#267 11 novembro de 2020

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Há 2714 vimaranenses que recuperaram da Covid-19 NO CONCELHO REGISTARAM-SE 33 MORTOS DESDE O INÍCIO DA PANDEMIA P.06

Jazz ao pequeno almoço P.18

EM GUIMARÃES

Guimarães avança com testes rápidos P.06 EM GUIMARÃES

Hospital vai ter 15 camas de cuidados intensivos P.06 DE JANEIRO A SETEMBRO O TÊXTIL EXPORTOU -13% QUE NO ANO ANTERIOR P.05

RECOLHER OBRIGATÓRIO É

CONCELHO

Quartel da GNR de Lordelo arranca em 2021 P.10

BRUNO FERNANDES APELA UMA "UNIDADE VIMARANENSE" NO COMBATE À PANDEMIA

DURO GOLPE PARA A RESTAURAÇÃO P.04

JOSÉ LUÍS RIBEIRO ELEITO VICE-PRESIDENTE DA FEDERAÇÃO DE CICLISMO P.17

P.05

VITÓRIA SC: GOLEADA COM O SPORTING FEZ RUIR A MELHOR DEFESA P.14 TRADIÇÃO

CÉSAR PEIXOTO ASSUME COMANDO TÉCNICO DO MOREIRENSE P.15

Nicolinas adaptadas para que "ano atípico não nos leve tudo" P.06

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N267 QUARTA-FEIRA 11 NOVEMBRO 2020

MAIS GUIMARÃES - O JORNAL · SEMANÁRIO · DIRETOR: ELISEU SAMPAIO


N267 QUARTA-FEIRA 11 NOVEMBRO 2020

Uma nova alvorada, um novo dia, uma nova vida…

Afinal, talvez sejamos um país de incompetentes O modo como está a ser gerida esta pandemia está a provocar-me um mal-estar descomunal. Uma tendência para sentir nuns dias náuseas, noutros tonturas, desequilíbrios persistentes. Sintomas de quem procura, sem sucesso, perceber coerência nas decisões e um sentido na orientação. Faz-me uma enorme confusão que esta gestão esteja a ser feita com maior sentido político que sanitário e económico, embora veja isto tudo embrulhado, literalmente. Na gestão da saúde pública, como já aqui escrevi há umas 3 semanas, não dá para perceber como não foram estabelecidas em tempo útil parcerias entre o Serviço Nacional de Saúde e o setor privado, encaminhando para os segundos doentes que careçam de cuidados não-covid e que estão em sofrimento por falta ou por assistência deficiente. Não é de compreensão fácil que questões ideológicas se sobreponham às racionais em momentos destes. Em tempo de guerra, meus caros, não se limpam armas. Uma frase que só alguns compreenderão. Sobre o impacto da pandemia na enonomia, na economia real, na que coloca pão em cima das mesas das famílias, têm sido adotadas medidas que não se compreendem também, como esta de recolhimento obrigató-

rio aos sábados e domingos a partir das 13h00. Eu bem tento compreendê-la, mas não dá. Talvez seja um problema só meu. Numa fase em que os pequenos empresários, dos setores do comércio, da restauração e hotelaria, ou de diversos serviços, tentam encontrar luz no fundo do túnel, respirar fundo (dizer um palavrão e um vamos lá!) verão nesta medida um derradeiro incentivo para desistirem. Há, neste país, e eu quero acreditar, gente muito competente. Gente que sabe. Homens e Mulheres das áreas da saúde, da economia ou do direito, que estarão disponíveis para contribuírem e fazerem com que os portugueses sofram um pouco menos neste momento, e neles cresça um rasgo de esperança. E é nas coisas simples que a encontrarão, a esperança em dias melhores. Na coerência, por exemplo. Com ziguezagues e medidas avulso, que têm chegado quase sempre tarde, ao sabor dos números, da opinião pública ou de algum descontentamento, deste ou daquele setor, não nos safamos de mergulhar no desastre de que nos aproximamos em passo de corrida. Se não mudarmos, no final disto tudo, concluiremos que, afinal, talvez sejamos um país de incompetentes.

Estatuto editorial de “Mais Guimarães - O Jornal” “Mais Guimarães – O Jornal” é um jornal regional generalista, independente e pluralista, que priviligia as questões ligadas à área em que está inserido, o concelho de Guimarães. “Mais Guimarães – O Jornal” é um órgão de comunicação semanal e ter uma tiragem de 4.000 exemplares, impressos a cores, por edição. “Mais Guimarães – O Jornal” pode ser adquirido pelos leitores nos diversos quiosques do concelho de Guimarães. “Mais Guimarães – O Jornal” pretende ser um jornal atraente, moderno e de fácil leitura, atualizado com os problemas e acontecimentos regionais, divulgando as atividades das instituições, coletividades e associações locais, bem como o património e tecido empresarial da região. “Mais Guimarães – O Jornal” é uma publicação independente, demarcada de qualquer partido ou ideologia política, distanciando-se de qualquer forma de censura ou pressão, tendo como objetivo único o de prestar serviço público, servido a democracia e os leitores. Eliseu Sampaio / Agosto de 2015

Mais Guimarães - O Jornal - Semanário Proprietário Eliseu Sampaio - Publicidade, Lda. NIPC 509 699 138 Sede Rua de S. Pedro, No. 127 - Serzedelo 4765-525 Guimarães Telefone 917 953 912 Sede da Redação Av. São Gonçalo 319, 1.º piso, salas C e D, 4810-525 – Guimarães Email geral@maisguimaraes.pt Diretor e Editor Eliseu de Jesus Neto Sampaio Registado na Entidade Reguladora Para a Comunicação Social, sob o no. 126 735 Depóstio Legal No 399321/15 Design Gráfico e Paginação João Bastos / Luís Freitas Redação Rui Dias | Vítor Jorge Oliveira Departamento Comercial Eliseu Sampaio Colunistas Permanentes Ana Amélia Guimarães | Ângela Oliveira | António Rocha e Costa Carlos Guimarães | César Machado | Esser Jorge Silva | José João Torrinha | José Rocha e Costa | Manuela Sofia Ferreira | Marcela Maia | Maria do Céu Martins | Paulo Novais | Rui Armindo Freitas | Tiago Laranjeiro | Torcato Ribeiro | Wladimir Brito Fotografia Joaquim Lopes | Marco Jacobeu | João Bastos Os espaços de opinião são da exclusiva responsabilidade dos seus autores, incluindo no que concerne à utilização ou não do acordo ortográfico.

O título desta crónica inspira-se no refrão da belíssima canção ‘Feeling Good’, atribuída aos ingleses Anthony Newley e Leslie Bricusse, e que Nina Simone imortalizou ao trazê-la para o seu album “I put a spell on you” de 1965, em plena luta pelos direitos cívicos dos afro-americanos. Escolhi este título porque por estes dias, é inevitável o sentimento de alívio e de esperança que a vitória de Joe Biden parece trazer, não a penas a milhões de americanos, mas também ao mundo democrático, farto de quatro anos de um longo reality show em que Trump desempenhou, do princípio ao fim, o único papel que verdadeiramente sempre lhe assentou como uma luva: o de entertainer. E para quem gosta dessa faceta, não desiludiu nem desiludirá, como já se percebeu pelas suas reações à vitória de Joe Biden e pela sua promessa de uma longa novela de batalhas legais. Uma vez artista, para sempre artista. Já Joe Biden, com mais de 50 anos de vida política, poderia parecer estar talhado para não ser mais do que um arquétipo da mainstream politics, filho das grandes famílias políticas tradicionais norte americanas, e por conseguinte, parte daqueles que milhões de concidadãos olham como responsáveis pela continuidade de uma política elitista, distante das franjas, dos pobres, dos desempregados, das minorias em geral. Mas até para milhões desses concidadãos, Joe Biden representa hoje a esperança. A esperança do retorno de algum sentido de decência, de compreensão do funcionamento da política norte americana, de respeito pelas instituições sobre a quais se alicerça a própria força e longevidade do regime democrático presidencialista tal como imaginado pelos pais fundadores. A esperança de retorno à possibilidade de uma práxis política de conciliação, de união, e não de instigação descarada ao ódio e à polarização da sociedade. A América que Joe Biden encontra, é uma América profundamente dividida. De um lado: a terra das oportunidades, da tolerância religiosa, dos avanços científicos e tecnológicos, das grandes cidades multiculturais onde se cruzam comunidades de todo o mundo. Do outro: a terra de meios rurais distantes, de subúrbios industriais dilacerados pelo desemprego, pelas sucessivas crises económicas dos últimos anos; a terra de milhões de cidadãos com muito pouca instrução; a terra de fundamentalismos religiosos, da negação militante da Ciência - muito graças a um sistema de ensino em que é possível escolas públicas optarem simples-

mente por não ensinar ciência, não explicar as teorias científicas sobre a criação e a evolução da Terra realidade que por certo ajuda a explicar porque os EUA estão entre os países com maior iliteracia matemática, porque 1 em cada 5 americanos acredita que o sol gira em torno da Terra, ou porque 2/3 não consegue identificar pelo menos um dos três poderes do sistema governativo (poder legislativo, executivo e judicial). A América multiracial e multicultural sempre coexistiu com uma América que alberga na construção da sua identidade uma profunda tensão racial, uma tensão que Obama pareceu atenuar, mas que na verdade apenas aumentou em silêncio, até ao dia em que Trump emergiu para lhe dar mais voz, legitimando o ódio, sancionando os grupos extremistas, criando narrativas alternativas em que quem empunha armas são pessoas de bem, e quem protesta contra o ódio é descrito como arruaceiro e pária. Com Trump inaugurou-se o tempo da pós-verdade, em que toda a crítica, toda a possível dissidência nem chega a ser reconhecida enquanto tal, porque é simplesmente reduzida à condição de ‘fake’. Eis um dos grandes legados da era trumpista (que não acabou, note-se): a subversão da própria ideia de confronto, pela simples negação da existência de ‘algo’ que possibilitaria o confronto, uma vez que tudo o que não agrada é reduzido à condição de ‘fake’, não no sentido de matéria falsa (logo que se poderia contestar), mas apenas de inexistente. E resultou. Foram 4 anos a vociferar contra o diálogo intercultu-

ral, a dar palmadinhas nas costas de racistas confessos, a apelar às armas e ao fogo contra afro-americanos, contra imigrantes, contra muçulmanos, contra hispânicos… O crime compensou e hoje a América que Biden encontra é uma América profundamente ferida. Biden tem consciência do campo de batalha que encontra e por isso, sem surpresa, as palavras do seu primeiro discurso à nação, são palavras de união, de apelo à reconciliação, ao diálogo, ao trabalho conjunto. Biden poderá ser o herói improvável, mas é o único que neste momento a América tem para ser de novo e verdadeiramente grande. Grande, não no sentido misógino, racista, xenófobo, nacionalista, mas no sentido humanista, inclusivo, progressista e democrático da América que aprendemos a respeitar como a Terra de todas as oportunidades. •

Isabel Estrada Carvalhais Eurodeputada

"Como seria belo se cada um de vós pudesse, ao fim do dia, dizer: Hoje realizei um gesto de amor pelos outros"

Papa Francisco



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DESTAQUE

N267 QUARTA-FEIRA 11 NOVEMBRO 2020

RESTAURAÇÃO

O impacto da pandemia contado por quem o vive por dentro

Empresários da restauração manifestaram-se no Porto © Direitos Reservados

O setor da restauração tem vindo a sofrer consequências com a pandemia e com as restrições impostas pelo Governo. Com a persistência e agravada situação pandémica, os restaurantes em Guimarães notam quebras que rondam os 80%. • Joana Meneses e Filipa Rocha © Mais Guimarães

Carlos Martins nota ainda disparidades relativamente aos números do pequeno-almoço, referindo que “muitos pais iam levar os miúdos à escola e depois vinham tomar o pequeno-almoço e isso deixou de existir”.

“As pessoas tinham muito receio” Proprietária do restaurante "Clube Paraíso"

O som dos pratos e talheres que correm nos braços dos funcionários dos restaurantes vimaranenses foi substituído por um silêncio insurdecedor e cada vez mais preocupante. O Mais Guimarães contactou sete restaurantes da cidade para perceber de que forma essas quebras aconteceram e que soluções os proprietários encontraram para dar a volta à difícil situação e tentar obter algum lucro, contudo esta “é uma situação difícil de gerir”, como conta o Sr. Martins, proprietário do “Dan José Penha”. Muitos dos estabelecimentos de restauração da cidade berço estiveram encerrados durante o confinamento, o que gerou quebras de 100% na faturação. Quando puderam abrir novamente portas, notaram que “as pessoas tinham receio de sair de casa”, revelaram grande parte dos proprietários contactados. Uma grande ajuda para este género de negócio é o turismo e é disso que vive muito a cidade. “Desde março que o turismo desapareceu”, comenta Nuno Castro, dono do “Casa Amarela”. As únicas pessoas que continuam a frequentar os restaurantes são os residentes locais e esses em serviço de lista. Ou seja, mesas pequenas, porque grupos, que também eram outro ponto forte, deixaram de existir devido às limitações impostas pelo Governo. Depois da reabertura pós confinamento, desde meados de julho e o mês agosto foi a altura em que houve trabalho razoável nos restaurantes. “Nada de especial nem nada comparado a anos

anteriores”, comentam os proprietários dos estabelecimentos deste setor. Palmira Dias, dona do “Casa Costinhas” revela que “no mês de agosto a quebra não foi assim tão grande, trabalhamos mais ou menos 70%”.

Outubro foi mês do “descalabro” Se o verão conseguiu ajudar um pouco a restauração, a faturação do mês de outubro voltou a baixar, como confirma Pedro Fernandes, proprietário do restaurante “Buxa”. “Em setembro foi-se trabalhando, e o descalabro voltou outra vez em outubro. No meu caso, estou com 55% de quebra, em relação ao ano passado. De outubro para diante voltou aos 80%”. Ainda sobre a opinião do dono deste estabelecimento, os políticos deviam dizer “saiam com segurança, para os lugares que vos oferecem garantias de segurança, e ponham a economia a mexer”. A grande diferença acaba por ser durante a semana, como explica Carlos Martins, dono do “Dom Chá”. “Ao fim de semana as pessoas esquecem-se um bocadinho e acabam por sair mais, mas durante a semana nota-se bastante”. Agora, com a medida dos restaurantes encerrarem às 22h30, o Sr. Martins, proprietário do “Dan José Penha” afirma que “nem vale a pena abrir, mais vale fazer almoços”. Também Emília Salazar, dona do “Doce Parque”, conta que existe uma grande diferença entre os almoços e os jantares servidos no seu restaurante.

