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Vacina da gripe nas farmácias não chega para encomendas O MAIS GUIMARÃES VERIFICOU QUE PROCURA AUMENTOU ENTRE OS MENORES DE 65 ANOS P.07
DESTAQUE
GUIMARÃES FORA DA APOSTA NA FERROVIA P.04
CULTURA
Guimarães Jazz 2020 em risco de não ter público P.18 EM GUIMARÃES
Supercomputador vai ser instalado no AvePark P.03 EM GUIMARÃES
Vizelpas quer construir nova unidade em Gandarela P.08
CEMITÉRIOS ENCERRADOS A 31 DE OUTUBRO E 1 DE NOVEMBRO P.03
HOSPITAL SOB PRESSÃO Hélder Trigo, diretor clínico, garante que situação "está controlada". P.05
VITÓRIA VENCE NO BESSA NA ESTREIA DE JOÃO HENRIQUES P.14 EMPREGO
AFONSO FIGUEIREDO REFORÇA O SETOR DEFENSIVO DO MOREIRENSE P.15
FÁBIO MACEDO DECISIVO NA LIDERANÇA DO XICO P.17
Número de desempregados no concelho aumenta 22,5% face a setembro de 2019 P.06
Já somos 52.211 junte-se a nós em facebook.com/maisguimaraes
N264 QUARTA-FEIRA 21 OUTUBRO 2020
MAIS GUIMARÃES - O JORNAL · SEMANÁRIO · DIRETOR: ELISEU SAMPAIO
N264 QUARTA-FEIRA 21 OUTUBRO 2020
Com o “orgulhosamente sós”, não vamos lá De acordo com os dados divulgados pelo ACES do Alto Ave, a 19 de outubro estavam confirmados 2498 casos de Covid-19 no concelho de Guimarães desde o início da pandemia. Tal representou um aumento de 280 casos em quatro dias, um novo recorde de contágios no nosso concelho. Estes números são mesmo preocupantes. A manter-se e, ao que tudo indica, ao aumentarem ainda mais os contágios em Guimarães, rapidamente chegaremos a um momento de rotura dos cuidados de saúde. Não há volta a dar e, por maior que fosse a capacidade de resposta dos cuidados instalados, haveria sempre esse ponto de rotura. A ele chegaremos até porque veio o outono, o vírus propaga-se mais facilmente em espaços fechados e, na última semana, baixamos a guarda ao Covid-19 com o levantamento de algumas restrições, nomeadamente, com a eliminação da necessidade de testes negativos para que indivíduos infetados, assintomáticos ou com sintomas ligeiros, possam regressar aos locais de trabalho ou escolas, bastando uma declaração de alta clínica. No Hospital de S.João, no Por-
to, cancelaram já as cirurgias não urgentes de modo a libertarem os cuidados intensivos para tratamentos a indivíduos infetados com Covid-19, uma medida que, sendo inevitável, será adotada por outras unidades em breve. Considerando que temos ainda pela frente todo o outono e um inverno que se preveem muito difíceis, é hora de arrepiar caminho e de definir estratégias para evitarmos o colapso. As unidades de saúde estão já a ficar completas e os profissionais demasiado cansados. Creio que é hora de solicitar o auxílio dos privados a este combate que é de todos e, mesmo não sendo para o tratamento de doentes Covid, que poderão ficar na esfera pública, que seja para o auxílio a todos os outros doentes. Demasiados têm já sucumbido, e acredito que sem a resposta que esperavam ter quando do Serviço Nacional de Saúde necessitassem. De pouco nos vale levantar a bandeira do SNS, por mais orgulhosos que estejamos (e estamos todos) do serviço que presta, se percebermos que só com o Serviço Público não vamos lá.
Estatuto editorial de “Mais Guimarães - O Jornal” “Mais Guimarães – O Jornal” é um jornal regional generalista, independente e pluralista, que priviligia as questões ligadas à área em que está inserido, o concelho de Guimarães. “Mais Guimarães – O Jornal” é um órgão de comunicação semanal e ter uma tiragem de 4.000 exemplares, impressos a cores, por edição. “Mais Guimarães – O Jornal” pode ser adquirido pelos leitores nos diversos quiosques do concelho de Guimarães. “Mais Guimarães – O Jornal” pretende ser um jornal atraente, moderno e de fácil leitura, atualizado com os problemas e acontecimentos regionais, divulgando as atividades das instituições, coletividades e associações locais, bem como o património e tecido empresarial da região. “Mais Guimarães – O Jornal” é uma publicação independente, demarcada de qualquer partido ou ideologia política, distanciando-se de qualquer forma de censura ou pressão, tendo como objetivo único o de prestar serviço público, servido a democracia e os leitores. Eliseu Sampaio / Agosto de 2015
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Tempos difíceis, estes! A pouco mais de dois meses do fim do ano 2020 continuamos envolvidos pela epidemia de COVID-19 e pelas consequências e alterações que provoca no nosso dia-a-dia. No mês de abril não queríamos acreditar no cenário de vazio e silêncio que imperavam nas ruas de todo o país. No verão acreditámos que seria possível fazer frente ao vírus e, com todos os cuidados, os que puderam, viveram as suas férias de forma limitada, mas com acesso à praia, à piscina, ao rio, aos convívios e à cultura. Uma parte da normalidade dos dias foi conquistada, mesmo com o medo ou a desconfiança a caminhar ao lado de cada um de nós. Em setembro com o fim das férias e o regresso à escola, ao trabalho, aos transportes públicos, à realidade, voltaram as dúvidas. As mesmas que nos acompanharam nos dias depois do confinamento. Não existiam transportes públicos reforçados, não estava garantido nas escolas o distanciamento exigido, não era uma realidade a aplicação das orientações da DGS em todos os locais de trabalho. O que seria do futuro? O que seria quando chegasse o Inverno e a gripe? Aconteceu o que se esperava e não aconteceu o que se prometia. O tão prometido reforço do Serviço Nacional de Saúde, que tanta diferença fez na primeira vaga do vírus, não se fez da forma desejada e apesar dos constantes avisos, das propostas apresentadas, os cuidados de saúde primários continuam a trabalhar de forma
deficitária para as necessidades tão exigentes do tempo que vivemos. São tempos difíceis estes, que exigem planos de intervenção nas diferentes áreas, na saúde, na educação, na cultura, nos apoios sociais. E tratando-se de uma pandemia, para a qual não há ainda todas as respostas, é da responsabilidade do Estado assegurar que as medidas que são tomadas em determinado contexto, são capazes de salvaguardar a saúde de todos os portugueses. Por exemplo, quando se fala em equipas multidisciplinares, com o aval do Ministério da Saúde, espera-se que todos os municípios tenham acesso a estas equipas, e que eles não existam apenas nos municípios em que os orçamentos próprios o permitam, porque nos parece que não há portugueses de primeira e portugueses de segunda. Mas a questão fundamental a que o Governo tem de dar resposta é a do reforço dos profissionais de saúde nos centros de saúde, nos hospitais, nas equipas do INEM, nas linhas de saúde, nas equipas de saúde pública para que não tenhamos um país a diferentes velocidades no combate ao vírus. Por outro lado, e no quadro das decisões das autoridades de Saúde, a CDU defende a importância da pedagogia de prevenção, com toda a informação sobre a necessidade de manter comportamentos de higienização e de etiqueta respiratória. Não será pela imposição que se garantem compor-
tamentos de segurança com os impactos que podem ter na nossa saúde e na saúde daqueles com quem convivemos. Do poder local espera-se ponderação e proximidade ao cidadão, mas não se espera uma invasão em nome da protecção. Os cidadãos precisam de sentir que podem contar com o apoio do poder local, se dele precisarem, para todas as questões para as quais tem competência. •
Mariana Silva Deputada na Assembleia da República (Os Verdes)
EM GUIMARÃES
O JORNAL N264 QUARTA-FEIRA 21 OUTUBRO 2020
Supercomputador vem para Guimarães © Universidade do Texas
Cemitérios fechados nos dias 31 de outubro e 1 de novembro
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Devido à propagação da covid-9 no concelho de Guimarães, a Proteção Civil Municipal, em reunião extraordinária, realizada na passada segunda-feira, dia 19, decidiu que os cemitérios estarão encerrados nos dias 31 de outubro e 1 de novembro. “É importante envolver todos os vimaranenses neste combate, especialmente pelo compreensão e pedagogia, contando muito com a colaboração dos Presidentes das Juntas de Freguesia”, referiu Domingos Bragança, afirmando ser “fundamental que a memória dos nossos entes queridos, nos cemitérios, seja realizada de modo diferente ou com antecedência, perante um quadro excecional que se vive devido à pandemia da covid-19. O presidente da Câmara fez saber que reuniu com o Arcipreste, padre Samuel Vilas-Boas, que também manifestou compreensão para estas medidas. Outros concelhos da região do Minho variam entre algumas restrições e o encerramento total dos cemitérios, durante as
celebrações do Dia de Finados. O concelho vizinho de Fafe, vai ter as entradas dos cemitérios controladas pela Polícia Municipal. Já em Vizela os cemitérios vão estar abertos mas foi acordado entre a autarquia e as paróquias que as habituais romagens ao cemitério ficam suspensas. Em Vizela, todas as cerimónias relativas ao Dia de Todos os Santos, deverão decorrer no interior das igrejas. Em Famalicão a decisão foi tomada pelas freguesias, havendo algumas que encerram os cemitérios, outras que vão manter abertos. Em Braga, a Câmara Municpal decidiu manter o Cemitério Monte d’Arcos aberto no Dia de Todos os Santos com medidas restritivas face à atual situação de pandemia. Na generalidade dos casos
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em que os espaços se matêm abertos é recomendado o uso de máscara e o distanciamento social. Em outubro Conferência Episcopal Portuguesa emitiu uma nota a pedir às autoridades que não encerrem os cemitérios no próximo dia 1 de novembro, Dia de Todos os Santos e no dia seguinte, data em que se assinala o Dia de Fiéis Defuntos. •
O Avepark, vai ser a sede de um equipamento de supercomputação da União Europeia que vai servir institutos de investigação e empresas do Norte do país. O supercomputador representa um investimento global de 40 milhões, a realizar em dois anos. O projeto arranca em 2021 e é parte de uma candidatura da Fundação de Ciência e Tecnologia e do Ministério da Ciência. Domingos Bragança explicou que o equipamento “dá resposta à sociedade e economia digital” e destacou o papel de António Cunha na vinda deste equipamento para o concelho. O supercomputador é cedido pela Universidade do Texas, nos Estados Unidos e visa estimular a participação de Portugal nas redes e consórcios europeus
envolvidos no desenvolvimento e na utilização de computação. O equipamento servirá também para potenciar a atividade de investigação. O acordo para a sua instalação é tripartido entre a Fundação para a Ciência e Tecnologia, a Universidade do Texas-Austin e a Universidade do Minho. Além do Minho, os outros supercomputadores vão ser instalados em Sófia (Bulgária), Ostrava (República Checa), Kajaani (Finlândia), Bolonha (Itália), Bissen (Luxemburgo), Maribor (Eslovénia) e Barcelona (Espanha). “Domingos Bragança garante que o Avepark vai ser o novo centro de referência na área da supercomputação da região Minho”, lê-se na página do “Guimarães Marca”. • Rui Dias
Em Creixomil e Ronfe Rua da Índia nº 462, 4835-061 Guimarães (No edifício verde junto à Rodovia de Covas) | Alameda Professor Abel Salazar nº 29, 4805-375 Ronfe De segunda a sábado, das 08h00 às 20h00
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DESTAQUE
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TRANSPORTES
Guimarães fora da aposta na ferrovia Em 1988, de Lisboa a Bragança eram nove horas de viagem. Os Xutos e Pontapés queriam ter um avião "para lá ir mais amiúde". Passados 32 anos, segundo o Google, a mesma viagem, de 510 quilómetros, leva quatro horas e 47 minutos. O mesmo tempo que é preciso para chegar de Lisboa a Guimarães, numa distância de 366 quilómetros, de comboio. • Rui Dias
A experiência leva em conta um passageiro que apanhe o Alfa Pendular, em Lisboa-Santa Apolónia, às 14h00. Esta composição vai chegar ao Porto às 16h58 e não continua para Guimarães. Como a essa hora não há nenhum comboio urbano para a Cidade Berço, o passageiro terá de se sujeitar a uma espera de meia hora. Às 17h30, finalmente, apanha o urbano para Guimarães e chega ao destino às 18h37, quatro horas e 45 minutos depois de ter saído da capital. Um amigo deste passageiro que saiu com ele de Lisboa, com destino a Braga, não precisou de trocar de comboio no Porto e chegou à cidade dos arcebispos uma hora antes dele.
