GT 3 – Formação de Professores: entre competências e habilidades sociais
A PANDEMIA E A EDUCAÇÃO: A PERSPECTIVA DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA Isla Eliziário Alves - Ufopa islaeliziario@gmail.com Jarliane Pinto dos Santos - Ufopa jarliane_ps@hotmail.com Clenya Ruth Alves Vasconcelos (Orient.) - Ufopa. Clenya.vasconcelos@ufopa.edu.br
RESUMO: Este trabalho objetiva compreender os desafios da prática pedagógica forjada pela pandemia a partir do olhar do docente no município de Óbidos. Para tanto, foi realizada uma pesquisa exploratória, com a abordagem qualitativa da investigação em educação. Foram entrevistadas três professoras, duas da área urbana e uma da área rural. A pesquisa mostrou as dificuldades subjacentes às práticas insurgentes no formato de aulas remotas. Esse quadro se agrava pelo baixo domínio das tecnologias da informação e comunicação. É imprescindível um planejamento que consiga abranger a todos os alunos, bem como necessidade de formação para os docentes utilizarem as tecnologias de modo que consigam alcançar os objetivos de aprendizagem. PALAVRAS-CHAVE: Professores. Educação Básica. COVID-19. ABSTRACT: This work aims to understand the challenges of the pedagogical practice forged by the pandemic from the perspective of the teacher in the city of Óbidos. To this end, an exploratory research was carried out, with a qualitative approach to research in education. Three teachers were interviewed, two from the urban area and one from the rural area. The research showed the difficulties underlying the insurgent practices in the format of remote classes, this situation is aggravated by the low domain of information and communication technologies. It is essential that the need for planning that can cover all students, as well as the need for training for teachers to use technologies in order to achieve the learning objectives. KEYWORDS: Teachers. Basic education. COVID-19. INTRODUÇÃO A pandemia covid-19 desvelou a face perversa da realidade política e social do Brasil, embora seja uma realidade visível, o estado tem optado por manter-se em sua condição de letargia, em especial, quando se trata de questões sociais. Nunca foi tão necessário o debate sobre desigualdade social e a urgência de políticas públicas sob uma visão mais inclusiva.
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