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Guimarães perde população há mais de duas décadas ENTRE 2011 E 2019 O CONCELHO PERDEU 3,63% DE SUA POPULAÇÃO, SEGUNDO O INE P.03
CIM do Ave lança concurso para transporte público P.03
ECÓNOMIA
Guimarães vai ter uma contrastaria P.08 CÂMARA ATRIBUI 1,5 MILHÕES PARA INSTITUIÇÕES DE SOLIDARIEDADE SOCIAL P.06 CULTURA
Vimaranenses completam programa das Gualterianas P.18 CONCELHO
Casa do Povo de Serzedelo homenageou fundadores P.10 Nuno Vieira e Brito é o novo líder do CDS
E AGORA? JOAQUIM BARRETO GANHA ELEIÇÃO DISTRITAL
RICARDO COSTA VENCE EM GUIMARÃES
P.05
SAD JÁ PROCURA SUBSTITUTO DE IVO VIEIRA P.14 GOLEADA NO DRAGÃO NÃO APAGA EXCELENTE ÉPOCA P.15 PANDEMIA
FRANCISCA JORGE É TETRACAMPEÃ P.17
Associação de Hotelaria aponta indecisões que afetam o setor P.07
Já somos 50.467 junte-se a nós em facebook.com/maisguimaraes
N251 QUARTA-FEIRA 22 JULHO 2020
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MAIS GUIMARÃES - O JORNAL · SEMANÁRIO · DIRETOR: ELISEU SAMPAIO
N251 QUARTA-FEIRA 22 JULHO 2020
E agora? Este é o título que trazemos à capa do Mais Guimarães desta semana, após as disputadas eleições para a federação distrital do Partido Socialista. E isto é notícia relevante não pela eleição em si, momento que outrora nos mereceu menor “tempo de antena”, mas porque envolveu Ricardo Costa, vereador eleito e em funções na Câmara Municipal de Guimarães. E envolveu também outros dirigentes do partido e do município, como Luís Soares e Domingos Bragança, em processo agitados e até por vezes antagónicos do que consideraríamos habitual para o partido que exerce o poder neste concelho há mais de três décadas, e que nos habituou a uma ideia de navegar permanentemente em águas mais calmas. Peguemos o exemplo da pouca relevância que demos neste meio à eleição recente da comissão distrital do PSD, para perceberem que a grande diferença, naturalmente e justificadamente, aí residiu, na presença de um vimaranense na luta pela eleição e nas discórdias internas que isso gerou. Joaquim Barreto venceu a eleição. Ricardo Costa saiu vencido nas contas distritais, mas não em Guimarães. E agora?
Luís Soares, presidente da concelhia, viu quem outrora o ajudou a subir da hierarquia partidária, e uma das maiores figuras do partido em Guimarães na atualidade, vencer a eleição no seu concelho, por uns expressivos 619/388. Passar uma borracha por isto não deverá eliminar os riscos que percorreram o concelho. Domingos Bragança tem agora, no seu executivo, um vereador que estará dorido pelo seu presidente não o ter apoiado nesta corrida à distrital. Um vereador que nas urnas legitimou agora algum poder de representação. Estamos praticamente a um ano das eleições autárquicas, e há dados novos que foram lançados no ato eleitoral de sábado último. Nos próximos dias perceberemos algumas diferenças de posicionamento fruto das desavenças internas que se manifestaram durante o período pré-eleitoral e que poderá levar a roturas mais significativas. Acredito eu que, tal como referi neste espaço na última edição, e independentemente do resultado que surgisse, haverá em Guimarães, um antes e um pós-eleições para a distrital. Se não houve no distrito, após estes resultados, em Guimarães não me surgem muitas dúvidas.
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Artigo de opinião
Eleições no Partido Socialista: Como interpretar os resultados?
Na minha idade, qual macaco de rabo pelado, torna-se difícil alimentar uma visão romântica da política, tendo em conta o que fui presenciando ao longo destes anos que levo de existência. Por isso, já não me surpreendo, quando olho para os resultados das eleições para a Federação Distrital de Braga do PS, realizadas no último sábado, que deveriam ter lugar no passado mês de Março, mas que foram adiadas devido à Pandemia. Dando de barato o caciquismo que sempre existe nestas eleições, tal como existe nas de âmbito nacional, e o facto de uma parte significativa dos militantes eleitores serem, directa ou indirectamente, “funcionários” do município e de empresas municipais ou paramunicipais (basta fazer a árvore da família genealógica socialista), mesmo assim custa-me perceber o resultado da votação na concelhia de Guimarães. Dos candidatos que se apresentaram a eleições, pouco conheço, a não ser que Joaquim Barreto sempre exerceu diversos cargos políticos desde o 25 de Abril, sendo considerado um dos dinossauros do PS. Por seu lado, Ricardo Costa, sendo bastante mais novo, também já desempenhou vários cargos autárquicos, sendo actualmente vereador do município de Guimarães. A nível distrital, os votos repartiram-se, tendo o candidato vencedor, Joaquim Barreto, obtido uma diferença significativa para o adversário, nos concelhos de Cabeceiras de Basto e de Braga, onde
se terão decidido as eleições. Não me espanta que Cabeceiras, de onde é natural o vencedor e Braga, pelo mesmo motivo que Vizela, tenham votado de forma maciça em Barreto. Já me causa uma certa perplexidade o facto de em Guimarães, a concelhia em que se verificou o maior número de votos (mais de mil), Joaquim Barreto ter obtido cerca de quatrocentos. Também não deixa de ser estranho que o Presidente da Câmara, Domingos Bragança e o Presidente da Comissão Política da Concelhia, Luís Soares, tenham apoiado Joaquim Barreto. Sabendo-se que a posição inicial de Domingos Bragança era a de não comprometimento, evitando assim tomar partido na guerra pela sua sucessão à frente da Câmara, para a qual se perfilam os “jovens” turcos Luís Soares e Ricardo Costa, entre outros, não se entende que, à última hora, tenha decidido tomar partido pelo dinossauro cabeceirense, tirando ostensivamente o tapete ao seu vereador. Joaquim Barreto tem a fama de dividir para reinar e mais uma vez foi isso que se verificou em Guimarães. Se isso vai ter implicações no futuro, quando for altura de disputar o lugar que ainda é de Domingos Bragança, é uma incógnita. Se esta divisão entres os militantes se repercutir nos eleitores tradicionais do PS, então o PSD que se vá preparando. No entanto, as coisas não são assim tão lineares. Factores imprevisíveis que têm a ver com o
calculismo, o tacticismo e o caciquismo partidários, poderão transformar, como dizia um amigo meu, a vitória de Ricardo Costa em Guimarães, numa “vitória de pirro”, fazendo com que tudo fique como dantes. Isto, se entretanto os eleitores não ficarem cansados dos partidos tradicionais, já que a paciência também tem limites. •
António Rocha e Costa
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EM CASA, À CONVERSA
CONSULTÓRIO ABERTO
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DESTAQUE
N251 QUARTA-FEIRA 22 JULHO 2020
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PARTIDO SOCIALISTA
Vitória de Barreto deixa PS em ebulição Joaquim Barreto foi reconduzido, no sábado, dia 18, como presidente da Federação Distrital de Braga do Partido Socialista (PS), com 56% dos votos dos militantes socialistas do distrito. Apesar de derrotado nas eleições para a Distrital, na Concelhia de Guimarães, Ricardo Costa venceu por mais de 200 votos, reunindo o apoio de 60% dos militantes socialistas vimaranenses. • Rui Dias
© Mais Guimarães
Joaquim Barreto, natural de Cabeceiras de Basto é presidente da Federação Distrital de Braga do PS desde 2014 e atualmente deputado na Assembleia da República. O presidente, agora reconduzido, obteve 2584 votos, contra os 2020 do candidato Ricardo Costa, vereador da Câmara Municipal de Guimarães, uma diferença de 564 votos. Para esta diferença muito terão contribuído as votações das Concelhias de Cabeceiras de Basto e Braga e a desunião que não permitiu que a Concelhia de Guimarães se reunisse em torno do candidato do concelho. Joaquim Barreto encabeçava a lista que logrou vencer em 16 concelhias: Braga, Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto, Esposende Fafe, Gerês, Póvoa de Lanhoso, Vieira do Minho e Vizela. A lista B de Ricardo Costa, venceu em Barcelos, Famalicão, Terras de Bouro, Vila Verde e Riba de Ave. Em Amares houve um empate entre as duas listas. Ricardo Costa venceu em alguns dos principais centros urbanos do distrito, nomeadamente em
Barcelos, Famalicão e Guimarães, faltou Braga para fazer o pleno. Guimarães era um dos locais onde mais estava em disputa, por ser uma concelhia muito grande, onde se disputam muitos votos, mas também porque aqui houve um cisma entre os socialistas. Luís Soares, presidente da Comissão Política Concelhia, apoiava Joaquim Barreto, António Magalhães, histórico presidente da Câmara (1989-2013), apoiava Ricardo Costa. Domingos Bragança manteve-se equidistante das duas candidaturas enquanto quis ou até lhe ser possível e acabou por apoiar Joaquim Barreto, o que lhe valeu a incompreensão de António Magalhães por a escolha de Bragança ter recaído sob alguém de fora do concelho. A vitória de Joaquim Barreto, além de ter sido facilitada pela divisão em Guimarães, assentou nas expressivas votações que obteve em Braga, onde venceu por 342 votos e Cabeceiras de Basto, onde diferença foi de 452 votos a seu favor. No pós-eleições, é evidente
que na Federação Socialista do Distrito de Braga manda Joaquim Barreto, pelo menos até 2022. Já na Concelhia de Guimarães, a apreciação não é tão linear. Se é verdade que há um presidente da Concelhia, eleito em janeiro deste ano, numas eleições com lista única, em que reuniu 672 votos, entre 703 votantes, a realidade é que, depois destas eleições, ficou provado que uma grande parte dos militantes vimaranenses não estiveram com ele. “É melhor que seja o PS de Guimarães a retirar lições deste resultado que o eleitorado a dar uma lição ao PS em 2021”, avisa César Machado, no rescaldo do ato eleitoral. O ex-vereador socialista e militante de longa data felicita Joaquim Barreto, embora lamente “que a Distrital não tenha Ricardo Costa na liderança”.