Se o passageiro tivesse partido de Lisboa no Intercidades das 12h30, demoraria sete horas e 13 minutos a chegar a Guimarães Este nem é o pior cenário, porque se o passageiro tivesse partido de Lisboa no Intercidades das 12h30, demoraria sete horas e 13 minutos a chegar a Guimarães. A cidade de Guimarães tem atualmente uma ligação direta em cada sentido, por Intercidades (ida às 16h41 e vinda às 11h30), com um tempo de viagem de quatro horas e 19 minutos. Apenas mais 18 minutos que o
mesmo tipo de comboio a fazer a linha de Braga. A diferença é que, na linha de Braga, há atualmente três ligações diretas em cada sentido: duas por Alfa Pendular (idas às 5h45 e 17h54 e vindas às 14h00 e 18h00) e uma por Intercidades (ida às 16h41 e vinda às 11h30). Até 24 de março deste ano, Guimarães tinha uma ligação diária em cada sentido à capital, em Alfa Pendular. Essa composição saia de Guimarães às 6h39, para chegar a Santa Apolónia às 10h40 e regressava às 20h00, chegando a Guimarães um minuto depois da meia-noite. Na mesma altura, foram suprimidos outros comboios. Segundo a CP, foi feito um ajustamento para 54% daquilo que é a oferta regular de comboios Alfa Pendular e Intercidades, em virtude de uma queda de 85% no volume de passageiros. Recorde-se que o Presidente, Marcelo Rebelo de Sousa, decretou o Estado de Emergência a 18 de março. O problema, no caso vimaranense, é que, retirada a única ligação "rápida" a Lisboa, não ficou nenhuma alternativa válida. "Não é possível ir a Lisboa em trabalho num comboio que sai daqui às 16h41 e leva mais de quatro horas a chegar", diz Eduardo, um programador que costumava usar o Alfa nas idas à sede da empresa com quem trabalha. Quando se liga para a linha de informações da CP, a perguntar pela reposição do Alfa para Guimarães, a mensagem é que, "não há previsão para a reposição do serviço. Os horários que temos disponíveis são os que es-
tão no site, deve ir consultando e verificando as alterações." O Mais Guimarães dirigiu, por isso, uma mensagem de correio eletrónico à CP a questionar sobre o regresso do serviço Alfa a Guimarães, mas até ao fecho desta edição não tinha recebido nenhuma resposta. Sem resposta ficou também o pedido de esclarecimento ao Ministério das Infraestruturas e da Habitação. Questionamos o ministro sobre se a opção por não trazer o Alfa até Guimarães era por motivos de rentabilidade e como é que explicaria isso aos vimaranenses, num momento em que estamos a salvar a TAP.
Os verdes não têm dúvidas: o governo já decidiu que o Alfa não volta Da parte da Câmara Municipal de Guimarães também não houve
nenhum esclarecimento sobre se estava a ser feito algum esforço para repor esta ligação. Já o Partido Ecologista "Os Verdes" (PEV), não tem dúvidas, "o Alfa não vem, o governo já decidiu", afirmou perentoriamente a deputada Mariana Silva, durante uma conferência recentemente realizada na ASMAV. "Sabemos que há, da parte do governo, uma visão de que não há passageiros", acrescenta a deputada. O PEV também dirigiu uma questão ao Ministério das Infraestruturas e Habitação, mas tal como o Mais Guimarães continua à espera. " A CP diz que não pode ter um Alfa parado em Guimarães um dia inteiro. Se o Município não pressionar o Alfa não vai voltar", assegura Mariana Silva. "No ano passado, passou a haver uma paragem adicional em Vizela, isto demonstra que há necessidade do serviço, ao contrário do que dizem", sustenta Mariana Silva
A CP já tinha revelado a falta de interesse na ligação do Alfa a Guimarães quando, em 2018, interrompia a viagem no Porto e fazia os passageiros trocarem para o Intercidades. "No passado já tentaram enganar os clientes. A Alfa parava no Porto e os utentes eram convidados a mudar para o Intercidades", recorda a deputada do PEV. Na altura foram as reclamações dos passageiros, nomeadamente dos juízes do Tribunal de Trabalho, que à quarta-feira usavam o Alfa para vir a Guimarães, que fez com que esta situação se alterasse. Entretanto, viajar de Guimarães a Lisboa de autocarro demora quatro horas e 55 minutos com preços desde 14,99 euros, com várias carreiras diárias. Dificilmente o velho Intercidades, trinta minutos mais rápido, mas com apenas um horário por dia e com preços a começar nos 26,6 euros (em 2ª classe) ou 38,65 euros (1ª classe), poderá concorrer com isto. •
EM GUIMARÃES
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Há nove empresas em risco de serem despejadas pela administradora de insolvência da Spinpark, no Parque de Ciência e Tecnologia. A situação destas empresas foi tema na última reunião do executivo camarário vimaranense, na segunda-feira, dia 12, com o PSD a acusar a Câmara Municipal de nada fazer para ajudar a encontrar uma solução. Entretanto, o vereador Ricardo Costa reuniu hoje, quinta-feira, dia 15, com as partes e afirma que ninguém terá que sair à pressa.
“Era possível, ou não, a Câmara já ter feito alguma coisa para ajudar estas empresas?” – Foi a pergunta que o vereador do PSD, Ricardo Araújo, levou à Reunião de Câmara. Em causa estão nove empresas instaladas no edifício Spinpark. A insolvência da associação Spinpark foi declarada pelo Tribunal de Guimarães, em 17 de setembro de 2020, embora o este Centro de Incubação de Base Tecnológica já estivesse a ser gerido por uma administradora judicial, desde o dia 12 de agosto. Na sequência da declaração da insolvência, as nove empresas foram notificadas para abandonarem as instalações num prazo de 30 dias. Esta situação gerou indignação junto de algumas das empresas, por um lado por terem pouco tempo para encontrar soluções, por outro por só terem sabido a insolvência despois desta ter sido declarada pelo tribunal. A Spinpark foi criada, no Parque de Ciência e Tecnologia, em S. Cláudio do Barco, Caldas das Taipas, pela UMinho, a Sociedade Avepark e a Portus Park, em 2006, com financiamento de fundos comunitários, para apoiar o nascimento de empresas tecnológicas nascidas no seio da universidade, antes destas avançarem para o mercado. Durante o processo de dissolução da sociedade Avepark, terminado em 28 de dezembro de 2016, colocou-se a possibilidade de a Câmara assumir a posição da Avepark
na associação Spinpark. Todavia, esta solução não foi possível, por questões legais, como o presidente da Câmara, Domingos Bragança, fez questão de referir. “A Câmara não tem responsabilidade na Spinpark. Não é possível a Câmara intervir num processo de insolvência. Lembrem-se do que aconteceu na ACIG”, contrapôs Domingos Bragança, referindo-se à insolvência da Associação Comercial e Industrial de Guimarães, declarada a 30 de outubro de 2019, depois de 154 anos de atividade. “Foi o senhor presidente que convidou o primeiro ministro, José Sócrates, para a Inauguração do Spinpark”, lembrou Ricardo Araújo, acrescentando que, “na altura chegaram a ser prometidas 200 empresas tecnológicas”. Ricardo Costa, o vereador com a responsabilidade das questões económicas, refutou as críticas do vereador social-democrata e assegurou que, “não é verdade que todas as empresas têm que sair”. Ricardo Costa afirmou que teve uma reunião com a administradora de insolvência em que ficou assente que, “todas as empresas vão poder ficar com um custo reduzido que assegure o pagamento da água e da energia”.
“Terão mais alguns meses, eventualmente até ao final do ano”
O vereador adiantou ainda que, para sete das nove empresas sediadas no Spinpark, já foram encontradas alternativas de local para instalação. O maior problema prende-se com a empresa A2, um laboratório de análises químicas que, pela especificidade das instalações que necessita, não tem ainda uma solução. Hoje, dia 15 de outubro, numa reunião em que estiveram presentes as empresas, a administradora judicial e a Câmara Municipal, ficou acordado que não haverá saídas precipitadas. “Terão mais alguns meses, eventualmente até ao final do ano. Terá que haver um acordo para saírem todas ao mesmo tempo, por uma questão de custos, porque se sair uma, os custos fixos são os mesmos e passam a ser divididos pelas que ficarem.”, esclareceu Ricardo Costa. Domingos Bragança referiu, durante a Reunião de Câmara, como uma possibilidade, a compra do edifício pela Câmara, quando este for colocado à venda, no âmbito da liquidação dos bens da Spinpark. Entretanto o BE questionou o governo sobre a insolvência da associação Spinpark. Os bloquistas querem que o Governo esclareça quais os motivos para o não cumprimento do Plano Especial de Revitalização e se os direitos dos trabalhadores estão a ser garantidos e qual o valor das dívidas e do passivo. • Rui Dias
Hélder Trigo, diretor clínico do HSOG, garante “A situação atual está controlada.” Para o diretor Clinico do Hospital Senhora da Oliveira é natural a pressão sobre o hospital vimaranense devido ao crescimento de casos área de intervenção do hospital, “No entanto, nós estamos ainda com a situação perfeitamente controlada, no que diz respeito aos doentes Covid, que são aqueles que nos preocupam mais, mas preocupam-nos também muito todos os doentes que não tendo o Covid tem necessidade dos nosso serviços, os doentes oncológicos, com doenças crónicas que têm a necessidade de serem acompanhados por nós, em consultas externas e também no internamento. Portanto, nós temos um plano para levar a cabo, quer a recuperação da lista de espera das consultas externas, quer como a lista de espera de cirurgias e temos as consultas externas a funcionar, no sentido de atender todas as pessoas que precisem de nós. Porque nem só de Covid vive o homem, se me permite a expressão. Assistimos ao cancelamento de cirurgias não urgentes na última semana no Hospital de S.João no Porto. É uma medida que poderá ser adotada em Guimarães? Nesta altura não, mas não digo que não possam a vir a cancelar-se intervenções. Sabemos, sim, que as coisas estão a piorar e que não atingimos ainda um pico como atingimos em março, mas neste momento ainda temos a possibilidade de continuar a dar assistência aos doentes Covid-19 e a recuperar as listas de espera. Como sabe, a recuperação das listas de espera é um problema que existiu sempre, antes de haver Covid, foi sempre um problema que o Serviço Nacional de Saúde teve e continua a ter. Nós temos um programa de recuperação dessas listas de espera que vamos manter. Agora se me disser que é fácil, não é, mas estamos a conseguir e até este momento as coisas estão a evoluir favoravelmente e vamos ver como corre no futuro. Se o aumento do número de casos se mantiver no nível das últimas semanas, poderá haver uma rutura dos serviços? Isso de dizer se vai haver uma rutura ou não, não lhe
© Mais Guimarães
Spinpark: PSD acusa Câmara de não ajudar a encontrar soluções
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posso dizer porque não sei. Nós estamos a trabalhar para termos o Hospital preparado para termos as respostas ao Covid e ao não Covid. Temos também contratualizadas camas fora do hospital, como é do conhecimento geral, para que recebam doentes não covid, para podermos ter os nossos doentes covid aqui nas nossas camas. Se as coisas continuarem assim, desde que não haja uma explosão muito grande, penso que iremos conseguir controlar. Nós estamos a dar o máximo, e estamos a conseguir resolver a situação. É evidente que isto é uma situação dinâmica e imprevisível, por isso não podemos dizer mais nada, mas neste momento, embora as coisas se tenham agravado, estamos a dar resposta aqueles que nos procuram tanto na urgência como no internamento, como nas consultas. E como estão os profissionais de saúde? Os profissionais de saúde estão cansados, mas estão a aguentar e estão motivados. O principal problema é que as pessoas não sabem quanto tempo isto vai demorar, às vezes cansa mais a expectativa de não saber quanto tempo vamos estar sob esta pressão do que o próprio trabalho. Todos têm contribuído para que as situações se resolvam. Neste momento estamos bem, qualquer doente que chegue aqui nós não o mandamos embora, mas claro que o hospital está a sentir a pressão deste aumento de casos na região. • Eliseu Sampaio
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Número de desempregados sobe para 7.337 em Guimarães © Direitos Reservados
No mês de setembro de 2019 existiam 5.689 desempregados no concelho de Guimarães, já no mesmo mês deste ano registam-se 7.337, uma subida de 1.648 desempregados. Relativamente ao mês de agosto, regista-se uma subida de 159 inscritos.
