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BOLETIM INFORMATIVO

O SENHOR TE DÊ A PAZ! PARÓQUIA SÃO FRANCISCO DE ASSIS – VILA CLEMENTINO – SP Ano 17 – Junho/Julho de 2019 – nº 91 - www.paroquiavila.com.br

Diálogo: caminho para a paz e para o encontro

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á estamos na metade do ano. Celebramos Santo Antônio, dia 13, e a Festa da Natividade de São João Batista (24 de junho). Duas festas aqui mencionadas apenas para lembrar que, por trás de toda festividade, há pessoas. Assim como na liturgia da Igreja, por trás de toda celebração há o desejo do encontro, da celebração da vida, a festa é a confluência da vida de muita gente. A verdadeira festa só é possível se houver diálogo. E diálogo, muito mais do que palavras, é entendimento, comunhão, sintonia de propósitos. Devemos ser construtores do diálogo. Francisco de Assis, ao ir ao encontro das pessoas, scumprimentava-as com uma saudação de paz: “O Senhor te de a paz!”: Desejar a paz é deixar que o outro seja o outro sem precisar que mude de seu lugar como se ele tivesse o dever de ver o mundo com os meus olhos. O diálogo vai nesta direção: tentar enxergar a realidade do outro a partir de sua realidade, sem querer mudá-lo. Francisco aconselhava seus frades que, ao irem pelo mundo, não discutissem nem atacassem com palavras (cf. 2Tm 2,14) e nem julgassem os outros, mas que fossem mansos e pacíficos (Regra Bulada, III). O diálogo e o respeito pelo outro são requisitos para que

nossa sociedade possa alcançar um pouco mais de tolerância. O Papa Francisco recorda a missão de todas as religiões neste caminho: “É chegada a hora em que as religiões, com coragem e audácia, ajudem a família humana a se reconciliar”. A nós, que em junho celebramos Santo Antônio, trazemos aqui um pensamento que pode sintetizar tudo isso que estamos pretendendo dizer: “À heresia contrapunha e pregava as verdades com clareza. Aos vícios contrapunha e incentivava as virtudes. Poucas vezes citou os hereges e nisto tomou o exemplo em São Francisco, que não queria os frades polêmicos, mas frades de diálogo sereno e de profunda vivência pessoal das verdades da fé e das virtudes cristãs. Uma de suas primeiras biografias observa: ‘A sua oratória, em todas as circunstâncias, era sempre temperada com humor e delicadeza. Era gentil e severo ao mesmo tempo, e de tal maneira que suscitava nos ouvintes amor e temor’” (Neotti, Fr. Clarêncio. “Santo Antônio. Simpatia de Deus e do povo”, p. 82). Bom diálogo e muita paz para todos e todas!

Frei Valdecir Schwambach


MISSA EM HONRA AO NOSSO PADROEIRO SÃO FRANCISCO DE ASSIS Todo dia 04 do mês as missas serão celebradas em honra ao nosso padroeiro São Francisco de Assis.

FREI GALVÃO Toda primeira sexta-feira do mês, às 15h, com bênção especial aos enfermos e distribuição da pílula de Frei Galvão. 07/06 e 05/07 – Missa às 15h

BAZAR 02 e 03/07 – Salão Santa Clara

ESCOLA BÍBLICA Todas as quintas-feiras, às 20h

CATEQUESE PARA ADULTOS No dia 2 de agosto iniciaremos a catequese para adultos. Os encontros acontecerão às quintas-feiras das 20h às 21h45.

GRUPO DE ORAÇÃO 2019 Sempre na última quinta feira do mês, às 20h. Datas: 27/06 e 25/07.

HORA SANTA EUCARÍSTICA Toda terceira quinta-feira do mês, às 18h30, celebramos a Hora Santa Eucarística com a bênção do Santíssimo. Participe desse momento de oração individual e comunitário, rezando pelas famílias, enfermos e outras necessidades. Datas: 18/07/2019 Obs: Em junho a data coincidirá com a Solenidade de Corpus Christi.

HORÁRIOS DE MISSAS 2ª a 6ª feira: 7h, 12h e 18h Sábados: 15h Domingos: 7h, 9h, 11h30, 17h e 19h

MISSAS ESPECIAIS 3ª feira: 7h, 12h e 18h – Missas de Santo Antônio 1ª sexta-feira do mês: 15h – Missa de Frei Galvão 4º domingo do mês: 19h – Missa da Mãe Rainha 3ª segunda-feira do mês: 12h – Missa da Solidariedade Domingos: 10h – Missa no Hospital São Paulo

ORAÇÃO DAS LAUDES

SANTO ANTÔNIO P

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2ª a 6ª feira: 9h às 11h30 e das 15h às 18h

HORÁRIOS DA SECRETARIA PAROQUIAL 2ª feira: 8h às 17h 3ª a 6ª feira: 8h às 20h Sábados: 8h às 18h Domingos: 8h às 13h

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Tema: Com Santo Antônio construir o diálogo e a paz TRÍDUO:

Participe das missas do Tríduo de Santo Antônio: Dias 10, 11 e 12, às 18h - Tríduo de Santo Antônio com bênção dos pães, água, objetos, carteira de trabalho Dia 12, às 18h - Bênção aos casais, namorados e a toda família.

FESTA DE SANTO ANTÔNIO:

13 de junho – dia de Santo Antônio Missas às 7h, 10h, 12h, 15h, 16h30, 18h e 19h30. Na missa das 18 horas, de um modo especial, dedicaremos as intenções a todas as pessoas chamadas Antônio e Antônia. Ao final de todas as missas teremos a bênção do pão de Santo Antônio. Os freis estarão em frente à igreja dando bênção para os que desejarem. Bolo, pastéis e artigos religiosos Nos dias 11, 12 e 13 de junho, a partir das 08h teremos a venda do tradicional bolo de Santo Antônio, além dos deliciosos pastéis e pães de mel (somente dia 13/6). Não deixe de conferir também nossa tenda com artigos religiosos e outras lembrancinhas!