“O presidente da Comissão Política Concelhia devia demitir-se" César Machado, tal como Francisco Alves, é de opinião que o presidente da Concelhia se devia demitir. “O presidente da Comissão Política Concelhia devia demitir-se e convocar eleições para se relegitimar”, atira Francisco Teixeira. O sociólogo Esser Jorge, embora compreenda o pedido dos dois militantes socialistas, “à luz da lógica interna da política”, não acredita que Luís Soares o venha a fazer. Questionado pelo Mais Guimarães sobre a sua posição relativamente a este resultado eleitoral, nomeadamente sobre
a possibilidade de se demitir, Luís Soares nada disse. Numa mensagem nas redes sociais do PS Guimarães pode ler-se: “estabilizados os atos eleitorais internos do Partido, é tempo de nos concentrarmos no trabalho autárquico para Continuar Guimarães”. Uma tentativa de deitar este resultado para trás das costa e seguir em frente. Para Francisco Teixeira, contudo, o cenário mudou. “Não há dúvida que estas eleições trouxeram a Ricardo Costa um enorme capital político em Guimarães, numas eleições em que ele venceu contra o presidente da Câmara, o presidente da Comissão Política e o presidente da Mesa da Comissão Política”, afirma Francisco Teixeira. Para o professor de filosofia, tal como para Esser Jorge, o futuro do Partido Socialistas discutese numa negociação para a qual Ricardo Costa parte com um capital aumentado, depois do último sábado. Segundo Esser Jorge, a singularidade deste ato eleitoral foi Domingos Bragança ter “sujado as mãos”. Para o analista, Bragança herdou o poder de António Magalhães e “agiu sempre como um príncipe acima das pequenas disputas do Partido Socialista”. O atual presidente nunca teve que ganhar o Partido para se tornar presidente de Câmara e agora, “embora tenha hesitado, acabou por apoiar Joaquim Barreto”. Neste caso, “eventualmente por se sentir ameaçado com o crescimento de Ricardo Costa, acabou por apoiar outro candidato, contra o seu vereador”, conclui o sociólogo. “O desespero levou a liderança
local a recorrer a meios que já não se usam nem se aceitam”, acusa César Machado, antecipando que episódios como a destituição da Mesa da Comissão Política, ou a insistência na realização do ato eleitoral na sede do partido, possam afastar votantes, para além das repercussões no seio do Partido. Nas próximas eleições autárquicas, cerca de 20 presidentes de Junta socialistas no concelho atingem o limite de mandatos, antecipa-se uma luta renhida nesta frente. “Domingos Bragança é muito mais fraco sem Ricardo Costa”, sinaliza Francisco Teixeira. César Machado é mais contundente ao afirmar que, “Luís Soares comprometeu a credibilidade do PS para as autárquicas de 2021”. Na avaliação de Esser Jorge, houve uma rotura na aliança entre dois polos socialistas: “um das Taipas e outro que podemos chamar de Guimarães Sul, o equilíbrio no PS dependia da união destas duas forças. Foi esta ordem que tirou o lugar a Miguel Laranjeiro e promoveu Luís Soares”. Na análise do sociólogo estes dois grupos parecem terse partido, entre apoiantes de Ricardo Costa e de Luís Soares. Com Domingos Bragança (apesar dos últimos acontecimentos) a manter uma posição de uma certa ambiguidade. Uma candidatura independente, como já aconteceu em concelhos vizinhos, não parece um cenário possível. O PS que se vai apresentar às próximas eleições autárquicas resultará da negociação destas forças em movimento dentro do Partido. •
EM GUIMARÃES
O JORNAL N251 QUARTA-FEIRA 22 JULHO 2020
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Preço das casas afasta população de Guimarães “Estamos a perder população há 20 anos”, afirma o vereador social-democrata e acrescenta que, “somos o concelho que mais população perdeu nos últimos oito anos”. Para Bruno Fernandes a perda de população continuada do concelho de Guimarães obriga a que se faça “uma reflexão”. “É preciso outra postura para o urbanismo no concelho, um outro olhar sobre a rede de transportes, sobre os incentivos à natalidade”, afirma o vereador do PSD. “Mantém.se uma visão conservadora do crescimento do concelho e o resultado disso está aqui”, acrescenta Bruno Fernandes. “Se o PDM está a limitar o desenvolvimento temos que criar mecanismos que resolvam esse problema”, critica Bruno Fernandes, relativamente à falta de terrenos para construção, nomeadamente nas Freguesias que confinam com concelhos vizinhos, o que leva à fuga da população. O vereador social-democrata afirma que esta é uma questão para a oposição, nomeadamente o PSD, tem vindo a alertar há muito tempo. “Os números dos censos de 2011 já indiciavam esta situação”, lembra. O presidente concorda com a oposição relativamente à falta
de oferta de habitação para a classe média e média baixa e que isso pode ser uma das causas da fuga da população para concelhos vizinhos. “Há pouco oferta especialmente nas freguesias das franjas do concelho e os vizinhos permitem construção nessas zonas”, afirma o presidente. Domingos Bragança afirma que “este é um problema já identificado há algum tempo” e reconhece que o seu antecessor se focou mais em outros temas “como a cultura”. O presidente adiantou que a Câmara já estabeleceu contatos com a Universidade do Minho para a realização de um estudo que permita perceber as causas desta perda de população. Domingos Bragança lembra que o saldo natural do concelho de Guimarães é positivo e aponta o grande número de pessoas empregadas no setor privado como uma das causas de perda de população em momentos de crise. “Ao contrário de Braga, que por ser capital de distrito concentra muitos serviços públicos, em Guimarães a população trabalha maioritariamente no setor privado, onde a incerteza face ao emprego é sempre maior”, acrescentou o presidente. Já vereador com o pelouro do urbanismo, Seara de Sá, tem uma
Nuno Vieira e Brito é o novo líder do CDS Guimarães Nuno Vieira e Brito foi eleito no sábado, dia 18, como líder do CDS-PP de Guimarães, numa eleição a que se apresentou uma única lista a todos os órgãos do partido. A lista de Nuno Vieira e Brito obteve 56 votos dos 449 militantes com direito de voto. O candidato salienta o fato de não ter havido votos brancos nem nulos, uma prova de unanimidade à volta desta liderança. Não se registaram votos brancos ou nulos. Nuno Vieira e Brito sucede a Rui Correia como Presidente da Comissão Política do CDS-PP de Guimarães. A partir destas eleições a Mesa do Plenário do CDS em Guimarães passa a ser presidida por António Monteiro de Castro. O novo líder do CDS não avança ainda se nas próximas eleições o partido avança sozinho ou se a coligação com o PSD é para manter, mais vai dizendo que se sente “confortável” com a actual
solução. Em qualquer dos casos o partido começa já em setembro a trabalhar nas suas propostas eleitorais, tendo como prioridades: a saúde, as questões sociais, a atração de jovens para o concelho e o desemprego. • RD
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Os vereadores da oposição voltaram a levar à reunião de Câmara, na segunda-feira, dia 20, a questão da perda de população do concelho de Guimarães. No momento em que o INE anuncia que, entre 2011 e 2019, Guimarães perdeu 3,63% da sua população, o vereador Bruno Fernandes faz um comparativo com o números de concelhos vizinhos para concluir que Guimarães é aquele que mais população perdeu.
opinião diferente. Para o arquiteto, “o que interessa é a qualidade do espaço público criado”. Segundo Seara de Sá houve zonas nas franjas do concelho em que a oferta de habitação até cresceu. O vereador colocou a tónica nos espaços que “estiveram dormentes” e que agora estão a ser ocupados, referindo-se a zona da Fábrica do Cavalinho, à zona entre a Cruz de Pedra e a Caldeiroa e aos terrenos da zona Norte (entre a Polícia e a
Universidade). Seara de Sá, tal como o presidente, lamentaram a existência de terrenos urbanizáveis, “em que as infraestruturas já estão feitas” e que os proprietários não querem colocar no mercado. Para os responsáveis do Município esta é uma das razões para a falta de habitação e para o elevado preço da habitação em Guimarães. “Há terrenos urbanos com todas as infraestruturas que ficam anos
Empresários em modo de sobrevivência Os empresários mostram-se preocupados com a situação da industria. A grande maioria das empresa está virada para a sobrevivência imediata. Tudo o que vai além do horizonte de setembro é um enigma. “Temos graves problemas à porta”, desabafou Fortunato Frederico, presidente da Kyaia ao semanário Expresso de sábado, dia 11 de junho. O empresário de Guimarães faz eco daquele que é o espírito da industria nesta altura. O encerramento da economia a nível planetário durante o confinamento, fechou todos os canais de escoamento do produto. A liquidez das empresas ficou ameaçada no momento em que o dinheiro deixou de circular. Para a grande maioria das empresas a solução passou pelo despedimento, o layoff e o endividamento. Num momento em que se estima que a economia pode quebrar – 11,6% , Fortunato Frederico confidenciou ao Expresso que “os
maiores grupos estão a reduzir, reduzir, reduzir”. No caso do calçado, Fortunato Frederico justifica a quebra do negócio pelo fato de o consumo se orientar para outro tipo de produtos, nesta situação as pessoas orientam os seus investimentos para outro tipo de bens. Apesar da situação sanitária, a
parados”, afirma Seara de Sá. O vereador do urbanismo sublinhou que a revisão do PDM que está em curso no concelho tem dois focos principais: reforço das centralidades das vilas, densificação das zonas urbanas. Para Seara de Sá, todavia, não existe uma relação entre densificação e a cércea (limite de construção em altura) e mostrou-se claramente contra soluções que permitam mais construção em altura. • RD
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Kyaia nunca parou. Foi feito um acordo com os trabalhadores para antecipação de férias, para manter a produção a funcionar, com as encomendas que não foram canceladas. Fortunato Frederido, todavia, sublinha que esta estratégia só serve para aguentar até setembro: “Até aí temos trabalho, depois é uma incógnita”.•
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EM GUIMARÃES
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Complexos Desportivos da UMinho permanecem abertos em agosto © Direitos Reservados
Medida inserida no plano de retoma da atividade física pretende promover a prática desportiva na comunidade académica.
Os Complexos Desportivos de Azurém (Guimarães) e Gualtar (Braga) da Universidade do Minho (UMinho) vão estar abertos durante o mês de agosto, ao contrário do que costumava acontecer nos últimos anos. Com esta iniciativa, os Serviços de Acção Social da Universidade do Minho (SASUM) pretendem melhorar as condições de prática de exercício físico dos seus utentes, para que os mesmos não sejam confrontados com uma suspensão involuntária da sua atividade desportiva. Carlos Videira, diretor do Departamento de Desporto e Cultura dos SASUM, revela que esta já
era uma medida que estava a ser pensada há alguns meses. “De há algum tempo a esta parte, temos vindo a percecionar que este encerramento faz com que muitos utentes (estudantes das cidades de Guimarães e Braga, funcionários, docentes e externos) desistam da sua inscrição nos nossos serviços e procurem resposta noutras infraestruturas. Muitos destes utentes não retomam a sua inscrição nos nossos serviços. Outros acabam por nunca se chegar a inscrever, apontando como debilidade da nossa oferta o facto de apenas estarmos abertos 11 meses por
ano”, aponta o dirigente. Com a reabertura dos complexos desportivos no início do passado mês de junho, a ideia ganhou ainda mais força. “No contexto atual de desconfinamento, entendemos também que a abertura em agosto daria um sinal de confiança e permitiria continuar a retoma que temos vindo a promover. Não faria sentido que, apenas dois meses após a reabertura, os complexos desportivos voltassem a fechar. Precisamos de fazer com que as pessoas que estão a frequentar as nossas instalações façam dessa utilização um hábito permanente”, afirma Carlos Videira. Dessa forma, os SASUM avançam, neste primeiro ano, com uma experiência piloto em que os complexos desportivos estarão abertos às segundas, quartas e sextas-feiras durante o período da manhã (08h00 – 14h00) e às terças e quintas-feiras durante o período da tarde (12h00 – 14h00 e 15h00 – 20h00), incluindo horário de almoço. A expectativa é a de que o horário da manhã vá de encontro à procura por parte de quem esteja de férias. Por seu lado, o horário da tarde será mais adequado para quem esteja a trabalhar. O mensalidade do mês de agosto será oferecida aos atuais utentes do Departamento de Desporto e Cultura dos SASUM. Para novas inscrições, até ao dia 31 de agosto, a mensalidade de agosto também é gratuita. A oferta inclui atividades de musculação e cardiofitness, treino funcional e aulas de grupo. •
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Novo equipamento de combate a incêndios
O novo ponto de água construído na freguesia de Rendufe, concelho de Guimarães, foi inaugurado na passada quinta-feira, 16 de julho, pelo presidente da Câmara Municipal de Guimarães,
Domingos Bragança. Os pontos de água são equipamentos integrados na rede de pontos estrategicamente localizados de forma a servirem para aumentarem a eficiência e
eficácia dos meios de supressão (combate) e a promover a gestão florestal, integrantes das redes de defesa da floresta contra incêndios (RDFCI) e disponíveis para as atividades de defesa da floresta contra incêndios (DFCI). O ponto de água construído na freguesia de Rendufe insere-se numa mancha florestal cuja carta de perigosidade é de alto risco e irá assumir especial importância também no apoio ao combate nas freguesias vizinhas, assim como melhorar a densidade de pontos de água por hectare de floresta. •
ESPAÇO DO CONSUMIDOR
Preços do gás de botija demasiado elevados Apesar da descida do preço de petróleo que se verificou desde final de 2019, o gás engarrafado continua a ser vendido por valores muito acima do que seria suposto. Na primeira semana de junho, uma garrafa de 13 kg de butano custava, em média, 24,10 euros na zona da capital e 23,60 euros na área da Invicta. Por uma garrafa de propano de 45 kg, paga-se, em média, 85,50 euros. Embora estes valores sejam mais baixos do que os verificados no primeiro trimestre do ano, continuam sem refletir a queda que seria possível devido à descida do preço da matéria-prima. Ganham os operadores, que têm visto as suas margens aumentar, e perdem os consumidores dos 2,6 milhões de lares prisioneiros desta fonte de energia. Desde o primeiro trimestre, o preço de referência - inclui matéria-prima, transporte, reservas, enchimento, bem como taxas e impostos sobre estas componentes - baixou cerca de 4,50 euros. Já o preço final de venda ao público da garrafa de butano de 13 kg baixou apenas 2 euros. Tal como ilustram os relatórios mensais da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), a margem de retalho cresceu de 50% para 62%, entre janeiro e abril. Se a descida do custo da garrafa tivesse acompanhado a do preço de referência, estimamos que teria um valor a rondar os 20 euros. O Governo fixou os preços máximos do gás, durante o estado de emergência. Quando este terminou, acabou também o regime de fixação de preços máximos para o gás engarrafado. No início de maio, os preços estavam idênticos aos cobrados antes da intervenção do Estado. Os valores agora encontrados continuam sem refletir a descida no custo da matéria-prima. Ao analisarmos a evolução do preço do gás butano engarrafado, o mais utilizado em Portugal, concluímos que existe um desfasamento de cerca de 2 meses entre a variação do preço de referência e o seu reflexo no valor pago pelo consumidor.
