrições para o voluntariado continuam e estamos quase atingindo a meta. Muitos voluntários já estão exercendo a sua missão aqui e no exterior. Sente-se uma grande alegria nesses jovens em poder colaborar com esse momento ímpar: a segunda Jornada na América Latina, 25 anos após a de Buenos Aires! Os jovens sabem de sua importância para a sociedade e querem exercê-la com generosidade e responsabilidade. O Rio de Janeiro, que continua lindo, está de braços abertos para receber todos. As paróquias e casas religiosas se movimentam na preparação e captação de locais para a hospedagem de tantos que estão se preparando para celebrar esse momento em terras cariocas. Brasileiros e estrangeiros serão todos cidadãos cariocas de 23 a 28 de julho do próximo ano.

Esta cidade, especialista em receber bem, como é a sua marca registrada – o Cristo Redentor de braços abertos – também se rejuvenescerá com a vinda de tantos jovens de etnias e línguas diversas. Será o maior evento desses últimos tempos nesta cidade maravilhosa. O Comitê Organizador da Jornada está a pleno vapor. São pessoas responsáveis em planejar todos os detalhes possíveis, para que tudo esteja preparado daqui a um ano. Nossos relacionamentos com as autoridades do município, do estado e federal nos ajudam a procurar os melhores caminhos para a logística, deslocamento, acomodação, celebração desse momento. Os eventos se multiplicam no Rio de Janeiro e nas paróquias de todo o Brasil. A colaboração com a nossa Conferência Episcopal, principalmente com a Comissão para a Juventude, tem sido rica e importante para uma bela continuidade desse trabalho inicial. Temos certeza de que após a Jornada muitos valores essenciais para a vida da pessoa humana estarão presentes em nossa sociedade plural. Mas, sem dúvida, o mais bonito é você poder olhar no rosto de nossos jovens, felizes e alegres pela importância que assumem, e vê-los disponíveis para atuarem com responsabilidade no hoje de nossa sociedade. Sem dúvida, aqui iremos ver o verdadeiro empenho pelos jovens e a esperança na construção da civilização do amor.

Esse grande encontro da juventude sempre teve a presença do sucessor de Pedro, o Papa. Serão momentos importantes também para o Brasil e para a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. O contágio do bem deverá levar muitos outros jovens a valorizarem o bem e o belo para sempre bons! A Jornada Mundial da Juventude também terá legados sociais, como a preocupação, educação e acolhimento para ajudar na questão da dependência química, além da procura de trabalhar com responsabilidade ecológica. A valorização de todas as regiões da cidade também faz parte desse trabalho, levando os olhos de todos a se voltarem para todos os lados dela e ver as suas diferentes belezas. Os patronos e intercessores da JMJ, já escolhidos e divulgados, demonstram que em todas as épocas e em todos os continentes jovens foram protagonistas de novas civilizações, grandes empreendimentos e deram exemplo de vida digna e fraterna. Se isso foi possível no passado também é possível hoje. Estejamos atentos em apoiar a nossa juventude e anunciar a nossa confiança em todos os jovens. Um país que os valoriza, sem dúvida está construindo um futuro melhor. Assim como a sentinela que vê a manhã chegar, que eles sejam os anunciadores do sol que nasce iluminando a nossa manhã do amanhã. Feliz Jornada Mundial da Juventude a todos!

Boletim de circulação interna da Paróquia do Sagrado Coração de Jesus Diocese de Petrópolis Rua Montecaseros, 95, Centro ✆ (24) 2242.6915 lacosepassos@uol.com.br Responsável: Frei Adriano Freixo Pinto, ofm e Equipe de Comunicação Editoração e Produção gráfica: arteg ✆ (24) 2237.9759 info@arteg.com.br Impressão: Carfel Editora Gráfica ✆ (24) 2237.2523 Tiragem: 2.500 exemplares • Distribuição Gratuita Sugestões poderão ser enviadas para o endereço acima.

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Vocação Familiar

Riquezas escondidas na família

Frei almir ribeiro guimarães

• Quando pensamos em família temos a tentação de dizer que ali as coisas andam mal e mesmo muito mal. Boa parte da problemática de nossa sociedade, é sabido, tem sua origem nas falhas e deficiências de nossas famílias. A Igreja lamenta que a família não consiga exercer sua missão de educadora da fé. Nunca, porém, queremos “canonizar” a família de ontem como aquela que correspondia a todas as exigências do ser humano. Leda ilusão. Quantas imposições e quanto sofrimento! Certo é, no entanto, que muitas revoltas, manifestações de violência, falta de solidariedade na sociedade têm sua origem em famílias precárias. Apesar de todas as manifestações de sua fragilidade continuamos a acreditar na família e a esperar que por ela, sobretudo por uma família construída sobre a rocha, a humanidade possa conhecer um novo futuro. Acreditamos numa família nova que possa surgir das cinzas de certas famílias que foram para muitos verdadeiras camisas de força. Há muitas riquezas escondidas nas famílias. E somos convidados a criar famílias novas.

• Nem tudo vai tão mal na família. Apesar de suas fissuras, a família continua digna de crédito. Primeiramente, deve-se afirmar que na família as coisas se aprendem e se apreendem por osmose. São colocados mil gestos e ditas tantas palavras aparentemente insignificantes. Coisas importantes, no entanto, se realizam no cotidiano, precisamente no cotidiano. As riquezas escondidas na família aparecem de modo especial quando pessoas não tiveram família… Sente-se saudade de suas riquezas… • Há esse cotidiano feito de tantas pequenas coisas, nesses espaços entre o quarto e sala, a cozinha e a área, entre a cama dos pais numa manhã de domingo e o café solene desse dia em que todos estão em casa. A família se solda ou se solidifica entre a verificação da temperatura do filho mais velho e uma pilha de roupa que se tem que passar, entre uma lágrima por causa do avô que morreu e alegria dos primeiros passos que dá a peralta Gabriela. Esses fatos negativos e positivos apontam para a grandeza e as riquezas da família.

• Ela é, antes de tudo, criadora de laços e de liames. Há os laços conjugais, os laços parentais e os laços fraternos. Cada um vivendo seu “papel” constrói a identidade de cada um. O individuo sozinho é triste, frágil, precário. Os laços, evidentemente podem ser, algumas vezes, coercitivos, mas libertam da angústia. Quando existe família em sentido amplo há os laços com os avós, primos e primas, tios e tias. Tudo isso se constitui como um percurso de reconhecimento da pessoa. Cada um, assim, se torna compreensível a si mesmo.

