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Ricardo Costa disputa com Barreto a distrital do PS
ELEIÇÕES "QUENTES" PARA A FEDERAÇÃO DECORREM NO PRÓXIMO SÁBADO DIA 18 DE JULHO P.03
Deputados socialistas vimaranenses no top 10 das faltas P.03 POLÍTICA
Bragança sugere ligar adarve da muralha ao monte Latito P.05
VERÃO PODE NÃO EVITAR DESPEDIMENTOS P.04
MINHOCOVID-19 LANÇA PLATAFORMA PARA RESPONDER AOS DESAFIOS SOCIAIS P.06 CULTURA
Guimarães Allegro traz música erudita até 18 de julho P.18 TURISMO
Montanha da Penha já tem um guia turistico P.06
2-0
Derrota hipotecou presença na Liga Europa P.14
SMART CITIES
BRUNO FERNANDES RECONDUZIDO NA LIDERANÇA DO PSD
FUTURO DO DISTRITAL E DA FORMAÇÃO GERA PREOCUPAÇÕES P.16 HERCULANO NABIAN BLINDADO COM CLÁUSULA DE 60 MILHÕES P.14
P.05
Guimarães posicionada entre as 100 cidades inteligentes da Europa P.07
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N250 QUARTA-FEIRA 15 JULHO 2020
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MAIS GUIMARÃES - O JORNAL · SEMANÁRIO · DIRETOR: ELISEU SAMPAIO
N250 QUARTA-FEIRA 15 JULHO 2020
O futuro está entre Costa e Barreto Este sábado, 18 de julho, será eleito o presidente da Federação Distrital de Braga do Partido Socialista. De um lado, encabeçando a Lista B, estará o vimaranense Ricardo Costa, vereador na Câmara Municipal de Guimarães, e do outro Joaquim Barreto, da Lista A, cabeceirense, e atual presidente da distrital. Não será uma simples eleição, acreditando eu que muito mais estará em jogo, sobretudo em Guimarães, e que haverá um antes e um depois deste ato eleitoral, duas realidades que serão forçosamente diferentes. Barreto nega que haja divisão pelo distrito, nas suas concelhias, mas todos sabemos bem que a há, e bem vincada e indiscutível, e o próprio admite, na concelhia vimaranense. Segundo Barreto, em entrevista ao Mais Guimarães uma divisão “criada” pelo seu opositor. O anúncio de Luís Soares, presidente da concelhia de Guimarães, de apoio a Barreto, abriu uma fenda vigorosa entre este e Ricardo Costa, o companheiro de jornada do deputado, na ascensão até à Assembleia da República, a presidência da junta de Freguesia de Caldelas e,
posteriormente, a presidência do partido em Guimarães. Domingos Bragança arriscou também apresentar o seu apoio ao candidato da Lista A, não se encobrindo na sua figura de presidente do Município. Ricardo Costa teve a ousadia de se lançar ao escrutínio dos militantes socialistas, correndo riscos elevados. Terá tido consciência disso quando o fez, e mesmo assim avançou. É de se lhe tirar o chapéu. Acrescentemos agora que, no final de semana, Bruno Fernandes foi reeleito presidente da concelhia de Guimarães do PSD, apontando já baterias às autárquicas de 2021. Simultaneamente, pesos pesados como Paulo Cunha, presidente da Câmara de Famalicão e Ricardo Rio, presidente da Câmara de Braga, juntos, assumiram a liderança da Distrital do PSD. Na equipa, apresentam figuras vimaranenses como César Teixeira, agora presidente do Conselho de Jurisdição, e Alexandre Barros Cunha, tesoureiro da Comissão Política Distrital. Saberemos, no sábado, quem preferem os socialistas colocar na linha da frente nas próximas batalhas politicas.
Estatuto editorial de “Mais Guimarães - O Jornal” “Mais Guimarães – O Jornal” é um jornal regional generalista, independente e pluralista, que priviligia as questões ligadas à área em que está inserido, o concelho de Guimarães. “Mais Guimarães – O Jornal” é um órgão de comunicação semanal e ter uma tiragem de 4.000 exemplares, impressos a cores, por edição. “Mais Guimarães – O Jornal” pode ser adquirido pelos leitores nos diversos quiosques do concelho de Guimarães. “Mais Guimarães – O Jornal” pretende ser um jornal atraente, moderno e de fácil leitura, atualizado com os problemas e acontecimentos regionais, divulgando as atividades das instituições, coletividades e associações locais, bem como o património e tecido empresarial da região. “Mais Guimarães – O Jornal” é uma publicação independente, demarcada de qualquer partido ou ideologia política, distanciando-se de qualquer forma de censura ou pressão, tendo como objetivo único o de prestar serviço público, servido a democracia e os leitores. Eliseu Sampaio / Agosto de 2015 Mais Guimarães - O Jornal - Semanário Proprietário Eliseu Sampaio - Publicidade, Lda. NIPC 509 699 138 Sede Rua de S. Pedro, No. 127 - Serzedelo 4765-525 Guimarães Telefone 917 953 912 Sede da Redação Av. São Gonçalo 319, 1.º piso, salas C e D, 4810-525 – Guimarães Email geral@maisguimaraes.pt Diretor e Editor Eliseu de Jesus Neto Sampaio Registado na Entidade Reguladora Para a Comunicação Social, sob o no. 126 735 Depóstio Legal No 399321/15 Design Gráfico e Paginação João Bastos / Luís Freitas Redação Rui Dias | Vitor Jorge Oliveira Departamento Comercial Eliseu Sampaio Colunistas Permanentes Ana Amélia Guimarães | Ângela Oliveira | António Rocha e Costa Carlos Guimarães | César Machado | Esser Jorge Silva | José João Torrinha | José Rocha e Costa | Manuela Sofia Ferreira | Marcela Maia | Maria do Céu Martins | Paulo Novais | Rui Armindo Freitas | Tiago Laranjeiro | Torcato Ribeiro | Wladimir Brito Fotografia Joaquim Lopes | Marco Jacobeu | João Bastos Os espaços de opinião são da exclusiva responsabilidade dos seus autores, incluindo no que concerne à utilização ou não do acordo ortográfico.
Artigo de opinião
EL COMANDANTE CHEGA E BASTA
Segundo a última sondagem divulgada pelo “Observador”, se as eleições Presidenciais se realizassem agora, Marcelo Rebelo de Sousa seria reeleito à primeira volta com 65% dos votos, com Ana Gomes em segundo lugar, com 13%, e a completar o pódio, André Ventura, com 7% das intenções de voto. A confirmarem-se estas previsões, André Ventura conseguirá um resultado superior ao que, por exemplo, Maria de Belém ou “Tino de Rans” conseguiram nas últimas eleições. Não deixa de ser engraçado que sendo “Tino de Rans” pedreiro de profissão, quem tem conversa de pedreiro (não querendo aqui ofender ninguém que exerce essa nobre profissão) é André Ventura. É que, palavra de honra, não consigo perceber como é que tanta gente se deixa enganar por um charlatão como o André. Querem agora convencer-me que o Dr. André Ventura, que em 2013 apresentou uma tese doutoramento cujo tema eram “As políticas anti-terrorismo que se seguiram ao 11 de Setembro e o modo como essas políticas do “medo” transformaram os sistemas judiciais e policiais do Ocidente” e que agora passa a vida a defender políticas xenófobas, securitárias e de instigação do medo, é um xenófobo e um racista convicto? Eu nem sei se o facto do André ser um charlatão abona a seu favor ou não. É que, por um lado, fica fácil de perceber que ele só adopta aquela postura de rufia xenófobo e racista porque sabe
que é aquilo que o seu eleitorado quer ouvir dele, o que significa que lá no fundo ele pode até nem acreditar naquilo que diz, o que é manifestamente positivo. Por outro lado, a charlatanice devia ter limites. Para quem se queixa de forasteiros que vêm roubar os empregos que não lhes pertencem, o André não tem muita moral para falar. Será que ele já se tentou pôr na posição, por exemplo, dos militantes do PNR? Andam aqui os tipos a serem racistas há anos e a bater nos pretos e nos monhés como deve ser, e chega o André todo engravatadinho e rouba-lhes o lugar. O mais triste é que as pessoas votam no André precisamente por ele ser um engravatadinho que diz aquelas coisas. Como ele tem assim aquele ar de sonso, as pessoas sempre se podem desculpar e dizer que aquilo que ele diz não deve ser interpretado de uma forma literal, e que ele não quer mesmo deportar pessoas, nem isolar os ciganos em guetos. Tudo isto é só um modo de falar. Mas desenganem-se, não é pelo facto do André não acreditar em nada do que diz que ele se torna menos perigoso. Porque um oportunista faz o que for preciso para chegar lá acima. Se para ser eleito deputado tem que se enxovalhar a comunidade cigana, enxovalha-se a comunidade cigana. Se para ser eleito primeiro-ministro tem que se construir guetos, constroem-se guetos. É este o modus operandi do André e eu não consigo perceber que valor é que as pessoas conseguem ver neste tipo. Em jeito de conclusão, deixo aqui
uma mensagem provocatória para aquele eleitor que seja xenófobo, racista, ou apenas um bocado boçal, e que esteja a pensar em votar no André: Entenda que o André não pensa nada daquilo que diz, nem diz nada daquilo em que pensa. Se você se identifica com o discurso do André, vote no PNR ou noutro partido do género. Sim, é verdade que os militantes do PNR têm tendência a serem presos com alguma frequência, o que pode tornar o exercício da política um bocado mais difícil, mas eles até têm aquele senhor de fatinho e tudo, e ao menos assim já se sabe no que se está a votar. •
José Rocha e Costa
EM GUIMARÃES
O JORNAL N250 QUARTA-FEIRA 15 JULHO 2020
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O vimaranense Ricardo Costa e o cabeceirense Joaquim Barreto disputam este sábado, 18 de julho, a presidência da Federação Distrital de Braga do Partido Socialista. Contactados pelo Mais Guimarães, os candidatos manifestaram confiança numa vitória no ato eleitoral. Ricardo Costa, vereador na Câmara Municipal de Guimarães, mostrou-se “muito confiante, porque ouvi os militantes do distrito de Braga. Eu quando pergunto em todas as concelhias qual é a estratégia desta federação atual, ninguém me consegue dizer. Mas há uma marca visível em todos os concelhos, que é a divisão. Nós temos uma estratégia para o distrito que vai ramificar em cada concelho. Por isso, estou convicto e convencido que os militantes darão uma resposta ao melhor nível.” Já Joaquim Barreto, que se recandidata à presidência da distrital, espera “uma vitória, assim decorram as eleições de acordo com aquilo que é a normalidade de um processo eleitoral. Sinto-me de consciência tranquila,
Luís Soares e Sónia Fertuzinhos no top 10 dos deputados mais faltosos © Direitos Reservados
Ricardo Costa e Barreto disputam Distrital do PS
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com o dever cumprido, com o cumprimento de palavra que assumi com todas as pessoas que me desafiaram a ser candidato e também com os militantes. E, naturalmente, com o trabalho feito de proximidade e com resultados muito positivos.” Ricardo Costa, candidato da Lista B, afirma querer com a sua candidatura que “os cargos políticos e o exercício da política sejam motivo de orgulho e de verticalidade. Quero que faça parte do currículo e não do cadastro de qualquer pessoa. Temos que criar um território competitivo e capaz de fixar pessoas. Nós temos as melhores academias, as melhores empresas e as melhores pessoas. Proponho-me unir o PS, unir os militantes e caminharmos todos no mesmo sentido”. Quanto à divisão do partido
durante este período pré eleitoral, Joaquim Barreto, que encabeça a Lista A, discorda, acrescentando que “Onze concelhias estão a apoiar a nossa candidatura, onde há divisão é na concelhia de Guimarães e foi criada pelo meu opositor. Isso é uma mentira que ele anda a propalar. Há uma unidade na distrital à volta desta candidatura e a prova é que, em 06 concelhias ou 07, o candidato opositor nem lista tem. Se há um fator de perturbação e de divisão, esse fator é a candidatura do adversário.” Acrescenta. Já Ricardo Costa defende-se destas acusações afirmando que “Faz-me confusão que, de forma constante quem divide [o partido] em todos os concelhos, pode ter a ousadia de dizer que eu é que dividi Guimarães. Isto não é sério e não é credível”. •
Segundo as contas feitas pelo DN, os dois deputados socialistas, eleitos pelo círculo de Braga têm ambos 18 faltas, na primeira sessão legislativa da XIV legislatura que agora está a chegar ao final. Os dois deputados socialistas vimaranenses estão acompanhados por outros 17 colegas de bancas, entre os vinte deputados com mais faltas, 19 são do PS, só o líder do top das faltas, António Topa é do PSD. A lista dos que nunca faltaram inclui 13 deputados: seis do PSD, dois do PS, um do PCP, um do BE, um do CDS, um do PEV e o deputado único do IL. Segundo a análise do DN a grande maioria das faltas que os deputados deram nesta sessão
legislativa está justificada. Foram justificadas 1471 faltas, ficando apenas 25 sem justificação. A média, ao longo toda a legislatura é de 6,5 faltas por deputado. Cinco destas faltas, sem justificação, implicam a perda do mandato. A deputada Joacine Katar Moreira soma três faltas injustificadas, mais duas e pode perder o mandato. Os dados na página do Parlamento permitem perceber que muitos dos deputados que registam apenas uma falta o fizeram por motivos de imperativo sanitário, uma vez que essa falta aconteceu na sessão solene com que os deputados celebraram o 25 de Abril, em que a lotação do plenário foi limitada a um terço. • Rui Dias
DESTAQUE
N250 QUARTA-FEIRA 13 JULHO 2020