Outra situação que alguns dos espaços contactados pelo Mais Guimarães registaram, foi o facto de que viviam de eventos como festas de aniversários, de empresas, comunhões, batizados e que, com o cancelamento destas celebrações e com as medidas impostas, não é possível ajuntamentos em restaurantes. Vera Ribeiro, proprietária do “Clube Paraíso” dá o seu testemunho: “Na altura em que as pessoas puderam voltar a juntarem-se era tudo muito restrito, mas nessa altura as pessoas tinham muito receio, por isso tivemos muitos poucos eventos e agora nem procura sequer para essa parte”. Desta forma, todos os proprietários confessaram que preveem “um Natal catastrófico”, palavras utilizadas por Emília Salazar. Assim como a Páscoa e outros eventos que se costumam realizar na cidade de Guimarães, a época natalícia é uma das ocasiões que ajuda a salvaguardar o negócio deste setor da restauração. Os proprietários tentaram encontrar novas formas para ter mais lucro, como por exemplo a adesão a plataformas como a “Ubereats” e a “Glovo”, contudo Nuno Castro alerta para a situação de que “os clientes não se apercebem que estas plataformas, além da taxa que cobram, ficam com cerca de 30% do valor que eles [os clientes] estão a pagar, e pensam que aquilo que pagam reverte a favor do restaurante”. O dono do estabelecimento localizado na Penha deixa uma mensagem de força, dizendo que “vai continuar a lutar, tentar que isto melhore daqui para a frente e que consigamos ultrapassar esta fase”. •

Os empresários e funcionários de restaurantes concentraram-se na segunda-feira, 9, na Avenida dos Aliados, no Porto, para se manifestarem contra as novas medidas anunciados pelo Governo e que afetam o setor da restauração. A Associação Vimaranense de Hotelaria também marcou presença na manifestação desta segunda-feira no Porto. Em causa estão as novas medidas impostas pelo Governo, nomeadamente o recolher obrigatório nos próximos dois fins-de-semana. O Mais Guimarães contactou dois restaurantes da cidade de Guimarães e ambos revelaram que “se sentem injustiçados”, uma vez que “não faz sentido não poderem ir almoçar fora e poderem ir ao supermercado”, afirma Luísa, proprietária da "Taberna da Lu". A empresária vimaranense revela ainda que sente “um desa-

lento, porque são medidas atrás de medidas, sanções atrás de sanções”. Quanto ao horário dos restaurantes de encerramento às 22h30, Luísa disse que foi incutindo aos seus clientes irem almoçar aos fins de semana fora e, quando saíssem de trabalhar, “irem lá jantar em vez de irem logo para casa”. Para Helena, proprietária do Cantinho dos Sabores, “estas medidas são péssimas, piores não podiam ser”. Contudo, a empresária ainda está confiante de que a situação possa mudar, e chega mesmo a colocar a questão “se os supermercados podem trabalhar até à noite porque não nós?” Ambos as proprietárias afirmaram que vão “tentar readaptar” a sua forma de trabalhar. Luísa vai “tentar fazer entregas em casa ao fim de semana”, já Helena ainda não sabe ao certo o que vai fazer. •

Restaurantes e hotéis chegam a acordo com a CMG A AVH chegou a acordo com a Câmara Municipal para que, nesta fase da pandemia, sejam implementadas as seguintes medidas: – Manutenção da isenção das taxas de ocupação da via pública (esplanadas) e de publicidade para o ano de 2021; – Manutenção da medida excepcional de colocação e aumento da área de esplanada para o ano de 2021; – Autorização, a título excecional, mas submetida a avaliação quanto ao prolongamento da medida, de colocação de estruturas de proteção envolventes das esplanadas nos próximos dois períodos de Inverno; – Desenvolvimento de programação cultural de eventos de pequena/média dimensão durante os meses de Inverno, ; – Reforço da verba destinada

à campanha de promoção de Guimarães como destino seguro, denominada “Guimarães Cidade Segura”, articulada entre o Município e as associações AVH, AJEG e a ACTG; – Atribuição de verba para o desenvolvimento, pela AVH, de uma campanha de promoção de Guimarães nos mercados de proximidade; – Discussão e definição de um regime de apoio a empresas em situação economicamente difícil quanto ao custo com o fornecimento e abastecimento de água; – Discutir e repensar um plano de requalificação do ordenamento do Centro Histórico, com revisão do Regulamento Municipal em vigor, quanto à circulação pedonal e automóvel, e a reorganização da ocupação do espaço público. •


EM GUIMARÃES

O JORNAL N267 QUARTA-FEIRA 11 NOVEMBRO 2020

PSD apela à "unidade vimaranense" em carta aberta ao presidente do Município O Partido Social Democrata escreveu uma carta aberta ao Presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Domingos Bragança, a apelar à “unidade vimaranense”. No Conselho de Ministros Extraordinário de 31 de Outubro, reforçado com a declaração recente do Estado de Emergência, foi decidido pelo Governo sujeitar o concelho de Guimarães a medidas restritivas especiais. Na opinião do PSD “o executivo municipal deve definir uma imediata estratégia de ação, com planeamento e critério, rejeitando soluções casuísticas ou que resultem apenas do pulsar efervescente da comunidade”. O PSD/Guimarães, “sem hesitações, decidiu reiterar a posição assumida desde o início desta pandemia: pode continuar a contar com o nosso total e integral apoio, para tudo que tenha como fundamento combater as

consequências deste vírus. Num momento singular como este, a luta partidária perde relevância, impondo-se uma única conduta: face a um inimigo comum, somos todos Guimarães. Esta predisposição para a união só será profícua e válida, se for consequente, impondo-se, assim, numa ética de responsabilidade, a fixação, desde já, de uma iniciativa que aponte este caminho”, pode ler-se na carta enviada. O PSD revela ainda que quer “contribuir ativamente para que sejam encontradas as melhores soluções que mitiguem este nefasto problema”. “Da mesma forma que compete a quem governa ouvir essa representação do povo e não

Estabelecimentos e empresas com selo Guimarães Cidade Segura

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© Rui Dias

ignorar o seu papel. Só assim se cumprirão os princípios basilares da democracia e se demonstrará o real empenho da autarquia em contribuir para a união dos Vimaranenses em torno desta causa maior – combater a pandemia”. Como plataforma de trabalho os sociais democratas sugerem “a realização de uma Reunião de Câmara Extraordinária, convidando um representante dos partidos com assento na Assembleia Municipal que não integram o órgão executivo. Reunião esta com um único ponto na ordem de trabalho – Avaliação e discussão de medidas concretas que contribuam para mitigar a pandemia sanitária e económica que afeta o concelho de Guimarães”. •

Têxteis voltam ao vermelho no mês de setembro

© Direitos Reservados

© Direitos Reservados

Com a colaboração do Município de Guimarães, através da Divisão de Desenvolvimento Económico, as Associações ACTG – Associação do Comércio Tradicional de Guimarães, AVH – Associação Vimaranense de Hotelaria e AJEG – Associação de Jovens Empresários de Guimarães, uniram-se para criar o Selo Guimarães Cidade Segura. Este é um selo que dá ao aderente a distinção de local seguro e higienizado. “Pretende-se, com esta iniciativa, dar um contributo para o renascer da confiança não só dos residentes, mas também de todos quantos visitam o concelho de Guimarães”, faz saber o Município em comunicado. Para além de suportes físicos de comunicação tradicionais, como outdoors, muppies e outros, espalhados em diferentes locais na área do município, esta iniciativa assenta numa forte campanha de comunicação digital, suportada nas redes sociais como o Face-

book e o Instagram, assim como em Influenciadores Digitais. O Selo Guimarães Cidade Segura foi criado para “identificar locais que cumpram com as medidas de segurança e higiene em tempos de Covid-19”. O objetivo é aumentar a procura pelos locais aderentes e consequentemente ajudar a economia destes setores. A adesão ao Selo Guimarães Cidade Segura é gratuita, aberta a todos os estabelecimentos e empresas que desenvolvam a sua atividade no concelho de Guimarães. Para isso, é fundamental que cada entidade cumpra com as recomendações da Direcção-Geral da Saúde estabelecidas para o seu setor. Os pedidos de adesão serão validados pelas entidades promotoras do selo, cada uma no seu setor de atividade, e prevê a assinatura de um protocolo interno que assegura o cumprimento das normas estabelecidas pelas entidades de saúde pública. •

Segundo dados Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP), as exportações de têxteis e vestuário no mês de setembro voltaram a decrescer registando uma quebra homóloga de 7%, com um valor mensal exportado de 357 milhões de euros. Em termos globais, os artigos de vestuário são os que registam maior quebra: menos 26 milhões de euros exportados (-12%). As exportações de têxteis, exceto têxteis confecionados, regista-

ram uma quebra de 2,4 milhões de euros (-3,3%) e as exportações de têxteis confecionados obtiveram um acréscimo de 2,3 milhões de euros (+3,7%).

Entre janeiro e setembro os têxteis exportaram menos 13% que no anopassado

Espanha foi o destino que registou a maior quebra (menos 18,6 milhões de euros; -15%) seguindo-se Itália (menos 3 milhões de euros, -14%) e a Turquia (menos 2,4 milhões de euros, -64%). Em termos cumulativos, de janeiro a setembro os têxteis e vestuário acumulam um valor exportado de 3 424 milhões de euros, -13% do que o verificado no ano transato. •


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EM GUIMARÃES

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Hospital de Guimarães aumenta a camas em cuidados intensivos

Nicolinas adaptadas para que “ano atípico não nos leve tudo” © Joana Meneses

© Mais Guimarães

Na terça-feira, dia 10, o Hospital Senhora da Oliveira tinha dez doentes com covid-19, na Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente (UCIP). Com a capacidade instalada, neste momento, só restam duas camas nos cuidados intensivos, para doentes com covid.

A UCIP, para doentes covid do Hospital de Guimarães tinha, até há poucos dias, uma capacidade máxima para seis doentes infetados. Esta lotação foi alargada até às doze camas, depois de terem sido adaptadas duas salas do bloco operatório para este efeito. Cada uma destas novas salas dispõe de três camas.

No total, o hospital ficou agora com capacidade para receber 12 doentes infetados com Covid-19, em cuidados intensivos. Apesar deste alargamento, a lotação já está quase esgotada, uma vez que atualmente estão internados 10 doentes covid a necessitar de cuidados intensivos. Restam duas camas livres.

O hospital considera a hipótese de, nos próximos dias, voltar a aumentar a capacidade da UCIP Covid, com adaptação de mais uma sala do bloco operatório para este efeito, com capacidade para mais três camas. Nessa altura o hospital ficará com uma capacidade total de 15 doentes covid em cuidados intensivos. Esta utilização das salas do bloco operatório tornou-se possível depois do Governo permitir que os hospitais interrompessem todas as atividades não urgentes, nomeadamente as cirurgias programadas. Continuam a chegar ao hospital doentes com outros quadros clínicos a necessitar de internamento em cuidados intensivos. A UCIP – NÃO Covid, tem seis camas alocadas, destas duas estão ocupadas e quatro permanecem de reserva. O hospital não prevê, nesta fase, aumentar a capacidade desta unidade. Entre o final de setembro e o início de outubro o Hospital Senhora da Oliveira transferiu alguns doentes para outras unidades. Neste momento, depois de aumentada a capacidade, isso não está a acontecer. • Rui Dias

2.714 pessoas já recuperaram da Covid-19 em Guimarães Segundo dados fornecidos pela Autoridade de Saúde, com referência ao dia 8 de novembro, o números falecidos devido à covid-19 foi 33. Entretanto, há 2 714 pessoas que foram dados como curados, depois de terem estado infetados.

438 novos casos em 48 horas No dia em que entram em vigor novas restrições decretadas pelo Governo, no âmbito do estado de emergência Nacional (9 de novembro), Guimarães atinge 5.652 casos de infeções pelo novo coronavírus, desde o início da pandemia. De acordo com os dados divulgados pelo Agrupamento de Centros de Saúde do Alto Ave, o concelho soma 438 novos casos

de infeção no período compreendido entre sábado e domingo, ou seja, 48 horas. Trata-se do maior aumento de novos casos positivos, tendo aumentado a média diária para 219 casos. Quanto aos indivíduos em vigilância ativa, são agora 1.439, mais 25 do que os indicados no último boletim do Aces do Alto Ave.

ainda discutida. “À data de hoje, os moldes excecionais aplicados a este ano estão a ser discutidos, ao sabor das mudanças que os dias nos vão trazendo.” “O perigo inerente a uma tradição diz-nos que um corte pode ser fatal. Não se passa um testemunho sem um estafeta. Sem a realização das Festas Nicolinas 2020, estão em perigo as Festas Nicolinas 2021 e sucessivas”, explica André Alves. “As nossas Festas têm de ser realizadas, pois os Estudantes do ano letivo 2020/2021 – que têm este ano o seu primeiro contacto com este nosso (e prontamente seu) fenómeno – serão quem cuidará da nossa tradição, no futuro.” “Acreditamos, solenemente, que algo se pode fazer este ano. Algo que transmita parte do Espírito Nicolino aos novos Estudantes, e que não sirva apenas de celebração ou refúgio dos Velhos.” •

© João Bastos

É BOM COMPRAR NO CENTRO DA CIDADE

Guimarães vai começar a fazer testes rápidos Acordo fechado entre a Câmara Municipal de Guimarães e a Cruz Vermelha Portuguesa vai permitir a realização de testes rápidos de antigénio para diagnóstico do novo coronavírus. Os testes rápidos destinam-se

Num ano tão atípico como este, as Nicolinas juntam-se à lista de eventos que se adaptaram. “Este mês de novembro é diferente para todos, e nem a preparação das nossas Festas escapou. Não será, por isso, possível a realização das Moinas e dos Ensaios.” A Comissão de Festas Nicolinas 2020 escreveu hoje um comunicado no Facebook, no qual garante que tudo estão “a fazer para que este ano atípico não nos leve tudo”. “A existência de grandes ajuntamentos, cortejos ou desfiles é impensável. Um cortejo mobilizador como o do Pinheiro é impensável”, revela André Alves, presidente da Comissão de Festas Nicolinas 2020. “No entanto, os restantes números poderão ser adaptados aos moldes atuais e primar pela transmissão do seu simbolismo.” A forma como os números serão adaptados está, contudo, a ser

OPORTUNIDADE! à comunidade escolar, mas também à sociedade vimaranense, seguindo as orientações das Equipas Multidisciplinares de Saúde/ Covid-19. Por dia, serão efetuados 200 testes, a começar na próxima semana. •

O Centro Comercial Villa dispõe de Excelentes espaços para a instalação de empresas de serviços e comércio.