• Pode-se dizer que os filhos que crescem no seio de uma família de discípulos de Cristo mais facilmente poderão colocar-se diante do chamado do Senhor para o seu seguimento. Não se trata apenas de nascer e viver no seio de uma família de ritos religiosos, de leis, mas num clima onde juntamente com o amor do pais passa também a seiva do Evangelho. Talvez seja a família o espaço fundamental para a primeira experiência de Deus. Através desses múltiplos laços, a família acumula energia para durar.

• Quando as coisas vão bem, a família oferece lugar a cada um para amar e ser amado. Cada um é reconhecido pelo que ele é. O valor de cada um independe de critérios econômicos e sociais. Tudo se reveste de gratuidade, sem distinções. A família é um lugar onde cada um pode regenerar-se, curar as próprias feridas, encontrar conforto. É lugar de resiliência. Ela fica sendo o primeiro lugar de solidariedade. É para a família que as pessoas se voltam quando lhes acontece alguma desventura ou desgraça. Parece ser ela a única instância para a qual alguém se volta para conseguir uma ajuda sob medida, ou seja, a ajuda de que se necessita.

• Ela se desenvolve e se desdobra através do tempo e para tanto ela requer dos seus membros uma criatividade no amor. Casamento e família não suportam a repetição monótona. Clamam pela criatividade. O amor, com efeito, é criativo. Por isso, todos estamos convencidos de que o casamento vive em estado de constante construção. Certamente, a vida familiar não é como um rio que corre tranquilamente, mas pode conhecer momentos de felicidade intensa para o que trabalham pela sua continuidade.

• A solidariedade diante de acontecimentos excepcionais da vida se aprende em família, na partilha do cotidiano. Ela é uma escola de vida coletiva, ensina a que se preste atenção no outro, a partilhar alegrias e sofrimentos. Da mesma maneira ficamos felizes em podermos partilhar em família os acontecimentos prazerosos e felizes. A família é lugar de festa. As celebrações e os ritos familiares introduzem os filhos numa cultura e numa religião… Ali uns e outros se comprazem em aprender a música que os avós italianos cantavam e a fazer as receitas que as avós alemães trouxeram de suas aldeias. Ali se ouvem as histórias do tempo da guerra. • A existência de famílias com tais características faz com que os filhos possam se tornar adultos capazes de ter em mãos os fios de sua história e a travarem relacionamentos sadios com as pessoas que os circundam.

• Desta forma, a família pode proporcionar a estabilidade que cada um necessita. Ela parece ser (ou pode ser) o único lugar estável num mundo instável, num mundo que cada vez mais fabrica indigência. Num mundo mercantilizado, em que tudo é interesse financeiro a família é o único ponto estável no qual os pobres podem se apoiar. A estabilidade familiar corresponde a uma aspiração profunda do homem. Segundo alguns não serão motivações religiosas ou morais que estimularão os genitores a trabalhar pela estabilidade, mas somente o bem estar dos filhos. • A Igreja, em alto e bom som, reafirma o ideal de um casamento de amor, indissolúvel e vivido na fidelidade. Talvez a Igreja seja hoje a única instituição a promover este ideal, a única instituição a promover o casal homem/mulher e a oferecer uma resposta à sede de absoluto que está presente no coração dos jovens enamorados. Os homens políticos não acreditam mais nesse ideal. Talvez, até mesmo por motivos eleitorais, não querem se aventurar nesse terreno. A Igreja e as famílias cristãs precisam manter em pé o ideal cristão.

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Missionários a serv michaell grillo

• Certo dia, na antiga Galileia, João Batista, o último profeta do antigo testamento, seguia a sua missão de anunciar Aquele de quem ele não era digno de sequer desamarrar as sandálias. João dizia que o Ungido de Deus daria a todo Israel um batismo redentor, não só com água, mas também com sangue. O povo ficava assustado, pois acreditava que João Batista era o Messias anunciado por tantos outros profetas. Mas, João não se vangloriava, mantinha a humildade e sabia que para que o eleito de Deus pudesse implementar uma sociedade mais justa e humanitária, ele teria que se diminuir. Certamente por ter esse reconhecimento de tamanha fé, se recusava a batizar com a simples água o Cristo que nascera há três décadas, numa manjedoura coberta por palhas, cercada por burros, bois e ovelhas. No Jordão podemos afirmar, a exemplo

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A vocação primeir de São Gregório de Nazianzo, que o encontro entre Batista e Jesus fora o encontro da lâmpada com o Sol; da voz com a Palavra; do amigo com o esposo (cf LH, ofício das leituras da festa do batismo do Senhor). Sim , Jesus queria ser batizado conforme a lei, isto é, a vontade de seu Pai. Ele sabia que estava no mundo para ser servo; para ser sofredor por toda uma nação que buscava o arrependimento e outros que nem sequer acreditavam em sua predestinação como o eleito por Deus. João Batista não aceita ser maior que Jesus, mas naquele momento, como em tantos outros, a exemplo do lava pés durante a última ceia, Jesus se faz pequeno. Ao ser batizado, o mesmo batismo recebido por prostitutas e di-

versos pecadores, Jesus antecipa a simbologia envolvida por trás de sua paixão e morte: Ele recebe aquilo que não era seu por direito, mas o faz para o bem de seus irmãos, que somos todos nós. Ao ser mergulhado na água, não acontece com Jesus o que acontecia com os demais que se colocavam diante de João Batista, no Jordão, pois estes eram purificados de seus pecados, os quais Jesus não carregava em sua carne. O fato de João recusar inicialmente batizá-lo e Deus declarar que Aquele que recebera o batismo era o mesmo de quem Batista falava ao povo, comprovam a pureza, dignidade e alteza de Cristo Jesus, não permitindo que nenhuma dúvida quanto a sua pureza seja levantada, uma vez que somente