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Restaurantes
Porta aberta : à espera de ver o que traz o verão Só 10 por cento dos restaurantes fizeram promoções especiais para atrair clientes e, tirando as novas medidas sanitárias que adotaram, exigidas pela lei, a grande maioria dos estabelecimentos reabriram tal e qual como antes da pandemia. O estudo foi feito por uma consultora em Lisboa, mas assenta como uma luva nas conclusões de Gustavo Arreias, empresário do ramo em Guimarães. “Sem uma estratégia para esta nova realidade muitas casas não vão sobreviver”, afirma. • Rui Dias Uma nova estratégia é mais do que simplesmente baixar preços para atrair clientes, uma vez que, com uma frequência menor, baixar os preços pode ser a machadada final no negócio. Esta redução da frequência é evidente para quem percorre o Centro Histórico de Guimarães. Num percurso vulgar para muitos vimaranenses, entre o parque de estacionamento da Mumadona, passando pela Câmara Municipal, descendo até à praça de Santiago, seguindo pela praça da Oliveira, até ao largo República do Brasil, ouvia-se falar pelo menos três ou quatro línguas diferentes, sem contar com o português de tonalidade tropical. Isto era antes da pandemia e do período de confinamento, no mesmo percurso, feito hoje, ouve-se o apenas o português no jeito de falar do Norte. Não há turistas e isso é visível nas esplanadas vazias. Um empresário do Centro Histórico situa a queda do negócio nos 70 por cento. Pelo facto de ser um restaurante de pequena dimensão e de envolver muito trabalho familiar diz que se vai aguentar, mas já tem alguma dificuldade para manter os empregados. “O layoff também não é solução, uma vez que para cumprirmos com a legislação até temos mais trabalho, mesmo com mais clientes”, afirma. Gustavo Areias, gestor de uma marca de hambúrgueres groumet, nascida em Guimarães, concorda que um dos fatores determinantes para as empresas se conseguirem
adaptar a esta quebra do negócio é a dimensão. “Empresas familiares, que não tenham muitos empregados têm mais possibilidade de sobreviver”, conclui. Na análise deste gestor, o outro facto que vai pesar muito na sobrevivência das empresas de restauração é a amortização dos investimentos. “Quem tiver os investimentos amortizados tem melhores condições de ultrapassar isto”, acrescenta. A falta dos turistas, porém, não se sente apenas no centro da cidade. Desde há algum tempo, cada vez mais turistas chegavam à cidade, a partir do Porto, através do comboio. Este fluxo deu um novo impulso numa série de negócios próximos da estação de caminhos de ferro e ao longo das vias que conduzem ao centro. Os motoristas de táxi são os primeiros a atestar que o negócio caiu para menos de 40 por cento. Queixam-se de a própria CP não ajudar, uma vez que não repôs ainda os comboios que existiam antes, nomeadamente o único Alfa que ligava Guimarães ao Porto e a Lisboa. José Manuel Novais, proprietário de vários negócios na zona da estação ferroviária, entre os quais um restaurante e uma garrafeira, está muito cético relativamente ao futuro. Estima a quebra, no restaurante, em mais de 50 por cento. Apesar de não ter feito despedimentos e de não ter ninguém em layoff, no pior cenário, coloca a hipótese de ficar apenas ele e a esposa a explorar o negócio, de forma a re-
duzir os custos. Os restaurantes menos virados para o turismo parecem estar a recuperar de uma forma mais animada, à medida que os portugueses começam a retomar o hábito de ir comer fora com a família ou com amigos. É o caso dos restaurantes de Gabriel Martins, fora dos circuitos habitualmente frequentados por turistas e dirigidos a um cliente com mais alguma capacidade económica, o empresário reconhece que “já estamos a melhorar, embora ainda longe do nível do ano passado”. Gabriel Martins também “ainda” não despediu e reconhece que até está a ser pedido mais aos funcionários “uma vez que para cumprir os requisitos sanitários temos que desinfetar tudo em frente ao cliente, montar a mesa na hora e ter alguém dedicado para receber os clientes, para os sensibilizar para a necessidade da higienização e para os conduzir aos locais onde se devem sentar. Mesmo com menos clientes ainda precisaríamos de mais gente”, desabafa. O grupo empresarial que Gabriel Martins gere está presente em várias áreas do negócio da restauração. No take away reconhece que houve um aumento das vendas entre março e maio, o período do pico da pandemia e do confinamento, agora tudo voltou ao normal. Já na área do catering corporativo (congressos e outros eventos), está tudo parado, “tudo a ser adiado para o próximo ano, mas com um grande nível de incerteza porque não
sabemos como vai ser o próximo ano”. Nesta área, em que tem oito funcionário dedicados, seis estão em layoff.
Operar a 50 por cento pode não ser rentável Daniel Cardoso, um dos gerentes do campeão de vendas através da plataforma Uber em Guimarães (excluindo o McDonalds), ainda não voltou a abrir o seu espaço e para já dedica-se apenas ao take away. “Não queremos fazer do nosso espaço um ponto de transmissão, por isso tomamos medidas em março e continuamos a vender apenas para fora. Temos uma rotação de 120 a 150 pessoas por dia o que faz de nós um local de risco”. O sócio de Daniel afirma que além do risco de contágio, neste momento poderia não ser rentável operar com 50 por cento da ocupação, como determina a DGS e, ainda por cima, aumentar os intervalos de circulação de mesas, pela necessidade de desinfeção. “Na melhor das hipóteses iriamos faturar 35 ou 40 por cento, ora isso não chega para manter o negócio a funcionar”, conclui. Com um investimento no Porto de cerca de um milhão de euros, feito há menos de um ano, Daniel e Gustavo já estão a apontar o negócio para uma filosofia completamente diferente que acreditam ser o futuro. “Menos lugares sentados, casas mais pequenas, mais aposta no take away”, ex-
plicam. A soluções mais adotadas pelos restaurantes para manterem os volumes de factoração têm sido a aposta no take away e a montagem de esplanadas, com a Câmara Municipal de Guimarães a colaborar, aumentando as áreas onde é possível colocar esplanadas e isentando as empresas de pagamento de taxas de ocupação do espaço público. Esta solução, todavia, não serve as todos os restaurantes. Alguns ficam em locais onde manifestamente é impossível montar esplanadas e a localização também pode ser um obstáculo para o negócio do take away. No caso do take away, Gustavo Areias defende que o negócio só é atrativo para quem não tiver que aumentar o número de funcionários para dar resposta a esta fileira, ou para quem tiver instalações físicas muito reduzidas e estiver voltado só para esta área. É que as comissões de novos contratos com empresas de entregas como a Uber ou a Glovo, rodam os 35 por cento. A maioria dos restaurante ainda não fez despedimentos, alguns não renovaram contratos, nomeadamente de pessoal que estava à experiência. Há restaurantes que mesmo depois de terminado o contrato ou com o funcionário em layoff continuam a fornecer as refeições. Há dezenas de funcionários em layoff no sector e a sensação que fica é que os empresários estão à espera de ver o que faturam no verão para tomarem decisões.•
EM GUIMARÃES
O JORNAL N250 QUARTA-FEIRA 15 JULHO 2020
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A caminhar pela muralha: do centro até ao castelo Durante a discussão dos acessos para pessoas com mobilidade reduzida ao parque de estacionamento Condessa Mumadona, Domingos Bragança manifestou a vontade de integrar no projeto a continuidade do caminho do adarve da muralha até à zona do castelo. presidente da Câmara é bem mais ambiciosa, como reconhece o vereador Seara de Sá, trata-se de dar continuidade ao caminho num tramo em que a muralha já desapareceu. “É um desafio, mas também se não fosse não valia a pena pensar nisso”, comenta o vereador com o pelouro do urbanismo. Seara de Sá reconhece que se trata apenas de uma ideia, que a solução de arquitetura ainda não existe. Qualquer solução deve ter que enfrentar bastantes obstáculos já que o monte Latito é uma área classificada e qualquer intervenção implica o parecer positivo de pelo menos duas entidades, a Direção Geral do Património Cultural e a Direção Geral da Cultura
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A ideia seria prolongar o caminho que atualmente existe através de uma solução arquitetónica que permitisse que os peões seguissem o percurso da antiga muralha até ao castelo. O percurso atualmente em uso foi inaugurado a 30 de junho de 2019 e liga a zona do Museu Alberto Sampaio ao topo da avenida Alberto Sampaio, junto ao largo Condessa Mumadona. O percurso pedonal do adarve da Muralha teve como ponto de partida uma proposta encabeçada por Miguel Bastos, apresentada ao abrigo do Orçamento Participativo que, apesar de não ter tido o número de votos suficiente para ser aprovada, foi adotada pela Câmara Municipal. O proposta agora lançada pelo
do Norte. • Rui Dias
Bruno Fernandes reconduzido como líder do PSD
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Arranque das obras na rua D. João I
A Câmara Municipal de Guimarães vai dar início às obras de requalificação na rua D. João I na segunda-feira, 13 de julho. A intervenção, com um prazo de execução de dez meses, contempla o reperfilamento da via, percurso ciclável e o alargamento dos passeios, com o objetivo de promover a pedonalização e criar sítios arborizados. Ao mesmo tempo, as infraestruturas de rede de águas pluviais, águas residuais e abastecimento de água serão reformuladas e serão melhoradas a iluminação pública e a rede de telecomunicações. Também serão efetuados trabalhos de restauro e conservação no Padrão de D. João I. A obra encontra-se dividida em duas fases. A “Fase 1”, entre o Ho-
tel Ibis e a rua Dr. Bento Cardoso, e a “Fase 2”, que contempla uma intervenção entre a rua Dr. Bento Cardoso e a rua Paio Galvão. Na primeira fase, será proibido o trânsito e estacionamento, a partir do dia 13 de julho, entre a rua das Lameiras e a avenida Conde Margaride. A obra foi adjudicada por um valor próximo do milhão de euros. A área de intervenção compreende o tecido urbano medieval extramuros, inserida na Zona Especial de Proteção à área classificada pela UNESCO, como Património Mundial, abrangendo a rua D. João I, bem como os espaços frontais à Igreja de São Domingos e à Capela e Hospital da Ordem Terceira de São Domingos. • Rui Dias
Como era esperado, Bruno Fernandes foi reconduzido nas leições internas do PSD Guimarães, realizadas no sábado, dia 11 de junho, como líder do PSD na Concelhia de Guimarães. Resultados das eleições da secção de Guimarães do Partido Social Democrata: Comissão Política Concelhia, Mesa e delegados, 87, 1 voto em branco; Comissão política Distrital e Conselho de Jurisdição, 85, 2 brancos, 1 nulo; Mesa da Assembleia Distrital, 86, 2 votos brancos. Havia uma única lista a todos os órgãos, estavam inscritos 256 militantes. A lista para Comissão Política Distrital era liderada por Paulo Cunha, César Teixeira encabeçava a lista ao Conselho de Jurisdição, a lista
para a Mesa do Plenário era liderada por Rui Vítor Silva e a lista para a Comissão Política era liderada por Bruno Fernandes. O presidente dos sociais-democratas vimaranenses defende que o programa eleitoral, que deverá ser apresentado até ao final deste ano, deverá ser uma continuidade do que o partido apresentou aos eleitores nas autárquicas de 2017. Para Bruno Fernandes o fato de não haver mais listas a concorrer nas eleições internas"não deixa duvidas, é um sinal de coesão. Coesão em volta de um projeto que não nasceu agora. Aquilo que fica claro, neste ato eleitoral é que o PSD está unido, está coeso". Num momento particularmente conturbado no seio do Partido Socialista, Bruno Fernandes repi-
sa a mensagem da estabilidade dos sociais-democratas como contraponto à agitação socialista. "Fica claro para os vimaranenses que há aqui uma alternativa de estabilidade", afirma Bruno Fernandes. "Há sinais de que o presidente da Câmara não tem confiança política num dos seus vereadores, os episódios de demissões técnicas nas empresas municipais, as alterações nos Conselhos de Administração das regie-cooperativas, são sinais claros que não há uma liderança que agregue, que garanta uma estabilidade e uma coesão para que se possam concretizar aquilo que são as competências da autarquia", afirma o presidente dos sociais-democratas, num arranque ao ataque. • Rui Dias
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EM GUIMARÃES
N250 QUARTA-FEIRA 15 JULHO 2020
MinhoCovid-19 lança nova plataforma para combater os desafios sociais causados pela pandemia
ACTG alerta para burlas na cidade de Guimarães © Paulo Guimarães
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O movimento MinhoCovid-19 lançou uma nova plataforma que “liga quem precisa de ajuda a quem pode ajudar”.
