O S enh O r te dê a Paz !
PARÓQUIA SÃO FRANCISCO DE ASSIS – VILA CLEMENTINO – SP
Abril/Maio de 2023 – nº 121 - www.paroquiavila.com.br
PARÓQUIA SÃO FRANCISCO DE ASSIS – VILA CLEMENTINO – SP
Abril/Maio de 2023 – nº 121 - www.paroquiavila.com.br
Queridos Paroquianos,
risto foi verdadeiramente crucificado, verdadeiramente sepultado e ressuscitou verdadeiramente. Tudo isto foi para nós um dom da graça, a fim de que, participando da sua paixão através do mistério sacramental, obtenhamos na realidade a salvação. Ó maravilha de amor pelos homens! Em seus pés e mãos inocentes, Cristo recebeu os cravos e suportou a dor; e eu, sem dor nem esforço, mas apenas pela comunhão em suas dores, recebo gratuitamente a salvação”. (Das Catequeses de Jerusalém)
Em breve estaremos celebrando a Páscoa do Senhor, com seu cinquenta dias até a festa de Pentecostes. Na noite do sábado santo, na Vigília Pascal, ouviremos do Evangelho que dirá: “Não tenhais medo! Sei que procurais Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui! Ressuscitou como havia dito” (Mt 28,5-6). Para as mulheres temerosas, com o coração povoado de angústia e tristeza, uma voz lhes toca os ouvidos causando naquelas pessoas um misto de medo, pavor e alegria. Seus pés agora tem pressa e correm para dar a notícia aos demais discípulos. Quem tem dentro de si uma boa notícia, vive a experiência do transbordamento e precisa anunciar o que viu e escutou.
Pascoa quer dizer “passagem”. Por sua vida, paixão (sinônimo do sofrimento, da cruz, da entrega), morte e ressureição, Jesus fez a passagem da morte para a vida. Vida essa que ninguém mais lhe poderá tirar, porque o próprio Pai Lhe deu, ressuscitando-o dos mortos.
O cristão, pessoa de fé, é um anunciador da esperança e principalmente, anuncia aquilo que ainda está por vir, isto é, aquilo que é o sonho de Deus para a humanidade e toda a criação, mas ainda não se realizou plenamente. Isso nos faz lembrar a mensagem do livro do Gênesis quando diz que o ser humano foi criado e colocado para habitar um jardim, lugar da justiça, paz; onde tudo parece estar envolto numa atmosfera de integridade, harmonia. Dos versículos da criação, observa-se que o homem, no
ideal inicial, possui “três tipos de relação: com Deus, com a obra criada e com o seu próximo. A relação com Deus e com seu próximo se dá dentro do jardim indicando que o jardim não é apenas o local do qual retira o seu alimento, mas é ambiente do encontro com Deus e da vivência da fraternidade (Gn 1,29-31). Por isso, ele precisa ser cultivado com o mesmo amor com que foi criado, para continuar frutificando; e deve ser guardado com cuidado, para que as relações entre as pessoas também sejam fecundas” (Texto base da CF 2017, p. 75).
O sofrimento de Jesus, ainda é uma constante em nossa sociedade. A paixão de Jesus se atualiza em cada criança que passa fome, sede e privações diversas. Na comemoração dos 75 anos da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), o Papa Francisco observou em seu discurso: “Para a humanidade, a fome não é só uma tragédia, mas também uma vergonha” (16 de outubro de 2020). A Campanha da Fraternidade deste ano reflete sobre o problema da fome lembrando que o apelo de Jesus a seus discípulos, continua atual, pois milhares de pessoas ainda não tem o que comer: “Dai-lhes vós mesmos de comer” (Mt 14,16). Nem mesmo a fé, os conhecimentos mais sumários de nossa doutrina podem ser ensinados para alguém que está com fome. As chagas da paixão de Jesus continuam abertas...
Nossas celebrações pascais são muito bonitas. Podem ser cheias de poesia e profecia, testemunho de nossa fé. Que elas encham de sentido nossa vida, nos tragam paz, aumentem nossa fé, nos fortaleçam como comunidade e nos abram sempre para enxergarmos os sofrimentos e angústias de nossos irmãos e irmãs. É Páscoa, passagem!
Cristo morrendo, matou a morte. A Vida venceu!
Feliz Páscoa!