viço do Evangelho

ra de todo cristão era batizado no rio Jordão, os pecadores confessos da região. Por isso, que neste momento, o céu que havia se fechado pelo pecado disseminado pela desobediência de Adão, agora se abre. O povo que andava nas trevas, o mesmo que vira a luz com o nascimento do menino, agora vê a luz do sol, ou seja, a luz da vitória e da esperança, que queima a nossa consciência e nos leva a refletir o quão feliz é aquele que escuta a voz do Pai e sente o fogo do Espírito Santo abrasar seu coração. Jesus obedeceu ao Pai, deixou-se batizar e escutou do próprio Pai: Este é o meu Filho amado, no qual eu pus o meu agrado (cf Mt 3, 17b). Neste momento, é revelado Aquele que não desistirá de seu povo amado, ao qual foi enviado, pois ainda que fumegue uma chama fraquinha de fé (cf Is 42, 3b), Jesus continuará apostando e torcendo pela nossa conversão, pois como nos disse São Pedro: De fato, estou compreendendo que Deus não faz distinção entre as pessoas (cf At 10, 34). É para isso que Ele veio ao mundo: para não desistir do povo de Deus, maltratado e solapado pelo império mundano da injustiça, mentira, vanglória, repressão e exclusão. Jesus ao ser batizado saiu logo da água, pois sabia que sua missão era muito grande, para ficar somente ali naquele rio, ainda mais depois que ocorrera a maior epifania de sua vida, na qual o Espírito Santo descera sobre Ele em forma de pomba. A mesma pomba que um dia correra o céu após o dilúvio (cf Gn 8, 11). Tal pomba, no batismo de Jesus, vem representar o fim das tempestades políticas, de conseqüência psíquica-social, que vivia o povo judeu, passando a sociedade viver um novo tempo de esperança, em que estariam iluminados pela luz do sol que raiara no ano 28[1] da era cristã, data creditada ao batismo de Jesus. Naquele momento começava a vida pública de Jesus, que apesar de ter durado cerca de três anos, foi bastante intensa. Tantos cegos recuperaram a vista;

tantos cativos foram libertos da prisão; tantos coxos voltaram a andar; tantos leprosos foram curados. Sim, o profeta Isaías estava certo e Jesus fizera questão de anunciar isso a todos que estavam no templo ouvindo sua pregação (cf Is 61, 1s). Não tinha mais como duvidar: Ele era o Messias, o Filho de Deus; o próprio Deus, divino em sua humanidade. Quisera nós, humanos e pecadores, fossemos capazes de entender a primeira exortação dada por Jesus em sua vida pública: a necessidade de sermos missionários. Não podemos permitir, enquanto pais e/ou padrinhos, que nossos filhos e/ou afilhados sejam cristãos apenas no momento em que estão todos reunidos em torno do batistério. Este sacramento simboliza o início

“IDE PELO MUNDO INTEIRO... PROCLAMAI O EVANGELHO... de nossa missão como discípulos de Cristo: ir e anunciar a todos os povos o evangelho. O batismo vai além de mero rito festivo, ocasião em que se reúne a família; o ser padrinho e madrinha vai além de um título. Ser batizado é firmar compromisso com Jesus; é professar que Ele foi concebido sem pecado; que somente Ele é capaz de nos dar a paz; que somente Ele tem palavras de vida eterna; que Ele é o filho enviado de Deus ao encontro de nossa humanidade fraca e pecadora; que Ele se fez servo para a nossa salvação, a ponto de não esquivar-se da morte de cruz, da qual não era merecedora, resumindo, ser batizado é ser discípulo

fiel de Jesus, como nos diz o próprio mestre: fazei que todos os povos se tornem meus discípulos, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, e ensinando-as a observar tudo quanto vos ordenei (cf Mt 28, 19-20). Mas, infelizmente nossas crianças são educadas a frequentar a catequese, mas não a continuam recebendo dentro de casa, no seio da família. Existe uma estória contada em muitas sacristias que uma determinada igreja estava com uma infestação de morcegos e que havia sido feito todo o possível e o impossível para a praga ser dissipada, mas que eles continuavam a frequentar o templo sagrado. Determinado padre, que ouvira a história, deu a solução: crisme todos os morcegos, pois assim eles irão embora na santa paz de Deus. Claro, que não passa de um conto, mas o episódio se encaixa muito bem em nossos adolescentes de hoje. Basta crisma-los para deixarem de fazer parte do convívio fraterno de determinada comunidade paroquial. Uma pena, pois nossas dioceses precisam tanto do trabalho voluntário dos jovens, tão criativos e espertos, como bem pede o século da informação, ainda mais nesse tempo de Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Que nossas catequistas, de casa e da paróquia, possam ser agraciadas com o dom da sabedoria para incitar em nossos jovens o despertar para uma vida em comunidade, cujo resultado é o ser atuante nos movimentos e pastorais de nossas paróquias espalhadas pelo mundo afora. Que nossos padrinhos se conscientizem de sua missão de educadores religiosos, não permitindo que seus afilhados “caiam” no mundo das trevas, ignorando a luz, que é Cristo Jesus. Que nossos jovens entendam que somente experimentando o poder do amor, sinal invisível simbolizado nos sacramentos, poderão entender o que é viver da verdade: para o irmão e pelo irmão. Assim seja! [1] José Antonio Pagola, em sua mais recente obra: Jesus, aproximação histórica, nos afirma que credenciar o ano 28 ao Batismo de Jesus é um dos dados mais seguros dentro dos estudos cronológicos da vida de Jesus.

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CATEQUESE EDNA SEOLDO

Caríssimos(as) Catequistas, Paz e Bem! • Julho foi tempo de férias na Catequese, mas “nunca” tempo de esquecer o momento de intimidade com Deus. Intimidade esta que nos leva à experiência do encontro com Jesus Cristo, seja pela leitura da Palavra de Deus, seja pela oração ou até mesmo pelo silêncio diante do Sacrário. • Mas, para os adultos que buscaram os encontros no Catecumenato, durante o mês de Julho, em nossa Paróquia, não foi tempo de férias, muito pelo contrário, tempo de muita dedicação e participação. Catecumenato, entendido como Iniciação à Vida Cristã, tem como finalidade ajudar o adulto. o catequisando, a fazer esta experiência do encontro com Jesus Cristo, que leva à conversão, a adesão Áquele que é capaz de mudar o rumo da vida: Jesus, o Filho de Deus. Desejamos a todos os participantes do Catecumenato que este tempo tenha sido um verdadeiro tempo de evangelização, tempo que implica no aprender a escutar o que Jesus nos fala, e no segui-Lo de maneira mais próxima, vivendo e testemuhando os ensinamentos apreendidos durante os encontros. A Palavra de Deus fala, revela, instrui e nos leva a conversão. Mas, importante, não só aos participantes do catecumenato, mas a todos jovens crismandos, catequisandos, para nós catequistas e para todos fiéis : “ Que possamos fazer da Palavra de Deus o alimento de nossa vida “ • No mês de maio, tivemos o momento maravilhoso na Catedral de São