EM GUIMARÃES

O JORNAL N267 QUARTA-FEIRA 11 NOVEMBRO 2020

Candidaturas abertas para programa de Incubação da IBR Guimarães

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João Ferreira promete reforçar a “defesa dos trabalhadores e do povo” © Direitos Reservados

Estão abertas as candidaturas à segunda fase do Terceiro Programa de Incubação da Incubadora de Base Rural de Guimarães (IBR Guimarães) – Elaboração do Plano de Negócios. Esta fase segunda é dirigida “a todos os promotores de ideias de negócio que procurem acompanhamento para a formulação de um plano de negócios estruturado, objetivo e parametrizável, em contexto rural”, pode ler-se em comunicado enviado às redações. Domingos Bragança destaca que “no tempo de pandemia que vivemos será de interesse comunitário uma iniciativa de negóci”, apontando uma plataforma digital que envolva os produtores locais e vendedores locais, numa rede de cooperação, de produtos alimentares genuínos da nossa terra, para entrega na casa do consumidor, como um contributo de desenvolvimento”. Nesta fase, “os empreendedores poderão beneficiar de um apoio gratuito e continuado de três

© Direitos Reservados

meses para a redação de um plano de negócios estruturado e objetivo. Para tal, os promotores selecionados serão integrados num programa de mentoria e numa formação de curta duração especializada em consolida-

ção de planos de negócios. Os empreendedores podem ainda candidatar-se a uma Bolsa de Empreendedorismo”. Todos os interessados podem submeter a sua candidatura até dia 20 de novembro. •

O candidato a Presidente da República João Ferreira esteve presente na sessão pública, realizada no fim de tarde de sexta-feira, dia 6 de novembro, em Guimarães. Nesta sessão, com apoiantes da sua candidatura, João Ferreira destacou a importância da função e poderes do Presidente da República Portuguesa, particularmente

a de “cumprir e fazer cumprir a própria Constituição”. Afirmou ainda a sua candidatura como “portadora dos valores de abril, uma candidatura comprometida com a defesa dos trabalhadores e do povo”. A sessão pública contou ainda com intervenções de apoiantes do concelho de Guimarães. •

Em Creixomil e Ronfe Rua da Índia nº 462, 4835-061 Guimarães (No edifício verde junto à Rodovia de Covas) | Alameda Professor Abel Salazar nº 29, 4805-375 Ronfe De segunda a sábado, das 08h00 às 20h00


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N267 QUARTA-FEIRA 11 NOVEMBRO 2020

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BE e Luís Soares questionam opções para a ligação Braga-Guimarães

Covid-19: JSD apela à inscrição na bolsa de voluntários

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O deputado do Bloco de Esquerda, eleito pelo círculo de Braga, José Maria Cardoso, colocou em causa, na quarta-feira, dia 4, a opção do Governo para a ligação entre Guimarães e Braga e o aparente abandono da ligação entre as cidades do Quadrilátero. Por seu lado, Luís Soares, deputado socialista, eleito pelo círculo de Braga, interpelou Ministro das Infraestruturas sobre a necessidade de ser construída uma ligação rápida de Guimarães às linhas de alta velocidade anunciadas pelo Governo no Plano Nacional de Investimento.

O deputado do BE entende que a ligação por metro de superfície é “essencial para a mobilidade entre o Quadrilátero urbano numa visão mais abrangente e mais integrada, até porque estamos a falar de uma população superior a 600 mil habitantes, que vive e trabalha na região”. “No início deste ano, esta era a solução apontada pelos autarcas, foi inclusivamente constituída uma equipa de trabalho com técnicos municipais e da Universidade do Minho, para estudar a viabilidade de projeto”, lembrou o deputado do Bloco de Esquerda. O parlamentar do Bloco classifica a proposta, apresentada pelo Governo, como “redutora”. José Maria Cardoso fala, com ironia, da recuperação da imagem dos tróleis (autocarros elétricos que circularam em Braga, entre 1963 e 1979. O deputado pretende saber se há estudos que sustentem a opção do Governo pelo BRT (bus rapid transit), em detrimento do metro de superfície e se vai ser construída uma via dedicada. José Maria Cardoso questionou também o governo sobre o tipo

de motorização dos autocarros. Recorde-se que Domingos Bragança já se comprometeu com a utilização de autocarros elétricos nesta ligação.

Alta velocidade vai começar por ligar Braga a Vigo O deputado do BE quer saber por que razão é que o Governo reduziu a proposta à ligação entre Guimarães e Braga, deixando de fora as outras cidades do Quadrilátero, Barcelos e Famalicão. O investimento no “metrobus”, para ligar Guimarães a Braga, foi apresentado pelo ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, numa rubrica intitulada “Promoção de Soluções Inovadoras e Inteligentes de Mobilidade Urbana”, dotada de 200 milhões de euros, embora exista no Plano Nacional de Investimento outra rubrica dotada de 200 milhões de euros, nomeada como, “Desenvolvimento de Sistemas de Transportes Coletivos em Cidades de Média Dimensão”. O BE pretende

saber a origem destes fundos e se eles se destinam a investimentos ou a candidaturas a projetos. Na resposta o Ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, anunciou que a alta velocidade começará por ter um primeiro troço, em linha nova, entre Braga e Vigo e, numa segunda fase, será construído o troço Braga-Aeroporto Sá Carneiro. Apesar do ministro do Ambiente já se ter pronunciado contra a ligação por metro entre Guimarães e Braga, na descrição do investimento, que pode ler-se na página do governo, a porta à possibilidade da construção de uma linha de metro não fica fechada: “criar sistemas de transportes públicos de elevada capacidade, nomeadamente sistemas tipo BRT, Metro Bus ou outros que se revelem economicamente viáveis, que permitam dotar zonas urbanas e suburbanas de cidades com mais de 100 mil habitantes que não disponham de soluções de transportes urbanos de alta capacidade ou de capacidade elevada”. A questão que já foi colocada pelo presidente da Câmara de Braga e pelo próprio ministro, é a viabilidade económica do projeto.

“Guimarães não vai ficar de fora da alta velocidade” Luís Soares

Luís Soares defendeu, no debate da especialidade do Orçamento de Estado para 2021, a necessidade de ser trabalhado um projeto que assegure a ligação rápida de Guimarães à alta velocidade. Recorde-se que o Governo incluiu no Plano Nacional de Investimentos a construção de duas linhas de alta velocidade no país, que ligará Lisboa, Porto, e o Porto a Vigo, com passagem em Braga. Na opinião de Luís Soares, “Guimarães não vai ficar de fora da alta velocidade” e desafia o

O Presidente da JSD Guimarães, Eduardo Fernandes, fez chegar a todos os militantes desta estrutura uma comunicação a incentivar a inscrição dos mais de 700 militantes na bolsa de voluntariado de combate à pandemia causada pela Covid-19. Segundo Eduardo Fernandes “este é o momento de todos os vimaranenses unirem esforços. Guimarães atravessa um dos piores momentos da sua história. A pandemia causada pela Covid-19 veio expor o que de mais frágil existia no nosso concelho. Os hotéis, restaurantes, bares,

cafés, pequenos comércios e até as indústrias vimaranenses estão a ultrapassar, sem perspetivas de grandes mudanças, um período de grande aflição e preocupação. Devemos estar empenhados em salvar a nossa economia, mas não podemos, em momento algum, esquecer as pessoas. Guimarães e os Vimaranenses precisam de todos nós, independentemente da nossa preferência partidária.” A JSD Guimarães dá ainda nota que parte da sua Comissão Política já se inscreveu na Bolsa de Voluntariado. •

Ministro das Infraestruturas Pedro Nuno Santos a trabalhar com o Município de Guimarães uma solução que faça justiça ao Vale do Ave que tem 420 mil habitantes: “O Município de Guimarães e de Braga têm trabalhado em conjunto e não deixaremos de lutar por uma ligação rápida entre as duas cidades e uma ligação à alta velocidade”. Recorde-se que o ministro afirmou recentemente “não tem sentido, com todo o respeito, haver um metro de Braga a Guimarães. O ministro justificou a sua posição com o facto de as duas cidades distarem “cerca de 17 quilómetros em linha reta”. Este é um ponto em que parece haver desacordo dentro do Par-

tido Socialista, com Domingos Bragança a acolher a proposta do Governo de criação de uma linha de autocarro dedicada (metrobus), embora tenha vindo, mais tarde, a lembrar que esta não inviabiliza a necessidade de uma linha de metro. Luís Soares defendeu, ainda que é fundamental “ajustar a linha Guimarães – Porto porque não responde às necessidades em termos de horários, de frequências e de duração de viagem. Não é possível que o comboio seja atrativo quando a viagem entre Guimarães e o Porto demora 50 minutos ou quando os horários não estão articulados com comboios rápidos e com a futura alta velocidade.” • Rui Dias


SOCIEDADE

O JORNAL N267 QUARTA-FEIRA 11 NOVEMBRO 2020

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CERCIGUI celebra 43 anos

Retrato de Perfil

Apesar de ser um ano diferente do habitual, a CERCIGUI não deixou passar em branco o 43º aniversário. Ao Mais Guimarães, Rui Leite, presidente da direção da CERCIGUI, disse que “é um orgulho, 43 anos, numa comunidade que tão bem nos acolhe”.

Maria Germano por Rui Dias

© Mais Guimarães

E

Nome Maria Germano Neto Data de Nascimento 18 de agosto de 2010 Natural de Guimarães Profissão Piloto/Estudante

Dez anos de vida, cinco deles a alta velocidade. Maria Germano vai-se bater com os melhores do mundo da sua idade (e alguns mais velhos, porque a categoria vai até aos 12 anos) do karting mundial, entre os dias 26 e 29 de novembro próximo. Este ano a Final Internacional IAME realiza-se em Portugal (normalmente decorre em Le Mans) e a jovem piloto vimaranense parte com grande expectativa para esta prova. Tudo começou por mero acaso, no kartódromo de Fafe. O pai tinha uma reunião e deixou a pequena com o instrutor a dar uma voltas para passar o tempo. Nestes casos o instrutor segue atrás noutro kart e segura o carro da criança com um cabo. Maria levou o instrutor à exaustão e o pai acabou por tomar o lugar dele. Sem experiência, Germano Neto deixou escapar o cabo entre os dedos. Quando os presentes no kartódromo viram, primeiro ficaram assustados, mas depois, à medida que Maria ia deslizando na pista como se tivesse nascido para fazer aquilo, tranquilizaram-se. Nessa altura, tinha cinco anos e era a primeira vez que pegava num volante. Passados quinze dias, estava a disputar a primeira prova oficial. Desde essa altura nunca mais parou, sempre à procura de desafios mais ambiciosos. No primeiro ano na modalidade, venceu a Taça de Portugal e ficou em terceiro no Campeonato de Portugal, numa categoria que tem pilotos até aos sete anos. Foi a primeira menina a vencer a Taça de Portugal. A Confederação do Desporto de Portugal atribui-lhe, nesse ano, o troféu “Jovem Promessa”. Em 2018 já na categoria cadetes foi considerada a melhor rookie (estreante) e venceu entre as meninas. Deu tanto nas vistas que conseguiu um convite para participar nas Finais Mundiais IAME, na “Meca do automobilismo”, em Le MANS. Foi um ano de aprendizagem, em que se tornou no piloto mais novo a participar nesta

prova. Apesar disso qualificou-se para a final B e acabou em 19º lugar. Foi o suficiente para a equipa espanhola, FA Racing, de Fernando Alonso (bicampeão mundial de F1) lhe lançar o desafio de correr o competitivo Campeonato Espanhol de Karting e o Campeonato da Europa. Em Espanha, Maria Germano foi uma das grandes revelações do karting nos últimos anos. Na época de estreia a piloto vimaranense subiu ao pódio, logo na terceira prova. Na etapa seguinte do Campeonato, confirmou ao que ia subindo ao lugar mais alto do pódio. Terminou o campeonato espanhol em 4º lugar, entre 23 concorrentes e foi a melhor rookie e a melhor piloto feminina. Em Portugal, Maria Germano venceu tudo o que há para ganhar: Campeonato, Taça, Open e Troféu Bridgestone. Outro enorme desafio para a piloto de Guimarães foi o Europeu IAME, disputado nas pistas de Mariembourg (Bélgica), Castelletto (Itália), Wackersdorf (Alemanha) e Salbris (França). Numa categoria extremamente competitiva, a X30 Mini (com pilotos até aos 12 anos de idade). Maria Germano cumpriu os objetivos e terminou no 18.º lugar entre 57 concorrentes. Maria faz tudo isto e consegue ter bom rendimento na escola. “Fruto da disciplina que o próprio desporto lhe impõe”, assegura o pai. Maria viaja para as provas sozinha, vai com uma assistente de bordo no avião e tem um elemento da equipa no aeroporto à sua espera. Durante os dias de prova não há pai nem mãe para lhe dizer o que tem de fazer. Essa maturidade transporta-se para a vida e para os estudos também. Quando este jornal estiver a sair, Maria estará em Portimão a treinar para as Finais Mundiais. Quando voltar, talvez o pai encontre a luz do quarto acesa muito tarde, pela noite dentro, ou bem cedo, pela manhã, para recuperar a matéria atrasada. •

Rui Leite deixou claro que “não é só a CERCIGUI que faz anos”. “Os parabéns são para toda a comunidade vimaranense, que tem sido inexcedível no apoio e na dedicação em tudo o que a CERCIGUI precisa, e em todas as iniciativas e atividades”. “Nesta fase de pandemia, o maior agradecimento vai para todos os trabalhadores da instituição, utentes e pais dos utentes, que estoicamente, diariamente, têm lidado com esta situação da melhor forma possível”, referiu ainda o presidente. Tal como acontece todos os anos, no aniversário da instituição são homenageados os trabalhadores com 25 anos de casa. “Este ano homenageamos quatro trabalhadores, de forma diferente dos anos anteriores”. Contudo, neste ano atípico, Rui Leite relembra que não podem “deixar de parte, mais do que nunca, nesta fase complicada que todos estamos a

passar, o trabalho e a dedicação que todos os colaboradores de todas as respostas sociais têm feito, de forma a minimizar os impactos da Covid na CERCIGUI”. “É um parabenizar para toda a gente, para todas as instituições que nós somos parceiros, a toda gente que nos apoia e nos ajuda”.

