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Resinorte desagrada a presidente e oposição DOMINGOS BRAGANÇA CONCORDA QUE FALHAS SÃO "RECORRENTES" P.09
ENTREVISTA
ISABEL ESTRADA CARVALHAIS
"OS VIMARANENSES SÃO GRANDES PORTUGUESES E GRANDES EUROPEUS" P.10
CULTURA
Escadas junto à Plataforma das Artes ganham nova vida P.22
SEIS VILAS COMEMORARAM
25 ANOS
CONCELHO
São Torcato tem novo parque de lazer P.13 EM GUIMARÃES
Assembleia Municipal reúne na próxima terça-feira P.06 DEMISSÕES NO PS LOCAL CONDUZEM A NOVAS ELEIÇÕES P.06
24 de junho: Guimarães homenageia quem está na linha da frente
Domingos Bragança deixou vários compromissos nas cerimónias em Lordelo, Moreira de Cónegos, Pevidém, Ponte, São Torcato e Serzedelo. P.04 e 05
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MOREIRENSE PROCURA DAR MAIS UM PASSO PARA A MANUTENÇÃO P.19 VITRUS
VISITA A BRAGA COM O FOCO NA CONQUISTA DOS TRÊS PONTOS P.18
PSD quer explicações sobre demissão de Daniel Pinto, diretor executivo P.08
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N247 QUARTA-FEIRA 24 JUNHO 2020
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MAIS GUIMARÃES - O JORNAL · SEMANÁRIO · DIRETOR: ELISEU SAMPAIO
N247 QUARTA-FEIRA 24 JUNHO 2020
Os empresários e a pandemia Vivemos tempos perturbados, afetados pelo incómodo de não conseguirmos projetar o futuro como sempre fizemos, como sempre imaginamos que continuaríamos a projetar. Vivemos em pandemia, e numa altura em consideramos que o pico por cá já passou mas continua perto, vemo-nos numa espécie de limbo, em nuvens densas e carregadas que se dissiparão, projetando-nos numa dura realidade que ainda não conseguimos ver, mas que conjeturamos já muito difícil. Segundo um artigo publicado a 09 de junho no Observador, relativo aos setores da restauração e hotelaria, “Quase duas em cada cinco empresas preveem despedir no verão. Só 9% das empresas do setor preveem contratar nos próximos três meses. E 41% esperam retomar os valores do emprego pré-Covid apenas em 2021. Este pessimismo é comum à construção e indústria.” É este o cenário que nos aguarda, lá em baixo, dentro de pouco tempo. Se os novos desempregados que resultam desta pandemia, desta crise que se instala gradualmente, merecem a nossa preocupação e solidariedade, o mesmo olhar devemos colocar sobre os nossos empresários, sobre aqueles que largaram as suas “zonas de conforto”,
que arriscaram, que correram de sol a sol atrás de sonhos, de concretizarem os seus e, na maioria dos casos, contribuíram também, e muito, para o aumento da qualidade de vida dos seus colaboradores e da sociedade que os acolhe e que nunca esqueceram. Os empresários que conheço vivem hoje também dias muito difíceis. A empresa do meu amigo Adolfo Sampaio, em Guardizela, entrou no processo de insolvência. Sem encomendas, vê-se forçado a encerrá-la. É uma inevitabilidade. O empresário de sucesso aplicou ali, como poucos, anos e anos da sua vida, e alguma da sua saúde também. Durante décadas, a Sampaio e Faria foi uma empresa de sucesso, cumpridora de prazos e objetivos, alcançando um enorme respeito no mercado. O empresário tratou sempre com apreço e proximidade as centenas de colaboradores que por lá passaram, a quem nunca faltou nos compromissos, superando-os tantas vezes. No encerramento da empresa vê que parte disso está a ser esquecido, e isso custa-lhe, a ele e aos amigos, aos que sabem da injustiça que tal representa. Que a pandemia não nos afete o discernimento e a memória. Vai aqui um abraço para todos os empresários.
Estatuto editorial de “Mais Guimarães - O Jornal” “Mais Guimarães – O Jornal” é um jornal regional generalista, independente e pluralista, que priviligia as questões ligadas à área em que está inserido, o concelho de Guimarães. “Mais Guimarães – O Jornal” é um órgão de comunicação semanal e ter uma tiragem de 4.000 exemplares, impressos a cores, por edição. “Mais Guimarães – O Jornal” pode ser adquirido pelos leitores nos diversos quiosques do concelho de Guimarães. “Mais Guimarães – O Jornal” pretende ser um jornal atraente, moderno e de fácil leitura, atualizado com os problemas e acontecimentos regionais, divulgando as atividades das instituições, coletividades e associações locais, bem como o património e tecido empresarial da região. “Mais Guimarães – O Jornal” é uma publicação independente, demarcada de qualquer partido ou ideologia política, distanciando-se de qualquer forma de censura ou pressão, tendo como objetivo único o de prestar serviço público, servido a democracia e os leitores. Eliseu Sampaio / Agosto de 2015 Mais Guimarães - O Jornal - Semanário Proprietário Eliseu Sampaio - Publicidade, Lda. NIPC 509 699 138 Sede Rua de S. Pedro, No. 127 - Serzedelo 4765-525 Guimarães Telefone 917 953 912 Sede da Redação Av. São Gonçalo 319, 1.º piso, salas C e D, 4810-525 – Guimarães Email geral@maisguimaraes.pt Diretor e Editor Eliseu de Jesus Neto Sampaio Registado na Entidade Reguladora Para a Comunicação Social, sob o no. 126 735 Depóstio Legal No 399321/15 Design Gráfico e Paginação João Bastos / Luís Freitas Redação Mafalda Oliveira | Rui Dias | Vitor Jorge Oliveira Departamento Comercial Eliseu Sampaio Colunistas Permanentes Ana Amélia Guimarães | Ângela Oliveira | António Rocha e Costa Carlos Guimarães | César Machado | Esser Jorge Silva | José João Torrinha | José Rocha e Costa | Manuela Sofia Ferreira | Marcela Maia | Maria do Céu Martins | Paulo Novais | Rui Armindo Freitas | Tiago Laranjeiro | Torcato Ribeiro | Wladimir Brito Fotografia Joaquim Lopes | Marco Jacobeu | João Bastos Os espaços de opinião são da exclusiva responsabilidade dos seus autores, incluindo no que concerne à utilização ou não do acordo ortográfico.
Artigo de opinião
Suicídio e comportamento suicidários O mundo vive tempos sem precedentes com a actual crise pandémica Covid19, que tem também um enorme impacto na saúde mental de milhões de pessoas. Sabemos que os níveis de ansiedade, medo, isolamento, distanciamento social, múltiplas restrições e incertezas, contribuem para o distress emocional, enquanto lutamos para controlar o vírus e encontrar soluções para a crise socioeconómica. Uma pessoa em cada quatro será afectada por uma perturbação mental em alguma fase da sua vida. Segundo a OMS mais de 800 000 pessoas morrem por ano por suicídio no mundo, tornando o suicídio a principal causa de morte na faixa etária dos 15 aos 29 anos. Os números são assustadores: estima-se uma morte por cada 40 segundos. Por cada suicídio consumado, ocorrem cerca de 20 tentativas de suicídio e muitos são aqueles que sofrem um tremendo impacto negativo nas suas vidas. A história de uma tentativa de suicídio é o principal factor de risco para o suicídio consumado na população em geral. Assim como a presença de patologia mental major, a desesperança, consumo abusivo de substâncias, associados aos factores negativos socioeconómicos, familiares e culturais. O suicídio é um grave problema de saúde pública e exige esforços multidisciplinares no seu combate. Devem ser desenvolvidas acções específicas para a sua prevenção, nomeadamente através do tratamento das doenças mentais, que se traduz num importante predictor da redução das taxas de suicidio. Enquanto profissionais de saúde da área da Saúde Mental, reforçamos a importância da sensibiliza-
ção da comunidade para a promoção da saúde mental e prevenção do suicídio. Este foi um dos motivos pelo qual nos debruçamos, no 10º programa do Consultório Aberto, ao suicídio e comportamentos suicidários. O suicídio continua a ser um assunto tabu na sociedade e o estigma associado é um dos maiores obstáculos à procura de ajuda por aqueles que sofrem. A principal estratégia de prevenção do suicídio baseia-se no diálogo, em não ignorar um pedido de ajuda, em conhecer os sinais de risco para saber como agir. É fundamental o encaminhamento para um profissional de saúde, médico, enfermeiro, psicólogo ou psiquiatra. Alguns sinais de alarme que frequentemente são exibidos pelas pessoas que têm a intenção de cometer suicídio são: • Afastar-se dos amigos e da família; • Alterações abruptas do comportamento; • Mudanças de humor drásticas; • Verbalizar ideias de suicídio; • Dor psicológica intolerável; • Perda da auto-estima; • Desesperança (sensação de nada valer a pena); • Intensificação do consumo de substâncias licitas (álcool e/ou medicação) e ilícitas (drogas); • Absentismo (escola e/ou trabalho); • Adquirir meios que possam ser letais; • Despedidas; • Fuga como única solução para acabar com a dor intolerável. O suicídio é um problema de todos. Toda a gente pode contribuir para a sua prevenção. Basta um minuto para prestarmos atenção aos que nos rodeiam: família, amigos, colegas e até mesmo des-
conhecidos. Estar disponível para ouvir, conversar sem pressa, mostrar disponibilidade para acompanhar e procurar soluções. Proteja aqueles que considere em perigo iminente, não o deixe sozinho e procure ajuda profissional. Juntos somos mais fortes e juntos podemos fazer a diferença. Viver é sempre a melhor opção. •
Emanuela Lopes Psicóloga
Rosa Rodrigues Psiquiatra
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FREGUESIAS
Porque "quem está próximo cuida", concelho celebrou 25 anos de elevação de seis Vilas O concelho de Guimarães assinalou, no passado domingo, os 25 anos da elevação de Lordelo, Moreira de Cónegos, Pevidém, Ponte, São Torcato e Serzedelo à categoria de Vilas, conforme a votação em Assembleia da República, a 21 de junho de 1995. O Presidente da Câmara de Guimarães, Domingos Bragança, definiu compromissos com as seis Vilas do concelho que celebraram 25 anos. • dãos em maior vulnerabilidade”. Também em todas as sessões, Domingos Bragança definiu compromissos da Câmara Municipal em cada Vila, tendo em conta o desenvolvimento do território e o bem-estar dos cidadãos. Prosseguindo a estratégia da sustentabilidade ambiental, o Presidente da Câmara sublinhou o desígnio de “viver em harmonia com a natureza” e lançou o repto às Vilas de Serzedelo, Ponte e Pevidém para “trabalharem no tramo da Ecovia do Ave” a fim de recuperar a ligação com o Rio, porque “quem está próximo cuida”, salientou o edil de Guimarães. Este repto foi igualmente lançado à comunidade de São Torcato, reportando-se ao percurso pedonal através das margens do Rio
Selho. A primeira sessão da celebração decorreu em Serzedelo, pelas 09h30, junto à Igreja Românica. A inauguração do Trilho das Capela marcou as comemorações dos 25 anos da elevação de Serzedelo a Vila, numa sessão solene que decorreu na Igreja Românica e, além do edil vimaranense, contou com as presenças do Presidente da Assembleia Municipal, José João Torrinha e do Presidente da Junta, Cristiano Ferreira. Nesta cerimónia foi prestada homenagem às instituições da Vila e aos ex-presidentes da Junta desde 1995: António Fernandes, José Carlos Barroso, Raul Peixoto e o atual presidente, Cristiano Ferreira. Destaque ainda para a apresen© CMG
As seis vilas do concelho celebraram os 25 anos da elevação a Vilas, no passado domingo, 21 de junho. As cerimónias estenderam-se por vários pontos do território, cumprindo as recomendações da Direção Geral da Saúde, com várias homenagens a instituições e cidadãos em sinal de reconhecimento pelo trabalho desenvolvido em prol de cada comunidade. O autarca Domingos Bragança marcou presença em todas as sessões públicas, destacando de uma forma geral “a generosidade dos vimaranenses na resposta a este período de pandemia” com foco especial “na missão nobre que várias instituições assumiram, por todo o território, em dar o seu melhor para apoiar os cida-
tação de um vídeo e o hino da Vila de Serzedelo. Em Serzedelo, o Presidente da Câmara descerrou a placa de inauguração do Trilho das Capelas e adiantou o compromisso da reabilitação da Igreja Românica. “A Câmara Municipal assumiu o projeto e já disponibilizou recursos financeiros, mas como se trata de um monumento nacional aguardamos ainda a aprovação da Direção Geral da Cultura do Norte (DGCN) para lançar o início do concurso da obra”. Entre outros projetos, referiu o Centro Comunitário Cultural, na antiga fábrica Calvarex, já adquirida pelo Município, e ainda o projeto da Centralidade para a Vila de Serzedelo. Logo de seguida, em Moreira de
Cónegos, a sessão solene contou com homenagens ao Agrupamento 663 de Escuteiros, ao Centro Paroquial de Moreira de Cónegos e ainda a Joaquim Pereira da Silva e Maria Odete Pereira Guimarães, distinguidos como Cidadãos Honorários da Vila de Moreira de Cónegos. Esta sessão contou novamente com as presenças do Presidente da Câmara, Domingos Bragança, do Presidente da Assembleia Municipal, José João Torrinha e do Presidente da Junta, António Brás. Em Moreira de Cónegos, Domingos Bragança assumiu a cooperação com o Governo para a concretização do novo edifício para o Centro de Saúde, num processo que está a ser articulado com o Ministério da Saúde e a ARS Nor-
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No seu discurso, o Presidente da Câmara apontou, na Vila de Lordelo, o projeto da centralidade “para avançar por fases” e destacou a construção do novo edifício da GNR, cujo projeto está concluído e agora na base de um aditamento ao protocolo com o Governo a Câmara assume o concurso e realização da obra. Da parte da tarde, as comemorações prosseguiram na Vila de Ponte. No Parque de Lazer da Ínsua, a Junta de Freguesia condecorou José da Silva Freitas (Chefe Freitas) e ainda o Centro Social Recreativo e Cultural de Campelos, a Cercigui e JPZ Cartonagem SA. O título de Embaixadora Nobre da Vila de Ponte foi atribuído à Vereadora da Ação Social a Câmara de Guimarães, Paula Oliveira. Na Vila de Ponte, Domingos Bra-
a atribuição do pergaminho da Vila à Irmandade de São Torcato. Além do Presidente da Câmara de Guimarães, do Presidente da Assembleia Municipal, e do Presidente da Junta de Freguesia, Alberto Martins, a sessão contou com a presença do Reitor da Universidade do Minho, Rui Vieira de Castro. Na Vila de São Torcato, o presidente da Câmara realçou a necessidade do reperfilamento do tramo à Vila após a obra em curso da rotunda entre o entroncamento da Rua 24 de Junho (Aldão) e a Rua António Gomes Marinho (Selho S. Lourenço). O projeto da EB23 de São Torcato está em elaboração, desejando ainda este ano lançar a obra a concurso. Por sua vez, em Pevidém, a sessão solene dos 25 anos da elevação de Pevidém (Selho S. Jorge) a
gança lembrou os investimentos feitos na requalificação do Parque de Jogos do CD Ponte e a colocação de sintético no Clube Operário de Campelos. Para o futuro próximo, destacou a nova rotunda na estrada Nacional 101 de acesso ao Parque industrial, cujo projeto está pronto a ser lançado a concurso para a obra. Em São Torcato, a Medalha da Vila de São Torcato foi atribuída ao professor catedrático Paulo Novais, pelo seu percurso profissional e académico, sendo ainda o Juiz da Irmandade de São Torcato. Este foi um dos momentos de destaque na cerimónia que decorreu no domingo, no âmbito das comemorações dos 25 anos da elevação de São Torcato a Vila, num ano que ficou marcado pela distinção da Basílica de São Torcato, que justificou © CMG
te. Nesta Vila, entretanto, já está em construção a reabilitação e ampliação da EB1 para Centro Escolar numa resposta direta à dimensão da Educação. Ainda da parte da manhã, o Parque de Lazer de Lordelo acolheu também as comemorações dos 25 anos da elevação a Vila. Foi apresentado o filme sobre a história da Vila vimaranense e procedeu-se ainda à entrega da medalha comemorativa a todas as coletividades da freguesia, à GNR, aos Bombeiros da Vila das Aves, à Comissão Fabriqueira, aos ex-presidentes após 25 de abril: Amaro Machado e Carlos Guimarães e ainda o atual presidente da Junta, Manuel Teixeira. A medalha comemorativa da Vila foi também atribuída ao Presidente da Câmara, Domingos Bragança.