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Pedro de Alcântara, que foi a Coração de Nossa Senhora, dia 29. Tivemos a participação de nossas crianças da Comunidade Nossa Senhora D’Ajuda – Quarteirão Ingelheim. • Mês de Agosto – Tradicionalmente mês vocacional no Brasil. E a Igreja nos convida a intensificar nossas orações e as ações em favor das vocações em geral, mas de uma forma especial à vocação religiosa. Nós, catequistas, com muito carinho somos lembrados em oração também neste mês de Agosto. Catequistas, vocês que se dedicam tanto nesta missão evangelizadora, que Deus e Nossa Senhora, rainha da evangelização, lhes abençoe,lhes dê força, coragem e muito amor nesta caminhada missionária. • Jovens Crismandos: Dentro da nossa proposta na caminhada com os jovens crismandos, mensalmente estaremos celebrando de uma forma singela o tempo vivido neste período. E no inicio de julho, tivemos nossa primeira celebração e deixamos registrado uma foto do momento. Sentimos a falta neste dia de três participantes, o que esperamos no próximo tenhamos a participação de todos. • Catequistas, dentro do espírito de evangelizar com ardor, tomando atitudes que correspondam ao Evangelho de Jesus, vamos nos preparando para participar do nosso RETIRO para Catequistas, onde o tema será “Comunhão e Missão na força da Palavra”. Leiam detalhes na coluna “lembretes”.

–lembrete– 1) Retiro para todas Catequistas, dia 19 de agosto , domingo, de 8h às 14h na Paróquia São Tudas Tadeu – Mosela. Sua participação é muito importante , pois nosso Retiro é o “nosso” momento de reabastecermos na Palavra, momento de encontro com Jesus em sua oração, em seu silencio, com sua presença. Favor entrar em contato com sua coordenadora para sua inscrição. Em nossa Paróquia, entrem em contato comigo, pelo cel (8827-8839) ou mesmo pelo email que já conhecem. 2) Curso para Catequistas Iniciantes: Você que sente o chamado em seu coração para seguir na missão de evangelizar, venha participar deste encontro. Também para nós Catequistas , que nunca estamos prontas no caminho do Senhor, vamos participar . Dia 9 de setembro de 14h às 18h, na casa das Irmãs de Belém. Telefone (24) 2242-4898, falar com Irmã Redenção. 3) IAM – INFANCIA e ADOLESCENCIA MISSIONÁRIA. Venham fazer parte desta obra. Equipe de coordenação da IAM da Diocese de Petrópolis: Padre Fabiano Motta (24) 2221-2182, Irmã Redenção (24) 2242-4898 e Elisabeth G. Gonzalez (24) 2245-8846 (à noite). Liguem, se informem e descubram seu carisma a esta obra do IAM. 4) MISSA DA CATEQUESE : todo

4º Domingo do mês, missa das 18h, no Sagrado. Pais, catequisandos, crismandos, catequistas e familiares... esperamos por vocês na participação de nossa Santa Missa.


Vocação Oracional e Contemplativa

Solenidade da Exaltação à Santa Cruz

A espiritualidade do coração de Jesus A glória e a exaltação de Cristo é a cruz

maristella, Presidente do Apostolado, paróquia do Sagrado Coração de Jesus

• A espiritualidade do Coração de Jesus é um caminho altamente privilegiado, pois passa pelo Coração do próprio Deus, síntese perfeita do amor e da bondade do Pai pelos homens. Podemos afirmar, portanto, que a Trindade tem Coração: o de Jesus. O fundamento do culto reverencial ao Sagrado Coração, sua raiz mais profunda nos é apresentada no Evangelho de São João: Quando chegaram, porém, a Jesus, viram que ele estava morto e não lhe quebraram as pernas, mas um soldado lhe abriu o lado com a lança e, no mesmo instante, saiu sangue e água. E a Escritura diz também: contemplarão aquele que traspassaram. (Jo 19, 33-37) Do lado aberto pela lança do soldado romano nasce a Igreja e, de fato, inicia sua missão. O Coração alanceado de Jesus libera os sacramentos da nossa salvação. Santo Agostinho, bispo de Hipona, convertido pelas lágrimas de sua mãe Santa Mônica,contempla embevecido a ferida aberta do Senhor da qual brotaram os sacramentos do Batismo e da Eucaristia: Do lado aberto de Jesus jorraram o sangue da redenção, a água da regeneração espiritual e a igreja, abrindo o caminho do acesso ao Pai. A espiritualidade do Sagrado Coração, tão profunda e de valor altíssimo, qualificada pelos sumos pontífices, ao longo dos séculos, como suprema, serve-se de um símbolo bíblico universal e muito humano, a palavra coração, autêntica palavra fonte. Jesus refere-se ao seu Coração quando diz: Aprendei de mim que sou manso e humilde de coração (Mt 11,29). E ainda: Assim também fará convosco meu Pai celeste, se cada um não perdoar seu irmão, de todo o coração. (Mt18,35); Felizes os puros de coração porque verão a Deus; É do coração que provêm os maus pensamentos, os homicídios, os falsos testemunhos, as blasfêmias (Mt 15,19). Nessa devoção ao Coração de Cristo se oculta uma força imensa; cabe a cada um descobri-la, se já não a descobriu, e aprofundá-la, aplicando-a à sua vida pessoal da maneira como o Senhor lhe mostrar e conceder. Trata-se de uma graça extraordinária que Deus nos oferece. ( Pedro Arrupe,SJ, Só Nele a esperança). O Sagrado Coração de Jesus, portanto, é uma das devoções mais difundidas por todo o mundo, pois fala diretamente do amor de Deus por nós. O Apostolado da Oração reúne-se às primeiras sextas– feiras do mês, às 15 horas, na paróquia do Sagrado Coração de Jesus. Venha participar conosco da Eucaristia celebrada na Igreja do Sagrado Coração de Jesus.