O número de desempregados inscritos no Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) subiu para 7.337, mais 1.648 face ao mês de setembro de 2019. Em comparação com o mês de agosto deste ano regista-se uma subida de 159 inscritos, o que equivale a 2,17%.
Destes, 3.077 são do sexo masculino e 4.260 do sexo feminino, o que corresponde a uma subida de mais 709 homens e de 939 mulheres, em relação a setembro de 2019. Já em comparação com o mês de agosto deste ano 2.942 eram homens e 4.236 eram mulheres.
Dos registados como desempregados, 4.573 estão inscritos no IEFP há menos de um ano e 2.764 há mais de um ano. Quando comparado com agosto de 2020, 4.236 tinham menos de um ano de inscrição, enquanto que 2579 estavam há mais de um ano. Relativamente à procura do primeiro emprego, houve uma descida em comparação com o mês de setembro de 2019: 413 pessoas estavam à procura em setembro de 2020, enquanto que na mesma altura do ano passado eram apenas 427. Contudo, o número de indivíduos à procura de regressar ao ativo subiu significativamente de 5.262 em setembro de 2019 para 6.924 no mesmo período de 2020. Já relativamente aos mesmos indicadores, mas em comparação com agosto de 2020, 336 inscritos estavam à procura do primeiro emprego, enquanto que 6.842 procuravam ingressar novamente no mundo do trabalho. •
Mandato de Bruno Falcão não está em causa O Município de Guimarães clarifica a interpretação e aplicação no âmbito do acórdão do Supremo Tribunal Administrativo à celebração de contratos de empreitada com o sócio e gerente da empresa Terraplanagens Falcão, Lda, autarca da UF de Sande Vila Nova e Sande S. Clemente. A situação foi sustentada na reunião do executivo municipal respeitante a um acórdão do Supremo Tribunal Administrativo (acórdão n.º 2/2020), publicado no passado dia 5 de março, no Diário da República, que uniformiza a jurisprudência nos seguintes termos: “Para efeitos de aplicação do artigo 4.º, alínea b), subalínea v), do Estatuto dos Eleitos Locais, o sócio e único gerente de uma sociedade empreiteira que seja, simultaneamente, presidente de uma junta de freguesia e, por inerência, membro da assembleia do respetivo município, está impedido de celebrar contrato de empreitada entre essa sociedade e este município”, alegando ser aplicável à celebração de contratos de empreitada com a empresa
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Terraplanagens Falcão, Lda. No dia em que este acórdão foi publicado, 5 de março, o Município celebrou um contrato com a empresa Terraplanagens Falcão, Lda, na sequência de um procedimento por consulta prévia, “em que foram convidadas e apresentaram proposta 5 entidades – iniciado em 20 de janeiro e adjudicado em 17 de fevereiro – que culminou com a celebração do contrato no dia em causa, porque nessa data se encontravam reunidas as condições para o efeito (tinham sido apresentados todos os documentos de habilitação do adjudicatário)”, faz saber a Câmara Municipal.
“Desde essa data, e porque, entretanto, se teve conhecimento do teor do acórdão suprarreferido, esta empresa nunca mais foi convidada para apresentar proposta em procedimentos de contratação de empreitadas, e, como tal, desde então, não foi celebrado com a mesma qualquer outro contrato”, garante o Município. O acórdão foi publicado no dia 5 de março, contudo, apenas entrou em vigor, ou poderá produzir efeitos, após o decurso da vacatio legis de cinco dias, conforme prevê o art.º 2.º da Lei n.º 74/98, de 11 de novembro (versão atualizada). •
ESPAÇO DO CONSUMIDOR
Dívidas de IRS até cinco mil podem ser pagas em prestações © Direitos Reservados
De acordo com o publicado pelo Despacho nº 8844B/2020 a Autoridade Tributária deverá disponibilizar oficiosamente aos contribuintes a faculdade de pagamento em prestações, sem necessidade de prestação de garantia nos termos do Decreto-Lei n.º 492/88, de 30 de dezembro, de dívidas de imposto sobre o rendimento das pessoas singulares (IRS) e de imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas (IRC) de valor igual ou inferior, respetivamente, a 5000€ e 10 000€, independentemente da apresentação do pedido. Esta medida é justificada pela atual conjuntura em que muitas famílias são confrontadas com a quebra de rendimentos, sendo necessário apoiar os contribuintes no cumprimento voluntário das suas responsabilidades fiscais. Assim, os contribuintes que receberam uma nota de cobrança e que ainda não procederam ao pagamento do imposto, cujo prazo terminava a 15 de setembro, podem submeter um pedido para pagamento em prestações. Mas, de acordo com o Despacho nº 8844-B/2020, mesmo que o consumidor não faça esse pedido, a Autoridade Tributária cria de forma automática um plano de prestações para que possa pagar o valor em dívida. A medida simplifica e amplia as possibilidades de pagamento voluntário e pretende ser mais um meio para evitar que uma dívida avance para processo executivo, situação que implica sempre custos acrescidos em coimas e custas.
O processo simplificado de adesão prevê inclusivamente que os planos prestacionais para dívidas de IRS, de valor igual ou inferior a cinco mil euros, que não implicam a prestação de garantias, iniciem “o pagamento da primeira prestação até ao fim do mês seguinte ao da criação do plano pela AT e o pagamento das prestações seguintes até ao final do mês correspondente”. Merece-nos alguma preocupação o facto de o número de prestações ser calculado a partir do valor em dívida, podendo ir até um máximo de 12, com o valor mínimo de 102 euros. Ou seja, não é tida em consideração a situação financeira do contribuinte, nomeadamente os seus rendimentos. Por exemplo, uma dívida entre 204 e 350 euros será automaticamente dividida em duas prestações, independentemente dos rendimentos do contribuinte. O documento e a referência para pagamento de cada prestação terão de ser obtidos através do Portal das Finanças, sendo que a falta de pagamento de qualquer uma das prestações implica o vencimento imediato das seguintes e a instauração do processo de execução fiscal pelo valor em dívida. Esta solução dirige-se a dívidas que se encontrem ainda em fase de cobrança voluntária e a contribuintes que tenham a sua situação fiscal regularizada, isto é, sem outras dívidas fiscais. Contudo esta medida é apenas válida para dívidas que se vençam até 31 de dezembro de 2020.
Para mais informações , a DECO – Delegação Regional do Minho encontra-se disponível na Avenida Batalhão Caçadores 9, Viana do Castelo, mediante agendamento obrigatório, através do 258 821 083 ou por email para deco.minho@deco.pt
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Vacina da gripe nas farmácias não chega para as encomendas © Direitos Reservados
das pessoas que solicitavam as vacinas, comparativamente com os anos anteriores. Todas as farmácias tinham previsto receber mais do que aquilo que efetivamente receberam. À farmácia Monteiro, nas Taipas, estavam previstas chegar 200, no entanto apenas receberam 35 vacinas para cerca de 70 reservas que tinham já registadas.
Segundo um dos responsáveis daquele estabelecimento “houve uma altura em que deixámos de fazer reservas porque sabíamos que o número que íamos receber ia ser muito menor que o esperado”. Já a Farmácia Azurém apenas recebeu 50 vacinas, e também tinha cerca de meia centena de pedidos da vacina da gripe. Relativamente à Farmácia Barbosa, no Toural, tinham encomendado 600 vacinas, mas apenas chegaram 200. À Farmácia Castilho, em Pevidém, chegaram cerca de 120 vacinas, não tendo sido divulgado o número de pedidos. Todas as farmácias contactadas pelo Mais Guimarães concordaram que este ano existe uma maior procura pela vacina, nomeadamente por pessoas com menos de 65 anos de idade. Todas as farmácias contactadas pelo Mais Guimarães concordaram que este ano existe uma maior procura pela vacina, nomeadamente por pessoas com menos de 65 anos de idade. •
Requalificação do Centro Cívico da vila das Taipas arrancou na terça-feira Obra no valor de 4,7 milhões de euros vai reabilitar o centro da vila, com prazo de execução de dois anos. O projeto é da autoria do Centro de Estudos da Escola de Arquitetura da Universidade do Minho. O projeto prevê “que a qualidade do novo Centro Cívico da Vila das Taipas deva recuperar a importância do recurso hídrico preexistente, nomeadamente o rio Ave e a Ribeira da Canhota, assim como o seu papel estruturante na caracterização do espaço”, pode ler-se numa publicação no site da Câmara Municipal de Guimarães. A requalificação do centro das Taipas “apresenta ainda um conjunto de premissas relativas à mobilidade pedonal, à sensibilidade ecológica e ao património. O programa define um centro composto pela configuração de novos espaços com vocação própria que promovem um conjunto de percursos e articulam novas
relações entre os equipamentos de proximidade, localizados no próprio centro (Junta de Freguesia, Centro Pastoral, Igreja Matriz, antigo Mercado, Banhos Novos e Velhos) ou numa área de influência mais alargada (Escola Secundária, Feira, Parque das Taipas, rio Ave…)”. No âmbito desta intervenção, passou a ser proibido o trânsito na Avenida Trajano Augusto, a desde terça-feira, dia 20 de outubro, por um período previsto de quatro meses. Neste período de obras será invertido o sentido único de circulação na Rua Dr. Alfredo Fernandes, adotando o sentido único de circulação norte-sul, perdendo prioridade no entroncamento com a Avenida da República/Rua da Lameira (EN310 desclassificada). Os desvios alternativos serão sinalizados, bem como assegurado o acesso local, designadamente aos moradores. •
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A Pousada de Guimarães prepara-se para reabrir no dia 2 de novembro. A informação foi divulgada esta segunda-feira pela Pousadas de Portugal. “Cada Pousada é única. Em comum têm o empenho em seguir os mais exigentes padrões de higiene e segurança, que lhes garante o selo Clean & Safe e o melhor da hospitalidade portuguesa: boa mesa e a arte de bem receber, que nos faz sentir em casa”, pode ler-se no comunicado oficial. A Pousada Santa Marinha da Costa está inserida numa rede hoteleira de quatro pousadas coordenadas pelo Grupo Pestana. Desde março que este espaço turístico está encerrado devido à pandemia Covid-19, enquanto que as outras unidades hoteleiras localizadas em Terras de Bouro, Gerês e Viana do Castelo já reabriram. Devido a este encerramento, o Sindicato de Hotelaria do Norte (SHN) afirmou, em agosto, que “dos 32 trabalhadores da Pousada de Guimarães, a GPP transferiu à força dez trabalhadores e deu
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Pousada de Guimarães já tem data para reabrir
A segunda fase da vacina da gripe está em vigor desde ontem, 19 de outubro, para pessoas com 65 anos ou mais e para doentes crónicos. O Mais Guimarães contactou várias farmácias pertencentes ao concelho sobre o número de vacinas que receberam, e este é muito menor do que o esperado.
Num ano de pandemia que estamos a viver, a correria às farmácias por causa da vacina da gripe começou mais cedo que o habitual. O Mais Guimarães contactou quatro farmácias no concelho, de forma a perceber quantas vacinas receberam, quantas reservas tinham sido efetuadas pelos clientes e se notavam alterações nas idades
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ordem de transferência a mais quatro”. A maioria dos trabalhadores foram transferidos para a Pousada Monte Santa Luzia, em Viana do Castelo, mas também para as pousadas São Bento, na Caniçada, e Santa Maria do Bouro. Também as Pousadas de Évora e do Marvão vão reabrir num futuro próximo. •
Faleceu o nicolino José Maria Magalhães José Maria Magalhães estudou no ensino secundário, no Liceu de Guimarães, situado ainda nas instalações do Convento da Santa Clara, pertencendo à geração que transitou para o então referido como novo liceu. Na década de 1960 foi eleito para várias comissões de festas nicolinas na singular função de Chefe de Bombos. No âmbito autárquico, foi o primeiro Presidente da Junta de Freguesia de Mascotelos, integrando a primeira Assembleia Municipal de Guimarães, de 1977 a 1979. Durante 34 anos, entre 1975 e 2014, ocupou vários cargos nos órgãos sociais da Associação dos Antigos Estudantes do Liceu de Guimarães (AAELG/Velhos Nicolinos). Foi Presidente da Direção nos anos académicos de 1976 e 1977. Teve um importante contributo para o ressurgimento, em 1983, das Danças de S. Nicolau, número integrante das Festas Nicolinas. Sob a batuta do saudoso professor
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Óscar Machado e com o argumento de A. Meireles Graça, representou, pela primeira vez, a figura de D. Afonso Henriques, ficando como um símbolo daquele número. Como presidente da assembleia geral da AAELG/Velhos Nicolinos foi um dos impulsionadores da colocação na cidade do Monumento ao Nicolino. Presentemente, estava ligado à ACFN – Associação das Comissões das Festas Nicolinas, que o distinguiu com uma das suas referências. •
PSD lembra a importância das equipas de apoio aos lares PSD apela para que “a autarquia não adie mais o objetivo de constituir equipas para responder aos problemas criados nos lares pela infeção por Covid-19”. De acordo com uma nota de imprensa enviada às redações, PSD
recorda que na reunião de 21 de setembro o Presidente da Câmara anunciou a “criação de uma equipa multidisciplinar constituída por 50 a 60 pessoas para responder aos problemas criados nos lares pelas infeções por Covid – 19”. •
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Vizelpas pretende instalar nova unidade industrial no centro de Gandarela © Direitos Reservados
A empresa fundada em 1996, tem a sua sede e unidade de produção em Vilarinho, no concelho vizinho de Santo Tirso, veio agora solicitar à Câmara Municipal de Guimarães uma certidão de interesse público municipal para o projeto de instalar uma nova unidade de produção na freguesia de Gandarela.