ABRIL
2 Domingo de Ramos
6 Ceia do Senhor
7 Sexta-feira da Paixão do Senhor
8 Sábado de Aleluia
9 Domingo de Páscoa
MAIO
13 Nossa Senhora de Fátima
21 Ascensão do Senhor
28 Domingo de Pentecostes
29 Bem-aventurada Virgem Maria, Mãe da Igreja
Pastoral dos Noivos
Dia 4 de Abril, terça-feira, às 19h no salão paroquial.
Curso de Batismo:
Dia 3 de Maio, quarta-feira, às 19h30, ocorrendo o batismo dia 6 de Maio, sábado, às 10h.
Grupo de Jovens
Toda segunda terça-feira de cada mês às 20h no salão paroquial.
Bazar São Francisco
Todas as sextas-feiras, das 9h às 13h.
Grupo Amigos de Jesus
orientador: Frei Rodrigo Silva
Encontros a cada 15 dias, na 1ª e 3ª quinta-feira de cada mês, no salão paroquial.
Horário das Missas
Segunda, quarta e sexta – 7h e 12h
Terça-feira - 7h e 12h e 18h30 (com bênção do pão de Santo Antônio em todas as missas da terça)
Quarta-feira – 7h e 12h
Quinta-feira - 7h e 12h e 18h30 (com bênção do Santíssimo ao final da missa das 18h30).
Sexta-feira– 7h e 12h
Sábado – 15h
Domingo – 7h30, 9h*, 11h30 e 19h
(* Missa transmitida ao vivo pelo canal da Paróquia no YouTube)
Missas dominicais:
1° domingo – em louvor a São Francisco
2° domingo – divulgação do Dízimo
3° domingo – missa dos Jovens (somente na missa das 19h)
4° domingo – pelas Vocações
Confissões
Por favor, ligue para a secretaria para maiores informações: 5576-7960
MISSA NO YOUTUBE
https://cutt.ly/NlNeeS0
https://cutt.ly/slNeilJ
https://cutt.ly/ylNes7N
EPISCOPAL IPIRANGA
Rua Borges Lagoa, 1209 - Vila Clementino
Telefone: (11) 5576-7960
Site: www.paroquiavila.com.br
Email: paroquiavila@franciscanos.org.br
Pároco: Frei Valdecir Schwambach, OFM
Produção: Pascom
Pastoral da Saúde
Missas no Hospital São Paulo
A cada 15 dias, no 1º e 3º domingo de cada mês às 10h
Escola Bíblica
A cada 15 dias, na 2ª e 4ª quarta-feira de cada mês às 20h no Salão Paroquial.
Pastoral de Rua
A cada 15 dias, na 2ª e 4ª sexta-feira de cada mês às 18h no Salão Paroquial.
Expediente da Secretaria
2ª Feira – fechada
3ª a sábado - 8h às 19h
Domingo - 8h às 13h
Meu Divino Salvador, Jesus Cristo, por amor de voz arrependo-me, do íntimo de meu coração, de todos os pecados, que durante a minha vida contra vós tenho cometido. Humildemente vos peço, me concedais a graça de fazer agora, com espírito de verdadeira penitência, este santo exercício da Via Sacra, em união com aquela intenção, com que vós mesmo subistes ao calvário e com que Maria Santíssima, vossa bendita Mãe, vos acompanhou: em ação de graças por tantas provas de amor, em satisfação por meus pecados e para alcançar os vossos benefícios para mim, para meus pais, parentes e benfeitores, para a Igreja Católica, para todos os homens e, enfim, pelas benditas almas do purgatório, principalmente por aquelas das quais tenho obrigação de rezar, ou das quais vós quereis que me lembre. Maria Santíssima, mãe da divina graça, Santo Anjo da Guarda e vós, meus santos padroeiros, acompanhai-me neste santo exercício com assistência de vossa intercessão. Amém.
Agradecemos a todos os dizimistas que colaboram com sua oferta material para nossa Paróquia, permitindo-nos, assim, realizar nossos trabalhos com serenidade, criando ambiente acolhedor para os que chegam e permitindo a continuidade de nossa missão.
Se me perguntassem até algum tempo atrás qual a celebração mais importante na Igreja, quase que automaticamente eu diria aquilo que aprendi na catequese infantil: a Semana Santa e a Páscoa! Afinal nossa igreja é cristocêntrica e Cristo sofreu, morreu e ressuscitou para nos salvar. Pura decoreba assim como 7x7 são 49!