O presidente relembra “a comunidade vimaranense, que está sempre do lado da CERCIGUI, em todas as ocasiões”, e volta a agradecer “a todos os pais, e utentes. Sem eles não estaríamos ali. Com eles aprendemos diariamente o que é o verdadeiro sentido do amor”. •

Lions Club de Guimarães ISC/UMinho promove semana da diabetes celebra 44 anos

Para assinalar o dia da diabetes, a 14 de novembro, o Lions Clube de Guimarães vai promover, entre os dias 9 a 14 de novembro, um evento denominado Semana da Diabetes. “O Movimento Lions está fundacionalmente ligado à prevenção e combate da doença que é um verdadeiro flagelo mundial”, afirma César Teixeira, Presidente dos Lions Clube de Guimarães. “O Lions Clube de Guimarães há vários anos tem desenvolvidos uma intensa atividade a este nível”. Apesar das limitações impostas face à Covid 19, a iniciativa inclui três tipos de iniciativas. Haverá uma conferência online, com o tema “diabetes: cuidados de saúde nos tempos modernos”, no dia

14 de novembro. Ainda no mesmo dia, o Lions Clube de Guimarães convidou estabelecimentos de restauração vimaranenses a participar no evento Diabetes na Restauração. Nos restaurantes aderentes será elaborado um prato que respeita as limitações inerentes à doença, de acordo com as instruções definidas pela Nutricionista Isabel Barros e que será colocada à disposição dos respetivos clientes. Entre os dia 9 e 13 de novembro serão divulgados, todos os dias, vídeos sobre componentes específicas da Diabetes nas redes sociais do movimento. No concelho de Guimarães, estão diagnosticados cerca de 12.000 cidadãos com a doença em causa. •

O ICS é uma das maiores unidades de ensino e investigação da UMinho, tendo valências nos campi de Gualtar (Braga) e Azurém (Guimarães). Integra 78 docentes, 15 funcionários e 1400 estudantes, distribuídos por seis licenciaturas, nove mestrados e seis programas doutorais. Está organizado em quatro departamentos: Ciências da Comunicação, Geografia, História e Sociologia, além de quatro centros de investigação: o Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS), o Laboratório de Paisagens, Património e Território (Lab2PT), em parceria com a Escola de Arquitetura, e os polos do Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais (CICS-UMinho) e do Centro em Rede de Investigação em Antropologia (CRIA-UMinho). •


CONCELHO

N267 QUARTA-FEIRA 11 NOVEMBRO 2020

Lordelo: Emídio Guerreiro interpela o ministro sobre o novo posto da GNR

Vimágua investe na extensão das redes de abastecimento de água e drenagem de água residuais © Direitos Reservados

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© Direitos Reservados

O deputado vimaranense do PSD, Emídio Guerreiro, interveio no debate, na especialidade, do Orçamento do Estado para 2021, sobre o posto da GNR de Lordelo. Na resposta o secretário de Estado Antero Luís confirmou que as obras vão avançar.

lançando um desafio ao ministro da Administração Interna. “Desafio o senhor ministro, não a anunciar o que já anunciou tantas vezes, mas que assuma desta vez o compromisso sério que 2021 vai ser o ano que o quartel da GNR de Lordelo vai ver a luz do dia.” Em junho deste ano, Domingos Bragança, presidente da Câmara

Municipal de Guimarães, afirmou que o projeto para a construção no posto da GNR em Lordelo estaria concluído em setembro deste ano. Mas só no debate do OE é que Antero Luís comunicou em Assembleia da República que “o projeto está concluído e será desta vez que efetivamente Lordelo-Guimarães avançará”. •

habitantes”, estando, também, prevista a instalação de uma conduta elevatória. A rede de saneamento de águas residuais a instalar na rua Nossa Senhora do Rosário, numa extensão de aproximadamente 272 metros, servirá seis habitações, constituindo uma ampliação da rede existente a jusante, sendo feita a ligação à rede que está ligada ao sistema em alta e que encaminha os efluentes para a ETAR de Serzedelo. O investimento global destes trabalhos é de 67.431,90 euros. •

Brito: Arrancam as obras na escola de Casais © Direitos Reservados

O Governo prometeu o quartel da GNR de Lordelo em 2017, 2018, 2019 e chegados quase ao fim de 2020 ainda não há luz verde para começar a obra, lembrou o deputado social-democrata de Guimarães. “O Orçamento de Estado não dá detalhe para perceber se a obra vai ser feita”, afirmou Emídio Guerreiro,

Está a decorrer a empreitada de extensão de redes de abastecimento de água e saneamento de drenagem de águas residuais na rua Nossa Senhora do Rosário, na travessa da Calçada, na travessa 10 de junho e na rua da Aguardilha, todas pertencentes à União de Freguesias de Prazins Santo Tirso e Corvite. A Vimágua informa que serão instalados aproximadamente 715 metros de redes de abastecimento de água para servir cerca de 20 habitações, “em benefício de cerca de meia centena de

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Taipas Termal entra no negócio dos testes à covid-19

Taipas Termal anunciou em comunicado que passa a realizar testes rápidos de despiste à COVID-19, através de testes de antígeno (zaragato da nasofaringe), certificados e registados no INFARMED. Estes testes podem ser feitos

para particulares ou empresas, realizados na Clínica de Saúde, no domicílio da pessoa, ou nas instalações das empresas, clubes ou associações. A Taipas Termal informa que o procedimento é simples e rápido

com sensibilidade de 93.4% e especificidade de 99,4%. “Estes testes são recomendados para a identificação de infeção em casos assintomáticos ou com sintomas moderados”, acrescenta o comunicado da Taipas Termal. •

As obras de requalificação do edifício da Escola EB1/JI de Casais, em Brito, iniciam na próxima segunda-feira, 9 de novembro, num investimento da Câmara Municipal de Guimarães superior a 800 mil euros. A obra em causa consiste maioritariamente na reabilitação do edifício e uma intervenção de melhoria de acústica a nível de teto no pavilhão, bem como uma reabilitação a nível de pinturas interiores e exteriores. A intervenção no edifício prevê a remoção da cobertura existente e colocação da nova cobertura com isolamento térmico. As fachadas

serão revestidas com uma solução de chapa térmica de modo a ser garantido um maior conforto térmico. Está ainda previsto a ampliação de área coberta na escola com a criação de nova estrutura de forma a criar duas salas e acessos entre o piso 1, que até à data tinha duas áreas independentes. As instalações sanitárias serão todas substituídas, assim como serão alteradas as respetivas redes de infraestruturas. Entretanto, os alunos desta escola continuam a frequentar as aulas na Escola Básica da Ribeira e nas instalações do Salão Paroquial de Brito. •


ZONA NORTE | OPINIÃO

O JORNAL N267 QUARTA-FEIRA 11 NOVEMBRO 2020

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Felgueiras

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Câmara Municipal promove concurso de Natal Opinião de José Rocha e Costa

JÁ CHEGA DE TRUMPS

A Câmara Municipal de Felgueiras está a promover a primeira edição do Concurso de Decorações de Ruas Natal 2020 com o intuito de estimular a recriação das decorações tradicionais associadas à quadra que se aproxima. O concurso está aberto à participação das associações sem fins lucrativos legalmente constituídas do Município de Felgueiras. O presidente da Câmara Municipal, Nuno Fonseca realça que esta atividade “foi desenvol-

vida com o objetivo de criar uma maior atratividade para as zonas comerciais do concelho e assim dar uma maior dinâmica ao setor.” Este concurso tem a particularidade de promover a cultura local através do incentivo aos eventos e atividades culturais, potenciar a união de esforços da comunidade com vista à promoção da sua rua e da identidade local, e potenciar a promoção do turismo económico e cultural”, pode ler-se em comunicado en-

viado às redações. O concurso abrange duas categorias: 1ª categoria: Melhor decoração de uma rua, largo, praça e/ ou praceta, de cada freguesia do concelho; 2ª categoria: Melhor decoração exterior de igreja/ adro do concelho de Felgueiras. O júri atribuirá um prémio pecuniário de quinhentos euros à 1ª categoria, o 2º prémio receberá duzentos e cinquenta euros e o 3º prémio cento e vinte e cinco euros. •

Póvoa de Varzim

Detetados casos de Legionella na Póvoa de Varzim © Direitos Reservados

Sessenta e quatro casos da doença dos legionários foram notificados desde 29 de outubro no norte do país, sendo que 46 pertencem ao foco da Póvoa de Varzim e Vila do Conde. Graça Freitas adianta que esta é uma doença que atinge pessoas mais velhas e que se caracteriza por atingir mais homens do que mulheres. A diretora-geral da Saúde deixa, ainda, “palavra de tranqui-

lidade” para os cidadãos destas duas cidades do norte do oaís: “esta não é uma doença que se contagia, não passa de uma pessoa para outra. Passa-se por fontes ambientais, por aerossolização desta bactéria que se chama legionela e por inspiração ou inalação”. Graças Freitas afirma que as autoridades de saúde desta região “estão a investigar e que quando existe uma suspeita são feitas análises à água. •

Famalicão

Câmara constrói edifício de apoio à Covid-19 A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão está a investir 150 mil euros na construção de um edifício de apoio ao serviço de urgência do Centro Hospitalar do Médio Ave, em Famalicão. O edifício que fica concluído no início da próxima semana e entrará em funcionamento muito em breve, tem como objetivo apoiar o hospital no combate à pandemia da Covid 19, centralizando o tratamento e avaliação de doentes respiratórios, assegurando uma separação física completa do restante serviço de urgência médico-cirúrgica, aumentando assim a segurança de doentes e

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profissionais. “ A construção do equipamento surge assim como “uma resposta ao diagnóstico de necessidades gerado no seio da proteção civil municipal que reúne a rede

de instituições de saúde, socorro e segurança do concelho, muito concretamente, às necessidades elencadas pelo hospital de Famalicão” revelou Paulo Cunha, autarca de Famalicão. •

Ficámos a saber na passada semana que Donald Trump não será reconduzido a um segundo mandato na presidência dos Estados Unidos da América. A eleição que teve um número recorde de votantes, ficou também marcada pelo facto de uma grande percentagem dos votos ter sido feita por correspondência. Isso levou a que houvesse um atraso na contagem dos votos em alguns estados em que a lei determina que os votos só podem começar a ser contados depois do fecho das urnas, o que de impediu que os votos por correspondência que chegaram nas semanas anteriores à eleição fossem contados antecipadamente, por forma a agilizar o processo. Sendo que os apoiantes de Trump ainda não acreditam totalmente no coronavírus ou nos efeitos que este pode ter, era de esperar, que a maior parte dos que votaram em Trump, o fizessem de forma presencial, o que de resto veio a acontecer. Por outro lado, os que votaram em Joe Biden, para evitar as filas e o contacto social desnecessário, que deve ser tido em conta em tempos de pandemia, votaram maioritariamente pelo correio. Isto fez com que, em estados como a Geórgia, Arizona, Filadélfia, entre outros, os primeiros votos a serem contados fossem maioritariamente destinados a Trump, uma vez que foram os votos efectuados presencialmente e os votos contados posteriormente, os tais votos por correspondência, fossem maioritariamente destinados a Biden. Tudo isto já se esperava, assim como já se esperava que Trump, com a sua enorme consideração pelos factos e pela verdade em geral, aproveitasse estes factores para declarar vitória em estados em que ia à frente e dizer que se os votos por correspondência viessem a dar a vitória a Biden, é porque se tratava de uma fraude. Não deixa de ser irónico que o homem que disse desde sempre que os votos por correio davam espaço a fraudes e que garantiam pouca ou nenhuma segurança, tenha ele próprio escolhido votar por este método. Trump já iniciou, entretanto, processos judiciais em alguns

estados numa tentativa de impugnar o resultado das eleições, tendo os processos, em estados como Michigan ou a Geórgia, sido imediatamente rejeitados por falta de provas que apontem no sentido de fraude eleitoral. Se se trata simplesmente de mau perder, que já é característico em Donald Trump, ou se é a derradeira oportunidade de Trump lucrar mais alguns dólares através de donativos da sua base de apoio, só ele saberá. O que é certo, é que os dias de Donald Trump na Casa Branca estão contados e estes processos não devem alterar o desfecho das eleições. Resta saber se este é o fim da carreira política de Trump. Aqueles que estão mais próximos do Presidente ainda em exercício garantem que não. Que Trump não vai desistir e que estará já a planear candidatar-se em 2024. Seja como for, há aqui um fenómeno maior que vale a pena seguir nos próximos tempos: se com a derrota de Trump, o “trumpismo” e esta forma de fazer política se tornará menos prevalente não só nos Estados Unidos, mas também no resto do mundo. Quer queiramos quer não, os Estados Unidos são um marco geodésico para todo o mundo, e a sua influência vai muito para além da cultura americana que já está disseminada por todos os cantos do globo. E a forma como Trump exerceu o seu mandato criou réplicas um pouco por toda a parte. Não precisamos de olhar para longe, aqui em Portugal temos o nosso “mini-trump” com as suas políticas anti-emigração e pró-descriminação, que acaba de formalizar o seu apoio à coligação de partidos de direita nos Açores. Não vos sei dizer se Trump desparecerá, ou se as tendências xenófobas e autoritárias que ele representa se irão fazer sentir menos após a sua derrota, mas uma coisa é certa: a derrota de Trump vem trazer alguma esperança ao mundo e àqueles que acreditam na liberdade e na justiça. Vem mostrar que não vale tudo, e que a maioria das pessoas ainda acreditam que devemos ser governados pela decência e pelo desejo de justiça social. •