A fixação dos preços do gás revelou práticas desleais por parte de alguns revendedores. A taxa de entrega foi uma delas. Embora esta seja de livre definição, não foi correto aumentar o valor ou passar a cobra pela entrega, para compensar a descida do preço, sobretudo quando muitos consumidores não podiam ou evitavam sair de casa. Contudo, verificámos que, logo após o final do regime excecional de preços, os revendedores voltaram a “aliviar“ a taxa de entrega. No imediato, a única forma de quebrar este impasse é a extensão do regime de preços máximos. E, desta vez, aplicável a todos os formatos e capacidades das garrafas, através da definição de um preço máximo por quilo, por exemplo. De facto, durante o estado de emergência, o regime de preços máximos só se aplicou às garrafas de aço, deixando de fora outras versões, como as mais leves. Não faz sentido, pois a acessibilidade económica a um serviço público essencial deve ser garantida sem importar o vasilhame usado. A longo prazo, a definição de um regime de preços máximos não é uma boa solução, por não resolver os problemas do setor, que vão além do preço. É ainda uma opção que limita a criação de valor para o consumidor. Contudo, neste momento, é a mais adequada, dada a reação a que assistimos por parte do mercado. A médio prazo, a ausência de uma dinâmica de preços neste setor, a ineficácia sistemática das medidas tomadas nos últimos anos e a dependência de um derivado do petróleo com custos ambientais e sociais evidentes levam-nos a equacionar uma alteração bem mais profunda: substituir o gás engarrafado por uma eletrificação dos consumos atualmente assegurados por este combustível fóssil. Por haver dois terços de lares nacionais que dependem do gás engarrafado, iremos continuar atentos e a lutar por um mercado e soluções mais justos para os consumidores.
A DECO retomou o atendimento presencial na Avenida Batalhão Caçadores 9 em Viana do Castelo, mediante agendamento. Poderá contactar-nos telefonicamente 258 821 083 ou por e-mail para deco.minho@deco.pt.
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O JORNAL N251 QUARTA-FEIRA 22 JULHO 2020
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AVH aponta indecisões que afetam o setor da hotelaria e alerta para tentativas de burla A Associação Vimaranense de Hotelaria (AVH) emitiu esta quinta-feira, 16 julho, um comunicado informativo para “associados e não associados”. “No passado dia 15 do mês de julho, a direção da AVH reuniu com a PSP, Polícia Municipal e Câmara Municipal de Guimarães para abordar a questão dos horários de funcionamento dos estabelecimentos hoteleiros vimaranenses. No dia 15 de julho saiu um decreto de Lei que permitia aos empresários da restauração um aumento do horário de funcionamento. O novo horário para o acesso ao público (admissão de clientes) é até às 00h00, alterando assim o horário anterior que previa até as 23h00. E em que o encerramento passaria para a 01h00 da manhã. Contudo, hoje, dia 16 de julho, saiu uma correção a esse mesmo decreto que corrige o decreto ontem publicado. Sendo assim, os horários de encerramento e de admissão de clientes mantêm-se nos horários estabelecidos inicialmente”, refere o comunicado da entidade vimaranense. A AVH deixa bem claro que não concorda com esta decisão, pois
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álcool na via pública. Para esse mesmo efeito, o município de Guimarães e a PSP sugeriram aos empresários detentores de esplanada que a fechem com cadeado para evitar a utilização da mesma fora do horário de funcionamento dos estabelecimentos”, pode ler-se.
Alerta para tentativas de burla
sente que existe, “da parte do poder central uma indecisão que só prejudica ainda mais o sector da hotelaria/ restauração”. Na mesma reunião a AVH fez chegar
às entidades competentes a “situação problemática” em que se encontram os empresários vimaranenses do setor. “Ficou também combinado com
as autoridades uma maior fiscalização para os ajuntamentos ilegais e a venda de álcool não autorizada pois continua em vigor a proibição de consumo de
A Associação Vimaranense de Hotelaria, através do mesmo comunicado desta quinta-feira, alerta a população para tentativas de burla que já afetaram dois associados. “A burla consiste em: um cliente liga a fazer uma grande encomenda para Take-Away. Na hora do levantamento aparece alguém a dizer que o familiar foi levantar dinheiro ao multibanco. O comerciante entrega a mercadoria e fica à espera do pagamento que não nunca chega”. •
Em Creixomil e Ronfe Rua da Índia nº 462, 4835-061 Guimarães (No edifício verde junto à Rodovia de Covas) | Alameda Professor Abel Salazar nº 29, 4805-375 Ronfe De segunda a sábado, das 08h00 às 20h00
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N251 QUARTA-FEIRA 22 JULHO 2020
Projetos vimaranenses complementam as Festas Gualterianas
Estacionamento com descontos para quem compra no comércio tradicional © Rui Dias
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Estão definidos os cinco projetos que integrarão o programa das Festas da Cidade – Gualterianas, no âmbito da convocatória “Projeta! Cria! Participa!”, lançada pelo Câmara Municipal de Guimarães e pela Oficina. Cinema, exposição de fotografias, mostra de arte e painel comunitário de azulejos integram o programa das Festas da Cidade. © Direitos Reservados
Foram selecionadas as propostas apresentadas por Carolina Silva, Miguel Carvalho, Nuno Machado, Pedro Silva e a Astronauta – Associação Cultural, respeitando o cariz tradicional das festas, mas com perfil inovador, adequando às normas da DGS e OMS. “Gualterianas nas Bocas do Mundo” é o projeto apresentado por Carolina Silva, que consiste em produzir máscaras alusivas aos quatro momentos altos das Gualterianas. Miguel Carvalho propõe um Drive-in no Campo de São Mamede, enquanto Nuno Machado assume a elaboração de um painel Comunitário de Azulejos na Rua Serpa Pinto, num
projeto designado por “Painel Comunitário de Azulejos”. “Exposição Memórias da celebração: Imagens da Festa!” é o projeto da autoria de Pedro Silva, que consiste na exposição de fotografias marcantes das festas em espaços comerciais do centro da cidade. A Astronauta – Associação Cultural apresentou um projeto (Monsta/Mostra) que passa por uma mostra de Artistas Plásticos Vimaranenses nas montras da Rua de Santo António. Todas estas propostas serão integradas no programa final das Gualterianas, que este ano vai assumir um cariz simbólico para celebrar as Festas da Cidade, com
iluminação ornamental em monumentos icónicos das festas e da cidade, exposições no espaço público e ainda alguma animação. Não haverá espaço de diversões e nem a habitual Marcha Gualteriana, para evitar aglomeração de pessoas. Em 2020 não sairá à rua a radicional Marcha Gualteriana. As Festas Gualterianas, realizam-se em Guimarães desde 1906, sempre no primeiro fim de semana de agosto, embora só tenham adoptado este nome a partir de em 1932. Ao longo destes 114 anos a Marcha não saiu por ocasião da Grande Guerra e novamente em 1925 e, nos anos trinta, entre 1934 e 1937. •
Guimarães vai ter contrastaria Ricardo Costa, vereador com o pelouro dos assuntos económicos da CMG, anunciou, no final da reunião do executivo, de segunda-feira, dia 20 de julho, a vinda para Guimarães, em breve de uma contrastaria. A marca de contrastaria reproduz a marca de garantia do toque legal dos artigos com metais preciosos, ou assinala determinadas circunstâncias, e identifica a contrastaria que o utiliza pela definição do perímetro, que consiste, respetivamente, numa figura curva, ou num octógono irregular simétrico, consoante se trate das Contrasta-
rias de Lisboa ou do Porto. São as conhecidas marcas constituídas pela cabeça de um veado, ou por uma andorinha, no caso dos artigos em ouro, ou a cabeça de uma ave virada com o bico para a esquerda ou para a direita, no caso da prata, para mencionar apenas as mais comuns. A contrastaria, em Portugal, é feita pela INCM, em Lisboa e no Porto. Isto obriga a que as empresas de um setor que, em 2018, teve um volume de negócios de 17,6 milhões de euros, no concelho de Guimarães, a deslocarem-se permanentemente ao Porto para
contrastarem as suas peças. “Existe um compromisso com o presidente da Imprensa Nacional Casa da Moeda (INCM), para que isto se possa fazer em Guimarães”, assegurou Ricardo Costa. Sem adiantar ainda datas para a inauguração deste serviço na cidade o vereador afirmou que “será num curto espaço de tempo”. Ricardo Costa adiantou ainda que, numa primeira fase, algumas empresas poderão passar por uma auditoria da INCM que lhes garanta “uma espécie de via verde”, em que serão elas mesmas a contrastar as peças. • RD
Vitrus une forças com a ACTG com o propósito de incentivar os vimaranenses afazerem compras no comércio local. A empresa municipal responsável pela gestão do estacionamento público aceitou o desafio da Associação do Comércio Tradicional de Guimarães para promover os negócios locais através de incentivos úteis e vantajosos sob o mote: “Central e local? Só nocomércio tradicional!” A partir de sábado, dia 18 de julho, ao fazer compras nos estabelecimentos associados à ACTG, poderá usufruir de estacionamento em 3 dos 5 parques de estacionamento geridos pela Vitrus. Ficam incluidos neste protocolo, três dos cinco parques geridos pela Vitrus: o Parque Central Estádio, Parque Condessa Mumadona e Parque Plataforma das Artes. Esta iniciativa funciona através de um bilhete, entregue pelo estabelecimento, que pode ter uma redução na tarifa do parque de 30 minutos, 1 ou 2 horas, cabendo ao cliente o pagamento do valor remanescente, caso se aplique. “Temos todo o gosto em contribuir deforma ativa para o desenvolvimento do nosso comércio tradicional que é uma mais valia
paraa vida e História da nossa cidade. Esta proposta estava ao nosso alcance e apoiamos a niciativa desde o início” refere João Pedro Castro, Administrador Executivo da Vitrus Ambiente. Cristina Faria, presidente da Associação do Comércio Tradicional de Guimarães, explica que “a ACTG quer proteger e desenvolver o comércio local que enfrenta muitos obstáculos, especialmente agora no período difícil em que nos encontramos. Devemos preservar este que é também um Património de Guimarães. A Vitrus associou-se a nós através de uma parceria útil e muito importante: estacionamento central e acessível! Não temos dúvida que fará a diferença.” “A Vitrus está sempre disponível e interessada em apoiar causas locais que contribuam para o bem estar e qualidade de vida dos vimaranenses e desta vez não foi exceção. Este protocolo é vantajoso para ambas as partes, estando garantido que a Vitrus não fica prejudicada com a sua implementação”, afirma Sérgio Castro Rocha, Presidente do Conselho de Administração da empresa municipal. • RD
SOCIEDADE
O JORNAL N251 QUARTA-FEIRA 22 JULHO 2020
Universidade do Minho entrega bolsas de excelência
Retrato de Perfil Luísa Fernandes por Rui Dias
Nasceu à sombra de castelo de Guimarães, junto ao Hospital Velho. A família é toda ela de Guimarães desde à gerações, pelo que pode considerar “um produto genuíno da terra”. É a mais velha de duas irmãs, de uma família em que a convivência era fácil. Caracteriza a família como de forte influência matriarcal. Há muitas mulheres de longevas, com vidas ricas e experiências para contar. Luísa é trineta da senhora Aninhas, uma figura que ficou na memória coletiva da cidade. Ana Joaquina de Magalhães Aguiar (1860-1948), era natural de Quinchães, freguesia do concelho vizinho de Fafe. Era casada com um empregado do Liceu e tinha uma pequena mercearia na rua de Santa Maria onde os estudantes acorriam para comprar cigarros e fazer as suas refeições. Muitos dos estudantes estavam deslocados, sem família, os cigarros e a comida eram pagos, mas o carinho que a senhora Aninhas lhes dedicava, como se fosse uma mãe, não tinha preço. Se uma memória como esta perdurou na cidade, imagine-se na família. Luísa confessa a influência que esta memória teve sob a sua personalidade. Nunca conheceu pessoalmente a trisavó, mas de teve tempo de ouvir as histórias, contadas por uma bisavó que viveu até aos 103 anos e por uma avó, ainda viva, com 94. Durante a juventude, dividiu os estudos entre a Escola Secundária Martins Sarmento e a Francisco de Holanda. Eram as ciências naturais que a atraiam nessa altura. Como resultado dessa primeira paixão científica foi parar ao curso de Bioquímica na Universidade do Porto. Um engano. Com o curso quase acabado, numa atitude de coragem, decidiu mudar de rumo. A opção foi pelo ensino, ainda na área das ciências. Licenciou-se em Ensino de Matemática e Ciências Naturais. Foi desta área