Gosto de pensar que isto mudou: a “decoreba” (as respostas automáticas)! Não sei se por crescimento na espiritualidade, por maturidade, por aprofundamento através do estudo ou pela pandemia. Continuo a afirmar que a Páscoa é, sim, a celebração mais importante do ano litúrgico, mas agora vejo que possui uma riqueza simbólica enorme, e quando bem preparada e bem celebrada é uma catequese extraordinária.
Hoje eu olho para o tríduo e a Páscoa e percebo quase que como uma única e grande celebração solene, como uma missa que começa na quinta-feira, dia em que se celebra a Missa da Ceia do Senhor, passando pela Sexta Santa do altar vazio, o sábado da Vigília e o domingo da Páscoa. Quando se bem celebra esta data, de repente, parece que tudo faz sentido. No início do tríduo pascal da Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor, são celebrados ao mesmo tempo a instituição dos Sacramentos da Eucaristia e da Ordem e nos é dado o mandamento do amor com o gesto do lava-pés. Na simplicidade rebaixadora do Deus Cristo que nos lava os pés está escancarada a direção que devemos seguir: servir com amor. Temos que responder com amor ao amor do Filho de Deus que nos amou até o fim, nos disse Frei Fidêncio
No fim da Missa, o Santíssimo Sacramento é trasladado para um outro local, desnuda-se o altar. A sensação é angustiante com o altar e a igreja vazios.
Para aqueles que costumamos participar das missas diárias a Sexta-feira Santa, é demasiado longa – não se celebra a Missa, tendo lugar a celebração da morte do Senhor. Resta-nos a adoração da cruz, o silêncio, o jejum e a oração. Aqui, nova catequese, lembro-me de frei Rodrigo que certa vez disse: Jesus não precisa de nossa tristeza, de nossa piedade, de nossa pena! Deus não precisa disto! Nós é que precisamos nos entristecer porque, por nossos pecados, Ele foi à cruz. Tenhamos pena de nós mesmos e peçamos perdão!
Na expectativa da Vigília Pascal, no Sábado Santo, nós (a Igreja) nos debruçamos no silêncio e na meditação, sobre o sepulcro do Senhor. Mas na Vigília Pascal, que é a “mãe de todas as celebrações” da Igreja, evocamos a Ressurreição de Cristo. É no anoitecer deste sábado de verdadeira exultação que, de fora da igreja, começamos a celebração com a bênção do fogo novo e do círio pascal. Esta bênção recorda a ressurreição do Senhor, que assim como o fogo, ilumina e aquece.
Segue então a Proclamação da Páscoa.
Foi ouvindo com particular atenção este cântico, o “Exulte”, que o clique me veio. Fiquei extasiado com simbolismo do canto que nos recorda a história da nossa salvação, desde a queda de Adão, da primeira Páscoa realizada por Moisés e pelos israelitas, dos acontecimentos da última Páscoa em que Jesus sofreu, morreu e ressuscitou dos mortos e pela qual a humanidade foi redimida.
Olhando nossa igreja toda escura iluminada apenas pelo Círio e por centenas de velas anônimas onde não se via a face de cada um, ainda assim cantávamos juntos o refrão em voz forte e confiante: Ó noite de alegria verdadeira! Reuni de novo o céu e a terra inteira!
As leituras e a homilia nos recordam a história da nossa salvação, a celebração da vigília continua com a liturgia batismal, tão rica em simbolismo, pois é através do batismo que renascemos com Cristo para uma vida nova e fazemos a renovação das promessas batismais. A água benta aspergida revigora, dá ânimo, dá esperança.
Rezamos a ladainha de todos os Santos, na qual a Igreja invoca a intercessão de todos que já estão com Cristo, na glória. Parece interminável e nem de perto chega aos mais de 20 mil santos reconhecidos oficialmente. Rezamos e rogamos aos santos pelos que já partiram, pela Igreja, pelo Papa...
A liturgia eucarística, o ápice da nossa Vigília é um sacramento cheio da Páscoa, isto é, da memória do sacrifício da Cruz, da presença de Cristo Ressuscitado fundamento da fé e da esperança da Igreja e uma antecipação da Páscoa eterna.
Nesta semana santa da Páscoa que você consiga perceber a grandiosidade deste tempo e que possamos juntos, sentir e vivenciar toda a grandiosidade de Deus.