O novo website já está online e possibilita o envolvimento de mais empresas, parceiros e
municípios e pretende tornar-se numa ferramenta de resolução de desafios sociais causados pela
© Mais Guimarães
ACES do Alto Ave atribui nível de risco amarelo a Guimarães neste verão
De acordo com o Plano de Contingência Especifico Saúde Sazonal: Módulo Verão 2020, do Aces Alto Ave, o concelho de Guimarães viu ser-lhe atribuído o risco amarelo, o segundo mais grave. “O nível de risco amarelo significa que são previsíveis efeitos sobre a saúde humana, e de acordo com o preconizado no Plano, recomenda-se a adoção de medidas gerais e especificas de prevenção dos efeitos negativos do calor intenso”, refere o
ACES Alto Ave em comunicado. Nos próximos dias, o concelho de Guimarães deverá registar tempertaturas a rondar os 35 graus. “No contexto da atual situação epidemiológica provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2 e o cumprimento por parte de todos, no que respeita às medidas de prevenção, contenção e mitigação da transmissão da infeção, devem ser reforçadas”, refere o mesmo comunicado. •
pandemia e de apoio à cultura e educação. A nova plataforma permite o
contacto entre as instituições em dificuldades, sejam unidades de saúde ou instituições sociais, e as empresas ou particulares capazes de responder a essas necessidades. O apoio pode ser feito através de doações monetárias, oferta de materiais ou matérias-primas ou a através da disponibilização de capacidade de produção. O movimento MinhoCovid-19 foi inicialmente criado para combater a escassez de recursos em frentes comuns menos visíveis, garantindo a produção, distribuição e entrega de materiais de proteção individual. Esta iniciativa da Associação Académica da Universidade do Minho, em conjunto com a PNECommerce, a Câmara Municipal de Guimarães, diversas empresas minhotas e uma equipa de jovens voluntários, opera desde o início de março. Até à data, foi assegurada a produção e entrega de um total de 14.478 materiais de proteção individual em cerca de 50 instituições de saúde, IPSS e entidades sociais de Braga, Porto, Aveiro, Vila Real e Açores. •
A Associação do Comércio Tradicional de Guimarães (ACTG) revelou esta quarta-feira, 08 de julho, que tomou conhecimento de possíveis casos de burla em Guimarães. “Foi-nos comunicado que anda um casal a percorrer a cidade a vender calendários que dizem ser para ajudar a associação comercial e os bombeiros de Guimarães”, refere a associação vimaranense A ACTG garante que “não promove angariações de fundos” nem nunca recorreu “à venda de nada para estes objetivos e nunca o fará desta forma”. •
Guimarães cria mapa turístico da Montanha da Penha Foi produzido um mapa turístico sobre a Montanha da Penha, disponível em quatro línguas (português, espanhol, francês e inglês), reafirmando Guimarães como “destino de excelência para a prática de Turismo de Natureza”, afirma o município, em comunicado. Neste documento estão descritas informações de relevo alusivas ao Pio IX, à Gruta da Senhora de Lourdes, à Capela de Santa Catarina, ao Teleférico, ao Parque de Campismo e ainda um programa de atividades possíveis de realizar, com os contactos úteis. A Montanha da Penha, com uma área de 1.140 hectares é definida como um local de extrema relevância para os habitantes locais e para os visitantes, quer pelo impacto visual que tem sobre a cidade, quer em termos paisagísticos, mas também pelas mais variadíssimas vertentes tais como religiosa, cultural, desportiva, turismo e
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lazer. Reconhecendo a importância da Montanha da Penha para Guimarães, a Irmandade da Penha, a Turipenha e a Câmara Municipal reuniram esforços para trabalhar em parceria, no sentido de de-
senvolver um Mapa Turístico, cujo objetivo principal é a valorização dos recursos naturais desta área verde, potenciando assim a aproximação da Montanha da Penha à população vimaranense e a quem visita Guimarães.•
EM GUIMARÃES
O JORNAL N250 QUARTA-FEIRA 15 JULHO 2020
Comissão Europeia define Guimarães como uma das 100 Cidades Inteligentes
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Ministra da Coesão Territorial conheceu os planos para o futuro do município nesta área © Direitos Reservados
Distinção atribuída através da iniciativa Intelligent Cities Challenge (ICC). Guimarães foi selecionada para participar no desafio das Cidades Digitais, em 2018, pela Comissão Europeia, convidando-a a tornar-se mais verde, mais social e mais inteligente. Em 2020 recebeu a distinção das “100 Cidades Inteligentes” através da iniciativa Intelligent Cities Challenge (ICC). Este novo desafio despertou manifestações de interesse de mais de 192 cidades de 20 países da União Europeia e Reino Unido, com o objetivo de dar a oportunidade única a 100 cidades a juntarem-se numa comunidade inteligente, para partilha de experiências e fomentar a utilização de soluções tecnológicas avançadas, para as orientar na direção de um crescimento sustentável e inteligente, apoiando os seus centros urbanos nos domínios da sustentabilidade ambiental e da melhoria da qualidade de vida dos cidadãos através de programas especializados e personalizados
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durante 30 meses. Guimarães integra assim o rol das 88 cidades selecionadas, que desenvolverão estratégias de inteligência urbana através da promoção da implementação de soluções adaptadas à singu-
laridade da cidade e que visem a redução de emissões de gases com efeito de estufa, a criação de novas oportunidades para os cidadãos, a sustentabilidade, a responsabilidade social e a melhoria da qualidade de vida. •
A ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, teve oportunidade de visitar vários equipamentos de Guimarães e de conhecer os projetos de futuro, “nomeadamente os que fazem parte de um plano de desenvolvimento do território que, durante os anos mais próximos, tem como objetivo colocar em prática uma visão de desenvolvimento centrada na digitalização da economia, com forte ligação ao centros de saber, no reskilling e upskilling dos recursos humanos, no empoderamento dos cidadãos através da ciência e do conhecimento, nas ligações da cultura às várias dimensões da sociedade, no desenvolvimento sustentável e na coesão territorial”, refere o município. A visita à cidade
berço aconteceu na quarta-feira, 08 de julho. Domingos Bragança, presidente da Câmara, que se fez acompanhar do reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, do presidente executivo do Gabinete de Crise e da Transição Económica, António Cunha, do presidente da CCDR-N, Fernando de Sousa, da diretora da UNU-EGOV, Delfina Soares, e da presidente do IPCA, Maria José Fernandes, fez questão de começar a visita pela Zona de Couros, uma nova centralidade que se pretende construir com base na recuperação e refuncionalização do edificado e na preservação do património industrial, e que tem vindo a ser alvo de um processo de candidatura a Património Cultural da Humanidade. •
Em Creixomil e Ronfe Rua da Índia nº 462, 4835-061 Guimarães (No edifício verde junto à Rodovia de Covas) | Alameda Professor Abel Salazar nº 29, 4805-375 Ronfe De segunda a sábado, das 08h00 às 20h00
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EM GUIMARÃES
N250 QUARTA-FEIRA 15 JULHO 2020
Feirantes queixam-se de entraves nas entradas A Câmara Municipal de Guimarães deliberou a isenção de pagamento das taxas da Feira Retalhista de Guimarães e do Mercado Municipal até ao final do ano. os feirantes saudam a medida, mas queixam-se dos entraves à entrada de clientes.
A entrada e a saída no recinto da feirasemanal só se fazem pelo lado do Mercado Municipal A feira semanal em tempo de desconfinamento decorre com muito menos feirantes. “Dos 260 que costumamos estar aqui, estamos uns 130”, diz José Freitas da Associação de Feirantes, apontando para o espaço vago ao lado da sua banca. Há menos feirantes mas também há menos clientes. Por um lado há uma redução da procura, por outro, as pessoas que continuam a ir à feira têm que enfrentar vários obstáculos. A entrada e
a saída no recinto só se fazem pelo lado do Mercado Municipal. Quer dizer que o acesso pela zona mais próxima do centro da cidade, para quem se desloca a pé, está fechado. Queixam-se os feirantes e os comerciantes das ruas da Liberdade e de Camões, que em dias de feira aumentavam o volume de negócio. Uma feirante com o negócio montado no extremo mais próximo desta entrada encerrada aponta para a rua vazia de clientes e comenta, “ganhava mais no tempo do confinamento, parada em casa do que agora, agora tenho que pagar para vir trabalhar”. A principal queixa entre os feirantes, principalmente os que estão mais afastados das entradas que agora permanecem abertas, são os entraves à entrada de clientes. José Freitas lembra que algumas Câmaras e Juntas de Freguesia, entre as quais Guimarães e Caldas da Taipas, tiveram o bom senso de isentar os feirantes das taxas de ocupação até ao final do ano. Vizela, VL. Nova de Famalicão e Fafe não isentaram os feirantes de taxas. José Freitas afirma que a isenção é justa, uma vez que há uma redução obrigatória do número de clientes. Este feirante estima que a quebra no negócio ande, em média, acima dos 50%. Os feirantes mostram-se par-
© Rui Dias
“Segundo as estatísticas oficiais disponíveis na presente data, o surto epidémico aparenta estar controlado. Contudo, a pandemia provocou uma disrupção do tecido económico e do emprego cujos efeitos apenas agora se começam a sentir em toda a sua amplitude, pelo que se torna indispensável que tais medidas se prolonguem no tempo, como forma de mitigar as dificuldades atualmente sentidas pelas famílias e pelas empresas radicadas no município”, refere a Câmara Municipal, em comunicado.
ticularmente revoltados relativamente aquilo que classificam como uma diferença de tratamento entre o seu negócio e os centros comerciais. “Ainda agora, em Lisboa, com o agravamento da situação, as feiras foram logo encerradas, enquanto os centros comerciais ficam apenas com horário reduzido. Porquê?” Questiona uma feirante.
Se os feirantes se queixam da falta de clientes, este lamentam-se por terem de esperar numa longa fila ao sol. O PSP à entrada explica que só podem estar dentro do recinto 500 pessoas ao mesmo tempo. Os polícias no portão de entrada mantêm-se em contato rádio com os colegas na saída para saberem a cada momento quantas pessoas
estão dentro do espaço da feira. Quando se atingem as 500 pessoas a entrada é encerrada até que saia alguém. Outro feirante elogia a medida da Câmara de Guimarães em isentar os comerciantes das taxas mas lamenta-se. “Estamos em julho, olhe para isto, onde é que estão os emigrantes, já viu esta feira está vazia”. • Rui Dias
© Rui Dias
Máscaras e vestuário hospitalar vão segurando têxtil Segundo os dados publicados pelo INE, em maio continuou a sentir-se o efeito da pandemia nas exportações portuguesas de têxteis e vestuário com uma quebra de 32% face a maio de 2019. Considerando o período de janeiro a maio, a queda ascende agora a cerca de 19%, englobando a maioria dos produtos, com algumas exceções, como por exemplo, as exportações de produtos relacionados com a proteção do COVID 19, em particular, as máscaras, os quais registaram um aumento de quase 48 milhões de euros neste período, bem como o vestuário de proteção, como por exemplo batas hospitalares, o qual registou um aumento de cerca de 5 milhões de euros. As exportações para a UE caíram cerca de 26%, enquanto que para países não comunitários (os quais representam, neste
momento, 1/4 das exportações) subiram 14%. Entre os destinos que mais cresceram nestes 5 meses, estão o Chipre (mais 4,6 milhões de euros), a Nicarágua (aumento de 1,8 milhão de euros), a Grécia, Trinidad e Tobago e Cabo Verde. Em sentido inverso, continuamos com a Espanha a ser o destino que
regista maior queda (menos 228 milhões de euros), o Reino Unido (menos 26 milhões de euros), a Itália (menos 17 milhões de euros), os Países Baixos (menos 15 milhões de euros), a França (menos 14 milhões de euros), todos eles considerados os destinos mais importantes para as exportações de têxteis e vestuário. • Rui Dias
SOCIEDADE
O JORNAL N250 QUARTA-FEIRA 15 JULHO 2020
CASFIG entrega mais uma residência partilhada
Retrato de Perfil
Paulo Cunha por Rui Dias
E
A Coordenação de Âmbito Social e Financeiro das Habitações do Município De Guimarães (CASFIG) entregou uma habitação social partilhada, beneficiando famílias unipessoais (compostas por um só elemento).
habitações. . A visita contou ainda com as presenças da Presidente da CASFIG, Paula Oliveira, da Chefe de Divisão da CASFIG, Cristina Dias, do Presidente da Assembleia Geral, Flávio Freitas e ainda de Manuel Salgado, vogal do Conselho da Administração.