A certidão de Interesse Público Municipal serve à empresa para ultrapassar a limitação de os terrenos onde pretende instalar-se serem, parcialmente, classificados como Reserva Agrícola Nacional (RAN). Segundo o artigo 25º do DL nº 199/2015, “podem ser autorizadas, a título excecional, utilizações não agrícolas de áreas integradas na RAN para a realização de ações de relevante interesse público que sejam reconhecidas como tal por despacho dos membros do Governo responsáveis pela área do desenvolvimento rural e demais áreas envolvidas em razão da matéria, desde que não se possam realizar de forma adequada em áreas não integradas na RAN.” Depois de aprovado o Interesse Público, pelo Executivo Camarário e pela Assembleia Municipal, a empresa deve dirigir um requerimento, juntado este e outros documentos, através Direção Regional de Agricultura e Pescas, à Ministra da Agricultura e do Mar. A proposta da Vizelpas prevê a instalação de uma fábrica destinada a produzir embalagens flexíveis para a industria alimentar. Os dois edifícios previstos no projeto, um para serviços administrativos e a unidade de produção, ficarão implantados num terreno com quase 50 mil metros quadrados. O projeto contempla duas entradas de viaturas, uma para acesso ao edifício administrativo, pela rua Padre António Pereira e outro, para viaturas pesadas,
para acesso a um cais de carga, através da rua da Igreja Nova. O terreno confronta no extremo oposto com uma linha de água. A Vizelpas compromete-se a ceder de uma porção do terreno, não quantificada, à União das Juntas de Freguesia de Conde e Gandarela. No parecer urbanístico refere-se “que a proposta deve salvaguardar a distância regulamentar à linha de água existente”. Contudo, o parecer é globalmente favorável: “julga-se que apesar de a pretensão se enquadrar numa área central da freguesia a natureza mesclada do território envolvente, variando entre áreas de natureza industrial e habitacional, permite a existência d um contexto adaptado à função proposta”. A certidão de Interesse Público Municipal serve à empresa para ultrapassar a limitação de os terrenos onde pretende instalar-se serem, parcialmente, classificados como Reserva Agrícola Nacional (RAN). Segundo o artigo 25º do DL nº 199/2015, “podem ser autorizadas, a título excecional, utilizações não agrícolas de áreas integradas na RAN para a realização de ações de relevante interesse público que sejam reconhecidas como tal por despacho dos membros do Governo responsáveis pela área do desenvolvimento rural e demais áreas envolvidas em razão da matéria, desde que não se possam realizar de forma adequada em áreas não
integradas na RAN.” Depois de aprovado o Interesse Público, pelo Executivo Camarário e pela Assembleia Municipal, a empresa deve dirigir um requerimento, juntado este e outros documentos, através Direção Regional de Agricultura e Pescas, à Ministra da Agricultura e do Mar.
“A empresa vai ter muito interesse, porque solo agrícola não se compra ao mesmo preço. Em condições normais o projeto não seria aprovado” A proposta da Vizelpas prevê a instalação de uma fábrica destinada a produzir embalagens flexíveis para a industria alimentar. Os dois edifícios previstos no projeto, um para serviços administrativos e a unidade de produção, ficarão implantados num terreno com quase 50 mil metros quadrados. O projeto contempla duas entradas de viaturas, uma para acesso ao edifício administrativo, pela rua Padre António Pereira e outro, para viaturas pesadas, para acesso a um cais de carga, através da rua da Igreja Nova. O terreno confronta no extremo oposto com uma linha de água. A Vizelpas compromete-se a ceder de uma porção do terreno, não quantificada, à União das Juntas de Freguesia de Conde e
Gandarela. No parecer urbanístico refere-se “que a proposta deve salvaguardar a distância regulamentar à linha de água existente”. Contudo, o parecer é globalmente favorável: “julga-se que apesar de a pretensão se enquadrar numa área central da freguesia a natureza mesclada do território envolvente, variando entre áreas de natureza industrial e habitacional, permite a existência d um contexto adaptado à função proposta”. ”A empresa vai ter muito interesse, porque solo agrícola não se compra ao mesmo preço. Em condições normais o projeto não seria aprovado”. Na Reunião de Câmara em que a proposta foi votada e aprovada por unanimidade, o vereador do CDS, Monteiro de Castro, não deixou de referir que estes terrenos agrícolas são adquiridos por preços muito inferiores e que a emissão da certidão de Interesse Público Municipal resulta, desde logo, numa enorme mais valia para a empresa. Monteiro de Castro parte desta premissa para recomendar à Câmara Municipal de Guimarães que exija a mudança da sede da empresa para o concelho. “A empresa vai ter muito interesse, porque solo agrícola não se compra ao mesmo preço. Em condições normais o projeto não seria aprovado”, afirmou o vereador do CDS. A empresa justifica a localização por não haver terrenos com as características necessárias na proximidade das atuais instalações e depois de uma “pesquisa exaustiva”, em que se concluiu que Gandarela teria as melhores vias de comunicação, disponibilidade de mão de obra e proximidade de instituições de ensino superior. Ao que parece, não tendo encontrado estes
requisitos em nenhum parque industrial do concelho. Monteiro de Castro salvaguardou, todavia, que este é o “tipo de investimento que nos interessa captar”. Justificando dessa forma o voto favorável dos vereadores da oposição. Domingos Bragança retorquiu lembrando que “temos muitas empresas que, tendo sede em Guimarães, têm o grosso da sua atividade fora do concelho”. No requerimento à Câmara, a Vizelpas enuncia como possibilidade a mudança da sede para Guimarães, uma vez que o grosso da sua atividade passará para este concelho, sem, no entanto, se comprometer. O investimento de 42,5 milhões de euros, recorrendo a empréstimos bancários, fundos europeus (Portugal 2020) e 3,8 milhões de capitais próprios, pretende aumentar a capacidade de exportação da empresa. Mediante a análise de viabilidade económica, feita pelos serviços do Município, “o projeto afigura-se como viável e “estão reunidas as condições para a emissão de Interesse Público Municipal”. Se vier a conseguir a aprovação do governo, a Vizelpas fará nascer, no centro da freguesia de Gandarela, uma fábrica que se caraterizará por um edifício com uma incomum cobertura vegetal. A Vizelpast teve um volume de vendas, em 2019, de 33 milhões de euros e pretende, com este investimento, atingir os 120 milhões, em 2027. A empresa já exporta 55% da sua produção e pretende com este reforço da capacidade de produção alcançar os 90%. O projeto deverá ser implementado entre 2021 e 2026 e contempla a contratação de 160 funcionários, 20 dos quais com formação superior. • Rui Dias
SOCIEDADE
O JORNAL N264 QUARTA-FEIRA 21 OUTUBRO 2020
Cultura une a cidade de Guimarães e a Guiné Bissau
Retrato de Perfil
João Henriques
Nome João Alexandre Oliveira Nunes Henriques Data de Nascimento 31 de outubro de 1972 Natural de Tomar Profissão Treinador de futebol
João Henriques é o novo treinador que sucede Tiago Mendes no Vitória. Após uma carreira na qual passou por várias divisões do futebol do seu país, bem como pela Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos, João Henriques estreou-se na primeira divisão portuguesa em 2017-18, ao serviço do Paços de Ferreira. Em 2018-19, levou o Santa Clara à sua melhor época de sempre no principal campeonato do futebol português, com 42 pontos e o 10.º lugar final (dois recordes para o clube). Em 201920, tornou-se no primeiro treinador de sempre a levar uma equipa açoriana a uma terceira temporada na primeira divisão. João Henriques começou a sua carreira de treinador com 23 anos, como estagiário na equipa de sub-19 do Sporting Clube de Portugal. A partir daí, o técnico iniciou um percurso como treinador adjunto, em formações como União de Tomar, Atlético Riachense, Abrantes, CD Fátima ou UD Rio Maior, equipas que competiam na III divisão ou II B do futebol português. O seu primeiro trabalho como técnico principal foi no Atlético Riachense, em 2004-05, ficando em 7.º lugar da série D da III divisão. Nas épocas seguintes, orientou CD Torres Novas e União Almeirim, competindo nos diversos níveis da Associação de Futebol de Santarém. Em 2007-08, venceu a 1.ª divisão da AF Santarém com o CD Torres Novas. Em 2012-13, aventurou-se para a Arábia Saudita, para ser treinador adjunto do Al-Ahli Jeddah, trabalhando também na formação do clube. Em 2014-15, foi para os Emirados Árabes Unidos, para trabalhar no Al Wahda, como técnico adjunto dos sub-23 do clube. Em 2015, João Henriques regressou a Portugal para orientar o Fátima e acabaria por vencer a I divisão da AF Santarém, conduzindo o clube de volta aos campeonatos nacionais. Em 2016-17, após orientar o Fátima em 10 encontros, com seis vitórias, um empate e três derrotas, deixou o clube. Seguiu-se o Leixões, onde começou por ser treinador adjunto de Daniel Kenedy, mas onde acabaria por se tornar treinador
© CMG
A vice-presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Adelina Pinto, recebeu uma comitiva do Governo da Guiné-Bissau liderada pelo Secretário de Estado da Cultura, Francelino Cunha. O encontro decorreu no Salão Nobre do Município, proporcionando uma “troca de experiências” e o reforço das relações institucionais.
principal. João Henriques dirigiu 16 partidas na Segunda Liga 2017-18, com sete vitórias, sete empates e duas derrotas. Quando o técnico abandonou o Leixões, em janeiro de 2018, a equipa estava na 4.º posição do campeonato. Com o Leixões ficaram celebres a vitória contra o Paços e Ferreira e o empate com o FC Porto, em jogos da Taça. Em janeiro de 2018, João Henriques foi anunciado como treinador do Paços de Ferreira. A equipa tinha 15 pontos somados em 18 jornadas. A primeira passagem pela I Liga não seria feliz para o treinador, com os Castores a serem despromovidos e o acordo entre o treinador e o clube a terminar no fim da época. Em maio de 2018, o Santa Clara anunciou que João Henriques era o técnico escolhido para liderar o clube no regresso à I Liga. Nessa altura, o técnico foi eleito pela Liga Portugal o 3.º melhor treinador do mês de setembro. A Liga Portuguesa 2018-19 foi histórica para o Santa Clara, com a equipa a conseguir os melhores registos da história do clube: o 10.º lugar final foi a melhor classificação de sempre do Santa Clara e os 42 pontos a maior quantidade que o clube açoriano alguma vez obteve. Os 43 golos apontados foram, também, um máximo histórico. Na temporada 2019-20, João Henriques continuou como treinador do Santa Clara. Entre janeiro e fevereiro de 2019, a equipa bateu, de maneira consecutiva, Famalicão, Paços de Ferreira, Belenenses SAD e Tondela. Foi a primeira vez na história que o Santa Clara somou quatro triunfos seguidos na Primeira Liga. Após a paragem da competição devido à pandemia o Santa Clara instalou-se em Lisboa, onde permaneceu para disputar as últimas dez jornadas da I Liga, treinando e jogando na Cidade do Futebol, para “salvaguardar a saúde pública”. Na jornada 30, o clube garantiu matematicamente a manutenção na prova, conseguindo novo feito histórico: nunca uma equipa açoriana havia estado na principal divisão do futebol português por três temporadas seguidas. João Henriques é agora o homem ao leme dos Conquistadores. •
O trabalho desenvolvido no campo cultural em Guimarães foi reconhecido pelo governante da Guiné, na sequência da afirmação da “cultura como fator distintivo da construção da cidadania e como meio eficaz para o desenvolvimento social, para a evolução das mentalidades e para a consolidação da
consciência cívica dos cidadãos, resultando numa prática que tem marcado a intervenção dos últimos anos na Cidade-Berço”. A ligação entre Guimarães e a Guiné-Bissau tem sido cimentada ao longo dos últimos anos. Vários artistas marcaram presença na programação do Guimarães Noc Noc, em representação da cultura
crioula das regiões de Cacheu e de Bissau, e um grupo de folclore esteve presente no Fest’in Folk Corredoura nas últimas edições. Nesta visita a Guimarães, Francelino Cunha teve a oportunidade de conhecer os equipamentos culturais da cidade e visitar alguns dos locais mais emblemáticos. •
Conteúdos culturais disponibilizados em nova plataforma digital © Mais Guimarães
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Está em funcionamento a nova plataforma digital do Município de Guimarães que garante a promoção e o acesso à cultura à distância. Concertos, teatro e recriações de artes performativas são algumas das propostas já disponíveis para consulta na nova plataforma digital, a partir desta sexta-feira, 16 de outubro.