© Mais Guimarães
Vila decorreu na Praça Francisco Inácio. O Presidente da Câmara de Guimarães, Domingos Bragança, destacou a implementação da Academia de Transformação Digital na Fábrica do Alto, na afirmação histórica e industrial da Vila e numa dimensão de futuro. Em Pevidém, Domingos Bragança deu conta da implementação da Academia de Transformação Digital na antiga Fábrica do Alto, afirmando este território como um centro de competências do futuro, onde ficará ainda instalado o Laboratório Colaborativo em Transformação Digital da Universidade do Minho. A sessão contou ainda com a intervenção do Presidente da Junta de Freguesia, Angelino Salazar, e o momento musical protagonizado por Catarina Pereira. •
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Turistas de "territórios próximos" são o foco da restauração e hotelaria vimaranense © Direitos Reservados
A Associação Vimaranense de Hotelaria (AVH) está a preparar um plano de comunicação para atrair a Guimarães visitantes de territórios próximos, como Braga, Galiza ou Porto.
A Associação Vimaranense de Hotelaria (AVH) que atrair turistas de territórios próximos de Guimarães para ajudar a restauração, hotelaria e os bares na luta contra os efeitos da pandemia Covid-19. Esta foi uma das ideias apresentadas ao presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Domingos Bragança pela AVH. O autarca foi convidado pela associação para um jantar institucional. Nesse jantar estiveram representados vários sectores da restauração e da hotelaria vimaranense. Ricardo Pinto da Silva, presidente da AVH, conta ao Mais Guimarães que foram propostas e debati-
das um conjunto de ideias para minimizar o impacto da Covid-19. “Um dos focos foi na adoção de uma estratégia de comunicação da hotelaria e restauração. Já nos propusemos elaborar um plano de comunicação e marketing, não apenas para esta reabertura, mas algo mais duradouro”, conta. A ideia é criar uma campanha de atração de visitantes a Guimarães. “Vamos focar-nos nas localidades à volta, como a Galiza e os distritos de Braga e do Porto. Temos de voltar a tentar esses mercados. Queremos apresentar Guimarães a pessoas de localizações próximas, ou convidá-las a revisitar o concelho”, explica. Segundo
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Assembleia Municipal marcada para 30 de junho
A próxima sessão ordinária da Assembleia Municipal está agendada para o dia 30 de junho (uma terça-feira) e inicia às 21h00. Tal como tem vindo a acontecer com as reuniões da vereação municipal, a sessão realizar-se-á por videoconferência. Dos vários pontos que constituem a Ordem do Dia, destaque para a discussão sobre o Plano de Apoio ao Comércio, Restauração, Bebidas e Similiares e Empreendimentos Turísticos.
Será ainda analisado o contrato programa para 2020 para a Associação Ciência Viva de Guimarães, bem como o aditamento dos contratos programa com a Tempo Livre, A Oficina, a Taipas Turitermas e a Fraterna. Além disso, será votada a minuta do contrato de cooperação interadministrativa para execução da obra do posto territorial de Lordelo da GNR, bem como cerca de 25 apoios e subsídios a diferentes freguesias do concelho. •
Ricardo Pinto da Silva houve uma “total recetividade”, por parte do autarca. “Comprometemo-nos a realizar esse plano, que estamos a realizar com uma empresa consultora”, frisa. Ao presidente da autarquia chegaram também apelos à necessidade de criação de um sistema de incentivos aos setores. “Sabemos que isto passa mais pelas instâncias governamentais, mas falamos para que o presidente pressione o Governo nesse sentido”, refere. O jantar serviu precisamente para esclarecer algumas ideias e pontos futuros para a sobrevivência do sector da restauração e da hotelaria. “Co-
meçamos por evidenciar a enorme dificuldade que adveio para os empresários da hotelaria e da restauração derivado do covid-19. Estavam vários associados na mesa, alguns transmitiram que o nível de faturação atual, comparativamente com o período normal, é de 22% ou 12%”, aponta. O presidente da AVH dá nota de um estabelecimento que encerrou definitivamente ainda durante o isolamento. “Informaram-me recentemente que haveria outro que já teria encerrado definitivamente as portas. Contudo, do modo que está a retomar, designadamente nos restaurantes, prevê-se que, se a situação não
melhorar, muitos poderão ir pelo mesmo caminho”, avisa. Relativamente ao setor da hotelaria, a AVH desconhece casos de encerramentos. “A afluência de turistas e nula, por isso, se a restauração está mal, a hotelaria está ainda pior”, recorda. Olhando para o setor dos bares, a AVH fala numa “retoma menos negativa”, dada “a limitação e restrições de espaço e pessoas no interior dos estabelecimentos”. “Ainda existe muito medo nas pessoas, que é importante combater”, defende. No jantar, os presentes fizeram ainda chegar presidente da autarquia o facto de se ter “gerado alguma confusão” na interpretação da lei quanto ao limite do horário de funcionamento. “Criou-se a ideia de que os bares só podem trabalhara até às 23h00. No nosso entender, a lei proíbe o atendimento a novos clientes e não que tenhamos de expulsar os que já estão no espaço”, explica. Segundo Ricardo Pinto da Silva, Domingos Bragança já terá agendado falar com o comando da PSP, no sentido clarificar um critério de fiscalização relativamente aos horários de funcionamento. De resto, a PSP tem “marcado presença” no centro Histórico, no sentido de “controlar” o cumprimento das normas. “Aglomerados de pessoas são desaconselhados e daí até a presença da PSP”, aponta. •
Demissões no PS local conduzem a novas eleições José João Torrinha é o novo presidente da Mesa da Comissão Política da Concelhia do PS de Guimarães e os secretários da Mesa são Fátima Saldanha e Miguel Oliveira. A eleição decorreu na noite da passada segunda-feira, na sequência da demissão dos dois secretários daquele órgão. Na mesma reunião foi eleito o secretariado do PS Guimarães e, além de Luís Soares, presidente da concelhia, foram agora eleitos Sónia Fertuzinhos, Armindo Costa e Silva, Joaquim Jorge Pereira, Paula Oliveira, Carlos Oliveira, Jorge Nunes, Isilda Silva e João Miranda que se juntam aos membros inerentes Sofia Ferreira (Presidente das Mulheres Socialistas de Guimarães) e Hugo Teixeira (Presidente da Juventude Socialista de Guimarães). Integram ainda como membros convidados Domingos Bragança, Nelson Felgueiras e Paulo Silva.
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A eleição decorreu numa reunião realizada no auditório da Universidade do Minho, convocada pelo líder dos socialistas de Guimarães, Luís Soares, depois da demissão dos dois secretários daquele órgão, Marta Coutada e Rafael Duarte. Segundo José João Torrinha, as demissões surgiram da discordância entre os secr tários e o anterior presidente da mesa, Ricardo Costa. O também presidente da Assembleia Munici-
pal de Guimarães diz ter-se candidatado ao cargo por acreditar ter as capacidades necessárias para “protagonizar” a candidatura. Em comunicado, o presidente da Concelhia, Luís Soares, explicou que com estes atos eleitorais o Partido concentra-se agora nas eleições autárquicas para 2021. O Mais Guimarães tentou obter esclarecimentos por parte de Luís Soares, não tendo sido possível até ao momento. •
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Presidente volta a faltar ao 24 de junho Serão depositários destes prémios, no caso dos profissionais de saúde, o Hospital Senhora da Oliveira, nos outros dois o Arquivo Municipal Alfredo Pimenta. As comemorações do 24 de junho, dia em que se celebram os 892 sobre a Batalha de São Mamede, decorrerão de acordo com as recomendações da DGS. Domingos Bragança explicou, na Reunião de Câmara, as limitações a que a organização se viu constrangida para limitar o número de pessoas presentes a 20. Presentes estarão o presidente do conselho de administração do HSOG, o presidente da Assembleia Municipal (AM) em representação do órgão, os vereadores do executivo municipal e os deputados à Assembleia da República de Guimarães. A deputada de Guimarães Mariana Silva, embora eleita pelo círculo de Lisboa, estará presente nesta cerimónia, assegurando também a representação do grupo parlamentar. De fora deste convite ficam os deputados do PPM e do
MPT eleitos para a AM.
O presidente volta a faltar em 2020 Quem fica de fora, embora não por falta de convite, é o presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. Domingos Bragança explicou que no ano transato o presidente não veio a Guimarães porque a sua agenda só lhe permitia permanecer durante meia-hora. A intenção da Câmara de Guimarães é ter o presidente na cidade durante todo o dia, ou pelo menos durante a tarde, afirmou Domingos Bragança. Este ano tudo estaria bem encaminhado, até ao recente acréscimo de casos em Lisboa que levou, inclusivamente a que o 10 de junho, dia de Portugal, fosse comemorado com muita contenção. Recorde-se que Marcelo Rebelo de Sousa foi o grande homenageado da cerimónia do 24 de junho de 2019, embora não tenha estado presente para receber a
medalha de ouro da cidade que lhe confere o título de cidadão honorário. As cerimónias serão transmitidas em direto na página do Município Domingos Bragança, anunciou, por ocasião da reunião que “em principio será a ministra da Cultura” que representará o governo nas comemorações do 24 de julho. Sabe-se agora a representar o governo na sessão solene, no Paço dos Duques de Bragança, estará a Secretária de Estado Adjunta e do Património Cultural, Ângela Ferreira. O programa geral tem início às 10 horas com a cerimónia do hastear das bandeiras. Segue-se uma visita guiada encenada “Aqui Viveu Portugal” pela Astronauta – Associação Cultural, com início no Largo da Oliveira e o final no Castelo. Às 10.30 horas decorrerá a Missa Solene na Igreja da Oliveira e ao final da manhã, às 12 horas, tem início a sessão de inauguração da requalificação da Escola Básica de Fafião, em Briteiros Santo Estêvão, também
© Rui Dias
O executivo municipal aprovou por unanimidade, na quinta-feira, dia 18, as homenagens a realizar no 24 de junho. Este ano serão homenageados os profissionais de saúde, os voluntários, instituições e particulares, que ajudaram no combate ao surto de Covid-19 e os profissionais dos serviços essenciais.
com transmissão em direto na internet. De tarde, às 17 horas, há uma nova sessão da visita guiada encenada “Aqui Viveu Portugal”.