Feliz Páscoa! Luiz Fernando Ribeiro equipe da Pastoral de RuaEm maio de 2021, Papa Francisco instituiu o Ministério do Catequista publicando o “Antiquum ministerium” onde declarou a necessidade urgente para a Evangelização no mundo contemporâneo. “Fidelidade ao passado e responsabilidade pelo presente” são as condições indispensáveis para que a Igreja possa desempenhar a sua missão no mundo.” – escreveu o Papa. Além disso, o Pontífice enfatizou a importância de um encontro autêntico com as gerações mais jovens, como também a necessidade de metodologias e instrumentos criativos que tornem o anúncio do Evangelho coerente com a transformação missionária da Igreja.
Testemunha da fé, mestre, mistago-
go, acompanhante e pedagogo, o catequista é chamado a exprimir a sua competência no serviço pastoral da transmissão da fé desde o primeiro anúncio até a preparação para os sacramentos da iniciação cristã, incluindo a formação permanente. Mas tudo isso só é possível através da oração, do estudo e da participação direta na vida da comunidade, para que a identidade do catequista se desenvolva com “coerência e responsabilidade”.
Para tornar realidade o ministério do catequista em nossa cidade, a Arquidiocese de São Paulo instituiu a escola para catequistas. O lançamento oficial da Escola bíblico-catequética São José de Anchieta aconteceu no sábado, 4 de março, no Centro Pastoral São José, no Belenzinho, conduzido por D. Odilo e seus bispos auxiliares, que receberam cerca de 600 catequistas.
Voltada para catequistas que já atuam há pelo menos cinco anos nas paróquias e comunidadQes da Arquidiocese, a escola pretende proporcionar a compreensão da identidade, da vocação e da missão do catequista no exercício de seu ministério, para saber construir um itinerário de catequese com inspiração catecumenal e que sua presença e serviço
sejam um sinal eficaz de adesão ao projeto de Jesus Cristo.
D. Odilo esclareceu que o ministério do catequista não se resume a um título que se confere após a conclusão de um curso, mas é um serviço instituído e reconhecido pela comunidade eclesial, cujo valor é ressaltado pela dignidade de um ministério não ordenado. “Quem é catequista realiza essa missão pela Igreja, a partir da sua vivência na comunidade eclesial. Por isso, a Catequese é uma ação da comunidade. Se em uma paróquia, a catequese não está bem, isso deve preocupar a todos”, ressaltou o Arcebispo.
Alguns catequistas do catecumenato de adultos de nossa paróquia já se anteciparam e participaram do curso de formação para catequistas da Região Episcopal Lapa, de forma online, durante dois anos, tendo sido concluído no fim de 2022. E já nos preparamos ansiosos para iniciar a escola bíblico-catequética que terá início no dia 29 de abril, com duração de um ano.
“ Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações, e batizai-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-lhes a observar tudo o que vos tenho ordenado. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos.” (Mt 28,19-20)
Fernanda Pacheco Coordenadora do Catecumenatoo dia 28 de abril a Santa Igreja Católica comemora o dia de São Luis Maria Grignion de Montfort, presbítero e fundador da Companhia de Maria. Nascido aos 31 de janeiro de 1673 em Montfort-sur-Meu em uma família devotamente cristã, São Luis Maria estudou no colégio jesuíta de São Tomás Becket em Rennes, no seminário de São Sulpício em Paris e na Universidade Sorbonne. Aos 27 anos inicia sua trajetória evangelizadora quando, no dia de Pentecostes do ano 1700, foi ordenado sacerdote.
De acordo com o site Vatican News (2023), São Luis Maria Grignion ficou conhecido por sua obra de defesa da fé cristã contra o racionalismo, o jansenismo, o galicanismo e o protestantismo, o que lhe rendeu o título de ‘Missionário Apostólico’ pelo Papa Clemente XI. Ademais, também foi muito querido por doentes e pobres durante sua trajetória, principalmente enquanto serviu como capelão do hospital de Poitiers.
Contudo, a principal pastoral do santo foi sua devoção mariana. O ‘Servo de Maria’, como gostava de
se denominar, pautou sua missão no culto à Santíssima Virgem, sendo responsável pela propagação da oração do Rosário e para promoção e organização de muitas procissões e celebrações Marianas.
Além disso, São Luis Maria é autor da obra Tratado da verdadeira devoção à Santíssima Virgem, escrita em 1712, na qual discorre sobre como Jesus é o fim último da devoção à Nossa Senhora e sobre como devemos ordenar nossas vidas por meio de Maria para que consigamos alcançar esse objetivo. Neste livro, São Luis Maria também cria uma das formas mais completas e famosas de consagração à Mãe de Deus. Esta fórmula foi referenciada por São João Paulo II em seu lema ‘Totus Tuus’, uma abreviação da expressão latina ‘Tuus totus ego sum, et omnia mea, tua sunt’, que, segundo tradução do site Minha Biblioteca Católica (2022), significa ‘Sou todo teu, e tudo o que tenho te pertence, ó meu amável Jesus, através de Maria, tua Santíssima Mãe’.