O Município de Guimarães disponibiliza estes conteúdos culturais, gravados em vídeo durante o período de confinamento, “no sentido de manter a oferta cultural para os vimaranenses e proporcionar a continuidade da atividade aos artistas locais”. “Este será o portal de tudo o que acontece em Guimarães, disponi-
bilizando em breve toda a agenda cultural em formato digital”, faz saber o Município. Os conteúdos disponíveis resultam de gravações com artistas de Guimarães e com recurso, maioritariamente, a empresas audiovisuais do território concelhio, com uma opção de utilização de espaços do concelho. •
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CONCELHO
N264 QUARTA-FEIRA 21 OUTUBRO 2020
Instalação de sinalização luminosa decorre em vários pontos do concelho O Município de Guimarães está a proceder a instalação de sinalização luminosa em nove pontos do concelho. Azurém, Mesão Frio, Moreira de Cónegos, Prazins Santa Eufémia, São Torcato, Serzedelo, União de Freguesias de Briteiros Santo Estêvão e Donim, e União de Freguesias de Selho São Lourenço e Gominhães, são os locais onde está a ser colocada sinalização luminosa, particularmente junto a estabelecimentos de ensino. Centro Social. Na Vila de São Torcato, será feita a regulação da velocidade máxima admissível na rua da Corredoura (EN309), por forma a garantir um controlo e efetiva redução da mesma no seu tramo urbano. Em Selho São Lourenço está previsto a regulação do atravessamento de peões na rua António Gomes Marinho (EN309), adjacente à escola EB1. Na vila de Serzedelo será feita a regulação do atravessamento de peões na rua General Humberto Delgado (EM 575), adjacente ao centro de saúde, cuja localização será objeto de alteração, enquanto na União de Freguesia de Briteiros Santo Estevão e Donim procede-se à regulação do atravessamento das passagens de peões adjacentes à escola EB1 e à escola EB23, respetivamente na rua da Ribeira (EN309), e rua da Liberdade (EN309). •
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A montagem desta sinalização introduzirá medidas de redução de velocidade, ou regulação da circulação local. Em comunicado a Câmara afirma que esta medida promove “a segurança dos modos suaves, utilizadores mais vulneráveis da via pública, representando um investimento de cerca de 57 mil euros”. Em Azurém será feita a regulação do atravessamento de peões no topo da avenida Nossa Senhora da Conceição. Na freguesia de Mesão Frio está previsto a regulação do cruzamento da pista de cicloturismo com a rua dos ex-Combatentes do Ultramar. Em Moreira de Cónegos procede-se à regulação do atravessamento de peões na rua das Paredes Alagadas (EM512), e em Prazins Santa Eufémia a regulação da travessia de peões localizada na rua Padre João Moreira Leite (EM583), entre a escola EB1 e o
Explosão destrói fábrica em Ponte
A Junta de Freguesia de Ponte informou que a obra de construção do parque inclusivo de Ponte se encontra “totalmente concluída, e estará ao dispor de todos brevemente”. Este parque inclusivo é o primeiro a nível concelhio dotado, entre outros, de equipamentos
Uma violenta explosão sucedeu na manhã de sábado em Ponte, junto à da EN 101 que liga Guimarães às Taipas, próximo do Retail Park. A estrondo foi tão violento que se fez ouvir em vários pontos da vila de Ponte e até em Caldelas. Dentro do Mini Preço ouviu-se um estrondo e “veio tudo cá para fora a correr”, comentou um cidadão que ficou do outro lado da rua. No momento da explosão, estavam dois funcionários nas instalações. Ainda assim não houve vítimas, uma vez que os funcionários estavam a trabalhar num
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Ponte: parque de lazer inclusivo está concluído
para crianças e adultos que tenham mobilidade reduzida. Apesar da conclusão da obra, alguns equipamentos só estarão ao dispor mal as condições epidemiológicas que vivemos o permitam. Em novembro de 2019, Sérgio Castro Rocha, Presidente da Junta de
Freguesia de Ponte, referiu que “a construção de um parque infantil e de fitness, conjugado com uma zona de lazer, contribuirá para uma melhor qualidade de vida de todos, onde as crianças ou adultos com mobilidade reduzida não foram esquecidas”. •
compartimento distinto daquele em que aconteceu a explosão. A origem desta explosão, que destruiu parcialmente as instalações da empresa Polibarco – produtos de polimento, terá sido uma estufa existente nas instalações. Para combater o fogo que se seguiu à explosão, os Bombeiros Voluntários das Taipas mobilizaram 28 elementos, apoiados por oito viaturas. O fogo foi dominado rapidamente. No local esteve também a GNR das Taipas e técnicos da seguradora. •
ZONA NORTE
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Ecopista do rio Minho concluída até final do ano
Santo Tirso/Trofa
Barcelos
Nomeado novo Pedro Gomes diretor do ACES Pato pinta seixos Santo Tirso/Trofa pelo ambiente © Direitos Reservados
Segundo um comunicado da Câmara de Cerveira, a terceira e última fase do projeto, numa extensão de 940 metros, que liga a praia fluvial da Mota, em Gondarém, à freguesia de Lanhelas, em Caminha, vai ficar concluída até ao final do ano. No total, o investimento global foi de 1,6 milhões de euros e a criação deste último troço representa um investimento de cerca de 300 mil euros. O primeiro troço da ecopista do rio Minho foi inaugurado em 2004 e liga Monção a Valença. Em 2009, o primeiro corredor ecológico, um aproveitamento de uma linha ferroviária desativada em Portugal foi classificado como o quarto melhor da Europa.
Já em 2017 com um percurso de cerca 46 quilómetros, entre Monção e a freguesia de Seixas, em Caminha, recebeu o título de terceira melhor Via Verde da Europa. O corredor ecológico foi iniciado em 2012 e terá uma extensão total de 13,5 quilómetros, sendo que a segunda fase começou a ser construída em junho de 2014. Ainda de acordo com o comunicado enviado, o presidente da Câmara de Vila Nova de Cerveira, Fernando Nogueira, realçou que “a conclusão da via verde que atravessa o território municipal incorpora uma componente de novos desafios de atratividade turística, bem como é uma porta aberta para a Galiza”. •
Na passada sexta-feira, 16 de outubro, foi publicada, em Diário da República, a nomeação do novo diretor executivo do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Santo Tirso/Trofa. Nuno Carvalho foi o escolhido para suceder a Ana Tato, que esteve em funções desde 23 de outubro de 2012 a 6 de julho deste presente ano. Nuno Carvalho é engenheiro hospitalar no Centro Hospitalar do Médio Ave desde 2002, já foi presidente da direção da Liga dos Amigos do Hospital de Santo Tirso, vogal na direção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários Tirsenses e presidente da assembleia-geral da Casa do Pessoal do Hospital de Santo Tirso. Atualmente, é presidente da direção da delegação de Santo Tirso da Cruz Vermelha Portuguesa, tendo assumido o cargo em março de 2018. •
Fábrica da Confiança classificada como monumento
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“representa, assim, o último testemunho bracarense de um património do qual existem cada vez menos vestígios”, pode ler-se no despacho. A Fábrica da Confiança foi inaugurada em 1921, tendo produzido perfumes e sabonetes até 2005. Em 2012, foi adquirida pela câmara, presidida pelo socialista Mesquita Machado por 3,6 milhões de euros. •
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Portugal e o mundo Quarta-feira Aquecimento Global Metade dos corais da Grande Barreira da Austrália morreu nos últimos 25 anos. •
Quinta-feira
Parceria entre UE e Reino Unido União Europeia não desite de negociar com o Reino Unido. •
Sexta-feira
Negociações do Brexit Primeiro Ministro britânico anuncia preparação de um Brexit sem acordo. •
Sábado
Joe Biden ganha audiências televisivas O democrata levou a melhor, chegando aos 15,1 milhões de espetadores. •
Domingo
14 mortos e oito desaparecidos Situação ocorreu devido a um deslizamento de terras no Vietname. •
Segunda-feira
Braga
O edifício da antiga Saboaria e Perfumaria Confiança foi classificado como monumento de interesse público. O pedido partiu da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) e foi deferido pela secretária de Estado Adjunta e do Património, Ângela Carvalho Ferreira. Este edifício, assim como o espólio que ainda se conserva, faz parte de um importante arquivo e
Pedro Gomes Pato é pintor e, a partir de 2014, tornou-se tatuador em Barcelos. Nos últimos tempos, tem pintado seixos com desenhos ou mensagens na praia, em Esposende. Em conversa com “O Minho”, o artista revelou que “fez aquilo com o intuito de passar uma mensagem e conforme fico mais velho, mais consciência consigo ter das coisas”. Pedro Gomes Pato afirma, ainda, que nada lhe passa ao lado, desde os problemas sociais aos problemas ambientais, “não consigo evitar ver um plástico na praia e não o apanhar, porque sei que quando vier a maré o vai levar para o mar”, acrescenta. Além das pinturas, o artista também gosta de colocar poesia nas pedras, uma vez que “o seu interesse é que quem as encontre reflita e ganhe consciência ambiental”. •
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Operações policiais em França © Direitos Reservados
Várias operações policiais lançadas contra movimento islamista. •
Terça-feira
Organização Mundial de Saúde Falhas na quarentenha contribuem para “boa parte” dos novos casos de Covid-19. •
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OPINIÃO
N264 QUARTA-FEIRA 21 OUTUBRO 2020
Opinião de António Rocha e Costa
OS CARTAZES DA PANDEMIA Nunca, como nos tempos que correm, se notou de forma tão vincada, a vacuidade de algumas palavras ditas e de certas frases
escritas. Cavalgando a pandemia, muitos negócios prosperam, enquanto outros se afundam. Cavalgando
Opinião de José João Torrinha
STAYAWAY CIVISMO? Há uns bons anos, fui com uns amigos à Alemanha. Logo no primeiro dia, estávamos todos numa passadeira para peões e uma vez que não se viam carros, lá atravessamos, meio a andar meio a correr. Cumprida a travessia, logo reparamos nas restantes pessoas que estavam ali, paradas, à espera de que o
sinal ficasse verde. Todos com um olhar de reprovação na nossa direção. Nunca mais o fizemos. O respeito pelas regras dos alemães inibira o nosso habitual desrespeito por essas mesmas regras. Este ano, em pleno confinamento, os nossos parques não ficaram logo interditos, mas
a pandemia, a propaganda estéril, com ou sem intuitos políticos, vai desfilando imóvel, diante dos nossos olhos móveis, em tudo quanto é fachada de edifício ou rotunda circular, que também as há em formato oval. No início da pandemia, nos idos de Março, circularam por aí imensos cartazes com a frase “VAI FICAR TUDO BEM”, que é o mesmo que dizer à criancinha que esperneia ante a ameaça da agulha que lhe irá injectar a vacina: “não tenhas medo, que não vai doer nada…” Entretanto, com o evoluir da situação, foram surgindo outros cartazes, tentando convencer-nos de que a “batalha” ainda não estava ganha. Mais recentemente, mas sempre dentro do mesmo registo, as frases foram mudando, transmitindo recomendações ou procurando convencer o transeunte de que o vírus será facilmente dominado. Quem sair na primeira portagem da autoestrada A11, com destino a Felgueiras, dá de caras com um outdoor de uma marca de calçado com a seguinte inscrição: “FIQUE EM CASA, POR SI E POR TODOS”. Dá vontade de acrescentar: “Evite romper as solas dos seus sapatos”. Já a Câmara de Guimarães vai mais longe, espalhando outdoors e cartazes
