EM GUIMARÃES
O JORNAL N267 QUARTA-FEIRA 11 NOVEMBRO 2020
PSD apela à "unidade vimaranense" em carta aberta ao presidente do Município O Partido Social Democrata escreveu uma carta aberta ao Presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Domingos Bragança, a apelar à “unidade vimaranense”. No Conselho de Ministros Extraordinário de 31 de Outubro, reforçado com a declaração recente do Estado de Emergência, foi decidido pelo Governo sujeitar o concelho de Guimarães a medidas restritivas especiais. Na opinião do PSD “o executivo municipal deve definir uma imediata estratégia de ação, com planeamento e critério, rejeitando soluções casuísticas ou que resultem apenas do pulsar efervescente da comunidade”. O PSD/Guimarães, “sem hesitações, decidiu reiterar a posição assumida desde o início desta pandemia: pode continuar a contar com o nosso total e integral apoio, para tudo que tenha como fundamento combater as
consequências deste vírus. Num momento singular como este, a luta partidária perde relevância, impondo-se uma única conduta: face a um inimigo comum, somos todos Guimarães. Esta predisposição para a união só será profícua e válida, se for consequente, impondo-se, assim, numa ética de responsabilidade, a fixação, desde já, de uma iniciativa que aponte este caminho”, pode ler-se na carta enviada. O PSD revela ainda que quer “contribuir ativamente para que sejam encontradas as melhores soluções que mitiguem este nefasto problema”. “Da mesma forma que compete a quem governa ouvir essa representação do povo e não
Estabelecimentos e empresas com selo Guimarães Cidade Segura
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© Rui Dias
ignorar o seu papel. Só assim se cumprirão os princípios basilares da democracia e se demonstrará o real empenho da autarquia em contribuir para a união dos Vimaranenses em torno desta causa maior – combater a pandemia”. Como plataforma de trabalho os sociais democratas sugerem “a realização de uma Reunião de Câmara Extraordinária, convidando um representante dos partidos com assento na Assembleia Municipal que não integram o órgão executivo. Reunião esta com um único ponto na ordem de trabalho – Avaliação e discussão de medidas concretas que contribuam para mitigar a pandemia sanitária e económica que afeta o concelho de Guimarães”. •
Têxteis voltam ao vermelho no mês de setembro
© Direitos Reservados
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Com a colaboração do Município de Guimarães, através da Divisão de Desenvolvimento Económico, as Associações ACTG – Associação do Comércio Tradicional de Guimarães, AVH – Associação Vimaranense de Hotelaria e AJEG – Associação de Jovens Empresários de Guimarães, uniram-se para criar o Selo Guimarães Cidade Segura. Este é um selo que dá ao aderente a distinção de local seguro e higienizado. “Pretende-se, com esta iniciativa, dar um contributo para o renascer da confiança não só dos residentes, mas também de todos quantos visitam o concelho de Guimarães”, faz saber o Município em comunicado. Para além de suportes físicos de comunicação tradicionais, como outdoors, muppies e outros, espalhados em diferentes locais na área do município, esta iniciativa assenta numa forte campanha de comunicação digital, suportada nas redes sociais como o Face-
book e o Instagram, assim como em Influenciadores Digitais. O Selo Guimarães Cidade Segura foi criado para “identificar locais que cumpram com as medidas de segurança e higiene em tempos de Covid-19”. O objetivo é aumentar a procura pelos locais aderentes e consequentemente ajudar a economia destes setores. A adesão ao Selo Guimarães Cidade Segura é gratuita, aberta a todos os estabelecimentos e empresas que desenvolvam a sua atividade no concelho de Guimarães. Para isso, é fundamental que cada entidade cumpra com as recomendações da Direcção-Geral da Saúde estabelecidas para o seu setor. Os pedidos de adesão serão validados pelas entidades promotoras do selo, cada uma no seu setor de atividade, e prevê a assinatura de um protocolo interno que assegura o cumprimento das normas estabelecidas pelas entidades de saúde pública. •
Segundo dados Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP), as exportações de têxteis e vestuário no mês de setembro voltaram a decrescer registando uma quebra homóloga de 7%, com um valor mensal exportado de 357 milhões de euros. Em termos globais, os artigos de vestuário são os que registam maior quebra: menos 26 milhões de euros exportados (-12%). As exportações de têxteis, exceto têxteis confecionados, regista-
ram uma quebra de 2,4 milhões de euros (-3,3%) e as exportações de têxteis confecionados obtiveram um acréscimo de 2,3 milhões de euros (+3,7%).
Entre janeiro e setembro os têxteis exportaram menos 13% que no anopassado
Espanha foi o destino que registou a maior quebra (menos 18,6 milhões de euros; -15%) seguindo-se Itália (menos 3 milhões de euros, -14%) e a Turquia (menos 2,4 milhões de euros, -64%). Em termos cumulativos, de janeiro a setembro os têxteis e vestuário acumulam um valor exportado de 3 424 milhões de euros, -13% do que o verificado no ano transato. •