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OPINIÃO

N267 QUARTA-FEIRA 11 NOVEMBRO 2020

Opinião de César Teixeira

ENSAIO SOBRE A METAMORFOSE E O SEU BLOQUEIO A Vida e a propriedade privada são valores estruturais da nossa sociedade. Neles fundados, conseguimos atingir patamares de desenvolvimento e económico e social nunca vistos. ancorados também no primado do Direito que assegura o respeito pelos direitos e liberdades individuais. Há, particularmente, à esquerda quem questione. De forma mais ou menos intensa. Mesmo exibindo no seu curriculum modelos que utopicamente acenam com o Paraíso na Terra, mas que realisticamente apenas oferecem o inferno da pobreza. Que cultivam o totalitarismo. Que sem moral alguma se arrogam em defensores dos trabalhadores. Mas com a moral de que sempre que são chamados ao exercício do poder,

acabaram com os trabalhadores porque extinguiram as empresas e os empregos. Por isso mesmo aqui reitero! A defesa da propriedade privada é fundamental para preservar a dignidade humana. Assegurar a continuação do nosso modo de vida. O atual sistema contem imperfeições. Mas a imperfeição do nosso sistema é preferível à alegada perfeição dos modelos que o querem destronar. Assegurar o direito à propriedade privada. Que o acesso a esta seja generalizado. De modo a que se cumpra a função social da propriedade, como refere sistematicamente o Papa Francisco e agora também na sua mais recente Encíclica. Foi no feudalismo que a proprie-

Opinião de Wladimir Brito

PELA CIDADE 1. A pandemia interfere em todas as esferas das nossas vidas, individual e colectiva. Nada lhe escapa. Os seus efeitos têm vindo a produzir fadiga individual, sócio-comunitária e política que já está a provocar preocupantes reacções sociais. A pandemia virou política e, em nome dela, alega- -se a necessidade de me-

dida mais restritiva dos nossos direitos liberdades e garantias. Acontece que a comunidade, sem deixar de estar consciente dos perigos que a doença transporta, deixou de aceitar acriticamente a tomada de medidas que a afectem sócio-económicamente com graves efeitos no bem-estar individual e comuni-

dade privada foi concentrada em alguns. Que gerou fenómenos de servidão. Foi no comunismo e com a concentração da propriedade no Estado que se geraram fenómenos de totalitarismo. Foi o advento da propriedade privada e da sua democratização que nos conduziu a uma sociedade forte, livre e independente. Infelizmente a propriedade privada, tal como a Vida, está debaixo de fogo. Abordo um tema que em Portugal ainda não tem grande dimensão, mas que é hoje um ponto fundamental no debate público em Espanha: os Okupas. Em que consiste? Na ocupação de moradias por bandos de marginais organizados. A coberto de uma legislação permissiva. E de um poder político cúmplice. É com preocupação profunda que assistimos ao crescimento deste fenómeno em Espanha. Perante um Governo permissivo, omissivo e capitulacionista. Onde está o PSOE que levou Espanha à democracia e ao desenvolvimento? Hoje temos um PSOE que capitula perante uma esquerda radical. Que permite atos ofensivos da propriedade privada. Que omite intervenções legislativas que coloquem um ponto final nesta situação. Um Estado incapaz de defender a propriedade privada é um Estado quase falhado. É este sentimento de insegurança que gera a necessidade e a existência de milícias populares, como aquelas que pululam em Espanha e na Catalunha. Em que bairros são vigiados e defendidos não pelo Estado, mas pelos próprios populares. Que dizer disto? Que deve es-

conder o problema debaixo do tapete? Fingindo que não existe e que se resolva por si? Naturalmente que não é com excesso de segurança que se defende a propriedade. Um Estado excessivo é potencialmente ofensivo para a liberdade individual. Mas os anseios das populações têm de ser correspondidos. A responsabilidade pelas más abordagens políticas é de quem não as sabe interpretar. Que ao invés de procurar resolver os problemas foge deles. Depois os partidos tradicionais apodam de populista quem ousa interpretar estes sentimentos e procure responder a essas necessidades básicas. Ali em Espanha como aqui, em Portugal. Infelizmente, o ataque do Estado à propriedade privada começa também aqui a ser evidente. Desde logo através do desmesurado e desproporcionado saque fiscal. Que começa a legitimar um direito natural de resistência ao Estado cobrador e não prestador. Mas também com medidas legislativas que passam a coberto da noite e que constituem verdadeiras ofensivas contra o Estado de Direito. Ainda recentemente o Governo de Portugal aprovou um regime especial aplicável à expropriação e à constituição de servidões administrativas, no âmbito do Programa de Estabilização Económica e Social. Um regime que pode facilitar o processo expropriativo, assim ofendendo de forma desproporcionada a propriedade privada. Portugal no mau caminho. Não podemos permitir que o nosso País assista serenamente a mais esta investida de uma

esquerda que pretende colonizar o nosso País, ao nível cultural, social e económico. Prometendo o Paraíso, mas oferecendo o inferno. Assim foi dantes. Assim será no futuro se este rumo não for invertido. Ainda vamos a tempo de bloquear este processo de metamorfose. •

tário. São exactamente esses efeitos do vírus que conferem à pandemia dimensão política e transformam-na em instrumento político, como aconteceu nas eleições americanas e com os anúncios das vacinas. 2. O vírus, ao atacar a sociedade, contaminou a política, levando os actores políticos, quase sempre sob pressão dos seus efeitos sociais e económicos, a adoptar medidas em nome da salus publicae. Contudo, se durante a primeira vaga foram consensualmente aceites, agora, nesta segunda vaga, a vivenciação dos seus graves efeitos na saúde de cada um de nós, na sociedade e na economia e a crítica intervenção comunitária no debate sobre essas medidas, pôs fim àquele consenso e gerou dissenso e, com ele, uma saudável e louvável discussão na esfera pública sobre essas medidas. Agora, a comunidade participa activa e criticamente no debate com fortes refracções das suas críticas nas estruturas político-partidá-

rias e nos decisores políticos. 3. A importância dessa intervenção comunitária, através de personalidades dos mais diveros sectores de actividade ou, até mesmo, de manifestações na rua, é decisiva para se evitar a tentação, que todos os Governos, por mais democráticos que sejam, têm de se aproveitar do estado de excepção para adoptar medidas restritivas da liberdade e invasivas da reserva da vida privada, muitas vezes, desproporcionais e violadoras das regras e princípios constitucionais. Para as legitimar e para formar uma opinião pública favorável à sua aceitação, invocam a ciência e a técnica, mesmo sabendo que nem sempre estas têm respostas seguras para as questões que o virus coloca. Assim aconteceu com a tentativa de impor a instalação da “app stayaway covid”, que se frustrou, e com as medidas restritivas de duvidosa constitucionalidade, adoptadas por Resolução do Conselho de Ministros, que foi

repensada sob o ponto de vista do meio jurídico que devia ser utilizado; num e noutro caso foi essa crítica comunitária que demonstrou ao poder político que as suas opções nem sempre são as mais sensatas e respeitadoras da Constituição. 4. Sem prejuízo de se reconhecer a gravidade da situação causada pela pandemia, a necessidade de adopção de medidas adequadas e proporcionais para conter os seus efeitos na saúde, na sociedade e na economia e a responsabilidade de todos na tarefa de conter os seus nefastos efeitos, importa dizer que o estado de emergência não suspende a democracia, antes reclama o activo exercício da cidadania e a permanente fiscalização dos actos políticos do Governo e dos demais poderes públicos com vista a impedir que sejam desconformes com a Constituição e que lesem desnecessariamente os nossos direitos, liberdades e garantias. •

Infelizmente a propriedade privada, tal como a Vida, está debaixo de fogo. Abordo um tema que em Portugal ainda não tem grande dimensão, mas que é hoje um ponto fundamental no debate público em Espanha: os Okupas. Em que consiste? Na ocupação de moradias por bandos de marginais organizados. A coberto de uma legislação permissiva. E de um poder político cúmplice.


CLASSIFICADOS

O JORNAL N267 QUARTA-FEIRA 11 NOVEMBRO 2020

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Jornal Mais Guimarães n.267 11 novembro 2020

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Obituário… CORVITE

Maria da Silva

No dia 11-nov-2020 (quarta-feira), às 19:00 horas, na Igreja de Corvite, será celebrada missa de 7.º dia pela sua alma.

No dia 11-nov-2020 (quarta-feira), às 19:00 horas, na Igreja de Corvite, será celebrada missa de 30.º dia pela sua alma.

MASCOTELOS

PONTE

Teresa da Silva Pereira

Maria da Silva

No dia 13-nov-2020 (sexta-feira), às 19:00 horas, na Igreja de Santo Amaro, será celebrada missa de 7.º dia pela sua alma.

No dia 13-nov-2020 (sexta-feira), às 19:00 horas, na Igreja de São João de Ponte, será celebrada missa de 7.º dia pela sua alma.

PENCELO

FERMENTÕES

Joaquina Ribeiro

Luís Caeiro Medinas

No dia 13-nov-2020 (sexta-feira), às 20:00 horas, na Igreja de Pencelo, será celebrada missa de 7.º dia pela sua alma.

No dia 14-nov-2020 (sábado), às 10:00 horas, na Igreja de Fermentões, será celebrada missa de 7.º dia pela sua alma.

FERMENTÕES

SANDE (VILA NOVA)

José Luís Mendes de Freitas

Ilda Maria de Oliveira

No dia 15-nov-2020 (domingo), às 10:00 horas, na Igreja de Fermentões, será celebrada missa de 30.º dia pela sua alma.

No dia 15-nov-2020 (domingo), às 10h00, no Salão Paroquial de Vila Nova de Sande, será celebrada missa de 30.º dia pela sua alma.

SÃO TORCATO

RENDUFE

Abel Fernandes

Abílio Matos da Costa

No dia 15-nov-2020 (domingo), às 10:30 horas, na Basílica de São Torcato, será celebrada missa de 7.º dia pela sua alma.

No dia 15-nov-2020 (domingo), às 10:30 horas, na Igreja de Rendufe, será celebrada missa de 30.º dia pela sua alma.

AZURÉM

V.O.T. DE SÃO FRANCISCO

Orlando Casimiro Pereira

Ambrosina Ferreira Barbosa de Oliveira

No dia 15-nov-2020 (domingo), às 11:00 horas, na Igreja de São Dâmaso, será celebrada missa de 30.º dia pela sua alma.

No dia 15-nov-2020 (domingo), às 12:00 horas, na Igreja de São Francisco, será celebrada missa de 7.º dia pela sua alma.

EXTRACTO

Paula Alexandra de Castro Magalhães dos Santos, Notária, certifica para efeitos de publicação, que por escritura de hoje, exarada a folhas 47 e seguintes do livro de notas para escrituras diversas 189-E, do Cartório Notarial a seu cargo, Eduarda Maria da Rocha Fernandes, casada com Frederico Manuel da Silva Sá sob o regime de separação de bens, natural da freguesia de Azurém, concelho de Guimarães, residente na Rua Camilo Castelo Branco, número 984, terceiro direito, freguesia de São Torcato, concelho de Guimarães, portadora do cartão de cidadão número 07879811 6zy2, válido até 26/04/2029, emitido pela República Portuguesa, NIF 185 235 107 (e NIF do cônjuge 205 950 728), declarou: Que, é dona e legítima possuidora, com exclusão de outrem, do seguinte veículo, a que atribuí o valor de noventa euros: Veículo automóvel, com a matrícula XF – noventa e cinco – sessenta e oito, marca PEUGEOT, registado a favor de Domingos de Sá, residente no Lugar da Lourinha, freguesia de Ronfe, concelho de Guimarães, a quem Manuel da Silva Castro, solteiro, maior, ao tempo residente em Dijon, França comprou verbalmente no ano de mil novecentos e noventa e três, e de que cuja venda o referido titular inscrito nunca chegou a assinar a respectiva declaração de venda. Tendo, posteriormente, aquele Manuel da Silva Castro vendido à justificante a quatro de Agosto de mil novecentos e noventa e cinco, não tendo chegado a assinar a respectiva declaração de venda, mas tendo entregue à justificante, o título de registo de propriedade e o respectivo livrete do veículo, o qual se encontra guardado, há treze anos, no prédio urbano sito lugar do Assento, freguesia de S. Torcato, concelho de Guimarães, inscrito na matriz sob o artigo 1618, e descrito na Conservatória do Registo Predial de Guimarães sob o número mil oitocentos e trinta e dois, propriedade da justificante. A justificante é a única dona e legítima possuidora do referido veículo, com exclusão de outrem, há mais de dez anos. Que o referido Domingos de Sá já faleceu, como é do conhecimento da justificante e conforme declarou.

Certo é, no entanto, que desde aquela data de mil novecentos e noventa e cinco, e até ao dia de hoje, ficou a referida justificante, na posse do veículo, nela se mantendo até hoje, ininterruptamente. Posse que vem exercendo sem lesar direito alheio, à vista e com conhecimento de toda a gente, sem oposição de ninguém, com ânimo de quem exercita direito próprio, sendo assim tal posse uma posse pública, pacífica, ininterrupta e de boa fé, praticando em relação ao veículo todos os actos de utilização, manutenção e reparação e recolha, actos esses próprios de verdadeira dona. Consequentemente, mesmo sem um título válido, que permita estabelecer o trato sucessivo, encontra-se a justificante na posse do veículo desde aquela data, pelo que adquiriu o dito veículo completamente desonerado, pelo menos por usucapião, o que invoca para efeito de estabelecimento de novo trato sucessivo. Assim, e por este meio, são avisados quaisquer interessados para impugnar em juízo durante o prazo de trinta dias, a contar da publicação deste extracto, o direito justificado, nos termos do disposto no artigo 101.º, do Código do Notariado. Está conforme o original. Cartório Notarial sito na Avenida D. João IV, Edifício Vila Verde, número 612 E, freguesia de Urgezes, concelho de Guimarães, em nove de Novembro de dois mil e vinte. A Notária, Foi emitida Factura/Recibo. Conta registada sob o n.º FAC 2/2020001/1817.