Esta visita será transmitida no Facebook do Município no final da Sessão Solene, programada para as 18 horas, no Pátio do Paço dos Duques. • Rui Dias
Em Creixomil e Ronfe Rua da Índia nº 462, 4835-061 Guimarães (No edifício verde junto à Rodovia de Covas) | Alameda Professor Abel Salazar nº 29, 4805-375 Ronfe De segunda a sábado, das 08h00 às 20h00
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PSD aponta para conflito na administração da Vitrus Em causa está demissão de Daniel Pinto, membro do conselho de administração e diretor executivo da Vitrus. Embora Domingos Bragança tenha começado por dizer que não vê nesta renuncia “nada de especial”, o vereador do PSD, Hugo Ribeiro, questiona aparente normalidade do processo. ção. Domingos Bragança afirma que pela facto de o presidente da Vitrus não ser executivo e de haver um diretor executivo, que também faz parte do conselho de administração, isso é gerador de potenciais conflitos. A solução poderá passar, no futuro por uma alteração estatutária, anunciou o presidente da Câmara. “Passar a ser o presidente o executivo, ou o diretor executivo deixar de integrar o conselho se administração e passar a receber ordens deste órgão”, conclui o Domingos Bragança. Hugo Ribeiro lembra, no entanto, que este modelo de administração da Vitrus já tem anos e que só agora é que o problema se colocou, deixando no ar a ideia de que o problema pode estar
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“Há a perceção que as coisas não vão bem na Vitrus. Há um desentendimento entre o presidente do conselho de administração e o diretor executivo”, afirma Hugo Ribeiro. O vereador do PSD solicitou ao presidente do Município a divulgação da carta de renuncia de Daniel Pinto. O sociais-democratas querem aferir se se verifica a perceção que têm de um mal estar dentro do conselho de administração desta empresa municipal e, se assim for, “em que é que se materializa”. Perante as questões do vereador Hugo Ribeiro, Domingos Bragança acedeu a divulgar a carta de demissão de Daniel Pinto e acrescentou algumas considerações que parecem confirmar as perceções do vereador da oposi-
relacionado com as personalidades envolvidas. O vereador do PSD lembrou ainda o aumento de custos que a contratação de um gestor público, de acordo
com proposta levada a Reunião de Câmara, implica. Daniel Silva é funcionário da Tempo Livre e, uma vez que o presidente da Câmara aceitou
a sua renúncia, regressa ao seu lugar na Régie-Cooperativa que tem como principal cooperante a Câmara Municipal de Guimarães. • Rui Dias
O, agora, empresário desportivo lembra a vertente “ciclismo para todos”, também ela paralisada. O organizador do Douro Grande Fundo salienta a diferença de tratamento entre organizações culturais e desportivas. Cândido Barbosa refere-se ao decreto-lei, aprovado em Conselho de Ministros, em 23 de março, que estabelece medidas excecionais e temporárias no âmbito cultural e artístico, em especial quanto aos espetáculos não realizados, entre os dias 28 de fevereiro de 2020 e até 90 dias úteis após o término do estado de emergência. Este decreto-lei evita que as organizações tenham que devolver o dinheiro dos bilhetes, em casos em que já houve investimentos realizados, desde que garantam a realização do espetáculo noutra data. Cândido não percebe porque razão não se aplica a mesma lógica às or-
ganizações desportivas e estima em 150 as inscrições já vendidas para provas em Portugal. Cândido Barbosa lembrou ainda que o setor do turismo deve muito aos desportistas que todos os fins de semana se deslocam para as provas, alimentando a hotelaria e a restauração. Na sexta-feira, dia 19, fonte oficial da Direcção-Geral da Saúde (DGS) adiantou à Lusa que a Volta a Portugal em bicicleta decorrerá nas datas previstas, assegurando o distanciamento social, sem concentrações com mais de 20 pessoas. Porém, a Câmara Municipal de Viana do Castelo decidiu, entretanto, interditar a passagem da Volta a Portugal em bicicleta pela cidade por considerar que “não pode dar sinais contraditórios” à sociedade, “face ao desconhecimento da evolução” da pandemia de covid-19. • Rui Dias
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Ciclismo parado coloca equipas em risco de fechar
As equipas profissionais de ciclismo dependem, para dar retorno aos seus patrocinadores, da realização da Volta a Portugal. A prova maior do ciclismo de estrada em Portugal é a única que atrai a cobertura mediática que justifica o investimento de alguns dos maiores patrocinadores. “A realização da Volta a Portugal é crucial, senão há muitas equipas que acabam”, a afirmação é de José Luís Ribeiro, presidente da Associação de ciclismo do
Minho. O responsavel associativo foi convidado de Eliseu Sampaio,no programa “Em casa à conversa” juntamente com o ex-ciclista e empresário, Cândido Barbosa e o ciclista profissional vimaranense José Mendes. Os três foram unânimes relativamente à situação delicada em que se encontra o ciclismo em geral e o ciclismo profissional em particular. “Vivemos esta situação com apreensão, não sabemos ate
ponto é que esta situação vai afetar os patrocínios. A minha equipa está a apoiar-nos, mas há muita incerteza. Será que nos próximo ano vai haver as mesmas equipas? Questiona José Mendes. José Luís Ribeiro destaca o comportamento exemplar do ciclismo e lembra que esta foi a primeira modalidade a parar “inclusivamente o pelotão profissional, que estando abrangidos pelas excepções legais podiam continuar a treinar na estrada, a generalidade decidiu não o fazer”. O presidente da ACM afirma que há uma gestão técnica e outra política da situação sanitária. Relativamente à questão técnica a Federação Portuguesa de ciclismo já superou a situação com um plano de contingência para o regresso à competição e condições de segurança sanitária a provado pela DGS. É relativamente à gestão política que o problema agora se coloca. Segundo José Luís Ribeiro, a este nível, os responsáveis estão sempre mais disponíveis para fazer cedências ao futebol. Cândido Barbosa alinha com o presidente da ACM. “Temos um país em duas velocidades. O futebol é uma modalidade e as outras todas juntas não conseguem ser outra”, ironiza a antiga glória do pelotão nacional. Cândido lembra que nas chegadas, além do público, há amigos e familiares e que o ciclismo quer ir para a estrada com toda a segurança.
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O JORNAL N247 QUARTA-FEIRA 24 JUNHO 2020
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PSD questiona o trabalho da Resinorte © Direitos Reservados
O vereador social-democrata Bruno Fernandes, levantou a questão do cumprimento contratual por parte de Resinorte. O problema foi colocado durante a reunião do executivo municipal, na quinta-feira,dia 18 de junho.
Para Bruno Fernandes a questão da recolha das resíduos não se coloca nas áreas que estão
a cargo da Vitrus. O vereador do PSD questiona as razões do serviço não ter o mesmo
padrão de qualidade nos locais onde está concessionado à Resinorte. “O contrato está a
Construção na encosta da Penha força águas pluviais
sob pena de ter de indemnizar a Resinorte. “Se o insuficiente que se verifica chegasse para denunciar o contrato era o caminho que seguiríamos”, afirmou. Para Domingos Bragança a solução passa por “encontrar as insuficiências da Resinorte, fazê-la cumprir o contrato de acordo com o que consideramos ser um serviço de excelência e se não o fizer, temos de expor essas fragilidades”. Sofia Ferreira, a vereadora responsável por esta área, esclareceu, durante a reunião de Câmara, que a Resinorte se viu a braços com vários casos de covid-19. Terá sido essa a justificação da empresa para os atrasos dos últimos tempos. A empresa terá, entretanto, ultrapassado o problema e a recolha estará agora a decorrer com normalidade, informou a vereadora. Para Bruno Fernandes a questão passa por rever o clausulado do contrato. “O contrato poderá não estar ajustado ou não estará a haver cumprimento. As soluções passam por exigir o cumprimento, fazer um reforço, ou complementar com os serviços da Câmara o trabalho da Resinorte”. • Rui Dias
Creixomil: ecoponto ardeu e não foi substituído © Direitos Reservados
A construção na encosta da Penha está a forçar o sistema de águas pluviais até ao limite. Durante a reunião de Câmara, Domingos Bragança mostrou-se preocupado com a situação e anunciou a realização a breve prazo de um plano de pormenor da encosta da Penha. “Temos que ter uma situação estabilizada para que esta impermeabilização não progrida”, afirmou o presidente. “O que está licenciado está, sendo um direito adquirido, mas vou ao ponto de dizer que novos licenciamentos poderão depender, naturalmente tendo em conta o que se pretenda construir e porque já estamos a atingir o limite, os proprietários poderão ter de construir pequenas bacias de retenção de água para acrescentar à capacidade que temos actualmente”, acrescentou Domingos Bragança. Entretanto, a Câmara Municipal de Guimarães vai lançar a concurso uma obra que visa conduzir as águas pluviais vindas da zona de Mesão Frio, a partir do início do Parque da Cidade. Esta obra tem como objetivo minimizar os efeitos de possíveis inundações, numa altura em que o sistema de águas pluviais está no limite. A
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ser cumprido?” Pergunta Bruno Fernandes. O vereador social-democrata lembra que esta é uma situação particularmente delicada numa cidade como “Guimarães que quer ser Capital Verde Europeia”. Bruno Fernandes sublinhou que esta se trata de uma “questão recorrente”. Domingos Bragança concorda com o vereador do PSD relativamente à avaliação do trabalho da Resinorte. A empresa recolhe os resíduos dos ecopontos no âmbito de um contrato de concessão promovido pela Associação de Municípios do Vale do Ave (AMAVE), explicou o presidente. Para Domingos Bragança a diferença entre um serviço suficiente e um serviço de excelência é o que caracteriza o que a Resinorte tem feito. Fica no ar a ideia de que não haverá incumprimentos que permitam avançar para uma rescisão contratual, embora exista uma insatisfação. O presidente vai mais longe, concordado que as falhas são “recorrentes”. Ainda que demonstrando o seu descontentamento publicamente, Domingos Bragança afirma que o nível de incumprimento não lhe permite tomar outras ações,
esta zona acorrem as águas pluviais da zona de Mesão Frio, uma área muito densamente povoada. A obra fará derivar as águas pluviais que eram encaminhadas para a bacia de retenção das Hortas, encaminhando-as para a do Parque da Cidade que “está
subaproveitada”. O presidente da Câmara anuncia esta obra como fundamental para limitar os danos causados pelo aumento dos caudais, com origem na impermeabilização dos solos, provocada pela construção na encosta da Penha. • Rui Dias
A 15 de março, o Mais Guimarães noticiou um incêndio num ecoponto, na rua Manuel Peixoto, em Creixomil. Passados mais de três meses sobre o incidente daquela madrugada, o ecoponto ainda não foi reposto. Depois da intervenção dos bombeiros para por cobro ao incêndio os resíduos foram retirados do local e a via pública foi limpa, mas o ecoponto não foi ainda substituído. Na fotografia captada de um ponto alto é possível ver no chão as marcas no local onde se encontrava o ecoponto, quem passar na rua e não conhecer o local dificilmente se apercebe
que ali já existiu um equipamento daquele género. Ao virar da esquina há um contentor para lixo comum. “As pessoas continuam a separar o lixo, garrafas e cartão, e colocam-no junto ao contentor na esperança que este seja recolhido de forma diferenciada, mas é tudo recolhido junto com o lixo comum”, queixa-se uma moradora. A Câmara Municipal de Guimarães questionada sobre o assunto remete para a Resinorte, a empresa a quem foi concessionada a recolha e resíduos. Até ao momento a Resinorte ainda não se pronunciou. • Rui Dias
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N247 QUARTA-FEIRA 24 JUNHO 2020
“O Next Generation EU, é um sinal muito positivo das instituições europeias.” Isabel Estrada Carvalhais, eurodeputada independente eleita nas listas do Partido Socialista, doutorada em sociologia, é professora associada da Escola de Economia e gestão da Universidade do Minho, onde dirige a licenciatura em Ciência Política. A deputada fala sobra a pandemia e forma como afetou a sua atividade, sobre a forma como o governo e a UE lidaram com a crise e sobre os desafios para o futuro. © João Bastos
há um manual de instruções para lidar com uma crise desta dimensão. Nos primeiros momentos foi uma reação algo errática que me deixou de alguma forma preocupada. Os Estados partiram para respostas unilaterais, nomeadamente, o fecho de fronteiras, sem falar com os países vizinhos. Foi muito preocupante. O espaço de Schenguen é o que permite a liberdade de circulação de milhares e milhares de cidadãos. É um pilar da construção europeia. Nas últimas semanas houve uma posição muito mais concertada, uma posição corajosa. Este plano de recuperação europeia, o Next Generation EU, é um sinal muito positivo das instituições europeias que perceberam que é importante responder com uma quantia expressiva a esta emergência. Como cidadã qual é a avaliação que faz da atuação do governo perante este problema da codid-19? Avalio de uma forma positiva. Não é fácil um governo acionar as políticas que não estão desenhadas para responder a uma situação de crise para acudir a uma situação como esta, com impactos tão gravosos na sociedade portuguesa. Quase todos os dias, novas medidas eram lançadas. Eu entendo que o cidadão lhe parecesse que ainda se podia fazer mais. O lado ingrato de uma situação destas é que os dados não estão todos disponíveis no momento em que temos que dar resposta à situação. O problema são as pessoas que perante esta situação ainda não conseguiram encontrar respostas e é para essa que o governo com certeza olha. Pensa que os países periféricos devem ser apoiados de forma especial no novo orçamento da UE? De que forma é que esta pandemia afetou a sua vida? A pandemia tem sido impactante na vida de todos nós. Não dramatizo o impacto na minha vida, sinto que o impacto na minha vida é pequeno em comparação com o que outras pessoas têm enfrentado no seu dia a dia. Eu só tenho
que fazer o meu trabalho. Claro que não posso viajar, acresce que tenho um filho menor e tenho que o acompanhar nas suas atividades letivas. As mulheres nestes casos são particularmente sobrecarregadas. O meu marido estando a trabalhar a 100%, alguém tem que ficar responsável pelo menor. De resto todas as minhas
funções estão a decorrer normalmente por via digital. Que opinião é que tem relativamente à posição que a União Europeia tomou na ajuda aos países vítimas desta emergência sanitária? Temos que perceber que não
Eu não gosto de discriminações, mesmo as positivas. Quando falamos de países periféricos, de quem é que falamos? Com certeza pensamos em nós, mas os países de leste pensam de outra forma. Prefiro uma visão de conjunto, em que temos que acudir aqueles que foram mais afetados pela pandemia. Sem
fazer juízos de valores sobre as razões de porque e que foram mais afetados. “Aos poucos as empresa vão começar a abrir, vão-se criar novos postos de trabalho.” Este pode ser um ponto de partida, um momento zero para o nosso país? Se houve coisa que esta pandemia trouxe foi trazer para a ribalta os setores da agricultura e das pescas. Temo que seja passageiro, apenas porque estes setores responderam muito bem, porque não faltaram alimentos em lado nenhum. Até parece que não houve problema. O encerramento da hotelaria, dos mercados. Aqui foi muito importante o trabalho da UE abrindo corredores verdes para a circulação de mercadorias. A falta de respostas iniciais da UE deixou os Estados com grandes problemas. A politica agrícola comum é a mais antiga política da europa. Não podemos tomar decisões nesta área de forma unilateral. Claro que podemos pensar no que é o nosso futuro. Em termos de agricultura Portugal está muito alinhado com a União Europeia. Queremos uma agricultura mais sustentável. As políticas do futuro terão que refletir esta responsabilidade ambiental. No futuro teremos o problema de ter que alimentar mais pessoas, ao passo que os alimentos biológicos, com mais valor acrescentado são mais caros. Algumas pessoas não têm capacidade de adquirir estes alimentos. Temos que resolver este problema não é dizer que são incompatíveis… Há uma mensagem de esperança neste tempo? Os vimaranenses são grandes portugueses e grandes europeus, têm dado provas disso neste período de crise de como são fortes e resilientes. A palavra que eu deixo aqueles que possam estar menos seguros do futuro é que tenham esperança… acreditem nas instituições europeias, acreditem no projeto europeu. Aos poucos as empresa vão começar a abrir, vão-se criar novos postos de trabalho. Uma palavra especial para quem perdeu familiares e amigos. Vamos todos ficar bem! •
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IMPACTA aprovado pelo executivo Esta é uma medida de apoio à implementação de atividades culturais das associações e artistas de Guimarães. O IMPACTA foi aprovado por unanimidade. Na ocasião o vereador Ricardo Araújo, do PSD, mesmo afirmando que “vemos como favorável” o programa, aproveitou para dizer que “várias vezes no passado criticamos a municipalização da cultura. A visão municipalista que o PS sempre teve da cultura... este discurso é bem mais consentâneo com a realidade da cultura em Guimarães. É uma evolução da posição do PS face à visão que teve nas duas últimas décadas.” O vereador social-democrata acrescentou que agora é preciso haver um reforço da verbas, até porque, na sua opinião, “o impacto dos 300 mil euros que agora investimos tem um retorno bem superior.”
