Publique
SE
Agrupamento de Escolas da Sé - Lamego 5ª Edição
Ano Lectivo 2010/2011
REDES SOCIAIS
I Paulo Martinho, 8ºD
Publique
Editorial O ano do reconhecimento das redes sociais
Dois mil e dez talvez fique para a História como o ano da declaração da importância das redes sociais, feita pela Google, quando tornou público que o «Facebook» foi o site mais visitado. Os media difundiram esta informação e muita gente que ainda não estava em nenhuma rede apressou-se a entrar numa. O jornal Público apanhou o tema para o concurso anual de jornais escolares. Saiu um filme intitulado A Rede e a academia premiou-o. Alguém disse que o Facebook com os seus 500 milhões de utilizadores é o terceiro país do mundo, e que por isso não pode ser ignorado nem pelo poder económico, nem pelo político. A História depressa ilustrou a última frase nas ruas de Tunes, do Cairo, de Trípoli. Na nossa escola, um inquérito realizado aos alunos revela que passam, em média, mais tempo nas redes sociais do que a estudar. Suponhamos que esse tempo não foi roubado aos estudos; então foi roubado ao contacto com os amigos, à prática de desporto, à leitura, à televisão. Uma nova maneira de ocupar o tempo - e não apenas o tempo livre - parece emergir como uma força avassaladora. Como sempre que somos confrontados com mudanças de efeitos inesperadamente muito impactantes, não sabemos muito bem como lidar com elas, até porque lhe desconhecemos os efeitos a longo prazo. Mas se este fenómeno veio, como tudo indica, para ficar, então reflictamos naquilo que é evidente, de momento, e que são sobretudo questões. Que vantagens terá passar horas preso a um ecrã, a interagir com amigos, alguns dos quais nunca vistos, a ganhar pontos ou a gastar dinheiro – às vezes real – em jogos virtuais? Que perigos? E que controlo têm os pais deste tempo? E como é que os princípios da comunicação das redes sociais podem ser aplicados à escola? À vida em sociedade? Na TED (Technology, Entertainment, Design) foi divulgada uma possibilidade que, no mínimo, prova a força com que as redes sociais entraram nas nossas vidas e como elas podem modelar comportamentos em sociedade, nomeadamente, como a lógica dos jogos pode ser aplicada ao exercício da cidadania. Impõem-se outras questões: de que modo um tão longo tempo de concentração dispersa afecta(rá) a aprendizagem? E o pensamento crítico? E as relações afectivas nas variantes que conhecemos? Não será urgente ouvir os especialistas e promover uma reflexão geral sobre as consequências das redes sociais, o mais rapidamente possível, sob pena de sermos ultrapassados por este poderosíssimo ponto de encontro global? As vantagens parecem inegáveis quando se fala de divulgação com objectivos económicos, políticos, de cidadania, mas em relação a todas as outras dimensões da vida privada, familiar, escolar, cultural, social, há consequências de alcance ainda mal conhecido. Em casos de tanta dúvida, não será recomendável optar pela prudência? Maria Filomena, professora Ilustração da aluna Regina Magalhães, 8ºD
2
SE
Publique
Sumário
SE
Editorial-----------------------------------------------2
Sumário-----------------------------------------------3
Destaques--------------------------------------------4
Pré-escolar e 1º Ciclo------------------------------8
Boas práticas----------------------------------------12
Discurso (in)directo--------------------------------15
Perfil---------------------------------------------------17
Comemoração---------------------------------------20
Aconteceu--------------------------------------------22
Leituras e escritas----------------------------------27
Pensamentos, palavras, actos e emoções---29
À conversa com...----------------------------------30
Espaço Cívico----------------------------------------32
Palavras do Director-------------------------------33
Divulgação--------------------------------------------34
Ilustrações realizadas no âmbito da disciplina de Atelier de Artes Plásticas
3
Publique
Destaques
Prémio Inovação atribuído a uma professora do Agrupamento
Em contexto de sala de aula, os alunos da Professora Carmito, entrevistaram-na entusiastica e orgulhosamente.
Alunos - Sra. Professora, soubemos que ganhou o prémio de Professora Inovadora do Ano. Como se sente? Professora - Muito surpreendida e feliz. Mas reconheço que este prémio também o devo a vocês, pois têm sido uma preciosa ajuda no meu trabalho, com o interesse, o entusiasmo e a dedicação que sempre têm mostrado, quer na sala de aulas quer fora dela, ao utilizarem o Magalhães de diferentes modos. Alunos - Há quantos anos é professora? Sempre deu aulas aos meninos do 1º ciclo como nós? Professora - Sou professora há 33 anos; leccionei durante 26 anos no EBM (antiga Telescola) e nos últimos 6 anos passei a trabalhar com meninos da vossa idade. Alunos - Como descobriu o gosto e ovjeito para os computadores? Professora - Foi durante o período de tempo em que leccionei o EBM que reconheci o meu gosto e a minha apetência para lidar com um ensino que utilizasse as tecnologias. É claro que nesse tempo não eram tão acessíveis nem tão completas como hoje, mas os Professores tiveram, nessa altura, alguma formação para as saberem utilizar nos trabalhos escolares do dia a dia. Alunos - Qual o trabalho que mais gostou de fazer connosco? Professora - Para mim, todos os trabalhos foram gratificantes, mas o “Bicharoco Oco”, talvez por ser o primeiro, foi o que mais me marcou. Vocês ainda eram pequeninos, não tinham nenhuns conhecimentos, nem tão pouco conheciam o PhotoStory. Embora não tivesse muita qualidade, foi um trabalho diferente.
4
Alunos - E porque sentiu que foi diferente? Professora - Foi assim que eu percebi a potencialidade do uso do computador na sala de aula. Como vocês hoje sabem, para fazer um PhotoStory são necessários muitos passos: ler um livro, resumir o texto em frases para legendar os desenhos feitos por vós, musicar o trabalho, usar o microfone para, individualmente ou em grupo, ler com entoação o que se escreveu. Toda esta dinâmica faz assentar a aprendizagem no “aprender a fazer fazendo”. Alunos - Depois de termos ganho o prémio de Escola Inovadora foi ao Brasil. Como se sentiu? Professora - Muito orgulhosa, pois verifiquei que a amostra de trabalhos realizados por vós eram tão bons ou melhores que a maior parte dos trabalhos expostos pelos outros países. Alunos - Agora que ganhou este prémio, que projectos tem para o futuro? Professora - Fazer do nosso Centro Escolar um exemplo no uso de uma prática pedagógica onde as TIC tenham um lugar preponderante, de modo a que todos os meninos como vós, ganhem gosto pela utilização destas tecnologias e as saibam aplicar sempre com criatividade. Alunos - E só vai usar os computadores? Professora - Não me considero uma fundamentalista digital. Defendo o uso equilibrado das TIC que permita e respeite o ritmo de aprendizagem de cada aluno, supere barreiras geográficas num trabalho sempre colaborativo, beneficiando, deste modo, a Escola e os Alunos com práticas inovadoras, sempre suportadas pelo multimédio educativo.
SE
Publique
Destaques
SE
Dia da Internet Segura No dia 8 de Fevereiro, foi comemorado o Dia da Internet Segura no Teatro Ribeiro Conceição, com uma sessão de esclarecimento sobre as consequências do uso da Internet.
Dia
Internet Segura 2011
Após a abertura da sessão, o Dr. Vítor Rodrigues encarregou-se de fornecer dados estatísticos, dos quais se salientam o facto de quase metade das crianças portuguesas nunca ter sido aconselhada quanto aos perigos da Internet, o facto de Portugal ser o terceiro país da UE que mais utiliza as redes sociais e o país da UE onde mais jovens têm computador portátil (65% contra 24% do resto da Europa) e, dado bastante curioso, os adolescentes estarem a abandonar as redes sociais. Foram também referidos riscos subjacentes à utilização da Internet, como os perigos que afectam a vida social, nomeadamente, o facto de a informação pessoal, colocada online, nunca desaparecer. Há que também ter em conta a falsa noção de comunidade, os vírus e o cruzamento de informação. Em acréscimo, surgem os perigos associados à saúde do indivíduo: nível da alimentação, das necessidades fisiológicas, do sono, da visão, da mobilidade e posições inadequadas e da possível dependência que pode surgir do uso e abuso da Internet. Em conclusão, apresentou algumas sugestões para minimizar os danos associados ao mundo virtual, como ter bom senso, usufruir da Internet num tempo limitado e saber com quem se trocam informações. A interveniente seguinte, Dra. Lara Andreia Pinto, mostrou, desde início, um ponto de vista muito positivo acerca do uso da Internet. O discurso desta psicóloga centrou-se na temática dos jogos online e no benefício de se jogar jogos considerados violentos, de uma forma moderada. De facto, os jogos violentos beneficiam o crescimento de uma criança, na medida em que desenvolvem a destreza mental, o auto-controlo da agressividade e a capacidade de resiliência (voltar ao ponto de partida). Porém, salientou alguns riscos que os jogos podem acarretar: a fuga da realidade, a banalização e a sedentarização. Em resposta a uma intervenção, a psicóloga relatou um caso verídico de um casal que esteve a jogar póquer, durante 72 horas, acabando por se esquecer do filho de três meses, que morreu desidratado. O agente Álvaro Cardoso informou sobre o enquadramento legal e sobre os actos considerados ilícitos. Durante a sua intervenção, foi mostrada a simulação de um discurso online em que os intervenientes (uma adolescente e um agente da polícia) foram interpretados por dois participantes da acção. A rapariga revelou, acidentalmente, informações pessoais que permitiram ao polícia descobrir o local onde ela morava. Esta pequena encenação serviu para alertar sobre as consequências negativas que podem surgir de uma simples conversa na Internet. Quanto ao enquadramento legal, o referido agente salientou alguns actos ilícitos, como a incitação à violência e ao racismo, a pornografia infantil, a difamação e a falsidade, que são puníveis por Lei. Finalmente, a intervenção do Dr. Sérgio Martinho, representante da Microsoft, serviu de conclusão com uma frase que resumia todo o conteúdo da acção : “Tudo aquilo que dizes e fazes na Internet ganha vida e fica fora de controlo”. Daniela Pinto e Ívan Marante, 12ºA
5
Publique
Destaques
Projecto Comenius Básico No âmbito deste projecto, os alunos Ana Carolina, João Marques, Raquel Lobão e Sérgio Ribeiro, do 8.º ano, efectuaram a primeira mobilidade a Roma, entre os dias 16 a 20 de Fevereiro, sendo acompanhados pelos professores Cristina Parente, Isilda Afonso, Eugénia Velloso, Rosa Correia e Fernando Almeida. No fim da tarde do dia 16, e depois de assistirem a um magnífico concerto levado a efeito por alunos da escola italiana Scuola Secondaria di Primo Grado “Paolo Stefanelli”, os alunos foram entregues às suas famílias italianas de acolhimento, com as quais criaram, durante a sua estadia, fortes laços. Ao longo destes dias, alunos e professores envolveram-se em várias actividades, entre elas a apresentação do sistema educativo português realizada pelos quatro discentes portugueses, a exibição de um vídeo com a canção Hymn to Mother Earth, com letra elaborada pelos alunos das turmas envolvidas no projecto e a participação em workshops de Ciências e de Expressões Plásticas. Neste encontro, os resultados do concurso online relativo ao logótipo e slogan do projecto foram divulgados, tendo o logótipo de Espanha e o slogan de Portugal (The forest is a friend. Its future is in your hand) alcançado um meritório primeiro lugar. A interacção com colegas e professores de outras nacionalidades contribuiu para o enriquecimento dos alunos a nível cultural, gastronómico e social. Houve toda uma partilha de conhecimentos e experiências e uma cooperação na realização de tarefas conjuntas. Com as visitas de estudo realizadas a vários monumentos de interesse (Fontana di Trevi, Panteão, Foro Romano, Coliseu, Museu do Vaticano onde foi possível ver a fantástica Capela Sistina), os alunos aprenderam mais sobre a cultura e história de Itália, alargando os seus conhecimentos no âmbito das áreas curriculares de Geografia e História. A sua participação neste encontro permitiu também um desenvolvimento das suas competências sociais e linguísticas, ao nível das línguas estrangeiras (o Espanhol e o Inglês), contribuindo para um alargamento dos seus horizontes e o estabelecimento de novas amizades. Para mais informações sobre o desenvolvimento deste projecto, pode consultar http:/www.lettheforestsbreathe.com Os Participantes
6
SE
Publique
Destaques
SE
Semana da Leitura
Tendo decorrido de 14 a 21 de Março, esta iniciativa visou estimular a presença da leitura e do livro junto de diferentes actores da comunidade escolar e educativa. O mote escolhido a nível do agrupamento – Ler + É + Vida – constituiu-se como pólo dinamizador das interacções concretizadas:
¨ Feira do Livro, visitada pela comunidade escolar, em especial pelas crianças da educação pré-escolar e pelos alunos de todos os ciclos de ensino. Concomitantemente com os livros, foram expostos cartazes elaborados pelos alunos do 5.º C, no âmbito de EVT.