que fez profissão, mas, inquieta, não lhe bastava. “Surgiu a oportunidade de fazer um Curso de Estudos Avançados (mestrado) na Universidade de Salamanca e agarrei a oportunidade”, afirma. Nesta altura, começa uma viragem das ciências exatas e naturais para “um olhar sobre a pessoa com deficiência do ponto de vista das ciências da educação”. “Abriu-se um mundo novo para mim, deixei de olhar para os problemas de uma forma particular, ganhei um olhar holístico”, afirma. Fez parte de um projeto da Universidade do Minho encarregado de avaliar a Capital Europeia da Cultura 2012(CEC). Considera que este foi "um grande momento para a cidade em que todos se envolveram". Na sua opinião, o que pode ter faltado à CEC, "foi a envolvência das populações rurais mais distantes". O percurso académico continuou para o doutoramento em sociologia, na Universidade do Minho. Um caminho feito com esforço, sempre a dar aulas, sem nunca se poder dedicar à investigação a tempo inteiro. Pelo caminho ainda arranjou tempo para se dedicar à política, fazendo parte, como independente, da candidatura do BE à Câmara Municipal de Guimarães, liderada por Wladimir Brito. O esforço valeu a pena, uma vez que a sua tese de doutoramento, “Ação organizacional e qualidade de vida. Um estudo comparado do Norte de Portugal e da Galiza no campo da deficiência mental”, venceu o Prémio António Dornelas 2019 e mais recentemente o Prémio de Ciências Sociais Fundação Vicente Risco. Casada, com uma filha de um ano e meio, Luísa não pára, quando falamos pela primeira vez com ela, estava em Évora e no dia seguinte já estava na Régua, a fazer trabalho de campo para um novo projeto académico em que participa. . •
A sessão contou com o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, o presidente do Conselho Geral da UMinho, Luís Valente de Oliveira, o reitor Rui Vieira de Castro, a vice-reitora para a Educação, Laurinda Leite, e o presidente da Associação Académica (AAUM), Rui Oliveira. A UMinho tem vindo a distinguir com a Bolsa de Excelência os estudantes de todas as licenciaturas e mestrados integrados que obtiveram a melhor nota de candidatura e de cada ano do respetivo curso, desde que igual ou superior a 16 valores. A lista de premiados é divulgada no Portal Académico. Esta iniciativa iniciou em 2012 e representa um investimento acumulado superior a um milhão de euros, incluindo os 200 mil euros desta edição, que traduz um modo particular de a UMinho reconhecer o trabalho e o percurso académico dos seus estudantes. Rui Vieira de Castro afirmou que a cerimónia é “das mais importantes e com o maior valor simbólico do nosso ano escolar”. Garantiu ainda que o reconhecimento feito à qualidade, ao
© Nuno Gonçalves
A cerimónia de entrega das Bolsas de Excelência da Universidade do Minho (UMinho) realizou-se na segunda-feira, dia 20, no salão medieval do largo do Paço, em Braga. Foram distinguidos 229 estudantes com uma bolsa de valor pecuniário igual ao da propina e o respetivo diploma.
Nome Luísa Alexandra Oliveira Martins Fernandes Data de Nascimento 30/10/1974 Natural de Guimarães Profissão Professora/investigadora
esforço e ao compromisso dos estudantes “representa, para a universidade, um momento de grande significado”. O presidente da Associação Académica da Universidade do Minho lembrou que uma das responsabilidades de um aluno de excelência “é, desde logo, ser um exemplo para os seus colegas”. O ministro da Ciência, Tecnologia
e Ensino Superior, Manuel Heitor, encerrou a cerimónia garantindo que um prémio deste género “ficará para toda a vida”. De forma a garantir as normas de segurança recomendadas pela DGS, nomeadamente o distanciamento físico entre os participantes, a cerimónia decorreu somente com os estudantes premiados e algumas individualidades. •
Museu Alberto Sampaio vai estar aberto à noite até setembro O Museu de Alberto Sampaio volta a abrir as portas à noite este verão, com mais uma exposição de arte contemporânea para ver no claustro entre julho e setembro. Desta vez, a iniciativa ‘Museu à Noite’ apresenta o trabalho de André da Loba com a composição ‘Vera, Seda, Cavalo, Vapor’. Ilustrador, animador, designer gráfico, escultor e educador, André da Loba viu já a sua obra merecer o reconhecimento internacional. Natural de Aveiro, é um artista que aponta a curiosidade, a experiência e a dialética conhecimento/desconhecimento como fatores de criação e inspiração, apresentando o seu trabalho como ‘um convite e um desafio para mudar o mundo’. A exposição ‘Vera, Seda, Cavalo, Vapor’ pode ser vista de terça a domingo no Museu de Alberto Sampaio, durante o horário normal diurno ou à noite, entre as 18h e as 23h00, e estará patente até 13 de setembro. •
© André Loba
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CONCELHO
N251 QUARTA-FEIRA 22 JULHO 2020
Casa do Povo de Serzedelo: Homenagem aos fundadores nos 75 anos A Casa do Povo de Serzedelo prestou homenagem, no sábado, dia 18 de julho, aos fundadores e ex-presidentes da instituição, numa sessão que contou com a presença do presidente da Câmara, Domingos Bragançade Administração da Taipas Turitermas, na sequência da saíde de José Maia. O anterior presidente ocupou o cargo apenas por um curto período de meio ano. processo de candidatura a fundos europeus, mas se tal não acontecer a Câmara Municipal assumirá todo o investimento”, garantiu. O Presidente da Casa do Povo de Serzedelo, Cristiano Ferreira, lembrou esta “forma diferente” de registar a efeméride devido à pandemia, referindo-se a várias pessoas que marcaram a história da Casa do Povo de Serzedelo e que tornaram esta instituição “uma referência”. A Casa do Povo de Serzedelo conta com a valência de Creche, Jardim de Infância, ATL e ainda o Grupo Folclórico. Nas comemorações dos 75 anos foi prestada a homenagem aos sócios fundadores: Padre Joaquim Almeida Ferreira Silva; Plácido Pinto Teixeira Costa (Calvos) e Plácido Pinto Teixeira Costa (Passos) e ainda a Artur Castro Alves. Foi ainda assinala a homenagem aos ex-presidentes: José Faria, António Almeida, Alfredo Ribeiro Sampaio, João Faria, Fernando Oliveira, José Ferreira, José Carlos Barroso e Francisco Gomes.•
Os trabalhos de beneficiação na EB1/JI de Donim, no sentido de complementar as melhores condições de ensino, iniciam esta segunda-feira, 20 de julho. As intervenções acontecem no espaço exterior, com a aplicação de pavimento vinílico, pintura do edifício; reparações pontuais em paredes interiores com fissuração e infiltrações e ainda reparações pontuais na cobertura existente em telha cerâmica. Nesta obra está ainda
Obras de benefeciação na EB1/JI de Donim © Direitos Reservados
Obras de benefeciação na EB1/JI de Donim
© CMG
A Casa do Povo de Serzedelo prestou homenagem aos sócios fundadores e ex-presidentes da instituição, recordando o passado, nas comemorações dos 75 anos. “O trabalho desenvolvido pela Casa do Povo de Serzedelo, e outras instituições semelhantes, é excecional, pela importância das suas valências no apoio à comunidade”, assinalou Domingos Bragança. O Presidente da Câmara enalteceu a “constante luta” dos dirigentes que estiveram ligados à Casa do Povo de Serzedelo, recordando que esta instituição vimaranense “foi propulsora para o Estado assumir os direitos de saúde dos cidadãos e o apoio social”. No âmbito do projeto para o Centro Comunitário Cultural, na antiga fábrica Calvarex, Domingos Bragança referiu ainda que “é um projeto irreversível” que irá servir a comunidade local. “O projeto está a ser elaborado e pode demorar mais do que pretendíamos, por questões burocráticas e de
© CMG
previsto a cobertura para recreio em policarbonato, na estrutura metálica existente, aplicação de película de proteção solar nos vidros da sala de aula do 1º piso e implantação de medidas de segurança contra incêndios, num investimento assumido pela Câmara Municipal de Guimarães a rondar os 50 mil euros. Numa primeira fase, este projeto já deu origem à instalação Parque Infantil na EB1/JI de Donim. •
A Junta de Freguesia de Ponte divulgou as imagens virtuais do edifício sede depois das obras de requalificação que se iniciaram na terça-feira, dia 14 de julho. Esta obra faz parte de uma lista de dez empreitadas divulgadas pela Junta de Freguesia, em junho de 2018, para começarem no mês seguinte. Dessa lista constavam
ainda: a Casa da Música (Requalificação do Edifício da JF Ponte no largo da Igreja), alargamento da Rua da Subdevesa, requalificação da Fonte Libra, colocação de nova conduta da rede de água pública na Rua do Lameirão (Vimágua), seguida da sua repavimentação, construção de um Parque de fitness ao ar livre no Parque de
Lazer de Ponte, colocação de novas mesas, bancos e papeleiras nos parques de Lazer, conclusão e inauguração do estaleiro e horto da Junta de Freguesia, colocação de moloks (ecopontos) e requalificação da zona envolvente junto à TMG em Campelos, e requalificação integral da zona envolvente da Junta de Freguesia. •
ZONA NORTE
O JORNAL N251 QUARTA-FEIRA 22 JULHO 2020 Famalicão
Braga
Concelho ganha 15 quilómetros de rede ciclável e pedonal até 2021 © Direitos Reservados
Incêndio mobilizou 104 bombeiros
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O paradigma da mobilidade em Vila Nova de Famalicão está a mudar e dentro de um ano a relação dos famalicenses com a cidade vai ser diferente. Para além das obras que estão a decorrer de recuperação dos cerca de 11 quilómetros da via ciclo-pedonal que liga Famalicão à Povoa de Varzim, a autarquia liderada por Paulo Cunha deu esta semana mais um passo para a concretização desta mudança ao arrancar também com a construção dos primeiros quatro quilómetros da rede de ciclovias urbanas, num investimento de mais de dois milhões de euros. A intervenção que hoje foi apresentada à comunicação social divide-se em dois lotes, ambos com um prazo de execução de 365 dias. A obra referente ao primeiro lote vai arrancar no final de agosto e prevê a implementação de uma via ciclável e pedonal que irá ligar a Estação de Caminhos de Ferro, desde a Avenida 25 de Abril, às escolas e aos parques de Sinçães e da Devesa, interligando os principais pontos de entrada na cidade. Este primeiro lote foi adjudicado à empresa José Moreira Fernandes & Filhos, por um valor superior a um milhão de euros, e compreende três eixos: entre
o Parque 1.º de Maio, a Avenida do Brasil e o Parque de Sinçães; entre a Avenida 25 de Abril, o Parque 1.º de Maio e a Rua Padre Benjamim Salgado, e da Avenida do Brasil até ao entroncamento com a Rua Fernando Mesquita e daqui até ao Parque da Devesa e rotunda de acesso à variante. A zona envolvente do Parque 1.º Maio sofrerá, de resto, algumas alterações significativas de forma a que seja possível compatibilizar com segurança a rede ciclável e pedonal nesta zona de acesso às escolas e de elevado tráfego automóvel. Entre as novidades está, por exemplo, a requalificação da Avenida 25 de Abril, entre o Parque 1.º de Maio e a Estação Ferroviária, e a construção de uma rotunda nesse mesmo troço da Avenida que permitirá circular para a rua da Reguladora, a Rua José Carvalho, sem ter que contornar o parque. Quanto ao segundo lote, a obra está a decorrer tendo sido adjudicada à empresa Dacop - Construções e Obras Públicas por um valor superior a um milhão de euros e vai garantir que o corredor previsto no lote 01 tenha ligação à via ciclo-pedonal Famalicão-Póvoa, através da Rua António Sérgio, do viaduto sobre a linha férrea, que também será alvo de uma intervenção, e da