2ª a 6ª feira: após a Missa das 7 horas.

HORÁRIOS DE CONFISSÃO

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EXPEDIENTE PARÓQUIA SÃO FRANCISCO DE ASSIS

PROVÍNCIA FRANCISCANA DA IMACULADA CONCEIÇÃO REGIÃO EPISCOPAL IPIRANGA

Rua Borges Lagoa, 1209 - Vila Clementino Telefone: (11) 5576-7960. Site: www.paroquiavila.com.br Email: paroquiavila@franciscanos.org.br Pároco: Frei Valdecir Schwambach, OFM Produção: Pascom Impressão: A. N. Gráfica


Qual a origem das festas juninas? Atualmente reconhecidas como grandes festividades populares do calendário anual brasileiro, as festas juninas surgiram há milhares de anos, na antiga Europa, muito antes do nascimento de Cristo. Ocorriam como festas pagãs durante o solstício de verão, que no Hemisfério Norte acontece em junho, para comemorar o início da colheita e pedir proteção aos deuses. No início, as comemorações eram chamadas de junônias, porque uma das deusas homenageadas era Juno, a rainha dos deuses. Após o nascimento do cristianismo e o surgimento da Igreja Católica, essa tradição milenar foi ressignificada e passou a ser denominada joanina, devido à coincidência da data da festa com o mês de nascimento de João Batista. A partir de então, as comemorações renderiam homenagens a Santo Antônio, São João e São Pedro, que são os três santos do mês de junho. Os primeiros países a comemorar foram Portugal, Itália, França e Espanha. Quando foi introduzida no Brasil pelos portugueses, no século XVI, a festa era conhecida assim: joanina. Somente mais tarde foi denominada junina, em referência ao mês de junho. A propósito, os portugueses que aqui chegaram encontraram povos indígenas que também celebravam esse período do ano em suas culturas. Mais uma vez os costumes

se fundiram, resultando em uma festa de conotação religiosa que oferecia uma variedade de pratos feitos com ingredientes típicos da terra, tais como o milho e a mandioca. Chineses, espanhóis e franceses também deixaram seu legado cultural para as festas juninas como as conhecemos hoje no Brasil. Da França veio o bailado marcado que influenciou as quadrilhas; a tradição de soltar fogos de artifício é herança da China; e a dança de fitas, típica das festas juninas nordestinas, foi trazida da Espanha. Com o passar do tempo, as festas juninas foram ganhando características das várias regiões do nosso país. Elas hoje fazem parte do folclore brasileiro, com as fogueiras, bandeirinhas coloridas, barracas de comidas típicas e as danças de quadrilha. Para muitos, são entendidas tão somente como uma festividade popular. Para tantos outros, e essencialmente para nós, católicos, junho ainda é um mês de grande devoção religiosa e muita fé. Para encerrar, uma curiosidade linguística: Você sabe o que significa a palavra comemoração? Comemorar junta o prefixo latino co- uma redução de com- com memorar, que significa trazer à lembrança, recordar. Ou seja, trata-se de lembrar com os outros de alguma pessoa ou fato importante para a comunidade. Lembremo-nos, então, de render homenagens àqueles que são o centro de nossa festa junina! Viva Santo Antônio! Viva São João! Viva São Pedro!

Simone Magalhães


CORPUS CHRISTI

“Dai-lhes vós mesmos de comer...”

A

Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo remonta aos séculos XI e XII. Naquele tempo, a Igreja sentiu necessidade de realçar a presença real do “Cristo todo” no pão consagrado, não era (e não é) apenas uma parte do Cristo que comungamos, mas o Cristo por inteiro. Esta necessidade se aliava ao desejo do homem medieval de “contemplar” as coisas, por isso, em 1264 esse dia foi estabelecido para toda Igreja pelo Papa Urbano IV. Dentro da palavra “contemplação” vemos dois verbos: contemplar e agir. O lava-pés sintetiza muito bem esses dois verbos: não basta apenas olhar para Jesus, para a Eucaristia; é necessário levantar-se da mesa, colocar o avental e limpar os pés feridos, curar as cicatrizes e feridas da vida. Diante da pergunta “Onde vamos comprar pão para que eles possam comer?”, feita pelos discípulos, Jesus aponta outra possibilidade: Ele vai ajudá-los a vislumbrar um caminho diferente. É preciso algo mais que dinheiro; é preciso partilhar. O pão nas mãos de Jesus era pão para ser partido, repartido e compartilhado. Também hoje Ele precisa de nossas mãos para multi-

plicar os grãos; precisa de nossas mãos para triturar esses grãos, amassar a farinha e fazer o pão. E precisa de nosso coração para que o pão seja repartido. O pão sem coração é pão “monopolizado”. Pão indigesto, que engorda o egoísmo. O pão sem coração gera divisões e conflitos. Quantas guerras fraticidas provoca o pão sem coração! Deus precisa de nosso coração para que o pão leve o sinal da fraternidade, seja vitamina de solidariedade, alimento de comunhão, para que possamos comungar. Quais são seus pães e peixes do seu interior que devem ser apresentados e partilhados?

brações le e c s a d e Particip hristi! de Corpus C nho Dia 20 de ju 11h 12h 18h -

ssimo (ao final tí n a S o a o ã ç Adora Santíssimo) o d o ã ç n ê b rá have Missa Solene Missa


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