Há 78 projetos no IMPACTA Este programa de retoma da atividade cultural beneficiará do apoio a 78 projetos de artistas de
Guimarães. Os 78 projeto foram selecionados num total de 123 candidaturas apresentadas, que incluem atividades culturais pontuais, apoio à circulação nacional e internacionalização, Artes Performativas, Artes Visuais e Curadoria, edições literárias, musicais e videográficas e performance e composição musical. Na opinião da vice-presidente da Câmara e vereadora da Cultura, “este programa de apoio visa promover a produção cultural dos artistas e das instituições locais, como forma de promover a dinâmica cultural do concelho e impulsionar o fortalecimento da produção artística local, sem, contudo, deixar de ter em conta o impacto económico positivo daí decorrente, uma vez que estes projetos culturais movimentam estruturas técnicas e de produção consideráveis”. Segundo Adelina Pinto, este conjunto de projetos que agora são apoiados não quer significar uma mudança de estratégia, mas antes um reforço orçamental que permite alavancar com mais vigor a atividade cultural concelhia. O IMPACTA é uma evolução do anterior regulamento de apoio,
o RMECARH, uma vez que pauta por uma maior abrangência no que diz respeito à natureza dos projetos que considera. Adelina Paula Pinto referiu que foi dada prioridade a projetos mais pequenos para que o projecto pudesse ser mais abrangente. A vereadora da Cultura vimaranense referiu ainda a importância da “contaminação artística” resultante das residências artísticas, “em que quem aqui vem de fora, vem aqui deixar algo”. Outra das referências à retoma cultural em Guimarães feita por Adelina Pinto foi a implementação do “Desconfinar”, um conjunto de projetos artísticos que, tendo em conta a necessidade de confinamento ou distanciamento social, lançam um desafio para apresentação de trabalhos de comunidade e atividades culturais que se adequem à situação atual, reaproximando criadores, público e comunidade e reerguendo laços de confiança e segurança na participação. Foram selecionados 11 projetos, assentes em cocriação comunitária e processos colaborativos de criação, focados na proximidade analógica em
Estudantes minhotos questionam o governo A Associação Académica da Universidade do Minho (AAUMinho) endereçou, no dia 18, uma carta aberta ao Governo, Direção Geral de Saúde Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e à Universidade do Minho, a fim de obter respostas acerca das regras sanitárias a serem cumpridas nas Instituições de Ensino Superior, essenciais para a preparação do próximo ano letivo. Os estudantes minhotos tem vindo a preocupar-se com a preparação do início do próximo ano letivo e, por isso, entendem como fundamental a resposta a questões que esclareçam as regras mínimas a adotar para o bom funcionamento das Instituições de Ensino Superior, essencialmente, da UMinho. Este documento surge após a sessão “Reitor conversa com Estudantes” realizada no dia 9 de junho, onde se reafirmou a vontade dos estudantes de ter a Universidade do Minho a operar num regime o mais presencial possível, sem prejuízo de um ajuste das regras e recomendações das medidas de prevenção da pandemia. Entretanto, depois de o ministro do Ensino Superior ter dito que o ensino presencial terá de ser uma
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Um dos pontos da reunião do executivo camarário na quinta-feira, 18 de junho, foi a discussão e votação da atribuição de uma quantia próxima dos 310 mil euros para apoio à realização de vários projetos culturais, no âmbito do programa IMPACTA.
detrimento da virtual, garantindo todas as condições de saúde pública e segurança dos intervenientes. Com o “Desconfinar”, dá-se continuidade à aposta na Cultura em espaço público, uma prática que tem vindo a ser adotada com mais intensidade desde há alguns anos, mas que ganha uma nova dimensão na conjuntura atual.
Em Guimarães a solução continua a ser o streaming Relativamente à limitação dos espetáculos a realizar no âmbito do Lufada, com lotações limitadas entre 40 a 70 pessoas, numa altura em que na cidade de
Jornal Mais Guimarães n.247 24 de junho 2020 © Direitos Reservados
Celebração do aniversário de Portugal A Grã Ordem Afonsina e a Santa Casa da Misericórdia de Guimarães vão realizar uma sessão comemorativa do 892º Aniversário da Batalha de S. Mamede e da Fundação de Portugal, pelas 16 horas do próximo dia 24 de Junho, no átrio de entrada do Edifício do Hospital antigo. Será apresentado o livro LIBERDADE LUSITANA - MYTHO, LENDA, REALIDADE - 900 ANOS PASSADOS E FUTUROS, da autoria do Dr. ABEL DE LACERDA BOTELHO, Presidente da Fundação Lusíada. 2. Será assinado um PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO entre a Grã Ordem Afonsina, a Santa Casa da Misericórdia de Guimarães, o Vitória Sport Clube,a Fundação Lusíada, a Ordem de Ourique, a União de Freguesias de Guimarães, a Confraria Alma do Povo, e outras entidades convidadas de que se aguarda confirmação. Pretende-se unir esforços entre o maior número de entidades culturais para: 1. Afirmar e fazer valer perante as autoridades políticas competentes e através dos mais variados meios de comunicação falados e escritos, a tese de que Portugal nasceu no dia 24 de Junho de 1128 como consequência da vitória das forças de D. Afonso Henriques na batalha de S. Mamede.
certeza a partir de setembro, Rui Vieira de Castro assegurou, em entrevista à RUM, que a Universidade do Minho está preparada para voltar a receber aulas, recordando que na instituição
Braga o Theatro Circo se prepara para fazer espetáculos com 300 pessoas, a vereadora afirmou que por agora a solução passa pelo streaming e remeteu soluções desse género para setembro. Relativamente às festa populares a vereadora afirmou que “mesmo as festas que não se realizaram mas que implicaram despesa comprovada, nós pagamos o subsídio. Aquelas que simplesmente não se realizaram, teremos que levar o assunto a reunião de Câmara”. Ficou, assim, uma porta aberta para que as comissões das diversa festas de interesse concelhio possam ver aliviado o fardo financeiro de não poderem realizar as suas atividades este ano. •Rui Dias
têm-se vindo “a preparar, desde o início da pandemia, vários planos de contingência”, entre os quais se inclui “o regresso, tão completo quanto possível, à normalidade”. • Rui Dias
2. Em consequência, desenvolver um projecto para a comemoração conjunta do IX Centenário da Batalha de S. Mamede e da Fundação de Portugal ao longo do ano de 2028, com epicentro
em Guimarães, mas com celebrações alargadas a todo o país e ao mundo lusófono. 3. Apoiar a Câmara Municipal de Guimarães no desígnio, publicamente manifestado, de ver o dia 24 de Junho consagrado como DIA DE PORTUGAL e feriado nacional, visto ser este o dia mais indicado para tal consagração. 4. Desenvolver um projecto de Reinvenção do Turismo de Guimarães, após a pandemia do COVID-19, através de debate alargado entre as forças culturais e económicas do sector, a partir das ideias expressas no trabalho com esse título elaborado pela Associação Grã Ordem Afonsima; 5. Apoiar a Câmara Municipal de Guimarães na criação de uma Estrutura de Missão que junte personalidades, instituições públicas e privadas, associações culturais e demais forças vivas de Portugal e do espaço lusófono, com vista a estruturar e implementar em Guimarães o grande farol da cultura lusíada, para futuramente iluminar e mover a defesa e divulgação da paideia lusa por todo o mundo lusófono.
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SOCIEDADE
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Piscinas Scorpio reabrem a 27 de junho
Retrato de Perfil Luís Canário Rocha por Mafalda Oliveira
E
As piscinas geridas pela Tempo Livre reabrem mais tarde do que o habitual em virtude da situação pandémica.
Verde e Corunha. No ano de 2018 destaca-se a sua participação na exposição coletiva - 7 formas poético-casuísticas - na Zet gallery em Braga, que o agencia. Na verdade Luís também já trabalhou como cenógrafo, ator e ilustrador. A sinalética de 2019 do festival Noc Noc, organizado pela Ó da Casa ficou também a cargo do artista, no mesmo ano em que realizou uma apresentação performance no TedX. “Esta apresentação conciliou uma experiência que surgiu com a Astronauta, de ligar a pintura à performance, através de certos eventos, incluindo a pintura como parte de um espetáculo”, conta.
"O tecido cultural vimaranense é muito rico" O artista considera que o tecido cultural vimaranense é “muito rico”, e que conta com “excelentes profissionais em todas as áreas culturais”. “É verdade que cai um bocadinho mais para a música, que está mais ativa, mas também temos muitos bons profissionais ao nível das artes plásticas. Se calhar falta os artistas plásticos juntaram-se mais e ligarem-se, mas neste momento estão a surgir coisas em torno disso. A pandemia obriga à procura de novas soluções”, confessa. Da pandemia nasceram novas ideias, depois de um período de confinamento social. “O estar com pessoas e conviver, neste caso, no campo artístico e cultural é um fator importantíssimo o partilha de ideias. Pode parecer cliché, mas o que me fez voltar a trabalhar e a produzir foram as pessoas com quem me relaciono, o meio em que me insiro. Juntar na Astronauta pessoas com características diferentes no ramo cultural ajudou-me imenso a crescer enquanto artista e pessoa”, admite. A pandemia dificultou o trabalho de Luís Canário Rocha também “em termos de rendimento”, porém, “já começa a entrar nos eixos”, aponta. •
O espaço Scorpio, gerido pela Tempo Livre, tem abertura marcada para o dia o 27 junho. Já as Piscinas de Brito têm agendada a reabertura para 04 de julho. Ambos os locais são geridos pela Tempo Livre. A reabertura acontece mais tarde do que o habitual em virtude da situação pandémica. O Scorpio – Parque de Animação Aquática estará aberto de segunda a domingo, entre 9h00 e as 20h00 e tem uma occupação
máxima de 838 pessoas, segundo despacho da autarquia. No mesmo documento pode ler-se que as Piscinas de Brito irão funcionar, em julho, de segunda a sexta entre 13h00-19h00 e aos fins-de-semana entre as 10h0019h00. Em agosto, funcionarão de segunda a domingo, entre 10h00-19h00. A ocupação máxima é de 457 pessoas. Estas reaberturas estão condicionadas ao cumprimento das orientações da Direção-Geral
da Saúde, nomeadamente em relação às regras de ocupação, permanência, distanciamento físico, etiqueta respiratória e de higiene. Integrado no Complexo de Piscinas de Guimarães, o Scorpio é constituído por duas piscinas (uma para utilização geral e outra para bebés) e pela Fantasilândia (multipistas, repuxos de água e escorregas), possuindo ainda um parque infantil e uma extensa área de solário. •
Teleférico de Guimarães já está em funcionamento O Teleférico de Guimarães reabriu ao público no passado sábado, dia 20 de junho, após “uma grande manutenção” e depois da implementação de “procedimentos indispensáveis à segurança dos funcionários e dos passageiros”, pode ler-se em nota informativa. A situação epidemiológica que se vive atualmente obrigou a que a Turipenha, Cooperativa de Turismo de Interesse Público, CRL, entidade gestora do Teleférico de Guimarães, se adaptasse de forma a poder oferecer um serviço seguro e a garantia de que todos os que utilizem o equipamento e as instalações do teleférico o possam fazer com a certeza de que cumprimos todos as indicações emanadas das entidades oficiais, nomeadamente da DGS (Direção Geral de Saúde). Para Sofia Ferreira, presidente da Turipenha, “apesar de não haver legislação específica para o setor do transporte de pessoas por cabo, onde se insere o Teleféri-
co de Guimarães, definiu-se um plano de contingência, com base nas indicações da DGS que foram adaptadas à especificidade do nosso equipamento. Por exemplo, uma cabine que transporte passageiros num dado percurso não volta a ser utilizada antes de ser novamente higienizada. Limitaremos a lotação de cada cabine, que é habitualmente de seis passageiros, a quatro pessoas que façam parte do mesmo agregado familiar; as cabines adaptadas para o transporte de bicicletas só poderão levar duas pessoas. Naturalmente que o uso de máscara será obrigatório e teremos dispositivos com álcool gel espalhados pelos espaços das estações. A segurança dos nossos funcionários e dos nossos passageiros é a nossa prioridade” conclui Sofia Ferreira. Recorde-se que o Teleférico de Guimarães abriu ao público em 1995, permitido uma ligação rápida entre a cidade e a montanha. •
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A arte acompanha-o desde pequeno e nunca o largou desde então. Luís Canário Rocha nasceu, vive e trabalha em Guimarães e, além de artista plástico, foi um dos fundadores da Astronauta - Associação Cultural, da qual é o atual presidente. “[A arte] é uma coisa que me acompanha desse que me lembro. Sempre estive ligado às artes plásticas, desde miúdo. O desenhar e o pintar sempre estiveram presentes no meu crescimento. Já na escola primária viam que tinha aptidão para as artes plásticas e punham-me a fazer os desenhos para o jornal da escola”, recorda. Contudo, mais tarde, acabou por enveredar pelo Curso de Ciências e Tecnologias, no Liceu de Guimarães. “Houve sempre aquela preocupação por parte dos pais fui e acabei por ir para as ciências, mas também aguentei lá só o primeiro período. Eu frequentava os ateliês do Liceu e era dessa parte que realmente gostava. Foi a partir daí que tive a primeira experiência nas artes plásticas”, conta. De seguida, Luís rumou ao Porto, mais propriamente para a Faculdade de Belas Artes da Universidade Porto onde se formou em Artes Plásticas na vertente de Pintura. “Acabei o curso em 2011 e, quando acabei, saí um pouco às avessas, porque não me via com vontade de continuar. Estive cerca de dois anos parados e desligado da área, curiosamente na altura em Guimarães foi Capital Europeia da Cultura. A partir de 2013 e 2014 comecei a produzir, montei o primeiro atelier na rua do Arquivo Municipal e a explorar mais para mim”, recorda. Apesar disso, aquilo que Luís classifica como a verdadeira interação cultural” surgiu com a Astronauta Associação Cultural. “Aí entrei mais a fundo na atividade cultural vimaranense. O facto de juntar uma série de pessoas ligadas a cultura fez com que puxássemos um pelos outros”, conta. Entretanto, os trabalhos de Luís já passaram por várias cidades como Guimarães, Porto, Aveiro, Espinho, Braga, Santo Tirso, Vila
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Nome Luís Filipe Sousa Canário Rocha Data de Nascimento 28/05/1986 Natural de Guimarães Profissão Artista Plástico
CONCELHO
O JORNAL N247 QUARTA-FEIRA 24 JUNHO 2020 São Torcato
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Caldelas
Criado no Orçamento Participativo, Parque da Lazer foi inaugurado
Parque de Campismo reabriu © Direitos Reservados
"Este Parque de Lazer está bem estruturado, mas reconhecemos que nunca é uma obra acabada porque há sempre algo a acrescentar”, salientou Domingos Bragança na sessão de inauguração. O Presidente da Câmara de Guimarães, Domingos Bragança, destacou o “processo de democracia participativa no nosso território” através do programa do Orçamento Participativo. Foi através deste programa da Câmara Municipal que nasceu a ideia do Parque de Lazer da Corredoura, em São Torcato, no âmbito de uma proposta apresentada por Filipe Santos a quem agradeceu publicamente “a sua entrega a este projeto”. “O Orçamento Participativo foi uma ideia feliz da Câmara porque envolve os cidadãos na participação ativa com a apresentação e eleição dos seus contributos e propostas. Este Parque de Lazer está bem estruturado, mas reconhecemos que nunca é uma obra acabada porque há sempre algo a acrescentar”, salientou Domingos Bragança na sessão de inauguração que decorreu no passado sábado, 20 de junho.