Na sexta-feira, 10 de julho, foi entregue a 18ª residência partilhada pela CASFIG. Até ao momento foram entregues 12 residências masculinas partilhadas e 6 residências femininas partilhadas, que resulta no apoio total a 45 famílias unipessoais. • Rui Dias
IPCA abre mais de mil vagas O instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) abre mais de mil vagas para o ano letivo de 20202021. As vagas distribuem-se por 14 cursos de licenciatura, das quatro escolas. A Escola Superior de Gestão, é uma das cinco unidades orgânicas de ensino e investigação do IPCA e oferece vagas nos cursos de Contabilidade (regime laboral e pós-laboral); Finanças; Fiscalidade (regime laboral e pós-laboral); Gestão de Empresas (regime laboral e pós-laboral); Gestão Pública (regime laboral e pós-laboral); Solicitadoria (regime laboral e pós-laboral). A Escola Superior de Tecnologia, centrada na área das engenharias, criou em 2018 o centro de I&D em Inteligência Artificial Aplicada (2AI-Lab) abre vagas para os cursos de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores; Engenharia em Desenvolvimento de Jogos Digitais; Engenharia e Gestão Industrial; Engenharia Informática Médica e Engenharia de Sistemas Informáticos (regime laboral e pós-laboral). A Escola Superior de Design dotada de salas de aula, oficinas e laboratório altamente tecnológicos, oferece vagas nos cursos de Design Industrial e Design Gráfico (em regime laboral e pós-laboral). A Escola Superior de Hotelaria e Turismo, terá em breve
© IPCA
entre 1999/00 e 2010/11, vencendo um campeonato nacional, cinco Taças de Portugal e duas Supertaças. Se alguém pensava que quando se transferiu para o Vitória, em 2011/12 era para se reformar, estava enganado, com os Conquistadores venceu mais uma Taça. Vestiu a camisola da Seleção por 151 vezes – participou no Europeu de Basquetebol 2007, em Espanha, onde Portugal fez a melhor classificação de sempre (9º lugar). Esteve também no outro apuramento da equipa nacional para o Europeu, em 2011. Uma lesão no joelho acabou por impedi-lo de jogar a fase final. Soma a estes palmarés no basquete mais convencional, um título de campeão do mundo de 3x3 (Milão, 1997) e um terceiro lugar (Paris,1998) A carreira de Paulo Cunha, recheada de bons momentos, não foi sempre a subir. Teve lesões no joelho, típicas das modalidade e isso pode tê-lo impedido de uma carreira no exterior. Chegou a ter tudo acertado para se transferir para uma das ligas mais competitivas, em Israel, quando um desses momentos negros deitou tudo a perder. O pior momento terá sido quando acusou positivo num controlo antidoping. Consciente que não tomava nenhuma substância ilegal fez testes e descobriu que tinha um tumor. Estava com 26 anos, no auge da carreira no FC Porto. Faltavam sete jogos para o final da época e o Porto ainda podia ser campeão. Paulo Cunha jogou essas sete partidas. Os Dragões não conseguiram vencer o campeonato, felizmente ele acabou por vencer a doença. O dia 01 de junho de 2018 ficará na memória dos vitorianos que gostam de basquetebol como a despedida do capitão. No terceiro jogo do play off, contra a Oliveirense, ao intervalo, o clube fez-lhe a justa homenagem. O presidente do clube e o agora vice-presidente, Pedro Guerreiro, não disseram “adeus”, foi apenas “até já”. Na próxima época, com os constrangimentos que vivemos, o diretor enfrenta mais uma dificuldade para manter a equipa competitiva e “ao nível que os adeptos vitorianos merecem”.•
A CASFIG tem vindo ao longo dos anos a aperfeiçoar o modelo de implementação e funcionamento deste tipo de alojamento, procurando melhorar a sua funcionalidade e garantir maior privacidade individual a cada residente. Foi criada mais uma Residência Partilhada, com um modelo que permite conferir mais privacidade aos seus residentes, bem como um melhor funcionamento das dinâmicas de convivência diária. Trata-se da primeira Residência Partilhada com um modelo de distribuição espacial que permitirá a ocupação individual da habitação, de modo totalmente independente, com quarto, casa de banho e cozinha, a fim de dar resposta a quatro famílias unipessoais. “Este é o caminho que temos de continuar a fazer a fim de dar resposta às famílias unipessoais e que estão a aumentar na nossa sociedade”, assinalou o Presidente da Câmara de Guimarães, na visita a uma destas novas
© CMG
Nome Paulo César da Costa Cunha Data de Nascimento 01/08/1980 Natural de Gaia/Mafamude Profissão Economista/Diretor do VSC
Paulo Cunha é filho de pai jogador, árbitro e treinador de futebol. Se fosse pela influência paterna o mais natural teria sido a jogo da bola com os pés, mas o destino e 1,99 metros de altura fizeram com que fosse de outra maneira. Começou a jogar basquetebol no Coimbrões, mas rapidamente se viu obrigado a mudar para os Salesianos porque, quando atingiu a idade para jogar nos infantis, o clube não tinha equipa masculina nesse escalão. Na altura, a família morava em Coimbrões, portanto, com 12 anos apanha o autocarro para o Porto, saia na Batalha e fazia o resto do caminho a pé, no fim do treino repetia a caminho de volta. Desse tempo ficaram-lhe boas recordações. Quando lhe perguntam pelos grandes momentos da carreira, apesar dos anos passados no FC Porto e no Vitória e na seleção, a primeira recordação é do Nacional de Juniores vencido com os Salesianos. “A primeira vez que vencemos tem um sabor diferente”, explica. Na altura em que jogava pesava 92 quilos, quem olha para ele agora percebe que não pesa muito mais. Continua em boa forma e é normal vê-lo a correr no Parque da Cidade, quando vai ao Pavilhão deitar um olho no trabalho das equipas, agora que é diretor da modalidade no clube. “O que eu gosto é de jogar, isso é que me dá prazer”, afirma. É por isso que ainda alinha pelo Maia Basket como master, uma vez que o Vitória não tem equipa neste escalão. Quando se retirou, em 2018, quase a fazer 38 anos, Paulo Cunha não se imaginava dirigente, nem treinador, apesar de ter o curso. Queria jogar a um nível menos exigente, mais pelo prazer do que com a responsabilidade que implica uma camisola como a do Vitória SC. Mas nem teve tempo de arrefecer em logo surgiu o convite para continuar na equipa como diretor desportivo. Paulo Cunha faz parte de uma geração de ouro do basquetebol português e será sempre recordado como um dos melhores jogadores portugueses. Começou a vencer cedo, nos juniores e prosseguiu no FC Porto, onde esteve
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em funcionamento a Escola-Hotel, e oferece vagas para o curso de Gestão de Atividades Turísticas (regime laboral e pós-laboral). Paralelamente ao concurso nacional de acesso promovido pela Direção Geral de Ensinos Superior, o IPCA oferece também vagas no âmbito dos concursos especiais, destinados aos maiores de 23, titulares de cursos das vias profissionalizantes, titulares de cursos Técnicos Superiores Profissionais e titulares e outros cursos superiores, ás quais se juntam ainda as vagas para os regimes de mudança de par instituição/curso. Esta oferta alargada e diferenciada, segundo o IPCA, é uma
forma de democratizar o acesso ao ensino superior através da promoção de concursos diversos para um público heterogéneo, em prol da missão social que define a Instituição. O Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) é uma das sete instituições portuguesas que fazem parte dos 24 consórcios aprovados pela Comissão Europeia como Universidades Europeias.As Universidades Europeias são alianças transnacionais de instituições de ensino superior de toda a União Europeia que se unem em benefício dos estudantes, da comunidade académica e das sociedades. • Rui Dias
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CONCELHO
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São Torcato: Feira de Terra cancelada A Associação para o Desenvolvimento das Comunidades Locais (ADCL) anunciou, via comunicado, o cancelamento da edição deste ano da Feira da Terra devido à “situação pandémica atual”. A ADCL, entidade organizadora do certame, referiu que “as preocupações com o perigo de contágio pelo covid-19 e o risco que pode constituir a realização de um evento como a Feira da Terra” justificam a decisão.
– A edição de um vídeo ilustrativo da Feira da Terra, do seu contexto e envolvência, promovendo os artesãos, a produção local, as tradições e a região; – Uma exposição/divulgação sobre a Feira da Terra patente no Terreiro da Irmandade de S. Torcato de 9 a 19 de julho, e na Cidade de Guimarães de 20 a 26 de julho;
© ADCL
Preocupada com o risco de contágio pelo covid-19 associados à realização de um evento como a Feira da Terra , a direção da Associação para o Desenvolvimento das Comunidades Locais (ADCL) tomou a decisão de cancelar o certame de 2020. A ADCL afirma que esta é uma opção em linha com as recomendações da Direção Geral de Saúde, garantido a necessária segurança de todos aqueles que participam neste evento, nomeadamente: expositores, visitantes, parceiros, colaboradores e voluntários. Perante as limitações atuais a ADCL entendeu assinalar a data e o evento levando a cabo um conjunto de iniciativas que celebram a Feira da Terra, nomeadamente:
– Edição de um livro de expositores que atualiza os dados daqueles que expõe e partilham os seus produtos na Feira da Terra; A feira da Terra decorre no segundo fim de semana de julho de cada ano no Terreiro da Irmandade de São Torcato e voltará em 2021. Este certame tem como principal
objetivo promover o artesanato, os produtos agrícolas, a gastronomia e as atividades económicas e artísticas que valorizam os costumes do mundo rural, potenciando os valores culturais e sociais da região. Para a sua organização a ADCL conta com o apoio de diferentes entidades. Esta seria a XXVI da Feira da
© Rui Dias
Trabalhadores da Fersali pedem suspensão dos contratos
Em comunicado, o Sindicato do Calçado, Malas e Afins Componentes, Formas e Curtumes do Minho e Trás-os-Montes faz saber que um grupo de 41 trabalhadores pediu a suspensão do contrato de trabalho na empresa Fersali – Ind. de Calçado,
pelo facto de a empresa, até à presente data, não ter pago parte do salário do mês de Março e de Abril e o salário dos meses de Maio e Junho, nem ter perspectivas de quando irá proceder ao seu pagamento. Ainda segundo o sindicato, a
empresa apresenta dificuldades desde Março de 2019, pelo que no início de Junho de 2020 a remeteu a todos os trabalhadores uma carta onde indica a intenção de proceder a um despedimento colectivo. O sindicato indica que houve uma primeira reunião com os representantes da empresa, representantes dos trabalhadores e a DGERT, no dia 23 de junho,para proceder ao despedimento colectivo. Nessa reunião, ainda segundo o sindicato, a empresa ficou de enviar elementos para dar continuidade ao processo. Como até à presente data a empresa não remeteu nada aos trabalhadores, nem aos elementos da comissão; não pagou o salário do mês de Maio; não sabe quando pagara o salário do mês de Junho e desconhece se retomará a actividade laboral os trabalhadores, estes perante uma situação de extrema dificuldade económica, viram-se obrigados a solicitar a suspensão do contrato de trabalho, informa o comunicado do sindicato. • RD
Terra. O certame reune anualmete cerca de 70 expositores, com diversos produtos agrícolas e artesanais; vários restaurantes que proporcionam experiências gastronómicas assentes na gastronomia local; e uma exposição de animais de raças autóctones. Em 2021 a Feira da Terra volta ao Terreiro de S. Torcatocom progra-
ma de animação que privilegia a cultura popular e a mostra de artes e ofícios. A Feira da Terra tem vindo a crescer tanto em em termos de expositores como de visitantes, e é reconhecida como um dos eventos mais emblemáticos da região. Anualmente visitam esta feira cerca de 45 mil pessoas. • RD
Taipas Termal recebe selo “Clean & Safe”
Azurém adia passeio da freguesia para julho de 2021
O selo “Clean & Safe”, da Associação de Termas de Portugal, foi atribuído à Taipas Termal. Trata-se de um certificado de qualidade e segurança, criado pelo Turismo de Portugal juntamente com a Associação Termas de Portugal e procura reconhecer as empresas e outras entidades concessionárias e titulares de termas que assumam o compromisso de cumprir as recomendações emitidas pela Autoridade Turística Nacional, em articulação com a Direção Geral da Saúde. O objetivo é reduzir o risco de contaminação dos seus espaços com o SARS-Cov2, ou outras infeções. Este selo pretendes incentivar a retoma do turismo a nível nacional e internacional, reforçando a confiança dos turistas do segmento saúde e bem-estar. Até esta data, outras seis estâncias termais portuguesas receberam este selo. •Rui Dias
A Junta de Freguesia de Azurém determinou o adiamento do habitual passeio de convívio que anualmente realiza no último fim-de-semana do mês de julho. Por uma questão de segurança da comunidade, e de acordo com as recomendações da Direção Geral de Saúde, o Executivo da Junta de Freguesia liderada por José Castro Antunes entendeu ser preferível efetuar o passeio somente em 2021. O uso da máscara ao ar livre, por enquanto, não é obrigatório, o que significa que o encontro poderia ter-se realizado, cumprindo-se as regras de distanciamento social. Todavia, “a tendência de aumento de casos de COVID-19 registados em Portugal aconselha a sermos prudentes”, considerou o presidente da Junta de Freguesia de Azurém. •