Aos 43 anos de idade, aos 28 de abril do ano de 1716, São Luis Maria Grignion de Montfort morre de pneumonia durante uma de suas
missões evangelizadoras. Em 1888 ele foi beatificado pelo Papa Leão XIII, sendo posteriormente canonizado por pelo Papa Pio XII em 1947.
Então, fica o convite para que todos aproveitem a data de 28 de abril para, inspirados por toda fé e em honra a toda a dedicação de São Luis Maria Grignion de Montfort, renovarem seus votos de consagração e de devoção à nossa Santíssima Mãe. Salve Maria!
• MONTFORT, São Luis Maria Grignion. Tratado da verdadeira devoção à Santíssima Virgem. Petrópolis: Editora Vozes, 2018.
• VATICAN NEWS. São Luis Maria Grignion de Montfort, presbítero e fundador da Companhia de Maria. S. l. 2023. Disponível em: < https://www. vaticannews.va/pt/santo-do-dia/04/28/s--luis-maria-grignion-de-montfort--presbitero-fundador-da-compa.html>. Acesso em: 19/03/2023.
• MINHA BIBLIOTECA CATÓLICA. O que é Totus Tuus? Dois irmãos, 2022. Disponível em: < https://bibliotecacatolica.com.br/ blog/devocao/o-que-e-totus-tuus/?utm_ source=googleads&utm_medium=paid-traffic&utm_campaign=branding&utm_ content=638921191139&utm_term=14576546 6764&gclid=EAIaIQobChMI7uDjwv7o_QIVDBXUAR1k6wItEAAYASAAEgI0QPD_BwE>. Acesso em: 19/03/2023.
Morei na Vila Clementino por conta da pós-graduação na UNIFESP. Em 2015 uma sucessão de problemas fez com que eu quisesse me reaproximar do sagrado e foi na Paróquia São Francisco que encontrei acolhimento no grupo de Evangelização de Adultos. Com este grupo fiz a crisma no mesmo ano e desde então, como um modo de agradecer tudo o que recebi de bênçãos, me envolvi em diversas atividades na paróquia, dentre elas a coordenação do Projeto Bem Estar.
O Projeto Bem Estar é um projeto voltado às pessoas maiores de 60 anos e que nasceu em 2016 a pedido do nosso querido Frei Roberto para duas paroquianas, a fisioterapeuta Luciana Oliveira e a nutricionista Flavia Corgosinho. Inicialmente as atividades giravam em torno de assuntos relacionados à profissão de ambas. Em 2018 elas precisaram sair e então assumi a coordenação do Projeto. A princí-
pio, o objetivo deste trabalho era proporcionar atividades para as senhoras da comunidade da Igreja, as mesmas que confeccionam o bolo da festa de Santo Antônio e de São Francisco. Hoje em dia o projeto é aberto pra toda a comunidade do entorno da igreja independente de credo e religião.
Desde que assumi o projeto, o formato veio passando por reformulações e com a divina providência conseguimos reunir cerca de dez voluntárias das mais diversas áreas de atuação que se revezam e promovem essas atividades sem nenhuma remuneração. Atualmente temos voluntárias das áreas de fisioterapia, psicologia, arteterapia, terapia ocupacional, dança sênior, yoga, fonoaudiologia e medicina. Sem a colaboração de todas essas voluntárias não seria possível oferecer essas atividades com tanto carinho e atenção.
O perfil do público que atendemos é curiosamente feminino porém não há restrição para homens. Parte das
senhoras são viúvas, professoras aposentadas, e muitas delas moram sozinhas, fazendo com que esse espaço seja de partilha e acolhimento acima de tudo. A faixa etária também varia bastante, entre 65 a 87 anos. Uma das coisas mais satisfatórias para mim e que motivam a continuar com o grupo ao longo desses anos é ouvir os testemunhos de algumas delas, muitos que emocionam...senhoras que viviam isoladas socialmente, por vezes com depressão ou tristes e que encontraram nessas atividades não só uma distração como grandes amizades que levam para além do Projeto.
Nossas atividades acontecem todas as segundas feiras, das 09h30 às 11h00 e de forma gratuita. Os encontros acontecem no salão Santa Clara.