Rua Daniel Rodrigues. O presidente da Câmara Municipal fala numa “revolução e numa rotura com o modo clássico de utilização das vias”. “Estamos a dar a oportunidade aos famalicenses de escolherem a forma como querem usar a via”, uma vez que com esta intervenção, esclarece Paulo Cunha, “estamos a criar condições de segurança e de conforto para que se assista a uma compatibilização entre os vários meios de transporte”. O autarca lembrou ainda que esta nova via vai promover e facilitar a intermobilidade entre a bicicleta e o transporte público de passageiros, sobretudo pela ligação à estação ferroviária, enaltecendo também a sua dimensão turística. “Estamos a melhorar a qualidade de vida das pessoas que aqui vivem, trabalham e estudam, mas estamos também a tornar o território mais atrativo para quem nos visita. Quem chega a Famalicão de comboio poderá facilmente aceder, a pé ou de bicicleta, a vários pontos de interesse”. Refira-se que a obra está inserida na operação do PEDU de Famalicão, cofinanciado pelo Norte2020, através do Fundo Regional de Desenvolvimento Regional. •
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Portugal e o mundo
Um incêndio ocorrido na encosta de S. Mamede, em Braga, na passada quinta-feira, 16 de julho, mobilizou 104 bombeiros e 32 veículos, entre eles um helicóptero e um avião. O alerta foi dado por volta das 17h00, numa altura em que se sentia um calor intenso, com temperaturas próximas dos 37 graus. As chamas movidas vento chegaram rapidamente às freguesias de Sobreposta e Pedralva, queimando uma vasta área de floresta e mato. O trabalho dos bombeiros surtiu efeito e às 21h30 o incêndio foi dado como extinto. A rapidez com que bombeiros responderam à ocorrência evitou que as chamas chegassem perto das áreas residenciais. O principal obstáculo que os bombeiros tiveram no combate foi o declive do terreno e o calor extremo que se fazia sentir na altura. Durante o combate às chamas, um bombeiro ficou ligeiramente ferido, tendo necessitado de assistência hospitalar. • © Reuters
Quarta-feira Comediante russo faz-se passar por Guterres Conseguiu falar ao telefone com o presidente polaco, Andrzej Duda. •
Quinta-feira
Testes salivares à Covid-19 Procedimento pode simplificar diagnóstico de casos positivos de coronavírus. •
Sexta-feira
Anexação israelita da Palestina A janela está a fechar-se e a Europa ainda não sabe como responder à situação. •
Sábado
Incêndio levantou onda de contestação Incêndio na Serra da Agrela em Santo Tirso destruiu dois canis ilegais. Morreram 73 animais. •
Domingo
Retrocesso na igualdade de géneros FMI alerta que ganhos recentes nas oportunidades das mulheres estão em risco. •
Segunda-feira
Rui Rio ironiza
Sobre contratação de Cristina Ferreira: “percebe-se o apoio de 15 milhões do Governo” •
Terça-feira
Acordo fechado em Bruxelas Após maratona negocial em Bruxelas. Portugal conta com verba total de 45 mil milhões •
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OPINIÃO
N251 QUARTA-FEIRA 22 JULHO 2020
Opinião de Ana Amélia Guimarães
AUTOMAÇÃO E O TELETRABALHO: A NOVA CANGA DO CAPITAL Vemos, não podemos ignorar, o agravamento das condições de trabalho, o crescimento do
desemprego e da pobreza. Os trabalhadores e o povo estão confrontados com uma situação
Opinião de Rui Armindo Freitas
IMPRENSA LOCAL, OBRIGADO! À medida que se aproximam as férias, os temas costumam rarear. A actividade política diminui, a futebolística está no defeso, e em geral também as opiniões, salvo
acontecimentos extraordinários, começam a ser menos densas. Este, no entanto, não é um desses anos. Vivemos tempos de incerteza, apesar do futuro ser
impulsionada pelo acumulado de décadas de política de precariedade, de destruição do aparelho produtivo, com uma crescente dependência face ao exterior e de um modelo assente nos baixos salários. Neste contexto, agravado pelo surto epidémico, pelas medidas sanitárias e pelas opções económicas e sociais, que não garantem o emprego e os salários, importa refletir sobre um assunto que se vem tornando recorrente: a automação e o teletrabalho. Há um aspeto em comum nas várias abordagens sérias ao assunto: todas elas se referem a processos que visam aprofundar a exploração do trabalho, a intensificação dos ritmos de trabalho e o incremento do lucro, já que, com todos os avanços científicos e técnicos, efetivamente não se alteraram as relações de produção. Quando nos apresentam a chamada “uberização” da economia como uma fatalidade, moderna e sofisticada, devemos lembrar a imagem do jovem que, numa bicicleta ou trotineta, anda com uma mochila carregada, nas ruas das cidades, sem as mínimas condições de segurança, a maioria dos quais sem contrato de trabalho nem a garantia dos direitos, e se extenuam para ganhar dois euros. A este exemplo podem adicionar-se o trabalho à peça, o trabalho à tarefa (tasking),
o trabalho à hora, ao dia ou à empreitada. Ou ainda um sem número de setores que estão a ser atingidos pela intensificação dos ritmos de trabalho. Como é o caso dos “callcenters” : uma indústria de trituração de seres humanos, ultra monitorizados, ultra pressionados e sempre à beira do esgotamento psicológico e físico. A esta instabilidade, adicionamos a precariedade, a desregulação dos horários e os baixos salários. E é no quadro desta individualização crescente, “do empreendedorismo”, da “resiliência” e da “colaboração”, que devemos situar o teletrabalho. Não se iluda quem considera que o teletrabalho vem resolver problemas de conciliação entre o trabalho, a vida pessoal e a família. Ao contrário, o teletrabalho vem agravar e instaurar a “confusão entre trabalho, vida pessoal, família e privacidade do trabalhador”. E significa também o isolamento. Um trabalhador isolado é sempre um trabalhador mais sujeito à exploração desenfreada e aos abusos de poder. E é por isso que o teletrabalho é tão aliciante para muitas entidades patronais. É, pois, no âmbito desta contradição profunda, ideológica, que se estabelece entre quem quer usar a tecnologia para precarizar, desregular, flexibilizar e explorar e os que querem que os avanços tecnológicos sejam utilizados ao serviço de quem os promove, de
quem os fabrica e de quem os descobre – os trabalhadores – que se recria a luta ancestral dos trabalhadores pela sua emancipação. •
em si incerto, nunca nos pareceu tanto como hoje. Incerteza de saber se a pandemia que a todos nos veio mudar a vida, tem um desfecho que perturbe o mínimo possível a forma como todos desejamos viver. A incerteza daquilo que deveremos esperar em termos económicos, seja na esfera que nos é mais próxima, que se traduz nos nossos empregos e das nossas famílias. A incerteza de saber como decorrerá o ano lectivo de filho e netos, que também eles se viram durante alguns meses privados do contacto escolar e social com outros, que tanto será importante para lhes moldar a vida. Daí que, este meu texto é hoje de homenagem à comunicação social. Não em termos latos, mas em específico à comunicação social local e regional. Nos dias em que vivemos, e onde parece ser fácil saber num minuto o que se passa do outro lado do mundo, pelas redes sociais que amplamente difundem notícias, segundo critérios de um algoritmo que a grande maioria desconhece como se comporta, do que aquilo que se passa na rua mesmo ao lado da nossa. A comunicação social local, com todas as dificuldades com que se debate, tem desempenhado
um papel fundamental para nos manter informados da realidade das nossas comunidades, que em geral se vê arredada dos meios de comunicação social nacionais. Cabe a um conjunto de homens, mulheres, muitos deles de forma graciosa, e empresas a tarefa de nos mostrarem aquilo que se passa nas nossas terras e que sem eles seria impossível de acompanhar. Apesar de terem sido votados ao esquecimento por este Governo, que ao criar um esquema opaco de apoio ao sector em que só se lembraram dos grandes, a comunicação social local resiste e nunca como nos tempos conturbados que vivemos, nos foi tão importante a todos. Acompanhando desde o início da pandemia a situação de cada comunidade, permitindo-nos irmos adaptando com maior ou menor restrição as medidas a implementar nas nossas vidas para estarmos em segurança, até às ondas de solidariedade que foi capaz de promover, como forma de nos entreajudarmos durante um dos mais difíceis períodos das nossas vidas. No caso do Mais Guimarães, porque é aqui que escrevo, que fez um esforço por se ir adaptando às novas tendências, e que levou a nossas casas
figuras locais que ficaram a ser conhecidas por mais concidadãos pelo trabalho e papel que desempenham na nossa comunidade. Mas este elogio é para todos órgãos locais, pelo que já fizeram mas também por, infelizmente, ter a firme convicção que o pesadelo que vivemos ainda está longe do fim, e ainda terão um papel crucial pela frente para informar, aconselhar e acompanhar toda a nossa comunidade. Faço-o neste momento de aparente acalmia, esperando que desta singela homenagem sintam mais força para continuar o seu trabalho. •
E significa também o isolamento. Um trabalhador isolado é sempre um trabalhador mais sujeito à exploração desenfreada e aos abusos de poder. E é por isso que o teletrabalho é tão aliciante para muitas entidades patronais
A comunicação social local, com todas as dificuldades com que se debate, tem desempenhado um papel fundamental
CLASSIFICADOS
O JORNAL N251 QUARTA-FEIRA 22 JULHO 2020
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ESPECIALIDADES
Medicina Dentária Geral Implantologia Oral Reabilitação Oral Fixa e Removível Cirurgia Oral Ortodontia Branqueamento com Leds *Vários acordos com seguradoras
Dra Catarina Roriz Mendes
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VITÓRIA SC
N251 QUARTA-FEIRA 22 JULHO 2020
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SAD já trabalha no sucessor de Ivo Vieira
Av. D.João IV - Guimarães Telf: 253 421 390
Ivo Vieira não cumpriu com o objetivo proposto no início da temporada e assumiu, no final do jogo com o Marítimo, o adeus ao Vitória. A SAD vitoriana já está no terreno à procura de um novo líder e, de acordo com a imprensa nacional, o perfil está traçado. O sucessor terá obrigatoriamente de recolocar o clube nos lugares europeus e ser capaz de potenciar jovens jogadores, como foram os casos de Tapsoba e Marcus
Edwards. O primeiro foi vendido aos alemães do Bayer Leverkusen pelos valores mais altos de sempre na história do clube. 18 milhões de euros, com mais sete milhões por objetivos. A SAD ficou ainda detentora de 15% das mais valias do central burquinês numa futura transferência. Marcus Edwards chegou a Guimarães a custo zero e, embora a SAD seja detentora apenas de 50% dos direitos económicos, o extremo
© VSC
Suliman e Venâncio terminam época mais cedo
Jovem goleador é reforço para os subv15
inglês também irá render uma soma considerável para os cofres. O projeto desportivo assentará muito na aposta em jovens jogadores de qualidade. O internacional norueguês Noah chegou a Guimarães proveniente do poderoso Leipzig e ficou blindado com uma cláusula de rescisão de 50 milhões. Herculano Nabian estava na rota dos maiores clubes europeus, mas a SAD ganhou a batalha e segurou o jogador por três anos, com mais dois de opção. 60 milhões de euros é o valor que os futuros interessados terão de pagar para levar o jogador antes do final do contrato. Na despedida aos jogos no D. Afonso Henriques, Ivo Vieira também enumerou os aspetos positivos e diz compreender os motivos da não continuidade. “É visível aquilo que de bom foi feito e menos conseguido também. Podemos apontar a entrada na fase de grupos da Liga Europa, o que foi muito bom com visibilidade para potenciar jogadores.