ZONA NORTE
O JORNAL N250 QUARTA-FEIRA 15 JULHO 2020 Vizela e VN Famalicão
© Direitos Reservados
Detidos por tráfico de estupefacientes
O Comando Territorial de Braga, através do Posto Territorial de Vizela, no dia 11 de julho, deteve um homem de 22 anos, por tráfico de estupefacientes, em S. Paio de Vizela. No decorrer de uma ação de patrulhamento preventivo, os militares da Guarda avistaram duas viaturas e várias pessoas, nas proximidades de uma capela, um local isolado e com pouca iluminação, e abordaram-nas. Detiveram uma das pessoas por ter na sua posse 204 doses de haxixe e 19,45 euros em dinheiro e identificaram outras cinco, com idades entre os 18 e os 23 anos, tendo
sido elaborado um auto de contraordenação por posse de três doses de haxixe. O mesmo Comando Territorial, através de militares do Posto Territorial de Riba de Ave, ontem dia 12 de julho, deteve uma mulher, de 27 anos, por tráfico de estupefacientes em Vila Nova de Famalicão. A detenção foi efetuada no decorrer de uma fiscalização rodoviária tendo sido detetadas na sua posse 23 doses de heroína e 12 de cocaína. Os detidos foram constituídos arguidos e os factos foram remetidos ao Tribunal Judicial de Vila Nova de Famalicão. •
Braga
GNR chamada a controlar entradas na praia fluvial de Adaúfe A GNR de Braga esteve, na tarde de domingo, 12 de julho, a impedir o acesso a mais veraneantes da Praia Fluvial de Adaúfe, em Braga, que desde o final da manhã já tinha a lotação esgotada. Para evitar eventuais contágios por causa da pandemia da covid-19, militares do Posto Territorial da GNR de Braga tomaram posição a fim de evitar que a situação de sobrelotação se agrave, como sucedeu durante a tarde de sábado na mesma praia da margem esquerda do Rio Cávado, que é a mais procurada da região de Braga. Segundo o Jornal de Notícias, depois da intervenção do Posto Territorial da GNR de Braga, que se manteve até ao início da tarde a impedir a sobrelotação da praia, a Polícia Municipal de Braga interveio durante a tarde para manter o controlo da zona balnear situada na margem esquerda do Rio Cá-
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Portugal e o mundo
vado. Os agentes controlaram o fluxo rodoviário no principal acesso à Praia Fluvial de Adaúfe e posicionaram-se de forma estratégica num outro ponto que permite chegar à praia da maior freguesia de Braga, na Rua do Engenho. Além disso, policiaram a zona dos relvados e dos areais. O comandante da Polícia Municipal de Braga, subcomissário Leandro Barbosa Ferreira, superintendeu as operações no terreno e assegurou que a lotação da praia não excedeu as recomendações propostas pela Direção-Geral da Saúde. Segundo apurou o mesmo jornal, a Câmara Municipal de Braga tem vindo a monitorizar, todos os dias, o fluxo de utentes não só à Praia Fluvial de Adaúfe, como a outras na margem esquerda do Rio Cávado, nomeadamente as de Palmeira e de Merelim São Paio. • © Direitos Reservados
Quarta-feira 23 militares nigerianos mortos Militares foram emboscados a cerca de 40 quilómetros de Maiduguri. •
Quinta-feira
Covid-19: apoio alimentar Cerca de 10 mil pessoas recebem apoio alimentar no concelho de Loures. •
Sexta-feira
Sanções a secretário do PC Chinês Chen e a sua família passaram a estar proibidos de entrar nos Estados Unidos. •
Sábado
Ricardo Salgado em vias de ser acusado O despacho de acusação deverá ser conhecido na próxima semana. •
Póvoa de Lanhoso
Idoso detido por causa de queima descontrolada
Domingo
Diferentes medidas de confinamento em Espanha
© Direitos Reservados
Vários municípios reforçam medidas e oito vão para confinamento parcial. •
Segunda-feira
3.000 profissionais de saúde recuperados Oito em cada dez profissionais de saúde infetados com Covid-19 já recuperaram. •
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Um homem de 69 anos foi detido, na quarta-feira, 08 de julho por suspeito de incêndio florestal por negligência em Sobradelo da Goma, na Póvoa de Lanhoso, anunciou a Guarda Nacional Republicana. O idoso fez uma queimada que
acabou por se descontrolar e queimar 1.700 metros quadrados de mato e silvado. Durante as diligências policiais, foi possível identificar o autor da queimada, tendo sido constituído arguido e os factos participados ao Tribunal da Póvoa de Lanhoso. •
Terça-feira
Números da criminalidade no México Aumento de 10 mil desaparecidos desde o último relatório divulgado em janeiro de 2019. •
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OPINIÃO
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Opinião de César Teixeira
TEMPOS DE EXCEÇÃO Vivemos tempos de exceção. Tempos que perdurarão na nossa memória individual no tempo de vida de cada um de nós. Mas tempos que vão também marcar a memória coletiva. É nestes tempos de exceção que, tradicionalmente, emergem novas lideranças. Que rompem o passado e rasgam novos horizontes. Ao longo dos tempos, em momentos de crise, a Humanidade, mesmo em tempo de trevas, viu surgir a cada crise, uma oportunidade. E essas oportunidades foram exploradas e potenciadas por lideranças que, interpretando e antecipando os ventos da
História, foram conduzindo e condicionando os seus povos. Hoje vivemos desses tempos. O surto de covid 19, para além das questões de saúde publica trará consequência aos níveis económico e social e, consequentemente, ao nível político. Atualmente os centros de poder estão muito difusos. E este é, do meu ponto de vista, um dos grandes problemas da atualidade ao nível político. Temos um poder político muito arreigado no conceito tradicional de Estado. Mas este poder político condiciona cada vez menos a vida o quotidiano dos cidadãos. De todo
Opinião de Wladimir Brito
PELA CIDADE A vandalização das estátuas, deixou de ser notícia, mas continua a ser uma referência simbólica de um movimento que questiona os mitos que embasaram a construção da identidade colectiva de uma comunidade. A estatuária pública oferece à
comunidade a representação dos vários momentos da construção dessa identidade que se pretende que seja assumida como a única real e como sentimento de pertença a uma comunidade. Só que a estatuária pública, tem uma dimensão simbólica individual,
o modo, aos olhos do cidadão é este o poder político que perante eles responde. Mas o facto é que aqueles que fiscalizam, não são aqueles que têm o efetivo poder de decidir. Na verdade, hoje é ao nível europeu que passa muito do processo decisório. Que efetivamente condiciona as nossas vidas. Mas pese embora seja avassalador o peso legislativo dos órgãos europeus, o facto é que este poder pouco ou nada é sindicado pelos cidadãos. Que continuam a não se sentir minimamente representados coletivamente por instituições que são sentidas como distantes. Ou seja, os Estados nacionais lidam com a emoção das pessoas que os elegem, mas não dominam todos os meios ou instrumentos que lhe permitam exercer liderança efetiva. Por sua vez, quem tem meios ou instrumentos para liderar, não tem domínio afetivo. E esta difusão de responsabilidades dificulta a afirmação de novas lideranças e a definição estratégia. Fiscalizamos ativamente quem pouco poder tem. Este continua a ser ao fim de vários anos um problema europeu. A União Europeia tem aqui uma oportunidade de ouro para se afirmar politicamente. Porque esta é uma crise europeia. Que afeta transversalmente a generalidade dos Países. Para permitir essa afirmação, nada melhor do que uma crise comum. Sendo que essa afirmação é hoje, mais
do que nunca, particularmente relevante e imperiosa, sob pena de o processo civilizacional que nos tem caracterizado ser completamente torpedeado. Vivemos em plena crise de saúde publica. Mas resposta europeia não foi homogénea. Mas gora temos de passar à fase seguinte. A fase da reconstrução. E aqui não basta falar em milhares. Números invariavelmente elevados, que, em termos práticos, chegam em valores reduzidos à economia real. Os efeitos económicos e sociais podem ser devastadores. Os sistemas implementados de apoio ao emprego, como regime denominado popularmente como “lay off simplificado”, permitiu assegurar em plena crise a manutenção de muitos postos de trabalhos. As moratórias bancárias permitem anestesiar dificuldades. As facilidades no pagamento de impostos, permitem dilatar no tempo responsabilidades. Mas o facto é que, mais cedo ou mais tarde, a anestesia vai deixar de produzir efeitos e a realidade pode trazer problemas muito difíceis ao nível e económico e social. Somente com uma liderança forte ao nível europeu conseguiremos controlar danos. É neste momento que se pediria que emergisse uma grande liderança que soubesse interpretar as novas realidades e que, munida de instrumentos supranacionais, conseguisse restaurar a confian-
por representar aqueles que, em cada momento histórico, são apresen-tados como os “heróis”, que contribuíram para construir a nossa História e, com ela, a nossa identidade colectiva. A estatuária pública representa o papel do indivíduo na História. É claro que nessa dimensão não há falsificação da História, pois esses indivíduos existiram e participaram na construção da época histórica em que viveram, mas a sua representação simbólica nas estátuas e a narrativa oficial dos seus feitos, na maior parte das vezes, oculta dimensão censurável das suas acções, mesmo no contexto histórico em que ocorreram. Na “luta” contra as estátuas o que está em causa é a crítica à narrativa legitimadora do papel do representado na História com o objectivo de desvelar o lado oculto da sua acção histórica que, hoje, não pode ser comunitariamente aceite como honrosa para a comunidade, que agora rejeita o valor simbólico do objecto que a estátua representa, sem rejeitar, contudo, que o ente representado na e pela estátua existiu e participou na construção da História da sua ou de outra comunidade, embora agindo de forma que hoje
se entende não ser aceitável. A questão que essa luta coloca é a de saber se os valores actuais justificam a remoção do espaço público de representações simbólicas de valores de épocas passadas. Entendo que sim, desde que essa remoção não signifique o apagamento da História ou a imposição uma nova narrativa ocultadora. Quero com isso dizer que cada geração tem direito às suas representações simbólicas no espaço público, que até podem coexistir com algumas das gera-ções anteriores, mas têm o dever de não ocultar as representações simbólicas que dele removeram, nem de impedir o conhecimento do seu papel, mesmo que negativo, na História. Assim, podemos compreender a aceitação pelas novas gerações sul-africanas (e não só) da representação pública de Nelson Mandela e a sua rejeição e remoção das estátuas dos “heróis” do apartheid, que já não podem simbolizar essa comunidade. Essa é a razão epla qual ninguém da geração actual chorou o derrube das estátuas de Estaline ou de Sadam Hussain, nem se opôs à remoção do espaço público da estatuária e das representações simbólicas do fascismo, porque ditadores e
ça nos cidadãos nas democracias liberais e conseguisse promover a restauração económica. Concentrada naquilo que verdadeiramente interessa. Só uma sociedade da abastança se permite dar ao luxo de gerar movimentos nos seus discursos e prática priorizam os animais, em detrimento da vida, das pessoas e das suas carências. Somente uma sociedade da abastança - e que se sentia erradamente imune ao perigo - é que se poderia gerar movimentos que defendiam o fim da vacinação obrigatória. Somente uma sociedade da abastança é que se permite gerar uma intrínseca crise identitária que incentiva ruidosos movimentos minoritários que, cuspindo no prato que lhes dá de comer e parasitando a liberdade que lhes é conferida, procura destruir uma civilização que atingiu patamares de progresso inigualáveis na História e que não tem pejo de atacar símbolos e identidade em troca de um vazio anarquista. Voltemos ao essencial. Vamo-nos concentrar na recuperação das nossas vidas. Mantendo as nossas identidades culturais. Reforçando a civilização ocidental. Com espírito de serviço e de solidariedade. Procurando contribuir para suprir as muitas dificuldades que que nos afetarão, individual e coletivamente. Passada a anestesia a sociedade e a sua estrutura vai ser posta à prova. •
escravocratas não podem simbolizar valores democráticos e dos direitos humanos. Mas, ninguém aceita que se oculte às gerações vindouras a existência de Salazar como um ditador e do seu papel na História. A luta contra as estátuas é uma luta contra os símbolos que representam valores que hoje são comunitariamente intoleráveis. Mas, não precisamos de as destruir, porque com a sua destruição não se apaga da História quem nela é representado, nem o passado do processo histórico da comunidade humana. Precisamos, sim, é de desmitificar quem representam e desvelar o lado oculto e sinistro dessas personagens, cujas estátuas devem ser expostas em museus. •
CLASSIFICADOS
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N250 QUARTA-FEIRA 15 JULHO 2020
Liga Europa só será possível com um difícil milagre
Esta é a tua oportunidade! Admitimos comerciais Av. D.João IV - Guimarães Telf: 253 421 390 Av. D.João IV - Guimarães Telf: 253 421 390
AMI 15114
© Liga Portugal
Com seis pontos para disputar, o Vitória está a seis do Famalicão, quinto classificado e a cinco do Rio Ave, sexto classificado.