• Celebramos a festa da cruz; por ela as trevas são repelidas e volta a luz. Celebramos a festa da cruz e junto com o Crucificado somos levados para o alto para que, abandonando a terra com o pecado, obtenhamos os céus. A posse da cruz é tão grande e de tão imenso valor que seu possuidor possui um tesouro. Chamo com razão tesouro aquilo que há de mais belo entre todos os bens pelo conteúdo e pela fama. Nele, por ele e para ele reside toda a nossa salvação, e é restituída ao seu estado original. Se não houvesse a cruz, Cristo não seria crucificado. Se não houvesse a cruz, a vida não seria pregada ao lenho com cravos. Se a vida não tivesse sido cravada, não brotariam do lado as fontes da imortalidade, o sangue e a água, que lavam o mundo. Não teria sido rasgado o documento do pecado, não teríamos sido declarados livres, não teríamos provado da árvore da vida, não se teria aberto o paraíso. Se não houvesse a cruz,a morte não teria sido vencida e não teria sido derrotado o inferno. É, portanto, grande e preciosa a cruz. Grande sim,porque por ela grandes bens se tornaram realidade; e tanto maiores quanto, pelos milagres e sofrimentos de Cristo, mais excelentes quinhões serão distribuídos. Preciosa também porque a cruz é paixão e vitória de Deus: paixão, pela morte voluntária nesta mesma paixão; e vitória porque o diabo é ferido e com ele a morte é vencida. Assim, arrebentadas as prisões dos infernos, a cruz também se tornou a comum salvação de todo o mundo. É chamada ainda de glória de Cristo, e dita a exaltação de Cristo. Vemo-la como o cálice desejável e o termo dos sofrimentos que Cristo suportou por nós. Que a cruz seja a glória de Cristo, escuta-o a dizer: Agora, o Filho do homem é glorificado e nele Deus é glorificado e logo o glorificará (Jo 13,31-32). E de novo: Glorifica-me tu, Pai, com a glória que tinha junto de ti antes que o mundo existisse (Jo 17,5). E repete: Pai, glorifica teu nome. Desceu então do céu uma voz: Glorifiquei-o e tornarei a glorificar (Jo 12,28), indicando aquela glória que então alcançou na cruz. Que ainda a cruz seja a exaltação de Cristo, escuta o que ele próprio diz: Quando eu for exaltado, atrairei então todos a mim (cf. Jo 12,32). Bem vês que a cruz é a glória e a exaltação de Cristo. Texto extraído dos sermões de Santo André de Creta – presente no Oficio das Leituras da Solenidade da Exaltação da Santa Cruz, 14 de setembro.

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F

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– AGOSTO – 01/08 – Inicio do mês Vocacional 02/08 – Nossa Senhora dos Anjos. Missa as 18horas 03/08 – Romaria Diocesana à Aparecida do Norte 04/08 – Dia do Padre 04/08 – OFS – 16h15 – Missa 05/08 – OFS – Encontro das fraternidades com as Clarissas com exibição de filme as 14h 06/08 – Solenidade da Transfiguração do Senhor. Missas as 7h e 18h 06/08 – Sagrado – RCC – 19h30 – Inicio do Seminário sobre Batismo no Espírito Santo 09/08 – Sagrado – 19h30 – Encontro preparação Batismo 11/08 – Santa Clara de Assis. Missa às 16h15. 11/08 – OFS – 14h– Reunião do Conselho da Fraternidade 12/08 – Dia dos pais 12/08 – OFS – 14h30 – Formação do 1º ano de formandos 13/08 – Sagrado – RCC – 19h30 – Seminário sobre Batismo no Espírito Santo 15/08 – Sagrado – 11h30 – Cerimônia de Batismo 19/08 – OFS – 14horas – Reunião mensal da fraternidade 20/08 – Sagrado – RCC – 19h30 – Seminário sobre Batismo no Espírito Santo 23/08 – Sagrado – 19h30 – Encontro preparação Batismo 25/08 – São Luis de França, padroeiro da OFS. Missa às 16h15 26/08 – Sagrado – 11h30 – Cerimônia de Batismo 26/08 – OFS – 14h30 – Formação dos Neoprofessos 27/08 – Sagrado – RCC – 19h30 – Seminário sobre Batismo no Espírito Santo 27 a 31/08 – Sagrado – 19h30 – Semana Biblica 31/08 – Dia do Catequista – SETEMBRO – 01/09 – OFS – 16h15 – Missa 02/09 – Bingão do Sagrado – com premio de um automóvel 03/09 – Sagrado –19h30 – RCC –Seminário sobre Batismo no Espírito Santo 06/09 – Sagrado – 19h30 – Encontro preparação Batismo 06/09 – Sagrado – 11h30 – Cerimônia de Batismo 08/09 – Sagrado – 138 anos da Igreja do Sagrado Coração de Jesus 08/09 – OFS – 15h – Reunião do conselho da fraternidade 09/09 – Sagrado – 11h30 – Cerimônia de Batismo 09/09 – OFS – 14h30 – Formação do 1º ano de formandos 10/09 – Sagrado – 19h30 – RCC –Seminário sobre Batismo no Espírito Santo 15/09 – OFS – 14h30 – Retiro 8•

16/09 – OFS – 8h30 – Retiro 16/09 – Sagrado – 5º ano da Dedicação da Igreja do Sagrado 16/09 – OFS – 18horas – Missa: Festa franciscana das Santas Chagas de São Francisco 17/09 – Sagrado – 19h30 – RCC Seminário sobre Batismo no Espírito Santo 20/09 – Sagrado – 19h30 – Encontro preparação Batismo 23/09 – Sagrado – 11h30 – Cerimônia de Batismo 23/09 – OFS – 14h30 – Formação dos Neoprofessos 24/09 – Sagrado – 19h30 – RCC –Seminário sobre Batismo no Espírito Santo 29/09 – Sagrado – Missa em ação de graças – 5 anos de pároco – Frei Adriano – Todas as segundas-feiras das 19h30 às 21h30 • Grupo de Oração Jesus Vive – RCC – Todas as terças-feiras, das 16 às 17h • Sagrado – reunião da Legião de Maria – Toda terça-feira e quinta-feira, das 14 às 18h • Sagrado – Aconselhamento, Sala Frei Waldemar – Toda segunda, quarta, quinta e sexta-feira, das 15h às 17h • Sagrado – atendimento às famílias necessitadas – Toda segunda quinta-feira do mês às 14h • Reunião da Pastoral da Criança com as coordenadoras das comunidades – Toda terceira quinta-feira do mês às 19h30, na Casa da Cidadania – Reunião – Toda quarta-feira, às 15h • Missa na Capela do Hospital Santa Teresa – Toda última quarta-feira, às 15h • Capela do hospital Santa Teresa – Missa dos aniversariantes – Toda quarta-feira às 19h30 • Reunião do Grupo Amor Exigente – Toda quarta e quinta-feira das 14h às 17h “Cursinho que deu Certo” – artesanato – Toda quinta-feira das 10h às 16h30 • Pastoral da Criança, no Sagrado – Toda última quinta-feira do mês, às 7h, 8h, 15h, 18h • Sagrado – Missa de Santo Antônio de Santana Galvão com distribuição das pílulas – Toda 1ª sexta-feira de cada mês • missa do Apostolado da Oração, às 15h na Matriz. – Toda segunda-feira após a missa das 18h • SAGRADO – reza do Terço – Todas as terças-feiras, quintas-feiras e sábados às 18h • Missa no Convento Madre Regina. – Todo 2° domingo às 7h, 8h30, 10h, 18h e às 19h30 • Sagrado – Missa dos Dizimistas – Todo dia 13 de cada mês, às 20h, Procissão até o Trono de Fátima e Missa. Quando o dia 13 for Domingo ou feriado, será às 17h – Todo 4º domingo, missa da Congregação Mariana, no Sagrado às 7h com reunião as 9h, no Teatro Mariano