Conseguimos a maior venda do Vitória. O Tapsoba por 18 milhões de euros e hoje temos o Marcus Edwards, que vale seguramente 30 milhões. E temos também a chegada à Final 4 da Taça da Liga. Temos duas manchas no nosso percurso. A Taça de Portugal, por culpa nossa, e também o facto de não conseguir o apuramento europeu. Foi o meu último jogo aqui, onde aprendi muito e cresci muito com a massa critica”, assumiu no final do jogo com os madeirenses. Questionado se os aspetos positivos enumerados não seriam suficientes para continuar, o treinador foi objetivo. “Sempre tive esperança e a minha intenção era ficar muitos anos no Vitória. Temos de respeitar a decisão e a visão das pessoas, daquilo que querem para o clube. Não vejo qualquer anormalidade nessa decisão. De uma forma natural, se o grande objetivo da época não foi conseguido, as pessoas têm legitimidade de se desligarem uma da outra”, concluiu. •
Diogo Castro chega do Sintrense
Genialidade de Edwards permitiu um triunfo merecido
O jovem médio Ruben Furtado, de 14 anos, é reforço do Vitória. Proveniente do União Desportiva e Recreativa Santa Maria, o goleador, que também passou pelo Benfica, já oficializou a sua ligação ao clube. Os dirigentes do emblema de Odivelas, através da sua página oficial do Facebook, deixaram um agradecimento ao jogador. “O atleta Ruben Furtado, jogador que fez parte da nossa equipa de iniciados A na época que terminou, assinou hoje contrato de três anos, dois de formação e um de profissional, com um clube histórico do nosso país, o Vitória Sport Clube. O Ruben ajudou a nossa equipa a atingir o objetivo da subida de divisão, marcando 36 golos em 20 jornadas. Agradecemos ao Ruben tudo aquilo que fez pelo clube e desejamos as maiores felicidades neste novo projeto”. •
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Regresso às provas europeias será exigência primordial para o novo treinador. Ivo Vieira diz compreender a decisão da não continuidade.
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Os centrais Suliman e Frederico Venâncio já se despediram da temporada 2019/2020. O central inglês foi submetido, na passada segunda-feira, a uma intervenção cirúrgica para debelar uma hérnia inguinal. Já Frederico Venâncio foi admoestado na última jornada com o quinto amarelo e também não entra nas contas de Ivo Vieira para a visita ao Santa Clara, na próxima sexta-feira (19h00), em jogo que terá como palco o estádio Cidade do Futebol, em Lisboa. Perante a indisponibilidade do duo, Pedro Henrique e Bonda-
renko avançam para o onze. No caso do ucraniano, será a despedida com a camisola do Vitória, dado que defesa regressará ao Shakhtar Donetsk, clube que o cedeu por empréstimo durante uma época. O guarda-redes Jhonatan, depois de falhar a estreia diante o Marítimo, também viu adiada a possibilidade de vestir a camisola do Vitória na presente temporada. O jogador brasileiro, escolha do treinador para jogar diante os madeirenses, sofreu uma lesão muscular na coxa direita durante o aquecimento. •
Diogo Castro, de 20 anos, é reforço para as próximas três temporadas. Proveniente do Sintrense, o jovem médio não escondeu a satisfação pelo acordo selado. “É o meu primeiro contrato profissional, o que significa que o meu trabalho e esforço foram valorizados. Estou bastante agradecido ao Vitória pela aposta, que me deixa muito feliz e ansioso com o que aí vem”, revelou, aos meios oficiais do clube. O moçambicano Abel Joshua, como tinha avançado o Mais Guimarães, também se vinculou ao clube. O médio, de 20 anos, proveniente do Amora, também assinou um contrato válido por três épocas. •
O Vitória despediu-se dos jogos no D.Afonso Henriques na temporada 2019/2020 com um triunfo justo diante o Marítimo, por 1-0, em jogo que voltou a ter Marcus Edwards como protagonista. Apesar do equilíbrio registado nos primeiros 45 minutos, o extremo inglês, com a classe habitual, brindou o coletivo com mais um golo de génio. Um remate eficaz e que voltou a colocar o pequeno mágico nas bocas do mundo. O descanso foi benéfico para a equipa liderada por Ivo vieira. O Vitória entrou dominador, mas à se-
melhança do que foi acontecendo ao longo da temporada, a eficácia não acompanhou o caudal ofensivo apresentado. Venâncio esteve muito perto de ampliar o resultado, mas a bola foi ao encontro da barra. Poha e Ola John também estiveram perto dos festejos, mas Amir resolveu com classe e segurança. O Marítimo, sem objetivos a cumprir, fez muito pouco para evitar a derrota. A exceção surgiu no período de compensação, com uma bola ao poste. Segundos depois, Ouattara também enviou a bola aos ferros. •
FUTEBOL
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Goleada no Dragão não invalida a excelente época O Moreirense não foi feliz na visita ao campeão nacional F.C. Porto, acabando por sofrer uma pesada derrota, por 6-1, em jogo da penúltima jornada da Liga. Um desaire volumoso, mas que não espelha a qualidade do conjunto liderado por Ricardo Soares. © Liga Portugal
Apesar da melhor entrada dos azuis e brancos, com um golo madrugador de Luís Díaz, o Moreirense não acusou a desvantagem e chegou ao empate por intermédio de Fábio Abreu. Abdu Conté descobriu o ponta de lança na grande área e o internacional angolano correspondeu com classe, apontando o 13º golo na temporada no campeonato. Uma eficácia que permitiu à equipa de Moreira de Cónegos protagonizar uma boa primeira parte e manter a igualdade até ao intervalo. No segundo tempo e apesar das indicações do treinador, o Moreirense voltou a ter uma má entrada no desafio, permitindo rapidamente ao F.C. Porto chegar aos dois golos de vantagem. Otávio foi feliz e fez o 2-1, Minutos mais tarde, após derrube de Pasinato, Alex Telles revelou eficácia da marca dos onze metros. O conjunto vimaranense acusou os golos sofridos e Ricardo Soares ainda tentou com as substituições dar um rumo diferente ao resultado. As ideias forma boas, mas não resultaram. O F.C. Porto manteve o domínio e revelou eficácia em mais três ocasiões. Ricardo Soares desalentado O treinador do Moreirense foi
Campeonato de Portugal
Brito estrutura equipas seniores © Direitos Reservados
nio Pereira, Ricardo Soares, Kiko, Marquinho, Barbosa, Silvestre, Tiger, Alex, Endric, Nelson, Miguel Ribeiro e Zé Marco.
Equipa B já tem treinador Ainda sem presidente, os preparativos do Brito para o Campeonato de Portugal estão em andamento e os responsáveis já acertaram a contratação de João Nogueira, médio que na temporada passada representou o Bragança. Nas últimas semanas, os dirigentes já tinham acordado com Filipe Gusmão (ex Taipas), Ricardo Cardoso (ex Pedras Rubras) e Rui Gomes (ex Vilaverdense). Filipe Gonça permanece no comando técnico e, da temporada anterior, transitam Rui Lopes, Paulinho, Carlos Gomes, Antó-
O Brito Sport Clube, como tinha avançado o Mais Guimarães, vai avançar com a criação de uma equipa B e os primeiros passos para a nova época já foram dados. A aposta será feita em jovens da formação e da terra, tendo a escolha para a equipa técnica recaído em José Ribeiro, que no passado dia 13 despediu-se do Futebol Clube de Gandarela. Segundo apurou o nosso jornal, José Ribeiro deverá trazer consigo Diogo Pereira, Vítor Hugo, Ivo Silva e Freitas, jogadores que representaram o Brito nas camadas jovens. •
Campeonato de Portugal
Lenno perto de fechar o ataque O avançado brasileiro Lenno, que na temporada passada representou o Loures, deverá ser oficializado brevemente como reforço do Berço. Uma contratação que dará maior experiência ao coletivo liderado por Manuel Machado. Ainda sem data para o regresso aos trabalhos, a direção liderada por Joaquim Martins já assegurou Pedro Freitas (ex Fafe), Dani Coelho (ex Loures), Mário Dias (ex 1º Dezembro), André Martins (ex Real), Pinto (ex Merelinense), Zé Pedro (ex S.Martinho), Rodrigo António (ex Sp.Covilhã) e Fábio Fonseca (ex Varzim). Da temporada passada transitam Sérgio Carvalho, Luís Ribeiro, Carlos Rocha, Léo Coltro, Joyce Rios, Jota Oliveira, Joca, Figueiras, Felipe Saturnino, Danielson, Welton, Aponza, Valentin Rémy, Marcelo e Hélder Mota. •
bastante objetivo na análise à derrota. “Há mérito do adversário, mas fundamentalmente, não fomos a equipa que costumámos ser. Dividimos muitos períodos de jogo, em alguns momentos da primeira parte até estivemos por cima. A partir do 2-1 tentamos reagir, mas sofremos o 3-1 e aí sim, não fomos organizados. De qualquer forma, o resultado não espelha aquilo que se passou em campo. A vitória é justa, mas os números são exagerados”.