O Parque de Lazer da Corredoura está equipado com parque infantil, circuito pedonal, máquinas de manutenção física, arborização, palco para atividades culturais, mesas e bancos de jardim e ainda churrasqueiras. O Presidente da Junta de Freguesia, Alberto Martins, confessou ser um “utilizador frequente” do novo Parque e realçou que “esta é mais uma valência para a Vila de São Torcato”. O proponente do projeto, Filipe Santos, fez questão de “agradecer a todas as pessoas que votaram nesta ideia”. No teor da inauguração, a Junta de Freguesia de São Torcato apresentou ainda o projeto “Juntar São Torcato”, que resulta de uma candidatura ao Fundo Ambiental para a promoção da economia circular, através da recolha e cedência de bens adaptativos, geriátricos e de puericultura para servir a população. Estas iniciativas fizeram parte
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do programa das comemorações dos 25 anos da elevação de São
Caldelas
Junta e Brigada Verde apresentam candidatura para reabilitar margem do rio Ave A Junta de Freguesia de Caldelas, juntamente com a Brigada Verde da vila, apresentaram a candidatura ao Fundo Ambiental do Ministério do Ambiente, tendo como intuito valorizar o território e o seu capital natural, através da conservação, proteção e promoção da biodiversidade existente. Um dos principais pilares desta iniciativa levada a cabo pela junta de freguesia é “a “reabilitação da margem direita do rio Ave e das ribeiras da Canhota e Ribeira da Agrela, que atravessam a freguesia. A dotação máxima do Fundo Ambiental afeta ao aviso é de 500 mil euros, podendo as ações serem financiadas até 70% do orçamento da candidatura”, informa a junta de freguesia. Esta candidatura é feita em parceria com o Laboratório da Paisagem de Guimarães, contando, por isso com três especialistas da área ambiental na sua equipa técnica. Na mesma nota é dado conta que este fundo foi criado em 2020, sendo que o 1º lugar a nível nacional no galardão de Eco-Freguesia XXI e a candidatura de Guimarães a Capital Verde Europeia, assim como as cinco Eco-Escolas da vila são pontos favoráveis à can-
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Torcato a Vila, que decorreram no domingo. •
O Parque de Campismo das Taipas, pertencente à Taipas Termal, reabriu ao público na passada segunda-feira. A reabertura acontece mais tarde do que o habitual em virtude da situação pandémica. Adaptado às novas regras de higiene e segurança, de acordo com as normas previstas pela Direção Geral de Saúde, com exceção da sala de convívio, o Parque de Campismo está a funcionar na sua plenitude. As Instalações de Apoio ao Campismo, valência inaugurada em 2017 que possuiu serviços como balneários e lavandaria, estão também em funcionamento. •
Atães
Parque de estacionamento apoia Igreja O Presidente da Câmara de Guimarães, Domingos Bragança, inaugurou, no final da tarde do passado sábado, o Parque de Estacionamento Maria Vaz, na freguesia de Atães. A nova zona de estacionamento serve cerca de uma centena de viaturas e foi criada ainda uma zona de lazer. O parque de estacionamento vai servir ainda de
apoio à Igreja de S. Cosme e S. Damião. O Presidente da Junta da União de Freguesias Atães e Rendufe, Patrício Araújo, realçou, na inauguração, o trabalho da comunidade e a disponibilidade da cedência do terreno pela parte de Maria Vaz, que foi agraciada ao dar o seu nome a este novo parque de estacionamento. • © CMG
didatura das Taipas a este fundo que tem como finalidade a prossecução dos objetivos de sustentabilidade ambiental e o apoio de políticas ambientais ao nível local.
As candidaturas foram submetidas até ao dia 19 de junho, sendo que a primeira lista de resultados será conhecida no prazo de 45 dias. •
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ZONA NORTE
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Braga
Hospital registou 3.200 dádivas de sangue desde janeiro
Famalicão
Câmara já entregou mais de 120 mil equipamentos de proteção individual a profissionais de primeira linha
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Portugal e o mundo Quarta-feira Morte de Rayshard Brooks Agente de Atlanta que matou afro-americano vai ser acusado. •
Quinta-feira
Ruas pedonais no Porto Invicta vai ter 16 ruas pedonais ao fim de semana na Baixa e Centro Histórico. •
Sexta-feira
Eleições galegas e bascas
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O Banco de Sangue do Hospital de Braga registou, desde janeiro, cerca de 3.200 dádivas, divulgou esta terça-feira, o referido hospital da cidade dos arcebispos. Em comunicado, o hospital refere que, apesar da diminuição de dádivas registadas no período entre março e abril em virtude da pandemia, o Banco de Sangue continuou a receber dadores diariamente, dando assim resposta às necessidades existentes. No mês de maio, o número de dadores e dádivas voltou a subir e, durante este mês de junho, tem havido uma “presença significativa de pessoas que querem dar sangue ao Hospital”. O Banco de Sangue conta com uma equipa multidisciplinar, a trabalhar de segunda a sexta-feira (entre as 09h00 e as 13h00 | 14h30 e as 18h30). O hospital refere ainda que continuam a ser necessárias dádivas,
estando a ser cumpridas todas as medidas preventivas para a segurança e proteção dos utentes e profissionais: reorganização do espaço para manter o distanciamento social, medição da temperatura corporal, uso obrigatório de máscara e desinfeção das mãos. Com uma média de 25/30 dadores por dia, o Banco de Sangue do Hospital de Braga conta com uma faixa etária predominante de dadores entre os 25 e os 44 anos, sendo que a doação de sangue pode ser feita pelas mulheres de quatro em quatro meses e pelos homens de três em três meses. Para se ser dador de sangue, é necessário o cumprimento de critérios específicos, como: estar em boas condições de saúde, ter entre 18 e 65 anos (até aos 60 anos se for uma primeira dádiva) e ter, pelo menos, 50kg. •
A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão já fez chegar às unidades de saúde, forças de socorro e segurança, IPSS’s e Juntas de Freguesia do concelho mais de 120 mil equipamentos de proteção individual (EPI) para fazer frente à pandemia da Covid-19. Segundo o portal ‘Cidade Hoje’, os números do material de proteção fornecido pela autarquia até à data de 08 de junho foram dados a conhecer na passada quinta-feira, dia 18, na reunião do executivo municipal, e englobam não só os EPI que foram doados por empresas e particulares, como
também os que foram adquiridos pelo município liderado por Paulo Cunha. Da lista de EPI distribuídos pela autarquia às várias entidades do concelho constam aventais, botas, cobre botas, fatos (descartáveis e reutilizáveis), luvas, manguitos, máscaras, óculos, toucas e viseiras. Só metade deste material – mais de 60 mil – foi entregue para equipar as unidades de saúde do concelho – Centro Hospitalar do Médio Ave, Agrupamento de Centros de Saúde do Ave e Hospital Narciso Ferreira. •
Fafe
Grupo belga vai investir 50 milhões e criar 260 empregos O grupo Corialis, que adquiriu, já este ano, a fafense Lingote Alumínios, vai investir cerca de 50 milhões de euros no aumento da capacidade industrial da subsidiária portuguesa, duplicando o seu efetivo para 500 trabalhadores. A notícia é avançada pelo Jornal de Negócios. Depois de ter concluído, em janeiro passado, a operação de aquisição da Lingote Alumínios à capital de risco Oxy Capital, o grupo belga Corialis, um dos maiores operadores europeus
no setor do alumínio, começou logo a trabalhar no projeto de expansão industrial da subsidiária portuguesa. E não foi a pandemia da covid-19 que fez resfriar a ambição da Corialis, tendo recentemente visto aprovado pela Câmara de Fafe o seu pedido de declaração de interesse público municipal do investimento de 50 milhões de euros que pretende fazer na construção de uma nova unidade fabril, prevendo criar mais 260 postos de trabalho no polo fafense. •
Sondagens mais recentes preveem recondução dos líderes regionais. •
Sábado
Portugal tem 730 mil casas vazias É o país da OCDE com mais casas por habitante. 9,5% vive em alojamentos sem espaço. •
Domingo
Sibéria atinge os 38 graus A região mais fria do planeta, onde temperaturas atingem, por vezes, os -67 graus. •
Segunda-feira
Regras bem mais apertadas em Lisboa As novas medidas foram anunciadas pelo primeiro-ministro, António Costa. •
Terça-feira
Tortura no México Pelo menos 15 pessoas torturadas e queimadas vivas no México. •
OPINIÃO
O JORNAL N247 QUARTA-FEIRA 24 JUNHO 2020
Opinião de José João Torrinha
DISCUTIR A FLORESTA E NÃO O RAMO Em tempos de pandemia, num mundo envolto numa crise sanitária e económica sem precedentes, um evento ocorrido nos Estados Unidos provocou ondas de choque que se fizeram sentir um pouco por todo o mundo. Portugal não foi exceção. Falo, naturalmente, da morte de um cidadão negro às mãos das forças policiais. Uma morte registada em
vídeo e que revolve as entranhas de qualquer cidadão de bem que tenha estômago para sequer assistir àquele ato bárbaro. Nos Estados Unidos aquele foi, infelizmente, o enésimo exemplo de brutalidade policial que atinge com uma frequência inusitada a comunidade afro-americana e que levou milhares para as ruas em protesto. Um protesto justo.
Opinião de Mariana Silva
PALAVRAS E CONDECORAÇÕES LEVA-AS O VENTO! Por estes dias houve duas coisas que prenderam a nossa atenção. Andamos há dias a pensar em que é que elas se ligam, tendo a certeza que anda tudo ligado. A CDU questionou o executivo camarário sobre a encosta da Penha e o constante avanço das construções, algumas delas com consequências ao nível da paisagem e da limitação do encanto da
encosta quando contemplada da cidade. Uma certeza temos. Não é possível construir mais, não é possível que se permita que se suba na quota da encosta e que se continue a perpetuar uma prática da responsabilidade do PS, mas que já vinha do tempo em que havia outros protagonistas, que fizeram estas escolhas para a encosta da
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Um protesto que é mais do que um direito de qualquer cidadão, antes sendo um dever cívico que se lhe impõe. O dever de dizer basta. Que uma sociedade decente não pode pactuar com comportamentos daqueles. Quando as manifestações alastraram à Europa e a Portugal em particular, desde logo se ouviram algumas vozes agastadas com os protestos, sob pretexto da sua desnecessidade, uma vez que “Portugal não era um país racista”. O próprio líder da oposição o veio afirmar. Daí a discussão derivou para uns cartazes estúpidos empunhados por alguns manifestantes e ainda daí para umas pichagens que apareceram nalgumas estátuas. Tudo isto tem pelo menos um mérito: o de pôr a nu alguns dos vícios típicos neste tipo de discussão. Uns antigos e outros bem recentes. Foquemo-nos nos que agora apareceram. Um que é mesmo típico dos dias que correm é o de, numa discussão, escolher com dedo interesseiro o nosso interlocutor. Em vez de eu estar a discutir o que é isso de um país ser ou não racista, se há ou não comportamentos racistas entre os portugueses, qual a sua dimensão e quais as suas causas, não faço isso e centro-me num cartaz empunhado por um jovem.
Aquele jovem passa a ser o adversário que escolhi e isso permite-me passar olimpicamente ao lado das grandes e verdadeiras questões. É assim que rapidamente se descentra a discussão e se passa a discutir a árvore e não a floresta. Ou melhor dito: discutimos um galho de uma árvore, em vez da floresta. Outro vício cada vez mais frequente é aquilo que os anglo-saxónicos chamam de “whataboutism”. Para não se discutir o que se está a passar agora, invoca-se as não discussões do passado. “Onde estavam estas pessoas que agora protestam contra o racismo quando um cidadão ucraniano morreu às mãos de agentes do SEF?”. À boleia do que não se passou antes, pretende-se assim evitar que as pessoas agora se manifestem. E se aparecem umas pichagens numa estátua então toca a descentrar a discussão escolhendo não um alvo mas um não alvo, uma vez que nem sequer se sabe quem fez as infelizes pinturas. Quando podíamos estar a ter uma discussão interessante acerca da relação que mantemos com a nossa memória coletiva; de como a celebramos; se as celebrações que erigimos em forma de estátua podem ou não ser questionadas pela mesma comu-
nidade com vista à sua retirada, perdemo-nos num emaranhado de não argumentos que mais não pretendem do que polarizar em definitivo uma sociedade. É pena que assim seja. Pela minha parte não faço contas de dar para esse peditório e continuarei a tentar debater a floresta, por mais que me apontem para o tal ramo. •
Penha há muitos anos. Já em 2009, um geógrafo da Universidade do Minho – parceiro inegável da Câmara de Guimarães – terá manifestado o interesse em estudar a “favela dos ricos”, que começava a desenhar-se na encosta da Penha, que demonstraria todos os problemas que advém desta opção. Problemas no investimento público para que este espaço tivesse acesso à água canalizada, à energia, aos esgotos, sem esquecer a exposição aos problemas ambientais. Como nunca é tarde, o executivo camarário anuncia, 11 anos depois, em 2020, que agora é que vai encarar uma das principais consequências dessa construção desregulada, a grande impermeabilização de solos na encosta da Penha que origina maior caudal de água pluvial, provocando inundações a jusante. E admite que esta obra é tão importante que deverá ser executada ainda este ano. Palavras, porque como não há bela sem senão, o senhor presidente Domingos de Bragança, apesar de falar dos graves problemas na encosta, continua a admitir novas construções, não apenas as que já estão licenciadas e, por isso, com direitos adquiridos, mas também novas obras que apesar de se estar a chegar ao limite podem ainda ser possíveis.