O Vitória perdeu com o Benfica, por 2-0, em jogo cujo desfecho negativo deixou praticamente a equipa fora da Liga Europa. Matematicamente, o objetivo ainda é possível de alcançar, mas só um milagre permitirá à equipa liderada por Ivo Vieira repetir uma nova participação nas provas europeias. Necessitado de vencer, o Vitória
teve uma entrada positiva no encontro e dispôs das melhores ocasiões no primeiro tempo. Apesar da primeira equipa a criar perigo ter sido o Benfica, por intermédio de Chiquinho, só a infelicidade impediu os vitorianos de chegar ao intervalo com uma merecida vantagem. Marcus Edwards voltou a mostrar talento, mas o azar acompanhou o jovem
extremo. De pé esquerdo, o jovem inglês rematou cruzado, mas a bola foi ao encontro dos ferros. Minutos mais tarde, só a categoria de Vlachodimos impediu o merecido golo vitoriano. André André serviu na perfeição Bruno Duarte. O ponta de lança brasileiro rematou de forma acrobática, mas o guarda-redes encarnado susteve o remate em cima da linha de golo. Mikel Agu também teve oportunidade para marcar, mas sem o sucesso desejado. Contra a corrente do jogo, o Benfica chegou ao golo que perdurou até ao intervalo. Chiquinho, com um remate forte e cruzado, deixou Douglas sem reação. Após o descanso, a qualidade ofensiva do Vitória baixou e o perigo diminuiu junto da baliza defendida por Vlachodimos. Gabriel teve uma excelente oportunidade para fazer o 2-0, mas a direção do remate do avançado brasileiro não teve a melhor direção. Na resposta, André André ainda tentou a sua sorte, mas sem a pontaria pretendida. Com um jogo mais aberto, Seferovic ainda tentou aproveitar o adiantamento de Douglas, mas o guarda-redes vitoriano foi rápido e manteve a equipa em jogo. Ouattara ainda
Herculano blindado com cláusula de 60 milhões © Direitos Reservados
O jovem ponta de lança Herculano Nabian, de 16 anos, que nos últimos meses estava a ser assediado pelos principais clubes europeus, vai continuar ao serviço do Vitória. O avançado, que muitas vezes é apelidado como o novo “Lukaku”, internacional belga que brilha ao serviço dos italianos do Inter de Milão, aceitou a proposta apresentada pela SAD vitoriana e acertou contrato por três temporadas, com mais duas de opção. E fica blindado com uma cláusula de rescisão de 60 milhões de euros, a mais alta de sempre do clube, superando a do internacional norueguês Noah Holm, de 19 anos, recrutado recentemente aos alemães do Leipzig. O avançado nórdico assinou por quatro anos e com uma cláusula de rescisão de 50
milhões. Nas primeiras declarações, Herculano Nabian, com várias internacionalizações pelas seleções mais novas de Portugal e com mais de 50 golos com o símbolo do Rei ao peito, não escondeu a satisfação pelo acordo alcançado. “Tenho vivido ótimos momentos com a camisola do Vitória. As boas condições que nos oferecem fazem com que possamos estar bem física e mentalmente. A nós, jogadores, só nos compete retribuir com o máximo empenho e dedicação. Estou extremamente feliz por ver que a Direção apostar muito em mim, mas esta felicidade está acompanhada de responsabilidade e sentido de gratidão pelo reconhecimento”, disse, aos meios oficiais do clube. •
chegou a restabelecer a igualdade, mas o lance foi invalidado, por posição irregular de João Pedro. NO lance imediato, Seferovic foi letal e sentenciou o jogo.
BENFICA
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“Não vamos sonhar com coisas praticamente ridículas” No final do encontro, o treinador Ivo Vieira foi objetivo na análise à derrota e às contas por um apuramento para a Liga Europa. “Na primeira parte tivemos três excelentes boas oportunidades, mas não conseguimos marcar. O Benfica foi mais eficaz e marcou. Na segunda parte, nos primeiros 15 minutos o Benfica entrou confortável a dominar o jogo. Tentamos acrescentar alguma coisa e crescemos nos últimos 30 minutos. A diferença esteve na qualidade de execução. Tivemos uma época difícil. Vamos com 13 meses de trabalho, com muitos jogos e muito desgaste. O objetivo estava muito difícil e mais complicado ficou. É possível matematicamente, mas não vamos sonhar com coisas praticamente ridículas.” •
Melvin Maboungou anuncia chegada ao Vitória Melvin Maboungou, como tinha avançado o nosso jornal, já é jogador do Vitória. Depois de Dayane Yessoufou, ex Lens, ter utilizado as redes sociais para oficializar a sua ligação ao Vitória, nas últimas horas o jogador francês, descoberto no AC Boulogne-Billancourt, utilizou os mesmos meios para anunciar a sua chegada ao castelo. Mamadou Tounkara, proveniente do Jeanne d´Arc de Drancy, também será jogador do Vitória para a temporada 2020/2021. O campeonato gaulês continua a ser um mercado apetecível para a SAD liderada por Miguel Pinto Lisboa. •
VITÓRIA SC
Estádio da Luz Hugo Miguel terça 14 julho
Odysseas Jardel
Rúben A. Almeida
N. Tavares Gabriel
J. Weigl Pizzi
Cervi C. Vinícius
Chiquinho
Ola John B. Duarte Poha
Mikel Agu
Edwards A. André
Florent
Sacko Suliman
Venâncio
Douglas
Golos 1-0 2-0
Chiquinho Seferovic
37’ 87’
Mutombo e Tié serão reforços O lateral direito Jonathan Mutombo, de 17 anos, proveniente do PSG, deverá ser anunciado em breve como reforço. A SAD vitoriana já chegou a um entendimento com o poderoso clube francês e Mutombo chegará à Cidade-berço na condição de emprestado. No entanto, segundo foi possível apurar, o Vitória ficará com opção de compra do seu passe. Numa fase inicial da época, o jovem defesa deverá ser integrado na equipa B, que continuará a ser liderada por Bino Maçães. Para breve também está a chegada de Nicolas Tié para a baliza. O jovem internacional costa-marfinense, de 19 anos, chega a Guimarães oriundo dos ingleses do Chelsea. •
FUTEBOL
O JORNAL N250 QUARTA-FEIRA 15 JULHO 2020
Foco no triunfo para segurar oitavo lugar mas com outros objetivos já assumidos © Direitos Reservados
Moreirense terminará a jornada 32 no oitavo posto. Campanha fora de portas rendeu muitos pontos para a manutenção. três pontos”, disse, na antevisão à partida, agendada para a tarde desta quarta-feira (17h00). A campanha na Liga tem sido positiva e o treinador é claro na explicação para o sucesso. “Tenho um conjunto de jogadores com um foco e uma exigência muito grande. A equipa está num bom momento, mas queremos mais e desejamos continuar a crescer. Estamos sempre a reformular objetivos. O primeiro foi conquistado muito cedo, depois há uma série de objetivos que queremos assegurar. O oitavo lugar seria uma boa classificação para nós, mas pretendemos somar ainda mais pontos.”, adiantou. Independente do resultado que se irá verificar, o Moreirense vai terminar a 32ª jornada no oitavo posto. Fora de portas, a equipa continua com um registo excelente, somando já oito jogos consecutivos a pontuar. Aos empates registados com o Tondela, Portimonense, Benfica e Vitória, o treinador Ricardo Soares viu o seu conjunto somar a totalidade dos pontos nos redutos do Gil Vicente, Boavista, Aves e Belenenses SAD. •
O Moreirense garantiu a manutenção, mas Ricardo Soares quer manter o nível de exigência até ao final do campeonato. Diante um Paços de Ferreira que ainda não tem a permanência assegurada, o responsável técnico dos cóne-
gos alerta para as dificuldades. “Este Paços de Ferreira é uma boa equipa, muito bem orientada e com jogadores de grande qualidade. É mais um jogo em que pretendemos proporcionar um bom espetáculo e conquistar os
BELENENSES SAD
Volume ofensivo resultou em vitória justa
MOREIRENSE
0 1
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Cidade do Futebol da FPF Luís Godinho sábado 11 julho
Koffi
Esgaio
N. Coelho
Phete
Ruben L.
Show Nilton
Pina
Licá
M. Matias Cassierra F. Abreu P. Nuno
Luther N. Santos
F. Soares Djavan Rosic
A. Soares D’Alberto Mané
Mateus
Golos 0-1
N. Santos
50’
Um golo de Nuno Santos, já na segunda parte, permitiu ao Moreirense segurar o oitavo lugar na Liga. Com a manutenção garantida e com nove pontos para disputar, o conjunto liderado por
Ricardo Soares tem legitimidade para lutar por uma classificação ainda melhor. Dominadores nos primeiros 45 minutos, só a pouca inspiração ofensiva impediu a equipa de
Bilel despediu-se do Moreirense O extremo franco-argelino estava em final de contrato, mas acertou amigavelmente com a SAD liderada por Vítor Magalhães a saída. Nas redes sociais, Bilel deixou uma mensagem de gratidão ao clube e adeptos: “Toda a história tem um início e um fim. Chegou a hora de fechar mais um ciclo na minha carreira. Despeço-me de um clube que acreditou em mim e que me abriu as portas da primeira Liga. Foram três anos de aprendizagens e de grandes experiências. Agradeço ao Moreirense por tudo o que me proporcionou, a todos os meus companheiros, ao staff e aos adeptos do clube, que me fizeram sentir em casa. O caminho agora continuará noutro sentido, mas fica a minha enorme gratidão. Continuem por aí, um abraço”. Nas últimas semanas, Iago Santos deixou o clube e assinou pelos sauditas do AL Taawon. O uruguaio Texeira também acertou a rescisão amigável. • © Direitos Reservados
Ricardo Soares de chegar ao intervalo com uma merecida vantagem. Pedro Nuno, Fábio Abreu, Nuno Santos e Luther Singh tiveram excelentes ocasiões para marcar na primeira meia-hora, mas o desacerto acompanhou os elementos mais ofensivos. A equipa da casa procurou reagir, mas grandes soluções para incomodar Pasinato. A exceção surgiu nos últimos minutos, quando Marco Matias, em duas ocasiões, esteve perto dos festejos. Antes disso, Luther Singh, Fábio Abreu e Rosic voltaram a criar aflição junto da baliza defendida por Koffi. Após o descanso, o Moreirense voltou a entrar melhor em jogo, mas com uma diferença: marcou. Koffi ainda negou com classe o golo a Fábio Abreu, mas foi impotente para travar o remate de Nuno Santos, após cruzamento de Pedro Nuno. Petit ainda procurou dar um rumo diferente ao jogo com as substituições, mas sem o sucesso desejado. No período de compensação teve uma grande penalidade duvidosa a seu favor, mas Nuno Coelho
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Ruben Ramos cedido ao Mafra © Direitos Reservados
O médio Ruben Ramos vai jogar no Clube Desportivo de Mafra na próxima temporada, por empréstimo do Moreirense. Descoberto nos sub 23 do Feirense, o jovem jogador, de 21 anos, foi cedido ao Felgueiras, do Campeonato de Portugal, na temporada 2019/2020. No novo ano desportivo, Ruben Ramos, um dos áticos da SAD para o futuro, dá o salto para a LigaPro. O jovem ganês Malik, que se destacou em Fafe com muitos golos, deverá integrar os trabalhos de pré-época na equipa principal. O mesmo poderá acontecer com Lucas Rodrigues e Gustavo. •
foi displicente e atirou ao lado. O Moreirense, pelo elevado número de oportunidades, justificou a conquista dos três pontos.