¨ Concurso de poesia Sonhar, Inventar, Rimar de que se reproduzem dois dos quatro cartazes para a divulgação/motivação. ¨
Leituras, em diferentes turmas, por alunos (1.º, 2.º e 3.º CEB e ensino secundário), pelas professoras bibliotecárias e por pais/encarregados de educação.
¨ Participação do Projecto Comenius – alunos dos ensinos básico e secundário: envio de poemas aos parceiros europeus e apresentação de “O Livro da Paz” e “O Pequeno Livro do Ambiente”. ¨
Distribuição aos pais/encarregados de educação, através dos directores de turma, de um excerto de Daniel Sampaio, acerca dos benefícios da leitura.
¨
Projecto KU TIVA – Uma Ponte de Livros: recolha de livros e outros materiais destinados a alunos de cursos profissionais, em Moçambique.
¨
Comemoração do Dia Mundial da Poesia: com oferta de poemas aos professores, alunos e assistentes operacionais.
¨
Podemos Entrar? - leituras na sala de professores, na direcção, na secretaria e em salas de aula, por alunos do 3.º, 7.º e 8.º anos.
¨
Poemas à Solta - exposição dos poemas vencedores do concurso de poesia Sonhar, Inventar, Rimar, em dois mupies cedidos pela Câmara Municipal de Lamego, situados em ruas da cidade.
BOAS LEITURAS… SEMPRE! As professoras bibliotecárias
7
Publique
Pré-Escolar e 1º Ciclo
Nas redes sociais podem encontrar-se milhões de amigos. Mas não devemos deixar que o conceito subjacente à palavra amigo se banalize. Ao contrário do que possamos crer, os amigos não surgem em catadupas: são demasiado preciosos.
Ser amigo é: … gostar dos outros … fazer festinhas … ser feliz … estar atento … dar flores … ajudar e não ser mau
Imagem da U. A. E. M., EB1 Lamego nº2
… estar sempre presente … acreditar … confiar … nunca magoar … nunca trair … partilhar o carinho … não bater nos colegas … não gozar com os outros … partilhar as coisas … ajudar os outros … ser meigo … não discutir … ser amigável … nunca tratar mal … e não ser invejoso. EB1 Lamego nº2, 4º Ano B
Jardim de Infância de Lazarim
8
SE
Publique
Pré-Escolar e 1º Ciclo
SE
Ser Amigo é… O que dizem as
.
. O que dizem os pais.
Pedir desculpa quando aleijamos alguém.
“Ajudar os outros.” “Ser simpático.”
“Dar bons conselhos.”
Ir ao café juntos. Ter uma prima Marta e brincarmos juntos.
“Dividir as coisas com os outros.”
Jogar às escondidas com os amigos.
Andar de bicicleta juntos
“Ajudar quando é preciso.”
Emprestar os brinquedos
Dar flores dar presentes.
Aceitar as diferenças. Respeitar os outros.
Jardim de infância (C.E.S.)
9
Publique
Pré-escolar e 1º Ciclo
Na nossa terra há a tradição carnavalesca das “deixas” ou testamento. No Ano Internacional das Florestas, decidimos ouvir uma árvore. Eis o que ela nos disse.
Testamento de uma árvore Eu também quero participar! Com o nosso planeta Minha herança vou partilhar. Para os passarinhos, deixo o que tenho para lhes deixar. Deixo-lhes frutos deliciosos, para os seus filhos alimentar. Para os coelhinhos fofinhos, o que tenho para lhes deixar? Belos e úteis esconderijos, para à matreira raposa escapar. Para as lindas borboletas, o que tenho para lhes deixar? Deixo-lhes os meus ramos, para aí poderem repousar. Para os maravilhosos humanos, o que tenho para lhes deixar? Deixo-lhes a minha sombra, para o corpo descansar.
Para todas as crianças, o que tenho para lhes deixar? Deixo-lhes as minhas flores, para a sua vida embelezar. Para todos os doentes, o que tenho para lhes deixar? Deixo-lhes o chá de tília, para a sua doença curar. Para os agricultores, o que tenho para lhes deixar? Deixo-lhes as raízes da árvore Para as terras segurar. Para a minha mãe Natureza, o que tenho para lhe deixar? Deixo-lhe o importante oxigénio, Para do mundo tratar. Para todo o meu Planeta, o que tenho para lhe deixar? Deixo-lhe o meu forte tronco, Para no oceano viajar. Sarah, 4.º ano (C.E.S) Ilustrações realizadas no âmbito da disciplina de Atelier de Artes Plásticas
10
SE
Pré-escolar e1º Ciclo
Publique
SE
Centro Escolar de Lamego Sudeste, 18 de Fevereiro de 2011 Excelentíssimo Senhor Presidente da República, Começo por me apresentar. Sou uma aluna do 4º. ano que frequenta o Centro Escolar de Lamego Sudeste. Venho felicitá-lo, pois sei que, no passado mês de Janeiro, foi reeleito. Também sei que veio inaugurar o nosso Centro Escolar. Por isso quero, desde já, dizer que todos nos sentimos muito bem nesta nova Escola. É bonita, espaçosa, colorida e tem muitas condições para podermos aprender melhor. Gostava de lhe dirigir algumas questões: - Porque será que o nosso país está a passar por esta crise? -E como acha, o Senhor Presidente, que vamos ultrapassar estes tempos difíceis? Apesar de ter apenas 9 anos, preocupo-me com tudo o que ouço e vejo. Assim deixo-lhe aqui o meu pedido de ajudar este país e, em especial, a minha região, Douro Sul. Apesar de ser uma região muito famosa a nível mundial, os nossos agricultores estão a entrar em pânico, pois os produtos começam a não ter saída e as pessoas não obtêm dinheiro para poderem comprar o essencial para ter uma vida digna e, assim, sustentar a família. É triste! Muito triste! Por tudo isto que ouço e vejo, venho pedir a V.Ex.ª que faça tudo o que estiver ao seu alcance, que se esforce para que Portugal continue a ser grande na coragem e na valentia. Estou certa que irá desenvolver um excelente trabalho para que nós, crianças de hoje e futuros cidadãos de amanhã, possamos viver, orgulhosamente, no nosso país. Com muito respeito. A aluna
Vera Lúcia Gonçalves da Natividade
11
Publique
Boas Práticas
SE
Em tempos de crise económica, a família precisa de saber gerir bem o dinheiro para não se afogar nos problemas financeiros. Planear o orçamento doméstico é a única forma de manter o equilíbrio financeiro. E todos os elementos da família, incluindo os mais jovens, podem e devem colaborar, aliviando a pressão sobre o orçamento, isto é, reduzindo despesas e procurando economizar. Deixamos aqui algumas sugestões de poupança que poderão ajudar a diminuir as despesas dos orçamentos familiares e ainda contribuir para um consumo mais sustentável, isto é, mais amigo do ambiente.