Por outro lado, quero falar-vos do 24 de junho, o Dia Um de Portugal e feriado municipal de Guimarães, que terá celebrações mais tímidas. Este ano o município vai homenagear os que estiveram e continuam a estar na linha da frente no combate à Covid-19. Irão ser atribuídas medalhas honoríficas de mérito humanitário aos profissionais de saúde, profissionais dos serviços essenciais e ainda ao voluntariado reconhecendo o incalculável contributo no combate à pandemia. Estamos de acordo e, uma vez mais aproveitamos para agradecer a todos os que nunca pararam para que nada faltasse à maior parte da população e para que o SNS conseguisse dar resposta a todos os que dele precisaram. Mas nunca é demais sublinhar que mais do que medalhas, o que é indispensável é que o país tenha profissionais motivados e comprometidos nas funções do Estado. E para isso, o Estado tem o dever de se comprometer, da mesma forma, respondendo e assegurando a estes profissionais os princípios de igualdade e proteção no seu exercício profissional, com o acesso aos direitos e a salários dignos. O que é preciso é valorizar as suas profissões e as suas carreiras, e essa é uma responsabilidade do poder central, exatamente como
a Câmara Municipal tem a obrigação de valorizar os trabalhadores da recolha de resíduos sólidos, das águas, dos que garantiram o atendimento ao público, de todos os que garantiram aos munícipes a garantia das condições de vida. Isto anda mesmo tudo ligado. •
É assim que rapidamente se descentra a discussão e se passa a discutir a árvore e não a floresta. Ou melhor dito: discutimos um galho de uma árvore, em vez da floresta.
Estamos de acordo e, uma vez mais aproveitamos para agradecer a todos os que nunca pararam para que nada faltasse à maior parte da população e para que o SNS conseguisse dar resposta a todos os que dele precisaram.
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N247 QUARTA-FEIRA 24 JUNHO 2020
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O JORNAL N247 QUARTA-FEIRA 24 JUNHO 2020 Jornal Mais Guimarães n.247 24 de junho 2020
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DÉRBI VIMARANENSE
N247 QUARTA-FEIRA 24 JUNHO 2020
Ivo Vieira objetivo: “Só nos passa pela cabeça somar os três pontos”
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SAD faz aposta forte em jovens talentos © VSC
Luta pela Liga Europa passa pelo melhor resultado na casa do eterno rival. Capitão André André pode regressar ao meio-campo. Sem laterais para o lado esquerdo da defesa, a solução ainda está em equação. © Direitos Reservados
“Nenhuma das equipas está ao seu nível, quer nos resultados, quer na qualidade. Acredito que as duas equipas querem fazer desta partida o ponto de viragem. Neste jogo, mais importante do que jogar bem, será importante ganhar”, reconheceu. Os arsenalistas, desde o regresso do campeonato, somam duas derrotas e um empate. Obrigado a mexer no onze, fruto da ausência de laterais, o treinador não revelou o nome do substituto. No entanto, questionado sobre a possibilidade de André André regressar ao onze, deu algumas pistas. “Tem experiência de primeira liga. Recuperou de uma mialgia e lançamos no último jogo, dando alguns minutos. Ele e outros estão em condições para entrar no onze”. Necessitado de vencer para encurtar distâncias para os lugares traçados no início da temporada, Ivo Vieira foi claro e objetivo na abordagem ao dérbi minhoto com o Sp.Braga. “Para conseguir continuar a sonhar com uma nova presença europeia, é fundamental somar pontos. Vamos interpretar o jogo dessa forma. Só nos passa pela cabeça somar os três pontos e vamos dar tudo para sermos felizes”, adiantou. Com uma sequência de seis jogos
sem perder, mas sem ganhar desde que a Liga foi retomada, Ivo Vieira reconhece que os dois últimos jogos estiveram distantes do desejado. “Com o Belenenses e o Moreirense a equipa caiu de produção na segunda parte. Temos de repensar esse momento. E temos de olhar para o processo ofensivo e para a zona de finalização. Temos de ser mais concretizadores para conquistar pontos”, reconheceu. Face ao momento dos dois conjuntos, Ivo Vieira acredita num dérbi diferente.
Tiago Martins em estreia Tiago Martins, de Lisboa, foi o árbitro nomeado pelo Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol para o clássico minhoto. Uma estreia do jovem juiz lisboeta, de 40 anos, a dirigir jogos do Vitória na presente época. Em contrapartida, já apitou nesta época o Sp.Braga em três ocasiões, precisamente na derrota no Bessa (2-0) e nas vitórias forasteiras no Belenenses SAD (7-1) e Marítimo (2-1). •
Apoel quer Miguel Silva
Florent deixou lado esquerdo carente
O futuro de Miguel Silva poderá passar pelo Apoel Nicósia. Segundo é relatado por vários meios de comunicação social do Chipre, o guarda-redes vitoriano, com contrato válido até 2022, é um desejo do treinador grego Marinos Ouzounidis. Na presente época, Miguel Silva apenas foi opção em cinco jogos na Liga e oito da Liga Europa, quatro deles na fase de grupos. Na última jornada, em casa, diante o Moreirense, ficou fora da convocatória. •
Florent foi expulso no dérbi vimaranense com o Moreirense e é baixa de vulto para a visita à casa do eterno rival Sp.Braga. Com o brasileiro Mascarenhas lesionado, Ivo Vieira não tem jogadores de raiz para o lado esquerdo da defesa, sendo obrigado a fazer uma adaptação. Sacko, que na última jornada ficou fora dos eleitos, é a solução mais viável para a vaga existente, ficando a dúvida se o treinador optará pelo regresso ao lado direito e colocará Victor Garcia no lado oposto. O
© Direitos Reservados
recuo de Rochinha também é outro dos cenários equacionados. •
A SAD liderada por Miguel Pinto Lisboa tem feito uma aposta forte em jovens jogadores e a contratação do avançado Bruno Amaro, de 18 anos, é o mais recente jovem contratado para as próximas temporadas. O jovem internacional português chega a Guimarães proveniente dos italianos da Sampdória e com vontade de triunfar. “Sempre gostei do Vitória e é para mim uma honra representar este clube. Aquilo que posso prometer é que me vou entregar a cem por cento e trabalhar muito para continuar a evoluir enquanto jogador
e pessoa”, disse, em declarações aos meios do clube. Numa primeira fase, Bruno Amado deverá evoluir entre a equipa de sub 23, que ainda não tem treinador e a equipa B, liderada por Bino Maçães. O jovem internacional holandês Mohamed Sankoh, de 16 anos, proveniente dos ingleses do Stoke City, o internacional inglês Jadan Raymond, de 16 anos, proveniente do Crystal Palace e Mutombo, jogador dos franceses do PSG, são outros jovens referenciados pelos responsáveis vitorianos. •
Nome
Idade
Proveniência
Contrato
Cláusula
Pedro Cancelo
18
Cova da Piedade
2023
30 milhões
Bruno Amado
18
Sampdória
2023
Não divulgado
Lucas Pinto
16
Sporting
2023
Não divulgado
Eurichano Setila
16
F.C. Porto
2023
Não divulgado
Hugo Cardoso
21
Aljustrelense
2023
Não divulgado
Miguel Magalhães
17
Vitória
2023
30 milhões
João Pereira
17
Vitória
2023
30 milhões
Rodrigo Figueiredo
16
Vitória
2023
30 milhões
Gonçalo Nogueira
16
Vitória
2023
30 milhões
Rui Correia
18
Vitória
2023
30 milhões
Hélder Sá
17
Vitória
2023
30 milhões
André Amaro
17
Vitória
2023
30 milhões
Sylvestre Costa
16
Vitória
2023
30 milhões
FUTEBOL
O JORNAL N247 QUARTA-FEIRA 24 JUNHO 2020
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Ricardo Soares: “Acredito que podemos ser competitivos e competentes” © Direitos Reservados
O treinador do Moreirense fez a antevisão do duelo contra o Famalicão. Os cónegos somam 33 pontos e sentam-se confortavelmente na tabela classificativa, longe dos lugares de despromoção.
Ricardo Soares está otimista para a receção ao Famalicão. A equipa vimaranense entrará em campo tranquila na classificação e com dez pontos de vantagem para a primeira equipa em zona
de descida. Mas, apesar do conforto, o treinador do Moreirense quer conquistar a totalidade de pontos. “Vamos com o intuito de vencer e acredito que podemos ser competitivos e competen-
tes. Vamos tentar vencer o jogo”, prometeu o responsável técnico, na antevisão ao encontro com os vizinhos famalicenses. Na primeira volta, num jogo de muitas emoções, registou-se uma igualdade a três golos. A confiança no melhor resultado também é sustentada pela resposta que os jogadores têm dado. “Vejo os jogadores focados. A equipa respira saúde e pode dar mais. É importante ter essa exigência e ambição”, justificou. Com 34 pontos conquistados, Ricardo Soares lembra que há outras metas para cumprir. “Temos um conjunto de metas individuais e coletivas que queremos atingir. Queremos valorizar ativos. A exigência é tremenda para sermos cada vez melhores”, enumerou. Apesar da confiança e da crença num bom resultado, o Famalicão está em posição de acesso a uma prova europeia. Ricardo Soares antevê um jogo com “grau de dificuldade elevado e apelativo”, concluiu
I Liga
Cumprido um jogo de castigo, Filipe Soares está de volta às opções do treinador e com possibilidades de entrar diretamente no onze. O internacional sub 21, apesar de estar a cumprir o primeiro ano no escalão máximo do futebol português, tem sido um dos destaques do campeonato e é um dos elementos do coletivo com mais minutos de jogo.
Gabrielzinho recuperou Gabrielzinho, jogador talismã na vila de Moreira de Cónegos, estará apto para dar o seu contributo no dérbi com o Famalicão. O brasileiro saiu com queixas na última jornada, na visita ao D. Afonso Henriques, mas os problemas físicos que apresentou
Campeonato de Portugal
Igualdade no dérbi atrasa o Vitória O Vitória continua com saldo positivo nos duelos com o vizinho Moreirense em jogos para a Liga, mas o empate impediu o conjunto liderado por Ivo Vieira de aproximar-se dos lugares de acesso à Liga Europa. O início de encontro foi bom e frenético, com os guarda-redes a brilharem nos minutos iniciais. Porém, o golo apenas surgiu da marca dos onze metros, num lance iniciado pela genialidade de Edwards. O extremo inglês abriu o livro de magia e driblou vários adversários, mas acabou por ser derrubado por Iago Santos. Pêpê Rodrigues foi certeiro no remate, apesar de Pasinato ainda ter tocado na bola. O Vitória entrou em campo com histórico favorável e confirmou essa tendência ao intervalo. Mas, à semelhança do que tinha acontecido na última jornada, a qualidade de jogo baixou consideravelmente nos segundos 45 minutos. Adormecidos na abordagem ao jogo, o Moreirense soube aproveitar e, fruto do domínio exercido nos primeiros 15 minutos, justificou a igualdade. Gabrielzinho apareceu na cara de Douglas e não vacilou.
Filipe Soares de regresso
não serão impeditivos de dar o seu contributo. Em oito jogos com a camisola do emblema cónego, a equipa pontuou sempre. No único no qual não alinhou, precisamente diante o Rio Ave, clube vilacondense que o cedeu por empréstimo, a equipa liderada por Ricardo Soares foi derrotada. •
1ª LIGA FC PORTO BENFICA SPORTING BRAGA FAMALICÃO RIO AVE VITÓRIA SC BOAVISTA SANTA CLARA MOREIRENSE GIL VICENTE VITÓRIA FC BELENENSES SAD TONDELA MARÍTIMO PAÇOS DE FERREIRA PORTIMONENSE DESP. AVES
27 27 27 27 27 27 27 27 27 27 28 27 27 27 28 27 28 28
20 20 15 14 12 11 10 9 9 8 8 6 8 7 6 8 4 4
4 4 4 5 8 8 10 8 8 10 9 12 6 8 10 4 12 2
3 3 8 8 7 8 7 10 10 9 11 9 13 12 12 15 12 22
64 64 49 47 44 41 40 35 35 34 33 30 30 29 28 28 24 14
2
22
LIGA REVELAÇÃO RONDA QUALIFICAÇÃO
Berço aposta na experiência Taça Revelação
Grupo Norte
© Direitos Reservados
© Liga Portugal
VITÓRIA SC
MOREIRENSE
1 1
Estádio D. Afonso Henriques João Pinheiro sexta 19 junho
Douglas Venâncio V. Garcia
Bondarenko Florent Pêpê
Jospeh M. Edwards
Davidson
F. Abreu
A qualidade de jogo foi baixando e o desgaste físico afetou jogadores e equipa de arbitragem. Gabrielzinho e Bilel saíram com queixas e o auxiliar Nuno Eiras teve de ser substituído por Sérgio Guelho. Ivo Vieira e Ricardo Soares procuraram no banco de suplentes dar frescura física e qualidade à partida. Mas sem o sucesso desejado, dado que os elementos lançados em jogo pouco acrescentaram ao jogo. •
Gabrielzinho
Bilel N. Santos
A. Soares
Mané
Abdu
J. Aurélio Iago
Rosic
Mateus
Golos 1-0 1-1
Pêpê g.p. Gabrielzinho
33’ 53’
4
1
2
Tiago Francisco pode regressar ao Pevidém
JC Teixeira
B. Duarte
VITÓRIA SC
suaFEIRENSE carreira e com uma 21 3 2média 1 1 de 30 partidas por época. LEIXÕES 0 jogador 4 O 1 1 19 FAMALICÃO chega ao 1 2 2pro16 3 Berço vimaranense ACADÉMICA 4 1 2 2 16 veniente do Merelinense. Já Rodrigo António, que em 2008 chegou a Portugal para represenGrupo Sul tar oV. Marítimo, tem na4 sua 3 carreira SETÚBAL 0 1 28 COVAprojetos DA PIEDADEna primeira 27 4 3 0 e1 sevários PORTIMONENSE 1 26 4 2 1passagunda Liga, acumulando BELENENSES SAD 3 0 1 2 23 gens pelo Paços de 3Ferreira, Be0 0 3 20 MARÍTIMO lenenses e Sp.Covilhã. Com mais de 250 jogos oficiais e 30 golos, Rodrigo António contabiliza também passagens por Israel e Cazaquistão.