Nuno Santos dedicou golo à mãe A cumprir a primeira temporada na primeira Liga, o médio Nuno Santos, que está em Moreira de Cónegos por empréstimo do Benfica, jamais esquecerá o jogo com Belenenses SAD. O internacional português, campeão da Europa de sub 19, em 2018, apontou o primeiro golo no principal escalão e com direito a dedicatória. “Um jogo que nunca esquecerei! Um excelente trabalho de equipa, recompensado com uma vitória que nos dá confiança para o que resta do campeonato. Muito feliz por ter marcado o meu primeiro golo na Liga, sem dúvida um momento que ambicionava há muito. Vamos Moreirense”, declarou, no seu Instagram. Nos festejos, o médio dedicou o golo à sua progenitora. •
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FUTEBOL
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Pandemia
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Futuro do futebol distrital e da formação gera preocupações nos dirigentes disto tudo é estar parado há vários meses e não termos indicações de nada. É preciso tomar decisões e ninguém as toma. Estamos neste impasse sem saber o que vai acontecer. Podiam, ao menos, dar uma previsão e uma orientação para que os clubes. Estamos a falar do futuro de milhares de jogadores”, lembrou. Independentemente do impasse, em Santiago de Mascotelos prepara-se o futuro. “Temos tudo preparado para voltar a competir. O plantel está praticamente fechado”, anunciou.
Preocupações estendem-se à formação
da DGS, já estão em atividade. Os cuidados de higienização e a medição da temperatura nas instalações já fazem parte do quotidiano, num conjunto vasto de regras que se estendem aos jogadores, cujo banho é tomado em casa e os mesmos responsáveis por compareceram aos trenos já equipados. Filipe Oliveira, presidente do Ponte, está apreensivo relativamente ao futuro. “Estou muito preocupado. Na semana passada tentei saber algo e ainda não há respostas. Tenho muitas dúvidas se a próxima época poderá avançar. Mas espero estar enganado. Vamos manter o otimismo. Se
as competições não avançarem, iremos perder patrocinadores e poderemos perder associados, o que é complicado, porque com ou sem competição, há gastos fixos, como manutenção, luz, gás e água”, lembrou. “Vamos mantendo o otimismo. O clube está preparado para competir e já temos o plantel praticamente fechado. E, no próximo dia 25, vamos fazer a apresentação à comunicação social. As obras também decorrem a bom ritmo”, lembrou. Os mesmos receios apresenta João Faria, presidente do Santiago de Mascotelos. “Sou um otimista por natureza, mas estão a brincar com coisas sérias. O mais grave
1.ª Divisão
1.ª Divisão
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Selho ambicioso para a época 2020/2021
O Grupo Desportivo de Selho já se apresentou para a nova época desportiva. A subida de divisão é a meta traçada. “A expetativa
vai aumentando em função das melhorias que fizemos no plantel”, disse o presidente Alberto Pereira, recordando que o gru-
po da temporada passada já era “bastante forte”. Stephane Varela permanece no comando técnico e revelou satisfação pelo grupo de jogadores que tem à disposição. “É um plantel que tem qualidade suficiente para ficar nos primeiros lugares”, acrescentando que o Selho tem condições e merece estar numa “divisão superior”. Da temporada passada, transitam os guarda-redes Hélder Baía e Chico, os defesas Marcos, Vitinha, Fábio, Zé Miguel, Júnior, Pidá e Luís Couto, os médios Rogério, Nuno Tomás, Nelson, Couto e Luciano e os avançados Cláudio, Formiga, Miguel Montoya e Rui Ossos. O defesa Pedro Santos (ex Ponte), os médios Diogo Ribeiro (ex Ronfe), Abílio (ex Antime) e Page (ex Berço) e o avançado Nelson Cunha (ex Urgeses), são até ao momento os reforços assegurados. •
Desportivo de Ronfe anunciou Miguel Marques © Direitos Reservados
A temporada 2019/2020 terminou precocemente e criou problemas aos clubes, mas o futuro permanece envolto de indefinições e algumas preocupações. As provas organizadas pela Associação de Futebol de Braga continuam sem datas e previsões para o regresso e, embora os clubes estejam a estruturar-se para o ano desportivo 2020/2021, o árduo trabalho poderá esbarrar nas decisões da Direção Geral de Saúde (DGS), a entidade que irá decidir, fruto da evolução da pandemia do Covid 19, se existem ou não condições para um retorno em segurança. Alguns clubes, mesmo com regras apertadas e seguindo as diretrizes
O problema também afeta as camadas jovens e os coordenadores contactados pelos Mais Guimarães não escondem os seus receios. “Este impasse deixa-nos preocupados, porque não podemos planear o início de treinos e possíveis captações. Os atletas que estavam no clube na época anterior pretendem ficar cá, mas temos alguns atletas que já nos procuraram para vir para o clube. Compreendemos que a Associação de Futebol de Braga siga as indicações da Federação Portuguesa de Futebol e da Direção Geral da Saúde, que estão certamente a pensar no melhor para os clubes, mas para um clube como o nosso, que baseia a sua atividade na formação, deixa-nos preo-
cupados e ansiosos sobre quando voltaremos a ver o nosso complexo desportivo cheio com os nossos meninos e meninas”, explicou Bruno Silva, coordenador do futebol de formação do Águias Negras de Tabuadelo. Numa linha de raciocínio semelhante, Silvano Freitas, coordenador da formação do Ases de Santa Eufémia, também revela alguma apreensão. “Apesar de entendermos que o momento é de incerteza, toda esta situação tem implicações no planeamento desportivo. No clube temos tudo preparado, com equipas técnicas todas definidas para a época 2020/2021, mas sem termos uma noção da data prevista para o início da próxima época desportiva. Optamos por não correr riscos e não iniciar os treinos. Na nossa opinião, a A.F.Braga, mesmo estando numa situação difícil de análise, deveria ter maior proximidade com os clubes filiados e ir debatendo as principais ideias para a próxima época, que se prevê com bastantes condicionantes. Pela conjuntura nacional, é praticamente inevitável que as competições ao nível distrital iniciem mais tarde que o habitual, mas sem sabermos qual o plano de época em termos de calendário competitivo, tudo o resto fica pendente. Esperamos que nos próximos dias ou semanas, possam ser emitidas novas previsões que nos ajudem na melhor preparação possível da próxima época”. •
Miguel Marques (ex Amigos de Urgeses), é o primeiro reforço do Ronfe para a próxima temporada, elevando para 13 o número de jogadores que já acordaram a continuidade no clube por mais um ano. Fábio Freitas, Tiago Gonçalves, Tiago Silva, João Silva, Bruno Rafael, Simão Gomes, Vasco Gomes, José Pinho, Filipe Salgado, Rafael Fernandes, Francisco Dias e Rui Lobo já tinham acertado a
renovação nas últimas semanas. O grupo de trabalho será liderado por Adriano Araújo, que transita da equipa de juniores. O responsável técnico será coadjuvado por Francisco Ferreira e Miguel Salgado. Entretanto, em comunicado, a direção do clube reiterou o desejo de disputar o Pró-Nacional, na vaga do Brito, que subiu ao Campeonato de Portugal. •
+ DESPORTO
O JORNAL N250 QUARTA-FEIRA 15 JULHO 2020 1.ª Divisão
Futsal
Piratas de Creixomil promovidos aos nacionais
São Cristovão avança para o futebol distrital © Direitos Reservados
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que o clube está preparado, embora reconheça que os apoios possam ser menores. “O nosso objetivo sempre foi subir de divisão. Sabemos que vamos ter dificuldades, porque não ser fácil arranjar patrocinadores, porque a pandemia congelou alguns apoios. Mas ainda temos alguns amigos que estão dispostos a colaborar. A autarquia também tem sido amiga e está recetiva em continuar a ajudar. Mas uma das nossas maiores dificuldades é não ter casa própria. Fizemos 50 anos recentemente e era importante solucionar a falta de espaços. Queremos avançar com o futsal feminino, mas temos falta de espaços e de horários”, anunciou o responsável máximo.
Paulo Leite continua
Os Piratas de Creixomil acederam ao convite da Associação de Futebol de Braga e vão participar
na segunda divisão nacional de futsal de seniores masculinos. O presidente Pedro Pontes garante
A equipa sénior masculina continuará a ser liderada por Paulo Leite. “É um elemento fundamental. É um treinador experiente e profissional. Os jogadores gostam dos métodos dele e fazia todo o sentido continuar com o Paulo. Ficamos mais ricos com ele na estrutura”, explicou Pedro Pontos. As metas desportivas estão traçadas. “O nosso foco será sempre apostar na formação. Formar jovens é uma das características do clube. •
Futebol Popular
“Queremos ter camadas jovens no futuro”
Mundinho renova contrato Mundinho vai permanecer no comando técnico do Clube Desportivo de Abação na próxima temporada. O treinador
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brasileiro, de 67 anos, antigo jogador do Vitória entre 1978 e 1981, já acertou a renovação por mais uma época. “Fez um bom trabalho e tanto direção como jogadores ficamos contentes. É um acordo que agrada às duas partes”, reconheceu o presidente
Paulo César. O clube voltará a disputar as provas do Popular, mas com as ambições de sempre. “No Abação luta-se sempre para ganhar e para andar nos lugares cimeiros. Vamos tentar reforçar o plantel, porque na época passada era curto”, lembrou o dirigente. •
O Grupo Desportivo de São Cristovão vai avançar para as provas organizadas pela Associação de Futebol de Braga (A.F.Braga). A novidade foi avançada pelo presidente Rui Machado. “Reunimos com os jogadores e a resposta deles foi positiva. Não podíamos dar este passo sem ouvir os jogadores, porque o acordo inicial era jogarmos no futebol popular. A responsabilidade é diferente, mas a nossa ideia foi ao encontro do desejo deles”, explicou o jovem presidente. Uma decisão que também vai ao encontro dos associados. “Os sócios sempre pretenderam este passo. É uma prenda merecida para os sócios, porque sempre foi vontade deles ver o clube na A.F. Braga. Agora, contamos ter o dobro ou triplo de sócios a ver os jogos”, apelou. Os gastos
financeiros serão maiores, mas Rui Machado deixou uma palavra de apreço aos amigos do clube. “Só demos este passo porque reunimos alguns patrocinadores. Durante esta fase da pandemia, estiverem sempre connosco e merecem total gratidão de nossa parte”, lembrou. O campo de jogos terá de sofrer algumas melhorias. Rui Machado deixa um apelo. “O patamar é outro e as exigências também. A Associação de Futebol de Braga exige alguns requisitos e faço votos para que o Drº José Pedro Gomes, proprietário do campo, e a Câmara Municipal de Guimarães cheguem a um entendimento para que se possam realizar as obras necessárias. Seria importante jogar no nosso campo e não ter de recorrer aos campos vizinhos”. •
Futebol Popular
Obras para colocação de sintético decorrem a bom ritmo As obras do campo de jogos do Grupo Desportivo Souto Gondomar decorrem a bom ritmo e o relvado sintético, com apoio de 200 mil euros por parte da Câmara Municipal de Guimarães, será uma realidade até final do ano. No entanto, segundo apurou o Mais Guimarães, a coletividade continuará a disputar as provas do futebol popular. O Grupo Desportivo de Gémeos, que também mereceu um apoio por parte da autarquia, também competirá na época 2020/2021 no futebol popular. O novo espaço, como noticiou o nosso jornal, será dividido com o Clube Desportivo de Abação. Contudo, é pretensão dos dirigentes do Gémeos inscrever a equipa, em 2021/2022, nas provas da Associação de Futebol de Braga. Desportivo de Ronfe,
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Pertencente à União de Freguesias de Abação e Gémeos, o Clube Desportivo de Abação também irá usufruir do sintético que será colocado no campo de jogos do Gémeos, numa obra subsidiada pela Câmara Municipal de Guimarães. O presidente Paulo César aplaude a decisão. “É bom para a freguesia e para os clubes. As nossas instalações não são as melhores, mas o sintético vai permitir chamar melhores jogadores e mais jovens. Aliás, queremos ter camadas jovens no futuro. Temos muita gente da terra a jogar em outros clubes. A juventude, hoje em dia, já não quer jogar na terra”, reconheceu.