Dicas para poupar Para todos De roupa velha, podemos fazer panos de limpeza. Nos sacos das compras, a minha mãe mete o lixo. Nos copos dos iogurtes, o meu pai semeia plantas. A minha avó, com roupa usada, faz roupa nova. A minha mãe aproveita os garrafões da água para meter o azeite para vender. De latas de salsichas, faz-se um copo para meter as canetas e os lápis. De electrodomésticos velhos, aproveitam-se as peças para consertar outros. Com a carne que sobra, a minha mãe faz croquetes. Com o peixe que sobra, a minha tia faz rissóis. Com as meias velhas, a minha avó faz flores e bonecos. Com jornais velhos, podemos fazer pasta de papel para fazer máscaras e fantoches. Com uma saia velha, a minha avó faz um avental. Em vez de usarmos lenços de papel, devemos usar lenços de pano. Nas refeições com a família, devemos usar guardanapos de pano, em vez de papel. Só devemos ligar as máquinas de lavar a louça e a roupa quando elas estiverem cheias. Devemos guardar o saco do lanche para o podermos utilizar novamente. 3º Ano B, (C.E.S)
Para os pais:
Para os alunos:
Cozinhar, em vez de comprar produtos já cozinhados ou précozinhados;
Tomar o pequeno-almoço em casa;
Reduzir o número de refeições fora de casa; No supermercado, sempre que possível, preferir marcas brancas: estes produtos tendem a ser mais baratos do que os de marcas de referência;
Preparar, também em casa, um pão e levá-lo para a escola; Arranjar um mealheiro de abertura difícil (para não cair na tentação de o abrir) e, de vez em quando, colocar aí os trocos de todos, pois juntos podem ser bastante úteis;
Usar mais os transportes públicos; Praticar a eco-condução: o comportamento na estrada influencia o consumo de combustíveis;
Em casa, adoptar um consumo mais consciente: poupar água, electricidade e desligarem os equipamentos electrónicos: só o stand-by é responsável por 11% dos gastos de electricidade;
Instalar dispositivos mais eficientes em torneiras, chuveiros e autoclismos que permitem poupar, em média e por família, cerca de 300 mil litros de água por ano.
Usar mais os transportes públicos; Utilizar canetas e cadernos até ao fim. Ana, Matilde, Mariana e Miguel,10º. B
12
Publique
Boas Práticas
SE
O Motivador das Aulas de Língua Portuguesa No início do presente ano lectivo, e depois de um primeiro contacto com todos os alunos, apercebi-me de que seria possível implementar uma estratégia de motivação nas aulas de Língua Portuguesa na turma do 8º D. É verdade que cada turma tem uma personalidade própria em função do tipo de alunos que a constitui, por isso, criam-se rotinas e desenvolvem-se actividades que melhor resultam em cada uma delas. A motivação da aula de Língua Portuguesa funciona muito bem na turma onde está implementada. Em que consiste? No início de cada aula, um aluno, à vez, motiva a aula com algo que tenha preparado para o efeito. Pode ser um texto, um poema, uma frase, … da sua autoria ou não. Depois de ler o texto que escolheu, faz-se uma reflexão e tiram-se conclusões. Toda a turma participa com entusiasmo. No final de cada motivação é designado o “motivador” seguinte, tarefa frequentemente difícil, já que são muitos os candidatos e pouca a paciência para esperar duas ou três aulas para ter o protagonismo do “motivador”. Outro aspecto importante é que o sumário da aula começa sempre da seguinte forma: “ Motivação da aula pelo e o nome do aluno”. Um dos aspectos que mais os entusiasma é exactamente este: ver o seu nome escrito no sumário no livro de ponto e no caderno de cada um dos seus colegas. Depois deste momento, dá-se início à aula num ambiente de maior empenho e interesse. Ana Cardoso, professora
O que pensam os “Motivadores” ra o te pa os n a t por alun s o im o dos t i u mai nh Ém m e a p c i f m har. dese la que a trabal e u r m na a ados pa sso no o , i o v i mot do o n s u m á r . s n Qua e c e n o ontente D c r , 8º a p a s muito Rute o ficam
Eu acho as motivações da aula de L.P. o máximo. Assim, podemos descontrair e ficamos com mais vontade de trabalhar. Pedro Manue,l 8ºD
É muito divertido, umas vezes fazem rir, outras chorar, outras deixam-nos sem palavras e sem reacção. Para mim, devia ser obrigatório em todas as aulas, sobretudo nas de Português. Regina, 8ºD
rio, cabulá de o v o s ivida o nos a criat emos s c s e o u n q os a Enri a, volvem n e s m cas e e d ! , s o o ã eé paç cem e cres é a preocu ra motivar ra a a s Depoi urar algo p sponsável p oc re de pr ser muito s dela! a, 8ºD o s m i cer o Paula Filip e prec u q s os e não n
É uma ideia e xce sempre à esper lente! Ficamo s a para ou da próx vir uma ima aula his um poe ma apaix tória engraçad a, onante fábula ou até u com a m a qua sempre algo. Ta l aprendemo s m lado bo m: ao c bém tem outr o o lo nome carmos no su m á r i o , o nosso orgulho f sos e ficamos i c a m o s espera d sempre a nossa à vez. Liliana,
8ºD
13
Publique
Boas Práticas
SE
Este ano, o Carnaval foi motivo para a reutilização de materiais. Olhem cá para nós e verifiquem como do velho fizemos novo, bonito e fashion.
ECO-FASHION
Jardins de Infância (C.E.S)
14
Publique
Discurso (in)directo Definições
SE
Redes Sociais E agora?!!!
Quando tomei conhecimento que o tema do Concurso do Público este ano era as redes sociais, fiquei totalmente alarmada. Eu não percebia nada de redes sociais! Não estava inscrita em nenhuma rede social! De repente, tive a impressão de ser um ser pré-histórico que fossilizou no tempo! Fiquei alarmada! Como participar num concurso de jornais escolares, se sobre o tema aglutinador nada sabia? Mas para grandes males, grandes remédios! A solução tornou-se simples! Pedir ajuda aos experts na matéria. Os meus alunos. De repente, ganhei novos mestres! Os meus alunos a quem ensino a heteronímia de Pessoa, a heroicidade d´” Os Lusíadas”, o carácter épico da obra “Felizmente Há Luar!”, a ironia de Saramago, o realismo d´”Os Maias”, o nome predicativo do sujeito, a enumeração, a quem anuncio que o novo acordo ortográfico entrará, oficialmente, em vigor no próximo ano lectivo, ensinaram-me e, perante mim, o novo mundo das redes sociais começou a ter contornos mais nítidos. Das lições guardo as palavras de incentivo, a generosidade e a paciência perante a ingenuidade das minhas perguntas. Os meus mestres foram eficientes e a sua avaliação (caso estivessem sujeitos a este novo regime de avaliação dos professores) não poderia ser inferior a Excelente! Passei a saber, na ponta da língua, quais as redes sociais mais utilizadas, as vantagens e os inconvenientes da sua utilização, as actividades que aí se podem desenvolver. Fiquei a saber que posso fazer parte de várias listas de amigos, que posso ou não aceitar convites. Fiquei a saber que, para os meus mestres, ter mais de 100 amigos era normal! E eu que pensava que não era assim tão fácil fazer amigos! Graças a eles, ainda não me posso considerar uma expert mas, espantem-se! Já estou inscrita no Facebook, o meu número de amigos tem vindo a aumentar, aceito convites, ouço com atenção e sorrio sempre que ouço a música que passa na RFM sobre o Facebook, entendo por que é que nos países como a Líbia, Egipto, Tunísia, as redes sociais foram o motor da revolução, sei que o Facebook fez 15 anos, que é considerado o 3º país do mundo, que tem milhões de visitantes e, graças a ele, tive curiosidade em ver o filme NetWork. Sei sobre as redes sociais “coisas” extraordinárias e, mesmo, surreais, e mais importante do que tudo: já não sou uma confessa ignorante nesta matéria. Sei também que outros, como eu, impulsionados pelo tema do concurso do Público, se estão a iniciar nesta aventura das redes sociais. Com toda a certeza convites não vão faltar! Se me perguntarem se posso viver sem Facebook, a resposta é simples e bem conhecida: Poder, podia, mas não era a mesma coisa! Helena Sebastiana, professora
Estou no Facebook Eu utilizo o Facebook principalmente pelos jogos fascinantes que lá existem, entre eles é o Café World e o Farmville. Também existem outros como o Hobbo, Ikariam, que adicionei à minha conta. Estou no Facebook, Orkut e Hi5. Utilizo o Hi5 para falar com amigos, tenho 502 adicionantes, apenas pessoas conhecidas, pois não aceito estranhos. Alguns deles são familiares. Aconselho a todos os utilizadores das redes sociais a máxima segurança, principalmente ao falarem online com estranhos, pois pode ser um engodo para algo pouco recomendável ou até um crime. É dessa preocupação que faço o meu maior apelo: tenham cuidado ao falar online com estranhos! Luís, 7º D
15
Publique
Discurso (in)directo
SE
Prós e Contras
A Internet é já, no final da pimeira década do séc. XXI, um modo de vida. Actualmente, há milhares de utilizadores da Internet que são membros de uma ou de mais Redes Sociais virtuais que, segundo o sítio Wikipedia, são relações entre os indivíduos na comunicação por computador. São muitas as Redes Sociais que estão ao nosso dispor, umas mais conhecidas (Facebook, Twitter, Hi5, QuePasa, MySpace), outras (Delicious, Linkedin) nem tanto, com o mesmo objectivo de promover a comunicação das pessoas e a troca de informação entre os utilizadores. Com a Web 2.0, a comunicação passou a ser bidireccional, ou seja, o utilizador deixou de ser um mero receptor para passar a ser também emissor.
Vantagens:
J
Desvantagens:
L
Nas Redes Sociais, todas as pessoas têm a
Começa pela, exposição das pessoas, a
oportunidade de discutir assuntos pessoais e/ou
apropriação de imagem de outra pessoa, os falsos
profissionais, expor os seus pontos de vista, partilhar
perfis, a exposição gratuita de imagens da vida
informações, culturas, experiências, valores, sentimentos,
pessoal, as brigas expostas a todos os utilizadores, o
atitudes, comportamentos, conteúdos, músicas, páginas,
acesso a informação falsa (pois como se sabe não é
blogues, hiperligações ou ficheiros multimédia, como
difícil criar na Internet uma identidade
vídeos e imagens. Alguns artigos poderão ganhar muita
completamente fictícia), a falta de privacidade
visibilidade, através do número de visitas.