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VITÓRIA SC

N267 QUARTA-FEIRA 11 NOVEMBRO 2020

Esta é a tua oportunidade! Admitimos comerciais Av. D.João IV - Guimarães Telf: 253 421 390

Vitória goleado pelo Sporting em jogo com muitos erros

Av. D.João IV - Guimarães Telf: 253 421 390

Vitorianos dispunham antes do encontro da melhor defesa da competição, mas a eficácia leonina, aliada a um conjunto de erros defensivos, impediu a equipa de continuar com o estatuto de defesa menos batida. O Vitória sofreu uma pesada derrota diante o Sporting, por 4-0, em jogo referente à sétima jornada da Liga. A equipa liderada por João Henriques esteve muito distante da qualidade de jogo exigida e, em apenas um jogo, sofreu mais golos do que aqueles que tinha encaixado nos primeiros seis jogos. O conjunto leonino entrou forte e, logo no primeiro minuto, João Mário atirou à barra. Um domínio que permaneceu nos minutos seguintes, dado que o Vitória não conseguiu travar as ações leoninas. Até que Nuno Santos, a passe de Pedro Gonçalves, inaugurou o marcador. O Vitória demorou a responder, mas da cabeça de Suliman saiu um lance de perigo. Valeram os instintos de Adam a impedir o empate. Na reta final da primeira parte, Ruben Amorim viu a sua equipa a ser feliz na obtenção do segundo golo, com o remate de Pedro Gonçalves a desviar em Suliman e a enganar Bruno Varela. O descanso até trouxe um Vitória mais dominador, mas a estratégia rapidamente ruiu com

© Liga Portugal

o terceiro golo. Suliman facilitou e Pedro Gonçalves não vacilou no duelo com Bruno Varela. João Henriques mexeu e procurou dar frescura e criatividade. Porém, sem soluções para chegar ao golo, o Vitória acabaria por sofrer o quarto, por intermédio de Jovane Cabral.

Seleções tiram três jogadores

isso deitou por terra tudo aquilo que pretendíamos. Não tivemos essa capacidade de finalização”,

MAF solicitou a presença do Vitória no processo movido pelos ex dirigentes O processo judicial que opõe o ex presidente Júlio Mendes e o ex vice-presidente Armando Marques à sociedade de investimentos de Mário Ferreira (MAF), atual acionista maioritário, reclamando uma indemnização de 2.7 milhões de euros, por alegado incumprimento de um acordo existente, terá a intervenção do Vitória Sport Clube e da Vitória Sport Clube, Futebol SAD, após a MAF ter contestado a ação e ter solicitado a presença do Vitória no processo, dado que os interesses do clube e da SAD podem estar em causa. O acordo, segundo se sabe, previa que a MAF aceitasse qualquer proposta acima dos oito milhões de euros, mas a proposta de 8.1 milhões de euros, da Leader Constellation, com um capital social de 500 euros, foi rejeitada. Segundo foi possível apurar, uma das razões para a rejeição

© Direitos Reservados

prendeu-se com o facto da MAF não ter recebido diretamente

Bruno Varela distinguido pelos treinadores Bruno Varela foi eleito o melhor guarda-redes da Liga nos meses de setembro e outubro. Com 19,70% dos votos dos treinadores da principal competição em Portugal, o guarda-redes vitoriano arrecadou o prémio depois de ter sofrido apenas dois golos nos cinco jogos disputados nos referidos dois meses. •

João Henriques objetivo na análise O treinador vitoriano lamentou os erros cometidos e que contribuíram para os números pesados no marcador. “Erros individuais a este nível, da forma como acontecerem, ditam estes números. Entramos dez minutos menos bem, a partida daí o Vitória esteve sempre por cima. Ao segundo erro individual, sofremos o 2-0. Não podemos cometer erros individuais contra equipas desta qualidade. Oferecemos praticamente cada uma das situações de finalização ao Sporting. Na segunda parte entramos bem novamente e até marcamos um golo que foi anulado, mas sofremos o 3-0 e

AMI 15114

a proposta da empresa que pretendia adquirir as ações. •

explicou. O foco já está na visita ao Arouca para a Taça de Portugal. •

Empate no Boavista evidencia crescimento A equipa de sub 23 conquistou mais um ponto na Liga Revelação, após empate a zero, ontem, no reduto do Boavista. Após o triunfo diante o rival Sp. Braga, por 1-0, os jovens vitorianos mostraram qualidade e, no primeiro tempo, dispuseram de duas ocasiões para chegarem à vantagem no marcador. Nos segundos 45 minutos, o treinador vitoriano ainda tentou com as alterações solucionar a ausência de golos, mas sem o sucesso desejado. Os axadrezados, que tinham ganho em Guimarães, por 0-2, também mostraram qualidade no seu futebol e não permitiram o desfecho pretendido. Dominik Glawogger apresentou o seguinte 11: Antal Bencze, Maga, Emir Can, Rui Correia, Dani, Chung, Gonçalo Gomes, Pedro Silva, Herculano, Caio e Iuri Tavares. •

O checo Matous Trmal, o maliano Sacko e o coreano Jung-Min Kim estão ausentes dos trabalhos coletivos, devido a compromissos das respetivas seleções. Contudo, o trio estará à disposição do treinador para o jogo da Taça de Portugal, em Arouca. •

Lyle Foster sofreu lesão O avançado sul-africano sofreu uma contratura muscular na zona lombar e acabou por ser dispensado dos serviços da seleção de sub-23. Noah Holm também continua em Guimarães, após o encontro dos sub-21 da Noruega ter sido adiado. •

Jhonatan fez a estreia pela equipa B O guarda-redes Jhonatan, contratado ao Moreirense, cumpriu os primeiros minutos oficiais com a camisola do Vitória ao serviço da equipa B. O brasileiro foi a principal novidade no dérbi com o Pevidém. •


FUTEBOL

O JORNAL N267 QUARTA-FEIRA 11 NOVEMBRO 2020

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César Peixoto terá a primeira na Liga como treinador do Moreirense Treinador vimaranense, de 40 anos, foi a escolha para suceder a Ricardo Soares no comando técnico. Na curta carreira nos bancos, contabiliza passagens pelo Varzim, Académica e Chaves. César Peixoto foi a escolha da SAD do Moreirense para assumir o comando técnico, horas depois da rescisão com Ricardo Soares por “mútuo acordo e da forma mais cordial”, segundo foi explicado numa nota oficial. Com 40 anos, o vimaranense terá a sua primeira experiência no principal escalão, após breves passagens pelo Varzim, em 2018/2019, e pela Académica e Chaves, na época passada. O contrato com o Moreirense é válido até final da temporada e o primeiro teste do novo líder será no reduto do Merelinense para a Taça de Portugal. Ainda a dar os primeiros passos como treinador, a carreira de César Peixoto é marcada pelos inúmeros sucessos enquanto jogador. Depois de passagens pelas camadas jovens do Brito e Taipas, também passou pelo clube termal enquanto sénior, mas com desempenhos que lhe permitiram dar o salto para patamares superiores. Jogou no Belenenses, no F.C. Porto, no Vitória, Sp. Braga, Benfica e Gil Vicente, respetivamente. Foi quatro vezes campeão nacional e conquistou duas Taças de Portugal, duas Taças da Liga e duas Supertaças. A

nível internacional, venceu a Liga dos Campeões, a Liga Europa e uma Taça Intercontinental. Num arranque de temporada bastante atípico para o conjunto cónego, com lesões e um surto de Covid-19 a assolar o grupo, Ricardo Saores deixoi o Moreirense perto dos lugares europeus. Com oito pontos conquistados em seis jornadas, mas com um jogo a menos, diante o Paços de Ferreira, um triunfo diante os castores permitiria ao clube vimaranense isolar-se no quinto lugar do campeonato.

Moreirense - Paços foi adiado Após vários dias de impasse, a Liga acedeu ao pedido do Moreirense e o encontro com o Paços de Ferreira será realizado a 1 de dezembro, com início às 21h45. Recorde-se que o conjunto de Moreira de Cónegos, devido a um surto de Covid-19, não tinha o número de jogadores necessários para realizar o encontro. Entre atletas, dirigentes e staff de apoio, 30 elementos testaram positivo à Covid-19, o que impos-

Ibrahima na seleção O médio, que nas últimas semanas tinha restado positivo à Covid-19, foi um dos dois elementos a quem não foi imposta qualquer medida, o que permitiu ao jogador ser convocado para os trabalhos da selecção da Guiné- Conacri. Ibrahima é uma das opções para o duplo compromisso com o Chade, cujos encontros se realizam a 11 e 15 de novembro, respetivamente.

“Morreu um dos nossos” A direção do Moreirense, através de uma nota assinada pelo presi-

Campeonato de Portugal

Pevidém venceu dérbi com cambalhota nos últimos minutos © Direitos Reservados

© Direitos Reservados

sibilitava o conjunto vimaranense de ir a jogo ou proceder à organização da partida. Dos 30 elementos, 21 são jogadores e um outro teve teste inconclusivo. E, por determinação da Autoridade Local de Saúde Pública, foi ordenada a imposição de medidas profiláticas de quarentena obrigatória a outros cinco atletas. Apenas a dois elementos não foi imposta a medida obrigatória de recolhimento à sua residência.

O Pevidém somou o segundo triunfo na série B do Campeonato de Portugal, após derrotar o Vitória B, por 2-1, em jogo relativo à sexta jornada. Num jogo emotivo e bem disputado, os vitorianos chegaram ao intervalo em vantagem, fruto do golo apontado por Luís Esteves, na marcação de uma grande penalidade. A equipa da casa não baixou os braços e, acreditando que poderia conquistar pontos, acabou por ser premiada nos últimos minutos com o sucesso. Já com Totas em campo, depois de ter sido lançado aos 85 minutos, o avançado justificou a aposta de João Pedro Coelho e empatou o jogo aos 89 minutos. E, no período de compensação, numa altura na qual já se previa que o resultado fosse um empate, a equipa da casa beneficiou de uma grande penalidade. O experiente Vítor Hugo assumiu a responsabilidade e não vacilou no duelo com Jhonatan. •

dente Vítor Magalhães, reagiu ao falecimento de Manuel Almeida que, no clube de Moreira de Cónegos, foi presidente e dirigente. “Morreu um dos nossos”, assumiu o responsável máximo, na introdução à nota de pesar. “Moreira de Cónegos sofre a morte de Manuel Almeida que aqui viveu e fez amigos entregando-se em diversos movimentos da sociedade colaborando com eles à sua maneira. Presidente e diretor diversas vezes do Moreirense Futebol Clube, a que deu o seu

melhor contributo, bem como a obras sociais sem qualquer tipo de alarde. Ao recordar Manuel Almeida lembro particularmente a sua colaboração no Moreirense Futebol Clube, na senda aliás de toda a sua família e particularmente do Comendador Joaquim de Almeida Freitas, seu pai, e sem a ajuda do qual o Moreirense dificilmente alcançaria o plano de destaque que hoje ostenta no desporto nacional”, como foi descrito na nota oficial. •

Campeonato de Portugal

Berço vence em Fafe e lidera só com vitórias © Direitos Reservados

Quatro jogos, quatro vitórias. É este o desempenho do Berço na série B do Campeonato de Portugal, após triunfo, por 1-0, na casa do Fafe. O guarda-redes Pedro Freitas acabou por ser uma das figuras do encontro, dado que logo no primeiro minuto, defendeu a grande penalidade executada por Ruben Marques, especialista da marca dos onze metros. Quem não marca arrisca-se a sofrer e, na resposta, Dani Coelho abriu o

marcador, com um belíssimo golo a não dar hipóteses de defesa ao guarda-redes fafense Num encontro repleto de emoções, o futebol ofensivo prevaleceu no segundo tempo, mas as ações disciplinares do árbitro, com três expulsões e muitos amarelos, condicionaram o jogo das duas equipas. Os locais ainda tentaram nos minutos finais chegar ao empate, mas prevaleceu a eficácia defensiva do conjunto vimaranense. •


FUTEBOL

N267 QUARTA-FEIRA 11 NOVEMBRO 2020

Dezasseis equipas vimaranenses estiveram em ação mas houve cinco jogos adiados

No Pró-Nacional, apenas o Taipas esteve em ação. No arranque da Divisão de Honra, houve dois dérbis e dois jogos adiados. Na primeira divisão, as onze equipas vimaranenses disputaram os respetivos encontros da primeira jornada. Pró-Nacional

No primeiro jogo para o Pró-Nacional, a equipa de Rui Castro acusou os 15 dias de paragem. Após o empate ao intervalo, com golo de Zé Pedro, a equipa da casa foi mais forte no segundo tempo e chegou ao triunfo. •

Pró-Nacional

Devido a casos de Covid-19, os dérbis entre Sandinenses e Ponte e Torcatense e Serzedelo, foram adiados pela Associação de Futebol de Braga. Pelo mesmo motivo, o jogo entre Vieira e Ronfe também não se disputou. •

Divisão de Honra

O Campelos entrou com o pé direito, vencendo na casa do Selho, por 2-0. Apesar do bom jogo da equipa local, liderada por Stephane Varela, o conjunto de Rui Nogueira chegou ao triunfo com golos de Diogo e Rocha. •

Divisão de Honra

Num duelo entre equipas com aspirações, o Airão venceu no reduto do Pevidém B, por 3-1, em jogo disputado no estádio da AD Oliveirense. Luís Filipe marcou para a equipa pevidense. Guimarães, Dinis e Pedro para o Airão. •