parabéns

23/09.... Ruth Soares de Souza 24/09.... Eliodora de Paiva Albuquerque 25/09.... Dejair Furtado Veiga 25/09.... Luiza Carmen D. Fernandes Pedrotti 27/09.... Maria Elena Bulhões de Carvalho

Aniversariantes Dizimistas – AGOSTO – VOLUNTÁRIOS Aniversariantes – AGOSTO – 01/08.... Marco Antonio de Oliveira 03/08.... Nilza Balduino Ferreira 04/08.... Cloves Nogueira Garcia 04/08.... Hellenice Brboza de Mattos 05/08.... Conceição Aspeditte da Silva 06/08.... Luzia Santos 08/08.... Dinair de Almeida Macedo 08/08.... Milton Jorge da Silva Seabra 09/08.... Telmelita Silva Alves da Costa 10/08.... Carlos Roberto Guedes 10/08.... Dorian Muller Plum 10/08.... Teresinha Elisa Heinen da Silva 12/08.... Roseli Sixel Winter Silva 14/08.... Carlos Reis Bessa 14/08.... Elisabete Silveira Oliveira Machado 15/08.... Antonio Cezário da Silva 15/08.... Maria Célia Rabaço 17/08.... Ana Cristina Martins de Oliveira 18/08.... Sandra Regina Guedes da Silva 22/08.... Heloísa Helena Holderbaum 23/08.... Marilú Sanches 26/08.... Carlos Eduardo Ribeiro Teixeira 26/08.... Cleia Hillen Pimentel dos Santos

– SETEMBRO – 01/09.... Darci Pereira Klippel 05/09.... Dione dos Santos Theobald 05/09.... Jorge Luiz Bernardes Medeiros 05/09.... Maria Helena Machado Xavier 07/09.... Denise Tristão de Oliveira Pinto 07/09.... Edir Vieira Alves 07/09.... Márcia Fátima da Silva Rezende 07/09.... Maria de Lourdes Deister 07/09.... Vagner de Oliveira Machado 08/09.... Homero Venâncio Lopes 09/09.... Edméa Peixoto de Castro 09/09.... Míriam Luisa Limongi Gontijo 09/09.... Monica Jochem 09/09.... Severina Bernardo da Silva 13/09.... Maria do Carmo Teixeira 14/09.... Lea Conceição de Paula 18/09.... Antonio Paulo G. Sampaio Neves 20/09.... Lindalva Rodrigues Pacheco 20/09.... Maria Alice Correia Maduro Sixel 22/09.... Paulo Roberto Barbosa da Rocha

01/08 – Mariza de Abreu Factor 01/08 – Suzana Matheus João 01/08 – Rousely de Melo Alvares 02/08 – Maria de Fátima Alcover França 02/08 – Ana Luiza Alves Ferrari 03/08 – Alfredo Manoel da Silva Filho 03/08 – Robson Luiz Lima Garrido 04/08 – Cloves Nogueira Garcia 05/08 – Conceição Aspeditte da Silva 05/08 – Maria Heloisa de Andrade Novaes 06/08 – Luzia Santos 10/08 – Yvonne Seccadio Barroso dos Santos 11/08 – Nelly Mauricio da Silva Rosa 13/08 – Alfredo Mattos de Andrade 13/08 – Fábio José Costa Fecher 14/08 – Terezinha de Jesus Paula Ibiapina 15/08 – Yara de Oliveira Barreto 15/08 – Mariza Coelho Herejk 15/08 – Regina Lúcia de Almeida Silva 18/08 – Heloisa Maria Pereira Fazzione 23/08 – Marcia Santos Ramos 23/08 – Silvia Helena de Almeida 24/08 – Neidy Pereira Fernandes 26/08 – Celi Nogueira Marques

– SETEMBRO – 01/09 – Lúcia Jorge 03/09 – Léa da Conceição de Paula 04/09 – Debora Lattouf 05/09 – Dulcinda de Freitas Marcelo 06/09 – Maria Eline S. Alves 07/09 – Maria de Lourdes Deister 07/09 – Márcia Fátima da Silva Rezende 07/09 – Gisele Castor Pereira 09/09 – Edméa Peixoto de Castro 10/09 – Eunice Teixeira Barreto 13/09 – Pedro Augusto de Araújo Romão 17/09 – Angelica Ferreira de Barros 18/09 – Antonio Paulo G.S. Neves 18/09 – Antonio Carlos Ferreira 19/09 – Terezinha Maria de Jesus Correia 19/09 – Gabriela Almeida Kronemberger 21/09 – Robison Thomaz de Souza 22/09 – Maria Eugenia M. Costa e Silva 22/09 – Carlos A. Ribeiro de Avelar 22/09 – Maria Rita Gonçalves de Paula 27/09 – Elizabete Costa Valadão 28/09 – Paulo Marçal dos Santos

Mês da Bíblia

Estudo sobre evangelho de Marcos michaell grillo

No fim do mês de agosto, a Igreja do Sagrado Coração de Jesus dará início a mais uma semana de encontros formativos, voltados para o mês da Biblia, que compreende todo o mês de setembro. Esse ano tem como tema o Evangelho de São Marcos, sob o lema: “O Evangelho de Marcos: Discípulos missionários a partir do Evangelho de Marcos”. Evangelho este que é o mais catequético dentre os canônicos e tem como mote nos levar a refletir o que é ser seguidos de Jesus e quem são os verdadeiros seguidores. Tal Evangelho faz parte dos sinóticos, assim como os de Mateus e Lucas, além de ser o menor dentre os quatro, com 16 capítulos. O encontro tem duração de uma semana e será realizado as 19h30 entre os dias 27 e 31 de agosto, na Igreja do Sagrado Coração de Jesus. A formação ficará a cargo mais uma vez de Frei Ludovico Garmus. O material a ser utilizado (livro) estará a disposição na secretaria paroquial.