por tudo quanto é rotunda, parede ou paragem de autocarro, que proclamam, “urbi et orbi”: “AQUI, AS BATALHAS SÃO PARA VENCER”. Aparecem nestes espaços publicitários cinco caras de cidadãos vimaranenses, dos quais consigo identificar dois médicos, um profissional do desporto, envergando o emblema do Vitória, uma figura que presumo pertencer ao mundo do espectáculo, exibindo um instrumento musical e ainda uma personagem para mim desconhecida. Independentemente dos critérios que ditaram a escolha das figuras que preenchem os cartazes e da bondade da mensagem que pretendem transmitir, será lícito perguntar se a batalha sanitária consta do role das que se pretendem vencer, uma vez que o número de infectados no concelho de Guimarães tem aumentado exponencialmente de dia para dia, colocando-nos no top + dos concelhos do norte do país. Não será certamente com palavras e frases bombásticas que se trava a progressão do vírus, mas sim com medidas concretas e eficazes e essas tardam a ser aplicadas, para mal de todos nós. Enquanto não forem identificadas e quebradas as cadeias de
transmissão responsáveis pela progressão do vírus, estaremos perante o dilema tão bem retratado numa canção brasileira: “Se fico, o bicho me come; se fujo o bicho me pega”. •
alguns equipamentos, para evitar serem manuseados por muitas pessoas, foram vedados com uma fita plástica. Pois um dia, estava a correr no parque da cidade desportiva e não estava lá mais ninguém à exceção de uma outra pessoa que fazia uns alongamentos. Apoiado onde? Justamente no único sítio onde não podia: num dos tais equipamentos vedados. Mais tarde, o próprio parque ficou interdito, mas ainda assim se viam pessoas e quebrar a regra e a correr lá dentro. Uns tempos depois, desta vez na horta pedagógica, foi vedado o acesso a uma ponte de madeira, a qual dava sinais de instabilidade. Pois logo se viram pessoas que, fazendo um esforço considerável, passavam uma perna e depois a outra sobre as vedações para atravessarem a ponte e assim evitar de fazer mais meia dúzia de metros. Tudo isto para dizer que, enquanto povo, temos ainda muito que evoluir em termos de respeito pelas regras estabelecidas, o que se nota nas pequenas e nas grandes coisas. Em tempos de pandemia, isto é relevante mais do que nunca. Esse respeito pode ser aquilo que faz a diferença entre um combate eficaz e uma resposta desastrosa ao maldito vírus. E isso passa, antes de mais, por
fazermos o esforço de sermos intransigentes connosco próprios no respeito por todas as prescrições que, dia após dia, nos são repetidos. Respeitando o distanciamento social, evitando aglomerações, lavando ou desinfetando as mãos, usando a máscara, enfim, dando o exemplo mesmo quando julgamos que até nem é bem preciso fazer isto ou aquilo. E sobretudo, olhando primeiro para nós próprios antes de começarmos a vociferar contra os outros. Exemplo de escola disto de que falo é o que se tem passado com a aplicação Stayaway Covid. Apenas cerca de dois milhões a descarregaram. Apenas umas centenas de médicos criaram os respetivos códigos para serem inseridos e apenas uma fração desses foram inseridos pelos utilizadores. Tudo serve para não se fazer o necessário descarregamento: desde aqueles que temem uma espécie de big brother (apesar das garantias dadas de que não há rastreamento, de que é garantido anonimato etc etc), passando pelos preguiçosos que não se dão sequer ao trabalho de perder dois minutos a descarrega-la, até aos meus preferidos: aqueles que dizem que não descarregam porque “isso não serve para nada”, sem perceberam que essa é daquelas profecias que se auto realizam.
Isto de que falo não se resolve com proibições mas antes com a nossa progressiva capacitação de que é mesmo importante seguirmos as regras e cumprirmos com os conselhos das autoridades. Enquanto não mudarmos a nossa maneira de ser a este respeito, vai ser difícil mudar alguma coisa. Na pandemia e sobretudo depois de a pandemia desaparecer. •
Não será certamente com palavras e frases bombásticas que se trava a progressão do vírus, mas sim com medidas concretas e eficazes e essas tardam a ser aplicadas, para mal de todos nós.
Tudo isto para dizer que, enquanto povo, temos ainda muito que evoluir em termos de respeito pelas regras estabelecidas, o que se nota nas pequenas e nas grandes coisas.
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O JORNAL N264 QUARTA-FEIRA 21 OUTUBRO 2020
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N264 QUARTA-FEIRA 21 OUTUBRO 2020
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Henriques foi conquistador na primeira batalha da Liga
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Marcus Edwards dá sinais de estar a recuperar a forma do passado e marcou o golo da vitória. Cumpridas quatro jornadas, no castelo do Rei mora a melhor defesa do campeonato. © VSC
BOAVISTA
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Estádio do Bessa Nuno Almeida segunda 19 outubro
Léo Jardim
resultado não sofreu alteração. O Vitória, à semelhança do que tinha sucedido no primeiro tempo, voltou a entrar melhor no encontro, com Rochinha a desperdiçar uma soberana ocasião. Isolado, perante o guardaredes axadrezado, falhou o chapéu por escassos centímetros. O Boavista não desistiu de procurar o empate e conseguiu criar dificuldades, mas sem oportunidades soberanas de golo, acabando sempre por prevalecer a eficácia defensiva. A equipa de João Henriques foi gerindo com tranquilidade as incidências da partida, conseguindo, quase
sempre, evitar que a equipa da casa conseguisse assustar Bruno Varela. Quando o conseguiu, o guarda-redes vitoriano voltou a mostrar segurança, justificando a atenção recente do selecionador Fernando Santos. No final do encontro, João Henriques revelou satisfação. “Na primeira parte estivemos bem dentro de campo, com as melhores oportunidades. Na segunda estivemos menos bem, mas é uma questão a trabalhar para a equipa se adaptar às nossas ideias. Mesmo assim, tivemos a melhor oportunidade da segunda parte”, lembrou. •
Estreia segura do jovem lateral O jovem costa-marfinense Zié Ouattara foi a principal novidade de João Henriques no onze que iniciou a partida no estádio do Bessa, tornandose na mais recente aposta em jovens formados na academia vitoriana. Em Guimarães desde 2017/2018, tendo passado pelos juniores e pela equipa B, o jovem lateral direito foi o escolhido para render Sacko no lado direito do setor defensivo, dado que o internacional maliano ficou afastado das opções após ter testado positivo à Covid-19. Uma opção para manter já no próximo domingo, diante o Sp.Braga, dado que Sacko continuará ausente e o treinador deverá continuar a apostar em Sílvio no lado esquerdo. Aposta de futuro e com capacidades para desempenhar outras funções em campo, Zié Ouattara é internacional pelos sub 23 da Costa do Martim. O jogador vitoriano foi um dos elementos que deu o contributo à sua seleção na CAN de 2019. •
Curiosidades sobre João Henriques
VITÓRIA SC
© VSC
João Henriques estreou-se a vencer no comando técnico do Vitória, após triunfo na casa do rival Boavista, por 1-0, em partida que encerrou a quarta jornada da Liga. Um triunfo que permitiu a subida ao quinto lugar da Liga, em igualdade pontual com o F.C.Porto, Sporting e Santa Clara. Cumpridas quatro jornadas, o Vitória possui a melhor defesa do campeonato, com apenas um golo sofrido. Um registo igual ao do Gil Vicente, embora a equipa de Barcelos tenha um jogo a menos, precisamente com o Sporting. O inglês Marcus Edwards voltou às exibições do passado e inaugurou o marcador com um belíssimo golo de pé direito, numa boa jogada iniciada pelo estreante Zié Ouattara e que teve o contributo de Bruno Duarte. Uma vantagem que até poderia ter sido aumentada volvidos alguns minutos, por intermédio de Ricardo Quaresma. Com Jorge Fernandes em noite de elevado acerto, o Boavista sentiu dificuldades para criar perigo. No entanto, Benguché teve uma excelente ocasião para empatar. O avançado foi displicente e o
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Rami
C. Awaziem
Mangas
Cannon
Javi Garcia
Show
Sauer
Paulinho
N. Santos
Benguche B. Duarte Quaresma
Rochinha
A. André Sílvio
Suliman
Edwards
Mikel Ouattara J. Fernandes
Bruno Varela
Golos 0-1
Edwards
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Três baixas e uma dúvida para o dérbi Além de Sacko, os defesas Gideon Mensah e Abdul Mumin também não poderão dar o seu contributo ao coletivo. Dado que os defesas testaram positivo à Covid-19 na semana passada, o trio continuará em isolamento e afastados do dérbi minhoto com o rival Sp. Braga. Ao trio de indisponíveis, juntam-se os casos clínicos das últimas semanas. Nicolas Tié, Wakaso, Joseph e Mascarenhas continuam a recuperar das respetivas lesões. Em dúvida está o sul-africano Lyle Foster. O avançado lesionouse ao serviço da sua seleção, no amigável com a Zâmbia, e permanece com treino limitado no relvado. No entanto, face à menor gravidade da lesão e fruto da evolução que o jovem avançado tem apresentado, há boas possibilidades de poder integrar o lote de escolhas do treinador João Henriques. •
João Henriques foi presidente da equipa de hóquei em patins do Sp.Tomar. No clube, foi ainda jogador de futsal e praticou tiro com arco. • O alemão Jurgen Klopp, treinador do Liverpool, é uma das personalidades que mais admira. Tem como meta treinar na liga inglesa e disputar a Liga dos Campeões. • Estudou música na Conservatória, gosta de ouvir o hino da Champions League e tem os U2 como banda favorita. Gosta de ler, tendo no topo das preferências “A Arte da Guerra”, de Sun Tzu. • Tem mais de duas décadas como treinador. Começou na formação, passou por adjunto e treinou nos distritais. A primeira experiência como profissional foi em 2017, ao serviço do Leixões. •
FUTEBOL
O JORNAL N264 QUARTA-FEIRA 21 OUTUBRO 2020
Afonso Figueiredo chega para o lado esquerdo do setor defensivo
BELENENSES SAD
Estádio do Jamor António Nobre domingo 18 outubro
© Direitos Reservados
me foi dada, a torcer pelo meu clube, a vibrar com as vitórias e sobretudo a fazer o meu trabalho para estar de volta o quanto antes. É nos momentos de dor que ganhamos a maior força e é esse o meu comprometimento, que voltarei ainda mais focado a fazer mais e melhor. Este é um momento de superação, em que todos os dias vou lutar para voltar aos relvados, onde me sinto bem e onde sou feliz. Obrigado a quem me acompanhou sempre e obrigado ao Moreirense por acreditar em mim”, revelou. Ausente continuará também Abdu Conté, titularíssimo na época passada. O internacional português apresenta uma lesão muscular e estará de baixa pelo menos mais um mês. O central brasileiro Reynaldo poderá ser a solução de Ricardo Soares para o jogo com o Marítimo.