Devido a casos de Covid-19 no plantel do Polvoreira, o dérbi com o Gonça foi adiado pela Associação de Futebol de Braga. O encontro entre Amigos de Urgeses e Pica foi adiado devido a casos no plantel fafense. •

1ª divisão

Arões-Taipas 3-1

Selho-Campelos 0-2

Divisão de Honra

Dois jogos adiados

1ª divisão

Souto-AD Oliveirense 1-2

Três jogos adiados

Pevidém B-Airão

Santiago-Cepanense 2-0

O Santiago Mascotelos, liderado por Luís Mendes, iniciou a sua caminhada rumo ao objetivo da subida com um triunfo justo. Porém, os golos apenas surgiram nos minutos finais do encontro, através de Kevin e Casoto. •

1ª divisão

O Souto Gondomar não foi feliz na estreia no campeonato da primeira divisão, perdendo em casa, por 2-1, com a Oliveirense. A formação de Miguel Gomes reagiu bem no segundo tempo, mas o golo de Bruno Meira foi insuficiente. •

Ases-Ronfe B 2-1

O Ases, de Hugo Silva, entrou a ganhar no campeonato, vencendo o Ronfe B, por 2-1, com golos de Peixe e Paulo César. O golo do conjunto liderado por Ricardo Lopes foi apontado por Pardelho. •

Divisão de Honra

Plantel reforçado com quatro elementos © Direitos Reservados

P.16

O treinador Armando Jorge, dos Amigos de Urgeses, passa a dispor de mais quatro reforços para a presente temporada, após a direção ter chegado a acordo com Ruben, ex júnior do Torcatense, João Carlos e Diogo, juniores do clube, e com o guarda-redes Gil, ex Ruivanense. O quarteto passa a estar à disposição do responsável técnico e já poderão integrar as opções para o encontro da segunda jornada da Divisão de Honra da Associação de Futebol de Braga, dado que a partida com o Pica, no passado fim-de-semana, foi adiada por casos de Covid-19 no plantel fafense. Nas últimas semanas, fruto da pandemia, o grupo de trabalho inicialmente composto foi alvo de várias reformulações. •

1ª divisão 1ª divisão

1ª divisão

S.CristovãoTabuadelo 2-2

Longos-Prazins/ Corvite 2-3

São Cristovão e Tabuadelo empataram a dois golos, no arranque do campeonato. Lobo e Tiago Santos marcaram para a equipa da casa. Pedro Neves e Peixe marcaram para o Tabuadelo. •

1ª divisão

O Longos saiu derrotado, por 3-2, na receção ao Prazins/ Corvite. Nelsinho e Miguel marcaram para o conjunto da casa. Rui bisou para o Prazins/Corvite e Gaspar também revelou eficácia. •

1ª divisão

Aldão Cano-Brito B 2-0

Delães-Sandinenses B 4-1

O Aldão Cano, de Joaquim Vieira, saiu vencedor do dérbi com o Brito B, de José Ribeiro, por 2-0, num jogo com eficácia de Felos e Abraão. •

A jovem equipa do Sandinenses não foi feliz na visita ao Delães. Com poucas semanas de trabalho, o conjunto liderado por Fábio Oliveira perdeu por 4-1. Miguel Lopes marcou para o conjunto vimaranense. •

Aldão Cano garantiu seis reforços Miguel Alves, após vários anos do serviço do Unidos do Cano, está de regresso ao seu clube de coração e é um dos seis reforços garantidos pela direção do Aldão Cano para a presente temporada. Ao avançado juntam-se Kavaco, ex Arões B, Pizzi, Abraão e Paulo Mendes, ex Fareja e Gonçalo, ex Tabuadelo. Seis reforços de uma assentada e que já se encontram à disposição de Joaquim Vieira para a participação no campeonato da primeira divisão da Associação de Futebol de Braga. Abraão até teve uma estreia auspiciosa, marcando no triunfo que a sua equipa alcançou diante o Brito B, por 2-0. •


+ DESPORTO

O JORNAL N267 QUARTA-FEIRA 11 NOVEMBRO 2020 Basquetebol feminino

Vitorianas fazem do fator casa o seu castelo © Direitos Reservados

Vimaranense José Luís Ribeiro eleito vice-presidente da Federação de Ciclismo

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Os órgãos sociais da Federação Portuguesa de Ciclismo para 2020-2024 foram eleitos, no passado sábado, numa tomada de posse de decorreu em angalhos, Anadia. O vimaranense José Luís Ribeiro, que desde 2009 preside a Associação de Ciclismo do Minho, é agora Vice-Presidente da direção. © Direitos Reservados

Nas primeiras palavras ao Mais Guimarães como vice-presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, José Luís Ribeiro explicou os motivos que o levaram a aceitar o convite. “É um projeto aliciante, porque é uma oportunidade excelente para dar continuidade ao projeto que tem crescido a nível nacional e internacional e que tem apostado forte na formação e nas competições regionais. Poder dar o meu contributo é um orgulho e uma satisfação enorme”, revelou. Outros vimaranenses também mereceram a confiança dos responsáveis máximos, como são os casos de Carlos Caneja Amorim, Paulo Jorge Osório Mendes, Rui Miguel Meira Barreira, Armando Sousa e Augusto Oliveira. Delmino Pereira encabeçou a única candidatura a sufrágio, tendo sido eleito Presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo para o terceiro mandato consecutivo. “Temos consciência das dificuldades do ciclismo de base. Vejo com preocupação a proposta de Orçamento do Estado, na qual o desporto é ignorado de

forma muito preocupante. Não há uma única rúbrica na proposta de Orçamento para o desporto, ao contrário do que acontece na generalidade dos países da Europa, que reconhecem o desporto como atividade que deve ser apoiada e defendida”, salientou o presidente da Federação. Delmino Pereira anunciou a criação de um novo departamento técnico-desportivo, a funcionar no Centro de Alto Rendimento, em Anadia, e um departamento

Futebol feminino

A equipa sénior feminina do Brito estreou-se a vencer no campeonato nacional da segunda divisão, após triunfo, por 3-2, no reduto do Romariz Lousada. Cardosa marcou para o conjunto liderado por Francisco Sousa, que beneficiou ainda de dois autogolos adversários. Vera defendeu uma grande penalidade Na terceira divisão, o Vitória goleou o Correlhã, por 6-1, com um hat-trick de Ronalda e golos de Felícia, Mota e Sandra. Já o Tabuadelo recebeu e venceu o vizinho, por 15-0. Margarida Ribeiro destacou-se com um poker na formação liderada por Bruno Silva. Paula Beatriz, Dani e Marta Isabel marcaram três golos. Maria Silva e Rita Freitas também revelaram eficácia para o conjunto da casa. •

com uma margem dilatada e continuarmos invictos em casa, mas o que importa percebermos que ainda temos um longo caminho a percorrer e alguns aspetos determinantes a melhorar, como controlar a tabela defensiva e reduzir o número de turnovers”, revelou, aos meios oficiais do clube. A jogadora Tatiane Nascimento também abordou o jogo. “Conseguimos ter um pouco mais consistência durante a partida e saímos contentes pela vitória que é super importante para a sequência da competição. Mas sabendo que ainda temos muito a melhorar”, confessou. O próximo encontro realiza-se somente a 22 de novembro, com as vitorianas a visitarem o Quinta dos Lombos. •

Voleibol feminino

Futsal masculino

Futsal feminino

Ciclismo

O CART anunciou a desistência da equipa sénior feminina de voleibol do campeonato nacional da terceira divisão. Preocupados com o aumento de casos nas últimas semanas e da indisponibilidade das jogadoras para continuarem a treinar e a jogar, a decisão da direção liderada por Ricardo Mota foi conhecida nas últimas horas. Os dirigentes taipenses defendiam que o mais sensato teria sido a entidade organizadora decretar a suspensão das provas por 30 ou 60 dias, ou até janeiro de 2021. •

mação orientada por Luís Araújo foram apontados por Fábio (2), Joca (2), Pedrinho e Pessoa. Na série A, os Piratas de Creixomil não foram felizes na receção ao GDR Gondarém, perdendo pela margem mínima (2-3). O conjunto vimaranenseainda não se estreou a ganhar na presente temporada. A nível distrital, no jogo de estreia, a Juni saiu derrotada, por 1-0, na visita ao Cabeçudense, em jogo relativo à quarta jornada do Torneio Início. No primeiro jogo da época, dado que os três primeiros foram alvo de adiamento, a equipa vimaranense sofreu o golo da derrota nos últimos segundos da partida. •

ção de Futebol de Braga. Ao Mais Guimarães, a goleadora relegou para segundo plano o bom momento que atravessa. “O importante é o crescimento da equipa e este torneio serve para conhecermos as equipas e ganharmos ritmo de jogo. As coisas têm saído bem e temos conseguido faturar, seja eu ou qualquer uma das outras jogadoras. A assistir ou a marcar, só quero ajudar a equipa”, explicou. GTEAM e CR Candoso empataram a um golo. Susana Barbosa marcou para o conjunto liderado por André Ferreira. Inês Correia marcou para o CR Candoso, formação orientada por Nelson Teixeira. •

CART desistiu ACR Lordelo Ivone Castro do nacional vitorioso com veia da terceira goleadora divisão A equipa de futsal masculina do ACR Lordelo recebeu e venceu A equipa sénior feminina de futnacional o Freixieiro, por 6-4, em jogo da sal do ACRD Nespereira venceu o quinta jornada da série B do cam- ADC Vilaça, por 2-1, em jogo refede voleibol peonato nacional da segunda rente à quarta jornada do Torneio divisão, série B. Os golos da for- Início, organizado pela Associafeminino

Vimaranense vence Ciclocrosse de Melgaço © Direitos Reservados

Brito estreia-se a vencer no campeonato

de apoio à internacionalização. “Houve tempos em que os melhores ciclistas portugueses não queriam ir à seleção nacional. Hoje estamos num ciclismo global. E a Federação tem de ter um departamento que ajude à internacionalização de carreiras e de equipas, porque as equipas também têm de atravessar a fronteira. Mas também queremos atrair equipas, seleções e ciclistas para estagiarem e competirem em Portugal”. •

A equipa feminina de basquetebol do Vitória somou novo triunfo caseiro, derrotando o Clube dos Galitos, por 73-55, naquele que foi o terceiro triunfo em casa. Após uma semana sem competição, as conquistadoras regressaram em força e, fruto da vitória alcançada diante o conjunto aveirense, permanecem invictas na condição de visitadas. Apesar da má entrada no encontro, o Vitória revelou qualidade no segundo período, acabando por chegar ao descanso com uma vantagem de 13 pontos. Após o intervalo, as vitorianas não deram qualquer hipótese de reação ao Clube dos Galitos. No final do encontro, o treinador Rui Costa não escondeu a satisfação. “É bom vencer

O ciclista Pedro Miguel Lopes continua a espalhar magia na modalidade. NO passado domingo, o atleta vimaranense venceu o Ciclocrosse de Melgaço na categoria de sub-23. A ciclista vimaranense Marta Branco, que recentemente aceitou o projeto da União Ciclista de Vila do Conde, foi segunda classificada, hoje, na primeira prova da Taça de Portugal de Ciclocrosse, realizada em Melgaço. Francisco Branco, em master 50, também foi segundo classificado. •


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ARTES E ESPETÁCULOS

N267 QUARTA-FEIRA 11 NOVEMBRO 2020

“Sentimos um compromisso com o público a que não podemos falhar” Ivo Martins esteve em 24 das 28 edições do Guimarães Jazz. O diretor artístico do festival defende que este ano havia um compromisso com o público que era preciso “honrar”. O festival tem mais músicos portugueses que nunca, num formato só possível porque, no tempo de vida do Guimarães Jazz, o próprio género musical evoluiu em Portugal. Hoje há “dezenas de músicos de grande qualidade e o Guimarães Jazz também tem a sua responsabilidade nisso”. A 29ª edição decorre entre 12 e 19 de novembro. © Direitos Reservados

ma coisa prevista para esta data especial? Sim, estamos sempre a trabalhar e a pensar. Há coisas que não se realizaram este ano, mas que já estavam conversadas com os artistas e que acontecerão, por certo, no próximo ano. Temos de conversar, no seio da equipa que organiza o festival, é preciso honrar esse número. São 30 anos a unir pessoas, num mundo em que há tantas coisas a separar a desunir, a arte, o jazz em particular está aqui a unir as pessoas. Se viesse de fora e tivesse de eleger apenas um dos concertos do Guimarães Jazz para assistir, qual era o que não perdia? O Guimarães Jazz viu-se obrigado a fazer muitas adaptações ao formato para poder acontecer neste ano especial? Os concertos matinais foram uma das originalidades? Foi uma questão de sobrevivência. O festival este ano acontece num modo de sobrevivência. Estamos em serviços mínimos, sem muitas das coisas a que estamos habituados. Este ano, não vai haver as jam sessions, os workshops, as atuações de rua e a invasão de jovens músicos que tomam conta das ruas da cidade. Isto que apresentamos, este ano, é o possível cumprindo com as normas que nos limitam e muito bem, porque o problema que enfrentamos é muito sério. Os concertos às 10h30 não são necessariamente originais, os nórdicos, que têm aquela luz de inverno, em que não se sabe se é dia ou de noite, fazem-no. Em Portugal, temos concertos muito tarde, em Espanha, por exemplo, há concertos mais cedo. Como e quando é que surgiu a ideia de fazer o Guimarães Jazz com esta configuração? Por incrível que pareça, foi muito cedo, ainda durante o verão. De forma muito intuitiva, em agosto, tivemos a noção do problema. Sabíamos que não podíamos defraudar as expetativas, mas

também imaginamos que a situação nesta altura não estaria fácil. Avançamos para um formato que nos dava garantias. Convidamos músicos portugueses, juntamos estes músicos nacionais, de grande qualidade, com estrangeiros que vivem em Portugal – Andy Sheppard, Peter Evens, Julian Arguelles -, sem problemas de quarentenas e apresentamos um cartaz de qualidade. O que é que espera do público, numa edição com tantas limitações? Vai ser difícil para o público. É óbvio que para quem vem de longe será difícil, ou mesmo impossível, assistir aos concertos e regressar a casa a tempo de cumprir o recolher obrigatório. Mas temos recebido muito apoio, mesmo de gente da cultura, que não propiamente do jazz, mas que nos olha como uma frente de resistência. Estamos a lutar contra as limitações, sem colocar em causa a sua necessidade, mas procurando manter de pé o festival. Dando provas de que não desistimos, não defraudando esse público de muitos anos. Agora, claro que o público de fora da cidade, que constitui 60% do público habitual do festival, vai ter muitas dificuldades. No próximo ano, o Guimarães Jazz celebra 30 anos. Já há algu-