(embora esta possa ser controlada mediante a
A nível pessoal, as vantagens centram-se na
informação que queremos ou não colocar na rede),
possibilidade de poder comunicar e interagir com várias
uma maior exposição à recepção de mensagens ou
pessoas, independentemente da distância geográfica, na
envio de ficheiros com vírus, o vício (muitos ficam
facilidade em encontrar antigos amigos e manter contacto
dependentes das Redes Sociais e esquecem-se do
com eles, na oportunidade de conhecer novas pessoas, ou
mundo real) e os crimes virtuais.
até o par perfeito, adicionar amigos e enviar-lhes mensagens. A nível profissional, há a possibilidade de divulgar
Sem dúvida que a tecnologia e a Web 2.0
o currículo e de mais facilmente encontrar quem valorize o
trouxe um grande avanço à vida das pessoas e, claro,
crescimento de oportunidades de emprego (pelo
2010 foi o ano das Redes Sociais. Elas vieram para ficar
aumento das relações de proximidade geográfica), a
e constituem uma forma de socialização das pessoas e
facilidade em encontrar colegas, uma maior probabilidade
do mundo. Contudo, penso que a vida real é sempre
de receber propostas de negócios (em função do currículo,
mais importante que a virtual e jamais deve ser
da capacidade de relacionamento com os outros e da
substituída, apesar de estar tão integrada nas formas
disponibilidade), a oportunidade de aceder a dados
de viver dos tempos em que vivemos.
biográficos de pessoas, de forma a conhecer aptidões. Fernando Francisco, 12ºB
16
SE
Publique
Perfil O Publique-Se quis conhecer dois grandes entusiastas das redes sociais
Os FACEBOOKISTAS confessam-se José André, 12ºB
Leonor Costa, professora
É aluno do 12º ano, tem 17 anos, vive em Lamego, tem 1009 amigos no Facebook, onde entra entre 5 e 6 vezes por dia. Fá-lo para saber novidades, para falar com amigos, para conhecer algumas pessoas, para publicar os seus gostos musicais, textos, vídeos e músicas da sua autoria e também simplesmente para se entreter. Já jogou Farmville, mas cansou-se rapidamente. Elenca como vantagens o facto de comunicar com os amigos sem sair de casa e de forma completamente gratuita, partilhar com eles vídeos, músicas, imagens, obter informações sobre eventos, bem como o entretenimento de algumas aplicações. Por outro lado, reconhece os inconvenientes, mas considera que são da responsabilidade de cada utilizador: a exposição excessiva da vida pessoal que pode levar à invasão da privacidade e os falsos perfis que podem trazer graves problemas. Mas se as pessoas forem cautelosas e souberem filtrar tudo o que lêem e que publicam, não há problema algum. Confessa que já ignorou pedidos de amizade quando não conhecia a pessoa e lhe parecia que a foto de perfil não inspirava muita confiança. Conhece pessoalmente menos de metade dos amigos da sua lista (40%). Nunca viveu nenhuma má experiência nem nunca deixou de cumprir as suas obrigações por causa do Facebook que considera um passatempo, nunca uma prioridade. Contacta regularmente com colegas de turma e não vê como possa ter aplicação pedagógica. Não se considera um viciado nesta rede social, que usa com moderação. Se, de repente, ficasse sem Facebook, decerto notaria alguma diferença, mas não seria, nem de longe, o “fim do mundo”.
O Farmville é a razão primeira por que utiliza o Facebook, reconhecendo que este constitui um dos seus passatempos e que lhe faz muito bem. Além disso, esta rede social permite-lhe estabelecer contactos com actuais e antigos alunos. Como vantagens, destaca o encurtamento de distâncias e tempos, o facto de conhecer o que move e motiva os seus amigos, a promoção da partilha de informação, de vídeos e textos e, acima de tudo, o contacto com a actualidade virtual. Quanto aos inconvenientes, salienta o risco de as pessoas exporem tudo o que estão a fazer, fizeram ou vão fazer, o que acaba por constituir um autodesrespeito pela reserva de intimidade da vida privada. Por isso, recomenda que se utilize com moderação, não se devendo tornar num diário e lembra que o Facebook permite a qualquer utilizador deter informação nossa (ainda que apenas a constante do perfil ou uma simples foto), o que, nos dias de hoje, pode trazer perigos. Confessa que ignora pedidos de amizade, principalmente quando não conhece (ou reconhece) a pessoa, que nunca foi eliminada da lista de ninguém, talvez porque conhece quase todos os seus cerca de 200 amigos. Como coloca em primeiro lugar o dever e só depois o lazer, nunca entrou no Facebook em vez de trabalhar. Contacta com colegas de trabalho, mas sobretudo com os seus alunos, procurando lembrar-lhes a necessidade da realização dos trabalhos de casa e aproveitando sempre para os felicitar aquando dos seus aniversários. Como aplicação pedagógica, sublinha a possibilidade de através do Facebook conhecer e divulgar causas ou eventos com relevância e interesse social. Para além disso, consegue “ver” e chegar ao lado afectivo dos seus alunos, o que também é importante para os poder perceber melhor e motivar, ajustando métodos para potenciar o seu aproveitamento escolar. Já participou em eventos divulgados através da rede, o que pensa repetir brevemente participando nas actividades promovidas pela Liga Portuguesa Contra o Cancro. Se, de repente, ficasse sem Facebook? Continuaria a viver tranquilamente, admitindo, contudo, que se dedicaria mais frequentemente a cultivar a sua quinta real. 17
fotografias, comentários, inventários, numeração, lista, pista, detective, lupa, cachupa, comida, refeição, pão, esfregão, cozinha, pinha, pinheiro, árvores, madeira, cadeira, escola, livro, frases, gramática, matemática, números, funções, tradições, costumes, perfumes, aroma, goma, gostosa, formosa, vaidosa, sensual, casal, Garcia, vinho, bebida alcoólica, vodka, preta, racismo, sismo, terramoto, tragédia, novela, drama, comédia, Teatro, Ribeiro Conceição, traição, pecado, confissão, padre, igreja, cerveja, cereja, fruta, fresca, brisa, mar, salgado, peixe, peixeira, rede, social, festa, animação, desenhos, animados, televisão, audição, canção, Michael Jackson, Pop, Rei, história, Portugal, marginal, bandido, prisão, polícia, delícia, maravilha, ervilha, verde, campo, flores, cores, odores, cheiros, sapatilhas, adidas, Nike, marcas, carros, estradas, caminhos, destino, hino, , nacional, pátria, orgulho, barulho, irritante, estante, prateleira, livros, palavras, frases, dedicatórias, histórias, contos, fadas, irrealidade, curiosidade, honestidade, maldade, crime, morte, funeral, sal, colesterol, medicamentos, farmácia, audácia, Alsácia, França, país, comunicação, rede social , hi5.
fotografias, comentários, pessoas, vida, vital, Natal, amor, ardente, Verão, praia, mergulho, barco, viagem, aventura, perigo, amigo, confiança, distância, longe , saudade, memórias , vitórias , felicidade, sorriso, Paraíso, eternidade, velhice, Eunice, rapariga, rapaz, paz, guerra, morte, sangue, Benfica, desporto, aeroporto, , voar, asas, aves, animais, canibais, nativos, floresta, Natureza, plantas, jardim, , gastronomia, astronomia, planetas, espaço , infinito, números , contas , matemática, gramática, estrangeirismos, Facebook.
,Liberdade, liberal, pessoa, multidão, concerto, conserto, arranjar, verbo, gramática, português, inglês , cultura, teatro , peça, puzzle , raciocínio, estratégia, jogos, tecnologia, computador, compilar, completar, terminar, fim, jasmim, flor, florista, frio, meteorologia, tempo, kempo, autodefesa, proteção, canção, , Sebastião, preguiçoso, preguiça, animal, mal, Maquiavel, filósofo, Filomena, nome, cognome, reis, realeza, nobreza, natureza, frieza, gelo, pólos, urso, , mar, Sophia, copia, cábulas, testes, disciplinas , História, ditaduras , Hitler, Twitter.
Alunos do Clube de Leitura e Escrita
Publique
Comemoração
São muitos os exemplos na História de grandes amores. Neste dia tão especial, como é o de S. Valentim, não poderíamos deixar de evocar o amor entre D. Pedro e D. Inês.
Apanhados na rede … do Amor
Na tentativa de atenuar os efeitos da distância que os separavam por causa das obrigações de Estado, D. Pedro e D. Inês mantinham longas conversas, todas as noites, no Facebook. Um hacker conseguiu apanhar a seguinte, do dia 14 de Fevereiro de todos os anos.
– Minha querida, logo hoje, um dia tão especial, e nós não o podemos partilhar… Ai! Parte-se-me o coração, desfaz-se-me a alma em pedaços…
– Meu querido, como é doloroso passar uma hora, um segundo que seja, sem vos ver, sem vos poder tocar. Quando voltais para me aconchegar o coração?
– Minha adorada Inês, neste momento a minha presença continua a ser requerida em diversas reuniões de Estado. Já vi as novas fotos com os nossos infantes, aí em Coimbra. Como estão eles?
– Saudosos, tal como eu. Irradiam saúde e alegria. A minha mãe está sempre a comentar como eles estão parecidos convosco. E vós, senhor do meu coração, têm-vos fatigado essas intermináveis cortes?
– Não, princesa minha, nada é pior do que estar distante do fogo do meu coração. A vida não passa quando não vejo a luz dos meus olhos.
– Eu sei, amado da minha alma, eu sei… Sinto o mesmo. Todas as noites peço a Deus para que ninguém se intrometa na nossa relação e para que o vosso respeitoso pai me aceite como sua legítima nora …
– Inês, o mais importante é amarmo-nos como nos amamos, é jamais abdicarmos da construção diária da nossa felicidade. Não estais disposta a perder este encanto e todos os momentos que são pura esperança e paixão entre nós, estou certo…
– Claro que não, meu amor! Sabei que eu faço qualquer coisa pelo bem de ambos e também dos nossos amados filhos. Mas temo o vosso pai, temo o que o vosso povo possa impingir-lhe… Não tenhamos medo de sermos quem somos, de assumirmos aquilo que nos une e completa… Amo-vos, respeito-vos e faço da minha vida a vossa.
20
SE
Comemoração
SE
Publique
– Como sabeis, doce amada minha, é por vós que continuo a enfrentar o meu pai e, caso seja preciso, o meu povo. Desculpai-me, preciso de regressar aos meus aposentos, por motivos de força maior que a minha pessoa. Amanhã, à mesma hora, conversamos, de novo, aqui.
– Sim, meu Pedro. Os nossos filhos estão, também, chamando por mim. Adeus, meu amor, adeus…
– Até amanhã, minha Inês. Um carinhoso beijo para os nossos meninos.
Na noite seguinte, como prometido, D. Pedro procura D. Inês, de novo, no Facebook:
– Amor da minha vida, razão do meu viver, o nosso Rei, meu impiedoso pai, apresentou-me um ultimato. Não importam as contrapartidas, pois apresentei a decisão da renúncia ao trono, aquando da necessária sucessão. Nada é mais importante que o nosso amor, pelo que resolvi apenas lutar por vós!