A. Moreira Henrique
T. Ribeiro R. Lima
T. Esgaio Cafu
Cauê Taira
M. Cardoso
Cassierra
Varela
P. Nuno Walterson F. Silva P. Amador S. Vitória
A. Soares F. Pacheco
Pires
M. Silva Rosic
Pasinato
© Liga Portugal
Empate positivo em jogo mal jogado
Expetativa por André Luís Privado de pontas de lança na visita ao Belenenses SAD, que terminou com um nulo no marcador, o treinador Ricardo Soares poderá ser bafejado com a recuperação de André Luís, reforço contratado ao Chaves. O brasileiro tem evoluído favo-
Campeonato de Portugal
Internacional reforça a baliza do Brito
ravelmente e poderá entrar nas opções para a receção ao Marítimo. Caso André Luís não recupere, o treinador será obrigado a fazer nova adaptação. Com Derik Lacerda também lesionado, Pedro Nuno foi o elemento escolhido pela equipa técnica para o lu-
© Direitos Reservados
gar de ponta de lança na última jornada. Por lesão, Kewin, D´Alberto e Sori Mané também não podem dar o seu contributo. Ibrahima testou positivo à Covid-19 e também está impedido de dar o seu contributo ao coletivo. •
Campeonato de Portugal
Quarta jornada tem dérbi vimaranense
Pevidém e Berço defrontam-se, no próximo sábado, em jogo referente à quarta jornada da Liga. As duas equipas têm ainda um jogo a menos, com a equipa da casa já com três pontos somados e o Berço com seis. O Vitória B tem viagem marcada para a Madeira, onde no do-
mingo defrontará o Camacha, equipa que ainda não somou qualquer ponto. Já o Brito, após a vitória no reduto do Felgueiras, recebe a formação do Mondinense. O conjunto de Mondim de Basto também ainda não somou qualquer ponto na competição. • © Direitos Reservados
O guarda-redes internacional português João Cardoso é reforço do Brito, conjunto que disputa a série B do Campeonato de Portugal. O jovem vimaranense, de 20 anos, chega ao clube liderado por Filipe Gonça proveniente dos sub-23 do Rio Ave. Na formação, João Cardoso contabiliza passagens pelo Vitória, F.C.Porto e Padroense. Na semana passada,
MOREIRENSE
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Problemas no lado esquerdo resolvidos com a chegada de Afonso Figueiredo, que estava sem clube. Experiente defesa, de 27 anos, jogou na época passada no Desportivo das Aves. O lateral esquerdo Afonso Figueiredo, que na época passada alinhou no Desportivo das Aves, é reforço de Ricardo Soares para o setor defensivo que, nos últimos dias, ficou privado de Pedro Amador e Abdu Conté. Sem clube desde que findou o último campeonato, Afonso Figueiredo, de 27 anos, assinou por uma temporada. Formado no Sporting, Belenenses e Sp. Braga, Afonso Figueiredo contabiliza ainda passagens pelo Boavista, Rio Ave, pelos franceses do Rennes e pelos búlgaros do Levski Sófia. Numa época na qual o clube vimaranense tem sido assolado por lesões, a mais recente baixa dá pelo nome de Pedro Amador. O esquerdino, que estava a ser titular no arranque do campeonato, sofreu uma rotura de ligamentos no joelho esquerdo na última jornada, na visita ao Belenenses SAD, e será baixa no coletivo por um período nunca inferior a seis meses. Nas redes sociais, Pedro Amador deixou uma mensagem aos adeptos. “Faltam cerca de dois meses para terminar o ano, mas infelizmente para mim, em 2020, já não volto aos relvados. Por motivos menos bons terei de me afastar. No entanto, posso estar longe fisicamente, mas continuo a honrar a camisola que
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recorde-se, o guarda-redes Rafa foi dispensado. O internacional português José Postiga, irmão de Hélder Postiga, já foi opção na última jornada, no triunfo alcançado no reduto do Felgueiras, por 2-1. José Postiga chegou ao Brito, depois de na época passada ter alinhado no Trofense e na equipa B do Varzim. •
O Moreirense conquistou mais um ponto na Liga, após empate a zero, no reduto do Belenenses SAD, em jogo referente à quarta jornada. Um nulo que acaba por ser positivo para o conjunto vimaranense, dado que os locais tiveram maior ascendente no jogo, perante um Moreirense que atacou e teve oportunidades, mas que esteve distante do brilhantismo desejado. Ricardo Soares não ficou satisfeito e reconheceu que a equipa da casa teve melhor na partida. “Foi por demais evidente que nunca estivemos em jogo, tirando nos últimos dez minutos da primeira parte e nos primeiros cinco da segunda parte. O Belenenses foi ligeiramente melhor que nós, mas houve oportunidades para as duas equipas, numa exibição que deixa muito a desejar. Não estamos contentes”, reconheceu. •
FUTEBOL
N264 QUARTA-FEIRA 21 OUTUBRO 2020
Torcatense apresenta-se com o foco na manutenção
Pró-Nacional
Dérbi concelhio no arranque do Pró-Nacional © Direitos Reservados
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© Mais Guimarães
Plantel sofreu uma profunda reformulação e a aposta na juventude é uma das metas para a presente temporada. Manutenção é a meta traçada pelos responsáveis.
O Torcatense apresentou-se oficialmente para a nova temporada. Num grupo de trabalho que foi ganhando reforços nas últimas semanas, o treinador Ivo Roque revela maior otimismo para a participação do clube no Pró-Nacional. “O otimismo vai crescendo, assim como o grupo foi aumentando e subindo de qualidade. O processo da equipa foi subindo de forma natural. Ainda não está no ponto que pretendemos, mas vamos no bom caminho para iniciar bem o campeonato. Não há
plantel ideal, mas temos um plantel válido e que já nos dá algumas garantias de sermos uma equipa competitiva”, explicou. O capitão Pedro Rui também acredita que a equipa seja capaz de realizar um bom campeonato, mas cujo objetivo passará pela manutenção. “A meta traçada desde o princípio da época passa por conseguir que os jovens que cá estão deem continuidade ao clube. Temos uma equipa mais jovem, um orçamento mais baixo, e os objetivos passam pela ma-
nutenção. Tudo o que vier acima será muito bom”, adiantou. “É uma equipa jovem, mas com muita qualidade. Quem vier cá terá muitas dificuldades para passar no campo do Arnado. Que não pensem que vamos ser um alvo fácil a abater”, acrescentou. Habituado a marcar golos, Pedro Rui espera ser útil com golos. “Não assino para jogar. Estou cá para ajudar e, se conseguir conciliar com golos, será o essencial A minha meta é sempre ultrapassar o número da camisola, que é o 17”, sorriu. •
A primeira jornada do PróNacional da Associação de Futebol de Braga, que arranca já no próximo fim-de-semana, terá apenas um dérbi concelhio. O pontapé de saída será dado no próximo sábado, pelas 15h00, no estádio D.Maria Teresa, com o Sandinenses, de Pedro Adão, a receber a formação do Serzedelo, agora liderada por Fernando Fontão. Nas Caldas das Taipas, o duelo de jovens treinadores no campo do Montinho ficou
adiado para data a divulgar. Face aos casos de Covid-19 detetados na equipa taipense, o jogo com o Desportivo de Ronfe foi adiado.O Torcatense, que este ano será orientado por Ivo Roque, tem visita marcada ao reduto do Joane. O Ponte, na estreia oficial do treinador Zé Faria, tem uma viagem até ao reduto do Porto D´Ave. A jornada ficará completa com os jogos que vão opor o Arões ao Santa Eulália e o Vieira ao Ribeirão 1968. •
Divisão honra
Pró-Nacional
Sandinenses com foco nos jovens avança com equipa B
1.ª Divisão
Aldão Cano retomou os treinos e com aposta nos jovens
O Clube Operário de Campelos apresentou-se oficialmente para a nova temporada. Sob o comando técnico de Rui Nogueira, o treinador revela satisfação com a entrega do grupo e falou abordou a participação do clube na Divisão de Honra: “Tem sido uma pré-época positiva. A entrega dos atletas tem sido bastante satisfatória. Apenas lamentar uma lesão de um jogador que, em princípio, será de gravidade. Se for uma rotura de ligamentos,
O Sandinenses vai avançar com a criação de uma equipa B. Face à ausência de competição para o escalão de juniores, o clube presidido por Ricardo Macedo optou por avançar com a criação de uma secundária, com o objetivo de dar continuidade ao aproveitamento dos jovens talentos que trabalham diariamente no D. Maria Teresa. Fábio Oliveira, eleito para treinar a equipa de juniores, será o responsável técnico pelo novo escalão. Face às exigências dos regulamentos, o clube irá agora reforçar os quadros com alguns jogadores seniores, cujas idades não ultrapassem os 23 anos. •
O Aldão Cano, após algumas semanas de indefinição, optou por continuar a competir e, na passada segunda-feira, retomou os trabalhos da pré-temporada. O treinador Joaquim Vieira concordou com a decisão. “Os clubes não podem parar. É uma doença perigosa, mas os clubes precisam de estar em atividade para poderem viver”, lembrou. As metas para o novo ano estão definidas. “O clube tem sempre como objetivo lançar jogadores para outros patamares. Temos conseguido isso e este ano será para continuar. Além disso, teremos uma equipa a lutar pelos três pontos”. •
© Direitos Reservados
Histórico Campelos quer manter-se na Divisão de Honra
teremos de fazer um reajuste. Em termos globais, o processo está a ser assimilado. Estamos satisfeitos”, confessou. A Divisão de Honra será exigente, mas o responsável técnico acredita que a entrada dos novos elementos permitirá ao clube encarar a competição com otimismo. “A juventude e a irreverência que transita da época passada necessitava de reajustes. Incutir no grupo de trabalho mais alguma experiência era importante. Con-
seguimos ir buscar esses mesmos atletas, que nos permitem pensar que podemos fazer uma boa época, perspetivou. Numa época que terá muitos dérbis, Rui Nogueira lamenta a ausência de público. “Os dérbis serão um fator importantíssimo, mas sem adeptos perderá aquela mística. Gostaríamos de poder caminhar com os nossos adeptos, que são parte integrante e que nos ajudam na procura das nossas vitórias”, concluiu. •
+ DESPORTO
O JORNAL N264 QUARTA-FEIRA 21 OUTUBRO 2020 Futebol feminino
Brito continua sem vencer no campeonato © Direitos Reservados
Fábio Macedo segurou triunfo e liderança
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© Xico Andebol
Guarda-redes teve uma tarde repleta de defesas importantes e de grande nível, acabando por ser decisivo, nos segundos finais, na conquista da vitória no reduto do Santana (23-25).
Com uma exibição de luxo no reduto do Santana e com defesas decisivas, o guarda-redes Fábio Macedo foi um dos responsáveis pelo sucesso alcançado pelo Xico Andebol. Em declarações ao Mais Guimarães, o guarda-redes não escondeu a satisfação. “É uma exibição para mais tarde recordar, mas o importante foi ter ajudado o coletivo no sucesso”, lembrou. Nos últimos segundos, com o Xico Andebol
com um golo de vantagem, Fábio Macedo travou com talento o golo do empate. O guarda-redes reconhece ter sido um momento determinante. “Reconheço que foi uma defesa decisiva e que permitiu a toda a equipa, que trabalhou muito, alcançar a vitória”, reconheceu. Através da imprensa e redes sociais, a exibição de Fábio Macedo chegou a vários pontos do país. Questionado se a exibição será merece-
Ténis
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Lesões têm condicionado prestação de João Sousa
O tenista vimaranense João Sousa não tem sido feliz com as lesões. Na última ronda do qualifying do ATP 250 de Antuérpia, na Bélgica, o tenista vimaranense desistiu após 10 minutos de jogos. João Sousa continua muito queixoso do pé esquerdo. Em femininos, Francisca Jorge perdeu a final do Madeira La-
dies Open. Apesar da excelente prestação, a vimaranense não conseguiu superar a experiente Beatriz Haddad Maia, perdendo pelos parciais de 6-3 e 6-3. Apesar da derrota, Francisca Jorge irá conseguir subir mais algumas posições no ranking da WTA e garantir a melhor posição de sempre. •
dora de futuras propostas, o jogador foi claro. “Estou bem onde estou. Aqui, tenho um ambiente familiar dentro e fora de campo. Já são muitos anos de Xico e não penso noutros voos”, assumiu. Com este resultado, o Xico Andebol lidera a zona norte do campeonato nacional da segunda divisão. Na próxima jornada, o conjunto vimaranense, liderado por Pedro Correia, recebe o Ginásio de Santo Tirso. •
A equipa sénior feminina do Brito, liderada por Francisco Sousa, somou nova derrota no campeonato nacional da segunda divisão. Na receção ao Valadares Gaia B, a equipa vimaranense esteve a vencer, com um golo de Cardosa. Porém, nos últimos dez minutos, o conjunto forasteiro chegou ao triunfo com golos de Inês Freitas e Ilda Gomes. Na terceira divisão nacional, sortes distintas para Tabuadelo e Vitória no arranque do campeonato. O Tabuadelo, na
receção ao Correlhã, perdeu por 4-2. Ao intervalo registava-se uma igualdade a dois golos, mas o conjunto adversário foi mais eficaz nos segundos 45 minutos. Maria Silva e Marta Salgado marcaram os golos da equipa liderada por Bruno Silva. Quanto ao Vitória, apesar de ter estado em vantagem com golos de Ana Fernandes e Marina Castro, a equipa de Daniel Pacheco permitiu que o Famalicão B chegasse à igualdade no marcador. •
Modalidades
Hóquei em patins
Futsal
A equipa sénior masculina de voleibol do Vitória, liderada por Luís Paço, perdeu na visita ao Volei Clube de Viana, por 3-1, com os parciais de 25-22, 19-25, 26-24 e 25-20. Já a equipa feminina, na curta deslocação ao AVC Famalicão, perdeu por 3 sets a 2, com os parciais de 25-19, 21-25, 25-16, 19-25 e 15-10. No basquetebol, na estreia oficial no campeonato, a equipa sénior do Vitória não foi feliz na casa do candidato F.C.Porto. Num duelo muito pautado pelo equilíbrio, os dragões revelaram maior acerto nos momentos decisivos e venceram por 76-71. Em femininos, as conquistadoras perderam no reduto da União Sportiva, por 90-88, num jogo só resolvido no prolongamento. No tempo regulamentar registava-se um empate a 78 pontos. •
A equipa sénior masculina de hóquei em patins do CART iniciou a sua participação no campeonato nacional da terceira divisão com um triunfo. Diante a equipa B do HC Braga, o conjunto liderado por Orlando Ribeiro venceu por 4-3, com um bis de Carlos Rodrigues e golos de Alberto Martinho e Pedro Batista. Um triunfo que foi dedicado ao guarda-redes Daniel Pontes, que se encontra a recuperar de uma pequena cirurgia. Na próxima jornada, o emblema taipense, que tem como foco a luta pelos lugares mais apetecíveis, visita o HC Fão que, na primeira jornada, sofreu uma pesada derrota, por 7-2, no reduto do GDC Fânzeres. A partida tem início às 18h00 do próximo domingo. •
A equipa de futsal masculina do CR Candoso não teve hipóteses na receção ao Benfica, um dos candidatos ao título, acabando por ser goleado, por 6-0. Na segunda divisão nacional, resultados pesados para as equipas vimaranenses. O ACR Lordelo perdeu em casa com o candidato Rio Ave, por um expressivo 11-3. Os Piratas de Creixomil, na visita ao Macedense, perderam por 6-1. Nos femininos, no Torneio Início, organizado pela Associação de Futebol de Braga, a equipa sénior do GTEAM derrotou o Académicos, por 2-0, em jogo realizado em Lordelo. No dérbi vimaranense entre ACRD Nespereira e CR Candoso, disputado em Moreira de Cónegos, o triunfo sorriu à equipa forasteira, por 2-0. •
Basquetebol CART entra a CR Candoso e voleibol ganhar no perde com o com derrotas campeonato Benfica
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ARTES E ESPETÁCULOS
N264 QUARTA-FEIRA 21 OUTUBRO 2020
Quinta edição da Contextile 2020 decorre até 25 de outubro © José Caldeira
Desde 5 de setembro que a Contextile 2020 tem reunido pelos vários espaços culturais e áreas públicas da cidade de Guimarães o que melhor se faz ao nível da arte têxtil contemporânea.