Isso é difícil! Os músicos foram todos extraordinários, marcamos os concertos, reagendamos voltamos a alterar as datas, pedimos a alguns deles para tocarem às 10h30. Tiveram, todos, imensa paciência e tolerância, estaria a ser injusto se escolhesse um. Queria destacar que se trata de projetos construídos para esta ocasião e que muitos destes músicos nunca tinham tocado juntos, mesmo assim aceitaram o desafio. O caso de Pedro Melo Alves’ Ominae Large Ensemble, um projeto que reúne 24 músicos, da eletrónica, contemporânea, jazz e vozes. Uma extraordinária transversalidade de géneros musicais, num concerto todo escrito. O Julian Arguelles, muito conhecido pelo seu trabalho com Mário Laginha, vai tocar com seis músicos portugueses, dos quais só tinha tocado anteriormente com um. A ideia é por estes jovens músicos a tocar com estes talentos internacionais e dar a conhecer a dimensão do trabalho que já se faz em Portugal. Sente que o Guimarães Jazz tem uma parte no crescimento do género em Portugal? Faz este ano 25 anos que trabalho neste festival. Quando comecei, havia meia dúzia de músicos portugueses. Ao fim de poucas edições tínhamo-los corrido todos, a única forma era voltar a trazê-los em formações diferentes. Hoje, há dezenas de músicos de jazz

com qualidade para estarem em grandes projetos e isso também é responsabilidade do Guimarães Jazz. Há músicos que passaram pelo festival enquanto jovens, a ver os outros no palco, e que agora regressam como músicos consagrados. O público, nestes 29 anos, também terá evoluído. Quem começou com trinta tem agora 58. Como é que o festival integra isso? É um património informal do Guimarães Jazz, essa passagem de gerações. Os pais que vinham e que agora trazem os filhos. É por isso que sentimos que há um compromisso com o público a que não podemos falhar. Uma altura disse numa entrevista que o Guimarães Jazz tem uma identidade própria. Quer falar um pouco sobre essa identidade? O tempo é uma coisa muito importante na vida. O sucesso é efémero, vem e vai muito rapidamente. O Guimarães Jazz tem uma espessura que lhe advém do que foi fazendo ao longo dos anos. É um festival que corre riscos, abre caminhos, num mundo em que as coisas estão sempre a mudar. Calmamente, foi construindo várias coisas dentro da coisa, agora é como uma cebola, tem várias camadas, vários sabores, diferentes cores, diversas texturas: os concertos no grande auditório, as jams, os workshops, a música na rua, os jovens músicos da ESMAE e as pessoas quem vêm à cidade para assistir. A cidade tem um papel importante no sucesso do festival? Sem a cidade não era possível. A escala de Guimarães ajuda muito, as pessoas vão jantar e depois caminham pela cidade até às jams, ou aos concertos. A quantidade de pessoas a quem ligo, por causa do festival, que nunca cá estiveram, mas conhecem por ouvir falar é surpreendente. Os músicos adoram esta cidade que tem um casco histórico habitado, vivo e isso acaba por também fazer parte do festival. •

Programa: Andy Sheppard, “Costa Oeste” Grande Auditório do CCVF 12 de novembro 19h30 1ª parte – Peter Evens, “Duo Set” com Gabriel Ferrandini 2ª parte – Peter Evens, “The Book of Void” Grande Auditório do CCVF 13 de novembro 19h30 César Cardoso Ensemble Grande Auditório do CCVF 14 de novembro 10h30 Projeto Porta-Jazz/ Guimarães Jazz | Sombras da imperfeição - concerto desenhado Black Box / CIAJG 15 de novembro 10h30 Projeto Big Band Guimarães Jazz Grande Auditório do CCVF 17 de novembro 19h30 Projeto Sonoscopia/ Guimarães Jazz Pequeno Auditório do CCVF 18 de novembro 19h30 Radiohead Jazz Symphony & Orquestra de Guimarães (direção de Reinout Douma) Grande Auditório do CCVF 19 de novembro 19h30 Julian Arquelles, “Aqui e Agora” Grande Auditório do CCVF 20 de novembro 19h30 Pedro Melo Alves, Omniae Large Ensemble Grande Auditório do CCVF 22 de novembro 10h30


PASSATEMPOS E INFORMAÇÕES ÚTEIS

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O JORNAL N267 QUARTA-FEIRA 11 NOVEMBRO 2020

Jornal Mais Guimarães n.267 11 novembro 2020

Portugal à mesa com

Mário Moreira

Tempo mítico da “Maria Castanha” proibido por inimigo invísivel – Foram-se os afetos...

Aquilino Ribeiro, na sua obra “Terras do Demo”, com mais de 100 anos, usa a expressão “No tempo da Maria Castanha”, para designar um tempo não situado, um tempo sem tempo, rigorosamente, medido e datado, seja ele o “tempo dos afonsinos ou os “nubelosos tempos dos robots”. “Maria Castanha” não é mais que um fruto único que o homen colhe e guarda, desde tempos imemoriais, alimento gereroso, descido dessa pródiga árvore, o castanheiro, que por mil anos é capaz de alimentar a humanidade, que tantas vezes não soube merecer o amor permanente, junto da árvore acolhedora como se fosse extremosa mãe debruçada sobre o berço. Rainha do Outono, consome-se em atitude nostálgica, pelo seu valor, deveria assumir maior destaque na nossa alimentação. O tempo da “Maria Castanha” é o antiquíssimo tempo, um tempo mítico, um tempo de lenda, sem deixar de ser um tempo de história em que cada rebento de ouri-

ço, carrega um episósio a contar, à sociabilidade traída e confinada, onde a inveja, a hipócrisia, o individualismo, são como os seus bicos sangrentos apontados em todas as direções. Hoje, no nosso tempo, o tempo da “Maria Castanha” é de acentuada e inegável pobreza, onde é rei o telemóvel que envelhece na diária voracidade do consumo capitalista, o Ipad, o Macbook, o Iphone, o Facebook, o Instagram, o Twitwr...pertencem ao mundo insensível dos “robots”, em que tantas coisas o eram, horas depois, fazem pouco sentido. O “tempo da “Maria Castanha” foi-se, como foram os afetos. O inimigo comum aperta e abocanha-nos a toda a hora. A liberdade é valorizada como nunca. Foram-se os afetos, os apertos de mão, os abraços, o abraço fraterno e solidário que perdoa a transgressão de um amigo, gestos tão simples que nos torna tão taciturnos, como o tempo que vivemos. Eu quero o tempo da “Maria Castanha”!

“Carne de porco com castanhas”

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Cortar 500gr de carne da barriga e pá de porco, em pedaços do tamanho das castanhas. Temperar com 5 dentes de alhos, sal e pimenta a gosto. Levar ao lume uma frigideira com 3 colheres de sopa de azeite e 3 colheres de sopa de banha de porco, fritar, deixar corar.

À parte num tacho com água cozer 200 gramas de castanhas, sem casca, durante 15 minutos e escorrer. Adicionar à carne, envolver e deixar confecionar durante mais 5 minutos. Decorar com raminho de funcho. Liga bem com um arroz de açafrão.

Bom apetite! Um abraço gastronómico. Envie as suas sujestões para: leitor@maisguimaraes.pt

EXTRACTO

Paula Alexandra de Castro Magalhães dos Santos, Notária, certifica para efeitos de publicação, que por escritura de hoje, exarada a folhas 20 e seguintes do livro de notas para escrituras diversas 189-E, do Cartório Notarial a seu cargo, os outorgantes Mário Leite Guimarães e mulher Emília de Jesus Novais Carvalho Lima, casados sob regime de comunhão geral, naturais, ele da freguesia de Serzedo, e ela da freguesia de Atães, ambas do concelho de Guimarães, residentes na Rua Cimo de Vila, n.º 463, união das freguesias de Serzedo e Calvos, concelho de Guimarães, portadores, respectivamente, dos bilhetes de identidade n.º 3964996, vitalício, emitido em 26/06/1981, pelo CICC em Lisboa e n.º 9233095, vitalício, emitido em 17/05/2002, pelos SIC em Lisboa, NIF 172 452 490 e NIF 148 642 047, declararam: Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do seguinte imóvel: Prédio rústico, denominado “Sorte do Escalheiro”, composto de terreno de mato e pinhal com a área de dois mil seiscentos e vinte metros quadrados, a confrontar de norte com ribeiro, de sul com António Costa, de nascente com caminho público e Manuel Novais Carvalho Lima, e de poente com Miguel Machado, sito no lugar da Igreja Velha, união das freguesias de Atães e Rendufe, concelho de Guimarães, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 821, com o valor patrimonial tributário de 453,61€, e igual valor atribuído. Que, o prédio não se encontra descrito na Conservatória do Registo Predial de Guimarães, encontrando-se inscrito na respectiva matriz em nome do justificante marido. Que o referido prédio lhes ficou a pertencer por doação verbal que lhes fizeram Ana Novais e marido José de Carvalho Lima, casados sob o regime de comunhão geral, residentes no lugar da Igreja Velha, freguesia de Atães, concelho de Guimarães, em dia e mês que não podem precisar do ano de mil novecentos e setenta e cinco, sem que nunca tivessem reduzido a mesma doação a escritura pública, uma vez que aquela vendedora também não detinha qualquer título que legitimasse o seu direito. Que não são, assim, detentores de qualquer título formal que legitime o domínio do referido imóvel. Que, não obstante isso, têm os mesmos justificantes usufruído do dito imóvel, desde aquele ano de mil novecentos e setenta e cinco, roçando mato e recolhendo a lenha, pagando os respectivos impostos, e de um modo geral gozando todas as utilidades por ele proporcionadas, com ânimo de quem exercita direito próprio, sendo reconhecidos como seus donos por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorar lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com conhecimento de toda a gente e sem oposição de ninguém, e tudo isto por um lapso de tempo superior a vinte anos.

Que dadas as enunciadas características de tal posse, adquiriram o identificado prédio por usucapião, título este que, pela sua natureza, não é susceptível de ser comprovado pelos meios normais. Assim, e por este meio, são avisados quaisquer interessados para impugnar em juízo durante o prazo de trinta dias, a contar da publicação deste extracto, o direito justificado, nos termos do disposto no artigo 101.º, do Código do Notariado. Está conforme o original. Cartório Notarial sito na Avenida D. João IV, Edifício Vila Verde, número 612 E, freguesia de Urgezes, concelho de Guimarães, em cinco de Novembro de dois mil e vinte. A Notária, Foi emitida Factura/Recibo. Conta registada sob o n.º FAC 2/2020001/1795.

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Farmácias de serviço Quarta-feira 11 de novembro

Farmácia da Praça

Rua Paio Galvão - Tlf: 253 523 167 Quinta-feira 12 de novembro

Farmácia Nobel

Rua de Santo António - Tlf: 253 516 599 Sexta-feira 13 de novembro

Farmácia Barbosa

Largo do Toural - Tlf: 253 516 184

*Farmácia Faria

R. do Calvário, 201, Serzedelo - Tlf: 253 532 34 Sábado 14 de novembro

Farmácia Avenida

Avenida D. João IV - Tlf: 253 521 122 Domingo 15 de novembro

Farmácia Paula Martins Rua Teixeira Pascoais - Tlf: 253 415 8334 Segunda-feira 16 de novembro

Farmácia Lobo

Avenida Londres - Tlf: 253 412 124 Terça-feira 17 de novembro

Farmácia Vitória (Creixomil) Guimarães Shopping - Tlf: 253 517 180

*Em regime de disponibilidade

Dê sangue! COLHEITA PERMANENTE

Todas as Terças-feiras das 14h30 às 19h00 Primeiro e terceiro Sábado de cada mês das 09h00 às 12h30 Local Casa do dador (Azurém)

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BV Guimarães 253 515 444 BV Taipas 253 576 114 SOS 112 CM Guimarães 253 421 200

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Testes rápidos à Covid-19

WORKSHOP DE ATIVIDADES E ORIENTAÇÕES EM CONTEXTO EDUCACIONAL Esta formação pretende dar uma visão de atividades e orientações que se poderão realizar em contexto sala de aula e momentos de recreio. Ajudar profissionais das áreas educacionais a verem o potencial dos alunos e a explorar a sua criatividade. A formação realiza-se no dia 18 de novembro, entre as 09h30 e as 19h00, no Centro Internacional das Artes José de Guimarães. •

Última

Campanha de sensibilização para a poupança de água

A Junta de Freguesia de Caldelas e a Brigada Verde de Caldelas lançaram uma nova campanha com o objetivo de reduzir o desperdício de água. A água é um bem precioso e como tal deve ser usada de forma eficiente. Foram colados avisos para poupar água junto às torneiras dos lavatórios das casas de banho das escolas do Pinheiral, da Charneca e da EB 23 de Caldas das Taipas, do recinto da feira, do ginásio Nokaute, do campismo, do

polidesportivo e do cemitério da freguesia. Esta utilização sem desperdício reduz o consumo de água e de energia, diminui o volume de descargas de águas residuais e contribui para a sustentabilidade do consumo da água. A sustentabilidade da água é hoje em dia vista como uma importante questão climatérica e também como uma questão política, mas é, acima de tudo, uma questão de cidadania. •

Saída de Ricardo Soares O técnico natural de Felgueiras abandonou o Moreirense numa altura em que a equipa, caso vencesse o jogo em atraso, poderia chegar ao 5.º lugar da tabela de forma isolada. Até agora desconhece-se o motivo da rescisão do contrato.

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Sugestão

Guimarães vai começar a fazer testes rápidos à Covid-19. Por dia, serão efetuados 200 testes, a começar na próxima semana, sobretudo à comunidade escolar.


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