– (D. Inês está offline).
– Minha Inês, vejo que ainda não estás aí. São, decerto, os nossos filhos que vos demoram com alguma brincadeira. Como vos admiro as atenções de mãe extremosa! Como quero dedicar-vos os últimos dias da minha vida e proteger-vos eternamente!
– (D. Inês está offline).
– Vou despedir-me, embora não estejais online. Mais uma noite, rainha do meu coração, em que sonharei com o nosso tão desejado encontro. Porque vos amo acima de tudo, minha Inês, quero viver convosco até ao fim dos meus dias. Até amanhã, meu amor.
– (D. Inês está offline).
Na noite seguinte, aquando do início de sessão na rede, D. Pedro verifica, também, a página de actualidades. Petrificado, lê em voz baixa:
D. Inês de Castro, companheira de D. Pedro, foi encontrada morta, na madrugada de ontem. Fontes secretas asseguram que foi assassinada por questões de Estado! Marta Catarina e Vânia Roque, 12ºA
21
Publique
Aconteceu Corta-mato
SE
Cef`s Xmas
No dia 14 de Dezembro, realizou-se a faseescola do Corta-Mato que contou com a participação de cerca de 190 alunos. Quatro eram alunos com necessidades educativas especiais. Os primeiros seis de cada escalão / género apuravam para a fase distrital, que teve lugar no dia 22 de Fevereiro, na Escola Profissional de Moimenta da Beira e teve como objectivo apurar os alunos para a final do Campeonato Nacional de Corta-Mato. A comitiva da nossa escola fez-se representar por 54 alunos, 3 professores de Educação Física, 1 professor de Educação Especial e uma assistente operacional. A nossa escola está de parabéns pelos resultados obtidos, destacando-se os alunos Liliana Ferreira (8º A) e Eduardo Carvalho (9º B) que ficaram apurados para a final do Campeonato Nacional de Corta-Mato Escolar que se realizou nos dias 11 e 12 de Março, em Santarém.
No dia 14 de Dezembro, os alunos do 2º Curso de Educação e Formação (CEF), acompanhados por alguns professores da turma, venderam embalagens de presentes natalícios feitas na Escola. A iniciativa partiu da Directora de Curso, professora Luísa Cameira, que pediu a uma senhora com muita experiência na realização de embrulhos atractivos e originais, que ensinasse a sua arte. A Directora de Curso comprou chocolates e rebuçados, caixas, fitas, tintas em frasco e spray, folhas de papel crepe e outros elementos decorativos; um dos alunos da turma trouxe castanhas e nozes; pintaram-se as caixas e fizeram-se sacos em forma de rebuçados gigantes. Estes originais embrulhos encantaram quem os viu; o sucesso da actividade encheu de contentamento quem nela participou.
Marta Quaresma, professora
Alunos do CEF
Torneio de Basquetebol O dia 15 de Dezembro ou deveria escrever dezembro? Bem, o torneio foi em 2010 A.A.O. (antes do acordo ortográfico) e o artigo está a ser escrito em 2011 D.A.O. (depois do acordo ortográfico). O corrector ou corretor do computador dá erro. Não vou zangar-me com a máquina. Estava dizendo… ah. Nesse dia realizou-se mais um dos muitos eventos que o Grupo Disciplinar de Educação Física vem realizando há muitos anos. Em cada ano temos necessidade de adaptar a data e o horário ao ritmo quantas vezes alucinado da nossa escola. Ele são os testes, ele são as actividades de final de período… enfim. Mas é assim, cientes de que são este e outros eventos que ajudam à formação dos alunos que vamos alimentando a paixão (sem guterrices) e tentar cumprir a “missão” – esta é mesmo por obrigação – de ser professor. Pois… e o torneio? Realizouse numa quarta-feira de tarde onde o prejuízo de aulas teria menos impacto pois como sabemos é o dia em que a maior parte dos alunos tem a tarde livre. Livre? Então os TPC´s? E o Counter Strik? E o PES? Dão que fazer, antes da novela… À hora marcada, como sempre nada aconteceu, mas mais uns minutos e lá se desenrolou a competição em plena festa onde os mais pequenos se divertiam com afinco enquanto tentavam fazer passar a bola por aquele cesto tão alto. Iam e vinham da defesa para o ataque numa algazarra hilariante. Os mais velhos “dominavam melhor o esférico” e com engenho e táctica (tática???) lá encestavam na tentativa de ganhar. E as raparigas com o seu reconhecido Fair Play e com toda a graça e alegria disputavam, jogo a jogo de forma séria e empenhada, a presença na fase regional do Compal Air. O Fair Play foi demolidor e ganhou por não sei quantos a zero. É assim o desporto escolar. Todos ganham. Vão representar a nossa escola 19 alunos distribuídos por 5 categorias.
Jorge Reis, professor
22
Publique
Aconteceu
SE
Carnaval O Carnaval no nosso Agrupamento foi vivido de forma intensa, diversificada e cor não lhe faltou. Desde os mais pequeninos até aos mais crescidos as iniciativas foram levadas muito a sério, até porque no Carnaval ninguém leva a mal.
Na Escola Básica e Secundária da Sé, assistiu-se ao produto do trabalho realizado pela turma D, do 12º ano, no âmbito da disciplina de Área de Projecto (leitura do testamento dos compadres e das comadres, queima dos compadres, exposição e desfile de caretos de Lazarim e feijoada servida no átrio da escola) e, por iniciativa, da Associação de Estudantes, realizou-se um baile de Carnaval. Os disfarces estavam carnavalescamente interessantes e a boa disposição não faltou.
No Centro Escolar do Sudoeste, realizou-se um desfile de Carnaval pelas ruas da aldeia de Ferreirim. Todos os participantes usaram disfarces feitos com materiais recicláveis. É para imitar o exemplo ecológico que nos dão os mais novinhos! O desfile Eco-fashion foi um sucesso. Os premiados foram os seguintes pares: Ana Rita Carneiro e João Paulo Fonseca, Mirko Rebelo e Eduarda Botelho e André Cardoso e Cecília Sousa.
Na EB1 e JI da Lamego nº 2, houve desfile de Carnaval subordinado ao tema Vamos abraçar a Natureza. Homem de lata, animais marinhos, aerogeradores foram alguns dos disfarces que animaram as ruas de Lamego.
23
Publique
Aconteceu
SE
Dia Mundial do Braille Na manhã do dia 4 de Janeiro, o nosso Agrupamento comemorou o Dia Mundial do Braille. Algumas turmas dirigiram-se ao pavilhão gimnodesportivo, onde participaram em actividades subordinado ao slogan “Desporto é para Todos”. Jogos da modalidade Boccia, corridas de obstáculos com cadeiras de rodas, lançamentos ao cesto de basquetebol em cadeiras de rodas, descodificação de mensagens escritas em Braille, escrita do nome dos participantes em Braille foram algumas das actividades realizadas. Foi um momento de (com)vivência com a diferença, com aprendizagem, diversão e sensibilização para o respeito mútuo. “Eu respeito-te, tu respeitas-me, nós respeitamonos ”.
Inauguração da Unidade de Apoio O Agrupamento de Escolas da Sé inaugurou, no dia 7 Janeiro, a Unidade de Apoio Especializado para a Educação de Alunos com Multideficiência (UAEM) dos 2.º e 3.º ciclos, na Escola Básica e Secundária da Sé. No evento estiveram presentes o Senhor Director Regional da Educação do Norte, Dr. António Leite, a Coordenadora do Gabinete de Acompanhamento à Educação Especial da DREN, Dra. Conceição Menino, o Coordenador da Equipa de Apoio às Escolas Douro Sul, Dr. César Carvalho e a Dra. Lúcia Pinto da mesma equipa. Para a abertura deste espaço foi necessário ultrapassar barreiras arquitectónicas, tendo sido, particularmente, adaptada uma casa de banho, colocadas rampas de acesso e, para que os alunos possam circular por entre pisos da escola, instalado um elevador interno. Equipa do Ensino Especial
Jogo do 24 Decorreu no dia 27 de Janeiro de 2011, o Encontro Regional do Jogo do 24 organizado pelo Agrupamento de Escolas de Armamar onde a nossa Escola se fez representar pelos alunos Diogo Santos e Pedro Pinto do 5ºA e João Marcelo e José Sequeira do 6ºB. Para desenvolver o teu cálculo mental, aparece no Clube da Matemática! Rúben José, professor
Megasprinter No dia 27 de Janeiro, realizou-se a fase escola do MegaSprinter, que contou com a participação de cerca de 290 alunos. Os primeiros de cada escalão / género apuraram-se para a fase distrital que teve lugar no dia 2 de Março, no Estádio do Fontelo, em Viseu. O objectivo foi apurar os alunos para a final nacional. A comitiva da nossa escola fez-se representar por 28 alunos e 3 professores de Educação Física. Mais uma vez a escola da Sé está de parabéns pelos resultados obtidos, destacando-se os alunos, Rafael Merêncio (5º B), Telmo Moura (10ºB) e Cindia Carneiro (11ºD) que ficaram apurados para o MegaSprinter fase nacional, em Vendas Novas. Marta Quaresma, professora
24
Publique
Aconteceu
SE
Experimentar para aprender Nos dias 5 e 7 de Fevereiro, os alunos do 6ºA e 6ºB realizaram no Laboratório de Ciências uma actividade prática com o objectivo de descobrir a constituição do coração. Os alunos procederam à dissecação de um coração de porco e puderam verificar com as suas próprias mãos a sua constituição Uma experiência a repetir. Rúben José, professor
lica! Viva a Repúb
Vêm aí os exames!
o Ribeiro iro, no Teatr re e v e F e d ara o No dia 10 presentou p re e rt a n e C epública, o grupo Conceição, atro Viva a R te e d ça e p a timos eral, uma vez, sen is público em g a M . o rd a élia Bern , pois, para de Maria Am r participado te r o p o lh u imento rg o desenvolv um grande o ss o n o r s no ropicia ticipamo r a além de p p , s a pesso ade e da enquanto da nossa cid ra u lt cu a d hamos ento ades e partil iz desenvolvim m a s va o n , fazemos nossa escola teatro. ºA a Ribeiro, 12 o gosto pelo Marta Catarin
Os alunos do 11º e 12º anos assistiram, no dia 22 de Fevereiro, a duas sessões de esclarecimento sobre questões relacionadas com os exames nacionais e de equivalência à frequência. As duas foram dinamizadas pela Assessora Pedagógica que informou os alunos sobre o preenchimento do boletim, as condições de realização dos exames, os prazos de inscrição, as datas de realização dos exames e outros assuntos de interesse. Todas as questões que suscitaram dúvidas aos alunos foram objecto de análise e de esclarecimento.