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Atlético Clube de Gonça e Clube Desportivo de Gonça são os outros clubes vimaranenses que terão os respetivos campos de jogos com nova imagem na presente temporada. Ronfe e Gonça foram contemplados com apoios de 200 mil euros, cujo valor será pago em quatro anos. No caso do Ponte, a coletividade liderada por Filipe Oliveira recebeu um subsídio de 150 mil euros para um relvado sintético para a formação e para algumas obras no seu parque de jogos. •
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ARTES E ESPETÁCULOS
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O barro e a roda do oleiro assumem protagonismo no Pátio da Loja Oficina Oficina de Olaria surge pelas mãos de Bela Alves no Pátio da Loja Oficina nas tardes dos sábados de 18 e 25 de julho e 01 e 08 de agosto A loja e atelier de artesanato de Guimarães abre as suas portas e o seu pátio para promover uma Oficina de Olaria nos próximos dias 18 e 25 de julho e 1 e 8 de agosto, como quem diz nos próximos sábados, das 15h30 às 16h30 e das 17h00 às 18h00. Bela Alves – artesã d’A Oficina – domina a arte de erguer uma Cantarinha dos Namorados. E é com ela que os participantes deste ateliê poderão experimentar a modelação do barro na roda do oleiro, no convidativo Pátio da Loja Oficina, situada na Rua Rainha D. Maria II, em pleno Centro Histórico de Guimarães. Esta atividade é gratuita e tem uma lotação máxima (de segurança) de duas pessoas por sessão, sendo reservada a maiores de 12 anos mediante inscrição prévia através do e-mail bilheteira@aoficina.pt. Este lugar d’A Oficina - Centro de Artes e Mesteres de Guimarães é uma casa onde nascem e moram o Bordado de Guimarães e a Cantarinha dos Namorados e onde se preserva e dinamiza um vasto património local. Falamos da Loja Oficina – localizada na Rua Rainha D. Maria II, em pleno Centro Histórico de Guimarães –, que recentemente ganhou também um novo espaço online (www. loja.aoficina.pt), abrindo assim as suas portas no universo digital
Outra Voz saiu à rua A Outra Voz é um projeto nascido no seio da Capital Europeia da Cultura 2012. Estima-se que já tenham passado mais de três centenas de cidadãos vimaranenses e de concelhos vizinhos pelo grupo que conta com uma atividade regular e se materializa em apresentações por diversos locais de referência do território nacional, passando por Guimarães, Porto, Lisboa, Coimbra ou Ponte de Lima. A completar 10 anos de vida, no dia 18 de julho, a Outra Voz saiu à rua.Não saíram todos, foi apenas uma equipa de filmagem, ensaiadores, um “carteiro” e um fotógrafo. Deste novo processo de desconfinamento resultou uma foto reportagem e uma hashtag, #10AnosOutraVoz, que convida as redes sociais a partilharem memórias dos 10 anos deste projeto. •
para receber o público de todo o mundo e dar a conhecer os seus produtos. Aqui – Loja Oficina – o artesanato é aqui fortemente representado pela arte e história que encerra a Cantarinha dos Namorados – com larga história e tradição, reproduz a forma de um cântaro de água, mas decorada com apontamentos em alto-relevo e polvilhados com pó de mica, cuja manufatura se mantém pelo menos desde o século XVI até aos dias de hoje – e por uma variedade de produtos de Bordado de Guimarães, como lenços, toalhas, guardanapos, bases de copos, sacos aromáticos, entre outras versões criativas de aplicação deste ofício tradicional vimaranense oficialmente certificado em 2010, que se transformou ao longo dos tempos e se revestiu de um conjunto de caraterísticas muito específicas que lhe garantem unicidade. Uma série de publicações e edições encontra-se também disponível na nova loja online, com uma lista de exemplares que conta também por si muita da história artística e cultural promovida e vivida na cidade de Guimarães, percorrendo vários temas como as artes visuais, a música ou as tradições populares. De ressalvar que A Oficina está a ainda a pro-
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mover uma campanha especial de arranque desta nova plataforma digital: na compra de um valor superior a 25 euros em peças de bordado, é oferecido um exemplar do livro “Bordado de Guimarães. Renovar a tradição”; e com a compra de outros produtos de artesanato disponíveis, em igual valor, é oferecido um exemplar do livro “As Artes e as Mãos da História”. Adaptando-se às novas rotinas impostas pelo atual contexto de saúde pública, garantindo assim todas as medidas de segurança, a Loja Oficina pode atualmente ser visitada pelo público de segunda a sábado, das 10h00 às 13h00 e das 15h00 às 19h00, para conhecer gratuitamente os seus espaços expositivos e adquirir os seus produtos artesanais. Esta casa está igualmente associada a uma figura emblemática intimamente relacionada a Guimarães. Aqui nasceu e viveu Alberto Sampaio, um dos homens fundamentais do século XIX na cidade berço. E aqui existe a exposição In Memoriam em sua honra, que é também o mote para um percurso pela cidade, em busca dos sítios que, há quase dois séculos, foram cenários de acontecimentos da geografia afetiva, social e intelectual de Alberto Sampaio. •
Edição de 2020 do Guimarães Allegro arranca na quinta-feira Momento já incontornável do calendário cultural vimaranense, o Guimarães Allegro afirma-se pela celebração de uma estratégia de diferenciação do território vimaranense pela via da música erudita e da sua relação com o património edificado. paisagens naturais, do eco das cidades vazias e da percussão dos ambientes domésticos. Aproveitando a tradição concelhia de relação dos grupos amadores com a música de raiz litúrgico, e da formação académica de elevada qualidade nas áreas clássicas desta disciplina artística, Guimarães desenhou e corporizou ao longo dos últimos anos uma estratégia de revitalização da Música Erudita. O festival abre com o concerto da Orquestra de Guimarães, pelas
21h30, no Paço dos Duques. No dia seguinte, sexta-feira, é a vez de um Recital de Jovens Solistas, também no Paço dos Duqies, pelas 17h00, e de um espetáculo do Quarteto de Cordas, pelas 21h00, na Câmara Municipal. Já no sábado, dia 18 e último da edição de 2020 do Allegro, o programa arranca logo pelas 11h00, no Coreto da Alameda, com o Quinteto de Metais Moreira de Cónegos. Uma hora depois, no mesmo local, entra em cena o Quinteto de Metais Taipas. Já da parte da tarde, pelas 17h00 e 18h00, no Museu Alberto Sampaio, atuam Jovens Cantores de Guimarães e Ensemble de Cordas, respetivamente. O evento termina com a atuação do Ensemble de Sopros, pelas 21h30, na Câmara Municipal de Guimarães. •
PASSATEMPOS E INFORMAÇÕES ÚTEIS
O JORNAL N250 QUARTA-FEIRA 15 JULHO 2020
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Farmácias de serviço Quarta-feira 15 de julho
Farmácia Nobel
Rua de Santo António - Tlf: 253 516 599
Portugal à mesa com
Quinta-feira 16 de julho
Farmácia Barbosa
Mário Moreira
Largo do Toural - Tlf: 253 516 184
*Farmácia Faria
R. do Calvário, 201, Serzedelo - Tlf: 253 532 34 Sexta-feira 17 de julho
Farmácia Avenida
Este é um tempo dos Carangueijos
No largo do Cubo, em Lourosa, próximo da nacional nº 1, coabitavam várias famílias, com filhos de idades aproximadas, entre os 9 e 11 anos; a Carminda Berbigão, a Maria da “Belita”, o Eduardo “Chosca”, o Carlitos “Dininho, o Manel do “Grilo” e o Marinho da Srª Conceição. Na primeira semana de julho, 3 de nós estámos (ainda) de parabéns. A celebração contagiante da alegria e liberdade, tornavam-se conquistas de novos lugares e espaços, efusivamente festejada, repleta de memórias inapagáveis. Pegamos em baldes furados, martelados com pregos, vamos até ao rio à cata de peixe. Sabíamos como apanhar carangueijos com facilidade. Entramos no rio, calças arregaçadas até ao pescoço, um regalo ver os carangueijos a morder o isco, não queriam outra coisa, entravam de cabeça que nem ginjas. Tal a pescaria que ao chegarmos ao largo, se armava tamanha algarraza de fecidade e triunfo. O Sr. Botica pai da Carminha, felicitou-nos com uma “viagem” de bicicleta ao fim da tarde. Conheciamos aquela bike de outros desafios. A única que sabia as regras da estrada era a “crica” da nossa líder, a Carminda, membro da família dos “cricos”. Sempre os 6, não faziamos nada por menos, todos por um, um por todos. Apelidados no largo por “putos inquietos”. Felizes que
Avenida D. João IV - Tlf: 253 521 122 Sábado 18 de julho
Farmácia Paula Martins Rua Teixeira Pascoais - Tlf: 253 415 833
eramos. Pusemo-nos à estrada encavalitados na acostumada bicicleta, em desafio até à estrada, vender os carangueijos para comprar cavacas de feira. O medonho arvoredo e silvados de um lado e outro da estrada das alminhas, tapavam o sol, quase nos tocavam na cabeça. Bem ao ritmo, no meio da estrada, ao comer uma curva, aperece-nos de frente um camião da Shell, ia abastecer a “bomba do Edmundo” . Esta ação irreverente, obrigou-nos a fazer contra mão, atirou-nos ao imenso silvado. O Sr. motorista parou, pediu ajuda. Saímos uns crivos, pintados de esmagado de amoras, sem reoveito. Arranjamos uma corda, conseguimos resgatar a biccleta. A frente estava irreconhecível. Metemos a frente entre as pernas enquanto outros puxavam o guiador em sentido contrario, sem sucesso. Batemos na casa do Sr. “Zaquiel” o gragista, fomos insultados, com promessa de fazer queixa aos pais. No outro dia era feira. Os Berbigões guardavam no alpendre os pertences dos tendeiros. Escondemos aí a bicicleta. Fomos descobertos, castigados a trabalhar para o campo bem cedo. A festa de aniversário realizou-se sem prendas, não havia prendas, mas sempre com enormes lições de vida, a mais importante de todas, o sentimento inqueitante de liberdade, a alegria de viver.
Domingo 19 de julho
Farmácia Lobo
Avenida Londres - Tlf: 253 412 124 Segunda-feira 20 de julho
Farmácia Vitória (Creixomil) Guimarães Shopping- Tlf: 253 517 180 Terça-feira 21 de julho
Farmácia Hórus
Largo do Toural - Tlf: 253 517 144 *Em regime de disponibilidade
Dê sangue! COLHEITA PERMANENTE
Todas as Terças-feiras das 14h30 às 19h00 Primeiro e terceiro Sábado de cada mês das 09h00 às 12h30 Local Casa do dador (Azurém)
O que acontece na sua rua, no seu bairro, na sua freguesia...
“Carangueijos do Rio” © Direitos Reservados
É NOTÍCIA!
Lavar em água diversas vezes. Colocar ao lume uma panela, adicionar à água fervente, temperada com sal, alho esmagado
e malagueta, os caranguejios durante uns uns 5 minutos. Servir frios com manteiga e sumo limão.
Bom apetite! Um abraço gastronómico. Envie as suas sujestões para: leitor@maisguimaraes.pt
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Pontos de Vista Sugestão
Escrita Direta: Oficina do Andar Nesta oficina participativa de Escrita Direta são utilizadas três peças diferentes, que estão distribuídas pela área geográfica designada por “Bairro C”, no dia 22 de julho, entre as 09h30 e as 11h30, em Guimarães. A oficina decorre no local definido para cada peça, estando simultaneamente em funcionamento as três peças. A estrutura é diferente nas três peças, quer na orientação dada, quer nas funcionalidades da ação. Cada peça está acompanhada por uma pessoa voluntária para orientar os participantes da oficina. As peças são constituídas por máquinas que são complementadas pelo telemóvel dos participantes, pelo texto a acompanhar a peça, e pelos elementos presentes da paisagem. •
Os bancos de jardim das ruas do berço.
Última
Chefe do EstadoMaior da Armada visitou Grupo de Investigação 3B’s no Avepark
A Marinha pretende ser “um parceiro útil da sociedade” e foi nesse sentido que decorreu esta terça-feira, 14 de julho, uma visita do Chefe do Estado-Maior da Armada ao Grupo de Investigação 3 B´s, no Avepark, Guimarães. “Podemos ser um parceiro útil à sociedade e, por isso, estamos a desenvolver diversos contactos, com o intuito de inovar a Marinha e estabelecer novos pontos de encontro para servir os nossos
propósitos e para mostrar a nossa disponibilidade em ajudar no que for necessário”, salientou o Almirante António Mendes Calado, no final da visita ao grupo de investigação liderado por Rui Reis. A visita contou com as presenças do presidente da Câmara de Guimarães, Domingos Bragança, da vice-presidente, Adelina Pinto, do diretor do Grupo 3 B’s, Rui Reis, do vice-presidente do Instituto de Investigação 3 B’s, Miguel Oliveira,
do investigador responsável pela área do Mar, Tiago Silva, e ainda de uma comitiva do Instituto Hidrográfico. O presidente da Câmara de Guimarães, Domingos Bragança, sublinhou a estreita cooperação com a Universidade do Minho. “Guimarães é uma cidade de história mas uma história também feita futuro. Futuro, assente na ciência e investigação, num modelo de impacto no desenvolvi-
Mapa turístico Foi produzido um mapa turístico sobre a Montanha da Penha, disponível em quatro línguas (português, espanhol, francês e inglês), reafirmando Guimarães como “destino de excelência para a prática de Turismo de Natureza”.
Luís Soares e Sónia Fertuzinhos Segundo as contas feitas pelo DN, os dois deputados socialistas, eleitos pelo círculo de Braga têm ambos 18 faltas, na primeira sessão legislativa da XIV legislatura que agora está a chegar ao final.
mento da nossa sociedade, da envolvência da Universidade, com as empresas, instituições e o território”, salientou Domingos Bragança. Esta visão de futuro tem reflexos na construção do Instituto Cidade de Guimarães, uma obra de referência na área da biomedicina e biomateriais, que está a nascer ao lado do atual edifício do Grupo 3 B’s, e que estará concluída no final deste ano. •