MOREIRENSE
MOREIRENSE
6 1
Estádio do Dragão Carlos Xistra segunda 20 julho
Diogo Costa D. Leite Alex Telles
Mbemba W. Manafá
Danilo
Otávio
Negociações por Nenê
Corona
Luís Diaz
F. Vieira
O ponta de lança brasileiro Nenê, de 36 anos, poderá continuar na próxima época. A SAD liderada por Vítor Magalhães já abordou o avançado para a renovação de contrato, mas as negociações ainda não ficaram concluídas. O vimaranense Nuno Macedo está em final de contrato e está de saída. Luiz Henrique, com escassos minutos de utilização, será para emprestar a um clube da segunda Liga. Trigueira está em final de contrato, mas o cenário de continuidade ainda não foi discutido. •
Marega
F. Abreu P. Nuno
F. Soares Abdu
1-0 1-1 2-1 3-1 4-1 5-1 6-1
A. Soares
Luther
Rosic
Mané
Halliche Pasinato
Golos
Luís Díaz Fábio Abreu Otávio Alex Telles Marega Tiquinho Soares Tiquinho Soares
J. Aurélio
4’ 20’ 51’ g.p 56’ 62’ 79’ 88’
Futebol Feminino
Parque de Jogos Albano Coelho Lima vistoriado © Direitos Reservados
A direção do Pevidém já recebeu luz verde da Federação Portuguesa de Futebol para utilizar o Parque de Jogos Albano Coelho Lima. A vistoria efetuada detetou algumas falhas, mas que serão rapidamente corrigidas a tempo de iniciar o Campeonato de Portugal. As medidas do relvado terão de ser alargadas, o que não será um entrave, dado que o atual espaço permite corresponder às
exigências federativas. A bancada destinada aos visitantes ficará pendente da avaliação das forças de segurança. O clube irá também promover a uma reformulação das casas de banho e criar alguns espaços dentro do estádio para reuniões, conferências de imprensa e controlo anti-doping. No que diz respeito ao grupo de trabalho que continuará a ser liderado por João Pedro Coelho, os responsáveis ainda procuram mais três reforços. Rafa, Bruno Silva, Cartucho, Zé Amândio, Bruno Azevedo, Leiras, Edu, André Faria, Filipe Azevedo, Zé Nuno, Veloso e Simão renovaram contrato, mas iniciarão a época ao serviço da equipa B, que será liderada por Bernardino Névoa. Num projeto focado na aposta em jovens jogadores, o Pevidém deverá receber, à semelhança de anos anteriores, alguns jogadores provenientes dos juniores do Moreirense. •
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FUTEBOL
N251 QUARTA-FEIRA 22 JULHO 2020
Pró-Nacional
Pró-Nacional
O melhoramento das infraestruturas permitirá à direção do Desportivo de Ronfe uma aposta mais forte na formação e, nesse capítulo, os dirigentes deram passos significativos para o crescimento desejado, reforçando a estrutura técnica. Gonçalo Guise, de 36 anos, é o novo coordenador da formação. Com passagens pelo Vitória, o treinador justificou as razões que o levaram a aceitar o projeto da direção liderada por António Vaz. “É um regresso a casa. Foi o meu ponto de partida como jogador e como treinador. E, como o clube dispõe de boas
condições para realizar um projeto sustentável, foi fácil dizer que sim”, adiantou ao Mais Guimarães. “O presidente e o diretor desportivo também foram cruciais na minha decisão. O António Vaz foi meu treinador na formação e nos seniores. Conheço todas as suas virtudes e defeitos. É um presidente diferente e que tem uma visão do futebol diferente. Agrada-me muito a sua maneira de ver o futebol. O Ricardo Gonçalves é o dirigente que toda a gente quer ter. Tem uma dedicação enorme”, acrescentou. As metas do projeto estão traça-
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O Grupo Desportivo de São Cristovão vai participar no campeonato da 1ª divisão da Associação de Futebol de Braga e a direção liderada por Rui Machado já tem o grupo de trabalho praticamente concluído. Da temporada passada transitam Bruno Silva, Cirilo, Né, Chagas, Mini, André Lobo, Ribeiro, Salvador, Drii, Lino, Filipe Abreu, Alex, Djaló, Cade-
te, Tiago Castro e Pedro Sá. No que diz respeito a caras novas, acertaram contrato com o clube Renato Dias, Catorze, Rui Filipe, Tiago Lopes, Flávio e Diogo Brás (ex Santiago Mascotelos), Adriano (ex Montesinhos), Coelho (ex Longos), Tiago Santos (ex US Cleder) e Pedrosa (ex S.Faustino). Leandro Faria permanece no comando técnico. •
das. “Queremos alimentar a espinha dorsal da equipa sénior com elementos da formação. Queremos ser uma referência no distrito. Queremos mais equipas e aumentar o número de atletas. E já demos entrada do pedido para a certificação do clube como entidade formadora e, a partir da aí, vamos orientar todo o nosso processo em consonância com as exigências da FPF”, adiantou. Vasco Peixoto, também proveniente do Vitória, fica encarregue do treino de guarda-redes da equipa sénior e da coordenação da academia de guarda-redes da formação. O jovem treinador, de 29 anos, está motivado para a nova etapa na sua carreira. “Estava na altura de ter um novo desafio. Saí do Vitória por opção própria, mas felizmente apareceu um projeto bom. A direção cativou-me com o projeto e com as condições de trabalho”, justificou. Experiente na área, Vasco Peixoto regista com agrado a sensibilidade dos dirigentes. “O guarda-redes, no futebol moderno, é parte importante do jogo. E a influência do guarda-redes é visível no futebol internacional e nas melhores equipas”, lembrou. •
O Clube Desportivo de Ponte apresenta-se oficialmente, no próximo sábado (18h30), para a temporada 2020/2021. Numa época na qual o clube presidido por Filipe Oliveira irá disputar o Pró-Nacional da Associação de Futebol de Braga, a cerimónia servirá também de apresentação do equipamento principal. Zé Faria permanece no comando técnico, num plantel que já conta com 21 jogadores. Faria, Soares, Benjamim, Pesca, João Pedro, Martins, Pablo, Nando, Nelsinho, Freitinhas, David, Diego e Hugui-
nho transitam da época anterior. No que diz respeito a reforços, Filipe Oliveira acertou contrato com João Nuno (ex Santa Eulália), Zé Carlos (ex Sobreposta), Bruno Loureiro (ex Bairro), Nené (ex Torcatense), Rodrigo Mota (ex Vieira), Moreno (ex Brito) e com os ex juniores Viegas e José Pedro Freitas. Ainda carente de mais um avançado, a direção tem encetado esforços para garantir um novo elemento para a linha ofensiva. A novidade, segundo apurou o Mais Guimarães, até poderá ser anunciada no próximo sábado. •
1ª divisão
Parque Desportivo dos Carvalhos terá nova imagem © Direitos Reservados
1ª divisão
São Cristovão já conta com 26 jogadores
Ponte apresenta-se no próximo sábado © Direitos Reservados
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Ronfe reforça estrutura da formação com dois elementos experientes
1ª Divisão
Edu chega para a baliza O guarda-redes Edu, que na temporada passada esteve inativo, é reforço do Santo Estevão para a próxima temporada. Para a época que assinala o regresso do clube às provas organizadas pela Associação de Futebol de Braga, o guarda-redes junta-se a Rafa, Wilson, Nuno Guimarães, Tiago, Diogo Macedo, Marciano, Rui Costa, Nuno Casimiro, Jonas e Xixa no grupo de jogadores já contratados. Bruno Macedo foi a escolha para o comando técnico. Face à dificuldade para contratar jogadores, a direção abriu as portas a captações. No entanto, perante a elevada adesão, os interessados devem confirmar previamente a sua presença. •
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As obras de requalificação das infraestruturas do Parque Desportivo dos Carvalhos estão em marcha e, a partir de setembro, o campo de jogos do Polvoreira passará a estar dotado com melhores condições. Carlos Oliveira, presidente do clube, explicou ao Mais Guimarães as razões que levaram a sua direção a dar mais um passo na melhoria das instalações. “O edifício estava completamente obsoleto. Não tínhamos condições básicas para receber as equipas e dar as melhores condições aos nossos atletas. Somos um clube que tem as equipas todas e as estruturas anteriores já não eram as melhores. O novo
edifício será dotado de balneários com excelentes condições, uma parte clínica que estava obsoleta, um pequeno ginásio para que os atletas possam recuperar cá, e uma lavandaria com maquinaria nova que possa servir todos os atletas do clube”, adiantou o responsável máximo. A aposta nas camadas jovens é para manter. “A formação tem crescido todos os anos, mas trabalhamos para a qualidade. Escolhemos treinadores formados e com capacidades de darem a melhor formação à nossa juventude. A parceria com a SARC também permitiu ao Polvoreira crescer. Estamos agradecidos e vamos continuar”, concluiu. •
+ DESPORTO
O JORNAL N251 QUARTA-FEIRA 22 JULHO 2020 1ª Divisão
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uma excelente temporada. As pessoas olhavam e pensavam, numa fase inicial, que seria uma época sem resultados. Mas os resultados apareceram e com muitos jogadores da formação. Demos muita réplica às equipas com outras condições financeiras. Ficamos a um mero ponto da subida de divisão”, recordou André Fernandes. As metas para a temporada 2020/2021 estão definidas. “Não entramos neste tipo de jogo, como muitos o fazem, que iludem muitos jogadores com promessas de mundos e fundos. Fruto disso é que perdemos alguns elementos para equipas que estão a promete valores que, na minha opinião, são insuportáveis. Mas cada um gere à sua madeira. As metas passam por fazer um campeonato tranquilo, nunca nos assumindo como candidatos. Somos candidatos a ganhar o próximo jogo. No fim fazem-se as contas”, concluiu.
Formação está no ativo Com os cuidados necessários, os
Equipa sénior feminina em construção Paulatinamente, a equipa sénior feminina vai ganhando consistência para a época 2020/2021. A jovem Marta Cunha, de 20 anos, vai permanecer mais um ao serviço do clube. “Sou de cá e, como o clube reúne as estruturas necessárias, a decisão de continuar tornase mais fácil. O ambiente é familiar e o presidente ajuda muito”, confessou. “E o Bruno e o Tiago são dois excelentes profissionais. Aprendemos muito”, acrescentou. Relativamente a metas, a jovem central é categórica. “Temos muito a melhorar. Queremos conquistar mais vitórias e marcar mais golos. E, como o clube passará a ter uma bancada, faço votos para que os sócios venham dar o seu apoio. Faz muita diferença para nós”, confessou. •
Futsal
Henrique Passos acertou permanência © Direitos Reservados
curta e conseguimos chegar a acordo com três elementos com
provas dadas na modalidade”, explicou Sérgio Abreu. •
A tenista vimaranense Francisca Jorge conquistou o seu quarto título nacional absoluto consecutivo, após vencer a edição de 2020 da Taça Guilherme Pinto Basto. Na final disputada com Inês Murta, no complexo desportivo do Monte Aventino, no Porto, a jovem Francisca Jorge, de 20 anos, venceu por 2-1, com os parciais de 3-6, 6-1 e 6-3. No final da partida, nas entrevistas concedidas, a emoção acompanhou as palavras da jovem jogadora. “Foi um encontro de muita tensão. Sabia para aquilo que vinha, mas no início não consegui controlar a ansiedade. É sempre um título nacional. Ela foi superior no primeiro set, mas eu não estava a jogar o meu melhor. Caíram-me umas lágrimas no final, mas faz parte do processo. Sempre fui assim. Acho que dentro de mim consegui controlar as emoções
de forma a lutar pelo encontro e dar a voltar”, confessou, nas declarações prestadas à Sport Tv. “As finais jogam-se para ganhar, mas defender o título nacional colocou-me mais pressão em cima. Não joguei perfeito, uma final raramente se joga perfeito, mas no geral estive bem. Pelo menos durante dois sets”, acrescentou. •
Rugby
GRUFC já tem datas para o regresso O Guimarães Rugby UFC (GRUFC) iniciará os trabalhos de prétemporada a 25 de agosto e com metas bem definidas para nova participação no campeonato nacional da primeira divisão, cujo arranque está definido para o último fim-de-semana de setembro. “Temos o regresso de alguns jogadores que estavam na divisão máxima e mantivemos a base da época passada. É um grupo mais forte e que vai lutar por um lugar na final four”, adiantou o treinador Jeremias Soares. “Temos um plantel com muita juventude, mas com muita qualidade. Temos vários jogadores, entre os 17 e 19
anos, com enorme talento. Aliás, o André Soares, com 17 anos, foi um dos melhores marcadores da equipa”, acrescentou o responsável técnico. •
Futsal Feminino
GTEAM com dez renovações e três caras novas A equipa de futsal sénior feminina do GTEAM já conta com 13 jogadoras para a temporada 2020/2021. O clube continuará a disputar as provas organizados pela Associação de Futebol Braga e a direção liderada por José Fidalgo assegurou as continuidades de Cláudia Guimarães, Filipa Passos, Susana Barbosa, Alexandra Gonçalves, Joana Lima, Manuela Freitas, Raquel Mendes, Ângela Silva, Adriana Lemos e Tânia Lemos.