Comemorações do Dia Internacional da Protecção Civil A nossa escola viveu o Dia Internacional da Protecção Civil, dia 1 de Março, visitando o Quartel dos Bombeiros Voluntário de Lamego, com as turmas do 2º Ciclo, com o objectivo de preparar os alunos para a vida activa e adquirir um conjunto de competências, das quais se realça a segurança e prevenção de riscos. Com esta parceria/visita os alunos tiveram ocasião de experimentar a escada que subiu 30 metros e que fez as delícias de todos, bem como verificar todo o equipamento salva-vidas! Salientamos a simpatia, profissionalismo e dedicação que o Comandante e todos os bombeiros de serviço mostraram para tornar esta actividade num sucesso. E não se esqueçam: Prevenir é agir… Margarida Duarte e Ricardo Costa, professores
Visita ao Tribunal Judicial de Lamego No dia 2 de Março, os alunos do 12.º C deslocaram-se ao Tribunal judicial de Lamego para assistirem a um julgamento. Esta visita surgiu no âmbito da disciplina de Área de Projecto e teve como objectivo principal conhecer o funcionamento de um Tribunal, saber quem são e o que faz cada um dos intervenientes – Juízes, Procurador, Advogados, arguídos e testemunhas. Inês Barradas e Joana Amaral, 12.º C
25
Publique
Aconteceu Visita de estudo No dia 3 de Março , os alunos das turmas A e B do 11ºano, acompanhados pelas docentes Ana Oliveira, Rosa Correia e Claúdia Cardoso, deslocaram-se à Fábrica de Ciência Viva e às instalações da Universidade de Aveiro - Laboratórios de Geociências, Vidro e Cerâmica e Microscopia Electrónica. Os alunos tiveram oportunidade de efectuar actividades no âmbito das disciplinas de Física e Química A e Biologia e Geologia, alargar horizontes e conhecer alguns trabalhos de investigação nestas áreas. Os alunos
Diário da Semana da Matemática 0ª 1ª 2ª
3ª
4ª
5ª
6ª
A ideia marca a diferença e define o futuro. Reuniões, calendários, cartazes, filmes, jogos, desafios, exposições… tudo tratado até ao mais ínfimo pormenor. Numa época em que proliferam os PIT, decidimos, em concordância com os tempos e numa atitude de infinita irracionalidade, suprimir o trabalho e celebrar o “Dia do PI”. À hora de almoço, uma sessão de cinema com o filme Donald no País da Matemágica. Desde o Jogo do 24 (com a ajuda das quatro operações básicas – adição, subtração, multiplicação e divisão – deve obter-se o número 24), até ao Abalone (baseado nas lutas de Sumo), passando pelo Quarto, Quixo e Ouri, realizou-se o Torneio de Jogos. Para descomprimir, terminou-se o dia com o Mat-Paper que juntou mais de uma centena de alunos. Oficina de Origami – quem é que já não fez dobragens de papel? A palavra Origami (do japonês: 折り紙 , de oru, "dobrar", e kami, "papel") é a arte tradicional japonesa de dobrar o papel, criando representações de determinados seres ou objectos com as dobras geométricas de uma peça de papel, sem a cortar ou colar. Segundo a cultura japonesa, àquele que fizer mil origamis da garça de papel japonesa será concedido um desejo. Oitenta e dois cangurus minis (4º ano), dezanove cangurus escolares (5º e 6º ano), trinta e sete cangurus benjamins (7º e 8º ano), treze cangurus cadetes (9º ano), vinte e oito cangurus juniores (10º e 11º ano) e sete cangurus estudantes (12º ano), num total de cento e oitenta e seis cangurus vindos directamente da Austrália no início dos anos 80, mataram saudades no Canguru Matemático Sem Fronteiras. Entrega de Prémios, homenagem singela aos melhores participantes. Os Organizadores
Semana
ra
da Leitu
da Semana a d o it âmb aram arço, no rtuguês dinamiz M e d do 4 o 2 autores res de P No dia o e s d s e s f a o r os p e poem Leitura, leitura d m palavras”. e d o ã ss “Chá co uma se titulada in , X X século
26
Está patente uma exposição de cactos, na EB1 de Lamego nº2, organizada pelo professor Moura Marques e pelos seus alunos.
SE
Publique
Leituras e Escritas
SE
O ponto de partida foi este verso de Ondjaki : «Convidei a chuva para o meu poema». Pediu-se aos alunos que convidassem entidades especiais e que os recebessem no seu texto, essa sala privilegiada para acomodar a fantasia. Eles contam-nos as suas extraordinárias experiências de anfitriões da Alegria e do Sol.
Convidados Especiais
Convidei o Sol para o meu texto, para me
Convidei a Alegria para o meu texto. Chegadas as 5 horas da tarde, a campainha tocou
iluminar e me encher de ideias.
e quando abri a porta, entrou-me a Alegria pela casa
Está atrasado, mas disse que vinha. Quando os
dentro. Vinha com um sorriso estampado na cara e vestida
seus raios penetrarem no meu cérebro, lembrar-me-ei de
de cores garridas. Cumprimentei-a e levei-a para o meu
algo para escrever. Espero que não tarde muito. Está a
texto. Convidei-a a sentar-se no meu parágrafo, a recostar-
começar a arrefecer.
se nos meus adjectivos e a beber o batido de boas energias
O Sol quis jogar às escondidas. Escondi-me atrás das palavras mas ele depressa me apanhou. Quando foi a
que tinha preparado para ela. Como estava frio, chegámo-nos perto da lareira a
vez dele, escondeu-se atrás das nuvens. Achei injusto,
apreciar a tristeza a arder e a libertar fumo. A Alegria sorria
porque me é impossível alcançá-lo ali. Chamei-o de volta
de contentamento enquanto saboreava a sua bebida.
para o meu texto. Voltou mais radiante, com aquele
Começámos por pôr a conversa em dia. Ela contou-me que
brilhozinho nos olhos, todo contente por ter ganho, e um
agora tem andado muito atarefada. Todas as pessoas lhe
sorriso de raio a raio. A luz que saía da sua face irritou-me
imploram para ser uma visita diária. Contava ela, enquanto
profundamente. Não gosto de perder. Apeteceu-me
se deliciava com o seu agradável batido, até que
extinguir-lhe o fogo com palavras frias (gelo, neve,
perguntou: Será que algum dia irei encontrar um ponto
frigorífico, Sibéria…), mas há que tratar bem os
final? Eu disse-lhe que em princípio não, porque ela é um
convidados. Na verdade, eu nunca consigo ficar muito
bem essencial para a vida das pessoas. E se depender de
tempo zangada com o Sol. Ele consegue sempre derreter-
mim nem vírgulas encontrará. Aliás esteve muito ocupada
me a alma e passado um bocado acabei com a birra.
comigo a contar-me histórias das suas irmãs Alacridade,
De repente, chamou-me a atenção a Chuva lá
Fortuna, Ventura, Felicidade, Satisfação, Exultação e
fora. Vou contar-vos um segredo. Embora seja difícil de
também dos seus irmãos, Gáudio, Júbilo, Contentamento e
acreditar, a verdade é que o Sol está perdidamente
do Êxito. Ficámos horas, dias semanas juntas, até que ela
apaixonado pela Chuva. Ele quis logo ir ter com ela, mas a
tinha que ir visitar outros textos, pois tinha esse direito.
Chuva tem namorado, o Arco-íris, e este logo apareceu
Agradeci a visita dela. Foi uma tarde agradável e
para mandar o Sol embora. Voltou para junto de mim com um ar muito abalado. Disse que não estava em condições
que espero tornar a repetir.
de brilhar mais, despediu-se e foi-se embora. Logo a Ana, 10.º B
seguir apareceu a Lua e trouxe consigo a noite. Estava cansada e deitei-me. Ali, na minha cama, sentia os meus olhos a fechar, a abrir, a fechar… Vi-me num novo mundo: o mundo dos sonhos. Fátima Cartaxo, 10º C
27
Publique
Leituras e Escritas
Letra A Uma Águia falante contava anedotas para as suas amigas: a Avestruz e a Andorinha. Entretanto as três iam partir daqui a duas horas numa grande aeronave, a Apollo Quarenta. Quando saíram do seu astro a Águia com a sua asa cheia de penas, sem querer, carregou no botão de autodestruição e a Avestruz disse: - Águia, agora o que fazemos? A Andorinha disse pela vez da Águia: - Respirem fundo amigas, nós vamos sair daqui a salvo! Vestiram os fatos de Astronauta, abriram a porta da Aeronave, a Águia e a Andorinha levantaram a Avestruz e voaram até ao seu Astro: a Terra. Tiveram muito cuidado com os Asteróides e aterraram no tejadilho de um Avião que voava por cima do Oceano Atlântico que as deixou em África. Foi uma viagem alucinante para as três Amigas. Vasco Santos, 3º ano F
Letra B O Barco do comandante Bruno da “Agência Cruzeiro das Belugas”, viajava pelo Báltico. Foram apanhados por um bruto remoinho, balançou…balançou até que bateu numa baleia que o levou à Bélgica. O comandante Bruno mandou que todos saíssem nos barcos salva-vidas sem esquecerem as bóias e os blusões. Os barcos bateram tanto contra as ondas que alguns deles viram-se baralhados para chegar à beira da praia. Depois de tanta balbúrdia o comandante Bruno regressou a casa de boleia a bordo do baleeiro “Baleia Branca”, onde o prato principal era bacalhau à brás. Vasco Santos, 3º F
28
SE
- http://veja.abril.com.br/080709/nos-lacos-fracos-internet-p-94.shtml
- http://www.marktest.com/wap/a/n/id~14df.aspx
Publique Ilustração da aluna Melanie Cardoso, 8ºD
Pedro Reis, psicólogo
à sua instantaneidade, criaram quererem estar sempre online de sentimento de que se “está a alguns sinais de afectividade são diz a psicóloga Rita Khater. As adianta termos 500 ou 1000 eles, porque o limite das relações
Ao contrário do e-mail, sites como o Facebook e Twitter, devido um novo tipo de ansiedade, que diz respeito ao facto de os utilizadores modo a verificar todas as alterações dos seus amigos, para evitar o perder algo”. Quando desabafamos com um amigo pela Internet, deixados de lado, “como o olhar, a expressão corporal e o tom de voz”, amizades na Internet não são mais numerosas do que na vida real. Não contactos no Facebook ou Hi5, se é impossível interagirmos com todos humanas é estabelecido pela biologia.