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Vocação Religiosa A mais bela profissão do homem é rezar e amar Prestai atenção, meus filhinhos: o tesouro do cristão não está na terra, mas nos céus. Por isso, o nosso pensamento deve estar voltado para onde está o nosso tesouro. Esta é a mais bela profissão do homem: rezar e amar. Se rezais e amais, eis aí a felicidade do homem sobre a terra. A oração nada mais é do que a união com Deus. Quando alguém tem o coração puro e unido a Deus, sente em si mesmo uma suavidade e doçura que inebria, e uma luz maravilhosa que o envolve. Nesta íntima união, Deus e a alma são como dois pedaços de cera, fundidos num só, de tal modo que ninguém pode mais separar. Como é bela esta união de Deus com sua pequenina criatura! É uma felicidade impossível de se compreender. Nós nos havíamos tornado indignos de rezar. Deus, porém, na sua bondade, permitiu-nos falar com ele. Nossa oração é o incenso que mais lhe agrada. Meus filhinhos, o vosso coração é por demais pequeno, mas a oração o dilata e torna capaz de amar a Deus.

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A oração faz saborear antecipadamente a felicidade do céu; é como o mel que se derrama sobre a alma e faz com que tudo nos seja doce. Na oração bem feita, os sofrimentos desaparecem, como a neve que se derrete sob os raios do sol. Outro benefício que nos é dado pela oração: o tempo passa tão depressa e com tanta satisfação para o homem, que nem se percebe sua duração. Escutai: certa vez, quando eu era pároco em Bresse, tive que percorrer grandes distâncias para substituir quase todos os meus colegas que estavam doentes; nessas intermináveis caminhadas, rezava ao bom Senhor e – podeis crer! – o tempo não me parecia longo.

Há pessoas que mergulham profundamente na oração, como peixes na água, porque estão inteiramente entregues a Deus. Não há divisões em seus corações. Ó como eu amo estas almas generosas! São Francisco de Assis e Santa Clara viam nosso Senhor e conversavam com ele do mesmo modo como nós conversamos uns com os outros. Nós, ao invés, quantas vezes entramos na Igreja sem saber o que iremos pedir. E, no entanto, sempre que vamos ter com alguém, sabemos perfeitamente o motivo por que vamos. Há até mesmo pessoas que parecem falar com Deus deste modo: “Só tenho duas palavras para vos dizer e logo ficar livre de vós.”. Muitas vezes penso nisto: quando vamos adorar a Deus, podemos alcançar tudo o que desejamos, se o pedirmos com fé viva e coração puro. Texto extraído das catequeses de São João Maria Vianney, padroeiro do sacerdócio – presente no Oficio das Leituras da Memória do santo, 04 de agosto.


Solenidade da Assunção de Nossa Senhora

Teu corpo é santo e cheio de glória

• Nas homilias e orações para o povo na festa da Assunção da Mãe de Deus, santos padres e grandes doutores dela falaram como de uma festa já conhecida e aceita. Com a maior clareza a expuseram; apresentaram seu sentido e conteúdo com profundas razões, colocando especialmente em plena luz o que esta festa temem vista: não apenas que o corpo morto da Santa Virgem Maria não sofrera corrupção, mas ainda o triunfo que ela alcançou sobre a morte e a sua celeste glorificação, a exemplo de seu Unigênito, Jesus Cristo. São João Damasceno, entre todos o mais notável pregoeiro desta verdade da tradição, comparando a Assunção em corpo e alma da Mãe de Deus com seus outros dons e privilégios, declarou com vigorosa eloqüência: “Convinha que aquela que guardara ilesa a virgindade no parto, conservasse seu corpo, mesmo depois da morte, imune de toda corrupção. Convinha que aquela que trouxera no seio o Criador como criancinha fosse morar nos tabernáculos divinos. Convinha que a esposa, desposada pelo Pai, habitasse na câmara nupcial dos céus. Convinha que, tendo demorado o olhar em seu Filho na cruz e recebido no peito a espada da dor, ausente no parto, o contemplasse assentado junto do Pai. Convinha que a Mãe de Deus possuísse tudo o que pertence ao Filho e fosse venerada por toda criatura como mãe e serva de Deus”. São Germano de Constantinopla julgava que o fato de o corpo da Virgem Mãe de Deus estar incorrupto e ser levado ao céu não apenas concordava com sua maternidade divina, mas ainda conforme a peculiar santidade deste corpo virginal: “Tu, está escrito, surges com beleza (cf. Sl44,14); e teu corpo virginal é todo

santo, todo casto, todo morada de Deus; de tal forma que ele está para sempre bem longe de desfazer-se em pó; imutado, sim, por ser humano, para a excelsa vida da incorruptibilidade. Está vivo e cheio de glória, incólume e participante da vida perfeita”. Outro antiqüíssimo escritor assevera: “Portanto, como gloriosa mãe de Cristo, nosso Deus salvador, doador da vida e da imortalidade, foi por ele vivificada para sempre em seu corpo na incorruptibilidade; ele a ergueu do sepulcro e tomou para si, como só ele sabe”. Todos estes argumentos e reflexões dos santos padres apóiam-se como em seu maior fundamento nas Sagradas Escrituras. Estas como que põem diante dos olhos a santa Mãe de Deus profundamente unida a seu divino Filho, participando constantemente de seu destino. De modo especial é de lembrar que, desde o segundo século, os santos padres apresentam a Virgem Maria qual nova Eva para o novo Adão: intimamente unida a ele – embora com submissão – na mesma luta contra o inimigo infernal (como tinha sido previamente anunciado no proto-evangelho [cf. Gn 3,15]), luta que iria terminar com a completa vitória sobre o pecado e a morte, coisas que sempre estão juntas nos escritos do Apóstolo das gentes (cf. Rm 5 e 6; 1Cor 15,21-26.54-57). Por este motivo, assim como a gloriosa ressurreição de Cristo era parte esencial e o último sinal desta vitória, assim também devia ser incluída a luta da santa Virgem, a mesma que a de seu Filho, pela glorificação do corpo virginal. O mesmo Apóstolo dissera: Quando o que é mortal se revestir de imortalidade, então se cumprirá o que foi escrito: A morte foi tragada pela vitória (1Cor 15,54; cf. Os 13,14). Por conseguinte, desde toda a eternidade unida misteriosamente a Jesus Cristo, pelo mesmo desígnio de predestinação, a augusta Mãe de Deus, imaculada na concepção, virgem inteiramente intacta na divina maternidade, generosa companheira do divino Redentor, que obteve pleno triunfo sobre o pecado e suas conseqüências, ela alcançou ser guardada imune da corrupção do sepulcro, como suprema coroa dos seus privilégios. Semelhantemente a seu Filho, uma vez vencida a morte, foi levada em corpo e alma à glória celeste, onde, rainha, refulge à direita do seu Filho, o imortal rei dos séculos. Texto extraído da Constituição Apostólica Munificentíssimus Deus, do papa Pio XII, por ocasião da Solenidade da Assunção de Nossa Senhora, 15 de agosto.