‘Wallpaper & wall hanging’, da estoniana Krista Leesi, distinguida com o Prémio de Aquisição no decorrer desta Contextile 2020, tem uma exposição Internacional, pa-
tente no Centro Cultural Vila Flor, onde reúne 59 obras de 50 artistas de 30 países, de um conjunto de quase 1200 obras de cerca de 900 artistas de 65 países.
Em nota enviada às redações, apesar do tempo de pandemia em que vivemos “a Contextile soube vincar o seu enorme prestígio não só testemunhado pela
Festival Guimarães Jazz pode vir a acontecer sem público O Guimarães Jazz está agendado para decorrer entre os dias 12 e 21 de novembro, mas devido à situação de pandemia e com o aumento de casos está em risco de não ser realizado. Em conversa com o Mais Guimarães, Ivo Martins, diretor artístico do Guimarães Jazz, , conta que “trabalhamos dia-a-dia”. O diretor admite ainda que “passar para o festival online é uma possibilidade”, contudo “não sabe o que vai acontecer amanhã”. Ivo Martins acrescenta, também, que “vivemos momentos difíceis em que tudo pode acontecer. Temos de ser persistentes e aguentar”. Nesta 29.ª edição, o festival aposta num alinhamento centrado em projetos que envolvem músicos portugueses e alguns músicos
enorme participação de artistas de todo o Mundo , bem como pela passagem e visita a esta 5ª edição da Bienal de tão ilustres personalidades como o Primeiro Ministro e
Westway Lab teve transmissão online © Direitos Reservados
estrangeiros a residir em Portugal. Os Radiohead Jazz Symphony serão a única exceção, uma vez que
Ministro da Economia, entre muitos outros, vai muito mais além que o aspeto técnico e plástico das obras em exposição, dado que está subjacente a esta Bienal de Arte Têxtil Contemporânea a sua intrínseca ligação a Guimarães, como Território de Cultura Têxtil”. À semelhança das quatro edições anteriores, a Contextile 2020, estende-se por outros espaços públicos da cidade, como o Convento de Santo António dos Capuchos onde estão as ‘Residências Artísticas’ em parceria com a plataforma Magic Carpets e a Bienal Internacionale du Lin de Portneuf (BLIP), bem como o artista convidado Stephen Schofield (Quebec, Canadá), enquanto a outra artista convidada, Magda Soboń (Polónia), tem os seus trabalhos expostos no Centro para os Assuntos da Arte e da Arquitetura. Já o Instituto de Design acolhe a mostra ‘Emergências, Educação e Criação Têxtil’ resultante do intercâmbio com as Escolas de Arte nacionais de ensino artístico têxtil, numa Bienal que em tempos de pandemia soube reinventar-se, respondendo, apesar dos enormes condicionalismos, à sua concretização no tempo e espaço a que estava destinada, mantendo os Textile Talks, Workshops, Cinema ao Ar Livre e Instalações Multimédia. O evento decorrerá até ao próximo dia 25 de outubro. •
se trata de um conjunto de seis músicos holandeses dirigidos por Reinout Douma, que atuarão com a Orquestra de Guimarães. •
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Tendo em conta as restrições assumidas pela Autoridade de Saúde no que concerne ao desaconselhamento da presença de público nos concertos da 7.ª edição do Westway LAB, o festival foi realizado sem público presencial. "A Oficina, responsável pela or-
ganização do referido evento, encetou todos os esforços para proporcionar ao público a possibilidade de assistir virtualmente, e de forma gratuita, a todos os espetáculos da presente edição, no total de 22 concertos", referiu a entidade, em comunicado. •
PASSATEMPOS E INFORMAÇÕES ÚTEIS
O JORNAL N264 QUARTA-FEIRA 21 OUTUBRO 2020
P.19
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Farmácias de serviço Quarta-feira 21 de outubro
Farmácia Pereira
Alameda S. Dâmaso - Tlf: 253 412 950 Quinta-feira 22 de outubro
Farmácia da Praça
Rua Paio Galvão - Tlf: 253 523 167 Sexta-feira 23 de outubro
Farmácia Nobel
Rua de Santo António - Tlf: 253 516 599 Sábado 24 de outubro
Portugal à mesa com
Farmácia Barbosa
Largo do Toural - Tlf: 253 516 184
Mário Moreira
*Farmácia Faria
R. do Calvário, 201, Serzedelo - Tlf: 253 532 34 Domingo 25 de outubro
Farmácia Avenida
Pimenta (1)
Avenida D. João IV - Tlf: 253 521 122 Segunda-feira 26 de outubro
Farmácia Paula Martins
Pimenta na língua a quem se porta mal...
Rua Teixeira Pascoais - Tlf: 253 415 8334 Terça-feira 27 de outubro
A seguir ao sal a pimenta é o condimento mais utilizado em todo o mundo. A pimenta tem origens asiáticas bem longínquas, que se perdem no tempo. É um arbusto trepador que pode atingir sete a oito metros, onde se produz a pimenta branca e preta, também conhecida por pimenta do reino. Há mais de duas dezenas de espécies de pimenta e de variadíssimas cores. Das qualidades que mais utilizamos; a preta é mais aromática, enquanto que a branca é mais picante e agressiva. É um produto que utilizamos praticamente em todos os alimentos,
Farmácia Lobo
mas que deve, sempre, ser moída e utilizada no momento de servir um prato, com o principal objetivo de manter intactas todas as suas propriedades, aroma e sabor. Fica bem com arroz ou massas, na carne e no peixe, no queijo e na sopa, nas saladas, em decorações, sobremesas... em conclusão; é um dos nossos ingredientes preferidos na cozinha, está sempre ao alcance de um click, é uma “droga” bem doseada, benéfica e saborosa, de todos os dias. A pimenta contém um estimulante de provoca a formação de saliva e de sucos gástricos, ajudante deste modo à digestão.
Avenida Londres - Tlf: 253 412 124 *Em regime de disponibilidade
Dê sangue!
“Bife do lombo de vitela com molho de três pimentas”
COLHEITA PERMANENTE
Todas as Terças-feiras das 14h30 às 19h00 Primeiro e terceiro Sábado de cada mês das 09h00 às 12h30 Local Casa do dador (Azurém)
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Cortar 4 medalhões do lombo com 250gr cada. Cortar 4 fatias de bacon. Colocar cada uma em volta do bife e prender as extremidades com palitos. Numa frigideira ao lume com 2 colheres de sopa de manteiga, 2 dentes de alho esmagados com casca, dourar os bifes de ambos os lados. Retirar os bifes para uma travessa de ir à mesa, temperar de sal e pimenta e conservar quentes. Na frigideira onde se confecionaram os bifes, aquecer o molho e adicionar 3 colheres
de sopa de brandy e incendeie. Quando a chama se extinguir, adicione 1 caldo de carne, 1 colher se sobremesa de mostarda, 1 pacotinho de natas e a mistura de 2 colheres de chá das 3 pimentas: branca, preta e rosa. Apurar o molho, mexendo com uma colher de pau para soltar os resíduos da fritura. Quando o molho espessar, retificar de sal. Verter o molho em cima dos bifes. Pode acompar com batata frita e uma salada de alface com cebola roxa finamente laminada.
Bom apetite! Um abraço gastronómico. Envie as suas sujestões para: leitor@maisguimaraes.pt
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Pontos de Vista
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Sugestão
ROMEU E JULIETA
Assinatura de protocolo para administração da vacina da gripe em farmácias
A assinatura do protocolo está agendada para esta quarta-feira, 21 de outubro, com as presenças do Presidente da Câmara de Guimarães, Domingos Bragança, e a Embaixadora da Dignitude, Maria de Belém Roseira. O protocolo entre a Câmara Municipal de Guimarães e a Associação Dignitude, “tem por objetivo promover a administração das vacinas contra a gripe pelas próprias farmácias” pode ler-se numa nota enviada às redações.
A sessão da assinatura do protocolo está agendada para amanhã, 21 de outubro, às 12h00, no Salão Nobre do Município de Guimarães. A sessão contará com as presenças do Presidente da Câmara, Domingos Bragança, da Embaixadora da Associação Dignitude, Maria de Belém Roseira, do Presidente da Delegação Norte da Associação Nacional de Farmácias, Francisco Faria, e do Provedor do Idoso, José Lopes.
João Henriques triunfa na estreia
“Romeu e Julieta” nasce da ideia de remontar as partituras que Serguei Prokofiev criou para ballet baseado na tragédia homónima de William Shakespeare. Não é a primeira vez que Miguel Moreira se confronta com os universos de Prokofiev e Shakespeare. A relação já é extensa, mas neste momento o seu desígnio enquanto criador fixa-se na dança e na sua linguagem, urgindo o encontro com Prokofiev e Shakespeare, capazes de olhar a humanidade, tal como é, na sua imensa fragilidade e sonho. Shakespeare, principalmente, carrega uma imagem de mistério e o seu legado é um hino aos lugares mágicos da incompreensão. “Romeu e Julieta” impele-nos a entrar em contextos recorrentemente distantes, perspetivando a história da dança em confronto com o mundo contemporâneo, a sociedade, e todos os seus ícones e valores. •
O Vitória não fez uma exibição brilhante diante do Boavista, mas fez o mais importante. Voltou a Guimarães com três pontos na bagagem e com os níveis de confiança em alta para o dérbi contra o Braga.
Pode ainda ler-se na nota enviada que “ao abrigo deste protocolo, a Câmara de Guimarães apoia o programa para administração da
vacina da gripe nas farmácias, contemplando a população vimaranense com idade igual ou superior a 65 anos”. •
Evolução da pandemia “descontrolada” Os números da pandemia de Covid-19 não são nada animadores na cidade berço. Até ao momento foram já registados 2.498 casos positivos em Guimarães.
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