Fontes:
relacionamentos diminuem a É como se os utilizadores destas podem contar com nenhuma
Vários estudos têm reforçado a ideia de que os sites de solidão social, mas aumentam significativamente a solidão emocional. páginas estivessem sempre rodeados de pessoas, mas na realidade não delas para uma relação mais próxima.
O sociólogo americano Robert Weiss escreveu, na década de 70, que existem dois tipos de solidão: “a emocional e a social”. Segundo Weiss, "a solidão emocional é o sentimento de vazio e inquietação causado pela falta de relacionamentos profundos”, e a solidão social é “o sentimento de tédio e marginalidade causado pela falta de amizades ou de um sentimento de pertencer a uma comunidade”.
As redes sociais mais conhecidas e as que têm um maior número de adesões são o Facebook, o Hi5, o Orkut. Estes sites de relacionamento são bons ou maus, dependendo do que se faz com eles. E nem todas as pessoas aprenderam a usá-los de uma maneira adequada. Eles podem ser úteis para mantermos amizades separadas pela distância ou pelo tempo e para juntar pessoas com interesses comuns. No entanto, em excesso, o uso destes sites de relacionamentos pode ter um efeito negativo: as pessoas isolam-se e tornam-se dependentes de um mundo imaginário, faz de conta, em que só se sentem à vontade para interagir com os outros, protegidas pelo véu da impessoalidade.
Qual é o impacto destas redes na maneira das pessoas se relacionarem? Elas, de facto, diminuem a solidão? Recentemente, sociólogos, psicólogos e antropólogos procuraram uma resposta a estas perguntas e concluíram que essa comunicação não consegue suprir as necessidades afectivas mais profundas das pessoas. A Internet e as redes sociais tornaram-se um enorme ponto de encontro de contactos superficiais. É o oposto do que escreveu o filósofo grego Aristóteles (384-322 a.C.) e que de facto aproxima os amigos: «Eles precisam de tempo e de intimidade». É como diz o ditado «amigos não se conhecem sem que tenham comido juntos a quantidade de sal necessária».
Durante o ano de 2009, foram quase 3 milhões e 600 mil os portugueses com 4 ou mais anos que acederam a redes sociais a partir de casa, o que corresponde a 87.2% dos internautas nacionais. Neste período, foram visitadas mais de 7,2 mil milhões de páginas de redes sociais, uma média de 2008 por utilizador.
Os amigos da rede
Pensamentos, palavras, actos e emoções
SE
29
Publique
À conversa com...
Encontros há muitos, mas ninguém gosta deles «chatos». No admirável mundo da nova «realidade», até os chat(o)s podem valer a pena.
CONVERSA DE CHAT(O)S O Ipod e o Ipad encontraram-se no ciberespaço, numa bela praia, lá para os lados do altavista. O Ipod estava refastelado ao sol, em pleno clix do meio dia. O Ipad voltava para casa, depois de uma manhã de praia. Sem contar, depara-se com o ecrã do seu amigo Ipod. Ao interactivar com ele, interfere com a sua base de dados. - Ouve lá, ó Ipod, tu não vês que corres vírus, estando exposto dessa forma à rede solar? Ou pensas que, por seres Ipod, podes fazer o que te dá na real plataforma? Navega nos teus ficheiros e encontrarás os perigos da exposição demorada ao sol. Não sejas disco duro e ouve os teus ciberamigos. O Ipod ouviu, guardou na sua cache, mas não reflectiu. Continuou a navegar na dolceweb. Passaram-se umas horas. Pelas dezasseis, o Ipad voltou à praia. Quando ia a aproximar-se do Ipod, novamente, este virou-lhe o hardwer. Contudo, não deixou de ouvir o que os internautas diziam. O Ipad fazia-se acompanhar do Hi5 e da Twitter. Falavam do aspecto encarnado do Ipod. Incomodado com o serviço em linha dos seus amigos, diz o Ipod: - Ó Ipad, deixa de me virular as colunas. Tens a mania que és inforrico. Lá por possuíres uma wikipedia, pensas que és o rei da internet? E tu, ó Hi5, pensas que por teres esse nome, és mais fine do que os outros. E, já agora, dizei à vossa amiga Twitter que diminua os megabytes. Os dois amigos ficaram de teclado em pé com os protestos do seu amigo, que mais parecia um hackeractivist, um sapo inchado. Fizeram downloads e mais downloads...e o Hi5 respondeu: - Diz-lhe tu. Não a conheces- Conheço - diz o Ipod - mas estou xerocado com ela. Ontem, convidei a Twitter para vir comigo à altavista. Disse-me que não podia pois tinha que estudar para um exame. Afinal, vem convosco. Mentiu-me. Tenho ou não razão para estar com um nó no google? - Está bem, está bem - dizem os amigos. Mas olha, não deves ser disco rígido, e, para resolvermos todos estes mal entendidos, encontramo-nos, logo, no Facebook, estás de acordo? Ok! - diz o Ipod. À noite, estarei convosco. Eu passeio mais pelo my space. E acontece que já vos vi a espreitar por lá. Já vos apanhei na rede muitas vezes. Mas, está certo, não me importo de ir ter convosco ao cibercafé do Sonico, para conversarmos à vontade.
30
SE
Publique
À conversa com...
SE
- Falar à vontade… não sei se é bem assim - diz o Ipad. Por vezes, aparecem uns newbives e acabam por nos perturbar. Olha, há dias, estava com a Amazon e, de repente, surgem uns cookies. Não fora estar prevenido com os meus amigos antivírus, e ter-me-iam dado cabo dos links. - Eu concordo - diz a Twitter. E, além disso, eu não posso ficar até muito tarde. Tenho que estudar para o exame. Os amigos acordaram encontrar-se. Chegou a noite. Depois do jantar, os amigos foram até ao cibercafé. Todos, menos o Ipod. Ligaram-se à internet e entraram no Facebook. Estavam todos online, menos o Ipod. Ficaram aborrecidos, julgando que o amigo, mais uma vez, não lhes deu ouvidos. Estavam a conversar, quando o Ipad se lembrou do que tinha dito ao Ipod. E disse aos outros: - Já sei. O nosso amigo está offline, neste momento, porque, às tantas, foi consultar algum reservatório de conhecimento. Ele, por vezes, faz-se desentendido, mas, passados uns momentos, reflecte e vai pesquisar. Talvez tenha ido ao my space procurar informação sobre os efeitos da incidência prolongada dos raios solares na pele. Ides ver que, daqui a pouco, está connosco. - Olá, boa noite, amigos. Desculpai o atraso. Cheguei mais tarde porque fui ao Café-Net do Friendster para confirmar o que o Ipad me tinha dito ao fim da manhã. Ele tem razão. Eu confirmei a informação num banner. Estava tão entusiasmado com o que lia, que, se não fosse um bug importunar-me, ainda navegava por lá neste momento. É verdade que a demorada exposição à rede solar pode provocar lesões na pele. Eu mesmo já estou a sentir os efeitos na minha placa. Não sei se terei de ir ao hospital virtual para ver o que se passa. - Estás desculpado. Foi por uma boa causa. Agora já estás esclarecido. - Estou, e aproveito para dizer-vos o seguinte: sei que posso estar ao sol quando me apetece, mas não o devo fazer. Para agir bem, devo pensar antes. E que isto vos sirva também de exemplo. - Está certo! - respondem os amigos do Ipod. Afinal, somos ou não internetianos? - Somos, e vamos formar uma plataforma para nos ajudarmos. Cada um utiliza a sua password, o seu mail e o seu blog, e com o sapo, o iol e o clix entramos em linha, e viajamos pelo ciberespaço, pelas autoestradas da informação e, quem sabe, até fazemos uma incursão pela bitnet. - Por hoje é tudo, já é tarde. Amanhã temos exame de Informática. Precisamos de estar com a memória fresca para funcionarmos bem. Infopobre
José Francisco, professor Ilustração da aluna Cristina Loureiro, 8ºD
31
Publique
Espaço Cívico
SE
Faça-se Justiça! No dia 16 de Fevereiro, teve lugar no Auditório da Escola, uma acção de sensibilização subordinada ao tema Violência no Namoro, promovida pelo 12.º C. Violência no Namoro é um dos oito casos que estão a ser tratados, em simultâneo por várias escolas, no âmbito do Faça-se Justiça!, um programa de Educação para a Justiça e para o Direito, destinado aos estudantes do Ensino Secundário, promovido pela Fórum Estudante, com o alto patrocínio da Presidência da República, do Ministério da Educação, da Fundação Luso- Americana, da Sociedade Abreu Advogados, da Escola Superior de Educação Paula Frassinetti, da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), entre outros. Este programa visa apurar o sentido de Justiça, valorizar a Lei e o Direito e o seu papel nas sociedades democráticas, compreender o processo legislativo e o papel dos tribunais como órgãos de soberania, bem como os dilemas na justiça, o risco de erro e a procura da verdade, desenvolver a capacidade de comunicar as suas ideias, convicções e opiniões sobre a Lei e o Direito, a capacidade de entendimento quando e como a Lei se aplica a factos específicos, a capacidade de análise de um problema, a argumentação e a defesa de um ponto de vista, construir consenso sobre deliberação, negociação, compromisso e resolução de conflitos. Cada escola trabalhará um dos oito casos sugeridos para, posteriormente, submeter a julgamento (simulação) na semana da Justiça que decorreu de 21 a 25 de Março, um pouco por todo o país. No caso concreto desta Escola, o julgamento decorreu no dia 23 de Março, pelas 9h30m, no Tribunal Judicial de Lamego. Este julgamento contou com a amável colaboração da Senhora Doutora Juiz, Dr.ª Helena Soares, e do Senhor Procurador Adjunto, Dr. Pedro Ribeiro. Das iniciativas previstas para o desenvolvimento do projecto constam acções de sensibilização, reflexão e debate acerca de situações de violência entre e sobre os jovens, visitas ao Tribunal Judicial de Lamego, acções de sensibilização com Advogados, Magistrados (Judicial e do Ministério Público), criação de um blogue e exposição na Escola de trabalhos realizados pelos alunos. Para o encerramento do projecto está prevista a representação de uma peça de teatro subordinada ao tema Violência no Namoro, escrita por alunos da turma do 11.º D e representada, conjuntamente, por alunos desta turma e do 12.º C, no dia 12 de Maio, no Teatro Ribeiro Conceição. Esmeralda Costa, professora