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SANTA CLARA – 11 DE AGOSTO

Clara de Assis apaixonada pela paixão do esposo Frei almir ribeiro guimarães, ofm

• Estamos às vésperas da festa de Santa Clara (11 de agosto).

Nesse momento todas as atenções se voltam para os oitocentos anos do carisma da Mulher de Assis e de suas irmãs de São Damião (1212-2012). Nesta primeira sexta-feira de agosto de 2012, queremos chamar atenção para alguns aspectos da devoção de Clara pela paixão de Jesus e do carinho que tinha pelo “lado aberto” do Senhor no alto da cruz. Através de seus escritos e da biografia de Tomás de Celano (Legenda de Santa Clara), somos informados de que Clara meditava muitas vezes e profundamente na Paixão de Jesus. As Irmãs rezavam o Ofício da Paixão, composto por Francisco de Assis, e Clara também recitava a Oração das Cinco Chagas de Cristo. As irmãs, ao longo do Processo de Canonização da santa, insistem no carinho que a Mãe Clara tinha para com a Paixão. Irmã Benvinda de Dona Diambra, diz com simplicidade, que Clara “lhe ensinou que sempre deveria recordar a Paixão do Senhor”. No mesmo processo, Irmã Inês lembrava: “Depois ela rezava, especialmente na hora sexta, pois dizia que naquela hora Nosso Senhor foi posto na cruz”. Escrevendo a Inês de Praga, na quarta Carta, falando da contemplação do espelho, Clara diz: “E no fim desse espelho contemple a caridade inefável com que quis padecer no lenho da cruz e nela morrer a morte mais vergonhosa. Assim, posto no lenho da cruz, o próprio espelho advertia quem passava para o que deviam considerar: Ó vos todos que passais pelo caminho, olhai e vede se há outra dor igual à minha (Lm 1,12). Respondamos a uma só voz, num só espírito, ao que clama e grita: Vou me lembrar para sempre, e minha vai desfalecer em mim (Lm 3,20). Tomara que você se inflame cada vez mais no ardor dessa caridade, “rainha do Rei celeste” (4CtIn 23-27). A simples leitura destas linhas nos coloca diante de uma mulher que se detém longamente diante do Crucificado. Há elementos

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fundamentais de uma espiritualidade de contemplação do Crucificado: caridade inefável que quis padecer no lenho e sofrer morte vergonhosa; os que passavam viam a dor do torturado; a alma do que contempla começa a arder. Clara deseja que Inês se inflame neste amor. O Coração do Mestre é fonte de ardor. Mais um testemunho, o da Irmã Filipa, filha do falecido Messer Leonardo de Gislério: “A referida testemunha também disse que dona Clara foi tão solícita na contemplação que, na sexta-feira santa, pensando na Paixão do Senhor, ficou como que insensível durante todo aquele dia e grande parte da noite seguinte” (Proc 3,25). Nesta rubrica sobre o lado aberto do Cristo na cruz queremos nos deter em outro aspecto. Novamente lançamos mão dos depoimentos do Processo de Canonização de Santa Clara. Trata-se do testemunho da irmã Angeluccia de Messer Angeleio de Espoleto: “A testemunha também disse que, uma vez, a santa madre Dona Clara ouviu cantar depois da Páscoa Vidi aquam egredientem de templo a latere dextro (cf. Ez 47,1), guardou isso na memória e ficou tão contente que, sempre, depois de comer e depois das Completas, fazia servir água benta e ela e às outras Irmãs e dizia: “Minhas irmãs e minhas filhas, vocês devem lembrar sempre e guardar na memória da água bendita que saiu do lado direito de Nosso Senhor Jesus Cristo pendente na cruz” (Proc 14,8). A antífona Vidi aquam faz parte do rito de aspersão com água benta, previsto para o início da celebração eucarística dominical e característica do tempo pascal. Renova a consciência do batismo conferido na noite pascal e da água que se junta ao vinho para a celebração eucarística. Clara repete esse rito de aspersão duas vezes ao dia num gesto de significado cristológico. Tem certamente diante dos olhos o Coração do Crucificado, a fonte que dele brotou com o golpe da lança. Clara vê nesse lado aberto o supremo dom do amor, amor derramado sobre o homens por meio da água e do sangue do peito do Senhor. Renovando esse rito na liturgia doméstica, Clara nada mais faz senão tornar concreta a memória constante da dor e do amor do Cristo pobre. Concluímos ainda com uma citação da quarta carta a Inês. Essas linhas falam por si. Dispensam comentários. Estamos diante das núpcias místicas entre a alma e o esposo pobre da cruz. Misturam-se delícias, honras e riquezas: “Além disso, contemplando suas indizíveis delícias, riquezas e honras perpétuas, proclame, suspirando com tamanho desejo do coração e tanto amor: Arrasta-me atrás de ti! Corramos no odor de teus bálsamos (Ct 1,3), o esposo celeste! Vou correr sem desfalecer até me introduzires em tua adega (Ct 2,4), até que a tua esquerda esteja sob a minha cabeça, sua direita me abrace (Ct 2,6) toda feliz e me dês o beijo mais feliz de tua boca (Ct 1,1) (4CtIn 28-32). Clara, a contemplativa da Paixão do Senhor e que quer ser a esposa daquele Jesus pobre, que deixa seu coração esvaziar com o toque da lança do soldado.


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