O defesa central Pinto, de 34 anos, e o médio Rodrigo António, de 32 anos, são reforços do Berço para a temporada 2020/2021. Dois reforços com diversas passagens pelos campeonatos nacionais e que vão dotar o grupo de trabalho liderado por Manuel Machado com a experiência necessária para o exigente Campeonato de Portugal. Formado no Vitória e com passagens pela equipa sénior do Moreirense, foi no terceiro escalão que Pinto adquiriu centenas de jogos oficiais. 234 no total ao longo da
O defesa central Tiago Francisco, que na época passada representou o Berço, poderá tornar-se no primeiro reforço do Pevidém para a nova temporada, num grupo de trabalho que continuará a ser liderado por João Pedro Coelho. Da temporada passada, André Preto, João Lobo, Emanuel, João André, Tiago Vieira, Filipe Sousa, Martins, Ruben Teixeira, Pedrinho, Tiago Monteiro, Vítor Hugo, João Moreira, Costinha e Totas já acertaram a continuidade. •
FUTEBOL
N247 QUARTA-FEIRA 24 JUNHO 2020
Divisão de Honra
Serzedelo com novo presidente e novas ideias
Pró-Nacional
“É um clube que merece estar no topo” © Direitos Reservados
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© Direitos Reservados
e com a minha equipa, para que haja uma nova ação e uma nova mentalidade nas Oliveiras”, concluiu.
Fernando Fontão agradado com o projeto
Assembleia Geral Presidente Raul Manuel Cardoso Peixoto Vice-presidente Joana Cláudia Mendes Martins Secretário Bruno Cristiano Abreu Pereira Direção Presidente António Manuel Araújo Leite Vice-presidente
deixar andar, sou exigente comigo e sou exigente com os que me rodeiam e comigo trabalham. Sei que escolhi uma equipa à minha imagem e, por isso, não podia estar mais confiante no sucesso do querido Serzedelo”, perspetivou. O dirigente deixou ainda mais algumas promessas. “Sinto que vamos ter um Serzedelo mais forte do que aquele que temos tido até agora: vamos tomar melhores decisões, vamos ser sérios e honestos, vamos ter sempre presente que primeiro está o Serzedelo e vamos ser sempre intransigentes na defesa dos superiores interesses do nosso clube. Portanto, podem contar comigo Joaquim Manuel Henriques de Faria Vice-presidente Carlos João Silva Carneiro Vice-presidente José Abreu Mota Vice-presidente Pedro Filipe Pacheco Costa Machado Vice-presidente António Manuel Marinho Salgado
Secretário Manuel Alves Silva Secretário Fernando Ferreira Gonçalves Tesoureiro Rui Augusto Alves Monteiro Tesoureiro Carlos Alberto Machado Vogal Fernando Jorge Vieira da Silva Vogal Elias Pereira Fernandes
Pró-Nacional
Joel renovou por um ano O avançado Joel vai continuar ao serviço do Taipas. O jovem jogador, de 21 anos, que na época passada apontou três golos em 25 jogos, acertou a continuidade no clube que será liderado por Rui Castro. Da época passada, recorde-se, já acertaram a permanência Luís Ro-
drigues, Pedro Basílio, Tiago Vieira, Best, Jota, João Ribeiro e André Sampaio. Entretanto, a estrutura foi reforçada com o observador João André, que na época passada esteve no Vitória. João André é licenciado em Educação Física e Desporto e conta com o curso de
scouting nível 1 e duas formações de observação ligadas ao treino. Na próxima sexta-feira decorrerá a tomada de posse da nova direção, liderada por Tiago Rodrigues. A cerimónia decorrerá a partir das 21 horas, nas instalações do Campo do Montinho. •
José Faria é o eleito para dirigir o Ponte no Pró-Nacional e, em declarações ao Mais Guimarães, o jovem treinador, de 37 anos, não escondeu a satisfação pelo caminho que a sua carreira seguiu. “É um clube que merece estar no topo. O historial é grande e tem pessoas competentes e profissionais. Basta ver as obras que estão a ser feitas para perceber o que realmente as pessoas querem para o futuro do clube”, disse José Faria, deixando um elogio aos sócios. “É uma massa adepta presente e exigente. Gosto disso”, assumiu. Relativamente a objetivos, o treinador foi claro. “Vamos lutar pelo
acesso à segunda fase. Não temos um orçamento grande, como as pessoas podem pensar, mas temos o plantel que queríamos dentro das nossas possibilidades. O Filipe, o Carlos e o Vasco têm feito um trabalho extraordinário na construção do plantel”, afirmou. Agradado com o grupo de trabalho que tem à disposição, o treinador adianta que ainda poderá entrar mais um elemento. “Falta um jogador, que está referenciado. Mas tem de ser uma mais-valia”, revelou o líder técnico, com passagens pela formação do Vitória e com experiência como adjunto de Ricardo Teixeira no Taipas, Pevidém e Brito. •
Pró-Nacional
Brito em Assembleia-geral Os sócios do Brito Sport Clube reúnem, no próximo sábado, em Assembleia-geral. Uma reunião com o objetivo de eleger uma nova direção, dado que num primeiro momento ninguém apresentou listas. O ainda presidente António Freitas já garantiu que uma recandidatura está fora de hipóteses, embora esteja disponível para integrar uma posição
nos Órgãos Sociais. Face à indefinição, a construção do plantel para a temporada 2020/2021 está estagnada, embora seja pretensão dos responsáveis começar a definir estratégias a partir de sábado. O contato com a equipa técnica e jogadores tem sido permanente e, nas próximas semanas, algumas novidades poderão ser apresentadas. • © Direitos Reservados
António Leite foi recentemente empossado para gerir o Grupo Desportivo Serzedelo para o biénio 2020/2022. No discurso de tomada de posse, o novo líder deu algumas certezas à massa associativa. “O desafio é gigante, mas também quero que saibam que não é maior do que a nossa vontade”, revelou. E prosseguiu. “Apresento-me aqui como todos me conhecem: de forma humilde, com espírito de missão, com muita vontade de dar sequência à confiança depositada nesta equipa e neste projeto e com ideias claras e pensadas. Gosto de ouvir todos e gosto, acima de tudo, de decidir. Não gosto de
Escolha da direção para dirigir o Serzedelo na próxima temporada, Fernando Fontão, de 46 anos, justificou o seu regresso à coletividade. “É um clube que me diz muito. Conquistei títulos como jogador e treinador”, lembrou. “Foi fácil dizer que sim, porque conheço as pessoas que me abordarem. São pessoas de confiança e de projetos sérios. Acredito muito naquilo que me apresentaram”, acrescentou. As metas estão definidas. “A prioridade será sempre dar estabilidade desportiva ao clube e devolver a alegria de outros tempos aos sócios e à vila. Mas sou ambicioso e quero sempre mais. Ganhar jogo a jogo será sempre o foco e os jogadores terão de assimilar rapidamente a identidade de jogo que pretendo. Além disso, será sempre importante ter um balneário forte”, lembrou. O plantel está longe de estar fechado, mas o trabalho que tem sido feito até ao momento deixa o treinador tranquilo. “Contratamos os jogadores que queria. O grupo de trabalho ainda não está fechado, mas calmamente vamos construir algo interessante. Estamos a partir do ponto zero. Apenas cinco jogadores renovaram”, concluiu. •
+ DESPORTO
O JORNAL N247 QUARTA-FEIRA 24 JUNHO 2020 Futsal
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Juni mantém o sonho de ter um pavilhão
A pandemia do Covid-19 criou problemas financeiros aos clubes, mas a JUNI, apesar das dificuldades, está estável e com confiança no futuro. “A Juni tem as suas contas em dia. Devido ao Covid-19, tivemos o bar encerrado dois meses e a nível desportivo também seguimos as recomendações. Ninguém estava a contar”, lembrou Jerónimo Oliveira, vice-presidente da coletividade, sediada na freguesia da Costa. “A reabertura das piscinas, seguindo as indicações da Direção Geral da Saúde, vai permitir mostrar às pessoas que continua a ser um espaço seguro e com condições para as pessoas usufruírem deste espaço na montanha da Penha e com vista extraordinária para a cidade. As receitas são cruciais para ajudar a época desportiva e ter uma Juni financeiramente equilibrada e alicerçar projetos e ambições”, explicou. Até final do ano, algumas obras serão realizadas. “Numa primeira fase avançaremos para a requalificação dos balneários, com ajuda da Câmara Municipal. Será para arrancar no final da época balnear. E vamos construir um balneário para pessoas com mobilidade reduzida”, adiantou ao Mais Guimarães. Embora a freguesia tenha vários pavilhões, a Juni realiza grande parte dos jogos e treinos em Urgeses. O sonho de ter um pavilhão próprio está vivo e, segundo Jerónimo Oliveira, a autarquia está atenta. “Estamos a utilizar parcialmente um e o outro que utilizamos para
as nossas atividades é o da escola de Urgeses. Precisamos de um espaço coberto só para as nossas equipas. Não temos nenhum projeto, mas falamos com a Câmara e a autarquia está aberta a essa necessidade. Temos de ter calma e aguardar”, concluiu.
Formação quer crescer Clube formador, a Juni tem trabalhado de época para época no sentido de aumentar o número de praticantes. O objetivo é continuar a crescer. “De ano para ano tentamos melhorar as condições de treino e de logística. E uma aposta forte que queremos fazer é nos traquinas. Quanto mais cedo fizermos isso, mais atletas e equipas teremos. E temos feito captações nas escolas. Esta época não vai ser fácil, mas esperamos que no início de setembro, se as escolas abrirem, fazer publicidade ao projeto e cativar miúdos”, adiantou Daniel Castro, coordenador das camadas jovens. “O futebol onze retira muitos atletas ao futsal. Ainda é o parente pobre. Mas cada vez mais o futsal está a crescer e o fato de Portugal ter sido campeão europeu, em 2018, tem ajudado. Queremos ter cada vez mais atletas e condições para que os miúdos possam chegar um dia mais tarde a patamares mais altos”, perspetivou. Não tendo pavilhão próprio, Urgeses tem sido a cada da
coletividade. A parceria tem sido positiva e o objetivo é renovar o protocolo existente. “O pavilhão é a nossa grande dificuldade. Mas queremos renovar o protocolo com a escola de Urgeses e continuar a assumir a gestão do pavilhão, fora do horário escolar. É um espaço que facilita muito o nosso trabalho, porque as equipas de todos os escalões poderão conviver e haverá uma maior ligação entre todos”, regozijou o dirigente.
Equipa sénior com ambição O jovem Bruno Silva, de 27 anos, permanece no comando técnico. Com vasta experiência na modalidade, tendo ajudado o Candoso a chegar à primeira divisão nacional, o responsável técnico explicou a continuidade. “A amizade que tenho com as pessoas foi preponderante para continuar. Além disso, o projeto tem pernas para andar. Quero ajudar na evolução do escalão sénior e ajudar na formação, com ideias novas e objetivos novos. E com muito trabalho e dedicação. Só assim sei estar”; justificou. Relativamente às metas desportivas, a ambição está bem presente no discurso de Bruno Silva. “Levar a Juni aos nacionais é o objetivo principal, mesmo sabendo que partimos atrás em relação a outros clubes, que têm maior capacidade financeira e experiência. Mas a ambição e o desejo não podem deixar de existir. Queremos fazer uma época boa. Era um sonho bonito ingressar nos campeonatos nacionais”, revelou. O grupo de trabalho assegurado deixa antever muitos sucessos. “É um plantel forte e extenso. Dará muitas dores de cabeça. Mas por causa do Covid 19, decidimos ter mais jogadores para precaver lesões. É um plantel com jogadores experientes, de qualidade e que tinham capacidades para estarem nos nacionais”. •
Futsal
A.C.R.Lordelo garante primeiros reforços A direção do A.C.R. Lordelo, que voltará a disputar o campeonato nacional de futsal, garantiu as contratações do guarda-redes Simão Leão, ex Centro Social de São João e de Chiclas, ex Amigos de Cerva. Em declarações às
redes sociais do clube, os atletas não pouparam nos elogios. “É com enorme orgulho e entrega que abraço este novo projeto e agradeço a aposta. Prometo muita dedicação e trabalho para alcançarmos os objetivos em
equipa”, assumiu Simão Leão. “Poder representar este clube que sempre admirei ao longo dos anos é um sentimento de enorme orgulho e satisfação. Venho com ambição de dar muitas alegrias a estes grandes adeptos”, prometeu Chiclas. Fábio, Zé Pedro, Pedrinho, Lipe, Flechas, Pedro Ferreira e o capitão João Azevedo já tinham acertado a continuidade. •
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1.ª Divisão
Hugo Silva satisfeito com os reforços O guarda-redes Tiago, formado no Taipas e os avançados Paulo César, ex Campelos e Peixe, ex Airão, são reforços do Ases de Santa Eufémia para a época 2020/2021, juntando-se ao guarda-redes João, ex Ponte, no grupo de caras novas para o novo ano desportivo. Hugo Silva permanece no comando técnico e, da temporada anterior, transitaram Dany, Zé Oliveira, Miranda, Cris, Diogo, Tiago, Nelson, Leandro, Paulinho, Dani, Fredo, Faneca, Coelho, Rafa, Luisinho, Vilaça, Theo e Vitinha.