Parlamento dos Jovens A iniciativa “Parlamento dos Jovens” é um projecto que incentiva e estimula os alunos a ter um papel activo na abordagem de temas reais e actuais. No dia 10 de Janeiro, recebemos a visita da Senhora Deputada Teresa de Jesus Costa Santos que se revelou esclarecedora para o debate das medidas propostas. No dia 14 de Janeiro, houve eleições a que se candidataram 7 listas, registando-se uma significativa afluência de alunos (65%). No dia 21 de Janeiro, realizou-se, no Auditório da Escola, a Sessão Escolar com a presença dos deputados eleitos. Foram apresentadas as medidas e seguiu-se um período de debate, onde se colocaram dúvidas e prestaram-se esclarecimentos sobre o conteúdo das medidas propostas. Procedeu-se ainda à eleição, por voto secreto, dos representantes da escola na Sessão Distrital. Foram eleitos os deputados Paula Cristina Freitas, João Pedro Dias Caravana e Marta Sofia Guerreiro Fonseca. Os deputados sugeriram, para objecto de debate do Parlamento dos Jovens do próximo ano, o tema “Vício Informático”. Esta iniciativa contribuiu, de uma forma significativa, para alertar e sensibilizar os jovens para o problema da violência em meio escolar. Ana Costa, Raquel Lobão e Sérgio Ribeiro, 8º B
32
Publique
Palavras do Director
SE
As redes sociais e a reinvenção da escola Facebook, Youtube, Hi5, MySpace, Twitter, Orkut, etc… são apenas alguns dos muitos nomes que já fazem parte do glossário da nossa comunicação. Mesmo quem não faz ainda a mínima ideia do que se trata, já ouviu, por uma vez, falar deles como sendo redes sociais. Ora, será que as redes sociais já fazem parte da educação? Acreditamos que ainda não se faz sentir um impacto assinalável das mesmas na educação, apesar de, fora da escola, ou mesmo para entrar em contacto com os amigos e colegas da escola, professores e a l u n o s fa ze re m u s o destas redes a título individual. No entanto, o seu potencial e a crescente apetência dos alunos e de uma nova geração de professores pelas novas tecnologias tornam fatal a sua penetração intensiva na área da educação, para o que a natureza de sistema aberto que a escola constitui será sempre mais um facilitador. Quando for encontrada forma de ser ultrapassada a liberdade característica das redes e de ser reforçado o seu valor pedagógico, os seus impactos transformacionais na escola serão incalculáveis. Poderão mesmo ser o princípio do fim das figuras do professor e do aluno tal como as conhecemos hoje. Aquilo que ainda é visto por muitos educadores como uma ameaça, em breve se tornará no enorme desafio de transformar o seu potencial de lazer e entretenimento em potencial de aprendizagem e de ensino. São estas convicções que nos conduzem ao reconhecimento da importância de antecipar a criação de fórmulas pedagógicas capazes de tornar o gosto de aprender tão aliciante quanto o gosto pela exploração
lúdica que hoje se faz destes meios. Poder-se-á assim promover interacções virtuais centradas em torno da educação num modelo de rede sem centro, sem comando e sem poder. Para tanto, impõe-se uma revolução de mentalidades na cultura da escola, com os professores preparados para assumir que, ao deixarem de ser a única fonte de conhecimento credível, terão de evoluir da condição de ensinantes que determinam aos seus alunos os saberes, as tarefas e as regras, para a condição de aprendentes numa relação de paridade horizontal não hierárquica com os seus alunos. Estes, por sua vez, terão também de ser diferentes, com maior capacidade de autonomia e responsabilidade para resistirem aos perigos a que as liberdades das redes os expõem, tais como o cyberbullying e a pedofilia. E se, como é nosso e nte n d i m e nto, o p e s o d a inovação pedagógica não pode ser colocado todo sobre os ombros da máquina, a qual, só por si, nada muda, terão de ser as pessoas e as suas práticas, tirando partido das potencialidades da máquina, a contribuir para a adiada reinvenção da escola. Tendo-nos habituado a chegar sempre mais cedo do que mais tarde, a evolução das tecnologias habituou-nos também a ser implacável com a inércia dos comportamentos adaptativos dos que se vão deixando ultrapassar por elas, pelo que é responsabilidade de professores e alunos prepararem-se, desde já, para a melhor forma de não sucumbir perante os seus exigentes desafios. Como? Não fazemos ideia. Mas, talvez possa ajudar pensar que, com o advento das redes sociais o mundo não encolheu, antes se alargou. Para a pedagogia, as distâncias físicas não importam, mas a construção, a dimensão e a diversidade do conhecimento são determinantes da sua (r)evolução. Carlos Dinis M. Almeida, director Ilustração da aluna Cristiana Fernandes, 8ºD
33
Publique
Divulgação Oferta Educativa
Educação Pré-Escolar ENSINO BÁSICO Regular 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5.º Ano 6.º Ano 7.º Ano 8.º Ano 9.º Ano L. E.: Inglês, Espanhol e Francês Opções: Educação Tecnológica Atelier de Artes Plásticas Educação Musical TIC
ENSINO BÁSICO Curso de Educação e Formação (CEF) Nível 2 Empregado/Assistente Comercial (tipo 2)
ENSINO SECUNDÁRIO Regular Cursos Científico-Humanísticos Ciências e Tecnologias Ciências Socioeconómicas Línguas e Humanidades
ENSINO SECUNDÁRIO Cursos Profissionais—Nível 3 Técnico de Energias Renováveis Técnico de Instalações Eléctricas Técnico Auxiliar de Saúde Técnico de Análises Laboratoriais
EM REGIME PÓS LABORAL ENSINO SECUNDÁRIO Curso de Educação e Formação de Adultos (EFA Escolar) RVCC Nível Básico RVCC Nível Secundário Formações Modulares Certificadas
34
SE
Publique
Divulgação
SE
Agir saudavelmente Aqui estamos a convidar toda a comunidade a participar neste nosso espaço da Educação para a Saúde. O nosso apelo é este: não comprometam a vossa saúde futura com comportamentos irreflectidos. Exposição excessiva às radiações ultravioletas? Dietas absurdas e extremadas? Drogas? Álcool? Tabaco? Alguém tem dúvidas de que um dia surgirão problemas físicos, psíquicos ou sociais? É da responsabilidade de toda a comunidade (e não só da escolar) a adopção de estratégias que visem a vivência convicta de hábitos de vida saudável. Agradecemos todas as iniciativas que possam surgir neste âmbito, bem como toda a ajuda que queiram dar para a execução das actividades que este Gabinete pretende desenvolver. O nosso plano de acção está feito… e o vosso? A Equipa do Gabinete de Saúde
No âmbito da disciplina de Área de Projecto, o 12º B está a desenvolver um projecto que se baseia nos problemas da adolescência. Assim, criou uma “caixa de dúvidas”. Nesta caixa, que se encontra na Biblioteca, acessível a todos, podem colocar dúvidas sobre problemas relacionados com a adolescência. O s e s c l a re c i m e n to s d a s mesmas serão divulgados no blogue ( www.b-log12.forumtupi.net ) e numa pequena exposição no átrio da escola.
Estão expostos na Bibloteca da Escola os trabalhos realizados pelo 8º D sobre as redes sociais.
Projecto Rede Radiação Ambiente As turmas A e B do 12º ano estão a participar desde o 1º período no Projecto Rede Radiação A m b i e n t e . P ro m o v i d o p e l o L a b o ra t ó r i o d e Instrumentação de Física Experimental de Partículas, o projecto tem como principal objectivo alertar e aumentar o nível de conhecimentos dos alunos, professores e público em geral para o facto de o mundo estar mergulhado em radiações. A concretização do projecto pressupõe a realização online de testes/desafios, actividades experimentais, participação nos encontros nacionais, dinamização da plataforma moodle do Lip (www.lip.pt).
Na próxima edição, o Publique-SE divulgará os resultados dos inquéritos aplicados aos alunos e professores do Agrupamento, sobre a utilização das redes sociais.
Ficha Técnica Título: Publique-SE Tiragem: 500 exemplares Publicação: Abril de 2011 Propriedade: Agrupamento Vertical de Escolas da Sé Av. D. Egas Moniz - Quinta da Cerca 5100 - 104 Lamego Telefone: 254 600 280 Fax: 254 615 079 E-mail: aves.jornal@gmail.com
Coordenação: Helena Maria Sebastiana e Maria Filomena Teixeira Design Gráfico: Áurea Vaz Rodrigues Colaboradores Permanentes: Cristina Teixeira, Cristina Zagalo, Helena Gama, José Francisco, Simão Cardoso e Alunos do Clube de Leitura e Escrita Colaboradores: Professores e Alunos do Agrupamento
35
Publique
Publique Publique
SE
SE E S
E S Publique E S Publique
Publique
SE
Publique Publique
E S E S
E S
Publique
E S
Publique
E S
Publique
E S
S
E
S
E
S
S
E S
S
E E E
E
E S
S
E e E u q ue e i l q u E b b li liq e S u u ub liqu b u P PP P
E
S
S
Feliz Pรกscoa SE
E
E
S
S
S
E e u e liq u b iq u e ue Pu l b liq q E u P u b li ue P ubbliqque SE P Pu Publi
e u iq l b u P
S
E
E
E
S
S S SS
S
S S
EE
P
E l b liq ue u q e b li qu e E P u i P ub l qu e E P Pub ubliPubliqu S
Deseja a Todos
S
SE
SE
E E E ue liq e Pub qu i bl ue Pu liq ue b u liq ue P
SE
b qu Pu bli ue e u liq u
Publique
l q P b li ue Pu b q e Pu bli u iq ue Pu
Publique
E S
P Pu P u b ub P bl liqlique u iq ue b u SE l e i Pu q S b ue li S q ue S
Publique Publique
Pub liqu e Pu bl iq ue
Publique
E