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Henrique Passos vai continuar no comando técnico do Clube Recreativo de Candoso para a nova temporada no escalão principal de futsal sénior masculino. “Acreditámos muito no trabalho do Henrique Passos e, com um plantel mais forte, certamente que irá fazer um trabalho positivo”, justificou Sérgio Abreu, presidente do clube. “Queremos garantir a manutenção o mais rapidamente possível”, acrescentou. A estrutura técnica também foi reforçada com as entradas de João Sousa, José Madeira e Pedro Martins. “Eram contratações necessárias. A equipa técnica era
Vimaranense é tetracampeã nacional
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André Fernandes vai permanecer no comando técnico da equipa sénior do Águias Negras de Tabuadelo. O treinador, de 43 anos, justificou os motivos para a continuidade no clube. “A base deste clube é a formação e essa aposta agrada-me. Quando o Tabuadelo não tinha equipa sénior, andávamos a formar para os outros. Quando o clube voltou a ter equipa sénior, apostamos na formação e com aquilo que é o crescimento deles. Queremos ganhar em todos os jogos, porque essa é a essência do jogo, mas não olhamos muito para os resultados. Não é isso que nos move, caso contrário, teria de dar o salto. Não quer dizer que não possa dar, mas neste momento o clube reúne as condições que acho ideais para ficar cá”, explicou. “Temos a segurança que não existe em outros clubes. Somos contratados para uma época desportiva, independentemente dos resultados. Isso dá estabilidade”, acrescentou. A aposta em jogadores das camadas jovens é para continuar, até porque a resposta dentro de campo tem sido positiva. “Fizemos
escalões de formação já estão no ativo. O coordenador Bruno Silva explicou as razões do retorno. “Os pais e os atletas perguntavam diariamente para quando o retorno. Alguns jovens já estavam fartos de estar em casa e, por essa razão, optamos por regressar com treinos funcionais e individuais. Aproveitamos para realizar treinos com mais força e treinos táticos. Não é o que eles pretendem, nem nós, mas é o possível neste momento”, adiantou Bruno Silva. “São treinos com regras. Antes de entrarem em campo é medida a febre, há cuidados de desinfecção e trazem a sua própria água”
Ténis
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“Temos a segurança que não existe em outros clubes”
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No que diz respeito a reforços, Gabriela, Bruna e Filipa Alves são as caras novas do grupo de trabalho que continuará a ser liderado por André Ferreira. •
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ARTES E ESPETÁCULOS
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Tímida modernidade São estas duas palavras que encerram a carta redigida por José de Guimarães aquando da doação em 1992 de um vasto núcleo de obras da sua autoria à cidade de Guimarães. O ato de doar por parte do artista procurava energizar e agitar essa timidez – à qual a arte e a cultura nunca se devem tomar –, e com isso potenciar num futuro próximo a criação de um Centro de Arte Contemporânea, onde a arte e a dinâmica cultural de Guimarães se projetassem. Desde 1992 esta série de pinturas, desenhos, guaches e esculturas permaneceram em exposição no Paço dos Duques de Bragança. A remontagem que assistimos agora é portanto um desvio anacrónico no tempo e no espaço, perfilando uma exposição em termo de pausa e de desvio, constituindo um novo lugar para as olhar de volta. Se hoje pensamos sobre o futuro dos museus e dos centros de arte no mundo, José de Guimarães apontava a seu tempo, a necessidade de ser criado um lugar plural, de projeção nacional e internacional, museu-habitat de artistas e agentes, um lugar de pensamento e questões, um museu-rampa onde se cruzariam as práticas artísticas e a cultura da contemporaneidade com as dinâmicas particulares e singulares da comunidade e território. Com certezas ou não, no futuro viria
Espetáculo do brasileiro Luccas Neto em Guimarães foi adiado O musical “Luccas Neto e a Escola de Aventureiros”, inicialmente agendado para 20 de setembro, no Multiusos de Guimarães, foi adiado para o dia 06 de março de 2021, de acordo com um comunicado que foi publicado da empresa produtora do evento, a CV Music. Luccas Neto, um dos maiores youtubers brasileiros da atualidade, com cerca de 30 milhões de seguidores e mais de nove biliões de visualizações acumuladas, subirá ao palco do Multiusos de Guimarães para apresentar o um musical para toda a família , repleto de efeitos especiais, música e dança. Os bilhetes já adquiridos para o espetáculo de setembro são válidos para março e os novos bilhetes podem ser adquiridos nos locais habituais. •
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a formar-se o Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG), plataforma-museu que dedica a sua atividade ao gesto de dar a ver as criações artísticas contemporâneas lado a lado com objetos das coleções de Arte Africana, Arte Pré-Colombiana e Arte Antiga Chinesa do próprio José de Guimarães. Se em 2012 o CIAJG nascia com essa emergência, em 2020 continua a levantar a questão: qual o lugar do (deste) museu no futuro? Olhar esta exposição é também um recuo arquivístico que nos permitirá saltar daqui para o CIAJG revendo o lugar que ecoa na sombra de intenções do passado destas obras. Nesta (re)exposição no Arquivo Municipal Alfredo Pimenta, percorrermos uma série de obras de José de Guimarães que nos permitem o acesso à sua prática entre o final dos anos de 1980 e os primeiros momentos da última década do século XX. Poderemos por tais razões olhar para esta exposição como uma exposição-arquivo, que recua no tempo para continuar a questionar o futuro. A exposição pode ser vista até 14 de fevereiro de 2021 e é adequada para todas as idades. •
Fim de semana com muito cinema para assistir a partir do carro O último fim de semana de Drive-in no Multiusos de Guimarães conta com quatro filmes na programação. 'Mamma Mia', no dia 24, a partir das 21h30, 'O Informador', no mesmo dia, à meia noite, 'Mamma Mia! Here we go again' e 'Mib-Homens de Negro Vingança e Redenção', no dia 25, pelas mesmas horas, completam a agenda, que arrancou no dia 03 deste mês. As condições de segurança estão garantidas e no decuro do evento não haverá contacto físico entre espectadores. Comodamente, dentro do veículo automóvel e com a receção sonora por sintonia de frequência rádio, os espetadores poderão assistir a mais estes quatro filmes. O acesso ao Drive-In tem o custo de 15 euros por sessão (valor por veículo com lotação até cinco lugares).
O Informador Depois de se ver envolvido com narcotraficantes, Peter Koslow,
ex-soldado de Operações Especiais, é apanhado pela polícia e condenado a cumprir pena. A oportunidade de limpar o seu nome surge quando recebe uma proposta do FBI: infiltrar-se como prisioneiro numa prisão de alta segurança para observar as movimentações do General, um criminoso de origem polaca que lidera um perigoso gangue que há anos actua em Nova Iorque. Mas, quando o plano não corre como o previsto, Koslow acaba metido num fogo cruzado entre os criminosos e os agentes que prometeram protegê-lo, mas que agora parecem tê-lo abandonado. Assinado pelo actor e realizador Andrea Di Stefano ("Escobar: Paraíso Perdido"), um "thriller" negro cujo argumento, da responsabilidade de Di Stefano, Matt Cook e Rowan Joffe, tem por base o livro "Three Seconds", da autoria dos suecos Anders Roslund e Börge Hellström. O elenco conta com Joel Kinnaman, Ana de Armas, Rosamund Pike e Clive Owen, entre outros. •
PASSATEMPOS E INFORMAÇÕES ÚTEIS
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Farmácias de serviço Quarta-feira 22 de julho
Farmácia do Parque
R. Dr. Carlos Saraiva 46 - Tlf: 253 516 046 Quinta-feira 23 de julho
Farmácia Pereira
Alameda S. Dâmaso - Tlf: 253 412 950 Sexta-feira 24 de julho
Farmácia da Praça
Portugal à mesa com
Rua Paio Galvão - Tlf: 253 523 167
Mário Moreira
Sábado 25 de julho
Farmácia Nobel
Rua de Santo António - Tlf: 253 516 599 Domingo 26 de julho
O Maracujá, representa beleza, perfume e sedução
Farmácia Barbosa
“Por tudo que o céu revela/Por tudo o que a terra dá/Eu te juro que minha alma/ De tua alma escrava está/Guardo contigo este emblema/Da flor de maracujá”
Farmácia Avenida
Encontrámo-lo quase todo o ano, mas é pelo verão que o maracujá sabe melhor. Cortado ao meio, comido à colher, ou à espera que uma boca gulosa mergulhe na sua polpa agridoce o abocanhe num desejo explosivo de sensações. O maracujá e utilizado em sumos, gelados, iogurtes, infusões, cocktails, doces, semifrios, molhos, é rico em minerais, como o potássio, ferro, cálcio, e vitaminas A e C. Para quem deseja atrair vibrações no amor, e principalmente, para atrair os olhos da pessoa amada, nada melhor que um banho de maracujá... Tanta gente distraída com a pandemia... Tenho diversas plantas de maracujá em casa, uma das minhas trepadeiras favoritas, são usadas para decorar uma parede onde nasce uma ramada de folhas floridas criando um microclima clorido
Largo do Toural - Tlf: 253 516 184
*Farmácia Faria
R. do Calvário, 201, Serzedelo - Tlf: 253 532 34 Segunda-feira 27 de julho Avenida D. João IV - Tlf: 253 521 122 Terça-feira 28 de julho
Farmácia Paula Martins Rua Teixeira Pascoais - Tlf: 253 415 833 *Em regime de disponibilidade
onde os pássaros procuram abrigo numa perfeita melodia de luz, odores, cores e sons ...um pedaço de céu, na terra! As cores com que a natureza brindou as flores do maracujá, os vermelhos e os roxos, são vulgarmente utilizados em diversos rituais. Além desta simbilogia o maracujá possui um inegável valor ornamental, devido á beleza das flores que nos encantam pela sua exuberância e perfume. Porém, é na cozinha que este fruto se revela apaixonante, é um amor à primeira vista, usado em pratos pricipais deliciosos e sobremesas tentadoras...de lamber os dedos! Quem não provou um semi-frio de maracujá, uma mousse de maracujá, uma tarte de chocolate recheada com mousse de maracujá? Não imagina o que perdeu!
Dê sangue! COLHEITA PERMANENTE
Todas as Terças-feiras das 14h30 às 19h00 Primeiro e terceiro Sábado de cada mês das 09h00 às 12h30 Local Casa do dador (Azurém)
“Carangueijos do Rio” Temperar os lombos de salmão; com sumo de limão, sal, alho esmagado, pimenta e folhinhas de funcho. Numa frigideira ao lume com 50gr de manteiga, derretida, introduzir as folhinhas de funcho e tomilho. Adicionar o salmão, corar de ambos os lados. Retirar e reservar. Na mesma frigideira com manteiga juntar o bolbo de funcho em lâminas, uma colher de café de raspas de gengibre. Deixar cozinhar durante alguns minutos. Refrescar com vinho branco, tapar e deixar confecionar. Abrir dois maracujás, retirar a polpa, juntar uma colher de café de açúcar e uma colher de sopa de água e mexer. Juntar à frigideira.
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O que acontece na sua rua, no seu bairro, na sua freguesia... Deixar ferver sobre lume forte, agitando a frigideira, até que os ingredientes fiquem ligados. Servir os lombos com o molho. Pode acompanhar com batata rústica, uma combinação de legumes ou uma salada. Se não encontrar maracujás frescos, pode substituí-los por polpa de maracujá.
Bom apetite! Um abraço gastronómico. Envie as suas sujestões para: leitor@maisguimaraes.pt
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Conferência Internacional sobre as artes de passeio em Guimarães
Festas da cidade e Gualterianas, com luz mas menos gente e alegria nas ruas.
Guimarães lança campanha “Toalhas ao Alto” para promoção integrada do território Campanha nacional tem início na Cidade-Berço para promover o turismo em Portugal, através da história, cultura, geografia e
economia. Sessão agendada para sexta-feira, às 18h00, no Largo de Donães. “Toalhas Ao Alto” é o tema da campanha que será apresentada publicamente na próxima sexta-feira, em Guimarães, com o objetivo de promover o território nacional, numa iniciativa promovida pela Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal, pelo Turismo de Portugal e Câmara Municipal de Guimarães. A sessão pública tem início às
18h00, no Largo de Donães, e contará com as presenças do Presidente da Câmara de Guimarães, Domingos Bragança e do Presidente do Turismo Porto e Norte, Luís Pedro Martins. Nesta sessão decorrerá a apresentação do manifesto de campanha, com destaque para o artista vimaranense José de Guimarães, sendo o autor da obra “Camões salva os Lusíadas” a partir da qual nasceu a primeira toalha. Nesta sessão será apresenta-
do publicamente o tema musical “Tantos Beijos por Dar”, composto por 24 músicos vimaranenses, construído para assinalar as comemorações do 24 de Junho de 1128, com composição musical e produção de Tiago Simães e letra de Miguel Bastos. São parceiros desta campanha “Ivity Brand Corp”, “A Bela e o Monstro”, jornal Público, Associação da Hotelaria de Portugal e as empresas “Têxteis JF Almeida” e “Grupo Lasa”. •
Apesar de não ter vencido a eleição distrital, o vereador da Câmara Municipal de Guimarães alcançou um resultado que poucos julgavam possível, e venceu de forma significativa em Guimarães.
Luís Soares A opção de manter o ato eleitoral na sede do partido socialista, apesar das dificuldades do distanciamento defendidas pela DGS e das altas temperaturas sentidas no sábado, não ficaram bem ao dirigente.
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© João Bastos
Convidados no âmbito da arquitetura, design e fotografia participam na Conferência Internacional sobre as artes de passeio em Guimarães, a decorrer entre os dias 22 e 24 de julho – Driting Bodies / Fluent Spaces. Francesco Careri (IT), Karen O’Rourke (US/FR) e Duarte Belo (PT) partilham as respetivas experiências, no âmbito do projeto do Bairro C, através de sessões de palestra e mesas de debate. Estas sessões terão lugar entre os dias 22 e 24 de julho, a partir das 17h00, na Praça Coberta do Instituto de Design. •
Ricardo Costa