Pedro, Pedro Nogueira, Jota e Luís foram promovidos à equipa sénior. Em declarações ao Mais Guimarães, o jovem treinador revela satisfação pela chegada dos novos elementos. “Reforçamos os setores que sentíamos que necessitavam de ser retificados e procuramos jogadores experientes que nos vem trazer o equilíbrio que necessitávamos”, justificou. “Conseguimos as nossas primeiras escolhas o que nos deixa muito satisfeitos”, acrescentou. •
1.ª Divisão
Santo Estevão está de regresso ao futebol © Direitos Reservados
O Grupo Desportivo de Santo Estevão está de regresso ao futebol. Após dez anos de ausência, o pontapé de saída para a temporada 2020/2021 foi dado no passado fim-de-semana e com objetivos traçados. “O Santo Estevão regressou para ficar”, garante Ronaldo Rodrigues, diretor-desportivo. “Queremos fazer um trabalho sustentável, com passos seguros e deixar obra para as próximas gerações. Temos tido um feedback positivo por parte das pessoas, que nos conhecem e sabem que somos sérios. O futebol ajuda a promover as freguesias e este retorno deixou as pessoas da terra muito satisfeitas”, revelou o jovem dirigente. O clube regressa com a equipa sénior, mas a aposta nas camadas jovens será para avançar brevemente. “Estamos inseridos numa zona em que os miúdos têm de procurar as freguesias mais distantes para jogarem futebol. Vamos criar condições para termos também
formação”, anunciou Ronaldo Rodrigues. Relativamente às metas desportivas para a presente temporada, o responsável pela pasta do futebol é categórico. “A nossa ambição, dentro das nossas possibilidades, é construir um plantel competitivo. Partimos em desvantagem, mas queremos ser competitivos. Queremos fazer o melhor campeonato possível. Mas não vamos entrar em loucuras. Não temos dinheiro para jogadores, porque estamos a investir muito nas infraestruturas”, justificou. Bruno Macedo, ex Prazins Corvite, foi o eleito para assumir o comando técnico e será coadjuvado por Diogo Ribeiro e Pedro Brás. João Costa e Nuno Guimarães (ex Pinheiro), Rafa, Tiago, Nuno Casimiro, XIxa e Jonas (ex Polvoreira), Wilson (ex Nespereira), Diogo Macedo e Rui Costa (ex Sandinenses) e Marciano (ex Ases de São Jorge) são os reforços já assegurados. •
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ARTES E ESPETÁCULOS
N247 QUARTA-FEIRA 24 JUNHO 2020
Amar o Minho faz reviver a cidade Trazer para a rua uma parte da coleção do Centro Internacional das Artes José de Guimarães é o objetivo da artista. A escadaria fica assim reabilitada com um painel inspirado na obra de José de Guimarães e espera-se que ganhe uma nova vida. Esta intervenção artística decorre no âmbito do programa Amar o Minho do consórcio constituído pelas comunidades intermunicipais do Alto Minho, do Cávado e do Ave, e pretende reforçar a identidade cultural da região e dinamizar o território do ponto de vista artístico e turístico. Deste consórcio fazem parte 24 municípios e dezenas de artistas nacionais e internacionais. Numa estratégia concertada ,destinada a reforçar a identidade cultural do Minho e a dinamizar o território do ponto de vista artístico e turístico ao longo de um ano, estes 24 municípios vão promover uma série de residências artísticas. A estes artistas pede-se que pensem o território e o recriem intervindo sobre ele. Esta iniciativa “envolve dezenas de artistas e reveste-se de um especial significado”, na medida em que constitui uma forma de os municípios do Minho apoiarem a comunidade artística, ao longo de um ano, num momento particularmente sensível. O programa integra projetos de arte no espaço público, artesanato, fotografia, música, dança e literatura. Os curadores dos projetos se-
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Inserido no programa de residências artísticas Amar o Minho, a artista Mónica Mindelis está a fazer uma intervenção artística numa das escadarias da cidade, junto à Plataforma da Artes. O projeto tem data de apresentação ao público agendada para quarta-feira, dia 24 de junho.
rão Helena Mendes Pereira (zet gallery), responsável pelas áreas da arte em espaço público, artesanato e fotografia e António Rafael (Mão Morta), que ficará a cargo dos projetos na área da música, dança e literatura. Este programa de residências artísticas apresenta-se como “um caminho para dinamizar a programação cultural neste tempo novo e, em alguns casos, colma-
tar vazios de programação”, que continuarão a verificar-se em função da descontinuidade de alguns projetos que decorriam antes da emergência sanitária.
Esta é uma oportunidade de trabalho para os artistas afetados pela crise
Além da componente de programação cultural o Amar o Minho tem uma vertente de resposta social à situação que a comunidade artística enfrenta. Os artistas estão entre os profissionais mais afetados pela crise pandémica, este projeto vai criar uma oportunidade de trabalho imediato. Alguns dos artistas convidados farão residências em mais do
que um município, o que aumenta o seu conhecimento do território e potencia as sua oportunidades de intervenção. É o caso de Mónica Mindelis que agora está em Guimarães e, em outubro, regressa às residências artísticas para produzir uma obra de arte para Vila Verde, a partir da técnica e da imagética dos Lenços de Namorado. • Rui Dias
versa na fronteira entre a confidência, o conselho e o desabafo, onde Madame relembra histórias e parábolas, partilha experiências e expetativas e questiona o real, jogando-se tudo num limbo de definições. Madame é assombrada por outra voz e outro corpo que serão extensões de si e que a usam como veículo de comunicação. Não é só Madame que tem acesso à questão e memórias do convidado, mas também este tem acesso às memórias e hesitações de Madame, aos seus esquemas metais, às suas múltiplas personas. É aqui que se dá o encontro. Encontro este criado e interpretado por António Alvarenga e Leonor Barata, com o acompanhamento dramatúrgico de João Fiadeiro. A participação é gratuita e tem lotação limitada, estando sujeita a uma inscrição através do e-mail bilheteira@aoficina.pt devido às
caraterísticas desta conversa-performance.
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rádios nacionais. Entre outros temas dos álbuns Auto Rádio e 1986. Tudo, num concerto com entrada gratuita, por ordem de chegada e até à lotação de segurança do espaço. A força desta ‘Lufada’ continuará a fazer-se sentir todas as sextas-feiras, até 10 de julho, em Guimarães.
Os espetáculos têm lotações limitadas para cumprir os critério da DGS Na sexta-feira, 26 de junho, às 18h00, António Alvarenga e Leonor Barata juntamente com Benjamim fazem parte do segundo momento do “Lufada”. Os dois artistas convidam-nos para Madame – Conversas privadas em espaço público, um ato performativo de interação, onde se trocarão confidências e desabafos, memórias e hesitações, numa
conversa-performance de entrada gratuita e sujeita a inscrição prévia. No mesmo dia de tarde, às 19h00, é tempo para ouvir e viajar com Benjamim, cantautor e multi-instrumentista que se apresenta a solo no pátio do CCVF para nos mostrar as canções do novo disco, Vias de Extinção, já com alta rotação nas
Madame – Conversas privadas propõe um encontro para o qual o convidado é desafiado a colocar uma questão que obedeça aos critérios tradicionais dos temas abordados pelos videntes-oráculos-profetas (trabalho e negócios; amor e família; sorte e azar). Este será o mote para o desenvolvimento de uma con-
Vias de Extinção é o último trabalho de Benjamim Neste mais recente trabalho, o escritor de canções português colocou a guitarra num canto, fez as pazes com o instrumento de sempre, o piano, e com a sua velha paixão – o velho e pouco fiável sintetizador Roland Jupiter 6. Benjamim, que também é produtor, ligou a caixa de ritmos ao gravador de cassetes e partiu para a maior aventura sónica da sua discografia, da qual o tema Vias de Extinção é só mesmo a introdução. Escrito entre o fim da noite e o início do dia, é também o seu registo mais cru e direto, no que toca às letras e respetivas dores de crescimento. • Rui Dias
PASSATEMPOS E INFORMAÇÕES ÚTEIS
O JORNAL N245 QUARTA-FEIRA 10 JUNHO 2020
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Farmácias de serviço Quarta-feira 10 de junho
Farmácia Vitória (Creixomil) Guimarães Shopping- Tlf: 253 517 180
*Farmácia Faria
R. do Calvário, 201, Serzedelo - Tlf: 253 532 346 Quinta-feira 11 de junho
Farmácia Hórus
Largo do Toural - Tlf: 253 517 144 Sexta-feira 12 de junho
Farmácia do Parque
R. Dr. Carlos Saraiva 46 - Tlf: 253 516 046 Sábado 13 de junho
Portugal à mesa com
Farmácia Pereira
Alameda S. Dâmaso - Tlf: 253 412 950
Mário Moreira
Domingo 14 de junho
Farmácia da Praça
Rua Paio Galvão - Tlf: 253 523 167 Segunda-feira 15 de junho
Os zombies com máscaras sempre existiram!
Porto, 7 de Junho. Estou em mais um restaurante por solidariedade e curiosidade. Saber e sentir no local o que se está a passar. Há uma excelente e apetecível esplanada. Espero na esperança de comer ao ar livre, diminuindo, deste modo, o risco de contágio. A procura de mesa é demorada. Tomar uma refeição a olhar a paisagem entre pontes do rio Douro é deslumbrante. A espera valeu pela excelente entrada que comi. Reconheço a irresponsabilidade doentia de cidadãos, saiem e entram, que se cruzam, na mais completa indiferença, com e sem máscara. Os cuidados do serviço de mesa, são insuficientes, comuns a outros locais que visitei, aqui referênciados, por mim. O mais tenebroso desta inesquecível refeição reside num episódio que ficará retido na minha memória pelos piores motivos. Estou na fila. Num ralâmpago, surge a trás de mim um ser humano “vindo de outra galáxia”. Uma “boneca” exótica toda ela exuberante, a tocar a arrogância e a estupidez, cola-se a mim. Um calor estranho como se o sol batesse numa parede, fizesse ricochete, como se
Farmácia Nobel
Rua de Santo António - Tlf: 253 516 599 Terça-feira 16 de junho
Farmácia Barbosa
Largo do Toural - Tlf: 253 516 184
uma língua de vaca me estivesse a lamber os rins. Sinto os bicos dos mamilos roçar nas minhas costas, a provocar-me. Percebo, que estes “afagos” bacocos fazem parte de uma estratégia. Ludibriar a presa. As mamas desta criatura estão bem à medida da boca de uma sanita, como a sanita está bem á medida da sua boca. Por momentos perco a vontade de comer...Olho-a nos olhos, faço menção de desagrado. Tenho a carteira guardada. A brutamontes, solta-se ofegante, cai-lhe a “máscara”. Tem parceria por perto. Começa a falar alto, cada palavra é um disparate. O objetivo em roubar, foi-se. No momento em que sou chamado para ocupar a mesa para tomar a minha refeição, esta mancamulas, deixa cair um relógio ao chão, grita com grande lata que eu a estou a roubar. De imediato é rodeada por presentes. Sumiu-se do mesmo modo que apareceu. O “relógio” foi apanhado por um empregado de mesa que o devolveu ao lixo. Não reagi. Não disse uma palavra. Não por medo, mas pela razão. Cuidem-se.
*Farmácia Faria
R. do Calvário, 201, Serzedelo - Tlf: 253 532 34 *Em regime de disponibilidade
Dê sangue! COLHEITA PERMANENTE
Todas as Terças-feiras das 14h30 às 19h00 Primeiro e terceiro Sábado de cada mês das 09h00 às 12h30 Local Casa do dador (Azurém)
O que acontece na sua rua, no seu bairro, na sua freguesia...
“Amêijoas à Bulhão Pato” Mergulhar as amêijoas em água, durante uns quinze minutos. Lavar em água corrente, escorrer no passador. Levar ao lume uma frigideira com azeite e alhos esmagados, deixar alourar. Adicionar os talos dos coentros picados, as amêijoas e envolver. Regar com vinho branco, tapar e deixar cozinhar até que as conchas se abram, agitando algumas vezes. Destapar, temperar com sal e pimenta a gos-
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É NOTÍCIA! CONTAMOS CONSIGO PARA to. Adicionar as folhinhas de coentros picados e sumo de limão.
Bom apetite! Um abraço gastronómico. Envie as suas sujestões para: leitor@maisguimaraes.pt
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O distanciamento social nas celebrações dos 25 anos das seis Vilas vimaranenses.
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Secretário de Estado em Guimarães
A Sol do Ave, no âmbito do projeto ASA - Ave Social Angels, Iniciativa de Inovação e Empreendedorismo Social apoiada pelo programa Parcerias para o Impacto, da Estrutura de Missão Portugal Inovação Social, realizará o evento final, na próxima sexta-feira (26 de junho), no Paço dos Duques de Bragança, em Guimarães. O evento versa sobre as práticas de Inovação e Empreendedorismo Social no território do Vale do Ave.
A sessão de encerramento, agendada para as 12h30, contará com as presenças do Secretário de Estado do Planeamento, José Mendes, do Presidente da Sol do Ave, Raul Cunha e do Presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Domingos Bragança. Esta sessão visa assinalar o caminho percorrido durante os últimos três anos, promover as práticas de Inovação e Empreendedorismo Social no território do
Kalifat uma série sueca que chegou à Netflix em março e cuja história se passa entre a Suécia e a Síria (apesar de as gravações na Ásia terem acontecido na Jordânia). É um thriller de oito episódios — cada um com cerca de 45 minutos. A história acompanha sobretudo personagens femininas num enredo cujo foco é a radicalização islâmica de muçulmanos na Europa — um fenómeno persistente na última década, com a ascensão (e posterior queda) do Estado Islâmico, também conhecido como ISIS. A série está disponível na Netflix. •
Vale do Ave e, sobretudo, refletir e discutir a importância o papel da Inovação e do Empreendedorismo Social na busca de respostas e criação de soluções para os desafios que resultam do atual estado de pandemia. O evento será restrito aos oradores, representantes institucionais e staff, mas será possível acompanhar em live streaming, através da página de Facebook da Sol do Ave. •
Regresso da cultura Guimarães tem vindo a acolher, desde a passada sexta-feira, diferentes eventos culturais (da música à pintura) em jardins e em espaços fechados, sempre com o cumprimento das normas da DGS.
Mortes por covid-19 Até ao fecho desta edição eram 39.737 o número de casos confirmados com Covid-19. Havia ainda 441 pessoas internadas 72 das quais em cuidados intensivos. O novo coronavírus já provocou 1.540 mortes em território nacional
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Kalifat